UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Centro de Filosofia e Ciências Humanas Curso de Graduação em História PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE BACHARELADO EM HISTÓRIA 2014 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Centro de Filosofia e Ciências Humanas Curso de Graduação em História PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE BACHARELADO EM HISTÓRIA Comissão de Elaboração do Projeto Pedagógico: Coordenador do Curso Prof. Dr. Flávio Weinstein Teixeira Vice-coordenador Prof. Dr. Antonio Paulo de Morais Rezende Chefe do Departamento Profª. Drª. Bartira Ferraz Barbosa Subchefe do Departamento Prof. Dr. Renato Pinto Profª. Drª. Virgínia Almoêdo de Assis Profª. Drª. Christine Rufino Dabat Profª. Drª. Maria do Socorro de Abreu e Lima Prof. Dr. George Felix Cabral de Souza Prof. Dr. Carlos Alberto da Cunha Miranda Recife, 2014 3 SUMÁRIO DADOSDE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO I - HISTÓRICO DO CURSO E DA UFPE II - JUSTIFICATIVA III - MARCO TEÓRICO IV - OBJETIVOS DO CURSO V - PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO VI - CAMPO DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL VII - COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES VIII - METODOLOGIA DO CURSO IX-SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO X- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO XI - QUADRO CURRICULAR XII - PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES XIII - ATIVIDADES CURRICULARES XIV - CORPO DOCENTE XV - SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DO CURSO XVI - APOIO AO DISCENTE XVII - SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO XVIII – ANEXOS 4 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso de Bacharelado em História - Presencial Carga horária total: 2.430 horas Regime de Créditos – cada 15 horas de aula teórica ou 30 horas de aula prática equivalem a um (01) crédito; Tempo de integralização: Mínimo - 8 semestres Médio - 10 semestres Máximo - 14 semestres Número de Turmas: 01 turma. Turno: Diurno com 35 vagas Total de Vagas: 35 Coordenador Flávio Weinstein Teixeira CPF: 358.399.961-49 Titulação máxima: Doutor em História Social Regime de Trabalho com a UFPE: Dedicação Exclusiva Tipo de vínculo empregatício com a UFPE: Efetivo Núcleo Docente Estruturante Prof. Dr. Carlos Alberto Cunha Miranda Profa. Dra. Christine Paulette Yves R. Dabat Prof. Dr. Flávio Weinstein Teixeira Prof. Dr. George Felix Cabral de Souza Profa. Dra. Maria do Socorro de Abreu e Lima Profa. Dra. Virgínia Maria Almoêdo de Assis Identificação do Curso Instituição Mantenedora: Ministério da Educação Instituição Mantida: Universidade Federal de Pernambuco Av. Prof. Moraes Rego. CEP: 50670-901 Fone: (81) 2126.8100 FAX: (81) 2126.8108 CNPJ: 24.134.488/0001-08 5 I - HISTÓRICO DO CURSO E HISTÓRIA DA UFPE A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ainda como Universidade do Recife (UR), teve início de suas atividades em 11 de agosto de 1946, fundada por meio do Decreto-Lei da Presidência da República nº 9.338/46, de 20 de junho do mesmo ano. A Universidade do Recife compreendia a Faculdade de Direito do Recife (1827), a Escola de Engenharia de Pernambuco (1895), a Faculdade de Medicina do Recife (1895), as Escolas de Odontologia e Farmácia e de Belas Artes de Pernambuco (1932), e por fim a Faculdade de Filosofia do Recife (1941), sendo considerado o primeiro centro universitário do Norte e Nordeste. Em 1948, iniciou-se a construção do Campus Universitário num loteamento na Várzea, onde hoje está localizado o Campus Recife. No ano de 1965, a Universidade do Recife passou a integrar o Sistema Federal de Educação do país, passando a denominar-se Universidade Federal de Pernambuco, na condição de autarquia vinculada ao Ministério da Educação. A UFPE possui sete Pró-reitorias e nove Órgãos Suplementares, além de doze Centros Acadêmicos, sendo dez na capital, um em Vitória de Santo Antão e um em Caruaru. De acordo com os dados divulgados no site da universidade, a UFPE oferece 106 cursos de graduação, 116 cursos de PósGraduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) e 64 cursos de PósGraduação Lato Sensu. No período de 2005 a 2012, foram criadas 2.402 vagas em cursos de graduação, passando de 4.425 vagas para 6.827 vagas em 2012, num crescimento de mais de 54%. Neste período, 27 cursos foram implantados, entre eles Cinema, Arqueologia, Museologia, Dança, Sistemas de Informação, Engenharia de Materiais, Engenharia de Energia e Engenharia Naval. O crescimento foi em decorrência, principalmente, de dois programas do Ministério da Educação: o de Interiorização do Ensino Superior e o de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). A UFPE reúne mais de 40 mil pessoas, entre professores, servidores técnico-administrativos e alunos de graduação e pós-graduação, distribuídos em três campi: Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão. Além da excelência de seus recursos humanos, a Universidade se destaca por sua infraestrutura física, que está em franca expansão. As edificações em construção irão acrescentar 12.367,60 m² à área construída da UFPE. O destaque são os três blocos compartilhados por dois centros cada um, em construção no Recife, para abrigar salas de aula, laboratórios, entre outros espaços. No Campus Recife, são mais de 40 prédios, entre eles a Reitoria, 9 Centros Acadêmicos, 8 Órgãos Suplementares, Centro de Convenções, Concha Acústica, Clube Universitário, Creche, Casas dos Estudantes Masculina e Feminina e o Restaurante Universitário. Fora do campus, no Recife, encontram-se o Centro de Ciências Jurídicas, o Núcleo de Televisão e 6 Rádios Universitárias, o Centro Cultural Benfica, o Memorial de Medicina e o Núcleo de Educação Continuada. No Interior, estão o Centro Acadêmico do Agreste, em Caruaru, e o Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão, localizado na Zona da Mata Norte. O Curso de História é ofertado desde 1950, tendo sido reconhecido pela Lei Federal de nº 1254 de 04/12/1950. Até 1958 vinculou-se ao Curso de Geografia. No processo de reestruturação universitária, iniciado em 1967, o Curso de História da Faculdade de Filosofia do Recife fundiu-se com a Divisão de Métodos e Pesquisa Histórica do Instituto de Ciência do Homem, vindo a formar o atual Departamento de História. Uma reforma parcial do currículo foi empreendida em 1991 com o intuito de propiciar uma otimização na distribuição da carga horária, desdobrando Disciplinas que tinham carga horária considerada inferior ao necessário, bem como reduzindo a carga horária de outras Disciplinas cuja prática cotidiana vinham demonstrando ser tal número excessivo. As mudanças propostas se consolidaram em um currículo com ênfase no conhecimento da História Regional, seguindo uma tendência historiográfica que se verificava nacionalmente à época. Nesse sentido, foram inseridas na matriz curricular mais 60 horas dedicadas à Disciplina História de Pernambuco para os alunos do Bacharelado, uma vez que a reforma manteve a estrutura original do Curso que oportunizava formação em duas habilitações, qual seja, o Bacharelado e a Licenciatura Plena, tendo sido ampliadas as cargas horárias de 2.430 para 2.805 horas. Nessa proposta também se incluiu a Disciplina Introdução à Filosofia 2, como Disciplina Obrigatória no denominado Ciclo Básico. Ainda no bojo desta reforma foi introduzido para o Bacharelado o trabalho de conclusão do curso no formato de monografia, com vistas a aperfeiçoar os alunos deste perfil no exercício da pesquisa histórica. Na compreensão de que o Currículo de um Curso vai bem além da simples listagem das Disciplinas que oferece à formação profissional dos graduados, o Currículo de História sofreu alterações procurando acompanhar as demandas sociais e as mudanças da própria política de ensino da UFPE. Nesse sentido, foi importante a ampliação da oferta de Bolsas de Iniciação Científica que possibilitaram a inserção dos alunos em Projetos de Pesquisa coordenados por professores, criando oportunidades para se familiarizar com as várias teorias e abordagens metodológicas de produção do conhecimento histórico, sistematizando-o e difundindo esse conhecimento na produção de textos científicos, comunicações e outras formas de participação em eventos científico/acadêmicos e /ou culturais. A essa política universitária soma-se a do próprio Departamento de História, com a criação de Laboratórios de Informática e implementação do Laboratório de Pesquisa e Ensino de História (LAPEH), oriundo da antiga Divisão de Pesquisa Histórica, além da criação do Laboratório de História Oral e Imagem (LAHOI) e o Laboratório de Arqueologia Histórica. Também foram firmados convênios com empresas públicas e particulares a fim de favorecer a 7 atuação dos alunos em estágios extracurriculares com fins profissionalizantes, que extrapolam os campos tradicionalmente abertos ao historiador. Nesse sentido, foram firmados convênios com entidades públicas como o Arquivo Público Estadual, o Tribunal de Justiça de Pernambuco, a Promotoria Pública, o Tribunal Regional do Trabalho, a Fundação Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, entre outras. No início dos anos 2000, a matriz curricular do curso voltou a ser rediscutida em função da necessidade de ajustes na distribuição da carga horária de algumas disciplinas e de ampliação da flexibilização curricular por meio da oferta de um maior número de disciplinas eletivas. Porém, à época, verificava-se um movimento nacional em torno da criação de dispositivos legais orientadores da reorganização e reestruturação do ensino superior. Por esta razão, as discussões no âmbito do Departamento de História da Universidade Federal de Pernambuco se mantiveram no aguardo dessas definições legais para empreender as alterações demandadas pelo curso de História, que naquela ocasião ainda oferecia duas habilitações: o bacharelado e a licenciatura. Definidas as novas regras para os cursos de formação em nível superior, tomando por base a Resolução nº 13, CNE/CES, de 13 de março de 2002 que estabeleceu as Diretrizes Curriculares para os cursos de História a partir do previsto no Parecer CNE/CES 492/2001, bem como a Resolução nº 1, CNE/CP, de 18 de fevereiro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura plena, os debates no Departamento de História foram retomados, fazendo emergir no ano de 2011 um novo Projeto Pedagógico para o curso de Bacharelado em História. Em razão da própria dinâmica curricular e do trabalho permanente de revisão do Projeto do curso, desenvolvido pelo NDE em parceria com o conjunto dos docentes do Bacharelado em História, no início desse ano de 2014 foram feitos novo ajustes ao PPC com vistas a responder de forma cada vez mais qualificada às demandas sociais e educacionais atuais, visando a formação do historiador. Desse modo, o presente Projeto Pedagógico do Curso, ajustando-se à legislação vigente, dispõe sobre o Bacharelado em História, logo sobre a formação do historiador. Ademais, há de se considerar que as mudanças ocorridas no campo disciplinar (História) implicam na necessidade de estar-se sempre a repensar as práticas formativas dos profissionais que atuam na área. Por outro lado, deve-se ter em conta que a dinâmica social verificada no estado de Pernambuco nos últimos anos foi de ordem a criar novas demandas para os historiadores, principalmente em decorrência de uma maior diversificação dos espaços de atuação profissional – museus e instituições culturais em geral, instituições de memória, arquivos institucionais, ONGs, assessorias diversas, órgãos de imprensa, etc. – e suas renovadas exigências. Atualmente, nosso curso de Bacharelado conta com 488 alunos 8 regularmente matriculados, distribuídos conforme segue: 283 vinculados ao antigo curso História Bacharelado/Licenciatura (em extinção) e 105 no curso de História Bacharelado (regulado pelo presente PPC). Dos 27 professores que atuam no Curso de História Bacharelado, 23 são doutores e 4 mestres, 26 dos quais com Dedicação Exclusiva e 01 substituto (horista). Entre os doutores, dois são titulares. O Departamento oferece além dos Cursos de Graduação, um Programa de Pós-Graduação stricto sensu, com os cursos de Mestrado (início em 1974) e Doutorado (início em 1994) em História do Norte e Nordeste do Brasil com três linhas de pesquisa: História, Cultura e Memória; Mundo Atlântico; Relações de Poder, Sociedade e Ambiente. Nos últimos anos fomos seguidamente avaliados pelo Guia dos Estudantes da editora Abril como um dos 14 cursos da UFPE que obtiveram nota máxima, sendo considerados excelentes. Nossos egressos têm obtido as melhores classificações em concursos de naturezas diversas, na região. Para isto muito tem concorrido o fato de que nos últimos tempos vem se verificando um fortalecimento dos laços entre graduação e pós-graduação, inclusive formando quadros profissionais atuantes nas mais conceituadas instituições do país e até fora dele, mas principalmente em outras universidades das regiões Norte e Nordeste. II - JUSTIFICATIVA Entre as razões que levam ao presente ajuste de nosso Projeto Pedagógico para o Curso de Bacharelado em História, destaca-se a adequação do curso aos dispositivos legais regulamentadores da formação profissional em nível superior, a saber: Resolução nº 13, CNE/CES, de 13 de março de 2002 que estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de História; Resolução N° 02/2007, CNE/CES, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana; Resolução Nº 1, de 30 de maio de 2012 que Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos; Lei 9795/99, regulamentada pelo Decreto nº 4281/2002, que dispõe sobre a educação ambiental, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências, entre outros. No que concerne à educação ambiental, vale salientar que foram introduzidas diversas disciplinas eletivas contemplando tal preocupação, como por exemplo História do Açúcar, História do Pensamento Ocidental a respeito da Relação Homem/Natureza, Introdução à História Ambiental Americana. 9 Paralelamente, o Programa de Pós-graduação em História da UFPE tem uma linha de pesquisa especificamente voltada para esse tema, da qual participam 07 docentes que ministram aulas no curso de Bacharelado, daí resultando que os estudantes de graduação possam dispor de uma produção científica produzida dentro dessa temática. Existem ainda atividades que têm o objetivo de envolver alunos da graduação nos projetos de iniciação científica vinculados à temática, além do desenvolvimento de projetos de extensão e promoção de eventos acadêmicos voltados exclusivamente à temática. De maneira similar, a fim de fazer cumprir as determinações oriundas da Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, assim como da Lei 11.645/2008, a disciplina História da África teve a sua carga horária ampliada em cinquenta por cento (passando de 60h para 90h) e ganhou status de disciplina obrigatória. Ademais, foram implantadas outras disciplinas eletivas (Tópicos de História e Cultura em Sociedades Africanas – Mentalidade/Religiosidade/Identidade; Abolição da Escravatura nas Américas: Uma visão comparada: EUA/CUBA/BRASIL; História da Escravidão Africana nas Américas; O Atlântico, a África e o Novo Mundo) onde essa temática será aprofundada. Em paralelo foi criado o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, do qual participam ativamente professor e alunos do curso, desenvolvendo pesquisas e outras iniciativas acadêmicas sobre o tema. Ainda quanto a essa questão, é preciso sublinhar o fato de que temáticas étnico-raciais são trabalhadas nos conteúdos programáticos de todas as disciplinas voltadas à História do Brasil, de Pernambuco e das Américas, as quais se debruçam com especial atenção sobre a presença histórica de negros e índios na formação de nossas sociedades. Correlativamente, considerando a necessidade de formação de profissionais comprometidos com parâmetros de equidade, solidariedade e respeito à diferença e dignidade humana, há de se sublinhar a preocupação que permea todo o PPC e, por extensão, a estrutura de nosso curso, com os princípios da Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012, que estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Ou seja, os conteúdos de diversas de nossas disciplinas, a exemplo das citadas acima, além de outras (História do Trabalho Feminino, História dos Trabalhadores sob o Capitalismo, História do Corpo, A Idade Moderna e o Processo Civilizatório, etc.), dão ênfase ao reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades, laicidade do Estado, igualdade de direitos, etc. Numa perspectiva mais geral, cumpre destacar que este PPC foi concebido a partir de uma visão do historiador como sendo um profissional necessariamente capacitado a lidar com a problemática da memória histórica em suas múltiplas correlações com as políticas e organizações sociais que lidam com questões relativas ao patrimônio material e imaterial; com as afirmações de identidades coletivas; com a institucionalização de saberes sobre as práticas dos mais diversos grupos sociais; etc. É preciso, também, considerar a necessidade do curso se adequar às 10 políticas institucionais de ensino, de pesquisa e extensão, tal como previstas no PDI/UFPE, cujas diretrizes gerais estão definidas em suas instâncias específicas (Pró-reitorias de Ensino, de Pesquisa e de Extensão, bem como suas respectivas câmaras). No caso do Curso de História (Bacharelado), essas três dimensões do fazer universitário vêem sendo observadas e praticadas pelo conjunto de seus professores, seja mediante a elaboração/coordenação de projetos de pesquisa e/ou extensão – e respectiva submissão dos mesmos aos editais lançados pela instituição (UFPE) e órgãos de fomento nacionais e estaduais (CAPES, CNPq, órgãos de fomento estaduais, etc.) –, seja por meio do engajamento em projetos interinstitucionais de âmbitos nacional (Minter, Dinter, NEAB, etc.) e internacional (CAPES-COFECUB, etc.), seja, ainda, no que concerne ao ensino, pelo constante aprimoramento da prática docente (periódicas avaliações dos docentes pelos discentes, reuniões do conjunto de professores para discutir programas e conteúdos das disciplinas, estruturação de Núcleo Docente Estruturante e sua atuação no acompanhamento das atividades desenvolvidas na graduação, etc.). No Estado de Pernambuco, embora funcionem aproximadamente doze cursos de História, a graduação em História da UFPE é a que, tradicionalmente, tem exercido maior projeção e reconhecimento acadêmico. Especificamente, cabe frisar que a oferta do curso História Bacharelado vem reafirmar o compromisso da UFPE em cumprir a sua função social, pois é a única instituição no estado de Pernambuco a oferecer este curso. III - MARCO TEÓRICO O referencial teórico que norteia as ações propostas pelo novo Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em História, parte da compreensão da História como um dos campos do conhecimento das Humanidades, que procura examinar os processos que contribuíram para a configuração do mundo contemporâneo, destacando-se cada vez mais como instrumento fundamental à compreensão e resolução dos desafios e problemas que são colocados por uma sociedade que, em que pese a busca de humanização, se caracteriza por um violento processo de globalização, aprofundamento das disparidades sociais, conflitos político-militares, étnicos, perda da cidadania etc. Tal pressuposto implica no entendimento do ensino superior com vistas à melhoria da sua qualidade, concebendo-o como um processo de busca, de construção científica e de crítica ao conhecimento produzido, assim como, de criar condições de acesso e inclusão aos seus estudantes. Dentro dessa perspectiva, há de se ressaltar, por um lado, que o curso é oferecido em um edifício que dispõe de 03 elevadores, tendo sido adquirido mais um, que está em fase de instalação. A aquisição deste novo equipamento visa resolver problemas enfrentados com o funcionamento adequado dos mesmos. Os 11 espaços físicos são igualmente adaptados para a circulação de cadeirantes (os corredores são amplos, os desníveis existentes no interior do edifício e de acesso a ele são interligados por rampas e os banheiros adaptados). Por outro lado, a universidade criou cursos de capacitação visando dotar os servidores que atendem ao público de conhecimentos sobre a língua brasileira de sinais. De sorte que não apenas os alunos têm a oportunidade de cursar uma disciplina dedicada à língua brasileira de sinais – LIBRAS, mas os próprios funcionários estão sendo capacitados para tanto. IV - OBJETIVOS DO CURSO GERAL Proporcionar ao bacharel em História condições teórico-metodológicas necessárias para atuar no desenvolvimento da pesquisa histórica, demonstrando amplo conhecimento sobre as principais correntes historiográficas e capacidade crítico-reflexiva sobre o contexto social contemporâneo. Apresentar pleno domínio da natureza do conhecimento histórico e das práticas essenciais de sua produção e difusão. ESPECÍFICOS Através da proposta que ora se apresenta, o bacharel em História deverá ser capaz de: - conhecer as teorias e abordagens no campo da História; - ter o domínio das técnicas e metodologias aplicadas à pesquisa histórica; - refletir criticamente sobre a realidade social concreta onde vai intervir como profissional e cidadão/ã; - ter domínio sobre as teorias e abordagens no campo da História, bem como no que diz respeito aos conteúdos específicos das diversas áreas do conhecimento histórico; - refletir sobre as questões inerentes ao processo da pesquisa e escrita da História, intervindo nesse processo como produtor do conhecimento; - suprir demandas sociais específicas relativas ao seu campo de conhecimento, de suporte à preservação do patrimônio, assessorias a entidades públicas e privadas nos setores culturais, artísticos, turísticos, etc. V - PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO O bacharel em História deve exercer o trabalho de Historiador em todas as suas dimensões, tendo pleno domínio da natureza do conhecimento histórico e 12 das práticas próprias de sua produção e difusão; comunicar-se escrita e oralmente, demonstrando-o através da elaboração de textos, monografias, participando de Seminários, Simpósios, Congressos e outros eventos de cunho científico e/ou culturais; elaborar projetos significativos para a melhoria da qualidade da pesquisa e do ensino de História; suprir demandas sociais específicas relativas ao seu campo de conhecimento, seja de suporte à preservação da memória e do patrimônio histórico, cultural e ambiental, ou de assessorias a entidades públicas e privadas nos setores culturais, artísticos, turísticos etc. VI - CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL De acordo com o parecer CNE/CES no. 492/2001, além do ensino universitário e da pesquisa histórica, os bacharéis em história podem atuar em institutos de pesquisa, realizar pesquisas ligadas a questões vinculadas ao patrimônio artístico e cultural, à cultura material, como atuação em museus, ou a serviço dos meios de comunicação de massa, como a imprensa. Participar de assessorias culturais e políticas; trabalhar na constituição e gestão de bancos de dados, na organização de arquivos e em outras áreas de um modo geral ligadas à reunião e preservação de informações. VII - COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES O bacharel em História deve estar capacitado a: - comunicar-se escrita e oralmente, demonstrando domínio dos conhecimentos históricos através da elaboração de textos, monografias, participando de Seminários, Simpósios, Congressos e outros eventos de cunho científico e/ou culturais; - elaborar projetos significativos para a melhoria da qualidade da pesquisa e do ensino de História; - engajar-se em atividades promovidas por instituições dedicadas à preservação da memória e do patrimônio histórico, cultural e ambiental. A essas habilidades, acrescenta-se aquelas que estão listadas no Parecer CES 492/2001, onde se explicitam: - dominar as diferentes concepções metodológicas que referenciam a construção de categorias para a investigação e a análise das relações sóciohistóricas; 13 - problematizar nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos históricos, a constituição de diferentes relações de tempo e espaço; - conhecer as informações básicas referentes às diferentes épocas históricas nas várias tradições civilizatórias assim como sua interrelação; - transitar pelas fronteiras entre a História e outras áreas do conhecimento; - desenvolver a pesquisa, a produção do conhecimento e sua difusão não só no âmbito acadêmico, mas também em instituições de ensino, museus, em órgãos de preservação de documentos e no desenvolvimento de políticas e projetos de gestão do patrimônio cultural. VIII - METODOLOGIAS DO CURSO A metodologia de ensino-aprendizagem empregada no Curso de História (Bacharelado) baseia-se em aulas expositivas dialogadas com o auxílio de recursos audiovisuais (quando tal recurso se faz necessário e oportuno), dinâmicas interativas sobre aspectos abordados nas aulas expositivas, seminários e trabalhos individuais e em grupo, além das oportunidades de uso dos Laboratórios disponíveis. O curso aproveita-se, também, do fato de que percentual expressivo (mais de 70%) de seus professores atuam na PósGraduação, de sorte que os alunos podem vivenciar e participar de inúmeros eventos acadêmicos (seminários, debates, palestras, etc.). Ademais, essa aproximação também facilita enormemente a integração dos estudantes em projetos de pesquisa os mais diversos. IX - SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO A avaliação é aqui concebida como um processo que visa dimensionar as aprendizagens dos graduandos, considerando sua relação com as práticas docentes e com a formação de um profissional capacitado ao exercício do trabalho de Historiador, em todas as suas dimensões. Em sala de aula, respeitando-se a autonomia do professor, o processo avaliativo considera a apropriação do conhecimento pelo aluno através da aplicação de instrumentos avaliativos como provas escritas e orais, seminários, elaboração de textos, de resenhas etc., o que possibilita a construção e reconstrução do conhecimento trabalhado, propiciando ao professor redimensionar sua prática, redefinindo objetivos, metas e a própria seleção de conteúdos a serem trabalhados. 14 O sistema de avaliação adotado no atual Projeto Pedagógico considera os dispositivos legais, notadamente o disposto na Resolução 04/94 da CCEPE/UFPE, sobressaindo-se, no caso, a regra que determina a aprovação por média, aprovação, reprovação e reprovação por falta, registradas pelo sistema SIGA, bem como a possibilidade de realização de avaliações adequadas a situações decorrentes de alunos necessitados de atenção especial. Têm critérios especiais de avaliação as Disciplinas que envolvem a elaboração de trabalhos de conclusão de curso, na forma de monografias, o que nessa proposta se concretiza através das Disciplinas denominadas TCC I: metodologia e fontes da pesquisa histórica,TCC II: projeto de pesquisa histórica e TCC III: redação do texto do TCC. Além dos procedimentos avaliativos adotados internamente no curso, o processo de aprendizagem e o desempenho acadêmico dos estudantes, em relação aos conteúdos programáticos, também são avaliados através do Exame Nacional de Desempenho do Estudante – ENADE, que por sua vez é um dos procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Por outro lado, a UFPE desenvolve um sistema de avaliação semestral do desempenho docente pelos discentes. Tais avaliações, após serem computadas, são entregues aos respectivos professores individualmente. X- ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A estrutura e organização curricular do curso de Bacharelado em História visa alcançar aspectos de flexibilidade e interdisciplinaridade, entendidos como elementos que qualificam a formação do historiador, uma vez que favorecem/possibilitam o diálogo com outras áreas de conhecimento, com outros espaços de aprendizagem e com amplas e diversificadas formas de inserção cultural. Esta flexibilidade decorre sobretudo da oportunidade de se cursar um número expressivo de disciplinas eletivas (900h no total), que permitem, no caso das eletivas de perfil (600h), um diálogo mais estreito com temáticas mais específicas e afeitas aos interesses dos alunos. De outra parte, ainda no que concerne à estruturação de um curso dotado de maior grau de flexibilidade, cabe chamar a atenção para o fato de foram suprimidos praticamente todos os pré-requisitos (exceção feita aos TCCs). Em razão disto, situações de reprovações podem ser recuperadas em paralelo com o andamento regular do curso, o que impacta muito positivamente no sentido de evitar, ou minimizar, atrasos e retenções desnecessários. De maneira correlata, a criação de disciplinas eletivas livres, por meio da qual o aluno poderá cursar 300 horas de disciplinas eletivas em outro curso da UFPE devidamente autorizado pelo Colegiado do curso, ou creditar 240 horas desse total de eletivas livres como atividade complementar a serem 15 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 000 HI 402 HI 000 HI 000 HI 000 Componentes Obrigatórios ChTotal Sigla Deptº Ch Semanal Teo Prát Créditos integralizadas como atividades de caráter didático, curricular, científico e cultural, abre ao estudante oportunidades bastante expressivas de ter contato e enriquecer sua formação mediante uma interlocução com outros campos de saberes e práticas acadêmicas. No âmbito das atividades complementares como estágios extracurriculares, iniciação científica, projetos de extensão, monitoria, participação em eventos científicos, a creditação da carga horária se realizará mediante normas estabelecidas pelo Colegiado do Curso (observadas as disposições legais vigentes na UFPE, Res. 12/2013 – CCEPE/UFPE) e será referendada pela Coordenação, que atribui certo número de créditos para cada atividade, o que não deve ultrapassar no seu conjunto o número de 240 horas, ou 8 créditos (considerando-se a correlação de 30h por crédito). PréRequisitos CoRequisitos Teoria da História I Metodologia e Produção de texto Pré-história História e Interdisciplinaridade: Filosofia História e Interdisciplinaridade: Geografia Historiografia História Antiga História Medieval História Moderna História Contemporânea História da América: da colônia à Independência História da América: da formação do Estado Nacional ao século XX História do Brasil Colônia História do Brasil Império História do Brasil República História de Pernambuco História da África História dos Impérios Português e Espanhol Paleografia e Diplomática Teoria da História II 60 60 60 30 30 60 90 90 90 90 90 - 4 4 4 2 2 4 6 6 6 6 6 60 60 60 30 30 60 90 90 90 90 90 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 60 - 4 60 - - 60 60 60 90 90 60 - 4 4 4 6 4 4 60 60 60 90 90 60 - - - - - - - - - - - - 30 60 30 - 4 4 60 60 TCC I: Metodologia e Fontes da Pesquisa TCC II: Projeto de Pesquisa Histórica *TCC III :Redação do texto do TCC 45 - 3 45 45 30 60 3 6 45 90 Teoria da História I TCC I TCC II 1530 Carga Horária Total *Para a integralização da carga horária obrigatória do perfil, o aluno deverá cursar uma das disciplinas de TCCIII que será dividida em três turmas: TCC III: História e Sociedade; TCC III: História e Cultura; ou, TCC III: História e Historiografia COMPONENTES ELETIVOS CH HI 498 HI 494 As lutas pela hegemonia no mundo moderno A formação do Estado absolutista 30 60 - Cred CH 2 4 30 60 16 HI 505 HI 495 HI 496 HI558 HI559 HI574 HI560 HI575 HI561 HI562 HI555 HI 277 HI563 HI564 HI567 HI565 HI573 HI566 HI 000 HI521 HI508 HI 511 Hi523 HI587 HI586 HI509 HI583 HI585 HI584 HI 512 HI300 HI544 HI568 HI569 HI570 HI571 HI572 HI576 HI556 PO494 HI557 História do Açúcar A idade moderna e o processo civilizatório A reforma católica e as colônias européias nas Américas História Intelectual e Artística da Idade Moderna História do pensamento ocidental a respeito da relação homem/natureza Introdução à História do Progresso Introdução à História ambiental americana Tópicos Especiais de História da América Latina Historia e Historiografia da Guerra do Paraguai Para ler Mintz História cultural História da Cultura História intelectual e artística da Idade Média Cidadania no Brasil Império História da guerra Fria Tópicos de História e cultura em sociedades africanas: mentalidade, religiosidade e identidade O Atlântico, a África e o Novo Mundo Historiografia contemporânea: micro-história e biografias História do Trabalho Feminino História dos trabalhadores sob o capitalismo Introdução a história da China Contemporânea Reformas religiosas no século XVI História da Arte História da contra-reforma História do Renascimento Limites da Dominação: os mecanismo de resistência indígena na América Colonial Metodologia da História Oral 60 30 30 4 2 2 60 30 30 60 4 60 60 4 60 60 60 60 4 4 4 60 60 60 60 4 60 30 60 60 60 30 60 60 3 4 4 4 2 4 4 30 60 60 60 30 60 60 60 60 4 4 60 60 60 60 60 4 4 4 60 60 60 30 60 60 60 60 2 4 4 4 4 30 60 60 60 60 4 90 Tópicos Especiais da História de Pernambuco Tópicos Especiais de História do Nordeste Brasileiro Revolução burguesa na Inglaterra Fundamentos da Metodologia História História da Escravidão africana nas Américas Uma história contemporânea dos Estados Unidos Revoluções na América Latina Contemporânea Abolição da escravatura nas Américas, uma visão comparada: os EUA, Cuba e Brasil Tópicos Especiais de História Contemporânea Tópicos Especiais de História dos Séculos XX e XXI Tópicos Especiais de Estudos Paleográficos História do Corpo Fundamentos da Língua Brasileira de Sinais Libras História da Família no Brasil Colônia 60 60 4 4 60 60 60 60 60 60 4 4 4 4 60 60 60 60 60 4 60 60 4 60 60 4 60 60 4 60 30 60 60 2 4 4 30 60 60 30 6 0 60 4 60 CH Total = 2340 *O aluno poderá cursar 300 horas de eletivas em curso afim na UFPE. 17 Síntese de Carga Horária Componentes Obrigatórios Componentes eletivos do perfil Componentes eletivos livres* Carga Horária Total 1530 600 300 2430 * O aluno poderá cursar 300 horas de eletivas em outro curso da UFPE devidamente autorizado pelo Colegiado do Curso (Eletivas Livres) ou creditar 240 horas desse total de eletivas livres como atividade complementar a serem integralizadas como atividades de enriquecimento didático, curricular, científico e cultural que serão regulamentadas pelo Colegiado do Curso, observadas as disposições legais vigentes na UFPE. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Tempo em Nº de Semestres Tempo Mínimo 8 Tempo Médio 10 Tempo Máximo 14 XI - QUADRO CURRICULAR DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Componentes Obrigatórios Carga horária: 1530 - Teoria da História I – 60h - Metodologia e Produção de textos – 60h - Pré-história – 60h - História e Interdisciplinaridades: Geografia – 30h - História e Interdisciplinaridades: Filosofia – 30h - Historiografia – 60h - História Antiga – 90h - História Medieval – 90h - História Moderna – 90h - História Contemporânea – 90h - História da América: Colônia à Independência – 90h - História da América: Estado Nacional ao século XX – 60h - História Brasil Colônia – 60h - História Brasil Império – 60h - História Brasil República – 60h - História de Pernambuco – 90h - História da África – 90h 18 - História dos Impérios Espanhol e Português – 60h - Pleografia e Diplomática – 60h - Teoria da História II – 60h - TCCI – 45 h - TCCII – 45 h - TCCIII – 90 h Carga Horária Total de Eletivas e Atividades Complementares: 900h Eletivas do perfil: 600h Eletivas Livres: 300h (o aluno poderá cursar disciplinas oferecidas por outros cursos na UFPE). Dessas 300h ele poderá realizar atividades complementares correspondendo a um total de 240h. Carga horária total: 900h. 19 XII PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES Componentes Obrigatórios UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Teórica Prática Código Nome HI541 HISTÓRIA ANTIGA Pré-requisitos Co-Requisitos 06 Nº. de Créditos 06 C. H.Global Período 90 2 Requisitos C.H. EMENTA O Fenômeno civilização: Fatores e instituições básicas. Gênese, expansão, crise e decadência das civilizações do médio oriente, Grécia e Roma. Influências recíprocas e sua importância na evolução e compreensão da História Mundial. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO As primeiras civilizações Sumerianos, acádios, babilônios, assírios, caldeus: economia, sociedade, formas políticas, leis, religião, marcos na produção intelectual e artística. Fases evolutivas. Gênese e evolução da civilização egípcia. Civilização medo-persa – meio físico, fontes, historiografia. Evolução histórica com ênfase na fase de império universal. Zoroastrismo e sincretismo artístico. Visão de conjunto das civilizações fenícia, hebraica e hitita. Segunda fase: Expansão mediterrânea. Questões sociais e leis agrárias. Fase final: guerra social, rebelião de escravos e guerras civis. Primeiro e segundo triunviratos. Augusto e a organização do poder imperial. Dos primeiros Césares aos Antoninos: Apogeu imperial. As províncias e a administração. A crise e o império militar. Tentativas de reorganização e a crise final do império ocidental. Fatores da decadência e o legado romano ao mundo atual. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 20 FLORENZANO, Maria Beatriz B. O mundo antigo: economia e sociedade : (Grécia e Roma).5.ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. KRAMER, Samuel N. Mesopotâmia: o berço da civilização . Rio de Janeiro: J. Olympio, [1972]. ROSTOVTZEFF, MichaelI. Historia de Roma. 5.ed. -. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986. VEYNE, Paul (Org.). História da vida privada, vol. 1: do Império Romano ao ano mil .1.ed. São Paulo: Cia de Bolso, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOUZON, Emanuel. O código de Hammurabi. 10.ed. Petrópolis: Vozes, 2003. FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Império e família em Roma. São Paulo: Atual, 2000. FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Roma: vida publica e vida privada. São Paulo: Ed. Atual, 1998. FUNARI, Raquel dos Santos. O Egito dos Faraós e Sacerdotes. São Paulo: Atual, 2001. ROSTOVTZEFF, Michael I. História da Grécia. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1973. SCHWAB, Gustav. As mais belas historias da antiguidade clássica: os mitos da Grécia e de Roma. São Paulo: Paz e Terra, 1996. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 21 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Teórica Prática Nº. de Créditos C. H.Global HI551 História da África Pré-requisitos Co-Requisitos 06 06 Período 90 Requisitos C.H. EMENTA História da África: questões teóricas e metodológicas. A África antes dos colonizadores europeus: sociedade, cultura, política e religiosidade. A colonização européia: tráfico, escravidão moderna e resistências. O processo de descolonização e a formação do Estadonação em África. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I. O ensino da história da África: questões teóricas e metodológicas. 1.1. Tradição viva e oralidade em África. 1.2. Cosmovisão africana e africanidades. 1.3. O lugar da história na sociedade africana. II .Sociedades simples e sociedades complexas em África antes dos colonizadores. 2.1. Sociedades de caçadores e coletores. 2.2. Reinos e impérios. 2.3. O Islã em África. III. O processo de colonização no contexto da acumulação primitiva de capital. 3.1. Comércio de escravos e diáspora. 3.2. Transformações provocadas pelo tráfico. 3.3. Do Golfo do Benin `a Bahia: fluxo e refluxo. 3.4. Resistências à colonização. IV. A África e o processo de descolonização. 4.1. Os movimentos de libertação. 4.2. Ideologia e descolonização. 4.3. A construção do estado-nação em África. BIBLIOGRAFIA BÁSICA M‟BOKOLO, Elikia. África Negra: História E Civilizações. Vol. I. Salvador: Edufba/SP: casa das Áfricas, 2009. MOKTHAR, G. (Coord.) História Geral Da África. Vol. I, II, IV e VII.SP: Ática/ Paris: Unesco, 1983. SILVA, Alberto da Costa e. A Manilha E O Libambo. 2ª. Ed.,RJ: Nova Fronteira, 1996. 22 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HERNANDEZ, Leila. A África Na Sala De Aula. SP: Selo Negro, 2005. SILVA, Alberto Da Costa e. A Enxada E A Lança. 2ª. Ed. RJ: Nova Fronteira, 1986. THORTON, John. A África E Os Africanos Na Formação Do Mundo Atlântico. RJ: Campus, 2004. OLIVIER, Roland e FAGE, J.D. Breve História da África. Lisboa: Codex, 1980. SERRANO, Carlos e WALDMAN. Memória D’África: A temática africana em sala de aula. SP: Cortez, 2007. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 23 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI545 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome História da América: da Colônia à Independência Pré-requisitos 06 Nº. de Créditos 06 Co-Requisitos C. H.Global Período 90 Requisitos C.H. EMENTA Esta disciplina é uma introdução ao estudo da História das Américas, desde 1492 até o início do século XIX. A História da conquista e da colonização, a análise das estruturas sociais, econômicas e políticas, moldadas a partir do (dês)encontro entre as Américas, a Europa e a África. Subsídios para a compreensão do processo de emancipação das colônias espanholas, considerando-se as relações históricas da herança colonial. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ameríndia: considerações gerais. O contexto europeu e a conquista da América. A colonização: O complexo mineiro e o trabalho compulsório. Estruturas de poder e instituições coloniais. Agro-exportação e mercado interno. Colonização da Nova Inglaterra. Independência dos EUA e do Haiti. As reformas dos Bourbons. Requisitos e fundamentos da emancipação: Rebeliões das colônias hispano-americanas no século XVIII. Movimentos pela emancipação na América hispânica - século XIX. O período pós-independência. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BETHELL, Leslie. (org). História da América Latina. Vol. I, II e III. São Paulo: Edusp, 2001. CHAUNU, Pierre. História da América Latina. Rio de Janeiro: Zahar,1982. DONGHI, Túlio Halperin. História da América Latina. Rio de Janeiro: Circulo do Livro. 1975. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DOZER, Donald M. América Latina: uma perspectiva histórica. Porto Alegre: Globo, 1984. FUENTES, Carlos. O Espelho Enterrado – reflexões sobre a Espanha e o Novo Mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 2001. CHAUNU, Pierre. Expansão europeia do século XIII ao XV. São Paulo: Pioneira/Edusp, 1978. WALLERSTEIN, Immanuel. O sistema mundial moderno. Vol.I. Lisboa: edições Afrontamento, 1990. ROMANO, Ruggiero. Os mecanismos da conquista colonial: os conquistadores. 3ª edição. São Paulo: Perspectiva, 1995. 24 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 25 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI546 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome História da América: Da Formação do Estado Nacional ao Século XX Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H.Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A formação e consolidação do Estado Nacional na América Hispânica. Novas tendências econômicas, políticas e socias, 1900 -1930. A Grande Depressão nas Américas. O estado populista. América Latina e a conjuntura econômica/política pós Segunda Guerra. Regimes autoritários. Revoluções na América Latina. Globalização e Neoliberalismo. O Neo-populismo e os novos movimentos indígenas na América Latina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Formação e consolidação do Estado Nacional Hispano-americano. América Latina e a economia internacional, 1900-1930. A crescente hegemonia norte-americana. A Grande depressão nas Américas, causas e conseqüências. Populismo e a “política das massas” na América Latina. O colapso do Estado Populista e o surgimento dos regimes burocráticos/autoritários. Revoluções na América Latina contemporânea, Cuba e América Central. Abertura política e o novo conservadorismo. O neo-populismo e o caso da Venezuela. Os novos movimentos dos povos indígenas, Peru, México, Bolívia e Equador. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AYERBE, Luis Fernando. Estados Unidos da América Latina. São Paulo: UNESPE, 2002. BETHELL, Leslie (org). História da América Latina. Vol III e IV, São Paulo: Ed USP, 2001. CHASTEEN, John Charles. América latina, uma história de sangue e fogo. Rio de janeiro: Campos 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DONGHI, Halperin. História da América Latina. RJ, Paz e Terra 1975. KAPLAN, Marcos. Formação do Estado Nacional na América Latina. Eldorado, RJ, 1974. PAMPLONA, Marco; DOYLE, Don H. (orgs.). Nacionalismo no Novo Mundo. A formação de Estados-nação no século XIX. Rio de Janeiro: Record, 2008. HOBSBAWN, Eric. Nações e Nacionalismos desde 1780. São Paulo: Paz e Terra, 1991. PRADO, Maria Lígia Coelho. América Latina no século XIX: tramas, telas e textos. São Paulo: Edusp,Edusc,1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HISTÓRIA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA 26 _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 27 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Teórica Prática Nº. de Créditos C. H. Global HI550 História de Pernambuco Pré-requisitos Co-Requisitos 06 06 Período 90 Requisitos C.H. EMENTA Esta cadeira procurará problematizar a História de Pernambuco, pelo estudo da sua formação política, sócio-econômica e cultural, desde a sua fundação como capitania até o advento do Estado Novo (séc. XX). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A ocupação do território pernambucano; A resistência indígena; A implantação da indústria açucareira; Economia e Sociedade no primeiro século de existência; A ocupação holandesa; O Quilombo dos Palmares; A guerra dos Mascates; Economia e Sociedade no século XVIII. O tráfico de escravos; A independência do Brasil: da Insurreição Pernambucana de 1817 a queda de Pedro em 1831; Economia e Sociedade na primeira metade do século XIX; A Insurreição Praieira; Urbanização e Higienização: O Recife no século XIX; O movimento republicano; Transição do trabalho escravo ao livre na província; Modernização da cidade do Recife : os melhoramentos urbanos, a vida social e cultural; O republicanismo e a República em Pernambuco (1899 – 1945). BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos. Rio de Janeiro, 1991. MELLO, Evaldo Cabral de. A fronda dos mazombos: nobres contra mascates: Pernambuco 1666-1715. São Paulo: Editora 34, 2003. PANDOLFI, Dulce. Pernambuco de Agamenon Magalhães: consolidação e crise de uma elite política. Recife: Massangana, 1984. 28 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AZEVEDO, Fernando. As Ligas Camponesas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. EISENBERG, Peter L. Modernização sem mudanças: a industria açucareira em Pernambuco. 1840 – 1910. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. MARSON, Izabel A. Movimento Praieiro: imprensa, ideologia e poder. São Paulo: Ed. Moderna, 1980 MELLO, Evaldo Cabral de. O negócio do Brasil: Portugal, os Países Baixos e o Nordeste, 1641-1669. Rio de Janeiro: Topbooks, 2003. SINGER, Paul. Desenvolvimento Econômico e Evolução Urbana. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1977. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 29 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI547 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome HISTÓRIA DO BRASIL COLONIA Pré-requisitos 04 Co-Requisitos Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 1º Requisitos C.H. EMENTA A disciplina aborda a inserção do Brasil no mundo Ocidental sob a égide do Antigo Regime, observando os instrumentos e meios de colonização que definiram o perfil e as relações sociais no Brasil no período colonial. Tem por base o conhecimento historiográfico produzido sobre essa temática. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O Brasil Colônia na Historiografia A integração da América Portuguesa ao Mundo Ocidental Moderno Nações Européias e a concorrência por áreas coloniais O Antigo Sistema Colonial e a construção do Brasil A expansão territorial no Brasil Colônia A crise do colonialismo mercantilista na América Portuguesa BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALENCASTRO, Luis Felipe de. O Trato dos Viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Cia das Letras, 2000. FREIRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 21a. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1981. MONTEIRO, John Manuel. Negros da Terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COSTA PORTO. Estudos sobre o sistema sesmarial. Recife: Imprensa Universitária, 1965. DIAS, Manuel Neves. Descobrimentos do Brasil (Subsídio para o estudo da integração do Atlântico Sul). São Paulo: Livraria Pioneira Editora USP, 1967. FERLINI, Vera L. Amaral. Terra, trabalho e poder. São Paulo: Brasiliense, 1980. JANCSÓ, Istvan. Na Bahia, contra o Império: História de ensaio de sedição de 1798. São Paulo: HUCITEC, Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia, 1996.MAXWEL, Kenneth. A Devassa da Devassa: a Inconfidência Mineira. Brasil-Portugal, 1750-1808. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1977. MELLO E SOUZA, Laura de Desclassificados do Ouro. Rio de Janeiro: Graal, 1982. MELLO, Evaldo Cabral de. Olinda Restaurada: Guerra e açúcar no Nordeste, 1630/1654. Rio de Janeiro e São Paulo: Forense/EDUSP, 1975. RIBEIRO JÚNIOR, José. Colonização e Monopólio no Nordeste Brasileiro. A Capitania Geral de Pernambuco e Paraíba (1759-1780). São Paulo: HUCITEC, 1976. SILVA, Maria Beatriz Nizzada. O Império Luso-brasileiro (1720-1820). Lisboa: Editora Estampa, 1986. 30 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 31 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI548 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome História do Brasil Império Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Esta disciplina analisa os fundamentos da formação e consolidação do Estado Nacional e estuda fatos históricos mais relevantes: desde a Independência até o período de transição da monarquia à república. Os estudos se articulam em níveis: político-jurídico, sócio-econômico e cultural. Possibilita aos estudantes a compreensão das bases que alicerçaram o Estado Nacional, o longo caminho na construção da cidadania, instrumentalizando-os a estudos posteriores sobre a República. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A Conjuntura Atlântica: relações Inglaterra, Portugal e Brasil. D. João VI no Brasil, a interiorização da metrópole. A Revolução Constitucionalista do Porto, 1820. Modelos de Nação propostos por Liberais e Conservadores. O Processo de Independência: a Constituinte de 1823, a Constituição de 1824; a Organização jurídica-política do Império. Ações e Reações no Primeiro Reinado. A Regência, uma experiência republicana. As Forças Armadas: exército, marinha e a guarda nacional. Educação Cultura. Política Externa. Crise do regime: o processo de emancipação dos escravos. Partidos políticos e as reformas: a Lei de Terras e a Reforma Eleitoral. Manifesto de 1870 – da Maçonaria ao Positivismo. Fatos Políticos do final do Império: Guerra do Paraguai, Abolição da Escravidão e Proclamação da República. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GRINBERG, Keila & SALLES, Ricardo (orgs.). O Brasil Imperial. vol. I, II e III. Rio de Janeiro, Ed. Civilização Brasileira, 2009. MELO Evaldo Cabral de. O Norte Agrário e o Império. RJ: Editora Topbooks, 1999. NOVAIS, Fernando e ALENCASTRO, Luiz Felipe. (Org) História da vida privada no Brasil. Império, a corte e a modernidade nacional. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, J. M. A Construção da Ordem – A elite política imperial. Brasília: Editora UNB, 1980. COSTA, Emília V. da. Da Monarquia à República. Momentos decisivos. São Paulo: Editora Brasiliense, 1977. FAORO, Raymundo. Os donos do Poder, vols 1 e 2. RJ: Editora Globo, 2000. GRAHAN, Richard. A Grã-Bretanha e o Início da Modernização no Brasil. SP: Editora Brasiliense, 1973. HOLANDA, Sergio B. (org) História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Editora DIFEL, 1978. LINHARES, Maria Lêdda. (Org) História Geral do Brasil, RJ: Editora Campus, 1996. MELLO, Evaldo Cabral de. A Outra Independência, RJ: Editora 34, 2004. 32 PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. 21a.ed. São Paulo: Brasiliense, 1989. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 33 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI552 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome HISTORIA DOS IMPÉRIOS PORTUGUÊS E ESPANHOL Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 1º Requisitos C.H. EMENTA A disciplina História dos Impérios Português e Espanhol propõe uma reflexão sobre o período das navegações marítimas e expansão dos reinos ibéricos, assim como, pretende enfocar questões histórico-geográficas ampliando o olhar cartográfico sobre as regiões da Península Ibérica, Europa Ocidental, América, África e Ásia. Na Europa ocidental, a fusão de elementos oriundos de diversas culturas antigas permitiu a eclosão de uma nova civilização combinando a herança greco-romana com aportes dos povos ditos „bárbaros‟, realizada num contexto de difusão do cristianismo como religião hegemônica. Estados Nacionais formam-se promovendo a primeira fase da expansão ibérica com base na navegação e aprofundamento dos conhecimentos científicos medievais. A costa da África, América e partes da Ásia e da Oceania passam a ser o foco de novos mercados e bases de exploração de novas riquezas naturais. Novos espaços e culturas passam também a trocar conhecimentos. Civilizações antigas colocam-se com novos objetos e formas de relacionamento oportunizaram momentos de encantamento, disputas, guerras e mortes os quais, juntos ou separadamente influenciaram reciprocamente em aspectos tão diversos quanto as concepções da organização da sociedade, o papel do Estado, idéias religiosas e científicas/culturais. Na Ásia, civilizações como a chinesa, atingiram um auge de competência produtiva, política e de refinamento cultural. Trabalhos de várias escolas históricas permitem evidenciar, nestes diversos espaços, os respectivos pontos de vista dos atores históricos, sejam eles colonizadores, ou não. A disciplina História dos Impérios Português e Espanhol traz, portanto, como debate textos e interpretações da historiografia numa perspectiva interdisciplinar. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A península islamizada Reconquista e a formação dos reinos cristãos A formação do estado português Ciências e arte como base para as navegações e civilizações conquistadas na América, África e Ásia. 34 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARMSTRONG, Karen. Maomé. Uma biografia do profeta. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. BLOCH, Marc. A sociedade feudal. São Paulo: Ed. 70, 1970. BROWN, Peter. A ascensão do cristianismo no ocidente. Lisboa: Presença, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DUBY, Georges. Guerreiros e camponeses. Os primórdios do crescimento econômico europeu do século VII ao século XII. Lisboa: Estampa, 1980. DUBY, Georges. O tempo das catedrais. A arte e a sociedade. 980-1420. Lisboa: Estampa, 1978. DUBY, G. e LACLOTTE, M. (Org.) História artística da Europa. A Idade Média. I & II. São Paulo: Paz e Terra, 1997. HOURANI, Albert. Uma história dos povos árabes. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. LEWIS, Bernard. Os Árabes na História. Lisboa: Ed. Estampa, 1982. RUCQUOI, Adeline. História medieval da península ibérica. Lisboa: Ed. Estampa, 1995. RUNCIMAN, Steven. História das cruzadas. Lisboa: Horizonte, 1993. 3 vol. SPINA, Segismundo. A Lírica trovadoresca. [1956] São Paulo: EDUSP, 1996. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 35 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código FL526 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome HISTÓRIA E INTERDISCIPLINARIDADES: FILOSOFIA Pré-requisitos Co-Requisitos 02 Nº. de Créditos 02 C. H. Global Período 30 1º Requisitos C.H. EMENTA Disciplina direcionada para a problematização da relação entre História e filosofia. Neste sentido, embora não deixe de constar entre seus objetivos a discussão sobre as especificidades das referidas área, a principal orientação da disciplina deve ser a de destacar o quanto cada vez mais é necessário o estreitamento da produção histórica com a da Filosofia, através do estudo de autores como Foucault e Adorno, entre outros . CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Conceitos de História. - Conceitos de Filosofia. - Conceitos de Interdisciplinaridade. - Métodos de trabalho interdisciplinar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1993. FOUCAULT, M. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1985. ADORNO, Theodor W. (1999). Textos Escolhidos - Adorno Vida e Obra - Conceito de Iluminismo (Em parceria com Horkheimer). Coleção Os Pensadores. São Paulo: Editora Nova Cultural. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABBAGNANO, N. História da Filosofia. Lisboa, Presença, 1978. BOCHENSKI, I. M. A Filosofia Contemporânea Ocidental. São Paulo, Herder, 1986. CASSIRER, Ernst. Antropologia filosofica: ensaio sobre o homem: introducao a uma filosofia da cultura humana. São Paulo: Mestre Jou, 1977. REALE, G. ANTISERI, G. História da Filosofia. São Paulo, Ed. Paulinas, 1990 RUSSEL, B. História da Filosofia Ocidental. São Paulo, Ed. Nacional, 1977. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO FILOSOFIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 36 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome CG663 HISTÓRIA E INTERDISCIPLINARIDADES: GEOGRAFIA Pré-requisitos Co-Requisitos 02 Nº. de Créditos 02 C. H. Global Período 30 1º Requisitos C.H. EMENTA Disciplina direcionada para a problematização da relação entre História e Geografia. Neste sentido, embora não deixe de constar entre seus objetivos a discussão sobre as especificidades das referidas área, a principal orientação da disciplina deve ser a de destacar o quanto cada vez mais é necessário o estreitamento da produção histórica com a da Geografia , através do estudo de autores como Milton Santos e Aziz NacibAb‟ Saber, entre outros. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Conceitos de História. - Conceitos de Geografia. - Conceitos de Interdisciplinaridade. - Métodos de trabalho interdisciplinar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMARAL PEREIRA, R. M.P. Da geografia que se ensina à geografia moderna. Florianópolis: UFSC, 1989. ANDRADE, M.C. Geografia, ciência da sociedade: uma introdução à analise do pensamento geográfico. São Paulo: ATLAS, 1987. SANTOS, Milton. A cidade nos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira S.A., 1965. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, Manuel Correia de. A terra e o homem no nordeste: contribuição ao estudo da questão agrária no nordeste . 6.ed. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 1998. CASTRO, Josué de. A cidade do Recife: ensaio de geografia humana. Rio de Janeiro: Casa do estud. do Brasil, 1954. HARVEY, David. Espaços de esperança. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2006. SANTOS, Milton. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI . 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. VESENTINI, José William; VLACH, Vânia Rúbia Farias. Geografia crítica: o espaço natural e a ação humana. 6.ed. São Paulo: Ática, 1993. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 37 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI542 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome História Medieval Pré-requisitos Co-Requisitos 06 Nº. de Créditos 06 C. H. Global Período 90 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina incita à reflexão sobre a periodização e o âmbito geográfico alargado a regiões nãoeuropéias. Na Europa ocidental, a fusão de elementos oriundos de diversas culturas antigas permite a eclosão de uma nova civilização combinando a herança greco-romana com aportes dos povos ditos „bárbaros‟ realizada num contexto de difusão do cristianismo como religião hegemônica. Na visão evolucionista da História, a época feudal constitui "um dos pilares do tempo". Ela promove também a primeira fase da expansão européia. A civilização nórdica, de dimensão tricontinental, participou do estabelecimento de reinos tão importantes quanto a Rússia ou a Inglaterra. No Oriente Próximo e no Norte da África, as civilizações bizantina e persa, e posteriormente islâmica se enfrentam e influenciam em aspectos tão diversos quanto as concepções da organização da sociedade, o papel do Estado, idéias religiosas e científicas/culturais. Na Ásia, civilizações como a chinesa, atingem um auge de refinamento. Trabalhos de várias escolas históricas permitem evidenciar os respectivos pontos de vista dos diversos atores históricos, sejam eles ou não os 'heróis' propostos pela historiografia tradicional, numa perspectiva interdisciplinar. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A EUROPA OCIDENTAL . O novo mapa político da Europa . A sociedade feudal: senhorialismo e vassalagem . O cristianismo e sua expansão. Igreja gregoriana, „monarquia papal‟, cruzadas e inquisição. Vida intelectual e artística: catedrais, universidades e Amor cortês. O IMPÉRIO BIZANTINO . “Vinte nacionalidades, um Deus, um imperador” - Classes sociais e „particularismos regionais‟: a Armênia. . A organização econômica e o papel do Estado: a questão agrária e a luta contra a feudalização. .Artes, ciências e cultura: preocupações teológicas: monofisismo e iconoclasmo. A CIVILIZAÇÃO ISLÂMICA . Maomé e o Alcorão. Expansão e impérios islâmicos: Omíadas e Abácidas; a difusão pacífica na Ásia. . A formação da nova sociedade: unidade e pluralidade; princípios, desdobramentos e tensões . Artes, ciências e cultura: herança persa, egípcia, síria etc; a língua árabe como veículo. . Al Andalus: a herança islâmica no mundo ibérico. 38 . A expansão tricontinental da civilização nórdica e variações política institucionais na Europa AS CIVILIZAÇÕES DA ÁSIA: a China O quadro institucional e político: impérios Sui, Tang e Soong e neoconfucionismos. . Organização social e papel do Estado. Revoltas camponesas e estabilidade política. . Taoismo, confucianismo, budismo e outras fés. O florescimento das artes, ciências e técnicas . BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARMSTRONG, Karen. Maomé. Uma biografia do profeta. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. BLOCH, Marc. A sociedade feudal. São Paulo: Ed. 70, 1970. DUBY, Georges. Guerreiros e camponeses. Os primórdios do crescimento econômico europeu do século VII ao século XII. Lisboa: Estampa 1980. DUBY, Georges. O tempo das catedrais. A arte e a sociedade. 980-1420. Lisboa: Estampa 1978. HOURANI, Albert. Uma história dos povos árabes. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. LE GOFF, Jacques. A Civilização do Ocidente Medieval. São Paulo: Edusc, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARBERO, Alessandro. O dia dos bárbaros. 9 de agosto de 378. São Paulo: Estação Liberdade, 2010. BRONSTED, Johannes. Os Vikings. História de uma fascinante civilização. São Paulo: Hemus, s.d. CANDIDO DA SILVA, Marcelo. A realeza cristã na Alta Idade Média. São Paulo: Alameda, 2008. GERNET, Jacques. O Mundo Chinês. V. I. Lisboa: Cosmos, 1974. GRANET, Marcel. O pensamento chinês. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. HEERS, Jacques. História medieval. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991. HOURANI, Albert. Uma história dos povos árabes. São Paulo: Cia das Letras, 1994. HUIZINGA, Jehan. O Declínio da Idade Média. Ulisséia, s.d. LEWIS, Bernard, Os Árabes na História, Lisboa, Ed. Estampa, 1982 RUCQUOI, Adeline. História medieval da península ibérica. Lisboa: Ed. Estampa 1995. RUNCIMAN, Steven. A Civilização Bizantina. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. SILVA, Marcelo Cândido da. A Realeza Cristã na Alta Idade Média. São Paulo: Alameda, 2008. WELLS, Colin. De Bizâncio para o mundo. A saga de um império milenar. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 39 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI543 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome História Moderna Pré-requisitos Co-Requisitos 06 Nº. de Créditos 06 C. H. Global Período 90 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina História Moderna deve ter como objetivo oferecer uma visão geral dos movimentos ocorridos na Europa e, fora dela, com ela relacionados, do século XV ao século XVIII, de maneira a auxiliar o estudante a compreender o dinamismo do mundo moderno, relacionando ciência, religião e arte às novas formas de organização sócio-políticas e econômicas do período. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ultrapassando a Idade Média – o crescimento do comércio e a expansão ao encontro da África, Ásia e América. Do humanismo ao liberalismo – o debate filosófico desde o renascimento até a concepção liberal do indivíduo em uma sociedade múltipla. A quebra da unidade religiosa no Ocidente e a construção de uma sociedade tensionada entre a tolerância e a intolerância. Das repúblicas italianas ao Estado absolutista. Uma Europa das artes - do gótico ao rococó. Ciência e tecnologia – a invenção de uma sociedade industrial Uma Europa das artes - do gótico ao rococó. Ciência e tecnologia – a invenção de uma sociedade industrial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDERSON, P. Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1995. ARRIGHI, Giovanni. O Longo século XX. Dinheiro, poder e origem de nosso tempo. Rio de Janeiro: São Paulo: Contraponto; Edusnesp. 1996. BRAUDEL, Fernand. Gramática das Civilizações. São Paulo: Martins Fontes, 1989. ELIAS, Norbert - O processo civilizador - uma história dos costumes (2 v.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 199093. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BURKE, Peter. O Renascimento italiano: cultura e sociedade na Itália. São Paulo: Nova Alexandria, s/d. CHARLE, Christophe, Jacques VERGER. História das universidades. São Paulo: Editora da Universidade Paulista, 1996. CHAUNU, Pierre. A Civilização da Europa Clássica. Lisboa: Estampa 1993. DARNTON, Robert. O grande massacre dos gatos. Rio de Janeiro: Graal, 1996 DEYON, Pierre. O Mercantilismo. São Paulo: Editora Perspectiva, 1973. RONAN, Collin. A História Ilustrada da ciência. Vol. III. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1990. 40 VENTURI, Franco. Utopia e Reforma no Iluminismo. Bauru, São Paulo: Edusc, 2003. WALLERSTEIN, Immanuel. O sistema mundial moderno. Porto: Afrontamento, s/d. WEFFORT, Francisco. (Org,) Os clássicos da política. 2 vols. São Paulo: Ática, 1985. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 41 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica HI540 HISTORIOGRAFIA 04 Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período Prática 04 Co-Requisitos 60 2º Requisitos C.H. EMENTA A disciplina tem como objetivo desenvolver estudos de história e historiografia, tomando como referência autores e, sobretudo, obras que se constituíram em marcos capazes de instituir escolas e/ou tendências que redirecionaram a reflexão e o fazer historiográfico. O interesse primordial é privilegiar, nos tópicos a serem estudados, as relações entre as diferentes abordagens teóricas e metodológicas de autores/obras que produziram impactos na produção historiográfica ocidental (o legado da produção intelectual), assinalando os deslocamentos teóricos percorridos e/ou os caminhos metodológicos compartilhados, compreendendo, neste âmbito, as reflexões críticas acerca dos usos das fontes documentais. As novas perspectivas historiográficas no território da História Política, da História Social, da História Cultural, da História Intelectual e da História Econômica marcam os estudos contemporâneos da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Estudos historiográficos: passado e presente. O legado historiográfico da antiguidade aos tempos atuais. 2. Historiografia geral: correntes historiográficas, escolas, tendências, paradigmas. O saber historiográfico: relato e verdade. Tempo e espaço. Métodos e discursos. 3. Novas perspectivas historiográficas: a história política, a história cultural e história social (compreendendo aí a micro-história em suas várias propostas); a história econômica e outros campos/temas de abordagem historiográfica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLOCH, Marc. Apologia da história, ou O ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2001. CHARTIER, Roger. A história cultural. Lisboa, Difel/Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2002. GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais : morfologia e história. São Paulo : Companhia das Letras, 2002. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2009. 42 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BURKE, Peter. A revolução francesa da historiografia: a escola dos Annales, 1929-1989. São Paulo:UNESP, 1991. DUBY, G. A. História Continua. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. DOSSE, François. A história. Bauru, SP: EDUSC, 2003. BOUTIER, Jean e JULIA, Dominique (orgs.). Passados recompostos: campos e canteiros da história. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ/ Ed.FGV, 1998. HOBSBAWM, E. Sobre História. São Paulo: Civilização Brasileira, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HISTÓRIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 43 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI539 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome METODOLOGIA E PRODUÇÃO DE TEXTOS Pré-requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 1º Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA Metodologias da História e suas produções específicas. História: sobre a multiplicidade de temas e novas abordagens teóricas e metodológicas.História: textos literários e jornalísticos. Artigos, Monografias, Dissertações, Teses e Ensaios em História – Formas de Elaboração. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A construção do Conhecimento Histórico como processo histórico. O legado Ocidental. O texto histórico: de Heródoto à Nova História. História: formas e conteúdos. O texto como construção acadêmica, literária, jornalística, ensaio e crônica. Como elaborar artigos, monografias, dissertações, teses e ensaios em História. Sobre a formatação da ABNT e as Normas 6022, 6023, 10520 e 14724. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 17.ed. São Paulo: Perspectiva, 2002. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Sao Paulo: Atlas, 1996. VEYNE, Paul. Como se escreve a história. 4. ed. Brasília: Ed. UnB, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABNT. Normas 6022, 6023, 10520 e 14724. BARROS, José D‟Assunção. O Projeto de Pesquisa em História. Petrópoles: Vozes, 2005. FRADA, João J. Cúcio. Guia Prático para elaboração e apresentação de Trabalhos Científicos. Lisboa: Cosmos, 1996. GARDINER, Patrick. Teorias da História. Lisboa, Portugal: Fundação CalousteGulbenkian, 1984. BOURDÉ, Guy e MARTIN, Hervé. As Escolas Históricas. Mem Martins (Portugal): Publicações Europa-América, 1990. COLLINGWOOD. Robin George. A ideia de história. Lisboa: Presença, 1978. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 44 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI577 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome Paleografia e Diplomática Pré-requisitos 04 Nº. de Créditos 04 Co-Requisitos C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA No curso da Disciplina, na sua face teórica, o bacharelando de História deverá identificar os processos e os contextos históricos nos quais as escritas se desenvolveram, notadamente àquelas derivadas das alfabéticas greco-latinas. Na parte prática, deverá decodificar, analisar e interpretar manuscritos luso brasileiros produzidos durante o período colonial, assim como transcrevê-los, observando para tanto as regras nacionais e internacionais em vigor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Uma História da Escrita no Mundo Ocidental. - Materiais (suportes, tintas e instrumentos) e sua importância para o desenvolvimento da Escrita. - Os acervos documentais no Brasil – cartoriais, paroquiais e administrativos. - O Sistema braquigráfico -O Sistema de Numeração- a numeração romano-lusitana - O Conselho Ultramarino e o circuito burocrático da documentação Brasil-Portugal. - As tipologias documentais. - As Escritas Latinas – Capital e Uncial - As Escritas reconhecidas como Nacionais. -As Escritas Carolíngia e Gótica. - A Escrita Humanística e os manuscritos lusos brasileiros. - Leitura e transcrição de documentos manuscritos. - Catalogação e ementários documentais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACIOLI, Vera Lúcia C. A Escrita no Brasil Colônia. Recife: FUNDAJ/Ed.da UFPE, 1996. DIRINGER. David. A Escrita. Lisboa: Ed. Verbo, 1971. MARTINS, Wilson. A Palavra Escrita. São Paulo: àtica, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARBOSA, Socorro Ferraz; ACIOLI Vera e ALMOÊDO DE ASSIS, Virgínia. Fontes Repatriadas. Recife : Editora UFPE, 2007. COSTA, Avelino de Jesus. Normas Gerais de Transcrições e Publicações de Documentos e Textos Medievais e Modernos. 3ª Ed. Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 1993. DIAS, João José Alves. Iniciação à Bibliofilia. Lisboa: Pró-Associação Portuguesa de Alfarrabistas, 1994. FLEXOR. Maria Helena. Abreviaturas em Manuscritos dos Séculos XVI ao XIX. São Paulo: Secretaria de Cultura, 45 1979. TERRERO, Angel Riesco. Introduction a La Paleografia e La Diplomatica General. Madri :Editora Sintesis, 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 46 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI583 Nome Metodologia da História Oral Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 30 60 Nº. de Créditos 04 Co-Requisitos C. H. Global 90 Período 0 Requisitos C.H. EMENTA História e tempo presente; Memória e oralidade; Memória coletiva e memória individual; memória e identidade; história Oral, ética e produção de documentos; História da vida e organização de entrevistas; Formação de acervos de história oral; história oral e ensino de história. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. História Oral: trajetória no mundo e no Brasil. História do tempo presente e história oral Uso da história oral como fonte histórica Memória e História oral Memória e identidade: história de vida Metodologia da história oral: preparação e realização de entrevistas Tratamento e difusão de fontes orais: formação de acervos Ética e história oral: o “trabalho de campo” e a devolução das entrevistas História Oral no ensino de História BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABREU, Martha e SOIHET, Rachel Orgs.) Ensino de História: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003. ALBERTI, Verena. História Oral: a experiência do CPDOC. Rio de Janeiro: Ed. Da FGV, 1990. ALBERTI, Verena. O lugar da História Oral: fascínio do vivido e as possibilidades de pesquisa. In: Ouvir, Contar: textos em história oral. Rio de Janeiro: Ed. Da FGV, 2004. AMADO, J. e MORAES, M. (Orgs) Usos e Abusos da História Oral. Rio de Janeiro: FGV, 1998. BENJAMIN, Walter. Magia, Técnica, Arte e Política: ensaios sobre literatura e história da cultura.(Obras Escolhidas Vol. 1) São Paulo: Brasiliense, 1994 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 47 BOSI, E. Memória e sociedade: lembrança de velhos. São Paulo: T. A Queiroz, 1979. BRANDÃO, C. R. (Org) Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1987. HALBWACHS, M. A Memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990. LE GOFF, J. História e Memória. 2. Ed. Campinas: Ed UNICAMP, 1996.; NEVES, L. A. História Oral: Memória, tempo, identidades. Belo Horizonte:Autêntica, 2006. POLLAK, M. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, v.2, n. 3, 1989. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA CURSO História HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE História _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO CURSO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO 48 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código AG008 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome Pré-História Pré-requisitos 04 Nº. de Créditos C. H. Global 04 Período 60 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA A disciplina é uma introdução ao estudo da História das sociedades paleolíticas e neolíticas, com ênfase na História dos povos ameríndios. Como introdução, os conceitos básicos sobre Pré-História e Arqueologia, assim como uma rápida analise sobre a evolução biológica do homem, serão contemplados. A disciplina se ocupará ainda das teorias sobre o povoamento a partir da África, e sobre o povoamento das Américas, assim como da ocupação pré-histórica do Brasil e das características das populações indígenas brasileiras até os primeiros contatos euro-americanos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Pré-História e Arqueologia. Hominização e evolução humana. O povoamento do Velho Mundo. Sistemas culturais e organização social na Pré-História: Europa, África e Ásia. O povoamento do Novo Mundo. Ocupações pré-históricas e sistemas culturais do continente americano. A ocupação pré-histórica do Brasil no contexto das recentes pesquisas. Características gerais das populações pré-históricas brasileiras. O contato euro americano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FUNARI, Pedro Paulo A. Arqueologia. Série Princípios. São Paulo. 1988. LEROI-GOURHAN, André. Pré-História. EDUSP, São Paulo. 1981. MARTIN, Gabriela. Pré-História do Nordeste do Brasil. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos índios no Brasil. 2. ed. São Paulo: FAPESP: Companhia das Letras, 1992. GUGLIELMO, Antonio Roberto. A pré-história: uma abordagem ecológica. São Paulo: Brasiliense, 1986. PROUS, A . O Brasil antes dos brasileiros. Jorge Zahar Editores. 2006. RODRIGUES, Rosicler Martins . O Homem na Pré-história - Coleção Desafios. São Paulo: Moderna, 1989. SCHOBIMGER, J. Pré-História de Sulamerica. Labor, Barcelona: 1967. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO 49 ARQUEOLOGIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 50 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome HI402 Teoria da História II Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 60 00 Co-Requisitos Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 7 Requisitos C.H. EMENTA Apresentar e discutir os principais problemas e questões da teoria da história, passando em revista as correntes explicativas do processo histórico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Correntes explicativas da História 1. O iluminismo e o discurso inaugural da História científica. 2. O Positivismo e o discurso do Poder 3. O Historicismo e a reação romântica 4. O materialismo histórico e a ontologia do trabalho 5. A psicanálise e a História 6. A escola de Frankfurt 7.A escola dos Annalles 8. A crítica ao iluminismo: Foucault 9. A nova história cultural: a descrição densa e a micro-história 10. História e Comunicação BIBLIOGRAFIA BÁSICA BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito da História. Obras Escolhidas. vol. I :Magia e técnica, arte e política. São Paulo, Brasiliense, 1985. CASTORIADIS, Cornelius. A instituição imaginária da sociedade. 6.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007. GARDINER, Patrick. Teorias da História. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1974. GERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio: Guanabara, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BURKE, Peter (org.). A escola dos Annales (1929-1989): a Revolução Francesa na historiografia. São Paulo: UNESP, 1997. DOSSE, François. A história em migalhas: dos Annales a nova história. São Paulo: UNICAMP, 1992. GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987. HUNT, Lynn. A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 51 MATOS, Olgária. A escola de Frankfurt: luzes e sombras do Iluminismo. São Paulo: Moderna, 1993. MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Difel, 1982. ROUANET, Sérgio. As razões do Iluminismo. São Paulo0: Companhia das Letras, 1989. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO História História _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 52 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI538 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome TEORIA DA HISTÓRIA I Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina desenvolve estudos que refletem acerca da produção do conhecimento histórico. O centro das análises privilegia as questões de ordem teórica e metodológica que problematizam o conceito de tempo, espaço, verdade e narrativa. Nos tópicos a serem estudados, destacam-se as relações entre as diferentes abordagens teóricas e metodológicas que se tornaram – e são – referências importantes para a produção historiográfica ocidental (o legado da produção intelectual), assinalando os deslocamentos teóricos percorridos e/ou os caminhos metodológicos compartilhados. A disciplina dialoga com outras áreas do conhecimento, realizando intercâmbios necessários para um pensar-fazer história, ampliando as possibilidades do conhecimento histórico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Os olhares do mundo clássico sobre a história; o iluminismo e a construção da modernidade; a história: entre a filosofia e a ciência; o historicismo; o materialismo histórico e dialético; a escola dos Annales; as renovações da disciplina no campo da história cultural e história social (compreendendo aí a micro-história em suas várias propostas); da história política; e da história econômica. Estudos das categorias, noções e conceitos como verdade, saber e poder, real e representações culturais, que atravessam diversas fronteiras culturais/conceituais (com aportes teóricos de importantes autores como Nietzsche, Freud, Marx, W. Benjamin, entre outros). Assinalar a importância da historicidade dos conceitos. Memória, História e narrativa: entrelaçamentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito da História. Obras Escolhidas. Vol. I: Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985. BURKE, Peter. História e Teoria Social. Trad. Klauss Gerhardt e Roneide Majer. S.Paulo: Unesp, 2002. LE GOFF, Jacques. História e memória. 5. ed. Campinas/SP: Ed. UNICAMP, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DOSSE, François. Renascimento do Acontecimento. trad. Constância Morel. S. Paulo, Edit. da Unesp, 2013. ENCICLOPÉDIA Einaudi. Memória-História [v.1]. [Porto:] Imprensa Nacional: Casa da Moeda, 1984. REIS, Carlos José. A história entre a filosofia e a ciência. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Trad. Allan François e outros. Campinas, Editora da 53 Unicamp, 2008. SCHAFF, Adam. História e Verdade. Trad. Maria Paula Duarte. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. VEYNE, Paul. Como se escreve a história. Lisboa: Edições 70, s.d. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO História História _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 54 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI578 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome TRABALHO DE CONCLUSÃO CURSO I: Metodologia e Fontes da Pesquisa Pré-requisitos 03 Nº. de Créditos 03 C. H. Global Período 45 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA A disciplina propõe um estudo dos métodos e técnicas da pesquisa histórica, explorando os âmbitos historiográficos e de fontes de vários tipos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Os campos da investigação histórica. - Os objetos da pesquisa histórica. - As fontes na investigação histórica: visita aos fundos abrigados por instituições como o Arquivo Público Estadual, o CEHIBRA, na FUNDAJ, TRT, Ulysses Pernambucano, Memorial da Justiça, IRB etc. - A definição das metodologias aplicadas a diversos objetos de pesquisa. - Concepções teóricas e técnicas de pesquisa histórica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLOCH, Marc. Apologia da História ou ofício de historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. CARDOSO, Ciro Flamarion. Uma introdução à História. São Paulo: Brasiliense, 1988. __________. Os métodos da história. Rio de Janeiro: Graal, 1979. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTRO, Claudio de Moura. Estrutura e Apresentação de Publicações Científicas. São Paulo: MCGraw-Hill do Brasil, 1979. ECO. Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1999. INÁCIO Filho, Geraldo. A Monografia na Universidade. São Paulo: Papiros Ed., 1995. MONTENEGRO, Antônio T. História oral e memória, São Paulo: Contexto, 3a ed.1994. SALOMON, Décio Vieira. Como Fazer uma Monografia. Belo Horizonte: Interlivros, 1979. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 55 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Teórica Prática Código Nome HI579 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II:Projeto de Pesquisa História Pré-requisitos TCC I 03 Nº. de Créditos C. H. Global 03 Período 45 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA Elaboração da estrutura do projeto de pesquisa considerando os métodos e as técnicas da História. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARDOSO, Ciro Flamarion. Os métodos da história. Rio de Janeiro: Graal, 1979. FEITOSA, Vera Cristina. Redação de textos científicos. 2.ed. Campinas/São Paulo: Papirus, 1995. PINSKY, Carla Bassanezi. (org.) Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Maria Lúcia Pacheco de. Como elaborar monografias. 4.ed. Belém/PA: Cejup, 1996. BARROS, José D'Assunção. O Projeto de Pesquisa em História. Petrópolis: Vozes, 2008. BARROS, José D'Assunção. O campo da história. Petrópolis: Vozes, 2004. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 1996. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 56 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI580 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO III: Redação do texto do TCC Pré-requisitos TCC II Co-Requisitos 06 Nº. de Créditos 06 C. H. Global Período 90 Requisitos C.H. EMENTA Redação do texto do trabalho de conclusão do curso considerando os métodos e as técnicas da História. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BURKE, Peter (Org.). A escrita da história: novas perspectivas . São Paulo: UNESP, 1992. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia de trabalho científico . 5. ed. Belo Horizonte: Interlivros, 1977. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KERSCHER, M.A., KERSCHER, S.A. Monografia: como fazer. Rio de Janeiro: Thex, 1998. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 21.ed. Petrópolis: Vozes, 2003. MACEDO, Neusa Dias de. Iniciação à pesquisa bibliográfica: guia do estudante para a fundamentação do trabalho de pesquisa. 2.ed. São Paulo: Loyola, 1994. MARTINS, Gilberto de Andrade & LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000. MEDEIROS, João B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1991. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 57 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI549 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Objetiva-se proporcionar uma análise da História do Brasil durante o período republicano sob o prisma da construção da cidadania, bem como o modo como o tema tem sido desenvolvido na historiografia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A estrutura de poder na República: mandonismo e poder oligárquico. A República e as transformações sócio-econômicas no campo: as guerras de Canudos e Contestado. Transformações do espaço urbano e controle social: a Revolta da Vacina. Industrialização e movimento operário. A Revolução de 1930. O Estado Novo. Os governos populistas e o nacional-desenvolvimentismo. Ditadura civil militar de 1964-1985. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados. O Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. FAUSTO, Boris (Org.). História Geral da Civilização Brasileira; Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, Tomo III, 4 Vols., 1990. FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia, de Almeida Neves. O Brasil Republicano. 4 vols., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. MOTA, Carlos Guilherme (org). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500 – 2000): a grande transação. São Paulo, Editora Senac São Paulo, 2000. SEVCENKO, Nicolau. História da Vida Privada no Brasil, vol. 2. São Paulo: Cia. das Letras, 2001. SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castelo a Tancredo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Getúlio a Castelo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BATALHA, Cláudio. O movimento operário na Primeira República. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. BIGNOTTO, Newton (org.). Pensar a República. Belo Horizonte: UFMG, 2000. CARVALHO, José Murilo de. Mandonismo, clientelismo, coronelismo: uma discussão conceitual. Pontos e bordados. Escritos de história e política. Belo Horizonte, Ed. UFMG, 1999. CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril. Cortiços e epidemias na Corte imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. 58 FERREIRA, Jorge (org.) O populismo e sua história. Debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. GOMES, Ângela de Castro. A Invenção do Trabalhismo; Rio de Janeiro, Relume Dumará, 1994. GORENDER, Jacob. Combate nas Trevas; São Paulo, Ática, 1987. LEVINE, Robert. O sertão prometido. O massacre de Canudos. São Paulo, Edusp, 1995. SADER, Eder. Quando novos personagens entraram em cena. Experiência e luta dos trabalhadores da grande São Paulo. 1970-1980. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. SADER, Eder. Um Rumor de Botas; São Paulo, Polis, 1982. SALLUM Jr., Brasilio. Labirintos: Dos Generais à Nova República; São Paulo: HUCITEC, 1996. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 59 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica HI544 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA 06 Nº. de Créditos 06 Co-Requisitos C. H. Global Período Prática 90 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina direcionada para a compreensão e problematização, de forma analítica, dos regimes políticos e das práticas sócio-econômicas e culturais que marcaram o mundo contemporâneo, desde finais do século XVIII até o término do século XX. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A construção do mundo contemporâneo. - As revoluções burguesas : Revolução francesa e o ciclo das revoluções de 1830 a 1870. - Revolução industrial, Nacionalismo e Imperialismo no século XIX. - Liberalismo x Socialismo. 2. O século XX: crises, guerras, rupturas e continuidades. - A crise da era liberal: Guerras, totalitarismo e descolonização na Ásia e África. A guerra fria e o advento do conflito bipolar; Fim da guerra fria, neoliberalismo e reordenações políticas, econômicas, culturais e jurídicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. BOBBIO, Noberto - Dicionário de Política. Brasília: UnB, 1989. CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Redes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 3 VOL., 2a edição, 1999. FURET, François. Dicionário Crítico da Revolução Francesa ( org.) – São Paulo: Nova Fronteira,1998. KENNEDY, Paul. Ascensão e Queda das Grandes Potências. Rio de Janeiro: Campus, 1998. HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. HOBSBAWM, Eric. A Era do Capital. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. HOBSBAWM, Eric. A Era dos Impérios. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. HOBSBAWM, Eric. A Era dos extremos. O Breve Século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. ROBERTS, J. M. História do Século XX. Volume I e II. Tradução João Martins. Lisboa: Editorial Presença, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 60 ARENDT, Hannah. Homens em Tempos Sombrios. Tradução: Denise Bottmann. São Paulo. Companhia das Letras, 1987, AARÃO FILHO, Daniel – Uma Revolução Perdida. São paulo, Perseu Abramo, 1997. CARR, Eric – A Revolução Russa de lenin a Stalin (1817 –1929). Rio de Janeiro: Zahar, 1981. CHAMBERLAIN,Lesley. A guerra particular de Lênin. A Deportação da Intelectualidade Russa pelo Governo Bolchevique. Tradução: Alexandre Martins. Rio de Janeiro. Record. 2008. DAVIES, Norman. Europa na Guerra. 1939 – 1945. Tradução Vitor Paolozzi. Rio de Janeiro. Record. 2009. DAVIS, Mike. Apologia dos Bárbaros. Tradução: Francisco Raul Cornejo. São Paulo. Boitempo, 2008. DELMAS, Claude. Armamentos Nucleares e Guerra Fria. São Paulo, Perspectiva, 1979 DELMAS, Claude. História Política da Guerra Fria. Lisboa, Livros do Brasil, 1967. EKSTEIN, Modris – A Sagração da Primavera. Rio de Janeiro, Rocco,1991 GADDIS, John Lewis. A Guerra Fria. Tradução Jaime Araújo. Lisboa: Edições 70, 2007. HARDT, Michael & Antonio Negri. Império. Tradução Berilo Vargas. 3ª ed. – Rio de Janeiro. Record. 2001. 3ª ed. HARDT, Michael. Multidão. Guerra e democracia na era do Império. Tradução Clóvis Marques. Rio de Janeiro. Record. 2005. MAYER, Arno. A Força da Tradição: A Persistência do Antigo Regime. São Paulo: Companhia das letras, 1987. MONTEFIORE, Simon Sebag. O Jovem Stálin. Tradução: Pedro Maia Soares. São Paulo. Companhia das Letras, 2008. MONTEFIORE, Simon Sebag. Stálin. A Corte do Czar Vermelho. Tradução: Pedro Maia Soares. São Paulo. Companhia das Letras, 2008. MOORE Jr. ,Barrengton. As Origens Sociais da Ditadura e da Democracia. Lisboa, Martin Fontes, 1967. MAZOWER, Mark . Continente Sombrio. A Europa no Século XX. São Paulo, Companhia das Letras, 2001. SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. Tradução. Denise Bottman. São Paulo. Companhia das Letras. 1995. SAID, Edward. Reflexões Sobre o Exílio e Outros Ensaios. Tradução. Pedro Maia Soares. São Paulo: Companhia das Letras. 2003. SOBOUL, Albert. A Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO HISTÓRIA ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 61 Componentes Eletivos UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Teórica Prática Código Nome HI560 Introdução à História Ambiental Americana Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Introdução aos conceitos e à historiografia referente ao tema, e introdução ao estudo das questões ambientais do continente americano. As relações entre as mudanças geo-climáticas pertinentes à dinâmica da história natural e a intervenção antrópica encontram diferentes expressões ao longo da História americana. A análise de diversas posições político-ideológicas sobre as questões ambientais, construídas historicamente como reflexo de diferentes interesses, busca fornecer um embasamento histórico para uma reflexão sobre os problemas ambientais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Conceitos e definições - Teóricos e teorias da História Ambiental americana. - A transição climática e cultural para o atual período geológico: reflexos diretos e indiretos das mudanças climáticas na paisagem. adaptações culturais das populações ameríndias à mudanças ecológicas. Intervenções antrópicas na paisagem durante o Holoceno recente. - As intervenções antrópicas no meio ambiente americano decorrentes da conquista e colonização européias: atividades de extração e produção. - Reflexos da interferência européia sobre as relações homem/natureza na América indígena. - Reflexos da interferência européia sobre as condições ambientais da América. - Economia e natureza: do racionalismo econômico ao romantismo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CROSBY, Alfred W. Imperialismo ecológico. A expansão biológica da Europa 900-1900. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. DEAN, Warren.; 1998. A Ferro e Fogo: a história e a devastação da mata atlântica brasileira. Cia das Letras, São Paulo. PÁDUA, José Augusto. 2002. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista. Zahar Ed. Rio de Janeiro. 62 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AB‟SABER, Aziz Nacib. 1989. Paleo-climas quaternários e pré-história da América tropical. In: Dédalo, pub. Avulsa, USP, São Paulo, 9-25. LENOBLE, Robert. História da Idéia de Natureza. Lisboa: Ed. 70, 1990. SHAMA, S. Paisagem e Memória. São Paulo, Companhia das Letras, 1996. SUNKEL, O. & GLICO, N. 1981. Estilos de Desarrollo y MédioAmbiente enla América Latina. Fondo de Cultura Econômica, México. THOMAS, K. O homem e o mundo natural; mudanças de atitude em relação às plantas e aos animais. São Paulo, Companhia das Letras, 1989. TURNER, Frederick. 1990. O espírito ocidental contra a natureza: mito, História e as terras selvagens. Ed. Campus, Rio de Janeiro. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 63 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI571 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome Tópicos Especiais de História Contemporânea Pré-requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA Disciplina direcionada para o estudo de temáticas políticas e sociais no campo da História Contemporânea, cabendo aos professores encarregados de ministrá-las a definição do contudo especifico a ser tratado no programa especificar o assunto selecionado para o semestre. Entre os temas a serem explorados desçamos alguns: Nazismo e Fascismo, historiografia da Revolução Francesa, revoluções de 1848, nacionalismo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A crise do estado Liberal na Alemanha e Itália; 2. O partido nacional-socialista e o nacional fascista: origens e evolução; 3. O Estado Nazifascista 4. A economia dirigida 5. A cultura, sociedade e totalitarismo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. Anti-semitismo, Imperialismo e Totalitarismo. S.Paulo, Cia das Letras, 1997 BOBBIO, Noberto. Dicionário de Política. Brasília, UnB, 1989. KENEDDY, Paul. Ascensão e Queda das Grandes Potências. Rio de Janeiro, Campus, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ELIAS, Norbert. Os Alemães: A Luta pelo Poder e a Evolução do Habitus nos Séc. XIX e XX. Rio de Janeiro, ZAHAR, 1996. EKSTEINS, Moris. A Sagração da Primavera. Rio de Janeiro, Rocco, 1991. GOLDHAGEN, Daniel J. Os Carrascos Voluntários:O Povo alemão e o Holocausto. São Paulo, Cia das Letras, 1996. FELISE, Renzo. Explicar o Fascismo. Lisboa, Edições 70, 1987. FURET, François. O Passado de Uma Ilusão: Ensaio Sobre as Idéias Comunistas no Século XX. Lisboa, Preasença, 1996. KONDER, Leandro. Introdução ao Fascismo. São Paulo, ZAHAR, 1962. REIS, Daniel Aarão. A Revolução Alemã: Mito e Versões. São Paulo, Brasiliense,, 1984. HERF, Jeffrey. O Modernismo Reacionário. Tecnologia, Cultura e Política na República de Weimar e no 3 o Reich. Campinas, Ensaio / Unicamp, 1993. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 64 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI495 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome A Idade Moderna e o Processo Civilizatório Pré-requisitos 02 Nº. de Créditos C. H. Global 02 Período 30 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA O Curso pretende estudar a Idade Moderna como sendo o locus do estabelecimento de regras de convivência social, com a adoção de formas burguesas de relacionamento. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Contexto sócio-político e econômico da Idade Moderna. - Princípios éticos da sociedade burguesa. - As relações de trabalho na sociedade burguesa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ELIAS, Norbert. A Sociedade de Corte. Lisboa: Editorial Estampa 1986. ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador, vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1994. BURKE, Peter. A Cultura Popular na Idade Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRAUDEL, F. A dinâmica do capitalismo. Rio de Janeiro: Rocco, 1987. BURKE, Peter (coord.). Historia da Humanidade, vol. 5, Verbo, 2000. ELIAS, Norbert. Os Alemães, a luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997. FLORISTÁN, Alfredo (coord.) Historia Moderna Universal. Barcelona: Ariel, 2002. RODRIGUES, Antonio Edmilson, FALCON, Francisco J. Calazans. Tempos Modernos: Ensaios de História Cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 65 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI496 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome A Reforma Católica e as Colônias Européias nas Américas Pré-requisitos Co-Requisitos 02 Nº. de Créditos C. H. Global 02 Período 30 Requisitos C.H. EMENTA O Curso pretende estudar as relações entre as orientações tridentinas e a formação dos povos americanos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Reforma e Contra Reforma. - O Concílio de Trento. - O Puritanos no Novo Mundo - A igreja Católica no Novo Mundo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BETHEL, Leslie (org.) História da América Latina: A América Latina Colonial, vol. 1. São Paulo: EDUSP; Brasília: Fundação Alexandre Gusmão, 1998. BOMFIM, Manoel. A América Latina: Males de Origem. Rio de Janeiro: Topbooks, 1993. VVAA. História da Igreja no Brasil,Tomo II, vol. 1 e 2 – Petrópolis: Vozes, 1977. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DELUMEAU, Jean. História do medo no Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. DUSSEL, Enrique (org.). Historia Liberationes: 500 anos de História da Igreja na América Latina. São Paulo: Edições Paulinas, 1992. GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais. Morfologia e história. São Paulo, Companhia das Letras, 1989. MONTEIRO, Paula (coord.). Entre o Mito e a História: O V Centenário do Descobrimento da América. Petrópolis: Vozes, 1996. MULLET, Michel. A Contra-Reforma. Lisboa: Gradiva, 1985. HOORNAERT, Eduardo. Formação do catolicismo brasileiro - 1550-1800. Petrópolis: Vozes, 1974. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 66 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI570 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome Abolição da Escravatura nas Américas. Uma Visão Comparada: Eua, Cuba, Brasil. Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos C. H. Global 04 Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Escravidão nas Américas. As origens e atuação dos movimentos abolicionistas. A situação dos libertos no período pós-abolicionista. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO OS ESTADOS UNIDOS : Características da escravidão norte-americana; Anti-escravismo X abolicionismo.A Guerra Civil e abolição; Da abolição à segregação. CUBA: Açúcar e escravidão; Guerra e o declínio da escravidão; Relações raciais em Cuba: da Abolição à Revolução Cubana. BRASIL: As características da escravidão; A resistência escrava; O movimento abolicionista; O legado da escravidão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZEVEDO, Célia Marinho de. Abolicionismo: Estados Unidos e Brasil, uma historia comparada (século XIX). São Paulo: ANNABLUME, 2003. SCOTT, Rebecca J. Emancipação escrava em Cuba, a transição para o trabalho livre (1860-1899). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. SILVA, Alberto da Costa e. Um Rio Chamado Atlântico: A África no Brasil e o Brasil na África. RJ: Nova Fronteira, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CONRAD. Robert. Os últimos anos da escravidão no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. EISSENBERG, Peter Louis. Guerra civil americana. São Paulo: Editora Brasiliense, 1982. FONER, Eric. Nada além da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. GORENDER, J. O Escravismo Colonial. São Paulo: Ática, 1986. THORTON, John. A África e os Africanos na Formação do Mundo Atlântico (1400 – 1800). RJ: Ed. Campus, 2004. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 67 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI558 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome As Lutas pela Hegemonia no Mundo Moderno Pré-requisitos 02 Nº. de Créditos C. H. Global 02 Período 30 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA O Curso de propõe a estudar a crise dos diversos mercantilismos, tomando como ponto de referência alguns momentos de confronto entre as potências, como Lepanto, o fim da Invencível Armada, os Atos de Navegação e a Guerra dos Trinta Anos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Doutrinas e práticas do mercantilismo. - Metalismo ou bulionismo. - Mercantilismo comercial. - Mercantilismo indústria BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1995. BARZOM, Jacques. Da alvorada à Decadência. Rio de Janeiro: Campus, 2002. ROMERO, José Luis. Crise e Ordem no Mundo Feudal Burguês. São Paulo: Editora Polindromo, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOBIT, Phillip. A Guerra na Idade Moderna. Rio de Janeiro: Campus, 2003. BRAUDEL, F. A dinâmica do capitalismo. Rio de Janeiro: Rocco, 1987. SANTIAGO, Theo (Org.). Do Feudalismo ao Capitalismo. São Paulo: Contexto,1988. WEFFORT, Francisco. (Org,) Os clássicos da política. 2 vols. São Paulo: Ática, 1985 WALLERSTEIN, Immanuel. O Sistema Mundial Moderno. Lisboa: Afrontamentos, 1990. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HISTÓRIA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA _________________________________________ ______________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 68 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI564 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome Cidadania no Brasil Império Pré-requisitos 02 Nº. de Créditos C. H. Global 02 Período 30 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA Estado do sistema eleitoral e das eleições no Império, com ênfase na história das eleições de Pernambuco no Segundo Reinado. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A legislação eleitoral do Império: origem e desenvolvimento até 1860; Eleição e partido no Império; Eleições e Revolução de 1848; Cotidiano e “atores” das eleições no Brasil do século XIX; Eleições e reformas no final do Império. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. GRAHAM, Richard. Clientelismo e Política no Brasil do Século XIX. Rio de Janeiro: URFJ, 1973. MARSON, Isabel A. Movimento Praieiro, Imprensa e Ideologia. São Paulo: Moderna, 1980. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAVALCANTI, Themistocles Brandão. O Voto Distrital no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1975. CARVALHO, José Murilo. Teatro de Sombras: A Política Imperial. Rio de Janeiro: Vértice/IUPERJ, 1988. HOLANDA, Sérgio B.(Org.) O Brasil Monárquico: do Império à República. São Paulo: 1967-1976. LEAL, Vítor N. Coronelismo, Enxada e Voto. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. LISBOA, João Francisco. Jornal do Timon. São Paulo:1995. NABUCO, Joaquim. Um estadista do Império. Rio de Janeiro: Toopbook, 1997, 2 v. NABUCO, Joaquim. A Campanha Abolicionista. Recife: Massangana, 1996. SOUZA, Francisco B. de. O Sistema eleitoral no Império. Brasília: Senado federal, 1979. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 69 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI494 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome A Formação do Estado Absolutista Pré-requisitos 02 Nº. de Créditos C. H. Global 02 Período 30 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA O Curso pretende analisar como ocorreu a passagem das monarquias nacionais para os Estados Absolutistas, considerando a evolução do pensamento político e social. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Desenvolvimento e declínio das Monarquias nacionais. - O pensamento político e social na transição para o Estado Absolutista. - Formação e consolidação do Estado Absolutista no ocidente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense,1995. ARIÈS, Philippe e DUBY, George (dir.) História da Vida Privada: da Renascença ao Século das Luzes. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. BRAUDEL. F. Gramática das civilizações. São Paulo: Martins Fontes, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOBBIO, Norberto. A teoria das formas de governo. 10 ed. Brasília: EdUNB, 2001. HILL, Christopher. Origens Intelectuais da Revolução Inglesa. São Paulo: Martins Fontes,1992. LUTERO & CALVINO. Sobre a Autoridade Secular. São Paulo: Martins Fontes, 1995. MAZZARINO, Giulio. Breviário dos Políticos. Rio de Janeiro: Lacerda Editora, 1997. STRAYER, Joseph R. As Origens Medievais do Estado Moderno. Lisboa: Gradiva, s/d. WEFFORT, Francisco (org.). Os Clássicos da Política, vol. 1. São Paulo: Ática, 1995. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 70 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI555 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome 04 História Cultural Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Analisar os principais debates teóricos propostos pela história cultural e a relação com outras disciplinas das ciências sociais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A cultura em questão, no mundo contemporâneo. História social da cultura ou história cultura do social: um debate. História e mentalidades. Da história do livro à história da leitura. Os intelectuais e os mediadores culturais História cultural e mídia: cultura popular e espetacularização. Memórias, símbolos e história. Sensibilidades e história. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHARTIER, Roger. A historia cultural entre praticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 1990. HUNT, Lynn A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992. THOMPSON, E. P. Costumes em comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BURKE, Peter (org.). A escrita da História. Novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992. CHARTIER, Roger. À beira da falésia. A história entre certezas e inquietudes. Porto Alegre: Ed. da UFRS, 2002. DARTON, Robert. O Beijo de Lamourette. São Paulo: Cia. das Letras, 1990. DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo. Sociedade e cultura no início da França Moderna. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1990. GINZBURG, Carlo A micro-história e outros ensaios. Rio de Janeiro: Difel, 1989. PESAVENTO, Sandra J. História & história cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. REVEL, Jacques. Jogos de Escala. A experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1998. 71 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 72 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome HI277 História da Cultura Pré-requisitos 06 Nº. de Créditos C. H. Global 06 Período 90 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA O Curso pretende apresentar as principais características da “nova história cultural”, discutindo suas relações em outras linguagens e ciências humanas. Pretende, também, abordar as principais categorias de análise da “nova história cultural” tais como cotidiano, mentalidade, idioma, sinais imagináveis, discutindo as diversas acepções que se empregam estes termos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução: O “Retorno do Estranho”, Natalie Davis e a história como recriação. Mentalidade e Mentalidades (revisitando Foucault). O novo conceito de cotidiano (trabalho X comunicação) O paradigma indiciario de Carlo Guinzburg (e a micro- história). Uma história do imaginário ou a história das imagens do desejo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOURDIEU, Pierre. As regras da arte. São Paulo: Cia. das Letras, 1996. CHARTIER, Roger. A historia cultural entre praticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 1990. GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais. São Paulo: Cia. das Letras, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HUNT, Lynn. A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992. LE GOFF, Jacques. A história nova. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BUKER, Peter. A escrita da história. São Paulo: UNESP, 1992. HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1985. HABERMAS, J. O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 73 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI554 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome História da Escravidão africana nas Américas Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos C. H. Global 04 Período 60 Requisitos C.H. EMENTA O objetivo desta cadeira é aprofundar o estudo da História da Escravidão Africana nas Américas, desde sua implantação até sua superação no século XIX, passando pela análise do comércio atlântico de escravos, dentro de uma perspectiva comparada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos Viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. CARVALHO, Marcus J. M. de. Liberdade, Rotinas e Rupturas do Escravismo, Recife, 1821-1850.Recife: UFPE, 1998. GENOVESE, Eugene. A Terra Prometida: O Mundo que os Escravos Criaram. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CURTIN, Philip. Africa Remembered: Narratives of West Africans form the Era of the Slave Trade. Madison: Universityof Wisconsin, 1967. FONER, Eric. "O Significado da Liberdade", Revista Brasileira de História, (1988), vol. 8, n. 16, pp. 9-36. GENOVESE, Eugene. O Mundo dos Senhores de Escravos: Dois Ensaios de Interpretação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. KNIGHT, Franklin. Slave Society in Cuba during the Nineteenth Century. Madison; Universityof Wisconsin Press, 1977. LOVEJOY, Paul. A Escravidão na África: Uma História de suas Transformações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 74 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) . OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI557 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome História da Família no Brasil Colônia Pré-requisitos 04 Nº. de Créditos C. H. Global 04 Período 60 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA Com base na historiografia, analisar o processo de formação da família no Brasil e sua importância nas relações sociais do período colonial. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A família como campo de investigação histórica: tendências historiográficas; Família colonial brasileira: conceito, origem e tipologia; Família e sociedade: parentesco, clientelismo e estrutura social; Estratégias familiares na América Portuguesa: matrimônio, herança. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SOUZA, Laura de Mello e. (Org.); NOVAIS, Fernando. A. (Coord.). História da vida privada no Brasil: império. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. ARIES, Philipe. A criança e a vida familiar no Antigo Regime. Lisboa: Relatório D‟água. PRIORE, Mary Del (org.) História das crianças no Brasil. São Paulo. Contexto. 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRANDÃO, Tanya Maria Pires Brandão. A elite colonial piauiense: família e poder. Teresina: Fundação Monsenhor Chaves, 1995. CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo (orgs) Domínios da história. Rio de Janeiro: Campus, 1997. FARIA, Sheila de C. A colônia em movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. SAMARA, Eni de Mesquita (org.). História da Família no Brasil: bibliografia comentada. São Paulo. CEDHAL – FFLCH/USP. 1998. SILVA, Maria Beatriz Nizza da. Sistema de casamento no Brasil colonial. São Paulo: T. A. Queiros, Edusp, 1984. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 75 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI567 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome História da Guerra Fria Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A segunda metade do século XX foi marcada pela polarização e disputa pela hegemonia mundial entre os estados Unidos e a União Soviética, duas grandes superpotências antagônicas em seus sistemas sócio-econômicos e político, e em suas ideologias. A história desse conflito que jamais chegou a evoluir para o embate militar, em decorrência do desenvolvimento da tecnologia da guerra nuclear, será o objeto de estudo dessa Disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos e periodizações da Guerra Fria A gênese do Mundo Bipolar: - Construção e desmoronamento da Grande Aliança; - A bomba atômica no contexto da Segunda Grande Guerra. A cristalização dos dois blocos: - A questão polonesa e a revolução grega; - A Doutrina Truman e o Plano Marshall; - A ascensão comunista no Leste; - O fim da unidade alemã; - O Pacto Atlântico e o de Varsóvia; - A Guerra da Coréia e a globalização da Guerra Fria. Neutralismo e dissidência no mundo bipolar : - Bandung e a formação de um terceiro bloco ou mundo; - A China Popular e a Iugoslávia de Tito; - Nacionalismo e dissidência na Aliança Atlântica: a França gaullista; O fim da Guerra Fria e a nova ordem mundial: O impacto da corrida armamentista sobre a economia e as finanças dos Estados Unidos e da URSS - O ônus político da Guerra Fria para as duas superpotências e paro o mundo - Neoliberalismo e nova ordem internacional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HOBSBAWM, Eric .A Era dos Extremos. O Breve Século XX. São Paulo, Companhias das Letras, 1995. KENNEDY, Paul. A Ascensão e Queda das Grandes Potências. Rio de Janeiro, Editora Campus, 1989. SERGRILLO, Angelo (Org.). O Muro Depois da Queda. São Paulo, Paz e Terra, 1995. 76 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARON, Raymond. República Imperial. Os Estados Unidos no Mundo do Pós-Guerra. São Paulo, Zahar, 1975. CASTELLS, Manuel. A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultural, Vol. III (Fim de Milênio). São Paulo: Paz e Terra,1999. DELMA, Claude. Armamentos Nucleares e Guerra Fria. São Paulo, Perspectiva, 1979. DELMA, Claude. História Política da Guerra Fria. Lisboa, Livros do Brasil, 1967. FURET, François. O Passado de Uma Ilusão. Ensaio sobre a Idéia Comunista no Século XX. Lisboa, Editora Presença, 1996. KENNEDY, Paul. Preparando Para o Século XXI. Rio e Janeiro, Editora Campus, 1992. KISSINGER, Henry. Diplomacia. Rio de Janeiro: Francisco Alves Ed. 2a Ed., 1999. SADER, Emir (Org). Pós-Neoliberalismo. As Políticas Sociais e o Estado democrático. São Paulo, Paz e Terra,1995. SERGRILLO, Angelo. O Declínio da URSS. Um Estudo das Causas. Rio de Janeiro, Record, 2000. VVAA. História do século XX. São Paulo, Editora Abril Cultural,1975. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 77 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI505 Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome História do Açúcar Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A história da introdução e difusão do cultivo da cana-de-açúcar e da produção de melaço e açúcares na América, particularmente no Nordeste do Brasil, marcou profundamente a paisagem tanto natural quanto humana. Esta herança acumulada pode ser explorada nas suas diversas dimensões. A disciplina buscará evidenciar dinâmicas mundiais que moveram a sempre crescente demanda pelo produto, bem como os aspectos sócio-econômicos e antropológicos que caracterizaram as duas vertentes do âmbito açucareiro: a organização da produção de açúcar na América colonial e independente, particularmente as relações de trabalho, por um lado, e pelo outro, os traços mais determinantes das sociedades de destino, a Europa em via de industrialização: isto é a maneira como o “Rei Açúcar” foi utilizado, divulgado, valorizado, inserido nas tradições culinárias, na farmacopéia, nos rituais domésticos, na indústria alimentar etc. a ponto de passar do estatuto raro de especiaria consumida apenas nas cortes a componente da cesta básica. 78 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO APRESENTAÇÃO: História de um produto e de uma produção. OS PRIMÓRDIOS . A fase asiática: domesticação e difusão do vegetal; a fabricação na Índia e na Pérsia . “O açúcar segue o Alcorão”: expansão islâmica e divulgação do produto e da produção AÇÚCAR E EXPANSÃO EUROPÉIA . As cruzadas e a „descoberta‟ dos açúcares pelos europeus: primórdios da colonização açucareira . Questões conceituais: a Economia Mundo como modelo explicativo A AMÉRICA CONQUISTADA PARA O AÇÚCAR. A difusão da cana-de-açúcar nas Américas . Organização da produção: a plantação. Açúcar e Escravidão O CONSUMO DE AÇÚCAR NA EUROPA . De especiaria a bem de primeira necessidade: melaço e proletarização na Grã Bretanha e na França . Controle do açúcar e questão colonial. Procuras de sucedâneos A PRODUÇÃO DE AÇÚCAR NA AMÉRICA . O açúcar nas Antilhas e a produção no Brasil colônia . Açúcar e escravidão no Brasil independente . A “modernização sem mudança”: engenhos centrais e usinas . Açúcar ou Álcool AÇÚCAR E QUESTÃO SOCIAL EM PERNAMBUCO (SÉC. XX) . Zona da Mata ou zona canavieira: a “vocação natural” . “Proletarização” da mão-de-obra rural e a questão fundiária . Movimentos sociais: PCB, Igreja, Ligas Camponesas e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. . Novos embates: MST e Etanol. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Manuel C. de. A Terra e o Homem do Nordeste. São Paulo:Ed. Ciências Humanas, 1980. ANDRADE, Manuel Correia de. A História das Usinas em Pernambuco. Recife: Massangana, 1989. EISENBERG, Peter L. Modernização sem mudança: A indústria açucareira em Pernambuco l840-l9l0. Rio de Janeiro Paz e Terra, 1977. MINTZ, Sidney. O poder amargo do açúcar. Produtores escravizados, consumidores proletarizados. Org. Christine R. Dabat. Recife: Ed. Universitária, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANABRAVA, Alice Pfiffer. O açúcar nas Antilhas. 1697-1755. São Paulo: IPE, 1980. CARDOSO, Ciro Flamarion S. Escravo ou Camponês? O proto-campesinato negro nas Américas. São Paulo: Brasiliense, 1987. CASTRO, Josué de. Sete palmos de terra e um caixão. São Paulo: Brasiliense, 1969. FERLINI, Vera Lúcia Amaral. Terra, Trabalho e Poder. O mundo dos engenhos no Nordeste colonial. São Paulo: Brasiliense, 1988. FRAGINALS, Manuel Moreno. O engenho. Complexo econômico-social cubano do açúcar. 3 vol. São Paulo: Hucitec, 1987-89. FREYRE, Gilberto. Nordeste. Aspectos da Influência da Cana sobre a Vida e a Paisagem do Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro. Record, 1989. GORENDER, Jacob. O escravismo colonial. São Paulo: Atica, 1988. LOPES, José Sergio Leite. O vapor do diabo. O trabalho dos operários do açúcar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. SCOT Rebecca J. Emancipação escrava em Cuba. A transição para o trabalho livre, 1860-1899. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. WANDERLEY, Maria de Nazareth B. Capital e propriedade fundiária: suas articulações na economia açucareira de Pernambuco. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 79 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI566 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome Historiografia Contemporânea: Micro-História e Biografias Pré-requisitos 04 Nº. de Créditos C. H. Global 04 Período 60 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA Objetiva-se percorrer os principais debates historiográficos a partir da década de 1970 e a emergência dos debates sobre a pós-modernidade. Nesse contexto, discutir a prática historiográfica da micro-história. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Historiografia na década de 1970 e a “crise” dos paradigmas. História e Pós-modernidade A micro-história: questões e debates em Carlo Ginzburg, Natalie Davis e Giovan. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GINZBURG, Carlo A micro-história e outros ensaios. Rio de Janeiro, Difel, 1989. GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo, Companhia das Letras, 1987. LEVI, Giovanni. Sobre a micro-história in: BURKE, Peter (org.). A escrita da História. Novas perspectivas. São Paulo: Ed. UNESP, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DAVIS, Natalie Zemon. O retorno de Martin Guerre. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais. Morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. LEVI, Giovanni A herança imaterial. Trajetória de um exorcista no Piemonte do século XVII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. LIMA, Henrique Espada. A micro-história italiana. Escala, indícios e singularidades. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 2006. REVEL, Jacques. Jogos de Escala. A experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1998. VAINFAS, Ronaldo Micro-história. Os protagonistas anônimos da história. Rio de Janeiro: Campus, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 80 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI556 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome História do Corpo Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Nos anos 80 do século XX, uma corrente cada vez maior de historiadores se debruçaram sobre o estudo da História do Corpo, influenciados pela História da Medicina e utilizando a Sociologia e a Antropologia como ciências auxiliares. Em seus escritos, percebemos uma maior compreensão da corporeidade humana não apenas como fenômeno biológico, mas também econômico, social, cultural e as representações mentais das quais ele é, ao mesmo tempo, produto e agente. Dessa forma, o estudo do corpo se apresenta como um imenso campo de pesquisa para os historiadores. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - História da Medicina - O corpo como fenômeno biológico. - O corpo como fenômeno econômico, social e cultural. - Representações sobre o corpo. - A pesquisa sobre esse campo do conhecimento na atualidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COUBIN, Alan, JACQUES, Jean, VIGARELLO, George (org.) História do Corpo. 3. Vol. Petrópolis: Editora Vozes. FOUCAULT, Michel. Os anormais. São Paulo: Martins Fontes, 2001. GOULD, Jay Stephen. A Falsa medida do homem. São Paulo: Marins Fontes, 1991. LE GOFF, Jacques. Uma história do corpo na Idade média. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRETON, Le David. A sociologia do corpo. Petrópolis/Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2006. BURKE, Peter. Testemunha Ocular: história e imagem. Bauru, São Paulo: EDUSC, 2004. CORRÊA, Mariza. As ilusões da liberdade: a escola de Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil. Bragança Paulista: EDUSF, 1998. CUNHA, Olivia Maria Gomes da. Intenções e gestos: Pessoas de cor e a produção cotidiana da (in)diferença no Rio de Janeiro, 1927-1942. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2002. ELIAS, Norbert. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2000. FERLA, Luis. Feios, sujos e malvados sob medida: a utopia médica do biodeterminismo. São Paulo (1920-1945). São Paulo: Alameda, 2009. FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano. Rio de Janeiro: Record, 2000. MARSON, Isabel - NAXARA, Márcia. (org.) Sobre a Humilhação: sentimentos, gestos, palavras. Uberlândia: EDUFU, 81 2005. SONTAG, Susan. Sobre Fotografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 82 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Teóri Prática ca Código Nome HI559 História do Pensamento Ocidental a Respeito da Relação Homem/ Natureza Pré-requisitos 04 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 04 Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina propõe uma abordagem das relações entre o ser humano e seu meio que estão no cerne da preocupação ecológica, explorando a construção histórica dos conceitos que presidem à questão ambiental no ocidente, bem como o impacto desses conceitos sobre as relações sociais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONCEITOS E DEFINIÇÕES - HISTÓRIA DO PENSAMENTO OCIDENTAL: AS ORIGENS . A herança aristotélica: microcosmo e macrocosmo . A herança cristã transcendente . As outras tradições: natureza sagrada - TEMPOS MODERNOS . A evolução da cartografia . O homem, dono e senhor da Natureza . O Iluminismo: a Razão explica o mundo . A Natureza como parâmetro . Experimentação e espírito enciclopédico O PROGRESSO COMO OBJETIVO . Uma ou várias espécies humanas: a questão da escravidão . Industrialização e urbanização: higienismo e haussmanismo . As grandes obras de “domesticação” da natureza: canais, pontes etc . A compensação romântica - A CIÊNCIA COMO REFERÊNCIA . Mapeando o mundo para conquistá-lo - A idade da terra e dos homens: Humboldt e Darwin . O darwinismo cultural e social . O marxismo como proposta -NOVOS PARADIGMAS - A demografia como questionamento -O desafio ecológico: os “direitos” da Natureza 83 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CROSBY, Alfred W. Imperialismo ecológico. A expansão biológica da Europa 900-1900. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. DEAN, Warren. A ferro e fogo. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. GERBI, Antonello. O Novo Mundo. História de uma polemica 1750-1900. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural. Mudanças de atitude em relação às plantas e aos animais (l500-l800). São Paulo: Companhia de Letras, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DELUMEAU, Jean. História do Medo no Ocidente 1300-1800. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. DELUMEAU, Jean. Uma história do paraíso. 3 vol. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. DIAMOND, Jared. Colapso. Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2006. FOSTER, John Bellamy. A Ecologia de Marx. Materialismo e natureza. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2005. FRANCO Jr, Hilário. Cocanha. A história de um país imaginário. São Paulo: Cia das Letras, 1998. GAOS, José. Historia de nuestra idea del mundo. Mexico: Fondo de Cultura Economica, 1992. GOULD, Stephen J. A falsa medida do homem. São Paulo: Martins Fontes, 1991. LENOBLE, Robert. História da Ideia de Natureza. Lisboa: Ed. 70, 1990. MC LUHAN, Ed. Pés Descalços na Terra Sagrada. Porto Alegre: L. P & M, 1994. MOSCOVICI, Serge. Homens Domésticos e Homens Selvagens. Lisboa: Bertrand, 1976. PÁDUA, José Augusto. Um Sopro de Destruição. Pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista (17861888). Rio de Janeiro: Zahar, 2004. SCHAMA, Simon. Paisagem e Memória. São Paulo: Cia das Letras, 1996. TURNER, Frederick. O Espírito Ocidental contra a Natureza. Mito, História e as Terras Selvagens. Rio de Janeiro: Campus, 1990. ZEA, Leopoldo. Filosofia de la história americana. Mexico: Fundo de cultura, 1978. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 84 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI561 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome História e Historiografia da Guerra do Paraguai Pré-requisitos 04 Nº. de Créditos C. H. Global 04 Período 60 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA Esta disciplina trata das principais versões sobre a guerra da Tríplice Aliança fornecendo os elementos fundamentais para a compreensão do conflito que interferiu no curso da História da região do Prata, na América do Sul, durante a segunda metade do século XIX. A discussão sobre a produção historiográfica e o estudo da História do Paraguai visando envolver o aluno com os temas relacionados à realidade da história sul-americana são alguns dos objetivos deste curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Considerações sobre o tema da Guerra. A Historiografia da Guerra do Paraguai. Breve História do Paraguai: da conquista às vésperas da guerra. O Contexto histórico da Guerra: América do Sul no século XIX. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BASTOS, Augusto Roa et al. 2002. O Livro da Guerra Grande. Record, São Paulo. BETHELL, Leslie. 1995. O Imperialismo Britânico e a Guerra do Paraguai. In: Estudos Avançados 9, (24), Biblioteca Nacional,Rio de Janeiro. DORATIOTO, Francisco F. M. 2002. Maldita Guerra: nova história da guerra do Paraguai. São Paulo: Cia das Letras, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, José Murilo de. Forças Armadas e política no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. CHIAVENATTO, Júlio J. Genocídio americano: a Guerra do Paraguai. Brasiliense, São Paulo. 1979. DORATIOTO, Francisco F. M. O Conflito com o Paraguai: A grande guerra do Brasil. São Paulo: Ática, 1996 GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. MARQUES, Maria Eduardo Castro Magalhães. (org.). A Guerra do Paraguai 130 anos depois. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1995. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HISTÓRIA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA 85 _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 86 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Teórica Prática Código Nome HI563 História Intelectual e Artística da Idade Média Pré-requisitos 04 Nº. de Créditos C. H. Global 04 Co-Requisitos Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Acompanhando Georges Duby, procura-se entender o período medieval ocidental a partir de suas manifestações intelectuais e artísticas em todas as dimensões e manifestações, destacando não apenas as próprias realizações como o contexto socio-econômico e ideológico de seu surgimento e as forças sociais que combinaram-se para criar-las. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ARQUITETURA Heranças e origens; repartição geográfica; desafios técnicos; contribuições e papeis sociais. Românico e gótico; complexos monásticos; Construções civis e militares: castelos e muralhas. CIÊNCIA Os princípios do conhecimento: a organização do ensino: as sete artes liberais e o movimento enciclopédico Avanços científicos e progressos técnicos: a “revolução industrial” da Idade Média VIDA INTELECTUAL . Os mosteiros centros de criação e difusão do saber . A renovação filosófica à luz do reencontro aristotélico LITERATURA . Composições épicas: Canção de Roland e El Cid . O Ciclo arturiano . O Amor Cortês: trovadores e Minnesanger . O teatro religioso e profano OUTRAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DUBY, Georges O tempo das catedrais. A arte e a sociedade, 980-1420. Lisboa: Estampa 1993. HAUSER, Arnold. História social da Literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou, 1972. LE GOFF, Jacques. Os intelectuais na Idade Média. São Paulo: Brasiliense, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARREIRA, Eduardo. Estudos de Iconografia medieval. O caderno de Villard de Honnecourt, arquiteto do século XIII. Brasília: UNB, 1997. CURTIUS, Ernst Robert. Literatura Européia e Idade Média Latina. São Paulo: Hucitec/EDUSP, 1996. DE LIBERA, Alain. A Filosofia Medieval. São Paulo: Loyola, 1998 DUBY, Georges: Idade Média, Idade dos homens: Do Amor e outros ensaios: São Paulo: Schwarcz, 87 DUBY, Georges. História artística da Europa. Coord. Georges Duby e Michel Laclotte. A Idade Média. Tomo I. São Paulo: Paz e Terra, 1997. II São Paulo: Paz e Terra, 1998. GILSON, Etienne. A Filosofia na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1995. GIMPEL, Jean. A revolução industrial na Idade Média. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. HUIZINGA, Jehan. O Declínio da Idade Média. Ulisséia, s.d. LAUAND, Luiz J. Cultura e Educação na Idade Média.São Paulo: Martins Fontes, 1998 MUMFORD, Lewis. Técnica y Civilización. Madrid: Ed. Castillas, 1971. ROCHA, Zeferino. Paixão, violência e solidão. O drama de Abelardo e Heloisa no contexto cultural do século XII. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 1996. SPINA, Segismundo. A Lírica trovadoresca. São Paulo: EDUSP, 1996. TATON, René. História Geral das Ciências. I. A ciência antiga e medieval. Vol. 3. A Idade Média. São Paulo: Difusão europeia do livro, 1958. TROYES, Chrétien. Lancelote, O cavaleiro da carreta. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1994. VERGER, Jacques. Cultura, ensino e sociedade no Ocidente nos séculos XII e XIII. São Paulo: EDUSC, 2001. WHITE, Lynn. Tecnologia medieval y cambio social, Buenos Aires, Paidos, 1973. ZUMTHOR, Paul. A Letra e a Voz. A “literatura” medieval. São Paulo: Cia das Letras, 2001. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 88 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI558 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome História Intelectual e Artística da Idade Moderna Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA O Curso pretende analisar a evolução das artes no período, desde o clássico renascentista ao rococó do século XVIII, analisando as condições sócio econômicas que permitiram tal evolução. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Contexto sócio econômico da Idade Moderna - O estilo clássico renascentista. - O Maneirismo. - A arte barroca. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BURKE, Peter. O Renascimento Italiano, Cultura e Sociedade na Itália. São Paulo, Editora Nova Alexandria, 1999. DUBY, George & ARIÉS, Philippe (org.) História da Vida Privada, vol. 3, Da Renascença ao Século das Luzes. São Paulo, Companhia das Letras,1991. ELIAS, Nobert. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor,1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AUERBACH, Erich. Mímesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Perspectiva, 1976. CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: UNESP, 1998. HAUSER, A. História Social da Literatura e da Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1972. ALBERTO. HIRSCHMAN. As paixões e os interesses. Argumentos políticos para o capitalismo antes de seu triunfo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. FEBVRE, Lucien. O aparecimento do livro. São Paulo: Unesp, 1992. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 89 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI574 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome Introdução à História do Progresso Pré-requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA O estudo dos efeitos cumulativos da tecnologia e dos seus reflexos sobre o ambiente, considerará o processo que permitiu o atual desenvolvimento tecnológico, desde sua gênese a partir dos primeiros utensílios de pedra lascada. O estudo desse processo está orientado também para a idéia de que a tecnologia, além de ter produzido em nós radicais mudanças biológicas, seguiu produzindo mudanças comportamentais que se processam até hoje. Tais mudanças, por sua vez, continuam afetando radicalmente as relações do homem com o seu meio. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos e definições. - Os primeiros instrumentos do “progresso” e a evolução físísica do homem. - A tecnologia das primeiras sociedades “humanizadas”. - Mudanças tecnológicas e mudanças ambientais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economía e capitalismo. Martins Fontes, São Paulo, 1996. CROSBY, Alfred W. Imperialismo ecológico. Cia. de Bolso, São Paulo, 2011. WRIGTH, Ronald. Uma breve Historia do progresso. Record, São Paulo, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DIAMOND, Jared. Colapso. Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2006. FOOT HARDMAN, Francisco. Trem Fantasma. Cia. das Letras, São Paulo, 2005. SCHAMA, Simon. Paisagem e Memória. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural. Mudanças de atitude em relação às plantas e aos animais (l500-l800). São Paulo: Companhia de Letras, 1988. MOSCOVICI, Serge. Homens Domésticos e Homens Selvagens. Lisboa: Bertrand, 1976. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 90 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI573 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome O Atlântico, a África e o Novo Mundo Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Analisar a inserção das sociedades africanas no mundo atlântico sob a perspectiva do comércio de escravos; os processos de integração dos africanos trazidos como escravos para a América nas sociedades coloniais que se formavam no Novo Mundo. O impacto político e cultural no continente americano, da diáspora africana dos séculos XVI ao XVIII. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Sociedade africana no mundo atlântico. - Comércio de Escravos. - Integração dos escravos africanos na América Colonial. - Impacto Político e Cultural. - Diáspora africana do século XVI ao XVIII. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GURAN, Milton. Agudás: Os brasileiros do Benin. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/Gama Filho, 2000. SILVA, Alberto da C. e. Um Rio Chamado Atlântico: A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. THORTON, John. A África e os Africanos na Formação do Mundo Atlântico (1400 – 1800). Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEL PRIORE, Mary e VENÂNCIO, Renato P. Ancestrais: Uma Introdução À África Atlântica. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2004. FLORENTINO, Manolo. Em costas negras. Uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro. São Paulo: Cia. das Letras, 1997. GILROY, Paul. O Atlântico Negro. São Paulo: Ed. 34, 2001. SILVA, Alberto da C. e. A enxada e a lança: a África antes dos portugueses. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. ZIÉGLER, Jean. O Poder Africano. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1972. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 91 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Teórica Prática Código Nome HI300 Fundamentos da Metodologia História Pré-requisitos 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 60 0 04 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA Discutir os problemas enfrentados pelo historiador na construção da pesquisa, tomando como ponto de partida a crise atual dos paradigmas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O historiador e a modernidade 2. Para além do positivismo 3. A Escola dos Annales e a Nova História 4. Novos temas e novos objetos e a construção de pesquisa 5. A relação entre teoria e método BIBLIOGRAFIA BÁSICA BENJAMIN, W. Obras Escolhidas I. Brasiliense: São Paulo. BURKE, Peter (Org.) . A Escrita da História. UNESPE : São Paulo. CASTORIADIS, Cornelius. As Encruzilhadas do Labirinto/ 2. Paz e Terra: Rio de Janeiro. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHARTIER, Roger. À beira da falésia. A história entre certezas e inquietudes. Porto Alegre: Ed. da UFRS, 2002. MEZAN, Renato. Freud (Coleção Encanto Radical). Brasiliense: São Paulo. REIS, José Carlos. A História entre a Filosofia e a Ciência. Ática : São Paulo. Revista de História. UNICAMP: São Paulo (número 2 e 3), 1991. REZENDE, Antônio Paulo. (Des)encantos Modernos: história da cidade do Recife na década de vinte. Fundarpe: Recife. WEBER, E. França França Fin-de-Siécle. Cia. das Letras: São Paulo. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO História História _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 92 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI562 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome 02 Para Ler Mintz Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos 02 C. H. Global Período 30 Requisitos C.H. EMENTA O açúcar tem um papel estruturador na constituição do mundo dito globalizado. Sidney W. Mintz trabalhou esta temática em várias dimensões: relações de trabalho, mercados locais, brecha camponesa, uso do açúcar na Época Moderna e contemporânea, fusões culturais resultantes dos grandes movimentos demográficos que acompanharam a expansão açucareira etc. A disciplina se propõe valorizar o papel da transdisciplinaridade que ele pratica em virtuose, articulando de forma inédita e esclarecedora capitalismo, escravidão, culinária e cortesia, psicologia social, geopolítica, definições da Cultura e História Econômica, entre outras. Seu pensamento alia o rigor no tratamento de abrangente documentação à inovação em termos conceituais para alcançar um melhor entendimento dessa modernidade secular. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos e Definições Comida, Sociabilidade e Açúcar Produção Escravo ou Proletário. A Brecha Camponesa Consumo Poder Comer e Ser Questões de Método. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MINTZ, Sidney W. O poder amargo do açúcar. Produtores escravizados, consumidores proletarizados. Org. e trad. Christine Rufino Dabat. Recife: Editora Universitária, 2003. MINTZ, Sidney W. “Comida, cultura e energia”. In Clio Revista de História. N. 26.2. Recife: UFPE, 2009. MINTZ, Sidney W. “A Antropologia da produção de plantação”. In SORJ B. e CARDOSO (Orgs). Economia e Movimentos Sociais na América Latina. São Paulo: Brasiliense, 1985. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORDERO, Juan A. Giusti, “Para leer a Mintz.... en puertorriqueño: una aproximación crítica”, in Fundamentos, Departamento de Ciências Sociales, Facultad de Estudios Generales, Puerto Rico: N. 3-4, 1996, p. 101-108b. MINTZ, Sidney W. Sweetness and Power. New York: Viking Penguin, 1985. Sucre Blanc, MisèreNoire. Le goût et le pouvoir. Trad. Rula Ghani. Paris: Nathan, 1991, 254 p. MINTZ, Sidney W. “ Dulzura y Poder – El Lugar Del Azúcar em la Historia Moderna”. México: SigloVeinteuno Editores – 1996. MINTZ, Sidney W. Ed. CaribbeanTransformations. Baltimore: The Johns Hopkins Univ., 1974, 355p. 93 MINTZ, Sidney W. Taso, Trabajador de laCaña, 320 p. MINTZ, Sidney W. Tasting Food, Tasting Freedom. Excursions into Eating, Culture and the Past. Boston: Beacon Press, 1996. MINTZ, Sidney Wilfred& Richard PRICE. O Nascimento da Cultura Afro-Americana. Uma perspectiva antropológica. Rio de Janeiro: Pallas, Universidade Candido Mendes, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 94 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Teórica Prática Código Nome HI585 Tópicos Especiais da História de Pernambuco Pré-requisitos 04 Nº. de Créditos C. H. Global 04 Co-Requisitos Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina tem como objetivo fornecer ao aluno subsídios para uma reflexão sobre a história de Pernambuco durante os séculos XIX e XX. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O Nordeste, Pernambuco e a história regional. 2. Pernambuco no Império: uma economia em crise 3. Pernambuco no Império: política interna e articulações com o Estado Nacional. 4. Revoltas populares e movimentos sociais (século XIX). 5. Pernambuco e a República Velha: aspectos econômicos,políticos e sociais. 6. Pernambuco e a Revolução de 30. BIBLIOGRAFIA BÁSICA EISENBERG, Peter. Modernização sem mudança: a indústria açucareira em Pernambcuco (1840-1910). Rio de Janeiro: Paz Terra, 1975. LEVINE, Rober. A Velha usina: Pernambuco na federação brasileira, 1889 - 1937. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. MARSON, Izabel A. A Rebelião Praeira. São Paulo: Brasilense, 1981. MARSON, Izabel A. O Império do progresso, a Revolução Praieira em Pernambuco 1842-1849. São Paulo, Brasilense, 1987. MELLO, Evaldo Cabral de. O Norte agrário e o Império 1871 - 1889. Brasília: Nova Fronteira, 1984. PERRUCI, Gadiel. A República das usinas. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 95 ANDRADE, Manuel Correia de. História das usinas em Pernambuco. Recife Massangana, 1989. BRAYNER, Nadja Maria M. Lutas operárias: Recife nos anos 30. In RESENDE, Antonio Paulo M. Org. Que história é essa? Recife: Fundação de Cultura da cidade do Recife, 1987. p. 163-179. CHANDLER, Billy Jaynes. Lampião, o rei dos cangaceiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. HOFFNAGEL, Marc Jay. Rumos de republicanismo em Pernambuco. In: SILVA, Leonardo Dantas, org. A República em Pernambuco. Recife: Massangana, 1990, pp. 157-179. HOFFNAGEL, Marc Jay. Trabalho, liberdade, cidadania: uma outra visão republicana. In: MOURA Alexandrina Sobreira de, org. Utopias e Formações Sociais. Recife: Massangana, 1994, pp. 111-122. MONTEIRO, Hamilton de Matos. O Nordeste insurgente (1850-1890). São Paulo, Brasiliense, 1981. PERRUCI, Gadiel. A formação histórica do Nordeste e a questão regional. In S. Maranhão, org. A Questão Nordeste. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1984. PORTO, José da Costa. Os Tempos da República Velha. Recife, Fundarpe, 1986. SILVEIRA, Rosa Maria Godoy. O Regionalismo nordestino. São Paulo, Moderna, 1984. SINGER, Paul. Desenvolvimento econômico e evolução urbana. São Paulo, Ed. Nacional, 1977. SOUTO MAIOR, Armando. Quebra-Quilos, lutas sociais no outono do Império. São Paulo, Ed. Nacional, 1978. WANDERLEY, Maria Nazareth Bandel. Capital e propriedade fundiária, suas articulações na economia açucareira de Pernambuco. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1970. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO História História _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 96 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI511 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome Reformas Religiosas no Século XVI Pré-requisitos Co-Requisitos 02 Nº. de Créditos C. H. Global 02 Período 30 Requisitos C.H. EMENTA O curso pretende estudar as condições culturais e religiosas que favoreceram a divisão da cristandade européia e sua difusão. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - O contexto do cisma na igreja católica do século XVI. - Contexto econômico do século XVI. - Contexto sócio-cultural do século XVI. - A divisão da cristandade. - A Reforma e a Contra Reforma. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRAUDEL, F. Gramática das Civilizações. São Paulo: Martins Fontes, 1989. CHÂTELIER, Louis. A Religião dos Pobres, as fontes do cristianismo moderno, séc.XVI-XIX. Lisboa: Editorial Estampa,1995. MULLETT, Michael. A Contra Reforma . Lisboa: Gradiva, 1985. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FEBVRE, Lucien. O problema da incredulidade no século XVI: a religião de Rabelais. São Paulo: Cia. das Letras, 2009. GUIGNEBERT, CH. El Cristianismo Medieval y Moderno. México, Fondo de Cultura Econômica,1993. HILL, Christopher. A Bíblia Inglesa e as Revoluções do Século XVII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. VOVELLE, Michel. Ideologias e mentalidades. São Paulo: Brasiliense, 1987. WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1987. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 97 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Teórica Prática Código Nome HI587 História da Contra - Reforma Pré-requisitos 04 Nº. de Créditos C. H. Global 04 Período 60 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA A disciplina visa o estudo da história da Igreja Católica no início da era moderna (séc. XVI – XVIII). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Antecedentes históricos: a afirmação da Igreja Católica no Ocidente; O direito canônico; A monarquia papal; A crise do século XVI: a Reforma protestante e fim da unidade religiosa do Ocidente; A Reforma Católica; A Inquisição na Idade Moderna; A igreja no continente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DELUMEAU, Jean. Nascimento e afirmação da Reforma. Lisboa:Pioneira, 1989. HOORNAERT, Eduardo. A Igreja no Brasil (Período Colonial). São Paulo: Brasiliense, 1982. PALOMO, Frederico. A Contra-Reforma em Portugal (1540 – 1700). Lisboa: Livros Horizonte, 2006. PRODI, Paolo. Uma história da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BETHENCOURT, Francisco. História das Inquisições. Portugal, Espanha e Itália (séc. XV – XIX). São Paulo: Cia das Letras, 2000. BOXER, Charles R. A Igreja Militante e a expansão Ibérica (1440– 1770). São Paulo: Cia.das Letras, 2007. DELUMEAU, Jean. A confissão e o perdão. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. MULLET, Michel. A Contra-Reforma e a Reforma Católica nos princípios da Idade Moderna europeia. Lisboa: Gradiva, 1984. PAIVA, José Pedro. Os bispos de Portugal e do Império (1495–1777). Coimbra: Ed. da Universidade, 2006. ROPS, Daniel. A Igreja da Renascença e da Reforma. São Paulo: Quadrante, 1996. TÜCHLE, G. e BOUMAN, C. A. Nova História da Igreja: Reforma e Contra Reforma (vol. III). Petrópolis: Vozes, 1983. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HISTÓRIA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA 98 _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 99 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI512 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome Revolução Burguesa na Inglaterra Pré-requisitos Co-Requisitos 02 Nº. de Créditos C. H. Global 02 Período 30 Requisitos C.H. EMENTA O curso visa abordar as transformações econômicas, políticas e socioculturais na Inglaterra dos séculos XVI e XVII, que levaram à superação do absolutismo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - I e II guerra civil inglesa. - A República de Cromwell - A Revolução Gloriosa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARRUDA, José Jobson de Andrade. A Grande Revolução Inglesa, 1640-1780. São Paulo: Hucitec,1996. FLOREZANO, Modesto. As Revoluções Burguesas. São Paulo: Brasiliense,1981. HILL,Christopher. As Origens Intelectuais da Revolução Inglesa. São Paulo: Martins Fontes, 1992. HILL,Christopher. A Revolução Inglesa de 1640. Lisboa: Presença, 1983. WEFFORT, Francisco (Org.). Os Clássicos da Política, volume 1. São Paulo: Ática,1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FEBVRE. Lucien & MARTIN, Jean. O Aparecimento do livro. São Paulo: UNESP/HUCITEC, 1992. DURANT, Will. A História da Civilização. Rio de Janeiro, Editora Record, 1957. FRANCO JÚNIOR, Hilário. História Econômica Geral. São Paulo: Atlas, 1986. SANTIAGO, Theo (Org.). Do Feudalismo ao Capitalismo. São Paulo: Contexto,1988. HILL, Christopher. O Eleito de Deus. São Paulo: Cia. das Letras, 1988. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 100 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI569 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome Revoluções na América Latina Contemporânea Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos C. H. Global 04 Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Os conceitos de revolução. A Revolução Guatemalteca, A Revolução Cubana. A influência da Revolução Cubana na América Central. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO GUATEMALA, 1944-1995. A Revolução de 1944.; Contra-revolução e a intervenção norte-americana de 1954.;Insurgência, contrainsurgência, guerra civil e genocídio.; Tentativas de reconciliação. A REVOLUÇÃO CUBANA Antecedentes.; Fidel Castro e a guerra da Sierra Maestra.; A radicalização da Revolução. ;Cuba socialista. NICARÁGUA Sandino e Somoza. ; A formação do FSLN.; A vitória da Revolução. ;A guerra dos Contras e o começo do fim da Revolução. EL SALVADOR Antecedentes.; A organização de revolução e o FMLN; A guerra em El Salvador na década de 1980.; Da guerra à paz. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGUILAR CAMÍN, Hector; MEYER, Lorenzo. À sombra da revolução mexicana: História Mexicana Contemporânea. São Paulo: EDUSP, 2001. AYERBE, Luis Fernando. A Revolução Cubana. São Paulo: Editora UNESP, 2004. BRUIT, Héctor. Revoluções na América Latina. São Paulo: Atual, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MONTGOMERY, Tommie-Sue. A Revolução Salvadorenha. São Paulo: Editora UNESP, 2006. GRANDIN, Greg. A Revolução Guatemalteca. São Paulo: Editora UNESP, 2004. FERREIRA, Jorge (org.) O populismo e sua história. Debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. RODRIGUES, José Honório. Independência: Revolução e Contra-revolução. Rio de Janeiro: Editora Francisco Alves. WOMACK, Jonh. Zapata e a revolução mexicana. Lisboa: Edições 70. ZIMMERMANN, Matilde. A Revolução Nicaragüense. São Paulo: Editora UNESP, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HISTÓRIA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA 101 _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 102 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI565 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome Tópicos de História e Cultura em Sociedades Africanas: Mentalidade, Religiosidade e Identidade Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Conceitos e construção historiográfica da África. Cosmovisão africana: o tempo dos africanos. As religiões em África: organizações político-religiosas. Visões da África. As artes durante a dominação colonial. Resistências e movimentos de libertação e o legado da colonização. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos e construção historiográfica da África. Mitos fundadores e o tempo dos africanos. As religiões em áfrica: organizações político- religiosas. Visões da África. As artes e religião durante a dominação colonial. Resistências africanas e o legado da colonização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GILROY, Paul. O Atlântico Negro. São Paulo: Ed. 34, 2001. GURAN, Milton. Agudás: Os brasileiros do Benin. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/Gama Filho, 2000. MOKTHAR, G. (Coord.) História Geral Da África. São Paulo: Ática, 1983. SILVA, Alberto da C. e. Um Rio Chamado Atlântico: A África no Brasil e o Brasil na África. Rio Janeiro: Nova Fronteira, 2003. VERGER, Pierre. Fluxo e Refluxo do Tráfico de Escravos entre o Golfo do Benin e a Bahia de Todos os Santos. Salvador: Corrupio, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AMÂNCIO, Iris Maria da Costa (org.) África-Brasil-África: Matrizes, heranças e diálogos contemporâneos. Belo Horizonte: PUC; Nandyala, 2008. CALAINHO, Daniela Buono. Metrópole das Mandingas. Rio de Janeiro: Garamond, 2008. FORD, Clyde W. O herói com rosto africano. São Paulo: Summus, 1999. GLASGOW, Roy. Nzinga. São Paulo: Perspectiva,1982. HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: Visita à história contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005. LAMBERT, Jean- Marie. História da África negra. Goiânia: Ed. Kelps, 2001. LOVEJOY, Paul E. A escravidão na África. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. MAESTRI, M.História Da África Negra Pré-Colonial. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988. 103 MOORE, Carlos. A África que Incomoda. Belo Horizonte: Nandyala, 2008. OLIVEIRA, Eduardo. Filosofia da Ancestralidade. Curitiba: Ed. Gráfica Popular, 2007. OLIVER, Roland e FAGE, J. D. Breve história da África. Lisboa: Codex, 1980. SILVA, Alberto da C. e. A enxada e a lança: A África antes dos portugueses. Rio Janeiro: Nova Fronteira, 1996,2ª. Ed. SILVA, Alberto da C. e. A manilha e o libambo: A África e a escravidão de 1500- 1700. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. SILVA, Alberto da C. e. A África explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2008. SILVA, Alberto da C. e. Francisco Félix de Souza: mercador de escravos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/ Ed. UERJ, 2004. THORTON, John. A África e os africanos na formação do mundo atlântico (1400 – 1800). Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2004. ZIÉGLER, Jean. O Poder Africano. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1972. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 104 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI576 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome Tópicos Especiais de Estudos Paleográficos Pré-requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. Co-Requisitos EMENTA A Disciplina se desenvolverá em aulas teóricas e práticas, nas quais serão trabalhados os fundamentos básicos de Paleografia e Diplomática e da administração no Brasil Colônia a partir da leitura, transcrição e análise de textos manuscritos produzidos pelo Conselho Ultramarino, Secretarias do Reino e demais órgãos que compunham a estrutura corporativa de poder da Coroa portuguesa, ao nível central e local da capitania de Pernambuco, entre os séculos XVII e XIX. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - A organização política e administrativa da Coroa Portuguesa: órgãos, cargos e funções. - O Conselho Ultramarino (1642) – criação e funcionamento . - A administração na Capitania de Pernambuco após sua reintegração à Coroa portuguesa. - A escrita no Brasil Colônia: principais características gráficas e formalidade ( Séc. XVII e XVIII) . - As Tipologias documentais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACIOLI, Vera Lúcia Costa. A Escrita no Brasil Colônia. Recife: FUNDAJ/Editora UFPE, 1996. BARBOSA, Maria do Socorro Ferraz. et alli. Fontes Repatriadas. Recife : UFPE, 2007. MARTINS, Wilson. A Palavra Escrita. São Paulo:Anhembi, 1967. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COSTA, Avelino de Jesus. Normas Gerais de Transcrições e Publicações de Documentos e Textos Medievais e Modernos. 3ª Ed. Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1993. DIAS, João José Alves. Iniciação à Bibliofilia. Lisboa: Pró-Associação Portuguesa de Alfarrabistas, 1994. DIRINGER. David. A Escrita. Lisboa: Ed. Verbo, 1968. FLEXOR. Maria H. Abreviaturas em Manuscritos dos Séculos XVI ao XIX. São Paulo: Sec. de Cultura, 1979. MENDONÇA, Marcos Carneiro de. Raízes da Formação Administrativa do Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1972. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HISTÓRIA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA 105 _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 106 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI572 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome Tópicos Especiais de História dos Século XX e XXI Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina direcionada para o estudo de temáticas políticas, econômicas ou culturais no campo da História do século XX , cabendo aos professores encarregados de ministrá-las a definição do contudo especifico a ser tratado no programa especificar o assunto selecionado para o semestre. Entre os temas a serem explorados desçamos alguns: ordem mundial no pós-guerra Fria, o Capitalismo entre 1950-2000, Movimentos Nacionalista no século XX, Movimentos Sociais e Globalização, Fundamentalismo religioso e identidade cultural no mundo pós-guerra fria, Movimento e pensamento ambientalista. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O capitalismo entre 1950-2000. - Expansão, crise e transformações ocorridas no sistema capitalista após a Segunda Grande Guerra; - Capitalismo e nova Ordem mundial do pós-guerra; - Estado e capitalismo; - A crise dos anos 70 e 80 e o advento do capitalismo informacional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARRIGHI. O longo Século XX. São Paulo, UNESP, 1994. HOBSBAWN, Eric. A Era dos Extremos. O Breve Século XX. São Paulo, Companhia das Letras, 1989. KENNEDY, Paul. Ascensão e Queda das Grandes Potências. Rio de Janeiro, Campus,1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BROWN, Archie. Ascensão e queda do comunismo, Lisboa, Dom Quixote, 2010. CASTELLS, M. A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1999. COGGIOLA, Osvaldo. Neoliberalismo ou Crise do Capitalismo. São Paulo, Xamã , 1996. KENNEDY, Paul . Preparando Para o Século XXI. Rio de Janeiro, Campus, 1990. JUDT, Tony. Pós-Guerra. História da Europa desde 1945. Lisboa: Edições 70, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 107 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI575 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome Tópicos Especiais em História da América Latina Pré-requisitos Co-Requisitos 04 Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina direcionada para o estudo de temáticas políticas, econômicas ou culturais no campo da História da América Latina, cabendo aos professores encarregados de ministrá-las a definição do, contudo especifico a ser tratado no programa e especificar o assunto selecionado para o semestre. Entre os temas a serem explorados destacamos alguns: História do México indígena, História do México dos séculos XIX e XX, História dos Estados Latino-americanos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGUILAR CAMÍN, Héctor. À sombra da Revolução Mexicana. História mexicana contemporânea, 1910-1989. São Paulo, EDUSP, 2000. BETHELL, Leslie.(org). História da América Latina. São Paulo: Edusp, 2001. CHAUNU, Pierre. História da América Latina. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERNAND, Carmen; GRUZINSKI, Serge. História do Novo Mundo: da descoberta à conquista, uma experiência europeia, 1492-1550. São Paulo: EDUSP, 2001. CLISSOLD, Stephen. Perfil Cultural de Latinoamerica. Barcelona: Labor, 1967. PADRÓN, Francisco Morales (org.). Historia de America. Madri: Espasa-Calpe S.A, 1975. PRADO, Maria Lígia Coelho. A formação das nações latino-americanas. São Paulo: Atual: Campinas, SP: Ed. Unicamp, 1987. SADER, Emir. Cuba, Chile, Nicarágua, socialismo na América Latina. São Paulo: Atual, 1992. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 108 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI568 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome UMA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DOS ESTADOS UNIDOS Pré-requisitos 04 Nº. de Créditos 04 Co-Requisitos C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA O capitalismo industrial e a transformação da sociedade. A busca de mercados e o novo expansionismo dos EUA. Guerras culturais. O desafio da cidade e movimentos reformistas. O capitalismo da “Nova Era”. A Grande Depressão e o New Deal. O impacto da Segunda Guerra Mundial na sociedade norte-americana. Os EUA e a Guerra Fria. A sociedade norte-americana em crise. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Capitalismo industrial e a grande corporação. A transformação do trabalho e a reação da classe trabalhadora. A revolta agrária. A aquisição de um “império informal”. Guerras Culturais, o impacto do Darwinismo e a evolução do pensamento social. O desafio da cidade, imigração, pobreza, corrupção política e os movimentos de reforma. Grande Depressão, Franklin D. Roosevelt e o New Deal. O impacto da Segunda Guerra na sociedade norte-americama. Os anos 1950, a Guerra Fria e a sociedade de consumo. A sociedade em crise, a luta pelos direitos civis, Vietnã e a geração dos anos 1960/1970. BIBLIOGRAFIA BÁSICA KARNAL, Leandro; PURDY, Sean; FERNANDES, Luiz Estevam e MORAIS, Marcus Vinícius de. História dos Estados Unidos das origens ao século XXI. São Paulo: Ed. Contexto, 2007. LUKACS, John. Uma Nova Republica, história dos Estados Unidos no Século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. PAMPLONA, Marco A. Revendo o sonho americano, 1890-1972. São Paulo: Atual, 1995. SELLERS, Charles, et all. Uma reavaliação da história dos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHOMSKY, Noam. O que tio Sam realmente quer? Brasília: Ed. da UnB, 1999. KARNAL, Leandro. Estados Unidos: a formação da nação. São Paulo: Contexto, 2003. NARO, Nanci Priscila. A Formação dos Estados Unidos. São Paulo: Atual, 1994. SCHOUTZ, L. Estados Unidos: poder e submissão. Bauru: Edusc, 2000. TOTA, Antonio Pedro. Os Americanos. São Paulo: Ed. Contexto, 2009. 109 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 110 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI523 Carga Horária Semanal Teórica Prática Nome História da Arte Pré-requisitos 0 Co-Requisitos Nº. de Créditos 0 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Classicismo e anti-classicismo. A história da arte com disciplina acadêmica. A evolução das formas artísticas, as variações das formas e estilos e conceitos. As teorias e os autores que fundamentam esse campo de estudo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A arte grega e os fundamentos da tradição artística ocidental A arte romana O romântico e o gótico O Renascimento e o problema do retorno aos antigos Renascimento x Barroco: a invenção de Wölffin A escola de Warburg A sociologia da arte de Arnold Hauser e o conceito de “Maneirismo” O barroco O Neoclassicismo e Neogótico de Viollet-le-Duc aos Pré-Rafaelitas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARGAN, Giulio Carlo. Clássico/anticlássico.São Paulo: Companhia das Letras,1999. BURKE, Peter. O renascimento Italiano: cultura e sociedade na Itália. São Paulo: Nova Alexandria,1999. FOCILLON,Henri. Arte no Ocidente: a idade Média romântica e gótica. Lisboa: Estampa,1980 GOMBRICH,E.H. A História da Arte. Rio de Janeiro:LTC,1993. HAUSER, Arnold. História social da literatura e da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARGAN, Giulio Carlo. Imagem e persuasão. São Paulo : Companhia das Letras ,2004. BATTISTI, Eugenio.Renascimento e maneirismo.Lisboa:Verbo,1984 BAZIN, Germain, Barroco e Rococó, São Paulo: Martins Fontes, 1993. GOMBRICH,E.H. Arte e Ilusão: um estudo da psicologia da representação pictórica.Martins Fontes: São Paulo, 2007. GOMBRICH,E.H. Norma e Forma. São Paulo:Martins Fontes, 1995. HAUSER, Arnold. Maneirismo. São Paulo: Perspectiva, 1993. JANSON, H. W. História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 111 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA HISTÓRIA _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 112 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica TE708 Educação Patrimonial Pré-requisitos 03 Nº. de Créditos Perío do Prática 03 Co-Requisitos C. H. Global 45 Requisitos C.H. EMENTA Estuda as diferentes concepções de memória, identidade cultural, diversidade, cidadania, patrimônio, cultura, bens culturais, monumento. Analisa as políticas públicas de preservação patrimonial e instituições responsáveis pela promoção dessas políticas. Analisa a Educação patrimonial, sua origem, seus significados, suas práticas educativas e sua relação com o ensino da História. A cidade como instância fundamental da educação patrimonial, os diversos equipamentos culturais e o museu como uma instituição educativa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Concepções de cultura, bens culturais, monumento, memória, identidade, cidadania. 2. Noção de patrimônio e a trajetória histórica do termo. Patrimônio material e patrimônio imaterial. 3. Políticas de preservação do patrimônio: experiência brasileira e de outros países, legislação Brasileira na matéria e atuação das instituições oficiais brasileiras. 4. Concepção e práticas de Educação Patrimonial e sua relação com o ensino da História. 5. A cidade como instância fundamental da educação patrimonial. 6. Os diversos equipamentos culturais. O museu como uma instituição educativa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMARGO, Haroldo Leitão. Patrimônio histórico e cultural. São Paulo: Aleph, 2002. CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP,2000. CHOAY,Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade: UNESP, 2001. FENELON, Dea Ribeiro. Políticas culturais e patrimônio histórico. O direito a memória: patrimônio histórico e a cidadania. São Paulo: SMC/DPH, 1992. FUNARI, Pedro Paulo. Memória histórica e cultura material. Revista Brasileira de História- Memória, História e historiografia, vol 13, n° 25/26. São Paulo: ANPUH, setembro/92 a agosto/93. GARBINATTO, Valeska. Ensino de história e patrimônio histórico: pontes para a construção da memória e da cidadania. Ciências & Letras. Revista da Faculdade Porto- Alegrense de Educação, Ciência e Letras: Educação e patrimônio históricocultural, n° 27, jan/jun de 2000. GONÇALVES,José Reginaldo S. A Retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro, Ed. 113 UFRJ; IPHAN, 2002. GRUNBERG,Evelina. Educação patrimonial: utilização dos bens culturais como recursos educacionais. Museologia Social. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Cultura, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BITTENCOURT, José Neves. Uma experiência em processo. História representada: o dilema dos museus. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2003. BOSI, Alfredo. Cultura brasileira: temas e situações. São Paulo, Ática, 1987. BREFE, Ana Cláudia Fonseca. Entrevista com Pierre Nora: Pierre Nora ou o historiador da memória. História social. Revista da pós-graduação em História IFCH/UNICAMP, n° 6. São Paulo: 1999. CASCUDO, Luís da Câmara .Dicionário do Folclore Brasileiro. 10° Ed. São Paulo, Global, 2001. COELHO, Teixeira. Cultura e Imaginário. Dicionário crítico de política cultural. São Paulo: Iluminuras, 1999. FERNANDES, José Ricardo Oriá. “Educação patrimonial e cidadania: uma proposta alternativa para o ensino de história. In, Revista Brasileira de História- Memória, História e historiografia,n° 25/26. São Paulo: Marco Zero/ANPUH,setembro/1992- agosto/1993 FERNANDES, José Ricardo Oriá. Memória e Ensino de História. In: BITTENCOURT,Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1998. FLORESCANO, Enrique (Coord.). El patrimônio nacional de México. México: Fondo de Cultura Econômica, 1997. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Métodos e Técnicas _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA __________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 114 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI584 Carga Horária Semanal Nome Tópicos Especiais da História do Nordeste Brasileiro Pré-requisitos Teórica Prática 60 0 Co-Requisitos C. H. Global Nº. de Créditos 04 Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Esta disciplina tem por objetivo analisar a formação da sociedade colonial do sertão nordestino a partir dos interesses da metrópole, da ação da igreja católica e do engajamento do indígena, dos homens livres e escravos no processo de povoamento colonial do interior do nordeste. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO  o povoamento colonial do sertão  as relações sociais e a estrutura de poder local no interior do nordeste  aspectos socioculturais do sertão colonial  o sertão no contexto do sistema colonial português BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. FAORO, Raimundo. Os donos do poder. Porto Alegre: Globo, 1976. HOLANDA, Sérgio B. de. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, Emanuel. Tão Vasto, Tão Ermo, Tão Longe: o sertão e o sertanejo nos tempos coloniais. In: DEL PRIORE, Mary (org) Revisão do Paraíso; os brasileiros e o estado em 500 anos de história. Rio de Janeiro: Campus, 2000. BRANDÃO, Tânya Maria Pires. O escravo na formação social do Piauí: EDUFPI, 1999. CALMON, Pedro. Os bandeirantes da Casa da Torre. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. 1937. KOSTER, Henry. Viagem ao Nordeste do Brasil. Recife: Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco,1976 RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HISTÓRIA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO HISTÓRIA 115 _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ___________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 116 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica HI521 História dos Trabalhadores sob o 60 Capitalismo Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período Prática 0 4 60 Requisitos C.H. EMENTA Examina a História das relações de Trabalho no ocidente, no campo e na cidade, evidenciando os diferentes regimes de trabalho, o estatuto jurídico da mão de obra, bem como o desenvolvimento de suas entidades de classe, serão adotadas transversalidades como raça, o gênero e a idade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOITO JR, Armando. Política neoliberal e sindicalismo no Brasil. São Paulo: Xamã, 1999. HOBSBAWM, Eric. Mundos do trabalho. Novos estudos sobre a História Operária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. LESSA, Sérgio. Trabalho e proletariado no capitalismo contemporâneo. São Paulo: Cortez, 2007. THOMPSON, E.P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARNET, Miguel. Memórias de um Cimarron. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1986. BEZERRA, Gregório. Memórias. 2 vol. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. GORZ, André. Adeus ao proletariado. Para além do socialismo. Rio de Janeiro: Forense universitária, 1982. HOBSBAWM, Eric. A Era dos Impérios.Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. LESSA, Sérgio. Para além de Marx? Crítica da teoria do trabalho imaterial. São Paulo: Xamã, 2005. LIMA, Maria do Socorro de Abreu. Construindo o Sindicalismo Rural. Lutas, Partidos, Projetos. Recife: Editora Universitária da UFPE. Editora Oito de Março, 2005. MARX, Karl. O Capital. Crítica da Economia Política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968 (2 vol.). MESZAROS, Istvan, Para Além do Capital. Rumo a uma teoria da transição. São Paulo, Boitempo/ed. da UNICAMP, 2002. PRADO JÚNIOR, Caio. A revolução brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1966. RODRIGUES, Leôncio Martins. “Sindicalismo e classe operária no Brasil 1930-1964”. In História Geral da Civilização Brasileira. Tomo 3o Volume 3, São Paulo: Difel, 1981. STEIN, STANLEY J. Origens e evolução da indústria textil no Brasil, 1850-1950, Rio De Janeiro: Ed. Campus, 1979. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO 117 História _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO História _____________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 118 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI- 508 Carga Horária Semanal Nome Introdução à História da China Contemporânea Pré-requisitos Teórica Prática 60 0 Co-Requisitos C. H. Global Nº. de Créditos 4 Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A China tem orgulho de sua história, extremamente longa e rica: mais de 4.000 anos ao longo dos quais esta disciplina se propõe estabelecer alguns pontos de referência. A sucessão das grandes dinastias, interrompida por períodos de esfacelamento da unidade política e territorial, é pontuada por realizações técnicas, científicas, artísticas e literárias que suscitam universal admiração. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHESNEAUX, Jean. China – A revolta dos camponeses 1840-1949. Lisboa: Ulisseia, s.d. DAVIES, Mike. Holocaustos coloniais. Clima, fome e imperialismo na formação do Terceiro Mundo. Rio de Janeiro: Record, 2002. SPENCE, Jonathan. Em Busca Da China Moderna. Quatro séculos de história. São Paulo: Cia das Letras, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CERM. O modo de produção asiático. Lisboa: Seara Nova,1974. CHESNEAUX, Jean. Asia Oriental en los siglos XIX-XX. Barcelona: Labor, 1969. COLLOTTI PISCHEL, Enrica. La Revolucion china. Mexico: Ed. Era, 1976. GRANET, Marcel. O pensamento chinês. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. MAO, Tse-tung, Política, Org. Eder Sader. São Paulo: Ática, 1982. MEZZETTI, Fernando. De Mao a Deng. A transformação da China. Brasília: Editora da Univ. de Brasília, 2000. SNOW, Edgar. A longa revolução. Lisboa: Dom Quixote, s.d. SOFRI, Gianni. O Modo de Produção Asiático. História de uma controvérsia marxista. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. SPENCE, Jonathan P. O Filho Chinês de Deus. O reino celestial de Taiping de Hong de Xiuquan: São Paulo, Cia das Letras, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA História _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO História _____________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 119 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI-507 Nome História do Trabalho Feminino Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 60 0 Co-Requisitos C. H. Global Nº. de Créditos 4 Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Essa disciplina examina a história das mulheres enquanto trabalhadoras, no campo e na cidade do ocidente, evidenciando as características específicas que distinguem o emprego desta mão de obra da masculina. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1979. BRUSCHINI, Cristina e Fúlvia ROSEMBERG. Trabalhadoras do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1982. SCOTT, Joan W., Gênero: uma categoria útil para análise histórica. Recife, SOS Corpo, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRUSCHINI, Cristina. Mulher e trabalho. São Paulo: Nobel/Cons. Estad. da Condição Feminina, 1985. DEL PRIORE, Mary. Ao Sul do corpo. Condição feminina, maternidades e mentalidades no Brasil colônia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1993. DUBY, Georges e Michelle Perrot. História das Mulheres. Porto: Afrontamentos, 1996. SAFFIOTI, Heleieth I.B. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. Petrópolis, Vozes, 1979. SULLEROT, Evelyne. História e sociologia da mulher no trabalho. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1970. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA História _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO História _____________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 120 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome História do Renascimento Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 60 0 Co-Requisitos C. H. Global Nº. de Créditos 4 Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina visa proporcionar ao aluno um conhecimento amplo da historiografia sobre o Renascimento, assim como aprofundar os seus conhecimentos sobre alguns aspectos específicos da cultura do Renascimento italiano e europeu. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAXANDALL, Michael. O olhar renascente: pintura e experiência social na Itália da Renascença. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. BLUNT, Anthony. Teoria artística na Itália (1450-1600). São Paulo: Cosac & Naify, 2001. BURKE, Peter. O Renascimento Italiano: cultura e sociedade na Itália. São Paulo: Nova Alexandria, 1999. BRAUDEL, Ferdinand. O modelo italiano. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. CASTELNUOVO, Enrico. Retrato e Sociedade na Arte Italiana. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. DELUMEAU, Jean. A civilização do Renascimento. Lisboa: Edições 70, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BURKE, Peter. O Renascimento. Lisboa: Texto&Grafia, 1997. DELUMEAU, Jean. Nascimento e afirmação da Reforma. Lisboa: Pioneira, 1989. GARIN, Eugenio. Ciência e vida civil no Renascimento italiano. São Paulo, UNESP, 1996. HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1994. MOMIGLIANO, Arnaldo, As raízes clássicas da historiografia moderna. São Paulo: EDUSC, 2004. PANOFSKY, Erwin. Significado nas Artes Visuais. São Paulo: Perspectiva, 1991. PEVSNER, Nikolaus. Academias de Arte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. SKINNER, Quentin, As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA História _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO História _____________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 121 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código HI509 Carga Horária Semanal Nome Limites da Dominação: os mecanismos de resistência indígena na América colonial Pré-requisitos Teórica Prática 60 0 Co-Requisitos Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina tem como objetivo fornecer as bases para a compreensão do impacto da conquista e da colonização européia sobre as sociedades ameríndias, numa abordagem que considera as diferentes faces da resistência indígena frente às formas de coerção do colonizador europeu. O espaço histórico que abrange o período entre os séculos XV e XIX é a base para a reflexão sobre a situação atual dos povos indígenas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 10. Características gerais e cosmogonia das populações ameríndias no período pré-colonial. 11. A mentalidade da Europa dos séculos XV e XVI. 12. O impacto do encontro de dois mundos: a incorporação do Novo Mundo ao “universo” europeu. 13. A resistência indígena à dominação européia – as formas de resistência: do conflito armado à resistência sub-reptícia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MONTEIRO, John M. & AZEVEDO , F.L. N (ORGS). Confrontos de Culturas. São Paulo: EDUSP, 1997. NOVAIS, Adauto (ORG). A Outra Margem do Ocidente. São Paulo: Cia. das Letras, 1999. PIZARRO, Ana (ORG). América Latina: Palavra, Literatura e Cultura. Campinas: UNICAMP, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COLL, Josefina. A Resistência Indígena. Porto Alegre/RS: LPM, 1986. CUNHA, M. C. (org). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1998. ORLLANDI, Eni Pulcinelli. Terra à Vista. Discurso do confronto – velho e novo mundo. São Paulo: Cortez, 1990. PRIORE, Mary Del. Esquecidos por Deus: monstros no mundo europeu e ibero-americano. São Paulo: Cia. das Letras, 2000. TODOROV, Tzvetan. A Conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1993. TURNER, F. O Espírito Ocidental contra a Natureza. Rio de Janeiro: Campus, 1990. ZEA, Leopoldo (org). El Descubrimiento de América y su Impacto em La Historia. México: FCE, 1991. 122 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA História _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO História _____________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 123 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código PO494 Carga Horária Semanal Nome LIBRAS - Fundamentos da Língua Brasileira de Sinais na Educação Pré-requisitos Teórica Prática 60 0 Co-Requisitos Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Reflexão sobre os aspectos históricos da inclusão das pessoas surdas na sociedade em geral e na escola; a LIBRAS como língua de comunicação social em contexto de comunicação entre pessoas surdas e como segunda língua. Estrutura linguística e gramatical de LIBRAS. Especificidades da escrita do aluno surdo, na produção de texto em língua Portuguesa. O intérprete e a interpretação como fator de inclusão e acesso educacional para os alunos surdos ou com baixa audição. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GOLFIELD, M. A Criança surda: Linguagem e cognição numa perspectiva sóciointeracionista. São Paulo: Plexus, 1997. MAIA, M. E. No Reino da Fala: A Linguagem e seus Sons. São Paulo: Ática, Série Fundamentos,1991. MOURA, M. C. O Surdo: Caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. Disponível em: http://www.ges.ced.ufsc/publicacoes.htm BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais de alunos surdos. Organização: Maria Salete Fábio Aranha. Brasília, DF: SEESP/MEC, 2005. 116p. (Série Saberes e práticas da inclusão, 5). Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000429.pdf BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERNANDES, Eulalia. Problemas linguísticos e cognitivos do surdo. Rio de Janeiro: Agir, 2002. QUADROS, Ronice Muller de. Educação de surdos: efeitos de modalidade e práticas pedagógicos. Disponível em: http://www.ronice.ced.ufsc.br/publicacoes QUADROS, Ronice Müller de. O tradutor e interprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa/ Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Brasília, DF: MEC; SEESP, 2003 STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. 1. ed. Florianópolis: Ed. UFSC, 2008. VILHALVA, Shirley. Despertar do Silêncio. Editora Arara Azul. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO 124 Métodos e Técnicas _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO História _____________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 125 XIII - ATIVIDADES CURRICULARES Atividades Complementares – Carga Horária: até 240h As atividades complementares são creditadas no histórico do aluno do Curso História-Bacharelado em conformidade com as seguintes normas: 1 - Serão observados todos os princípios e diretrizes estabelecidos na Resolução 12/2013 do Conselho Coordenador de Ensino Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Pernambuco e no arcabouço legal nela descrito; 2 - As atividades complementares serão classificadas em seis categorias, a saber: Pesquisa; Extensão; Monitoria; Estágios não obrigatórios; Participação em eventos científicos; e, Atividades de representação; 3 - Poderão ser creditados no máximo 02 (dois) créditos por cada categoria de atividade complementar e totalizando um máximo de 08 créditos, sendo cada crédito equivalente a 30 horas/atividade; 4 - Para creditação de atividades de Pesquisa, extensão e/ou monitoria, o aluno deverá apresentar requerimento à Coordenação do Curso anexando o documento da Pró-reitoria competente atestando a sua participação. Nestas categorias o requerimento pode ser apresentado a qualquer tempo, obedecidos os prazos estabelecidos no normativo da universidade; 5 - Para efeito desta resolução, serão creditadas como atividades de extensão apenas aquelas realizadas por alunos vinculados diretamente ao projeto de extensão na condição de extensionistas. A participação em cursos de extensão, na condição de cursista será creditada na categoria participação de eventos; 6 - A creditação de atividades em estágios não obrigatórios, participações em eventos e atividades de representação, só poderá ser concedida a alunos que tenham integralizado pelo menos 30% (trinta) por cento da carga horária total do curso e deverá ser requerido à Coordenação do curso apresentando uma relação de todas as atividades realizadas por categoria de atividade, acompanhada de cópia dos documentos comprobatórios, cujos originais devem ser apresentados para conferência no ato da entrega do requerimento; 7 - O coordenador do curso designará um relator dentre os docentes do Departamento de História da UFPE, que emitirá um parecer a ser analisado pelo Colegiado do Curso no prazo máximo de seis meses, contados do recebimento do requerimento pela coordenação do curso. O não cumprimento do prazo pelo colegiado implica na autorização ao coordenador para decisão ad referendum. A apresentação do requerimento pelo aluno após o início do semestre letivo de conclusão do curso desobriga a coordenação de creditar a atividade antes do ato de colação de grau, assumindo o aluno a 126 responsabilidade pela não creditação em tempo hábil para a participação no referido ato; 8 - Os estágios não obrigatórios que sejam remunerados só poderão ser creditados como atividades complementares se realizados em espaços próprios de atuação profissional do Historiador, tais como: Institutos e fundações de pesquisa, arquivos documentais; Laboratórios de História, etc.; 9 - Serão considerados para creditação na categoria participação em eventos, os eventos organizados por instituições de ensino superior reconhecidas pelo MEC, as Fundações de Pesquisa, os Museus, os Institutos Históricos, As bibliotecas universitárias, as instituições culturais e as Associações Estudantís, desde que o evento tenha a chancela de órgão colegiado da IES onde forem realizados, sejam tais eventos científicos ou de extensão; 10 - A participação em evento onde o aluno apresente trabalho escrito publicado ou registrado em anais, ou baners, será creditado como atividade de pesquisa; 11 - As atividades de representação serão creditadas apenas se tal representação tenha sido comunicada formalmente ao colegiado no início do mandato concedido. Trabalho de Conclusão de Curso A exigência de elaboração de uma monografia com base teóricometodológica sobre um tema específico da história, sob a orientação de um professor do curso, como requisito para conclusão do curso de Bacharelado em História é coerente com a concepção pedagógica pela qual o bacharel é produtor do conhecimento, uma vez que a pesquisa histórica apresenta-se como elemento fundamental da práxis pedagógica na qual forma e conteúdo são indissociáveis. Existe um conjunto de 3 disciplinas concebido para este fim, criadas por ocasião da aprovação do Projeto Pedagógico em dezembro de 2011. São elas: Trabalho de Conclusão de Curso I – Metodologia e Fontes de Pesquisa; Trabalho de Conclusão de Curso II – Projeto de Pesquisa Histórica e Trabalho de Conclusão de Curso III – Redação do Texto do TCC. Estas disciplinas são ofertadas a partir do sexto período, sendo concluídas nos semestres consecutivos. As disciplinas TCC I e TCC II serão ministradas por diferentes professores a cada semestre. A disciplina TCC II contará também com a participação dos professores orientadores dos alunos matriculados. Ao se matricularem na disciplina TCC III, os alunos deverão optar por uma das três grandes áreas de acordo com o campo de estudo em que desenvolveram seus projetos, quais sejam: História e Sociedade; História e Cultura; História e Historiografia. O Trabalho monográfico de Conclusão de Curso será apresentado publicamente diante de uma banca de professores, da qual participará 127 obrigatoriamente o orientador. O trabalho deverá seguir as normas da ABNT e sua apresentação (defesa) está regulamentada por decisão do colegiado em regulamento aprovado pelo Pleno do Departamento de História no dia 25 de janeiro de 2006. Ademais, por decisão do Colegiado do curso, para desenvolver o Trabalho de Conclusão do Curso o aluno deverá: 1. ter cursado a Disciplina TTC II, cujo conteúdo diz respeito à elaboração de projeto de pesquisa na área de história; 2. possuir um projeto de pesquisa e ter definido seu orientador; 3. estar matriculado na disciplina TTC III. A submissão do TCC à avaliação de uma banca composta de três membros dependerá, por sua vez: 1. do cumprimento de 80% de créditos do curso; 2. da anuência prévia do seu orientador; A banca de avaliação do trabalho será composta pelo orientador e mais dois professores, dos quais um necessariamente atuando no curso de História da UFPE, e um terceiro que pode ser de áreas afins, inclusive de outras instituições, podendo ainda ser doutorando de Programa de Pós-Graduação em História da UFPE. Para aprovação, o aluno terá de obter média 7,0 (sete). Mudança de orientação poderá ser solicitada mediante aprovação do coordenador do curso. Estágio Curricular Em conformidade com as DCN, o curso não prevê a realização de estágio curricular obrigatório. A inclusão dos alunos no mercado de trabalho inicia-se a partir do terceiro período através de estágios extra-curriculares. As oportunidades de estágio são bastante amplas e, via de regra, têm oferecido ricas oportunidades de experiência de trabalho. XIV - CORPO DOCENTE NOME COMPLETO TITULA ÇÃO REGIME DE TRABALHO Ana Catarina Peregrino Torres Ramos Doutor DE Ana Maria Barros dos Santos Doutor DE Antonio Alves P. da S. Sobrinho Mestre DE Antonio Paulo de Morais Rezende Doutor DE Antonio Torres Montenegro Doutor DE Bartira Ferraz Barbosa Doutor DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes 128 Carlos Alberto da Cunha Miranda Doutor DE Christine Paulette Yves R. Dabat Doutor DE Érico Andrade Marques de Oliveira Doutor DE Flávio Weinstein Teixeira Doutor DE George Félix Cabral de Souza Doutor DE Girlan Candido da Silva Mestre Substituto (horista) Isabel Cristina Martins Guillen Doutor DE José Bento Rosa da Silva Doutor DE José Luciano Correia de Cerqueira Mestre DE Jurandir Ferreira Dias Júnior Mestre DE Marcus Joaquim Maciel de Carvalho Doutor DE Maria do Socorro de Abreu e Lima Doutor DE Marília de Azambuja Ribeiro Doutor DE Michel Zaidan Filho Doutor DE Patrícia Pinheiro de Melo Doutor DE Regina Beatriz Guimarães Neto Doutor DE Renato Pinto Doutor DE Severino Vicente da Silva Doutor DE Suzana Cavani Rosas Doutor DE Tanya Maria Pires Brandão Doutor DE Virgínia Maria Almoêdo de Assis Doutor DE Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes Estatutário-docentes permanentes XV - SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DO CURSO O Curso dispõe de salas de aula no 2º andar do CFCH, três salas multimídia, sendo uma do próprio Departamento. Dispõe ainda de Núcleos e Laboratórios Interdisciplinares: LAPEH – Laboratório de Pesquisa e Ensino de História, com os grupos de estudos vinculados: História da Medicina e Meio Ambiente; e Paleografia; LARQ – Laboratório de Arqueologia Histórica; TRT (Arquivos do Tribunal Regional do Trabalho – História dos Trabalhadores de 129 Pernambuco); LAHOI – Laboratório de História Oral e Imagem; NEC – Núcleo de Estudos Culturais: Instituições, Agentes e Processos; NEDAL – Núcleo de Estudos e Debates sobre a América Latina; NEAB – Núcleo de Estudos AfroBrasileiros; NUDOC – Núcleo de Documentação sobre os Movimentos Sociais. O Centro de Filosofia e Ciências Humanas dispõe de 2 Laboratórios de Informática equipados, no total, com cerca de 60 computadores, conectados à internet, que são utilizados pelos alunos para o desenvolvimento de pesquisas e elaboração de trabalhos acadêmicos. Os alunos contam ainda com acesso livre à internet através de rede sem fio (wireless) em qualquer prédio da UFPE. O acesso à rede pode ser feito também no Núcleo de Tecnologia da Informação, onde são disponibilizados computadores. O sistema de biblioteca da UFPE é integrado, de sorte que os estudantes da instituição estão aptos a fazer consulta online do acervo e solicitar empréstimo de livros em qualquer unidade. O sistema é formado pela Biblioteca Central e por 12 unidades localizadas nos Centros Acadêmicos e Colégio de Aplicação. Juntas, reúnem em sua coleção cerca de 300 mil títulos, com mais de 1 milhão de exemplares. No caso da Biblioteca do CFCH, ela conta com serviço de renovação, reserva, pesquisa online, consultas locais, orientação ao uso do acervo, exposição das novas aquisições, acesso ao Portal de Periódicos CAPES, ABNT e BDTD online, catalogação na fonte (dissertação e tese), orientação à normatização de trabalhos acadêmicos da UFPE, COMUT via grupo, visitas dirigidas, empréstimo entre bibliotecas e intercâmbio com instituições para permuta de documentos, acesso Wifi. Adicionalmente, cabe referir que o curso pode dispor de um acervo exclusivo, derivado da atuação da Pós-graduação. Neste acervo, pode-se encontrar todas as teses e dissertações defendidas no Programa de PósGraduação (mais de 600 trabalhos), além de inúmeras coleções de periódicos relevantes para a área, entre os quais se destacam: 1) Revista Brasileira História. ISSN 1519-9339; 2) Varia Historia – PPGH/UFMG. ISSN 0104-8775; 3) Acervo – Revista do Arquivo Nacional. ISSN 0102-700 – X; 4) Afro-Ásia – Centro de Estudos Afro-Orientais – FFCH/UFBA. ISSN 0002-0591; 5) Estudos Afro-Asiáticos – Universidade Cândido Mendes. ISSN 0101546 – X; 6) História Oral – Revista da Associação Brasileira de História. ISSN 1516-7658; 7) Estudos Feministas – IFES/UFRJ. ISSN 0104-026-X; 8) Saeculum – Revista de História – UFPB. ISSN 0104-8929; 9) História Revista – Revista da Faculdade de História e do PPGH-UFG. ISSN 1414 – 6312; 10) Revista de História – Departamento de História da USP. ISSN00348309; 130 11) Projeto História – Revista do Programa de Estudos Pós-graduados em História e do Departamento de História PUC – SP . ISSN 01024442; 12) História, Ciências, Saúde – Manguinhos. ISSN 0104-5970; 13) Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. ISSN 01014366; 14) Topoi – Revista do PPGHS – UFRJ. ISSN 1518-3319; 15) Territórios e Fronteiras – Revista do PPGH – UFMT. ISSN 15196089. Destaca-se ainda que o curso conta com 03 elevadores de acesso ao andar onde funciona e que mais um está em fase de instalação visando ampliar as condições de acessibilidade dos discentes, em especial daqueles com mobilidade reduzida. Além disso, a aquisição deste novo equipamento visa resolver problemas enfrentados com o funcionamento adequado dos demais elevadores. Os espaços físicos são igualmente adaptados para a circulação de cadeirantes que contam com amplos corredores, rampas para correção dos desníveis existentes no interior do edifício e os banheiros adaptados. XVI - APOIO AO DISCENTE O apoio discente está previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPE, e tem como objetivo beneficiar e estimular programas de apoio extra-classe e psicopedagógico ao possibilitar a obtenção de atividades de nivelamento, o aproveitamento de atividades extra-classe e o estímulo da participação em centros acadêmicos e em intercâmbios. Na UFPE há o desenvolvimento de programas de apoio pedagógico e financeiro aos alunos de graduação, tais como: • Programa de Auxílio Alimentação (restaurante universitário): assegura a refeição a preço subsidiado aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica do Colégio de Aplicação, dos cursos de graduação e pósgraduação. • Programa de Concessão de Auxílios a Eventos Estudantis: apoia financeiramente a participação de estudantes em eventos estudantis. • Programa de Bolsa Permanência (Manutenção Acadêmica): atende aos estudantes não residentes nas CEUs (Casas de Estudantes Universitários), oriundos de famílias comprovadamente em situação de vulnerabilidade socioeconômica. • Programa de Apoio Pedagógico: possibilita que os estudantes com vulnerabilidade socioeconômica tenham acesso ao material didático necessário às aulas práticas. Os estudantes são selecionados a partir do critério de renda familiar per capita e recebem o material exigido naquele período letivo. Para o caso de empréstimo de materiais permanentes, no final do semestre letivo, o estudante devolverá estes materiais, que deverão ser repassados para outro estudante. 131 • Auxílio Transporte: tem por objetivo a concessão de Auxílio Transporte Urbano aos estudantes de graduação devidamente matriculados, selecionados prioritariamente conforme critério socioeconômico. • Bolsa Atleta: a implementação dessa modalidade tem por objetivo estimular os estudantes que tem afinidades com alguma atividade esportiva se aprimorarem, permitindo que se dediquem à prática do esporte, contribuindo para a formação de novos atletas na UFPE. Há que se registrar, ainda, que a Universidade conta com representação estudantil central, o Diretório Central dos Estudantes (DCE), e representações por Curso de Graduação, o DA. Para cada uma destas representações há a disponibilização de espaço físico e equipamentos para seu funcionamento. Por fim, projetos e ações que envolvem a educação inclusiva têm recebido destaque na instituição. Adicionalmente, cumpre assinalar que os alunos dispõem de diversos meios para ter acesso às informações do curso (ex.: página do curso, blog de professores, Sig@, manuais). XVII - SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO O NDE foi aprovado pelo Colegiado do curso em 01 de março de 2013 e é composto pelos seguintes docentes: Maria do Socorro de Abreu e Lima – Doutora, Flávio Weinstein Teixeira - Doutor, Christine Paulette Yves Rufino Dabat - Doutora, Carlos Alberto da Cunha Miranda - Doutor, George Félix Cabral de Souza - Doutor, Virgínia Maria Almoêdo de Assis - Doutora. Todos os membros tem dedicação exclusiva e são professores efetivos da UFPE. Sua atuação tem se caracterizado pela realização de reuniões periódicas, onde são tratadas as questões pertinentes ao PPC, a eventual inserção de novas disciplinas eletivas, análise e mediação da relação entre docentes e discentes, implementação do Projeto Pedagógico, estímulo à adesão do curso aos projetos institucionais, tais como, programa PIBIC, Monitoria, etc. Como ferramenta de auxílio à auto-avaliação do Curso de História (Bacharelado), temos um sistema de avaliação do docente pelo discente, desenvolvido em cooperação com o Diretório Acadêmico (DA). Na apuração, consideram-se as notas e os comentários tecidos pelos alunos. Vale ressaltar que se garante o anonimato aos alunos no ato de preenchimento do formulário de avaliação. A Coordenação, junto com o NDE, acompanha o resultado da avaliação e dialoga com os professores para ensejar a melhoria do processo de ensino/aprendizagem. Adicionalmente, a coordenação reúne-se periodicamente com os representantes de turma ao longo do semestre de forma a detectar problemas. A partir dessas reuniões, a coordenação entra em 132 contato com os professores responsáveis por disciplinas consideradas mais problemáticas, a fim de tentar resolver as questões mais sensíveis. No que concerne às avaliações externas, a Coordenação e o NDE desenvolvem um trabalho junto aos estudantes no sentido de conscientizá-los acerca da necessidade de um real compromisso quando da realização do ENADE, uma vez que esse instrumento pode ser uma ferramenta muito útil no sentido de identificar eventuais fragilidades e aspectos que merecem um maior investimento do corpo docente. O Colegiado do Curso é formado pelo Coordenador, vice-coordenador, representantes indicados pelos Departamentos que alocam professores para o curso e representantes dos alunos, conforme estabelecido no Regimento Geral da UFPE. As reuniões são convocadas quando se faz necessário para deliberar sobre assuntos propostos pelo NDE ou que necessitem de posicionamento coletivo da comunidade acadêmica, ou que, por força do normativo da instituição, exija decisão colegiada. XVIII – ANEXOS 1. ATA DO COLEGIADO APROVANDO AS NORMAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES E TRABALHO CONCLUSÃO DE CURSO DE DE 133 134 135 136 1. DISPOSITIVOS LEGAIS E NORMATIVOS Dispositivo Legal Explicitação do Dispositivo Observações 1 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso. O PPC está coerente com as Diretrizes Curriculares Nacionais. A organização curricular segue as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em História (Parecer CNE/CES 492/2001, e Resolução nº 1, CNE/CP, de 18 de fevereiro de 2002). Seção I, pp. 07/08; e seção XIII, p. 127 do PPC. 2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicoraciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana (Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) A Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes estão inclusas na disciplina Relações Raciais do curso A visão ética e humanística está contemplada no PPC em seus vários aspectos, que estão considerados na Seção II (pp. 07/09) do PPC. 3 Titulação do corpo docente (Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996) Todo Corpo Docente tem formação em PósGraduação. Não há nenhum docente apenas com graduação. O percentual de doutores é 85% e de mestres é 15%. Seção I (p. 08). 4 Núcleo Docente Estruturante (NDE) (Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010) O NDE atende à normativa pertinente. O NDE está composto por 6 membros conforme determina a Resolução da CONAES No. 1, de 17/06/2010. A indicação dos membros baseou-se no envolvimento com o curso, experiência no ensino de graduação e pós-graduação e na área de conhecimento relacionada com as áreas de especialização do curso. Seção XVII (p. 131). 5 Carga horária mínima, em horas – para Bacharelados e Licenciaturas Parecer CNE/CES 492/2001, e Resolução nº 1, CNE/CP, de 18 de fevereiro de 2002 O curso atende à carga horária mínima em horas estabelecidas nas resoluções O curso seguiu estritamente a Parecer CNE/CES 492/2001, e Resolução nº 1, CNE/CP, de 18 de fevereiro de 2002 Seção II (p. 08). 137 6 Tempo de integralização Resolução CNE/CES N° 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial). O curso atende ao Tempo de Integralização proposto nas resoluções. O curso seguiu estritamente a Resolução CNE/CES n° 02/2007 para cursos de Graduação, Bacharelado, tipo presencial. Seção II (p. 08). 7 Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida (Dec. N° 5.296/2004, com prazo de implantação das condições até dezembro de 2008) A IES apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Seção XV (p. 130) 8 Disciplina obrigatória/optativa de Libras (Dec. N° 5.626/2005) O PPC prevê a inserção de Libras na estrutura curricular do curso como eletiva A inserção da disciplina Libras na atual versão do PPC está explicitada nas Seção III (p. 11), Seção X (p. 16) e Seção XII (p. 123) 09 Informações acadêmicas (Portaria Normativa N° 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010) As informações acadêmicas exigidas estão disponibilizadas na forma impressa e virtual Além do Sistema de Gestão Acadêmica Sig@ explicitado no PPC, outras informações acadêmicas relevantes estão disponíveis ao aluno de forma virtual ou impressa. Seção XVI (p. 131) Há integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. As políticas de educação ambiental são parte integrante e indissolúvel dos Objetivos do curso. Seção II (pp. 08/09), Seção VII (p. 12). Os conhecimentos da educação ambiental são abordados em várias disciplinas e em cursos e projetos de extensão. 10 Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002) 138 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS PARECER Após análise proposta pelo curso de Bacharelado em História - CFCH, sou de parecer favorável à reformulação do Projeto Pedagógico, decorrente da necessidade de sua adequação aos Dispositivos Legais e Normativos vigentes, estabelecidos pelo Ministério da Educação. A aprovação está de acordo com o disposto no Art. 7º da Resolução 01/2006 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão – CCEPE. Recife, 12 de maio de 2013.