UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNJ\MBUCO -CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIENCIAS CURSO DE GRADUACAO EM GEOLOGIA -DGEO W\tN\E ET MALLEO GEOlOGIA- UF?t PROJETO PEDAGOGICO E DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE GEOLOGIA: REFORMA PARCIAL DO PERFIL 3804 RECIFE - FEV /2002 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIENCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA CURSO DE GEOLOGIA , PROJETO PEDAGOGICO E DIRETRIZES CURRICULARES: REFORMA PARCIAL DO PERFIL CURRICULAR 3804 ELABORA<;Ao PROF. MARIO DE LIMA FILHO COORDENA<;AO PROF. MARIO DE Lll\tlA FILHO EXECU<;AO COLEGIADO DO CURSO DE GEOLOGIA GORKI MARIANO SERGIO PACHECO NEVES VALDEREZ PINTO FERREIRA LUCIA MAFRA VALEN<;A MARIA SOMALIA VIANA MARCELO REIS R. SILVA (DEPT DE ENG MINAS) VALDm DO AMARAL VAZ MANSO (DEPT. ENG. MINAS) LUCILA ESTER BORGES(DEPT. ENG. MINAS) JOSE MAURICIO RANGEL RICARDO JOSE RIBEIRO PESSOA ALCINA MAGNOLIA VffiGINIO HENRIQUE M.L.NEUMANN FABIANA CAMPELO (REPRESENTANTE ESTUDANTIL APOIO DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA PROACADIUFPE 3 APRESENTACAO 0 Colegiado do Curse de Geologia 2000-2002 esta entregando o Projeto Pedag6gico do Curse de Geologia da UFPE. Sempre a frente das linhas filos6ficas que norteiam um projeto pedag6gico, a Geologia ja discutia as linhas mestras da atual LOB em 1982 nos seus simp6sios sabre o ensino da Geologia no Brasil. 0 Curricula Minima aprovado em 1982, ja trazia a semente de algumas indica<;6es que as diretrizes curriculares nacionais trouxeram. Para n6s do colegiado, foi facil adaptar o novo curricula a essas novas linhas do pensamento pedag6gico brasileiro, pois ja tinhamos encaminhado proposta semelhante em 1984, atraves do Perfil 3803 aprovado pela PROACAD em 1986.2. Em 1994, portanto dois anos antes da aprova<;ao da LOB, o Colegiado de Geologia ja desenvolvia uma nova mudan<;a curricular decorrente das mudan<;as na realidade brasileira que avan<;ou nos ultimos anos. Por sinal, esse avan<;o tecnol6gico esta refletiqo no Perfil 3804, resultado dessa mudan<;a. Este Projeto pedag6gico vern acompanhado de um ajuste no Perfil 3804, pois a velocidade das mudan<;as exige que os nossos currlculos sejam revisto a cada dois anos, tentando adequar nossa filosofia a sintonia do mercado. 0 Curse de Geologia da UFPE esta fazendo 45 anos de sua funda<;ao, sendo um dos curses mais antigos do Brasil. Ja passaram pelos seus corredores mais de 650 alunos desde sua cria<;ao. Esses alunos ja mapearam praticamente todo o estado de Pernambuco e boa parte do Nordeste com seus relat6rios de gradua<;ao que servem qe referencia a qualquer mapeamento basico. Porem, nao e mais permitido ao Ge61ogo recem-formado s6 mapear. E necessaria e indispensavel o mapeamento, mas e precise tambem, que ele tenha uma visao holfstica; que ele saiba interagir com outras ciencias, com outros profissionais e com diversos problemas geol6gicos que a sociedade enfrenta. Para tanto, temos sempre revisto nossos conteudos e nossa metodologia para oferecer a sociedade um profissional sintonizado com os problemas que a cada dia se tornam diferentes. A Coordena<;ao 4 IN DiCE Capitulo I - 0 Curso de Geologia 1 - Hist6rico do Curso 1.1 - 0 Curso de Geologia no Contexto Locai/Regionai/Nacional 1.2-0 Atual Curso de Geologia 1.2.1 - Finalidades e Objetivos do Curso 1.2.2 - Recursos Humanos, Fisicos e Materiais Disponiveis Capitulo II - 0 Projeto Pedag6gico 2.1 - lntrodu~ao 2.2 - Principios 2.3 - Caracteristicas 2.4 - As Diretrizes Curriculares Nacionais 7 2.4.1- Diretrizes Curriculares da UFPE 2.4.2 - Diretrizes para Reforma Curricular para o Curso de Geologia 2.4.2.1 - lntrodu~ao 2.4.2.2 - Perfil Desejado do Egresso 2.4.2.3 - Competencias e Habilidades do Egresso 2.4.2.4 - Conteudo Curricular 2.4.2.4.1 - conteudo basico 2.4.2.4.2 - conteudo para a forma~ao geologica especifica 2.4.2.4.3 - conteudos tematicos 2.4.2.4.4 - dura~ao do curso 2.4.2.4.5 - planejamento da estrutura curricular 2.4.2.4.6 - atividades complementares 2.4.3 - Diretrizes Curriculares para o Curso de Geologia da UFPE 2.4.3.1 - lntrodu~ao 2.4.3.2 - 0 Profissional que o Curso pretende formar 2.4.3.3 - Propostas 2.4.. 3.3.1 - Carga horaria e prazo minimo de conclusao do curso 2.4.3.3.2 - materias essenciais comuns a todos os cursos 2.4.3.3.3- materias do nucleo de forma~ao complementar (Disciplinas Eletivas e/ou optativas) 2.4.3.3.4- materias do nucleo de forma~ao livre (atividades complementares) 5 '"' - .3.4 - Estrutura Curricular ~.3.4. 1 -Caracterizacao do Processo Seletivo ~. 3.4. 2 - Evolucao do Perfil Curricular 2.4.3.4.3 - Estruturacao do Curso i - 0 Perfil 3804 ii - Principais Modificacoes no Perfil 3804 iii - ESTRUTURA DO CURSO iv - NOVA GRADE CURRiCULAR v - FLUXOGRAMA Capitulo Ill- Metodologia de Ensino e Sistemas de Avaliacao 3.1 - Metodologia de Ensino 3.2- Sistema de Avaliacao da Aprendizagem Capitulo IV - Referencias Bibliograficas AN EXOS 1 - Fluxograma do Curso de Geologia 2 - Fluxograma das Disciplinas Eletivas Quadro 1 - Cronologia do Curso de Geologia da UFPE Quadro 2 - Professores que Lecionam no Curso de Geologia Quadro 3- Evolu9ao do Perfil Curricular Pleno do Curso de geologia a partir dos Currfculos Mfnimos 6 Capitulo I - 0 Curso de Geologia 1 - Hist6rico do Curso Em 1956, o governo de Juscelino Kubitschek criou uma comissao para a formac;ao da profissao de Geologo (Port. 364 de 20/09/56-MEC\ mais tarde , em 18/01/57 atraves do Decreta 40.783, foi criada a CAGE (Campanha de Formac;ao de Ge61ogos). Foram criados nessa epoca quatro curses de Geologia: em Porto Alegre, em Sao Paulo, em Minas e em Recife. Em abril de 1957, portanto, o Curso de Geologia do Recife foi fundado, estando presentes Silvyo Froes de Abreu representante da CAGE A principia o Curso de Geologia funcionou nos moldes exigidq.. pela CAGE, diferentemente, do outros curses de graduac;ao. Estas exig€mcias inclulam dedicac;ao exclusiva ao ensino e pesquisa de seus professores e dos alunos. ~m 1965, o Curso de Geologia foi incorporada a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) (ver Quadro 1), passando a funcionar na Rua Dom Bosco, 1002. Essa mudanc;a foi devido a extinc;ao da CAGE, onde tambem o Curso de Geologia mudou qe nome e passou para Escola de Geologia. A reforma universitaria de 1977 reestruturou profundamente a Escola de Geologia que nessa epoca passou a funcionar na Cidade Universitaria. 0 corpo docente foi distribufdo entre os Departamentos de Geologia e Engenharia de Minas e alguns professores deixaram a escola. 1.1- 0 Curso de Geologia no Contexte Locai/Regionai/Nacional 1.1.1 - 0 Atual Curso de Geologia 0 Curso de GEOLOGIA da UFPE pertence ao Departamento de Geologia (DGEO) e esta localizado no sexto andar do predio do Centro de Tecnologia e Geoci€mcias Escola de Engenharia da UFPE, possuindo, tambem, instalac;6es no terreo na area compreendida pelo Centro de T ecnologia e Geociencias. 1.1 .2- Objetivos do Curso - Objetivo Geral Formar profissionais conscientes para que percebam e reflitam sabre o seu papel na sociedade, procurando entender e assimilar os conhecimentos geologicos oferecidos e acumulados ao Iongo do Curso. Objetivos Especificos 1 1) lncentivar a discussao aberta para aprofundamento e problemalizac;ao da comunidade geologica sabre a formac;ao do Ge61ogo; 2) Dar ao aluno a pratica de campo, para que ele tenha conhecimentos dos aspectos ilustrativos e interpretativos dos fen6menos geologicos; 3) Fornecer urn elenco de disciplinas para que ao Iongo do curso, o aluno possa escolher entre as diversas linhas do trabalho geologico aquela que melhor se identificar. Duarte, P.J., 1995 7 1.1.3- Recursos Humanos, Ffsicos e Materiais Disponlveis 0 DGEO conta com 11 salas de professores, 08 laboratories didaticos, 01 laborat6rio de suporte geoqufmico, 02 cole<;oes de f6sseis localizadas em salas distintas, 01 sala de proje<;oes, 01 anfiteatro e 01 laborat6rio de geologia sedimentar. No terreo, dentro da area do Centro de Tecnologia e Geociencias, o DGEO conta como laborat6rio de lamina<;ao de rochas, litoteca, laborat6rio de Analise Geoqufmica e Geoqulmica Ambiental, laborat6rio de fluorescencia de Raios-X, o nucleo de estudos de granites (NEG) eo laborat6rio de is6topos estaveis (LABISE). 0 Curso de Geologia, atualmente e formado por 29 professores (ver Quadro 2), sendo 16 professores do DGEO (todos com Doutorado), 11 do Departamento de Minas ( 10 com Doutorado e 1 mestre), 1 do Departamento de Cartografica e 1 do Departamento de Geografia. ( ( .. !..-?[1 ·e • ' !\ ()- .... •. . c/z,. u ' df (~ , ·. r~ ~.>~ ~ I ru. )i ·l,&l c;c.'- x. J I 'Y"VJJ 8 Capitulo II- 0 PROJETO PEDAGOGICO 2.1 - lntrodu~ao 0 Projeto Pedag6gico da Graduagao deve estar sintonizado com nova visao de mundo, expressa nesse novo paradigma de sociedade e de educagao, garantindo a formagao global e crftica para os envolvidos no processo, como forma de capacita-los para o exercfcio da cidadania, bem como sujeitos de transformagao da realidade, com respostas para os grandes problemas contemporfmeos. Assim, o Projeto Pedag6gico, como instrumento de agao polftica, deve propiciar condig6es para que o cidadao, ao desenvolver suas atividades academicas e profissionais, paute-se na competencia e na habilidade, na democracia, na cooperagao, tendo a perspectiva da educagao/formagao em continuo processo como estrategia essencial para o desempenho de suas atividades. 0 Projeto Pedag6gico da Graduagao, alem das considerag6es apresentadas, deve contemplar os aspectos mais gerais que constituem a moldura desse cenario. No conjunto de aspectos, as inovag6es cientfficas e tecnol6gicas e as exigencias do mundo do trabalho adquirem relevfmcia na formagao e no exercfcio profissional. 0 desenvolvimento cientffico e tecnol6gico tern provocado profundas mudangas na capacidade de acesso das sociedades aos produtos e resultados gerados. No entanto, enquanto a globalizagao e de carater financeiro e politico, pais as novas regras mundiais impelem os Pafses abertura de seus mercados e a decis6es polfticas cujo interesse geral passa a ser o da sociedade global, os sistemas de protegao e _desenvolvimento social permanecem nacionalizados. a 0 aprofundamento das diferengas econ6micas, soc1a1s, regionais e de conhecimento, que caracterizam o desenvolvimento desigual entre os Estados/Nag6es, estao a exigir a socializagao dos produtos tecnol6gicos e cientificos desenvolvidos nos Pafses que constituem o nucleo de poder econ6mico e politico. A crise das polfticas de protegao social no core dos Palses capitalistas centrais e do estado desenvolvimentista nos Palses de capitalismo periferico vern alterando o papel intervencionista do Estado. A esfera publica passa a ser dominada pelos interesses do mercado e a agenda publica deixa de dar prioridade ao interesse geral da sociedade. As universidades publicas, na qualidade de aparelho do Estado, nao podem desconhecer essas mudangas e devem reafirmar sua opgao pelo modele includente, para o qual o desenvolvimento deve ser igualitario, centrado no principia da ctdadania como patrim6nio universal, de modo que todos os cidadaos possam partilhar os avangos alcangados (PNG, ForGRAD, 1999). Como resultado da crise imposta pelo processo de globalizagao, as relag6es np mundo do trabalho vem-se alterando. A dimensao tecnol6gica do conhecimento tern predominado sabre as demais dimens6es, tais como a filos6fica, a etica, a do compromisso social. lsto tern feito com que a produgao do saber esteja sendo direcionada para as demandas do mercado globalizado, que esconde as diferenc;as de acesso a bens, conhecimentos e informag6es entre os Pafses. Apesar disso, o mercado de trabalho 9 permanece nacionalizado, exigindo uma formavao profissional que permita a produvao do conhecimento no interior da na9ao, elemento estrategico para a soberania de urn Pafs. A inova9ao tecnol6gica tern resultado na maior expansao da produtividade do trabalho, mas nao tern permitido a liberavao do homem para outras atividades, em melhores condi96es de usufruir do grau de crescimento econ6mico e desenvolvimento social do mundo atual. 0 papel da universidade, relacionado a formavao profissional, deve abranger as habilidades e aptidoes de apreensao, compreensao, analise e transformavao, tanto no ambito do conhecimento tecnol6gico que se dissemina velozmente, como no ambito qa formavao da competencia polftica, social, etica e humanista. 0 Projeto Pedag6gico pode ser entendido como um instrumento de balizamento para o fazer universitario, concebido coletivamente no ambito da lnstituivao, orientado para esta, como um todo, e para cada urn de seus cursos, em particular. Ao constituir-se, o Projeto Pedag6gico deve ensejar a constru9ao da intencionalidade para o desempenho do papel social da IES, centrando-se no ensino, mas vinculando-se estreitamente aos processes de pesquisa e extensao. Com base na analise crftica do momenta vivido, devese configurar a visao pretendida, efetivando as a96esl refletindo sabre elas, avaliando-~s e incorporando novas desafios. 2.2. Principios No contexte apresentado, tomam-se como princfpios norteadores para os projetos pedag6gicos aqueles estabelecidos no Plano Nacional de Graduacao (PNG - ForGrad), que, por sua vez, pode ser interpretado como projeto pedag6gico de referencia para a graduacao em nfvel nacional. Nesse sentido, o PNGI ao materializar-se na concep@o e na elaboracao dos diferentes projetos institucionais, podera contextualizar sua significacao e assegurar em curta. media e Iongo prazos a viabilidade de realizacao das acQes coletivas e institucionais. No que se refere a especificidade de cada realidade, os princfpios que regem os projetos pedag6gicos poderiam traduzir-se a partir de algumas ideias centrais. Primeiramente, encontra-se a necessaria incorporavao do conhecimento e da pratica tecnocientffica no espectro de valores humanfsticos, de modo que sua dinamica e sua realizavao se desloquem em urn eixo em que ciencia e tecnica nao se apresentem apenas como meio ou dispositive, mas, principalmente, como modo especffico de inservao na realidade, como uma das formas de o homem agir e interagir no mundo. Sob outra perspectiva, depara-se com a reafirmavao do exercfcio da autonomia universitaria no confronto com toda tentativa de excessiva fixa9ao de normas do ensino superior. A autonomia, entretanto, devera encontrar sua contrapartida no necessaria processo de avalia9ao permanente. Esta avaliavao deve estar baseada em indicadores que articulem dialeticamente a vitalidade dinamica da transformavao com a perenidade do compromisso social. Finalmente, apresenta-se a indispensavel articulavao da gradua9ao como sistema educacional em sua totalidade, da educavao basica a p6s-gradua9ao, ao mesmo tempo que, no ambito do fazer academico, esteja garantida a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensao. 10 2.3 - Caracteristicas Para atender ao carater plural e ao mesmo tempo identitario de cada IES/curso, propoe-se que o Projeto Pedag6gico seja construido com base nas seguintes dimensoes: global, especffica e particular. Tais dimensoes sao refer€mcias para o Projeto Pedag6gico da universidade e tambem para cada curso de gradua<;ao. Para expressar a dimensao global do PP, e necessaria reconhecer as demandas sociais, econ6micas e pollticas esperadas da universidade brasileira, advindas da Constitui<;ao Federal, da Lei de Diretrizes e Bases da Educagao Nacional (LDB) e do Plano Nacional de Educagao (PNE), bern como dos movimentos sociais e das demandas produtivas, articuladas a vocagao/resposta que as IES tern produzido para responder a esse contexte. Associada a dimensao global, esta a dimensao especifica, expressa no Plano Nacional de Graduagao (PNG), que, para adquirir identidade institucional, articula-se a hist6ria peculiar, a voca<;ao e a insergao regional da IES, inscritas no espago e no tempo hist6ricos, definindo a dimensao particular. Sob o ultimo aspecto, deve ainda ser considerado o Plano de Desenvolvimento lnstitucional (PDI). ·-- (u 2.4 - As Diretrizes q_~rriculares Nacionais f.r v-- ~ Y1 eo-: ~~~e;hze~ f~culares, 1 . ·. ()_ ··.JJ "'-- -: J' o':;;) I t- conforme disposto no inciso II do artigo 53 da LDB- Lei N° 9394/96 de 20 de dezembro de 1996, vern ao encontro do espirito de flexibiliza<;ao dos curriculos de graduagao, e pretende ultrapassar o atual modelo de curriculos minimos, nos quais ha urn elevado grau de detalhamento de disciplinas e cargas horarias, o que impede as lnstituigoes de Ensino Superior - IES implementarem projetos pedag6gicos mais inovadores. As Diretrizes Curriculares nao, portanto, incluem curriculos minimos. A ideia fundamental que norteia o conceito de Diretrizes Curriculares e referente a maior responsabilidade das IES, docentes, discentes e da Sociedade, juntamente como MEC, no objetivo de urn ensino de graduagao de qualidade e capaz de definir um diferencial na formagao academica e profissional de acordo com as necessidades de desenvolvimento do pais. Concebe-se assim, a gradua<;ao como uma etapa inicial de formagao e nao como um momenta de esgotamento do conhecimento, considerando-se que, em uma Sociedade globalizada, onde as mudangas no conhecimento sao cada vez mais aceleradas, e na educagao continuada que esta a chave para que o Ensino Superior acompanhe estas transformagoes. Este aspecto dinamico s6 e viavel dentro de uma estrutura como a das Diretrizes Curriculares, que ira permitir as IES definir diferentes perfis de seus egresses e adaptar, estes perfis, as rapidas mudangas do mundo moderno. Ou seja, estas lnstituigoes terao liberdade para definir parte consideravel de seus curriculos. A definigao de perfis dos egresses de uma lnstituigao estara ligada a clara defini<;ao das capacidades criativas de cada uma delas, das responsabilidades e fungoes que os egresses poderao vir a exercer, dos problemas que serao capazes de resolver. lsso vai depender fundamentalmente da composi<;ao dos currlculos plenos e das areas de conhecimento que deverao contemplar em sua abrangencia. Os profissionais formados a partir das Diretrizes Curriculares, alem de intimamente refletirem o projeto pedag6gico e a vocagao de cada IES, deverao ser profissionais dinamicos, adaptaveis as demandas do mercado de trabalho, aptos a aprender a 11 aprender, estando entao diferenciados em relac;ao aqueles formados no ambito dos currfculos mfnimos estaticos. As Diretrizes devem, entao, fornecer as bases filosoficas, conceituais, pollticas e metodologicas a partir das quais se define um conjunto de habilidades e competemcias, que configuram uma estruturac;ao do conhecimento de uma certa area do saber. Devem ainda ser eixos estruturantes das experiemcias de aprendizagem, capacitando o aluno a lidar como espedfico a partir de uma solida base nos conceitos fundadores de sua area. 2.4.1__./ -. Diretrizes Curriculares da UFPE / A UFPE estabelece em seu Projeto Pedagogico e nas Diretrizes da Reforma Curricular, que a estruturac;ao do currfculo deve conceber um Nucleo de Formacao Especifica, outro de Formacao Complementar e ainda um terceiro de Formacao Liv~e. Os nucleos de formac;ao espedfica e complementar atende as Diretrizes Curriculares Nacionais. A novidade e o Nucleo de Formac;ao Livre. Nele, o aluno deve escolher disciplinas para o seu enriquecimento cultural. Sera permitido ao aluno obter creditos em quaisquer atividades academicas curriculares da propria universidade ou de instituic;6es a ela conveniadas (nacional e internacional). Os cursos poderao estipular em sua carga horaria uma parcela para atividades academicas que serao creditadas aos alunos que assim optarem em seu perfil de formac;ao estudantil. 0 nucleo de formac;ao espedfica deve utilizar no mfnimo de 50% da carga horaria plena, enquanto o nucleo de formac;ao livre nao deve exceder 10%. 2.4.2 - Diretrizes para Reforma Curricular para o Curso de Geologia 2.4.2.1 - lntroducao A Secretaria de Educac;ao Superior do Ministerio da Educac;ao SESU/MEC designou uma comissao de especialistas no Ensino de Geologia e Oceanografia com a incubencia de elaborar as diretrizes curriculares para os cursos de Geologia e Oceanografia a serem ministrados em nosso pafs. Essa proposta esta transcrita nessas proximas linhas e a qual as diretrizes curriculares de Geologia da UFPE seguira. 2.4.2.2 - Perfil Desejado Do Egresso A Diretrizes Curriculares devem possibilitar as IES definir diferentes perfis profissionais para cada area do conhecimento, garantindo uma flexibilidade de cursos e carreiras e promovendo a integrac§o do ensino de graduacao com a pos-graduacao. Neste sentido, as IES devem contemplar no perfil de seus formandos, as competencias k intelectuais que reflitam a heterogeneidade das demandas sociais em relac§o aos profissionais de alto nfvel, consoante a inovacao presente no inciso II do artigo 43 da LDB, que define como papel da educacao superior o de "formar diplomados nas I diferentes areas de conhecimento, aptos para a inserc§o em setores profissionais" Edital N° 4 de 10 de dezembro de 1997. 0 Curso de Geologia deve formar um profissional com condic;ao de trabalhar em qualquer area de atuac;ao das Ciencias Geologicas; que tenha interesse e capacidade para o trabalho de campo; visao abrangente das Geociencias e de suas interac;oes com ciencias correlatas; plena domfnio da linguagem tecnica geologica aliada a capacidade de adequac;ao desta linguagem a comunicagao com outros profissionais e com a Sociedade; conhecimento de ciencias exatas que permita abordagens quantitativas das informac;6es 12 geol6gicas; familiaridade com metodos e tecnicas de informatica, especialmente no tocante ao geoprocessamento. Para tanto, as diretrizes curriculares devem privilegiar nessa formac;ao a capacidade de abordar e resolver problemas geol6gicos com competencia, aliando uma s61ida base te6rica a urn treinamento pratico e intensive. 0 egresso devera ter atuac;ao etica, aut6noma, critica, criativa e empreendedora visando buscar soluc;6es de quest6es colocadas pela Sociedade. 2.4.2.3- Competencias e Habilidades do Egresso // As Diretrizes Curriculares devem c.onferir urn a maior autonomia as IES na definic;ao / ( ~os curriculos de seus curses. Desta forma, ao inves do atual sistema de curriculos · minimos, onde sao detalhadas as disciplinas que devem compor cada curso, deve-se proper linhas gerais capazes de definir quais as compet€mcias e habilidades que se deseja desenvolver nos mesmos. Espera-se, assim, a organizac;ao de urn modelo capaz de adaptar-se as dinamicas condic;6es de perfil profissional exigido pela sociedade, onde a graduac;ao passa a ter urn papel de formac;ao inicial no processo continuo de formac;ap permanente, que e inerente ao mundo do trabalho - Edital N° 4 de 10 de dezembro de 1997. No decorrer do Curso o estudante devera aprofundar sua formac;ao para atender a qualquer uma das exig€mcias do mercado de trabalho e da Sociedade. Assim, o Curso deve estabelecer, periodicamente, quais sao essas exigencias, tomando sempre o cuidado de nao ficar estritamente atrelado ao mercado de trabalho. Para o momenta atual, podem ser apontadas, entre outras, as seguintes competencias: 1. Mapeamento geologico e as demais compet€mcias discriminadas na Lei 4076, de 23 de junho de 1962, tais como : trabalhos topograficos e geodesicos, levantamentos geoquimicos e geofisicos, estudos relatives as ciencias da Terra, trabalhos de prospecc;ao e pesquisa para a cubagem de jazidas e determinac;ao de seu valor economico, ensino de ciencias geol6gicas, emitir parecer em assuntos legais relacionados com a especialidade, realizar pericias e arbitramentos referentes as materias citadas 2. Formular, elaborar, fiscalizar e executar estudos, planejamentos, projetos e ou pesquisas cientificas basicas ou aplicadas que visem o melhor conhecimento e a utilizac;ao racional do planeta terra. 3_ Pesquisar e otimizar o aproveitamento tecnol6gico dos recursos minerais e energeticos sob o enfoque de minima impacto ambiental 4. Pesquisar novas alternativas de explora<;ao, conservac;ao e gerenciamento de recursos hidricos 5. Fornecer as bases para o planejamento da ocupac;ao urbana e para a previsao e prevenc;ao de riscos de acidentes por desastres naturais e aqueles provocados pelo Homem. 6. Desenvolver metodos de ensino e pesquisa das Geociencias voltados tanto para a melhoria do desempenho profissional como para a amplia<;ao do conhecimento em geraL 6. Desenvolver e aplicar metodos e tecnicas direcionadas a gestae ambiental. 7. Como a Geologia e uma ciemcia que apresenta interface com diversas areas como por exemplo as Engenharias de Minas, Civil, Metalurgica, Agronomica, a Ecologia, a Geografia e a Arquitetura, pode o ge6Jogo atuar ainda em areas como a Tecnologia Mineral, Ciencias do ambiente e ciencias do solo. 13 2.4.2.4 - Conteudo Curricular 0 conteudo curricular deve contemplar a formagao basica e profissional do geologo. Alem disso, conteudos tematicos adicionais poderao ser estabelecidos de acordo com as competencias ou objetivos existentes nas lnstitui96es de Ensino e inseridas no contexte regional de cada uma delas. Dividem-se, assim, os conteudos em formagao basica, formagao geologica especffica e formag6es tematicas, estas ultirnas estabelecidas segundo as caracterfsticas e competencias de cada Curse. 2.4.2.4.1 - conteudo basico 0 conteudo de formagao basica devera possuir carater obrigatorio e abranger topicos das areas conexas e topicos introdutorios a area de concentragao. Prop6e-se a seguinte composigao para a formagao basica em Geologia : • Conteudo em Matematica, Estatfstica, Ffsica, Computa<;ao, Qufmica, Biologia, Topografia, Geologia Geral e Ciencias Humanas. 0 total da carga horarja envolvida com as Ciencias Humanas devera, preferencialmente, ser da ordem de dez por cento da carga horaria total do modulo de formagao basica. 2.4.2.4.2 - conteudo para a forma~ao geologica especifica 0 conteudo para a formagao geologica especffica devera tambem possuir carater obrigat6rio e abranger t6picos considerados indispensaveis a forma9ao do geologo. Prop6e-se a seguinte composigao para o conteudo de formayao especffica em Geologia : • Conteudo em Mineralogia, Cristalografia, Petrologia, Sedimentologia, Paleontologia, Geologia Estrutural, Geotect6nica, Estratigrafia, Geoqufmica, Geoffsica, Geologia Hist6rica e do Brasil, Fotogeologia, Sensoriamento Remota, Pedologia, Geomorfologia, Geologia Econ6mica, Prospecgao e Mapeamento Geologico. 2.4.2.4.3 - conteudos tematicos Os temas especfficos terao um carater optative podendo ser permitido ao aluno mesclar varies topicos entre aquelas oferecidas por cada Curso. Pretende-se, desta forma, dotar o aluno de uma forma<;ao polivalente e adequar as lnstitui<;6es de Ensino as realidades e demandas regionais. Prop6em-se os seguintes conteudos tematicos, ficando as IES com liberdade para adapta-los conforme as suas caracterfsticas, ou criar outros, caso julguem necessaries. • Conteudo em Geoprocessamento • Cartografia digital, Processamento de lmagens digitais, Sistemas de lnformag6es Geograficas, Sistemas de Geoposicionamento, lntegrayao de Dados. • Conteudo em Recursos Minerais ./ Geologia de Mina, ./ Economia Mineral, ./ Modelagem de depositos minerais, 14 v t"(Ul,;lla::S t:: II 1111~1 al~ II IUU~LIIGII~ , ./ Legislagao mineral e ambiental, ./ Caracterizagao tecnol6gica de minerios, ./ Gemologia e ./ Trabalho de Formatura • Conteudo em Recursos Energeticos ./ Engenharia de Reservat6rios, ./ Aspectos economicos e ambientais das fontes alternativas de energia, ./ Analise de Bacias, ./ Geologia do Petr61eo e do Carvao, ./ Metodos Geoffsicos e ./ Trabalho de Formatura • Conteudo em Recursos Hfdricos: ./ Hidrogeologia, ./ Geoqufmica das aguas, ./ Legislagao mineira e ambiental, ./ Planejamento de obras de captagao e monitoramento de aguas subterraneas, ./ Gerenciamento de Recursos Hfdricos, ./ Detecgao e prevengao de poluigao de recursos hfdricos e ./ Trabal ho de Formatura • Conteudo em Geologia Urbana ./ Geologia Ambiental e de Planejamento, ./ Geologia de Engenharia, ./ Mecanica dos Solos e das Rochas, ./ Processes sedimentares, ./ Sistemas Deposicionais, ./ Neotectonica, ./ Geologia do Quaternario, ./ Geologia Marinha e ./ Trabalho de formatura • Conteudo em Licenciatura em Geologia: ./ Historia da Ci€mcia, ./ Filosofia da Ciencia, ./ Psicologia educacional, ./ Estrutura e funcionamento do ensino fundamental e media, ./ Pratica de Ensino em Geologia, ./ Trabalho de Formatura. 2.4.2.4.4 - dura~ao do curso A durac;ao minima proposta para o curso e de quatro anos e a maxima de seis anos, com tempo media recomendado de cinco anos, ou dez semestres. A carga horaria minima e de 3000 horas aula. Esta carga horaria permitira ao aluno participar de atividades extra-curriculares, como projetos de iniciac;ao cientlfica ou estagios em empresas. 2.4.2.4.5 - planejamento da estrutura curricular A estrutura do Curso devera ser caracterizada pela qistribuic;ao equilibrada entre disciplinas de conteudo obrigatorio e aquelas optativas escolhidas segundo o conteudo tematico correspondente. As disciplinas obrigatorias ficarao restritas aos conteudos basicos e de formac;ao geologica espedfica e serao concentradas nos 2/3 iniciais de durac;ao do Curso. Apos essa etapa, o aluno podera escolher disciplinas optativas que comporao as conteudos tematicos ou mesmo mesclar conteudos entre os varios oferecidos. 2.4.2.4.6- atividades complementares lmportante assinalar que entre as atividades obrigator_ias, em qualquer esquema modular, devera constar trabalho de campo acompanhado de mapa geologico e relat6rio e urn trabalho individual de conclusao de curso na forma de monografia. Preferencialmente durante o ultimo ano do Curso, o aluno devera desenvolver atividades de estagios, sob a supervisao de urn professor, em Empresas ou 6rgaos que exerc;am atividades em Geologia. Ao final do estagio o aluno devera apresentar urn relatorio tecnico de suas atividades. 2.4.3 - Diretrizes Curriculares para o Curso de Geologia da UFPE 2.4.3.1 - lntrodu~ao A atuac;§o dos Cursos de Geologia tern de ser repensada em virtude das novas exigencias e necessidades da sociedade e as transformac;oes radicais na organizac;ao do mercado de trabalho que ocorreram nos ultimos anos. Tradicionalmente, a maior parte dos egresses dos Curses de Geologia destinavam-se a desenvolver ativi9ades direta ou indiretamente ligadas a pesquisas de recursos minerais. Nestas areas, no.entanto, houve a partir do inlcio dos anos oitenta uma retrac;ao significativa na oferta de empregos. Em contrapartida, surgiram novas areas de atuac;ao com grande potencial de absorc;ao de geologos, em particular no campo da Geologia Ambiental e Geologia do Petroleo. Combinado com os grandes avanc;os tecnologicos recentes (por exemplo, emprego de GPS, sensoreamento remota e modelamento numerico na resoluc;§o de problemas geologicos), isto exige inovac;oes de praticas e metodologias no ensino de graduac;ao. Para que as Diretrizes Curriculares possam atender estes requisites, alguns prindpios norteadores devem ser observados ( Figura 1), alguns dos quais foram explicitamente 16 REALIDADE BRASILEIRA PERFIL IDEAL DO GEOLOGO J .,, DISCIPLINAS ESSENCIAIS cuRRicuLo DE GEOLOGIA ~, DISCIPLINAS ESPECIFICAS J ., DISCIPLINAS DE FORMACAO LIVRE Figura 1 - Organograma de currfculo para o curso de Geologia da UFPE. Modificado de Fujita et al, 1982. 17 expresses no parecer n° 776/97 de 03/12/97 da Camara de Ensino Superior do Conselho Federal de Educa<;ao. Em particular, considera-se que as Oiretrizes Curriculares devem: • permitir uma flexibilidade na organizagao dos currfculos plenos a tim de atender especificidades regionais a facilitar reformas curriculares capazes de possibilitar uma rapida adapta<;ao aos avangos cientfficos e tecnol6gicos e/ou a mudanga no mercado de trabalho. • reconhecer o aluno como um elemento ativo, participante e c6-responsavel pela sua formagao tecnico- cientffica. Atualmente, o papel do estudante e puramente passive, sendo obrigado a seguir urn esquema rigidamente estabelecido , onde praticamente todas suas atividades estao previstas do infcio ate o final do Curso, sua (mica liberdade sendo a de optar dentre umas poucas disciplinas eletivas. Para mudar estes quadro e necessaria dar ao aluno a liberdade de obter uma formagao diferenciada, possibilitada pela opgao de escolha de um leque amplo de disciplinas e atividades academicas e/ou de extensao. • propiciar uma especializagao do aluno em um ou mais ramos da Geologia, seja ela voltada para o mercado de trabalho ou para uma melhor formulagao academica; • propiciar uma formagao polivalente do aluno, incentivando-o a obter conhecimentos basicos em outras areas nao diretamente relacionadas com as Ciencias Geol6gicas mas que poderao ser de grande importancia para seu futuro profissional ou academico. Esta proposta e baseada no novo curricula do curso2 (em anexo). Ela e produto de um amplo debate que vinha se desenvolvendo desde 1994 e que, com fim das exigencias impostas pelo curricula mfnimo (Resolugao n° 39 do CFE de 20.01.1975) vigente ate a promulgagao da nova lei de Oiretrizes e Bases da Educagao Nacional (LOB), aprovada em dezembro de 1996 pelo Congresso Nacional, resultou numa profunda reformulagao do curricula atual. Com a nova LOB, a definigao dos currfculos dos cursos de graduagao passa a ser de responsabilidade das pr6prias instituigao de ensino superior. No entanto, a tim de se obter um mfnimo de uniformidade entre os diferentes cursos de Geologia do pais, e necessaria que haja um certo numero de parametres comuns entre eles. A presente proposta de Oiretrizes Curriculares sugere quais parametres devem ser estes na visao do Curso de Geologia da UFPE. 2.4.3.2 - 0 Profissional que o Curso pretende formar Com base no exposto anteriormente, o Curso de Geologia deve formar um profissional com condigao de trabalhar em qualquer area de atuagao das ciencias geol6gicas; que tenha interesse e capacidade para o trabalho de campo, visao abrangente das geociencias e de suas interag6es com ciencias correlatas; plena domfnio da linguagem tecnica geologica aliada a capacidade de adequagao desta linguagem a comunicagao com outros profissionais e com a sociedade; conhecimento de cienci~s exatas que permita abordagens quantitativas das informag6es geol6gicas; familiaridade com metodos e tecnicas de informatica, especialmente no tocante ao geoprocessamento. 2.4.3.3 - Propostas 2.4 .. 3.3.1 - Carga horaria e prazo minimo de conclusao do curso A carga horaria minima dos Cursos de Geologia deve ser de 3.000 horas. : 0 Perfil 3804 foi aprovado em 20/04/2000. porem nesse projeto sofreu algumas modifica9 M1 ou 01 = M1, paraE <= M1 em que: D1 = desempenho do candidate na 1a etapa; E = nota na parte objetiva do ENEM - 2001 transformada na escala de 0 a 10. b) candidates com opyao par cursos com preferencia par cursos vinculados a UFPE que nao se inscreveram no ENEM - 2001 , nao autorizaram seu uso ou nao informaram corretamente o numero de inscric;ao naquele exame terao seu desempenho determinado pela expressao; 01 = M1 Os candidates nao eliminados terao o desempenho medido pela media ponderada das notas obtidas nas provas da 2a etapa, calculadas com base nos pesos constantes em uma tabela. Os argumentos individuais de classificayao serao calculados do seguinte modo: Argumento de Classificayao = 0,501 + 0,502 em que: 0 1 = desempenho do candidate na 1a etapa; 0 2 = desempenho do candidate na 2a etapa = media ponderada das notas das provas da 2a etapa. Obedecendo-se aos criterios de classificagao final estabelecidos, e alijados do orocesso os candidates que declararam participar do concurso por experiencia, serao ordenados, dentro de cada curso, os candidates em ordem decrescente dos argumentos de classificar;ao e atendidos em suas preferencias, declaradas no formulario de inscrir;ao. As vagas, obedecendo as preferencias de turno e de entrada, vao sendo preenchidas por ordem decrescente dos argumentos de classificar;ao dos candidates. Assim, o criteria para definir se vai prevalecer a primeira, a segunda ou outra preferencia do candidate e a exi stencia de vagas no curso pelo qual optou. Caso o numero de candidates aprovados em uma opr;ao de entrada seja inferior a 10 (dez), a universidade se reserva o direito de remaneja-los para outra opr;ao de entrada do mesmo curso. 2.4.3.4.2 - Evolu~ao do Perfil Curricular Oesde 1958 ate hoje, os cursos de Geologia contaram a nlvel nacional com quatro currfculos mfnimos (ver Quadro 3). Alem das mudanc;as curriculares que geraram esses currfculos mlnimos, os cursos sofreram reformulac;oes a nfvel local, com alterar;oes parciais nos currfculos plenos. Os Cursos de Geologia tiveram seu primeiro curricula a partir da Resoluc;ao 282/62 de 16/11/1962, que estabeleceu o mfnimo de disciplinas para o funcionamento dos cursos de geologia no Brasil, homologado pelo Ministro da Educar;ao e Cultura atraves da Portaria ministerial de 4/12/1962. 0 mercado de trabalho em plena expansao, aliado ao avanr;o tecnol6gico, obrigou a inclusao de varias disciplinas optativas, ampliando consideravelmente a durar;ao dos cursos de geologia que pela resolugao era de 4 anos. Com isso, os alunos tinham que se desdobrar para cumprir esse tempo. Uma nova proposta de currfculo mfnimo para os cursos de graduagao em Geologia, foi organizada com base nas sugestoes apresentadas durante a Reuniao de Coordenadores de Curso de Geologia, realizada em dezembro de 1973. As sugest6es apresentadas mantinham a ideia basica de urn curricula uno (Resolur;ao 282/62), porem diversificado, permitindo nao somente a formar;ao de ge61ogos polivalentes quanta a sua formac;ao basica, mais apresentando disciplinas optativas para atender a regionalizagao. A Resolugao 39, de 20 de janeiro de 1975, fixou os mfnimos de conteudo e durac;ao dos cursos de Geologia do Brasil (ver Quadro 3). Nesta resoluc;ao a durar;ao tinha seu limite mfnimo fixado em 3600 horas, com termo medio de 5 anos para o termino, esse currfculo ficou conhecido como "o currfculo de 5 anos", uma vez que aumentava de urn ano a durar;ao dos cursos de graduar;§o. Mais uma vez, a realidade brasileira fez com que os cursos de geologia espalhados pelo Brasil, num total de 19, criassem novas estrategias para informar aos seus alunos o rapido avanr;o tecnol6gico, e as descobertas de campos de petr61eo na margem brasileira, advindas da crise do petr61eo em 1973. A comunidade geologica nao estava satisfeita e Ja manifestava mudanc;as nas mesas-redondas de ensino de Geologia nos congresses de Porto Alegre (1974), Belo Horizonte (1976) e Recife (1978). No Congresso de Recife, foi recomendada a criar;§o da Comissao de Ensino da SBG. Durante o XXXI Congresso Brasileiro de. Geologia em 1980 na cidade de Camburiu (SC), foi realizado uma Mesa-Redonda sobre o ensino de Geologia. Nessa mesa foram apresentados trabalhos sobre as diretrizes amplas que deveriam nortear o ensino de Geologia. 0 principal saldo desses debates foi o esbor;o do perfil ideal do ge61ogo brasileiro. 22 Em outubro de 19823 , foi publicado o resultado da pesquisa iniciada em 1979 pela SBG/MEC e conclufda em 1981. 0 trabalho "A Formagao do Ge61ogo nas Universidades Brasileiras - Um Retrato de Duas Decadas", orientou todas as formulag6es referentes ao ensino da Geologia nos I e II Simp6sios sobre o Ensino de Geologia no Brasil. Em 1981, foi realizado 0 Simp6sio Nacional sobre o Ensino de Geologia no Brasil em Belo Horizonte (MG). Nesse simp6sio foi estabelecido o Currfculo e condig6es de funcionamento dos cursos de Geologia no Brasil; os pontos crfticos do ensino; a metodologia de ensino e avaliagao, dentre outros assuntos. Ainda em 1982, durante o XXXII Congresso Brasileiro de Geologia em Salvador(BA), realizou-se o II Simp6sio de Ensino. Nesse simp6sio foi aprovado o novo curricula mfnimo para os cursos de Geologia do Brasil e suas diretrizes. Esse curricula foi 4 bastante diferente do anterior tanto em seu conteudo como na forma da sua elaboragao : os conteudos de abrangencia das materias sao mais explfcitos; a classificagao das materias emerge de uma classificagao das ciencias geol6gicas, segundo uma base epistemol6gica e psico-pedag6gica previamente definida; a proposta curricular foi resultado de uma ampla discussao da comunidade geologica. 0 Curso de Geologia da UFPE aproveitando o novo curricula mfnimo, modificou seu curricula pleno e o resultado foi o Perfil 3803 que comegou a ser valido a partir de 1986, nesse perfil houve um aumento substancial das disciplinas eletivas, bem como, a retirada de algumas disciplinas do Cicio Basico. 0 quadro recessive do final da decada de 80 produziu efeitos negatives na sociedade brasileira. Esse quadro atingiu a Geologia e os ge61ogos, tradicionalmente engajados em atividades relacionadas a pesquisa mineral decorrente da falta de uma polftica mineral que nao teve grandes investimentos. _Em 1991, durante o XIV Simposio de Geologia do Nordeste foi promovido uma Mesa-Redonda sobre a evasao dos cursos de Geologia doNE. A conclusao dessa mesaredonda sobre a evasao dos cursos de Geologia doNE foram: 1. 0 enfraquecimento do setor mineral a nfvel nacional e regional; 2. Desarticulagao do DNPM - fomento a pesquisa mineral e mapeamento geologico basico; 3. 0 fechamento de empresas ligadas ao setor mineral (Cisagro e Minerios de Pernambuco) e; 4. Redugao da procura dos cursos de Geologia. Como fatores internes no ambito da UFPE, foram eleitos OS fatores: 1. Modificagao dos criterios de selegao do vestibular a partir de 1987; 2. Equipamentos e material didaticos obsoletes; 3. As disciplinas do ciclo basico nao relacionadas com a realidade do curso de geologia e; 4. Aulas em tempo integral dificultando ao aluno do curso de Geologia participagao em estagios, etc. 3 Esse documento ja estava pronto em 1980, pon:\m na Mesa-Redonda rcalizada em Camboriu(SC), ficou definido que se ampliaria os estudos desse perfil que ficou pronto em maio de 1981. , Curriculo Minimo - Docwnento Final. Pag 19. 23 Em 1994 o colegiado do curso de Geologia da UFPE, sentiu a necessidade de :azer uma reforma significativa do seu curricula plena, principalmente para atender os .. eclames do corpo discente em relac;ao as disciplinas do ciclo basico e atender tambem as novas areas de atuac;ao do ge61ogo em relac;ao ao meio-ambiente. Neste mesmo ano :oi formada uma comissao para estudar a reforma total do currfculo do curso. Em 1997 o novo currfculo plena do curso de Geologia foi aprovado pelo colegiado do curso e remetido a Pr6-Reitoria Academica que foi aprovado pelo CCEPE em abril de 2000. Esse novo Perfil - Perfil 3804, ja trouxe as mudanc;as decorrentes com a implantac;ao da LOB. 2.4.3.4.3 - Estrutura~ao do Curso Os curriculos plenos devem ser estruturados de maneira a se evitar uma rigidez excessiva na sequencia das disciplinas essenciais, permitindo ao aluno uma flexibilidade que possibilite programar a sequencia de disciplinas mais adequadas a seus interesses e/ou necessidades. I - 0 Perfil 3804 A necessidade de uma reformulac;ao no curricula dos cursos de graduac;ao em Geologia, tanto na UFPE como nas demais universidades do pais, ja se fazia sentir ha bastante tempo devido as mudanc;as ocorridas no mercado de trabalho e as novas exigencias e necessidades da sociedade. No entanto, qualquer modificac;ao era bastante diffcil de se concretizar ate o final de 1996 devido as restrigoes impostas pela Resoluc;ao no 39 do CFE de 20.01.1975 no tocante ao curricula mfnimo dos cursos de Geologia. Apesar disso, desde 1997 o Colegiado do curso de Geologia vinha estudando mudangas no curricula vigente visando sua melhor adequac;ao a realidade atual. Com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educac;ao, aprovada em dezembro de 1996 pelo Congresso Nacional, a definic;ao dos currfculos dos cursos de graduac;ao passou a ser de responsabilidade das pr6prias instituic;oes de ensino superior, o que possibilitou uma reforma aprofundada no currfculo do curso de Geologia da UFPE. Em abril de 2000, foi aprovado pela PROACAO, o novo perfil curricular substituindo o Perfil 3803 que vinha desde 1986. A reforma curricular se baseou em dais princfpios norteadores: reduc;ao na carga horaria global e uma maior flexibilizac;ao do curso. Pelo novo currfculo, os alunos de Geologia da UFPE integralizarao um minima de 3480 horas/aula, contra as 3720 horas/aula requeridas pelo currfculo anterior (3803), a fim de concluirem o curso. Oeste total, 2910 horas/aula correspondem a disciplinas obrigat6rias (735 horas/aula do Cicio Basico e 2175 horas/aula do Cicio Profissional) e 570 horas/aula a disciplinas eletivas. Esta redugao na carga horaria foi possfvel: a) com a exclusao de algumas disciplinas do Cicio Basico. Considerou-se que Calculo, Fisica e Qufmica sao disciplinas essenciais para a formagao de qualquer ge61ogo, ficando a cargo do aluno decidir, sob a orientac;ao de um professor tutor, que outras disciplinas cursar, caso ele julgue necessaria. b) com a exclusao do Cicio Profissional de algumas disciplinas nao-geol6gicas, com incorporagao de parte de seu conteudo programatico em disciplinas afins. Este foi o caso de Biologia, Geometria Oescritiva e Qufmica Aplicada a Geologia. c) com a redu~o na carga horaria e fusao de disciplinas do Cicio Profissional. lsto partiu da constatac;ao de que em alguns casas o conteudo da disciplina poderia ser vista 24 em urn espa<;o de tempo menor, enquanto em outros casas o conteudo era muito sxtenso, podendo parte dele ser incorporado em disciplinas eletivas. Varias medidas foram tomadas para tornar o curricula mais flexfvel. Em primeiro Iugar, o numero de pre-requisites para cada disciplina foi limitado ao maximo de dais, evitando-se assim uma amarra<;ao excessiva que muitas vezes leva uma disciplina cujo conteudo e apenas marginalmente relevante para uma outra ser considerada pre-requisite desta. Em segundo Iugar, a carga horaria destinada as disciplinas eletivas passou de menos de 4% para cerca de 18% da carga horaria total e urn leque bern mais ample delas ~ passa a ser ofertado. Em terceiro luga~ultado ao aluno comr2utar ate_50% da carg_a horaria das disciplinas eletivas com (a) disciplin§s _de outros curses de gradua<;a_Q_da LJFPE e/ou (b) -estag1os extracurricuJares;- cada estagio correspondendo, a criteria do Colegiado, a urn maximo de 60 horas aulas (02 creditos praticos). Com essas medidas, visa-se possibilitar: a) uma especializa<;ao do aluno em urn ou mais ramos da Geologia, seja ela voltada para o mercado de trabalho ou para uma melhor forma<;ao academica; b) urna forma<;ao polivalente, ja que o a luna podera, se o quiser, adquirir conhecimentos basicos em outras areas nao diretamente relacionadas com as Ci€mcias Geol6gicas mas que poderao ser de grande importancia para seu futuro profissional ou academico. ii - Principais Modificac;oes no Perfil 3804 .L- Nesses dais anos do novo perfil, foi necessaria ajustar algumas disciplinas, que no perfil anterior foram fundidas, como e o caso da disciplina de Paleontologia e Geologia Hist6rica, que veio da fusao de Paleontologia 1 e 2. Outras no entanto, tiveram seu conteudo revisto. ~t f ·J-/· I ;I' 1) lnclusao da disciplina Estratigrafia Sismica e de Sequ€mcias (30/e Paleontologia Aplicada a Geologia\1(45)"'a o elenco de eletivas, para dar maior suporte a area de Geologia do Petr61eo e a disciplina de Qualidade e Contaminac;ao de Agua Subterranea (45)Y para especializar o aluno que queira se dedicar ao estudo da H idrogeologia. 2) A transforma<;ao da disciplina eletiva ls6topos Estaveis e Radiogenicos (30 horasf "para obrigat6ria. 0 Curso de Geologia da lJFPE era o unico do Brasil que nao possufa essatsdisciplinasem seu curricula. 3) Redu<;ao na carga horaria das disciplinas: Sedimentologia 1 (GE 222) de 90h para 75h; Petrografia 13 ( GE 21S) de 75h para 60h e foi criada a disciplina Petrografia Sedimentar com 30h; 4) A disciplina Paleontologia e Geologia Hist6rica (GE 432) teve redu<;ao da carga horaria de 105h para 60h e passa a chamar Paleontologia Geral. Foi criada uma nova disciplina Bioestratigrafia e Geologia Hist6rica com 45h;\/ 5) Algumas disciplinas mudaram de nome: Geoquimica 2 (MI 478) passa a chamar Geoquimica Analitica; Geoquimica 3 (MI 480) passa a chamar Comportamento Geoquimico dos Elementos; Sedimentologia 4 ( GE 229) passa a chamar Sistema~'_, Deposicionais; 25 6) A exclusao de todos co-requisites: __E.stratigrafia (GE 233) de Paleontologia Geral; Sedimentologia 1 (GE 222) -de Estratigrafia que passa a ser pre-requisite. A inclusao de Sedimentologia 1 (GE 222) e Geoflsica 1 (MI-251) como pre-requisite de Recursos Energeticos (Mi 280); 7) Foram revistos todos os conteudos e ementas das disciplinas do Perfil 3804 (em anexo). Com essas modificac;6es temos entao: 1) Reduc;ao na carga horaria global de 3720 para 3480 horas/aula, permanece o mesmo. 2) Reduc;ao na carga horaria das disciplinas obrigat6rias do ciclo profissional de 2835 para 2175 horas/aula. J 3) Elevac;§o na carga horaria das disciplinas eletivas e/ou optativas e de Formac;ao Livre de 180 para 570 horas/aula. Iii - ESTRUTURA DO CURSO As disciplinas oferecidas pelo novo curricula do Curso de Geologia perfazem um total de 41 disciplinas obrigat6rias. Para complementar a carga horaria do curso, os alunos poderao selecionar outras disciplinas dentro de um elenco de 41 disciplinas I _eletivas e/ou optativas, e mais as disciplinas de Formac;ao Livre. ~' · - 0 tempo padrao para a conclusao do curso continua sendo de 10 perfodos letivos, o que implica no cumprimento de uma media de 5 disciplinas par semestre. lsto possibilita que a integralizac;ao dos creditos ocorra com o aluno cursando disciplinas em apenas um turno. No entanto, a nova estrutura do curso possibilita tambem uma reduc;ao no tempo necessaria a sua conclusao desde que o aluno se dedique em tempo integral ao curso. 0 novo curricula ainda mantem a estrutura de disciplinas "pre-requisites", ou seja, que devem ser cursadas antes de outras obrigatoriamente. No entanto, com a flexibilizac;ao permitida pelo novo currfculo, o proprio estudante podera estabelecer a sequencia de disciplinas mais adequada a seu interesse e/ou necessidades ja a partir do quarto ou quinto perfodo. Deve-se ressaltar tambem que de acordo com resoluc;ao da universidade, cada aluno passara a ter a partir deste ana um professor-tutor, o qual devera orienta-lo nesta tarefa. IV- NOVA GRADE CURRiCULAR Conteudo Especifico Cicio Basico 1. Calculo Diferencial e Integral 1 (60) 2. Ffsica Geral 1 (60) 3. Qufmica Geral 1 (60) 4. Geometria Analftica 1 (60) 5. Calculo Diferencial e Integral 2 (60) 6. Ffsica Geral 2 (60) 7 Qufmica Geral 2 (60) 8. Ffsica Geral 5 (60) 9. Estatfstica Aplicada a Geologia (75) 10. Geologia lntrodut6ria (60) 11.1ntroduc;ao a Geoqufmica (60) 12. Topografia e Nog6es de Fotogrametria (60) Carga horaria: 735 horas Cicio Profissional 1. Geologia Geral (90) "' 2. Mineralogia Sistematica e Cristalografia (90) · 3. Mineralogia 6ptica (90) · 4. Geomorfologia (60) ' 5. Desenho Geologico (90) 6. Petrografia 1A (60) 7. Sedimentologia (75) / 8. Petrografia Sedimentar (30) 9. Estratigrafia (75) 10. Paleontologia Geral (60) 11. Bioestratigrafia e Geologia Hist6rica(45) 12.Geoquimica Analitica (60) 13. lsot6pos Estaveis e Radiogenicos(30) 14. lnterpretagao de lmagens (60) 15. Petrologia ignea (75) · 16. Geologia Ambiental (60) 17. Geologia Estrutural (90) 18. Petrologia Metam6rfica (75) 19. Geoffsica 1 (90) 20. Geologia de Campo 1 (60) 21. Geologia do Brasil 2A (75) . 22. Geotect6nica e Evolugao Crustal (45) 23. Geologia de Campo 2 (60) / 24. Geologia Econ6mica (90) 25. Recursos Energeticos (75) 1 26. Hidrogeologia 1 (75) 27. Geologia de Campo 3 (60) 28. Geotecnologia (60) 27 29. Prospecc;ao Mineral (60) 30. Estagio de Graduac;ao (21 0) Carga horaria: 2175 horas Formacao Complementar Disciplinas Eletivas e/ou Optativas 1. Gemologia (45) 2. Mineralogia de Argilas ( 45) 3. lntrodu~o a Radiocristalografia (45) 4. Mineralogia de Silicates (60) 5. Mineralogia de Nao-silicatos (60) 6. lntrodugao ao Sensoreamento Remoto (45) 7. Sistemas Deposicionais (60) 8. Pedologia Geologica (60) 9. Geologia Marinha (60) 10.Comportamento Geoquimico dos Elementos (45) 11. Geoqufmica das Rochas Sedimentares (60) 12. Geoqufmica das Rochas igneas e Metam6riicas (60) 13. Geoqufmica Ambiental (60) 14. Prospecgao Geoqufmica (60) 15. Analise Estrutural (60) 16. Analise Cinematica (45) 17. Microtect6nica (45) 18. Reologia Aplicada a Geologia (30) 19. Microscopia de Minerais Opacos (45) 20. Metalogenese do Brasil (45) 21. Geoffsica 3A (60) 22. Metodos Sfsmicos e Eletricos (60) 23. Metodos Potenciais (60) 24. Minerais e Rochas lndustriais (45) 25. Analise de lmpactos Ambientais (45) 26. Processes Costeiros (45) 27. Geomorfologia Costeira (45) 28. Riscos Geol6gicos Urbanos (45) 29. Economia Mineral (60) 30. Geotecnologia 2A (60) 31. Hidrogeologia 2A (60) 28 32. Elementos de Calculo de Hidrogeologia (60) 33. Lavra de Minas (60) 34. Estratigrafia Sismica e de Sequencias (30) 35.Qualidade e Contamina~ao de Agua Subterranea (45) 36. Geologia lsot6pica de Estaveis (45) 37. Geologia lsot6pica de Radiogenicos (60) 38. Geologia do Petrol eo (45) 39. Geoquimica do Petr61eo (45) 40. Quimio-Estratigrafia lsot6pica (45) 41 . Geologia das Rochas Ornamentais (45) 42. Micropaleontologia (60) Total: 2100 h - 0 aluno devera cursar 390h Formacao Livre (Atividades Complementares) 1 . Emprendedorismo (60) 2. Projeto de Extensao 1 (60) 3. Projeto de lnicia<;ao Cientffica 1 (60) 4. Projeto de Monitoria 1 (60) 5. Qualquer disciplina fora ou interna a UFPE (60) \ \ Total: 300 horas- maximo permitido 180 lloras V - FLUXOGRAMA (ver em Anexo) 1° Periodo 2° Periodo Calculo Diferencial e Integral 1 Calculo Diferencial e Integral 2 Fisica Geral 1 Ffsica Geral 2 Quimica Geral 1 Qufmica Geral 2 Geometria Anal itica 1 Geologia Geral '-' Geologia lntrodut6ria Mineralogia Cristalografia 3° Periodo 4° Periodo Estatfstica Aplicada a Geologia Sediment<;>logia ..i , Ffsica Geral 5 Desenho Geologico ~ Geomorfologia Petrografia das Rochas lgneas / e ". . , ,.. Sistematica e Metam6rficas Mineralogia Optica · Topografia e Fotogrametria lntrodu98o lnterpretac;ao de lmagens Noc;oes de Paleontologia Geral a Geoquimica :,/ Geoqufmica Analftica 5° Periodo 6° Periodo Petrologia lgnea Hidrogeologia _ Bioestratigrafia e Geologia Hist6rica Petrologia Metam6rfica Estratigrafia / Geologia Estrutural · Geologia Ambiental Geologia de Campo 1 Petrografia Sedimentar "" Disciplina eletiva-1 Disciplina eletiva 1 DisciQiina Eletiva 2 ' . ls6topos Estaveis e Radiog€micos v 7° Periodo 8° Periodo Geologia do Brasii?A Recursos Energeticos Geologia Econ6mica Geologia de Campo 3 Geotect6nica e Evoluc;ao Crustal v Geotecnologia 1 Geoffsica 1 Prospec98o Mineral Geologia de Campo 2 v' DisciQiina Eletiva 1 Disciplina eletiva 1 Disciplina eletiva 2 go e 10° Periodos Estagio de Graduac;ao 04 disciplinas entre eletivas/optativas e de Formac;ao Livre 30 Capitulo Ill - Metodologia de Ensino e Sistemas de Avaliacao 3.1 -Metodologia de Ensino A partir do que foi estabelecido nas diretrizes curriculares para os curses de Geologia, devemos estabelecer diferentes metas de metodologia: Uma Metodologia Geral e uma outra Especifica. A Metodologia Geral e urn conjunto de diretrizes estabelecidas a partir de criterios psico-pedag6gicos e de conteudo, que visem atingir o Perfil Ideal do Ge61ogo ( ver item 2.4.3.2). Servira tambem de orientac;ao para urn conjunto de procedimentos de ensino que serao desenvolvidos no curricula como urn todo e em suas disciplinas. A Metodologia Especifica ira detalhar os procedimentos de ensino utiliZados no processo de aprendizagem. Todas as atividades e tecnicas de ensino desenvolvidos em sala de aula estao aqui inclufdas. Se desejamos formar indivfduos que interfiram na sociedade, devemos montar uma metodologia que permita aos estudantes interagir com outras ciencias, com o meioambiente e com outras pessoas. Estas ideias de entendimento do homem como urn conjunto multiple e integrado de componentes psicol6gicos (intelectuais e emocionais) somado a analise da aprendizagem, "sugere que OS Seres humanos nao aprendem SO fatos e ideias, mas tambem sentimento, normas de conduta, motivac;ao e inclusive personalidade". 5 Podemos ter de acordo com a metodologia adotada o ensino centrado no aluno ou no professor. Definimos assim, os termos: metodos de ensino e tecnicas de ensino. 0 primeiro indica o carater do ensino, enquanto o segundo caracteriza os varies procedimentos didaticos usados pelo professor. No nosso caso, o metoda de ensino que se identifica com o projeto pedag6gico aqui apresentado, e aquele centralizado no aluno, portanto possibilita o desenvolvimento das caracterfsticas propostas pelo perfil ideal do Ge61ogo. Quanta as tecnicas de ensino teremos aquelas centrada no professor e no aluno. As tecnicas de ensino centradas no professor sao: as aulas expositivas e o livro texto. As aulas expositivas nao deverao assumir a totalidade do ensino da Geologia. 0 professor que o preferir, deve ter consciencia de que e necessaria urn alto grau de capacitac;ao e sensibilidade e, mesmo assim, os objetivos atingidos serao limitados. 0 professor que utiliza unicamente tal tecnica, nao possui controle sabre o grau de aprendizagem dos alunos, mesmo que realize uma avaliac;ao, pais esta consistiria simplesmente numa medida do grau de memorizagao temporaria, nao garantindo a retenc;ao do conteudo exposto. 0 Livro Texto deve ser urn recurso a ser utilizado de maneira crftica e nao como alga a ser assimilado. A adoc;ao de urn unico livre texto, ou mesmo apostilas, oferece urn conteudo pre-digerido, da respostas · ao inves de formular perguntas, organiza o pensamento ao inves de estimula-lo, nao atendendo de modo algum aos objetivos deste projeto pedag6gico. 0 livro pode ser utilizado, desde que seja apresentado de maneira a ser analisaqo, discutido e criticado. Dependendo da maneira como e utilizado, o livre texto pode se revelar uma tecnica que torne o aluno parte ativa do processo de ensino-aprendizagem. 5 Fugita et a1, 1982- pag 19. 31 Fujita et al, 1982 destacam tres tecnicas de ensino que consideram nitidamente centradas no aluno: Dinamica de Grupo, Trabalho de Campo e Avalia~o (item 3.2). A func;ao basica deste procedimento, e estimular a inteligencia e proporcionar uma dinamica potente de reflexao sabre as coisas, alem de criar valores democraticos nos tndivfduos que comp6em o grupo. 0 Trabalho de Campo e parte essencial e indispensavel na Geologia. E atraves do trabalho de campo que o aluno cria uma visao critica entre o ver e o enxergar, ou seja, nao assumindo urn papel simplesmente ilustrativo do processo, mais sim interpretative. A Analise ilustrativa (ver) e toda aquela que apresenta os aspectos do campo. A Atividade lnterpretativa e aquela que usa os aspectos do campo como dados que serao manipulados pelos alunos para o desenvolvimento de generalizac;oes, avaliac;oes, correlac;oes,etc. A tecnica de trabalho de campo deve relacionar o carater ilustrativo e interpretative. Por exemplo, num trabalho de campo realizado para mostrar falhas, fraturas e dobras, se analisarmos como carater ilustrativo sera simplesmente reconhecer os aspectos apresentados desses elementos no campo. Ao utilizar a interpretagao, alem de reconhecer, o aluno deve correlacionar e avaliar esses elementos com outros que ocorrem em outras areas. 0 trabalho de campo deve portanto, aprofundar -se em situac;oes e condic;oes que nao podem ser vividas em sala de aula, dar ao aluno a oportunidade de mostrar sua sensibilidade, interpretac;ao ao que esta sendo mostrado e fornecer uma visao mais concreta e real da atividade do ge61ogo. 3.2 - Sistema de Avalia~ao da Aprendizagem De acordo com que foi exposto nas diretrizes curriculares, o professor deve procurar formas de avaliar o que se realmente se cumpriu. 0 professor deve nao s6 avaliar os conhecimentos adquiridos pelo aluno, como tambem a forma como os trata (relaciona, compara, critica,etc) e os diversos aspectos de sua personalidade, a fim de que o educando se conhe<;a e seja capaz de se situar nas oportunidades e exigencias que a sociedade venha a Ihe oferecer ou a lhe cobrar. Para tanto, o professor deve considerar como o aluno se manifesta, tanto na sua expressao criadora (propondo experiencias novas ou criando novas formas de soluc;ao); sua originalidade nas ideias, sua atua<;ao e participac;ao em trabalhos, seu interesse por certo campo do conhecimento, suas aptidoes e suas habilidades nos trabalhos (leituras, redag6es, pesquisas bibliograficas, campo,etc). 0 professor deve tambem avaliar, o pensamento crltico do aluno, verificando: se o aluno pensa por si, sabe coletar dados, interpreta-los, chegando a conclusoes que ultrapassem os dados coletados; ou se aplicam princfpios, avalia argumentos e ideias. 6 Assim, a avaliac;ao da aprendizagem deve refletir a metodologia especffica no que concerne a disciplina, e a metodologia geral no que se refere ao perfil ideal do ge61ogo a ser formado, de forma a aperfeic;oar a formulac;ao dos objetivos e a forma de atingi-los. A ultima disciplina do curse - Estagio de Gradua~o, possui uma avaliac;ao especffica, que se traduz na defesa da Monografia perante uma banca examinadora. 6 Fujita et al, 1982. pag 61 Capitulo IV - Referencias Bibliograficas Duarte, P.J., 1999- Contribuigao a Historia dos Curses de Geologia e Engenharia de Minas na UFPE. In: Siqueira, A. J., et al - 1999 - Outras Historias- Memorias fda Escola de Engenharia de Pernambuco. Serie Documentos. Ed. UFPE. 43 -66. ForGRAD- Forum de Pro-Reitores das Universidades Brasileiras- PNG- Plano Nacional de Graduar;ao: um projeto em construr;ao. ForGRAD, 1999. Fujita. H.H; Goncalves, P.W & Caiuby, S.C.S. , 1982 - Metodologla de Encino em Geologia. In: SBG., 1982c - Simposio Nacional : 0 Ensino de Geologia no Brasil. Pag41-69. Proacad .. 2000- Criagao de Curses e Reforma Curricular. Santos. M.I.F. et al. . 1998- Proposta de Diretrizes Curriculares para o Curse de Geologia e Engenharia Geologica. Comissao MEC/SESU. SBG/MEC/SESU. 1982- A Formagao do Geologo nas Universidades Brasileiras - Um Retrato de Duas Decadas. 225p. SBG, 1982a - Simposio Nacional: 0 Ensino de Geologia no Brasil. Teses Volumes 1 e 2. 268p. SBG. 1982b - Simposio Nacional: 0 Ensino de Geologia no Brasil. Docu~ento Final.155p SBG. 1983- II Simposio Nacional: 0 Ensino da Geologia no Brasil. Currfculo Mfnimo Documento Final. 73p. Soares. P.C., 1999- Diretrizes Curriculares: Analises e Sugest6es. SBG-Nucleo Parana. 11 p. 33 : .... :._DRO 1- CRONOLOGIA DOS PRINCIPAlS FATOS NO CURSO DE GEOLOGIA a formagao da Profissao de Ge61ogo ---- -"'-"'· ""956 Criagao da Comissao para ., 3, ::: ~ ,'1 957 Criagao da CAGE (Campanha de Formagao de Ge61ogos) :9 03/1 957 Edital para o primeiro vestibular para o Curso de Geologia em R~cife 0 .. :04/1957 Nomeagao do Prof. Paulo Jose Duarte como Coordenador do Curse de Geologia 05/04/1 957 lnauguragao do Curso de Geologia em Recife 12/1 2/1 961 Colagao de Grau da Primeira Turma de Ge61ogos do Nordeste 23/06/1962 Regulamentagao da Profissao de Ge61ogo 16/1 1/1962 Aprovagao do primeiro curricula minima para os curses de Geologia 15/04/1965 A Lei 4618 extinguiu a CAGE 02/08/1965 0 Curso de Geologia foi incorporado UFPE, passando a funcionar na Rua Dam Bosco, 1002 e passa a chamar de Escola de Geologia. 20/01/1975 A Resolugao 39 fixa os mfnimos de conteudo e duragao dos curses de geologia -~ /1977 /1 0/1982 a A Reforma Universitaria obriga a Escola de Geologia a funcionar no Campus Universitario, passando a Departamento de Geologia Aprovagao do Novo Curricula Mfnimo para os Curses de Geologia do Brasil 34 Serviço Público Federal MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS PROCESSO 23076.038835/2022-86 Cadastrado em 08/04/2022 Processo disponível para recebimento com código de barras/QR Code Nome(s) do Interessado(s): E-mail: CELSO CARLOS RIBEIRO SA celsocrs@yahoo.com.br Identificador: 1515359 SUSANA CARVALHO DE SOUZA susana07@yahoo.com.br 2960214 Tipo do Processo: PROJETO POLITICO-PEDAGOGICO Classificação: 121.1 - PROJETO PEDAGOGICO DOS CURSOS DE GRADUACAO Assunto Detalhado: RESPONDENDO À SOLICITAÇÃO DA COORDENAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO, REFERENTE ÀS DIVERGÊNCIAS ENTRE AS INFORMAÇÕES REFERENTES AO NÚMERO DE VAGAS ANUAIS, ENTRADAS E TURNOS CONSTANTES NOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DE CURSOS (PPC) E AQUELES OFERTADOS NOS EDITAIS DOS PROCESSOS DE INGRESSO DOS ESTUDANTES NO SISTEMA INTEGRADO DE SELEÇÃO UNIFICADA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (SISU/UFPE). Unidade de Origem: DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA - CTG (11.65.57) Criado Por: RICARDO PEREIRA Observação: Respondendo à solicitação da Coordenação Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação, referente às divergências entre as informações referentes ao número de vagas anuais, entradas e turnos constantes nos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC) e aqueles ofertados nos editais dos processos de ingresso dos estudantes no Sistema Integrado de Seleção Unificada da Universidade Federal de Pernambuco (Sisu/UFPE). Ciência: --- MOVIMENTAÇÕES ASSOCIADAS Data Destino 08/04/2022 COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE GRADUACAO - PROGRAD (11.13.29) 08/04/2022 DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO - PROGRAD (11.13.03) Data Destino SIPAC | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2005-2022 - UFRN sipac02.ufpe.br.sipac02 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA - CTG OFICIO Nº 4838/2022 - DEPGEO (11.65.57) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 08 de Abril de 2022 Para a Coordenação Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação Seguem os dados solicitados referentes ao curso de Geologia, solicitando através deste a atualização dos Dados do Curso no PPC. Att Prof. Ricardo Pereira Coordenação do Curso de Geologia (Assinado digitalmente em 08/04/2022 13:38) RICARDO PEREIRA COORDENADOR Matrícula: 2929243 Processo Associado: 23076.038835/2022-86 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 4838, ano: 2022, tipo: OFICIO, data de emissão: 08/04/2022 e o código de verificação: c79e813d8a ATA DE REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO COLEGIADO CURSO DE GEOLOGIA DO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS - ESCOLA DE ENGENHARIA DE PERNAMBUCO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, REALIZADA NO DIA 07/04/2022, A PARTIR DE CONSULTA POR EMAIL _____________________________________________________________________ 1 No dia 07 de abril de 2022, por meio de consulta por email, o Prof. RICARDO 2 PEREIRA, coordenador de graduação, solicitou ao Colegiado do Curso de 3 Geologia, 4 LONDOÑO, CARLA JOANA SANTOS BARRETO, GELSON LUÍS 5 FAMBRINI, HAROLDO MONTEIRO LIMA, JOÃO PAULO ARAUJO 6 PITOMBEIRA E JOSÉ DINIZ MADRUGA FILHO, a confirmação dos dados 7 atualizados do curso, perfil 3805, conforme solicitação da Coordenação 8 Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação, de acordo com formulário 9 abaixo: representado pelos professores ANDRES BUSTAMANTE 10 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO - GEOLOGIA 11 12 13 Nome do Curso: Graduação em Geologia 14 Diretrizes Curriculares do Curso/Área: Diretrizes Curriculares Nacionais da graduação 15 em Geologia: Resolução CNE/CES nº 01, de 06/01/2015. 16 Título Conferido: Geólogo 17 Modalidade: Presencial 18 Número de Vagas: 40 anuais, sendo 20 por semestre 19 Entrada: Semestral 20 Turno (Manhã; Tarde; Noite; Integral: manhã/tarde; Integral: tarde/noite): Manhã 21 /Tarde (integral) 22 Carga Horária Total: 3480 23 Tempo de Duração (Semestres): 9 24 Ano de início do curso: 1965 25 Portaria de Autorização: Autorização de funcionamento e criação do Curso: 1965 – 26 Incorporação dos Cursos de Geologia às Universidades Federais (D.O. 20/04/1965, p. 27 833). 28 Portaria de Reconhecimento (Se houver): Reconhecimento do Curso: Lei 4.618 de 29 15/04/1965. Publicação no Diário Oficial da União: Publicada em 20/04/1965 30 Portaria de Renovação de Reconhecimento (Se houver): - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS FOLHA DE ASSINATURAS Emitido em 07/04/2022 ATA Nº 375/2022 - DEPGEO (11.65.57) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 11/04/2022 10:18 ) ANDRES BUSTAMANTE LONDONO (Assinado digitalmente em 11/04/2022 11:37 ) CARLA JOANA SANTOS BARRETO PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR 2060311 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR 2363175 (Assinado digitalmente em 11/04/2022 12:03 ) GELSON LUIS FAMBRINI (Assinado digitalmente em 08/04/2022 14:22 ) HAROLDO MONTEIRO LIMA PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR 1474289 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR 1037196 (Assinado digitalmente em 08/04/2022 14:48 ) JOAO PAULO ARAUJO PITOMBEIRA (Assinado digitalmente em 08/04/2022 17:26 ) JOSE DINIZ MADRUGA FILHO PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR 1051083 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR 2681966 (Assinado digitalmente em 08/04/2022 13:38 ) RICARDO PEREIRA COORDENADOR 2929243 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 375, ano: 2022, tipo: ATA, data de emissão: 08/04/2022 e o código de verificação: 20f90396e9 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DECLARACAO Nº 7955 / 2022 - DEPGEO (11.65.57) Nº do Protocolo: 23076.038389/2022-03 Recife-PE, 07 de Abril de 2022 DECLARAÇÃO Em resposta à solicitação da Coordenação Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UFPE, confirmamos os dados de IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE GEOLOGIA, abaixo listados, referentes ao perfil 3805, ora vigente: Nome do Curso: Graduação em Geologia Diretrizes Curriculares do Curso/Área: Diretrizes Curriculares Nacionais da graduação 15 em Geologia: Resolução CNE/CES no 01, de 06/01/2015. Título Conferido: Geólogo Modalidade: Presencial Número de Vagas: 40 anuais, sendo 20 por semestre Entrada: Semestral Turno (Manhã; Tarde; Noite; Integral: manhã/tarde; Integral: tarde/noite): Manhã/Tarde (integral) Carga Horária Total: 3480h Tempo de Duração (Semestres): 9 Ano de Início do Curso: 1965 Portaria de Autorização: Autorização de funcionamento e criação do Curso: 1965 – Incorporação dos Cursos de Geologia às Universidades Federais (D.O. 20/04/1965, p. 27 833). Portaria de Reconhecimento (Se houver): Reconhecimento do Curso: Lei 4.618 de 15/04/1965. Publicação no Diário Oficial da União: Publicada em 20/04/1965 Portaria de Renovação de Reconhecimento (Se houver): E, para tanto, eu, Chefe do Departamento de Geologia, assino na data abaixo. Recife, 07 de abril de 2022. (Assinado digitalmente em 07/04/2022 15:04 ) SEBASTIAO RODRIGO CORTEZ DE SOUZA CHEFE Matrícula: 1295445 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando Tipo de Assinatura: Assinado com senha, número: 7955, ano: 2022, tipo: DECLARACAO, data de emissão: 07/04/2022 e o código de verificação: 49f9c6f909 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS FOLHA DE ASSINATURAS Emitido em 07/04/2022 DECLARACAO Nº 8037/2022 - DEPGEO (11.65.57) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 08/04/2022 13:38 ) RICARDO PEREIRA COORDENADOR 2929243 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 8037, ano: 2022, tipo: DECLARACAO, data de emissão: 08/04/2022 e o código de verificação: 28fc777cd9 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE GRADUACAO - PROGRAD DESPACHO Nº 19892/2022 - CDPCG PROGRAD (11.13.29) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 12 de Abril de 2022 Identificação do curso corrigido no PPC. Em, 12.04.2022 (Assinado digitalmente em 12/04/2022 13:55) GEORGINA MARAFANTE SA TECNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS Matrícula: 1675252 Processo Associado: 23076.038835/2022-86 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 19892, ano: 2022, tipo: DESPACHO, data de emissão: 12/04/2022 e o código de verificação: e05bab374a