Serviço Público Federal MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS PROCESSO 23076.050849/2022-76 Cadastrado em 13/05/2022 Processo disponível para recebimento com código de barras/QR Code Nome(s) do Interessado(s): E-mail: COORDENACAO DA GRADUACAO EM DANÇA - CAC danca.coordenacao@ufpe.br Identificador: 121374 Tipo do Processo: ALTERACAO DO PROJETO POLITICO PEDAGOGICO DE CURSO. REFORMA CURRICULAR (GRADUACAO) Assunto do Processo: 121.1 - PROJETO PEDAGOGICO DOS CURSOS DE GRADUACAO Assunto Detalhado: REFORMA PARCIAL DO PPC DO CURSO DE LICENCIATURA EM DANÇA Unidade de Origem: DEPARTAMENTO DE ARTES - CAC (12.13.10) Criado Por: RAFAEL CAMPELLO DE OLIVEIRA SOARES BASTO Ciência: --- MOVIMENTAÇÕES ASSOCIADAS Data 13/05/2022 Destino Data Destino COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE GRADUACAO - PROGRAD (11.13.29) SIPAC | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2005-2022 - UFRN sipac03.ufpe.br.sipac03 Para visualizar este processo, entre no Portal Público em http://sipac.ufpe.br/public e acesse a Consulta de Processos. Visualizar no Portal Público Projeto Pedagógico do Curso de Dança da UFPE Reforma Parcial 2022 2 DADOS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (Campus Recife) Reitor: Prof. Dr. Alfredo Macedo Gomes Av. Prof. Moraes Rego, 1235 Cidade Universitária - Recife – PE - 50670-901 Telefone: (81) 2126-8000 Site: www.ufpe.br CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO Diretor: Murilo Artur Araújo da Silveira Av. Acadêmico Hélio Ramos s/n Cidade Universitária - Recife – PE- 50740-530 Site: www.ufpe.br DEPARTAMENTO DE ARTES Chefe: Profº. Drº. Igor de Almeida Silva Telefax: (081) 2126-8309 Site: arte.ufpe@gmail.com COORDENAÇÃO DO CURSO DE DANÇA Profa. Dra. Maria Acselrad Profa. Dra. Ana Cristina Marques E-mail: danca.coordenacao@ufpe.br NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (PORTARIA N.º 0951, DE 09 DE MARÇO DE 2022) Profa. Dra. Maria Acselrad (Coordenação) Profa. Dra. Ana Cristina Oliveira Marques Profa. Dra. Janayna Silva Cavalcante de Lima Profa. Dra. Kassia de Oliveira Gomes da Silva Profa. Ms. Gabriela Santos Cavalcanti Santana 3 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE DANÇA Denominação: Licenciatura em Dança Título conferido: Licenciado Modalidade: Presencial Local da oferta: Campus Recife Total de vagas: 30 (uma entrada anual, no 1º semestre) Turno: Noite Carga horária mínima obrigatória: 2.880 horas Duração: 08 (oito) semestres Data da elaboração do Curso: março de 2008 Autorização do Curso: Aprovado pelo CCEPE em 22/04/2008 - Resolução nº. 06/2008/CCEPE Reconhecimento do curso: PORTARIA N° 432 DE 29 de julho de 2014 Data da Reforma Parcial do Curso: julho de 2021 Fundamentação do Curso: Amparado pela RESOLUÇÃO Nº 3 DE 8 DE MARÇO DE 2004 do CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Dança e dá outras providências. Equipe revisora: Profa. Dra. Maria Acselrad Profa. Dra. Ana Cristina Oliveira Marques Profa. Dra. Janayna Silva Cavalcante de Lima Profa. Dra. Kassia de Oliveira Gomes da Silva Profa. Ms. Gabriela Santos Cavalcanti Santana SEAP- Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica DDE/Coordenação Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação PROGRAD/UFPE 4 Sumário 1. Histórico da UFPE/Curso 5 1.1 Histórico do Curso Contextualizado com a História da Instituição 5 1.2 Histórico da Área ou do Objeto da Graduação 8 1.3 Histórico e justificativa para criação do Curso de Dança 9 2. Justificativa para reforma parcial 11 3. Marco Teórico 18 4. Objetivos 26 5. Perfil Profissional do Egresso 28 6. Campo de Atuação do Profissional 29 7. Competências, atitudes e habilidades 30 8. Metodologia 31 9. Sistemáticas de Avaliação 34 10. Organização curricular do curso 41 10.1 Quadro de Estrutura Curricular 46 10.2 Tabela da Organização Curricular por Período 51 11. Atividades Curriculares 54 11.1 Atividades Complementares (200 horas) 55 11.2 Estágio Supervisionado (420 horas) 56 11.3 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC (60 horas) 56 12. Formas de Acesso 57 13. Corpo Docente 57 14. Suporte para Funcionamento do Curso de Licenciatura em Dança 58 14.1 Recursos humanos 58 14.2 Espaços físicos 59 14.3 Recursos materiais 60 15. Apoio ao Discente 62 16. Referências 65 17. Anexos 72 17.1 Dispositivos Legais 72 17.2 Programa dos Componentes Curriculares 78 17.3 Trechos de atas relativos à aprovação do PPC ou reforma do mesmo pelo Pleno do Departamento e pelo Colegiado do Curso 213 17.4 Trecho de ata em que conste os professores que fazem parte do Colegiado do Curso 222 17.5 Portaria de Designação do NDE 225 17.6 Regulamentação do Estágio Supervisionado, das Atividades Complementares e do TCC 228 17.7 Síntese e resultados parciais da análise do perfil discente do Curso de Dança realizado em fevereiro de 2021 316 5 1. Histórico da UFPE/Curso 1.1 Histórico do Curso Contextualizado com a História da Instituição Universidade Federal de Pernambuco A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ainda como Universidade do Recife (UR), teve início de suas atividades em 11 de agosto de 1946, fundada por meio do Decreto-Lei da Presidência da República nº 9.338/46, de 20 de junho do mesmo ano. A Universidade do Recife compreendia a Faculdade de Direito do Recife (1827), a Escola de Engenharia de Pernambuco (1895), a Faculdade de Medicina do Recife (1895), as Escolas de Odontologia e Farmácia e de Belas Artes de Pernambuco (1932) e, por fim, a Faculdade de Filosofia do Recife (1941), sendo considerado o primeiro centro universitário do Norte e Nordeste. Em 1948, iniciou-se a construção do Campus Universitário num loteamento na Várzea, onde hoje está localizado o Campus Recife. No ano de 1965, a Universidade do Recife passou a integrar o Sistema Federal de Educação do país, passando a denominar-se Universidade Federal de Pernambuco, na condição de autarquia vinculada ao Ministério da Educação. A UFPE possui oito Pró-reitorias e nove Órgãos Suplementares, além de treze Centros Acadêmicos, sendo onze na capital, um em Vitória de Santo Antão e um em Caruaru. De acordo com os dados divulgados no website da universidade, a UFPE oferece, atualmente, um total de 109 (cento e nove) cursos de graduação presenciais distribuídos em 13 (treze) centros e 05 (cinco) cursos de graduação à distância, 75 (setenta e cinco) mestrados acadêmicos, 17 (dezessete) mestrados profissionalizantes, 53 (cinquenta e três) doutorados, além de cursos de especialização lato sensu. Integram o Campus Universitário Reitor Joaquim Amazonas as seguintes unidades acadêmicas: ● Centros de Artes e Comunicação (CAC); ● Centro de Biociências (CB); ● Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN); ● Centro de Ciências Jurídicas (CCJ); ● Centro de Ciências da Saúde (CCS); ● Centro de Ciências Médicas (CCM); ● Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA); ● Centro de Educação (CE); ● Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH); ● Centro de Informática (CIn); ● Centro de Tecnologia e Geociências (CTG). No período de 2005 a 2016, mais de 2.500 vagas foram criadas em cursos de graduação. Neste período, mais de 30 cursos foram implantados, entre eles Cinema, Arqueologia, Museologia, 6 Dança, Sistemas de Informação, Engenharia de Materiais, Engenharia de Energia e Engenharia Naval. O crescimento é decorrência, principalmente, de dois programas do Ministério da Educação: o de Interiorização do Ensino Superior e o de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Em 2021, a Universidade ofereceu para os seus 166 cursos, 24.004 vagas, autorizadas no eMEC. Para 104 cursos, participantes do Sisu, 6.972 vagas foram ofertadas. Dentre os 62 cursos não participantes do Sisu, encontra-se o Curso de Dança, que por meio de um vestibular específico oferta 30 vagas, todo ano, em entrada única. Infraestrutura A UFPE reúne mais de 40 mil pessoas, entre professores, servidores técnico-administrativos e alunos de graduação e pós-graduação, distribuídos em três campi: Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão. Além da excelência de seus recursos humanos, a Universidade se destaca por sua infraestrutura física, que está em franca expansão. As edificações em construção irão acrescentar 12.367,60 m² à área construída da UFPE. O destaque são os três blocos compartilhados por dois centros cada um, em construção no Recife, para abrigar salas de aula, laboratórios, entre outros espaços. No Campus Recife, são mais de 40 prédios, entre eles a Reitoria, 11 Centros Acadêmicos, 8 Órgãos Suplementares, Centro de Convenções, Concha Acústica, Clube Universitário, Creche, Casas dos Estudantes Masculina e Feminina e o Restaurante Universitário. Fora do campus, no Recife, encontram-se o Centro de Tecnologias Criativas, Centro de Ciências Jurídicas, o Núcleo de Televisão e Rádios Universitárias, o Centro Cultural Benfica, o Memorial de Medicina e o Núcleo de Educação Continuada. No Interior, estão o Centro Acadêmico do Agreste, em Caruaru, e o Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão, localizado na Zona da Mata Norte. Centro de Artes e Comunicação Ao longo de sua história, a UFPE já realizou três reformas estruturais (1963 – 1967 – 1974). Na terceira delas foi criado o Centro de Artes e Comunicação - CAC, fundado em 1975, resultante da junção da Escola de Belas Artes de Pernambuco, da Faculdade de Arquitetura do Recife, do Departamento de Letras e do Curso de Biblioteconomia. O CAC ocupa uma área de 15.500 metros quadrados, distribuídos entre salas de aula, Biblioteca Joaquim Cardozo, Teatro Milton Baccarelli, Galeria de Arte Capibaribe, Oficina Laboratório Guaianases de Gravuras, núcleos de pesquisas, laboratórios vinculados à maioria dos cursos de graduação, laboratórios de informática, oficina de marcenaria para construção de protótipos e execução de projetos de design e arquitetura, hemeroteca, estúdios para gravação de vídeo e áudio, além de ateliês de gravura e artes plásticas. Oito departamentos acadêmicos integram o CAC: Arquitetura e Urbanismo, Artes, Ciência da Informação, Comunicação Social, Design, Expressão Gráfica, Letras, Música. Estes departamentos 7 são responsáveis por 22 cursos de graduação e 6 programas de pós-graduação (Artes Visuais, Ciência da Informação, Comunicação, Desenvolvimento Urbano e Regional, Design e Letras). Departamento de Artes Criado em decorrência da aplicação do Plano de Reestruturação da Universidade Federal de Pernambuco (1974), o Departamento de Artes, originou-se da reformulação dos preexistentes Departamentos de Desenho, Pintura e Escultura, do Departamento de História das Artes e do Departamento de Música, ligados então à Escola de Belas Artes da UFPE. Sua finalidade é desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão no campo das Artes Visuais, do Teatro e da Dança. O Departamento funciona no Centro de Artes e Comunicação e dispõe do Teatro Milton Baccarelli, da Oficina Laboratório Guaianases de Gravura, de um Laboratório de Artes Plásticas (LAP), um Laboratório de Artes Cênicas (LAC), nove Oficinas e Ateliês, quatro Salas de Dança. Além disso, dispõe de um significativo espaço físico, utilizado atualmente como ateliês de artes plásticas e teatro, no Centro Cultural Benfica - CCB, situado à Rua Benfica, 157, no Bairro da Madalena. Na área de estudos pós-graduados, o Departamento de Artes possui o Programa Associado de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal da Paraíba (PPGAV UFPE/UFPB), homologado pelo CNE (Port. MEC 1045, de 18/08/10, DOU 19/08/10, seção 1, p 10), oferecendo o Curso de Mestrado em Artes Visuais. O antigo curso de Licenciatura em Educação Artística, ligado ao Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística, com habilitações em Artes Plásticas e Artes Cênicas, foi reestruturado e dividido em três cursos de licenciatura (Artes Visuais, Teatro e Dança), que hoje compõem três coordenações distintas, que ainda atendem, com disciplinas e professores, aos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Informação, Desenho e Plástica, Música, Design, Comunicação Social (Jornalismo, Rádio e TV, Publicidade), Letras e Turismo. Na área da Extensão Universitária, o Departamento tem oferecido diversos cursos e atividades, sobressaindo-se bastante dentro do Centro de Artes e Comunicação. O Departamento de Artes distingue-se por seu amplo potencial de produção científica e artístico-cultural, frequentemente prestando consultoria, assessoria técnica e outros serviços nos seus respectivos campos de atuação: •Artes Visuais: exposições individuais e coletivas; curadoria e avaliação de obras de arte; publicação de obras de arte; projetos de pesquisa em artes plásticas/visuais, projetos de criação e elaboração de obras de arte; restauração de obras de arte; projetos de animação cultural; e produção didática em artes plásticas. •Teatro: projetos de encenação; trabalho de ator; projetos de cenografia, indumentária, maquilagem, iluminação e sonoplastia; criação e confecção de bonecos; criação e confecção de máscaras; crítica teatral; curadoria de espetáculos; criação dramatúrgica; animação cultural; participação em festivais, mostras e bienais de espetáculos; jurados em festivais de teatro e concursos de dramaturgia. 8 •Dança: projetos de espetáculos; criação e pesquisa em dança; formação de professores da rede pública e privada, publicações; participação em festivais, mostras e bienais de espetáculos; jurados em festivais de dança, programadores; etc. Além disso, o Departamento de Artes tem se destacado no CAC e na UFPE, como um todo, pelo grande número de projetos, cursos e eventos de extensão. A equipe de recursos humanos do departamento supracitado é composta por 32 professores, 13 funcionários técnico-administrativos, 167 alunos de Artes Visuais (Licenciatura e Bacharelado), 126 alunos de Dança e 133 alunos de Teatro, totalizando 426 alunos nos cursos de graduação e 30 alunos no programa de pós-graduação. O Curso de Dança O Curso de Licenciatura em Dança foi uma proposição do então Departamento de Artes, dentro de um projeto institucional que incluía reformas curriculares do antigo Curso de Licenciatura em Educação Artística, que possuía habilitações nas áreas de Artes Plásticas e Artes Cênicas, visando à atualização e adequação da estrutura político-pedagógica ao processo de renovação no sistema educacional brasileiro, legalmente instituído através da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Desta forma procurou atender às necessidades de reestruturação e mudança apontadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, e o fez a partir da legislação pertinente aos cursos de licenciatura de graduação plena: Resoluções CNE/CP n˚1 e n˚ 2, de 18 de fevereiro de 2002, Resolução CNE/CP n˚ 2, de 27 de agosto de 2004, e Resolução CNE/CP n˚ 1, de 17 de novembro de 2005. 1.2 Histórico da Área ou do Objeto da Graduação Até a década de 1980, o ensino da arte dava maior enfoque ao ensino das artes visuais, ignorando-se quase por completo as outras linguagens artísticas (MARQUES, 2007). Nessa década, acompanhando o desenvolvimento das discussões epistemológicas sobre a educação e o fazer artístico, a arte começou a ser reconhecida enquanto área de conhecimento, em detrimento das concepções que viam o seu ensino como simples expressão subjetiva. A compreensão da arte como área de conhecimento entende que “fazer arte torna-se tão importante quanto pensar e entender arte” (MARQUES, 1999, p. 35). Desta forma, não somente seus conteúdos formativos ganharam relevância, mas, principalmente, reforçou-se a necessidade do ensino de artes passar a ser entendido como ensino em artes, levando o aluno a vivenciar e articular as informações de arte, fazendo arte. Essa orientação deu relevo às especificidades das linguagens da dança e do teatro e apontou a necessidade de investimento em conteúdos diferenciados para a coerente formação do docente em cada uma dessas artes. No final da década de 1990, a atualização das reflexões em educação e arte permitiu o reconhecimento das especificidades das diferentes linguagens artísticas no processo educacional e passou-se a incluir dança, música e teatro nas discussões e documentos oficiais. Em 1997, o Ministério da Educação e Desporto incluiu a dança nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), e 9 estabeleceu que apenas os possuidores de licenciatura estão aptos a lecionar dança em escolas de ensino formal. Com o PCN de 1997, a demanda por cursos de graduação em dança tornou-se premente, a fim de legitimar e qualificar os profissionais da área. No que diz respeito à área de dança, no Brasil, esta passara a fazer parte do ensino universitário na década de 1950, a partir da iniciativa da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e, posteriormente, da Faculdade de Artes do Paraná (1984); Universidade de Campinas (Unicamp) e UniverCidade (1985). Porém, foi na década de 1990, e, sobretudo, a partir de 2000, que a criação e a implantação dos cursos de dança aumentaram consideravelmente por todo o país, perfazendo em 2018, mais de quarenta cursos, em sua maioria, licenciaturas. A existência desses cursos permitiu uma continuidade no desenvolvimento e reflexão na área, que se desdobra na criação e respeitabilidade dos seus programas de pós-graduação. 1.3 Histórico e justificativa para criação do Curso de Dança A criação da graduação em dança na UFPE se deu num momento propício para sua construção e implementação, visto que houve uma mobilização por parte do governo federal para a renovação dos cursos e de suas estruturas curriculares, o que previu a criação de novas modalidades de graduação. O curso de Dança, habilitação Licenciatura, veio atender a uma demanda de uma formação específica em dança, uma vez que o antigo curso de Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas não contemplava essa formação. Com a ausência de cursos regulares em nível técnico-profissionalizante ou universitário em Pernambuco, a formação dos artistas da dança vinha sendo viabilizada exclusivamente através do ensino não formal, papel desempenhado pelas escolas de dança, academias, cursos livres e, principalmente, pelos grupos e companhias de dança profissionais, coletivos e artistas independentes. Em meio a essa não-formalidade, o ensino da dança começava a se difundir nas escolas particulares e públicas da rede oficial de educação de Pernambuco, devido à crescente aproximação entre escolas particulares de ensino formal e academias de dança, instâncias responsáveis pela educação não formal de artistas da dança recifenses. No entanto, não havia a regulamentação da função de professor de dança nestas instituições, nem tampouco um curso, para, no mínimo, prepará-lo adequadamente. Entre 2005 e 2006, o Governo do Estado de Pernambuco, através do projeto Incubadoras Culturais da Secretaria de Educação e Cultura, realizou um mapeamento dos grupos artísticoculturais ativos nas suas 1.100 unidades. O projeto cadastrou 1.050 inscrições de 292 escolas estaduais, de 105 municípios do Estado. Na modalidade dança, se inscreveram 185 grupos, sendo 72 da capital e Região Metropolitana e os demais de municípios do interior. Esses dados refletiram, em primeiro lugar, o fato de que a dança tem forte presença na cultura pernambucana, fazendo parte do cotidiano das pessoas ao longo do ano e respondendo por grande parcela do patrimônio imaterial do Estado. Este aspecto atendeu às prerrogativas do plano de reestruturação REUNI – Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (no que se refere “às diversidades regionais, às particularidades locais, bem como às diferentes áreas de 10 conhecimento que integram os diferentes cursos”). Ao mesmo tempo, esses dados chamaram atenção para a necessidade de implantação de uma licenciatura que pudesse nortear as atividades docentes exercidas durante décadas na não-formalidade e na informalidade; que pudesse legitimar a dança produzida no Estado. Somou-se a esta demanda o crescente número de bailarinos, coreógrafos, pesquisadores e professores pernambucanos envolvidos na área de dança que desejavam aliar a teoria à prática, procurando ingressar em uma carreira acadêmica. Além de formar e capacitar adequadamente os professores de dança, a inclusão da dança na universidade introduziu a possibilidade de produção de conhecimento acadêmico sobre suas práticas e funções. Até o momento da criação do curso, a área da dança ainda carecia de estudos, sistematizações e investimentos na construção de novas formas de ensino-aprendizagem, de conceituação e desenvolvimento teórico e crítico que potencializassem, legitimassem e valorizassem essas práticas, impulsionando a tomada de consciência sobre as implicações físicas e psicológicas de seu ensino. O que legitimou a criação de um curso superior em dança no Estado foi exatamente a possibilidade de efetivar uma significativa mudança no cenário atual, vindo a repensar e propor novas soluções para a estrutura vigente de criação e ensino da dança. Na Região Nordeste ainda existem relativamente poucos cursos de dança em nível superior; cabendo ressaltar que uma significativa quantidade de profissionais migrava para outros estados e centros de produção artística para realizar senão a desejada formação superior em dança, a pós-graduação, seja como artistas ou como educadores. Uma pesquisa realizada pelo Movimento Dança Recife durante o mês de outubro de 2006, por ocasião do XI Festival de Dança do Recife, indicou uma expressiva demanda e revelou que a implantação deste curso teria um grande impacto na produção de dança local, estimulando o desenvolvimento dos artistas e fomentando suas atividades. A dança como área específica do conhecimento tem na universidade uma grande impulsionadora, que trabalha para que os saberes adquiridos na prática cotidiana possam ter um lugar de aprofundamento no estudo, pesquisa, sistematização pedagógica, legitimação e valorização. Assim, os conhecimentos podem ser problematizados, as discussões ampliadas, as metodologias aplicadas e renovadas, e as ações multiplicadas em um diálogo constante e consistente entre a academia e os sujeitos que produzem dança em Pernambuco, estejam eles diretamente ligados à universidade ou não. O amadurecimento do processo de construção desta proposta, além de outras consultas e discussões realizadas, deixou claro que o lugar desta Licenciatura em Dança era nos setores e departamentos de formação artística das instituições educacionais, por compreender que a dança é predominantemente uma atividade artística. A demanda por uma graduação em dança na UFPE foi formalizada pela primeira vez no início da década de 1980, em projeto para criação do curso formatado pelas professoras Helena Pedra e Rosa Vasconcelos, projeto este que não chegou a ser implantado. A partir de 2005, profissionais da área de dança atuantes na cidade junto ao Movimento de Dança Recife (MDR), iniciaram um processo de discussão e reivindicação junto à UFPE para a criação de um curso de dança. Tal reivindicação integrou um conjunto de ações, em âmbito nacional, por parte dos artistas da dança que almejavam dar maior visibilidade e importância para as necessidades do setor, como regulamentação da profissão e melhoria do acesso à formação especializada para dançarinos e docentes. Em setembro de 2006, a Coordenação do Curso de Licenciatura em Educação Artística – Habilitação Artes Cênicas, reuniu-se com alguns profissionais de dança da cidade, dando início ao 11 processo de estudo das possibilidades de implementação do curso na UFPE, obtendo pleno apoio por parte da Reitoria. Em dezembro de 2006, o Departamento de Artes recebeu integrantes do Movimento Dança Recife (MDR) em reunião do Colegiado de Curso, para que estes apresentassem sugestões sobre o perfil do curso e do profissional egresso, bem como o resultado das pesquisas realizadas e a carta de apoio emitida pela Câmara Setorial de Dança, conselho consultivo da FUNARTE. No mês de agosto de 2007, o Colegiado do Curso de Licenciatura em Educação Artística – Habilitação Artes Cênicas aprovou a criação de comissão mista, composta por professores da UFPE, pela direção do CAC e por representantes do MDR, para a estruturação do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Dança e do projeto apresentado para o Programa REUNI. Em outubro de 2007, a criação do Curso de Licenciatura em Dança teve aceitação plena pelo Conselho Departamental do Centro de Artes e Comunicação, pela PROACAD e pelos demais órgãos deliberativos da UFPE sendo, em seguida, aprovado no contexto do Programa REUNI do Governo Federal. Entre dezembro de 2007 e março de 2008, o projeto aprovado sofreu ajustes e foi revisado pelos professores Arnaldo Siqueira Júnior, Marcondes Gomes Lima, Ricardo Bigi de Aquino e Rose Mary de Abreu Martins. 2. Justificativa para reforma parcial Este documento justifica-se pela necessidade de reforma parcial do Projeto Pedagógico do Curso (PPC), atualizando, adequando e enriquecendo o texto que se apresentava na versão original, por ocasião de sua criação. Este passo é importante, visto que, a sociedade passa por transformações constantes, surgem novas demandas sociais, conceitos se atualizam, manifestações socioculturais reivindicam espaço, outras práticas se fazem prementes, e junto com elas, novas percepções, inovações científicas e tecnológicas, resoluções, decretos, diretrizes se constituem, o que implica diretamente nos processos de ensino-aprendizagem, e, consequentemente, nas organizações dos cursos de ensino superior. Nesta nova versão, o PPC busca referenciar documentos oficiais vigentes que dialogam com seu conteúdo, assim como, repensar todos os aspectos que necessitam de reformulação, baseando-se na experiência de dez anos do curso, assim como em estudos sobre os perfis docente e discente. Esses registros revelam formas de ver o mundo por parte daqueles que compõem o Curso de Dança (habilitação Licenciatura), sendo possível a partir de sua incorporação, fomentar a criação de um ambiente acadêmico mais justo, com processos de ensino-aprendizagem cada vez mais democráticos e igualitários, promovendo uma formação do artista-docente em dança com qualidade, ética e consciência social. Para isso, este PPC traz o entendimento de que todo ser humano tem capacidade para gozar seus direitos e liberdades, sem que haja “distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição”, como citado no artigo 2 da Declaração Universal Dos Direitos Humanos (UNESCO, 1948). 12 A educação, ao longo de todo o sistema de ensino, e em todos os ambientes educacionais, deve envolver valores como paz, não discriminação, igualdade, justiça, não violência, tolerância e respeito pela dignidade humana. Essas noções são de extrema importância sob o ponto de vista de uma cultura globalizada, onde supostamente todos estão conectados, e os intercâmbios entre os conhecimentos, culturas, hábitos e crenças tornaram-se possíveis e, agora mais do que nunca necessários, devido ao ensino remoto emergencial. Nesse contexto, as distâncias foram encurtadas e novas parcerias e conexões ocorrem de forma mais rápida, eficiente e com baixo custo, a exemplo do programa Emovies, que permite uma mobilidade acadêmica remota, numa estratégia de transversalização da educação, por meio de ações de internacionalização, possíveis graças às Resoluções do CEPE nº 9/2019 e 10/2019. Neste contexto, a reforma parcial considera que o Curso de Dança deve incluir em suas ações de ensino-pesquisa-extensão temáticas relacionadas à educação em direitos humanos e justiça social, atentando para as questões ligadas à inclusão de pessoas com deficiência (PCD), contribuindo para redução das barreiras atitudinais e comunicacionais, por exemplo, através da existência do componente curricular Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Além disso, é preciso ampliar a visão sobre o ensino da dança para crianças, jovens, adultos e idosos, de forma a considerar questões étnico-raciais, a exemplo da educação quilombola, indígena e ambiental, e ainda no conteúdo básico de seus componentes curriculares, no que diz respeito às suas referências bibliográficas. As modificações parciais nesse PPC se justificam também por serem necessárias respostas a alguns documentos oficiais, tais como: a Declaração das Nações Unidas sobre os Povos Indígenas (UNESCO, 2009) que afirma que “todos os povos contribuem para a diversidade e a riqueza das civilizações e culturas, que constituem patrimônio comum da humanidade”; assim como a lei nº 11.645, de 10 março de 2008 que altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, e que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Outros documentos que passam a ser referenciados são a resolução nº 8, de 20 de novembro de 2012, que define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica, citando em seu artigo 8º que os princípios da Educação Escolar Quilombola deverão ser garantidos por meio de várias ações, e dentre delas: “a inserção da realidade quilombola em todo o material didático e de apoio pedagógico produzido em articulação com a comunidade, sistemas de ensino e instituições de Educação Superior”. Ou seja, uma vez que essas temáticas acima citadas passam a ser obrigatórias no ensino básico, e sendo este um campo de atuação do licenciado em dança, é de fundamental importância que haja o entendimento acerca de suas especificidades e repercussões ao longo da formação de nível superior. Percebe-se assim, a necessária adaptação do presente documento, reafirmando o respeito à diversidade cultural e à riqueza das manifestações artísticas presentes em várias culturas, pois, de acordo com a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural (UNESCO, 2002), em seu artigo 1º: A cultura adquire formas diversas através do tempo e do espaço. Essa diversidade manifesta-se na originalidade e na pluralidade das identidades que caracterizam os grupos e as sociedades que compõem a humanidade. Fonte de intercâmbios, de inovação e de criatividade, a diversidade cultural é tão necessária para o gênero 13 humano como a diversidade biológica o é para a natureza. Neste sentido, constitui o patrimônio comum da humanidade e deve ser reconhecida e consolidada em benefício das gerações presentes e futuras. (UNESCO, 2002) Foi buscando contemplar essa pluralidade das identidades que caracterizam os distintos grupos sociais e culturais, reconhecendo como eles se refletem em nosso corpo discente, que foi realizada uma avaliação diagnóstica de seu perfil, reunindo informações que implicam diretamente na reforma parcial deste PCC. De acordo com o artigo 10 da Resolução nº 3 de 8 de março de 2004 que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Dança e dá outras providências, “as instituições de ensino superior deverão adotar formas específicas e alternativas de avaliação, internas e externas, sistemáticas, envolvendo todos quantos se contenham no processo do curso, observados em aspectos considerados fundamentais para a identificação do perfil do formando”. Levando-se em consideração esta premissa, foi realizado em fevereiro de 2021, um Perfil Discente e Docente, a fim de melhor caracterizar o público de estudantes, mapeando suas necessidades, sugestões e críticas, assim como delineando a produção docente, suas afinidades em relação a novos temas de pesquisa, diálogo entre suas disciplinas e projetos de extensão, etc. As respostas obtidas através do Perfil Discente, por meio da aplicação de questionário virtual, demostraram as características sociodemográficas, de renda, de moradia, de interesses e motivações dos alunos sobre o curso e suas áreas de atuação e interseção, aspectos necessários e relevantes para a construção de um PPC condizente com os contextos e realidades sociais daqueles que o cursam e toda a equipe que o constitui. Esse documento com quadros demonstrativos sobre as respostas obtidas encontra-se no anexo 16.8. Foram entrevistados 49 alunos, quantitativo que representa, aproximadamente, 50% dos estudantes matriculados no curso, com média de idade de 25 anos, com um desvio-padrão de ± 5,4 anos, sendo a faixa etária entre 21 e 22 anos mais presente (24%). Sobre a autodeclaração de cor/ raça a predominância das respostas dos alunos foi para as opções “preta” e “parda”, ambas obtendo 35% do total geral, sendo 70% do Curso de Dança constituído por pessoas desse perfil. Dentre as respostas ligadas a condições de moradia, 78% responderam morar com suas famílias. As diferenças sociais foram identificadas também através deste instrumento diagnóstico, quando se revela que 39% do total de respostas sobre a renda familiar fica em até um saláriomínimo. Soma-se a isso, cruzando os dados de renda com os dados de raça/cor, que, das cinco pessoas apenas que responderam “mais de 04 salários-mínimos”, quatro delas se autodeclararam “brancas” e, apenas uma delas, “parda”. Os alunos do curso de Dança, em sua maioria, participam da constituição da renda familiar e já trabalham com dança de alguma forma, seja como artistas, professores, estagiários, dentre outras atividades. Essa informação fica explícita no quadro 12.A, construído a partir das respostas obtidas na questão “em que área da dança atua?”. As danças populares, o Ballet Clássico e a “área artística” foram as mais citadas, cada uma delas com 12% do total das respostas. Apenas 6% das respostas indicaram que os discentes ainda não atuam na área, sendo que alguns deles, citaram vivências como alunos de dança, mas não como profissionais. Ainda sobre essa questão, 7% dos entrevistados deixaram suas respostas em branco, e não ficou claro, portanto, se essas pessoas atuam ou não na área da dança. Os dados coletados trazem questões, que implicam diretamente no conteúdo deste PPC, como por exemplo: qual o campo de atuação e demandas do profissional de dança no Recife? Como a reformulação deste presente 14 documento pode contribuir para a ampliação do campo de atuação das diversas vertentes de dança? Por que a área que o aluno atua nem sempre condiz com a que ele costuma dançar/praticar? Como visibilizar a dança na mídia, na sociedade, nas políticas públicas, nos campos formais, não-formais, de modo a aumentar o leque de escolhas dos interessados em dança, valorizando as diversas manifestações culturais e a atuação do profissional de dança? Dando prosseguimento a essas reflexões, é possível identificar quem está buscando um curso superior de Dança na cidade do Recife, quais informações prévias possuem sobre esta área de conhecimento, e o que se pretende fazer após a sua conclusão, isto é, se desejam dar continuidade a ela e em quais campos pensam atuar. Porém, antes disso, existem grandes desafios para a conclusão do curso, já identificados no modo presencial entre os discentes, como dificuldades financeiras, alternativas profissionais inconciliáveis com a dinâmica do curso, questões familiares, dentre outros aspectos. Durante o período de ensino remoto emergencial, tais problemas se agravaram, vindo a se somar as fragilidades psicológicas, necessidade de equipamento e pacotes de dados, aprofundamento das desigualdades sociais e econômicas, mostrando-se necessária a ampliação das formas de divulgação de editais de apoio estudantil e de inclusão digital, além de bolsas de auxílio, monitorias, bolsas de pesquisa e extensão, para que os estudantes garantam a continuidade e a conclusão de seu processo de formação. Percebemos que a continuidade de uma formação acadêmica se encontra associada, muitas vezes, a um entendimento sobre a viabilidade desta realização. Ou seja, para muitos estudantes, a perspectiva de uma pós-graduação é inversamente proporcional a sua origem e classe social. E que, em alguns casos, esta possibilidade apresenta-se como um divisor de águas para aqueles que pensam dar prosseguimento aos estudos práticos junto a alguma técnica de dança, optando-se, portanto, pela procura de atividades e formações complementares. Neste sentido, é visível o interesse dos alunos acerca da continuidade de sua formação complementar. Ao responderem se “pretendem dar continuidade à sua formação complementar em dança (cursos, workshops, oficinas livres)?”, os alunos foram praticamente unânimes na opção “sim”, atingindo 98% do total das respostas (ver quadro 10). Esses dados indicam que a formação complementar estará sempre presente na vida do artista-docente de dança mesmo concluída sua formação no ensino superior, mostrando-se como um espaço de troca de conhecimentos, intercâmbios de saberes de diversas áreas, reciclagem profissional e abertura de possibilidades de campo de trabalho. A partir desses dados, porém, é possível também refletir sobre o quanto da busca dos alunos por uma formação complementar fora da vida acadêmica, não seria uma maneira de vivenciar experiências não contempladas pela grade curricular do curso superior de dança. Mesmo com indicadores positivos a respeito do interesse em dar continuidade à formação acadêmica e complementar, a maioria das respostas ao Perfil Discente não descreveu como seriam possíveis tais realizações, não especificando áreas de interesse, ou deixando respostas em branco (ver quadros 9 e 11, anexo 16.7). Diante dessa realidade, observa-se a necessidade de uma revisão e ampliação do campo de atuação profissional do egresso que aponte para a continuidade da formação, após a conclusão do ensino superior, por exemplo, através da divulgação de programas de pós-graduação existentes na UFPE, no Brasil e no exterior, dos diálogos das pesquisas em dança com outras áreas de conhecimento, centros, departamentos, e da possibilidade de planejar e desenvolver projetos culturais, eventos, programas de formação em dança para diversos públicos, atuando em ONGs, centros culturais, no ensino formal, não formal, ou junto à iniciativa privada, construindo diferentes ações dança. Nesta direção, justifica-se também esta reforma parcial, pelo fato de podermos contar com a possibilidade, sob a Resolução Nº 18/2021 – CEPE, de que os 15 estudantes da graduação possam ter o aproveitamento de carga horária cursada em disciplinas de Mestrado ou Doutorado, o que foi chamado de Grupo de Disciplinas de Formação Avançada, integralizáveis como Atividades Complementares. O perfil discente revelou que 35% dos entrevistados participavam de grupos de pesquisa ou desenvolviam projetos de pesquisa, porém, a maioria (43%) indicou a opção “não”, e 8% apesar se não estarem ligados a nenhum grupo ou projeto de pesquisa, teriam interesse em participar (ver quadro 6, anexo 16.7). Ou seja, é preciso que sejam ampliadas as pesquisas em dança, além de suas formas de divulgação e seleção para inclusão de alunos, com incentivo à publicação, participação em eventos científicos, ao conhecimento das bases de busca de periódicos, da Plataforma Lattes, contribuindo para que os discentes desenvolvam interesse em realizar estudos e pesquisas, podendo fazer disso, inclusive, seu trabalho de conclusão de curso (TCC), e se assim desejarem, seu projeto a ser submetido a pós-graduações. Algumas ações nesta direção já fazem parte do cotidiano do Curso de Dança, sendo importante referenciá-las na reformulação deste PCC: 1) Criação de grupos de pesquisas cadastrados na plataforma do CNPQ, tais como o grupo “Pesquisartes: interseções entre arte, inclusão, saúde e qualidade de vida”, tendo como líder a professora Ana Cristina Oliveira Marques. O grupo “Corpo-conexão: estudos do movimento somático na arte da dança, na educação e na saúde”, liderado pela professora Márcia Virgínia Bezerra de Araújo e o grupo “Pisada: pesquisas interdisciplinares em dança e antropologia”, liderado pela professora Maria Acselrad; 2) Vinculação de professores do curso a outros grupos de pesquisa existentes no Departamento de Artes, realizando parcerias e ações interdisciplinares junto aos cursos de Artes Visuais e Teatro; 3) Ações pontuais de docentes que, a partir de estudos independentes, mesmo que não cadastradas na plataforma do CNPQ, vêm estimulando o ambiente e a prática da pesquisa; 4) Acolhimento de estudantes do curso em pesquisas realizadas por professores de outros centros (dado obtido nas respostas ao Perfil Discente, como é o caso de alguns projetos desenvolvidos no Centro de Educação (CE) e no curso de Engenharia Biomédica da UFPE). Essas informações sobre pesquisa, estudos e áreas de interesse, além da experiência de mais de dez anos do curso, levou a uma reflexão sobre a necessidade de serem criados novos formatos para o TCC do Curso de Dança, para além da monografia tradicional, incluindo memoriais, artigos e o estímulo a uma conciliação mais estreita entre trabalhos acadêmicos e trabalhos artísticopráticos, de variados formatos e meios de apresentação. Para isso, nessa nova versão do PPC, o regulamento do TCC com sua descrição, normas e fichas avaliativas atualizadas se encontram no anexo 16.6.4. Realçamos que o regulamento de TCC e, em especial, seus anexos contendo orientações para desenvolvimento dos formatos teórico e prático e fichas com critérios de avaliação, foram atualizados visando a melhor contemplar as necessidades de diversificar os instrumentos pelos quais os estudantes poderão ser avaliados ao término do curso. Para tanto, em todos estes documentos, procuramos inscrever escolhas, desejos e demandas do corpo discente, que foi consultado, em diferentes momentos, para arrolar possibilidades de formatos que contemplariam a diversidade de interesses e competências, bem como acerca dos critérios adequados para lidar com o conjunto heterogêneo que compreende estes formatos. A criação de novas eletivas que atendam às necessidades apontadas pelos estudantes, através do Perfil Discente, justifica também a reforma parcial deste PPC. Casos como o da criação da disciplina Videodança: práticas de pesquisa e criação, por exemplo, que veio também responder a uma demanda imposta pelo ensino remoto emergencial, revelou uma procura expressiva dos estudantes, com 80 inscritos, tendo sido possível matricular 25 apenas, todos estes estimulados por 16 um diálogo mais próximo com uma linguagem que não veio apenas permitir uma maior visibilidade de suas danças, no meio virtual, como ainda revelou uma oportunidade de mercado, através das mostras, festivais, com suas respectivas formas de premiação. Visando contemplar a Resolução CNE/ CP n° 3, de 8 de março de 2004, que traz Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a Resolução CNE/CEB nº 8/2012 que define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica e ainda o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (UNESCO, 2007), algumas disciplinas eletivas foram criadas no entanto, com a intenção de, no momento de uma reforma integral do curso, algumas delas possam se tornar obrigatórias. São elas: Antropologia da Dança, História da Dança: Articulações Estéticas, História da Dança: Sociedade, Política e Cultura, Dramaturgia e Apreciação Crítica em Dança, Diásporas na arte e na dança e Corpo e política. Outra disciplina eletiva recentemente criada foi Tópicos sobre inclusão de pessoas com deficiência (PCD) em dança, em que foram tratados contextos históricos, sociais, políticos, legais e fisiológicos a respeito das pessoas com deficiência (PCD) e suas implicações nas propostas metodológicas para o ensino inclusivo da dança. Obteve-se também uma grande procura para essa disciplina, com 60 alunos interessados, sendo possível matricular 35 deles. Nos seus feedbacks e avaliações sobre a disciplina, os alunos colocaram a importância do tema, a necessidade de se conhecer os termos e terminologias mais adequados e atualizados sobre esse público, ter o conhecimento de artistas com deficiência atuantes na área de dança no Brasil e no mundo, ampliando suas referências, quebrando tabus, preconceitos, ideias capacitistas sobre o corpo das PCD, e ainda, sugerindo que esta disciplina poderia ser analisada pelo colegiado do curso para sua inserção como disciplina obrigatória na grade curricular. Essas possibilidades se justificam devido as PCD estarem buscando, cada vez mais, formas de expressão em artes, em dança, e se tornando figuras presentes na cena artística, assim como nas escolas e, por isso, os licenciandos em dança sentem a necessidade de estarem mais preparados para lidarem com esse público. Esta atitude está em consonância com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (BRASIL, 2014), que enfatiza o direito das PCD em participarem da vida cultural, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, utilizando seu potencial criativo, artístico e intelectual, não somente em benefício próprio, mas também para o enriquecimento da sociedade. A educação inclusiva é obrigatória e regida por documentos nacionais como a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (BRASIL, Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015). E sobre a prioridade de atendimento, normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das PCD ou com mobilidade reduzida, tal como especificado no Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004, que serve de base para a reformulação deste PPC no que diz respeito à inclusão das PCD no ensino, conceitos e definições sobre o tema. O Plano de Desenvolvimento Institucional 2019-2023 da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em seu item 5.2-3, também traz dados sobre as políticas para a inclusão de PCD, com base na Lei nº 13.409/2016, que altera a Lei nº 12.711/2012 no que tange à reserva de vagas para estudantes com deficiência, o que permitiu que a UFPE tenha passado a receber esses estudantes através de cotas a partir de janeiro de 2018. Essa discussão se reflete na criação da resolução do CONSUNI/UFPE nº 11/2019 que dispõe sobre o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional no âmbito da Universidade Federal de Pernambuco. 17 Com a implantação da equipe técnico especializada do Núcleo de Acessibilidade (NACE) foi possível dar apoio pedagógico aos alunos com deficiência, assim como auxílio aos docentes na busca por recursos didático-pedagógicos adequados (tecnologia assistiva, adaptação das atividades avaliativas, oferta de tradutor e intérprete de Libras, ledor, transcritor, etc) de forma a garantir a permanência desse público na UFPE, composto por 308 (trezentos e oito) estudantes com deficiência, 23 (vinte e três) docentes e 49 (quarenta e nove) técnico administrativos em educação (PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI), 2019-2023, UFPE) O Curso de Dança, da UFPE, deve acompanhar as políticas de educação inclusiva e acessibilidade da universidade, propostas pelo seu PDI 2019-2023. Essas alterações se mostram como essenciais, sobretudo, a partir do momento em que o curso começou a contar com a presença de PCD, o que levou o corpo docente a repensar seus métodos, suas avaliações, seus modos tradicionais de comunicação, principalmente, durante o ensino remoto emergencial. Vale destacar que o corpo discente, devido ao convívio direto com colegas com deficiência, vem conquistando uma formação que supera os conteúdos acadêmicos, envolvendo noções como a de empatia, coletividade, socialização, e reconhecimento de corpos possíveis, visíveis, criativos e potentes em dança. Com base nisso, a disciplina de Introdução a Libras foi transferida do oitavo período para o terceiro período, decisão aprovada em colegiado (anexo 17.7), após solicitação dos discentes, que reivindicavam a necessidade de melhor comunicação com alunos surdos nas escolas em seus estágios, assim como, com seu colega de sala com deficiência auditiva. Com base em todas essas questões, considerando também as respostas obtidas com a aplicação do Perfil Docente, essa reforma parcial vem também incorporar à prática metodológica do curso, a realização periódica de encontros pedagógicos e de treinamento específico para o corpo docente. A necessidade de ampliar conhecimentos acerca de metodologias ativas, de dinâmicas eficientes ligadas aos processos de avaliação e ensino-aprendizagem, de noções sobre tecnologias assistivas e acessibilidade, tanto para o ensino no modo presencial, quanto para o ensino no modo remoto emergencial, decorrente do período de pandemia do COVID-19, pode trazer reflexões sobre como reduzir as barreiras atitudinais impostas pelo preconceito, atualizando discussões sobre as questões étnico-raciais e o racismo e o capacitismo estrutural. Nesse contexto, o instrumento diagnóstico do Perfil Discente e Docente contribuiu significativamente para a reforma parcial deste PPC, demonstrando consonância com as resoluções, legislações, diretrizes e outros documentos oficiais acima mencionados, respaldando ações e proposições que vêm atender às demandas apresentadas pelos estudantes, enquanto demandas de abrangência social, cultural e política, contribuindo igualmente para uma metodologia de avaliação sistemática sobre a atuação e eficiência do Curso de Dança. Tudo isso, vem proporcionar ampla reflexão sobre novos (e antigos) desafios do curso,viabilizada por uma compreensão maior acerca de seu contexto social, interesses e perspectivas de estudantes e docentes, valorização de novas referências, que não identificadas apenas com os conteúdos eurocêntricos e norte-americanos, ressaltando a importância das danças populares e tradicionais, urbanas, periféricas, afro-diaspóricas, indígenas e afro-indígenas serem cada vez mais conhecidas e reconhecidas em contexto educacional. As questões relacionadas às PCD, à diversidade de gênero, às noções de direitos humanos e justiça social, ao anticapacitismo, à aceitação de corpos diversos, reconhecendo-se que eles podem e desejam dançar, vem caracterizar uma educação plural e interdisciplinar, um Curso de Dança possível para todos, baseado numa educação transformadora, que permite que cada vez mais pessoas possam ter contato com a dança em suas vidas, pois “todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da 18 comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios” (UNESCO, 1948). 3. Marco Teórico [...] repensar a educação e a dança no mundo contemporâneo significa também repensar os sistemas de valores e de ideais concebidos desde o séc. XVIII e que foram incorporados ao pensamento educacional ocidental. (MARQUES, 1999: p. 48) A resistência tem de envolver a promoção de alternativas de pesquisa, de formação, de extensão e de organização que apontem para a democratização do bem público universitário, ou seja, para o contributo específico da universidade na definição e solução coletivas dos problemas sociais, nacionais e globais. (BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS, 2004: p. 44) Diante das transformações sociais, tecnológicas e epistemológicas que vêm se configurando ao longo do século XX e início do XXI, a universidade encontra-se diante do desafio de criar renovadas formas de produção, difusão e democratização de acesso ao conhecimento. Sendo corresponsável pela formação de profissionais-cidadãos, a universidade deve estimular o comprometimento com uma atuação crítica e criativa que permita uma compreensão da realidade, engajada com o reconhecimento e a valorização de diferentes formas de perceber o mundo. A dinâmica e o impacto da Revolução Digital (SANTAELLA, 2016; 2003) em escala global vêm afetando o modo de produção do conhecimento, abreviando a vida útil dos produtos e provocando a obsolescência de ocupações. Inserido em tal dinâmica, o exercício profissional da dança constitui-se como um fazer que se dá em espaço multifuncional, amparado em diferentes formas de protagonismo cujas motivações podem ser tanto culturais, econômicas e sociais, com aplicações na expressão artística, no bem-estar, na saúde, na educação, no patrimônio, na interatividade, na inovação tecnológica, nos game, na produção, na crítica e na gestão cultural. Contribuindo também na superação dos efeitos da globalização, atuando como área estratégica e sensível no combate à exclusão social, ao aumento das desigualdades e às manifestações crescentes de intolerância e violência. Historicamente, A universidade não só participou da exclusão social das raças e etnias ditas inferiores, como teorizou a sua inferioridade, uma inferioridade que estendeu aos conhecimentos produzidos pelos grupos excluídos em nome da prioridade epistemológica concedida à ciência. As tarefas da democratização do acesso são assim particularmente exigentes 19 porque questionam a universidade no seu todo, não só quem a frequenta, como os conhecimentos que são transmitidos a quem a frequenta. (SANTOS, 2004: p.53) Para isso, faz-se necessária a atualização e adequação periódicas do projeto do Curso de Dança, também no que diz respeito ao seu marco teórico, de modo a atender às demandas que esta linguagem concebe como sendo de sua responsabilidade junto à sociedade, desenvolvendo novos modelos pedagógicos, explorando formas acessíveis e dinâmicas de ensino, descolonizando referências ligadas ao corpo e à dança, reconhecendo e legitimando as variadas formas de expressão que a dança encontra para se manifestar. A dança pode e deve ser uma forma de responder a algumas demandas da sociedade, promovendo a interação entre artistas e comunidade em geral, articulando áreas de conhecimento, desconstruindo preconceitos, permitindo-se acessível a um público maior, ampliando e difundindo formas de dançar e de pensar a dança. Vale ressaltar que a criação do Curso de Dança, revelou a presença desta linguagem em toda a cidade do Recife, e de forma significativa nas suas periferias, assim como no interior de Pernambuco. A chegada, ao ensino superior, de parcelas da população historicamente negligenciadas pelo poder público, impôs a necessidade de uma revisão crítica acerca das já consolidadas referências desenvolvidas nos grandes centros europeus e norte-americanos de produção acadêmica. Somado ao fato de que, nos últimos anos, a pauta dos direitos humanos, da justiça social e ambiental, da igualdade étnico-racial vem sendo cada vez mais encampada pelos movimentos e organizações sociais, cabe à universidade encontrar o seu lugar neste debate. Tendo tudo isso em vista, “a reforma democrática da universidade fará pouco sentido se não for também uma reforma anti-colonialista” (SANTOS, 2004: p.40). Vamos compreender por colonização todos os processos de invasão, expropriação, etnocídio, subjugação, e até de substituição de uma cultura pela outra, independentemente do território físico geográfico em que esta cultura se encontra. E vamos compreender por contra colonização todos os processos de resistência e de luta em defesa dos territórios dos povos contra colonizadores, os símbolos, as significações, os modos de vida praticados nesses territórios. (BISPO, 2015:48) O reconhecimento da diversidade cultural brasileira já vem sendo incorporado no âmbito do ensino fundamental e médio, através de legislações pertinentes ao tema, como é o caso da Lei nº 11.645, de 10 março de 2008 que altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Além da Resolução nº 8, de 20 de novembro de 2012 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica, que indica a necessidade de articulação entre comunidade e instituições de Ensino Superior, na produção do material didático e de apoio pedagógico sobre a realidade quilombola. Tais determinações vem mostrando-se decisivas no processo de reconhecimento e valorização da contribuição das culturas afro-brasileiras, indígenas e afro-indígenas às diversas expressões da 20 dança no Brasil, não apenas do ponto de vista de seus elementos estéticos, mas também no que diz respeito aos seus fundamentos filosóficos e pedagógicos. A ausência e/ou inexpressividade destes conteúdos nos currículos das licenciaturas, para além do enfoque de algumas disciplinas, no entanto, contribuiu para a perpetuação de uma perspectiva eurocêntrica, que tende a reproduzir preconceitos e estereótipos, idealizar padrões corporais, favorecer uma atmosfera de intolerância cultural e religiosa, elementos nocivos para a compreensão da heterogeneidade e complexidade da cultura brasileira. Cabe destacar que muitas expressões de dança, ao longo da história, chegaram a ocupar o lugar daquilo que precisava ser combatido ou cristianizado (Monteiro, 2011). E, até hoje, ainda é possível encontrar manifestações de violência física, simbólica e institucional que marginalizam, e mesmo criminalizam, algumas danças e seus/suas dançarinos/as a. Precede apontar que as relações de poder existentes nos espaços acadêmicos ainda hoje são marcadas pelo “colonialismo epistemológico” e pela discriminação e preconceito à presença negra nesse ambiente e aos conhecimentos, haja vistas que, no cotidiano, existem comportamentos e atos de racismo de professores, de diretores, de estudantes à funcionários, à estudantes, à professores dessa referência étnica e cultural. (...) Vale ressaltar que, no Brasil, os grupos teatrais e de dança que trabalham com a cultura negra na perspectiva de apresentação cênica são anteriores ao surgimento dos cursos das Escolas de Artes nessas especificidades, o que nos leva a problematizar por quais motivos esses conhecimentos não integraram os currículos dessas instituições e ainda são pouco acessados. (CONRADO, 2017: p.71-72) Neste sentido, é que a universidade se constitui como ambiente estratégico para desenvolvimento e difusão de estudos sobre técnicas e poéticas diversas e onde as políticas afirmativas também têm lugar, por exemplo, através do sistema de cotas. As cotas são um sistema de reparação histórica, uma política pública compensatória destinada a atender pessoas indígenas e com características fenotípicas pretas. De acordo com o Art. 3 da Lei nº 13.409, de 28 de dezembro de 2016, que altera a Lei no 12.711, de 29 de agosto de 2012, [...] em cada instituição federal de ensino superior, as vagas de que trata o art. 1o desta Lei serão preenchidas, por curso e turno, por autodeclarados pretos, pardos e indígenas e por pessoas com deficiência, nos termos da legislação, em proporção ao total de vagas no mínimo igual à proporção respectiva de pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e estatística – IBGE. (IBGE, 2010) Ainda segundo o IBGE (2010), a soma de pretos e pardos constitui-se como a maioria do país, ao todo 56% da população. Nos cargos de liderança e destaque, esse público é minoria. Já nos subempregos, é maioria. Ao Curso de Dança, tem sido expressiva a procura, justamente, no que diz 21 respeito a pretos e pardos. Em recente diagnóstico realizado através de Perfil Discente, em fevereiro de 2021, 70% dos estudantes se autodeclarou preta ou parda, o que significa que por meio da formação superior em dança tem-se a oportunidade de percorrer um caminho promissor no que diz respeito à reparação histórica e ao combate ao racismo estrutural. Com base no entendimento de que a dança deve ser um espaço democrático, o Curso de Dança tem como inspiração a abordagem triangular de ensino, criada por Ana Mae Barbosa para o ensino das Artes Visuais, na qual o conhecimento da arte se dá por meio de sua experimentação, decodificação e informação, baseados no tripé: apreciação artística, contextualização histórica e fazer artístico (BARBOSA, 2012). Tal abordagem chegou ao campo da dança através da leitura de Isabel Marques (2007, 2008, 2010, 2012), com a tríade subtexto (compreensão dos elementos estruturais da dança), texto (repertórios e composições coreográficas) e contexto (sócio-culturalpolítico-histórico), reconhecendo que uma proposição consequente na formação do professor em dança deve integrar essas três instâncias. Fortemente influenciadas por Paulo Freire, tanto Barbosa quanto Marques procuraram enfatizar em suas obras a importância da realidade na qual se insere o sujeito, ou seja, sua “realidade de inserção”, nas decisões acerca de “o que e como ensinar” (KUBO e BOTOMÉ, 2001). A valorização da realidade histórica, social, cultural e política do educando constitui instrumento fundamental para um processo pedagógico significativo que possibilite sua ação crítica e consciente no mundo a que pertence, valorizando o contexto e a bagagem do discente, ao mesmo tempo encorajando a ampliação de suas visões de mundo, através da exposição, do exercício e da importância da multiplicidade. É comum as pessoas separarem dança, com música, de outras formas de comportamento humano e rotulá-las “arte”. Uma vez que tenha estado tão separada, é frequentemente sentida como se não precisasse ser tratada. Essa visão etnocêntrica não leva em consideração a possibilidade de que a dança, possa não ser “arte” (o que quer que isso seja) para as pessoas da cultura envolvida ou que possa mesmo não existir uma categoria cultural comparável ao que os “ocidentais” chamam dança. (KAEPPLER apud WILLIAMS, 1986, p. 158) Tais mudanças no entendimento de arte e educação, e suas inserções na sociedade, demandaram a atualização dos processos de ensino e aprendizagem. Nesse contexto, a universidade tem papel fundamental na revisão constante de técnicas, metodologias, abordagens, procedimentos, enfoques e conceitos no ensino e compreensão da dança, como atividade artística e área de conhecimento. Portanto, é preciso ampliar o entendimento da dança, [...] considerando a materialidade da dança não apenas como aquela motilidade física, temporal e espacialmente contidas na moldura do palco e na pele dos 22 bailarinos, mas também como espaço imaginário simbolicamente carregado.1 (LEPECKI, 2004, 134) Como área de conhecimento, as artes possuem conteúdos específicos, que apenas são acessados e consolidados com a prática artística. É desta constatação que se desenvolve o conceito de artista-docente, definido como [...] aquele que, não abandonando suas possibilidades de criar, interpretar, dirigir, tem também como função e busca explícita a educação no seu sentido mais amplo. Ou seja, abre-se a possibilidade de que processos de criação artística possam ser revistos e repensados como processos também explicitamente educacionais. (MARQUES, 2007, p. 112) Para isso, faz-se necessário que o “profissional tenha um conhecimento amplo, profundo e crítico da dança em si para que possa transitar de maneira fluente entre as possibilidades que essa área de conhecimento oferece”, levando à compreensão da “necessidade do professor compartilhar com seus alunos a arte da dança dançando, coreografando, dirigindo, enfim, fazendo dança” (MARQUES, 2007: p.102). Por isso, o Curso de Dança leva em consideração o conteúdo educacional desenvolvido tanto no campo da Educação, mas também no campo das Artes e, especialmente, no campo da Dança. Segundo Laurence Louppe, “ser bailarino é escolher o corpo e o movimento do corpo como campo de relação com o mundo” (LOUPPE, 2012: p. 69). O ensino da dança tem por missão promover experiências nas quais esse campo de relação, entendido como conhecimento, seja expandido, contribuindo para o desenvolvimento pessoal, relacional e ambiental de pessoas em variados contextos educacionais, formais e não formais, e alcançando diversas faixas etárias, gêneros, identidades étnicas, pessoas com deficiências e condições sociais. Além disso, [...] cada vez mais, a dança vem se afirmando como espaço intervalar e dinâmico entre experiências e representações, multiplicando-se em seus mais diversos modos de operar, intrinsecamente contraditório, criativo, num paradoxo da 'linguagem do indizível'. (ROBATTO, 1994) (FERNANDES, 2013: p. 19) 1 Traduzido do original em inglês: “[...] considering dance´s materiality not only as that physical motility temporally and spatially enclosed within the frame of the stage and the dancers’ skins, but also as symbolically charged imaginary space” In: LEPECKI, Andre (Ed.) Of the presence of the body, essays on dance and performance theory. Middletown: Wesleyan University, 2004. 23 Assim sendo, deve-se compreender a dança como uma linguagem em movimento, no tempo e no espaço, assim como são os seus contextos culturais, históricos, sociais e políticos. O emprego de técnicas e abordagens variadas de dança, incluindo gêneros e estilos diversos - como danças populares e tradicionais, danças étnicas, balé clássico, dança moderna, dança contemporânea, dança-teatro, danças vernaculares afro-diaspóricas, danças sagradas, danças orientais entre tantas outras categorias - e modos de operação da linguagem como a coreografia, a improvisação, a investigação criativa apresentam aos discentes, princípios de movimento que organizam diferentes modos de dançar e de lidar com o corpo no espaço. Somado a isso, constituise como parte da formação o contato com as técnicas de Educação Somática - como Pilates, Body Mind Centering, Body Mind Movement, Técnica Klauss Vianna, Eutonia, Feldenkrais, Técnica de Alexander, Experiência Somática, Movimento Autêntico, entre outras - que contribuem para o desenvolvimento de um autoconhecimento do estudante, oferecendo-lhe suportes para conhecer suas potencialidades corporais e expressivas, assim como viabilizando uma abertura para a sua interação com a diversidade dos corpos. A exceção é uma espécie de exclusão. É um caso singular, que é excluído da norma geral. Mas o que caracteriza propriamente a exceção é que aquilo que é excluído não está, por causa disto absolutamente fora da relação com a norma; ao contrário, esta se mantém em relação com aquela na forma de suspensão (...). Chamemos relação de exceção a esta forma extrema da relação que inclui alguma coisa unicamente através da sua exclusão. (AGAMBEN, 2002: p. 25-26) De acordo com a Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, no Art. 27 do capítulo IV a educação constitui direito da pessoa com deficiência, [...] assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem. (BRASIL, Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015) Em parágrafo único, deste mesmo artigo, afirma-se que “é dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação”. No entanto, Ainda é evidente a exclusão de corpos/pessoas que não atendem aos padrões normativos, do corpo virtuoso e ideal para a dança. O corpo sem defeito, limitação, problema, doença, 24 dificuldade… todas as palavras agregadas à deficiência que revelam a ignorância e a própria limitação dos bípedes ao não conseguirem ampliar sua compreensão sobre a complexidade e o universo de possibilidades apresentadas pela deficiência. (CASTRO, OLIVEIRA, 2020: 67-68) Por isso, cabe ao poder público, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar os processos de educação da pessoa com deficiência. Se compreendemos que o conceito de diversidade cultural abrange o de diversidade corporal, cabe à universidade acolher e incentivar a expressão da dança por todos os corpos que venham ao encontro do Curso de Dança. As danças devem ser abordadas em seus contextos estético, histórico, social e cultural, constituindo-se a interdisciplinaridade como uma condição sine qua non para a formação do artistadocente. Assim, articula-se às dimensões técnica e pedagógica do Curso, a dimensão teórica, que permite uma compreensão contextualizada e relativizada daquilo que é trabalhado de forma prática, permitindo inclusive ampliar os limites e possibilidades de interação entre a teoria e a prática. Sem perder de vista o incentivo ao desenvolvimento da própria arte do movimento junto ao educando, considera-se também o sistema de análise criado por Rudolf von Laban (1978, 1985, 2011), que estudou a natureza do movimento corporal, valorizando a dança como arte do movimento e apontando caminhos para uma via educativa. Seu sistema se baseava no desenvolvimento de estruturas do movimento (considerando-se a vertente Estudos Coreológicos) Corpo, Espaço, Dinâmica, Relações e Ações ou categorias (considerando-se a vertente Laban/Bartenieff) Corpo, Espaço, Expressividade e Forma. Por constituir-se como um sistema aberto, os estudos de Laban e de seus seguidores servem como fundamento para parte importante do conteúdo curricular do curso, na medida em que contribuem para uma problematização dos conceitos de corpo e dança, permitem a exploração de diferentes categorias próprias da linguagem e ainda fundamentam uma reflexão sobre diversidade e acessibilidade, numa perspectiva que alia movimento, pensamento e sentimento (RENGEL, 2003). Segundo Desmond (1997, p. 31), “toda dança existe numa complexa rede de relações com outras danças e com outros caminhos de não dança no uso do corpo”. No corpo dançante, estão em cruzamento várias áreas de conhecimento, como Artes, Anatomia, Educação, História, Antropologia, Sociologia, Psicologia e Saúde. A dança permite ao indivíduo ampliar as possibilidades expressivas e de construção de sua movimentação, de sua relação com o espaço e com os outros, possibilitando a transformação de si e do espaço circundante. Também se encontra atravessada por aspectos ligados à afirmação de identidades de gênero, etnia, classe, nacionalidade, sexualidade, etc. Desse modo, aponta-se a necessidade de que mais amplas discussões sejam empreendidas a partir dos mais variados ângulos epistemológicos, que envolvam também as diferentes concepções de corpo, natureza e cultura, uma vez que a crise socioambiental que vivemos sustenta-se em relações de consumo desequilibradas e destrutivas, tanto do meio-ambiente, como da vida humana, exigindo mudanças de comportamento coletivas que repercutam em mudanças globais. O corpo não deve ser compreendido como lócus totalizante ou totalizador, como mero instrumento da dança, executor de passos, gestos e deslocamentos espaciais. A explosão, a partir dos anos 90, dos estudos sobre corpo e corporalidade contribuiu, por vezes, para a sua reificação (BEAUDET, 2017). Neste sentido, é que se faz necessária uma definição dinâmica de corpo, enquanto "aprendizagem do ser" (LATOUR, 2008), uma vez que "ter um corpo é aprender a ser 25 afetado (...) podemos procurar definir o corpo como uma interface que vai ficando mais descritível quando aprende a ser afetado por muitos mais elementos" (LATOUR, 2008:39). Nosso tempo é especialista em criar ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo, de dançar, de cantar. E está cheio de pequenas constelações de gente espalhada pelo mundo que dança, canta, faz chover. (KRENAK, 2019:22) Cabe destacar, a fim de consolidar um projeto pedagógico democrático para o Curso de Dança que todos os conceitos apresentados só encontrarão um ambiente fértil para o seu desenvolvimento, por meio do princípio da justiça social. Enquanto ferramenta de consolidação e garantia de direitos, é preciso admitir que, em nome da globalização, efeitos desiguais podem ser sentidos no que diz respeito ao impacto ambiental, social, cultural, educacional, econômico e político. A justiça social, que compreende a ambiental2, baseia-se na noção de que a dimensão dos recursos naturais e culturais pode atingir de modo desigual e injusto, determinadas parcelas da população (CARVALHO, 2014). Desse modo, fundamentando-se no princípio da justiça social tornase possível constituir uma nova perspectiva, integrando as lutas e/ou os movimentos, através de uma atuação conjunta da sociedade civil, instituições e Estado, comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa, solidária, inclusiva e sustentável. A injustiça social contém em seu âmago uma injustiça cognitiva (SOUZA SANTOS, 2004). Por isso, vale destacar a importância que este princípio seja refletido na relação ensino-pesquisaextensão no que diz respeito à formação do artista-docente. A extensão universitária brasileira hoje é estabelecida via Constituição e demais leis, como o Plano Nacional de Educação, e tem sido compreendida como uma das melhores formas de aprofundar a relação das universidades com a sociedade (DA SILVA KOGLIN, DE OLIVEIRA KOGLIN, 2019). A Extensão na Educação Superior Brasileira é a atividade que se integra à matriz curricular e à organização da pesquisa, constituindo-se em processo interdisciplinar, político educacional, cultural, científico, tecnológico, que promove a interação transformadora entre as instituições de ensino superior e os outros setores da sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação 2 De acordo com o Art. 11. da LEI Nº 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999 que Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências: “A dimensão ambiental deve constar dos currículos de formação de professores, em todos os níveis e em todas as disciplinas”. São princípios básicos da educação ambiental, conforme Art 4: “I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural” (LEI Nº 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999) 26 permanente com o ensino e a pesquisa. (MEC, Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, cap I, art 3º, 2018) A troca de experiências na extensão universitária é importante para o desenvolvimento do estudante, na medida em que promove valores educativos e democráticos, oferecendo a oportunidade de vivenciar a prática da dança, numa relação ativa com o contexto na qual ela se insere, viabilizando intercâmbios junto a diferentes realidades e atores sociais (COMIM, ENSSLIN, VALMORBIDA, 2018), contribuindo para o enfrentamento das desigualdades e da discriminação racial (RICHTER,2008). Por meio da produção, socialização, memória e difusão de conhecimentos, a extensão tem como missão promover a relação transformadora entre a universidade e a sociedade. Reafirma-se, portanto, o papel social da universidade junto à sociedade, no que diz respeito a sua função pública, comprometida com uma “ecologia de saberes”, isto é, “uma forma de extensão ao contrário, de fora da universidade para dentro”, sendo possível promover “diálogos entre o saber científico e humanístico, que a universidade produz e saberes leigos, tradicionais, urbanos, camponeses, provindos de culturas não ocidentais (indígenas, de origem africana, oriental, etc) que circulam na sociedade” (SANTOS, 2004: 56) contribuindo, assim, para a construção de uma educação verdadeiramente democrática. 4. Objetivos Objetivo geral De acordo com a resolução nº 3 de 8 de março de 2004 que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Dança e, em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE 2019-2023, o Curso de Licenciatura em Dança visa instituir processos de ensino e aprendizagem de ordem teórico-prática para a formação do artistadocente em dança. Considerando a dança como área específica de conhecimento, o curso pretende habilitar tecnicamente e desenvolver conceitualmente competências metodológicas, críticas e criativas junto aos seus alunos, para que estes possam atuar prioritariamente na educação básica, isto é, ensino fundamental e médio, com responsabilidade, consciência e postura ética, enquanto agentes formadores no campo do ensino da dança, contribuindo para que esta linguagem esteja mais presente na vida das pessoas e assuma seu papel de agente fundamental na transformação social. Nesse contexto, o presente documento enfatiza que o Curso de Dança busca em seus objetivos seguir as Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para as etapas e modalidades da Educação Básica, evidenciando o seu papel de indicador de opções políticas, sociais, culturais, educacionais, e a função da educação fundamentando-se na cidadania e na dignidade da pessoa, o 27 que pressupõe igualdade, liberdade, pluralidade, diversidade, respeito, justiça social, solidariedade e sustentabilidade (MEC, Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010). Objetivos específicos a) Implementar um projeto educacional sólido e comprometido com um padrão de excelência no exercício das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, pertinentes ao Curso de Licenciatura em Dança; b) Criar possibilidades de experimentação e aprendizagem em dança, considerando novas formas de avaliação do ensino, inovação tecnológica, metodologias ativas, tecnologias assistivas, interlocução com os saberes populares e tradicionais, assegurando a equidade, a pluralidade e a democratização do ensino; c) Formar educadores capazes de refletir criticamente sobre seu trabalho e exercê-lo de modo criativo; d) Estimular o desenvolvimento e a consciência das responsabilidades pedagógicas em relação aos aspectos motores, psicológicos, fisiológicos, cinesiológicos do movimento nas diferentes atividades de dança; e) Capacitar o aluno para responder às demandas plurais do mercado de trabalho, acompanhando as mudanças que têm lugar na sociedade e no campo da arte, levando em conta possíveis articulações com artistas, produtores, gestores culturais e grupos de dança da cidade; f) Realizar eventos culturais e científicos buscando a difusão de conhecimento produzido por professores e estudantes do curso a fim de criar espaços de compartilhamento, ampliar a visibilidade do curso e possibilitar a experiencia dos alunos com as áreas de gestão e produção cultural; g) Viabilizar a inserção dos discentes no campo de atuação formal e não formal do ensino da dança, através de atividades curriculares como estágio, projetos de iniciação científica, monitorias, projetos de extensão, atividades complementares; h) Favorecer o acesso ao conhecimento e à interação com as manifestações culturais populares e tradicionais locais, compreendendo-as como referências estéticas e pedagógicas, contextualizandoas em relação às suas inserções políticas, culturais, históricas, geográficas e cosmológicas; 28 i) Promover a compreensão e as formas de aplicação da inseparabilidade da teoria e da prática no cotidiano do professor, artista e público de dança e também as relações entre pesquisa-ensinoextensão, favorecendo a sua interlocução; j) Estimular o estudante a estabelecer um diálogo entre a dança e outras expressões artísticas, permitindo uma interação mais ampla entre as diversas áreas do conhecimento, incluindo também as relações entre cursos, departamentos e centros que compõe a universidade. 5. Perfil Profissional do Egresso O Curso de Licenciatura em Dança objetiva formar artistas docentes em dança. Segundo Marques, o artista-docente é aquele que, não abandonando suas possibilidades de criar, interpretar, dirigir também tem como função e busca explícita a educação em seu sentido mais amplo. Ou seja, abre-se a possibilidade de que processos de criação artística possam ser revistos e repensados como processos também explicitamente educacionais. (MARQUES, 1999) O artista docente em dança deve ter domínio físico-técnico-criativo-pedagógicoepistemológico para prover as mais diversas atividades e experiências em dança, junto a estudantes das mais variadas condições físico-social-psicológico-culturais, em contextos educacionais diversificados. O aluno egresso deve estar apropriado de um pensamento reflexivo e de uma sensibilidade artística, comprometidos com a criação em dança e a atuação pedagógica, com a produção de conhecimento e o desenvolvimento de habilidades corporais, revelando sensibilidade estética e postura ética, aspectos fundamentais para valorização humana, para a autoestima e para a expressão corporal, visando a integrar o indivíduo na sociedade e tornando-o participativo de suas múltiplas manifestações culturais. Assim, o profissional deve ter: ● Consciência sobre a harmonia dos elementos que compõem o movimento, em suas dimensões sensoriais, motoras, cognitivas, simbólicas, afetivas, emocionais e racionais; ● Familiaridade com os processos históricos e antropológicos, incluindo conhecimentos tradicionalmente invisibilizados referentes às culturas africana, afro-brasileira e indígena, em seus respectivos contextos artísticos e culturais, que influenciaram o desenvolvimento da dança, em específico, e das artes do espetáculo, em geral, sendo capaz de refletir sobre a sua importância; 29 ● Entendimento amplo dos conceitos de arte e dança, que supere hierarquias, preconceitos e perspectivas etnocêntricas; ● Compromisso com a produção de novos conhecimentos artísticos, métodos e tecnologias educacionais; ● Engajamento com a necessidade de acolhimento do educando enquanto indivíduo, considerando a diversidade de gênero, etnia, idade, classe social, especificidades corporais e possíveis deficiências, e, enquanto ser pertencente a um contexto social, transpassado por costumes, questões étnico-raciais, referências sociais e culturais, relações familiares e outros atravessamentos; ● Consciência crítica e reflexiva acerca dos contextos socio-político-econômicos que envolvem o campo da dança e da educação pública, democrática, acessível e de qualidade. 6. Campo de Atuação do Profissional O Licenciado em Dança estará credenciado a atuar como professor de Arte em escolas da Educação Infantil, dos Ensinos Fundamental e Médio, Superior, e em instâncias de ensino não formal, a exemplo de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), Organizações Não Governamentais (ONGs), Fundações e Associações que utilizam a arte como ferramenta de educação, e compreendem o artista-docente como agente transformador da sociedade, que atua por meio de projetos de arte, educação e saúde ligados a companhias e grupos artísticos, academias de dança, cursos regulares, workshops e oficinas promovidas por eventos e centros culturais. Além da atuação como professor, nestes contextos, também se apresenta como campo de atuação a gestão escolar (gestão de processos educativos e organização e gestão de instituições de educação básica), gestão cultural pública ou privada, curadoria de eventos de dança, consultoria artística e pedagógica para grupos profissionais, amadores, além da atuação como artista de dança e outras linguagens híbridas afins, como é o caso da performance e da videodança. A obrigatoriedade do Ensino de Artes foi instituída com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº. 9.394 de 1996, e o ensino das quatro linguagens das artes, Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, por professores de formação específica, tornou-se obrigatório na rede básica de ensino a partir da Lei 13.278, de 2 de maio de 2016, que previu cinco anos para sua efetiva implementação, e com ela, criou-se uma crescente expectativa de absorção dos formandos, inclusive, levando-se em conta a atual carência de professores habilitados em Dança nas escolas dos setores público e privado. De acordo com a Resolução nº 3 de 8 de março de 2004, que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Dança e dá outras providências: O curso de graduação em Dança deve ensejar, como perfil desejado do formando, capacitação para a apropriação do pensamento reflexivo e da sensibilidade artística, comprometida com a produção coreográfica, com espetáculo da dança, com a reprodução do conhecimento e das habilidades, revelando sensibilidade 30 estética e cinesiologia, inclusive como elemento de valorização humana, da autoestima e da expressão corporal, visando a integrar o indivíduo na sociedade e tornando-o participativo de suas múltiplas manifestações culturais. (CNE, 2004) Deste modo, para que o campo de atuação do profissional de dança o absorva, é preciso que ele esteja preparado para um maior número de áreas de atuação possíveis, ou, que tenha uma noção ampla dessas possibilidades após cursar a licenciatura. Para tanto, é preciso que seja orientado, com o auxílio do corpo docente, acerca das especificidades e abrangência do conhecimento que constitui a sua área, buscando aprofundamento em projetos de extensão, pesquisa, monitorias, estágios e atividades complementares, enquanto forem alunos, ou ainda, numa perspectiva futura, em cursos de capacitação, especialização, pós-graduação. Visando atender a essa necessidade, o Curso de Dança tem uma compreensão interdisciplinar dos seus conteúdos, por meio de abordagens que valorizam os direitos humanos, a justiça social, a pluralidade dos corpos, as diversidades culturais e as diferentes manifestações artísticas, cuja presença da dança se destaca, numa perspectiva inclusiva, em que a dança seja possível para todos, e em que os artistas-docentes estejam preparados para lidar com a variedade de contextos políticos, sociais e culturais que envolvem a prática do ensino e do aprendizado da dança. 7. Competências, atitudes e habilidades O Licenciado em Dança deve ser capaz de traçar relações múltiplas e críticas entre arte e dança, teoria e prática, educação, cultura e sociedade, contribuindo para o crescimento individual do educando, a inclusão social e o respeito às diferenças, ampliando o entendimento de sociedade para abarcar os elementos do imaginário e as novas configurações em rede, advindas do contato cotidiano com tecnologias de informação. Seguindo o artigo 4º das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Dança (CNE, 2004), o Licenciado em deve ter as seguintes habilidades e competências: ● Compreensão dos elementos estruturais de diferentes danças, desenvolvendo aptidões para a execução e o ensino de diferentes técnicas e/ou abordagens de dança voltadas para a expressão artística; ● Domínio da linguagem corporal relativo à interpretação coreográfica nos aspectos técnicos e criativos; ● Reconhecimento e análise de estruturas metodológicas e domínios didáticos relativos ao ensino e aprendizagem da dança, adaptando-as à realidade de cada processo de reprodução do conhecimento, manifesto nos movimentos ordenados e expressivos; ● Aptidão para atuar com responsabilidade e ética junto à pluralidade dos corpos, nos seus diferentes contextos pedagógicos, estimulando as potencialidades, respeitando as singularidades e acolhendo as diversidades étnicas, de gênero, idade, classe social e das pessoas com deficiências; ● Conhecimento sobre a organização do corpo do performer, especificamente o domínio dos princípios anatômicos, biomecânicos e cinesiológicos; 31 ● Aptidão para gestão escolar e gestão cultural; ● Capacidade de leitura e escrita direcionadas à produção acadêmica e à pesquisa científica; ● Habilidades para fruição, identificação, descrição, compreensão, análise e articulação dos elementos da linguagem da dança, sendo também capazes de exercer essas funções em conjunto com outros profissionais ou de forma individual; ● Reflexão crítica, compreensão histórica e contextualização antropológica sobre as diversas expressões artísticas e culturais. 8. Metodologia As metodologias de ensino aprendizagem utilizadas no Curso de Dança abordam a docência como ação educativa, que envolve os conhecimentos específicos da Dança, os interdisciplinares e os pedagógicos, visando à apropriação de valores éticos, estéticos e políticos do conhecimento, de modo a promover o diálogo entre distintas visões de mundo. Para atingir esses objetivos, os docentes fazem uso não apenas da aula expositiva em perspectiva dialógica, mas também da construção de mapas mentais, dramatizações, brainstorm, aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem pelo encantamento, sala de aula invertida, explorações do movimento e dinâmicas corporais, roda de conversa, círculo de debates e oficinas com professores convidados, aulas abertas, aulas de campo, vivências, seminários, construção coletivas e individuais de vídeos/registros/documentários/podcasts/videodanças, além do estímulo à criação de planos de aulas, leituras, fruição, criação, contextualização e discussão de textos e de obras de dança. As metodologias ativas e inovadoras onde o discente se torna protagonista do conteúdo a ser desenvolvido, e ainda recursos midiáticos e digitais, são ferramentas que possibilitam a dinamização do processo de ensino-aprendizagem, principalmente no que se diz respeito ao modo remoto de ensino, mas também, com possíveis aplicações de modo presencial. O currículo do curso prevê o domínio de metodologias e conteúdos diversos, contribuindo para uma formação que amplie as possibilidades de atuação profissional. Numa perspectiva de articulação entre teoria e prática, o processo de formação docente busca contemplar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Esta compreensão está de acordo com uma visão da construção do conhecimento, segundo a qual o ensino não é apenas um espaço de transmissão, mas processo constitutivo dessa construção. Entendemos, portanto, a pesquisa como inerente à prática docente, o que, conforme Paulo Freire, parte do reconhecimento do inacabamento e da curiosidade como pressupostos da atividade docente. O estado de pergunta constitutivo a este inacabamento aproxima-se à atividade artística na contemporaneidade, cujo fazer pressupõe a prática da pesquisa. Como compreensão de formação docente em dança, em específico, a articulação de processos educativos e artísticos tende a uma aproximação de princípios contemporâneos de educação, tais como “flexibilidade, conexão de saberes, articulação entre teoria e prática, produção de conhecimento a partir do contexto, dentre outros” (SCHÖN, 1995; FREIRE, 1996; e MORIN, 2002 apud MOLINA, 2015, p. 86). 32 Assim, segundo Molina (2015), a dança provoca transformações na Universidade, no que tange à lógica de produção de conhecimentos, a uma visão não dicotômica, colaborando para uma renovação das configurações metodológicas de ensino aprendizagem. No projeto inicial, no que tange à Organização Curricular do Curso, a carga horária de 2.880 horas divide-se em três eixos pedagógicos: Eixo de Conhecimentos Pedagógicos Gerais e Específicos em Ensino de Dança; Eixo de Fundamentação e Investigação em Artes, Dança e Cultura; e Eixo de Experimentação e Desenvolvimento das Linguagens da Dança. A metodologia desenvolvida no curso implica uma distribuição equilibrada entre as disciplinas dos eixos, de forma que os estudantes tenham, em todos os períodos, as experiências da produção artística, da pedagogia, da reflexão e da fruição de forma contextualizada, histórica, antropológica, filosófica e social. As atividades complementares em suas diversas instâncias são especificadas neste PPC no Regulamento das Atividades Complementares (anexo 17.6.2), assim como as atividades de Estágio e de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (anexo 17.6.3), em seus respectivos regulamentos próprios. Observada a autonomia de cada docente, o paradigma predominante do curso na construção de conhecimento - nas atividades de ensino, pesquisa e extensão - é pós-positivista, no qual a realidade é socialmente construída, de acordo com nossa posição no mundo e nossa perspectiva subjetiva, conforme Ciane Fernandes, segundo a qual, ainda (FERNANDES, 2013, p. 22): “a realidade é dinâmica e permeada pela experiência criativa que move nossas percepções e afetos”. As pesquisas artísticas pressupõem, em sua elaboração, modos particulares de relacionar, de criar articulações e conhecimento, que comportam características de inovação, não só para as artes como para um contexto mais amplo de pesquisa. Um dos aspectos a destacar nas especificidades das pesquisas artísticas e suas implicações na formação em dança é considerar a própria prática como pesquisa (MOLINA, 2015; FERNANDES, 2013; FORTIN e GOSSELIN, 2014), de forma que a experiência ganha centralidade e constitui por si só um modo de conhecer. Por entendermos a importância da experiência na formação de artista-docente em Dança, o Curso de Dança dessa instituição é presencial, podendo, circunstancial ou emergencialmente, recorrer às possibilidades de atividades remotas. As disciplinas são ofertadas. semestralmente, podendo ser oferecidas também no formato modular, isto é, com carga horária concentrada, distribuída por dias e/ou semanas, de modo a promover uma experiência intensiva e imersiva. Em relação às questões de acessibilidade, SASSAKI (2009), identifica, didaticamente, seis dimensões da acessibilidade. São elas: acessibilidade arquitetônica (sem barreiras físicas), comunicacional (sem barreiras na comunicação entre pessoas), metodológica (sem barreiras nos métodos e técnicas de lazer, trabalho, educação etc.), instrumental (sem barreiras de instrumentos, ferramentas, utensílios etc.), programática (sem barreiras embutidas em políticas públicas, legislações, normas etc.) e atitudinal (sem preconceitos, estereótipos, estigmas e discriminações nos comportamentos da sociedade para pessoas que têm deficiência). O autor identifica, portanto, a acessibilidade, como uma faculdade a ser desenvolvida para o benefício de todas as pessoas, com deficiência ou não, em todos os contextos. Em relação à acessibilidade metodológica, vale destacar a Resolução do ConsUni/UFPE Nº11 de 2019, que institucionaliza o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional na UFPE. Entender legalmente o acesso da pessoa com deficiência ao estabelecimento de ensino não significa, de antemão, garantir a inclusão em conformidade com uma visão democrática. Para tanto, 33 é necessário assimilar que existe um processo de construção e adaptação de toda a estrutura das instituições educacionais, incluindo muitas dimensões, que abrangem, ainda, estratégias de formação continuada do corpo docente para melhor abarcar as distintas deficiências e os múltiplos aspectos envolvidos em caminhos metodológicos adequados. Ainda segundo SASSAKI (2009), o estudo da Teoria das Inteligências Múltiplas (GARDNER, 2005) é essencial nos processos de ensino aprendizagem. Na formação em Dança, a referida teoria é bastante elucidativa, uma vez que não é incomum depararmo-nos com um número significativo de estudantes que têm a inteligência cinética mais destacada que as demais. Observar este fenômeno nos posiciona em condição de entender que a multiplicidade de inteligências é relevante para uma abordagem adequada das singularidades dos indivíduos, sobretudo nos casos de estudantes com deficiências. O Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal de Pernambuco (NACE/UFPE) tem por finalidade apoiar e promover a acessibilidade aos estudantes e servidores com deficiência, mobilidade reduzida, transtorno funcional específico da aprendizagem, transtorno global do desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação, e tem contribuído com o corpo docente para a reflexão, reformulação e aplicação de metodologias mais inclusivas. Gardner (2005) ressalta a importância de os estudantes se valerem da combinação única de suas oito inteligências - lógico-matemática, linguística, musical, naturalística, corporalcinestésica, espacial, interpessoal, intrapessoal - em seus processos cognitivos e relacionais e cabe ao educador, metodologicamente, facilitar este processo. Dessa forma, entendemos que a abordagem necessária à efetiva inclusão de estudantes com deficiência na formação superior em Dança pressupõe esforços e construções particulares. Entretanto, isto também está em consonância com as conexões, argumentadas anteriormente, entre educação e arte/dança na contemporaneidade, que implicam a observância em geral às singularidades de cada corpo e suas experiências. Portanto, consideradas as premissas aqui expostas, os processos metodológicos deverão ser tão múltiplos quanto a diversidade de experiências e referências que circulam no curso. Para além da acessibilidade, faz-se necessário uma constante vigilância ao processo de inclusão social. Com a finalidade de proporcionar uma formação continuada ao corpo docente, são realizados encontros pedagógicos periódicos para tematizar assuntos pertinentes ao curso em dialogo com as demandas dos alunos. Para isso, contamos com o apoio do Núcleo de Políticas de Educação das Relações Étnico-Raciais da Universidade Federal de Pernambuco (NÚCLEOERER/UFPE), criado em novembro de 2020 com a finalidade de promover a política de Educação das Relações Étnico-Raciais no âmbito da comunidade acadêmica interna (estudantes, técnicos e docentes), e na sua relação externa com a sociedade. O ERER propõe e articula, ainda, ações afirmativas através das pró-reitorias, centros acadêmicos e órgãos suplementares, através da composição de comissões e grupos de trabalho para pensar e coordenar as ações. Configurando-se como um marco na efetivação de políticas e na promoção da igualdade étnico-racial na UFPE, o núcleo vem desenvolvendo ações de pesquisa, formação, elaboração de materiais pedagógicos, acesso à universidade, valorização de memórias e histórias de comunidades indígenas e quilombolas e o monitoramento das políticas a serem implementadas como linhas de ação. A partir disso, entendemos que a dimensão metodológica está sempre imbricada com a revisão constante dos processos de ensino-aprendizagem e da formação docente que leve em conta 34 perspectivas anticapacitistas, descolonizadoras, não etnocêntricas, pensando em caminhos metodológicos adequados que compreendam as singularidades dos indivíduos. O Curso de Dança, através de instâncias de interlocução como o Colegiado e o Núcleo Docente Estruturante (NDE), mantém um diálogo constante com o Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica do Centro de Artes (SEAP), a fim de assegurar que nossos documentos regulatórios, curriculares, diretrizes pedagógicas, em especial, no que tange à metodologia e avaliação, estejam adequados e em conformidade com a legislação vigente, e consequentes resoluções internas da instituição. Em relação à organização curricular do Curso de Dança, é tanto possível quanto incentivado que os discentes cursem disciplinas de outros departamentos da UFPE e de outras instituições, em cursos de graduação e de pós-graduação, como forma de complementação de sua formação, segundo interesses específicos. A partir da avaliação dos históricos destas disciplinas, bem como de sua carga horária, que deve ser compatível com a exigência mínima do curso, essas disciplinas são incorporadas ao histórico dos alunos como disciplinas eletivas. Ademais, ressaltamos o caráter colaborativo entre os professores em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, caracterizando ações interdisciplinares que tendem a ampliar o alcance dos diálogos e das práticas compartilhadas e produzidas pelos alunos do Curso de Dança. 9. Sistemáticas de Avaliação Como parece inquestionável no século XXI, assumimos uma perspectiva ampla de avaliação, que compreende todos os aspectos do processo de ensino e aprendizagem. Tais aspectos correspondem a diferentes realidades: macroestruturais (sistemas educativos), mesoestruturais (estabelecimento de ensino) e microestruturais (grupos de estudantes). Atrelados a isso, Afonso (1995 apud DEPRESBITERIS; TAVARES, 2017) elenca, como dimensões da avaliação, os níveis: internacional, nacional, institucional, curricular e de sala de aula. Embora possamos nos implicar, como agentes sociais e participantes de fóruns ligados a órgãos educacionais, em processos decisórios quanto às avaliações em âmbito internacional e nacional, na condição de um curso superior em uma Universidade Pública, cabe-nos, sobretudo, refletir constantemente sobre os entendimentos norteadores da avaliação concebida e aplicada nos demais níveis, que, em boa medida estão de antemão incluídos no que se entende por avaliação institucional. Esta tem como objetivo analisar, com fim a buscar melhorias, os variados elementos do processo educacional: aprendizagem, currículos, desempenho docente, materiais didáticos, infraestrutura, entre outros. Em especial, cabe-nos, através de constante avaliação e redirecionamentos, assegurar o melhor alcance dos objetivos com relação à aprendizagem, norteando-nos por eixos éticos tais como justiça social, direitos humanos, inclusão (SORDI, 2005), bem como o respeito às diversidades cognitivas, corpóreas e de saberes. Na dimensão microestrutural, entendemos que a importância da avaliação está atrelada à sua coerência com as concepções de aprendizagem que adotamos. O uso que se faz da avaliação, mais do que os instrumentos em si, deve estar a serviço dos nossos objetivos quanto à 35 aprendizagem. Assim, defendemos a avaliação como forma de emancipar, considerando a ação como a meta primordial da avaliação: Ação na perspectiva que lhe atribui Hannah Arendt, característica mais fundamental do modo de ser da pessoa, não se reduzindo ao mero fazer. A ação humana cria a possibilidade da lembrança, da memória e da história. (DEPRESBITERIS; TAVARES, 2017) A partir disso, temos como foco a compreensão de aprendizagem pautada no desenvolvimento, pelos e pelas estudantes, das possibilidades de resolver problemas de forma autônoma. Para tanto, pautamos as práticas avaliativas no Curso de Dança em consonância com uma abordagem construtivista de avaliação, com caráter formativo. Sob esse entendimento, a avaliação deve, portanto, estar comprometida com o aprender como um processo ativo e envolvente, no qual interessa menos o desempenho atingido do que o que subjaz a ele, isto é, como são construídos significados pelos e pelas estudantes no processo de aprendizagem. Isto melhor se observa por um processo contínuo, norteado pela valorização dos pontos de vista diversos, pela diversidade de instrumentos, com critérios transparentes, e com vistas à constante melhoria da aprendizagem. Conforme Vasconcellos (1995 apud MENDES, 2005, pp. 182-188), alguns dos princípios da avaliação formativa são: abrir mão do uso autoritário da avaliação; alterar a metodologia em sala de aula, para que seja consoante com mudanças impressas nos métodos avaliativos; redimensionar o uso e centralidade da avaliação; alterar nossa postura diante dos resultados; e, por fim, criar uma nova mentalidade junto a estudantes, docentes e comunidade acadêmica como um todo. Reservada a autonomia de cada docente, portanto, o curso de Dança entende que a avaliação do ensino aprendizagem, em cada disciplina, deve estar baseada numa relação transparente entre docente e discente, com caráter continuado, formativo e diverso. São exemplos de instrumentos utilizados como parte da avaliação da aprendizagem: artigos e relatos de experiência; estudos de caso; participação em sala de aula; projetos de pesquisa; diários reflexivos; mapas conceituais; provas práticas de elaboração de aulas e/ou exercícios de criação artística; provas teóricas; provas teórico-práticas; relatórios de execução; relatórios de pesquisa; seminários temáticos; trabalhos teóricos; entre outros. A avaliação da aprendizagem da UFPE é regida pela Resolução 04/1994 do CCEPE (Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão), de 23 de dezembro de 1994, que apresenta um caráter somativo e não formativo. Esta resolução determina a aprovação por média, aprovação, reprovação e reprovação por falta. Regula ainda o sistema de revisão de prova, de realização de segunda chamada entre outras especificidades. O Sistema Acadêmico da Universidade, o SIG@, é uma ferramenta que assegura o cumprimento desta Resolução, salientando o caráter somativo, garantindo, ainda, ao aluno a privacidade dos seus resultados. A Resolução abrange aspectos de: 1) Frequência: considerando-se reprovado o aluno que não tiver comprovada sua participação em pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) das aulas teóricas ou práticas computadas separadamente, ou ao mesmo percentual de avaliações parciais de aproveitamento escolar; 36 2) Aproveitamento: ao longo do período letivo, mediante verificações parciais (pelo menos duas), sob forma de provas escritas, orais ou práticas, trabalhos escritos, seminários e outros. E, ao fim do período letivo, depois de cumprido o programa da disciplina, mediante verificação do aproveitamento de seu conteúdo total, sob a forma de exame final. A avaliação de aproveitamento será expressa em graus numéricos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez); 3) O aluno que comprovar o mínimo de frequência (75%) e obtiver uma média parcial igual ou superior a 7,0 (sete) será considerado aprovado na disciplina com dispensa do exame final, tendo registrada a situação final de APROVADO POR MÉDIA em seu histórico escolar, e a sua Média Final será igual à Média Parcial; 4) Comprovado o mínimo de frequência (75%), o aluno será considerado APROVADO na disciplina se obtiver simultaneamente: I - Média parcial e nota do exame final não inferiores a 3,0 (três); II - Média final não inferior a 5,0 (cinco); 5) Ficará impedido de prestar exame final o aluno que não obtiver, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de frequência na disciplina, e/ou não obtiver, no mínimo, 3 (três) como média das duas notas parciais; Terão critérios especiais de avaliação as disciplinas abaixo discriminadas: I - Estágio Curricular - será observado o que estabelece a Resolução nº. 20/2015 do CCEPE; II - Disciplinas que envolvam elaboração de projetos, monografias, trabalho de graduação ou similares, terão critérios de avaliação definidos pelos respectivos Colegiados do Curso. Poderá ser concedida 2ª chamada exclusivamente para exame final ou para uma avaliação parcial especificada no plano de ensino da disciplina. Ao aluno será permitido requerer até duas revisões de julgamento de uma prova ou trabalho escrito, por meio de pedido encaminhado ao coordenador do curso ou da área. A Universidade prevê para as estudantes gestantes e/ou portadores de incapacidade física temporária, nos casos previstos por lei (Lei nº 6.202 de 17 de abril de 1975 e Decreto Lei nº 1.044 de 21 de outubro de 1969), a concessão de acompanhamento especial, em conformidade, ainda, com a Resolução Nº 06/2014. Em relação ao estágio supervisionado, a Resolução Nº 20/2015 CCEPE/UFPE estabelece que o estágio, como componente dos Projetos Pedagógicos dos cursos, deve ter parâmetros definidos para regulamentar o seu planejamento, acompanhamento e avaliação. Para tanto, o curso dispõe, neste PPC, das Normas do Estágio Curricular do Curso de Dança. Essas normas estão de acordo com as disposições da legislação federal (Lei 11.788/2008) e dos órgãos deliberativos e executivos da UFPE. No Capítulo VI das Normas do Estágio Curricular do Curso de Dança da UFPE, estão definidas as diretrizes referentes à avaliação do estágio como se segue: 37 Art. 16- A avaliação do estágio curricular obrigatório é de responsabilidade do professor orientador de estágio, com a participação dos professores supervisores que orientam os estagiários nos locais de estágio, podendo ser considerados os seguintes aspectos: I - Participação do aluno nas atividades de estágio nas instituições culturais e de ensino (interesse, seriedade, pontualidade e assiduidade); II – Habilidades e competências do aluno manifestadas durante o estágio (fundamentação teóricoprática consistente, capacidade para resolução de problemas, criatividade, entre outros); III – Relações do aluno com as pessoas e a unidade de estágio (respeito, confiança, solidariedade, trabalho participativo, entre outros); IV - Outros aspectos que se julgarem necessários. Importante ressaltar que a Resolução Nº 20/2015 CCEPE/UFPE e a Resolução Nº 02/2020 CCECE/UFPE definem que o estagiário deverá desenvolver atividades de caráter profissionalizante, estritamente vinculadas às especificidades do seu curso, observando-se os princípios da ética profissional e obedecendo às determinações legais. Ademais, as disciplinas de estágio obrigatório do Curso de Dança prevêem a possibilidade de atuação do estudante no âmbito da gestão escolar. No que se refere à avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), os critérios norteadores para avaliar o processo e resultados estão apresentados no Regulamento de TCC e seus anexos e são expostos de modo transparente ao longo das disciplinas que preparam os e as estudantes para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, e acompanham a trajetória percorrida por cada discente e seus/suas respectivos/as orientadores/as. É evidente que o resultado final é conferido pelo conjunto de membros/as que compõem a banca de avaliação, entretanto o processo de construção do projeto e o desenvolvimento da pesquisa são, continuamente, avaliados pela coordenação de TCC, junto aos/às orientadores/as, bem como os/as próprios/as estudantes, que são também incentivados a responsabilizar-se pelo seu processo de construção e aprendizagem. O viés prático-teórico, que é norte de nossas escolhas metodológicas, em convergência com o objetivo de formarmos artistas/docentes, é retomado na conclusão do longo processo de aprendizagem compreendido ao longo de todo o Curso. Dessa forma, os/as estudantes podem optar por construir uma reflexão sobre processos pedagógicos, incluindo os vivenciados através de estágios curriculares, processos artístico-pedagógicos, envolvendo, ainda, uma dimensão prática como parte do desenvolvimento da pesquisa. Os formatos resultantes também atendem a esse viés prático-teórico, apresentando a opção de ter pesos iguais para uma parte prática (quando existente) e uma parte escrita, essa sempre obrigatória. A flexibilidade quanto aos formatos possíveis também visa a contemplar as diversidades cognitivas, de saberes e de interesses na escolha dos modos mais adequados de comunicar o processo investigativo vivenciado, cabendo aos acordos entre orientando/a e orientador/a identificar o formato mais adequado a ser desenvolvido. O TCC também poderá debruçar-se sobre processos e experiências dos discentes em gestão educacional e/ou cultural, sendo uma oportunidade para a reflexão acerca dessas experiências e articulação das mesmas com os conhecimentos de Dança desenvolvidos ao longo do curso. 38 Vale realçar que, em observância à Resolução 11/2019 do Consuni e convergindo com os debates para construção do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), no que se refere à acessibilidade e inclusão educacional, serão asseguradas estratégias avaliativas, condições e recursos estruturais adequados, bem como possível dilatação dos prazos referentes às etapas de desenvolvimento do TCC, aos/às estudantes com deficiência e/ou outras necessidades específicas. A política de avaliação das condições de ensino na UFPE, é regulamentada pela Resolução nº 10/2017 CCEPE/UFPE. Sua abrangência estende-se à infraestrutura física; à avaliação do docente pelo discente e à autoavaliação docente e discente. A avaliação é compreendida como prática democrática que se constrói coletivamente e é orientada à produção da qualidade educativa, ao melhoramento institucional e à permanente formação dos agentes da comunidade universitária. A avaliação das condições de ensino está sob a responsabilidade da Coordenação de Avaliação de Cursos, da Diretoria de Desenvolvimento do Ensino da PROGRAD. A avaliação da infraestrutura física e a avaliação do docente pelo discente são validadas a partir de um mínimo de 30% de adesão dos estudantes e professores. A avaliação das condições de infraestrutura é realizada a cada dois anos e a avaliação do docente pelo discente é semestral. A autoavaliação do docente e do discente é realizada a cada ano. O período de disponibilização dos instrumentos de avaliação para resposta deve ser precedido de uma chamada através do Sistema de Informação Acadêmica e fica disponível no mesmo sistema por um período de 30 (trinta dias), a ser definido no calendário acadêmico anual. Os resultados individuais da avaliação do docente pelo discente devem estar disponíveis aos docentes no Sistema de Informação Acadêmica, logo após o encerramento do período de acesso dos discentes ao instrumento de avaliação e são disponibilizados apenas ao professor avaliado. Estes resultados podem ser utilizados institucionalmente nos Processos Administrativos de avaliação de desempenho no Estágio Probatório, de Progressão e Promoção do docente e em Processos Administrativos Disciplinares (PAD), mediante solicitação do órgão competente, garantidos os princípios da referida Resolução. Os Cursos, Departamentos, Núcleos e Centros Acadêmicos têm acesso aos resultados da avaliação dos cursos por meio de relatórios com dados consolidados para conhecimento, análise e intervenções pedagógicas, disponibilizados pela PROGRAD. Além disso, periodicamente, o Curso é avaliado pelo Ministério da Educação, através da verificação de documentos regulatórios, infraestrutura (através de visita in loco), produção do corpo docente, entre outros aspectos. A Comissão de Avaliação, na realização da visita in loco, aferirá a exatidão dos dados informados pelo PPC do curso, quando se tratar da avaliação deste (MEC, Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007). Já o rendimento dos concluintes do Curso de Dança, como em todos os cursos de Educação Superior, é avaliado pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), em relação aos conteúdos programáticos, às habilidades desenvolvidas e à atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial. O ENADE será aplicado aos estudantes ingressantes e concluintes de cada curso a ser avaliado, conforme lançados no Cadastro e-MEC, observados os respectivos códigos e os locais de oferta informados. Ele será composto de uma prova geral de conhecimentos e uma prova específica de cada área, voltada a aferir as competências, habilidades e conteúdos agregados durante a formação (MEC, Portaria Normativa nº 23, de 01 de Dezembro de 2010). No que diz respeito à implementação das medidas de acessibilidade, segundo Sassaki (2009), as dimensões arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental e programática devem ser regidas pelo Decreto nº 5.296, de 2/12/04. Nele são consideradas, dentre outras, as 39 barreiras relativas aos sistemas de ensino e aprendizagem, avaliação, exames e organização educacional que geram condições inacessíveis no aproveitamento do estudante. O documento declara ainda que os processos de segregação devem ser erradicados por meio de um programa planejado e financiado. Nesse sentido, os formatos de avaliação para pessoas com deficiência devem atender aos preceitos de uma educação inclusiva respeitando a forma escolhida de comunicação de cada aluno em questão. Em relação à acessibilidade, o Conselho Universitário da UFPE estabelece a Resolução Nº 11/2019, que dispõe sobre o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional na Universidade Federal de Pernambuco. A resolução considera a Lei Brasileira de Inclusão Nº 13.146/2015 e entende como público alvo para o atendimento em acessibilidade e inclusão os docentes, técnicoadministrativos e discentes da UFPE nas seguintes condições: de ser pessoa com deficiência nas áreas auditiva, visual, física, intelectual ou múltipla; de ser pessoa com transtorno do espectro autista (TEA); de ser pessoa com altas habilidades/superdotação; de ser pessoa com transtorno específico da aprendizagem: dislexia, discalculia, disortografia, disgrafia e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH); de ser pessoa com mobilidade reduzida. Enfatiza-se que o presente documento está de acordo com a Lei 12.764 de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, e deixa explícito que eles devem ter acesso à educação e ao ensino profissionalizante. A inclusão refere-se às responsabilidades concernentes ao atendimento das necessidades específicas das situações de ensino e de aprendizagem e da adequação do ambiente de trabalho, tais como: estratégias de ensino, avaliação em formatos acessíveis e/ou adaptação das atividades avaliativas; recursos didático-pedagógicos acessíveis; recursos de tecnologia assistiva; ambientes de trabalho adaptados, respeitando o perfil vocacional; dependências das unidades acadêmicas e administrativas acessíveis com eliminação de barreiras arquitetônicas e ambiente de comunicação adequado; oferta para docentes e técnico-administrativos de formação continuada para o aperfeiçoamento dos processos de ensino e de aprendizagem, bem como o desenvolvimento profissional com foco no atendimento em acessibilidade e inclusão educacional; tradutor e intérprete de Libras, ledor e transcritor além de outros apoios especializados que se julguem necessários, conforme a especificidade apresentada; dilatação de tempo em até 50% do período total das avaliações, podendo este tempo ser estendido, considerando as especificidades e singularidades do discente, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade. Em relação ao Núcleo Docente Estruturante, este contribui para a avaliação do curso ao refletir e analisar as práticas de ensino aprendizagem e de avaliação empregadas pelos docentes, além de revisitar os conteúdos de disciplinas para verificar sua pertinência e aderência à realidade do mundo do trabalho e a evolução da Dança, conduzir reformas parciais e integrais, contribuindo para o melhor funcionamento do currículo desse curso. De acordo com a Resolução 01/2013 do CCEPE, as atribuições do NDE são: I. Assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e atualização do Projeto Pedagógico de Curso, de modo coparticipativo; II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no currículo, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; III. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; 40 IV. Incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã, humanista, crítica, ética e reflexiva; V. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; VI. Zelar pela proposição de projetos pedagógicos alinhados e consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional. O PPC é permanentemente avaliado pelo NDE e pelo Colegiado do Curso, através das experiências práticas relatadas pelos professores e pelas necessidades surgidas ao longo do processo de graduação dos licenciandos em Dança. O Núcleo Docente Estruturante – NDE – do Curso de Dança foi regulamentado pela Portaria nº 788, de 15 de fevereiro de 2013, composto pelos seguintes professores: ● Profª. Drª. Maria Claudia Alves Guimarães (Coordenadora do Curso); ● Prof. Ms. Cláudio Marcelo Carneiro Leão Lacerda (Vice Coordenador do Curso); ● Profª. Drª. Francini Barros Pontes; ● Profª. Drª. Márcia Virgínia Bezerra de Araújo; ● Profª. Drª. Roberta Ramos Marques. Desde 2021, ele é composto pelas seguintes professoras: ● Profª. Drª. Maria Acselrad (Coordenadora do Curso); ● Profª. Drª. Ana Cristina Oliveira Marques (Vice Coordenadora do Curso); ● Profª. Drª. Janayna Silva Cavalcante de Lima; ● Profª. Drª. Kássia de Oliveira Gomes da Silva; ● Profª. Drª. Roberta Ramos Marques. Em nível institucional a PROGRAD, por meio da Coordenação de Avaliação, oferta encontros periódicos aos diversos cursos de graduação da instituição, avaliados nos diferentes ciclos, para, coletivamente, construir ações que melhorem a atuação dos cursos, do ponto vista institucional. Em relação ao Curso de Dança, especificamente, é premente repensarmos o processo avaliativo, para que este não corrobore práticas pedagógicas que não respeitam as especificidades, negando assim a aprendizagem dos estudantes com deficiência. Assim, esperamos contribuir para o enriquecimento teórico-político sobre a avaliação da aprendizagem de sujeitos que apresentam tempos de aquisição do aprendizado diferenciados do grupo referência o qual fazem parte, direta ou indiretamente, ressaltando a importância da avaliação dinâmica e assistida. 41 Como estratégia de avaliação continuada, o Curso de Dança também se utiliza de ferramentas de consulta periódica ao corpo discente, através de reuniões e formulários on line, a fim de aferir o aproveitamento dos processos de ensino e aprendizagem, seus impactos e necessidades de adequação, de modo a buscar o aprimoramento do curso, incorporando as contribuições, o que inclui também àquelas advindas das representações estudantis (articuladas através do Diretório Acadêmico) nas suas instâncias de interlocução, construção e atualização. Relatórios parciais de gestão e/ou formulário avaliativo também são apresentados ao fim de cada ano de gestão da coordenação de curso, de modo que seja avaliada podendo traçar novas metas, a fim de atender melhor às demandas dos discentes. A gestão do curso também é avaliada pelo seu colegiado, mediante apresentação de balanço das ações realizadas, que vem a constituir relatório parcial e final de gestão. Em relação às necessárias avaliações e reavaliações acerca da formação docente, a PROGRAD também vem promovendo encontros periódicos com as coordenações de cursos de licenciaturas, de modo a refletir sobre a formulação de uma política institucional da universidade. Para tanto, em 20 de julho de 2021, através da Portaria N.º 2756, o reitor da UFPE designou servidores para compor a Comissão de Assessoramento à PROGRAD na Elaboração da Política Institucional de Formação Inicial de Professores para a Educação Básica na UFPE. A comissão deverá atuar no período de 01/08/21 a 30/12/21. Ao final deste período, a referida comissão encaminhará, como produto à PROGRAD, a minuta da proposta de Política Institucional de Formação Inicial de Professores para a Educação Básica na UFPE. 10. Organização curricular do curso A formação acadêmica adequada ao educador em dança envolve, necessariamente, a aprendizagem de uma série de práticas e de conhecimentos estabelecidos a partir das particularidades dessa arte. Assim, envolvidos no pensar e no fazer dança sob um viés pedagógico, docentes e discentes serão levados a refletir sobre suas experiências em relação aos contextos das artes e da sociedade. A formação em questão supõe o acesso do educando ao estudo dos aspectos históricos e estéticos das transformações da educação, da arte e da dança, vistos em suas matrizes mais abrangentes em termos dos elementos técnicos, sociais, políticos e filosóficos. Espera-se que os egressos do Curso de Dança da UFPE estejam habilitados para, constantemente, examinarem seus procedimentos artístico-pedagógicos em sua atuação profissional, em especial no Ensino Formal, sobretudo, na Escola Pública. Deverão comprometer-se com a compreensão de que o ensino é um processo que oportuniza incessantemente a construção de novos conhecimentos artísticos e novas tecnologias voltadas para a educação, visando a considerar os contextos socioculturais dos agentes desse processo, principalmente os educandos. Os egressos deverão, portanto, na condição de educadores, discernir que um dos seus principais compromissos, no processo pedagógico, será fazer com que os educandos possam implicar-se e inscrever-se na aprendizagem, na avaliação e na construção de conhecimentos e se sintam engajados com o fato de que esta construção deve ser consequente com a sociedade. 42 É atribuição do currículo do Curso de Dança propiciar aos estudantes a compreensão de leis e diretrizes educacionais próprias à linguagem e área da Dança no que tange à graduação, e outros requisitos que se referem à Educação Básica, a fim de propiciar condições para que exerçam sua autonomia como artistas docentes que compreendem tanto as especificidades, quanto às interfaces da Dança com outras áreas de conhecimento. Seguindo a orientação institucional para a formação de licenciados nas mais distintas áreas de conhecimento, a formação do licenciado em Dança privilegia a sua atuação como professor da Educação Básica, estendendo-se a instâncias de ensino não formal. Apesar de a formação do estudante ser voltada sobretudo à sua atuação como educador, a organização curricular do curso prevê uma complementação de sua formação como artista da dança, numa relação, não de exclusão de áreas de atuação, mas de ampliação de possibilidades. Para possibilitar e facilitar o processo de absorção crítica do conhecimento e seu exercício teórico-prático, a estrutura curricular proposta alinha-se em três eixos de organização, a saber: •Eixo de Conhecimentos Pedagógicos Gerais e Específicos em Ensino de Dança; •Eixo de Fundamentação e Investigação em Artes, Dança e Cultura; •Eixo de Experimentação e Desenvolvimento das Linguagens da Dança. Cada eixo arregimenta conhecimentos e práticas a partir de critérios cronológicos, temáticos e/ou de especificidade técnica, e atua em interrelação com os demais grupos, levando a uma soma das experiências e noções adquiridas pelos discentes. Vale salientar que os referidos eixos contemplam obrigatoriamente os conteúdos apontados na Resolução nº 3 de 8 de março de 2004 (que trata das Diretrizes Curriculares para Graduação em Dança). Tais conteúdos que perfilam os componentes curriculares são: conteúdos básicos relacionados com Artes Cênicas, Música, Ciências da Saúde, e Ciências Humanas e Sociais; conteúdos específicos, pertinentes à Estética, História da Dança, Cinesiologia, Técnicas de Criação Artística, Expressão Corporal e Coreografia; e conteúdos teórico-práticos sobre domínios de técnicas e princípios informadores inerentes à produção em dança. As questões ambientais são transversalmente abordadas em componentes curriculares dos três eixos, que contemplam a experiência do espaço, de forma ampliada, tais como Antropologia da Dança; Estudos do Movimento 2; História da Dança 3; Estudos da Performance; Oficina de Dança 6; Cultura e contemporaneidade; Processos Culturais no Brasil; Criação em Dança 1 e 2; Danças Tradicionais do Nordeste 1 e 2; Diásporas na Arte e na Dança; Corpo e Política, entre outros. A tentativa de promover uma compreensão da interação e da continuidade entre corpo e natureza, nestas disciplinas, constitui um gesto no sentido de sinalizar a responsabilidade de todos, em especial nos processos educativos, frente ao esgotamento a que a natureza está sujeita por compreensões da mesma como recurso. Partimos do pressuposto de que os processos de conscientização para a sobrevivência do planeta, bem como para os riscos de sua degradação, são inerentes às responsabilidades da Educação. Em conformidade com o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos / Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos da UNESCO, e considerando o compromisso da Universidade Pública com a sociedade, temáticas relacionadas ao respeito às diversidades culturais, sociais, epistêmicas, subjetivas, cognitivas, corpóreas, entre outras, são abordadas de forma abrangente nos variados componentes de nosso curso, de forma conectada a uma perspectiva ética 43 em que são observados os direitos humanos. Entendemos que as teorias e formulações de políticas se retroalimentam, e que, portanto, temos o compromisso com uma formação docente que vise à cidadania e à compreensão da importância da participação, nos possíveis campos de atuação, em espaços de interlocução para tomadas de decisão e ações que assegurem “vidas mais vivíveis” (BUTLER, 2016, p. 41). Algumas disciplinas eletivas foram criadas nessa reforma parcial, com a intenção de, no momento de uma reforma integral do curso, algumas delas venham a se tornar obrigatórias, ampliando assim o espectro das disciplinas que abordam a temática dos direitos humanos. São elas: Antropologia da Dança, História da Dança: Articulações Estéticas, História da Dança: Sociedade, Política e Cultura, Dramaturgia e Apreciação Crítica em Dança, Diásporas na arte e na dança e Corpo e política. E ainda, Tópicos sobre inclusão de pessoas com deficiência (PCD) em dança, que trata dos contextos históricos, sociais, políticos, legais e fisiológicos a respeito das pessoas com deficiência (PCD) e suas implicações nas propostas metodológicas para o ensino inclusivo da dança. Buscando habilitar o licenciado a atender às demandas de acessibilidade discriminadas na Resolução nº 11/2019 do CONSUNI, que se refere às responsabilidades concernentes ao atendimento das necessidades específicas das situações de ensino e de aprendizagem, tais como o desenvolvimento de estratégias de ensino e de avaliação, de recursos didático-pedagógicos e tecnologias assistivas, o currículo do curso prevê tais conteúdos em componentes curriculares tais como Metodologia do Ensino da Dança 5 e Estágio Curricular em Ensino de Dança 4, bem como através do estudo de Linguagem Brasileira de Sinais - Libras. No que diz respeito às temáticas da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei 11.645/2008) e às tradições e elementos que conformam o patrimônio cultural das comunidades quilombolas, componentes curriculares tais como Danças Tradicionais do NE 1 e 2; e eletivas como Antropologia da Dança, Cultura e Contemporaneidade, Processos Culturais no Brasil, Estudos Interdisciplinares do Corpo, Diásporas na Arte e na Dança, História da Dança: Articulações Estéticas e História da Dança: Sociedade, Política e Cultura, destinam-se de forma transversal ao reconhecimento desses processos históricos e tradições, contemplando aspectos de comunidades tanto rurais quanto urbanas, especialmente do estado de Pernambuco. Dessa forma, garantimos aos estudantes o direito de se apropriar da diversidade de saberes e histórias e das suas formas de produção, de modo a contribuir para o seu reconhecimento, valorização e continuidade. Com essa perspectiva, contemplamos, ainda, a Resolução CNE/CEB Nº 8, de 20 de novembro de 2012, que define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica, em compromisso com a formação docente dos futuros professores de dança. Os eixos de organização curricular e os componentes curriculares neles inscritos estão organizados como a seguir: 1. Eixo de Conhecimentos Pedagógicos Gerais e Específicos em Ensino de Dança Reunindo conhecimentos e técnicas de ordem metodológica, didática e pedagógica, as atividades curriculares aqui inscritas servem de apoio à pesquisa e à prática pedagógica na licenciatura. No tocante às disciplinas pedagógicas, estivemos atentos às exigências da Resolução CNE/CP nº 2, de 19/02/02, bem como às recomendações da Proposta de Resolução do Fórum das Licenciaturas da UFPE, e decidimos atribuir às mesmas a carga horária de 1.110 horas por entendermos que este eixo reúne componentes curriculares fundamentais à formação do Licenciado em Dança. Desta forma, a estrutura curricular proposta inclui 300 horas de Metodologias 44 do Ensino da Dança, 420 horas de Estágios Curriculares Supervisionados, e 390 horas de componentes curriculares ministrados por professores do Centro de Educação e do departamento âncora. Seguindo a mesma Resolução, a carga horária do Estágio Curricular pode ser reduzida em até 180 horas, nos casos em que o estudante comprovar experiência profissional no ensino. Deste eixo, faz parte a disciplina eletiva Tópicos sobre inclusão de pessoas com deficiência (PCD) em danças, com 60h de duração, que assim como as outras eletivas integrantes dos eixos a seguir, podem ser cursadas livremente pelos estudantes de acordo com o interesse de que esta temática venha compor sua formação. Este eixo se divide nas seguintes disciplinas: Fundamentos da Educação: 60 Políticas Educacionais, Organização e Funcionamento da Escola Básica: 60 Gestão Educacional e Gestão Escolar: 60 Didática: 60 Avaliação da Aprendizagem: 60 Fundamentos Psicológicos da Educação: 90 Metodologias do Ensino da Dança 1: 60 Metodologias do Ensino da Dança 2: 60 Metodologias do Ensino da Dança 3: 60 Metodologias do Ensino da Dança 4: 60 Metodologias do Ensino da Dança 5: 60 Estágio Curricular em Ensino de Dança 1: 60 Estágio Curricular em Ensino de Dança 2: 120 Estágio Curricular em Ensino de Dança 3: 120 Estágio Curricular em Ensino de Dança 4: 120 Tópicos sobre inclusão de pessoas com deficiência (PCD) em danças: 60 2. Eixo de Fundamentação e Investigação em Artes, Dança e Cultura A fundamentação proporcionada pelas atividades curriculares deste eixo contempla conhecimentos de natureza teórica, teórico-prática e prática, abrangendo conteúdos das áreas de Antropologia, História, Filosofia, Artes, Ciências da Saúde, Ciências Sociais, dentre outras, estruturados de modo a oferecer ao estudante amplas possibilidades de contextualização e conceituação de fatos, ideias, propostas estéticas e sistemas teóricos, tidos como importantes para o processo formativo do Licenciado em Dança. Este eixo se divide nas seguintes disciplinas, obrigatórias que somam 330 horas, e eletivas, que podem ser cursadas, livremente, de acordo com o interesse dos estudantes em ampliar a compreensão da realidade na qual se insere a Dança: Antropologia da Dança: 60h 45 Fundamentos da Arte Educação: 60 História das Artes: 60 Estética: 30 Oficina de Música: 60 Introdução aos Elementos Visuais e Sonoros do Espetáculo 1: 30 Introdução aos Elementos Visuais e Sonoros do Espetáculo 2: 30 Estudos da Performance: 30 Cultura e Contemporaneidade: 30 Metodologias do Estudo e da Pesquisa em Artes: 30 Anatomia para Dança: 60 Estudos do Corpo 1: 60 Estudos do Corpo 2: 60 Processos Culturais no Brasil: 60 Gestão e Ação Cultural: 60 Diásporas na Arte e na Dança: 60 Corpo e política: 30 Fundamentos da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS: 60 3. Eixo de Experimentação e Desenvolvimento da Linguagem da Dança Este eixo reúne disciplinas práticas e teórico-práticas que, somadas às disciplinas teóricometodológicas, possibilitam uma sólida formação profissional em consonância com nosso objetivo de formar artistas-docentes em Dança. Este eixo se divide em disciplinas obrigatórias que somam 990 horas, além de eletivas que podem ser cursadas livremente de acordo com o interesse dos estudantes: Introdução à Dança: 30 História da Dança 1: 30 História da Dança 2: 30 História da Dança 3: 30 História da Dança: Articulações Estéticas: 60 História da Dança: Sociedade, Política e Cultura: 60 Danças Tradicionais do Nordeste 1: 60 Danças Tradicionais do Nordeste 2: 60 Consciência Corporal e Expressão Artística: 60 46 Estudos do Movimento 1: 30 Estudos do Movimento 2: 30 Estudos do Movimento 3: 30 Estudos do Movimento 4: 30 Estudos do Movimento 5: 30 Oficina de Dança 1: 60 Oficina de Dança 2: 60 Oficina de Dança 3: 60 Oficina de Dança 4: 60 Oficina de Dança 5: 60 Oficina de Dança 6: 60 Criação em Dança 1: 60 Criação em Dança 2: 60 Dramaturgia e Apreciação Crítica em Dança: 30 Voz e Movimento 1: 30 Voz e Movimento 2: 30 Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 1: 30 Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 2: 30 Videodança: práticas de pesquisa e criação: 60 Em atendimento a Resolução Nº 18/2021 – CEPE, a organização curricular do Curso de Dança permite aos estudantes da graduação o aproveitamento de carga horária cursada em disciplinas de Mestrado ou Doutorado, o chamado Grupo de Disciplinas de Formação Avançada, carga horária esta que será aproveitada e integralizada como Atividades Complementares, tema mais adiante abordado. 10.1 Quadro de Estrutura Curricular UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM (PERFIL 2012) - Válido para os alunos ingressos a partir de 2012 Ciclo Profissional ou Tronco Comum Carga Horária Crédito s C.H. Total 47 Sigla Depto. Teo Prát PréRequisitos CoRequisitos AN215 Anatomia para a Dança 30 30 3 60 - - AR539 Consciência Corporal e Expressão Artística 30 30 3 60 - - SF451 Fundamentos da Educação 60 - 4 60 - - AR538 Introdução à Dança 30 - 2 30 - - AR542 Oficina de Dança 1 30 30 3 60 - AR539 IN723 Estudos do Corpo 1 60 - 4 60 AN215 - AR541 Estudos do Movimento 1 30 - 2 30 - - AR570 Fundamentos da ArteEducação 60 - 4 60 - - PO492 Fundamentos Psicológicos da Educação 90 - 6 90 - - AR544 Oficina de Dança 2 30 30 3 60 AR542 - IN724 Estudos do Corpo 2 60 - 4 60 AN215 - AR543 Estudos do Movimento 2 30 - 2 30 AR541 - AR545 História da Dança 1 30 - 2 30 AR538 - IN714 Metodologias do Ensino da Dança 1 30 30 3 60 AR570 - AR540 Metodologias do estudo e da Pesquisa em Artes 30 - 2 30 - - AR548 Oficina de Dança 3 30 30 3 60 AR544 - AP493 Políticas Educacionais Organização e Funcionamento da Escola Básica 60 - 4 60 - - AR552 Danças Tradicionais do Nordeste 1 30 30 3 60 - - AR547 Estudos do Movimento 3 30 - 2 30 AR543 - IN716 Estágio Curricular em 30 30 3 60 PO492, - 48 Ensino de Dança 1 SF451, TE707 AR546 História da Dança 2 30 - 2 30 AR545 - IN715 Metodologias do Ensino da Dança 2 30 30 3 60 IN714 - AR551 Oficina de Dança 4 30 30 3 60 AR548 - TE707 Didática 60 - 4 60 - - AR550 Estudos do Movimento 4 30 - 2 30 AR547 - AR549 História da Dança 3 30 - 2 30 - - IN725 Metodologias do Ensino da Dança 3 30 30 3 60 IN715 - AR571 Oficina de Dança 5 30 30 3 60 AR551 - IN718 Estágio Curricular em Ensino de Dança 2 60 60 6 120 IN716 PO493 Avaliação da Aprendizagem 60 - 4 60 - - AR554 Danças Tradicionais do Nordeste 2 30 30 3 60 AR552 - AR553 Estudos do Movimento 5 30 - 2 30 AR550 - IN721 Estágio Curricular em Ensino de Dança 3 60 60 6 120 IN716 - IN717 Metodologias do Ensino da Dança 4 30 30 3 60 IN725 - AR557 Oficina de Dança 6 30 30 3 60 AR571 AR556 Criação em Dança 1 30 30 3 60 AR542; AR544; AR548; AR551 - IN722 Estágio Curricular em Ensino de Dança 4 60 60 6 120 IN716 - AP492 Gestão Educacional e Gestão Escolar 60 - 4 60 - - IN720 Metodologias do Ensino da Dança 5 30 30 3 60 IN717 - 49 AR555 Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 1 30 - 2 30 Ter cumprido a carga horária de 1500 horas - AR558 Criação em Dança 2 30 30 3 60 AR556 - LE716 Introdução à Libras 60 - 4 60 - - AR559 Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 2 30 - 2 30 AR555 - Teo Prát Créditos C.H. PréRequisitos CoRequisitos COMPONENTES ELETIVOS Sigla Depto. Total AR703 Ação Curricular em Comunidade 30 30 3 60 AR730 Antropologia da Dança 30 30 3 60 - - AR565 Cultura e Contemporaneidade 30 - 2 30 - - AR562 Estética 30 - 2 30 - - AR568 Estudos da Performance 30 - 2 30 - - AR682 Estudos Interdisciplinares do Corpo 60 - 4 60 - - AR569 Gestão e Ação Cultural 30 30 3 60 - - AR005 História das Artes 60 - 4 60 - - AR566 Introdução aos Elementos Visuais e Sonoros do Espetáculo 1 30 - 2 30 - - AR567 Introdução aos Elementos Visuais e Sonoros do Espetáculo 2 30 - 2 30 - - 50 MU355 Oficina de Música - 60 2 60 - - AR563 Processos Culturais no Brasil 60 - 4 60 - - AR680 Tópicos em História da Dança no Brasil 30 - 2 30 - - AR699 Tópicos em História da Dança no Recife 30 - 2 30 - - AR728 Tópicos sobre inclusão de pessoas com deficiência (PCD) em danças 60 - 4 60 - - AR729 Videodança: práticas de pesquisa e criação 60 - 4 60 - - AR561 Voz e Movimento 1 - 30 1 30 - - AR564 Voz e Movimento 2 - 30 1 30 - - AR734 História da Dança: Articulações Estéticas 30 30 3 60 AR735 História da Dança: Sociedade, Política e Cultura 30 30 3 60 AR731 Dramaturgia e Apreciação Crítica em Dança 30 - 2 30 AR733 Diásporas na arte e na dança 30 30 3 60 AR732 Corpo e política 30 - 2 30 1. Carga horária total do curso: 2.880 horas. 2. Para complementar a carga horária total do curso o aluno cursará 2.430 horas em componentes obrigatórios e 450 horas em componentes eletivos, no perfil do curso ou em outros cursos de graduação ou pós-graduação da UFPE e/ou em instituições de ensino superior devidamente reconhecidas ou, ainda, em atividades complementares como: monitoria, projeto de iniciação cientifica ou extenção, iniciação à docência, participação em congressos e seminários, desde que perfaça um total equivalente a no máximo 200 horas e tenha a aprovação do colegiado do curso. OBS ERV AÇà O 51 Síntese de Carga Horária Componentes Obrigatórios 2430 Componentes Eletivos do Perfil - Componentes Eletivos Livres 450 * Ações Curriculares de Extensão - Carga Horária Total 2880 * Das 450 horas de Eletivas Livres, 200 horas são de Atividades Complementares. * Todo aluno vinculado ao perfil obrigatoriamente participará de Atividades Complementares. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Tempo Mínimo* 8 semestres Tempo Médio - Tempo Máximo* 14 semestres 10.2 Tabela da Organização Curricular por Período UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COMPONENTES CURRICULARES POR PERÍODO COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Carga Horária Créditos Sigla Depto. CICLO PROFISSIONAL Teo Prát 30 30 Ch Total Pré-Requisitos CoRequisitos - - 1º PERÍODO AN 215 Anatomia para a dança 3 60 52 AR 539 Consciência Corporal e Expressão Artística 30 30 3 60 SF451 Fundamentos da Educação 60 - 4 60 - - AR538 Introdução à Dança 30 - 2 30 - - AR542 Oficina de Dança 1 30 30 3 60 TOTAL - - AR539 270 HORAS 2º PERÍODO IN723 Estudos do Corpo 1 60 - 4 60 AN215 - AR541 Estudos do Movimento 1 30 - 2 30 - - AR570 Fundamentos da ArteEducação 60 - 4 60 - - PO492 Fundamentos Psicológicos da Educação 90 - 6 90 - - AR544 Oficina de Dança 2 30 30 3 60 AR542 TOTAL 300 HORAS 3º PERÍODO IN724 Estudos do Corpo 2 60 - 4 60 AN215 - AR543 Estudos do Movimento 2 30 - 2 30 AR541 - AR545 História da Dança 1 30 - 2 30 AR538 - IN714 Metodologias do Ensino da Dança 1 30 30 3 60 AR570 - AR540 Metodologias do Estudo e da Pesquisa em Artes 30 AR548 Oficina de Dança 3 30 30 3 60 AR544 - AP493 Políticas Educacionais Organização e Funcionamento da Escola Básica 60 - 4 60 - - LE716 Introdução à Libras 60 - 4 60 2 TOTAL 30 - - - - - 390 HORAS 4º PERÍODO AR552 Danças Tradicionais do Nordeste 1 30 30 3 60 53 AR547 Estudos do Movimento 3 30 - 2 30 AR543 - IN716 Estágio Curricular em Ensino de Dança 1 30 30 3 60 PO492, SF451, TE707 - AR546 História da Dança 2 30 - 2 30 AR545 - IN715 Metodologias do Ensino da Dança 2 30 30 3 60 IN714 - AR551 Oficina de Dança 4 30 30 3 60 AR548 TOTAL - 300 HORAS 5º PERÍODO TE707 Didática 60 - 4 60 AR550 Estudos do Movimento 4 30 - 2 30 AR547 - AR549 História da Dança 3 30 - 2 30 - - IN725 Metodologia do Ensino da Dança 3 30 30 3 60 IN715 - AR571 Oficina de Dança 5 30 30 3 60 AR551 - IN718 Estágio Curricular em Ensino de Dança 2 60 60 6 120 IN716 TOTAL - 360 HORAS 6º PERÍODO PO493 Avaliação da Aprendizagem 60 - 4 60 - - AR554 Danças Tradicionais do Nordeste 2 30 30 3 60 AR552 - AR553 Estudos do Movimento 5 30 - 2 30 AR550 - IN721 Estágio Curricular em Ensino de Dança 3 60 60 6 120 IN716 - IN717 Metodologias do Ensino da Dança 4 30 30 3 60 IN725 - AR557 Oficina de Dança 6 30 30 3 60 AR571 TOTAL - 390 HORAS 7º PERÍODO AR556 Criação em Dança 1 30 30 3 60 AR542; AR544; AR548; - 54 AR551 IN722 Estágio Curricular em Ensino de Dança 4 60 60 6 120 AP492 Gestão Educacional e Gestão Escolar 60 - 4 60 IN720 Metodologias do Ensino da Dança 5 30 30 3 60 IN717 - AR555 Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 1 30 - 2 30 Ter cumprido a carga horária de 1500 horas - - TOTAL IN716 - - - 330 HORAS 8º PERÍODO AR558 Criação em Dança 2 30 30 3 60 AR556 AR559 Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 2 30 - 2 30 AR555 TOTAL 90 HORAS 11. Atividades Curriculares O tempo estabelecido para finalização do Curso de Dança é de, no mínimo, 8 (oito) semestres, podendo atingir o máximo de 14 (quatorze) semestres. A carga horária total obrigatória para conclusão do Curso de Dança é de 2.880 horas, sendo divididas em 2.430 horas de Componentes Obrigatórios, 450 horas de Componentes Eletivos Livres, dentre as quais 200h deverão ser integralizadas como Atividades Complementares, e 250 horas serão aproveitadas por meio de disciplinas eletivas livres. Os Programas dos Componentes Curriculares, que incluem ementas, resumos dos conteúdos e bibliografias básicas e complementares, encontram-se nos anexos deste documento (anexo 16.2). As Atividades Complementares, Estágios Supervisionados e Trabalho de Conclusão de Curso que integram as Atividades Curriculares do Curso de Dança são descritos a seguir. 55 11.1 Atividades Complementares (200 horas) As Atividades Complementares que visam estimular a prática de estudos interdisciplinares, favorecendo as relações com o mundo do trabalho, devem ser realizadas pelos estudantes ao longo do curso, totalizando 200h. Por entendermos que a formação se complementa por atividades realizadas no segmento de produção artístico-cultural, no Curso de Dança, além das categorias de Pesquisa, Extensão e Ensino, consideramos também as atividades extracurriculares, tais como participações em residências artísticas, em temporadas de apresentação artística, entre outras como possibilidade de materialização da extensão no atual currículo. As Atividades Complementares visam a estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, de atualização profissional, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do Curso, considerando, especialmente, as atividades concernentes à área da dança, integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais. A Resolução Nº 12/2013 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Pernambuco dispõe sobre os procedimentos para creditação de atividades complementares nos Cursos de Graduação da Universidade. As diretrizes fixadas nesta Resolução orientam os colegiados de curso e coordenadores de cursos a encaminharem os processos de solicitação de creditação destas atividades no currículo dos alunos. De acordo com a Resolução 18/2021, que regulamenta o Grupo de Disciplinas Avançadas, os estudantes de graduação poderão cursar disciplinas de mestrado e doutorado em pósgraduações da UFPE, de quaisquer cursos que estejam com oferta disponível, mediante convênio ou acordo entre os programas ou departamentos em questão. Esta experiência que vem contribuir para a formação dos discentes, funciona também como um estímulo ao prosseguimento da carreira acadêmica, e encontra-se disponível para os estudantes a partir do 5º período, podendo ter 45h, no mínimo, e 120h, no máximo, de carga horária aproveitada e integralizada como atividades complementares. A UFPE disponibiliza aos Cursos, através do sistema acadêmico SIG@ e de registros isolados, as informações necessárias para que se proceda à implantação das atividades complementares, sejam estas: atividades de pesquisa, de extensão, monitoria, estágios nãoobrigatórios, grupos de disciplinas avançadas, bem como outras atividades acadêmicas no âmbito da UFPE, e atividades artísticas, culturais e técnicas realizadas fora do âmbito da UFPE, conforme os procedimentos e diretrizes especificados na Regulamentação das Atividades Complementares do Curso de Dança, em anexo no final deste documento. O Curso de Dança, ao longo de sua existência, junto com o Departamento de Artes, tem incentivado os discentes a complementarem sua formação na área de ensino, pesquisa e extensão, a exemplo das seguintes ações: ● Planejamento, estabelecimento de critérios e realização das ações extensionistas; ● Realização periódica de eventos tais como o Seminário de Pesquisa e Extensão em Arte e o Seminário de Pesquisa e Extensão em Dança como espaços de interlocução entre docentes e estudantes, a fim de divulgar os grupos de pesquisas do departamento e suas atividades; 56 ● Realização de projetos de extensão, como o Conversas de Estágio, visando a discussão, avaliação e produção de conhecimento acerca das experiências pedagógicas formativas dos discentes, bem como o diálogo entre a universidade e a sociedade, em especial, com a escola pública; ● Realização de cursos, palestras, mostras artísticas, etc., com o intuito de promover, junto aos estudantes, a complementação curricular, através das diversidades de saberes; ● Realização de projetos de extensão, como a Semana de Dança, que contempla a oferta de oficinas, cursos, palestras, mesas redondas e espaços de apresentação artística dos alunos, além de ser um campo de experimentação na área da gestão de eventos e produção cultural. As Atividades Complementares devem ser comprovadas com a respectiva carga horária, instituição e/ou responsável, relatório e/ou avaliação (quando se aplicar), sendo devidamente avaliadas e aprovadas pelo Colegiado do Curso. 11.2 Estágio Supervisionado (420 horas) O estágio é uma dimensão da formação docente que articula teoria e prática a partir da inserção no contexto profissional, no qual o aluno permanece em contato direto com os desafios do ambiente de trabalho, desenvolvendo atividades de ensino com supervisão docente. O estágio é considerado parte do processo de formação do aluno, estabelecendo a interlocução entre a formação acadêmica e o mundo profissional, através de uma aproximação contínua da academia com a realidade social. O estágio é composto de quatro disciplinas: Estágio Curricular em Ensino de Dança 1, 2, 3 e 4, que totalizam 420h. O estágio supervisionado no Curso de Dança é regido pelas Normas do Estágio Curricular do Curso de Dança da UFPE, aprovadas pelo Colegiado 16/08/2021, com base na Resolução Nº 20/2015, Nº 09/2016, Nº 09/2018 do CCEPE/UFPE e na Resolução Nº 02/2020 CCEPE/UFPE que disciplinam os Estágios Curriculares de Graduação da UFPE. As referidas Normas constam nos Anexos deste documento e regulamentam ambos os estágios obrigatório e não obrigatório, este último a ser integralizado pelo estudante como carga horária de Atividades Complementares. 11.3 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC (60 horas) O TCC é composto de dois componentes curriculares, tendo cada um deles carga horária de 30 horas, num total de 60h, sendo o primeiro destinado à construção do anteprojeto de pesquisa, e o segundo para o desenvolvimento da pesquisa propriamente dita, bem como sua apresentação pública e avaliação pela banca. O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser resultante de investigação individual teórico prática, sob a orientação de um professor/a orientador/a, sobre temática pertinente ao universo da 57 dança/educação; reflexão crítica sobre procedimentos; experimentações metodológicas; produção de material ou instrumental didático; iniciativas de produção e gestão (escolar ou cultural), atrelados ou não aos Estágios Curriculares Supervisionados e às disciplinas de Metodologias do Ensino da Dança; desde que evidenciem o caráter artístico-pedagógico do objeto escolhido para estudo. Com a realização do TCC, os estudantes devem demonstrar a capacidade de aprofundamento temático, produção artístico-científica e busca de bibliografia especializada, bem como o aprimoramento da interpretação crítica e a aplicação de habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo do Curso. O TCC é regido pelo Regulamento para Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, aprovado pelo Colegiado do Curso de Dança em 16 de agosto de 2021. O referido regulamento encontra-se nos Anexos deste documento. 12. Formas de Acesso As formas de acesso ao Curso de Dança atendem ao Regimento Interno da UFPE 2019 e a Resolução 08/2021 que prevê a entrada dos futuros estudantes por meio de vestibular e da realização de Teste de Habilidade Específica em Dança (THED), através do qual serão avaliados aspectos ligados à desenvoltura do candidato na linguagem da dança, tais como consciência e organização corporal, orientação espacial, ritmo, criatividade e expressividade, assim como seus propósitos, interesses e expectativas em relação ao Curso de Dança. Conforme Art. 49 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei Nº 9.394/1996) está previsto o ingresso “ex officio”, para funcionários públicos, militares e seus dependentes, estando sob gerência da DRE, no momento, a ser transferida para coordenação de ingresso, num futuro próximo. Já conforme a Lei Nº 9.536/1997, estão previstas as entradas por meio de editais de transferência (interna e externa), reintegração e portador de diploma. 13. Corpo Docente NOME CPF ÁREA DE CONHECIMENTO TITULAÇÃO * Ana Cristina Marques 026920 Dança 114-90 Arnaldo José de Siqueira Júnior 152301 Artes Cênicas 394-04 Doutora QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL ** Farmácia/ Educação Física Letras REGIME DE TRABALHO VÍNCULO EMPREGATÍCIO 40h DE Estatutáriadocentepermanente 40h DE Estatutáriodocente 58 Doutor permanente Cláudio Marcelo Carneiro Leão Lacerda 698119 Dança 384-15 Doutor Dança 40h DE Estatutáriodocente permanente Francini Barros Pontes 014813 Dança 767-99 Doutora Dança 40h DE Estatutáriodocente permanente Gabriela Santos Cavalcante Santana 325087 Dança 828-66 Mestre Dança 40h DE Estatutáriodocente permanente Letícia Damasceno Barreto 703641 Dança 257-72 Doutora História 40h DE Estatutáriodocente permanente Márcia Virgínia Bezerra de Araújo 483.92 820487 Dança Doutora Artes Cênicas 40h DE Estatutáriodocente permanente Maria Acselrad 043045 Dança 367-10 Doutora Ciências Sociais 40h DE Estatutáriodocente permanente Roberta Ramos Marques 870046 Dança 904-15 Letras 40h DE Estatutáriodocente permanente Doutora OBS: * Área em que o Docente prestou o Concurso * * A Qualificação Profissional é o Curso de Graduação 14. Suporte para Funcionamento do Curso de Licenciatura em Dança 14.1 Recursos humanos O Departamento de Arte conta com o apoio de 13 funcionários, distribuídos da seguinte forma: cada Coordenação conta com um secretário, assim como a Chefia de Departamento e o Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais. Além disso, temos dois técnicos de Laboratório, um técnico em contabilidade, uma produtora cultural, um auxiliar administrativo, uma assistente administrativa e dois serventes de limpeza. 59 14.2 Espaços físicos O Curso de Dança está lotado no Departamento de Artes. Por esta razão, a estrutura física do Curso não é exclusiva a este, atendendo ao Departamento como um todo, que congrega também os Cursos de Artes Visuais e Teatro. Ademais, é preciso lembrar que o Departamento também conta com a estrutura do Centro de Artes e Comunicação, que por sua vez, pode fazer uso da estrutura mais ampla da Universidade Federal de Pernambuco. O Departamento de Artes dispõe de: •Três salas de dança, que constituem o Laboratório Salas de Dança (Sala Ana Regina, Sala de Dança e Sala Nascimento do Passo3); •Uma sala de dança que constitui o Laboratório Artes do Corpo (Sala 44); •Uma sala de dança, chamada de Ateliê 2, que constitui o Laboratório de Extensão e Ensino em Dança (localizado no Centro Cultural Benfica); • Cinco salas teóricas, com capacidade para 40 alunos cada (Áudio 1, 2, 3 e 4 e Sala 43); • Espaços administrativos4, Sala dos professores do Departamento de Artes; Sala da Coordenação do Curso de Dança; • 3 Salas de Pesquisa (para atendimento de alunos e uso dos professores); • Laboratório de Artes Cênicas (LAC) • Teatro Milton Bacarelli 3 As três Salas de Dança, destinadas às aulas práticas do Curso, ficam localizadas no piso térreo do Centro de Artes e Comunicação – CAC. No mesmo corredor, destinados sobretudo aos alunos do Curso de Dança, encontram-se banheiros com vestiário e chuveiros. Já a Sala 44, fica localizada no 2º andar, do Centro de Artes e Comunicação – CAC, . 4 O Departamento de Artes possui dois espaços administrativos dentro do CAC, ambos no 1º andar. No primeiro, ficam a Sala da Chefia do Departamento, as Secretarias do Departamento e as Secretarias dos Cursos de Dança e de Teatro, a Sala da Coordenação do Curso de Dança e a Sala da Coordenação do Curso de Teatro, uma sala para equipamentos, a Sala dos Professores e uma pequena copa para uso geral. No outro espaço estão as secretarias do Curso de Artes Visuais e do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, as salas das duas coordenações, uma sala de reunião e outra pequena copa. 60 Além disso, o Departamento de Artes conta com a estrutura de dois ateliês para aulas de pintura e gravura e com o Espaço do Benfica5, no qual são realizados cursos de extensão, nos espaços dos três ateliês e em uma sala teórica. 14.3 Recursos materiais As salas de dança estão equipadas com os seguintes materiais: ● Sala de dança: piso de madeira, 4 armários de madeira, 1 caixa de som, 9 ventiladores, 2 cadeiras, 2 carteiras, 13 espelhos, 2 aparelhos de ar-condicionado, 1 data show instalado no teto, 1 tela de projeção, 1 mesa birô, 1 quadro branco, 1 sistema de som, 1 caixa de som, 2 lixeiras; ● Sala Ana Regina: piso de madeira, 5 carteiras, 5 cadeiras, 2 armários de madeira, 1 mesa birô, piso de madeira, 2 extensões, 4 ventiladores, 2 barras móveis, 1 barra fixa, 2 aparelhos de ar-condicionado, 8 flutuadores, 10 espelhos, 1 caixa de som, 1 lixeira; ● Sala Nascimento do Passo: piso de madeira, 2 carteiras, 2 cadeiras, piso de madeira, 1 quadro branco, 10 espelhos, 1 barra fixa, 2 armários de madeira, 4 ventiladores, 2 aparelhos de ar-condicionado, 14 almofadas, 1 aparelho microsystem, 1 caixa de som, 1 lixeira; ● Sala 44: piso em tatame emborrachado coberto com linóleo, 1 ventilador, 1 aparelho de ar-condicionado, 3 mesas de madeira, 1 armário de madeira, 1 cadeira, 1 lousa branca, 1 lixeira; ● Ateliê 2/Benfica: duas barras, 30 peças emborrachadas de e.v.a, 6 carteiras, 1 armário de ferro com quatro escaninhos, 15 cadeiras de plástico, 1 quadro negro, 2 mesas, 1 cadeira de escritório, duas mesas de granito. As salas teóricas estão equipadas com os seguintes materiais: 5 O Centro Cultural do Benfica é um casarão histórico localizado na Rua Benfica, próximo ao bairro do Derby. Ele é administrado pelo Departamento de Artes e também pelo Instituto de Arte Contemporânea (normalmente dirigido por um dos professores do Curso de Artes Visuais), havendo ainda espaços para exposição, o Teatro Joaquim Cardozo e o Laboratório de Extensão e Ensino em Dança, cuja administração é feita pela Pró- Reitoria de Extensão. 61 ● Áudio 1: 33 carteiras, 1 cadeira, 2 mesas de madeira, 1 datashow, 1 lousa branca, 1 armário de madeira, 1 aparelho de ar-condicionado, 1 computador, 1 aparelho de som, 1 lixeira; ● Áudio 2: 24 carteiras, 1 cadeira, 2 mesas de madeira, 1 datashow, 1 lousa branca, 1 aparelho de ar-condicionado, 1 computador, 1 armário de madeira, 2 lixeiras, 1 aparelho de som, 1 lixeira; ● Áudio 3: 40 carteiras, 2 cadeiras, 1 aparelho de ar-condicionado, 1 mesa, 1 datashow, 1 lousa branca, 1 computador, 1 televisão, 1 estante de aço, 1 lixeira; ● Áudio 4: 31 carteiras, 1 cadeira, 3 cadeiras empilháveis, 1 mesa birô de madeira com gavetas, 1 aparelho de ar-condicionado, 1 gaveteiro de madeira, 1 lousa branca, 1 televisão 42 polegadas, 1 aparelho de som, 1 lixeira; ● Sala 43: 46 carteiras, 1 lixeira, 1 ar-condicionado, 1 lousa branca, 1 aparelho de arcondicionado. O Teatro Milton Baccarelli – TMB possui 150 m2 e tem capacidade para 90 espectadores. É dotado de revestimento acústico, sistema de iluminação e de sonorização, climatização, além de camarim com 50m2. O TMB pode ser utilizado como sala de aula, mas sobretudo, para apresentações de diferentes disciplinas, além de palestras, encontros de grupo de pesquisa, atividades de extensão, eventos e produções abertas ao público. O Laboratório de Artes Cênicas – LAC é um espaço de 50 m2 dotado de mobiliário básico (mesas, cadeiras, armários, estantes, máquina de costura e dois computadores) que possibilita a condução de trabalhos e de projetos, teóricos e práticos, congregando ensino, pesquisa e extensão. Este espaço também abriga material de cenografia, adereços e indumentária das produções do Departamento. A Coordenação de dança possui 2 mesas, 4 cadeiras, 2 armários de madeira, 1 gaveteiro de madeira, 2 notebooks, 1 câmera filmadora, 2 monitores, 1 computador desktop, 1 impressora, 1 lixeira, 1 aparelho de ar-condicionado, 1 esqueleto pequeno, 3 datashows, 1 mini iPad, 1 som. A Sala dos Professores possui 14 cadeiras, 1 sofá de dois lugares, 1 mesa grande para reuniões, 2 computadores desktop, 3 monitores, 1 impressora, 1 lixeira e 2 armários de aço, com escaninhos para uso dos professores. A Secretaria do Departamento possui 5 computadores, 7 cadeiras, 8 mesas, 5 gaveteiros de madeira, 2 armários de madeira, 3 impressoras, 5 arquivos para pastas suspensas, 1 aparelho telefônico, 1 escaninho para correspondência de professores e técnicos, 1 aparelho de arcondicionado. A Copa possui 1 pia, 1 bebedouro, 1 geladeira, 1 micro-ondas, 1 cafeteira, 2 bandejas e talheres. 62 As Sala de pesquisa 1, 2 e 3, até o momento de conclusão da reforma parcial deste PPC, encontram-se em vias de iniciar reforma, devido a um conserto no telhado, que foi afetado pelas fortes chuvas dos últimos anos. O Curso de Dança possui um Almoxarifado onde são guardados: 8 bastões de bambu, um suporte de ferro e 14 bolas suíças. A Biblioteca Joaquim Cardozo, pertencente ao Centro de Artes e Comunicação, atende às necessidades dos alunos e professores de todo este Centro, assim como do Departamento de Artes e do Curso de Dança. Em 2008, por ocasião da criação do Curso de Dança seu acervo possuía um total de 42.798 volumes, entre 25.193 títulos de livros e de 367 títulos de periódicos. Este acervo encontra-se em constante expansão tendo, recentemente, obtido dotação orçamentária advinda de projeto de infra-estrutura do Ministério da Ciência e Tecnologia que contemplará a expansão física de suas instalações, a renovação dos seus equipamentos de informática, e o enriquecimento do atual acervo de livros e periódicos. A BJC participa da rede nacional do Programa Bibliodat da Fundação Getúlio Vargas, do COMUT (IBICT), cooperação com o CCN (IBICT). Na rede local, participa do SAB2. Além dessa biblioteca, a UFPE possui a Biblioteca Central, localizada no Campus Recife, bem próxima ao CAC, e, portanto, de fácil acesso aos alunos; e mais 12 bibliotecas setoriais distribuídas pelos centros e pelos três campi. De modo remoto, a UFPE disponibiliza o acesso de várias referências pelos discentes, docentes e técnicos administrativos, o usuário pode acessar a plataforma em qualquer lugar e em qualquer dispositivo eletrônico. Como exemplo, existe o Portal de Periódicos da UFPE, disponível através do link https://periodicos.ufpe.br/revistas/ e ainda, o conteúdo do Periódicos CAPES e da plataforma EBSCOhost através do acesso CAFe, para pessoas que possuem o login ID UFPE. Nestas plataformas, além do acervo de e-books, que pode ser acessado pelo site do SIB, o Sistema Integrado de Bibliotecas da UFPE, existe ainda o Repositório Digital Attena, com 37.736 documentos, a exemplo de teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso, que pode ser acessado no link: https://repositorio.ufpe.br/ldap-login. No caso do programa Emovies os professores poderão fazer uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), como suporte para o funcionamento do curso. De modo geral, a estrutura prevê acessibilidade para pessoas com deficiência (PCD) na entrada do Centro de Artes e Comunicação e na entrada da biblioteca com rampas de acesso, havendo banheiros para PCD, um elevador para acesso aos andares superiores. Contudo, há alguns espaços que precisarão ainda ser reformados e adaptados pela prefeitura do Campus, como, por exemplo, as salas Áudio 1 e Áudio 2, com acesso único por escada, visto que foram adaptadas para atender à expansão do REUNI. Por outro lado, há um projeto de construção de um prédio para o Curso de Música e outro de expansão do CAC, o que futuramente deverá gerar um remanejamento destes espaços ocupados. 15. Apoio ao Discente De modo geral, o Curso de Dança possui condições de acompanhar de perto os seus discentes, apoiando-os e encaminhando-os, caso seja necessário, à Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (PROAES). 63 A PROAES foi criada em 2011 e é responsável pela gestão na UFPE do Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES (Decreto nº 7.234/2010 da Presidência da República). Busca ampliar as condições para permanência dos jovens na educação superior pública federal, minimizando os efeitos das desigualdades sociais e regionais, com o objetivo de conclusão do curso superior, reduzindo as taxas de retenção e evasão escolar, contribuindo democraticamente para a promoção da inclusão social pela educação. Assim, a PROAES tem a missão de oferecer ao discente, condições materiais e psicológicas que assegurem o processo de formação acadêmica, o desenvolvimento da capacidade profissional e da cidadania, através de programas de bolsas e de encaminhamento às assistências social e psicológica. Para tanto, a PROAES dispõe de um programa de Moradia estudantil, que se caracteriza pela concessão de moradia em uma das Casas de Estudantes Universitários ou auxílio financeiro para este fim, nos três campi. Este programa integra as responsabilidades do Núcleo de Assistência Estudantil (NAEST), que inclui também programas de: Bolsa-nível Auxílio financeiro cuja finalidade é a de ampliar as condições de permanência dos estudantes, em situação de vulnerabilidade socioeconômica, regularmente matriculados na Universidade, de modo a concluírem os cursos da graduação presencial; observando-se os critérios da Política de Assistência Estudantil da UFPE, estabelecidos pelas Resoluções nº 01 e 02/2016 do Conselho de Administração. Auxílio-alimentação Concessão de três refeições diárias (desjejum, almoço e jantar) no RU para residentes das Casas de Estudantes Universitários, e duas refeições (almoço e jantar) com isenção total ou parcial aos estudantes beneficiados pelo Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) no Recife. Auxílio-creche Auxílio financeiro oferecido a estudantes que têm filhos na faixa etária de 0 a 3 anos e 11 meses de idade. A PROAES possui também um Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (NASE), que dá apoio à saúde dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica ou de violação de direitos, ao oferecer atendimento em psicologia, psiquiatria, enfermagem, nutrição, serviço social e saúde sexual, além de atendimento psicopedagógico e médico (clínico e eletivo), aos discentes da graduação, com prioridade àqueles beneficiados pelos programas de assistência estudantil da PROAES. Como forma de apoio ao discente, a Coordenação do Curso de Dança disponibiliza horários semanais fixos para o atendimento aos estudantes, caso necessário. Orienta sobre processos de inscrição em disciplinas, trancamento, questões relativas à estágio, formatura, entre outros assuntos ligados ao cotidiano dos estudantes na universidade. Através de Boletim de Dança #, enviado por e-mail a todos os estudantes do Curso, periodicamente, são divulgados projetos de pesquisa, extensão, bolsas de monitoria, editais públicos, oportunidades de emprego, seleções 64 artísticas, dentre outras atividades e programações de interesse, na área, que possam contribuir para o processo de formação dos estudantes. Outras formas que os estudantes têm de acesso às informações acadêmicas são as seguintes: site da UFPE, página eletrônica do Curso, Instagram do curso, Sig@, Pergamum UFPE, telefone da Coordenação e email Google Groups. No que diz respeito ao apoio aos discentes com deficiência a UFPE dispõe do NACE, sendo suas atividades regulamentadas pela Portaria Normativa 04/2016. O atendimento em acessibilidade e inclusão educacional na UFPE é orientado pela Resolução nº 11/2019, do ConsUni/UFPE que, entre outros aspectos, regulamenta o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional dos docentes, técnico-administrativos e discentes da UFPE nas seguintes condições, de acordo com o Art. 1º da Resolução acima referida: I - pessoa com deficiência nas áreas auditiva, visual, física, intelectual ou múltipla; II - pessoa com transtorno do espectro autista (TEA); III - pessoa com altas habilidades/superdotação; IV - pessoa com transtorno específico da aprendizagem: dislexia, discalculia, disortografia, disgrafia e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH); e V - pessoa com mobilidade reduzida. O NACE é composto pela Coordenação Geral e pelas Coordenações Setoriais de Acessibilidade. Dentre seus objetivos, encontram-se: ● Promover a inclusão, a permanência e o acompanhamento de pessoas com deficiência e necessidades específicas, nos diversos níveis de ensino oferecidos por esta instituição, garantindo condições de acessibilidade na UFPE; ● Articular-se intersetorialmente frente às diferentes ações já executadas na UFPE, assim como na promoção de novas ações voltadas às questões de acessibilidade e inclusão educacional, nos eixos da infraestrutura; comunicação e informação; ensino, pesquisa e extensão; ● Oferecer Atendimento Educacional Especializado (AEE), a partir de uma equipe multidisciplinar, voltado para seu público-alvo; ● Constituir parcerias com entidades governamentais e sociedade civil organizada, cujos objetivos tenham relações diretas com as finalidades do NACE/UFPE. Ainda no que diz respeito ao apoio ao discente a UFPE conta com o ERER - Núcleo de Políticas e Educação Étnico-Raciais, no combate ao racismo e ações educativas para o reconhecimento da diversidade étnica e racial, com o Núcleo LGBTQIA+, responsável pela execução da política LGBT da UFPE cujo objetivo primordial é favorecer o acolhimento, a inserção e a permanência da comunidade LGBTI na UFPE e com o SEAP, setor de estudos e assessoria pedagógica, unidade formada por servidores – técnicos em assuntos educacionais e pedagogos – que oferecem acolhimento, apoio e suporte de acordo com a necessidade dos estudantes. 65 16. Referências AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer, o poder soberano e a vida nua. Belo Horizonte: UFMG, 1999. ASCOM, UFPE. Sistema Integrado de Bibliotecas amplia acervo de livros digitais com aquisição de 737 novos títulos. Noticiado dia 22.01.2021. 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DISPOSITIVO LEGAL E NORMATIVO FORMA DE ATENDIMENTO Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso: ✔ Resolução CNE/CES Nº3/2004) O curso de dança foi criado dentro do programa REUNI, visando atualização e adequação da estrutura política pedagógica ao processo de renovação no sistema educacional brasileiro, 73 legalmente instituído através da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Desta forma, procurou atender às necessidades de reestruturação e mudanças apontadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, e o fez a par r da legislação per nente aos cursos de licenciatura de graduação plena: Resoluções CNE/CP n ̊1 e n ̊ 2, de 18 de fevereiro de 2002, Resolução CNE/CP n˚ 2, de 27 de agosto de 2004, e Resolução CNE/CP n˚ 1, de 17 de novembro de 2005. 02. Carga horária mínima, em horas: Vide item 10 (Estrutura curricular do ✔ Resolução CNE/CP Nº2, de 19 de curso) e 11 (Atividades Curriculares) do fevereiro de 2002 PPC. 03. Tempo de integralização: ✔ Resolução N° 02/2007 - CNE ✔ (Bacharelado, Presencial); ✔ Resolução N° 04/2009 - CNE ✔ (Saúde, Bacharelado, Presencial); ✔ Resolução Nº 02/2015 - CNE ✔ (Licenciaturas e Pedagogia); ✔ Resolução Nº 07/2018 - CEPE/UFPE ✔ (Licenciaturas e Pedagogia); Vide item 10 (Estrutura curricular do curso) e 11 (Atividades Curriculares) do PPC, o tempo de integralização atende à referida resolução. O curso atende às Resoluções de Formação de Professores (Resolução CNE/CP n º1 de 18 de fevereiro de 2002, Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, e demais alterações: Resolução CNE/CP n˚ 2, de 27 de agosto de 2004, e Resolução CNE/CP n˚ 1, de 17 de novembro de 2005), conforme organização curricular. O NDE está providenciando a reforma integral para atendimento da nova DCN de Formação de Professores. 04. Disciplina obrigatória/eletiva de Libras: ✔ Decreto N° 5.626/2005. Esta disciplina consta em nosso currículo. Vide Componente Curricular Introdução à LIBRAS 9 anexo 16.2). Esta disciplina é obrigatória. 05. Vide item 8 (Metodologia), sobre o Núcleo de Políticas de Educação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Relações Étnico-Raciais da Universidade Educação das Relações Étnico-raciais e Federal de Pernambuco (NÚCLEOpara o Ensino de História e Cultura AfroERER/UFPE); brasileira e Africana: Vide item 10 (estrutura curricular do ✔ Resolução N° 01/2004 - CNE. curso): No que diz respeito às temáticas da História e Cultura Afro-Brasileira e 74 Indígena (Lei 11.645/2008) e às tradições e elementos que conformam o patrimônio cultural das comunidades quilombolas, componentes curriculares tais como Danças Tradicionais do Nordeste 1 e 2; e eletivas como Antropologia da Dança, Cultura e Contemporaneidade, Processos Culturais no Brasil, Estudos Interdisciplinares do Corpo, Diásporas na Arte e na Dança, História da Dança: Articulações Estéticas e História da Dança: Sociedade, Política e Cultura, destinam-se de forma transversal ao reconhecimento dessas tradições e processos históricos e culturais, contemplando aspectos de comunidades tanto rurais quanto urbanas, especialmente do estado de Pernambuco. Dessa forma, garantimos aos estudantes o direito de se apropriar da diversidade de saberes e histórias e das suas formas de produção, de modo a contribuir para o seu reconhecimento, valorização e continuidade. Com essa perspectiva, contemplamos, ainda, a Resolução CNE/CEB Nº 8, de 20 de novembro de 2012, que define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica, em compromisso com a formação docente dos futuros professores de dança (abordado também esse conteúdo na linha abaixo). 06. Algumas disciplinas eletivas foram criadas nessa reforma parcial, no entanto, com a intenção de, no momento de uma reforma integral do curso, algumas delas possam se tornar Diretrizes Nacionais para a Educação em obrigatórias. São elas: Antropologia da Direitos Humanos: Dança, História da Dança: Articulações ✔ Parecer N° 08/2012 - CNE; Estéticas, História da Dança: Sociedade, ✔ Resolução N° 01/2012 - CNE. Política e Cultura, Dramaturgia e Apreciação Crítica em Dança, Diásporas na arte e na dança e Corpo e política. E ainda, Tópicos sobre inclusão de pessoas com deficiência (PCD) em dança, que 75 trata dos contextos históricos, sociais, políticos, legais e fisiológicos a respeito das pessoas com deficiência (PCD) e suas implicações nas propostas metodológicas para o ensino inclusivo da dança (abordado também esse conteúdo na linha acima). 07. Políticas de Educação Ambiental: ✔ Lei Nº 9.795/1999; ✔ Decreto Nº 4.281/2002. Vide item 3 (Marco Teórico). Cabe destacar, a fim de consolidar um projeto pedagógico democrático para o Curso de Dança que todos os conceitos apresentados só encontrarão um ambiente fértil para o seu desenvolvimento, por meio do princípio da justiça social. Enquanto ferramenta de consolidação e garantia de direitos, é preciso admitir que, em nome da globalização, efeitos desiguais podem ser sentidos no que diz respeito ao impacto ambiental, social, cultural, educacional, econômico e político. A justiça social, que compreende a ambiental, baseia-se na noção de que a dimensão dos recursos naturais e culturais pode atingir de modo desigual e injusto, determinadas parcelas da população (CARVALHO, 2014). Alguns componentes curriculares que esta temática é trabalhada de forma transversal no curso são: Processos culturais no Brasil, Danças tradicionais do Nordeste I e II, Antropologia da Dança, Corpo de Política. 08. Titulação do corpo docente: ✔ Lei Nº 9.394/1996. Corpo docente constituído por 8 doutores e 1 mestre (doutoranda). Vide item 12 (Corpo Docente). 09. Núcleo Docente Estruturante (NDE): ✔ Resolução N° 01/2010 - CONAES; ✔ Resolução Nº 01/2013 - CEPE/UFPE. O curso possui NDE, aprovado segundo portaria em anexo (anexo 16.5 Portaria de Designação do NDE) 10. Vide item 13.3 do PPC: recursos Condições de acesso para pessoas com materiais. deficiência e/ou mobilidade reduzida: Vide item 7 do PPC: justificativa para ✔ Decreto N° 5.296/2004; criação do curso (criação de disciplinas 76 ✔ Lei Nº 13.146/2015 eletivas e compreensão sobre o ✔ Resolução Nº 11/2019 - ConsUni processo de inclusão e acessibilidade no /UFPE. ensino superior, referências sobre o PDI da instituição, seu sistema de cotas, a existência do NACE e programas de apoios para PCD). Vide item 9: avaliação (sobre referências: ver SASSAKI sobre acessibilidade) 11. Vide item 9 (Sistemáticas de avaliação). Em relação à acessibilidade, o Conselho Universitário da UFPE estabelece a Resolução Nº 11/2019, que dispõe sobre o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional na Universidade Federal de Pernambuco. A resolução considera a Lei Brasileira de Inclusão Nº 13.146/2015 e entende como público alvo para o atendimento em acessibilidade e inclusão os docentes, técnico-administrativos e discentes da UFPE nas seguintes condições: de ser Proteção dos Direitos da Pessoa com pessoa com deficiência nas áreas Transtorno do Espectro Autista: auditiva, visual, física, intelectual ou ✔ Lei N° 12.764/2012; múltipla; de ser pessoa com transtorno ✔ Resolução Nº 11/2019 - do espectro autista (TEA); de ser pessoa ConsUni/UFPE. com altas habilidades/ superdotação; de ser pessoa com transtorno específico da aprendizagem: dislexia, discalculia, disortografia, disgrafia e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH); de ser pessoa com mobilidade reduzida. . Enfatizando que esse presente documento está de acordo com a Lei 12.764 de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, e deixa explícito que eles devem ter acesso à educação e ao ensino profissionalizante. 12. Esse PPC possui referências a essa diretriz no item 3 (Marco Teórico). No Estabelece as Diretrizes para a Extensão entanto, apenas numa ocasião de na Educação Superior Brasileira: reforma integral, prevista até 2022, que ✔ Resolução Nº 07/2018 – CNE. haverá implantação de Ações Curriculares de Extensão, no prazo adequado para sua implantação. 77 Vide item 9 (Sistemáticas de Avaliação). O Curso é avaliado pelo Ministério da Educação, através da verificação de documentos regulatórios, infraestrutura (através de visita in loco), produção do corpo docente, entre outros aspectos. A Comissão de Avaliação, na realização da visita in loco, aferirá a exatidão dos dados informados pelo PPC do curso, quando de tratar da avaliação deste (MEC, Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007). 13. Informações acadêmicas: ✔ Portaria N° 40/2007 - MEC; ✔ Portaria N° 23/2010 - MEC. Já o rendimento dos concluintes do Curso de Dança, como em todos os cursos de Educação Superior, é avaliado pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), em relação aos conteúdos programáticos, às habilidades desenvolvidas e à atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial. O ENADE será aplicado aos estudantes ingressantes e concluintes de cada curso a ser avaliado, conforme lançados no Cadastro e-MEC, observados os respectivos códigos e os locais de oferta informados. Ele será composto de uma prova geral de conhecimentos e uma prova específica de cada área, voltada a aferir as competências, habilidades e conteúdos agregados durante a formação (MEC, Portaria Normativa nº 23, de 01 de Dezembro de 2010). Os estudantes dispõem para ter acesso às informações acadêmicas a página da UFPE onde estão as informações sobre a instituição e também sobre o curso de Dança. A coordenação também mantém um canal de informação via e-mail institucional através de Boletim de Dança para docentes e discentes, a página no instagram @danca.ufpe e email da coordenação. Mais informações vide item “apoio ao discente”. 14. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Idem ao item 5 e 6 desta tabela. Educação Escolar Quilombola na 78 Educação Básica: ✔ Resolução N° 08/2012 - CNE. Vide tem 4 (Objetivos). O presente documento enfatiza que o Curso de Dança busca em seus objetivos seguir as Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para as etapas e modalidades da Educação Básica, da evidenciando o seu papel de indicador de opções políticas, sociais, culturais, educacionais, e a função da educação fundamentando-se na cidadania e na dignidade da pessoa, o que pressupõe igualdade, liberdade, pluralidade, diversidade, respeito, justiça social, solidariedade e sustentabilidade (MEC, Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010). 15. Diretrizes Curriculares Nacionais Educação Básica: ✔ Resolução Nº 04/2010 - CNE. 16. Vide item 9 (Sistemática de Avaliação). Diretrizes Curriculares Nacionais para a Designa, em 20 de julho de 2021, Formação de Professores da Educação servidores para compor a Comissão de Básica, em nível superior, curso de Assessoramento à PROGRAD na Elaboração da Política Institucional de licenciatura, de graduação plena: Formação Inicial de Professores para a ✔ Portaria N.º 2756, 2021/UFPE; Educação Básica na UFPE, devendo atuar ✔ Resoluções CNE/CP n º1 de 18 de no período de 01/08/21 a 30/12/21. Esta fevereiro de 2002; comissão ainda encontra-se em ✔ Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de processo de elaboração de uma política fevereiro de 2002; de formação de professores interna à ✔ Resolução CNE/CP n˚ 2, de 27 de UFPE. O NDE, por ocasião de uma futura agosto de 2004; reforma integral, vem acompanhando os ✔ Resolução CNE/CP n˚ 1, de 17 de trabalhos desta comissão a fim de novembro de 2005; atendê-la. ✔ Resolução CCEPE Nº 12/2008. 17.2 Programa dos Componentes Curriculares UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 79 PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AN215 Anatomia para Dança Pré-requisitos C. H. Global Período 60 1 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 3 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Introdução ao Estudo do organismo humano, através da abordagem anatomo-fisiológica, com ênfase no aparelho locomotor. Identificação e compreensão da anatomia sistêmica e topográfica do ser humano em aproximações com a dança. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Aspectos gerais da osteologia e miologia; Anatomia topográfica: cabeça e pescoço, tórax, abdômen, pelve, membro superior e membro inferior. Os músculos e tecidos do aparelho locomotor; Abordagem fisiológica e ideológica do corpo e seu impacto sobre o movimento na dança. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GRAY, Henry. Anatomia. 29ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. HAAS, J. G. Anatomia de dança. Barueri/São Paulo: Manole, 2011. MACCREARY, Elizabeth Kendall, PROVANCE, Patricia Geisse et al. Músculos: provas e funções. São Paulo: Manole, s/d. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DANGELO & FATTINI. Anatomia humana sistêmica e segmentar. São Paulo: Atheneu, 2003. MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. São Paulo: Atheneu, 2001. MOORE, K. L. Anatomia Orientada para a Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. VETTER, F. Atlas interativo de anatomia humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO 80 Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 81 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR539 Consciência Corporal e Expressão Artística Pré-requisitos C. H. Global Período 60 1 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 Requisitos C.H. EMENTA Vivência de estratégias de improvisação com base em noções como dança criativa, dança livre, dança expressiva, dança espontânea e jogos corporais. Estudo dos diferentes segmentos do aparelho locomotor a partir de ações fundamentais. Desenvolvimento das habilidades técnico-interpretativas, promovendo uma consciência espacial e corporal e um aperfeiçoamento na variedade dinâmica e na expressão artística. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Elementos constituintes da linguagem da dança: corpo, tempo e espaço. Exercícios de respiração Iniciação e seqüenciamento do movimento; alinhamento ósseo. Relação das partes do corpo com o todo. Variação dinâmica; pulso e ritmo. Respostas corporais a estímulos sonoros BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALEXANDER, G. Eutonia: Um Caminho para a Percepção Corporal. São Paulo: Martins Fontes, 1983. BERTAZZO, Ivaldo. Cidadão corpo: identidade e autonomia do movimento. Ilustrações Laura Beatriz. 2. ed. São Paulo: Summus, 1998. FELDENKRAIS, Moshe. Consciência pelo Movimento. São Paulo: Summus, 1977. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERTHERAT, Thérèse e BERNSTEIN Carol. O corpo tem suas razões: Antiginástica e a Consciência de Si. São Paulo, Martins Fontes, 1977. CANTON, Katia. E o príncipe dançou...: o conto de fadas, da tradição oral à dança contemporânea. Tradução Cláudia Sant’Ana Martins. São Paulo: Ática, 1994. 238 p. il. (Série Temas, 44) GREINER, Christine. O corpo: pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume, 2005. GREINER, Christine; AMORIM, Claudia (org.). Leituras do corpo. São Paulo: Annablume, 2003. VIANNA, Klauss; CARVALHO, Marco Antonio de. A dança. São Paulo: Siciliano, 1990. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de março de 2011 82 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR 83 TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código SF451 Nome Fundamentos da Educação Pré-requisitos C. H. Global Período 60 1 Nº. de Créditos Teórica Prática 04 - Co-Requisitos 04 Requisitos C.H. EMENTA Introdução à análise e discussão do fenômeno educativo, considerando as relações entre educação e sociedade a partir de uma reflexão teórica, instrumentando o aluno para a compreensão de sua formação e prática como educador e para o enfrentamento teórico-prático das principais questões relativas à educação brasileira numa perspectiva crítica e transformadora. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Educação e cultura Conceito de educação Conceito de cultura Relação entre educação e cultura Educação e Sociedade Educação e sociedade em modos de produção diferentes: a sociedade prmitica Teorias explicativas da relação educação e sociedade Educação na sociedade capitalista O processo produtivo em modos de produção diferentes: a sociedade no modo de produção Estado, educação, ideologia e o papel da escola numa sociedade desigual: reprodução, e transformação social. Realidade Educacional Brasileira Contextualização histórica: de 1930 aos dias atuais Ensino público X ensino privado. Fracasso escolar e analfabetismo Ideologia no livro didático O papel do educador: a questão política do trabalho pedagógico BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1982. CUNHA, L.A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. DURKHEIM, E. Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1978. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 84 FORQUIN, Jean Claude. Escola e cultura: as bases epistemológicas o conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993. SAVIANI, Derneval. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1979. TORRES, C. A. “Estado e Privatização e Política Educacional: elementos para uma crítica do neoliberalismo”. In: GENTILI, Pablo (org.). Pedagogia da Exclusão: o neoliberalismo e a crise da escola pública. Rio de Janeiro: Vozes, 195. FERNANDES, P. “Educação numa sociedade tribal”. In: FORACCHIM e PEREIRA, L. Educação e sociedade.São Paulo: Ed. Nacional. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Dept° de Fundamentos Sócio-Filosóficos da Educação ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 85 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR538 Introdução à Dança Pré-requisitos C. H. Global Período 30 1 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 Requisitos C.H. EMENTA Introdução às diversidades de danças e formas de compreensão da dança como campo artístico e político. A dança como área de produção de conhecimento e elemento de comunicação. Dança e sociedade. Dança e arte. Elementos constituintes da linguagem da dança. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Elementos constituintes da linguagem da dança: corpo, tempo e espaço. Dança e expressão da individualidade Corpo, cultura e sociedade. Leituras do corpo A especialização da dança no campo da arte. Encenações da dança. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERTAZZO, Ivaldo. Cidadão corpo: identidade e autonomia do movimento. Ilustrações Laura Beatriz. 2. ed. São Paulo: Summus, 1998. CANTON, Katia. E o príncipe dançou...: o conto de fadas, da tradição oral à dança contemporânea. Tradução Cláudia Sant’Ana Martins. São Paulo: Ática, 1994. 238 p. il. (Série Temas, 44) Bibliografia: p. 227-238 (108 ref.) ISBN 85-08-05123-9 VIANNA, Klauss; CARVALHO, Marco Antonio de. A dança. São Paulo: Siciliano, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GIL, José. Movimento total. São Paulo: Iluminuras, 2004. FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro: repetição e transformação. São Paulo: Hucitec, 2000. GREINER, Christine. O corpo: pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume, 2005. GREINER, Christine; AMORIM, Claudia (org.) Leituras do corpo. São Paulo: Annablume, 2003. PEREIRA, R. e SOTER, S. Lições de dança 1. Rio de Janeiro: UniverCidade, 1999. SILVA, Eliana Rodrigues. Dança e Pós-modernidade. Salvador, Editora da Universidade Federal da Bahia, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO 86 Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS 87 DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR542 Nome Oficina de Dança 1 Pré-requisitos C. H. Global Período 60 1 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 Requisitos C.H. EMENTA Desenvolvimento das habilidades técnico-interpretativas, promovendo uma consciência espacial e corporal e um aperfeiçoamento na variedade dinâmica e na expressão artística. Estudo dos fundamentos de técnicas corporais específicas. Princípios técnico-criativos e suas possibilidades e contextos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Iniciação e sequenciamento do movimento; alinhamento ósseo. 2. Relação das partes do corpo com o todo. 3. Variação dinâmica; pulso e ritmo. 4. Prática de exercícios com progressão de complexidade para alcançar força, mobilidade, flexibilidade, coordenação e eficiência de movimento. 5. Resposta rítmica ao acompanhamento musical. 6. Aspectos expressivos de performance. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento: o sistema Laban/Bartenieff na formação e pesquisa em artes cênicas. 2ªed. – São Paulo: Annablume, 2006. FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro: repetição e transformação. São Paulo: Hucitec, 2000. GODARD, Hubert. Association Danse Contemporaine, Texto síntese do estágio organizado em 20-23 de setembro de 1996, mediadores: Odile Duboc, Hubert Godard, Laurance Louppe, Dominique Petit, Françoise Dupuy, B. Leguil. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1998. LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone, 1990. MOMMENSOHN, Maria; PETRELLA, Paulo(org.). Reflexões sobre Laban: o mestre o movimento. São Paulo: Summus, 2006. RENGEL, Lenira. Dicionário Laban. São Paulo: Annablume, 2003. VIANNA, Klauss; CARVALHO, Marco Antonio de. A dança. São Paulo: Siciliano, 1990. 88 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS 89 DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome Teórica Prática Estudos do Corpo 1 4 0 AN215 – Anatomia para Dança Co-Requisitos IN723 Pré-requisitos C. H. Global Período 60 2 Nº. de Créditos 4 Requisitos C.H. EMENTA Introdução aos métodos de investigação biomecânica e cinesiológica, abrangendo o estudo dos diferentes segmentos do aparelho locomotor a partir de ações fundamentais, noções básicas de mecânica e fundamentos de termodinâmica, pondo em relevo a natureza multidisciplinar do estudo sobre o movimento do corpo humano. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Diferenciação entre Biomecânica e Cinesiologia: os fatores fundamentais para a interpretação da mecânica dos movimentos do corpo humano; A evolução histórica da biomecânica e cinesiologia como áreas de estudo e suas metas de investigação; Bases fundamentais da mecânica para a análise do movimento humano: investigação sobre as forças externas ao corpo humano; investigação sobre as forças internas ao corpo humano; O corpo em movimento: considerações morfológicas; imbricação entre estrutura e função; padrões evolutivos seqüenciais de movimento. Imbricações da biomecânica e da cinesiologia no universo da dança. A cinestesia ou sentido do movimento BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMADIO, A.C. Fundamentos da biomecânica do esporte: considerações sobre análise cinética e aspectos neuromusculares do movimento. Tese de LivreDocência, EEFEUSP, São Paulo, 1989. AMADIO, A.C.; DUARTE, M. (org). Fundamentos biomecânicos para a análise do movimento. São Paulo: EEFEUSP, 1996. ENOKA, R. M.. Bases neuromecânicas da cinesiologia. São Paulo: Manole, s/d. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HALL, S. Biomecânica básica. Rio de Janeiro, Guanabara, 1993. HAAS, J. G. Anatomia de dança. Barueri/São Paulo: Manole, 2011. HAMILL, J. e KNUTSEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Ed. Manole, s/d. HAY, J.G. Biomecânica das técnicas desportivas. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981. WIHRED, R. Atlas de anatomia em movimento. São Paulo: Manole, 1986. 90 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 91 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR541 Estudos do Movimento 1 Pré-requisitos C. H. Global Período 30 2 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 Requisitos C.H. EMENTA Compreensão incorporada do movimento em seus elementos estruturais, desenvolvendo as habilidades de execução, articulação verbal e conceitual e observação. Segue uma abordagem baseada nas teorias de Rudolf Laban e outros estudiosos do movimento (tais como Gerda Alexander, F.M. Alexander, Ivaldo Bertazzo e Moshe Feldenkrais) e de outras áreas do conhecimento. Este módulo concentra-se no elemento estrutural Corpo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Periferia e centro; 2. Cinesfera; 3. Organizações neurocinesiológicas; 4. Isolamento das partes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALEXANDER, G. Eutonia: Um Caminho para a Percepção Corporal. São Paulo: Martins Fontes, 1983. CALAIS-GERMAN, Blandine. Anatomia para o movimento. v. 1: Introdução à análise das técnicas corporais. São Paulo: Manole,1992. FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento: o sistema Laban/Bartenieff na formação e pesquisa em artes cênicas. 2ªed. – São Paulo: Annablume, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro: repetição e transformação. São Paulo: Hucitec, 2000. GODARD, Hubert. Association Danse Contemporaine, Texto síntese do estágio organizado em 20-23 de setembro de 1996, mediadores: Odile Duboc, Hubert Godard, Laurance Louppe, Dominique Petit, Françoise Dupuy, B. Leguil. LABAN, Rudolf. O Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1998. LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone, 1990. MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1990. RENGEL, Lenira. Dicionário Laban. São Paulo: Annablume, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 92 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS 93 DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR570 Nome Fundamentos da Arte Educação Pré-requisitos C. H. Global Período 60 2 Nº. de Créditos Teórica Prática 4 0 Co-Requisitos 4 Requisitos C.H. EMENTA Estudo das ideias que contribuíram para a elaboração do conceito de Arte-Educação e para a sua consolidação como atividade profissional no mundo contemporâneo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Bases filosóficas: os principais filósofos que contribuíram para a construção do pensamento da Arte - Educação; Bases sociológicas: as idéias estético-pedagógicas para a Arte – Educação; Bases psicológicas: a teoria da personalidade e da criação artística; a teoria das funções da consciência e do processo criativo e a teoria do jogo; Arte-educação: perspectivas históricas na contemporaneidade; Princípios da Pedagogia do Teatro; O campo de atuação do Arte - Educador. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOSA, Ana Mae (Org.). Arte – Educação contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2005. BARBOSA, Ana Mae. Ensino da arte: memória e história. São COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento. São Paulo: Perspectiva, 2003. CAMAROTTI, Marco. Diário de um corpo a corpo pedagógico. Recife: UFPE, 1999. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995. DUARTE J.R., João Francisco. Fundamentos estéticos da educação. São Paulo: Cortez, 1981. FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. Paulo: Perspectiva, 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KONDER, Leandro. Os marxistas e a arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967. MATHEWS, Gareth B. A filosofia e a criança. São Paulo: Martins Fontes, 2001. READ, Herbert. A redenção do robô. São Paulo: Summus, 1986. REGO, Teresa C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis, Vozes, 2002. SANTIAGO, Maria Cecília do Amaral Campos de Barros. Educação pela arte: o papel social desempenhado na formação do jovem. In: GOHN, Maria da Glória (org). Educação não formal no campo das artes: questões da nossa época. Vol 57. São Paulo: Ed Cortez, 2015 (p67-82). SILVA, Everson Melquiades Araújo; ARAÚJO, Clarissa Martins de. Tendências e concepções do ensino de arte na educação escolar brasileira: um estudo a partir da trajetória histórica e sócio-epistemológica da arte/educação. 30ª Reunião da Anped, 2007. VASCONCELOS, Mário (Org.). Criatividade: psicologia, educação e conhecimento do novo. São Paulo: Moderna, 2001. 94 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 95 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código PO492 Nome Fundamentos Psicológicos da Educação Pré-requisitos C. H. Global Período 90 2 Nº. de Créditos Teórica Prática 6 0 Co-Requisitos 6 Requisitos C.H. EMENTA Estudo de teorias psicológicas sobre o desenvolvimento sócio-afetivo e cognitivo e os processos de ensino e de aprendizagem na infância, adolescência e vida adulta. Problematização sobre as relações entre a Psicologia e Educação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução ao estudo das relações entre a psicologia e educação Possibilidades e limites da interação entre a Psicologia e Educação. Papel da Psicologia na forção de Professores. Desenvolvimento na infância, na adolescência e na vida adulta Aspectos biológicos do desenvolvimento. Desenvolvimento sócio afetivo e construção da identidade. Socialização e desenvolvimento moral. Desenvolvimento Cognitivo. Perspectivas psicológicas sobre os processos de ensino e aprendizagem e suas implicações para educação. Psicanálise. Behaviorismo. Cognitivo (construtivismo, Sócio Construtivismo e Inteligências Múltiplas). Outras perspectivas contemporâneas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. CARRARA, Kester (org.) Introdução à psicologia da educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2004. CASTORINA, J. A. et al. Piaget-Vygotsky: novas contribuições para o debate. 6ª Ed. São Paulo: Ática, 2003. COLL, C.; PALACIOS,J.; MARCHESI, A. (orgs). Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. DANTAS, P. S. Para conhecer Wallon: uma psicologia dialética. São Paulo: Brasiliense, 1983. DELVAL, Juan. Aprender a aprender. Campinas/ São Paulo: Papirus, 1987. FERREIRO, Emília. Atualidade de Jean Piaget. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: Vozes, 1995. HALL, C. S.; LINDZEY, G.; CAMPBELL, J. B. Teorias da personalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. KRAMER, S.; LEITE, M.I. (Orgs.). Infância: fios e desafios da pesquisa. Campinas/ São Paulo: Papirus, 1996. KUPFER, M.C. M. Freud e a educação. São Paulo: Scipione, 1995. LA TAILLE, Yves; OLIVEIRA, Marta Kohl; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias em psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. LANE, S.T.M.; COO, W. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1984. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 96 MAHONEY, Abigail; e ALMEIDA, Laurinda R. (org.). A constituição da pessoa na proposta de Henri Wallon. São Paulo: Loyola, 2004. NERI, A. L. (org.). Desenvolvimento e envelhecimento: OLIVEIRA, Martha Kohl. PALAGANA, I. C. Desenvolvimento e aprendizagem: Piaget e Vygotsky. São Paulo: Plexus, 1994. PIAGET, J. Epistemologia genética. São Paulo: Fontes, 2007. PIAGET, J. Psicologia e pedagogia:a resposta do grande psicólogo aos problemas de ensino. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998. RAPPAPORT, C. R. FIORI, W.R.; AVIS, C. Teoria do desenvolvimento: conceitos fundamentais. São Paulo: EPU, 1981. RÊGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1995. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Dept° de Psicologia e Orientação Educacional UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 97 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR544 Oficina de Dança 2 Pré-requisitos AR542 C. H. Global Período 60 2 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 Requisitos C.H. EMENTA Desenvolvimento das habilidades técnico-interpretativas, promovendo uma consciência espacial e corporal e um aperfeiçoamento na variedade dinâmica e na expressão artística. Estudo dos fundamentos de técnicas corporais específicas. Princípios técnico-criativos e suas possibilidades e contextos. Desenvolver as habilidades básicas e os movimentos elementares de coordenação baseados da gramática do balé clássico. Enfocar a forma como se processa a estruturação e o desenvolvimento desta técnica, utilizando-se de aulas práticas e teóricas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Postura corporal Noção sobre eixo Posições básicas em relação ao corpo e ao espaço Conhecimento sobre o trabalho das pernas, do tronco, dos braços e da cabeça. Aulas de terminologia do balé BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMADIO, A.C. Fundamentos da biomecânica do esporte: considerações sobre análise cinética e aspectos neuromusculares do movimento. Tese de LivreDocência, EEFEUSP, São Paulo, 1989. AMADIO, A.C.; DUARTE, M. (org). Fundamentos biomecânicos para a análise do movimento. São Paulo, EEFEUSP, 1996. ENOKA, R. M. Bases neuromecânicas da cinesiologia. São Paulo: Ed. Manole, s/d. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HALL, S. Biomecânica básica. Rio de Janeiro, Guanabara, 1993. HAAS, J. G. Anatomia de dança. Barueri/São Paulo: Manole, 2011. HAMILL, J. e KNUTSEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Ed. Manole, s/d. HAY, J.G. Biomecânica das técnicas desportivas. Rio de Janeiro, Interamericana, 1981. WIHRED, R. Atlas de anatomia em movimento. São Paulo: Manole, 1986. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 98 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 99 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome IN724 Estudos do Corpo 2 Pré-requisitos AN215 C. H. Global Período 60 3 Nº. de Créditos Teórica Prática 4 0 4 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo dedicado ao conhecimento das alterações que acontecem no comportamento motor ao longo da vida do ser humano, baseado em características e princípios do desenvolvimento físico e psicológico, concentrando-se na questão da aprendizagem motora e correlações pertinentes à dança. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O movimento humano: princípios fisiológicos, neurológicos e psicológicos que norteiam a aquisição de habilidades motoras; O processo e a seqüência do desenvolvimento motor humano; Importância e classificação das habilidades motoras; intencionalidade, informação e controle motor; Aprendizagem motora: mecanismos de processamento de informação e suas relações com o modelo conceitual de performance humana. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERTAZZO, Ivaldo. Corpo Cidadão: identidade e autonomia do Movimento. São Paulo: SESC/Opera Prima, 1996. GREINER, Christinne. O Corpo: pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume, 2005. VILAÇA, Nízia e GÓES, Fred. Em nome do corpo. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERNANDES, Ciane. O Corpo em Movimento: o sistema Laban/Bartenieff na formação e pesquisa em artes cênicas. São Paulo: AnnaBlume, 2006. KATZ, Helena. Um, Dois, Três. A Dança é o pensamento do corpo.Belo Horizonte: Helena Katz, 2005. MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. São Paulo: Atheneu, 2001. MOORE K. L. Anatomia Orientada para a Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 100 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 101 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR543 Estudos do Movimento 2 Pré-requisitos AR541 C. H. Global Período 30 3 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 Requisitos C.H. EMENTA Compreensão incorporada do movimento em seus elementos estruturais, desenvolvendo as habilidades de execução, articulação verbal e conceitual e observação. Segue uma abordagem teórico-prática, baseando-se nas teorias de Rudolf Laban e outros estudiosos do movimento (tais como Gerda Alexander, F.M. Alexander, Ivaldo Bertazzo e Moshe Feldenkrais) e de outras áreas do conhecimento. Este módulo aprofunda o anterior e concentra-se no elemento estrutural Espaço. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Dimensões e níveis espaciais; 2. Diagonais; 3. Planos espaciais; 4. Escalas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALEXANDER, G. Eutonia: Um Caminho para a Percepção Corporal. São Paulo: Martins Fontes, 1983. CALAIS-GERMAN, Blandine. Anatomia para o movimento. v. 1: Introdução à análise das técnicas corporais. São Paulo: Manole, 1992. FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento: o sistema Laban/Bartenieff na formação e pesquisa em artes cênicas. 2ªed. – São Paulo: Annablume, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro: repetição e transformação. São Paulo: Hucitec, 2000. GODARD, Hubert. Association Danse Contemporaine. Texto síntese do estágio organizado em 20-23 de setembro de 1996, mediadores: Odile Duboc, Hubert Godard, Laurance Louppe, Dominique Petit, Françoise Dupuy, B. Leguil. LABAN, Rudolf. O Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1998. LABAN, R. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone, 1990. MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1990. RENGEL, Lenira. Dicionário Laban. São Paulo: Annablume, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 102 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 103 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR545 Pré-requisitos História da Dança 1 AR538 C. H. Global Período 30 3 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 2 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo do panorama histórico da dança cênica ocidental, considerando seus aspectos artísticos, estéticos e poéticos, bem como sua relação com a arte e a cultura, nos períodos que compreendem principalmente o surgimento e os desdobramentos do balé até o século XX. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Renascimento: Mascaradas, Intermédios, Festas Balé de Corte Balé Cômico da Rainha Luís XIV: as academias, os gêneros, o bailarino profissional As idéias de Jean-Georges Noverre Balé de Ação Balé Romântico O Balé na Rússia: Marius Petipa Os Balés Russos de Diaghilev O Balé no século XX BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVARENGA, Arnaldo Leite de. As muitas danças do Brasil. In. Húmus 3. Caxias do Sul, Itaú Cultural, 2007. p.59-67. BOURCIER, P. História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 1987. CANTON, K. E o príncipe dançou.... o conto de fadas, da tradição oral à dança contemporânea. São Paulo: Ática, 1994. KATZ, Helena. O Brasil Descobre a Dança Descobre o Brasil. São Paulo: Dórea Books and Arts, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MONTEIRO, M. Noverre: cartas sobre a dança. São Paulo: EDUSP,1998. MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1990. SIQUEIRA, Arnaldo. Ana Regina. Recife: Ed. do Autor, 2005. SIQUEIRA, Arnaldo. Flávia Barros. Recife: Ed. do Autor, 2004. SIQUEIRA, Arnaldo. Tânia Trindade e o ensino oficial da dança no Recife. Recife: Ed. do Autor, 2004. SUCENA, E. A dança teatral no Brasil. Rio de Janeiro: MINC/FUNDACEN, 1988. 104 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 105 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome IN714 Metodologias do Ensino da Dança 1 Pré-requisitos AR570 C. H. Global Período 60 3 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 3 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo introdutório, de caráter teórico-prático, sobre os fundamentos teórico-metodológicos e processos educacionais em dança. Reflexões sobre corpo, arte e educação escolar, focando as questões que envolvem o processo ensino e aprendizagem de diferentes processos e técnicas de dança. Fundamentos da dança-educação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Pedagogia do ensino da dança: fundamentos teórico-metodológicos e técnico-metodológicos para o ensino da dança; Reconhecimento do sujeito aprendiz; Reconhecimento do sujeito facilitador; Conceito de artista-docente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez, 1980. BENJAMIN, Walter. Reflexão: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984. CAMARGO, Fátima (org). Revelações pedagógicas, projetos e situações didáticas. São Paulo: Espaço Pedagógico, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRA, Sueli (org.) O ensino das artes: construindo caminhos. Campinas: Papirus, 2003. LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna. Porto Alegre Ícone, 1985. OSSONA, Paulina. A educação pela dança. São Paulo: Summus, 1988. PORPINO, Karenine. Dança é educação: interfaces entre corporeidade e estética. Natal: EDUFRN, 2006. PREGNOLATTO, Daraína. Criandança: uma visita à metodologia de Rudolf Laban. Brasília: LGE, 2004. Secretaria do Ensino Fundamental- Parâmetros Curriculares Nacionais PCN: ARTE. MEC, Brasília, 1997. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Depto. De Métodos e Técnicas de Ensino ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 106 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 107 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR540 Metodologias do Estudo e da Pesquisa em Artes Pré-requisitos C. H. Global Período 30 3 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 Requisitos C.H. EMENTA Introdução aos métodos e procedimentos de pesquisa acadêmica e das especificidades da pesquisa em arte: abordagens teóricas e teórico-práticas. A subjetivação no processo de pesquisa. Pesquisa de campo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Levantamento bibliográfico e marco teórico. Formatação de projetos de pesquisa Formatação de relatórios de pesquisa. Elementos etnográficos, observação participante e o diário de campo. O intérprete pesquisador. Pesquisação BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARREIRA, André; RAMOS, Luiz Fernando; CABRAL, Biage. Metodologias de Pesquisa em Artes Cênicas. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006. FAZENDA, Ivani C. Arantes. Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa. São Paulo: Papirus, 1994. LINS, Daniel (org.). Cultura e subjetividade: saberes nômades. São Paulo: Papirus, 1997 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MEDA, André. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São Paulo, Loyola, 2002. RODRIGUES, Graziela Estela Fonseca. Bailarino, pesquisador, intérprete: processo de formação. Rio de Janeiro, FUNARTE, 1997. SANTOS, Inaicyra Falcão dos. Corpo e ancestralidade. São Paulo: Terceira Margem, 2006. TOBIAS, Antônio. Como fazer sua pesquisa. São Paulo: AM Edições, 1992. THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 108 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 109 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR548 Oficina de Dança 3 Pré-requisitos AR544 C. H. Global Período 60 3 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 3 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Desenvolvimento das habilidades técnico-interpretativas, promovendo uma consciência espacial e corporal e um aperfeiçoamento na variedade dinâmica e na expressão artística. Estudo dos fundamentos de técnicas corporais específicas. Princípios técnico-criativos e suas possibilidades e contextos. Estudo das diferenças corporais construídas por diferentes técnicas consolidadas, tais como Cunnigham, Graham, Duncan, Luigui, entre outros. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Contração e relaxamento; Movimento e fluidez; Modos de movimentação da coluna; Técnicas de contato com o chão; Dança moderna e seus contextos culturais; Movimento e espacialidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AQUINO, Dulce. A dança como tessitura do espaço. Tese de doutorado – PUC São Paulo, 1999. GADELHA, Rosa Cristina Primo. A dança possível: as ligações do corpo numa cena. Fortaleza: Expressão gráfica, 2006. GARAUDY, Roger. Dançar a Vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1973. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GIL, José. Movimento total. São Paulo: Iluminuras, 2004. GRAHAM, Martha. Memória do Sangue. São Paulo: Siciliano, 1993. LEAL, Patrícia. Respiração e expressividade - práticas corporais fundamentadas em Graham e Laban. São Paulo: Annablume, 2007. NAVAS, Cássia; DIAS, Linneu. Dança moderna. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. SANTANA, Ivani. Corpo aberto: Cunningham, dança e novas tecnologias. São Paulo: EDUC/FAPESP, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 110 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS 111 DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AP493 Nome Políticas educacionais, organização e funcionamento da escola básica Pré-requisitos C. H. Global Período 60 3 Nº. de Créditos Teórica Prática 04 0 Co-Requisitos 04 Requisitos C.H. EMENTA Estudo crítico do sistema educacional brasileiro e de seus determinantes histórico-político e sociais. Princípios, objetivos e características da Educação Básica e suas modalidades, problematizada como direito fundamental da pessoa humana enquanto elemento de reflexão e intervenção no contexto da formação docente. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I - O Sistema Educacional Brasileiro - A controversa noção de sistema educacional e estrutura de ensino - Organização da educação nacional: concepção de educação e princípios - A educação como Direito Público Subjetivo UNIDADE II - Educação e Justiça: A democracia como ideal ético, jurídico e político - Os limites da igualdade formal, da eficiência e do mérito - o direito à Educação nas Constituições, reformas Educacionais Complementares (1930-2008) - As Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (4024/61, 5692/71 e 9394/96) UNIDADE III - Organização da educação Básica: Níveis e Modalidades - Educação Infantil: Legislação especifica demanda / oferta, diretriz e referencial curricular nacional; - Ensino Fundamental: Legislação especifica, acesso, permanência, organização curricular; - Ensino Médio: Legislação especifica demanda oferta, organização curricular; - As modalidades de Educação Profissional, de Jovens e Adultos e Especiais: legislação especifica demanda/ oferta, organização e funcionamento; - Formação de Professores para a educação Básica: legislação especifica, modalidades, instituições. Procedimentos Metodológicos: Formas diversificadas de trabalho serão adotadas para a realização da disciplina, tais como aulas expositivas e participativas, leitura de textos, estudo dirigido individual e grupos, síntese de textos entre outras atividades. Avaliação Todas as atividades vivenciadas poderão ser avaliadas, sendo acompanhadas de produção escrita individual e /ou pequenos grupos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADORNO, Sérgio e outros. Sociedade civil e educação. Campinas: Papirus, 1992. ALVES, Nilda (org.). Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1992. AZANHA, José Mario P. e outros. Estrutura e funcionamento da educação básica. São Paulo: Pioneira, 1998. BRASIL. Constituição da República Federativa. 1988. _______. Plano Decenal de Educação para Todos. 1993/2003. 112 _______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024/1961. _______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 5.692/1971. _______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/1996. CUNHA, Luís Antônio. Educação, estado e democracia no Brasil. São Paulo: Cortez, 1991. CUNHA, Luís Antônio; GÓES, Moacyr. O golpe na educação. Rio de Janeiro: Zahar, 1989. FÁVERO, Osmar (org.). A educação nas constituintes brasileiras 1823-1988. campinas, SP: Autores Associados, 2001. FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1984. GENTILI, Pablo e SILVA, Tomaz T. (org.). Neoliberalismo, qualidade total e educação. Petrópolis: Vozes, 1999. GHIRALDELLI, Paulo. História da educação. São Paulo: Cortez, 1991. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MONLEVADE, João. Financiamento da educação brasileira na Constituição Federal e na LDB. In: BRZEZINSKI, Iria (org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 2000, p. 233-243. NEVES, Lúcia Maria Wanderley. Educação e política no Brasil de hoje. São Paulo: Cortez, 1994. PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de adultos. São Paulo, Loyola, 1987. RIBEIRO, Maria Luíza S. História da educação brasileira. São Paulo, Cortez, 1993. ROMANELLI, Otaíza de O. História da educação no Brasil (1930-1973). Petrópolis: Vozes, 1986 ZALUAR, Alba et al. Sociedade Civil e Educação. Campinas: Papirus; CEDES; Ande; Anped, 1992, Coletânea CBE. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Dept° de Administração Escolar e Planejamento Educacional ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO 113 DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR552 Danças Tradicionais do Nordeste 1 Pré-requisitos C. H. Global Período 60 4 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina teórico-prática de iniciação ao estudo de manifestações espetaculares tradicionais da região, com presença da dança, através do contato com mestres e artistas de reconhecida excelência, contato com pesquisadores, leitura de textos essenciais e apreciação de registros em audiovisual. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Teórico: 1. Conceito de cultura popular, folguedos, manifestações espetaculares regionais; 2. Danças tradicionais de Pernambuco e seus contextos; 3. Danças tradicionais do Nordeste e seus contextos; 4. Mudança cultural e tradição; Processos de transmissão, ensino aprendizagem nas danças tradicionais; Prático: 1. Apreciação de danças tradicionais; 2. As danças e sua preparação corporal específica; 3. Aprendizado sobre danças tradicionais tais como Frevo, Caboclinhos, Ciranda, Coco, Cavalo Marinho, Afoxé, Maculelê, Maracatu de Baque Virado, Maracatu de Baque Solto, entre outras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACSELRAD, Maria. Viva Pareia! Corpo, dança e brincadeira no Cavalo-Marinho de Pernambuco, Recife: EDUFPE, 2013. ASSIS, Maria Elizabeth Arruda de. Cruzeiro do forte: a brincadeira e o jogo de identidade em um maracatu rural. Dissertação (Mestrado em Antropologia). UFPE, Recife, 1996. BENJAMIN, Roberto. Folguedos e danças de Pernambuco. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1989. CASSOLI, C., FALCÃO, L, AGUIAR, R. Frevo: 100 anos de folia. São Paulo: Timbro, 2007. MONTEIRO, Marianna F. Dança Popular: espetáculo e devoção, São Paulo: Terceiro Nome, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. OLIVEIRA, Érico José Souza de Oliveira. A roda do mundo gira: um olhar sobre o Cavalo Marinho Estrela de Ouro (Condado-PE). Recife, SESC- PE, 2006. OLIVEIRA, Maria Goretti Rocha de. Danças Populares como Espetáculo Público no Recife, de 1979 a 1988. Recife: Ed. do Autor, 1991. Dissertação do Mestrado de História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). SILVA, Leonardo Antônio Dantas. Carnaval do Recife. Recife: Prefeitura da cidade do Recife/ Fundação de Cultura do Recife, 2000. VICENTE, Ana Valéria. Maracatu Rural: o espetáculo como espaço social. Recife: Associação Reviva, 2005. VICENTE, Ana Valéria Ramos. Entre a ponta de pé e o calcanhar: reflexões sobre como o frevo encena o povo, a nação e a dança no Recife. Recife: EDUFPE/ Olinda: Ed. Associação Reviva, 2009. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 114 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão 115 STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR547 Estudos do Movimento 3 Pré-requisitos AR543 C. H. Global Período 30 4 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 Requisitos C.H. EMENTA Compreensão incorporada do movimento em seus elementos estruturais, desenvolvendo as habilidades de execução, articulação verbal e conceitual e observação. Segue uma abordagem baseada nas teorias de Rudolf Laban e outros estudiosos do movimento (tais como Gerda Alexander, F.M. Alexander, Ivaldo Bertazzo e Moshe Feldenkrais) e de outras áreas do conhecimento. Este módulo aprofunda o anterior e concentra-se no elemento estrutural Dinâmica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Qualidades do movimento: fatores do movimento, gráfico do esforço, ações básicas de esforço. 2. Ritmo: acentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALEXANDER, G. Eutonia: Um Caminho para a Percepção Corporal. São Paulo: Martins Fontes, 1983. CALAIS-GERMAN, Blandine. Anatomia para o movimento. v.1: Introdução à análise das técnicas corporais. São Paulo: Manole, 1992. FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento: o sistema Laban/Bartenieff na formação e pesquisa em artes cênicas. 2ªed. – São Paulo: Annablume: 2006. FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro: repetição e transformação. São Paulo: Hucitec, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GODARD, Hubert. Association Danse Contemporaine. Texto síntese do estágio organizado em 20-23 de setembro de 1996, mediadores: Odile Duboc, Hubert Godard, Laurance Louppe, Dominique Petit, Françoise Dupuy, B. Leguil. LABAN, Rudolf. O Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1998. LABAN, R. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone, 1990. MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Lisboa, Instituto Piaget, 1990. RENGEL, Lenira. Dicionário Laban. São Paulo: Annablume, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 116 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina x Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão 117 STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome IN716 Estágio Curricular em Ensino de Dança 1 Pré-requisitos PO492; SF451; TE707 C. H. Global Período 60 4 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 3 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estágio supervisionado de observação em ensino da dança, em turmas de educação infantil e de ensino fundamental no 1º, 2º, 3º e 4º ciclo ou experiências pedagógicas equivalentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos básicos e norteadores para o estágio supervisionado de observação; Propostas e programas curriculares oficiais de ensino de dança para a educação infantil e ensino fundamental de 1º e 2º ciclo; A sala de aula e seus elementos constituintes: a) Relação professor/aluno; b) Interação aluno/aluno; c) Abordagem dos conteúdos; d) Espaço da aula; e) O material didático; O processo ensino em dança e avaliação da aprendizagem; Atividades não-presenciais de ensino e pesquisa sobre dança e educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez, 1980. BARRETO, Débora. Dança: ensino, sentidos e possibilidades na Escola. Campinas: SP: Autores Associados, 2004. BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN-ARTE. Brasília, 1997. BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –LDB 9.394/1996. Brasília, 1996. CAMARGO, Fátima (org). Revelações pedagógicas, projetos e situações didáticas. São Paulo: Espaço Pedagógico, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GARAUDY, Roger. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. LABAN, Rudolf. Dança educativa moderna. São Paulo: Ícone, 1990 PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividades docentes. São Paulo: Cortez, 1999. PILLOTTO, Silvia S. Duarte (org). Processos Curriculares em Artes: da universidade ao ensino básico. Joinvile: Univille, 2005. VEIGA, Ilma Passos. Didática: o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 1996. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 118 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão 119 STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR546 História da Dança 2 Pré-requisitos AR545 C. H. Global Período 30 4 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 2 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo do panorama histórico da dança cênica ocidental, considerando seus aspectos artísticos, estéticos e sua relação com a arte e a cultura, nos períodos que compreendem a dança moderna do século XX e a dança pós-moderna. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Dança Moderna; Dança Expressionista alemã; Dança pós-moderna. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVARENGA, Arnaldo Leite de. As muitas danças do Brasil. In. Húmus 3. Caxias do Sul, Itaú Cultural, 2007. p.59-67. BOURCIER, P. História da Dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 1987. FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro: repetição e transformação. São Paulo: Hucitec, 2000. CANTON, K. E o príncipe dançou.... o conto de fadas, da tradição oral à dança contemporânea. São Paulo: Ática, 1994. KATZ, Helena. O Brasil Descobre a Dança Descobre o Brasil. São Paulo: Dórea Books and Arts, 1994. LABAN, Rudolf. O Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1998. ______. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARTINELLI, Susi. Quem dança que dança. In. CARTOGRAFIA: Rumos Itaú Cultural DANÇA 2006/2007, São Paulo, Itaú Cultural, 2007. p. 188-192 NAVAS, Cássia. DIAS, L. Dança moderna. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. SIQUEIRA, Arnaldo. A Produção Regional Contemporânea: dinâmicas estruturais e conjunturais, In CARTOGRAFIA: Rumos Itaú Cultural DANÇA 2006/2007, São Paulo, Itaú Cultural, 2007. p. 205-209. SIQUEIRA, Arnaldo. Ana Regina. Recife: Ed. do Autor, 2005. 81p. SIQUEIRA, Arnaldo. Flávia Barros. Recife: Ed. do Autor, 2004. 97p. SIQUEIRA, Arnaldo. Tânia Trindade e o ensino oficial da dança no Recife. Recife: Ed. do Autor, 2004. 96p. SUCENA, E. A dança teatral no Brasil. Rio de Janeiro: MINC/FUNDACEN, 1988. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 120 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) 121 x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome IN715 Metodologias do Ensino da Dança 2 Pré-requisitos IN714 C. H. Global Período 60 4 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 3 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudos introdutórios, de caráter teórico-prático, sobre os fundamentos teórico-metodológicos e processos educacionais em dança. Reflexões sobre corpo, arte e educação escolar focando as questões que envolvem o processo ensino e aprendizagem na educação infantil e no 1º e 2º ciclos do ensino fundamental, ou em experiência pedagógica equivalente. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Pedagogia do ensino de artes: fundamentos teórico-metodológicos e técnico-metodológicos para o ensino da arte e da dança; Pedagogia escolar e caminhos metodológicos: interdisciplinaridade, transdisciplinaridade, multiculturalidade; Estratégias e procedimentos educacionais e artísticos para o ensino de dança no ambiente de educação formal: a dança na educação infantil e nos ciclos do ensino fundamental; A formação artística e estética da criança: o corpo e a dança na infância; a percepção, imaginação e fantasia infantil; o lugar dos jogos, das brincadeiras e do lúdico na educação infantil; A mediação como o objeto artístico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez, 1980. BENJAMIN, Walter. Reflexão: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984. CAMARGO, Fátima (org). Revelações pedagógicas, projetos e situações didáticas. São Paulo: Espaço Pedagógico, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRA, Sueli (org.) O ensino das artes: Construindo caminhos. Campinas: Papirus, 2003. LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna. Porto Alegre: Ícone, 1985. OSSONA, Paulina. A Educação pela dança. São Paulo: Summus, 1988. PORPINO, Karenine. Dança é educação: interfaces entre corporeidade e estética. Natal: EDUFRN,2006. PREGNOLATTO, Daraína. Criandança: uma visita à metodologia de Rudolf Laban. Brasília: LGE, 2004. Secretaria do Ensino Fundamental- Parâmetros Curriculares Nacionais PCN: ARTE. MEC, Brasília, 1997. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Métodos e Técnicas de Ensino ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 122 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo 123 Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR551 Oficina de Dança 4 Pré-requisitos AR548 C. H. Global Período 60 4 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 Requisitos C.H. EMENTA Desenvolvimento das habilidades técnico-interpretativas, promovendo uma consciência espacial e corporal e um aperfeiçoamento na variedade dinâmica e na expressão artística. Estudo dos fundamentos de técnicas corporais específicas. Estudo dos fundamentos de proposições corporais específicas. Princípios técnico-criativos e suas possibilidades e contextos. Estudo de dança-teatro e das diferenças técnicas de improvisação de movimento. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Contato-improvisação; Nova-dança; Experimentos a partir estímulos externos; Experimentos a partir de propriocepção e relação das partes do corpo com o todo.; Laboratórios a partir de gestualidade e ações cotidianas; Dança-teatro. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro: repetição e transformação. São Paulo: Hucitec, 2000. GELEWSKI, Rolf. Ver, ouvir, movimentar-se: dois métodos e reflexões referentes à improvisação na dança. Salvador: Nós Editora, 1973. 52 p. (Anandaeducação, 1) GIL, José. Movimento total. São Paulo: Iluminuras, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? : e outros ensaios, Chapecó: Argos, 2010. GOMES, Simone. “A dança e a mobilidade contemporâneas” in: Dança e Educação em Movimento (org.) Julieta Calazans, Jacyan Castilho e Simone Gomes. São Paulo: Cortez Editora, 2003. LOBO, Lenora; NAVAS, Cássia. Teatro do Movimento: um método para o intérprete criador. Brasília: LGE Editora, 2003. SETENTA, Jussara. O fazer-dizer do corpo: dança e performatividade. Salvador: EDUFBA, 2008. TAKAHASHI, Jo. “Dimensões do Corpo Contemporâneo” In: Leituras do Corpo (org.) Christine Greiner e Cláudia Amorim, São Paulo: AnnaBlume, 2010. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 124 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão 125 STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código TE707 Pré-requisitos Nome C. H. Global Período 60 horas 5 Nº. de Créditos Didática Teórica Prática 4 0 Co-Requisitos 4 Requisitos C.H. EMENTA Fundamentos e organização da prática pedagógica docente na vinculação com a prática escolar e social mais ampla; fundamentos teórico-metodológicos do processo ensino-aprendizagem; a organização do trabalho pedagógico e a construção do conhecimento. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I – Os paradigmas, a educação e a didática 1.1 O trabalho docente no contexto escolar e social mais amplo. II – A didática. O ensino e seu caráter na escola contemporânea 2.1 A trajetória histórica da didática 2.2 A didática no contexto da educação brasileira 2.3 Tendências pedagógicas da prática pedagógica escolar 2.4 Teorizações sobre o ensino e a prática pedagógica III – Construção do conhecimento e didática 3.1 O processo de construção do conhecimento e a prática pedagógica 3.2 O papel da escola e do professor na pedagogia crítica 3.3 Relação ensino-pesquisa no cotidiano escolar IV – Situações de ensino: a aula universitária e sua organização 4.1 Os elementos do processo ensino-aprendizagem 4.2 Planejamento de ensino: conceito, funções, tipos 4.3 Objetivos de ensino e sua finalidade 4.4 Relação professor-aluno-conhecimento 4.5 Conteúdo: abordagem e função social, transposição didática 4.6 Metodologia do ensino/técnicas de ensino/situação didática 4.7 Recursos didáticos e sua aplicabilidade 4.8 Propostas alternativas de avaliação do processo ensino-aprendizagem BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABREU, M. C. e MASETTO, M. T. O professor universitário em aula. MG. Editores Associados, 1987, pp. 61-88. ALARCÃO, Isabel. (org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001. CASTANHO, Sérgio e CASTANHO, Maria Eugênia (orgs.). Temas e textos em metodologia do ensino superior. Campinas, Papirus, 2002. FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. Campinas: Papirus, 1995. FRIGOTTO, Gaudêncio. A formação e profissionalização do educador frente aos novos desafios. VIII ENDIPE. LEITE, Denise B. C. e MOROSÍNI, Marília (orgs.). Universidade Futurante. Campinas/ São Paulo: Papirus, 1997. LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985. LUCKESI, Cipriano C. Filosofia da educação. São Paulo. Cortez, 1991. _________. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo, Cortez, 1995. MASETTO, Marcos (org.). Docência na Universidade. Campinas. São Paulo: Papirus, 1998. NOVOA, Antônio. Relação escola-sociedade: “Novas respostas para um velho problema”. In Formação de professores. São Paulo, Editora da UNESP, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 126 OLIVEIRA, Mª Rita S. A reconstrução da didática: elementos teóricos-metodológicos. Campinas, SP, Papirus, 1992. _________. (Org.). Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas, SP, Papirus, 1993. PENIN, Sônia. A aula espaço de cultura, lugar de conhecimento. Campinas. São Paulo, Papirus, 1994. PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. QUELUZ, Ana Gracinda. O trabalho docente: Teoria&Prática. São Paulo: Pioneira, 1999. VASCONCELOS, Celso. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 2000. VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Didática: o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 1996. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Dept° de Métodos e Técnicas de Ensino ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 127 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR550 Estudos do Movimento 4 Pré-requisitos AR547 C. H. Global Período 30 5 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 2 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Compreensão incorporada do movimento em seus elementos estruturais, desenvolvendo as habilidades de execução, articulação verbal e conceitual e observação. Segue uma abordagem baseada nas teorias de Rudolf Laban e outros estudiosos do movimento (tais como Gerda Alexander, F.M. Alexander, Ivaldo Bertazzo e Moshe Feldenkrais)e de outras áreas do conhecimento. Este módulo aprofunda o anterior e concentra-se no elemento estrutural Relações. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Relações entre corpo e espaço; 2. Relações entre partes do corpo; 3. Relações com o outro. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez, 1980. BARRETO, Débora. Dança: ensino, sentidos e possibilidades na Escola. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN-ARTE. Brasília, 1997. BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –LDB 9.394/1996. Brasília, 1996. CAMARGO, Fátima (org). Revelações pedagógicas, projetos e situações didáticas. São Paulo: Espaço Pedagógico, 2000. LABAN, Rudolf. Dança educativa moderna. São Paulo: Ícone, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MIZUKAMI, Maria da Graça. Ensino: As abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. MARQUES, Isabel. A dança no contexto. São Paulo: Ícone, 1999. MARQUES, Isabel A. Ensino de dança hoje. São Paulo: Cortez, 1999. MARQUES, Isabel A. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2003. PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação do Professor: unidade teórica e prática?. São Paulo: Cortez, 1994. PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividades docentes. São Paulo: Cortez, 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 128 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 129 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR549 História da Dança 3 Pré-requisitos C. H. Global Período 30 5 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 Requisitos C.H. EMENTA Estudo do panorama histórico da dança cênica ocidental, considerando seus aspectos artísticos, estéticos e sua relação com a arte e a cultura, nos períodos que compreendem a dança pós-moderna do século XX até a dança contemporânea no Brasil e no Recife. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Dança Contemporânea 2. Dança no Brasil e no Recife BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOURCIER, P. História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 1987. FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro: repetição e transformação. São Paulo: Hucitec, 2000. GODARD, Hubert, Association Danse Contemporaine. Texto síntese do estágio organizado em 20-23 de setembro de 1996, mediadores: Odile Duboc, Hubert Godard, Laurance Louppe, Dominique Petit, Françoise Dupuy, B. Leguil. CANTON, K. E o príncipe dançou.... o conto de fadas, da tradição oral à dança contemporânea. São Paulo: Ática, 1994. KATZ, Helena. O Brasil Descobre a Dança Descobre o Brasil. São Paulo, Dórea Books and Arts, 1994. LABAN, Rudolf. O Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LOPES NETO, Antônio. A Contemporaneidade Nordestina: Rumos Dissonantes, In Cartografia da Dança. São Paulo, Itaú Cultural, 2001. MARTINELLI, Susi. Quem dança que dança. In. CARTOGRAFIA: Rumos Itaú Cultural DANÇA 2006/2007, São Paulo, Itaú Cultural, 2007. p. 188-192. MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1990. SIQUEIRA, Arnaldo. A Produção Regional Contemporânea: dinâmicas estruturais e conjunturais, In CARTOGRAFIA: Rumos Itaú Cultural DANÇA 2006/2007, São Paulo, Itaú Cultural, 2007. p. 205-209. SIQUEIRA, Arnaldo. Ana Regina. Recife: Ed. do Autor, 2005. SIQUEIRA, Arnaldo. Flávia Barros. Recife: Ed. do Autor, 2004. SIQUEIRA, Arnaldo. Tânia Trindade e o ensino oficial da dança no Recife. Recife: Ed. do Autor, 2004. VILELA, Lilian. Nem lá de cima nem lá de baixo... a emergência dos arredores. In. CARTOGRAFIA: Rumos Itaú Cultural DANÇA 2006/2007, São Paulo, Itaú Cultural, 2007. p. 168-171. Além de livros de dança disponíveis nas bibliotecas da instituição e textos fornecidos pelo professor. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO 130 Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 131 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome IN725 Metodologias do Ensino da Dança 3 Pré-requisitos IN715 C. H. Global Período 60 5 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 3 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo introdutório dos fundamentos teórico-metodológicos do ensino da dança, levando o aluno a refletir sobre o processo ensino e aprendizagem na educação infantil e no ensino fundamental de 3º e 4º ciclos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Fundamentos pedagógicos para o ensino da arte e da dança; Reflexão crítica sobre o processo ensino aprendizagem em aulas de dança; Metodologias para o ensino da dança; Orientações metodológicas: estratégias e procedimentos educacionais e artísticos para o ensino de dança na educação infantil e no ensino fundamental; Planejamento e aplicação de uma proposta metodológica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez, 1980. BENJAMIN, Walter. Reflexão: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984. CAMARGO, Fátima (org). Revelações pedagógicas, projetos e situações didáticas. São Paulo: Espaço Pedagógico, 2000. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARQUES, Isabel. Ensino de dança hoje: Textos e contextos. São Paulo: Cortez, 1999. MARQUES, Isabel. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2003. MORANDI, C. e STRAZZACAPPA, M. Entre a arte e a docência: A formação do artista da dança. Campinas: Papirus, 2006. Secretaria do Ensino Fundamental- Parâmetros Curriculares Nacionais PCN: ARTE. MEC, Brasília, 1997. Estatuto da Criança e do Adolescente ECA- 2002 Artigos e Revistas CADERNO CEDES 53. Dança e educação. Campinas: Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES), 2001. Disponível no Scielo. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Métodos e Técnicas de Ensino HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO 132 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 133 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR571 Oficina de Dança 5 Pré-requisitos AR551 C. H. Global Período 60 5 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 Requisitos C.H. EMENTA Desenvolvimento das habilidades técnico-interpretativas, promovendo uma consciência espacial e corporal e um aperfeiçoamento na variedade dinâmica e na expressão artística. Estudo dos fundamentos de técnicas corporais específicas. Introdução ao estudo dos fundamentos de proposições corporais específicas, tais como danças étnicas, danças sagradas, danças de salão, danças urbanas, entre outras. Princípios técnico-criativos e suas possibilidades e contextos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Organização neurocinesiológica; Vocabulário de movimentos; Relação com demais dançarinos; Relação com o público; Relação com a música característica; Relação com o espaço; Coreografia e improvisação; BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBARA, Rosamaria. Dança das Aiabás: dança, corpo e cotidiano das mulheres do candomblé. Tese de doutorado, USP, 2002. BENCARDINI, Patrícia. Dança do Ventre: ciência e arte. São Paulo: Texto Novo Editora, s/d. GRUNEWALD, Rodrigo. "As múliplas incertezas do toré" in: Toré: regime encantado do índio do Nordeste. Recife: Massangana, 2005. GUILHON, Giselle. "Antropologia da Dança: ensaio bibliográfico" in: Antropologia da Dança I (org. Giselle Guilhon), Florianópolis: Insular, 2013. PENNA, Lucy. Dance e recrie o mundo. São Paulo: Summus,1997. ROTH, Gabrielle. Os ritmos da alma. São Paulo: Cultrix, 1997. VOSS, Rita. “Hip Hop: diáspora, transgressão, pacificação” in: Caminhos de pesquisa em dança: Interculturalidade e diáspora. Voss, R. (org), 2016. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, Márcia Virginia Bezerra de. Meu Corpo é um templo, minha oração é a dança: dimensões étnicas, rituais e míticas na Companhia Balé Teatro Castro Alves. Recife, UFPE, dissertação de mestrado em Antropologia Cultural, 1999. BENJAMIN, Roberto. Folguedos e danças de Pernambuco. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1989. Coleção Recife- vol 5. RAMOS, Renata C.L. (org.) Danças circulares sagradas: uma proposta de educação e cura. São Paulo: TRIOM, 2002. WOSIEN, Maria-Gabrielle. Danças Sagradas. Madri: Edições Del Prado, 1997. ZAMONER, Maristela. Dança de salão, a caminho da licenciatura. Curitiba: Protexto. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO 134 Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 135 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina x Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome IN718 Teórica Prática 4 4 Estágio Curricular em Ensino de Dança 2 Pré-requisitos IN716 C. H. Global Período 120 5 Nº. de Créditos 6 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estágio supervisionado de regência em ensino da dança, em turmas de educação infantil e de ensino fundamental no 1º, 2º, 3º e 4º ciclo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos básicos e norteadores para o estágio supervisionado de regência; Projeto pedagógico da escola; Plano geral de regência; Planos de ensino em dança; Acompanhamento e avaliação BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARRETO, Débora. Dança: ensino, sentidos e possibilidades na Escola. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN-ARTE. Brasília, 1997. BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –LDB 9.394/1996. Brasília, 1996. CAMARGO, Fátima (org). Revelações pedagógicas, projetos e situações didáticas. São Paulo: Espaço Pedagógico, 2000. MARQUES, Isabel. A dança no contexto. São Paulo: Ícone, 1999. MARQUES, Isabel A. Ensino de dança hoje. São Paulo: Cortez, 1999. MARQUES, Isabel A. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez, 1980. LABAN, Rudolf. Dança educativa moderna. São Paulo: Ícone, 1990. MIZUKAMI, Maria da Graça. Ensino: As abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação do Professor: unidade teórica e prática? São Paulo: Cortez, 1994. PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividades docentes. São Paulo: Cortez, 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino Em 16 de junho de 2011 136 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) 137 x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código PO493 Nome Avaliação da Aprendizagem Pré-requisitos C. H. Global Período 60h 6 Nº. de Créditos Teórica Prática 4 0 Co-Requisitos 4 Requisitos C.H. EMENTA Compreender a trajetória histórica da Avaliação da Aprendizagem enquanto objeto de reflexão do campo da Avaliação Educacional, bem como a constituição de seu campo conceitual e praxiológico, apreendendo os diferentes atributos e modos de conceber e praticar a avaliação das aprendizagens dos alunos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 138 UNIDADE I – Introdução ao Estudo da Avaliação da Aprendizagem Dimensão Sociopolítica da Avaliação da Aprendizagem Escolarização e classes sociais: interpretando as relações de poder implicadas no processo avaliativo Impactos das representações sociais dos alunos na construção do sucesso/fracasso escolar Abordagem Histórica da Avaliação da Aprendizagem Origem da Avaliação da Aprendizagem enquanto objeto de reflexão da Avaliação Educacional Trajetória histórica da Avaliação da Aprendizagem nas gerações de estudos sobre Avaliação Educacional UNIDADE II – Fundamentos Teórico-metodológicos da Avaliação da Aprendizagem 1. Atributos Teóricos da Avaliação da Aprendizagem. . Conceito de Avaliação . Critérios de Avaliação . Juízos Avaliativos .Normotipos da Avaliação . Características da Avaliação . Temporalidade da Avaliação . Agentes da Avaliação . Princípios da Avaliação . Funções da Avaliação 2.Visão dos principais paradigmas da Avaliação da aprendizagem 2.1.Abordagem Quantitativa da Avaliação da Aprendizagem 2.2.Paradigma das Medidas Educacionais 2.3.Paradigma Docimológico 3. Abordagem Qualitativa da Avaliação da Aprendizagem 3.1. Concepção Comportamentalista da Avaliação 3.2. Paradigma Gerencialista 3.3. Paradigma da Avaliação como Problemática e Interpretação de Sentidos 3.4. Concepção construtivista da Avaliação UNIDADE III – Principais Modelos/ Formatos/ Concepções e Teorias da Avaliação da Aprendizagem. Modelo de Avaliação Somática Modelo de Avaliação Formativa Modelo de Avaliação como Regulação Modelo de Avaliação Transformadora Modelo de Avaliação Mediadora Modelo de Avaliação Compartilhada Modelo de Avaliação como Exercício de Metacognição UNIDADE IV – Fundamentos Técnicos da Avaliação da Aprendizagem Técnicas e Instrumentos de Avaliação Técnica e Instrumentos de Observação Técnica e Instrumentos de Inquirição Técnica e Instrumentos de Testagem Planejamento da Avaliação da Aprendizagem Seleção dos Conteúdos de Aprendizagem Elaboração de Indicadores de Desempenho Elaboração de Expectativas de Aprendizagem Elaboração das Situações de Avaliação Seleção das Técnicas de Avaliação Seleção e Elaboração dos Instrumentos de Avaliação BIBLIOGRAFIA BÁSICA BONNIOL, Jean-Jacques; VIAL, Michael. Modelos de Avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2001. CASANOVA RODRÍGUEZ, Maria Antonia. Avaliação no sistema educativo. In: IV Congresso de estratégias de intervenção na educação primária e secundária. Salamanca: INICO, 2002, p. 13-16. GRÉGOIRE, Jacques. Avaliando as aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 2000. HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001. HOFFMANN, Jussara. In: Avaliação. Mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995. MEDIANO, Zélia Domingues. Módulos instrucionais para medidas e avaliação em educação. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977. PENNA FIRME, Thereza. Avaliação hoje: perspectivas e tendências. In: Simpósio nacional sobre avaliação educacional: uma reflexão crítica. Rio de Janeiro: Fundação CESGRANRIO, 1994, p 17-23. PERRENOUD, Philippe. Avaliação. Da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. PERNAMBUCO, Secretaria de Educação de. Modelo de avaliação compartilhada. Recife: DNE, 1998. SCALLON, Gerard. Avaliação formativa e psicologia cognitiva: correntes e tendências. In: GRÉGOIRE, Jacques. Avaliando as aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 2000, p. 155-168. VIANNA, Heraldo Marelim. Testes em educação. São Paulo: IBRASA, 1982. WOLFS, José-Luis. Análise das práticas educativas que visam à participação do aluno na avaliação diagnóstica, na condução e na regulação de suas aprendizagens. In: GRÉGOIRE, Jacques. Avaliando as aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 2000, p. 169-179. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO 139 Departamento de Psicologia e Orientação Educacionais ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 140 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR554 Pré-requisitos Nome Danças Tradicionais do Nordeste 2 AR552 C. H. Global Período 60 6 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina teórico-prática de iniciação à investigação criativa, em dança, das manifestações espetaculares tradicionais da região, através do contato com o trabalho criativo de diferentes artistas que dialogaram com mestres e danças tradicionais. Leitura de textos essenciais e apreciação de registros em audiovisual. Desenvolvimento artístico e aprofundamento da disciplina anterior. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Teórico: 1. Danças tradicionais nos contextos de ensino formal; 2. Danças tradicionais nos contextos de espetáculos cênicos; 3. Processos de investigação artística de danças tradicionais: problemas e desafios; 4. Danças tradicionais e o sistema das artes; 5. O indivíduo nas tradições coletivas; Prático: 1. Experimentação das danças tradicionais em contextos de investigação artística; 2. Transposição cênica: tradução, recriação, transformação; 3. Estudo dos movimentos de danças tradicionais tais como Frevo, Caboclinhos, Ciranda, Coco, Cavalo Marinho, Afoxé, Maculelê, Maracatu de Baque Virado, Maracatu de Baque Solto, entre outras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACSELRAD, CAVALCANTI, LARANJEIRA, VICENTE, Maria, Telma César, Carolina, Ana Valéria Ramos. "O Lugar das danças populares e tradicionais na universidade conceitos, práticas e perspectivas" in Caminhos da Pesquisa em Dança interculturalidade e diásporas (org. Rita Ribeiro Voss), Recife Editora UFPE, 2016. GALDINO, Christianne. Balé Popular do Recife: a escrita de uma dança. Recife: Ed. Do Autor, 2008. GUILLEN, Isabel Cristina Martins (org.). Tradições & Traduções: a cultura imaterial em Pernambuco. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2008. LIGIÉRO, Zeca. Corpo a corpo: Estudo das performances brasileiras. Rio de Janeiro: Garamond, 2011. MOTEIRO, Marianna F. M. "Dança Afro uma dança moderna brasileira" in Revista Húmus, Porto Alegre 2003. 141 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ACSELRAD, Maria. "A Transmissão de Saberes no Contexto das Culturas Populares e Tradicionais" in Anais do 2º Encontro Nacional de Pesquisadores em Dança (2011) Dança contrações epistêmicas, acessível em www.portalanda.org.br/index.php/anais. BARRETO, Felicitas. Danças do Brasil. Rio de Janeiro: Tupy, 1958. CANCLINI, Néstor Garcia. As culturas populares no capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1983. CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. "Cultura e saber do povo uma perspectiva antropológica" in Revista Tempo Brasileiro. Patrimônio Imaterial. Org. Londres, Cecília. Out-Dez, n °147. pp. 69-78. Rio de Janeiro, 2001. ROCHA, Ewelter. "Da rua para os palcos: relações insuspeitas entre dança popular e dança teatral” in Gesto Imagem e Som, São Paulo, v. 3, n.1, p.453457, julho (2018). DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 142 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR553 Pré-requisitos Estudos do Movimento 5 AR550 C. H. Global Período 30 6 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 Requisitos C.H. EMENTA Compreensão incorporada do movimento em seus elementos estruturais, desenvolvendo as habilidades de execução, articulação verbal e conceitual e observação. Segue uma abordagem baseada nas teorias de Rudolf Laban e outros estudiosos do movimento (tais como Gerda Alexander, F.M. Alexander, Ivaldo Bertazzo e Moshe Feldenkrais) e de outras áreas do conhecimento. Este módulo aprofunda o anterior e concentra-se no elemento estrutural Ações. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Uso do corpo como instrumento; As direções tomadas e as formas criadas pelos movimentos; Desenvolvimento rítmico e seqüências de movimentos; Organização de frases. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALEXANDER, G. Eutonia: Um Caminho para a Percepção Corporal. São Paulo: Martins Fontes, 1983. CALAIS-GERMAN, Blandine. Anatomia para o movimento. v. 1: Introdução à análise das técnicas corporais. São Paulo: Manole,1992. FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento: o sistema Laban/Bartenieff na formação e pesquisa em artes cênicas. 2ªed. – São Paulo: Annablume: 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro: repetição e transformação. São Paulo: Hucitec, 2000. GODARD, Hubert. Association Danse Contemporaine. Texto síntese do estágio organizado em 20-23 de setembro de 1996, mediadores: Odile Duboc, Hubert Godard, Laurance Louppe, Dominique Petit, Françoise Dupuy, B. Leguil. LABAN, Rudolf. O Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1998. ______. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone, 1990. MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1990. RENGEL, Lenira. Dicionário Laban. São Paulo: Annablume, 2003. 143 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 144 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina x Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código IN721 Pré-requisitos Nome Estágio Curricular em Ensino de Dança 3 IN716 C. H. Global Período 120 6 Nº. de Créditos Teórica Prática 4 4 6 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estágio supervisionado de observação em ensino da dança, em turmas de educação para jovens e adultos e de ensino médio. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos básicos e norteadores para o estágio supervisionado de observação; Propostas e programas curriculares oficiais de ensino de dança para a educação de jovens e adultos e de ensino médio; A sala de aula e seus elementos constituintes: a) Relação professor/aluno; b) Interação aluno/aluno; c) Abordagem dos conteúdos; d) Espaço da aula; e) O material didático; O processo ensino em dança e a avaliação da aprendizagem. Atividades não-presenciais de ensino e pesquisa sobre dança e educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez, 1980. BARRETO, Débora. Dança: ensino, sentidos e possibilidades na Escola. Campinas: Autores Associados, 2004. BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN-ARTE. Brasília, 1997. BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –LDB 9.394/1996. Brasília, 1996. CAMARGO, Fátima (org). Revelações pedagógicas, projetos e situações didáticas. São Paulo: Espaço Pedagógico, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERRAZ, Maria Heloisa e FUSARI, Maria de Resende. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1993. NANNI, D. Dança-educação: da pré-escola à universidade. Rio de Janeiro: Sprint, 1995. OSSONA, Paulina. A educação pela dança. São Paulo: Summus, 1988 PIRONEZ, Stella C. (org). A prática do ensino e o estágio supervisionado. São Paulo: Papirus, s/d. PILLOTTO, Silvia S. Duarte (org). Processos Curriculares em Artes: da universidade ao ensino básico. Joinvile: Univille, 2005. 145 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 146 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código IN717 Pré-requisitos Nome Metodologias do Ensino da Dança 4 IN725 C. H. Global Período 60 6 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 3 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo introdutório dos fundamentos teórico-metodológicos do ensino da dança, levando o aluno a refletir sobre o processo ensino e aprendizagem na educação de jovens e adultos e do ensino médio, ou em experiência pedagógica equivalente. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Pedagogia escolar: educação para jovens e adultos e ensino médio; Orientações metodológicas para o estágio supervisionado de observação; Propostas e programas curriculares oficiais na área de dança; A escola e o ensino da dança. Perfil: identidade, formação do professor de arte, currículo de dança. Projeto pedagógico de dança: estratégias e procedimentos educacionais e artísticos para o ensino de dança BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez, 1980. BENJAMIN, Walter. Reflexão: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984. CAMARGO, Fátima (org). Revelações pedagógicas, projetos e situações didáticas. São Paulo: Espaço Pedagógico, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL, 2010. Resolução CNE/CEB, n.º 1, Art. 18, 5 jul. 2000. MARQUES, Isabel. Ensino de dança hoje: Textos e contextos. São Paulo: Cortez, 1999. MARQUES, Isabel. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2003. MARQUES, Isabel. Linguagem da dança: arte e ensino. 1ed. São Paulo, SP: Digitexto, 2010. MATOS, Lúcia. Dança e diferença: cartografia de múltiplos corpos. Salvador: EDUFBA, 2012. 147 FERREIRA, Sueli (org.) O ensino das artes: Construindo caminhos. Campinas: Papirus, 2003. Secretaria do Ensino Fundamental- Parâmetros Curriculares Nacionais PCN: ARTE. MEC, Brasília, 1997. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo, SP: Paz e Terra, 2011. RENGEL, Lenira. Os temas de movimento de Rudolf Laban: modos de aplicações e referências I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII. São Paulo, SP: Annablume, 2008. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Métodos e Técnicas de Ensino ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 148 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR557 Pré-requisitos Oficina de Dança 6 AR571 C. H. Global Período 60 6 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 Requisitos C.H. EMENTA Desenvolvimento das habilidades técnico-interpretativas, promovendo uma consciência espacial e corporal e um aperfeiçoamento na variedade dinâmica e na expressão artística. Estudo dos fundamentos de proposições corporais vinculadas a encenações contemporâneas em dança. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Dança conceitual Releituras e desconstruções de técnicas consolidadas Conceitos de dança contemporânea Movimento e espacialidade BIBLIOGRAFIA BÁSICA GREINER, Christine. Butô: pensamento em evolução. Ilustrações de Rachel Zuanon. São Paulo: Escrituras, 1998. KATZ, Helena. O Coreógrafo como DJ. In PEREIRA, R. e SOTER, S. (Orgs.) Lições de Dança 2. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2000. LIMA, Dani. Corpo, política e discurso na dança de Lia Rodrigues. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios, Chapecó: Argos, 2010. GOMES, Simone. “A dança e a mobilidade contemporâneas” In: Dança e Educação em Movimento (org.) Julieta Calazans, Jacyan Castilho e Simone Gomes. São Paulo: Cortez Editora, 2003. SILVA, Eliana Rodrigues. Dança e Pós-modernidade. Salvador, Editora da Universidade Federal da Bahia, 2005. SPANGHERO, Maira. A dança dos encéfalos acesos. S. Paulo: ITAU Cultural, 2003. Brasília:LGE Editora, 2003. NORA, Sigrid (org). Húmus 1, 2, 3 e 4. Caxias do Sul: Lorigraf, 2006. 149 SETENTA, Jussara. O fazer-dizer do corpo:dança e performatividade. Salvador: EDUFBA, 2008. TAKAHASHI, Jo. “Dimensões do Corpo Contemporâneo” In: GREINER, Christine e AMORIM, Cláudia. Leituras do Corpo (org.). São Paulo: AnnaBlume, 2010. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 150 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome Teórica Prática Criação em Dança 1 2 2 AR542; AR544; AR548; AR551 Co-Requisitos AR556 Pré-requisitos C. H. Global Período 60 7 Nº. de Créditos 3 Requisitos C.H. EMENTA Dramaturgia da dança. Estudo de variadas organizações de criação do corpo e do movimento. Estratégias de criação e pensamentos coreográficos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estudos Teóricos: 1. Dramaturgia em dança. 2. Poéticas. 3. Apreciação de espetáculos de dança. 4. Leituras de reflexões e aprofundamento sobre processos de criação em arte. Estudos Práticos: 1. Jogos cênicos e preparação corporal. 2. Estímulos para o processo de criação artística (materiais sonoros, visuais e sensoriais). 3. Improvisação de movimentos e seleção de material coreográfico. 4. Criações de curta duração individuais e em duplas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEGRANGES, Flávio. A pedagogia do espectador. São Paulo: Hucitec, 2003. LANGER, Susanne. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980. LIMA, Dani. Corpo, política e discurso na dança de Lia Rodrigues. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 151 LOBO, Lenora e NAVAS, Cássia. Teatro do Movimento: um método para um intérprete criador. Brasília: LGE, 2003. OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. São Paulo: Summus, 1987. PEREIRA, Roberto; SOTER, Silvia. Lições de dança 1, 2, 3 e 4. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2004. RODRIGUES, Graziela. Bailarino-pesquisador- intérprete: processo de formação. Rio de Janeiro: Funarte, 1997. SPANGHERO, Maíra. A Dança dos encéfalos acesos. São Paulo: Itaú Cultural, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 152 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina xx Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código IN722 Pré-requisitos Nome Teórica Prática 4 4 Estágio Curricular em Ensino de Dança 4 IN716 C. H. Global Período 120 8 Nº. de Créditos 6 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estágio supervisionado de regência em ensino da dança, em turmas de educação para jovens e adultos e de ensino médio, contemplando também atividades pedagógicas direcionadas às peculiaridades da Educação Especial e da Terceira Idade, à proposição de desenvolvimento social, formação, capacitação, gestão e ação cultural, não necessariamente vinculada ao ambiente do ensino formal. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos básicos e norteadores para o estágio supervisionado de regência; Projeto pedagógico em ambiente escolar e não escolar; Plano geral de regência e atuação pedagógica; Planos de ensino e ação pedagógica em dança; Acompanhamento e avaliação BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez, 1980. BARRETO, Débora. Dança: ensino, sentidos e possibilidades na Escola. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN-ARTE. Brasília, 1997. BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –LDB 9.394/1996. Brasília, 1996. CAMARGO, Fátima (org). Revelações pedagógicas, projetos e situações didáticas. São Paulo: Espaço Pedagógico, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GARAUDY, Roger. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. MARQUES, Isabel. A dança no contexto. São Paulo: Ícone, 1999. MARQUES, Isabel A. Ensino de dança hoje. São Paulo: Cortez, 1999. QUEIROZ, Ana Gracinda. O trabalho docente: Teoria e Prática. São Paulo: Pioneira, 1999. VEIGA, Ilma Passos. Didática: o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 1996. 153 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Depto. de Métodos e Técnicas de Ensino ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 154 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AP492 Nome Gestão Educacional e Gestão Escolar Pré-requisitos C. H. Global Período 60h 7 Nº. de Créditos Teórica Prática 4 0 Co-Requisitos 4 Requisitos C.H. EMENTA Discussão e análise das concepções de organização e gestão escolar (diretrizes, normas, procedimentos operacionais e rotinas administrativas), numa compreensão mais geral da cultura organizacional no que se refere ao conjunto de fatores sociais, culturais e psicológicos que influenciam os modos de agir da organização como um todo e do comportamento das pessoas em particular. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Administração Geral e Educacional Conceitos Principais bases teóricas Paradigmas e perspectiva da gestão educacional Perspectivas e implicações do processo de gestão democrática na escola Cultura Organizacional/Cotidiano Escolar Tendências pedagógicas na prática da gestão escolar Objetivos da escola e as práticas de organização e gestão (aspectos físicos, funcionamento, recursos materiais, financeiros e humanos) O dirigente e sua equipe Proposta pedagógica na gestão democrática da escola Relações da escola com a comunidade Relações da escola com o sistema de ensino e os resultados educacionais BIBLIOGRAFIA BÁSICA 155 ALARCÃO, Isabel. (org.) Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001. ALONSO, Myrtes. “A administração educacional e os desafios da modernidade”. Revista Brasileira de administração educacional. Brasília, v. 11, p. 9-26 jan/jun. 1995. ARROYO, Miguel González. A administração da educação: poder e participação. Educação & Sociedade, nº 2, p. 36-46, jan. 1979. BIZERRA, M. C. e AGUIAR, M. C. C. DE. “Projeto político pedagógico da escola: eixo central do programa de formação continuada de dirigentes de escolas municipais”. Revista de Administração Educacional. V. 1, n. 3, p. 119-134, 1999. BOTLER, Alice. Organização e métodos em educação: uma prática pedagógica revisada. Revista administração escolar. Recife: UFPE, 2001. FERREIRA, N. S. C. (org.). Gestão democrática da educação: tendências atuais, novos desafios. São Paulo: Cortez, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983 (ou São Paulo: Makron Brooks, 1993). CLUBERTSON, Jack. A administração como instrumento básico para a elaboração, o implemento e a avaliação dos planos de desenvolvimento educacional. Brasília: Simpósio Interamericano de Administração Escolar, 9 a 16 out. 1968. FÉLIX, Maria de Fátima Costa. Administração Escolar: um problema educativo ou empresarial? São Paulo: Cortez, 1986. FERREIRA, N. S. C. e AGUIAR, M. A. (orgs.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. 3. ed., São Paulo: Cortez, 2001. GADOTTI, Moacir. Escola Cidadã. São Paulo: Cortez, 1994. GADOTTI, e ROMÃO, J. E. (Org.). Autonomia da escola: princípios e propostas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997. GARCIA, Regina Leite. No cotidiano da escola: pistas para o novo. Caderno Cedes. Campinas. nº 28, p. 49-62, 1992. GARCIA, Walter. Administração educacional em crise. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Dept° de Administração Escolar e Planejamento Educacional ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 156 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código IN720 Pré-requisitos Nome Metodologias do Ensino da Dança 5 IN717 C. H. Global Período 60 7 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 3 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo introdutório dos fundamentos teórico-metodológicos referentes à pedagogia da dança, levando o aluno a refletir sobre o processo ensino e aprendizagem no campo de formação e capacitação em dança e/ou de gestão cultural, não necessariamente vinculada ao ensino formal, contemplando também as ações pedagógicas voltadas para o desenvolvimento social e/ou peculiaridades da Educação Especial e da Terceira Idade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Aspectos didáticos do ensino de dança: práticas pedagógicas (análises e reflexões sobre experiências educativas em dança em diferentes ambientes). Estudo de diferentes metodologias de ensino de dança. Corporeidade e 3º idade; Corporeidade e necessidades especiais.e Estratégias e procedimentos educacionais e artísticos para o ensino de dança ensino para a 3º idade e para portadores de necessidades especiais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez Editora, 1986. BENJAMIN, Walter. Reflexão: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984. CAMARGO, Fátima (org). Revelações pedagógicas, projetos e situações didáticas. São Paulo: Espaço Pedagógico, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FUX, Maria. Dança, experiência de vida. São Paulo: Summus, 1983. __________ Dançaterapia. São Paulo: Summus, 1986. __________ Depois da queda... Dançaterapia, São Paulo: Summus, 2005. MARQUES, Isabel. Ensino de dança hoje: Textos e contextos. São Paulo: Cortez, 1999. ______________ Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2003. FERREIRA, Sueli (org.). O ensino das artes: Construindo caminhos. Campinas: Papirus, 2003. Secretaria do Ensino Fundamental- Parâmetros Curriculares Nacionais PCN: ARTE. MEC, Brasília, 1997. 157 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Depto. De Métodos e Técnicas de Ensino ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 158 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR555 Pré-requisitos Nome Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 1 Ter cumprido a carga horária de 1500 horas. C. H. Global Período 30 7 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 Requisitos C.H. EMENTA Desenvolvimento de trabalho de conclusão de curso, amparado nos conhecimentos adquiridos e nas experiências vivenciadas ao longo do percurso formativo, sob devida orientação docente. Pode ser resultante de investigação teórica sobre temática pertinente ao universo da dança-educação; reflexão crítica sobre procedimentos, experimentações metodológicas, produção de material ou instrumental didático, iniciativas de produção e gestão cultural, atrelados ou não aos Estágios Curriculares Supervisionados e às disciplinas de Metodologias do Ensino da Dança, desde que evidencie o caráter artísticopedagógico do objeto escolhido para estudo. Pode ser encaminhado como monografia, ensaio crítico-analítico, série de artigos, memorial ou outras formas de apresentação de trabalho acadêmico aceitas pelo Colegiado do Curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Fundamentação teórico-metodológica para elaboração de Projeto de Conclusão de Curso; 2. Problematização: escolha de tema, objeto de estudo, campo de pesquisa e outros enfoques. 2. Composição de anteprojeto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARREIRA, André; RAMOS, Luiz Fernando; CABRAL, Biage. Metodologias de Pesquisa em Artes Cênicas. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006. FAZENDA, Ivani C. Arantes. Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa. São Paulo: Papirus, 1994. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica (para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação). São Paulo, Loyola, 2002. TOBIAS, Antônio. Como fazer sua pesquisa. São Paulo: AM Edições, 1992. LINS, Daniel (org). Cultura e subjetividade: saberes nômades. São Paulo: Papirus, 1997 MEDA, André. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. RODRIGUES, Graziela Estela Fonseca. Bailarino, pesquisador, intérprete- processo de formação. Rio de Janeiro, FUNARTE, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 159 LÜDORF, S. M. A. Metodologia da Pesquisa: Do Projeto ao Trabalho de Conclusão de Curso. Curitiba: Editora Appris, 2017. ISBN 9788547307608. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=nlebk&AN=2123829&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 19 set. 2021. FORTIN, Sylvie. Contribuições possíveis da etnografia e da auto-etnografia para a pesquisa na prática artística. In: Revista Cena, nº. 7. Disponível em: Acesso em: 24.09. 2021. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2011. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991. PEREIRA, J. C. R. Análise de Dados Qualitativos: estratégias metodológicas para as ciências da saúde, humanas e sociais. São Paulo: Editora da FAPESP, 2004. Sites para busca: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações: https://bdtd.ibict.br/vufind Anais do evento da Associação Nacional de Pesquisadores em Dança – Anda: https://proceedings.science/anda Periódico CAPES: https://www-periodicos-capes-gov-br.ez16.periodicos.capes.gov.br/ E-books e pesquisa em acervo digital da UFPE: https://www.ufpe.br/sib/ebooks DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 160 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome AR558 Pré-requisitos Criação em Dança 2 AR556 C. H. Global Período 60 8 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 Requisitos C.H. EMENTA Processos de criação em dança. Composições coreográficas e improvisações cênicas em diferentes espaços e contextos. Reflexões e apreciações estéticas das criações. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estudos práticos: 1. Jogos cênicos e preparação corporal. 2. Estímulos para o processo de criação artística (materiais sonoros, visuais e sensoriais). 3. Improvisação de movimentos e seleção de material coreográfico. 4. Criações individuais, duplas, pequenos e grandes grupos. 5. Composição cênica em diferentes espaços de apresentação e contextos. 6. Apreciação e análise de trabalhos coreográficos. Estudos teóricos: 1. Apreciação de espetáculos de dança. 2. Leituras de reflexões e aprofundamento sobre processos de criação em arte. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEGRANGES, Flávio. A pedagogia do espectador. São Paulo: Hucitec, 2003. GIL, José. Movimento total. São Paulo: Iluminuras, 2004. LANGER, Susanne. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980. LIMA, Dani. Corpo, política e discurso na dança de Lia Rodrigues. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2007. MILLER, Jussara. Qual é o corpo que dança?: dança e educação somática para adultos e crianças. Summus Editorial, 2012. CALDAS, Paulo, GADELHA, Ernesto. (org) Dança e Dramaturgias (s). Traduzido por Nathália Mello, Rosa Ana Druot de Lima, Sylvain Druot. Fortaleza; São Paulo: Nexus, 2016. 161 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LOBO, Lenora; NAVAS, Cássia. Teatro do Movimento: um método para o intérprete criador. Brasília: LGE, 2003. OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. São Paulo: Summus, 1987. PEREIRA, Roberto e SOTER, Silvia. Lições de dança 1, 2, 3 e 4. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2004. RODRIGUES, Graziela. Bailarino-pesquisador-intérprete: processo de formação. Rio de Janeiro: Funarte, 1997. SPANGHERO, Maíra. A dança dos encéfalos acesos. São Paulo: Itaú Cultural, 2003. SETENTA, JS. O fazer-dizer do corpo: dança e performatividade [online]. Salvador: EDUFBA, 2008. 124 p. ISBN 978-85-232-1196-7. Available from SciELO Books . Disponível em: https://static.scielo.org/scielobooks/fs/pdf/setenta-9788523211967.pdf Acesso em 20.05.2021 KATZ, Helena. Um, dois, três: a dança é o pensamento do corpo. 1994. 199 f. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) - Programa de Estudos PósGraduados em Comunicação e Semiótica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1994. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/21162 Acesso: 19.05.2021 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 162 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código LE716 Pré-requisitos Nome Introdução a Libras C. H. Global Período 60 3 Nº. de Créditos Teórica Prática 4h - Co-Requisitos 4 Requisitos C.H. EMENTA Reflexão sobre os aspectos históricos da inclusão das pessoas surdas na sociedade em geral e na escola; a LIBRAS como língua de comunicação social em contexto de comunicação entre pessoas surdas e como segunda língua. Estrutura lingüística e gramatical da LIBRAS. Especificidades da escrita do aluno surdo, na produção de texto em Língua Portuguesa. O intérprete e a interpretação como fator de inclusão e acesso educacional para os alunos surdos ou com baixa audição. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 163 1- O indivíduo surdo ao longo da história. mitos e preconceitos em torno do indivíduo surdo, da surdez e da língua gestual; História das línguas de sinais no mundo e no Brasil (contribuições, impacto social e inclusão da pessoa surda por meio da Língua Brasileira de Sinais); Línguas de sinais como línguas naturais; Idéias preconcebidas e equivocadas sobre línguas de sinais. 2- Gramática da Libras Fonologia; Morfologia; Sintaxe; Semântica Lexical. 3- Parâmetros da linguagem de sinais. Expressão manual (sinais e soletramento manual/datilogia) e não-manual (facial); Reconhecimento de espaço de sinalização; Reconhecimento dos elementos que constituem os sinais; Reconhecimento do corpo e das marcas não-manuais; 4- Libras como língua de comunicação social entre pessoas surdas e entre ouvintes e surdos Bilingües: Comunicando-se em Libras nos vários contextos sociais (falando Libras nas diferentes situações de interação social, com ênfase na escola, no trabalho, no lazer e em situações hospitalares); A Libras falada na escola por professores, intérpretes e alunos surdos (Libras como registro lingüístico de comunicação acadêmica ou instrumental); A aprendizagem da Língua de Sinais por crianças surdas em contexto escolar (a aquisição e desenvolvimento lingüístico da Língua Brasileira de Sinais na escola); 5- O intérprete e a Interpretação em Libras/Português enquanto mediação para a aprendizagem na escola. Sistema de transcrição de sinais; Noções sobre interpretação de Libras; Iconicidade versus arbitrariedade; Simultaneidade versus linearidade; Relação entre gesto e fala; O intérprete como colaborador na aquisição da Língua Portuguesa como segunda língua para o aluno surdo; O intérprete no apoio ao professor no entendimento da produção textual do aluno surdo (quebrando mitos e preconceito sobre a escrita do surdo na Língua Portuguesa). BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRITO, L.F. Por uma Gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. KARNOPP, L.B. Aquisição fonológica nas línguas de sinais. Letras de Hoje, 1997, 32(4), p.147-162. MAIA, M.E. No Reino da Fala: A Linguagem e seus Sons. 3.ª ed. São Paulo: Ática, 1991. Fundamentos. PIMENTA, N. e QUADROS, Ronice M. de. Curso de LIBRAS. Nível Básico I. 2006. LSBVídeo. Disponível em http:// www.lsbvideo.com.br QUADROS, R. M.). Aspectos da sintaxe e da aquisição da Língua Brasileira de Sinais. Letras de Hoje, 1997. 32(4), p. 125-146. __________ Situando as diferenças lingüísticas implicadas na educação. Em Ponto de Vista. Estudos Surdos. NUP/UFSC. 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAPOVILLA, F.C. et al. A Língua Brasileira de Sinais e sua iconicidade: análises experimentais computadorizadas de caso único. Ciência Cognitiva, 1997, v. 1 (2), p. 781-924. CAPOVILLA, F.C. et al. Manual Ilustrado de Sinais e Sistema de Comunicação em Rede para Surdos. São Paulo: Instituto de Psicologia, USP, 1998. CAPOVILLA, F.C. et al. Dicionário Trilíngüe. Língua de Sinais Brasileira, Português e Inglês. São Paulo: Edusp, 2000. GOLDFELD, M. A Criança Surda: Linguagem e cognição numa perspectiva sóciointeracionista. São Paulo: Plexus, 1997. KLIMA, E. & U. Bellugi. The Signs of Language. Cambridge/ Mass: Harvard University Press, 1979. LIDDELL, S. Grammar, Gesture, and Meaning in American Sign Language. Cambridge: Cambridge University Press, 2003. MOURA, M. C. O Surdo: Caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. PERLIN, G. Identidades Surdas. In: A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Org. SKLIAR, C. Porto Alegre: Mediação,1998, p.51-74 SOUZA, R. Educação de Surdos e Língua de Sinais. Vol. 7, n° 2 (2006). Disponível em: http://143.106.58.55/revista/viewissue.php DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO LETRAS ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 164 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR559 Pré-requisitos Nome Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 2 AR555 C. H. Global Período 30 8 Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 Requisitos C.H. EMENTA Finalização do trabalho de conclusão de curso iniciado em TCC 1, amparado nos conhecimentos adquiridos e nas experiências vivenciadas ao longo do percurso formativo, sob devida orientação docente. Pode ser resultante de investigação teórica sobre temática pertinente ao universo da dançaeducação; reflexão crítica sobre procedimentos, experimentações metodológicas, produção de material ou instrumental didático, iniciativas de produção e gestão cultural, atrelados ou não aos Estágios Curriculares Supervisionados e às disciplinas de Metodologias do Ensino da Dança, desde que evidenciem o caráter artístico-pedagógico do objeto escolhido para estudo. Pode ser encaminhado como monografia, ensaio crítico-analítico, série de artigos, memorial ou outras formas de apresentação de trabalho acadêmico aceitas pelo Colegiado do Curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Realização orientada do projeto; Apresentação formal do projeto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARREIRA, André; RAMOS, Luiz Fernando; CABRAL, Biage. Metodologias de Pesquisa em Artes Cênicas. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006. FAZENDA, Ivani C. Arantes. Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa. São Paulo: Papirus, 1994. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São Paulo, Loyola, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TOBIAS, Antônio. Como fazer sua pesquisa. São Paulo: AM, 1992. LINS, Daniel (org). Cultura e subjetividade: saberes nômades. São Paulo: Papirus, 1997. MEDA, André. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. RODRIGUES, Graziela Estela Fonseca. Bailarino, pesquisador, intérprete: processo de formação. Rio de Janeiro, FUNARTE, 1997. 165 THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 166 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR703 C. H. Global Nome Nº. de Créditos Teórica Prática 30 30 Ação Curricular em Comunidade 1 Pré-requisitos Co-Requisitos 3 60 Requisitos C.H. EMENTA Atividade Curricular em Comunidade para a promoção de um conhecimento transdisciplinar gerado a partir de situações concretas em contextos investigados por discentes e comunidade participante. Abordagem teórico-prática para o desenvolvimento de conceitos e métodos focados na investigação do e pelo corpo. Construção de dinâmicas e atividades que enfatizam a construção sociocultural e política do corpo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Pressupostos e paradigmas da extensão; - Pressupostos e paradigmas da pesquisa-ação; - Pressupostos de uma epistemologia; - O corpo na biopolítica; - Corpo: aspectos socioculturais; - Corpo e movimento: processos técnico-criativos; - Laboratório para a formulação das atividades práticas e aplicação em lócus. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CALAZANS, CASTILHO- GOMES. (org.) Dança e Educação em Movimento. São Paulo: Cortez, 2003. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de de Janeiro: DP&A, 2000. FERREIRA, Marieta de M.; AMADO, Janaina; (org). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: ed. Fundação Getúlio Vargas. GREINER, Christine. O corpo: pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume, 2005. LIGIÉRO, Zeca. Corpo a corpo: estudos das performances brasileiras/Zeca Ligiéro. - Rio de Janeiro: Garamond, 2011. SANTOS. Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo, Cortez, 2006. ______. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São Paulo, Cortez, 2006. PELBART, Peter Pál. Biopolítica. In: Sala Preta. Revista do PPG em Artes Cênicas – ECA/USP. No. 7, 2007. pp. 57-66. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-Ação. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2011. WOSNIAK, Cristiane e MARINHO, Nirvana. O avesso do avesso do corpo educação somática como práxis. Joinville: Ed Nova Letra, 2011. Período 167 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MENDES, Maria Isabel e NOBREGA, Terezinha Petrúcia. Corpo, natureza e cultura: contribuições para a educação in Revista Brasileira de Educação, núm. 27, set-out-nov-dez, 2004, p. 125- 137. OLIVEIRA, Lúcia Maciel Barbosa de. Corpos indisciplinados: ação cultural em tempos de biopolítica. São Paulo: Beca, 2007. HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre; Editora Mediação, 2009. PORTINARI, Denise. A última fronteira: repensando o corpo na contemporaneidade. In: CASTILHO, Kathia, GALVÃO, Diana (orgs.). A moda do corpo, o corpo da moda. São Paulo: Esfera, 2002. 135-149. SANTOS. Boaventura de Sousa . A Universidade do Século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. 2.ed. São Paulo: Cortez Editora, 2005. (Coleção questões de nossa época; v.120). PELBART, Peter Pál. Vida Capital: Ensaios de biopolítica. São Paulo. Ed. Iluminuras, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes 20 de abril de 2017 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 168 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR730 C. H. Global Nome Antropologia da Dança Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica Prática 30 30 Co-Requisitos 3 60 Requisitos C.H. EMENTA Aproximação antropológica à dança, considerando as relações de gênero, raça e classe. Estudo da dimensão ritual e performática da dança, incluindo os aspectos visíveis e invisíveis, abrangendo a trama sutil daquilo que perfila-se através do gesto e do corpo em movimento. Alteridade e transculturalidade. Reconhecimento das diversas concepções de corpo e dança e suas respectivas cosmologias, com destaque para a relação natureza e cultura, suas implicações ontológicas e cosmopolíticas. Compreensão das ferramentas metodológicas próprias da antropologia aplicadas à dança, como pesquisa de campo, observação participante e etnografia. Investigação do potencial antropológico da dança em processos de pesquisa e criação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Corpo e dança em perspectiva antropológica Antropologia da dança no Brasil e no mundo Performance e ritual Pesquisa de campo, observação participante e etnografia O lugar do corpo na pesquisa Etnografias recentes Prática criativa com base em pesquisas antropológicas e auto-etnográficas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACSELRAD, Maria; GARRABÉ, Laure (org.). Campo de forças: olhares antropológicos em dança e performance. Belém: PPGArtes/UFPA, 2020. BEAUDET, Jean-Michel. "Escrever-Dançar: definir a Antropologia da Dança?" in: Antropologia da Dança IV (org. Giselle Guilhon Antunes Camargo), Florianópolis, Insular, 2018. CAMARGO, Giselle Guilhon (org.) Antropologia da Dança I, II, III e IV, Florianópolis: Insular, 2013, 2015, 2015 e 2018. CAVALCANTI, Maria Laura. Formas do efêmero. Alegorias em performances rituais. Ilha, Revista de Antropologia, vol. 13 (1 -2), p 163 – 185. EVANS-PRITCHARD, Edward. "A Dança" in: Ritual e Performance: 4 estudos clássicos (org. Maria Laura Viveiros de Castro), Rio de Janeiro: 7 Letras, 2015. GONÇALVES, Renata de Sá; OSÓRIO, Patrícia Silva (org.). “Apresentação” in: Dossiê: Antropologia da Dança. Revista Antropolítica: Revista Contemporânea de Antropologia, Niterói, n. 33, p. 13-23, 2º Sem. 2012. GOLDMAN, Marcio. Mais alguma antropologia: ensaios de geografia do pensamento antropológico. São Paulo: Ponteio, 2016. KAEPPLER, Adrianne. "A dança segundo uma perspectiva antropológica" in: Antropologia da Dança I (org. Giselle Guilhon Antunes Camargo), 169 Florianópolis: Insular, 2013. LEPECKI, André. “Coreopolítica e coreopolícia”. Ilha, Revista de Antropologia, Vol. 13, n 1-3, 2011, p. 41 -61. MAUSS, M. 1974. “As técnicas corporais”. Sociologia e Antropologia, 2, 209 – 233. MULLER, Regina. Danças indígenas, arte e cultura, história e performance. Indiana, 2004, vol. 21, p. 127 -137. STENGERS, Isabelle. “A proposição cosmopolítica” in: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 69, p. 442-464, abr. 2018. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARDET, Marie. A filosofia da dança: um encontro entre dança e filosofia. Martins Fortes, 2015. BUCKLAND, Theresa Jill. "Mudanças de perspectivas na etnografia da dança" in: Antropologia da Dança I (org. Giselle Guilhon), Insular: Florianópolis, 2013. CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro, “Luzes e sombras no dia social: o símbolo ritual em Victor Turner”, Horizontes Antropológicos, ano 18, n. 37, p. 103-131, 2012. GIL, José. Metamorfoses do Corpo. Lisboa: Relógio d´Água, 1997. FORTIN, Sylvie. "Contribuições possíveis da etnografia e da auto-etnografia para a pesquisa na prática artística" in: Revista Cena, nº 7, Revista do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006. HANNA, Judith Lyne. Dança, sexo e gênero. Rio de Janeiro: editoras Rocco,1999. LAGROU, Els. Seria a estética uma categoria trans-cultural? Uma reflexão sobre os conceitos Arte e artefato?. Proa: Revista de Antropologia e Arte , v. 1, p. no 1 vol 1-no 1 vol 1, 2010. LE BRETON, David. Antropologia do corpo e modernidade. Petrópolis/RJ: Vozes, 2011. LIGIÉRO, Zeca (org.). Performance e antropologia de Richard Schechner. Rio de Janeiro, Maud X, 2012. MERLEAU-PONTY, Maurice. O visível e o invisível. São Paulo: Editora Perspectiva, 1992. MULLER, Regina. “Corpo e imagem em movimento: há uma alma neste corpo”. Revista de Antropologia, 2000, v. 43, n 2, p. 165 – 19. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes Em 03 de agosto de 2021 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 170 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nº. de Créditos Teórica AR732 C. H. Global Nome Corpo e Política Pré-requisitos Prática 2 Co-Requisitos 2 30 Requisitos C.H. EMENTA Biopolitica, biopoder e biopotência. Concepções acerca do conceito e pensamento do corpo político. Correlações com teorias de subjetivação na vida/arte. Nomadismos epistemológicos. Performatividades. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Formulações dos conceitos de biopolítica, biopoder e biopotência no campo filosófico; - Corpos sem órgãos; - subjetivação e dessubjetivação; - Rizoma; - Corpo, afeto e potência; - Dispositivo e antidispositivo; - profanações: vida/arte; - Zonas autônomas Temporárias - TAZ; - Micropolítica e macropolítica; - Performatividades: vida performativa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGAMBEN, Giorgio. Profanações. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão . 14. ed. Petropolis (RJ) Vozes 1996. _______________. Microfísica do poder. 17.ed. São Paulo: Graal, 2002. GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo . 6. ed. Petropolis: Vozes, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Período 171 AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer. O poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007. AGAMBEN, Giorgio. O homem sem conteúdo. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012. COMITÊ Invisível. Aos nossos amigos: crise e insurreição. São Paulo: n-1, 2016. _____________Motim e destituição agora. São Paulo: n-1, 2018. DERRIDA, Jacques. O animal que logo sou. São Paulo: Editora UNESP, 2011. FOUCAULT. Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988. ________________Sujeito e Poder. In: DREYFUS, H; RABINOW, P. Michel Foucault, uma trajetória filosófica para além do estruturalismo e da hermenêutica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010. _______________ O corpo utópico, as heterotopias. São Paulo: n-1, 2013. OLIVEIRA, Lúcia Maciel Barbosa de. Corpos indisciplinados: ação cultural em tempos de biopolítica. São Paulo: Beca, 2007. PELBART, Peter Pál. Biopolítica. In: Sala Preta. Revista do PPG em Artes Cênicas – ECA/USP. No. 7, 2007. pp. 57-66. PELBART, Peter Pál. O avesso do niilismo: cartografias do esgotamento. São Paulo: n-1, 2013. __________________Ensaios do assombro. São Paulo: n-1, 2019. ROLNIK, Suely. Cartografia Sentimental. Transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2014. SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes Em 03 de agosto de 2021. ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 172 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Cultura e Contemporaneidade Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica AR565 C. H. Global Nome Prática 2 Co-Requisitos 2 30 Requisitos C.H. EMENTA Estudos sobre as articulações entre teorias culturais contemporâneas e a contemporaneidade em artes. Teorias do imaginário; arte e cultura midiática. Processos e produtos artísticos no contexto pós-moderno; a discussão das linguagens artísticas e suas hibridações na atualidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Teorias do imaginário; Identidade cultural e produção artística; Estética e cultura de massa; Hibridização cultural; As dimensões sócio-políticas das poéticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas: reflexões sobre a origem. Lisboa: Edições 70, 2005. BACHELARD, Gaston. Ensaio sobre o Conhecimento Aproximado. São Paulo: Contraponto, 2004. SILVA, Juremir da. Para Navegar no Século XXI. Porto Alegre: Sulinas, 1999. ____________. As tecnologias do Imaginário. Porto Alegre: Sulina, 2003. ____________. Metamorfoses da Cultura Contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 173 DURAND, Gilbert. Estruturas antropológicas do Imaginário. São Paulo: Martins Fontes, 2001. ___________. A Imaginação Simbólica. Lisboa, Edições 70, 2000. GLISSANT, Édouard. Introdução a uma poética da diversidade. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2005. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de de Janeiro: DP&A, 2000. JAMESON, Frederic. Pós-modernidade. A lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1996. MAFFESOLI, Michel. No fundo das aparências. São Paulo:Vozes, 1999. __________. Notas sobre a pós-modernidade: o lugar faz o elo. Rio de Janeiro: Atlântica, 2004. MORIN, Edgar. Educação e complexidade. São Paulo: Cortez, 2002. ___________. X da questão: o sujeito a flor da pele. Artmed, 2003. YUDICE. George. A conveniência da cultura: usos da cultura na era global. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 174 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR733 C. H. Global Nome Diásporas na arte e na dança Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 60 Requisitos C.H. EMENTA Apresentação de teorias pós-colonialistas, decoloniais e contra-colonialistas, com ênfase nos aspectos étnicoculturais. Estudos culturais, antropológicos, históricos e estudos da performance de natureza diaspórica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Representações sociais Descolonização, decolonialidade e processos culturais Diferença, diversidade, multiplicidade, desidentidade, desidentificação Mestiçagens e hibridismos Contra-mestiçagens e contra-sincretismos O global e o local Corpo, identidade, diásporas: contemporaneidade na África e países americanos e europeus Corpo, identidade, deslocamentos: desconstruindo exotismos na contemporaneidade. Ressurgências e resistências étnicas, afro-brasileiras e indígenas e afro-indígenas. Processos migratórios. Contextos da África, Ásia, América Latina e Brasil BIBLIOGRAFIA BÁSICA BURKE, Peter. Hibridismo cultural. São Leopoldo, RS: Editora Unisinos, 2003. CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 4.ed. São Paulo: Edusp, 2003. CAVALCANTI, Lauro; GUILHERME, Wanderley; LESSA, Carlos,; KORNIS, George; COELHO, Maria Claudia.; SINDER, Valter; AMENDOEIRA, Wilson; GALLEGO, Luiz Fernando; AVELLAR, Jose Carlos; CARDOSO, Rafael; HAM. Tudo é Brasil. São Paulo: Itaú Cultural; Rio de Janeiro: Paço Imperial, 2004. FANON, Frantz. Os condenados da terra. Juíz de Fora: UFJF, 2005 GOLDMAN, Marcio.“‘Quinhentos Anos de Contato’”: Por uma Teoria Etnográfica da (Contra)Mestiçagem”. Mana. Rio de Janeiro, Estudos de Antropologia Social 21 (3), 2015. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG; Brasília: Representação da Unesco no Brasil, 2003. 175 HALL, Stuart. Identidade cultural na pós‐modernidade. 3.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. LARAIA. Roque. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro, Zahar, 1986. MARQUES, Roberta Ramos. Deslocamentos Armoriais: reflexões sobre política, literatura e dança armoriais. Coleção Encenações do Popular. Recife: Editora Universitária UFPE / Reviva, 2012. QUIJANO, Aníbal. Modernidade & Colonialidade: Uma Crítica Ao Discurso Científico Hegemônico, Curitiba: Appris, 2019. SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: RevistaNovos Estudos. No. 79, novembro, 2007. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000300004 VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Metafísicas Canibais, São Paulo: Cosac Naify, 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GLISSANT, Édouard. Introdução a uma poética da diversidade. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2005. GREINER, Christine. Cinco questões para pensar nas danças brasileiras contemporâneas como anticorpos à categoria tradicional de “corpo brasileiro”. In Nora, Sigrid (Org) – Húmus. Caxias do Sul, Itaú Cultural, 2007. GRÜNEWALD, Rodrigo (org.) Toré: regime encantado do índio do nordeste, Editora Massngana, Recife, 2005. GRUZINSKI, Serge. O pensamento mestiço. São Paulo: Cia das Letras, 2001. HOBSBAWM, Eric J., RANGER, Terence. A invenção das tradições. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. Cap. 1, pp. 9-23. KILOMBA, Grada. Memórias das Plantação: episódios de racismo cotidiano, Rio de Janeiro: Cobogó, 2019. LEPECKI, André. O corpo colonizado. In: GESTO: revista do Centro Coreográfico. No. 2, junho de 2003. Prefeitura do Rio de Janeiro. ORTIZ, Renato. Mundialização: saberes e crenças. São Paulo: Brasiliense, 2006. SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. Vol. 4. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2008. SILVA, Tomaz Tadeu da; HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. SILVA, Tomaz Tadeu da. Teoria cultural e educação: um vocabulário crítico. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. _____________________ (org.). O que é, afinal, Estudos Culturais? 3.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. VICENTE, Ana Valéria Ramos. Termos pós-coloniais do debate: por que não basta associar dança popular e nacionalidade. Recife: Reviva | Editora Universitária – UFPE, 2009. Cap. 1, pp. 25-38. WAGNER, Roy. A invenção da cultura, São Paulo: Cosac Naify, 2012. YUDICE, George. A conveniência da cultura: usos da cultura na era global. Belo Horizonte: UFMG, 2006. Cap. 4, pp. 157-185. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes Em 03 de agosto de 2021 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 176 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Dramaturgia e apreciação crítica em dança Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica AR731 C. H. Global Nome 2 Co-Requisitos Prática 2 30 Requisitos C.H. EMENTA Conceitos de dramaturgia: história e diferentes definições. Uso e histórico dos conceitos no campo da Dança. Fazeres dramatúrgicos em Dança. Dramaturgia como nexo. Dramaturgia como ofício. A crítica como construção de sentido da criação artística. Concepções de apreciação crítica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O Conceito de dramaturgia no Teatro – etimologia, história e transformações. Migração do conceito para o campo da dança: adaptações necessárias. Questões pertinentes à dramaturgia da dança na contemporaneidade: dramaturgia do movimento, dramaturgia do corpo; dramaturgia de conceito e dramaturgia de processo. O dramaturgista como crítico. A apreciação crítica e a construção de sentidos. O exercício crítico em diferentes concepções. Os ofícios do dramaturgista e do crítico no contexto brasileiro. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CALDAS, Paulo; GADELHA, Ernesto (orgs.). Dança e dramaturgia[s]. Fortaleza; São Paulo: Nexus, 2016. MONTEIRO, Marianna; NOVERRE, Jean Georges; FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Noverre: cartas sobre a dança. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: FAPESP, 2006. NORA, Sigrid; SANTOS, Carlos Alberto Pereira dos (Org.). Húmus 5. Caxias do Sul, RS: [s.n.], 2016. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AO LADO da crítica: [10 anos de crítica de dança]. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2009. ARRAIS, Joubert de Albuquerque. Processos co-evolutivos entre dança e crítica: de um contexto cearense a uma crítica contemporânea de dança. Salvador, 2008. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-graduação em Dança, UFBA. 177 _______________________ (org.) Dança com a crítica. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2013. CORRADINI, Sandra. Dramaturgia na dança: uma perspectiva coevolutiva entre dança e teatro. Salvador, 2010. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-graduação em Dança, UFBA, BA. HÉRCOLES, Rosa Maria. Formas de Comunicação do Corpo – novas cartas sobre a dança. São Paulo, 2005. Tese de doutorado. Programa de Estudos PósGraduados em Comunicação e Semiótica, PUC/SP. LIMA, Emanuella Teresa Kalil. A construção do campo da dança por meio da crítica jornalística. Salvador, 2011. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-graduação em Dança, UFBA. NORA, Sigrid (org.). Temas para a dança brasileira. São Paulo: Sesc SP, 2010. PEREIRA, Roberto (org.). Lições de dança 5. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2005. REVISTA SALA PRETA, São Paulo, v. 10, n. 10, 163-167, 2010. Disponível em: . Acesso em: 31 de maio 2017. SOTER, Silvia; PEREIRA, Roberto (orgs.). Lições de Dança 2. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2000. TOURINHO, Ligia Losada. Dramaturgias do Corpo: protocolos de criação das artes da cena. 2009. Tese de doutorado. Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, 2009. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes Em 03 de agosto de 2021. ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 178 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR562 C. H. Global Nome Estética Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 30 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina dedicada à compreensão da obra de arte como produto estético, à relação entre poética e estética e sua aplicação na atividade da Arte Educação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Natureza e objeto da Estética Estética e Filosofia da Arte Teorias da Beleza: Platão, Aristóteles, Kant Schiller e a arte como jogo Luigi Pareyson e a Teoria da Formatividade BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1995. NUNES, Benedito. Introdução á Filosofia da Arte. São Paulo: Ática, 1989. PAREYSON, Luigi. Os Problemas da Estética. Trad. Maria Helena Nery Garcez. São Paulo: Martins Fontes, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ACSELRAD, Maria. Viva Pareia! A arte da brincadeira ou a beleza da safadeza: uma abordagem antropológica da estética do Cavalo-Marinho de Pernambuco, (Dissertação de mestrado), PPGSA/UFRJ, 2002. BADIOU, Alain. Pequeno Manual de Inestética, São Paulo: Instituto Piaget, 2018. LANGER, Susanne. Sentimento e Forma. São Paulo: Perspectiva, 2006. Período 179 MARTINS, Suzana. A Dança de Yemanjá Ogunté sob a perspectiva estética do corpo. Salvador: EGABA, 2008. PAREYSON, Luigi. Estética: Teoria da Formatividade. Trad. Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 1993. SUASSUNA, Ariano. Iniciação à Estética. Recife: EDUFPE, 1996. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes Em 03 de agosto de 2021. ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 180 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Estudos da Performance Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica AR568 C. H. Global Nome Prática 2 Co-Requisitos 2 30 Requisitos C.H. EMENTA Estudo introdutório da Performance enquanto linguagem artística e campo de estudo teórico, como estímulo à ampliação das fronteiras da investigação e experimentação nas artes, pondo em destaque sua importância ritual e simbólica seu caráter híbrido e interdisciplinar, suas imbricações semiológicas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Aportes conceituais de fundamentação: o caráter ritual e primitivo; aproximações entre vida e arte; o caráter cênico- teatral e as interações da performance no universo das artes; Raízes e heranças da performance: os movimentos de ruptura nas artes Século XX e seus desdobramentos na contemporaneidade; A linguagem da performance: o campo potencial de manipulação de signos; o performer e o sentido de atuação; o espaço reservado aos discursos do corpo; o processo de criação; o diálogo com tecnologias midiáticas; Interfaces da performance: estudos artístico-teatrais, estudos antropológicos, estudos etnocenológicos; BIBLIOGRAFIA BÁSICA COHEN, Renato. Performance como linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1989. GOLDBERG, RoseLee. A arte da performance: do Futurismo ao presente. São Paulo: Martins Fontes, 2006. GLUSBERG, Jorge. A arte da performance. São Paulo: Perspectiva, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GREINER, Christine; BIÃO, Armindo (org). Etnocenologia: textos selecionados. São Paulo: Annablume, 1998. BARBA, Eugênio e SAVARESE, Nicola (org). A arte secreta do ator: dicionário de antropologia teatral. Campinas: HUCITEC/ UNICAMP, 1995. NETTO, Teixeira Coelho. Moderno/Pós-Moderno. Porto Alegre: L&PM, 1986. READ, Herbert. A arte de agora, agora. São Paulo: Perspectiva, 1991. SCHECHNER, Richard. Performance Studies: An Introduction. New York. Routledge. 2002. 181 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria de Artes Em 03 de agosto de 2021. ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 182 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código C. H. Global Nome Estudos interdisciplinares do corpo Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica Prática 60h - Co-Requisitos 4 60h Requisitos C.H. EMENTA Abordagem do corpo numa perspectiva interdisciplinar. Corpo e História. Corpo e Filosofia. Corpo e Ciências Sociais. Corpo e Psicanálise. Corpo e Arte. Corpo e Moda. Corpo e Educação. Corpo e Comunicação. Corpo e Ciências Cognitivas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - O corpo como construção histórica; - história do pensamento sobre o corpo; - corpo, cultura e sociedade; - as diferentes abordagens do sujeito corpo; - corpo, representação e acontecimento na arte; - a construção corporal nas formas da moda; - corpo-mente em teorias contemporâneas; - corpo, ambiente e comunicação; - da educação do corpo à Educação Somática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARDIM, Leandro Neves. Corpo. São Paulo: Globo, 2009. CASTRO, Ana Lúcia de. Culto ao corpo e sociedade: mídia, estilos de vida e cultura de consumo. 2.ed.ampl. São Paulo: Annablume, 2007. CORBIN, Alain (dir.). História do corpo: da Revolução à Grande Guerra. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 2009. COURTINE, Jean-Jacques (dir.). História do corpo: as mutações do olhar. O século XX. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 2009. VIGARELLO, Georges (dir.).História do corpo: da Renascença às Luzes. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 2010. BRANDAO, Izabel (org.). Corpo em revista: olhares interdisciplinares. Maceió: Edufal, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 183 ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 5.ed. rev.ampl. São Paulo: Martins Fontes, 2007. CASTILHO, Kathia, GALVÃO, Diana (orgs.). A moda do corpo, o corpo da moda. São Paulo: Esfera, 2002. COSTA, Jurandir Freire. O vestígio e a aura: corpo e consumismo na moral do espetáculo. Rio de Janeiro: Garamond, 2004. DIÓGENES, Glória Maria dos Santos. Itinerários de corpos juvenis: o baile, o jogo e o tatame. São Paulo: Annablume, 2003. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 30.ed. Petrópolis: Vozes, 1987. ___________Microfísica do poder. 17.ed. São Paulo: Graal, 2002. GREINER, Christine. O corpo: pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume, 2005. ___________O corpo em crise: novas pistas e curto-circuito das representações. São Paulo: Annablume, 2010. KATZ, Helena. Corporeidade do século XX: o corpo como mídia. In: Anais do 1º. Congresso Nacional de Dança, realizado em Porto Alegre, de 25 a 29 de junho de 2001. – Porto Alegre: Condança, 2001. pp. 87-91. _____________ Entre a razão e a carne. Revista Gesto, v. 1. Rio de Janeiro, 2002a. p. 30-35. _____________ A dança, pensamento do corpo. In: NOVAES, Adauto (org.). Homem-máquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. pp. 261-274. _____________ Um, dois, três... dança é o pensamento do corpo. Belo Horizonte: Fid Editorial, 2005a. KATZ, H. ; GREINER, Christine. A natureza cultural do corpo. In: PEREIRA, Roberto; SOTTER, Silvia. (Org.). Lições de Dança 3. 1 ed. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2002, v. 1, p. 77-102. LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. LINS, Daniel, GADELHA, Sylvio (orgs.). Nietzche e Deleuze: que pode o corpo. Rio de Janeiro: Relume Dumará/ Fortaleza: Secretaria de Cultura e Desporto, 2002. LOURO, Guacira Lopes (org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes Em 03 de agosto de 2021. ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 184 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR569 C. H. Global Nome Gestão e Ação Cultural Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 60 Requisitos C.H. EMENTA Estudo teórico-prático instrumentalizante para a preparação e promoção de proposições, convencionais ou não, de intercâmbio cultural e artístico, entre comunidades e instituições, tendo em vista o mercado de trabalho brasileiro e a coerência com princípios sociais, éticos e estéticos da dança como linguagem artística. Fundamentação para elaboração e gestão de projeto cultural. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO: Introdução ao estudo da política cultural, política cultural comparada e política cultural na pós-modernidade; Fundamentos da ação cultural: sistemas da produção cultural; produtos, bens e patrimônio cultural; produção cultural e propriedade intelectual; Aparelhamento cultural; Elementos do projeto cultural: Formatação do projeto cultural; avaliação em projeto cultural; PRÁTICO: Elaboração de um projeto cultural; Orientação e acompanhamento BIBLIOGRAFIA BÁSICA BADIA,D.D. Imaginário e Ação Cultural. São Paulo: Dissertação de Mestrado(ECA-USP), 1993. CANCLINI, N.G. e NIEBLA.G.G. (coord.) La Educación e La Cultura Ante el Tratado de Libre Comércio. México: Nexos/Nueva Imagem, 1992. CHAUÍ, Marilena. Conformismo e Resistência. São Paulo:Brasiliense,1986. ______________ Cultura e Democracia. São Paulo: Cortez, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 185 CALABRE, Lia (org.) Políticas culturais: reflexões e ações, São Paulo: Itaú Cultural; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2009. COELHO, Teixeira. Dicionário Critico de Política Cultural. São Paulo: Iluminuras, 1997. _______________ O Que é Ação Cultural. 16ed. São Paulo: Brasiliense,1994. CRIBARI, Isabela (org). Produção Cultural e Propriedade Intelectual. Recife: Massangana, 2006. GOUVEIA, Mª Alice Machado de. Política Cultural Comparada. Rio de Janeiro: FUNARTE,1985. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes Em 03 de agosto de 2021. ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 186 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR005 C. H. Global Nome História das Artes Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica Prática 4 0 Co-Requisitos 4 60 Requisitos C.H. EMENTA Enfoque geral e abrangente das três principais correntes artísticas: Artes Plásticas, Artes Cênicas e Música; ministrada a nível de história da cultura, da pré-história ao século XX. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO As origens do teatro O Teatro Grego e Romano O Teatro Medieval O Teatro Renascentista e a Commedia dell´Arte O Teatro Elizabetano O Teatro do Século de Ouro Espanhol O Teatro Clássico Francês O Teatro Europeu do Século XIX O Teatro Norte-Americano O Teatro Brasileiro A Pré-História A Antiguidade Oriental (Ásia, Mesopotâmia e Egito) A Antiguidade Clássica (Grécia e Roma) A Idade Média (Romântico e Gótico) O Renascimento (Maneirismo, Barroco e Rococó) Manifestações Artísticas do Século XIX A Cultura Artística do Século XX BIBLIOGRAFIA BÁSICA 187 BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. CAFEZEIRO, Edwaldo, GADELHA, Carmen. História do Teatro Brasileiro: um percurso de Anchieta a Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: UFRJ/FUNARTE, 1996. NUNES, C.F.P. et al. O Teatro Através da História. vol. I e II. Rio de Janeiro: CCBB/Entourage, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GOMBRICH, E. H. História da Arte. São Paulo: Zahar, 1972. HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. vol. I e II. São Paulo: Mestre Jou, 1980. OSTROWER, Fayga. Universo da Arte. 4. ed. Rio de Janeiro: Bloch, 1973. READ, Herbert. Educação Através da Arte. São Paulo: Martins Fontes, s/d. ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às Grandes Teorias do Teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes Em 03 de agosto de 2021. ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 188 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR734 C. H. Global Nome História da Dança: Articulações Estéticas Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica Prática 2 1 Co-Requisitos 3 60 Requisitos C.H. EMENTA História da dança e concepções de produção, recepção e circulação. Construções da dança como linguagem autônoma de produção e suas relações com outras artes. Transformações quanto aos entendimentos ontológicos da dança: tema, princípios de movimento, presença cênica. Concepções poéticas e pedagógicas em dança ao longo da história. Construções tecnológicas em dança ao longo dos tempos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Dança e outras artes ao longo da história. Diferentes compreensões da autonomia artística da dança: unidade temática, centralidade do movimento, compreensões performáticas, centralidade do corpo. Transformações nas relações entre dança, criação e autoria em distintos contextos: o músico, o libretista, o maître-de-ballet, o coreógrafo, o intérpretecriador, o performer, grupos, companhias, coletivos, artistas independentes. Dança com finalidade artística e o nexo de seus elementos cênicos ao longo da história. Dança e metalinguagem: o arquivo de referências corporais na contemporaneidade. Dança, improvisação e acaso – improvisação em dança em diferentes contextos. Dança, corpo e tecnologia: diferentes compreensões sobre tecnologia na dança ao longo da história; inovações tecnológicas e processos de criação; cena e tecnologia; tecnologias com fins pedagógicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRITTO, Fabiana Dultra. Evolução da dança é outra história. In: PEREIRA, Roberto, SOTER, Silvia (orgs.). Lições de dança 1. 2.ed. Rio de janeiro: UniverCidade, 2006. pp. 127-133. PEREIRA, Roberto (org.). Lições de dança 5. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2005. SOTER, Silvia; PEREIRA, Roberto (orgs.). Lições de Dança 2. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2000. 189 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BANES, Sally. Greenwich Village 1963: o corpo efervescente. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. BRITTO, Fabiana Dultra. Temporalidade em dança: parâmetros para uma história contemporânea. Belo Horizonte: FID, 2008. BURKE, Peter (Org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Ed.UNESP, 1992. CERBINO, Beatriz. História da dança: considerações sobre uma questão sensível. In: PEREIRA, Roberto (org.). Lições de dança 5. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2005. GIL, José. Movimento total: o corpo e a dança . São Paulo, SP: Iluminuras, 2009. HÉRCOLES, Rosa Maria. Formas de Comunicação do Corpo – novas cartas sobre a dança. São Paulo, 2005. Tese de doutorado. Programa de Estudos PósGraduados em Comunicação e Semiótica, PUC/SP. MONTEIRO, Mariana. Balé, tradição e ruptura. In: PEREIRA, Roberto, SOTER, Silvia (orgs.). Lições de dança 1. 2.ed. Rio de janeiro: UniverCidade, 2006. pp. 135-150. __________________ Noverre: cartas sobre a dança. São Paulo: Fapesp, 2006. ROCHA, Thereza. O que é dança contemporânea?: uma aprendizagem e um livro dos prazeres. Salvador: Conexões Criativas, 2016. SANTANA, Ivani. 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ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 190 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR735 C. H. Global Nome História da Dança: Sociedade, Política e Cultura Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica Prática 2 1 Co-Requisitos 3 60 Requisitos C.H. EMENTA História da dança e sua relação com aspectos sociais, políticos e culturais. Relações sociais e seus reflexos na história da dança. Individualidades e coletividades. Reflexos das políticas do corpo nas transformações das concepções de formação em dança. Dança como um sistema simbólico e suas articulações com aspectos políticos. As trocas culturais e seus desdobramentos na história da dança em variados contextos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Tensões entre o popular e o erudito, e suas transformações, em variados contextos. Relações entre dança e movimentos culturais mais amplos. Reflexos das relações de poder na história da dança em diferentes tipos de dança. Concepções de corpo e seus reflexos estéticos e pedagógicos na história da dança. Hibridizações, mestiçagens, multiculturalismos nas relações entre referências corporais ao longo da história. Corpo, identidade, deslocamentos: abordagens étnico-raciais na contemporaneidade: contextos da África, Ásia, América Latina e Brasil. Individualidades e coletividades na dança. Danças comunitárias, rituais e artísticas; ciclos. Dança, economia e modos de existir, produzir e criar em diferentes contextos – grupos, coletivos, artistas independentes. Identidades e diferenças na história da dança seus reflexos pedagógicos. Dança, gênero e outras performatividades. Danças massivas, midiáticas, outras corporalidades – seus valores estéticos, ratificadores ou transgressores do status quo. Matrizes e motrizes de danças tradicionais. Dança e alteridade em variados contextos históricos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 191 BARRETO, Débora. Dança: ensino, sentidos e possibilidade na escola. 3.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. BRITTO, Fabiana Dultra. Evolução da dança é outra história. In: PEREIRA, Roberto, SOTER, Silvia (orgs.). Lições de dança 1. 2.ed. Rio de janeiro: UniverCidade, 2006. pp. 127-133. CALDAS, Paulo; GADELHA, Ernesto (orgs.). Dança e dramaturgia[s]. Fortaleza; São Paulo: Nexus, 2016. PEREIRA, Roberto (org.). Lições de dança 5. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2005. SOTER, Silvia; PEREIRA, Roberto (orgs.). Lições de Dança 2. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ACSELRAD, Maria. Viva pareia! Corpo, dança e brincadeira no cavalo-marinho de Pernambuco. Recife: Editora UFPE, 2013. ANDRADE, Mário de. Danças dramáticas do Brasil. 2.ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 2002. AZEVEDO, Paulo. Dança de rua: contando histórias. Macaé, RJ: O Autor, [200?]. BRITTO, Fabiana Dultra. Temporalidade em dança: parâmetros para uma história contemporânea. Belo Horizonte: FID, 2008. CAMARGO, Giselle Guilhon Antunes (org.). Antropologia da dança I. Florianópolis: Insular, 2013. _________________________________ Antropologia da dança II. Florianópolis: Insular, 2015. _______________________________ Antropologia da dança III. Florianópolis: Insular, 2015. CORTÊS, Gustavo. Dança, Brasil! festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000. DANÇA contemporânea em domicílio. Rio de Janeiro: Itaú Cultural, 2012. EHRENREICH, Barbara. Dançando nas ruas: uma história do êxtase coletivo . Rio de Janeiro: Record, 2010. FAHLBUSCH, Hannelore. Danca: moderna - contemporanea . Rio de Janeiro: Sprint, 1990. FARO, Antonio José. A danca no Brasil e seus construtores. Rio de Janeiro: FUNDACEN, 1988. FUX, María. 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Dança e pós-modernidade. Salvador, BA: EDUFBA, 2005. TORRES, Vera. Dança, história e memória. In: PEREIRA, Roberto, MEYER, Sandra, NORA, Sigrid (orgs.). Seminários de dança - história em movimento: biografias e registros em dança. Caixias do Sul: Lorigraf, 2008. pp. 165-178. VELLOZO, Marila; GUARATO, Rafael (orgs.). Dança e política: estudos e práticas. Curitiba: Kairós, 2015. VICENTE, Ana Valéria. Entre a ponta de pé e o calcanhar: reflexões sobre como o frevo encena o povo, a nação e a dança no Recife. Recife: Ed. Universitária da UFPE, Olinda, PE: Ed. Associação Reviva, 2009. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes Em 03 de agosto de 2021. ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 192 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR566 C. H. Global Nome Introdução aos Elementos Visuais e Sonoros do Espetáculo 1 Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 30 Requisitos C.H. EMENTA Estudo introdutório sobre os elementos visuais e sonoros, tidos como essenciais na criação e execução de projetos técnico-artísticos para espetáculos de artes cênicas, através de uma abordagem interdisciplinar e intersemiótica. Destaque sobre a coreografia, iluminação e sonoridades. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceituações e fundamentações teóricas sobre cenografia, iluminação e sonoridades para a cena; Função e importância dos elementos visuais e sonoros nas artes cênicas; O trabalho com a espacialidade cênica através de dispositivos e elementos cenográficos; A iluminação cênica e suas qualidades expressivas; A caracterização sonora e suas implicações práticas; Interações técnico-artísticas inerentes à concepção e realização de um projeto em artes cênicas;. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GUINSBURG, Jacó et al. Semiologia do teatro. São Paulo: Editora Perspectiva, 1978. MANTOVANNI, Anna. Cenografia. São Paulo: Ática, 1989. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 193 PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2005. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. SILVA, Luis Lopes. Conceitos Básicos de Iluminação. Portugal: Mil Cores, 2006. TRAGTENBERG, Lívio. Música de Cena: dramaturgia sonora. São Paulo: Perspectiva, FAPESP, 1999. CADERNOS DE TEATRO. RJ: Tablado, 1981 a 1988 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 194 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR567 C. H. Global Nome Introdução aos Elementos Visuais e Sonoros do Espetáculo 2 Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 30 Requisitos C.H. EMENTA Estudo introdutório sobre os elementos visuais, tidos como essenciais na criação e execução de projetos técnico-artísticos para espetáculos de artes cênicas, através de uma abordagem interdisciplinar e intersemiótica. Destaque sobre a caracterização visual através de figurino e maquiagem. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceituações e fundamentações teóricas sobre caracterização: figurino e maquiagem para a cena; Função e importância dos elementos visuais e sonoros nas artes cênicas; A Caracterização visual: o figurino e a maquiagem como elementos visuais portadores de informações conceituais e reflexivas; Interações técnico-artísticas inerentes à concepção e realização de um projeto em artes cênicas; BIBLIOGRAFIA BÁSICA BUCHMAN, Herman. Stage Makeup. New York: Watson-Guptill Publications, 1989. GUINSBURG, Jacó et al. Semiologia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978. MANTOVANNI, Anna. Cenografia. São Paulo: Ática, 1989. MUNIZ, Rosane. Vestindo os nus: o figurino em cena. Rio de Janeiro: SENAC. 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2005. SILVA, Luis Lopes. Conceitos Básicos de Iluminação. Portugal: Mil Cores, 2006 TRAGTENBERG, Lívio. Música de Cena: dramaturgia sonora. São Paulo: Perspectiva/ FAPESP, 1999. CADERNOS DE TEATRO. RJ: Tablado, 1981 a 1988. 195 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 196 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código MU355 Pré-requisitos C. H. Global Nome Período Nº. de Créditos Oficina de Música Teórica Prática 0 4 Co-Requisitos 2 60 Requisitos C.H. EMENTA Reconhecimento e utilização do som como material de expressão sonora. Utilização da música como linguagem auxiliar nas expressões cênicas e plásticas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A Percepção Sonora: Ruídos e sons musicais Fontes sonoras, o corpo – gestos sonoros A voz: falada e cantada Instrumentos Objetos. O Ritmo: Livre e métrico Da palavra falada Da palavra cantada A Integração da linguagem musical com as expressões cênicas e plásticas: Som e movimento Som e forma Som e cores Som e espaço 4. Estrutura da ambientação sonora BIBLIOGRAFIA BÁSICA 197 COPLAND, Aaron. Como Ouvir e Entender Música. São Cristóvão: Artenova, 1974. LACERDA, Osvaldo. Compêndio de Teoria Elementar da Música. 4. ed. São Paulo, 1966. MARK, MICHAEL L. Contemporany Music Education. New York: Schimer,1978. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, Alceu Maynard. Folclore Nacional: Danças, Recreação, Música, Vol. 2, São Paulo: Melhoramentos, 1964. OSTROWER, Fayga. Universo da Arte. 4. ed. Rio de Janeiro: Bloch, 1973. PAHLEN, Kurt. A Criança e a Música. São Paulo: Melhoramentos, s/d. ORFF, Carl e KEETMAM, Gunild. Música Para Crianças. Trad. Maria de Lourdes Martins. Portugal: Scoll, 1961. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas, São Paulo: Companhia das Letras, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Música ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 198 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Processos Culturais no Brasil Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica AR563 C. H. Global Nome Prática 4 Co-Requisitos 4 60 Requisitos C.H. EMENTA Introdução a teorias culturais contemporâneas aplicadas ao processo histórico do Brasil: nação, tradição, identidade, diferença. Os cruzamentos culturais: equivalências e divergências. Identidade nacional e culturas no Brasil. Diversidade cultural: abordagens antropológicas, políticas e pedagógicas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Teorias culturais contemporâneas: conceito de cultura. Nação e nacionalismo Identidade e diversidade Diferença cultural Culturas populares e o campo da arte O negro na formação do Brasil Estado e produção cultural BIBLIOGRAFIA BÁSICA AYALA, Marcos, Novais e Maria Inês. Cultura popular no Brasil. São Paulo: Ática, 1995. CANCLINI, Nestor García. Culturas híbridas. Estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: Edusp, 1998. CANCLINI, Nestor García. As Culturas populares no capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1982. CHAUÍ, Marilena. Conformismo e Resistência. São Paulo: Brasiliense,1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 199 FREYRE, Gilberto. Nordeste. Global, 2004. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. São Paulo: LTC, 1989. HOLANDA, Sérgio Buarque. Visão do Paraíso. 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DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 200 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Tópicos em História da Dança no Brasil Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica AR680 C. H. Global Nome 30 Co-Requisitos Prática 2 30 Requisitos C.H. EMENTA Estudo sobre o processo de estabelecimento e de desenvolvimento da dança cênica no Brasil, inserindo-o no contexto da história da dança ocidental. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - A dança no Brasil colonial e imperial. - A dança no início do séc. XX. (teatros, público, turnês, gênero de espetáculos). - O ensino e o status do balé na educação. - O modernismo e a dança. - A criação de escolas. - Balé x Dança Moderna. - A profissionalização da dança. - A dança no país: particularidades no desenvolvimento da dança nas regiões do país. - A criação dos cursos universitários e seus reflexos. - Dança contemporânea no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOURCIER, P. História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 1987. BRITTO, Fabianna. (Org.) Cartografia da dança: criadores-intérpretes brasileiros. São Paulo: Itaú Cultural, 2001. CARTOGRAFIA – Rumos Itaú Cultural 2006/2007. São Paulo: Itaú Cultural, 2007. FARO, Antônio José. A Dança no Brasil e seus construstores. Rio de Janeiro: MiNC/FUNDACEN, 1988. KATZ, Helena. O Brasil Descobre a Dança Descobre o Brasil. São Paulo: Dórea Books and Arts, 1994. GREINER, C., SANTO, C. E. e SOBRAL, S. 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DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística 18 de outubro de 2012 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 202 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Tópicos em História da Dança no Recife Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica AR699 C. H. Global Nome 30 Co-Requisitos Prática 2 30 Requisitos C.H. EMENTA Estudo sobre o processo de estabelecimento e de desenvolvimento da dança com fins artísticos no Recife, em diálogo com variados contextos de produção - local, nacional e internacional. Abordagem do processo de profissionalização da dança no Recife, considerando aspectos como formação, modos de organização profissional e difusão. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Aspectos da formação na dança do Recife nos séculos XIX, XX e XXI; - Marcos da construção de uma dança com fins artísticos em diálogo com as tradições; - Transformações nos modos de organização para produzir: escolas, grupos profissionais, coletivos, trabalhos independentes, etc.; - Diferentes compreensões do corpo refletidas em transformações na dança realizada no Recife; - A importância dos festivais na formação e na produção em dança no Recife em diferentes períodos; - Mudanças na formação, nas concepções de corpo, em modos de organização e suas implicações nas escolhas dramatúrgicas na dança realizada no Recife; - Dança e política: aspectos da evolução no cenário profissional da dança do Recife. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACSELRAD, Maria. Viva pareia! Corpo, dança e brincadeira no cavalo-marinho de Pernambuco. 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Global Nome Tópicos sobre inclusão de pessoas com deficiência (PCD) em danças Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica Prática 4 0 Co-Requisitos 60 Requisitos C.H. EMENTA Tópicos sobre contextos históricos, sociais, políticos, legais e fisiológicos a respeito das pessoas com deficiência (PCD) e suas implicações nas propostas metodológicas para o ensino inclusivo da dança sob uma perspectiva contemporânea do corpo e suas potencialidades. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A sociedade e a PCD ao longo da história: paradigmas exclusão, segregação, integração e inclusão social e suas relações com realidades vividas nos contextos de ensino da dança em ambientes formais e não formais. Estudo de conceitos e terminologias mediante PCD. Aspectos legais sobre Educação Inclusiva no Brasil. Diálogos sobre os contextos políticos, sociais e fisiológicos das PCD física (motora), auditiva (surdez), visual e intelectual (mental) e suas implicações no ensino inclusivo da dança sob um aspecto holístico e contemporâneo do corpo, suas potencialidades e individualidades. Propostas de atividades lúdicas, criativas e inclusivas para o ambiente formal e não formal do ensino em dança inclusiva. Estudos de casos, pesquisa e leitura de publicações, fruição e debates sobre obras artísticas em dança com propostas inclusivas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CUNHA DOS SANTOS, J. P, VELANGA, C. T., BARBA, C. H. Os Paradigmas Históricos da Inclusão de Pessoas com Deficiência no Brasil. Revista Educação e Cultura Contemporânea, vol. 14, nº 35, 2017. Disponível em: http://periodicos.estacio.br/index.php/reeduc/article/viewArticle/3237 SASSAKI, ROMEU KAZUMI. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. Trabalho publicado no livro Mídia e Deficiência, da Agência de Notícias dos Direitos da Infância e da Fundação Banco do Brasil (Brasília, 2003, p. 160-165). Disponível em: https://acessibilidadecultural.files.wordpress.com/2011/09/terminologia-sobre-deficic3aancia-na-era-da-inclusc3a3o.pdf Acesso em: 10.07.2018. DINIZ, Débora. O que é deficiência. Coleção Primeiros Passos. Brasiliense. São Paulo: 2007. DEFICIÊNCIA, Novos Comentários à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com/ Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR)/ Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD). Novos Comentários à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com 206 Deficiência. Brasília, 2014. Disponível em: http://www.uepb.edu.br/download/ebooks/Conven%C3%A7%C3%A3o%20sobre%20os%20Direitos%20das%20Pessoas%20com%20Defici%C3%AAncia%20%20Novos%20Coment%C3%A1rios.pdf. Acesso: 30.06.2020 DO CARMO, Carlos Eduardo Oliveira; DE CASTRO, Fatima Campos Daltro. Desconstrução da bipedia compulsória na Dança. Revista Educação, Artes e Inclusão, v. 16, n. 4, p. 059-084, 2020. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/17998/12072Acesso em: 02.02.2021. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com deficiência (lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso: 17.07.18 SASSAKI, ROMEU KAZUMI. Consulta às organizações de pessoas com deficiência: da integração à inclusão. Revista Reação, ano XI, n. 63, jul./ago. 2008, p.10-13. Acesso em: 18.05.2018 SASSAKI, ROMEU KAZUMI. Por falar em classificação de deficiências. Revista de Tradução Visual (RBTV). Disponível em: http://www.espanholacessivel.ufc.br/falar.pdf. Acesso em: 18.05.2018 PAULINO, BelisterRocha. Dançar na escola: uma experiência artística na Educação Especial. Cadernos RCC#12, v5, n1, março, 2018. Disponível em: file:///D:/UFPE/PESQUISARTES/Palestra%20dan%C3%A7a%20e%20inclus%C3%A3o%20no%20ensino%20fundamental/170-62-1722-1-10-20180327.pdf. Acesso: 29.06.2020. SILVA, Ana Carolina dos Santos. O professor de Artes no âmbito da Educação Especial e da Educação Inclusiva: análise de pesquisas do Prof-Artes. 2018. Disponível em: http://clyde.dr.ufu.br/handle/123456789/23900. Acesso: 28.06.2020. BRASIL, Projeto Escola Viva - Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola - Alunos com necessidades educacionais especiais. Adaptações curriculares de pequeno porte. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2000 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes 07 de julho de 2020 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 207 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR561 C. H. Global Nome Voz e Movimento 1 Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica Prática 0 2 Co-Requisitos 1 30 Requisitos C.H. EMENTA Implementar uma técnica respiratória de apoio à produção de altas intensidades vocais e exercitar a coordenação fono-respiratória, potencializando: o reconhecimento dos aspectos materiais da voz; conhecimentos básicos sobre produção e emissão vocal; a conscientização do esquema e da imagem corporal e vocal; a coordenação fono-respiratória em movimento e identificação de movimento intrínseco ao texto. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Os fundamentos para a produção de voz em altas intensidades; Voz: questões e definições; Esquema fonatório e imagem corporal. Teorias da fonação; Estrutura acústica e parâmetros do som: timbre, altura, intensidade; Princípio dinâmico dos três apoios. Expansão dos eixos longitudinal e transversal. Flexibilidade de tônus muscular. Contato, impulso, peso = Transporte. Movimento passivo, movimento econômico, enervação antecipada; Técnica respiratória para a produção das altas intensidades. Coordenação fono- respiratória. Linha de som: o lugar de todas as vogais e de todos os sons. Elementos melódicos e tímbricos. Articulação da linha de som: o som consonantal. Elementos dinâmicos. Padrões rítmicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALEXANDER, Gerda. Eutonia: um Caminho para a Percepção Corporal. São Paulo, Martins Fontes, 1983. DAVINI, Silvia A. Novas vocalidades em performance.” VIS – Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB. Vol. 5 número 2 julho/dezembro de 2006. Brasília ISSN – 1518-5494. _______ O Lado Épico da Cena ou a Ética da Palavra. Memória ABRACE X, pp. 308-10. Rio de Janeiro, 7 Letras, 2006. _______. Vocalidade e Cena: Tecnologias de Treinamento e Controle de Ensaio. Folhetim Teatro do Pequeno Gesto No 44, Rio de Janeiro, Rioarte, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 208 DAVINI, Silvia e VIEIRA, Sulian. APOSTILA: A Produção Vocal em Altas Intensidades: uma revisão da Teoria Neuro – Cronáxica de Raoul Husson.”, Brasília, 2004. ANDREWS, Ted. Sons Sagrados. São Paulo: Mandarim, 1996BEHLAU, Mara & ARAÚJO, Márcia V. B. Gestos Cantados: Princípios Rituais na Composição em Dança-Coral. Anais da Celebração Laban. Arquivo digital. Rio de Janeiro, 2008. FERNANDES, Ciane. O Corpo em Movimento: O Sistema Laban/Bartenieff na formação e pesquisa artes cênicas. São Paulo: Annablume, 2006, 2ª. PONTES, Paulo. Higiene Vocal: cuidando da voz. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 209 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código AR564 C. H. Global Nome Voz e Movimento 2 Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica Prática 0 2 Co-Requisitos 1 30 Requisitos C.H. EMENTA Exercitar a coordenação fono-respiratória em movimento e detectar o movimento intrínseco ao texto. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Reconhecimento dos aspectos materiais da voz; Conhecimento básico sobre produção e emissão vocal; Conscientização do esquema e da imagem corporal e vocal; Implementação de técnica respiratória de apoio à produção das altas intensidades vocais; Exercício da coordenação fono-respiratória em movimento; Identificação de movimento intrínseco ao texto BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALEXANDER, Gerda. Eutonia: um Caminho para a Percepção Corporal. São Paulo, Martins Fontes, 1983. DAVINI, Silvia A. Novas vocalidades em performance.” VIS – Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB. Vol. 5 número 2 julho/dezembro de 2006. Brasília ISSN – 1518-5494. _______ O Lado Épico da Cena ou a Ética da Palavra. Memória ABRACE X, pp. 308-10. Rio de Janeiro, 7Letras, 2006. _______. Vocalidade e Cena: Tecnologias de Treinamento e Controle de Ensaio. Folhetim Teatro do Pequeno Gesto No 44, Rio de Janeiro, Rioarte, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, Márcia Virginia Bezerra de. Gestos cantados: uma proposta em dança-coral a partir de princípios rituais. Tese de Doutorado. Programa de pósgraduação em artes cênicas, Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2008. 210 DAVINI, Silvia. O Gesto da Palavra. In: Performáticos, performance e sociedade. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1996, p.89-95. DAVINI, Silvia e VIEIRA, Sulian. APOSTILA: A Produção Vocal em Altas Intensidades: uma revisão da Teoria Neuro – Cronáxica de Raoul Husson., Brasília, 2004. FERNANDES, Ciane. O Corpo em Movimento: O Sistema Laban/Bartenieff na formação e pesquisa artes cênicas. São Paulo: Annablume, 2006, 2ª. VARGENS, Meran. O Exercício da Expressão Vocal para o alcance da verdade cênica: construção de uma proposta metodológica para a formação do ator. Ou A voz articulada pelo coração. Tese de doutorado: UFBA, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística Em 16 de junho de 2011 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 211 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Videodança: práticas de pesquisa e criação Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica AR729 C. H. Global Nome 4 Co-Requisitos Prática 4 60 Requisitos C.H. EMENTA Introdução à videodança e aos processos de pesquisa e criação, baseados no movimento. História da videodança. Impacto dos registros audiovisuais na pesquisa e criação em dança. Compreensão e aplicação de ferramentas técnicas e criativas respectivas às linguagens, vídeo e dança. Investigação do potencial virtual do movimento dançado. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O corpo e o olhar História da vídeodança no Brasil Câmera como extensão do corpo; corpo como dimensão viva da câmera A dança em registros audiovisuais Pesquisas em vídeodança Uso de softwares Processo criativo de registro, edição e montagem BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARDAWIL, Andrea. "A construção poética do visível: anotações para pensar uma dança/imagem" in: Entre imagem e movimento, Contracapa, Rio de Janeiro, 2008. BRUM, Leonel, CALDAS, Paulo, (orgs.). Vídeodança. Oi Futuro: Rio de Janeiro, 2007 (Dança em foco, vol. 2). OLIVEIRA, Ana Carolina Moura de. VIDEODANÇAR: um verbo possível – uma proposta metodológica para o ensino da videodança, (monografia), Curso de Licenciatura em Dança, UFBA, 2009. SANTANA, Ivani. ”Esqueçam as fronteiras! Videodança: ponto de convergência da dança na Cultura Digital” (edição trilíngue) In: Dança em foco. Dança e Tecnologia. Org.: P. Caldas, L.Brum. RJ: Inst. Telemar. 2006. Vol.1 pp-29-37. SCHULZE, Guilherme Barbosa. “Um olhar sobre videodança em dimensões” in: Anais do VI Congresso de Pesquisa e Pós-graduação em Artes Cênicas, ABRACE, 2010. SPANGHERO, Maíra. A dança dos encéfalos acesos, Itaú Cultural: São Paulo, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 212 COLEGIADO DO BACHARELADO EM HISTÓRIA - MEMÓRIA E IMAGEM DA UNIVERSIDADE DO PARANÁ. "Rumos da universidade pública", in: Textos, (090), N - 1, São Paulo, 2020. disponível em suporte.ebook@n-1edicoes.org GALANOPOULOU, Christiana. "Curadoria de videodança" in: Entre imagem e movimento, Contracapa, Rio de Janeiro, 2008. GONÇALVES, Marco Antônio. "Encontros "encorporados" e conhecimento pelo corpo: filme e etnografia em Jean Rouch" in: Devires (UFMG), v.6, n.2, 2009. 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Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Instituto de Artes e Comunicação Social, Universidade Federal Fluminense Niterói, 2009 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Artes Em 07 de julho de 2020 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 213 17.3 Trechos de atas relativos à aprovação do PPC ou reforma do mesmo pelo Pleno do Departamento e pelo Colegiado do Curso 214 215 216 217 218 219 220 221 17.3.1 Trecho de Ata de aprovação do colegiado antecipando a disciplina de Introdução à Libras do oitavo para o terceiro período do curso 222 17.4 Trecho de ata em que conste os professores que fazem parte do Colegiado do Curso 223 224 225 17.5 Portaria de Designação do NDE 226 227 228 17.6 Regulamentação do Estágio Supervisionado, das Atividades Complementares e do TCC 17.6.1 Atas com aprovações do colegiado sobre a quebra de requisitos para disciplina de estágio 3 e 4 em período de ensino remoto, durante a pandemia de COVID-19. 229 230 231 232 233 234 235 236 17.6.2 Ata com aprovação do Colegiado sobre o regulamento de carga horária complementar em modelo de regimento 237 238 17.6.3 Ata com aprovação do pleno departamental sobre o regulamento de carga horária complementar em modelo de regimento e do regulamento de estágio 239 240 17.6.4 Aprovação do Departamento de Artes e colegiado sobre ajustes de periodização do componente curricular Estudos do Corpo e outros ajustes de pre-requisito para PPC e SIGA 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 17.6.5 Aprovação do Colegiado de Dança sobre o regulamento de TCC e estágio para reforma parcial do PCC 254 17.6.6 Aprovação do Departamento de Artes sobre do regulamento de TCC para reforma parcial do PCC 255 256 17.6.7 Outros trechos de atas sobre estágio, atividades complementares e TCC 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 17.6.8 Ata sobre a criação da disciplina e ajuste de carga horária Ação Curricular em Comunidade (código AR703) 270 271 272 273 274 275 17.6.9 Normas do Estágio Curricular do Curso de Licenciatura em Dança da UFPE NORMAS DO ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE DANÇA DA UFPE Aprovadas pelo Colegiado em reunião realizada em 16 de agosto de 2021 e pelo Pleno em reunião realizada em 20 de agosto de 2021, com base na Resolução 20/2015, na Resolução 09/2016, na Resolução 09/2018 e na Resolução 02/2020, que disciplinam os Estágios Curriculares de Graduação da UFPE. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1° - Este regulamento fixa as normas para estágios curriculares do Curso de Dança do Departamento de Artes do Centro de Artes Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, de acordo com as disposições da legislação federal (Lei 11.788/2008) e dos órgãos deliberativos e executivos da UFPE, especialmente a Resolução CCEPE/UFPE Nº 20/2015, a Resolução CCEPE/UFPE Nº 09/2016, a Resolução CCEPE/UFPE Nº 09/2018 e a Resolução CCEPE/UFPE Nº 02/2020 e o Projeto Pedagógico do referido Curso, aprovado em março de 2008. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES Art. 2° - O estágio é o período de exercício pré-profissional, do Curso de Dança, no qual o aluno permanece em contato direto com o ambiente de trabalho, desenvolvendo atividades profissionalizantes, programadas ou projetadas, avaliáveis, com duração limitada e supervisão docente. 276 Art. 3° - O estágio é considerado como parte do processo de formação do aluno, estabelecendo a interlocução entre a formação acadêmica e o mundo profissional, através de uma aproximação contínua da academia com a realidade social. Art. 4° - São finalidades do estágio: I - Proporcionar ao aluno do Curso de Dança aprendizagem teórico-prática, visando a seu processo de formação profissional, especialmente na Educação Básica, priorizando o ensino público; II - Possibilitar ao aluno a imersão em instituições culturais e de ensino para compreensão, análise e intervenção da realidade profissional, no âmbito de sua formação, abrangendo os campos da gestão educacional e cultural; III - Complementar a formação acadêmica; IV - Desenvolver atividades rotineiras realizadas em instituições culturais e de ensino. CAPÍTULO III DOS CAMPOS DE ESTÁGIO E ÁREAS Art. 5° - Constituem campos de estágio as instituições de direito público e privado, devidamente conveniadas com a UFPE e a própria Universidade. Art. 6° - Constituem áreas de estágio as instituições culturais e de ensino que atuam em ambientes de qualquer porte, de qualquer natureza e de qualquer segmento econômico, desde que permitam ao aluno acompanhar o trabalho na sua área de formação, especificamente no âmbito artísticopedagógico da dança. Parágrafo Único - Os alunos poderão realizar estágio obrigatório nas instituições culturais e de ensino onde atuam como professores, desde que atendam aos requisitos dos campos de estágio e aos demais critérios estabelecidos neste regulamento. Art. 7° - Os campos de estágio obrigatório deverão oferecer condições para: I - Planejamento e execução conjuntos das atividades de estágio; II - Aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos do campo específico de formação da área de Dança, a fim de que sejam aplicados em contextos de ensino/aprendizado do movimento em técnicas e práticas diversas de dança e/ou processos artístico-pedagógicos e da gestão escolar; III - Vivência de situações efetivas de trabalho no campo profissional; IV – Avaliação e autoavaliação. Art. 8º – Os campos de estágio não obrigatório deverão oferecer condições previstas nos Incisos do artigo anterior, sendo acrescido ao II a possibilidade de outros contextos relacionados à área. CAPÍTULO IV DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO DO CURSO DE DANÇA Seção I Da Coordenação de Estágio do Curso de Dança 277 Art. 9º. - Compete à Coordenação de Estágio: I. Identificar as oportunidades de estágio, avaliando a adequação da concedente do estágio à formação cultural e profissional do educando; II. Estabelecer o fluxo de encaminhamento de estagiário; III. Celebrar termos de compromisso de estágio, representando a UFPE, e zelar pelo cumprimento dos mesmos; IV. Indicar docentes para orientação dos estágios; V. Planejar, supervisionar e avaliar os estágios intermediados pelos agentes de integração; VI. Avaliar os relatórios finais com os professores orientadores; VII. Realizar o competente registro no SIG@. VIII. Enviar à Pró-Reitoria de Graduação, periodicamente, as necessidades de campos de estágio selecionados para celebração de Convênios; IX. Encaminhar à Coordenação de Formação para o Trabalho, até o dia 20 de cada mês, a relação dos alunos que deverão ser incluídos no seguro da UFPE, seguindo o modelo da planilha de controle de estagiários constante na página eletrônica da PROGRAD. X. Manter sob seu controle a documentação pertencente às atividades de Estágio; XI. Acompanhar os estágios não obrigatórios. Seção II Do Professor Orientador de Estágio Art. 10 - Compete ao professor orientador de estágio: I - Representar a UFPE na definição do plano de atividades do estagiário; II - Acompanhar a execução dos planos de atividades dos estágios; III - Realizar encontros periódicos com os estudantes, objetivando orientar as discussões e análises, conduzindo os estagiários na fundamentação das experiências e nas propostas de novas estratégias III - Aprovar os planos e programas, a serem executados junto às entidades que servirão de campo de estágio; IV - Propor aos estagiários estratégias que superem as dificuldades encontradas; V - Orientar o professor supervisor da instituição de ensino concedente sobre o sistema de avaliação e acompanhamento do estágio, bem como orientar e avaliar a execução do plano de estágio e o desempenho do estagiário; VI - Acompanhar, orientar e avaliar o relatório final dos alunos; VII - Visitar, ao menos uma vez no semestre, por amostragem e conforme cronograma estabelecido entre as partes envolvidas, o local de estágio, ouvindo os professores supervisores que orientam as atividades e os estagiários na execução dos seus planos de trabalho, com elaboração do relatório da visita; VIII - Encaminhar à Coordenação de Estágio do Curso de Dança as cartas de aceite dos alunos nos campos de estágio, os relatórios dos seus estagiários, bem como sua avaliação e a dos professores supervisores. Art. 11- O Professor Orientador de Estágio será indicado pela Coordenação de Estágio e aprovado em Colegiado. Cabe ao professor ministrante da disciplina de Estágio assumir a função de orientador. 278 CAPÍTULO V DOS ESTÁGIOS Art. 12 - Os estágios compreendem duas modalidades: obrigatório e não obrigatório. Art. 13 - A jornada de atividade em estágio, obrigatório ou não obrigatório, será definida em comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário, devendo constar do termo de compromisso, sendo compatível com as atividades acadêmicas, e não ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais. Art. 14 - O estágio obrigatório será realizado através de matrícula no Sistema de Gestão Acadêmica em vigência, pelo aluno, nos componentes Estágio Curricular em Ensino de Dança 1 (cód. IN716 60h), Estágio Curricular em Ensino de Dança 2 (cód. IN718 – 120h), Estágio Curricular em Ensino de Dança 3 (cód. IN721 –120h) e Estágio Curricular em Ensino de Dança 4 (cód. IN722 – 120h). § 1° - A matrícula deverá ser feita no início do semestre letivo, juntamente com o calendário das demais disciplinas. § 2° - A matrícula em cada um desses componentes curriculares só será permitida aos alunos que tenham cumprido uma carga horária de 900 horas, observando os pré-requisitos exigidos por cada disciplina de estágio. § 3° - As atividades constantes no plano de atividades do aluno, anexo ao termo de compromisso, serão realizadas em uma instituição de ensino, sob a supervisão de um professor da mesma, e de um professor orientador de estágio lotado no Curso de Dança da UFPE. Art. 15 - O estágio não obrigatório constitui-se em atividade de formação acadêmica, realizado a critério do discente, desde que atenda às seguintes condições: I - Estar matriculado, pelo menos, no segundo período do Curso; II - Estar regularmente matriculado, cursando disciplinas; III - A realização do estágio não obrigatório não poderá provocar atrasos na conclusão do curso; IV - O Termo de Compromisso trará, em anexo, plano de atividades que guardem real correlação com o conteúdo formativo do curso. § 1° - O estágio não obrigatório não poderá ser considerado para dispensa total ou parcial do Estágio Obrigatório do estudante, mas poderá contribuir para integralizaras Atividades Complementares. § 2° - As atividades constantes no plano de atividades do aluno, anexo ao Termo de Compromisso, serão realizadas, sob supervisão de um responsável pela área de atuação, em uma instituição, e sob a orientação de um professor de Estágio do Curso de Dança. § 3° - Os responsáveis pela aprovação do plano de atividade de estágio, como também pela assinatura do termo de compromisso de estágio não obrigatório, serão um professor de Estágio e a Coordenação de Estágio do Curso de Dança. § 4º - Será informado à entidade contratante o cancelamento do Termo de Compromisso do estágio não obrigatório dos alunos que se enquadrem nos seguintes casos: I - Efetuarem trancamento de matrícula do semestre no Sistema de Gestão Acadêmica em vigência; II - Efetuarem matrícula-vínculo no Sistema de Gestão Acadêmica em vigência. CAPÍTULO VI 279 DAS AVALIAÇÕES Art. 16 - A avaliação do estágio obrigatório é de responsabilidade do professor orientador de estágio, com a participação dos professores supervisores que orientam os estagiários nos locais de estágio, podendo ser considerados os seguintes aspectos: I - Participação do aluno nas atividades de estágio nas instituições culturais e de ensino (interesse, seriedade, pontualidade e assiduidade); II - Habilidades e competências do aluno manifestadas durante o estágio (fundamentação teórico prática consistente, capacidade para resolução de problemas, criatividade, entre outros); III Relações do aluno com as pessoas e a unidade de estágio (respeito, confiança, solidariedade, trabalho participativo, entre outros); IV - Outros aspectos que se julgarem necessários. CAPÍTULO VII DO ESTAGIÁRIO Art. 17 - O estagiário deverá desenvolver seu estágio obrigatório ou não obrigatório, com senso crítico fundamentado em conceitos teóricos próprios da área correspondente ao projeto em que está atuando. Art. 18 - Compete ao estagiário: I - Obedecer a legislação de estágio vigente; II - Escolher seu campo de estágio, dentre aqueles que guardem real correlação com o conteúdo formativo do curso; III - Assinar o Termo de Compromisso, em conjunto com o Coordenador de Estágio, o Professor Orientador e a entidade onde irá desenvolver o estágio; IV - Elaborar e cumprir o Plano de Atividades do Estágio, feito de acordo com modelo fornecido pela Coordenação de Formação para o Trabalho da UFPE; V - Aceitar e respeitar as normas do campo de estágio onde estiver atuando; VI - Comparecer ao local de estágio, pontualmente, nos dias e horas estipulados no Plano de Atividades do Estágio; VII - Cumprir as cláusulas constantes no Termo de Compromisso; VIII - Elaborar textualmente o relatório parcial e o final e apresentá-los para as partes envolvidas; IX – Entregar ao professor orientador a lista de frequência e o documento de avaliação do supervisor; X- Manter em todas as atividades desenvolvidas, durante o estágio, uma atitude ética. CAPÍTULO VIII DA INTEGRALIZAÇÃO DE CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO Critérios de aproveitamento de formação e experiências anteriores para efeito de integralização de carga horária do Estágio Obrigatório, em acordo com o com a seção IV da Resolução 07/2018 do CCEPE/ UFPE, e com a Resolução Nº 02/2020 CEPE/UFPE. Art. 19 - O aluno que solicitar aproveitamento de carga horária para as disciplinas de Estágio Obrigatório deverá apresentar documentação, em forma de declaração da instituição em que suas aulas foram ministradas, na qual conste o detalhamento da atividade exercida ou cópia do 280 correspondente registro na Carteira Profissional como comprovação de vínculo empregatício. Art. 20 - O aluno poderá validar, a título de redução de carga horária do campo, sua experiência como docente do ensino de dança a partir de seu ingresso no curso de Licenciatura em Dança. Art. 21 - O aluno deverá comprovar um mínimo de 20 horas por cada atividade de ensino na instituição. Art. 22 - A totalização do aproveitamento do aluno será de até 180 horas, a serem avaliadas pelo professor de Estágio quanto à natureza da experiência exercida. A carga horária deverá ser distribuída de acordo com os perfis contidos nas ementas dos Estágios Obrigatórios. Art. 23 - Em caso de aproveitamento parcial da carga horária de estágio, os alunos que tiverem aproveitamento de 180h de campo não serão dispensados da carga horária de trabalho junto ao orientador da disciplina de Estágio, que lhe fornecerá a base conceitual para a elaboração de um artigo, que constituirá sua avaliação. Parágrafo Único. Os alunos que tiverem aproveitamento de carga horária inferior a 180h de campo, além de não serem dispensados da carga horária de trabalho junto ao orientador, deverão integralizar a carga horária em campo, bem como cumprir as etapas de avaliação exigidas aos demais estudantes. Art. 24 - O Estágio obrigatório 1 é indispensável para todos os alunos. A carga horária avaliada pode ser abonada da carga horária total do aluno em somente uma disciplina, ou fracionada entre as disciplinas de Estágio Obrigatório 2, 3 e 4. Art. 25 - Caso o aluno esteja em exercício de docência simultaneamente à realização da disciplina de Estágio para a qual irá solicitar o aproveitamento de carga horária, ele deverá, além da apresentação da comprovação, ser assistido pelo professor do Estágio em questão em, no mínimo, uma aula. Parágrafo Único. Cabe ao aluno a realização de um relatório de acordo com os critérios estabelecidos pelo orientador. Art. 26 - Caso o aluno solicite aproveitamento de carga horária referente a experiências precedentes à realização da disciplina de Estágio, observando a restrição mencionada no artigo 23 deste documento, deverá produzir um memorial de acordo com as solicitações do professor orientador. Art. 27 - O aproveitamento da experiência docente do aluno para integralização de carga horária de Estágio Obrigatório deverá ser avaliado por, no mínimo, dois professores, o orientador e o Coordenador de Estágio. CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 28 - Durante o período de estágio obrigatório ou não obrigatório, o estagiário ficará coberto, obrigatoriamente, por apólice de seguro, contra risco de acidentes pessoais, a ser paga pela instituição concedente ou pela UFPE, conforme cláusula do Termo de Compromisso. 281 Art. 29 - Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Estágio, submetidos à apreciação do Colegiado do Curso de Licenciatura em Dança e ao Pleno do Departamento de Artes. Art. 30 - O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário. 17.6.10 Regulamentação das Atividades Complementares REGULAMENTO PARA APROVEITAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE DANÇA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1º: As Atividades Complementares devem possibilitar o reconhecimento, por avaliação, de habilidades e competências do aluno, inclusive adquiridas fora da Universidade. Artigo 2º: As Atividades Complementares visam estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, de atualização profissional, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do Curso, notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais. Artigo 3º: A Resolução 12/2013 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Pernambuco dispõe sobre os procedimentos para creditação de atividades complementares nos Cursos de Graduação da Universidade. As diretrizes fixadas nesta Resolução orientam os colegiados de curso e coordenadores de cursos a encaminharem os processos de solicitação de creditação destas atividades no currículo dos alunos. CAPÍTULO II DA CREDITAÇÃO 282 Artigo 4º: De acordo com a Resolução CNE/CP n°02/2002 que institui que a carga horária dos cursos de licenciatura será efetivada mediante a integralização mínima de 2800 horas (duas mil e oitocentas) horas, das quais 200 (duzentas) horas devem ser voltadas para as atividades complementares; o estudante poderá integralizar dentro desta carga horária, até no máximo 140 horas em uma das categorias previstas, devendo as 60 horas restantes serem contabilizadas em outra(s) categoria(s). Artigo 5º: De acordo com o perfil curricular do curso, o aluno deverá integralizar até 200 (duzentas) horas de atividades complementares não relativas a disciplinas eletivas. CAPÍTULO III DOS PROCEDIMENTOS Artigo 6º: Os procedimentos para a creditação de atividades complementares de pesquisa, extensão, monitoria, estágios não obrigatórios, bem como de atividades acadêmicas, artísticas, culturais e técnicas dentro e fora da UFPE, grupo de disciplinas avançadas serão realizadas através do sistema acadêmico SIG@ e de registros isolados conforme os procedimentos indicados abaixo: I. O(s) professor(es) deverá (ão) cadastrar o projeto de pesquisa, extensão ou monitoria na instância competente (Pró Reitoria de Pesquisa, Pró Reitoria de Extensão ou Pró Reitoria de Graduação); II. O(s) aluno(s) deverá (ao) participar das atividades previstas no projeto, com acompanhamento sistemático do(s) professor(es); III. O(s) aluno(s) deverá (ão), ao término de sua participação na atividade até o último semestre letivo do curso, solicitar, mediante requerimento, a creditação no histórico escolar, dirigida a Coordenação do Curso, acompanhada de declaração/certificado de conclusão da atividade emitida pela Pró-Reitoria responsável pelo evento; IV. A Coordenação do Curso, após apreciação da solicitação, registrará no sistema de gestão acadêmica vigente, a creditação da atividade complementar, especificando a sua categoria; Artigo 7º - Cada requerimento de creditação deverá ser acompanhado de documentos comprobatórios de carga horária mínima de 15 (quinze) horas de atividades complementares; §1° A creditação da carga horária dar-se-á conforme expresso na declaração/certificado da atividade validada, não devendo ultrapassar a carga horária máxima, referente às atividades complementares, indicada no perfil do curso ao qual o estudante esteja vinculado; §2° A carga horária de que trata o parágrafo anterior será contabilizada, no sistema de gestão acadêmica vigente, como "carga horária Iivre" (atividades complementares); §3° Não será aceita declaração expedida e assinada pelo próprio aluno para nenhuma atividade complementar; §4° Em caso de sobreposição de atividades para um mesmo evento, será considerada, além das observações nos incisos anteriores, a atividade de maior carga horária, não sendo possível o somatório de tarefas e atividades; 283 §5º Nos casos de aproveitamento de carga horária complementar referentes aos estágios não obrigatórios, considerar o regulamento de estágio (anexo 17.6.1); Artigo 8º - Em caso de dúvida quanto a creditação da atividade, o Coordenador do Curso encaminhará o caso ao Colegiado, que deverá decidir pela aceitação ou não da atividade complementar. Em seguida, o caso será reencaminhado ao Coordenador, responsável direto pelo registro no Sig@ do tipo de atividade complementar. CAPÍTULO IV DO APROVEITAMENTO Artigo 9º: As atividades complementares no Curso de Dança são: ensino, pesquisa, extensão e atividades extracurriculares em dança, conforme o quadro a seguir, disponível no capítulo VI. Artigo 10º: Em conformidade com os §§ 2º, 3º, e 4º do art. 1º da Resolução nº12/2013, que conferem ao Colegiado de cada curso da UFPE a competência de elaborar normas internas para a creditação das atividades complementares, este documento fornece critérios para a possível validação da participação do estudante da UFPE em atividades complementares desde o seu ingresso no Curso de Dança, para fins de integralização de carga horária. Só serão aproveitadas para fins de creditação as atividades realizadas no período em que o aluno possuir vínculo ativo com o curso que estiver matriculado. Atividades realizadas em semestres que o aluno tenha trancado ou desvinculado não serão creditadas. Artigo 11º: A recente aprovação da Resolução 18/2021, permite integralizar carga horária adquirida através do acompanhamento de disciplinas cursadas pelos estudantes de graduação em Programas de Pós-graduação, o que foi chamado de Grupo de Disciplinas Avançadas. Os estudantes de graduação, a partir do 5º período, poderão cursar disciplinas de mestrado e doutorado em pósgraduações da UFPE, de quaisquer cursos que estejam com oferta disponível, mediante convênio ou acordo entre os programas ou departamentos em questão. Essas disciplinas precisarão ter 45h, no mínimo, e 120h, no máximo, de carga horária aproveitada e integralizada como atividades complementares. CAPÍTULO V DA RESPONSABILIDADE DO ALUNO Artigo 12º: Todas as Atividades Complementares devem ser comprovadas com a respectiva carga horária, datas de início e término de sua realização, nome e CPF do aluno, nome e CNPJ da instituição concedente, nome e CPF do responsável, relatório e/ou avaliação quando for o caso, devidamente aprovado pelo Colegiado do Curso. Artigo 13º: O aluno deve solicitar junto à Coordenação do Curso de Dança o pedido formal através de Requerimento Geral preenchido juntamente com seus comprovantes, certificados, ou declarações de acordo com as exigências citadas neste regulamento. 284 CAPÍTULO VI DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA Artigo 14º: Para o curso de Licenciatura em Dança, conforme aprovação do colegiado do curso em 03/11/2021 as atividades complementares que serão reconhecidas são apresentadas, abaixo, com suas respectivas cargas horárias. ÁREA Natureza de Atividade Carga Horária Mínima Carga Horária Máxima por atividade Participação como ouvinte em evento científico (congresso, simpósio, 15 seminário, encontro, palestra, etc.) na área de conhecimento do curso ou afim. 30 Apresentação de trabalho na área de conhecimento do curso (comunicação oral, pôster, painel, apresentação artística) em congresso ou evento científico regional/ estadual/ institucional/ nacional/ internacional. 15 60 Participação no PIBIC-UFPE, ou Programa Jovens Talentos, ou em 60 PESQUISA programa do gênero como voluntário ou (até 140 horas) bolsista, por período letivo. 120 Participação em projetos de pesquisa, com orientação docente. 15 140 Publicação: Resumo expandido em anais de eventos. 15 15 Trabalho completo em anais de eventos Artigo em periódico 25 40 25 40 285 Participação como membro da equipe e/ ou bolsista da organização/execução em programa, projeto, curso, evento ou 15 prestação de serviço ou produto de extensão da UFPE. 140 Participação como ouvinte em evento EXTENSÃO de extensão (congresso, simpósio, 15 (até 140 horas) seminário, encontro, palestra, etc.) na área de conhecimento do curso ou afim. 30 Apresentação de trabalho na área de conhecimento do curso em evento de extensão (comunicação oral, pôster, painel, apresentação artística). 15 Monitoria, como voluntário ou bolsista, por período letivo. Correspondente à carga horária da disciplina. Representação estudantil no colegiado do curso, nas plenárias departamentais, nos conselhos de centro, nos colegiados 15 superiores com apresentação de ENSINO documento comprobatório (cópia das (até 140 horas) atas de reunião). Estágio não-obrigatório 15 60 30 140 286 Participação em PIBID ou programa 15 similar 140 Grupo de disciplinas avançadas 120 45 Participação em residência artística local/ nacional/ internacional, na condição de dançarino/ intérprete/ 15 estudante/ coreógrafo. 140 Participação em temporada de apresentação artística local, nacional ou 15 internacional. 140 Participação artística em evento científico (congresso, simpósio, 15 seminário, encontro, etc.) em área de conhecimento afim. 15 ATIVIDADES E EXTRACURRICULARES Organização de evento artístico/ cultural regional/ estadual/ 15 EM DANÇA (até 140 horas) institucional/ nacional/ internacional. 60 Participação em comissão artística e/ou 15 cultural. 30 Participação como estudante em cursos dentro da área de conhecimento do 15 curso ou áreas afins. 140 Autoria e/ou participação em obra 15 artística. 60 287 Participação em artísticos. projetos culturais/ 15 Representação política em organizações/ associações e movimentos ligados à dança com 15 apresentação de documento comprobatório (cópia das atas de reunião). 140 30 CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Artigo 15º: Os casos omissos neste regulamento deverão ser analisados pelo Colegiado do Curso de Dança. 17.6.11 Regulamento para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) DANÇA - UFPE Regulamento para Trabalho de Conclusão de Curso - TCC CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente regulamento orienta o processo de elaboração, apresentação e avaliação dos trabalhos obrigatórios de conclusão do Curso de Dança da UFPE, incluindo a escolha do tema e a consequente orientação docente. Art. 2º O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC consiste em uma pesquisa individual, fundamentada e/ou aplicada sob a supervisão de um professor/a orientador/a, evidenciando a capacidade de aprofundamento temático, a produção artístico-científica, a busca e a consulta de bibliografia especializada, o aprimoramento da capacidade de interpretação crítica e a aplicação de habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo do Curso. Art. 3º O TCC é composto de dois componentes curriculares, tendo cada um deles carga horária de 30 horas, sendo nomeados de Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 1 e Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 2. 288 Parágrafo único. É vedado o aproveitamento de TCC realizado em outro curso de graduação. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 4º Os objetivos do TCC são: a) Formar o senso crítico e investigativo pertinente ao artista-docente; b) Possibilitar uma avaliação do/a estudante quanto às habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo do curso, maturidade acadêmica e senso ético, estético e epistemológico; c) Despertar o interesse pela pesquisa e produção acadêmica; d) Desenvolver a habilidade de o/a estudante aplicar os conhecimentos adquiridos, por meio da execução de um projeto de pesquisa científica, incluindo planejamento e execução. CAPÍTULO III DAS ETAPAS E PRAZOS Art. 5º - A inscrição para a realização do TCC 1 (elaboração do projeto) ficará condicionada: a) À integralização de 70% dos componentes curriculares do curso; b) À inscrição e à matrícula na disciplina efetivada através do SIGA. Art. 6º Os/as estudantes seguirão as seguintes etapas para a elaboração do projeto de pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC: a) escolha, justificativa, relevância e delimitação do tema e do objeto de estudo; b) definição do/a orientador/a, compatível com o tema do trabalho e/ou áreas de conhecimento envolvidas; c) apresentação de anteprojeto ao/à orientador/a, contendo o objeto de estudo, o problema, hipóteses, objetivos, fundamentação teórica, metodologia, cronograma, referências; d) aprovação do anteprojeto de pesquisa pelo/a orientador/a mediante assinatura de ficha de aceite de orientando/a; e) entrega de ficha de aceite à Coordenação de TCC. Art. 7º. A inscrição para a realização do TCC 2 (desenvolvimento da pesquisa) ficará condicionada: 289 a) Ao preenchimento e entrega de ficha de aceite por parte de orientador/a à Coordenação do TCC e aprovação no componente TCC1; b) À inscrição e à matrícula na disciplina efetivada através do SIGA. Art. 8º. O desenvolvimento da pesquisa seguirá as seguintes etapas: a) O desenvolvimento da pesquisa, incluindo pesquisa bibliográfica e de campo (quando se aplicar) sobre o tema escolhido, obedecendo ao cronograma aprovado pelo/a orientador/a e calendário apresentado pela Coordenação da disciplina; b) Elaboração de versão preliminar do trabalho, para discussão e análise com o/a orientador/a, em acordo com os padrões normativos em vigor e formatos estabelecidos como adequados, junto com o/a orientador/a, à natureza de cada pesquisa, e em conformidade com o documento Orientações para Elaboração de TCC (ANEXO A); Art. 9º Cabe ao/à orientador/a, junto aos/às orientandos/as, a identificação do formato mais adequado a cada pesquisa a ser realizada sob sua orientação, monografia, memorial ou artigo, com ou sem apresentação de trabalhos práticos, de acordo com o ANEXO A - Orientações para Elaboração de TCC. Art. 10º. O (a) orientador (a) deverá acompanhar a elaboração e avaliar o anteprojeto de pesquisa junto ao (à) seu (sua) orientando (a), e, ao término do semestre, assinar o ANEXO B (FICHA DE ACEITE E DE DEPÓSITO DE ANTEPROJETO DE PESQUISA) com seu parecer de aprovação ou reprovação. A versão final do anteprojeto de pesquisa deverá ser entregue à coordenação de TCC, que irá atribuir a nota do discente de acordo com a sua estruturação, formatação e conteúdo, inserindo-a no SIG@ no prazo estabelecido pelo calendário acadêmico. Art. 11º. O trabalho de conclusão de curso será encaminhado para depósito junto à Coordenação de TCC e do curso de Dança, e deverá ser entregue, obrigatoriamente, com o ANEXO C (FICHA DE DEPÓSITO DE TCC PRÉ-DEFESA) assinado pelo (a) docente orientador (a) e coordenação de TCC. Nesse anexo, o (a) orientador (a) deverá se responsabilizar e assinalar sobre a situação do TCC antes de sua defesa: a) Situação A - Entregue pelo discente e aprovado pelo orientador, seguindo para banca avaliadora (a nota do (a) discente computada no SIG@ para essa situação será igual a média descrita no ANEXO F - ATA DE DEFESA DE TCC); b) Situação B - Não entregue pelo discente (nesta opção B, o ANEXO C deve ser entregue assinado para coordenação de TCC, no mesmo prazo estabelecido para o depósito dos TCCs por sua coordenação. A nota do (a) discente computada no SIG@ para essa situação será igual a “F”). 290 Art. 12º. Após a defesa, o (a) discente irá realizar as modificações sugeridas pela banca examinadora (caso haja) com o acompanhamento do (a) seu (sua) orientador (a), e esta versão final será encaminhada para depósito na coordenação do curso de Dança, juntamente com o ANEXO D (FICHA DE DEPÓSITO DE TCC PÓS-DEFESA), obrigatoriamente assinado pelo (a) discente e seu (sua) orientador (a). Nesse anexo, o orientador deverá se responsabilizar e assinalar sobre a situação do TCC após a sua defesa: a) Situação A - Versão definitiva aprovada pelo orientador e entregue pelo discente, seguindo para depósito na coordenação do curso de Dança (nota igual ou maior que 7,0); b) Situação B - Versão reformulada, aprovada pelo orientador e entregue pelo discente, seguindo para exame final (nota entre 3,0 e 6,9); c) Situação C - Versão definitiva reprovada pela banca avaliadora e orientador, entregue pelo discente (nota menor que 3,0). d) Situação D – Versão não entregue (pendente). Esse caso abrangerá os (as) discentes que não entreguem sua versão definitiva até 30 dias após a sua defesa, sendo encaminhado para o colegiado do curso tomar as possíveis deliberações. Art. 13º. Caso o anexo D indique a situação B (exame final), os membros da banca examinadora e a coordenação de TCC deverá organizar uma nova entrega de TCC reformulado, assim como nova data de defesa, de forma a ser cumprida a etapa de exame final de acordo com o calendário acadêmico estabelecido no semestre. Art. 14º. O depósito das versões definitivas deverá ser obrigatório para a Coordenação do Curso de Dança e seu arquivamento. Esta, junto ao secretariado, poderá publicar as versões finais dos TCCs junto ao Repositório Digital da UFPE – Attena, caso o discente e orientador (a) preencham e assinem os ANEXOS G (TERMO DE LICENÇA E DEPÓSITO LEGAL PARA PUBLICAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO) e ANEXO H (FORMULÁRIO PARA SUBMISSÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO NO REPOSITÓRIO ATTENA – UFPE). Parágrafo único. Em observância à Resolução 11/2019 do CONSUNI e convergindo com os debates para a construção do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), no que se refere à acessibilidade e inclusão educacional, serão asseguradas estratégias avaliativas, condições e recursos estruturais adequados, bem como possível dilatação dos prazos referentes às etapas de desenvolvimento do TCC, aos/às estudantes com deficiência e/ou outras necessidades específicas. CAPÍTULO IV DAS PARTES E ATRIBUIÇÕES Art. 15º As partes envolvidas no TCC são: Coordenador/a de TCC, Orientador/a, Co-orientador/a (quando houver necessidade e/ou interesse) e orientando/a. 291 Art. 16º Do/a Coordenador/a do TCC: I – Será (ão) considerado (s) como Coordenador/a (s) do TCC o/a (s) docente (s) responsável (is) pelos componentes curriculares de Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 1 e Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 2. II – O/a Coordenador/a do TCC deverá assumir, prioritariamente, durante o 1º e o 2º semestres letivos do mesmo ano estas duas disciplinas, abstendo-se, somente, desta função, em caso de necessidade de afastamento, licença, ou outro impedimento legal. III – Após o decorrer de cada ano letivo, poderá ser alternado o/a responsável pela coordenação do TCC, de acordo com a distribuição de carga horária e de disciplinas realizada pela Coordenação do Curso e aprovada em colegiado. Art. 17º. Caberão ao/à Coordenador/a do TCC o acompanhamento das seguintes atividades: a) Atualização do quadro de professores e respectivas áreas de atuação, segundo os componentes curriculares ministrados no Curso e/ou em grupos de pesquisa; construção do cronograma de desenvolvimento do TCC, de forma conjunta com o Colegiado do Curso, e informação aos/as professores/as e estudantes; entrega da FICHA DE ACEITE E DE DEPÓSITO DE ANTEPROJETO DE PESQUISA (ANEXO B) pelo/a discente acompanhada do anteprojeto de pesquisa; identificação da demanda de orientações, cuidando para que seja até 5 (cinco) o número máximo de orientandos (as) por professor; publicização, por escrito, a discentes e docentes, da relação de estudantes com respectivos/as orientadores/as; recebimento, no mínimo 15 dias antes da apresentação, do depósito de TCC para defesa de cada orientando (a), juntamente com a FICHA DE DEPÓSITO DE TCC PRÉ-DEFESA (ANEXO C) devidamente assinada pelo/a orientador/a; b) Organização do quadro de bancas e cronograma de apresentações; distribuição dos respectivos trabalhos aos membros das bancas examinadoras, com, no mínimo, 15 (quinze) dias úteis de antecedência de cada apresentação; organização da logística de realização das bancas de modo presencial ou remoto; orientação do processo referente ao depósito da versão final de TCC após a defesa obrigatoriamente para a Coordenação do Curso de Dança, que irá arquivá-lo e/ ou publicá-lo junto ao Repositório Digital da UFPE - Attena, a depender da assinatura dos termos e licenças necessários para isso; c) Inserção de notas no SIG@ dos anteprojetos de pesquisa e TCCs. Parágrafo único. Cabe, ainda, à coordenação de TCC convocar e dirigir reuniões com os/as orientadores/as e/ou coordenação do curso de Dança, com vistas à melhoria do processo do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, assim como sugestões/ atualização dos seus regulamentos e anexos. Art. 18º - Do/a Orientador/a 292 I – São atributos do/a orientador/a: a) Fazer parte, preferencialmente, do quadro de pessoal do Curso de Licenciatura em Dança, e necessariamente, pertencer ao quadro docente da Universidade Federal de Pernambuco, ter titulação mínima de Mestre, mesmo que esteja em estágio probatório; b) Aceitar até 5 (cinco) estudantes por semestre; c) Ter tido ciência e aprovado o projeto de pesquisa elaborado pelo/a estudante; d) Estabelecer cronograma de atendimento aos/às orientandos/as, e) Acompanhar e avaliar o cumprimento das etapas do TCC, segundo cronograma estabelecido; f) Identificar, juntamente a estudantes sob orientação, o formato adequado à natureza de cada pesquisa; g) Orientar cada estudante no aprimoramento do objeto de estudo a ser pesquisado, aprimoramento do referencial teórico; e motivar a ampliação do conhecimento sobre as fontes de consulta e a bibliografia; h) Observar se estão sendo respeitadas as particularidades do formato escolhido, conforme o documento Orientações para Elaboração do TCC (ANEXO A); i) Aprovar e assinar todos os anexos necessários que digam respeito à situação do anteprojeto de pesquisa, assim como, sobre a situação do TCC dos (as) orientandos (as) antes e após a sua defesa (ANEXOS B, C, D); j) Orientar os membros da banca examinadora e o (a) discente em relação ao ato de defesa de TCC e preenchimento dos anexos destinados à sua avaliação (ANEXO E - FORMULÁRIOS DE AVALIAÇÃO POR BANCA EXAMINADORA e ANEXO F - ATA DE DEFESA DE TCC); k) Orientar a (o) discente sobre informações necessárias que devem estar presentes no ANEXO H (FORMULÁRIO PARA SUBMISSÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO NO REPOSITÓRIO ATTENA – UFPE), como a criação do Currículo Lattes; l) Orientar e preencher junto ao (à) discente o ANEXO G (TERMO DE LICENÇA E DEPÓSITO LEGAL PARA PUBLICAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO). II - O/a docente orientador/a poderá discordar dos procedimentos do/a estudante e solicitar a transferência para outro/a orientador/a, desde que justificados os motivos; III - O/a docente pode se recusar a orientar, por um semestre, por razões pessoais ou profissionais, desde que justificados os motivos; IV – O/a docente orientador/a deverá assinar e assinalar no anexo B (FICHA DE ACEITE E DE DEPÓSITO DE ANTEPROJETO DE PESQUISA), marcando um “X” nas opções “sim” ou “não”, informando à coordenação de TCC se aceita a orientação do (a) discente e aprova o depósito da versão final do anteprojeto de pesquisa. Caso o/a orientador/a não o aprove a entrega, e o (a) discente obtenha média parcial entre 3,0 (três) e 6,9 (seis vírgula nove) na disciplina "Trabalho de 293 Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança1", este será encaminhado para o exame final, havendo chances de se entregar uma versão corrigida do seu anteprojeto, que deverá ser enviado à coordenação de TCC junto com o ANEXO B assinado pelo (a) orientador (a) no prazo estabelecido pela Coordenação de TCC. Notas menores que 3,0 (três) não darão direito ao aluno ir para o exame final, e notas iguais ou maiores que 7,0 (sete) serão suficientes para aprovação do (a) discente nesse componente curricular; Art. 19º. O trabalho do/a orientador/a poderá ser complementado pela participação de um coorientador/a, indicado/a por orientador/a em conformidade com orientando/a, quando necessário ou por razões justificáveis e aprovadas em colegiado. I – O/a coorientador/a não poderá substituir o/a orientador/a nas atividades que lhe são próprias; II – O/a coorientador/a, se indicado formalmente em etapa do trabalho em que sua contribuição seja exequível, fará jus a certificado de coorientação. Art. 20º. A função de orientação poderá ser assumida por professores/as substitutos/as dentro do prazo do contrato. I – Em caso de o contrato ser findado antes do término da orientação, algum/a docente do Curso deverá assumir oficialmente essa função, desde que em concordância com o trabalho desenvolvido; podendo creditar o/a docente substituto/a como coorientador/a, a depender do interesse deste/a e do quão avançada estava a etapa de sua contribuição. Art. 21º. Dos orientandos/as I - O/A estudante matriculado/a no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem, entre outros, os seguintes deveres específicos: a) Assistir às aulas ministradas pelo/a Coordenador/a do TCC, devendo frequentar a disciplina, conforme Resolução n° 04/94-CCEPE; b) Manter contatos com o/a orientador/a, em horário a ser estabelecido com o/a mesmo/a, para discussão do trabalho acadêmico em andamento; c) Cumprir o cronograma e o calendário divulgado pela Coordenação do TCC, para entrega e desenvolvimento dos anteprojetos de pesquisa e trabalhos de conclusão de curso; d) Elaborar a versão final do anteprojeto de pesquisa e do seu trabalho de conclusão de curso, sendo observadas as normas atualizadas da ABNT para trabalhos escritos nos modelos de monografia e memorial. Para trabalhos em formato de artigos, o (discente) junto ao/ à docente orientador (a) tomarão como referência para a sua estruturação as normas e diretrizes para autores específicas de um periódico escolhido por eles, e que tenha escopo similar à pesquisa desenvolvida. Além disso, deverão ser obedecidas as instruções deste regulamento, aprovadas pelo Colegiado do Curso e pelo Pleno do Departamento de Artes; 294 e) Comparecer em dia, hora e local determinados pela Coordenação para apresentação da versão final de seu TCC, perante banca examinadora. CAPÍTULO V DA ORIENTAÇÃO Art. 22º. De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso, o TCC deve ser, preferencialmente, orientado por docente do Curso de Dança. Entretanto, frente a possíveis indisponibilidades dos/as docentes desse curso, seja pelo número excedido de orientando/as, ou por incompatibilidade geral do quadro docente de Dança com relação ao tema de interesse do/a discente, entende-se como aceitável, mediante aprovação do Colegiado do Curso, a orientação do TCC por docente de outro Curso, Departamento e/ou Centro desta instituição, desde que de área correlata e de evidente competência para orientar o tema do referido trabalho, e em conformidade com este regulamento. Art. 23º O preenchimento do número de vagas disponíveis por orientador/a obedecerá aos seguintes critérios e etapas: a) A relação entre o tema escolhido e a área de atuação do/a orientador/a; b) A indicação feita pelo/a estudante, após o aceite do/a orientador/a, será divulgada pela Coordenação do TCC; c) O/a orientador/a ficará atento/a aos requisitos teóricos, práticos e metodológicos do trabalho, bem como da autenticidade e normatização; d) Excedido o número das vagas por orientador/a, a saber, 5 vagas para cada docente, a distribuição de estudantes será sugerida pela Coordenação de TCC, com o aval do/a estudante, e deliberada pelo Colegiado de Curso, cabendo a opção de outros docentes de outros Cursos e Departamentos da UFPE assumirem a orientação. Art. 24º As mudanças de tema do projeto de pesquisa, bem como a mudança de orientador/a, deverão ser comunicadas à Coordenação do TCC, para os devidos encaminhamentos. CAPÍTULO VI DA AVALIAÇÃO Art. 25º Após a aprovação do TCC pelo/a orientador/a, a Coordenação de TCC marcará data, hora e local para a apresentação pública, perante banca examinadora. Art. 26º Da banca examinadora: 295 I - A banca examinadora será constituída por três membros/as: o/a orientador/a, que presidirá a banca; um/a examinador/a interno/a ao Curso de Dança; e um/a examinador/a de outro curso, departamento, centro ou instituição, todos com habilitação e competência na temática, desde que apresentem nível superior concluído. Estes membros deverão preencher os ANEXOS E (FORMULÁRIOS DE AVALIAÇÃO POR BANCA EXAMINADORA) e F (ATA DE DEFESA DE TCC), e entregá-los assinados à Coordenação de TCC; II – A banca avaliadora após a defesa do TCC, deverá deliberar sobre a nota do (a) discente de modo privado, sem presença do público. E também, descrever as alterações e/ou sugestões sobre o trabalho o verso do ANEXO F (ATA DE DEFESA DE TCC), que deverão ser repassadas para o (a) discente e docente orientador (a), de modo que estas possam ser incorporadas à versão definitiva do TCC e entregues à coordenação do curso de Dança em até 30 dias após a sua defesa. Trabalhos aprovados com restrição (média entre 7, 0 e 7,9) deverão fazer obrigatoriamente essas alterações sugeridas pela banca, sendo essa a condição necessária para sua aprovação. III – Caso o (a) discente tenha em sua ATA DE DEFESA DE TCC (ANEXO F) assinalado pela banca examinadora a “situação B” - Versão reformulada, aprovada pelo orientador e entregue pelo discente, seguindo para exame final (nota entre 3,0 e 6,9), a banca deverá conter, preferencialmente, os mesmos membros para composição da defesa de TCC também para o exame final. Esta entrará em acordo com a coordenação de TCC para os prazos de recebimento do TCC reformulado, assim como, para uma nova data da segunda chance de defesa pelo (a) discente. Caso algum membro não possa estar presente, ele deverá ser substituído pelo suplente designado anteriormente; IV - Também deverá ser indicado um/a suplente, que atenda aos mesmos critérios, a fim de substituir um/a dos/as membro/as titulares indicado/as (com exceção do/a orientador/a), caso ocorra alguma eventualidade que impeça o comparecimento no dia e local marcado. Parágrafo Único. A Coordenação do TCC designará secretário/a para as sessões das bancas examinadoras. Art. 27º Os/as membros/as das bancas examinadoras, a contar da data de sua designação e recebimento de um exemplar do TCC, terão o prazo mínimo de 15 (quinze) dias para procederem à leitura e à análise dos trabalhos que irão julgar, conforme calendário/cronograma estipulado por semestre. Art. 28º. Da Apresentação O trabalho teórico terá exposição oral perante a banca examinadora em data e horário acordado entre orientador/a, orientando/a, banca e coordenação de TCC. Caso haja apresentação de caráter artístico ou artístico-pedagógico, esta poderá ser marcada em local e horário separado, de acordo com a sua formatação, antecedendo a arguição da banca. As particularidades do formato escolhido seguem o ANEXO A (Orientações para Elaboração do TCC). § 1º - O/A estudante disporá de 15 (quinze) a 20 (vinte) minutos para apresentação das ideias centrais; 296 § 2º - Cada membro/a da banca terá de 15 (quinze) a 20 (vinte) minutos para arguição e comentários; § 3º - O/A estudante terá 15 minutos de direito a resposta ao todo; § 4°- Após a apresentação e arguições, caberá ao/à orientador/a solicitar aos/às presentes que se retirem da sala, permanecendo no recinto somente os/as membros/as da banca, que atribuirão as notas e média do/a estudante, bem como recomendações e/ou ressalvas se necessárias. Imediatamente após a definição da média, em sessão pública, será proferido oralmente o conceito cuja nota será apresentada por escrito. Parágrafo único. Em circunstâncias específicas e/ou emergenciais, a defesa do TCC poderá ser realizada de modo remoto, em plataforma e condições a serem definidas em Colegiado e informadas a todos os participantes. Art. 29º Os/as membros/as da banca examinadora atribuirão notas individualizadas conforme o conjunto de FORMULÁRIOS DE AVALIAÇÃO POR BANCA EXAMINADORA (ANEXO E), indo a nota de cada critério de 0 (zero) a 10 (dez), e suas médias aritméticas irão compor a nota de cada etapa avaliada (exposição oral, trabalho escrito, trabalho prático, avaliação da apresentação de trabalho prático). A nota final de cada examinador (a) será composta pela média aritmética das somas das etapas. E o conceito do/a discente será obtido por meio da média aritmética entre as notas individuais de cada membro da banca (examinador 1 + examinador 2 + nota do orientador / 3 = média parcial) que deverão estar descritas no ANEXO F (ATA DE DEFESA). Art. 30º A ata de defesa deverá conter a assinatura de todos os membros da banca e do/a discente, sendo arquivada juntamente com a versão definitiva de TCC e sua FICHA DE DEPÓSITO DE TCC PÓSDEFESA (ANEXO D). Art. 31º Será considerado aprovado o TCC que obtiver média maior ou igual a 7,0 (sete). Art. 32º. Fica assegurada nova oportunidade ao estudante que for, após a sua defesa de TCC, reprovado e encaminhado para exame final (média entre 3,0 e 6,9). Neste caso, a nova apresentação deverá ser realizada até o limite estabelecido para os exames finais no calendário acadêmico em vigor. Após o exame final, o (a) discente será considerado (a) "aprovado" (a) caso obtenha uma média final não inferior a 5,0 (cinco), sendo a média final igual a média aritmética entre a média parcial (nota digitada na ata de defesa no momento da primeira defesa) e a nota do exame final. Art. 33º. Ficará reprovado, sem direito a apresentação do trabalho final, o estudante que: I - Deixar de cumprir os prazos estabelecidos; II - Não comparecer em, no mínimo, a 75% das reuniões de orientação definidas pelo orientador; 297 III- Apresentar em seu trabalho plágio ou violação de barreiras de copyrights. Ainda com possibilidade de instauração de processo administrativo para apuração do fato, passível de responsabilização administrativa, civil e penal (Lei nº 10.695, de 1º de julho de 2003 e Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998); IV – Obtiver após a sua apresentação de TCC, nota inferior à 3,0 (três) descrita em sua ata de defesa (ANEXO F). Art. 34º. A banca examinadora, por maioria, pode sugerir ao/à discente a reformulação parcial do TCC. Ela será soberana em suas decisões a respeito do preenchimento dos FORMULÁRIOS DE AVALIAÇÃO POR BANCA EXAMINADORA (ANEXO E) e ATA DE DEFESA DE TCC (ANEXO F). A banca após a defesa de TCC, deverá assinar a ata de defesa, inserir as notas e divulgar a média publicamente, solicitando logo após, a assinatura do (a) discente, que poderá receber os seguintes conceitos: a) Reprovado em TCC2 (média menor que 3,0); b) Reprovado e encaminhado para exame final (média entre 3,0 e 6,9); c) Aprovado com restrições (média entre 7, 0 e 7,9); d) Aprovado (média entre 8,0 e 10,0). Parágrafo Único. O/A estudante utilizará, no máximo, 30 (trinta) dias corridos para a reformulação do TCC, caso o orientador ou a banca sugira correções, e se seu trabalho for "aprovado com restrição". O discente junto ao seu orientador, deverá analisar e executar as reformulações necessárias para a posterior entrega da versão final do TCC à coordenação do curso de Dança, que encaminhará seu arquivamento e/ou inserção no Repositório Attena, mediante apresentação de fichas, termos e licenças necessários (ANEXOS D, G, H). Art. 35º O parecer da banca examinadora será irrevogável, salvo em caso de ser constatada alguma irregularidade que possa ser comprovada devidamente. Neste caso, o/a estudante deverá entrar em contato com a Coordenação do Curso, munido de um requerimento, em até 48 horas, contados a partir da divulgação das notas. A coordenação do curso deverá encaminhar a questão ao Colegiado, para que este delibere sobre o recurso. CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 36º O/A discente que não entregarem a versão final do anteprojeto de pesquisa ou a versão do TCC para sua defesa nos prazos estabelecidos pela Coordenação de TCC em acordo com o colegiado, será automaticamente reprovado (sendo computadas notas “F” no SIG@), podendo apresentar novo trabalho, quando as disciplinas de TCC1 e TCC 2, respectivamente, forem novamente oferecidas, de acordo com o calendário acadêmico da UFPE. 298 Art. 37º Os casos omissos e as interpretações deste regulamento devem ser resolvidos pelo Colegiado do Curso. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARTES Em 09 de dezembro de 2021 _________________________________________ ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO ANEXO A: Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Artes CURSO DE DANÇA Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 2 ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TCC Aspectos Gerais O Trabalho de Conclusão de Curso pode ser resultante de investigação teórica sobre temática pertinente ao universo da dança/educação; reflexão crítica sobre procedimentos; experimentações metodológicas; produção de material ou instrumental didático; iniciativas de produção e gestão (escolar ou cultural), atrelados ou não aos Estágios Curriculares Supervisionados e às disciplinas de 299 Metodologias do Ensino da Dança; desde que evidenciem o caráter artístico-pedagógico do objeto escolhido para estudo. Pode ser apresentado como trabalho teórico ou teórico-prático, desde que contenha, em todo caso, parte escrita, sob a forma de monografia, memorial ou um artigo formatado em conformidade com algum periódico da área de Dança ou áreas afins, abrangendo temáticas que devam estar em consonância com os componentes curriculares do Curso, sob a condição de que o formato do trabalho estabeleça coerência com a natureza de cada pesquisa. Em caso de opção por trabalho de natureza prático-teórica, as partes prática e escrita terão igual peso. Trabalho escrito Os trabalhos escritos poderão ser apresentados nos formatos de monografia, memorial ou artigo, e, em todos os casos, deverão demonstrar a capacidade crítico-analítica, apresentando, mesmo nos casos de textos de caráter narrativo e/ou descritivo, articulações teóricas e reflexivas. Espera-se que os/as estudantes sejam capazes de relacionar seus processos/percursos com discussões teóricas, ou mesmo reflexões que extraiam conceitos e aspectos teóricos do próprio percurso prático, numa compreensão de prática como pesquisa. O gênero textual escolhido poderá assumir formas performativas em sua estrutura e escrita, que materializem os conceitos discutidos num determinado trabalho, desde que esta operação seja explicitada em seus textos introdutórios de modo a comunicar essa intenção e facilitar que leitores/as alcancem a dinâmica metodológica que se estabelece em cada trabalho. Instruções gerais para o desenvolvimento da monografia e do memorial Tanto a monografia quanto o memorial deverão estar de acordo com as seguintes instruções gerais: 1. O título do trabalho deve ser conciso, preciso e coerente com as questões centrais discutidas pelo trabalho, portanto, contendo as palavras representativas do conteúdo. 2. Recomenda-se que a apresentação do trabalho final seja em papel tamanho A4 (210 x 297 mm), tendo as margens: esquerda 3,0, superior 3,0, direita 2,0, inferior 2,0, digitado em espaço 1,5, com a extensão mínima de 30 laudas a partir das páginas iniciais (contando-se de capa até o final das referências). A fonte utilizada deverá ser qualquer fonte admitida em trabalhos acadêmicos (desde que em consonância com o/a orientador/a da pesquisa, considerando as características adotadas), em corpo 12 para o texto, em corpo 10 ou 11 para as citações destacadas no texto e em corpo 10 para as notas de rodapé; 3. As citações usadas no corpo do texto obedecem ao sistema autor-data, visando o tratamento uniforme das normas da ABNT. As respectivas referências serão apresentadas em ordem alfabética no final do trabalho; 4. As citações que contenham a partir de quatro linhas apresentam-se recuadas em 4 cm para a direita, com fonte 11, espaço simples e sem aspas, obedecendo à norma da ABNT correspondente; 300 5. As notas de rodapé não devem ser utilizadas para referências, e sim para elucidação de escolhas, conceitos, complementação de informações, etc., e devem ser apresentadas no rodapé, em corpo 10, numeradas e sequenciais; 6. Os quadros, as tabelas e os gráficos obedecem às normas de apresentação tabular do IBGE, indicando as fontes e usando título que permita compreender o significado dos dados reunidos; 7. As ilustrações deverão ser acompanhadas de legenda, indicando o crédito, ou seja, nome do fotógrafo, do autor do quadro, a fonte bibliográfica, etc.; e encimadas por título que permita compreender o significado das imagens reunidas. As legendas poderão ser suprimidas caso haja razão que justifique essa ausência. 8. A correção linguística obedece às regras da norma culta da Língua Portuguesa, ou, no caso de alguma escolha particular que divirja da norma culta, atrelada a possíveis razões conceituais, políticas, entre outras, tal escolha deverá estar evidenciada nos textos introdutórios do trabalho (apresentação, introdução, ou outros); 9. A página de rosto, conforme normas da ABNT para trabalhos acadêmicos, destaca a finalidade do trabalho, por exemplo: Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Licenciatura em Dança, como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado em Dança. Orientador: Prof.: _____________________________. 10. Os elementos pré-textuais devem conter, no mínimo, capa e folha de rosto, seguindo as normatizações disponíveis para trabalhos acadêmicos, disponíveis na página https://www.ufpe.br/sib/ficha-catalografica-normalizacao, tanto para monografias quanto para memoriais. Não é necessária a inserção da ficha catalográfica para as versões digitais dos TCCs; 11. O trabalho apresentará resumo em língua vernácula; 12. O depósito do TCC deverá ser feito via e-mail para a coordenação de TCC, em formato PDF. O discente e/ou seu orientador também irão encaminhar as cópias para os membros da banca e o suplente, informando a data e horário da defesa de TCC. E em casos de defesas de modo remoto, devem enviar o link do encontro on line. Se algum membro da banca solicitar a versão impressa do documento para leitura, o discente deverá se responsabilizar por este envio, assim como seus custos, se houver. Essa etapa só será realizada após a aprovação do orientador da versão do documento, via assinatura da ficha de depósito de TCC pré-defesa (ANEXO C). 13. Após a apresentação e a aprovação do TCC, as correções poderão ser feitas no prazo máximo de 30 dias. Sua versão final definitiva, em formato PDF, deverá ser entregue à Coordenação de TCC e do Curso de Dança, para encaminhamentos e/ ou arquivamento no Repositório Attena, mediante assinatura de termo de licença e depósito legal (ANEXO G e H), além da autorização do (a) orientador (a) através da assinatura da ficha de depósito pós-defesa (ANEXO D). 301 Observações específicas sobre a monografia A monografia é de natureza dissertativa, devendo tratar de um tema delimitado, definido desde o projeto de pesquisa, e apresentar uma unidade em sua estrutura, concatenação entre introdução, capítulos de desenvolvimento e sua conclusão ou considerações finais. Devem buscar demonstrar e informar contextualização geral sobre o tema a ser desenvolvido; conhecimento da bibliografia pertinente; reunião, seleção, organização e análise de dados levantados. Observações específicas sobre o memorial O memorial tem natureza narrativa/descritiva/reflexiva e pode ser usado para marcar o percurso da prática do/a estudante, seja esta prática de caráter pedagógico (sobre uma experiência pontual ou sobre a formação no curso como um todo, incluindo atividades de Ensino, Pesquisa, Extensão e atividades Artístico-culturais), artístico/pedagógico, ou referente a alguma experiência de gestão (escolar ou cultural). Deve apresentar, para além de um relato da experiência em questão incluindo etapas, atividades, dificuldades, etc. -, uma reflexão analítica e crítica sobre a trajetória da experiência abordada, articulando-a com referências e conceitos teóricos. O texto deve apresentar uma estrutura básica condizente com um encadeamento sequencial do percurso vivenciado, mas também com a elaboração textual coesa e coerente, apresentando informações introdutórias (apresentação, contextualização, objetivos, raciocínio que será trilhado, etc.), desenvolvimento e considerações finais (não necessariamente nomeados dessa forma). O texto deve desenvolver o relato/reflexão referente ao que o/a estudante aprendeu e o que vivenciou durante uma experiência pedagógica (inclusive a da própria formação do estudante ao longo do Curso de Dança, considerando atividades complementares realizadas); artísticopedagógica; ou de gestão (cultural ou escolar), considerando várias dimensões e aspectos, tais como: análise da trajetória (certezas e/ou incertezas iniciais; facilidades e dificuldades encontradas; definições, escolhas, engajamentos); acontecimentos que contribuíram para a experiência vivenciada (cursos, disciplinas, residência artísticas, ações, novos caminhos que foram apontados); e referências (interlocutores, autores e suas teorias; novos olhares e perspectivas encontrados). Instruções gerais para o desenvolvimento dos artigos O artigo científico tem natureza dissertativa e distingue-se da monografia pela sua dimensão reduzida e seu caráter sintético. A apresentação dos artigos deve seguir as seguintes instruções: 1. O artigo deverá estar de acordo com as normas ou diretrizes para o autor específicas de algum periódico científico da Área Artes ou Áreas afins ou correlatas, preferencialmente, que conste na lista de periódicos indexados no sistema Qualis Periódicos da Plataforma 302 2. 3. 4. 5. Sucupira. Como parâmetro de avaliação, o artigo deverá apresentar as normas utilizadas em anexo; O artigo, bem como os demais formatos de TCC, é um trabalho individual e não admite coautoria enquanto estiver sendo avaliado para fins de conclusão do Curso. Posteriormente, a coautoria com o/a orientador/a e/ou colega(s) do Curso ou outros, para fins de publicação, é opcional. Além do que já é exigido nas diretrizes para o autor do periódico que será utilizado como parâmetro pelo estudante para formatação e escrita do artigo, para a ocasião de submissão do artigo à banca, o texto deverá/poderá vir acompanhado dos seguintes elementos prétextuais (capa, folha de rosto, folha de aprovação [obrigatórios], dedicatória [opcional], agradecimentos [opcional], lista de ilustrações [opcional] e lista de tabelas [opcional]); e póstextuais (Anexos), a fim de deixar evidente o caráter de Trabalho de Conclusão de Curso; entretanto, a estrutura textual (incluindo títulos, resumo e palavras-chave, em português e outra língua[s]), em conformidade com as diretrizes do periódico tomado como parâmetro, deverá ser apresentada desde a primeira página do artigo propriamente dito. O depósito e distribuição do artigo pela banca examinadora seguem as mesmas regras, em sua versão preliminar; Após a apresentação e a aprovação, correções poderão ser feitas, no prazo máximo de 30 dias; a versão final deve ser reapresentada à Coordenação do curso de Dança e de TCC no prazo estipulado, para arquivamento e/ ou encaminhamentos de inserção no Repositório Attena, mediante assinatura de termo de licença e depósito legal. Trabalho prático Os trabalhos práticos podem ser de natureza pedagógica, artístico-pedagógica ou artística. O formato do trabalho prático, bem como do escrito, deverá ser escolhido de comum acordo entre orientandos/as e orientador/a, entretanto, sugerimos, a seguir, algumas possibilidades de formato, bem como apresentamos as diretrizes mínimas para realizá-los. Formatos previstos: Aula presencial com plano de aula; registro de aula / oficina / curso com plano de aula ou programa completo de curso / oficina; Performance, criação coreográfica; videodança; documentário; podcast; videocast; aplicativo; jogo pedagógico ou artístico-pedagógico; videoaula; vídeo-instalação; instalação; livro de artista; site; flipbook; exposição artística ou historiográfica; projetos de elementos cênicos (iluminação, figurinos, cenários, etc.); audiobook; projeto de espaços físicos para dança; projeto de evento, laboratório, entre outros formatos, desde que em acordo com os/as orientadores/as e anuência do Colegiado. Quanto à apresentação do trabalho prático, deverão ser observadas as seguintes instruções: 303 1. Em caso de experiências processuais - artísticas, artístico-pedagógicas ou de gestão - cuja apresentação não seja viável no tempo estipulado, o/a estudante deverá apresentar algum tipo de síntese (presencial ou documental), e, nesses casos, deve ser entregue à banca um registro audiovisual editado ou outra forma material de síntese do processo vivenciado, contendo etapas e características fundamentais da obra/experiência, e/ou ainda produto gerado por tal experiência. 2. Os trabalhos práticos podem ser apresentados presencialmente ou em registro audiovisual, contendo o resultado ou uma síntese do mesmo, devendo esta ser anexada à parte escrita, conforme item anterior. A apresentação da parte prática, na ocasião da defesa (presencial ou de registro audiovisual), não pode exceder 60 minutos. 3. As especificações de cada possível formato escolhido são variáveis de acordo com as peculiaridades de cada processo/questões discutidas, devendo ser definidas mediante comum acordo entre orientador/a e orientando/a, porém qualquer resultado final ou produto gerado deverá acompanhar, em forma de registro, os exemplares da parte escrita; e/ou ser apresentado na ocasião da defesa. 4. Os trabalhos práticos também poderão vir acompanhados de diário de bordo. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA ARTES HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Em 16 de agosto de 2021. ______________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ______________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO ANEXO B: Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Artes CURSO DE DANÇA Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 1 304 FICHA DE ACEITE E DE DEPÓSITO DE ANTEPROJETO DE PESQUISA NOME COMPLETO DO (A) DISCENTE: ______________________________________________________________________ ACEITAÇÃO DE ORIENTAÇÃO E DE DEPÓSITO DE ANTEPROJETO DE PESQUISA: O (a) docente (inserir nome do (a) docente) ____________________________________ aceita a orientação e aprova o depósito da versão final do anteprojeto de pesquisa intitulado (inserir título do anteprojeto de pesquisa) _________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________? SIM ( ) NÃO ( ) Assinatura do(a) discente: _________________________________________________ Assinatura do(a) orientador(a): _____________________________________________ Assinatura do(a) coordenador(a) TCC1: ______________________________________ Recife (PE), ______ de ______________ de 20 _________ ANEXO C: Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Artes CURSO DE DANÇA Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 2 FICHA DE DEPÓSITO DE TCC PRÉ-DEFESA 305 NOME COMPLETO DO (A) DISCENTE: ________________________________________ NOME COMPLETO DO (A) ORIENTADOR (A): __________________________________ TÍTULO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: _________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________ Formato escolhido do trabalho Escrito: Monografia ( ) Memorial ( ) Artigo ( ) Em conformidade com o Periódico: ________________________________ Formato do Trabalho prático (quando se aplicar): ______________________________ Duração do Trabalho prático (quando se aplicar): ______________________________ Alguma necessidade específica para apresentação do trabalho prático? Descreva. _________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________ Link, QR code, URL, ou outras informações de acesso ao trabalho prático (quando se aplicar): ________________________________________________________________ SITUAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PRÉ-DEFESA: A - ( ) Entregue pelo discente e aprovado pelo orientador, seguindo para banca avaliadora B - ( ) Não entregue pelo discente Assinatura do(a) orientador(a):_____________________________________________ Assinatura do(a) coordenador(a) TCC2: _______________________________________ Recife (PE), ______ de ______________ de 20 _________ ANEXO D: Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Artes CURSO DE DANÇA Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 2 FICHA DE DEPÓSITO DE TCC PÓS-DEFESA NOME COMPLETO DO (A) DISCENTE: ________________________________________ NOME COMPLETO DO (A) ORIENTADOR (A): __________________________________ 306 TÍTULO DEFINTIVO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: _________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________ Formato escolhido do trabalho Escrito: Monografia ( ) Memorial ( ) Artigo ( ) Em conformidade com o Periódico: ________________________________ Formato do Trabalho prático (quando se aplicar): ______________________________ Duração do Trabalho prático (quando se aplicar): ______________________________ Link, QR code, URL, ou outras informações de acesso ao trabalho prático (quando se aplicar): ________________________________________________________________ SITUAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PÓS-DEFESA: A - ( ) Versão definitiva aprovada pelo orientador e entregue pelo discente, seguindo para depósito na coordenação do curso de Dança (nota igual ou maior que 7,0); B - ( ) Versão reformulada, aprovada pelo orientador e entregue pelo discente, seguindo para exame final (nota entre 3,0 e 6,9); C – ( ) Versão definitiva reprovada pela banca avaliadora e orientador, entregue pelo discente (nota menor que 3,0); D – ( ) Versão não entregue (pendente). Assinatura do(a) orientador(a):_____________________________________________ Assinatura do(a) coordenador(a) TCC2: _______________________________________ Recife (PE), ______ de ______________ de 20 _________ ANEXO E: Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Artes CURSO DE DANÇA Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 2 FORMULÁRIOS DE AVALIAÇÃO POR BANCA EXAMINADORA NOME COMPLETO DO (A) DISCENTE: ________________________________________ NOME COMPLETO DO (A) EXAMINADOR (A): __________________________________ CPF DO (A) EXAMINADOR (A): ______________________________________________ 307 TÍTULO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: _________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________ Avaliação da Exposição Oral DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS (CADA ITEM ABAIXO, PONTUAR DE 0 A 10 PONTOS) CRITÉRIOS NOTA 1) Exposição A exposição seguiu uma sequência lógica dividindo equitativamente o tempo de apresentação (introdução, desenvolvimento e conclusão). 2) Domínio Na abordagem do tema foi demonstrado segurança e domínio do assunto. 3) Articulação As ideias foram expostas de forma crítica e em consonância com o referencial teórico-metodológico adotado. 4) Arguição As respostas foram emitidas de forma coerente e convincente, dentro do tempo estipulado. NOTA DA APRESENTAÇÃO ORAL (IGUAL A SOMA DE TODAS AS LINHAS/4) Avaliação do Trabalho Escrito/ Formato escolhido: Monografia ( ) Memorial ( ) Artigo ( ) Em caso de artigo, informar nome do periódico: ______________________________ CRITÉRIOS DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS (CADA ITEM ABAIXO, PONTUAR DE 0 A 10 PONTOS) 1) Objetivos O trabalho está completo em todas as suas etapas e atinge os objetivos especificados. 2) Estruturação e consistência A redação atende aos critérios de uma produção acadêmica e/ou está coerente com a estrutura, linguagem e gênero a que se propõe. No caso de monografia, tem uma boa organização/distribuição dos temas por capítulos. No caso de memorial, observa-se uma boa articulação entre a narração/descrição do percurso pedagógico, artístico, artístico-pedagógico ou de gestão com reflexões e discussões teóricas. No caso de artigo, contemplou bem a discussão proposta no formato sintético de um artigo. NOTA 308 O conteúdo esteve circunscrito ao tema proposto e foi abordado com consistência, apresentando capacidade de pensamento crítico na construção dos argumentos. Desenvolvimento e resultados coerentes com caracterização do problema, objetivos e metodologia descrita/apresentada. Fundamentação teórica com levantamento de referências atuais sobre os temas discutidos, nomenclatura e dados atualizados. O trabalho está em consonância com as orientações oferecidas no Regulamento para Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Anexo A). 3) Normalização 4) Articulação entre teoria e prática * O trabalho atende ao padrão estipulado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, nos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais (no caso de artigo, considerar as normas ou diretrizes para o autor do periódico que baseou a formatação). Quando se aplicar, o trabalho escrito articula discussão coerente com a dimensão prática da pesquisa. NOTA DO TRABALHO ESCRITO (IGUAL A SOMA DE TODAS AS LINHAS/8) * O critério 4 só se aplica caso haja trabalho prático a ser avaliado, se não houver, não se deve atribuir nota a ele. Nessa condição, a nota final do trabalho será a soma das linhas/7. Avaliação do Trabalho Prático Formato escolhido: _______________________________________________ Natureza da experiência: Pedagógica ( ) Artística ( ) Artístico-pedagógica ( ) Gestão Cultural ( ) Escolar ( ) Modo de experiência / resultados: Processual ( ) Apresenta algum produto final ( ) Observações sobre Produto final: _________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________ CRITÉRIOS DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS (CADA ITEM ABAIXO, PONTUAR DE 0 A 10 PONTOS) NOTA 309 Completude O trabalho está em conformidade com os objetivos especificados. 2) Experiência Pedagógica (inclui gestão pedagógica) ou Observância ou relação (crítica etc.) com as diretrizes educacionais; Relação da avaliação com aprendizagem. 3) Experiência Artística ou Prática como pesquisa / de que forma há uma articulação da teoria com o processo prático. 4) Experiência Artístico-pedagógica (Inclui gestão cultural) ou Observância ou relação (crítica etc.) com as diretrizes educacionais; prática como pesquisa / de que forma há uma articulação da teoria com o processo prático. 5) Estrutura O trabalho prático observa os seguintes aspectos: clareza, coerência e consistência na utilização do espaço/suporte, do tempo, de elementos técnicos e recursos pedagógicos, assim como na relação com o público, quando couber na proposta. 6) Articulação entre teoria e prática O trabalho está coerente com objetivos, caracterização do problema, fundamentos teóricos, metodologia. Apresenta coerência com a parte escrita, mostrando seu processo desde o seu início até sua conclusão. NOTA DO TRABALHO PRÁTICO (IGUAL A SOMA DE TODAS AS LINHAS/6) Avaliação da Apresentação de Trabalho Prático CRITÉRIOS DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS (CADA ITEM ABAIXO, PONTUAR DE 0 A 10 PONTOS) 1) Completude O trabalho está em conformidade com os objetivos especificados. 2) Domínio do trabalho desenvolvido Demonstra clareza no seu processo, apresenta domínio dos aspectos que foram desenvolvidos e que estabelecem coerência e consistência entre problematização, objetivos, metodologia e resultados. 3) Contribuições estéticas Articula criativamente elementos, referenciais, métodos, técnicas, acrescenta novas perspectivas, revisa e/ou inaugura possíveis relações entre linguagens, aprofunda e aprimora NOTA 310 formas de apresentação 4) Articulação entre prática e teoria O trabalho está coerente com objetivos, caracterização do problema, fundamentos teóricos, metodologia. Apresenta coerência com a parte escrita 5) Duração O tempo máximo de apresentação não excede o limite de 60 minutos. NOTA DO TRABALHO PRÁTICO (IGUAL A SOMA DE TODAS AS LNHAS/5) Avaliação da defesa de TCC RESUMO DAS AVALIAÇÕES Nota da Avaliação da Exposição Oral NOTAS Nota da Avaliação do Trabalho Escrito Nota da Avaliação do Trabalho Prático (se houver) Nota da Avaliação da Apresentação de Trabalho Prático (se houver) NOTA FINAL (IGUAL A MÉDIA ARITMÉTICA DAS AVALIAÇÕES ACIMA) Assinatura Examinador (a): ________________________________________________ Recife (PE), ______ de ______________ de 20 _________ ANEXO F: Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Artes CURSO DE DANÇA Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia da Dança 2 ATA DE DEFESA DE TCC 311 Título do Trabalho de Conclusão de Curso: _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ ___________________________________________________ Discente:_______________________________________________________________ Orientador(a):___________________________________________________________ Examinador (a) 1- Interno (a): ______________________________________________ Examinador (a) 2 - Convidado (a): __________________________________________ EXAMINADOR 1 EXAMINADOR 2 ORIENTADOR MÉDIA NOTAS A banca considerou o (a) discente: ( ) Reprovado em TCC2 (média menor que 3,0) ( ) Reprovado e encaminhado para exame final (média entre 3,0 e 6,9) ( ) Aprovado com restrições (média entre 7, 0 e 7,9) – OBS: Inserir as modificações necessárias para a aprovação do trabalho no verso desta ata ( ) Aprovado (média entre 8,0 e 10,0) Com a média final: ______ (_______________________________________________) _________________________________ Assinatura Examinador (a) 1 - Interno (a) ____________________________________ Assinatura Examinador (a) 2 – Convidado (a) _________________________________ Assinatura do (a) Orientador (a) __________________________________ Assinatura do (a) Discente Recife (PE), ______ de ______________ de 20 _________ VERSO DE ATA DE DEFESA: No caso de aprovado com restrições, ou aprovado com sugestões de modificações do trabalho pela banca, descrever aqui as alterações necessárias para serem realizadas pelo (a) discente avaliado (a), que deverão estar presentes na versão definitiva do TCC e entregue à coordenação do curso de Dança no prazo máximo de 30 dias após a defesa. 312 ANEXO G: Termo de Licença e Depósito Legal para publicação de Trabalho de Conclusão de Curso Área do conhecimento: ___________________________________________________ Palavras-chave: __________________________________________________________ Agência de Fomento: ( ) CAPES ( ) CNPq ( ) FACEPE ( ) Outra:____________________ LICENÇA DE DISTRIBUIÇÃO NÃO EXCLUSIVA 313 Todo depositante de material no Attena: Repositório Digital da UFPE deve conceder, à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), uma Licença de Distribuição Não Exclusiva para manter e tornar acessíveis os seus documentos, em formato digital, neste repositório. Com a concessão desta licença não exclusiva, o depositante mantém todos os direitos de autor. Ao concordar com esta licença e aceitá-la, você: a) Declara que conhece e aceita as Diretrizes para o Repositório Institucional da UFPE; b) Concede à UFPE o direito não exclusivo de arquivar, reproduzir, converter (como definido a seguir), comunicar e/ou distribuir, no Attena, o documento entregue (incluindo o resumo/abstract) em formato digital ou por outro meio; c) Declara que autoriza a UFPE a arquivar mais de uma cópia deste documento e convertê-lo, sem alterar o seu conteúdo, para qualquer formato de ficheiro, meio ou suporte, para efeitos de segurança, preservação (backup) e acesso; d) Declara que o documento submetido é o seu trabalho original e que detém o direito de conceder a terceiros os direitos contidos nesta licença. Declara também que a entrega do documento não infringe os direitos de outra pessoa ou entidade; e) Declara que, no caso do documento submetido conter material do qual não detém os direitos de autor, obteve a autorização irrestrita do respectivo detentor desses direitos para ceder à UFPE os direitos requeridos por esta Licença e autorizar a universidade a utilizá-los legalmente. Declara também que esse material cujos direitos são de terceiros está claramente identificado e reconhecido no texto ou conteúdo do documento entregue; f) Se o documento entregue é baseado em trabalho financiado ou apoiado por outra instituição que não a UFPE, declara que cumpriu quaisquer obrigações exigidas pelo respectivo contrato ou acordo. A UFPE identificará claramente o(s) nome(s) do(as) autor(as) dos direitos do documento entregue e não fará qualquer alteração, para além do previsto na alínea c). _____________________________, ______ de _____________________ de 20___ ________________________________________________ Assinatura do(a) Autor(a) ________________________________________________ Assinatura do(a) Orientador(a) 314 *http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/legalcode ANEXO H: Formulário para submissão do Trabalho de Conclusão de Curso no repositório ATTENA – UFPE Nome completo do (a) autor (a): URL do currículo Lattes do (a) autor (a): Nome completo do (a) orientador (a): URL do Currículo Lattes do (a) Orientador (a): Coorientador (a) (se houver): 315 URL do Currículo Lattes do (a) Coorientador (a) (se houver): Título do TCC: Tipo do Trabalho de Conclusão de Graduação (monografia, artigo ou memorial): Resumo em Português (Brasil): Palavras-chaves: Resumo (em outro idioma): Data de defesa: Tipo de acesso: além da licença assinada no documento “Termo de Licença e Depósito Legal para publicação de Trabalho de Conclusão de Curso”, existe também a licença Creative Commons e a opção de embargo da obra. Saba um pouco mais sobre isso: Sobre Aplicação de licença Creative Commons (para conhecer mais sobre a iniciativa Creative Commons, clique aqui: https://br.creativecommons.org/): Esta licença é descrita como Atribuição-SemDerivações-SemDerivados 3.0 Brasil (CC BY-NC-ND): permite o download e compartilhamento dos trabalhos, desde que atribuído o crédito ao autor. Não permite alteração de forma e conteúdo, bem como a utilização para fins comerciais. Esta é a mais restritiva das licenças Creative Commons principais. Caso não queira que comercializem ou modifique sua obra, por favor, marcar “não” nas questões b) e c) abaixo. Agora responda: a) Você concede a Licença Creative Commons? ( ) sim ( ) não b) Você permite uso comercial da obra? ( ) sim ( ) não c) Você permite modificação em sua obra ( ) sim ( ) não) Sobre o embargo: A sua obra também pode ser embargada. Ao aplicar embargo, o item será recuperável pelo público com visualização dos metadados: título, autor, resumo e palavras-chave. O acesso ao conteúdo completo permanecerá bloqueado durante período estipulado na cessão de depósito legal. Nesses casos, deve-se justificar o motivo do embargo e também a data que o acesso a obra completa será permitida. O embargo de produção científica significa a restrição de acesso ao conteúdo do documento por determinado período. Embargo indica que determinado conteúdo pode estar em restrição de acesso por um período de tempo que pode variar, conforme Resolução 3/2007 CCEPE Art.3. Agora responda: Deseja aplicar embargo em sua obra? ( ) sim ( ) não Qual a data para em que seu acesso na íntegra será permitido? 316 _______/ ____/ ___ (responda no seguinte formato: ano-mês-dia: aaaa-mm-dd) Qual a razão para aplicação do embargo? _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Referências: PROCITI – Pró-reitoria de comunicação, informação e tecnologia da informação. repositório digital da UFPE - Manual sobre embargo, 2019. _________________________________ Assinatura do (a) Orientador (a) ATTENA: ____________________________ Assinatura do (a) Discente Recife (PE), ______ de ______________ de 20 _________ 17.7 Síntese e resultados parciais da análise do perfil discente do Curso de Dança realizado em fevereiro de 2021 Entregaram as respostas ao formulário 49 alunos do curso de Licenciatura em Dança. A média de idade dos entrevistados era de 25,2 anos, com um desvio-padrão de ± 5,4 anos. As faixas etárias e o número de alunos para cada uma delas encontra-se no quadro 1 a seguir, notando-se que, a sua maioria (24%), se encontra entre 21 e 22 anos. Quadro 1: Faixa etária dos discentes entrevistados do Curso de Dança (legenda: n=número; %: porcentagem). Faixa etária (anos) Nº de alunos (n=49) % do total 317 19-20 7 14 21-22 12 24 23-24 8 16 25-26 7 14 27-28 5 10 29-30 3 6 31-44 7 14 Em relação ao período em que os entrevistados estavam cursando no semestre letivo, a maior quantidade de respostas obtidas foi para primeiro período e quinto período, ambos com 24 % do total, de acordo com o quadro 2. Quadro 2: Período em que os discentes entrevistados do Curso de Dança se encontram matriculados (legenda: n=número; %: porcentagem). Nº de alunos (n=49) % do total 1 12 24 3 11 22 4 1 2 5 12 24 7 5 10 8 4 8 Desblocados 4 8 Período Para a questão realizada: “utilizando a classificação do IBGE, em relação à cor/raça como você se considera?”, a predominância das respostas dos alunos foi para as opções “preta” e “parda”, ambas obtendo 35% do total geral. Ou seja, nota-se que 70% do curso de Dança é constituído pelas pessoas que se declararam pretas ou pardas, de acordo com o quadro 3. Quadro 3: Cor/ raça referida pelos discentes entrevistados do Curso de Dança (legenda: n=número; %: porcentagem). Nº de alunos Cor/ raça % do total (n=49) Preta 17 35 Parda 17 35 Branca 13 27 Amarela 1 2 Outra 1 2 318 Para a questão: “Qual a renda média mensal na sua residência?”, os discentes responderam predominantemente, com 39% do total, que era de até um salário mínimo, como demonstra o quadro 4. Cruzando os dados de renda com raça/cor, percebe-se que, das cinco pessoas que responderam “mais de 04 salários mínimos”, 4 delas se declararam “brancas” e uma delas “parda”. Quadro 4: Renda mensal da residência dos discentes entrevistados do Curso de Dança (legenda: n=número; %: porcentagem). Nº de alunos (n=49) % do total Até 01 salário mínimo 19 39 01 a 02 salários mínimos 16 33 02 a 03 salários mínimos 9 18 Mais de 04 salários mínimos 5 10 Renda Sobre a questão: “mora com a família, sozinho(a), com amigos(as)?”, grande parte dos discentes responderam que moravam com a família, de acordo com o quadro 5. Quadro 5: Perfil de moradia dos discentes entrevistados do Curso de Dança (legenda: n=número; %: porcentagem). Nº de alunos (n=49) % do total Família 38 78 Sozinho 5 10 Família na cidade de origem/ amigos em Recife 2 4 Cônjuge ou companheiro 2 4 Amigo 1 2 Amiga e irmã 1 2 Moradia Para a questão: “participa de projetos pesquisa?”, 43% dos entrevistados responderam que não, porém 8% citou que gostaria de participar de algum tipo de pesquisa, mas, que nunca teve oportunidade ou conhecimentos de quais grupos de pesquisa existiam no curso de Dança e também tinham dúvidas sobre seu processo de seleção de alunos (quadro 5). Quadro 6: Perfil dos discentes entrevistados do Curso de Dança sobre a sua participação em grupos de pesquisa (legenda: n=número; %: porcentagem). Nº de alunos Participa de pesquisa % do total (n=49) Não 21 43 Sim 17 35 319 Não, mas gostaria 4 8 Nessa mesma questão, para quem respondeu positivamente, foi questionado sobre “qual/quais” pesquisas os alunos estavam participando e com “qual professor” orientador. E as respostas foram dadas segundo o quadro 7 abaixo. Percebe-se a inserção dos alunos em grupos e pesquisas em outros cursos distintos de Dança. Quadro 7: Perfil dos discentes entrevistados do Curso de Dança sobre a sua participação em grupos de pesquisa (legenda: n=número; %: porcentagem). Nº de Grupo de Pesquisa/ % do Professor Curso alunos Nome da pesquisa total (n=16) Pisada: pesquisas interdisciplinares Maria Acsrald Licenciatura em Dança 6 38 Pesquisartes: interseções entre arte, inclusão, saúde e Ana Marques qualidade de vida Licenciatura em Dança 4 25 Wellington Pinheiro Engenharia Biomédica 1 6 Gepar: Grupo de estudos e pesquisa em autobiografias, Auxiliadora racismos e antirracismo na Martins educação Centro de Educação 1 6 Corpo-conexão: estudos do movimento somático na arte Márcia Virgínia da dança, na educação e na saúde. Licenciatura em Dança 1 6 Não citou nome Maria Acselrad, Claudio Lacerda e com Gabriela Santana Licenciatura em Dança 1 6 Vida nua, performatividade e dramaturgia Francini Barros Licenciatura em Dança 1 6 Mulheres, Memória e Roberta Ramos; Performance; Dança Líquida Cláudio Lacerda Licenciatura em Dança 1 6 Computação afetiva Quando os discentes responderam sobre a questão “pretende dar continuidade à sua formação acadêmica em dança (especialização, mestrado, doutorado)?”, grande parte (57%) respondeu que sim, segundo o quadro 8 abaixo. Quadro 8: Interesse dos discentes entrevistados do Curso de Dança em dar continuidade da formação acadêmica (legenda: n=número; %: porcentagem). 320 Continuidade à sua formação acadêmica Nº de alunos (n=49) % do total Sim 28 57 Talvez 21 43 Não 0 0 Em seguida, os alunos foram questionados ainda sobre o tema acima com a seguinte questão: “se sim, como pretende fazer isso?”. Percebemos que vários alunos que responderam “talvez” também escreveram suas respostas no formulário, e não apenas aos que disseram “sim”. Para as respostas ausentes, ou que não deixaram claro como se pretendia dar continuidade a formação, ou que relataram não saber como, ou não ter ideia sobre o assunto, criamos a categoria “não sabe; não respondeu; respondeu sem clareza” para agrupar essas falas (quadro 9), sendo esta atingido um total de 45% dos entrevistados. Foi citada também dificuldades financeiras, as adaptações de rotinas necessárias, para se buscar algum programa de pós-graduação possível dentro de suas realidades de vida, e que o auxílio das universidades/ governos como oferecimento de bolsas seriam um ponto crucial para a execução desse passo acadêmico. Quadro 9: De que forma os discentes entrevistados do Curso de Dança pretendem dar continuidade em sua formação acadêmica (legenda: n=número; %: porcentagem). Nº de alunos % do Continuidade da formação acadêmica: de que forma? (n=49) total Não sabe, não respondeu; respondeu sem clareza 22 45 Se conseguir bolsas 6 12 Mestrado na UFBA 4 8 Adaptando rotinas, finanças, realidades 3 6 Fora do Brasil 2 4 Em programas da UFPE 2 4 Escrevendo, estudando, publicando artigos, participando e pesquisa-extensão 2 4 Estudando, inscrevendo em pós-graduação 2 4 Buscando especialização 2 4 Buscando em outros estados 1 2 Vencendo obstáculos da graduação 1 2 Sobrevivendo as aulas on line 1 2 Já faz pós graduação 1 2 Ao responder: “pretende dar continuidade à sua formação complementar em dança (cursos, workshops, oficinas livres)?”, os alunos foram quase unânimes na opção “sim”, atingindo 98% do total das respostas (quadro 10). 321 Quadro 10: Interesse dos discentes entrevistados do Curso de Dança em dar continuidade à sua formação complementar (legenda: n=número; %: porcentagem). Continuidade à sua formação Nº de alunos % do total complementar (n=49) Sim 48 98 Não 1 2 Talvez 0 0 Esses dados demonstram como a formação complementar estará sempre presente na vida do artista-docente de dança mesmo após uma formação no ensino superior, sendo base para troca de conhecimentos, intercâmbios de saberes de diversas áreas, reciclagem profissional e abertura de possibilidades de campo de trabalho. Além disso, pode-se refletir se essas informações a que os alunos buscam fora da vida acadêmica não seriam formas de se compensar algum conteúdo que não foi oferecido na grade curricular do curso superior de dança. O quadro 11 demonstra quais áreas/ interesses os discentes de Dança pretendem dar seguimento à sua formação complementar. Foram citadas no total 86 tipos de interesses em dança. Quadro 11: Qual área os discentes entrevistados do Curso de Dança pretendem dar continuidade em sua formação complementar (legenda: n=número; %: porcentagem). Nº de % do Continuidade da formação complementar: qual área? citações total (n=49 alunos) Total de citações 86 100 Não responderam, não especificaram 10 12 Contemporâneo 7 8 Dança na escola/ educação 6 7 Ballet Clássico 6 7 Danças populares 4 5 Educação somática 4 5 Videodança 4 5 Saúde 4 5 Dança moderna 3 3 Danças urbanas 3 3 Cursos, palestras, workshops, oficinas livres 3 3 Dança afro 2 2 Dança a dois/ salão 2 2 Cultura/ Culturas ancestrais 2 2 Performance 2 2 Swingueira 1 1 322 Danças orientais 1 1 Consciência corporal 1 1 Dança para crianças 1 1 No teatro 1 1 Frevo 1 1 Terceira idade/ idoso 1 1 Cinesia 1 1 Biodança 1 1 Arteterapia 1 1 Criação 1 1 Danças periféricas 1 1 Experimentar várias danças 1 1 Stiletto 1 1 Consciência corporal 1 1 História da dança 1 1 Flamenco 1 1 Preparação para bailarinos 1 1 Fotografia 1 1 Sustentabilidade 1 1 Gestão 1 1 Tribal fusion 1 1 Danças ciganas 1 1 Antropologia 1 1 Nota-se que, a maioria não soube responder de modo específico o que se pretende estudar/pesquisar/vivenciar, mesmo com as respostas positivas tendo sido mais presentes no quadro 10. Resultado semelhante ao encontrado no quadro 9, sobre como se pretendia dar andamento à sua vida acadêmica. Podemos refletir a respeito como os alunos estão tendo acesso à informação e sendo orientados sobre o seu campo de mercado, trabalho, formação no curso superior, e o que se poderia melhorar em relação a isso para que os alunos tracem caminhos possíveis em seu caminho de artistas-docentes da dança. Revela-se a necessidade de serem ampliadas as formas de divulgação para os alunos sobre quais possibilidades de futuro a se tomar, de se conhecer a realidade após a formação no ensino superior, como exemplo, difundir quais programas de pós-graduação existem na UFPE e no Brasil que eles possam ser inseridos, possibilidades de cruzamentos de saberes outras áreas, centros, departamentos, como planejar e desenvolver projetos culturais, eventos, programas em dança para diversos públicos, como atuar em locais como ONGs, ensino formal, não formal, iniciativa privada, como construir uma ação e gestão em dança, dentre outros. Para a questão “em que área da dança atua?” foram obtidas muitas respostas distintas (quadro 12.A), sendo necessário fazer alguns agrupamentos de citações para as categorias “dança urbana”, “dança a dois”, “dança popular” e “área artística” (quadro 12.B). 323 Quadro 12.A: Área que os discentes entrevistados do Curso de Dança atuam (legenda: n=número; %: porcentagem). Nº de citações (n=49 Em que área da dança atua? % do total alunos) Total de citações 69 100 Danças populares 8 12 Ballet Clássico 8 12 Área artística 8 12 Pesquisa 6 9 Contemporâneo 5 7 Não respondeu 5 7 Professor (a) 4 6 Não atua no momento 4 6 Danças urbanas 3 4 Várias vertentes 3 4 Área de educação; escolar 3 4 Videodança; vídeo performance 3 4 Danças periféricas; Funk, brega funk, brega 2 3 Dança moderna 1 1 Dança a dois 1 1 Danças Orientais 1 1 Consciência corporal 1 1 Dança para idosos 1 1 Stiletto 1 1 Comércio 1 1 Quadro 12.B: Categorias criadas para o agrupamento de algumas falas que foram citadas pelos discentes entrevistados do Curso de Dança atuam (legenda: n=número; %: porcentagem). Categorias Citações agrupadas Dança urbana Danças urbanas, popping Dança a dois Forró, dança a dois Dança popular Danças populares pernambucanas, danças populares, dança afro, frevo, cavalo marinho Área artística Dançarino (a), bailarino, área artística, cena (espetáculos); coreografia Nota-se que que a maioria dos alunos entrevistados já atuam em alguma área de dança, sendo as danças populares, o Ballet Clássico e a área artística mais citadas, cada uma delas com 12% do total das respostas. Apenas 6% das respostas indicaram que os discentes ainda não atuam ainda 324 na área, sendo que alguns, citaram apenas vivencias como alunos de danças, e não como profissionais. Não responderam a esta questão 7% dos entrevistados, e com isso, não fica claro se essas pessoas já atuam ou não com dança. Uma resposta para Ballet clássico onde se diz: “Balé Clássico, apesar de não ser onde me encontro enquanto pessoa, mas é o que tem disponível pra atuar”, traz várias reflexões, principalmente sobre o campo de atuação e sobre a abertura de outras vertentes de dança para o campo de mercado. E ainda, sobre o que o aluno deseja atuar nem sempre é o que se tem vagas disponíveis. Por isso é preciso ampliar a visibilidade da dança na mídia, nos cursos superiores, nas escolas formais, não-formais, de modo a crescer o leque de escolhas dos interessados em dança, valorizando as diversas formas de manifestações culturais. 17.8 Atas de aprovação de componentes oferecidos por outros departamentos ao Curso de Dança 325 326 327 328 329 330 331 332 33 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS FOLHA DE ASSINATURAS Emitido em 12/05/2022 PROJETO Nº 68/2022 - DEPA (12.13.10) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 14/05/2022 16:50 ) MARIA ACSELRAD COORDENADOR DE CURSO - TITULAR CGD DTAEA (12.13.74) Matrícula: 2435612 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 68 , ano: 2022, tipo: PROJETO, data de emissão: 13/05/2022 e o código de verificação: b230fec812 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Centro de Artes e Comunicação Departamento de Artes Coordenação da Graduação em Dança TRECHO DE ATA DA 3ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO COLEGIADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM DANÇA. Ao vigésimo dia do mês de abril de 2022, às 15:00 horas, por meio da sala virtual, realizou-se a 1ª Reunião Ordinária do Colegiado do Curso de Licenciatura em Dança do Departamento de Artes do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, sob a Presidência da Coordenadora do Curso, Professora Maria Acselrad, com a presença dos seguintes: Ana Cristina Oliveira Marques, Arnaldo José de Siqueira Junior, Cláudio Marcelo Carneiro Leão Lacerda, Diogo Lins de Lima, Gabriela Santos Cavalcante Santana, Jefferson Elias de Figueiredo, Kássia Oliveira Gomes da Silva, Márcia Virgínia Bezerra de Araújo e do secretário do curso Rafael Campello de Oliveira Soares Basto. PAUTA: 1) Homologação das inscrições do concurso de prof. substituto; 2) Definição da banca avaliadora; 3) Programação Semana da Dança; 4) Estágio 1 como pré-requisito; 5) TCC; 6) Horários da secretaria; 7) Informes. [...] A reunião seguiu com a aprovação da reforma parcial do PPC do curso e também da aprovação da disciplina de Estágio curricular em Dança 1 como pré requisito para todas as demais de estágio curricular, são elas: Estágio curricular em Dança 2, Estágio curricular em Dança 3 e Estágio curricular em Dança 4[…] E, para constar, eu, Rafael Campello de Oliveira Soares Basto, secretário do curso de Dança, copiei do original em 20 de abril de 2022. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS FOLHA DE ASSINATURAS Emitido em 20/04/2022 TRECHO DA ATA DE COLEGIADO Nº 502/2022 - DEPA (12.13.10) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 14/05/2022 16:51 ) MARIA ACSELRAD COORDENADOR DE CURSO - TITULAR CGD DTAEA (12.13.74) Matrícula: 2435612 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 502, ano: 2022, tipo: TRECHO DA ATA DE COLEGIADO, data de emissão: 13/05/2022 e o código de verificação: 519dd64e64 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Centro de Artes e Comunicação Departamento de Artes Recife - PE, 26 de Abril de 2022. Trecho de Ata da 5ª reunião de Pleno do Departamento de Artes, realizada em 22 de abril de 2022. Em 22 de abril de 2022, às 10 horas, de forma virtual devido ao isolamento social como forma de combate à pandemia ocasionada pelo covid-19, realizouse a 5ª Reunião do Pleno do Departamento de Artes, sob a Presidência do Chefe do Departamento, Professor Igor de Almeida Silva, e com a presença dos seguintes professores (...)... Assuntos para deliberação e aprovação: (...)5º PONTO: EXTRAPAUTA: 5.1-Aprovação da reforma parcial do PPC do curso: Ao vigésimo dia do mês de abril de 2022, às 15h00min horas, por meio da sala virtual, realizou-se a 1ª Reunião Ordinária do Colegiado do Curso de Licenciatura em Dança do Departamento de Artes do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco [...] A reunião seguiu com a aprovação da reforma parcial do PPC do curso e também da aprovação da disciplina de Estágio curricular em Dança 1 como pré-requisito para todas as demais de estágio curricular, são elas: Estágio curricular em Dança 2, Estágio curricular em Dança 3 e Estágio curricular em Dança 4[…]. A Professora Ana fez uso da palavra e justificou o envio de última hora haja vista a aprovação na última reunião do Colegiado. Enfatizou que se tratava de uma reforma parcial e que a urgência se deu por conta dos ajustes no SIPAC, mas que todas as correções já foram efetuadas e devidamente aprovadas. E o Pleno aprovou a reforma parcial do PPC do curso. E para constar, eu, Maria Teresa Borba de Vasconcelos, secretária do Departamento de Artes, Copiei do original em 26 de abril de 2022. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS FOLHA DE ASSINATURAS Emitido em 12/05/2022 TRECHO DA ATA DE COLEGIADO Nº 488/2022 - DEPA (12.13.10) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 12/05/2022 15:35 ) IGOR DE ALMEIDA SILVA CHEFE - TITULAR DEPA (12.13.10) Matrícula: 2154947 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 488, ano: 2022, tipo: TRECHO DA ATA DE COLEGIADO, data de emissão: 12/05/2022 e o código de verificação: 402ffffad4 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS FOLHA DE ASSINATURAS Emitido em 2022 ATA DO PLENO DO DEPARTAMENTO OU COMISSAO DIRETORA Nº 198/2022 - DEPA (12.13.10) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 14/05/2022 16:51 ) MARIA ACSELRAD COORDENADOR DE CURSO - TITULAR CGD DTAEA (12.13.74) Matrícula: 2435612 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 198, ano: 2022, tipo: ATA DO PLENO DO DEPARTAMENTO OU COMISSAO DIRETORA, data de emissão: 13/05/2022 e o código de verificação: 35188c123a MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ARTES - CAC OFICIO Nº 6459/2022 - DEPA (12.13.10) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 13 de maio de 2022. Vimos através deste solicitar a reforma parcial do nosso Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Dança conforme segue em anexo. (Assinado digitalmente em 14/05/2022 16:51) MARIA ACSELRAD COORDENADOR DE CURSO - TITULAR CGD DTAEA (12.13.74) Matrícula: 2435612 Processo Associado: 23076.050849/2022-76 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 6459, ano: 2022, tipo: OFICIO, data de emissão: 13/05/2022 e o código de verificação: da8c0eee44 19/05/2022 09:20 Ofício Eletrônico - SIPAC MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE GRADUACAO - PROGRAD OFICIO ELETRONICO Nº 11/2022 - CDPCG PROGRAD (11.13.29) (Código: 202264454) Nº do Protocolo: 23076.052633/2022-20 Recife-PE, 18 de Maio de 2022. COORDENACAO DA GRADUACAO EM DANÇA - CAC Título: Aprovação da Reforma Curricular Parcial do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Licenciatura em Dança - CAC Assunto: 121.1 - PROJETO PEDAGOGICO DOS CURSOS DE GRADUACAO À Coordenação do Curso de Licenciatura em Dança – CAC, Atendidas as exigências, informamos que a Coordenação Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação, da Pró-Reitoria de Graduação (CDPCG/PROGRAD), aprova a Reforma Curricular Parcial do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Licenciatura em Dança, do Centro de Artes e Comunicação (CAC), efetuada através do Processo Eletrônico Nº 23076. 050849/2022-76, de 13 de maio de 2022. Solicitamos disponiblizar a nova versão do PPC nas páginas da internet / website / sítio eletrônico do Curso. Comunicamos ainda que o processo ficará arquivado na CDPCG/PROGRAD e pode ser consultado através do Sipac. Estamos à disposição para eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários. Atenciosamente, (Autenticado em 18/05/2022 16:55) CELSO CARLOS RIBEIRO SA COORDENADOR - TITULAR DCP PROGRAD (11.13.24) Matrícula: 1515359 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 11, ano: 2022, tipo: OFICIO ELETRONICO, data de emissão: 18/05/2022 e o código de verificação: aeaa698ae7 Copyright 2007 - Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - UFPE https://sipac.ufpe.br/sipac/protocolo/memorando_eletronico/memorando_eletronico.jsf?idMemorandoEletronico=1563589&sr=true# 1/1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS FOLHA DE ASSINATURAS Emitido em 18/05/2022 COPIA DE OFICIO Nº 419/2022 - CDPCG PROGRAD (11.13.29) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 19/05/2022 09:28 ) TAIS PATRICIA SANTOS DE OLIVEIRA PIMENTEL TECNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS CDPCG PROGRAD (11.13.29) Matrícula: 1178316 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 419, ano: 2022, tipo: COPIA DE OFICIO, data de emissão: 19/05/2022 e o código de verificação: 7d6f690f77