Serviço Público Federal MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS PROCESSO 23076.062024/2021-24 Cadastrado em 28/07/2021 Processo disponível para recebimento com código de barras/QR Code Nome(s) do Interessado(s): E-mail: MARIA GORETTI E SILVA GORETTIFGH@GMAIL.COM Identificador: 1675559 MARIANNE TEZZA CONSENTINO marianneconsentino@gmail.com 2154747 Tipo do Processo: PROJETO POLITICO-PEDAGOGICO Classificação: 121.1 - PROJETO PEDAGOGICO DOS CURSOS DE GRADUACAO Assunto Detalhado: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TEATRO. (REFORMA CURRICULAR PARCIAL REALIZADA EM 2019). Unidade de Origem: COORDENACAO DA GRADUACAO DE LICENCIATURA EM TEATRO - CAC (12.13.67) Criado Por: MARIA GORETTI E SILVA Observação: --Ciência: --- MOVIMENTAÇÕES ASSOCIADAS Data Destino 29/07/2021 COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE GRADUACAO - PROGRAD (11.13.29) 28/07/2021 COORDENACAO DA GRADUACAO DE LICENCIATURA EM TEATRO - CAC (12.13.67) 28/07/2021 COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE GRADUACAO - PROGRAD (11.13.29) Data Destino SIPAC | Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2005-2021 - UFRN - sipac02.ufpe.br.sipac02 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE ARTES PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE TEATRO - LICENCIATURA Março de 2019 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Reitor: Professor Anísio Brasileiro de Freitas Dourado Vice-Reitora: Professora Florisbela de Arruda Camara e Siqueira Campos Campus Recife Av. Prof. Moraes Rego, n° 1.235, Cidade Universitária Recife - PE , CEP 50.670-420 Telefone: (81) 2126-8000 CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO Diretor: Professor Walter Franklin Marques Correia Vice-Diretor: Professor Murilo Artur Araújo da Silveira DEPARTAMENTO DE ARTES Chefe: Professora Renata Wilner Vice-Chefe: Professora Roberta Ramos Marques COORDENAÇÃO DO CURSO DE TEATRO Coordenadora: Professora Marianne Tezza Consentino Vice-Coordenador: Professor Igor de Almeida Silva NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Professor Igor de Almeida Silva Professor João Denys Araújo Leite Professor Luís Augusto da Veiga Pessoa Reis Professora Marianne Tezza Consentino Professor Rodrigo Carvalho Marques Dourado COLABORADORES Maria Goretti e Silva - Técnica em Assuntos Educacionais do Departamento de Artes Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica (SEAP) !1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Nome: Teatro Diretrizes curriculares: CNE/CP: 04/2014 Título conferido: Licenciado em Teatro Modalidade: Presencial Tipo: Licenciatura Vagas: 35 Entrada: Anual Turno: Manhã/Tarde Carga horária: 2.940h Duração: 8 semestres (mínimo) 14 semestres (máximo) Início do curso: 1975 Data da reforma: junho 2009. Data da última atualização: março de 2019 EQUIPE REVISORA Professor Igor de Almeida Silva Professor João Denys Araújo Leite Professor Luís Augusto da Veiga Pessoa Reis Professora Marianne Tezza Consentino Professor Rodrigo Carvalho Marques Dourado Maria Goretti e Silva - Técnica em Assuntos Educacionais do Departamento de Artes Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica (SEAP)/ CAC !2 1 Histórico do Curso……………………………………..…………………………….6 1.1 A Universidade Federal de Pernambuco……………………..............................6 1.2 O Centro de Artes e Comunicação………………………....................................7 1.3 O Departamento de Artes……………………………..........................................9 2 Justificativa para a atualização do PPC…………………………………..........13 2.1 Relevância do profissional de Teatro - Licenciatura para o desenvolvimento local e regional…………….…………………………………..………………………..15 3 Marco teórico………………………………………………………………………17 4 Objetivos do Curso…………………………………………………………………19 4.1 Geral……………………………….....................................................................19 4.2 Específicos………………….............................................................................19 5 Perfil profissional do egresso……………………….……………………………20 6 Campo de atuação do profissional…………………………….........................21 7 Competências, atitudes e habilidades………….…………………………….…22 8 Metodologia do Curso......................................................................................23 9 Sistemáticas de avaliação……………..….……………………………………….25 9.1 A avaliação educacional na UFPE……………………………………….………25 9.2 Sistemática de avaliação das aprendizagens………………………….….……26 9.3 Sistemática de avaliação das condições de ensino da UFPE……..................28 9.3.1 Sistemática de avaliação do docente pelo discente…………………………29 !3 9.4 Sistemática de avaliação do Curso e da Coordenação……………………….30 10 Organização curricular do Curso..................................................................31 10.1 Caracterização das Áreas de Concentração…………………………………33 10.1.1 Eixo de Conhecimentos Pedagógicos Gerais e Específicos em Ensino de Teatro……………………………………………………………………………………..34 10.1.2 Eixo de Fundamentação Teórica e Reflexão em Teatro, Artes, Cultura e Comunicação….....................................................................................................35 10.1.3 Eixo de Experimentação e Desenvolvimento das Linguagens do Teatro...36 10.1.4 Disciplinas Eletivas Livres….......................................................................37 10.1.5 Atividades Complementares e Componentes Curriculares…………….…38 10.2 Estrutura Curricular……………………………………………………………….39 10.2.1 Departamentos Responsáveis……………………………………………….39 10.2.2 Carga horária……………………………………………………………………40 10.2.3 Quadro da Estrutura Curricular: Tempo de Integralização e Detalhamento da Carga Horária do Curso…………………………………………………………..40 11. Formas de Acesso ao Curso……………………………………………………46 12 Atividades Curriculares………………………………………………………….47 12.1 Atividades Complementares…………………………………………………….47 12.2 Estágio Supervisionado…………………………………………………………..47 12.3 Trabalho de Conclusão de Curso………………………………………………48 13 Corpo Docente……………………………………………………………………49 !4 14 Suporte para funcionamento do Curso……………………………………….50 15 Apoio ao Discente………………………………………………………………….55 16 Sistemática de concretização do Projeto Pedagógico...............................59 Anexos………………………………………………………………………………..63 Anexo I – Dispositivos Legais e Normativos………………………………………..64 Anexo II – Normatização Interna do Estágio Curricular Supervisionado, Atividades Complementares e Trabalho de Conclusão de Curso…………………………….66 Anexo III – Aprovação do PPC pelo Colegiado do Curso e pelo Pleno do Departamento………………………………………………………………………….96 Anexo IV – Trecho de ata dos membros do Colegiado do Curso…………………99 Anexo V – Portaria de designação do NDE………………………………………101 Anexo VI – Quadro de Equivalência de Componente Curricular………..………103 Anexo VII – Programas dos Componentes Curriculares…………………………108 !5 1 HISTÓRICO DO CURSO 1.1 A UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO A Universidade do Recife, que originou a UFPE, foi fundada por meio do Decreto-Lei da Presidência da República nº 9.338/46 e suas atividades tiveram início em 11 de agosto de 1946. Sendo considerado o primeiro centro universitário do Norte e Nordeste, a Universidade do Recife compreendia a Faculdade de Direito do Recife (1827), a Escola de Engenharia de Pernambuco (1895), a Faculdade de Medicina do Recife (1895), Escolas de Odontologia e Farmácia, Escola de Belas Artes de Pernambuco (1932) e Faculdade de Filosofia do Recife (1941). Em 1948, começou a construção do campus universitário num loteamento na Várzea, onde hoje está localizado o Campus Recife. No ano de 1965, a Universidade do Recife passou a integrar o Sistema Federal de Educação do país, passando a denominar-se Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na condição de autarquia vinculada ao Ministério da Educação. A UFPE possui 12 (doze) Centros Acadêmicos, sendo 10 (dez) na capital, 01 (um) em Vitória de Santo Antão (Centro Acadêmico de Vitória – CAV) e 01 em Caruaru (Centro Acadêmico do Agreste – CAA). Integram o Campus Universitário Reitor Joaquim Amazonas as seguintes unidades acadêmicas: !Centros de Artes e Comunicação (CAC); !Centro de Ciências Biológicas (CCB); !Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN); !Centro de Ciências da Saúde (CCS); !Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA); !Centro de Educação (CE); !Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH); !Centro de Informática (CIn); !Centro de Tecnologia e Geociências (CTG). O Campus Universitário Reitor Joaquim Amazonas possui 149 (cento e quarenta e nove) hectares, e abriga a Reitoria, administração central da universidade; o Colégio de Aplicação – CAp, órgão voltado para a educação básica; a Biblioteca Central – BC; 10 (dez) bibliotecas setoriais; o Núcleo de Tecnologia da !6 Informação – NTI; a Editora Universitária (EDUFPE): o Núcleo de Hotelaria e Turismo; o Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA); o Núcleo de Educação Física e Desportos (NEFD); o Hospital das Clinicas (HC); o Núcleo de Saúde Pública e Desenvolvimento Social (NUSP); a Prefeitura Universitária; e o Centro de Convenções. Ainda faz parte da UFPE: o Núcleo de Rádio e Televisão (TVU); o Memorial de Medicina de Pernambuco (MMA); o Centro Cultural Benfica, que abriga o Instituto de Arte Contemporânea (IAC); a Coordenação de Desenvolvimento Cultural (CDC), o Teatro Joaquim Cardozo; a Livraria Benfica, o Setor de Acervo e Documentação e os Projetos Especiais. A UFPE oferece, atualmente, um total de 109 (cento e nove) cursos de graduação presenciais distribuídos em 12 (doze) centros e 05 (cinco) cursos de graduação a distância, 75 (setenta e cinco) mestrados acadêmicos, 17 (dezessete) mestrados profissionalizantes, 53 (cinquenta e três) doutorados, além de cursos de especialização lato sensu. No campus do Agreste, funcionam os cursos de Engenharia Civil, Design, Administração, Ciências Econômicas, Pedagogia, Engenharia de Produção e Licenciatura em Física, em Química e em Matemática. Em Vitória de Santo Antão, estão os cursos de Nutrição, Enfermagem, Licenciatura em Ciências Biológicas, Bacharelado e Licenciatura em Educação Física. Esse campus também conta com uma Clínica-Escola. Nesses 73 anos de história, a Universidade Federal de Pernambuco cresceu em sua abrangência, por meio da interiorização e da criação de novos cursos, conservando a qualidade do ensino, a expressiva produção científica e a extensão universitária, sendo considerada pelos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia como uma das melhores Universidades do país. 1.2 O CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO Ao longo de sua história, a UFPE já realizou três grandes reformas estruturais em 1963, 1967 e 1974. Na terceira delas foi criado o Centro de Artes e Comunicação – CAC, consolidado em 1975, resultante da junção da Escola de Belas Artes de Pernambuco, da Faculdade de Arquitetura do Recife, do Departamento de Letras e do Curso de Biblioteconomia. O CAC ocupa uma área de 15.500 metros quadrados, !7 distribuídos entre salas de aula, Biblioteca Joaquim Cardozo, Teatro Milton Baccarelli, Galeria de Arte Capibaribe, núcleos de pesquisas, laboratórios vinculados à maioria dos cursos de graduação, laboratórios de informática, oficina de marcenaria para construção de protótipos e execução de projetos de design e arquitetura, hemeroteca, estúdios para gravação de vídeo e áudio, ateliês de gravura e artes plásticas. Oito departamentos acadêmicos integram o CAC: Arquitetura e Urbanismo, Artes, Ciência da Informação, Comunicação Social, Expressão Gráfica, Design, Letras, e Música. Esses departamentos são responsáveis por 24 (vinte e quatro) cursos de graduação e 9 (nove) programas de Pós-Graduação, que oferecem mestrados em Letras, Comunicação Social, Arquitetura, Design, Ciência da Informação e Artes Visuais, além de doutorados em Letras, Arquitetura, Comunicação Social e Design. O corpo docente do CAC é composto por aproximadamente 288 (duzentos e oitenta e oito) professores, a maior parte dos quais possui título de doutor ou mestre. Já o corpo discente é formado por aproximadamente 4.200 estudantes. Entre os grupos de pesquisa dos departamentos do Centro de Artes e Comunicação, destacam-se: Avaliação e Pesquisa Educacional; Linguística Aplicada; Estudos Linguísticos da Fala e Escrita; Norma Linguística Urbana Culta; Compreensão e Produção (Inter) Linguísticas; Estudos Históricos da Língua Vernácula; Linguagem e Literatura: Sociedade, Saúde e Trabalho; Literatura Hispano-Americana Colonial; Estudos Canadenses; Percepção e Representação Intercultural; Geometria Gráfica; Metodologia de Design de Artefatos Digitais; Comunicação, Tecnologia e Cultura; Design, Tecnologia e Cultura; Comunicação e Discurso; Produção Multimídia; Arte e Técnica na Arquitetura; Estudos de Subjetividade na Arquitetura; Morfologia da Arquitetura e do Urbanismo; Tecnologias de Investigação da Cidade; Conservação Integrada Urbana e Territorial; Gestão Urbana e Políticas Públicas; Ergonomia e Usabilidade de Produtos, Sistemas e Produção; Arte, Cultura e Memória; Memória e Sociedade; Informação Tecnológica; Design da Informação; Estudos e Pesquisas em Artes Cênicas. O Centro desenvolve diferentes atividades de extensão, tais como: cursos de formação continuada para auxiliares de biblioteca e professores do ensino fundamental da rede Oficial; o Projeto Arte na Escola; um Programa Especial de !8 Português para Estrangeiros - PROPE; cursos variados na área de Artes Plásticas, tais como Iniciação ao Desenho e à Pintura, Modelagem em Argila, Gravura. Há ainda um projeto de Teatro de Animação e outro de aplicação de Jogos Teatrais no Ensino Fundamental na área de Artes Cênicas. É também promovida a edição de boletins e jornais acadêmicos visando à divulgação das pesquisas realizadas, destacando-se as revistas do Departamento de Letras: ArteComunicação, Eutomia, Investigações, Hipertextus e Ao pé da letra. Esta última é voltada exclusivamente para a produção acadêmica dos alunos de Letras das mais diferentes IES. O Centro de Artes e Comunicação é considerado, pela comunidade acadêmica e extra-acadêmica, um ambiente de efervescência cultural. Ele oferece exposições periódicas de artes visuais, desenho, fotografia, projetos arquitetônicos e de pesquisa, design e literatura, além de apresentações teatrais, de dança e música. Apresenta ainda, em seu histórico, convênios com a Caixa Econômica Federal, Prefeitura da Cidade do Recife, Rede Globo, Diário de Pernambuco, Projeto VITAE, além de intercâmbio com outros centros de pesquisas, como as Universidades de Illinois (USA), do Porto (Portugal) e Clermond-Ferrand (França). 1.3 O DEPARTAMENTO DE ARTES Criado em decorrência da aplicação do Plano de Reestruturação da Universidade Federal de Pernambuco (1974), o Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística originou-se da reformulação dos preexistentes Departamentos de Desenho, Pintura e Escultura, do Departamento de História das Artes e do Departamento de Música, ligados então à Escola de Belas Artes, da UFPE. Sua finalidade é desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão, no campo das Artes Plásticas e das Artes Cênicas. Ele vem historicamente administrando o Curso de Licenciatura em Educação Artística, com duas habilitações específicas, Artes Cênicas e Artes Plásticas, desde sua instalação e homologação em 1975. A partir de dezembro de 2018, o Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística teve sua denominação alterada para Departamento de Artes. Como espaços pedagógicos, o Departamento de Artes dispõe do Teatro Milton Baccarelli, do Laboratório de Artes Cênicas (LAC), de oito Ateliês, três Salas de Dança, seis salas de aulas e no anexo ao Centro Cultural Benfica - CCB, situado à Rua Benfica, 157, no Bairro da Madalena, três ateliês compartilhados com Artes Visuais, Teatro e !9 Dança e duas salas destinadas à aulas teóricas, uma secretaria e uma reserva técnica. Os grupos de pesquisa do Departamento são os seguintes: 1) Arte, Educação e Diversidade Cultural, atuando nas linhas Arte, Diversidade Etnicorracial e Culturas Populares; Arte, Gênero e Diversidade Sexual; Práticas Pedagógicas e Processos Criativos no Ensino de Arte; 2) Arte, Cultura e Memória, atuando nas linhas Estudos em Artes Visuais no Brasil; Memória, Crítica e Traduções das Artes do Corpo e Teoria das Artes Plásticas e Cênicas; 3) História, Teoria e Crítica do Teatro, atuando nas linhas Dramaturgias do Nordeste; Memória da Dança no Brasil e Memória do Teatro Brasileiro. Na área de estudos pós-graduados, o Departamento de Artes possui o Programa Associado de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal da Paraíba (PPGAV UFPE/UFPB), Homologado pelo CNE (Port MEC 1045, de 18/08/10, DOU 19/08/10, seç 1, p 10), oferecendo o Curso de Mestrado em Artes Visuais. Seus principais objetivos são a formação de pesquisadores e a qualificação de recursos humanos especializados na área de Artes Visuais com autonomia em sua área de concentração e capacidade para planejar, desenvolver e executar atividades relacionadas à pesquisa, ao ensino e à extensão, com abertura para a interdisciplinaridade e a transversalidade. A trajetória do PPGAV mostra uma crescente melhoria da qualidade do curso oferecido, seja por meio da ampliação quantitativa e qualitativa do quadro de professores, seja pela repercussão dos trabalhos produzidos por docentes e alunos apresentados em importantes eventos da área, locais, regionais, nacionais e internacionais. O Curso de Mestrado em Artes Visuais PPGAV UFPE/UFPB funciona desde 2010, com entradas anuais. O curso é ofertado gratuitamente e o acesso é feito mediante processo seletivo público. Dispõe de bolsas da CAPES e da PROPESq / UFPE e as oferece, orientando-se por critérios estabelecidos pelas agências e/ou pelo Colegiado do PPGAV. Os cursos de Licenciatura em Teatro (nova denominação e novo perfil do Curso de Licenciatura em Educação Artística – Habilitação em Artes Cênicas), Licenciatura em Artes Visuais (nova denominação e novo perfil do Curso de !10 Licenciatura em Educação Artística – Habilitação em Artes plásticas), Licenciatura em Dança (iniciado em março de 2009, originado pelo Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - REUNI) e Bacharelado em Artes Visuais (iniciado em março de 2019) estão diretamente ligados ao Departamento de Artes. Este também atende, com disciplinas e professores, aos cursos de Arquitetura, de Arqueologia, de Comunicação Social (Publicidade, Jornalismo, Radio e TV), de Expressão Gráfica, e de Música. Na área da Extensão Universitária, o Departamento tem propiciado diversas ações em consonância com o ensino e com as linguagens artísticas de sua competência. No campo teatral, destacam-se projetos que nascem em disciplinas do curso e se desdobram na extensão, a exemplo das produções do Núcleo de Encenação e Formação de Atores (NEFAT) ou produções teatrais integradas a outros projetos de extensão que utilizam o teatro de formas animadas no Hospital das Clínicas da UFPE. Nesse contexto, há espetáculos que culminaram em uma disciplina e que tomaram conformação extensionista, quando fizeram temporada na cidade ou participaram de festivais em nível local e nacional. O Departamento tem firmado parcerias relevantes com o Serviço Social do Comercio (SESC) Pernambuco no âmbito extensionista ao coproduzir o Seminário Internacional de Arte Educação (bienal) e o projeto Usina Teatral (anual). Do ponto de vista da reflexão crítica e da discussão sobre espetáculos teatrais, o Departamento abriga o projeto Quarta Parede (4parede.com), cujo sítio na Internet é o principal meio de divulgação. Uma atividade de extensão idealizada e executada por alunos de Teatro e de Dança tem significativa importância anual: a Semana de Cênicas, que congrega produções de professores, alunos e convidados de grupos e de escolas do Recife, bem como de universidades de outros Estados. Como ações extensionistas desenvolvidas pelo Departamento de Artes, destacam-se ainda projetos que disseminam as danças circulares, a capoeira, as danças afro-brasileiras e o contato direto com os mestres da cultura popular, acentuando o esforço de aproximar a teoria e a prática acadêmicas aos saberes dos artistas da tradição na contemporaneidade. Há projetos que se dedicam à produção de banco de dados e sistematizações de informações, como é o caso da parceria !11 existente entre pesquisa historiográfica em dança e o RecorDança, acervo criado em 2003 na cidade do Recife, que reúne fotos, vídeos e informações sobre artistas, grupos e espetáculos de dança produzidos em Pernambuco desde 1970 até os dias de hoje. O acervo do Recordança pode ser acessado por meio do endereço eletrônico http://ctrlaltdanca.com/tag/acervo-recordanca-pe/. No campo das Artes Visuais, o Projeto Galeria Laboratório visa a integração entre docentes e discentes da UFPE com profissionais para além do âmbito acadêmico, por meio de exposições para o público interno e externo da UFPE. Seu foco de interesse são estudos e experimentos sobre as ramificações que compreendem a construção e o funcionamento de um/uma museu/galeria de arte (mediação cultural, expografia, curadoria, montagem, produção, pesquisa, elaboração, produção, divulgação, documentação e acervo). Unindo os Cursos de Artes Visuais, de Dança e de Teatro, há o Projeto Conversas de Estágio, uma ação extensionista criada em 2013 que prevê o compartilhamento e a socialização de experiências de estágio do Departamento de Artes. O Projeto pressupõe a realização de três ações: encontros periódicos de trocas de experiências entre licenciandos, professores orientadores das disciplinas de estágio da Universidade e de instituições parceiras (representadas por supervisores, coordenadores e diretores); criação e constante atualização de um banco de dados único de campos de estágio que favoreça interdisciplinaridade; e, por fim, a realização de um Seminário envolvendo as três áreas de conhecimento. O Departamento de Artes distingue-se ainda por seu amplo potencial de produção científica e artístico-cultural, frequentemente prestando consultoria, assessoria técnica e outros serviços nos seus respectivos campos de atuação: • Artes Visuais: projetos de arte educação; projetos de pedagogia da arte; exposições individuais e coletivas; curadoria e avaliação de obras de arte; publicação de obras de arte; projetos de pesquisa em artes visuais, projetos de criação e elaboração de obras de arte; restauração de obras de arte; projetos de gestão cultural e produção didática em artes visuais. • Dança: projetos de arte educação; projetos em pedagogia da dança; projetos de criação coreográfica; trabalho de bailarino; crítica de dança; curadoria de espetáculos; gestão cultural; participação em festivais, em mostras e em bienais de espetáculos; jurados em festivais de dança e concursos de dança e de coreografia. !12 • Teatro: projetos de arte/educação; projetos em pedagogia do teatro; projetos de encenação; trabalho de ator; projetos de cenografia, de indumentária, de maquiagem, de iluminação e de sonoplastia; criação e confecção de bonecos; criação e confecção de máscaras; crítica teatral; curadoria de espetáculos; criação dramatúrgica; animação cultural; participação em festivais, em mostras e em bienais de espetáculos; jurados em festivais de teatro e concursos de dramaturgia. A equipe de recursos humanos do departamento supracitado é composta por 32 professores, 10 funcionários técnico-administrativos, 184 alunos de Artes Visuais (Licenciatura e Bacharelado), 143 alunos de Dança e 151 alunos de Teatro, totalizando 478 alunos nos cursos de graduação e 30 alunos no programa de pósgraduação. 2 JUSTIFICATIVA PARA A ATUALIZAÇÃO DO PPC O curso de Teatro - Licenciatura possui uma estrutura curricular organizada em sistema de créditos, articulando experiências de ensino, de pesquisa e de extensão, de modo a proporcionar uma formação profissional sintonizada com as demandas do setor nos âmbitos local, regional e nacional. As últimas reformas curriculares do curso de Licenciatura em Educação Artística foram realizadas, respectivamente, em 1982 e 1986. Durante a última década, os docentes do Departamento de Artes da Federal de Pernambuco refletiram constantemente sobre questões de interesse curricular e, em 1991, elaboraram um projeto de Bacharelado que não chegou a ser implantado. A reformulação curricular, ocorrida em 2009, por sua vez substituiu o perfil do curso de Educação Artística - Habilitação em Artes Cênicas por um novo, passando a ser denominado Curso de Teatro - Licenciatura. Tal empreendimento se justificou em razão da crença manifestada pelos docentes de que uma Licenciatura em Teatro fortaleceria a formação profissional dos educandos, possibilitando uma adequação da mesma às Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007, do Ministério da Educação, e Resolução CCEPE nº12/2008, da UFPE). O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Teatro - Licenciatura necessitou de atualização gradual desde a implantação do novo perfil, revendo bibliografias, ajustando conteúdos programáticos, implantando novos componentes curriculares !13 eletivos, flexibilizando pré-requisitos, elaborando e revisando os regulamentos de Trabalho de Conclusão de Curso, Atividades Complementares e de Estágio. O atual PPC do curso de Teatro procura ir ao encontro dos desejos e das necessidades da comunidade acadêmica do curso de Teatro. A UFPE orienta os cursos superiores para uma formação flexibilizada, abrangente e aprofundada, como se pode observar nos seguintes documentos, os quais fundamentaram este documento: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9.394/96); Resolução CNE/CP n˚1, de 18 de fevereiro de 2002, que diz respeito às Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da Educação Básica em nível superior, em curso de licenciatura de graduação plena; Resolução CNE/CP n˚ 2, de 19 de fevereiro de 2002, pertinente à duração e à carga horária dos cursos de licenciatura de graduação plena de formação de professores da educação básica em nível superior; Resolução CNE/CP nº 4, de 08 de março de 2004, sobre Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Teatro; Resolução CNE/CPR, de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre a carga horária mínima e sobre procedimentos relativos à integralização e à duração dos cursos de graduação, bacharelado, na modalidade presencial; Resolução CCEPE nº 12/2008, que estabelece as diretrizes para as reformas curriculares dos cursos de licenciatura da Universidade Federal de Pernambuco, Lei 9.795/1999 e Decreto N° 4.281, de 25 de junho de 2002, que instituem a política nacional de Educação Ambiental, de forma transversal no decorrer de todo o curso; Resolução CNE/CP N° 01/2004, de 17 de junho de 2009, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; Decreto 5.626/2005, que trata da inclusão de LIBRAS como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores; Resolução CCEPE n° 01/2006, que dispõe sobre procedimentos para alteração dos currículos dos cursos de graduação da UFPE; Resolução CCEPE nº 20/2015 e 09/2016, que trata dos Estágios Curriculares; Resolução CCEPE nº 12/2008 (Seção VIII), que trará do Trabalho de Conclusão do Curso; - Projeto Reuni UFPE/2007 (Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais); Resolução CCEPE nº 12/2013, referente às Atividades Complementares. Levando em consideração a necessidade de flexibilização curricular, como já mencionado, e as demandas atuais para a formação docente na área de Teatro, !14 compreendemos o currículo como um processo dinâmico, interativo, que revela suas intencionalidades a serviço de redes de conhecimentos e saberes, aprendizagens e sujeitos da educação. Portanto, nesta reforma parcial, procuramos adequar este projeto não apenas às demandas sociais e econômicas da atualidade em nível local e nacional, mas também às deliberações de ordem normativa que orientam o fazer docente como já explicitado. Desse modo, foram incluídos novos componentes curriculares eletivos do perfil a fim de atender às demandas atuais, como os componentes Teatro e Diversidade Étnico-racial; Teatro, Gênero e Sexualidades Dissidentes; Oficina de Produção Texual para Teatro; e Encenação Contemporânea. Além de dialogar com temáticas pertinentes à formação do docente de Teatro na atualidade, a inclusão de novas eletivas reforça o caráter de flexibilidade na formação acadêmica e o atendimento às novas temáticas oriundas do contexto social que se tornam imperativas para se constituírem objeto de reflexão no âmbito acadêmico. Cabe ressaltar, ainda, que as formas de avaliação da Universidade passaram por atualizações, acompanhando os processos dinâmicos da sociedade. De acordo com a Resolução nº 10/2017 CCEPE/UFPE, a avaliação passou a ser realizada online, por meio do Sistema de Informação e Gestão (Sig@) da UFPE, e contempla os seguintes itens: avaliação do docente pelo discente; autoavaliação do docente e do discente; e avaliação das condições de infraestrutura. Atualmente o currículo passa por nova reformulação para atender às novas Diretrizes Curriculares Nacionais contidas na Resolução CNE/CP nº 2, de 01 de junho de 2015 e na Resolução CCEPE nº 07/2018, as quais serão contempladas na reforma integral desse curso, e que entrará em vigor no primeiro semestre de 2020. 2.1 RELEVÂNCIA DO PROFISSIONAL DE TEATRO - LICENCIATURA PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL A formação de professores, em todas as áreas, deve ter papel de destaque nas Universidades Públicas, pois por meio dela ocorre a construção de conhecimentos que possibilitam a mudança do status quo social. !15 Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE1 , em 2018, o estado de Pernambuco possuía uma população total de 9.496.294 e o panorama da educação no Estado estava disposto da seguinte forma: 1.316.293 de alunos matriculados no Ensino Fundamental e 352.383, no Ensino Médio; 64.351 docentes atuando no Ensino Fundamental e 18.409, no Ensino Médio. Embora o estado de Pernambuco ocupe uma posição privilegiada se comparada aos demais Estados, já que, ainda segundo dados do IBGE, está em 8º no ranking nacional de matrículas no Ensino Fundamental, a situação educacional do País aponta uma crise de aprendizagem. De acordo com os dados do Programa Todos pela Educação2 , 40,8% dos jovens não concluem o Ensino Médio até os 19 anos. No Nordeste apenas 50,4% dos jovens terminam os estudos até os 19 anos, percentual que sobe para 67,4% no Sudeste. Em relação à docência, a situação é ainda mais dramática: conforme dados do Programa Todos pela Educação, 49% dos professores não recomendam a profissão e apenas 2,4% dos jovens de 15 anos desejam se tornar professores - em 2009 este número era de 7,5%. Esses dados mostram uma demanda de educandos que precisam de professores cada vez mais conscientes de seu papel social. Isso evidencia que o egresso de Teatro terá um universo amplo para o desenvolvimento de suas habilidades no exercício do magistério na educação básica, a fim de dar respostas aos problemas educacionais que tanto desacreditam os sujeitos desse sistema. O licenciado em Teatro possui, portanto, um amplo campo profissional, podendo contribuir para uma educação pública de qualidade e, consequentemente, para a diminuição dos índices desfavoráveis do desenvolvimento educacional da região. Há, pois, um campo profissional desafiador, que favorece a constante procura por este curso no processo seletivo de ingresso na UFPE. O curso de Teatro - Licenciatura da UFPE continuará a cumprir uma finalidade importante no que tange à formação de educadores na área de teatro, área muito carente de profissionais competentes, podendo contribuir para o desenvolvimento da 1 Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pe/panorama, acesso em 17/03/2019. 2 Disponível em https://www.todospelaeducacao.org.br/pag/cenarios-da-educacao, acesso em 17/03/2019. !16 cena cultural e artística local. Ele é, até o momento, o único curso de graduação, na área de Teatro, a ser oferecido no estado de Pernambuco. 3 MARCO TEÓRICO Os avanços científicos e tecnológicos observados no início deste século alteraram significativamente o mundo do trabalho, resultando em transformações no perfil da formação profissional, exigindo habilidades e competências que atendam às novas demandas socioculturais da sociedade. Tal contexto coloca a universidade em situação de destaque, pois ela é agente de qualificação científica e técnica capaz de responder às questões existentes no cenário atual. Cresce, em escala mundial, a necessidade de se formarem especialistas dotados de uma visão ampla, para além do seu próprio campo de saber, e não apenas operadores técnicos; a necessidade de preparar profissionais aptos a explorar as interfaces entre áreas do conhecimento, abertos à formação continuada, capazes de potencializar transformações no meio e em si mesmos. Para tanto, a flexibilidade e a interdisciplinaridade surgem então como palavras de ordem na formação acadêmica. A Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI defende, em relatório dirigido à Unesco, ainda no final do século XX, que o desafio maior da educação contemporânea reside em garantir experiências para os indivíduos, nas esferas práticas e cognitivas, tendo em vista a aplicação social. Assim, os sujeitos devem entender seus locais e suas oportunidades de ação na sociedade, tornandose capazes de interferir na realidade de forma positiva, global e localmente (DELORS, 2005). Nessa perspectiva, a organização do ensino formal, em qualquer nível, deve ser estruturada sobre os seguintes princípios: o educando deve aprender a conhecer e aprender a aprender; aprender a fazer e a ser; a conviver com o outro e com as diferenças. Seguindo os princípios aqui apontados, este projeto pedagógico defende que o educando precisa adquirir saberes e também precisa ter domínio sobre os instrumentos que levam à aquisição de conhecimentos. Do início até a conclusão do percurso de qualificação do educando deve ser garantida uma formação em cultura geral, a valorização dos conteúdos específicos e transversais pertinentes ao teatro e !17 à pedagogia do teatro, além do compromisso com a não dissociação entre conhecimento teórico e prático. A formação do educador de teatro parte da premissa de dois eixos norteadores: o diálogo e a construção de um conhecimento crítico-reflexivo por intermédio da ação reflexiva permanente. Por diálogo, o fazer interdisciplinar entende partilha, troca de experiências, diálogo com os seus pares. Por construção de um conhecimento crítico-reflexivo, compreende-se o trabalho calcado em uma ação pedagógica que busque, por meio da reflexão e da participação, uma formação que promova uma prática interdisciplinar capaz de pôr em destaque não apenas a capacidade intelectual, os conhecimentos adquiridos, a adaptabilidade ou a autoconfiança, mas também valorizar atributos interativos, tais como: capacidade de comunicação e de relacionamento, competência plurilíngue, capacidade de trabalhar em equipe, entre outras (PACHECO; FLORES, 1999). Mais ainda, a capacidade de domínios afetivo e estético, além da capacidade de criações cênicas como práticas pedagógicas. As proposições aqui arroladas afinam-se com o pensamento de Flávio Desgranges, para quem o caráter estético, reflexivo, do fato artístico está diretamente relacionado com sua proposição dialógica, com a efetiva participação do receptor enquanto cocriador do evento, e aqui talvez esteja inscrito o caráter educacional da experiência artística. Qualquer análise do aspecto pedagógico do teatro, portanto, não pode estar desvinculada da própria busca do sentido desta arte, da sua capacidade de dar conta da experiência de seu tempo, tendo em vista, como foi dito, que sua possibilidade pedagógica se inscreve em sua própria viabilidade estética. (DESGRANGES, 2011, p.147-148) A delimitação estanque entre educação, ação sociocultural e criação artística é algo ainda observável na atualidade. Um fato real que precisa ser continuamente revisto. O presente projeto defende a quebra dessas pretensas fronteiras, ao mesmo tempo em que procura manter um foco preciso sobre uma linguagem artística e seus desdobramentos pedagógicos. Aqui se toma, como primordial, a premissa de que os egressos do curso irão desempenhar suas funções como criadores, como educadores e como espectadores críticos. Tendo em vista, também, que eles devem ser capazes de multiplicar, de redimensionar e de ampliar as experiências vividas !18 em seus percursos formativos. Podendo isso ocorrer no universo da educação formal ou mesmo fora dele. 4 OBJETIVOS DO CURSO Os objetivos do curso de Licenciatura em Teatro estão de acordo com o que estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Teatro (Resolução Nº 4 de 8 de março de 2004). 4.1 GERAL: Instituir processos de ensino e de aprendizagem de ordem teórico-prática para a formação do educador em teatro, habilitando-o tecnicamente e desenvolvendo, nesse profissional, competências críticas, metodológicas e criativas, para que estes possam atuar prioritariamente na Educação Básica, com ética, responsabilidade e consciência, como agentes formadores no campo do ensino do teatro. 4.2 ESPECÍFICOS: a) Construir um projeto educacional sólido e comprometido com a obtenção de excelência no exercício das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão pertinentes ao curso de Teatro; b) Criar novas possibilidades de experimentação e de aprendizagem em teatro; c) Formar educadores capazes de refletir criticamente sobre seu trabalho e exercê-lo de modo criativo; d) Desenvolver a ética e a consciência das responsabilidades psicológicas, fisiológicas e sociais das atividades do teatro; e) Capacitar o aluno para responder às demandas plurais do mercado de trabalho, acompanhando as mudanças aceleradas na sociedade e no campo artístico e nas diversas áreas afins de conhecimento; f) Desenvolver a compreensão e a aplicação em campo da inseparabilidade da teoria e da prática do cotidiano do professor, do artista e do espectador de teatro; !19 g) Estimular o aluno a estabelecer um diálogo entre o teatro e outras expressões artísticas, permitindo uma interação entre diversas áreas do conhecimento; h) Contribuir para que a arte do teatro seja mais presente na vida das pessoas e assuma seu papel de agente transformador da sociedade, a partir de valores alimentados por ideais de justiça e de solidariedade. 5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO O curso é estruturado tendo como parâmetros conhecimentos básicos para uma formação artístico-pedagógica, oferecendo conteúdos gerais para uma formação humanística, ética e sociopolítica, atrelados aos conhecimentos específicos sobre a linguagem teatral, para que o profissional desenvolva a competência de contextualizar, comunicar e executar ações como educador, capazes de atender aos diversos segmentos que lidam com o ensino da arte e da linguagem do teatro. O curso de Teatro - Licenciatura aqui proposto reflete uma fundamentação teórica e uma prática voltadas para uma capacitação profissional afinada com os desafios da contemporaneidade. O licenciado em teatro terá, portanto, uma sólida formação teórica e prática, devendo possuir ampla familiaridade com os processos históricos que influenciaram o desenvolvimento das artes do espetáculo. Também deve estar ciente das principais contribuições artísticas e literárias que fizeram do teatro uma arte de perene relevância social, além de ser capaz de refletir sobre as artes cênicas, de modo geral, e de manter-se consciente de sua responsabilidade como educador, como cidadão e como agente de processos educativos com reverberações artísticas, políticas, morais e éticas. O egresso do curso de Teatro estará credenciado a atuar prioritariamente como professor de teatro em escolas do Ensino Fundamental e Médio. Sua formação constará de uma ampla gama de matérias nos campos do saber do teatro e da arte, bem como de estudos dos fundamentos dos processos educacionais, além da prática pedagógica em teatro, de acordo com as Diretrizes Curriculares do MEC. !20 O educador estará habilitado, enfim, para realizar a constante revisão dos procedimentos criativos e pedagógicos e consciente das implicações psicológicas, fisiológicas e sociais das atividades do teatro, principalmente em ambiente escolar. Tal profissional deve ter compromisso com a produção de novos conhecimentos artísticos e de novas tecnologias educacionais, valorizar os contextos socioculturais de modo a estabelecer um processo pedagógico significativo para o aluno e ter um entendimento amplo do conceito de arte, superando hierarquias e preconceitos. 6 CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL O curso de Teatro - Licenciatura prepara profissionais habilitados para atuar como professor de arte em escolas de educação infantil, do ensino fundamental e médio, também podendo agir como educador em instâncias de ensino não formal. O campo de atuação do licenciado em teatro abrange ambientes educacionais de instituições públicas e privadas e do terceiro setor. Além do espaço estrito da sala de aula em diversas e distintas instituições de ensino, ele poderá desenvolver ações artístico-pedagógicas em museus, centros culturais, fundações, centros de pesquisa, bibliotecas, hospitais e empresas. A formação desse profissional precisa considerar a dinâmica dos novos contextos sociais, articulando a investigação acadêmica e a interdisciplinaridade necessárias como suporte de qualidade ao exercício profissional. O licenciado em teatro terá como campos de atuação: - Docência, prioritariamente, na Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio); - Gestão pública para a arte e para o ensino da arte; - Curadoria de eventos de teatro; - Coordenação de ações pedagógicas vinculadas a eventos e instituições, seja de caráter público ou privado; - Consultoria artística e pedagógica para grupos profissionais e amadores, bem como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, Organizações Não Governamentais, Fundações e Associações que usam a arte como tecnologia de educação e como agente transformador da sociedade; !21 - Desenvolvimento de projetos de pesquisa voltados à geração de conhecimentos científicos de caráter artístico-pedagógico, de forma a contribuir com novos métodos e técnicas de ensino do teatro, com o reconhecimento e a valorização do ensino da arte. 7 COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES De acordo com o que estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Teatro, Resolução nº 4 de 8 de março de 2004 (Diário Oficial da União, Brasília, 15 de março de 2004, Seção 1, p. 24) e o Parecer CNE/CES: 0195/2003 (Aprovado em 05/08/2003 e homologado, conforme Diário Oficial da União de 12/2/2004, seção 1, pág. 14), o licenciado em teatro deve ser capaz de traçar relações múltiplas e críticas entre arte, educação e sociedade, ampliando o entendimento de sociedade para abarcar os elementos do imaginário e as novas configurações em rede, advindas do contato cotidiano com tecnologias de informação, além de desenvolver as seguintes competências, atitudes e habilidades: a) Conhecimentos para compreender: . A linguagem teatral e suas especificidades; . Os processos de criação e de ações interdisciplinares inerentes ao teatro; . Concepções filosóficas sobre a relação entre a tríade arte, ciência e tecnologia; . Concepções epistemológicas sobre a pedagogia do teatro; . Métodos, técnicas e teorias do ensino e do ensino de teatro; . Contextos e questões socioculturais correlatos à pedagogia do teatro; . Aportes metodológicos direcionados à produção acadêmica e à pesquisa científica; . Normatizações e modelos de gestão referentes à produção cultural e à prática pedagógica, dentro dos contextos local, regional e nacional. b) Agir no exercício profissional com: . Senso crítico; . Senso ético-profissional; . Criatividade; !22 . Flexibilidade; . Liderança; . Postura comunicativa; . Responsabilidade social. c) Habilidades para desenvolver e lidar com: . Processos, produtos e serviços inerentes à atividade pedagógica do teatro; . Métodos e técnicas de ensino do teatro; . Atividades profissionais em equipes e autônomas; . Ações culturais capazes de responder às demandas e necessidades da Sociedade; . Atividades e criações como artista-pedagogo. 8 METODOLOGIA DO CURSO As concepções metodológicas desse PPC têm como base as atuais reflexões em torno das metodologias ativas, as quais objetivam a aprendizagem por meio de estratégias didáticas que contribuam para a autonomia e o protagonismo do discente, por meio de problemas e de situações reais advindas do cotidiano. Essa perspectiva se afasta de um ensino transmissivo, reprodutivista de conteúdos, em que o professor é a figura central do processo de ensino e de aprendizagem. Nesse modelo, a proposta é a de que o estudante seja o centro da dinâmica das aulas, atuando de maneira ativa e sendo responsável pela construção do seu conhecimento (MORAN, 2015). Os encaminhamentos teórico-metodológicos, no que diz respeito às propostas didáticas voltadas à sala de aula, contemplam: situações-problema, aulas expositivas dialogadas, seminários, debates a partir de leituras dirigidas, microaulas realizadas pelos alunos, análises de obras artísticas e produções culturais, atividades de experimentação e criação artística, dentre outras. Os alunos são estimulados a participarem de encontros acadêmico-científicos, atividades de monitoria e outras atividades interdisciplinares e complementares. Em relação às disciplinas de natureza prática de ensino, além das atividades acima descritas, o aluno cumpre estágios obrigatórios nas instituições de Educação Infantil; Ensino Fundamental e Médio; Educação de Jovens e Adultos e/ou espaços !23 pedagógicos não formais, educação especial, terceira Idade e/ou contextos empresariais, terapêuticos e de saúde. Sobre os referidos estágios as informações mais detalhadas encontram-se descritas no item 11.2 deste texto. Convém ressaltar que os alunos são estimulados a realizar estágios extracurriculares, para os quais a UFPE mantém convênios com diversas instituições. No campo da pesquisa, os licenciandos cumprem créditos nas disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso I e II. Nestas, predominam as atividades específicas no que se referem ao estudo da teoria e da metodologia da pesquisa, associadas às práticas artístico-pedagógicas. No campo da extensão universitária, os alunos são estimulados a participar do Programa de Iniciação à Docência – PIBID, bem como do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC; além dos diversos Programas e Projetos de Extensão sob orientação dos docentes. Para participar de tais programas, os estudantes do Curso de Teatro - Licenciatura devem desenvolver projetos que reúnam qualidade acadêmica e mérito científico com supervisão de um professor e pesquisador qualificado. Ao final do programa, o aluno é estimulado a apresentar os resultados de suas pesquisas e práticas em congressos de iniciação científica, como o Congresso de Iniciação Científica da UFPE (Conic). Os recursos tecnológicos são instrumentos fundamentais. Dentre eles destaca-se a informática que subsidia as atividades de ensino, pesquisa e extensão. O acesso do aluno a esse recurso é garantido por meio do laboratório de informática do Centro de Artes e Comunicação. Também fica disponível o wi-fi livre em todas as dependências da UFPE. Além disso, o Curso de Teatro conta com o Laboratório de Artes Cênicas (LAC), banco de dados de performances de disciplinas, oficinas de indumentária, adereços cênicos, bonecos e formas animadas, reserva técnica de figurinos e adereços, que pode ser acessada pelo estudante para a realização de experimentos criativos. No que se refere à acessibilidade metodológica destaca-se a importância de estabelecer o processo de formação sem barreiras nos métodos e técnicas. O curso busca atender às questões tratadas na acessibilidade, podendo atualmente trabalhar conjuntamente com o Núcleo de Acessibilidade da UFPE (NACE). !24 Respeitando-se a autonomia do professor, o processo avaliativo, de modo geral, obedece às normas gerais da universidade conforme descrito no item 9 deste texto. Ademais, o Curso de Teatro - Licenciatura busca permanentemente ampliar e atualizar o acervo bibliográfico de referência para o currículo e desenvolver novas frentes de atuação no sentido de aperfeiçoar a formação dos licenciandos. 9 SISTEMÁTICAS DE AVALIAÇÃO 9.1 A AVALIAÇÃO EDUCACIONAL NA UFPE A avaliação educacional é um processo necessário e permanente que deve acompanhar todos os passos do ensino e das aprendizagens. É por meio da avaliação que vão sendo comparados os resultados obtidos no trabalho conjunto realizado pelo professor e seus alunos, conforme os objetivos propostos, a fim de verificar os progressos e dificuldades desse percurso. Quando o docente faz uma boa análise sobre os resultados das avaliações recebe orientações precisas e, dessa forma, poderá realizar as correções necessárias. Podemos afirmar, então, que a avaliação reflete o trabalho do professor e do aluno, por isso sua realização não deve apenas culminar com a simples atribuição de notas, deve sim ser utilizada como instrumento de coleta de dados sobre a questão do aproveitamento dos alunos. Por meio da avaliação das aprendizagens, o docente poderá ajustar sua metodologia de trabalho e também desenvolver nos alunos a autoconfiança. Sob o aspecto regimental cabe esclarecer que a avaliação educacional na UFPE está de acordo com a resolução 04/1994 do CCEPE (Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão), de 23 de dezembro de 1994. Esse documento trata de diversos aspectos relativos ao processo de avaliação, tais como: aprovação por média, aprovação, reprovação, reprovação por falta, frequência, número de exercícios escolares, formas de avaliação pertinentes etc. Tal resolução é norteadora da política de avaliação das aprendizagens e sua prática dentro do Curso de Teatro - Licenciatura. Com um papel historicamente posto em segundo plano, o complexo processo de avaliação das aprendizagens só recentemente vem ganhando lugar de destaque !25 dentro das discussões e pesquisas acadêmicas. Queremos, portanto, enfatizar que o Curso de Teatro - Licenciatura se preocupa com a qualidade desse processo e o reputa como imprescindível para a realização plena de seu principal objetivo, que é a formação integral de seus alunos. 9.2 SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS A sistemática de avaliação das aprendizagens dos alunos do Curso de Teatro - Licenciatura é organizada por seus docentes efetivos e abrange quatro eixos principais de discussão: os componentes curriculares do curso, a frequência, as notas e a questão da acessibilidade. Inicialmente trataremos da organização curricular do Curso de Teatro Licenciatura e de que forma essa organização lida com a questão da avaliação. A avaliação das aprendizagens, regulamentada pela Resolução n° 04/94-CCEPE, é feita por componente curricular abrangendo simultaneamente os aspectos de frequência e de aproveitamento. A frequência às atividades escolares é obrigatória como instrumento de avaliação, respeitados o turno e o horário previstos para a disciplina. Considera-se reprovado por falta, independentemente do aproveitamento escolar, o estudante que não tiver comprovado sua participação em pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) das aulas teóricas ou práticas computadas separadamente, ou ao mesmo percentual de avaliações parciais de aproveitamento escolar. O terceiro ponto dentro da sistemática de avaliações trata das notas de aprovação/reprovação do discente do Curso de Teatro - Licenciatura. A avaliação do aproveitamento escolar nas disciplinas/atividades curriculares desse curso é feita por uma, duas ou mais avaliações parciais (com valor entre zero e dez pontos) e, eventualmente, um exame final. É o docente da disciplina quem decide sobre o número de avaliações a ser cumprido pelos alunos, por meio do contrato didático que é construído no diálogo com os discentes em cada disciplina, e marca essa opção de planejamento no SIG@3 pouco antes do início de cada semestre letivo. A nota final do estudante é a média das avaliações parciais, também chamada de média final. Se a média final for 3 SIG@ é o Sistema de Informações e Gestão Acadêmica da UFPE. !26 maior ou igual a sete (7,0) o estudante é aprovado. Contudo, se sua média final for maior ou igual a três (3,0) e menor que sete (7,0), o estudante necessita prestar o exame final. Nesse caso o professor aplicará nova avaliação (com valor entre zero e dez pontos) e a nova média final será a média entre a nota obtida no exame final e a média das avaliações parciais. Se a média final for maior ou igual a 5,0 (cinco), o estudante é aprovado por nota. Caso contrário, o estudante é reprovado por nota. Porém, cabe ressaltar que o aluno não terá direito a fazer o exame final se, ao final do semestre, obtiver média final menor que três (3,0). Nesse caso será considerado reprovado por média (ou por nota). O quarto item trata da questão da sistemática de avaliação das aprendizagens sob a ótica da acessibilidade. Ora, sabemos que o ato da avaliação é indissociável dos processos de ensino e aprendizagem. Então, há que se levar em consideração o fato de que o universo de alunos que frequentam esse Curso é bastante variado. Assim, nossa intenção é promover uma política de inclusão que atenda a toda essa diversidade. O colegiado e o NDE do Curso de Teatro (Licenciatura), juntamente com a chefia do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística e a Diretoria do CAC, preocupam-se com todos os preceitos relacionados à inclusão dos nossos alunos. Podemos afirmar, então, que as formas de avaliação adotadas pelos docentes do Curso de Teatro em suas disciplinas estão alinhadas a permitir aos discentes desse curso todas as formas de acessibilidade (comunicacional, metodológica, instrumental, programática e arquitetônica) para que cumpram seu papel durante o curso e obtenham o melhor aproveitamento possível. A acessibilidade comunicacional se refere às barreiras de comunicação interpessoal, escrita e virtual. A metodológica requer que não existam barreiras nos métodos e técnicas de estudo, de trabalho, de ação comunitária, de educação. Quanto à instrumental, pede-se que sejam extintas as barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo, de trabalho, de lazer e recreação. Temos ainda a acessibilidade programática: que determina que não existam barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas, normas e regulamentos. A acessibilidade atitudinal se refere às atitudes humanas. Segundo esse pressuposto, preconceitos, estigmas e discriminações devem ser extirpados. Por fim, temos a acessibilidade arquitetônica, pela qual devem ser eliminadas as barreiras ambientais físicas, de residências, !27 edifícios, espaços urbanos, equipamentos urbanos e meios de transporte individual ou coletivo (SASSAKI, 1997). Em suma, os alunos do Curso de Teatro - Licenciatura dispõem de estrutura física adequada no Centro de Artes e Comunicação. Essa estrutura permite, por exemplo, o acesso de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. O Curso conta ainda com um corpo docente possuidor de uma vasta experiência pedagógica e funcional que sabe adequar sua metodologia de aulas e avaliação ao limite específico de todo e qualquer aluno. A acessibilidade é, portanto, um item levado em consideração pelos docentes do Curso de Teatro - Licenciatura no planejamento de suas aulas, durante sua concretização, no momento em que escolhem esse ou aquele equipamento de apoio às aulas e, especialmente, na escolha dos instrumentos de avaliação das aprendizagens. 9.3 SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSINO DA UFPE O Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) da UFPE estabelece critérios para a avaliação das atividades de ensino, os quais são considerados relevantes para o aprimoramento da qualidade do curso, assim como dos processos formativos em suas várias dimensões. De acordo com a Resolução CCEPE nº 10/2017, essa avaliação está guiada pelos princípios da institucionalidade, da impessoalidade e da qualificação dos processos de ensino, e compreende a avaliação da infraestrutura física, a avaliação do docente pelo discente, e a autoavaliação docente e discente. Segundo a referida Resolução, tal avaliação deverá ser realizada de acordo com a seguinte periodicidade: I. Avaliação do docente pelo discente será realizada a cada semestre; II. A autoavaliação do docente e do discente será realizada a cada ano; III. A avaliação das condições de infraestrutura será realizada a cada dois anos. A avaliação das condições de ensino deverá estar disponível aos discentes e/ ou docentes no Sistema de Informação e Gestão Acadêmica (Sig@), durante um período de 30 (trinta dias), a ser definido no calendário acadêmico anual. !28 Os resultados obtidos são debatidos nas reuniões de Colegiado e do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso e servem de parâmetro para possíveis modificações a fim de aperfeiçoar as condições de ensino. Além da avaliação do docente pelo discente, que será explicitada no subitem seguinte, o exercício docente é continuamente acompanhado pela coordenação do curso em que o professor ministra suas aulas e pela chefia do departamento em que ele está vinculado. 9.3.1 SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE A Resolução nº 10/2017 - CCEPE estabelece a avaliação semestral do docente pelo discente, por meio de um questionário disponibilizado online pelo Sistema de Informações e Gestão Acadêmica (Sig@). Tal questionário possui 10 perguntas e para cada uma delas os discentes se posicionam em uma escala de 1 a 6, em que (1) representa a opção “discordo totalmente” e (6) “concordo totalmente”. As seguintes afirmativas são avaliadas pelos discentes: 01. Disponibilizou e discutiu o plano de ensino da disciplina (o plano é composto por ementa, objetivos, conteúdos, metodologia, avaliação, cronograma e bibliografia); 02. Trabalhou conteúdos ajustados ao alcance dos objetivos da disciplina; 03. Desenvolveu estratégias de ensino pertinentes à compreensão dos conteúdos (estratégias de ensino referem-se a aulas expositivas, seminários, estudos em grupo, aulas de campo, entre outras); 04. Utilizou recursos didáticos favoráveis à compreensão dos conteúdos; 05. Adotou critérios e instrumentos de avaliação condizentes com as estratégias de ensino; 06. Estabeleceu uma relação respeitosa com os alunos e alunas; 07. Promoveu a participação dos/as estudantes nas aulas e nas atividades da disciplina; 08. Mostrou-se disponível para o atendimento aos/às estudantes fora do horário de aula; 09. Compareceu com regularidade às aulas; !29 10. Cumpriu integralmente a carga horária da disciplina (ministrou todas as aulas previstas; respeitou os horários de início e final das aulas). Os resultados individuais da avaliação do docente pelo discente ficam disponíveis aos docentes no Sistema de Informação Acadêmica (Sig@) e não são divulgados junto aos Departamentos, Núcleos ou Centros Acadêmicos. Esses dados poderão ser utilizados institucionalmente nos Processos Administrativos de avaliação de desempenho no Estágio Probatório, de Progressão e Promoção do docente e em Processos Administrativos Disciplinares (PAD), mediante solicitação do órgão competente. Os docentes do Curso de Teatro - Licenciatura procuram analisar atentamente os resultados gerados pelos questionários, com o objetivo de ajustar e de rever estratégias de ensino, assim como de investigar a qualidade da relação entre docentes e discentes. 9.4 SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO CURSO E DA COORDENAÇÃO O Curso de Teatro é periodicamente avaliado. Para isso, o Núcleo Docente Estruturante reune-se sistematicamente, com o objetivo de adequar continuamente a sua estrutura curricular, os seus objetivos, e a sua organização como um todo, às necessidades dos alunos e da sociedade. A avaliação dos alunos integra esse processo, levando-se em conta a importância de dar relevo à singularidade do seu posicionamento valorativo em relação ao seu curso, ao Departamento de Artes, ao Centro de Artes e Comunicação e à UFPE. A avaliação das condições de ensino também pode servir de instrumento para avaliação do curso sendo observados os seguintes tópicos: 1. Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação; 2. Corpo docente: formação profissional, condições de trabalho; atuação e desempenho acadêmico e profissional; 3. Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios específicos. Essa comissão se reune, no mínimo, em duas reuniões ordinárias por semestre, nas quais são apresentados os dados de pesquisas sistemáticas de !30 análise dos tópicos acima. Vale ressaltar que as estratégias utilizadas estão em consonância com as diretrizes da UFPE/CPA e do Ministério da Educação. Por meio dessas ações, a comissão acompanha também o presente Projeto Pedagógico de Curso - PPC, objetivando a sua concretização e avaliando o funcionamento do mesmo, de modo a estabelecer proposições ao Colegiado do Curso possíveis alterações teórico-metodológicas a fim de atingir os objetivos propostos nesse projeto. Outro momento de atuação do NDE, e, articulação com o Colegiado do curso, diz respeito às estratégias para, periodicamente, promover o diálogo com os discentes, tanto através da promoção de eventos quanto no atendimento individualizado dos alunos, momento relevante para que os discentes tragam suas contribuições quanto à atuação da coordenação, no que diz respeito as suas demandas e ao funcionamento do currículo. Ressaltamos que esse diálogo entre discentes e coordenação é substancialmente mediado através do Diretório Acadêmico, a fim de que sejam mobilizadas tomadas de decisão, de ordem pedagógica, didática e metodológica do curso de Licenciatura em Teatro. Já a coordenação do curso, por sua vez, coleta dados no Sistema de Gestão Acadêmica para verificar como a oferta de disciplinas está sendo implementada com vistas a identificar a necessidade de ofertas de componentes eletivos, e de novas ofertas atendendo a demanda previamente dialogada com os discentes. Esse contato periódico com os discentes permite entender o funcionamento de uma gestão participativa e, de certa forma, se configura como uma estratégia avaliativa curricular. 10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO O curso de Teatro - Licenciatura está organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 1. Orientar a estruturação curricular de modo a privilegiar a flexibilidade e a adaptabilidade, procurando oferecer uma multiplicidade de opções, com vistas à fértil interação dos conteúdos estudados e ao fortalecimento do espírito de grupo entre os participantes das atividades propostas; !31 2. Estabelecer um curso com duração de quatro anos letivos, com carga horária de 2.940 horas, distribuídas em oito semestres letivos. Desse total, serão flexibilizadas 540 horas para as disciplinas eletivas, para as eletivas livres e para as atividades complementares; 3. Garantir a flexibilização do percurso formativo do discente por meio de 330 horas voltadas ao aproveitamento de componentes eletivos e 210 horas para vivência de atividades complementares de sua livre escolha, desde que obedeçam aos seguintes indicativos: componentes curriculares eletivos poderão ser cursados no próprio curso, em qualquer curso de graduação da UFPE ou em outras Instituições de Ensino Superior, desde que sejam reconhecidos e plenamente aprovados pelo Colegiado do curso; será reconhecida a integralização de até 210 horas vinculadas à participação do aluno em projetos de monitoria, projetos de extensão, projetos de iniciação científica e de iniciação à docência, como também seu envolvimento em congressos, seminários, oficinas, laboratórios, produções artísticas e outras ações que venham a ser reconhecidas pelo Colegiado do curso com atividades complementares; 4. Dedicar 1.230 horas à formação pedagógica do aluno, conforme as normas estabelecidas pelo Ministério da Educação. Sob a orientação da Coordenação das Licenciaturas Diversas, da Universidade Federal de Pernambuco, essa formação tem em foco as especificidades do curso, enfatizando o teatro como área de conhecimento; 5. Trabalhar para a constante atualização das ofertas curriculares, por meio da periódica revisão dos conteúdos programáticos e das estratégias pedagógicas empregadas, com o objetivo de favorecer o desenvolvimento da capacidade crítica do educando, sempre estimulando a sua criatividade e a sua autonomia; 6. Promover práticas pedagógicas que desenvolvam no educando a habilidade de trabalhar individualmente e em grupo, fornecendo-lhe meios de atuar com competência acadêmica no âmbito pessoal e de contribuir efetiva e criativamente em projetos estruturados em equipe; 7. Estimular o discente a adquirir conhecimentos e técnicas de trabalho que contribuam para sua realização profissional, fortalecendo sua identidade cultural, contribuindo, assim, para a sua entrada, de modo tão pleno e vantajoso quanto !32 possível, num mundo profissional cada vez mais globalizado e em constante mutação; 8. Intersectar os setores relativos ao ensino, à pesquisa e à extensão, com vistas à constante interação dessas três áreas fundamentais da atividade acadêmica, promovendo projetos que as integrem de forma aberta e plural; 9. Aferir a produtividade acadêmica, docente e discente, mensurando-a por meio de mecanismos reflexivos, estimulando a busca de níveis de produtividade e excelência sempre crescentes. 10.1 CARACTERIZAÇÃO DE ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO A formação acadêmica adequada ao professor de teatro envolve necessariamente a aprendizagem de uma série de conhecimentos e de práticas estabelecidos pelas particularidades dessa arte. Assim, envolvidos no pensar e no fazer teatro sob um viés pedagógico, docentes e discentes serão levados a problematizar suas experiências em relação aos contextos das artes e das sociedades. A formação em questão supõe o acesso do educando ao estudo dos aspectos históricos e estéticos das transformações da educação, da arte e do teatro vistos em suas matrizes mais abrangentes em termos dos elementos técnicos, sociais, políticos e filosóficos. Para facilitar o processo de absorção crítica do conhecimento e seu exercício teórico-prático, a estrutura curricular proposta alinha-se em três eixos de organização, a saber: • Eixo de Conhecimentos Pedagógicos Gerais e Específicos em Ensino de Teatro • Eixo de Fundamentação Teórica e Reflexão em Teatro, Artes, Cultura e Comunicação • Eixo de Experimentação e Desenvolvimento das Linguagens do Teatro Cada eixo arregimenta conhecimentos e práticas baseados em critérios cronológicos, temáticos e/ou de especificidade técnica. Esses três eixos, atuando em inter-relação entre si, favorecem uma soma das experiências e das noções adquiridas pelos discentes. !33 10.1.1 EIXO DE CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS GERAIS E ESPECÍFICOS EM ENSINO DE TEATRO (1.230 horas) Reunindo conhecimentos e técnicas de ordem metodológica, didática e pedagógica, as atividades curriculares aqui inscritas servem de apoio à pesquisa e à prática pedagógica na licenciatura. No tocante às disciplinas pedagógicas, estivemos atentos às exigências da Resolução CNE/CP nº 2, de 19/02/02, bem como às recomendações da Resolução CCEPE nº 12/2008, e decidimos atribuir a elas a carga horária de 1.230 horas, por entendermos que este eixo reúne componentes curriculares fundamentais à formação do licenciado em teatro. Dessa forma, a matriz curricular proposta inclui 300 horas de Metodologia do Ensino de Teatro, 420 horas de Estágios Curriculares Supervisionados, e 510 horas de componentes curriculares ministrados por professores do Centro de Educação, do Departamento de Letras e do departamento âncora. Seguindo a mesma Resolução, a carga horária do Estágio Curricular pode ser reduzida em até 195 horas, nos casos em que o aluno comprove experiência profissional no ensino. Disciplinas Classificação Carga Horária Fundamentos da Educação Obrigatória 60 Fundamentos da Pedagogia do Teatro Obrigatória 60 Obrigatória 60 Gestão Educacional e Gestão Escolar Obrigatória 60 Didática Obrigatória 60 Avaliação da Aprendizagem Obrigatória 60 Fundamentos Psicológicos de Educação Obrigatória 90 Metodologia do Ensino de Teatro 1 Obrigatória 60 Metodologia do Ensino de Teatro 2 Obrigatória 60 Metodologia do Ensino de Teatro 3 Obrigatória 60 Metodologia do Ensino de Teatro 4 Obrigatória 60 Metodologia do Ensino de Teatro 5 Obrigatória 60 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 1 Obrigatória 60 Políticas Educacionais, Organização e Funcionamento da Escola Básica !34 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 2 Obrigatória 120 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 3 Obrigatória 120 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 4 Obrigatória 120 Introdução à LIBRAS Obrigatória 60 Total 1230 10.1.2 EIXO DE FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E REFLEXÃO EM TEATRO, ARTES, CULTURA E COMUNICAÇÃO (510 horas) A fundamentação proporcionada pelas atividades curriculares deste eixo contempla conhecimentos de ordem histórica, teórica e filosófica, estruturados de modo a dar ao aluno amplas possibilidades de contextualização e de conceituação de fatos, de ideias, de propostas estéticas e de sistemas teóricos, importantes no processo formativo do licenciado em teatro. Disciplina Classificação Carga Horária Fundamentos da Arte Educação Obrigatória 60 Fundamentos da Linguagem Teatral Obrigatória 30 Metodologias do Estudo e da Pesquisa em Obrigatória 30 Metodologia da Encenação Obrigatória 30 Processos Culturais no Brasil Obrigatória 60 Trabalho de Conclusão de Curso em Ensino Obrigatória 30 Obrigatória 30 História do Teatro Mundial Obrigatória 60 Encenação Contemporânea Eletiva 30 Estética Eletiva 30 Teatro no Brasil Eletiva 30 Artes de Teatro 1 Trabalho de Conclusão de Curso em Ensino de Teatro 2 !35 Teatro em Pernambuco Eletiva 30 História do Teatro de Bonecos Eletiva 30 Literatura Dramática Ocidental Eletiva 60 Teatro e Diversidade Étnico-Racial Eletiva 60 Teatro, Gênero e Sexualidades Dissidentes Eletiva 30 Oficina de Produção Teatral para Teatro Eletiva 60 Total 510* * O discente deverá cumprir 180h em componentes curriculares eletivos do perfil, podendo escolher entre os componentes disponíveis em cada semestre. 10.1.3 EIXO DE EXPERIMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS LINGUAGENS DO TEATRO (990 horas) Este eixo reúne disciplinas práticas e teórico-práticas que, somadas às disciplinas teórico-metodológicas, possibilitam uma sólida formação profissional para o educador em teatro. Disciplina Classificação Carga Horária Eletiva 30 Consciência Corporal e Expressão Artística Obrigatória 60 Voz e Movimento 1 Obrigatória 30 Voz e Movimento 2 Obrigatória 30 Voz e Movimento 3 Obrigatória 30 Interpretação 1 Obrigatória 60 Interpretação 2 Obrigatória 60 Interpretação 3 Obrigatória 60 Teatro de Formas Animadas Obrigatória 120 Eletiva 60 Obrigatória 120 Tópicos em Teatro Teatro Para a Infância e Juventude Laboratório de Encenação !36 Montagem Pedagógica Obrigatória 120 Elementos Visuais do Espetáculo 1 Obrigatória 60 Elementos Visuais do Espetáculo 2 Obrigatória 60 Eletiva 30 Gestão e Ação Cultural 1 Obrigatória 30 Gestão e Ação Cultural 2 Eletiva 30 Música e Cena Eletiva 60 Musicalização para o Ator Eletiva 60 Tópicos de Práticas Teatrais para Performance Eletiva 60 Teatro Performativo Eletiva 60 Total 990* Sonoplastia * O discente deverá cumprir 180h em componentes curriculares eletivos do perfil, podendo escolher entre os componentes disponíveis em cada semestre. 10.1.4 DISCIPLINAS ELETIVAS LIVRES Em sintonia com os dispositivos legais e recomendações institucionais, o aluno pode cursar disciplinas eletivas livres de modo a flexibilizar seu percurso acadêmico. Do total geral de 2.940 horas, 210 horas são apresentadas como componentes eletivos de carga horária livre. Vale ressaltar que tal carga horária pode ser integralizada também por meio das atividades complementares (tópico que será tratado adiante). Em relação a tais componentes, embora não seja objetivo determinar as escolhas dos discentes, sugerimos as seguintes disciplinas de outros cursos, que dialogam com a formação docente em Teatro, a saber: CO271 Cultura Brasileira 1 CS004 Fundamentos de Sociologia CS406 Sociologia da Arte CS423 Cultura Popular CS637 Antropologia da Arte FL010 Introdução à Filosofia !37 FL261 Filosofia da Arte FL269 Filosofia da Cultura HI249 História de Pernambuco HI276 História Social HI277 História da Cultura LE005 Língua Portuguesa 3 LE507 Produção de Texto MU255 Iniciação Musical 1 MU257 Iniciação Musical 2 MU280 Iniciação Musical 3 MU450 Percepção Melódica 10.1.5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES E COMPONENTES CURRICULARES Conforme a resolução 06/2005 CCEPE/UFPE, que trata de monitoria, iniciação à docência, pesquisa e ações extensionistas, o aluno poderá receber crédito por atividades complementares, tais como: participação em congressos; produções artísticas; estágios não-obrigatórios; e visitas monitoradas, desde que positivamente avaliadas pelo Colegiado do curso. Tais atividades complementares poderão ser reconhecidas em no máximo de 210h, flexibilizadas dentro do total de 2.940 horas que constituem a carga horária necessária para a integralização do curso. Entre as Atividades Complementares, já regulamentadas pelo CCEPE da UFPE, constam: Programa de Iniciação à Docência; Programa de Iniciação Científica; Programa de Monitoria e Projetos de Extensão. O Laboratório de Artes Cênicas - LAC, localizado junto ao Teatro Milton Baccarelli, constitui-se como espaço destinado à pesquisa, realização de trabalhos teóricos e práticos em todas as áreas do teatro, e ponto de convergência para a discussão de temas que sejam pertinentes aos docentes e alunos do curso de Teatro/ Licenciatura. Todas as disciplinas elencadas na estrutura curricular deverão oferecer condições para a interação entre ensino, pesquisa e extensão. No entanto, três disciplinas, particularmente, podem congregar de modo mais efetivo o princípio da !38 indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão, amplamente defendido pela UFPE. São elas: ! Tópicos em Teatro ! Gestão e Ação Cultural 1 ! Gestão e Ação Cultural 2 Além dessas três disciplinas, o curso propõe os recursos pedagógicos de seminários, oficinas e laboratórios como atividades complementares concebidas da seguinte forma: ! Seminários: privilegiam experiências fundamentalmente voltadas para a pesquisa e a socialização de conhecimentos, obtidos em processos de estudo, conduzidos sob orientação docente. ! Oficinas: fornecem espaços adequados ao exercício de atividades eminentemente práticas ou teórico-práticas, orientadas pelo docente, e destinadas à experimentação de conteúdos e técnicas de caráter específico nos diversos campos do saber. ! Laboratórios: proporcionam espaços de pesquisa e de reflexão nos quais projetos individuais e de grupo podem ser testados e submetidos a processos de análise de vital importância para o amadurecimento físico e mental dos discentes. A carga horária destinada às atividades complementares (210 horas) pode ser implantada como componente curricular livre possibilitando ao aluno, que assim o desejar, integralizá-la, também, cursando disciplinas eletivas livres, desta e de outras instituições de ensino superior, as quais serão reconhecidas pelo colegiado do curso, conforme preconiza a resolução 06/2005 CCPE/UFPE. 10.2 ESTRUTURA CURRICULAR A estrutura curricular deste projeto pedagógico se organiza em torno de um ciclo profissional formado por componentes curriculares obrigatórios, componentes curriculares eletivos e atividades complementares. 10.2.1 DEPARTAMENTOS RESPONSÁVEIS O curso de Teatro - Licenciatura tem os seguintes Departamentos envolvidos !39 na formação curricular obrigatória de seus discentes: • Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística (CAC); • Departamento de Fundamentos Sócio-Filosóficos da Educação (CE); • Departamento de Psicologia e Orientação Educacionais (CE); • Departamento de Administração Escolar e Planejamento Educacional (CE); • Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino (CE); • Departamento de Letras (CAC). 10.2.2 CARGA HORÁRIA De acordo com a Resolução CNE/CP Nº 2, de 19 de fevereiro de 2002 (Brasil, 2002) e em consonância com a Resolução 12/2008 CCEPE/UFPE, os cursos de licenciatura devem ter a duração mínima de quatro anos, e integralizar, no mínimo, 2800 horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns: I. 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso; II.400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; III.1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; IV.200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científicoculturais complementares. 10.2.3 QUADRO DA ESTRUTURA CURRICULAR: TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO E DETALHAMENTO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO TEATRO/LICENCIATURA Perfil 01111-1. Válido para os alunos ingressos a partir de 2011.1 !40 Sigla Depto. Componentes Obrigatórios Ch Semanal Ciclo Profissional Teo Prát Cr éd ito s C h To t al Pré-Requisitos Co-Requisitos 1º Período AR539 Consciência Corporal e Expressão Artística 30 30 3 60 AR570 Fundamentos da Arte Educação 60 0 4 60 SF451 Fundamentos da Educação 60 0 4 60 AR579 Fundamentos da Linguagem Teatral 30 0 2 30 AR577 Fundamentos da Pedagogia do Teatro 60 0 4 60 AR540 Metodologias do Estudo e da Pesquisa em Artes 30 0 2 30 TOTAL 270 30 19 300 2º Período TE707 Didática 60 0 4 60 PO492 Fundamentos Psicológicos da Educação 90 0 6 90 AR578 História do Teatro Mundial 60 0 4 60 AR607 Interpretação 1 30 30 3 60 AR561 Voz e Movimento 1 0 30 1 30 TOTAL 240 60 18 300 AR539 3º Período AR581 Elementos Visuais do Espetáculo 1 30 30 3 60 AP492 Gestão Educacional/Escolar 60 0 4 60 AR608 Interpretação 2 30 30 3 60 AR580 Metodologia do Ensino de Teatro 1 30 30 3 60 AP493 Políticas Educacionais, Organização e Funcionamento da Escola Básica 60 0 4 60 AR564 Voz e Movimento 2 0 30 1 30 TOTAL 210 120 18 330 AR607 AR561 !41 4º Período AR583 Elementos Visuais do Espetáculo 2 30 30 3 60 AR609 Interpretação 3 30 30 3 60 AR608 AR582 Metodologia do Ensino de Teatro 2 30 30 3 60 AR580 AR563 Processos Culturais no Brasil 60 0 4 60 AR584 Voz e Movimento 3 0 30 1 30 TOTAL 150 120 14 270 AR564 5º Período PO493 Avaliação da Aprendizagem 60 0 4 60 AR586 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 1 30 30 3 60 AR582 AR585 Metodologia do Ensino de Teatro 3 30 30 3 60 AR582 AR587 Teatro de Formas Animadas 30 90 5 120 TOTAL 150 150 15 300 6º Período AR589 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 2 30 90 5 120 AR586 AR591 Laboratório de Encenação 0 120 4 120 AR581; AR583 AR590 Metodologia da Encenação 30 0 2 30 AR588 Metodologia do Ensino de Teatro 4 30 30 3 60 TOTAL 90 240 14 330 AR590 AR585 7º Período AR593 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 3 30 90 5 120 AR585 AR595 Gestão e Ação Cultural 1 30 0 2 30 CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA ATÉ 5º PERÍODO (1500 HORAS) LE716 Introdução a LIBRAS 60 0 4 60 AR592 Metodologia do Ensino de Teatro 5 30 30 3 60 AR594 Trabalho de Conclusão de Curso em Ensino de Teatro 1 30 0 2 30 TOTAL 180 120 16 300 AR588 8º Período !42 AR596 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 4 30 90 5 120 AR593 AR598 Montagem Pedagógica 30 90 5 120 AR591; AR581; AR583 AR597 Trabalho de Conclusão de Curso em Ensino de Teatro 2 30 0 2 30 AR594 TOTAL 90 180 12 270 Componentes Eletivos AR610 Estética 30 0 2 30 AR600 Gestão e Ação Cultural 2 30 0 2 30 AR599 História do Teatro de Bonecos 30 0 2 30 AR601 Literatura Dramática Ocidental 60 0 4 60 AR702 Oficina de Produção Textual para Teatro 30 30 3 60 AR602 Sonoplastia 30 0 2 30 AR603 Teatro em Pernambuco 30 0 2 30 AR700 Teatro, Gênero e Sexualidades Dissidentes 30 0 2 30 AR604 Teatro no Brasil 30 0 2 30 AR605 Teatro para a Infância e a Juventude 30 30 3 60 AR606 Tópicos em Teatro 30 0 2 30 60 26 420 360 AR595 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 2.940 HORAS A CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO É DE 2.940 HORAS DISTRIBUÍDA DA SEGUINTE FORMA: 2.400 HORAS EM COMPONENTES OBRIGATÓRIOS E 540 HORAS EM COMPONENTES ELETIVOS, SENDO 330 HORAS CURSADAS EM DISCIPLINAS ELETIVAS OFERECIDAS PELO PERFIL DO CURSO E 210 HORAS EM OUTROS CURSOS DE GRADUAÇÃO NO ÂMBITO DA UFPE, EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DEVIDAMENTE RECONHECIDAS PELO MEC OU EM ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE MONITORIA, EXTENSÃO E INICIAÇÃO CIENTÍFICA. !43 Síntese de Carga Horária Componentes Obrigatórios Componentes Pedagógicos 270 Componentes de Práticas Pedagógicas 420 Estágio Supervisionado 420 Outros Componentes Obrigatórios 120 Componentes Específicos 1170 Total de Componentes Obrigatórios 2.400 Componentes Eletivos do Perfil 330 Componentes Eletivos Livres ou 210 Atividades Complementares Carga Horária Total 2.940 COMPONENTES CURRICULARES DA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA GERAL Componentes Obrigatórios Sigla Depto. SF451 PO492 AP492 AP493 CICLO PROFISSIONAL Fundamentos da Educação Fundamentos Psicológicos da Educação Gestão Educacional/Escolar Políticas Educacionais - Organização e Funcionamento da Escola Básica TOTAL Ch Semanal Cré Ch dito Tot al Teo Prát s 60 0 4 60 90 0 6 90 60 0 4 60 60 0 4 60 270 0 18 270 Pré- Co- Requisitos Requisitos !44 COMPONENTES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICA E DOCENTE Componentes Obrigatórios Sigla Depto. CICLO PROFISSIONAL Ch Semanal Cré Ch dito Tot al Teo Prát s Pré- Co- Requisitos Requisitos PO493 Avaliação da Aprendizagem 60 0 4 60 TE707 Didática 60 0 4 60 AR580 Metodologia do Ensino do Teatro 1 30 30 3 60 AR582 Metodologia do Ensino do Teatro 2 30 30 3 60 AR580 AR585 Metodologia do Ensino do Teatro 3 30 30 3 60 AR582 AR588 Metodologia do Ensino do Teatro 4 30 30 3 60 AR585 AR592 Metodologia do Ensino do Teatro 5 30 30 3 60 AR588 270 150 23 420 TOTAL COMPONENTES DOS ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS Componentes Obrigatórios Sigla Depto. AR586 AR589 AR593 AR596 CICLO PROFISSIONAL Estágio Curricular Supervisionado em Ensino do Teatro 1 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino do Teatro 2 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino do Teatro 3 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino do Teatro 4 TOTAL Ch Semanal Cré Ch dito Tot al Pré- Teo Prát s 30 30 3 60 AR582 30 90 5 120 AR586 30 90 5 120 AR589 30 90 5 120 AR593 120 300 18 420 Requisitos Co-Requisitos !45 OUTROS COMPONENTES OBRIGATÓRIOS PARA AS LICENCIATURAS Componentes Obrigatórios Sigla Depto. CICLO PROFISSIONAL Ch Semanal Teo Prát Cré Ch dito Tot s al PréRequisitos LE716 Introdução a LIBRAS 60 0 4 60 AR594 Trabalho de Conclusão de Curso em Ensino de Teatro 1 30 0 2 30 AR597 Trabalho de Conclusão de Curso em Ensino de Teatro 2 30 0 2 30 120 0 8 120 TOTAL Co-Requisitos AR594 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO O curso de Teatro/Licenciatura pode ser integralizado em, no mínimo, quatro anos, totalizando oito semestres letivos, constituídos de atividades curriculares na razão de 360 horas de ensino por semestre. O prazo máximo de integralização é de catorze semestres letivos. Tempo Mínimo 08 semestres Tempo Médio 10 semestres Tempo Máximo 14 semestres 11. FORMAS DE ACESSO AO CURSO Considera o PDI 2014-2018 da UFPE o qual estabelece as formas de ingresso nos cursos presenciais da graduação: Sistema de Seleção Unificada (Sisu/ UFPE), vestibular e ingresso por força da lei, conforme o art. 49 da Lei de Diretrizes !46 e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), e pela Lei nº 9.536/1997 de transferências (Interna e Externa) e reintegração. O Processo Seletivo de Ingresso por Reintegração e Transferência Interna é voltado para o reingresso de estudantes desvinculados da UFPE há, no máximo, cinco anos e para os estudantes ativos que desejam mudar de turno, curso e campus. No tocante ao Processo Seletivo Extravestibular – Transferência Externa é voltado para a transferência de alunos regulares de outras instituições nacionais de ensino superior, vinculados a cursos de graduação reconhecidos pelo MEC, modalidade presencial, grau bacharelado ou licenciatura, para cursos de mesmo nome na UFPE. 12. ATIVIDADES CURRICULARES 12.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES De acordo com a Resolução nº 12/2013, do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão, da Universidade Federal de Pernambuco, as Atividades Complementares visam estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, de atualização profissional, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais. A regulamentação das atividades complementares está em concordância com a Resolução nº 12/2013 e se encontra no Anexo 2 deste documento. 12.2 ESTÁGIO SUPERVISIONADO O Projeto de Estágio Curricular Supervisionado para o Curso de Teatro Licenciatura está regulamentado conforme as Resoluções CCEPE nº 20/2015 e nº 09/2016 e se encontra no Anexo 2 deste documento. Os 04 (quatro) semestres de Estágios do Curso perfazem um total de 420 horas, assim distribuídas: !47 - Estágio I – 30 horas teóricas e 30 horas de prática de observação da práxis pedagógica do teatro na educação em turmas de Educação Infantil e Ensino Fundamental nos 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos; - Estágio II – 30 horas teóricas e 90 horas de prática de regência em teatro na educação em turmas de Educação Infantil e Ensino Fundamental nos 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos; - Estágio III – 30 horas teóricas e 90 horas de prática de observação em teatro na educação em turmas de Ensino Médio; Educação de Jovens e Adultos; espaços pedagógicos não formais; Educação Especial; Terceira Idade e/ou contextos empresariais, terapêuticos e de saúde; - Estágio IV – 30 horas teóricas e 90 horas de regência em teatro na educação em turmas de Ensino Médio; Educação de Jovens e Adultos; espaços pedagógicos não formais de ensino; Educação Especial; Terceira Idade e/ou contextos empresariais, terapêuticos e de saúde. 12.3 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O Trabalho de Conclusão de Curso é desenvolvido em duas etapas, durante o sétimo e o oitavo semestres letivos. O objeto de investigação deve contemplar as temáticas relativas à Pedagogia do Teatro: reflexão crítica sobre procedimentos, experimentações metodológicas, produção de material ou instrumental didático, iniciativas de produção e gestão cultural, atrelados ou não aos Estágios Curriculares Supervisionados e às disciplinas de Metodologia do Ensino de Teatro, desde que evidenciem o caráter artístico-pedagógico do tema escolhido para estudo. É orientado por docente vinculado ao Departamento de Artes, cujo perfil profissional possua sintonia com a temática abordada pelo discente. Este deverá proceder à apresentação formal do trabalho perante uma Banca de Defesa de Graduação especialmente constituída para fazer sua avaliação, composta por dois docentes do Departamento, entre eles o orientador, e um docente externo ao Departamento. O Regulamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso de Teatro - Licenciatura está em concordância com a Resolução nº12/2008 - CCEPE/UFPE e se encontra no Anexo 2. !48 13. CORPO DOCENTE NOME CPF ÁREA DE CONHECI MENTO TITULAÇÃO QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL REGIME DE TRABALHO VÍNCULO EMPREGA TÍCIO Ana Karina Morais de Lira 326.521.784-15 Psicologia/ Educação Doutora Psicologia DE Efetivo Ana Lúcia Felix dos Santos 497.347.254-91 Educação Doutora Educação Física DE Efetivo Carlos Newton de Souza Lima 594.848.294-49 Artes Doutor Arquitetura e Urbanismo DE Efetivo Elton Bruno Soares de Siqueira 020.061.134-88 Artes Doutor Letras DE Efetivo Evson Malaquias de Moraes Santos 264.722.444-72 Sociologia/ Educação Doutor História DE Efetivo Igor de Almeida Silva 040.921.644-59 Artes Doutor Educação Artística/Artes Cênicas DE Efetivo Izabel Concessa Pinheiro de Alencar Arrais 244.696.104-53 Artes Mestra Educação Artística/Artes Cênicas DE Efetivo João Denys Araújo Leite 224.367.904-34 Artes Mestre Comunicação Visual DE Efetivo Jurandir Ferreira dias Júnior 027.900.704-31 Letras Doutor Letras DE Efetivo Kalyna de Paula Aguiar 386.940.774-34 Educação; Artes Mestra Educação Artística/Artes Cênicas DE Efetivo Kátia Maria da Cruz Ramos 138.599.194-15 Educação Doutora Pedagogia DE Efetivo Lícia de Souza Leão Maia 218.037.064-49 Educação Doutora Psicologia Luís Augusto da Veiga Pessoa Reis 513.856.784-53 Artes Doutor Comunicação Social/ Jornalismo DE Efetivo Marcondes Gomes Lima 477.290.584-72 Artes Mestre Educação Artística/Artes Cênicas DE Efetivo Marianne Tezza Consentino 023.886.999-75 Artes Doutora Educação Artística/Artes Cênicas DE Efetivo 439.182.474-49 Artes Mestre Teatro DE Efetivo Rodrigo Carvalho Marques Dourado 035.665.394-30 Artes Doutor Comunicação Social/ Jornalismo DE Efetivo Rose Mary de Abreu Martins 331.535.744-72 Artes Doutora Música DE Efetivo Roberto Lúcio Cavalcante de Araújo DE Efetivo !49 14. SUPORTE PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO - Regime Escolar O curso de Teatro - Licenciatura é oferecido em regime escolar por crédito, conforme o sistema em vigência. A integralização do curso se dá em um prazo mínimo de oito semestres letivos, equivalente a quatro anos. - Número de Vagas Anuais O curso de Licenciatura em Teatro oferecerá 35 (trinta e cinco) vagas anuais. - Requisitos de acesso ao curso de Licenciatura em Teatro O ingresso ao curso de Teatro - Licenciatura segue os processos estabelecidos para os demais cursos da UFPE, processo seletivo, conforme inciso II artigo 44 da Lei 9.394/96 – LDB e decisões tomadas pelo Conselho Universitário. - Turno de Funcionamento O curso de Teatro - Licenciatura funciona nos turnos da manhã e da tarde, de segunda a sexta-feira, e, aos sábados, somente pelas manhãs. Do primeiro ao quarto período, as aulas acontecem prioritariamente no turno da manhã; do quinto ao oitavo, no turno da tarde. Tal organização tem o objetivo de possibilitar a realização de monitoria e também de facilitar a compatibilização de horários com os estágios curriculares obrigatórios. - Dimensão das Turmas A dimensão das turmas deverá apresentar variações significativas, podendo conter até 40 (quarenta) alunos em aulas teóricas. - Prazo de Integralização Curricular !50 O curso de Teatro - Licenciatura pode ser integralizado em, no mínimo, quatro anos, totalizando oito semestres letivos. O prazo máximo de integralização é de quatorze semestres letivos. - Previsão de início das atividades O curso de Teatro - Licenciatura foi implantado em 2010, sendo oferecido no primeiro semestre letivo de 2011. O perfil curricular orientado pela Resolução nº 07/2018 - CCEPE/UFPE deverá ser oferecido no primeiro semestre de 2020. - Administração Acadêmica do Curso O curso de Teatro - Licenciatura foi implantado pela Profa. Rose Mary Abreu Martins, então coordenadora do programa. As deliberações pertinentes à administração acadêmica devem ser aprovadas pelo Colegiado do curso, que é composto segundo a normatização apontada pela UFPE em seu estatuto. Também deve existir uma equipe, a ser indicada pelo Pleno Departamental do Departamento de Artes, que ficará responsável pelo Programa de Estágio, coordenando estágios de natureza obrigatória ou não. - Recursos Humanos A equipe de recursos humanos do departamento supracitado é composta por 32 professores, 10 funcionários técnico-administrativos. Além disso, os professores do CAC contam com o Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica (SEAP) que presta assistência nos assuntos referentes às questões pedagógicas como reforma do PPC, eventos de integração e acolhimento dos discentes ingressantes e veteranos e auxilia no entendimento da avaliação do docente pelo discente. - Infraestrutura de laboratórios, equipamentos e apoio administrativo !51 Salas Teóricas: cinco espaços de aproximadamente 50 m2 cada um, destinados a atividades letivas de graduação, de pós-graduação e de extensão. Bom nível de iluminação e de ventilação, possuindo sistema de refrigeração e internet. Equipamentos: projetor, computador, quadro branco, mesa, cadeira, 45 carteiras. Salas de Dança: três espaços de aproximadamente 110 m2 cada, dotados de piso elevado em madeira, espelhos, aparelhagem de som e climatização. Essas salas destinam-se, sobretudo, a aulas de disciplinas práticas e teórico-práticas. Teatro Milton Baccarelli – TMB: com 150 m2 tem capacidade para 90 espectadores, é dotado de revestimento acústico, sistema de iluminação e de sonorização, climatização, além de ser dotado de camarim com 50m2. O TMB é utilizado como sala de aula, sobretudo, para disciplinas de Interpretação, Encenação, Maquiagem, Expressão Corporal e Vocal, além de abrigar produções abertas ao público. Laboratório de Artes Cênicas – LAC: um espaço de 50 m2 dotado de mobiliário básico (mesas, cadeiras, armários, estantes, máquina de costura e dois computadores) que possibilita a condução de trabalhos e de projetos, teóricos e práticos, congregando ensino, pesquisa e extensão. Este espaço também abriga material de cenografia, adereços e indumentária das produções do Departamento. Sala dos Professores: uma sala de trabalho, de aproximadamente 50 m2, dotada de mesas, cadeiras, estantes, armários e computadores. Área de Secretaria, Coordenação e Chefia: uma área de aproximadamente 100m2, compartimentada por divisórias, dotada de mobiliário diversificado (mesas, cadeiras, armários, estantes, arquivos), sete computadores, ligados à internet; quatro impressoras; um scanner; uma filmadora; dois aparelhos de som; um projetor de slides. Os espaços possuem bom nível de iluminação , ventilação e climatização. Diretório Acadêmico: uma sala de 12m2, partilhada com o D.A dos cursos de Artes Visuais e de Dança. Espaço dotado de mesas, cadeiras e armário. !52 Horários de funcionamento e política de acesso ao aluno: - LAC: Turnos: manhã e tarde (segunda a sexta, de 8 às 18h; sábados, de 8 às 12h) para atividades de projetos de graduação e extensão, sendo aberto a alunos bolsistas no horário noturno. - TMB: Turnos: manhã e tarde (segunda a sexta, de 8 às 18h; sábados, de 8 às 12h) para atividades letivas, sendo aberto à noite para ensaios e laboratórios. - Salas de Dança: Turnos: manhã, tarde e noite (segunda a sexta, de 8 às 22h; sábados, de 8 às 12h) para atividades letivas, ensaios e laboratórios. - Biblioteca A Biblioteca Joaquim Cardoso (BJC) do Centro de Artes e Comunicação serve às necessidades dos alunos e professores do Departamento de Artes. Seu acervo possui um total de 42.798 volumes, entre 25.193 livros e de 367 periódicos. Por se tratar de uma biblioteca moderna e totalmente informatizada, os alunos têm acesso a qualquer exemplar físico ou digital do acervo das 13 unidades de biblioteca da UFPE por meio do SIB, Sistema Integrado de Bibliotecas. Também podem acessar dos próprios computadores da biblioteca (todos conectados à internet) publicações periódicas impressas e eletrônicas, teses e dissertações, materiais multimídia e outros documentos. A internet sem fio é gratuita e acessível a toda comunidade da UFPE( alunos, professores e técnicos administrativos) por meio de senha cadastrada. A BJC possui acervo que atende diversas áreas: !53 Área Número de títulos Arquitetura e Urbanismo 5092 Artes Plásticas 1563 Arte-Educação 101 Ciência da Informação (Biblioteconomia) 1664 C o m u n i c a ç ã o S o c i a l ( J o r n a l i s m o , 1524 Publicidade e Propaganda) Desenho e Plástica 772 Design (Desenho Industrial): 774 Letras (Linguística e Literatura): 7828 Música 2556 Teatro 3613 Total 25.487 Acervo da coleção especial Partituras 2108 Slides 3381 Vídeos 22 Periódicos nacionais 170 Periódicos estrangeiros 197 Artigos indexados 8818 Na área de Teatro, a BJC conta com um total de 3.613 títulos, sendo 2.965 títulos referentes a livros e o restante a folhetos e periódicos. Tal número vem sendo constantemente ampliado por meio de compras anuais de títulos e manutenção das assinaturas de periódicos nacionais e estrangeiros. O acervo da bibliografia básica possui no mínimo três títulos por unidade curricular e, em média, a biblioteca possui aproximadamente 147 títulos e 441 exemplares na área do curso de Teatro. As bibliografias básicas presentes nos planos de ensino das disciplinas obrigatórias e eletivas do curso de Teatro atendem !54 aos três principais eixos do curso, quais sejam: o de Conhecimentos Pedagógicos Gerais e Específicos em Ensino de Teatro; o de Fundamentação Teórica e Reflexão em Teatro, Artes, Cultura e Comunicação e o de Experimentação e Desenvolvimento das Linguagens do Teatro. A maior parte desses títulos se encontra na Biblioteca Joaquim Cardozo, localizada no Centro de Artes e Comunicação e na Biblioteca do Centro de Educação. A bibliografia complementar está disponível no sistema de bibliotecas da UFPE, especialmente na Biblioteca Joaquim Cardozo do CAC. O acervo da biblioteca oferece cinco ou mais títulos da bibliografia complementar indicados para cada disciplina nos planos de ensino que constam do Projeto Pedagógico do Curso. Existe, no mínimo, um exemplar disponível para cada título complementar. O acervo total dos títulos da área de Teatro é de 295 títulos e 1200 exemplares. Os periódicos especializados na área de Teatro encontram-se disponíveis na Biblioteca Joaquim Cardozo, do Centro de Artes e Comunicação. No acervo há 7 periódicos e 160 exemplares, destacando-se as revistas Urdimento e Repertório Teatro & Dança. De forma virtual os alunos podem acessar por meio da Internet as principais revistas de Teatro e Pedagogia do Teatro, a exemplo da revista Sala Preta da USP, e aquelas disponíveis virtualmente dos principais programas de pósgraduação em teatro do Brasil. O Portal de Periódicos da CAPS/MEC é um importante meio de acesso aos periódicos da área. 15. APOIO AO DISCENTE A Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes), criada em 2011, é responsável pela gestão UFPE do Programa Nacional de Assistência Estudantil PNAES (Decreto nº 7.234/2010 da Presidência da República), e busca ampliar as condições para permanência dos jovens na educação superior pública federal, minimizando os efeitos das desigualdades sociais e regionais, com o objetivo de conclusão do curso superior, reduzindo as taxas de retenção e evasão escolar, contribuindo democraticamente para a promoção da inclusão social pela educação. É nossa missão oferecer ao discente, condições materiais e psicológicas que !55 assegurem o processo de formação acadêmica, o desenvolvimento de capacidade profissional e de cidadania. Programas: Acessibilidade na Educação Superior O Programa de Acessibilidade na Educação Superior (Incluir) cumpre o disposto nos decretos nº 5.296/2004 e nº 5.626/2005 e no edital INCLUIR 04/2008, publicado no Diário Oficial da União nº 84, seção 3, páginas 39 e 40, de 05 de maio de 2008, e propõe ações que garantem o acesso pleno de pessoas com deficiência às instituições federais de ensino superior. O Incluir/UFPE tem como principal objetivo fomentar a criação e a consolidação do núcleo de acessibilidade na UFPE, o qual responde pela organização de ações institucionais que garantam a integração de pessoas com deficiência à vida acadêmica, eliminando barreiras comportamentais, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicação. Assistência Estudantil O Programa de Assistência Estudantil é ofertado através de editais semestrais e está pautado no Decreto nº 7.234/2010 da Presidência da República, o qual busca ampliar as condições para permanência dos jovens, em vulnerabilidade socioeconômica, na educação superior pública federal com objetivo de conclusão do curso superior, contribuindo para minimizar as desigualdades sociais e regionais favorecendo a inclusão social pela educação. O programa consiste em: Auxílio Alimentação Concessão de isenção total para duas refeições diárias (almoço e jantar) no Restaurante Universitário para os estudantes do Campus Recife. Nos campi do Agreste e Vitória o auxílio é financeiro no valor total correspondente ao custo mensal das duas refeições por estudante para a UFPE. Auxílio Creche !56 Auxílio concedido a estudantes-mães através de vagas para seus filhos na Creche Paulo Rosas para o Campus Recife ou auxílio financeiro pago durante o período letivo da UFPE para os campi do Agreste de Vitória. Auxílio Transporte Concessão de auxílio financeiro aos estudantes de graduação dos campi Recife, Agreste e Vitória para o seu deslocamento no trecho casa/UFPE /casa, possibilitando a frequência às atividades acadêmicas do curso ao qual está matriculado. Bolsa Permanência Bolsa que objetiva auxiliar os estudantes de graduação e em vulnerabilidade socioeconômica a permanência no curso e desenvolver suas atividades curriculares e extracurriculares. Moradia Estudantil Concessão de moradia para estudantes oriundos de cidades diferentes das sedes dos campi da UFPE ou outros Estados, em Casa do Estudante Universitário (CEUs) ou auxílio financeiro para este fim. Apoio ao Aprendizado Caracteriza-se pela oferta de acompanhamento pedagógico e aparatos didáticos. Apoio a Eventos Auxílio financeiro a estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação da UFPE para participação em eventos acadêmicos científicos, tecnológicos, culturais e ligados ao movimento estudantil realizado fora da UFPE, sendo a seleção realizada através de Edital. Apoio ao Esporte Concessão de bolsa de incentivo a prática do desporto a estudantes-atletas regularmente matriculados nos cursos de graduação da UFPE para auxiliar no !57 treinamento para participação em competições locais, regionais e nacionais, atuação na gestão esportiva, atrelado ao seu bom desempenho acadêmico. Promisaes Concessão de auxílio financeiro pagos pelas IES diretamente aos estudantes estrangeiros do Programa de Estudantes Convênio de Graduação (PEC-G), que atendam aos critérios estabelecidos pela Portaria nº 745 de 05/06/12. Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica (SEAP) O Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica (SEAP) constitui uma unidade pedagógica formada por servidores da UFPE – Técnicos em Assuntos Educacionais e Pedagogos – com a finalidade de assessorar os cursos de graduação na gestão do ensino, da pesquisa e da extensão no âmbito da formação acadêmica. Bem-Estar Mental / PROBEM Consiste no acompanhamento psicoterápico, psiquiátrico e orientação profissional, em parceria com profissionais de saúde, coordenado pela equipe de psicologia da PROAES. As informações acadêmicas são disponibilizadas aos alunos de forma impressa e virtual. Por meio do sistema SIG@, é possível ao aluno ter acesso à estrutura curricular do curso, aos horários de realização das disciplinas, aos componentes equivalentes, dentre outras informações importantes. Estão disponibilizados no site da UFPE (www.ufpe.br) documentos como o Manual do Aluno, que apresentam orientações a respeito da vida acadêmica. Na página do Centro de Artes e Comunicação – CAC (https://www.ufpe.br/cac/) o aluno tem acesso ao Departamento de Artes da UFPE (https://www.ufpe.br/dep-artes) e à página do curso de Teatro - Licenciatura (https://www.ufpe.br/teatro-licenciatura-cac). Pelo site da UFPE ainda é possível acessar o Sistema de Comunicação Online ASCOM (https://www.ufpe.br/agencia). Os alunos também utilizam redes sociais (Facebook/Instagram); blogs e grupos de WhatsApp, que viabilizam a disseminação de informações pertinentes ao Curso. !58 16. SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO O Projeto Pedagógico do Curso de Teatro - Licenciatura procura manter-se em sintonia com as necessidades das redes pública e privada de ensino, nos âmbitos local, regional e nacional. Diante das diretrizes que apontam os rumos que deve seguir o ensino superior brasileiro, os processos pedagógicos do curso buscam privilegiar a aprendizagem dinâmica, flexível e interativa, baseada no envolvimento direto com a prática pedagógica e com a expressão artística, adotando critérios que possam atender às opções e às aspirações do aluno, de acordo com a realidade local. A intenção é capacitar os alunos para atuar de forma ética e responsável, mantendo-os aptos a inserir-se no mercado profissional competitivo e objeto de constantes mudanças. Esses objetivos pretendem ser viabilizados por intermédio das seguintes ações: 1. Monitoramento constante das necessidades do curso, evidenciadas por meio de avaliações periódicas dos rendimentos alcançados; 2. Participação ativa do Colegiado do curso na análise dos índices de aproveitamento e de retenção, relativas ao corpo discente; 3. Intervenção do Colegiado para obter maior produtividade dos recursos humanos e físicos à sua disposição, ajudando assim a reduzir os elementos de caráter negativo, tais como os índices elevados de retenção; 4. Aferição constante das condições de trabalho para docentes e discentes, seja no que tange às instalações físicas e aos equipamentos utilizados, seja no que se refere às práticas pedagógicas; 5. Implantação de atividades curriculares integradas, por meio de uma estrutura permanentemente aberta a alterações, possibilitando a fértil combinação de disciplinas, seminários, oficinas, laboratórios e projetos de pesquisa, bem como a realização de estudos em instituições conveniadas no Brasil e no exterior, todos com o devido reconhecimento acadêmico; 6. Apoio permanente à qualificação do corpo docente por meio de reais incentivos à pós-graduação e à participação em eventos acadêmicos e artísticos dentro e fora do país; !59 7. Estímulo ao envolvimento do corpo discente em atividades de ensino e de pesquisa, de modo a abrir a alunos interessados e dotados das necessárias qualificações, a possibilidade de atuar em monitorias, projetos de Iniciação à Docência, Iniciação à Pesquisa, além de estágios em empresas e em instituições públicas; 8. Promoção do inter-relacionamento dos setores de ensino, pesquisa e extensão, garantindo a sua indissociabilidade; 9. Atenção aos valores éticos norteadores da atividade pedagógica em teatro, exercendo princípios de respeito ao próximo e de solidariedade, levando nossos discentes a refletirem e a atuarem responsavelmente no campo da educação formal e no meio artístico; 10. Busca de excelência em todos os níveis e setores da atividade acadêmica. Cabe ressaltar ainda que o atual perfil curricular para o curso de Teatro Licenciatura passará por uma reformulação estrutural que totalizará uma carga horária de 3.230 horas distribuídas em nove semestres letivos, obedecendo a carga horária mínima de 3.228 horas recomendada pela Resolução CNE Nº 02, de 1º de junho de 2015 (Brasil, 2015), em consonância com a Resolução 07/2018 - CCEPE/ UFPE, a ser oferecido a partir no primeiro semestre de 2020. 16.1. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Teatro - Licenciatura é atualmente composto pelos seguintes professores: - Professor Igor de Almeida Silva - Professor João Denys Araújo Leite - Professor Luís Augusto da Veiga Pessoa Reis - Professora Marianne Tezza Consentino - Professor Rodrigo Carvalho Marques Dourado A Resolução CONAES n° 01, de 17 de junho de 2010 normatiza a criação do Núcleo Docente Estruturante, responsável pelo permanente acompanhamento, pela atualização e pela avaliação dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação. A UFPE estabelece, por meio da Resolução CCEPE 01/2013, as seguintes atribuições para o Núcleo Docente Estruturante: !60 I. assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e atualização do Projeto Pedagógico de Curso, de modo coparticipativo; II. zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no currículo, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; III. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; IV. incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã, humanista, crítica, ética e reflexiva; V. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; VI. zelar pela proposição de projetos pedagógicos alinhados e consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional. As reuniões do grupo ocorrem mediante convocação do coordenador ou por iniciativa da maioria dos membros e são realizadas, no mínimo, 02 vezes a cada período letivo, com respectivo registro em ata. O processo de escolha e renovação dos membros ocorre da seguinte maneira: - A indicação dos representantes docentes para composição do NDE é feita pelo Colegiado de Curso, homologada pelo Pleno do Departamento, ao qual o curso se vincula, com posterior envio para a PROACAD. Os membros do NDE são indicados para um mandato de 03 (três) anos, com possibilidade de recondução. - Quando da renovação do NDE, deverá ser sempre garantida a permanência de um terço dos membros que o integram, a fim de preservar a memória e a continuidade do processo de consolidação do PPC. 16.2. DINÂMICA DE AVALIAÇÃO DO PPC A revisão, avaliação, reflexão e/ou atualização do PPC é feita com a regularidade necessária por meio do NDE, contando com o suporte do Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica (Seap) da UFPE. O curso de Teatro - Licenciatura !61 da UFPE também é avaliado sistematicamente em reuniões de Colegiado, que ocorrem, no mínimo, uma vez por mês. A avaliação das condições de ensino também é realizada periodicamente, levando-se em consideração os seguintes itens: a. Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto de curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação; b. Corpo docente: formação profissional, condições de trabalho, atuação e desempenho acadêmico e profissional; c. Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios específicos. A avaliação é fundamentada nas diretrizes aprovadas pelo Ministério da Educação e UFPE – DAP/CPA. O Projeto Pedagógico em questão é objeto de atenção por parte do NDE, que poderá propor alterações e adequações à medida que forem registradas necessidades de aperfeiçoamento das bases teóricometodológicas e operacionais vigentes. Referências Bibliográficas DELORS, Jacques. A educação para o século XXI - questões e perspectivas. Porto Alegre: Artmed, 2005. DESGRANGES, Flávio. A pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São Paulo: Editora Hucitec: Edições Mandacaru, 2011. MORAN, José. Mudando a educação com metodologias ativas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II. PROEX/UEPG, 2015. PACHECO, José; FLORES, Maria Assunção. Formação e avaliação de professores. Porto: Porto Editora, 1999. PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros. Para alimentar o desejo de teatro. São Paulo: Hucitec, 2015. SANTOMÉ, Jurjo. Globalização e interdisciplinaridade - o currículo integrado. Porto Alegre: Artmed, 1998. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997. !62 ANEXOS !63 ANEXO I – DISPOSITIVOS LEGAIS E NORMATIVOS !64 Dispositivo Legal Forma de Atendimento Observação Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso O PPC está coerente com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Ver o Capítulo 2, 3º parágrafo, do presente Projeto. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana (Resolução CNE/CP nº 1 de 17 de junho de 2004) A Educação das Relações Étnico-raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes estão inclusas nas disciplinas e atividades do curso. As disciplinas curriculares Processos Culturais do Brasil (obrigatória) e Teatro e Diversidade Étnico-Racial (eletiva) atendem às Diretrizes mencionadas. Ver o Capítulo 10 do presente Projeto. 3 Titulação do corpo docente (Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996) Todo o corpo docente tem formação em Pós-Graduação. Ver o Capítulo 13 do presente Projeto. Núcleo Docente Estruturante (NDE) Resolução CONAES nº 1, de 17/06/2010 e Resolução 01/2013 CCEPE O NDE atende à normativa pertinente. Ver o Subcapítulo 16.1 do presente Projeto. 4 Carga horária mínima, em horas, para Bacharelados e Licenciaturas: Resolução CNE/CES nº 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial); Resolução CNE/ CP nº 2/2015 (Licenciaturas) O curso atende à carga horária mínima em horas estabelecida nas Resoluções. Ver o Capítulo 10 do presente Projeto. Tempo de integralização: Resolução CNE/ CES nº 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial); Resolução CNE/CP nº 2/2015 (Licenciaturas) O Curso atende ao tempo de integralização proposto nas Resoluções. Ver o Capítulo 10 do presente Projeto. Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida (Dec. nº 5.296/2004 e Lei 13.146/2015) A IES apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Ver o Subcapítulo 9.2, do 6º ao 8º parágrafo, do presente Projeto. Disciplina obrigatória/eletiva de Libras (Dec. nº 5.626/2005) O PPC prevê a inserção do Componente Curricular Libras como obrigatório na estrutura curricular do curso. Ver o Capítulo 10.1.1 do presente Projeto. Informações acadêmicas (Portaria Normativa nº 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010) As informações acadêmicas exigidas estão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Ver o Capítulo 15 do presente Projeto. Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002) Há integração da educação ambiental com as disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Todas as disciplinas de Metodologia do Ensino do Teatro atendem, de forma transversal e contínua, às políticas de educação ambiental. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, conforme disposto na Resolução CNE/CEB 4/2010 O Curso atende ao Dispositivo Legal. Esse dado está detalhadamente informado no Capítulo 10 do presente Projeto. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP nº 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP nº 1, de 30/05/2012 O Curso atende ao Dispositivo Legal por meio de disciplina curricular. Todas as disciplinas do Curso de Teatro atendem de forma transversal e contínua, às políticas de Direitos Humanos; todavia, destaca-se a disciplina curricular obrigatória Metodologia do Ensino do Teatro 5. Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. O Curso atende ao Dispositivo Legal por meio de disciplina curricular e das políticas inclusivas adotadas pela UFPE. O tema é tratado de forma específica na disciplina curricular obrigatória Metodologia do Ensino do Teatro 5. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Resolução CNE nº 2, de 1º de julho de 2015 (Formação inicial em nível superior - cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura - e formação continuada) O Curso atende ao Dispositivo Legal por meio de disciplina curricular. As disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro atendem ao Dispositivo Legal. Ver o Capítulo 10 do presente Projeto. 1 2 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 !65 ANEXO II - NORMATIZAÇÃO INTERNA DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO, ATIVIDADES COMPLEMENTARES E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO !66 ! UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE TEORIA DA ARTE E EXPRESSÃO ARTÍSTICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE TEATRO REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE TEATRO/ LICENCIATURA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 – Este regulamento, aprovado em Reunião de Colegiado em 24 de maio de 2017, fixa as normas para estágios curriculares da Licenciatura em Teatro do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, de acordo com as disposições da legislação federal deliberativos e executivos da (Lei 11.788/2008) e dos órgãos UFPE, especialmente a Resolução CCEPE/ UFPE 20/2015 e a Resolução 09/2016 e mais o Projeto Pedagógico do Curso, aprovado em Junho de 2011. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES Art. 2 – O estágio é o período de exercício pré-profissional da Licenciatura em Teatro no qual o aluno permanece em contato direto com o ambiente de trabalho, desenvolvendo atividades profissionalizantes, programadas ou projetadas, avaliáveis, com duração limitada e supervisão docente. Art. 3 – O estágio é considerado como parte do processo de formação do aluno, estabelecendo a interlocução entre a formação acadêmica e o mundo profissional, através de uma aproximação contínua da Universidade com a realidade social circundante. !67 Art. 4 – São finalidades do estágio: I – Proporcionar ao aluno da Licenciatura em Teatro a aprendizagem teóricoprática, visando a seu processo de formação profissional; II – Possibilitar ao aluno a imersão em instituições de ensino e instituições culturais, para compreensão, análise e intervenção na realidade profissional, no âmbito de sua formação; III – Complementar a formação acadêmica; IV – Desenvolver atividades rotineiras, realizadas em instituições de ensino e também em instituições culturais. CAPÍTULO III DAS ÁREAS E CAMPOS DE ESTÁGIO Art. 5 – Constituem campos de estágio as instituições de direito público e privado e a própria Universidade. Art. 6° - Constituem áreas de estágio as instituições de ensino e as instituições culturais que permitam ao aluno observar e desenvolver planos de trabalho na sua área de formação, especificamente no âmbito artístico-pedagógico da Pedagogia do Teatro. Parágrafo Único - Os alunos poderão realizar estágio obrigatório nas instituições de ensino e instituições culturais onde atuam como professores, desde que atendam aos requisitos dos campos de estágio e aos demais critérios estabelecidos neste regulamento. Art. 7° - Os campos de estágio obrigatório deverão oferecer condições para: I - Planejamento e execução conjuntos das atividades de estágio; II - Aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos do campo específico de formação da área de Pedagogia do Teatro, a fim de que os mesmos sejam !68 aplicados em contextos de ensino/aprendizado da linguagem teatral e seus diversos processos artístico-pedagógicos; III - Vivência de situações efetivas de trabalho no campo profissional; IV – Avaliação e autoavaliação. Art. 8º – Os campos de estágio não obrigatório deverão oferecer condições previstas nos Incisos do artigo anterior, sendo acrescido ao II a possibilidade de outros contextos relacionados à área. Seção I Da Coordenação de Estágio da Licenciatura em Teatro Art. 9º - Compete à Coordenação de Estágio: I - Executar a política de estágios da UFPE de acordo com os objetivos da Licenciatura em Teatro do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística; II - Em conjunto com os professores e supervisores, propor políticas, elaborar normas, supervisionar, orientar e analisar as atividades de estágio; III - Administrar vagas para os estágios; IV – Responsabilizar-se pelo envio à Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (PROACAD) das propostas, quando necessário, de novas instituições para celebração de convênio, para abertura, manutenção ou alteração de estágios; V – Operacionalizar as ações previstas para o cumprimento tanto dos estágios obrigatórios quanto dos estágios não obrigatórios da Licenciatura em Teatro do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística; VI - Analisar e conferir a documentação referente a convênios de campos de estágio e o cumprimento do estabelecido pelas normas vigentes; VII - Manter cadastro atualizado sobre os campos de estágio para atender à demanda e à oferta desses estágios; !69 VIII - Manter sob sua supervisão a documentação pertencente às atividades da referida Coordenação; IX – Acompanhar os estágios curriculares não obrigatórios. Seção II Do Professor Orientador de Estágio Art. 10 - Compete ao professor orientador de estágio: I - Orientar o estágio curricular obrigatório; II – Acompanhar as atividades dos estágios; III - Aprovar os planos e programas, a serem executados junto às entidades que servirão de campo de estágio; IV - Orientar o professor supervisor da instituição de ensino concedente sobre o sistema de avaliação e acompanhamento do estágio, bem como orientar e avaliar a execução do plano de estágio e o desempenho do estagiário; V - Acompanhar, orientar e avaliar o relatório final dos alunos; VI - Visitar, quando necessário e conforme cronograma estabelecido entre as partes envolvidas, o local de estágio, ouvindo os professores supervisores que orientam as atividades e os estagiários na execução dos seus planos de trabalho VII - Encaminhar à Coordenação de Estágio da Licenciatura em Teatro os relatórios dos seus estagiários, bem como sua avaliação e a dos professores supervisores. Art. 11 - O Professor Orientador de Estágio Curricular será indicado pela Coordenação da Licenciatura em Teatro e aprovado em Colegiado. Cabe ao professor ministrante da disciplina de Estágio assumir a função de orientador. CAPITULO V DOS ESTÁGIOS Art. 12 - Os estágios curriculares atendem a duas modalidades: obrigatório e nãoobrigatório. !70 Art. 13 - A jornada de atividade em estágio curricular, obrigatório ou não obrigatório, será definida em comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário, devendo constar do termo de compromisso, sendo compatível com as atividades acadêmicas, e não ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais. Art. 14 - O estágio curricular obrigatório será realizado através de matrícula no SIG@, pelo aluno, nos componentes Estágio Curricular Supervisionado em Ensino do Teatro 1 (cód. AR 586 – 60h), Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 2 (cód. AR 589 – 120h), Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 3 (cód. AR 593 – 120h) e Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 4 (cód. AR 596 – 120h). Parágrafo 1° - A matrícula deverá ser feita no inicio do semestre letivo, juntamente com o calendário das demais disciplinas. Parágrafo 2° - A matrícula em cada um desses componentes curriculares só será permitida aos alunos a partir do 5º período, observando os pré-requisitos exigidos por cada disciplina de estágio. Parágrafo 3° - As atividades constantes no Plano de Atividades do aluno, anexo ao Termo de Compromisso, serão realizadas em uma instituição de ensino, sob a supervisão de um professor da mesma, e de um professor orientador de estágio lotado na Licenciatura em Teatro do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística da UFPE. Art. 15 - O estágio não obrigatório constitui-se em atividade de formação acadêmica, realizado a critério do discente, desde que atenda as seguintes condições: I - Estar matriculado, pelo menos, no quarto período da Licenciatura em Teatro; II – Estar regularmente matriculado, cursando disciplinas; !71 III - A realização do estágio não obrigatório não poderá provocar atrasos na conclusão do curso; IV - O Termo de Compromisso deverá apresentar, em anexo, o Plano de Atividades que guarde real correlação com o conteúdo formativo do curso. Parágrafo 1° - O estágio curricular não obrigatório não poderá ser considerado para dispensa total ou parcial do estágio curricular obrigatório do estudante, mas poderá contribuir para integralizar as Atividades Complementares. Parágrafo 2° - As atividades constantes no Plano de Atividades do aluno, anexo ao Termo de Compromisso, serão realizadas, sob supervisão de um responsável pela área de atuação, em uma instituição, e sob a orientação de um professor de Estágio da Licenciatura em Teatro do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística da UFPE. Parágrafo 3° - Os responsáveis pela aprovação do Plano de Atividades de Estágio, como também pela assinatura do Termo de Compromisso de estágio não obrigatório, serão um professor de Estágio e a Coordenação de Estágio da Licenciatura em Teatro. Parágrafo 4º - Será informado à entidade contratante o cancelamento do Termo de Compromisso do estágio não obrigatório dos alunos que se enquadrem nos seguintes casos: I - Efetuarem trancamento de matrícula do semestre no SIG@; II – Efetuarem matrícula-vínculo no SIG@. CAPÍTULO VI DAS AVALIAÇÕES Art. 16 - A avaliação do estágio curricular obrigatório é de responsabilidade do professor orientador de estágio, com a participação dos professores !72 supervisores que orientam os estagiários nos locais de estágio, podendo ser considerados os seguintes aspectos: I - Participação do aluno nas atividades de estágio nas instituições de ensino e instituições culturais (interesse, seriedade, pontualidade e assiduidade); II – Habilidades e competências do aluno manifestadas durante o estágio (fundamentação teórico-prática consistente, capacidade para resolução de problemas, criatividade, entre outros); III – Relações do aluno com as pessoas e a unidade de estágio (respeito, confiança, solidariedade, trabalho participativo, entre outros); IV - Outros aspectos que se julgarem necessários. CAPÍTULO VII DO ESTAGIÁRIO Art. 17 - O estagiário deverá desenvolver seu estágio obrigatório ou não obrigatório com senso crítico fundamentado em conceitos teóricos próprios da área correspondente ao projeto em que está atuando. Art. 18 - Compete ao estagiário: I - Obedecer a legislação de estágio vigente; II - Escolher seu campo de estágio, dentre aqueles que guardem real correlação com o conteúdo formativo do curso; III - Assinar o Termo de Compromisso, em conjunto com a Coordenação do Curso, a Coordenação de Estágio da Licenciatura em Teatro, o Professor Orientador e a entidade onde irá desenvolver o estágio; IV - Elaborar e cumprir o Plano de Atividades do Estágio, feito de acordo com modelo fornecido pela Coordenação Geral de Estágio da UFPE; V - Aceitar e respeitar as normas do campo de estágio onde estiver atuando; VI - Comparecer ao local de estágio, pontualmente, nos dias e horas estipulados no Plano de Atividades do Estágio; !73 VII - Cumprir as cláusulas constantes no Termo de Compromisso; VIII - Elaborar textualmente o relatório parcial e o final e apresentá-los para as partes envolvidas; IX – Entregar ao professor orientador a lista de frequência e o documento de avaliação do supervisor, X- Manter em todas as atividades desenvolvidas, durante o estágio, uma atitude ética. CAPÍTULO VIII DA INTEGRALIZAÇÃO DE CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO Critérios de aproveitamento de formação e experiências anteriores para efeito de integralização de carga horária do Estágio Curricular Supervisionado, em acordo com o Artigo 18, seção 4 da Resolução nº 12/2008, do CCEPE. Art. 19 - O aluno que solicitar aproveitamento de carga horária para as disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado deverá apresentar documentação, em forma de declaração da instituição em que suas aulas foram ministradas, ou comprovação de vinculo empregatício. Art. 20 - O aluno poderá validar a titulo de redução de carga horária do campo, sua experiência como docente do ensino de teatro, a partir de seu ingresso na Licenciatura em Teatro. Art. 21 - O aluno deverá comprovar um mínimo de 20 horas por cada atividade de ensino na instituição. Art. 22 - A totalização do aproveitamento do aluno será de até 180 horas, a serem avaliadas pelo professor de Estágio quanto à natureza da experiência exercida. A carga horária deverá ser distribuída em acordo com os perfis contidos nas ementas dos Estágios Curriculares. !74 Art. 23 - Em caso de aproveitamento parcial da carga horária de estágio, Os alunos que tiverem aproveitamento de 180h de campo não serão dispensados da carga horária de trabalho junto ao orientador da disciplina de Estágio, que lhe fornecerá a base conceitual para a elaboração de um artigo, que constituirá sua avaliação. Os alunos que tiverem aproveitamento de carga horária inferior a 180h de campo, além de não serem dispensados da carga horária de trabalho junto ao orientador, deverão integralizar a carga horária em campo, bem como cumprir as etapas de avaliação exigidas aos demais estudantes. Art. 24 - O Estágio Curricular Supervisionado 1 é obrigatório para todos os alunos. A carga horária avaliada pode ser abonada da carga horária total do aluno em somente uma disciplina, ou fracionada entre as disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado 2, 3 e 4. Art. 25 - Caso o aluno esteja em exercício de docência simultaneamente à realização da disciplina de Estágio para a qual irá solicitar o aproveitamento de carga horária, ele deverá, além da apresentação da comprovação, ser assistido pelo professor do Estágio em questão em, no mínimo, uma aula. Cabe ao aluno, a realização de um relatório, em acordo com os critérios estabelecidos pelo orientador. Art. 26 - Caso o aluno solicite aproveitamento de carga horária referente a experiências precedentes à realização da disciplina de Estágio, observando a restrição enumerada no item 3 deste documento, deverá produzir um memorial, em acordo com as solicitações do professor orientador. Art. 27 - O aproveitamento da experiência docente do aluno para integralização de carga horária de Estágio Curricular Supervisionado deverá ser avaliado por, no !75 mínimo, dois professores, o orientador e um segundo professor vinculado às disciplinas de Estágio. CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 28 - Durante o período de estágio curricular obrigatório ou não obrigatório, o estagiário ficará coberto, obrigatoriamente, por apólice de seguro, contra risco de acidentes pessoais, a ser paga pela instituição concedente ou pela UFPE, conforme cláusula do Termo de Compromisso. Art. 29 - Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão de Estágio, submetidos à apreciação do Colegiado do Curso de Licenciatura em Teatro e ao Pleno do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística. Art. 30 - O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário. Este regulamento foi aprovado na 10ª Reunião do Pleno do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística, realizada em 06 de junho 2017. !76 ! UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE TEORIA DA ARTE E EXPRESSÃO ARTÍSTICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE TEATRO REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Este regulamento disciplina as Atividades Complementares para o Curso de Teatro / Licenciatura. Conforme Resolução 12/2013 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Pernambuco que dispõe sobre os procedimentos para creditação de atividades de pesquisa, extensão, monitoria, estágios não obrigatórios e outras atividades específicas dos Cursos de Graduação da Universidade. CAPITULO II DAS FINALIDADES As Atividades Complementares visam estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, de atualização profissional, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do Curso, notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais. A UFPE disponibiliza aos Cursos, através do sistema acadêmico SIG@ e de registros isolados, as informações necessárias para que se proceda com a implantação das atividades complementares, quais sejam: participação do aluno em projetos de extensão, de iniciação científica e em atividades de monitoria. Os artigos da resolução citada que definem os procedimentos necessários para creditação destas atividades estão reproduzidos a seguir: !77 Art. 1º Serão creditadas no histórico escolar dos alunos da Graduação, como atividades complementares, mediante os procedimentos descritos nesta Resolução, as atividades de pesquisa, extensão, monitoria, estágios não obrigatórios, bem como os casos especificados nos incisos a seguir: I Participação em comissão coordenadora ou organizadora de eventos acadêmicos ou científicos, promovidos por IES ou Entidades científicas ou profissionais; II Participação como ouvinte em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados; III Apresentação de trabalhos em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados,; IV Atividades de representação discente junto aos órgãos da UFPE e outros, de interesse público, mediante comprovação de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de participação efetiva durante o seu período de realização; V Ficam excluídas as atividades de prestação de serviços que envolvam remuneração e outros. Os estágios não obrigatórios e outras atividades previstos no Artigo1º recebem as seguintes orientações: (2) Os estágios não obrigatórios a que se refere o caput deste artigo deverão ser realizados na área de formação do estudante e apenas serão contabilizados como atividades complementares quando atenderem aos requisitos previamente definidos pelo Colegiado de Curso. (3) Outras atividades, bem como a carga horária a ser creditada, poderão ser considaeradas como complementares mediante a elaboração de normas internas aprovadas pelo Colegiado do Curso, ouvido o respectivo Núcleo Docente Estruturante (NDE), a serem incluídas no PPC, obedecendo-se ao seu caráter acadêmico, extensionista, científico, artístico, cultural e técnico. Art. 2º - Os procedimentos para a creditação de atividades complementares de pesquisa, extensão, monitoria, estágios não obrigatórios, bem como de atividades acadêmicas no âmbito da UFPE, no histórico escolar do aluno de Graduação, observarão as etapas a seguir: (1) O(s) professor(es) deverá(ão) cadastrar a atividade acadêmica da UFPE, da qual participará o aluno, junto à Pró- !78 Reitoria competente (Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação, Pró-Reitoria de Extensão ou Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos); (2) O(s) alunos(s) deverá(ao) participar das etapas previstas na atividade, com acompanhamento sistemático do(s) professor(es); (3) O(s) aluno(s) deverá(ão), ao término de sua participação na atividade, até o último semestre letivo do curso, solicitar, mediante requerimento, a creditação no histórico escolar, dirigida à Coordenação do Curso, acompanhada de declaração/certificado de conclusão de atividade emitida pela Pró-Reitoria responsável pelo evento; (4) A Coordenação do Curso, após apreciação da solicitação, registrará, no sistema de gestão acadêmica vigente, a creditação da atividade complementar, especificando a sua categoria. Art. 3º - Para as atividades mencionadas no art. 1º, quando realizadas fora do âmbito da UFPE, o documento comprobatório deverá ser emitido pelo órgão ou entidade responsável pelo evento, observando-se o procedimento descrtio nos incisos "III","IV" e 'V" do artigo antecedente. Art. 4º - Cada requerimento de creditação deverá ser acompanhado de documentos comprobatórios de carga horária mínima de 15 (quinze) hora de atividades complementares. Art. 5º - Nos casos em que a atividade puder ser creditada de diferentes maneiras, o aluno deverá escolher a categoria de atividade a ser creditada, somente podendo registrá-la uma única vez. Para o Curso de Teatro / Licenciatura, conforme Resolução CNE/CP nº 02/2002, as atividades complementares a serem realizadas pelos alunos devem totalizar no máximo 210 horas do total de 2.940 horas referentes à carga horária do curso. A seguir, apresentamos as atividades que o Colegiado do Curso de Teatro reconhece como válidas para fins de creditação, com suas respectivas cargas horárias máximas: !79 ATIVIDADES COMPLEMENTARES Cursos de Teatro - Licenciatura ATIVIDADES CARGA HORÁRIA 1 Participação em montagem de espetáculo (máximo 2) 30 horas 2 Participação em festival, mostra, projeto artístico, como produtor ou artista, no âmbito regional/estadual, na área de conhecimento do curso, com elaboração de relatório referente ao evento 30 horas 3 Participação em festival, mostra ou projeto artístico, como produtor ou artista, no âmbito nacional/internacional, na área de conhecimento do curso, com elaboração de relatório referente ao evento 50 horas 4 Participação em evento científico (congresso, simpósio, seminário, encontro, etc.), na área de conhecimento do curso, com elaboração de relatório referente à temática desenvolvida – limite máximo de CH 60 horas 30 horas 5 Apresentação de comunicação ou pôster em evento científico (congresso, simpósio, seminário, encontro, etc.), na área de conhecimento do curso, com elaboração de relatório referente à temática desenvolvida 50 horas 6 Participação em evento científico (congresso, simpósio, seminário, encontro, etc.) na área de conhecimento afim, com elaboração de relatório referente à temática desenvolvida 20 horas 7 Apresentação de comunicação ou pôster em evento científico (congresso, simpósio, seminário, encontro, etc.) na área de conhecimento afim, com elaboração de relatório referente à temática desenvolvida 40 horas 8 Participação em projetos e ações de extensão da UFPE ou de outras IES, com apresentação de certificado 120 horas 9 Participação no PIBIC UFPE, com apresentação de certificado 120 horas 10 Participação no PIBID UFPE, com apresentação de certificado 120 horas 11 Participação em grupo de estudos ou de pesquisa, com orientação docente ou de profissional reconhecido pelo colegiado do curso, com elaboração de relatório referente à temática desenvolvida 60 horas 12 Participação em Oficinas, workshops e cursos de curta duração reconhecidos pelo colegiado, com apresentação de relatório e certificado 45 horas 13 Realização de estágio curricular não obrigatório na área de conhecimento do curso 120 horas 14 Monitoria reconhecida pela UFPE 60 horas !80 CAPITULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS O aluno deverá entregar cópias dos documentos comprobatórios originais das atividades desenvolvidas até o último dia de aula do semestre levito seguinte. Este regulamento foi aprovado na 10ª Reunião do Pleno do Departamento de Artes, realizada em 06 de junho de 2017. !81 ! UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE TEORIA DA ARTE E EXPRESSÃO ARTÍSTICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE TEATRO REGULAMENTO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE TEATRO – LICENCIATURA CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1º - O presente regulamento disciplina o processo de elaboração, apresentação e julgamento dos trabalhos obrigatórios de conclusão do curso de graduação em Teatro – Licenciatura, incluindo a escolha do tema e a consequente orientação docente. Artigo 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em uma pesquisa individual, teórica ou teórico-prática, desenvolvida pelo estudante do curso de Teatro, sendo orientado por docente do curso de Teatro. O TCC será apresentado sob a forma de monografia, podendo esse instrumento estar vinculado a uma produção artística de autoria do próprio estudante, com temáticas que devem estar em consonância com os componentes curriculares e/ou com os grupos de pesquisa do curso de Teatro, de acordo com o Artigo 26 da resolução CCEPE 12, de 15 de julho de 2008, que diz: “O objeto de investigação deve estar relacionado a temáticas específicas do campo da educação, da prática pedagógica, da prática docente, do ensino, da aprendizagem e da avaliação”. Parágrafo Único – O trabalho não precisa conter a aplicabilidade do conteúdo em sala de aula. Artigo 3º - O TCC deve propiciar aos graduandos a demonstração do aprofundamento temático, o estímulo à produção científica e artística, a busca e a !82 consulta de bibliografia especializada, o aprimoramento da capacidade de interpretação crítica e a aplicação de conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Artgo 4º - O TCC será elaborado em dois momentos: I – No componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso em Ensino de Teatro 1 (AR594), no qual o produto final será o projeto de pesquisa. II – No componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso em Ensino de Teatro 2 (AR597), no qual o produto final será uma monografia, podendo esse instrumento estar vinculado a uma produção artística. CAPITULO II DAS COMPETÊNCIAS Seção I Do Coordenador de TCC Artigo 5º - Todos os docentes do curso de Teatro têm a responsabilidade de orientar os estudantes em seus TCC, com exceção do coordenador(a) de TCC. Artigo 6º - O Coordenador de TCC é o docente eleito pelo Colegiado do Curso de Teatro, com decisão homologada no Pleno do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística, pelo período mínimo de um ano, tendo como atribuições: I - receber a listagem de matrícula dos estudantes na disciplina; II - manter atualizado o quadro de professores e as respectivas áreas de atuação, segundo os componentes curriculares ministrados no curso e/ou os grupos de pesquisa; III - informar os professores e os estudantes sobre o cronograma de desenvolvimento da disciplina; IV - solicitar informações aos orientadores, quando necessário; V - solicitar ficha de inscrição de estudante e do orientador, com as respectivas assinaturas (Anexo A); !83 VI – identificar, por meio da ficha de inscrição (Anexo A), a demanda de orientações, cuidando para que seja até 5 (cinco) o número máximo de orientandos por professor; VII - dar conhecimento, por escrito, aos estudantes e aos professores, da relação de estudantes com os respectivos orientadores; VIII – receber, com 25 (vinte e cinco) dias úteis antes da apresentação, a documentação referente à formação de banca, bem como a aprovação do trabalho final; IX - organizar o quadro de bancas, o cronograma de apresentações, de acordo com o calendário fixado pela Proacad; X - convocar e dirigir reuniões com os orientadores, com vistas à melhoria dos processos ligados à dinâmica do TCC; XI – solicitar a(o) secretário(a) providência do registro em atas dos trabalhos das bancas examinadoras. Seção II Do Orientador de TCC Artigo 7º - O Orientador de TCC é o docente integrante do quadro efetivo de pessoal do curso de Teatro – Licenciatura, o qual deve possuir os seguintes requisitos: I – ter a titulação mínima de Mestre, mesmo que esteja em estágio probatório; II – ter ministrado algum componente curricular referente ao assunto escolhido pelo estudante e ter disponibilidade. Artigo 8º - Compete ao Orientador de TCC: I – aceitar até 5 (cinco) estudantes por ano para orientação; II - estabelecer cronograma de atendimento aos orientandos; III – estabelecer entrega de projeto com prazo viável para análise, reformulação e devolução ao Coordenador de TCC, para inserção das notas, de acordo com o calendário acadêmico; !84 IV – acompanhar o desenvolvimento do projeto de TCC do orientando, no componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso em Ensino de Teatro 1 (AR594); V - receber e aprovar ficha de inscrição do orientando (Anexo A), acompanhada de aprovação do projeto do TCC, contendo cronograma de trabalho do estudante; VI - acompanhar e avaliar o cumprimento das etapas do TCC, segundo cronograma estabelecido; VII - orientar o estudante no aprimoramento do objeto de estudo a ser pesquisado, do referencial teórico, bem como ampliar o conhecimento do mesmo sobre as fontes de consulta e a bibliografia; VIII - aprovar por escrito o documento final em até 20 (vinte) dias antes da apresentação do orientando, conforme cronograma organizado pela Coordenação do TCC do respectivo curso; IX – solicitar transferência do estudante para outro orientador quando houver impedimento de qualquer natureza e/ou discordância de procedimentos de atividades e ideias; X - participar de reuniões convocadas pela coordenação do TCC, para análise e avaliação dos estudantes; XI - sugerir à coordenação do TCC instruções visando ao aprimoramento do processo de elaboração, apresentação e julgamento dos trabalhos dos estudantes. XII - dar conhecimento por escrito e entregar os respectivos trabalhos aos membros das bancas examinadoras, com no mínimo 20 (vinte) dias úteis de antecedência de cada apresentação. Parágrafo Único - Caso o orientador não aprove a versão final do TCC, o estudante terá o prazo máximo de 15 (quinze) dias para modificações e reapresentação ao orientador, atendendo o cronograma estabelecido. Seção III Dos Orientandos de TCC !85 Artigo 9º - O Orientando de TCC é o discente vinculado ao curso de graduação em Teatro – Licenciatura, o qual deve ter cumprido os requisitos mínimos estabelecidos no Projeto Pedagógico de seu curso. Artigo 10º - Compete ao Orientando: I - participar das aulas de TCC 1, TCC 2 e comparecer às reuniões convocadas pela coordenação do TCC e/ou pelo orientador; II - manter contatos com o orientador para discussão do trabalho em andamento; III - cumprir o cronograma e o calendário divulgado pela coordenação do TCC para entrega e desenvolvimento das atividades de pesquisa; IV - elaborar a versão final do trabalho, obedecendo às normas da ABNT e às instruções deste regulamento; V - comparecer em dia, hora e local determinados pela coordenação de TCC, para apresentação da versão final do TCC, perante banca examinadora. CAPITULO III DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Artigo 11o - A inscrição para elaboração e defesa do TCC fica condicionada aos seguintes requisitos: I – à matrícula no componente curricular disponível no SIG@ nos períodos determinados pela Proacad para matrícula ou modificação de matrícula; II – ao preenchimento da ficha de inscrição (Anexo A) fornecida pela coordenação do TCC na primeira reunião. Artigo 12o - Os elementos que o TCC deve apresentar, em relação ao conteúdo e à forma, são: I – título da monografia; II – nome do estudante; !86 III – nota de apresentação; IV – resumo e palavras-chave em língua vernácula; V – introdução, com apresentação do tema, do problema, do objeto estudado e dos objetivos do trabalho; VI – revisão bibliográfica, com exposição de ideias vinculadas ao tema, ao problema e ao objeto do trabalho; VII – método, materiais, etapas da pesquisa e procedimentos metodológicos; VIII – análise e discussão dos resultados; IX – considerações finais, com reflexões construídas ao longo da elaboração do trabalho; X – referências bibliográficas e fontes consultadas. Parágrafo 1º - O TCC pode apresentar outros tópicos, de acordo com o processo de orientação. Parágrafo 2º - A nota de apresentação do TCC deve vir na folha de rosto, abaixo do título, com recuo de 8 centímetros, e conter o seguinte texto: Trabalho apresentado ao Curso de Teatro da Universidade Federal de Pernambuco, como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado em Teatro. Orientador: (nome e título do professor). Parágrafo 3º – Tendo sido o trabalho gerado a partir de uma produção artística realizada pelo próprio estudante, tornam-se obrigatórios, de acordo com a orientação recebida, o memorial da produção e a documentação da mesma em apêndice, podendo ser o registro em formato de mídia digital. Artigo 13o - As notas de rodapé devem ser realizadas através de numeração sequenciada, excetuando a nota de apresentação. Artigo 14o – O trabalho deve ser escrito em língua portuguesa, em conformidade com a norma urbana culta e em consonância com a Norma Brasileira de Referenciação (NBR) da ABNT. !87 Artigo 15o - A formatação do trabalho deve obedecer aos seguintes critérios: I – Papel A4; II – Margens esquerda e superior: 3cm; III – Margens direita e inferior: 2cm; IV – Espaçamento entre linhas: 1,5; V - Fonte: Arial ou Times New Roman VI – Tamanho da fonte: 12; VII - Extensão: de 30 (trinta) a 60 (sessenta) laudas, sem contar com anexos e apêndices. Artigo 16o - O TCC deve ser entregue em 3 (três) vias ao orientador do TCC, acompanhado da Ficha de Aprovação do Coordenador (Anexo A). CAPITULO IV DA BANCA EXAMINADORA Artigo 17o - A Banca Examinadora é uma comissão de avaliação do TCC, composta por 3 (três) membros habilitados para o exame, sendo obrigatória a participação do orientador e de, pelo menos, um docente do curso de Teatro, Licenciatura, da UFPE. Artigo 18o - A indicação da Banca Examinadora deve ser feita pelo orientador à coordenação do TCC, por meio da Ficha de Aprovação do Orientador (Anexo D). Artigo 19o - A presidência da Banca Examinadora é de responsabilidade do orientador, com atribuições de controle e condução da apresentação do orientando e dos demais membros. Artigo 20o - Os membro das Banca Examinadora, a contar da data de sua designação e recebimento de um exemplar do TCC, terão o prazo mínimo de 10 (dez) dias para procederem à leitura e à análise do trabalho que irá julgar. !88 Parágrafo Único – O cumprimento do prazo fixado para leitura e análise do trabalho é de responsabilidade do professor orientador e de seu orientando, que devem entregar o exemplar em tempo hábil para os membros da Banca Examinadora. CAPÍTULO V DA APRESENTAÇÃO Artigo 21o - A apresentação oral do TCC, por parte do estudante, para a Banca Examinadora e demais presentes, será de 15 (quinze) minutos. Parágrafo Único – O estudante poderá apresentar o TCC com uso de recursos multimídia, disponíveis no Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística, solicitando a reserva desses recursos, antecipadamente, à coordenação do TCC. Artigo 22o - Após a apresentação do TCC, cada membro da banca terá 10 (dez) minutos para expor suas considerações sobre o trabalho e fazer arguições para o estudante, o qual, por sua vez, terá o mesmo tempo para respondê-las. Artigo 23o - Após a apresentação e as arguições, o orientador solicitará aos presentes que se retirem da sala, permanecendo no recinto somente os membros da banca, que atribuirão as notas e média do estudante. Definida a média e o conceito, esses serão apresentados oralmente ao estudante e ao público. O conceito e a nota serão apresentados por escrito somente ao estudante. Parágrafo Único – Os conceitos que serão apresentados oralmente pelos membros da Banca Examinadora são: I – aprovado; II – aprovado com restrições; III – reprovado. !89 CAPÍTULO VI DA AVALIAÇÃO Artigo 24o - A avaliação do TCC será efetuada pelos membros da Banca Examinadora, que atribuirão, individualmente, nota de 0 (zero) a 10 (dez), com registro no Formulário de Avaliação por Examinador (Anexo D), baseados nos seguintes parâmetros: I – Trabalho escrito (completude e estrutura textual); II – Apresentação oral (exposição lógica no tempo estipulado, abordagem do tema, ideias críticas e resultado da arguição). Parágrafo Único: Quando se tratar de avaliação artística, os parâmetros específicos serão estabelecidos pelo orientador, discutidos e aprovados pelo Colegiado do Curso. Artigo 25o - A média final do estudante resultará da média aritmética simples, a partir da soma das notas atribuídas pelos membros da banca. Parágrafo Único: Será considerado aprovado o TCC que obtiver média igual ou maior a 7,0 (sete). Artigo 26o - O TCC que for aprovado com restrições pela Banca Examinadora deve ser reformulado e entregue no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, a contar da data de apresentação. Artigo 27o - O registro da avaliação final da Banca Examinadora deve ser efetuado em ficha específica (Anexo D), com as devidas notas e assinaturas dos membros. Artigo 28o - A entrega da versão final do TCC, após a defesa e aprovação, deve ser realizada pelo orientando em duas cópias, sendo uma impressa e a outra em mídia digital, no formato PDF, no prazo máximo de 15 (quinze) dias. !90 Artigo 29o – Em caso de reprovação, caberá recurso circunstanciado, no prazo de 03 (três) dias úteis, ao Colegiado do Curso de Teatro, que deverá se pronunciar sobre a solicitação no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis. Parágrafo Único - O estudante que não entregar o TCC ou não apresentá-lo, sem motivo justificado, a critério da Coordenação e do Colegiado do Curso, será automaticamente reprovado. CAPITULO VII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Artigo 30o - Os casos omissos e as interpretações deste regulamento devem ser resolvidos pelo Colegiado do Curso de Teatro. Artigo 31o - Quaisquer acréscimos, modificações e mudanças significativas deste instrumento regulador da dinâmica ligada ao TCC do curso de Teatro devem ser aprovados pelo Pleno Departamental. Artigo 32o - Este regulamento entra em vigor no segundo semestre de 2017. Recife, 05 de junho de 2017. !91 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANEXO A 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Estudante (a) ________________________________________________________________________ Tema/Assunto ________________________________________________________________________ Título do projeto do Trabalho de Conclusão de Curso: ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 1.2 Orientador(a): ______________________________________________________________________ 2. OBSERVAÇÕES DO COORDENADOR DE TCC ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ________________________________________________ Aceitação e aprovação do projeto: SIM NÃO REFAZER NOTA_____________ Data: ____ / ____ / ________ Assinatura do(a) Estudante(a)_______________________________________________ Assinatura do(a) Orientador(a) TCC__________________________________________ Assinatura do(a) Coordenador(a) TCC________________________________________ !92 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANEXO B 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Estudante (a) ________________________________________________________________________ _ Tema/Assunto ________________________________________________________________________ _ Título do projeto do Trabalho de Conclusão de Curso: ________________________________________________________________________ _ ________________________________________________________________________ _ ________________________________________________________________________ _ ________________________________________________________________________ _ 1.2 Orientador(a): ______________________________________________________________________ 2. ACEITAÇÃO DE ORIENTAÇÃO Aceitação e aprovação do projeto: SIM NÃO REFAZER Data: ____ / ____ / ________ Assinatura do(a) Estudante(a)________________________________________________ Assinatura do(a) Orientador(a) TCC__________________________________________ Assinatura do(a) Coordenador(a) TCC ________________________________________ !93 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANEXO C 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Estudante (a) ________________________________________________________________________ _ Título do Trabalho de Conclusão de Curso: ________________________________________________________________________ _ ________________________________________________________________________ _ ________________________________________________________________________ _ ________________________________________________________________________ _ 1.2 Orientador(a): _________ 2. TRABALHO PARA DEFESA TCC aprovado para a defesa: SIM NÃO Data: ____ / ____ / ________ Assinatura do(a) Orientador(a) do TCC _________________________________________________________________________ 3. SUGESTÃO DE MEMBROS ________________________________________________________________________ _ ________________________________________________________________________ _ ________________________________________________________________________ !94 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANEXO D Título do TCC _____________________________________________________________________ Estudante(a): _____________________________________________________________________ Examinador (a): ___________________________________________________________________ Avaliação do Trabalho Escrito QUESITOS Completude DESCRIÇÃO NOTA O trabalho está completo em todas as suas etapas e os objetivos especificados foram atingidos? A redação atende aos critérios de uma produção acadêmica? Estrutura Textual O conteúdo esteve circunscrito ao tema adotado? A análise apresentada na fundamentação teórica decorreu de forma encadeada, objetiva e coerente? Normalização O trabalho atende ao padrão estipulado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, nos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais? NOTA DO TRABALHO ESCRITO Avaliação da apresentação oral QUESITOS DESCRIÇÃO NOTA A exposição seguiu sequência lógica, com divisão equitativa do tempo de apresentação (introdução, desenvolvimento e conclusão)? Apresentação Na abordagem do tema, o estudante demonstrou segurança e domínio do assunto? As ideias foram expostas de forma crítica e em consonância com o referencial teóricometodológico adotado? Resposta à Arguição As respostas foram emitidas de forma coerente e convincente, dentro do tempo estipulado? NOTA DA APRESENTAÇÃO ORAL Avaliação final TRABALHO ESCRITO APRESENTAÇÃO ORAL MÉDIA FINAL Recife (PE), ________/________________/_________. Assinatura do(a) Examinador (a): _____________________________________________________ !95 ANEXO III - APROVAÇÃO DO PPC PELO COLEGIADO DO CURSO E PELO PLENO DO DEPARTAMENTO !96 ! !97 ! !98 ANEXO IV - TRECHO DE ATA DOS MEMBROS DO COLEGIADO DO CURSO !99 ! !100 ANEXO V - PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DO NDE !101 ! !102 ANEXO VI - QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTES CURRICULARES !103 QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR COMPONENTE CURRÍCULAR DO PERFIL CÓDIGO NOME CH COMPONENTE EQUIVALENTE CÓDIGO NOME CH 1º Período SF 451 Fundamentos da Educação 60 - - AR570 Fundamentos da Arte Educação 60 AR015 AR577 Fundamentos da Pedagogia do Teatro 60 - AR579 Fundamentos da Linguagem Teatral 30 AR400 Introdução ao Teatro 30 AR610 Estética 30 AR001 Estética 30 AR540 Metodologias do Estudo e da Pesquisa em Artes 30 BI030 Metodologia do Estudo 30 AR539 Consciência Corporal e Expressão Artística 60 AR421 Expressão Corporal 1A 60 AR606 Tópicos em Teatro 30 - - - Fundamentos da Arte Educação - 60 - 2º Período TE201 Didática 60 - - - PO492 Fundamentos Psicológicos da Educação 90 - - - AR607 Interpretação 1 60 AR481 Interpretação 1 60 AR578 História do Teatro Mundial 60 AR405 História do Teatro 30 AR005 História das Artes 60 AR601 Literatura Dramática Ocidental 60 AR407 Literatura Dramática 30 AR561 Voz e Movimento 1 AR373 Técnica Vocal 3A 45 MU355 Oficina de Música 60 30 3º Período AR492 Gestão Educacional/Escolar 60 - - - !104 AP493 Políticas Educacionais, Organização e Funcionamento da Escola Básica 60 - - - AR580 Metodologia do Ensino de Teatro 1 60 - - - AR608 Interpretação 2 60 AR482 Interpretação 2 60 AR604 Teatro no Brasil 30 AR406 História do Teatro Brasileiro 30 COMPONENTE CURRÍCULAR DO PERFIL CÓDIGO NOME CH COMPONENTE EQUIVALENTE CÓDIGO NOME CH AR321 Cenografia 1 60 AR388 Iluminação 45 AR373 Técnica Vocal 3A 45 AR081 Folclore Brasileiro 60 AR385 Dança Folclórica 45 AR081 Cultura Brasileira 1 60 3º Período AR581 AR564 Elementos Visuais do Espetáculo 1 60 Voz e Movimento 2 30 4º Período AR563 Processos Culturais no Brasil 60 AR582 Metodologia do Ensino de Teatro 2 60 - - - AR609 Interpretação 3 60 AR483 Interpretação 3 60 AR605 Teatro para a Infância e Juventude 60 AR484 Metodologia do Teatro 45 AR599 História do Teatro de Bonecos 30 - - - AR 583 Elementos Visuais do Espetáculo 2 AR323 Indumentária 60 AR324 Maquilagem 45 AR584 AR373 Técnica Vocal 4A 45 Voz e Movimento 3 5º Período !105 AR585 Metodologia do Ensino de Teatro 3 60 - AR586 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 1 60 TE658 PO493 Avaliação da Aprendizagem 60 - AR587 Teatro de Formas Animadas 120 AR488 Técnicas de Teatro 1 60 AR489 Técnicas de Teatro 2 60 AR603 Teatro em Pernambuco 30 - AR602 Sonoplastia 30 AR410 - - Prática de Ensino em Artes 150 Cênicas 1 - - Sonoplastia para Teatro 45 6º Período AR588 Metodologia do Ensino de Teatro 4 60 - AR589 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 2 120 TE658 COMPONENTE CURRICULAR DO PERFIL - - Prática de Ensino em Artes 150 Cênicas 1 COMPONENTE EQUIVALENTE CÓDIGO NOME CH CÓDI GO NOME CH AR590 Metodologia da Encenação 60 AR480 Metodologia da Encenação 45 AR591 Laboratório de Encenação 120 AR485 Encenação 1A 90 - - 7º Período AR592 Metodologia do Ensino de Teatro 5 60 AR593 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 3 120 AR594 Trabalho de Conclusão de Curso em Ensino de Teatro 1 30 - Prática de Ensino em Artes Cênicas 2 - - 150 - !106 AR595 Gestão e Ação Cultural 1 30 AR289 Animação Cultural - LE716 LIBRAS 60 - - - 8º Período AR596 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 4 120 Prática de Ensino em Artes Cênicas 2 AR597 Trabalho de Conclusão de Curso em Ensino de Teatro 2 60 AR598 Montagem Pedagógica 120 AR487 AR600 Gestão e Ação Cultural 2 30 - - 150 - - Encenação 2A 90 - - !107 ANEXO VII - PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES !108 !109 !110 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRI O ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código AR539 Nome Consciência Corporal e Expressão Artística Pré-requisitos Co-Requisitos Teórica Prática 2 2 Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 1 Requisitos C.H. EMENTA Vivência de estratégias de improvisação com base em noções como dança criativa, dança livre, dança expressiva, dança espontânea e jogos corporais. Estudo dos diferentes segmentos do aparelho locomotor a partir de ações fundamentais. Desenvolvimento das habilidades técnico-interpretativas, promovendo uma consciência espacial e corporal e um aperfeiçoamento na variedade dinâmica e na expressão artística. ! BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZEVEDO, Sonia Machado. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2004. FELDENKRAIS, Moshe. Consciência pelo movimento. São Paulo: Summus, 1972. STRAZZACAPPA, Márcia. Educação somática e artes cênicas: princípios e aplicações. Campinas, SP: Papirus, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR !111 BONFITTO, Matteo. O ator-compositor: as ações físicas como eixo: de Stanislavski a Barba. São Paulo: Perspectiva, 2006. BREDA, Marco Antonio. Elementos da capoeira na preparação do ator. 1999. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999. CARREIRA, A. & NASPOLINI, M. Meyerhold: experimentalismo e vanguarda: Seminário de pesquisa. Rio de Janeiro: E-papers, 2007. CONRADO, Aldomar. O teatro de Meyerhold. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento: o sistema Laban/ Bartenieff na formação e pesquisa em artes cênicas. São Paulo: Anablume, 2006. HERMOGENES. Autoperfeição com Hatha Yoga. Rio de Janeiro: Nova Era, 2004. LABAN, Rudolf von. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. LIMA, Evani Tavares. Capoeira Angola como treinamento para o ator. Salvador: Fundação Pedro Calmon, 2008. _____. A improvisação na capoeira angola: um jogo de possibilidades. In VIII CONGRESSO da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA de PESQUISA e PÓS-GRADUAÇÃO em ARTES CÊNICAS, 2014, Belo Horizonte. Memória Abrace Digital, 2014. LOBO, Lenora. Teatro do movimento: um método para um intérprete criador. Brasília: LGE Editora, 2003. SAMPAIO, Zeca. O ator vivo: uma abordagem reichiana para a arte do ator. São Paulo: Hucitec, 2007. SOARES, Maíra. Roda de capoeira: rito espetacular. 2010. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010. ! !112 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Nº. de Créditos Teórica TE707 Pré-requisitos – Período Prática 04 Didática C. H. Global Co-Requisitos - 04 – 60 Requisitos C.H. 3º – EMENTA O estudo da didática: o ensino, a aula, e seus fundamentos epistemológicos , pedagógicos, sócio-culturais, históricos, psicológicos, estéticos, éticos, políticos, e suas relações com a educação, a pedagogia, o currículo e os saberes. processos de planejamento, execução, avaliação e suas categorias básicas: ensino-aprendizagem, professor-aluno, teoria-prática, sujeito-objeto, conteúdo-forma, ensino-pesquisa, técnica/política, subjetividade individual e coletiva, na perspectiva da formação de professores/educação básica no contexto da prática educativa e sócio-cultural mais amplo. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE !113 ● Identificar a didática e a prática pedagógica docente em suas dimensões constitutivas, seus fundamentos e relações contextualizadas e históricas; ● Identificar a didática como campo de construção do saber didático, de múltiplas relações com os seus aportes teóricos, com os saberes pedagógicos e docentes; ● Caracterizar o ensino/sala de aula/escola como campo de construção de saberes escolares no contexto do currículo da educação básica; ● Desenvolver situações didáticas em sala de aula evidenciando as relações entre teoria-prática, objeto-sujeito, professor-aluno, conteúdo-forma, ensino-pesquisa, subjetividade individual/coletiva; ● Elaborar projetos de aula, na perspectiva do trabalho coletivo, interdisciplinar e curricular da educação básica. METODOLOGIA ! A proposta metodológica dessa disciplina direciona-se para o diálogo permanente com os sujeitos da prática acerca dos seus saberes, mediante a reflexão sistematizada e interdisciplinar entre os saberes e a literatura proposta, fazendo leituras da realidade do ensino na educação básica. Neste sentido a metodologia exigirá o desenvolvimento de trabalhos de grupo e individual, aulas expositivas dialogadas, debates, investigação em práticas de sala de aula, oficinas, relatos de experiência, elaboração de projetos de trabalho e planos de aula, leitura individual e coletiva, interpretação e discussão de textos. Terá o apoio de multimídias. AVALIAÇÃO Será enfatizada a avaliação diagnóstico-formativa no sentido de ir acompanhando o progresso dos sujeitos no desenvolvimento das atividades. Os critérios de avaliação dos trabalhos serão: participação, criticidade, criatividade, contextualização, clareza, lógica, organização e objetividade e fundamentação teórico-prática, capacidade de análise e síntese. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● Didática: objeto de estudo e suas relações históricas com a Pedagogia e com o contexto sóciocultural mais amplo; O processo de ensino na relação com a aprendizagem nas diversas concepções pedagógicas e de conhecimento; A dimensão Ética da profissão docente. ● A Aula e suas categorias básicas no contexto da Educação Básica: ensino-aprendizagem, professor-aluno, teoria-prática, sujeito-objeto, conteúdo-forma, ensino-pesquisa, dimensão técnicapolítica, subjetividade individual e coletiva. ● A docência e sua relação com a cultura da escola e escolar, os saberes docentes/discentes, curriculares, escolares e as novas linguagens. ● O planejamento, a avaliação e o ensino-aprendizagem enquanto uma práxis educativa, pedagógica e sócio-cultural integrada: O projeto político-pedagógico e curricular da escola e sua relação com o projeto didático; Função/enfoques teórico-metodológicos; Componentes curriculares (objetivos, conteúdos, metodologias/atividades/meios e procedimentos avaliativos); Modalidades: planos de ensino, de unidade, de aula e projetos de trabalho com temas transversais; Formas de organização e desenvolvimento; Instrumentos, recursos e critérios. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !114 ARROYO, M. Ofício de mestre. Petrópolis: Vozes, 2009. BEHRENS. M. Paradigma da complexidade metodologia de projetos, contratos didáticos e portfólios. Petrópolis, Vozes, 2006. FARIAS, I.; SALES, J.; BRAGA, M. & FRANÇA, M. Didática e Docência: aprendendo a profissão. Brasília: Liber Livro, 2009. PUENTES, R.; AQUINO, O. & QUILLICI NETO, A. Profissionalização dos professores: conhecimentos, saberes e competências necessários à docência. Educar, v. 34, 2009, p. 169 – 184. ZABALA, A. A prática educativa – como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. ANDRÉ, M. & OLIVEIRA, M. (Org.). Alternativas da Didática. Campinas SP: Papirus Editora, 2004. ALARCÃO, I. (Org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001. CUNHA, M.A docência como ação complexa: o papel na formação de professores”. In: ROMANOWSKI, J. et al. Conhecimento local e conhecimento universal:pesquisa, didática e ação docente. Vol. I .Curitiba: Champagnat, 2004, p.31-42. LOUREIRO, Carlos. A docência como profissão. Porto: Asa Editores, 2001. MASETTO, Marcos (Org.). Didática: a aula como centro. São Paulo: Cortez, 2000. MELO, M. A construção do saber docente: entre a formação e o trabalho. XXV Reunião Anual da ANPEd, 2002. OLIVEIRA, M. (Org.). Didática: Ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas, SP: Papirus, 1993. PENIN , S. A aula espaço de cultura , lugar de conhecimento. Campinas, SP: Papirus. 1994. PERRENOUD, P. & ALTET, M. (Org.). Formando professores profissionais. Porto Alegre: Artmed, 2001. PERRENOUD. P. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed. 2002. VASCONCELOS, C. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 2000. VASCONCELOS, C. Para onde vai o professor? Resgate do professor como sujeito de transformação. São Paulo: Libertad, 2003. VEIGA, I. (Org.). Didática: o ensino e suas relações. Campinas, SP: Papirus. 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ! !115 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Perío do 60 3º Nº. de Créditos Teórica AR581 Elementos Visuais do Espetáculo 1 Pré-requisitos C. H. Global Co-Requisitos 2 Prática 2 3 Requisitos C.H. EMENTA Estudo teórico-prático introdutório sobre os elementos visuais para espetáculos de artes cênicas, tidos como essenciais na criação e execução de projetos técnico-artísticos, através de uma abordagem interdisciplinar e intersemiótica focada sobre a cenografia e a iluminação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO !116 . Teoria geral e história do espaço cênico e da cenografia; . Teoria geral e história da iluminação cênica; . O cenógrafo e o iluminador: funções, métodos e técnicas de trabalho, interações técnico-artísticas em cena; . O trabalho com a espacialidade cênica através da iluminação e elementos cenográficos: aspectos estéticos, estilísticos e técnicos de montagem; . O instrumental expressivo do cenógrafo e do iluminador: elementos do design; materiais e equipamentos; tópicos sobre consumo consciente de materiais e sustentabilidade; . Rudimentos de eletricidade para teatro; . A criação artística: projeto de cenografia e iluminação teatral; planejamento e gerência de planos de iluminação; . Formas de representação gráfica e técnica para projetos de cenografia e iluminação cênica; BIBLIOGRAFIA BÁSICA 100 termos basicos de cenotecnica: caixa cenica italiana. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1996. GUINSBURG, Jacó et al. Semiologia do teatro. São Paulo: Editora Perspectiva, 1988. MANTOVANNI, Anna. Cenografia. São Paulo: Editora Ática, 1989. PAVIS, Patrice. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. APPIA, Adolhe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, s/d. LEHMANN, Hans-Thies. Teatro pós-dramático. Trad. Pedro Süssekind. Apresentação Sérgio de Carvalho. São Paulo: CosacNaify, 2007. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 1985. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1982. RATTO, Gianni. Antitratado de cenografia: Variações sobre o mesmo tema. São Paulo: SENAC, 1999. SILVA, Luis Lopes. Conceitos básicos de iluminação. Portugal: Editora Mil Cores, 2006 SARAIVA, Hamilton. Eletricidade básica para teatro. Brasília: MEC/SNT, 1977. ! !117 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome AR583 Elementos Visuais do Espetáculo 2 Pré-requisitos C. H. Global Período 60 4º Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 Requisitos C.H. EMENTA Estudo teórico-prático introdutório sobre os elementos visuais para espetáculos de artes cênicas, tidos como essenciais na criação e execução de projetos técnico-artísticos, através de uma abordagem interdisciplinar e intersemiótica focada sobre o figurino e a maquiagem teatral. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO . Aspectos conceituais: definições, funções e importância da caracterização visual de personagens; tópicos sobre semiologia do traje e da maquiagem teatral; . O figurinista e o maquiador: função, métodos e técnicas de trabalho, interações técnico-artísticas em cena; . A indumentária histórica: a tipologia e a evolução das vestes, o espírito das épocas e o traje histórico; . Apontamentos sobre história da maquiagem e sobre produtos cosméticos; . Tópicos sobre estética e psicologia da roupa e do enfeite: questões sobre comunicação, identidade, gênero e sexualidade; aspectos formais e propósitos da ornamentação corporal; a cultura da moda; . O corpo e a face humana: aspectos cênicos, antropológicos e orgânicos; . Os materiais expressivos do figurinista e do maquiador: elementos de design; produtos e equipamentos; tópicos sobre consumo consciente de materiais e sustentabilidade; . A criação artística: projeto de figurino teatral; planejamento e execução de planos de maquiagem; !118 BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALLAWELL, Philip. Visagismo: harmonia e estética. São Paulo, Editora Senac São Paulo, 2003. MUNIZ, Rosane. Vestindo os nus: o figurino em cena. Rio de Janeiro: SENAC. 2004 PAVIS, Patrice. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHATAIGNIER, Gilda. Fio a fio: tecido, moda e linguagem. São Paulo: Estação das Letras Editora, 2006. GUINSBURG, Jacó et alli. Semiologia do teatro. São Paulo: Editora Perspectiva, 1978. LAVER, James. A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. LEHMANN, Hans-Thies. Teatro pós-dramático. Trad. Pedro Süssekind. Apresentação Sérgio de Carvalho. São Paulo: CosacNaify, 2007. LEITE, Adriana, LISETTE, Guerra. Figurino: uma experiência na televisão. São Paulo: Paz e terra, 2002. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 1985. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. REBELLO, Tereza. Guia de produtos cosméticos. São Paulo, Editora Senac São Paulo, 2007.VITA, Ana Carlota R. História da maquiagem, da cosmética e do penteado: em busca da perfeição. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2008.PEZZOLO, Dinah Bueno. Tecidos: história, tramas, tipos e usos. São Paulo, Editora Senac São Paulo, 2007. ! !119 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓR IO X ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Teórica AR727 Encenação Contemporânea Pré-requisitos 2 CoRequisitos C. H. Global Períod o 30 7º Nº. de Créditos Nome Prática 2 Requisitos C.H. EMENTA Estudo do conceito e da prática da encenação no teatro do século 21 por meio de obras, grupos e criadores que se destacam na cena atual e que renovam ou colocam em crise a natureza e a função da encenação na contemporaneidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO !120 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. A encenação e a crise da representação A encenação e a performance A encenação e o trabalho dramatúrgico A encenação e a direção de atores A encenação e o trabalho com atores não profissionais A encenação dentro e fora do teatro A encenação e as novas tecnologias/mídias A “desterritorialização” da função do encenador A encenação contemporânea e a pedagogia do teatro BIBLIOGRAFIA BÁSICA COHEN, Renato. Work in progress na cena contemporânea: criação, encenação e recepção. São Paulo: Perspectiva, 1998. FÉRAL, Josette. Além dos limites: teoria e prática do teatro. Trad. J. Guinsburg et al. São Paulo: Perspectiva, 2015. FERNANDES, Sílvia. Teatralidades contemporâneas. São Paulo: Perspectiva; FAPESP, 2010. PAVIS, Patrice. A encenação contemporânea: origens, tendências, perspectivas. Trad. Nanci Fernandes. São Paulo: Perspectiva, 2010. PUPO, Maria Lúcia. Para alimentar o desejo de teatro. São Paulo: Hucitec, 2015. ! !121 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina X Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica AR586 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 1 Pré-requisitos Metodologia do Ensino de Teatro 2 Co-Requisitos 2 Nº. de Créditos C. H. Global Período Prática 2 3 60 5º Requisitos C.H. EMENTA Estágio supervisionado de observação da práxis pedagógica do Teatro na Educação em turmas de Educação Infantil e Ensino Fundamental nos 1º, 2º, 3º e 4º ciclos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A prática de ensino como eixo estruturador da formação docente 2. Conceitos básicos e norteadores para um estágio supervisionado de observação 3. Propostas e programas curriculares oficiais de ensino do Teatro-Educação para a Educação Infantil e Ensino Fundamental 4. Inventário Escolar 5. Observação 6. Avaliação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !122 BIASOLI, Carmen Lúcia. A formação do professor de arte – do ensaio à encenação. São Paulo: Papirus, 2007. PICONEZ, Stela C. B. (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. São Paulo: Papirus, 2005. PIMENTA, Selma G. O estágio na formação de professores – Unidade Teoria e Prática? São Paulo: Cortez, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARATA, José Oliveira. Didática do teatro: introdução. Coimbra: Almedina, 1979. BARBOSA, Ana Mae. Tópicos utópicos. Belo Horinzonte: Arte, 1998. _____. A imagem do ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 1994. _____. Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. CABRAL, Beatriz, A. V. Drama como método de ensino. São Paulo: Hucitec, 2006. COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. Tr. Karen Astrid Muller e Silvana Garcia. São Paulo: Perspectiva, 1980. DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São Paulo: Hucitec, 2006. FARIAS, Sérgio; RAMOS, Luiz Fernando; CABRAL, Biange e CARREIRA, André. Metodologias de pesquisa em artes cênicas. Memória ABRACE IX. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006. JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2008. MEIRA, Renata Bitencourt (org.). Teatro: ensino, teoria e prática. Uberlândia: UDUFU, 2004. MIZUKAMI, Mª da Graça. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. _____. Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999. PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999. _____. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. SANTIAGO, Eliete e NETO, José Batista (orgs). Formação de professores e prática pedagógica. Recife: Massangana, 2006. SANTANA, Arão Paranaguá. Visões da ilha: apontamentos sobre teatro e educação. São Luís, 2003. _____. Teatro e Formação do Professor. São Luís: EDUFMA, 2000. SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2008. _____. Jogos teatrais na sala de sula. São Paulo: Perspectiva, 2008.TAVARES, Renan. Entre coxias e recreios: recortes da produção carioca sobre o ensino do teatro. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2006. SNYDERS, Georges. Alunos felizes: reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários. Trad. Cátia Aida Pereira da Silva. São Paulo: Paz e Terra, 1993. ! !123 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina X Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Teórica Prática 2 6 AR589 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 2 Pré-requisitos Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 1 Co-Requisitos Nº. de Créditos 5 C. H. Global Período 120 6º Requisitos C.H. EMENTA Estágio supervisionado de regência em Teatro na Educação em turmas de Educação Infantil e Ensino Fundamental nos 1º, 2º, 3º e 4º ciclos. PROGRAMÁTICO 1. Propostas e programas curriculares de teatro-educação 2. Plano Geral de Regência 3. Plano de Ensino 4. Prática de ensino através de simulações de atividades didáticas (micro-aulas) no ambiente universitário 5. Estágio supervisionado de regência 6. Orientações didáticas 7. Avaliação da aprendizagem pedagógica BIBLIOGRAFIA BÁSICA !124 JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2008. MEIRA, Renata Bitencourt (org.). Teatro: ensino, teoria e prática. Uberlândia: UDUFU, 2004. PICONEZ, Stela C. B. (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. São Paulo: Papirus, 2005. PIMENTA, Selma G. O estágio na formação de professores – Unidade Teoria e Prática? São Paulo: Cortez, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARATA, José Oliveira. Didática do teatro: introdução. Coimbra: Almedina, 1979. BARBOSA, Ana Mae. Tópicos utópicos. Belo Horinzonte: Arte, 1998. _____. A imagem do ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 1994. _____. Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BIASOLI, Carmen Lúcia. A formação do professor de arte – Do Ensaio à Encenação. São Paulo: Papirus, 2007. CABRAL, Beatriz, A. V. Drama como método de ensino. São Paulo: Hucitec, 2006. COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. Tr. Karen Astrid Muller e Silvana Garcia. São Paulo: Perspectiva, 1980. DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São Paulo: Hucitec, 2006. FARIAS, Sérgio; RAMOS, Luiz Fernando; CABRAL, Biange e CARREIRA, André. Metodologias de pesquisa em artes cênicas. Memória ABRACE IX. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006. MIZUKAMI, Mª da Graça. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. _____. Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999. PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999. _____. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. SANTIAGO, Eliete e NETO, José Batista (orgs). Formação de professores e prática pedagógica. Recife: Massangana, 2006. SNYDERS, GEORGES. Alunos felizes: reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários. Trad. Cátia Aida Pereira da Silva. São Paulo: Paz e Terra, 1993. SANTANA, Arão Paranaguá. Visões da ilha: apontamentos sobre teatro e educação. São Luís, 2003. _____. Teatro e Formação do Professor. São Luís: EDUFMA, 2000. SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2008. _____. Jogos teatrais na sala de sula. São Paulo: Perspectiva, 2008. TAVARES, Renan. Entre coxias e recreios: recortes da produção carioca sobre o ensino do teatro. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2006. ! !125 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina x Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome AR593 Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 3 Pré-requisitos Metodologia do Ensino de Teatro 3 C. H. Global Período 120 7º Nº. de Créditos Teórica Prática 2 6 Co-Requisitos 5 Requisitos C.H. EMENTA Estágio supervisionado de observação em Teatro na Educação em turmas de Ensino Médio; Educação de Jovens e Adultos; espaços pedagógicos não formais; Educação Especial; Terceira Idade e/ou contextos empresariais, terapêuticos e de saúde. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A prática de ensino como eixo estruturador da formação docente 2. Conceitos básicos e norteadores para um estágio supervisionado de observação 3. Propostas e programas curriculares oficiais de ensino do Teatro-Educação para o Ensino Médio, EJA e espaços pedagógicos não formais 4. Inventário Escolar 5. Observação 6. Avaliação !126 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CABRAL, Beatriz, A. V. Drama como método de ensino. São Paulo: Hucitec, 2006. PICONEZ, Stela C. B. (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. São Paulo: Papirus, 2005. PIMENTA, Selma G. O estágio na formação de professores – Unidade Teoria e Prática? São Paulo: Cortez, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AQUINO, André. Diálogos entre arte e público. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2008. BIASOLI, Carmen Lúcia. A Formação do professor de arte – Do Ensaio à Encenação. São Paulo: Papirus, 2007. CONCÍLIO, Vicente. Teatro e prisão: dilemas da liberdade artística. São Paulo: HUCITEC, 2008. FARIAS, Sérgio; RAMOS, Luiz Fernando; CABRAL, Biange e CARREIRA, André. Metodologias de pesquisa em Artes Cênicas. Memória ABRACE IX. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006. ICLE, Gilberto. Pedagogia teatral como cuidado de si. São Paulo: HUCITEC, 2010 JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001. MEIRA, Renata Bitencourt (org.). Teatro: ensino, teoria e prática. Uberlândia: UDUFU, 2004. MIZUKAMI, Mª da Graça. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. SOARES, Carmela. Pedagogia do jogo teatral: uma poética do efêmero – O Ensino do Teatro na Escola Pública. São Paulo: HUCITEC, 2010. SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2008. _____. Jogos Teatrais na Sala de Aula. São Paulo: Perspectiva, 2008. TELES, Narciso (org.). Pedagogia do teatro: práticas contemporâneas na sala de aula. Campinas: Papirus, 2013. VENÂNCIO, Beatriz Pinto. Pequenos espetáculos da memória. São Paulo: HUCITEC, 2008. VI DOR, Heloise Baurich. Leitura e teatro. São Paulo: HUCITEC, 2017. VIGANÓ, Suzana S. As regras do jogo: a ação sociocultural em teatro e o ideal democrático. São Paulo: Hucitec, 2006. ! !127 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina X Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Teórica AR596 Estágio Curricular Supervisionado 2 em Ensino de Teatro 4 Pré-requisitos Nº. de Créditos Nome Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Teatro 3 CoRequisitos Prática 6 5 C. H. Global Período 120 8º Requisitos C.H. EMENTA Estágio supervisionado de regência em Teatro na Educação em turmas de Ensino Médio; Educação de Jovens e Adultos; espaços pedagógicos não formais de ensino; Educação Especial; Terceira Idade e/ou contextos empresariais, terapêuticos e de saúde. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Propostas e/ou programas curriculares de Ensino Médio e EJA 2. Propostas e/ou projetos de desenvolvimento social; Educação Especial e/ou Terceira Idade 3. Propostas e/ou projetos voltados aos contextos empresariais, terapêuticos e de saúde 4. Plano Geral de Regência 5. Plano de Ensino 6. Prática de ensino através de simulações de atividades didáticas (micro-aulas) no ambiente universitário 7. Estágio supervisionado de regência 8. Orientações didáticas 9. Avaliação da aprendizagem pedagógica BIBLIOGRAFIA BÁSICA !128 PICONEZ, Stela C. B. (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. São Paulo: Papirus, 2005. PIMENTA, Selma G. O estágio na formação de professores – Unidade Teoria e Prática? São Paulo: Cortez, 2010. SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2008. _____. Jogos Teatrais na Sala de Aula. São Paulo: Perspectiva, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AQUINO, André. Diálogos entre arte e público. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2008. BIASOLI, Carmen Lúcia. A formação do professor de arte – Do Ensaio à Encenação. São Paulo: Papirus, 2007. CABRAL, Beatriz, A. V. Drama como método de ensino. São Paulo: Hucitec, 2006. CONCÍLIO, Vicente. Teatro e prisão: dilemas da liberdade artística. São Paulo: HUCITEC, 2008. FARIAS, Sérgio; RAMOS, Luiz Fernando; CABRAL, Biange e CARREIRA, André. Metodologias de pesquisa em Artes Cênicas. Memória ABRACE IX. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006. ICLE, Gilberto. Pedagogia teatral como cuidado de si. São Paulo: HUCITEC, 2010 JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001. MEIRA, Renata Bitencourt (org.). Teatro: ensino, teoria e prática. Uberlândia: UDUFU, 2004. MIZUKAMI, Mª da Graça. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. SOARES, Carmela. Pedagogia do jogo teatral: uma poética do efêmero – O Ensino do Teatro na Escola Pública. São Paulo: HUCITEC, 2010. TELES, Narciso (org.). Pedagogia do teatro: práticas contemporâneas na sala de aula. Campinas: Papirus, 2013. VENÂNCIO, Beatriz Pinto. Pequenos espetáculos da memória. São Paulo: HUCITEC, 2008. VI DOR, Heloise Baurich. Leitura e teatro. São Paulo: HUCITEC, 2017. VIGANÓ, Suzana S. As regras do jogo: a ação sociocultural em teatro e o ideal democrático. São Paulo: Hucitec, 2006. ! !129 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRI O ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código AR610 Carga Horária Semanal Nome Estética Prérequisitos Teórica Prática 2 0 CoRequisito s Nº. de Créditos 2 C. H. Global Períod o 30 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina dedicada à compreensão da obra de arte como produto estético, à relação entre poética e estética, e sua aplicação na Arte Educação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO !130 1. 2. 3. 4. 5. Natureza e objeto da Estética Estética e Filosofia da Arte Teorias da Beleza: Platão, Aristóteles, Kant Schiller e a arte como jogo Luigi Pareyson e a Teoria da Formatividade BIBLIOGRAFIA BÁSICA NUNES, Benedito. Introdução á Filosofia da Arte. São Paulo: Ática, 2008. ECO, Umberto. Apocalípticos e integrados. São Paulo: Perspectiva, 2011. PAREYSON, Luigi. Os problemas da Estética. São Paulo: Martins Fontes, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORIE, Monique et al. Estética teatral: Textos de Platão a Brecht. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1995. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. Ed. Ática: São Paulo, 2000. ECO, Umberto. História da beleza. Rio de Janeiro: Ed. Record, 2012. _____. História da feiúra. Rio de Janeiro: Ed. Record, 2007. FERAL, Josette. Além dos limites – Teoria e prática do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2015. PAREYSON, Luigi. Estética: Teoria da Formatividade. Trad. Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 1993. SUASSUNA, Ariano. Iniciação à Estética. Recife: Editora Universitária UFPE, 1996. ! !131 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome AR570 Fundamentos da Arte Educação Pré-requisitos C. H. Global Período 60 1º Nº. de Créditos Teórica Prática 4 0 Co-Requisitos 4 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina teórica voltada para o estudo das idéias que contribuíram para a elaboração do conceito de Arte-Educação e para a sua consolidação como atividade profissional no mundo contemporâneo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONTEÚDO Bases filosóficas: principais pensadores que contribuíram para a construção dos princípios da ArteEducação. Bases sociológicas: principais idéias estético-pedagógicas. Bases psicológicas: Teoria da personalidade e criação artística. Arte-Educação: perspectivas históricas na contemporaneidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOSA, Ana Mae Tavares Bastos (Org.). Arte/educação contemporânea: consonâncias internacionais . São Paulo: Cortez, 2010. _____ (Org.). Ensino da arte: memória e história. São Paulo: Perspectiva, 2008. DUARTE JR. João Francisco. Fundamentos estéticos da educação. São Paulo: Papirus, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR !132 ARISTÓTELES. Poética. Tradução, prefácio, introdução, comentário e apêndices de Eudoro de Sousa. 8a. Ed. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 2010. BARBOSA, Ana Mae. John Dewey e o ensino da arte no Brasil. São Paulo: Cortez, 2008. _____. Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez 2002. BARBOSA, Ana Mae (Org.). Arte/educação como mediação cultural e social. São Paulo: Editora da UNESP, 2009. BARBOSA, Ana Mae; CUNHA, Fernanda Pereira da (org.). A abordagem triangular no ensino das artes visuais. São Paulo: Cortez, 2010. BENJAMIN, Walter. A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica. Obras escolhidas – Magia e técnica, arte e política. V. I. São Paulo: Brasiliense, 1994. CAMAROTTI, Marco. Diário de um corpo a corpo pedagógico. Recife: Editora Universitária da E, 1999. _____. A linguagem no teatro infantil. São Paulo: Loyola, 1984. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995. DESGRANGES, Flávio. A pedagogia do espectador. São Paulo: Hucitec, 2010. _____. Pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São Paulo: Hucitec, 2006. DEWEWY, John. Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010. DUARTE JR., João Francisco. O sentido dos sentidos: a sedução (do) sensível. Curitiba: Criar Edições, 2006. _____. Fundamentos estéticos da educação. São Paulo: Papirus, 2000. FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. GUINSBURG, Jacob; BARBOSA, Ana Mae (Org.). O pós-modernismo. São Paulo: Perspectiva, 2008. HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A EDITORA, 2006. JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 2003. KONDER, Leandro. Os marxistas e a arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967. MASON, Rachel. Por uma arte-educação multicultural. Campinas: Mercado de Letras, 2001. PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1964. PLATÃO. A república. Série Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1997. PUPO, Maria Lucia de Souza Barros. No reino da desigualdade. São Paulo: Perspectiva, 1991. READ, Herbert. A redenção do robô. São Paulo: Summus, 1986. _____. A educação pela arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001. SOUSA, Eudoro de. Introdução à Poética de Aristóteles. ARISTÓTELES. Poética. Tradução, prefácio, introdução, comentário e apêndices de Eudoro de Sousa. VASCOCELOS, Mário (Org.). Criatividade – psicologia, educação e conhecimento do novo. São Paulo: Moderna, 2001. ! !133 ! !134 ! !135 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Teórica AR579 F u n d a m e n t o s d a L i n g u a g e m 2 Teatral Pré-requisitos C. H. Global Período 30 1º Nº. de Créditos Co-Requisitos Prática 0 2 Requisitos C.H. EMENTA Estudo dos elementos expressivos que constituem a linguagem teatral, suas características e contribuições estéticas à arte do teatro. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO As especificidades da Arte Teatral Os elementos expressivos da Linguagem Teatral Interpretação: a evolução da arte do ator Encenação: a contribuição do encenador ao fazer teatral Dramaturgia: perspectivas histórias sobre a função do texto no teatro Elementos Visuais e Sonoros do Espetáculo: especificidades e potenciais de criação artística BIBLIOGRAFIA BÁSICA !136 MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. 7ª edição. São Paulo: Ática: 2008. PAVIS, Patrice. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2008. _____. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: SENAC, 1998. GUÉNOUN, Denis. A exibição das palavras: uma ideia (política) do teatro. Rio de Janeiro: Teatro do Pequeno Gesto, 2003. HELIODORA, Bárbara. O teatro explicado aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2008. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática: 2008. ORTEGA Y GASSET, José. A ideia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1991. PAVIS, Patrice. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003. _____. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. PEIXOTO, Fernando. O que é teatro. São Paulo: Brasiliense, 1995. ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às grandes teorias do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. RYNGAERT, Jean-Pierre. 1996. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes. VASCONCELOS, Luiz Paulo. Dicionário de teatro. Porto Alegre: L&PM, 2009. ! !137 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRI O ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Nº. de Créditos Teórica Prática AR577 Fundamentos da Pedagogia do 4 Teatro Prérequisitos CoRequisitos 0 4 C. H. Global 60 Períod o 1º Requisitos C.H. EMENTA Disciplina de integração entre os pólos Teatro e Pedagogia. Investigação sobre a teoria e a prática da linguagem artística do teatro. Bases epistemológicas da Pedagogia do Teatro. Identificação dos campos de trabalho. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO !138 1. Pesquisas com ênfase: a) no jogo teatral e na teoria do jogo, com diferentes fundamentações e sua inserção nos vários níveis e modalidades de ensino; b) no teatro como ação cultural; c) na importância do desenvolvimento da linguagem artística do teatro na formação do professor; d) no receptor na apreciação de espetáculos teatrais; e) nas teorias contemporâneas de estudos críticoculturais, como o desconstrutivismo, o feminismo e o pós-modernismo. 2. Campos de trabalho da Pedagogia do Teatro: a) na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio; b) em cursos superiores; c) junto a grupos de teatro profissionais; d) em organizações extracurriculares; e) no lazer e no terceiro setor; f) no contexto terapêutico e de saúde; e, g) no contexto empresarial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São Paulo: Hucitec, 2011. KOUDELA, Ingrid Dormien; ALMEIDA JR, José Simões (Orgs.). Léxico de pedagogia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2015. LIMA, Mariângela Alves; FARIA, João Roberto; GUINSBURG, J. Dicionário do teatro brasileiro: temas, formas e conceitos. São Paulo: Perspectiva, 2009. SANTANA, Arão Paranaguá. Teatro e formação do professor. São Luís: EDUFMA, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Duas Cidades: Ed. 34, 2002. CABRAL, Beatriz, A. V. Drama como método de ensino. São Paulo: Hucitec, 2006. CAILLOIS, Roger. Os jogos e os homens: a máscara e a vertigem. Lisboa: Cotovia, 1990. CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983. CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. São Paulo: Summus, 1987. COELHO, Teixeira. Dicionário crítico de política cultural. São Paulo: Iluminuras, 1997. ______. A cultura e seu contrário: cultural, arte e política pós-2001. São Paulo: Iluminuras; Itaú Cultural, 2008. COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. São Paulo: Perspectiva, 1980. DESGRANGES, Flávio; LEPIQUE, Maysa (Orgs.). Teatro e vida pública: o fomento e os coletivos teatrais de São Paulo. São Paulo: Hucitec: Cooperativa Paulista de Teatro, 2012. DUFLO, Colas. O jogo, de Pascal a Schiller. Porto Alegre: Artmed, 1999. FARIA, Alessandra Ancona de. Contar histórias com o jogo teatral. São Paulo: Perspectiva, 2011. FERRAZ, Maria Heloísa C. de T.; Fusari. Maria F. de Rezende. Metodologia do ensino de arte – fundamentos e proposições. 2. ed. São Paulo: Cortez 2009. FERREIRA, Taís. A escola no teatro e o teatro na escola. Porto Alegra: Mediação, 2006. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia - saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e terra, 1996. GUÉNOUN, Denis. O teatro é necessário? São Paulo: Perspectiva, 2004. HUIZINGA, Johan. Homo ludens. São Paulo: Perspectiva, 1980 KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2011. KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1998. ______. Brecht: um jogo de aprendizagem. São Paulo: Perspectiva: Edusp, 1991. ______. Texto e jogo: uma didática brechtiana. São Paulo: Perspectiva: Fapesp, 1996. ______. Brecht na pós-modernidade. São Paulo: Perspectiva, 2001. !139 LALLIAS, Jean-Claude; LASSALLE, Jacques; LORIOL, Jean-Pierre (Dir.). Le théâtre et l’école: histoire et perspectives d’une relation passionnée. Arles: Actes Sud-Papiers, 2002. (Cahiers, n. 11) MACHADO, Irley et al (Org.). Teatro: ensino, teoria e prática. Uberlândia: UDUFU, 2004. TELLES, Narciso (Org.). Pedagogia do teatro: práticas contemporâneas na sala de aula. Campinas, SP: Papirus, 2013. PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros. O lúdico e a construção do sentido. Sala Preta, v. 1, p. 181-190, 2001. ______. Entre o mediterrâneo e o atlântico – uma aventura teatral. São Paulo: Perspectiva, 2005. ______. Para desembaraçar os fios. Educação e Realidade, Porto Alegre, UFRGS, v. 30, n. 2, p. 217-228, jul./dez. 2005. ______. Para alimentar o desejo de teatro. Sala Preta, São Paulo, USP, v. 9, n. 1, p. 269-278, 2009. ______. Mediação artística, uma tessitura em processo. Urdimento, n. 17, p. 113-121, set. 2011. RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. Belo Horizonte: Autentica, 2002. RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar – práticas dramáticas e formação. Prefácio Maria Lúcia de Souza Barros Pupo. São Paulo: COSACNAIFY, 2009. SANTANA, Arão Paranaguá. Visões da ilha: apontamentos sobre teatro e educação. São Luís: UFMA: CEBRAE, 2003. SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, 1978. SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978. ______. O jogo teatral no livro do diretor. São Paulo: Perspectiva, 2004. ______. Jogos teatrais – o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva, 2006. ______. Jogos teatrais na sala de aula: o livro do professor. São Paulo: Perspectiva, 2007. TELLES, Narciso. Pedagogia do teatro e o teatro de rua. Porto Alegra: Mediação, 2008. VIGANÓ, Suzana S. As regras do jogo: A ação sociocultural em teatro e o ideal democrático. São Paulo: Hucitec, 2006. ! !140 !141 !142 !143 !144 ! UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome AR595 Gestão e Ação Cultural 1 Pré-requisitos C. H. Global Período 30 1º Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 2 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo teórico-prático instrumentalizante para a preparação e promoção de proposições, convencionais ou não, de intercâmbio cultural e artístico, entre comunidades e instituições, tendo em vista o mercado de trabalho brasileiro e a coerência com princípios sociais, éticos e estéticos do teatro como linguagem artística. Fundamentação para elaboração e gestão de projeto cultural. 1. Implementação do Projeto LAC: . Contextualizando o planejamento do Laboratório de Artes Cênicas-LAC; . A importância do planejamento: conceitos básicos, sua natureza e conteúdo; . O gerenciamento Estratégico e a Eficácia Organizacional CONTEÚDO PROGRAMÁTICO !145 2. Desenvolvendo uma Metodologia para Elaboração e Implementação de um Processo de Planejamento Estratégico do LAC . Estabelecimento da identidade organizacional – Missão, Visão, e Valores; . Definição da Matriz de Articulação – identificação dos stakeholders da organização; . Análise Situacional – definição das ameaças e oportunidades do ambiente externo e das forças e fraquezas do ambiente interno; . Formulação de objetivos e Estratégias Empresariais. 3. Instrumentalizando e Elaborando Planos de Ação do LAC . Desdobramento das estratégias em Projetos e Ações; . Detalhamento dos Prazos, Custos e responsáveis por Projetos/Ações. 4. Definindo Sistemática de Monitoramentos e Avaliação do Processo de Planejamento do LAC . Identificação e Indicadores de Desempenho para a Organização; . Implementação da Sistemática de Monitoramento e Avaliação 5. Problematizando questões sobre direitos humanos, políticas de inclusão social, acessibilidade, sustentabilidade e políticas de educação ambiental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHAUÍ, Marilena de Souza. Conformismo e resistência: aspectos da cultura popular no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1994. _____. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 2011. TOLILA, Paul. Cultura e economia. São Paulo: Iluminuras, 2007. YÚDICE, George. A conveniência da cultura: usos da cultura na era global. Belo Horizonte: UFMG, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AVELAR, Rômulo. O avesso da cena: notas sobre produção e gestão cultural. Belo Horizonte: Duo Editorial, 2008 BADIA, D. D. Imaginário e ação cultural. São Paulo: Dissertação de Mestrado (ECA-USP), 1993. BARBALHO, Alexandre et al (Org.). Cultura e desenvolvimento: perspectivas políticas e econômicas. Salvador: Edufba, 2011. BERTONI, Luci Mara. Arte, indústria cultural e educação. Cadernos Cedes, ano XXI, nº 54, agosto/2001. COELHO, Teixeira. Dicionário crítico de política cultural. 2ª edição, Iluminuras, São Paulo, 1997. _____. O que é ação cultural. São Paulo: Brasiliense, 1994. CRIBARI, Isabela (Org.) Produção cultural e propriedade intelectual. Recife: Massangana, 2006. MARCHIORI, Gisele. Teorias e políticas da cultura: visões multidisciplinares. Salvador, Edufba, 2007. Revista Observatório Itaú Cultural: OIC, n.13 (Set. 2012), São Paulo, Itaú Cultural. RUBIM, Antonio Albino Canelas (Org.). Políticas culturais no Brasil. Salvador, Edufba, 2007. RUBIM, Linda (Org.). Organização e produção cultural. Salvador: EDUFBA, 2005. ! !146 ! UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome AR600 Gestão e Ação Cultural 2 Pré-requisitos Gestão e Ação Cultural 1 C. H. Global Período 30 1º Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 Requisitos C.H. EMENTA Estudo teórico-prático instrumentalizante para a preparação e promoção de proposições, convencionais ou não, de intercâmbio cultural e artístico, entre comunidades e instituições, tendo em vista o mercado de trabalho brasileiro e a coerência com princípios sociais, éticos e estéticos do teatro como linguagem artística. Fundamentação para elaboração e gestão de projeto cultural. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO !147 1. Introdução ao estudo da política cultural . Política cultural comparada . Política cultural na pós-modernidade . Funadamentos da ação cultural . Sistemas da produção cultural . Produtos, bens e patrimônio cultural . Aparelhamento cultural . Elementos do projeto cultural 2. Formatação do projeto cultural do LAC . Implementação do Projeto LAC: . Contextualizando o planejamento do Laboratório de Artes Cênicas-LAC; . A importância do planejamento: conceitos básicos, sua natureza e conteúdo; . O gerenciamento Estratégico e a Eficácia Organizacional 3. Desenvolvendo uma Metodologia para Elaboração e Implementação de um Processo de Planejamento Estratégico do LAC . Estabelecimento da identidade organizacional – Missão, Visão, e Valores; . Definição da Matriz de Articulação – identificação dos stakeholders da organização; . Análise Situacional – definição das ameaças e oportunidades do ambiente externo e das forças e fraquezas do ambiente interno; . Formulação de objetivos e Estratégias Empresariais. 4. Instrumentalizando a Elaboração de Planos de Ação para o LAC 5. Abordagem de questões sobre direitos humanos, políticas de inclusão social, acessibilidade, sustentabilidade e políticas de educação ambiental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAFT, Richard L. Teoria e projetos das organizações. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, c1999 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2010 TOLILA, Paul. Cultura e economia. São Paulo: Iluminuras, 2007. YÚDICE, George. A conveniência da cultura: usos da cultura na era global. Belo Horizonte: UFMG, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CRIBARI, Isabela (Org.) Produção cultural e propriedade intelectual. Recife: Massangana, 2006. FREITAS, M.E. Cultura organizacional: identidade, sedução e carisma. Rio de Janeiro: Ed. FGV,2000; GOUVEIA, Mª Alice Machado de. Política cultural comparada. Rio de Janeiro:FUNARTE,1985. GILLES, Pierre Weil. A nova ética. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos,1993; MARCHIORI, Gisele. Teorias e políticas da cultura: visões multidisciplinares. Salvador, Edufba, 2007. Revista Observatório Itaú Cultural: OIC, n.13 (Set. 2012), São Paulo, Itaú Cultural. RUBIM, Antonio Albino Canelas (Org.). Políticas culturais no Brasil. Salvador, Edufba, 2007. RUBIM, Linda (Org.). Organização e produção cultural. Salvador: EDUFBA, 2005. SROUR, R.H. Poder, Cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro: Campus,1998. VALCÁRCEL, Amélia. Ética contra estética. São Paulo: Perspectiva, 2005. ! !148 !149 !150 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código AR578 Nome História do Teatro Mundial Pré-requisitos C. H. Global Período 60 2º Nº. de Créditos Teórica Prática 4 0 Co-Requisitos 4 Requisitos C.H. EMENTA Estudo da história do teatro mundial, da Antiguidade aos dias de hoje, salientando as grandes linhas filosóficas e estéticas que permearam a criação teatral, bem como as contribuições dadas pelos artistas que mais se destacaram em seus respectivos contextos culturais, com particular enfoque para a Europa, América do Norte, América Latina e Ásia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO !151 1 - As Origens do Teatro 2 - O Teatro na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma 3 - O Teatro Medieval e Renascentista 4 - O Teatro Europeu nos Séculos XVI, XVII e XVIII: da Inglaterra Elizabetana e da Espanha do 5 5 - Século de Ouro à França Neoclássica e à Alemanha Pré-Romântica 6 - O Teatro Europeu no Século XIX: do Romantismo ao Realismo, Naturalismo e Simbolismo 7 - O Teatro Europeu nos Séculos XX e XXI: do Expressionismo à Contemporaneidade 8 - O Teatro Norte-Americano: do Período Colonial à Contemporaneidade 9 - O Teatro Latino-Americano: do Período Colonial à Contemporaneidade 10 - O Teatro Asiático: Índia e Indonésia 11 - O Teatro Asiático: China 12 - O Teatro Asiático: Japão BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASLAN, Odette. O ator no século XX: evolução da técnica/problema da ética. Trad. Rachel Araújo de Baptista Fuser, Fausto Fuser e J. Guinburg. São Paulo: Perspectiva, 1994. BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. Trad. Maria Zurawski, Jacó Guinsburg, Sérgio Coelho e Clóvis Garcia. São Paulo: Perspectiva, 2008. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Apresentação e trad. Yan Michalski. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASLAN, Odette. Metteurs en scène et scénographes du XXe siècle. Lausanne : L’Âge d’Homme, 2014. ÁVILA, Affonso (Org.). O modernismo. São Paulo : Perspectiva, 1975. BABLET, Denis. Les révolutions scéniques du XXe siècles. Paris: Société Internationale d’Art XXe siècle, 1975. BALAKIAN, Anna. O simbolismo. São Paulo: Perspectiva, 1985. BANHAM, Martin. The Cambridge guide to theatre. Cambridge/UK: Cambridge University Press, 1995. BARBOSA, Ana Mae; GUINSBURG, J. (Orgs.). O pós-modernismo. São Paulo: Perspectiva, 2005. BEHAR, Henry. Sobre el teatro dada e surrealista. Barcelona: Barral, 1970. BENTLEY, Eric. O dramaturgo como pensador. Trad. Ana Zelma Campos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. BIET, Christian; TRIAU, Christophe. 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São Paulo: Cosac & Naify, 2001. ! !153 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓR IO X ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE C. H. Global Carga Horária Semanal Código Nome AR599 História do Teatro de Bonecos Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 30 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina voltada para o estudo histórico do teatro de bonecos , das contemporaneidade, com ênfase na tradição e na modernidade de diferentes culturas. origens à CONTEÚDO PROGRAMÁTICO . Origens do teatro de bonecos . Teatro de bonecos tradicional do Oriente . Teatro de bonecos do Ocidente . O teatro de bonecos no Brasil. . O teatro de bonecos popular do Nordeste brasileiro BIBLIOGRAFIA BÁSICA !154 AMARAL, Ana Maria. Teatro de Formas Animadas: máscaras, bonecos, objetos. São Paulo: Edusp, 1996. _____. O ator e seus duplos: máscaras, bonecos, objetos. 2.ed. São Paulo: SENAC São Paulo, 2004. AMARAL, Ana Maria; SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA DE SÃO PAULO. Teatro de Bonecos no Brasil e em São Paulo de 1940 a 1980. São Paulo: COM-ARTE, 1994 BORBA FILHO, Hermilo. Fisionomia e espírito do mamulengo. Rio de Janeiro: Inacen, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AMARAL, Ana Maria. Teatro de animação: da teoria à prática . São Paulo: FAPESP: Ateliê Editorial, 1997. BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. BORBA FILHO, Hermilo. Fisionomia e espírito do mamulengo. Rio de Janeiro: Inacen, 1987. LIMA, Marcondes Gomes. A arte do brincador. Recife: SESC, 2009. MESCHKE, Michael; SORENSON, Margareta; STEVENS, Susanna. In search of aesthetics for the puppet theatre. New Delhi: Indira Gandhi National Centre For The Arts, 1992. MELO, Fernando; APOCALYPSE, Álvaro; MODESTO, Magda; ABRAMOVICH, Fanny; SANTOS, Fernando Augusto; AMARAL, Ana Maria; ESCOBAR, Armia; FREITAS, Maria do Carmo; SIQUEIRA, Joao. Mamulengo: Revista da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos, n.10, jul. 1981. Rio de Janeiro: ABTB, 1981. 83 p. SOUZA, Marco. O Kuruma Ningyo e o corpo no teatro de animação japonês. São Paulo: Annablume ; FAPESP, 2005. SUKUZI, Tae e GIROUX, Sakae M. Bunraku : um teatro de bonecos. São Paulo : Perspectiva, 1991. ! !155 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRI O ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Nº. de Créditos Teórica Prática AR607 INTERPRETAÇÃO 1 Prérequisitos 2 2 3 Co-Requisitos C. H. Global Período 60 2º Requisitos C.H. EMENTA Estudo prático introdutório da interpretação teatral realista que utiliza o sistema de Constantin Stanislavski como base teórico-metodológica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Da interpretação teatral naturalista às proposições de Stanislavski; - Da FÉ cênica ao SE mágico; - Imaginação, visualização e circunstâncias da ação; - Tempo-ritmo; - Monólogo interior e sub-texto; - Memória emotiva; - Super-objetivo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !156 ADLER, Stella. Técnica da representação teatral. Trad. Marcelo Mello. Rio de janeiro: Civilização brasileira, 2002. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. STANISLAVSKI, Constantin. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOLESLAVSKI, Richard. A arte do ator. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1992. CHEKHOV, Michael. Para o ator. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 1986. GUINSBURG, J. Stanislavski, Meierhold & Cia. São Paulo: Perspectiva, 2001. KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro, 1975. LEWIS, Robert. Método ou loucura. Trad. Bárbara Heliodora. Rio de Janeiro: Letras e Artes, 1962. STANISLAVSKI, Konstantin. Minha vida na arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989. ! !157 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código AR608 Nome INTERPRETAÇÃO 2 Pré-requisitos Interpretação 1 C. H. Global Período 60 3º Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina teórico-prática dedicada ao estudo da interpretação teatral fundada nos conceitos de Teatro Épico, por intermédio da leitura de textos teóricos e ficcionais que subsidiem os laboratórios práticos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO -Precursores do teatro épico e proposições de Bertolt Brecht; - Conceito de dramaturgia não aristotélica; -Efeitos de estranhamento no trabalho do ator; - Song: conceito e prática; - Conceito de gestus e técnica de construção; - A personagem como máscara manipulável; - Teatro didático BIBLIOGRAFIA BÁSICA !158 BORNHEIM, Gerd Alberto. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992. BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Trad. Fiama Pais Brandão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978. KOUDELA, Ingrid Dormien. Brecht: um jogo de aprendizagem. São Paulo: Perspectiva: Editora da Universidade de São Paulo, 1991. ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Perspectiva, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORNHEIM, Gerd Alberto. O sentido e a máscara. São Paulo: Perspectiva, 2004. _____. Teatro: a cena dividida. Porto Alegre: L & PM, 1983. BRECHT, Bertolt. O Teatro dialético. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967. DORT, Bernard. O teatro e sua realidade. Trad. Fernando Peixoto. São Paulo: Perspectiva, 2010. JAMESON, Fredric. O método Brecht. Trad. Maria Sílvia Betti. Petrópolis: Vozes, 1999. KOUDELA, Ingrid Dormien. Brecht na pós-modernidade. São Paulo: Perspectiva, 2001. KOUDELA, Ingrid Dormien (Org.). Um vôo brechtiano. São Paulo: Perspectiva, 1992. TEXEIRA, Francimara Nogueira. Prazer e crítica: o conceito de diversão no teatro de Bertolt Brecht. São Paulo: Annablume, 2003. ! !159 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código AR608 Nome Teórica Prática INTERPRETAÇÃO 3 2 2 Interpretação 2 Co-Requisitos Pré-requisitos C. H. Global Período Nº. de Créditos 3 60 4º Requisitos C.H. EMENTA Disciplina teórico-prática estruturada em laboratórios psicofísicos e experimentos de interpretação que se fundamentam numa revisão dos modos de abordar o trabalho do ator: das visões de Antonin Artaud às tendências contemporâneas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Reconhecimento do grupo, como motor para o trabalho; - Prática do protocolo, como registro criativo dos procedimentos metodológicos; - Reflexões sobre o teatro da crueldade de Antonin Artaud; - Proposições teórico-práticas de Jerzy Grotowski; - O teatro antropológico de Eugenio Barba: uma introdução; - Corpo/intelecto/espírito: unidades indivisíveis; - Experimentos de observação/memória/concentração; - Experimentos de tensão/relaxamento/ritmo; - Experimentos de exploração psicofísica, a partir de micro e macrocélulas gestuais: imaginação e imagem; !160 - Experimentos de construção do gesto e das ações físicas; - Experimentos de voz e dinâmica da personagem; - Experimentos de anatomia do personagem e da ação: construção da partitura da ação; - Experimentos de ampliação da capacidade de resistência psicofísica; - Experimentos de manipulação da personagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Martins Fontes, 2006. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: um dicionário de Antropologia teatral. São Paulo: É Realizações, 2012. BROOK, Peter. A porta aberta: reflexões sobre a interpretação e o teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARTAUD, Antonin. Linguagem e vida. São Paulo: Perspectiva, 1995. BARBA,Eugenio. A canoa de papel: tratado de antropologia teatral. São Paulo: HUCITEC, 1994. _____. A terra de cinzas e diamantes: minha aprendizagem na Polônia. São Paulo: Perspectiva, 2006 BONFITTO, Matteo. O ator compositor: as ações físicas como eixo: de Stanislávski a Barba. São Paulo: Perspectiva, 2006. _____. A cinética do invisível: processos de atuação no teatro de Peter Brook. São Paulo: Perspectiva: Fapesp, 2009. BROOK, Peter. Fios do tempo: memórias. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. _____. O espaço vazio: um livro sobre o teatro moribundo, sagrado, rústico, imediato. Rio de Janeiro: Apicuri, 2015. BURNIER, Luís Otávio. A arte de ator: da técnica à representação. Campinas: Editora da UNICAMP, 2001. COHEN, Renato. Work in progress na cena contemporânea: criação, encenação e recepção. São Paulo: Perspectiva, 1998. CROYDEN, Margaret. Conversations with Peter Brook. New York: Theatre Communications Group, 2009. FLASZEN, Ludwik; POLLASTRELLI, Carla. O Teatro Laboratório de Jersy Grotowski 1959-1969. São Paulo: Perspectiva: Edições SESC SP; Pontedera, IT: Fondazione Pontedera Teatro, 2010. FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: SENAC, 1998. GROTOWSKI, Jerzi. Em busca do teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976. LEBEL, Jean-Jacques. Happening. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1969. LINS, Daniel. Antonin Artaud: o artesão do corpo sem órgãos. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000. NOVARINA, Valère. Carta aos atores. Rio de Janeiro: 7 Letras, 1999. OIDA, Yoshi. O ator invisível. São Paulo: Beca Produções Culturais, 2001. OIDA, Yoshi. O ator errante. São Paulo: Beca Produções Culturais, 1999. OLSEN, Mark. As máscaras mutáveis do Buda Dourado: ensaios sobre a dimensão espiritual da interpretação teatral. São Paulo: Perspectiva, 2004. PRÓCHNO, Caio César Souza Camargo. Corpo do ator: metamorfoses, simulacros. São Paulo FAPESP: Anablume, 1999. ! !161 ! !162 ! !163 ! !164 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código AR591 Pré-requisitos Nome Laboratório de Encenação Elementos Visuais do Espetáculo 1, Elementos Visuais do Espetáculo 2 Teórica Prática 0 8 Co-Requisitos C. H. Global Período Nº. de Créditos 4 Metodologia da Encenação 120 6º Requisitos C.H. EMENTA Disciplina voltada para a prática exploratória do processo de encenação, a partir de projeto de montagem, com concepção e direção individual ou coletiva dos discentes. Montagem e apresentação de peça de curta duração. Disciplina com perfil extensionista. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO . Escolha e estudo de texto visando a concepção cênica. . Elaboração de plano de encenação. . Planejamento e execução das etapas de ensaios. . Organização dos elementos sígnicos. . Apresentação pública. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !165 ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Martins Fontes, 2006. BARBA, Eugenio. A canoa de papel: tratado de antropologia teatral. Brasília: Teatro Caleidoscópio, 2009. BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978. COHEN, Renato. Performance como linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2009. _____. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 1999. GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. GUINSBURG, Jacó. Stanislavski e o Teatro de Arte de Moscou. São Paulo: Perspectiva, 1985. GUINSBURG, Jacó et al. Semiologia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1988. MARTINS, Marcos Bulhões. Encenação em jogo. São Paulo: Hucitec, 2004. PAVIS, Patrice. A encenação contemporânea: origens, tendências, perspectivas. São Paulo: Perspectiva, 2010. _____. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2010. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral (1880-1980). Rio de Janeiro: Zahar, 1998. RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996. _____. Ler o teatro contemporâneo. São Paulo: Martins Fontes, 1998. SPOLIN,Viola. O jogo teatral no livro do diretor. São Paulo: Perspectiva, 2004. UBERSFELD, Anne. Para ler o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: um dicionário de Antropologia teatral. São Paulo: É Realizações, 2012. BROOK, Peter. Fios do tempo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. _____. O ponto de mudança. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995. _____. O teatro e o seu espaço. Rio de Janeiro: Vozes, 1970. CARLSON, Marvin. Teorias do teatro. São Paulo: UNESP, 1997. CONRADO, Aldomar. O teatro de Meyerhold. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. GUINSBURG, Jacó. Stanislavski, Meierhold & Cia. São Paulo: Perspectiva, 2001. MILARÉ, Sebastião. Antunes Filho e a dimensão simbólica. São Paulo: Perspectiva, 1994. ORTEGA Y GASSET, José. A ideia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2010. PEIXOTO, Fernando. O que é teatro. São Paulo: Brasiliense, 2012. ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Perspectiva, 1997. _____. Teatro moderno. São Paulo: Perspectiva, 1997. ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às grandes teorias do teatro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. _____. A construção da personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. ! !166 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓR IO X ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE C. H. Global Carga Horária Semanal Código Nome AR601 Literatura Dramática Ocidental Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica Prática 4 0 Co-Requisitos 4 60 Requisitos C.H. EMENTA Estudo da literatura dramática ocidental, da Antiguidade aos dias de hoje, a partir da análise de textos representativos dos principais períodos, movimentos estéticos e tendências que têm marcado esta evolução. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A Tragédia e a Comédia na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma O Teatro Religioso e Profano na Europa Medieval A Literatura Dramática Renascentista A Literatura Dramática Européia nos Séculos XVI, XVII e XVIII: da Inglaterra Elizabetana e da Espanha do Século de Ouro à França Neoclássica e à Alemanha Pré-Romântica A Literatura Dramática Européia no Século XIX: do Romantismo ao Realismo, Naturalismo e Simbolismo A Literatura Dramática Européia nos Séculos XX e XXI: do Expresionismo à Contemporaneidade A Lieratura Dramática Norte-Americana A Literatura Dramática Brasileira BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES. Poética; organon; política; constituição de Atenas. São Paulo: Nova Cultural, 2000. (Os pensadores). PAVIS, Patrice. A encenação contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 2010. RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à Análise do Teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996. !167 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARISTÓTELES. Poética. Tradução, prefácio, introdução, comentário e apêndices de Eudoro de Sousa. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 2002. BALL, David. Para trás e para frente: um guia para leitura de peças teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1999. BENTLEY, Eric. A experiência viva do teatro. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. BERRETTINI, Célia. O teatro ontem e hoje. São Paulo: Perspectiva, 1980. BORIE, Monique; ROUGEMONT, Martine de; SCHERER, Jacques (org.). Estética teatral – textos de Platão a Brecht. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992. BRECHT, Bertold. Estudos sobre teatro. Rio de janeiro: Nova Fronteira, 2005. CANDEIAS, Maria Lúcia Levy. A fragmentação da personagem. São Paulo: Perspectiva, 2012. CAFEZEIRO, Edwaldo; GADELHA, Carmem. História do Teatro Brasileiro: Um Percurso de Anchieta a Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: UFRJ / FUNARTE, 1996. CANDIDO, Antonio . et al. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1992. COSTA, José da. O teatro contemporâneo no Brasil. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009. ESSLIN, Martin. Uma anatomia do drama. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1986. FÉRAL, Josette. Além dos limites: teoria e prática do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2015. GASSNER, John. Mestres do teatro. V. 1. São Paulo: Perspectiva, _____. Mestres do teatro. V. II. São Paulo: Perspectiva, GUINSBURG, Jacó; FARIA, João Roberto; ALVES DE LIMA, Mariângela (orgs.). Dicionário do teatro brasileiro: temas, formas e conceitos. São Paulo: Perspectica: Sesc São Paulo, 2006. LUNA, Sandra. A tragédia no teatro do tempo – das origens clássicas ao drama moderno. João Pessoa: Idéia, 2008. MAGALDI, Sábato. Panorama do teatro brasileiro. São Paulo: Global, 1997. _____. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 1986. _____. Moderna dramaturgia brasileira. São Paulo: Perspectiva, 1998. NUÑEZ, C.F.P. et alii. O teatro através da história. Volumes I e II. Rio de Janeiro: CCBB / Entourage, 1994. PALLOTINI, Renata. Introdução à dramaturgia. São Paulo: Ática, 1988. _____. Dramaturgia: a construção da personagem. 2a. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2013. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. PRADO, Décio de A . O teatro brasileiro moderno. São Paulo: Perspectiva, 1996 REBOUÇAS, Evill. A dramaturgia e a encenação no espaço não convencional. São Paulo: Ed. UNESP, 2009. RYNGAERT, J-P. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1995. _____. Ler o teatro contemporâneo. São Paulo: Martins Fontes, 1998. SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno [1880-1950]. São Paulo: Cosac & Naify, 2001. _____. Ensaio sobre o trágico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004. UBERSFELD, Anne. Lire le thêatre. V. 1. Paris: Belin, 1996a. _____. Lire le thêatre: l’école du spectateur. V. 2. Paris: Belin, 1996b. _____. Lire le thêatre: le dialogue de thêatre. V.3. Paris: Belin, 1996c. _____. Para ler o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005. VERNANT, Jean Pierre; VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e tragédia na Grécia Antiga. São Paulo: Perspectiva, 2005. p. 7-24. WILLIAMS, Raymond. Drama em cena. São Paulo: Cosac & Naify, 2010. ! !168 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código AR590 Nome Metodologia da Encenação Pré-requisitos C. H. Global Período 30 6º Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 Requisitos C.H. EMENTA Abordagem do significado do encenador a partir do seu aparecimento e os deslocamentos do seu papel. Os principais encenadores e suas poéticas. Estudo das etapas do processo de montagem de um espetáculo. Elaboração de projeto de montagem para um texto teatral com foco nos elementos da linguagem cênica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO . Visão panorâmica da evolução da encenação: da organização do espetáculo antes do surgimento do encenador à encenação moderna. . O aparecimento do encenador e o seu papel a partir do teatro moderno . O encenador no teatro contemporâneo . O trabalho dos grandes encenadores . Etapas e procedimentos do processo de montagem: o texto e outros elementos como ponto de partida para criação do espetáculo; o trabalho com o texto; análise do texto dramático; o trabalho do encenador com sua equipe; procedimentos de trabalho com o ator, improvisações, laboratórios e outras técnicas de direção de atores; ensaios; adaptações do espetáculo a mudanças de espaço, substituições de elenco e corpo técnico. . O conceito e a elaboração do texto cênico . Elaboração de projeto de montagem para um texto teatral !169 BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARTINS, Marcos Bulhões. Encenação em jogo. São Paulo: Hucitec, 2004. PAVIS, Patrice. A encenação contemporânea: origens, tendências, perspectivas. São Paulo: Perspectiva, 2010. _____. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2010. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral (1880-1980). Rio de Janeiro: Zahar, 1998. RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996. _____. Ler o teatro contemporâneo. São Paulo: Martins Fontes, 1998. SPOLIN,Viola. O jogo teatral no livro do diretor. São Paulo: Perspectiva, 2004. UBERSFELD, Anne. Para ler o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Martins Fontes, 2006. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: um dicionário de Antropologia teatral. São Paulo: É Realizações, 2012. BARBA, Eugenio. A canoa de papel: tratado de antropologia teatral. Brasília: Teatro Caleidoscópio, 2009. BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978. BROOK, Peter. Fios do tempo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. _____. O ponto de mudança. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995. _____. O teatro e o seu espaço. Rio de Janeiro: Vozes, 1970. CARLSON, Marvin. Teorias do teatro. São Paulo: UNESP, 1997. COHEN, Renato. Performance como linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2009. _____. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 1999. CONRADO, Aldomar. O teatro de Meyerhold. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. GUINSBURG, Jacó. Stanislavski, Meierhold & Cia. São Paulo: Perspectiva, 2001. ________________. Stanislavski e o Teatro de Arte de Moscou. São Paulo: Perspectiva, 1985. GUINSBURG, Jacó et al. Semiologia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1988. MILARÉ, Sebastião. Antunes Filho e a dimensão simbólica. São Paulo: Perspectiva, 1994. ORTEGA Y GASSET, José. A ideia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2010. PEIXOTO, Fernando. O que é teatro. São Paulo: Brasiliense, 2012. ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Perspectiva, 1997. _____. Teatro moderno. São Paulo: Perspectiva, 1997. ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às grandes teorias do teatro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. _____. A construção da personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. ! !170 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome AR580 Metodologia do Ensino de Teatro 1 Pré-requisitos C. H. Global Período 60 3º Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 Requisitos C.H. EMENTA Fundamentos teórico-metodológicos do processo ensino-aprendizagem do Teatro na Educação. Bases epistemológicas do Teatro na Educação: as abordagens, os enfoques e os procedimentos metodológicos. Organização do trabalho pedagógico e a construção do conhecimento do teatro na educação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Teatro e Educação: conceitos centrais, concepções e interfaces no processo pedagógico. 2. Importância do desenvolvimento da linguagem artística do teatro na formação do professor 3. Abordagens metodológicas do Teatro na Educação 4. Situação institucional e política do teatro na educação nos vários níveis e modalidades de ensino 5. Análise dos objetivos e do funcionamento da disciplina teatro no sistema oficial de ensino e em programas educativos não formais. 6. Teatro na Educação: o lugar dos estudos teatrais na educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !171 BRASIL. MEC. Parâmetros curriculares nacionais – PCN –ARTE. Brasília, 1997 e 1998. BIASOLI, Carmen Lúcia. A formação do professor de arte: do ensaio à encenação. São Paulo: Papirus, 2007. COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. Tr. Karen Astrid Muller e Silvana Garcia. São Paulo: Perspectiva, 2010. CABRAL, Beatriz, A. V. Drama como método de ensino. São Paulo: Hucitec, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AQUINO, André. Diálogos entre arte e público: dos diálogos que temos aos diálogos que queremos. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2008. BARATA, José Oliveira. Didática do teatro: introdução. Coimbra: Almedina, 1979. DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São Paulo: Hucitec, 2011. DUARTE JR., João Francisco. Fundamentos estéticos da educação. São Paulo: Papirus, 2008. _____. Por que arte-educação? Campinas: Papirus, 2011. FARIAS, Sérgio; RAMOS, Luiz Fernando; CABRAL, Biange e CARREIRA, André. Metodologias de pesquisa em artes cênicas. Memória ABRACE IX. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006. FERRAZ, Mª Heloísa C. de T. e FUSARI, Mª F. de Rezende. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993. FERREIRA, Sueli (Org.). O ensino das artes – construindo caminhos. Campinas, SP: Papirus, 2001. FUSARI, Mª Rezende. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992. GUERRA, Mª Terezinha Telles. Didática do ensino de arte – poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2009. LIMA, Mariângela Alves; FARIA, João Roberto e GUINSBURG, J. Dicionário do teatro brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 2006. MEIRA, Renata Bitencourt (org.). Teatro: ensino, teoria e prática. Uberlândia: UDUFU, 2004. OSTROWER Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1987. PORCHER, Louis (Org.). Educação artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Cortez, 1988. READ, Herbert. A redenção do robô. São Paulo: Summus, 1986. _____. Educação pela arte. São Paulo: Martins Fonte, 2001. REVERBEL, Olga. Um caminho do teatro na escola. São Paulo: Scipione, 2002. RODRIGUES, Neidson. Lições de príncipe e outras lições. São Paulo: Cortez, 1988. SANTANA, Arão Paranaguá. Visões da ilha: apontamentos sobre teatro e educação. São Luís, 2003. SANTIAGO, Eliete e NETO, José Batista (orgs). Formação de professores e prática pedagógica. Recife: Massangana, 2006. SNYDERS, GEORGES. Alunos felizes: reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários. Trad. Cátia Aida Pereira da Silva. São Paulo: Paz e Terra, 1993. TAVARES, Renan. Entre coxias e recreios: recortes da produção carioca sobre o ensino do teatro. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2006. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984. VEIGA, Ilma. A prática pedagógica do professor de didática. São Paulo: Papirus, 1992. _____. Repensando a didática. Campinas, SP: Papirus, 1994. _____. Didática: o ensino e suas relações. Campinas, SP: Papirus, 1996. VIGANÓ, Suzana S. As regras do jogo: a ação sociocultural em teatro e o ideal democrático. São Paulo: Hucitec, 2006. ! !172 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Teórica AR582 Metodologia do Ensino de Teatro 2 Pré-requisitos Metodologia do Ensino de Teatro 1 2 Prática 2 Nº. de Créditos 3 Co-Requisitos C. H. Global Período 60 4º Requisitos C.H. EMENTA Estudo dos fundamentos teóricos metodológicos do Teatro na Educação, em turmas de Educação Infantil e Ensino Fundamental nos 1º, 2º, 3º e 4º ciclos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Jogos de improvisação: prática teatral em processo 2. Drama: teoria e método 3. Drama como eixo curricular no Ensino Fundamental 4. Jogo dramático e a construção do discurso 5. O sistema de Jogos teatrais 6. Proposta metodológica para o Teatro na Educação: elaboração e aplicação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !173 ALMEIDA, Júnior; KOUDELA, Ingrid (orgs). Léxico de pedagogia do teatro. São Paulo: Perpectiva, 2015. JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001. SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2006. _____. Jogos teatrais – o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva, 2006. _____. Jogos teatrais na sala de aula: o livro do professor. São Paulo: Perspectiva, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CABRAL, Beatriz, A. V. Drama como método de ensino. São Paulo: Hucitec, 2006. CAMAROTTI, Marco. A linguagem no teatro infantil. São Paulo: Loyola, 1984. COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. Tradução. Karen Astrid Muller e Silvana Garcia. São Paulo: Perspectiva, 1980. DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São Paulo: Hucitec, 2006. FERREIRA, Taís. A escola no teatro e o teatro na escola. Porto Alegra: Mediação, 2006.. KOUDELA, Ingrid. Jogos teatrais. 7ª edição. São Paulo: Perspectiva, 2009. MACHADO, Maria Clara. Exercícios de palco. Rio de Janeiro: Agir, 1994. MACHADO, Maria Clara; ROSMAN, Marta. 100 jogos dramáticos. Rio de Janeiro: Agir, 1994. PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros. Entre o Mediterrâneo e o Atlântico – uma aventura teatral. São Paulo: Perspectiva, 2005. _____. Para alimentar o desejo de teatro. São Paulo: Hucitec, 2015. REVERBEL, Olga. Oficina de teatro. Porto Alegre: Kuarup, 1993. _____. O texto no palco. Porto Alegre: Kuarup, 1993. _____. Teatro, uma síntese em atos e cenas. Porto Alegra: L&PM, 1987. RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar – práticas dramáticas e formação. São Paulo: COSACNAIFY, 2009. SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. Tradução Tatiana Belinky. São Paulo: Summus, 1978.LOPES, Joana. Pega teatro. Campinas – SP: Papirus, 1989. TAVARES, Renan. Entre coxias e recreios: recortes da produção carioca sobre o ensino do teatro. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2006. TELLES, Narciso; FLORENTINO, Adilson (orgs.) Cartografias do ensino do teatro. Uberlândia – MG: 2009. VIDOR, Heloise Baurich. Drama e teatralidade: o ensino do teatro na escola. Porto Alegre: Editora Mediação, 2010. ! !174 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome AR585 Metodologia do Ensino de Teatro 3 Pré-requisitos Metodologia do Ensino de Teatro 2 C. H. Global Período 60 5º Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 Requisitos C.H. EMENTA Estudo dos fundamentos teóricos metodológicos do Teatro na Educação em turmas de Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. 2. 3. 4. 5. A Pedagogia Teatral de Bertolt Brecht A Pedagogia do Teatro do Oprimido A experiência teatral como prática educativa para adolescentes O ensino do Teatro na Educação de Jovens e Adultos Orientações e alternativas para a prática pedagógica do Teatro na Educação BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOAL, Augusto. Arco-Íris do desejo – método de teatro e terapia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. _____. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. _____. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992. BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978. DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São Paulo: Hucitec, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR !175 BIASOLI, Carmen Lúcia. A formação do professor de arte – do ensaio à encenação. São Paulo: Papirus, 1999. BOAL, Augusto. Stop: c’ est magique. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. _____. 200 exercícios e jogos para o ator e não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1985. BRASIL. MEC. Parâmetros curriculares nacionais – PCN –ARTE. Brasília, 1997 e 1998. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.393/96, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, MEC, 1996. BRECHT, Bertolt. Diário de trabalho. Rio de Janeiro: Rocco, 2002. COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. Tr. Karen Astrid Muller e Silvana Garcia. São Paulo: Perspectiva, 1980. CABRAL, Beatriz, A. V. Drama como método de ensino. São Paulo: Hucitec, 2006. EWEN, Frederic. Brecht: sua vida, sua arte, seu tempo. Rio de Janeiro, Globo, 1991. FARIAS, Sérgio; RAMOS, Luiz Fernando; CABRAL, Biange e CARREIRA, André. Metodologias de pesquisa em artes cênicas. Memória ABRACE IX. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006. GARDNER, Vivien; ARAÚJO, Mariluce; MELO, Maria das Graças Vital, CONCEIÇÃO, Maria Corina; SOUZA, João Francisco; CAVALCANTE, Janayna e SILVA, Beatriz. Tecendo os fins da arte alfabetização. Recife: Universitária/UFPE, 2007. JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2009. LIMA, Mariângela Alves; FARIA, João Roberto e GUINSBURG, J. Dicionário do teatro brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 2006. MEIRA, Renata Bitencourt (org.). Teatro: ensino, teoria e prática. Uberlândia: UDUFU, 2004. MELO, Maria da Graça. O ensino e a aprendizagem da linguagem teatral na educação e jovens e adultos. Dissertação de Mestrado em Educação. João Pessoa - PB, 2003. MIZUKAMI, Mª da Graça. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. PEIXOTO, Fernando. Brecht: vida e obra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974. _____. Brecht: uma introdução ao teatro dialético. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. PERRENOUD, Philippe. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Atmed, 2000. ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Dominus, 1965. SANTANA, Arão Paranaguá. Visões da ilha: apontamentos sobre teatro e educação. São Luís, 2003. _____ . Teatro e formação do professor. São Luís: EDUFMA, 2000. SANTIAGO, Eliete e NETO, José Batista (orgs). Formação de professores e prática pedagógica. Recife: Massangana, 2006. SNYDERS, GEORGES. Alunos felizes: reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários. Trad. Cátia Aida Pereira da Silva. São Paulo: Paz e Terra, 1993. TAVARES, Renan. Entre coxias e recreios: recortes da produção carioca sobre o ensino do teatro. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2006. VIGANÓ, Suzana S. As regras do jogo: A ação sociocultural em teatro e o ideal democrático. São Paulo: Hucitec, 2006. WILLET, John. O teatro de Brecht. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. ! !176 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE C. H. Global Carga Horária Semanal Código Nome Teórica AR588 Pré-requisitos Metodologia do Ensino de 2 Teatro 4 Metodologia do Ensino de Teatro 3 Período Nº. de Créditos Co-Requisitos Prática 2 3 60 6º Requisitos C.H. EMENTA Estudo dos fundamentos teóricos metodológicos do Teatro na Educação em espaços pedagógicos não formais ou experiências pedagógicas equivalentes, direcionadas à proposição de desenvolvimento social, formação, capacitação, gestão e ação cultural. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Pedagogia do Teatro na perspectiva do desenvolvimento social: ação sociocultural e política do Terceiro Setor 2. Teatro comunitário: ensino de teatro e cidadania 3. Formação do professor: recepção e apreciação de espetáculos teatrais junto a grupos profissionais 4. Pedagogia do Teatro: teorias contemporâneas de estudos crítico-culturais, como o desconstrutivismo, o feminismo e o pós-modernismo 5. Gestão: Ensino do teatro no contexto da democratização do acesso à cultura 6. Orientações e alternativas para a prática pedagógica do Teatro na Educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !177 FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. SANTANA, Paranaguá Arão. Teatro e formação de professores. São Luís: EDUFMA, 2000. VIGANÓ, Suzana S. As regras do jogo: A ação sociocultural em teatro e o ideal democrático. São Paulo: Hucitec, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. COUTINHO, Marina Henriques. A favela como palco e personagem e o desafio da comunidade-sujeito. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, 2010. EPSKAMP, Kees. Theatre for development: an introduction to context, applications and training. London; New York: Zed Books, 2006. FLORENTINO, Adilson; TELLES, Narciso (orgs.). Cartografias do ensino do teatro. Uberlândia: EDUFU, 2009. p. 173-182. KERSHAW, Baz. The politics of performance: radical Theatre as cultural intervention. London: Routledge, 1992. KOUDELA, Ingrid Dormien. Pedagogia do Teatro. In: IV CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E PÓS- -GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS. Anais... Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006. p. 124-125. LIGIÉRO, Zeca; PEREIRA, Victor Adler; TELLES, Narciso. (Orgs.). Teatro e dança como experiência comunitária. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2009. MDA, Zakes. When people play people: development communication through theatre. London; New Jersey: Zed Books, 1993. NICHOLSON, Helen. Applied drama, the gift of theatre. United Kingdom: Palgrave Macmillan, 2005. 127 ouvirouver Uberlândia v. 8 n. 1-2 p. 110-127 jan.|jun. - ago.|dez. 2012 NOGUEIRA, Márcia Pompeo. Teatro em comunidades, questões de terminologia. CONGRESSO DA ABRACE, 5. Anais, 2008. Disponível em:< ttp://www.portalabrace.org/vcongresso/progpedagogia.html>. _____. A opção pelo Teatro em Comunidades: alternativas de pesquisa. Urdimento – Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, n.10, p. 131-140, dez. 2008. _____. Buscando uma interação teatral poética e dialógica com comunidades. Urdimento – Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, n. 4, p. 70 - 89. 2002. PRENTKI,Tim. Popular theatre in political culture. Bristol: Intellect Books, 2000. VAN ERVEN, Eugene. Community theatre. London; New York: Routledge 2001. ! !178 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica AR592 Metodologia do Ensino de Teatro 5 Pré-requisitos Metodologia do Ensino de Teatro 4 2 Co-Requisitos C. H. Global Período 60 7º Nº. de Créditos Prática 2 3 Requisitos C.H. EMENTA Estudo dos fundamentos teóricos metodológicos do Teatro na Educação em espaços pedagógicos não formais ou experiências pedagógicas equivalentes, direcionadas às peculiaridades da Educação Especial, Terceira Idade e/ou contextos empresariais, terapêutico e de saúde. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A pesquisa como eixo norteador dos pressupostos metodológicos do teatro na educação: . Educação Especial . Terceira Idade . Contexto empresarial . Contextos terapêuticos e de saúde 2. Orientações e alternativas para a prática pedagógica do Teatro na Educação. !179 BIBLIOGRAFIA BÁSICA LIMA, Priscila Augusta. Educação inclusiva e igualdade social. São Paulo: Avercamp, 2006. REILY, Lucia. Escola inclusiva: linguagem e mediação. Campinas, SP: Papirus, 2012. DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São Paulo: Hucitec, 2006 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOAL, Augusto. A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. COUTINHO, Marina Henriques. O teatro aplicado em questão: abrangência, teoria e uso do termo. Ouvirouver. Uberlândia, v. 8, p. 110-127, jan./jun. - ago./dez., 2012. JESUS, Emanuella de. Caminhos para uma dramaturgia de pertencimento - processos criativos com alunos-atores idosos. Recife: Sesc Santa Rita, 2016. SASSAKI, Romeu Kazumi. Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997. VENÂNCIO, Beatriz Pinto. Pequenos espetáculos de memória: registro cênico-dramatúrgica de uma trupe de mulheres idosas. São Paulo: Aderaldo & Rothschild, 2008. ! !180 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código AR540 Nome Metodologias do Estudo e da Pesquisa em Artes Pré-requisitos C. H. Global Período 30 1º Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 2 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Introdução aos métodos e procedimentos de pesquisa acadêmica e das especificidades da pesquisa em arte: abordagens teóricas e teórico-práticas. A subjetivação no processo de pesquisa. Pesquisa de campo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - Particularidades da pesquisa em arte. 2 - Levantamento bibliográfico e marco teórico. 3 - Formatação de projetos de pesquisa 4 - Formatação de relatórios de pesquisa. 5 - Elementos etnográficos, observação participante e o diário de campo. 6 - O intérprete pesquisador. 7 - Pesquisa-ação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !181 ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Etnografia da prática escolar. Campinas, SP: Papirus, 2011. RODRIGUES, Graziela Estela Fonseca. Bailarino, pesquisador, intérprete- processo de formação. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1997. THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FAZENDA, Ivani C. Arantes. Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa. São Paulo: Papirus, 2012. LINS, Daniel (org). Cultura e subjetividade: saberes nômades. São Paulo: Papirus, 2000. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica (para alunos dos cursos de graduação e pósgraduação). São Paulo: Loyola, 2015. SANTOS, Inaicyra Falcão dos. Corpo e ancestralidade: uma proposta pluricultural de dança-arteeducação. São Paulo: Terceira Margem 2006. TELLES, Narciso (Org.). Pesquisa em artes cênicas: textos e temas. Rio de Janeiro: E-papers, 2012. ! !182 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome C. H. Global Período 120 8º Nº. de Créditos Teórica Prática 2 6 AR598 Montagem Pedagógica Pré-requisitos Metodologia da Encenação, Elementos Visuais do Espetáculo 1, Elementos Visuais do Espetáculo 2 Co-Requisitos 5 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina teórico-prática dedicada ao estudo do teatro como prática educativa e à realização de espetáculo teatral de caráter pedagógico, para públicos de diferentes faixas etárias, com ênfase nas faixas etárias em processo de formação e dirigidas a instituições escolares, centros sociais e culturais, organizações não-governamentais e programas educacionais, sob direção do docente da disciplina. A disciplina apresenta perfil extensionista, vinculada a projetos de extensão a serem propostos semestralmente. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO . A fruição do espetáculo como prática educativa. . O teatro como espaço de reflexão e aprendizagem: o teatro épico e a peça didática de Bertold Brecht; as proposições do teatro de Augusto Boal. . Teatro para infância e juventude: princípios estéticos e pedagógicos. . Montagem de espetáculo teatral . Apresentação pública BIBLIOGRAFIA BÁSICA !183 LEHMANN, Hans-Thies. Teatro pós-dramático. São Paulo: Cosac Naify, 2007. MARTINS, Marcos Bulhões. Encenação em jogo. São Paulo Hucitec, 2004. PAVIS, Patrice. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2008. _____. A encenação contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 2010. SPOLIN,Viola. O jogo teatral no livro do diretor. São Paulo: Perspectiva, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BELINKY, Tatiana, GOUVEIA, Júlio. Teatro para crianças e adolescentes: a experiência do TESP In: BELINKY, Tatiana et al. A produção cultural para a criança. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982. BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988. BOGART, Anne. A preparação do diretor. São Paulo: Martins Fontes, 2011. BROOK, Peter. A porta aberta: reflexões sobre a interpretação e o teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. CAMAROTTI, Marco. A Linguagem no teatro infantil. Recife: UFPE, 2002. DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São Paulo: Hucitec, 2006. DORT, Bernard. O teatro e sua realidade. São Paulo: Perspectiva, 2010. FERNANDES, Francisco. Introdução ao estudo da direção teatral. Cartilhas de Teatro. Rio de Janeiro SNT/ MEC, 1973. JAMESON, Fredric. O método Brecht. Petrópolis: Vozes, 1999. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral (1880-1980). Rio de Janeiro: Zahar, 1998. ! !184 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código AR725 Nome Carga Horária Semanal Teórica Prática Música e 0 Cena Prérequisitos Nº. de Créditos 2 1 C. H. Global Período 60 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Repertório musical e operístico segundo seus estilos, período histórico, autor e proposta estética. Conhecimento da montagem do musical e da ópera: cenografia, movimento das personagens no palco, vestuário e trama. Conhecimento dos elementos do drama em música. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução aos estilos musicais e operísticos; 2. Formas de produção de musicais e operística nas diferentes áreas: as funções de libretista, compositores, empresários, cantores, em relação às épocas e aos estilos; 3. Tempo dramático e tempo musical da ópera barroca ao drama romântico; 4. Morfologia dos principais elementos do drama em música: ária, recitativo, peças de conjunto, seções instrumentais; 5. Estilos nacionais e sua evolução: Análise de uma ópera (ou um trecho dela) a ser escolhida em cada curso: - Gênese da ópera. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !185 ALCANTARA, Denise Maria Fuschini de. A ópera e seu espaço de representação. São Paulo: Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, Dissertação de Mestrado, 1993. ALMEIDA, Edson Lima. Aprenda a conhecer ópera. São Paulo: MCA do Brasil Editora Musical, 1977. BLUNDI, Antônio. A ópera e seu imaginário. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2005. CASOY, Sergio. A invenção da ópera, ou, A história de um engano florentino. São Paulo: Algol editora, 2007. DIGAETANI, J.T. Convite à Ópera. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1988. KERMANN, J. A Ópera Como Drama. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1990. OGANDO, Suellen. O Que é o Teatro Musical – Uma Perspectiva da História do Teatro Musical. Giostri: São Paulo. LÉSLIE, Pierce. Teatro Musical - Guia Prático de Stage Management. Giostri: SãoPaulo. FRAGA, Fernando e MATAMORO, Blas. A ópera. Tradução de Eduardo Francisco Alves. São Paulo: Editora Angra, 2001. PEIXOTO, Fernando. Ópera e encenação. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1985. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COLI, Jorge. A paixão segundo a ópera. São Paulo: Perspectiva / FAPESP, 2003. KOBBÉ, Gustave. Kobbé: O Livro Completo da Ópera. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1997. OSBORNE, Charles. Dicionário de ópera. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1980. ! !186 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código AR724 Carga Horária Semanal Nome Musicalização para o Ator Prérequisitos Teórica Prática 0 2 Co-Requisitos Nº. de Créditos 1 C. H. Global Períod o 60 Requisitos C.H. EMENTA Reconhecimento e utilização do som como material de expressão sonora. Utilização da música como linguagem auxiliar nas expressões cênicas e plásticas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO !187 1. A Percepção Sonora: a. Ruídos e sons musicais b. Fontes sonoras, o corpo – gestos sonoros c. A voz: falada e cantada d. Instrumentos e. Objetos. 2. O Ritmo: a. Livre e métrico b. Da palavra falada c. Da palavra cantada 3. A Integração da linguagem musical com as expressões cênicas e plásticas: a. Som e movimento b. Som e forma c. Som e cores d. Som e espaço 4. Estrutura da ambientação sonora; 5. .Estrutura acústica e parâmetros do som: timbre, altura, intensidade; 6. Princípio dinâmico dos três apoios. Expansão dos eixos longitudinal e transversal. Flexibilidade de tônus muscular. Contato, impulso, peso = Transporte. Movimento passivo, movimento econômico, enervação antecipada; 7. Técnica respiratória para a produção das altas intensidades. Coordenação fono- respiratória. Linha de som: o lugar de todas as vogais e de todos os sons. Elementos melódicos e tímbricos. Articulação da linha de som: o som consonantal. Elementos dinâmicos. Padrões rítmicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HINDEMITH, Paul. Treinamento Elementar para Músicos. Rio de Janeiro: Ricordi Brasileira, 2015 BENNETT, Roy. Elementos básicos da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. BOULEZ, Pierre. Apontamentos de aprendiz. SP:Perspectiva, 1995. CAMARGO, Luiza. O ritmo na educação musical. Belém: Cejup, 1997. CAMARGO, M.L.M Música/movimento: um universo em duas dimensões: aspectos técnicos e pedagógicos. Belo Horizonte: Vola Rica, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANDÉ, Roland de. O convite à música. 4ª ed. Rio de Janeiro, 1990. CARVALHO, Reginaldo. Teoria musical Tomo II altura e timbre. Teresina: Fundação Cultural Monsenhor Chaves, 1997. CHAN, Thelma, CRUZ, Thelmo. Divertimentos de corpo e voz. SP:T. Chan, 2001. HARNONCOURT, Nikolaus. O discurso do som: caminhos para uma nova compreensão musical. RJ: Jorge Zahar, 1998. HOLST, Imogem. ABC da música. SP:Martins Fontes, 1998. ! !188 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica AR702 Oficina de produção textual para 2 teatro Prérequisitos Co-Requisitos Prática 2 Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Estudo teórico-prático da produção textual para o Teatro e para a Pedagogia do Teatro, com ênfase nos gêneros textuais mais recorrentes nesse campo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO !189 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Variação linguística Texto e discurso Tipos e gêneros de discurso Coesão e coerência textual A escrita para o palco A crítica de teatro e o jornalismo teatral Os gêneros textuais nos estudos teatrais (resumo, resenha, artigo, ensaio, monografias, dissertações e teses) 8. Os gêneros textuais na produção teatral (projetos, relatórios, releases, programas, diários de bordo etc.) 9. Mecanismos de produção textual 10. A prática da escrita no Teatro e na Pedagogia do Teatro BIBLIOGRAFIA BÁSICA GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 19ª edição. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2000. KÖCHE, V. S.; BOFF, O. M. B.; PAVANI, C. F. Prática textual. 6ª edição. Petrópolis: Vozes, 2009. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. PLATÃO & FIORIN. Lições de texto: leitura e redação. 4a edição. São Paulo: Editora Ática, 2001. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. RYNGAERT, J-P. Ler o teatro contemporâneo. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAGNO, Marcos. Gramática de bolso do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2013. FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto para alunos universitários. Petrópolis-RJ: Vozes, 2008. KÖCHE, V. S.; BOFF, O. M. B.; MARINELLO, A. F. Leitura e produção textual: gêneros textuais do argumentar e do expor. 3ª edição. Petrópolis - RJ: Vozes, 2012. SENA, Odenildo. A engenharia do texto: um caminho rumo à prática da boa redação. 4ª edição. Manaus: Editora Valer, 2011. ! !190 !191 !192 !193 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código AR563 Nome Processos Culturais no Brasil Pré-requisitos Teórica Prática 4 0 Co-Requisitos Nº. de Créditos 4 C. H. Global 60 Período 5º Requisitos C.H. EMENTA Introdução a teorias culturais contemporâneas aplicadas ao processo histórico do Brasil: nação, tradição, identidade, diferença. Os cruzamentos culturais: equivalências e divergências. Identidade nacional e culturas no Brasil. Diversidade cultural: abordagens antropológicas, políticas e pedagógicas, contemplando-se conteúdos exigidos para cumprimento da Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO !194 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Teorias culturais contemporâneas: conceito de cultura. Nação e nacionalismo Identidade e diversidade Diferença cultural Culturas populares e o campo da arte O índio e o negro na formação do Brasil Estado e produção cultural Tópicos sobre direitos humanos, políticas de inclusão social, acessibilidade, sustentabilidade e políticas de educação ambiental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAMATTA, Roberto A. Carnavais, malandros e heróis : para uma sociologia do dilema brasileiro. 6.ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: D P & A, 1997. RIBEIRO, Darcy (1995) O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia de Bolso, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. São Paulo: Cortez, 2009. BASTIDE, Roger. Estudos afro-brasileiros. São Paulo: Perspectiva, 1983. CANCLINI, Nestor Garcia. Diferentes, desiguais e desconectados. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005. _____. Culturas híbridas. São Paulo: Edusp, 2008. FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. V2. São Paulo: Globo, 2008. 2V FREYRE, Gilberto. Casa-grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 51. ed. rev. São Paulo: Global, 2006. _____. FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano . 15. ed. São Paulo: Global, 2004. HOBSBAWM, Eric; RANGER, Terence. A invenção das tradições. São Paulo: Paz e Terra, 2006. HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. JOVCHELOVITCH, Sandra. Representações sociais e esfera pública: a construção simbólica dos espaços públicos no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000. NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro. São Paulo: Perspectiva: 2016. SOUZA, Edílson F. Representações de afro-brasileiros: depoimentos de dançarinos-atores. Recife: Editora Universitária UFPE, 2008. ! !195 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓR IO X ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome AR602 Sonoplastia Pré-requisitos Co-Requisitos Teórica Prática 2 0 C. H. Global Período Nº. de Créditos 2 30 Requisitos C.H. EMENTA Estudo introdutório sobre sonoplastia para as artes cênicas através de abordagem histórica, conceitual, técnica e estética pertinente ao trabalho do sonoplasta, do técnico e do operador de som. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Aspectos conceituais fundamentais: som, música, ruído e vocalizações; - Qualidades e propriedades controláveis do som; - Funções e importância da sonoplastia teatral; - Reflexão sobre gêneros e estilos musicais; - A relação entre imagem e som: formas de inserção; - Pesquisa sonora e criação de repertório de efeitos sonoros; - As etapas de criação de uma sonoplastia: da leitura do texto à execução da sonoplastia; - Tecnologias de gravação e reprodução do som; - A mesa de som e a operação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !196 ANDRADE, Mário de. Pequena história da música. Belo Horizonte: Itatiaia, 2003. CAMARGO, Roberto Gill. A sonoplastia no teatro. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Artes Cênicas, 1986. TRAGTENBERG, Livio. Música de cena: dramaturgia sonora. São Paulo: Perspectiva, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. COPLAND, Aaron. Como ouvir e entender música. Rio de Janeiro: Artenova, 1974. GUINSBURG, Jacó. Semiologia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1979. JOURDAIN, Robert. Música, cérebro e êxtase: como a música captura nossa imaginação. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 1985. VASCONCELOS, Luiz Paulo. Dicionário de teatro. Porto Alegre: L&PM, 1987. WAGNER, Fernando. Teoria e técnica teatral. Coimbra: Livraria Almedina, 1979. SHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: UNESP, 1991. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. 2.ed. São Paulo: Cia das Letras, 1999. ! !197 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome AR587 Teatro de Formas Animadas Pré-requisitos Teórica Prática 2 6 Co-Requisitos C. H. Global Período Nº. de Créditos 5 120 5º Requisitos C.H. EMENTA Abordagem das técnicas e da evolução do teatro de animação no Brasil e no mundo. Prática de confecção, manipulação e encenação com bonecos, máscaras e objetos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO . Teatro de Animação: conceituação e terminologias . Origens e evolução do teatro de formas animadas . Classificação e evolução das máscaras. . O uso da máscara teatral . Técnicas de manipulação, palcos e materiais utilizados . Evolução das técnicas de manipulação . Confecção de palcos, cenários, bonecos e adereços . Prática teatral com bonecos, máscaras, sombras e objetos . Encenações com bonecos, sombras, máscaras e objetos, podendo contemplar aspectos pertinentes a direitos humanos, diversidade e representatividade, inclusão social e acessibilidade, sustentabilidade e educação ambiental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !198 AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas: máscaras, bonecos, objetos. São Paulo: Edusp, 1996. _____. O ator e seus duplos: máscaras, bonecos, objetos. 2.ed. São Paulo: SENAC São Paulo, 2004. AMARAL, Ana Maria; SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA DE SÃO PAULO. Teatro de bonecos no Brasil e em São Paulo de 1940 a 1980. São Paulo: COM-ARTE, 1994 BORBA FILHO, Hermilo. Fisionomia e espírito do mamulengo. Rio de Janeiro: Inacen, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AMARAL, Ana Maria. Teatro de animação: da teoria à prática . São Paulo: FAPESP: Ateliê Editorial, 1997. ARRAIS, Izabel Concessa. O uso da máscara no teatro. 1987. Monografia. (Especialização em Artes Cênicas). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 1987. BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. BORBA FILHO, Hermilo. Fisionomia e espírito do mamulengo. Rio de Janeiro: Inacen, 1987. FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: Ed. Senac, 1998 LIMA, Marcondes Gomes. A arte do brincador. Recife: SESC, 2009. MESCHKE, Michael; SORENSON, Margareta; STEVENS, Susanna. In search of aesthetics for the puppet theatre. New Delhi: Indira Gandhi National Centre For The Arts, 1992. MELO, Fernando; APOCALYPSE, Álvaro; MODESTO, Magda; ABRAMOVICH, Fanny; MÓIN-MÓIN: revistas de estudos sobre teatro de formas animadas. Jaraguá do Sul: SCAR/EDUSC, ano I, v. 1, 2005. OBRY, Olga. O teatro na escola. São Paulo: Melhoramentos, s/d. SANTOS, Fernando Augusto; AMARAL, Ana Maria; ESCOBAR, Armia; FREITAS, Maria do Carmo; SIQUEIRA, Joao. Mamulengo: Revista da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos, n.10, jul. 1981. Rio de Janeiro: ABTB, 1981. 83 p. SOUZA, Marco. O Kuruma Ningyo e o corpo no teatro de animação japonês. São Paulo: Annablume ; FAPESP, 2005. SUKUZI, Tae e GIROUX, Sakae M. Bunraku: um teatro de bonecos. São Paulo : Perspectiva,1991. ! !199 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓR IO X ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica AR726 Pré-requisitos Teatro e Diversidade Étnico-racial História do Teatro I Co-Requisitos 60 Nº. de Créditos C. H. Global Períod o Prática 4 60 Requisitos C.H. EMENTA Estudo da teatro no Brasil nos diversos contextos e práticas étnico-culturais, com foco, particularmente, nas culturas indígenas, afro-brasileiras e populares, envolvendo questões relacionadas às suas dinâmicas, hibridizações e interculturalidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - Etnicidade e arte. 2 - A problemática do eurocentrismo nas artes. 3 - O olhar estrangeiro sobre o Brasil e o olhar brasileiro sobre o estrangeiro: representações e incorporações do “outro” no teatro. 4 - O sentido estético na cosmologia e religiosidade de diversos grupos étnico-culturais. 5 - A experiência estética dos povos indígenas brasileiros e suas repercussões no teatro. 6 - A presença africana no teatro brasileiro. 7 - Cultura popular e folclore: trajetórias e questões sobre sua abordagem. 8 - Sincretismos culturais no Brasil e particularmente em Pernambuco. 9 -Manifestações culturais populares, festas e folguedos de Pernambuco. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !200 BORBA FILHO, Hermilo. Espetáculos populares do Nordeste. Recife: Massangana, 2007. GARCÍA CANCLINI, Néstor. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade . 4. ed. São Paulo: EDUSP, 2008. ICLE, Gilberto. O ator como xamã: configurações da consciência no sujeito extracotidiano. 1.ed. São Paulo: Perspectiva, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALEXANDRE, Marcos Antonio. O teatro negro em perspectiva: dramaturgia e cena negra no Brasil e em Cuba. Rio de Janeiro: Malê, 2017. ATHIAS, Renato (org.). Povos indígenas de Pernambuco: identidade, diversidade e conflito. Recife : Editora Universitária UFPE, 2007. BARBA, E. A arte secreta do ator. São Paulo: Editora, livraria e distribuidora Ltda., 2012. BARBA, E. A canoa de papel. Brasília: Teatro caleidoscópio, 2009. BARCELOS, Luiz Cláudio. Mobilização Racial no Brasil:. Uma revista crítica. In Estudos afro - asiáticos, Salvador, n. N°17, PP 187, 1996. BIRCHAL; PENA. A inexistência biológica versus a existência social de raças humanas: pode a ciência instruir o etos social? Revista USP, São Paulo, n° 68, p. 10-21, 2006. CACCIAGLIA, M. Pequena história do teatro no Brasil. Ed. Da Universidade de São Paulo, 1986. CASCUDO, Luís da Camara. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo : Global, 2000. FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008. MARTINS, Leda Maria. A cena em sombras. Ed. Perspectiva. S.A. São-Paulo, 1995. MENDES, Miriam Garcia. A personagem negra no teatro brasileiro: entre 1838 e 1888. Vol 84.Ática, 1982. MOURA, Clovis. História do negro brasileiro. Ed. Ética S.A. 1992. MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Disponível em: http://marcianeves.blogspot.com.br/2008/05/uma-abordagem-conceitual-das-noes-de.html. Acesso em: 23 de jan. 2017. NASCIMENTO, De Abdias. Teatro experimental do negro: trajetórias e reflexões. 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Pioneirismo e luta: o Teatro Experimental do Negro. In: Revista Dionysios, n°29, 1998. Teatro Jornal - Odim: a Dança dos Orixás por Augusto Omolú. Disponível em: Acesso: 23 de Abril. 2017. VARLEY, Julia. Uma carta por recordar Augusto Omolú (2013). Disponível em: Acesso: 30 de abri. 2017. ! !201 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓR IO X ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código AR603 Nome Teatro em Pernambuco Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 C. H. Global Período 30 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina voltada para o estudo moderno e contemporâneo. da história do teatro em Pernambuco, com ênfase no teatro CONTEÚDO PROGRAMÁTICO . O teatro no período colonial: teatro religioso e comemorativo, espaços de representação, . O teatro do século XIX: companhias itinerantes; repertórios; atores; público; casas de espetáculos; o papel do teatro na sociedade. . O teatro no século XX: a formação das primeiras companhias; o teatro moderno; grupos, movimentos teatrais e concepções ideológicas e artísticas; dramaturgos e dramaturgia. . O teatro contemporâneo: tendências atuais na encenação e na dramaturgia; ação dos órgãos públicos e políticas de fomento ao teatro. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !202 CAMAROTTI, Marco. Resistência e voz: o teatro do povo do nordeste. 2. ed. Recife: Artelivro, 2003. MACHADO, Lucia. A modernidade no teatro ali e aqui reflexos estilhacados. Recife, 1986. PONTES, Joel. O teatro moderno em Pernambuco. Recife: FUNDARPE, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVAREZ, Enéas. Casa de espetáculos: crônicas, críticas e comentários. Recife: SESC, 2009. ARRAIS, Isabel Concessa. Teatro de Santa Isabel. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2000. BACCARELLI, Milton. Tirando a máscara. Recife: FUNDARPE; CEPE, 1994. BARRETO, Luiz Felipe Botelho Paes. Jogo do ilimitado: dissolução dos limites de tempo e espaço na dramaturgia de João Falcão. Recife: SESC, 2007. BELLO, Júlio. Festas e funções de engenho no Nordeste. In: FREYRE, Gilberto et al. O livro do Nordeste. Recife: Arquivo Público Estadual, 1979. p. 61-64. BORBA FILHO, Hermilo. Apresentação do bumba-meu-boi. Recife: Guararapes, 1982. ______. Diálogo do encenador. Recife: Imprensa Universitária, 1964. ______. Fisionomia e espírito do mamulengo. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1966. BORBA FILHO, Hermilo. Espetáculos populares do Nordeste. Recife: Massangana, 2007. BORGES, Geninha da Rosa. Teatro de Santa Izabel: nascedouro & permanência. Recife: CEPE, 2000. BOTTO, Márcia. Geninha da Rosa Borges: a dama do teatro. Recife: CEPE, 1997. CACCIAGLIA, Mario. Pequena história do teatro no Brasil. Trad. Carla Queiroz. São Paulo: EDUSP, 1986. CADENGUE, Antonio Edson; MAGALDI, Sábato. TAP sua cena & sua sombra: o Teatro de Amadores de Pernambuco (1941-1991). Recife: CEPE: SESC Pernambuco, 2011. CAMAROTTI, Marco. O palco no picadeiro: na trilha do circo-teatro. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2004. CAMPELLO, Samuel. Fizeram os negros teatro no Brasil? In: FREYRE et al. Novos estudos afrobrasileiros. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1937. p. 222-242. CARVALHEIRA, Luiz Mauricio Britto. Por um teatro do povo e da terra: Hermilo Borba Filho e o teatro do estudante de Pernambuco . Recife: FUNDARTE, Diretoria de Assuntos Culturais, 1986. CONSTÂNCIO, Rudimar. Circo social: a experiência da Escola Pernambucana de Circo. Recife: Ed. do Autor, 2011. COSTA, F. A. Pereira da. Folklore pernambucano. Recife: Massangana/ CEPE, 2005. COUTINHO, Valdi. No palco da memória: 25 anos de crítica teatral. Recife: SESC, 2008. DIAS, Lêda. Cine-teatro do Parque: um espetáculo à parte. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2008. FIGUEIROA, Alexandre. Barreto Júnior: o rei da galhofa. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2002. FIGUEIROA, Alexandre. O teatro em Pernambuco. Recife: Assembléia Legislativa de Pernambuco, 2003. FIGUEROA, Alexandre; BEZERRA, Cláudio; SALDANHA, Stella Maris. Transgressão em 3 atos: nos abismos do Vivencial. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2011. GAMA, Lopes. A estultice do bumba-meu-boi. IN: _______. O carapuceiro: crônicas de costumes. Organização Evaldo Cabral de Mello. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, P. 330-348 KAUFMAN, Tânia Neumann. Arte cênica em Pernambuco: âncora e plataforma da identidade judaica: a dramaturgia judaica em Pernambuco. Recife: CEPE, 2008. LEÃO, Carolina. Vanguarda, cultura popular e Pernambuco: os múltiplos caminhos de Leda Alves. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2010. LEITE, João Denys Araújo. De Ubu Rei às Bacantes: uma usina de sonho, razão e paixão. Arte Comunicação. Vol. 1, nº 4, Recife: UFPE, 1997. LEITE, João Denys Araújo. Teatro Brasileiro: alguma reflexão, apontamentos e muitas notas sobre a parada cultural do ser e não ser. Arte Comunicação. Recife: Editora Universitária da UFPE, 1998/99, v. 4/5, n. 5/6. p. 119-136. LEITE, João Denys Araújo. Marcus Siqueira: um teatro novo e libertador. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2012. LEITE, João Denys Araújo. Um teatro da morte: transfiguração poética do bumba-meu-boi e desvelamento sociocultural na dramaturgia de Joaquim Cardozo. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2003. 324p. LIMA, Marcondes Gomes. A arte do brincador. Recife: SESC, 2009. ______. Antônio de Almeida, Zezinho do Santa Isabel. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2009. LIRA, Claudio. Beto Diniz: construtor de cenas e sonhos. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2009. MACHADO, Lúcia (Org.). Hermilo: lembrança viva de um mestre. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife,2007. !203 ______. O diálogo como método: cinco reflexões sobre Hermilo Borba Filho. Recife: Funcação de Cultura Cidade do Recife, 2006. MAURÍCIO, Ivan et al. Arte popular e dominação: o caso Pernambuco 1961–1977. Recife: Alternativa, 1978. MEMÓRIA DA CENA PERNAMBUCANA, 4v. Organização Leidson Ferraz. Recife: Leidson Ferraz, 2009. MOREIRA, Romildo. 20 atos de longos anos teatrais: a história da Federação de Teatro de Pernambuco – FETEAPE. Recife: FETEAPE, 1996. ______ (Org.). Vida teatro. Recife: Funcultura, 2008. ______. Circuito pernambucano de artes cênicas: diagnóstico de uma experiência. Recife: SESC, 2007 MOURA, Ivana. Osman Lins: o matemático da prosa. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2003. ______. Nordeste: um teatro de garra e paixões. In: Sete Palcos: Revista da cena lusófona. Coimbra: Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral, set. 1998, n. 3, p. 43-48. MOVIMENTO DE CULTURA POPULAR: MEMORIAL. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1986. OLIVEIRA, Érico José Souza de. A roda do mundo gira: um olhar sobre o Cavalo Marino Estrela de Ouro (Condado – PE). Recife: SESC, 2006. OLIVEIRA, Reinaldo de. O palco da minha vida. Recife: Bagaço, 2013. OLIVEIRA, Valdemar de. O Capoeira: um teatro do passado. Brasília: MEC, 1977. PEREIRA, Didha. A educação informal para o teatro: ecos da ação de entidades da sociedade civil de Pernambuco. Olinda: Babecco, 2009. PONTES, Joel. O teatro moderno em Pernambuco. São Paulo: São Paulo, 1966. REIS, Carlos. Meio século de paixão: a história dos primeiros dez lustros da Paixão de Cristo da Nova Jerusalém, contada por um de seus protagonistas. Recife: COMUNIGRAF, 2002. REIS, Luís Augusto. Cinderela: a história de um sucesso teatral dos anos 90. Recife: COMUNIGRAF, 2002. REIS, Luís Augusto da Veiga Pessoa. Fora de cena, no palco da modernidade: um estudo do pensamento teatral de Hermilo Borba Filho. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2009. RIVAS, Lêda. Diva Pacheco: muito além do horizonte de pedras. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2010. SANTOS, Fernando Augusto. Mamulengo: um povo em forma de bonecos. Rio de Janeiro: MEC / FUNARTE, 1979. SETE PALCOS: Revista da cena lusófona. Coimbra: Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral, set. 1998, n. 3. SILVA, Ana Carolina Miranda da. O Grupo Gente Nossa e o movimento teatral no Recife (1931-1939). Recife, 2009. 192 f. Dissertação (mestrado) – UFPE, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Recife, 2009 SILVA, Igor de Almeida. Réquiem à infância: um estudo sobre Um sábado em 30 e Viva o cordão encarnado, de Luiz Marinho. Recife: Bagaço, 2009. VIEIRA, Anco Márcio. Luiz Marinho: o sábado que não entardece. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2004. VIEIRA, Anco Márcio; LEITE, João Denys Araújo; REIS, Luís Augusto. Hermilo Borba Filho e a dramaturgia: diálogos pernambucanos. Organização e prefácio de Lúcia Machado. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2010. ! !204 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓR IO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE C. H. Global Carga Horária Semanal Código Nome Período Nº. de Créditos Teórica Prática AR700 Teatro, Gênero e Sexualidades Dissidentes 2 0 Pré-requisitos - Co-Requisitos - 2 30h Requisitos C.H. - EMENTA O palco como espaço de desarticulação de identidades heteronormativas, masculinidades e feminilidades. A disciplina faz uma abordagem teórica sobre o teatro em sua potência de questionamento dos papéis sexuais (identidades de gênero e sexualidade) normalizados. Em cena, o corpo, como natureza incontornável, é posto em xeque, dando a ver o seu caráter de construto cultural, de representação. A identidade sexual tomada em sua expressão performativa, a histórica presença homo/trans no teatro mundial e brasileiro, o teatro-educação e as questões sexuais, além das implicações políticas de uma cena tomada por sexualidades dissidentes integram o corpus de análise/reflexão deste componente curricular. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO !205 Identidade e Diferença: a abordagem dos Estudos Culturais; O Campo de Estudos da Performance e os princípios da Performatividade cênica/identitária; Os Estudos de Gênero e Sexualidade: História e Fundamentos; Molduras teatrais: o palco e a identidade sexual como representação de um papel; O Teatro-Educação, a questão das diferenças e as representações do eu sexuado no contexto pedagógico; Sexualidades dissidentes na história do teatro; O palco como espaço político de contestação da ordem sexual: desafiando a normalização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Trad.: Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. CARLSON, Marvin. Performance: uma introdução crítica. Trad.: Thais Diniz, Maria Pereira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. FÉRAL, Josette. Performance e performatividade: o que são os estudos performáticos? In: Mostaço, Edélcio et al (Orgs.). Sobre Performatividade. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 20009. P. 49-86. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DOURADO, Rodrigo Carvalho Marques. Bonecas falando para o mundo: identidades sexuais “desviantes” e teatro contemporâneo. 2014. 237p. Tese (Doutorado em Artes Cênicas). Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2014. FOUCAULT, Michel. História dasSexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988. LOURO, Guacira. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. ______. Teoria queer: uma política pós-identitária para a educação. Florianópolis, Revista Estudos Feministas, ano/vol. 09, n.02, p.541-553, 2001. MARTINS, Guaraci da Silva Lopes. Teatro-educação: relações de gênero e sexualidade. In: Congresso Fazendo Gênero 8 – Corpo, Violência e Poder, 2008, Florianópolis. Anais. MISKOLCI, Richard. A teoria queer e a questão das diferenças: por uma analítica da normalização. In: Congresso de Leitura do Brasil (Cole), 16, 2007, Campinas. Anais. MORENO, Newton. A máscara alegre: contribuições da cena gay para o teatro brasileiro. Revista Sala Preta. São Paulo: USP, vol. 2, 2002, p. 310-317. SCHECHNER, Richard. O que pode a performance na educação? Uma entrevista com Richard Schechner: depoimento. Entrevistadores: Gilberto Icle e Marcelo de Andrade Pereira. Trad.: Marcelo de Andrade Pereira. Revista Educação e Realidade. Porto Alegre: UFRGS, 35(2): 23-35, maio/ago 2010, p. 23-36. SILVA, Thomaz Tadeu da (Org.). Identidade e Diferença. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. SONTAG, Susan. Notas sobre o Camp. In: Contra a Interpretação. Porto Alegre: L&PM, 1987. TREVISAN, João Silvério. Devassos no paraíso: a homossexualidade no Brasil, da Colônia à Atualidade. São Paulo: Record, 2004. ! !206 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓR IO X ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código AR604 Nº. de Créditos Nome Teatro no Brasil Pré-requisitos Teórica Prática 2 0 Co-Requisitos 2 C. H. Global Período 30 Requisitos C.H. EMENTA Estudo do teatro brasileiro, do período colonial à contemporaneidade, focalizando seus principais criadores e as correntes estéticas que têm norteado a sua evolução. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O Teatro Colonial no Brasil: Principais características O Teatro Brasileiro no Século XIX: de Martins Pena a Arthur Azevedo O Teatro Brasileiro nos Séculos XX e XXI: o Teatro da República Velha e a Renovação Teatral das décadas de 30, 40 e 50 O Teatro Brasileiro Contemporâneo: contexto sócio-econômico, político e principais tendências estéticas BIBLIOGRAFIA BÁSICA !207 CAFEZEIRO, Edvaldo e GADELHA, Carmen. História do teatro brasileiro, de Anchieta a Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: UFRJ, EDUERJ, FUNARTE, 1996. GUINSBURG, Jacó; FARIA, João Roberto & LIMA, Mariângela Alves de (Orgs.) Dicionário do Teatro Brasileiro: Temas, Formas e Conceitos. São Paulo: Perspectiva, SESC São Paulo, 2009. PRADO, Décio de Almeida. Teatro em progesso. SP: Martins, 2002. ______. História concisa do teatro brasileiro. São Paulo: EDUSP, 2003. ______. O teatro brasileiro moderno. São Paulo: Perspectiva, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, A; AZEVEDO, J; TENDLAU, M. (orgs.). Próximo ato: teatro de grupo. São Paulo: Itaú Cultural, 2011 BERNSTEIN, Ana. A crítica cúmplice: Décio de Almeida Prado e a formação do teatro brasileiro moderno. Prefácio Flora Süssekind. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2005. BORNHEIM, Gerd [et al.]. O teatro e a cidade: lições de história do teatro. Organização de Sérgio Carvalho. São Paulo: SMC, 2004 BRAGA, Cláudia. Em busca da brasilidade: Teatro Brasileiro na Primeira República. São Paulo: Perspectiva, 2003. CACCIAGLIA, Mario. Pequena história do teatro no Brasil. Trad. Carla de Queiroz. São Paulo: EDUSP, 1986. CAMPOS, Cláudia de Arruda. Zumbi, Tiradentes. São Paulo, Perspectiva, 1988. COSTA, Iná Camargo. A hora do teatro épico no Brasil. Rio de Janeiro, Graal/Paz e Terra, 1996. ______. Sinta o drama. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. DORIA, Gustavo A. Moderno teatro brasileiro. Prefácio Sábato Magaldi. Rio de Janeiro: MEC/SNT, 1975. ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL DO TEATRO BRASILEIRO. Instituto Cultural Itaú. 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Teatro em movimento. São Paulo, Hucitec/Secretaria do Estado da Cultura, 1985. _____. Teatro em questão. São Paulo, Hucitec, 1989. PRADO, Décio de Almeida. Peças, pessoas, personagens. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. Revista Folhetim, Rio de Janeiro, Teatro do Pequeno Gesto, n.20, jul-dez/2004. Revista Folhetim, Teatro do Pequeno Gesto, n. 13, Abr-Jun/2002. Revista Folhetim, Teatro do Pequeno Gesto, Rio de Janeiro, n.12, jan-mar/2002. Revista Folhetim. Rio de Janeiro, Teatro do Pequeno Gesto, n. 03, jan/1999. Revista Linha D’água, USP/FFLCH, n. especial, p. 169-173, Jun/1995. Revista Sala Preta, USP, n.14, 1992. !208 ROSENFELD, Anatol. O mito e o herói no moderno teatro brasileiro. São Paulo, Perspectiva, 1982. SÁ, Nelson de. Divers/idade: Um Guia para o Teatro dos Anos 90. São Paulo: Hucitec, 1997. São Paulo: Perspectiva, 1984. SILVA, Armando Sérgio da. Oficina: do teatro ao te-ato. São Paulo: Perspectiva, 1981. Trilogia bíblica. São Paulo : Publifolha, 2002. VENEZIANO, Neide. O teatro de revista no Brasil. Campinas-SP: Pontes: Editora da Unicamp, 1991. ! !209 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓR IO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica AR605 Teatro para a Infância e a Juventude Pré-requisitos 2 Co-Requisitos C. H. Global Período Nº. de Créditos Prática 2 3 60 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina teórico-prática voltada para a investigação sobre a linguagem no teatro para a infância e juventude, envolvendo o estudo das técnicas de construção e elaboração do texto teatral destinado a esse público. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estudo dos gêneros: lírico, épico e dramático; Estudo de elementos da psico-pedagogia da criança e do adolescente; Análise de obras da dramaturgia para a criança e adultos produzida no Brasil; Exercícios de criação de textos, podendo contemplar aspectos pertinentes a direitos humanos, diversidade e representatividade, inclusão social e acessibilidade, sustentabilidade e políticas de educação ambiental; Exercícios de leitura crítica sobre produções teatrais voltadas para o público infanto-juvenil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARROS NETO, Manoel de Lemos. Psicanálise do teatro infantil. São Paulo: Traço, 1984. CAMAROTTI, Marco. A linguagem no teatro infantil. São Paulo: Loyola, 2005. FERRAZ, Leidson. Teatro para crianças no Recife: 60 anos de história no século XX. Recife: Ed. do Autor, 2016. _____. Panorama do teatro para crianças em Pernambuco: 2000-2010. 1. ed. Recife: O Autor, 2015. !210 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERTTELHEIM, Bruno. A Psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. HELD, Jacqueline. O Imaginário no poder. São Paulo: Summus, 1980. PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1964. ______. A linguagem e o pensamento da riança. Rio de Janeiro,: Fundo de Cultura: 1973. PRADO, Décio de Almeida. “A Personagem no Teatro” in A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 2014. PUPO, Maria Lúcia. No reino da desigualdade. São Paulo: Perspectiva, 1991. SLADE, Peter. O Jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, 1978.VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998. VYGOTSKY, Lev Semenovich. A Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1996. WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975. ZILBERMAN, Regina (org). A produção cultural para crianças. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1990. ! !211 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓR IO X ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE C. H. Global Carga Horária Semanal Código Nome AR 704 Teatro Performativo Pré-requisitos Período Nº. de Créditos Teórica Prática 2 2 Co-Requisitos 3 60 7º Requisitos C.H. EMENTA Teatro e teatralidades contemporâneas, performance e performatividade. Particularidades da escrita performática e do texto espetacular, com foco em seu caráter performativo. Performance e Identidades. Elaboração de cenas performativas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Teatralidades contemporâneas. 2. Performance e performatividade 3. Dramaturgia e escrita performática na cena contemporânea. 4. Performance e identidades culturais. 5. Elaboração de cenas performativas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !212 ARAÚJO, Antonio. A gênese da Vertigem: o processo de criação de O Paraíso Perdido. São Paulo: Perspectiva, 2011. CARLSON, Marvin. Performance: uma introdução crítica. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009. COHEN, Renato. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 2006. FÉRAL, Josette. Além dos limites: teoria e prática do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2015. GLUSBERG, Jorge. A arte da performance. São Paulo: Perspectiva, 2009. GUÉNOUN, Denis. O teatro é necessário? São Paulo: Perspectiva, 2004 PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR REBOUÇAS, Evill. A dramaturgia e a encenação no espaço não convencional. São Paulo: Ed. UNESP, 2009. RYNGAERT, J-P. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1995. ______________. Ler o teatro contemporâneo. São Paulo: Martins Fontes, 1998. ARAÚJO, Antonio. Por um teatro mestiço e coletivo. Itaú Cultural, Próximo Ato, 2009. Disponível em http://proximoato.wordpress.com/textos/ BAUMGÄRTEL, Stephan Arnulf. Um teatro contemporâneo como laboratório da fantasia social: alguns apontamentos acerca do teatro chamado pós-dramático. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas / Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Teatro. - Vol 1, n.09 (Dez 2007) Florianópolis: UDESC/CEART BILLINGTON, Michael. Um mapa da dramaturgia contemporânea: uma perspectiva britânica. In: GARCIA, Silvana. SAADI, Fátima. (Orgs)Próximo Ato: questões da teatralidade contemporânea. SP: Itaú cultural, 2008. COHEN, Renato. Cartografia da cena contemporânea: matrizes teóricas e interculturalidade. Sala Preta, Revista de Artes Cênicas, número 1. São Paulo: Departamento de Artes Cênicas ECA/USP, 2001. CORNAGO, Oscar. Teatralidade e Ética. In: GARCIA, Silvana. SAADI, Fátima. (Orgs) Próximo Ato: questões da teatralidade contemporânea. SP: Itaú cultural, 2008 COSTA, José da. Teatro contemporâneo: presença dividida e sentido em deriva. Sala Preta, Revista de Artes Cênicas, número 4. São Paulo: Departamento de Artes Cênicas ECA/USP, 2004. FÉRAL, Josette. Por uma poética da performatividade: o Teatro Performativo. Sala Preta, Revista de Artes Cênicas, número 8, páginas 191 a 210. São Paulo: Departamento de Artes Cênicas ECA/USP, 2008. FERNANDES, Sílvia. Teatralidades Contemporâneas. São Paulo: Perspectiva, 2010. ________________. Teatros pós-dramáticos. In: GUINSBURG, Jacó. FERNANDES, Sílvia. (Orgs). O Pósdramático. SP: Perspectiva, 2008. FINTER, Helga. A teatralidade e o teatro: espetáculo do real ou realidade do espetáculo? Itaú Cultural, Próximo Ato, 2009. Disponível em http://proximoato.wordpress.com/textos/ FISCHER-LICHTE, Erika. Transformações. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas /Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Teatro. - Vol 1, n.09 (Dez 2007) - Florianópolis: UDESC/CEART LEHMANN, Hans-Thies. Panorama do teatro pós-dramático. In: Teatropós-dramático. SP: Cosac Naify, 2007. PAVIS, Patrice. A desconstrução da encenação pós-moderna. In: A encenação contemporânea: origens, tendências, perspectivas. SP: Perspectiva, 2010. ___________. Encenação, Performance: qual a diferença?. In: A encenação contemporânea: origens, tendências, perspectivas. SP: Perspectiva, 2010. VALLIN, Béatrice-Picon. Passagens, interferências, hibridações: o filme de teatro. In: A cena em ensaios. SP: Perspectiva, 2008. ! !213 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓR IO X ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Teórica AR606 Tópicos em Teatro Pré-requisitos C. H. Global Período Nº. de Créditos Prática 2 Co-Requisitos 0 2 30 Requisitos C.H. EMENTA Estudo dos procedimentos para a materialização do espetáculo abrangendo custos, operacionalização da encenação e estrutura de apoio das leis de incentivo e de direito autoral vigentes. Noções de ética e legislação profissional. Estudo da produção e administração do fazer teatral, com enfoque no Laboratório de Artes Cênicas (LAC). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A ética nas Organizações . Cultura empresarial; . Por que ética nos negócios . Poder e responsabilidade social; . A utilidade da ética; . A concepção estratégica atual; . Contexto social das organizações; . A empresa cidadã; . O culto da excelência; . O ser humano nas organizações; !214 2. Introdução ao estudo da política cultural . Política cultural comparada e na pós-modernidade . Fundamentos da ação cultural e sistemas da produção cultural . Produtos, bens, patrimônio cultural e aparelhamento cultural . Elementos do projeto cultural 3. Desenvolvendo uma Metodologia para Elaboração e Implementação de um Processo de Planejamento Estratégico do LAC . Estabelecimento da identidade organizacional – Missão, Visão, e Valores; . Definição da Matriz de Articulação – identificação dos stakeholders da organização; . Análise Situacional – definição das ameaças e oportunidades do ambiente externo e das forças e fraquezas do ambiente interno; . Formulação de objetivos e estratégias empresariais. 4. Formatação do projeto cultural do LAC . A importância do planejamento: conceitos básicos, sua natureza e conteúdo; . Implementação contextualização e planejamento do Laboratório de Artes Cênicas-LAC; . O gerenciamento Estratégico e a Eficácia Organizacional. 5. Instrumentalizando a Elaboração de Planos de Ação para o LAC . Desdobramento das estratégias em Projetos e Ações; . Detalhamento dos Prazos, Custos e responsáveis por Projetos/Ações. 6. Definindo Sistemáticas de Monitoramentos e Avaliação do Processo de Planejamento do LAC . Identificação e Indicadores de Desempenho para a Organização; . Implementação da Sistemática de Monitoramento e Avaliação. 7. Produção e Legislação: . Organização legal, administrativa e de produção de grupos, entidades e empresas teatrais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 2010. CHACRA, Sandra. Natureza e Sentido da Improvisação Teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983. SPOLIN, Viola. Improvisação Para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2006. _____. O Jogo Teatral no Livro do Diretor. São Paulo: Perspectiva, 2004. _____. Jogos Teatrais: o Fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NOVAES, Adauto (Org.). Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. FREITAS, M.E. Cultura Organizacional: identidade, sedução e carisma. Rio de Janeiro: Ed. FGV,2000. GILLES, Pierre Weil. A nova ética. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos,1993. PASSOS, E. Ética nas organizações. São Paulo: Atlas,2004. RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, Representar. São Paulo: Cosac Naify, 2009. SROUR, R. H. Poder, Cultura e Ética nas Organizações. Rio de Janeiro: Campus,1998. VALCÁRCEL, Amélia. Ética contra estética. São Paulo: Perspectiva, 2005. ! !215 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGAT ÓRIO x ELETI VO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica AR 723 Tópico de Práticas Teatrais 0 para Performance Pré-requisitos Co-Requisitos Prática 2 Nº. de Créditos 1 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina voltada ao estudo introdutório de práticas teatrais direcionadas à performance do cantor na cena. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introducão ao estudo da interpretação dos Teatros: Naturalista; Épico e do Oprimido; 2. Aspectos conceituais: definições, funções e importância da caracterização visual de personagens; tópicos sobre semiologia do traje e da maquiagem teatral 3. Jogos Teatrais: teoria do Jogo: conceitos centrais, concepções e interfaces; 4. Jogos: de improvisação na prática teatral; Jogos dramáticos; Sistema de Jogos para o intérprete. !216 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BÁSICA: ADLER, Stella. Técnica da representação teatral. Trad. Marcelo Mello. Rio de janeiro: Civilização brasileira, 2002. BOLESLAVSKI, Richard. A arte do ator. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1992. CHEKHOV, Michael. Para o ator. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 2012. GUINSBURG, J. Stanislavski, Meierhold & Cia. São Paulo: Perspectiva, 2001. KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro, 1975. COMPLEMENTAR: LEWIS, Robert. Método ou loucura. Trad. Bárbara Heliodora. Rio de Janeiro: Letras e Artes, 1962. STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970. STANISLAVSKI, Constantin. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. ! !217 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome AR594 Trabalho de Conclusão de Curso 1 Prérequisitos CoRequisitos Teórica Prática 2 0 Nº. de Créditos 2 C. H. Global 30 Período 7º Requisitos C.H. EMENTA Desenvolvimento de trabalho de conclusão de curso, amparado nos conhecimentos adquiridos e nas experiências vivenciadas ao longo do percurso formativo, sob devida orientação docente. Pode ser resultante de investigação teórica sobre temática pertinente ao universo do teatro-educação; reflexão crítica sobre procedimentos, experimentações metodológicas, produção de material ou instrumental didático, iniciativas de produção e gestão cultural, atrelados ou não aos Estágios Curriculares Supervisionados e às disciplinas de Metodologia do Ensino de Teatro, desde que evidenciem o caráter artístico-pedagógico do objeto escolhido para estudo. Pode ser encaminhado como monografia, ensaio crítico-analítico, série de artigos, memorial ou outras formas de apresentação de trabalho acadêmico aceitas pelo Colegiado do Curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO . Fundamentação teórico-metodológica para elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso; . Problematização: escolha de tema, objeto de estudo, campo de pesquisa e outros enfoques. . Composição de anteprojeto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !218 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS http://www.abnt.org.br/ BAUER, Martin W.; GASKELL, George (Orgs.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Tradução Pedrinho A. Guareschi. Petrópolis: Vozes, 2014. BECKER, Howard S. Segredos e truques da pesquisa. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. ZAMBONI, Silvio. A pesquisa em arte: um paralelo entre arte e ciência. Campinas: Autores Associados, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRÉ, Marli Elisa D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 2004. BARBIER, René. A pesquisa-ação. Brasília: Liber Livro, 2006. BEAUD, Stephane; WEBER, Florence. Guia para a pesquisa de campo. Petrópolis: Vozes, 2007. BECKER, Howard S. Segredos e truques da pesquisa. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. BOOTH, Wayne C. A arte da pesquisa. Tradução Henrique A. Rego Monteiro. São Paulo: Martins Fontes, 2005. CARREIRA, André; RAMOS, Luiz Fernando; CABRAL, Biage. Metodologias de pesquisa em artes cênicas. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006. FAZENDA, Ivani C. Arantes (Org.). Dicionário em construção: interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2002. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991. GIL, Antonio Carlos. Como elabora projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010. NAVAS, Cássia; ISAACSSON, Marta; FERNANDES, Sílvia (Orgs.). Ensaios em cena. Salvador: Abrace; Brasília: CNPq, 2010. SAVIAN FILHO, Juvenal. Argumentação: a ferramenta do filosofar. São Paulo: Martins Fontes, 2010. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. SQUARISI, Dad; SALVADOR, Arlete. Escrever melhor: guia para passar os textos a limpo. São Paulo: Contexto, 2013. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2005. ! !219 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Nº. de Créditos AR597 Trabalho de Conclusão de Curso 2 Pré-requisitos Trabalho de Conclusão de Curso em Ensino de Teatro 1 Co-Requisitos Teórica Prática 2 0 2 C. H. Global Perío do 30 8º Requisitos C.H. EMENTA Desenvolvimento de trabalho de conclusão de curso, amparado nos conhecimentos adquiridos e nas experiências vivenciadas ao longo do percurso formativo, sob devida orientação docente. Pode ser resultante de investigação teórica sobre temática pertinente ao universo do teatro-educação; reflexão crítica sobre procedimentos, experimentações metodológicas, produção de material ou instrumental didático, iniciativas de produção e gestão cultural, atrelados ou não aos Estágios Curriculares Supervisionados e às disciplinas de Metodologia do Ensino de Teatro, desde que evidenciem o caráter artístico-pedagógico do objeto escolhido para estudo. Pode ser encaminhado como monografia, ensaio crítico-analítico, série de artigos, memorial ou outras formas de apresentação de trabalho acadêmico aceitas pelo Colegiado do Curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO . Realização orientada do projeto de pesquisa; . Apresentação formal do trabalho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !220 BOAVENTURA, Edivaldo. Como ordenar as ideias. 8. ed. São Paulo Ática, 2001. BOOTH, Wayne C; COLOMB, Gregory G.; WILLIANS, Joseph M. A arte da pesquisa. Trad. Henrique A. Rego Monteiro. São Paulo Martins Fontes, 2005. CASTRO, Claudio de Moura. Estrutura e apresentação de publicações científicas. São Paulo McGraw-Hill do Brasil, 1976. TELLES, Narciso (Org.). Pesquisa em artes cênicas textos e temas. Rio de Janeiro E-papers, 2012. ZAMBONI, Silvio. A prática da pesquisa. Campinas Autores Associados, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARREIRA, André Luiz Antunes Netto; RAMOS, Luiz Fernando; CABRAL, Biange. Metodologias de pesquisa em artes cênicas. Rio de Janeiro 7Letras, 2006. CARREIRA, André Luiz Antunes Netto; BIÃO, Armindo Jorge de Carvalho; TORRES NETO, Walter Lima. Da cena contemporânea. Porto Alegre Abrace, 2011. CASTRO, Claudio de Moura. A prática da pesquisa. São Paulo McGraw-Hill do Brasil, 1977. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983. ISAACSSON, Marta; MASSA, Clóvis Dias; SPRITZER, Mirna; SILVA, Suzane Weber. Tempos de memória vestígios, ressonâncias e mutações. Porto Alegre Abrace Age Editora, 2013. MUNDIM, Ana Carolina; CERBINO, Beatriz; NAVAS, Cássia. Mapas e percursos, estudos de cena. Belo Horizonte Abrace, 2014. RAMOS, Luiz Fernando Ramos (Org.). Arte e ciência abismo de rosas. São Paulo Abrace, 2012. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10 ed. São Paulo Martins Fontes, 2001. ______. A maravilhosa incerteza: ensaio de metodologia dialética sobre a problematização no processo de pensar, pesquisar e criar. São Paulo Martins Fontes, 2000. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social métodos e técnicas. 3. ed. rev. ampl. São Paulo Editora Atlas, 2010. ! !221 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código AR 561 Nome Voz e Movimento 1 Prérequisitos Teórica Prática 0 Co-Requisitos C. H. Global Período 30 2º Nº. de Créditos 2 1 Requisitos C.H. EMENTA Estudo e Implementação de uma técnica respiratória de apoio à produção de altas intensidades vocais e exercitar a coordenação fono-respiratória, potencializando: o reconhecimento dos aspectos materiais da voz; conhecimentos básicos sobre produção e emissão vocal; a conscientização do esquema e da imagem corporal e vocal; a coordenação fono-respiratória em movimento e identificação de movimento intrínseco ao texto. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. 2. 3. 4. 5. Os fundamentos para a produção de voz em altas intensidades; Voz: questões e definições; Esquema fonatório e imagem corporal. Teorias da fonação; Estrutura acústica e parâmetros do som: timbre, altura, intensidade; Princípio dinâmico dos três apoios. Expansão dos eixos longitudinal e transversal. Flexibilidade de tônus muscular. Contato, impulso, peso. Transporte. Movimento passivo, movimento econômico, enervação antecipada; 6. Técnica respiratória para a produção das altas intensidades. Coordenação fono- respiratória. Linha de som: o lugar de todas as vogais e de todos os sons. Elementos melódicos e tímbricos. Articulação da linha de som: o som consonantal. Elementos dinâmicos. Padrões rítmicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA !222 ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Martins Fontes, 2006. BRECHT, Bertold. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALEIXO, Fernando. Corporeidade da voz: estudo da vocalidade poética. 2004. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004. ______(org). Práticas e poéticas vocais. Uberlândia: EDUFU, 2014. ALEXANDER, Gerda. A eutonia, um caminho para a percepção corporal. São Paulo, Martins Fontes Ed., 1983. DAVINI, Silvia A. Novas vocalidades em performance.” VIS – Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB. Vol. 5 número 2 julho/dezembro de 2006. Brasília ISSN – 1518-5494. ______. Vocalidade e cena: Tecnologias de Treinamento e Controle de Ensaio. Folhetim Teatro do Pequeno Gesto No 44, Rio de Janeiro, Rioarte, 2002. DAVINI, Silvia e VIEIRA, Sulian. APOSTILA: A Produção Vocal em Altas Intensidades: uma revisão da Teoria Neuro – Cronáxica de Raoul Husson.”, Brasília, 2004. DAVINI, Silvia A. O lado épico da cena ou a ética da palavra. Memória ABRACE X, pp. 308-10. Rio de Janeiro, 7 Letras, 2006. MILARÉ, Sebastião. Hierofania: o teatro segundo Antunes Filho. São Paulo: Edições Sesc SP, 2010. ! !223 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Nº. de Créditos Teórica AR564 Voz e Movimento 2 Pré-requisitos Voz e Movimento 1 C. H. Global Período 30 3º Prática 0 Co-Requisitos 2 1 Requisitos C.H. EMENTA Exercício da coordenação fono-respiratória em movimento e identificação do movimento intrínseco ao texto. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. 2. 3. 4. 5. 6. Reconhecimento dos aspectos materiais da voz; Conhecimento básico sobre produção e emissão vocal; Conscientização do esquema e da imagem corporal e vocal; Implementação de técnica respiratória de apoio à produção das altas intensidades vocais; Exercício da coordenação fono-respiratória em movimento; Identificação de movimento intrínseco ao texto IBLIOGRAFIA BÁSICA ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Martins Fontes, 2006. BRECHT, Bertold. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR !224 ALEIXO, Fernando. Corporeidade da voz: estudo da vocalidade poética. 2004. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004. ______(org). Práticas e poéticas vocais. Uberlândia: EDUFU, 2014. ALEXANDER, Gerda. A eutonia, um caminho para a percepção corporal. São Paulo, Martins Fontes Ed., 1983. DAVINI, Silvia A. Novas vocalidades em performance.” VIS – Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB. Vol. 5 número 2 julho/dezembro de 2006. Brasília ISSN – 1518-5494. ______. Vocalidade e cena: Tecnologias de Treinamento e Controle de Ensaio. Folhetim Teatro do Pequeno Gesto No 44, Rio de Janeiro, Rioarte, 2002. DAVINI, Silvia e VIEIRA, Sulian. APOSTILA: A Produção Vocal em Altas Intensidades: uma revisão da Teoria Neuro – Cronáxica de Raoul Husson.”, Brasília, 2004. DAVINI, Silvia A. O lado épico da cena ou a ética da palavra. Memória ABRACE X, pp. 308-10. Rio de Janeiro, 7 Letras, 2006. MILARÉ, Sebastião. Hierofania: o teatro segundo Antunes Filho. São Paulo: Edições Sesc SP, 2010. ! !225 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR IO ELETIV O OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome C. H. Global Período 30 4º Nº. de Créditos Teórica Prática AR584 Voz e Movimento 3 0 Pré-requisitos Voz e Movimento 2 Co-Requisitos 2 1 Requisitos C.H. EMENTA Estudo exploratório e considerações sobre as esferas da Dimensão Acústica da cena como instâncias de configuração de sentido. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - Percepção auditiva: os parâmetros do som no espaço. A direccionalidade do som. Tempo e intervalo. Paisagem sonora. A esfera da sonoplastia e a da música. 2 - O corpo dos atores como primeiro palco, confluência das Dimensões Acústica e Visual da Cena. 3 - A Dimensão Acústica da Cena. A vocalidade na performance teatral contemporânea. Gêneros e Estilos. O papel da Música. O Entorno Acústico. A relação do universo acústico com a visualidade da cena. 4 - A noção de Gestus e o Gesto Vocal 5 - As coordenadas de tempo e espaço. A multiplicidade de planos em performance. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Martins Fontes, 2006. BRECHT, Bertold. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982. !226 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALEIXO, Fernando. Corporeidade da voz: estudo da vocalidade poética. 2004. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004. ______(org). Práticas e poéticas vocais. Uberlândia: EDUFU, 2014. ALEXANDER, Gerda. A eutoniea, um caminho para a percepção corporal. São Paulo, Martins Fontes Ed., 1983. DAVINI, Silvia A. Novas vocalidades em performance.” VIS – Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB. Vol. 5 número 2 julho/dezembro de 2006. Brasília ISSN – 1518-5494. ______. Vocalidade e cena: Tecnologias de Treinamento e Controle de Ensaio. Folhetim Teatro do Pequeno Gesto No 44, Rio de Janeiro, Rioarte, 2002. DAVINI, Silvia e VIEIRA, Sulian. APOSTILA: A Produção Vocal em Altas Intensidades: uma revisão da Teoria Neuro – Cronáxica de Raoul Husson.”, Brasília, 2004. DAVINI, Silvia A. O lado épico da cena ou a ética da palavra. Memória ABRACE X, pp. 308-10. Rio de Janeiro, 7 Letras, 2006. MILARÉ, Sebastião. Hierofania: o teatro segundo Antunes Filho. São Paulo: Edições Sesc SP, 2010. ! !227 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS FOLHA DE ASSINATURAS Emitido em 12/03/2019 PROJETO Nº PPC Teatro/2019 - CGLT (12.13.67) (Nº do Documento: 303) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 28/07/2021 16:11 ) MARIA GORETTI E SILVA (Assinado digitalmente em 28/07/2021 17:07 ) MARIANNE TEZZA CONSENTINO SECRETARIO 1675559 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR 2154747 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 303, ano: 2019, tipo: PROJETO, data de emissão: 28/07/2021 e o código de verificação: 3efbb8a88b MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS FOLHA DE ASSINATURAS Emitido em 12/03/2019 ATA Nº Ata Colegiado e Plen/2019 - CGLT (12.13.67) (Nº do Documento: 1481) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 28/07/2021 16:11 ) MARIA GORETTI E SILVA (Assinado digitalmente em 28/07/2021 17:07 ) MARIANNE TEZZA CONSENTINO SECRETARIO 1675559 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR 2154747 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 1481, ano: 2019, tipo: ATA, data de emissão: 28/07/2021 e o código de verificação: 4f7764e2a4