UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Projeto Pedagógico de Curso Graduação em Engenharia de Produção 2015 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE SUMÁRIO 1. 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 1 O HISTÓRICO DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 2 2.1. A Engenharia de Produção no Mundo 2 2.2. A Engenharia de Produção no Brasil 6 2.3. História da UFPE 9 2.4. A História da Engenharia de Produção na UFPE 10 3. JUSTIFICATIVA PARA PROPOSTA DO CURSO E PARA REFORMULAÇÃO DO PPC 11 4. MARCO TEÓRICO 13 4.1. Princípios Pedagógicos do Curso 13 5. CONCEPÇÃO DO CURSO 15 5.1. Objetivos do Curso 15 5.2. Oferta de Vagas 17 6. O EGRESSO DO CURSO 19 6.1. O Perfil do Egresso e Campo de Atuação 19 6.2. Competências, Atitudes e Habilidades 20 6.3. O Potencial de Atuação do Profissional 20 7. METODOLOGIA DO CURSO 22 8. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 24 9. A ADMINISTRAÇÃO DO CURSO 25 9.1. O Departamento de Engenharia de Produção 25 9.2. O Colegiado do Curso 25 9.3. A Coordenação do Curso 28 10. ESTRUTURA CURRICULAR 32 10.1. Matriz Curricular 32 10.2. Ênfase no Meio Ambiente 32 10.3. LIBRAS 33 10.4. Organização das Disciplinas 34 10.5. Flexibilidade na Estrutura Curricular 37 11. ATIVIDADES CURRICULARES 38 11.1. Atividades Complementares 38 11.2. Estágio Curricular Obrigatório 39 11.3. Trabalho de Conclusão de Curso 39 12. CORPO DOCENTE 40 13. INFRAESTRUTURA 41 13.1. Salas de Aulas 41 13.2. Laboratório do Aluno 41 13.3. Laboratórios de Pesquisa 42 13.4. Sistema de Bibliotecas 44 13.5. Acessibilidade da Infraestrutura que o curso apresenta 45 13.6. Os recursos humanos disponíveis 45 14. APOIO AO DISCENTE 46 15. SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO 47 15.1. Papel do Núcleo Docente Estruturante na melhoria do PPC 47 16. DISPOSITIVOS LEGAIS E NORMATIVOS 48 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – UFPE Reitor: Anísio Brasileiro de Freitas Dourado Campus Recife Av. Prof. Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária, Recife - PE - CEP: 50670-901 | Fone PABX: (81) 2126.8000 CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS Diretor: Alexandre Schuler DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Chefe: Ana Paula Cabral COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Coordenador: Cristiano Alexandre Virginio Cavalcante NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Prof. Adiel Teixeira de Almeida Profa. Ana Paula Cabral Prof. Cristiano A. V. Cavalcante Profa. Denise de Medeiros Profa. Luciana Alencar Prof. Luciano Lins COLABORADORES Profa. Isis Didier Lins Profa. Gisele Sena Fernanda Oliveira da Silva IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Nome do Curso: Engenharia de Produção Título Conferido: Engenheiro de Produção Modalidade: Presencial Vagas: 40 vagas/ano Carga horária: 3690 Duração: 5 anos Início do Curso: 10/06/1999 Data de reforma: 07/05/2015 EQUIPE REVISORA Profa. Denise de Medeiros Prof. Rodrigo Ferreira Profa. Suzana Dantas Daher 2. 3 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE O HISTÓRICO DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 2.1.A Engenharia de Produção no Mundo A atenção despertada pelo desenvolvimento japonês e a adoção da temática da Qualidade & Produtividade como temas centrais nas empresas e organizações privadas e públicas, industriais, serviços e de governo, trouxe também o foco para a área que origina, desenvolve e implementa os conceitos e métodos associados – a Engenharia de Produção. A Engenharia de Produção surgiu com o desenvolvimento da Revolução Industrial e particularmente com a necessidade de organizar e administrar complexos sistemas de produção industrial a partir do século XIX. Em grande medida, porém, a engenharia de produção surge no início deste século e tem como foco principal a indústria metal-mecânica. Em sua origem estão nomes como Frederick W. Taylor, Frank e Lillan Gilbret, Henry Gant, Walter A. Shewart, Henry Fayol, Henry Ford, e outros. Embora sua origem como área da engenharia tenha ocorrido na engenharia mecânica, e tenha se dedicado de modo principal a sistemas físicos, já na década de 70 notava-se mesmo no Brasil que os conceitos e métodos próprios da Engenharia de Produção ganharam tal desenvolvimento que se tornaram independentes de qualquer área tecnológica e aplicavam-se a todas as áreas clássicas das engenharias. Da década de 70 para a de 90 a engenharia de produção ampliou consideravelmente seu campo de atuação nas duas últimas décadas, passando a atuar também no setor de serviços. A primeira Escola de Engenharia de Produção no Brasil foi estabelecida por iniciativa do Prof. Ruy Aguiar da Silva Leme na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em 1957. De origem americana e chamada Industrial Engineering foi traduzida como Engenharia de Produção para evitar confusão com a designação de Engenheiro Industrial, definido pelo CREA como misto de engenheiro químico, mecânico e metalúrgico, com maior especialização em um destes setores. Uma definição para a Engenharia de Produção recente é apresentada pelo Institute of Industrial Engineers (IIE), a maior entidade internacional em Engenharia de Produção. Esta definição pode ser vista no Quadro 1, a seguir. Quadro 1 - Uma definição para Engenharia de Produção “Industrial engineering is concerned with the A Engenharia de Produção dedica-se à design, improvement and installation of concepção, melhoria e implementação integrated systems of people, material, de sistemas integrados de pessoas, information, equipment and energy. It draws materiais, informação, equipamentos e upon specialized knowledge and skills in energia. A Engenharia de Produção the mathematical, physical and social utiliza-se do conhecimento sciences, together with the principles and especializado em matemática, física e methods of engineering analysis and design ciências sociais, em conjunto com to specify, predict and evaluate the results análise projeto de engenharia, para to be obtained from such systems.” especificar, prever e avaliar os resultados obtidos por tais sistemas. Para um maior entendimento da Engenharia de Produção, é necessário um maior detalhamento em seus objetivos, escopo de atuação e áreas específicas. A Engenharia de Produção evoluiu de modo dinâmico e de mútuo impulso, com o desenvolvimento da indústria e recentemente do setor de serviços. Desse modo, 4 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE seus objetivos centrais de trabalho acompanham e impulsionam a evolução da prática industrial. O trabalho de engenheiro de produção contemporâneo está embasado em quatro objetivos centrais: a) aumentar a produtividade, b) melhorar a qualidade, c) atuar no tempo adequado, d) aumentar a flexibilidade produtiva. O Quadro 2 apresenta, de modo sistemático, os objetivos contemporâneos da engenharia de produção. Para alcançar seus objetivos centrais, os quais acompanham ou antecipam o contexto da indústria, a engenharia de Produção atua na concepção, implementação e melhoria de sistemas que resultem na produção de bens ou serviço. Especificamente, os métodos da Engenharia de Produção são dirigidos aos quatro componentes básicos: a) trabalho; b) materiais; c) tecnologia; e d) informação. 5 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE Quadro 2 - Objetivos Centrais da Engenharia de Produção Objetivos Significado e Desdobramento em Áreas Técnicas Produtividade Produtividade está associada à eficiência, ao custo produtivo, ou seja, à relação entre produtos/resultados e recursos utilizados. Do ponto de vista do produto, também deve ser considerado seu “custo total”, ou seja, o somatório de custos de produção, manutenção e disposição pós-vida útil, o que inclui os custos para o cliente, a sociedade e o meio ambiente. O desdobramento deste objetivo acontece na escolha de formas de produção estabelecidas com o menor custo, localização e dimensionamento da produção, análise de viabilidade econômica, racionalizar e simplificar os processos produtivos, projeto de produto para fabricação e manutenção pelo cliente. Qualidade Qualidade significa fazer o que é certo, o que o cliente espera. A Qualidade também diz respeito aos impactos dos produtos e processos sobre a sociedade e o meio ambiente. O desdobramento deste objetivo acontece no projeto do produto, no projeto de processos de produção, no controle de aquisição, no controle dos processos produtivos, no projeto e controle de embalagem, armazenamento, manuseio e transporte. Tempo Tempo significa velocidade de produção, pontualidade, disponibilidade do produto no tempo adequado, capacidade de resposta no tempo apropriado. O desdobramento deste objetivo acontece no planejamento e controle da produção e na logística, envolvendo aí planejamento de quantidades, tempo de produção, estoques, movimentação de materiais, transporte e armazenamento, relação com fornecedores, distribuição. Flexibilidade Flexibilidade significa capacidade de fazer coisas diferentes ao mesmo tempo, mudar produtos, mudar volumes de produção, mudar prazos. O desdobramento deste objetivo acontece na concepção de sistemas de produção e na gestão da produção. O Quadro 3 sistematiza a atuação da Engenharia de Produção. Quadro 3 – Engenharia de Produção e Componentes da Produção de Bens e Serviços Componente Atuação da Engenharia de Produção da Produção Trabalho A atuação da engenharia de produção em relação ao Trabalho ocorre em todas as dimensões relativas às pessoas envolvidas diretamente na produção tendo em vista principalmente: ergonomia e projeto de ambientes de trabalho, gestão de pessoal (treinamento / qualificação, motivação, quantidade de pessoal empregado), organização do trabalho (equipes, escalas / turnos de trabalho, produtividade do trabalho), higiene e segurança do trabalho. Tecnologia A atuação em Tecnologia significa o dimensionamento e a implementação de tecnologia específica do processo produtivo, métodos de trabalho, equipamentos utilizados, infra-estrutura física, layout do ambiente de produção, novos produtos e processos, definição de materiais, tecnologia de materiais, tecnologia de energia. 6 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE Materiais Informação A atuação central é sobre o fluxo e controle de materiais (logística, qualidade), atuando sobre aquisição, controle, manuseio e transporte de todos os materiais utilizados na produção, interna e externamente à empresa, além da distribuição. A atuação central é sobre a dinâmica do fluxo de informação na Produção. O fluxo de informação ocorre no Planejamento de Produção, na Programação de Produção, no Controle da Produção, no Fluxo de Informação do Projeto à Produção de um Novo Produto, nas Informações de Qualidade resultantes da área de Marketing/Vendas/Atendimento ao Cliente, nas Informações de Mercado para a Produção, etc. 2.2. 7 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE A Engenharia de Produção no Brasil A Engenharia de Produção no Brasil foi inicialmente apresentada pelos órgãos de fomento (CNPq, CAPES, FACEPE, FAPESP, etc) como uma área de conhecimento (código 3.08.00.00-5) constituída de quatro sub-áreas: Gerência de Produção, Pesquisa Operacional, Engenharia do Produto e Engenharia Econômica. No entanto, com a evolução da área, fazia-se necessário incorporar vários outros aspectos não contemplados na época. A Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO) constituiu então um grupo de trabalho composto de professores coordenadores de pósgraduação e graduação no país, com a finalidade de estabelecer uma nova proposta de subáreas que refletisse a realidade do que vinha sendo praticado a partir daquele momento. Este grupo de trabalho realizou várias reuniões, efetuando levantamento das atividades em instituições no País, consolidando os resultados e apresentando as evoluções da área em um evento nacional com periodicidade anual. O Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia de Produção (ENCEP) é considerado o principal fórum da área no Brasil, pois reúne os coordenadores de cursos de graduação e pós-graduação em engenharia de produção, favorecendo o planejamento das atividades de ensino e pesquisa realizadas no âmbito dos cursos de engenharia de produção. Este encontro se consolidou como o principal fórum de discussão de questões pertinentes à Engenharia de Produção no país e de integração/intercâmbio entre as diversas faculdades e universidades brasileiras que mantém cursos de engenharia de produção. Assim, o ENCEP constitui-se em uma oportunidade ímpar para a aglutinação dos esforços de todos que atuam nesta área vital para o desenvolvimento do país. Tendo se iniciado em 1995, estes Congressos vêm ocorrendo todos os anos, sendo cada vez organizados por uma das instituições nacionais de ensino de engenharia de produção no país. 8 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE A realização do VIII ENCEP teve como principais objetivos: a) Intensificar o desenvolvimento da Engenharia de Produção no Brasil, ampliando o intercâmbio de informações e ideias entre os coordenadores de cursos de Engenharia de Produção; b) Debater os temas relevantes à área da Engenharia de Produção, abordando aspectos referentes a ensino, pesquisa, extensão, exercício profissional e questões institucionais; c) Dar prosseguimento a uma sequência de encontros, iniciada em 1996, que tem se mostrado fundamental para a integração das instituições de ensino e pesquisa no campo da Engenharia de Produção. Na reunião do grupo de trabalho, realizada durante o III Encontro de Coordenadores de Cursos de Engenharia de Produção (III ENCEP, Itajubá, 27 a 29 de abril de 1998), ficou consolidada a seguinte visão para as subáreas: Gerência de Produção; Qualidade; Gestão Econômica e Segurança do Trabalho; Engenharia do Produto; Pesquisa Operacional; Estratégia e organizações; Gestão da Tecnologia; Sistemas de Informação e Gestão Ambiental. O Quadro 4 apresenta mais detalhes destas subáreas, incluindo uma visão das especialidades. Quadro 4 - As Subáreas da Engenharia de Produção – segundo a ABEPRO Subáreas Visão das especialidades Gerência de Planejamento e controle da produção; Planejamento Empresarial; Produção Sistemas de Produção; Simulação da Produção; Projeto de fábrica e Layout; Técnicas de manufatura e/ou Manufatura Celular e Tecnologia de Grupo; Otimização dos Processos de Fabricação; Automação ou Automação Industrial ou Sistemas de Automação; Manutenção ou Gestão da Manutenção; Gerenciamento da construção civil; Gestão agroindustrial; Logística e/ou Logística da Cadeia Produtiva; Engenharia de Métodos; Medição do Desempenho. (continua) 9 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE (continuação) Qualidade Gestão da qualidade; Engenharia da Qualidade; Normas de Qualidade ou Normalização e Certificação para a Qualidade; Organização Metrológica da Qualidade; Análise de Desempenho de Sistemas Metrológicos; Confiabilidade de Equipamentos, Máquinas e Produtos. Gestão Engenharia Econômica; Custos ou Gestão de Custos ou ainda Custos Econômica Industriais; Gestão de Projetos; Custo da Qualidade. Ergonomia e Organização do trabalho; Ergonomia do produto; Ergonomia do Segurança processo, Psicologia do trabalho; Segurança do trabalho; biomecânica do Trabalho Ocupacional; Biossegurança; Gerência de Riscos. Engenharia Pesquisa de mercado; Planejamento e projeto do produto; Marketing do Produto do produto. Pesquisa Programação Matemática; Decisão Multicritério; Processos Operacional Estocásticos; Simulação. Teoria da Decisão e Teoria dos Jogos; Séries Temporais/Previsão; Pesquisa Operacional Soft; Inteligência Computacional (Redes Neurais, Lógica Fuzzy e Sistemas Especialistas). Estratégia e Avaliação de mercado; Planejamento Estratégico; Estratégias de organizações Produção; Organização Industrial; Marketing Estratégico Industrial. Gestão da Inovação tecnológica; Impactos e riscos tecnológicos; Redes de Tecnologia empresas. Sistemas de Sistemas de Informações gerenciais; Sistemas de apoio a decisão; Informação Planejamento de Sistemas de Informação; Administração Estratégica da Informação. Gestão Políticas de gestão ambiental ou Políticas Ambientais; Implantação e Ambiental desenvolvimento de Sistemas de Gestão Ambiental; Avaliação de Sistemas de Gestão Ambiental, Gestão Energética; Gestão de Resíduos Sólidos. 2.3. 10 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE História da UFPE A história da Universidade Federal de Pernambuco tem início em 11 de agosto de 1946, data de fundação da Universidade do Recife (UR), criada por meio do Decreto-Lei da Presidência da República nº 9.388, de 20 de junho de 1946. A UR reunia a Faculdade de Direito do Recife, a Escola de Engenharia de Pernambuco, a Faculdade de Medicina do Recife, com as escolas anexas de Odontologia e Farmácia, a Escola de Belas Artes de Pernambuco e a Faculdade de Filosofia do Recife. Passados 19 anos, a Universidade do Recife é integrada ao grupo de instituições federais do novo sistema de educação do País, recebendo a denominação de Universidade Federal de Pernambuco, autarquia vinculada ao Ministério da Educação. Em 1948, começa a construção do campus universitário. A discussão sobre a localização da obra foi iniciada um ano antes. Entre os lugares cogitados, estavam terrenos nos bairros de Joana Bezerra, Santo Amaro e Ibura, a área da Faculdade de Direito, no Centro do Recife; e um loteamento na Várzea, mesmo espaço onde antes funcionou o Engenho do Meio e hoje está a UFPE. Essa escolha ocorreu em razão de existir uma avenida projetada para o local. Também foram consideradas as condições climáticas e a topografia do terreno. Os recursos usados na aquisição e implantação do campus universitário foram provenientes do Governo do Estado, que alocou 0,10% dos impostos de vendas e consignações para a edificação do projeto. Os primeiros prédios construídos no campus foram o Broteiro, espaço destinado à criação de animais, que ficou localizado na área onde atualmente estão o Departamento de Nutrição e o Centro de Ciências da Saúde. A concepção do projeto arquitetônico do campus foi do arquiteto veneziano Mário Russo. O primeiro reitor da universidade foi o professor Joaquim Ignácio de Almeida Amazonas, que também ocupou o cargo de diretor da Faculdade de Direito. Amazonas desempenhou a função de reitor por 12 anos. 2.4.A História da Engenharia de Produção na UFPE Segundo Costa & Campello de Souza (2005) a atuação da UFPE na área de Engenharia de Produção teve início em 1973, através de Pós-Graduação Lato Sensu, tendo atuado como Stricto Sensu (mestrado) por quatro anos até 1985. No segundo semestre de 1996 a UFPE estabeleceu um Plano Diretor para a área de Engenharia de Produção, que foi implantado desde então. Este plano propiciou uma ação de integração de pesquisadores que atuam na área, através da elaboração do projeto para criação, em 1997, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP). Iniciado em março de 1998 o PPGEP foi credenciado pela CAPES em agosto do mesmo ano e alcançou conceito 5 na avaliação da CAPES desde avaliação de 2004. Mais de 400 mestres e 40 doutores já foram formados pelo programa, tendo agora o programa obtido nota 6 na última avaliação trienal da CAPES em 2013, sendo o único programa na área de engenharia de produção no Norte e Nordeste a ter o conceito 6, compartilhado, apenas, com outras duas instituições no Brasil. Antes do início formal do PPGEP, as atividades Stricto sensu em Engenharia de Produção vinham sendo inseridas em outros Programas de Pós-Graduação da 11 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE UFPE, através de áreas de concentração ou linhas de pesquisa correlatas. Este fato ocorreu após 1985, provocado pela elevada demanda da sociedade nesta área. Os cursos de pós-graduação stricto sensu nas modalidades de mestrado acadêmico, mestrado profissional e doutorado são ofertados pelo PPGEP. Ainda como resultado do Plano Diretor para a área de Engenharia de Produção na UFPE foi elaborado no âmbito do PPGEP o projeto para o curso de Graduação em Engenharia de Produção, iniciado em março de 2000. Estas atividades em Engenharia de Produção da UFPE passaram a ser suportadas pelo Departamento de Engenharia de Produção, implantado ao final de 1999. Desde então, o curso de graduação vem contribuindo para o atendimento de demandas da sociedade, com a formação de cerca de 40 alunos por ano, e a manutenção de cerca de 200 estudantes, vinculados simultaneamente, de diferentes períodos. 3. 12 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE JUSTIFICATIVA PARA PROPOSTA DO CURSO E PARA REFORMULAÇÃO DO PPC O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) apresentado neste documento é referente ao Curso de Graduação em Engenharia de Produção (CGEP) do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Este curso foi introduzido na UFPE para possibilitar a formação de novos profissionais em engenharia de produção para obtenção do título em um tempo mínimo de cinco anos. O curso de Graduação em Engenharia de Produção foi criado na UFPE no final do ano de 1999 e, desde o início, foi elaborado para atender as diretrizes e bases da educação nacional (Lei Nº 9.394/1996), estando atualmente adequado às diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação em engenharia (Resolução CNE/CES Nº 11/2002). O curso de graduação em engenharia de produção do DEP/UFPE foi autorizado pelo CCEPE/UFPE na 2ª sessão Extraordinária em 10/06/1999 (Boletim Oficial UFPE, v.35, Nº. 6, pág. 02). O presente PPC tem por objetivo descrever os aspectos característicos do curso, que deve ser evolutivo e acompanhar os avanços tecnológicos na área de atuação do engenheiro de produção, bem como os comportamentais. Assim, este PPC deverá ser reavaliado periodicamente para acompanhar estes avanços. Observa-se também a necessidade de garantir o alinhamento do projeto pedagógico do curso ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), bem como as diretrizes norteadoras do Planejamento Estratégico da Instituição (PEI), a fim de permitir efeito reflexivo em que as melhorias do curso possam ecoar em maior amplitude como melhoria instrucional e as ações de avanço institucional impulsione ainda mais o avanço do curso. Dentre as Declarações de Visão de Futuro expostas no PEI da UFPE para o período 2013-2027, para a formação acadêmica na UFPE, que são diretrizes no processo de melhoria continuada do curso, destacam-se:  “A UFPE utiliza metodologias de ensino e aprendizagem, cursos e componentes curriculares dinâmicos que permitem respostas adequadas a novas demandas de formação da sociedade;  A UFPE também utiliza metodologias ativas de ensino que contribuem para despertar o interesse, motivação e competências e para acompanhamento dos resultados pedagógicos, que permitem planejar e reorientar as atividades didáticas;  Os cursos e programas são sistematicamente avaliados por um comitê com representação da Universidade, dos egressos e da sociedade, com a finalidade de aprimorar a sua qualidade;  Os professores exercem papeis de formadores, mediadores e orientadores dos alunos na construção do conhecimento, incentivando-os a trabalhar em equipes interconectadas para a aprendizagem, e desenvolvimento de competências cognitivas e não cognitivas, que dialogam com o mundo do trabalho e contribuem para a formação humana;  A transdisciplinaridade é uma realidade no ensino, pesquisa e extensão;  A pesquisa e a extensão contribuem de forma significativa para a qualidade da formação do aluno da UFPE;” Em face do exposto, o presente documento trata da atualização do projeto pedagógico do curso como continuidade às melhorias realizadas desde as últimas 13 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE modificações. A proposta visa ampliar o avanço do curso, por meio da eliminação dos fatores que impuseram restrições ao alinhamento pleno entre as diretrizes pedagógicas e a matriz curricular. Observa-se como principal impacto a saída do vestibular unificado, e a antecipação de disciplinas essências para a promoção de uma maior proximidade dos alunos e dos professores do departamento de engenharia de produção, já no início do curso. É importante observar que a proposta de reforma não surgiu abruptamente. Foi reflexo de discussões no núcleo docente estruturante, bem como resultante de experiência da coordenação, construída durante o atendimento aos alunos, pela observância dos diferentes depoimentos, bem como pela natureza das demandas feitas pelos alunos. Dessa forma, a proposta ora apresentada tem o intuito de promover a melhoria do curso em atendimento as oportunidades de melhoria que foram observadas desde a concepção do curso até o presente momento. 4. 14 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE MARCO TEÓRICO 4.1.Princípios Pedagógicos do Curso A concepção do currículo do curso de Engenharia de Produção e as diretrizes do seu processo adaptativo/evolutivo têm como pilar fundamental a aplicação metodologias de ensino/aprendizagem que promovam a construção do saber crítico. Os componentes curriculares devem proporcionar meios para construção de um novo conceito ou consolidação de um conceito objeto do estudo, com espaço para construção coletiva e participativa. A metodologia de aprendizagem também deve ser aprimorada a partir da autoavaliação contínua do curso. As diversidades de áreas contempladas na estrutura curricular, quais sejam: Gestão da Produção, Qualidade, Pesquisa Operacional, Gestão Ambiental, Gestão Financeira, Riscos Tecnológicos, Gestão de Projetos ou Sistemas de Informação proporcionam um conjunto bastante diversificado de temas, interdisciplinares, que pode favorecer o estudante no desenvolvimento de espírito crítico e reflexivo. Em adição a preocupação de desenvolvimento de uma base sólida do estudante, o curso não descuida dos aspectos relativos aos valores éticos e morais, prevendo dentro o componente curricular obrigatório “sociologia e meio ambiente” a discussão de temáticas importantes para formação do cidadão em suas dimensões mais amplas, como fatores culturais sociais, cultura, interação social, grupos sociais, normas sociais e Relações Étnico raciais os quais são essenciais para a formação do cidadão consciente de seu papel na sociedade, bem como para a construção de consciência livre de preconceito e com entendimento das particularidades culturais, devido ao conhecimento da história dos diferentes grupos culturais, incluindo a história da cultura Afro-brasileira. O curso favorece ao desenvolvimento do espirito empreendedor presente em cada aluno, bem como permite a conscientização para o uso equilibrado dos elementos presentes nos sistemas produtivos, em favor do meio ambiente e de uma cultura que promova a sustentabilidade com os olhos voltados para as especificidades regionais. Oportunidades de aprimoramento da formação acadêmica são proporcionadas durante todo o trajeto dos estudantes no curso, os quais podem participar de iniciação cientificas, de projetos de pesquisas, de monitorias, bem como de programas de intercâmbio. Tais ações são incentivadas, bem como instruídas pela coordenação do curso. Além do ensino e da pesquisa, os alunos do curso têm participação em atividades de extensão, as quais são oferecidas por órgão especifico dentro da universidade. É importante destacar que as atividades de extensão se constituem num importante e eficaz instrumento institucional que promove a troca de saberes e a integração com a sociedade. Além disso, ao mesmo tempo em que beneficia a população, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, inclusão sócioprodutiva e defesa do meio ambiente, as ações extensionistas – que incluem atividades técnicas, científicas, culturais e artísticas – propiciam ao estudante a oportunidade para um aprendizado teórico-prático contextualizado, desenvolvimento cultural, responsabilidade social e formação da cidadania. Na Resolução 09/2007 são descritas cinco modalidades de ação extensionista: Programas; Projetos; Cursos; Eventos; Serviços. 15 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE Por tudo que foi colocado, o currículo ora proposto pelo curso estabelece a integração entre ensino, pesquisa e extensão universitária como metas constantes e integradas. 5. 16 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE CONCEPÇÃO DO CURSO 5.1.Objetivos do Curso O Curso de Graduação de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Pernambuco foi concebido com o objetivo geral de promover: A Formação generalista em nível de excelência nos conceitos, técnicas e métodos da Engenharia de Produção, no sentido de projetar, implementar, gerenciar e melhorar sistemas de produção. Para o alcance deste objetivo geral, diferentes objetivos específicos são observados, quais sejam:  Formação em Engenharia de Produção em nível de excelência, tendo como referência o contexto da Engenharia de Produção a nível mundial  Formação tecnológica com conhecimentos básicos de uma ou mais áreas da tecnologia existentes no Centro de Tecnologia e Geociência da UFPE:  Formação científica e tecnológica sólida e equilibrada:  Formação humana compatível com a sociedade globalizada do século XXI:  Fundamentação para Espírito Empreendedor:  Atualização permanente da formação através de mudanças contínuas no currículo: Abaixo seguem os detalhamentos de cada um destes objetivos: A formação generalista significa que o engenheiro de produção da UFPE dominará os conceitos, técnicas e métodos da engenharia de produção aplicáveis ao projeto, implementação, gerenciamento e melhoria de qualquer atividade produtiva, seja ela industrial ou de serviços. No contexto da economia contemporânea, esta formação permite ao egresso de engenheiro de produção da UFPE ter como possibilidade de trabalho qualquer organização produtiva. Dadas as restrições locais, o curso pretende estabelecer um perfil de excelência tomado em termos mundiais, o que implica em situar esta formação em nível do estado da arte, tendo como parâmetro de referência e objetivo de performance, as melhores escolas de engenharia de produção no mundo, sem deixar de atender às necessidades regionais. A formação tecnológica é um dos pontos básicos da formação do engenheiro e no caso da formação em engenharia de produção é necessária a aplicação prática dos conceitos e métodos em uma área específica ainda durante o curso de graduação. A formação básica aqui pretendida diz respeito ao conhecimento básico dos sistemas e métodos tecnológicos de vários segmentos industriais e de serviços, dentro das possibilidades da UFPE. A formação científica e a tecnológica são básicas para a formação do engenheiro contemporâneo. O engenheiro de produção da UFPE terá uma formação equilibrada entre tecnologia e ciência, ou seja, não terá nem o viés científico, pouco prático, nem tampouco o viés puramente pragmático e empiricista da tecnologia. A busca desse equilíbrio se dá na formação do currículo. O Engenheiro de Produção da UFPE possuirá uma formação humana que vai além do “verniz cultural”, possuindo um conhecimento de mundo compatível com as relações sociais e econômicas do século XXI. Esta formação implica em conhecimento mínimo da dinâmica dos processos sociais e econômicos, de uma visão do processo filosófico e histórico do desenvolvimento da ciência e da 17 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE tecnologia, e das implicações dos valores éticos da humanidade em sua atuação profissional. O curso estimulará a formação de uma cultura empreendedora no Engenheiro de Produção da UFPE, desenvolvendo a capacidade de iniciativa, criatividade e resolução de problemas. A engenharia de produção está em permanente mudança e assim o será a formação do engenheiro de produção da UFPE: sempre incorporando e impulsionando os avanços na área. A integração do curso de graduação com a pósgraduação lato sensu e stricto sensu complementam a educação continuada para os egressos do curso. Adicionalmente, pretende-se conduzir o curso com estreita sintonia com a realidade do setor produtivo do estado e do país, tanto nos setores industriais como de serviços. Esta sintonia se traduzirá nos conteúdos das disciplinas e nas atividades práticas a serem desenvolvidas ao longo do curso. No campo ainda do ensino, pretende-se introduzir uma dinâmica pedagógica que incentive uma formação cognitiva de iniciativa, criatividade e resolução de problemas, introduzindo jogos de empresa, simulações e laboratórios práticos de Engenharia de Produção, dentro do contexto das atividades extraclasse. Nesse ponto há também a concepção de que o curso aconteça de modo equilibrado em torno de atividades como: aulas teóricas e práticas, seminários temáticos conduzidos predominantemente pelo aluno e atividades complementares, as quais abrange atividades de pesquisa e extensão, produção científica, visitas monitoradas, monitorias, participações em eventos científicos com apresentação de trabalhos. Conforme recomendação da Pró-Reitoria Acadêmica da UFPE através da sua Proposta de um projeto acadêmico baseado na nova LDB. Para tal aponta-se como orientação pedagógica a redução de carga horária de disciplinas para incentivo de atividades complementares, como atividades em equipe, visitas em empresas, trabalhos práticos e flexibilização de currículos. Assim, o Curso de Engenharia de Produção foi introduzido na Universidade Federal de Pernambuco para possibilitar a formação de novos profissionais em Engenharia de Produção Plena para obtenção do título em cinco anos. Conforme já citado, o curso de Graduação em Engenharia de Produção foi criado na UFPE no final do ano de 1999 e desde o início, foi elaborado para atender a Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a qual estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, segundo o seu artigo 53, e as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação em engenharia (Resolução CNE/CES Nº 11/2002). Além das atividades realizadas em sala de aula, os alunos do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE realizam várias atividades complementares com características bastante diferentes, as quais estão regulamentadas na Resolução Nº 12/2013 – CCEPE/UFPE, bem como na Resolução CNE/CES N° 02/2007, computados como carga horária eletiva livre até o limite de 120 horas. Além disto, os alunos também têm oportunidade de desenvolverem atividades de estágio curricular em empresas, para realizar diagnósticos baseados nos ensinamentos das disciplinas, verificar na realidade das empresas os conceitos aprendidos em sala de aula, bem como propor melhorias com base no que aprendeu durante o curso (Ver Resolução de Estágio 2014). 5.2.Oferta de Vagas 18 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE O Curso de Graduação em Engenharia de Produção oferta o seguinte número básico de vagas de acordo com a respectiva forma de ingresso, tomando como base as ofertas existentes nas instituições nacionais e as demandas registradas nestas instituições: Quadro 5 - Oferta de Vagas do Curso de Graduação em Engenharia de Produção do DEP/CTG/UFPE Forma de Ingresso Processos seletivos vestibular Processos seletivos extra vestibular (transferência interna / externa) Turno Diurno* Número de Vagas Anuais Proposto 40 vagas em entrada única no primeiro semestre letivo de cada ano Conforme editais específicos da PROACAD / UFPE Diurno* 6. 19 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE O EGRESSO DO CURSO 6.1.O Perfil do Egresso e Campo de Atuação Com as crescentes transformações nas relações de trabalho e com o papel que o Brasil estará desenvolvendo no processo de globalização, faz-se necessária uma adequação constante do perfil profissional do engenheiro de produção bem como da própria área de engenharia de produção. O engenheiro de produção formado pelo Curso de Graduação em Engenharia de Produção do DEP/UFPE deve ter sólida formação científica e profissional geral que capacite o engenheiro de produção a identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando seus aspectos humanos, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. A multidisciplinariedade, característica marcante da engenharia de produção (opção Plena) oferece aos seus graduados a oportunidade de trabalhar em diversas áreas. No caso específico do curso de graduação oferecido pela UFPE, os engenheiros egressos poderão atuar em áreas como Gestão da Produção, Qualidade ou Pesquisa Operacional, bem como nas áreas de Gestão Ambiental, Gestão Financeira, Riscos Tecnológicos, Gestão de Projetos ou Sistemas de Informação. Em termos globais, os engenheiros de produção estarão aptos a ocupar cargos estratégicos em pequenas e médias empresas sejam industriais ou prestadoras de serviços, bem como podem ocupar cargos gerenciais em grandes empresas com interesses diretos na área operacional. E ainda, em empresas que buscam assessorar, com consultorias, outras empresas da região. O engenheiro de produção é um profissional que tem visão global e faz com que as empresas se preocupem com as 5 partes interessadas numa empresa: os funcionários, os proprietários, os clientes, os fornecedores e a sociedade. Ele se preocupa com a visão do conjunto: para melhorar as condições de trabalho, visando a segurança e saúde dos trabalhadores, sempre respeitando o meio ambiente, otimizando a utilização dos recursos naturais e proporcionando o retorno dos investimentos feitos. 6.2.Competências, Atitudes e Habilidades Quando da criação do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE, a competência, atitudes e habilidades desejadas para os engenheiros graduados deveriam refletir os ensejos da comunidade, bem como as seguintes características: a) capacidade para aplicar conhecimento de matemática, ciências e engenharia, b) capacidade para projetar e conduzir experimentos, assim como analisar e interpretar resultados; c) capacidade para projetar um sistema, componente ou processo para atender a determinados requisitos; d) capacidade para atuar em equipes multi-disciplinares; e) capacidade para identificar, formular e resolver problemas de engenharia; 20 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE f) compreensão da ética e responsabilidade profissional; g) capacidade para comunicar-se efetivamente (por escrito, oral e graficamente); h) uma educação ampla, necessária para entender o impacto das soluções da engenharia no contexto social e ambiental; i) a convicção da necessidade do engajamento no processo de aprendizagem permanente; j) capacidade para usar técnicas e ferramentas modernas para o exercício da prática da engenharia. 6.3.O Potencial de Atuação do Profissional Com base nas características supracitadas que refletem as competências, as atitudes e as habilidades do engenheiro de produção, graduado pelo Curso de Graduação em Engenharia de Produção do DEP/UFPE do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), pode-se resumir o conjunto os diferentes campos de atuação em que repercutem de forma alinhada os principais aspectos que compõem o perfil do egresso deste curso. Desta forma, enfatiza-se que os engenheiros de produção formados neste departamento têm plena condição para atuarem em nível tanto regional como nacional. Constitui-se dessa forma em habilitação existente em termos legais, com o devido registro profissional no CREA, como explicitado anteriormente. Desta forma, o perfil profissional do engenheiro de produção formado pela UFPE permitirá sua atuação em: a) projeto de sistemas de produção industrial e de serviços; b) gerenciamento da implementação de projetos de sistemas de produção industriais e de serviços; c) gerenciamento de sistemas de produção industriais e de serviços; d) atuação em melhoria de sistemas de produção industriais e de serviços, através de mudanças tecnológicas ou de gestão da produção; e) gerenciamento dos riscos do processo; f) concepção, implementação e gestão de sistemas de informação e decisão. De forma resumida, o campo de atuação do engenheiro de produção está delimitado por toda atividade que envolva projetar, implementar, gerenciar e melhorar sistemas produtivos, sejam eles industriais ou de serviço, e também onde os métodos próprios da engenharia de produção possam ser aplicados na administração pública. Atualmente, é possível encontrar engenheiros de produção em todos setores industriais, em bancos, em hospitais, em supermercados, em órgãos da administração pública. Via de regra, os engenheiros de produção estão mais bem qualificados para desenvolver e implementar programas de qualidade e produtividade. No caso específico de Pernambuco, a experiência do Programa de PósGraduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da UFPE mostra que há uma demanda potencial de campo trabalho para engenheiros de produção em praticamente todas as empresas produtivas do estado, não somente industriais como também nas empresas de serviço. Informações preliminares, dado que não há estudos de egressos de cursos de graduação no país, apontam que a engenharia de produção apresenta altas taxas de empregabilidade. Pesquisas nos Estados Unidos 21 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE mostram que o engenheiro de produção é o engenheiro de maior renda final e a demanda por graduados permanece forte. 7. 22 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE METODOLOGIA DO CURSO Levando-se em conta todos os aspectos essenciais que já foram elencados acima, bem como, com a preocupação de se fazer alcançar os objetivos estabelecidos no curso, a metodologia usada caracteriza-se pelos seguintes aspectos: O ensino dirigido a formação de aluno como agente crítico e com competência para a concretização de resultados; O foco na capacidade de resolver problemas e na inventividade dos profissionais; O incentivo a preocupação com o meio ambiente e com aspectos socioeconômicos; A Ênfase na multidisciplinaridade e interdisciplinaridade que caracteriza o engenheiro de forma geral, com especial foco nas demandas especificas do engenheiro de produção que lida com sistemas sócio técnicos e não só com sistemas tecnológicos. Finalmente, objetivou-se desenvolver a matriz curricular de modo a fortalecer a articulação entre a teoria e prática através das atividades de pesquisa individual e coletiva, da prática profissional e das atividades de extensão. Exemplos de atividades metodológicas que possam refletir as diretrizes acima apresentadas são expostas: seminários; aulas expositivas; aulas em laboratórios; aulas de campo; aulas interativas; recursos audiovisuais. Além das metodologias já consagradas, o NDE vem observando a necessidade de se por em discussão o uso de Práticas e metodologias inovadoras. Tais práticas inovadoras têm como principal objetivo por o aluno no centro do processo de ensino/aprendizagem. A dinâmica do processo de formação deve pautar não apenas no conteúdo, de importância inquestionável, mas deve trazer para discussão, novos meios de maior efetividade no processo de transmissão do conteúdo. O desenvolvimento de novas tecnologias tem proporciando grande espaço para que inovações pedagógicas possam ocorrer. Discussões na web, ferramentais de acompanhamento individualizado do desempenho e outras plataformas permitem que o efeito de introdução de inovações tecnológicas possa ser mensurado. No departamento de Engenharia de Produção há uma preocupação crescente a respeito deste tema. Observa-se, também que tais preocupações já estão sendo discutidas sob o âmbito da instituição, por meio de ações da PROACAD. Certamente, a medida que novas práticas são desenvolvidas e amplamente divulgadas, como assim propõem as ações desta pro reitoria, o departamento de Engenharia de Produção deverá incorporar tais inovações pedagógica no hall das boas práticas de ensino a serem seguidas pelos seus docentes. Quanto a acessibilidade, no que diz respeito a permanência do aluno até a sua formação, mais a frente são destacadas algumas ações institucionais que estão sendo realizadas com o objetivo de prover condições para o aluno possa se formar. Quanto à acessibilidade de forma mais geral, a UFPE tem projetado seus prédios com a devida observância a este aspecto, os quais são munidos de rampas e elevadores para acessibilidade e banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais. Já no que diz respeito à acessibilidade as metodologias citadas, a UFPE vem desempenhando ações efetivas para a garantia da acessibilidade, as quais repercutem no departamento e, mais especificamente, nas atividades de ensino do 23 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE curso de graduação em engenharia de produção. Como exemplo mais recente, pode-se citar a introdução de projetores multimídeas interativos, em que é possível fazer modificação dos slides em projeção, bem como gravar o que está sendo feito. Certamente, alunos com déficit de atenção podem usufruir de melhores condições para aprendizagem uma vez que podem revisar tudo o que é dito em sala na comodidade de suas casas. 8. 24 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Nas disciplinas dos Cursos de Graduação da UFPE os alunos são avaliados durante o semestre letivo conforme disposto na Resolução Nº 04/94 - CCEPE/UFPE e segundo metodologia indicada em cada plano de ensino aprovado pelo Pleno do DEP/UFPE, correspondente à disciplina. Estas avaliações serão realizadas através de provas, trabalhos realizados em equipe nas atividades extraclasse, listas de exercícios, seminários ou projetos (dependendo da disciplina) e relatórios técnicos. Cada professor responsável pela disciplina deve submeter à apreciação do Pleno do DEP/UFPE uma proposta do plano de ensino das disciplinas sob sua responsabilidade contendo a metodologia de ensino a ser adotada e quais tipos de avaliação serão aplicados aos alunos. O Estudante para obter aprovação por média tem que apresentar um uma média geral das avaliações parciais igual ou superior a 7,0 (sete). Caso isto não ocorra, ele tem a possibilidade de se recuperar através de uma prova final, realizada no final do semestre letivo. Para isto, ele precisa ter uma média geral no semestre não inferior a 3,0 (três). A nota da prova final será adicionada à média do semestre e o resultado dividido por 2 (dois). Para aprovação a média final resultante deverá ser maior ou igual a 5,0 (cinco). No que concerne a avaliação do professor, está em vigor o modelo aprovado pelo pleno do departamento na 3a reunião do dia 15 de maio de 2014. O modelo de avaliação global considera o tripé ensino, pesquisa e extensão, além de considerar a avaliação do docente pelo discente, que é pautada no exame do cumprimento do plano de ensino pelo docente, dessa forma, a avaliação tem como base dados objetivos da verificação ou não de tópicos do plano de ensino, eliminando fatores subjetivos de preferência quanto ao estilo do professor ou quaisquer outros aspectos que não estão relacionados diretamente como o que se espera como sendo o papel do professor. Vale destacar que esta avaliação é realizada presencialmente, por meio de formulário específico. Portanto, todos os alunos que estejam presente na aula do professor que foi sorteada para que ocorresse a avaliação poderá realizar a avaliação, sem restrição. Ressalta-se também que há uma discussão para disponibilizar a avaliação em site específico da coordenação. 9. A ADMINISTRAÇÃO DO CURSO 9.1.O Departamento de Engenharia de Produção Segundo o planejamento estratégico do DEP para o período 2008-2017, a missão do departamento é: “Contribuir para alavancar o desenvolvimento sócioeconômico da sociedade, fornecendo pesquisa e formação de profissionais capacitados a atuar nas áreas de competência da Engenharia de Produção, que contribuirão ao desenvolvimento sustentável”. 9.2.O Colegiado do Curso 25 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE O Colegiado do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE segue as determinações da Resolução CCEPE/UFPE Nº 02/2003, que regulamenta a administração da graduação na UFPE, nos seus artigos 4, 5, 6 e 7, que determinam a composição e atribuições do Colegiado de Curso de Graduação, como segue: Art. 4º Para maior integração dos estudos e a coordenação didática, haverá um colegiado para cada curso de graduação. § 1º Os cursos que tiverem licenciatura e bacharelado poderão optar por uma única coordenação de curso ou por coordenação diferente para a licenciatura e para o bacharelado; § 2º Em qualquer dos casos, o colegiado eleitoral será único, porém os colegiados de curso poderão diferir, tendo sua composição estabelecida de acordo com o art. 5º; § 3º Os candidatos à Coordenação de Curso de Licenciatura devem pertencer ao Departamento ou Centro a que o curso estiver vinculado. Art. 5º O colegiado de curso de graduação será constituído pelos seguintes membros: I. Coordenador do Curso, como presidente; II. Vice-Coordenador do Curso; III. Representantes dos Departamentos responsáveis por disciplinas do ciclo acadêmico ou profissional do curso, eleitos pelos respectivos Plenos, dentre os docentes do quadro permanente da Universidade neles lotados, observada a seguinte proporção: a) um representante para cada Departamento que contribui com cinco a dez por cento da carga horária do curso; b) dois representantes para cada departamento que contribui com mais de dez e até vinte por cento da carga horária; c) três representantes para cada departamento que contribui com mais de vinte e até trinta a por cento da carga horária; d) cinco representantes para cada departamento que contribui com mais de trinta por cento da carga horária; IV. Representação estudantil da graduação eleita dentre e pelos representantes estudantis dos colegiados dos cursos de graduação do Centro, de acordo com a legislação em vigor; § 1º O mandato dos membros referidos na alínea III do parágrafo anterior será de um ano, permitida a recondução; § 2º O mandato dos membros referidos na alínea IV do parágrafo anterior será de um ano; § 3º O colegiado de curso deverá se reunir pelo menos uma vez por semestre, por ocasião da discussão do elenco de disciplinas a serem oferecidas no semestre seguinte e de seus respectivos horários; Art. 6º É vedada a acumulação de representações no mesmo Colegiado e a designação de representantes docentes que não estejam ministrando disciplinas do curso. Art. 7º São atribuições do Colegiado do Curso de Graduação: I. Coordenar, orientar, gerir e fiscalizar o funcionamento didático do Curso; II. Propor à Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos: a) as disciplinas obrigatórias e eletivas integrantes do currículo do Curso com suas respectivas ementas indicativas do conteúdo programático, número mínimo e máximo de alunos por turma, cargas horárias, número de créditos e condições especiais de creditação, ouvida a instância a que o curso está vinculado; 26 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE b) outras atividades acadêmicas creditáveis para integralização curricular com respectivas cargas horárias, número de créditos e condições de creditação; c) as alterações da estrutura curricular e do regimento do curso, se pertinente; d) a adoção de métodos e processos particulares de orientação e verificação da aprendizagem; III. Estabelecer o elenco de disciplinas a ser oferecido aos alunos do curso, em cada período letivo, bem como as prioridades de matrícula entre os alunos que as pleitearem, atendido os limites de vagas; IV. Acompanhar as atividades docentes e o funcionamento das disciplinas e propor à Chefia do Departamento, ou Diretoria do Centro, conforme a pertinência, no interesse do curso, a adoção de medidas que julgar necessárias; V. Oferecer as disciplinas dentro do turno de funcionamento do curso, evitando lacunas de horário entre as diversas disciplinas oferecidas, a fim de otimizar o tempo utilizado pelos alunos, consultando à Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos na existência de dificuldades para o atendimento dessa providência; VI. Homologar as equivalências de disciplinas solicitadas ao seu Curso; VII. Dar orientação acadêmica para a escolha das trajetórias gerais e individuais dos alunos; VIII. Estabelecer critérios para definição e aproveitamento de atividades acadêmicas para fins de creditação, incluindo sua forma de avaliação; IX. Apreciar as sugestões do(s) Pleno(s) do(s) Departamento(s), da Câmara de Graduação do Centro e dos alunos, relativas ao funcionamento do curso; X. Opinar sobre infrações disciplinares estudantis e encaminhá-las, quando for o caso, aos órgãos competentes; XI. Decidir, em primeira instância, sobre os recursos de alunos, referentes a assuntos acadêmicos do curso; XII. Seis meses antes do término do mandato do Coordenador e do ViceCoordenador do Curso, instituir a comissão eleitoral que elaborará as instruções e determinará os prazos do processo de escolha dos novos ocupantes dessas funções; XIII. Submeter as instruções e os prazos do processo eleitoral mencionados no inciso anterior à aprovação da Câmara de Graduação do Centro, para posterior homologação da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos; XIV. Opinar sobre quaisquer outras matérias de interesse do curso que lhe sejam encaminhadas por órgãos das Unidades ou da Administração Superior; XV. Apoiar o Coordenador do Curso no desempenho de suas atribuições; XVI. Opinar sobre a estrutura física e recursos materiais do curso; XVII. Desempenhar as demais atribuições que lhes forem determinadas pelo Regimento Geral da Universidade, pelos Órgãos Deliberativos Superiores e pelo Regimento do Curso. Parágrafo Único. O colegiado poderá designar docente ou instituir comissão especial, de caráter permanente ou transitório, para emitir parecer e/ou decidir sobre matérias relacionadas com as suas atribuições, exceto mudanças mencionadas no inciso II deste artigo. 9.3.A Coordenação do Curso A Resolução CCEPE/UFPE Nº 02/2003 regulamenta a administração da graduação na UFPE e determina as atribuições do Coordenador de Curso de Graduação, nos seus artigos 8 e 9, como segue: 27 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE Art. 8º O Coordenador e o Vice-Coordenador do curso de graduação serão designados pelo Reitor, após processo eleitoral regulamentado pelo respectivo colegiado, cujo resultado será submetido à homologação do Conselho Departamental do Centro correspondente e à Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos. § 1º O Coordenador e o Vice-Coordenador serão escolhidos dentre os professores: I. do(s) Departamento(s), quando o curso a este(s) for vinculado(s); II. do Centro, se a este o curso for vinculado; § 2º O docente interessado em candidatar-se à função de Coordenador ou Vice-Coordenador deverá atender às seguintes exigências: I. Ter cumprido o estágio probatório; II. Estar sob o regime de quarenta horas semanais ou de dedicação exclusiva; III. No último ano ter ministrado disciplina obrigatória ou eletiva do ciclo acadêmico ou profissional do curso e apresentado produção acadêmico-científica continuada em sua área de atuação; IV. Apresentar no ato da inscrição da candidatura da chapa formada pelo Coordenador e pelo Vice-Coordenador o Plano de Trabalho conjunto, no prazo estabelecido pela comissão eleitoral; § 3º O colegiado eleitoral para a eleição do Coordenador e Vice-Coordenador de Curso de Graduação será composto pelos: I. Docentes que compõem o Colegiado do Curso; II. Alunos regularmente matriculados no curso e que estejam cursando pelo menos uma disciplina na época da eleição, excluindo-se os alunos matriculados em disciplinas isoladas; III. Quando o curso for vinculado a um ou mais departamentos, além dos docentes relacionados na alínea I deste artigo, também farão parte do colegiado eleitoral todos os docentes dos referidos departamentos; IV. Quando o curso for vinculado a um centro, além dos docentes relacionados na alínea I deste artigo, também farão parte do colegiado eleitoral os docentes que tenham ministrado disciplinas no curso nos últimos dois anos; § 4º O Coordenador e o Vice-Coordenador terão mandato de dois anos, permitida uma recondução através de nova eleição; § 5º O Vice-Coordenador substituirá o Coordenador em suas ausências e impedimentos; § 6º No caso de vacância na função de Coordenador ou de ViceCoordenador, antes do cumprimento da metade do mandato para que foram eleitos, será procedida nova eleição; § 7º Ocorrendo a vacância na segunda metade dos respectivos mandatos, o Pró-Reitor solicitará ao Reitor a nomeação de pro-tempore, o qual cumprirá o restante do mandato daquele que foi substituído, até a designação do novo Coordenador ou Vice-Coordenador. Art. 9º Compete ao Coordenador do Curso: I. Convocar e presidir as reuniões do colegiado; II. Solicitar à Pró-Reitoria Acadêmica, aos Diretores de Centro e/ou aos Chefes de Departamento as providências que se fizerem necessárias para o melhor funcionamento do curso, em matéria de instalações, equipamentos, didática e pessoal; 28 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE III. Articular-se com a Câmara de Graduação do Centro e a Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos, a fim de harmonizar o funcionamento do curso com as diretrizes dela emanadas; IV. Promover semestralmente a avaliação dos docentes pelos discentes e encaminhar aos meios competentes; V. Promover semestralmente o acompanhamento do docente e encaminhar à Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos; VI. Responsabilizar-se pela orientação da matrícula e assegurar-se da execução dos serviços da escolaridade, caso não haja Escolaridade Setorial, de acordo com a sistemática estabelecida pelos órgãos centrais competentes; VII. Fiscalizar o cumprimento das disciplinas oferecidas e a execução dos demais planos de ensino, apresentando aos órgãos competentes os casos de irregularidades ou infrações disciplinares; VIII. Propor ao Colegiado o número de vagas a ser oferecido para ingresso no vestibular e extra-vestibular; IX. Apresentar o relatório anual das atividades do curso à Câmara de Graduação do respectivo Centro e à Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos no decorrer do primeiro trimestre de cada ano dando ciência aos Departamentos envolvidos; X. Cumprir e fazer cumprir as decisões dos órgãos superiores sobre matérias relativas ao curso, bem como desempenhar as demais atribuições que lhe forem fixadas no Regimento Geral da Universidade, pelos Órgãos Deliberativos Superiores e pelo Regimento do Curso. A Coordenação do Curso manterá estreita sintonia com as necessidades da sociedade e com os cenários que se apresentam para o engenheiro de produção. A sintonia com a sociedade dar-se-á através das seguintes ações principais: a. pesquisa anual junto às organizações privadas e públicas sobre as necessidades de perfil profissional do engenheiro de produção; b. pesquisa anual junto aos egressos do curso sobre suas experiências, vantagens e deficiências profissionais; c. pesquisa anual junto às outras escolas de engenharia do país que formem engenheiros de produção sobre o perfil do engenheiro formado, experiências de ensino, práticas, etc; d. pesquisa anual junto a escolas de engenharia no exterior sobre as necessidades de perfil profissional do engenheiro de produção; e. manutenção de contato permanente com sindicatos patronais e sindicatos e associações profissionais relacionadas à engenharia de produção. Tem-se como meta, realizar reuniões semestrais entre a Coordenação do Curso e os professores das disciplinas e os conhecimentos a serem adquiridos no curso. Bem como, realizar avaliação das disciplinas com a utilização de metodologia a ser desenvolvida pela Coordenação do Curso de Graduação em conjunto com alunos do Programa de Pós-Graduação e com os próprios alunos do curso (instrumento de coleta de dados e metodologia para análise dos dados), no decorrer dos cursos, visto que as disciplinas a serem cursadas pelos alunos lhes darão formação para tal atividade. 10. 29 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE ESTRUTURA CURRICULAR 10.1. Matriz Curricular A matriz curricular do curso apresenta o conjunto de requisitos curriculares a serem cumpridos para que o estudante esteja apto a colar grau, conforme diretrizes constantes na Resolução CNE/CES N° 02/2007. Ela contém informações como o nome e código dos componentes curriculares (disciplinas) obrigatórios e eletivos, a carga horária teórica e prática correspondente, o número de créditos e a periodização destes componentes, os pré-requisitos e co-requisitos, bem como demais exigências complementares do perfil. A carga horária total do curso que computa crédito é de 3.690 horas, sendo que a mesma encontra-se dividida na seguinte estrutura curricular do curso:  Disciplinas Obrigatórias de Formação Geral: 1080 horas  Disciplinas Obrigatórias de Formação Profissional: 1560 horas  Disciplinas Complementares de Formação Profissional: 930 horas Esta carga horária será integralizada em um período mínimo de 5 anos (10 semestres) e um prazo máximo de 9 anos (18 semestres). Para os alunos de excepcional desempenho acadêmico, poderá ser autorizado pelo colegiado o cumprimento desta carga horária em um prazo mínimo de 4,5 anos (9 semestres), em concordância com a resolução CCEPE/UFPE N0 7/2013, que regulamenta a aceleração de estudos. A Matriz de componentes curricular do curso mais recente encontra-se no Anexo 1, enquanto os programas de todas as disciplinas encontram-se no Anexo 2. Estas disciplinas possuem equivalências com outras disciplinas oferecidas pela UFPE, em que o aluno pode cumprir os créditos, conforme apresentado no quadro 6. 10.2. Ênfase no Meio Ambiente Durante a criação do Curso de Graduação de Engenharia de Produção, havia a preocupação de que o profissional egresso do curso apresentasse atenção constante com o meio ambiente, com relação não somente ao respeito ao ambiente onde a empresa em que irá trabalhar está inserida, bem como no que tange à preocupação do uso racional de recursos naturais, buscando alternativas para reduzir seu consumo e otimizando a sua utilização. Assim, foi tomada a iniciativa de inserir 2 disciplinas obrigatórias na grade curricular do curso: Sociologia e Meio Ambiente, e Ecologia e Controle da Poluição, integrantes do ciclo profissional, e obrigatórias para todos os alunos. Essas disciplinas possuem um forte caráter motivacional e são utilizadas para conscientizar o futuro engenheiro da produção de sua responsabilidade na preservação dos recursos ambientais. Adicionalmente, é solicitado aos professores das outras disciplinas, que tenham também a preocupação de envolver os alunos em tópicos voltados para os temas de racionalização do uso dos recursos naturais na gestão dos processos produtivos, bem como a preocupação com o Homem no trabalho, como componente principal e integrador do meio ambiente. Além disto, para os que optarem por uma atuação mais específica na área de Gestão Ambiental, são oferecidas as disciplinas eletivas que tratam da temática, por 30 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE exemplo, Sistemas de Gestão Ambiental, Economia do Meio Ambiente e Tópicos Especiais em Gestão Ambiental. Com estas ações, bem como a verificação de tópicos envolvendo questões sobre o meio ambiente em diferentes componentes curriculares distribuídas ao longo de todo curso, é possível identificar a observância da transversalidade, continuidade e permanência deste assunto no perfil curricular do curso, conforme regulamenta as Políticas de Educação Ambiental (Lei n 9.795 de abril de 1999 e Decreto n 4.281 de 25 de Junho de 2002). 10.3. LIBRAS Segundo a Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. “Art. 1º A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS será um componente curricular obrigatório nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de fonoaudiologia, de instituições de ensino públicas e privadas, do sistema federal de ensino.” No Curso de Graduação em Engenharia de Produção do DEP/UFPE, a disciplina de Libras foi incluída como disciplina institucional opcional, pertencente à área de Avanços em Engenharia de Produção (Área Z). Os alunos têm então a opção de requerer matrícula em LIBRAS a cada semestre letivo. Quadro 6 – Equivalências entre disciplinas COMPONENTE CURRÍCULAR DO PERFIL COMPONENTE EQUIVALENTE CÓDIGO NOME CH CÓDIGO NOME CH EP028 Análise da Decisão 60 ES356 Teoria da Decisão 60 EP077 60 ET255 Análise de Regressão 90 EP044 Análise de Regressão para a Produção Economia 1 60 EC001 Economia 1 60 EL246 Eletrotécnica Geral 60 EL321 Eletrotécnica Geral 1B 60 EL268 Eletrotécnica Geral 1ª 60 EL239 Eletrotécnica Geral 1ª 60 MI526 Empreendedorismo 60 EQ640 Empreendedorismo 60 IN095 Empreendedorismo 1 60 EP045 Microeconomia 1 60 EC213 Microeconomia 1 60 ET317 Probabilidade e Estatística 60 ET101 Estatística 1 60 DE407 Introdução ao Desenho 60 DE004 Introdução ao Desenho 75 EP042 EP091 Análise de Investimentos 60 EP092 Análise Econômica e Financeira 60 1 Análise de Projetos Empresariais 60 EP043 Análise de Projetos 60 CI301 Materiais de Construção Civil 1 ME105 60 EL208 Ciência e Engenharia dos Materiais Tecnologia dos Materiais EL206 Tecnologia dos Materiais 60 CI213 Resistências dos Materiais 3 60 CI218 Resistência dos Materiais 1A 60 60 31 60 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE 10.4. Organização das Disciplinas No quadro 7, está apresentada a organização das disciplinas por semestre do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE. Quadro 7 – Matriz Curricular CODIGO MA026 IF165 FI006 MA036 DE407 EP001 CS100 MA046 MA027 FI007 ET317 QF001 CI100 EP017 MA128 IF215 FI108 CI106 EP003 EP102 EPxx EP100 MA129 ME262 CI218 EP005 EP101 EP073 EP004 EP012 EP018 EP007 EP011 EP008 EL246 EP014 EP009 CI302 EP010 EP013 EP019 EP020 EP022 EP106 EP107 EPxx2 EP104 EP105 EP021 EP025 EP023 EP074 NOME Cálculo Diferencial e Integral 1 Computação Eletrônica Física Geral 1 Geometria Analítica 1 Introdução ao Desenho Introdução à Engenharia de Produção Sociologia e Meio Ambiente Álgebra Linear 1 Cálculo Diferencial e Integral 2 Física Geral 2 Probabilidade Estatística Química Geral 1 Ecologia e Controle da Poluição Pesquisa Operacional 1 Cálculo Diferencial e Integral 3 Cálculo Numérico Física Geral 3 Mecânica Geral 1 Administração para Engenharia Fundamentos de Algoritmos para Otimização Métodos de Apoio a Decisão Otimização Combinatória Cálculo Diferencial e Integral 4 Mecânica dos Fluidos 2 Resistência dos Materiais 1A Gestão da Produção 1 Inferência Estatística Pesquisa Operacional 2 Teoria do Trabalho Controle Estatístico de Qualidade Custos de Produção Engenharia Econômica e Financeira Gestão de Produção 2 Processos Industriais 1 Eletrotécnica Geral Engenharia de Segurança do Trabalho Gestão da Qualidade Materiais de Construção Civil 1 A Processos Industriais 2 Engenharia de Métodos Processos Industriais 3 Processos Industriais 4 Estágio Obrigatório Metodologia de Projeto Final 1 Metodologia de Projeto Final 2 Práticas em sistemas produtivos Avanços em sistemas produtivos Estudos de Casos em Sistemas de Produção Projeto Final de Curso Auditoria da Qualidade Engenharia de Confiabilidade Ferramentas Avançadas para a Qualidade 32 CHT 60 30 60 60 60 30 30 60 60 60 60 30 30 60 60 60 60 60 60 CHP 0 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 0 0 0 0 0 0 0 CR 4 3 4 4 4 2 2 4 4 4 4 3 2 4 4 4 4 4 4 CHT 60 60 60 60 60 30 30 60 60 60 60 60 30 60 60 60 60 60 60 PERIODO 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 30 0 2 30 3 60 30 60 45 60 60 60 60 30 60 60 60 60 30 60 30 60 60 30 60 30 30 0 30 30 30 30 0 0 0 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 270 0 0 0 0 4 2 4 3 4 4 4 4 2 4 4 4 4 2 4 2 4 4 2 4 2 2 6 2 2 2 2 60 30 60 60 60 60 60 60 30 60 60 60 60 30 60 30 60 60 30 60 30 30 270 30 30 30 30 3 3 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 7 7 8 9 9 9 9 10 30 0 2 30 10 30 60 60 0 0 0 2 4 4 30 60 60 10 60 0 4 60 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE EP075 EP076 EP024 EP027 EP028 EP077 EP0xxx EP067 EP079 EP029 EP016 EP078 EP031 EP015 EP035 EP037 EP032 EP033 EP034 EP036 EP042 EP092 EP044 EP041 IN095 CI334 EP045 EP040 EP039 EP051 EP052 EP080 EP050 EP047 EP046 EP049 EP048 EP055 CI107 EP054 EP053 EP057 EP081 EP058 EP056 EP060 EP062 EP065 EP063 EP082 EP061 EP064 EP066 EP096 EP097 EP093 EP095 EP098 EP094 EP099 EP084 EP083 LE716 Gestão de Sistemas Integrados Organização de Pessoal para a Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Tópicos Especiais em Qualidade Análise da Decisão Análise de Regressão para Produção Decisão em Grupo e Negociação Engenharia de Manutenção Modelagem e Estruturação de Problemas Probabilidade e Processos Estocásticos 1 Programação Matemática Técnicas de Simulação na Produção Tópicos Especiais em Pesquisa Operacional Estratégia Estratégia de Produção Gestão da Produção 3 Logística 1 Logística 2 Organização do Trabalho Tópicos Especiais em Gestão da Produção Análise Econômica e Financeira 1 Análise de Projetos Empresariais Economia 1 Economia Industrial 1 Empreendedorismo Engenharia de Avaliações Microeconomia 1 Planejamento de Competitividade Tópicos Especiais em Gestão Econômica e Financeira Gestão da Informação Gestão da Tecnologia da Informação Gestão do Conhecimento Manufatura Integrada por Computador Planejamento de Sistemas de Informação Sistemas de Apoio a Decisão Sistemas de Informação Gerencial e Executivo Tópicos Especiais em Sistemas de Informação Engenharia de Incêndios Fenômeno dos Transportes Gerenciamento de Riscos Tóp. Especiais em Riscos Tecnológicos Auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental Avaliação Ambiental de Processos e Produtos Economia do Meio Ambiente 1 Sistemas de Gestão Ambiental Tópicos Especiais em Gestão Ambiental Engenharia de Produto Laboratório de Engenharia de Produção Planejamento do Arranjo Físico Projeto de Produto Projeto de Sistemas de Produção Tóp. Especiais em Engenharia do Produto Tópicos Especiais em Projeto do Produto e da Fábrica Ferramentas para Gestão de Projetos Gestão da Contratação em Projetos Gestão de Projetos Gestão de Riscos em Projetos Gestão e Seleção de Portifólio Processos Organizacionais para Projetos Tópicos Especiais em Gestão de Projetos Análise de Séries Temporais Gestão da Inovação Introdução a Libras 33 30 0 2 30 30 0 2 30 60 30 60 60 30 60 30 60 60 60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 2 4 4 2 4 2 4 4 4 60 30 60 60 30 60 30 60 60 60 30 0 2 30 60 30 60 60 60 60 0 0 0 0 0 0 4 2 4 4 4 4 60 30 60 60 60 60 30 0 2 30 60 60 60 60 60 45 60 30 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 4 4 4 3 4 2 60 60 60 60 60 45 60 30 30 0 2 30 30 60 60 60 30 30 0 0 0 0 0 0 2 4 4 4 2 2 30 60 60 60 30 30 30 0 2 30 30 0 2 30 60 30 60 30 0 0 0 0 4 2 4 2 60 30 60 30 60 0 4 60 60 0 4 60 60 60 30 60 30 60 60 60 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 2 4 2 4 4 4 60 60 30 60 30 60 60 60 30 0 2 30 30 0 2 30 30 60 60 60 30 30 30 60 60 60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 4 4 4 2 2 2 4 4 4 30 60 60 60 30 30 30 60 60 60 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE EP026 EP030 EP085 EP068 EP069 EP071 EP086 EP087 EP088 EP089 10.5. Metrologia Probabilidade e Processos Estocásticos 2 Teoria das Filas Tóp. Especiais em Engenharia de Produção 1 Tóp. Especiais em Engenharia de Produção 2 Tóp. Especiais em Engenharia de Produção 3 Tóp. Especiais em Engenharia de Produção 4 Tóp. Especiais em Engenharia de Produção 5 Tóp. Especiais em Engenharia de Produção 6 Tóp. Especiais em Engenharia de Produção 7 60 60 60 0 0 0 4 4 4 60 60 60 30 0 2 30 30 0 2 30 60 0 4 60 60 0 4 60 60 0 4 60 30 0 2 30 30 0 2 30 Flexibilidade na Estrutura Curricular O Curso de Graduação em Engenharia de Produção está estruturado com uma carga horária plena de 3.690 horas, das quais 3.300 horas deverão ser cumpridas por meio da aprovação em disciplinas obrigatórias e eletivas, sendo as demais 390 horas correspondente ao estágio curricular obrigatório e atividades complementares. As Matérias de Formação Complementar do Curso correspondem a 930 horas. Destas o aluno deve cumprir uma carga horária mínima de 240h em uma das três seguintes grandes áreas da engenharia de produção: Qualidade (Área A), Pesquisa Operacional (Área B) ou Gestão da Produção (Área C). O restante da sua formação profissional poderá ser dividido entre quaisquer das grandes áreas, a saber: Qualidade (Área A), Pesquisa Operacional (Área B), estão da Produção (Área C), Gestão Econômica e Financeira (Área D), Sistemas de Informação (Área E), Riscos Tecnológicos (Área F), Gestão Ambiental (Área G), Projeto do Produto e Processos (Área H), Gestão de Projetos (Área I) ou ainda, com disciplinas oferecidas dentro do tema Avanços em Engenharia de Produção (Área Z) e/ou cursar 120 horas por meio do aproveitamento de carga horária eletiva livre, tais como obtida em disciplinas eletivas de áreas afins de outros cursos de graduação da UFPE. Além disso, da carga-horária referente às matérias de formação complementar, o aluno deverá cumprir 120 horas relativas às atividades complementares. As disciplinas de tópicos especiais serão oferecidas em função da disponibilidade de professores (efetivos, substitutos ou visitantes) vinculados ao Departamento de Engenharia de Produção ou ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, sendo relacionadas a temas especiais que representam avanços em uma das dez grandes áreas da engenharia de produção e que não foram abordadas nas disciplinas já oferecidas pela estrutura curricular. 11. 34 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE ATIVIDADES CURRICULARES 11.1. Atividades Complementares Para a implantação de um estilo de ensino teórico-prático, foi previsto tempo suficiente para que os alunos se desenvolvam por meio de sua participação em atividades extraclasse, que consistem em atividades desempenhadas individualmente ou coletivamente pelos alunos em suporte ao aprendizado programado nas disciplinas. Como exemplo, ao longo do curso são realizadas diversas visitas técnicas e elaborados inúmeros trabalhos acadêmicos, ambas não sendo requisitos obrigatórios para a integralização curricular. Para algumas destas atividades extraclasse, segundo a Resolução Nº 12/2013 – CCEPE/UFPE, o aluno também poderá obter o aproveitamento parcial ou integral, sob a forma de atividades complementares, da carga horária despendida em atividades extraclasse realizadas durante seu período de vínculo ao curso no total de 120 horas. Pelo Art. 1º da Resolução citada, “serão creditadas no histórico escolar dos alunos da Graduação, como atividades complementares, mediante os procedimentos descritos nesta Resolução, as atividades de pesquisa, extensão, monitoria, estágios não obrigatórios, bem como os casos especificados nos incisos a seguir: I. Participação em comissão coordenadora ou organizadora de eventos acadêmicos ou científicos, promovidos por IES ou Entidades científicas ou profissionais; II. Participação como ouvinte em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados; III. Apresentação de trabalhos em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados,; IV. Atividades de representação discente junto aos órgãos da UFPE e outros, de interesse público, mediante comprovação de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de participação efetiva durante o seu período de realização; V. Ficam excluídas as atividades de prestação de serviços que envolvam remuneração e outros”. Os alunos do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE são estimulados a participar das atividades de Iniciação Científica através do Programa PIBIC/UFPE/CNPq, que seleciona anualmente os alunos da UFPE para participarem do Programa. A integração com o Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) se dá novamente, pela orientação dos alunos pelos professores do Programa. Os alunos também são estimulados a participar de atividades de intercâmbio acadêmico, que consiste na transferência temporária e programada do vínculo do estudante da UFPE para uma outra instituição de ensino superior de destino com a finalidade de fomentar a formação integrada do estudante em ambas as instituições. Esta participação está condicionada à aprovação prévia de um Plano de Estudos/Trabalho junto à coordenação do curso. 11.2. Estágio Curricular Obrigatório Nos últimos semestres do curso, deve ser desenvolvida uma atividade obrigatória de estágio curricular, que têm caráter eminentemente acadêmico, e 35 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE objetiva proporcionar uma oportunidade para que os estudantes complementem os conhecimentos adquiridos ao longo do curso por meio da prática profissional em sua área de conhecimento. A realização de estágios curriculares no curso, sejam eles obrigatórios ou não, é regulamentada pela Resolução de Estágios Curriculares do DEP/UFPE (Anexo 3). 11.3. Trabalho de Conclusão de Curso Como parte integrante da formação acadêmica de todo graduando do curso, ficou estabelecido que a integralização total do curso está condicionada à elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), trabalho monográfico voltado à síntese e integração dos conceitos, técnicas e métodos da engenharia de produção. O TCC pretende assim permitir, ao final do curso, uma avaliação global qualitativa da formação do aluno. A realização do TCC encontra-se regulamentada pela Resolução de Trabalhos de Conclusão de Curso do DEP/UFPE (Anexo 4). 12. 36 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE CORPO DOCENTE O corpo docente do Curso de Graduação em Engenharia de Produção é formado pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção no que diz respeito às disciplinas Obrigatórias e Complementares de Formação Profissional Específica e por professores da UFPE em outras áreas, nas disciplinas obrigatórias de Formação Básica e Formação Geral e Obrigatórias de Formação Profissional Geral. Os professores do Departamento de Engenharia de Produção e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, além de sólido conhecimento conceitual, estão permanentemente envolvidos com o desenvolvimento de pesquisas de grande potencial de impacto prático, dessa forma, há o envolvimento de professores em solução de problemas reais relativos a sistemas produtivos, o que permite que seja renovada e atualizada a visão sobre situações reais que, em breve, serão vivenciadas pelos alunos, possibilitando uma maior aderência do que é ministrado, à realidade. Os currículos dos professores que formam o corpo docente do Curso de Graduação em Engenharia de Produção encontram-se no Anexo 5 13. 37 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE INFRAESTRUTURA 13.1. Salas de Aulas As salas de aulas que são utilizadas pelo curso de graduação em engenharia de Produção são salas de uso comum, cuja responsabilidade de manutenção e garantia de disponibilidade são atribuições do CTG (Centro de Tecnologia e Geociências). Com o aumento do número de cursos de engenharia, observa-se o surgimento de novas infraestruturas a fim de acomodar, de forma adequada, toda a demanda proveniente dos cursos de engenharia. Os NIATES e projetos de novos prédios já contemplam a necessidade expansão do número de sala de aulas. A grande maioria das salas de aula distribuídas no bloco de aulas do CTG, bem como nos NIATES dispõem de capacidade máxima de 50 alunos, o que está compatível com o número de ingressantes bem como os percentuais previstos para ingresso extra vestibular. 13.2. Laboratório do Aluno É preciso antes reconhecer que boa parte das atividades práticas do curso de engenharia de produção do DEP/CTG é realizada em computador (ex: otimização, simulação, análise de dados etc.), sendo esta inclusive uma característica atinente à maior parte dos cursos de engenharia de produção do país, que em sua maioria não é intensivo em termos de laboratórios didáticos, diferentemente do que se observa em outros cursos de engenharia. Mesmo assim, o curso de engenharia de produção do DEP/CTG dispõe de acesso aos laboratórios compartilhados de informática do CTG (denominados de NI2), dos quais todos os cursos do centro acadêmico usufruem, bem como, dos laboratórios de física e química utilizados durante o ciclo básico. O Núcleo Interdepartamental de Informática, (NI2), que fica localizado no 2º Andar do Prédio Administrativo CTG dispõe de todo o ferramental necessário (computadores e softwares) para atender aos alunos de forma satisfatória no que diz respeito às atividades desenvolvidas com caráter prático que demandam o uso de computador. 13.3. Laboratórios de Pesquisa A infraestrutura complementar ao curso consiste dos laboratórios dos grupos de pesquisa, utilizados pelos alunos de graduação, mestrado acadêmico e doutorado. Estes laboratórios são voltados para atividades de pesquisa e/ou ensino, e encontram-se em expansão. Os grupos de pesquisa, todos cadastrados no diretório de grupo de pesquisa do CNPq, têm como objetivo formar capital humano (professores e engenheiros) para atuação em Universidades e indústrias ao redor do Brasil, e todos têm expressivos resultados na publicação em periódicos, assim como aplicativos para indústria, sendo, por esta razão bastante enriquecedora a participação de alunos de graduação em projetos de pesquisas que lhes permitam usufruir de experiências fecundas nos diversos laboratórios de pesquisa. A seguir são apresentados os laboratórios dos grupos de pesquisa que se destinam ao apoio das atividades acadêmicas: 38 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE ::: CDSID - Centro de Desenvolvimento em Sistemas de Informação e Decisão (www.cdsid.org.br) O CDSID é um centro de pesquisa consolidado que atua em áreas relacionadas a Sistemas de Apoio a Decisão, desenvolvendo projetos de pesquisa, formação de pessoal e atividades de consultoria no meio empresarial. Contribui com sistemas baseados em modelos de decisão para apoio às organizações no processo decisório envolvendo múltiplos objetivos (critérios), aliado a abordagem bayesiana, decisão multicritério, teoria da decisão e modelos probabilísticos. O centro atua nas seguintes linhas de pesquisa: Decisão em Grupo e Negociação; Modelos e Métodos Multicritério; Portfólio de Projetos; Sistema de Apoio a Decisão; Gerenciamento de Riscos; Gestão e Engenharia da Manutenção; Avaliação de Desempenho de Sistemas; Cadeias de Suprimento; Competitividade de Sistemas. ::: CEERMA - Centro de Estudos e Ensaios em Risco e Modelagem Ambiental (www.ceerma.com) O CEERMA é um centro de pesquisa e desenvolvimento multidisciplinar que desenvolve avanços científicos nas áreas de Análise de Risco, Segurança de Processo, Engenharia de Confiabilidade e Modelagem Ambiental. O centro atua em avaliação de risco em poços de petróleo, e está prevista a aquisição para ampliação de 4 poços instrumentados para testes pressurizados até temperatura de 234º C, cada poço terá 1m de profundidade. Além da aquisição de uma câmara termohiperbarica para testes acelerados de confiabilidade, e outros equipamentos de medição. ::: GPSID - Grupo de Pesquisa em Sistemas de Informação e Decisão (www.gpsid.org.br) O GPSID trabalha com metodologias para o planejamento e gestão de sistemas de informação e de apoio a decisão incorporando a visão estratégica e de engenharia de processos da organização. Isto envolve as áreas de decisão multicritério, engenharia da informação, engenharia de processos, sistemas de apoio a decisão, sistemas de informação, teoria da utilidade multiatributo. Através dessas metodologias o grupo realiza pesquisas sobre métodos de decisão multicritério de priorização de sistemas de informação, análises de investimentos em Tecnologia da Informação, avaliação da segurança da informação, análise de contratos, gestão de terceirização, dentre outras mais. ::: DNW - Grupo de Pesquisa em Gestão e Negociação de Recursos Hídricos (www.dnw.org.br) O DNW desenvolve estudos e modelos para o processo decisório nas questões que envolvem disponibilidades, demandas, conflitos de usos da água, metodologias para atenuação, remediação e combate à degradação das bacias hidrográficas. Desenvolve conhecimentos práticos e teóricos nas técnicas modernas de tomada de decisão em grupo e negociação, visando melhoria e ampliação da participação social nos processos decisórios, gerando procedimentos participativos mais eficientes. ::: PMD - Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento e Gerenciamento de Projetos (www.pmd.org.br) O PMD atua na gestão de projetos e portfólios, desenvolvendo pesquisas e modelos para melhorar o desempenho dos projetos nas organizações, assim como 39 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE pesquisas relacionadas a maturidade de projetos, impacto cultural na gestão de projetos, avaliação de fornecedor e gestão de riscos em projetos. ::: RANDOM - Grupo de Pesquisa em Risco e Análise de Decisão em Operações e Manutenção (www.random.org.br) O Random atua nas áreas de risco e de modelagem em manutenção e operações, planejamento da operação e manutenção de sistemas e gerenciamento e análise de riscos. ::: PLANASP - Grupo de Pesquisa em Planejamento e Análise de Produção de Bens e Serviços O PLANASP desenvolve pesquisas relacionadas a gestão da qualidade, gestão ambiental, gestão de recursos humanos e sistema de gestão para implantação e acompanhamento de sistemas da qualidade. Observa-se que a UFPE tem disponibilizado editais para apoio a melhoria dos laboratórios de pesquisa, o que permite manter os laboratórios em boas condições de uso. 13.4. Sistema de Bibliotecas O Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE utiliza como base a infraestrutura disponível nas Bibliotecas Setoriais do Centro de Tecnologia e Geociências, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas e do Centro de Ciências Exatas e da Natureza, vinculadas aos Sistemas de Bibliotecas da UFPE. Os alunos também têm efetuado o processo de pesquisa bibliográfica para seus estudos, especialmente a partir dos recursos atualmente disponíveis com bases de dados científicas na internet e outros sistemas de intercâmbio das bibliotecas. Entre os serviços oferecidos pelo Sistema de Bibliotecas (SIB) da UFPE, destacam-se: Portal de Periódicos da Capes, IBICT, BDTD, PROSSIGA, COMUT/CCN, WEB OF SCIENCE, SCOPUS, SCIELO. É importante destacar que atualmente todos os alunos podem cadastrar uma senha no Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA-UFPE) a fim de ter acesso remoto a toda a base de dados disponível para a UFPE. Essa senha torna mais acessível a pesquisa bibliográfica e a utilização dos periódicos CAPES em qualquer terminal de computador, desde que haja internet. Além disso, todos os grupos de pesquisa descritos no item laboratórios têm acesso à base de periódicos da CAPES. 13.5. Acessibilidade da Infraestrutura que o curso apresenta Conforme mencionado, as salas de aulas que são utilizadas pelo curso de graduação em engenharia de Produção são salas de uso comum, cuja responsabilidade de manutenção e garantia de disponibilidade são atribuições do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG). Não obstante, destaca-se que o aspecto de acessibilidade vem sendo tratado como prioritário tanto no âmbito CTG, bem como no âmbito macro das ações estratégicas da UFPE. Recentemente, algumas adequações foram realizadas por meio de obras nas calçadas que 40 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE permitem uma melhor acessibilidade aos alunos de forma geral, mas especialmente aos alunos que apresentam dificuldade de locomoção. É válido destacar que no que diz respeito às dependências do departamento, não há obstáculos que impeçam o fácil acesso dos alunos a estas. Além disso, destaca-se que para as novas dependências do departamento, em fase de construção, todas as normas referentes à acessibilidade foram observadas, sendo o projeto aprovado pela prefeitura de UFPE. 13.6. Os recursos humanos disponíveis O curso de graduação em engenharia de produção dispõe de uma secretária para auxílio no despacho de processos referentes à coordenação, bem como, tem como parte integrante do processo de atendimento ao aluno a escolaridade do CTG, contando com uma secretária dedicada para tratar assuntos pertinentes ao curso de engenharia de produção. Além do corpo técnico, o curso dispõe de 18 professores, cujos detalhes encontram-se no anexo 5. 14. 41 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE APOIO AO DISCENTE A Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (PROAES), criada em 2011, é responsável pela gestão UFPE do Programa Nacional de Assistência Estudantil PNAES (Decreto nº 7.234/2010 da Presidência da República), e busca ampliar as condições para permanência dos jovens na educação superior pública federal, minimizando os efeitos das desigualdades sociais e regionais, com o objetivo de conclusão do curso superior, reduzindo as taxas de retenção e evasão escolar, contribuindo democraticamente para a promoção da inclusão social pela educação. É importante destacar que os programas de permanência de alunos têm expressiva importância para o curso de graduação em engenharia de produção, tendo em vista o objetivo de permitir acesso e oportunidade a todos os alunos. Dentre os principais programas ofertados pelo PROAES destacam-se: Acessibilidade na Educação Superior; Assistência Estudantil; Auxílio Alimentação; Auxílio Creche; Auxílio Transporte; Bolsa Permanência; Moradia Estudantil; Apoio ao Aprendizado; Apoio a Eventos; Apoio ao Esporte; Promisaes; Bem-Estar Mental / PROBEM; Curso de Idiomas/NLC. Além da condição de acesso e permanência, o curso dispõe de páginas de acesso com informações sobre o curso e sobre o departamento. Além disso, a coordenação está atenta as necessidades dos alunos e as diferentes demandas estando durante alguns períodos da semana integralmente dedicada ao atendimento ao aluno. 15. 42 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO Conforme termos da primeira versão do projeto pedagógico deste curso, as mudanças são essenciais para o processo de garantia da qualidade do curso. Por esta razão, estabelece-se junto com o NDE reuniões sistemáticas para avaliação de demandas externas bem como análise de tendências e de modo a acompanhar os avanços tecnológicos na área de atuação do engenheiro de produção, bem como os comportamentais. Além disso, as reuniões previstas do núcleo docente estruturante têm como objetivo garantir o alinhamento do projeto pedagógico do curso ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), bem como as diretrizes norteadoras do Planejamento Estratégico da Instituição (PEI). 15.1. Papel do Núcleo Docente Estruturante na melhoria do PPC Uma preocupação premente do NDE, conjuntamente com a coordenação do curso, é o processo de auto avaliação periódica do curso. O Currículo do Curso de Graduação em Engenharia de Produção será avaliado permanentemente por uma Comissão definida pelo Colegiado do Curso e homologada pelo pleno do departamento, denominada Núcleo Docente Estruturante (NDE), de modo a atualizálo e introduzir modificações sempre que se façam necessárias. De acordo com a Resolução CCEPE/UFPE Nº 01/2013 (Boletim Oficial UFPE, Nº 12, de 20 de fev. de 2013), são atribuições do NDE: I. assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e atualização do Projeto Pedagógico de Curso, de modo coparticipativo; II. zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no currículo, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; III. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; IV. incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã, humanista, crítica, ética e reflexiva; V. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; VI. zelar pela proposição de projetos pedagógicos alinhados e consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional. 16. DISPOSITIVOS LEGAIS E NORMATIVOS Na tabela 1 encontram-se os diferentes dispositivos legais, bem como os normativos que foram utilizados para o desenvolvimento deste projeto político pedagógico. Tabela 1 – Citações dos dispositivos legais e normativos 43 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE Número Diretriz 1 Diretrizes curriculares Nacionais do curso 2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicoraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) 3 Titulação do corpo docente (Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996) Citados Observação Pag 11; 12; 13; 17; 22 pag 13 formulário todos os membros do corpo docente são Anexo doutores 4 Núcleo Docente Estruturante verificar (NDE) anexo de (Resolução CONAES N° 1, de trecho de 17/06/2010 e ata Resolução 01/2013 CCEPE) 5 Carga horária mínima, em horas – verificar para matriz Bacharelados e Licenciaturas: curricular, • Resolução CNE/CES N° 02/2007 citada na (Graduação, Bacharelado, pag 17; Presencial); pag 32 • Resolução CNE/CES N° 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, Presencial); • Resolução CNE/CP Nº 2/2002 (Licenciaturas); • Resolução CNE/CP Nº 1 /2006 (Pedagogia). 6 Tempo de integralização: verificar • Resolução CNE/CES N° 02/2007 matriz (Graduação, Bacharelado, curricular, Presencial); citada na • Resolução CNE/CES N° 04/2009 pag 17; (Área de pag 32 Saúde, Bacharelado, Presencial); • Resolução CNE/CP 2 /2002 (Licenciaturas). 7 Condições de acesso para citada na pessoas com pagina 23; deficiência e/ou mobilidade 45; reduzida (Dec. N° 5.296/2004, com prazo de implantação das condições até dezembro de 44 Os membros do NDE atendem aos termos da resolução vigente A carga horária total é 3690; A carga horária total é 3690; Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPE 2008) 8 Disciplina obrigatória/eletiva de Libras (Dec. N° 5.626/2005) 9 Informações acadêmicas (Portaria Normativa N° 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010) 10 Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002) pag 33; 34; 36 Estão disponíveis em ambos os formatos pag 13; 19; 20; 33; 36 45 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ANEXOS ANEXOS 1: Matriz Curricular ANEXOS 2: Programas das disciplinas ANEXOS 3: Resolução de Estágios Curriculares ANEXOS 4: Resolução de Trabalhos de Conclusão de Curso ANEXOS 5: Currículo do Corpo Docente 46 ANEXO 1: Matriz Curricular 47 ANEXO 2: Programas das disciplinas 48 ANEXO 3: Resolução de Estágios Curriculares 49 ANEXO 4: Resolução de Trabalhos de Conclusão de Curso 50 ANEXO 5: Currículo do Corpo Docente 51 Carga Horária Sigla Depto. CICLO PROFISSIONAL MA026 Cálculo Diferencial e Integral 1 60 IF165 Computação Eletrônica 30 Teo Prát Ch Total COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Créditos UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS COMPONENTES CURRICULARES POR PERÍODO Pré-Requisitos Co-Requisitos 1º PERÍODO 30 4 60 3 60 FI006 Física Geral 1 60 4 60 MA036 Geometria Analítica 1 60 4 60 DE407 Introdução ao Desenho 60 4 60 EP001 Introdução à Engenharia de Produção 30 2 30 CS100 Sociologia e Meio Ambiente 30 2 30 TOTAL 3690 HORAS 2º PERÍODO MA046 Álgebra Linear 1 60 4 60 MA036 MA027 Cálculo Diferencial e Integral 2 60 4 60 MA026 FI007 Física Geral 2 60 4 60 FI006 ET317 Probabilidade Estatística 60 4 60 MA026 QF001 Química Geral 1 30 3 60 CI100 Ecologia e Controle da Poluição 30 2 30 EP017 Pesquisa Operacional 1 60 4 60 30 TOTAL MA026 MA027 CS100 MA046 390 HORAS 3º PERÍODO MA128 Cálculo Diferencial e Integral 3 60 4 60 MA027, MA036 IF215 Cálculo Numérico 60 4 60 MA027, IF165 FI108 Física Geral 3 60 4 60 FI007 CI106 Mecânica Geral 1 60 4 60 EP003 Administração para Engenharia 60 4 60 EP001 EP102 Fundamentos de Algoritmos para Otimização 30 2 30 EP017, IF215 EPxx Métodos de Apoio a Decisão 60 4 60 EP017 EP100 Otimização Combinatória 30 2 30 EP017 TOTAL MA128 MA128 EP100 EP102 420 HORAS 4º PERÍODO MA129 Cálculo Diferencial e Integral 4 60 ME262 Mecânica dos Fluidos 2 45 15 4 60 MA128 3 60 FI006, MA128 CI218 Resistência dos Materiais 1A 60 4 60 CI106, FI007 EP005 Gestão da Produção 1 60 4 60 EP001, ET317 EP101 Inferência Estatística 60 4 60 ET317 EP073 Pesquisa Operacional 2 60 4 60 EP017, ET317 EP004 Teoria do Trabalho 30 2 30 TOTAL IF215 EP003 390 HORAS 5º PERÍODO EP012 Controle Estatístico de Qualidade 60 4 60 ET317 EP018 Custos de Produção 60 4 60 EP005 EP007 Engenharia Econômica e Financeira 60 4 60 MA026 EP011 Gestão de Produção 2 60 4 60 EP008 Processos Industriais 1 30 2 30 EP005, EP100 EP005, QF001, FI007 TOTAL MA129 270 HORAS 6º PERÍODO EL246 Eletrotécnica Geral 60 4 60 FI108 EP014 Engenharia de Segurança do Trabalho 30 2 30 QF001, FI007 EP009 Gestão da Qualidade 60 4 60 EP005, EP012 CI302 Materiais de Construção Civil 1 A 60 4 60 EP010 Processos Industriais 2 30 2 30 TOTAL CI218 EP008, MA129, EP017 240 HORAS 7º PERÍODO EP013 Engenharia de Métodos 60 0 4 60 EP019 Processos Industriais 3 30 0 2 30 TOTAL EP005, ET317 EP010 90 HORAS 8º PERÍODO EP020 Processos Industriais 4 30 0 2 30 TOTAL EP019 30 HORAS 9º PERÍODO EP022 Estágio Obrigatório 6 270 EP020 EP106 Metodologia de Projeto Final 1 30 270 2 30 EP020 EP107 EP107 Metodologia de Projeto Final 2 30 2 30 EP020 EP1076 EPxx2 Práticas em sistemas produtivos 30 2 30 EP020 TOTAL 360 HORAS 10º PERÍODO EP104 Avanços em sistemas produtivos 30 2 30 EP105 Estudos de Casos em Sistemas de Produção 30 2 30 EP021 Projeto Final de Curso 30 2 30 TOTAL EP106, EP107, EPxx2 EP106, EP107, EPxx2 EP106, EP107, EPxx2 90 HORAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM (PERFIL 5205) - Válido para os alunos ingressos a partir de 2016 Ch Total Carga Horária Créditos Componentes Obrigatórias 4 60 3 60 60 4 60 Geometria Analítica 1 60 4 60 Introdução ao Desenho 60 4 60 MA046 Álgebra Linear 1 60 4 60 MA036 MA027 Cálculo Diferencial e Integral 2 60 4 60 MA026 FI007 Física Geral 2 60 4 60 FI006 ET317 Probabilidade Estatística 60 4 60 MA026 QF001 Química Geral 1 30 3 60 MA128 Cálculo Diferencial e Integral 3 60 4 60 MA027, MA036 IF215 Cálculo Numérico 60 4 60 MA027, IF165 FI108 Física Geral 3 60 4 60 FI007 CI106 Mecânica Geral 1 60 4 60 MA129 Cálculo Diferencial e Integral 4 60 4 60 MA128 ME262 Mecânica dos Fluidos 2 45 3 60 FI006, MA128 CI218 Resistência dos Materiais 1A 60 4 60 CI106, FI007 EL246 Eletrotécnica Geral 60 4 60 FI108 Introdução à Engenharia de Produção 30 2 30 CS100 Sociologia e Meio Ambiente 30 2 30 CI100 Ecologia e Controle da Poluição 30 2 30 EP017 Pesquisa Operacional 1 60 4 60 EP003 Administração para Engenharia 60 4 60 EP001 EP102 Fundamentos de Algoritmos para Otimização 30 2 30 EP017, IF215 EPxx Métodos de Apoio a Decisão 60 4 60 EP017 EP100 Otimização Combinatória 30 2 30 EP017 EP005 Gestão da Produção 1 60 4 60 EP001, ET317 EP101 Inferência Estatística 60 4 60 ET317 EP073 Pesquisa Operacional 2 60 4 60 EP017, ET317 EP004 Teoria do Trabalho 30 2 30 EP012 Controle Estatístico de Qualidade 60 4 60 ET317 EP018 Custos de Produção 60 4 60 EP005 EP007 Engenharia Econômica e Financeira 60 4 60 MA026 EP011 Gestão de Produção 2 60 4 60 EP008 Processos Industriais 1 30 2 30 EP014 Engenharia de Segurança do Trabalho 30 2 30 EP005, EP100 EP005, QF001, FI007 QF001, FI007 EP009 Gestão da Qualidade 60 4 60 EP005, EP012 CI302 Materiais de Construção Civil 1 A 60 4 60 EP010 Processos Industriais 2 30 2 30 EP013 Engenharia de Métodos 60 4 60 CI218 EP008, MA129, EP017 EP005, ET317 EP019 Processos Industriais 3 30 2 30 EP010 EP020 Processos Industriais 4 30 2 30 EP019 EP022 Estágio Obrigatório 6 270 EP020 EP106 Metodologia de Projeto Final 1 30 2 30 EP020 EP107 EP107 Metodologia de Projeto Final 2 30 2 30 EP020 EP1076 Sigla Depto. Ciclo Geral ou Ciclo Básico Teo MA026 Cálculo Diferencial e Integral 1 60 IF165 Computação Eletrônica 30 FI006 Física Geral 1 MA036 DE407 Prát 30 30 15 Pré-Requisitos Co-Requisitos MA027 MA128 MA128 MA129 Ciclo Profissional ou Tronco Comum EP001 270 MA026 CS100 MA046 EP100 EP102 IF215 EP003 EPxx2 Práticas em sistemas produtivos 30 2 30 EP104 Avanços em sistemas produtivos 30 2 30 EP105 Estudos de Casos em Sistemas de Produção 30 2 30 EP021 Projeto Final de Curso 30 2 30 EP020 EP106, EP107, EPxx2 EP106, EP107, EPxx2 EP106, EP107, EPxx2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM COMPONENTES ELETIVOS Formação Complementar Aréa Área A (Qualidade) EP025 EP023 EP074 EP075 EP076 EP024 EP027 Auditoria da Qualidade Engenharia de Confiabilidade Ferramentas Avançadas para a Qualidade Gestão de Sistemas Integrados Organização de Pessoal para a Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Tópicos Especiais em Qualidade 60 60 60 30 30 60 30 0 0 0 0 0 0 0 4 4 4 2 2 4 2 60 60 60 30 30 60 30 EP024 EP073 EP024 EP024 EP009 EP009 EP009 Área B (Pesquisa Operacional) EP028 EP077 EP0xxx EP023 EP067 EP079 EP029 Análise da Decisão Análise de Regressão para Produção Decisão em Grupo e Negociação Engenharia de Confiabilidade Engenharia de Manutenção Modelagem e Estruturação de Problemas Probabilidade e Processos Estocásticos 1 60 60 30 60 60 30 60 0 0 0 0 0 0 0 4 4 2 4 4 2 4 60 60 30 60 60 30 60 EP016 Programação Matemática 60 0 4 60 EP078 EP031 Técnicas de Simulação na Produção Tópicos Especiais em Pesquisa Operacional 60 30 0 0 4 2 60 30 EP073 EP073 EPxx EP073 EP073 Epxx EP073 MA129, MA046, EP017 EP073 EP073 60 30 60 60 60 60 30 0 0 0 0 0 0 0 4 2 4 4 4 4 2 60 30 60 60 60 60 30 EP003 EP001 EP011 EP073 EP032 EP004, EP011 EP011 Análise Econômica e Financeira 1 Análise de Projetos Empresariais Economia 1 Economia Industrial 1 Empreendedorismo Engenharia de Avaliações Microeconomia 1 60 60 60 60 60 45 60 0 0 0 0 0 0 0 4 4 4 4 4 3 4 60 60 60 60 60 45 60 EP007 EP007, EP042 EP007 EP007 EP040 Planejamento de Competitividade 30 0 2 30 EP039 Tópicos Especiais em Gestão Econômica e Financeira 30 0 2 30 30 60 60 60 30 30 0 0 0 0 0 0 2 4 4 4 2 2 30 60 60 60 30 30 EP017 EP017 EP051 EP017 EP046 EP017, EP073 30 0 2 30 EP051 Área C (Gestão da Produção) EP015 EP035 EP037 EP032 EP033 EP034 EP036 Estratégia Estratégia de Produção Gestão da Produção 3 Logística 1 Logística 2 Organização do Trabalho Tópicos Especiais em Gestão da Produção EP005 Área D (Gestão Econômica e Financeira) EP042 EP092 EP044 EP041 IN095 CI334 EP045 EP005, EP007 EP044 EP005, EP007, EP015 Área E (Sistemas de Informação) EP051 EP052 EP080 EP050 EP047 EP046 EP049 Gestão da Informação Gestão da Tecnologia da Informação Gestão do Conhecimento Manufatura Integrada por Computador Planejamento de Sistemas de Informação Sistemas de Apoio a Decisão Sistemas de Informação Gerencial e Executivo EP005 EP005 EP010 EP005 EP048 Tópicos Especiais em Sistemas de Informação 30 0 2 30 EP051 FI007, EP011 FI007 QF001 EP011 EP054, EP014, ET317 Área F (Riscos Tecnológicos) EP055 CI107 EP054 Engenharia de Incêndios Fenômeno dos Transportes Gerenciamento de Riscos 60 30 60 0 0 0 4 2 4 60 30 60 EP053 Tóp. Especiais em Riscos Tecnológicos 30 0 2 30 EP057 EP081 EP058 EP056 EP060 Auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental Avaliação Ambiental de Processos e Produtos Economia do Meio Ambiente 1 Sistemas de Gestão Ambiental Tópicos Especiais em Gestão Ambiental 60 60 60 60 30 4 4 4 4 2 60 60 60 60 30 EP056 EP056 EP007, EP005 EP009 EP009 60 30 60 60 60 30 4 2 4 4 4 2 60 30 60 60 60 30 EP011 EP011 EP011 EP011 EP011 EP011 30 2 30 EP011 30 60 60 60 30 30 30 2 4 4 4 2 2 2 30 60 60 60 30 30 30 Área G (Gestão Ambiental) Área H (Projeto de Produto e Processos) EP062 EP065 EP063 EP082 EP061 EP064 EP066 Engenharia de Produto Laboratório de Engenharia de Produção Planejamento do Arranjo Físico Projeto de Produto Projeto de Sistemas de Produção Tóp. Especiais em Engenharia do Produto Tópicos Especiais em Projeto do Produto e da Fábrica Área I (Gestão de Projetos) EP096 EP097 EP093 EP095 EP098 EP094 EP099 Ferramentas para Gestão de Projetos Gestão da Contratação em Projetos Gestão de Projetos Gestão de Riscos em Projetos Gestão e Seleção de Portfólio Processos Organizacionais para Projetos Tópicos Especiais em Gestão de Projetos EP093 EP093 EP017,EP005 EP073 EP093 EP093 EP093 Área Z (Avanços em Engenharia de Produção EP084 Análise de Séries Temporais 60 4 60 EP083 LE716 EP026 EP030 Gestão da Inovação Introdução a Libras Metrologia Probabilidade e Processos Estocásticos 2 60 60 60 60 4 4 4 4 60 60 60 60 EP085 Teoria das Filas 60 4 60 EP068 EP069 EP071 EP086 EP087 EP088 EP089 Tóp. Especiais em Engenharia de Produção 1 Tóp. Especiais em Engenharia de Produção 2 Tóp. Especiais em Engenharia de Produção 3 Tóp. Especiais em Engenharia de Produção 4 Tóp. Especiais em Engenharia de Produção 5 Tóp. Especiais em Engenharia de Produção 6 Tóp. Especiais em Engenharia de Produção 7 30 30 60 60 60 30 30 2 2 4 4 4 2 2 30 30 60 60 60 30 30 ET317, EP073, EP029 EP011 EP009 EP029 ET317, EP073, EP029 EP011, EP073 EP011, EP073 EP011, EP073 EP011, EP073 EP011, EP073 EP011, EP073 EP011, EP073 OBSERVAÇÃO Carga Horária Plena: 3.690 horas; As matérias de Formação Complementar do Curso de Engenharia de Produção correspondem a 930 horas. Destas 930 horas, o aluno deverá cumprir integralmente 240 horas de disciplinas de uma das três grandes áreas: QUALIDADE, PESQUISA OPERACIONAL ou GESTÃO DA PRODUÇÃO. O restante da sua formação profissional poderá ser dividido entre outras disciplinas de quaisquer grandes áreas da Engenharia de Produção, a saber: QUALIDADE, PESQUISA OPERACIONAL, GESTÃO DA PRODUÇÃO, GESTÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA, SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, RISCOS TECNOLÓGICOS, GESTÃO AMBIENTAL, PROJETO DO PRODUTO E PROCESSOS e GESTÃO DE PROJETOS, ou ainda, com disciplinas oferecidas dentro do tema AVANÇOS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, e/ou cursar 120 horas em disciplinas eletivas de áreas afins de outros cursos de graduação da UFPE. O aluno deverá contabilizar 120 horas com atividades complementares, como por exemplo, monitoria, extensão e iniciação científica. Síntese de Carga Horária Componentes Obrigatórios 2640 Componentes Eletivos do Perfil 810 Componentes Eletivos Livres ou Atividades 120 Complementares * Atividades Complementares 120 Carga Horária Total 3690 * Todo aluno vinculado ao perfil obrigatoriamente participará de atividades complementares. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Tempo Mínimo* Tempo Médio Tempo Máximo* 10 12 18 * preenchimento obrigatório ANEXO V UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO EP028 COMPONENTE CURRÍCULAR PERFIL: NOME Análise da Decisão COMPONENTE EQUIVALENTE CH 60 CÓDIGO ES356 NOME Teoria da Decisão CH 60 60 ET255 Análise de Regressão 90 EP044 Análise de Regressão para a Produção Economia 1 60 EC001 Economia 1 60 EL246 Eletrotécnica Geral 60 EL321 Eletrotécnica Geral 1B 60 EL268 Eletrotécnica Geral 1A 60 EL239 Eletrotécnica Geral 1A 60 MI526 Empreendedorismo 60 EQ640 Empreendedorismo 60 EP077 IN095 Empreendedorismo 1 60 EP045 Microeconomia 1 60 EC213 Microeconomia 1 60 ET317 Probabilidade e Estatística 60 ET101 Estatística 1 60 DE407 Introdução ao Desenho 60 DE004 Introdução ao Desenho 75 EP042 Análise Econômica e Financeira 1 60 EP091 Análise de Investimentos 60 EP092 Análise de Projetos Empresariais 60 EP043 Análise de Projetos 60 CI301 Materiais de Construção Civil 1 60 ME105 60 EL208 Ciência e Engenharia dos Materiais Tecnologia dos Materiais EL206 Tecnologia dos Materiais 60 CI213 Resistências dos Materiais 3 60 CI218 Resistência dos Materiais 1A 60 60