UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO: GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA / LETRAS – PORTUGUÊS RECIFE, MARÇO DE 2013. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Reitor: Prof. Dr. Anísio Brasileiro de Freitas Dourado Vice-Reitor: Prof. Dr. Silvio Romero de Barros Marques Pró-Reitor de Assuntos Acadêmicos: Profa. Dra. Ana Maria Santos Cabral Diretor do Centro de Artes e Comunicação: Prof. Dr. Walter Franklin Marques Correia Vice-Diretor do Centro de Artes e Comunicação: Profa. Dra. Cristiane Maria Galdino de Almeida Chefe do Departamento de Letras: Prof. Dr. José Alberto Miranda Poza Vice-Chefe do Departamento de Letras: Prof. Dr. Vicente Masip Viciano Coordenadora dos Cursos Letras-Licenciaturas: Profa. Dra. Maria Medianeira de Souza Vice-coordenadora dos Cursos de Letras-Licenciaturas: Profa. Dra. Rosângela Aparecida Ferreira Lima Colegiado dos Cursos de Letras-Licenciaturas que aprovou este PPC1: Profa. Dra. Maria Medianeira de Souza – Coordenadora dos cursos de Letras-Licenciaturas Profa. Dra. Rosângela Aparecida Ferreira Lima – Vice-Coordenadora Prof. Dr. Alfredo Cordiviola – Área: Espanhol Profa. Dra. Ana Maria Costa de Araújo Lima – Área: Português Prof. Dr. César Sales Giusti – Área: Português a Distância Profa. Dra. Cláudia Mendonça de Oliveira – Área: Inglês Profa. Dra. Joice Armani Galli – Área: Francês Prof. Dr. José Alberto de Miranda Poza – Área: Espanhol Prof. Dr. José Alexandre Ferreira Maia – Área: Latim Prof. Dr. José Rodrigues de Paiva – Área: Literatura Prof. Dr. Jurandir Ferreira Dias Júnior – Área: LIBRAS Profa. Dra. Kazue Saito Barros – Área: Linguística 1 Os colegiados dos cursos de Letras-Licenciaturas se adequarão à nova estruturação proposta neste PPC. 2 Prof. Dra. Lívia Suassuna – Representante do Centro de Educação Prof. Dr. Miguel Espar Argerich – Área: Espanhol a Distância Prof. Dr. Ricardo Postal – Coordenador do Bacharelado João Gusmão Barbosa – Representante Discente Núcleo Docente Estruturante: Profa. Dra. Maria Medianeira de Souza – Coordenadora dos cursos de Letras-Licenciaturas Profa. Dra. Ana Maria de Araújo Lima – Área: Português Profa. Dra. Fabiele Stockmans De Nardi – Área: Espanhol Profa. Dra. Herimatéia Pontes – Área: Inglês Profa. Dra. Joice Armani Galli– Área: Francês Profa. Dra. Rosângela Ferreira Lima – Área: Português Profa. Dra. Siane Gois Cavalcanti Rodrigues – Área: Português Equipe Responsável pela atualização deste Projeto Pedagógico: Profa. Dra. Maria Medianeira de Souza – Coordenadora dos cursos de Letras-Licenciaturas Profa. Dra. Ana Maria de Araújo Lima – Área: Português Profa. Dra. Fabiele Stockmans De Nardi – Área: Espanhol Profa. Dra. Herimatéia Pontes – Área: Inglês Profa. Dra. Joice Armani Galli – Área: Francês Profa. Dra. Rosângela Ferreira Lima – Área: Português Profa. Dra. Siane Gois Cavalcanti Rodrigues – Área: Português Érica Brito de Santana – Técnica em Assuntos Educacionais do Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica (SEAP) 3 Professores Vinculados ao Departamento de Letras Área de Alemão Profa. Dra. Elizabeth Marcuschi Área de Espanhol Prof. Dr. Alfredo Adolfo Cordiviola Prof. Dr. Antonio Torre Medina Prof. Dr. Darío de Jesús Gómez Sánchez Profa. Dra. Fabiele Stockmans De Nardi Prof. Dr. José Alberto Miranda Poza Prof. Dr. Juan Pablo Martín Prof. Dr. Miguel Espar Argerich Prof. Dr. Vicente Masip Viciano Área de Francês Profa. Dra. Joice Armani Galli Profa. Ms. Otávia Pinheiro Pedrosa Fernandes Prof. Dr. Oussama Naouar Profa. Dra. Simone Pires Barbosa Aubin Área de Inglês Prof. Dr. Araken Guedes Barbosa Profa. Dra. Cláudia Mendonça de Oliveira Profa. Dra. Fatiha Dechicha Parahyba Profa. Dra. Herimatéia Ramos de Oliveira Pontes Prof. Dr. João Alfredo Sedycias Profa. Dra. Maria Cristina Caldas de Camargo Lima Damianovic Prof. Dr. Roland Gerhard Mike Walter Profa. Dra. Sueli Cavendish de Moura Profa. Dra. Vera Lúcia de Lucena Moura de Oliveira 4 Área de Latim Prof. Ms. Everton da Silva Natividade Prof. Dr. José Alexandre Ferreira Maia Área de LIBRAS Prof. Ms.Carlos Antonio Fontenele Mourão Prof. Ms. Jurandir Ferreira Dias Júnior Área de Linguística Prof. Dr. Antonio Carlos dos Santos Xavier Profa. Dra. Karina Falcone de Azevedo Profa. Dra. Kazue Saito Monteiro de Barros Profa. Dra. Maria Medianeira de Souza Profa. Dra. Maria Virgínia Leal Área de Literatura Prof. Dr. Aldo José Rodrigues de Lima Prof. Dr. Anco Márcio Tenório Vieira Prof. Dr. André de Sena Wanderley Prof. Dr. César Sales Giusti Profa. Dra. Ermelinda Maria Araújo Ferreira Prof. Dr. José Rodrigues de Paiva Prof. Dr. Lourival de Holanda Barros Profa. Dra. Lucila Nogueira Rodrigues Profa. Ms. Maria de Fátima Pessoa Melo Cartaxo2 Prof. Dr. Ricardo Postal Profa. Dra. Sônia Lúcia Ramalho de Farias Área de Português Profa. Dra. Ana Maria Costa de Araújo Lima 2 A Professora Maria de Fátima Pessoa de Melo Cartaxo está à disposição do Ministério da Fazenda, de modo que não consta no resumo dos currículos dos professores. 5 Profa. Dra. Ângela Paiva Dionísio Profa. Dra. Dilma Tavares Luciano Profa. Dra. Dóris de Arruda Carneiro da Cunha Profa. Dra. Evandra Grigoletto Profa. Dra. Gláucia Renata Pereira do Nascimento Profa. Dra. Inara Ribeiro Gomes Profa. Dra. Maria Cristina Hennes Sampaio Profa. Dra. Maria José de Matos Luna Prof. Dr. Marlos de Barros Pessoa Profa. Dra. Rosângela Aparecida Ferreira Lima Profa. Dra. Siane Gois Cavalcanti Rodrigues Profa. Dra. Stella Virgínia Telles de Araújo Pereira Profa. Dra. Suzana Leite Cortez 6 SUMÁRIO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO.................................................................................................... 9 1.1. INSTITUIÇÃO MANTENEDORA: ...................................................................................... 9 1.2. INSTITUIÇÃO MANTIDA:.................................................................................................... 9 2. HISTÓRICO DO CURSO.......................................................................................................... 11 2.1. A UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ..................................................... 11 2.2. O CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO .................................................................. 13 2.3. O DEPARTAMENTO DE LETRAS E O CURSO ........................................................... 15 3. JUSTIFICATIVA PARA A REFORMULAÇÃO ....................................................................... 18 3.1. RELEVÂNCIA DO PROFISSIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL .................................................................................................................................. 20 4. MARCO TEÓRICO .................................................................................................................... 22 5. OBJETIVOS DO CURSO ......................................................................................................... 24 5.1. OBJETIVO GERAL............................................................................................................. 24 5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................................. 24 6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .............................................................................. 27 7. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL .............................................................................. 28 8. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES ................................................................. 29 9. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS ................................................. 32 9.1. MOBILIDADE INTRA-INSTITUCIONAL E EXTRA-INSTITUCIONAL ........................ 33 10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO ..................................................................... 35 10.1. DO CURSO: ...................................................................................................................... 35 10.2. DA CARGA HORÁRIA:.................................................................................................... 35 10.3. TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO. ................................................................................... 36 10.4. FORMA DE INGRESSO E REINTEGRAÇÃO COMO PORTADOR DE DIPLOMA. ....................................................................................................................................................... 36 11. PROGRAMAS DE CADA COMPONENTE CURRICULAR .............................................. 44 12. PROJETO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ....................................... 45 13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................... 46 14. NORMAS RELATIVAS AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ....................... 47 7 15. CORPO DOCENTE ................................................................................................................. 48 15.1. RESUMO DE TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE .................................................. 48 15.2. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) .......................................................... 79 16. CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO CURSO .......................................................... 81 16.1. INFRAESTRUTURA ATUAL .......................................................................................... 81 16.2. ACESSIBILIDADE ............................................................................................................ 84 17. SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ........................ 85 18. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO CURSO..................................................................... 86 19. DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS................................................................................ 87 20. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS ............................................................................ 88 ANEXOS ............................................................................................................................................. 91 ANEXO I – QUADROS DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR ......... 92 ANEXO II – CORPO DOCENTE.............................................................................................. 94 ANEXO III – REGULAMENTOS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES, ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO. ........... 96 8 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 1.1. INSTITUIÇÃO MANTENEDORA: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Av. Prof. Moraes Rego, 1235 Cidade Universitária - Recife – PE C.E.P. 50.670-901 Telefone: (081) 2126-8001 / 8002 / 8008 / 8030 Fax: (081) 2126-8029 Endereço eletrônico: www.ufpe.br 1.2. INSTITUIÇÃO MANTIDA: DEPARTAMENTO DE LETRAS Centro de Artes e Comunicação Telefone: (081) 2126-8786 e 2126-8307 Telefax: (081) 2126-8787 Endereço eletrônico: www.ufpe.br/letras - Denominação do Curso: LETRAS – PORTUGUÊS - Modalidade: PRESENCIAL - Tipo: LICENCIATURA - Local de Oferta: CAMPUS RECIFE - Total de Vagas e Entradas: TURNO DIURNO (TARDE) 1ª ENTRADA NOTURNO 30 VAGAS 9 2ª ENTRADA  60 VAGAS Horário de Funcionamento: Turno Diurno (Tarde): [das 12h00min às 18h50min] Turno Noturno: [das 17h às 22h10min] - Carga Horária Total: 3.150 horas - Tempo de Integralização TEMPO MÍNIMO 08 semestres TEMPO MÉDIO 12 semestres TEMPO MÁXIMO 14 semestres - Ano de Início do Curso de Letras na UFPE: 1950 - Ano de Início do Curso de Letras-Português na UFPE: 2010 - Semestre letivo de Implantação da estrutura curricular apresentada neste Projeto: 2010.1 - Data da Última Atualização deste Projeto: 05 de março de 2013. - Autorização de funcionamento e criação do Curso: Decreto nº. 28.092, de 08 de maio de 1950. - Reconhecimento do Curso: Lei Federal 1.254 de 04/12/1950. 10 2. HISTÓRICO DO CURSO 2.1. A UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO A Universidade do Recife, que originou a UFPE, foi fundada por meio do Decreto-Lei da Presidência da República nº 9.338/46 e suas atividades tiveram início em 11 de agosto de 1946. Sendo considerado o primeiro centro universitário do Norte e Nordeste, a Universidade do Recife compreendia a Faculdade de Direito do Recife (1827), a Escola de Engenharia de Pernambuco (1895), a Faculdade de Medicina do Recife (1895), Escolas de Odontologia e Farmácia, Escola de Belas Artes de Pernambuco (1932) e Faculdade de Filosofia do Recife (1941). Em 1948, começou a construção do campus universitário num loteamento na Várzea, onde hoje está localizado o Campus Recife. No ano de 1965, a Universidade do Recife passou a integrar o Sistema Federal de Educação do país, passando a denominar-se Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na condição de autarquia vinculada ao Ministério da Educação. A UFPE possui 12 Centros Acadêmicos, sendo 10 na capital, 01 em Vitória de Santo Antão (Centro Acadêmico de Vitória – CAV) e 01 em Caruaru (Centro Acadêmico do Agreste – CAA). Integram o Campus Universitário Reitor Joaquim Amazonas as seguintes unidades acadêmicas:  Centros de Artes e Comunicação (CAC)  Centro de Ciências Biológicas (CCB)  Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN)  Centro de Ciências da Saúde (CCS)  Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)  Centro de Educação (CE)  Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH)  Centro de Informática (CIn)  Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) 11 O Campus Universitário Reitor Joaquim Amazonas possui 149 hectares, e abriga a Reitoria, administração central da universidade; o Colégio de Aplicação – CAp, órgão voltado para a educação básica; a Biblioteca Central – BC; 10 Bibliotecas Setoriais; o Núcleo de Tecnologia da Informação – NTI; a Editora Universitária (EDUFPE): o Núcleo de Hotelaria e Turismo; o Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA); o Núcleo de Educação Física e Desportos (NEFD); o Hospital das Clinicas (HC); o Núcleo de Saúde Pública e Desenvolvimento Social (NUSP); a Prefeitura Universitária; e o Centro de Convenções. Ainda faz parte da UFPE: o Núcleo de Rádio e Televisão (TVU), o Memorial de Medicina de Pernambuco (MMA), o Centro Cultural Benfica, que abriga o Instituto de Arte Contemporânea (IAC), a Coordenação de Desenvolvimento Cultural (CDC), o Teatro Joaquim Cardozo, a Livraria Benfica, o Setor de Acervo e Documentação e os Projetos Especiais. A UFPE oferece, atualmente, um total de 96 cursos de graduação presenciais distribuídos em 12 centros e mais 03 cursos de graduação a distância, 65 cursos mestrados acadêmicos, 06 mestrados profissionalizantes, 45 doutorados, além de cursos de especialização lato sensu. No campus do Agreste, funcionam os cursos de Engenharia Civil, Design, Administração, Ciências Econômicas, Pedagogia, Engenharia de Produção e Licenciatura em Física, em Química e em Matemática. Em Vitória de Santo Antão, estão os cursos de Nutrição, Enfermagem, Licenciatura em Ciências Biológicas, Bacharelado e Licenciatura em Educação Física. Esse campus também conta com uma ClínicaEscola. Nesses 66 anos de história, a Universidade Federal de Pernambuco cresceu em sua abrangência, por meio da interiorização e da criação de novos cursos, conservando a qualidade do ensino, a expressiva produção científica e a extensão universitária, sendo considerada pelos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia como uma das melhores Universidades do país. 12 2.2. O CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO Ao longo de sua história, a UFPE já realizou três reformas estruturais (1963 – 1967 – 1974). Na terceira delas, foi criado o Centro de Artes e Comunicação CAC, fundado em 1975, resultante da junção da Escola de Belas Artes de Pernambuco, da Faculdade de Arquitetura do Recife, do Departamento de Letras e do Curso de Biblioteconomia. O CAC ocupa uma área de 15.500 metros quadrados, distribuídos entre salas de aula, Biblioteca Joaquim Cardozo, Teatro Milton Baccarelli, Galeria de Arte Capibaribe, núcleos de pesquisas, laboratórios vinculados à maioria dos cursos de graduação, laboratórios de informática, oficina de marcenaria para construção de protótipos e execução de projetos de design e arquitetura, hemeroteca, estúdios para gravação de vídeo e áudio, ateliês de gravura e artes plásticas. Oito departamentos acadêmicos integram o CAC: Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Informação, Comunicação Social, Expressão Gráfica, Design, Letras, Música, e Teoria da Arte e Expressão Artística. Esses departamentos são responsáveis por 27 cursos de graduação e seis programas de Pós-Graduação, que oferecem mestrados em Letras, Comunicação Social, Arquitetura, Design, Ciência da Informação e Artes Visuais, além de doutorados em Letras, Arquitetura, Comunicação Social e Design. O corpo docente do CAC é composto por aproximadamente 260 professores, a maior parte dos quais possui título de doutor ou mestre. Já o corpo discente é formado por aproximadamente 4.200 estudantes. Entre os grupos de pesquisa dos departamentos do Centro de Artes e Comunicação, destacam-se: Avaliação e Pesquisa Educacional; Linguística Aplicada; Estudos Linguísticos da Fala e Escrita; Norma Linguística Urbana Culta; Compreensão e Produção (Inter) Linguísticas; Estudos Históricos da Língua Vernácula; Linguagem e Literatura: Sociedade, Saúde e Trabalho; Literatura Hispano-Americana Colonial; Estudos Canadenses; Percepção e Representação 13 Intercultural; Geometria Gráfica; Metodologia de Design de Artefatos Digitais; Comunicação, Tecnologia e Cultura; Design, Tecnologia e Cultura; Comunicação e Discurso; Produção Multimídia; Arte e Técnica na Arquitetura; Estudos de Subjetividade na Arquitetura; Morfologia da Arquitetura e do Urbanismo; Tecnologias de Investigação da Cidade; Conservação Integrada Urbana e Territorial; Gestão Urbana e Políticas Públicas; Ergonomia e Usabilidade de Produtos, Sistemas e Produção; Arte, Cultura e Memória; Memória e Sociedade; Informação Tecnológica; Design da Informação; Estudos e Pesquisas em Artes Cênicas. O Centro desenvolve diferentes atividades de extensão, tais como: cursos de formação continuada para auxiliares de biblioteca e professores do ensino fundamental da rede Oficial; o Projeto Arte na Escola; um Programa Especial de Português para Estrangeiros - PROPE; cursos variados na área de Artes Plásticas, tais como Iniciação ao Desenho e à Pintura, Modelagem em Argila, Gravura. Há ainda um projeto de Teatro de Animação e outro de aplicação de Jogos Teatrais no Ensino Fundamental na área de Artes Cênicas. É também promovida a edição de boletins e jornais acadêmicos visando à divulgação das pesquisas realizadas, destacando-se as revistas do Departamento de Letras: ArteComunicação, Eutomia, Investigações, Hipertextus e Ao pé da letra. Esta última é voltada exclusivamente para a produção acadêmica dos alunos de Letras das mais diferentes IES. O Centro de Artes e Comunicação apresenta ainda, em seu histórico, convênios com a Caixa Econômica Federal, Prefeitura da Cidade do Recife, Rede Globo, Diário de Pernambuco, Projeto VITAE, além de intercâmbio com outros centros de pesquisas, como as Universidades de Illinois (USA), do Porto (Portugal) e Clermond-Ferrand (França). 14 2.3. O DEPARTAMENTO DE LETRAS E O CURSO O curso de Letras foi criado pela lei federal nº 1.254 de 04 de dezembro de 1950, no Departamento de Letras da Faculdade de Filosofia de Pernambuco. Atualmente, são ofertados cursos de bacharelado (com ênfase em estudos linguísticos e literários) e de licenciatura (Letras-Português, Letras-Inglês, LetrasFrancês e Letras-Espanhol). O Departamento de Letras fica localizado no 1º andar, na ala leste, do Centro de Artes e Comunicação, possui 8 salas de aulas (sendo três dos leitorados), 02 salas administrativas, 07 salas de núcleo de pesquisa e um laboratório de informática. Destacam-se os núcleos de pesquisa e extensão: Núcleo de Avaliação e Pesquisa Educacional (NAPE); Norma Urbana Culta (NURC); Núcleo de Estudos Indigenistas (NEI); Núcleo de Estudos Linguísticos da Fala e Escrita (NELFE); Núcleo de Estudos em Compreensão e Produção Interlinguísticas (NUCEPI); Grupo de Pesquisa “Percepção e Representação Intercultural” (GPRI), Núcleo de Estudos Canadenses (NEC); Grupo de Estudos Literatura Hispano– América Colonial (LHAC); Núcleos de Estudos sobre Hipertexto e Tecnologias na Educação (NEHTE); Núcleo de Investigações sobre Gêneros Textuais (NIG); Núcleo de Estudos em Práticas de Linguagem e Espaço Virtual (NEPLEV) e Letramento Digital (Numérique) em Francês como Língua Estrangeira (LENUFLE). No segundo semestre de 2007, com a aprovação do e-Letras, o Departamento de Letras abriu o primeiro curso de graduação da UFPE na modalidade EaD (cujos polos atualmente situam-se em Ipojuca, Pesqueira, Limoeiro, Trindade e Recife) que visa dar formação a professores da Educação Básica e a egressos do Ensino Médio, para o ensino de Língua Portuguesa e Literatura. Em 2010, houve a ampliação de tal oferta, e foi aberto o curso de Licenciatura em Espanhol, com polos nas seguintes cidades: Recife, Olinda, Pesqueira, Jaboatão, Petrolina, Garanhuns, Surubim, Tabira. O currículo de Letras sempre foi alvo de discussões por parte dos 15 docentes e discentes do curso desde 1993. Dentre elas, destacam-se as reivindicações pela abertura do curso noturno, considerando a realidade nacional do aluno trabalhador. Somente em maio de 1997, entretanto, foi realizado um seminário que objetivava a reformulação curricular. Dentre os problemas apontados, estavam o elevado número de perfis curriculares para o mesmo curso, programas das disciplinas sem sequencialidade, ausência de laboratórios e reduzida carga horária prática, significativa retenção e evasão dos cursos e falta de articulação com a pós-graduação. Muitos dos problemas apresentados já foram sanados, com a retomada, em 2005, da discussão acerca do Projeto Pedagógico de Curso e a implementação da reforma curricular, no ano de 2010. Tal reforma viabilizou a inter-relação entre as disciplinas e o aumento da carga horária prática; a abertura do curso noturno; a redução do número de perfis e a possibilidade de o vestibulando escolher, já no ato de inscrição, o curso que deseja (Licenciatura em Letras-Português, Letras-Inglês, Letras-Francês, Letras-Espanhol ou Bacharelado). Acrescente-se que, nos dias de hoje, a retenção também diminuiu bastante, graças ao Programa de Assistência ao Estudante (PAE), criado pela Resolução CCEPE 09/2009. Em 1975, a pós-graduação iniciou suas atividades com cursos de especialização. No ano seguinte, foi fundado o Mestrado em Letras, cujo credenciamento data do ano de 1980, com áreas de concentração em Linguística e Teoria da Literatura. Na década seguinte, teve início o doutorado em Linguística, com a primeira tese defendida três anos depois, em 1993. O doutorado em Teoria da Literatura foi iniciado em 1996. O Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) já formou 540 mestres e 151 doutores até dezembro de 2012 e obteve, na última avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), conceito 5. O Departamento de Letras conta com um número de 56 docentes, (sendo 50 doutores e 06 mestres) e 09 servidores técnicos administrativos. Como 16 o maior departamento do Centro de Artes e Comunicação, é responsável pela formação de professores para a Educação Básica e Superior, tendo, ao longo das suas cinco décadas, expandido o seu quadro docente e prestado à comunidade efetivo trabalho de ensino, pesquisa e extensão. 17 3. JUSTIFICATIVA PARA A REFORMULAÇÃO As discussões que, nos últimos anos, têm propiciado a contínua adequação do Projeto Pedagógico do Curso estão em consonância com a dinamicidade da sociedade em que a UFPE se insere e, sendo assim, buscam dar conta dos anseios da comunidade acadêmica do curso de Letras. Esta proposta se justifica não apenas pelo intuito de adequar-se o currículo do curso às exigências legais, mas, especialmente, pela necessidade de oferecer aos nossos alunos uma ampla formação teórica e prática, comprometida com o contexto educacional brasileiro. Sendo assim, os docentes que integram o Curso de Graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco, conscientes do seu papel social e conhecedores dos objetivos, das competências e das habilidades necessárias à formação do profissional na área, propõem a reformulação do seu projeto pedagógico em razão: a) da necessidade de adequar seu currículo às novas exigências históricas e aos marcos legais, com a observância de diretrizes que traçam os limites da autonomia curricular, na renovação dos Cursos do Ensino Superior; b) da consciência do dever de contribuir especificamente para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, produzindo e difundindo conhecimentos no âmbito específico das linguagens e propiciando espaços para a interação e integração de povos e culturas. Com base nessas premissas, o Departamento de Letras propõe a reformulação do seu currículo de modo a dar respostas às exigências da comunidade acadêmica e a adequar-se aos parâmetros legais vigentes. As Diretrizes Curriculares atuais e, por conseguinte, a própria UFPE orientam os cursos superiores para uma formação flexibilizada, abrangente e 18 aprofundada, como se pode observar nos seguintes documentos, os quais fundamentaram este Projeto Pedagógico: - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9.394/96); - Lei 9.795/1999 e Decreto N° 4.281, de 25/06/2002, que instituem a política nacional de Educação Ambiental, de forma transdisciplinar no decorrer de todo o curso; - Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso (Resolução CNE/CES nº 18, de 13 de março de 2002); - Legislações específicas relacionadas à carga horária e ao tempo de integralização para as licenciaturas (Resolução CNE/CP N° 02/2002); - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Resolução CNE/CP N° 01/2004); - Decreto 5.626/2005, que trata da inclusão de LIBRAS como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores; - Resolução CCEPE n° 01/2006, que dispõe sobre procedimentos para alteração dos currículos dos cursos de graduação da UFPE; - Projeto Reuni UFPE/2007 (Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais); - Lei 11.645/2008, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”; - Resolução CCEPE nº 12/2008, que estabelece as diretrizes para as reformas curriculares dos cursos de licenciatura da UFPE; - Outras resoluções em vigor na UFPE. Além das legislações destacadas, foram analisados e discutidos currículos de cursos de Letras vigentes em outras representativas instituições de ensino superior, atentando-se também para as reivindicações dos alunos. 19 3.1. RELEVÂNCIA DO PROFISSIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL A formação de professores, em todas as áreas, deve ter papel de destaque nas Universidades Públicas, pois por meio dela ocorre a construção de conhecimentos que possibilitam a mudança do status quo social. Conforme dados do Programa Todos pela Educação3, em 2010, o estado de Pernambuco possuía uma população total de 8.796.448 e 2.215.324 pessoas em idade escolar. Em 2011, a taxa de analfabetismo era de 3,6% (em relação às crianças de 10 a 14 anos) e de 15,7% (em relação a pessoas com 15 anos ou mais). Os docentes com curso superior estavam alocados da seguinte forma: Docentes com Curso Superior Pernambuco (2010) Creche Pré- Ens. Fundamental Escola - anos iniciais 27,4 % 30,5 % Ensino Fundamental anos finais Ensino Médio 75,0 % 92,1 % 43,0 % Segundo dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)4, Pernambuco obteve, no FUNDEB de 2013, 1.121.558 matrículas no Ensino Fundamental, 334.450 matrículas no Ensino Médio, 22.984 matrículas na Educação Especial, 17.141 matrículas na Educação indígena e 5.430 matrículas no Atendimento Educacional Especializado (AEE). Esses dados mostram uma demanda de educandos que precisam de professores cada vez mais conscientes de seu papel social. Isso evidencia que o egresso de Letras terá um universo amplo para o desenvolvimento de suas habilidades no exercício do magistério na educação básica, a fim de dar respostas aos problemas educacionais que tanto desacreditam os sujeitos desse sistema. 3 Disponível em http://www.todospelaeducacao.org.br, acesso em 11/03/2013. 4 Disponível em http://www.fnde.gov.br, acesso em 11/03/2013. 20 Neste sentido, o licenciado em Letras possui um amplo campo profissional, podendo contribuir sobremaneira para uma educação pública de qualidade e, consequentemente, para a diminuição dos índices desfavoráveis do desenvolvimento educacional da região. Há, pois, um campo profissional desafiador, que favorece a constante procura por este curso no vestibular e justifica o aumento do número de vagas propiciado pela oferta do curso noturno a partir do ano de 2010. 21 4. MARCO TEÓRICO A consolidação de novas formas de organização social e a superação contínua de patamares no conhecimento do mundo são aspectos significativos dos rumos da humanidade. Constata-se, assim, que um considerável número de indivíduos e coletividades engaja-se na procura de novos conhecimentos no intuito de viabilizar uma existência melhor para todos. A renovação do conhecimento e das tecnologias é uma realidade que, de fato, confirma os avanços científicos na tentativa de se construir um mundo melhor. A busca por uma organização social mais igualitária, democrática e participativa faz parte do imaginário utópico do gênero humano. Nesse contexto, o mundo da educação, especialmente quando vinculado a processos subsidiados pelo poder público, dentro de instituições específicas, pode ser identificado e avaliado tanto pelos valores que procura transmitir e fazer apropriar, tanto pelas oportunidades que proporciona para a conquista do saber, quanto pelo o serviço que é capaz de oferecer para a sociedade e para os indivíduos, na busca do conhecimento das novas tecnologias anunciadas. Às instituições educacionais escolares, e à universidade pública brasileira, em particular, são atribuídas missões e tarefas que dizem respeito ao bem comum e à boa convivência. Uma das suas principais tarefas vem a ser a de preparar cidadãos solidários, éticos e competentes, críticos e criativos, comprometidos com construção de uma sociedade democrática mais justa e preparados para o pleno exercício da cidadania. Outra tarefa envolve atividades relativas à construção do conhecimento, que é marcado pela diversidade e transitoriedade. No período atual, junto às grandes transformações tecnológicas, vivenciase a afirmação de valores novos, fato que vem tornar o papel da instituição escolar mais complexo e relevante. Por exemplo, é imprescindível e inevitável ter que interagir com a revolução que representa a informática em relação à acumulação e transmissão de informações e ao estabelecimento de relacionamentos interpessoais. Hoje, consolida-se o consenso de que, na maior 22 parte dos processos de aprendizagem, o acúmulo de informações cedeu lugar à aquisição de valores, competências e habilidades, enquanto que a presença física em sala de aula perdeu muito da sua relevância. Nesse contexto, ganha relevo, em qualquer processo de aprendizagem que se preze, a aprendizagem cujo propósito seja formar cidadãos pesquisadores, aptos para atuar com eficiência no mundo do trabalho e na vida em sociedade. Resulta daí a necessidade de realizar mudanças profundas nos projetos que orientam a atividade escolar. Isso significa que é preciso elaborar novos projetos político-pedagógicos que, quando da construção e apropriação de valores e de conhecimento, amparem a preparação de bons profissionais, cidadãos plenos. O papel de professor passa a ser, também, o de orientador responsável pela qualidade da formação do aluno. 23 5. OBJETIVOS DO CURSO 5.1. OBJETIVO GERAL Formar profissionais interculturalmente competentes, capazes de lidar, de forma participativa e crítica, com as várias manifestações da linguagem, e conscientes de sua inserção na sociedade e de suas relações com o(s) outro(s). 5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS  propiciar uma formação que possibilite ao licenciado um amplo domínio das atividades de leitura, escrita, fala e escuta em língua portuguesa, de modo que ele esteja apto a utilizar essas habilidades na formação de alunos, ao longo de sua prática profissional.  propiciar uma ampla formação, que possibilite ao licenciado compreender a língua portuguesa como um dos recursos construtores da identidade pessoal, político-cultural e social dos sujeitos.  propiciar uma formação que possibilite ao licenciado compreender a língua portuguesa em sua perspectiva histórica, sociocultural, geográfica e linguística.  propiciar uma formação que possibilite ao licenciado ter uma visão crítica da literatura de língua portuguesa, sendo capaz de reconhecer o lugar e o papel da literatura brasileira, em diálogo com as outras literaturas de língua portuguesa.  combater todo tipo de preconceito linguístico, de prepotência, de xenofobia e de etnocentrismo sociais e intelectuais, por meio da aceitação das variedades linguísticas e dos diversos usos da língua portuguesa. 24  propiciar o estudo da língua portuguesa por meio da adoção de uma estrutura curricular flexível, interdisciplinar e interdepartamental, na qual se articulem a teoria e a prática.  desenvolver um processo de ensino-aprendizagem em uma estrutura curricular que coloque a Graduação na perspectiva da formação continuada, estimulando o graduando a percebê-la como a continuidade dos estudos precedentes (Ensino Básico) e o preâmbulo de outros subsequentes (Pós-Graduação).  desenvolver um processo de ensino-aprendizagem que integre ensino, pesquisa e extensão na construção dos conhecimentos.  preparar o graduando para aceitar o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, promovendo um ambiente propício ao convívio respeitoso e a interações democráticas.  estimular o graduando a utilizar e integrar progressivamente as novas tecnologias aos processos de ensino-aprendizagem.  capacitar o graduado para avaliar as políticas linguísticas estabelecidas e sua influência na construção, no reforço ou na defesa de uma identidade nacional.  capacitar o graduado para investigar gramáticas e manuais didáticos elaborados, bem como os documentos legisladores da educação em nosso país, de modo a selecionar, ordenar e reconstruir o conhecimento linguístico, com base na interpretação crítica do processo discursivo dessa produção, contextualizada do ponto de vista histórico, social e cultural.  capacitar o graduado para cotejar a visão dos especialistas com a visão que os leigos têm da identidade nacional, identificando ações de manutenção, controle e defesa daquilo que se considera o padrão da língua. 25  defender a construção da identidade linguística brasileira, por meio da reflexão sobre os usos próprios da variedade brasileira do português. 26 6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO Conforme o Conselho Nacional da Educação (CNE/CES 492/2001), o perfil do egresso do curso de Letras deve estar em consonância com o objetivo do curso: formar profissionais interculturalmente competentes e conscientes de sua inserção na sociedade e das relações com o outro. Dessa forma, o licenciado em Letras-Português deverá ser identificado por múltiplas competências e habilidades, adquiridas durante sua formação acadêmica convencional, teórica e prática, ou fora dela. Deverá ter domínio dos usos da Língua Portuguesa (sua estrutura, seu funcionamento, suas manifestações culturais e relações com outras línguas) e da Literatura de Língua Portuguesa. Nesse sentido, o curso de Letras-Português visa à formação de professores de Língua Portuguesa e da Literatura de expressão portuguesa para a Educação Básica, que podem, ainda, atuar como avaliadores de textos e revisores de materiais didáticos na área da linguagem. 27 7. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL O profissional licenciado em Letras-Português está apto para ensinar essa língua e sua respectiva literatura (literatura de língua portuguesa), na Educação Básica, mais especificamente nos níveis de ensino fundamental5 e médio. Sua formação contempla saberes que alicerçam o fazer pedagógico especializado nos citados níveis, mas não se limita aos mesmos. O profissional egresso da Licenciatura em Língua Portuguesa poderá, ainda, fazer uso de seus conhecimentos para atuar no ensino de nível superior (embora para tal seja necessária complementação de formação pertinente); para atuar na avaliação de textos escritos em Língua Portuguesa, por exemplo, em concursos e processos seletivos diversos; para atuar na revisão de textos (escritos e falados) em língua portuguesa; e para avaliar materiais didáticos (livros, gramáticas, manuais, dicionários etc.), em ações nas quais essa competência seja requerida. 5 Ver Lei 9394/96. 28 8. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES O curso de Letras-Português deve contribuir para o desenvolvimento das competências e habilidades do licenciado no sentido de atender às especificidades do ensino e do domínio da língua e respectiva literatura em que foi habilitado. O egresso de Letras-Potuguês deve ser capaz de: a) utilizar a língua portuguesa em suas manifestações oral e escrita, com a finalidade de ler, compreender e produzir textos; b) refletir analítica e criticamente sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico; c) ter a visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e literárias, que fundamentam sua formação profissional; d) interagir, pela linguagem, com diferentes contextos culturais; e) demonstrar conhecimento teórico e descritivo sobre os principais fatos da língua portuguesa; f) conhecer as diferentes noções de gramática e reconhecer as variedades linguísticas existentes, bem como os vários níveis e registros de linguagem; g) analisar, descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a estrutura e funcionamento da língua portuguesa; h) compreender os fatos da língua e conduzir pesquisas linguísticas, à luz de diferentes teorias, bem como sua aplicação na resolução de problemas relativos ao ensino e à aprendizagem da língua estudada; i) utilizar com propriedade termos especializados através dos quais se pode discutir e transmitir a fundamentação do conhecimento da língua portuguesa e da literatura de expressão portuguesa; j) ser capaz de atuar como pesquisador, consultor e usuário da norma padrão, em diferentes manifestações linguísticas; k) ser capaz de desempenhar papel de multiplicador, formando leitores críticos e produtores de textos de diferentes gêneros e registros linguísticos, e de 29 fomentar o desenvolvimento de habilidades linguísticas, culturais e estéticas; l) pesquisar novas tecnologias que favoreçam o processo contínuo de construção do conhecimento. Mais especificamente, o perfil do graduado em Licenciatura em LetrasPortuguês deverá incluir habilidades para: a) compreender, avaliar e produzir textos de tipos e gêneros variados em sua estrutura, organização e significado; b) descrever e justificar as peculiaridades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas da língua portuguesa, em seus diversos usos; c) apreender criticamente as obras literárias, não somente através de uma interpretação derivada do contato direto com elas, mas também através da mediação de obras de crítica e de teoria literárias; d) estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os contextos em que se inserem; e) relacionar o texto literário com os problemas e concepções dominantes na cultura do período em que foi escrito e com os problemas e concepções do presente; f) interpretar adequadamente textos de diferentes gêneros e registros linguísticos e explicitar os processos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação; g) pesquisar e articular informações linguísticas, literárias e culturais; h) ser capaz de ensinar a língua portuguesa e sua respectiva literatura por meio dos processos metodológicos apropriados; i) refletir sobre sua prática docente repensando as abordagens pedagógicas apropriadas para o melhor ensino da língua portuguesa e da sua literatura; 30 j) ter sensibilidade às questões das diferenças, sendo capaz de atender as necessidades educativas especiais dos educandos; 31 9. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS A avaliação de aprendizagem, regulamentada pela Resolução n° 04/94CCEPE, é feita por componente curricular abrangendo, simultaneamente, os aspectos de frequência e de aproveitamento. Existem componentes curriculares cuja avaliação de aprendizagem só considera a frequência dos estudantes às aulas. A avaliação no estágio curricular obrigatório tem critérios diferenciados definidos de acordo com a Resolução n° 02/85-CCEPE. A frequência às atividades escolares é obrigatória, respeitados o turno e o horário previstos para a disciplina. Considera-se reprovado por falta, independentemente do aproveitamento escolar, o estudante que não tiver comprovado sua participação em pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) das aulas teóricas ou práticas computadas separadamente, ou ao mesmo percentual de avaliações parciais de aproveitamento escolar. A avaliação do aproveitamento escolar nas disciplinas/atividades curriculares é feita por meio de duas ou mais avaliações parciais e, eventualmente, um exame final. Se a média das avaliações parciais for: • Maior ou igual a 7,0: o estudante é aprovado por média, com média final igual a essa média; • Maior ou igual a 3,0 e menor que 7,0: o estudante necessita realizar o exame final. Neste caso, a média final é a média entre a nota obtida no exame final e a média das avaliações parciais. Se a média final for maior que ou igual a 5,0, o estudante é aprovado por nota, caso contrário, o estudante é reprovado por nota. • Menor que 3,0: o estudante não tem direito a realizar o exame final e é reprovado por média (ou por nota). A nota final do estudante é a média das avaliações parciais. Conforme o Estatuto da UFPE, em seu art. 65, § 1°, é vedado o abono de faltas às aulas. 32 A avaliação se constitui num processo muito importante e indissociável dos processos de ensino e aprendizagem. Ela tem um papel vital para um funcionamento satisfatório dos outros dois processos, retroalimentando-os com informações que subsidiam importantes tomadas de decisão para seu sucesso. Com um papel historicamente posto em segundo plano, contudo, a avaliação da aprendizagem só recentemente vem ganhando o lugar de destaque que merece. Diante da atual conjuntura, o Departamento de Letras se preocupa com a qualidade desse processo e o reputa como imprescindível para a realização plena de seu principal objetivo, que é a formação integral de seus alunos. A avaliação da aprendizagem na UFPE é regida pela resolução 04/1994 do CCEPE (Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão), de 23 de dezembro de 1994. Essa resolução trata de diversos aspectos relativos ao processo de avaliação, tais como aprovação por média, aprovação, reprovação, reprovação por falta, frequência, número de exercícios escolares, formas de avaliação pertinentes, etc. e será norteadora desta prática no Curso de Letras. 9.1. MOBILIDADE INTRA-INSTITUCIONAL E EXTRA-INSTITUCIONAL A UFPE incentiva a mobilidade estudantil em seus diferentes níveis. Entre os anos de 1999 e 2013, um total de 2028 alunos da UFPE fizeram intercâmbio em outros países. Dentre eles, apenas 37 são do curso de Letras, segundo informações da Coordenação de Cooperação Internacional. A UFPE participa, também, do Programa ANDIFES de mobilidade estudantil que oferece aos estudantes das IFES conveniadas, a possibilidade de cursar disciplinas em outra instituição por, no máximo, um ano letivo. Os cursos de licenciatura em Letras incentivarão seus discentes a participar desse Programa, enriquecendo, assim, sua formação. A UFPE foi convidada para fazer parte do Grupo Gestor MEC IsF (Inglês sem Fronteiras), composto por dez universidades federais que estão engajadas 33 em propostas para um Plano de Ação para o desenvolvimento do nível discente em língua inglesa, na graduação dos IES, para acelerar e estimular a internacionalização da mobilidade de pesquisadores discentes no processo de conquista de oportunidades dentro da Cooperação Internacional. Essa internacionalização nacional terá como base um programa de ensino da língua inglesa que visa proporcionar mecanismos de ensino-aprendizagem da língua inglesa para fins de aprovação no exame internacional TOEFL. Neste momento inicial, a UFPE tornou-se um centro aplicador do TOEFL ITP e realizou duas demandas (28 de janeiro de 2013 e 27 e 28 de fevereiro de 2013) para agilizar o processo de internacionalização discente de PE. Um segundo passo será colocado em prática, provavelmente, a partir de abril/ 2013, com objetivos de oferecer cursos de língua inglesa para os discentes das graduações elegíveis no CsF, tanto da UFPE, quanto de outras universidades de PE que possibilitem a inserção acadêmica, na modalidade de autor/apresentador, em eventos acadêmicos internacionais por meio do desenvolvimento de uma nova estrutura pedagógica-curricular para reestruturar o ensino-aprendizagem da língua inglesa na UFPE Além dos objetivos acima, o Programa Inglês sem Fronteiras do Grupo Gestor busca formar novos professores de língua inglesa acadêmica para lecionarem na grande Recife, bem como no interior do estado, por meio da integração dos discentes da Letras-Inglês da UFPE e de outras universidades do estado de PE em uma formação que aglutina a parceria entre professores seniores e em formação, a fim de ampliar o número de vagas para que discentes na graduação elegível tenham maior acesso à formação em língua inglesa necessária para o Programa Ciências sem Fronteiras. 34 10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO 10.1. DO CURSO: A Graduação em Letras oferecerá cursos com perfis diferenciados para única habilitação em licenciatura em Espanhol ou Francês ou Inglês ou Português. Será conferido o título de Licenciado às pessoas graduadas nesse curso. 10.2. DA CARGA HORÁRIA: De acordo com a Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002 (Brasil, 2002) e em consonância com a Resolução 012/08 CCPE/UFPE, os cursos de licenciatura devem ter a duração mínima de quatro anos, e integralizar no mínimo, 2800 horas, distribuídas da seguinte forma: I. 400 horas de prática pedagógica como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso, compreendendo 60h para Didática, 60h para Avaliação da Aprendizagem e 180 horas mínimas de Metodologia de Ensino de Língua e Literatura, desde o início do curso; II. 400 horas de estágio curricular supervisionado. A partir da segunda metade do curso, o estágio será ofertado com 405 horas em virtude do sistema de créditos da UFPE; III. 1.800 horas mínimas para os conteúdos curriculares de natureza acadêmica científico-cultural, compreendendo 270 horas para disciplinas pedagógicas; IV. 200 horas para atividades complementares, de natureza acadêmica, científica e cultural, bem como outras atividades que induzam à inserção do aluno na comunidade. 35 10.3. TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO. O licenciando terá o mínimo de 8 e o máximo de 14 semestres para integralizar o currículo. 10.4. FORMA DE INGRESSO E REINTEGRAÇÃO COMO PORTADOR DE DIPLOMA. O ingresso no curso de Licenciatura em Letras será por meio de processo seletivo vigente na UFPE, conforme preconiza a inciso II do artigo 44 da Lei 9.394/96. O egresso de Letras, tanto da licenciatura como do bacharelado, terá direito a reingressar como portador de diploma por meio do concurso extravestibular, conforme legislação vigente (Resolução 10/2006 CCEPE). O novo graduando terá que integralizar as disciplinas obrigatórias do novo perfil, bem como os respectivos estágios, sendo facultados os estágios I e II para os licenciados, que constam da observação do processo educativo, a fim de obter o diploma da nova habilitação. Também será cobrado um novo Trabalho de Conclusão de Curso - TCC para a outra língua ou ênfase pretendida. Para os bacharéis, serão feitas as equivalências das disciplinas comuns e serão obrigatórios à creditação das disciplinas pedagógicas, o bloco de prática de ensino, o estágio curricular supervisionado na língua pretendida e a realização de um novo TCC. 36 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA / LETRAS – PORTUGUÊS (PERFIL 107.4-1) - Válido para os alunos ingressos a partir de 2010.1 LE733 PO492 LE676 CICLO PROFISSIONAL OU TRONCO COMUM 1° PERÍODO COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO EM LÍNGUA PORTUGUESA FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO ACADÊMICO Ch Total CÓDIGO Carga Créditos COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Pré-Requisitos Co-Requisitos 2 60 - - 6 90 - - 0 4 60 - - Horária Teo Prat. 60 0 90 0 60 LE735 LINGUÍSTICA I: FUNDAMENTOS TEÓRICOS 60 0 4 60 - - LE740 PORTUGUÊS I: FONOLOGIA 60 0 4 60 - - LE736 TEORIA DA LITERATURA I: FORMAÇÃO 60 0 4 60 - - 22 390 TOTAL 390 0 2° PERÍODO ELETIVA I 60 0 4 60 - - SF451 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 60 0 4 60 - - LE760 LATIM I: MORFOLOGIA I 60 0 4 60 - - LE742 LINGUÍSTICA II: TEORIAS LINGUÍSTICAS 60 0 4 60 LE735 - LE831 PORTUGUÊS II: MORFOSSINTAXE I 60 0 4 60 - - LE744 TEORIA DA LITERATURA II: POESIA 60 0 4 60 LE736 - TOTAL 360 24 360 - 0 3° PERÍODO LE741 CULTURA BRASILEIRA I 60 0 4 60 - - TE707 DIDÁTICA 60 0 4 60 - - LE761 LATIM II: MORFOLOGIA II 60 0 4 60 LE760 - LE743 LINGUÍSTICA III: LINGUÍSTICA APLICADA 60 0 4 60 LE742 - LE827 LITERATURA PORTUGUESA I: MEDIEVAL E RENASCENTISTA 60 0 4 60 - - LE832 PORTUGUÊS III: MORFOSSINTAXE II 60 0 4 60 LE831 - 24 360 TOTAL 360 0 4° PERÍODO LE822 LITERATURA BRASILEIRA I: FORMAÇÃO 60 0 4 60 - - LE826 LITERATURA LATINA I 60 0 4 60 - - LE828 LITERATURA PORTUGUESA II: RENASCIMENTO-BARROCONEOCLASSICISMO 60 0 4 60 LE827 - 37 TE713 AP493 LE833 METODOLOGIA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA I POLÍTICAS EDUCACIONAIS: ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA BÁSICA PORTUGUÊS IV: SEMÂNTICA TOTAL 75 0 5 75 PO492 e SF451 e TE707 - 60 0 4 60 - - 60 0 4 60 - - 360 0 24 360 5° PERÍODO TE709 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM PORTUGUÊS I 30 60 4 90 TE713 - LE716 INTRODUÇÃO A LIBRAS 60 0 4 60 - - LE823 LITERATURA BRASILEIRA II: ROMANTISMO 60 0 4 60 LE822 - 60 0 4 60 LE828 - 60 0 4 60 TE713 - 60 0 4 60 - - 330 60 24 390 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60 0 4 60 - - ELETIVA II 60 0 4 60 - - 30 60 4 90 TE714 - 60 0 4 60 LE823 - 75 0 5 75 TE714 - 60 0 4 60 - - 270 60 20 330 30 105 5 135 TE715 - 60 0 4 60 - - 60 0 4 60 LE824 - 75 0 5 75 TE715 - 30 0 1 30 - - 210 135 18 345 LE829 TE714 LE834 LITERATURA PORTUGUESA III: ROMANTISMO-REALISMO-PARNASIANISMO METODOLOGIA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA II PORTUGUÊS V: LETRAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA TOTAL 6° PERÍODO PO493 TE710 LE824 TE715 LE835 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM PORTUGUÊS II LITERATURA BRASILEIRA III: PÓSROMANTISMO METODOLOGIA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA III PORTUGUÊS VI: HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA TOTAL 7° PERÍODO TE711 AP492 LE825 TE716 LE745 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM PORTUGUÊS III GESTÃO EDUCACIONAL E GESTÃO ESCOLAR LITERATURA BRASILEIRA IV: PRÉMODERNISMO E MODERNISMO METODOLOGIA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA IV TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TOTAL 8° PERÍODO - ELETIVA III 60 0 4 60 - - - ELETIVA IV 60 0 4 60 - - TE712 ESTÁGIO CURRICULAR EM PORTUGUÊS IV 30 60 4 90 TE716 - LE746 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 0 30 2 30 LE745 - 150 90 14 240 TOTAL 38 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS - PORTUGUÊS COMPONENTES ELETIVOS LE836 ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO 60 0 4 60 - - LE837 CRIAÇÃO LITERÁRIA 60 0 4 60 - - LE838 CULTURA BRASILEIRA II 60 0 4 60 - - LE839 ESTUDOS SOBRE AVALIAÇÃO DO TEXTO 60 0 4 60 - - ESCOLAR LE840 LATIM III: POESIA E PROSA 60 0 4 60 - - LE967 LIBRAS II 60 0 4 60 LE716 - LE846 LITERATURA BRASILEIRA V: DA GERAÇÃO 60 0 4 60 - - 60 0 4 60 - - 60 0 4 60 - - 60 0 4 60 - - 60 0 4 60 - - 60 0 4 60 - - DE 1930 À CONTEMPORANEIDADE LE847 LITERATURA BRASILEIRA VI: ESTUDOS COMPARATIVOS LE848 LITERATURA PERNAMBUCANA LE849 LITERATURA PORTUGUESA IV: SIMBOLISMO E MODERNISMO LE850 LITERATURA PORTUGUESA V: LITERATURA CONTEMPORÂNEA LE851 LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA LE841 LÍNGUA ALEMÃ I 60 0 4 60 - - LE842 LÍNGUA ALEMÃ II 60 0 4 60 - - LE843 LÍNGUA ALEMÃ III 60 0 4 60 - - LE844 LÍNGUA ALEMÃ IV 60 0 4 60 - - LE845 LÍNGUAS INDÍGENAS BRASILEIRAS 60 0 4 60 - - LE852 METODOLOGIA DE ENSINO DE 60 0 4 60 - - LITERATURA LE853 SOCIOLINGUÍSTICA 60 0 4 60 LE743 - LE854 TEORIA DA LITERATURA III: NARRATIVA 60 0 4 60 LE744 - LE855 TEORIA DA LITERATURA IV: DRAMÁTICA 60 0 4 60 LE854 - LE856 TÓPICOS ESPECIAIS EM LINGUÍSTICA 60 0 4 60 - - 39 OBSERVAÇÃO CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 3.150 HORAS A CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO É DE 3.150 HORAS DISTRIBUÍDA DA SEGUINTE FORMA: O ALUNO CURSARÁ 2.700 HORAS EM COMPONENTES OBRIGATÓRIOS E 450 HORAS EM COMPONENTES ELETIVOS, NO PRÓPRIO CURSO OU EM QUALQUER CURSO NO ÂMBITO DA UFPE OU EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR COM A APROVAÇÃO DO COLEGIADO DO CURSO. SERÁ PERMITIDO AO ALUNO CURSAR ATÉ 210 HORAS EM ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE MONITORIA, EXTENSÃO E INICIAÇÃO CIENTÍFICA. Síntese de Carga Horária Componentes Obrigatórios 2.700 Componentes Eletivos do Perfil 0 Componentes Eletivos Livres ou 450 Atividades Complementares * Atividades Complementares 0 Carga Horária Total 3.150 * Todo aluno vinculado ao perfil obrigatoriamente participará de atividades complementares. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Tempo Mínimo 8 semestres Tempo Médio 10 semestres Tempo Máximo 14 semestres 40 QUADRO-RESUMO: Componentes Obrigatórios Componentes Pedagógicos 270 Componentes de Práticas 420 Pedagógicas Outros Componentes Obrigatórios 120 Estágio Curricular 405 Componentes Específicos 1.275 Total de Componentes 2.490 Obrigatórios Síntese de Carga Horária Total de Componentes Obrigatórios 2.490 Componentes Eletivos do Perfil 0 Componentes Eletivos Livres 450 Atividades Complementares 210 Carga Horária Total 3.150 INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Tempo Mínimo 08 semestres Tempo Médio 12 semestres Tempo Máximo 14 semestres 41 COMPONENTES CURRICULARES DA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA GERAL SF451 PO492 AP492 CICLO PROFISSIONAL FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO GESTÃO EDUCACIONAL/ESCOLAR TEO PRÁT CH TOTAL CÓDIGO CARGA CRÉDITOS COMPONENTES OBRIGATÓRIOS 60 0 4 60 90 0 6 90 60 0 4 60 60 0 4 60 270 0 18 270 HORÁRIA PRÉ-REQUISITOS CO-REQUISITOS POLÍTICAS EDUCACIONAIS, AP493 ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA BÁSICA TOTAL COMPONENTES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICA E DOCENTE CRÉDITOS CH TOTAL CARGA PO493 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60 0 4 60 TE707 DIDÁTICA 60 0 4 60 75 0 5 75 75 0 5 75 75 0 5 75 75 0 5 75 420 0 28 420 COMPONENTES OBRIGATÓRIOS CÓDIGO TE713 TE714 TE715 TE716 CICLO PROFISSIONAL METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA I METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA II METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA III METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA IV TOTAL HORÁRIA TEO PRÁT PRÉ-REQUISITOS CO-REQUISITOS 42 CÓDIGO CICLO PROFISSIONAL CARGA HORÁRIA CH TOTAL COMPONENTES OBRIGATÓRIOS CRÉDITOS COMPONENTES DOS ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS TEO PRÁT 30 60 4 90 30 60 4 90 30 105 5 135 30 60 4 90 120 285 17 PRÉ-REQUISITOS CO-REQUISITOS PRÉ-REQUISITOS CO-REQUISITOS ESTÁGIO CURRICULAR TE709 SUPERVISIONADO EM ENSINO DE PORTUGUÊS I ESTÁGIO CURRICULAR TE710 SUPERVISIONADO EM ENSINO DE PORTUGUÊS II ESTÁGIO CURRICULAR TE711 SUPERVISIONADO EM ENSINO DE PORTUGUÊS III ESTÁGIO CURRICULAR TE712 SUPERVISIONADO EM ENSINO DE PORTUGUÊS IV TOTAL 405 OUTROS COMPONENTES OBRIGATÓRIOS PARA AS LICENCIATURAS LE716 LE745 LE746 CICLO PROFISSIONAL INTRODUÇÃO A LIBRAS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II TOTAL TEO PRÁT CH TOTAL CÓDIGO CARGA CRÉDITOS COMPONENTES OBRIGATÓRIOS 60 0 4 60 30 0 2 30 0 30 2 30 90 30 8 120 HORÁRIA 43 11. PROGRAMAS DE CADA COMPONENTE CURRICULAR Os programas de cada disciplina foram elaborados sob a forma de formulários, conforme modelo instituído pela Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (PROACAD). Tais documentos encontram-se em anexo. 44 12. PROJETO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O Projeto de Estágio Curricular Supervisionado para os cursos de licenciatura em Letras está devidamente regulamentado, conforme documento em anexo aprovado pelo Colegiado dos Cursos em 30/10/2012. 45 13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES Na estrutura curricular proposta neste projeto, as atividades complementares corresponderão a 210 horas da carga horária total do curso e serão reconhecidas e creditadas mediante processo de avaliação ou apresentação de certificado que comprove a sua realização. A regulamentação das atividades complementares, aprovada pelo Colegiado dos Cursos em 30/10/2012, encontrase em anexo. 46 14. NORMAS RELATIVAS AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO A Resolução CCEPE nº12/2008 estabelece que todos os cursos de formação de professor de graduação plena “devem contemplar atividades de produção de conhecimento que culminarão com a elaboração e defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou Monografia, vinculadas a componentes curriculares próprio, assegurando a orientação de um professor.” Na estrutura curricular proposta neste projeto, as normas relativas ao TCC, aprovadas pelo Colegiado do Curso em 30/10/2012, encontram-se em anexo. 47 15. CORPO DOCENTE 15.1. RESUMO DE TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE 1) Aldo José Rodrigues de Lima É graduado em Letras - Vernáculo/Francês - pela Universidade Católica de Pernambuco (1982); mestrado em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (1991); doutorado em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2002). É Professor Adjunto III no Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco. Experiência com ênfase em Teoria da Literatura, Literatura Brasileira, Cultura Brasileira e Metodologia do Ensino de Literatura. 2) Alfredo Adolfo Cordiviola Alfredo Cordiviola é Licenciado em Letras pela Universidade de Buenos Aires, Mestre em Teoria da Literatura pela UFPE e Doutor em Estudos Hispânicos e Latino-americanos pela University of Nottingham (Reino Unido). Leciona no Departamento de Letras e no Programa de Pósgraduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco; atualmente é professor titular em Teoria da Literatura. É também colaborador no Programa de Pós-graduação em Literatura e Interculturalidade da UEPB. Pesquisador do CNPQ, dirige o Grupo de pesquisa Literatura hispano-americana colonial. Ocupa-se de um vasto conjunto de aspectos da literatura e da teoria, relativos em particular aos estudos latino-americanos, os estudos culturais e os estudos utópicos. 3) Ana Maria Costa de Araújo Lima Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (1990) , mestrado em Romance Languages pela University of Georgia 48 (1992) e doutorado em Linguística e Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002) . Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal de Pernambuco e Membro de corpo editorial da Revista Ao pé da Letra. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Teoria e Análise Linguística. Atuando principalmente nos seguintes temas: Português do Brasil, Interação verbal, Hipotaxe adverbial. 4) Anco Márcio Tenório Vieira Possui graduação em jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco (1988), mestrado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (1993) e doutorado em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (2002). Atualmente é professor adjunto 1 da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura brasileira, critica literária, estética, teoria da literatura e teatro brasileiro. 5) André de Sena Wanderley Doutor em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco com estágio na Université Blaise Pascal de Clermont-Ferrand (França), Mestre em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (2002), Graduado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba (1999). Tem experiência na área de Literatura brasileira e portuguesa, Literatura e ensino, Teoria literária, Poética, Literatura comparada, Comunicação e Jornalismo literário/crítica, especializando-se em Literatura oitocentista brasileira e europeia (Romantismo, Ultrarromantismo. literatura fantástica, gótica, narrativas de viagem, etc.). É o idealizador e líder do Belvidera - Núcleo de Estudos Oitocentistas, do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco e membro-pesquisador dos 49 grupos de estudos Vertentes do Fantástico (UNESP-SP), Núcleo de Estudos sobre Gêneros Textuais (NIG-UFPE) e Associação de Estudos Portugueses Jordão Emerenciano (UFPE). 6) Angela Paiva Dionísio Possui graduação em Licenciatura Plena em Letras pela Universidade Federal de Campina Grande (1986), mestrado (1992) e doutorado em Linguística (1998) pela Universidade Federal de Pernambuco. Realizou estágio de pós-doutoramento em Santa Barbara University, California, USA, com Charles Bazerman (2003-2004). É professora de Língua Portuguesa, nível associado III da Universidade Federal de Pernambuco, e coordenadora de área do PIBID, desde 2011. Coordena o PROCADNF 2008, entre o PG Letras - UFPE e POSLE - UFCG, desde de 2009. Coordenou o PG Letras da UFPE no período de 2006 a 2010. Integra as equipes responsáveis pelas publicações em língua portuguesa, no Brasil, dos estudiosos Charles Bazerman e Carolyn Miller, cujos livros foram editados pela Cortez e pela Parábola Editorial. Possui artigos publicados nos livros "Gêneros Textuais e Ensino", "O Livro Didático de Português: múltiplos olhares", "Gêneros Textuais: reflexões e ensino", "Fala e Escrita", "Diversidade Textual". Criou e coordena o Núcleo de Investigações sobre Gêneros Textuais (NIG) da UFPE e a Série Bate-Papo Acadêmico (www.nigufpe.com.br). 7) Antonio Carlos dos Santos Xavier Professor Titular em Linguística do Departamento de Letras da UFPE. Pós-doutor em hipertexto, linguagem e retórica digital (2012) pela Universidade de Paris-VIII, França; Doutor em Linguística (2002) pela Universidade Estadual de Campinas, Brasil; Mestre em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (1995). Atua nas áreas de 50 Linguagem-Educação-Tecnologia, Semântica, Pragmática, Filosofia da Linguagem e Linguística de Texto. Orienta trabalhos de mestrado e doutorado. Realiza pesquisas sobre: Hipertexto, Tecnologia, Aprendizagem, Letramento, Retórica e Cultura digital, temas voltados para a construção de teoria e da prática de formação docente. É fundador e primeiro presidente da Associação Brasileira de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (Abehte). Atualmente é conselheiro da Abehte e coordenador (www.ufpe.br/nehte). É editor do da Grupo de Pesquisa Nehte Hipertextus Revista Digital (www.hipertextus.net) e membro do conselho editorial de periódicos científicos. Autor de artigos científicos, de opinião e de livros como: A Era do Hipertexto: linguagem e tecnologia (Edufpe), Hipertexto & Cibercultura (Editora Rêspel), Hipertexto e gêneros digitais (em parceria com Luiz Antonio Marcuschi - Editora Cortez), Como se faz um texto (Editora Rêspel), Como fazer e apresentar trabalhos acadêmicos em eventos científicos (Editora Rêspel). 8) Antonio Torre de Medina É Doutor em Linguística pela Universidade de Barcelona / Espanha (2004), Mestre em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco (1989), Licenciado em Filosofia por São João del Rei MG (1976), Licenciado em Linguística (2000). Atualmente é professor Adjunto da UFPE com atuação nas áreas de Língua Espanhola, Linguística Geral, Linguística Aplicada, Linguística Dinâmica e Integrativa, Filosofia da Linguagem e História. Como pesquisador, verificou a existência de sistemas energéticos na Língua, sistemas linguísticos produtores de energias, forças, efeitos, eficácia, competência, competitividade, produtividade e poder, nas esferas da existência humana, na cidadania, da profissão, da administração pública e privada, da economia, da política, das religiões, da cultura e das civilizações. Descobriu que a 51 língua tem Sistemas Cinéticos e Energéticos organizados conforme uma Estrutura Nuclear, paradigma que lhe permite realizar a descrição em termos de dinâmica da Língua. Como observou Aristóteles, verifica-se pelos paradigmas dinâmicos da ciência que tudo na língua é energia, por dentro y por fora, ou seja, no sistema linguístico e no ato de fala, no discurso e no texto. A Língua Portuguesa é força, a força maior do brasileiro. A opinião que defende que a língua é estática é incongruente com os dados empíricos e analíticos do fenômeno linguístico, com as Regras do Discurso do Método de René Descartes, e com os princípios científicos da Teoria da Relatividade de Einstein. Formulou uma noção nova. Definiu a Língua como um SISTEMA DE SISTEMAS constituído pela união integrada de SISTEMAS ESTÁTICOS, MODELARES, DINÂMICOS, SÍGNICOS, PRAGMÁTICOS, ENERGÉTICOS, CINÉTICOS, VERBAIS E NÃO-VERBAIS OU TRANSVERBAIS, que funcionam juntos e integrados no ato de fala, na conversação, no discurso, no texto e na obra. A partir das pesquisas, em 2005, constituiu uma ESPECIALIDADE nova para a ciência linguística, que denominou LINGUÍSTICA DINÂMICA, para a pesquisa dos sistemas linguísticos produtores de energias e forças. Constituiu no mesmo ano uma DISCIPLINA nova (sua Ementa e Conteúdos Programáticos), com o nome de LINGUÍSTICA DINÂMICA E INTEGRATIVA, para a sua implantação nas Grades Curriculares de Letras, na Graduação e PósGraduação, disciplina adaptável em doses proporcionais a todos os cursos do 1º, 2º e 3º Graus, para a transmissão dos conhecimentos alcançados e o desenvolvimento das habilidades linguísticas da produtividade profissional e empresarial, bem como as especialidades LINGUÍSTICA, LINGUÍSTICA NUCLEAR E LINGUÍSTICA QUÂNTICA. Ofereceu aos estudantes de Letras do país vários mini-cursos de Linguística Dinâmica, conferências e mesas redondas, no ENEL 2005 na UFPE, no EREL 2006 na FAMA de São Luís, no ENEL 2006 na UB, e na 52 UFPA. A sua proposta suscitou grande interesse em milhares de estudantes de Letras do Brasil, inclusive, no Campus Universitário do Baixo Tocantins da UFPA, cujo COLEGIADO implantou a referida disciplina na Grade Curricular em 6/11/2006, e está previsto que começará a ser lecionada regularmente a partir do ano de 2008, pelo qual oferecemos um CURSO DE HABILITAÇÃO DE PROFESSORES para a referida disciplina, de 24 a 28 de set. 2007, preparamos um LIVRO-TEXTO que está à espera de uma publicação, e MATERIAIS DIDÁTICOS em abundância. Durante o ano de 2005, constituiu a Especialidade LINGUÍSTICA JURÍDICA, pela aplicação dos Paradigmas da Linguística Dinâmica e Integrativa ao campo do Direito, da Justiça, dos Processos Judiciais e das Relações Internacionais. Publicou a obra, O Poder da Língua no Âmbito Jurídico: Princípios de Linguística Jurídica, cujos conhecimentos são oferecidos em algumas disciplinas em vários Estados aos estudantes de Direito. Realiza atualmente um Projeto de Pesquisa: A FORÇA DA LÍNGUA NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DE LETRAS, ADMINISTRAÇÃO, GERÊNCIA E SECRETARIADO EXECUTIVO. 9) Arakén Guedes Barbosa Possui graduação em Letras pela Universidade Católica de Pernambuco (1970), Mestrado (1989) e Doutorado (2005) em Linguística Aplicada pela Universidade Federal de Pernambuco. Atuando principalmente nos seguintes campos: Línguística Aplicada ao Ensino de Línguas e Tradução, Estudos em Compreensão e Produção Interlinguística, Análise do Discurso e Fonologia da Língua Inglesa. 10) Carlos Antônio Fontenele Mourão Mestre em Letras pela Universidade Federal do Ceará (UFC-2006); Especialista em Estudos Clássicos (UFC-2004); Graduado em Letras 53 pela Universidade Estadual do Ceará (UECE-2001). Atualmente é professor assistente (DE) do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco (Campi de Recife), responsável pela disciplina de Libras. Está vinculado às pesquisas do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação de surdos (GEPESES), Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Libras (GEPEL) e do Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL), através do qual atua como Formador Estadual em Pernambuco pelo Projeto Trilhas (Instituto Natura) e como um dos autores dos cadernos pedagógicos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), ambos os projetos vinculados ao Ministério da Educação (MEC). Foi tutor do Curso de Letras-Libras à distância promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Participa da equipe de editoração e do conselho editorial da Revista Brasileira de Tradução Visual (RBTV) e entre publicações e trabalhos desenvolvidos nas áreas de Letras, Linguística e Educação Especial, é autor de Literatura Infantil premiado com o Prêmio Raquel de Queiroz de Literatura Infantil (2010), promovido pela Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult), e autor de ensaio crítico literário intitulado "O Orfismo no País dos Mourões", que trata sobre a obra poética de Gerardo Mello Mourão. 11) César Sales Giusti Concluiu o mestrado em Linguística e Letras pela Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1979. Doutorando em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente é professor assistente 3 da Universidade Federal de Pernambuco. Publicou 13 artigos em periódicos especializados e 3 trabalhos em anais de eventos. Possui 2 capítulos de livros e 3 livros publicados. Possui 5 softwares. Participou de 3 eventos no Brasil. Atua na área de Letras, com ênfase em historiografia literária. Em seu currículo lattes os termos mais frequentes 54 na contextualização da produção científica, tecnológica e artísticocultural são: Antero de Quental, Mario de Sá-Carneiro e prefácios. 12) Cláudia Mendonça de Oliveira Possui especialização em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (1982), mestrado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (1985) e doutorado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (2005). Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguística Aplicada. Atuando principalmente nos seguintes temas: Textualidade, Livros Didáticos, Geografia. 13) Darío de Jesús Gómez Sánchez Possui graduação em Español y Literatura - Universidad de Medellin (1992), mestrado em Linguística Espanhola pelo Instituto Caro y Cuervo (1996) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010). Atualmente é Professor adjunto da Universidade Federal de Pernambuco, UFPE. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Linguística aplicada à Literatura. 14) Dilma Tavares Luciano Professora adjunto da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com doutorado em Linguística, pela UFPE (2000). Implantou e coordenou o primeiro Curso de Graduação em Letras/Licenciatura a Distância da UFPE - Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) CAPES. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Teoria e Análise Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: prosódia, linguagem e tecnologia da comunicação, aprendizagem colaborativa e interação. 15) Dóris de Arruda Carneiro da Cunha 55 É Professora Titular da Universidade Federal de Pernambuco e Pesquisadora do CNPq. Possui licenciatura em Letras (português e francês) pela Universidade Federal de Pernambuco (1983), DEA en Linguistique - Université de Paris V (Rene Descartes) (1986), doutorado em Ciências da Linguagem - Université Paris Descartes (1990), e pósdoutorado na Université de Paris III - Sorbonne Nouvelle e na PUC-SP, sob a supervisão das Professoras Jacqueline Authier-Revuz e Beth Brait, respectivamente. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase na Teoria Dialógica do Discurso, pesquisando e orientando dissertações e teses nos seguintes temas: dialogismo, discurso reportado e tradução, enunciação, gênero discursivo, interação, heterogeneidade enunciativa, discurso da mídia. Linguagem, Membro/pesquisador do GP/CNPq/PUC-SP Identidade e Memória (http://www.linguagemememoria.com.br/home.php). Faz parte também do Ci-Dit, Groupe international et interdisciplinaire de recherche sur le discours rapporté (www.ci-dit.com), que reúne especialistas sobre a circulação dos discursos, e do NELFE, Núcleo de Estudos Linguísticos da Fala e da Escrita. É autora do livro Discours rapporté et circulation de la parole, publicado pela Editora Peeters e Louvain-la-Neuve e de artigos e capítulos de livros publicados em periódicos, anais de congressos e livros nacionais e internacionais. Foi coordenadora do Programa de PósGraduação em Letras da UFPE (2002-2003), Diretora de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPE (2003-2008) membro da Comissão de estudo das bolsas de mestrado e doutorado no país do CNPq (2003-2006); membro da Comissão de Consultores Científicos da área de Letras e Linguística da CAPES para avaliação dos Programas de PG nos triênios 2004-2006 e 2007-2009; e para avaliação de novos cursos 2004-2008. 16) Elizabeth Marcuschi 56 possui mestrado (1986) e doutorado (2004) em Letras (área de concentração - Linguística) pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente é Professora Associado III da UFPE e atua no Departamento de Letras: graduação e pós-graduação. Desenvolve pesquisas em Linguística Aplicada, principalmente sobre Produção textual/ Livro didático de língua portuguesa/ Gêneros textuais (ensino, aprendizagem, características, avaliação, formação do professor). É pesquisadora do CEEL e do CEALE. 17) Ermelinda Maria Araújo Ferreira Formada em Letras pela Faculdade de Filosofia do Recife e em Medicina pela Universidade Federal de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE, Colaboradora do de Pernambuco, em 1986. Mestrado em Letras pela UFPE em 1990, Doutorado em Letras pela PUC-Rio/Universidade de Lisboa em 1998 e Pós-doutorado em Letras pela Universidade Nova de Lisboa em 2011, como bolsista da CAPES (Estágio Sênior). Professora do curso Instituto de Estudos sobre o Modernismo da Universidade Nova de Lisboa e do Programa de PósGraduação em Literatura e Interculturalidade da Universidade Estadual da Paraíba. Líder do Núcleo de Estudos em Literatura e Intersemiose e vice-líder do Núcleo de Estudos em Hipertexto e Tecnologias Educacionais da UFPE. Pesquisadora do CNPq. 18) Evandra Grigoletto Possui graduação em Letras Português Francês pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (1997). Realizou mestrado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2000) e doutorado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Atualmente, é professora Adjunto II da Universidade Federal de Pernambuco e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em 57 Letras da UFPE. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Análise do Discurso, atuando principalmente nos seguintes temas: sujeito, mídia, novas tecnologias, religião, divulgação científica, sentido e heterogeneidade. 19) Everton da Silva Natividade É professor assistente de Língua e Literatura Latinas na Universidade Federal de Pernambuco. Possui habilitação e licenciatura em Letras Português / Latim pela Universidade de São Paulo (2004) e é mestre em Letras Clássicas - Língua e Literatura Latinas pela mesma instituição. Foi professor substituto de Língua e Literatura Latinas na Universidade Federal de Minas Gerais durante o ano de 2005 e na Universidade Federal de Juiz de Fora de agosto de 2009 a julho de 2011. Tem experiência didática no ensino de línguas e no treinamento de professores. 20) Fabiele Stockmans de Nardi Possui graduação em Licenciatura em Língua Moderna, Habilitação em Línguas e Literaturas de Língua Portuguesa e Língua Espanhola, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999), mestrado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002) e Doutorado em Estudos da Linguagem/ Teorias do texto e do Discurso pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007). Atualmente é professor Adjunto I da Universidade Federal de Pernambuco, atuando nos cursos de Graduação, na área de Língua Espanhola, e Pós-graduação em Letras, na área de Linguística. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Teorias do Texto e do Discurso, dedicando-se principalmente aos seguintes temas: ensino de língua materna e estrangeira; análise do discurso, com ênfase em questões de língua, identidade e cultura. 58 21) Fatiha Dechicha Parahyba Possui graduação em Letras-Língua Inglesa pela Université d´Alger Argélia (1974), M.Litt em Linguística pela University of Edinburgh Escócia (1978) e Doutorado em Linguística pela Universidade Federal da Paraíba com estágio de doutoramento na Université de Genève - Suiça (2011). É Intérprete de Conferências desde 1988 e professora do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Estrangeira, atuando principalmente nos seguintes temas: Produção Textual em Língua Inglesa, Fonética e Fonologia, Ensino-Aprendizagem de Língua Estrangeira e Tradução/Interpretação. 22) Gláucia Renata Pereira do Nascimento Doutora em Letras na área de concentração em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco (2008), Gláucia possui graduação em Licenciatura plena em Letras Português/Inglês pela Universidade Católica de Pernambuco (1993), Especialização em Administração Escolar e Planejamento Educacional (1999) e Mestrado em Letras (2001), também pela Universidade Federal de Pernambuco. Atuou como Professora Adjunta de língua portuguesa no Centro Acadêmico do Agreste, de 2009 a 2012. É Professora Adjunta de língua portuguesa do Centro de Artes e Comunicação da UFPE desde janeiro de 2012. É líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em LIBRAS (GEPEL) e faz parte da equipe do CEEL (Centro de Estudos em Educação e Linguagem) da UFPE/Campus Recife, desde outubro de 2008. Desenvolve, atualmente, pesquisa financiada pelo CNPq, intitulada Marcas da LIBRAS no discurso argumentativo escrito em português por surdos. 23) Herimatéia Ramos de Oliveira Pontes É doutora em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco 59 (UFPE), com Estágio Sanduíche em Lancaster University (Department of Linguistics and English Language), Inglaterra. É também Mestre em Linguística e Licenciada em Letras (Português/Inglês) pela mesma IFES. Possui experiência profissional no ensino e pesquisa em cursos de PósGraduação e Graduação em IES públicas e privadas. Atualmente é Professora Adjunta - DE na UFPE onde integra o corpo docente do Curso de Letras. Seus interesses de pesquisa estão voltados para a análise dos discursos políticos e discriminatórios, identidade, linguagem e/na política, estudos retóricos e argumentação, gênero, migração e ensino de Língua Inglesa como língua estrangeira, todos estes conduzidos sob o paradigma teorico-metodológico da Análise Crítica do Discurso. 24) Inara Ribeiro Gomes Possui graduação em Letras pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (1992), mestrado em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1998) e doutorado em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco (2005). Atualmente é professora da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: poéticas da narrativa, literatura e história, literatura e ensino, língua portuguesa e ensino. 25) João Alfredo Modesto Sedycias Possui graduação em Letras Espanhol Língua e Literatura pela State University of New York at Buffalo(1980), mestrado em Letras Espanhol pela State University of New York at Buffalo (1984), mestrado em Letras Inglês pela State University of New York at Buffalo (1985) e doutorado em Literatura Comparada pela State University of New York at Buffalo (1985). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal de 60 Pernambuco. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Línguas Estrangeiras Modernas. Atuando principalmente nos seguintes temas:Literatura Comparada, Crítica Psicoanalítica da Literatura, Teoria de René Girard, Literatura Norte-Americana, Literatura HispanoAmericana e Literatura Brasileira. 26) Joice Armani Galli Possui graduação em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira e Língua e Literaturas Francesas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUC/RS (1992), mestrado em Teoria da Literatura pela mesma instituição (1997) e doutorado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2004), além de cursos de aperfeiçoamento na Université de Montréal (Canadá, em 2001), na Université Marc Bloch, (Strasbourg/França, em 2002), no CLA, Centre de Linguistique Appliquée, da Université Franche-Comté (Besançon/França, em 2009) e no BELC/Centre international détudes pédagogiques - CIEP, da Université de Nantes, em 2012 . A experiência como professora de Língua Francesa em escolas públicas e o trabalho como gestora em relação às linguagens possibilitou a elaboração de projetos acerca de políticas públicas linguísticas, cuja coordenação foi desenvolvida de 2005 a 2010, na Secretaria Municipal de Educação da cidade de Porto Alegre. Desde a fundação do GNFORM - Groupe National de Formateurs, iniciativa da Embaixada da França no Brasil, em 2009, é membro ativo. Atualmente é professora adjunta de Língua Francesa, no Departamento de Letras, do Centro de Artes e Comunicação - CAC - da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. É organizadora do livro Línguas que botam a boca no mundo: reflexões sobre teorias e práticas de línguas, obra que articula relatos sobre a investigação acerca de políticas linguísticas, assinando igualmente um artigo quanto a esta temática. Editora e Membro do Conselho Editorial da Revista Ao Pé da 61 Letra/UFPE, além de compor o Comitê Editorial da Revista Eutomia. É membro do grupo de pesquisa NEHTE e colaboradora do NEPLEV e, NIG, além de ser líder do LENUFLE - Letramento Digital (Numérique) em Francês como Língua Estrangeira. 27) José Alberto Miranda Poza Graduado em Filologia (Licenciatura). Especialista em Linguística Hispânica pela Universidade Complutense de Madri (Espanha) no ano 1986. Doutor em Filologia no Programa Linguística Histórica, História da Língua e Crítica do Texto, ministrado pelo Departamento de Língua Espanhola, Teoria da Literatura e Literatura Comparada da Universidade Complutense de Madri no ano 1991. Doutor em Letras Vernáculas pela UFRJ em 2004. Foi professor de Ensino Médio de Língua Castelhana e Literatura, Latim, Filosofia e História. Foi Coordenador do Curso de Orientação Universitária na Universidade de Castilla-La Mancha, Espanha, nas disciplinas Língua Espanhola e Comentário de Textos. No Magistério Superior lecionou na Universidade Complutense de Madri, na Universidade de Castilla-La Mancha e na Universidade Internacional SEK-IE. Colaborou nas tarefas de revisão e redação do Diccionario General de la Lengua Española no Seminário de Lexicografia da Real Academia Española. Ditou palestras em universidades e centros de pesquisa internacionais como o Centre de Recherches sur l´Espagne Médievale (Université da Sorbonne Nouvelle, Paris III) e a Université de l´Aix-en-Provence. Foi professor visitante de Espanhol para estrangeiros no Colegio de España, na Universitas Castellae, na Universidade de Vanderbilt-in-Spain, e na Universidade Complutense de Madri. No exercício da profissão, foi Diretor Acadêmico de Séneca Educación (Madri) e Sêneca Educação Instituto de Formação (São Paulo). Foi tradutor de textos científicos na Fundación Germán Sánchez Ruipérez e nas editoras Cátedra, Visor e Olalla (Espanha). No Brasil, foi 62 conferencista em instituições universitárias do País: UFRJ, UFPB, Centro Superior Anísio Teixeira (Vitoria, ES), Fundação de Ensino Superior de Olinda e Centro de Estudos Superiores de Vitória (ES). Foi Professor de Língua espanhola e Literaturas de língua espanhola e de Língua e Literatura latinas na FUNESO-UNESF (Olinda, aplicada, Sociolinguística do espanhol, Morfossintaxe do Espanhol, Literatura Hispano-americana), UESPI (História da Língua Espanhola, Fonética, Fonologia e Ortografia da língua espanhola, Morfossintaxe da Língua Espanhola), FASNE (Morfossintaxe do espanhol), CESMAC (Aspectos Fonológicos, Morfossintáticos PE) e na FAESC (Escada, PE). Professor de PósGraduação em nível de Especialização na FUNESO-UNESF (Português Histórico), FAESC (Linguística e Semânticos da Língua Portuguesa / Espanhola / Inglesa, Teorias gramaticais aplicadas ao ensino do Inglês / Espanhol / Português), FAFIRE (Gramática normativa e Pragmática aplicadas ao ensino da língua espanhola, História da Língua Espanhola, Questões de Gramática em espanhol) e UFPE (História da Língua Espanhola, Morfossintaxe do Espanhol). Atualmente, é Professor Adjunto 4 e Chefe do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Foi Coordenador do Curso de Licenciatura em Letras - Espanhol na Modalidade a Distância (2009-2010) e Coordenador da Área de Língua Espanhola (2007-2009).Atua no Programa de PósGraduação em Letras da UFPE nas áreas de concentração: Linguística e Teoria Literária. Publicou 22 artigos em Periódicos especializados e 92 Trabalhos em Anais de Eventos. Possui 29 Capítulos de Livro e 38 Livros publicados. Participou de 197 Eventos no Brasil e no Exterior. Orientou 1 Dissertação de Mestrado em Literatura Comparada, 3 Projetos PIBIC/UFPE/CNPq, 25 Trabalhos de Especialização e 1 TCC de Graduação. 28) José Alexandre Ferreira Maia 63 Possui Bacharelado (1987), Mestrado (1994) e Doutorado (2005) em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco. Este último com Estágio na Universidade de Évora, onde atuou como bolsista da CAPES (março/agosto 2005), Atualmente é Professor Adjunto II de Língua e Literatura Latinas na UFPE. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária e Cultura Clássica. Vice-coordenador da Licenciatura em Língua Portuguesa a Distância da UFPE e Coordenador de Tutoria. 29) José Rodrigues de Paiva Possui graduação em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco (1969), mestrado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (1981) e doutorado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (2006). Atualmente é professor associado 2 da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Portuguesa. 30) Juan Pablo Martín Rodrigues Professor Adjunto (DE) da UFPE na área de Ensino de Língua e LIteraturas em língua espanhola. Doutorado em Teoría Literária pela UFPE, Mestre em Letras pela UFPE, licenciado em Letras Português/Espanhol pela UFPE e bacharel em Direito pela Universidade de Burgos, validado na UFPE. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Formação de Professores de Espanhol, Literatura Hispanoamericana, Literatura colonial e Língua e cultura hispánicas, atuando principalmente nas seguintes áreas: ensino de espanhol, tradução espanhol, literaturas em língua espanhola, literaturas em língua portuguesa, Cronistas de índias. Ensino Español LE y Cultura. Historia de la lengua española. Fonética y fonología del español. Morfología del español. Ampla experiência em organização de cursos e Congressos 64 para formação de professores de espanhol. Presidiu a Associação de Professores de Espanhol do Estado de Pernambuco, APEEPE desde 2006 a 2010. jpabloburgos@yahoo.es (81)99420424 31) Jurandir Ferreira Dias Júnior É Professor Assistente I na UFPE, no Deptº de Letras - CAC. Possui graduação em Licenciatura Plena em Letras (Português-Inglês) pela Faculdade Frassinetti do Recife (2004) e Pós Graduação (Lato Sensu) em Linguística Aplicada ao Ensino da Língua Portuguesa (2005) FAFIRE. Concluiu, na UNICAP, o Mestrado em Ciências da Linguagem, pesquisando sobre Ensino de Língua Portuguesa para Surdos usuários de LIBRAS: contornos da prática Bilíngue. Já na UFPE, concluiu o Mestrado em Linguística, analisando textos do séc. XIX. Cursa, no momento, o doutorado em linguística, pesquisando sobre as conjunções em LIBRAS. Atuou como professor de Língua Portuguesa em colégios da rede particular do Recife - PE, de Teresina - PI e de Feira de Santana - BA. Jurandir é professor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais, com certificação do PROLIBRAS / UFSC - 2009. Fone: 8627-4078 / E-mail: jurajr@gmail.com 32) Karina Falcone de Azevedo Professora do Departamento de Letras e do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Doutora e mestre em Linguística, ambos estudos desenvolvidos na UFPE. Uma parte do doutoramento foi realizado na Espanha, sob orientação do Prof. Teun A. van Dijk. Bacharel em Comunicação Social, habilitação Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco. Desenvolve trabalhos norteados pela investigação da relação discurso-cogniçãosociedade, tendo como enfoque a constituição de fenômenos tais quais deslegitimação, estereótipos e preconceitos acerca de grupos em 65 situação de exclusão social. Faz parte do Nelfe (Núcleo de Estudos Linguísticos da Fala e da Escrita), e, atualmente, pesquisa o processo de mudança social, a partir de uma abordagem discursivo-cognitiva. A Análise Crítica do Discurso é o marco teórico fundador para os estudos citados. Também desenvolve pesquisas sobre gêneros textuais e suas relações constitutivas com as práticas sociais, com ênfase nas relações de poder e do controle discursivo. 33) Kazue Saito Monteiro de Barros Possui graduação e Licenciatura em Português e Inglês pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978), graduação em Bacharelado em Letras Português Inglês pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974), Mestrado em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco (1986) e doutorado em Language and Linguistics - University Essex (1991). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Pernambuco, membro da Câmara de Pesquisa da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco, membro do Comitê editorial de várias revistas - Revista de Tecnologia Digital e Educação à Distância TE@D, Revista do GELNE etc. Pesquisadora do CNPq desde os anos 90, tem experiência na área de Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: discurso científico e pedagógico, interação verbal, produção textual e aulas virtuais. 34) Lourival de Holanda Barros Possui graduação em Filosofia - Universidade de Paris VIII (1976), mestrado em Letras (Língua e Literatura Francesa) pela Universidade de São Paulo (1986) e doutorado em Letras (Língua e Literatura Francesa) pela Universidade de São Paulo (1992). Membro do Conselho Editorial da Revista Estudos Universitários da UFPE e da Revista Online de 66 Literatura e Linguística Eutomia (ISSN 1982-6850). Membro do Instituto Arqueológico Geográfico e Histórico de Pernambuco. Atualmente é adjunto 4 da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura, crítica, cultura, história e linguagem. 35) Lucila Nogueira Rodrigues Possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (1972), mestrado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (1988) e doutorado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (2002). Atualmente é professora da Pós- graduação e da graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária,literatura brasileira, literatura portuguesa, literatura hispanoamericana, atuando principalmente nos seguintes temas: poesia, literatura, crítica literária , literatura comparada, sociocrítica, mitocrítica, crítica de gênero, estudos interculturais, criação literária, medievalismo/classicismo, romantismo/simbolismo/modernismo/vanguardas/pós-modernimo. 36) Maria Cristina Caldas de Camargo Lima Damianovic É Professora no Departamento de Letras e no Programa de PósGraduação em Letras no Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco. Desenvolve seu Pós-Doc na área da Argumentação na Construção de Conhecimento. Possui Graduação e Licenciatura em Letras, Mestrado e Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP. Coordena o Grupo de Estudos LIGUE: Linguagem, Línguas, Escola e Ensino que visa construir culturas de ação entre escola-universidade-comunidade para o envolvimento nas transformações das condições sociais da educação que possibilitem aos indivíduos agir à frente de si mesmos para mudar totalidades. Coordena 67 o Programa Inglês Sem Fronteiras na UFPE e integra a equipe gestora nacional da incrementação da elegibilidade docente para o Ciências Sem Fronteiras. É co-organizadora de " A Teoria da Atividade SocioHistórico-Cultural: Recriando Realidades Sociais" (LIBERALI; MATEUS,DAMIANOVIC, 2012); "Argumentação na Escola: O Conhecimento em Construção" (2011); "O Ensino de Línguas: Concepções e Práticas Universitárias" (2010); "Vygotsky: uma revisita no início do século XXI" (2009); organizadora de "Brasil: um verde e amarelo em versos" (2008); "Material Didático: elaboração e avaliação"(2007); "O português dentro de uma visão crítica" (2006) e "Antologia em prosa e versos: palavras e olhares de alunos de Letras"(2005) e autora de"Carolina Primavera" (mímeo); "O Boné Laranja e a Mochila Cor de Rosa" (2011); "De un limón, una limonada" (2008a); "A galinha dos amigos de ouro" (2008b); "Famílias:Sempre-Vivas"(2007); "São Paulo:Caras e Bocas"(2006) e "Brasil: palavras de um cotidiano"(2005). www.linguagemeformacao.com.br 37) Maria Cristina Hennes Sampaio Maria Cristina Hennes Sampaio é Pós-Doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (LAEL-PUC/SP), Doutora em Linguística pela Universidade de São Paulo (USP/SP), com estágio doutoral no Departamento de Ergologia na Universidade de Provence (França), e Mestrado em Linguística Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS).É professora adjunta do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco (Programa de Pós-Graduação em Letras), Editora Assistente da Revista Eutomia (Linguística e Literatura), além de participar de comissões editoriais de periódicos de âmbito nacional 68 (Bakhtiniana PUC/SP; Ao Pé da Letra, UFPE/PE ) e internacional (Ergologia Aix-em-Provence/FR). Como pesquisadora, é líder do grupo de pesquisa Linguagem, Sociedade, Saúde e Trabalho (CNPq-UFPEPE) e participa dos Grupos Linguagem, Identidade e Memória (CNPqPUC-SP - http://www.linguagemememoria.com.br), Linguística Informática (CNPq-USP-SP), GT da Anpoll Estudos Bakhtinianos e Rede Internacional Ergologia, Trabalho e Desenvolvimento (Universidades e organizações parceiras no Brasil, França, Portugal, Suiça, Canada, Comores e Costa do Marfim). Tem diversas publicações em análise do discurso, destacando-se o livro Democracia, Cidadania e Linguagem em tempos de globalização, premiado como a melhor Tese em Linguística, pela USP, em 2008, além de inúmeros artigos que abordam questões relativas à linguagem e sociedade, linguagem e saúde e linguagem em contexto de trabalho e filosofia da linguagem. Contato: mc.hennes@hotmail.com 38) Maria de Fátima Pessoa de Melo Cartaxo (À disposição do Ministério da Fazenda) 39) Maria José de Matos Luna Possui Graduação em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (1982) e Mestrado em Letras pela UFPE (1996); Doutorado, em regime de co-tutela, Faculdade de Letras da Universidade do Porto e PósGraduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco (2007). Foi Coordenadora da área de Língua Portuguesa, Coordenadora de Monitoria do Departamento de Letras da UFPE e Editora Executiva da Editora Universitária (2004-2009), foi Vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos D. Hélder Câmara da UFPE.Atualmente, é membro da Comissão Diretora do Departamento de Letras da UFPE, é Diretora da Editora da Universitária da UFPE e Presidente da Comissão de Direitos 69 Humanos D. Helder Câmara da Universidade Federal de Pernambuco. É Vice-Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos. Tem experiência na área de Língua Portuguesa nos níveis Fundamental e Médio e no Ensino Superior, com ênfase em Linguística, Letras e Artes, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de língua portuguesa, produção de texto/vestibular/ formação de professores/ Direitos Humanos e Cultura de Paz. Tem quatro livros publicados, um deles em 2a. edição, pela Editora Universitária da Universidade Federal de Pernambuco - A redação no vestibular a elipse e a textualidade, e outras publicações - artigos, capítulo em livros, revistas científicas , e vem participando de comissões conselhos máximos da Universidade Federal de Pernambuco - Conselho Coordenador de Pesquisa e Extensão, Câmara de Graduação, Câmara de Pós-Graduação e Conselheira do CCEPE e do Conselho Universitário. 40) Maria Medianeira de Souza Graduada em Letras pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN (1987); especialista em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/PUC-MG (1993); mestra em Letras pela Universidade Federal da Paraíba/UFPB (1999) e doutora em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco/UFPE (2006), na qual defendeu a tese "Transitividade e construção de sentido no gênero editorial" com a orientação da Profa. Angela Dionísio. Professora Adjunto I, Graduação e Pós-Graduação em Letras, da UFPE, Campus Recife. Trabalhos em Teorias e Análise Linguística, especificamente em Semântica, Sintaxe e Gêneros Textuais, em especial, na interface sintaxe-semântica-pragmática, gêneros textuais e multimodalidade discursiva. Editora e Membro do Conselho Editorial da Revista Ao Pé da Letra/UFPE. Membro do NIG/UFPE, Núcleo de Investigações sobre 70 Gêneros Textuais e do GPET/UERN - Grupo de Pesquisa em Produção e Ensino do Texto. 41) Maria Virgínia Leal Professora Associada do Departamento de Letras/UFPE, doutora em Semiótica e Linguística pela USP/Université Paris X (1999), atuando nos Programas de Pós-graduação em Letras (PPGL) e de Pós-graduação em Direitos Humanos (PPGDH), ambos na UFPE. Foi professora da UNICAP, UFAL e PUCSP, onde lecionou Teorias Linguísticas, Análise do Discurso e Linguística Aplicada. Coordenou projetos nacionais sobre ensino de línguas (MEC/IFES), e prestou consultorias a Secretarias de Educação em vários estados. Coordena acordos de cooperação internacional nas áreas da Linguística (Universidade de Coimbra) e das Artes (The Brazilian Endowment for the Arts/NY/USA). Faz parte do Banco de Avaliadores de Cursos do INEp/MEC. Foi diretora eleita do Centro de Artes e Comunicação da UFPE para o quadriênio maio 2008/maio 2012. Áreas de atuação e orientação: Linguagem, Trabalho e Sociedade; Linguagem, Tecnologia e Ensino. Tem especial interesse por temas e áreas interdisciplinares. 42) Marlos de Barros Pessoa Possui graduação em Letras pela Universidade Católica de Pernambuco (1981), mestrado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (1989) e doutorado em Linguística Românica - Universitat Tuebingen (Eberhard-Karls) (1997). Atualmente é outro (especifique) adjunto II da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguística Histórica, atuando principalmente nos seguintes temas: história, imprensa, língua portuguesa, escrita e manuscrito. 71 43) Miguel Espar Argerich Possui: Licenciaturas em Filsofia e Pedagogia, em São Paulo (1972), pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira, Licenciatura em Teologia, em Madrid (1975), pela Pontificia Universidad de Comillas; Mestrado em Letras e Linguística, em Recife PE (1995), pela Universidade Federal de Pernambuco; Doutorado em Letras e Linguística, em Recife PE (2007), pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente, na Universidade Federal de Pernambuco, é professor de Língua e Literatura Espanholas e de Práticas de Ensino de Espanhol, nos Cursos de Graduação; de Semântica e Pragmática, em Cursos de Especialização; coordena a área de língua espanhola do Núcleo de Línguas e Culturas; coordena a disciplina Educar em Direitos Humanos; é membro da Comissão de Direitos Humanos; coordena o Curso de Licenciatura em Letras - Espanhol a distância, UAB / UFPE. 44) Otávia Pinheiro Pedrosa Fernandes Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (2001). É mestre em Ciências da Linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco (2008). É também professora do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco. 45) Oussama Naouar Doutor em Educação, Filosofia e História das Ideias - Atuando principalmente nos seguintes temas: Filosofia da Educação, Historia das Ideias Pedagógicas e Didáticas na América Latina, Pensamento Crítico dos Professores e Educadores, Literatura, Arte e Educação, Língua e Literatura Francesa. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Filosofia da Educação, Historia das Ideias Pedagógicas, e também na área do Ensino, da Arte, e do Trabalho social. Possui Doutorado em Educação, Filosofia e História das ideias - Université Lumière Lyon2 72 (2011), Graduação em Ciências da Educação - Université Lumière Lyon2 (2003), Mestrado em Ciências da Educação - Université Lumière Lyon2 (2005) 46) Ricardo Postal É graduado em Letras (Português e Italiano) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul no ano de 1998. Defendeu o Mestrado em Literatura Brasileira na UFRGS em 2001 (com dissertação sobre o indianismo de José de Alencar) e Doutorado, também em Literatura Brasileira (com tese sobre a figura do Arlequim na poética de Mário de Andrade) na mesma instituição em 2007. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: Literatura brasileira, Romantismo, Modernismo, Cultura Brasileira e Identidade Nacional. 47) Roland Gerhard Mike Walter Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2 É professor do Programa de Pós-Graduação em Letras e LINGUÍSTICA da Universidade Federal de Pernambuco. Doutor em Literatura Comparada pela Johannes Gutenberg Universität, Mainz, Alemanha (1992), realizou pesquisas de pós-doutorado na University of California, Santa Cruz (2000) com bolsa de estudos concedida pela CAPES e obteve em 2006 bolsa de estudos do Governo Canadense. Roland Walter é autor de dois livros Magical Realism in Contemporary Chicano Fiction (Frankfurt: Vervuert, 1993) e Narrative Identities: (Inter)Cultural In-Betweenness in the Americas (New York/Frankfurt/Bern: Peter Lang, 2003) e publicou numerosos artigos e capítulos de livro sobre diversos aspectos e temáticas da literatura e teoria (Estudos Culturais e Pós-Coloniais) interamericana no Brasil, na Argentina, em Cuba, no Canadá, nos Estados Unidos, na Alemanha e na Holanda. Além de ser parecerista e 73 fazer parte do conselho editorial de várias revistas científicas nacionais, Roland Walter foi Editor Associado da revista MELUS (Multi-Ethnic Literature of the United States, University of Connecticut, USA) de 1997 até 2006 e é Pesquisador Associado do Groupe Interdisciplinaire de Recherche sur les Amériques (GIRA), Montréal. Foi convidado como Professor Visitante pela Eberhard-Karls Universität, Tübingen, Alemanha entre abril e setembro de 2004 e atualmente coordena o Núcleo de Estudos Canadenses da UFPE. walter_roland@hotmail.com 48) Rosângela Aparecida Ferreira Lima Possui graduação em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1992), mestrado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1996) e doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002). Atualmente é professor adjunto Pernambuco. Tem experiência da na Universidade área de Língua Federal de Portuguesa, Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: produção de texto, ensino de português, pessoa com deficiência, preconceito e visão. 49) Siane Gois Cavalcanti É doutora em Letras pela UFPE e professora do Departamento de Letras da mesma Universidade - nas modalidades presencial e a distância. É membro do NUCEPI (Núcleo de Estudos em Compreensão e Produção Interlinguísticas) e do CEEL (Centro de Estudos em Educação e Linguagem). Faz atividades de assessoria pedagógica para o INEP/MEC, dentre elas, a composição de bancas de avaliação em larga escala. Durante dez anos, foi professora da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco e atuou como Técnica em Educação, na Gerência de Políticas Educacionais, onde planejou, ministrou e supervisionou cursos de formação continuada. Tem experiência na área 74 de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa, Leitura e de Produção de Texto, atuando, principalmente, com a Teoria da Enunciação e a Análise Dialógica do Discurso. 50) Simone Pires Barbosa Aubin Possui graduação em Licenciatura em língua portuguesa e francesa pela Universidade Federal de Pernambuco (1998), mestrado em Literatura geral e comparada - Université d'Angers (2000), mestrado em Literatura comparada pela Universidade Católica d’Angers (1999) e doutorado em Literatura geral e comparada - Université d’Angers (2010). Atualmente é professora do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Francesa. 51) Sônia Lúcia Ramalho de Farias Ensaísta e pesquisadora, tem vários ensaios publicados em livros e periódicos, entre os quais se destacam: O sertão de José Lins do Rego e Ariano Suassuna: espaço regional, messianismo e cangaço, Recife: Editora da UFPE/ Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE, 2006; Imagens do Brasil na Literatura (org) Recife: Programa de PósGraduação em Letras da UFPE, 2005; Literatura e cultura: tradição e moderrnidade (org). João Pessoa: Editora da Universidade Federal da Paraíba/Idéia, 1997. Integra o conselho editorial da Eutomia, revista on line do Departamento de Letras da UFPE. È coordenadora do projeto integrado de pesquisa, Imagens do Brasil na literatura: as formas interdiscursivas do imaginário estético e sociocultural, em vigor no Departamento de Letras e no Programa de Pós-graduação em Letras da UFPE, È coordenadora da área de literatura Brasileira no curso de Graduação em Letras da UFPE. Foi professora efetiva da Universidade Federal da Paraíba no período de julho de 1976 a dezembro de 1994; 75 professora visitante da UFPB, em 1996-97, Professora visitante da Universidade Estadual da Paraíba – Campus de Campina Grande, no primeiro semestre letivo de 1988. 52) Stella Virgínia Telles de Araújo Pereira Possui graduação em Bacharelado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (1994), mestrado em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco (1995) e doutorado em Linguística - Vrije Universiteit Amsterdam (2002). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Línguas Indígenas, e interesse particular nos seguintes temas: descrição e análise Linguística, fonologia moderna, gramática tipológico-funcional, Tronco Macro-Jê e Família nambiwara. 53) Sueli Cavendish de Moura Ensaísta e Tradutora. Professora Adjunta efetiva de Literaturas de Língua Inglesa no Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco, na Graduação e na Pós-graduação. Doutora em Letras pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, UERJ, com a tese "O Jagunço e o Fidalgo: Avessos e Anversos em 'Grande Sertão:Veredas' e 'O Som e a Fúria'", com bolsa do CNPQ . Visiting scholar e Visiting fellow, respectivamente, da University of Southern Mississippi e da Yale University, entre 2001 e 2002, desenvolvendo projetos em Literatura Brasileira e Norte Americana. Em 2002 e 2003 foi Professora Visitante do Curso de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro -- UFRJ-- e da Pós-Graduação em Letras da mesma universidade, com bolsa de pesquisador visitante FAPERJ. Em outubro de 2007 foi lecturer dos Departamentos de Estudos Culturais e de Inglês, da Universidade de North Carolina at Charlotte, USA, apresentando as conferências: From Walter Benjamin to the translation of William Faulkner into Portuguese: 76 Talks by Dr. Sueli Cavendish e Close Encounters at a Crossroads: Poe, Faulkner, Rosa and Machado de Assis. Editora de Eutomia - Revista Online de Literatura e Linguística (www.ufpe.br/revistaeutomia) voltada para a publicação da produção teórico-crítica em Letras e Linguística e de textos ficcionais -poemas e contos. Integra os seguintes grupos de Pesquisa. 54) Suzana Leite Cortez Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (2000), mestrado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (2003) e doutorado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (2011). Atualmente é professora adjunto I do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Teoria e Análise Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: referenciação, ponto de vista (pdv), expressões nominais, argumentação e livro didático. 55) Vera Lúcia de Lucena Moura de Oliveira Possui Mestrado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (1986) e Doutorado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (2004). Atualmente é professora adjunto da Universidade Federal de Pernambuco, lecionando Língua Inglesa e Prática de Ensino de Inglês. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Línguística Aplicada ao Ensino de Línguas, atuando principalmente nos seguintes temas: leitura, escrita, letramento, mediação, cooperação, reflexão crítica, diferenças individuais e inclusão social. 56) Vicente Masip Viciano Possui graduação em Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira pela Universidade de São Paulo (1972), mestrado em História pela 77 Universidade Federal de Pernambuco (1987) e doutorado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (1995). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Pernambuco. , atuando principalmente nos seguintes temas: espanhol, gêneros, estratégias, fonologia, fonética, ortografia, língua estrangeira, letras, Linguística, fonética, contraste, didática, semântica, semiologia, semiótica, lógica, Linguística e ética, psicologia, educação. 78 15.2. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) O Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Licenciatura em Letras é composto pelos seguintes professores: Profa. Dra. Maria Medianeira de Souza – Coordenadora dos cursos de LetrasLicenciaturas Profa. Dra. Ana Maria de Araújo Lima – Área: Português Profa. Dra. Fabiele Stockmans De Nardi – Área: Espanhol Profa. Dra. Herimatéia Pontes – Área: Inglês Profa. Dra. Joice Armani Galli– Área: Francês Profa. Dra. Rosângela Ferreira Lima – Área: Português Profa. Dra. Siane Gois Cavalcanti Rodrigues – Área: Português A Resolução CONAES n° 01, de 17 de junho de 2010 normatiza a criação do Núcleo Docente Estruturante, responsável pelo permanente acompanhamento, pela atualização e pela avaliação dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação. A UFPE estabelece, por meio da Resolução CCEPE 01/2013, as seguintes atribuições para o Núcleo Docente Estruturante: I. assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e atualização do Projeto Pedagógico de Curso, de modo coparticipativo; II. zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no currículo, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; III. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; IV. incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã, humanista, crítica, ética e reflexiva; 79 V. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; VI. zelar pela proposição de projetos pedagógicos alinhados e consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional. As reuniões do grupo ocorrem mediante convocação da coordenadora ou por iniciativa da maioria dos membros e são realizadas, no mínimo, 02 vezes a cada período letivo, com respectivo registro em ata. O processo de escolha e renovação dos membros ocorre da seguinte maneira: - A indicação dos representantes docentes para composição do NDE é feita pelo Colegiado de Curso, homologada pelo Pleno do Departamento, ao qual o curso se vincula, com posterior envio para a PROACAD. Os membros do NDE são indicados para um mandato de 03 (três) anos, com possibilidade de recondução. - Quando da renovação do NDE, deverá ser sempre garantida a permanência de um terço dos membros que o integram, a fim de preservar a memória e a continuidade do processo de consolidação do PPC. 80 16. CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO CURSO 16.1. INFRAESTRUTURA ATUAL A ESTRUTURA FÍSICA A sala da Coordenação de Letras está dividida em três ambientes: uma sala de espera para o alunado (10.67m²), a sala para o serviço de secretariado (17.94m²) e a sala do coordenador com 13.70m². Um projeto de redistribuição dos espaços está sendo estudado junto ao CAC. Essa redistribuição será feita através de trocas de espaço com outros Departamentos que funcionam no prédio, como Artes Plásticas, Biblioteconomia, Música, etc. Mas a modificação só será feita quando o Departamento de Música mudar para seu novo local. As reuniões de Pleno são feitas nos dois Mini-auditórios do CAC ou na sala do Conselho (todos no térreo do CAC) ou então numa sala de aula disponível. Para reuniões menores e pedagógicas, o Departamento conta com uma pequena sala situada na Secretaria de Letras, ao lado da sala da Chefia do Departamento. DAS SALAS DE AULA As salas de aulas, num total de 5, têm entre 35 e 55 m2. Todas são equipadas com ar condicionado e computador. Todas têm aparelho de data show. DAS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS O leitorado de Inglês tem em média 55 m2, e são repartidas em 3 ambientes cada um, isto é, em sala de aula, em sala de estudo e em sala de professores. O Núcleo de Estudos Francófonos (francês) possui a mesma área do Inglês, porém há somente a repartição para uma sala de aula, os professores partilham de um espaço comum, junto a uma pequena sala prevista para reuniões. A sala de Estudos Hispânicos funciona como sala de estudo e sala de professores para a equipe de professores de espanhol sem espaço para sala de aula. 81 DOS NÚCLEOS DE ESTUDO E GRUPOS DE PESQUISA As salas de professores se confundem com os Núcleos de estudo e pesquisa no Departamento. O Departamento conta com 8 núcleos de pesquisa até agora inscritos. São eles: 1. Núcleo de Estudos Linguísticos da Fala e Escrita (NELFE); 2. Núcleo de Avaliação e Pesquisa Educacional (NAPE); 3. Núcleo de Estudos Indigenistas (NEI). 600 volumes aproximadamente; 4. Núcleo de Estudos da Norma Urbana Culta (NURC) com um acervo estimado em aproximadamente 300 volumes.; 5. Núcleo de Estudos Canadenses (NEC); 6. Associação de Estudos Portugueses Jordão Emerenciano. O acervo da associação é estimado entre 2.500 e 3.000 volumes aproximadamente; 7. Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação (NEHTE); 8. Núcleo de Estudos em Compreensão e Produção Interlinguísticas (NUCEPI); 9. Núcleo de Investigações sobre Gêneros Textuais (NIG); 10. Núcleo de Estudos em Práticas de Linguagem e Espaço Virtual (NEPLEV) 11. Letramento Digital (Numérique) em Francês como Língua Estrangeira (LENUFLE). LABORATÓRIOS O Laboratório de línguas, com 80 m2, tem a possibilidade de receber duas classes simultâneas e independentes. Cada classe dispõe de 24 (12x2) postações com um monitor 14” para dois alunos munidos cada um de um fone de ouvido e de controle áudio. O laboratório conta ainda com os seguintes equipamentos: 02 gravadores de cassete áudio, 02 videocassetes, um DVD player, uma TV 32” e uma câmera de vídeo. O Departamento conta também com uma sala de informática (LIGRAL) colocada à disposição dos estudantes. Esta sala, no entanto, não é bem equipada 82 em relação ao número de alunos inscritos em Letras (641 em 2008.2). A sala com 15 m2 aproximadamente, tem apenas 5 computadores obsoletos (funcionam ainda com o Windows 98, mas são conectados à Internet). BIBLIOTECA E ACERVO Os alunos de Letras têm a sua disposição uma biblioteca instalada no prédio do CAC. Nesta biblioteca consta um total de 1.468 títulos e 3.516 exemplares da área. Os alunos de língua inglesa e francesa podem contar também com um acervo de obras oferecidas na maioria das vezes pelos serviços consulares como é o caso do francês, ou por doações. O acervo do Leitorado de Francês se eleva aproximadamente em 1.230 livros. O Leitorado de Inglês dispõe de 500 livros aproximadamente e a sala de Estudos Hispânicos conta com 1.500 livros de propriedade dos docentes. O NÚCLEO DE LÍNGUAS E CULTURA O Núcleo de Línguas e Cultura (NLC) nasceu de um projeto de extensão iniciado em 1999 e renovável periodicamente. Ele conta com 1 coordenador geral assessorado por um vice-coordenador; 1 coordenador geral de apoio pedagógico e 1 coordenador pedagógico para cada língua ensinada. Apesar das dificuldades de disponibilidade de sala de aulas, o NLC consegue oferecer a um grande número de alunos (1.300 inscritos atualmente) aulas em 5 idiomas (alemão, espanhol, francês, inglês e italiano). Existe uma parceria com o Consulado japonês para o ensino da língua daquele país. As aulas funcionam no Centro de Tecnologia e Geociência (CTG). O NLC oferece também aula de Português para estrangeiros (atualmente com um grupo de 40 alunos). O NLC subsidia financeiramente o Departamento de Letras e o CAC em virtude da taxa paga pelos usuários de seus serviços. O projeto da construção de duas salas suplementares destinadas ao NLC deve ser colocado em execução em breve, o que vai melhorar a estrutura física do Departamento de Letras na medida em o Departamento vai poder contar com mais salas de aulas. 83 16.2. ACESSIBILIDADE Em atendimento ao Decreto n° 5.296/2004, o Centro de Artes e Comunicação dispõe de um elevador com adequações para facilitar o acesso de pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. No prédio, banheiros foram modificados para adequação dos ambientes às pessoas com dificuldades de locomoção. No estacionamento do CAC, há 02 vagas reservadas para pessoas com deficiência física. A biblioteca setorial do Centro também dispõe de rampas e sinalização de acessibilidades específicas. 84 17. SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO Conforme afirmado na seção 2.3, no ano de 2013, o Departamento de Letras conta com oito salas de aulas, das quais três são leitorados, duas salas administrativas, sete salas de núcleo de pesquisa e um laboratório de informática. Entretanto, todos os semestres, salas de aula são cedidas por outros departamentos do CAC, uma vez que tal estrutura física não é suficiente para o bom funcionamento do curso, que é um dos maiores da UFPE em número de professores e de alunos (todos os anos há a entrada de duzentos e vinte e cinco discentes novatos), e é bastante atuante na pesquisa (com os inúmeros núcleos cadastrados no CNPq) e na extensão (além de outras demandas, há o Núcleo de Línguas, que não possui salas de aula próprias). Acrescente-se que os supramencionados espaços não estão em boas condições de uso, pois há problemas elétricos no CAC que impedem o funcionamento dos aparelhos de ar condicionado, boa parte dos computadores e dos aparelhos de data show está quebrada. Além disso, não há gabinete para um grande número de docentes, o que faz com que muitos deles não tenham condições de permanência em horário integral na Universidade, para atender aos alunos e desenvolver as suas pesquisas. 85 18. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO CURSO O curso de Letras será periodicamente avaliado. Para isso, os Núcleos Docentes Estruturantes de cada licenciatura e do bacharelado reunir-se-ão sistematicamente, com o objetivo de adequar continuamente a sua estrutura curricular, os seus objetivos, enfim, a sua organização como um todo às necessidades dos alunos e da sociedade. A avaliação dos alunos integrará esse processo, levando-se em conta a importância de dar relevo à singularidade do seu posicionamento valorativo relação ao seu curso, ao departamento de letras, ao CAC e à Universidade. A avaliação das condições de ensino também poderá servir de instrumento para avaliação do curso sendo observados os seguintes tópicos: 1. Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação; 2. Corpo docente: formação profissional, condições de trabalho; atuação e desempenho acadêmico e profissional; 3. Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios específicos. Essa comissão terá no mínimo duas reuniões ordinárias por semestre em que serão apresentados os dados de pesquisas sistemáticas de análise dos tópicos acima. Vale ressaltar que as estratégias a serem utilizadas estarão em consonância com as diretrizes da UFPE-DAP/CPA e do Ministério da Educação. Por meio dessas ações a comissão acompanhará também o presente Projeto Pedagógico de Curso - PPC, objetivando a sua concretização a avaliando o andamento o mesmo, podendo sugerir ao Colegiado do Curso possíveis alterações teórico-metodológicas a fim de atingir os objetivos propostos nesse projeto. 86 19. DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS Em anexo, constam os extratos de atas da aprovação do presente Projeto Pedagógico pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo Colegiado do Curso. 87 20. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS Apresentamos, a seguir, uma síntese dos requisitos legais e normativos que estão contemplados na nova estrutura curricular proposta neste Projeto Pedagógico: A- DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO Conforme está descrito no item 3 (Justificativa para a Reformulação) deste documento, o presente projeto está coerente com o que determinam as Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES nº 18, de 13 de março de 2002). B- DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇOES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana estão formalmente contempladas, no perfil proposto, por meio do componente curricular obrigatório LE741 – Cultura Brasileira I (3º período). C- TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE Conforme está descrito no item 15 (Corpo Docente), a totalidade do corpo docente que ministra aulas nos cursos de Letras possui formação em PósGraduação, em atendimento ao disposto na Lei n° 9.394, art. 66. 88 D- NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) Conforme está descrito no item 15.2 (Núcleo Docente Estruturante) deste documento, o Núcleo Docente estruturante está constituído e é bastante atuante em relação às questões pedagógicas do curso. E- CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS Em relação à carga horária mínima de 2.800 horas estabelecida, conforme Resolução CNE/CP N° 02/2002, a nova estrutura curricular proposta neste projeto apresenta uma carga horária mínima total de 3.150 horas. F- TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO Segundo a Resolução CNE/CP 02, de 19 de fevereiro de 2002, o tempo de integralização determinado é de, no mínimo, 03 anos letivos, obedecidos os 200 (duzentos) dias letivos/ano dispostos na LDB. Nesse sentido, o perfil apresentado neste documento atende à resolução, pois o tempo de integralização mínimo é de 08 semestres (04 anos). G- CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA Como está descrito no item 16.2 deste documento (Acessibilidade), o Centro de Artes e Comunicação, em atendimento ao Decreto n° 5.296/2004, dispõe de um elevador para facilitar o acesso de pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. 89 H- COMPONENTE CURRICULAR DE LIBRAS O Decreto 5.626/2005 trata da inclusão de LIBRAS como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores e como eletiva para os bacharelados. Em cumprimento a essa determinação, o componente curricular LE716 – Introdução a LIBRAS pertence à estrutura curricular dos cursos de licenciatura em Letras como componente obrigatório. I- DISPONIBILIZAÇÕES DE INFORMAÇÕES ACADÊMICAS AOS ALUNOS As informações acadêmicas são disponibilizadas aos alunos tanto de forma impressa quanto de forma virtual. Através do sistema SIG@, é possível ao aluno ter acesso à estrutura curricular do curso, aos horários de realização das disciplinas, aos componentes equivalentes, dentre outras informações importantes. Além disso, estão disponibilizados no site da UFPE (www.ufpe.br) documentos como o Manual do Aluno, que apresentam orientações a respeito da vida acadêmica. Na página do Departamento de Letras da UFPE (www.ufpe.br), o aluno pode ter acesso às resoluções internas relacionadas às atividades complementares, aos estágios e ao T.C.C. J- POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL A Lei 9.795/1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, é contemplada de forma transdisciplinar no decorrer de todo o curso e de forma intensa quando se trata do estudo de educação ambiental, como pode ser observado nos seguintes componentes curriculares do novo perfil: LE733 Compreensão e Produção de Texto em Língua Portuguesa (1º período). 90 ANEXOS 91 ANEXO I – QUADROS DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA / LETRAS – PORTUGUÊS QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR COMPONENTE CURRÍCULAR DO PERFIL ATUAL CÓDIG O CÓDIG O NOME LE003 OU LÍNGUA PORTUGUESA 3 LE507 PRODUÇÃO DE TEXTO 60 LE300 CULTURA BRASILEIRA 60 LE405 CULTURA BRASILEIRA 2 TE632 PRÁTICA DE ENSINO DE PORTUGUÊS 1 TE633 PRÁTICA DE ENSINO DE PORTUGUÊS 2 NOME CH LE733 COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO EM LÍNGUA PORTUGUESA 60 LE741 CULTURA BRASILEIRA I LE838 CULTURA BRASILEIRA II TE709 TE710 TE711 TE712 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM PORTUGUÊS I ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM PORTUGUÊS II ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM PORTUGUÊS III ESTÁGIO CURRICULAR EM PORTUGUÊS IV 90 90 135 90 60h LE249 LÍNGUA LATINA 2A 45h 60 LE003 LÍNGUA PORTUGUESA 3 60h LE351 LINGUÍSTICA 1 60h 60h LE352 LINGUÍSTICA 2 45h 45h 60 LE761 LATIM II: MORFOLOGIA II 60 LE735 LE742 45h LÍNGUA LATINA 1A LATIM I: MORFOLOGIA I LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO ACADÊMICO LINGUÍSTICA I: FUNDAMENTOS TEÓRICOS LINGUÍSTICA II: TEORIAS LINGUÍSTICAS CH LE248 LE760 LE676 COMPONENTE CURRICULAR DO PERFIL ANTIGO LE743 LINGUÍSTICA III: LINGUÍSTICA APLICADA 60h LE353 LINGUÍSTICA 3 LE822 LITERATURA BRASILEIRA I: FORMAÇÃO 60 LE601 LITERATURA BRASILEIRA 1A LE823 LITERATURA BRASILEIRA II: ROMANTISMO 60 LE602 LITERATURA BRASILEIRA 2A 92 LE824 LE825 LE766 LE827 LE828 LE829 LE849 LITERATURA BRASILEIRA III: PÓSROMANTISMO LITERATURA BRASILEIRA IV: PRÉMODERNISMO E MODERNISMO LITERATURA LATINA LITERATURA PORTUGUESA I: MEDIEVAL E RENASCENTISTA LITERATURA PORTUGUESA II: RENASCIMENTO-BARROCONEOCLASSICISMO LITERATURA PORTUGUESA III: ROMANTISMO-REALISMOPARNASIANISMO LITERATURA PORTUGUESA IV: SIMBOLISMO E MODERNISMO 60 LE603 LITERATURA BRASILEIRA 3A 60 LE504 LITERATURA BRASILEIRA 4 LE441 LITERATURA LATINA 1A 60 LE301 LITERATURA PORTUGUESA 1 60 LE302 LITERATURA PORTUGUESA 2 60 LE309 LITERATURA PORTUGUESA 3A 60 LE604 LITERATURA PORTUGUESA 4A 60 LE831 PORTUGUÊS II: MORFOSSINTAXE I 60 LE004 LITERATURA PORTUGUESA 4 LE832 PORTUGUÊS III: MORFOSSINTAXE II 60 LE265 LÍNGUA PORTUGUESA 5A LE833 PORTUGUÊS IV: SEMÂNTICA 60 LE268 LÍNGUA PORTUGUESA 8A LE835 PORTUGUÊS VI: HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA 60 LE266 LÍNGUA PORTUGUESA 6A LE267 LÍNGUA PORTUGUESA 7A LE736 TEORIA DA LITERATURA I: FORMAÇÃO 60h LE553 TEORIA DA LITERATURA 3 LE744 TEORIA DA LITERATURA II: POESIA 60 LE553 TEORIA DA LITERATURA 3 LE854 TEORIA DA LITERATURA III: NARRATIVA 60 LE554 OU TEORIA DA LITERATURA 4 LE555 TEORIA DA LITERATURA 5 LE552 TEORIA DA LITERATURA 2A LE855 TEORIA DA LITERATURA IV: DRAMÁTICA 60 60h 45h 93 ANEXO II – CORPO DOCENTE UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos Ficha do Curso – Docentes Curso: Letras Vinculação: [Deptº/Centro/Pró-Reitoria]: Departamento de Letras / Centro de Artes e Comunicação / Pró-reitoria para Assuntos Acadêmicos NOME Aldo José Rodrigues de Lima Alfredo Adolfo Cordiviola Ana Maria Costa de Araújo Lima Anco Márcio Tenório Vieira André de Sena Wanderley Angela Paiva Dionisio Antonio Carlos dos Santos Xavier Antonio Torre Medina Araken Guedes Barbosa Carlos Antonio Fontenele Mourão César Sales Giusti Cláudia Mendonça de Oliveira Darío de Jesús Gómez Sánchez Dilma Tavares Luciano Dóris de Arruda Carneiro da Cunha Elizabeth Marcuschi Ermelinda Maria Araújo Ferreira Evandra Grigoletto Everton da Silva Natividade Fabiele Stockmans de Nardi Fatiha Dechicha Parahyba Gláucia Renata Pereira do Nascimento Herimatéia Ramos de Oliveira Pontes Inara Ribeiro Gomes CPF 085.347.72487 866.161.61404 352.129.26491 370.981.87453 020.760.45414 338.070.00453 463.197.78415 652.737.45853 040.737.11415 709.049.60315 055.349.50463 834.228.38449 060.098.38785 336.878.20459 218.091.94415 455.825.56400 440.772.62453 807.587.54949 079.386.43726 721.928.83034 496.735.21468 631.490.28434 800.935.15472 363.071.810- ÁREA DE CONHECIMENTO* TITULAÇÃO QUALIFICAÇÃO ** PROFISSIONAL REGIME DE VÍNCULO TRABALHO EMPREGATÍCIO LITERATURA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA ESPANHOLA LÍNGUA PORTUGUESA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LITERATURA DOUTORADO JORNALISMO DE PROF EFETIVO LITERATURA LINGUA PORTUGUESA DOUTORADO JORNALISMO DE PROF EFETIVO DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LINGUÍSTICA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA ESPANHOLA DOUTORADO FILOSOFIA DE PROF EFETIVO LÍNGUA INGLESA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LIBRAS MESTRADO LETRAS DE PROF EFETIVO LITERATURA MESTRADO LETRAS DE PROF EFETIVO LINGUA INGLESA DOUTORADO LETRAS ESPANHOL E DOUTORADO LITERATURA DE PROF EFETIVO DE PROF EFETIVO DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA ALEMÃ LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA DOUTORADO FILOSOFIA DE PROF EFETIVO DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA LATINA MESTRADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA ESPANHOLA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA INGLESA LÍNGUA PORTUGUESA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA INGLESA LÍNGUA DOUTORADO LETRAS DOUTORADO LETRAS DE DE PROF EFETIVO PROF EFETIVO LÍNGUA ESPANHOLA LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA 94 João Alfredo Modesto Sedycias Joice Armani Galli José Alberto Miranda Poza José Alexandre Ferreira Maia José Rodrigues de Paiva Juan Pablo Martín Rodrigues Jurandir Ferreira Dias Júnior Karina Falcone de Azevedo Kazue Saito Monteiro de Barros Lourival de Holanda Barros Lucila Nogueira Rodrigues Maria Cristina Caldas de Camargo Lima Damianovic Maria Cristina Hennes Sampaio Maria de Fátima Pessoa de Melo Cartaxo Maria José de Matos Luna Maria Medianeira de Souza Maria Virgínia Leal Marlos de Barros Pessoa Miguel Espar Argerich Otávia Pinheiro Pedrosa Fernandes Oussama Naouar Ricardo Postal Roland Gerhard Mike Walter Rosângela Aparecida Ferreira Lima Siane Gois Cavalcanti Rodrigues Simone Pires Barbosa Aubin Sônia Lúcia Ramalho de Farias Stella Virgínia Telles de Araújo Pereira Sueli Cavendish de Moura Suzana Leite Cortez Vera Lúcia de Lucena Moura de Oliveira Vicente Masip Viciano 87 180.148.01415 622.006.31049 014.451.30483 539.556.09472 032.084.27468 011.699.65440 027.900.70431 896.958.79420 331.302.05772 075.542.81453 078.001.85400 111.624.15878 213.670.27004 083.963.96434 165.948.27472 484.037.84449 274.226.82434 167.494.13404 137.774.91420 021.707.00439 700.085.73409 656.923.73068 007.443.46401 130.851.20823 783.057.80449 901.401.33453 086.335.68420 278.616.19400 193.459.84453 027.939.73483 186.244.21420 185.664.72004 PORTUGUESA LÍNGUA INGLESA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA FRANCESA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA ESPANHOLA DOUTORADO FILOLOGIA DE PROF EFETIVO LÍNGUA LATINA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LITERATURA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA ESPANHOLA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LIBRAS MESTRADO DE PROF EFETIVO LINGUÍSTICA DOUTORADO JORNALISMO DE PROF EFETIVO LINGUÍSTICA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LITERATURA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LITERATURA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA INGLESA LÍNGUA PORTUGUESA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LITERATURA LÍNGUA PORTUGUESA MESTRADO LETRAS DE PROF EFETIVO DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LINGUÍSTICA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LINGUÍSTICA LÍNGUA PORTUGUESA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA ESPANHOLA DOUTORADO FILOSIFIA DE PROF EFETIVO LÍNGUA FRANCESA MESTRADO DE PROF EFETIVO LÍNGUA FRANCESA LETRAS CIÊNCIAS DA DOUTORADO EDUCAÇÃO DE PROF EFETIVO LITERATURA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA INGLESA LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA FRANCESA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LITERATURA LÍNGUA PORTUGUESA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA INGLESA LÍNGUA PORTUGUESA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA INGLESA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LÍNGUA ESPANHOLA DOUTORADO LETRAS DE PROF EFETIVO LETRAS 95 ANEXO III – REGULAMENTOS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES, ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS COORDENAÇÃO DOS CURSOS DE LICENCI ATURA EM LETRAS REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES APROVADO EM 30/10/2012 PELO COLEGIADO DOS CURSOS DE LETRAS. CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES O presente regulamento disciplina as Atividades Complementares para os Cursos de Licenciatura em Letras do Departamento de Letras. Conforme Resolução 06/2005 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Pernambuco que dispõe sobre os procedimentos para creditação de atividades de pesquisa, extensão e monitoria nos Cursos de Graduação da Universidade. As diretrizes fixadas nesta Resolução orientam os colegiados de curso e coordenadores de cursos a encaminharem os processos de solicitação de creditação no currículo dos alunos. CAPITULO II DAS FINALIDADES 96 As Atividades Complementares visam estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, de atualização profissional, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do Curso, notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais. A UFPE disponibiliza aos Cursos, através do sistema acadêmico SIG@ e de registros isolados, as informações necessárias para que se proceda com a implantação das atividades complementares, quais sejam: participação do aluno em projetos de extensão, de iniciação científica e em atividades de monitoria. Os artigos da resolução citada que definem os procedimentos necessários para creditação destas atividades estão reproduzidos a seguir: Art. 2º - Os procedimentos a serem adotados para creditação das atividades deverão seguir as seguintes etapas: (1) o(s) professor(es) deverá(ão) cadastrar o projeto de pesquisa, extensão ou monitoria na instância competente (Pró-Reitoria de Pesquisa, Pró-Reitoria de Extensão ou Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos; (2)o(s) alunos(s) deverá(ao) participar das atividades previstas no projeto, com acompanhamento sistemático do(s) professor(es); (3) o(s) aluno(s) deverá(ão), ao término de sua participação, e até o semestre seguinte, elaborar solicitação de creditação da atividade no histórico escolar, dirigido ao Colegiado do Curso, e relatório final, atendendo ao modelo estabelecido pela instância onde o projeto está cadastrado (Pró-reitoria de Pesquisa, Pró-Reitoria de Extensão ou Pró-reitoria para Assuntos Acadêmicos; (4) o(s) professor(es) deverá(ao) elaborar parecer sobre a participação do(s) aluno(s) e encaminhar para o Colegiado do Curso, anexando os documentos entregues pelo(s) aluno(s). Art. 3º - Os critérios para avaliação dos pedidos de creditação deverão ser elaborados pelos Colegiados de Curso, dentre os quais deve-se considerar a exigência de carga horária mínima de 30 horas para que a atividade seja creditada no histórico do aluno e a exigência de que tenha havido, durante a execução do projeto, um acompanhamento sistemático dos(s) aluno(s) pelo(s) professor(es). 97 Art. 4º - O Colegiado do Curso deverá decidir pela aprovação ou reprovação da creditação da atividade complementar no histórico escolar do aluno e encaminhar para o coordenador do curso, que registrará no SIG@ o tipo de atividade complementar (atividade de monitoria, atividade de pesquisa ou atividade de extensão), o nome do aluno e a carga horária. Art. 5º - O aproveitamento da carga horária para integralização do curso dependerá da indicação de carga horária complementar máxima proposta no perfil do curso. Essa carga horária será contada, no SIG@, como “Carga horária livre” (disciplinas eletivas e/ou optativas e/ou atividades complementares) no cálculo para integralização do curso. Art. 6º - O aluno só poderá solicitar a creditação no histórico escolar de uma atividade realizada em um projeto, seja de pesquisa, de ensino ou de extensão, uma única vez por semestre letivo, devendo, portanto, em casos em que essa atividade possa ser creditada de diferentes maneiras, escolher o tipo de atividade a ser creditada. Assim, as Atividades Complementares devem ser comprovadas com a respectiva carga horária, instituição e/ou responsável, relatório e/ou avaliação quando for o caso, devidamente aprovado pelo Colegiado do Curso. Para os Cursos de licenciatura em Letras, conforme proposto pelo NDE e aprovado pelo Colegiado do curso em 30/10/2012, as atividades complementares a serem realizadas pelo aluno devem totalizar 210 horas e ser realizadas após o ingresso no curso. A seguir, apresentamos as atividades que o Colegiado dos Cursos de licenciatura em Letras reconhece como válidas para fins de creditação, com suas respectivas cargas horárias máximas: 98 ATIVIDADES COMPLEMENTARES (210H) Cursos de Letras-Licenciatura 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES EVENTOS- PARTICIPAÇÃO Participação em atividades de congressos, conferências, seminários, simpósios, encontros e outros eventos acadêmicos e científicos congêneres, na área de humanas em geral. EVENTOS- APRESENTAÇÃO DE TRABALHO Apresentação de trabalhos em congressos, conferências, seminários, simpósios, encontros e outros eventos acadêmicos e científicos congêneres, na área de humanas em geral. EVENTOS – COMISSÃO ORGANIZADORA Participação na organização de eventos formais como congressos, conferências, seminários, simpósios, encontros e outros eventos acadêmicos e científicos congêneres, na área de humanas em geral. PESQUISA- PIBIC Participação em projetos de pesquisa PIBIC, aprovados pela UFPE. PESQUISA- CONTRIBUIÇÃO DE DADOS Participação como “sujeito” (colaborador de dados) em projetos de pesquisa, aprovados pela UFPE. EXTENSÃO- PARTICIPAÇÃO COMO ALUNO Participação discente em cursos de extensão da UFPE (ou outra instituição, com anuência do Coordenador do curso) EXTENSÃO – PARTICIPAÇÃO EM PROJETO Participação em projetos de extensão da UFPE (ou outra instituição, com anuência do Coordenador do curso) ENSINO- MONITORIA Participação como monitor de disciplina do curso de Letras, com acompanhamento de professores do Departamento Publicação – Resumo Publicação de resumos em anais de congressos, revistas indexadas, livros, publicações em CD-Rom Publicação- artigos completos Publicação de artigos em anais de congressos, revistas indexadas, livros, publicações em CD-Rom com ISSN. HORAS/AULA 1h para cada 2h de participação (Max. 72h) 36h por trabalho apresentado (Max. 72h) 20h por evento organizado (Max. 40h) 72h por semestre (Max. 144h) 1h por cada 1h de contribuição (Max. 18) 1h para cada 1h do curso de extensão (Max. 144h) 60h por semestre (Max 120h) 60h por semestre (Max 120h) 10h por resumo publicado (Max. 30) 60h por artigo publicado (Max. 120h) 99 CAPITULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS O aluno deverá entregar os documentos comprobatórios originais das atividades desenvolvidas, não apresentá-lo sem motivo justificado, somente será aceito se apresentado no semestre letivo seguinte, de acordo com o calendário acadêmico da UFPE. Os casos omissos e as interpretações deste regulamento devem ser resolvidos pelo Colegiado do Curso. Recife, 30 de outubro de 2012. 100 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS DOS CURSOS DE LETRASESPANHOL, LETRAS-FRANCÊS, LETRAS-INGLÊS E LETRASPORTUGUÊS APROVADO PELO COLEGIADO DO CURSO EM 30/10/2012. CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1° - Este regulamento fixa as normas para o estágio dos Cursos de Licenciatura em Letras (Francês, Inglês, Espanhol e Português) do Departamento de Letras, de acordo com as disposições da legislação federal e dos órgãos deliberativos e executivos da UFPE, especialmente a Resolução 02/85. CAPITULO II DAS FINALIDADES Art. 2° - O estágio é o período de exercício pré-profissional, dos Cursos de Licenciatura em Letras (Francês, Inglês, Espanhol e Português) em que o aluno permanece em contato direto com o ambiente de trabalho, desenvolvendo atividades profissíonalizantes, programadas ou projetadas, avaliáveis, com duração limitada e supervisão docente. Art. 3° - São finalidades do estágio: 101 I - Proporcionar ao aluno Cursos de Licenciatura em Letras (Francês, Inglês, Espanhol e Português) aprendizagem teórico-prática, visando ao seu processo de formação profissional; II - Possibilitar ao aluno a imersão em organizações para compreensão, análise e intervenção da realidade profissional, no âmbito de sua formação; III - Complementar a formação acadêmica; IV - Desenvolver atividades rotineiras realizadas em instituições de ensino. CAPITULO III DOS CAMPOS DE ESTÁGIO E ÁREAS Art. 4° - Constituem campos de estágio as instituições de ensino fundamental e médio, das redes pública e privada. Parágrafo 1° - Os alunos poderão realizar estágio obrigatório nas instituições educacionais aonde atuam como professores, desde que elas estejam conveniadas com a Universidade e que atendam aos requisitos dos campos de estágio e aos demais critérios estabelecidos neste regulamento. Art. 6° - Os campos de estágio deverão oferecer condições para: I - Planejamento e execução conjuntas das atividades de estágio; II - Aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos do campo específico de formação, a saber:  Observação do processo de organização da escola e da sala de aula enquanto espaços educativos;  Acompanhamento do docente em ser processo de formação e atução profissional;  Observação do processo de ensino-aprendizagem-avaliação de língua e lieratura em Português, Francês, Espanhol e Inglês; 102  Regência em turma de língua/literatura em Português, Francês, Espanhol e Inglês no ensino fundamental e médio.  Participação em atividades pedagógicas complementares à atividade docente (estudos, reuniões, conselhos de classe, etc). III - Vivência efetiva de situações reais de vida e trabalho no campo profissional; IV – Avaliação e autoavaliação. CAPÍTULO IV DA COORDENAÇÃO DOS ESTÁGIOS Art. 7° - A Coordenação de Estágios dos Cursos de Licenciatura em Letras (Francês, Inglês, Espanhol e Português) é a unidade de coordenação, articulação e administração dos estágios. Art. 8° - A Coordenação será exercida por um professor indicado pelo chefe do Departamento de Cursos de Licenciatura em Letras (Francês, Inglês, Espanhol e Português), dentre seus membros, e homologados pelo Pleno Departamental. Parágrafo 1° - O Coordenador de Estágios exercerá a função por um período de 01 (um) ano, podendo ser reconduzido por mais um período. Parágrafo 2° - Ao Coordenador de Estágios será atribuída carga horária semanal de 04 (quatro) horas. Seção I Do Coordenador de Estágio Art. 9° - Compete ao Coordenador de Estágios: I - Executar a política de estágios da UFPE de acordo com os objetivos dos Cursos de 103 Licenciatura em Letras (Francês, Inglês, Espanhol e Português); II - Em conjunto com os professores-supervisores, propor políticas, elaborar normas, supervisionar, orientar e analisar as atividades do estágio; III - Administrar vagas para os estágios; IV – Responsabilizar-se pelo envio à Coordenação de Apoio Acadêmico da PROACAD as propostas, quando necessário, de novas instituições para celebração de convênio, para abertura, manutenção ou alteração de estágios; V - Propor alterações no regulamento de estágios dos Cursos de Licenciatura em Letras (Francês, Inglês, Espanhol e Português), submetendo a aprovação conjunta do Colegiado dos Cursos de Licenciatura em Letras (Francês, Inglês, Espanhol e Português) e do Pleno Departamental; VI - Solicitar a indicação pela Chefia do Departamento de Letras, de professores do estágio, para aprovação no Pleno Departamental; VII - Analisar e conferir a documentação e o cumprimento do estabelecido no art. 8° da Resolução 02/85; VIII - Manter cadastro atualizado sobre os campos de estágio para atender à demanda e oferta desses estágios; IX - Manter sob seu controle a documentação pertencente às atividades da Coordenação de estágio; X - Apresentar, semestralmente, ao Colegiado dos Cursos de Licenciatura em Letras (Francês, Inglês, Espanhol e Português) e demais instâncias pertinentes, relatório de suas atividades; XI - Exercer outras atividades relativas ao estágio atribuídas pelo Chefe, pelo Pleno Departamental e pelo Colegiado dos Cursos de Licenciatura em Letras (Francês, Inglês, Espanhol e Português) Parágrafo Único - Em caso de impedimento ou ausência do Coordenador de Estágios, responderá pela Coordenação o Presidente do Colegiado dos Cursos de Licenciatura em Letras (Francês, Inglês, Espanhol e Português) 104 Seção II Do professor de estágio Art. 10° - Compete ao professor de estágio: I - Supervisionar o estágio obrigatório; II – Acompanhar as atividades dos estágios; III - Aprovar os planos e programas, a serem executados junto às entidades que servirão de campo de estágio; IV - Orientar o supervisor de estágio da instituição de ensino concedente sobre o sistema de avaliação e acompanhamento do estágio bem como supervisionar e avaliar a execução do plano de estágio e o desempenho do estagiário; V - Participar das reuniões de estágio; VI - Acompanhar, orientar e avaliar o relatório final dos alunos; VII - Visitar, quando necessário e conforme cronograma estabelecido entre as partes envolvidas, o local de estágio, ouvindo os supervisores que orientam as atividades e os estagiários na execução dos seus planos de trabalho; VIII - Encaminhar à Coordenação de Estágios os relatórios dos seus estagiários, bem como sua avaliação e a dos supervisores. Parág. Único - Cada professor de estágio terá como limite máximo a supervisão 30 (trinta) alunos, por semestre, correspondendo à carga horária semanal da disciplina Estágio Supervisionado (04 horas semanais). CAPITULO V DOS ESTÁGIOS Art. 11° - Os estágios curriculares atendem a duas modalidades: obrigatório e nãoobrigatório. Art. 12º - O estágio obrigatório será realizado através de matrícula no SIG@ pelo aluno no componente curricular Estágio Supervisionado, com carga horária de 405 105 (quatrocentas e cinco) horas. Parágrafo Único - As atividades constantes no plano de estágio do aluno serão realizadas em uma instituição de ensino fundamental e/ou médio, sob a orientação de um supervisor de estágio na instituição e de um professor de estágio lotado no Departamento de Letras. Art. 13º - O estágio não-obrigatórío se constitui em atividade de formação acadêmica, realizado a critério do discente, desde que ele esteja regularmente matriculado no curso de Letras, em qualquer um de seus períodos. Parágrafo 1º - O responsável pela aprovação do plano de estágio, como também pela assinatura do termo de compromisso de estágio não-obrigatório, é a coordenação dos Cursos de Licenciatura em Letras (Francês, Inglês, Espanhol e Português). Parágrafo 2º - A jornada diária das atividades de estágio não-obritatório a ser cumprida pelo estagiário não poderá ultrapassar seis horas diárias. Parágrafo 3º - Será informado à entidade contratante o cancelamento do Termo de Compromisso do estágio não-obrigatório dos alunos que se enquadrem nos seguintes casos: I - Efetuarem trancamento do semestre no SIG@; II – Efetuarem matrícula-vínculo no SIG@; III – Apresentarem Coeficiente de Rendimento Escolar inferior a 3,0 em um semestre, fornecido pelo SIG@. CAPÍTULO VI DAS AVALIAÇÕES Art. 15° - A avaliação do estágio obrigatório é de responsabilidade do professor de estágio, na qualidade de professor do componente curricular Estágio Supervisionado com a participação dos supervisores técnicos que orientam os estagiários nos locais de 106 estágio. Parágrafo Único – Os critérios de avaliação são definidos pelo professor da disciplina de estágio supervisionado. Poderão ser considerados critérios que, na operacionalização do processo avaliativo, contarão com a participação direta e efetiva do supervisor do local de estágio, como se segue: I - Participação do aluno nas atividades de estágio na instituição de ensino (interesse, seriedade, pontualidade e assiduidade); II – Habilidades e competências do aluno manifestadas durante o estágio (fundamentação teórico-prática consistente, capacidade para resolução de problemas, criatividade, entre outros); III – Relações do aluno com as pessoas e a unidade de estágio (respeito, confiança, solidariedade, trabalho participativo, entre outros); IV - Outros aspectos que se julgarem necessários. Parágrafo 1º - O professor poderá elaborar um parecer descrevendo a decisão favorável ou desfavorável da performance do aluno, aprovando-o ou não na disciplina estágio supervisionado; CAPÍTULO VII DO ESTAGIÁRIO Art. 16° - O estagiário deverá desenvolver seu estágio obrigatório e/ou não-obrigatório, com senso crítico fundamentado em conceitos teóricos próprios da área correspondente ao projeto em que está atuando. Art. 17° - Compete ao estagiário: I - Obedecer a legislação de estágio vigente; II - Escolher, seu campo de estágio, dentre aqueles credenciados pela Coordenação de 107 Apoio Académico da PROACAD com o auxílio do Coordenador de Estágios e do professor de estágio, no caso do estágio obrigatório; III - Assinar o Termo de Compromisso, em conjunto com o Coordenador do Curso e a entidade onde irá desenvolver o estágio; IV - Elaborar e cumprir o Plano de Estágio, aprovado pelo professor de estágio e supervisor técnico; V - Aceitar e respeitar as normas do campo de estágio onde estiver atuando; VI - Comparecer ao local de estágio, pontualmente, nos dias e horas estipulados no Plano de Estágio; VII - Cumprir as cláusulas constantes no Termo de Compromisso; VIII - Elaborar textualmente e apresentar para as partes envolvidas, os relatórios parcial e final; IX - Manter em todas as atividades desenvolvidas, durante o estágio, uma atitude ética em consonância com os valores da sociedade brasileira. CAPITULO VIII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 18° - Durante o período de estágio curricular obrigatório e não-obrigatório, o estagiário, ficará coberto, obrigatoriamente, por apólice de seguro, contra risco de acidentes pessoais, a ser paga pela instituição concedente ou pela UFPE, conforme cláusula do Termo de Compromisso. Art. 19° - Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador de Estágios, submetido a apreciação do Colegiado dos Cursos de Licenciatura em Letras (Francês, Inglês, Espanhol e Português). Art. 20º - Este regulamento entra em vigor no segundo semestre letivo de 2012. Recife, 30 de outubro de 2012. 108 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS COORDENAÇÃO DA GRADUAÇÃO EM LETRAS REGULAMENTO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DAS LICENCIATURAS EM LETRAS (ESPANHOL, FRANCÊS, INGLÊS E PORTUGUÊS) CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1º - O presente regulamento disciplina o processo de elaboração, apresentação e julgamento dos trabalhos obrigatórios de conclusão do curso de graduação em Letras – Licenciaturas, incluindo a escolha do tema e a consequente orientação docente. Artigo 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em uma pesquisa individual ou em dupla, fundamental e/ou aplicada, sendo orientado por docente do Departamento de Letras da UFPE (Dletras), e apresentado sob a forma de monografia ou projeto de inovação da prática pedagógica no campo das Letras. O objeto de investigação deve estar relacionado a temáticas específicas do campo da educação, da prática pedagógica, da prática docente, do ensino, da aprendizagem e da avaliação (conforme Resolução CCEPE 12/2008, que estabelece as diretrizes para as reformas curriculares dos cursos de licenciatura da UFPE e dá outras providências). 109 Artigo 3º - O TCC deve conceder aos graduandos a oportunidade de demonstrar o aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, a busca, a consulta de bibliografia especializada, o aprimoramento da capacidade de interpretação e a aplicação de conhecimentos adquiridos ao longo do Curso ou a inovação das práticas pedagógicas vigentes no campo das Letras. CAPITULO II DAS COMPETÊNCIAS Seção I Do Coordenador de TCC Artigo 4º - O Coordenador de TCC é o docente designado pela Chefia do Departamento para ministrar as disciplinas de TCC I (LE 745) e TCC II (LE 746), e tem como atribuições: I - receber a listagem de matrícula dos alunos na disciplina; II - manter atualizado o quadro de professores e respectivas áreas de atuação, segundo os componentes curriculares ministrados no Curso e/ou os grupos de pesquisa; III - informar os professores e os alunos sobre o cronograma de desenvolvimento da disciplina; IV - solicitar informações aos orientadores, quando necessário; V - solicitar ficha de inscrição de aluno e aprovação do orientador com as respectivas assinaturas (Anexo A); VI - identificar por meio de ficha de inscrição (Anexo A), a demanda de orientações, cuidando para que seja até 5 (cinco) o número máximo de trabalhos orientados por 110 professor; VII - dar conhecimento por escrito, aos alunos e aos professores, da relação de alunos com os respectivos orientadores; VIII - receber, 15 (quinze) dias úteis antes da apresentação, a autorização do orientador para a formação de banca, bem como a aprovação do trabalho final a ser entregue em três exemplares, para defesa; IX - organizar o quadro de bancas, o cronograma de apresentações, de acordo com o calendário fixado pela PROACAD; X - dar conhecimento por escrito e entregar os respectivos trabalhos aos membros das bancas examinadoras, com no mínimo 08 (oito) dias úteis de antecedência de cada apresentação; XI - convocar e dirigir reuniões com os orientadores, com vistas à melhoria dos processos ligados à dinâmica do TCC; XII - providenciar o registro em Atas dos trabalhos das bancas examinadoras. Seção II Do Orientador de TCC Artigo 5º - O Orientador de TCC é o docente integrante do quadro efetivo de pessoal do DLetras que deve possuir os seguintes requisitos: I – ter a titulação mínima de Mestre, mesmo que esteja em estágio probatório; II – ter ministrado componente curricular e/ou possuir experiência técnico-científica comprovada no tema/assunto escolhido pelo aluno. Art. 6º - Compete ao Orientador de TCC: I – aceitar até 5 (cinco) trabalhos por semestre para orientação; II - estabelecer cronograma de atendimento aos orientandos; 111 III - ter ciência e aprovar o anteprojeto de TCC do orientando; IV - receber e aprovar ficha de inscrição do orientando (Anexo A), acompanhada de aprovação do anteprojeto do TCC, contendo cronograma de trabalho do aluno; V - acompanhar e avaliar o cumprimento das etapas do TCC, segundo cronograma estabelecido; VI - orientar o aluno no aprimoramento do objeto de estudo a ser pesquisado, do referencial teórico, bem como ampliar o conhecimento sobre as fontes de consulta e a bibliografia; VII - determinar a completa aplicação das normas da ABNT para a formatação do TCC; VIII - aprovar por escrito o documento final em até 15 (quinze) dias antes da apresentação do orientando, conforme cronograma organizado pela Coordenação do TCC; IX – solicitar transferência do aluno para outro orientador quando houver discordância de procedimentos de atividades e ideias em até 30 (trinta) dias antes do prazo de entrega do TCC; X - participar de reuniões convocadas pela Coordenação do TCC, para análise e avaliação dos alunos; XI - sugerir à Coordenação do TCC instruções visando ao aprimoramento do processo de elaboração, apresentação e julgamento dos trabalhos dos alunos. Parágrafo 1º - O professor do curso de Letras-Licenciaturas pode se recusar a orientar, por um semestre, por razões pessoais ou profissionais, através de justificativa formal que deve ser entregue à Coordenação do TCC e à Chefia do DLetras. Parágrafo 2º - Caso o orientador não aprove a versão final do TCC, o aluno terá o prazo máximo de 10 (dez) dias para modificações e reapresentação ao orientador, atendendo o cronograma. Seção III 112 Dos Orientandos de TCC Artigo 7º - O Orientando de TCC é o discente vinculado ao Curso de Graduação em Letras – Licenciatruas e deve ter cumprido os requisitos mínimos estabelecidos no Projeto Pedagógico do Curso (PPC). Artigo 8º - Compete ao Orientando: I - assistir às reuniões convocadas pela Coordenação do TCC e/ou pelo orientador; II - manter contatos com o orientador, para discussão do trabalho em andamento; III - cumprir o cronograma e o calendário divulgado pela Coordenação do TCC, para entrega e desenvolvimento das atividades de pesquisa; IV - elaborar a versão final do trabalho, obedecendo às normas da ABNT e as instruções deste regulamento; V - comparecer em dia, hora e local determinados pela Coordenação do TCC para apresentação da versão final de seu trabalho, perante banca examinadora. CAPITULO III DOS CRITÉRIOS PARA ORIENTAÇÃO Artigo 9º - O número de vagas disponíveis para orientação de TCC é de responsabilidade do orientador e deve obedecer aos seguintes critérios: I – a relação entre o tema escolhido pelo orientando e a área de atuação do orientador; II – a média global fornecida pelo SIG@, quando excedida o número das vagas do orientador. 113 CAPITULO IV DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Artigo 10º - A inscrição para elaboração e defesa do TCC fica condicionada aos seguintes requisitos: I – integralização dos componentes curriculares obrigatórios até o 7° período, de acordo com o perfil curricular a que o orientando estiver vinculado; II – matrícula no componente curricular disponível no SIG@ nos períodos determinados pela PROACAD para matrícula ou modificação de matrícula; III – preenchimento da ficha de inscrição (Anexo A) fornecida pela Coordenação do TCC na primeira reunião. Artigo 11º - Os elementos que o TCC deve apresentar obrigatoriamente, em relação ao conteúdo, são: I – resumo e palavras-chave na língua em que o trabalho for elaborado e em outra língua, em qualquer caso, uma das línguas será o Português; II - introdução, com apresentação do tema, do problema, do objeto estudado ou da área de inovação pedagógica; III – justificativa, com argumentação apoiada na literatura da área e/ou na dinâmica da prática profissional; IV – objetivos do trabalho; V – revisão bibliográfica, com exposição de ideias vinculadas ao tema, ao problema e ao objeto do trabalho; VI – método, materiais e procedimentos metodológicos; VII – análise e discussão dos resultados; VIII – considerações finais, com reflexões construídas ao longo da elaboração do trabalho. 114 Parágrafo Primeiro - O TCC pode apresentar outros tópicos ou ordem de apresentação conforme estabelecido no referido artigo. Parágrafo Segundo - O TCC, a critério da coordenação do curso, será elaborado na língua do curso ao qual o aluno está vinculado, a saber, Espanhol, Francês, Inglês ou Português. Artigo 12º - Os elementos que o TCC deve apresentar, obrigatoriamente, em relação à forma, são: I – capa e folha de rosto, com informações do aluno e do Curso, além de título com palavras representativas do conteúdo do trabalho; II – sumário, com disposição sequenciada dos capítulos e de outras partes constantes no trabalho. Parágrafo 1º - A nota de apresentação do TCC na folha de rosto deve seguir a seguinte estrutura: Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Graduação em Letras – Licenciatura, como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciado em Letras. Orientador: _________________________. Co-orientador: ___________________________. Prof. Parágrafo 2º - A apresentação do sumário deve obedecer as regras estabelecidas na NBR 6027 da ABNT. Artigo 13º - As listas de figuras, quadros, gráficos, siglas e abreviaturas, entre outras, devem constar no trabalho, desde que tais elementos façam parte do conteúdo. 115 Artigo 14º - A dedicatória, a epígrafe e os agradecimentos são itens opcionais, ficando a critério do aluno sua apresentação no trabalho. Artigo 15º - Os anexos, apêndices, índices e glossários devem ser apresentados quando necessários para melhor entendimento e completude das informações veiculadas no corpo do texto. Artigo 16º - As citações realizadas no corpo do texto devem seguir as recomendações da NBR 10520 da ABNT. Artigo 17º - As referências são itens obrigatórios do TCC e devem ser elaboradas conforme recomendações da NBR 6023 da ABNT. Artigo 18º - Os quadros, tabelas e gráficos são itens opcionais e devem obedecem as recomendações da Norma de Apresentação Tabular do IBGE. Artigo 19º - As notas são itens opcionais, devendo ser realizadas através numeração sequenciada e apresentadas ao final de cada seção. Artigo 20º - A paginação do TCC é obrigatória e deve ser apresentada em consonância com a NBR 6024 da ABNT. Artigo 21º - A formatação do documento deve obedecer às seguintes determinações: I – Papel A4; II – Margens esquerda e superior: 3cm; III – Margens direita e inferior: 2cm; IV – Espaçamento entre linhas: 1,5; V – Tamanho da fonte: 12; 116 VI - Extensão mínima: 30 laudas; VII – Encadernação: espiral; VIII – Fonte: Arial ou Times New Roman Artigo 22º - O TCC deve ser entregue em 3 (três) vias impressas e 1 (uma) via digital (CD) à Coordenação do TCC, acompanhado da Ficha de Aprovação do Orientador (Anexo B). CAPITULO V DA BANCA EXAMINADORA Artigo 23º - A Banca Examinadora é uma comissão de avaliação do TCC composta pelo orientador e um examinador. Artigo 24º - A indicação da Banca Examinadora deve ser feita pelo orientador junto à Coordenação do TCC, através da Ficha de Aprovação do Orientador (Anexo B). Artigo 25º - A presidência da Banca Examinadora é de responsabilidade do orientador, com atribuições de controle e condução da apresentação do orientando e do examinador. Artigo 26º - O examinador, a contar da data de sua designação e recebimento de um exemplar do TCC, terá o prazo mínimo de 08 (oito) dias para proceder à leitura e à análise do trabalho que irá julgar. Parágrafo Único – A responsabilidade do cumprimento do prazo fixado para leitura e análise do trabalho é da Coordenação do TCC, que deve entregar o exemplar em tempo hábil para o examinador. 117 CAPÍTULO VI DA APRESENTAÇÃO Artigo 27º - A apresentação do TCC será de 15 (quinze) minutos para a Banca Examinadora e demais presentes, na modalidade oral. Artigo 28º - Após a apresentação do TCC, os 2 (dois) membros da Banca Examinadora (orientador e examinador) terão 15 (quinze) minutos cada para expor suas considerações sobre trabalho e fazer arguições para o orientando. Artigo 29º - Após a apresentação e arguições, o orientador solicitará aos presentes que se retirem da sala, permanecendo no recinto somente os membros da banca, que atribuirão as notas e média do aluno. Após a definição da média, será proferido oralmente o conceito e a nota será apresentada por escrito somente ao aluno. Parágrafo Único – Os conceitos que serão apresentados oralmente pelos membros da Banca Examinadora são: I – Aprovado; II – Reprovado. CAPÍTULO VII DA AVALIAÇÃO Artigo 30º - A avaliação do TCC será efetuada pelos membros da Banca Examinadora, com notas de 0 (zero) à 10 (dez), com registro no Formulário de Avaliação por 118 Examinador (Anexo C), baseados nos seguintes parâmetros: I – Trabalho escrito (completude, estrutura textual e normalização); II – Apresentação oral (exposição lógica no tempo estipulado, abordagem do tema, ideias críticas e resultado da arguição). Artigo 31º - Será considerado aprovado o TCC que obtiver média a partir de 7,0 (sete). Artigo 32º - O registro da avaliação final da Banca Examinadora deve ser efetuado no Livro de Atas de Trabalho de Conclusão de Curso, com as devidas notas e assinaturas dos membros. Artigo 33º - A entrega da versão final do TCC, após a defesa e aprovação, deve ser realizada pelo orientando em duas cópias, sendo uma impressa e encadernada em espiral e a outra em mídia digital no formato PDF. Parágrafo Único - O aluno que não entregar o TCC ou não o apresentar sem motivo justificado, a critério da Coordenação e do Colegiado do Curso, será automaticamente reprovado, podendo apresentar novo trabalho somente no semestre letivo seguinte. CAPITULO VIII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Artigo 34º - Os casos omissos e as interpretações deste regulamento devem ser resolvidos pelo Colegiado do Curso de Letras-Licenciatura. Artigo 35º - Quaisquer acréscimos, modificações e mudanças significativas deste instrumento regulador da dinâmica ligada ao TCC devem ser aprovadas pelo Colegiado 119 do Curso. Artigo 36º - Este regulamento entra em vigor a partir da data de sua aprovação. Recife, 30 de Outubro de 2012. 120 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANEXO A 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Aluno (a) ____________________________________________________________________ Tema/Assunto ___________________________________________________________________ Título do anteprojeto do Trabalho de Conclusão de Curso: ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 1.2 Orientador(a): ____________________________________________________________________ 2. ACEITAÇÃO DE ORIENTAÇÃO Aceitação e aprovação do anteprojeto: SIM NÃO REFAZER Data: ____ / ____ / ________ Assinatura do(a) Aluno (a) ____________________________________________ Assinatura do(a) Orientador(a) TCC______________________________________ Assinatura do(a) Coordenador(a) TCC ___________________________________ 121 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANEXO B 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Aluno (a) ____________________________________________________________________ Título do Trabalho de Conclusão de Curso: ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 1.2 Orientador(a): ___________________________________________________________________________ 2. TRABALHO PARA DEFESA TCC aprovado para a defesa: SIM NÃO Data: ____ / ____ / ________ Assinatura do(a) Orientador(a) do TCC _______________________________________ 3. INDICAÇÃO DE EXAMINADOR: ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 122 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANEXO C Título do TCC ___________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ Aluno (a):_________________________________________________________________________________ Examinador (a): ___________________________________________________________________________________ ITENS 01 02 03 ITENS Avaliação do Trabalho Escrito DESCRIÇÃO NOTA O trabalho está completo em todas as suas etapas e os objetivos especificados foram atingidos. A redação atende aos critérios de uma produção acadêmica. O conteúdo esteve circunscrito ao tema adotado. A análise apresentada na fundamentação teórica decorreu de forma encadeada, objetiva e coerente. O trabalho atende ao padrão estipulado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, nos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. NOTA DO TRABALHO ESCRITO Avaliação da apresentação oral DESCRIÇÃO NOTA A exposição seguiu uma sequência lógica dividindo equitativamente o tempo de apresentação (introdução, desenvolvimento e conclusão). 01 Na abordagem do tema foi demonstrado segurança e domínio do assunto. As ideias foram expostas de forma crítica e em consonância com o referencial teórico-metodológico adotado. 02 As respostas foram emitidas de forma coerente e convincente, dentro do tempo estipulado. NOTA DA APRESENTAÇÃO ORAL Avaliação final TRABALHO ESCRITO APRESENTAÇÃO ORAL MÉDIA FINAL Recife (PE), ________/________________/_________. Assinatura do(a) Examinador (a): ________________________________________________ 123 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS COORDENAÇÃO DO CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS-LICENCIATURA REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS-LICENCIATURA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1° - Este regulamento fixa procedimentos para creditação de atividades complementares para fins de integralização da carga horária do Curso de Letras Português-Licenciatura, do Departamento de Letras, de acordo com a Resolução nº 12/2013, de 23/05/2013, do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES Art. 2º - As atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de ensinoaprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e profissional, e o que deve caracterizar este conjunto de atividades é a flexibilidade de carga horária semanal, com controle do tempo total de dedicação pelo estudante durante o semestre ou ano letivo. Art. 3º - As atividades complementares devem possibilitar o reconhecimento, por avaliação, de habilidades e competências do aluno, inclusive adquiridas fora da Universidade. Sua implementação visa a estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, de atualização profissional, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso de graduação, notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais. CAPÍTULO III DA NATUREZA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 4º - Para fins de validação da participação do aluno em atividades complementares, serão consideradas as seguintes atividades de ensino, pesquisa e extensão: 1. ENSINO 1.1 Participação do(a) discente como monitor(a) de disciplinas do perfil curricular do curso, devidamente cadastrado(a) no Programa Institucional de Monitoria da UFPE, sob a orientação do(a) docente responsável pela disciplina. 1.2 Participação do(a) discente em estágio de docência não obrigatório em instituições de ensino básico das redes pública e privada, com contrato devidamente reconhecido pela UFPE. 1.3 Participação do(a) discente como bolsista ou voluntário(a) no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), Programa de Residência Pedagógica (PRP) ou Programa de Educação Tutorial (PET), devidamente cadastrado(a) junto às coordenações dos programas na UFPE. 1.4 Participação do(a) discente como ouvinte em cursos, minicursos ou oficinas ofertados por instituições de ensino básico, superior ou técnico, escolas de línguas, grupos/núcleos de pesquisa, fundações ou associações científicas ou entidades de representação estudantil. 1.5 Participação do(a) discente como ouvinte em cursos de língua portuguesa, LIBRAS, línguas indígenas ou línguas estrangeiras ofertados por instituições de ensino básico, superior ou técnico, escolas de línguas, grupos/núcleos de pesquisa, fundações ou associações científicas ou entidades de representação estudantil. 1.6 Participação do(a) discente como organizador, produtor, mediador e debatedor em eventos acadêmicos (congressos, conferências, palestras, mesas-redondas, debates, entrevistas, seminários, simpósios, encontros etc.) da área de Letras ou de áreas afins, organizados por instituições de ensino básico, superior ou técnico, escolas de línguas, grupos/núcleos de pesquisa, fundações ou associações científicas ou entidades de representação estudantil. Caso a atividade realizada corresponda à apresentação de trabalho de pesquisa, deverá enquadrar-se no item 2.3 do presente regulamento. 1.7 Participação do(a) discente como ouvinte em eventos acadêmicos (congressos, conferências, palestras, mesas-redondas, debates, entrevistas, seminários, simpósios, encontros etc.) da área de Letras ou de áreas afins, organizados por instituições de ensino básico, superior ou técnico, escolas de línguas, grupos/núcleos de pesquisa, fundações ou associações científicas ou entidades de representação estudantil. 1.8 Participação como representante discente em órgãos ou instâncias colegiadas da UFPE. 2. PESQUISA 2.1 Participação do(a) discente como bolsista ou voluntário(a) no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), devidamente cadastrado(a) junto à coordenação do programa na UFPE. 2.2 Participação do(a) discente como membro de grupo/núcleo de pesquisa ou estudo, coordenado por docente ou servidor técnico-administrativo de reconhecidas instituições de ensino e pesquisa. 2.3 Participação em evento acadêmico regional, nacional ou internacional da área de Letras ou de áreas afins com apresentação de trabalho de pesquisa. 2.4 Publicação de artigos, ensaios ou capítulos em periódicos acadêmicos, livros ou anais de eventos, em meio impresso ou digital, com ISSN ou ISBN. 2.5 Publicação de resumos em periódicos acadêmicos, livros ou anais de eventos, em meio impresso ou digital, com ISSN ou ISBN. 3. EXTENSÃO 3.1 Participação como discente no planejamento e na execução de projetos de extensão, sob a orientação do(a) docente responsável pela coordenação do projeto. 3.2 Participação do(a) discente como ouvinte em cursos, minicursos ou oficinas de extensão ofertados por instituições de ensino básico, superior ou técnico, escolas de línguas, grupos/núcleos de pesquisa, fundações ou associações científicas ou entidades de representação estudantil. 3.3 Participação do(a) discente como monitor(a) no planejamento e na execução de eventos acadêmicos/científicos/culturais (cursos, minicursos, oficinas, congressos, conferências, mesas-redondas, debates, entrevistas, seminários e similares), organizados por instituições de ensino básico, superior ou técnico, escolas de línguas, grupos/núcleos de pesquisa, fundações ou associações científicas ou entidades de representação estudantil. 3.4 Participação do(a) discente como bolsista no Programa de Bolsas de Incentivo Acadêmico (BIA), devidamente cadastrado(a) junto à coordenação do programa na UFPE. CAPÍTULO IV DOS PROCEDIMENTOS DE CREDITAÇÃO Art. 5º - A UFPE disponibiliza aos Cursos, através do sistema acadêmico SIG@ e de registros isolados, as informações necessárias para que se proceda a implantação das atividades complementares. Art. 6º - O aluno deverá encaminhar os certificados comprobatórios das atividades complementares via requerimento ao Coordenador do Curso, solicitando a creditação em seu histórico escolar. Art. 7º - A Coordenação do Curso, após apreciação da solicitação, registrará, no sistema de gestão acadêmica, a creditação da atividade complementar, explicitando sua categoria e carga horária. CAPÍTULO V DA CARGA HORÁRIA Art. 8º - O componente Atividades Complementares no currículo do curso de Letras PortuguêsLicenciatura corresponde a 210 horas, que poderão ser distribuídas conforme tabela a seguir, que fixa a carga horária correspondente a cada categoria de atividade, bem como a quantidade máxima de horas a serem integralizadas por categoria: EIXO ITEM ATIVIDADE 1.1 MONITORIA DE DISCIPLINA 1.2 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO 1.3 PIBID, PRP ou PET 1.4 PARTICIPAÇÃO COMO OUVINTE EM CURSOS, MINICURSOS OU OFICINAS 1.5 CURSOS DE IDIOMAS 1.6 PARTICIPAÇÃO EM EVENTO ACADÊMICO/CIENTÍFICO/ CULTURAL 1.ENSINO DESCRIÇÃO CARGA HORÁRIA Participação do(a) discente como monitor(a) de 60 horas por disciplinas do perfil curricular do curso, devidamente semestre letivo cadastrado(a) no Programa Institucional de Monitoria (Máximo de 120 da UFPE, sob a orientação do(a) docente responsável horas) pela disciplina. Participação do(a) discente em estágio de docência 60 horas por não obrigatório em instituições de ensino básico das semestre (Máximo redes pública e privada, com contrato devidamente de 120 horas) reconhecido pela UFPE. Participação do(a) discente como bolsista ou voluntário(a) no Programa Institucional de Bolsas de 75 horas por Iniciação à Docência (PIBID), Programa de semestre (Máximo Residência Pedagógica (PRP) ou Programa de de 150 horas) Educação Tutorial (PET), devidamente cadastrado(a) junto às coordenações dos programas na UFPE. Participação do(a) discente como ouvinte em cursos, minicursos ou oficinas ofertados por instituições de 1 hora por cada 1 ensino básico, superior ou técnico, escolas de línguas, hora de atuação grupos/núcleos de pesquisa, fundações ou (Máximo de 45 associações científicas ou entidades de horas) representação estudantil. Participação do(a) discente como ouvinte em cursos de língua portuguesa, LIBRAS, línguas indígenas ou 1 hora por cada 1 línguas estrangeiras ofertados por instituições de hora de participação ensino básico, superior ou técnico, escolas de línguas, (Máximo de 60 grupos/núcleos de pesquisa, fundações ou horas) associações científicas ou entidades de representação estudantil. Participação do(a) discente como organizador, produtor, mediador e debatedor em eventos 05 horas por acadêmicos (congressos, conferências, palestras, atividade (Máximo mesas-redondas, debates, entrevistas, seminários, de 15 horas) simpósios, encontros etc.) da área de Letras ou de 1.7 1.8 2.1 2. PESQUISA 2.2 2.3 PARTICIPAÇÃO COMO OUVINTE EM EVENTO ACADÊMICO REPRESENTAÇÃO DISCENTE PIBIC PARTICIPAÇÃO EM GRUPO/NÚCLEO DE PESQUISA OU ESTUDO APRESENTAÇÃO DE TRABALHO DE PESQUISA áreas afins, organizados por instituições de ensino básico, superior ou técnico, escolas de línguas, grupos/núcleos de pesquisa, fundações ou associações científicas ou entidades de representação estudantil. Caso a atividade realizada corresponda à apresentação de trabalho de pesquisa, deverá enquadrar-se no item 2.3 do presente regulamento. Participação do(a) discente como ouvinte em eventos acadêmicos (congressos, conferências, palestras, mesas-redondas, debates, entrevistas, seminários, simpósios, encontros etc.) da área de Letras ou de áreas afins, organizados por instituições de ensino básico, superior ou técnico, escolas de línguas, grupos/núcleos de pesquisa, fundações ou associações científicas ou entidades de representação estudantil. Participação como representante discente em órgãos ou instâncias colegiadas da UFPE. Participação do(a) discente como bolsista ou voluntário(a) no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), devidamente cadastrado(a) junto à coordenação do programa na UFPE. Participação do(a) discente como membro de grupo/núcleo de pesquisa ou estudo, coordenado por docente ou servidor técnico-administrativo de reconhecidas instituições de ensino e pesquisa. Participação em evento acadêmico regional, nacional ou internacional da área de Letras ou de áreas afins com apresentação de trabalho de pesquisa. 1 hora para cada 2 horas (Máximo de 75 horas) 15 horas por cada semestre de representação (Máximo de 30 horas) 75 horas por semestre (Máximo de 150 horas) 30 horas por semestre (Máximo de 60 horas) 45 horas por trabalho apresentado 2.4 PUBLICAÇÃO DE TRABALHOS COMPLETOS Publicação de artigos, ensaios ou capítulos em periódicos acadêmicos, livros ou anais de eventos, em meio impresso ou digital, com ISSN ou ISBN. 2.5 PUBLICAÇÃO DE RESUMOS Publicação de resumos em periódicos acadêmicos, livros ou anais de eventos, em meio impresso ou digital, com ISSN ou ISBN. 3.1 PARTICIPAÇÃO EM PROJETO DE EXTENSÃO 3.2 PARTICIPAÇÃO COMO OUVINTE EM CURSOS, MINICURSOS OU OFICINAS DE EXTENSÃO 3. EXTENSÃO 3.3 MONITORIA EM ORGANIZAÇÃO DE EVENTO ACADÊMICO/CIENTÍFICO/ CULTURAL 3.4 BIA (Máximo de 90 horas) 60 horas por cada publicação (Máximo de 120 horas) 15 horas por resumo publicado (Máximo de 45 horas) Participação como discente no planejamento e na 60 horas por execução de projetos de extensão, sob a orientação semestre (Máximo do(a) docente responsável pela coordenação do de 120 horas) projeto. Participação do(a) discente como ouvinte em cursos, minicursos ou oficinas de extensão ofertados por instituições de ensino básico, superior ou técnico, 1 hora para cada 1 escolas de línguas, grupos/núcleos de pesquisa, hora de participação fundações ou associações científicas ou entidades de (Máximo de 120 representação estudantil. horas) Participação do(a) discente como monitor(a) no planejamento e na execução de eventos acadêmicos/científicos/culturais (cursos, minicursos, oficinas, congressos, conferências, mesas-redondas, 20 horas por evento debates, entrevistas, seminários e similares), organizado (Máximo organizados por instituições de ensino básico, de 60 horas) superior ou técnico, escolas de línguas, grupos/núcleos de pesquisa, fundações ou associações científicas ou entidades de representação estudantil. Participação do(a) discente como bolsista no 75 horas por Programa de Bolsas de Incentivo Acadêmico (BIA), semestre (Máximo devidamente cadastrado(a) junto à coordenação do de 150 horas) programa na UFPE. Art. 9° - Somente serão registradas no sistema de gestão acadêmica atividades complementares com, no mínimo, 15 (quinze) horas. Art. 10° - No caso de uma atividade não alcançar a carga horária mínima para creditação, poderá ser somada a outra de mesma natureza ou correlata, devendo ser o fato anotado no sistema de gestão acadêmica no campo de descrição da atividade. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 11° - Os casos omissos serão submetidos à apreciação do Colegiado do Curso. Art. 12º - Quaisquer modificações significativas deste instrumento regulador das Atividades Complementares devem ser aprovadas pelo Colegiado do Curso. Art. 13º - Este regulamento entra em vigor a partir da data de sua aprovação. Aprovado pelo Colegiado do Curso em 09 de julho de 2020. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS ATA DA 1ª REUNIÃO CONJUNTA, EM CARÁTER ORDINÁRIO, DO COLEGIADO E NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) DO CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS-LICENCIATURA, DO DEPARTAMENTO DE LETRAS DO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO (CAC) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE), REALIZADA NO DIA 09 DE JULHO DE 2020. Ao nono dia do mês de julho do ano de dois mil e vinte, em sala virtual do Google Meet, em caráter ordinário, foi realizada, às 14h, a 1ª reunião conjunta do Colegiado e Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Letras Português-Licenciatura, do Departamento de Letras do Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sob a presidência do professor Emanuel Cordeiro da Silva, Coordenador do curso. Participaram da reunião os seguintes membros do Colegiado: Emanuel Cordeiro da Silva (Presidente), Suzana Leite Cortez, Eduardo Melo França, Siane Gois Cavalcanti, Marcela Regina Vasconcelos da Silva Nascimento, Lívia Suassuna, David Pessoa de Lira, Maria Luisa de Andrade Freitas, Fábio Cavalcante de Andrade e João Victor da Silva Carvalho; e os seguintes membros do NDE: Emanuel Cordeiro da Silva, Suzana Leite Cortez, Eduardo Melo França, Glaucia Renata Pereira do Nascimento, Lívia Suassuna, Maria Medianeira de Souza e Maria Luisa de Andrade Freitas. A reunião teve a seguinte pauta: 1) apreciação da proposta do Novo Regulamento de Atividades Complementares, 2) atuação do Colegiado na oferta de disciplinas do curso no Semestre Suplementar 2020.3, 3) decisão sobre oferta remota de Estágio Curricular Supervisionado no Semestre Suplementar 2020.3, 4) apreciação do requerimento da aluna Bruna de Carvalho Chaves Peixoto, reintegrada à UFPE por ordem judicial, para cursar disciplina noutra instituição de ensino superior, 5) Homologação de Ad Referendum dos projetos PIBID e Residência Pedagógica 2020 e 6) Informes sobre reforma curricular. O presidente, tratando do 1º ponto da pauta, deu início à reunião, justificando a necessidade de um novo regulamento de atividades complementares para o curso. Ele afirmou que o regulamento vigente carecia de atualização por ser antigo e bastante restrito, não contemplando diversos tipos de atividades acadêmicas, tais como: estágio não obrigatório, cursos de língua estrangeira, participação em Av. da Arquitetura s/n – Cidade Universitária – Recife/PE/Brasil – CEP: 50740-550 Fone/Fax: (0xx81) 2126-8307 – e-mail: coordletras@ufpe.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS grupos/núcleos de pesquisa, participação em minicursos, participação em programas como PIBID, PET, BIA e Residência Pedagógica, entre outras atividades. Além disso, disse que a Prograd, em reuniões com as Coordenações dos Cursos de Graduação, solicitou que os regulamentos de atividades complementares fossem atualizados para comtemplar a realização de atividades remotas devido ao contexto da pandemia COVID-19. O presidente acrescentou, ainda, que, ao assumir a gestão, deparou-se com as frequentes queixas dos alunos acerca do fato de o regulamento vigente contemplar um número muito restrito de atividades complementares. Em seguida, passou a apresentar a proposta do Novo Regulamento de Atividades Complementares. A profa. Lívia Suassuna sugeriu a alteração do item 1.7 de “participação com fala em evento acadêmico” para “participação em evento acadêmico/científico/cultural”, propondo, assim, uma nomeação mais clara da categoria, e considerou desnecessária a especificação “presenciais ou a distância (on-line)” na descrição da atividade, sugerindo sua retirada não somente da descrição do item em questão, mas também da descrição de todos os demais itens, posto que, segundo a professora, não havendo qualquer especificação, a aceitação da atividade independeria da sua forma de realização. A profa. Lívia Suassuna sugeriu também a eliminação da categoria “1.4 monitoria em cursos, minicursos ou oficinas” por considerá-la contemplada na categoria “3.3 monitoria em organização de evento acadêmico”, passando, assim, o item 1.4 a corresponder à categoria “participação como ouvinte em cursos, minicursos ou oficinas”, o item 1.5 a corresponder a “cursos de idiomas”, o item 1.6 a corresponder à “participação em evento acadêmico/científico/ cultural”, o item 1.7 a corresponder à “participação como ouvinte em evento acadêmico” e o item 1.8 a corresponder à “representação discente”. As sugestões foram acatadas por todos os membros do NDE e Colegiado. A profa. Maria Luisa sugeriu a alteração do item 3.4 de “PIBEXC ou BIA” para somente “BIA” por considerar a atividade PIBEXC já contemplada no item “3.1 participação em projeto de extensão”. A sugestão foi acatada por todos os membros do NDE e Colegiado. O prof. Eduardo França sugeriu não permitir o acúmulo de carga horária em atividades relacionadas, a exemplo da participação nos itens Av. da Arquitetura s/n – Cidade Universitária – Recife/PE/Brasil – CEP: 50740-550 Fone/Fax: (0xx81) 2126-8307 – e-mail: coordletras@ufpe.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS “2.2 participação em grupo/núcleo de pesquisa ou estudo” e “2.1 PIBIC”. A profa. Marcela Regina também sugeriu não permitir o acúmulo de carga horária em atividades relacionadas. O presidente disse não ver problema nesse tipo de acúmulo de carga horária, dando como exemplo o fato de que, ao participar de um evento acadêmico, o participante pode receber vários certificados (ouvinte, apresentação de trabalho, minicurso etc.) relacionados à participação no mesmo evento. O NDE e o Colegiado decidiram por não alterar o texto do regulamento para restringir o acúmulo de carga horária em atividades complementares relacionadas. A profa. Marcela Regina sugeriu, ainda, a inclusão de uma cláusula para estabelecer a entrega dos certificados comprobatórios da realização das atividades complementares em momentos específicos (ao fim de determinados períodos do curso ou no ato da solicitação da colação de grau, por exemplo), a fim de evitar que os alunos apresentem o mesmo certificado mais de uma vez, tendo em vista que o SIGA não possui nenhuma ferramenta de controle para isso. A profa. Lívia Suassuna argumentou que a inclusão da cláusula poderia se dar já como uma “cláusula morta”, uma vez que o aluno tem o direito de requerer a integralização da carga horária das atividades complementares a qualquer momento do curso. O NDE e o Colegiado decidiram por deixar para apreciar a questão na alteração do texto do regulamento que se fará necessária para a implementação do novo Projeto Pedagógico do Curso (PPC), que se encontra em processo de construção. Após a realização de todas as sugestões acatadas, o Novo Regulamento de Atividades Complementares proposto foi UNANIMEMENTE APROVADO pelo Colegiado do Curso. Em seguida, o presidente passou ao 2º ponto da pauta, dizendo que, no Semestre Suplementar 2020.3, caberia ao Colegiado aprovar os planos de ensino das disciplinas a serem ofertadas, e solicitou que dois professores se disponibilizassem a atuar como relatores. As profas. Siane Gois e Maria Medianeira colocaram-se à disposição, e seus nomes foram UNANIMEMENTE APROVADOS pelo Colegiado do Curso. O presidente passou ao 3º ponto da pauta. Disse que caberia ao Colegiado autorizar ou não a oferta remota das disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado I, II, III e IV no Semestre Suplementar 2020.3 e afirmou ser a favor de que o Colegiado autorizasse tal oferta Av. da Arquitetura s/n – Cidade Universitária – Recife/PE/Brasil – CEP: 50740-550 Fone/Fax: (0xx81) 2126-8307 – e-mail: coordletras@ufpe.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS para que, desse modo, a decisão pela oferta ou não das disciplinas ficasse a cargo dos professores de estágio, já que a Resolução nº 08/2020-CEPE daria aos decentes o direito de optar pela adesão ou não ao Suplementar 2020.3, bem como o direito de escolha quanto à disciplina a ser ofertada. A profa. Lívia Suassuna argumentou a favor da necessidade de uma posição institucional sobre a questão, não devendo a decisão ser deixada a cargo das escolhas individuais dos docentes. Argumentou, ainda, que, devido à natureza das disciplinas e sua importância para a formação docente, os estágios obrigatórios não deveriam ocorrer de forma remota, sob o risco de precarização da formação acadêmico-profissional dos licenciandos; ademais, chamou atenção para o fato de que os alunos não teriam campo de estágio, uma vez que, por conta da pandemia COVID-19, as escolas públicas da educação básica também se encontravam com suas atividades de ensino suspensas. Considerando os argumentos apresentados pela profa. Lívia Suassuna, o Colegiado do Curso votou UNANIMEMENTE pela NÃO APROVAÇÃO da autorização da oferta remota das disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado I, II, III e IV no Semestre Suplementar 2020.3. Passando ao 4º ponto da pauta, o presidente pediu que o Colegiado apreciasse o requerimento da aluna Bruna de Carvalho Chaves Peixoto, reintegrada à UFPE por ordem judicial, para cursar disciplina noutra instituição de ensino superior. Após análise do documento, a solicitação da discente foi UNANIMEMENTE APROVADA pelo Colegiado do Curso. O presidente passou ao 5º ponto da pauta, dizendo que, em virtude da exiguidade do prazo, precisou aprovar, ad referendum, a proposta de Subprojeto Letras/Português – Programa de Residência Pedagógica, referente ao Edital Capes nº 01/2020, submetida à apreciação da Coordenação do Curso, em 03/02/2020, pela Profa. Dra. Sônia Virgínia Martins Pereira, e a Proposta de Subprojeto Letras Português – Licenciatura/Programa de Iniciação à Docência (PIBID), referente ao Edital Capes nº 02/2020, submetida à apreciação da Coordenação do Curso, em 04/02/2020, pela Profa. Dra. Suzana Leite Cortez. O Ad referendum nº 01/2020 e o Ad referendum nº 02/2020 foram UNANIMEMENTE APROVADOS pelo Colegiado do Curso. Por fim, passando ao 6º ponto da pauta, o presidente informou que a Coordenação do Curso encontrava-se no aguardo da Av. da Arquitetura s/n – Cidade Universitária – Recife/PE/Brasil – CEP: 50740-550 Fone/Fax: (0xx81) 2126-8307 – e-mail: coordletras@ufpe.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS reunião com a Prograd/UFPE sobre a Resolução CNE/CP nº 2/2019 para a retomada da reforma curricular, que se encontrava suspensa pela UFPE, face às adequações necessárias da Resolução CCEPE/UFPE nº 7/2018 à Resolução CNE/CP nº 2/2019. E, para constar, eu, Emanuel Cordeiro da Silva, presidente dessa reunião, lavrei essa ata, que, depois de lida e aprovada, segue por mim assinada. Recife-PE, 09 de julho de 2020. Prof. Emanuel Cordeiro da Silva – Presidente da Reunião Av. da Arquitetura s/n – Cidade Universitária – Recife/PE/Brasil – CEP: 50740-550 Fone/Fax: (0xx81) 2126-8307 – e-mail: coordletras@ufpe.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS EXTRATO DE ATA DA NONA (09ª) REUNIÃO, CARÁTER ORDINÁRIO, NO ANO DE 2020, DO PLENO DO DEPARTAMENTO DE LETRAS, CAC, UFPE Ao décimo quarto dia do mês de agosto do ano de dois mil e vinte (2020), às dezesseis horas e trinta minutos, através de videoconferência, reuniu-se, em caráter ordinário, o Pleno do Departamento de Letras, sob a presidência do Professor Juan Pablo Martin Rodrigues, Chefe do Departamento de Letras, estando presentes os professores:(...) QUINTO PONTO. APROVAÇÃO ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE CURSO A) Homologação da decisão do Colegiado do Curso de Licenciatura em Letras-Português que reformulou as atividades complementares do referido curso. Após apreciação, o Pleno aprovou a homologação da decisão do Colegiado por unanimidade. E, por ser este extrato cópia de parte do texto da ata da nona (09ª) Reunião, em caráter ordinário, no ano de 2020, do Pleno do Departamento de Letras/CAC/UFPE, pelo qual, eu, Widney Shelldon Souza, subscrevo na condição de Secretário deste Departamento. Recife, ao décimo sétimo dia do mês de agosto do ano de dois mil e vinte (2020). Secretário: Widney Shelldon Souza Assinatura Digital via SIPAC CEP 50740-550 Av. da Arquitetura, s/n – Campus – Cidade Universitária – Recife – PE – Fones 2126-8785 – 2126-8786 – Fax 2126-8787 – e-mail letras_ufpe@yahoo.com.br MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS FOLHA DE ASSINATURAS Emitido em 31/08/2020 EXTRATO DE ATA Nº 1992/2020 - DL (12.13.08) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 31/08/2020 06:34 ) WIDNEY SHELLDON SOUZA ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO 1089933 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 1992, ano: 2020, tipo: EXTRATO DE ATA, data de emissão: 31/08/2020 e o código de verificação: 608d9b91c7