Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Expressão Gráfica VOLUME 1 Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica Recife, maio de 2012 Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica Universidade Federal de Pernambuco Reitor: Prof. Dr. Anísio Brasileiro de Freitas Dourado Vice-Reitor: Prof. Dr. Sílvio Romero de Barros Marques Pró-Reitoria de Graduação: Profª Drª Ana Maria Santos Cabral Diretor do Centro de Artes e Comunicação: Prof. Dr. Walter Franklin Marques Correia Vice Diretora do Centro de Artes e Comunicação: Profª Drª. Cristiane Mª Galdino de Almeida Chefe do Departamento de Expressão Gráfica: Profº Dr. Flávio Antônio Miranda Vice-Chefe do Departamento de Expressão Gráfica: Profª Drª. Sandra de Souza Melo Coordenadora do Curso de Licenciatura em Expressão Gráfica: Profª Drª Thyana Farias Galvão de Barros Vice-coordenador do curso de Licenciatura em Expressão Gráfica: Prof. Dr. Franck Gilbert Rene Bellemain Colegiado do Curso: Thyana Farias Galvão de Barros – coordenador do curso Franck Gilbert Rene Bellemain – vice-coordenador do curso Andiara Valentina Lopes – Depto. Expressão Gráfica Cristiana Maria Sobral Griz – Depto. Expressão Gráfica Gisele Lopes de Carvalho – Depto. Expressão Gráfica Sandra de Souza Melo – Depto. Expressão Gráfica Vilma Maria de Oliveira Vilarouco – Depto. Expressão Gráfica Rejane Dias da Silva– Depto. de Administração Escolar e Planejamento Educacional Tícia Cassiany Ferro Cavalcanti – Depto. de Psicologia e Orientação Educacional Felipe Jhonanta Ferreira Costa – Representante discente -2- Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica Sumário 1.0 - IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................... - 5 1.1 -INSTITUIÇÃO MANTENEDORA ...................................................................... - 5 1.2 - INSTITUIÇÃO MANTIDA ............................................................................... - 5 2.0 - HISTÓRICO DO CURSO ......................................................................................... - 7 2.1 - HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE ..................................................................... - 7 2.2 – HISTÓRIA DO CURSO ................................................................................... - 9 3.0 - JUSTIFICATIVA PARA A CRIAÇÃO DO CURSO .................................................... - 13 3.1 - RELEVÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL/REGIONAL ......................... - 14 4.0 - MARCO TEÓRICO ................................................................................................ - 17 5.0 - OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................... - 21 5.1 - OBJETIVO GERAL ........................................................................................ - 21 5.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................... - 21 6.0 - PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ................................................................ - 23 7.0 - CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL ................................................................ - 26 7.1 – CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................................. - 26 7.2 - ENSINO MÉDIO INTEGRADO ...................................................................... - 30 7.3 - PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO ......................................................... - 32 8.0 - CONHECIMENTOS, ATITUDES E HABILIDADES .................................................. - 33 9.0 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO ........................................................... - 35 9.1 - DO CURSO ................................................................................................... - 35 9.2 - DA CARGA HORÁRIA ................................................................................... - 35 9.3 - TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO ..................................................................... - 37 9.4 - FORMAS DE INGRESSO ............................................................................... - 37 9.5 – DO ENSINO À DISTÂNCIA .......................................................................... - 38 9.6 - DA MIGRAÇÃO DO PERFIL .......................................................................... - 39 9.7 – DO CURRÍCULO .......................................................................................... - 39 10.0 - FLUXO CURRICULAR ........................................................................................ - 43 10.1 - ESTRUTURA DO CURSO DE LIC. EM EXPRESSÃO GRÁFICA ...................... - 43 11.0 - EMENTAS .......................................................................................................... - 45 12.0 - SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS ..................................... - 51 13.0 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................... - 53 -3- Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 14.0 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO ............................................................................ - 55 14.1 - CONCEPÇÃO .............................................................................................. - 55 14.2 - PLANEJAMENTO E SUPERVISÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR ................... - 58 15.0 - NORMAS RELATIVAS AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .................... - 59 16.0 - CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ................................................ - 69 16.1 - A ESTRUTURA FÍSICA ............................................................................... - 69 16.2 - DAS SALAS DE AULA ................................................................................. - 69 16.3 - INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ................................................................... - 70 16.4 - BIBLIOTECA E ACERVO ............................................................................. - 70 17.0 – POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO ETNO-RACIAL, HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA ..................................................................................... - 71 18.0 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO .................. - 72 18.1 - DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ......................................... - 72 18.2 - INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO .............................................................. - 73 19.0 – CORPO DOCENTE ............................................................................................. - 75 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ - 76 ANEXOS ....................................................................................................................... - 77 - -4- Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 1.0 - IDENTIFICAÇÃO 1.1 -INSTITUIÇÃO MANTENEDORA Universidade Federal de Pernambuco Reitor: Prof. Dr. Anísio Brasileiro de Freitas Dourado Av. Prof. Moraes Rego, 1235 Cidade Universitária 50670-901 – Recife –PE Tel.: (081) 2126 8000 / www.ufpe.br 1.2 - INSTITUIÇÃO MANTIDA Departamento de Expressão Gráfica Centro de Artes e Comunicação Av. Acadêmico Hélio Ramos, S/N Cidade Universitária 50740-530 – Recife – PE Fone: (081) 2126. 8306 FAX: (081) 2126.8306 www.ufpe.br/expressaografica -5- Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 1.3 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO  Denominação do Curso: Graduação em Licenciatura em Expressão Gráfica  Titulo conferido: Licenciado  Modalidade: Presencial  Local da oferta: Campus Recife  Total de vagas: 30 vagas (uma entrada anual)  Turno: Diurno  Horário de Funcionamento:  Manhã: 7h às 13h  Tarde: 13 às 19h  Carga horária: 3.095 horas  Duração:  Mínimo: 8 semestres  Máximo: 14 semestres  Ano de início do curso na UFPE: 2013.1  Elaboração do PPC: Professores do Departamento de Expressão Gráfica  Grupo de Trabalho: Ana Cláudia Colaço, Auta Laurentino, Bruno Leite, Eli Rodrigues, Érica Santana (SEAP), Felipe Costa, Franck Bellemain, Lílian Barros, Poliana Marques, Rafael Alves, Núbia Sousa e Thyana Galvão.   Criação e Revisão:  Prof. Dr. Franck Gilbert Rene Bellemain  Profª Drª Thyana Farias Galvão de Barros Dados do Coordenador:  Nome completo do (a) Coordenador (a): Thyana Farias Galvão de Barros  CPF do (a) Coordenador (a): 905.532.764-68  Titulação máxima do (a) Coordenador (a): Doutora em Psicologia (UFRN)  Regime de Trabalho do (a) Coordenador (a) na UFPE: Dedicação Exclusiva - DE  Tipo de vínculo empregatício do (a) Coordenador (a) na UFPE: EST - Ativo Permanente -6- Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 2.0 - HISTÓRICO DO CURSO 2.1 - HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE A Universidade Federal de Pernambuco, ainda como Universidade do Recife (UR), teve início de suas atividades em 11 de agosto de 1946, fundada por meio do Decreto-Lei da Presidência da República nº 9.338/46 de 20 de junho do mesmo ano. A Universidade do Recife compreendia a Faculdade de Direito do Recife (1827), a Escola de Engenharia de Pernambuco (1895), a Faculdade de Medicina do Recife (1895) escolas de Odontologia e Farmácia, Escola de Belas Artes de Pernambuco (1932) e Faculdade de Filosofia do Recife (1941), sendo considerado o primeiro centro universitário do Norte e Nordeste. Em 1948, começa a construção do campus universitário num loteamento na várzea, onde hoje está localizado o Campus Recife. No ano de 1965, a Universidade do Recife passou a integrar o sistema federal de educação do país passando a denominar-se Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na condição de autarquia vinculada ao Ministério da Educação. A UFPE possui 12 Centros Acadêmicos, sendo dez na capital, um em Vitória de Santo Antão e um em Caruaru – Campus Agreste. O centro de Ciências Jurídicas, antiga Faculdade de Direito do Recife, fica deslocado do centro universitário localizado no bairro da Cidade Universitária. Esse centro, Campus Universitário Reitor Joaquim Amazonas, possui 149 hectares, e abriga a Reitoria, administração central da universidade; Colégio de Aplicação – Cap, para educação básica; Biblioteca Central – BC; 10 Bibliotecas Setoriais; Núcleo de Tecnologia da Informação – NTI; Editora Universitária (EDUFPE): Núcleo de Hotelaria e Turismo; Laboratório de Imonupatologia Keizo Asami (LIKA); Núcleo de Educação Física e Desportos (NEFD); Hospital das Clinicas (HC); Núcleo de Saúde Pública e Desenvolvimento Social (NUSP); Prefeitura Universitária; Centro de Convenções e as unidades acadêmicas: -7- Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica  Centros de Artes e Comunicação (CAC)  Centro de Ciências Biológicas (CCB)  Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN)  Centro de Ciências da Saúde (CCS)  Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)  Centro de Educação (CE)  Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH)  Centro de Informática (CIn)  Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) Ainda faz parte da UFPE: Núcleo de Rádio e Televisão (TVU), Memorial de Medicina de Pernambuco (MMA), o Centro Cultural Benfica que abriga o Instituto de Arte Contemporânea (IAC), a Coordenação de Desenvolvimento Cultural (CDC), o Teatro Joaquim Cardozo, a Livraria Benfica, o Setor de Acervo e Documentação e os Projetos Especiais. A UFPE oferece atualmente um total de 96 cursos de graduação presenciais distribuídos nos 12 centros e mais três cursos de graduação a distância (545 vagas em cursos de licenciaturas, de um total de 6.827 vagas), 116 cursos de pós-graduação stricto sensu (sendo 65 Mestrados Acadêmicos, seis Mestrados Profissionais e 45 Doutorados), além de 64 cursos de pós-graduação lato sensu – especializações. Nesses 65 anos de história, a Universidade Federal de Pernambuco cresceu em sua abrangência, por meio da interiorização e criação de novos cursos, conservando a qualidade do ensino, a expressiva produção científica e extensão universitária, sendo considerada pelos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia como uma das melhores Universidades do país. -8- Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 2.2 – HISTÓRIA DO CURSO O curso de Licenciatura em Expressão Gráfica originou-se do curso de “Professorado em Desenho” da Universidade do Recife, que teve a sua criação em 19 de maio de 1951, com as matrículas sendo iniciadas em 16 de fevereiro do ano seguinte, e era sediado na Escola de Belas Artes. Em 1961, o curso passou a ser reconhecido através do parecer MEC 59/61 de 20 de março de 1961, e denominado como Licenciatura em Desenho e Plástica. Segundo registros, em documentos que tratam de reformas deste curso, a criação do curso de Professorado em Desenho se deu em função da deficiência didática de engenheiros e arquitetos, que tradicionalmente lecionavam Desenho. Na década de 40, todas as disciplinas de matemática foram unificadas e a geometria ficou como última unidade do programa de cada série. Acumulada uma deficiência em seu suporte teórico, o Desenho ainda persistiu como disciplina obrigatória dos cursos de nível Fundamental II e Médio (antigo “ginasial” e “científico”) nas décadas de 50 e 60; mas, cada vez mais reduzido à simples memorização de receitas de traçado. Assim mesmo, os cursos superiores ainda remediavam a situação. Nos anos 60, os cursos de engenharia ainda incluíam em seu currículo mais de 500 horas de disciplinas específicas de Desenho. A essa altura a demanda pelo curso de Professorado em Desenho, já então denominado Licenciatura, era bastante reduzida. Numa tentativa de conquistar um mercado de trabalho mais amplo, que atraísse melhores candidatos ao vestibular, tal curso foi transformado em Licenciatura em Desenho e Plástica, absorvendo assim o curso superior de Pintura e Escultura, que vinha funcionando sem o reconhecimento do MEC, durante muitos anos, na Escola de Belas Artes. -9- Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica A promulgação da Lei 5692/CFE, trouxe uma enorme gama de interpretações quanto à obrigatoriedade ou não do ensino do Desenho no ensino básico. Esta lei definiu a existência de um núcleo comum, composto por um grupo de matérias que obrigatoriamente deveriam ser incluídas nos currículos plenos de 1º e 2º graus, em âmbito nacional, e uma parte diversificada, para atender às peculiaridades e necessidades locais dos estabelecimentos de ensino. De acordo com o parecer no 853/71, tem-se: O núcleo comum terá que voltar-se para a educação geral, por sua natureza, embora nem toda a educação geral, dele procederá. Exemplificando com o Desenho ou Língua Estrangeira, que, por acréscimo, poderão ser incluídos no currículo pleno. A consequência imediata da Lei 5692 foi a inteira exclusão do Desenho das provas dos vestibulares ao ensino superior na década de 70. Concretamente esse foi o maior golpe no ensino do Desenho, pois os Colégios não iriam incluir em seu currículo, como lhes faculta a lei, disciplina não exigida naqueles concursos. Concomitantemente à Lei 5692, o MEC tentou a unificação dos cursos de licenciatura. Com a criação da “Licenciatura em Educação Artística”, que contava com uma formação polivalente (2 anos) e outra, específica, contemplando as áreas de “Música”, “Teatro”, “Artes Plásticas” e “Desenho”, o curso de “Professorado de Desenho” foi desativado. Entretanto, por motivos de diversas ordens, quer no sentido de não haver uma demanda ou por não ser possível formar o professor polivalente que se pretendia, a partir da década de 80, as antigas licenciaturas específicas foram restauradas. E, em 1983, a UFPE reativou o curso de “Licenciatura em Desenho e Plástica”. Em 1993 o curso passou por uma profunda mudança no seu perfil (válido para ingressante a partir de 1994.1), com o objetivo de buscar adequar-se às necessidades do mercado, aproximando o seu egresso das então denominadas “novas tecnologias”, vinculadas aos instrumentos computacionais. As mudanças - 10 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica realizadas também se refletiram positivamente nas discussões levadas a efeito nos congressos promovidos pela então ABPGDDT (Associação Brasileira de Professores de Geometria Descritiva e Desenho Técnico), atual ABEG (Associação Brasileira de Expressão Gráfica). Ainda em 1996, após intenso processo de avaliação interna, o Curso integrou o Programa de Avaliação Externa promovido por esta Universidade, cuja comissão, na época, já destacava a necessidade de inclusão no concurso vestibular de uma prova de habilitação específica para este curso (indicando também a necessidade para os cursos do mesmo grupo), além da ampliação e modernização do laboratório de computação. Além disso, de modo a atender também as prerrogativas legais, salientou como imperativo a instituição do professor orientador. Assim, no primeiro semestre de 2001, entrou em vigor um novo perfil, com a implantação de um elenco de disciplinas eletivas, inexistente nos perfis anteriores. Tal alteração teve como finalidade a flexibilização do currículo, além da possibilidade de interação dos estudantes com outras áreas do conhecimento que faziam interface com o curso. Entretanto, diante das dificuldades enfrentadas por esta instituição com relação ao seu quadro docente, as disciplinas eletivas acabaram funcionando, na prática, como obrigatórias. Diante das constantes e profundas transformações sociais, o colegiado do curso propôs a extinção do curso de Licenciatura em Desenho e Plástica e a criação do curso de Licenciatura em Expressão Gráfica, com caráter bem mais inovador. A partir dessa decisão, iniciaram-se discussões no âmbito do Colegiado e Pleno do Departamento âncora; não podemos esquecer que tais discussões foram ainda promovidas pelo Ministério de Educação e tratadas pelos colegiados competentes desta Universidade desde 2006. Desde então, especificamente, o colegiado do Curso vem discutindo o perfil do profissional que devemos formar de modo a melhor atender as necessidades da sociedade brasileira no atual cenário. Nesta direção, estamos - 11 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica buscando a identidade do nosso curso dentro de um perfil mais científicotecnológico que, acreditamos, irá ao encontro de tais expectativas. Tendo como foco específico a Geometria, estudada graficamente, e as suas Aplicações (nas áreas de tecnologia e artes), destacamos que o novo curso visa caracterizar um licenciado mais apoiado no caráter científico-tecnológico sem, no entanto, ser dissociado do humanístico, também fundamento para a ciência que estudamos como meio. O processo formal para a criação do curso de Licenciatura em Expressão Gráfica, então, deslanchou com a publicação de um site (http://www.expressaograficarecife.net), onde docentes e egressos do curso de Licenciatura em Desenho e Plástica interagiram para a construção deste novo profissional. - 12 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 3.0 - JUSTIFICATIVA PARA A CRIAÇÃO DO CURSO Não só com o intuito de realizar a adequação curricular exigida legalmente, esta proposta se justifica pela necessidade de oferecer aos nossos alunos uma ampla formação teórica e prática, comprometida com o contexto educacional brasileiro. Sendo assim, a criação da Licenciatura em Expressão Gráfica se justifica através dos seguintes motivos:  As constantes solicitações advindas dos alunos do curso de Desenho e Plástica (em processo de extinção) para atualização dos componentes curriculares e inserção de novos componentes que contribuam para a inserção do egresso no mercado de trabalho, ou seja, uma formação mais ampla e aprofundada nos campos da tecnologia e das artes;  A necessidade de um profissional habilitado para lecionar no ensino médio integral e no ensino médio integral-integrado (educação profissional) em Escolas de Referência e Técnicas da Rede Pública Estadual (a principio no estado de Pernambuco), além dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia; Urge, pois, a implementação de um curso de Licenciatura em Expressão Gráfica que se preocupe com a apropriação sensível do conhecimento em geometria gráfica, suas aplicações e em educação; e como estes saberes poderão ser trabalhados em diferentes situações e níveis de ensino, sem perder a sintonia com os sujeitos e o mundo contemporâneo manifesto em facetas de multiplicidade e dinâmicas constantes. Comprometida com estas posições e atenta aos debates atuais sobre as questões relativas a formação de professores, a nossa equipe docente pautou suas discussões sobre o perfil que se quer formar, não esquecendo os preceitos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei 9394/96, de 20 de dezembro de - 13 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 1996), da Resolução nº1, de 03 de fevereiro de de 2005 e da Resolução nº1, de 27 de março de 2008. Sendo assim, faz-se necessária uma formação profissional ampla e sem perda da especificidade da educação de um modo geral e do ensino da geometria gráfica em nível da educação básica (ensino fundamental, ensino médio e médio integrado). Cremos, então, ser justificada e imprescindível à criação de um curso de formação de professores que possa percorrer uma formação acadêmica científico-pedagógica e tecnológica necessárias ao futuro docente. A obrigatoriedade de uma sólida formação profissional para que se possa atuar competentemente no ensino da geometria gráfica (e sua aplicações), levou a presente equipe docente, respaldar a criação de um curso de Licenciatura em Expressão Gráfica que se constitua ativamente com uma estrutura curricular condizente com a contemporaneidade em suas diversas necessidades e estado permanente de (re)construção. A Licenciatura terá uma duração de quatro anos. As disciplinas de conteúdo epistemológico da geometria gráfica e suas aplicações ficarão, em sua maior proporção, sob a responsabilidade do Departamento de Expressão Gráfica. As disciplinas vinculadas às Licenciaturas Diversas serão alocadas no Centro de Educação e as disciplinas eletivas serão alocadas tanto no Departamento de Expressão Gráfica quanto nos demais departamentos, conforme a natureza de seus conteúdos. 3.1 - RELEVÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL/REGIONAL A docência, enquanto profissão, tem uma trajetória construída historicamente. Transpôs diferentes períodos, contrapondo-se ou adequando-se a contextos sociopolíticos diversos, onde nem sempre se questionou a necessidade de cursos de licenciatura voltados para as realidades sociais e que subsidiassem, - 14 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica realmente, a formação profissional de professores. No caso específico da formação profissional de professores de geometria gráfica e suas aplicações e, considerando as finalidades no ensino desse campo do conhecimento e, ainda, o papel e o modelo de professor que se busca e se quer, o lugar dado à educação no desenvolvimento do ser humano, bem como, no caso específico, as construções do conhecimento na área, são fatores que justificam a elaboração de um Projeto Político-Pedagógico para o curso de Licenciatura em Expressão Gráfica. Pernambuco apresenta uma especificidade em relação a Educação: um programa criado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, com objetivo de reestruturar o ensino médio local, oferecendo jornada ampliada de ensino aos jovens pernambucanos – a Educação Integral. O Programa de Educação Integral pauta-se pela visão da educação interdimensional como espaço privilegiado do exercício da cidadania e empenha-se no sentido de fazer do protagonismo juvenil um traço importante de sua estratégia educativa. Além disso, o programa garante ao jovem a oportunidade de tornar-se autônomo, solidário e produtivo. Quantas escolas são atendidas? Em 2010, o Governo do Estado de Pernambuco, ampliou o número de escolas atendidas pelo programa, passando a contar com 160 Escolas de Referência em Ensino Médio. Atualmente, 60 unidades funcionam em horário integral e 100 oferecem jornada semi-integral. Elas estão localizadas em 102 municípios pernambucanos mais o Arquipélago de Fernando de Noronha. Quantos estudantes são beneficiados? Em 2011, com a ampliação no número de escolas, o Programa Integral passou a atender 59 mil estudantes. Em 2012, quando essas unidades estiverem funcionando em sua plena capacidade, serão mais de 150 mil jovens matriculados. Esses estudantes têm a oportunidade de uma formação diferenciada, pois em - 15 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica algumas dessas escolas o Governo inseriu a Educação Profissional na sua matriz curricular - o que significa oferecer aos jovens uma oportunidade de qualificação para ingressar no mundo do trabalho. Educação Profissional de Pernambuco A Educação Profissional de Pernambuco conta hoje com 12 mil estudantes, distribuídos nas 14 escolas técnicas já existentes, na modalidade de ensino a distância e em quatro unidades de Referência em Ensino Médio. Escolas Técnicas existentes Atualmente são 20 escolas técnicas oferecendo mais de 35 cursos (duas modalidades: presencial e à distância), em diversas áreas, a mais de 12 mil estudantes na modalidade presencial. Entretanto, a estimativa do governo é que até 2014 estejam em funcionamento 60 unidades técnicas. Atualmente, são 11 novas escolas em construção. O investimento total é de R$ 60 milhões e cada uma custará, em média, R$ 5,4 milhões. As novas unidades vão oferecer Ensino Técnico na forma Subsequente que é destinado aos jovens e adultos que tenham concluído o ensino médio e que buscam uma formação profissional técnica. Nessa modalidade os cursos têm duração de 1 ano e meio e garantem aos participantes uma certificação profissional. Além disso, essas escolas vão oferecer um diferencial: o Ensino Médio Integrado (a educação profissional) ao profissionalizante. Esse destinado aos jovens estudantes concluintes do ensino fundamental e que queiram, além de concluir o ensino médio, uma qualificação profissional. Nessa modalidade os cursos têm duração de três anos e o aluno sai com a conclusão do ensino médio e com uma certificação profissional. - 16 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 4.0 - MARCO TEÓRICO Academicamente, comunicação é o campo do conhecimento que estuda os processos de comunicação humana. Também se entende a comunicação como o intercâmbio de informação entre sujeitos ou objetos. Deste ponto de vista, a comunicação inclui temas técnicos, biológicos e sociais. Segundo Eco (2001): “...todos os fenômenos de cultura são fenômenos da comunicação”, ou seja, a cultura como um todo é um fenômeno de significação e de comunicação. Se a cultura comunica em si e por si, o todo dos fenômenos ditos culturais são formas de linguagem que produzem informações sobre os acontecimentos. A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações, e utiliza os sistemas simbólicos como suporte para este fim. Estão envolvidos neste processo uma infinidade de maneiras de se comunicar: duas pessoas tendo uma conversa face-a-face (linguagem falada), ou através de gestos com as mãos (linguagem dos sinais), ou através de mensagens escritas (linguagem escrita) ou expressões gráficas (linguagem gráfica). Todas essas maneiras de comunicação permitem que as pessoas interajam e efetuem algum tipo de troca informacional. Enquanto as linguagens falada, escrita e dos sinais são diferenciadas para cada país, a linguagem gráfica (também reconhecida por Linguagem gráfico-visual ou visiográfica1) é praticamente a única que se pode chamar de linguagem universal. O desenho, o meio de comunicação da expressão gráfica, é utilizado pelas mais variadas sociedades, nos mais variados tempos e por pessoas de todas as idades. Segundo Marcelo Martinelli (2006), isso acontece, pois 1 Enquanto a “linguagem gráfica”, geralmente, está associada à sua “leitura e percepção” por meio visual; a “linguagem gráfico-visual” ou “visiográfica” está associada a percepção/comunicação/interpretação que essa linguagem requer, necessariamente, o aparato percepto-cognitivo visual. Tem-se a linguagem visual (teatro, dança) que mesmo sem música (linguagem auditiva) pode-se compreender. Então, linguagem “gráfica” e “visiográfica” não são coisas diferentes: é um reforço para o “gráfico” a necessidade do “visio”. - 17 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica [...] a linguagem das representações gráficas trata-se de uma linguagem dentre outras, constituída pelos homens para reter, compreender e comunicar observações indispensáveis à sobrevivência e tem supremacia sobre as demais, pois demanda apenas um instante de percepção, o qual expressa-se mediante a construção da imagem (Martinelli, 2006). A linguagem gráfica, expressa através do desenho, é um tipo de linguagem não-verbal (cujo código não é a palavra, isto é, usam-se outros códigos - o desenho, a dança, os sons, os gestos, a expressão fisionômica, as cores). Segundo Campos (2000): O desenho é criação do homem, seja pela necessidade de comunicar-se, de extravasar as suas angústias e alegrias, de se lançar ao mundo, de se organizar no espaço individual e coletivo, de estabelecer seus domínios, seja para registrar as suas idéias, e inegavelmente o Desenho tem a sua história na história da humanidade e, a cada dia, são estabelecidas novas conexões com as mais diversas áreas do conhecimento, merecendo atenção especial por toda a sua evolução e inclusão em diversos campos do conhecimento humano. Rêgo (2008), em sua tese de doutorado intitulada “Educação Gráfica para o processo criativo projetual arquitetônico - as relações entre a capacidade visiográfica-tridimensional e a utilização de instrumentos gráficos digitais para a modelagem geométrica”, estudou a habilidade de perceber e compreender formas tridimensionais e expressá-las graficamente em representações bi e tridimensionais. Para isso, utilizou o termo linguagem visiográfica. Como já foi explicitado anteriormente, neste documento, assume-se que os dois termos têm a mesma significância e valoração. De uma maneira geral, o desenho pode ser classificado em dois tipos: o desenho figurativo e o desenho resultado da aplicação da geometria gráfica. Esta, segundo Costa & Costa (1974, p.2) é [...] estudo, através do desenho, de qualquer propriedade de forma. Poderá ser bidimensional, estudando apenas figuras planas diretamente no plano do desenho, ou tridimensional, utilizando os sistemas de representação para estudar formas de três dimensões em desenhos planos. - 18 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica O desenho figurativo, pela sua semelhança ao objeto que quer representar, não precisa de um treinamento específico para ser compreendido. Já o desenho “resultado da aplicação da geometria gráfica” necessariamente precisa de um treinamento para que possa ser entendido. Diferente de outras maneiras de linguagens não-verbais (a expressão fisionômica, a dança, etc), e semelhante à linguagem verbal, a geometria gráfica também possui uma gramática, que alguns estudiosos nomeiam de educação gráfica2, para poder ser bem entendida. A educação gráfica (EG) é constituída das “disciplinas de desenho” as quais buscam a construção do conhecimento geométrico e dos procedimentos gráficos de representação das formas bi e tridimensionais em superfícies bidimensionais, utilizando os sistemas de representação3 (Rêgo, 2008). Pela importância apresentada, a EG deve estar presente nos currículos dos cursos que tenham como base fundamental a geometria gráfica, ou seja, esse conhecimento é indispensável para todos os profissionais que se utilizam da linguagem visiográfica – desenho - como meio de comunicação. Deste modo, considera-se a EG parte fundamental na formação do licenciado em expressão gráfica, não somente pelas exigências do mercado de trabalho, mas também, porque através dela o indivíduo pode desenvolver habilidades cognitivas especialmente relevantes, como as relacionadas à criatividade e à resolução de problemas. Pode-se afirmar que as influências que afetaram a linguagem gráfica surgiram em quatro importantes momentos da história: Renascimento, Século XVIII, Modernismo e as duas últimas décadas do século XX. Entretanto, a mudança maior nos sistemas de expressão gráfica aconteceu neste último momento e diz 2 Entende-se por educação gráfica (EG) o processo formal dirigido ao desenvolvimento da percepção visio-espacial e ao ensinoaprendizagem da linguagem visiográfica e da representação gráfica, relacionadas a diversas áreas do conhecimento humano. 3 Os Sistemas de Representação Gráfica são uma forma de linguagem que tem por objetivo representar a forma de objetos de três dimensões em desenho plano, onde apenas duas dimensões são utilizáveis. Essa representação tem que representar todas as propriedades geométricas do objeto, direta ou indiretamente. - 19 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica respeito ao uso do computador (ferramenta que mudou radicalmente a nossa relação com o ambiente e com o acesso às informações). Com o advento do computador, os procedimentos operacionais utilizados transformaram-se: deixaram de ser lineares como o procedimento gráfico tradicional. Com isso, passaram a exigir uma percepção global mais avançada. Para acompanhar todo esse avanço, os conteúdos e os procedimentos metodológicos empregados, além de refletir sobre as perspectivas que foram traçadas para o ensino de desenho, tiveram a necessidade de utilizar os programas ou ferramentas gráficas computacionais. Segundo Rêgo (2008), a partir da década de 90, disciplinas de “informática aplicada”, voltadas ao aprendizado e treinamento de software para representação gráfica, passaram a fazer parte do conjunto das disciplinas de EG, no domínio nacional, devido à consolidação de ferramentas computacionais para desenho e projeto (programas CAD). A abordagem das ferramentas gráficas computacionais ficou incluída no processo formal de ensino-aprendizagem da linguagem visiográfica. Inicialmente, a maioria dessas disciplinas objetivou mais o treinamento no programa computacional e menos a sua utilização em um processo de reflexão sobre a linguagem e as formas de representação gráfica. A maneira de conduzir a EG evidenciou a necessidade de rever objetivos e procedimentos, uma vez que os instrumentos digitais colocaram em discussão a relevância da representação tradicional e o tempo exigido para desenvolvimento da habilidade em executá-la com qualidade. Em decorrência disto, muitas reformulações curriculares ocorreram. A utilização da linguagem visiográfica no desenvolvimento da criatividade e da capacidade de resolução de problemas pode e deve fazer parte dos objetivos da educação gráfica no curso de graduação em Licenciatura em Expressão Gráfica, através de um processo didático que deve ir além do ensino da geometria gráfica e suas aplicações. - 20 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 5.0 - OBJETIVOS DO CURSO 5.1 - OBJETIVO GERAL O curso de Licenciatura em Expressão Gráfica da UFPE prima por formar o aluno imbuído dos conteúdos com os quais alcançará as competências e habilidades necessárias (de acordo com Lei no. 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Resolução CNE/CP 1, de 18/02/2002), para atuar no campo da Educação Básica, mais especificamente no ensino de nível Médio e Médio Integrado na área de Geometria Gráfica e suas Aplicações. 5.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Tendo em vista as mudanças pelas quais passa a sociedade, e respondendo às novas tarefas e desafios apontados anteriormente, o curso de Licenciatura em Expressão Gráfica da UFPE tem como metas:  Proporcionar ao licenciando uma formação ampla, diversificada e sólida no que se refere aos conhecimentos básicos de sua área específica;  Promover, por meio das atividades práticas e dos estágios curriculares vivenciados em diversos espaços educacionais, a integralização dos conhecimentos específicos com as atividades de ensino;  Promover a imersão dos licenciandos em ambientes de produção e divulgação científicas e culturais no contexto da educação tecnológica;  Formar o educador consciente de seu papel na formação de cidadãos sob a perspectiva educacional, científica, ambiental e social; - 21 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica  Capacitar os futuros professores para o auto-aprimoramento pessoal e profissional constante;  Vivenciar estratégias e metodologias dos processos de ensino e aprendizagem que propiciem meios conceituais e técnicos para o desenvolvimento da linguagem visiográfica a partir de exercícios do fazer tecnológico e do pensar sobre o ensino desse fazer na Educação Básica (Ensino Fundamental, Médio e Médio Integrado);  Questionar a realidade a partir da formulação de problemas na tentativa de enfrentá-los trabalhando o pensamento lógico, a criatividade, a leitura e interpretação da linguagem gráfica, a capacidade de análise crítica, selecionando estratégias de ensino que sejam adequadas ao contexto;  Possibilitar experiências de estudo e reflexão sobre os desafios que o ensino da geometria gráfica e suas aplicações enfrenta nas escolas de Ensino Básico;  Propiciar condições para que o futuro licenciado possa refletir sobre a linguagem e as formas de representação gráfica, além de ser detentor de características que incluam a possibilidade de trabalhar também em áreas afins com o ensino da Geometria, como por exemplo em área editorial voltada a livros didáticos, produção de recursos didáticos e de software educacionais. - 22 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 6.0 - PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO O Curso de Licenciatura em Expressão Gráfica objetiva a formação de professores para a Educação Básica (ensino fundamental, médio, médio integrado e educação profissional técnica de nível médio) nas áreas de Geometria Gráfica (eixo central) e aplicações, ou seja, o licenciado está qualificado, dentre outras coisas, para o ensino das disciplinas de Geometria Bidimensional, Geometria Tridimensional, Sistemas de Representação, Desenho Representativo/Operacional e Normativo e Desenho Técnico aplicado a diversas áreas (Arquitetura, Design, Engenharias, etc.) tanto na abordagem clássica (prancheta) como digital (gráfica computacional), e nas modalidades presencial e a distância, para cursos da Educação Profissional e Tecnológica. Entretanto, o perfil de cada aluno o conduzirá a escolha de um ou mais eixos profissionais oferecidos:  Eixo Artes Visuais  Eixo Arquitetura  Eixo Design  Eixo Engenharias  Eixo Tecnologias Computacionais Entendemos as ciências como o suporte para o desenvolvimento de modelos e linguagens para ler, compreender o mundo e resolver problemas. Neste caso, a Geometria e, mais especificamente a Geometria Gráfica, constitui um desses modelos/linguagens de igual potencialidade com os demais. Desse ponto de vista, a Geometria Gráfica tem completamente seu papel de linguagem científica a exercer, e precisa realizar suas pesquisas específicas para se desenvolver como deve uma importante área do conhecimento humano. Desta feita, em domínio deste conhecimento e suas aplicações, o perfil do Licenciado em Expressão Gráfica deve apresentar as seguintes características: - 23 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica  Dominar conhecimento geométrico específico e não trivial, tendo consciência do modo de produção próprio desta ciência (origens, processo de criação, inserção cultural) tendo também conhecimento das suas aplicações nas diferentes áreas do conhecimento humano;  Perceber o quanto o domínio de conteúdos, habilidades e competências próprias à Geometria Gráfica importam para o exercício pleno da cidadania.  Ser capaz de trabalhar de forma integrada com os professores da sua área e de outras áreas, no sentido de conseguir contribuir efetivamente com a proposta pedagógica da sua Escola e favorecer uma aprendizagem transdisciplinar e significativa para os seus alunos.  Ter maturidade para utilizar adequadamente ou perceber o significado da precisão dedutiva em um processo de demonstração, assim como para empregar procedimentos indutivos ou analógicos na criação geométrica, entendida como uma atividade de resolução de problemas, tanto na sua relação pessoal com a própria ciência, quanto na dinâmica de ensino-aprendizagem;  Compreender as características peculiares ao raciocínio lógicodedutivo;  Dominar a lógica característica do pensamento geométrico e, ter conhecimentos dos pressupostos da Psicologia Cognitiva de modo a compreender as potencialidades de raciocínio em cada faixa etária. Ou seja, capaz de, por um lado, favorecer o desenvolvimento do raciocínio de seus alunos e, por outro lado, não extrapolar as exigências de rigor a ponto de gerar insegurança em relação aos conteúdos estudados;  Possuir familiaridade e reflexão sobre metodologias e materiais de apoio ao ensino, diversificados de modo a poder decidir, diante de - 24 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica cada conteúdo específico e cada classe particular de alunos, qual o melhor procedimento pedagógico para favorecer a aprendizagem significativa, estando preparado para avaliar os resultados de suas ações por diferentes caminhos e de forma continuada;  Ser capaz de observar cada aluno, procurando rotas alternativas de ação para levá-lo a desenvolver-se plenamente, com base nos resultados de suas avaliações, motivado-o, visando o contínuo aprimoramento desenvolvimento da sua autonomia;  Ser engajado em um processo de profissional, procurando sempre atualizar seus conhecimentos com abertura para a incorporação do uso de novas tecnologias e para adaptar o seu trabalho às novas demandas sócio-culturais. - 25 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 7.0 - CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL A principal fonte de mercado de trabalho do egresso deve ser a Educação Básica. Nesse sentido, apresentaremos, em prioridade, os argumentos que mostram a necessidade do Licenciado em Expressão Gráfica na Educação Básica (Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Médio Integrado). Contudo, o egresso também mostra-se apto a atuar na área editorial voltada à concepção e elaboração de recursos didáticos, sejam estes digitais ou não (livros, dispositivos, jogos e software educacionais) para o ensino e a divulgação da matemática e das ciências. 7.1 – CONTEXTUALIZAÇÃO A Educação Básica de qualquer país sempre passa por reformas e mudanças que visam acompanhar a evolução das demandas da sociedade e suas traduções pela ideologia dos dirigentes do país. De 1931 a 1971, a disciplina de Desenho (natural, geométrico, decorativo e convencional) aparecia como componente obrigatório na grade curricular da Educação Básica. Contudo, desde o início da década de 1960, a disciplina começou a sofrer uma forte desvalorização. Progressivamente, as quartas opções iniciais se reduziram a duas, distribuídas entre suporte à expressão (linguagem) e complemento da matemática. Uma década antes desse processo, mais precisamente em 1951, o curso de “Professorado em Desenho” da Escola de Belas Artes da UFPE foi instituído e, segundo registros em documentos da época, a criação desse curso se deu, entre outros, em função da deficiência didática de engenheiros e arquitetos, que tradicionalmente lecionavam Desenho. Em 1961, o curso de “Professorado em Desenho” passou a ser reconhecido, através do parecer MEC 59/61 de 20 de março de 1961, e denominado como Licenciatura em Desenho e Plástica. Essa denominação seguia as orientações do CFE da época que regulamentava o curso caracterizando o professor de desenho e plástica como capaz de reunir os dois pólos da disciplina de desenho: artes (plástica) e ciência (desenho). - 26 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica Na reforma de 1971 (Lei nº. 5.692) que instituiu a educação artística como obrigatória, o papel da disciplina de Desenho não ficou claro e deixou de ser componente obrigatório, tendo parte dos seus conteúdos diluídos nos programas curriculares de Matemática (desenho geométrico) e de Artes (desenho decorativo e desenho a mão livre). Algumas escolas (Colégio de Aplicação, da UFPE e Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro, por exemplo) mantiveram e continuam mantendo nas suas grades curriculares disciplinas de Desenho Geométrico como componente eletivo. Com essa reforma, a necessidade de uma formação específica de professor de Desenho diminui, mas mesmo assim, o curso de Licenciatura em Desenho e Plástica continuou formando professores de Desenho bipolares: artes e ciências. Já a partir de 1961, sem que seja necessariamente explicitado nas leis, a ensino da matemática foi influenciado pelo movimento da Matemática Moderna no qual a geometria é abordada formalmente (axiomática, noção de conjunto, vetores, álgebra). Nesse contexto, o desenho geométrico, como parte da matemática, ficou ainda mais desvalorizado, uma vez que não garantiu espaço na lógica estrutural da Matemática Moderna. Essa tendência se reverteu como consequência do fracasso da reforma da Matemática Moderna e a evidenciação da importância dos conhecimentos de geometria gráfica na educação básica, seja para a formação do cidadão, seja para a formação científica. A respeito da reforma da matemática moderna, observa-se que, além do fato dos professores não serem suficientemente preparados para colocá-la em prática, a algebrização da matemática, e da geometria, na qual a reforma se apoiava é um processo e não um fato. O ensino da matemática não deve se limitar a ensinar linguagens e algoritmos, o importante é a constituição e o sentido da racionalidade matemática: intuição, abstração, modelização; e nesse processo, a geometria gráfica tem contribuições importantes, pois, enquanto linguagem e sistema de representação, permite uma compreensão nova de situações do ponto de vista da racionalidade e da intuição. - 27 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica O Desenho não é só natural, geométrico, decorativo ou convencional, ele é também representativo: funciona como registro de representação gráfica na matemática e nas ciências. O desenho representativo e a geometria gráfica são objetos de ensino incontornáveis tanto do ponto de vista do estudo das situações espaciais quanto da constituição da racionalidade matemática. A revalorização da geometria gráfica e a reintrodução de conteúdos de geometria no ensino da matemática na educação básica brasileira aparecem claramente na LDB de 1996 e na resolução CEB Nº 3, de 26 de junho de 1998. A partir de extratos da redação da LDB, mostraremos que a geometria gráfica aparece, a nosso ver, em duas grandes áreas de conhecimento (linguagem e matemática), inclusive na sua dimensão digital: Art. 10: A base nacional comum dos currículos do ensino médio será organizada em áreas de conhecimento, a saber: I - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, objetivando a constituição de competências e habilidades que permitam ao educando: a) Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação. [...] g) Entender a natureza das tecnologias da informação como integração de diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos, bem como a função integradora que elas exercem na sua relação com as demais tecnologias. [...] II - Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, objetivando a constituição de habilidades e competências que permitam ao educando: [...] h) Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para o aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade. (Extratos da RESOLUÇÃO CEB Nº 3, DE 26 DE JUNHO DE 1998) Sabe-se que o Licenciado em Expressão Gráfica tem capacidade para atuar em outras áreas, entretanto este Projeto foca o estudo nos conteúdos de geometria gráfica abordados na Educação Básica, mais especificamente os conteúdos relativos ao ponto II- Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias no ensino médio. Assim, observa-se que os PCN (Parâmetros - 28 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica Curriculares Nacionais), particularmente nos PCN+4, a geometria aparece claramente como área de conhecimento importante compondo o Tema 2 Geometria e medidas (p.123): A Geometria, ostensivamente presente nas formas naturais e construídas, é essencial à descrição, à representação, à medida e ao dimensionamento de uma infinidade de objetos e espaços na vida diária e nos sistemas produtivos e de serviços. No ensino médio, trata das formas planas e tridimensionais e suas representações em desenhos, planificações, modelos e objetos do mundo concreto. A abordagem proposta dos conhecimentos de geometria tem um foco, mesmo se não unicamente, claramente gráfico. As representações gráficas de figuras obtidas a partir de desenho, planificações e construções com instrumentos é o lugar privilegiado da investigação geométrica: Para desenvolver esse raciocínio de forma mais completa, o ensino de Geometria na escola média deve contemplar também o estudo de propriedades de posições relativas de objetos geométricos; relações entre figuras espaciais e planas em sólidos geométricos; propriedades de congruência e semelhança de figuras planas e espaciais; análise de diferentes representações das figuras planas e espaciais, tais como desenho, planificações e construções com instrumentos. (p.123) Além disso, encontramos nas orientações educacionais as duas funções do desenho geométrico citadas anteriormente de representação da realidade e de suporte à constituição da racionalidade matemática: Usar as formas geométricas para representar ou visualizar partes do mundo real é uma capacidade importante para a compreensão e construção de modelos para resolução de questões da Matemática e de outras disciplinas. Como parte integrante deste tema, o aluno poderá desenvolver habilidades de visualização, de desenho, de argumentação lógica e de aplicação na busca de solução para problemas (p.123). 4 BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ - Ensino Médio. Brasília: MEC, 2002. - 29 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 7.2 - ENSINO MÉDIO INTEGRADO Como já foi apresentado anteriormente, o estado de Pernambuco criou uma especificidade: implementação do Ensino Médio Integrado e Integral e está trabalhando na revalorização da carreira técnica. A necessidade de estabelecer uma maior conexão entre conhecimentosmeios (é o caso dos que são adquiridos pelos alunos do cusro) e habilidades-fins é particularmente importante no que trata do Ensino Médio Integrado que agrega Ensino Médio e técnico. Não que consideremos como prioritário que o ensino de matemática ou das outras ciências tenha uma utilidade imediata, ao contrário, acreditamos que a formação humanística do cidadão seja fundamental, independentemente de fornecer (em curto prazo) a mão de obra necessária para as indústrias locais. Entretanto, percebemos que os alunos dos cursos técnicos devam ter domínio nos conteúdos básicos que suas formações técnicas exijam. Assim, assumimos que o Licenciado em Expressão Gráfica tem o preparo suficiente para estabelecer essa ponte entre os conhecimentos-meios de geometria gráfica e as habilidades técnicas de desenho (técnico, arquitetônico, mecânico, etc), entre a geometria gráfica e suas aplicações, inclusive através da utilização das ferramentas digitais e computacionais. Um campo de trabalho extremamente importante e finalmente recente para os licenciados em expressão gráfica são as ETE’s (Escolas Técnicas Estaduais) e os IF’s (Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia). Com efeito, em 2005 (RESOLUÇÃO Nº 1, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2005), foi caracterizado o ensino médio integrado definido como “Educação Profissional de nível técnico” e denominado de “Educação Profissional Técnica de nível médio”: Art. 1º Será incluído § 3º, no artigo 12 da Resolução CNE/CEB 3/98, com a seguinte redação: “§ 3º A articulação entre a Educação Profissional Técnica de nível médio e o Ensino Médio se dará das seguintes formas: I. integrada, no mesmo estabelecimento de ensino, contando com matrícula única para cada aluno; II. concomitante, no mesmo estabelecimento de ensino ou em instituições de ensino distintas, aproveitando as oportunidades - 30 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica educacionais disponíveis, intercomplementaridade; e ou mediante convênio de III. subsequente, oferecida somente a quem já tenha concluído o Ensino Médio.” Art. 2º O Artigo 13 da Resolução CNE/CEB 3/98 passa a ter a seguinte redação: “Artigo 13 Os estudos concluídos no Ensino Médio serão considerados como básicos para a obtenção de uma habilitação profissional técnica de nível médio, decorrente da execução de curso de técnico de nível médio realizado nas formas integrada, concomitante ou subsequente ao Ensino Médio.” O ensino médio integrado é regido pelas leis diretrizes da Educação Básica (LEI Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996) considerando que os docentes da educação básica devem ser formados prioritariamente em licenciatura plena: Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade Normal. A LDB foi completada pela RESOLUÇÃO Nº 1, DE 27 DE MARÇO DE 20085 que define o estatuto dos profissionais que atuam no ensino médio integrado e que devem ser prioritariamente licenciados: Art. 4º Integram o magistério da Educação Básica, de componentes profissionalizantes do Ensino Médio integrado com a Educação Profissional Técnica de nível médio, os docentes: I – habilitados em cursos de licenciatura plena e em Programas Especiais de Formação Pedagógica de Docentes; Pela lei, o ensino médio integrado deve dar prioridade à contratação de licenciados. E o Licenciado em Expressão Gráfica é habilitado para lecionar nas áreas de Geometria Gráfica e Aplicações, sendo habilitado ainda para o ensino das disciplinas de Desenho Geométrico, Sistema de representação, Desenho Representativo/Operacional e Normativo, Desenho Geométrico e Técnico aplicado a diversas áreas (Arquitetura, Design, Engenharias, Artes, ...), com abordagem 5 Publicada no DOU de 28/3/2008, Seção 1, p. 14. - 31 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica clássica (prancheta) e digital (gráfica computacional), nas modalidades presencial e a distância, para cursos da Educação Profissional e Tecnológica. O “Ensino Médio Integrado” é um mercado de trabalho extremamente importante para o Licenciado em Expressão Gráfica e necessita das habilidades e conhecimentos que fazem parte das atribuições deste profissional. 7.3 - PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO Além do exposto anteriormente, e em função das competências subjacentes à formação específica adquirida, inúmeros formandos têm se inserido no mercado de trabalho através de outros canais, com bastante sucesso. Estes novos caminhos, surgidos ao longo do tempo, foram forjados, principalmente, em função dos avanços decorrentes dos recursos computacionais. Por integrar competências relativas a tecnologias digitais e computacionais, linguagens gráficas, geometria, artes e ensino, o Licenciado em Expressão Gráfica está preparado, também, para atuar na área editorial voltada à concepção e elaboração de recursos didáticos, sejam estes digitais ou não (livros, dispositivos, jogos e software educacionais) para o ensino e a divulgação da matemática e das ciências. Trata-se de uma área em forte expansão (multiplicação dos cursos de EAD) e ainda muito pouco desenvolvida. - 32 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 8.0 - CONHECIMENTOS, ATITUDES E HABILIDADES No sentido de atender às especificidades do ensino e do domínio da geometria gráfica e suas aplicações, bem como no intuito de formar profissionais com o perfil desejado, o curso de Licenciatura em Expressão Gráfica deve buscar desenvolver nos seus alunos as seguintes habilidades ou competências: a) Pensamento heurístico: capacidade de formular/solucionar problemas e explorar situações, fazer relações, conjecturar, argumentar e avaliar; b) Domínio dos raciocínios algébrico, geométrico e combinatório de modo a possibilitar argumentação clara e objetiva dentro destes contextos cognitivos, ou seja, desenvolver capacidade dedutiva com sistemas axiomáticos, percepção geométrico-espacial, capacidade de empregar ensaio e erro como procedimento de busca de soluções e segurança na abordagem de problemas gráficos; c) Capacidade de contextualizar e inter-relacionar conceitos e propriedades geométricas, bem como de utilizá-los em outras áreas do conhecimento e em aplicações variadas, em especial, interpretar situações ou fenômenos que brotem de outras áreas do conhecimento ou de situações reais; d) Visão histórica e crítica da Geometria, tanto no seu estado atual como nas várias fases da sua evolução que lhe permita tomar decisões sobre a importância relativa dos vários tópicos (tanto no interior da ciência como para a aprendizagem significativa do estudante); e) Domínio dos conteúdos básicos da geometria, matemática, desenho, informática e pedagogia constantes no rol de conteúdos curriculares; f) Utilização, em sala de aula, de tecnologias educacionais como vídeo, áudio, computador e internet, entre outras; g) Desenvolvimento e avaliação de projetos, livros textos, softwares educacionais e outros materiais didáticos; h) Organização de cursos, planejamento de ações de ensino e aprendizagem da geometria; - 33 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica i) Ciência dos processos de construção do conhecimento geométricos próprios da criança e do adolescente; j) Vivência direta com a estrutura escolar vigente no país; k) Conhecimento das propostas ou parâmetros curriculares, bem como das diversas visões pedagógicas vigentes. Poder formular a sua própria concepção diante das correntes existentes; - 34 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 9.0 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO 9.1 - DO CURSO A disposição curricular do curso de Licenciatura em Expressão Gráfica foi embasada na construção de conteúdos que integrem a essência da Educação Básica, especialmente no que se refere ao Ensino de Nível Médio e Médio Integrado. 9.2 - DA CARGA HORÁRIA Os conteúdos curriculares aqui apresentados descrevem áreas contempladas no curso de Licenciatura em Expressão Gráfica para possibilitar o desenvolvimento do perfil, das habilidades e das competências definidos anteriormente. De acordo com a Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002 (Brasil, 2002) e em consonância com a Resolução 012/08 CCPE/UFPE, os cursos de licenciatura devem ter a duração mínima de quatro anos, e integralizar no mínimo, 2.800 horas, distribuídas da seguinte forma: I. 400 horas de prática pedagógica como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso. No caso específico deste curso, os componentes de prática pedagógica perfizeram um total de 405h distribuídas da seguinte forma: 60h para Didática, 60h para Avaliação da Aprendizagem, 45h para Modelos Didáticos e Sustentabilidade, 60h para Análise e Produção de Material Didático em Expressão Gráfica e 180h de Metodologia de Ensino (60h para Metodologia do Ensino da Expressão Gráfica - Geometria, 60h para Metodologia do Ensino da Expressão Gráfica - Desenho Técnico e 60h Metodologia do Ensino da Expressão Gráfica - Tecnologias Computacionais); II. 400 horas de estágio curricular supervisionado. Em virtude do sistema de créditos da UFPE, a partir do segundo ano do curso, a o estágio será ofertado da seguinte forma: 270h para as disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Expressão Gráfica 1, 2 e 3 (90h para cada) e 135h - 35 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica para Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Expressão Gráfica 4, totalizando 405h. III. 1.800 horas mínimas para os conteúdos curriculares de natureza acadêmica científico-cultural, compreendendo 270 horas para disciplinas pedagógicas; IV. 200 horas para atividades complementares, de natureza acadêmica, científica e cultural, bem como outras atividades que induzam à inserção do aluno na comunidade. O curso possui uma estrutura curricular mínima para possibilitar a real aquisição dos seus objetivos pelos alunos, constituído apenas de disciplinas obrigatórias. Além disso, será oferecido um elenco de disciplinas eletivas que contabilizarão para a integralização da carga-horária plena do curso. Entretanto, nossos alunos serão orientados para que, na medida do possível e do interesse, possam adquirir habilidades outras através do relacionamento com outros professores e estudantes. De modo geral é também importante que o aluno possa incluir na sua formação um percurso curricular que lhe possibilite trabalhar também em áreas afins com o ensino da Geometria, como por exemplo em área editorial voltada a livros didáticos, produção de recursos didáticos, produção de softwares educacionais, ações didáticas em museus e congêneres. Os conteúdos das disciplinas devem ser inter-relacionados para que o aluno desenvolva uma visão integrada dos mesmos, tanto nos que são concernentes à sua formação básica, quanto àqueles mais aplicados ou pertinentes à área pedagógica. Tais conteúdos, seja cada um na sua especificidade, como também o conjunto na sua globalidade, de forma articulada, contribuem para a formação do educador na área com as características descritas anteriormente. O princípio “outras atividades” englobam atividades complementares, já regulamentadas pelo CCEPE da UFPE, explicitadas através de:  Programa de Iniciação à Docência; - 36 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica  Programa de Iniciação Científica;  Programa de Monitoria; e  Projetos de Extensão. De importância fundamental, entendemos que tal princípio busca refletir o “novo olhar” que a instituição lança sobre seu aluno, a partir de uma intricada rede de inter-relações com implicações na definição do perfil do profissional que será formado, baseada em expectativas futuras. A reflexão sobre a formação deste profissional perpassa necessariamente pelo projeto pedagógico do curso e abrange não apenas as questões científicas. Estão em jogo questões que ultrapassam os muros da Universidade e dependem inclusive de decisões políticas. 9.3 - TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO O licenciando terá o mínimo de 8, e no máximo de 14 semestres para integralizar o currículo. 9.4 - FORMAS DE INGRESSO Identificamos três formas de ingresso aos cursos da UFPE, além da transferência "força de lei": a primeira e mais importante é através do vestibular, a segunda através do ingresso extravestibular; e a terceira através da realização de convênios entre a UFPE e outras instituições, inclusive de fora do país. O exame vestibular é realizado anualmente, em duas etapas. O concurso é organizado pela Comissão de Vestibular (Covest), responsável pelo vestibular da UFPE, da UFRPE, e da UNIVASF, de forma conjunta. Na primeira etapa, na UFPE, são consideradas as regras estabelecidas pelo ENEM, inclusive a nota do candidato. Na segunda etapa são realizadas as provas específicas, de acordo com as áreas de cada curso escolhido ou área do conhecimento. Todas as informações sobre o vestibular da UFPE estão disponíveis na página da Covest (http://www.covest.com.br). O Ingresso extravestibular é oferecido semestralmente, através de - 37 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica vagas ociosas nos diversos cursos de graduação em diferentes áreas de conhecimento/formação profissional por meio de transferência interna, transferência externa, reintegração e ingresso em outra habilitação ou outro curso de graduação para diplomados. Desde o segundo semestre letivo de 2002, a Universidade passou a realizar provas para avaliar o conhecimento e habilidades dos candidatos, estivessem disputando vagas por transferência interna, por transferência externa, como portador de diploma ou ainda por reintegração. Para os casos de transferência externa, o candidato deverá já ter cumprido 25% da carga horária do curso, ou seja, ter concluído os primeiros semestres. Será preciso também comprovar ter menos de 70% da carga horária a cumprir para conseguir a transferência. Os convênios entre a UFPE e outras Instituições são conduzidos por uma coordenação específica ligada à Reitoria para o caso dos convênios internacionais e ligada à PROACAD para os casos de convênios nacionais. É possível também realizar matrícula para cursar disciplinas isoladas (http://www.proacad.ufpe.br), sendo aluno vinculado à Universidade, não vinculado, vinculado a outra instituição de ensino superior ou diplomado, mas estes alunos não são alunos efetivos. 9.5 – DO ENSINO À DISTÂNCIA A Portaria nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004 caracteriza a modalidade semi presencial como aquela que apresenta “quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota.” Em atendimento ao que estabelece essa Portaria, o curso de Licenciatura Expressão Gráfica poderá ter até 20% de sua carga horária nessa modalidade. A oferta dessas disciplinas incluirá métodos e práticas de ensinoaprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de informação e - 38 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica comunicação para a realização dos objetivos pedagógicos, bem como terá encontros presenciais e atividades de tutoria. As disciplinas que poderão ter esse caráter semipresencial são: Geometria Gráfica Bidimensional (DE418), Matemática Aplicada (DE), Metodologia do Ensino da Expressão Gráfica – Tecnologias Computacionais (DE), Análise e Produção de Material Didático em Expressão Gráfica (DE). Todas essas disciplinas trabalham com Geometria Dinâmica podendo então serem trabalhadas na modalidade que a Portaria nº 4.059 preconiza. Os planos de ensino de cada uma dessas disciplinas que utilizarão a modalidade semipresencial serão inseridos na Pasta Eletrônica do Sistema SAPIEns (Secretaria de Educação Superior - SESu -, do Ministério da Educação – MEC). 9.6 - DA MIGRAÇÃO DO PERFIL Será facultado aos licenciandos dos perfis 106.1-1 e 106.1-0 migrarem para o novo curso. 9.7 – DO CURRÍCULO LICENCIATURA EM EXPRESSÃO GRÁFICA (PERFIL xxxx) - Válido para os alunos ingressos a partir de 2013.1 COMPONENTES CURRICULARES DA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA GERAL CH TOTAL CARGA CRÉDITOS COMPONENTES OBRIGATÓRIOS SF 451 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 60 0 4 60 PO 492 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 90 0 6 90 AP 492 GESTÃO EDUCACIONAL/ESCOLAR 60 0 4 60 AP 493 POLÍTICAS EDUCACIONAIS, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA BÁSICA 60 0 4 60 CÓDIGO CICLO PROFISSIONAL TOTAL HORÁRIA TEO PRÁT PRÉ-REQUISITOS CO-REQUISITOS 270 HORAS - 39 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica COMPONENTES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS CH TOTAL CARGA CRÉDITOS COMPONENTES OBRIGATÓRIOS PO 493 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60 0 4 60 TE 707 DIDÁTICA METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA - GEOMETRIA 60 0 4 60 30 30 3 60 EG METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA – DESENHO TÉCNICO 30 30 3 60 METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA GEOMETRIA EG METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA – TECNOLOGIAS COMPUTACIONAIS 30 30 3 60 METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA – DESENHO TÉCNICO EG MODELOS DIDÁTICOS E SUSTENTABILIDADE 15 30 2 45 METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA TECNOLOGIAS COMPUTACIONAIS EG ANÁLISE E PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO EM EXPRESSÃO GRÁFICA 30 30 3 60 METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA – TECNOLOGIAS COMPUTACIONAIS CÓDIGO EG CICLO PROFISSIONAL HORÁRIA TEO PRÁT TOTAL PRÉ-REQUISITOS CO-REQUISITOS TE707 | DE418 405 HORAS COMPONENTES DOS ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS CICLO PROFISSIONAL ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE EXPRESSÃO GRÁFICA 1 IN ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE EXPRESSÃO GRÁFICA 2 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE EXPRESSÃO GRÁFICA 3 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE EXPRESSÃO GRÁFICA 4 IN IN IN TEO PRÁT CH TOTAL CÓDIGO CARGA CRÉDITOS COMPONENTES OBRIGATÓRIOS 30 60 4 90 METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA GEOMETRIA 15 75 3 90 IN727 30 60 4 90 IN728 45 90 5 135 IN729 HORÁRIA TOTAL PRÉ-REQUISITOS CO-REQUISITOS 405 HORAS OUTROS COMPONENTES OBRIGATÓRIOS PARA AS LICENCIATURAS CH TOTAL CARGA CRÉDITOS COMPONENTES OBRIGATÓRIOS LE 716 INTRODUÇÃO A LIBRAS 60 0 4 60 EG TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 30 30 3 60 EG TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 30 30 3 60 CÓDIGO CICLO PROFISSIONAL OU TRONCO COMUM TOTAL HORÁRIA TEO PRÁT PRÉ-REQUISITOS CO-REQUISITOS TCC1 180 HORAS - 40 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica COMPONENTES ESPECÍFICOS|EIXO CENTRAL CH TOTAL CARGA CRÉDITOS COMPONENTES OBRIGATÓRIOS EG MATEMÁTICA APLICADA 45 0 3 45 EG GEOMETRIA GRÁFICA BIDIMENSIONAL 30 60 4 90 AR 572 INICIAÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE 1 60 0 4 60 EG GEOMETRIA GRÁFICA TRIDIMENSIONAL 1 30 60 4 90 DE418 EG GEOMETRIA ANALÍTICA 45 0 3 45 MATEMÁTICA APLICADA EG SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO 45 30 4 75 DE418 AR 573 FUNDAMENTOS DA EXPRESSÃO VISUAL 30 30 3 60 AR572 EG GEOMETRIA GRÁFICA TRIDIMENSIONAL 2 30 60 4 90 DE419 EG DESENHO APLICADO ÀS ARTES VISUAIS 30 30 3 60 DE420 BI 476 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 30 0 2 30 IF 965 INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO 30 30 3 60 MATEMÁTICA APLICADA EG COMPUTAÇÃO GRÁFICA 30 30 3 60 IF965, GEOMETRIA ANALÍTICA EG GEOMETRIA GRÁFICA TRIDIMENSIONAL 3 30 60 4 90 DE419 EG DESENHO APLICADO AO DESIGN 30 30 3 60 DE420 EG GEOMETRIA PROJETIVA 30 60 4 90 EG DESENHO APLICADO ÀS ENGENHARIAS 30 60 4 90 DE420 EG DESENHO APLICADO À ARQUITETURA 30 30 3 60 DE420 EG HIPERMÍDIA 30 15 3 45 COMPUTAÇÃO GRÁFICA EIXO CENTRAL CÓDIGO HORÁRIA TEO PRÁT TOTAL PRÉ-REQUISITOS CO-REQUISITOS 1.170 HORAS COMPONENTES ELETIVOS EIXO TEMÁTICO TEO PRÁT CH TOTAL CARGA CRÉDITOS COMPONENTES ELETIVOS PRÉ-REQUISITOS EG TÓPICOS EM DESENHO ARTÍSTICO 15 30 2 45 DESENHO APLICADO ÀS ARTES VISUAIS EG TÓPICOS EM COMPUTAÇÃO GRÁFICA 15 30 2 45 COMPUTAÇÃO GRÁFICA EG TÓPICOS EM DESENHO DE PRODUTO 15 30 2 45 DESENHO APLICADO AO DESIGN EG TÓPICOS EM DESENHO MECÂNICO 15 30 2 45 DESENHO APLICADO ÀS ENGENHARIAS EG TÓPICOS EM DESENHO TOPOGRÁFICO 15 30 2 45 DESENHO APLICADO ÀS ENGENHARIAS EG TÓPICOS EM DESENHO DE ROBÓTICA 15 30 2 45 DESENHO APLICADO ÀS ENGENHARIAS EG TÓPICOS EM DESENHO ARQUITETÔNICO 15 30 2 45 DESENHO APLICADO À ARQUITETURA EG TÓPICOS EM DESENHO DE INSTALAÇÕES 15 30 2 45 DESENHO APLICADO ÀS ENGENHARIAS, DESENHO APLICADO À ARQUITETURA EG TÓPICOS EM MODELAGEM 3D 15 30 2 45 CÓDIGO HORÁRIA CO-REQUISITOS COMPUTAÇÃO GRÁFICA, DESENHO APLICADO ÀS ARTES E DESIGN, DESENHO APLICADO À ARQUITETURA, DESENHO APLICADO À ENGENHARIA - 41 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica CH TOTAL CARGA CRÉDITOS COMPONENTES ELETIVOS IN 816 RELAÇÕES RACIAIS 60 0 4 60 FL 260 FILOSOFIA DA CIÊNCIA 60 0 4 60 TE 708 EDUCAÇÃO PATRIMONIAL 60 0 4 60 TE 706 METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO 60 0 4 60 PO 476 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 60 0 4 60 AR 310 FUNDAMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL 2A 60 0 4 60 FUNDAMENTOS DA EXPRESSÃO VISUAL AR 575 INICIAÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE 2 60 0 4 60 INICIAÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE 1 AR 574 ESTÉTICA 60 0 4 60 OUTROS CÓDIGO HORÁRIA TEO PRÁT PRÉ-REQUISITOS CO-REQUISITOS Componentes Obrigatórios Componentes Pedagógicos 270 Componentes de Práticas Pedagógicas 405 Estágio Curricular 405 Componentes Específicos 1.350 Total de Componentes Obrigatórios 2.430 Síntese de Carga Horária Total de Componentes Obrigatórios 2.430 Componentes Eletivos Livres 465 Atividades Complementares 200 Carga Horária Total 3.095 - 42 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 10.0 - FLUXO CURRICULAR 10.1 - ESTRUTURA DO CURSO DE LIC. EM EXPRESSÃO GRÁFICA CICLO PROFISSIONAL OU TRONCO COMUM TEO PRÁ T CH TOTAL CARGA HORÁRIA CRÉDITOS COMPONENTES OBRIGATÓRIOS SF 451 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 60 0 4 60 PO 492 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 90 0 6 90 EG MATEMÁTICA APLICADA 45 0 3 45 EG GEOMETRIA GRÁFICA BIDIMENSIONAL 30 60 4 90 AR 572 INICIAÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE 1 60 0 4 60 LE 716 INTRODUÇÃO A LIBRAS 60 0 4 60 CÓDIGO PRÉREQUISITOS COREQUISITOS 1° PERÍODO 405 HORAS TOTAL 2° PERÍODO AP 493 POLÍTICAS EDUCACIONAIS, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA BÁSICA 60 AP 492 GESTÃO EDUCACIONAL/ESCOLAR 60 EG GEOMETRIA GRÁFICA TRIDIMENSIONAL 1 30 EG GEOMETRIA ANALÍTICA 45 EG SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO 45 AR 573 FUNDAMENTOS DA EXPRESSÃO VISUAL 30 30 0 4 60 0 4 60 60 4 90 DE418 0 3 45 MATEMÁTICA APLICADA 30 4 75 DE418 3 60 AR572 390 HORAS TOTAL 3° PERÍODO TE 707 DIDÁTICA 60 0 4 60 EG GEOMETRIA GRÁFICA TRIDIMENSIONAL 2 30 60 4 90 DE419 EG DESENHO APLICADO ÀS ARTES VISUAIS 30 30 3 60 DE420 BI 476 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 30 0 2 30 IF 965 INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO 30 30 3 60 ELETIVA MATEMÁTICA APLICADA 60 360 HORAS TOTAL 4° PERÍODO PO 493 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60 0 4 60 EG METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA - GEOMETRIA 30 30 3 60 TE707, DE418 EG COMPUTAÇÃO GRÁFICA 30 30 3 60 IF965, GEOMETRIA ANALÍTICA EG GEOMETRIA GRÁFICA TRIDIMENSIONAL 3 30 60 4 90 DE419 EG DESENHO APLICADO AO DESIGN 30 30 3 60 DE420 ELETIVA 45 TOTAL 375 HORAS - 43 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 5° PERÍODO EG METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA – DESENHO TÉCNICO 30 30 3 60 METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA GEOMETRIA IN ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE EXPRESSÃO GRÁFICA 1 30 60 4 90 METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA GEOMETRIA EG GEOMETRIA PROJETIVA 30 60 4 90 EG DESENHO APLICADO ÀS ENGENHARIAS 30 30 3 60 ELETIVA 45 ELETIVA 45 DE420 390 HORAS TOTAL 6° PERÍODO EG METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA – TECNOLOGIAS COMPUTACIONAIS 30 30 3 60 METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA – DESENHO TÉCNICO IN ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE EXPRESSÃO GRÁFICA 2 15 75 3 90 IN727 EG DESENHO APLICADO À ARQUITETURA 30 30 3 60 DE420 EG HIPERMÍDIA 30 15 3 45 COMPUTAÇÃO GRÁFICA ELETIVA 45 ELETIVA 45 ELETIVA 45 390 HORAS TOTAL 7° PERÍODO IN ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE EXPRESSÃO GRÁFICA 3 30 60 EG ANÁLISE E PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO EM EXPRESSÃO GRÁFICA 30 30 3 60 EG TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 30 30 3 60 4 90 ELETIVA 45 ELETIVA 45 ELETIVA 45 IN728 METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA – TECNOLOGIAS COMPUTACIONAIS METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA – GEOMETRIA 345 HORAS TOTAL 8° PERÍODO IN ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE EXPRESSÃO GRÁFICA 4 45 90 5 135 EG TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 30 30 3 60 TCC1 45 METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA TECNOLOGIAS COMPUTACIONAIS EG MODELOS DIDÁTICOS E SUSTENTABILIDADE TOTAL 15 30 2 IN729 240 HORAS - 44 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 11.0 - EMENTAS FORMAÇÃO PEDAGÓGICA GERAL Fundamentos da Educação – 60h Introdução à análise e discussão do fenômeno educatuvo, considerando as relações entre educação e sociedade a partir de uma reflexão teórica, instrumentando o aluno para a compreensão de sua formação e prática como educador e para o enfrentamento teórico-prático das principais questões relativas à educação brasileira numa perspectiva critica e transformadora. Fundamentos Psicológicos da Educação – 60h Estudo de teorias psicológicas sobre o desenvolvimento sócio-afetivo e cognitivo e os processos de ensino e de aprendizagem na infância, adolescência e vida adulta.problematização sobre as relações entre psicologia e educação. Gestão Educacional e Gestão Escolar – 60h Discussão e análise das concepções de organização e gestão escolar, numa compreensão mais geral da cultura organizacional no que se refere ao conjunto de fatores sociais, culturais e psicológicos que influenciam os modos de agir da organização como um todo e do comportamento das pessoas em particular. Políticas Educacionais, Organização e Funcionamento da Escola Básica – 60h Estudo crítico do sistema educacional brasileiro e seus determinantes histórico-político e sociais.princípios, objetivos e características da educação básica e suas modalidades, problematizada como direito fundamental da pessoa humana enqunato lelmento de reflexão e intervenção no contexto da formação docente. FORMAÇÃO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Avaliação da Aprendizagem – 60h Estudo da avaliação da aprendizagem enquanto objeto de reflexão do campo da avaliação educaional. a constituição de seu campo conceitual e praxiológico, os diferentes atributos e modos de conceber e praticar a avaliação das aprendizagens dos alunos. Didática – 60h Fundamentos epistemológicos, socioculturais, psicológicos e ético-políticos da prática pedagógica docente e a sua vinculação com a prática social mais ampla; organização do trabalho pedagógico docente centrado no processo de ensino-aprendizagem, na investigação, nos sujeitos da prática, e na relação com um dado projeto educativo e uma determinada realidade concreta. Metodologia do Ensino da Expressão Gráfica – Geometria – 60h FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA: FINALIDADES DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA; EVOLUÇÃO DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA; ANÁLISE DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA, SOB A ÓTICA DA TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA; ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE PROFESSOR E ALUNO, RELATIVAS A SABERES DE EXPRESSÃO GRÁFICA, SOB A ÓTICA DO CONTRATO DIDÁTICO; ABORDAGENS DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DE EXPRESSÃO GRÁFICA (RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS, TIPOS DE PROBLEMAS, INSTRUÇÃO, PROJETOS, MODELAGEM, ETC.); ANÁLISE CRÍTICA DE PROPOSTAS CURRICULARES COM ABORDAGEM DE CONTEÚDOS DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Metodologia do Ensino da Expressão Gráfica – Desenho Técnico – 60h ELABORAÇÃO E APLICAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS VOLTADOS PARA O DESENHO TÉCNICO; PENSAMENTO VISUAL; DIFERENÇAS ENTRE O OBJETO REAL, A IMAGEM PERCEBIDA E A FIGURA REPRESENTADA; PISTAS SOBRE FORMA E ESPAÇO; DESENHO À MÃO LIVRE DE VISTAS - 45 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica ORTOGRÁFICAS E PERSPECTIVAS PARALELAS; OS MÉTODOS DA CAIXA TRANSPARENTE E DO PARALELEPÍPEDO CONSTRUTOR; ANIMAÇÕES DIGITAIS E MODELOS FÍSICOS; QUEBRA CABEÇAS 3D; EXERCÍCIOS DE ROTAÇÃO MENTAL. Metodologia do Ensino da Expressão Gráfica – Tecnologias Computacionais – 60h USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO DA GEOMETRIA - TRANSPOSIÇÃO INFORMÁTICA, INSTITUCIONALIZAÇÃO, AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM AMBIENTE DIGITAL - EVOLUÇÃO E TIPOLOGIA DAS TECNOLOGIAS COMPUTACIONAIS EDUCATIVAS - LEVANTAMENTO DE SOFTWARE PARA O ENSINO DA GEOMETRIA E DESENHO TÉCNICO 2D E 3D, COMPARAÇÃO E AVALIAÇÃO JOGOS EDUCATIVOS DIGITAIS- FERRAMENTAS E DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES PARA EAD, CSCL, REDES SÓCIAS - FORMATO SCORM - DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM INTEGRADO AS TECNOLOGIAS COMPUTACIONAIS E DE COMUNICAÇÃO. Modelos Didáticos e Sustentabilidade – 45h BASES TEÓRICAS E PRÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES DE EXECUÇÃO DE MODELOS E PROTÓTIPOS AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEIS, PERMITINDO REPRODUZIR EM ESCALA REDUZIDA FORMAS ARQUITETÔNICAS, MECÂNICAS E TOPOGRÁFICAS. ALÉM DE ESTIMULAR A PREVENÇÃO DE RESÍDUOS, A REUTILIZAÇÃO DE MATERIAIS E A DURABILIDADE DOS MODELOS E PROTÓTIPOS. Análise e Produção de Material Didático em Expressão Gráfica – 60h ABORDAGEM INSTRUMENTAL - NOÇÃO DE RECURSO - ENGENHARIA DOCUMENTAL - FENÔMENOS COLETIVOS - ELABORAÇAO E USO DE MAQUETE E MATERIAL CONCRETO COMO RECURSOS DIDATICO - ELABORAÇAO E USO DE ORIGAMI COMO RECURSOS DIDATICO - ELABORAÇAO E USO DE JOGOS COMO RECURSOS DIDATICO - DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES ENVOLVENDO A UTILIZAÇAO DE MATERIAL DIDÁTICO. ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Expressão Gráfica 1 – 90h DISCUSSÃO SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE GEOMETRIA GRÁFICA E A CONSTRUÇÃO DE SUA IDENTIDADE PROFISSIONAL. OBSERVAÇÃO DO PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E DA SALA DE AULA ENQUANTO ESPAÇOS EDUCATIVOS: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA, FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA, CORPO DOCENTE E CORPO DISCENTE, RELAÇÕES SOCIAIS NA ESCOLA, CONDIÇÕES DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL, RESULTADOS ESCOLARES. ANÁLISE CRÍTICA DA PRÁTICA DO ENSINO DA MATEMÁTICA A PARTIR DA OBSERVAÇÃO EM DIVERSOS CONTEXTOS, TAIS COMO: ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, TÉCNICO E SUPLETIVO E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Expressão Gráfica 2 – 90h DISCUSSÃO SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE GEOMETRIA GRÁFICA E A CONSTRUÇÃO DE SUA IDENTIDADE PROFISSIONAL. OBSERVAÇÃO DO PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E DA SALA DE AULA ENQUANTO ESPAÇOS EDUCATIVOS: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA, FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA, CORPO DOCENTE E CORPO DISCENTE, RELAÇÕES SOCIAIS NA ESCOLA, CONDIÇÕES DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL, RESULTADOS ESCOLARES. ANÁLISE CRÍTICA DA PRÁTICA DO ENSINO DA MATEMÁTICA A PARTIR DA OBSERVAÇÃO EM DIVERSOS CONTEXTOS, TAIS COMO: ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, TÉCNICO E SUPLETIVO E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Expressão Gráfica 3 – 90h DISCUSSÃO SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE GEOMETRIA GRÁFICA E A CONSTRUÇÃO DE SUA IDENTIDADE PROFISSIONAL. OBSERVAÇÃO DO PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E DA SALA DE AULA ENQUANTO ESPAÇOS EDUCATIVOS: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA, FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA, CORPO DOCENTE E CORPO DISCENTE, RELAÇÕES SOCIAIS - 46 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica NA ESCOLA, CONDIÇÕES DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL, RESULTADOS ESCOLARES. ANÁLISE CRÍTICA DA PRÁTICA DO ENSINO DA MATEMÁTICA A PARTIR DA OBSERVAÇÃO EM DIVERSOS CONTEXTOS, TAIS COMO: ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, TÉCNICO E SUPLETIVO E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Expressão Gráfica 4 – 135h DISCUSSÃO SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE GEOMETRIA GRÁFICA E A CONSTRUÇÃO DE SUA IDENTIDADE PROFISSIONAL. OBSERVAÇÃO DO PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E DA SALA DE AULA ENQUANTO ESPAÇOS EDUCATIVOS: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA, FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA, CORPO DOCENTE E CORPO DISCENTE, RELAÇÕES SOCIAIS NA ESCOLA, CONDIÇÕES DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL, RESULTADOS ESCOLARES. ANÁLISE CRÍTICA DA PRÁTICA DO ENSINO DA MATEMÁTICA A PARTIR DA OBSERVAÇÃO EM DIVERSOS CONTEXTOS, TAIS COMO: ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, TÉCNICO E SUPLETIVO E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. OUTROS COMPONENTES OBRIGATÓRIOS PARA AS LICENCIATURAS Introdução a Libras – 60 h Reflexão sobre os aspectos históricos da inclusão das pessoas surdas na sociedade em geral e na escola; a LIBRAS como língua de comunicação social em contexto de comunicação entre pessoas surdas e como segunda língua. Estrutura linguística e gramatical da LIBRAS. Especificidades da escrita do aluno surdo, na produção de texto em Língua Portuguesa. O intérprete e a interpretação como fator de inclusão e acesso educacional para os alunos surdos ou com baixa audição. Trabalho de Conclusão de Curso 1 – 60h ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA NA ÁREA DE GEOMETRIA/EXPRESSÃO GRÁFICA E SUAS RELAÇÕES NO ASPECTO TEÓRICO-PRÁTICO, CONSTITUINDO UM TRABALHO TÉCNICOCIENTIFICO ORIENTADO SEGUINDO AS NORMAS DA METODOLOGIA CIENTIFICA, DELIMITANDO O TEMA, AS LINHAS DE PESQUISA, AS FORMAS DE APRESENTAÇÃO DA PESQUISA E AS IMPLEMENTAÇÕES, QUANDO HOUVER. Trabalho de Conclusão de Curso 2 – 60h DESENVOLVER O TRABALHO DE GRADUAÇÃO ELABORADO NA DISCIPLINA TRABALHO DE GRADUAÇÃO 1, DE ACORDO COM AS ORIENTAÇÕES E NORMAS DA METODOLOGIA CIENTIFICA. COMPONENTES OBRIGATÓRIOS – EIXO CENTRAL Matemática Aplicada – 45h Propriedades e operações com números naturais, inteiros, racionais e reais - Equações polinomiais Perímetro, área e volume - Relações trigonométricas - Matrizes, determinantes e sistemas lineares Modelização de situações geométricas. Geometria Gráfica Bidimensional – 90h NORMAS GERAIS DO DESENHO TÉCNICO - FUNDAMENTOS DA GEOMETRIA EUCLIDIANA ESTUDO DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS: LINHAS RETAS, POLÍGONOS, CÔNICAS, ESPIRAIS, CURVAS CÍCLICAS - PROPRIEDADES MÉTRICAS E POSICIONAIS DOS POLÍGONOS CONVEXOS EM GERAL E PARTICULARMENTE DOS TRIÂNGULOS E QUADRILÁTEROS. PROPRIEDADES DECORRENTES DA REGULARIDADE DOS POLÍGONOS. VERIFICAÇÃO GRÁFICA DE PROPRIEDADES. PROBLEMAS GRÁFICOS DE CONSTRUÇÃO DE POLÍGONOS, COM SOLUÇÕES DISCUTIDAS. AS CURVAS PLANAS. CONCEPÇÃO GEOMÉTRICA E CONSTRUÇÃO DE LUGARES GEOMÉTRICOS PLANOS. ESTUDO DE TANGÊNCIA E SUA APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE LINHAS CONCORDANTES. Iniciação à História da Arte 1 – 60h Leitura analítica da imagem nas artes plásticas, do renascimento aos acontecimentos atuais nas artes visuais. - 47 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica Geometria Gráfica Tridimensional 1 – 90h UTILIZAÇÃO DE PROJEÇÕES ORTOGONAIS PARA RESOLUÇÃO GRÁFICA DE PROBLEMAS DE POSIÇÃO ENTRE PONTOS, RETAS E PLANOS; DE PROBLEMAS MÉTRICOS COM SEGMENTOS LINEARES E ÂNGULOS, E DETERMINAÇÃO DE LUGARES GEOMÉTRICOS NO PLANO E NO ESPAÇO. Geometria Analítica – 45h VETORES NO PLANO E NO ESPAÇO, ÁLGEBRA VETORIAL, PRODUTO ESCALAR, PRODUTO MISTO COORDENADAS CARTESIANAS NO PLANO, RETA, CIRCUNFERÊNCIA, CÔNICAS E REGIÕES PLANAS - COORDENADAS POLARES - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E LUGARES GEOMÉTRICOS TRANSFORMAÇÕES LINEARES. Sistemas de Representação – 75h REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E GRÁFICO-ANALÍTICA, COM CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS QUANTO AOS TIPOS DE PROJEÇÃO, QUANTO AO NÚMERO DE PLANOS DE PROJEÇÃO E QUANTO À POSIÇÃO DO SISTEMA DE REFERÊNCIA RELATIVAMENTE AO PLANO DO DESENHO. Fundamentos da Expressão Visual – 60h Elaborar estudos teoricos e praticos sobre a percepcao e a comunicacao visual em seus varios aspectos, desenvolvendo todos processos da linguagem visual, da composicao, da expressao visual, conhecendo os mecanismos das cores e suas relacoes diversas, a semiotica da imagem, estimulando a criacao artistica, a linguagem publicitaria e a producao de imagens em geral. Geometria Gráfica Tridimensional 2 – 90h REPRESENTAÇÃO DE POLIEDROS E SUA TRANSFORMAÇÃO POR PLANIFICAÇÃO, SEÇÃO PLANA OU INTERSEÇÃO COM OUTRO SÓLIDO. SIMETRIAS E DUALIDADE ENTRE OS POLIEDROS REGULARES E SEMI-REGULARES. Desenho Aplicado às Artes Visuais – 60h ANÁLISE DA TRANSPOSIÇÃO DE CONCEITOS GEOMÉTRICOS, EMPÍRICOS OU NÃO, NAS ARTES VISUAIS, SEJAM ELAS BI OU TRIDIMENSIONAIS. AS TRANSFORMAÇÕES GEOMÉTRICAS, A NOÇÃO DE ALGORITMOS GRÁFICOS, ESTRUCTURAS, SIMETRIAS E REGULARIDADES, PERSPECTIVAS E ESPAÇO. Metodologia do Trabalho Científico – 30h Iniciação metodológica ao estudo científico, fornecendo uma visão geral do trabalho de pesquisa e da produção de textos acadêmicos. Introdução à Programação – 60h Arquitetura de computadores, sistemas operacionais, redes de comunicação de dados, estrutura e linguagens de programação moderna e suas principais construções. exercícios práticos de programação nesta linguagem. Computação Gráfica – 60h VISÃO GERAL - CONCEITOS BÁSICOS E TERMINOLOGIA - PRIMITIVAS GRÁFICAS EM DUAS DIMENSÕES- SÍNTESE DE CORES - FORMATO DE ARQUIVOS DE IMAGENS - TRANSFORMAÇÕES GEOMÉTRICAS EM 2D - PRIMITIVAS GRÁFICAS EM 3 DIMENSÕES - REPRESENTAÇÃO E MODELAGEM DE PRIMITIVAS EM 3D - TRANSFORMAÇÕES GEOMÉTRICAS EM 3D - LUZES E SOMBRAS. APRESENTAÇÃO DE SOFTWARE PARA DESENHO E MODELAGEM - APLICAÇÕES NA REALIZAÇÃO DE DESENHO COM SOFTWARES DE TRATAMENTO DE IMAGENS, DE GEOMETRIA E CAD. Desenho Aplicado ao Design – 60h CONVENÇÕES GERAIS PARA A REPRESENTAÇÃO DE DESENHOS VOLTADOS AO DESIGN. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA NA PRANCHETA E COM O AUXÍLIO DO COMPUTADOR DE TODAS AS ETAPAS DE UM PROJETO DE DESIGN. Geometria Projetiva – 90h Transformações projetivas entre formas de primeira, segunda e terceira espécies e sua aplicação nos sistemas de representação gráfica. - 48 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica Desenho Aplicado às Engenharias – 60h INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE REPRESENTAÇÕES DE PROJETOS APLICADOS ÀS ENGENHARIAS: CIVIL, MECÂNICA, ELÉTRICA, NAVAL, CARTOGRÁFICA, QUÍMICA, ENTRE OUTRAS. Desenho Aplicado à Arquitetura – 60h REPRESENTAÇÕES, SÍMBOLOS E CONVENÇÕES PARA O DESENHO ARQUITETÔNICO E DE CONSTRUÇÃO CIVIL. ETAPAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA NA PRANCHETA E COM O AUXÍLIO DO COMPUTADOR DE TODAS AS ETAPAS DE UM PROJETO ARQUITETÔNICO. Hipermídia – 45h MODELOS DE ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO E INTERAÇÃO - PROJETO DE DIÁLOGO HOMEMMÁQUINA - SISTEMAS HIPERTEXTO - FUNDAMENTOS DA TECNOLOGIA DE HIPERMÍDIA MODELAGEM DE APLICAÇÕES HIPERMÍDIA - ELEMENTOS DE REALIDADE VIRTUAL - ESTUDOS DE CASO. COMPONENTES ELETIVOS – EIXO TEMÁTICO Tópicos em Desenho Artístico – 45h DESENVOLVIMENTO DO TRACADO INDIVIDUAL A MAO LIVRE, EM PRATICAS EXECUTADAS A LAPIS NO PAPEL E A GIZ NO QUADRO NEGRO COM TRACADO EVOLUTIVO DESDE LINHAS ATE FORMAS GEOMETRICAS E DE OBJETOS. Tópicos em Computação Gráfica – 45h INTRODUÇÃO À COMPUTACÃO GRÁFICA PARA MODELAGEM VIRTUAL EM 3D - DIFERENCIAÇÃO ENTRE DESENHOS BIDIMENSIONAIS 2D E OBJETOS VIRTUAIS 3D - MODELAGEM 3D COM SÓLIDOS PARAMÉTRICOS - GERAÇÃO DE DESENHOS 2D A PARTIR DE MODELOS 3D FERRAMENTAS AVANÇADAS DE VISUALIZAÇÃO E MODELAGEM VIRTUAL 3D - ILUMINAÇÃO TEXTURAS E RENDERIZAÇÃO - ANIMAÇÃO - APLICAÇÃO NA REALIZAÇÃO DE CENAS VIRTUAIS COM SOFTWARES DE MODELAGEM. Tópicos em Desenho de Produto – 45h PROCESSOS DE REPRESENTAÇÃO E ACABAMENTOS, ATRAVÉS DO DESENHO, NAS ETAPAS DE UM PROJETO DE PRODUTO. Tópicos em Desenho Mecânico – 45h CONVENÇÕES DO DESENHO MECÂNICO QUE DESCREVEM A TÉCNICA CONSTRUTIVA E O MATERIAL CONSTRUTIVO DAS PEÇAS DE MÁQUINAS. MANUSEIO DE PROGRAMAS COMPUTACIONAIS ESPECÍFICOS PARA O DESENHO DE PEÇAS MECÂNICAS. Tópicos em Desenho Topográfico – 45h PRINCIPAIS CONVENÇÕES PARA A REPRESENTAÇÃO E OBTENÇÃO DE DADOS QUALITATIVOS E QUANTITATIVOS DE SUPERFÍCIES NÃO GEOMÁTRICAS, APLICADAS A SUPERFÍCIES TOPOGRÁFICAS E A CONSTRUCÕES DE MODELOS, POR MEIO DE TRAÇADOS COM INSTRUMENTOS DE DESENHO E SOFTWARE ESPECÍFICOS. Tópicos em Desenho de Robótica – 45h LEITURA DAS NORMAS TÉCNICAS DE DESENHO NECESSÁRIO À EXECUÇÃO DE PROJETOS MECÂNICOS ROBÓTICOS. MANUSEIO DE PROGRAMAS COMPUTACIONAIS ESPECÍFICOS PARA O DESENHO ROBÓTICO. NOÇÕES BÁSICAS DE AUTOMAÇÃO E ROBÓTICA. CONHECIMENTO DA FUNÇÃO DO DESENHISTA PROJETISTA DENTRO DE PROJETOS ROBÓTICOS. Tópicos em Desenho Arquitetônico – 45h TÓPICOS EM DESENHO ARQUITETÔNICO, VOLTADOS PARA DESENHOS DE INTERIORES E DETALHAMENTO APLICADO AO DESENHO ARQUITETÔNICO. - 49 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica Tópicos em Desenho de Instalações – 45h ESTUDO DAS NORMAS E SIMBOLOGIAS TÉCNICAS APLICADAS AO DESENHO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDROSSANITÁRIAS. Tópicos em Modelagens 3D – 45h INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO GRÁFICA PARA MODELAGEM VIRTUAL EM 3D - DIFERENCIAÇÃO ENTRE DESENHOS BIDIMENSIONAIS 2D E OBJETOS VIRTUAIS 3D - MODELAGEM 3D COM SÓLIDOS PARAMÉTRICOS - GERAÇÃO DE DESENHOS 2D A PARTIR DE MODELOS 3D FERRAMENTAS AVANÇADAS DE VISUALIZAÇÃO E MODELAGEM VIRTUAL 3D - ILUMINAÇÃO TEXTURAS E RENDERIZAÇÃO - ANIMAÇÃO - APLICAÇÃO NA REALIZAÇÃO DE CENAS VIRTUAIS COM SOFTWARES DE MODELAGEM. OUTROS COMPONENTES ELETIVOS Relações Raciais – 60h Analisar as condições sócio-históricas bem como as formações discursivas que têm posicionado a população negra em condições de subalternidade em relação à branca no contexto internacional e brasileiro. Filosofia da Ciência – 60h Noções gerais sobre o problema do conhecimento. a ciência na história. estrutura e linguagem da ciência: termos, definições, hipóteses, experimentação, leis, teorias e modelos. a ciência como atividade humana. Educação Patrimonial – 60h Estuda as diferentes concepções de memória, identidade cultural, diversidade, cidadania, patrimônio, cultura, bens culturais, monumento. analisa as políticas públicas de preservação patrimonial e instituições responsáveis pela promoção dessas políticas. analisa a educação patrimonial, sua origem, seus significados, suas práticas educativas e sua relação com o ensino da história. a cidade com instância fundamental da educação patrimonial, os diversos equipamentos culturais e o museu como uma instituição educativa. Metodologia da Alfabetização – 60h Concepções sobre alfabetização e letramento e implicações pedagógicas; o sistema alfabético: história da escrita e princípios de funcionamentos teórico-metodológicos da alfabetização. Fundamentos da Educação inclusiva – 60h Princípios éticos e legais da educação inclusiva. o ensino de alunos com deficiência, sob a égide da escola para todos, com qualidade e respeito às necessidades individuais. Fundamentos da Linguagem Visual 2A – 60h Estudo técnico/prático dos princípios fundamentais e objetivos da cor como elemento básico composição da obra de arte e na comunicação visual. análise e aplicação da teoria da cor. Iniciação à História da Arte 2 – 60h A contextualização da imagem nas artes plásticas do período pré-colonial aos últimos acontecimentos nas artes visuais do brasil e particularmente Pernambuco. Estética – 60h Natureza e objeto da estética. a obra de arte enquanto produto estético. arelação entre estética e poética. uma tentativa de explicar a arte, suas funções e importância nas sociedades, através de um acompanhamento cronológico das principais teorias aventadas ao longo dos séculos. - 50 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 12.0 - SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS A UFPE como um todo está em fase de renovação de seu sistema de avaliação, buscando implementar uma estrutura que observe não só o aprendizado do aluno como também a sua opinião quanto às práticas pedagógicas adotadas na instituição. Objetivando um melhor aproveitamento e aprimoramento de todo o processo, ainda está em procedimento de institucionalização o uso dos resultados do ENADE (prova e questionário). Atualmente a avaliação da aprendizagem da UFPE é regida pela Resolução 04/1994 do CCEPE (Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão), de 23 de dezembro de 1994. Esta resolução determina a aprovação por média, aprovação, reprovação e reprovação por falta. Regula ainda o sistema de revisão de prova, de realização de segunda chamada entre outras especificidades. O Sistema Acadêmico da Universidade, o SIG@, garante o cumprimento desta Resolução, garantindo ainda ao aluno a privacidade dos seus resultados. A Resolução abrange aspectos de:  Freqüência: considerando-se reprovado o aluno que não tiver comprovada sua participação em pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) das aulas teóricas ou práticas computadas separadamente, ou ao mesmo percentual de avaliações parciais de aproveitamento escolar;  Aproveitamento: ao longo do período letivo, mediante verificações parciais (pelo menos duas), sob forma de provas escritas, orais ou práticas, trabalhos escritos, seminários, e outros. E ao fim do período letivo, depois de cumprido o programa da disciplina, mediante verificação do aproveitamento de seu conteúdo total, sob a forma de exame final. A avaliação de aproveitamento será expressa em graus numéricos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez);  O aluno que comprovar o mínimo de freqüência (75%) e obtiver uma média parcial igual ou superior a 7,0 (sete) será considerado aprovado na disciplina com dispensa do exame final, tendo registrada a situação final de APROVADO POR MÉDIA em seu histórico escolar, e a sua Média Final será igual à Média Parcial;  Comprovado o mínimo de freqüência (75%) o aluno será considerado APROVADO na disciplina se obtiver simultaneamente:  I - Média parcial e nota do exame final não inferiores a 3,0 (três);  II - Média final não inferior a 5,0 (cinco). - 51 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica  Ficará impedido de prestar exame final o aluno que não obtiver, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência na disciplina, e/ou não obtiver, no mínimo, 3 (três) como média das duas notas parciais. Terão critérios especiais de avaliação as disciplinas abaixo discriminadas:  I - Estágio Curricular - será observado o que estabelece a Resolução nº. 02/85 do CCEPE;  II - Disciplinas que envolvam elaboração de projetos, monografias, trabalho de graduação ou similares, terão critérios de avaliação definidos pelos respectivos Colegiados do Curso. Poderá ser concedida 2ª chamada exclusivamente para exame final ou para uma avaliação parcial especificada no plano de ensino da disciplina. Ao aluno será permitido requerer até duas revisões de julgamento de uma prova ou trabalho escrito, por meio de pedido encaminhado ao coordenador do curso. - 52 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 13.0 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES A Resolução 06/2005 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) da Universidade Federal de Pernambuco dispõe sobre os procedimentos para creditação de atividades de pesquisa, extensão e monitoria nos Cursos de Graduação da Universidade. As diretrizes fixadas nesta Resolução orientam os colegiados de curso e coordenadores de cursos a encaminharem os processos de solicitação de creditação destas atividades no currículo dos alunos. A UFPE disponibiliza aos Cursos, através do sistema acadêmico SIG@ e de registros isolados, as informações necessárias para que se proceda com a implantação das atividades complementares, quais sejam: participação do aluno em projetos de extensão, de iniciação científica e em atividades de monitoria. Para o curso de Licenciatura em Expressão Gráfica, a carga horária das atividades complementares é de 200 HORAS, conforme aprovação do seu Colegiado. Os artigos da resolução citada que definem os procedimentos necessários para creditação destas atividades estão reproduzidos a seguir: Art. 2º - Os procedimentos a serem adotados para creditação das atividades deverão seguir as seguintes etapas: (1) o(s) professor(es) deverá(ão) cadastrar o projeto de pesquisa, extensão ou monitoria na instância competente (Pró-Reitoria de Pesquisa, Pró-Reitoria de Extensão ou Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos; (2)o(s) alunos(s) deverá(ao) participar das atividades previstas no projeto, com acompanhamento sistemático do(s) professor(es); (3) o(s) aluno(s) deverá(ão), ao término de sua participação, e até o semestre seguinte, elaborar solicitação de creditação da atividade no histórico escolar, dirigido ao Colegiado do Curso, e relatório final, atendendo ao modelo estabelecido pela instância onde o projeto está cadastrado (Pró-reitoria de Pesquisa, Pró-Reitoria de Extensão ou Pró-reitoria para Assuntos Acadêmicos; (4) o(s) professor(es) deverá(ao) elaborar parecer sobre a participação do(s) aluno(s) e encaminhar para o Colegiado do Curso, anexando os documentos entregues pelo(s) aluno(s). - 53 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica Art. 3º - Os critérios para avaliação dos pedidos de creditação deverão ser elaborados pelos Colegiados de Curso, dentre os quais deve-se considerar a exigência de carga horária mínima de 30 horas para que a atividade seja creditada no histórico do aluno e a exigência de que tenha havido, durante a execução do projeto, um acompanhamento sistemático dos(s) aluno(s) pelo(s) professor(es). Art. 4º - O Colegiado do Curso deverá decidir pela aprovação ou reprovação da creditação da atividade complementar no histórico escolar do aluno e encaminhar para o coordenador do curso, que registrará no SIG@ o tipo de atividade complementar (atividade de monitoria, atividade de pesquisa ou atividade de extensão), o nome do aluno e a carga horária. Art. 5º - O aproveitamento da carga horária para integralização do curso dependerá da indicação de carga horária complementar máxima proposta no perfil do curso. Essa carga horária será contada, no SIG@, como “Carga horária livre” (disciplinas eletivas e/ou optativas e/ou atividades complementares) no cálculo para integralização do curso. Art. 6º - O aluno só poderá solicitar a creditação no histórico escolar de uma atividade realizada em um projeto, seja de pesquisa, de ensino ou de extensão, uma única vez por semestre letivo, devendo, portanto, em casos em que essa atividade possa ser creditada de diferentes maneiras, escolher o tipo de atividade a ser creditada. Art. 7º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário. - 54 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 14.0 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO 14.1 - CONCEPÇÃO O documento com as informações gerais sobre a atividade de estágio na UFPE está disponível no site da Universidade, no endereço: http://www.proacad.ufpe.br/index.php?option=com_content&view=article&id=64&Itemid=132 . A carga horária de estágio supervisionado (obrigatório) é de 405 HORAS e ele é cumprido nos dois últimos anos do curso. Essas 405 horas de estágio curricular supervisionado serão sistematizadas em quatro disciplinas, distribuídas em etapas de observação do ambiente organizacional da escola e da prática docente dos titulares das disciplinas de geometria gráfica e suas aplicações na educação básica (Ensino Fundamental II, Médio e Médio Integrado); etapas de regência de salas de fundamental II ( 6º ao 9º ano) e no ensino médio e médio integrado; e, por fim, a participação em atividades pedagógicas complementares à atividade docente. O locus de atuação do licenciando será nas escolas que têm disciplinas inseridas na temática da geometria gráfica e suas aplicações, ou seja, o aluno poderá estagiar no Colégio de Aplicação- CAp e, também, em várias ETE’s (Escolas Técnicas Estaduais), IF’s (Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia), demais escolas da rede pública de ensino básico, escolas particulares e escolas profissionalizantes; uma vez que todas essas escolas são responsáveis pela educação básica (conforme RESOLUÇÃO Nº 1, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2005). O licenciando poderá utilizar o mesmo ambiente de desenvolvimento das atividades de estágio para pesquisa do trabalho de conclusão de curso. A Resolução 02/85 disciplina os Estágios Curriculares de Graduação: Art. 1° - Os Estágios Curriculares, na Universidade Federal de Pernambuco, a partir do primeiro semestre letivo de 1985, serão estruturados de forma a: I - facilitar a efetiva participação do aluno em campos de estágios, visando o treinamento profissional, como complemento das atividades teórico-práticas dos Currículos dos Cursos de Graduação; II - favorecer a atualização dos Currículos e programas dos Cursos de Graduação. - 55 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica Art. 2° - É vedada aos alunos a realização de Estágios Curriculares sem solicitação prévia de matrícula. Parágrafo Único - A solicitação de matrícula em estágio não obedecerá ao calendário acadêmico, podendo a matrícula ser requerida em qualquer período do ano, desde que o aluno esteja com a matrícula vínculo atualizada. Art. 3° - Os estágios Curriculares promovidos pelos diversos Cursos de Graduação poderão assumir a forma de atividades de extensão comunitária, mediante a participação do estudante em projetos específicos de interesse social. Art. 4° - A jornada semanal de trabalho do estagiário e a distribuição das horas diárias de atividades serão fixadas pelas Coordenações dos Cursos, em função do atendimento à legislação específica, aos Currículos de cada Curso, ao funcionamento da Instituição ofertante do estágio e às diretrizes oferecidas pela Pró-Reitoria Acadêmica e pelos diversos Centros da UFPE; Art. 5° - Ao final do estágio será atribuída ao estagiário, pelo professor-supervisor, uma nota de 0 a 10 ou um dos seguintes conceitos: A - Excelente (9,0a 10,0) B - Bom (8,0 a 8,9) C - Regular (7,0 a 7,9) D - Insuficiente (abaixo de 7,0) § 1° - A aprovação em estágio estará condicionada à obtenção de uma média final igual ou superior a 7,0 (sete), ou de um dos conceitos A, B ou C, referidos no caput deste artigo. § 2° - A avaliação do Estágio Curricular, pelo professor-supervisor para atribuição de nota ou conceito, levará em consideração: a) as avaliações feitas pelo supervisor da Instituição onde se realizou o Estágio Curricular. b) o relatório do estágio, a defesa de relatório, prova ou monografia, a critério dos Colegiados de Curso. § 3° - Ao aluno que obtiver uma avaliação satisfatória por parte do supervisor na Instituição ofertante de estágio e não alcançar aprovação, por não cumprir de forma satisfatória às exigências do relatório, monografia, prova ou defesa, será dada uma segunda oportunidade para realização do relatório, monografia, prova ou defesa, dentro do prazo estabelecido pelo Colegiado de Curso, sem que haja necessidade de repetir o estágio. § 4° - Em caso de reprovação o aluno perderá a prioridade para concorrer à préseleção para outro estágio. Art. 6° - Ser obrigatória, para a realização de Estágio Curricular em outra Instituição, a existência de Convênio celebrado entre a UFPE e a Instituição onde será realizado o estágio. Parágrafo Único - Os Convênios referidos no caput deste Artigo deverão incluir cláusulas que especifiquem: I - a existência de supervisores técnicos nas Instituições ofertantes de estágio, que possam atuar de forma integradas com a UFPE; - 56 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica II - o compromisso da entidade colaboradora de participar nas atividades de avaliação, através do encaminhamento periódico a UFPE, de instrumentos que possam oferecer informações sobre o desempenho dos estagiários. Art. 7° - À Pró-Reitoria Acadêmica, através da Coordenação Geral de Estágios Curriculares, com a colaboração das diferentes Coordenações de Cursos, caberá: I - Registrar semestralmente, o levantamento dos alunos que deverão cumprir Estágio Curricular no semestre seguinte; II - Identificar as disponibilidades de vagas oferecidas pelas instituições selecionadas como Campos de Estágios Curriculares; III - Diligenciar a assinatura de Convênio; IV - Propor as diretrizes gerais para o planejamento e avaliação dos Estágios Curriculares. Art. 8° - Aos Coordenadores de Curso caberá especificamente: I - Solicitar aos Chefes de Departamentos a indicação de professores-supervisores, para os Estágios Curriculares ligados às disciplinas das áreas; II - Enviar à Pró-Reitoria Acadêmica nos meses de maio e outubro, as necessidades de estágio do semestre seguinte e os campos de estágio selecionados para celebração de Convênios; III - Proceder à orientação dos alunos no ato de matrícula de modo a assegurar os cumprimentos dos Estágios Curriculares; IV - Encaminhar os alunos às Instituições ofertantes de estágios; V - Assinar os Termos de Compromisso previstos nos Convênios; VI - Definir a sistemática de supervisão e o processo de avaliação ouvindo os Colegiados dos Cursos; VII - Levantar o número dos possíveis estagiários antes do término de cada semestre; VIII - Selecionar os campos de estágio, submetendo-os à homologação pelos Colegiados de Curso; IX - Pré-selecionar os estagiários, considerando o desempenho acadêmico dos alunos, as características das entidades ofertantes de estágio, respeitados os direitos adquiridos em seleção pública; X - Acompanhar a elaboração e o desenvolvimento dos planos de estágio. Art. 9° - Aos professores-supervisores, indicados pelos chefes de Departamentos, caberá: I - Acompanhar as atividades dos estagiários através de: a) Encontros periódicos com os alunos; b) Contatos com supervisores técnicos das instituições ofertantes de estágio. Art. 10 - Em casos excepcionais que se justifiquem pelo elevado número de alunos e/ou dificuldades de identificação de campos de estágio, a juízo da graduação, o Coordenador de Curso solicitará ao Chefe do Departamento a indicação de um - 57 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica professor para responder pelas responsabilidades de atividades de coordenação de estágio. Art. 11 - A inobservância das condições fixadas nesta Resolução implicará no não reconhecimento do estágio para efeito de integralização curricular. Art. 12 - Esta Resolução entrará em vigor a partir do primeiro semestre letivo de 1985, revogada a Resolução n° 07/83 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão e outras disposições em contrário. 14.2 - PLANEJAMENTO E SUPERVISÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR Será reservada uma carga horária mínima para orientação direta aos licenciandos e para o acompanhamento do desenvolvimento do estágio. As turmas de estágio não poderão exceder o número de 30 alunos, sendo obrigatória a observação de, pelo menos, uma aula pelo professor regente da disciplina. Ao fim de cada etapa de estágio, o licenciando deverá apresentar um relatório com registro de todas as atividades executadas no semestre. - 58 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 15.0 - NORMAS RELATIVAS AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO De acordo com a Resolução Nº 12/2008: os cursos de formação de professor de graduação plena devem contemplar atividades de produção de conhecimento que culminarão com a elaboração e defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou Monografia, vinculadas a componentes curriculares próprios, assegurada a orientação por um professor. O objeto de investigação deve estar relacionado a temáticas específicas do campo da educação, da prática pedagógica, da prática docente, do ensino, da aprendizagem e da avaliação. O Trabalho de Conclusão de Curso ou Monografia será regulamentado pelo colegiado (do) curso, inclusive no que diz respeito ao professor orientador, à defesa do trabalho e à avaliação. Para o Curso de Licenciatura em Expressão Gráfica, as Disciplinas TCC1 e TCC2 devem compor quatro créditos/60 horas (cada uma) distribuídos nos dois últimos períodos do Curso. - 59 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE LICENCIATURA EM EXPRESSÃO GRÁFICA CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO E OBJETIVOS Artigo 1º A realização do TCC – Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Licenciatura em Expressão Gráfica da Universidade Federal de Pernambuco é vinculada à s disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC1) e Trabalho de Conclusão de Curso 2 (TCC2), e requisito parcial obrigatório para obtenção do diploma de graduação em Licenciatura em Expressão Gráfica. 1) O trabalho seguirá um Projeto de Monografia elaborado pelo aluno, cujo tema deverá abranger uma das seguintes áreas: a) Desenvolvimento e análise de métodos e técnicas para o ensino da Expressão Gráfica na educação básica (Níveis Fundamental II, Médio e Médio integrado com a Educação Profissional Técnica de nível médio); b) Geometria Gráfica e suas Aplicações em diversas áreas de conhecimento (artes, design, engenharias e arquitetura, entre outras); c) A proposição de outros temas deverá ser aprovada pelo Colegiado do Curso. 2) Deverá ser redigida uma proposta de trabalho e entregue ao professor da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC1), em data definida no plano de ensino da disciplina à cada semestre letivo. 3) O conteúdo final do Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), elaborado durante a disciplina TCC2, deverá constar dos seguintes itens: a) Formulação do problema; b) Metodologia; c) Desenvolvimento; d) Conclusão. 4) O Trabalho de Conclusão de Curso contará com um orientador, convidado pelo aluno, após sugestões do professor da disciplina. a) O orientador deverá ser indicado de acordo com a melhor adequação ao tema proposto pelo aluno; b) Não precisa, necessariamente, fazer parte do corpo docente da UFPE, ou seja, este orientador pode ser de outra instituição de ensino, até mesmo ser um profissional específico que não faça parte do meio acadêmico; c) Toda alteração, quer seja de Orientador e/ou Projeto de Monografia, deverá ser - 60 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica solicitada para deliberação pelo Professor da disciplina, com um prazo de, no mínimo, três meses de antecedência em relação à data de entrega do trabalho. Artigo 2º O Trabalho de Conclusão de Curso tem os seguintes objetivos: I. Reunir em uma só tarefa acadêmica os conhecimentos fundamentalmente voltados para o ensino da Geometria Gráfica e suas Aplicações, obtidos durante o curso; II. Possibilitar a realização de produção teórica e crítica desta atividade profissional; III. Colaborar com a comunidade acadêmica e o meio social por meio de ideias e projetos voltados para o diagnóstico e/ou a solução de seus problemas. CAPÍTULO II – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO Artigo 4º Todas as etapas de desenvolvimento do TCC são de responsabilidade das seguintes instâncias: I. Professores das disciplinas TCC1 e TCC2; II. Professores Orientadores; III. Bancas de Exame. Artigo 5º Compete ao Colegiado do Curso: I. Homologar os resultados das bancas de exame; II. Resolver e emitir parecer sobre os casos omissos neste regulamento; III. Após avaliação periódica, propor e aprovar alterações neste regulamento para o próximo ano letivo. CAPÍTULO IV – PROFESSOR COORDENADOR Artigo 6º A cada semestre, o Trabalho de Conclusão de Curso será coordenado pelo professor da disciplina, com as seguintes atribuições: I. Colaborar para a dinâmica do cumprimento do disposto nesse Regulamento; II. Elaborar semestralmente o cronograma de tarefas e avaliações relacionadas ao TCC; III. Viabilizar a interlocução entre alunos e orientadores, sempre que necessário; IV. Realizar reunião com os alunos para esclarecimento das normas vigentes do TCC; V. Organizar o cronograma de defesa pública dos trabalhos de TCC; VI. Elaborar, quando necessário, propostas de mudanças no regulamento do TG, para que - 61 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica sejam encaminhadas ao Colegiado do Curso. CAPÍTULO V – PROFESSOR ORIENTADOR Artigo 7º O professor orientador de cada TCC pode ser sugerido pelos alunos entre os professores das disciplinas do curso de Licenciatura em Expressão Gráfica, entretanto não precisa, necessariamente, fazer parte do corpo docente da UFPE, ou seja, este orientador pode ser de outra instituição de ensino, até mesmo ser um profissional específico que não faça parte do meio acadêmico. É essencial que o orientador tenha conhecimento/domínio da temática do TCC do aluno. Parágrafo único Nos casos em que o orientador não faça parte do meio acadêmico, o aluno deverá ter um coorientador que seja professor efetivo da instituição, de preferência que lecione alguma disciplina do curso de Licenciatura em Expressão Gráfica. Artigo 8º Compete ao professor orientador: I. Preencher a ficha de orientação e assiná-la no primeiro assessoramento; II. Orientar o aluno nas diversas fases de elaboração do TCC; III. Participar de reuniões com o professor das disciplinas TCC1 e TCC2, quando requisitado; IV. Aprovar e seguir, junto com seu orientando, o cronograma de cada TCC; V. Participar compulsoriamente da banca de exame de cada TCC orientando; VI. Participar de bancas de exame de outros trabalhos, quando convidado pelo professor da disciplina TCC (1 e 2). CAPÍTULO VI – PROCESSO DE AVALIAÇÃO Artigo 9º O processo de avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso 2 constará das seguintes fases, todas elas obrigatórias ao aluno: I. 1ª fase: apresentação do projeto e plano de trabalho para elaboração do TCC; II. 2ª fase: entrega de um capítulo completo e do levantamento bibliográfico; III. 3ª fase: entrega da 1ª versão escrita do TCC, a qual deve conter, obrigatoriamente, a estrutura geral do trabalho, com o esboço de todos os capítulos, introdução, considerações finais e referências bibliográficas completas; IV. 4ª fase: entrega da versão escrita final do TCC, para leitura e apreciação da banca e - 62 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica apresentação oral e defesa pública; V. 5ª fase: entrega da versão final corrigida de acordo com as observações da banca, em formato impresso e digital, segundo as normas estabelecidas pela instituição. Após a entrega da versão final nos formatos preconizados, o aluno receberá uma declaração de aprovação do TCC. Parágrafo único Para participar da 4ª fase, o aluno deverá ter uma declaração do professor orientador declarando-o apto para tal. Artigo 10º As quatro fases de avaliação terão os seguintes pesos: I. Nota da 1ª fase: peso 3, conferida pelo docente da disciplina, mediante encaminhamento do orientador; II. Nota da 2ª fase: peso 1, conferida pelo Professor Orientador; III. Nota da 3ª fase: peso 1, conferida pelo Professor Orientador; IV. Nota da 4ª fase: peso 5, conferida pela Banca Examinadora. Parágrafo único: A média final do aluno será obtida mediante a seguinte fórmula: Média final = (nota 1ª fase X 3) + (nota 2ª fase X 1) + (nota 3ª fase X 1) + (nota 4ª fase X 5) Artigo 11º Será considerado aprovado o aluno que participar de todas as fases de avaliação e obtiver média final igual ou superior a cinco (5,0), numa escala de zero a dez. Parágrafo único: A entrega da declaração de Finalização do TCC ficará condicionada à entrega da monografia corrigida, na secretaria do curso de Licenciatura em Expressão Gráfica, após ter incorporado as correções da banca. CAPÍTULO VII – BANCAS DE EXAME Artigo 12º As Bancas de Exame terão três membros, sendo assim constituídas: I. Orientador do Trabalho de Conclusão de Curso, como membro nato e sem direito a substituição; II. Um MEMBRO INTERNO - Professor efetivo do Departamento de Expressão Gráfica, e - 63 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica que, preferencialmente, lecione no curso; III. Um MEMBRO EXTERNO – Professor de outro departamento da UFPE ou de outra instituição de ensino ou até mesmo um profissional que tenha conhecimento/domínio da temática do TCC. Parágrafo único Os membros interno e externo deverão ser nomes sugeridos pelo orientador em parceria com o coordenador da disciplina de TCC2. Artigo 13º Compete aos membros da Banca de Exame: I. Analisar o TCC2 e emitir parecer antes de sua apresentação verbal e defesa pública; II. Fazer comentário verbal e arguir o aluno; III. Emitir parecer sobre a defesa pública e verbal; IV. Atribuir nota à última fase do processo de avaliação; V. Analisar as correções feitas a partir das correções solicitadas. Parágrafo único As decisões da banca examinadora são soberanas. CAPÍTULO VIII – PROJETO Artigo 14º O aluno deverá apresentar Projeto para elaboração do TG em pasta identificada com o título e o nome do autor, a qual deverá ser protocolada na Coordenação do Curso em prazo determinado por cronograma divulgado previamente. Artigo 15º Cada projeto deverá ser digitado em formato A4 (297 x 210mm), segundo as Normas para Apresentação de Trabalhos, da ABNT – contendo, entre outros, os seguintes elementos: I. Folha de rosto; II. Objetivos geral e específicos; III. Justificativa, defendendo a importância do trabalho; IV. Delimitação do problema; V. Hipótese(s) – quando aplicada(s); VI. Levantamento Bibliográfico; VII. Cronograma de trabalho; VIII. Metodologia a ser utilizada. - 64 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica Artigo 16º São critérios para análise dos projetos: I. Objetividade e consistência; II. Compatibilidade com os objetivos do curso; III. Relevância da proposta; IV. Nível adequado de complexidade quantitativa e qualitativa do trabalho; V. Viabilidade de realização e facilidade de acesso a dados para a pesquisa; VI. Valor teórico e prático do trabalho; VII. Qualidade da apresentação da proposta. CAPÍTULO IX – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Artigo 17º O TCC deverá ser realizado individualmente. Artigo 18º A realização do TCC está condicionada à assistência de um (Professor) Orientador. Parágrafo primeiro A não observância no disposto deste artigo impedirá o aluno de realizar o desenvolvimento e as apresentações do TCC. Parágrafo segundo Caso seja necessário, e, a critério do Orientador, o aluno poderá valer-se de um coorientador e/ou consultor, integrante ou não dos quadros funcionais da UFPE, não podendo, porém, atribuir-lhe qualquer outro direito ou função. Artigo 19º O TCC deverá compor-se de: I. Documento escrito, formato A4, em três exemplares obrigatórios, sendo um para cada membro da Banca Examinadora, II. Resumo do trabalho elaborado de forma clara e objetiva, com qualidade gráfica para ser reproduzida com a finalidade de servir como instrumento de divulgação. Parágrafo primeiro Após os trabalhos da Banca Examinadora, o aluno aprovado deverá entregar a versão final corrigida de acordo com as observações da banca, em formato impresso e digital, segundo as - 65 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica normas estabelecidas pela instituição. Parágrafo segundo No caso de o TCC se referir à criação e produção de audiovisual, filme, vídeo ou software para computador e similares, o aluno deverá entregar uma cópia do produto juntamente com o trabalho escrito. Parágrafo terceiro Todos os documentos referentes às fases de avaliação do TCC deverão ser impressos e protocolados na secretaria do curso de Licenciatura em Expressão Gráfica, até a data limite estipulada pelo cronograma de TCC, no horário de funcionamento da secretaria. Artigo 20º O documento escrito do TCC deverá conter as seguintes partes, de acordo com as Normas para Apresentação de Trabalhos da ABNT: I. Capa; II. Folha de rosto; III. Dedicatória (opcional); IV. Agradecimentos (opcional); V. Sumário; VI. Lista de tabelas, ilustrações e abreviaturas e/ou siglas e/ou símbolos (quando necessário); VII. Resumo; VIII. Abstract (opcional); IX. Texto; X. Apêndice ou anexo (quando necessário); XI. Glossário (quando necessário); XII. Referências bibliográficas; XIII. Índice (quando necessário); XIV. Contracapa. Artigo 21º O texto deverá atender à seguinte orientação metodológica, contemplando as observações do orientador no decorrer do processo: I. Introdução; II. Revisão bibliográfica; III. Materiais e métodos (como se procurou a resposta para o problema?) - 66 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica IV. Resultados (qual a solução encontrada?); V. Discussão (o que significam tais resultados?) VI. Considerações finais e recomendações. Artigo 22º São critérios para a análise dos TCC’s – documentos escritos: I. Clareza, consistência e objetividade do texto; II. Compatibilidade com os objetivos do curso; III. Profundidade das discussões teóricas; IV. Escolha e bom aproveitamento das fontes para a pesquisa; V. Contribuição do trabalho para o meio social e intelectual; VI. Adequação às normas para trabalhos científicos; VII. Adequação do texto às normas da língua portuguesa; VIII. Originalidade, pertinência e importância do tema escolhido; IX. Adequação do trabalho ao Regulamento de Trabalhos de Conclusão de Curso, do curso de Licenciatura em Expressão Gráfica. Parágrafo único A constatação de plágio de textos no todo ou em partes terá como conseqüência a reprovação sumária do aluno. CAPÍTULO X – APRESENTAÇÃO ORAL E DEFESA PÚBLICA Artigo 23º A defesa pública e oral do TCC deverá acontecer obrigatoriamente nas instalações da Universidade Federal de Pernambuco, em data, hora e local estipulados pelo Professor da disciplina TCC2, e respeitando estritamente o seguinte cronograma: I. 30 minutos para a apresentação do autor; II. 40 minutos para comentários e arguição dos membros da Banca de Exame (10 minutos para o orientador e 15 minutos para os demais membros da banca); III. 15 minutos para a defesa do autor. Artigo 24º São critérios para a análise da apresentação oral e defesa pública: I. Fluência e clareza na exposição das idéias; - 67 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica II. Seleção e uso do material de apoio; III. Respeito ao cronograma estipulado para a apresentação; IV. Coerência do conteúdo apresentado oralmente com o trabalho escrito. CAPÍTULO XI – DIREITOS AUTORAIS Artigo 25º São garantidos todos os direitos autorais aos autores, condicionados à citação do nome do professor orientador toda vez que mencionado, divulgado, exposto e publicado. Artigo 26º Os direitos de propriedade intelectual do projeto referente ao TCC, no caso de venda, deverão estar estipulados em contrato assinado entre três partes: autor, orientador e a Universidade, respectivamente. Em caso de publicação, ficam valendo as normas vigentes da UFPE. CAPÍTULO XII – DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Artigo 27º Todos os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pelo Colegiado do Curso. Artigo 28º Às decisões do Colegiado do Curso caberá ao aluno, recurso às instâncias superiores. Artigo 30º O presente regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado de Curso de Licenciatura em Expressão Gráfica, sendo revogadas as disposições em contrário. - 68 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 16.0 - CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO CURSO 16.1 - A ESTRUTURA FÍSICA Em atendimento ao Decreto n° 5.296/2004, o Centro de Artes e Comunicação dispõe de um elevador para facilitar o acesso de pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. A sala da Coordenação de Licenciatura em Expressão Gráfica está dividida em três ambientes: uma sala para o serviço de secretariado (29,80m²), um espaço para reuniões (14,90m²) e a sala da coordenação (14,90m2). As reuniões de Pleno são feitas nos dois Mini-auditórios do CAC ou na sala do Conselho (todos no térreo do CAC) ou então numa sala de aula disponível. Para reuniões menores e pedagógicas, o Departamento conta com um pequeno espaço, ao lado da sala da Chefia do Departamento. 16.2 - DAS SALAS DE AULA As salas de aulas, num total de 5, têm entre 60 e 103 m2 e compreendem respectivamente:  02 salas de pranchetas, com 103m2 cada;  01 laboratório de informática equipado com máquinas de última geração com programas gráficos;  01 laboratório de modelos plástico-didáticos, desenvolvendo trabalhos de forma sustentável;  01 sala de aula multimeios (com equipamentos áudio-visuais, incluindo um quadro digital para realização de aulas resolução de problemas). Todas as salas são climatizadas (equipadas com ar condicionado tipo split) e aparelhadas com data show. - 69 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 16.3 - INFORMAÇÕES ACADÊMICAS As informações acadêmicas, tais como Estrutrura Curricular, Regulamentação de Estágio e de Atividades Complementares, Normas de Trabalho de Conclusão de Curso, estarão disponibilizadas em forma impressa e virtual: site da PROACAD (www.ufpe.br/proacad) e site do curso (www.expressaograficarecife.net). 16.4 - BIBLIOTECA E ACERVO Os alunos de Licenciatura em Expressão Gráfica têm a sua disposição uma biblioteca instalada no prédio do CAC. A Biblioteca Joaquim Cardozo tem em seu acervo: livros, periódicos, slides em Artes e Arquitetura, partituras, obras raras, teses, dissertações, TCCs, CDs, DVDs (Projeto Arte na Escola) nas várias áreas de especialização do CAC, incluindo Expressão Gráfica. - 70 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 17.0 – POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO ETNO-RACIAL, HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA Em atendimento ao contido na Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002 - que trata da Política Nacional de Educação Ambiental - e na Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004 - que estabelece o estudo das relações étnico-raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana como conteúdos a serem abordados em todos os níveis da Educação Formal, o curso de Licenciatura em Expressão Gráfica oferecerá as seguintes disciplinas: “Modelos Didáticos e Sustentabilidade” (obrigatória, 45h) “Relações Raciais” (eletiva, 60h) e “Fundamentos da Educação Inclusiva” (eletiva, 60h). Além disso, entende-se que esses conteúdos devem permear inter e transdisciplinarmente toda a formação do licenciado. - 71 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 18.0 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 18.1 - DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) Conforme estabelece a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), através da Resolução n° 01, de 17 de junho de 2010, todo curso de graduação deve possuir um Núcleo Docente Estruturante (NDE), que se constitui de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. De acordo com o artigo 2º da resolução supracitada, são atribuições do Núcleo Docente Estruturante: I - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação. Art. 3º. As Instituições de Educação Superior, por meio dos seus colegiados superiores, devem definir as atribuições e os critérios de constituição do NDE., atendidos, no mínimo, os seguintes: I - ser constituído por um mínimo de 5 professores pertencentes ao corpo docente do curso; II - ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de pós- graduação stritco sensu; III - ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral; IV - assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.” A composição do NDE do curso de Licenciatura em Expressão Gráfica é: - 72 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica Docente Titulação Ana Magda Alencar Correia Doutora em Engenharia Civil pela USP (2002), Professor Adjunto 3 Andiara Valentina de Freitas e Doutora em Desenvolvimento Urbano pela UFPE (2008), Professor Adjunto 2 Lopes Franck Gilbert René Bellemain Sandra de Souza Melo Doutor em Didactique des Mathématiques pela Université Joseph Fourier - Grenoble I, França (1992), Bolsista de Produtividade Desen. Tec. e Extensão Inovadora 2, Professor Adjunto 1 Doutora em Formación en Espacios Virtuales pela Universidad de Salamanca, Espanha (2008), Professor Adjunto 2 Thyana Farias Galvão de Barros (coordenadora do curso) Recém-Doutora em Psicologia pela UFRN (2012), Professor Adjunto 1 (processo em tramitação) Vilma Maria Villarouco Santos Doutora em Engenharia da Produção pela UFSC (2001), Professor Associado 1 18.2 - INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Os principais instrumentos de avaliação e atualização do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) considerados pelo curso de Licenciatura em Expressão Gráfica são:  resultado das provas do Enade;  resultado do questionário socioeconômico do Enade;  avaliações institucionais (a exemplo do Projeto de Avaliação do CAC que está sendo implementado pelo Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica - SEAP) ou promovidas pelo próprio curso. O processo de avaliação do PPC do Curso de Expressão Gráfica ocorrerá de forma sistemática a cada semestre, por meio de vários instrumentos, sob a coordenação do Núcleo Docente Estruturante. Vale ressaltar que as estratégias a serem utilizadas estarão em consonância com as diretrizes da UFPE- DAP/CPA e do Ministério da Educação. - 73 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica A avaliação das condições de ensino também servirá de instrumento para avaliação do curso, sendo observados os seguintes tópicos: 1. Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação; 2. Corpo docente: formação profissional, condições de trabalho; atuação e desempenho acadêmico e profissional; 3. Infra-estrutura: instalações gerais, específicos. biblioteca, instalações e laboratórios Por meio dessas ações, o NDE acompanhará o presente Projeto Pedagógico de Curso - PPC, objetivando a sua concretização a avaliando o andamento o mesmo, podendo sugerir ao Colegiado do Curso possíveis alterações teórico-metodológicas a fim de atingir os objetivos propostos nesse projeto. Os resultados da avaliação realizada pelo NDE será apresentado ao Colegiado do Curso, que poderá deliberar ou não por alterações curriculares, caso alguma necessidade seja identificada. - 74 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica 19.0 – CORPO DOCENTE TITULAÇÃO TIPO DE REGIME DE TRABALHO Ana Cláudia Rocha Cavalcanti 688.960.504-72 Doutora INTEGRAL-40h Ana Magda de Alencar Correia 231.575.264-72 Doutora INTEGRAL-40h Andiara Valentina de F. e Lopes 018.477.624-41 Doutora INTEGRAL-40h Antônio Carlos B. Pernambuco 048.088.354-87 Graduado PARCIAL-20h Carlos Eduardo Verzola Vaz 273.352.948-00 Doutor INTEGRAL-40h Cristiana Maria Sobral Griz 962.728.564-15 Doutoranda INTEGRAL-40h Edson Rodrigues de Santana 004.506.934-49 Especialista INTEGRAL-40h Flávio A. Miranda de Souza 745.353.744-49 Doutor INTEGRAL-40h Franck Gilbert R. Bellemain 012.336.484-11 Doutor INTEGRAL-40h Gisele Lopes de Carvalho 537.238.724-68 Doutora INTEGRAL-40h Oberdan José de Santana 218.009.954-15 Mestre INTEGRAL-40h Sandra de Souza Melo 454.997.054-53 Doutora INTEGRAL-40h Thyana F. Galvão de Barros 905.532.764-61 Doutora INTEGRAL-40h Vilma Maria Villarouco Santos 298.762.654-15 Doutora INTEGRAL-40h X X X X X X X X X X X X X X Amália Maria de Queiroz Rolim 028.260.904-02 Mestranda INTEGRAL-40h Angelika Leite Peixoto Pinto 019.039.994-56 Especialista INTEGRAL-40h Auta Luciana Laurentino 922.605.944-68 Mestre INTEGRAL-40h Núbia dos Santos de Sousa 052.242.134-28 Graduada INTEGRAL-40h Poliana M. de Almeida Alves 007.726.644-71 Graduada INTEGRAL-40h Rafael Augusto da Silva Alves 061.253.004-39 Graduado INTEGRAL-40h NOME COMPLETO CLT (docentes substitutos) CPF ESTATUTÁRIO TIPO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO X X X X X X Professores que lecionam no curso de Licenciatura em Expressão Gráfica. - 75 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ - Ensino Médio. Brasília: MEC, 2002 CAMPOS, A. R. A. O estado do Desenho no ensino oficial brasileiro. In: Congresso Internacional de Engenharia Gráfica nas Artes e no Desenho, 3.; Simpósio Nacional de Geometria Descritiva e Desenho Técnico, 14., Ouro Preto, 2000. Anais. Ouro Preto, Graphica, 2000. RESOLUÇÃO CEB Nº 3, DE 26 DE JUNHO DE 1998. CNE. Resolução CNE/CP 1/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 31. Republicada por ter saído com incorreção do original no D.O.U. de 4 de março de 2002. Seção 1, p. 8. CNE. Resolução CNE/CP 2/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 4 de março de 2002. Seção 1, p. 9. COSTA, M. D.; COSTA, A. P. A. V. Geometria gráfica tridimensional. 2. ed. Recife: Editora UFPE, 1974. 2v. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 5. Ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação Edições Câmara, 2010. MARTINELLI, M. O ensino da cartografia temática. In: Sônia Castellar (Org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 51-65 RÊGO, R. de M. A educação gráfica para desenvolvimento da resolução criativa de problemas em cursos técnicos: reflexões sobre uma abordagem possível para o Curso Técnico em Edificações do Instituto Federal de Pernambuco. CIENTEC Revista de Ciência, Tecnologia e Humanidades do IFPE - Ano I, Nº 1 Abril/2009. RÊGO, R. M. Educação Gráfica para o Processo Criativo Projetual Arquitetônico: as relações entre a capacidade visiográfica-tridimensional e o uso de instrumentos gráficos digitais para a modelagem geométrica. 2008. 306 f. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo). PPG-AU/UFBA. Salvador, 2008. - 76 - Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Expressão Gráfica ANEXOS - 77 - 1. PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS 2. DOCUMENTOS 3. SUGESTÃO DE FLUXO CURRICULAR COM COMPONENTES ELETIVOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM EXPRESSÃO GRÁFICA (PERFIL XXXXX-X) - Válido para os alunos ingressos a partir de 2013.1 CICLO PROFISSIONAL OU TRONCO COMUM TEO PRÁ T CH TOTAL CARGA HORÁRIA CRÉDITOS COMPONENTES OBRIGATÓRIOS SF 451 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 60 0 4 60 PO 492 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 90 0 6 90 EG MATEMÁTICA APLICADA 45 0 3 45 EG GEOMETRIA GRÁFICA BIDIMENSIONAL 30 60 4 90 AR 572 INICIAÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE 1 60 0 4 60 LE 716 INTRODUÇÃO A LIBRAS 60 0 4 60 CÓDIG O PRÉREQUISITOS 1° PERÍODO 405 HORAS TOTAL 2° PERÍODO AP 493 POLÍTICAS EDUCACIONAIS, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA BÁSICA 60 AP 492 GESTÃO EDUCACIONAL/ESCOLAR EG GEOMETRIA GRÁFICA TRIDIMENSIONAL 1 EG EG AR 573 0 4 60 60 0 4 60 30 60 4 90 DE418 GEOMETRIA ANALÍTICA 45 0 3 45 MATEMÁTICA APLICADA SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO 45 30 4 75 DE418 FUNDAMENTOS DA EXPRESSÃO VISUAL 30 30 3 60 AR572 390 HORAS TOTAL 3° PERÍODO TE 707 DIDÁTICA 60 0 4 60 EG GEOMETRIA GRÁFICA TRIDIMENSIONAL 2 30 60 4 90 DE419 EG DESENHO APLICADO ÀS ARTES VISUAIS 30 30 3 60 DE420 BI 476 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 30 0 2 30 IF 965 INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO 30 30 3 60 IN 816 RELAÇÕES RACIAIS 60 0 4 60 MATEMÁTICA APLICADA 360 HORAS TOTAL 4° PERÍODO PO 493 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60 0 4 60 EG METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA - GEOMETRIA 30 30 3 60 TE707, DE418 EG COMPUTAÇÃO GRÁFICA 30 30 3 60 IF965, GEOMETRIA ANALÍTICA EG GEOMETRIA GRÁFICA TRIDIMENSIONAL 3 30 60 4 90 DE419 EG DESENHO APLICADO AO DESIGN 30 30 3 60 DE420 45 DESENHO APLICADO ÀS ARTES VISUAIS EG TÓPICOS EM DESENHO ARTÍSTICO TOTAL 15 30 2 375 HORAS COREQUISITOS 5° PERÍODO EG METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA – DESENHO TÉCNICO 30 30 3 60 METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA GEOMETRIA IN ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE EXPRESSÃO GRÁFICA 1 30 60 4 90 METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA GEOMETRIA EG GEOMETRIA PROJETIVA 30 60 4 90 EG DESENHO APLICADO ÀS ENGENHARIAS 30 30 3 60 DE420 EG TÓPICOS EM DESENHO DE PRODUTO 15 30 2 45 COMPUTAÇÃO GRÁFICA EG TÓPICOS EM COMPUTAÇÃO GRÁFICA 15 30 2 45 DE424, DESENHO APLICADO AO DESIGN 390 HORAS TOTAL 6° PERÍODO EG METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA – TECNOLOGIAS COMPUTACIONAIS 30 30 3 60 METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA – DESENHO TÉCNICO IN ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE EXPRESSÃO GRÁFICA 2 15 75 3 90 IN727 EG DESENHO APLICADO À ARQUITETURA 30 30 3 60 DE420 EG HIPERMÍDIA 30 15 3 45 COMPUTAÇÃO GRÁFICA EG TÓPICOS EM DESENHO MECÂNICO 15 30 2 45 EG TÓPICOS EM DESENHO TOPOGRÁFICO 15 30 2 45 DESENHO APLICADO À ENGENHARIA DESENHO APLICADO À ENGENHARIA EG TÓPICOS EM DESENHO DE ROBÓTICA 15 30 2 45 COMPUTAÇÃO GRÁFICA 390 HORAS TOTAL 7° PERÍODO IN ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE EXPRESSÃO GRÁFICA 3 30 60 EG ANÁLISE E PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO EM EXPRESSÃO GRÁFICA 30 30 3 60 EG TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 30 30 3 60 EG TÓPICOS EM MODELAGEM 3D 15 30 2 45 EG TÓPICOS EM DESENHO DE INSTALAÇÕES 15 30 2 45 EG TÓPICOS EM DESENHO ARQUITETÔNICO 15 30 2 45 4 90 IN728 METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA – TECNOLOGIAS COMPUTACIONAIS METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA – GEOMETRIA COMPUTAÇÃO GRÁFICA, DESENHO APLICADO ÀS ARTES E DESIGN, DESENHO APLICADO À ARQUITETURA, DESENHO APLICADO À ENGENHARIA DESENHO APLICADO À ARQUITETURA, DESENHO APLICADO À ENGENHARIA DESENHO APLICADO À ARQUITETURA 345 HORAS TOTAL 8° PERÍODO IN ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE EXPRESSÃO GRÁFICA 4 45 90 5 135 EG TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 30 30 3 60 TCC1 45 METODOLOGIA DO ENSINO DA EXPRESSÃO GRÁFICA TECNOLOGIAS COMPUTACIONAIS EG MODELOS DIDÁTICOS E SUSTENTABILIDADE TOTAL 15 30 2 IN729 240 HORAS