SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL Recife 2013 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL Revisão conforme recomendações da PROACAD, aprovada pelo Colegiado de Curso de Terapia Ocupacional em 15 de fevereiro de 2013. Recife 2013 SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO.......................................................................................................... 6 1.1. Instituição Mantenedora ............................................................................................................ 6 1.2. Instituição Mantida .................................................................................................................... 6 1.3. O Curso de Terapia Ocupacional - Apresentação ...................................................................... 7 2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 9 2.1. Breve histórico da Terapia Ocupacional no Brasil e em Pernambuco ........................................ 9 2.2. Caracterização do Curso de Terapia Ocupacional na UFPE .....................................................13 3. JUSTIFICATIVA E CONCEPÇÕES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL DA UFPE .....................................................................................................................15 4. MARCO TEÓRICO .........................................................................................................................20 5. MISSÃO AS UFPE E OBJETIVOS DO CURSO ..............................................................................27 5.1. Missão da UFPE ......................................................................................................................27 5.2. Objetivos do Curso...................................................................................................................27 6. PERFIL PROFISSIONAL ................................................................................................................28 7. CAMPO DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO MEIO DE VIABILIZAR A ARTICULAÇÃO ENTRE O MUNDO DO TRABALHO E O MUNDO ACADÊMICO ...........................................................30 8. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES .............................................................................34 9. FORMAS DE ACESSO AO CURSO ...............................................................................................39 10. APOIO AO DISCENTE ................................................................................................................41 11. DISPOSITIVOS LEGAIS E NORMATIVOS.....................................................................................43 12. ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO À CONCEPÇÃO DO CURSO E SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO ....................................................................................................................................44 13. ESTRUTURA ACADÊMICA.........................................................................................................47 14. ESTRUTURA CURRICULAR COM IDENTIFICAÇÃO COMPLETA DOS COMPONENTES CURRICULARES (DISCIPLINAS, ATIVIDADES COMPLEMENTARES, ESTÁGIO SUPERVISIONADO, TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO). .........................................................................................50 14.1. Matriz Curricular ...................................................................................................................50 14.2. Fluxo Curricular ....................................................................................................................54 14.3. Estágio Obrigatório ...............................................................................................................58 14.4. Estágio Não Obrigatório........................................................................................................60 14.5. Flexibilidade Curricular .........................................................................................................60 14.6. Componentes Curriculares Eletivos do Perfil.........................................................................61 14.7. Atividades Curriculares Complementares..............................................................................61 14.8. Trabalho de Conclusão de Curso ..........................................................................................62 15. PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS ................................63 16. PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES ELETIVOS ........................................164 17. CORPO DOCENTE ...................................................................................................................174 18. SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DO CURSO ...................................................................178 18.1. Biblioteca............................................................................................................................181 19. SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO .............183 20. TRECHOS DE ATAS RELATIVOS À APROVAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ..................184 BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................................187 ANEXOS .............................................................................................................................................190 ANEXO I – REGULAMENTAÇÃO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO ........................................................191 ANEXO II – NORMATIVAS PARA ATIVIDADES COMPLEMENTARES ...............................................196 ANEXO III – NORMATIVAS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO ...........................................199 ANEXO IV – NORMATIVAS PARA TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO CCS ........................207 ANEXO V – NORMATIVA PARA NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ...........................................209 ANEXO VI – QUADRO DE EQUIVALÊNCIA ........................................................................................212 RELAÇÃO DE QUADROS Quadro 1: Cronologia da formação de terapeutas ocupacionais no Brasil Quadro 2: Cronologia da formação de terapeutas ocupacionais em Pernambuco Quadro 3: Relação de docentes e competências Quadro 4 - Competências e Habilidades específicas relacionadas com os componentes curriculares Quadro 5- Diretórios de pesquisa do CNPq dos docentes de Terapia Ocupacional Quadro 6: Atividades de Pesquisa Quadro 7: Atividades de pesquisa relacionadas ao PET SAÚDE / 2010 Quadro 8: Atividades de Extensão Quadro 9: Locais de Aulas Práticas Quadro 8: Componentes Curriculares Quadro 9: Percentuais de componentes curriculares por área Quadro 10: Relação de docentes Quadro 11: Descrição da infra-estrutura do Departamento de Terapia Ocupacional 5 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 1.1. Instituição Mantenedora Instituição Universidade Federal de Pernambuco Reitor Prof. Anísio Brasileiro de Freitas Dourado Endereço Av. Prof. Moraes Rego, 1235. Cidade Universitária CEP: 50670-901 – Recife – PE Telefone (81) 2126-8000 Endereço Eletrônico www.ufpe.br 1.2. Instituição Mantida Campus Acadêmico 3269-Campus Universitário Reitor Joaquim Amazonas Centro Acadêmico Centro de Ciências da Saúde (CCS) Diretor Prof. Nicodemos Teles de Pontes Júnior Departamento Departamento de Terapia Ocupacional (DTO) Chefe Profa. Flávia Pereira da Silva Endereço Av. Prof. Moraes Rêgo, 1235. Cidade Universitária CEP: 50670-901 – Recife – PE Telefone (81)2126-8931 Endereço Eletrônico www.ufpe.br/ccs 6 1.3. O Curso de Terapia Ocupacional - Apresentação Denominação Graduação em Terapia Ocupacional Título Conferido Bacharel Modalidade Presencial Local de Oferta Campus Recife Autorização Autorizado pelo CCEP em 26/04/1968. Diretrizes Curriculares Conselho Nacional de Educação. Câmara Superior de Educação. Resolução CNE/CES 6, de 19 de fevereiro de 2002. Vagas 36 (trinta e seis) anuais Entrada 1ª entrada (18 vagas) 2ª entrada (18 vagas) Carga Horária 3.600 horas Duração do Curso Mínimo: 08 semestres Máximo: 14 semestres Turnos Diurno Ano/Semestre de Vigência 2012.2 Equipe de professores que compõe o Colegiado do Curso Equipe de professores que compõe o Núcleo Docente Estruturante Coordenador do Curso – Ana Karina Pessoa da Silva Cabral Vice-coordenador do Curso – Keise Bastos Gomes Nóbrega Ana Cláudia Vasconcelos M. de Souza Lima Aneide Rocha de Marcos Rabelo Juliana Fonsêca de Queiroz Marcelino Ilka Veras Falcão Raquel Costa Albuquerque Coordenador do Curso – Ana Karina Pessoa da Silva Cabral Keise Bastos Nóbrega Aneide Rocha de Marcos Rabelo Ana Cláudia Vasconcelos M. de Souza Lima Ivo de Andrade Lima Vera Lúcia Dutra Facundes Raquel Costa Albuquerque 7 O Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) iniciou suas atividades em 1962, sendo reconhecido pelo Ministério da Educação em 1973. Desde a sua criação, as modificações no currículo do Curso foram feitas para atender as exigências legais dos Currículos Mínimos vigentes, uma vez que o Colegiado do Curso e a própria UFPE não tinham tradição de avaliação do currículo implantado e do profissional egresso frente ao mercado de trabalho e as necessidades sociais. A última adequação curricular aconteceu em 1993, sendo a mudança motivada por necessidades de ajustes, detectadas a partir de demandas dos estudantes, docentes, preceptores de estágio e das novas políticas de saúde que se estruturavam na década de 1990. Esta reforma curricular abrangeu apenas a adequação de conteúdos e de carga horária com criação ou extinção de disciplinas, tendo sofrido ao longo deste tempo, algumas modificações quanto à atualização de conteúdos, pré-requisitos e hierarquização disciplinar. O novo Projeto Pedagógico para o Curso de Terapia Ocupacional da UFPE proposto a partir das Diretrizes do Ministério da Educação e as da própria Universidade, começou a tramitar em 2009 tendo sido apreciado pelo Conselho Departamental do Centro de Ciências da Saúde e pelas Câmaras de Graduação da PROACAD, sendo implantado em 2011.1. Este documento apresenta alguns ajustes de modo a atender novas normativas do Ministério da Educação e necessidades identificadas pelo NDE. 8 2. INTRODUÇÃO 2.1. Breve histórico da Terapia Ocupacional no Brasil e em Pernambuco Embora o registro do uso de ocupações para tratar doentes mentais e incapacitados físicos seja bastante antigo, o seu uso sistematizado e o surgimento da Terapia Ocupacional como profissão datam do início do Século XX nos Estados Unidos e de meados dos anos 1950 no Brasil (DE CARLO; BARTALOTTI, 2001). O reconhecimento de uma ocupação como uma profissão ocorre em etapas dentro de um processo que envolve aspectos da necessidade social, aspectos legais com a regulamentação das condições de exercício profissional, de formação e da delimitação do campo de trabalho (LAMPERT, 2005). Assim, a formação repercute na qualidade da atuação profissional, na satisfação, adequação e conquista de espaços no mercado de trabalho. Essas são dimensões intrinsecamente relacionadas. No caso da Terapia Ocupacional, observa-se que a criação de cursos para formação de profissionais para o cuidado e reabilitação dos mutilados das duas grandes Guerras Mundiais é referida na literatura como um marco para a constituição da profissão. Estes novos profissionais surgem a partir de outra perspectiva de saúde, expandida além dos procedimentos cirúrgicos e medicamentosos, embora ainda institucionalizada e focada numa perspectiva curativa. No entanto, a possibilidade de devolver os indivíduos a sua rotina de vida, a sua capacidade produtiva e manutenção de seus papéis sociais, abriu espaço para o surgimento da Terapia Ocupacional como profissão no início do Século XX (CASTRO; LIMA; BRUNELLO, 2001; SOARES, 1991; NEISTAD; CREPEAU, 2002). Em nosso país os primeiros cursos tiveram o estímulo da Organização Mundial de Saúde (OMS) para atender a grande demanda das entidades e serviços de reabilitação e foram criados na região Sudeste (CASTELO BRANCO, 2005; CASTRO; LIMA; BRUNELLO, 2001; SOARES, 1991). Programas de treinamento 9 realizados em algumas instituições como o Hospital Pedro II do Rio de Janeiro, como o Curso Elementar em Terapia Ocupacional ministrado pela psiquiatra Nise da Silveira (1948, 1953, 1961 e 1979) também foram progressivamente substituídos pelos cursos de graduação, após aprovação do Decreto Lei nº. 938/1969 pelo Ministério da Educação do primeiro Currículo Mínimo para Terapia Ocupacional (SILVEIRA apud SOARES, 1991). Ter a formação estabelecida oficialmente foi um avanço para a formação de terapeutas ocupacionais, porque definiu normas mínimas para o funcionamento dos cursos e assegurou, um pouco mais adiante, o reconhecimento da profissão como nível superior, mas pouco avançou ou inovou quanto ao perfil profissional (DE CARLO; BARTALOTTI, 2001; PALHARES, 1991; FERRIGNO, 1991). Os cursos brasileiros, influenciados pelo modelo norte-americano e pelo do Movimento Internacional de Reabilitação, foram marcados pelo tecnicismo e orientados pelas especialidades médicas, principalmente a psiquiatria e a traumatoortopedia, sendo a reabilitação física em serviços especializados para crianças e adultos e a reabilitação psicossocial em grandes hospitais de internação psiquiátrica, as principais áreas de atuação do terapeuta ocupacional (CASTELO BRANCO, 2005; SOARES, 1991). Mas, o campo da saúde sofreu influências e pressões dos movimentos sociais e da Reforma Sanitária (desde os anos 1970) e das discussões em torno dos princípios e qualidade para formação profissional, mais recentemente. No tocante a Terapia Ocupacional a partir dos anos 80, ocorreu uma ampla discussão a respeito da formação, envolvendo docentes e órgãos de classe, cujos resultados foram assegurados pelo segundo Currículo Mínimo estabelecido pelo Conselho Federal de Educação em 1983. Este currículo conferiu maior especificidade aos cursos, introduziu a fundamentação teórica própria e aplicada da Terapia Ocupacional e apresentou a exigência de uma carga horária mínima para a prática clínica e o estágio supervisionado (BRASIL, 1983; FINGER, 1986; PALHARES, 1991; EMMEL, 2001). 10 Por fim, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 1996) que, entre outras coisas, determinou a extinção do Currículo Mínimo e o estabelecimento de Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação trouxe mudanças ainda maiores à formação profissional. Iniciou-se então, sob a responsabilidade do Conselho Nacional de Educação (CNE), assessorado pelas Comissões de Especialistas de Ensino (BRASIL, 1997), um amplo processo para construção das diretrizes de cada área, envolvendo a comunidade acadêmica, os órgãos representativos de classe e a sociedade. As Diretrizes Curriculares para a Terapia Ocupacional foram construídas coletivamente, com a participação de instituições de ensino, de associações profissionais, de docentes e de estudantes. Após ampla discussão um único documento foi consolidado e aprovado no VI Encontro Nacional de Docentes de Terapia Ocupacional, em Gramado (1998), e encaminhado à Comissão de Especialistas de Ensino de Terapia Ocupacional como proposta da área. Este documento passou por uma formatação da Secretaria de Ensino Superior do MEC e foi aprovado pelo Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação, sendo publicado como a Resolução nº. 06/2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação em Terapia Ocupacional (BRASIL, 2002) A partir de então as Diretrizes Curriculares são balizadoras para a abertura e funcionamento dos cursos de graduação, devendo haver uma adequação dos cursos em funcionamento e a adoção pelos novos cursos, das orientações contidas neste documento, bem como nos Padrões Mínimos de Qualidade para Cursos de Terapia Ocupacional (BRASIL, 1997; BRASIL, 2002). Diferente do currículo mínimo as diretrizes curriculares, que tem como princípio flexibilizar a formação e garantir a autonomia das instituições de ensino não são de cumprimento obrigatório. A avaliação do ensino também passou a integrar a pauta de trabalho do MEC e a partir do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior, à área de Terapia Ocupacional compôs o primeiro grupo de profissões que foram avaliadas no Exame Nacional de Estudantes (ENADE) em 2004. 11 O Quadro 1 pontua os principais fatos que delinearam a formação em Terapia Ocupacional no Brasil e o Quadro 2 apresenta esta cronologia na UFPE. Quadro 1: Cronologia da formação de terapeutas ocupacionais no Brasil Data 1956 1957 1959 1963 1969 2002 2004 Fato Primeiro curso do país, na Escola de Reabilitação do Rio de Janeiro, ligada a Associação Beneficente Brasileira de Reabilitação-ABBR, pautado nos currículos israelita e norteamericano Associação Médica Brasileira patrocina, sob responsabilidade da Faculdade de Medicina de São Paulo, um curso sobre o tratamento da “Poliomielite na Fase Aguda” e convoca especialistas de todo o Brasil. As equipes são compostas por: um ortopedista, um pediatra, um anestesista e uma enfermeira. Da Faculdade de Medicina da Universidade do Recife, participam: um ortopedista, um pediatra, um anestesista e uma enfermeira. Marca o início da estruturação da formação na UFPE. Organização das Nações Unidas instala no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo um curso com a duração de dois anos. Regulamentação do currículo mínimo nacional pelo Conselho Federal de Educação, com 2.160 horas, 03 anos de duração e oferecido em nível universitário. A profissão de Terapia Ocupacional é regulamentada (Decreto Lei no. 72.213, de 11 de maio de 1969) Aprovação pelo Conselho Nacional de Educação (Resolução CNE-CES 06/2002) das Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Terapia ocupacional. Primeira edição do Exame Nacional de Estudantes (ENADE) para Terapia Ocupacional Quadro 2: Cronologia da formação de terapeutas ocupacionais em Pernambuco Data Fato Proposição e aprovação da criação do Instituto Universitário de Reabilitação (IUR), na 1959 Faculdade de Medicina da Universidade do Recife, anexo à cátedra de Clínica Cirúrgica e Ortopédica Infantil. 1960 Aprovação da proposta pelo Conselho Administrativo da Universidade Aprovação da proposta pela Congregação da Universidade. O IUR respalda 1961 administrativamente a realização de cursos e o atendimento ambulatorial de crianças portadoras de deficiência. Criação do Curso Técnico de Terapia Ocupacional no IUR, como extensão da cátedra de 1962 Clínica Cirúrgica e Ortopédica da Faculdade de Medicina da Universidade do Recife. Inaugura-se o primeiro Centro de Reabilitação do Recife. 1964 Forma-se a primeira turma desse curso, em 12 de dezembro. A formação em Terapia Ocupacional é reconhecida como de nível superior, sendo oferecida 1969 no IUR, compondo o Curso de Reabilitação, sendo a UFPE a primeira IES pública a oferecer o curso nas regiões Norte e Nordeste 1980 Primeiro concurso público para professores efetivos Oferecidas, pela primeira vez, inscrições para o vestibular com opção direta para o Curso de Terapia Ocupacional da UFPE. Antes a opção era para Reabilitação, englobando os Cursos 1981 de Terapia Ocupacional e de Fisioterapia, com escolha pelo estudante após cursar disciplinas em comum, somente no final do 2º ano. Aprovação do segundo currículo mínimo do curso de Terapia Ocupacional com 4 anos de 1983 duração, com 3.260 horas (Resolução nº. 4/83, do Conselho Federal de Educação – CFE, de 1988 28/02/83). Implantação do novo currículo na UFPE com a primeira turma formada em 1988. 1998 Criação do Departamento de Terapia Ocupacional da UFPE. Início da construção da sede do Departamento no campus universitário. Conquista de maior 2000 independência político-administrativa e acadêmica. 2002 Inauguração da sede do Departamento de Terapia Ocupacional da UFPE, em 09 de janeiro. Fontes: Brunetto (1975); Castelo Branco (2005); Drumond (2007) 12 2.2. Caracterização do Curso de Terapia Ocupacional na UFPE O curso de graduação em Terapia Ocupacional é vinculado ao Departamento de Terapia Ocupacional do Centro de Ciências da Saúde. É organizado em sistema de créditos semestral, com funcionamento diurno. O acesso se dá por concurso vestibular anual, com duas entradas de 18 vagas cada. A duração mínima do Curso é de oito semestres, e máxima de 14 semestres. As atividades curriculares estão organizadas através das disciplinas obrigatórias, estágio supervisionado, realizado em serviços da rede pública ou privada de saúde, de assistência social, da previdência social ou segurança pública. O estudante ainda deverá cursar disciplinas eletivas oferecidas pelo próprio Curso ou por outros no âmbito da UFPE e desenvolver atividades complementares conforme orientação do Colegiado do Curso, distribuídas entre extensão, pesquisa, monitoria, treinamentos e eventos científicos da Terapia Ocupacional e áreas afins. O corpo docente do Departamento de Terapia Ocupacional está formado por 19 docentes1 em regime de Dedicação Exclusiva. Tem como instâncias administrativas a Coordenação e Vice-Coordenação do Curso, com eleição direta para estes cargos, e o Colegiado do Curso, composto por representação docente e estudantil. Quadro 3: Relação de docentes do Departamento de Terapia Ocupacional e competências Docente Áreas 1 Ana Cláudia Vasconcelos M. de S. Lima Desenvolvimento Humano e Saúde da Criança 2.. Ana Karina Pessoa da Silva Cabral Saúde do Trabalhador , Ergonomia e Tecnologia Assistiva 3.. Aneide Rocha de Marcos Rabelo Desenvolvimento Humano e Saúde da Criança 4.. Cinthia Kalyne de Almeida Alves Saúde Coletiva 6. Daniela Tavares Gontijo Saúde Coletiva, Saúde da Criança e do Adolescente 7..Érica Verônica de Vasconcelos Lyra Envelhecimento Humano e Saúde Coletiva 8.. Flávia Pereira da Silva Envelhecimento Humano e Oncologia 9.. Ilka Veras Falcão Saúde Coletiva, Fundamentos de Terapia 13 Ocupacional e Recursos Terapêuticos Saúde Mental e Fundamentos de Terapia 10.. Ivo de Andrade Lima Filho Ocupacional 11.. Juliana Fonsêca de Queiroz Marcelino 12.. Kátia Magdala Lima Barreto Carvalho de Tecnologia Assistiva Envelhecimento Humano e Saúde Coletiva 13.. Keise Bastos Gomes da Nóbrega 14.. Luziana Saúde da Criança , Ergonomia e Albuquerque Maranhão Saúde da Criança e do Adolescente, Saúde Coletiva e Saúde Mental Saúde Mental e Saúde Coletiva 15.. Maria de Fátima Ferrão Castelo Branco Ciências Sociais e Saúde Mental 16.. Miriam Queiroz de Farias Guerra Desenvolvimento Humano e Saúde da Criança 17.. Raquel Costa Albuquerque Desenvolvimento Humano e Saúde da Criança 18.. Valéria Moura Moreira Leite Envelhecimento Humano e Saúde Coletiva 19.. Vera Lúcia Dutra Facundes Saúde Mental e Saúde Coletiva 2 1 Uma docente em licença por tempo indeterminado, desde 1990, para acompanhamento do cônjuge. 14 3. JUSTIFICATIVA E CONCEPÇÕES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL DA UFPE A qualidade da formação, a disseminação de cursos, o aumento do número de profissionais e as mudanças nas políticas de educação, de saúde e de assistência social são questões que vem povoando, desde o final dos anos 1970, o cotidiano dos docentes nas instituições de ensino, dos profissionais, dos órgãos de classe e da sociedade, favorecendo a construção de outra formação na área de saúde (PEREIRA, 2003). Atualmente a tônica das mudanças abrange desde a compreensão do processo saúde-doença, a lógica do ensino-aprendizagem, a definição metodológica e política da formação, numa tentativa de superar a visão mecanicista, individualizante, biológica e com ênfase no curativo, por uma concepção sóciohistórica, que busque atender as necessidades humanas, supondo a integralidade da atenção e rompendo as dicotomias: individual e coletivo; público e privado; preventivo e curativo; teórico e prático; físico e mental, etc. (TORALLES-PEREIRA, 1997; FONTES, 1999; JIMÉNEZ et. al, 2004; CECCIM; FEUERWEKER, 2004). A Terapia Ocupacional é uma profissão conhecida e exercida principalmente no campo da saúde, especificamente na atenção a pessoas com deficiência e com transtornos mentais. Até os anos de 1970, a atuação do terapeuta ocupacional foi fortemente centrada na reabilitação funcional e pautada em instituições asilares (manicômios, asilos, centros de reabilitação). Porém, no final daquela década no Brasil, particularmente, os terapeutas ocupacionais, influenciados pelo Movimento Sanitário que eclodia no país, além do movimento italiano de desinstitucionalização, passaram a questionar a prática profissional de então. A formação, pautada no modelo biomédico, preparava terapeutas ocupacionais para lidar com o tratamento e cura dos problemas de saúde de suas populações alvo, assim como para o controle destas nas instituições às quais eram confinados. Este papel disciplinador atendia mais a uma lógica de manutenção da ordem circunscrita a uma idéia de norma, que de fato a um processo de autonomia e mudança social para as pessoas às quais se propunha assistir (DE CARLO; 15 BARTALOTTI, 2001). É reflexo deste período o fato dos terapeutas ocupacionais passarem a ser chamados para atender clientelas distintas das que compunham seu público alvo tradicional. Assim, crianças abandonadas, presidiários, jovens em conflito com a lei, idosos institucionalizados, começam a fazer parte do universo de atuação dos terapeutas ocupacionais, atendendo uma lógica de normatização institucional. Nesta compreensão estes grupos são vistos como marginalizados sociais que precisam ser readaptados ao convívio social. A teoria da marginalização social, definida a partir da perspectiva estrutural funcionalista, entende a estrutura da sociedade como sistêmica e se funda no consenso dos que a compõem; a marginalidade se dá pela não adaptação de alguns a este sistema (BARROS et al, 2007). Neste cenário, surge um questionamento dos terapeutas ocupacionais em relação às práticas exercidas nestes espaços institucionais. Esses profissionais foram em busca de outras ciências como as sociais e as humanas, para elaborar novos conceitos, redefinir objetivos e metas de tratamento em relação ao fazer ou à ocupação humana e conseqüentemente a sua prática profissional (CASTRO; LIMA; BRUNELLO, 2001). Orientados por um enfoque estruturalista histórico buscam fundamentar uma nova perspectiva teórica para a Terapia Ocupacional eminentemente brasileira, entendendo-se que “é o conjunto das circunstâncias históricas que determina a interdependência recíproca dos elementos e sua incorporação ou não ao conjunto da estrutura social” (BARROS et al, 2007, p.349). A concepção histórico-social ou materialista histórica compreende a atuação do terapeuta ocupacional pela lógica da conscientização do indivíduo. Esta corrente pautou as reflexões e orientações dos sanitaristas nestas últimas décadas e fortaleceu o projeto de Reforma Sanitária no Brasil. Ainda hoje se percebe uma forte tendência desta perspectiva teórica no campo da Saúde Coletiva e, com isto, também, um modo de pensar e propor saúde no âmbito da formação e da atuação de terapeutas ocupacionais em diversas escolas do país. Deste modo, a noção de indivíduo a ser adaptado ou reinserido em uma sociedade dita normal, passa a ser revista para a noção de sujeito inserido em um 16 contexto de modernidade. A modernidade implica pensar em situações novas, que exigem múltiplas formas de enfrentamento, para as quais são necessários conhecimentos cada vez mais diferenciados e flexibilidade para lidar com eles. A modernidade tardia, ou pós-modernidade para alguns, produz novas formas de vida e impõe aos sujeitos condições que os “aproximam”, em todo o mundo, mas que também os afastam dos aspectos mais sutis e característicos do cotidiano de cada um (GIDDENS, 1991). Neste sentido, observa-se em nosso país que os terapeutas ocupacionais vêm consolidando uma produção de conhecimento sobre os diversos aspectos que envolvem a relação entre cotidiano e ocupação. Com base na leitura do cotidiano e seus contextos, na história ocupacional dos indivíduos é que o terapeuta ocupacional encaminhará sua ação, auxiliando o sujeito, o grupo e a coletividade a compreender suas próprias necessidades e definir suas estratégias para lidar com os conflitos; a resignificar seu fazer e a pensar sua ação no mundo, respeitando os diferentes momentos e possibilidades. Dessa forma, o sujeito e seu cotidiano são partes inter-relacionadas e constitutivas entre si, de forma que o fazer do indivíduo sustenta a construção de seu cotidiano, onde a rotina existe, mas é singular, vivida e realizada de modo pessoal (GALHEIGO, 2003; TAKATORI, 2001). Os problemas de saúde ou problemas sociais precisam ser contextualizados em uma nova dimensão do que é saúde, do que é cuidado e das possibilidades de existência nestes contextos de diversidade. O cotidiano não pode ser apenas compreendido como a realização de atividades de vida diária, em que comer, vestirse e trabalhar são ações que os sujeitos devem necessariamente exercer, sem uma dimensão do significado que essas atividades comportam para estes mesmos sujeitos, em diferentes contextos sociais e culturais. Como refere Heller (2008), a vida cotidiana não está fora da história. Há algo que é genérico do humano, comum a todos, mas há algo que o singulariza. Quanto mais se singulariza, mas se distancia do que é totalidade, amplia seu âmbito de movimentação e constrói possibilidades. Essa abertura a possibilidades é construída com outros, em espaços coletivos, pela tomada de consciência das suas condições de vida e saúde. Assim, atividade não pode ser entendida como um fazer desconexo de uma dada realidade. 17 Porém, para uma Terapia Ocupacional que visa autonomia dos sujeitos, abertura de possibilidades e novas formas de existência participativa no mundo, a Atividade deve “constituir-se como instrumento de emancipação, alimentado pela dimensão sociopolítica, cultural e afetiva das pessoas, de grupos e de comunidades. Não deve possuir significados fixos e sim expressões de múltiplos significados que se sobrepõem. São expressões das identidades e participam de processos que formam identidades” (BARROS, 2007, p.352). A atividade deve ser pensada a partir da noção de processo, como nos ajuda a pensar Paulo Freire, bem como a conscientização e o diálogo. Na atividade não é possível dissociar a ação técnica de uma ação política. As contribuições teóricas e práticas que vem favorecendo o olhar crítico e reflexivo ao campo da Terapia Ocupacional, conforme discutido acima, as orientações emanadas das Diretrizes Curriculares de Terapia Ocupacional (BRASIL, 2002) e a avaliação do currículo atual realizada no Departamento, ajudaram nos princípios e na elaboração do projeto pedagógico, implantado em 2011.1. Esta avaliação considerou a organização curricular, a infra-estrutura do Curso e do Departamento, os campos de estágios e de atuação profissional, o corpo docente e as condições do mercado de trabalho local e regional. A avaliação foi desenvolvida a partir de consultas aos docentes, discentes, egressos e preceptores de estágio utilizando um questionário específico para cada grupo. Nessa consulta foram evidenciados como principais pontos positivos: a capacitação docente e sua disponibilidade em relação aos discentes; o incentivo à participação em atividades científicas e de extensão, o perfil amplo do curso pela variedade de áreas e campos de atuação abordados nas disciplinas e estágios. Com relação às fragilidades encontradas identificaram-se: a organização curricular com atividades de práticas clínicas apenas nos períodos finais do curso; a distribuição não equitativa de disciplinas e carga horária, deixando alguns períodos sobrecarregados e outros com poucas atividades; os problemas na infra-estrutura das instalações insuficientes do Departamento de Terapia Ocupacional e de insumos para o Curso; as dificuldades de acesso a equipamentos de informática e multimídia e a escassez do acervo bibliográfico próprio e atualizado nas bibliotecas 18 (livros e periódicos nacionais e internacionais de Terapia Ocupacional). Este Projeto Pedagógico visa, em consonância com as Diretrizes preconizadas pelo MEC, a formação de um terapeuta ocupacional capaz de se inserir nos principais campos de atuação, de refletir e criticar o conhecimento disponível e produzir novos conhecimentos, mantendo-se continuamente atualizado. Pretende-se que a formação proposta permita ao futuro profissional ajustar-se as demandas locais e nacionais, decorrentes das políticas de saúde, sociais e de educação, participando de forma ética e competente da prestação de serviços em diferentes áreas, modalidades e níveis de atenção visando a melhoraria da qualidade de vida das populações atendidas. Pensar uma formação voltada para as situações de vida dos sujeitos atendidos pela Terapia Ocupacional no Brasil, especificamente no Nordeste, implica compreender um contexto que muito difere de outros locais e formas de viver no mundo. Para isto, exige práticas e leituras condizentes com esta compreensão. Neste sentido, uma única perspectiva teórica não abrange a complexidade dos sujeitos, da sua condição de saúde e da diversidade social, cultural, educacional, política e econômica que os terapeutas ocupacionais formados pela UFPE irão encontrar. Daí, a opção múltipla que compõe o marco teórico e a organização curricular conforme exposto a seguir. Mediante avaliações realizadas pelo Núcleo Docente Estruturante junto aos estudantes e docentes do Curso, a partir da implantação do novo perfil curricular em 2011.1, detectou-se a necessidade de ajustes no PPC, como adequação de conteúdos, hierarquização disciplinar e oferta de novos componentes eletivos, justificando assim a atualização do referido perfil curricular. 19 4. MARCO TEÓRICO O advento da Modernidade é marcado pelo ideário iluminista que apregoa a razão como recurso para a construção do conhecimento de uma forma geral e do conhecimento científico, em particular. A racionalidade científica além de se constituir em um novo paradigma, cujo Homem era habitado pela razão e capaz de desvelar os fatos e os objetos através de sua crítica sistematizada, contribuiu para a descoberta de novas técnicas e tecnologias capazes de desvendar diferentes mistérios quando fragmentando os objetos e fenômenos e para estudá-los, classificá-los e predizê-los. Inúmeros foram os avanços nas descobertas científicas em diferentes áreas do saber, tendo como procedimento a lógica da fragmentação, ou seja, para conhecer o fenômeno era preciso separá-lo em partes, conforme discute Capra (1987), quando analisa e descreve os avanços na biologia, química, física, etc. Ressalta o autor que do mesmo modo que houve grandes conquistas científicas no paradigma cientifico positivista, cartesiano, iluminado pelo pensamento de Descartes do “Penso, logo existo”, se observa nesse mesmo paradigma problemas concernentes ao próprio fazer científico e as concepções de Homem, saúde, doença. Dito de outra forma, paradoxalmente, o paradigma Positivista que possibilitou ao Homem pensar, descobrir e sistematizar o conhecimento científico, também contribui para excluir do seu campo de pesquisa e investigação aquilo que não considera a priori científico. E isso é demonstrado através do próprio ato do fazer cientifico que não considera, por exemplo, a subjetividade do pesquisador e os achados e fenômenos que não são passíveis de se predizer e de serem replicados através de uma técnica ou procedimento científico. Essa constatação é observada quando no paradigma Positivista defende-se a neutralidade do pesquisador sobre o objeto pesquisado e quando se tenta defender o campo de investigação o mais asséptico possível. 20 Numa outra perspectiva paradigmática diferente da anterior, não é possível isolar o objeto a ser pesquisado do pesquisador uma vez que ele encontrase entrelaçado por diferentes causas, sendo sempre multicausal e constituído por uma rede de fenômenos e circunstâncias que o faz um objeto complexo. Morin (2001) nos ajuda a pensar que a Ciência com consciência deve considerar a teoria da complexidade que em última análise critica qualquer tentativa de reducionismos. O Homem se constrói e é construído imerso numa teia de eventos que produz os diferentes contextos culturais. Os aspectos biológicos, subjetivos, psicológicos, sociais, culturais, estão intimamente relacionados não havendo claramente uma hierarquia de um sobre o outro. Ao contrário, as instabilidades vivenciadas pelo Homem o instiga a produzir uma nova estabilidade ou metaestabilidade, sempre abertas a novas mudanças. O Paradigma da complexidade ao problematizar os fenômenos levando em consideração o entrelace dos diferentes campos do saber sugere de imediato uma questão: a necessidade do diálogo permanente entre as disciplinas do conhecimento humano, sempre com o objetivo de avançar na busca de conhecimentos que tenham em seu fundamento a heterogeneidade na sua origem. Assim como se observa a tensão permanente entre esses dois paradigmas na constituição das disciplinas e das profissões com suas metodologias e técnicas, no campo da Terapia Ocupacional não foi diferente. Conforme discute Hagedorn (2007), a Terapia Ocupacional foi constituída pelas disciplinas voltadas ao conhecimento da fisiologia, do biológico, da saúde, como também pelas disciplinas das áreas de humanas e da educação. São consideradas as disciplina de referência primária e que influenciaram na criação dos diversos modelos de prática em Terapia Ocupacional, tanto voltado para a área da disfunção física, quanto para área da disfunção psicossocial e mais recentemente, da Terapia Ocupacional Social. As referências teóricas primárias que contribuíram e contribuem para o vasto campo de problematização, investigação e intervenção da Terapia Ocupacional se mantêm como necessárias na contribuição das descobertas dos novos conhecimentos específicos da profissão. Os modelos teóricos de Terapia Ocupacional, constituídos e influenciados por esses referenciais teóricos, servem de “laboratório” para a construção de novos 21 conhecimentos oriundos da utilização de metodologias, técnicas e intervenções que em última análise fomenta a construção de novas teorias à Terapia Ocupacional. Teorias essas que nascem de uma experiência práxica do terapeuta ocupacional, ou seja, é através do trabalho em que articula a pesquisa, a clínica e os vários referencias teóricos que o terapeuta ocupacional tem contribuído na cultura com as questões que envolvem o campo do Fazer Humano ou da Ocupação Humana. Se, conforme descrito acima, a constituição da Terapia Ocupacional tem como mito de origem referenciais primários que englobam as áreas da saúde, humanas, educação e a arte, é justo pensar que as teorias que advêm do campo específico da Terapia Ocupacional mantenham a tensão permanente entre elas, a saber, investigar o Fazer Humano tomando o paradigma da complexidade como um ideal teórico, metodológico e de visão de mundo, que contribua ao complexus da Terapia ocupacional. Complexus, conforme assinala Morin (2001), que significa “tecer junto”. Uma Terapia Ocupacional tecida por diferentes perspectivas teóricas e tecendo teorizações, técnicas e metodologias que acolha o Homem que Faz e se Refaz na cultura. Neste sentido, o Fazer Humano ou como discute diversos autores na área, a Ocupação Humana deve ser o objeto de investigação da profissão, ou se quisermos o objeto onírico, sempre sonhado pelos terapeutas ocupacionais. Um objeto constituído paradoxalmente por uma epistemologia, que, de um lado, enriquece o pensar sobre o Fazer Humano e, de outro, possibilita que as estratégias metodológicas e técnicas que compõem os modelos de prática clínica possam contribuir em novas descobertas teóricas ao campo específico da Terapia Ocupacional. Defender o paradoxal e a complexidade como conceitos e princípios norteadores para a construção do pensar e o do fazer terapêutico ocupacional possibilitam para além do que já foi referido acima, a formação de novos terapeutas ocupacionais sensibilizados a observar os fenômenos a partir de diferentes posições teóricas e/ou de estratégias práxicas. Neste sentido, o projeto pedagógico deve atentar para uma formação que favoreça tanto a pensar na complexidade que envolve o Homem imerso numa cultura e que se realiza através do Fazer, quanto a 22 favorecer nos ensinamentos dos modelos teóricos de Terapia Ocupacional que têm em sua origem um conjunto de teorias e métodos que ajudam na observação e intervenção das diferentes questões relacionadas à saúde, doença, fazer humano, em contextos vários. Defender o diálogo e as interlocuções possíveis entre diferentes campos do saber que compõe os fundamentos necessários ao campo da Terapia Ocupacional é uma posição desafiante e instigante para a tarefa pedagógica. Para dar conta dessa tarefa, defendemos um projeto pedagógico constituído pelas áreas historicamente importantes na formação da Terapia Ocupacional, como: do desenvolvimento infantil ao envelhecimento humano, da Saúde Mental, da Terapia Ocupacional Social, da Saúde Pública e do Trabalho. Essas áreas estão em constante interlocução com o ciclo vital e o Desempenho Ocupacional, ou seja, com os ensinamentos sobre o desenvolvimento humano e os contextos nos quais eles acontecem. Se, de um lado, é possível discutir o Fazer Humano, a atividade, o cotidiano a partir de uma perspectiva histórica – social e cultural, por outro lado, é possível exercer e desenvolver conhecimentos específicos na Terapia Ocupacional utilizando dos modelos teóricos que orientam estruturas de prática em Terapia Ocupacional, onde se destacam a Ocupação Humana e a Ciência Ocupacional. No que se refere ao Desempenho Ocupacional o enfoque é nas atividades de vida diária e atividades instrumentais de vida diária (alimentação, vestuário, higiene, mobilidade, comunicação), atividades produtivas, atividades de lazer e brincar, de acordo com seus componentes e contextos (temporais e/ou do ambiente). O comportamento ocupacional descrito por Reilly (décadas de 60/70), define essa nova lógica, onde o foco está na necessidade do ser humano em ocupar-se de forma produtiva e criativa influenciando seu próprio processo de saúde, tendo como princípios fundamentais: a adaptação ao trabalho e ao lazer, motivação para a ocupação, adaptação no tempo e papéis ocupacionais (DRUMMOND, 2007). 23 O aprofundamento dos estudos de vários autores no Desempenho Ocupacional usando uma nova fundamentação para compreender o papel da ocupação na saúdelevou ao surgimento de modelos como: Modelo da Função Ocupacional (abordagem ascendente/descendente, de Trombly), o Modelo da Forma e Performance Ocupacional (de Nelson), e o Modelo de Performance Ocupacional Competente no Ambiente (de Hagedorn) (DRUMMOND, 2007; HAGEDORN, 2007). Essa tendência das últimas décadas, de foco da profissão na temática da Ocupação Humana, nas atividades cotidianas e nos papéis ocupacionais, vem favorecendo a constituição de uma linguagem comum entre os terapeutas ocupacionais, apesar de estruturadas em modelos teóricos distintos (DRUMMOND, 2007). Isto foi reforçado pela Federação Mundial de Terapia Ocupacional, ao criar a Terminologia Uniforme da Terapia Ocupacional (AOTA, 1994) e mais recentemente, a Estrutura da Prática de Terapia Ocupacional: Domínio e processo (AOTA, 2002), que serão incluídos em alguns dos componentes curriculares, de modo que o terapeuta ocupacional formado na UFPE possa incorporar-se a cultura profissional de forma universal. A Terminologia Uniforme tem como objetivo apresentar as áreas de domínio da Terapia Ocupacional, criando uma nomenclatura comum e facilitando a comunicação entre os terapeutas ocupacionais. As áreas de desempenho são as atividades de vida diária, atividades produtivas/trabalho, brincar e lazer, seus componentes de desempenho são sensório-motores, cognitivos e psicossociais e os contextos de desempenho são os temporais e ambientais, que interagem entre si. Quanto a Estrutura da Prática, o domínio se refere a descrição do foco da Terapia Ocupacional e suas ações, já o processo aborda o processo de avaliação e intervenção terapêutico ocupacional, servindo assim, para os terapeutas ocupacionais analisarem a sua prática, principalmente nas áreas emergentes, estando este modelo centrado no indivíduo, envolvido em uma ocupação que dá suporte à sua participação social (AOTA, 2002). O conhecimento sobre a ocupação 24 e como o envolvimento nesta pode afetar o desempenho humano, além dos efeitos da doença e da deficiência ao indivíduo, são fundamentais à Terapia Ocupacional. Esta compreensão mostra-se consoante e atual, considerando que a Organização Mundial de Saúde (OMS), ao propor a Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), assume que a saúde não se relaciona apenas aos problemas presentes nas estruturas e funções corporais, mas está relacionada à capacidade humana de realização de atividades e à sua participação em situações de vida (OMS, 2003). Além de inserir uma visão mais ampla ao conceito de saúde, a CIF tem como objetivo promover uma linguagem internacional comum entre os diferentes profissionais da saúde, além de servir como parâmetro conceitual para descrever os processos de funcionalidade e de incapacidade humana (MANCINI, 2007). A Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde apresenta-se como um modelo de análise das conseqüências funcionais das doenças ou lesões e suas implicações na vida das pessoas, em três níveis de complexidade:  Estrutura e função do corpo: limitação dos órgãos e sistemas do individuo (deficiências);  Atividades: limitação no desempenho de atividades do seu cotidiano (incapacidade);  Participação: restrições no ambiente e suas conseqüências sociais (desvantagens) Frente a tantas possibilidades de produção e circulação do conhecimento na área de saúde e particularmente no campo da Terapia Ocupacional, optamos por incorporar a este Projeto a diretriz que os terapeutas ocupacionais sejam estimulados à incorporarem desde a sua formação uma visão universal e a apropriação de uma linguagem e compreensão comum em relação a problemática que impacta a saúde humana e as modalidades de cuidado e promoção desta. Diante do exposto, cabe destacar, que duas grandes perspectivas norteiam este Projeto: a Perspectiva Histórico-Social e a do Desempenho 25 Ocupacional. Nossa proposta é abordar na formação dos terapeutas ocupacionais da UFPE, ambas as perspectivas, considerando que embora tenham posições epistemológicas diferentes, estão interessadas pelas questões que envolvem o Fazer Humano, contribuindo na complexa formação exigida ao profissional de saúde na contemporaneidade. 26 5. MISSÃO DA UFPE E OBJETIVOS DO CURSO 5.1. Missão da UFPE De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) (2009-2013, p. 18), a UFPE tem como missão ...promover um ambiente adequado ao desenvolvimento de pessoas e à construção de conhecimentos e competências que contribuam para a sustentabilidade da sociedade, através do ensino, pesquisa, extensão e gestão. 5.2. Objetivos do Curso Graduar terapeutas ocupacionais de acordo com a missão da UFPE e das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Terapia Ocupacional, com conhecimentos gerais e específicos nas diversas áreas de atuação profissional, com ênfase no atendimento às necessidades no campo da saúde, da educação e da assistência social da região, em consonância com as políticas públicas vigentes e pautadas nos princípios éticos, deontológicos e bioéticos. 27 6. PERFIL PROFISSIONAL Como preconiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Terapia Ocupacional, a formação profissional proposta pelo Curso da UFPE volta-se para um perfil generalista, contemplando de forma equilibrada os conhecimentos nas áreas biológicas, humanas e específicas da Terapia Ocupacional, visando que o profissional seja um agente transformador das condições de saúde e de vida da população. As situações de aprendizagem durante o Curso visam dotar o terapeuta ocupacional do domínio de conhecimentos em saúde, disfunções e condições de realização das atividades humanas numa perspectiva de sujeito social, histórico e cultural. O estreito contato que o terapeuta ocupacional estabelece com seus interlocutores (pacientes, familiares, cuidadores, outros profissionais) exige desse profissional um perfil que evidencie habilidade para o contato humano e a possibilidade de assumir a perspectiva do outro. Além disso, exige também um contato direto com o fazer humano nas suas diferentes formas de realização e expressão. O terapeuta ocupacional egresso da UFPE será habilitado a realizar todas as dimensões do cuidado desde a investigação e avaliação do problema, elaboração e execução de programa terapêutico ocupacional, em contextos e instituições diversas, tais como: núcleos de apoio a saúde da família, unidades básicas de saúde, ambulatórios de especialidades, centros de reabilitação, hospitais gerais e especializados, instituições de longa permanência para idosos, centros de convivência e integração social, escolas, creches, empresas, bem como programas para pessoas em situação de risco pessoal e social, considerando as particularidades do desenvolvimento humano. 28 O perfil profissional também contempla a atuação como gestor público de serviços de saúde e de promoção social, pesquisador, docente e em cargos administrativos em Universidades, e em atividades de supervisão e consultoria. 29 7. CAMPO DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO MEIO DE VIABILIZAR A ARTICULAÇÃO ENTRE O MUNDO DO TRABALHO E O MUNDO ACADÊMICO As marcantes iniqüidades sociais são uma característica histórica do Brasil e se refletem em todas as esferas de vida de seus habitantes (PAES-DE-BARROS et al., 2001 apud LIMA-COSTA et al., 2003). O que pode ser evidenciado quando se comparam as regiões do país e os indicadores sociais, como saneamento básico, escolaridade e renda, sendo melhores no Sul e Sudeste e piores no Norte e no Nordeste (IBGE, 2000). Essas condições adversas colocam uma série de desafios a serem enfrentados em todas as áreas de conhecimento. Na saúde merece destaque o fato de que estas condições determinam como adoecem e morrem as pessoas nessas regiões. De acordo com Freese e Fontbone (2006), observa-se no Brasil um perfil denominado de perfil de desigualdades (grifo nosso), no qual se unem aos velhos problemas de saúde, novas doenças e situações de risco à saúde, tudo isso reflexo de uma longa história de contradições. É para esse contexto que se pretende formar cidadãos profissionais, comprometidos com a melhoria das condições sociais e de saúde da população brasileira, em especial, da população nordestina. Entende-se que essa pretensão só se viabilize com a formação de um profissional crítico e reflexivo, com formação generalista com bases no conhecimento das políticas sociais e de saúde do país, somada aos conhecimentos de sua área específica de atuação, no caso, a terapia ocupacional, e que possa utilizar esses conhecimentos para transformação social. Um terapeuta ocupacional que entenda o homem como ser integral e por isso o trate como tal. Onde a abordagem à sua saúde respeite os seus limites e invista em suas possibilidades de acordo com sua condição cultural. Dados epidemiológicos e sociais apontam para a necessidade de uma formação ampla e diversa, que crie condições de enfrentamento a situações 30 resultantes das doenças crônicas não transmissíveis; da crescente violência urbana (homicídios e acidentes de trânsito, de trabalho); da implementação incipiente das políticas voltadas às pessoas com deficiência (educação, mobilidade urbana, trabalho, entre outros); gravidez precoce; prematuridade; dificuldades na implementação de cuidados contínuos em saúde mental; aumento dos transtornos graves associados ao consumo de álcool e outras drogas; precários mecanismos de institucionalização (carcerária, instituições de longa permanência para idosos, entre outras doenças emergentes e re-emergentes. Esses problemas, em sua maioria, geram importantes incapacidades e a necessidade de tratamentos e cuidados contínuos, por isso devem ser discutidos na perspectiva do ciclo de vida desde a criança, adolescente, adulto e idoso, além de serem circunscritos no que se refere ao sistema de saúde, em todos os seus níveis de atenção, ou seja, na integralidade das ações e no alcance social ao envolver familiares e cuidadores. Sendo assim, no presente Projeto Pedagógico procurou-se articular estas dimensões, fazendo com que a organização curricular favoreça o contato integrado entre teoria e prática, com o estudante sendo gradualmente inserido nessas situações que requerem abordagem de complexidade variável e integrada. A partir dos conhecimentos adquiridos, o terapeuta ocupacional formado na UFPE poderá trabalhar no campo da saúde, da educação, do trabalho e da assistência social, nos quais se encontram Hospitais, Centros de Atenção Psicossocial, Programas da Atenção Básica, Clínicas, Consultórios, Centros de Reabilitação, Centros Especializados em Saúde do Trabalhador, Empresas, Escolas, Creches, Penitenciárias, Abrigos, dentre outros locais. Ainda do ponto de vista da inserção do futuro terapeuta ocupacional, vale ressaltar que a expansão das redes estadual e municipal de saúde pública e privada vem incorporando estes profissionais em hospitais gerais e especializados, policlínicas, ambulatórios, na atenção básica a comunidade, com ações integradas nos diversos programas de saúde e assistência social. 31 Nesse contexto, faz-se necessário a formação do terapeuta ocupacional com habilidades para implementar ações não somente na clínica, mas na docência, na pesquisa e na gestão de serviços, levando a valorização profissional e respeito científico pela busca ativa de conhecimentos para o aprofundamento e atualização e para uma postura crítica deste profissional. Estas habilidades poderão ser desenvolvidas nas atividades curriculares obrigatórias e nas atividades complementares, à medida que o Departamento de Terapia Ocupacional e seu corpo docente já tem estruturadas atividades de pesquisa e extensão, com oportunidades de envolvimento do estudante, como será descrito no presente Projeto. Por fim, destaque-se que a graduação é apenas a primeira etapa da formação do profissional. Esse precisará incorporar a idéia de que a aprendizagem deve ser contínua e contextual, ocorrendo nos espaços de trabalho a partir dos problemas e dificuldades cotidianas que precisam ser superados, permitindo novos conhecimentos e também a reflexão crítica da prática e da organização do próprio trabalho. Em outras palavras, o profissional contemporâneo deve estar envolvido em processos de educação permanente, como a atualização, formação em serviço (residência), e pós-graduação lato e stricto sensu. O Departamento de Terapia Ocupacional (DTO) da UFPE também tem avançado nesta direção e a qualificação do seu corpo docente possibilitou, a partir da década de 1990, a oferta de alguns cursos de atualização e de especialização voltados às necessidades do terapeuta ocupacional no mercado de trabalho, mas descontinuados no tempo. Isso começa a mudar com a instituição de um Grupo de Pesquisa no DTO, a participação de docentes em programas de pós-graduação lato e stricto sensu em outras áreas e atualmente com a discussão junto a PROPESQ para a criação de um programa de mestrado específico em Terapia Ocupacional. Atualmente a UFPE já oferece vagas para terapeutas ocupacionais em dois programas de Residência. Isso começou em 2008, com a participação de docentes do DTO na formulação e implantação do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família (RMSF) da UFPE. A RMSF nasceu com o propósito de fornecer aos profissionais de saúde suporte teórico-prático para atuar na atenção 32 básica, através de abordagem interdisciplinar, com ênfase nas necessidades do Programa de Saúde da Família e hoje é uma oportunidade importante de qualificação de terapeutas ocupacionais para a atenção básica, no momento em que se consolida a instalação dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF). Um outro programa de pós-graduação para o terapeuta ocupacional é o da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Este tem como áreas de concentração a Nefrologia e a Saúde da Mulher, com o objetivo de capacitar profissionais de saúde para um trabalho em equipe, visando o atendimento pré, intra e pós-hospitalar, baseados nos preceitos do SUS. A primeira seleção ocorreu no início de 2010, com oferta de 18 vagas, sendo duas para terapeutas ocupacionais na área de Saúde da Mulher. O Programa é orientado por preceptoras do Hospital das Clínicas e tutoras docentes do curso de graduação da UFPE. Além desse, outros programas de residência e de pós-graduação que são coordenados por outras IES e Secretaria Estadual de Saúde abrem vagas para terapeutas ocupacionais. Assim, o DTO, responsável pela graduação em Terapia Ocupacional, colabora com a viabilização da inserção do profissional no mundo do trabalho, voltando também sua atenção para a continuidade da formação e produção de conhecimentos. 33 8. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES Competências gerais: Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo; Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo/efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas; Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação; Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz; 34 Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, proporcionando condições para que haja benefício mútuo, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais. 35 Quadro 4 - Competências e Habilidades específicas relacionadas com os componentes curriculares 3 Competências e Habilidades Especificas Componente Curricular (Especifico)* Conhecer os fatores sociais, econômicos, culturais e políticos da vida do país, fundamentais à cidadania e a prática profissional, relacionando-os com a problemática específica da população com a qual trabalhará; Antropologia da Saúde; Saúde, Sociedade, Estado e Terapia Ocupacional Reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência; Saúde, Sociedade, Estado e Terapia Ocupacional; Práticas clínicas 3 em Terapia Ocupacional Compreender as relações saúde-sociedade como também as relações de exclusãoinclusão social, bem como participar da formulação e implementação das políticas sociais, sejam estas setoriais (políticas de saúde, infância e adolescência, educação, trabalho, promoção social, etc) ou intersetoriais; Saúde, Sociedade, Estado e Terapia Ocupacional Práticas clínicas em Terapia Ocupacional Reconhecer as intensas modificações nas relações societárias, de trabalho e comunicação em âmbito mundial assim como entender os desafios que tais mudanças contemporâneas virão a trazer; Antropologia da Saúde; Saúde, Sociedade, Estado e Terapia Ocupacional Inserir-se profissionalmente nos diversos níveis de atenção à saúde, atuando em programas de promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, assim como em programas de promoção e inclusão social, educação e reabilitação; Práticas clínicas em Terapia Ocupacional e Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Explorar recursos pessoais, técnicos e profissionais para a condução de processos terapêuticos numa perspectiva interdisciplinar; Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 1 e 2; Tecnologia Assistiva e Acessibilidade; Grupos em Terapia Ocupacional; Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Compreender como o homem realiza suas escolhas ocupacionais, utiliza e desenvolve suas habilidades, se reconhece e reconhece a sua ação; História e Princípios da Terapia Ocupacional; Fundamentos de Terapia Ocupacional; Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 1e2 Identificar, entender, analisar e interpretar as desordens da dimensão ocupacional do ser humano e a utilizar, como instrumento de intervenção, as diferentes atividades humanas quais sejam as artes, o trabalho, o lazer, a cultura, as atividades artesanais, o auto-cuidado, as atividades cotidianas e sociais, dentre outras; Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 1 e 2; Práticas clínica em Terapia Ocupacional; Estagio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Utilizar o raciocínio terapêutico ocupacional para realizar a análise da situação na qual se propõe a intervir, o diagnóstico clínico e/ou institucional, a intervenção propriamente dita, a escolha da abordagem terapêutica apropriada e a avaliação dos resultados alcançados; Práticas clínicas em Terapia Ocupacional; Estagio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Práticas clínicas em Terapia Ocupacional > se referem aos componentes de Terapia Ocupacional que envolve a prática com clientes 36 Desempenhar atividades de assistência, ensino, pesquisa, planejamento e gestão de serviços e de políticas, de assessoria e consultoria de projetos, empresas e organizações. Conhecer o processo saúde-doença, contemplando a integração dos aspectos biológicos, sociais, psíquicos, culturais e a percepção do valor dessa integração para a vida de relação e produção; Conhecer e analisar a estrutura conjuntural da sociedade brasileira em relação ao perfil de produção e da ocupação dos diferentes indivíduos que a compõe; Conhecer as políticas sociais (de saúde, educação, trabalho, promoção social e, infância e adolescência) e a inserção do terapeuta ocupacional nesse processo; Conhecer e correlacionar as realidades regionais no que diz respeito ao perfil de morbi-mortalidade e as prioridades assistenciais visando à formulação de estratégias de intervenção em Terapia Ocupacional; Conhecer a problemática das populações que apresentam dificuldades temporárias ou permanentes de inserção e participação na vida social; Conhecer a influência das diferentes dinâmicas culturais nos processos de inclusão, exclusão e estigmatização; Conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da Terapia Ocupacional e seus diferentes modelos de intervenção; Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos; Conhecer os princípios éticos que norteiam os terapeutas ocupacionais em relação as suas atividades de pesquisa, à prática profissional, à participação em equipes interprofissionais, bem como às relações terapeuta-paciente/cliente/usuário; Conhecer a atuação inter, multi e transdisciplinar e transcultural pautada pelo profissionalismo, ética e eqüidade de papéis; Conhecer os principais métodos de avaliação e registro, formulação de objetivos, estratégias de intervenção e verificação da eficácia das ações propostas em Terapia Ocupacional; Conhecer os principais procedimentos e intervenções terapêutico ocupacionais utilizados tais como: atendimentos individuais, grupais, familiares, institucionais, coletivos e comunitários; Desenvolver habilidades pessoais e atitudes necessárias para a prática profissional, a saber: consciência das próprias potencialidades e limitações, adaptabilidade e Metodologia da Pesquisa em Terapia Ocupacional 1 e 2; Saúde, Sociedade, Estado e Terapia Ocupacional; Práticas clínica em Terapia Ocupacional; Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Fundamentos da Biologia Celular e Morfológica; Genética Humana;; , Anatomia Geral e Neuroanatomia, Anatomia do Aparelho Locomotor; Personalidade e Desenvolvimento Humano; Processos Patológicos Gerais 3; Práticas clínicas em Terapia Ocupacional; Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Antropologia da Saúde; Saúde, Sociedade, Estado e Terapia Ocupacional; Saúde, Sociedade, Estado e Terapia Ocupacional; Introdução a Saúde Pública; Práticas clínica em Terapia Ocupacional; Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Saúde, Sociedade, Estado e Terapia Ocupacional; Práticas clínicas em Terapia Ocupacional; Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Práticas clínicas em Terapia Ocupacional; Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Práticas clínicas em Terapia Ocupacional; Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 História e Princípios da Terapia Ocupacional; Fundamentos da Terapia Ocupacional; Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 1 e 2; Grupos em Terapia Ocupacional Metodologia de Pesquisa em Terapia Ocupacional 1 e 2; Seminários de Pesquisa em Terapia Ocupacional Ética em Terapia Ocupacional; Grupos em Terapia Ocupacional Práticas clínicas em Terapia Ocupacional; Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Práticas clínicas em Terapia Ocupacional; Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Práticas clínicas em Terapia Ocupacional; Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Personalidade e Desenvolvimento Humano; Fundamentos de Terapia Ocupacional; Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 1 e 2; 37 flexibilidade, equilíbrio emocional, empatia, criticidade, autonomia intelectual e exercício da comunicação verbal e não verbal; Desenvolver capacidade de atuar enquanto agente facilitador, transformador e integrador junto às comunidades e agrupamentos sociais através de atitudes permeadas pela noção de complementaridade e inclusão; Conhecer, experimentar, analisar, utilizar e avaliar a estrutura e dinâmica das atividades e trabalho humano, tais como: atividades artesanais, artísticas, corporais, lúdicas, lazer, cotidianas, sociais e culturais; Conhecer as bases conceituais das terapias pelo movimento: neuroevolutivas, neurofisiológicas e biomecânicas, psicocorporais, cinesioterápicas entre outras; Conhecer a tecnologia assistiva e acessibilidade, através da indicação, confecção e treinamento de dispositivos, adaptações, órteses, próteses e software; Desenvolver atividades profissionais com diferentes grupos populacionais em situação de risco e ou alteração nos aspectos: físico, sensorial, percepto-cognitivo, mental, psíquico e social; Vivenciar atividades profissionais nos diferentes equipamentos sociais e de saúde, sejam hospitais, unidades básicas de saúde, comunidades, instituições em regime aberto ou fechado, creches, centros de referência, convivência e de reabilitação, cooperativas, oficinas, instituições abrigadas e empresas, dentre outros; Conhecer a estrutura anátomo- fisiológica e cinesiológica do ser humano e o processo patológico geral e dos sistemas; Conhecer a estrutura psíquica do ser humano, enfocada pelos diferentes modelos teóricos da personalidade; Conhecer o desenvolvimento do ser humano em suas diferentes fases enfocado por várias teorias; Conhecer as forças sociais do ambiente, dos movimentos da sociedade e seu impacto sobre os indivíduos. Grupos em Terapia Ocupacional; Práticas clínica em Terapia Ocupacional; Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Práticas clínicas em Terapia Ocupacional; Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 1 e 2 Bases fisiológicas da atividade humana; Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional; Tecnologia Assistiva e Acessibilidade Práticas clínicas em Terapia Ocupacional; Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Práticas clínicas em Terapia Ocupacional; Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2 Anatomia e Neuroanatomia; Bases Fisiológicas da atividade humana; Processos Patológicos Gerais 3; Biofísica para Terapia Ocupacional Personalidade e Desenvolvimento Humano; Processos Patológicos Gerais 3 Terapia Ocupacional na infância; Terapia Ocupacional na adolescência; Terapia Ocupacional na idade adulta; Terapia Ocupacional e Envelhecimento 1 e 2 Antropologia da Saúde; Introdução a Saúde Pública; Práticas clínicas em Terapia Ocupacional 38 9. FORMAS DE ACESSO AO CURSO Três são as formas de ingresso aos cursos da UFPE, além da transferência "força de lei". A primeira e mais importante é através do vestibular, a segunda através do ingresso extravestibular; e a terceira através da realização de convênios entre a UFPE e outras instituições, inclusive de fora do país. O exame vestibular é realizado anualmente, em duas etapas. O concurso é organizado pela Comissão de Vestibular (Covest), responsável pelo vestibular da UFPE, da UFRPE, e da UNIVASF, de forma conjunta. Na primeira etapa, na UFPE, são consideradas as regras estabelecidas pelo ENEM, inclusive a nota do candidato. Na segunda etapa são realizadas as provas específicas, de acordo com as áreas de cada curso escolhido ou área do conhecimento. Todas as informações sobre o vestibular da UFPE estão disponíveis na página da Covest (http://www.covest.com.br). O Ingresso extravestibular é oferecido semestralmente, através de vagas ociosas nos diversos cursos de graduação em diferentes áreas de conhecimento/formação profissional por meio de transferência interna, transferência externa, reintegração e ingresso em outra habilitação ou outro curso de graduação para diplomados. Desde o segundo semestre letivo de 2002, a Universidade passou a realizar provas para avaliar o conhecimento e habilidades dos candidatos, estivessem disputando vagas por transferência interna, por transferência externa, como portador de diploma ou ainda por reintegração. Para os casos de transferência externa, o candidato deverá já ter cumprido 25% da carga horária do curso, ou seja, ter concluído os primeiros semestres. Será preciso também comprovar ter menos de 70% da carga horária a cumprir para conseguir a transferência. 39 Os convênios entre a UFPE e outras Instituições são conduzidos por uma coordenação específica ligada à Reitoria para o caso dos convênios internacionais e ligada à PROACAD para os casos de convênios nacionais. É possível também realizar matrícula para cursar disciplinas isoladas (http://www.proacad.ufpe.br), sendo aluno vinculado à Universidade, não vinculado, vinculado a outra instituição de ensino superior ou diplomado, mas estes alunos não são alunos efetivos. 40 10. APOIO AO DISCENTE O Apoio ao discente é realizado diretamente pela PROAS – Pró Reitoria de Assuntos Estudantis. Vários são os programas existentes e disponíveis aos alunos do Curso de Terapia Ocupacional. São eles:  Programa de Moradia Estudantil objetiva promover a permanência do estudante da UFPE, comprovadamente em situação de vulnerabilidade socioeconômica, que reside fora da área metropolitana do Recife, oferecendo-lhe condições materiais que possibilitem o seu processo de formação acadêmica/profissional. A seleção de novos residentes é regulamentada pela Resolução nº 1/99, do Conselho de Administração. Semestralmente é lançado edital informando a data das inscrições, a documentação necessária, o período e os critérios de seleção. Uma vez selecionado, de acordo com as vagas disponíveis nas duas casas masculina e feminina - o aluno é admitido ao convívio das residências universitárias.  O Programa de Auxílio Alimentação (RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO) que assegura refeição a preço subsidiado aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, do Colégio de Aplicação, dos cursos de graduação e pós-graduação.  Programa de Concessão de Auxílios a Eventos Estudantis é um programa que apóia financeiramente a participação de estudantes em eventos estudantis. Poderão participar todos os estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação da UFPE.  Programa de Bolsa Permanência (Manutenção Acadêmica) é um programa que atende aos estudantes não residentes nas CEUs, oriundos de famílias comprovadamente em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A seleção para a Bolsa de Apoio Estudantil é realizada no início do segundo semestre letivo e as datas e critérios de seleção são divulgados através de Edital publicado na PROAS. 41  Programa de Apoio Pedagógico possibilita que os estudantes com vulnerabilidade socioeconômica tenham acesso, ao material didático necessário às aulas práticas. Os estudantes são selecionados a partir do critério de renda familiar per capita recebem o material exigido naquele período letivo. Para o caso de empréstimo de materiais permanentes, no final do semestre letivo, o estudante devolverá estes materiais, que deverá ser repassado para outro estudante.  O Auxílio de Vale Transporte Urbano é um programa que tem por objetivo a concessão de Auxílio Transporte Urbano, aos estudantes de graduação devidamente matriculados que serão selecionados prioritariamente conforme critério socioeconômico.  A implementação da modalidade Bolsa Atleta, objetiva estimular os estudantes que tem afinidades com alguma atividade esportiva aprimorarem-se, permitindo que os mesmo se dediquem à prática deste esporte, contribuindo para a formação de novos atletas na UFPE. Em seu conjunto, esses programas buscam apoiar o discente em várias possíveis situações que poderiam afetar a consecução de seu objetivo acadêmico de ter um diploma superior. 42 11. DISPOSITIVOS LEGAIS E NORMATIVOS O PPC do Curso de Terapia ocupacional foi construído a partir das orientações contidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional (Conselho Nacional de Educação. Câmara Superior de Educação. Resolução CNE/CES 6, de 19 de fevereiro de 2002). Também contempla conteúdos que revelam as inter-relações com as diversas realidades e complexidades do mundo contemporâneo. Apresenta a instituição do Estágio Curricular Supervisionado, Atividades Complementares e Trabalho de Conclusão de Curso como componente curricular obrigatório. Como apresentado, o Curso tem carga horária e tempo de integralização adequadas ao proposto nas resoluções do CNE. Em atendimento à Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº. 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002), consta no PPC disciplinas que abordarão esses conteúdos ao longo do curso, são elas: Introdução a Saúde Pública, Atividades e Recursos Terapêuticos 1, Terapia Ocupacional em Saúde Coletiva e Terapia Ocupacional e Envelhecimento 1 No que relaciona com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004), o Curso atende por meio de disciplina específica (IN816 – RELAÇÕES RACIAIS) ofertada em parceria com outro departamento da UFPE. Um cuidado especial da Universidade Federal de Pernambuco e em particular do Departamento de Terapia Ocupacional, Centro de Ciências da Saúde e Centro de Ciências Biológicas, locais onde ocorrem a maior parte das atividades do Curso de Terapia Ocupacional, recai nas diretrizes do Decreto n° 5.296/2004. Neste sentido, esses prédios apresentam rampas de acesso a todos os espaços, bem como banheiros especiais. 43 12. ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO À CONCEPÇÃO DO CURSO E SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO O processo da formação profissional é um processo constitutivo de identidades sociais e culturais, onde o currículo e as metodologias de ensino são vistos como elos da dimensão política da educação, constituindo um campo ético no qual não cabe omissão diante dos problemas do cotidiano. Atualmente, a avaliação da aprendizagem da UFPE é regida pela Resolução 04/1994 do CCEPE (Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão). Esta resolução considera a aprovação por desempenho (nota 7 para aprovação por média) e frequência, 75%. O Sig@, garante o cumprimento desta Resolução, garantindo ainda ao aluno a privacidade dos seus resultados. A UFPE como um todo está em fase de renovação de seu sistema de avaliação, buscando implementar uma sistemática de avaliação que envolva o aprendizado, bem o docente e às práticas pedagógicas. Ainda, está em processo de institucionalização o uso dos resultados do ENADE (prova e questionário) objetivando um melhor aproveitamento e aprimoramento de todo o processo. O diagnóstico da realidade vivida na UFPE ressaltou que embora o discurso seja atual, a predominância é do ensino tradicional e de metodologia conservadora, nos diversos cursos. O grande desafio é fortalecer a flexibilização curricular, saindo do engessamento das estruturas curriculares disciplinar, consolidando a autonomia intelectual do estudante com a vivência acadêmica ampliada. No contexto desse processo de mudanças que precisam ocorrer na UFPE e em conformidade com o PDI (2009-2013), o Curso de Terapia Ocupacional se propõe a estabelecer uma transição entre o ensino tradicional e o ensino problematizador, pelo menos no que se refere às experiências de ensino especificas da Terapia Ocupacional e do seu Departamento. Para isso, serão 44 implementadas atividades de qualificação docente e a vinculação destes em atividades de reorientação da formação como o PETSAÚDE, que utiliza metodologias que envolvem todos os atores no processo ensino- aprendizagem, como os próprios docentes, os discentes, os profissionais de saúde e a população, proporcionando desta maneira uma relação dialógica, que favoreça a autonomia e que vise o aprender a fazer reflexivo. No curso, os critérios de avaliação estruturam-se em dois modelos, onde uma parcela dos docentes e disciplinas usa metodologias tradicionais e outra vivencia atividades, sintonizados com a metodologia de ensino, onde além do estudante, o processo de ensino seja também avaliado, visando a retroalimentação das experiências positivas e potencializadoras de trocas e aprendizagem significativa. O estudante será avaliado à medida que incorpora em suas atividades os conhecimentos, aplicando-os durante as várias etapas de sua formação. A avaliação será realizada durante todo o processo a partir de instrumentos e situações que permitam reconhecer o progresso do estudante, em diferentes condições. No processo de avaliação haverá o envolvimento dos estudantes nas atividades propostas. A avaliação será formativa e somativa, de modo a permitir o acompanhamento do processo de aprendizagem. No contexto do curso, utilizar-se-ão os seguintes procedimentos: a) Auto-avaliação: é a avaliação realizada pelo acadêmico sobre seu próprio desempenho. Esta avaliação deve englobar o monitoramento do seu conhecimento, atitudes, habilidades e competências, ajudando-o a reconhecer e assumir mais responsabilidade em cada etapa de seu processo de aprendizagem; b) Avaliação interpares: é a avaliação realizada pelos membros do grupo sobre o desempenho de cada um dos participantes; c) Avaliação pelo docente: para identificar as habilidades e progresso do acadêmico durante o processo, reorientando-o; 45 d) Avaliação observacional: avaliação do acadêmico em ação, com a demonstração de seus conhecimentos, competências e habilidades, além de suas atitudes. Quanto ao processo de avaliação somativa, esta seguirá os critérios estabelecidos pela Universidade Federal de Pernambuco, oficializados pela Resolução nº 04/94/CCEPE de dezembro de 1994. 46 13. ESTRUTURA ACADÊMICA No século XXI, a sociedade do conhecimento é marcada pelo progresso tecnológico que valoriza a informação como facilitadora do processo de comunicação. Neste sentido, processar, armazenar, recuperar e comunicar informações se tornam referência do mundo do trabalho. Tal situação agrega novas capacidades à inteligência humana, muda o modo de trabalharmos e vivermos juntos e opera mudanças aos modos de aprender, que requerem mais dinamismo, resolução de problemas e uso de recursos multimídia. Essas mudanças decorrem principalmente da velocidade das descobertas científicas e dos avanços tecnológicos, não devendo ser esquecida a influência da economia do mercado que também incide nos rumos da universidade e traz alterações substantivas nas concepções de ensino, nos processos de formação de novos profissionais e no desenvolvimento éticopolítico da ação desenvolvida. Nesse sentido, é primordial que o ensino, a pesquisa e a extensão não se curvem as tendências do mercado e da tecnologia, mas que as inclua e contextualize. Os elementos básicos do ensino e da pesquisa são a dúvida e a incerteza que nos mobilizam na construção do conhecimento e solução de problemas. A tarefa da Universidade é despertar o interesse da busca nos estudantes, a partir dos componentes curriculares e das situações de aprendizagem que estes são envolvidos. Da mesma maneira, a extensão deve ser entendida além da oferta de serviços, como campo de aproximação e de aplicação de conhecimentos, no qual pesquisa e ensino podem e devem ser desenvolvidos. A extensão permite que o estudante aplique o que aprendeu (ensino) e também desenvolva técnicas de análise e identificação e resolução de problemas (pesquisa), viabilizando, dessa forma, a elaboração de conhecimentos na prática, através do desenvolvimento de estratégias sistematizadas. 47 A interação com a sociedade reafirma a necessidade de entendermos a realidade circunscrita à Universidade, a fim de que haja ressonância dentro do meio social em que ela se insere. E isso só será possível se os estudantes forem orientados para o exercício de novas práticas sociais, reconhecendo os sujeitos como seres ativos, possuidores de potenciais e direito à cidadania Assim, no Curso de Terapia Ocupacional da UFPE o ambiente de ensino intra e extrauniversitário serão valorizados. Além das salas de aula e laboratórios o ensino ocorrerá em outros espaços, como na participação dos estudantes nos serviços da rede de saúde, educação, assistência social os quais se constituirão em campos de prática, desde o início até o final do Curso, potencializando o aprendizado em situações reais. A proposta do Curso é que as atividades de ensino, pesquisa e extensão se articulem com os componentes curriculares básicos, passando pelas práticas clínicas e os estágios supervisionados. A nova matriz curricular propõe que as atividades de pesquisa e sistematização do conhecimento sejam desenvolvidas ao longo do Curso, com componentes curriculares específicos, articulando o aprendizado de pesquisar para formar a cultura da pesquisa em nosso meio (Trabalho de Conclusão de Curso -TCC e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica -PIBIC). A criação do Diretório de Pesquisa do DTO em 2009, agregou os docentes em linhas de pesquisa que já começam a estruturar seus projetos de pesquisa e a fortalecer o intercâmbio com outros departamentos ou instituição externa a UFPE,. Entre as práticas pedagógicas inovadoras inseridas na política institucional da UFPE, o curso vem desenvolvendo a iniciação científica (projetos PIBIC, envolvendo estudantes bolsistas e voluntários), além da participação de estudantes em outras pesquisas de docentes do DTO e de outros departamentos da UFPE; atividade de monitoria, com a oferta de 149 48 vagas em aproximadamente 12 disciplinas do DTO e projetos de extensão, alguns com características multidisciplinar e interdepartamental. O Curso de Terapia Ocupacional vem participando do Programa de Educação pelo Trabalho na Saúde - PETSAÚDE, que é mais um programa de incentivo às mudanças na formação de profissionais promovido pelo Ministério da Saúde. Além de ações extensionistas, o programa objetiva construir experiência de pesquisa aplicada a atenção básica no contexto interdisciplinar, o que vem enriquecendo a atuação de docentes e estudantes, promovendo a revisão de conteúdos e atividades acadêmicas e construindo a integração ensino-serviço de forma articulada. As atividades extensionistas são permanentes no Departamento de Terapia Ocupacional na forma de projetos ou de serviços. Esta vocação para a extensão surgiu principalmente da necessidade de criação de campos de ensino prático e também da consciência de oferecer e/ou complementar o atendimento terapêutico ocupacional disponível a população. Apesar dos projetos e atividades assistenciais terem uma dinâmica própria quanto a demanda ou continuidade da ação, os docentes já articulam as atividades de ensino com as de extensão, 49 14. ESTRUTURA CURRICULAR COM IDENTIFICAÇÃO COMPLETA DOS COMPONENTES CURRICULARES (DISCIPLINAS, ATIVIDADES COMPLEMENTARES, ESTÁGIO SUPERVISIONADO, TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO) 14.1. Matriz Curricular UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL (PERFIL 6905-1) - Válido para os alunos ingressos a partir de 2011.1 AN226 HE243 AN227 Anatomia Geral e Neuroanatomia Fundamentos da Biologia Celular e Morfológica Anatomia do Aparelho Locomotor Teo Prát Ch Total Sigla Disciplinas das Ciências Depto Biológicas e da Saúde Ch Semanal Créditos Componentes Obrigatórios 2 4 4 90 4 2 5 90 2 2 3 60 4 2 5 90 3 2 4 75 2 2 3 60 Bases fisiológicas da atividade humana FF254 Biofísica para Terapia Ocupacional BR258 GN 215 Genética Humana Processos Patológicos Gerais 3 PA 213 3 - 3 45 NP314 Disfunções Neurológicas 3 - 3 45 NP315 Fundamentos da Atenção em Saúde Mental 3 - 3 45 MS417 Introdução a Saúde Pública 3 - 3 45 Pediatria 1 MF 301 2 - 2 30 3 - 3 45 Disfunções Ortopédicas e MúsculoEsqueléticas CR266 Pré-Requisitos Co-Requisitos - - Anatomia Geral e Neuroanatomia Fundamentos da Biologia Celular e Morfológica; Anatomia Geral e Neuroanatomia Anatomia Geral e Neuroanatomia; Fundamentos da Biologia Celular e Morfológica - Anatomia Geral e Neuroanatomia Bases Fisiológicas da Atividade Humana; Processos Patológicos Gerais 3 Bases Fisiológicas da Atividade Humana; Personalidade e Desenvolvimento Humano Bases Fisiológicas da Atividade Humana; Processos Patológicos Gerais 3 Bases Fisiológicas da Atividade Humana; Processos Patológicos Gerais 3; Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional - Bases Fisiológicas da Atividade Humana - - - 50 Disciplinas das Ciências Sociais e Humanas AM079 Antropologia da Saúde 4 - 4 60 - LE 461 Língua Inglesa 1 A 4 - 4 60 - TO123 Metodologia da Pesquisa em Terapia Ocupacional 1 Personalidade e Desenvolvimento Humano Ética em Terapia Ocupacional Saúde, Sociedade, Estado e Terapia Ocupacional 2 - 2 30 - PS576 TO126 TO134 6 - 6 90 2 - 2 30 2 - 2 30 TO141 Metodologia da Pesquisa em Terapia Ocupacional 2 3 - 3 45 TO147 Seminários de Pesquisa em Terapia Ocupacional 1 - 1 15 2 - 2 30 1 - 1 - - - - - - Metodologia da Pesquisa em Terapia Ocupacional 1 Metodologia da Pesquisa em Terapia Ocupacional 2 - - Disciplinas das Ciências da Terapia Ocupacional TO124 TO125 TO127 História e Princípios da Terapia Ocupacional Introdução ao campo da Terapia Ocupacional Fundamentos de Terapia Ocupacional - - 15 - - História e Princípios da Terapia Ocupacional Fundamentos da Terapia Ocupacional 4 2 5 90 TO128 Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 1 2 2 3 60 TO129 Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional 2 2 3 60 Anatomia do Aparelho Locomotor TO130 TO131 TO132 Grupos em Terapia Ocupacional Perfil Ocupacional da Criança e do Adolescente Terapia Ocupacional e os Sistemas Sensoriais 1 2 2 45 Fundamentos da Terapia Ocupacional; Personalidade e Desenvolvimento Humano 2 2 3 60 - 2 0 2 30 Biofísica para Terapia Ocupacional Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 1 TO 135 Análise das Atividades de Vida Diária 1 2 2 45 TO136 Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 2 2 2 3 60 TO137 Tecnologia Assistiva e Acessibilidade 2 2 3 60 TO138 Terapia Ocupacional na infância 4 4 6 120 TO139 Terapia Ocupacional na Saúde Mental 1 3 3 4 90 Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional; Terapia Ocupacional e os Sistemas Sensoriais Perfil ocupacional da criança e do adolescente Personalidade e Desenvolvimento Humano; Fundamentos da Atenção à Saúde Mental Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional - - Pediatria 1 - - - 51 TO142 Terapia Ocupacional e Envelhecimento 1 3 2 4 75 TO143 Terapia Ocupacional na adolescência 2 2 3 60 TO159 Terapia Ocupacional na Saúde do Trabalhador 2 2 3 60 TO145 Terapia Ocupacional na Saúde Mental 2 2 2 3 60 TO146 Terapia Ocupacional Social 1 2 2 3 60 TO148 Terapia Ocupacional em Contextos Clínicos Especiais 1 2 2 45 TO149 Terapia Ocupacional e Envelhecimento 2 2 4 4 90 TO150 Terapia Ocupacional na Idade Adulta 2 4 4 90 TO151 Terapia Ocupacional na Saúde Coletiva 2 4 4 90 Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos; Fundamentos da Atenção em Saúde Mental; Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional; Disfunções Neurológicas Perfil Ocupacional da Criança e do Adolescente Disfunções ortopédicas e músculo-esqueléticas; Introdução a Saúde Pública; Fundamentos da Atenção em Saúde Mental; Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 1; Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional; Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 2; Tecnologia Assistiva e Acessibilidade. Terapia Ocupacional na Saúde Mental 1 Fundamentos da Terapia Ocupacional Terapia Ocupacional e os Sistemas Sensoriais Terapia Ocupacional e Envelhecimento 1; Tecnologia Assistiva e Acessibilidade Disfunções ortopédicas e músculo-esqueléticas; Disfunções Neurológicas; Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 1; Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional; Terapia Ocupacional e os Sistemas Sensoriais; Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 2; Tecnologia Assistiva e Acessibilidade. Introdução à Saúde Pública; Tecnologia Assistiva e Acessibilidade; Terapia Ocupacional na Infância; Terapia Ocupacional e envelhecimento 1; Terapia Ocupacional na adolescência; Terapia Ocupacional na Saúde Mental 2; Terapia Ocupacional nos Contextos Clínicos Especiais. - - - - - - - 52 Estágio supervisionado em Terapia Ocupacional 1 TO154 1 28 15 435 TO157 Trabalho de Conclusão de Curso 1 1 - 1 15 TO155 Estágio supervisionado em Terapia Ocupacional 2 1 28 15 435 TO158 Trabalho de Conclusão de Curso 2 1 - 1 15 Sigla Depto Disciplinas de Terapia Ocupacional e de outros Departamentos . Teo Prát Ch Total Cuidados paliativos Terapia Ocupacional Social 2 2 0 2 30 TO140 TO153 IN 566 AR565 SE 240 SE 395 SF 310 IN095 DE304 ET 200 SE 387 FL 261 PO476 AR005 LE716 MU355 SE 392 SE 376 SE 391 CB421 PS 300 IN816 IN586 SE394 BI493 SE390 - - - Ch Semanal Créditos Componentes Eletivos Terapia Ocupacional e envelhecimento 2; Terapia Ocupacional na saúde do trabalhador 2; Terapia Ocupacional na idade adulta; Terapia Ocupacional na saúde coletiva; Seminários de pesquisa em Terapia Ocupacional; Terapia Ocupacional Social 2 Seminários de Pesquisa em Terapia Ocupacional Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 Trabalho de Conclusão de Curso 1 1 Biossegurança controle de infeções e risco 1 sanitário hospitalar Cultura e contemporaneidade 2 Desenvolvimento de comunidade Direitos humanos 4 Pré-Requisitos Co-Requisitos - - Terapia Ocupacional Social 1 2 2 45 - 2 2 45 - - 0 2 30 - - 0 4 60 - - Educação popular Empreendedorismo Ergonomia aplicada à arquitetura Estatística Família e relações de gênero Filosofia da arte Fundamentos da educação inclusiva História das artes Introdução à libras Oficina de música Política de assistência social Política de atenção criança adolescente Política de saúde no Brasil Primeiros socorros 4 4 2 4 4 4 4 4 4 0 4 4 4 0 0 2 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 4 4 3 4 4 4 4 4 4 2 4 4 4 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 - - 1 2 2 45 - - Psicologia institucional Relações Raciais Saúde e violência Saúde- gênero e violência Seminário de leitura Trabalho na contemporaneidade 0 4 2 4 2 4 3 0 2 0 2 0 3 4 3 4 3 4 45 60 60 60 60 60 - - 53 OBSERVAÇÃO Para integralizar o curso o aluno cursará 3.600 horas, sendo 3.375 em componentes obrigatórios, 75 horas em componentes eletivos do perfil e 150 horas em atividades complementares. O aluno ficará livre para distribuir as 150 h de atividades complementares que tem que cumprir. As opções de atividades são citadas na página 61 e detalhadas no Anexo II (Normativas de Atividades Complementares), dentre elas encontram-se os componentes eletivos livres. Síntese de Carga Horária 3375 Componentes Obrigatórios Componentes Eletivos do Perfil 75 Componentes Eletivos Livres ou Atividades Complementares * Atividades Complementares 150 Carga Horária Total 3600 * Todo aluno vinculado ao perfil obrigatoriamente participará de atividades complementares. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Tempo Mínimo* Tempo Médio Tempo Máximo* 8 10 14 14.2. Fluxo curricular O fluxo curricular está organizado por semestre e contempla a distribuição dos componentes conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Terapia Ocupacional (Res. nº. 6 CNE/CES, 19/02/02). Os conteúdos disciplinares devem estar relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, compatível com a realidade epidemiológica e o campo de ação do terapeuta ocupacional, proporcionando a integralidade das ações de prevenção, promoção e reabilitação da saúde. 54 A integração teoria-prática é parte de todos os componentes curriculares. A apresentação nos programas de carga horária diferenciada em teórica e prática visa atender ao sistema de organização acadêmica da UFPE e ao conseqüente cálculo do nº de créditos para cada disciplina. Ciências Biológicas e da Saúde: Incluem os conteúdos de base moleculares e celulares dos processos biológicos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, compreendendo estudos de Biologia Humana, Genética, Anatomia, Neuroanatomia, Biofísica, Fisiologia, Patologia Geral. Ciências Sociais e Humanas: Abrange o estudo dos seres humanos e de suas relações sociais, do processo saúde-doença nas suas múltiplas determinações, contemplando a integração dos aspectos psicossociais, culturais, filosóficos, antropológicos norteados pelos princípios éticos. Compreendem os estudos de Antropologia da Saúde, Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade, Ética, bem como o aporte metodológico. Os componentes curriculares Metodologia da Pesquisa e Seminário de Pesquisa em Terapia Ocupacional enfatizam o conhecimento teórico-prático dos diversos métodos de produção de conhecimento, estimulando a formação de estudantes críticos e reflexivos. Ciências da Terapia Ocupacional: Inclui os conteúdos referentes aos Fundamentos da Terapia Ocupacional, Recursos Terapêuticos, Tecnologia Assistiva, Cinesiologia e Biomecânica para a Terapia Ocupacional, Grupos e Instituições e Terapia Ocupacional nos ciclos de vida (Criança e Adolescente, Adulto e Idoso), nas áreas clínicas, situações de intervenção ou clientelas primordiais a Terapia Ocupacional. Os estágios obrigatórios correspondem a 870 horas de prática em serviço, orientados por docentes do Curso. São realizados nos mais diversos campos da saúde, na rede de serviços públicos municipais (atenção primária, 55 ambulatórios, CAPS, hospitais), na comunidade, Instituições privadas conveniadas com o SUS, outras Instituições. Fluxo Curricular 1° SEMESTRE Anatomia Geral e Neuroanatomia CH Total 90 CH Teórica 30 CH Prática 60 Fundamentos da Biologia Celular e Morfológica 90 60 30 Antropologia da Saúde 60 60 -- Língua Inglesa 1 A 60 60 -- Metodologia da Pesquisa em Terapia Ocupacional 1 30 30 -- Personalidade e Desenvolvimento Humano 90 90 -- História e Princípios da Terapia Ocupacional 30 30 -- Introdução ao campo da Terapia Ocupacional 15 15 -- Carga Horária Total 465 375 90 Anatomia do Aparelho Locomotor CH Total 60 CH Teórica 30 CH Prática 30 Bases fisiológicas da atividade humana 90 60 30 Biofísica para Terapia Ocupacional 75 45 30 Ética em Terapia Ocupacional 30 30 -- Genética Humana 60 30 30 Processos Patológicos Gerais 3 45 45 -- Fundamentos da Terapia Ocupacional 90 60 30 Carga Horária Total 450 300 150 Disfunções Neurológicas CH Total 45 CH Teórica 45 CH Prática -- Fundamentos da Atenção em Saúde Mental 45 45 -- Introdução a Saúde Pública 45 45 --- Pediatria 1 30 30 -- Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 1 60 30 30 Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional 60 30 30 Grupos em Terapia Ocupacional 45 15 30 COMPONENTES CURRICULARES 2° SEMESTRE COMPONENTES CURRICULARES 3° SEMESTRE COMPONENTES CURRICULARES 56 Perfil Ocupacional da Criança e do Adolescente 60 30 30 Terapia Ocupacional e os Sistemas Sensoriais 30 30 -- Carga Horária Total 420 330 90 4° SEMESTRE COMPONENTES CURRICULARES CH Total CH Teórica CH Prática Disfunções Ortopédicas e Músculo-Esqueléticas 45 45 -- Saúde, Sociedade, Estado e Terapia Ocupacional 30 30 -- Análise de Atividades de Vida Diária 45 15 30 Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 2 60 30 30 Tecnologia Assistiva e Acessibilidade 60 30 30 Terapia Ocupacional na infância 120 60 60 Terapia Ocupacional na Saúde Mental 1 90 45 45 Carga Horária Total 450 255 195 CH Prática 5° SEMESTRE Componente eletivo 30 CH Teórica 30 Metodologia da Pesquisa em Terapia Ocupacional 2 45 45 -- Terapia Ocupacional e Envelhecimento 1 75 45 30 Terapia Ocupacional na adolescência 60 30 30 Terapia Ocupacional em Contextos Clínicos Especiais 45 15 30 Terapia Ocupacional na Saúde Mental 2 60 30 30 Terapia Ocupacional Social 1 60 30 30 Carga Horária Total 375 225 150 CH CH CH Total Teórica Prática Seminários de Pesquisa em Terapia Ocupacional 15 15 -- Terapia Ocupacional e Envelhecimento 2 90 30 60 Terapia Ocupacional na Idade Adulta 90 30 60 Terapia Ocupacional na Saúde Coletiva 90 30 60 Terapia Ocupacional na Saúde do Trabalhador 60 30 30 Componente eletivo 45 15 30 Carga Horária Total 390 150 240 COMPONENTES CURRICULARES CH Total 6° SEMESTRE COMPONENTES CURRICULARES 57 7° SEMESTRE CH CH CH Total Teórica Prática TO154 - Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 435 15 420 Trabalho de Conclusão de Curso 1 15 15 -- Carga Horária Total 450 30 420 CH CH CH Total Teórica Prática TO155 - Estágio supervisionado em Terapia Ocupacional 2 435 15 420 Trabalho de Conclusão de Curso 2 15 15 -- Carga Horária Total 450 COMPONENTES CURRICULARES 8° SEMESTRE COMPONENTES CURRICULARES Carga Horária Global Total 3450 30 420 CH CH Teórica Prática 1665 1785 Carga Horária Total dos Componentes Curriculares Obrigatórios do Perfil Carga Horária Total de Componentes Curriculares Eletivos do Perfil Carga Horária Total de Atividades Complementares Curso Carga Horária Total do Curso 3375 75 150 3600 14.3. Estágio obrigatório O estágio obrigatório é realizado em duas disciplinas, organizados da seguinte forma: Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 e 2, com 870 h realizadas em campos e clientelas diferentes. Os critérios para seu cumprimento estão definidos pela normatização aprovada no Colegiado do Curso e pactuada entre os serviços ofertantes (Anexo I). Os campos de estágios são ampliados e renovados através de convênios celebrados entre a UFPE e as instituições onde existem serviços de Terapia Ocupacional. A dinâmica de abertura e fechamento destes campos é 58 acompanhada pela Coordenação de Estágio, que é uma atribuição a cargo da Vice-coordenação do Curso. Um campo de estágio se configura a partir da demanda dos profissionais dos serviços, dos docentes e dos estudantes, mediante avaliação do Colegiado do Curso quanto à adequação a formação e das oportunidades de aprendizagem asseguradas em cada campo, conforme princípios éticos e de qualidade da prática profissional. Os estágios ocorrem nas áreas da saúde e social, tais como serviços de atenção básica de saúde, hospitalares, ambulatoriais, atenção especializada ou instituições de acolhimento temporário ou correcionais, espaços de gestão pública, entre outras. Nestes locais os quais os discentes têm oportunidade de vivenciar o atendimento a indivíduos e grupos que apresentam transtornos mentais, uso hematológicas, abusivo de imunológicas drogas; disfunções (HIV-AIDS), neurológicas, dermatológicas doenças (queimados), oncológicas, traumato-ortopédicas, disfunções sensoriais (visuais); atuar com pessoas em situação de ressocialização, na prevenção e promoção da saúde coletiva, no planejamento e gestão de programas avaliação de intervenções no território. A maioria destes campos contempla a população infantil, adulta e idosa. Os supervisores, juntamente com o docente orientador e o estudante pactuam um plano de atividades no qual são estabelecidas as atividades, objetivos, programação de estudo, cronograma, forma de avaliação, etc. Cada supervisor orienta no máximo 3 estudantes, conforme determinação legal. O curso conta atualmente com aproximadamente 64 vagas de estágio obrigatório, distribuídos entre 44 locais e sob a responsabilidade de 50 supervisores. Assim, o estudante do curso de Terapia Ocupacional da UFPE pode optar por campos que mais se aproximam de sua área de interesse, orientados pela Coordenação de Estágio do Curso ou buscar convênios em outros locais, inclusive fora do município sede do curso. 59 14.4. Estágio não obrigatório O Estágio Não Obrigatório está previsto no Projeto Pedagógico do Curso de Terapia Ocupacional, tendo como base a lei Federal de nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, e a resolução do COFFITO de Nº. 139/199. É uma atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória (§2º do art. 2º da Lei nº 11.788/2008). Contudo, deve seguir as seguintes condições mínimas: I. O aluno só poderá ingressar no Estágio Não Obrigatório a partir do 6º período (COFFITO de Nº. 139/199). II. O candidato a estagiário deverá estar regularmente matriculado, cursando disciplinas; III. A realização do Estágio Não Obrigatório não poderá provocar atrasos na conclusão do curso; IV. O Termo de Compromisso identificará expressamente o Estágio como Não Obrigatório; V. O Termo de Compromisso trará, em anexo, o Plano de Atividades do Estágio, de forma que haja real correlação com o conteúdo formativo do curso disposto no Projeto Pedagógico; VI. O aluno deverá ser acompanhado por supervisor(es) Terapeutas Ocupacionais da instituição ofertante do estágio e de Professor Orientador docente da UFPE. VII. O Termo de Compromisso deverá especificar a responsabilidade da instituição ofertante de Estágio ou do Agente de Integração quanto à cobertura de seguro contra acidentes pessoais em favor do aluno, bem como, concessão de bolsa e do auxílio-transporte. VIII. O Estágio Não Obrigatório, não poderá ser considerado para dispensa total ou parcial do estágio curricular obrigatório do estudante. 14.5. Flexibilidade Curricular A flexibilidade curricular se traduz na possibilidade de efetivação de um currículo sintonizado com as exigências da realidade, que se alinhem à 60 dimensão social e cultural da atualidade. Na estrutura flexibilizada, o estudante é quem faz o seu caminho acadêmico, consolidando a autonomia intelectual e permitindo a articulação entre os conceitos atuais de identidade, alteridade, diferença, subjetividade, significação, cultura e gênero. A presente proposta de Projeto Pedagógico pretende promover a flexibilidade curricular através das atividades complementares, na forma de disciplinas eletivas livres, estímulo à participação dos estudantes em atividades como a monitoria, projetos de pesquisa e extensão; participação em eventos científicos, treinamentos e cursos e outras que serão apreciadas pelo Colegiado do Curso. 14.6. Componentes Curriculares Eletivos do Perfil As disciplinas eletivas do perfil buscam contemplar o aprofundamento de temas de interesse individual dos estudantes, relacionados às disciplinas obrigatórias. O estudante pode se matricular em disciplinas do próprio curso ou de outros da UFPE, desde que estas disciplinas apresentem conteúdo programático compatível e necessário ao aprendizado do discente, tenham carga horária mínima de 30 horas e seja autorizada pela Coordenação do Curso. 14.7. Atividades Curriculares Complementares As Atividades Curriculares Complementares (ACC) são oportunizadas ao longo do Curso e caberá ao Colegiado do Curso à avaliação das atividades desenvolvidas de acordo com os critérios estabelecidos na Resolução nº 6/05 do CCEPE / UFPE e no regimento de Atividades Curriculares Complementares estabelecido pelo Colegiado do Curso (anexo II). As ACC têm por objetivo criar mecanismos de aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo estudante através de estudos e práticas 61 independentes, além de validar experiências oriundas de projetos de pesquisa, projeto de extensão, programas de iniciação científica, atividades de monitoria acadêmica, publicação de trabalhos, participação em seminários, jornadas, congressos, conferências, cursos na área de Terapia Ocupacional ou áreas afins e disciplinas eletivas livres. Estas últimas são disciplinas cursadas em outros cursos de graduação da UFPE ou externos que não sejam equivalentes às obrigatórias. Portanto, estas atividades se constituem numa forma de atualização permanente, vistas como componentes que oferecem flexibilidade a formação. 14.8. Trabalho de Conclusão de Curso É condição obrigatória do Curso de Terapia Ocupacional a apresentação de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), em formato de artigo científico, conforme definido nas Normas para elaboração de TCC, aprovado pelo Colegiado do Curso (Anexo III), e cumprindo o Regulamento Interno de Trabalho de Conclusão do Curso do CCS (Anexo IV). Os docentes acreditam que o TCC em formato de artigo científico, proporciona aos discentes, melhor qualificação para sistematização de um tema, com possibilidades de publicação destes trabalhos em revistas da Terapia Ocupacional, como também em periódicos de áreas afins, podendo se constituir no elo de continuidade dos estudos, para pós-graduação ou especialização em uma área de escolha para atuação profissional. 62 15. PROGRAMAS OBRIGATÓRIOS DOS COMPONENTES CURRICULARES 15.1. Primeiro Semestre 63 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome AN226 Anatomia Geral e Neuroanatomia Pré-requisitos ------- Teórica Prática 2 4 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 90 1° ------ Requisitos C.H. ----- EMENTA Estudo Morfofuncional dos Diversos Sistemas Orgânicos e Estudo Morfofuncional e Estrutural do Sistema Nervoso. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Permitir ao aluno, dentro do processo ensino-aprendizagem a construção gradativa do conhecimento anatômico dos diferentes sistemas orgânicos e do sistema nervoso, construindo uma base fundamental para auxiliar nas suas competências e habilidades profissionais. METODOLOGIA Aulas teóricas expositivas, estudos dirigidos, atividades individuais e em grupo (seminários) e aulas práticas. As aulas práticas serão ministradas logo após suas respectivas aulas teóricas, abordando: Significado funcional dos diversos órgãos (isoladamente e in situ); Identificação dos órgãos, previamente fixados em formol; Identificação dos órgãos, em modelos (PVC e/ou plástico). AVALIAÇÃO Avaliações Teóricas, Avaliações Práticas, Pontuação adicional (para atividades individuais e estudos dirigidos) e Seminários quando ocorre. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I 1-Introdução à Anatomia 1-1 Conceito geral e divisão da anatomia 1-2 Divisão, posição, planos de delimitação, secção e eixos do corpo humano 1-3 Nomenclatura anatômica 1-4 Conceito de: normal, variação, anomalia e monstruosidade 1-5 Fatores gerais de variação anatômica 64 1-6 Conceito de: antimeria, metameria, paquimeria, estratigrafia 1-7 Termos gerais de posição anatômica 2-Sistema Locomotor 2-1 Generalidades sobre ossos 2-2 Constituição dos ossos 2-3 Estudo geral do esqueleto 2-4 estudo das articulações: conceito, funções, classificação e movimentos 2-5 Generalidades sobre músculos do corpo humano, anexos e alavancas de movimento 3-Sistema Circulatório 3-1 Conceito, constituição e funções gerais 3-2 Coração: constituição, características morfo-funcionais e pericárdio 3-3 Vasos: conceito e classificação 3-4 Circulação: geral, pulmonar e fetal 4-Sistema Respiratório 4-1 Conceito, componentes e funções gerais 4-2 Estudo morfo-funcional das vias aéreas, dos pulmões e das pleuras. 5-Sistema Digestivo 5-1 Definição, localização e principais componentes 6-Sistema Urinário 6-1 Morfologia e constituição dos rins, ureteres, bexiga e uretra 7-Sistema Genital Masculino e Feminino 7-1 Constituição, situação e divisão UNIDADE II 8-Neuroanatomia 8-1 Considerações gerais: origem, desenvolvimento, constituição e classificação do SN 8-2 Medula espinhal: conceito, localização, divisão, constituição, morfologia e estrutura 8-3 Cerebelo: conceito, localização, divisão, constituição, morfologia e estrutura 8-4 Tronco encefálico: conceito, localização, divisão, constituição e morfologia e estrutura. 8-5 Diencéfalo: conceito, localização, divisão, constituição, morfologia e estrutura 8-6 Telencéfalo: conceito, localização, divisão, constituição, morfologia e estrutura 8-7 Pares Cranianos 8-8 Vascularização do Sistema Nervoso Central 8-9 Bases anatomo-funcionais das vias aferentes somáticas gerais 8-10 Bases anatomo-funcionais das vias eferentes somáticas e vias eferentes viscerais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. DIDIO, LJA. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. Atheneu:2ª Ed. 2002. 2. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2ª Ed. EdITORA Atheneu, 2004. 3. MOORE, LM.; DALLEY, AF. Anatomia Orientada para a Clínica. Guanabara Koogan: 4ª Ed. 1021p. 2001. 4. PUTZ, R., PABST, R. Sobotta: Atlas De Anatomia Humana. Guanabara Koogan. 20º Ed. 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. Apostilas do Departamento de Anatomia 2. MACHADO – Neuroanatomia Funcional. Ed. Atheneu, 2002. 3. NETTER, F. Atlas Interativo de Anatomia Humana. São Paulo: Artes Médicas, 1998. 4. VAN DE GRAAFF, Anatomia Humana. 6ª ed. – Manole, 2003. 5. SCHUNKE et al. PROMETHEUS, Atlas de Anatomia. 3 volumes – 1ª ed. – Guanabara, 2006-2007. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE DEPARTAMENTO DE ANATOMIA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 65 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Atividade complementar Monografia X Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código HE243 Período Prática Nº. de Créditos C. H. Global Teórica 04 02 05 90 1º Nome Fundamentos da Biologia Celular e Morfológica Pré-requisitos -- Co-Requisitos -- Requisitos C.H. EMENTA Estudo da célula eucariótica animal abordando aspectos morfo-funcionais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Tecidos Epitelial de Revestimento e Glandular - Tecido Conjuntivo I e II - Tecido Cartilaginoso - Tecido Muscular - Tecido Ósseo e Ossificação - Tecido Nervoso - Fecundação - Segmentação e Implantação do Blastocisto - Gastrulação e dobramento do corpo do embrião - Morfogênese e período fetal - Anexos embrionários e placentas - Anomalias congênitas - Embriologia do sistema faríngeo - Embriologia do sistema nervoso - Embriologia do sistema locomotor - Embriologia do sistema cardiovascular - Embriologia e histologia do olho - Embriologia e histologia do ouvido - Histologia do sistema nervoso - Estudo das microscopias 66 - Estudo da membrana plasmática e das junções intercelulares - Estudo dos organóides relacionados com o citoesqueleto - Estudo dos organóides relacionados com a secreção celular - Estudo dos organóides relacionados com a digestão intracelular e bioenergética - Estudo do núcleo interfásico - Estudo da divisão celular: mitose e meiose BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. 2. 3. Carvalho, HF. & Recco-Pimentel, SM. A Célula – 2ª edição, Manole, 2007. Junqueira, LC. & Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular – 8ª edição, Guanabara, 2005. Persuad, TVN & Moore, K. Embriologia Clínica – 8ª edição, Elsevier, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Junqueira, LC. & Carneiro, J. Histologia Básica – 11ª edição, Guanabara Koogan. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Histologia e Embriologia HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 67 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome AM079 Antropologia da Saúde Pré-requisitos Teórica Prática 04 --- -- Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 1º. -- EMENTA Corpo, saúde e doença: cognição e linguagem, alimentação: hábitos, ritos e símbolos. Religiosidade e práticas de saúde. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE Desenvolver entendimento de categorias-chave da interpretação antropológica sobre cultura e sociedade e sua importância para o campo da saúde, através de uma seleção de textos e temas que englobe os dois campos: saúde e antropologia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1-O campo da antropologia da saúde 2-Magia, religião e cura 3-Corpo, saúde e doença 4-Políticas, programas de saúde e itinerários terapêuticos 5- Antropologia e alimentação 6- Temas e perspectivas teóricas atuais METODOLOGIA  Aulas expositivas e dialogadas, requerendo leitura prévia dos autores/textos recomendados.  Aulas práticas envolvendo pesquisa de campo. AVALIAÇÃO  Freqüência e participação nas atividades da disciplina  Avaliação para verificar a apreensão do conteúdo através de provas e trabalhos sobre os temas abordados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 68 ADAM, Philippe e HERZLICH, Claudine. Sociologia da doença e da Medicina. Bauru, EDUSC, 2001. ALVES, Paulo Cesar e MINAYO, Maria Cecília De Souza. Saúde e Doença Um Olhar Antropológico, Editora Fiocruz, 1998. COSTA, Nilson do Rosário et al. Demandas Populares, Políticas Públicas e Saúde. Petrópolis, Vozes, 1989, Vol. I e II. HELMAN, Cecil G. Cultura. Saúde e Doença. Porto Alegre, Artes Médicas, 1994. LAPLANTINE, François: Antropologia da Doença. Editora Livraria Martins Fontes, Sp/Sp,1991. LEAL, Ondina. Corpo e Significado. 2ª Edição. Porto Alegre. Ed. Ufrgs, 2001. MINAYO, Maria Cecília De Souza. O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo/Rio de Janeiro, Hucitec/Abrasco, 1993, 2a ed. MAUSS, Marcel. Técnicas corporais In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naif, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUCHE, Dennys. A Noção de Cultura nas Ciências Sociais. Sp: EDUSC ed. 1999. DAMATTA, Roberto. Explorações (Ensaios de Sociologia Interpretativa). Editora: Rocco Ltda. Rj/Rj, 1986. LAPLANTINE, François e RABEYRON, Paul-Louis. Medicinas Paralelas. São Paulo; Ed Brasiliense, 1989. SANT’ANNA, Denise Bernuzzi de. Políticas do Corpo. Editora Estação Liberdade. S.P./S.P, 1995. CANESQUI, Ana Maria (Organizadora) Dilemas e Desafios Das Ciencias Sociais Na Saúde Coletiva. Editora Hucitec Abrasco, Sp/Rj 1995. FOUCALT, Michel : O Nascimento Da Clínica, Ed. Forense Universitária, Rj 1998. LATOUR, Bruno e Woolgar, Steve, A Vida De Laboratório, A Produção De Fatos Científicos, Editora Relume - Dumará, Rj, 1997. LEVI- STAUSS. “A eficácia simbólica” e “Feiticeiro e sua magia”. In: Antropologia estrutural I. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. 2.ed DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Antropologia e Museologia HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ __________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 69 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome LE461 Língua Inglesa 1A Pré-requisitos ------- Carga Horária Semanal Teórica Prática 4h ------ Co-Requisitos ------- Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 1o Requisitos C.H. EMENTA Revisão das estruturas básicas da língua inglesa, com ênfase nas habilidades de compreensão textual e comunicação oral. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Auxiliar os alunos no processo de construção de sentido mediante a interação de diversos níveis de conhecimento, a saber: linguístico ( vocabulário, relações sintáticas e do uso da língua focal ), textual ( conjunto de noções e conceitos sobre o texto ), prévio ( as redes de conhecimento que devem ser ativadas durante a leitura ) e estratégico ( a utilização de estratégias de leitura para facilitar a compreensão textual ). METODOLOGIA Aulas crítico-colaborativas fundamentadas na abordagem comunicativa de ensino. AVALIAÇÃO 2 avaliações escritas; Tarefas sequenciais; Participação em sala de aula. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 70 1. Gêneros textuais; 2. Tempos verbais ( simple present, present continuous, simple past, past continuous, future ( going to e will ); 3. Verbos modais: can,could, must, should; 4. Pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, reflexivos, interrogativos,relativos; 5. Adjetivos possessivos; 6. Função morfossintática do adjetivo e do substantivo. 7. Principais funções de preposições e conjunções; 8. Skimmimg x scanning; 9. Estudo de itens lexicais:análise morfológica, cognatos, indícios contextuais; 10. Estudo dos sintagmas nominais e verbais; 11. Estudo da coesão textual: lexical e gramatical. BIBLIOGRAFIA BÁSICA OXEDEN, C. Et al. New English File Elementary. Oxford, OUP, 2009. SWAN, M. Practical English Usage. Oxford, OUP, 2009. SOUZA, A. et al Leitura em língua inglesa uma abordagem instrumental, São Paulo:2005, Disal. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALEXANDER, L. English Grammar Practice for intermediate students, Longman, 1996. FUCHS, M.; BONNER, M. Grammar Express for self study and classroom use. Longman, 2000. Longman Dictionary Contemporary English, Pearson Longman. MURPHY, R. English Grammar in Use. Cambridge University Press, 2008. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO CURSO OU ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia ocupacional __________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO 71 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO 123 Carga Horária Semanal Nome Metodologia da Pesquisa Terapia Ocupacional 1 Pré-requisitos -- em Teórica Prática 02 --- Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 2 30 1º -- Requisitos C.H. -- EMENTA Envolve o aluno no processo de busca do conhecimento em contextos nos quais ele possa aplicar em situações reais as informações aprendidas e apreendidas e as habilidades adquiridas. Favorece a reflexão sobre a utilidade dos conhecimentos na vida profissional. Estimula o aluno nas suas primeiras produções acadêmicas e a compreensão de que o aprendizado adquirido deve embasar a construção dos seus trabalhos acadêmicos ao longo do curso através da sistematização e integração dos conteúdos estudados. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Ao final da disciplina o aluno(a) deverá ser capaz de: - Utilizar técnicas de Organização do estudo; - Diferenciar o científico do não científico; - Elaborar resumos, resenhas, seminários, relatórios, projeto de pesquisa e projeto de intervenção. METODOLOGIA Aulas expositivas Aulas práticas AVALIAÇÃO O aluno(a) será avaliado: - pela participação nas aulas; - pela elaboração de atividades extraclasse; - pela elaboração de atividade final da disciplina 72 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceito de pesquisa Currículo Vitae Sites de busca Normas de publicação Citação e referência bibliográfica Formato de trabalho acadêmico Tipos de trabalho acadêmico BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 6.ed. São Paulo:Edições Loyola, 2003. 2. BARROS, A. de J.P. de.; LEHFELD, N.A. de S. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica. São Paulo: Makroon Books, 2000. 3. SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:Cortez, 2003 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1.ARANHA, M.L. de A.; MARTINS, M.H.P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo:Moderna, 1986. 2. GIL, A.C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. 159p 3.HÜHME, L.M. (Org.) Metodologia científica: cadernos de textos e técnicas. Rio de Janeiro:Agir, 2000. 4. LAKATOS, E.M.; MARCONI, E.M. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2001.288p 5.MINAYO, M.C. de S. O desafio do conhecimento. 8.ed. SP:Hucitec, 2004. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Terapia Ocupacional Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 73 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome PS576 Personalidade e Desenvolvimento Humano Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 06 ----- Nº. de Créditos C. H. Global Período 06 90 1º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA O desenvolvimento humano: aspectos biológico, cognitivo, sócio-afetivo e cultural. Processos de constituição do sujeito psicológico: infância, adolescência, fase adulta e velhice. Principais abordagens. Questões centrais no debate atual. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE     Conhecer os principais aspectos do desenvolvimento humano; Conhecer as principais escolas do desenvolvimento humano; Compreender os processos de constituição do sujeito psicológico e de sua personalidade; Conhecer as principais/atuais abordagens do desenvolvimento humano. METODOLOGIA - Aulas dialogadas e participativas, baseadas nas leituras indicadas para o conteúdo programado; - Estudo dirigido; - Vídeo-Debate; - Roda de Diálogo. AVALIAÇÃO A nota final será composta de 3 (três) notas, que serão compostas da seguinte maneira: - Avaliação realizada em sala de aula (EM DUPLA, valendo de 0 a 5,0 pontos); - Roda de Diálogo – o grupo facilitará o debate a respeito de determinado tema previamente definido. A professora responsável indicará uma bibliografia base e o grupo aprofundará a discussão em aula (EM GRUPO, valendo de 0 a 3,0 pontos); - Auto Avaliação – o(a) aluno(a) será avaliado(a) em suas frequências, leituras e participações em sala de aula (INDIVIDUAL, valendo de 0 a 2,0). Exercício de 2ª Chamada: Exercício individual realizado em sala de aula com todo o conteúdo dado no período. Exercício Final: Exercício individual com todo o conteúdo estudado na disciplina. 74 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Noções gerais da psicologia do desenvolvimento humano - O processo de aprendizagem e sua importância para o desenvolvimento humano - Fundamentos gerais da psicanálise para uma compreensão do desenvolvimento humano - O desenvolvimento psicossocial e as oito idades do homem - Compreendendo infância, adolescência, fase adulta e velhice: principais abordagens - A família e suas inter-relações com o desenvolvimento humano - Noções gerais de psicologia da personalidade - Sobre formação e medida da personalidade - Teorias da personalidade e suas correlações na compreensão do desenvolvimento humano - Conflito, frustração e o processo de ajustamento da personalidade - Personalidade e comportamentos desviantes - Noções gerais sobre neuroses e psicoses BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática, 1995. BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008. BRAGHIROLLI, Elaine Maria. Psicologia Geral. Porto Alegre: Vozes, 2007. DESSEN, Maria Auxiliadora; COSTA JÙNIOR, Ánderson Luiz (e colaboradores). A Ciência do Desenvolvimento Humano: tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre: Artmed, 2005. MENDES, Márcia et al. A situação social do idoso no Brasil: uma breve consideração. Acta Paul. Enferm. , dez 2005, vol. 18, n.4, p. 422-426. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CALLIGARIS, Contardo. A adolescência. São Paulo: Publifolha, 2000. GALVÃO, Isabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: Vozes, 2000 (Coleção Educação e Conhecimento). NERI, Anita Liberalesso (org.). Psicologia do Envelhecimento. Temas selecionados num enfoque de curso de vida. Campinas: Papirus, 1995. RAMOS, Tacyana Karla Gomes; ROSA, Ester Calland de Sousa Rosa. Os saberes e as falas de bebês e suas professoras. Recife: Fundação de cultura da cidade do Recife, 2008. ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde. Introdução. In: Mãe & Criança: separação e reencontro. São Paulo: EDICON, 1986, p. 9-33. WELLER, Wivian. “Gênero e Juventude”. Revista Estudos Feministas, v. 13, n. 1, p. 103-106, jan./abr. 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Psicologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO CURSO OU ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional ___________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO 75 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO124 Nome História e Princípios da Terapia Ocupacional Carga Horária Semanal Teórica Prática 2 --- Nº. de Créditos C. H. Global Período 02 30 1º EMENTA Processo histórico de constituição da Terapia Ocupacional nos contextos internacional, nacional e local. Principais marcos históricos e princípios gerais para utilização da atividade e do processo terapêutico em erapia Ocupacional. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE  Identificar os fatos e elementos que originaram a Terapia Ocupacional como profissão  Descrever a influência de eventos históricos e sociais e de concepção de ciência para a constituição da Terapia Ocupacional  Apresentar as definições e a Terminologia Uniforme da Terapia Ocupacional  Discutir os princípios que fundamentam o uso de atividades em Terapia Ocupacional  Diferenciar as concepções teóricas para os termos atividade e ocupação CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: Perspectiva histórica 1-Origem e constituição da Terapia Ocupacional. 2-Marcos históricos: O Tratamento Moral e a Terapia pelo trabalho; As Guerras Mundiais e o Movimento Internacional de Reabilitação; Perspectiva histórica da Terapia Ocupacional no Brasil e em Pernambuco. 3-Definições de Terapia Ocupacional dos vários órgãos mundiais e nacionais de Terapia Ocupacional. 4- Terminologia Uniforme da Terapia Ocupacional. UNIDADE II: Princípios da Terapia Ocupacional 1-A natureza, o ser humano, processos de transformação e criativos, linguagem simbólica e linguagem da forma. 2-Criatividade: conceitos e dimensões. 3-Vida ativa e condição humana. 5-O produto do fazer: aspectos concretos e subjetivos. 6-Significado dos termos: atividade, ocupação. * 76 METODOLOGIA  Exposição dialogada  Leitura e discussão de textos  Seminários e atividades de discussão grupal AVALIAÇÃO  Avaliação escrita  Seminários BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. DE CARLO, Marysia M. R. Prado; BARTALOTTI, Celina C. (org). Terapia Ocupacional no Brasil. Fundamentos e perspectiva. São Paulo: Plexus, 2001. 2. MEDEIROS, M. H. R. Terapia ocupacional: um enfoque epistemológico e social. São Paulo: Hucitec; Editora da Universidade Federal de São Carlos, 2003. 3. OSTROWER, F. Acasos e Criação Artística. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1990 4. SOARES, L.B.T. História da Terapia Ocupacional. In: CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. p.3-9. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. 2. 3. 4. 5. CASTELO BRANCO, M.F.F. - Terapeuta ocupacional: construção de uma identidade profissional. Recife: Fasa, 2005. NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Willards e Spackman: Terapia Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 859 p. OSTROWER, F. Criatividade e Processos de criação. Rio de Janeiro: Vozes, 1977. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. Terapia Ocupacional – capacidades práticas para as disfunções físicas. 5ª ed. São Paulo: Roca, 2005. 1092 p. HANNAH, A. A condição humana.10 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Terapia Ocupacional Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ ______________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 77 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO125 Carga Horária Semanal Nome Introdução ao campo da Terapia Ocupacional Pré-requisitos -- Teórica Prática 1 --Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 01 15 1º. -- EMENTA Apresentação do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE, a grade curricular e os campos de prática. Campos de formação e atuação do terapeuta ocupacional. Projetos e programas aos quais o estudante pode se vincular. Linhas de pesquisa e programas de pós-graduação. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE     Apresentar o projeto pedagógico do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE, sua grade curricular e os campos de prática. Descrever os campos de formação e de atuação do terapeuta ocupacional no nível local, regional e nacional Apresentar os projetos e programas aos quais o estudante pode se vincular; as linhas de pesquisa e programas de pós-graduação em Terapia Ocupacional e áreas afins. Orientar e estimular o investimento do estudante na graduação CONTEÚDO PROGRAMÁTICO  O curso de Terapia Ocupacional na UFPE e relação com outros Centros e Departamentos  Estruturação curricular; componentes obrigatórios e complementares.  A interrelação das disciplinas no currículo e na atuação do profissional.  Campos de formação e de prática no Curso  Campos de atuação do terapeuta ocupacional  Programas desenvolvidos no Curso: o Monitoria; o Projetos de extensão; o PIBIC; o PET-Saúde; o Outros programas e parcerias  Linhas de Pesquisa no Departamento de Terapia Ocupacional.  Pós-graduação em Terapia Ocupacional e áreas afins 78 METODOLOGIA  Exposição dialogada  Estudo, pesquisa e discussão de textos e documentos  Visita a campos de ensino; de prática e de atuação profissional AVALIAÇÃO  Freqüência e participação nas atividades da disciplina BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CASTELO BRANCO, M.F.F. - Terapeuta ocupacional: construção de uma identidade profissional. Recife: Fasa, 2005. 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Projeto Pedagógico do Curso de Terapia Ocupacional. Recife: mimeo, 2010 3. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Regimento do Departamento de Terapia Ocupacional. Diário Oficial, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. CAVALCANTI, Alessandra; GALVÃO, Cláudia. Terapia Ocupacional. Fundamentação e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Capítulo 1. 2. DE CARLO, Maryrsia M.R. Prado; BARTALOTTI, Celina C. Terapia Ocupacional no Brasil. Fundamento e perspectivas. São Paulo: Plexus, 2001. Capítulos 1 e 2 3. DRUMMOND, A. F.; REZENDE, M. B. Intervenções Da Terapia Ocupacional. Belo Horizonte: UFMG, 2008. 4. NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Willards e Spackman: Terapia Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Capítulos 1 e 2. 5. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Página oficial da UFPE. www.ufpe.br DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Terapia Ocupacional Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ __________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 79 15.2. Segundo Semestre 80 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código AN227 Carga Horária Semanal Nome Anatomia Locomotor Pré-requisitos do Aparelho Anatomia Geral Neuroanatomia e Teórica Prática 02 02 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 60 2º Requisitos C.H. EMENTA Estudo morfofuncional das estruturas que compõem os sistemas ósseo, articular e muscular da cabeça, pescoço, tronco e dos membros superiores e inferiores e das estruturas vasculares e nervosas que fazem o suprimento desses territórios anatômicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Osteologia da cabeça, do pescoço e do tronco; Músculos da expressão facial e do globo ocular; Músculos do pescoço e do dorso (superficiais e profundos); Músculos do tórax e Mecânica Respiratória; Músculos do abdome; Osteologia dos MMSS; Artrologia dos MMSS; Músculos dos MMSS; Inervação (Plexo Braquial); Vascularização e drenagem dos MMSS; Osteologia dos MMII; Artrologia dos MMII; Músculos dos MMII; Inervação (Plexo Lombossacral); Vascularização e drenagem dos MMII. Postura e Locomoção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MIRANDA, E. Bases de Anatomia e Cinesiologia. Ed. Sprint, 2000. OLIVIER J. & MIDDLEDITCH – Anatomia Funcional da Coluna Vertebral. Ed. Revinter, 1998. 81 PROMETHEUS – Atlas de Anatomia Geral e do Aparelho Locomotor. Ed. Guanabara Koogan, 2007. TYLDESLEY, B. Músculos, Nervos e Movimento na Atividade Humana. 3ª ed. Editora Santos. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HAMILL, J & KNUTZEN, KM – Bases biomecânicas do movimento humano. Ed. Manole Ltda, 1999. MOORE E DALLEY – Anatomia orientada para a clínica. 5ª ed., Guanabara Koogan, 2007. NETTER,FH – Atlas de Anatomia Humana. Ed. Artmed, 1998. SALVINI, T. – Movimento Articular – Aspectos morfológicos e funcionais. 1ª ed., editora Manole, 2005. SOBOTTA,/BECHER – Atlas de Anatomia Humana. Guanabara Koogan. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Anatomia Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA 82 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código FF254 Nome Bases Fisiológicas da Atividade Humana Pré-requisitos Fundamentos da Biologia Celular e Morfológica; Anatomia Geral e Neuroanatomia Carga Horária Semanal Teórica Prática 04 02 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 05 90 2º Requisitos C.H. EMENTA Compreender o funcionamento dos diferentes sistemas (nervoso, muscular, cardio-vascular, respiratório, digestivo, endócrino e renal) que compõem o corpo humano e como eles operam isolados e integrados na atividade humana. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Introdução a fisiologia: princípios da homeostase, propriedades das membranas excitáveis, transmissão sináptica e fisiologia da contração muscular. - Sistema nervoso: fisiologia geral das sensações, integração sensório-motora a nível segmentar, reflexos medulares, funções motoras do tronco cerebral, funções motoras do córtex cerebral e gânglios de base, hipotálamo, sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático). - Sistema endócrino: princípios gerais da fisiologia endócrina, fisiologia do eixo hipotálamo-hipófise e da tireóide, fisiologia do córtex adrenal,. - Sistema cárdio vascular: fisiologia do coração, hemodinâmica e hemostasia, regulação da circulação e da pressão arterial. - Sistema respiratório: Mecânica respiratória, intercâmbio gasoso, e regulação neuro-química da respiração. - Sistema digestivo: Motilidade do trato digestivo, secreções salivar, gástrica, biliar e pancreática. - Sistema renal: filtração glomerular e hemodinâmica renal, reabsorção renal do volume extra-celular , da tonicidade corporal e do equilíbrio ácido-básico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERNE, R. M., LEVY, M. N.; BRUCE, K. M. & BRUCE, S. A. - . Fisiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, 5 ed. GUYTON, A. C., HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiros: Elsevier, 2006, 11 ed. 83 AYRES, M. M. Fisiologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. 795p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COSTANZO, L. S. Fisiologia. Rio de Jnaeiro: Editora Elsevier, 2004, 2 ed. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Fisiologia e Farmacologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia ocupacional ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 84 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código BR258 Carga Horária Semanal Nome Biofísica para Ocupacional Pré-requisitos Teórica Prática 03 02 Terapia Anatomia Geral e Neuroanatomia; Fundamentos da Biologia Celular e Morfológica Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 75 2º Requisitos C.H. EMENTA Introdução a Biofísica. Biofísica das membranas excitáveis: características e propriedades da membrana celular; transporte através da membrana. Bioeletrogênese: bases iônicas, características e propriedades dos potenciais de repouso e de ação. Processamento da informação no sistema nervoso: o neurônio como processador de informações e a função integradora do sistema nervoso; os processamentos da informação realizados pelos neurônios; biofísica sensorial: o processamento das informações ambientais e o fenômeno perceptual; os sentidos somáticos e os sentidos especiais: visão, audição e vestibular. Psicofísica: conceito, leis e métodos; construção de escalas e métodos escalares. Processamento neuromuscular: estrutura e função da sinapse neuromuscular; fenômenos elétricos e mecanismos contráteis envolvidos na ativação muscular. Introdução a Biomecânica: noções de cinética e cinemática, as leis de Newton; aplicações de princípios da mecânica ao corpo humano; álgebra vetorial: composição e resolução de vetores. Noções sobre órteses e próteses. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução a Biofísica O que é Biofísica Áreas de estudo da Biofísica Biofísica e Terapia Ocupacional Biofísica das membranas excitáveis Relação estrutura-função da membrana celular: os modelos Composição iônica dos compartimentos intra e extracelulares Transporte de íons através da membrana A difusão e os fatores que a influenciam Transporte ativo: mecanismo de bombeamento (bomba de Na+/K-) Fenômenos elétricos nas membranas excitáveis 85 Potencial de repouso: bases iônicas Potencial de ação: mecanismo, características e propriedades Processamento da informação no sistema nervoso O neurônio como processados de informações A função integradora do sistema nervoso Processamento da informação no sistema nervoso Bases conceituais Os processamentos neuronais Introdução a Biofísica Sensorial – Parte 1 A natureza das informações ambientais Os sistemas sensoriais: processadores das informações ambientais Entrada das informações ambientais: receptores sensoriais Tipos e características dos receptores sensoriais Transdução sensorial:conversão da informação ambiental em mensagem neural O potencial do receptor: características e propriedades Introduçao a Biofísica Sensorial – Parte 2 Os sentidos somáticos Mecanorrecepção Receptor: tipos e função Campos receptivos BIBLIOGRAFIA BÁSICA GARCIA, E.A .C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 1998 GUYTON, H. Neurociência Básica. São Paulo: Artmed, 2001 NELSON, P. Física Biológica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRUMENTO, A .S. Biofísica. Madrid: Editora Mosby/Doymalibros, 1995, 3 ed. THOMPSON, R.F. O Cérebro. São Paulo: Santos, 2005, 3 ed. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Biofísica e Radiobiologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional ______________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 86 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO 126 Nome Carga Horária Semanal Teórica Prática Ética em Terapia Ocupacional 2 --- ----- CoRequisitos Prérequisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 02 30 2º ---- Requisitos C.H. EMENTA Estudo dos princípios da ética, da deontologia e da bioética em seus aspectos históricos e práticos. Aplicação do Código de Ética no exercício profissional do terapeuta ocupacional, em sua relação com o cliente outros profissionais, a família e as instituições. Papéis e atribuições das entidades de classe na regulamentação, proteção e desenvolvimento profissional. A ética em pesquisa e o Sistema Nacional de Ética em Pesquisa OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Geral  Refletir, a partir da fundamentação teórica, legal e da regulamentação profissional, os aspectos éticos envolvidos no exercício profissional do terapeuta ocupacional e na pesquisa. Específicos  Discutir conceitos básicos de ética, deontologia e bioética; as teorias da ética, relacionando-os as conseqüências dos atos humanos, a profissão e a pesquisa.  Refletir, sob o ponto de vista da ética e deontológico, a relação do terapeuta ocupacional com o paciente//usuário, destacando questões que emanam dilemas éticos no campo da saúde e da profissão.  Analisar, sob o ponto de vista da ética, a relação que se estabelece entre o terapeuta ocupacional e os demais membros de uma equipe multidisciplinar e as instituições.  Discutir a legislação e o papel dos órgãos representativos de classe para o exercício profissional e a profissão, destacando a importância da participação nestes órgãos.  Conhecer a regulamentação e os procedimentos éticos de pesquisa com seres humanos. METODOLOGIA Exposição dialogada, estudo e discussão de textos, reflexão crítica e debate. Exercícios práticos e aplicação de conceitos as situações-problema. O desenvolvimento da disciplina ocorrerá a partir de casos ou situaçõesproblema apresentadas aos estudantes, ou por eles trazidas. São situações oriundas de casos reais veiculadas nos meios de comunicação; situações relatadas pelos preceptores no acompanhamento dos estágios supervisionados, de filmes e vídeos e da discussão de casos contidos em artigos e capítulos de livros sobre o assunto. AVALIAÇÃO Avaliação de desempenho ocorrerá numa perspectiva formativa processual com as atividades de produção de textos, debates, síntese e participação nas discussões. Os estudantes também avaliarão a disciplina e docentes. Serão contempladas dimensões relativas especialmente ao saber ser (atitude individual) e saber conviver (na 87 atuação em equipe). A participação em processos de auto-avaliação e avaliação da equipe será critério de avaliação na disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade 1- Ética, Moral e Deontologia: Conceitos Básicos / Objetivos e Principais correntes da ética. Relação dos conceitos na vida prática. Unidade 2 - Ética e a clinica da Terapia Ocupacional:Análise da legislação que regulamenta e rege a profissão de Terapia Ocupacional no Brasil: Autonomia e responsabilidade profissional. O Código de ética profissional. Relação com os usuários e suas famílias; Direitos dos usuários / O prontuário do paciente / Segredo profissional / Relação com a família dos usuários. Relação com outros profissionais e específicas do terapeuta ocupacional. Ética nas relações com as instituições e o trabalho em equipe. Unidade 3- Órgãos representativos da classe:As entidades de classe e suas atribuições. Representação política. Movimentos sociais e de categoria profissional. Sistema Coffito-Crefito Unidade 4- Bioética e Ética em pesquisa: Origens e referências para o surgimento da bioética. A pesquisa com seres humanos. O Conselho Nacional de Ética em Pesquisa e Comitês de Ética em Pesquisa. As normas em pesquisa. Unidade 5 - Temas específicos e conflitos éticos: Eutanásia, Ortotanásia, Distanásia; Violência; Células tronco e Biotecnologia / Assédio Moral BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e Normas de Pesquisa em Seres Humanos. Resolução 196/96, de 09/10/96. DOU 16/10/96:21081-21085. [disponível on line] 2. CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 531p. 3. PESSANI, L.; BARCHIFONTAINE, C.P. (Org.) Fundamentos da Bioética. São Paulo: Paulus, 2005. 4. SISTEMA COFFITO-CREFITO: Resoluções, Leis e Portarias. www.coffito.org.br [disponível on line] 5. VIEIRA, T.R.. Bioética nas profissões. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. 2. 3. 4. 5. MAGALHAES, L. V. (Org.). Terapia ocupacional: teoria e pratica. 2. ed. Campinas: Papirus, 2003. PESSANI, L.; BARCHIFONTAINE, C.P. Problemas atuais de bioética. São Paulo: Centro Universitário São Camilo, Loyola, 2010. RAMOS, D.L.P. Bioética e ética profissional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007 UNESCO. Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos. Disponível em http://unesdocunescoorg/images [disponivel on line] SILVA, J. C da; SUNG, Jung Mo. Conversando sobre ética e sociedade. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Terapia Ocupacional Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ___________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 88 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código GN 215 Carga Horária Semanal Nome Genética Humana 1 -- Pré-requisitos Teórica Prática 02 02 -- Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 60 2º Requisitos C.H. EMENTA Objetiva proporcionar ao aluno a interação dos diversos conceitos clássicos e modernos da Genética no estudo do homen e das populações humanas, principalmente no que se refere ao diagnóstico e possibilidades de anomalias genéticas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Estrutura dos ácidos nucléicos e replicação do DNA, 2. Transferência da informação do DNA à proteína, 3. Erros no DNA e mecanismos de reparo, 4. Regulação da expressão gênica em eucariontes, 5. Organização cromossômica e o ciclo celular em humanos, 6. Padrões de Herança, 7. Alterações cromossômicas, 8. Herança multifatorial, 9. Genética de populações, 10. Genética do sistema imune, 11. Genética do câncer, 12. Aplicação da genética molecular no estudo das doenças genéticas 13. Tópicos atuais em genética. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. Genética Médica - Thompsom e Thompson - 7ª Edição, 2008. 2. Genética Médica - Ian D. Young – 1ª. Edição, 2007 3. Genética Médica - Jorde e cols. - 3ª Edição, 2004 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Genética Curso de Terapia Ocupacional _______________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 89 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código PA 213 Carga Horária Semanal Nome Processos Patológicos Gerais 3 Pré-requisitos Anatomia Geral Neuroanatomia e Teórica Prática 03 ----- Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 45 2º Bases Fisiológicas Atividade Humana da Requisitos C.H. EMENTA Estudo amplo dos fenômenos agressivos e da defesa celular. Modelos de doenças granulomatosas. Bases para o estudo dos transtornos locais do crescimento e da diferenciação celular. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.1. 1 – Introdução a Patologia. Degenerações: Introdução Morfologia da célula normal e suas organelas Adaptação celular – lesão reversível e irreversível Principais tipos de agentes lesivos A hipóxia como modelo lesional 2 – Degenerações 2.1. Introdução 2.2. Conceito: classificação, etiopatogenia e morfologia dos principais tipos de degeneração. 2.2.1. Degeneração hidrópica 2.2.2. Degeneração gordurosa – Esteatose 2.2.3. Degeneração hialina 2.2.4. Degeneração fibrinóide 2.2.5. Degeneração amilóide 2.2.6. Degeneração glicogênica 2.3. Necrose e morte celular: conceito, tipos, evolução e gangrena 2.4. Calcificação: conceitos e tipos 2.5. Pigmentações: pigmentos exógenos, pigmentos endógenos, lifuscina, lanina, hemoglobina e seus derivados. 3 – Distúrbios Circulatórios: conceito, etiopatogenia, fisiopatologia, morfologia e significação clínica do/a: 3.1. Edema: generalizado, localizado 3.2. Hiperemia ou congestão: passiva e ativa 90 3.3. Hemorragia: externa e interna 3.4. Choque: hipovolêmico, cardiogênico, séptico, neurogênico 3.5. Isquemia 3.6. Trombose 3.7. Embolia: pulmonar e sistêmica 3.8. Infarte 4 – O sistema imune e seus mecanismos fisiopatológicos 4.1. Órgãos e células do sistema imune 4.2. Hipersensibilidade I, II, III, IV e granulomatosa 4.3. Doenças auto imune 4.4. Imunodeficiência 5 – Inflamação aguda 5.1.1. Alterações hemodinâmicas e da permeabilidade vascular 5.1.2. Exudação leucocitaria (marginação, migração, quimiotaxia fagocitose) 5.1.3. Mediadores químicos 5.1.4. As células da resposta inflamatória 5.1.5. Tipos de exudato 5.2. Inflamação crônica 5.2.1. Conceito 5.2.2. Características histológicas 5.3. Cicatrização e reparação tecidual 5.3.1. As células quanto a sua capacidade regenerativa (lábeis, estáveis, permanentes) 5.3.2. O tecido de granulação 5.3.3. A degeneração perenquimal 5.3.4. Cicratização das feridas (união primaria, união secundária) 5.3.5. Colagenização e resistências das feridas 5.3.6. Fatores que alteram a qualidade da resposta reparadora (influencias sistêmicas e locais) 5.4. Inflamação granulomatosa: conceito, finalidade arquitetura microscópica e evolução do granuloma 5.4.1. Principais tipos de inflamações granulomatosas: conceito, epidemiologia, etiologia, modo de transmissão, patogenia, classificação, evolução e morfologia da: Turbeculose, Esquistossomose, Sífilis, Lepra. 6 – Distúrbio do crescimento celular: conceito, etiopatogenia, fisiopatologia, morfologia e significação cliinica do/a: 6.1. Atrofia 6.2. Hipertrofia 6.3. Hiperplasia 6.4. Metaplasia 6.5. Displasia 7 – Carcinogênese: conceito, etiopatogenia, fisiopatologia, morfologia. 8 – Neoplasia: conceito, etiopatogenia, fisiopatologia, morfologia. 9 – Malformação: conceito, etiopatogenia, fisiopatologia, morfologia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Patologia – Processo Geral – Mario R. Montenegro, Marcello Franco Patologia Geral – Robbins Imunologia Básica e Clínica – Peckman / Vergani BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Patologia – Bogliolo Imunobiologia – Janeway DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Patologia ___________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia ocupacional _______________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 91 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO127 Carga Horária Semanal Nome Fundamentos Ocupacional Prérequisitos de Terapia História e Princípios da Terapia Ocupacional Teórica Prática 4 2 Co-Requisitos --- Nº. de Créditos C. H. Global Período 05 90 2º EMENTA Estuda os fundamentos teóricos e metodológicos da Terapia Ocupacional, seus diferentes modelos de intervenção e sua aplicabilidade na prática. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE  Discutir as concepções para ciência e o fazer humano  Identificar os conceitos componentes da prática e linguagens em Terapia Ocupacional  Diferenciar os modelos de fundamentação e prática para Terapia Ocupacional  Aplicar os modelos teóricos aos campos de prática CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I – Ciência(s) e Terapia Ocupacional: Perspectivas filosóficas e diferentes concepções de ciências Bases teóricas da Terapia Ocupacional Fazer Humano: o olhar da Terapia Ocupacional UNIDADE II- Modelos de Terapia Ocupacional: Modelos de prática em Terapia Ocupacional O Comportamento Ocupacional de Mary Reilly Modelo da Ocupação Humana (G.Kiellhofner) Modelo da Ciência Ocupacional (E. J. Yerxa) Modelo da Função Ocupacional (abordagens ascendentes e descendentes – Trombly) Modelo da Forma e Performance Ocupacional (D. Nelson) Teoria da incapacidade cognitiva (Cláudia Allen) 1992 Modelo Psicodinâmico Perspectiva Histórico-Social na Terapia Ocupacional Estrutura da Prática da Terapia Ocupacional: Domínio e Processo Modelo conceitual da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF, 2002) UNIDADE III – Linguagens, Arte e Terapia Ocupacional 92 Corpo e Linguagem Processos Criativos e Processos Terapêuticos Ocupacionais Diálogos Necessários ao campo da Terapia Ocupacional: Atividades, Criatividade e Arte METODOLOGIA  Exposição dialogada  Leitura e discussão de textos  Seminários e atividades de discussão grupal AVALIAÇÃO  Produção de resenhas  Seminários  Auto-avaliação BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BENETTON, M. J. História da terapia ocupacional: apostila arquivo CETO. [S.l.: s.n.], 1989. 2. _____Trilhas associativas: ampliando subsídios metodológicos a clinica da terapia ocupacional. 3. ed. Campinas: Arte Brasil; UNISALESIANO - Centro Universitário Católico Auxilium, 2006. 3. CUNHA, G. H. L. (Tradução) Estrutura da Prática: Domínio e Processo. American Journal of Occupational Therapy. Nov/Dez, 2002, v. 56. n. 6. p. 609-633. 4. HAGEDORN, R. Ferramentas para a prática em Terapia Ocupacional : uma abordagem estruturada aos conhecimentos e processos centrais. São Paulo: Roca, 2007. 5. ________ Fundamentos para a prática em Terapia Ocupacional. São Paulo: Roca, 2003. 6. HOPKING, H.; SMITH, H. Willards e Spackman: Terapia Ocupacional. 8ª ed. Madri: Panamericana, 1998. 7. MEDEIROS, M. H. R. Terapia ocupacional: um enfoque epistemológico e social. São Paulo: Hucitec; Editora da Universidade Federal de São Carlos, 2003. 8. OMS. Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003. 9. OSTROWER, F. Acasos e Criação Artística. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1990 10. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. Terapia Ocupacional – capacidades práticas para as disfunções físicas. 5ª ed. São Paulo: Roca, 2005. 1092 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. 2. 3. 4. 5. BENETTON, M.J. Trilhas associativas ampliando recursos na prática da terapia ocupacional. São Paulo: Diagrama & Textos / CETO, 1999. CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 531p. DE CARLO, Marysia M. R. Prado; LUZO, Maria Cândida de M. (orgs). Terapia Ocupacional – reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. 323p. NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Willards e Spackman: Terapia Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 859 p. OSTROWER, F. Criatividade e Processos de criação. Rio de Janeiro: Vozes, 1977. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Terapia Ocupacional _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional ______________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 93 15.3. Terceiro Semestre 94 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome NP314 Disfunções Neurológicas Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 03 ----- Bases Fisiológicas da Atividade Humana; Processos Patológicos Gerais 3 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 45 3º Requisitos C.H. EMENTA Estudo da semiologia neurológica aplicada para a identificação das principais síndromes e doenças neurológicas que interferem no desempenho ocupacional. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Desenvolvimento neuropsicomotor Semiologia da linguagem, praxia, gnosia e estado mental Semiologia dos nervos cranianos: I ao IV Semiologia dos nervos cranianos: VII ao XII Semiologia da troficidade, tono muscular Síndrome piramidal e do neurônio motor periférico Semiologia da força muscular e reflexos Síndromes cerebelares Semiologia da coordenação Síndromes extrapiramidais Semiologia da motricidade automática e Distúrbios do movimento Síndromes medulares Semiologia da sensibilidade Epilepsia Acidentes Vasculares Apresentação do caso Clínico ( Avaliação/Intervenção/Procedimentos Neurológicos ) Parkinson Apresentação do caso Clínico ( Avaliação/Intervenção/Procedimentos Neurológicos ) Paralisia Cerebral Apresentação do caso Clínico ( Avaliação/Intervenção/Procedimentos Neurológicos ) Síndrome de hipertensão craniana Apresentação do caso Clínico ( Avaliação/Intervenção/ Procedimentos Neurológicos ) Traumatismo crânio-encefálico e raque-medular Apresentação do caso Clínico ( Avaliação/Intervenção /Procedimentos Neurológicos ) 95 Malformações do Sistema Nervoso Apresentação do caso Clínico (Avaliação/Intervenção /Procedimentos Neurológicos ) BIBLIOGRAFIA BÁSICA TOLOSA, A. M. P.; CANELAS, H. M. Propedêutica neurológica. São Paulo: Savier 1975, 2 ed. SANVITO, L. W. Propedêutica Neurológica Básica. São Paulo: Atheneu. 1996. DORETTO, D. Fisiopatologia clínica do sistema nervoso: fundamentos da semiologia. São Paulo: Atheneu, 1989. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Neuropsiquiatria ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia ocupacional ______________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 96 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Fundamentos da Atenção em Saúde NP315 Mental Pré-requisitos Bases Fisiológicas da Atividade Humana; Personalidade e Desenvolvimento Humano Carga Horária Semanal Teórica Prática 03 ----- Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 45 3º Requisitos C.H. EMENTA A disciplina tem por objetivo preparar o estudante de Terapia Ocupacional para identificar os sinais e sintomas que caracterizam as diversas manifestações psiquiátricas. Busca também prepará-lo para conhecer as várias abordagens terapêuticas numa perspectiva interdisciplinar no contexto da política atual da atenção em saúde mental. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE A disciplina tem por objetivo capacitar os estudantes de Terapia Ocupacional para desenvolverem suas atividades profissionais de acordo com os princípios da integralidade da atenção e da participação social, dos elementos básicos da psicopatologia, além das propostas de ampliação do conceito de saúde doença, da interdisciplinaridade no cuidado e da territorialização das ações, orientadores simultaneamente das ações do Modelo Psicossocial de cuidado e do PSF. A disciplina se propõe ainda a desenvolver a noção de estratégia de reorganização do modelo de atenção à saúde no SUS, vislumbrado o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) como um dispositivo estratégico na conjuntura atual para a progressiva desinstitucionalização dos portadores de transtornos mentais. O PSF, por sua vez, serviria como importante articulador da rede de saúde mental, no intuito de superar o modelo hospitalocêntrico. METODOLOGIA Aula expositiva dialogada; dinâmicas de grupo; seminários; leituras e estudos de texto; pesquisas orientadas. AVALIAÇÃO Prova escrita; trabalhos individuais e grupais; seminários; participação nas aulas; freqüência. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 97 1-Histórico, a evolução da assistência psiquiátrica no Brasil. Noções de prevenção em saúde mental. A política atual da atenção em saúde mental. 2- Personalidade, condicionamentos biológicos e estrutura psicodinâmica. 3-Noções de psicologia evolutiva. Crises vitais. 4-O exame do paciente psiquiátrico: a) a entrevista (a relação que se estabelece com a pessoa doente) b) a história clínica c) o exame somático d) o exame mental ( consciência, orientação, atenção, memória, inteligência, sensopercepção, pensamento, linguagem, afetividade e psicomotricidade). e) exames complementares 5-Principais transtornos que ocorrem na infância e adolescência 6-Principais manifestações psiquiátricas do adulto e do idoso 7-Transtornos relacionados ao uso de substâncias psicoativas 8-Transtornos mentais orgânicos 9-Esquizofrenia, transtornos esquizofreniformes, esquizoafetivos e delirantes 10-Transtornos do humor 11-Transtornos da alimentação 12-Transtornos de ansiedade 13-Transtornos dissociativos e somatoformes 14-Transtornos de personalidade BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- EBERT, M. H.; LOOSEN, P.T.; NURCOMBE, B. Psiquiatria: diagnóstico e tratamento. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002. 2- LOUZÃ NETO, M.R.; ELKIS, H. Psiquiatria Básica - 2ª. Edição.-Porto Alegre: Artmed,2007. 3- KAPLAN, H.I.; SADOCK, B. J. Compêndio de Psiquiatria. 3a.Edição. Editora Artes Médicas, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, O.P.; DRACTU, L.; LARANJEIRA, R. – Manual de Psiquiatria. Ed. Guanabara Koogan,1996 DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre. Artes Médicas,2000 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional Departamento de Neuropsiquiatria _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA ___________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 98 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código MS 417 Carga Horária Semanal Nome Introdução à Saúde Pública Pré-requisitos -- Nº. de Créditos C. H. Global Período --- 03 45 3º -- Requisitos C.H. Teórica Prática 03 Co-Requisitos EMENTA Saúde Pública. Política de Saúde. SUS e Organização de Serviços de Saúde. Epidemiologia: conceituação e abrangên cia. Determinantes e Condicionantes do Processo Saúde-Doença. Planejamento, programação e avaliação de programas de saúde. Ações de Promoção da saúde, prevenção de doenças e incapacidades. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Compreender: (1) o campo da Saúde Coletiva no Brasil e a saúde pública nesse contexto; (2) os Determinantes Sociais da Saúde; (3) os princípios, as diretrizes, a estruturação e a organização do Sistema Único de Saúde e de suas políticas; (4) os modelos de atenção à saúde; (5) o funcionamento da Estratégia de Saúde da Família e do NASF; (6) os fundamentos da epidemiologia e a transição demográfica e epidemiológica. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas Filmes Atividades em grupo: análise e discussão de textos, filmes ou de situações-problema Apresentação de seminários METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO Frequência, apresentação de seminários e prova final. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Saúde Coletiva: constituição do campo, áreas de abrangência Determinantes sociais da saúde e as relações com os processos saúde-doença Epidemiologia e Saúde. Perfil Epidemiológico Brasileiro Modelos Explicativos do Processo Saúde-doença. O ambiente na determinação dos padrões de saúde e 99 doença. Promoção e prevenção em saúde Sistema Único de Saúde: antecedentes, estruturação, princípios, diretrizes, organização, funcionamento, controle social Organização do Setor Saúde no Brasil. Lei orgânica. Normas Operacionais, Políticas e diretrizes da política atual. Estratégia de Saúde da Família: contexto de emergência, implantação, abrangência, ações, impactos na saúde da população, equipe multiprofissional de saúde Os modelos assistenciais / processos de trabalho em saúde Risco e Vulnerabilidade. Educação popular em saúde BIBLIOGRAFIA BÁSICA AYRES, José Ricardo C.M. Cuidado e reconstrução das práticas de saúde. Interface: Comunicação, Saúde, Educação. Botucatu, SP, vol. 8, n. 14, p. 73-91, set 2003-fev 2004. (disponível on-line) BRASIL. Ministério da Saúde. HumanizaSUS-DF, 2005. (disponível on-line) BUSS, PM; PELLEGRINI FILHO, A. A saúde e seus determinantes sociais. Physis: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 17(1): 77-93, 2007. (disponível on-line) CARVALHO, Sérgio Resende. Saúde Coletiva e Promoção da Saúde: sujeito e mudança. São Paulo: Hucitec, 2005. (disponível no sistema de Bibliotecas UFPE) MERHY, E.E. A perda da dimensão cuidadora na produção da saúde: uma discussão do modelo assistencial e da intervenção no seu modo de trabalhar a assistência. In: CAMPOS et al (orgs.). Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte, São Paulo: Xamã, p. 103-120, 1998. NICHIATA et al. A Utilização do Conceito “Vulnerabilidade” pela Enfermagem. Rev Latino-am Enfermagem 2008 setembro-outubro; 16(5). (disponível on-line) Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF). Cadernos de Atenção Básica, numero 27. MS, 2009. 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O que é a medicina social e Política econômica e social no desenvolvimento da saúde pública. In: _______. Da polícia médica à medicina social: ensaios sobre a história da assistência médica. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Medicina Social _____________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso Terapia Ocupacional _______________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 101 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome MF 301 Pediatria 1 Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 02 --- Bases Fisiológicas da Atividade Humana; Processos Patológicos Gerais 3 Nº. de Créditos C. H. Global Período 02 30 3º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo da patologia da criança do período neonatal até a adolescência CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Crescimento Desenvolvimento RN normal e de alto risco Tocotraumatismo Relação do profissional de saúde / criança / família Asma brônquica Meningoencefalites Paralisia cerebr al Polirradiculoneurites Síndromes convulsivas Disfunção gastroesofágica Síndrome de Down BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARCONDES, E. Pediatria Básica. Ed. Sarvier, 9ª edição, vol. 1, 2 e 3, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional Departamento Materno-infantil _________________________________________ _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 102 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO 128 Carga Horária Semanal Nome Análise de Atividades Terapêuticos 1 Pré-requisitos e Fundamentos da Terapia Ocupacional Recursos Teórica Prática 02 02 CoRequisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 60 3º Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional EMENTA Estudo dos princípios e elementos que compõem o processo em Terapia Ocupacional. Os modelos de Análise de atividades e sua aplicação em diversas situações clínicas. Aborda a prescrição, manejo e apresentação de atividades terapêuticas e as relações grupais. Experimentação, em laboratório, de atividades criativas, artesanais, socioculturais, relacionando-as ao Modelo de Desempenho Ocupacional. OBJETIVOS DO COMPONENTE  Identificar e manejar os elementos que compõem o processo terapêutico ocupacional (ambiente, materiais e ferramentas, relações interpessoais, processo criativo, destinação da atividade)  Discutir as concepções de modelos em Terapia Ocupacional para análise dos recursos terapêuticos  Aplicar as concepções teóricas de atividade e de Análise de Atividades em Terapia Ocupacional  Vivenciar e analisar algumas atividades expressivas, artesanais e socioculturais realizadas em situações práticas identificando as variações e adaptações possíveis em contextos clínicos diferentes.  Vivenciar atividades sem o envolvimento de recursos materiais ou produtos concretos, para análise do potencial lúdico, da dinâmica de grupo, do pensamento/cognição e dos recursos de outros ambientes que não o espaço terapêutico formal.  Criticar, após aplicação, os modelos de análise de atividades em Terapia Ocupacional CONTEÚDO PROGRAMÁTICO  Exploração e conceitos em relação à atividade e a Terapia Ocupacional  Concepções históricas e conceituais para o uso da atividade humana e da profissão de Terapia Ocupacional  Introdução aos conceitos e dimensões do campo em Terapia Ocupacional: Atividade e Ocupação. Contextos de tratamento e de desempenho.  Análise de atividade e Análise Ocupacional. Aplicação da Analise de Atividade  Adaptação, graduação e manejo de atividades terapêuticas. 103  Processo terapêutico e relação terapeuta paciente.  Cultura – correlação com a Terapia Ocupacional  O computador com recurso terapêutico: Os softwares; recursos educacionais, de comunicação, lazer e registro de dados. Adaptações e Tecnologia Assistiva de alta e baixa densidade tecnológica  Utilização de material de sucata em atividades terapêuticas. Refletindo sobre questões ambientais e saúde. A educação ambiental como etapa do uso de material para reciclagem.  O brinquedo- sucata como recurso para estimulação do desenvolvimento infantil. Arte e criação com sucata: cuidados no reaproveitamento e opções para geração de renda  Atividades de lazer, Jogos e recreação como atividade terapêutica.  Atividades de Vida Diária – auto-imagem; relaxamento; bem estar e autocuidado.  O grafismo – Fases, desenvolvimento e características.  Atividades criativas e artesanais – implicações culturais e de elaboração técnica / Atividades socioculturais e datas comemorativas / Atividades lúdicas e de lazer / Atividades com música, cinema, fotografia, leitura e escrita, multimídia / Atividades externas (excursões, passeios) METODOLOGIA     Exposição dialogada; Leitura e discussão grupal de textos; Estudo dirigido e Seminários. Pesquisa e visitas de observação. Aula Prática em laboratório com demonstração e vivência Análise de Atividades coletiva e individual Orientação para visitas e pesquisa de material e de atividades. AVALIAÇÃO    Pré-teste e pós-testes; Fichamento de leitura; Relatórios de prática Apresentação de Análise de Atividades e Seminário Auto-avaliação BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. 2. 3. 4. 5. CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 531p. NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Willard & Spackman: Terapia Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 859p. OLIVEIRA, M.C. de; TEIXEIRA, E.; SAURON, F.N. Terapia Ocupacional na Reabilitação Fisica. São Paulo: Roca, 2002. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. Terapia Ocupacional – capacidades práticas para as disfunções físicas. 5ª ed. São Paulo: Roca, 2005. 1092p. TROMBLY, Catherine A.; RADOMSKI, Mary V. Terapia Ocupacional Para Disfunções Físicas São Paulo: Santos, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. ALMEIDA, M. V. M. Corpo e Arte em Terapia Ocupacional. Rio de Janeiro: ENELIVROS, 2004. 2. DE CARLO, M. M. R. P.; LUZO, M. C. M. (Orgs.). Terapia Ocupacional – reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. 323p. 3. DE CARLO, Maryrsia M.R.Prado; BARTALOTTI, Celina C. Terapia Ocupacional no Brasil. Fundamento e perspectivas. São Paulo: Plexus, 2001. 4. DRUMMOND, A. F.; REZENDE, M. B. Intervenções Da Terapia Ocupacional. Belo Horizonte: UFMG, 2008. 5. PADUA, E. M. M. de; MAGALHAES, L.V. Casos, Memórias e Vivências em Terapia Ocupacional. Campinas: Papirus, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Terapia Ocupacional Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ ______ __________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 104 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO129 Nome Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional Pré-requisitos Anatomia do Aparelho locomotor Carga Horária Semanal Teórica Prática 02 02 Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 60 3º Co-Requisitos EMENTA Aplica o conhecimento da cinesiologia e biomecânica à realização das atividades de vida diária de acordo com o modelo de desempenho ocupacional. OBJETIVOS DO COMPONENTE  Identificar os componentes cinesiológicos e biomecânicos do movimento humano  Combinar o Modelo de Desempenho Ocupacional e o estudo do componente sensório motor à análise das atividades de vida diária.  Aplicar manobras e técnicas de avaliação postural (postura, coordenação e equilíbrio), de amplitude de movimento articular e de força muscular para diagnóstico terapêutico ocupacional funcional nas disfunções neuromotoras CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Controle motor do movimento 2. Centro de gravidade, equilíbrio, planos e eixos 3. Desenvolvimento motor humano 4. Influência das funções neurosensoriais na atividade motora (coordenação, equilíbrio, sensibilidade e propriocepção) 5. Energia, trabalho e potência 6. Cinesiologia e biomecânica do Complexo do ombro (cintura escapular + articulação Gleno-umeral) 7. Cinesiologia e biomecânica da Articulação do cotovelo, rádio-ulnares, punho e mão 8. Cinesiologia e biomecânica da Cintura pélvica + articulação coxo-femural, 9. Cinesiologia e biomecânica da Articulação do joelho, tornozelo e pé 10. Cinesiologia e biomecânica da Coluna vertebral 11. Postura e marcha 12. Análise cinesiológica e biomecânica das AVD 13. Goniometria 14. Avaliação da força muscular 105 METODOLOGIA  Aula expositiva com demonstração  Atividades práticas com modelo humano  Simulação em laboratório de atividades de vida diária para análise  Estudo de caso AVALIAÇÃO  Exercícios escritos e avaliação por demonstração prática das manobras de avaliação em casos clínicos BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 531p. 2. FOSS, M. L; KETEYIAN, S. J. Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte, 6ª Ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000. 3. GRIEVE, J. Neuropsicologia para Terapeutas Ocupacionais: exame da percepção e da cognição. 2ª ed. São Paulo: Santos, 2005. 165 p. 4. TEIXEIRA, E. et al. Terapia Ocupacional na reabilitação física. São Paulo: Roca, 2003. 571 p. 5. THLDESLEY. B; GRIEVE, J. Músculos, nervos e movimento na atividade humana. 3 ed. São Paulo: Santos, 2006. 270 p. 6. TROMBLY, C. Terapia Ocupacional para disfunção física. 3ª ed. São Paulo: Santos, 2005. 1157 p. 7. HALL, S. Biomecânica Básica. Ed. Guanabara Koogan, 4ª Ed, 2006, 509p. 8. HAMILL, J; KNUTZEN, KM. Bases Biomecânicas do Desenvolvimento Humano. Ed. Manole, 1999, 532p. 9. KAPANDJI, I. A. Fisiologia Articular, esquemas comentados de mecânica humana. Ed. Manole, 1980, vol . 1; vol 2; vol 3. 10. RASCH, P. J; BURKE, R. K. Cinesiologia e Anatomia Aplicada. Ed. Guanabara Koogan, 1997, 571p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. 2. 3. 4. 5. 6. DE CARLO, M. M. R. P.; LUZO, M. C. M. (orgs). Terapia Ocupacional. Reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. 323p. NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Terapia Ocupacional. Willards e Spackman. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 859 p. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. Terapia Ocupaciona. Capacidades práticas para as disfunções físicas. 5ª ed. São Paulo: Roca, 2005. 1092 p. PHILIP, J. R. Cinesiologia e anatomia aplicada. Ed. Guanabara Koogan, 1991, 204p. ROCHA, E. F. Reabilitação de pessoas com deficiência. São Paulo: Roca, 2006, 300p. SMITH, L. K; WEISS, E. L; DON LEHMKUHL, L. Cinesiologia Clínica de Brunstrom. Ed. Manole, 1997. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Terapia Ocupacional HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 106 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome TO130 Grupos em Terapia Ocupacional Pré-requisitos Fundamentos da Terapia Ocupacional; Personalidade e Desenvolvimento Humano Carga Horária Semanal Teórica Prática 1 2 Nº. de Créditos C. H. Global Período 02 45 3º Co-Requisitos EMENTA Discute os conceitos teóricos e técnicos relativos a grupos e análise de instituições sociais, em seus aspectos históricos e funcionais. Aborda os diversos procedimentos e técnicas adotadas na condução dos grupos, os efeitos da interação e convivência, em especial com relação ao funcionamento das instituições. O grupo e as instituições como espaços de promoção da saúde e de intervenção terapêutica. Atuação profissional com grupos e instituições diversas; articulação de estratégias que contribuam para o incremento da vida grupal e para o funcionamento efetivo das instituições. OBJETIVOS DO COMPONENTE  Discutir conceitos de grupo; tipos de instituição e forma de organização grupal  Diferenciar os grupos quanto a sua função e finalidades, contemplando a intervenção terapêutica do terapeuta ocupacional  Analisar o papel do facilitador de grupos em espaços distintos  Vivenciar situações de intervenção grupal contextualizando na perspectiva da Terapia Ocupacional CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 107  A constituição do sujeito e a família como grupo primordial  O significado do grupo no ciclo vital. Vínculo grupal  Conceito de grupo, Processo grupal: dinâmica, comunicação humana, papéis e manejo.  Modalidades de intervenções com grupos e nas instituições: teoria e técnica.  Principais modalidades grupais: grupos operativos em diferentes contextos; oficinas terapêuticas, abordagem institucional  O grupo nas instituições  Grupo de Terapia Ocupacional: indicações, dinâmica de funcionamento, manejo clínico (grupo de atividades e atividade grupal, setting terapêutico).  Trabalho em equipe: especificidades e interfaces. Multi, Inter e Transdisciplinaridade.  Grupos e Instituições  Desafios contemporâneos entre os projetos individuais e coletivos/institucionais METODOLOGIA  Exposição dialogada e discussão  Seminários  Atividades práticas vivenciais AVALIAÇÃO  Relatórios  Contribuição e participação nas discussões grupais  Planejamento e coordenação de vivência grupal BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ANDREOLA, B. A. Dinâmica de grupo: jogo da vida e didática do futuro. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. 2. BLEGER, J. O grupo como instituição e o grupo nas instituições. Em: BLEGER, J. Temas de Psicologia: entrevista e grupos. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 3. FRITZEN, S. J. Relações humanas interpessoais: nas convivências grupais e comunitárias. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. 4. JODELET, D. (org). Representações sociais. Rio de Janeiro: EDUERJ. Vol. 1, p. 17-44, 2002. 5. LIMA, L. O. Treinamento em dinâmica de grupo: no lar, na empresa, na escola. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1979. 6. MILITÃO, A. & Rose. Jogos, dinâmicas & vivências grupais. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. 7. MIRANDA, S. de. Oficina de grupo para empresas, escolas e grupos comunitários. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 8. OSÓRIO, L. C. Grupos: teorias e práticas – acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artmed, 2000. 9. PEREIRA, W. C. C. Dinâmica de grupos populares. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1986. (Coleção da Base para a Base). 10. PICHON-RIVIERE, E. O processo grupal. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 2. GIRARD, R. A Violência e o Sagrado. São Paulo: Edunesp, 1991. 3. JOVCHELOVITCH. S. Representações sociais e esfera pública: a construção simbólica dos espaços públicos no Brasil. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2000. 4. NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Terapia Ocupacional. Willards e Spackman: 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 5. PAGES, M. A vida afetiva dos grupos: esboço de uma teoria da relação humana. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1982. (Coleção Psicanálise). DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Terapia Ocupacional Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 108 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome TO131 Perfil ocupacional da criança e do Teórica Prática 2 2 Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 60 3º adolescente Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudar o perfil ocupacional da criança e do adolescente com base no desenvolvimento humano. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Habilitar o estudante a realizar observações clínicas do desenvolvimento infanto juvenil, identificando o perfil ocupacional dessa clientela. METODOLOGIA - Aulas teóricas expositivas e dialogadas, com discussão de textos relacionados aos temas do conteúdo programático;. - Apresentação e discussão de casos clínicos; - Aulas práticas para observação do desenvolvimento normal AVALIAÇÃO - Participação, Assiduidade e Interesse; - Apresentação de trabalho/seminário - Relatório das práticas - Avaliação pelo docente e autoavaliação pelo aluno do desempenho em aulas práticas. 109 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Políticas públicas de saúde, educação e assistência social 2. Desenvolvimento infantil e o Perfil ocupacional: O bebê A criança O adolescente 3. O papel da família e da escola no processo de desenvolvimento 4. Riscos e intercorrências 5. Vigilância do desenvolvimento infantil: triagem, avaliação e acompanhamento BIBLIOGRAFIA BÁSICA   BEE, H. A criança em desenvolvimento. 9ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 612p. CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2007. 531p. GALLAHUE, DL; OZMUN, JC. Compreendendo o desenvolvimento motor – bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte Editora, 2003.  BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR      DE CARLO, Marysia M. R. do Prado; BARTALOTTI, Celina Camargo (Org.). Terapia ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas . 3.ed. S?o Paulo: Plexus, 2001. 181p. ISBN 9788585689612 (broch.). NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Willards e Spackman: Terapia Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 859 p. PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos. Desenvolvimento humano. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. xii, 684p PARHAN, Diane.; FAZIO, Linda S.. A recreacao na terapia ocupacional pediatrica. Sao Paulo: Santos, 2000.. 267 p. WILLARD, Helen S.; SPACKMAN, Clare S.; NEISTADT, Maureen E.; CREPEAU, Elizabeth Blesedell. Willard & Spackman terapia ocupacional. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. xxiv, 859p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Terapia ocupacional _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO CURSO OU ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia ocupacional _____________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO 110 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome TO132 Terapia Ocupacional e os sistemas sensoriais Pré-requisitos Biofísica para Terapia Ocupacional Carga Horária Semanal Teórica Prática 02 ----- Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 02 30 3º Requisitos C.H. EMENTA Conhecimentos básicos do processamento sensorial aplicados a abordagem terapêutica ocupacional OBJETIVO (S) DO COMPONENTE    Discutir sobre processamento sensorial( informações sensoriais, integração sensorial e os reflexos, integração sensorial e percepção e integração sensorial, cognição e aprendizagem acadêmica) Identificar os sistemas auditivo, visual, vestibular, proprioceptivo, tátil, gustativo e olfativo, sistema atencional e memória. Analisar o processamento sensorial aplicados a abordagem terapêutica ocupacional) METODOLOGIA - Aulas teóricas - Seminários - Estudo personalizado AVALIAÇÃO - avaliação teórica - avaliação dos seminários 111 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO            Processamento sensorial e as informações sensoriais Sistema Auditivo Sistema visual Sistema vestibular Sistema Proprioceptivo Sistema tátil Sistema gustativo e olfativo Sistema atencional Memória Terapia de Integração Sensorial BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1.GRIEVE, June. Neuropsicología para Terapeutas Ocupacionales – Evaluación de la Percepción y de la cognición. Bogotá: Médica Panamericana, 1995. 2.TROMBLY, Catherine A. Terapia Ocupacional para Disfunção Física. 2 ed. São Paulo: Santos, 1989. 3.BUNDY, A.C; LANE, S.S;MURRAY, E.A Sensory Integration: theory and practice 2ed. Philadelphia: F.A. Davis, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1.MAGALHÃES, L.C. Integração Sensorial: Uma abordagem específica de Terapia Ocupacional in Drummond, A.F; Rezende, M.B. Intervenções da Terapia Ocupacional Belo Horizonte: UFMG, 2008. 2.MOMO, A.R.B. Terapia Ocupacional e sua clínica: intervindo no desempenho humano São Paulo:Artevidade, 2007. 3.MOMO, A. R B. ; SILVESTRE, C; GRACIANI, Z. O processamento sensorial como ferramenta para educadores: facilitando o processo de aprendizagem. São Paulo: Artevidade/Memnon, 2007. 4.ROLEY, SS; BLANCHE, EI; SCHAAF, RC. Understanding the nature of sensory integration with diverse populations. New York: Skylight Press , 2013. 5. WILLARD & SPACKMAN. Terapia Ocupacional. Rio de Janeiro: ed.Guanabara Koogan S.A, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Terapia Ocupacional Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ _____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 112 15.4. Quarto Semestre 113 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código CR 266 Nome Disfunções Ortopédicas e MúsculoEsqueléticas Pré-requisitos Bases Fisiológicas da Atividade Humana; Processos Patológicos Gerais 3; Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional Teórica Prática 03 ---- Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 45 4º. Requisitos C.H. EMENTA A disciplina se propõe a estudar as disfunções ortopédicas e músculo-esqueléticos mais prevalentes em crianças, adolescentes, adultos e idosos. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE    Estudar as doenças e deformidades dos ossos, músculos, ligamentos, articulações, enfim, relacionadas ao aparelho locomotor. Compreender o tratamento das disfunções osteomioarticulares e tendíneas resultantes de traumas e suas conseqüências imediatas e tardias, lesões por esforços repetitivos, patologias ortopédicas; bem como a reabilitação de pós-fraturas, entorses, luxações, traumas ou contusões musculares, amputações, distúrbios mecânicos da coluna vertebral, pós-cirurgias, dentre outras. Entender a utilização de recursos objetivando alívio de quadro álgico, eliminação de processo inflamatório, melhora na circulação sangüínea, fortalecimento muscular, recuperação de movimentos, equilíbrio, propriocepção e reeducação postural. METODOLOGIA Semanalmente, os alunos terão aula teórico-prática dialogada, ou estudo dirigido, sobre um tema do conteúdo programático, realizadas em sala de aula e no ambulatório de traumto-ortopedia no HC/UFPE. As aulas teóricas expositivas serão auxiliadas por projeções multimídia e será disponibilizado aos alunos um guia para estudo e acompanhamento da aula. Nos estudos dirigidos serão utilizados textos dos livros da bibliografia recomendada, por meio dos quais os alunos serão orientados e auxiliados a responder questionamentos pré-estabelecidos. Ao final das aulas expositivas ou estudos dirigidos, os alunos serão estimulados a complementar o conhecimento por meio de pesquisa na bibliografia recomendada sobre tópicos específicos, bem como refletir e dissertar a respeito da aplicação do conteúdo discutido durante a aula nas atividades profissionais do curso. O estudo prático será realizado sob a orientação dos professores. Ao final de cada estudo prático, haverá uma avaliação dos conteúdos e objetivos estudados. AVALIAÇÃO 114 Os alunos serão avaliados: - sob seus conhecimentos teóricos, através de prova escrita dissertativa; - sob seus conhecimentos práticos na identificação e conhecimento sobre as patologias ortopédicas e traumatológicas, através das avaliações parciais (orais e em grupo) e através da prova de Unidade (escrita, individual e estilo gincana); - sob sua participação, interesse, aplicação do conteúdo na sua vida profissional e evolução de habilidades psicossociais como a capacidade de trabalhar em equipe e o relacionamento interpessoal, através da observação durante as aulas. - Exercícios escritos teóricos - Participação e freqüência nas aulas práticas (ambulatórios) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Lesões do aparelho locomotor - conceitos - Infecções: ombro, cotovelo, mão e quadril. - Fraturas em Membro Superior (ombro, cotovelo, antebraço) - Fraturas de Mão - Fraturas de Quadril - Amputações - LER/DORT : Tendinites Tenossinovites Epicondilite Bursites Dedo em gatilho Mialgias Síndrome do túnel do carpo Síndrome do desfiladeiro torácico Síndrome do pronador redondo Síndromes dos nervo ulnar e radial Distrofia simpático reflexa - Trauma RaquiMedular - Osteoartrite e artrite reumatóide BIBLIOGRAFIA BÁSICA PRENTICE W.E.; VOIGHT M.L. Técnicas em Reabilitação Músculo-Esquelética. Porto Alegre: Artmed, 2003. SALTER,R.B. Distúrbios e lesões do sistema musculoesquelético. Rio de janeiro, MEDSI, 2003. SIZINIO, K.H. Ortopedia e Traumatologia- Princípios e praticas. São Paulo: Artmed, 2008. TANAKA, C.; FARAH, E. Anatomia funcional das cadeias musculares. São Paulo: Ícone, 1a ed., 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR EDMOND, S.L. Manipulação e Mobilização - técnicas para membros e coluna. São Paulo: Manole, 2000. HALL, C.M.; BRODY, L.T. Exercícios terapêuticos na busca da função. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. KENDALL, F.P.; McCREARY, E.K.; PROVANCE, P.G. Músculos - provas e funções. 4.ed. São Paulo: Manole, 1995. LEE, D. A cintura pélvica. São Paulo: Manole, 2a ed., 2001. MARQUES, A.P. Cadeias musculares - um programa para ensinar avaliação fisioterapêutica global. São Paulo: Manole, 1a ed., 2000. ROCKWOOD JR, C.A. - Fraturas em adultos e fraturas em crianças. 02 vol. São Paulo: Manole. 2010 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Cirurgia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO CURSO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO 115 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO 134 Nome Saúde, sociedade, estado e Terapia Ocupacional Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 02 --- Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 02 30 4º Requisitos C.H. EMENTA Estudo das concepções de Estado e aprofundamento das discussões sobre políticas públicas, responsabilidade social e cidadania, analisando o Estado brasileiro e suas relações no processo de globalização. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Proporcionar ao acadêmico a construção de conhecimentos, a reflexão e discussão das relações entre a saúde e a Terapia Ocupacional, considerando o cenário brasileiro. Estimular a reflexão crítica dos acadêmicos acerca do papel social do Terapeuta Ocupacional e das relações estabelecidades entre estes e o publico atendido em sociedades capitalistas em processos de construção da cidadania. METODOLOGIA Durante a disciplina serão utilizadas estratégias que estimulem a participação ativa do acadêmico no seu processo de construção do conhecimento e de desenvolvimento de competências e habilidades. Neste sentido, aliadas a aulas expositivas e dialogadas serão realizadas atividades como grupos de discussão, seminários e simulação de situações que serão encontradas na prática profissional. Além dos recursos tradicionais para as atividades educativas (equipamento multimídia, quadro, livros textos, artigos científicos) , durante as aulas serão utilizados recursos de vídeo e som e atividades lúdicas adaptadas ao conteúdo em discussão. AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina é realizada de forma processual e a partir de diferentes metodologias, conforme descrito a seguir: a) grupo de discussão (2,5), b) atividade avaliativa individual (2,5), vídeo seminário (2,5), seminário teatral (2,5). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 116        Concepçao de estado e sociedade (perspectiva materialista histórico) Concepçao de saúde no Estado brasileiro (perspectiva do sistema único de saúde) Concepções de responsabilidade social e cidadania Determinantes sociais de saúde Desigualdades sociais e desigualdades em saúde Introdução aos conceitos de território, ambiente, condições de trabalho e reprodução social. Compreensão do papel social do terapeuta ocupacional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA     AKERMAN, M; CAMPOS, GWS, MINAYO, M CS. TRATADO DE SAUDE COLETIVA. 4ª Ed. São Paulo: Hucitec, 2009. CANIGLIA, M. Terapia Ocupacional: um enfoque disciplinar. Belo Horizonte: Ophicina de Arte & Prosa, 2005, p. 126-140 COMISSÃO DE DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE. Rumo a um modelo conceitual para análise e ação sobre os determinantes sociais de saúde. Brasília, 2005 Disponível em WWW.determinantes.fiocruz.br . Acesso em 10/06/2009 MEDEIROS, MHR. Terapia Ocupacional: um enfoque epistemológico e social. São Paulo: Editora Hucitec, 2003.  BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR       AOTA. Occupational Therapy practice framework: domain and process. 2ª ed. American Journal of Occupational Therapy. v. 62, n. 6, 2008. WILCOCK, AA. An Occupational Perspective of health. 2ª ed. Slack Incorporated, 2006 GONTIJO, DT; MEDEIROS, M. Juventudes e processos de exclusão social: subsídios para o planejamento de ações de promoção de saúde. In: GUIMARÃES, MTC; SOUSA, SMG Jovens, espaços de sociabilidade e processos de formação. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2010 (no prelo) GONTIJO, DT. Determinantes Sociais de Saúde: uma perspectiva para a compreensão das relações entre processos de exclusão social e equidade em saúde. Revista Eletrônica de Enfermagem. V. 12, n. 1, 2010, p. 8. COHN, A. Saúde e Desenvolvimento Social. Saúde e Sociedade, v.18, supl.2, 2009 , p. 41-47 CAMPOS, GWS. Saúde, Sociedade e o SUS: o imperativo do sujeito. Saúde e Sociedade, v.18, supl.2, 2009 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Terapia Ocupacional _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 117 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código TO 135 Nome Análise das Atividades de Vida Diária Pré-requisitos Cinesiologia e biomecânica para Terapia Ocupacional Teórica Prática 01 02 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 2 45 4º Requisitos C.H. EMENTA A Disciplina de Análise das Atividades de Vida Diária é uma disciplina básica do Curso de Terapia Ocupacional, fundamentando o processo de atuação do profissional, em que os alunos irão utilizar todos esses conhecimentos nas disciplinas aplicadas como: Análise das Atividades de Vida Diária, Análise das Atividades Instrumentais de Vida Diária, Acessibilidade Integral e Tecnologia Assistiva, Auxílio para mobilidade e deslocamentos, AVD e AIVD nas Alterações Sensoriais, em Pacientes com Demência, com Seqüelados de Paralisia Cerebral, Seqüelados de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Lesão Medular. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Identificar a atuação do terapeuta ocupacional na análise das Atividades de Vida Diária (AVD) e Instrumentais de Vida Diária (AIVD); Estimular os alunos através da participação em sala de aula, o aprendizado do processo de avaliação e análise das Atividades de Vida Diária como aspectos fundamentais para a atuação do Terapeuta Ocupacional; - Apresentar conhecimentos sobre Acessibilidade Integral e Tecnologia Assistiva, principalmente os auxílios para mobilidade e deslocamentos - Orientar sobre as AVD e AIVD nas Alterações Sensoriais, em Pacientes com Demência, com Seqüelados de Paralisia Cerebral, Seqüelados de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Lesão Medular. METODOLOGIA 118  Exposição dialogada  Estudo, pesquisa e discussão de textos e documentos  Prática e vivências em laboratório  criação e confecção de materiais de tecnologia assistiva AVALIAÇÃO    Freqüência e participação nas atividades da disciplina Avaliação através de seminários, relatórios de análise prática Prova prática. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO            Conceito e classificação das AVDs e AIVDs Funções Motoras e Funções Cognitivas Funções Sensoperceptivas Análise das Atividades de Vida Diária Prática Acessibilidade Integral e Tecnologia Assistiva Análise das Atividades Instrumentais de Vida Diária Órteses Auxílio para mobilidade/deslocamentos AVDs e AIVDs nas Alterações Sensoriais AVDs e AIVDs em Pacientes com Demência  AVDs e AIVDs com Sequelados de Paralisia Cerebral, Sequelados de Acidente Vascular Cerebral-AVC e Lesão Medular- Seminários BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABNT. Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a Edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos. NBR 9050. Rio de Janeiro: 1997. ADAMS, Raymond D.,VCTOR, Maurice. Neurologia-compêndio. 5 ed México: Mcgraw Hill, 1994. TEXEIRA, Érika; et al. Terapia Ocupacional na Reabilitação Física. São Paulo: Roca, 2003 TROMBLY, Catherine A. Terapia Ocupacional para Disfunção Física. 2 ed. São Paulo: Santos, 1989. WILLARD & SPACKMAN. Terapia Ocupacional. Rio de Janeiro: ed.Guanabara Koogan S.A, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BROMLEY, Ida. Paraplegia e Tetraplegia – Um Guia teórico-prático para fisioterapeutas, cuidadores e familiares. 4 ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1997. CROSSMAN, A. R., NEARY, D. Neuroanatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. DOMÌNGUEZ Marian Diaz et al. En Casa Tenemos un Enfermo de Alzheimer. Bilbao: Direcion de la Asociación en Bizkaia.1996. FINNIE, Nancie A. O Manuseio em Casa da Criança com Paralisia Cerebral. 2 ed. São Paulo: Editora Manole Ltda., 1980. GRIEVE, June. Neuropsicología para Terapeutas Ocupacionales – Evaluación de la Percepción y de la cognición. Bogotá: Médica Panamericana, 1995. HALL Susan J... Biomecânica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A,1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Terapia Ocupacional _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de terapia Ocupacional __________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 119 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome TO136 Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 2 Pré-requisitos Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 1 Carga Horária Semanal Teórica Prática 02 02 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 60 4º. Requisitos C.H. EMENTA Apresenta conceitos de corporeidade e comunicação não-verbal, relacionando-os ao universo das atividades humanas, bem como discute a utilização dos recursos corporais pela Terapia Ocupacional, na perspectiva do Desempenho Ocupacional. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE         Discutir a utilização do corpo como ferramenta terapêutica; Estudar as relações corporais envolvidas no processo terapêutico; Identificar o corpo como mediador da linguagem e os vários signos corporais; Conceituar imagem e esquema corporal; Identificar a construção social e cultural do corpo; Apresentar a ação da Terapia Ocupacional utilizando o recurso corporal; Descrever o uso de jogos e brincadeiras no contexto do desempenho ocupacional; Destacar as principais manifestações artísticas e culturais que trazem o corpo como elemento central; METODOLOGIA     Exposição dialogada; Leitura e discussão grupal de textos; Seminários e apresentação de pôster; Práticas em Laboratório de Técnicas Corporais. AVALIAÇÃO    Fichamento de leitura; Apresentação de Seminários e poster; Coordenação de aula prática. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 120          Terapia Ocupacional de corpo inteiro Corpo e linguagem Imagem e esquema corporal O corpo na cultura Arte e corpo em Terapia Ocupacional Jogos e Brincadeiras Expressões artísticas (dança, teatro, pintura, cinema, fotografia) Atividades externas Laboratórios do corpo em Terapia Ocupacional BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, M. V. M. Corpo e Arte em Terapia Ocupacional. Rio de Janeiro: ENELIVROS, 2004. LIBERMAN, F. Danças em Terapia Ocupacional. São Paulo: Summus, 1998. NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Willard & Spackman: Terapia Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 859p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 531p. FUX, M. Dançaterapia. (Tradução de Beatriz A. Cannabrava). São Paulo: Summus,1988. LIBERMAN, F. Delicadas coreografias.Instantâneos de uma terapia ocupacional. São Paulo: Summus, 2008. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. Terapia Ocupacional – capacidades práticas para as disfunções físicas. 5ª ed. São Paulo: Roca, 2005. 1092p. TAVARES, M. C. G. C. F. Imagem Corporal. Conceito e Desenvolvimento. Barueri, SP: Manole, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Terapia Ocupacional HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ _______________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 121 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Atividade complementar Monografia X Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO 137 Carga Horária Semanal Nome Tecnologia Assistiva Acessibilidade Pré-requisitos Teórica Prática 02 02 e Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional; Terapia Ocupacional e os Sistemas Sensoriais Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 60 4º. Requisitos C.H. EMENTA Estuda os conceitos de acessibilidade, desenho universal, adaptação ambiental e dispositivos de ajuda. Os diferentes tipos de barreiras de acessibilidade; os dispositivos como as órteses, próteses e adaptações e suas indicações e contra-indicações. Pesquisa de material e de dispositivos comercializados na atualidade. Aspectos da modelagem, confecção, tipo de tecnologia aplicada, análise de custo e opções de indicação de uso. A dispensação de órteses e próteses pelo poder público. Prescrição a adaptação ao uso nas atividades práticas e da vida diária, de trabalho e de lazer. Conhecimento acerca do processo de avaliação, bem como dos modelos, métodos e técnicas em tecnologia assistiva, na perspectiva do desempenho ocupacional. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE -Sensibilizar os estudantes a compreender o processo de avaliação, prescrição e desenvolvimento de dispositivos assistivos. - Habilitar os estudantes para o desenvolvimento de dispositivos tecnológicos voltados para pessoas com deficiência. -Sensibilizar os estudantes para a prática interdisciplinar. -Estimulá-lo a discutir sobre barreiras de acessibilidade e facilitadores, na pespectiva do desempenho ocupacional e do modelo de Funcionalidade da OMS (CIF). METODOLOGIA - Aulas teóricas, expositivas e dialogadas; - Discussão de textos relacionados aos temas do conteúdo programático; 122 - Apresentação e discussão de casos clínicos; - Realização de visitas técnicas; - Estudos da acessibilidade de espaços físicos; - Aulas práticas com desenvolvimento e produção de dispositivos assistivos. AVALIAÇÃO Como critérios de avaliação, serão considerados: 1. Desempenho do aluno em sala de aula e em campo de aprendizado prático, levando em consideração sua presença, pontualidade, iniciativa, interesse, responsabilidade e compromisso com o aprendizado. 2. Cumprimento dos objetivos propostos e demandas teórico-práticas (visitas técnicas e análise de ambientes, entrega de relatórios; preparação e apresentação de seminários e outros trabalhos; discussões em classe). 3. Auto-avaliação do aluno em relação ao seu aproveitamento escolar. 4. Prova teórica relacionada ao conteúdo estudado. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução à Tecnologia Assistiva: Conceito e aplicações. 2. Acessibilidade e Desenho Universal: histórico, princípios e conceitos. 3. Diagnóstico e princípios para adaptações ambientais. 4. Informática Acessível (Hardwares e Softwares) 5. Comunicação Alternativa e Suplementar. 6. Órteses e Próteses: conceito, avaliação, indicação 7. Dispositivos para mobilidade (muletas, andadores, cadeira de roda) 8. Adequação postural – seating 9. Adaptações para AVD e AIVD 10. Adaptações e ajustes do Ambiente Doméstico; de Trabalho e Estudo e de Lazer, considerando as principais disfunções sensorial, motora, cognitiva e psíquica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 531p. DE CARLO, M. M. R. Prado; LUZO, M. C. de M. (orgs). Terapia Ocupaciona.l. Reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. 323p. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. Terapia Ocupacional. Capacidades práticas para as disfunções físicas. 5ª ed. São Paulo: Roca, 2005. 1092 p. TROMBLY, C. Terapia Ocupacional para disfunção física. 3ª ed. São Paulo: Santos, 2005. 1157 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COOK, A. M.; POLGAR, J. M. Cook and Hussey's - Assistive Technologies: Principles and Practice, 3e. Mosby: 2007. ABNT - NBR 9050 - Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência. Edificações, espaços urbanos, mobiliário e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2004 BRASIL. Decreto n. 5296, de 02 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10048/2000 e 10098/2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para promoção de acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Brasília, 2004. NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Terapia Ocupacional. Willards e Spackman: 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 859 p. ROCHA, E. F. Reabilitação de pessoas com deficiência. São Paulo: Roca, 2006, 300p. TEIXEIRA, E. et al. Terapia Ocupacional na reabilitação física. São Paulo: Roca, 2003. 571 p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Terapia Ocupacional HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 123 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código TO 138 Nome Teórica Prática 4 4 Perfil ocupacional da criança e do adolescente Co-Requisitos Terapia Ocupacional na Infância Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 6 120 4º. Requisitos C.H. EMENTA Estudar as áreas e componentes do desempenho ocupacional de bebês e crianças, na perspectiva de funcionalidade, em diferentes contextos OBJETIVO(S) DO COMPONENTE -Sensibilizar os estudantes para compreender as possibilidades da assistência terapêutica ocupacional na infância, na promoção da saúde, prevenção de doenças e incapacidades, reabilitação e inclusão social -Possibilitar experiências na assistência terapêutica ocupacional em diferentes contextos; -Sensibilizar os estudantes para a prática interdisciplinar. METODOLOGIA - Aulas teóricas expositivas e dialogadas; - Discussão de textos relacionados aos temas do conteúdo programático; - Apresentação e discussão de casos clínicos; - Aulas práticas com bebês e crianças desenvolvidas de modo articulado com as aulas teóricas. AVALIAÇÃO -Participação, Assiduidade e Interesse; - Apresentação de trabalho/seminário; - Avaliação do desempenho do aluno em aulas práticas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I Módulo: Revisão do desenvolvimento normal II Módulo: Principais patologias que acometem o desenvolvimento infantil III Módulo:Raciocínio e Processo da Terapia Ocupacional na infância IV Módulo:Instrumentos de avaliação de bebês e crianças  Não estandartizados  Estandartizados: PEDI, COPM, AIMS, Bayley, Função escolar, escala do brincar, escala de entretenimento, perfil sensorial (AC), avaliação cognitiva/ neuropsicológica, PEDSQL 124 V Módulo: Abordagens e métodos de tratamento Método Neuroevolutivo Conceito Bobath; Terapia Cognitivo Comportamental; Terapia de Integração Sensorial; Equoterapia: Terapia Assistida com Animais; Psicomotricidade; Modelo Lúdico. VI Módulo: Intervenção terapêutica ocupacional por áreas de ocupação  Disfunções (terminologia OMS)/ patologias: atraso no desenvolvimento, deficiência física (paralisia cerebral, lesão encefálica adquirida, doenças neuromusculares, miolemeningocele, paralisia do plexo braquial, malformações congênitas e amputações), deficiência intelectual (primária e síndrome de Down), deficiência visual, deficiência auditiva, transtornos da coordenação motora e da aprendizagem.  Avaliação da área, das habilidades, demandas da atividade, contemplando fatores do cliente, padrões de desempenho, contextos e ambiente;  Métodos e técnicas de intervenção.  CIF;  Interdisciplinaridade;  Setting terapêuticos (hospitalar, ambulatorial, escolar, centros especializados); BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2007. 531p. CREPEAU, E.B.; COHN, E.S.; SCHELL, B.A.B. (Eds.). Terapia Ocupacional / Williard & Spackman. Tradução de Antonio Francisco Dieb Paulo et al. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 11ª ed. DRUMMOND, A. de F.; REZENDE, M. B. Intervenções da terapia ocupacional. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. 175 p. GRIEVE, J. Neuropsicologia em Terapia Ocupacional: exame da percepção e da cognição. 2ª ed. São Paulo: Santos, 2006. 165 p. -3 FERNANDES, A.C.F. (Coord.). AACD: medicina e reabilitação: princípios e prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007. FONSECA, L.F.; LIMA, C. L. A. Paralisia cerebral: neurologia, ortopedia, reabilitação. 2.ed. Rio de Janeiro: Medbook, c2008. xxiv, 658 p MANCINI, M. C. Inventário de avaliação pediátrica de incapacidade (PEDI): manual da versão brasileira adaptada. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2005. 193 p. PARHAN, D.; FAZIO, L. S. A recreação na terapia ocupacional pediatrica. Sao Paulo: Santos, 2000.. 267 p. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. Terapia Ocupacional – capacidades práticas para as disfunções físicas. 5ª ed. São Paulo: Roca, 2005. 1092 p BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil.. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. DE CARLO, M. M. R. P.; LUZO, M. C. de M. (orgs). Terapia Ocupacional – reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. 323p. FERLAND, F. O modelo lúdico: o brincar, a criança com deficiência física e a Terapia Ocupacional. 3. Ed. São Paulo: Roca, 2006. LAW, M.; CARDOSO, A. M.; MAGALHÃES, L. V.; MAGALHÃES, L. C. Organização e tradução. Manual de Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009. LEVITT, Sophie.. O tratamento da paralisia cerebral e do retardo motor. 3.ed. -. Sao Paulo: Manole, 2001.. 286p- . NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Willards e Spackman: Terapia Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 859 p. [OMS] Organização Mundial da Saúde, CIF:Classificação Internacional de Funcionalidade,Incapacidade e Saúde [Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde para a Família de Classificações Internacionais, org.; coordenação da tradução Cassia Maria Buchalla]. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo – EDUSP; 2003. SHUMWAY-COOK, A.; WOOLLACOTT, M.H. SOUZA, A. M.C. A criança especial: temas médicos, educativos e sociais. São Paulo: Roca, 2003. THLDESLEY. B; GRIEVE, J. Músculos, nervos e movimento na atividade humana. 3 ed. São Paulo: Santos, 2006. 270 p. W. Solomon, Jane bClifford O'Brien. Pediatric skills for occupational therapy assistants. 3ª ed. Elsevier. 2011. 125 EPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Terapia Ocupacional HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ ___________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 126 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO 139 Nome Carga Horária Semanal Teórica Prática 03 03 Terapia Ocupacional na Saúde Mental 1 Pré-requisitos -Personalidade e Desenvolvimento Humano -Fundamentos da Atenção à Saúde Mental Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 90 4º Requisitos C.H. EMENTA A disciplina trata da contextualização histórica e atual da Terapia Ocupacional na área de Saúde Mental, revisitando as referências que deram origem a abordagem psicossocial e suas implicações nas diversas formas do cuidado, no âmbito das Políticas de Saúde Mental. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE -Sensibilizar os estudantes para compreender a evolução histórica da Terapia Ocupacional na área de Saúde Mental relacionando esses aspectos ao surgimento da abordagem psicossocial do cuidado em saúde mental ; -Conhecer as diretrizes da Política de Saúde Mental e a inserção da Terapia Ocupacional no âmbito de tais políticas; -Experienciar, analisando criticamente, os diversos serviços que compõem a rede em Saúde Mental; -Conhecer a atuação do terapeuta ocupacional nas diversas abordagens e contextos em Saúde Mental; -Sensibilizar os estudantes para a prática interdisciplinar. METODOLOGIA -Aulas teóricas expositivas e dialogadas, com discussão de textos relacionados aos temas do conteúdo programático;. - Aulas práticas e visitas a diversos serviços de assistência em saúde mental: Atenção Básica, Ambulatório, CAPS, Residências Terapêuticas, Oficinas Terapêuticas, Hospital Psiquiátrico, Enfermaria em hospital geral e Emergência Psiquiátrica. AVALIAÇÃO - Participação, Assiduidade e Interesse - Apresentação de trabalho/seminário - Relatório das aulas práticas - Auto-avaliação pelo aluno do aproveitamento escolar CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I Unidade: 1. História da Terapia Ocupacional na área de Saúde Mental 2. Uso de atividades terapêuticas no modelo da institucionalização do transtorno mental 3. Abordagem Psicossocial da TO – Praxiterapia 4. Reforma Psiquiátrica e Política de Atenção em Saúde Mental-Principais diretrizes da Política Nacional e Estadual de Saúde Mental 127 II Unidade: 1. Saúde mental, sofrimento psíquico e transtorno mental 2. Sinais de sofrimento psíquico 3. Intervenção terapêutica ocupacional no sofrimento psíquico infanto-juvenil 4. A Lógica do Cuidado em saúde mental na rede de atenção à saúde 5. Terapia Ocupacional nos contextos de Intervenção: Atenção Básica, Ambulatório, CAPS, Residências Terapêuticas, Oficinas Terapêuticas, Hospital Psiquiátrico, Enfermaria em hospital geral e Emergência Psiquiátrica 6. Interdisciplinaridade na atenção à saúde mental 7. Reabilitação Psicossocial e Terapia Ocupacional BIBLIOGRAFIA BÁSICA -AMARANTE, P. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2007. 120 pp. -BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DAPE. COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE MENTAL. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental : 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005. Disponível em< http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/relatorio_15_anos_caracas.pdf>. -CAVALCANTI, A., GALVÃO, C. Terapia Ocupacional-Fundamentação e Prática. Ed. Guanabara Koogam, Rio de Janeiro, 2007. -DE CARLO, M. R. P. & BARTALLOTI, C. C. (Org). Terapia Ocupacional no Brasil: Fundamentos e Perspectivas. São Paulo: Plexos, 2001. -HUMEREZ, D.C. Evolução histórica do conceito de loucura e de louco. Acta Paul. Enf., v.3, n.4, dez, 1990. -MELLO, M. F. e MELLO, A. A. F. (Org.). Epidemologia da saúde mental no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2007. -PITTA, A. (org). Reabilitação psicossocial no Brasil. São Paulo, Hucitec, 1996. -ZAVASCHI, M.L.S. Crianças e adolescentes vulneráveis - O atendimento interdisciplinar nos centros de atenção psicossocial. Porto Alegre : Artmed, 2009. WACHHOLZ, S. M. S., MARIOTTI , M. C. A participação do terapeuta ocupacional na reforma psiquiátrica e nos novos serviços de saúde mental. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos, Jul-Dez 2009, v. 17, n.2, p 147-159 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -BENETTON, M. J. Trilhas associativas – Ampliando recursos na clínica da psicose. Lemos Editorial. São Paulo, 1991. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde Mental no SUS: Os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília, 2004. 86 p. -BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 160 p. : il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos de Atenção Básica; n. 27). Diretrizes do NASF (Saúde Mental no NASF, p. 36-51). -COUTO, Maria Cristina Ventura; DUARTE, Cristiane S; DELGADO, Pedro Gabriel Godinho. A saúde mental infantil na Saúde Pública brasileira: situação atual e desafios. Rev. Bras. Psiquiatr. [online]. 2008, vol.30, n.4. -CUNHA, A. C. F.; SANTOS, T. F. A utilização do grupo como recurso terapêutico no processo da terapia ocupacional com clientes com transtornos psicóticos: apontamentos bibliográficos. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos, v. 17, n. 2, p. 133-146, Jul-Dez 2009. -FACUNDES, V.L.D. et al. Atenção à Saúde Mental em Pernambuco: perspectiva histórica e atual. Neurobiologia, v.73, n.1, p. 183-197, jan/mar, 2010. -GOZZI, A. P. N. F.; SOARES, L. B. T. Solicitando o olhar do terapeuta ocupacional: o exercício do apoio matricial em uma unidade de saúde da família de São Carlos – SP. Cad. Ter. Ocup. UFSCar, suplemento especial, n. 19, 2011. -LIMA, E. M. F. A. A saúde mental nos caminhos da Terapia Ocupacional. O mundo da saúde, v.30, n. 1, jan/mar, 2006. -PAGANIZZI, L. et al. Terapia Ocupacional Psicosocial. Escenarios clínicos y comunitários. Buenos Aires, Polemos, 2007. -MÂNGIA, E. F. Contribuições da abordagem canadense “prática de Terapia Ocupacional centrada no cliente” e dos autores da desinstitucionalização italiana para a Terapia Ocupacional em saúde mental. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, São Paulo, v.13, n.3, p.127-34, set./dez. 2002. -MÂNGIA, E. F.; ROSA, C.A. de. Desinstitucionalização e serviços residenciais terapêuticos. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 13, n. 2, p. 71-7, maio/ ago. 2002. -NUNES M et al. Ações de saúde mental no Programa Saúde da Família. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n.10, p. 2375-2384, out, 2007. -RABELO, A. R., et al. Um manual para CAPs. Salvador: Departamento de Neuropsiquiatria da UFBA, 2005. -SARACENO, B. A concepção de reabilitação psicossocial como referencial para as intervenções em saúde mental. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v.9, n.1, p 26-31, jan./ abr, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Terapia Ocupacional Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ ___________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 128 15.5. Quinto Semestre 129 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO 141 Nome Metodologia da Pesquisa em Terapia Ocupacional 2 Pré-requisitos Metodologia da Pesquisa em Terapia Ocupacional 1 Carga Horária Semanal Teórica Prática 03 --- CoRequisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 45 5º Requisitos C.H. EMENTA Discute os processos de produção do conhecimento no campo da saúde e da Terapia Ocupacional, permitindo ao estudante conhecer e analisar métodos e técnicas em pesquisa cientifica para sua realização. Aborda os diferentes tipos de estudos quantitativos e qualitativos em saúde e em Terapia Ocupacional, Prepara teórica e metodologicamente a vivência de cada passo desde o planejamento a execução do projeto de pesquisa e trabalho acadêmico, desenvolvendo um olhar crítico sobre os principais tipos de pesquisa, passíveis de adaptação à sua realidade e ao seu objeto de pesquisa. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Ao final da disciplina o aluno(a) deverá ser capaz de: - Conhecer métodos e técnicas em pesquisa; - Aplicar metodologia qualitativa e/ou quantitativa na pesquisa em Terapia Ocupacional; - Utilizar, no planejamento de trabalho acadêmico, metodologia adequada a cada tipo de estudo. METODOLOGIA Aulas expositivas Aulas práticas AVALIAÇÃO O aluno(a) será avaliado: - pela participação nas aulas; - pela elaboração de atividades extraclasse; - pela elaboração de atividade ao final da disciplina 130 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A pesquisa científica. · Tipos de pesquisa científica. · Projeto de pesquisa. · Abordagens quantitativa e qualitativa de pesquisa científica BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BARROS, A. de J.P. de.; LEHFELD, N.A. de S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. Rio de Janeiro:Vozes, 2001. 2. BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 2.ed. Rio de Janeiro:Vozes, 2003. 3. LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; Belo Horizonte: UFMG, 1999. 4. MINAYO, M.C. de S. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis:Vozes, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1.BECKER, H.S. Métodos de pesquisa em ciências sociais. 4.ed. São Paulo:Hucitec, 1999. 2.MINAYO, M.C. de S. O desafio do conhecimento. 8.ed. SP:Hucitec, 2004. 3.GIL, A.C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. 159p 4. MINAYO, M.C. de S. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis:Vozes, 2001. 5. SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2000. 279p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Terapia Ocupacional Curso de Terapia Ocupacional ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 131 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código TO 142 Nome Terapia Ocupacional e envelhecimento 1 Pré-requisitos Teórica Prática 03 02 Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 2; Fundamentos da Atenção em Saúde Mental; Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional; Disfunções Neurológicas Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 75 5º Co-Requisitos EMENTA Estudo das teorias sobre o envelhecimento e sua construção social, além do conceito de envelhecimento ativo com suas políticas e estratégias de promoção, articulando com a abordagem da terapia ocupacional em gerontologia, baseando-se numa perspectiva de desempenho ocupacional. Discute ainda questões éticas, a finitude, as possibilidades de organização social, os arranjos de moradia para pessoas idosas e a violência praticada contra o idoso. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE             Descrever o envelhecimento como parte do ciclo vital; Traçar o perfil epidemiológico de uma sociedade envelhecida; Estudar as teorias do envelhecimento; Identificar a construção social do envelhecimento; Conceituar Envelhecimento Ativo e conhecer políticas e estratégias para sua promoção; Apresentar a ação da Terapia Ocupacional em Gerontologia; Discutir aspectos éticos que envolvem a velhice; Discutir finitude; Identificar os mecanismos de controle social e as redes de proteção ao idoso; Descrever as possibilidades de moradia para as pessoas idosas; Refletir sobre as situações de violência que afetam as pessoas idosas. Desenvolver estratégias de educação ambiental para promoção de saúde no envelhecimento. METODOLOGIA     Exposição dialogada; Leitura e discussão grupal de textos; Estudo dirigido e Seminários. Pesquisa, visitas de observação e intervenção na Rede de Atenção Básica de Saúde. 132 AVALIAÇÃO    Fichamento de leitura; Apresentação de Seminários; Auto-avaliação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Envelhecimento  Processo / ciclo vital  Perfil epidemiológico  Teorias  Construção social - Envelhecimento Ativo:  Políticas, programas e estratégias - Terapia Ocupacional em Gerontologia  Ações integradas (idoso, família, cuidador, tecnologia)  Lazer  Aposentadoria  Espiritualidade  Educação (Gerontológica e Ambiental)  Gerontologia Educacional - Ética e envelhecimento - Finitude - Mecanismos de Controle Social e redes de proteção ao idoso (Conselhos, Associações, Clubes) - Violência - Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e outras possibilidades de arranjo de moradia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERQUÓ, E. Envelhecimento populacional no Brasil e suas consequências. In: PEREIRA, D. M. Idoso: encargo ou patrimônio?. São Paulo: Proposta Editorial, 1992. MCINTYRE, A., ATWAL, A. Terapia Ocupacional e a Terceira Idade. Trad. Maria Cecília Brandão. São Paulo: Livraria Santos Editora, 2007. MINAYO, M. C. S. (org.). Antropologia, saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. p. 11-24. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARRETO, K.M.L. et al. Perfil sócio-epidemiológico demográfico das mulheres idosas da Universidade Aberta à Terceira Idade no estado de Pernambuco. Rev. Bras. Saúde Materno-Infantil, 3 (3): 339-354, 2003. BRASIL. PORTARIA N°. 73, DE 2001 - Normas de Funcionamento de Serviços de Atenção ao Idoso no Brasil, Secretaria de Políticas de Assistência Social Departamento de Desenvolvimento da Política De Assistência Social, Gerência de Atenção a Pessoa Idosa. Diário Oficial da União, Brasília, 2001. EL ENVEJECIMIENTO de la población mundial 1999. Washington: OPAS/OMS, 1999. HAYFLICK, L. Como e por que envelhecemos. tradução de Ana Beatriz Rodrigues, Priscilla Martins Celeste. Rio de Janeiro: Campus, 1997. World Health Organization, Envelhecimento ativo: uma política de saúde / World Health Organization; tradução Suzana Gontijo. – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2005 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Terapia Ocupacional HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 133 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome TO 143 Terapia Ocupacional na adolescência Pré-requisitos Perfil Ocupacional da Criança e do Adolescente Teórica Prática 02 02 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 60 5º Requisitos C.H. EMENTA Aborda a intervenção terapêutica ocupacional na promoção do desempenho ocupacional de adolescentes, em diferentes contextos e níveis de atenção à saúde. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE    Estudar o impacto das disfunções sensoriais, motoras, intelectuais, psicossociais no desempenho ocupacional. Estudar as diferentes abordagens (métodos, avaliação e técnicas) de promoção do desempenho ocupacional de adolescentes; Conhecer possibilidades de intervenção do terapeuta ocupacional nos diferentes níveis de atenção à saúde junto á população adolescentes; METODOLOGIA - Aulas teóricas expositivas e dialogadas, com discussão de textos relacionados aos temas do conteúdo programático; - Apresentação e discussão de casos clínicos; - Aulas práticas com adolescentes em diferentes contextos; -Visitas a instituições e serviços de assistência ao adolescente; - Exposição e discussão de filmes sobre a temática. AVALIAÇÃO - Participação, assiduidade e aplicação prática do conteúdo - Apresentação de casos clínicos e seminários - Relatório das aulas práticas - Auto-avaliação pelo aluno CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 134 1. Legislação, programas/ações de atenção à saúde da criança e do adolescente, e inclusão social 1.1 Leis e políticas na área do adolescente; 1.2 Programa saúde na escola (PSE); Programa atenção integral à saúde de adolescentes e jovens; 1.3 Oficinas Pré-Profissionalizantes. 2. O impacto das disfunções sensoriais, motoras, intelectuais, psicossociais no desempenho ocupacional de adolescentes 2.1 Repercussões da disfunção nas áreas de ocupação do adolescente 3. Intervenção do terapeuta ocupacional nos diferentes níveis de atenção à saúde junto á população de adolescentes 3.1 Intervenções do terapeuta ocupacional nas áreas de ocupação do adolescente; 3.2Diferentes abordagens (métodos, avaliação e técnicas) de promoção do desempenho ocupacional de adolescentes; 3.3 Atenção Básica: NASF 3.4 Serviços especializados: ambulatórios, CAPS, ONGs BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2007. 531p. HUTZ, C. S. (Org.) Situações de risco e vulnerabilidade na infância e na adolescência: aspectos teóricos e estratégias de intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. 212 p NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Willards e Spackman: Terapia Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 859 p. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. Terapia Ocupacional – capacidades práticas para as disfunções físicas. 5ª ed. São Paulo: Roca, 2005. 1092 p. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de promoção da saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Marco teórico e referencial: saúde sexual e saúde reprodutiva de adolescentes e jovens, Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006 BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, Departamento da Criança e do Adolescente, 2004 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AOTA. Occupational Therapy Practice Framework: Domain & Process. 2ªed. American Journal of Occupational Therapy. 2008, 62 (6), p. 625-683 COSTA, M. C. O.; SOUZA, R. P. Adolescência: aspectos clínicos e psicossociais. Porto Alegre: Artmed, 2002. DE CARLO, M. M. R. P.; LUZO, M. C. de M. (orgs). Terapia Ocupacional – reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. 323p. GRIEVE, J. Neuropsicologia para Terapeutas Ocupacionais: exame da percepção e da cognição. 2ª ed. São Paulo: Santos, 2005. 165 p. LIMA, C. L. A.; FONSECA, L. F. Paralisia Cerebral . neurologia . ortopedia . reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 492 p. Ministério da Saúde. Saúde integral de adolescentes e jovens: orientações para a organização de serviços de saúde. Brasília, 2003. Disponível em: http://www.saude.gov.br MOYERS, P; STOFFEL, VC. Preventing substance abuse in adolescent and adults. In: In: SCAFFA, M. E.; REITZ, S. M.; PIZZI, M. A. Occupational Therapy in the promotion of health and wellness. Philadelphia: DavisPlus, 2010. p. 280-306 PIZZI, MA; REITZ, SM. Promotion sexual health: an occupational perspective. IN: SCAFFA, M. E.; REITZ, S. M.; PIZZI, M. A. Occupational Therapy in the promotion of health and wellness. Philadelphia: DavisPlus, 2010. p 307-329 SPRINTHALL, N.A.; COLLINS, W. A. Psicologia do adolescente: uma abordagem desenvolvimentista. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. 748 ROCHA, E. F. Reabilitação de pessoas com deficiência. São Paulo: Roca, 2006, 300p. TEIXEIRA, E. et al. Terapia Ocupacional na reabilitação física. São Paulo: Roca, 2003. 571 p. TROMBLY, C. Terapia Ocupacional para disfunção física. 3ª ed. São Paulo: Santos, 2005. 1157 p. WILCOCK, A. An Occupathional Perspective of Health. 2a ed. Slack Corporation, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Terapia Ocupacional HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia ocupacional __________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 135 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome TO Terapia Ocupacional em contextos 148 clínicos especiais Pré-requisitos Terapia Ocupacional Sistemas Sensoriais e os Teórica Prática 01 02 Nº. de Créditos C. H. Global Período 02 45 6º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudar aspectos relacionados ao desempenho ocupacional do indivíduo em contextos clínicos especiais, considerando a especificidade da Terapia Ocupacional OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Habilitar o estudante a realizar intervenções terapêuticas ocupacionais no contexto hospitalar, numa perspectiva interdisciplinar METODOLOGIA - Aulas teóricas expositivas e dialogadas, com discussão de textos relacionados aos temas do conteúdo programático;. - Apresentação e discussão de casos clínicos; - Aulas práticas no contexto hospitalar AVALIAÇÃO - Participação, Assiduidade e Interesse; - Apresentação de trabalho/seminário - Relatório das práticas - Avaliação pelo docente e autoavaliação pelo aluno do desempenho em aulas práticas. 136 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.Desempenho ocupacional e noções gerais sobre: queimados, oncologia, AIDS e clínica cirúrgica 2. Hospitalização, equipe e família 3. Dor e a relação com a funcionalidade 4. Instrumentos de avaliação e métodos, técnicas e estratégias em Terapia Ocupacional nestes contextos BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 531p. DE CARLO, M. M. R. P.; LUZO, M. C. de M. (orgs). Terapia Ocupacional – reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. 323p. DE CARLO, Marysia M. R. do Prado; QUEIROZ, Monica Estuque Garcia de. Dor e cuidados paliativos: terapia ocupacional e interdisciplinaridade . S?o Paulo: Roca, 2008. 328 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HOPKING, H.; SMITH, H. Willards e Spackman: Terapia Ocupacional. 8ª ed. Madri: Panamericana, 1998 KUDO, Aide Mitie.. Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional em pediatria coordenadores Aide Mitie Kudo... [et al.]. Sao Paulo: Sarvier, 1990. 373p NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Willards e Spackman: Terapia Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 859 p. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. Terapia Ocupacional – capacidades práticas para as disfunções físicas. 5ª ed. São Paulo: Roca, 2005. 1092 p. TEIXEIRA, E. et al. Terapia Ocupacional na reabilitação física. São Paulo: Roca, 2003. 571 p. TROMBLY, C. Terapia Ocupacional para disfunção física. 3ª ed. São Paulo: Santos, 2005. 1157 p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Terapia Ocupacional _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional _____________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 137 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO 145 Nome Terapia Ocupacional na Saúde Mental 2 Pré-requisitos Terapia Ocupacional na Saúde Mental 1 Carga Horária Semanal Teórica Prática 02 02 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Perío do 03 60 5º Requisitos C.H. EMENTA A disciplina trata da intervenção clínica da Terapia Ocupacional na saúde mental a partir da abordagem psicodinâmica, nas principais formas de adoecimento psíquico infanto-juvenil, nas estruturas clínicas e no uso abusivo de álcool e outras drogas. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE -Sensibilizar os estudantes para atuar com a clínica de Saúde Mental; -Conhecer as principais formas de adoecimento psíquico infanto-juvenil, nas estruturas clínicas e no uso abusivo de álcool e outras drogas; -Experiênciar as possibilidades de intervenção da Terapia Ocupacional com indivíduos com sofrimento psíquico, em diferentes serviços de assistência em saúde; -Sensibilizar os estudantes para a prática interdisciplinar. METODOLOGIA - Aulas teóricas expositivas e dialogadas, com discussão de textos relacionados aos temas do conteúdo programático;. - Apresentação e discussão de casos clínicos; - Aulas práticas em serviços de assistência em saúde mental. AVALIAÇÃO - Participação, Assiduidade e Interesse - Apresentação de trabalho/seminário - Relatório das aulas práticas - Auto-avaliação pelo aluno do aproveitamento escolar 138 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I Unidade: 1. Perspectiva clínica da intervenção terapêutica ocupacional na saúde mental. 2. Introdução ao campo da Terapia Ocupacional Psicodinâmica. 3. Perspectivas teóricas acerca do objeto, da atividade e do processo terapêutico ocupacional. II Unidade: 1. Intervenção terapêutica ocupacional nas Estruturas clínicas (Psicoses, Neuroses, Perversões 2. Intervenção terapêutica ocupacional no uso e abuso de álcool e outras drogas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA -ALMEIDA, D. T. de, TREVISAN, E. R. Estratégias de intervenção da Terapia Ocupacional em consonância com as transformações da assistência em Saúde no Brasil. Rev. Interface: Comunic., Saúde, Educ., v.15, n.36, p.299-307, jan./mar. 2011. -BENETTON, M. J. Trilhas associativas – Ampliando recursos na clínica da psicose. Lemos Editorial. São Paulo, 1991. -CAVALCANTI, A., GALVÃO, C. Terapia Ocupacional-Fundamentos e Prática. SEÇÃO 10.3, Ed. Guanabara Koogam, Rio de Janeiro, 2007. -FIGLIE, N. B.; BORDIN, S.; LARANJEIRA, R . (Orgs.). Aconselhamento em Dependência Química. São Paulo: Roca, 2010. -GOLDSTEIN, A. O Autismo sob o olhar da Terapia Ocupacional - Um guia de orientação para pais. Casa Novo Rumo Editora. São Paulo, 2009. 55p. -HAGEDORN, R. Fundamentos da Terapia Ocupacional. 3. ed. São Paulo: Roca, 2003. -NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Willards e Spackman: Terapia Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 859 p. -OLIVEIRA, Y. C. A Clínica terapeutica ocupacional com usuários de substâncias psicoativas: o desafio da práxis. Rev. Brasileira em Promoção da Saúde, v. 19, n. 4, Universidade de Fortaleza, Fortaleza, p. 229-233, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR -ANTONIASSI, D.C., LEAL, J.A., TEDESCO, S.A. Terapia ocupacional e farmacodependência: categorização e atualização das publicações nacionais. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 32, n. 2, p. 221-228, abr/jun, 2008. -BOCK, et al. Grupo de Terapia Ocupacional: um espaço de construção de fatos, vivências e história. Rev. de Ter. Ocup. Univ. São Paulo, São Paulo, v.9, n.1, p.32-36, 1998. FIGLIE, N. B.; MELO, D. G.; PAYÁ, R. (ORG). Dinâmicas de Grupo aplicadas no tratamento da Dependência Química. São Paulo: Roca, 2004. -LAMBERTUCI, M.C.F.; MAGALHÃES, L.C. Terapia Ocupacional nos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento. In: Camargos Jr. (ed): Transtornos Invasivos do desenvolvimento - 3º milênio - Cap. XXXVII. Brasília, DF: COORDE,2002. -LIMA, E. A. Arte, Clínica e Loucura-território em mutação.São Paulo: Summus: FAPESP, 2009. -MATSUKURA, T. S.Terapia ocupacional em psiquiatria infantil.Revista do C.E.T.O.. v. 6, n. 6, p.25-27,dez.2001. -MAXIMINO, V. S. A constituição de grupos de atividades com pacientes graves. Rev. Centro de Estudos Ter. Ocup., São Paulo, v.1, n.1, p. 27-32, 1995. ______A organização psicótica e a constituição do grupo de atividades – ou porque usar grupos como recurso terapêutico nas psicoses. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 49-54, 1998. PASSOS, E. H.; SOUZA, T. P. Redução de danos e saúde pública: construções alternativas à política global de “guerra às drogas”. Psicologia & Sociedade, v. 23, n.1, 2011, p.154-162. -SOUZA, J.; KANTORSKI, L. P. A rede social de indivíduos sob tratamento em um CAPS ad: o ecomapa como recurso. Rev. Esc. Enferm. USP, v. 43, n. 2, 2009, p. 373-383. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Terapia Ocupacional _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional ___________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 139 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO 146 Nome Terapia Ocupacional Social 1 Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 02 02 Co-Requisitos Nº. de Créditos 03 C. H. Global Perío do 60 5º Requisitos C.H. EMENTA Introdução à Terapia Ocupacional Social a partir dos referenciais teóricos e conceituais que orientam a sua constituição. Estuda os pressupostos que definem os grupos em processo de ruptura das redes sociais de suporte, bem como a organização político-institucional de atenção a esses grupos. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Proporcionar ao acadêmico a construção de conhecimentos, a reflexão e discussão da atual Política de Assistência Social brasileira, assim como das possibilidades de inserção do terapeuta ocupacional neste contexto. Possibilitar ao acadêmico o conhecimento, a reflexão e discussão dos acadêmicos sobre o olhar da Terapia Ocupacional referente à populações em situação de ruptura das redes de suporte social. Proporcionar ao acadêmico a construção do conhecimento teórico acerca da Terapia Ocupacional no campo social, seu processo de constituição e princípios conceituais . Possibilitar ao acadêmico o contato com diferentes experiências da Terapia Ocupacional no campo social no cenário brasileiro e internacional. METODOLOGIA Durante a disciplina serão utilizadas estratégias que estimulem a participação ativa do acadêmico no seu processo de construção do conhecimento e de desenvolvimento de competências e habilidades. Neste sentido, aliadas a aulas expositivas e dialogadas serão realizadas atividades como grupos de discussão, seminários e simulação de situações que serão encontradas na prática profissional. Além dos recursos tradicionais para as atividades educativas (equipamento multimídia, quadro, livros textos, artigos científicos) , durante as aulas serão utilizados recursos de vídeo e som e atividades lúdicas adaptadas ao conteúdo em discussão. AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina é realizada de forma processual e a partir de diferentes metodologias, conforme descrito a seguir: a) Texto reflexivo 1- Possibilidades para a atuação da Terapia Ocupacional no Sistema Único de Assistência Social (atividade em dupla- valor : 2 pontos) . b) Texto reflexivo 2- Contribuições de Paulo Freire para a atuação da Terapia Ocupacional no Campo Social (atividade individual- valor: 2 pontos) . c) Seminário em grupo: apresentação de experiências da Terapia Ocupacional no Campo Social (atividade em grupo- valor : 2 pontos) . d) Atividade avaliativa individual ( valor: 2 pontos) . e) Minuta de projeto de intervenção da Terapia Ocupacional no campo social (valor : 2 pontos) . CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 140 Política Nacional de Assistência Social Terapia Ocupacional no campo social no Brasil: processo histórico de constituição Perspectiva da Justiça Ocupacional Processos de vulnerabilização e desfiliação social. Populações em processo de ruptura das redes sociais de suporte: olhar da Terapia ocupacional. Concepções teóricas que fundamentam a TO no campo social no cenário brasileiro Experiências nacionais da Terapia Ocupacional no campo social Introdução à construção de projetos de intervenção no campo social Experiências internacionais da terapia ocupacional com grupos em situação de vulnerabilidade social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA KRONENBERG, F; ALGADO, SS; POLLARD, N. Occupational Therapy without borders: learning from the spirit of survivors. Edinburg: Elsevier, 2005 KRONENBERG, F; POLLARD, N; SAKELLARIOU, D. Occupational therapy without borders: towards an ecology of occupation-based practices. Edinburg: Elsevier, 2011. BRASIL. Política Nacional de Assistência Social. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome, 2004. FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 45ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1984 BARROS, DD; GHIRARDI, MIG; LOPES, RE. Terapia Ocupacional social. Revista de Terapia Ocupacional da USP v. 13, n. 3, 2002, p. 95-103 BARROS, DD; LOPES, RE; GALHEIGO, SM. Terapia ocupacional social: concepções e perspectivas. CAVALCANTI, A; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007, p. 347-353 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARROS, DD; GHIRARDI, MIG; LOPES, RE. Terapia Ocupacional social. Revista de Terapia Ocupacional da USP v. 13, n. 3, 2002, p. 95-103 FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 36ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1987 GALHEIGO, SM. O social: idas e vindas de um campo de ação da Terapia Ocupacional. In: PADUA, EMM, MAGALHAES, LV. Terapia Ocupacional: teoria e prática. São Paulo: Papirus, 2005, p.115144 BARROS, DD; GHIRARDI, MIG; LOPES, RE. Terapia Ocupacional e sociedade. Revista de Terapia Ocupacional da USP v. 10, n. 2/3, 1999, p. 69-74 BARROS, DD. Terapia Ocupacional social: o caminho se faz ao caminhar. Revista de Terapia Ocupacional da USP v. 15, n. 3, 2004, 90-97 GALHEIGO, SM. Occupational therapy and the social field: clarifying concepts and ideas. In: KRONENBERG, F; ALGADO, SS; POLLARD, N. Occupational Therapy without borders: learning from the spirit of survivors FISCHER, GS; HOTCHKISS, A. Um modelo de Empoderamento Ocupacional para Populações Marginalizadas em Ambientes Comunitários. Occupational Therapy in Health Care. 22 (1), 2008, pg. 55-71 (Tradução: Daniela Tavares Gontijo) AOTA. Occupational Therapy services for individuals who have experienced domestic violence.The American Association of Occupational Therapy, 2006 PARK, MB; Fernandes, RS; Carnicel, A. Palavras chave em educação não formal. Campinas: Editora Setembro, 2007, p. 241-242 BARROS, DD.; LOPES, RE.; GALHEIGO, SM. Projeto Metuia: apresentação. In: Anais do X Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional. Goiânia: ABRATO, 2007. tas Ocupacionais de Goiás e Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais, 2007. s/p. Outras fontes para consulta : Ministério do Desenvolvimento Social Revista de Terapia Ocupacional da USP Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCAR. Anais do XII Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Terapia Ocupacional _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 141 15.6. Sexto Semestre 142 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome TO Seminários de Pesquisa 147 Terapia Ocupacional Pré-requisitos em Metodologia da Pesquisa em Terapia Ocupacional 2 Teórica Prática 01 -- Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 1 15 6º Requisitos C.H. EMENTA Contribui para que o discente seja capaz de planejar e construir um projeto de pesquisa de acordo com conhecimentos teóricos e metodológicos adquiridos, seleção adequada dos procedimentos a serem desenvolvidos. A definição do tema e problema de pesquisa, elaboração da pergunta condutora, revisão bibliográfica, construção dos objetivos, definição da metodologia para execução do estudo OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Proporcionar ao acadêmico a vivência da construção de um projeto de pesquisa adequado ao nível da graduação. METODOLOGIA A disciplina constará de atividades que envolvem aulas expositivas, grupos de discussão, seminários e atividades de orientação para a elaboração do projeto de pesquisa. AVALIAÇÃO O desempenho na disciplina será avaliado considerando as atividades desenvolvidas em sala de aula e as atividades de orientação para elaboração do projeto de pesquisa, conforme condução do professor orientador. A atividade avaliativa final da disciplina será o projeto de pesquisa que será desenvolvido nas disciplinas Trabalho de conclusão de curso I e II. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO  Elaboração e apresentação de projeto de Pesquisa  Ética em pesquisa : princípios e sistema CEP/CONEP BIBLIOGRAFIA BÁSICA 143 BARROS, A. de J.P. de.; LEHFELD, N.A. de S. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica. São Paulo: Makron Books, 2000. MINAYO, M.C. de S. O desafio do conhecimento. 8.ed. SP:Hucitec, 2004 LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; Belo Horizonte: UFMG, 1999 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARROS, A. de J.P. de.; LEHFELD, N.A. de S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. Rio de Janeiro:Vozes, 2001. BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 2.ed. Rio de Janeiro:Vozes, 2003. BECKER, H.S. Métodos de pesquisa em ciências sociais. 4.ed. São Paulo:Hucitec, 1999. LAKATOS, E.M.; MARCONI, E.M. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2001.288p MINAYO, M.C. de S. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis:Vozes, 2001. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Terapia Ocupacional _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO CURSO OU ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional ___________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO 144 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Monografia Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome TO 149 Terapia Ocupacional e envelhecimento 2 Pré-requisitos Terapia Ocupacional e Envelhecimento 1; Tecnologia Assistiva em Terapia Ocupacional Carga Horária Semanal Teórica Prática 30 60 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 90 6º Requisitos C.H. EMENTA Discutir e propor intervenção terapêutica ocupacional nas disfunções sensoriais, motoras, cognitivas e psicossociais no envelhecimento. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE      Estudar as principais disfunções sensoriais, motoras, cognitivas e psicossociais no envelhecimento, identificando os principais comprometimentos funcionais; Conhecer os principais instrumentos/escalas de avaliação para cada uma das disfunções; Realizar avaliação funcional em idosos; Elaborar e discutir com a equipe e o idoso/família, o projeto terapêutico ocupacional, considerando a rede de saúde e de apoio; Executar e reavaliar o projeto terapêutico. METODOLOGIA     Exposição dialogada Leitura e discussão grupal de texto Estudo dirigido e seminários Pesquisa e intervenção na rede de saúde AVALIAÇÃO   Fichamento de textos Apresentação de seminários 145    Monitoramento da intervenção Planilha de atividade Diário de campo com relatório crÍtico CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Como e porque adoecemos? (fisiologia do envelhecimento, fragilidade, vulnerabilidade, determinantes da saúde no envelhecimento - rede de atenção à saúde) - Anamnese terapêutica ocupacional - Instrumentos de avaliação funcional (multidimensionais e específicos) - Avaliação funcional (cognitiva, sensorial, motora, psicossocial) - Raciocínio clínico em Terapia Ocupacional - Intervenção terapêutica ocupacional (disfunções sensoriais, motoras, cognitivas) - Desligamento e Alta - Abordagem Psicossocial - Cuidado e cuidador - Dor e cuidados paliativos na idade avançada - a contribuição do terapeuta ocupacional BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREITAS, E.V. et al; Tratado de geriatria e gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2006. LATHAM, Catherine A. Trombly; RADOMSKI, Mary Vining. Terapia ocupacional para disfunções fisicas. 5. ed. São Paulo: Santos, 2005. 1157 p. ISBN 8572885498 (broch.). PEDRETTI, Lorraine Williams,; EARLY, Mary Beth. Terapia ocupacional: capacidades praticas para as disfunções físicas .São Paulo: Roca, 2005. xii, 1092 p. ISBN 8572414894 (enc.). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MCINTYRE, Anne; ATWAL, Anita.Terapia ocupacional e a terceira idade. São Paulo: Santos, 2007. xii, 236 p. ISBN 9788572886284 (broch.). BRASIL. Ministério da Saúde. BRASIL.Estatuto do idoso. 2. ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 68 p. (Serie E. Legislação de saúde) ISBN 853341059x (broch.). NITRINI, R.; CARAMELLI, P.; MANSUR, L.L.(1996). Neuropsicologia – as bases anatômicas à reabilitação. São Paulo, Clínica neurológica/ Hospital da Clínicas/FMUSP, 373p. WARSHAW, G. A. A reabilitação do idoso. In: REICHEL, W. Assistência ao Idoso. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 5ed. Cap.21. WILLIAMS, T. F. Avaliação geriátrica global. In: Geriatria prática. Rio de Janeiro: REVINTER, 1997. 2ª Ed/ Evans Calkins, Amasa b. Ford. Tradução de Ursula de Almeida Rego Migon, p. 117- DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________________________________ _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 146 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO 150 Nome Terapia Ocupacional na Idade Adulta Pré-requisitos Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional; Terapia Ocupacional e os Sistemas Sensoriais; Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 1 e 2; Tecnologia Assistiva e Acessibilidade; Disfunções Ortopédicas e Músculo-Esqueléticas; Disfunções Neurológicas Carga Horária Semanal Teórica Prática 02 04 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 90 6º Requisitos C.H. EMENTA Estudar o perfil ocupacional do adulto, as áreas e componentes do desempenho ocupacional, na perspectiva da funcionalidade, em diferentes contextos; discutir e propor intervenção terapêutica ocupacional nas disfunções sensoriais, motoras, cognitivas e psicossociais da idade adulta. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Habilitar o estudante a avaliar o desempenho ocupacional de pessoas na idade adulta; estudar as disfunções sensoriais, motoras, cognitivas e psicossociais mais prevalentes na idade adulta; aplicar técnicas e recursos terapêuticos ocupacionais no atendimento a adultos em diferentes contextos, na perspectiva da prevenção, promoção, assistência e reabilitação. METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas; preparação e apresentação de seminários; aplicação de exame teórico; realização de trabalhos individuais e em grupo; atendimento e estudo de casos clínicos. O ensino prático terá caráter complementar e retro-alimentador do conteúdo teórico e será desenvolvido de modo articulado, consolidando as bases teóricas na aplicação prática das mesmas. AVALIAÇÃO Como critérios de avaliação, serão considerados: 147 1. Desempenho do aluno em sala de aula e em campo de aprendizado prático, levando em consideração sua presença, pontualidade, iniciativa, interesse, responsabilidade e compromisso com o aprendizado. 2. Cumprimento dos objetivos propostos e demandas teórico-práticas (atendimento aos casos; entrega de relatórios e laudos relacionados aos casos clínicos / registro em prontuários; preparação e apresentação de seminários e outros trabalhos; discussões em classe). 3. Auto-avaliação do aluno em relação ao seu aproveitamento escolar. 4. Entrega de um trabalho escrito relacionado à temática tratada. 5. Prova teórica relacionada ao conteúdo estudado. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I Unidade  Políticas públicas atuais para o adulto (Pessoa com Deficiência, Redução de Mortalidade por Acidentes e Violências).  Perfil ocupacional e abordagem às necessidades do adulto: autocuidado, educação, trabalho, lazer, família e grupos sociais.  Habilidades e competências, demandas, contextos, riscos e intercorrências próprios da Idade Adulta II Unidade  Disfunções prevalentes na Idade adulta e a intervenção da Terapia Ocupacional - Neurológicas: Acidente Vascular Encefálico; Esclerose Múltipla; Lesão Medular; Doença de Parkinson - Reumatológicas: Artrite; Artrose; Lúpus Eritematoso Sistêmico; Fibromialgia - Traumato-Ortopédicas: Amputações; Fraturas; Politraumatismos; Traumatismo-Raquimedular - Outras condições frequentes no campo de aprendizado prático  Métodos e técnicas de avaliação e tratamento da Terapia Ocupacional BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: Fundamentação & Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. TROMBLY, C. Terapia Ocupacional para disfunção física. 3ª ed. São Paulo: Santos, 2005. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. Terapia Ocupacional – capacidades práticas para as disfunções físicas. 5ª ed. São Paulo: Roca, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DE CARLO, M. M. R. P.; LUZO, M. C. de M. (orgs). Terapia Ocupacional – reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. 323p. GRIEVE, J. Neuropsicologia para Terapeutas Ocupacionais: exame da percepção e da cognição. 2ª ed. São Paulo: Santos, 2005. 165 p. NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Willards e Spackman: Terapia Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. ROCHA, E. F. Reabilitação de pessoas com deficiência. São Paulo: Roca, 2006, 300p. TEIXEIRA, E. et al. Terapia Ocupacional na reabilitação física. São Paulo: Roca, 2003. 571 p. THLDESLEY. B; GRIEVE, J. Músculos, nervos e movimento na atividade humana. 3 ed. São Paulo: Santos, 2006. 270 p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Terapia Ocupacional _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional ____________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 148 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO 151 Nome Terapia Ocupacional na Saúde Coletiva Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 02 04 Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 90 6º Introdução à Saúde Pública; Terapia Ocupacional na Infância; Terapia Ocupacional na adolescência; Terapia Ocupacional e envelhecimento 1; Terapia Ocupacional nos Contextos Clínicos Especiais; Terapia Ocupacional Co-Requisitos na Saúde do Trabalhador 1; Terapia Ocupacional na Saúde Mental 2; Tecnologia Assistiva e Acessibilidade. Requisitos C.H. EMENTA Estudo da prática da Terapia Ocupacional na Saúde Coletiva voltada para o cuidado integral em saúde numa perspectiva disciplinar e interdisciplinar. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE      Discutir o modelo, as políticas públicas e programas de atenção à saúde com enfoque na Atenção Primária a Saúde. Considerar a realidade epidemiológica, as políticas públicas e práticas desenvolvidas nos serviços de saúde para reconhecimento das potencialidades do contexto, participando da rede de cuidados em condições de saúde-doença nas quais a Terapia Ocupacional pode intervir de forma disciplinar e interdisciplinar. Analisar as situações de risco e de vulnerabilidade, prioritariamente os coletivos, que interfiram no desenvolvimento de doenças e de incapacidades que modificam a condição ocupacional no âmbito pessoal, familiar e comunitário. Desenvolver a capacidade de programar e implementar ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e incapacidades, reabilitação e inclusão social no território. Diferenciar e apoiar as ações de promoção, prevenção e reabilitação no nível da Atenção Primária em Saúde a partir da inserção da Terapia Ocupacional no Núcleo de Apoio a Saúde da Família. METODOLOGIA O desenvolvimento da disciplina ocorrerá a partir de exposição dialogada, estudo e discussões de situaçõesproblema, apresentação de seminários e de acompanhamento e apoio conforme definição dos casos junto às equipes das unidades de saúde da rede municipal (equipes de referência e NASF). A busca de soluções para os problemas de saúde prioritários será feita a partir de evidências, da bibliografia disponível em sites e programas do Ministério da Saúde e da literatura especializada em saúde coletiva, confrontada com as necessidades levantadas nas situações-problema ou do apoio necessário pactuado entre as equipes e gente as possibilidades de intervenção e articulação da rede de saúde e de apoio. A proposta para as vivências práticas é atuar de forma matricial junto às equipes, fortalecendo a integração ensino-serviço na promoção e cuidado a saúde. 149 AVALIAÇÃO Avaliação ocorrerá numa perspectiva formativa processual. Serão contempladas dimensões relativas ao saberfazer (habilidade), saber ser (atitude individual), saber conviver (na atuação em equipe) - aprender a identificar o que precisa aprender (meta-cognição). Por isso, a participação em processos de auto-avaliação será critério de avaliação de desenvolvimento na disciplina. Os estudantes também terão espaço para avaliação da disciplina e dos professores, com participação dos profissionais dos serviços envolvidos. As avaliações de habilidade serão realizadas mediante observação da prática dos discentes no fazer-junto com as equipes de saúde e docentes nos campos de práticas CONTEÚDO PROGRAMÁTICO             Breve discussão do modelo de saúde/SUS Princípios da Atenção Primária em Saúde. A Inserção da Terapia Ocupacional no Sistema Único de Saúde / Níveis de atenção. Diferenciando Risco, vulnerabilidade e situações para o enfoque da Terapia Ocupacional. A Política Nacional da Atenção Básica. A Estratégia de Saúde da Família Estudo do território e das necessidades de saúde. O ambiente na determinação social da saúde. A educação ambiental como ferramenta de intervenção. Outras possibilidades em políticas e programas locais O SUS e as Políticas setoriais com possível interface com a Terapia Ocupacional: Saúde da Mulher; Saúde do Homem; Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta; Política Nacional de Saúde Integral da População Negra e Indígena. Destaques da Política de Promoção de Saúde. Diferenciando as abordagens a Promoção, Educação e Prevenção. Princípios e Recursos para Promoção de saúde Educação popular em saúde O NASF e áreas estratégicas para a Terapia Ocupacional. Ferramentas e Dispositivos para atuação da Terapia Ocupacional. A acessibilidade; adaptações e uso de ajudas técnicas aplicáveis nas ações da Atenção Básica. O Modelo de Desempenho Ocupacional e sua aplicação na Atenção Básica Intervenções da Terapia Ocupacional no Território: O Programa de Controle da Hanseníase; O Programa de Saúde na Escola BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes do NASF. Cadernos de Atenção Básica, n. 27, série B. Textos Básicos de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 2. CAMPOS G.W.S. et al. (Orgs). Tratado de saúde Coletiva. São Paulo: HUCITEC; Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009. 3. CAMPOS, G.W.S. (Org.). Manual de Práticas de Atenção Básica a Saúde Compartilhada 2ª edição. São Paulo: HUCITEC, 2010. 4. CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 531p. 5. DE CARLO, Maryrsia M.R.Prado; BARTALOTTI, Celina C. Terapia Ocupacional no Brasil. Fundamento e perspectivas. São Paulo: Plexus, 2001. 6. FREESE, E (Org.). Municípios: A Gestão da Mudança em Saúde. Recife: Editora UFPE, 2004. 7. GIOVANELLA, Lígia et al (Orgs). Política e Sistema de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008. 8. MATTOS, RA. Princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e a humanização das práticas de saúde. Interface (Botucatu) [online]. 2009, vol.13, sup.1, p. 771-780. 9. NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Willard & Spackman: Terapia Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 859p 10. TEIXEIRA, C.F. Promoção e vigilância da saúde no contexto da regionalização da assistência à saúde no SUS. Cad. Saúde Pública [online] vol.18, p. 153-162, 2002. 150 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. BECK, C.L.C.; MINUZI, D. O Acolhimento Como Proposta Reorganização da Assistência à Saúde: uma análise bibliográfica. Saúde [online]. Santa Maria, v. 34a, n 1-2, p. 37-43, 2008. 2. BOFF, L. Saber Cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes, 2011. 3. JARDIM, T.A.; AFONSO, V.C.; PIRES, I.C. A terapia ocupacional na Estratégia de Saúde da Família - evidências de um estudo de caso no município de São Paulo. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v.19 n.3, p. 167-175, 2008. 4. MOROSINI MVGC, CORBO A.D.A. (Orgs). Modelos de atenção e a saúde da família. Rio de Janeiro: EPSJV; Fiocruz, 2007. Disponível em: . 5. OLIVER, F.C. et al. Reabilitação no território: construindo a participação na vida social. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 12, n.1/3, p. 15-22, 2001. 6. PAIM, J et al. O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e desafios. Lancet, 2011. Disponível on-line. 7. SOUZA, L.A.P.; MENDES, V.L.F. O conceito de humanização na Política Nacional de Humanização (PNH). Interface (Botucatu) [online]. 2009, vol.13, sup.1, pp. 681-688. 8. PIMENTEL, A.; OLIVEIRA, I.B.; ARAÚJO, L. Pesquisas qualitativas em Terapia Ocupacional. Belém: Amazônia Editora, 2009. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Terapia Ocupacional _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional _______ ____________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 151 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código TO 159 Nome Terapia Ocupacional na Saúde do Trabalhador Pré-requisitos Cinesiologia e Biomecânica para Terapia Ocupacional; Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 1 e 2; Fundamentos da Atenção em Saúde Mental; Introdução a Saúde Pública Tecnologia Assistiva e Acessibilidade; Disfunções Ortopédicas e MúsculoEsqueléticas Teórica Prática 30 30 Terapia Adulta Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 60 6º Ocupacional na Idade Requisitos C.H. EMENTA A disciplina estuda a relação entre o trabalho e o processo saúde-doença, a partir da compreensão dos aspectos conceituais e históricos; aborda a intervenção da Terapia Ocupacional nas situações de riscos e agravos a saúde dos trabalhadores, na perspectiva da promoção, prevenção, assistência e reabilitação profissional, nos diversos contextos de intervenção. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Habilitar o estudante a reconhecer situações de risco e agravos à saúde dos trabalhadores e a desenvolver intervenções terapêuticas ocupacionais na perspectiva da prevenção, promoção, assistência e reabilitação em saúde do trabalhador, nos setores público ou privado; estimulá-lo a discutir e desenvolver ações da Terapia Ocupacional voltadas a reabilitação profissional e inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas; preparação e apresentação de seminários; aplicação de exame teórico; realização de trabalhos individuais e em grupo; atendimento e estudo de casos clínicos, baseados em situações-problema; estudo e intervenção mediante situações de trabalho; análise de postos e ambientes de trabalho. Ressalta-se que o ensino prático terá caráter complementar e retro-alimentador do conteúdo teórico e será desenvolvido de modo articulado, consolidando as bases teóricas na aplicação prática das mesmas. AVALIAÇÃO Como critérios de avaliação, serão considerados: 1. Desempenho do aluno em sala de aula e em campo de aprendizado prático, levando em consideração sua presença, pontualidade, iniciativa, interesse, responsabilidade e compromisso com o aprendizado. 2. Cumprimento dos objetivos propostos e demandas teórico-práticas (atendimento aos casos e visitas a postos de trabalho; entrega de relatórios e laudos relacionados aos casos clínicos / postos de trabalho; preparação e apresentação de seminários e outros trabalhos; discussões em classe). 3. Auto-avaliação do aluno em relação ao seu aproveitamento escolar. 152 4. Entrega de um trabalho escrito relacionado à temática tratada. 5. Prova teórica relacionada ao conteúdo estudado. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I Unidade  Evolução da organização do trabalho na sociedade  Políticas públicas de atenção à Saúde do Trabalhador  Riscos e agravos advindos dos processos e ambientes de trabalho  Doenças e acidentes relacionados ao trabalho  História da Terapia Ocupacional no campo da Saúde do Trabalhador e a interdisciplinaridade  Reabilitação Profissional no Brasil e Inclusão de pessoas com deficiência no mundo do trabalho II Unidade  Ergonomia: estudo dos ambientes, postos e condições de trabalho  Psicodinâmica do Trabalho: estudo das organizações de trabalho  Terapia Ocupacional na Saúde do Trabalhador: métodos de avaliação e intervenção  Terapia Ocupacional nos contextos de intervenção: Atenção básica, CERESTs, Empresas, Centros de Reabilitação, INSS e outros. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: Fundamentação & Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. GRANDJEAN, E.; KROEMER, K. H. E. Manual de ergonomia: Adaptando o Trabalho ao Homem. Posto Alegre: Bookman, 2005. LANCMAN, S. Saúde, Trabalho e Terapia Ocupacional. 1. Ed. São Paulo: Roca, 2004. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. Terapia ocupacional: capacidades práticas para as disfunções físicas. São Paulo: Roca, 2005. TROMBLY, C. Terapia Ocupacional para disfunção física. 3ª ed. São Paulo: Santos, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. MPS/MS/TEM. Portaria Interministerial nº 800 de 3 de maio de 2005. Disponível em ______. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.908/GM, de 30 de outubro de 1998. Disponível em ______. Ministério da Saúde. Portaria n.º 2.728/GM, de 11 de novembro de 2009. Disponível em ______. Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991. Disponível em ______. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília: O Ministério, 2001. DE CARLO, M. M. R. do P.; BARTALOTTI, C. C. (Orgs.). Terapia ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas . 3. ed. São Paulo: Plexus, 2001. DEJOURS et al. Psicodinâmica do Trabalho: contribuições da Escola Dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Ed. Atlas, 2009. IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. São Paulo : Edgard Blücher, 2005. SANTOS, N. dos; FIALHO, F. A. P. Manual de análise ergonômica no trabalho. 2. ed. Curitiba: Gênesis, 1997. Terapia ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas SEGURANÇA e medicina do trabalho. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. PREVIDÊNCIA SOCIAL. INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Manual Técnico de Atendimento na Área de Reabilitação Profissional. Diretoria de Benefícios por Incapacidade. 3. ed. Brasília: Previdência Social, 2011. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Terapia Ocupacional _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional _______________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 153 15.7. Sétimo Semestre 154 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina X Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO 154 Nome Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 01 28 Terapia Ocupacional e envelhecimento 2; Terapia Ocupacional na saúde do trabalhador; Terapia Ocupacional na idade adulta; Terapia Ocupacional na saúde coletiva; Seminários de pesquisa em Terapia Ocupacional; Terapia Ocupacional Social 2 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 15 435 7º Requisitos C.H. EMENTA Oportuniza vivência e reflexão do estudante em relação a prática profissional do Terapeuta Ocupacional nos vários aspectos e campos de atuação, sob orientação direta do preceptor e supervisão sistemática de docentes. Observação, planejamento e execução e intervenção terapêutica ocupacional. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE  Experienciar a prática profissional em contextos clínicos e institucionais distintos, sob orientação e supervisão profissional e docente  Avaliar, planejar e executar procedimento terapêutico ocupacional CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Orientação e planejamento para entrada no campo de estágio - Rotinas da instituição; do serviço e da equipe - Contato inicial; avaliação; planejamento e execução do programa terapêutico e reavaliação do caso - Aspectos éticos da prática em saúde em particular do terapeuta ocupacional - Seminário e estudo de caso - Relatório de avaliação de Estágio METODOLOGIA  Observação da rotina institucional  Estudo documental (prontuários e registros)  Estudo, pesquisa e discussão teórica 155  Estudo de caso  Exercício profissional sob orientação direta e indireta  Supervisão e discussão de caso AVALIAÇÃO  Participação nas atividades  Estudo e apresentação de caso  Relatório de estágio BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CAVALCANTI, Alessandra; GALVÃO, Cláudia. Terapia Ocupacional. Fundamentação e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Capítulo 1. 2. HAGEDORN, R. Ferramentas para a prática em Terapia Ocupacional: uma abordagem estruturada aos conhecimentos e processos centrais. São Paulo: Roca, 2007. 3. KULCSAR, R. O Estágio Supervisionado como Atividade Integradora. In PICONEZ, S. C. B. (org.) A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. 2ª edição. Campinas, SP: Papirus, 1994. 4. DE CARLO, M. M. R. P.; LUZO, M. C. M. (Orgs.). Terapia Ocupacional – reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. 323p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Willards e Spackman: Terapia Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Capítulos 1 e 2. 2. DE CARLO, Maryrsia M.R.Prado; BARTALOTTI, Celina C. Terapia Ocupacional no Brasil. Fundamento e perspectivas. São Paulo: Plexus, 2001. Capítulos 1 e 2 3. OLIVEIRA, M. M. de. Como fazer projetos, relatórios, monografias, dissertações e teses. Rio de Janeiro; Impetus; 2003. 190 p. 4. SUMSION, T. Pratica baseada no cliente na terapia ocupacional: guia para implementação. Traduzido por Vagner Raso. São Paulo: Roca, 2003. 5. DRUMMOND, Adriana F.; REZENDE, Marcia B. Intervenções Da Terapia Ocupacional. Belo Horizonte: UFMG, 2008. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Terapia Ocupacional HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ __________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 156 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia X Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO 157 Carga Horária Semanal Nome Trabalho de Conclusão de Curso 1 Pré-requisitos Seminário de Pesquisa Terapia Ocupacional em Teórica Prática 01 -- Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 01 15 7º Requisitos C.H. EMENTA Desenvolvimento da primeira etapa do projeto de pesquisa elaborado na disciplina Seminário de Pesquisa em Terapia Ocupacional culminando com a apresentação do referencial teórico utilizado no mesmo, conforme regulamentação definida pelo Colegiado do Curso. Orientação docente em todas as etapas. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Ao final da disciplina, o aluno (a) deverá ser capaz de apresentar o referencial teórico utilizado no seu projeto de pesquisa. METODOLOGIA Elaboração do TCC com orientação docente. AVALIAÇÃO O aluno (a) será avaliado: - Pelo desempenho nas atividades de elaboração do projeto de pesquisa - Pelo desempenho e apresentação nas atividades de socialização CONTEÚDO PROGRAMÁTICO   Redação do Trabalho de Conclusão de Curso Socialização do referencial teórico utilizado no projeto de pesquisa BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BARROS, A. de J.P. de.; LEHFELD, N.A. de S. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica. São Paulo: Makron Books, 2000. 2. BARROS, A. de J.P. de.; LEHFELD, N.A. de S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. Rio de Janeiro:Vozes, 2001. 3. LAKATOS, E.M.; MARCONI, E.M. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2001.288p 4. LAROSA, M. A. e AYRES, F. A. Como produzir uma monografia passo a passo: siga o mapa da 157 mina. Rio de Janeiro: WAK, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1.DEMO, P. Pesquisa e Informação Qualitativa: Aspectos Metodológicos. Campinas, SP: Papirus, 2001. 2.GIL, A.C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. 159p 3. MINAYO, M.C. de S. O desafio do conhecimento. 8.ed. SP:Hucitec, 2004. 4. MINAYO, M.C. de S. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis:Vozes, 2001. 5. SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2000. 279p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Terapia Ocupacional HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ _______________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 158 15.8. Oitavo Semestre 159 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina X Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código TO 155 Nome Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 2 Pré-requisitos Estágio Supervisionado Terapia Ocupacional 1 em Teórica Prática 01 28 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 15 435 8º Requisitos C.H. EMENTA Oportuniza vivência e reflexão do estudante em relação a prática profissional do Terapeuta Ocupacional nos vários aspectos em um campo de atuação, sob orientação direta do preceptor e supervisão sistemática de docentes. Observação, planejamento e execução e intervenção terapêutica ocupacional em campo diferente do Estágio Supervisionado 1. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE  Experienciar a prática profissional em contextos clínicos e institucionais distintos, sob orientação e supervisão profissional e docente  Avaliar, planejar e executar procedimento terapêutico ocupacional CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Orientação e planejamento para entrada no campo de estágio - Rotinas da instituição; do serviço e da equipe - Contato inicial; avaliação; planejamento e execução do programa terapêutico e reavaliação do caso - Aspectos éticos da prática em saúde em particular do terapeuta ocupacional - Seminário e estudo de caso - Relatório de avaliação de Estágio METODOLOGIA  Observação da rotina institucional  Estudo documental (prontuários e registros)  Estudo, pesquisa e discussão teórica  Estudo de caso  Exercício profissional sob orientação direta e indireta 160  Supervisão e discussão de caso AVALIAÇÃO  Participação nas atividades  Estudo e apresentação de caso  Relatório de estágio BIBLIOGRAFIA BÁSICA 5. CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 531p. 6. CUNHA, G. H. L. (Tradução) Estrutura da Prática: Domínio e Processo. American Journal of Occupational Therapy. Nov/Dez, 2002, v. 56. n. 6. p. 609-633. 7. DE CARLO, Marysia M. R. Prado; BARTALOTTI, Celina C. (org). Terapia Ocupacional no Brasil. Fundamentos e perspectiva. São Paulo: Plexus, 2001. 8. HAGEDORN, R. Fundamentos para a prática em Terapia Ocupacional. São Paulo: Roca, 2003. 9. KULCSAR, R. O Estágio Supervisionado como Atividade Integradora. In PICONEZ, S. C. B. (org.) A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. 2ª edição. Campinas, SP: Papirus, 1994. 10. NEISTADT, M.; CREPEAU, E. Willards e Spackman: Terapia Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 859 p. 11. SUMSION, T. Pratica baseada no cliente na terapia ocupacional: guia para implementação. Traduzido por Vagner Raso. São Paulo: Roca, 2003. 12. TROMBLY, C. Terapia Ocupacional para disfunção física. 3ª ed. São Paulo: Santos, 2005 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. 2. 3. 4. 5. 6. DE CARLO, M. M. R. P.; LUZO, M. C. M. (orgs). Terapia Ocupacional. Reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. 323p. DRUMMOND, Adriana F.; REZENDE, Marcia B. Intervenções Da Terapia Ocupacional. Belo Horizonte: UFMG, 2008 GRIEVE, J. Neuropsicologia para Terapeutas Ocupacionais: exame da percepção e da cognição. 2ª ed. São Paulo: Santos, 2005. 165 p. OLIVEIRA, M. M. de. Como fazer projetos, relatórios, monografias, dissertações e teses. Rio de Janeiro; Impetus; 2003. 190 p. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. Terapia Ocupacional – capacidades práticas para as disfunções físicas. 5ª ed. São Paulo: Roca, 2005. 1092 p. TEIXEIRA, E. et al. Terapia Ocupacional na reabilitação física. São Paulo: Roca, 2003. 571 p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Terapia Ocupacional HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ ___________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 161 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia X Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código TO 158 Carga Horária Semanal Nome Trabalho de Conclusão de Curso 2 Pré-requisitos Trabalho de Conclusão de Curso 1 Teórica Prática 01 -- Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 01 15 8º Requisitos C.H. EMENTA Desenvolvimento do projeto de pesquisa elaborado na disciplina Seminário de Pesquisa em Terapia Ocupacional e iniciado na disciplina Trabalho de conclusão de curso I, culminando com a redação e apresentação escrita e oral do Trabalho de Conclusão de Curso, conforme regulamentação definida pelo Colegiado do Curso. Orientação docente em todas as etapas. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Ao final da disciplina o aluno (a) deverá ser capaz de: - Finalizar e defender seu TCC em formato de artigo científico METODOLOGIA Elaboração do TCC com orientação docente AVALIAÇÃO O aluno (a) será avaliado: - Pela elaboração, redação e defesa pública do TCC / Artigo Científico CONTEÚDO PROGRAMÁTICO  Redação do Trabalho de Conclusão de Curso BIBLIOGRAFIA BÁSICA 162 1.BARROS, A. de J.P. de.; LEHFELD, N.A. de S. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica. São Paulo: Makron Books, 2000. 2.BARROS, A. de J.P. de.; LEHFELD, N.A. de S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. Rio de Janeiro:Vozes, 2001. 3.MINAYO, M.C. de S. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis:Vozes, 2001. 4.MINAYO, M.C. de S. O desafio do conhecimento. 8.ed. SP:Hucitec, 2004. 5.LAKATOS, E.M.; MARCONI, E.M. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2001.288p 6.LAROSA, M. A. e AYRES, F. A. Como produzir uma monografia passo a passo: siga o mapa da mina. Rio de Janeiro: WAK, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1.DEMO, P. Pesquisa e Informação Qualitativa: Aspectos Metodológicos. Campinas, SP: Papirus, 2001. 2.GIL, A.C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. 159p 3. SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2000. 279p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Departamento de Terapia Ocupacional _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Curso de Terapia Ocupacional _____________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 163 16. PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES ELETIVOS 164 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina: Cuidados Paliativos Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome TO 140 Cuidados Paliativos Pré-requisitos -- Carga Horária Semanal Teórica Prática 2 - Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 2 30 5º -- Requisitos C.H. -- EMENTA Estudo dos principais aspectos dos cuidados paliativos e sua aplicabilidade ao cuidar de crianças/adolescentes, adultos e idosos no contexto da vida cotidiana. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Discutir sobre aspectos relacionados à morte e ao morrer. - Descrever a história e a filosofia dos cuidados paliativos no Brasil. - Estudar as doenças ameaçadoras da vida, o paciente, a equipe e o cuidador. - Analisar os cuidados paliativos à criança, ao adolescente, ao adulto e ao idoso. - Discutir o tratamento de suporte. METODOLOGIA   Aulas teóricas Seminários AVALIAÇÃO    Avaliação teórica Avaliação de atividades em grupo (seminários) Auto-avaliação CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 165 Morte, História e Cultura Histórico e Filosofia dos cuidados paliativos no Brasil Princípios básicos:  Conceito e importância  Alívio da dor e outros sintomas físicos  Morte: processo natural  Aspectos psicossociais e espirituais  Doenças ameaçadoras da vida (doenças oncológicas, crônicas, neurológicos, entre outros) Cuidados paliativos à criança, ao adolescente , ao adulto e ao idoso O paciente, a equipe de saúde e o cuidador Tratamento de suporte (Preparando para a morte, luto e trabalho em equipe) BIBLIOGRAFIA BÁSICA KLUBER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer. Editora Martins Fontes, 9ª. Edição, 2008. Pessini, L. BERTACHINI, L. Humanização e cuidados paliativos. Editora Loyola, 2ª edição, 2004. DE CARLO, M. R. QUEIROZ, M. E. G. De. Dor e cuidados paliativos – Terapia Ocupacional e Interdisciplinaridade. Editora Roca, 1ª. Edição, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANTOS, F. S. Cuidados Paliativos: Discutindo a vida, a morte e o morrer. Editora Atheneu, 1ª edição, 2009. JUVER, J; SALTZ, E. Cuidados Paliativos em Oncologia. Editora Senac, 1ª edição, 2008. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Terapia Ocupacional Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 166 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome TO 153 Terapia Ocupacional Social 2 Pré-requisitos Terapia Ocupacional Social 1 Carga Horária Semanal Teórica Prática 01 02 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 02 45 6º Requisitos C.H. EMENTA Aprofundamento das discussões sobre o campo social a partir dos diferentes espaços de organização social. Práticas sociais de grupos em processo de ruptura das redes sociais de suporte. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Aprofundar discussões sobre o campo da Terapia Ocupacional Social; Estimular discussões sobre diferentes espaços sociais onde se situam as populações em situação de ruptura das redes sociais de suporte; Favorecer a prática dos alunos no sistema único de assistência social e em outros espaços sociais, tais como movimentos sociais, organizações não governamentais, organizações sociais diversas e em estratégias de trabalho social de rua. METODOLOGIA Aulas expositivas; apresentação de textos em sala de aula; preparação e apresentação de seminários; visitas a campos de prática e pesquisa; elaboração de projetos no campo social. AVALIAÇÃO Como critérios de avaliação, serão considerados: 1. Assiduidade e iniciativa; 2. Apresentação de textos e participação nas discussões em sala de aula; 3. Participação nas atividades dos grupos de trabalho; 4. Projetos no campo social. 167 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O campo social: contextos e espaços de poder. Organização da Assistência Social na cidade do Recife. Organizações Sociais. Organizações Não Governamentais. Redes Sociais. A rua como espaço social. Terapia Ocupacional no campo social em Pernambuco BIBLIOGRAFIA BÁSICA KRONENBERG, F; ALGADO, SS; POLLARD, N. Occupational Therapy without borders: learning from the spirit of survivors. Edinburg: Elsevier, 2005 KRONENBERG, F; POLLARD, N; SAKELLARIOU, D. Occupational therapy without borders: towards an ecology of occupation-based practices. Edinburg: Elsevier, 2011. BRASIL. Política Nacional de Assistência Social. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome, 2004. FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 45ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1984 BARROS, DD; LOPES, RE; GALHEIGO, SM. Terapia ocupacional social: concepções e perspectivas.In:. CAVALCANTI, A; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007, p. 347-353 LOPES, RE, BORBA, PL, MALFITANO, APS. Terapia Ocupacional no campo social no Brasil e na América Latina: panorama, tensões e reflexões a partir de práticas profissionais. Cad. Ter .Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 20, n. 1, p. 21-32, 2012. ALMEIDA, MC, SOARES, CR, BARROS, DD, GALVANI, D. Processos e práticas de formalização da Terapia Ocupacional na Assistência Social: alguns marcos e desafios. Cad. Ter .Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 20, n. 1, p. 33-41, 2012 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Governo Federal. Política Nacional para inclusão Social da População em Situação de Rua. Brasília, Maio de 2008. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 36ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1987 GALHEIGO, SM. Occupational therapy and the social field: clarifying concepts and ideas. In: KRONENBERG, F; ALGADO, SS; POLLARD, N. Occupational Therapy without borders: learning from the spirit of survivors FISCHER, GS; HOTCHKISS, A. Um modelo de Empoderamento Ocupacional para Populações Marginalizadas em Ambientes Comunitários. Occupational Therapy in Health Care. 22 (1), 2008, pg. 55-71 (Tradução: Daniela Tavares Gontijo) AOTA. Occupational Therapy services for individuals who have experienced domestic violence.The American Association of Occupational Therapy, 2006 PARK, MB; Fernandes, RS; Carnicel, A. Palavras chave em educação não formal. Campinas: Editora Setembro, 2007, p. 241-242 BARROS, DD.; LOPES, RE.; GALHEIGO, SM. Projeto Metuia: apresentação. In: Anais do X Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional. Goiânia: ABRATO, 2007. tas Ocupacionais de Goiás e Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais, 2007. s/p. Outras fontes para consulta : Ministério do Desenvolvimento Social Revista de Terapia Ocupacional da USP Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCAR. Anais do XII Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Departamento de Terapia Ocupacional Curso de Terapia Ocupacional _________________________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 168 COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE CURRÍCULOS E PROGRAMAS PROGRAMA DE DISCIPLINA DADOS DA DISCIPLINA CÓDIGO NOME CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA SEMANAL TEÓRICA CREDITOS N.º DE PRÁTICA GLOBAL IN816 RELAÇÕES RACIAIS 04 -- 04 60 PRÉ – REQUISITOS EMENTA Analisar as condições sócio-histórica bem como as formações discursivas que têm posicionado a população negra em condições de subalternidade em relação à branca no contexto internacional e brasileiro. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE Apresentar aos secretários as condições históricas das populações negra e branca, inserindo-as no contexto brasileiro atual. METODOLOGIA Aulas expositivas, leituras de textos, análise de casos, debates, apresentação de dvd’s, trabalhos individuais e em grupo. AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina poderá ser feita por meio da participação do aluno nas atividades em sala de aula, no interesse demonstrado e participação nos debates, aulas práticas, atividades extraclasse e nos trabalhos desenvolvidos bem como por meio de exames tradicionais (provas). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Negritude, racismo e as condições da populações negras na diáspora. 2. Relações raciais no contexto brasileiro a. Democracia racial. b. Projeto UNESCO e a condição da população negra. 3. Raça e classe na década de 1970 no Brasil. 4. Movimentos de afirmação de identidade negra, processos políticos e novas subjetividades. 5. Políticas de reconhecimento, ações reparatórias e compensatórias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BASTIDE, Roger e FERNANDES, Florestan (1955). Relações raciais entre negros e brancos em São Paulo: ensaio sociológico sobre as origens, as manifestações e os efeitos do preconceito de cor no município de São Paulo: Anhembi. CARVALHO, José Jorge de (2006), Inclusão Étnica e racial no Brasil: a questão das cotas no ensino superior. São Paulo: Attar Editorial. CASHMORE, Ellis (2000). Dicionário de relações étnicas e raciais. São Paulo: Selo Negro. 169 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FANON, Frantz (2008). Pele negra, máscaras brancas. Salvador: UDUFBA. FREYRE, Gilberto (2006). Casa grande & senzala: formação brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Global. GOMES, Nilma Lino (2006). Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica. GUIMARÃES, Antonio Sergio Alfredo (2005). Racismo e Anti-Racismo no Brasil. Editora 34: São Paulo. HASENBALG, Carlos (2005). Discriminação e desigualdades raciais no Brasil. Belo Horizonte: Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. MOEHLECKE, Sabrina. Ação afirmativa no ensino superior: entre a excelência e a justiça racial. Educ. Soc. [online]. 2004, vol.25, n.88, PP. 757-776. ISSN 0101-7330. MOUTINHO, Laura (2004). Razão, cor e desejo. São Paulo: UNESP. MUNANGA, Kabengele (2004). Redescutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica. SANTOS, Gislene Aparecida dos (2005). A invenção do ser negro: um percurso das idéias que naturalizaram a inferioridade dos negros. São Paulo: Educ/FAPESP; Rio de Janeiro: Pallas. SANTOS, Givanilda; Silva, Maria Palmira. Racismo no Brasil: percepções da discriminação e do preconceito racial no século XXI. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo. SCWARCZ, Lilia Moritz (1993). O Espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. VALENTE, Ana Lúcia. Ação afirmativa, relações raciais e educação básica. Ver. Bras. Educ. [online]. 2005, n.28, PP 62-76. ISSN 1413-2478. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO INTERDISCIPLINAR _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO CURSO OU ÁREA _______________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO 170 171 172 173 17. CORPO DOCENTE Quadro 10: Relação de docentes do Curso de Terapia Ocupacional NOME ÁREA DE CONHECIMENTO TITULAÇÃO * QUALIFICAÇÃO ** PROFISSIONAL REGIME DE VÍNCULO TRABALHO EMPREGATÍCIO Biofísica Doutorado Ciências Biomédicas Integral Estatutário Patologia Doutorado Patologia Integral Estatutário Materno infantil Mestrado Medicina Integral Estatutário Ana Carollyne Dantas de Lima Terapia ocupacional Graduação (realizando Mestrado) Terapia Ocupacional Integral (40h) Contrato temporário Ana Claudia Vasconcelos Martins de Souza Lima Terapia ocupacional Doutorado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Ana Karina Pessoa da Silva Cabral Terapia ocupacional Mestrado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Ana Maria Aldin de Sousa Oliveira Materno infantil Mestrado Medicina Parcial Estatutário Aneide Rocha de Marcos Rabelo Terapia ocupacional Mestrado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Neuropsiquiatria Mestrado Medicina Parcial Estatutário Fisiologia Doutorado Ciências Biológicas Integral Estatutário Carla Cabral dos Santos Accioly Lins Anatomia Doutorado Odontologia Integral Estatutário Carla Lima Richter Letras Especializaçã o Letras Integral Contrato temporário Cínthia Kalyne de Almeida Alves Terapia ocupacional Mestrado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Daniel Pedro Fisiologia Doutorado Bioquímica Integral Estatutário Abel Vieira Neto Adriana Maria da Silva Telles Almerinda Maria do Rego Silva Antonio Marco Duarte de Albuquerque Belmira Lara da Silveira Andrade da Costa 174 Udrisar Daniela Tavares Gontijo Terapia ocupacional Doutorado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Dayane Aparecida Gomes Fisiologia doutorado Fisioterapia integral Estatutário Eduardo Carvalho Lira Fisiologia doutorado Ciências Biológicas integral Estatutário Eliete Cavalcanti Da Silva Histologia Doutorado Ciências Biológicas Integral Estatutário Elizabeth Neves de Melo Anatomia doutorado Integral Estatutário Erica Veronica De Vasconcelos L Terapia ocupacional Mestrado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Fabiano Elias Xavier Fisiologia Doutorado Farmácia Integral Estatutário Flavia Pereira Da Silva Terapia ocupacional Mestrado Terapia Ocupacional Integral Estatutário fisiologia Doutorado Farmácia Integral Estatutário Materno infantil doutorado Medicina Parcial Estatutário Ilka Veras Falcao Terapia ocupacional Mestrado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Isairas Pereira Padovan Histologia Doutorado Ciências Biológicas Integral Estatutário Ivo de Andrade Lima Filho Terapia ocupacional Doutorado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Jeymesson Raphael Cardoso Vieira histologia doutorado Biomedicina integral Estatutário Juliana Fonseca de Queiroz Marcelino Terapia ocupacional Mestrado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Jurandir Ferreira Dias Júnior LETRAS-CAC Doutorado Letras Integral Estatutário Kátia Cilene Francisca da Silva Terapia ocupacional Especializaçã o Terapia Ocupacional Integral Contrato temporário Katia Magdala Lima Barreto Terapia ocupacional doutorado Terapia Ocupacional integral Estatutário Keise Bastos Nóbrega Terapia ocupacional Mestrado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Gardenia Carmen Gadelha Militão Haiana Charifker Schindler 175 Liana Lewis CFCH doutorado Psicologia integral Estatutário Ligia Cristina Monteiro Galindo Novais Anatomia Mestrado Fisioterapia Integral Estatutário Lucas André Cavalcanti Brandao Patologia doutorado Ciências Biológicas integral Estatutário Luciana Maria Ribeiro de Oliveira Psicologia Doutorado Psicologia Integral Estatutário Luciana Patrizia Alves de Andrade Valença Neuropsiquatria doutorado Medicina Parcial Contrato temporário Luiz Aataíde Júnior Neuropsiquatria Doutorado Medicina Parcial Estatutário Luziana Carvalho de Albuquerque Maranhão Terapia ocupacional Mestrado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Manuela Figueiroa Lyra de Freitas Anatomia doutorado Medicina Veterinária Integral Estatutário Neuropsiquatria doutorado Medicina Integral Estatutário Materno infantil Doutorado Medicina Integral Estatutário Neuropsiquatria Mestrado Medicina Parcial Estatutário Maria Aparecida Lopes Nogueira Antropologia e museologia doutorado Psicologia Integral Estatutário Maria De Fatima Ferrao Castelo Branco Terapia ocupacional Mestrado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Mário Ribeiro de Melo Júnior Patologia Doutorado Ciências Biológicas Integral Estatutário Marta Maciel Lyra Cabral Materno infantil Doutorado Medicina Parcial Estatutário Miriam Queiroz De Farias Guerra Terapia ocupacional Mestrado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Monica Waleria Pinto De Carvalho Genética Doutorado Ciências Biológicas Integral Estatutário Murilo Duarte Da Costa Lima neuropsiquiatria Doutorado Medicina Integral Estatutário Otavio Gomes Lins neuropsiquiatria Doutorado Medicina Integral Estatutário Paulo Antonio Padovan Histologia Doutorado Licenciatura em Ciências Biológicas Integral Estatutário Paulo Rogério Gomes Traumato ortopedia doutorado Medicina Integral Estatutário Raquel Costa Albuquerque Terapia ocupacional Doutorado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Marcelo Moraes Valença Marcilio Lins Aroucha Márcio da Cunha Andrade 176 Antropologia Doutorado Línguas Contemporâneas Integral Estatutário Anatomia doutorado Anatomia Integral Estatutário Medicina social Doutorado Medicina Integral Estatutário Anatomia Doutorado Fisioterapia Integral Estatutário Materno infantil Doutorado Medicina Integral Estatutário Valeria Moura Moreira Leite Terapia ocupacional Mestrado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Vera Lucia Dutra Facundes Terapia ocupacional Doutorado Terapia Ocupacional Integral Estatutário Waldmiro Antonio Diegues Serva Neuropsiquiatria Mestrado Medicina Integral Estatutário Russell Parry Scott Sandra Lopes de Souza Sérgio Souza da Cunha Silvia Regina Arruda de Moraes Sophie Helena Eickmann 177 18. SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DO CURSO Desde a sua criação (1962), o curso de Terapia Ocupacional desta Universidade enfrenta problemas relacionados a recursos humanos, materiais e de infra-estrutura. Com a construção das instalações do Departamento em 2002, alguns aspectos relacionados a infra-estrutura foram minimizados, porém limitações ainda persistem devido a não conclusão das obras, aquisição de mobiliários e de equipamentos previstas no projeto de instalação do Departamento e do Curso. Atualmente, os recursos humanos do Departamento são compostos por dois (3) servidores técnico-administrativos, dezoito (18) professores efetivos com dedicação exclusiva. Além destes, o Departamento conta ainda com quatro (4) professores substitutos, três (3) com carga horária de 20 horas semanais e um (1) com 40 horas semanais, para viabilizar o funcionamento do currículo atual. Com a implantação do novo projeto pedagógico, entre o 1º semestre de 2011 e o 2º semestre de 2014 teremos o funcionamento simultâneo dos dois currículos, com disciplinas de 9 períodos diferentes sendo oferecidas, o que implicará em expansão do quadro docente para que as atividades do Departamento sejam asseguradas. Além do funcionamento dos 2 currículos, a carga horária de disciplinas a serem ministradas no Departamento de Terapia Ocupacional sofreu aumento. Assim, estima-se que haja necessidade de mais 3 professores efetivos para contemplar tal aumento e, provisoriamente, de professores substitutos durante o funcionamento dos 2 currículos. O quadro a seguir, descreve a infraestrutura do Departamento. Quadro 11: Descrição da infra-estrutura do Departamento de Terapia Ocupacional PAVIMENTO INFERIOR (TÉRREO) Tipo Salas de Aula Quantidade de espaços 3 Especificidade/Área (m2) -2 c/38,80 (cada) 178 -1 c/ 39,40 -Técnicas corporais - 49,25 - Integração Sensorial - 39,40 Laboratórios 5 -Atividades de Vida Diária - 99,25 -Recursos Terapêuticos - 38,80 -Informática - 10,37 -Coordenação - 13,67 Coordenação do Curso 2 Diretório Acadêmico 1 WC (público) 2 Copa/cozinha 1 8,14 Hall 1 25,74 Recepção 1 6,35 Sala de depósito 1 4,84 Sala de arquivo 1 4,17 Área de circulação 1 29,45 Área de jardim 1 144,77 -Escolaridade - 11,55 Sala - 10,20 -Masculino - 17,96 -Feminino - 18,23 ÁREA FÍSICA TOTAL (1) 649,14 PAVIMENTO SUPERIOR (1O ANDAR) Tipo Especificidade/Área (m2) Quantidade Chefia do Departamento 2 -Secretaria - 8,75 -Chefia - 12,27 Sala de Reunião 1 12,27 Salas de Professor 9 -4 c/ 9,11 -2 c/9,32 -2 c/9,38 -1 c/9,25 WC (Docentes) 2 Feminino - 2,40 Masculino - 2,30 Almoxarifado 1 0,90 ÁREA FÍSICA TOTAL (2) 106,56 TOTAL GERAL (1+ 2) 755,7m2 Destaca-se que, atendendo ao Decreto N. 5.296/2004, as instalações físicas do Departamento de Terapia Ocupacional oferecem condições de 179 acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, com rampa de acesso ao prédio e banheiros adaptados para pessoas com deficiência. De acordo com o Projeto original do Departamento faltam serem construídas: área de convivência para estudantes, lanchonete, auditório, cinco salas de professor, sala de pesquisa, sala de estudo e ampliação do laboratório de informática. Para garantir a implementação deste Projeto Pedagógico e do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI, que ampliou o número de vagas ofertadas pelo curso a partir de 2009, faz-se necessário a manutenção e ampliação da estrutura física atual, assim como o aumento do seu corpo docente e servidores técnicoadministrativos. Para isso, foram elaboradas as seguintes estratégias: I- Planejamento para Implementação do Projeto Pedagógico e Plano Diretor do Departamento de Terapia Ocupacional Metas Manutenção e reforma de toda a estrutura física já existente Construção / Ampliação até 2012 da estrutura física conforme projeto original e modificações Contratação de Recursos Humanos – 05 Professores Contratação de Recursos Humanos – 02 Funcionários técnico-administrativos Aquisição de móveis e equipamentos para substituição e mobília de toda a área ampliada II- Manutenção e Reforma de toda a estrutura física já existente Infra-estrutura 2010 2011 2012 Pintura interna e externa; reparos no telhado; X X X 2011 2012 X X 2013 piso; portas; janelas e instalações elétricas e hidráulicas III- Construção / ampliação da estrutura física Infra-estrutura Construção de 2 salas de aula, da área de 2010 2013 180 convivência, de 5 gabinetes para docente, de sala de pesquisa, de sala de estudo e laboratório de informática. IV- Aquisição de móveis e equipamentos a área atual e ampliada Infra-estrutura 2010 2011 2012 2013 X X X 2011 2012 2013 Compra de móveis e equipamentos V- Contratação de Recursos Humanos - Vagas / ano Recursos Humanos 2010 Docentes 03 Técnico-Administrativo 01 01 18.1. Biblioteca Os alunos do curso de Terapia Ocupacional têm acesso a todas as bibliotecas do Campus da UFPE, especificamente a do Centro de Ciências da Saúde (CCS), onde se encontram os livros e periódicos específicos de Terapia Ocupacional (biblioteca setorial saúde). O acesso ao acervo das bibliotecas da UFPE e a base de dados de literatura científica se faz via Internet, como acesso remoto de qualquer terminal intra ou extra campus. No site de bibliotecas UFPE, o aluno pode pesquisar, verificar a sua situação de usuário, a disponibilidade da obra pesquisada, realizar reserva, renovação de livros sob empréstimo, dentre outros serviços e atividades. Na rede de bibliotecas ocorre mensalmente um treinamento para acesso e pesquisa em várias bases de dados, além de oficinas e cursos periódicos na área de normatização em trabalhos acadêmicos. Quanto às instalações da Biblioteca setorial, o ambiente para estudo dispõe de ar-condicionado e iluminação suficiente para o tipo de atividade desenvolvida. É mobiliado com mesas grandes com inúmeras cadeiras, 181 cabines individuais e espaços para estudo em grupo. Ainda dispõe de uma sala de vídeo, para atividades desenvolvidas por professor e estudantes. Quanto ao acervo, a biblioteca do CCS dispõe de acervo com CD-rom e vídeos, porém em relação à área de Terapia Ocupacional em número reduzido. A biblioteca apresenta uma variedade de livros específicos da área de Terapia ocupacional, porém alguns com poucos exemplares, e também periódicos desatualizados, sendo este um problema apontado pelos discentes do curso nos questionários aplicados para fundamentação do projeto pedagógico. Isto foi um ponto negativo apontado também pelos egressos, porém, neste último caso, em um número menos representativo. A assinatura de periódicos impressos deixou de ser realizada desde a disponibilização do acesso ao Portal CAPES, sendo atualmente as assinaturas eletrônicas. As bases de dados acessíveis, orientadas pela bibliotecária responsável são: Portal CAPES, Medline,Lilacs, Cochrane e Scielo. Os periódicos de Terapia Ocupacional impressos existentes no acervo são:  American Journal (de 1995 a 1999);  British Journal Occupational Therapy (de 1995 1 998);  Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCAR (de 1990 a 2002);  Canadian Journal Occupational Therapy (de 1995 a 1998);  Revista de Terapia Ocupacional da USP (de 1991 a 2002- incompleta). Existe uma bibliotecária responsável pelo acervo de periódicos que solicita às revistas o artigo de interesse do aluno, caso ele não seja encontrado completo na base de dados. As revistas enviam o artigo para o e-mail da bibliotecária que repassa para o e-mail do aluno. 182 19. SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO A implementação desse Projeto Pedagógico tem exigido uma série de medidas de acompanhamento, no intuito de avaliar continuamente a execução das ações e com isso, prover a Coordenação do Curso de subsídios para as modificações necessárias. Desta forma, o Pleno do Departamento instituiu uma Comissão de Acompanhamento da Implantação do Projeto Pedagógico, composta por sete membros, a se denominar Núcleo Docente Estruturante (NDE), conforme orientação do MEC, assim como o tempo de vigência dessa Comissão e a freqüência das reuniões, dentre outros aspectos (Portaria Reitor UFPE N. 4151 de 16 de outubro de 2012 e Resolução CCEPE N. 1/2013 – em Anexo V). A formação do NDE ocorreu logo que o Projeto Pedagógico foi aprovado e implantado nas instâncias superiores da Universidade Federal de Pernambuco. Depois de constituído, o NDE está responsável, dentre outras atribuições, por elaborar a sistemática de avaliação do Projeto Pedagógico do Curso, a qual vem sendo apreciada para aprovação nas reuniões de Pleno de Departamento e Colegiado de Curso. O PPC tem sido avaliado pelo NDE por meio de questionários aplicados aos discentes conhecimentos, acerca do docente infra-estrutura, e orientação disciplina, pelo aplicabilidade professor e dos monitor, participação na disciplina e carga horária. Esses instrumentos são aplicados semestralmente em todas as disciplinas do período. Em seguida, após análise das informações pelo NDE, os resultados da análise são apresentados no Colegiado do Curso para discussão das necessidades de melhorias, bem como o professor é orientado quanto aos aspectos verificados. 183 20. TRECHOS DE ATAS RELATIVOS À APROVAÇÃO DOS AJUSTES NO PROJETO PEDAGÓGICO 184 Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências da Saúde Departamento de Terapia Ocupacional TRECHO DE ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO PLENO DO DEPARTAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL DA UFPE, REALIZADA NO DIA 18 DE FEVEREIRO DE 2013 Aos dezoito dias do mês de fevereiro de dois mil e treze, às treze horas, no Laboratório de Recursos Terapêuticos do Departamento de Terapia Ocupacional, teve início a reunião extraordinária do Pleno do Departamento de Terapia Ocupacional da UFPE. Estiveram presentes os professores Ana Cláudia Vasconcelos, Ana Karina Pessoa da Silva Cabral, Aneide Rocha de Marcos Rabelo, Cinthia Kalyne de Almeida Alves, Daniela Tavares Gontijo, Érica Verônica de Vasconcelos, Flávia Pereira da Silva, Ilka Veras Falcão, Ivo de Andrade Lima Filho, Juliana Fonsêca Queiroz Marcelino, Keise Bastos Gomes de Nóbrega, Raquel Costa Albuquerque, Valéria Moura Moreira Leite e Vera Lúcia Dutra Facundes. Justificaram a ausência as professoras Kátia Magdala Lima Barreto, Luziana Carvalho de Albuquerque Maranhão, Maria de Fátima Ferrão Castelo Branco e Miriam Queiroz de Farias Guerra. Sob a presidência da Chefe do Departamento, professora Flávia Pereira da Silva, os trabalhos foram iniciados. (...) ITEM 2 – Atualização do Projeto Pedagógico do curso de Terapia Ocupacional: O Pleno apreciou os ajustes e as modificações no Projeto Pedagógico do curso, conforme aprovação do Colegiado. As modificações foram aprovadas pelo Pleno. (...) E, nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, da qual, para constar, eu, Marina Maria Teixeira da Silva, secretária executiva deste departamento, lavrei a presente ata que depois de lida e aprovada vai por mim assinada e pelos demais presentes. Recife, 18 de fevereiro de 2013. Digitado do original em 20 de fevereiro de 2013. 185 Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências da Saúde Curso de Terapia Ocupacional ATA DA REUNIÃO DO COLEGIADO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL DA UFPE, REALIZADA NO DIA 15 DE FEVEREIRO DE 2013. Aos quinze dias do mês de fevereiro de dois mil e treze, às dez horas, na Sala de Reunião do Departamento de Terapia Ocupacional, teve início a reunião do Colegiado do curso de Terapia Ocupacional da UFPE. Estiveram presentes os professores Ana Cláudia Vasconcelos Martins de Souza Lima, Ana Karina Pessoa da Silva Cabral, Aneide Rocha de Marcos Rabelo, Ilka Veras Falcão, Juliana Fonsêca de Queiroz Marcelino, Keise Bastos Gomes da Nóbrega e a representante estudantil Plínia Manuella. Justificaram ausência a docente Raquel Albuquerque e a discente Tatiany Lima. Havendo quorum foi iniciada a sessão. ITEM 1 – Regulamentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso: Foi aprovado o novo Regulamento de Trabalhos de Conclusão de Curso, reformulado em razão do novo Projeto Pedagógico do Curso. ITEM 2 – Regulamentação dos estágios obrigatórios: Foi aprovado o Regulamento de estágios obrigatórios do curso de Terapia Ocupacional, seguindo as recomendações do novo Projeto Pedagógico do Curso e de acordo com as diretrizes curriculares nacionais do curso de Terapia Ocupacional. ITEM 3 – Atualização do Projeto Pedagógico do curso de Terapia Ocupacional: O Colegiado aprovou ajustes e modificações no Projeto Pedagógico do curso. E, nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, da qual, para constar, eu, Marina Maria Teixeira da Silva, secretária executiva do departamento de Terapia ocupacional, lavrei a presente ata que depois de lida e aprovada vai por mim assinada e pelos demais presentes. Recife, quinze de fevereiro de 2013. 186 BIBLIOGRAFIA AOTA (American Occupational Therapy Association). Uniform terminology for Occupational Therapy. 3ª edition. Americam Journal of Occupational Therapy, 1994; 48, 1047-1054p. AOTA (American Occupational Therapy Association). Occupational Therapy practice framework: domain and process. Americam Journal of Occupational Therapy. 2002; vol. 56, nº 6, 609-633p, nov/dez. BORINI, S. H.; OLIVETTI, M. L.; SILVEIRA, J. G. e; A utilização da medida canadense de desempenho ocupacional: limites e potencialidades. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE TERAPIA OCUPACIONAL, 9., 2005, Pernambuco. Anais... Pernambuco: [s.n], 2005. CD-ROM. BRUNELLO, M.; CASTRO, E.; LIMA, E. Atividades humanas e Terapia Ocupacional. In: BARTALOTTI, C.; DE CARLO, M. (orgs.). Terapia Ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas. 2 ed. São Paulo: Plexus, 2001. 181p. BRUNETTO, L. (1975) “Terapia Ocupacional – Correlação teórico-prática”. 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Secretaria de Ensino Superior. Comissão de Especialistas de Ensino. Padrão mínimo de qualidade para os cursos de Terapia Ocupacional – Revistos, 1997. 188 OMS. Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. São Paulo: Editora USP, 2003. SOARES, L. B. T. (1991) Terapia Ocupacional – Lógica do Capital ou do Trabalho? São Paulo: Hucitec.SOARES, 1997). TAKATORI, M. A Terapia Ocupacional no processo de reabilitação: construção do cotidiano. O mundo da saúde. São Paulo, v.25, n.4, p. 371-377, out./dez. 2001. WORLD FEDERATION OF OCCUPATIONAL THERAPISTS (WFOT), 2002. Revised Minimum Standards for the Education of Occupational Therapists.. (Apresentação na língua portuguesa de Michelle Selma Hahn – Padrões Mínimos Revisados para a Formação de Terapeutas Ocupacionais, 2002). 189 ANEXOS 190 ANEXO I – REGULAMENTAÇÃO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL REGULAMENTAÇÃO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO (Aprovada na Reunião do Colegiado do Curso, em 15/02/2013) O Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional / UFPE, no uso de suas atribuições e, CONSIDERANDO: A lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008: Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. § 1º O Estágio faz parte do projeto pedagógico do curso além de integrar o itinerário formativo do educando. § 2º O Estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. Art. 2º O Estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. § 1º Estágio Obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. § 2º Estágio Não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. Art. 3º A realização do Estágio dar-se-á mediante a celebração do Termo de Compromisso entre o estudante e a parte concedente do Estágio e a instituição de ensino representada pela Coordenação do Curso. É baseado em um Plano de Atividades que materializa a extensão ao ambiente de trabalho do projeto pedagógico desenvolvido nas disciplinas do currículo escolar. RESOLVE: Do Estágio Obrigatório: Art. 4º O Estágio Obrigatório do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE está subdividido em Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 1 (7º período) e Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional 2 (8º período), ambos com carga horária total de 435h. Dessas, 420h são de atividades práticas no campo (com o Supervisor da parte cedente) e 15h de atividade teórica (com o Professor Orientador da instituição de ensino) e de “Rodas de Conversa”. 191 § 1º Estão Incluídas nas 15h da carga horária da atividade do Estágio Obrigatório, reuniões mensais, as “Rodas de Conversa”, com todos os alunos em Estágio para discutir temas relacionados e de interesse comum, podendo haver a participação de Supervisores e outros convidados. § 2º Os Estágios Supervisionados em Terapia Ocupacional (1 e 2) deverão ocorrer em áreas e locais diferentes. Somente com licença do Colegiado, um dos locais e ou área poderá ser repetido. § 3º Para ingresso no Estágio Supervisionado o aluno deve estar devidamente matriculado no curso, contudo, a matrícula poderá ocorrer em período especial, desde que não se sobreponha em um mesmo semestre com qualquer disciplina obrigatória, inclusive, com Estágio Supervisionado 1. § 4º Para o ingresso no Estágio Supervisionado 1 o aluno precisa ter cumprido com aprovação em todos os créditos obrigatórios dos períodos anteriores. § 5º O início do Estágio Supervisionado 2 estará condicionado a conclusão do Estágio Supervisionado 1, com a entrega de Relatório Final pelo aluno, Ficha de Frequência e a informação da nota a escolaridade do curso pelo Supervisor e Professor Orientador através da Ficha de Critérios de Avaliação. § 6º A comprovação do cumprimento da carga horária de Estágio será feita pelo preenchimento da Ficha de Frequência de Estágio, com a indicação da data, horário e tema da atividade desenvolvida. § 7º O Supervisor do Estágio deve estar vinculado à instituição concedente e, fundamentalmente, possuir formação profissional de no mínimo dois anos. Dos objetivos: Art. 5º - São objetivos do Estágio Obrigatório: § 1º - Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno experiências, reflexões, o conhecimento de técnicas e o desenvolvimento de habilidades necessárias para o exercício profissional em diferentes setores e equipamentos dos serviços de saúde, educação e social, ampliando a visão sobre a realidade em que insere sua prática, contribuindo para o equacionamento das demandas de atendimento a populações e grupos em contextos diferenciados. § 2º - Objetivos Específicos: I - Aproximar a teoria e a prática, estabelecendo a interlocução entre a formação acadêmica e o mundo profissional, promovendo o exercício de análise, aplicação e crítica dos pressupostos teóricos e instrumentos metodológicos que caracterizam a formação do terapeuta ocupacional. II - Preparar o estudante para o mercado de trabalho oferecendo uma formação que atenda as demandas de cuidado do contexto atual e regional, seguindo o sistema de saúde vigente no país na perspectiva de uma atenção integrada da saúde, no sistema hierarquizado e regionalizado, nos diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção/prevenção e recuperação/reabilitação, nas diferentes etapas da vida. 192 III - Proporcionar formação ética e moral de acordo com a legislação e atos normativos específicos da profissão de Terapeuta Ocupacional. IV - Confrontar o aluno com situações que lhe permitam a exploração e a experimentação de estratégias, com a problematização dos temas surgidos, na competência da área experimentada. Das atribuições: Art. 6º - O Estágio, como ato educativo escolar curricular deverá ter acompanhamento efetivo da Coordenação do Curso/Coordenador de Estágio, do Professor Orientador docente do curso de Terapia ocupacional, e do Supervisor Terapeuta Ocupacional da instituição concedente. Art 7º - Compete ao Coordenador de Estágio, Vice-coordenador do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE: I - Solicitar a Chefia do Departamento de Terapia Ocupacional a indicação de professores orientadores, para os Estágios Obrigatórios. II - Enviar à Pró-Reitoria Acadêmica a documentação para celebração de convênios, de acordo com as necessidades de campos de Estágio e disponibilidade das instituições para receber alunos estagiários. III - Proceder à orientação dos alunos no ato de matrícula de modo a assegurar o cumprimento do Estágio Obrigatório; IV - Encaminhar os alunos às instituições ofertantes de Estágios, de acordo com o limite de vagas e a relação supervisor/aluno; V - Elaborar os Termos de Compromisso em conformidade com o Plano de Atividades; VI - Envolver-se em ações e mecanismos de integração universidade/sociedade, visando à obtenção de vagas de Estágio; VII - Fornecer certificado de Supervisão de Estágio ao final do semestre para os Supervisores locais. VIII - Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso fornecido e assinado pela instituição concedente e pelo estagiário no início do Estágio, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento das normas. IX - Elaborar e disponibilizar normas complementares e os modelos de documentos necessários ao estabelecimento e desenvolvimento do Estágio. Art 8º Compete ao Professor Orientador, docente do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE: I - Acompanhar a elaboração e o desenvolvimento dos Planos de Atividades de Estágio. II - Acompanhar as atividades dos estagiários através de encontros periódicos com os alunos e contato com os Supervisores de Estágio. III - Realizar contato prévio com o Supervisor, estabelecendo um processo de comunicação e de construção pedagógica para o acompanhamento conjunto dos estagiários. IV - Orientar e monitorar os alunos na apresentação e discussão de casos, realizar estudos, indicar bibliografia relacionada ao Estágio. V - Avaliar o desenvolvimento dos estagiários e o relatório apresentado pelo aluno, atribuindo nota. 193 VI - VII - VIII - Realizar visita ao local de Estágio, avaliando as condições das instalações da parte concedente do Estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando. Divulgar e convidar o Supervisor para eventos científicos ou de natureza prática em Instituição de Ensino, tais como congressos, simpósios, encontros, workshop, seminários, palestras, aulas, grupo de discussões, dentre outros, com o propósito de contribuir para a formação continuada do profissional. Disponibilizar e orientar o Supervisor local a respeito do preenchimento dos documentos relacionados ao desenvolvimento pedagógico do Estágio. Art 9º Compete ao Supervisor, Terapeuta Ocupacional da instituição concedente: I- II - III - IV - V- VI - VII - Respeitar as normas e procedimentos referentes ao Estágio Obrigatório que serão disponibilizados pelo Coordenador de Estágio e Professor Orientador. Orientar o estagiário na elaboração do Plano de Atividades de Estágio, seus conteúdos, suas etapas de desenvolvimento e calendário de atividades, observando os prazos designados e os horários definidos. Apresentar aos alunos informações sobre a dinâmica institucional e a caracterização da clientela, possibilitando o desenvolvimento do raciocínio clínico. Proporcionar aos estagiários conhecimentos teórico-práticos, supervisionando sistematicamente o desenvolvimento das atividades realizadas. Proceder à avaliação do desempenho do estagiário, em conjunto com o Professor Orientador, de acordo com os critérios estabelecidos na Ficha de Avaliação, e enviar à Coordenação de Estágio o resultado desta avaliação. Comunicar ao Professor Orientador e a Coordenação de Estágio, quaisquer atitudes tomadas, diante de irregularidades e faltas cometidas pelo estagiário. Manter contato e participar das reuniões organizadas pelo Professor Orientador e Coordenador de Estágio durante o semestre para discussão de questões relativas ao estágio. Art 10º Compete ao Estagiário, docente do curso de Terapeuta Ocupacional da UFPE: III III IV - Observar e cumprir o previsto neste Regulamento e nas demais Normas de Estágio, inclusive da Instituição onde realiza o Estágio. Seguir a programação do Estágio de acordo com o Plano de Atividade de Estágio, cumprindo a carga horária semanal e total. Participar das reuniões com o Professor Orientador do Estágio e Coordenador de Estágio; Zelar pelos materiais, equipamentos e bens em geral da concedente do Estágio sob os seus cuidados; 194 VVI - Manter o absoluto sigilo durante e após o Estágio, quaisquer informações de caráter confidencial a que tiver acesso. Participar da rotina de atendimento do serviço de Terapia Ocupacional em diversos setores e níveis de complexidade, atuando sob supervisão direta ou indireta, avaliando, programando e tratando o paciente. Parágrafo Único: em hipótese nenhuma o aluno estagiário poderá conduzir atividade de Terapia Ocupacional junto a pacientes, sem a presença do profissional Supervisor. Da avaliação: Art. 11º Ao final do Estágio será atribuída ao estagiário, pelo Supervisor e Professor Orientador de Estágio, uma nota de 0 a 10. Art. 12º A aprovação em Estágio estará condicionada à obtenção de uma média final ou superior a 7,0 (sete) Art. 13º A avaliação do Estagiário identificará os seguintes critérios: I - Pontualidade, postura ética, nível de conhecimento, espírito crítico, planejamento e execução de atividades, capacidade de comunicação oral e escrita, trabalho em equipe e iniciativa demonstrada nas atividades de Estágio. II - Relatório Final do Estágio contendo uma síntese das atividades realizadas. Das Disposições Finais: Art. 14º A inobservância das condições fixadas nesta Regulamentação implicará no não conhecimento do Estágio para efeito de integralização curricular. Art. 15º Os casos omissos nesta regulamentação serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional. Recife, 15 de fevereiro de 2013. 195 ANEXO II - NORMATIVAS PARA ATIVIDADES COMPLEMENTARES NORMATIVAS PARA OPERACIONALIZAÇÃO DA CREDITAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES – EM ATENDIMENTO ÀS DISPOSIÇÕES DA RESOLUÇÃO Nº 06/2005- CCEPE. Aprovadas pelo Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional – CCS/UFPE, em reunião do dia 26 de setembro de 2011, aprovado na Câmara de Graduação no dia 08 de novembro de 2011. Elaboração dos critérios para creditação de Atividades Complementares no histórico escolar do aluno. I -DA ORIENTAÇÃO E REGISTRO 1. O acadêmico do Curso de Terapia Ocupacional deve cumprir 150 (cento e cinqüenta) horas de Atividades Complementares, conforme estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso de Terapia Ocupacional, para o perfil curricular 6905-1, correspondendo a 4,16 % da carga horária total do curso, de 3600 h; 2. Esta CH deverá ser cumprida ao longo do curso, a partir do 2º período, com distribuição nos semestres letivos conforme escolha do aluno, seguindo os critérios abaixo estabelecidos; 3. As atividades complementares consideradas estão distribuídas em 6 grupos: 1. Atividades acadêmicas, 2. Publicação de trabalhos, 3. Participação em eventos científicos, 4. Participação em cursos, 5. Disciplinas eletivas livres e 6. Estágio não obrigatório. 3.1 Atividades acadêmicas Fazem parte deste grupo atividades de pesquisa, extensão, iniciação científica e monitoria. Neste grupo será exigida carga horária mínima de 30 horas por semestre para que seja registrada como atividade complementar, conforme a resolução 06/2005 do CCEPE. Na realização de uma das atividades citadas será registrado 45 horas por semestre e, no máximo, 90 horas em cada uma destas atividades no decorrer do curso. Isto é, somente será registrada a participação do aluno em, no máximo, 2 semestres em cada uma destas atividades. 3.2 Publicação de trabalhos Serão consideradas publicações em anais, em revistas nacional e internacional. Quanto à publicação em anais, serão registradas até 2 (duas) publicações por evento. A carga horária computada para cada publicação de resumo em anais será de 10 h, resumo estendido ou artigo em anais 196 será de 15h e publicação em revista nacional será de 20 h. O limite máximo para registro, durante toda a graduação, será de 60 horas. 3.3 Participação em eventos Serão considerados os eventos científicos, na área de Terapia Ocupacional ou áreas afins. Os eventos em áreas afins devem ser avaliados pelo Colegiado do Curso, que irá analisar a sua importância para a formação do graduando e confirmar a possibilidade de registro no sig@. Para a participação em eventos locais, será registrada a carga horária de 05 horas; em eventos regionais, 10 horas; em eventos nacionais, 15 horas e, em eventos internacionais, 20 horas. Caso a participação envolva a apresentação de trabalhos, sem publicação, serão registrados mais 5 horas para apresentação oral e mais 3 horas para apresentação em pôster. O limite máximo para registro, durante toda a graduação, será de 60 horas. 3.4 Participação em cursos Serão considerados os cursos na área de Terapia Ocupacional ou áreas afins. Estes devem ser avaliados pelo Colegiado do Curso, que irá analisar a sua importância para a formação do graduando, confirmando a possibilidade de registro no sig@ e a quantidade de carga horária a ser creditada. O limite máximo para registro, durante toda a graduação, será de 60 horas. 3.5 Disciplinas eletivas livres Serão consideradas as disciplinas eletivas livres com carga horária mínima de 30 horas e registrada a carga horária total da(s) disciplina(s). O limite máximo para registro, durante toda a graduação, será de 60 horas. 3.6 Estágios não obrigatórios Serão considerados estágios na área de Terapia Ocupacional, com supervisão de um terapeuta ocupacional do serviço e orientação de um docente do Departamento de Terapia Ocupacional da UFPE. O estágio deve seguir a Lei Federal de nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Somente poderá ocorrer a partir do 6º período, de acordo com a resolução do COFFITO de Nº. 139/1992. Será registrada, no sig@, 50 % da carga horária total do estágio. O limite máximo para registro, durante toda a graduação, será de 60 horas. 4. caso o aluno desenvolva alguma outra atividade que não esteja contemplada na lista acima, o mesmo poderá solicitar análise para creditação pelo Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional. Porém, as solicitações de creditação só serão aceitas se atenderem aos procedimentos da resolução 06/2005, do CCEPE – UFPE. 197 5. cada atividade somente poderá ser computada uma única vez, permitindo ao aluno solicitar a creditação, apenas, para as atividades que forem realizadas no semestre anterior ao pedido. 6. as atividades não institucionais da UFPE, para efeito de creditação, devem ser previamente apreciadas pelo Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional. 7. atendidas as exigências da Resolução 06/2005-CCEPE, e obtida a aprovação do Colegiado do Curso, a creditação das atividades complementares no histórico escolar do aluno será realizada pela Coordenação do Curso, que registrará no SIG@ a carga horária da atividade complementar. Recife, 26 de setembro de 2011. 198 ANEXO III - NORMATIVAS PARA TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL NORMATIZAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (Aprovada na reunião do Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE em 15/02/2013). CAPÍTULO 1 Do trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Art. 1º - O trabalho de conclusão de Curso (TCC) tem por objetivo o treinamento do aluno de graduação na produção do trabalho científico. Art. 2º - Considera-se TCC, para os efeitos dessa Normatização, um artigo científico, de acordo com as normas para publicação de artigos de revistas indexadas ou não, revistas on-line, na área de Terapia Ocupacional e áreas afins (Anexo). Parágrafo Único - A elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), sua apresentação e aprovação, de acordo com esta Normatização, são obrigatórios aos alunos do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE, como exigência parcial, para obtenção do grau de Terapeuta Ocupacional e deverá ser apresentado como atividade da Disciplina Trabalho de Conclusão de Curso 2. CAPÍTULO II Dos procedimentos, Do Anteprojeto Seção I Dos procedimentos 199 Art. 3º - O TCC reger-se-à pelos seguintes procedimentos: I - Competirá ao orientador encaminhar o anteprojeto do TCC à Coordenação do Curso de Terapia Ocupacional, para as providências necessárias. II - Competirá à Coordenação do Curso encaminhar o anteprojeto de TCC a um relator, docente do Departamento de Terapia Ocupacional, da área do tema estudado, para parecer. Seção II Do Anteprojeto Art. 4º - O anteprojeto do TCC deverá ser composto, necessariamente, pelos elementos a seguir: I - Elementos Pré-textuais a) Capa; b) Folha de rosto II - Elementos Textuais. a) Introdução; b) Objetivo/ Justificativa; c) Método; d) Considerações Éticas (quando se tratar de pesquisa envolvendo seres humanos), de acordo com o disposto na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde; III – Cronograma IV - Referências VI - Art. 5º - A proposta do anteprojeto de TCC será desenvolvido sobre um tema escolhido pelo aluno, abordando aspectos teóricos e/ou práticos da Terapia Ocupacional ou áreas afins, seguindo as normas da ABNT para trabalhos acadêmicos / citações e referências bibliográficas, que deve estar de acordo com as áreas temáticas de interesse e de produção dos orientadores, cujas informações encontram-se na Coordenação do Curso de Terapia Ocupacional. 200 Parágrafo Único - A elaboração e apresentação do anteprojeto do TCC, de acordo com esta Normatização, deverão ser apresentadas como atividades da Disciplina Seminários de Pesquisa em Terapia Ocupacional. CAPÍTULO III Do desenho do Estudo, Da Estrutura e da Forma de Apresentação Seção III Do Desenho do Estudo Art. 6º - Fica estabelecido para o TCC (artigo científico) do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE que o estudo seguirá um dos tipos de desenho aceito pelas normas para publicação da revista selecionada pelo orientador e orientando. Parágrafo único: Sugere-se, preferencialmente, que o TCC (artigo científico) adote um desenho que inclua coleta de dados em campo. Seção IV Da estrutura e da Forma de Apresentação Art. 7º - A estrutura e a Forma de Apresentação do TCC (artigo científico) deve estar de acordo com o disposto com as normas de publicação das revistas nacionais e indexadas ou não, na área de Terapia Ocupacional e áreas afins. Art. 8º - O TCC (artigo científico) deverá ser redigido em português culto, sendo recomendado submeter sua versão final à correção ortográfica. CAPÍTULO IV Da Orientação Art. 9º - Para elaboração do TCC (artigo científico) o aluno será orientado por um docente do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE, de acordo com a disponibilidade, 201 as áreas temáticas de interesse e de produção dos docentes. Caberá ao aluno fazer o primeiro contato com o possível professor orientador. Art. 10º - No caso do aluno não identificar um professor orientador para seu tema de TCC, caberá ao Colegiado do Curso indicar o orientador, de acordo com o tema e proposição do estudo e com a área de interesse e produção dos docentes disponíveis. Art. 11º - De acordo com a conveniência do orientador e/ou do orientando, e com a apreciação dos motivos apresentados pelo requerente, o Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional, poderá indicar a substituição do orientador. CAPÍTULO V Dos Prazos Art. 12 – O prazo de tramitação da proposta de TCC (artigo científico) deverá obedecer ao seguinte cronograma: I – A coordenação do Curso de Terapia Ocupacional encaminhará ao relator no prazo de 24 horas; II – O docente relator de anteprojeto de TCC respeitará o prazo de até cinco dias úteis para entregar seu parecer; III – Caso o anteprojeto de TCC encontre-se em exigência, estas deverão ser atendias e novamente encaminhadas ao relator, que deverá respeitar o prazo de cinco dias úteis para emitir o seu segundo e último parecer; IV – Caso o anteprojeto de TCC permaneça em exigência, competirá ao Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional, formar uma comissão composta por três docentes para apreciação e encaminhamento da questão. Parágrafo Único – A primeira versão do TCC deverá ser entregue à Coordenação do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE, em três vias, com encadernação simples, para confecção dos convites aos Membros da Banca Examinadora, cabendo ao aluno a responsabilidade pela sua entrega. 202 Art. 13º - O prazo de tramitação do TCC deverá obedecer ao seguinte cronograma: I – Competirá à Coordenação do Curso, a partir da entrega da primeira versão do TCC artigo científico), encaminhá-lo para uma pré-banca, onde os Membros da Banca Examinadora, em número de três, respeitarão o prazo de dez dias úteis para emissão de seus pareceres por escrito; II – Caso o TCC encontre-se em exigência, os encaminhamentos necessários deverão ser discutidos entre orientador e orientando, respeitando o prazo de até cinco dias úteis, para encaminhar resposta, por escrito, com justificativa de concordância ou discordância das observações do parecer, para o presidente da Banca Examinadora, que terá três dias úteis para autorizar ou não a apresentação. Em caso positivo para apresentação do TCC, a mesma se dará a partir do terceiro dia útil após a autorização do presidente da Banca Examinadora. III - Caso o TCC (artigo científico) permaneça em exigência, competirá ao Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional, formar uma comissão composta por três docentes para apreciação e encaminhamento da questão. IV – Caberá ao aluno entregar a cada componente da Banca Examinadora a nova versão do TCC, corrigido, com antecedência de três dias antes da apresentação. V - Caberá ao aluno, após a apresentação e atendimento às exigências da Banca Examinadora encaminhar à Coordenação do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE um exemplar da versão final para arquivamento, este gravado em CD não regravável. VI - O calendário de apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso será sempre na semana que corresponda a trinta dias antes do último dia de aula do semestre de acordo com o calendário acadêmico da UFPE. Parágrafo Único - A emissão de Declaração de Conclusão de Curso está condicionada à entrega do exemplar da versão final do TCC, com aprovação do orientador. CAPÍTULO VI Da Banca Examinadora, Do Julgamento 203 Seção V Da Banca Examinadora Art. 14º - A Banca Examinadora do TCC (artigo científico) será composta por três membros efetivos. Art. 15º - Dos três Membros da Banca Examinadora, pelo menos 01 (um) poderá ser externo ao Departamento de Terapia Ocupacional da UFPE. Art. 16º - Caberá sempre a um docente do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE, efetivo ou temporário, presidir a Banca Examinadora do TCC (artigo científico). Art. 17º - Cabe ao Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE, apreciar a sugestão para composição de Banca Examinadora, mediante Solicitação por escrito do orientador e do orientando. Art. 18º - Na ausência de um dos Membros da Banca Examinadora, a Coordenação do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE, autorizará a apresentação com os Membros presentes. Parágrafo Único - Não poderão compor a Banca Examinadora o orientador e/ou coorientador. Seção VI Do Julgamento Art. 19º - o Julgamento do TCC (artigo científico) será realizado considerando-se: 1. Normas Técnicas (revista escolhida) a) Normas técnicas b) Ortografia 2. Conteúdo do trabalho a) Coerência do tema com a área de conhecimento da Terapia Ocupacional b) Fundamentação Teórica / atualização da literatura 3. Metodologia a) Objetividade e clareza no material e método b) Tipo de estudo adequado c) Base de dados adequado 4. Resultados a) Tratamento dos resultados 5. Discussão e Conclusões a) Coerência na apresentação 204 Art. 20º - Por ocasião da apresentação do TCC (artigo científico), a Banca Examinadora atribuirá o conceito de aprovado, aprovado com modificações ou não aprovado. Art. 21º - Fica extinta cada Banca Examinadora na ocasião em que seu presidente entregar à Coordenação do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE o seu parecer. CAPÍTULO VII Da apresentação Art. 22º - A apresentação do TCC (artigo científico) será feita à Banca Examinadora de acordo com o cronograma estabelecido no Capítulo V desta Normatização, em sessão aberta ao público. Art. 23º - A apresentação do TCC (artigo científico) terá a duração mínima de 20 (vinte) minutos e máxima de 30 (trinta) minutos, sem considerar o tempo usado para argüição, esclarecimentos e comentários da Banca Examinadora. Art. 24º - Caberá exclusivamente à Banca Examinadora, argüir o aluno, cabendo a cada um o tempo de 10 minutos. Art. 25º - A colação de grau estará condicionada ao cumprimento das exigências solicitadas pela Banca Examinadora do TCC. CAPÍTULO VIII Das disposições Gerais Art. 26º - Os recursos financeiros necessários à execução do TCC (artigo científico) serão de responsabilidade do aluno. Art. 27º - Esta Regulamentação entra em vigor na dada de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE, sendo válida para alunos que ingressaram na disciplina Prática Supervisionada I no primeiro semestre de 2006. Art. 28º - Casos omissos serão avaliados pelo Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional da UFPE. Art. 29º - Qualquer modificação no estabelecimento desta Normatização será feita com previa autorização do Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional. ANEXO REVISTAS INDEXADAS NACIONAIS - Arquivos Brasileiros de Oftalmologia 205 - Arquivos de Neuropsiquiatria - Cadernos de Saúde Pública - Cadernos de Terapia ocupacional da UFSCar - Estudos de Psicologia - Jornal de Pediatria - Revista de Saúde Materno Infantil - Revista de Saúde Pública - Revista de Terapia Ocupacional da USP - Revista Saúde Debate - Temas sobre Desenvolvimento INTERNACIONAIS - American Journal of Occupational Therapy - Archiv Phys Méd thabil - Developmental Medical Child Neurology - Pediatrics - Am Soc. Nutr - Child Developmental - Acta Pediatric 206 ANEXO IV - NORMATIVAS PARA TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO CCS Regulamento Interno de Trabalho de Conclusão do Curso do CCS, aprovado em reunião da câmara de graduação do CCS em 09 de fevereiro de 2010. Art. 1º – O Trabalho de Conclusão de Curso consiste em item obrigatório para os Cursos de Graduação em: Educação Física; Enfermagem; Farmácia; Fisioterapia; Fonoaudiologia; Nutrição; Odontologia; Terapia Ocupacional. Capítulo I – Das Disposições Gerais Art. 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC – tem por fim propiciar ao aluno: I. A iniciação científica com vistas à produção de texto científico de qualidade; II. A construção do conhecimento no tema escolhido, o qual deve ser em área específica ou afim, desde que, neste último caso, possua aplicabilidade para área específica com possibilidade de co-orientação dentro de área afim, de acordo com o orientador; III. O desenvolvimento da capacidade de interpretação e crítica de temas vinculados à área; IV. A oportunidade de publicação dos trabalhos realizados. Capítulo II – Das atribuições Colegiado do Curso de Graduação Art. 2º - Competem aos Colegiados, dos respectivos Cursos de Graduação, as seguintes definições sobre o Trabalho de Conclusão de Curso: I – O período de sua inserção e realização na estrutura curricular; II – A definição do formato a ser apresentado (monográfico ou artigo científico); III – O número de alunos participantes de cada trabalho; IV – Os professores orientadores; V – A quantidade de orientações que cada Professor poderá ter por semestre ou por ano; VI – As normas metodológicas para confecção dos exemplares; VII – A forma de registro junto à Coordenação de Graduação; VIII – A forma de acompanhamento; IX – Carga-horária mínima e periodicidade dos momentos de orientação; X – Calendário para entrega, distribuição, apresentação, defesa e entrega do trabalho final corrigido; XI – Os membros e presidente da banca examinadora; XII – O número de exemplares a ser entregue; XIII – O roteiro da apresentação formal; Capítulo III – Da apresentação, defesa e entrega do exemplar final corrigido Art. 3º - O TCC será avaliado em sessão pública, com apresentação formal, com banca presencial composta por 03 membros aprovados pelo colegiado do Curso de Graduação; Art. 4º - Após a banca, obedecendo ao calendário pré-estabelecido, deverá ser entregue à coordenação do curso um exemplar em forma de CD, com capa em 207 acrílico, devidamente identificado com reprodução na mesma da capa do trabalho impresso. Art. 5º - Cada examinador terá 10 (dez) minutos para argüir e ou apresentar sugestões ao examinado, sem interrupções. Caberá ao examinado a replica em igual período (10 minutos) sempre que cada examinador concluir seus questionamentos ou comentários. Não será permitido tréplica. Art. 6º - Ao término do exame, a banca se reunirá, sob a coordenação do seu presidente, para colher os pareceres e elaborar o conceito final, que será divulgado, e em seguida registrado em ata específica da sessão. Art. 7º - Será considerado aprovado em seu TCC os acadêmicos que obtiverem os critérios estabelecidos pelo colegiado, em decorrência dos pareceres dos examinadores. Para homologação da aprovação, deverá o aluno entregar à coordenação do curso cópia do trabalho final. Art. 8º - Os alunos que entregarem trabalho considerado como plágio será reprovado. Art. 9º - Deverão ser entregues à Coordenação do Curso, para apresentação e defesa pública, no prazo determinado de acordo com o calendário pré-estabelecido, os exemplares do TCC impressos e encadernados seguindo as seguintes orientações: Espiral com capa em plástico transparente ENCADERNAÇÃO IMPRESSÃO FONTE PAPEL PARA IMPRESSÃO TAMANHO DO PAPEL PARA IMPRESSÃO FACES PARA IMPRESSÃO MARGENS Cor preta Arial (Tamanho 12 para texto e 14 para títulos dos capítulos) Reciclado (texto) e Fotográfico (ilustrações) A4 Face única para Capa e Folha de Rosto e ambas as faces (frente e verso da folha) para os demais elementos margem esquerda e superior com 3 cm e direita e inferior com 2 cm - NBR 14724, 2002, seções 5.1 e 5.2, p.5 e 6 208 ANEXO V – NORMATIVA PARA NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE CCEPE UFPE CONSELHO COORDENADOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N° 01/2013 Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências O CONSELHO COORDENADOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO da Universidade Federal de Pernambuco, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 25 do Estatuto desta Universidade, CONSIDERANDO: A Resolução nº01 de 17 de junho de 2010-CONAES, que normatiza o Núcleo Docente Estruturante; a necessidade de permanente acompanhamento, atualização e avaliação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de graduação. RESOLVE: Art. 1º - Através da presente resolução, normatizar a criação e sistematização dos Núcleos Docentes Estruturantes – NDE dos cursos de graduação (Bacharelado e Licenciatura) da UFPE, bem como disciplinar suas atribuições e seu funcionamento. CAPÍTULO I Das atribuições do Núcleo Docente Estruturante Art. 2º - São atribuições do Núcleo Docente Estruturante: I - assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e atualização do Projeto Pedagógico de Curso, de modo coparticipativo; II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no currículo, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação. Parágrafo Único: quando da criação de novo curso, o NDE deverá ser integrado, em caráter transitório, pela Comissão de Estruturação do Projeto Pedagógico de Curso (PPC), sendo redefinido, de acordo com o artigo 3º desta Resolução, tão logo o curso seja implantado. CAPÍTULO II – Da constituição do Núcleo Docente Estruturante: 209 Art. 3º - O Núcleo Docente Estruturante deverá ser constituído por: I- Coordenador do curso, que atuará como coordenador do núcleo; II- Número mínimo de 05 (cinco) e máximo de 07 (sete) professores pertencentes ao corpo docente do curso que, preferencialmente, tenham participado da concepção e/ou implantação/consolidação do PPC e suas reformulações. Parágrafo 1º - os membros do NDE devem possuir titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, sendo pelo menos 60% (sessenta por cento) com título de Doutor. Parágrafo 2º - os membros do NDE devem ter regime de trabalho parcial ou integral, com mais de 40% (quarenta por cento) em tempo integral. Art.4º - A indicação dos representantes docentes para composição do NDE deverá ser feita pelo Colegiado de Curso, homologada pelo Pleno do Departamento/Núcleo, ao qual o curso se vincula, com posterior envio para a PROACAD. Art. 5º- Os membros do NDE serão indicados para um mandato de 03 (três) anos, com possibilidade de recondução. Parágrafo Único – quando da renovação do NDE, deverá ser garantida a permanência de um terço dos membros que o integram, a fim de preservar a memória e a continuidade do processo de consolidação do PPC. Art. 6º- A portaria de designação dos membros do NDE será providenciada pela Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (PROACAD). Art. 7º- Deverá ser considerada, para fins de progressão da carreira docente, as atividades realizadas no NDE. Art. 8º- O desenvolvimento das atividades do NDE deverá ser acompanhado pela PROACAD. CAPÍTULO III – Das atribuições do Coordenador do Núcleo Docente Estruturante (NDE) Art. 9º - Compete ao coordenador do NDE: I- Convocar e presidir as reuniões; II- Representar o NDE junto aos órgãos da instituição; III- Encaminhar as proposições referentes ao PPC para a apreciação do colegiado do curso; IV- Assegurar a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE, de modo a promover a continuidade no processo de acompanhamento do curso. CAPÍTULO IV – Das Reuniões do Núcleo Docente Estruturante Art. 10 – O NDE reunir-se-á por convocação do coordenador ou por iniciativa da maioria dos membros; 210 Art. 11 – As reuniões ocorrerão, no mínimo, duas vezes a cada período letivo com respectivo registro em ata. Art. 12 – O coordenador será substituído nas faltas e/ou impedimentos pelo membro do NDE com maior tempo de docência no curso. CAPÍTULO V– Das Disposições Finais Art. 13 – Os casos omissos serão resolvidos em primeira instância pela PróReitoria para Assuntos Acadêmicos e em segunda instância pelas Câmaras de Graduação e Admissão e Ensino Básico. Recife, 17 de Fevereiro de 2013. 211 ANEXO VI – QUADRO DE EQUIVALÊNCIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR COMPONENTE CURRÍCULAR PERFIL: 6905-1 CÓD. NOME CH CÓD. NOME CH AN226 90 AN 001 Anatomia 1 90 90 HE011 HE019 HE017 CS006 Histologia e Embriologia e Citologia Sócio-antropologia 60 30 30 60 HE243 Anatomia Geral e Neuroanatomia Fundamentos da Biologia Celular e Morfológica COMPONENTE EQUIVALENTE AM079 Antropologia da Saúde 60 LE 461 Língua Inglesa 1A 60 TO123 Metodologia da Pesquisa em Terapia Ocupacional 1 Personalidade e Desenvolvimento Humano PS576 TO124 História e Princípios da Terapia Ocupacional TO125 GN 215 Introdução ao campo da Terapia Ocupacional Anatomia do Aparelho Locomotor Bases fisiológicas da atividade humana Biofísica para Terapia Ocupacional Genética Humana 1 MS417 AN227 30 90 30 BI 476 PS001 PS210 PS 230 TO 100 TO 102 15 Metodologia do Trabalho Científico Psicologia 1 e Psicologia do desenvolvimento e Psicologia da Personalidade História da Terapia Ocupacional e Terapia Ocupacional Dinâmica 1 - 30 45 60 90 60 60 45 15 60 60 AN 208 90 FF001 Anatomia 6 e Histologia Fisiologia 75 60 BR011 BR013 GN 215 Física e biofísica e Física e biofísica 2 Genética Humana 1 60 45 60 Introdução a Saúde Pública 45 MS 200 Introdução a Saúde Pública 60 PA 213 Processos Patológicos Gerais 3 45 PA 213 Processos Patológicos Gerais 3 45 TO127 Fundamentos de Terapia Ocupacional Disfunções Neurológicas 90 TO 104 Terapia Ocupacional Dinâmica 2 90 45 NP 300 Neurologia 45 NP315 Fundamentos da Atenção em Saúde Mental 45 NP 311 Psiquiatria 45 TO126 Ética em Terapia Ocupacional 30 MS330 Ética e Deontologia 30 TO128 Análise de Atividades e 60 Recursos Terapêuticos 1 Cinesiologia e Biomecânica para 60 Terapia Ocupacional TO 103 Recursos terapêuticos 60 FT 002 Cinesiologia 1A 90 FF254 BR258 NP314 TO129 212 TO130 Grupos em Terapia Ocupacional 45 TO131 Perfil Ocupacional da Criança e do Adolescente Terapia Ocupacional e os Sistemas Sensoriais Disfunções Ortopédicas e Músculo-Esqueléticas Saúde, Sociedade, Estado e Terapia Ocupacional TO132 CR266 TO134 TO136 TO137 Análise de Atividades e Recursos Terapêuticos 2 Tecnologia Assistiva e Acessibilidade TO 104 PS 526 60 - 30 45 30 60 Dinâmica de grupo 1A e 90 Terapia Ocupacional Dinâmica 2 60 - MC205 CR 206 MS 200 TO 118 TO 101 Reumatologia 1 e Traumato-ortopedia Introdução a saúde pública e Administração em Terapia Ocupacional Expressão corporal Terapia Ocupacional na infância 120 - TO139 Terapia Ocupacional na Saúde Mental 1 Metodologia da Pesquisa em Terapia Ocupacional 2 Terapia Ocupacional e Envelhecimento 1 Terapia Ocupacional na adolescência Terapia Ocupacional na Saúde do Trabalhador Terapia Ocupacional na Saúde Mental 2 - TO142 TO143 TO159 TO145 TO146 Terapia Ocupacional Social 1 TO147 Seminários de Pesquisa em Terapia Ocupacional Terapia Ocupacional em Contextos Clínicos Especiais Terapia Ocupacional e Envelhecimento 2 Terapia Ocupacional na Idade Adulta Terapia Ocupacional na Saúde Coletiva Estágio supervisionado em Terapia Ocupacional 1 Estágio supervisionado em Terapia Ocupacional 2 Trabalho de Conclusão de Curso 1 Trabalho de Conclusão de Curso 2 TO148 TO149 TO150 TO151 TO154 TO155 TO157 TO158 90 - 45 - 75 - 60 45 60 60 15 45 90 60 90 435 435 15 15 30 60 - 60 TO138 TO141 30 45 60 TO 105 Análise das Atividades Profissionais - 45 - 213 214