Serviço Público Federal MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS PROCESSO 23076.051186/2024-89 Cadastrado em 17/07/2024 Processo disponível para recebimento com código de barras/QR Code Nome(s) do Interessado(s): E-mail: Identificador: dario.sanchez@ufpe. DARIO DE JESUS GOMEZ SANCHEZ 1826432 br FABIELE STOCKMANS DE NARDI SOTTILI fabiele.snardi@ufpe.br 1726965 Tipo do Processo: REFORMA CURRICULAR LICENCIATURA Assunto do Processo: 122.2 - REFORMULACAO CURRICULAR DOS CURSOS DE GRADUACAO Assunto Detalhado: REFORMA PARCIAL DO PPC DO CURSO DE LETRAS - ESPANHOL DA UFPE Unidade de Origem: DEPARTAMENTO DE LETRAS - CAC (12.13.08) Criado Por: FABIELE STOCKMANS DE NARDI SOTTILI Ciência: --- MOVIMENTAÇÕES ASSOCIADAS Data Destino Data Destino COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE 17/07/2024 GRADUACAO - PROGRAD (11.13.29) SIPAC | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2005-2024 - UFRN - sipac03.ufpe.br.sipac03 Para visualizar este processo, entre no Portal Público em http://sipac.ufpe.br/public e acesse a Consulta de Processos. Visualizar no Portal Público CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO: GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA / LETRAS – ESPANHOL RECIFE, MARÇO DE 2024. 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Reitor: Prof. Dr. Alfredo Macedo Gomes Vice-Reitor: Moacyr Cunha de Araújo Filho Campus Recife Av. Prof. Moraes Rêgo, nº 1.235, Cidade Universitária,Recife-PE, CEP 50.670-420 Telefone: (81) 2126-8000 CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO Diretor do Centro de Artes e Comunicação: Prof. Dr. Murilo Artur Araújo da Silveira Vice-Diretor do Centro de Artes e Comunicação: Prof. Dr. Luiz Francisco Buarque de Lacerda Júnior DEPARTAMENTO DE LETRAS Chefe do Departamento de Letras: Profa. Dra. Nidia Nunes Máximo Vice-Chefe do Departamento de Letras: Prof. Dr. Jurandir Ferreira Dias Junior COORDENAÇÃO DO CURSO DE LETRAS-ESPANHOL Coordenadora do Curso de Letras Espanhol Licenciatura: Profa. Dra. Fabiele Stockmans De Nardi Sottili Vice-Coordenador do Curso: Prof. Dr. Darío de Jesus Gómez Sánchez NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (Equipe Responsável pela atualização deste Projeto Pedagógico) Profa. Dra. Fabiele Stockmans De Nardi Sottili Prof. Dr. Darío de Jesus Gómez Sánchez Profa. Dra. Imara Bemfica Profa. Dra. Dayane Mónica Cordeiro Prof. Dr. Alfredo Cordiviola Profa. Dra. Shirley de Sousa Pereira 2 Prof. Dr. Juan Pablo Martin Colaboradores Ricardo Postal Carlos Mourão Otávia Pedrosa Flaviano Vieira Diego Salcedo NEAP - CAC Equipe revisora Juliana Andrade 3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO INSTITUIÇÃO MANTENEDORA: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Av. Prof. Moraes Rego, 1235 Cidade Universitária - Recife – PE CEP 50.670-901 Telefone: (081) 2126-8001 / 8002 / 8008 / 8030 Fax: (081) 2126-8029 Endereço eletrônico: www.ufpe.br INSTITUIÇÃO MANTIDA: DEPARTAMENTO DE LETRAS Centro de Artes e Comunicação Telefone: (081) 2126-8786 e 2126-8307 Telefax: (081) 2126-8787 Endereço eletrônico: www.ufpe.br/letras Denominação do Curso: LETRAS – ESPANHOL Modalidade: PRESENCIAL Tipo: LICENCIATURA Título Conferido: LICENCIADO EM LETRAS-ESPANHOL Local de Oferta: CAMPUS RECIFE Total de Vagas e Entradas: TURNO DIURNO (MANHÃ) NOTURNO 1ª ENTRADA 30 VAGAS 2ª ENTRADA 30 VAGAS 4 Horário de Funcionamento: Turno Diurno (Manhã): [das 07h às 13h00min] Turno Noturno: [das 18h às 22h10min] Tempo de Integralização: DIURNO NOTURNO Tempo Mínimo 08 semestres 09 semestres Tempo Médio 12 semestres 12 semestres Tempo Máximo 14 semestres 15 semestres - Carga horária Total do Curso: 3.150 horas - Ano de Início do Curso de Letras na UFPE: 1950 - Ano de Início do Curso de Letras-Espanhol na UFPE: 2010 - Diretrizes Curriculares: Resolução CNE/CES 18, de 13 de março de 2002. - Semestre letivo de Implantação da estrutura curricular apresentada neste Projeto: 2010.1 - Data da Última Atualização deste Projeto: março/2024 - Autorização de funcionamento e criação do Curso: Decreto nº. 28.092, de 08 de maio de 1950. - Reconhecimento do Curso: Lei Federal 1.254 de 04/12/1950. 5 SUMÁRIO 1. HISTÓRICO DO CURSO…………………………………………………………………………………… …..…09 1.1. A UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO………………………………………………….…09 1.2. O CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO……………………………………………………………….11 1.3. O DEPARTAMENTO DE LETRAS E O CURSO…………………………………………………………..14 2. JUSTIFICATIVA PARA A REFORMULAÇÃO PARCIAL DO PPC………………………………………16 2.1 TABELA SÍNTESE DAS ALTERAÇÕES REALIZADAS NESTE PPC……………….…………………26 3. MARCO TEÓRICO………………………………………………………………………………… ………………..27 4. OBJETIVOS DO CURSO………………..……………………………………………….………………… ……..35 4.1. OBJETIVO GERAL…………………………………………………………………………………… …………….36 4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS……………………………………………………….……………………… …….37 5. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO……………………………….……………………………………..38 6 6. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL………………………………..………………………………..…42 7. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES……………………………………………………………42 8. METODOLOGIA DO CURSO…………………………..……………………………………………………….4 4 9. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO………………………………………………………………………… ……….49 9.1. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM………………………………………….………………………………5 1 9.2. AVALIAÇÃO DO CURSO E DAS CONDIÇÕES DE ENSINO……….……………………………….55 9.3. SISTEMÁTICA DE AUTOAVALIAÇÃO DOCENTE……………………..……………………………….56 9.4 SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE………………………………….57 10. MOBILIDADE INTRAINSTITUCIONAL E EXTRAINSTITUCIONAL..……………………………..59 10.1 DO APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS DE COMPONENTES CURRICULARES JÁ CUMPRIDOS EM CURSOS SUPERIORES…..……………………..……………….………………………….60 11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO………………………………………..…………………….61 11.1. QUADRO DA ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO…………………………..……………….71 11.2. TABELA DE ORGANIZAÇÃO POR PERÍODOS…………………………………………..……………72 7 12. ATIVIDADES CURRICULARES…………….……………………………………..……………………… …….79 12.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES…….……..…………………………..……………………………… .79 12.2 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO……..……………………………………………………82 12.3. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO………………………….………………………………….89 13. FORMA DE INGRESSO……………………………………………………..………………………… ……….90 14 CORPO DOCENTE DO CURSO DE LETRAS - ESPANHOL………………………………………….94 14.1. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)..........................................................96 15 SUPORTE PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO……………………….……………………….98 15.1 RECURSOS ESTRUTURAIS..……………………………………………………………………………. ….98 15.1.1. COORDENAÇÃO DO CURSO………………………………………………………………………….99 15.1.2. SALAS DE AULA………………………………………………………………………….………… ……...101 15.1.3. LABORATÓRIOS…………………………………………………………………………… ……………….103 15.1.4. BIBLIOTECA E ACERVO………………………………………………………………………………….1 07 8 15.2 RECURSOS HUMANOS………………………………………………………………..……………… …….108 16. APOIO AO DISCENTE…………………………………………………………………..…………… ………..108 17. SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO……………..……………118 18. BIBLIOGRAFÍA…………………………………………………………………………… ……..……………….119 ANEXO I - REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ANEXO II - NORMATIZAÇÃO INTERNA DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ANEXO II - A - MODELO DE RELATÓRIO DE ESTÁGIO ANEXO III - REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANEXO IV - TABELA DE EQUIVALÊNCIAS ANEXO V - QUADRO DOS DISPOSITIVOS LEGAIS E NORMATIVOS ANEXO VI - ANÁLISE DA AVALIAÇÃO DO CURSO ANEXO VII - PROGRAMAS DE DISCIPLINAS ANEXO VIII - ATAS DE APROVAÇÃO DO PPC - Reforma Parcial ANEXO IX - PORTARIA DE DESIGNAÇÃO - COLEGIADO DO CURSO ANEXO X - PORTARIA DE DESIGNAÇÃO - NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ANEXO XI - OFÍCIO ELETRÔNICO Nº 32/2023 - PROGRAD ANEXO XII - OFÍCIO NDE - RETOMADA DA REFORMA INTEGRAL 9 1. HISTÓRICO DO CURSO 1.1. A UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO A Universidade Federal de Pernambuco, ainda como Universidade do Recife (UR), teve início de suas atividades em 11 de agosto de 1946, fundada por meio do Decreto-Lei da Presidência da República nº 9.338/46 de 20 de junho do mesmo ano. A Universidade do Recife compreendia a Faculdade de Direito do Recife (1827), a Escola de Engenharia de Pernambuco (1895), a Faculdade de Medicina do Recife (1895) escolas de Odontologia e Farmácia, Escola de Belas Artes de Pernambuco (1932) e Faculdade de Filosofia do Recife (1941), sendo considerado o primeiro centro universitário do Norte e Nordeste. Em 1948, começa a construção do campus universitário num loteamento na Várzea, onde hoje está localizado o Campus Recife. No ano de 1965, a Universidade do Recife passou a integrar o sistema federal de educação do país, passando a denominar-se Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na condição de autarquia vinculada ao Ministério da Educação. A UFPE possui 13 Centros Acadêmicos, sendo dez na capital, um em Vitória de Santo Antão, Centro Acadêmico de Vitória, e um em Caruaru - Centro Acadêmico do Agreste. O Centro de Ciências Jurídicas, antiga Faculdade de Direito do Recife, fica deslocado do centro universitário localizado no bairro da Cidade Universitária. Esse centro, Campus Universitário Reitor Joaquim Amazonas, possui 149 hectares, e abriga a Reitoria, administração central da universidade; Colégio de Aplicação – CAP, para educação básica; Biblioteca Central – BC; 10 Bibliotecas Setoriais; Núcleo de Tecnologia da Informação – NTI; Editora Universitária (EDUFPE): Núcleo de Hotelaria e Turismo; Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA); Núcleo de Educação Física e Desportos (NEFD); Hospital das Clínicas (HC); Núcleo de Saúde Pública e Desenvolvimento Social (NUSP); Prefeitura Universitária; Centro de Convenções e as unidades acadêmicas: - Centros de Artes e Comunicação (CAC); - Centro de Biociências (CB); - Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN); - Centro de Ciências Médicas (CCM); 10 - Centro de Ciências da Saúde (CCS); - Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA); - Centro de Educação (CE); - Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH); - Centro de Informática (CIn); - Centro de Tecnologia e Geociências (CTG). Ainda fazem parte da UFPE: Núcleo de Rádio e Televisão (TVU), Memorial de Medicina de Pernambuco (MMA), o Centro Cultural Benfica que abriga o Instituto de Arte Contemporânea (IAC), a Coordenação de Desenvolvimento Cultural (CDC), o Teatro Joaquim Cardozo, a Livraria Benfica, o Setor de Acervo e Documentação e os Projetos Especiais. A UFPE oferece, atualmente, 105 cursos de graduação presenciais regulares: 86 cursos de graduação no Campus Recife, 12 em Caruaru e 06 em Vitória de Santo Antão; 08 cursos de graduação a distância: Licenciatura em Letras – Língua Espanhola, Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa, Licenciatura em Matemática, Bacharelado em Ciências Contábeis, Licenciatura em Geografia, Licenciatura em Ciências Biológicas, Licenciatura em Educação Física e Licenciatura em História; 152 cursos de pós-graduação stricto sensu, sendo 74 Mestrados Acadêmicos (um em associaçã), 18 Mestrados Profissionais (três em rede) e 54 Doutorados Acadêmicos (três em rede e um multicêntrico) e 3 Doutorados Profissionais. Ao todo, são 97 programas de pós-graduação. A instituição oferta, ainda,22 cursos de pós-graduação lato sensu presenciais (especializações) e 04 pós EAD, com 20 polos de apoio presencial. No campus do Agreste, funcionam 11 cursos, dentre eles Engenharia Civil, Design, Administração, Ciências Econômicas e Pedagogia. Em Vitória de Santo Antão, estão os cursos de Nutrição, Saúde Coletiva, Enfermagem, Licenciatura em Ciências Biológicas, Bacharelado e Licenciatura em Educação Física. Esse campus também conta com uma Clínica-Escola. A Universidade Federal de Pernambuco cresceu em sua abrangência, por meio da interiorização e criação de novos cursos, conservando a qualidade do ensino, a expressiva produção científica e extensão universitária, sendo considerada pelos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia como uma das melhores 11 Universidades do país, em ensino (graduação e pós-graduação) e pesquisa científica. 1.2. O CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO A UFPE passou por três reformas estruturais (1963 – 1967 – 1974) e, na última delas, foi direcionada a criação do Centro de Artes e Comunicação (CAC), fundado em 1975, fruto da junção da Escola das Belas Artes, da Faculdade de Arquitetura, do Departamento de Letras e do Curso de Biblioteconomia. O CAC possui 15.500 m2, ocupados por salas de aula, Biblioteca Joaquim Cardozo, Teatro Milton Baccarelli, Galeria de Arte Capibaribe, núcleos e laboratórios de pesquisa, laboratórios de informática, oficina de marcenaria, estúdios, ateliês, sala de dança e salas para funções administrativas. Há oito departamentos acadêmicos que integram o CAC: Arquitetura e Urbanismo, Ciências da Informação, Comunicação Social, Design, Expressão Gráfica, Letras, Música, Teoria da Arte e Expressão Artística. Por meio desses departamentos, são ofertados vinte e quatro cursos de graduação e nove programas de pós-graduação que oferecem mestrado em Desenvolvimento Urbano, Artes Visuais, Ciência da Informação, Comunicação Social, Design, Direitos Humanos, Letras (acadêmico e profissional), Música e Ergonomia (profissional); e doutorado em Arquitetura, Comunicação Social, Design e Letras. O CAC é composto por aproximadamente 300 professores, em sua grande maioria doutores ou mestres, assistidos por cerca de 129 servidores e técnicos administrativos em educação, de níveis fundamental, médio e superior. Já o corpo discente é formado por aproximadamente 4.500 estudantes. A substantiva produção científica do centro ocorre pelos principais grupos de pesquisa dos departamentos do Centro de Artes e Comunicação, destacando-se: Avaliação e Pesquisa Educacional; Núcleo de Estudos em Práticas de Linguagem e Espaço Virtual ; Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação; Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Libras; 13. Grupo de Estudos Literatura Hispano Americana Colonial; Subalternidades, Transculturalidades e Perspectivas Decoloniais; Linguagens e Estudos Afro-Latino-Americanos; Grupo de Estudos em Linguagem e Interação; Derivações e Representações Interartísticas das Vozes do Atlântico; Design da 12 Informação; Geometria Gráfica; Metodologia de Design de Artefatos Digitais; Comunicação, Tecnologia e Cultura; Design, Tecnologia e Cultura; Comunicação e Discurso; Produção Multimídia; Arte e Técnica na Arquitetura; Estudos de Subjetividade na Arquitetura; Morfologia da Arquitetura e do Urbanismo; Tecnologias de Investigação da Cidade; Conservação Integrada Urbana e Territorial; Gestão Urbana e Políticas Públicas; Ergonomia e Usabilidade de Produtos, Sistemas e Produção; Arte, Cultura e Memória; Memória e Sociedade; Informação Tecnológica; Estudos e Pesquisas em Artes Cênicas. As atividades de extensão do Centro de Artes e Comunicação (CAC) favorecem a troca de saberes e práticas entre agentes internos e externos à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Sob uma perspectiva estudantil, por vezes a partir de demandas dos cursos de Graduação e de Pós-Graduação do CAC, os Programas, os Projetos, os Cursos, os Eventos, os Serviços Técnicos, as Empresas Juniores e as Ligas Acadêmicas contribuem com a sua aprendizagem teórico-prática, com o seu desenvolvimento cultural, com a sua responsabilidade social e formação cidadã. Por sua vez, desde uma concepção de articulação e colaboração com a população em geral, a melhoria da qualidade de vida, o aprimoramento dos processos de interação e de ensino-aprendizagem, a inclusão social, o letramento digital, a preservação do meio ambiente e da inovação dos ecossistemas indissociáveis de ensino e pesquisa são alguns dos resultados positivos das práticas de extensão e cultura promovidas a partir do CAC. Do ponto de vista organizacional todos as propostas extensionistas e culturais do CAC passam pela avaliação da Coordenação Setorial de Extensão (CSE) do CAC. Integrada à Diretoria do CAC, a CSE organiza capacitações para as pessoas interessadas em ações de extensão e cultura, bem como viabiliza parcerias de dois tipos: a) Parcerias internas com outros Centros e Órgãos da UFPE, com a Diretoria de Extensão e Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC), com o Centro Cultural Benfica, com o Instituto de Arte Contemporânea, com o Memorial da Medicina de Pernambuco, com a Coordenadoria do Ensino de Ciências do Nordeste (CECINE), com a Rede de Museus, Bibliotecas e Arquivos da UFPE, com a Oficina Guaianases de Gravura, com a Biblioteca Joaquim Cardoso, com a Comissão de Direitos Humanos, com os Núcleos de Línguas, de Televisão e de Rádio, com a Galeria Capibaribe e com os Laboratórios do CAC; b) Parcerias externas com empresas e instituições públicas e 13 privadas, com Organizações Não Governamentais, com Associações, Cooperativas e diversas e distintas comunidades. Estas parceiras, por seu turno, podem incluir locais no Estado de Pernambuco, do mesmo modo que lugares em outras regiões do país, abarcando em alguns casos específicos, experiências internacionais. A CSE tem sala própria localizada no térreo do CAC e é constituída por um Coordenador, pelos Representantes dos 22 Cursos de Graduação e por graduandos bolsistas que atendem às demandas administrativas, seja no atendimento ao público seja na atualização do ambiente digital de extensão no SIGAA. O atendimento ao público pode ser presencial, pelo telefone (81) 2126-8789 e pelo e-mail: coordext.cac@ufpe.br. O Centro de Artes e Comunicação é considerado o centro de efervescência cultural da universidade, com exposições periódicas de artes plásticas, desenho, fotografia, projetos arquitetônicos e de pesquisa, música, dança, literatura, design e teatro. Ainda na galeria Capibaribe, são recebidos artistas locais e regionais. Os temas sociais também fazem parte das discussões no centro através da Comissão de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara que, na sua composição, tem presença de professores dos diversos departamentos e alunos da graduação. Em novembro de 2023, o Centro de Artes e Comunicação passou a abrigar, também, a Rádio Paulo Freire, que naquele ano comemorou seus 60 anos de história. Inaugurada em 29 de setembro de 1963, pelo educador Paulo Freire, a Rádio foi pensada como um importante aparelho para a promoção da desejada transformação educacional, de comunicação e cultura proposta por Freire para o Brasil. Agora mais próxima da Comunidade do CAC, a Rádio Paulo Freire apresenta-se como espaço privilegiado para a realização de projetos de difusão e conhecimento e cultura e de formação profissional para os estudantes do Centro, visto abrigar, em sua programação, uma diversidade de programas, formatos e temáticas que possibilitam o diálogo transversal de saberes. São princípios da Rádio Paulo Freire a comunicação pública, a participação social, o princípio da laicidade e o trabalho com pesquisa e inovação. A Rádio, que se propõe a atuar em vários eixos - Rádio como escola, Rádio como Laboratório, Rádio em Rede, entre outros -, lança, anualmente, chamadas públicas para compor sua programação, visando a seleção ou renovação de produtos (programas radiofônicos ou podcasts) em caráter voluntário. 14 1.3. O DEPARTAMENTO DE LETRAS E O CURSO O curso de Letras foi criado pela lei federal nº 1.254 de 04 de dezembro de 1950 no Departamento de Letras da Faculdade de Filosofia de Pernambuco. Desde sua formação, o Departamento de Letras vem ofertando cursos de bacharelado e de licenciatura em língua vernácula e em línguas estrangeiras. O currículo de Letras sempre foi alvo de discussões por parte dos docentes e discentes do curso desde 1993, com uma série de reivindicações, sendo o curso noturno a tônica principal, considerando a realidade nacional do aluno trabalhador. Em maio de 1997, foi realizado um seminário que objetivava a reformulação curricular do curso de Letras. Dentre os problemas apontados, destacavam-se: elevado número de perfis curriculares para o mesmo curso, programas das disciplinas sem sequencialidade, ausência de laboratórios e reduzida carga horária prática, significativa retenção e evasão dos cursos e falta de articulação com a pós-graduação. Muitos dos problemas apresentados foram sanados, mas perdurou o da ausência do curso noturno e o número elevado de perfis. Retomada a discussão do projeto pedagógico de curso no ano de 2005, veio-se a conceber a reforma que gerou cinco cursos independentes, implantados a partir de 2010.1: as licenciaturas em Português, Francês, Inglês e Espanhol; e o Bacharelado em Letras, com ênfases em Estudos Literários e Estudos Linguísticos. Duas licenciaturas passaram a ser ofertadas em dois turnos, sendo um deles o noturno: os cursos de Português e de Espanhol. Tal reforma viabilizou a inter-relação entre as disciplinas e o aumento da carga horária prática; a abertura do curso noturno; a redução do número de perfis e a possibilidade de o vestibulando escolher, já no ato de inscrição, o curso que deseja (Licenciatura em Letras-Português, Letras-Espanhol, Letras-Francês, Letras-Espanhol ou Bacharelado). Acrescente-se que, nos dias de hoje, a retenção também diminuiu bastante, graças ao Programa de Assistência ao Estudante (PAE), criado pela Resolução CCEPE 09/2009. Visando à democratização do acesso à instituição pública de ensino superior, a partir de 2008, também foram criadas duas graduações na modalidade Educação a Distância (EAD). O curso de Licenciatura em Língua Portuguesa – EAD é ofertado nos polos Ipojuca, Jaboatão, Limoeiro, Palmares, Pesqueira, Recife, Santa Cruz e Trindade. 15 Já a Licenciatura em Língua Espanhola – EAD é oferecida, atualmente, nos polos Recife, Salgueiro, Ouricuri, Palmares, Petrolina, Surubim, Carpina, Limoeiro, Tabira. O curso mais recentemente criado é a Licenciatura em LIBRAS, que seleciona estudantes surdos e ouvintes desde 2015.1. O Curso de Letras-Espanhol na UFPE tem início, então, em 2010, tendo sido autorizada sua criação e funcionamento pelo Decreto nº. 28.092, de 08 de maio de 1950. Desde o ano de 2018, têm sido desenvolvidos como parte das ações do Curso de Letras - Espanhol, os projetos de PIBID e Residência Pedagógica - Núcleos de Língua Espanhola, que estão, neste ano, em sua terceira edição. A UFPE também se tornou, recentemente, instituição credenciada para a realização do CELU - Certificado de Españo Lengua y Uso (https://www.celu.edu.ar/), ação que fortalece a Instituição como referência no que concerne aos estudos hispânicos e seu desenvolvimento no Brasil. Em 1975, a Pós-Graduação iniciou suas atividades com cursos de especialização; no ano seguinte foi fundado o Mestrado em Letras, com áreas de concentração em Linguística e Teoria da Literatura, credenciado em 1980. Na década seguinte, teve início o Doutorado em Linguística, sendo três anos depois, 1993, a defesa da primeira tese. O doutorado em Teoria da Literatura foi iniciado em 1996. O Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) já formou 594 mestres e 226 doutores até o primeiro semestre de 2024 e obteve, na última avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), conceito 5. O Departamento de Letras conta com um número de 72 docentes efetivos, dentre os quais 66 são doutores. 04 mestres e 2 especialistas. No Departamento atuam, também, 16 servidores técnicos administrativos e 05 bolsistas de manutenção acadêmica. Ao longo das suas mais de cinco décadas, tem realimentado o quadro de professores do próprio Departamento, explicitando efetivo trabalho de ensino, pesquisa e extensão, realizado desde a sua origem, com linguistas e escritores reconhecidos nacional e internacionalmente. Destacam-se os núcleos de pesquisa e extensão: 1. Núcleo de Estudos Linguísticos da Fala e Escrita (NELFE) 2. Núcleo de Estudos Indigenistas (NEI), com de 600 volumes aproximadamente 3. Núcleo de Estudos em Práticas de Linguagem e Espaço Virtual ( NEPLEV ) 4. Associação de Estudos Portugueses Jordão Emerenciano. 16 5. Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação (NEHTE) 6. Núcleo de Estudos em Compreensão e Produção Interlinguísticas (NUCEPI) 7. Núcleo de Pesquisa Mulher, Literatura e Sociedade 8. Grupo de Pesquisa Percepção e Representação Cultural (GPRI) 9. Hermeneia - Língua e Literatura Grega e Latina da Antiguidade, do Medievo e da Renascença 10. Grupo de Estudos Franceses de Aquisição de Língua e de Literatura (GEFALL) 11. Belvidera - Núcleo de Estudos Oitocentistas 12. Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Libras (NEPEL) 13. Grupo de Estudos Literatura Hispano Americana Colonial (LHAC) 14. Núcleo de Teoria e Crítica (NTC) 15. SUTRA - Subalternidades, Transculturalidades e Perspectivas Decoloniais; 16. RED - Rede de Estudos Dialógicos; 17. LEAFRO - Linguagens e Estudos Afro-Latino-Americanos; 18. Núcleo de Pesquisa em Literatura, subjetividade e forma 19. Grupo de Estudos em Linguagem e Interação (Geli) 20.Derivações e Representações Interartísticas das Vozes do Atlântico (DERIVA) 21. GEALCS - Grupo de Estudos Avançados em Linguagem, Comunicação e Saúde 2. JUSTIFICATIVA PARA A REFORMULAÇÃO PARCIAL DO PPC Como se pode observar dos apontamentos sobre a história do curso e das discussões do Departamento de Letras em torno da sua reformulação, as mudanças implantadas a partir de 2010.1 buscam atender aos anseios das comunidades acadêmicas docente e discente no sentido não apenas de realizar a adequação curricular exigida legalmente, mas no sentido de oferecer aos nossos alunos uma ampla formação teórica e prática, comprometida com o contexto educacional brasileiro e com a realidade do mercado de trabalho proporcionado pela formação em Letras. A oferta do curso de Letras - Espanhol pela UFPE se fez, portanto, a partir de um compromisso, em seu projeto pedagógico, com a formação de docentes 17 comprometidos com o bem-estar social, mediante a apreensão e construção do conhecimento. O Currículo do Curso de Letras foi construído em consonância com a necessidade de sua adequação às novas exigências históricas e aos marcos legais com a observância de diretrizes que traçam os limites da autonomia curricular na renovação dos Cursos do Ensino Superior, bem como com a consciência do dever de dar a sua contribuição específica para o novo desenvolvimento e progresso social, produzindo e difundindo conhecimentos no âmbito específico das linguagens e propiciando espaços para a interação e integração de povos e culturas. É compreensão do coletivo de docentes e discentes do curso de Letras que a formação de licenciados deve ter papel de destaque nas Universidades Públicas, pois nelas há construção do conhecimento que possibilita a mudança do status quo social, mediante a formação de profissionais qualificados para exercer atividades intelectuais, contribuindo para o fomento cultural e a qualidade educacional em nosso estado, ajudando a melhorar, de certa forma, o nível de conhecimento e a qualidade de serviços que se refletirão positivamente na comunidade, de forma a contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária. No caso específico da língua espanhola, constrói caminhos importantes para a desejada integração regional dos países latino-americanos, considerando-se o importante papel que desempenha o ensino de línguas na construção de um processo de efetiva intercompreensão entre os países de língua espanhola e portuguesa. Além disso, ressalta-se a crescente importância que o referido idioma vem adquirindo, colocando-se entre as segundas línguas mais faladas no mundo. A oferta do Curso de Letras - Espanhol fez-se, ainda, devido à necessidade de formação de professores de língua espanhola que pudesse contribuir para a efetiva implementação do ensino dessa língua estrangeira em nosso país, desejo revelado por meio da sanção da Lei nº 11.161 (5/08/2005), que regulamentou a oferta do ensino de língua espanhola nas escolas brasileiras. Esse gesto de política linguística, que se alinhou a outras ações cujo intuito é o estabelecimento de relações cada vez mais fortes com os países de língua espanhola, impôs às Instituições de Ensino Superior do país o desafio de fomentar a pesquisa nesse campo e qualificar cada vez mais seus egressos. Em resposta ao anteriormente exposto é que se construiu um projeto 18 pedagógico que responde às necessidades desses profissionais, congregando as recentes discussões que no campo do ensino de línguas estrangeiras estão voltadas para a formação de professores com uma visão plurilíngue e multicultural desse ensino. Apesar do retrocesso representado pela retirada da oferta obrigatória da língua espanhola na educação básica brasileira, promovida pela Lei nº 13.415/2017, e seus reflexos, é preciso considerar que, em virtude de um movimento forte da comunidade escolar, muitos estados da federação têm mantido a oferta da língua espanhola em suas escolas, mediante projetos de leis e outras medidas que fomentam a permanência da oferta dessa língua em espaços escolares brasileiros. No caso específico do Estado de Pernambuco, a publicação do Novo Currículo de Pernambuco - Ensino Médio (2021), mantém a oferta da língua espanhola em Unidades Curriculares que compõem diferentes Itinerários Formativos a serem ofertados para esse nível de ensino, bem como aponta a Licenciatura em Língua Espanhola como formação desejada para docentes que poderão assumir uma série de Unidades Curriculares vinculadas à área de Linguagem e suas Tecnologias, exigindo que esse profissional construa não apenas um saber específico sobre a língua, mas a capacidade de transitar por diferentes linguagens e campos do saber em diálogo. Cabe acrescentar, ainda, no que concerne à justificativa da oferta do curso de Letras-Espanhol, o atual realinhamento da Política de Relações Internacionais de nosso país, que aponta para um fortalecimento e ampliação da relação do Brasil com outros países Latino Americanos e a consequente retomada da oferta ampliada da língua espanhola em nossos sistemas educativos. Devemos mencionar, no âmbito do Estado de Pernambuco, a luta da categoria docente que têm apontado, em nosso Estado, para um fortalecimento da oferta de ensino de línguas à Comunidade, mediante o trabalho realizado no âmbito dos Núcleos de Estudos de Línguas (NEL), vinculados à Secretaria de Educação e Esportes do Estado de Pernambuco, que possuem unidades em diferentes cidades da região metropolitana e interior do Estado. Em consonância com as exigências de formação e atuação profissional de nossos egressos, as Diretrizes Curriculares atuais e, por conseguinte, a própria UFPE orientam os cursos superiores para uma formação flexibilizada, abrangente e aprofundada. 19 Considerando-se o anteriormente exposto, é preciso notar que este documento consiste em uma atualização do Projeto Pedagógico do Curso, cuja última atualização havia sido aprovada em setembro de 2018, por ocasião da Avaliação in loco do INEP/MEC, na qual o curso obteve o conceito máximo: nota 5. A Reforma Parcial que ora apresentamos foi iniciada no ano de 2023, consistindo as mudanças aqui propostas relacionadas, especialmente, a alterações nos Regimentos de Trabalho de Conclusão de Curso; Regimento de Estágios e Atividades Complementares, atualização do quadro de disciplinas eletivas propostas pelo Departamento de Letras para o curso, além de atendimento a dispositivos legais, resoluções institucionais recentes e atualização das informações sobre a Instituição, o Centro de Artes e Comunicação e o Departamento de Letras, especialmente no que concerne às informações relativas ao grupos e núcleos de pesquisa em atuação e projetos de extensão realizados ou em realização nos últimos anos. Também é parte deste documento a atualização mais recente da bibliografia dos componentes curriculares. É importante destacar que, em se tratando de uma reforma parcial, não foram realizadas neste documento, modificações de ementas, carga-horária ou periodização dos componentes curriculares. Em relação ao Regimento do Trabalho de Conclusão de Curso, foram feitas as adequações necessárias para atender à Resolução Interna nº 18/2022, à qual o curso precisa adaptar-se até julho de 2024. Deve-se ressaltar que, em atualizações anteriores, já haviam sido alterados, em relação ao regulamento elaborado para 2010.1, alterações sobre o formato do trabalho, acrescentando-se, ao formato de monografia inicialmente estipulado, passando-se a admitir a estrutura de artigo científico, desde que atendidos os requisitos determinados pelo regimento e seguidas as instruções de normatização disponibilizadas pela Biblioteca Central da UFPE. Reforçam-se, neste documento, além de outras questões, os procedimentos para o autodepósito do TCC, conforme orientação institucional, procedimento que já vem sendo adotado pelo curso. Os trabalhos de conclusão de curso são disponibilizados no Repositório Institucional da UFPE, ATTENA. No que concerne ao Regulamento de Estágio, as alterações consistem em atualizações das referências legais, em especial a adequações nos procedimentos de estágio determinados pela Resolução nº 20/2015, alterada pela Resolução n. 04, de 1º 20 de março de 2023, e normatizadas pelo curso, conforme Regulamento anexo a este PPC, procedimentos que já vêm sendo adotados pela Coordenação de Estágio do curso. O Regulamento de Atividades Complementares passou apenas por revisão de ordem textual, visto já terem sido incorporadas as alterações necessárias em ações anteriores. Com relação ao documento inicial, do ano de 2010, destacam-se a inclusão de aproveitamento de horas de atividades realizadas no âmbito do Programas PIBID e Residência Pedagógica e de consideração de “Atividades Técnicas”, como tradução, revisão e assessoria pedagógica como possibilidades de atividades a serem consideradas como Atividades Complementares. Consta, também, do novo regulamento, a explicitação dos procedimentos adotados a partir da implantação do SIGAA, que permite a solicitação via sistema da carga horária de Atividades Complementares a partir do registro da referida solicitação mediante a funcionalidade “Atividades Autônomas”, que no sistema engloba o conjunto de atividades realizadas de forma autônoma pelo estudante e que precisa ser analisada pela Coordenação de Curso, mediante apresentação de comprovação, para fins de computação de CH. Portanto, a partir da implementação do SIGAA, o aluno deve fazer a solicitação via sistema, a partir das opções disponibilizadas pelo curso, que espelham o quadro de atividades complementares constante no Regulamento do Curso, solicitações que serão analisadas pela Coordenação de Curso e, sempre que necessário, pelo Colegiado de Curso. O Projeto Pedagógico do curso de Letras- Espanhol atende às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso (Resolução CNE/CES nº 18, de 13 de março de 2002) -, uma vez que explicita: a) o perfil dos formandos nas modalidades bacharelado e licenciatura; b) as competências gerais e habilidades específicas a serem desenvolvidas durante o período de formação; c) os conteúdos caracterizadores básicos e os conteúdos caracterizadores de formação profissional, inclusive os conteúdos definidos para a educação básica, no caso das licenciaturas; d) a estruturação do curso; e) as formas de avaliação. O NDE compreende como fundamental mencionar, ainda, que tem-se difundido, em diferentes ocasiões, o entendimento de que garantir a oferta da língua espanhola, considerando-se a forma como o trabalho com essa língua foi concebida em 21 documentos orientadores nacionais para o ensino de Língua Espanhola (a exemplo das OCEM, 2006) e aqueles produzidos pelo próprio Estado de Pernambuco, a exemplo dos Parâmetros para a Educação Básica do Estado de Pernambuco - Parâmetros Curriculares de Língua Espanhola – Ensino Fundamental e Médio (PCPE, 2013), trata-se de ação coerente com o que são os fundamentos da própria BNCC (2018), inspirada, em grande parte de sua formulação, pela pedagogia dos multiletramentos e, portanto, por uma compreensão de que a participação plena dos sujeitos em nossa sociedade implica uma formação que lhes permita instrumentos para transitar de forma crítica por um universo cada vez mais marcado pela diversidade cultural e linguística. Considerando-se a recomendação expressa na própria BNCC (2018), que faculta a possibilidade de oferta de outras línguas estrangeiras na escola, preferencialmente a língua espanhola, é pertinente defender que as ações no campo das políticas de ensino de línguas no país se pautem pela pluralidade dessa oferta, ampliando os espaços de formação pessoal e profissional de nossos estudantes que, em especial se considerarmos a realidade das escolas públicas, não terão outra oportunidade de estar em contato com as línguas-culturas estrangeiras senão no espaço da escola. Consoante a esse entendimento, faz-se necessária a construção de um projeto pedagógico que responda às necessidades desses profissionais, congregando as recentes discussões que, no campo do ensino de línguas estrangeiras, estão voltadas para a formação de professores com uma visão plurilíngue e multicultural desse ensino, o que buscamos reforçar neste documento. Em virtude de movimentos oriundos da comunidade escolar, dos coletivos de professores de línguas e das Associações de Professores de Espanhol de diferentes localidades brasileiras, muitos estados da federação têm mantido a oferta da língua espanhola em suas escolas, mediante projetos de leis e outras medidas que fomentam a permanência da oferta dessa língua em espaços escolares brasileiros. No caso específico do Estado de Pernambuco, a publicação do Novo Currículo de Pernambuco - Ensino Médio (2021), mantém a oferta da língua espanhola em Unidades Curriculares que compõem diferentes Itinerários Formativos a serem ofertados para esse nível de ensino, bem como aponta a Licenciatura em Língua Espanhola como formação desejada para docentes que poderão assumir a regência de uma série de Unidades Curriculares vinculadas à área de Linguagem e suas Tecnologias, exigindo que esse 22 profissional construa não apenas um saber específico sobre a língua espanhola, mas a capacidade de transitar por diferentes linguagens e campos do saber em diálogo, tendo a língua espanhola como suporte material de sua prática. É com vistas a atender essa demanda local que, no curso de Letras -Espanhol tem-se ampliado, por meio de componentes curriculares como as Metodologias de Ensino de Língua Espanhola e dos Estágios Curriculares, bem como de projetos como o PIBID e a Residência, os espaços de estudo, análise e discussão do Currículo de Pernambuco (2021), que também é objeto de estudo do NDE do curso, com vistas a construir-se. mediante a reforma integral do PPC do curso que está em andamento, caminhos formativos que promovam a formação profissional adequada para a interpretação do currículo da educação básica e sua efetiva implementação. Cabe acrescentar, ainda, no que concerne à justificativa da oferta do curso de Letras-Espanhol, o atual realinhamento da Política de Relações Internacional de nosso país, que aponta para um fortalecimento e ampliação da relação do Brasil com outros países Latino Americanos e a consequente retomada da oferta ampliada da língua espanhola em nossos sistemas educativos. Devemos mencionar, ainda, no âmbito do Estado de Pernambuco, a luta da categoria docente que têm apontado, em nosso Estado, para um fortalecimento da oferta de ensino de línguas à Comunidade, mediante o trabalho realizado no âmbito dos Núcleos de Estudos de Línguas (NEL), vinculados à Secretaria de Educação e Esportes do Estado de Pernambuco, que possuem unidades em diferentes cidades da região metropolitana e interior do Estado. Em consonância com as exigências de formação e atuação profissional de nossos egressos, as Diretrizes Curriculares atuais e, por conseguinte, a própria UFPE orientam os cursos superiores para uma formação flexibilizada, abrangente e aprofundada, como se pode observar nos seguintes documentos, os quais fundamentaram este Projeto Pedagógico, e que dialogam com as demandas sociais e de formação na área anteriormente mencionadas. As questões tratadas nesse PPC advém, portanto, das orientações contidas em diferentes documentos Legais e normativos que orientam a organização curricular dos cursos de Letras e a formação de professores no Brasil, entre os quais devemos citar: - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9.394/96); 23 - Lei 9.795/1999 e Decreto N° 4.281, de 25/06/2002, que instituem a política nacional de Educação Ambiental, de forma transdisciplinar no decorrer de todo o curso; - Resolução CNE/CES nº 18, de 13 de março de 2002 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso; - Resolução CNE/CP N° 01/2004, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; - Decreto 5.626/2005, que trata da inclusão de LIBRAS como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores; - Resolução CCEPE n° 01/2006, que dispõe sobre procedimentos para alteração dos currículos dos cursos de graduação da UFPE; - Projeto Reuni UFPE/2007 (Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais); - Lei 11.645/2008, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”; - Resolução CNE/CP nº 02/2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior. - Resolução CCEPE nº 09/2017, que regulamenta a inserção e o registro da Ação Curricular de Extensão (ACEx) como carga horária nos Projetos Pedagógicos de Cursos de Graduação da UFPE. -Resolução CCEPE no 07/2018, que estabelece as diretrizes para as reformas curriculares dos cursos de licenciatura da UFPE. - Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019 que Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). - Outras resoluções em vigor na UFPE. Por fim, é fundamental observar que, paralelamente a esta Reforma Parcial, o Projeto Pedagógico do Curso de Letras - Espanhol encontra-se em processo de reforma integral. A referida reforma visa aprofundar o diálogo entre o PPC do curso e a Política Institucional para a Formação Inicial e Continuada de Professores da Educação Básica da Universidade/ Prograd - UFPE (2023), bem como atender às resoluções do Conselho 24 de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE, resoluções de Nº 31/2022 e Nº 03/2023 que regulamentam, respectivamente, a inserção e o registro da Ação Curricular de Extensão Atividades Práticas Supervisionadas como carga horária nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação da Universidade. As ações relativas à Reforma Integral do curso foram retomadas em 2023 e estão sendo realizadas no âmbito do Núcleo Docente Estruturante do Curso e pelo conjunto de docentes da área de Língua Espanhola, bem como pelo grupo de trabalho formado pelos Coordenadores dos diferentes cursos do Departamento de Letras. A proposta de reforma que já está em estado avançado de elaboração foi feita a partir de discussões realizadas no âmbito do NDE, as quais foram subsidiadas pelas consultas à comunidade acadêmica e também pelas resoluções, diretrizes e normativas publicadas desde o ano de 2015. A referida reforma, objeto de trabalho do NDE do curso, também está sendo analisada pelo GT de Coordenadores dos Cursos de Licenciatura do Departamento de Letras, que têm se reunido para discutir, conjuntamente, propostas de trabalho para as diferentes licenciaturas. A reforma será objeto, ainda, de discussões com os estudantes do curso de Letras-Espanhol, que contarão com a participação da Coordenação de Curso, do NDE e do DA de Letras, com o qual a Coordenação do Curso tem mantido um diálogo constante. Além dessas instâncias, as questões referentes à reforma das Licenciaturas têm sido discutidas nos Fóruns das Licenciaturas da UFPE. Ainda sobre a Reforma Integral a ser realizada no ano de 2024, é importante notar que o documento, já em estado avançado de elaboração, resultou de inúmeras discussões realizadas em anos anteriores envolvendo diferentes segmentos do Departamento de Letras e outras esferas institucionais. As modificações que agora estão sendo reavaliadas a partir de dados atualizados, consistem em mudanças na Estrutura Curricular, tais como: a) Inclusão de novos componentes curriculares, a exemplo de: Espanhol I: Compreensão e Produção Oral e Espanhol II: Compreensão e Produção Escrita; Literaturas de Língua Espanhola I: Literaturas Comparadas e Espanhol VII: Tópicos Especiais em Língua Espanhola. 25 b) Atualização de componentes curriculares existentes no perfil anterior, a fim de incluir referências bibliográficas mais recentes e de atender às demandas surgidas durante a execução do perfil anterior, de acordo com as sugestões dos docentes e discentes. c) Alteração na periodização de componentes curriculares do perfil anterior, visando possibilitar que, desde os períodos iniciais, os discentes cursem mais componentes curriculares específicos do curso, isto é, do Núcleo II: Núcleo de Aprofundamento Profissional e Diversificação de Estudos. d) Inclusão do Regimento das Ações Curriculares de Extensão (ACExs) que regulamenta a inserção e creditação das horas de Ações Curriculares de Extensão no âmbito do curso, atendendo à resolução interna CCEPE nº 09/2017 e ao Plano Nacional de Educação. Para tal proposta de reforma estão sendo considerados, concomitantemente à legislação pertinente, aspectos próprios ao curso de Letras Espanhol-Licenciatura, tais como os índices de evasão e retenção, a necessidade de componentes curriculares ofertados aos períodos iniciais dedicados ao desenvolvimento das competências básicas no idioma e a reorganização das disciplinas por período a fim de possibilitar o maior aproveitamento de seus conteúdos. Do mesmo modo, a elaboração da estrutura curricular proposta fez-se a partir de um intenso debate, conduzido pelo NDE com a participação de todos os docentes da área, e subsidiado, especialmente, pela observação das necessidades dos estudantes e do perfil dos ingressantes, e foi discutida conjuntamente com as outras coordenações de cursos de licenciatura do Departamento de Letras, especialmente no que concerne à construção de ações conjuntas que possam fortalecer e ampliar a formação do alunado de letras. Além de buscar a adequação curricular exigida legalmente, a proposta se justifica pela necessidade de oferecer aos nossos alunos uma ampla formação teórica e prática, comprometida com o contexto educacional brasileiro e com a realidade do mercado de trabalho proporcionado pela formação em Letras. Formar profissionais qualificados para exercer atividades intelectuais, certamente contribuirá para o fomento cultural e a qualidade educacional em âmbito nacional, ajudando a melhorar, 26 de certa forma, o nível de conhecimento e a qualidade de serviços que repercutem positivamente na comunidade, de forma a contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária. As discussões que, nos últimos anos, têm propiciado a contínua adequação do Projeto Pedagógico do Curso estão em consonância com a dinamicidade da sociedade em que a UFPE se insere e, sendo assim, buscam dar conta dos anseios da comunidade acadêmica dos cursos de Letras. Conforme mencionamos anteriormente, a oferta do Curso de Letras - Espanhol fez-se, inicialmente, devido à necessidade de formação de professores de língua espanhola que pudesse contribuir para a efetiva implementação do ensino dessa língua estrangeira em nosso país, desejo revelado por meio da sanção da Lei nº 11.161 (5/08/2005), que regulamentou a oferta do ensino de língua espanhola nas escolas brasileiras. Apesar do retrocesso representado pela retirada da oferta obrigatória da língua espanhola na educação básica brasileira, promovida pela Lei nº 13.415/2017, o Curso de Letras - Espanhol, por meio de seus docentes e discentes, têm acompanhado e participado de ações que visam a manutenção e a oferta da língua espanhola na educação básica, com ênfase para a manutenção da Língua Espanhola no currículo do Ensino Médio no Estado de Pernambuco, em suas Redes de Ensino Pública e Privada, pleito que sempre se baseou na compreensão da autonomia de que dispõe cada estado da federação na implementação das leis e diretrizes nacionais para a educação. 2.1 TABELA SÍNTESE DAS ALTERAÇÕES REALIZADAS NESTE PPC 1. Atualização das informações institucionais - inclusão de dados atualizados da UFPE, do CAC e do Departamento de Letras. Atualização das informações relativas às melhorias na infraestrutura do Centro de do Departamento. 2. Atualização geral do texto: revisão total do texto, com inclusão da justificativa para esta Reforma Parcial e informações relativas ao processo de Reforma Integral 27 3. Revisão e atualização dos objetivos, perfil do egresso e metodologia, em atenção às Diretrizes e Normativas vigentes. Inclusão, na metodologia, da aprovação do uso de Atividades Práticas Supervisionadas, conforme previsto pela Resolução nº 03/2023, da UFPE, que regulamenta as Atividades Práticas Supervisionadas nos cursos de graduação da Universidade. 4. Atualização do Regulamento de Atividades Complementares, com inclusão das informações relativas às formas atuais de solicitação de registro via SIGAA e os procedimentos de creditação via sistema. 5. Atualização do Regulamento de Estágio, especialmente com vistas à observação de sua coerência com o preconizado pela lei 11.788/2008, resolução 20/2015 CCEPE e suas alterações, resoluções 09/2016, 09/2018 02/2020 CCEPE, que já vinham sendo contempladas pelo regimento anterior, e inclusão das orientações constantes na Instrução Normativa 03/2022, cujos procedimentos já vêm sendo observados pelo curso. 6. Atualização do Regimento do Trabalho de Conclusão de Curso, revisado, especialmente, com vistas a atender às determinações da resolução 18/2022 CEPE, com destaque para o quadro de possíveis orientadores e a explicitação dos procedimentos de autodepósito, indicados pela referida resolução. 7. Atualização do quadro de eletivas ofertadas pelo curso. É preciso notar que não se exige que o aluno realize eletivas do perfil, apenas eletivas livres, no total de 240 horas. Ainda assim, o curso indica uma relação de eletivas, ligadas a áreas diversas do campo das Letras, que podem ser cursadas pelo estudante e que serão reconhecidas, automaticamente pelo SIGAA, como CH de eletivas livres a ser cumprida. 8. Revisão dos Programas de Curso e atualização de suas bibliografias, nos casos em que isso se fez necessário 3. MARCO TEÓRICO A consolidação de novas formas de organização social e a superação contínua de patamares no conhecimento do mundo são aspectos significativos dos rumos da humanidade. Constata-se, assim, que um considerável número de indivíduos e coletividades engaja-se na procura de novos conhecimentos no intuito de viabilizar uma existência melhor para todos. A renovação do conhecimento e das tecnologias é uma realidade que, de fato, confirma os avanços científicos na tentativa de se construir um mundo melhor. A busca por uma organização social mais igualitária, democrática e participativa faz parte do imaginário utópico do gênero humano. 28 Nesse contexto, o mundo da educação, especialmente quando vinculado a processos subsidiados pelo poder público, dentro de instituições específicas, pode ser identificado e avaliado tanto pelos valores que procura transmitir e fazer apropriar, tanto pelas oportunidades que proporciona para a conquista do saber, quanto pelo serviço que é capaz de oferecer para a sociedade e para os indivíduos, na busca do conhecimento das novas tecnologias anunciadas. Às instituições educacionais, culturais e científicas, e à universidade pública brasileira, em particular, são atribuídas missões e tarefas que dizem respeito ao bem comum e à boa convivência. Daí que uma das suas principais tarefas vem a ser a de preparar cidadãos solidários, éticos e competentes, críticos e criativos, comprometidos com a construção de uma sociedade democrática mais justa e preparados para o pleno exercício da cidadania. Outra tarefa envolve atividades relativas à construção, transmissão e utilização do conhecimento, aspectos marcados pela diversidade e transitoriedade, sendo ainda exigido, aos profissionais de tais habilitações, o atendimento a determinadas demandas específicas da sociedade. Tai concepções apoiam-se no que preconiza o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE, que eu sua página 31, ao retomar as reflexões de Santos1 (2010) acerca da responsabilidade social da universidade e da sua necessária permeabilidade às demandas sociais, vai apontar para a construção de seu Projeto Pedagógico visando à concretização de um projeto de sociedade em que a produção e disseminação do conhecimento sejam acessíveis a todos os cidadãos, está ancorado em valores como cidadania, cooperação, criatividade, sustentabilidade, dignidade, diversidade, equidade, ética e integridade, buscando, sobretudo, contribuir para a inclusão social dos sujeitos, independente de sua condição sociocultural e econômica. No período atual, junto às grandes transformações culturais, vivencia-se a afirmação de novos valores, fato que vem tornar o papel da formação humanística mais complexo e relevante. Por exemplo, é imprescindível e inevitável ter que interagir com a revolução que representa a informática em relação à acumulação e transmissão de informações, ao estabelecimento de relacionamentos interpessoais e à aquisição e formação de consciência crítica. Hoje, é patente o consenso de que, na maior parte 1 SANTOS, Boaventura de Souza. A universidade do século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da universidade. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2010. 29 dos processos de aprendizagem e de construção cultural, acumular informações, adquirir valores, competências e habilidades se faz tão importante quanto a presença física do aluno em sala de aula. Aprender a ser um cidadão pesquisador passa a ser visto como o melhor paradigma de trabalho em qualquer processo de aprendizagem que se preze. Neste sentido o curso de letras espanhol têm trazido para as disciplinas de Estágio Supervisionado, Metodologias do ensino de espanhol língua espanhola e também nos programas de PIBID e Residência Pedagógica as reflexões teóricas e práticas sobre o desenvolvimento da Cultura Digital, quinta competência da nova BNCC (2018). A cultura digital versa sobre a compreensão das tecnologias digitais de informação como uma ferramenta de comunicação, produção de conhecimento, resolução de problemas e que permite exercer protagonismo na vida pessoal e coletiva no âmbito educacional. A graduação em letras espanhol proporciona em seus diferentes componentes o desenvolvimento do letramento digital dos alunos e também o direcionamento do potencial autoral que as tecnologias proporcionam ao usuário. Todas estas habilidades são colocadas em prática, a partir da criação de sequências didáticas como Hiperdocumentos, na criação de materiais didáticos a partir de recursos digitais, na compreensão dos benefícios e dificuldades da incorporação das inteligências artificiais no processo de ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras, em investigações e capacitações sobre a educação digital e os recursos disponíveis, entre muitos outros temas que acercam os nossos alunos a Política Nacional de Educação Digital (PNED) instituída pela LEI Nº 14.533, DE 11 DE JANEIRO DE 2023. Tem-se investido, assim, no Curso de Letras - Espanhol, tanto na ampliação das discussões que se pautam pela necessidade de construção e apropriação dos saberes a partir de uma ótica decolonial (Quijano2, 2014; Linera, Mignolo, Walsh3, 2014), que aponte para o desenvolvimento de práticas educativas que promovam a compreensão da interculturalidade crítica (Walsh4, 2009.2010) enquanto projeto político e 2 Anibal Quijano: Textos de Fundación. Compilado por Zulma Palermo y Pablo Quintero. Buenos Aires: Del Signo. 2014. 3 Mignolo, Walter. Interculturalidad, descolonización del estado y del conocimiento. Walter Mignolo, Catherine Walsh; Álvaro Garcia Linera. 2 ed. Buenos Aires: Del Signo, 2014. 4 WALSH, Catherine et al. Interculturalidad crítica y educación intercultural. Construyendo interculturalidad crítica, v. 75, n. 96, p. 167-181, 2010. Disponível em: 30 epistemológico que propicia aos educandos o reconhecimento dos saberes e valores de suas comunidades em relação com o conjunto de saberes já construídos e consolidados, que passam a ser objeto de análise crítica e reelaboração (Freire, 20215), bem como pela atenção à necessária incorporação dos recursos e saberes da/sobre as tecnologias nas práticas educativas, o que se faz não apenas pela apreensão-aplicação dos recursos tecnológicos, mas por uma compreensão de seu alcance, potencialidades e limitações diantes das condições materiais das comunidades educativas com que trabalhamos. Neste sentido, consideramos pertinente trazer as reflexões do Documento de Competencias Clave del Profesorado de ELE do Instituto Cervantes6 (2012), que é objeto de leitura e análise em disciplinas desta graduação. O aspecto que aqui nos ocupa, seria a 8º competência deste documento orientador, que aponta para a necessidade de o docente poder se servir das TIC para o exercício de sua profissão, competência composta de processos que consideramos chave no processo de pensar e repensar a prática educativa mediada pela tecnologia, e que apontam para: (a) o comprometimento com o desenvolvimento da própria competência digital; (b) o acesso às ferramentas necessárias para o desenvolvimento de tais competências e a disponibilidade de apropriar-se delas; (c) o desenvolvimento de práticas pedagógicas que permitam aos discentes utilizar de forma segura as tecnologias, compreendendo-as como ferramentas de aprendizagem que exigem autonomia e reflexão crítica. Em suma, trata-se de considerar, quando da construção e apropriação de valores e de conhecimento, em práticas que amparem a preparação de bons profissionais, cidadãos plenos, considerando que o papel de professor passa a ser, também, o de orientador responsável pela qualidade da formação do aluno. . Acesso em: 18 de janeiro de 2023.; WALSH, C. Interculturalidad colonialidad y educación. Revista Educación y Pedagogía, [S. l.], v. 19, n. 48, p. 25–35, 2009. Dispnonível em: https://revistas.udea.edu.co/index.php/revistaeyp/article/view/6652 . Acesso em: 18 de janeiro de 2023. 5 FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 47a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2021. 6 Instituto Cervantes (2012). Las competencias clave del profesorado de lenguas segundas y extranjeras. Disponível em: http://cfp.cervantes.es/imagenes/File/competencias_profesorado.pdf 31 Para a construção desse perfil profissional humanístico, o presente Projeto Pedagógico de Curso norteia-se pelos seguintes princípios: ▪ Propiciar uma formação ampla que contemple o engajamento dos indivíduos e do próprio coletivo na organização da sociedade que viabilize a habilitação técnica para o exercício profissional; ▪ Procurar o equilíbrio entre os aspectos técnicos e humanísticos no processo de aprendizagem, a fim de preparar para o exercício da cidadania plena e para o exercício profissional no âmbito do conhecimento específico das linguagens orais e escritas e das culturas do universo hispânico; ▪ Adotar uma estrutura curricular que sistematicamente articule a teoria e a prática, sobretudo nos campos da docência e da pesquisa; ▪ Desenvolver um processo de aprendizagem dentro de uma estrutura curricular que coloque a Graduação na perspectiva de uma formação continuada, portanto, visando a constituir-se elo e continuidade dos módulos precedentes (ensino básico) e preâmbulo dos subsequentes (programas de pós-graduação); ▪ Integrar ensino, pesquisa e extensão entre si e como momentos do processo de aprender a aprender, fonte e modelo adotados para a construção de conhecimento, criação e consciência crítica; ▪ Assumir como princípios inalienáveis os da liberdade de aprender, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, rejeitando as tentativas de controlar e monopolizar os saberes e as atitudes de dominação cultural, científica e gerencial; ▪ Combater a prepotência, a xenofobia e o etnocentrismo sociais e intelectuais; ▪ Aceitar o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, sempre e quando respeitosas com as diferenças e propulsoras de interações democráticas; ▪ Ampliar o conceito de currículo de modo a integrar nele outras atividades acadêmicas ou comunitárias, tais como: apresentações artísticas e culturais; monitorias; iniciação científica; pesquisas; 32 estágios; voluntariado social; participação em eventos, congressos, seminários, projetos, jornadas, etc.; ▪ Assumir a avaliação como um elemento integrante do processo de aprendizagem, que envolva todos, sendo ela própria considerada e divulgada como expressão de um processo formativo que está atingindo ou não seus objetivos e não como o resultado de uma mera tentativa de quantificação dos conhecimentos, competências e habilidades alcançadas; ▪ Utilizar e integrar progressivamente aos processos de aprendizagem as novas tecnologias. As concepções teóricas e as bases epistemológicas relativas à extensão e à acessibilidade adotadas no perfil institucional e na proposta acadêmica do curso se ancoram nos dispositivos legais que garantem a igualdade e a diversidade, bem como proíbem a discriminação entre todas as pessoas. No que se refere à extensão, a LDB 9394/96, em seu Capítulo IV. Art. 43 expõe a sua propriedade no âmbito da educação superior, tal como o disposto nos incisos abaixo citados: VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; VII- promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição. A extensão é pensada, na UFPE, como forma de interação e socialização de conhecimentos entre a universidade e a comunidade na qual se insere, constituindo-se como espaço privilegiado de construção e disseminação dos saberes e de formação. A extensão permite um diálogo mais intenso com a sociedade, que permite a construção de uma escuta do social e um repensar constante e necessário de nossas práticas, 33 escuta e reflexão que são fundamentais para orientar a pesquisa, definida no PDI/UFPE, em sua página 42, “ como prática teórica que vincula pensamento e ação, e que emerge de um problema gerado da vida prática. Trata-se de uma atividade intencional que investiga o mundo e a experiência – passada e atual – da humanidade, com vistas a solucionar problemas e intervir na realidade. De igual modo, a pesquisa e a extensão (re) alimentam a atividade de ensino, colocando-a em atualidade frente à realidade cotidiana do mundo”. O curso de Letras-Espanhol pauta-se pelo expresso no PDI da UFPE, entendendo que a extensão constitui uma forma de interação e socialização de conhecimentos entre a universidade e a comunidade na qual se insere. Representa uma etapa do processo de construção e disseminação de saberes que complementa juntamente com a pesquisa e o ensino, a tríade definida como função prioritária da universidade. Trata-se de um processo de troca, em que a universidade aprende sobre os valores e a(s) cultura(s) da comunidade, devendo, por conseguinte, planejar e executar as atividades de extensão com o objetivo de dialogar com a sociedade da qual emergem as problemáticas sobre as quais as pesquisas se debruçam, visando encontrar respostas aos problemas formulados na e pela sociedade. Nesse sentido, compreende-se a pesquisa como prática teórica que vincula pensamento e ação, e que emerge de um problema gerado da vida prática. Trata-se de uma atividade intencional que investiga o mundo e a experiência – passada e atual – da humanidade, com vistas a solucionar problemas e intervir na realidade. De igual modo, a pesquisa e a extensão (re)alimentam a atividade de ensino, colocando-a em atualidade frente à realidade cotidiana do mundo. No que diz respeito às atividades de extensão, o curso de Letras- Espanhol tem oferecido uma gama de projetos de extensão que vai desde a organização de eventos acadêmicos em diversas abordagens à oferta de cursos de espanhol e atividades realizadas em escolas de educação básica. Tratam-se de atividades de extensão relacionadas ao desenvolvimento da prática didática e aperfeiçoamento do idioma estrangeiro; ao ensino de literaturas estrangeiras e formação de leitores; às variedades de estratégias metodológicas para o ensino de línguas e literaturas estrangeiras. Apenas a título de exemplo, mencionamos alguns desses projetos: “La casa del cine I e II: inmersiones en el mundo hispanohablante” - projetos desenvolvidos em 34 2018, dedicados ao trabalho com a língua e a cultura dos países hispânicos a partir da apresentação de vários filmes de países de fala hispânica; Projeto Pré-Vestibular Pré-da que canta – projeto interdisciplinar que nasce em 2019 junto às escolas de Itamaracá EREM Alberto Augusto de Morais Pradines e Senador Paulo Pessoa Guerra; “Espanhol Básico" - projeto que nasce em 2019 que visa levar a língua espanhola para os funcionários terceirizados do CAC; “ Espanhol nas Bibliotecas para adultos”; “Espanhol nas Bibliotecas crianças” e “Oficinas de espanhol nas bibliotecas” - projetos nascidos em 2019 e desenvolvidos em parceria com a Rede de Bibliotecas pela Paz, que visam a oferta do estudo da língua espanhola e da cultura dos países hispânicos às comunidades atendidas pela Rede de Bibliotecas pela Paz; o conjunto de projetos propostos em parceria com a Escola Olga Benário, do complexo prisional Bom Pastor, que visa a oferta de oficinas de língua espanhola e língua portuguesa às mulheres em privação de liberdade, visando o fortalecimento de seus conhecimentos sobre as línguas, como parte importante da formação que recebem durante sua permanência nesse espaço. É importante ressaltar que a partir das experiências vivenciadas no âmbito destes projetos de extensão, bem como do vivido nos Programas de Residência Pedagógica, PIBID e das práticas elaboradas nas disciplinas de Metodologia do Ensino de Língua Espanhola e Estágio têm surgido muitos projetos de Iniciação Científica e de TCC, o que compreendemos como um sinal do diálogo entre as diferentes dimensões da formação universitária. Nesse sentido, importa ainda destacar que estudantes e professores têm a oportunidade de participar nas atividades desenvolvidas pelo Programa de Educação Tutorial, o PET-Letras, cuja preocupação central é articular práticas de ensino, pesquisa e extensão, promovendo cursos, jornadas acadêmicas e uma diversidade de atividades abertas à comunidade universitária e à comunidade externa à UFPE. Ainda em conformidade com o entendimento da UFPE de “que a produção acadêmica dos/as estudantes deve ser incentivada, promovendo-se ao máximo a sua participação nos projetos de iniciação científica, em congressos, seminários, encontros de pesquisas, e demais atividades acadêmicas”, compreensão que “alinha-se à estratégia do PNE de “fomentar estudos e pesquisas que analisem a necessidade de articulação entre formação, currículo, pesquisa e mundo do trabalho, considerando as 35 necessidades econômicas, sociais e culturais do País” (BRASIL, 2014)” ((PDI/UFPE, 2019/2023, p. 43), se estruturam, também, as ações do curso de Letras - Espanhol da UFPE, que apresentamos, com maior detalhe, no item Metodologia deste PPC. Quanto à acessibilidade, o PPC do curso é orientado pelo previsto na Constituição Federal/88, arts. 205, 206 e 208, que assegura a todos os cidadãos o direito à educação e garante o acesso a todos os níveis do ensino, da pesquisa e da criação de arte, assim como nos Decretos nº 3.956/01, nº 5.296/04 nº 5.626/05 e demais dispositivos atinentes à matéria. Conforme explicitaremos mais adiante (Metodologia), o curso se vincula, ainda, ao Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, no que concerne ao atendimento prioritário de pessoas com deficiência, em observância ao Decreto 5296/2004, de 02/12/2004 e também a partir da Resolução ConsUni/UFPE nº11/2019, que dispõe sobre o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional na UFPE. 4. OBJETIVOS DO CURSO Observe-se que os objetivos aqui expostos estão de acordo com as Diretrizes Curriculares do Curso e os Objetivos de Formação da UFPE. Tais objetivos dialogam, ainda, com o parecer CNE/CES nº 492/2001 e as modificações a ele propostas no parecer CNE/CES nº 1363/2001, especialmente no que concerne à construção de objetivos que apontam para a formação de um profissional interculturalmente competente, com conhecimentos sólidos sobre a língua, as literaturas e culturas que são objeto de sua formação, e capazes de refletir, com autonomia e consistente embasamento teórico, sobre a linguagem, em suas diferentes manifestações, bem como sobre os usos e impactos das novas tecnologias de informação sobre as línguas, a produção literária e a formação de leitores-escritores, bem como sobre as práticas de ensino no campo das linguagens. Dialogam, ainda, os objetivos aqui propostos, como o parecer 22/2019 e com a Resolução CNE/CP nº 1, de 27 de outubro de 2020, documentos segundo os quais, a formação de professores deve se orientar por três eixos: conhecimento, que se refere ao domínio dos conteúdos e ao desenvolvimento de saberes necessários para que os possa ensinar aos estudantes; prática, que se vincula ao planejamento, gestão e avaliação das práticas educativas; e engajamento, que aponta para a necessária criação, entre os futuros docentes, do comprometimento 36 com a própria formação, a formação dos estudantes com os quais venha a trabalhar, partindo do princípio de que as aprendizagens não cessam de se produzir ao longo de nossas vidas e de que somos todos capazes de aprender. Apontam, ainda, esses documentos, para a importância da adoção de uma perspectiva intercultural, que permita a valorização dos saberes, da história, da cultura e das artes, reconhecendo nessas manifestações a contribuição das diferentes etnias que conformam a sociedade brasileira. Compreendemos, ainda, que os objetivos aqui propostos respondem à Resolução CNE/CP No 2, de 20 de dezembro de 2019, que apontam para a necessidade de consideração do previsto na Base Nacional Comum Curricular no que concerne aos saberes, competências e habilidades a serem desenvolvidos pelo docente em formação. Cabe destacar que os objetivos do curso visam ao desenvolvimento das competências específicas apontadas pelo documento e que se referem a três dimensões fundamentais e interdependentes, a saber, o conhecimento profissional; a prática profissional; e o engajamento profissional, que apontam, por exemplo, para o domínio dos objetos de conhecimento e saber e a construção de formas adequadas de ensiná-los, considerando-se os saberes e contextos de vidas dos estudantes, para a construção de saberes e habilidades que permitam ao docente em formação planejar, conduzir e avaliar práticas pedagógicas que favoreçam a efetiva aprendizagem de seus alunos, bem como para a construção de um modo de compreensão do saber e de sua formação que exijam compromisso constante com a própria formação profissional, e também um engajamento com a comunidade escolar, que implique capacidade de compreensão e de construção de respostas às suas necessidades e anseios. 4.1. OBJETIVO GERAL Formar profissionais interculturalmente competentes, capazes de lidar, de forma participativa e crítica, com as várias manifestações da linguagem, e conscientes de sua inserção na sociedade e de suas relações com o(s) outro(s). 37 4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ● Possibilitar ao graduando de Letras/Espanhol o conhecimento necessário acerca da língua espanhola, em suas diferentes realizações, e da cultura hispânica, considerando sua heterogeneidade, a fim de que possam construir propostas efetivas para a sua integração no processo de ensino e aprendizagem escolares; ● Incentivar e promover a pesquisa no campo do ensino de língua espanhola para brasileiros, considerando a especificidade das relações de contato entre as línguas (portuguesa e espanhola) e os processos histórico-culturais vivenciados pelo Brasil e pelos países que têm o espanhol como uma de suas línguas oficiais; ● Fomentar o debate, a pesquisa e as ações que possam levar à ampliação e qualificação do ensino das línguas estrangeiras nas escolas na Educação Básica Nacional, considerando a importância do contato com outras línguas-culturas no mundo em que vivemos e o importante papel que desempenha o conhecimento de línguas estrangeiras na formação de nossos estudantes; ▪ Propiciar uma formação ampla que contemple o engajamento dos indivíduos e do próprio coletivo na organização da sociedade que viabilize a habilitação técnica para o exercício de profissões vinculadas ao mundo das letras; ▪ Procurar o equilíbrio entre os aspectos técnicos e humanísticos no processo de aprendizagem, a fim de preparar para o exercício da cidadania plena e para o exercício profissional no âmbito do conhecimento específico das linguagens orais e escritas e das culturas; ▪ Adotar uma estrutura curricular flexível e aberta interdisciplinar e interdepartamental que sistematicamente articule a teoria e a prática; ▪ Desenvolver um processo de aprendizagem dentro de uma estrutura curricular que coloque a Graduação na perspectiva da formação continuada, portanto, visando ser a continuidade dos módulos precedentes (ensino básico) e o preâmbulo dos subsequentes (programas de pós-graduação); ▪ Integrar ensino, pesquisa e extensão entre si e como momentos do processo de aprender a aprender, fonte e modelo adotados para a construção do conhecimento; 38 ▪ Assumir como princípios inalienáveis os da liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, rejeitando as tentativas de controlar e monopolizar os saberes e as atitudes de dominação científica e gerencial; ▪ Combater a prepotência, a xenofobia e o etnocentrismo sociais e intelectuais; ▪ Aceitar o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, sempre e quando respeitosas com as diferenças e propulsoras de interações democráticas; ▪ Ampliar o conceito de currículo de modo a integrar nele outras atividades acadêmicas ou comunitárias, tais como: apresentações artísticas e culturais; monitorias; iniciação científica; pesquisas; estágios; docência e voluntariado social; participação em eventos, congressos, seminários, projetos, cursos, jornadas etc.; ▪ Assumir a avaliação como um elemento integrante do processo de aprendizagem implementado, que envolva todos, sendo ela própria considerada e divulgada como expressão de um processo formativo que está atingindo ou não seus objetivos, e não como o resultado de uma mera tentativa de quantificação dos conhecimentos construídos e das competências e habilidades alcançadas; ▪ Ampliar a oferta de vagas, otimizar seu preenchimento e o aproveitamento dos espaços disponíveis; utilizar e integrar progressivamente as novas tecnologias aos processos de aprendizagem . 5. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO Conforme o Conselho Nacional da Educação (CNE/CES 492/2001), o perfil do egresso do curso de letras deve estar em consonância com o objetivo do Curso: formar profissionais interculturalmente competentes e conscientes de sua inserção na sociedade e das relações com o outro. O perfil profissional do egresso também foi pensado, neste PPC, a partir do que nos indica o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE. Tal documento, elaborado em conformidade com o Decreto Nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017, artigos 20 e 21, aponta para o compromisso da UFPE, na condição de instituição pública de ensino, pesquisa e extensão, “com a formação de profissionais bem preparados, com competência técnica inquestionável, mas também atentos às demandas sociais das comunidades e sensíveis à condição humana dos sujeitos” (PDI/UFPE, 2019/2023, p. 31). 39 De acordo com o referido documento, o Projeto Pedagógico Institucional da UFPE se orienta por um projeto de sociedade que garanta a todos a produção e disseminação do conhecimento, ancorando-se em valores como cidadania, cooperação, criatividade, sustentabilidade, dignidade, diversidade, equidade, ética e integridade, buscando, sobretudo, contribuir para a inclusão social dos sujeitos, independente de sua condição sociocultural e econômica. Trata-se, portanto, de um documento que aponta para o compromisso com o bem comum e com a atenção às demandas sociais. Destaca-se, no referido documento, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, colocada como princípio no Artigo 207 da Constituição Federal, e reafirmada na LDB 9394/96. Compreende-se, portanto, na UFPE, “o ensino, como atividade educativa que medeia a relação entre o discente e os saberes historicamente construídos, supõe que o/a estudante é sujeito ativo na construção do seu próprio conhecimento e que a ação docente não poderá prescindir da problematização da realidade, da interdisciplinaridade no trato com os conhecimentos e da dialogicidade necessárias à construção de uma relação pedagógica que contribua com o desenvolvimento e a constituição da autonomia discente”. (PDI/UFPE, 2019/2023, p. 41). Considerando o acima exposto e o que nos indicam os referidos documentos, o Projeto Pedagógico do curso de graduação em Letras-Espanhol foi elaborado com vistas a levar os estudantes, futuros professores de língua espanhola, a: construírem conhecimentos sólidos sobre língua espanhola, tanto em seus aspectos estruturais, quando acerca de seu funcionamento e das manifestações culturais de que ela é materialidade; desenvolverem interesse pela pesquisa e pela formação continuada em sua área de atuação, sendo capazes de propor ações concretas para a intervenção nesses campos; refletir criticamente sobre seu papel social, considerando o papel desempenhado pelas línguas estrangeiras na formação dos sujeitos-aprendizes. Entende-se, em consonância com os que nos indica o CNE, que o curso de Letras – Língua Espanhola deva propiciar aos graduandos que desenvolvam habilidades e competências para que possam refletir criticamente sobre as linguagens, fomentando o conhecimento acerca das diferentes variedades linguísticas e culturais com que se enfrentarão no decorrer de sua formação e atuação profissional, sendo capazes de refletir criticamente sobre os conhecimentos desenvolvidos. 40 O curso de Licenciatura em Letras-Espanhol visa, portanto, à formação de professores de língua e literatura para atuar nos diferentes níveis da educação brasileira, podendo, ainda, atuar na proposição de projetos seja na escola pública, seja na escola privada, ou em outros âmbitos educativos, compondo um perfil de professor-pesquisador. O curso de Letras-Espanhol deve contribuir para o desenvolvimento das competências e habilidades do licenciado no sentido de atender às especificidades do ensino e do domínio da língua e respectiva literatura em que foi habilitado. O egresso de Letras-Espanhol deve ser capaz de: - usar a língua espanhola, nas suas manifestações oral e escrita, em termos de compreensão e produção de textos; - refletir analítica e criticamente sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico; - ter a visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e literárias, que fundamentam sua formação profissional; - interagir com os diferentes contextos culturais; - demonstrar conhecimento teórico e descritivo sobre os principais fatos da língua estudada; - conhecer as diferentes noções de gramática e reconhecer as variedades linguísticas existentes, bem como os vários níveis e registros de linguagem; - analisar, descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a estrutura e funcionamento da língua estudada; - compreender os fatos da língua e conduzir pesquisas linguísticas, à luz de diferentes teorias, bem como sua aplicação na resolução de problemas relativos ao ensino e à aprendizagem da língua estudada; - identificar aspectos da cultura dos povos da língua alvo de sua formação; - utilizar com propriedade termos especializados através dos quais se pode discutir e transmitir a fundamentação do conhecimento da língua e da literatura; - ser capaz de atuar como pesquisador, consultor e usuário da norma padrão, em diferentes manifestações linguísticas; - ser capaz de desempenhar papel de multiplicador, formando leitores críticos, intérpretes e produtores de textos de diferentes gêneros e registros linguísticos, 41 e de fomentar o desenvolvimento de habilidades linguísticas, culturais e estéticas; - pesquisar novas tecnologias que favoreçam o processo contínuo de construção do conhecimento. O perfil do graduado em Licenciatura em Letras deverá incluir habilidades para: - compreender, avaliar e produzir textos de tipos e gêneros variados em sua estrutura, organização e significado; - descrever e justificar as peculiaridades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas da língua estudada, em seus diversos usos; - apreender criticamente as obras literárias, não somente através de uma interpretação derivada do contato direto com elas, mas também através da mediação de obras de crítica e de teoria literárias; - estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os contextos em que se inserem; - relacionar o texto literário com os problemas e concepções dominantes na cultura do período em que foi escrito e com os problemas e concepções do presente; - interpretar textos de diferentes gêneros e registros linguísticos e explicitar os processos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação; - pesquisar e articular informações linguísticas, literárias e culturais; - ser capaz de ensinar a língua espanhola e suas respectivas literaturas por meio dos processos metodológicos apropriados; - refletir sobre sua prática docente repensando as abordagens pedagógicas apropriadas para o melhor ensino da língua e literatura; - ser capaz de trabalhar em grupo visando ao atendimento das necessidade educativas dos discentes; - ter sensibilidade às questões das diferenças, sendo capaz de atender as necessidades educativas especiais dos educandos; - desenvolver as habilidades e competências linguísticas e interculturais dos seus alunos em sala de aula. 42 6. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL O profissional advindo da licenciatura em Letras-Espanhol estará apto para ensinar a língua e as respectivas literaturas em que se habilitou nos níveis de ensino fundamental e médio, bem atuar como docente em cursos de línguas com suas diferentes configurações. Sua formação contempla saberes que alicerçam o fazer pedagógico especializado nos citados níveis, mas não se limita aos mesmos, uma vez que estes profissionais egressos poderão ainda fazer uso de seus conhecimentos para o ensino no nível superior, ainda que para tanto seja necessária complementação de formação pertinente. Cabe ainda ressaltar que, embora o curso tenha como objetivo central a formação de professores de língua espanhola para as redes pública e privada de ensino, não se restringe a tal função o profissional egresso do curso de letras em língua espanhola, em virtude do importante papel que desempenha o domínio de línguas estrangeiras e a capacidade de atuar em cenários multiculturais em nossa sociedade. Assim, espera-se que a formação ofertada aos graduandos de língua espanhola seja capaz de capacitá-los para, entre outras atividades, a atuação em projetos de pesquisa e elaboração de material didático, para a proposição de novas modalidades de ensino (como a de língua estrangeira para fins específicos e profissionais), bem como para a ampliação de sua formação no campo da tradução, em suas diferentes manifestações. 7. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES O curso de Letras-Espanhol deve contribuir para o desenvolvimento das competências e habilidades do licenciado no sentido de atender às especificidades do ensino e do domínio da língua e respectiva literatura em que foi habilitado. O egresso de Letras-Espanhol deve ser capaz de: - usar a língua espanhola, nas suas manifestações oral e escrita, em termos de compreensão e produção de textos; - refletir analítica e criticamente sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico; 43 - ter a visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e literárias, que fundamentam sua formação profissional; - interagir com os diferentes contextos culturais; - demonstrar conhecimento teórico e descritivo sobre os principais fatos da língua estudada; - conhecer as diferentes noções de gramática e reconhecer as variedades linguísticas existentes, bem como os vários níveis e registros de linguagem; - analisar, descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a estrutura e funcionamento da língua estudada; - compreender os fatos da língua e conduzir pesquisas linguísticas, à luz de diferentes teorias, bem como sua aplicação na resolução de problemas relativos ao ensino e à aprendizagem da língua estudada; - identificar aspectos da cultura dos povos da língua alvo de sua formação; - utilizar com propriedade termos especializados através dos quais se pode discutir e transmitir a fundamentação do conhecimento da língua e da literatura; - ser capaz de atuar como pesquisador, consultor e usuário da norma padrão, em diferentes manifestações linguísticas; - ser capaz de desempenhar papel de multiplicador, formando leitores críticos, intérpretes e produtores de textos de diferentes gêneros e registros linguísticos, e de fomentar o desenvolvimento de habilidades linguísticas, culturais e estéticas; - pesquisar novas tecnologias que favoreçam o processo contínuo de construção do conhecimento. Mais especificamente, o perfil do graduado em Licenciatura em Letras deverá incluir habilidades para: - compreender, avaliar e produzir textos de tipos e gêneros variados em sua estrutura, organização e significado; - descrever e justificar as peculiaridades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas da língua estudada, em seus diversos usos; 44 - apreender criticamente as obras literárias, não somente através de uma interpretação derivada do contato direto com elas, mas também através da mediação de obras de crítica e de teoria literárias; - estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os contextos em que se inserem; - relacionar o texto literário com os problemas e concepções dominantes na cultura do período em que foi escrito e com os problemas e concepções do presente; - interpretar textos de diferentes gêneros e registros linguísticos e explicitar os processos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação; - pesquisar e articular informações linguísticas, literárias e culturais; - ser capaz de ensinar a língua espanhola e suas respectivas literaturas por meio dos processos metodológicos apropriados; - refletir sobre sua prática docente repensando as abordagens pedagógicas apropriadas para o melhor ensino da língua e literatura; - ser capaz de trabalhar em grupo visando ao atendimento das necessidade educativas dos discentes; - ter sensibilidade às questões das diferenças, sendo capaz de atender as necessidades - educativas especiais dos estudantes; - desenvolver as habilidades e competências linguísticas e interculturais dos seus alunos em sala de aula. 8. METODOLOGIA DO CURSO O trabalho desenvolvido pelos docentes do Curso de Letras - Espanhol se faz no sentido de promover o diálogo entre os saberes que compõem os diferentes componentes curriculares, apontando para a necessidade constante da relação entre teoria e prática, seja no sentido de promover a abertura do diálogo entre os conhecimentos teóricos e o exercício da investigação científica, seja na direção de trazer, para o conjunto de componentes que compõem o núcleo de formação docente, 45 os saberes formulados sobre as línguas e as literaturas para a construção de projetos e propostas de intervenção pedagógica. O fundamento metodológico do curso está no desenvolvimento de ações e atividades que na sua consecução possam propiciar o amadurecimento intelectual gradativo ao discente. Os métodos adequados aos conteúdos específicos e às práticas particulares, a serem implementados em sala de aula ou em outros espaços, envolvem procedimentos convencionais e inovadores, construídos, sempre que possível, com a participação ativa e responsável do alunado, e que garantam a acessibilidade plena para portadores de diferentes necessidades. Considerando-se o acima exposto, podemos afirmar que há, no curso de licenciatura em Letras - Espanhol uma preocupação permanente com o aprimoramento da qualidade do curso, o que se realiza, inicialmente, por meio da consecução de seu projeto pedagógico, orientado pelo objetivo de formar profissionais interculturalmente competentes e conscientes de sua inserção na sociedade e das relações com o outro. Para atender às necessidade de formação dos futuros professores de língua espanhola, o trabalho desenvolvido no âmbito do curso pauta-se pela necessidade de que os estudantes possam construir conhecimentos sólidos sobre língua espanhola e as culturas hispânicas e desenvolvam interesse pela pesquisa e pela formação continuada em sua área de atuação, sendo capazes de propor ações concretas para a intervenção nesses campos, bem como refletir criticamente sobre seu protagonismo social, considerando o papel desempenhado pelas línguas estrangeiras na formação dos sujeitos-aprendizes. Entre os procedimentos, estão previstas as aulas expositivas, a realização de seminários, as discussões mediadas pelo professor, a utilização dos recursos bibliográficos e midiáticos, os trabalhos em grupo e em campo, as atividades de produção de textos, a constituição de oficinas, assim como a participação colaborativa com parceiros, a atuação integrada com outros cursos e demais procedimentos a serem adotados mediante as necessidades das disciplinas e as realidades vivenciadas durante o curso. São utilizados nas aulas os recursos disponibilizados aos docentes e discentes da UFPE por meio do pacote G Suite, bem como aqueles disponíveis no SIGAA, que permitem a criação de fóruns, a escrita colaborativa, a disponibilização de 46 materiais diversos, etc. Entende-se que o conhecimento construído através da leitura e da pesquisa, deve se converter, sempre, em objeto de trocas por meio das discussões mediadas pelo docente em aula, mas também de produção acadêmica (artigos, ensaios, resenhas), que coloquem o sujeito na posição de autor na construção do conhecimento acadêmico, bem como de planos de aula, projetos educativos, propostas de cursos e material didático que, além de propiciar caminhos de construção de autoria em sua prática docente, permitam o exercício constante da apropriação de materiais diversos e sua didatização. No que concerne à incorporação das TIC, e com vistas a atender ao exposto no Marco Teórico deste documento, com relação à progressiva incorporação de práticas de apropriação, reflexão e análise de seu potencial enquanto ferramentas de aprendizagem e pesquisa, tem-se trazido, como conteúdo das diferentes metodologias de ensino de língua espanhola, a necessidade de um comprometimento de discentes e docentes com o desenvolvimento de sua competência digital. Tais discussões se fazem com o objetivo de levar os estudantes a refletir sobre os níveis de desenvolvimento da sua competência digital, avaliando progressos, sinalizando conquistas e também os aspectos melhoráveis, tanto como acadêmicos, como enquanto professores em formação. Durante os estágios, principalmente de docência (Estágio III e IV), os acadêmicos têm a possibilidade de se desenvolver, adaptar e inovar através do uso dos recursos digitais disponíveis na escola. Sabemos que a realidade de muitas escolas brasileiras não é a ideal para a implementação de propostas digitais, mas é importante destacar que a competência digital contempla as ferramentas, os usos tecnológicos disponíveis e de forma responsável, a capacidade de solucionar pequenos problemas tecnológicos em sala de aula, criar e compartilhar conteúdos, bem como pensar nas possíveis adaptações através dos recursos digitais disponíveis, sem que se perca o que delas há em termos de potencial colaborativo, de desenvolvimento da autonomia e de motivação para o aluno. Tudo isso se relaciona com a capacidade de aproveitar a potencialidade didática das TIC. É importante notar, ainda, que são objetos de estudo no curso as práticas orientadas pela abordagem das inteligências múltiplas, que se considera metodologia ativa e inovadora, e também de aprendizagem cooperativa, trabalho que se faz buscando identificar práticas e ferramentas adequadas à sua realização, bem como 47 compreender os fundamentos teórico-metodológicos que sustentam tais abordagens. Tais atividades, podem ser realizadas nos diferentes componentes curriculares do curso, intensificam-se nas disciplinas de Metodologia e Estágio, conforme já destacamos, componente curriculares em que o trabalho colaborativo, de planejamento e experimentação metodológica, de análise e produção de material didático são centrais e, em geral, se pautam em práticas inspiradas nas metodologias ativas, que preveem a pesquisa, a análise e a construção colaborativa do saber pelos discentes, sempre mediadas pelo professor. É importante ressaltar, ainda, o esforço do corpo docente na oferta de projetos de extensão que possam constituir-se, para os discentes, em espaços de ampliação de sua formação acadêmico-profissional, de experimentação de diferentes abordagens teórico-metodológicas, bem como de divulgação do saber formulado. Nesse sentido, seja por meio de sua participação em eventos, seja pela atuação em projetos de extensão, tem-se fortalecido o laço entre a Universidade e a comunidade e promovido a ampliação dos horizontes formativos dos estudantes. Durante os estágios obrigatórios, que devem ser realizados, preferencialmente, em instituições públicas de ensino, nos níveis fundamental e médio, os estudantes realizam atividades de observação e regência, sob a orientação do professor de Estágio e a supervisão do professor regente da escola campo. Os registros das observações, o planejamento das regências, a construção do material didático e a análise dos registros de práticas é objeto das aulas de Estágio, trabalhando, o professor de estágio, por meio do acompanhamento de cada aluno, no sentido de auxiliá-lo a produzir as costuras necessárias entre o que observa e analisa, e aquilo que precisa propor e realizar, com todo o arcabouço de saberes teórico-práticos construídos no decorrer do curso. Ainda no campo das atividades de ensino, o aluno do curso de Letras-Espanhol (licenciatura) têm a possibilidade de participar dos Programa de Iniciação à Docência – PIBID e Programa de Residência Pedagógica, que têm sido coordenados por diferentes docentes do curso de Letras - Espanhol, desde o ano de 2018, e no Programa PET-Letras, que acolhe estudantes de diferentes cursos da área de Letras. Os estudante também podem realizar estágios não-obrigatórios em diferentes espaços educativos, entre os quais destacamos o Núcleo de Línguas e Cultura – NLC, 48 que oferece cursos de idiomas para a comunidade acadêmica, e a Coordenação de Línguas para Internacionalização da UFPE (CLING). As práticas de iniciação à pesquisa são estimuladas e construídas como parte do trabalho de formação que se realiza no âmbito do curso. É instrumento de avaliação em diferentes componentes curriculares a solicitação da produção de artigos, ensaios etc, que demandam a seleção de um objeto de investigação e o trabalho sobre ele a partir dos pressupostos da investigação científica, trabalho que culminará nas disciplinas TCC I e II, com o estudo verticalizado da teoria e da metodologia da pesquisa, acompanhado pelo docente responsável pela disciplina e pelo orientador do TCC. Nossos estudantes podem participar do PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica), bem como do Programa de Bolsas de Iniciação Científica da Facepe ( Fundação de Amparo à Ciência do Estado de Pernambuco) e/ou vincular-se aos grupos de pesquisa integrados pelos docentes do Departamento de Letras. A congregação desses projetos é feita nos Congressos de Iniciação Científica (CONICs) promovidos pela UFPE e nos eventos da mesma natureza promovidos pela Facepe. As atividades de pesquisa são também realizadas no âmbito de grupos de estudo e pesquisa coordenados por professores do curso, que contam com um número significativo de estudantes voluntários. Nesse sentido passou-se a contemplar, desde abril de 2017, o quesito "Participação em Grupos de Pesquisa vinculados ao CNPq" no rol de Atividades Complementares de Pesquisa - que antes se restringia ao PIBIC. Garante-se, ainda, através do laboratório de informática, o acesso aos estudantes a equipamentos de informática, bem como wi-fi livre em todas as dependências da UFPE, e a utilização de câmeras disponíveis no centro (5 câmeras disponibilizadas). O Curso Graduação em Licenciatura em Letras - Espanhol conta, também, com a possibilidade da utilização de Atividades Práticas Supervisionadas (APS) para fins de complementação de carga horária dos componentes curriculares do curso, nos termos do Art. 2º da Resolução CNE/CP nº 3, de 2 de julho de 2007. À critério do/a docente responsável pelo componente curricular, é possível, então a adoção das APS, que pressupõem orientação, supervisão e avaliação das referidas atividades pelo/a docente, que deve, caso adote as APS, construir o plano de ensino do componente curricular a ser ministrado em conformidade com as orientações presentes na Resolução nº 03/2023, do CEPE. De acordo com a referida resolução, são consideradas 49 APS: estudos dirigidos, trabalhos individuais, trabalhos em grupo, atividades em biblioteca, desenvolvimento de projetos, atividades em laboratório, atividades de campo, oficinas, pesquisas, estudos de casos, seminários, desenvolvimento de trabalhos acadêmicos específicos, dentre outros, as quais poderão ser desenvolvidas no formato de atividades mediadas por tecnologia, utilizando os ambientes virtuais de aprendizagem disponibilizados pela UFPE. É importante observar que podem ser utilizadas até 4 (quatro) semanas ou 23% da carga horária de um componente curricular em atividades no formato de APS. O curso se vincula, ainda, ao Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI que vem sendo realizado na UFPE com vistas a concretizar o atendimento prioritário de pessoas com deficiência, em observância ao Decreto 5296/2004, de 02/12/2004 e também a partir da Resolução ConsUni/UFPE nº11/2019, que dispõe sobre o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional na UFPE. A UFPE e todas as suas Unidades Acadêmicas, estão executando o plano de promoção de acessibilidade em diferentes dimensão, visando desde possibilitar atendimento prioritário, imediato e diferenciado para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, serviços de transporte, à sistemas e meios de comunicação e informação, incluindo os serviços de tradução e interpretação da Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS. Deve-se, ainda, mencionar, que a criação do Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal de Pernambuco (NACE/UFPE), regulamentada pela Portaria Normativa 04/16, tem como objetivos: Promover a inclusão, a permanência e o acompanhamento de pessoas com deficiência e necessidades específicas, nos diversos níveis de ensino oferecidos pela UFPE; promoção de novas ações voltadas às questões de acessibilidade e inclusão educacional, nos eixos da infraestrutura; comunicação e informação; ensino, pesquisa e extensão; oferecer Atendimento Educacional Especializado (AEE), a partir de uma equipe multidisciplinar, voltado para seu público-alvo. 9. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO Em conformidade com Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE, 50 compreendemos os processos avaliativos como processos dialógicos, coletivos e institucionais, que oportunizam aos diferentes sujeitos envolvidos nas práticas pedagógicas, sejam docentes, discentes ou gestores, dar sua contribuição a partir da perspectiva de sua vivência e atuação. De acordo com o PARECER CNE/CP 9/2001, quando se trata do desenvolvimento de competências profissionais, a avaliação da aprendizagem dos futuros professores deve buscar favorecer seu percurso formativo com o objetivo de certificar sua formação profissional. Concebida como uma das etapas do processo de formação docente, a avaliação não se limita a ser um instrumento de sanção, "mas a ajudar cada aluno a identificar melhor as suas necessidades". (BRASIL, 2002, p. 33)PARECER CNE/CP 9/2001 - HOMOLOGADO Despacho do Ministro em 17/1/2002), Neste sentido, está em processo na UFPE a consolidação de uma cultura da avaliação, que vai afastando a ideia de ação punitiva associada historicamente à avaliação e cabe aos cursos contribuir para o fortalecimento dessa prática. No que diz respeito ao processo de avaliação do ensino-aprendizagem voltado à acessibilidade e inclusão educacional, o Colegiado do Curso de Letras Espanhol Licenciatura tem discutido ações e estratégias avaliativas, com base na Resolução nº 11/2019-CONSUNI, que trata do atendimento das necessidades específicas das situações de ensino e de aprendizagem e da adequação do ambiente de trabalho, tais como: I - estratégias de ensino, avaliação em formatos acessíveis e/ou adaptação das atividades avaliativas; II - recursos didático-pedagógicos acessíveis; III - recursos de tecnologia assistiva; IV - ambientes de trabalho adaptados, respeitando o perfil vocacional; V - dependências das unidades acadêmicas e administrativas acessíveis com eliminação de barreiras arquitetônicas e ambiente de comunicação adequados; VI - oferta para docentes e técnico-administrativos de formação continuada para o aperfeiçoamento dos processos de ensino e de aprendizagem, bem como o desenvolvimento profissional com foco no atendimento em acessibilidade e inclusão 51 educacional; VII - tradutor e intérprete de Libras, ledor e transcritor além de outros apoios especializados que se julguem necessários, conforme a especificidade apresentada; VIII - dilação de tempo em até 50% do período total das avaliações, podendo este tempo ser estendido, considerando as especificidades e singularidades do discente, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade. Ressalta-se a importância do diálogo entre professor e aluno visando a aproximação e troca de informações durante o processo de ensino e aprendizagem para monitorar, avaliar e/ou (re)adequar as estratégias e adaptações didático-pedagógicas que contemplem as necessidades e singularidades do discente, de acordo ao disposto no artigo 13 da supracitada resolução: Art. 13 Os planos de ensino de componentes curriculares deverão ser adaptados de modo a contemplar a adoção de estratégias de ensino, aprendizagem e de avaliação em formatos acessíveis, que atendam às necessidades educacionais específicas que se apresentem. (Resolução nº 11/2019-CONSUNI, p. 4) 9.1. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação dos estudantes faz parte do planejamento do ensino, traduzindo-se em práticas educativas. Por essa razão, a avaliação centra-se na pluralidade de procedimentos de verificação da aprendizagem. Entre os procedimentos adotados, mencione-se: avaliação do conhecimento teórico, avaliação dos trabalhos individuais e em grupo, apresentados em suporte escritos e/ou oralmente, avaliação da apresentação de seminários, da elaboração de projetos, coavaliação do grupo, autoavaliação, entre outros. A avaliação de aprendizagem, regulamentada pela Resolução n° 04/94-CCEPE, é feita por componente curricular abrangendo, simultaneamente, os aspectos de frequência e de aproveitamento. Esta resolução trata de diversos aspectos relativos ao processo de avaliação, tais como aprovação por média, aprovação, reprovação, reprovação por falta, frequência, número de exercícios escolares, formas de avaliação pertinentes, etc. Existem componentes curriculares cuja avaliação de aprendizagem só considera a frequência dos estudantes às aulas. 52 A frequência às atividades escolares é obrigatória, respeitados o turno e o horário previstos para a disciplina. Considera-se reprovado por falta, independentemente do aproveitamento escolar, o estudante que não tiver comprovado sua participação em pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) das aulas teóricas ou práticas computadas separadamente, ou ao mesmo percentual de avaliações parciais de aproveitamento escolar. A avaliação do aproveitamento escolar nas disciplinas/atividades curriculares é feita por meio de duas ou mais avaliações parciais e, eventualmente, um exame final. Se a média das avaliações parciais for: • Maior ou igual a 7,0: o estudante é aprovado por média, com média final igual a essa média; • Maior ou igual a 3,0 e menor que 7,0: o estudante necessita realizar o exame final. Neste caso, a média final é a média entre a nota obtida no exame final e a média das avaliações parciais. Se a média final for maior que ou igual a 5,0, o estudante é aprovado por nota, caso contrário, o estudante é reprovado por nota. • Menor que 3,0: o estudante não tem direito a realizar o exame final e é reprovado por média (ou por nota). A nota final do estudante é a média das avaliações parciais. Conforme o Estatuto da UFPE, em seu art. 65, § 1°, é vedado o abono de faltas às aulas. Vale observar que seguimos a diretriz expressa no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE, segundo o qual "cabe a uma instituição democrática, comprometida com um projeto social emancipatório, compreender a prática reflexiva da avaliação como processo dialógico, interativo, conscientizador, em que docente e discente juntos avaliam a prática pedagógica e, em consequência, a aprendizagem dela decorrente." Observe-se, ainda, que a avaliação no Estágio Curricular obrigatório tem critérios diferenciados definidos de acordo com a Resolução nº 20/2015, alterada pela Resolução n. 04, de 1º de março de 2023, e normatizado pelo curso, conforme Regulamento anexo a este PPC. A avaliação de Estágio é feita pelo professor orientador da disciplina de Estágio, que trabalha de forma articulada com o Coordenador de Estágio do Curso e com os professores supervisores que acompanham 53 os estudantes nas escolas-campo. O estudante, além de realizar as atividades estabelecidas pelo orientador de estágio como atividades de avaliação parcial e preparação para a realização de suas observações e/ou práticas, deve apresentar, como trabalho final da disciplina de estágio, seu relatório de atividades, teoricamente fundamentado, que será avaliado pelo docente orientador para a atribuição da nota final. As formas de avaliação da disciplina de estágio constam no Programa de Curso e podem, também, estar expressas no Plano de Estágio elaborado pelo(a) discente e assinado pelos(as) professores(as) orientador(as) e supervisor(as) de estágio. O Trabalho de Conclusão de Curso também é avaliado de modo específico e consonante Regulamento próprio, anexo a este PPC. A avaliação do TCC é feita em conformidade com o que se determina na resolução 18/2022 da Universidade Federal de Pernambuco, segundo a qual o TCC será avaliado por uma Banca Examinadora, seguindo os critérios estabelecidos no PPC. Em conformidade com a referida resolução, a pontuação do/a estudante, no componente curricular TCC, deverá ser registrada no Sistema de Registro Acadêmico e será considerado reprovado/a o/a estudante que não atingir a nota mínima necessária para o componente curricular e/ou que não atingir a nota e a frequência necessária, no caso de TCC ofertado no modelo de disciplina obrigatória. De acordo com o regulamento anexo a este PPC, o TCC do Curso de Letras - Espanhol é avaliado por uma banca examinadora, composta por, pelo menos, o/a professor(a) orientador(a) e um(a) professor(a) convidado(a) que, após a leitura do trabalho escrito e da arguição oral apresentadas pelo(a) estudante, atribui uma nota final ao trabalho, que deve ser expressa de 0,0 a 10,0. Para atribuição da nota final consideram-se os aspectos registrados por meio do “Anexo C” de TCC, documento assinado pelos avaliadores. Para a avaliação do trabalho escrito os avaliadores devem considerar os seguinte aspectos (cada item vale de 0,0 a 2,0): (a) O trabalho está completo em todas as suas etapas e os objetivos especificados foram atingidos; (b) Os procedimentos metodológicos estão claramente explicitados; (c) Fundamentação teórica consistente e bibliografia pertinente ao tema; (d) A análise dos resultados realizada está em consonância com a fundamentação teórica apresentada; (e) O trabalho atende ao padrão estipulado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, nos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais e a redação atende aos critérios de 54 uma produção acadêmica. A partir da soma da pontuação obtida, resulta a nota a ser atribuída para o trabalho escrito, que consiste em 50% da nota final. Os outros 50% que compõe a nota será resultante da avaliação da apresentação oral do TCC, feita a partir de 4 critérios de observação, para os quais pode ser atribuída uma nota entre 0,0 e 2,5 pontos: (a) A exposição seguiu uma sequência lógica, e o apresentador dividiu equitativamente o tempo de apresentação (introdução, desenvolvimento e conclusão); (b) Na abordagem do tema, o aluno demonstrou segurança e domínio do assunto; (c) As ideias foram expostas de forma crítica e em consonância com o referencial teórico-metodológico adotado; (d) As respostas foram emitidas de forma coerente e convincente, dentro do tempo estipulado. As notas atribuídas ao trabalho escrito e à apresentação oral são somadas e divididas por dois para a obtenção da média final. Atendendo ao que determina a resolução 18/2022 da Universidade Federal de Pernambuco, o TCC deverá ser depositado no repositório institucional, conforme explicita-se no regulamento constante ao final deste PPC , autodepósito a ser feito a partir das orientações disponibilizadas pelo curso em conformidade com o proposto pelo Sistemas de Bibliotecas da UFPE,. Conforme Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei 9394/1996, art. 59) e Decreto 5626/2005, adota-se, neste projeto, mecanismos de avaliação coerente com o aprendizado de pessoas com deficiência, garantindo-lhes acessibilidade também na hora de avaliação. Para pessoas com deficiência auditiva, o referido Decreto prevê a “correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade linguística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa” (art. 14, item VI). Quanto à avaliação do discente com deficiência visual, o discente terá direito a ter um ledor para sua avaliação e uma prova em Braille ou outros formatos acessíveis para o aluno. O processo avaliativo, portanto, deverá considerar o atendimento às necessidades específicas do discente com deficiência. 55 9.2. AVALIAÇÃO DO CURSO E DAS CONDIÇÕES DE ENSINO Os instrumentos de avaliação das condições de ensino, construídos pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) em colaboração com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), abrangem a autoavaliação de docentes e discentes, a avaliação da gestão, da infraestrutura e do docente pelo discente. O instrumento de avaliação respondido pelo docente via sistema acadêmico (SIGAA) consta de uma autoavaliação, da avaliação da infraestrutura da Universidade e da avaliação da gestão, incluindo a Direção de Centro Acadêmico ao qual está vinculado, a Coordenação do Curso e a Chefia do Departamento. Já o questionário respondido pelo discente, também via SIGAA, traz questões relativas à autoavaliação, à avaliação da gestão, incluindo a Direção de Centro e a Coordenação do curso, à avaliação da infraestrutura e à avaliação do docente. Um outro instrumento utilizado pela CPA, a ser respondido pelo coordenador, objetiva a autoavaliação do curso. A avaliação das condições de ensino também serve de instrumento para avaliação do curso sendo observados os seguintes tópicos: 1. Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação; 2. Corpo docente: formação profissional, condições de trabalho; atuação e desempenho acadêmico e profissional; 3. Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios específicos. Também são objeto de análise pelo NDE os resultados de avaliações anteriores relativas à renovação do reconhecimento do curso. O documento de 2018, por exemplo, tem sido fundamental tanto no que concerne à realização desta reforma parcial, quanto para as discussões em torno da reforma integral do PPC (ver documento relativo à avaliação - Anexo VI), cujos primeiros movimentos se fizeram também em atenção às recomendações recebidas. O NDE compreende que tais processos de avaliação externa são fundamentais na construção das reformas, bem como no planejamento e execução de ações pontuais que visem a qualificar o curso e aprimorar o processo de aprendizagem dos estudantes. No âmbito do curso, o projeto pedagógico tem sido avaliado tanto por meio das análises do NDE quanto por meio de questionário aplicado aos estudantes e da 56 realização de Fóruns de Estudantes de Espanhol com a finalidade de debater sobre o curso com alunos dos diversos períodos. Os resultados destas ações são apresentados e discutidos pelo NDE e junto ao corpo docente do curso. A coordenação do curso é avaliada por meio de questionário aplicado aos alunos e reuniões de colegiado nas quais participam professores e representação estudantil. Iniciamos uma nova rodada de avaliações com vistas à fundamentação da reforma integral do PPC, os resultados dessas avaliações subsidiarão as decisões finais acerca da reforma e seu encaminhamento. O NDE realiza duas reuniões ordinárias por semestre em que são apresentados os dados de pesquisas sistemáticas de análise dos tópicos acima. Vale ressaltar que as estratégias utilizadas estão em consonância com as diretrizes da UFPE e do Ministério da Educação. Por meio dessas ações, o NDE acompanha também o presente Projeto Pedagógico de Curso - PPC, objetivando a sua concretização e avaliando o andamento do mesmo, elaborando relatórios e sugerindo ao Colegiado do Curso possíveis alterações teórico-metodológicas a fim de atingir os objetivos propostos neste projeto. Qualquer instrumento de avaliação do curso, da infraestrutura da Universidade, ou qualquer outro instrumento de avaliação deverá obedecer à acessibilidade comunicacional para estudantes, professores ou técnicos com deficiência. 9.3. SISTEMÁTICA DE AUTOAVALIAÇÃO DOCENTE As câmaras de Graduação e de Admissão e Ensino Básico do Conselho Coordenador de Ensino Pesquisa e Extensão da UFPE estabelecem critérios para a avaliação das atividades de ensino na graduação os quais são considerados relevantes para o aprimoramento da qualidade do curso, assim como para uma melhor orientação ao desempenho do professor. Em consonância com Resolução Nº 10/2017 – CCEPE/UFPE destacam-se os seguintes quesitos: Art. 1º É instituída a avaliação das atividades de ensino dos professores que ministram disciplinas em cursos de graduação, na forma disciplinada por esta Resolução. 57 § 1º - A avaliação docente será realizada uma vez por semestre para todos os docentes em exercício; § 2º - Nas disciplinas em que atuam mais de um docente, todos deverão ser avaliados; Art. 2º A avaliação das atividades de ensino compreenderá quatro mecanismos distintos, a saber: I - Avaliação procedida pelo corpo discente; II – Autoavaliação do docente; III – Acompanhamento do professor pela coordenação do curso de graduação que ele ministre aulas; IV – Acompanhamento do professor pela chefia do departamento a que ele está vinculado. Art. 3º - O instrumento de avaliação será constituído de uma parte comum, obrigatória para todos os departamentos; e de uma segunda parte, de natureza específica e de caráter opcional, a ser elaborada pelos departamentos, de conformidade com as características de cada Centro ou área de conhecimento, a qual deve ser aprovada pelo Departamento e encaminhada à Pró-Reitoria Acadêmica para análise. 9.4 SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE No que concerne à sistemática de Avaliação do docente pelo discente observa-se, conforme a referida resolução: Art. 4º A avaliação pelo corpo discente será responsabilidade dos Coordenadores e Vice Coordenadores de cursos de graduação, a cada semestre letivo, e será aplicada a todos os docentes que ministram disciplinas do respectivo curso, independentemente de pertencerem ou não ao mesmo Departamento. A Coordenação solicitará ao Diretório Acadêmico que indique representantes para participar do processo avaliativo. 58 Art. 5º O acompanhamento do docente pelo discente incidirá sobre as atividades do docente em sala de aula, distribuídas nos seguintes grupos: I – Perfil do Docente: a) Pontualidade e assiduidade às aulas; b) Imparcialidade no tratamento e avaliação dos alunos; c) Facilidade de contato com os alunos em horário para atendimento fora do horário das aulas. II – Plano de Ensino: a) Apresentação do Programa da disciplina e do Plano de Ensino; b) Explicação da metodologia de ensino e de avaliação; c) Apresentação de bibliografia adequada à disciplina e sugestão de textos complementares necessários para a disciplina; d) Cumprimento do Plano de Ensino, levando-se em conta abertura para inclusão de novos aspectos relevantes. III – Metodologia de Ensino: a) Estímulo à aprendizagem dos alunos; b) Aceitação da participação dos alunos nas aulas; c) Motivação e dinamismo na aula; d) Clareza e objetividade na exposição do conteúdo; e) Utilização de exemplos, exercícios e questões exploratórias, facilitando a aprendizagem; f) Vinculação da teoria com a prática nas colocações dos conteúdos programáticos; g) Utilização adequada dos recursos audiovisuais nas aulas, oferecidas as condições demandadas pelo professor. IV - Metodologia de Avaliação: a) Avaliação de acordo com a abordagem dos conteúdos programáticos apresentados nas aulas; b) Apresentação das provas escritas, práticas, seminários e outras formas de avaliação utilizadas corrigidas para ser discutido com os alunos os pontos positivos e negativos de cada avaliação realizada; 59 c) Apresentação das notas atribuídas aos alunos em cada avaliação dentro dos prazos estabelecidos. Baseado nestes critérios, semestralmente a UFPE disponibiliza, por meio de seu portal institucional SIGAA, o questionário de avaliação do docente pelo discente. Tal questionário possui 10 perguntas e para cada uma delas os discentes se posicionam atribuindo uma nota de 0 a 10 em cada um dos dez itens do questionário, o que gera ao final uma média que representará a nota do docente na atuação daquela disciplina. Além disso, o estudante tem a opção de marcar a opção Não se Aplica, caso ele considere que não tem condições de avaliar determinado item. 10. MOBILIDADE INTRAINSTITUCIONAL E EXTRAINSTITUCIONAL A UFPE incentiva a mobilidade estudantil em seus diferentes níveis. Entre os anos de 1999 e 2013, um total de 2028 alunos da UFPE fizeram intercâmbio em outros países. Dentre eles, 37 são do curso de Letras, segundo informações da Coordenação de Cooperação Internacional. A UFPE participa, também, do Programa ANDIFES de mobilidade estudantil que oferece aos estudantes das IFES conveniadas, a possibilidade de cursar disciplinas em outra instituição por, no máximo, um ano letivo. Os cursos de licenciatura em Letras incentivarão seus discentes a participar desse Programa, enriquecendo, assim, sua formação. A Diretoria de Relações Internacionais (DRI) da Universidade Federal de Pernambuco é a instância responsável pelo intercâmbio da UFPE com instituições de ensino superior de diversos países. Ela possibilita aos estudantes e professores pernambucanos a troca de conhecimentos e experiências acadêmicas com discentes e docentes de todas as partes do mundo. O trabalho dessa diretoria consiste na orientação de alunos e professores que buscam informações sobre opções e procedimentos necessários para estudar no exterior e na elaboração de acordos internacionais. Atualmente, a UFPE possui convênios formais com várias instituições estrangeiras, distribuídas por diversos países. Os estudantes vinculados à UFPE podem participar do intercâmbio simples ou do tipo dupla titulação. O primeiro está disponível para todos os cursos da 60 Universidade, desde que haja equivalente na instituição estrangeira conveniada, e vale para o período de seis meses a um ano. No último biênio, 4 alunos do curso de Letras Espanhol fizeram intercâmbio para instituições do exterior, na Espanha e na Colômbia, através de diferentes programas de mobilidade e fomento (Bolsa Santander e Programa Paulo Freire). 10.1 DO APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS DE COMPONENTES CURRICULARES JÁ CUMPRIDOS EM CURSOS SUPERIORES Os licenciandos que tiverem certificação da realização de componentes curriculares em universidades estrangeiras poderão solicitar o aproveitamento de créditos das disciplinas já cumpridas, em cursos voltados ao magistério de línguas. A solicitação deverá ser feita mediante apresentação de documentação comprobatória, emitida por instituições de ensino superior, e o requerente se submeterá a exame de conhecimentos específicos a ser elaborado pela coordenação do curso. Os prazos serão estabelecidos, conforme quadro a seguir: Período Evento Procedimentos Requerimento para o Solicitar requerimento na coordenação do 1º ao 5º dias do prazo da aproveitamento de curso matrícula créditos Verificar listagens dos processos deferidos na Deferimento das 7º dia do prazo da matrícula coordenação ou no site do departamento de solicitações Letras Dirigir-se ao local das provas com no mínimo 10º dia do prazo da matrícula Realização dos exames 30 minutos de antecedência Verificar listagens dos aprovados na Resultados das provas e coordenação. Selecionar nova disciplina para 20º dia do prazo da matrícula julgamento das fazer correções de matrícula no prazo equivalências estabelecido pela PROGRAD. Uma banca examinadora, composta por professores da área de Espanhol, será responsável por avaliar a solicitação do aluno, os documentos apresentados e sua prova de conhecimentos. Em caso de aprovação, a banca estabelecerá a(s) dispensa(s) de componente curricular que julgar conveniente. 61 Só poderá ter aproveitamento de conhecimentos em Língua Espanhola os alunos vinculados ao curso de Licenciatura em Letras-Espanhol. 11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO Às pessoas graduadas neste curso será dado o título de Licenciado em Letras - Espanhol. O curso de Licenciatura em Letras - Espanhol tem uma carga horária de 3.150 horas, das quais 2.700 horas são cursadas em componentes obrigatórios e 450 horas em componentes autônomos, que incluem 240 horas de disciplinas eletivas e 210 horas de atividades complementares. Tal carga horária se distribui da seguinte forma: I. 675 horas de formação pedagógica como componente curricular, vivenciada ao longo do curso, compreendendo as disciplinas ministradas pelo Centro de Educação e as cinco Metodologias de Ensino de Língua Espanhola, a cargo dos docentes da área de Língua Espanhola do Departamento de letras; II. 405 horas de Estágio Curricular supervisionado; III. 1620 horas em componentes obrigatórios para os conteúdos curriculares de natureza acadêmica científico-cultural (disciplinas do tronco comum de Letras e de Formação Específica) IV. 240 horas de componentes eletivos V. 210 horas para atividades complementares, de natureza acadêmica, científica e cultural, bem como outras atividades que induzam à inserção do aluno na comunidade. A fim de alcançar os objetivos propostos neste Projeto Pedagógico, a estrutura curricular do Curso de Letras - Espanhol organiza-se em torno de três grandes grupos de componentes curriculares considerados obrigatórios: (a) aqueles do tronco comum dos cursos de Letras, (b) os de formação pedagógica e (c) os componentes curriculares 62 que trabalham com questões específicas da formação do profissional em Letras-Espanhol. Compreendemos que a referida organização aproxima-se do que indica a Resolução 02/2019 ao falar dos três grupos a partir dos quais deve ser feita a distribuição da carga horária dos cursos de licenciatura, considerando termos um conjunto de disciplinas, nas quais se incluem aquelas do Ciclo Comum das Licenciaturas e as Metodologias de Ensino de Língua Espanhola, que respondem ao solicitado para as disciplina do Grupo I, ou seja, trabalham os conhecimentos científicos, educacionais e pedagógicos fundamentais à formação docente. Segundo a referida resolução, devem estar incluídas, no Grupo II, destinado à aprendizagem dos conteúdos específicos da área, componentes, unidades temáticas e objetos de conhecimento da BNCC e para o domínio pedagógico desses conteúdos. Entendemos que tais objetivos são alcançados no curso mediante a oferta dos componentes do tronco comum das licenciaturas em Letras, e do Núcleo de Aprofundamento Profissional e Diversificação de Estudos, com componentes específicos da formação em Língua Espanhola, Literaturas em Língua Espanhola e Cultura dos Povos Hispânicos, além de TCC. Ao Grupo III pertenceriam os Estágios Curriculares Supervisionados. Além disso, é preciso notar que o currículo do curso, por meio das 450 horas do Núcleo de Estudos Integradores, que contemplam as Atividades Complementares (210 horas) e Disciplinas Eletivas Livres (240 horas), orienta o/a estudante a complementar sua formação mediante a participação em disciplinas eletivas, tanto aquelas ofertadas pelo Departamento de Letras, que visam a ampliação de seus conhecimentos na área e da prática pedagógica no campo das linguagem, bem como de disciplinas eletivas institucionais ou do Centro de Educação, muito procuradas por nossos estudantes, a exemplo de Educar para os Direitos Humanos e Educação e Relações Étnico-raciais, que contribuem para o aprofundamento em torno de questões essenciais e que atravessam de forma transversal diferentes componentes curriculares do curso. São considerados, ainda, como elementos estruturadores da formação de nossos discentes a sua participação em projetos de extensão, dos Programas PIBID, Residência Pedagógica e PET Letras, que são instância de formação teórico e exercício da prática docente, e que compõem o rol de atividades a serem creditadas como Atividades Complementares. No que concerne à formação pedagógica, o curso se organiza entre os componentes ministrados pelo Centro de Educação, - Fundamentos Psicológicos da 63 Educação; Fundamentos da Educação; Didática; Políticas Educacionais: organização e funcionamento da escola básica; Avaliação da Aprendizagem; Gestão Educacional e Gestão Escolar-, e componentes curriculares ministrados por docentes da área de Espanhol do Departamento de Letras: as Metodologias do Ensino de Língua Espanhola e os Estágios Curriculares Obrigatórios. As Metodologias têm uma carga horária total de 285 horas, divididas em 5 diferentes componentes curriculares, e os Estágios Curriculares, que são em número de 4, totalizam 405 horas. Os estágios obrigatórios iniciam no quinto período do curso e são divididos entre estágios de observação (Estágio I e II), dedicados à observação na escola, a fim de que o estudante possa compreender o seu funcionamento, as diferentes atividades formativas que se realizam no espaço escolar, participar de reuniões pedagógicas e de natureza diversa, bem como observar aulas tanto da disciplina de língua espanhola como de outras disciplinas, especialmente da área de linguagens, entre outras atividades; e estágios de regências (Estágios III e IV), nos quais o aluno vai acompanhar uma ou mais turmas da disciplina de língua espanhola, observando e planejando as aulas que, depois, deverá ministrar. Compõem o conjunto do tronco comum um total de 11 componentes curriculares, das áreas de Linguística, Latim, Língua Portuguesa e Teoria da Literatura, além da disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras), conforme determina Decreto 5.626/2005. O que chamamos de grupo de componentes que contemplam os conteúdos específicos da formação do profissional em Letras/Espanhol está composto por 14 componentes curriculares: aqueles dedicados ao estudo da língua, Espanhol I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII, as Literaturas de Língua Espanhola I, II, III e IV e os componentes curriculares Cultura dos Povos de Língua Espanhola e Compreensão e produção de textos em língua espanhola. A eles somam-se, ainda, Trabalho de Conclusão I e II : o primeiro componente se destina à compreensão do trabalho de pesquisa e à construção do projeto de investigação que resultará no Trabalho de Conclusão de Curso e, o segundo, é dedicado à escrita do TCC, a qual será orientada por um docente. Com relação aos componentes eletivos, é importante destacar que se consideram componentes eletivos, disciplinas ofertadas pelo próprio curso como eletivas ou ofertadas em qualquer outro curso no âmbito da UFPE ou em outras 64 instituições de ensino superior, com a aprovação do Colegiado de Curso. Conforme explicitamos acima, o aluno deve, ainda, realizar 210 horas em atividades complementares (AC), em conformidade com o que determina a resolução 12/2013 CCEPE e seguindo o estabelecido no Regimento Interno do Curso (Anexo I deste PPC), onde se descrevem o conjunto de atividades a serem consideradas como AC, entre as quais encontra-se a participação em atividades de extensão, PIBIC, PIBIC, publicações de artigos, entre outras. Para integralizar o currículo, o licenciando do curso de Letras - Espanhol do turno diurno terá o mínimo de 8 e o máximo de 14 semestres. Dado que o curso noturno comporta um número menor de horas aula por semana, fez-se necessário ampliar sua duração total, assim, o licenciando do curso noturno tem o mínimo de 9 e o máximo de 15 semestres para integralização, o que atende à recomendação do CNE 02/2007 que estabelece tempo mínimo de integralização para cursos com Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.000h e 3.200h em 4 (quatro) anos, estando em conformidade também com o tempo de integralização previsto pela Resolução Nº 02/2015 - CNE Além disso, o desenvolvimento de atividades acadêmicas, de pesquisa e práticas extensionistas, no âmbito do curso, atualmente contempladas como atividades complementares do curso, refletem a proposta de ampliação do conceito de currículo, a busca por maior flexibilidade e interdisciplinaridade em sua construção e a preocupação, cada vez mais intensa, do corpo docente, com a articulação da teoria com a prática que se fazem, de forma mais intensa, nas disciplinas de metodologia e estágios, bem como nos projetos de formação, sejam eles de natureza extensionista ou nos Programas de Pibid e Residência Pedagógica (RP), do qual participam muitos estudantes do curso, que têm direito de solicitar a contabilização de parte das horas dessas atividades como atividades complementares e/ou, no caso da RP, como carga horária prática das disciplinas de estágio. Compreendemos que para a realização dos objetivos do curso são fundamentais as atividades desenvolvidas por docentes e discentes em sua participação efetiva não apenas no âmbito das disciplinas do curso, mas nos diferentes projetos que se realizam na UFPE (extensão, PIBID, RP, IC, PET Letras etc). Há uma grande preocupação no curso em envolver os estudantes em processos de produção 65 de conhecimento científico, apresentando-lhes práticas teóricas e empíricas de pesquisa, que lhes permitam apropriar-se dos processos de produção do conhecimento enquanto sujeitos de tal processo, visto que todo saber resulta de um contexto histórico e se realiza por sujeitos sócio e historicamente situados, o que implica na compreensão de que a pesquisa é o modo de produção do conhecimento e fundamento basilar do exercício da docência. No que concerne à relação entre o perfil do egresso e os conteúdos curriculares, o conjunto de componentes específicos entre os quais figuram as diferentes línguas e literaturas de língua espanhola, bem como Compreensão e Produção de textos em língua espanhola visam preparar o egresso não apenas para usar a língua espanhola, nas suas manifestações oral e escrita, mas também demonstrar conhecimento teórico e descritivo sobre os principais fatos da língua estudada; conhecer as diferentes noções de gramática e reconhecer as variedades linguísticas existentes, bem como os vários níveis e registros de linguagem e analisar, descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a estrutura e funcionamento da língua estudada. Para tanto, cada componente centra-se em questões específicas da língua, contemplando os diferentes níveis de análise linguística, a saber, fonético-fonológico, morfológico, sintático e semântico, permitindo que o aluno, por meio da relação entre o conhecimento da língua, que vai sendo construído e ampliado nas diferentes disciplinas ministradas em língua espanhola, e os conhecimentos construídos sobre a língua, mediante a análise de diferentes instrumentos linguísticos (dicionários, gramáticas, manuais etc) e de textos orais e escritos autênticos, bem como por meio do estudo de obras e teóricos de referência, construa os recursos necessários que lhe permitam descrever e justificar as peculiaridades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas da língua estudada, em seus diversos usos. O diálogo entre os saberes produzidos nas disciplinas de Língua Espanhola e aqueles advindos do conjunto de componentes da área de Linguística também colabora para que se possa ofertar, aos estudantes, a possibilidade de compreender os fatos da língua e conduzir pesquisas linguísticas, à luz de diferentes teorias, bem como sua aplicação na resolução de problemas relativos ao ensino e à aprendizagem da língua estudada, questão que também vai ser trabalhada no âmbito das Metodologias 66 do Ensino e nos Estágios, nas quais os conhecimentos construídos nos componentes de formação específica e do tronco comum são mobilizadas a partir do olhar da docência, na análise dos problemas observados e na construção do planejamento da prática docente em suas diferentes dimensões (planos de aula, planos de curso, projetos de intervenção etc). Os componentes curriculares das áreas de Linguística e Teoria da Literatura, do tronco comum têm papel fundamental para que o estudante possa, no decorrer de sua formação, utilizar com propriedade termos especializados através dos quais se pode discutir e transmitir a fundamentação do conhecimento da língua e da literatura, bem como desenvolver conhecimentos e uma visão crítica acerca das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e literárias, que fundamentam sua formação profissional, conforme explicitamos ao tratar do Perfil do Egresso. A contribuição dos estudos da área de Latim se faz pelo aporte de saberes acerca da língua e da cultura clássica e das permanências e deslocamentos na formação das línguas e culturas ocidentais. Estão em diálogo com tais componentes curriculares aquele que se dedica à História da Língua Espanhola, mas também os diferentes componentes de literatura que compõem o currículo do curso. O conjunto de componentes curriculares do campo da literatura, que abrange tanto as disciplinas do tronco comum, como aquelas que tratam especificamente das literaturas de língua espanhola, tem destacado papel na formação do egresso do curso de Letras - Espanhol, assim como as disciplinas de Cultura Brasileira e Cultura dos Povos de Língua Espanhola, visto contribuírem na construção de uma perspectiva intercultural para se observar as línguas, a literaturas e as culturas, projetando a possibilidade de que possam vislumbrar, docentes e discentes, a construção de práticas sustentadas por uma perspectiva intercultural e crítica. São tratados com destaque nesses componentes temas de Educação para as Relações Étnico-Raciais (de forma articulada com a questão da Educação em Direitos Humanos e da Educação Ambiental), que aparecem como temas transversais em outros componentes, com especial destaque para as Metodologias. Nesse sentido, destacamos a importância de tais componentes curriculares para a formação de egressos que estejam preparados para interagir com os diferentes contextos culturais, identificando, compreendendo e analisando criticamente aspectos da cultura dos povos da língua alvo de sua formação, 67 mas também de sua própria língua-cultura. Cabe mencionar que a Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e o Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, estão contemplados, no curso de Letras Espanhol, de forma transversal, como previsto no Artigo 16 da Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012: “A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação Ambiental nos currículos da Educação Básica e da Educação Superior pode ocorrer: I - pela transversalidade, mediante temas relacionados com o meio ambiente e a sustentabilidade socioambiental”. Desse modo, embora não haja um componente específico na matriz curricular do curso dedicado ao tema, a concepção do meio ambiente, sustentabilidade, concepção de sociedade ambientalmente equilibrada, da natureza como sujeito de direitos são conteúdos que se fazem presentes em disciplinas como “Compreensão e Produção de Texto em Língua Portuguesa” e “Cultura dos Povos de Língua Espanhola”, componentes obrigatórios do curso. No componente de “Compreensão e Produção de Texto em Língua Portuguesa”, se realiza a leitura e discussão de textos que abordam questões ambientais de maneira geral e conforme as questões mais urgentes de cada momento. No componente de “Cultura dos Povos de Língua Espanhola” a questão ambiental emerge imbricada nas discussões acerca dos movimentos sociais latino-americanos e demandas de povos indígenas que marcam a pauta das últimas décadas na América Latina, bem como nos estudos sobre o novo constitucionalismo latino-americano que, com a formulação de Constituições Plurinacionais, consolidam o reconhecimento da natureza como sujeito de direitos. Consoante com As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) e procurando garantir a disseminação de uma consciência e postura sem barreiras de atitude étnico-raciais, por parte dos futuros professores, a temática de relações étnico-raciais está contemplada nos componentes curriculares obrigatórios “Cultura Brasileira I” e “Cultura dos Povos de Língua Espanhola” - desde uma perspectiva que integra à questão o contexto latino-americano, bem como no componente eletivo “Educar para os direitos humanos". É pelo viés da transversalidade, portanto, que são atendidas, também, as 68 orientações constantes na resolução nº 01/2012 CNE/CP, que aponta para a Educação em Direitos Humanos como processo sistemático e multidimensional que deve orientar a formação integral dos sujeitos, proporcionando-lhes o contato com os saberes historicamente construídos sobre direitos humanos, com vistas a que se possam cultivar e construir valores, atitudes e práticas sociais pautados por uma cultura dos direitos humanos e a formação de uma consciência cidadã. Nos componentes de “Literatura de Língua Espanhola”, as configurações etno-raciais americanas e suas produções letradas são amplamente discutidas na “Literatura de Língua Espanhola II”, dedicada à época colonial, assim como também são contemplados textos de escritores e teóricos afrolatino-americanos na “Literatura de Língua Espanhola IV”, que aborda as produções literárias dos séculos XX e XXI. Cabe destacar, ainda, que a questão da Educação das Relações Étnico-Raciais têm sido objeto de discussão no âmbito da disciplina de Metodologia do Ensino de Língua Espanhola IV, bem como de projetos vinculados ao Programas PIBID e Residência Pedagógica que têm sido desenvolvidos no curso desde o ano de 2018. Reflexos têm sido sentidos na construção de propostas para os estágios, temáticas de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) e Iniciação Científica, entre outras iniciativas dos estudantes do curso que refletem a sua relevância histórica, cultural e social, tanto na História e Cultura Afro-brasileira e Africana, como na cultura dos povos latinoamericanos em geral. O trabalho desenvolvido nesses componentes curriculares, que se pauta pela leitura das obras literárias, sua discussão, bem como pela investigação sobre a cultura e a apropriação dos estudos mais importantes nesse campo, respondem à necessidade de que os discentes, futuros professores de língua espanhola, possam apreender criticamente as obras literárias, estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os contextos em que se inserem, bem como relacionar o texto literário com os problemas e concepções dominantes na cultura do período em que foi escrito e com os problemas e concepções do presente. Nos primeiros semestres do curso, ainda, são ofertados componentes curriculares da área de língua portuguesa, fundamentais para a construção de saberes sobre a leitura e a produção de textos acadêmicos, visto ocuparem-se justamente da construção de saberes teóricos, mas também, especialmente, da prática da escrita e da 69 leitura de gêneros acadêmicos. Entendemos que tais componentes colaboram de forma significativa para a introdução dos estudantes no universo acadêmico e lhes oferecem a possibilidade de compreender, avaliar e produzir textos de tipos e gêneros variados em sua estrutura, sua organização e significado, conhecimentos estes que serão ampliados nas diferentes disciplinas dedicadas ao estudo da língua espanhola, mas também naquelas de Metodologia do Ensino, em que os estudantes são desafiados a trabalhar os gêneros pensando sobre o seu lugar nas práticas educativas, ou seja, devem experimentar, na atuação como leitores e produtores, mas também na posição de docentes, o exercício de interpretar textos de diferentes gêneros e registros linguísticos, explicitando os processos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação. Cabe destacar a oferta, como componente curricular obrigatório, da disciplina LE716 - Introdução à Libras, em atenção ao decreto nº 5.626/2005. Nesse sentido, é importante destacar a presença marcante do curso de Libras na formação dos discentes da área de Letras, que podem envolver-se em atividades de extensão ofertadas pelo curso de Letras Libras, bem como cursar a disciplina eletiva Libras II. No ir e vir entre diferentes componentes curriculares é que se vão construindo os saberes necessários à construção de um docente-pesquisador na área de letras, capaz de articular informações linguísticas, literárias e culturais e de refletir analítica e criticamente sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico. Para tanto são fundamentais, também, as disciplinas vinculadas ao Centro de Educação e as Metodologias de Ensino e Estágios, espaços de construção de saberes sobre a docência que permitem aos licenciandos a necessária e constante reflexão sobre sua prática docente, a compreensão das diferenças que caracterizam estudantes e comunidades educativas, entre outros aspectos que lhes possibilitem construir as alternativas pedagógicas adequadas para o desenvolvimento de habilidades e competências linguísticas e interculturais no alunado. Os programas de cada disciplina foram elaborados sob a forma de formulários, conforme modelo instituído pela Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (PROGRAD). Tais documentos encontram-se no Anexo VII deste PPC. 70 11.1. QUADRO DA ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM (PERFIS 107.1-1 e 107.10-1) - Válido para os alunos ingressos a partir de 2010.1 ​Componentes Obrigatórias Carga Cr Ch ​ Horária édi Tot tos al Sigla ​Ciclo Geral ou Ciclo Básico Teo Prát ​ Pré-Requisitos Co-Requisitos Depto. PO 492 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA 90 0 6 90 EDUCAÇÃO SF451 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 60 0 4 60 AP493 POLÍTICAS EDUCACIONAIS: ORGANIZAÇÃO 60 0 4 60 E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA BÁSICA PO493 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60 0 4 60 TE707 DIDÁTICA 60 0 4 60 AP492 GESTÃO EDUCACIONAL E GESTÃO 60 0 4 60 ESCOLAR LE676 LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO 60 0 4 60 ACADÊMICO LE735 LINGUÍSTICA I: FUNDAMENTOS TEÓRICOS 60 0 4 60 LE736 TEORIA DA LITERATURA I: FORMAÇÃO 60 0 4 60 LE760 LATIM I: MORFOLOGIA I 60 0 4 60 LE742 LINGUÍSTICA II: TEORIAS LINGUÍSTICAS 60 0 4 60 LE735 LE744 TEORIA DA LITERATURA II: POESIA 60 0 4 60 LE736 LE741 CULTURA BRASILEIRA I 60 0 4 60 LE761 LATIM II: MORFOLOGIA II 60 0 4 60 LE760 LE743 LINGUÍSTICA III: LINGUÍSTICA APLICADA 60 0 4 60 LE742 LE766 LITERATURA LATINA 60 0 4 60 LE760 LE716 INTRODUÇÃO A LIBRAS 60 0 4 60 ​Componentes Obrigatórias Carga Cr Ch ​ Horária édi To tos tal Sigla ​Ciclo Profissional ou Tronco Comum Teo Prát ​ Pré-Requisitos Co-Requisitos Depto ​ . LE737 ESPANHOL I: FONÉTICA E FONOLOGIA 60 0 4 60 LE749 ESPANHOL II: MORFOLOGIA 60 0 4 60 LE737 LE750 ESPANHOL III: HISTÓRIA DA LÍNGUA 60 0 4 60 LE749 ESPANHOLA LE748 CULTURA DOS POVOS DE LÍNGUA 60 0 4 60 ESPANHOLA 71 LE751 ESPANHOL IV: MORFOSSINTAXE I 60 0 4 60 LE750 LE762 LITERATURA DE LÍNGUA ESPANHOLA I: 60 0 4 60 LE750 FORMAÇÃO LE767 METODOLOGIA DE ENSINO DE LÍNGUA 60 0 4 60 LE750 e PO492 ESPANHOLA I SF451 e TE707 LE752 ESPANHOL V: MORFOSSINTAXE II 60 0 4 60 LE751 LE756 ESTÁGIO CURRICULAR EM ESPANHOL I 30 60 4 90 LE767 LE763 LITERATURA DE LÍNGUA ESPANHOLA II: 60 0 4 60 LE762 PERÍODO COLONIAL LE768 METODOLOGIA DE ENSINO DE LÍNGUA 60 0 4 60 LE767 ESPANHOLA II LE753 ESPANHOL VI: CONSTRUÇÕES SINTÁTICAS 60 0 4 60 LE752 LE757 ESTÁGIO CURRICULAR EM ESPANHOL II 30 60 4 90 LE768 LE764 LITERATURA DE LÍNGUA ESPANHOLA III: 60 0 4 60 LE763 SÉCULOS XIX E XX LE769 METODOLOGIA DE ENSINO DE LÍNGUA 60 0 4 60 LE768 ESPANHOLA III LE754 ESPANHOL VII: SEMÂNTICA 60 0 4 60 LE753 LE758 ESTÁGIO CURRICULAR EM ESPANHOL III 30 105 5 135 LE769 LE765 LITERATURA DE LÍNGUA ESPANHOLA IV: 60 0 4 60 LE764 CONTEMPORÂNEA LE770 METODOLOGIA DE ENSINO DE LÍNGUA 30 30 3 60 LE769 ESPANHOLA IV LE745 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 30 0 2 30 LE747 COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO 60 0 4 60 LE754 EM LÍNGUA ESPANHOLA LE755 ESPANHOL VIII: LEXICOGRAFIA 60 0 4 60 LE754 LE759 ESTÁGIO CURRICULAR EM ESPANHOL IV 30 60 4 90 LE770 LE771 METODOLOGIA DE ENSINO DE LÍNGUA 45 0 3 45 LE770 ESPANHOLA V LE746 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 0 30 1 30 LE745 ​COMPONENTES ELETIVOS LE836 ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO 60 0 4 60 LE742 - LE837 CRIAÇÃO LITERÁRIA 60 0 4 60 - - LE838 CULTURA BRASILEIRA II 60 0 4 60 LE741 - LE967 LIBRAS II 60 0 4 60 LE716 - LE851 LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA 60 0 4 60 PORTUGUESA LE845 LÍNGUAS INDÍGENAS BRASILEIRAS 60 0 4 60 - - LE852 METODOLOGIA DE ENSINO DE 60 0 4 60 - - LITERATURA LE853 SOCIOLINGUÍSTICA 60 0 4 60 LE743 - OBSERVAÇÃO A carga horária total do curso é de 3.150 horas, as quais são distribuídas da seguinte forma: o estudante cursa 2700 horas em componentes curriculares obrigatórios e 450 horas em atividades autônomas, que dividem-se em 240 horas de componente eletivos livres, que podem ser cursados no próprio curso ou em qualquer curso no âmbito da UFPE ou em outras instituições de ensino superior com a aprovação do colegiado do curso, e 210 horas em atividades complementares, conforme regulamentação aprovada pelo Colegiado do curso. 72 Síntese de Carga Horária Componentes Obrigatórios 2700 Componentes Eletivos do Perfil 0 Componentes Eletivos Livres 240 * Atividades Complementares 210 Carga Horária Total 3.150 * Todo aluno vinculado ao perfil obrigatoriamente participará de Atividades Complementares INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Para integralizar o currículo, o licenciando do curso de Letras - Espanhol do turno diurno terá o mínimo de 8 e o máximo de 14 semestres. Dado que o curso noturno comporta um número menor de horas aula por semana, fez-se necessário ampliar sua duração total, o licenciando do curso noturno tem o mínimo de 9 e o máximo de 15 semestres para integralização, o que atende à recomendação do CNE que estabelece tempo mínimo de integralização para cursos com Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.000h e 3.200h em 4 (quatro) anos. 11.2. TABELA DE ORGANIZAÇÃO POR PERÍODOS Segue o Quadro de Distribuição dos Componentes Curriculares Obrigatórios por Período, conforme as periodizações para o turno da manhã (Perfil 107.1-1) e para o turno da noite (Perfil 107-10). Não constam, no Quadro, a carga horária de eletivas livres e atividades complementares. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS - ESPANHOL (MATUTINO) (PERFIL 107.1-1) - Válido para os alunos ingressos a partir de 2010.1 Carga COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Horária Créd Ch CÓDIG CICLO PROFISSIONAL OU TRONCO itos Total Teo Prat. Pré-Requisitos Co-Requisitos O COMUM 1° PERÍODO COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE LE733 60 0 4 60 - - TEXTO EM LÍNGUA PORTUGUESA 73 ESPANHOL I: FONÉTICA E LE737 60 0 4 60 - - FONOLOGIA FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA PO492 90 0 6 90 - - EDUCAÇÃO LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO LE676 60 0 4 60 - - ACADÊMICO LINGUÍSTICA I: FUNDAMENTOS LE735 60 0 4 60 - - TEÓRICOS TEORIA DA LITERATURA I: LE736 60 0 4 60 - - FORMAÇÃO TOTAL 390 0 26 390 2° PERÍODO LE749 ESPANHOL II: MORFOLOGIA 60 0 4 60 LE737 - SF451 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 60 0 4 60 - - LE760 LATIM I: MORFOLOGIA I 60 0 4 60 - - LINGUÍSTICA II: TEORIAS LE742 60 0 4 60 LE735 - LINGUÍSTICAS LE744 TEORIA DA LITERATURA II: POESIA 60 0 4 60 LE736 - TOTAL 300 0 20 300 3° PERÍODO LE741 CULTURA BRASILEIRA I 60 0 4 60 - - TE707 DIDÁTICA 60 0 4 60 - - ESPANHOL III: HISTÓRIA DA LE750 60 0 4 60 LE749 - LÍNGUA ESPANHOLA LE761 LATIM II: MORFOLOGIA II 60 0 4 60 LE760 - LINGUÍSTICA III: LINGUÍSTICA LE743 60 0 4 60 LE742 - APLICADA LE766 LITERATURA LATINA 60 0 4 60 LE760 - TOTAL 360 0 24 360 4° PERÍODO 74 CULTURA DOS POVOS DE LÍNGUA LE748 60 0 4 60 - - ESPANHOLA LE751 ESPANHOL IV: MORFOSSINTAXE I 60 0 4 60 LE750 - LITERATURA DE LÍNGUA LE762 60 0 4 60 LE750 - ESPANHOLA I: FORMAÇÃO METODOLOGIA DE ENSINO DE LE750 e PO492 LE767 60 0 4 60 - LÍNGUA ESPANHOLA I e SF451 e TE707 POLÍTICAS EDUCACIONAIS: ORGANIZAÇÃO E AP493 60 0 4 60 - - FUNCIONAMENTO DA ESCOLA BÁSICA TOTAL 300 0 20 300 5° PERÍODO LE752 ESPANHOL V: MORFOSSINTAXE II 60 0 4 60 LE751 - ESTÁGIO CURRICULAR EM LE756 30 60 4 90 LE767 - ESPANHOL I LE716 INTRODUÇÃO A LIBRAS 60 0 4 60 - - LITERATURA DE LÍNGUA LE763 ESPANHOLA II: PERÍODO 60 0 4 60 LE762 - COLONIAL METODOLOGIA DE ENSINO DE LE768 60 0 4 60 LE767 - LÍNGUA ESPANHOLA II TOTAL 270 60 20 330 6° PERÍODO PO493 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60 0 4 60 - - ESPANHOL VI: CONSTRUÇÕES LE753 60 0 4 60 LE752 - SINTÁTICAS ESTÁGIO CURRICULAR EM LE757 30 60 4 90 LE768 - ESPANHOL II LITERATURA DE LÍNGUA LE764 60 0 4 60 LE763 - ESPANHOLA III: SÉCULOS XIX E XX 75 METODOLOGIA DE ENSINO DE LE769 60 0 4 60 LE768 - LÍNGUA ESPANHOLA III TOTAL 270 60 20 330 7° PERÍODO LE754 ESPANHOL VII: SEMÂNTICA 60 0 4 60 LE753 - ESTÁGIO CURRICULAR EM LE758 30 105 5 135 LE769 - ESPANHOL III GESTÃO EDUCACIONAL E GESTÃO AP492 60 0 4 60 - - ESCOLAR LITERATURA DE LÍNGUA LE765 60 0 4 60 LE764 - ESPANHOLA IV: CONTEMPORÂNEA METODOLOGIA DE ENSINO DE LE770 30 30 4 60 LE769 - LÍNGUA ESPANHOLA IV TRABALHO DE CONCLUSÃO DE LE745 30 0 2 30 - - CURSO I TOTAL 270 135 23 405 8° PERÍODO COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE LE747 60 0 4 60 LE754 - TEXTO EM LÍNGUA ESPANHOLA ESPANHOL VIII: LEXICOGRAFIA LE755 60 0 4 60 LE754 - ESTÁGIO CURRICULAR EM LE759 30 60 4 90 LE770 - ESPANHOL IV METODOLOGIA DE ENSINO DE LE771 45 0 3 45 LE770 - LÍNGUA ESPANHOLA V TRABALHO DE CONCLUSÃO DE LE746 0 30 1 30 LE745 - CURSO II TOTAL 195 90 16 285 76 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO / LICENCIATURA EM LETRAS – ESPANHOL (NOTURNO) (PERFIL 107-10) - Válido para os alunos ingressos a partir de 2015.1 Obs.: As aulas terão início às 18h. Carga COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Horária Créd Ch CÓDIG CICLO PROFISSIONAL OU TRONCO itos Total Teo Prat. Pré-Requisitos Co-Requisitos O COMUM 1° PERÍODO COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE LE733 60 0 4 60 - - TEXTO EM LÍNGUA PORTUGUESA ESPANHOL I: FONÉTICA E LE737 60 0 4 60 - - FONOLOGIA FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA PO492 90 0 6 90 - - EDUCAÇÃO LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO LE676 60 0 4 60 - - ACADÊMICO LINGUÍSTICA I: FUNDAMENTOS LE735 60 0 4 60 - - TEÓRICOS TOTAL 330 0 22 330 2° PERÍODO LE749 ESPANHOL II: MORFOLOGIA 60 0 4 60 LE737 - SF451 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 60 0 4 60 - - LE760 LATIM I: MORFOLOGIA I 60 0 4 60 - - LINGUÍSTICA II: TEORIAS LE742 60 0 4 60 LE735 - LINGUÍSTICAS TEORIA DA LITERATURA I: LE736 60 0 4 60 - - FORMAÇÃO TOTAL 300 0 20 300 77 3° PERÍODO TE707 DIDÁTICA 60 0 4 60 - - ESPANHOL III: HISTÓRIA DA LÍNGUA LE750 60 0 4 60 LE749 - ESPANHOLA LE761 LATIM II: MORFOLOGIA II 60 0 4 60 LE760 - LINGUÍSTICA III: LINGUÍSTICA LE743 60 0 4 60 LE742 - APLICADA LE744 TEORIA DA LITERATURA II: POESIA 60 0 4 60 LE736 - TOTAL 300 0 20 300 4° PERÍODO LE741 CULTURA BRASILEIRA I 60 0 4 60 - - LE751 ESPANHOL IV: MORFOSSINTAXE I 60 0 4 60 LE750 - LITERATURA DE LÍNGUA LE762 60 0 4 60 LE750 - ESPANHOLA I: FORMAÇÃO LE766 LITERATURA LATINA 60 0 4 60 LE760 - METODOLOGIA DE ENSINO DE LE750 e PO492 e LE767 60 0 4 60 - LÍNGUA ESPANHOLA I SF451 e TE707 TOTAL 300 0 20 300 5° PERÍODO LE752 ESPANHOL V: MORFOSSINTAXE II 60 0 4 60 LE751 - ESTÁGIO CURRICULAR EM LE756 30 60 4 90 LE767 - ESPANHOL I LITERATURA DE LÍNGUA LE763 60 0 4 60 LE762 - ESPANHOLA II: PERÍODO COLONIAL METODOLOGIA DE ENSINO DE LE768 60 0 4 60 LE767 - LÍNGUA ESPANHOLA II TOTAL 210 60 16 270 6° PERÍODO CULTURA DOS POVOS DE LÍNGUA LE748 60 0 4 60 ESPANHOLA LE716 INTRODUÇÃO A LIBRAS 60 0 4 60 - - 78 ESPANHOL VI: CONSTRUÇÕES LE753 60 0 4 60 LE752 - SINTÁTICAS ESTÁGIO CURRICULAR EM LE757 30 60 4 90 LE768 - ESPANHOL II LITERATURA DE LÍNGUA LE764 60 0 4 60 LE763 - ESPANHOLA III: SÉCULOS XIX E XX METODOLOGIA DE ENSINO DE LE769 60 0 4 60 LE768 - LÍNGUA ESPANHOLA III TOTAL 330 60 24 390 7° PERÍODO PO493 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60 0 4 60 - - COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE LE747 60 0 4 60 LE754 TEXTO EM LÍNGUA ESPANHOLA LE754 ESPANHOL VII: SEMÂNTICA 60 0 4 60 LE753 - ESTÁGIO CURRICULAR EM LE758 30 105 5 135 LE769 - ESPANHOL III LITERATURA DE LÍNGUA LE765 60 0 4 60 LE764 - ESPANHOLA IV: CONTEMPORÂNEA METODOLOGIA DE ENSINO DE LE770 30 30 4 60 LE769 - LÍNGUA ESPANHOLA IV TOTAL 300 135 24 435 8° PERÍODO ESPANHOL VIII: LEXICOGRAFIA LE755 60 0 4 60 LE754 - ESTÁGIO CURRICULAR EM LE759 30 60 4 90 LE770 - ESPANHOL IV METODOLOGIA DE ENSINO DE LE771 45 0 3 45 LE770 - LÍNGUA ESPANHOLA V TRABALHO DE CONCLUSÃO DE LE745 30 0 2 30 - - CURSO I 79 POLÍTICAS EDUCACIONAIS: ORGANIZAÇÃO E AP493 60 0 4 60 - - FUNCIONAMENTO DA ESCOLA BÁSICA TOTAL 285 60 17 285 9° PERÍODO GESTÃO EDUCACIONAL E GESTÃO AP492 60 0 4 60 - - ESCOLAR TRABALHO DE CONCLUSÃO DE LE746 0 30 1 30 LE745 - CURSO II TOTAL 60 30 5 90 12. ATIVIDADES CURRICULARES 12.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES Na estrutura curricular proposta pelo Projeto Pedagógico do Curso, as Atividades Complementares, cuja inserção ampara-se na Resolução nº 12/2013 (CCEPE), correspondem a 210 horas da carga horária total do curso. A partir da migração dos cursos de Graduação para o sistema SIGAA, a creditação da Carga Horária de Atividades Complementares passou a ser realizada mediante análise da solicitação encaminhada, via SIGAA, pelo estudante, para a Coordenação de Curso, das atividades que deseja que sejam creditadas para a complementação da CH de AC. Conforme a referida Resolução, as atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e profissional, e o que deve caracterizar este conjunto de atividades é a flexibilidade de carga horária semanal, com controle do tempo total de dedicação do estudante durante o semestre ou ano letivo, de acordo com o Parecer do CNE/CES nº 492/2001. A Resolução 06/2005 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Pernambuco dispõe sobre os procedimentos para creditação de atividades de pesquisa, extensão e monitoria nos Cursos de Graduação 80 da Universidade. As diretrizes fixadas nesta Resolução orientam os colegiados de curso e coordenadores de cursos a encaminharem os processos de solicitação de creditação destas atividades no currículo dos alunos. Ainda em consonância com a Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002 (Brasil, 2002) e em consonância com a Resolução 012/08 CCPE/UFPE, segundo as quais os cursos de licenciatura devem contemplar 200 horas para atividades complementares, de natureza acadêmica, científica e cultural, bem como outras atividades que induzam à inserção do aluno na comunidade, fez-se a inclusão, no PPC do curso de espanhol, das Atividades Complementares. Na estrutura curricular proposta pelo Projeto Pedagógico do Curso, as atividades complementares correspondem a 210 horas da carga horária total do curso e serão reconhecidas e creditadas mediante processo de avaliação ou apresentação de certificado que comprove a sua realização. Atualmente, a UFPE disponibiliza aos Cursos, através do sistema acadêmico SIGAA as informações necessárias para que se proceda com a implantação das atividades complementares, quais sejam: participação do aluno em projetos de extensão; de iniciação científica, e em atividades de monitoria, entre outros, conforme descrito no regulamento do curso. A partir de junho de 2023 a UFPE passou a utilizar o SIGAA para seus cursos de graduação. É através do SIGAA, portanto, a partir dessa data, que estão sendo feitas as solicitações, análise e registro das Atividades Complementares. A partir da implementação do SIGAA cada estudante passou a poder solicitar, diretamente pelo sistema, a creditação das horas de atividades complementares, que constam no item Atividades Autônomas do sistema. A PROGRAD disponibiliza para os estudantes um tutorial7 que orienta a solicitação das referida CH. A Coordenação do Curso de Espanhol, por meio de reuniões individuais ou dos “Encontros com a Coordenação8”, têm feito a orientação dos estudantes do curso, seja 7 Tutorial - Prograd/UFPE - Como solicitar o registro de carga horária de Atividade Complementar e ACEX (Atividade autônoma) no histórico escolar? - https://www.ufpe.br/documents/38970/4678431/tutorial_atividade-autonoma_estudante_versao-texto .pdf/4572be40-9455-487a-8c9c-c23c807daa72 8 Iniciamos em 2024 uma série de encontros, que serão realizados presencialmente ou via Google Meet, que estamos chamando de Encontros com a Coordenação. Tratam-se de reuniões, abertas a todas/os as/os estudantes do curso de Letras-Espanhol, que tem como intuito auxiliar os estudantes na compreensão do currículo e suas exigências, informar sobre projetos, editais e outras oportunidades de 81 no que concerne ao esclarecimento sobre a natureza e o objetivo das atividades complementares, seja no que diz respeito à forma de realizar seu reconhecimento. Uma vez enviada a solicitação via sistema pelo estudante, o Coordenador é notificado do pedido, podendo proceder à análise da documentação, ajuste de CH e orientação do estudante sobre adequações a serem realizadas. São consideradas atividades complementares ao curso de Licenciatura em Espanhol: 1. Eventos: Participação; Apresentação de trabalho; Comissão organizadora; 2. Pesquisa: Participação em Grupo de Pesquisa registrado no CNPq; 3. Extensão: Participação como aluno; Participação em projeto de extensão 4. Ensino: Monitoria; Participação em cursos livres de idiomas; Cursos realizados em outras instituições. 5. Publicação: Resumo; Texto completo em anais de eventos; Artigo; 6. Trabalhos Técnicos: Tradução; Revisão; Assessoria Pedagógica; 7. Participação em Programas Institucionais: Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Programa de Educação Tutorial (PET), Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PIBEX), e Bolsa de Incentivo Acadêmico (BIA). Cabe mencionar que a regulamentação das atividades complementares atualmente em vigor foi aprovada pelo Colegiado do Curso de Letras Espanhol em 06/09/2018, após apresentação de sugestões de alteração realizadas pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso e atualizada a partir dessa reforma parcial e atualizada, em sua redação, especialmente no que concerne aos procedimentos necessários à solicitação da creditação da carga horária cumprida em atividades complementares para a integralização do curso, a partir dessa reforma parcial do PPC. O regulamento atualmente vigente encontra-se em anexo (Anexo I). formação, bem como produzir a escuta das demandas, necessidades e anseios do grupo. O primeiro “Encontros com a coordenação", realizou-se nos dias 26 e 28 de fevereiro de 2024, respectivamente às 12 e às 22:30 horas, e tinha como temas principais a matriz curricular do curso de Letras - Espanhol e as Atividades Complementares. Os estudantes receberam o convite para a reunião via email da coordenação - coordletras@ufpe.br, pelo Facebook do Curso de Letras e pelos canais de comunicação do DA de Letras. 82 12.2 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O estágio curricular supervisionado, no curso de Letras - Espanhol se orienta pela lei 11.788/2008, Resolução nº 20/2015, alterada pelas Resoluções nº 9/2016, da UFPE, a Resolução 09/2018 – CCEPE e o 02/2020, bem como pela Instrução Normativa n. 03 de 2022 da Prograd/UFPE. O estágio tem a função de completar “a formação acadêmica do estudante no processo de ensino e aprendizagem, constituindo-se instrumento fundamental de integração, aquisição de experiência, aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano” (CCEPE Res.20/15). Nos Cursos de Licenciatura em Letras, o estágio é o período de exercício pré-profissional em que o aluno permanece em contato direto com o ambiente de trabalho, desenvolvendo atividades profissionalizantes, programadas ou projetadas, avaliáveis, com duração limitada e supervisão docente. Começamos por descrever o estágio e suas modalidades. O curso de Licenciatura em Letras-Espanhol prevê duas possibilidades de estágio: o estágio supervisionado de caráter obrigatório definido como requisito para a conclusão do curso; (Resolução Nº20/2025 capítulo I, § 2º) e o estágio não obrigatório, realizado em caráter opcional pelo estudante, com o intuito de complementar a sua formação mediante experiências próprias da atividade profissional (Resolução Nº20/2025 capítulo I, § 3º). De modo a atender a Resolução Nº20/2025 capítulo I, § 4º, as atividades realizadas durante o estágio (em qualquer das duas modalidades) devem ser planejados, acompanhados e avaliados em conformidade com nosso Projeto Pedagógico e apresentado ao supervisor e à Coordenação de Estágio (estagios.espanhol@ufpe.br) . É importante destacar que as atividades realizadas pelo estagiário em qualquer das duas modalidades devem obrigatoriamente ter correlação com a área de estudos do curso ao qual é vinculado, seguindo a determinação §5° do art. 1º da resolução n° 20/2015. Com relação a formalização do convênio, em conformidade com o artigo 2 da Resolução Nº 20/2015, é obrigatória a celebração de um convênio específico de concessão de estágio entre a UFPE e a entidade concedente. Exceto no caso de estágio obrigatório na modalidade funcionário estudante, em que a celebração do convênio 83 será facultativa. Neste sentido, os estágios obrigatórios são realizados prioritariamente nas escolas das redes públicas de ensino de Pernambuco. Além do convênio amplo firmado entre a UFPE e a Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, que permite a atuação de docentes e discentes da UFPE em programas e projetos diversos nas escolas do Estado, a Coordenação de Estágio do Curso de Letras - Espanhol têm encaminhado, sempre que necessário, solicitações de convênio com escolas municipais, propiciando que estudantes do interior possam vivenciar suas práticas nas redes de seus municípios. Atendendo ao artigo IV do capítulo 2 da Resolução Nº 20/2015, a UFPE deverá celebrar convênios com agentes externos de integração para que os estudantes tenham direito de acesso às vagas de estágio cadastradas. Por esta razão, a Universidade também possui convênio com várias agências de integração, escolas privadas e outras instituições que podem acolher nossos estudantes. A relação completa e sempre atualizada das instituições conveniadas é disponibilizada na página da Coordenação de Formação para o Trabalho da UFPE - https://www.ufpe.br/prograd/estagio#:~:text=A%20Coordena%C3%A7%C3%A3o%20d e%20Forma%C3%A7%C3%A3o%20para,a%20qualidade%20na%20forma%C3%A7%C3% A3o%20acad%C3%AAmica%3B - na qual estão disponíveis orientações e documentos relativos aos estágios. Apesar de tais informações estarem disponibilizadas na página da UFPE, a Coordenação de Estágio do Curso de Letras - Espanhol adotou como prática a organização e compartilhamento entre orientadores de estágio e estudantes de um documento resumido contendo informações sobre os procedimentos para realização dos estágios e para o preenchimento dos documentos. A Coordenação ainda faz contato, no início de cada semestre, com Instituições e docentes que costumeiramente recebem nossos estagiários, com vistas a obter informações sobre horário e vagas para os estágios obrigatórios. A seguir se detalham os requisitos ou as formalidades exigidas para a realização dos estágios no curso de letras espanhol. Os critérios adotados seguem as determinações do art. 3° da lei 11.788/2008 e do art. 6° da resolução 20/2015. Em primeiro lugar, atendendo ao artigo 6º da resolução 20/2015, ponto I o estudante que realiza um de seus estágios obrigatórios, deve estar regularmente 84 matriculado na disciplina correspondente. Já o ponto IV determina que é vedada a solicitação de matrícula de estágio para aluno em trancamento de curso ou com matrícula vínculo (Redação dada pela Resolução 09/2018 – CCEPE). Atendendo o Art.12, capítulo VI da resolução 20/2015 se definem as atribuições e responsabilidades do estagiário: I - executar as tarefas dentro do prazo previsto no cronograma; II - manter contato com o professor orientador nos horários destinados à orientação, deixando-o a par do andamento das tarefas; III - apresentar o relatório parcial e final ao professor orientador para a avaliação do estágio; IV - executar demais atribuições e responsabilidades conferidas pela coordenação de estágio e/ou pelo orientador. Com relação aos direitos do estagiário, nos guiamos pelo capítulo VII, Art.16 e 17 da Resolução 20/15. Cabe a possibilidade de concessão de bolsa de estágio e auxílio transporte no estágio não obrigatório e facultativa no estágio obrigatório, porém este pagamento será de responsabilidade da entidade concedente do estágio. Os estagiários do curso de letras - espanhol têm cobertura contra acidentes pessoais durante todo o período do estágio. O seguro é solicitado pela coordenação do estágio juntamente com a PROGRAD. Com relação aos documentos de entrega obrigatória para a realização do estágio, em conformidade com a resolução 20/2015, capítulo III, Art. 6, são de entrega obrigatória pelo aluno o plano de atividades de estágio que deve estar aprovado pelo professor orientador e pelo coordenador de estágio, tanto no estágio obrigatório, como não obrigatório(Redação dada pela Resolução 09/2016 – CCEPE). Também é de entrega obrigatória, a formalização do termo de compromisso de estágio entre o estudante, a concedente e a UFPE, que deverá ser assinado seguindo essa ordem (Redação dada pela Resolução 09/2018 – CCEPE). Cabe destacar que os membros da UFPE deverão assinar tanto o termo de compromisso quanto o plano de atividades pelo SIPAC, já a concedente, representada pelo dirigente da escola e o professor supervisor, deverão realizar a assinatura desde o SOUGOV. Respeitando os prazos estabelecidos pela Coordenação de Estágio. A coordenação de estágio é a responsável por organizar todos estes documentos uma vez formalizados e assinados e registrá-los via processo no SIPAC antes do término do período acadêmico no qual foi realizado o estágio. A Coordenação do Estágio disponibiliza aos professores e alunos os modelos 85 de termo de compromisso e plano de atividades que estão disponíveis em: https://www.ufpe.br/prograd/estagio. Cabe destacar que nas primeiras aulas o professor orientador, retira todas as dúvidas para o correto preenchimento destes documentos, e que estes são revisados pelo professor orientador e pela coordenação do estágio. Com relação ao acompanhamento do estágio, existem três figuras que auxiliam os alunos em todo o processo: o professor/a orientador/a do curso de letras-espanhol que segundo o capítulo VI, Art.14 da Resolução 20/2015, deve acompanhar a execução do plano de atividades lastreado nos relatórios periódicos de responsabilidade do estagiário, em encontros periódicos com os estudantes e contatos com supervisores técnicos das instituições concedentes. (Redação dada pela Resolução 09/2018 – CCEPE). O supervisor/a é o docente da escola-campo na qual atua o estagiário, deve receber, acompanhar e orientar o discente nas atividades práticas de observação e regência, juntamente com o orientador de estágio. Ao final do período de estágio, o supervisor atesta a frequência do estagiário e apresenta uma avaliação das atividades realizadas que faz parte da nota final da disciplina de estágio e realiza as avaliações necessárias na Instituição Concedente. Finalmente, se especifica as atribuições do coordenador de estágio. Em conformidade com a resolução 20/2015, capítulo VI, Art.13 - cada curso deverá manter uma Coordenação de Estágio, indicada pelo seu colegiado, com mandato de 02 (dois) anos. O coordenador do estágio, é um docente do curso que é escolhido entre os membros do Colegiado e nomeado através de portaria específica. A resolução 20/2015 determina que são atribuições do coordenador do estágio: identificar oportunidades de estágio; estabelecer o fluxo de encaminhamento de estagiários; assinar e orientar professores e alunos no preenchimento e assinatura dos documentos obrigatórios: plano de atividades, termo de compromisso e pedido do seguro obrigatório e zelar pelo cumprimento dos mesmos (Redação dada pela Resolução 09/2016 – CCEPE); coordenar o trabalho realizado pelos docentes orientadores dos estágios e junto a eles, planejar, supervisionar e avaliar os estágios intermediados pelos agentes de integração; estar em contato permanente com a Coordenação de Formação para o Trabalho - PROGRAD da UFPE, que intermedia, por exemplo, os novos convênios a serem 86 firmados por solicitação dos estudantes, do Curso e/ou das Instituições interessadas, as necessidades de campos de estágio (Redação dada pela Resolução 09/2016 – CCEPE) a solicitação do seguro para os estudantes, até o dia 20 de cada mês, assim como a relação dos alunos que deverão ser incluídos no seguro seguindo os documentos disponibilizados pela PROGRAD. É importante salientar, que o Coordenador de Estágio deve trabalhar, sempre, em conjunto com a Coordenação de Curso. São finalidades do estágio obrigatório: I - Proporcionar ao aluno do Curso de Licenciatura em Letras/Espanhol aprendizagem teórico-prática, visando ao seu processo de formação profissional; II - Possibilitar ao aluno a imersão em organizações para compreensão, análise e intervenção da realidade profissional, no âmbito de sua formação; III - Complementar a formação acadêmica; IV - Desenvolver atividades rotineiras realizadas em instituições de ensino. Tais atividades serão desenvolvidas em instituições de ensino fundamental e médio, das redes pública e privada. Os alunos poderão realizar estágio obrigatório nas instituições educacionais onde atuam como professores, desde que elas estejam conveniadas com a Universidade e que atendam aos requisitos dos campos de estágio e aos demais critérios estabelecidos neste regulamento. Os campos de estágio deverão oferecer condições para: I - Planejamento e execução conjunta das atividades de estágio; II - Aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos do campo específico de formação, a saber: Observação do processo de organização da escola e da sala de aula enquanto espaços educativos; Acompanhamento do docente em seu processo de formação e atuação profissional; Observação do processo de ensino-aprendizagem-avaliação de língua espanhola e literaturas hispânicas; Regência em turma de Espanhol no ensino fundamental e médio. Participação em atividades pedagógicas complementares à atividade docente (estudos, reuniões, conselhos de classe, etc.). 87 III - Vivência efetiva de situações reais de vida e trabalho no campo profissional; IV – Avaliação e auto avaliação. O estágio obrigatório é realizado a partir do 5º período do curso, quando são ofertadas as disciplinas de: - Estágio Curricular em Espanhol I (90 h), ofertada no 5º período: 30 horas teóricas e 60 horas de prática de observação nas escolas de nível fundamental; - Estágio Curricular em Espanhol II (90 h), ofertada no 6º período: 30 horas teóricas e 60 horas de prática de observação nas escolas de nível médio; - Estágio Curricular em Espanhol III (135 h), ofertada no 7º período: 30 horas teóricas e 105 horas de atividades de observação e regência em escolas de nível fundamental; - Estágio curricular em espanhol IV (90 h), ofertada no 8º período: 30 horas teóricas e 60 horas de atividades de observação e regência em escolas de nível médio. Uma vez realizado o estágio, atendendo o CAPÍTULO IV, Art. 8º da Resolução 20/2015 - O estudante encaminhará à Coordenação de Estágio do seu curso, até o final do semestre letivo em que cumpriu o plano de atividades, relatório aprovado pelo supervisor e pelo professor orientador de estágio, objetivando o acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas, ao qual deverá ser atribuída uma nota em escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos. Segundo o § 1° - A aprovação em estágio estará condicionada à obtenção de uma média final igual ou superior a 7,0 (sete); O professor orientador estabelece os critérios de avaliação nos primeiros encontros da disciplina e levam em consideração: as avaliações feitas pelo professor supervisor da Instituição Concedente; o relatório de estágio teoricamente fundamentado e ou a apresentação deste relatório; as atividades realizadas nos encontros teóricos, como seminários, criação de atividades, análise de materiais e reflexão sobre os documentos brasileiros para o ensino de línguas estrangeiras no contexto da educação pública. Cada professor de estágio atribui um peso para cada um destes critérios em conformidade com seu plano de ensino. O aluno que obtiver uma avaliação satisfatória por parte do supervisor da Instituição Concedente, mas não alcançar aprovação por não cumprir aos demais requisitos, poderá ter uma segunda oportunidade para a realização do relatório 88 em prazo estabelecido pelo Colegiado do Curso sem que haja necessidade de repetir o estágio, em caso de reprovação, perderá a prioridade à pré-seleção para outro estágio, atendendo ao § 3º e § 4° do Capítulo IV da resolução 20/2015. Finalmente, como disposição final, conforme regulamentado pela Portaria CAPES 175/2018 e pela Portaria Normativa da UFPE, portaria nº 4, de 27 de janeiro de 2021, a carga horária relativa à participação no Programa de Residência Pedagógica poderá ser considerada como carga horária prática das disciplinas de Estágio Curricular, podendo o estudante solicitar o aproveitamento de até 240 horas de práticas. No Anexo II deste PPC encontra-se o regulamento para o Estágio Curricular Supervisionado no Curso de Letras - Espanhol, atualizado quando da aprovação da Reforma Parcial deste PPC. 89 12.3. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Na estrutura curricular proposta neste projeto, destina-se 60h de carga Prática ao Trabalho de Conclusão de Curso, divididas em Trabalho de Conclusão de Curso I (30h) e Trabalho de Conclusão de Curso II (30h). O Trabalho de Conclusão de Curso é elaborado no último ano do curso, sob orientação de um professor orientador, conforme o Regulamento Geral do Trabalho de Conclusão de Curso de Letras Espanhol, anexo ao Projeto Pedagógico do Curso. Na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I (30h),o estudante deverá formular o projeto de seu TCC, utilizando os conhecimentos teóricos e metodológicos adquiridos nas disciplinas anteriores. Na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II (30 H) o aluno deverá concluir a pesquisa e redigir o seu trabalho de conclusão de curso, que será apresentado publicamente e submetido à avaliação de uma banca examinadora. Admite-se a apresentação de monografia ou de artigo científico, desde que atendam aos requisitos estabelecidos pelo Regulamento. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), na estrutura curricular proposta no PPC de Letras - Espanhol, está regido pelas normas relativas ao TCC - Regulamento de TCC (Anexo III), aprovadas pelo Colegiado de Curso em 14 de agosto de 2023 e revisadas como parte das ações relativas à Reforma Parcial deste projeto e em atenção às alterações propostas pela Resolução RESOLUÇÃO Nº 18/2022, que disciplina o Trabalho de Conclusão de Curso nos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Pernambuco, tendo sido alterados, especialmente, as indicações acerca da ampliação do quadro de possíveis orientadores, as orientações acerca da homologação das bancas de TCC e aquelas relativas ao autodepósito do TCC a ser feito pelo aluno, ação exigida como necessária para a solicitação de seu diploma quando da integralização do curso. O Regulamento de TCC (Anexo III) disciplina o processo de elaboração, apresentação e avaliação dos trabalhos obrigatórios de conclusão do Curso de Letras: Espanhol - Licenciatura, atendendo à Resolução CCEPE nº12/2008 segundo a qual todos os cursos de formação de professor de graduação plena “devem contemplar atividades de produção de conhecimento que culminarão com a elaboração e defesa 90 de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou Monografia, vinculadas a componentes curriculares próprio, assegurando a orientação de um professor.” O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em uma pesquisa, de cunho teórico e/ou aplicado, de caráter científico, desenvolvida individualmente, sob a supervisão de um professor orientador. O tema da investigação deve estar relacionado a temáticas específicas da Licenciatura em Língua Espanhola. devendo configurar-se como uma oportunidade para que os graduandos demonstrem aprofundamento temático, sejam estimulados à produção científica e à consulta de bibliografia especializada, aprimorem sua capacidade de interpretação e apliquem os conhecimentos construídos ao longo do curso. O TCC, que, conforme se mencionou, é desenvolvido ao longo dos dois semestres finais do curso, vinculado às disciplinas TCC 1 e TCC 2, pode ser estruturado em forma de monografia, com o mínimo de 25 páginas, ou artigo acadêmico, contendo entre 20 e 25 páginas, excluídos os anexos, e deverá ser formatado de acordo com as especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) então vigentes, havendo, ainda, no regulamento de TCC do Curso, uma recomendação de que o trabalho seja redigido e apresentado em língua espanhola. O regulamento atualmente vigente encontra-se em anexo (Anexo III). 13. FORMA DE INGRESSO A partir do vestibular para ingresso em 2015 todos os cursos da UFPE terão ingresso apenas pelo sistema SISU, exceto os cursos de bacharelado em química, os de música e teatro. Também De acordo com a resolução Resolução nº 08/2021, que estabelece critérios para o Processo de Ingresso por Reintegração, Transferência Interna, Transferência Externa e Portador/a de Diploma nos cursos de graduação da UFPE, tais, são destinados ao preenchimento de vagas ociosas nos cursos de Graduação e regidos pelo explicado na referida resolução. Rege-se, ainda, o acesso ao curso, pela lei 9.536/1997, que determina e normatiza a transferência ex officio, bem como pela lei 12.711/2012, e suas alterações determinada pela Lei 14.723, de 2023, segundo a qual: 91 Art. 1º As instituições federais de educação superior vinculadas ao Ministério da Educação reservarão, em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação, por curso e turno, no mínimo 50% (cinquenta por cento) de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Parágrafo único. No preenchimento das vagas de que trata o caput deste artigo, 50% (cinquenta por cento) deverão ser reservadas aos estudantes oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1 (um) salário mínimo per capita. (Redação dada pela Lei nº 14.723, de 2023) Art. 3º Em cada instituição federal de ensino superior, as vagas de que trata o art. 1º desta Lei serão preenchidas, por curso e turno, por autodeclarados pretos, pardos, indígenas e quilombolas e por pessoas com deficiência, nos termos da legislação, em proporção ao total de vagas no mínimo igual à proporção respectiva de pretos, pardos, indígenas e quilombolas e de pessoas com deficiência na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Redação dada pela Lei nº 14.723, de 2023) O egresso de Letras, tanto da licenciatura como do bacharelado, terá direito a reingressar como portador de diploma por meio do concurso extravestibular, conforme legislação vigente (Resolução CEPE nº 08/2021). O novo graduando terá que integralizar as disciplinas obrigatórias do novo perfil, bem como os respectivos estágios, sendo facultados os estágios I e II para os licenciados, que constam da observação do processo educativo, a fim de obter o diploma do Curso de Letras Espanhol - Licenciatura. Também será cobrado um novo Trabalho de Conclusão de Curso - TCC para a outra língua ou ênfase pretendida. Para os bacharéis, serão feitas as equivalências das disciplinas comuns e serão obrigatórios a creditação das disciplinas pedagógicas, o bloco de prática de ensino, o estágio curricular supervisionado na língua pretendida e a realização de um novo TCC. Cabe destacar que a UFPE realiza, anualmente, a Expo (https://sites.ufpe.br/expoufpe/), evento que congrega todos os cursos de graduação da Universidade e tem programações presenciais e virtuais que estimulam o acesso aos 92 cursos. O Curso de Letras - Espanhol têm participado das diferentes edições da Expo UFPE, dando a conhecer aos estudantes secundaristas o curso de Letras - Espanhol, seu currículo, formas de acesso, campo de atuação profissional do egresso de Letras, bem como os diferentes projetos de extensão, Iniciação Científica, Iniciação à Docência, Residência Pedagógica e PetLetras, aos quais os estudantes do curso podem se vincular. No site da Expo, além de conferir a programação do evento, a comunidade encontra informações sobre a UFPE e sobre seus diferentes cursos de graduação, entre eles, o curso de Letras - Espanhol (https://sites.ufpe.br/expoufpe/letras-espanhol/). 14 CORPO DOCENTE DO CURSO DE LETRAS - ESPANHOL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO TABELA DO CORPO DOCENTE Curso: Letras - Espanhol Vinculação: Departamento de Letras - Centro de Artes e Comunicação da UFPE QUALIFIC REGIM ÁREA DO VÍNCULO TITUL AÇÃO E DE NOME CPF CONHECIME EMPREGA AÇÃO² PROFISSI TRABA NTO¹ TÍCIO⁵ ONAL³ LHO⁴ Língua Doutor Licenciatu espanhola e ra em literaturas de Letras Alfredo Adolfo Cordiviola língua (Universid espanhola ad de 866.161.61 Buenos 4- 04 Aires) DE Estatutário 020.760.45 Literatura Doutor Jornalism André de Sena Wanderley 4-14 Brasileira o DE Estatutário Letras-língua Doutor Letras - Camila da Silva Lucena 093818794 espanhola/lin a Espanhol DE Estatutário 51 guística 709.049.60 Letras-Libras Doutor Letras-Lín Carlos Antonio Fontenele Mourão 3-15 gua DE Estatutário 93 Portugues a 511.123.70 Psicologia da Doutor Psicologia Carlos Eduardo Ferreira Monteiro 4-63 Educação DE Estatutário Língua Doutor Licenciada Portuguesa e em Letras Linguística - habilitaçã o em Língua portugues 027.412.39 a e Língua Cleber Alves de Ataíde 4-01 inglesa DE Estatutário Língua Doutor Licenciatu Espanhola e ra en 060.098.39 Literaturas de Español y Darío Gómez Sánchez Língua Literatura 7-85 Espanhola (Universid ad de Medellín) DE Estatutário 819201304 Língua e Doutor Bacharela David Pessoa de Lira Literatura do em 97 DE Estatutário Latina Teologia Língua Doutor Licenciatu Espanhola e a ra Plena Metodologias em Dayane Mónica Cordeiro DE Estatutário do Ensino de Pedagogia 015.285.24 Língua 1-79 Espanhola. Língua Doutor Licenciatu Espanhola e a ra em Metodologias Letras - do Ensino de Língua Língua Espanhola Espanhola. ; Graduaçã 777.022.55 o em Edleide Santos Menezes 5-87 Psicologia DE Estatutário Linguística Doutor Licenciatu ra em 034.153.75 Letras - Emanuel Cordeiro da Silva 4-39 Português DE Estatutário Língua Doutor Licenciatu Portuguesa - a ra em 807.587.54 EaD Letras - Evandra Grigoletto Língua 9-49 Portugues a e Língua Francesa DE Estatutário 94 Língua Doutor Licenciatu Espanhola - a ra em EaD Letras - Língua Portugues a e Língua Fabiele Stockmans de Nardi Espanhola e suas respectiva s 721.528.93 Literatura 0- 34 s DE Estatutário 022531484- Doutor Fábio Cavalcante de Andrade 31 DE Estatutário Avaliação Doutor Psicologia. educacional e a Fátima Maria Leite Cruz da DE Estatutário 331468964- aprendizage 00 m Teoria da Doutor Licenciatu Literatura e a ra em 885947694- Literatura e Letras - Flaviano Maciel Vieira 15 Ensino. Língua Portugues a DE Estatutário Língua e Doutor História Imara Bemfica Mineiro 054.625.58 Literaturas a 6-86 Hispânicas DE Estatutário Teoria da Doutor Licenciatu Literatura ra em letras - Português e seus respectiva 062538564- s Jonas Jefferson de Souza Leite 05 literaturas DE Estatutário Língua e Doutor Licenciatu Literaturas de ra em Língua Letras - Juan Pablo Martin Rodrigues Espanhola - Espanhol 011.699.65 presencial e e 4- 40 EaD Português DE Estatutário Língua Doutor Letras - espanhola e a Bacharela Karine da Rocha Oliveira literaturas de do 008.695.56 língua 4-01 espanhola DE Estatutário Transferência Doutor Licenciatu Interna (para ra em Marco Barone 060.452.63 DE Estatutário atuar na área Letras - 7-74 de Fonética) Português 95 ; Graduaçã o em Matemáti ca Políticas e Doutor História 049.014.84 Gestão da a Maria da Conceição Silva Lima 4-19 Educação DE Estatutário Linguística Doutor Bacharela a do em Letras com habilitaçã o em Linguística e Licenciatu ra em 067.704.49 Letras - Maria Luisa de Andrade Freitas 6-84 Português DE Estatutário Linguística Doutor Licenciatu a ra em 484.037.84 Letras - Maria Medianeira Souza Língua 4-49 Portugues a e Língua Inglesa DE Estatutário Gestão Doutor Licenciatu Orquídea Maria de Souza 023.896.67 Educacional e a ra em Guimarães Paulino 4-73 Tecnologias Pedagogia DE Estatutário 013876984- Doutor Raíra Costa Maia de Vasconcelos 27 a DE Estatutário Ensino de Doutor Licenciatu Língua Inglesa ra em Letras - DE Estatutário 076928074- Português Ricardo Rios Barreto Filho 93 e Inglês Línguas e Doutor Licenciatu Literaturas a ra em 548.597.00 Hispânicas Letras - Shirley de Souza Pereira 3-68 Português e Espanhol DE Estatutário Língua Doutor Licenciada Portuguesa a em Letras 027.939.73 - Suzana Leite Cortez habilitaçã 4-83 o em Língua portugues DE Estatutário 96 a e Língua inglesa Teoria da Doutor Licenciatu Literatura ra em (EaD) Língua Letras - Portugues 656.923.73 a e Língua Ricardo Postal Italiana e 0-68 suas respectiva s Literatura s DE Estatutário Política e Doutor Bacharela Gestão da do em Educação/ Psicopeda 097.090.65 Organização, gogia ; Thiago Rodrigo Fernandes 4-40 Gestão e Licenciatu Financiament ra em o da Pedagogia Educação DE Estatutário Fundamentos Doutor Pedagogia 008.050.77 Socioantropol . Viviane de Bona 9-44 ógicos da Educação DE Estatutário 14.1. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Licenciatura em Letras-Espanhol está atualmente composto pelos seguintes professores, conforme portaria 1704 de 18 de abril de 2024 : Profa. Dra. Fabiele Stockmans de Nardi Profa. (presidente) Prof. Dr. Darío Sánchez (vice presidente) Profa. Dra. Imara Bemfica Profa. Dra. Dayane Mónica Cordeiro Prof. Dr. Alfredo Cordiviola Profa. Dra. Shirley de Sousa Pereira Prof. Dr. Juan Pablo Martin O Núcleo Docente Estruturante (NDE) - do curso de Licenciatura em Espanhol 97 foi criado e aprovado pelo Pleno de Letras em 10 de novembro de 2014, sendo reajustado pela última vez em 08 de abril de 2024. A Resolução CONAES n° 01, de 17 de junho de 2010 normatiza a criação do Núcleo Docente Estruturante, responsável pelo permanente acompanhamento, pela atualização e pela avaliação dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação. A UFPE estabelece, por meio da Resolução CCEPE 01/2013, as seguintes atribuições para o Núcleo Docente Estruturante: I. assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e atualização do Projeto Pedagógico de Curso, de modo coparticipativo; II. zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no currículo, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; III. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; IV. incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã, humanista, crítica, ética e reflexiva; V. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; VI. zelar pela proposição de projetos pedagógicos alinhados e consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional. Nesse sentido, é importante observar que o NDE do curso de Licenciatura em Letras-Espanhol, juntamente com o colegiado do curso, vem trabalhando, desde 2014, na reforma do currículo a fim de adequá-lo ao perfil dos estudantes, visando reduzir os índices de evasão do curso, bem como adequá-lo às resoluções mais recentes. Em 2023 o NDE retomou os estudos relativos à reforma integral do PPC, que deve ser implementada ainda no ano de 2024. Note-se, ainda, que entre os instrumentos de avaliação do PPC que balizam este processo de reforma está a aplicação de um questionário de avaliação do curso, respondido pelos estudantes, e a realização de encontros com os mesmos para discutir 98 elementos fundamentais à reforma. As reuniões do grupo ocorrem mediante convocação da coordenação ou por iniciativa da maioria dos membros e são realizadas, no mínimo, 02 vezes a cada período letivo, com respectivo registro em ata. O processo de escolha e renovação dos membros ocorre da seguinte maneira: - A indicação dos representantes docentes para composição do NDE é feita pelo Colegiado de Curso, homologada pelo Pleno do Departamento, ao qual o curso se vincula, com posterior envio para a PROGRAD. Os membros do NDE são indicados para um mandato de 03 (três) anos, com possibilidade de recondução. - Quando da renovação do NDE, deverá ser sempre garantida a permanência de um terço dos membros que o integram, a fim de preservar a memória e a continuidade do processo de consolidação do PPC. 15 SUPORTE PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO 15.1 RECURSOS ESTRUTURAIS Os espaços do CAC estão sendo redistribuídos entre seus diversos departamentos à medida que o projeto de expansão física do prédio vai sendo executado. O Departamento de Letras passa a ocupar novos espaços antes destinados aos departamentos de Artes Plásticas e Ciências da Informação. A reacomodação só será definitivamente concluída quando um novo prédio abrigar o Departamento de Música. Atualmente, são os seguintes os setores administrativos e de serviços acadêmicos do Departamento de Letras: uma sala das coordenações dos cursos de graduação presenciais e chefia; duas salas das coordenações dos cursos de graduação a distância; uma sala da coordenação do curso de Libras; uma sala da coordenação da pós-graduação acadêmica; uma sala da coordenação da pós-graduação profissional. Hoje todos os professores efetivos contam com sala de professor. Cada sala está equipada com aparelhos de ar-condicionado, mesas, cadeiras, computador, impressora, armários com livros dos docentes etc. Esses espaços, que podem ser 99 individuais ou compartilhados com outros docentes da área e/ou do Departamento de Letras, servem, além de espaço de trabalho individual em tempo integral para o/a docente, como locais onde podem desenvolver suas pesquisas e oferecer orientações acadêmicas e pedagógicas aos estudantes. Hoje o Departamento de Letras possui 23 gabinetes, que têm, em média, 12m² cada. Algumas dessas salas abrigam, além dos gabinetes, os Núcleos de Pesquisa de que fazem parte os docentes do Departamento, oferecendo, a exemplo da sala 197, que abriga o NEPLEV e o LaDo-ELE, e a Sala de Estudos Hispânicos, compartilhada pelos professores da área, espaços mais amplos para pequenas reuniões e para atividades de pesquisa e estudo por parte dos discentes que podem, nesses espaços, consultar o acervo ali disponível. O leitorado de Inglês e o Núcleo de Estudos Francófonos têm em média 55 m2, e são repartidos em 3 ambientes cada um, em sala de aula, em sala de estudo e em sala de professores. A sala de Estudos Hispânicos funciona como sala de estudo e sala de professores para a equipe de professores de espanhol. O Departamento também conta, para reuniões pedagógicas e eventos acadêmicos, com outros espaços do CAC, tais como os miniauditórios 1 e 2, a sala do Conselho Departamental, a sala de reuniões da Biblioteca Joaquim Cardozo e o auditório Evaldo Coutinho. 15.1.1. COORDENAÇÃO DO CURSO O espaço atualmente ocupado pela chefia do Departamento de Letras e pelas coordenações dos cursos presenciais de Letras (Bacharelado, Português, Inglês, Francês e Espanhol) possui 107,91 m2 distribuídos em um espaço aberto para secretários e atendimento ao público, uma sala para atividades internas das secretarias, uma copa e gabinetes individuais para a chefia de departamento e cada coordenação de curso. No espaço administrativo do Departamento de Letras, junto ao balcão de atendimento ao público, atuam os técnicos, existindo uma copa para alimentação dos mesmos, um sala para a Chefia do Departamento e as salas dos 06 cursos de graduação ali alocados (sendo que os cursos na modalidade EAD têm sala administrativa separada). 100 Cada coordenação de curso possui uma sala exclusiva para o trabalho dos coordenadores e vices. A sala possui computador e aparelho de ar-condicionado. As salas de coordenação possuem porta, permitindo a privacidade nos atendimentos ao alunado, ao mesmo tempo possuindo janelas de vidro para o corredor interno, sendo possível visualizar quando os coordenadores estão em atendimento ou se podem ser acessados, quando os técnicos trazem demandas do balcão. Recentemente houve uma reformulação nos procedimentos administrativos do departamento, e os cursos não possuem mais um técnico respectivo para cada coordenação, sendo assim, todos os 07 técnicos atendem aos 06 cursos em demandas que foram distribuídas por prioridades e regularidades. Todo encaminhamento é compartilhado entre os técnicos e nunca se fica com questões a descoberto pela eventual falta de um deles ou pelos pedidos terem sido feitos a um membro do quadro técnico em específico. Essa reforma foi implementada recentemente e está em avaliação. Todo o prédio do Centro de Artes e Comunicação, onde fica o Departamento de Letras, está passando por uma reforma para adequar sua acessibilidade, como resposta ao preconizado pela lei nº 13.146/2015, Estatuto da Pessoa com Deficiência, e seguindo as orientações constantes na Resolução 11/2019 do Conselho Universitário da Universidade Federal de Pernambuco, que dispõe sobre o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional na Universidade Federal de Pernambuco, atendendo às seguintes leis e decretos: o art. 53 da Lei nº 9.394/96, de 20/12/1996, o Decreto nº 3.298, de 20/12/1999, a Portaria do MEC nº 3.284, de 07/11/2003, o Decreto nº 5.296, de 02/12/2004, o Decreto nº 5.626, de 22/12/2005, o Decreto nº 6.571, de 17/09/2008, a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva instituída pelo MEC/SEESP (2008), o Decreto nº 6.949/2009, de 25/08/2009 e a Lei nº 13.146 de 06/07/2015. No âmbito do Departamento de Letras, as obras de adaptação dos espaços, bem como suas formas de distribuição são acompanhadas e orientadas pela Comissão de Espaços. É importante destacar, ainda, que o departamento conta com 02 intérpretes de Libras que ficam nesse espaço administrativo e recebem os alunos surdos e encaminham suas demandas, bem como 01 designer gráfico e 01 técnico em informática, que também podem ser solicitados para questões das coordenações. O 101 espaço administrativo do Departamento de Letras e as salas das coordenações ali alocadas são limpas diariamente pela equipe de limpeza do Centro de Artes e Comunicação. 15.1.2. SALAS DE AULA Para as aulas de graduação, o Curso de Letras - Espanhol (localizado no Centro de Artes e Comunicação) conta com 12 salas do Departamento de Letras, as salas dos NIATES e do Centro de Educação. O Departamento fica no primeiro andar do CAC e tem salas neste andar e no segundo, todas equipadas com ar-condicionado, Datashow e quadro branco. Elas possuem tamanhos distintos, que comportam de 60 a 80 estudantes, e salas com capacidade de 30 estudantes. Em todas as salas existe uma mesa com cadeira para o professor, carteiras individuais de acordo com o número de alunos, quadro branco e suporte para tela de projeção, computador conectado à Internet e canhão de projeção. Além dessas salas, o Departamento conta também com as salas do NIATES. Os Núcleos Integrados de Atividades de Ensino (Niates) são prédios de salas de aulas e laboratórios para o ensino dos cursos de graduação, que atendem todos os centros acadêmicos do Campus Recife. Esses núcleos possuem três andares com salas de aula equipadas com ar-condicionado, Datashow e quadro branco. As salas possuem tamanhos variados, algumas comportam até 80 estudantes. Os NIATES ainda possuem laboratórios de informática e auditórios. O mobiliário das salas é composto de uma mesa com cadeira para o professor, carteiras individuais de acordo com o número de alunos, quadro branco e suporte para tela de projeção, computador conectado à Internet e canhão de projeção. A reserva é feita semestralmente quando a coordenação envia a demanda de salas e disciplinas para as secretarias do NIATES. Nosso curso ainda conta com as salas de aula do Centro de Educação, uma vez que nossos estudantes têm aulas específicas desse Centro. Além dessa estrutura compartilhada, nosso curso possui um Laboratório de Ensino nas dependências do Departamento de Letras. Nesse laboratório há quadro branco e tela de projeção, computador conectado à Internet e canhão de projeção. O 102 Departamento de Letras disponibiliza, ainda, para os seus diferentes cursos de graduação e pós-graduação, a sala 201, para a realização de videoconferências. A sala está equipada com televisor e computador, aparelho de ar-condicionado, uma mesa grande para reuniões e bancas e cadeiras para o público. Esta sala pode ser usada para a realização de aulas, defesas de trabalhos de conclusão de curso e outras atividades acadêmicas. A Coordenação ainda disponibiliza para os professores que utilizam a sala Datashow para exposição de conteúdos sob a forma de slides formato powerpoint ou prezzi. O CAC, NIATE e CE possuem equipes de limpeza que trabalham nos três períodos, devidamente uniformizadas que podem ser facilmente identificadas, que são responsáveis pela higiene e conservação de todas as dependências. É importante mencionar, ainda, conforme já se destacou acima, que o curso atualmente utiliza integralmente as instalações físicas do Centro de Artes e Comunicação da UFPE, que têm trabalho no sentido de adequar-se ao Decreto n° 5.296/2004, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, tomando como base para as ações, ainda, o que determinam a Lei Nº 13.146/2015 e a Resolução Nº 11/2019 - ConsUni /UFPE. O Centro de Artes e Comunicação passou, no ano de 2023, por uma série de reformas que integram o projeto de acessibilidade do Centro. O CAC possuía uma plataforma elevatória para acesso de deficientes físicos ou com mobilidade reduzida, que era utilizada, por exemplo, para acesso às secretarias de curso de Departamento de Letras e outras dependências do o curso de Letras-Espanhol. A partir da execução do Projeto de Acessibilidade, passamos a ter, no CAC: - Biblioteca: balcão rebaixado para cadeirantes; estantes com distância compatível com cadeiras de rodas. - Escadas: guarda-corpos com altura dentro das normas. - Rampas: rampas com aclive dentro das normas. - Banheiros: cabines acessíveis externas aos banheiros. 103 - Portas: portas com largura compatível com cadeiras de rodas e instalação de rampa em caso de desnível. Também foram realizadas obras nos auditórios, que passam a contar com espaço para cadeiras de rodas e poltronas para pessoas com sobrepeso. Além disso, soma-se à rampa já existente, um elevador que dará acesso a todos os 5 níveis principais do prédio e cujo funcionamento deve iniciar nos próximos meses. 15.1.3. LABORATÓRIOS Os estudantes dos Cursos de Letras da UFPE têm a seu dispor diversos espaços de laboratórios tecnológicos e de informática cuja finalidade é apoiar a formação desses discentes. No Centro de Artes e Comunicação, em uso compartilhado entre todos os cursos deste Departamento, embora alocados em coordenações específicas, contamos com: a) o laboratório do programa Idioma sem Fronteiras, com área aproxima de 40 m² e 30 computadores, resultante de uma parceria do MEC com o grupo + unidos (ver https://isf.mec.gov.br/29-premios-e-depoimentos/135-laboratorios-unidos), cujo projeto a UFPE é uma das IES beneficiadas; b) 2 laboratórios de Informática e Ensino de Graduação LIEG-1 e LIEG-2, coordenados pelo Núcleo de Apoio à Tecnologia da Informação (NATI), com capacidade conjunta de atendimento simultâneo presencial de cerca de 80 usuários, sendo de livre acesso a estudantes, professores e funcionários da UFPE, funcionando de 8h às 20h para atividades estritamente acadêmicas, inclusive aulas, além de confecção de atividades de pesquisa, com foco na graduação; c) Laboratório de Edição e Documentação Linguística de Pernambuco (LeDoc) (ver https://www.facebook.com/ledoc.pe/?locale=pt_BR), um espaço aparelhado com computadores, scanner, lousa interativa e retroprojetor com a finalidade de construir um banco de dados de textos representativos do Português Brasileiro, bem como contribuir para a coleta, tratamento e análise de textos pernambucanos dos séculos XVIII, XIX e XX, conta com o apoio de agências de fomento como a Facepe e o Cnpq e possui pareceria interinstitucional com outras IES. Também é de livre acesso aos estudantes de graduação e pós-graduação que desejem desenvolver pesquisas com tal 104 perfil; d) Laboratório de Estudos e Práticas de Ensino da Libras (LEPEL) ( ver https://www.instagram.com/p/CwndaK_ALn9/?img_index=3), coordenado pelo curso de Letras/libras, é um espaço que dispõe de 10 computadores, além de espaço de exposição, filmagem e edição de imagens, como conjunto de apoio aos estudantes do Curso de Letras/Libras e também disponível aos demais cursos, com planejamento prévio para o uso de tal espaço; e) Estúdio de Produção Audiovisual de Libras (EPALI), com área aproximada de 15m², equipado para o trabalho de produção audiovisual e edição de imagem e som, principalmente voltado à produção de material didático de conteúdos acadêmicos diversos e acessíveis em Libras. O espaço dispõe de parede de fundo verde 3x3 para facilitar a manipulação do vídeo, paredes pretas para não refletir cores na gravação, isolamento acústico; refletores de LED e iluminação complementar portátil. Esse estúdio é liberado para uso, mediante agendamento prévio com a coordenação de Letras/libras, pelos professores e estudantes dos cursos de Letras para a produção de material didático acessível em suas atividades acadêmicas e, eventualmente, é liberado para uso de pesquisadores de outras unidades da UFPE. O EPALI dispõe ainda de câmeras fotográficas e de filmagem para ambientes diversos, 4 computadores, com duas telas extra, em que 2 são utilizados para edição, 1 para atividades mais gerais, e 1 adaptado para teleprompt; 4 tripés em uso; 3 HDs externos; 1 scanner para as ilustrações; 2 cameras GoPro utilizadas pelos professores para execução de atividades visuais no contexto de ensino-aprendizado. Todos estes espaços contam com rede wi-fi institucional gratuita disponibilizada para amplo uso, bem como dispõem também de redes wi-fi específicas de uso restrito em cada espaço. Contam com a disponibilidade da plataforma microsoft 365, desde fevereiro de 2021, resultado de acordo estabelecido com a UFPE, que possibilita a seus usuários: armazenamento ilimitado de dados em nuvem, pacote office online, ferramentas de videoconferência e gestão administrativa, para favorecer a realização de atividades remotas, powerBI (ferramenta de inteligência de negócios). Todo o acesso dos usuários é realizado pelo site do office (www.office. com), realizado com senha do Ufpe.ID, com tutorial disponível pelo STI (ver https://otrs.ufpe.br/otrs/customer.pl). O acesso a tais lugares dispõe hoje de calçadas e vagas de garagem acessíveis no entorno do CAC, elevador e banheiros acessíveis para cadeirantes, escadas com corrimãos duplos e placas informativas. Para todos os 105 estudantes da UFPE que necessitam de recursos adaptativos em quaisquer dos espaços de convívio acadêmico da UFPE, tal solicitação é atendida pelo Núcleo de Acessibilidade (NACE), por meio do seu serviço de Atendimento em Acessibilidade e Inclusão Educacional (AAIE) (ver https://www.ufpe.br/nucleodeacessibilidade/orientacoes-em-acessibilidade) que conta com recursos tecnológicos diversos no atendimento das referidas demandas adaptativas. O serviço é gratuito e pode ser requerido por qualquer estudante, funcionário ou professor da UFPE por meio de formulário eletrônico disponível em: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeFyRxv35WdEKopNQv9Cifljn_vk3a0v_m NpLMWIbtelUV_mw/closedform Os estudantes dos Cursos de Letras da UFPE têm a seu dispor diversos espaços de laboratórios tecnológicos e de informática cuja finalidade é apoiar a formação desses discentes. No Centro de Artes e Comunicação, em uso compartilhado entre todos os cursos deste Departamento, embora alocados em coordenações específicas, contamos com: a) o laboratório do programa Idioma sem Fronteiras, com área aproxima de 40 m² e 30 computadores, resultante de uma parceria do MEC com o grupo + unidos (ver https://isf.mec.gov.br/29-premios-e-depoimentos/135-laboratorios-unidos), cujo projeto a UFPE é uma das IES beneficiadas; b) 2 laboratórios de Informática e Ensino de Graduação LIEG-1 e LIEG-2, coordenados pelo Núcleo de Apoio à Tecnologia da Informação (NATI), com capacidade conjunta de atendimento simultâneo presencial de cerca de 80 usuários, sendo de livre acesso a estudantes, professores e funcionários da UFPE, funcionando de 8h às 20h para atividades estritamente acadêmicas, inclusive aulas, além de confecção de atividades de pesquisa, com foco na graduação; c) Laboratório de Edição e Documentação Linguística de Pernambuco (LeDoc) (ver https://www.facebook.com/ledoc.pe/?locale=pt_BR), um espaço aparelhado com computadores, scanner, lousa interativa e retroprojetor com a finalidade de construir um banco de dados de textos representativos do Português Brasileiro, bem como contribuir para a coleta, tratamento e análise de textos pernambucanos dos séculos XVIII, XIX e XX, conta com o apoio de agências de fomento como a Facepe e o Cnpq e possui pareceria interinstitucional com outras IES. Também é de livre acesso aos estudantes de graduação e pós-graduação que desejem desenvolver pesquisas com tal 106 perfil; d) Laboratório de Estudos e Práticas de Ensino da Libras (LEPEL) ( ver https://www.instagram.com/p/CwndaK_ALn9/?img_index=3), coordenado pelo curso de Letras/libras, é um espaço que dispõe de 10 computadores, além de espaço de exposição, filmagem e edição de imagens, como conjunto de apoio aos estudantes do Curso de Letras/Libras e também disponível aos demais cursos, com planejamento prévio para o uso de tal espaço; e) Estúdio de Produção Audiovisual de Libras (EPALI), com área aproximada de 15m², equipado para o trabalho de produção audiovisual e edição de imagem e som, principalmente voltado à produção de material didático de conteúdos acadêmicos diversos e acessíveis em Libras. O espaço dispõe de parede de fundo verde 3x3 para facilitar a manipulação do vídeo, paredes pretas para não refletir cores na gravação, isolamento acústico; refletores de LED e iluminação complementar portátil. Esse estúdio é liberado para uso, mediante agendamento prévio com a coordenação de Letras/libras, pelos professores e estudantes dos cursos de Letras para a produção de material didático acessível em suas atividades acadêmicas e, eventualmente, é liberado para uso de pesquisadores de outras unidades da UFPE. O EPALI dispõe ainda de câmeras fotográficas e de filmagem para ambientes diversos, 4 computadores, com duas telas extra, em que 2 são utilizados para edição, 1 para atividades mais gerais, e 1 adaptado para teleprompt; 4 tripés em uso; 3 HDs externos; 1 scanner para as ilustrações; 2 cameras GoPro utilizadas pelos professores para execução de atividades visuais no contexto de ensino-aprendizado. Todos estes espaços contam com rede wi-fi institucional gratuita disponibilizada para amplo uso, bem como dispõem também de redes wi-fi específicas de uso restrito em cada espaço. Contam com a disponibilidade da plataforma microsoft 365, desde fevereiro de 2021, resultado de acordo estabelecido com a UFPE, que possibilita a seus usuários: armazenamento ilimitado de dados em nuvem, pacote office online, ferramentas de videoconferência e gestão administrativa, para favorecer a realização de atividades remotas, powerBI (ferramenta de inteligência de negócios). Todo o acesso dos usuários é realizado pelo site do office (www.office. com), realizado com senha do Ufpe.ID, com tutorial disponível pelo STI (ver https://otrs.ufpe.br/otrs/customer.pl). O acesso a tais lugares dispõe hoje de calçadas e vagas de garagem acessíveis no entorno do CAC, elevador e banheiros acessíveis para cadeirantes, escadas com corrimãos duplos e placas informativas. Para todos os 107 estudantes da UFPE que necessitam de recursos adaptativos em quaisquer dos espaços de convívio acadêmico da UFPE, tal solicitação é atendida pelo Núcleo de Acessibilidade (NACE), por meio do seu serviço de Atendimento em Acessibilidade e Inclusão Educacional (AAIE) (ver https://www.ufpe.br/nucleodeacessibilidade/orientacoes-em-acessibilidade) que conta com recursos tecnológicos diversos no atendimento das referidas demandas adaptativas. O serviço é gratuito e pode ser requerido por qualquer estudante, funcionário ou professor da UFPE por meio de formulário eletrônico disponível em: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeFyRxv35WdEKopNQv9Cifljn_vk3a0v_m NpLMWIbtelUV_mw/closedform 15.1.4. BIBLIOTECA E ACERVO Os alunos de Letras têm a sua disposição todas as bibliotecas setoriais e a Biblioteca Central da UFPE, que formam o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB). Na biblioteca setorial Joaquim Cardozo, instalada no prédio do CAC, consta um total de 1.570 títulos e 4.537 exemplares da área de Letras. A bibliografia básica do Curso de Letras-Espanhol possui no mínimo três títulos por unidade curricular e, em média, a biblioteca possui aproximadamente 90 títulos dessa bibliografia e 1.200 exemplares desses títulos. Os conteúdos da bibliografia básica versam sobre educação, linguística, teoria e crítica literária, literatura, cultura e ensino de língua espanhola. O acervo físico está tombado e informatizado, podendo o estudante consultar e reservar o título desejado pelo Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB). Além disso, os estudantes também podem ter acesso ao Repositório Institucional da UFPE, ATTENA, onde estão disponíveis teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso, entre outras publicações. Integram, ainda, o acervo, os portais virtuais BSCO, CAPES, Portal de Periódicos da UFPE, dentre outros, com os quais a UFPE possui contrato. O acervo da bibliografia básica é adequado em relação às unidades curriculares e aos conteúdos descritos no PPC e vem sendo atualizado. No caso dos títulos virtuais, há garantia de acesso físico na IES, com instalações e recursos tecnológicos que atendem à demanda e à oferta ininterrupta via internet, bem como de ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à leitura, estudo e 108 aprendizagem. O NDE tem trabalhado em cada bibliografia básica e complementar dos componentes, apresentando, neste PPC, referências atualizadas a serem disponibilizadas também à comunidade. Vários títulos de interesse para sua área de formação podem ser encontrados nas bibliotecas do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), no Centro de Educação (CE) e na Biblioteca Central. O SIB oferece vários serviços, dentre eles orientações para pesquisas no catálogo on-line, nas plataformas de periódicos e no portal da CAPES; para normalização do trabalho acadêmico; e atendimento on-line para localização de artigos científicos e outros documentos. No Departamento de Letras, os estudantes também podem ter acesso aos acervos da Sala de Estudos Hispânicos, dos Leitorados de Inglês e de Francês, da Sala de Estudos Portugueses Jordão Emerenciano e da Sala de Leitura César Leal, do Programa de Pós-Graduação em Letras, além dos acervos dos Núcleos de Pesquisa e Laboratórios do Departamento, como o LaDo-ELE. 15.2 RECURSOS HUMANOS O Departamento de Letras conta com um número de 85 docentes, dentre os quais 61 são doutores e 05 mestres, 20 servidores técnicos administrativos, 05 bolsistas de manutenção acadêmica. Do total de vinte servidores técnicos administrativos do Departamento de Letras, seis servidores estão alocados na secretaria que atende a cinco cursos de graduação: um secretário executivo, quatro assistentes em administração, um deles com função gratificada de secretário, e um auxiliar em administração. Na secretaria do Departamento, estão alocados um secretário, dois assistentes em administração, um técnico em laboratório e dois tradutores intérpretes de linguagem de sinais. 16. APOIO AO DISCENTE O estudante do curso de Letras da UFPE tem acesso a cronogramas, matrizes curriculares, horários, informações sobre matrícula, cancelamento, prazos, disciplinas, notas e faltas através do sistema SIGAA. Através do portal da UFPE, e dos respectivos sites de cada curso, o aluno também poderá encontrar informações relativas aos cursos 109 de graduação e pós-graduação, admissão, pesquisa, extensão, editais, programas acadêmicos e assistenciais, além de eventos promovidos e abrigados pela UFPE. A Coordenação do curso de Letras também mantém um canal de comunicação com os alunos através de rede social facebook, alimentada pela secretaria de curso e usada para dar avisos, divulgar eventos, redirecionar para o site da UFPE, especialmente para as páginas da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PROAES), onde o estudante encontra informações sobre editais, programas de apoio ao estudante, manuais, mobilidade acadêmica, auxílio para participação em eventos acadêmicos, bolsas de diversas modalidades etc. Divulgações e outras informações de interesse também são, costumeiramente, enviados ao Diretório Acadêmico de Letras, que faz a divulgação através de suas redes sociais das informações para os estudantes. Em atenção às Portarias N° 40/2007 - MEC e N° 23/2010 - MEC, a Universidade mantêm atualizadas, ainda, as informações do curso no portal e-MEC. O Curso de Licenciatura em Letras - Espanhol oferece anualmente 30 vagas no turno noturno e 30 vagas no matutino. Várias ações são pensadas com o objetivo de reduzir a evasão, facilitar o conhecimento dos estudantes acerca dos projetos da UFPE e melhorar a relação entre estudantes e docentes. Já é uma tradição no curso a realização do acolhimento aos estudantes. A Coordenação no início de cada semestre, realiza o acolhimento aos estudantes calouros que ingressam no curso, atividade coordenada pelo Núcleo de Estudos e Assessoria Pedagógica do Centro de Artes e Comunicação (NEAP-CAC). É objeto deste encontro a apresentação ao estudante de docentes e servidores técnico-administrativos que compõem o CAC, bem como da estrutura da UFPE. O momento de acolhida também conta com a participação de representantes estudantis, que falam tanto sobre a importância da atuação estudantil como de instalações de apoio para os estudantes, a exemplo da copa, da sala do Centro Acadêmico, etc. Também se faz uma “Acolhida Específica”, atividade proposta pela Coordenação com o apoio dos discentes veteranos do curso, na qual são apresentados os projetos de extensão do curso e as oportunidades de bolsas para a extensão, mediante a submissão de propostas ao programa Pibexc, os programas de PIBID e RP, já mencionados anteriormente, e outros Programas Institucionais, como o PIBIC, de Iniciação Científica, e o Programa de Bolsas BIA, de Incentivo Acadêmico. A Coordenação do Curso de Letras - Espanhol iniciou, em fevereiro de 2024, uma série de 110 reuniões intituladas “Encontros com a Coordenação”, que visam aproximar os estudantes da coordenação, oferecer orientação e ajuda para questões mais específicas, bem como promover a escuta dos estudantes e suas necessidades, o que já se faz mediante o atendimento do estudante pela Coordenação, sempre que identificada alguma demanda e/ou solicitada essa orientação por parte dos estudantes, seja via contato com o Diretório Acadêmico, seja pelo e-mail da Secretaria e ou pelo endereço eletrônico institucional da Coordenadora de Curso. É preciso dizer, ainda, que o apoio discente está previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPE, e tem como objetivo beneficiar e estimular programas de apoio extraclasse. Esse apoio institucional é muito importante porque o perfil dos alunos do curso tem predominância de oriundos de escolas públicas que dependem de assistência social para manutenção na universidade. Na UFPE, existe uma pró-reitoria responsável pelo apoio ao discente, a Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (PROAES), criada em 2011. A PROAES tem como missão oferecer ao discente, condições materiais e psicológicas que assegurem o processo de formação acadêmica, o desenvolvimento de capacidade profissional e de cidadania. Além disso, a PROAES, através de suas ações, procura beneficiar e estimular programas de apoio psicopedagógico, atividades de nivelamento e extraclasse, bem como estimular a participação do aluno em atividades de outros centros acadêmicos e em intercâmbios. A Coordenação de curso tem trabalho, em conjunto com o NEAP, com vistas a identificar e acolher as demandas específicas dos estudantes, buscando as melhores formas de orientar e assistir aqueles que manifestem quaisquer dificuldade em dar continuidade ao seu processo de formação. Tais ações visam atender ao determinado pela Resolução 11/2019 do Conselho Universitária da UFPE, segundo a qual os cursos devem atender às necessidades específicas das situações de ensino e de aprendizagem e da adequação do ambiente de trabalho. Uma vez identificadas essas necessidades, a Coordenação tem buscado, com o apoio dos profissionais do NEAD, a orientação de docentes acerca da adoção de estratégias de ensino e formas acessíveis e/ou adaptadas de avaliação, bem como a identificação do tipo de acompanhamento que está sendo recebido pelo estudante, a fim de identificar, no âmbito da UFPE, espaços de apoio e atenção à saúde que sejam adequados a cada caso, visando atender, por 111 exemplo, ao que recomenda a Lei 12.764/2012, que institui a política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; . Tais ações se aplicam à pessoa com deficiência nas áreas auditiva, visual, física, intelectual ou múltipla; com transtorno do espectro autista (TEA) e/ou transtorno específico da aprendizagem, bem como a pessoa com mobilidade reduzida. Aos estudantes têm-se recomendado manter contato constante com a Coordenação, que busca responder com atenção e de forma individualizada a cada caso, que também pode ser objeto de discussão junto ao NDE e/ou ao Colegiado do Curso sempre que se fizer necessário, como no caso de solicitações de Acompanhamento de Estudos em Situações Excepcionais nos cursos de graduação, regido pela Resolução nº 19/2022, CEPE/UFPE, que prevê a organização de um programa de estudos, prescrito pelo/a docente em substituição às atividades presenciais, a serem desenvolvidas pelo/a discente no período de afastamento nos casos previstos na Resolução. Ainda, em conformidade com a Resolução 21/2017 - CCPE, os cursos de graduação da UFPE têm a possibilidade de ofertar, após o segundo período regular, componentes curriculares no Curso de Verão Trata-se o Curso de Verão de um regime intensivo de aulas, com duração mínima de 10 (dez) e máxima de 24 (vinte e quatro) dias úteis, incluídos os sábados. O Colegiado do Curso de Letras Espanhol, reunido em 08 de abril de 2024, indicou a recomposição da Comissão de Acompanhamento dos/as Estudantes dos Cursos de Letras Espanhol - Licenciatura, do Departamento de Letras, para exercício no período de 2024 até 2026. A Comissão deve atuar, em conformidade com o que determina a resolução nº 08/2022, que disciplina os Estudos Planejados para os/as estudantes com obstáculos no prosseguimento do processo de aprendizagem nos cursos de graduação oferecidos pela Universidade. A Assistência Estudantil na UFPE tem como objetivo ampliar as condições para permanência do jovem na educação superior pública federal até a conclusão do curso, visando minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais, reduzir as taxas de retenção e evasão escolar e contribuir, democraticamente, para a promoção da inclusão social pela educação. Contribui com condições materiais e psicológicas ao discente para assegurar o processo de formação acadêmica, o desenvolvimento de capacidade profissional e cidadania. O Programa de Assistência Estudantil é ofertado 112 através de editais semestrais e está pautado no Decreto nº 7.234/2010 da Presidência da República, o qual busca ampliar as condições a para permanência dos jovens, em vulnerabilidade socioeconômica, na educação superior pública federal com objetivo de conclusão do curso superior, contribuindo assim para minimizar as desigualdades sociais e regionais e favorecendo a inclusão social pela educação. Na UFPE há o desenvolvimento de programas de apoio pedagógico e financeiro aos alunos de graduação, conforme listamos abaixo: - Acessibilidade na Educação Superior: O Programa de Acessibilidade na Educação Superior (INCLUIR) cumpre o disposto nos decretos nº 5.296/2004 e nº 5.626/2005 e no edital INCLUIR 04/2008, publicado no Diário Oficial da União nº 84, seção 3, páginas 39 e 40, de 5 de maio de 2008, e propõe ações que garantem o acesso pleno de pessoas com deficiência às instituições federais de ensino superior. O Incluir/UFPE tem como principal objetivo fomentar a criação e a consolidação do núcleo de acessibilidade na UFPE, o qual responde pela organização de ações institucionais que garantam a integração de pessoas com deficiência à vida acadêmica, eliminando barreiras comportamentais, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicação. - Assistência Estudantil: Pauta-se no Decreto nº 7.234/2010 da Presidência da República, o qual busca ampliar as condições para permanência dos jovens, em vulnerabilidade socioeconômica, na educação superior pública federal com objetivo de conclusão do curso superior, contribuindo para minimizar as desigualdades sociais e regionais favorecendo a inclusão social pela educação. - Auxílio Alimentação (RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO): assegura a refeição a preço subsidiado aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica do Colégio de Aplicação, dos cursos de graduação e pós-graduação. - Auxílio Creche: auxílio concedido a estudantes-mães através de vagas para seus filhos na Creche Paulo Rosas para o Campus Recife ou auxílio 113 financeiro pago durante o período letivo da UFPE para os campi do Agreste de Vitória. - Auxílio Transporte: tem por objetivo a concessão de Auxílio Transporte Urbano aos estudantes de graduação devidamente matriculados, que serão selecionados prioritariamente conforme critério socioeconômico. - Bolsa Emergencial: bolsa temporária concedida a estudantes de graduação que, por alguma questão recente e emergencial, estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica e não podem suprir suas despesas para frequentar as disciplinas que estão em curso no semestre em andamento. - Bolsa Permanência (Manutenção Acadêmica): atende aos estudantes não residentes nas CEUs, oriundos de famílias comprovadamente em situação de vulnerabilidade socioeconômica. - Programa de Concessão de Auxílios a Eventos Estudantis: apoia financeiramente a participação de estudantes em eventos estudantis, podendo participar todos os estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação da UFPE. - Moradia Estudantil: concessão de moradia para estudantes oriundos de cidades diferentes das sedes dos campi da UFPE ou outros Estados, em Casa do Estudante Universitário (CEU´s) ou auxílio financeiro para este fim. - Programa de Apoio Pedagógico: possibilita que os estudantes com vulnerabilidade socioeconômica tenham acesso ao material didático necessário às aulas práticas. Os estudantes são selecionados a partir do critério de renda familiar per capita recebem o material exigido naquele período letivo. Para o caso de empréstimo de materiais permanentes, no final do semestre letivo, o estudante devolverá estes materiais, que deverá ser repassado para outro estudante. - Bolsa Atleta: a implementação dessa modalidade tem por objetivo estimular os estudantes que têm afinidades com alguma atividade esportiva a se aprimorarem, permitindo que eles se dediquem à prática do esporte, contribuindo para a formação de novos atletas na UFPE. 114 - Promisaes: Concessão de auxílio financeiro pagos pelas Instituições de Ensino Superior diretamente aos estudantes estrangeiros do Programa de Estudantes Convênio de Graduação (PEC-G), que atendam aos critérios estabelecidos pela Portaria nº 745 de 05/06/12. - Bem-Estar Mental / PROBEM: Consiste no acompanhamento psicoterápico, psiquiátrico e orientação profissional, em parceria com profissionais de saúde, coordenado pela equipe de psicologia da PROAES. - Curso Básico de línguas Estrangeiras On Line via convênio Santander/Universia: Essa ação disponibiliza mais de 600 vagas para alunos regularmente matriculados em cursos de graduação da UFPE em Cursos Básicos de Idiomas (Inglês, Mandarim ou Espanhol) com carga horária de 60 (sessenta) horas cada, na modalidade on-line. - Além dessas ações, há na Universidade uma representação estudantil central, que é o Diretório Central dos Estudantes (DCE), e representações por Curso de Graduação, o DA. Para cada uma destas representações há a disponibilização de espaço físico e equipamentos para o funcionamento. Entendemos que seja importante mencionar ainda espaços/projetos que têm sido fundamentais no apoio aos estudantes: 1. O NASE - Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante reflete a execução dos dispositivos indicados pelo Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), instituído pelo Decreto nº 7.234/2010, concernentes às ações na área de atenção à saúde. O Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (Nase) é destinado prioritariamente aos alunos beneficiados pelos programas de assistência estudantil da Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes). São disponibilizados serviços nas áreas de Psicologia, Psiquiatria, Enfermagem, Nutrição e atendimento médico clínico. A estrutura, que tem área total de 374 m², conta com 12 salas para atendimento dos alunos, sala da administração, miniauditório, copa, dois almoxarifados e recepção. Integram a equipe do Nase duas 115 psicólogas, dois psiquiatras, dois médicos clínicos gerais, duas enfermeiras, uma nutricionista e duas recepcionistas. A triagem é a porta de entrada ao serviço e os atendimentos de Clínica Médica, Psicologia, Psiquiatria e Nutrição do NASE ocorrem através de consultas eletivas, com agendamento prévio. 2. O Programa de Acessibilidade na Educação Superior (Incluir) cumpre o disposto nos decretos nº 5.296/2004 e nº 5.626/2005 e no edital INCLUIR 04/2008, publicado no Diário Oficial da União nº 84, seção 3, páginas 39 e 40, de 5 de maio de 2008, e propõe ações que garantem o acesso pleno de pessoas com deficiência às instituições federais de ensino superior. O Incluir/UFPE tem como principal objetivo fomentar a consolidação do núcleo de acessibilidade na UFPE (NACE / UFPE), o qual responde pela organização de ações institucionais que garantam a integração de pessoas com deficiência à vida acadêmica, eliminando barreiras comportamentais, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicação. O Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal de Pernambuco (NACE/UFPE), vinculado ao Gabinete do Reitor, tem a finalidade de apoiar e promover a acessibilidade aos estudantes e servidores com deficiência, mobilidade reduzida, transtorno funcional específico da aprendizagem, transtorno global do desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação. O NACE/UFPE tem por objetivos: I. Promover a inclusão, a permanência e o acompanhamento de pessoas com deficiência e necessidades específicas, nos diversos níveis de ensino oferecidos por esta instituição, garantindo condições de acessibilidade na UFPE; II. Articular-se intersetorialmente frente às diferentes ações já executadas na UFPE, assim como na promoção de novas ações voltadas 116 às questões de acessibilidade e inclusão educacional, nos eixos da infraestrutura; comunicação e informação; ensino, pesquisa e extensão; III. Oferecer Atendimento Educacional Especializado (AEE), a partir de uma equipe multidisciplinar, voltado para seu público-alvo; IV. Constituir parcerias com entidades governamentais e sociedade civil organizada, cujos objetivos tenham relações diretas com as finalidades do NACE/UFPE. 3. O Espaço de Diálogo e Reparação da UFPE (EDR) foi criado pela Resolução nº 01/2014-CONSAD é um espaço privilegiado de práticas restaurativas inspirado nos modelos da Justiça Restaurativa. Além de atender a solicitações específicas, o EDR oferece cursos e oficinas de Comunicação Não-Violenta, Escuta Empática, e Constelação Sistêmica, dentre outros, além de promover os círculos de diálogos decorrentes de demandas das unidades administrativas da UFPE e, de modo direto, da comunidade acadêmica. 4. O Núcleo de Línguas e Cultura (NLC) nasceu de um projeto de extensão iniciado em 1999 e renovável periodicamente. Ele conta com 1 coordenador geral assessorado por um vice-coordenador; 1 coordenador geral de apoio pedagógico e 1 coordenador pedagógico para cada língua ensinada. Apesar das dificuldades de disponibilidade de sala de aulas, o NLC consegue oferecer a um grande número de alunos (1.300 inscritos atualmente) aulas em 5 idiomas (alemão, espanhol, francês, inglês e italiano). Existe uma parceria com o Consulado japonês para o ensino da língua daquele país. As aulas funcionam no Centro de Tecnologia e Geociência (CTG). O NLC oferece também aula de Português para estrangeiros (atualmente com um grupo de 40 alunos).O NLC subsidia financeiramente o Departamento de Letras e o CAC em virtude da taxa paga pelos usuários de seus serviços. O projeto da construção de duas salas suplementares destinadas ao NLC 117 deve ser colocado em execução em breve, o que vai melhorar a estrutura física do Departamento de Letras na medida em o Departamento vai poder contar com mais salas de aulas. O apoio ao discente também se dá por meio do Portal do Estudante UFPE, que reúne notícias e informações sobre as atividades relacionadas à comunidade acadêmica. 118 17. SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO A execução do fluxo curricular de Letras Espanhol - Licenciatura teve início em 2010, quando da reforma curricular que extinguiu o antigo curso de Letras e suas várias habilitações para licenciaturas e bacharelados. Desde então, realizou-se somente ajustes de periodização dos componentes curriculares e o acréscimo de um semestre para o currículo do turno da noite. O presente documento, que consiste em Reforma Parcial do PPC do Curso, foi elaborado pelo NDE, com o apoio do Colegiado de Curso e do Corpo Docente e será acompanhado pelas referidas instâncias. A Resolução nº 01/2013 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE, em atendimento à Resolução nº 01, de 17 de junho de 2010, da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), normatizou a criação e sistematização dos Núcleos Docentes Estruturantes dos cursos de graduação, tendo em vista a necessidade de permanente acompanhamento, atualização e avaliação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de graduação. São atribuições do NDE: assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e atualização do Projeto Pedagógico de Curso, de modo coparticipativo; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no currículo, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã, humanista, crítica, ética e reflexiva; zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; zelar pela proposição de projetos pedagógicos alinhados e consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional. Atualmente, o NDE está composto por sete membros, incluída a coordenação do curso, representantes das áreas de língua espanhola, literaturas e culturas hispânicas, e metodologias de ensino de espanhol como língua estrangeira. Desde sua constituição, o NDE vem discutindo os resultados da implantação do novo currículo, analisando dificuldades surgidas na sua operacionalização, as taxas de 119 retenção e de evasão, as demandas de docentes e discentes. Desde 2014 vem sendo discutida e elaborada a reforma curricular do curso, sendo discutidos seus objetivos, perfil do egresso, e estratégias para minimizar os índices de retenção e evasão. Ademais, desde 2015 vem sendo considerados, nesse processo de reforma, os ajustes exigidos pela resolução n.2 do Conselho Nacional de Educação, de 1o de julho de 2015 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de licenciatura. O funcionamento do Curso segue as diretrizes enunciadas pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 20014/2018 da Universidade Federal de Pernambuco. Procura-se desenvolver os trabalhos de ensino, pesquisa e extensão atinentes à graduação em consonância com a operação, respectivamente, da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (PROGRAD), da Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESQ) e da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC). No que tange às diretrizes para o ensino, há uma preocupação permanente com o aprimoramento da qualidade do curso, em primeiro lugar com a consecução de um projeto pedagógico atinente às competências e habilidades demandadas pela sociedade ao profissional em formação. Para tanto, é meta desenvolver ações de acompanhamento e avaliação não apenas do alunado, mas da prática docente. Contamos também com a atividade de monitoria, realizada no intuito não apenas de possibilitar um aprofundamento do aprendizado para a parcela do alunado envolvida, mas de facilitar aos alunos a aproximação com o trabalho docente. 18 BIBLIOGRAFÍA Instituto Cervantes (2012). Las competencias clave del profesorado de lenguas segundas y extranjeras. Disponível em: http://cfp.cervantes.es/imagenes/File/competencias_profesorado.pdf. Acesso em 02 de abril de 2024. FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 47a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2021 120 Mignolo, Walter. Interculturalidad, descolonización del estado y del conocimiento. Walter Mignolo, Catherine Walsh; Álvaro Garcia Linera. 2 ed. Buenos Aires: Del Signo, 2014. Quijano, Anibal. Textos de Fundación. Compilado por Zulma Palermo y Pablo Quintero. Buenos Aires: Del Signo. 2014. SANTOS, Boaventura de Souza. A universidade do século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da universidade. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2010. WALSH, Catherine et al. Interculturalidad crítica y educación intercultural. Construyendo interculturalidad crítica, v. 75, n. 96, p. 167-181, 2010. Disponível em: . Acesso em: 18 de janeiro de 2023. WALSH, C. Interculturalidad colonialidad y educación. Revista Educación y Pedagogía, [S. l.], v. 19, n. 48, p. 25–35, 2009. Dispnonível em: https://revistas.udea.edu.co/index.php/revistaeyp/article/view/6652 . Acesso em: 18 de janeiro de 2023. 121 ANEXO I Regulamento de Atividades Complementares UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS COORDENAÇÃO DOS CURSOS DE LICENCIATURA EM LETRAS REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES O presente regulamento disciplina as Atividades Complementares para os Cursos de Licenciatura em Letras do Departamento de Letras. Conforme Resolução 12/2013 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Pernambuco que dispõe sobre os procedimentos para creditação de atividades de pesquisa, extensão e monitoria nos Cursos de Graduação da Universidade. As diretrizes fixadas nesta Resolução orientam os colegiados de curso e coordenadores de cursos a encaminharem os processos de solicitação de creditação no currículo dos alunos. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES As Atividades Complementares visam estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, de atualização profissional, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do Curso, notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais. Artigo 1º - O/a estudante deverá solicitar a creditação de atividades de pesquisa, extensão, monitoria, entre outras descritas na Tabela de Atividades Complementares que compõe esse regulamento, utilizando para isso da funcionalidade “Atividades 122 Autônomas”, do SIGAA, conforme orienta o tutorial da PROGRAD para Cadastro de Atividade Autônoma pelo/a Estudante (4572be40-9455-487a-8c9c-c23c807daa72 (ufpe.br); Art. 2º - O/a estudante deverá anexar, no momento de sua solicitação, documentos comprobatórios que indiquem a natureza da atividade realizada e a carga horária cumprida pelo/a solicitante; bem como informar a carga horária de Atividades Complementares que está sendo solicitada, observando-se a Tabela de Atividades Complementares constante desse regulamento, a qual especifica os tipos de atividades compreendidas como Atividades Autônomas e a carga horária máxima que pode ser solicitada para cada atividade; Artigo 3º - as Atividades Complementares devem ser comprovadas com a respectiva carga horária, instituição e/ou responsável, relatório e/ou avaliação quando for o caso. Para o curso de Letras Espanhol, conforme proposto pelo NDE e aprovado pelo Colegiado do curso em 30/10/2012, as Atividades Complementares a serem realizadas pelo aluno devem totalizar 210 horas e ser realizadas após o ingresso no curso. A seguir, apresentamos as atividades que o Colegiado do Curso de licenciatura em Letras-Espanhol reconhece como válidas para fins de creditação, com suas respectivas cargas horárias máximas: Atividades Carga Horária Tipo de Atividades Autônoma - Conforme SIGAA 1 Eventos - Participação como ouvinte 1 h de atividade Ouvinte Participação como ouvinte em complementar a Ouvinte em palestra, atividades de eventos acadêmicos e cada 2 horas de congresso, seminário científicos (palestras, comunicações, participação em mesas redondas), na área de Letras em evento (CH máxima a particular, e de Humanidades em geral. ser computada nesse item: 72 horas) 2 Eventos - Apresentação de trabalho 36 h de atividade Participação em 123 Apresentação de trabalho complementar a eventos (comunicações, palestras, pôsteres) em cada apresentação Participação em evento acadêmico e científico, na área de trabalho realizada eventos de Letras, em particular, e de (CH máxima a ser (Apresentação de Humanidades, em geral. computada nesse Trabalho) item: 72 horas) 3 Eventos - Comissão Organizadora 20 h de atividade Participação em Participação na organização de complementar a Comissão congressos, jornadas, conferências e cada organização de Organizadora de outros eventos acadêmicos e evento (CH máxima a Eventos Acadêmicos científicos, na área de Letras, em ser computada nesse e Científicos particular, e de Humanidades, em item: 40 horas) geral. 4 PIBIC - PIBID - RESIDÊNCIA 72 h de atividade PIBIC PEDAGÓGICA complementar a PIBIC/PIBID/RP Participação em projetos aprovados cada semestre de pela UFPE. participação em projeto (CH máxima a ser computada nesse item: 144 horas) 5 Pesquisa - Grupo de Pesquisa 60 h de atividade Participação em grupos de pesquisa e Participação como membro complementar a estudos colaborador em Grupo de Pesquisa cada semestre de institucionalizados cadastrado no CNPq participação no Grupo (CH máxima a Participação em Grupo de pesquisa ser computada nesse cadastrado no CNPq item: 120 horas) 6 Extensão - Participação como aluno 1 h de atividade Extensão - Participação como discente em cursos complementar a (Participação como de extensão da UFPE e/ou de outras cada 1 hora de aluno) Instituições reconhecidas participação em curso de extensão (CH máxima a ser computada nesse item: 144 horas) 7 Extensão - Participação em ações 60 h de atividade Extensão - Participação como colaborador em complementar a (Participação em ações de extensão cada semestre de projeto) participação em projeto (CH máxima a ser computada nesse item: 120 horas) 8 Ensino - Monitoria 60 h de atividade Monitoria Desempenho como monitor de complementar a 124 disciplina do Curso de Letras, cada semestre de certificado pela UFPE e com Monitoria(CH acompanhamento de professor do máxima a ser Departamento computada nesse item: 120 horas) 9 Publicação - Resumo 10 h de atividade Pesquisa Publicação de resumo em anais de complementar a Publicação de eventos, revistas indexadas, livros e cada resumo resumos outras mídias, com ISSN. publicado (CH máxima a ser computada nesse item: 30 horas) 10 Publicação - Artigo Completo 60 h de atividade Pesquisa Publicação de artigo completo em complementar a Publicação de artigos anais de eventos, revistas indexadas, cada artigo completo livros e outras mídias, com ISSN. publicado (CH máxima a ser computada nesse item: 120 horas) 11 Atividades Técnicas 1 h de atividade Atividade Trabalhos de tradução, revisão e complementar a Complementar assessoria pedagógica. cada 1 hora de Atividade Técnica - atividade realizada tradução, revisão e (CH máxima a ser assessoria computada nesse pedagógica item: 144 horas) CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS O aluno deverá inserir no SIGAA os documentos comprobatórios originais das atividades desenvolvidas para que a Coordenação possa proceder à análise e registro da creditação . Caberá ao Coordenador de Curso, julgar a creditação das horas e avaliar a adequação das atividades apresentadas. Os casos omissos e as interpretações deste regulamento devem ser resolvidos pelo Colegiado do Curso. Recife, 08 de abril de 2024. 125 ANEXO II Normatização Interna do Estágio Curricular Supervisionado UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS DO CURSO DE LETRAS-ESPANHOL CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1° - Este regulamento fixa as normas para o Estágio do Curso de Licenciatura em Letras / Espanhol do Departamento de Letras, de acordo com as disposições da legislação federal e dos órgãos deliberativos e executivos da UFPE, especialmente a Resolução 20/2015, a Instrução normativa nº 3/2022, de 15 de setembro de 2022 e a Resolução n. 04, de 1º de março de 2023. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES Art. 2° - O estágio é o período de exercício pré-profissional, do Curso de Licenciatura em Letras/ Espanhol em que o aluno permanece em contato direto com o ambiente de trabalho, desenvolvendo atividades profissionalizantes, programadas ou projetadas, avaliáveis, com duração limitada e supervisão docente. As atividades realizadas pelo estagiário deverão obrigatoriamente ter correlação com a área de estudos do curso ao qual é vinculado, segundo §6° do art. 1º da resolução n° 20/2015. 126 Art. 3° - São finalidades do estágio: I - Proporcionar ao aluno do Curso de Licenciatura em Letras / Espanhol aprendizagem teórico-prática, visando ao seu processo de formação profissional; II - Possibilitar ao aluno a imersão em organizações para compreensão, análise e intervenção da realidade profissional, no âmbito de sua formação; III - Complementar a formação acadêmica; IV - Desenvolver atividades rotineiras realizadas em instituições de ensino. CAPÍTULO III DOS CAMPOS DE ESTÁGIO E ÁREAS Art. 4° - Constituem campos de estágio as instituições de ensino fundamental e médio, das redes pública e privada, bem como outras instituições de ensino validadas pela coordenação do curso. Parágrafo 1° - Os alunos poderão realizar estágio obrigatório nas instituições educacionais onde atuam como professores, desde que elas estejam conveniadas com a Universidade e que atendam aos requisitos dos campos de estágio e aos demais critérios estabelecidos neste regulamento. Em conformidade com o §1° do art. 1° da resolução 20/2015; Parágrafo 2° - Os alunos poderão realizar estágio obrigatório em outros espaços educacionais desde que apresentem condições para propiciar ao estagiário aprofundar conhecimentos teórico-práticos relacionados aos conteúdos desenvolvidos no curso, caso a cidade ou região de moradia do aluno não conte com instituição de ensino que ofereça o ensino de Língua. Parágrafo 3° - Nos casos contemplados pelo parágrafo anterior, os alunos deverão apresentar justificativa e a proposta pedagógica do espaço educativo ao Coordenador de Estágios que irá deliberar sobre cada caso. Art. 5° - Os campos de estágio deverão oferecer condições para: I - Planejamento e execução conjunta das atividades de estágio; 127 II - Aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos do campo específico de formação, a saber: ​ Observação do processo de organização da escola e da sala de aula enquanto espaços educativos; ​ Acompanhamento do docente em seu processo de formação e atuação profissional; ​ Observação do processo de ensino-aprendizagem-avaliação de língua, literatura e cultura em Espanhol; ​ Regência em turma de língua/literatura em Espanhol no Ensino Fundamental e Médio. ​ Participação em atividades pedagógicas complementares à atividade docente (estudos, reuniões, conselhos de classe, etc.). ​ III - Vivência efetiva de situações reais de vida e trabalho no campo profissional; ​ IV – Avaliação e autoavaliação. ​ Art. 13. Para formalização do convênio para concessão de estágio, a concedente ou agente de integração ou a Coordenação de Estágio do curso interessada naquele campo de estágio deverá seguir o seguinte fluxo de encaminhamento da documentação de forma virtual: ​ I - o interessado na celebração do convênio encaminha os documentos necessários à instrução do processo administrativo de assinatura de convênio e informa a (s) modalidade (s) de estágio a ser (em) concedida (s), por e-mail, para a Coordenação de Formação para o Trabalho da Prograd; ​ II - a concedente ou o agente de integração realiza o seu cadastro no site sipac.ufpe.br na aba “Assinantes Externos” e após realizado, deverá enviar e-mail com assunto “Autorização de assinante externo” para coordformacaoparaotrabalho.prograd@ufpe.br; ​ III - a Coordenação de Formação para o Trabalho recebe a documentação, verifica se foram enviados todos os documentos necessários, forma processo administrativo no SIPAC, com a documentação e a minuta específica a ser utilizada, analisa a viabilidade do convênio e despacha o processo para a Procuradoria Federal junto à UFPE; 128 ​ IV - a Procuradoria Federal analisa os pressupostos jurídicos e a viabilidade da celebração do convênio e emite parecer manifestando se há ou não oposição à assinatura do instrumento, devolvendo o processo para a Coordenação de Formação para o Trabalho, para providências cabíveis; e ​ V - não havendo nada a opor por parte da Procuradoria Federal à celebração do convênio, o termo é colocado para assinatura digital no SIPAC da concedente ou agente de integração e da Pró-Reitoria de Graduação. ​ 1º As assinaturas das concedentes deverão ser digitais, podendo se dar através do SIPAC, conforme fluxo constante dos incisos deste artigo ou, alternativamente, caso a concedente ou o agente de integração tenham sistemas próprios para assinaturas digitais certificadas, esses podem permanecer sendo utilizados. ​ § 2º Havendo alguma recomendação de diligência por parte da Procuradoria Federal junto à UFPE, a Coordenação de Formação para o Trabalho entrará em contato com a concedente ou agente de integração para retificação e prosseguimento do feito. ​ § 3º Assinado o convênio, a coordenação de Formação para o Trabalho finaliza o processo no SIPAC e encaminha por e-mail a via da concedente devidamente assinada. ​ § 4 Na página da Coordenação de Formação para o Trabalho da Prograd, consta o arquivo denominado “Procedimentos para celebração de convênios”, no qual é possível verificar quais documentos são necessários à instrução do processo administrativo, de acordo com cada concedente. CAPÍTULO IV DA COORDENAÇÃO DOS ESTÁGIOS Art. 6° - A Coordenação de Estágios do Curso de Licenciatura em Letras / Espanhol é a unidade de coordenação, articulação e administração dos estágios. Art. 7° - A Coordenação será exercida por um professor indicado pelo colegiado de Espanhol dentre seus membros, e homologado pelo Pleno Departamental. 129 Parágrafo 1° - O Coordenador de Estágios exercerá a função por um período de 01 (um) ano, podendo ser reconduzido por mais um período. Parágrafo 2° - Ao Coordenador de Estágios será atribuída carga horária semanal de 04 (quatro) horas. Seção I Do Coordenador de Estágio Art. 8° - De acordo com a Resolução CCEPE 20/2015, compete ao Coordenador de Estágios: ● Identificar as oportunidades de estágio; ● Firmar termos de compromisso; ● Indicar docentes para orientação dos estágios; ● Planejar, supervisionar e avaliar os estágios intermediados pelos agentes de integração; ● Avaliar os relatórios finais junto com os professores orientadores. ● Realizar o competente registro no SIGAA; ● Enviar à Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos, periodicamente, as necessidades de campo de estágio selecionados para celebração de Convênios; ● Encaminhar à Coordenação Geral de Estágios, até o dia 20 de cada mês, a relação dos alunos que deverão ser incluídos no seguro UFPE, seguindo o modelo da planilha de controle de estagiários constante na página eletrônica da PROGRAD. ● Diligenciar a assinatura dos Convênios indicados pelas Coordenações de Estágio; ● Art. 9º As Coordenações de Estágio dos cursos deverão produzir os documentos integrantes do acervo acadêmico relacionados ao estágio inteiramente no meio digital. ● § 1º As assinaturas do estudante, da coordenação de estágio e do professor orientador deverão ser digitais, pelo SIPAC ou, alternativamente, podem ser utilizados os serviços de assinatura digitais certificadas, como por exemplo o gov.br. § 2º Até o início da utilização do SIGAA pelo Campus Recife em 130 16/06/2023, os estudantes deste campus que forem assinar os documentos referentes ao estágio pelo SIPAC precisam fazer o cadastro como assinantes externos. ● § 1º As assinaturas do estudante, da coordenação de estágio e do professor orientador deverão ser digitais, pelo SIPAC ou, alternativamente, podem ser utilizados os serviços de assinatura digitais certificadas, como por exemplo o gov.br. ● § 4º Os assinantes externos à UFPE (concedente, supervisor e o agente de integração, caso haja a interveniência deste), poderão assinar pelo SIPAC ou, alternativamente, podem ser utilizados os serviços de assinatura digitais certificadas. § 5º Caso a concedente ou o agente de integração tenham sistemas próprios para assinaturas digitais certificadas, esses podem permanecer sendo utilizados. ● Art. 11. Para formalização de estágio obrigatório, a Coordenação de Estágio do curso deve seguir seu fluxo próprio de encaminhamento dos estagiários e o trâmite da documentação deverá ocorrer virtualmente Parágrafo Único - Em caso de impedimento ou ausência do Coordenador de Estágios, responderá pela Coordenação o Presidente do Colegiado do Curso de Licenciatura em Letras / Espanhol. Seção II Do professor de estágio Parágrafo Único - Cada professor de estágio terá como limite máximo a supervisão 30 (trinta) alunos, por semestre, correspondendo à carga horária semanal da disciplina Estágio Supervisionado (04 horas semanais). Art. 9° - Compete ao professor de estágio, conforme Art. 14 da Resolução 20/2015: I - Supervisionar o estágio obrigatório; II – Acompanhar as atividades dos estágios; 131 III - Aprovar os planos e programas, a serem executados junto às entidades que servirão de campo de estágio; IV - Orientar o supervisor de estágio da instituição de ensino concedente sobre o sistema de avaliação e acompanhamento do estágio bem como supervisionar e avaliar a execução do plano de estágio e o desempenho do estagiário; V - Participar das reuniões de estágio; VI - Acompanhar, orientar e avaliar o relatório final dos alunos; VII - Visitar, quando necessário e conforme cronograma estabelecido entre as partes envolvidas, o local de estágio, ouvindo os supervisores que orientam as atividades e os estagiários na execução dos seus planos de trabalho; VIII - Encaminhar à Coordenação de Estágios os relatórios dos seus estagiários, bem como sua avaliação e a dos supervisores. Art. 7º O estágio obrigatório dos cursos das licenciaturas deve ser realizado presencialmente § 2º A orientação aos estagiários pelo professor orientador, preferencialmente, deve se dar de forma presencial, podendo ser realizada mediada por tecnologia, desde que prevista no PPC. CAPÍTULO V DOS ESTÁGIOS Art. 10° - Os estágios curriculares atendem a duas modalidades: obrigatório e não-obrigatório em conformidade com o §1° do art. 1° da resolução 20/2015; Art. 11º - O curso de Letras / Espanhol possui em sua estrutura curricular, quatro disciplinas de estágio supervisionado, sendo todas não remuneradas e obrigatórias para a conclusão do curso. Para cursar estas disciplinas, o aluno deverá solicitar matrícula em tempo estabelecido pelo calendário acadêmico, formalizar o termo de compromisso entre o estudante, a escola onde atuará como estagiário e a UFPE. Art. 12º - O estágio supervisionado do curso de Letras / Espanhol deverá ser realizado em escolas da rede pública e/ou privada do Brasil, nos níveis Fundamental e Médio ou espaços educativos mencionados no artigo 4º, parágrafo 2. A Resolução 09/2016, no 132 entanto, prevê a possibilidade do estudante realizar seu estágio no exterior, desde que autorizado por meio de programa de intercâmbio ou no âmbito de programas de mobilidade acadêmica, mediante a comprovação das atividades realizadas com a especificação, cabendo ao Colegiado do Curso à avaliação das atividades. Art. 13º - As formalidades exigidas para a realização dos estágios em conformidade com a Resolução 20/2015 Art.6º são as seguintes: I. Solicitação prévia de matrícula na disciplina de estágio para os alunos vinculados do curso, no caso de estágio obrigatório. II. aprovação do plano individual de estágio pela Coordenação do Curso, no caso de estágio não obrigatório, ou Coordenação de Estágio, no caso de obrigatório; III. formalização do termo de compromisso de estágio entre o estudante, a concedente e a UFPE, que deverá ser assinado seguindo essa ordem. IV. Entrega do plano de atividades assinado pelo discente, supervisor de estágio, professor orientador e coordenador de estágio seguindo esta ordem. Parágrafo Único - As atividades constantes no plano de estágio do aluno serão realizadas em uma instituição de Ensino Fundamental e/ou Médio ou espaços educativos mencionados no artigo 4º, parágrafo 2, sob a orientação de um supervisor de estágio na instituição e de um professor de estágio lotado no Departamento de Letras. Art. 13º - O Estágio Supervisionado I terá como objetivo a observação da instituição educativa e seu funcionamento (conselho de classe, reunião de pais, entre outras instâncias). O Estágio II terá como objetivo a observação e/ou regência de aulas de Língua Espanhola. Por fim, os Estágios III e IV serão voltados para a regência de aula. Todos os Estágios devem ser realizados sob a observação do professor supervisor e orientação do professor orientador. Art. 14º - O estágio não-obrigatório se constitui em atividade de formação acadêmica, realizado a critério do discente, desde que ele esteja regularmente matriculado no curso de Letras, em qualquer um de seus períodos. Estágio não obrigatório precisa ser supervisionado pelo professor orientador, segundo o §1° do art. 3° da lei n° 133 11.788/2008, e também precisa ter plano de atividades, segundo §1° do art. 1° e art.10° da resolução nº 20/2015. Art. 15º - Segundo o §3° do art. 1º da mesma resolução, é possível integralizar a carga horária do estágio não obrigatório como atividade complementar, cujos critérios de aproveitamento (entrega de relatórios e aprovação pelo supervisor e orientador) estão indicados no §3° do art.10 da resolução n° 20/2015. Parágrafo 1º - O responsável pela aprovação do plano de estágio, como também pela assinatura do termo de compromisso de estágio não-obrigatório, é a coordenação do Curso de Licenciatura em Letras- Espanhol. Parágrafo 2º - A jornada diária das atividades de estágio não-obrigatório a ser cumprida pelo estagiário não poderá ultrapassar seis horas diárias. Parágrafo 3º - Aos estudantes de Letras/ Espanhol será facultado o direito de exercer estágio não-obrigatório, desde que estejam devidamente matriculados e terem cumprido a partir do segundo semestre do curso uma carga horária igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) do número de créditos previstos para os semestres anteriores. A realização deste estágio dependerá da aprovação da Coordenação de Estágio, conforme Resolução 09/2016. Parágrafo 4º - Será informado à entidade contratante o cancelamento do Termo de Compromisso do estágio não-obrigatório dos alunos que se enquadrem nos seguintes casos: I - Efetuarem trancamento do semestre no SIGAA; II – Efetuarem matrícula-vínculo no SIGAA; III – Apresentarem Coeficiente de Rendimento Escolar inferior a 3,0 em um semestre, fornecido pelo SIGAA. CAPÍTULO VI DAS AVALIAÇÕES 134 Art. 15° - A avaliação do estágio obrigatório é de responsabilidade do professor de estágio, na qualidade de professor do componente curricular Estágio Supervisionado com a participação dos supervisores técnicos que orientam os estagiários nos locais de estágio. Parágrafo Único – Os critérios de avaliação são definidos pelo professor da disciplina de estágio supervisionado em conformidade com o §2º do art. 9º da resolução n° 20/2015. Poderão ser considerados critérios que, na operacionalização do processo avaliativo, contarão com a participação direta e efetiva do supervisor do local de estágio, como se segue: I - Participação do aluno nas atividades de estágio na instituição de ensino (interesse, seriedade, pontualidade e assiduidade); II – Habilidades e competências do aluno manifestadas durante o estágio (fundamentação teórico-prática consistente, capacidade para resolução de problemas, criatividade, entre outros); III – Relações do aluno com as pessoas e a unidade de estágio (respeito, confiança, solidariedade, trabalho participativo, entre outros); IV - Outros aspectos que se julgarem necessários. Parágrafo 2º - Para a aprovação final do estágio, o estudante deverá encaminhar à Coordenação de Estágio do curso de Letras/ Espanhol, até o final do semestre letivo comprovação de cumprimento do plano de atividade, “relatório aprovado pelo supervisor e pelo professor orientador de estágio, objetivando o acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas, ao qual deverá ser atribuída uma nota em escala de O (zero) a 10 (dez) pontos”, conforme estabelecido pelo Artigo 8° da Resolução 20/2015. § 9º O estudante encaminhará, digitalmente, à Coordenação de Estágio do seu curso, até o final do semestre letivo em que cumpriu o plano de atividades, relatório de estágio, consoante modelo específico de cada curso, aprovado pelo supervisor (ou preceptor ou professor colaborador) e pelo professor orientador, objetivando o 135 acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas, ao qual deverá ser atribuída uma nota em escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, à exceção do relatório apresentado para aproveitamento da carga horária da residência pedagógica como estágio, em que na avaliação constará apenas menção de aprovação. Conforme estabelecido na Resolução n. 04, de 1º de março de 2023 Parágrafo 2º - Conforme determinado pelo Artigo 9° da Resolução 20/2015, o aluno que “obtiver uma avaliação satisfatória por parte do supervisor na Instituição Concedente de estágio, mas não alcançar aprovação, por não cumprir de forma satisfatória aos demais requisitos necessários, será dada uma segunda oportunidade para realização do relatório e/ou a apresentação de relatório, dentro do prazo estabelecido pelo Colegiado do Curso, sem que haja necessidade de repetir o estágio”. No caso de o estudante não conseguir finalizar o estágio, lhe será concedido o direito à renovação de matrícula da referida disciplina uma única vez, no semestre imediatamente subsequente. Também fica estabelecido que em caso de reprovação, o estudante perderá a prioridade para concorrer à pré-seleção para outro estágio. CAPÍTULO VII DO ESTAGIÁRIO Art. 16° - O estagiário deverá desenvolver seu estágio obrigatório e/ou não-obrigatório, com senso crítico fundamentado em conceitos teóricos próprios da área correspondente ao projeto em que está atuando. Art. 17° - Compete ao estagiário: I - Obedecer a legislação de estágio vigente; II - Escolher, seu campo de estágio, dentre aqueles credenciados pela Coordenação de Apoio Acadêmico da PROGRAD com o auxílio do Coordenador de Estágios e do professor de estágio, no caso do estágio obrigatório; III - Assinar o Termo de Compromisso, em conjunto com o Coordenador do Curso e a entidade onde irá desenvolver o estágio; 136 IV - Elaborar e cumprir o Plano de Estágio, aprovado pelo professor de estágio e supervisor técnico; V - Aceitar e respeitar as normas do campo de estágio onde estiver atuando; VI - Comparecer ao local de estágio, pontualmente, nos dias e horas estipulados no Plano de Estágio; VII - Cumprir as cláusulas constantes no Termo de Compromisso; VIII - Elaborar textualmente e apresentar para as partes envolvidas, os relatórios parcial e final; IX - Manter em todas as atividades desenvolvidas, durante o estágio, uma atitude ética em consonância com os valores da sociedade brasileira. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 18° - Conforme o Art. 16 da Resolução 20/2015, a concessão de bolsa de estágio e auxílio-transporte será compulsório no estágio não-obrigatório e facultativa no estágio obrigatório. O pagamento dos benefícios previstos no caput será de responsabilidade da entidade concedente do estágio. Parágrafo Único – Fica vedada a concessão de estágio remunerado em órgão da UFPE a estudantes beneficiados por outro programa de bolsa, com exceção feita aos beneficiários de bolsas oriundas dos programas de assistência social. Art. 19º - O estagiário deverá ter cobertura contra acidentes pessoais, podendo, ainda, inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social. Parágrafo Único – Estarão cobertos por seguro custeado pela UFPE, durante todo o período do estágio: (1) Os estudantes da UFPE que estiverem estagiando em órgão desta Universidade; (2) Os estudantes da UFPE que estiverem realizando estágio obrigatório em instituição externa, quando a parte concedente não oferecer seguro contra acidentes pessoais, desde que explicitada essa condição em convênio estabelecido 137 entre instituições, conforme art. 3° da lei 11.788/2008 e no art. 6° da resolução 20/2015. Art. 19° - Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador de Estágios, submetido à apreciação do Colegiado dos Cursos de Licenciatura em Letras /Espanhol Art. 20º - Este regulamento entra em vigor no primeiro semestre letivo de 2024 . Recife, 14 de maio de 2024. 138 ANEXO II - A Modelo de Relatório de Estágio9 GUÍA PARA EL DESARROLLO DEL INFORME DE PRÁCTICAS DATOS DE IDENTIFICACIÓN DEL PASANTE Nombre: CPF: Correo electrónico: PROGRAMA DE PRÁCTICAS Período: De __________ a ______________ Días y horario: Profesor tutor: Observación importante: Este material se destina a servir como una orientación inicial para que puedan empezar a organizar el informe final de la asignatura de Prácticas. El informe se destina a la descripción y el análisis de lo observado/realizado en las escuelas campo, a la exposición de las actividades realizadas en el período de clases (descripción, análisis y reflexión sobre los materiales producidos y las experiencias vividas en el período etc.), y está pensado para que se constituya como un espacio de reflexión para cada uno de ustedes a partir de su experiencia, con el fin de que puedan construir un análisis teóricamente fundamentado de la práctica realizada. Se sugiere que, para la organización del informe, cada uno trabaje considerando la siguiente estructura mínima de organización textual: 1. Introducción: La introducción se destina a presentar el trabajo. En la introducción se debe informar: 1. El objetivo del informe; 2. Las características y objetivos de las prácticas que está realizando Además de las informaciones introductorias sobre la actividad, se debe, en la introducción: 9 O modelo que se apresenta nesse regulamento é uma sugestão de organização do Relatório de Estágio, podendo, sua organização, ser modificada em virtude das características da prática a ser realizada ou das orientadores do docente orientador da disciplina de estágio. 139 3. Describir la organización del informe: cómo está organizado (sus partes) y qué se presentará/discutirá en cada una de las partes que componen el trabajo. Se trata de una presentación breve que tiene como objetivo orientar al lector sobre qué encontrará en el documento. 2. Descripción – observación En la descripción se debe presentar un relato de lo observado y de las actividades realizadas. Deben componer este apartado: 1. Una discusión sobre los objetivos de la observación y de cómo se organizó/realizó dicha observación (cronograma, horarios, instrumentos de observación); 2. Una fundamentación teórica sobre para qué sirve la observación; cuál es la relación entre la observación y la formación docente. Presentar, el marco teórico que orienta la observación; 3. Una presentación de los documentos normativos-orientadores que rigen la práctica docente en el espacio educativo en que se realizan sus prácticas. Necesariamente, ustedes deben presentar, de forma breve, sus apuntes sobre los documentos, con énfasis para lo que se dice en los diferentes documentos sobre los objetivos/finalidades de las enseñanza de lenguas extranjeras en las escuelas; 4. Una presentación detallada de las informaciones sobre la escuela, el grupo observado, la forma de organización del trabajo en el espacio escolar, las dinámicas de clase, la metodología, las actividades que realiza el profesor, o sea, todo lo que se haya observado de la escuela. A continuación te presentamos una sugerencia de organización de los tópicos de descripción TÓPICO 1 – LA ESCUELA 1.1 ¿Cuál es la escuela? 1.2 ¿Dónde está ubicada? 1.3 ¿Cómo se organiza? 1.4 ¿Qué estructura tiene? 1.5 ¿Cuántos alumnos hay en cada clase? 1.6 Cuestiones de currículo (PPP). 1.7 Relación con la comunidad. 1.8 Espacios físicos de aprendizaje y otras actividades. 1.9 ¿Qué recursos dispone? 1.10 ¿Es una escuela pública o privada? 1.11 ¿Hay publicaciones y/o grupos de investigación? TÓPICO 2 – EL LUGAR DEL ESPAÑOL EN EL CURRÍCULO ESCOLAR 140 2.1 Cuántas horas semanales de clases en Lengua española? 2.2 ¿Hay enseñanza de otras lenguas? ¿Cuáles? ¿Tiene la misma carga horaria? 2.3 Comparar la carga horaria en relación con otras asignaturas. 2.4 Recursos adicionales para aprendizaje del español (laboratorios, etc) 2.4 Legislación actual sobre enseñanza de español (BNCC, PCN, etc) TÓPICO 3- LOS SUJETOS DEL PROCESO DE APRENDIZAJE 2.1 LOS ALUMNOS - Cantidad de alumnos en la clase, género, edad - Aspectos sociales - Estrategias de aprendizaje - Participación - Variables individuales y afectivas - Nivel de conocimiento de la LE 2.2 EL PROFESOR - Competencias demostradas - Roles asumidos - Estrategias de retroalimentación (feedback correctivo) - Análisis y reflexión de la metodología docente observada: recursos, organización de actividades, materiales, etc. - Entrevista en el caso de que se haya hecho. 2.3 LA INTERACCIÓN ENTRE PROFESORES Y ALUMNOS Y ENTRE EL DOCENTE EN FORMACIÓN CON LOS ALUMNOS TÓPICO 4 – LA CLASE DE ESPAÑOL 4.1 Enfoque de enseñanza 4.2 Los materiales (hacer el análisis de por lo menos los materiales de 1 clase y presentar en el diario las consideraciones. 4.3 Las actividades/procedimientos de enseñanza 4.4 Plan de curso/clase 4.5 Exposición del contenido 4.6 Organización de la clase 4.7 Recursos 4.8 Formas de evaluación 3. Análisis: Se trata del “corazón” del informe, en el sentido de que es en el análisis que ustedes tendrán ocasión de relacionar las lecturas teóricas, observación y prácticas y reflexionar sobre eso. Lo que se exije es que, a partir de la observación, se presente un 141 análisis, teóricamente fundamentado, de uno o más aspectos relevantes que se pudieron percibir mediante el proceso de observación y de prácticas. El aspecto que se debe analizar puede estar relacionado con una cuestión más puntual y específica de las clases (como un tema de lengua, una práctica metodológica específica, las formas de evaluación etc.) o tratar de lo observado/vivido de modo general. Es muy importante que, en el análisis, ustedes puedan apuntar algo de lo observado y discutirlo a partir del marco teórico que decidan adoptar para la construcción de su análisis. Deben formar parte del marco teórico del informe, necesariamente, las lecturas realizadas durante la asignatura, además de otros materiales que necesiten para analizar lo que se presente como objeto de investigación y análisis durante el proceso de observación. Se recomienda, como forma de organización del análisis, la organización de Diario de Clase, que consiste en la descripción de la secuencia de cada clase observada e impartida (descripción de la actividad, tiempo, competencias y destrezas trabajadas en cada actividad, material empleado, recursos, tiempo de cada actividad, imput). Observación importante: los comentarios/reflexiones deben estar teóricamente fundamentados. Se debe adjuntar los planes de clase de las clases impartidas en documento anexo, actividades analizadas y el documento de frecuencia firmado por el profesor supervisor. 4. Consideraciones finales: El cierre del informe debe ser un momento de retomar, de forma sucinta, lo anteriormente presentado y apuntar para las dificultades y retos observados y vividos en este período de la práctica. Debe ser, también, ese espacio, un momento para describir los aprendizajes construidos, las perspectivas de trabajo observadas y construir interrogantes o apuntar líneas de investigación/trabajo que puedan dar continuidad a lo realizado. 5. Bibliografía 6. Anexos Observación: para organizar su informe, observe el documento de la Biblioteca Central de la UFPE: https://www.ufpe.br/documents/39058/594591/Manual+de+normaliza% C3%A7%C3%A3o/80de2397-b242-437d-9b33-c0b369932c77 142 ANEXO III Trabalho de Conclusão de Curso REGULAMENTO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE LETRAS: ESPANHOL - LICENCIATURA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1º - O presente Regulamento disciplina o processo de elaboração, apresentação e avaliação dos trabalhos obrigatórios de conclusão do Curso de Letras: Espanhol - Licenciatura, em conformidade com o que se orienta na Resolução nº 18/2022 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE. Artigo 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em uma pesquisa, de cunho teórico e/ou aplicado, de caráter científico, desenvolvida individualmente, sob a supervisão de um professor orientador. Artigo 3º - O TCC será orientado por um docente efetivo ou substituto do Curso de Letras: Espanhol - Licenciatura. Caso haja necessidade (em virtude da temática escolhida pelo aluno), o TCC poderá ser coorientado por um docente do Departamento de Letras, de departamentos de áreas afins da UFPE ou outras instituições de ensino superior, bem como por doutorandos de Pós-Graduação em Letras e Técnicos em Assuntos Educacionais do quadro de efetivos da Universidade Federal de Pernambuco, cabendo a responsabilidade formal e o crédito de horas na carga didática apenas ao orientador. Artigo 4º - O tema da investigação, definido em comum acordo com o orientador, deve estar relacionado a temáticas específicas da Licenciatura em Língua Espanhola10 . 10 Conforme Resolução CNE 02/2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura. 143 Artigo 5º - O TCC deve configurar-se como uma oportunidade para que os graduandos sejam estimulados à produção científica e à consulta de bibliografia especializada, demonstrem aprofundamento conceitual, aprimorem sua capacidade de interpretação e apliquem os conhecimentos construídos ao longo do curso. Artigo 6º – O TCC será desenvolvido ao longo dos dois semestres finais do curso e está vinculado às disciplinas TCC 1 e TCC 2, com carga horária respectiva de 30 horas. CAPÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS Seção I Dos/as Coordenadores/as de TCC Artigo 7º - Os Coordenadores de TCC são os docentes designados pela Coordenação do Curso de Letras: Espanhol – Licenciatura para ministrar as disciplinas de TCC I (LE 745) e TCC II (LE 746). Nessa função, esses docentes têm as seguintes atribuições: Parágrafo 1º - Ao docente de TCC I compete: (a) apresentar aos alunos o presente Regulamento e dirimir suas dúvidas; (b) orientar os alunos no que respeita à dinâmica do trabalho de investigação científica; (c) avaliar a factibilidade e a exequibilidade da pesquisa proposta pelos alunos; (d) apresentar aos alunos o quadro de professores do curso de Letras Espanhol e áreas afins, com indicação de suas respectivas áreas de atuação; (e) orientar os alunos na elaboração de um anteprojeto de TCC e na eleição do Orientador, levando em conta uma distribuição equitativa no quadro de professores disponíveis para orientação e a formação do docente na área da pesquisa a ser desenvolvida; (f) solicitar dos alunos o Termo 144 de Aceitação de Orientação, devidamente preenchido e assinado (Anexo A); (g) avaliar os projetos apresentados e registrar no sistema SIGAA as notas finais dos estudantes. Parágrafo 2º - Ao Docente de TCCII Compete: (a) solicitar, ao professor de TCC I, o Termo de Aceitação de Orientação, devidamente preenchido e assinado (Anexo A); (b) identificar, por meio do Anexo A, a demanda de orientações, cuidando para que seja até 06 (seis) o número máximo de trabalhos orientados por professor; (c) informar o cronograma de desenvolvimento da disciplina (TCC II) aos professores-orientadores e aos alunos; (d) solicitar informações aos orientadores/as, quando necessário; (e)socializar, por escrito, a relação de alunos com indicação de seus/suas respectivos/as orientadores/as; (f) caso seja necessário, orientar os/as alunos/as no que respeita à dinâmica de apresentação do trabalho de investigação científica; (g) solicitar, 15 (quinze) dias antes da apresentação pública de TCC, a autorização do/a Orientador/a para a formação de Banca, com aprovação do trabalho final (Anexo B); (h) encaminhar, à Coordenação de Curso, para homologação em Colegiado, a relação de trabalhos a serem defendidos, com a indicação dos/as examinadores/as indicados/as pelo/a docente orientador/a e o/a estudante; (i) verificar o cumprimento do prazo (no mínimo, 8 dias antes da apresentação pública) para que o Orientando entregue a versão final do TCC, que pode ser enviado à banca no formato impresso e ou em PDF; (j) organizar o quadro de Bancas e o cronograma de apresentações, tendo em vista o calendário acadêmico fixado pela PROGRAD; (k) repassar para a Coordenação do Curso de Letras: Espanhol - Licenciatura as informações sobre as datas e os horários previstos para a apresentação pública do TCC, a fim de que sejam providenciados o local da apresentação e os equipamentos solicitados pelos alunos; (l) informar, com no mínimo 08 (oito) dias de antecedência, por escrito, aos membros das Bancas examinadoras, o dia, horário e local da apresentação; (m) convocar e dirigir reuniões com os Orientadores, quando necessário, com vistas à melhoria dos processos ligados à dinâmica do TCC; (n) providenciar, com auxílio da secretaria do curso, a elaboração e o registro em atas do resultado das avaliações das Bancas examinadoras; (o) registrar no sistema SIGAA as notas finais das apresentações dos TCC, conferidas pelas Bancas examinadoras; (p) elaborar a lista de trabalhos aprovados para envio ao sistema de bibliotecas; (q) orientar ao aluno aprovado no processo de submissão do TCC ao Repositório Digital da UFPE, autodepósito que deverá ser realizada de acordo com as orientações disponíveis na página eletrônica do SIB, cabendo ao/à discente, no ato do 145 autodepósito, escolher a forma de acesso (livre ou restrito) ao seu TCC no momento da submissão ao Repositório Seção II Do/as Orientador/as de TCC Artigo 8º - O/A Orientador/a de TCC é o/a docente responsável pela orientação do trabalho de conclusão de curso. Parágrafo 1º - O TCC pode ser orientado por um/a docente ou Técnico/a-Administrativo/a em Educação, com titulação mínima de mestrado e vínculo institucional com a UFPE; Parágrafo 2º - O/A orientador/a do TCC deve ter experiência técnico-científica no tema selecionado pelo aluno e disponibilidade para cumprir todas as etapas de orientação aos trabalhos; Parágrafo único: É necessário observar, no caso da condição de professor(a) do quadro temporário ou substituto, a vigência do contrato com a UFPE, que deverá atender o período da orientação como garantia da continuidade do acompanhamento ao/à estudante. Artigo 9º - Compete ao/à Orientador/a de TCC auxiliar o docente de TCC 1 na construção do projeto de pesquisa de seu orientando; não aceitar mais do que 06 (seis) trabalhos por semestre para orientar; estabelecer cronograma de atendimento aos Orientandos e informar ao docente de TCC II a frequência do aluno; avaliar o projeto de pesquisa do aluno quanto à factibilidade e à exequibilidade do trabalho proposto, juntamente com o professor da disciplina de TCCI; receber e assinar ficha de inscrição do Orientando (Anexo A); acompanhar e avaliar o cumprimento das etapas do TCC, segundo cronograma estabelecido pelo Coordenador de TCC; orientar o/a estudante no aprimoramento do objeto de estudo a ser pesquisado e do referencial teórico, na definição da metodologia mais indicada para a sua pesquisa, bem como auxiliá-lo/a na ampliação do conhecimento sobre as fontes de consulta e a bibliografia; aprovar por 146 escrito o documento intitulado Anexo B, em até 15 (quinze) dias antes da apresentação do TCC, conforme cronograma organizado pela Coordenação do TCC; solicitar transferência do aluno para outro Orientador quando houver discordância de procedimentos e/ou idéias, em até 60 (sessenta) dias antes do prazo de entrega do TCC; participar de reuniões convocadas pela Coordenação do TCC, para análise e avaliação dos alunos; definir, em concordância com o/a Orientando/a, a Banca examinadora de TCC; sugerir à Coordenação do TCC instruções visando ao aprimoramento do processo de elaboração, apresentação e avaliação dos trabalhos dos alunos. Parágrafo 1º - Todos os/as professores/as do curso de Letras: Espanhol - Licenciatura têm a responsabilidade de orientar alunos. Impedimentos ocasionais não devem exceder a um semestre e devem ser justificados formalmente à Coordenação de Graduação. Parágrafo 2º - Caso o/a Orientador/a não aprove a versão final do TCC, o/a estudante terá o prazo máximo de 15 (quinze) dias para modificações e nova apresentação ao Orientador, atendendo o cronograma. Após esse prazo, se a versão não atender às modificações solicitadas, o trabalho não poderá ser apresentado publicamente. Parágrafo 3º - Pela atividade de orientação dos TCC, o Orientador terá direito a contabilizar carga horária semestral, de acordo com os seguintes critérios definidos pelo NDE: de 1 a 3 orientandos = 10 h/a; de 4 a 6 orientandos = 20 h/a; Seção III Dos/as Orientandos/as de TCC Artigo 10º - O/a Orientando/a de TCC é o/a discente vinculado ao Curso de Letras: Espanhol - Licenciatura. Artigo 11º - Compete ao/à Orientanda de TCC: matricular-se, pelo sistema SIGAA, nas disciplinas TCC I (LE 745) ou TCC II (LE 746); participar de todas as atividades planejadas pela Coordenação do TCC e/ou pelo/a Orientador/a; concluir seu 147 anteprojeto de TCC, no decurso da disciplina TCC 1 (LE 745); concluir e apresentar seu TCC, no decurso da disciplina TCC 2 (LE 746); participar das atividades de orientação definidas pelo/a Orientador/a; cumprir o cronograma e o calendário divulgados pelo Docente do TCC2, para entrega e desenvolvimento das atividades de pesquisa; elaborar seu trabalho obedecendo às normas da ABNT e às instruções deste Regulamento; comparecer em dia, hora e local determinados pelo Docente de TCCII para apresentação da versão final de seu trabalho, perante a Banca examinadora; realizar o autodepósito de seu TCC no Repositório ATTENA - Repositório digital da UFPE, autodepósito que deverá ser realizada de acordo com as orientações disponíveis na página eletrônica do SIB. CAPÍTULO III DOS CRITÉRIOS PARA ORIENTAÇÃO Artigo 12º - O número de vagas disponíveis para orientação de TCC é de responsabilidade do/a Orientador/a, que deve respeitar o limite de vagas definido no Artigo 9º - II deste Regulamento. O aceite para orientação deve obedecer aos seguintes critérios: I – O tema selecionado pelo Orientando deve ter relação com a área de atuação do Orientador; II – quando o número de alunos exceder o número de vagas disponibilizadas pelo Orientador, este deverá realizar uma seleção, considerando a média global dos alunos, fornecida pelo SIG@. CAPÍTULO IV DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Artigo 13º - A inscrição para elaboração e apresentação pública do TCC fica condicionada aos seguintes requisitos: matrícula nas disciplinas de TCC (TCC 1 e TCC 2), nos períodos determinados pela PROGRAD; entrega do Termo de Aceite de Orientação (Anexo A) fornecida pelo Docente de TCC1. 148 Artigo 14o – O TCC pode ser estruturado em forma de monografia, com o mínimo de 25 páginas, ou artigo acadêmico, contendo entre 20 e 30 páginas, excluídos os anexos. Parágrafo 1o - O trabalho deverá ser formatado de acordo com as especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) vigentes. Parágrafo 2º - Recomenda-se que o TCC seja redigido na língua objeto de estudo do curso, isto é, a língua espanhola. Parágrafo 3º - Os anexos, apêndices, índices e glossários devem ser apresentados quando necessários para melhor entendimento e completude das informações veiculadas no corpo do texto. Artigo 15º - Para a apresentação pública, o TCC deve ser entregue com 15 (quinze) dias de antecedência, em formato impresso e/ou PDF, acompanhadas do Anexo B. Após a apresentação pública, o aluno tem 30 (trinta) dias para incorporar ao trabalho as sugestões feitas pela Banca, e realizar a submissão da versão final do TCC ao Repositório Digital da UFPE, de acordo com as orientações disponíveis na página eletrônica do SIB. O/A discente escolherá a forma de acesso (livre ou restrito) ao seu TCC no momento da submissão ao Repositório. CAPITULO V DA BANCA EXAMINADORA Artigo 16º - A Banca examinadora é uma comissão de avaliação do TCC, composta por, no mínimo, 02 (dois) e, no máximo, 04 (quatro) membros: o/a Orientador/a e um ou mais Examinador(es/as). Artigo 17º - O Examinador pode ser professor do Departamento de Letras (inclusive professor substituto), de departamentos afins (da UFPE ou de outras Instituições de 149 Ensino Superior, sem ônus para a UFPE), bem como doutorandos da Pós-Graduação em Letras. Artigo 18º - A indicação da Banca examinadora deve ser feita pelo/a Orientador/a ao/à Docente de TCC II, por meio da Ficha de Aprovação do Orientador (Anexo B). Artigo 19º - A presidência da Banca examinadora é de responsabilidade do/a Orientador/a, que tem, também, as atribuições de controle do tempo e condução da apresentação do Orientando e do(s) Examinador(es). Artigo 20º - O(s) Examinador(es), a contar da data de sua designação e recebimento de um exemplar do TCC, terá o prazo mínimo de 08 (oito) dias para proceder à leitura e à análise do trabalho que irá avaliar. Parágrafo Único - A responsabilidade do cumprimento do prazo fixado para leitura e análise do trabalho é do Docente de TCC II, que deve entregar o exemplar em tempo hábil para o/a(s) Examinador(as/es). CAPÍTULO VI DA APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO TCC Artigo 21º - O TCC será apresentado oralmente, perante Banca Examinadora e demais presentes. O/a aluno/a terá 15 (quinze) minutos para apresentar seu trabalho. Artigo 22º - Após a apresentação pelo aluno, o/a(s) Examinador(es) terá(ão) 15 (quinze) minutos para expor suas considerações sobre o trabalho e arguir o/a apresentador/a. Artigo 23º - Concluídas as considerações e arguições, o/a Orientador/a solicitará aos presentes que se retirem da sala, permanecendo no recinto somente os membros da Banca Examinadora, que atribuirão as notas e calcularão a média a ser atribuída ao trabalho. Após a definição da média, o/a estudante será convidado/a a retornar à sala 150 de apresentação e ouvirá do/a Orientador/a o conceito e a nota atribuídos ao seu trabalho. Parágrafo Único – Os conceitos a serem informados pelo/a Orientador/a são: APROVADO/A (quando for atribuída ao trabalho média igual ou superior a 7,0 (sete)); REPROVADO/A (quando for atribuída ao trabalho média inferior a 7,0 (sete)). CAPÍTULO VII DA AVALIAÇÃO DO TCC Artigo 24º - A avaliação do TCC será realizada pelos membros da Banca Examinadora, os quais atribuirão uma nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). Essa nota deverá ser registrada no Formulário de Avaliação por Examinador (Anexo C), com base nos seguintes parâmetros: Trabalho escrito (completude, estrutura textual e normalização); Apresentação oral (exposição lógica no tempo estipulado, abordagem do tema, ideias críticas e resultado da arguição). Artigo 25º - O registro da avaliação final da Banca Examinadora deve ser efetuado mediante a lavratura, pela secretaria do Curso, da Ata de Trabalho de Conclusão de Curso, com as devidas notas e assinaturas dos membros. Artigo 26º - A entrega da versão final do TCC, após a apresentação pública e aprovação, deve ser realizada mediante o autodepósito do TCC no Repositório Institucional ATTENA, conforme orientações constantes no SIB. Parágrafo 1º - O aluno que não apresentar o TCC até o final do semestre será reprovado por falta. Parágrafo 2º - O aluno que faltar à apresentação pública previamente agendada deverá requerer nova data para a apresentação, mediante justificativa plausível, a ser avaliada pelo/a Orientador/a. Em caso de deferimento, a nova data da apresentação não 151 poderá ser posterior ao último dia para a digitação de notas no SIGAA. Não cumprindo esse prazo, o aluno será automaticamente reprovado, podendo apresentar seu trabalho no semestre letivo seguinte. Parágrafo único: O TCC deverá ser depositado no Repositório Institucional de acordo com as orientações disponíveis na página eletrônica do SIB - https://www.ufpe.br/sib/graduacao-deposit e em conformidade com o que determina a Resolução 18/2022, do CEPE/UFPE, que, em seu CAP VI determina: Art. 17. O TCC deverá ser depositado no Repositório de acordo com as orientações disponíveis na página eletrônica do SIB. Art. 18. É responsabilidade do/a discente que o arquivo submetido corresponda à versão final e corrigida de seu TCC, aprovado pela banca examinadora, validado pelo/a orientador/a e estruturado conforme orientações do curso. Art. 19. Na modalidade de autodepósito, a Biblioteca Setorial inicia a homologação da submissão quando: I - recebe a declaração de defesa emitida pelo/a Coordenador/a de TCC; e II - o/a discente submete o TCC no Repositório. § 1º O trabalho submetido será devolvido ao/à discente para correção quando: I - o preenchimento dos campos descritivos sobre o TCC (metadados) não for realizado corretamente; II - o arquivo submetido não corresponder a um TCC ou estiver corrompido; III - a ficha eletrônica de identificação, quando necessária, não for inserida corretamente ou quando seus dados estiverem incorretos; IV - for submetido mais de um arquivo; V - o arquivo submetido não estiver em PDF (exceto áudio e vídeo); VI - o arquivo não estiver aberto (não for possível selecionar e copiar o texto); VII - o arquivo tiver tamanho superior a 15 MB (exceto casos específicos identificados pela biblioteca). § 2º Quando o trabalho for devolvido para correção, o/a discente será notificado/a por e-mail para acessar o Repositório, com suas credenciais da UFPE ID, e editar o trabalho conforme indicações da Biblioteca enviadas no corpo do e-mail. § 3º Realizadas as correções, o/a discente deverá submeter o TCC novamente para análise da Biblioteca. § 4º Caso o/a discente possua pendência no sistema de bibliotecas (multas, materiais em atraso ou pendentes de devolução), o/a bibliotecário/a informará através de e-mail, sem prejuízo para homologação do depósito. § 5º A declaração de Nada Consta da 152 Biblioteca será exigida apenas no momento da solicitação do diploma de acordo com a resolução . Art. 18. É responsabilidade do/a discente que o arquivo submetido corresponda à versão final e corrigida de seu TCC, aprovado pela banca examinadora, validado pelo/a orientador/a e estruturado conforme orientações do curso. Art. 19. Na modalidade de autodepósito, a Biblioteca Setorial inicia a homologação da submissão quando: I - recebe a declaração de defesa emitida pelo/a Coordenador/a de TCC; e II - o/a discente submete o TCC no Repositório. § 1º O trabalho submetido será devolvido ao/à discente para correção quando: I - o preenchimento dos campos descritivos sobre o TCC (metadados) não for realizado corretamente; II - o arquivo submetido não corresponder a um TCC ou estiver corrompido; III - a ficha eletrônica de identificação, quando necessária, não for inserida corretamente ou quando seus dados estiverem incorretos; IV - for submetido mais de um arquivo; V - o arquivo submetido não estiver em PDF (exceto áudio e vídeo); VI - o arquivo não estiver aberto (não for possível selecionar e copiar o texto); VII - o arquivo tiver tamanho superior a 15 MB (exceto casos específicos identificados pela biblioteca). § 2º Quando o trabalho for devolvido para correção, o/a discente será notificado/a por e-mail para acessar o Repositório, com suas credenciais da UFPE ID, e editar o trabalho conforme indicações da Biblioteca enviadas no corpo do e-mail. § 3º Realizadas as correções, o/a discente deverá submeter o TCC novamente para análise da Biblioteca. § 4º Caso o/a discente possua pendência no sistema de bibliotecas (multas, materiais em atraso ou pendentes de devolução), o/a bibliotecário/a informará através de e-mail, sem prejuízo para homologação do depósito. § 5º A declaração de Nada Consta da Biblioteca será exigida apenas no momento da solicitação do diploma. CAPITULO VIII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Artigo 28º - Os casos omissos e as interpretações deste Regulamento devem ser resolvidos pelo Colegiado do Curso de Letras: Espanhol - Licenciatura. 153 Artigo 29º - Este regulamento entra em vigor a partir da data de sua aprovação pelo Colegiado do curso de Letras - Espanhol. Recife, 14 de maio de 2024. 154 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TERMO DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO ANEXO A 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Aluno(a): ____________________________________________________________________ 1.2 Tema/Assunto: ____________________________________________________________________ 1.3 Título do anteprojeto do Trabalho de Conclusão de Curso: _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ __________________________________________________ 1.4 Orientador(a): ____________________________________________________________________ 2. ACEITE DE ORIENTAÇÃO Aceito orientar o presente trabalho e aprovo o anteprojeto: SIM NÃO Data:____ / ____ / ________ Assinatura do(a) Aluno(a) ____________________________________________ Assinatura do(a) Orientador(a) de TCC__________________________________ Assinatura do(a) Coordenador(a) de TCC _________________________________ 155 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO FICHA DE APROVAÇÃO DO ORIENTADOR ANEXO B 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Aluno(a): ____________________________________________________________________ 1.2 Título do Trabalho de Conclusão de Curso: _____________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ 1.3 Orientador(a): ____________________________________________________________________________ 2. TRABALHO PARA APRESENTAÇÃO PÚBLICA O presente TCC está aprovado para a apresentação pública: SIM NÃO Data da apresentação:____ / ____ / ________ Assinatura do(a) Orientador(a) do TCC _______________________________________ 3. INDICAÇÃO DE EXAMINADOR: _____________________________________________________________________________ 156 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO POR EXAMINADOR ANEXO C Título do TCC: Aluno(a): Examinador(a): Avaliação do Trabalho Escrito (de 0,0 a 10,0) DESCRIÇÃO [cada item vale de 0,0 a 2,0] NOTA O trabalho está completo em todas as suas etapas e os objetivos especificados foram atingidos. Os procedimentos metodológicos estão claramente explicitados. Fundamentação teórica consistente e bibliografia pertinente ao tema. A análise dos resultados realizada está em consonância com a fundamentação teórica apresentada O trabalho atende ao padrão estipulado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, nos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais e a redação atende aos critérios de uma produção acadêmica. NOTA DO TRABALHO ESCRITO Avaliação da Apresentação Oral DESCRIÇÃO [cada item vale de 0,0 a 2,5] NOTA A exposição seguiu uma sequência lógica, e o apresentador dividiu equitativamente o tempo de apresentação (introdução, desenvolvimento e conclusão). Na abordagem do tema, o aluno demonstrou segurança e domínio do assunto. As ideias foram expostas de forma crítica e em consonância com o referencial teórico-metodológico adotado. As respostas foram emitidas de forma coerente e convincente, dentro do tempo estipulado. NOTA DA APRESENTAÇÃO ORAL Avaliação final TRABALHO ESCRITO APRESENTAÇÃO ORAL MÉDIA FINAL Recife (PE), ________/________________/_________. Assinatura do(a) Examinador(a): Assinatura do(a) Orientador(a): 157 ANEXO IV Tabela de Equivalência disponível no site da PROGRAD UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD ANEXO X QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR COMPONENTE CURRICULAR COMPONENTE PERFIL: XXXXX EQUIVALENTE CÓDIGO NOME CH CÓDIGO NOME CH ESPANHOL III - HISTÓRIA DA LE750 60 LE382 LÍNGUA ESPANHOLA 5 60 LÍNGUA ESPANHOLA ESPANHOL V - LE752 60 LE384 LÍNGUA ESPANHOLA 7 60 MORFOSSINTAXE II POLÍTICAS EDUCACIONAIS - ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO E AP493K 60 AP203 FUNCIONAMENTO DO ENSINO 60 FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 3 BÁSICA METODOLOGIA DO ENSINO DE PRÁTICA DE ENSINO DE LE767 60 TE638 150 LÍNGUA ESPANHOLA I ESPANHOL I TE200 TE669 DIDÁTICA 60 DIDÁTICA 60 TE707L LITERATURA DE LÍNGUA LITERATURAS DE LÍNGUA LE762 60 LE386 ESPANHOLA I - FORMAÇÃO ESPANHOLA I LE741 CULTURA BRASILEIRA I 60 LE300 CULTURA BRASILEIRA 45 PO493L AVALIAÇÃO DA PO478 60 PO310 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60 APRENDIZAGEM PO493L LINGUÍSTICA III - LINGUÍSTICA LE743 60 LE353 LINGUÍSTICA 3 45 APLICADA LINGUÍSTICA I - LE735 60 LE351 LINGUÍSTICA 1 60 FUNDAMENTOS TEÓRICOS 158 GESTÃO EDUCACIONAL E AP494 GESTÃO EDUCACIONAL AP492L 60 60 GESTÃO ESCOLAR ESCOLAR ESTÁGIO CURRICULAR EM PRÁTICA DE ENSINO EM LE756 60 TE638 150 ESPANHOL I ESPANHOL I TEORIA DA LITERATURA I - LE736 60 LE553 TEORIA DA LITERATURA 3 45 FORMAÇÃO LE754 ESPANHOL VII - SEMÂNTICA 60 LE385 LÍNGUA ESPANHOLA 8 60 LINGUÍSTICA II - TEORIAS LE742 60 LE352 LINGUÍSTICA 2 LINGUÍSTICAS LE761 LATIM II - MORFOLOGIA II 60 LE249 LÍNGUA LATINA 2 45 LE766 LITERATURA LATINA 60 LE441 LITERATURA LATINA 1A 60 LITERATURA DE LÍNGUA LITERATURAS DE LÍNGUA LE763 ESPANHOLA II - PERÍODO 60 LE387 60 ESPANHOLA 2 COLONIAL TEORIA DA LITERATURA II - LE744 60 LE554 TEORIA DA LITERATURA 4 45 POESIA ESPANHOL IV - LE751 60 LE381 LÍNGUA ESPANHOLA 4A 60 MORFOSSINTAXE I LITERATURA DE LÍNGUA LITERATURAS DE LÍNGUA LE764 ESPANHOLA III - SÉCULOS XIX E 60 LE388 60 ESPANHOLA 3 XX FUNDAMENTOS DA SF452L 60 SF200 INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO 60 EDUCAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA AP310 GESTÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO AP492L 60 60 GESTÃO ESCOLAR FUNDAMENTOS DA GESTÃO AP480 EDUCACIONAL E ESCOLAR TE200 TE201 DIDÁTICA 1 60 DIDÁTICA 60 TE707L LE760 LATIM I - MORFOLOGIA 60 LE248 LÍNGUA LATINA 1-A 60 DIDÁTICA 1 TE201 60 DIDÁTICA: CURRÍCULO E TE200 DIDÁTICA 60 TE206 AVALIAÇÃO 1 60 TE707L DIDÁTICA 60 ESPANHOL I - FONÉTICA E LE737 60 LE380 LÍNGUA ESPANHOLA 3A 90 FONOLOGIA LE755 ESPANHOL VIII - LEXICOGRAFÍA 60 LE383 LÍNGUA ESPANHOLA 6 60 COMPREENSÃO E PRODUÇÃO LE733 DE TEXTO EM LÍNGUA 60 LE003 LÍNGUA PORTUGUESA 3 90 PORTUGUESA 159 ANEXO V Quadro dos Dispositivos Legais e Normativos DISPOSITIVO LEGAL E NORMATIVO FORMA DE ATENDIMENTO Define-se, a partir, da resolução CNE/CES nº 18, de 13 de março de 2002) a) o perfil dos formandos nas modalidades bacharelado e licenciatura; b) as competências gerais e habilidades específicas a serem desenvolvidas durante o período de formação; c) os conteúdos caracterizadores básicos e os conteúdos caracterizadores de formação profissional, inclusive os conteúdos definidos para a educação básica, no caso das licenciaturas; d) a Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso: estruturação do curso; e) as formas de Diretrizes Curriculares: Resolução CNE/CES 18, de 01 avaliação. 13 de março de 2002 . ✔ Resolução Nº 02/2019 - CNE Considera-se a resolução 02/2019 no que concerne aos objetivos aqui propostos em diálogo com as exigência trazidas para a formação de professores pela Base Nacional Comum Curricular no que concerne aos saberes, competências e habilidades a serem desenvolvidos pelo docente em formação. Dialoga, ainda, o PPC, com a referida resolução, no que concerne à organização curricular e outros aspectos destacados no PPC. Carga horária mínima, em horas: 02 Carga horária Total do Curso: 3.150 horas . Resolução CNE/CES 18, de 13 de março de 2002 Para integralizar o currículo, o licenciando do Tempo de integralização: curso de Letras - Espanhol do turno diurno terá o mínimo de 8 e o máximo de 14 semestres. 03 Dado que o curso noturno comporta um . ✔ Resolução Nº 02/2015 - CNE número menor de horas aula por semana, fez-se (Licenciaturas e Pedagogia); necessário ampliar sua duração total, assim, o licenciando do curso noturno tem o mínimo de ✔ Resolução Nº 07/2018 - CEPE/UFPE 9 e o máximo de 15 semestres para 160 (Licenciaturas e Pedagogia); integralização. Resolução 07/2007 -CNE; Disciplina obrigatória/eletiva de Libras: A disciplina de Introdução à Libras é disciplina 04 obrigatória do curso, conforme consta na grade . ✔ Decreto N° 5.626/2005. curricular. A resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004 está contemplada de forma transversal, conforme tópico 11 deste PPC (11. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO) 05 das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de mediante a inclusão de estudos relativos à . História e Cultura Afro-brasileira e Africana: questão Étnico-Racial no Brasil e na América ✔ Resolução N° 01/2004 - CNE. Latina, em componentes curriculares obrigatórios como “Cultura Brasileira I” e “Cultura dos Povos de Língua Espanhola”, entre outros. Pelo viés da transversalidade são atendidas, também, as orientações constantes na resolução nº 01/2012 CNE/CP, que aponta para a Educação em Direitos Humanos como processo sistemático e multidimensional que deve orientar a formação integral dos sujeitos, Diretrizes Nacionais para a Educação em proporcionando-lhes o contato com os saberes Direitos Humanos: historicamente construídos sobre direitos 06 humanos, com vistas a que se possam cultivar e . ✔ Parecer N° 08/2012 - CNE; construir valores, atitudes e práticas sociais pautados por uma cultura dos direitos humanos ✔ Resolução N° 01/2012 - CNE. e a formação de uma consciência cidadã, conforme se descreve em 11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO. A UFPE também oferta a disciplina eletiva institucional Educar para os Direitos Humanos, coordenada, atualmente, pela Profa. Dra. Maria José de Matos Luna, do Depto de Letras. A Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e o Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002 Políticas de Educação Ambiental: estão contemplados, no curso de Letras 07 ✔ Lei Nº 9.795/1999; Espanhol, de forma transversal, como previsto . no Artigo 16 da Resolução nº 2, de 15 de junho ✔ Decreto Nº 4.281/2002. de 2012: “A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação Ambiental nos currículos da Educação Básica e da Educação Superior pode ocorrer: I - pela transversalidade, 161 mediante temas relacionados com o meio ambiente e a sustentabilidade socioambiental”. Desse modo, embora não haja um componente específico na matriz curricular do curso dedicado ao tema, a concepção do meio ambiente, sustentabilidade, concepção de sociedade ambientalmente equilibrada, da natureza como sujeito de direitos são conteúdos que se fazem presentes em diferentes disciplinas. O corpo docente é formado por professores Titulação do corpo docente: doutores, muitos dos quais já inseridos em 08 Programas de Pós-Graduação da UFPE e tendo . ✔ Lei Nº 9.394/1996. realizado ou em vias de realizar seus estágios de pós-doutoramento. O Núcleo Docente Estruturante do curso está composto, atualmente, pela Coordenadora do Curso e mais seis docentes da áreas de Língua Espanhola, vinculados ao Curso de Letras - Espanhol. As portarias do NDE são atualizadas sempre que seja necessária a recomposição do Núcleo Docente Estruturante (NDE): Núcleo, sendo os membros indicados para um 09 ✔ Resolução N° 01/2010 - CONAES; período de 3 anos. O NDE costuma resumir-se . duas vezes a cada semestre, ou sempre que se ✔ Resolução Nº 01/2013 - CEPE/UFPE. faz necessário, para discutir questões relativas ao PPC do curso, às avaliações, reformas e reformulações necessárias, bem como para acompanhar as questões emergentes que vão surgindo no decorrer do semestre letivo e em virtude de resoluções e normativas locais e/ou nacionais. O Curso de Letras Espanhol está alocado no Centro de Artes e Comunicação que tem passado por uma série de reformas que integram o projeto de acessibilidade do Centro. O CAC possuía uma plataforma elevatória para Condições de acesso para pessoas com acesso de deficientes físicos ou com mobilidade deficiência e/ou mobilidade reduzida: reduzida, que era utilizada, por exemplo, para acesso às secretarias de curso de Departamento 10 ✔ Decreto N° 5.296/2004; de Letras e outras dependências do o curso de . Letras-Espanhol. A partir da execução do ✔ Lei Nº 13.146/2015 Projeto de Acessibilidade, passamos a ter, no ✔ Resolução Nº 11/2019 - ConsUni /UFPE. CAC: - Biblioteca: balcão rebaixado para cadeirantes; estantes com distância compatível com cadeiras de rodas. - Escadas: guarda-corpos com altura dentro das 162 normas. - Rampas: rampas com aclive dentro das normas. - Banheiros: cabines acessíveis externas aos banheiros. - Portas: portas com largura compatível com cadeiras de rodas e instalação de rampa em caso de desnível. Também foram realizadas obras nos auditórios, que passam a contar com espaço para cadeiras de rodas e poltronas para pessoas com sobrepeso. Além disso, soma-se à rampa já existente, um elevador que dará acesso a todos os 5 níveis principais do prédio e cujo funcionamento deve iniciar nos próximos meses, entre outras ações em execução. Conforme explicitamos no item 16 deste PPC, dedicado à descrição das formas de Apoio ao Discente, a Coordenação de curso tem trabalho, em conjunto com o NEAP, com vistas a identificar e acolher as demandas específicas dos estudantes, buscando as melhores formas de orientar e assistir aqueles que manifestem quaisquer dificuldade em dar continuidade ao seu processo de formação. Tais ações visam atender ao determinado pela Resolução 11/2019 do Conselho Universitária da UFPE, segundo a qual os cursos devem atender às Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno necessidades específicas das situações de do Espectro Autista: ensino e de aprendizagem e da adequação do 11 . ✔ Lei N° 12.764/2012; ambiente de trabalho. Uma vez identificadas essas necessidades, a Coordenação tem ✔ Resolução Nº 11/2019 - ConsUni/UFPE. buscado, com o apoio dos profissionais do NEAD, a orientação de docentes acerca da adoção de estratégias de ensino e formas acessíveis e/ou adaptadas de avaliação, bem como a identificação do tipo de acompanhamento que está sendo recebido pelo estudante, a fim de identificar, no âmbito da UFPE, espaços de apoio e atenção à saúde que sejam adequados a cada caso. Tais ações se aplicam à pessoa com deficiência nas áreas auditiva, visual, física, intelectual ou múltipla; com transtorno do espectro autista (TEA) e/ou transtorno específico da aprendizagem, bem 163 como a pessoa com mobilidade reduzida. Aos estudantes têm-se recomendado manter contato constante com a Coordenação, que busca responder com atenção e de forma individualizada a cada caso, que também pode ser objeto de discussão junto ao NDE e/ou ao Colegiado do Curso sempre que se fizer necessário, como no caso de solicitações de Acompanhamento de Estudos em Situações Excepcionais nos cursos de graduação, regido pela Resolução nº 19/2022, CEPE/UFPE, que prevê a organização de um programa de estudos, prescrito pelo/a docente em substituição às atividades presenciais, a serem desenvolvidas pelo/a discente no período de afastamento nos casos previstos na Resolução. Estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira: ✔ Resolução Nº 07/2018 - CNE; O Curso promove a Extensão de Acordo com as orientações para essa prática e o NDE trabalha 12 ✔ Resolução Nº 09/2017 - CEPE/UFPE. para a aprovação, ainda em 2024, da Reforma . ✔ Resolução Nº 12/2013 - CEPE/UFPE Integral do PPC, que permitirá a inclusão das ✔ Resolução Nº 31/2022 - CEPE/UFPE ACEx no currículo do curso. ✔ Instrução normativa 02/2023 O Curso está com as informações registradas no Informações acadêmicas: e-MEC. A Universidade, a partir de junho de 13 ✔ Portaria N° 40/2007 - MEC; 2023, passou do antigo sistema SIG@ para a . utilização do SIGAA, que está sendo utilizado ✔ Portaria N° 23/2010 - MEC. para o registro das informações dos cursos, docentes e estudantes. Diretrizes Curriculares Nacionais para a 14 Educação Escolar Quilombola na Educação Básica: NÃO SE APLICA . ✔ Resolução N° 08/2012 - CNE. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação 15 Básica: NÃO SE APLICA . ✔ Resolução Nº 04/2010 - CNE. 164 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de 16 graduação plena: NÃO SE APLICA. . ✔ Resolução Nº 02/2019 - CNE; ✔ Resolução Nº 07/2018 - CEPE/UFPE. 165 ANEXO VI Análise da Avaliação do Curso Avaliação do Curso de Graduação em Letras Espanhol – Licenciatura da UFPE Este documento, formulado pelo Núcleo Docente Estruturante e pela Coordenação do Curso de Letras Espanhol da UFPE, expõe as principais ferramentas de avaliação do curso e apresenta uma análise dos resultados, considerando: as colocações feitas pelos estudantes durante o Fórum de Estudantes de Espanhol e os relatórios emitidos pelo sistema de Avaliação do Docente pelo Discente. 1. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO Em conformidade com Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE, compreendemos os processos avaliativos como processos dialógicos, coletivos e institucionais, que propiciam aos diferentes sujeitos envolvidos nas práticas pedagógicas, sejam docentes, discentes ou gestores, dar sua contribuição a partir da perspectiva de sua vivência e atuação. Nesse sentido, o processo de avaliação do Curso de Letras Espanhol da UFPE se dá em consonância com o Plano de Avaliação Institucional da UFPE e envolve a Coordenação do Curso, membros do NDE, Discentes do curso de Letras Espanhol, Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos (PROGRAD) e Comissão Própria de Avaliação da UFPE (CPA). 2. PRINCIPAIS FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO CURSO 166 2.1 AVALIAÇÃO DO CURSO E DAS CONDIÇÕES DE ENSINO Os instrumentos de avaliação das condições de ensino, construídos pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) em colaboração com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), abrangem a autoavaliação de docentes e discentes, a avaliação da gestão, da infraestrutura e do docente pelo discente. No âmbito do curso, o Projeto Pedagógico tem sido avaliado tanto por meio das análises do NDE quanto por meio de questionário aplicado aos estudantes e da realização de Fóruns de Estudantes de Espanhol com a finalidade de debater sobre o curso com alunos dos diversos períodos. Os resultados destas ações são apresentados e discutidos pelo NDE e junto ao corpo docente do curso. A coordenação do curso é avaliada por meio de questionário aplicado aos alunos e reuniões de colegiado nas quais participam professores e representação estudantil. 2.2 AVALIAÇÃO DOS ESTUDANTES 2.1.1 Diálogo com a Coordenação do Curso A avaliação do curso pelos estudantes se dá de maneira contínua e dialógica na relação com a coordenação do curso, que tem funcionado como espaço aberto de diálogo e avaliações pontuais referentes a: situações específicas de cada aluno em relação a seu desempenho acadêmico, relação com o grupo e com docentes; representantes discentes ou grupos de alunos em sua relação com docentes, metodologia e conteúdos ministrados; sugestões para a melhoria do curso, estrutura curricular, atividades extracurriculares e infraestrutura. A Coordenação aplicará, no retorno das atividades do curso para o semestre 2024.1, questionário aos estudantes visando não apenas contemplar a avaliação formal dos alunos sobre o curso como gerar indicadores que sejam considerados no processo de Reforma Curricular que está sendo levado a cabo. 2.1.2 Fórum de Estudantes de Espanhol Partindo da concepção de que é fundamental a participação ativa e consistente dos estudantes nas questões referentes à avaliação e sugestões de melhorias para o 167 curso, sendo este compreendido como resultado de um esforço coletivo de reflexão e prática, criou-se o Fórum de Estudantes de Espanhol. Como culminância do processo de avaliação do curso pelos discentes, o Fórum de Estudantes de Espanhol consiste em uma jornada de discussão e avaliação do curso, com ampla participação dos alunos e rico debate sobre possíveis melhorias imediatas e sugestões para a formulação na nova Estrutura Curricular que vem sendo preparada no processo de Reforma. Os principais pontos elencados pelos estudantes durante os referidos Fóruns bem como a síntese dos demais processos avaliativos são repassadas ao NDE e ao corpo docente do curso para apreciação e encaminhamento. Como parte das ações de retomada da Reforma Integral, a ser implementada ainda no ano de 2024, a Coordenação está articulando, juntamente com o DA de Letras, um Fórum dos Estudantes de Letras - Espanhol cujo objetivo é realizar uma avaliação geral do curso e seu funcionamento, bem como apreciar, avaliar e propor sugestões relativas à reorganização do currículo a ser proposta a partir da aprovação da referida reforma. 2.3 DIAGNÓSTICO / AUTOAVALIAÇÃO O processo de autoavaliação do Curso de Letras Espanhol da UFPE também acontece, de maneira perene, por meio de ações integradas com os discentes e docentes, Fóruns, Reuniões de NDE, pleno e Colegiado de Curso. Destacamos o papel do Núcleo Docente Estruturante que desde 2015 tem se dedicado a elaborar a Reforma do Curso e mais recentemente vem realizando um diagnóstico tendo como base a resolução 02/2019 do CNE, bem como as discussões em torno da referida resolução e proposta de alteração que se fazem em cenário nacional. O NDE têm trabalhado visando o atendimento, em Reforma Integral, das resoluções mais recentes, bem como da Política de Formação de Professores da UFPE, com especial destaque para o que concerne à curricularização da extensão, a ser feita mediante reforma integral. Esse diagnóstico e as ações dele decorrentes vêm sendo feitas a partir de um amplo espaço de discussão entre docentes, discentes e instâncias colegiadas, com destaque para a formação do GT dos Coordenadores das Licenciaturas em Letras, cujo propósito é avaliar medidas de fortalecimento de nossas licenciaturas, da formação em 168 Letras e da inserção social de nossos cursos. Todas essas ações têm por objetivo revisar e aprimorar o atual Projeto Pedagógico do Curso (PPC), resultando no novo perfil a ser implementado em 2024. 2.4 AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE Semestralmente a UFPE disponibiliza, por meio de seu portal institucional SIGAA, o questionário de avaliação do docente pelo discente. Tal questionário possui 10 perguntas e para cada uma delas os discentes se posicionam atribuindo uma nota de 0 a 10 em cada um dos dez itens do questionário, o que gera ao final uma média que representará a nota do docente na atuação daquela disciplina. Além disso, o estudante tem a opção de marcar a opção Não se Aplica, caso ele considere que não tem condições de avaliar determinado item. As perguntas são assim apresentadas: 01. Disponibilizou e discutiu o plano de ensino da disciplina.(o plano é composto por ementa, objetivos, conteúdos, metodologia, avaliação, cronograma e bibliografia) 02. Trabalhou conteúdos ajustados ao alcance dos objetivos da disciplina. 03. Desenvolveu estratégias de ensino pertinentes à compreensão dos conteúdos (estratégias de ensino referem-se a aulas expositivas, semanários, estudos em grupo, aulas de campo, entre outras) 04. Utilizou recursos didáticos favoráveis à compreensão dos conteúdos. 05. Adotou critérios e instrumentos de avaliação condizentes com as estratégias de ensino. 06. Estabeleceu uma relação respeitosa com os alunos e alunas. 07. Promoveu a participação dos/as estudantes nas aulas e nas atividades da disciplina. 08. Mostrou-se disponível para o atendimento aos/às estudantes fora do horário de aula. 09. Compareceu com regularidade às aulas. 169 10. Cumpriu integralmente a carga horária da disciplina (ministrou todas as aulas previstas; respeitou os horários de início e final das aulas). 3. AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS EM FUNÇÃO DOS PROCESSOS DE AUTOAVALIAÇÃO A partir das informações levantadas nos processos avaliativos, relacionamos as seguintes ações em implementação e a serem implementadas: - Em relação às demandas por infraestrutura surgidas nos Fóruns de Estudantes de Espanhol pelos discentes e nas reuniões de colegiado pelos docentes, submetemos dois projetos de pedido de recursos às Editais abertos pela Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos, o curso de Letras - Espanhol, em conjunto com as demais Coordenações de Letras, tem submetido, com frequência, projetos ao Edital de Apoio às Coordenações dos Cursos de Graduação Presenciais. - Em relação à demanda por projetos e programas que contemplem um maior quantitativo de alunos bolsistas, que possam contribuir para seu desenvolvimento acadêmico e favorecer a permanência no curso, tendo em vista o perfil sócio econômico de nossos alunos, decidiu-se pela participação nos Programas PIBID e Residência Pedagógica. O curso de Letras - Espanhol, têm mantido Núcleos de PIBID e Residência Pedagógica desde o ano de 2018, encerrando, agora, em 2024, a terceira edição dos projetos de Língua Espanhola vinculados aos referidos Programas da Capes. O NDE está se articulando para elaborar uma proposta para o edital PIBID, que deve ser lançado pela Capes em meados de agosto de 2024, e aguarda informações sobre novas edições do Programa de Residência Pedagógica. - Reuniões periódicas do NDE - Reuniões e seminários envolvendo docentes e discentes para sensibilização quanto à participação no processo de autoavaliação. - Discussão de estratégias em reuniões do NDE e Colegiado de Curso - Ampliação da oferta de Projetos de Extensão, a partir da retomada das atividades presenciais. O curso de Letras - Espanhol vinha mantendo, desde 2015, uma 170 intensa oferta de projetos de extensão, a qual se viu duramente afetada pela pandemia, que não só limitou a circulação dos/as estudantes e docente, como empurrou parte significativa de nossos/as estudantes para mercado de trabalho de forma prematura. O NDE tem se articulado, com o GT de Coordenadores das Licenciaturas em Letras, para intensificar essa oferta a partir de um trabalho conjunto e integrado entre os diferentes cursos de letras. Finalmente, destaca-se que com esse conjunto de ações , a Coordenação do Curso de Letras Espanhol da UFPE busca, a partir do diálogo e dos espaços de participação de discentes e docentes do curso, promover práticas e ações que permitam sua melhoria, satisfazendo as principais demandas e solicitações da comunidade acadêmica da Universidade Federal de Pernambuco. 171 ANEXO VII PROGRAMAS DE DISCIPLINAS ANEXO V PROGRAMAS DE DISCIPLINAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO / LICENCIATURA EM LETRAS - ESPANHOL (PERFIL 107.1-1) - Válido para os alunos ingressos a partir de 2010.1 DISCIPLINAS DO CURSO: seguem os programas das disciplinas organizados por períodos e com a inclusão dos programas dos componentes eletivos. ​ ​ ​ 1 ​ DISCIPLINAS DO PRIMEIRO PERÍODO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE733 Compreensão e Produção de Texto 4 0 4 60h 1º em Língua Portuguesa Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Leitura e produção de textos. Análise de estruturas básicas da língua portuguesa. Sintaxe de concordância e regência. Conceito de texto. Elementos de textualidade. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: ​ Ler e produzir textos; ​ Usar adequadamente os princípios de concordância e regência; ​ Reconhecer e aplicar os princípios de coesão e coerência textuais; ​ Produzir texto nos diversos gêneros. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- Noções básicas de comunicação, língua e linguagem 2- Noção de texto: a. o que é texto; b. texto e textualidade; c. fatores pragmáticos da textualidade; 1. fatores formais da textualidade; 2. coerência d. Análise das estruturas básicas da Língua Portuguesa: 1. frase e período 2. revisão dos principais fatos gramaticais; 3. sintaxe de concordância; 4. sintaxe de regência; e. Leitura e escrita 1. mecanismos de leitura; 2. da oralidade à escrita 3. leitor/autor : processo de retextualização BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAVALCANTE, M. M. Os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2018. KOCH, I. G. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANTUNES, I. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola, 2010. c FAULSTICH, E. L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 19. ed. Petrópolis: Vozes, 2007. GUEDES, P. C. Da redação à produção textual: o ensino da escrita. São Paulo: Parábola, 2008. KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 2014. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Argumentação e linguagem. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2004. 240p. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 10.ed. São Paulo: Contexto, 2012. 168p. VIEIRA, F. E.; FARACO, C. A. Escrever na universidade: texto e discurso. São Paulo: Parábola, 2019. Coleção Escrever na Universidade, v. 2. 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação curricular de extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ x OBRIGATÓRIO ELETIVO ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal Nº. de Código Nome C. H. Global do Créditos Teórica Prática ​ ​ LE737 Espanhol I : Fonética e Fonologia ​ 4h ​ - ​ 4​ 60h ​ Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Estudo sistemático, teórico e prático, pautado na pesquisa: dos conteúdos referentes à fonologia e fonética, ortografia da palavra, o som e o ritmo, a entonação. Dinamização do processo de aquisição das competências linguística e comunicativa em língua espanhola, mediante uma aprendizagem baseada numa perspectiva nocional-funcional e comunicativa e no reconhecimento de aspectos sócio-culturais dos países de língua espanhola. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.0 Considerações sobre Lógica e Lingüística. 1.1 A fonologia e a fonética, base da reflexão morfossintática. 1.2 O alfabeto. 1.3 Os sistemas fonológicos português e espanhol. 1.4 Rasgos fonéticos segmentais e supra-segmentais. 1.5 Transcrições fonológicas. 1.6 Articulação de fonemas: reconhecimento e produção de fonemas vocálicos consonantais e grupos consonantais, ditongos, tritongos, hiatos. 1.7 Dificuldades do brasileiro que aprende espanhol. 1.8 Entonação: reconhecimento e produção de grupos fônicos e das pausas e das curvas de entonação em enunciados com vários grupos fônicos, até com matizes subjetivos. 1.9 Acento e ritmo 2.0 Ortografia da palavra. 2.1 Contraste fonêmico / ortográfico do português e do espanhol. 2.2 O acento ortográfico BIBLIOGRAFIA BÁSICA MASIP. Vicente. Fonología y ortografía españolas. Curso integrado para brasileños. Recife: AECI/Bagaço, 2007. MASIP, Vicente. Armadilhas da língua espanhola. Recife: Editora universitária UFPE, 2013. REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Nueva gramática de la lengua española: fonética y fonología. Madrid: Espasa-Calpe, 2011. 4 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CABEDO NEBOT, A. (2009a): Caracterización prosódica de algunos géneros discursivos, Londres, Lulú. CANELLADA, M.J. y J.K. MADSEN (1987): Pronunciación del español: lengua hablada y literaria, Madrid, Castalia. CARCEDO, A. (1994): “Enseñar la entonación: consideraciones en torno a una destreza olvidada”, Actas del IV Congreso Internacional de ASELE (Asociación para la enseñanza del español como lengua extranjera) / coord. por Jesús Sánchez Lobato, Isabel Santos Gargallo, 1994, ISBN 84-7143-498-9 , págs. 257-266. FRIAS CONDE, X. (2001). Introducción a la Fonética y Fonología del Español. Ianua. Revista Philologica Romanica, Suplemento 04, 2001. J. Gutiérrez-Rexach (Ed.). Enciclopedia de lingüística hispánica (Vol. 1, pp. 484–494). Routledge. Disponible en: https://doi.org/10.4324/97. 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Perío Códig Carga Horária Semanal Nº. de Nome C. H. Global do o Créditos Teórica Prática PO FUNDAMENTOS 6 6 90 h 492 PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Estudo de teorias psicológicas sobre o desenvolvimento sócio-afetivo e cognitivo e os processos de ensino e de aprendizagem na infância, adolescência e vida adulta. Problematização sobre as relações entre Psicologia e Educação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução ao estudo das relações entre Psicologia e Educação Possibilidades e limites da interação entre Psicologia e Educação. Papel da Psicologia na formação de professores. 2. Desenvolvimento na infância, na adolescência e na vida adulta Aspectos biológicos do desenvolvimento. Desenvolvimento sócio-afetivo e construção da identidade. Socialização e Desenvolvimento moral. Desenvolvimento Cognitivo. 3. Perspectivas psicológicas sobre os processos de ensino e aprendizagem e suas implicações para a educação Psicanálise. Behaviorismo. Cognitivismo (Construtivismo, Sócio-Construtivismo e Inteligência Múltiplas). Outras perspectivas contemporâneas. Bibliografia Básica: MONTEIRO, Carlos Eduardo; DE CHIARO, Sylvia. Fundamentos Psicológicos do Ensino e da Aprendizagem. Recife: UFPE, 2012. LA TAILLE, Yves; OLIVEIRA, Marta Kohl; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vigotski, Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus Editorial, 2019. VIGOTSKI, Lev Semionovitch. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fonte, 2019. 6 Bibliografia complementar: AQUINO, Julio Groppa. Racionalidades educacionais (pós-) pandêmicas: atlas 2021. São Paulo: Instituto de Estudos Avançados, Universidade de São Paulo, 2023. BEZERRA LINS, Samuel Lincoln et al. A compreensão da infância como construção sócio-histórica. CES Psicología, v. 7, n. 2, p. 126-137, 2014. PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia / Organizado por Maria Helena Souza Patto. -- São Paulo, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2022. PIAGET, J. Epistemologia genética. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2012. ZIMRING, Fred. Carl Rogers. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Massangana, 2010. 7 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE676 Leitura e Produção de Texto Acadêmico 4 0 4 60 1º Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Compreensão e produção de textos acadêmicos na perspectiva da metodologia científica e da análise de gêneros. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para o aluno: - ler, produzir e compreender textos científicos; - elaborar com propriedade resumos, resenhas, e outros gêneros acadêmicos, em função de suas necessidades de estudo. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser aplicadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. 8 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Parte I – Gêneros de Textos acadêmicos Entrando em contato com os gêneros acadêmicos Os principais gêneros acadêmicos Redação dos gêneros acadêmicos A escolha do tema Aspectos formais: formatação dos trabalhos acadêmicos, tipos de citação e sistema de referência Parte II – Elaboração dos Principais Gêneros Acadêmicos Fichamento Resumo (com observação para resumos de eventos científicos) e Resenha Projeto de Pesquisa Relatório de Pesquisa Artigo Monografia BIBLIOGRAFIA BÁSICA MACHADO, A. R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L.S. Planejar gêneros acadêmicos. Rio de Janeiro: Parábola, 2005. MOTTA-ROTH, D; HENDGES, G. R. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola, 2010. VIEIRA, F. E.; FARACO, C. A. Escrever na Universidade: fundamentos. São Paulo: Parábola, 2019. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. MACHADO, A. R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L.S. Resenha. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2014. 7 ROVER, A.; MELLO, R. O. Normas da ABNT: orientações para a produção científica. Joaçaba, SC: Editora Unoesc, 2020. E-book. SILVA, M. C. Gêneros da escrita acadêmica: questões sobre ensino e aprendizagem. In: REINALDO, M. A.; MARCUSCHI, B.; DIONISIO, A. Gêneros textuais: práticas de pesquisa e práticas de ensino. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2012. 9 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE735 Linguística I – Fundamentos Teóricos 4 0 04 60 1° Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Estudo do objeto e conceitos básicos da linguística, tendo em vista a história das ideias linguísticas, tendências atuais, métodos e procedimentos de análise. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Apresentar aos alunos conceitos básicos sobre: - a história da linguística; - métodos e objeto da ciência linguística; - a relação da linguística com outras ciências. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser aplicadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Parte I – História da Linguística ​ Os principais temas de análise linguística na Antiguidade Greco-latina, Idade Média, Renascimento, Séculos XVIII e XIX . ​ As abordagens filosófica, gramatical, filológica, comparatista e histórica das línguas em suas relações com o nascimento da Linguística como ciência. Parte II – A Linguística como Ciência ​ A Linguística: objeto , métodos e subdivisões . ​ A relação entre a Linguística com outras ciências. As áreas interdisciplinares. Diferenças entre abordagem linguística, gramatical, filológica e semiótica dos fenômenos da língua e do discurso. 10 ​ Principais escolas, correntes e teorias linguísticas no Século XX: Estruturalismo; Funcionalismo; Gerativismo; e Teorias Enunciativas e Discursivas. Parte III – Agenda para os estudos linguísticos na atualidade ​ Os problemas linguísticos mais frequentes no ensino-aprendizado de línguas. ​ Avaliações de políticas oficiais de ensino de línguas. Avaliações de materiais didáticos. ​ As novas tecnologias da informação e seus impactos no ensino-aprendizagem de línguas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FIORIN, José Luiz (org.) Introdução à linguística. São Paulo: Contexto, Vols. I e II. 2002. FIORIN, José Luiz; FLORES, Valdir do Nascimento e BARBISAN, Leci Borges (orgs). Saussure: a invenção da Linguística. São Paulo: Contexto, 2013.174 p. WEDWOOD, Bárbara. História Concisa da Linguística. São Paulo: Parábola. 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARTELOTTA, Mário Eduardo & amp; al. Manual de Linguística. São Paulo: Contexto. 2008. MARTINET, André. Conceitos Fundamentais da Linguística. Lisboa: Editorial Presença. 197.) MATTOSO CAMARA JR., Joaquim. Princípios de Linguística Geral. Rio de Janeiro: Acadêmica. 1974. MUSSALIN, Fernanda. & BENTES, Anna. Christina. Introdução à linguística. São Paulo: Cortez, Volumes I , II e III. 2001. SARFATI, George-Élia & amp; PAVEAU, Marie-Anne. As grandes teorias da lingüística : da gramática comparada à pragmática. São Carlos, SP : Claraluz, 2006. 11 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE736 Teoria da literatura I: Formação 4h - 04 60 1º Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Teoria da literatura: conceitos fundamentais. Introdução à abordagem literária. Introdução às principais correntes críticas e seus respectivos pressupostos teórico-metodológicos OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Apresentar aos alunos conceitos básicos sobre: - o papel da Teoria da literatura face ao discurso literário e à relação de produção e recepção (autor, obra, leitor); - o estudo dos gêneros e formas literárias: elementos constitutivos da ficção e da poesia. - Intertextualidade e dialogismo. - Análise de textos literários. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser aplicadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. 12 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O papel da Teoria da literatura face ao discurso literário e à relação de produção e recepção (autor, obra, leitor). 2. A literatura como forma específica de discurso - noções fundamentais para análise: conceito de literariedade, funções da linguagem (função poética), a problemática estética, literatura e realidade. 3. Introdução ao estudo dos gêneros e formas literárias: elementos constitutivos da ficção e da poesia. 4. O discurso literário enquanto discurso de representação: articulação entre a literatura, seu contexto sócio-histórico e outras modalidades discursivas (história, sociologia, etc). 5. Intertextualidade e dialogismo. 6. Introdução às diferentes formas de abordagem teórico-crítica da literatura. 7. Análise de textos literários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Editora 34, 2015. - BAKHTIN, Mikhail. Teoria do romance. (3 volumes). São Paulo: Editora 34, 2020. EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BONNICI, Thomas; ZOLIN, Lúcia Osana (orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e tendências contemporâneas. 3. ed. rev. e amp. Maringá: EDUEM, 2009. COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Trad. Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999. CULLER, Jonathan. Teoria literária: uma introdução. Trad. Sandra Vasconcelos. São Paulo: Beca, 1999. KAYSER, Wolfgang. Análise e interpretação da obra literária (introdução à ciência da literatura). 7° ed. trad.: Paulo Quintela. Coimbra: Arménio Amado, 1985. SOUZA, Roberto Acízelo de. Iniciação aos estudos literários. São Paulo: Martins Fontes, 2006. ​ ​ 13 ​ DISCIPLINAS DO SEGUNDO PERÍODO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE C. H. Global Perío Carga Horária Semanal Nº. de Código Nome do Créditos Teórica Prática LE 749 Espanhol II: Morfologia 4h - 4 60h 2º Espanhol I Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Estudo sistemático, teórico e prático, pautado na pesquisa: dos conteúdos referentes aos componentes e estrutura das palavras, com dados de caráter etimológico; de noções de lexicologia e lexicografia; da ortografia do texto. Continuidade do processo de aquisição das competências linguística e comunicativa em língua espanhola, mediante uma aprendizagem baseada numa perspectiva nocional-funcional e comunicativa e no reconhecimento de aspectos sócio-culturais dos países de língua espanhola. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.0 A origem do castelhano. 1.1 Etimologia básica. 2.0 Unidades morfológicas. A estrutura das palavras. Monema, lexema e morfema. Morfemas flexivos, derivativos (prefixos, infixos e sufixos transformadores e modificadores) e nexivos. 3.0 Relações entre a morfologia e a fonologia. 3.1Relações entre a morfologia e a sintaxe 4.0 A origem das palavras. A formação de palavras. 4.1 A morfologia léxica descritiva. 4.2 A morfologia derivativa, flexiva e compositiva. 4.3 A derivação apreciativa e depreciativa. 4.4 A prefixação, a interfixação, a sufixação. 4.5 A derivação adjetiva. A adverbialização. A verbalização. 4.6 A composição, combinações de palavras. 4.7 Lexicologia e lexicografia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALARCOS Llorach, Emilio. Gramática de la lengua española. Madrid, Espasa-Calpe, 1994. MIRANDA POZA, José Alberto. La formación de palabras en español. Salamanca: Colegio de España, 1994. MASIP, Vicente. Gramática histórica portuguesa e espanhola. Um estudo sintético e contrastivo. Rio de Janeiro: EPU, 14 2003. REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA ESPAÑOLA. Nueva gramática de la lengua española. Volumen I y II. Madrid: Espasa Libros, 2009. Disponível em BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOSQUE, Ignacio.; DEMONTE, Violeta. (Directores): Gramática descriptiva de la lengua española. Madrid, Espasa Calpe S.A. - Real Academia Española, colección Nebrija y Bello, 1999. Disponível em: SERRANO DOLADER, David; MARTÍN ZORRAQUINO, María Antonia ; José Francisco VAL ÁLVARO. Morfología Y Español Como Lengua Extranjera (E/LE). Prensas de la Universidad de Zaragoza , 2009. Disponível em: SERRANO DOLADER, David. «La formación de palabras en el aula : observar, pensar y reflexionar». ReGroc : revista de gramática orientada a las competencias, Vol. 3 Núm. 1 (2020), p. 81-98. DOI 10.5565/rev/regroc.61 Disponível em: SERRANO-DOLADER, David (2020): “Sufijos no apreciativos que sí aprecian: enfoque didáctico para el aula de ELE”, Revista Internacional de Lenguas Extranjeras (RILE), 13 [Maria Bargalló Escrivà (coord): La Morfología en español LE/L2] VARELA ORTEGA, Soledad. Morfología léxica: la formación de palabras. Madrid, Gredos (Colección “Enseñanza y Lengua Española”), 2005. Disponível em: 15 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO Código Nome da Disciplina SF451 Fundamentos da Educação C H Teórica 60 C H Prática 0 Carga Horária Total 60 Créditos 04 EMENTA A disciplina procura articular, em um conjunto de temas complementares, os aportes de Antropologia, da História, da Filosofia e da Sociologia da Educação e intenta oferecer ao licenciando uma visão geral dos principais conceitos, problemas, itinerários e projetos que envolvem a relação entre educação e sociedade/educação e formação humana, de maneira que o aluno perceba as estruturas complexas que envolvem o campo das Ciências Humanas e Sociais em sua relação com a educação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 16 1. CONCEITO DE EDUCAÇÃO • Origem etimológica: Educação e Pedagogia • Conceitos clássicos: a natureza da educação; metas educacionais; a relação pedagógica; tarefa pedagógica. 2. EDUCAÇÃO E CULTURA • Conceito de cultura • A prática educativa: sujeito-espaço-tempo • Práticas educativas: formal, não-formal e informal • Etnocentrismo, multiculturalismo e educação 3. EDUCAÇÃO E SOCIEDADE • Estado e Educação • Ideologia e Educação • Educação na Sociedade Capitalista: transformação e reprodução • Globalização, neoliberalismo e educação 4. HISTÓRIA DAS IDÉIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL • Pedagogia Tradicional • Pedagogia Renovadora • Pedagogia Produtivista • Pedagogia Libertária e do Oprimido • Pedagogia Crítico-Reprodutivista • Pedagogia Histórico-Crítica • Tendências “Pós-modernas” 5. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DO DISCURSO PEDAGÓGICO • Educação enquanto Ciência • Educação enquanto Arte • Ciências da Educação • A pesquisa em educação BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZEVEDO, Janete Maria Lins de. A educação como política pública. Campinas/SP: Autores Associados, 2005. BUENO, Sinésio Ferraz. Pedagogia sem sujeito: qualidade total e neoliberalismo na educação. São Paulo: AnnaBlume, 2003. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Ana Lúcia; VALEIRÃO, Kelin. Fundamentos Psicológicos da Educação. Pelotas: NEPFil online, 2015. CUNHA, Luiz A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro, Francisco Alves 1980. DURKHEIM, Emile. Educação e sociologia. São Paulo, Edit. Melhoramentos, 1978. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro. Paz e terra, 1993. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 44 ED. São Paulo, Cortez Autores Associados, 2022. 17 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE760 Latim I: Morfologia 4 - 4 60 2º Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Morfologia nominal e verbal da língua latina OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer ao aluno noções básicas sobre a morfologia nominal e verbal da língua latina METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser aplicadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO As 5 declinações dos substantivos (I) Pronomes (I) Adjetivos (I) Numerais (I) Palavras invariáveis (I) verbos das 4 conjugações (I) O verbo sum, os verbos irregulares de conjugação exclusiva: volo, fero, eo, fio, queo. Voz passiva (I) Leitura de uma antologia latina de textos em prosa. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL/ BÁSICA ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Latina: curso único e completo. 30 ed. atual. com suplementos e respostas. São Paulo: Saraiva, 2011. 656p. BERGE, Damião; CASTRO, Ludovico M. Gomes de; MULLER, Frei Reinaldo. Ars Latina. Ed. reform. e atual. por Amós Coelho da Silva. Petrópolis: Vozes, 2012. 366p. 18 JONES, Peter V.; SIDWELL, Keith C. Aprendendo Latim: Gramática, Vocabulário, Exercícios e Textos. 1. ed. reimpr. Tradução e supervisão: Isabella Tardin Cardoso, Paulo Sérgio de Vasconcellos e equipe. Revisão geral: Alessandro Rolim de Moura. São Paulo: Odysseus, 2014. 672p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMENDRA, Maria Ana; FIGUEIREDO, José Nunes. Compêndio de gramática latina. Porto: Porto, 2003. 256p. CARDOSO, Zelia de Almeida. Iniciação ao latim. São Paulo: Ática. 1989. COMBA, Júlio. Gramática Latina. 5. ed. rev. atual. São Paulo: Salesiana, 2004. 351p. DICIONÁRIO de Latim-Português, Português-Latim. Porto: Porto, 2010. 539p. 617p. (Dicionários Acadêmicos). 19 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE742 Linguística II: Teorias Linguísticas 60 - 4 60 2º Linguística I Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Introdução às principais teorias linguísticas nos campos de morfologia, sintaxe, semântica, pragmática. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Apresentar aos alunos conceitos básicos sobre as principais teorias linguísticas. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser aplicadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Revisão dos principais paradigmas lingüísticos: estruturalismo, gerativismo, funcionalismo Morfologia: conceitos de palavra, morfema; formação de palavras Sintaxe: conceitos de estrutura; constituinte; sintagma; análises sintáticas Semântica: semântica formal, lexical, discursiva; relações de sentido Pragmática: atos de fala; pressuposição; inferência; uso lingüístico BIBLIOGRAFIA BÁSICA FIORIN, José Luiz (org.) Introdução à Linguística. São Paulo: Contexto, Vols. I e II. 2002. FIORIN, José Luiz(org). Novos caminhos da Linguística. São Paulo: Contexto, 2017. - CANÇADO, Márcia. Manual de Semântica. Noções básicas e exercícios. Belo Horizonte: Editora UFMG. 2005. - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BASÍLIO, Margarida. Estrutura e formação de palavras em português. São Paulo: Contexto. 2004. ILARI, Rodolfo; GERALDI, João Wanderley. Semântica. São Paulo, Ática. 1995. MARTELOTA, Mário Eduardo. (org.) Manual de linguística. São Paulo: Contexto. 2008. MOURA, Heronides Maurílio de Melo. Significação e Contexto. Florianópolis, Insular. 1998. SARFATI, George-Élia & PAVEAU, Marie-Anne. As grandes teorias da Linguística – da gramática comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz. 2006. 20 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de GRaduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE744 Teoria da Literatura II: Poesia 4 - 4 60 2º Teoria da literatura I Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Teoria da poesia. A poesia no contexto das relações histórico-sociais. Estudo dos elementos estruturais da poesia e do poema OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Construir um conhecimento teórico-crítico sobre a teoria da poesia e suas relações histórico-sociais. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser aplicadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução ao estudo da poesia: 1.1 Poesia e poema 1.2 Poesia, história e sociedade 1.3 O lírico e o épico; 2. O trabalho poético: inspiração e composição; 3. Elementos estruturais do poema: 3.1 A metáfora 3.2 Linguagem, ritmo, verso; 4. A poesia experimental: 4.1 Lirismo e antilirismo 4.2 A simbolização antidiscursiva 21 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Editora 34, 2015. GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons, ritmos. 7. ed. São Paulo: Ática, 1991. PAZ, Octavio. O arco e a lira: O poema. A revelação poética. Poesia e história. São Paulo: Cosac Naify, 2012. BIBLIOGRAFÍA COMPLEMENTAR ADORNO, T.W. “Discurso sobre lírica e sociedade”. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1972. BOSI, A . O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Cultrix, 1977. CÂNDIDO, A. Na sala de aula. São Paulo: Ática, 1985. JAKOBSON, R. “Linguística e poética”. In: Linguística e Comunicação. Trad. José Paulo Paes e I. Blikstein. São Paulo: Cultrix, 1981. ​ ​ ​ 22 ​ DISCIPLINAS DO TERCEIRO PERÍODO ​ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE741 Cultura Brasileira I 4 0 4 60 3º Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Debate sobre a cultura brasileira OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Construir um conhecimento teórico-crítico sobre as ideias dos principais pensadores que fundamentaram e fundamentam o conceito de cultura brasileira. METODOLOGIA Aulas expositivas, leituras de textos em sala de aula. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser aplicadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A cultura popular e sua relação com a cultura erudita e a cultura de massa; 2. Teoria e problematização dos conceitos de cultura brasileira em Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Darcy Ribeiro, etc. 3. A busca da brasilidade na pluralidade de culturas; 4. Resistência e alienação na cultura popular. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 23 GARCÍA CANCLINI, Néstor. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade . 3.ed. São Paulo: EdUSP, 2000. RISÉRIO, Antônio. A utopia brasileira e os movimentos negros. Rio de Janeiro: Editora 34, 2007. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Global, 2023. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AGUIAR, Flávio; VASCONCELOS, Sandra Guardini T. (Org.). Ángel Rama: literatura e cultura na América Latina. São Paulo: EdUSP, 2001. EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. 2. ed. São Paulo: Editora UNESP, 2011. LANDER, Edgardo; CASTRO-GOMEZ, Santiago. A Colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais sociais; perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. MIGNOLO, Walter D. Historias locales/diseños globales: colonialidad, conocimientos subalternos y pensamiento fronterizo. Madrid: Akal Editor, 2003. ORTIZ, Renato. Cultura brasileira & identidade nacional. 2° ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. 24 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ x OBRIGATÓRIO ELETIVO ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal C. H. Global do Nº. de Código Nome Créditos Pr Teórica áti ca TE707 Didática 60 0 04 60 Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Fundamentos epistemológicos, socioculturais, psicológicos e ético-políticos da prática pedagógica docente e sua vinculação com a prática social mais ampla. Organização do trabalho pedagógico docente centrado no processo de ensino-aprendizagem, na investigação, nos sujeitos da prática, e na relação com um dado projeto educativo e uma determinada realidade concreta. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 25 1. Relações entre Didática, Educação e Pedagogia no contexto histórico-social 1.1. O objeto de estudo da Didática e suas relações epistemológicas com a Educação e a Pedagogia 1.2. Orientações paradigmáticas, suas bases conceituais e categorias explicativas 1.3. Tendências pedagógicas e suas relações com a Didática 1.4. A trajetória histórica da Didática na educação brasileira 2. A Didática, a multiculturalidade e as suas relações com a prática pedagógica escolar e histórico-social 2.2. A Didática, sua importância para a formação do professor e a construção da identidade profissional docente 2.3. A Didática e o princípio da diversidade social e cultural 3. A Didática como campo de conhecimentos e de construção de saberes pedagógicos 3.1. Saberes pedagógicos e suas relações com os saberes especializados diversos e os saberes da experiência 3.2. Relação ensino-pesquisa-aprendizagem no cotidiano escolar e de sala de aula 4. Situações de ensino: a aula / sua organização. 4.1. Os elementos do processo ensino-aprendizagem 4.2. Planejamento de ensino e seus elementos constitutivos 4.2.1. Objetivos de ensino e sua finalidade 4.2.2. Conteúdo: abordagem, função social e transposição didática 4.2.3. Metodologia do ensino; técnicas de ensino; situação didática 4.2.4. Recursos didáticos e sua aplicabilidade 4.2.5. Propostas alternativas de avaliação do processo ensino-aprendizagem 4.2.6. Projetos de trabalho: elaboração e execução BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, Marli e OLIVEIRA, Maria Rita (Orgs.). Alternativas no ensino de Didática. Campinas, SP: Papirus, 2004. CUNHA, Maria Isabel. A docência como ação complexa: o papel da didática na formação de professores. In MARTINS, P; JUNQUEIRA, S.: ROMANOWSKI, J. (Orgs.) Conhecimento local e conhecimento universal: pesquisa, didática e ação docente. Curitiba: Champagnat, 2004. p. 31 – 42. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 2a ed. Petrópolis, RJ: Vozes. 2002. BIBLIOGRAFÍA COMPLEMENTAR ALARCÃO, Isabel. (org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001. BECCHI, E. e BONDIOLI, A. Avaliando a pré-escola - uma trajetória de formação de professoras. Campinas: Autores Associados, 2003. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação 26 infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010. VASCONCELOS, Celso. Construção do conhecimento em sala de aula. 16a ed. São Paulo: Libertad. 2005. VEIGA, Ilma (Org.). Aula: gênese, dimensões, práticas e princípios. Campinas, SP: Papirus. 2008. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE C. H. Global Perío Códig Carga Horária Semanal Nº. de Nome do o Créditos Teórica Prática LE75 Espanhol III: História da língua 4h - 4 60h 3º 0 espanhola. Espanhol II Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Dialetologia: as variantes espanholas. A linguagem dos gestos. Estudo sistemático, teórico e prático, pautado na pesquisa dos conteúdos referentes à história da língua espanhola e às variantes do espanhol da Espanha. Continuidade do processo de aquisição das competências linguística e comunicativa em língua espanhola, mediante uma aprendizagem baseada numa perspectiva nocional-funcional e comunicativa e no reconhecimento de aspectos sócio-culturais dos países de língua espanhola. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.0 A evolução dos sons e das formas 1.2 As línguas pré-romanas da Península Ibérica. 1.3 As influências do grego, latim e árabe. 1.4 Os primitivos dialetos e a expansão do castelhano. 1.5 As características do espanhol medieval, clássico, barroco e moderno. 1.6 As variedades do espanhol contemporâneo na Espanha. 1.7. O Espanhol da América. 2.0 O espanhol língua em evolução. 2.1 Espanhol oral e espanhol escrito. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 27 CANO AGUILAR, Rafael. El español a través de los tiempos. Marcos: Arco, 1992. MASIP, Vicente. Gramática histórica portuguesa e espanhola. Um estudo sintético e contrastivo. Rio de Janeiro: EPU, 2003. LAPESA, Rafael. Historia de la lengua española. Madrid: Gredos, 1981. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANO AGUILAR, Rafael (coord.). Historia de la lengua española. España: Ariel, 2004. Disponível em: JIMÉNEZ FERNÁNDEZ, R. EI andaluz . Madrid: Arco Libros, 1999. MENÉNDEZ PIDAL, R. Manual de gramática histórica de la lengua española. 13ª ed., Madrid, Espasa Calpe, 1968. PONS RODRÍGUEZ, L. La lengua de ayer , Madrid, Arco Libros, 2010. TORRENS, M.JESÚS. Evolución e historia de la lengua española , Madrid, Arco Libros , 2007. 28 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE761 Latim II: Morfologia II 4 - 4 60 3º Latim I-: Morfologia I Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Continuação do estudo da morfologia nominal e verbal OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer ao aluno noções básicas sobre a morfologia nominal e verbal da língua latina METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser aplicadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO As 5 declinações dos substantivos (II) Pronomes (II) Adjetivos (II) Numerais (II) Verbos das 4 conjugações (II) Voz passiva (II) Palavras invariáveis (II) Os verbos depoentes das 4 conjugações. Verbos defectivos e impessoais. As declinações de nomes gregos. Leitura de textos poéticos ou em prosa BIBLIOGRAFIA BÁSICA 29 BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL/ BÁSICA ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Latina: curso único e completo. 30 ed. atual. com suplementos e respostas. São Paulo: Saraiva, 2011. 656p. BERGE, Damião; CASTRO, Ludovico M. Gomes de; MULLER, Frei Reinaldo. Ars Latina. Ed. reform. e atual. por Amós Coelho da Silva. Petrópolis: Vozes, 2012. 366p. JONES, Peter V.; SIDWELL, Keith C. Aprendendo Latim: Gramática, Vocabulário, Exercícios e Textos. 1. ed. reimpr. Tradução e supervisão: Isabella Tardin Cardoso, Paulo Sérgio de Vasconcellos e equipe. Revisão geral: Alessandro Rolim de Moura. São Paulo: Odysseus, 2014. 672p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COMBA, Júlio. Gramática Latina. 5. ed. rev. atual. São Paulo: Salesiana, 2004. 351p. DICIONÁRIO de Latim-Português, Português-Latim. Porto: Porto, 2010. 539p. 617p. (Dicionários Acadêmicos). FURLAN, Oswaldo Antônio. Língua e Lieteratura Latina e sua Derivação para Português. Petrópolis: Vozes, 2006. GOULLET, Monique Aprenda o latim medieval: manual para um grande começo. Campinas: Editora da Unicamp, 2019. REZENDE, Antônio Martinez. Latina Essentǐa: Preparação ao Latim. 4. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2009. 187p. (Coleção Aprender, 8). TOSI, Renzo. Dicionário de sentenças latinas e gregas. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 30 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE743 Linguística III: Linguística Aplicada 4 - 4 60 3º Linguística II Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Discussão sobre os principais campos de aplicação da linguística, com ênfase voltada ao ensino de língua. Conceitos chave, pressupostos e temas da atualidade. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Apresentar aos alunos conceitos básicos sobre: - linguística aplicada. - Variação, norma lingüística e ensino de língua. - Gêneros discursivos e ensino de língua. - Discurso pedagógico: gêneros, produção, compreensão e ensino. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser aplicadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Tópicos contemporâneos da linguística aplicada. Variação, norma lingüística e ensino de língua. Gêneros discursivos e ensino de língua. Discurso pedagógico: gêneros, produção, compreensão e ensino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MOITA LOPES, L.P. (Org.) Linguística Aplicada na Modernidade Recente: Festschrift para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola, 2013. MOITA LOPES, L.P. (org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola. 2006. DIONÍSIO, A. et al. (org) Gêneros textuais e ensino. RJ: Lucerna. 2002. s 31 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KARWOSKI, A.M. et al. (org). Gêneros textuais: reflexões e ensino. União da Vitória: Kaygangue. 2005. MARCUSCHI, L.A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola. 2008. MARCUSCHI, L. A. ; DIONISIO, A. P. (org.). Fala e Escrita. Belo Horizonte: Autêntica. 2005. PRETI, D. (Org.). Diálogos na fala e na escrita. Projetos Paralelos - NURC/SP Vol. 7. São Paulo: Associação Editorial Humanitas. 2005. RAMOS, J. O espaço da oralidade na sala de aula. São Paulo: Martins Fontes. 1997. 32 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE766 Literatura Latina 4 - 04 60h 4º LATIM I Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Contextualização da Literatura Latina na Antiguidade Clássica desde a criação dos gêneros helênicos, passando à sua complexa assimilação pelos escritores latinos do paganismo ao cristianismo OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer ao aluno conhecimentos sobre a Literatura Latina na Antiguidade Clássica desde a criação dos gêneros helênicos. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser propostas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Contextualização da Antigüidade Helênica Literatura e Mitologia Sinopse da Literatura Grega Fundação de Roma Período Mitológico Período Protoliterário Período Arcaico( Lívio Andrônico, Névio, Ênio) Progresso do Helenismo (Catão e Lucílio) O Teatro Latino (A Nova Comédia, Plauto, Terêncio) Período Ciceroniano (Cícero, César, Salústio, Catullo, Lucrécio) Contextualização da Antiguidade Românico-Helenísica (Sécs I a.C & II d.C) Período de Augusto (Virgílio, Horácio, Tibulo, Propércio Ovídio, Tito Lívio) As Correntes Literárias do Primeiro Século ( Fedro, Séneca, Lucano, Petrônio) 33 Reação Clássica e Realista (Quintiliano, Estácio, Martial, Juvenal, Apuleio, Tácito, Plínio Maior, Plínio Jovem) A Literatura dos Sécs. II e III ( Suetônio, Apuleio. Tertuliano) Época Cristã (Ausônio, Claudiano, Prudêncio, Santo Agostinho) BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARDOSO, Zelia de Almeida. A Literatura Latina. 3. ed. rev. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. 220p. *MARTINS, Paulo. Literatura Latina. Curitiba: IESDE, 2009. 268p. PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Estudos de História da Cultura Clássica: Cultura Romana. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013. v. 2. 580p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ELIADE, Mircea. História das crenças e das ideias religiosas: De Maomé a à Idade das Reformas. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. v. 3. 321p. ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano: A essência das religiões. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. 191p. (Biblioteca do Pensamento Moderno). FUSTEL DE COULANGES. A Cidade Antiga. Tradução Fernando de Aguiar. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. 641p. (Paidéia). JAEGER, Werner. Paidéia: A Formação do Homem Grego. 4. ed. Tradução de Artur M. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 1413p. (Paidéia). PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Estudos de História da Cultura Clássica: Cultura Grega. 11. ed. rev. e atual. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2012. v. 1. 720p. VEYNE, Paul. Sêneca e o estoicismo. Tradução de André Telles. São Paulo: Três Estrelas, 2016. 279p. ​ ​ 34 ​DISCIPLINAS DO QUARTO PERÍODO ​ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ x OBRIGATÓRIO ELETIVO ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal C. H. Global do P r Nº. de Código Nome Teó á Créditos ric ti a c a LE748 Cultura dos Povos de 4 - 0 6 Língua Espanhola 4 0 Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Estudo do conceito de cultura e das diversas manifestações culturais dos países de língua espanhola nos contextos sociais, históricos e políticos e nos processos de independência e colonização. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Relação de cultura, sociedade e língua. Multiculturalismo e Interculturalismo Identidade – Identidade Étnica – Regionalismo História da cultura nos países de língua espanhola: a colonização e suas implicações culturais Indigenismo e africanismo nas culturas hispânicas. Aprender e ensinar Cultura Manifestações culturais: Religião. Família.Grupos Étnicos e Minorias. Educação. Artes. Entretenimento, lazer e festas típicas BIBLIOGRAFIA BÁSICA GARCÍA CANCLINI, Néstor. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 1998. HENRIQUEZ Ureña, Pedro.. Historia de la cultura en la America Hispanica. Mexico D.F. : Fondo de Cult. Economica, 1975. PIZARRO, Ana. América Latina: Palavra, Literatura e Cultura. Campinas: Unicamp, 1995. 3v. 35 BIBLIOGRAFÍA COMPLEMENTAR ARDAO, Arturo. Génesis de la idea y el nombre de América Latina. Ciudad de México: Universidad Nacional Autónoma de México, 2019. Disponível em: http://www.libros.unam.mx/genesis-de-la-idea-y-el-nombre-de-america-latina-9786073015042-libro.html DUSSEL, Enrique. 1492 - El Encubrimiento del Otro: Hacia el Origen del ‘Mito de la Modernidad’. La Paz: Plural Editores, 1994. QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del Poder, Eurocentrismo y América Latina. Disponível em: https://www.clacso.org/anibal-quijano/ RIBEIRO, Darcy. América Latina: a pátria grande. Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2013. WALSH, Catherine. Interculturalidad, colonialidad y educación. Revista Educación y Pedagogía, Medellín, Universidad de Antioquia, Facultad de Educación, vol. XIX, núm. 48, (mayo-agosto), 2007, pp. 25-35. 36 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ x OBRIGATÓRIO ELETIVO ​ DADOS DO COMPONENTE Períod Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global o Código Nome Práti Créditos Teórica ca LE751 Espanhol IV: 4h - 6 Morfossintaxe I 0 h Espanhol III Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Estudo sistemático, teórico e prático, pautado na pesquisa: dos conteúdos referentes à evolução histórica, forma e função dos pronomes e do grupo do nome nos enunciados, aliás, das palavras que se agrupam com o substantivo, suas combinações e sua dimensão sintagmática e funcional. Continuidade do processo de aquisição das competências lingüística e comunicativa em língua espanhola, mediante o reconhecimento de aspectos linguísticos e sócio-culturais de países de língua espanhola e a reflexão e o debate sobre temas atuais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.0 Lógica e Lingüística: idéia e conceito 1.1 A evolução da reflexão gramatical: nocional, normativa ou prescritiva, racionalista, gerativo-transformacional, estruturalista, funcional, nocional-funcional, didática, comunicativa, textual. 2.0 As classes de palavras. 2.1 Os sintagmas: noção, funções. 2.2 O grupo do nome e seus constituintes: substantivos, adjetivos, artigos, demonstrativos, possessivos, quantificadores (indefinidos, numerais, comparativos, superlativos). 2.3 O substantivo: noção, classes, funções, gênero e número; seus modificadores. O sintagma nominal. 2.4 O adjetivo: noção, classes, funções, usos, graus, posição; seus modificadores. O sintagma adjetivo. 2.5 Os determinantes: noção, classes, usos, funções, posição; artigos, demonstrativos, possessivos, indefinidos, numerais. 2.6 Os pronomes; noção, classes, usos, funções, posição: 2.7 Os pessoais, demonstrativos, reflexivos, recíprocos, relativos, interrogativos, indefinidos. 2.8 As relações dêiticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GÓMEZ TORREGO, Leonardo. Gramática didáctica del español, Madrid, SM, 9ª edición, 2007. HERNÁNDEZ, Guillermo. Análisis gramatical. Teoria y práctica. Madrid: SGEL, 2011. - MASIP, Vicente. Gramática española para brasileños. São Paulo: Parábola, 2010. MATTE BON, Francisco.Gramática comunicativa del español. Madrid: Edelsa, 1995. REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA ESPAÑOLA. Nueva gramática de la lengua española. Volumen I y II. Madrid: Espasa Libros, 2009. Disponível em 37 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BELLO, Andrés. Gramática : Gramática de la lengua castellana destinada al uso de los americanos. Alicante : Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, 2016. Disponible em: BOSQUE, I.; DEMONTE, V. (Directores): Gramática descriptiva de la lengua española. Madrid, Espasa Calpe S.A. - Real Academia Española, colección Nebrija y Bello, 1999. Disponível em: DÍAZ, Lourdes; YAGÜE, Agustín.ELEfante. Gramática del español como lengua extranjera. Publicaciones marcoELE. Nivel B. Disponível em: GOMEZ TORREGO, Leonardo. Análisis sintáctico. Teoría y práctica. Madrid: SM EDICIONES, 2010. Disponível em: REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA ESPAÑOLA: Diccionario panhispánico de dudas (DPD). Disponível em: < https://www.rae.es/dpd/> VERGARA-NUNES, Elton; FONTANA, Marcus Vinícius Liessem. Lengua Española para la comunicación. Descubriendo la sintaxis. Coordinación editorial: José Suárez-Inclán. Brasília, DF: Consejería de Educación de la Embajada de España, Secretaría General Técnica, (Colección Complementos; Serie Didáctica), 2013. Disponível em: 38 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ x OBRIGATÓRIO ELETIVO ​ ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal C. H. Global do Códig Nº. de Nome o Créditos Teórica LE76 Literaturas de Língua 4h 04 60 2 Espanhola I: Formação h Espanhol III Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Panorama da literatura espanhola desde seu surgimento como tal até o século XIX, com leitura comentada das principais obras ou de parte delas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Primeiros registros do castelhano: glosas, jarchas, cantigas. 2. Mester de Juglaría e Mester de Clerecía: os romances. A épica: Cantar de mío Cid. Sua relação com outras literaturas. 3. Mester de Clerecía: cuaderna via. Milagros de Nuestra Señora de Berceo. Relação com a literatura oral do Brasil. 4. A literatura medieval didática: Escola de Tradutores de Toledo: Calila y Dimna. El Conde Lucanor. 5. Pré-renascença: Coplas a la muerte de su padre (Jorge Manrique). El libro de los gatos. La Celestina de Fernando de Rojas. 6. Lírica da Renascença. Garcilaso de la Vega e Fray Luis de León. Mística: Teresa de Jesús e San Juan de la Cruz. 7. Prosa da Renascença. Novela picaresca: Lazarillo de Tormes. 8. Lírica barroca: Popular e conceptista/culterana. Lope, Góngora e Quevedo. 9. Lope de Vega: Fuenteovejuna. Tirso de Molina: El burlador de Sevilla. Calderón: La vida es sueño. Entremeses. 10. Narrativa: Cervantes e o Quijote. As Novelas ejemplares. 11. O Conceptismo: a picaresca de El Buscón. Gracián: Oráculo Manual. 39 Bibliografia Básica: MENÉNDEZ PELÁEZ, ARELLANO et al. Historia de la Literatura Española. Vol I. Edad Media. León: Everest, RODRIGUES, J.P; Poza, J.A. Estudios Hispánicos. Recife: UFPE, 2010. LAPESA, Rafael. Historia de la Lengua Española. Madrid: Editorial Gredos, 1981. Bibliografia complementar: ALVAR, Carlos.; MAINER, José Carlos.; NAVARRO, Rosa. Breve Historia de la literatura española. Madrid: Alianza Editorial, 2002. GONZÁLEZ, Mario. Leituras de literatura espanhola: (da Idade Média ao século XVII). São Paulo: EDUSP, 2010. - MARAVALL, J. A. A Cultura do Barroco: Análise de uma Estrutura Histórica. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1997 PIDAL, R.M. Los romances de América y otros estudios. Madrid: Espasa-Calpe, 1972. PEREZ, J. La España de Cervantes. Alicante: Biblioteca Virtual de Cervantes, 2002. Disponible en http://www.cervantesvirtual.com. SUÁREZ MIRAMÓN, Ana. Literatura, arte y pensamiento: textos literarios del Siglo de Oro. Madrid: Ramón Areces, 2009. 40 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal Nº. de Código Nome C. H. Global do Créditos Teórica Prática LE767 Metodologia de Ensino de Língua 4 3 60 40 Espanhola I Espanhol 1, Didática, Fundamentos da Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos educação, Fundamentos C.H. psicológicos da educação EMENTA Discussões introdutórias sobre o espanhol como disciplina escolar. Análise crítica de modelos de ensino-aprendizagem da língua espanhola e sua aplicação nos níveis Fundamental e Médio. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Metodologias de ensino de língua estrangeira: revisão histórica. 2. A gestão da aula: a. Função social da escola b. A pesquisa-ação 3. Panorama histórico do ensino de espanhol no Brasil a.A legislação e seu papel b. Estudo dirigido de documentos relativos ao ensino de LE no Brasil. 4. Objeto e objetivos do ensino de espanhol. 5. Análise de material didático BIBLIOGRAFIA BÁSICA COUTO, Lígia Paula. Didática da língua espanhola no Ensino Médio. São Paulo: Cortez, 2016. SEDYCIAS, João Alfredo. O Ensino do Espanhol no Brasil: passado, presente e futuro. São Paulo: Parábola, 2005 VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. 17. Ed. São Paulo: Libertad, 2008. BIBLIOGRAFÍA COMPLEMENTAR ELLIS, R.. La adquisición de segundas lenguas en un contexto de enseñanza. En Biblioteca Virtual redELE 2006. http //www.mec.es/redele/Biblioteca2006/AYague/rod_ellis.pdf Jack C. Richards, Theodore S. Rodgers, Álvaro García, Josep M. Mas (trad.). Enfoques y métodos en la enseñanza de idiomas. Cambridge University Press, 1998. En la Biblioteca Virtual Instituto Cervantes. http//https://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/asele/pdf/09/09_0422.pdf SÁNCHEZ,LOBATO, J,; Y GARGALLO, I (dir.) Vademécum para la formación de profesores. Enseñar español como segunda lengua/lengua extranjera. Madrid, SGEL.2004. 41 ZANÓN, J. Los enfoques por tareas para la enseñanza de las lenguas extranjeras, Cable 5, pp. 19-27, 1990 http //cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/antologia_didactica/enfoque01/zanon01.htm 42 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ x OBRIGATÓRIO ELETIVO ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal C. H. Global do P r Nº. de Código Nome á Créditos Teórica ti c a AP493 Políticas Educacionais: 4 - 4 60 Organização e funcionamento da escola básica Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Estudo crítico do sistema educacional brasileiro e seus determinantes histórico-político e sociais. Princípios, objetivos e características da Educação Básica e suas modalidades, problematizada como direito fundamental da pessoa humana enquanto elemento de reflexão e intervenção no contexto da formação docente. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I O sistema educacional brasileiro -A controversa noção de sistema educacional e estrutura de ensino -Organização da educação nacional: concepção de educação e princípios -A educação como Direito Público Subjetivo Unidade II Educação e Justiça: a democracia como ideal ético, jurídico e político - Os limites da igualdade formal, da eficiência e do mérito -O direito à educação nas Constituições, Reformas Educacionais complementares (1930-2008) - As Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (4024/61, 5692/71, 9394/96) Unidade III Organização da Educação Básica: Níveis e Modalidades -Educação infantil: legislação específica demanda/oferta, diretriz e referencial curricular nacional - Educação Fundamental: legislação específica, acesso, permanência, organização curricular -Ensino Médio: legislação específica demanda/oferta, organização curricular -As modalidades de Educação Profissional, de Jovens e Adultos e Especiais: legislação específica demanda/oferta, organização e funcionamento. 43 BIBLIOGRAFIA BÁSICA GIRALDELLI, Paulo. História da Educação no Brasil. São Paulo: Cortez, 2006. SILVA, Maria V. e MARQUES, Mara (orgs.) LDB: balanços e Perspectivas para a educação brasileira. Campinas: Ed. Alínea, 2008 VIEIRA, L. Sofia. Educação Básica: política e gestão da escola. Brasília: Liber Livros, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUNHA, Luiz A. Educação, Estado e democracia no Brasil. 2ª Edição. Eduff Flacso. 1995. CURY, J. LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Lei 9394/96. São Paulo. DP&A. 2005. DAVIES. N. Legislação Educacional Federal Básica. São Paulo. Cortez. 2004. ESTEVÃO, C. Justiça, educação e democracia: Um estudo sobre as geografias da justiça em educação. São Paulo: Cortez, 2004. 141p. ROMANELLI, Otaiza de O. História da educação no Brasil: 1930/1973. Petrópolis. Vozes. 2003. SAVIANI, D. A nova lei da educação LDB: trajetória limites e perspectivas. 11ª Edição. São Paulo. Editora Autores Associados. 2008. SAVIANI, D. Da nova LDB ao Plano Nacional de Educação: por uma outra política educacional. 2ª Edição. São Paulo, Editores Associados, 2008. SAVIANI, D. Educação brasileira: estrutura e sistema. 10ª Edição. São Paulo, Autores Associados, 2008. ​ ​ 44 ​DISCIPLINAS DO QUINTO PERÍODO ​ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO O ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal C. H. Global do P Códig r Nº. de Nome Teó o á Créditos ric ti a c a LE75 Espanhol V: Morfossintaxe II 4h - 4 6 2 0 h Requisitos Pré-requisitos Espanhol V Co-Requisitos C.H. EMENTA Estudo sistemático, teórico e prático, pautado na pesquisa: dos conteúdos referentes à evolução histórica, forma e função do grupo do verbo nos enunciados, aliás, das palavras que se agrupam com o verbo, suas combinações. Estudo das partículas, dos conectores e suas classes. Estudo das interjeições. Continuidade do processo de aquisição das competências lingüística e comunicativa em língua espanhola, mediante o reconhecimento de aspectos sócio-culturais dos países de língua espanhola e a reflexão e o debate sobre temas atuais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.0.As partículas: preposições, conjunções, advérbios: noções, classes, usos, funções, posição. 1.1 As locuções adverbiais e preposicionais. 1.2 Os conectores: noções, classes, usos, funções, posição. 1.3 As interjeições. 2.0 O grupo do verbo: noção, classes, usos, funções, posição. 2.1 O sintagma verbal. 2.2 O verbo: as relações temporais, aspectuais e modais. 2.3 Transitividade e intransitividade. 2.4 As perífrases verbais de infinitivo, gerúndio e particípio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 45 GÓMEZ TORREGO, Leonardo. Gramática didáctica del español, Madrid, SM, 9ª edición, 2007. HERNÁNDEZ, Guillermo. Análisis gramatical. Teoría y práctica. Madrid: SGEL, 2011. MASIP, Vicente. Gramática española para brasileños. São Paulo: Parábola, 2010. REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA ESPAÑOLA. Nueva gramática de la lengua española. Madrid: Volumen I y II, Espasa-Calpe, 2009. Disponível em BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALONSO, Rosario et al. Gramática básica del estudiante de español, Barcelona, Difusión, 2° edición revisada y ampliada, 2011. BELLO, Andrés. Gramática : Gramática de la lengua castellana destinada al uso de los americanos. Alicante : Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, 2016. Disponible em: BOSQUE, I.; DEMONTE, V. (Directores): Gramática descriptiva de la lengua española. Madrid, Espasa Calpe S.A. - Real Academia Española, colección Nebrija y Bello, 1999. Disponível em: DÍAZ, Lourdes; YAGÜE, Agustín.ELEfante. Gramática del español como lengua extranjera. Publicaciones marcoELE. Nivel B. Disponível em: GOMEZ TORREGO, Leonardo. Análisis sintáctico. Teoría y práctica. Madrid: SM EDICIONES, 2010. Disponível em: REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA ESPAÑOLA: Diccionario panhispánico de dudas (DPD). Disponível em: < https://www.rae.es/dpd/> VERGARA-NUNES, Elton; FONTANA, Marcus Vinícius Liessem. Lengua Española para la comunicación. Descubriendo la sintaxis. Coordinación editorial: José Suárez-Inclán. Brasília, DF: Consejería de Educación de la Embajada de España, Secretaría General Técnica, (Colección Complementos; Serie Didáctica), 2013. Disponível em: 46 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina x Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO O DADOS DO COMPONENTE Perío Códig Carga Horária Semanal Nº. de Nome C. H. Global do o Créditos Teórica Prática 90 LE75 Estágio curricular em Espanhol 1 2 4 4 50 6 Metodologia de Ensino Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos de Língua Espanhola I C.H. EMENTA Estágio supervisionado de observação do processo de ensino-aprendizagem-avaliação da língua espanhola no nível Fundamental. (6◦ a 9◦ ano). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Análise crítico-reflexiva de processos de ensino-aprendizagem-avaliação na área de língua espanhola e funcionamento da escola e da sala de aula; condições de produção da leitura, da escrita e do estudo do espanhol na escola; a) o grupo-classe e seu perfil cultural, cognitivo, socioeconômico e comportamental; habilidades e competências linguísticas; experiências e saberes prévios; os alunos enquanto usuários da língua espanhola; b) propostas curriculares e programas de ensino; c) planos e projetos didáticos; d) procedimentos metodológicos utilizados; e) seleção, adaptação e utilização de materiais didáticos na aula de espanhol; f) práticas avaliativas na área da linguagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006. CARNEIRO, Aline dos Santos. Língua estrangeira e didática. Rio de Janeiro: Vozes, 2010. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL: Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília, 2017. Disponible en: http://basenacionalcomum. mec.gov.br/#/site/inicio CURRÍCULO de Pernambuco Ensino Médio. Currículo de Pernambuco 2020. Secretaria de Educação e Esperote do Estado de Pernambuco. Disponível em: copy_of_RCSEEPE.pdf (www.gov.br) EL ESPAÑOL en Brasil. Investigación, enseñanza, políticas. Revista Signo & Seña. Revista del Instituto de Lingüística. Facultad de Filosofía y Letras. Universidad de Buenos Aires. Nº20/Enero de 2009. Disponible en: http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/sys/issue/view/465 PARÂMETROS para a Educação Básica do Estado de Pernambuco Parâmetros Curriculares de Língua Espanhola – Ensino Fundamental e Médio. Disponível em: 47 http://www.educacao.pe.gov.br/portal/upload/galeria/4171/PCPE_VD_ESPANHOL_EF M.pdf SÁNCHEZ,LOBATO, J,; Y GARGALLO, I (dir.) Vademécum para la formación de profesores. Enseñar español como segunda lengua/lengua extranjera. Madrid, SGEL.2004. VEIGA, Ilma, P. A. (Org.) Projeto Político-Pedagógico da Escola. Uma Construção Possível. São Paulo: Papirus, 2002. 48 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Nº. de Carga Horária Semanal Código Nome Créditos C. H. Global Período Teórica Prática LE716 INTRODUÇÃO A LIBRAS 4h - 4 60 5º Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Reflexão sobre os aspectos históricos da inclusão das pessoas surdas na sociedade em geral e na escola; a LIBRAS como língua de comunicação social em contexto de comunicação entre pessoas surdas e como segunda língua. Estrutura linguística e gramatical da LIBRAS. Especificidades da escrita do aluno surdo, na produção de texto em Língua Portuguesa. O intérprete e a interpretação como fator de inclusão e acesso educacional para os alunos surdos ou com baixa audição. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 49 1- O indivíduo surdo ao longo da história. a. mitos e preconceitos em torno do indivíduo surdo, da surdez e da língua gestual; b. História das línguas de sinais no mundo e no Brasil (contribuições, impacto social e inclusão da pessoa surda por meio da Língua Brasileira de Sinais); c. Línguas de sinais como línguas naturais; d. Idéias preconcebidas e equivocadas sobre línguas de sinais. 2- Gramática da Libras a. Fonologia; b. Morfologia; c. Sintaxe; d. Semântica Lexical. 3- Parâmetros da linguagem de sinais. a. Expressão manual (sinais e soletramento manual/datilogia) e não-manual (facial); b. reconhecimento de espaço de sinalização; c. reconhecimento dos elementos que constituem os sinais; d. reconhecimento do corpo e das marcas não-manuais; 4- Libras como língua de comunicação social entre pessoas surdas e entre ouvintes e surdos Bilingües: a. Comunicando-se em Libras nos vários contextos sociais (falando Libras nas diferentes situações de interação social, com ênfase na escola, no trabalho, no lazer e em situações hospitalares); b. A Libras falada na escola por professores, intérpretes e alunos surdos (Libras como registro lingüístico de comunicação acadêmica ou instrumental); c. A aprendizagem da Língua de Sinais por crianças surdas em contexto escolar (a aquisição e desenvolvimento lingüístico da Língua Brasileira de Sinais na escola); 5- O intérprete e a Interpretação em Libras/Português enquanto mediação para a aprendizagem na escola. a. Sistema de transcrição de sinais; b. Noções sobre interpretação de Libras; c. Iconicidade versus arbitrariedade; d. Simultaneidade versus linearidade; e. Relação entre gesto e fala; f. O intérprete como colaborador na aquisição da Língua Portuguesa como segunda língua para o aluno surdo g. O intérprete no apoio ao professor no entendimento da produção textual do aluno surdo (quebrando mitos e preconceito sobre a escrita do surdo na Língua Portuguesa); BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRITO, L.F. Por uma Gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. 1995. CAPOVILLA, F. C; RAPHAEL, W. D; MAURÍCIO, A. C. Novo Deit-Libras: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira. 3. ed. São Paulo: Edusp, 2013. vol. 1: sinais de A a H. CAPOVILLA, F. C; RAPHAEL, W. D; MAURÍCIO, A. C. Novo Deit-Libras: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira. 3. ed. São Paulo: Edusp, 2013. vol. 2: sinais de I a Z. - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FELIPE, Tanya A. Libras em Contexto : Curso Básico : Livro do Estudante. 8ª. edição- Rio de Janeiro: WalPrint Gráfica e Editora, 2007. - GESSER, A. (2010a). Metodologia de ensino de Libras como L2. Material didático desenvolvido para Curso Letras Libras na modalidade a distância: Florianópolis: UFSC.- Disponível em: https://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoPedagogico/metodologiaDeEnsinoEmLibrasComoL2/ass ets/629/TEXTOBASE_MEN_L2.pdf GESSER, A. O ouvinte e a surdez: sobre ensinar e aprender a Libras. São Paulo: Parábola Editorial, 2012. GOLDFELD, M. A Criança Surda: linguagem e cognição numa perspectiva sóciointeracionista. São Paulo: Plexus, 1997. MARTINS BRIEGA, Diléia Aparecida. Você disse Libras? O acesso do surdo à educação pelas mãos do intérprete de Libras. Araraquara: Letraria, 2019. disponível em: http://www.artelibras.com.br/ewadmin/download/Voce.pdf 50 MOURA, M. C. O Surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. *PERLIN, G. Identidades Surdas. Em A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Org. SKLIAR, C. Porto Alegre: Editora Mediação, 1998:51-74 . - SUTTON-SPENCE, Rachel. Literatura em Libras. Trad. Gustavo Gusmão. Petrópolis, RJ: Editora Arara Azul, 2021.Disponível em: http://files.literaturaemlibras.com/Literatura_em_Libras_Rachel_Sutton_Spence.pdf ​ 51 ​ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ​ PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS ​ DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ x OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal C. H. Global do ​ ​ ​ Códig Nome Nº. de Créditos o ​ Teórica LE76 ​ Literaturas de Língua ​ 4h ​ ​ 04 ​ 6 ​ 3 Espanhola II: Período 0 Colonial h Literatura de Língua Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos espanhola I C.H. EMENTA Estudo da literatura hispano-americana do período colonial. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. As fronteiras da literatura hispano-americana. Inclusões e exclusões. Definições possíveis do corpus. 2. A literatura hispano-americana da época colonial. Panorama geral. Continuidades e rupturas. 3. As literaturas pré-colombianas. História, documento e literatura. As estratégias da tradução. 4. A chegada do outro. Da imaginação cartográfica ao encontro. Primeiras visões européias da América. 5. As Histórias do Novo Mundo. Antropologia, memória e interpretação. 6. O barroco na América hispânica. Panorama geral. 7. A poesia de Sor Juana Inés de la Cruz. Primero sueño Seleção de sonetos. 8. O século XVIII. Da Ilustração ao ocaso dos pactos coloniais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CORNEJO POLAR, Antonio. O condor voa : literatura e cultura latino-americanas. Belo Horizonte: UFMG, 2000. MIGNOLO, Walter. Histórias globais/projetos locais. Belo Horizonte: UFMG, 2003. RAMA, Angel. A cidade das letras. São Paulo: BOITEMPO, 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERNARD, Carmen/Gruzinski, Serge. Historia del Nuevo Mundo. 2v. México: Fondo de Cultura Económica, 2005. - CORDIVIOLA, Alfredo; GARATE, Miriam; OLMOS, Ana CECILIA; PALMERO GONZÁLEZ, Elena (Org.). Temas para uma história da literatura hispano-americana. 5v. Porto Alegre: Letra1/UFPE/UFRJ/USP/UNICAMP, 2022-2023.- O’GORMAN, Edmundo. A invenção da América: reflexão a respeito da estrutura histórica do Novo Mundo e do 52 sentido do seu devir. São Paulo: UNESP, 1992. PIZARRO, Ana (org.). América Latina: palavra, literatura e cultura. v. 1: A situação colonial. São Paulo: Memorial; Campinas: UNICAMP, 1993. SILVA, Janice Theodoro da. América barroca: tema e variações. São Paulo: EDUSP / Nova Fronteira, 1992. - 53 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Perío Códig Carga Horária Semanal Nº. de Nome C. H. Global do o Créditos Teórica Prática LE76 Metodologia de Ensino de Língua 4 3 60 50 8 Espanhola II Espanhol II, Metodologia Requisitos Pré-requisitos de ensino de Língua Co-Requisitos C.H. Espanhola I EMENTA Fundamentos teórico-práticos sobre o ensino da gramática, do vocabulário, das quatro habilidades linguísticas e de aspectos fonológicos da língua espanhola. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A língua e seu ensino a. Língua, sujeito e interação. b. A gramática na sala de aula 2. Compreensão, expressão e interação em LE a. Oralização da LE, aspectos fonéticos e fonológicos b. Produção e recepção de gêneros orais 3. Compreensão, produção e interação escrita em LE a. Produção e recepção de gêneros escritos b. Revisão e reescrita no ensino-aprendizagem de LE BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTAÑEDA, Alejandro (coord.) Enseñanza de gramática avanzada de ELE: criterios y recursos. Madrid: SGEL, 2014. DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004. MASIP, Vicente. Gramática española para brasileños. São Paulo: Parábola, 2010. SÁNCHEZ,LOBATO, J,; Y GARGALLO, I (dir.) Vademécum para la formación de profesores. Enseñar español como segunda lengua/lengua extranjera. Madrid, SGEL.2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Baralo Ottonello, M., & Estaire, S. Tendencias metodológicas postcomunicativas (2010). Revista Nebrija De Lingüística Aplicada a La Enseñanza De Lenguas, 6(11), republicado (2012). Recuperado a partir de https://revistas.nebrija.com/revista-linguistica/article/view/185 Fonseca Mora, M.C. y Foncubierta, J.M. “Afecto y cognición en el desarrollo de las habilidades lectoras en lengua extranjera”, Revista de Didáctica de la Lengua y la Literatura. Tejuelo, Vol. 28. (2018). 54 https://mascvuex.unex.es/revistas/index.php/tejuelo/issue/view/251 Instituto Cervantes. Plan curricular. Niveles de referencia para el español. Madrid, Biblioteca Nueva (2006). Disponible en https://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/plan_curricular/. MASIP, Vicente. Gramática española para brasileños. São Paulo: Parábola, 2010. MARTÍN LERALTA, Susana. Orientaciones para la inclusión de las estrategias en el programa habitual de ELE. Revista MARCOELE, v. 6, p. 1-22, 2008. Disponível em http://marcoele.com/orientaciones-para-la-inclusion-de-las-estrategias-en-el-programa-habitual-de-ele/ MÉNDEZ SANTOS, M.C. 101 preguntas para ser profe de ELE. Introducción a la lingüística aplicada para la enseñanza del español. Editorial Edinumen, Madrid, 2021. PINILLA GÓMEZ, Raquel. Caracterización de las estrategias de comunicación. Revista Cuadernos Cervantes, v. 28, p. 20-25, 2000. Disponível em http://ele.sgel.es/ficheros/material_didactico/downloads/09%20-%20Raquel%20Pinilla%20G%C3%A1mez_21.pdf 55 DISCIPLINAS DO SEXTO PERÍODO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ x OBRIGATÓRIO ELETIVO ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal C. H. Global do ​ P ​ ​ Nº. de Código Nome rá ​ Teó Créditos ti rica c a PO493 ​ Avaliação da ​ 4h ​ - ​ 4 ​ 6 ​ Aprendizagem 0 h Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Estudo da avaliação da aprendizagem enquanto objeto de reflexão do campo da avaliação educacional: a constituição do seu campo conceitual e praxiológico; os diferentes atributos e modos de conceber e praticar a avaliação de aprendizagem dos alunos CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1 – O campo conceitual da avaliação educacional aplicado à avaliação da aprendizagem: Gerações de Avaliação . Critérios de Avaliação . Classificação dos Juízos . Tipologia da Avaliação . Funções da Avaliação . Princípios da Avaliação . Características da Avaliação UNIDADE 2 – Abordagens da Avaliação da Aprendizagem na Perspectiva Crítica . Avaliação Somativa . Avaliação na perspectiva da aprendizagem significativa . Avaliação Formativa . Avaliação como Regulação 56 . Avaliação Mediadora . Avaliação Compartilhada . Avaliação como Julgamento . Avaliação como problemática e interpretação de sentido . Avaliação e problemática do erro . Avaliação como exercício de meta-cognição . Avaliação em ambientes virtuais UNIDADE 3 – Perspectiva da Avaliação da Aprendizagem 1. Requisitos para o Ato de Avaliar . A classificação dos conteúdos das aprendizagens . A classificação das tarefas para as aprendizagens . O planejamento da avaliação 2. Técnicas e instrumentos de avaliação . Técnicas e Instrumentos de observação . Técnicas e Instrumentos de registro . Técnicas e Instrumentos de Inquirição ´Técnicas e Instrumentos de Testagem . Técnicas e Instrumentos de Triangulação BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVAREZ MENDES. Avaliar para conhecer: examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed, 2002. BONNIONI, Jean-Jacques; VIAL, Michael. Métodos de Avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2001. HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudos e Proposições 2ª ed., São Paulo: Cortez, 1995. MOURA FILHO, Raimundo Carvalho Avaliação da aprendizagem : princípios e perspectivas / Raimundo Carvalho Moura Filho. ― Iguatu, CE : Quipá Editora, 2023. SAUL, A.. M. Avaliação Emancipatória: Desafio à Prática de Avaliação e Reformulação de Currículo. São Paulo:Cortez/Autores Associados,1988. SILVA, F. Janssen; HOFFMANN, Jussara; ESTEBAN, T. Maria. Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. Porto Alegre: Mediação, 2003. VASCONCELLOS, C. Avaliação: Concepção Dialética Libertadora do Processo de Avaliação Escolar. São Paulo: Cadernos Pedagógicos, Libertad, 3. ​ ​ 57 ​ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ​ PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS ​ DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO O ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal C. H. Global do ​ P ​ ​ Nº. de Código Nome rá ​ Teó Créditos ti rica c a LE753 Espanhol VI: Construções ​ 4h ​ - ​ 4 ​ 6 ​ sintáticas. 0 h Requisitos Pré-requisitos Espanhol V Co-Requisitos C.H. EMENTA Estudo sistemático, teórico e prático, pautado na pesquisa: dos conteúdos referentes às construções sintáticas fundamentais, às construções oracionais e aos marcadores do discurso. Continuidade do processo de aquisição das competências lingüística e comunicativa em língua espanhola, mediante o reconhecimento de aspectos sócio-culturais dos países de língua espanhola e a reflexão e o debate sobre temas e questões atuais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.0 Oração e enunciado. Enunciado e discurso. 1.1 Os marcadores do discurso. 1.2 Os grupos sintáticos: nominal, adjetival, adverbial, verbal. 1.3 As funções das construções sintáticas fundamentais ou dos grupos sintáticos: sujeito e predicado; o atributo; o predicativo; a aposição; os complementos direto, indireto, circunstancial, de regime, preposicional e agente; o dativo 2.0 Tipos de construção oracional: de coordenação, de justaposição, de subordinação. 2.1 Construções oracionais de coordenação: copulativa, disjuntiva, adversativa, conclusiva. 2.2 Construções oracionais de subordinação substantiva de: sujeito; atributo; predicativo; complementos direto, indireto, circunstancial, regido, preposicional e agente. 2.3 Construções oracionais de subordinação adjetiva: especificativa, explicativa. 2.4 Construções oracionais de subordinação adverbial: de lugar, de tempo, de modo, comparativa, consecutiva, final condicional, concessiva, causal. BIBLIOGRAFIA BÁSICA TORREGO, Leonardo. Gramática didáctica del español. 10ª ed, Madrid: SM, 2011. HERNÁNDEZ, Guillermo. Análisis gramatical. Teoría y práctica. Madrid: SGEL, 2011 REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA ESPAÑOLA. Nueva gramática de la lengua española. Madrid: Volumen I y II, Espasa-Calpe, 2009. Disponível em 58 Bibliografia Complementar BOSQUE, I.; DEMONTE, V. (Directores): Gramática descriptiva de la lengua española. Madrid, Espasa Calpe S.A. - Real Academia Española, colección Nebrija y Bello, 1999. Disponível em: GÓMEZ . BOSQUE, I. Problemas de morfosintaxis . Madrid: Univ. Complutense, 1980. BOSQUE, I. Las categorías gramaticales. Madrid: Síntesis, 1989. FERNÁNDEZ, Emilio. Diccionario de construcciones sintácticas del español. Madrid: UAM, 2016. FERNÁNDEZ RAMÍREZ, S. Gramática española, 4: El verbo y la oración. Madrid, Gredos, 1986. ROJO, Guillermo, VÁZQUEZ, Victoria; TORRES, Rena. Sintaxis Del Español / The Routledge Handbook of Spanish Syntax. 1st ed. Taylor & Francis, 2023. Disponível em: ​ 59 ​ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ​ PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS ​ DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ Disciplina x Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ x OBRIGATÓRI ELETIVO O ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal C. H. Global do ​ P ​ ​ Nº. de Código Nome rá ​ Teó Créditos ti rica c a LE757 ​ Estágio curricular em ​ 2 ​ 4 ​ 4 ​ 9 ​ Espanhol II 0 Metodologia em ensino Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos de Língua espanhola II C.H. EMENTA Estágio supervisionado de observação do processo de ensino-aprendizagem-avaliação da língua espanhola no nível Médio. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Análise crítico-reflexiva de processos de ensino-aprendizagem-avaliação na área de Língua espanhola : a) propostas curriculares e programas de ensino; b) planos e projetos didáticos; c) procedimentos metodológicos utilizados; d) seleção, adaptação e utilização de materiais didáticos na aula de Espanhol; e) práticas avaliativas na área da linguagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARALO, Marta. La adquisición del español como lengua extranjera. Madrid: Arco/ Libros, S.L., 2004 - GÓMEZ, Elena Esperanza Haz (et al). Recursos para profesores y alumnos de español: de la pizarra al mundo digital. Brasília: Prol gráfica e editora, 2008. GONZÁLEZ, Cristina (et al). Materiales didácticos para la enseñanza de español. Brasília: Prol Gráfica e Editora, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR EL ESPAÑOL en Brasil. Investigación, enseñanza, políticas. Revista Signo & Seña. Revista del Instituto de Lingüística. Facultad de Filosofía y Letras. Universidad de Buenos Aires. Nº20/Enero de 2009. Disponível em: http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/sys/issue/view/465/90 INSTITUTO CERVANTES . Las competencias clave del profesorado de lenguas segundas y extranjeras. Madrid: Instituto Cervantes, 2012. Disponible en: (http://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/competencias/default.htm) 60 MINISTERIO DE EDUCACIÓN Y FORMACIÓN PROFESIONAL. La nueva BNCC y la enseñanza del español, 2019. Disponible en: https://www.educacionyfp.gob.es/dam/jcr:203b931e-d09e-4a3c-89a1-729b54eb8f90/20200408-bnnc-publicacion-sin -nipo.pdf PERIS, M. Diccionario de Términos Clave. Instituto Cervantes, 2008. Disponible en: https://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/diccio_ele/ PERNAMBUCO. Parâmetros para a Educação Básica do Estado de Pernambuco. Parâmetros Curriculares de Língua Espanhola - Ensino Fundamental e Médio. 2013. Disponible en: (http://www.educacao.pe.gov.br/portal/upload/galeria/4171/PCPE_VD_ESPANHOL_EFM.pdf). ​ ​ ​ 61 ​ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ​ PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS ​ DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ x OBRIGATÓRI ELETIVO O ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal C. H. Global do ​ P ​ ​ Nº. de Código Nome rá ​ Teó Créditos ti rica c a LE764 ​ Literaturas de Língua ​ 4h ​ - ​ 4 ​ 6 ​ Espanhola III: Século XIX e 0 XX h Literatura de Língua Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos Espanhola III C.H. EMENTA Estudo das literaturas de língua espanhola do século XIX CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 62 1. O Romantismo na Espanha e na América: oposições e semelhanças 2. Ibero-América no século XIX: Os projetos nacionalistas. Literatura e política. Esteban Echeverria: La Cautiva. El matadero. Domingo F. Sarmiento: Facundo 3. O Romantismo espanhol: entre a renovação e a tradição A poesia de Espronceda a Bécquer. O teatro romântico: Don Juan Tenorio A prosa costumbrista: Larra 4. Realismo e naturalismo. Juan Valera: Pepita Jiménez. Pereda. Pérez Galdós: Fortunata y Jacinta. Clarín: La Regenta. Emilia Pardo Bazán. 5. O Modernismo hispano-americano. Cosmopolitismo e urbanização. A profissionalização das letras. Rubén Darío: Prosas profanas. Azul. Seleção de textos de Julián del Casal e Manuel Gutiérrez Nájera. Horacio Quiroga: Cuentos de amor, de locura y de muerte. 6. A geração de 98 na Espanha. Seleção de textos de Miguel de Unamuno, Azorin, Pio Baroja, Antonio Machado. BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDERSON Imbert, Enrique, Historia de la literatura hispanoamericana. México: Fondo de Cultura Económica, 1954 JOSEF, Bella. História da literatura hispano-americana: das origens à atualidade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1971. HENRIQUEZ Ureña, Pedro. Las corrientes literarias en la América hispánica. México, D.F.: Fondo de Cultura Económica, 1954. PIZARRO, Ana. América Latina: Palavra, Literatura e Cultura. Campinas: Unicamp, 1995. 3v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SOMMER, Doris. Ficções de fundação: os romances nacionais da América Latina . Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004. CORDIVIOLA, Alfredo; GARATE, Miriam; OLMOS, Ana CECILIA; PALMERO GONZÁLEZ, Elena (Org.). Temas para uma história da literatura hispano-americana. 5v. Porto Alegre: Letra1/UFPE/UFRJ/USP/UNICAMP, 2022-2023. 63 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRI ELETIVO O DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal Nº. de Código Nome C. H. Global do Créditos Teórica Prática LE769 Metodologia em Língua Espanhola III 4 04 60 60 Metodologia de ensino Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos de Língua Espanhola II C.H. EMENTA Discussão sobre a formação do professor de espanhol e a construção de sua identidade profissional. Estudo do processo ensino-aprendizagem e avaliação em espanhol e de seus elementos constitutivos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O professor a. Representações do professor b. Formação de identidade 2. Os alunos a. Estilos de aprendizagem b. O componente afetivo. c. A aprendizagem cooperativa. 3. A avaliação a. Tipos, objetos e estratégias de avaliação b. Autoavaliação; coavaliação e avaliação pelo professor BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARNOLD, Jane. La dimensión afectiva en el aprendizaje de idiomas. Cambridge University Press, 2012. CORACINI, M. J. R. F. (org.) Identidade e Discurso. Campinas: Editora da Unicamp; Chapecó: Argos, 2003. - SÁNCHEZ LOBATO, J.; SÁNCHEZ GARGALLO, I. Vademécum para la formación de profesores. Enseñar español como segunda lengua (L2)/Lengua extranjera (LE). Madrid: SGEL, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARNOLD, J. Trabajando con el Entre en el aula de ELE, Mosaico, 3-11, 2015.. http://www.educacionyfp.gob.es/belgica/dam/jcr:0f18f6af-5315-4c09-bccc-01db1d259979/mosaico-33-2015.pdf ARNOLD, J y FONCUBIERTA, J.M. La atención a los factores afectivos en la enseñanza de ELE. Editorial Edinumen, 64 Madrid, 2019. ÁVILA, J. (coordinador). Didáctica de la emoción: de la investigación al aula de ELE, MarcoEle, 21,2015 Disponible en: . https://marcoele.com/monograficos/didactica-de-la-emocion-de-la-investigacion-al-aula-de-ele INSTITUTO CERVANTES . Las competencias clave del profesorado de lenguas segundas y extranjeras. Madrid: Instituto Cervantes, 2012. Disponible en: (http://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/competencias/default.htm) VERDÍA, E. Variables afectivas que condicionan el aprendizaje de la pronunciación: reflexión y propuestas. MarcoELE, 6, 223-242, 2010 Disponible en . http://marcoele.com/descargas/expolingua_2002.verdia.pdf 65 DISCIPLINAS DO SÉTIMO PERÍODO ​ ​ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ​ PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS ​ DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Complementar de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ x OBRIGATÓRI ELETIVO O ​ DADOS DO COMPONENTE Períod Carga Horária Semanal C. H. Global o ​ P ​ ​ Nº. de Código Nome rá ​ Teó Créditos ti rica c a LE754 ​ Espanhol VII: Semântica ​ 4 ​ - ​ 0 ​ 6 ​ 4 0 Requisitos Pré-requisitos Espanhol VI Co-Requisitos C.H. EMENTA Estudo do significado e do sentido desde a perspectiva linguística, em consideração a outras teorias semânticas não linguísticas que completam o significado de “significado”. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.O estudo do significado. 2.Semântica estrutural. Unidades de análise do campo léxico. 3.Semântica léxica. Significado do léxico e as relações entre as palavras. 4.A pragmática. Atos de fala e força ilocutiva. 5. Principais linhas de investigação em Semântica no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERRAREZI, C. e BASSO, R. (org.) Semântica, Semânticas: uma introdução. São Paulo Ed. Contexto, 2013. GIL, Manuel Justo. Fundamentos del análisis semántico. Santiago de Compostela: Universidade. Servicio de Publicacións e Intercambio Científico, 1990. MASIP, Vicente. MASIP, V. Semântica Curso-Oficina sobre Sentido e Referência. São Paulo EPU, 2003. LYONS, J. Semántica lingüística. Una introducción. Barcelona: Paidós, 1997. REYES, Graciela. El abecé de la pragmática. Madrid: Arco Libros, 2003 OTAOLA OLANO, C. Lexicología y semántica léxica. Teoría y aplicación a la lengua española. Madrid: Ediciones Académicas, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOSQUE, l. & DEMONTE, V. 1999. Gramática descriptiva de la lengua española (3 vol.). Madrid: Espasa, 1999. ESCANDELL Vidal, Victoria. Fundamentos de Semántica composicional. Barcelona, Ariel, 2004. GIAMMATTEO, M.; ALBANO, H. Lengua. Léxico, gramática y texto: un enfoque para su enseñanza basado en estrategias múltiples. Buenos Aires: Biblos, 2009. 66 GUIMARÃES, Eduardo. Os limites do sentido. Campinas: Pontes, 1995. MATTE BON, Francisco. Gramática comunicativa del español. Madrid: Edelsa, 2000. ZOPPI-FONTANA, Mónica. Identidades (in)formales Contradicción, procesos de designación y de subjetivación en la diferencia. VERSIÓN 14 • UAM-X • MÉXICO • 2005 • PP. 13-57 ______. Entre lenguas y discursos: “si, pero no mucho”. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=59447922006 ​ 67 ​ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ​ PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS ​ DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ Disciplina x Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ x OBRIGATÓRI ELETIVO O ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal Nº. de Código Nome C. H. Global do Créditos Teórica Prática ​ ​ LE758 Estágio Curricular Espanhol III ​ 2 ​ 7 ​ 0 ​ 1 ​ 5 3 5 Metodologia de ensino Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos de Língua Espanhola III C.H. EMENTA Regência de turma de língua espanhola no Ensino Fundamental (6º a 9º ano). Vivência da docência em situação de aula em diferentes formatos (coletivo, de grupo, atendimento individual e atividade de campo). Participação em atividades pedagógicas complementares à atividade docente (estudos, reuniões, conselhos de classe etc.). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - A metodologia da sala de aula; - O material didático; - O nível de aprendizagem dos alunos - Conselho de classe - Reunião de pais BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARNOLD, Jane. La dimensión afectiva en el aprendizaje de idiomas. Cambridge University Press, 2012. BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967. FURLAN, Maria Ignez Carlin. Avaliação da aprendizagem escolar: convergências, divergências. São Paulo: Annablume, 2007. BRASIL. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília, DF, 2006. 240 p. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf SÁNCHEZ LOBATO, J.; SÁNCHEZ GARGALLO, I. Vademécum para la formación de profesores. Enseñar español como segunda lengua (L2)/Lengua extranjera (LE). Madrid: SGEL, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBALADEJO, Mª DOLORES (2007): Marco teórico para el uso de la literatura como instrumento didáctico en la clase de 68 E/LE (I). Revista del Instituto Cervantes de Estambul, http://marcoele.com/descargas/5/albaladejo-literaturaalaula.pdf ARNOLD, J. Trabajando con el Entre en el aula de ELE, Mosaico, 3-11, 2015.. http://www.educacionyfp.gob.es/belgica/dam/jcr:0f18f6af-5315-4c09-bccc-01db1d259979/mosaico-33-2015.pdf ÁVILA, J. (coordinador). Didáctica de la emoción: de la investigación al aula de ELE, MarcoEle, 21,2015 Disponible en: . https://marcoele.com/monograficos/didactica-de-la-emocion-de-la-investigacion-al-aula-de-ele BERGMANN, Jonathan. Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem / Jonathan Bergmann; Aaron Sams;tradução Afonso Celso da Cunha Serra. - 1. ed. - Rio de Janeiro: LTC, 2018. CARNEIRO, Aline dos Santos. Língua estrangeira e didática. Rio de Janeiro: Vozes, 2010. ESCOBAR, C. Interacción oral y aprendizaje de lenguas extranjeras. Revista Mosaico, n. 8, p. 23-30, 2002. Disponible en: https://dialnet.unirioja.es/ejemplar/413004 PRATA, Carmem Lúcia; NASCIMENTO, Anna Christina (org). Objetos de aprendizagem: uma proposta de recurso pedagógico. Brasília: MEC, 2007. VERDÍA, E. Variables afectivas que condicionan el aprendizaje de la pronunciación: reflexión y propuestas. MarcoELE, 6, 223-242, 2010 Disponible en . http://marcoele.com/descargas/expolingua_2002.verdia.pdf WALSH, Catherine (Ed). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Serie Pensamiento Decolonial, 2013. ZABALZA, Miguel A. O Estágio e as Práticas em Contextos. Profissionais na Formação Universitária. São Paulo: Cortez. Editora, 2015. - não consta no acervo ​ 69 ​ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ​ PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS ​ DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRI ELETIVA O DADOS DO COMPONENTE C. H. Global Perío Carga Horária Semanal Nº. de Código Nome do Créditos Teórica Prática AP492 Gestão Educacional e Gestão Escolar 60h - 4 60h Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Discussão e análise das concepções de organização e gestão escolar numa compreensão mais geral da cultura organizacional no que se refere ao conjunto de fatores sociais, culturais e psicológicos que influenciam os modos de agir da organização como um todo e do comportamento das pessoas em particular. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Administração geral e educacional - Conceitos . Principais bases teóricas . Paradigmas e perspectiva da Gestão Escolar . Perspectivas e implicações do processo de gestão democrática na Escola Cultura Organizacional / Cotidiano Escolar . A função social da escola e as práticas de organização e gestão . Relações da escola com o Sistema de ensino e os resultados educacionais . Relações da escola com a comunidade . Gestão escolar: o administrativo, o financeiro e o pedagógico . Projeto Político Pedagógico como processo de construção coletiva . O perfil do gestor escolar: entre o autoritarismo e a liderança democrática BIBLIOGRAFIA BÁSICA 70 ALARCÃO, Isabel. Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. FERREIRA, N.S.C (org) Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios São Paulo, Cortez: 1998. LIBANEO, JCF; OLIVEIRA, JA; TOSCHI, MS. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARVALHO, Elma Júlia G. de. Gestão escolar: da centralização à descentralização. Cadernos de Pesquisa em Educação, Vitória, a. 9, v. 18, n. 36, p. 39-59, jul./dez. 2012. GADOTTI, Moacir. O Projeto Político-Pedagógico da Escola: na perspectiva de uma educação para cidadania. [s.i.]: [s. n.], [s. i.]. Disponível em: . Acesso em: 5 jul. 2020. LUCK, Heloísa. Concepções e processos democráticos de gestão educacional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro. Gestão educacional: novos olhares, novas abordagens. Petrópolis: Vozes, 2014. VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico – do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 11. ed. São Paulo: Libertad, 2009. ​ ​ 71 ​ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ​ PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS ​ DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ x OBRIGATÓRI ELETIVO O ​ ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal C. H. Global do ​ P ​ ​ Nº. de Código Nome rá ​ Teó Créditos ti rica c a LE765 Literaturas de Língua Espanhola ​ 4h ​ - ​ 4 6 ​ IV: Contemporânea 0 h Literatura de Língua Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos Espanhola IIII C.H. EMENTA Estudo das literaturas de língua espanhola dos séculos XX e XXI CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 72 1. Vanguardas Artísticas e Literárias - Identidade cultural e independência - Arte e política - Temas e vozes indígenas e afro 2. Narradores excêntricos: precursores do boom: - Macedonio Fernández - Felisberto Hernández - Pablo Palacio - Juan Emar 3. O boom latino-americano - Romance Histórico latino-americano - Narrativa literária e cultura popular - Realismo Mágico, Literatura Fantástica, real Maravilhoso 4. Pós-boom - McOndo - Manifiesto Crack 5. Narradores Contemporâneos BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAPPINI, Ligia.; AGUIAR, Flávio Wolf de. Literatura e história na América Latina. 2.ed. São Paulo: EDUSP, 2001. FERNÁNDEZ MORENO, César; UNESCO. América Latina em sua literatura. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1979. PIZARRO, Ana. América Latina: Palavra, Literatura e Cultura. Campinas: Unicamp, 1995. 3v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORDIVIOLA, Alfredo; GARATE, Miriam; OLMOS, Ana CECILIA; PALMERO GONZÁLEZ, Elena (Org.). Temas para uma história da literatura hispano-americana. 5v. Porto Alegre: Letra1/UFPE/UFRJ/USP/UNICAMP, 2022-2023. Cordiviola, Alfredo. A espera constante: escrita e esquecimento no México do século XVIII. Campinas: Pontes Editores, 2021. 244p. CORTÁZAR, Julio. Obra Crítica /3. Madrid: Alfaguara, 1994. ORTIZ WALLNER, Alexandra. El arte de ficcionar: la novela contemporánea en Centroamérica. Madrid: Iberoamericana, 2012. SCHWARTZ, Jorge. Las Vanguardias Latinoamericanas: textos, poemas y misceláneas. Fondo de Cultura Económica, 2002. ​ ​ ​ 73 ​ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ​ PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS ​ DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO O ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal C. H. Global do Nº. de Código Nome ​ Pr ​ ​ ​ Teó Créditos áti rica ca LE770 Metodologia de ensino Língua ​ 4 ​ 0 ​ 0 ​ 6 ​ Espanhola IV 4 0 Metodologia de ensino Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos Língua Espanhola III C.H. EMENTA A aula de espanhol e suas especificidades. Estudo do planejamento, do desenvolvimento de aulas e da avaliação da aprendizagem. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Planos de curso, planos de aula, unidades didáticas e séries didáticas. a. Tipologias b. Diferentes modelos 2. A planificação e a avaliação da aula a. Gestão do espaço. b. Gestão do tempo. c. Dinâmicas de trabalho e técnicas de comunicação na aula. 3. Relações entre língua, cultura e ensino a. Cultura, identidade e língua b. Diálogos com a lei 11.645/08 sobre educação para as relações étnico raciais c. Abordagem intercultural e ensino de ELE BIBLIOGRAFIA BÁSICA 74 AGUIRRE BELTRÁN, B.“Análisis de necesidades y diseño curricular”, en Sánchez Lobato, J. y I. Santos Gargallo: Vademécum para la formación de profesores de profesores. Madrid, SGEL, pp. 643-664, 2004. BARALO Ottonello, M., & ESTAIRE, S. Tendencias metodológicas postcomunicativas (2010). Revista Nebrija De Lingüística Aplicada a La Enseñanza De Lenguas, 6(11), republicado. Recuperado a partir de https://revistas.nebrija.com/revista-linguistica/article/view/185 SERRANI, Silvana. Discurso e Cultura na aula de língua. Campinas: Pontes, 2005. - não consta no acervo VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. 17. Ed. São Paulo: Libertad, 2008. BIBLIOGRAFÍA COMPLEMENTAR GARCÍA SANTA-CECILIA A. Cómo se diseña un curso de lengua extranjera, Madrid, Arco-Libros, 2000. GARMENDÍA, Agustín y SANS, Neus. Diseño de materiales para la enseñanza y el aprendizaje de ELE: 10 preguntas imprescindibles. En La formación del profesorado de español; Barcelona: Difusión, 2015. Ministério da Educação / Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico-Raciais Brasília: SECAD, 2006. Disponível em: Livro MEC.indd PERIS, M. Diccionario de Términos Clave. Instituto Cervantes, 2008. https://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/diccio_ele/ Underhill, A. (2000). “La facilitación en la enseñanza de idiomas”. En Arnold, J. (ed.). La dimensión afectiva en el aprendizaje de idiomas. Ed.1. Cambridge University Press, (pp. 143-158) 75 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo X Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE745 Trabalho de Conclusão de Curso TCC – I 4 - 4 60 7º Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Leitura e discussão de textos científicos. Desenvolvimento de habilidades para a busca de informações técnico-científicas sobre o tema de estudo. Análise crítica de informações. Construção do Projeto de TCC-I. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer ao discente subsídios para a realização de trabalho monográfico METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser aplicadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. A avaliação final será feita através da análise do projeto elaborado. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conteúdo Programático: O Projeto de TCC: - a escolha do tema - o problema de pesquisa do projeto - o título - o corpo do texto: justificativa, objetivo, metodologia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 76 FERRAREZI JÚNIOR, Celso. Guia do trabalho científico: do projeto à redação final - monografia, dissertação e tese. São Paulo: Contexto, 2013. MAGALHÃES, G. Introdução à metodologia da pesquisa. São Paulo: Ática, 2005. PEREIRA, J. M. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo: Atlas, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, M. M. Elaboração do TCC passo a passo. São Paulo: Factahs, 2007. LESSA, J. Manual de normalização para publicações técnico científicas. Belo Horizonte: UFMG, 2021. ECO, Umberto. Como se faz uma tese? São Paulo: Perspectiva, 2005. MOTTA-ROTH; RABUSQUE, H, Graciela; Produção Textual na Universidade, São Paulo. Parábola Editorial, 2010. SOUZA, A. C. et all. TCC métodos e técnicas. São Paulo: Visual Books, 2007. 77 DISCIPLINAS DO OITAVO PERÍODO ​ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ​ PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS ​ DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ x OBRIGATÓRI ELETIVO O ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal Nº. de Código Nome C. H. Global do Créditos ​ Teórica ​ Prática ​ ​ LE747 ​ Compreensão e Produção de ​ 4 ​ - ​ 04 ​ 60 ​ 8 Texto em Língua Espanhola º Requisitos Pré-requisitos Espanhol VII Co-Requisitos C.H. EMENTA Noções de texto lato sensu e stricto sensu. Dimensões lógica e linguística dos conteúdos cognitivos veiculados mediante textos. Sentido e referência. Hermenêutica: ciência da interpretação. Modelos hermenêuticos de abordagem. Procedimentos didáticos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução: texto, leitura e escrita 2. Leitura: a. Estratégias/ Modelos hermenêuticos. b. Registros de leitura. 3. Escrita: a. Gêneros textuais b. Estratégias de escrita c. “Palabras de plástico” e “verbos fáciles” 4. Revisão: a. Estratégias e técnicas de revisão 5. Elaboração de propostas didáticas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERNÁRDEZ, E. Introducción a la Lingüística del Texto. Madrid: Espasa-Calpe, 1982. BOSQUE, I. (2004) Redes: Diccionario combinatorio del español contemporáneo. Madrid: SM. MARTÍNEZ, María Cristina. Estrategias de lectura y escritura de textos. Cali: Universidad del Valle. Cátedra UNESCO, 2004. BOSQUE y V. DEMONTE (coords.): Gramática descriptiva de la lengua española, vol. 3, Madrid, Espasa-Calpe, 4051-4213, 1999. REYES, Graciela. Cómo escribir bien en español : Manual de redacción. 4a.ed., Madrid : Arco/Libros, 2003. 78 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CALSAMIGLIA, HELENA; TUSÓN, AMPARO. Las cosas del decir. Manual de análisis del discurso. Barcelona: Ariel, 1999. CASSANY, D. Taller de textos: leer, escribir y comentar en el aula. Buenos Aires: Paidós, 2008. CASSANY, D. Expresión escrita en L2/ ELE. Madrid: Arco / Libros, 2005. MASIP, V. (2003) Semântica: Curso-Oficina sobre Sentido e Referência. São Paulo: EPU. SILES, José; SÁNCHEZ, Jesús. Curso de lectura, conversación y redacción. Nivel superior. España: SGEL: Sociedad General Española de Librería S.G.E.L, 2000. ​ 79 ​ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ​ PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS ​ DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO O ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global do Código Nome ​ Teó ​ Prát Créditos ​ ​ rica ica LE755 ​ Espanhol VIII: Lexicografia ​ 4 ​ - ​ 0 ​ 60 ​ 4 Espanhol VII Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Aplicação prática das teorias desenvolvidas à análise léxico-semântica da língua espanhola. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A lexicografia: Lexicologia, semântica e meta-lexicografia. 1. Princípios gerais da lexicografia. Dicionários de língua e dicionários de uso. Dicionário, enciclopédia e dicionário enciclopédico. Tipologia dos dicionários. 2. A informação lexicográfica. Macroestrutura e microestrutura das obras lexicográficas. Tratamento lexicográfico da homonímia e da polissemia. A definição lexicográfica: tipos e problemas. 3. A lexicografia didática espanhola: os dicionários escolares. O uso do dicionário no ensino do espanhol como língua estrangeira. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MIRANDA POZA, José Alberto Et. All. Lexicografia e lexicologia aplicadas ao ensino de línguas. Recife: Bagaço, 2008. RODRÍGUEZ BARCIA, SUSANA. 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Vivência da docência em situação de aula em diferentes formatos (coletivo, de grupo, atendimento individual e atividade de campo). Participação em atividades pedagógicas complementares à atividade docente (estudos, reuniões, conselhos de classe etc.). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - a metodologia da sala de aula; - o material didático; - o nível de aprendizagem dos alunos BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006. CARNEIRO, Aline dos Santos. Língua estrangeira e didática. Rio de Janeiro: Vozes, 2010. PRATA, Carmem Lúcia; NASCIMENTO, Anna Christina (org). Objetos de aprendizagem: uma proposta de recurso pedagógico. Brasília: MEC, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AGUIRRE Beltrán, B. Análisis de necesidades y diseño curricular, en Sánchez Lobato, J. y I. Santos Gargallo Vademécum para la formación de profesores. Madrid, SGEL, pp. 643-664, 2004. GARMENDÍA, Agustín y SANS, Neus. Diseño de materiales para la enseñanza y el aprendizaje de ELE 10 preguntas imprescindibles. La formación del profesorado de español; Barcelona Difusión, 2015. LATORRE, B. A. “La investigación acción”. En Bisquerra, A. R. (coord.). Metodología de la investigación educativa. Madrid, Ed. La Muralla, S. A., (pp. 370-394),2004. ORTA, Antonio. El arte de planificar y planificar con arte. La formación del profesorado de español; Barcelona Difusión, 2015. TRUJILLO, F. “De la provisión de servicios a la creación de experiencias: la necesidad de un nuevo marco para la enseñanza y el aprendizaje de (lenguas) en el siglo XXI”. En La formación del profesorado de español: Innovación y reto. Barcelona, Ed. Difusión, (pp. 19-28), 2015. 82 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ ​ ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ x OBRIGATÓRI ELETIVO O ​ ​ DADOS DO COMPONENTE ​ Perío Carga Horária Semanal Nº. de Código Nome C. H. Global do Créditos Teórica Prática LE771 Metodologia de ensino de Língua 3 3 45 80 Espanhola V Metodologia de ensino Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos de Língua espanhola IV C.H. EMENTA Elaboração, testagem e utilização de material didático para o ensino de espanhol no Ensino Fundamental e Médio. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Estudo dirigido dos documentos relativos ao ensino de LE no Brasil com ênfase para os aspectos culturais e temas integradores a. PCN: ensino de ELE e temas transversais b. OCEM: ensino de ELE e a formação cidadã c. BNCC: ensino de ELE, interdisciplinaridade e temas integradores d. Marco Comum Europeu: competência intercultural e. PNLD 2. Análise de material didático a. Seleção de materiais b. Recursos multimídia c. Possibilidades de aplicação 3. A construção de uma unidade didática a. Estratégias metodológicas b. Fundamentação teórica BIBLIOGRAFIA BÁSICA 83 ELLIS, R. La adquisición de segundas lenguas en un contexto de enseñanza. En Biblioteca Virtual redELE 2006. http //www.mec.es/redele/Biblioteca2006/AYague/rod_ellis.pdf CORACINI, Maria José Rodrigues Faria. A celebração do outro: arquivo, memória e identidade: línguas (materna e estrangeira), plurilingüismo e tradução . Campinas, SP: Mercado de Letras, 2007. GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 16º ed. Editora Loyola. São Paulo, SP. Junho/ 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR EL ESPAÑOL en Brasil. Investigación, enseñanza, políticas. Revista Signo & Seña. Revista del Instituto de Lingüística. Facultad de Filosofía y Letras. Universidad de Buenos Aires. Nº20/Enero de 2009. Disponible en: http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/sys/issue/view/465 GONZÁLEZ, Virginia (2011) TIC y enseñanza de E/LE abc para principiantes , en http //www.uv.es/foroele/foro7/articulos/gonzalezv.pdf HIGUERAS, Marta (2004) Internet en la enseñanza del español en J. Sánchez Lobato e I. Santos Gargallo (eds.), Vademécum para la formación de profesores. Enseñar español como segunda lengua (L2) / lengua extranjera (LE), Madrid SGEL MINISTERIO DE EDUCACIÓN Y FORMACIÓN PROFESIONAL. La nueva BNCC y la enseñanza del español, 2019. Disponible en: https://www.educacionyfp.gob.es/dam/jcr:203b931e-d09e-4a3c-89a1-729b54eb8f90/20200408-bnnc-publicacion-sin -nipo.pdf PERIS, M. Diccionario de Términos Clave. Instituto Cervantes, 2008. Disponible en: https://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/diccio_ele/ PERNAMBUCO. Parâmetros para a Educação Básica do Estado de Pernambuco. Parâmetros Curriculares de Língua Espanhola - Ensino Fundamental e Médio. 2013. Disponible en: (http://www.educacao.pe.gov.br/portal/upload/galeria/4171/PCPE_VD_ESPANHOL_EFM.pdf) 84 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo X Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE746 Trabalho Conclusão de Curso II - 30 2 30 8º Trabalho Conclusão de Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos Curso I TCC I C.H. EMENTA Execução de Projetos de trabalho com assessoramento em leitura e produção escrita, revisão, resenha, crítica ou análise literária em diferentes espaços profissionais, na forma de Estágio Curricular Obrigatório. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer ao discente subsídios para a realização de trabalho monográfico METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares e orientações para as monografias. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através do Trabalho de Conclusão de Curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A exploração do tema A construção do referencial teórico. A realização da pesquisa. A redação de seu projeto de Trabalho de Conclusão do Curso de Letras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, M. M. Redação Científica: Elaboração do TCC passo a passo. São Paulo: Factahs, 2007 SOUZA, A. C. et all. TCC métodos e técnicas. São Paulo: Visual Books, 2007. POLITO, R. Superdicas para um trabalho de conclusão de curso. São Paulo: Saraiva, 2008., Bibliografia Complementar: 85 AHRENS, Sönke. 𝐸𝑙 𝑚é𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑍𝑒𝑡𝑡𝑒𝑙𝑘𝑎𝑠𝑡𝑒𝑛. Guía Carmona, 2020. ECO, Umberto. Como se faz uma tese? São Paulo: Perspectiva, 2005. GLOZMAN, M.; SAVIO, K. Manual para estudiar textos académicos. Prácticas, conceptos y métodos en los procesos de lectura y escritura. Colección Universidad (TOMO 21). Buenos Aires: Noveduc, 2019. LESSA, J. Manual de normalização para publicações técnico científicas. Belo Horizonte: UFMG, 2021. PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Manual de pesquisa em estudos linguísticos. 1.ed. São Paulo: Parábola, 2019. 160 p. 86 COMPONENTES ELETIVOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE836 Análise da conversação 60 - 4 60 Linguística II Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Discussão dos pressupostos, conceitos chave e contribuições da análise da conversação para o ensino de línguas. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer condições para que o aluno desenvolva competência relacionada aos pressupostos, conceitos chave e contribuições da análise da conversação para o ensino de línguas. METODOLOGIA Aulas expositivas; seminários ministrados pelos alunos e também por professores convidados. AVALIAÇÃO Seminários sobre um dos itens do programa. Artigo sobre um dos itens do programa a ser entregue no final do curso Pesquisa bibliográfica, comentada, em base de dados e fontes nacionais e internacionais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Perspectivas no estudo da conversação. A análise da conversação de linha etnometodológica: conceitos básicos, pressupostos, aplicações. Estudos na perspectiva teórica da relação entre a fala e a escrita. Estudos sobre oralidade e seu tratamento no programa de ensino de língua. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 87 KOCH, Ingedore Villaça. A Inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1992. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Análise da Conversação. São Paulo: Ática, 1986. CASTILHO, Ataliba. (1998). A língua falada no ensino de português. SP: Contexto. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MUSSALIN, Fernanda. & BENTES, Anna. Christina. ( 2001). Introdução à linguística. São Paulo: Cortez, Volume II. KATO, Mary. No Mundo da Escrita. São Paulo: Ática, 1987. PRETI, Dino (org.). Análise de textos Orais. São Paulo: FFLCH/USP, 1993. PRETI, Dino (Org.). O Discurso Oral Culto. São Paulo: FFLCH/USP, 1997. URBANO, Hudinilson et al. Dino Preti e Seus temas: oralidade, literatura, mídia e ensino. SP: Cortez, 2001. 88 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE837 CRIAÇÃO LITERÁRIA 4h - 04 60 Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Motivos e provocações ao fazer literário. a memória, a imaginação e a realidade em literatura. técnicas intersemióticas de produção. A poesia. a ficção do conto e do romance. O ensaio. A crônica. O teatro. Roteiro para cinema e adaptação. Aspectos formais da tradição e das vanguardas CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 – Articulação temática e ideológica do texto literário. 2 - O papel da razão e do inconsciente na produção textual. 3 – O uso da metáfora tradicional e desdobrada no poema. 4 – O fluxo da consciência no discurso ficcional . 5 – O romance histórico e o romance reportagem. 6 – O teatro na acepção de augusto boal. 7 – Poesia e performance. 8 – Autobiografia, diário íntimo e memórias. a concepção do blog. 9 – O gênero epistolar e a crônica . 10 – Fusão de gêneros como matriz discursiva atual. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FORSTER, E.M. Aspectos do Romance. Porto Alegre : Editora Globo, 1974. WOOD, James. Como funciona a ficção. São Paulo: Cosac Naify, 2017. LUBBOCK, Percy. A técnica da ficção. São Paulo: Cultrix, 1976. PAZ, Octavio. O arco e a lira: O poema. A revelação poética. Poesia e história. São Paulo: Cosac Naify, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSIS BRASIL, Luís Antônio de. Escrever ficção. São Paulo: Companhia das Letras, 20219. CARRERO, Raimundo. A preparação do escritor. São Paulo: Iluminuras, 2000. CARRERO, Raimundo. Os segredos da ficção. São Paulo: Agir, 2005. VOGLER, Christopher. A jornada do escritor. São Paulo: Aleph, 2015. 89 90 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE838 Cultura Brasileira II 4 - 4 60 CULTURA BRASILEIRA I Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Estudo da cultura nordestina. A contribuição do Nordeste na construção do projeto artístico-literário brasileiro. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A colonização; 2. Elementos da formação sociocultural brasileira; 3. Economia colonial nordestina: 4. Aspectos da influência da cana sobre a vida e a paisagem nordestina; 5. A Literatura nordestina: a. O Regionalismo de 30; b. José Lins do Rego: Usina e Fogo morto; c. João Cabral de Melo Neto: seleção de poemas.. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREYRE, Gilberto. Nordeste: aspectos da influência da cana sobre a vida e a paisagem do Nordeste do Brasil. Apresentação de Manoel Correia de Andrade. 7. ed. São Paulo: Global, 2004. DIDIER, Maria Thereza. Emblemas da sagração armorial: Ariano Suassuna e o Movimento Armorial (1970-76). Recife: Editora Universitária/UFPE, 2000. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOSI, Alfredo. Cultura Brasileira: Temas e Situações. São Paulo: Atica, 2000. ORTIZ, R. 1985. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo, Brasiliense, 148 p. EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. 2. ed. São Paulo: Editora UNESP, 2011. SILVA, Tomaz Tadeu da. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. MATTELART, Armand; NEVEU, Érik. Introdução aos estudos culturais. 2. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. 91 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Nº. de Perío Carga Horária Semanal Código Nome Créditos C. H. Global do Teórica Prática LE967 LIBRAS II 4h - 4 60 Pré-req Requisitos Co-Requisitos uisitos C.H. EMENTA Reflexão sobre os aspectos fonéticos e fonológicos da Libras; A Libras como língua natural; Os Parâmetros da Libras; Especificidades da fonética da Libras; Especificidades da fonologia da Libras; a estrutura segmental dos sinais; Sequencialidade e simultaneidade da Libras. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - compreender os fundamentos fonéticos e fonológicos da Libras; - descrever o sistema fonético e fonológico da Libras; - identificar as generalidades e particularidades do sistema fonético e fonológico da Libras. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas, produção de material audiovisual. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. 92 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- Fonética e Fonologia da Libras: a. Domínios e fronteiras; b. objeto de estudo da fonética e da fonologia; c. o estudo fonético e fonológico das línguas naturais; d. o estatuto de língua natural da Libras. 2- Parâmetros da linguagem de sinais/ Feixe articulatório: e. Pares mínimos da Libras; f. Configuração de mãos; g. Movimento; h. Locação; i. Orientação da mão (direcionalidade); j. expressões não-manuais. 3- Descrição do feixe segmental da Libras: a. Segmentos de classe maior; b. contornos de movimentos; c. planos de contorno; d. traços de qualidade; e. movimentos locais. 4- Sequencialidade e Simultaneidade da Libras: a. Os movimentos; b. As mãos e os dedos; c. Os pontos de articulação; d. elementos de restrição para a produção da Libras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRITO, L.F. Por uma Gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. KARNOPP, L.B. Aquisição fonológica nas línguas de sinais. Letras de Hoje, 1997. KARNOPP, L.B.; QUADROS, R. M.. Língua Brasileira de Sinais: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artimed, 2004. MAIA, M.E. No Reino da Fala: A Linguagem e seus Sons. 3.ª ed. São Paulo: Ática, Série Fundamentos, 1991. PIMENTA, N. e QUADROS, Ronice M. Curso de LIBRAS. Nível Básico I. 2006. LSBVídeo. Disponível para venda no site www.lsbvideo.com.br BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAPOVILLA, F.C. et alii. (1997). A Língua Brasileira de Sinais e sua iconicidade: análises experimentais computadorizadas de caso único. Ciência Cognitiva, 1 (2): 781-924. CAPOVILLA, F.C. et alii. (1998). Manual Ilustrado de Sinais e Sistema de Comunicação em Rede para Surdos. São Paulo: Ed. Instituto de Psicologia, USP. MÁXIMO, Nídia. Fonologia da Libras: estatuto da mão não dominante. 2016. Dissertação (Dissertação em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Pernambuco, Recife. KLIMA, E. & U. Bellugi (1979). The Signs of Language. Cambridge, Mass: Harvard University Press. LIDDELL, S. (2003). Grammar, Gesture, and Meaning in American Sign Language. Cambridge: Cambridge University Press. 93 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE851 Literaturas Africanas de Língua 60 - 4 60 Portuguesa Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Conceito e evolução das Literaturas Africanas em língua portuguesa. Colonialismo e pós-colonialismo na estética da palavra em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe. Identidade cultural e consciência nacional.A questão da oralidade e influência das línguas locais. A guerra e seus registros na literatura africana.Negritude e mestiçagem como um fator de consciência étnica no campo estético. Diálogo das literaturas africanas entre si e com a literatura do Brasil e a de Portugal. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 94 1 – Introdução ao contexto cultural e histórico das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. 2 – Literatura colonial e perspectiva eurocêntrica. O Século XIX e o sentimento nacional. 3 – O século XX e a consciência nacional .Décadas de 20 e 30 : poesia e prosa. 4 – Aspectos etno-linguísticos.O crioulo e a tradição oral. Bilingüismo em Cabo Verde e Guiné Bissau. 5 – Antecessores da africanidade . José da Silva Maia Ferreira, e Alfredo Troni. 6 - Os conceitos de negritude, diáspora e mestiçagem relacionados às Américas e Europa. 7 - Caminhos das literaturas africanas de língua portuguesa no cenário pós-colonial. 8 – Literaturas de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau. Estudo das obras de Januário Leite,Eugênio Tavares,Pedro Cardoso,Amílcar Cabral, Baltasar Lopes, Orlanda Amaryllis, Alda Espírito Santo,Francisco José Tenreiro, Francisco Stockler, Conceição Deus Lima,Manoel Teles Neto,Marcelino Marques dos Santos, Vasco Cabral, Helder Proença, Tony Tcheka, Odete Semedo. 9 – Literatura angolana. J.Cordeiro da Mata e a Revista Mensagem.Estudo das obras de Castro Soromenho, Mário Antonio, Alda Lara, Manuel Rui, Pepetela, José Luandino Vieira,José Eduardo Agualusa, Boaventura Cardoso,Arlindo Barbeitos, Ana Paula Tavares, Ondjaki,João Melo,Amélia Dalomba. 10 – Literatura moçambicana .Do brasileiro Tomás Antonio Gonzaga à revista Msaho e o Brado Africano. Estudo das obras de Noêmia de Sousa, José Craveirinha, Rui de Noronha, Marcelino dos Santos, Mia Couto,Luis Carlos Patraquim, Ana Mafalda Leite,Paulina Chiziane. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PIRES Laranjeira: Literaturas Africanas de expressão portuguesa.. Lisboa, Universidade Abertas, 1995. A magia das letras africanas.Carmen Lúcia Tindó Secco. Rio de Janeiro, Ufrj, 2008. Marcas da Diferença : As Literaturas Africanas de Língua Portuguesa.Rita Chaves e Tânia Macedo.São Paulo, Alameda Casa Editorial, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FANON, Frantz. Pele Negra. Máscaras brancas. Trad. Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008. LEÃO, Ângela. Contatos e ressonâncias nas literaturas africanas de língua portuguesa. Belo Horizonte: Ed. PUC Minas, 2003. LEITE, Ana Mafalda. Oralidades e escritas pós-coloniais: estudos sobre literaturas africanas. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2012. SANTILLI, Maria Aparecida. Paralelas e tangentes entre literaturas de língua portuguesa. São Paulo: Usp, 2003. SECCO, Carmen Lúcia Tindó. A magia das letras africanas. Rio de Janeiro: UFRJ, 2008. 95 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE845 Línguas Indígenas Brasileiras 60h - 04 60 Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Diversidade linguística e cultural dos povos indígenas no Brasil. Classificação das línguas indígenas. Peculiaridades fonológico-gramaticais dessas línguas e sua contribuição para os estudos das línguas naturais. Línguas ameaçadas de extinção. Teoria e prática de trabalho de campo com línguas indígenas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - A presença indígena na formação do Brasil. - Diversidade linguística e cultural dos povos indígenas. - A classificação genética das línguas brasileiras. - Aspectos tipológicos das línguas indígenas. - Metodologia de trabalho de campo: coleta e tratamento de dados linguísticos. - Exercícios de análise gramatical com dados de línguas indígenas. - Pressupostos das áreas de Documentação e Revitalização Linguística para os estudos de línguas indígenas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BANIWA, G.S.L. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. SECAD: Brasília, 2006. MAIA, Marcus. Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem. Brasília:MEC, 2006. p. 23-58. OLIVEIRA; J. P; FREIRE; C. A. R.; A presença indígena na formação do Brasil. SECAD: Brasília, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 96 BOSSAGLIA, Giulia. Linguística Comparada e Tipologia. São Paulo: Parábola Editorial, 2017. CABRAL, A S. A. C. e RODRIGUES, A. D. (orgs). . Línguas Indígenas Brasileiras. Fonologia, Gramática e História. Tomo I e II. Belém: EDUFPA/UFPA. 2002 EPPs, P.; SALANOVA, A. A linguística amazônica hoje. In: LIAMES, pp. 07-37, Primavera 2012. RODRIGUES, Aryon D. Línguas brasileiras. Para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: edições Loyola.1986. SEKI, Lucy. A lingüística Indígena no Brasil. Lingüística 11: 273-362. 1999 97 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ​ ​ ​ PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ​ ​ TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ ​ X Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão ​ ​ STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) ​ ​ ​ OBRIGATÓRI X ELETIVO O ​ ​ DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horária Semanal C. H. Global do Nº. de Código Nome Créditos LE852 Metodologia do ensino de 4 - 4 60 literatura Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Estudo e análise de metodologias para o ensino de Literatura nos níveis fundamental e médio. A contribuição da Teoria da Literatura, da Crítica Literária e da Psicologia Cognitiva. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 98 Literatura, sociedade e educação; Literatura e Teoria da Literatura; Métodos críticos para a análise literária; Os estádios do desenvolvimento cognitivo segundo Jean Piaget; Vygotsky e a zona de desenvolvimento proximal; O socioconstrutivismo; Alternativas metodológicas para o ensino fundamental e médio de Literatura. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COSSON, Rildo.,. Letramento literário; teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006. PAIVA, Aparecida et al. (Orgs.) Literatura e letramento; espaços, suportes e interfaces: o jogo do livro. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LIMA, Aldo. Letramento Poético no Ensino Fundamental. Recife: Farsa, 2018. PERRONE-MOISÉS, Leyla. Literatura para todos. Literatura e Sociedade, São Paulo, Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da USP, n. 9, p. 17-29, 2006. TRUJILLO, Albeiro Mejia. A base triádicada obra literária.Brasília: Thesaurus, 2013. TODOROV, Tzvetan. A Literatura em perigo. 3. ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2010. ZILBERMAN, Regina. Estética da recepção e História da literatura. São Paulo: Ática, 1989. 99 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Estágio Atividade complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Nº. de C. H. Global Período Código Nome Teórica Prática Créditos LE853 Sociolinguística 60 - 4 60 Linguística I Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Discussão das principais perspectivas teórico-metodológicas em sociolingüística e suas contribuições para o estudo da língua enquanto atividade heterogênea e variável. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Oferecer ao aluno um estudo da língua enquanto atividade heterogênea e variável. METODOLOGIA Aulas expositivas; seminários ministrados pelos alunos e também por professores convidados. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O escopo das diversas disciplinas que abordam as relações entre língua e sociedade: As teorias da variação linguística, da acomodação linguística e das redes sociais. Conceitos chave, pressupostos, metodologia de coleta e análise dos dados, Contribuições das teorias sociolingüísticas para o desenvolvimento do estudo da linguagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MUSSALIN, F.; BENTES, A .C. (orgs.). Sociolinguística. Parte 1. São Paulo: Cortez, 2000. BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007 LABOV, W. Padrões sociolinguísticos. Trad. M. Bagno, M.M. Scherre, C.R. Cardoso. São Paulo: Parábola, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR; BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolingüística . 4.ed. -. São Paulo: Contexto, 1997. FARIA, Helenice J. Roque de; DIAS, Marieta Prata de Lima (Org.). (2007) Cultura e identidade: discursos. Cáceres, MT: Unemat. FIORIN, José Luiz (org.) (2002). Introdução à Linguística. São Paulo: Contexto, Vols. I e II. SOARES, M. (1992). Linguagem e escola. Uma perspectiva social. São Paulo: Ática. 100 SCHERRE, Maria Marta Pereira. Doa-se lindos filhotes de poodle: variação linguística, mídia e preconceito. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. 101 ANEXO VIII Atas de Aprovação do PPC pelo Colegiado do Curso e pelo Pleno(s) do(s) Departamento(s)/Núcleo(s) UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS-ESPANHOL (LICENCIATURA) ATA Nº 03/2024 DA REUNIÃO ORDINÁRIA SÍNCRONA DO COLEGIADO DO - CURSO DE LETRAS-ESPANHOL (LICENCIATURA) DO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO (CAC) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE), CAMPUS RECIFE, REALIZADA NO DIA QUATORZE DE MAIO DE DOIS MIL E VINTE E QUATRO (14/05/2024). Ao décimo quarto dia no mês de maio do ano de dois mil e vinte e quatro (14/05/2024), às quatorze horas e trinta minutos, em reunião síncrona, realizada pelo Google Meet, reuniu-se o Colegiado do Curso de Letras Espanhol (licenciatura) da UFPE (Campus Recife), presidida pelo Profa. Dra. Fabiele Stockmans De Nardi Sottili (atual Coordenadora do Curso e presidente do Colegiado). Estavam presente à reunião os professores Alfredo Cordiviola, Dayane Mónica Cordeiro, Darío Gomez Sánchez, Eduardo Melo França, Maria Luiza Freitas, Imara Bemfica Mineiro, Juan Pablo Martín e Shirley de Souza Pereira. Reunido, o colegiado deliberou sobre os pontos descritos a seguir: (1) Aprovação da Reforma Parcial do PPC do curso de Letras - Espanhol; (2) Apreciação da solicitação de cancelamento extemporâneo do Estudante Renato Albuquerque. 1) O colegiado aprova a Reforma Parcial do PPC do Curso de Letras - Espanhol, finalizada em abril de 2024 e que será, agora, encaminhada para apreciação do Pleno do Departamento de Letras; 2. O colegiado aprova, a partir da documentação apresentada e das razões indicadas, a solicitação de cancelamento extemporâneo de disciplinas feito pelo estudante Renato Albuquerque. Nada mais havendo a tratar, eu, Fabiele Stockmans De Nardi Sottili, coordenadora do Curso de Letras Espanhol, lavrei esta ata, que depois de lida e aprovada, vai assinada por mim e pelos demais participantes. Recife, 14 de maio de 2024. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E FOLHA DE ASSINATURAS CONTRATOS Emitido em 14/05/2024 ATA DE COLEGIADO Nº 290/2024 - DL (12.13.08) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 23/05/2024 15:54 ) (Assinado digitalmente em 23/05/2024 23:07 ) ALFREDO ADOLFO CORDIVIOLA DARIO DE JESUS GOMEZ SANCHEZ PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR VICE-COORDENADOR DL (12.13.08) CGLLE (12.13.60) Matrícula: ###919#7 Matrícula: ###264#2 (Assinado digitalmente em 27/05/2024 14:24 ) (Assinado digitalmente em 23/05/2024 16:45 ) EDUARDO MELO FRANCA FABIELE STOCKMANS DE NARDI SOTTILI PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR COORDENADOR DE CURSO DL (12.13.08) CGLLE (12.13.60) Matrícula: ###684#5 Matrícula: ###269#5 (Assinado digitalmente em 23/05/2024 18:35 ) (Assinado digitalmente em 24/05/2024 11:29 ) IMARA BEMFICA MINEIRO JUAN PABLO MARTIN RODRIGUES PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR DL (12.13.08) DL (12.13.08) Matrícula: ###660#0 Matrícula: ###424#3 (Assinado digitalmente em 23/05/2024 15:22 ) (Assinado digitalmente em 23/05/2024 16:35 ) MARIA LUISA DE ANDRADE FREITAS SHIRLEY DE SOUSA PEREIRA PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR DL (12.13.08) DL (12.13.08) Matrícula: ###317#0 Matrícula: ###982#9 Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 290, ano: 2024, tipo: ATA DE COLEGIADO, data de emissão: 23/05/2024 e o código de verificação: 37ce6b58c3 ANEXO IX Portaria de Designação dos membros que compõem o Colegiado do Curso PORTARIA Nº 10, DE 27 DE MARÇO DE 2024 DESIGNAÇÃO DE COLEGIADO DE CURSO – LETRAS-ESPANHOL A Chefe do Departamento de Letras, nos termos dos artigos 25, 26 e 30 (seção VI), da Resolução Nº 03/2014 do Conselho Universitário da Universidade Federal de Pernambuco e com anuência do Pleno do Departamento de Letras, RESOLVE: Designar os seguintes membros para comporem Colegiado do Curso de Letras-Espanhol (licenciatura):  Coordenadora do Curso (presidente do colegiado): Fabiele Stockmans de Nardi Sottili - Período de 12 de abril de 2023 a 12 de abril de 2025;  Vice-Coordenador do curso: Darío de Jesús Gómez Sánchez - Período de 12 de abril de 2023 a 12 de abril de 2025;  Representante da Área de Literatura: Eduardo Melo França - Período de 20 de abril de 2023 a 20 de abril de 2025;  Representantes da Área de Literaturas de Língua Espanhola: Juan Pablo Martín Rodrigues e Alfredo Cordiviola - Período de 20 de abril de 2023 a 20 de abril de 2025;  Representantes da Área de Língua Espanhola: Shirley de Sousa Pereira, Marco Barone - Período de 20 de abril de 2023 a 20 de abril de 2025;  Representante da Área de Língua Espanhola: José Alberto Miranda Poza - Período de 20 de abril de 2023 a 20 de dezembro de 2023;  Representante da Área de Metodologia de Ensino: Dayane Monica Cordeiro - Período de 20 de abril de 2023 a 20 de abril de 2025;  Representante da Área de Metodologia de Ensino: Edleide Santos Menezes - Período de 20 de abril de 2023 a 20 de dezembro de 2023;  Representante da Área de Latim: David Pessoa de Lira - Período de 20 de abril de 2023 a 20 de abril de 2025;  Representante da Área de Linguística: Maria Luisa de Andrade Freitas - Período de 20 de abril de 2023 a 20 de abril de 2025;  Representante do Centro de Educação: Thelma Panerai Alves - Período de 20 de abril de 2023 a 20 de abril de 2025;  Representante de Estágio Curricular: Imara Bemfica Mineiro - Período de 20 de abril de 2023 a 20 de abril de 2025;  Representante discente: Gabrielle Regina Brasil de Souza - Período de 20 de abril de 2023 a 20 de abril de 2024;  Representante discente suplente: Yasmym Ianca da Silva Santos - Período de 20 de abril de 2023 a 20 de abril de 2024;  Representante Técnico Administrativo: Luciana de Morais Arruda - Período de 20 de abril de 2023 a 20 de abril de 2025; NÍDIA NUNES MÁXIMO Chefe do Departamento de Letras B.O. UFPE, RECIFE, 59 ( 57 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 12 01 DE ABRIL DE 2024 9 ANEXO X Portaria de Designação dos membros do Núcleo Docente Estruturante GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PORTARIA N.º 1704, DE 18 DE ABRIL DE 2024. DESIGNAÇÃO COLETIVA O REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, no uso das atribuições legais e estatutárias, R E S O L V E: Designar os indicados abaixo, para recomposição do Núcleo Docente Estruturante - NDE do Curso de Graduação de Licenciatura em Letras Espanhol, do Centro de Artes e Comunicação (CAC), a partir de 08 de abril de 2024, tendo a nova composição os seguintes membros: 1. Fabiele Stockmans De Nardi Sottili – Coordenadora (Início do mandato: 12/04/2023 – Designação); 2. Shirley de Sousa Pereira (Início do mandato: 12/04/2023 – Designação); 3. Imara Bemfica Mineiro (Início do mandato: 07/01/2023 – Recondução); 4. Alfredo Adolfo Cordiviola(Início do mandato07/01/2023 – Recondução); 5. Juan Pablo Martín Rodrigues (Início do mandato: 07/01/2023 –Recondução); 6. Darío Gómez Sánchez (Início do mandato: 07/01/2023 – Designação); 7. Dayane Mónica Cordeiro (Início do mandato: 12/04/2023 – Designação); Processo n.º 23076.028540/2024-43 ALFREDO MACEDO GOMES Reitor MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E FOLHA DE ASSINATURAS CONTRATOS Emitido em 18/04/2024 PORTARIA Nº 3107/2024 - SAAP PROGEPE (11.07.27) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 18/04/2024 09:04 ) ALFREDO MACEDO GOMES REITOR GR (11.01) Matrícula: ###712#8 Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 3107, ano: 2024, tipo: PORTARIA, data de emissão: 18/04/2024 e o código de verificação: fc1c207324 ANEXOS XI E XII OFÍCIO ELETRÔNICO Nº 32/2023 - PROGRAD OFÍCIO NDE - RETOMADA DA REFORMA INTEGRAL ORIENTAÇÕES AOS CURSOS DE LICENCIATURA QUANTO AOS AJUSTES NO PPC PARA RECEBER A AVALIAÇÃO DO INEP 2023 Considerando a abertura dos processos de renovação de reconhecimento dos cursos de Licenciatura da UFPE, temos por objetivo apresentar às coordenações de curso, que passarão por avaliação In loco do Inep, as orientações quanto aos encaminhamento das reformas parciais e/ou integrais previstas em seus projetos pedagógicos. I. Contexto Nacional de discussão acerca dos normativos legais para a Formação Inicial de professores na Educação Básica A UFPE aprovou a Política Institucional de Formação inicial e continuada de Professores para a Educação Básica por de Decisão do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPE), publicada no Boletim Oficial da UFPE (RECIFE, 57 ( 110 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 26 22 DE JUNHO DE 2022), que apresenta “uma concepção ampliada de docência, com vistas a garantir o direito de todos a uma educação pública de qualidade e socialmente referenciada” (Recife, 2022, p.12), disponível no link https://www.ufpe.br/prograd/formacao-de-professores Esta Política está em coerência com Projeto Pedagógico Institucional (PPI), Plano de Desenvolvimento Instituição (PDI), Plano Estratégico Institucional (PEI) bem como foi construída inspirada nas propostas e concepções presentes na Res. 02/2015 do CNE – CP. É, portanto, o documento oficial da UFPE que orienta o que deve conter os Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs) de licenciaturas. Cabe, então, a Diretoria de Desenvolvimento de Ensino/Prograd a orientação quanto aos procedimentos normativos que dialogam com as determinações do MEC, conforme trecho da referida Política: Em termos dos projetos pedagógicos dos cursos (PPC), a PROGRAD se responsabiliza por orientar o processo de construção e reformulação, por meio da Coordenação Didático- pedagógica dos Cursos de Graduação, em consonância com as leis e os documentos pertinentes, tanto os de nível nacional, quanto aqueles da própria instituição. A estrutura curricular dos cursos de licenciaturas da UFPE estará assentada no pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, devendo os processos de ensino e de aprendizagem a serem desenvolvidos no contexto desses cursos fundamentar-se em uma abordagem teórico-metodológica centrada em dois eixos relacionais: (1) formação e atuação profissional; (2) teoria e prática. Assim, a formação se consolida através do trabalho desenvolvido no âmbito das disciplinas, dos estágios e práticas de ensino, das atividades complementares, das atividades de pesquisa e de extensão, e de outros componentes curriculares, sempre em estreita relação com os espaços de atuação da docência. Nesses processos de ensino e de aprendizagem, deve-se priorizar a articulação entre sujeitos, instituições, saberes e fazeres, em uma perspectiva de diálogo, investigação, problematização e ação, considerando as linguagens, as culturas, a diversidade, a inclusão e os demais conhecimentos constitutivos dos cursos, respeitando-se sempre a base epistemológica que lhes dá sustentação, que é a docência no sentido adotado nesta Política. Isso porque a docência e a gestão compõem, articuladamente, o núcleo básico da formação/atuação do licenciado, o que impõe a necessidade de se estabelecer um vínculo orgânico da formação docente com a realidade da educação em suas determinações sociais, econômicas, políticas e culturais, sem fragmentar e/ou justapor os estudos dos fundamentos e os estudos das metodologias. (Recife, 2022, p. 35, grifo nosso) Os princípios fundamentais, presentes na referida, Política devem ser contemplados nos PPC de Licenciatura na UFPE. São estes: 1. Definição da docência como atividade central da profissão, envolvendo ensino, gestão e produção de conhecimento; 2. igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, tendo por base a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, o que implica o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; 3. gestão democrática da educação; 4. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; 5. respeito e valorização da diversidade étnico-racial e de gênero; 6. sólida formação teórica, interdisciplinar e interprofissional dos profissionais da educação; 7. unidade teoria-prática; 8. trabalho coletivo, interdisciplinar e interprofissional; 9. aproximação entre o campo de formação e o campo de atuação profissional; 10. acompanhamento, avaliação e regulação permanente dos cursos de formação; 11. consideração da realidade concreta dos sujeitos, o que requer que os processos de formação sejam devidamente contextualizados no espaço e no tempo e contemplem as características dos sujeitos que justificam e instituem a vida da/e na escola; 12. educação em e para os direitos humanos como parte do direito à educação; 13. reconhecimento da importância do profissional do magistério e de sua valorização profissional, assegurada pela garantia de formação inicial e continuada, planos de carreira e salário, e condições dignas de trabalho. A Política aprovada na UFPE indica a discussão nacional acerca dos documentos legais norteadores da formação docente, conforme apontado a seguir. No movimento histórico das disputas em torno da profissão docente, coube à Resolução CNE-CP n. 2/2019 a definição da docência numa condição instrumental em relação ao processo educativo escolar, evidenciada pela centralidade dada aos conteúdos curriculares e à capacidade transmissiva dos docentes, bem como à redução da formação a uma experiência de aquisição de competências vinculadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aprovada em 2017. No contexto dessa resolução, a pesquisa, a prática como componente curricular, a unidade teoria- prática, a gestão como dimensão da docência e a valorização dos profissionais da educação assumem condição acessória. A resolução institui uma reorganização estrutural dos cursos de formação inicial, enfatizando uma forma mais rígida de distribuição da carga horária de formação, bem como uma perspectiva reducionista a respeito do conhecimento escolar, além de uma percepção formalista sobre o currículo da educação básica, materializado na BNCC. Dando continuidade a esse processo histórico de reflexão e ação em prol da formação docente, considerando a definição coletiva dos princípios e objetivos para os cursos de licenciatura da UFPE, e, ainda, com base no preceito constitucional da autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial das universidades é que esta Política para Formação Inicial e Continuada para formação de professores/as para Educação Básica foi formulada. (Recife, 2022, p. 14) Após a publicação da Resolução CNE/CP nº 2, de 01 de julho de 2015, a UFPE regulamentou a Reforma Integral dos cursos de Licenciatura através da Resolução 7/2018 do CCEPE/UFPE, aprovada no dia 27 de agosto de 2018. A Resolução 2/2015 do CNE/CP foi prorrogada diversas vezes, tendo a Resolução CNE/CP nº 1, de 02 de julho de 2019, que a alterou, ficando estabelecido como data limite até o dia 22 de dezembro de 2019, conforme trecho a seguir. Art. 22. Os cursos de formação de professores, que se encontram em funcionamento, deverão se adaptar a esta Resolução no prazo máximo de 2 (dois) anos, contados da publicação da Base Nacional Comum Curricular, instituída pela Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 22 de dezembro de 2017. (NR) Nesse contexto, os cursos de licenciatura da UFPE passaram a realizar o processo de reforma curricular integral e adequar os PPCs às determinações das diretrizes curriculares nacionais. No entanto, no dia 20 de dezembro de 2019, a referida Resolução foi revogada pela Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019. De forma específica, elencamos as aproximações e distanciamentos entre as resoluções 2/2015 e 2/219 do CNE/MEC. ResoluçãoNº02/2015 ResoluçãoNº02/2019 Carga Horária e orientações previstas nos documentos - 3.200h, distribuídas da seguinte forma: - 3.200h, distribuídas da seguinte forma: a) 400h de Práticas como Componente a) 400h de Práticas como Componente Curricular (Grupos I e II) Curricular b) 400h de Estágio Curricular Supervisionado (Grupo III) b) 400h deEstágioCurricular Supervisionado c) 800h de base comum de conhecimentos pedagógicos c) 2.200h de conhecimentos pedagógicos e d) 1.600h de conteúdos das áreas específicas e da BNCC específicos do curso d) 200h de atividades teórico-práticas de - Determina que as 800h do Grupo I deverá trazer aprofundamento e enriquecimento curricular conhecimentos científicos, educacionais e pedagógicos que fundamentam a educação, e suas articulações com os sistemas, - Determina que 2.200h deverá trazer estudos escolas e práticas educacionais. Além disso, a nova proposta de formação geral, das áreas específicas e determina quais conteúdos devem ser trabalhados nessa carga interdisciplinares, e do campo educacional, seus horária. fundamentos e metodologias, e das diversas realidades educacionais. Além de trazer - Determina que as 1.600h do Grupo II deverá trazer aprofundamento e diversificação de estudos das aprendizagem dos conteúdos específicos das áreas, componentes, áreas de atuação profissional, incluindo os unidades temáticas e objetos de conhecimento da BNCC da conteúdos específicos e pedagógicos, Educação Básica, e do domínio pedagógico desses conteúdos; priorizadas pelo projeto pedagógico das instituições, em sintonia com os sistemas de - Determina conteúdos referentes ao Grupo III, que deverá ser ensino, que, atendendo às demandas sociais executado nos três tipos de cursos distintos: (a) Educação Infantil; (b) anos iniciais do Ensino Fundamental e (c) anos finais - Determina que 200 h deverá trazer estudos do Ensino Fundamental e Ensino Médio. integradores para enriquecimento curricular (Atividades Complementares) - Define que as 1.600h do Grupo III referentes aos cursos dos anos finais do ensino fundamental e ensino médio poderão ser - Determina conteúdos referentes ao Núcleo I organizados por“componentes curriculares, componentes e II, além dos princípios a serem seguidos. interdisciplinares ou áreas de estudos”. - - Determina as atividades que poderão ser desenvolvidas no Núcleo III. Curso de Formação de Inicial Não Trata - Institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação); Não Trata - Define as competências gerais do e as habilidades a elas correspondentes na BNC-Formação; Não Trata - Define as competências de (1) ConhecimentoProfissional;(2) Prática Profissional e (3) Engajamento Profissional; - Traz princípios e fundamentos pedagógicos ao - Modifica os princípios e fundamentos pedagógicos da longo do texto. Formação de Professores; Não Trata - Determina que as Atividades Práticas devem ser registradas em portfólio que evidencie a aprendizagem do licenciando. Não Trata -Traz a especificidade dos cursos na modalidade EAD, inclusive no que se refere às Práticas como Componentes Curriculares e o Estágio Curricular Supervisionado que deverão obrigatoriamente ser realizados de forma presencial (Grupo III). Não Trata - Exige fundamentação técnica que comprove a viabilidade para oferta das disciplinas EAD (Grupo I e II) e especificação das técnicas e modelos de pesquisa, adotadas pelas IES, que confirmem a viabilidade. - Não prevê as 200h de atividades teórico-práticos de - Prevê as Atividades Complementares no Núcleo enriquecimento curricular (Atividades Complementares) III -Define que as Instituições de Ensino Superior (IES) deverão Não Trata organizar um processo de avaliação dos egressos de forma continuada e articulada com os ambientes de aprendizagens Cursos de Segunda Licenciatura -Define a carga horária mínima para os cursos de segunda - Definea carga horária mínima para os licenciatura, que deverão ter a seguinte CH: cursos de segunda licenciatura, que deverão a) 760h para os conhecimentos pedagógicos e conteúdos ter a seguinte CH: específicos se o curso for da área diversa da formação original, devendo 200 h serem realizadas como práticas pedagógicas na a) 1200h para área diferente do curso de área ou no componente curricular origem. b) 560h para conhecimentos e conteúdos específicos se o b) 800h para mesma área do curso de curso for mesma área da formação original, devendo 200h origem. serem realizadas como práticas pedagógicas na área ou no componente curricular - Define que a carga horária do estágio curricular supervisionado seja de 300h. Formação Pedagógicas para Graduados não Licenciados -Define a carga horária mínima entre 1.000 -Define a carga horária mínima de 760 h para os graduados não h à 1.400h de efetivo trabalho licenciados que pretendem ter formação pedagógica, distribuídas acadêmico, devendo respeitar os da seguinte forma: seguintes princípios: a)360h distribuídas nos conteúdos da BNC-Formação a) Mínimo de 1.000h quando o curso de b)400h de práticas pedagógicas na área ou no componente formação pedagógica pertencer à curricular. mesma área do curso de origem; b) Mínimo de 1.400h, quando o curso de formação pedagógica pertencer à área diferente do curso de origem. Habilitação para Atividades de Gestão -Define a carga horária mínima de 3.600h para os cursos que Não Trata pretendem formar nas atividades de Administração, Planejamento, Inspeção, Supervisão e Orientação Educacional, podendo ser realizados da seguinte forma: a) Cursos de Pedagogia que trabalha nesses conteúdos b) Cursos de Especialização, Mestrado ou Doutorado Diante da nova diretriz, a UFPE precisou compreender as novas determinações legais e efetuar discussões ampliadas com a comunidade acadêmica que resultou na produção da Política Institucional de Formação inicial e continuada de Professores para a Educação Básica, bem como a participar ativamente das diversas discussões nacionais advindas da publicação da referida Resolução. Destacamos também que, após diálogo entre várias instâncias governamentais, órgãos de classe e universidades federais, estaduais e particulares, houve prorrogações de prazo para o cumprimento da data limite de implementação dos ajustes nos PPCs de acordo com as novas diretrizes. Além disso, foram realizadas várias reuniões do Conselho Nacional de Educação (CNE), em articulação com o Colégio de Pró-reitores de Graduação (COGRAD) ((https://www.youtube.com/watch?v=puNqP5aQEhI) e a Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) (https://www.youtube.com/watch?v=oP3g5f4eJNA), nas quais foi reiterado o posicionamento do órgão em alterar ou revogar a Resolução 2/2019. Tendo em vista uma série de discussões nacionais envolvendo o COGRAD, a ANDIFES, as entidades de classe e o próprio MEC, a Resolução 2/2019 CNE foi prorrogada para até 20 de dezembro de 2023, pela Resolução CNE/CP nº 2, de 30 de agosto de 2022 (http://portal.mec.gov.br/pec-g/33371-cne-conselho-nacional-de-educacao/91031-resolucoes-cp- 2022). Desta forma, todos os cursos do país precisariam atualizar o PPC para início do ano letivo 2024, que no caso da UFPE ocorrerá conforme calendário acadêmico (https://www.ufpe.br/documents/38970/4611404/calendario-2023_ufpe_ajustado-em-15-06- 2023.pdf/6d4fbdc5-0ccb-4292-8602-5d1005f576e1). Com a alteração do Chefe de Estado em 1 de janeiro de 2023, foi instituído em 28 de março de 2023, o Grupo de Trabalho (GT) de Formação Inicial de Professores pela Portaria nº 587, alterada pela Portaria MEC nº 604 de 2023, disponível no link: https://www.in.gov.br/web/dou/- /portaria-n-587-de-28-de-marco-de-2023-473747376 . Este GT teve como objetivo “Instituir o Grupo de Trabalho com a finalidade de propor políticas de melhoria da formação inicial de professores”, conforme trecho da referida Portaria. O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, resolve: Art. 1º Fica instituído Grupo de Trabalho, de caráter consultivo, com a finalidade de propor políticas de melhoria da formação inicial de professores. Art. 2º O Grupo de Trabalho será composto por um representante titular e um suplente dos seguintes órgãos e entidades: I - Secretaria Executiva do Ministério da Educação, que o coordenará; II - Secretaria de Educação Básica - SEB do Ministério da Educação; III - Secretaria de Educação Superior - SESu do Ministério da Educação; IV - Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino - Sase do Ministério da Educação; V - Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior - SERES do Ministério da Educação; VI - Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica - Setec do Ministério da Educação; VII - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão - Secadi do Ministério da Educação; VIII - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes; IX - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Inep; X - Conselho Nacional de Educação - CNE; XI - Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - Conaes; XII - Fórum Nacional de Educação - FNE; XIII - Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior - Andifes; XIV - Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica - Conif; XV - Associações Brasileiras de Universidades Comunitárias e Confessionais; e XVI - Estabelecimentos de Ensino do Setor Privado. Parágrafo único. Os representantes titulares e suplentes dos órgãos e entidades relacionados no caput serão nomeados por ato do Ministro de Estado da Educação. Art. 3º O coordenador do Grupo de Trabalho poderá convidar representantes de outros órgãos e entidades, públicos e privados, bem como especialistas de notório conhecimento na matéria, para participar de suas reuniões, sem direito a voto. Art. 4º O Grupo de Trabalho se reunirá, em caráter ordinário, semanalmente e, em caráter extraordinário, mediante solicitação aprovada pela maioria de seus membros. Parágrafo único. O quórum de reunião do Grupo de Trabalho é de maioria absoluta e o quórum de deliberação é de maioria simples. Art. 5º A participação no Grupo de Trabalho será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada. Art. 6º O apoio administrativo e os meios necessários à execução dos trabalhos do Grupo de Trabalho serão providos pela Secretaria-Executiva do Ministério da Educação. Art. 7º O Grupo de Trabalho terá o prazo de duração de 60 (sessenta dias). Art. 8º Após o término do prazo de que trata o art. 7º, a Secretaria de Educação Superior e a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação encaminharão o relatório final para análise do Ministro de Estado da Educação, no prazo de 30 (trinta) dias. Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Como resultado da atuação deste GT, em junho de 2023, foi publicado pelo MEC o documento intitulado “Sumário Executivo das Propostas do GT de Formação Inicial de Professores”, disponível em https://abmes.org.br/arquivos/documentos/sumario-executiv-gt- professores-2706.pdf . Este documento apresenta, como primeira proposta, a necessidade de revogação da Resolução 2/2019 do CNE – CP como o esforço coletivo do MEC, ANDIFES e demais órgãos nacionais de classe para encaminhar a situação dos cursos de licenciaturas no país. Portanto, a Resolução 2/2019 está em processo de revisão pelo próprio MEC, por tudo que fora apresentado, e deverá passar por ajustes na sua formulação. Frente ao exposto, há uma lacuna nacional quanto às diretrizes orientadoras para os cursos de licenciatura. Cabe, portanto, a UFPE guiar-se pela sua Política Institucional de Formação Inicial e Continuada de Professores para a Educação Básica e seguir as definições nacionais sobre a temática. Reiteramos, portanto, que a Resolução 2/2019 do CNE/CP possui data final para 20 de dezembro de 2023, de acordo com a Resolução CNE/CP nº 2, de 30 de agosto de 2022. Além disso, indicamos que a UFPE, em atendimento à Resolução CNE/CES de 07 de Dezembro de 2018, regulamentou a inserção da Atividades Curriculares de Extensão (ACEx) nos PPCs com base na Resolução nº 31/2022-CEPE/UFPE que determina o mínimo 10% da Carga horária total do curso para ACEx. Os cursos devem, portanto, ter esta inserção contemplada conforme prazo previsto na referida Resolução (dezembro de 2023). Reiteramos que o curso, em questão, poderá sofrer alteração no PPC para aluno ingressante em 2024 para atendimento à Curricularização da Extensão. Os estudantes serão migrados automaticamente para os novos currículos, assim que aprovados em Conselho Superior da UFPE Ressaltamos, porém, que no processo de Reforma Integral do PPC para inserção da carga horária destinada à curricularização da extensão temos o descompasso no tempo para atendimento às Diretrizes Curriculares da Formação Inicial de Professores o que implicaria em que os cursos de licenciatura da UFPE precisassem realizar mais de uma reforma integral em um prazo de tempo muito curto, em meio ao contexto de pandemia. Este tema tem sido pauta de debate em todos os fóruns nacionais e locais. II – Orientações pedagógicas aos cursos de licenciatura da UFPE acerca de procedimentos para a visita in loco do Inep. 1. Cursos que atualizaram o PPC quanto à Resolução de 2019 (no formato), à Política Institucional (no Conteúdo) e à Inserção de ACEX (Prioritariamente em EAD)  Não há ações a serem realizadas no âmbito de ajustes de PPC;  Caso a revogação/alteração da Resolução 2/2019 ocorra até dezembro de 2023, o PPC destes deve ser adequado a nova resolução aprovada no INEP de acordo com o novo calendário a ser divulgado. 2. Cursos que atualizaram o PPC à Resolução de 2019 (no formato) e à Política Institucional (no Conteúdo) e não colocaram a Inserção de ACEX (Prioritariamente em EAD) Estes cursos devem: a) Verificar se há algum ajuste a ser feito no PPC através de Reforma Parcial com ajustes textuais podendo ainda ajustar o PPC conforme posto Resolução 03/2014 do CCEPE/UFPE: Art. 6º - Entende-se por Reformulação Curricular Parcial as alterações isoladas relativas à criação de componentes curriculares eletivos ou optativos, inclusão ou exclusão de correquisitos e pré-requisitos de componentes curriculares, assim como implantação de equivalências entre componentes curriculares. b) Encaminhar a Prograd, via Sipac, o Oficio (Anexo I) à Prograd, com assinatura da Coordenação de curso informando o compromisso com o início do processo de Reforma Integral para inclusão da carga horária de ACEx. c) Dar início à Reforma Integral para inserir a ACEX no PPC do curso, realizando os ajustes necessários e em observação ao prazo previsto nos normativos legais. 3. Cursos que não atualizaram o PPC à Resolução de 2019 (no formato), à Política Institucional (no Conteúdo) e à Inserção de ACEX Estes cursos devem: a) Verificar se há algum ajuste a ser feito no PPC através de Reforma Parcial com ajustes textuais podendo ainda ajustar o PPC conforme posto Resolução 03/2014 do CCEPE/UFPE: Art. 6º - Entende-se por Reformulação Curricular Parcial as alterações isoladas relativas à criação de componentes curriculares eletivos ou optativos, inclusão ou exclusão de correquisitos e pré-requisitos de componentes curriculares, assim como implantação de equivalências entre componentes curriculares. b) Encaminhar via Sipac, o Oficio (Anexo I) à Prograd, com assinatura da Coordenação de curso informando o compromisso com o início do processo Reforma Integral para adequação à Política Institucional da UFPE, à legislação nacional na área e à inclusão da carga horária de ACEx. c) Dar início à Reforma Integral para adequação à Política Institucional da UFPE, à legislação nacional na área e à inclusão da carga horária de ACEx, realizando os ajustes necessários e em observação ao prazo previsto nos normativos legais, conforme posto Resolução 03/2014 do CCEPE/UFPE: Art. 5º - Entende-se por Reformulação Curricular Integral as modificações que venham a alterar a proposta pedagógica do curso, assim como o perfil do profissional a ser formado e/ou a reforma que alterar a estrutura curricular, modificando carga horária total e/ou elenco de componentes curriculares obrigatórios, inclusão ou exclusão de componentes curriculares obrigatórios e/ou equivalências, exclusão ou substituição de componentes curriculares eletivos ou optativos, transformação de componentes eletivos em optativos ou vice-versa, modificações em ementas e/ou carga horária. III – Aspectos a serem observados no PPC e que podem ser atualizados pela Reforma Parcial Informações gerais – atualizações apenas textuais Que aspectos que podem ser Que elementos podem ser atualizados no PPC? atualizados? Atualização do Objetivo do curso Atualização do Perfil profissional do egresso Atualização do Campo de atuação do Se necessário, atualizar formação à critério do curso. profissional Atualização das Competências, atitudes e habilidades. Atualização da Metodologia do curso Destacar o aspecto de inovação metodológica do curso (se tiver), tais como: - O uso de metodologia inovadora através de procedimentos e formas de realização das disciplinas - O uso de recurso inovador (como as 5 câmeras que cada centro recebeu) - destacar a interdisciplinariedade do curso (docentes de diferentes disciplinas e diferentes centros com atividades conjuntas). Atualização da Sistemática de - Verificar se está explícito que o curso realiza avaliação com base em dois avaliação (da aprendizagem dos elementos: freqüência e rendimento escolar. Se não tiver, importante estudantes e outras formas de colocar de forma sucinta. avaliação) Formas de acesso ao curso - Se não tiver, incluir que “a UFPE realiza a Expo (https://sites.ufpe.br/expoufpe/) que é um evento anual que congrega todos os cursos de graduação e tem programações presenciais e virtuais que estimulam o acesso aos cursos (Pode olhar o site e detalhar mais). Atualização dos normativos de A Atualização do Normativo de ACEx só deve ser feito para quem já aprovou Atividades curriculares (atividade a ACEx no novo PPC no CEPE. Quem não aprovou, apenas pode atualizar os complementar / estágio supervisionado demais normativos. / TCC / ACEx) Atualização de Informações do Corpo Se tiver docentes que tiveram alteração de titulação (mestrado, doutorado), docente acrescentar. Ainda, pode colocar um pequeno parágrafo e informar que possui docentes com pós-doutorado, com atuação na pós-graduação e professores visitantes. Atualização do Suporte para - mencionar que o curso possui também o espaço do CE como lócus de funcionamento do curso formação. Destacar que no CE também temos biblioteca, salas de aula, laboratórios, auditório, etc. - Destacar as atualizações de infraestrutura que foram feitas ou estão em andamento no centro de lotação do curso e que merecem ser mencionadas, se não estão. Atualização das ações de Apoio ao - Incluir todas as ações de apoio existentes: Núcleo de Acessibilidade discente (NACE), o Núcleo de Assistência a Saúde do Estudante (NASE), PIBEX, PIBID, RP, PIBIC, Monitoria, Mobilidade Acadêmica, BIA, dentre outras informações possíveis. - Destacar a ação do Serviço de Assistência estudantil a cargo da PROAES (Pró-reitoria para Assuntos Estudantis) que faz a gestão do Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES (Decreto nº 7.234/2010, BRASIL) e disponibiliza Edital de Bolsas Assistenciais Estudantis, semestralmente. Atualização de informações sobre - Precisa ter a informação da data de criação do NDE, caso não tenha. Núcleo docente estruturante (NDE) - Se necessário, atualizar formação à critério do curso. Atualização de informações sobre - Se necessário, atualizar a informação à critério do curso destacando a: Condições de acessibilidade da UFPE  acessibilidade comunicacional, que se refere às barreiras de comunicação interpessoal, escrita e virtual;  acessibilidade metodológica que requer que não existam barreiras nos métodos e técnicas de estudo;  acessibilidade instrumental, aquela que exige sejam extintas as barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo e trabalho;  acessibilidade programática, que determina que não tenham barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas, normas e regulamentos;  acessibilidade atitudinal, que se refere às atitudes humanas, nas quais os preconceitos, estigmas e discriminações, nas pessoas em geral, devem ser extirpados;  acessibilidade arquitetônica, aquela pela qual devem ser eliminadas as barreiras ambientais físicas, de edifícios, espaços, equipamentos e meios de locomoção. Atualização com inserção/retirada de - Verificar se tem necessidade de retirar pré-requisitos ou co-requisitos com pré-requisitos e co-requisitos de base a melhorar o fluxo curricular no curso. disciplinas Atualização das informações sobre - Acrescentar, onde fala de extensão no PPC: Extensão no Curso  A informação de que o curso efetua extensão através de estudantes, docentes e técnicos.  Destacar os projetos e ações extensionistas efetuadas desde a última reforma integral até hoje (sugerimos colocar o projeto/ação/evento realizado).  Destacar que o curso irá incluir na matriz curricular do PPC a carga horária destinada à curricularização da extensão tão logo a reforma integral seja aprovada nas instâncias superiores. Atualização de disciplina eletiva Que aspectos que podem ser atualizados? Que elementos podem ser atualizados no PPC? Atualização com inserção de disciplina eletiva/temática de Educação para as relações - Pode ser incluída disciplina eletiva; étnico-raciais - Pode, ainda, ser incluída a temática nas Atualização com inserção de disciplina atividades do curso, sem serem disciplinas. eletiva/temática voltada às Diretrizes Nacionais Neste caso, precisa colocar explícito no PPC, na para a Educação em Direitos Humanos parte de metodologia, que o curso realiza Atualização com inserção de disciplina atividades que envolvem as a discussão dos eletiva/temática voltada à Educação Quilombola XXXXXX, durante o semestre, voltadas à Atualização com inserção de disciplina estudantes, docentes e técnicos administrativos eletiva/temática voltada à Política de educação a fim de viabilizar uma discussão ampliada e ambiental aprofundada sobre a temática. Atualização com inserção de disciplina eletiva/temática voltada à Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista Colocamo-nos à disposição para dar maiores informações, se necessário. À Diretoria de Desenvolvimento do Ensino – DDE/Prograd da UFPE Comunicado sobre a Reforma Integral do PPC do Curso de Letras-Espanhol da UFPE Comunicamos à Diretoria de Desenvolvimento do Ensino – DDE/Prograd da UFPE que o curso Letras - Espanhol, da Universidade Federal de Pernambuco, a partir da reunião de seu Núcleo Docente Estruturante, realizada em 26 de julho de 2023, deliberou sobre a retomada das discussões sobre as reformas parcial e integral do PPC, decidindo por iniciar o processo de reforma integral do seu projeto pedagógico de curso (PPC), em atendimento às diretrizes curriculares vigentes, considerando o documento da UFPE intitulado Política Institucional da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para a Formação Inicial e Continuada de Professores da Educação Básica. No final do processo de reforma, o curso irá contemplar a carga horária prevista para a inserção da curricularização da extensão no PPC. Recife, 22 de setembro de 2023. Fabiele Stockmans De Nardi Sottili SIAPE 1726965 Coordenadora do Curso de Letras - Espanhol MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E FOLHA DE ASSINATURAS CONTRATOS Emitido em 22/09/2023 OFICIO Nº 13303/2023 - CGLLE (12.13.60) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 22/09/2023 11:53 ) FABIELE STOCKMANS DE NARDI SOTTILI PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR DL (12.13.08) Matrícula: ###269#5 Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 13303, ano: 2023, tipo: OFICIO, data de emissão: 22/09/2023 e o código de verificação: e8dfbc5fae MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E FOLHA DE ASSINATURAS CONTRATOS Emitido em 17/07/2024 PROJETO DE CURSO Nº 26/2024 - CGLLE (12.13.60) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 17/07/2024 14:23 ) FABIELE STOCKMANS DE NARDI SOTTILI COORDENADOR DE CURSO - TITULAR CGLLE (12.13.60) Matrícula: ###269#5 Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 26, ano: 2024, tipo: PROJETO DE CURSO, data de emissão: 17/07/2024 e o código de verificação: 9813afd34c MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE LETRAS - CAC OFICIO DE ENCAMINHAMENTO Nº 705/2024 - DL (12.13.08) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 17 de julho de 2024. À Coordenação Geral de Cursos de Graduação da UPFE Encaminho, para apreciação, o documento final, em versão PDF, do PPC do Curso de Letras - Espanhol, da UFPE, que passou por Reforma Parcial, reforma feita mediante a orientação desta Coordenação. Agradecemos a apreciação do documento e seguimos à disposição para o que for necessário. Fabiele Stockmans De Nardi Sottili Coordenadodora do Curso de Graduação em Letras - Espanhol da UFPE (Assinado digitalmente em 17/07/2024 14:23) FABIELE STOCKMANS DE NARDI SOTTILI COORDENADOR DE CURSO - TITULAR CGLLE (12.13.60) Matrícula: ###269#5 Processo Associado: 23076.051186/2024-89 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 705, ano: 2024, tipo: OFICIO DE ENCAMINHAMENTO, data de emissão: 17/07/2024 e o código de verificação: a793ae0801 31/07/2024, 14:39 Ofício Eletrônico - SIPAC MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE GRADUACAO - PROGRAD OFICIO ELETRONICO Nº 5/2024 - CDPCG PROGRAD (11.13.29) (Código: 202506090) Nº do Protocolo: 23076.055306/2024-11 Recife-PE, 30 de Julho de 2024. COORDENACAO DA GRADUACAO DE LICENCIATURA EM LETRAS-ESPANHOL - CAC Título: Aprovação da reforma parcial do PPC do curso Assunto: 991 - GESTAO DE COMUNICACOES EVENTUAIS (COMUNICADOS, INFORMES) À Coordenação do Curso de Licenciatura em Letras-Espanhol - CAC, Informamos que o processo eletrônico no 23076.051186/2024-89, que trata da reforma parcial do Projeto Político de Curso (PPC), do Curso de Graduação de Licenciatura em Letras-Espanhol, do Centro de Artes e Comunicação - CAC, na ocasião da visita do MEC, foi aprovada pela Coordenação Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação, da Pró-Reitoria de Graduação - CDPCG/PROGRAD, com a ressalva do não atendimento à resolução n° 31/2022 e à instrução normativa no 16/2019, referentes à curricularização das atividades de extensão (ACEX), e à mais recente DCN das Licenciaturas, a resolução no 04/2024 CNE. Colocamo-nos à disposição para eventuais explicações que se fizerem necessárias. Atenciosamente, (Autenticado em 30/07/2024 11:45) KARLA ALEXSANDRA DE ALBUQUERQUE COORDENADOR - TITULAR CDPCG PROGRAD (11.13.29) Matrícula: 3356808 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 5, ano: 2024, tipo: OFICIO ELETRONICO, data de emissão: 30/07/2024 e o código de verificação: f2e76266b3 https://sipac.ufpe.br/sipac/protocolo/memorando_eletronico/memorando_eletronico.jsf?idMemorandoEletronico=2819071&sr=true 1/2 31/07/2024, 14:39 Ofício Eletrônico - SIPAC Copyright 2007 - Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - UFPE https://sipac.ufpe.br/sipac/protocolo/memorando_eletronico/memorando_eletronico.jsf?idMemorandoEletronico=2819071&sr=true 2/2 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E FOLHA DE ASSINATURAS CONTRATOS Emitido em 30/07/2024 OFICIO Nº 7937/2024 - CDPCG PROGRAD (11.13.29) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 31/07/2024 14:45 ) JULIANA CRISTINA DE ANDRADE TECNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS CDPCG PROGRAD (11.13.29) Matrícula: ###834#4 Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 7937, ano: 2024, tipo: OFICIO, data de emissão: 31/07/2024 e o código de verificação: 9972a5a262