Universidade Federal de Pernambuco – UFPE Centro Acadêmico do Agreste – CAA Núcleo de Formação Docente – NFD PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA PPC OUTUBRO DE 2010 SUMÁRIO Apresentação ................................................................................................................................. 2 1. A região agreste: o contexto da formação em Pedagogia ....................................................... 3 2. Justificativa .............................................................................................................................. 5 3. Marco teórico .......................................................................................................................... 6 3.1. Relação: sociedade, educação e cidadania ....................................................................... 7 3.2. O sujeito como centro do fazer pedagógico: aspectos filosóficos, antropológicos e sociológicos ...................................................................................................................... 8 3.3. Conhecimento, Universidade e Formação Pedagógica .................................................... 8 3.4. Relação entre teoria e prática como princípio norteador do currículo e do desenvolvimento metodológico da formação docente ...................................................... 9 3.4.1 Educação como práxis dialógica .................................................................................. 10 3.4.2 Aprendizagem como processo relacional entre sujeitos que aprendem e ensinam mutuamente ........................................................................................................................... 11 3.4.3 Ensino como construção coletiva de conhecimentos ................................................... 11 3.4.4 Conteúdos como saberes a serem elaborados no cotidiano do processo de ensino e aprendizagem ......................................................................................................................... 12 3.4.5 Avaliação em vista da qualidade do processo educativo .............................................. 13 3.4.6 Currículo como parte do projeto pedagógico ............................................................... 13 4. Finalidades e Objetivos do curso ........................................................................................... 14 5. Perfil Profissional .................................................................................................................. 17 6. Campo de atuação profissional .............................................................................................. 20 7. Sistema de Avaliação ............................................................................................................ 21 7.1 O sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem e a concepção de formação . 21 7.2 Procedimentos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem ................................. 22 7.3 Auto-avaliação do curso .................................................................................................. 25 8. Atendimento ao discente ....................................................................................................... 26 9. Estímulo a atividades acadêmicas ......................................................................................... 26 10. Coordenação do curso ........................................................................................................... 27 11. Corpo docente ........................................................................................................................ 27 12. Núcleo Docente Estruturante (NDE) ..................................................................................... 29 13. Composição e funcionamento do colegiado de curso ou equivalente ................................... 30 14. Pesquisa e produção científica do corpo docente .................................................................. 30 15. Estrutura curricular ................................................................................................................ 32 15.1 Carga horária ................................................................................................................. 32 15.2 Estágio supervisionado .................................................................................................. 33 15.3 Atividades complementares ........................................................................................... 33 15.4 Estrutura Curricular ....................................................................................................... 33 15.5 Ementas e Bibliografia Básica e Complementar por Componente Curricular .............. 36 15.5.1 Componentes Curriculares Obrigatórios ........................................................ 36 15.5.2 Componentes Eletivos .................................................................................... 76 15.6 Organização semestral do curso .................................................................................. 102 16. Suporte para funcionamento do curso ................................................................................. 103 17. Referências .......................................................................................................................... 105 2 APRESENTAÇÃO O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Licenciatura em Pedagogia do Centro Acadêmico do Agreste (CAA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) articula-se a dois projetos que, em conjunto, têm permitido que UFPE avance na implementação de seu Plano Estratégico Institucional (PEI) e do seu Projeto Político Pedagógico Institucional (PPI), particularmente no que diz respeito à ampliação da oferta de vagas para o ensino superior público: o Projeto de Interiorização da UFPE e o Projeto da UFPE para o REUNI (Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais). A UFPE iniciou, em 2006, um processo de interiorização, com dois novos campi instalados nas cidades de Vitória de Santo Antão e Caruaru. Essa ação atendia a uma determinação do governo federal ao mesmo tempo em que reafirmava o compromisso da UFPE com a região, na medida em que se verificava que a plataforma de desenvolvimento definida pelo governo do Estado vinha se ressentindo da falta de educação superior especializada e gratuita, bem como de incentivo à pesquisa. No campus Caruaru, as áreas para oferta de cursos foram definidas em função dessa demanda e da capacidade instalada na UFPE, de modo a garantir a qualidade de cursos de graduação e de pós-graduação. No Núcleo de Formação Docente do CAA funcionam, atualmente, os cursos de Licenciatura em Pedagogia, Química, Física e Matemática. O curso de Pedagogia oferece, anualmente, 80 vagas, sendo 40 para a primeira entrada e 40 para a segunda. O curso de Licenciatura em Pedagogia do CAA, através do seu PPC, contempla os eixos de ensino, pesquisa e extensão priorizados pela UFPE. Esta proposta foi construída com base nas orientações encontradas nas Diretrizes Curriculares do Curso de Licenciatura em Pedagogia apresentada pelo Ministério da Educação nas discussões acadêmicas realizadas na UFPE sobre a formação de educadores e nas demandas educacionais e sociais que caracterizam a região do agreste. A partir destes elementos, busca-se articular a teoria e prática na formação do pedagogo, tendo em vista a construção de um perfil de educador com ênfase na docência, na pesquisa e na gestão educacional. Nesta proposta, estão explicitados os princípios e valores que devem permear a formação do pedagogo, as condições estruturais e os meios necessários para o bom funcionamento do curso. Além disto, estão contempladas a estrutura curricular do curso e as ementas de cada componente curricular, assim como uma bibliografia básica para cada um destes componentes. 3 Finalmente, é importante ressaltar que este Projeto Pedagógico não é um documento definitivo, Assim, por seu caráter dinâmico, deverá ser revisto sempre que se julgar necessário, objetivando atender os interesses e às necessidades de uma sociedade mais justa e igualitária. 1. A região agreste: o contexto da formação em Pedagogia A Universidade Federal de Pernambuco é uma das principais instituições federal de ensino superior da região nordeste e está entre as dez melhores instituições públicas do país. Apesar de estar envolvida com vários projetos voltados para o desenvolvimento das diversas regiões do estado de Pernambuco, ao completar 60 anos de existência ainda não tinha campi sediados no interior do estado. Apoiada na determinação do governo federal para este fim, e buscando cumprir com sua meta de interiorização, A UFPE criou o Centro Acadêmico do Agreste (CAA) na cidade de Caruaru. A interiorização do Campus da UFPE, e, por conseguinte, a implementação das diversas formações, está inserida em uma região que apresenta as seguintes características:  Cadeias e arranjos produtivos predominantes nas áreas da confecção, arte figurativa e da agro-indústria;  Conexões rodoviárias leste/oeste, que vão da Região Metropolitana do Recife ao Sertão Pernambucano, e norte/sul, da Paraíba a Alagoas. Tais conexões fazem de Caruaru seu principal centro de serviços e negócios e de distribuição de mercadorias;  Desigualdade sócio-econômica no desenvolvimento de seu território: ao norte da região há uma realidade econômica e social próspera, enquanto que ao sul há uma grave situação de pobreza. Nesta última, encontram-se 11 dos 13 municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado de Pernambuco. Quanto à oferta e à qualidade do Ensino Básico, Pernambuco tem apresentado resultados bastante insatisfatórios em comparação com outros estados da federação. Os resultados da avaliação em língua portuguesa e matemática realizada em 2003 pelo SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica)1 neste nível escolar, mostram que os alunos pernambucanos obtiveram médias inferiores a de alunos de vários estados das regiões norte, sul, sudeste e centro oeste. Vale salientar que, a exemplo de Pernambuco, esta foi uma tendência observada em toda região nordeste. Estes resultados mostram, ainda, que os índices mais baixos de desempenho dos alunos foram registrados no interior do estado. 1 http://www.inep.gov.br/download/saeb/2004/resultados/BRASIL.pdf. Acessado em 24 de outubro de 2007. 4 Com relação ao quadro da educação escolar no Semi-árido, o documento Educação para Inclusão: a realidade das crianças e adolescentes de 7 a 14 anos no Semi-árido, fruto da pesquisa realizada pelo UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) em 2003, aponta a gravidade da situação. Segundo este documento, os aspectos mais desafiantes da situação na região são as seguintes: (a) No Semi-árido, encontra-se o maior percentual de crianças e adolescentes não alfabetizados do país; (b) Mais de 350 mil crianças e adolescentes, entre 10 e 14 anos, não freqüentam a escola no semi-árido; (c) Cerca de 36% entre os 20% mais pobres do Semi-árido não são alfabetizados para a faixa entre 10 e 14 anos; (d) Pernambuco está em terceiro lugar entre os estados nordestinos quanto a taxa de abandono da escola por parte das crianças no semi-árido2. A cidade de Caruaru possui uma área de 928 km² e está a 134 km de Recife, situada às margens da auto-estrada BR 232, que liga a capital ao sertão do estado de Pernambuco. Tem uma população de aproximadamente 260.000 habitantes, sendo que 86% vivem na área urbana e 14% na área rural. Sua economia está centrada, sobretudo, no comércio e na prestação de serviços. Do total dos recursos, cerca de setenta e sete por cento (77%) do Produto Interno Bruto (PIB) está concentrado no comércio, enquanto que apenas cerca de oito por cento (8%) é investido na atividade agrícola. Apesar de estar entre as cidades brasileiras que apresentam um crescimento econômico acelerado, este fenômeno não tem trazido um impacto direto na melhoria das condições de vida da população. Na busca de melhores condições de vida, o êxodo rural é uma presença constante nesta região. Como conseqüência, vão se proliferando nas áreas periféricas moradias que, na maioria dos casos, não tem uma infra-estrutura adequada, o que traz graves conseqüências para a população. Nestas áreas, muitas crianças, adolescentes, jovens e adultos vivem em condições precárias. A falta de implementação de políticas públicas voltadas para o combate do empobrecimento, do desemprego, da exclusão educacional, aumenta o desafio para os educadores que atuam tanto nos espaços escolares como não escolares. Entendemos que o desenvolvimento sistemático de ações extensionistas em parceria com o espaço governamental e não-governamental poderá contribuir de forma expressiva e eficaz para o enfrentamento dos desafios educacionais na região. Nesse sentido, a implantação do campus da UFPE em Caruaru tem relevância estratégica na região. Por um lado, porque Caruaru é reconhecidamente um importante centro de convergência econômica no estado. Por outro, pelo potencial que possui no sentido de propor e participar de ações que visem a superação das desigualdades regionais acima descritas, que intervém diretamente na qualidade de vida dos seus habitantes. Convém destacar neste contexto o compromisso da UFPE com o Ensino 2 http://www.unicef.org/brazil/SA2003_parte4.pdf . Acessado em 25 de outubro de 2007 5 Básico, tendo em vista a compreensão de que a melhoria da qualidade deste nível de ensino é condição indispensável à formação de recursos humanos qualificados para a pesquisa e, também, para a vida profissional. Além disso, a implementação da Licenciatura em Pedagogia em Caruaru abre a possibilidade de desenvolvimento de pesquisas associadas às problemáticas educacionais que assolam a região agreste, uma vez que possibilita a integração de pessoal qualificado na região que poderá contribuir para a solução de questões locais. Para tanto, o Núcleo de Formação Docente prevê a abertura de cursos de pós-graduação, com o objetivo de incentivar a formação de pesquisadores e permitir que profissionais da área de educação possam continuar sua qualificação. 2. Justificativa A instalação do Campus da UFPE em Caruaru tem uma significação especial, porque visa atender um compromisso social da universidade pública com as cidades interioranas. A necessidade de desenvolvimento da pesquisa é fator primordial não só para o desenvolvimento econômico da região, mas, principalmente, para a construção de condições da formação de profissionais capazes de elaborar projetos que possibilitem uma mudança nas relações sociais e políticas, buscando transformar os índices desumanos de desenvolvimento na região. A falta de educação superior de qualidade e gratuita na região Agreste, bem como a ausência de incentivo à pesquisa, são fatores ressentidos tanto pela população quanto pelos governos. Os cursos superiores instalados são, em sua maioria, pagos, e ainda restritos a poucas áreas de conhecimento. Dessa forma, a Universidade Federal de Pernambuco vem sendo interpelada a oferecer cursos na região, seguindo os padrões de qualidade exigidos pela LDB, de modo a preparar a população do interior do estado para o desenvolvimento adequado das atividades produtivas, sociais e políticas por ela assumidas. Diante das demandas, estão sendo implementadas, de forma integrada, atividades de ensino, pesquisa e extensão, objetivando inserir a Instituição na vida da Região e consolidar ações já em desenvolvimento em Caruaru e em outras cidades do Agreste. Além disso, uma das principais metas para o desenvolvimento destas atividades é promover novas iniciativas que venham a garantir melhores condições de vida à população. Em suma, compreendemos que a criação do campus da UFPE vem responder a demanda de interiorizar o conhecimento científico e a inovação tecnológica, de forma a fortalecer e dinamizar as cadeias produtivas e sociais do estado de Pernambuco. Por conseguinte, a implantação da 6 Licenciatura em Pedagogia tem uma significação ainda mais especial. Considerando os baixos índices educacionais apontados anteriormente, ela vem atender a emergência de ações de formação de educadores e de outros profissionais de educação (gestores e coordenadores) para a Educação Básica, para atuarem nessas regiões. Além da formação universitária, uma das metas estabelecidas é oferecer cursos de pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado) para garantir não só a possibilidade de formação continuada dos profissionais da região, mas também o atendimento das demandas por formação de quadros para atuar no ensino superior. A implementação de tais iniciativas são de extrema relevância, pois abre caminhos para a alteração dos atuais padrões de organização do trabalho escolar, inspirados nos princípios da gestão democrática da educação, elevação da consciência crítica e busca da autodeterminação, sobretudo, das comunidades rurais fortemente afetadas pelos baixos níveis de desenvolvimento humano. A formação do pedagogo na região é elemento imprescindível para o incremento de profissionais da educação com capacidade de realizar projetos educacionais para a Educação Básica para gestão educacional em articulação com os movimentos sociais, tendo em vista a superação de uma tradição clientelista e atrasada. 3. Marco teórico O pluralismo de concepções e de práticas educativas está presente em todos os níveis da vida social e cultural, bem como das estruturas acadêmicas e universitárias do nosso país. Temos essa percepção na realidade da nossa Universidade, na região em que estamos trabalhando e na unidade do Centro Acadêmico do Agreste. Por um lado, isso pode levar a um diálogo enriquecedor, abrindo perspectivas para a convivência na diferença. Por outro, a manutenção do diálogo e da valorização da diferença se torna um desafio constante, exigindo reflexões e vivências, superando os possíveis conflitos. Dentre as questões que mais nos desafiam, ressaltamos as que parecem mais pertinentes para a formação pedagógica de professores:  O dualismo clássico que separa a teoria da prática. Entendemos que essa questão não se resolve no campo da opção por uma concepção que siga a via da interação ou da dialética, incluindo os aspectos científicos e ideológicos;  A concepção de conhecimento e de método no agir educativo. De certo modo, essa questão é um desdobramento da anterior, mas constitui um problema evidente em nossa cultura regional e nacional, bem como nas vivências educativas e pedagógicas escolares e 7 universitárias. O ensino e a aprendizagem não visam à reprodução metódica de conhecimentos próprios da nossa cultura, das pedagogias e das ciências em geral, mas à elaboração e à reconstrução de saberes e de vivências que abram perspectivas humanizadoras para a sociedade e o mundo em que vivemos;  Sujeito da educação e da formação pedagógica. Entendemos que a questão não deve ser entendida na perspectiva da idéia de sujeito ou do não-sujeito, como projetaram as ciências e as filosofias modernas e contemporâneas. Sujeito é pessoa, alguém que tem uma história, que vive num contexto imediato, que padece de problemas sociais concretos, que tem aspirações e utopias. É com ele que o fazer educativo acontece. Cremos que a educação seja um processo que nos faz voltar ao ser humano como ele é, como um ser existencial-pessoal, imerso em uma realidade cultural, social, econômica, religiosa, cheia de contradições e de possibilidades. Considerando isso, apresentamos aquilo que o Núcleo de Formação Docente - Centro Acadêmico do Agreste concebe e desenvolve como parte do processo de formação dos estudantes de pedagogia da região agreste de Pernambuco. 3.1 Relação: sociedade, educação e cidadania A sociedade é uma realidade constitutiva da formação da pessoa e a educação só por ser entendida nos contextos nos quais cada sujeito se entende e se desenvolve. A sociedade é feita de contrastes, de controles, de instrumentos opressivos, de ideologias e de projetos que marcam profundamente os que estão sendo submetidos aos processos educativos. Embora a educação seja definida como forma de reprodução dos modelos sociais vigentes e daquilo que se define como projetos históricos e científicos, ela pode ser uma das vias de construção da consciência crítica, de saberes que contribuam na inserção das pessoas num projeto de transformação social, cultural, político e econômico. A relação entre a sociedade, educação e a pessoa só é possível se for realizada no contexto de uma ação educativa em que os destinatários da educação já sejam protagonistas e atuem como cidadãos. Isso requer o desenvolvimento das capacidades profissionais, morais e sociais vivenciadas com responsabilidade. A identidade social e pessoal é construída à medida que se forja a liberdade de consciência, na participação solidária e no respeito ao outro. O estímulo para isso deve ser dado no conjunto dos processos das relações sociais e educativos. A escola e a universidade constituem um 8 lugar onde o educando possa ensaiar um projeto de vida, comprometido com valores humanos e sociais que elevam a dignidade da pessoa humana. 3.2 O sujeito como centro do fazer pedagógico: aspectos filosóficos, antropológicos e sociológicos Uma das riquezas modernas que a ciência da educação herdou foi centralidade do sujeito do conhecimento. Entretanto, o desenvolvimento das práticas educativas foi encerrado na dimensão intelectiva como se o sujeito se definisse a partir da subjetividade ou da capacidade cognitiva. Muitas contribuições críticas da modernidade ajudaram a rever essa questão e a redefinir o que hoje concebemos por sujeito da educação. Entendemos que ser sujeito é ser uma totalidade pessoal, compreendida e identificada a partir de aspectos bio-psico-existencial, de elementos culturais e sociais peculiares, de estruturas econômicas que impõem deformações graves para as sociedades e para as pessoas, etc. Conceber centralidade da pessoa destinatária do fazer pedagógico significa afirmar que o ser humano é um projeto inacabado, permanentemente em construção, imerso na diversidade e na complexidade de sociedades e de culturas engendradas com ou sem a sua participação direta. Conceber a educação a partir do contexto humano, social e cultural da região agreste de Pernambuco implica o desenvolvimento de ações formativas de docentes comprometidos com os sujeitos imersos nessa realidade, com seus projetos e anseios. A ação educativa é um processo que possibilita enxergar criticamente a pluralidade das situações sociais e culturais dos sujeitos concretos, de maneira engajada e transformadora. 3.3 Conhecimento, Universidade e Formação Pedagógica A cultura Ocidental forjou, ao mesmo tempo, as idéias de conhecimento humano, de métodos das ciências e os ideais pedagógicos. A tradição filosófica e científica não só se estruturou em si mesma como influenciou e criou concepções e modalidades de ensino. A escola passou, pouco a pouco, de uma organização social rudimentar para uma estrutura institucional, de uma realidade privada para uma coisa pública. No estado contemporâneo, a educação na escola e na universidade se tornou um espaço imprescindível de aquisição de conhecimentos para que o sujeito fosse considerado apto para 9 a vida social e política. A educação passa a ser uma preocupação das ciências e passa a estar relacionada aos projetos históricos das sociedades. Não poucos cientistas e críticos da sociedade passam a responsabilizar a educação e a escola pela produção e/ou pela reprodução dos conhecimentos e das ideologias. O fato é real. A educação e a escola estão intrinsecamente sintonizadas com a elaboração de conhecimentos, sejam eles projetos históricos equivocados e opressivos ou não. O conhecimento é uma realidade humana e científica que se desenvolve dentro de um conjunto de relações complexas. A escola e a universidade não são as únicas responsáveis por tal processamento; entretanto, são importantes instâncias de construção e de desconstrução. Esse papel da educação na escola e na universidade deverá ser orientado constantemente por princípios que não se tornem reféns dos ditames ideológicos e economicistas. A escola e a universidade estão a serviço da sociedade à medida que não instrumentaliza ou nega a pessoa, em função de um progresso cientifico e tecnológico dominado por interesses de uma minoria privilegiada. Elaborar, construir ou desconstruir conhecimentos significa trazer a complexidade da vida para a escola e para a universidade e devolver para ela aquilo que lhe poderá enriquecer e valorizar mais ainda. Considerando as discussões em torno da formação docente presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia3, entendemos que o curso de pedagogia da UFPE - Centro Acadêmico do Agreste deve ser uma proposta formativa voltada para o estudo crítico das ciências e para a prática, levando em conta as situações emergentes dos destinatários, incentivando o aprofundamento nas áreas de gestão educacional e de práticas educativas nos movimentos sociais, promovendo a pesquisa de iniciação científica e desenvolvendo atividades de extensão. 3.4 Relação entre teoria e prática como princípio norteador do currículo e do desenvolvimento metodológico da formação docente Os fundamentos e os aspectos metodológicos para a dinâmica de formação profissional almejados nessa proposta curricular seguem as orientações gerais das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia (Parecer CNE/CP 5/2005 e Resolução CNE/CP nº1 / 15/05/2006) e do Projeto de Interiorização da Universidade Federal de Pernambuco – Campus Agreste (julho de 2005). 3 Resolução CNE/CP nº1 / 15/05/2006. 10 O princípio que norteia nossa prática na formação de docentes é a relação dialógica entre a teoria e a prática. Elaborar conhecimentos teóricos necessários para a prática docente significa desenvolver, pessoal e coletivamente, o esforço investigativo intencional e sistemático, da apreensão da realidade e de sua transformação. A teoria pedagógica é fruto de um desvelamento, do desenvolvimento de capacidades hermenêuticas, de aproximação das dinâmicas constitutivas das práticas educativas. É uma leitura proximal das vivências que movimentam o sistema educacional em sua totalidade e as salas de aula nas suas especificidades. A prática, por sua vez, é feita da dinâmica do cotidiano escolar, do fazer pedagógico que se materializa nas rotinas das salas de aula, das escolas e dos sistemas educacionais. A prática é o lugar do confronto, da reconstrução da teoria, da reformulação dos elementos teóricos e da construção de novas práticas e possíveis concepções teóricas. A aproximação sistemática entre a teoria e a prática na formação de docentes, na concepção do presente projeto, tem como referência articuladora as componentes curriculares de Pesquisas e Prática Pedagógicas, orientadas pelas seguintes concepções complementares: 3.4.1 Educação como práxis dialógica A ação educativa, traçada a partir da relação entre a teoria e a prática, assume uma projeção da formação orientada na e para a práxis. Isso significa que o docente, ao longo do processo formativo, vai adquirindo conhecimentos sobre o seu trabalho e transformando-os em ação. Isso implica naturalmente que o docente em formação desenvolva as seguintes aptidões:  Domínio de conhecimentos específicos em torno dos quais deverá agir;  Compreensão de questões envolvidas em seu trabalho, sua identificação e resolução;  Autonomia e segurança para tomar decisões;  Responsabilidade ao fazer opções;  Atuação crítica no contexto em que atua;  Abertura para interagir cooperativamente com a comunidade profissional a que pertence e com a sociedade. 11 3.4.2 Aprendizagem como processo relacional entre sujeitos que aprendem e ensinam mutuamente A aprendizagem é o processo pelo qual o educando constrói conhecimento e desenvolve competências e habilidades indispensáveis para a atuação nos espaços escolares e não-escolares. Para isso, o Curso de Pedagogia inicia o sujeito no processo de investigação, de reflexão crítica e de experiência no planejamento, bem como no processo de execução e de avaliação de atividades educativas. Além disso, promove a aplicação de contribuições de diversos campos de conhecimentos, como o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o psicológico, o lingüístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural4. Para que a aprendizagem seja significativa, é importante que o processo formativo seja coerente. Também é indispensável que as situações de aprendizagem proporcionem um contato reflexivo efetivo com a realidade vivencial na qual o individuo está inserido e para a qual é formado. Essa é a razão e a condição para a superação5. A construção da identidade profissional do professor só pode acontecer em uma relação direta entre as situações didáticas interdisciplinares e os desafios que dinamizam os cotidianos escolares. Portanto, é na relação dialógica entre o espaço de formação e o espaço de atuação que pode se dar a formação docente. O currículo vivido é o espaço de integração não-linear entre o lócus de formação e o de atuação profissional. 3.4.3 Ensino como construção coletiva de conhecimentos O ensino é constituído de situações didáticas e de conteúdos que instigam o docente em formação a mobilizar saberes, a aprender fazendo, refletindo na articulação entre teoria e prática, ação reflexão, ação refletida. O ensino não é um produto pronto e acabado, mas um processo dinâmico de elaboração e efetivação de situações que favorecem a construção de conhecimento, valores, crenças, costumes e o desenvolvimento de competências. Ensinar-aprendendo e aprender-ensinando é um processo de diálogos de várias ordens: a) entre os espaços de formação e de atuação profissional; b) entre os vários componentes curriculares e os diversos campos dos conhecimentos; c) entre os aprendentes e os ensinantes. Nesse sentido, podemos afirmar que o professor, para ensinar, aprende com o aprendente a sua história, seus sonhos, sua cultura, seus percursos de aprendizagem. Aquele que aprende para aprender ensina aquele que ensina. Não é possível que a docência exista sem a 4 5 CNE/CP 5/2005, P. 6. Proposta de Diretrizes para Formação de Professores, 2000. 12 discência. Não há, portanto, ensino sem aprendizagem: quem ensina aprende e quem aprende ensina (FREIRE, 1996, p. 23). 3.4.4 Conteúdos como saberes a serem elaborados no cotidiano do processo de ensino e aprendizagem A noção de conteúdo assume uma abrangência significativa e é concebida como um conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, aspectos valorativos e atitudinais de atuação social, organizados, pedagógica e didaticamente, tendo em vista a assimilação ativa e aplicação pelos alunos na sua prática de vida (LIBÂNEO, 1985, p. 20). A abrangência desta concepção não deixa dúvida que os problemas e desafios devem ser assumidos pela prática educativa no intuito de contribuir, de tornar esse conteúdo um instrumento de ação para atuação na prática social. Os conteúdos de formação organizam-se nas disciplinas e metodologias de ensino, como resultado do diálogo da Pedagogia com as demais ciências sociais e humanas. O trabalho docente consiste em vencer a contradição existente entre o saber sistematizado e a realidade social, tornando os conteúdos vivos e significativos, correspondendo aos problemas da prática cotidiana. Desse modo, para a formação docente ser significativa, é necessário considerar como conteúdo três aspectos fundamentais: a) Conceitual – na forma das teorias, conceitos e informações; b) Procedimental – na maneira do saber fazer; c) Atitudinal – na forma de valores e atitudes que tecem a atuação docente. Esta maneira de compreender os conteúdos da formação conduz a um processo de saber, saber fazer, saber ser e saber conviver, contribuindo para a construção da identidade profissional. Para isso, tais conteúdos devem ser estruturados a partir das dimensões (SILVA, 2004):  Antropológica – os conteúdos precisam dar suporte para a formação humana6;  Axiológica – o currículo é uma ponte de diálogo entre valores e crenças que estão sendo vividos nas realidades da Educação Básica;  Epistemológica – a organização curricular e a natureza e o tratamento dos conteúdos precisam garantir a sistematização científica, de elaboração de conhecimentos;  Praxiológica – a vivência dos conteúdos deve possibilitar do desenvolvimento do que fazer7, da aprendizagem de formas de atuar, competências exigidas na atuação profissional; 6 DIAS SOBRINHO, BALZAN, Newton César (orgs.) Avaliação Institucional – teorias e experiências. São Paulo: Cortez, 2000. 7 FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 30ª. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 13  Política – os saberes curriculares estão relacionados aos projetos de sociedade e devem ser propostos a partir de opções a serem assumidas. Por isso, a formação deve se orientar por projetos sociais que se comprometam com a emancipação e com a construção de identidades cidadãs. 3.4.5 Avaliação em vista da qualidade do processo educativo A avaliação educacional é um elemento constituinte na discussão e definição de objetivos e de critérios, de coleta de informações, registro e interpretações das informações, juízo de valor e tomada de decisão em função da melhoria da qualidade do objeto e dos sujeitos avaliados. Ela faz parte da ação pedagógica e é concebida na simultaneidade da prática pedagógica, contribuindo para integrar os elementos que são próprios da prática (o planejamento, o ensino e a aprendizagem). De acordo com a Lei 9394/96, os processos avaliativos qualitativos devem prevalecer sobre os quantitativos. A avaliação é uma forma de reconstrução permanente das práticas de educativas que implicam: a) a negociação e a transparência; b) a pertinência sociocognitiva e epistemológica; c) a emancipação do sujeito no processo formativo; d) o respeito e a responsabilidade pelo outro. Essa perspectiva de avaliação educacional é intencional. A intencionalidade educativa elimina o risco de tornar a avaliação um dispositivo punitivo, excludente e classificatório. A avaliação, concebida desse modo, leva o processo educacional a contemplar as correções como parte deste e cria consciência da necessidade da qualidade dos acordos educativos como facilitadores do diálogo educativo e social. 3.4.6 Currículo como parte do projeto pedagógico O currículo é parte integrante fundamental do projeto pedagógico e vai além da concepção de estrutura fragmentária de conteúdos da aprendizagem, de métodos didáticos e de avaliações fixados. A legislação educacional aponta para os seguintes critérios orientadores: a realidade dos destinatários da Educação Básica; a função social do ensino, considerando a dimensão social, interpessoal, pessoal e profissional, tendo a sala de aula como espaço de construção de conhecimentos, de vivências que despertem a consciência crítica cidadã e democrática; a seleção e organização dos conteúdos a partir de uma visão globalizadora e de uma proposta metodológica que possibilite a compreensão e a ação na complexidade; a relação dos conteúdos a partir de eixos 14 integradores que possibilitem não só a interdisciplinaridade, mas a transversalidade (ZABALA, 2002, p. 36-56). Em tal perspectiva, a concepção de disciplina, como conteúdo específico, só tem sentido dentro da relação profunda de saberes. A ação educativa interdisciplinar permite a relação de vivências e conhecimentos. A transversalidade abre possibilidade para a complexidade, ampliando a forma de organização do pensamento e das vivências atitudinais e sociais. Em suma, em uma concepção de currículo, é fundamental assegurar os seguintes elementos:  A articulação entre teoria e prática como parte integrante do processo de formação e do agir educativo;  A criticidade epistemológica dinâmica e dialética que crie instrumentos que impeçam da ação educativa se fechar em esquema mecanicistas e racionalistas;  A metodologia e estratégias imediatas, que dêem condições para que o processo de construção do conhecimento e todas as vivências educativas sejam integrais e globalizadores;  A relação pedagógica dialogal entre os sujeitos do processo, no entendimento e aceitação das diferenças, permitindo que docentes e discentes sejam parceiros e protagonistas de um projeto de sociedade que já tem a escola como primeiro lugar de vivência;  A relação entre a aprendizagem e a avaliação como parte do processo de construção e de reconstrução do currículo. 4. Finalidades e Objetivos do curso A finalidade do Curso de Pedagogia aqui proposto assume as orientações das Diretrizes Nacionais para o Curso de Pedagogia (Parecer CNE/CP 5/2005), considerando ainda as metas do Projeto de Interiorização da Universidade Federal de Pernambuco – Campus Agreste, Julho de 2005. Entendemos que o curso que está sendo implantado deve atender a necessidade de formação do profissional da educação, articulando, por um lado, o ensino, a pesquisa e a extensão; por outro, a Universidade e a Rede de Ensino, trazendo contribuições significativas na área da educação para a população da região agreste. Outro diferencial que se pretende estabelecer como meta deste projeto são os focos de atenção para a formação de gestores educacionais e de educadores comprometidos com a cultura popular regional e com os movimentos sociais. 15 O curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Acadêmico do Agreste da UFPE destina-se à formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, no Ensino Médio, na modalidade Normal, na Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimento pedagógico. Além disso, o curso propicia uma formação com ênfase nas áreas de Gestão e Práticas Educativas nos Movimentos Sociais. A formação oferecida deve proporcionar o domínio de habilidades necessárias à investigação, à reflexão crítica, ao planejamento, à execução e à avaliação de atividades educativas. Para tanto, são necessários conhecimentos em áreas como: Filosofia, História, Antropologia, Psicologia, Lingüística, Sociologia e Política. Desse modo, as atividades docentes devem compreender a participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, de organização e gestão de atividades educativas não-escolares próprias da cultura e dos movimentos sociais da região, englobando:  Planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação;  Planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares;  Produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares. Considerando tal finalidade, os objetivos que traçamos visam:  Proporcionar a formação do profissional da educação para atender as necessidades educativas próprias do exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio de modalidade Normal e em cursos de Educação Profissional, na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. Nesse sentido, essa formação oferece um amplo estudo de caráter científico, humano, pedagógico, sociológico, antropológico etc.;  Desenvolver um programa específico de estudos teórico-práticos, visando à formação do professor e oferecendo fundamentos didático-pedagógicos próprios para a prática educativa;  Oferecer um suporte técnico-pedagógico de acompanhamento, de orientação e de supervisão das atividades de prática de docência dos futuros professores; 16  Desenvolver um programa específico de estudos teórico-práticos, visando à formação do gestor educacional, oferecendo fundamentos didático-pedagógicos próprios para essa prática;  Implementar um programa de estudo que qualifique o professor para que seja capaz de administrar a vida na escola e nos programas de atividades educativas não-escolares, de refletir sobre a educação como um processo realizado em conjunto com outros atores, de planejar, de avaliar e de atualizar o seu trabalho educativo;  Desenvolver dinâmicas formativas que possibilitem ao professor construir as capacidades humanas necessárias para que ele seja um profissional da educação capaz de elaborar e efetivar situações didáticas de construção de conhecimentos e desenvolvimento de competências;  Suscitar a capacidade de estudos e de pesquisas voltadas para o trabalho educativo no exercício das atividades educativas escolares e não-escolares. Considerando as finalidades e os objetivos que traçamos para o curso, é importante ressaltar que o Curso de Pedagogia no CAA-UFPE, ao colocar em relevo sua atuação social, propõe as seguintes metas:  Elaborar módulos de ensino, pesquisa e extensão, relacionados às problemáticas educacionais próprias da Região Agreste;  Definir e consolidar um programa de pesquisa e extensão a ser desenvolvido como parte integrante da formação do estudante nas diversas áreas de formação do curso (Docência, Práticas Educativas nos Movimentos Sociais e Gestão Educacional).  Introduzir cursos de pós-graduação na área educacional (latu sensu e stricto sensu);  Revisar o Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia, consolidando seus princípios, diretrizes, objetivos, metas e matriz curricular;  Participar e contribuir efetivamente para a reestruturação e/ou aperfeiçoamento do projeto de formação continuada dos professores da educação básica da Região Agreste;  Incentivar a participação dos alunos de Pedagogia em eventos científicos da área;  Criar e consolidar uma política interna de divulgação e sistematização dos trabalhos realizados por alunos e professores (revista eletrônica, informativos, livros, eventos...). 17  Apoiar as iniciativas de educação formal e não-formal que ocorrem na região, promovidas por ONGS, sindicatos rurais, projetos de sustentabilidade local que carecem de um apoio pedagógico. 5. Perfil do Profissional O perfil profissional do educador que a sociedade brasileira necessita é algo que se define ao longo dos processos dialógicos que compreendem a relação dialética e conflitual entre a prática e a reflexão. É importante considerar que este perfil não é movido por intenções idealistas. Ele pretende ser um referencial para quem está comprometido com a formação de educadores-professores da região agreste. Alguns elementos inspiradores nortearam a elaboração desse perfil. Dentre eles, destacamos:  As necessidades e urgências da realidade social e cultural do agreste;  A identidade cultural da região;  Os procedimentos pedagógicos, como relação dialogal comprometida com a transformação das pessoas, dos ambientes sócio-educativos escolares e não-escolares;  A construção de conhecimentos para o desenvolvimento de competências necessárias ao profissional de acordo com as Diretrizes Nacionais para o Curso de Pedagogia – Parecer CNE/CP 1/2006;  A compreensão de que o sujeito da conquista de um perfil de educador autônomo e comprometido é uma tarefa que depende muito da pessoa que escolheu a missão de ser educador. O curso é responsável pela oferta de possibilidades teóricas e práticas; porém, não é o elemento definidor determinante. A Licenciatura em Pedagogia se propõe a desenvolver uma práxis educativa, tendo em vista que o profissional da educação adquira uma visão ampla do fazer docente ao relacioná-lo com as tensões históricas em que está inserido e que domine saberes e competências relacionadas às especificidades da sala de aula. Nesse sentido, o curso oferecerá uma cultura geral e profissional; conhecimentos sobre crianças, adolescentes, jovens e adultos, aí incluídas as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais; conhecimento sobre a dimensão cultural, social, política e econômica da educação; conteúdos das áreas de conhecimento que serão objeto de ensino; conhecimento pedagógico; conhecimento advindo da experiência; aproximação reflexiva e 18 propositiva entre a instituição formadora e os espaços de atuação profissional escolar e não-escolar; pesquisa sobre a relação escola e sociedade, as práticas organizativas do trabalho escolar/não-escolar e do processo de ensino-aprendizagem. Considerando estes pressupostos, propomos que o egresso do curso Licenciatura de Pedagogia construa o próprio perfil profissional, dentro do seguinte itinerário. I. Como um profissional cidadão ou cidadã, esteja apto a:  Agir de maneira coerente com os valores da ética, da justiça e da solidariedade, visando a construção de uma sociedade justa e igualitária;  Zelar pela dignidade do ser humano, pela dignidade do seu trabalho de educador e pela diversidade presente entre os educandos;  Participar no processo de formação científica e pedagógica para a compreensão da complexidade do ser humano, da vida social e das instituições sócio-históricas;  Ser capaz de desenvolver conhecimentos de maneira coletiva, envolvendo os alunos como participantes do processo, dialogando na base do reconhecimento e do respeito mútuo, sem preconceitos e discriminações;  Ser capaz de elaborar e desenvolver pesquisas e de contribuir para a reflexão sobre a educação e para o bem-estar social;  Desenvolver a criatividade intelectual para trabalhar em ambientes alternativos, desenvolvendo atividades educativas e sociais, segundo as condições dos educandos e as aspirações do mundo atual;  Desempenhar atividades educativas de caráter reflexivo filosófico, suscitando o despertar da consciência crítica dos educandos, em relação à cultura e aos desafios da sociedade brasileira;  Reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais e afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas;  Demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambientalecológica, étnico-racial, de gêneros, geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras; 19  Desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento;  Realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre seus alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não-escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambientais e ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre a organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas;  Utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos;  Estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes. II. Como um profissional competente com ensino, esteja apto a:  Compreender, cuidar e educar crianças, jovens e adultos, de forma a contribuir para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica, intelectual e social;  Fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo;  Aplicar modos de ensinar diferentes linguagens, Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano, particularmente de crianças;  Relacionar as linguagens dos meios de comunicação aplicadas à educação, nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas;  Promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade. III. Como profissional competente com a organização e a gestão escolar, esteja apto a: 20  Ser integrado satisfatoriamente no mundo do trabalho pedagógico e administrativo da escola;  Cooperar na administração da vida na escola e contribuindo na promoção das condições necessárias para o trabalho pedagógico;  Saber articular o trabalho pedagógico, a vivência da escola e a relação pedagógica em geral com um projeto de sociedade democrática, pluralista, livre de qualquer tipo de dominação e injustiça;  Participar da gestão das instituições em que atuem enquanto estudantes e profissionais, contribuindo para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico. IV. Como profissional competente com a organização e a gestão de práticas educativas em ambientes e estruturas não-escolares, esteja apto a:  Identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras;  Participar da gestão das instituições em que atuem planejando, executando, acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes não-escolares. 6. Campo de atuação profissional O campo de atuação do licenciado em Pedagogia deve ser composto pelas seguintes dimensões:  Docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, no ensino de jovens e adultos, do Ensino Médio de formação profissional Normal, bem como em processos educativos desenvolvidos com/por movimentos sociais;  Gestão educacional, entendida numa perspectiva democrática, que integre as diversas atuações e funções do trabalho pedagógico e de processos educativos escolares e nãoescolares, especialmente no que se refere ao planejamento, à administração, à coordenação, ao acompanhamento, à avaliação de planos e de projetos pedagógicos, bem como análise, formulação, implementação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas e institucionais na área de educação; 21  Produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional. 7. Sistema de Avaliação 7.1 O sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem e a concepção de formação Nesta formação, serão privilegiadas duas modalidades de avaliação: a avaliação de ensinoaprendizagem e a avaliação do curso. A prática avaliativa deve privilegiar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, como recomenda a Lei 9.694/96, respeitando os seguintes critérios:  Constância – o processo avaliativo deve estar inserido durante a implementação do trabalho pedagógico, cruzando a relação planejamento-ensino-aprendizagem, objetivando as possíveis intervenções necessárias nessa dinâmica;  Diversidade – o processo avaliativo deve ser materializado através de uma variedade de instrumentos avaliativos durante o tempo pedagógico das disciplinas, visando à coleta do maior número e diversidade possível de informações acerca do objeto avaliado;  Democrático – a proposta de avaliação contida no programa de ensino de cada disciplina deve ser apresentada no começo de cada semestre pelos docentes para ser discutida com os alunos, intencionado negociar e definir previamente os objetivos, os critérios e os instrumentos do processo avaliativo, desenhando sua metodologia;  Pertinência – a escolha, a construção e a implementação dos instrumentos avaliativos precisam considerar a natureza do curso, da disciplina e as necessidades de aprendizagens dos estudantes. Por meio dos critérios aqui estabelecidos, o objetivo da prática avaliativa no curso de Licenciatura em Pedagogia é coletar o máximo de informações precisas para compreender a relação entre o ensino e a aprendizagem para fazer as intervenções necessárias que garantam a qualidade sócioeducativa das ações docentes e discentes. A avaliação do rendimento será expressa em grau numérico de zero a 10 (dez) pontos, permitindo-se o fracionamento em décimos. Atribui-se nota zero ao aluno que deixar de submeter-se à verificação 22 prevista, na data fixada, bem como ao que nela se utilizar meio de fraudulento. Em cada disciplina, a média dos trabalhos escolares realizados durante o semestre forma a média de aproveitamento semestral. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado através dos instrumentos de avaliação específicos, aplicados por Banca Examinadora Especial, poderão cursar as disciplinas liberadas dos pré-requisitos indicados pela Banca, após o referendo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, cumprindo um tempo de integralização menor, na forma da legislação em vigor. 7.2 Procedimentos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem A avaliação discente considerará o disposto na Resolução N°. 04/94/CCEPE de dezembro de 1994, da UFPE, que estabelece normas complementares de avaliação de aprendizagem e controle da freqüência nos Cursos de Graduação, que apresenta a seguinte estrutura: Art. 1°. - A avaliação de aprendizagem será feita por disciplina, abrangendo, simultaneamente, os aspectos de freqüência e de aproveitamento. Art. 2°. - A freqüência às atividades escolares é obrigatória, respeitados o turno e o horário previstos para a disciplina, considerando-se reprovado o aluno que não tiver comprovada sua participação em pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) das aulas teóricas ou práticas computadas separadamente, ou ao mesmo percentual de avaliações parciais de aproveitamento escolar. Art. 3°. - A avaliação de aproveitamento será feita: I - Ao longo do período letivo, mediante verificações parciais, sob forma de provas escritas, orais ou práticas, trabalhos escritos ou de campo, seminários, testes ou outros instrumentos constantes no plano de ensino elaborado pelo professor e aprovado pelo Departamento Acadêmico em que está lotada a disciplina. II - Ao fim do período letivo, depois de cumprido o programa da disciplina, mediante verificação do aproveitamento de seu conteúdo total, sob a forma de exame final. Parágrafo Único - A avaliação de aproveitamento será expressa em graus numéricos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), sempre com um dígito à direita da vírgula, atribuídos a cada verificação parcial e no exame final. 23 Art. 4°. - As verificações parciais deverão ser previstas, em forma e data de realização, no plano de ensino da disciplina, comunicadas aos alunos no início do período letivo, e sua quantidade será de pelo menos duas. Parágrafo Único - Após o julgamento da última verificação parcial será extraída a média parcial de cada aluno, na forma preconizada no plano de ensino daquele período. Art. 5°. - O aluno que comprovar o mínimo de freqüência estabelecido no art. 2º. o. desta Resolução e obtiver uma média parcial igual ou superior a 7,0 (sete) será considerado aprovado na disciplina com dispensa do exame final, tendo registrada a situação final de APROVADO POR MÉDIA em seu histórico escolar, e a sua Média Final será igual à Média Parcial. Art. 6°. - Comprovado o mínimo de freqüência estabelecido no art. 2º. desta Resolução, o aluno será considerado APROVADO na disciplina se obtiver simultaneamente: I - Média parcial e nota do exame final não inferiores a 3,0 (três); II - Média final não inferior a 5,0 (cinco) Parágrafo Único - A Média Final será a Média aritmética entre a Média Parcial e a nota do Exame Final. Art. 7°. - Terão critérios especiais de avaliação as disciplinas abaixo discriminadas: I - Prática de Educação Física - serão considerados aprovados os alunos que comprovarem o mínimo da freqüência às aulas estabelecido no art. 2º. desta Resolução; II - Estágio Curricular - será observado o que estabelece a Resolução nº. 02/85 do C.C.E.P.E; III - Disciplinas que envolvam elaboração de projetos, monografias, trabalho de graduação ou similares, terão critérios de avaliação definidos pelos respectivos Colegiados do Curso. Art. 8°. - Poderá ser concedida 2ª. chamada exclusivamente para exame final ou para uma avaliação parcial especificada no plano de ensino da disciplina. § 1°. - A concessão de 2ª. chamada dependerá da justificativa apresentada, com documentação comprobatória, para a falta do aluno na data prevista, mediante requerimento entregue ao coordenador do curso ou da área dentro do prazo de 05 (cinco) dias úteis decorridos da realização da prova pela sua turma. § 2°. - Deferido o requerimento, com base na Legislação Federal específica, a 2ª chamada deverá ser realizada dentro do prazo de 08 (oito) dias, contados a partir da última avaliação parcial, abrangendo todo o conteúdo programático da disciplina. Art. 9°. - Ao aluno será permitido requerer até duas revisões de julgamento de uma prova ou trabalho escrito, por meio de pedido encaminhado ao coordenador do curso ou da área. 24 § 1°. - A primeira revisão deverá ser requerida dentro do prazo de 02 (dois) dias úteis, contados da divulgação das notas, e será feita pelo mesmo professor que emitiu o julgamento inicial, em dia, hora e local divulgados com antecedência de 2 (dois) dias, de modo a permitir a presença do requerente ao ato de revisão. § 2°. - A primeira revisão deverá ser procedida dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis contados do deferimento do pedido, cabendo novo recurso do aluno dentro de 02 (dois) dias úteis seguintes à divulgação de seu resultado, que poderá implicar aumento, diminuição ou manutenção da nota. § 3°. - A segunda revisão será realizada por uma Comissão composta pelo professor responsável pelo primeiro julgamento e por 2 (dois) outros professores da mesma disciplina indicados pelo Departamento no qual está lotada a disciplina, ou, na falta destes, por professores de disciplinas afins, ouvida a Coordenação do Curso. § 4°. - A segunda revisão deverá ser realizada dentro do prazo de 15 (quinze) dias, contados do encaminhamento do requerimento ao Departamento competente, em dia, hora e local divulgados com antecedência de 02 (dois) dias, de modo a permitir a presença do requerente ao ato de revisão, e a nota definitiva da prova revista será a média aritmética das notas atribuídas pelos 3 (três) componentes da comissão revisora. Art. 10 - As notas atribuídas pelo professor a cada avaliação de aprendizagem devem ser divulgadas aos alunos dentro do prazo de 7 (sete) dias, contados de sua realização, e as médias parciais dentro desse mesmo prazo, contado da realização da última verificação parcial programada para a turma. § 1°. - O exame final só poderá ser realizado depois de transcorridos 02 (dois) dias úteis da divulgação da média parcial. § 2°. - As notas do exame final e o quadro com as médias finais calculadas deverão ser entregues pelo professor à escolaridade dentro do prazo de 7 (sete) dias, contados da realização do exame final. § 3°. - As disciplinas referidas nos incisos II e III do art. 7º terão prazos de entrega para o resultado de suas avaliações determinados pelos Colegiados de Curso. § 4°. - A inobservância dos prazos deste artigo deverá ser comunicada pelo Coordenador do Curso ou da Área ao Chefe do Departamento de lotação da disciplina para que este, após ouvir o professor responsável, decida pelo pedido de aplicação das sanções disciplinares regimentalmente previstas. Art. 11 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE). 25 Art. 12 - Esta Resolução entrará em vigor no 1º semestre letivo de 1995, revogando as Resoluções nº. 02/80, 06/82 e 04/87 e todas as disposições em contrário. O professor, a seu critério, ou a critério do Colegiado de Curso, pode promover trabalhos individuais ou em grupo, exercícios e outras atividades em classe e extraclasse, que podem ser computadas nas notas ou nos conceitos das verificações parciais, nos limites definidos pelo mesmo Colegiado. O acompanhamento da aprendizagem do aluno, não obstantes as normas institucionais, é feito processualmente, e cada professor define e planeja suas atividades de avaliação. 7.3 Auto-avaliação do curso O sistema de auto-avaliação do curso é global, o que implica dizer que a avaliação incide sobre os diversos níveis: avaliação da aprendizagem escolar, avaliação educacional e avaliação institucional, o que coloca como foco da avaliação o aluno, o docente, o contexto escolar e o contexto social. Nesse sentido, o processo avaliativo visa estabelecer uma compreensão integrada e articulada sobre o curso, pois, se feita mediante instrumentos isolados e fragmentados, há grande risco de haver deturpações da realidade. A avaliação é muito mais do que um retrato momentâneo de parte da realidade fixa e ultrapassa a simples medida e verificação. A avaliação educativa deve ser formativa e privilegiar o sentido formativo e pedagógico, o que corresponde a pôr o acento nos dispositivos da ação, nos dinamismos dos processos, no desenvolvimento das relações sociais. Além de analisar a existência ou carência de articulação entre as partes, a avaliação deve promover mecanismos de construção e consolidação da integração. Tendo como eixo os princípios da constância, da democracia, da pertinência e da diversidade, já definidos anteriormente, e em busca da melhora contínua, o curso de Pedagogia terá um programa de avaliação continuada para averiguar as suas condições de funcionamento. Esse programa deverá funcionar de forma integrada, envolvendo todos aqueles que compõem o curso, ou seja, alunos, professores, coordenador e funcionários. Esse processo avaliativo se dará de forma contínua, numa constante discussão entre direção, coordenação, corpo docente e discente, sendo mantido um diálogo permanente entre eles, possibilitando a recondução de processos que porventura não sejam adequados aos objetivos do curso e à aprendizagem dos alunos. As estratégias serão compostas principalmente por reuniões periódicas especialmente organizadas para esse fim. 26 Convém destacar que esse processo contará com uma avaliação institucional formal na qual será aplicado um instrumento de avaliação aos diversos atores da instituição: alunos, professores, técnicos educacionais, bibliotecários, entre outros. Essa avaliação é importante na medida em que servirá, por um lado, para consolidar procedimentos utilizados nos diversos setores da instituição e, por outro, poderá auxiliar na detecção de falhas e indicar caminhos alternativos para solucioná-las. Além disso, esta avaliação poderá funcionar como um fator de motivação para uma participação mais ativa de todas as partes envolvidas no processo. Como instrumento de avaliação, será utilizado prioritariamente um questionário, que deverá ser atualizado sempre que se julgar necessário. A proposta é que essa avaliação seja aplicada uma vez por semestre. A análise dos dados deverá ser qualitativa e quantitativa. Os resultados obtidos deverão servir de parâmetros para a implementação de ações que visem melhorias pedagógicas, administrativas e estruturais necessárias para o bom funcionamento do curso. Atualmente, a UFPE como um todo está em processo de revisão de seu sistema de avaliação do docente pelo discente, buscando implementar uma avaliação que considere não apenas a aprendizagem do aluno, mas também a sua opinião quanto às práticas pedagógicas adotadas na Universidade. Ainda está em processo de institucionalização o uso dos resultados do ENADE, objetivando um melhor aproveitamento e aprimoramento de todo o processo. 8. Atendimento ao discente O atendimento ao discente extraclasse é garantido pelos docentes dentro de sua carga horária semanal, os quais dedicam em seu planejamento de trabalho pelo menos 4 horas semanais para o atendimento ao discente. 9. Estímulo a atividades acadêmicas O curso incentiva a participação dos alunos, inclusive apresentando trabalho, em congressos, seminários e outras atividades acadêmicas, científicas e culturais, conforme previsto no regimento interno das atividades complementares do Curso de Pedagogia. Além disso, os discentes são incentivados a ingressar em programas de iniciação científica, de monitoria e de grupos de estudo e pesquisa. 27 10. Coordenação do curso A Coordenação do Curso de Pedagogia do CAA dedica-se sistematicamente à gestão. Esse processo envolve, principalmente, o atendimento aos docentes e discentes, sobretudo no que se refere aos aspectos de natureza pedagógica. A inserção institucional da coordenação do curso se dá por meio de sua participação nas discussões, decisões e encaminhamentos acerca do curso e da instituição como um todo nas instâncias deliberativas das quais faz parte (Colegiado do NFD e Conselho do CAA). Tendo como referência o PPC do curso, o processo de gestão está pautado nos princípios da dialogicidade, transparência e acessibilidade a informações, garantidos por meio de fóruns de discussão com os professores do curso de Pedagogia e com os representantes de turma. Atualmente, a coordenação do curso está constituída pelos seguintes docentes: NOME REGIME TRABALHO Mestrado e Doutorado DE em Educação Mestrado e Doutorado DE em Educação GRADUAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO Conceição Gislane Nóbrega Pedagogia Lima de Salles (coordenadora) Alexsandro da Silva (vicePedagogia coordenador) DE 11. Corpo docente Para atender a esta formação, o corpo docente deverá estar vinculado ao Núcleo de Formação Docente (NFD) do Centro Acadêmico do Agreste e suas competências deverão possibilitar a formação de um profissional habilitado para atuar no ensino, na organização e gestão de sistemas, unidades e projetos educacionais e na produção e difusão do conhecimento, em diversas áreas da educação, tendo a docência como base obrigatória de sua formação. Para atender a tais diretrizes, os docentes do curso deverão ter a formação em Licenciatura em Pedagogia, outras Licenciaturas e áreas afins. O corpo docente deve ser composto majoritariamente por Doutores em Educação e áreas afins, com um percentual menor de Mestres. Tal perfil deve garantir que, além da docência na Graduação, os professores se dediquem à implantação, em médio prazo, do Programa Pós-Graduação (Especialização, Mestrado e Doutorado) em Educação. 28 Também deverão ser capazes de desenvolver atividades de pesquisa e extensão universitária, envolvendo alunos da graduação e da pós-graduação e segmentos da sociedade em geral, de modo a contribuir para melhoria da Educação Básica e Superior na Região e no Estado de Pernambuco. Deverão também contribuir para formação continuada dos professores das redes municipais e rede estadual da região por meio de projetos de extensão. Conforme Projeto Político-Pedagógico do Centro Acadêmico do Agreste, o curso de Licenciatura em Pedagogia tem uma previsão total de 20 (vinte) docentes, conforme está delineado nas tabelas a seguir: NOME Alexandre Araújo GRADUAÇÃO Viana Educação Física Alexsandro da Silva Pedagogia Allene Lage Administração Carvalho Ana Maria de Barros História PÓS-GRADUAÇÃO REGIME DE TRABALHO Mestrado e Doutorado (em DE andamento) em Educação Mestrado e Doutorado em DE Educação Mestrado em Administração DE Pública Doutorado em Sociologia do Estado, do Direito e da Administração Mestrado em Educação DE Doutorado em Ciência Política DE Doutorado em Psicologia Ana Maria Tavares Psicologia Duarte Pedagogia e Ciências DE Mestrado e Doutorado em Anna Rita Sartore Físicas e Biológicas Educação Carla Patrícia Acioli Psicologia Lins Guaraná Conceição Gislane Nóbrega Lima de Pedagogia Salles Cinthya Lúcia Martins Torres Letras Saraiva de Melo Eliana Célia Ismael Psicologia da Costa Fátima Aparecida História Silva Iranete Maria Silva Lima da Matemática Mestrado em Educação e DE Doutorado (em andamento) em Sociologia DE Mestrado e Doutorado em Educação Mestrado e Doutorado em Letras DE Mestrado em Psicologia e DE Doutorado em Educação Mestrado e Doutorado em DE Educação Mestrado em Educação e DE Doutorado em Matemática e Informática 29 Jamerson Antonio de Educação Física Almeida da Silva Janssen Felipe da Pedagogia Silva Lucinalva Andrade Pedagogia Ataíde de Almeida Maria Betânia do Filosofia Nascimento Santiago Maria Joselma do Pedagogia e História Nascimento Franco Mestrado Educação Mestrado Educação Mestrado Educação Mestrado Educação Mestrado Educação Nélio Vieira de Melo Filosofia Mestrado e Doutorado em Filosofia Orquídea Maria de Souza Guimarães Pedagogia Paulino Paulo David de Música Amorim Braga e Doutorado em DE e Doutorado em DE e Doutorado em DE e Doutorado em DE e Doutorado em DE Mestrado e Doutorado (em andamento) em Educação DE DE Mestrado e Doutorado em DE Música (Educação Musical) 12. Núcleo Docente Estruturante (NDE) O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Pedagogia é constituído por nove professores do Núcleo de Formação Docente, diretamente vinculados ao curso de Pedagogia. Participam deste NDE o coordenador do curso, o vice-coordenador e mais sete docentes do curso, conforme tabela apresentada a seguir. Todos os docentes participantes do NDE estão envolvidos com a consolidação do curso por meio de um conjunto de atividades desenvolvidas no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão. NOME GRADUAÇÃO Alexsandro da Silva Pedagogia Allene Carvalho Lage Administração Carla Patrícia Acioli Psicologia Lins Guaraná Conceição Gislane Pedagogia REGIME TRABALHO Mestrado e Doutorado DE em Educação Mestrado em DE Administração Pública Doutorado em Sociologia do Estado, do Direito e da Administração Mestrado em Educação DE e Doutorado (em andamento) em Sociologia Mestrado e Doutorado DE PÓS-GRADUAÇÃO DE 30 Nóbrega Lima de Salles Jamerson Antonio de Educação Física Almeida da Silva Janssen Felipe da Silva Pedagogia Lucinalva Andrade Pedagogia Ataíde de Almeida Maria Joselma do Pedagogia e História Nascimento Franco Orquídea Maria de Souza Guimarães Pedagogia Paulino em Educação Mestrado e Doutorado DE em Educação Mestrado e Doutorado DE em Educação Mestrado e Doutorado DE em Educação Mestrado e Doutorado DE em Educação Mestrado e Doutorado DE (em andamento) em Educação 13. Composição e funcionamento do colegiado de curso ou equivalente O colegiado tem uma composição ampliada, que envolve, atualmente, os professores de todos os cursos do Núcleo de Formação Docente (Pedagogia, Física, Química e Matemática). Esse colegiado constitui um espaço para discussões, encaminhamentos e decisões relativas a aspectos tanto técnicos quanto pedagógicos. O coordenador do curso de Pedagogia, no uso de atribuições, representa o curso no Conselho do Centro. Atualmente, está em discussão a composição e o funcionamento do colegiado do curso de Pedagogia. 14. Pesquisa e produção científica do corpo docente A maior parte dos docentes participa e/ou lidera grupos de pesquisa devidamente registrados no CNPq e credenciados pela UFPE. Com relação à produção científica, o grupo vem apresentando um desenvolvimento significativo, demonstrado pela sua crescente produção bibliográfica nos últimos anos, conforme pode ser observado na tabela abaixo relativa ao último triênio. Esta produção referese tanto à publicação de livros e capítulos de livros, quanto de trabalhos em periódicos qualificados, relacionados, sobretudo, com os projetos de pesquisa em desenvolvimento. Além disso, esses professores vêm apresentando substantiva inserção acadêmica, evidenciada pela expressiva participação nos principais eventos da área e produção bibliográfica de qualidade. Neste sentido, salientamos o fato de vários professores estarem, atualmente, responsáveis por atividades de orientação de iniciação científica e de trabalhos de conclusão de cursos de graduação, 31 o que denota um significativo envolvimento acadêmico e desenvolvimento de atividades científicas. Segue abaixo dados da produção referente aos três últimos anos. Docentes Alexandre Viana Araújo Alexsandro da Silva Allene Carvalho Lage Ana Maria de Barros Ana Maria Tavares Duarte Anna Rita Sartore Carla Patrícia Acioli Lins Guaraná Conceição Gislane Nóbrega Lima de Salles Cinthya Lúcia Martins Torres Saraiva de Melo Eliana Celia Ismael da Costa Fátima Aparecida Silva Iranete Maria da Silva Lima Jamerson Antonio de Almeida da Silva Janssen Felipe da Silva Lucinalva Andrade Ataide de Almeida Maria Betânia do N. Santiago Maria Joselma do Nascimento Franco Nelio Vieira de Melo Orquídea Maria de Souza Guimarães Paulino Paulo David Amorim Braga Artigos publicados em periódicos científicos na área Artigos publicados em periódicos científicos em outras áreas Livros ou capítulos em livros publicados na área Livros ou capítulos em livros publicados em outras áreas Trabalhos publicados em anais (completos) Trabalhos publicados em anais (resumos) 0 2 1 0 0 0 0 3 4 0 0 1 0 0 0 0 0 1 5 0 3 3 16 2 0 0 0 1 1 0 0 0 3 0 0 0 0 0 5 0 1 0 1 2 1 0 11 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 5 1 0 1 0 1 1 4 1 0 0 15 1 8 1 1 0 14 18 3 2 0 1 2 8 2 0 0 10 6 3 0 1 0 3 0 2 0 0 2 0 0 24 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 6 0 32 15. Estrutura curricular 15.1 Carga horária Carga horária: 3.220h (três mil duzentas e vinte horas) distribuídas em atividades formativas (componentes curriculares obrigatórios e eletivos), estágio supervisionado e atividades complementares. A carga horária está assim distribuída: 1. 2.755h (duas mil setecentas e cinqüenta e cinco horas) são dedicadas às atividades formativas. Estas atividades são divididas em:  Componentes curriculares obrigatórios: 2.385h (duas mil trezentas e oitenta e cinco horas);  Componentes curriculares eletivos: 370h (trezentas e setenta horas). Estes componentes são caracterizados em: o componentes que fazem parte do elenco das Eletivas; o componentes de domínio conexo, isto é, cursadas em outros Núcleos desta instituição ou em outras instituições de ensino superior, respeitando-se o limite de duas disciplinas de 60h (sessenta horas) cada. O aluno concluirá o curso quando cumprir com a carga horária de 3.220h (três mil duzentas e vinte horas). 15.2 Estágio supervisionado No curso de Pedagogia são dedicadas ao Estágio Supervisionado 360 horas, no qual são desenvolvidas ações e reflexões teórico-metodológicas sobre a prática docente, de gestão e práticas educativas nos movimentos sociais a serem vivenciadas a partir do quinto período em quatro disciplinas, a saber: 1. Estágio Supervisionado I em Educação Infantil (90 horas) 45 horas teóricas e 45 horas práticas; 2. Estágio Supervisionado II nos anos iniciais do Ensino Fundamental (90 horas), sendo 45 horas teóricas e 45 horas práticas; 3. Estágio Supervisionado III em de Gestão Escolar (90 horas), sendo 45 horas teóricas e 45 horas práticas; 33 4. Estágio Supervisionado IV em Práticas Educativas de Movimentos Sociais (90 horas), sendo 45 horas teóricas e 45 horas práticas. O Estágio Supervisionado do Curso de Pedagogia caracteriza-se, prioritariamente, pelo desenvolvimento de atividades relacionadas à docência e à gestão escolar em escolas, creches, ONGs e movimentos sociais, proporcionando participação dos(as) licenciandos(as) em situações reais de trabalho. Licenciandos(as) que atuam regularmente como docentes em escolas de Educação Básica terão direito à redução da carga-horária do Estágio Supervisionado em 50%, em cada semestre, desde que comprovado seu exercício profissional e seja elaborado um relatório reflexivo e fundamentado de sua prática profissional. 15.3 Atividades complementares São dedicadas 105h (cento e cinco horas) às atividades complementares. Estas atividades são caracterizadas em:  atividades de pesquisa, de extensão e de monitoria, conforme resolução 06/2005 do CCEPE (Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão);  participação em congressos, seminários e outras atividades acadêmicas, científicas e culturais, conforme previsto no regimento interno das atividades complementares do Curso de Pedagogia. Recomenda-se ainda que os alunos participem dos Seminários Temáticos organizados em função de temas emergentes como parte do processo de desenvolvimento do currículo, previstos no calendário escolar do Curso, momento de integração do coletivo de professores e alunos. 15.4 Estrutura Curricular As disciplinas que constituem a estrutura curricular do curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Acadêmico do Agreste estão distribuídas conforme quadro abaixo: 34 Código Disciplina Ch Semanal COMPONENTES CURRICULARES Teo OBRIGATORIOS EDUC0050 Fundamentos Filosóficos da Educação 60 EDUC0046 Fundamentos Sociológicos da Educação 60 Fundamentos e Processos da Educação EDUC0064 60 Popular EDUC0048 Fundamentos Antropológicos da Educação 60 EDUC0044 Fundamentos Psicológicos da Educação 1 60 PSIC0002 Fundamentos Psicológicos da Educação 2 60 EDUC0036 Movimentos Sociais e Educação 60 EDUC0045 História da Educação 60 EDUC0043 Português Instrumental 60 EDUC0047 Metodologia do Estudo 45 EDUC0010 Currículos e Programas 75 EDUC0006 Didática 60 CINF0003 Metodologia do Ensino da Língua 60 Portuguesa 1 CINF0004 Metodologia do Ensino da Língua 60 Portuguesa 2 CINF0002 Metodologia do Ensino da Matemática 1 60 CINF0005 Metodologia do Ensino da Matemática 2 60 CINF0006 Metodologia do Ensino das Ciências 60 CINF0007 Metodologia do Ensino de História 60 CINF0008 Metodologia do Ensino de Geografia 60 EDUC0049 Metodologia da Pesquisa Educacional 60 EDUC0008 Avaliação da Aprendizagem 60 EDUC0059 Arte e Educação 45 EDUC0060 Educação Especial 60 EDUC0063 Educação de Jovens e Adultos 60 EDUC0011 Educação Infantil 60 EDUC0061 Educação e Lazer 45 EDUC0058 LIBRAS 60 EDUC0002 Políticas, Estado e Educação 75 EDUC0004 Gestão e Organização da Educação 75 EDUC0005 Gestão Escolar 60 EDUC0007 Avaliação Educacional 60 EDUC0062 Legislação e Financiamento da Educação 75 EDUC0009 Educação e Trabalho 60 EDUC0012 Pesquisa e Prática Pedagógica 1 60 EDUC0013 Pesquisa e Prática Pedagógica 2 60 EDUC0014 Pesquisa e Prática Pedagógica 3 60 CINF0010 Trabalho de Conclusão de Curso 1 60 CINF0011 Trabalho de Conclusão de Curso 2 60 ESTAGIO SUPERVISIONADO EDUC0015 Estágio Supervisionado 1 (Educação 45 Créditos Ch Total 0 0 4 4 60 60 0 4 60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 4 4 4 4 3 5 4 60 60 60 60 60 60 45 75 60 0 4 60 0 4 60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 30 30 0 0 4 4 4 4 4 4 4 3 4 4 4 3 4 5 5 4 4 5 4 6 6 6 4 4 60 60 60 60 60 60 60 45 60 60 60 45 60 75 75 60 60 75 60 90 90 90 60 60 45 6 90 Prat Pré-req. Co-req. 35 EDUC0016 EDUC0017 EDUC0018 Infantil) Estágio Supervisionado 2 (Ensino 45 Fundamental) Estágio Supervisionado 3 (Gestão 45 Educacional) Estágio Supervisionado 4 (Práticas 45 Educativas nos Movimentos Sociais) 45 6 90 45 6 90 45 6 90 0 3 45 0 3 45 0 3 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 0 3 45 0 0 5 3 75 45 0 3 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 3 2 3 3 2 2 3 3 45 45 45 30 45 45 30 30 45 45 COMPONENTES ELETIVOS EDUC0020 EDUC0021 EDUC0024 EDUC0032 EDUC0033 SOCL0002 EDUC0038 EDUC0039 EDUC0034 EDUC0065 EDUC0001 Gestão de Pessoas em Educação 45 Planejamento Educacional: Planos, 45 Programas e Projetos Coordenação Pedagógica, Orientação 45 Educacional e Supervisão Teorias da Educação 45 Psicologia Ecológica para a Educação 45 Educação e Ciência 45 Educação Ambiental 45 Educação e Diversidade Cultural 45 Educação e Juventude 45 Movimentos Sociais de Afirmação Cultural 45 Educação Intercultural 45 Gênero e Educação 45 Educação do Campo 45 Educação e Tecnologias 45 Educação e Inclusão Social 45 Educação e Desenvolvimento Local 45 Educação e Direitos Humanos 45 Recreação Educativa 45 Formação Continuada 45 Projeto Político Pedagógico e cotidiano 45 escolar Introdução à Educação 75 Teoria da Educação Popular em Paulo Freire 45 Pesquisa de Campo em Ciências Humanas e 45 Sociais Tópicos Especiais em Educação 1 45 Tópicos Especiais em Educação 2 45 Tópicos Especiais em Educação 3 45 Tópicos Especiais em Educação 4 30 Tópicos Especiais em Educação 5 45 Tópicos Especiais em Educação 6 45 Tópicos Especiais em Educação 7 30 Tópicos Especiais em Educação 8 30 Tópicos Especiais em Educação 9 45 Tópicos Especiais em Educação 10 45 36 15.5 Ementas e Bibliografia Básica e Complementar por Componente Curricular 15.5.1 Componentes Curriculares Obrigatórios EDUC0050 – FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO EMENTA: Apresentar a relação entre as principais concepções filosóficas e educacionais, analisando aquelas que exerceram maiores influências nas sociedades ocidentais, especialmente no Brasil. Desenvolver estudos específicos de pensadores do período contemporâneo: Marxismo e Teoria Crítica; Existencialismo; Empirismo e Pragmatismo; Estruturalismo e Pós-Estruturalismo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANHA, M. L. de Arruda. Filosofia da Educação. 3ª. ed. ver. e ampl. São Paulo: Moderna, 2006. GADOTTI, Moacir. Concepção filosófica da educação. Um estudo introdutório. São Paulo: Cortez, 2001. OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno de. Filosofia da educação – Reflexões e debates. Petrópolis: Vozes, 2006. PAGNI, Pedro Ângelo e SILVA, Divino José da (Org.). Introdução à filosofia da educação – temas contemporâneos e história. São Paulo: Avercamp, 2007. TEIXEIRA, Anísio. Pequena introdução à filosofia da Educação. A escola progressiva ou a transformação da escola. 6ª Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ADORNO, T. W. Educação e Emancipação. Trad. Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. Trad. Mauro W. B. de Almeida. 5ª. ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2000. ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. Coleção os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996. BRAYNER, Flávio Henrique A. Educação e Sociedade. Recife: Editora Universitária, 2002. BUBER, Martin. Do diálogo e do dialógico. Trad. Marta Ekstein de S. Queiroz e Regina Weinberg. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1982. CARVALHO, Alexandre Filordi. Foucault e a Função-Educador. Sujeição e Experiências de Subjetividades Ativas na Formação Humana. Ijuí, RS: Ed. Unijuí, 2010. DALBOSCO, Cláudio Almir. Pedagogia Filosófica: cercanias de um diálogo. São Paulo: Paulinas, 2007. (Coleção educação em foco). DALBOSCO, C. A.; CASAGRANDA, E. A.; MÜHL, E.H. Filosofia e Pedagogia. Campinas, SP: Autores Associados, 2008 (Coleção educação contemporânea). 37 FREITAG, Bárbara. O indivíduo em formação. 3ª. ed. São Paulo: Cortez, 1994. KANT, Immanuel. Sobre pedagogia. Trad. Francisco Cock Fontanella. 4ª. ed. Piracicaba: Editora UNIMEP, 2004. LARROSA. Jorge. Pedagogia Profana. Danças, Piruetas e Mascaradas. Trad. Alfredo Veiga-Neto. 4ª. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. MORANDI, Franc. Filosofia da Educação. Trad. Maria Emília P. Chanut. Bauru, SP: EDUSC, 2002. PEIXOTO, Adão José (org.). Filosofia, Educação e Cidadania. 2ª. ed. Campinas, SP: Editora Alínea, 2004. PERISSÉ, Introdução à Filosofia da Educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008. PLATÃO. Diálogos – Teeteto. Trad. Carlos Alberto Nunes. 3ª. ed. Belém: Editora Universitária, 2001. VALLE, Lílian do. Os Enigmas da Educação. A Paidéia democrática entre Platão e Castoriadis. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. EDUC0046 – FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO EMENTA: Os fundamentos teórico-metodológicos da produção do conhecimento em Sociologia da Educação. Os principais enfoques teóricos da Sociologia da Educação com as condições conjunturais de sua emergência A educação como fato social, processo social e reprodução de estruturas sociais. A produção das desigualdades sociais e a desigualdade de oportunidades educacionais. Compreensão dos vínculos entre processos culturais e educação. Questões atuais que envolvem a relação educação e sociedade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio (Org.). & BOUDIEU, Pierre. Escritos de Educação. 8ª edição. Petrópolis: Vozes, 1998. SOUZA, João Valdir Alves de. Introdução à Sociologia da Educação. São Paulo: Autêntica, 2007 – Biblioteca Universitária. VAN HAERCHT, Anne. Sociologia da Educação. A escola posta à prova. 3ª Edição. Tradução de Sandra Loguercio. Porto Alegre: Artmed, 2008. BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Tradução de Bruno Tradução de Bruno Magne. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. DURKHEIM, Emile. Educação e sociologia. Lisboa: Edições 7O, 2007. 38 ELIAS, Norbert. Introdução à Sociologia. Trad. De Maria Luísa Ribeiro Ferreira. Lisboa: Edições 70, 2005. LEAO, Andrea Borges. Norbert Elias e a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. SACRISTÁN, J. Gimeno. Educar e conviver na cultura global. As exigências da cidadania. Trad. De Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2002. EDUC0064 – FUNDAMENTOS E PROCESSOS EM EDUCAÇÃO POPULAR EMENTA: Estudo dos traços da Educação Popular, atentando para suas concepções (filosóficas, sociológicas, antropológicas e históricas), as metodologias, tendências contemporâneas e o seu papel frente à crise de paradigmas e na formação de educadores. Análise da presença da Educação Popular na dimensão educativa dentro dos movimentos sociais, projetos sócio-comunitários, na escola pública e nos espaços de comunicação e informação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação popular. São Paulo: Editora Brasiliense, 2006. FAVERO, O. Cultura popular, educação popular: memória dos anos 60. Ed. Graal, 2004. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1980. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COSTA, Marisa Cristina Vorraber (Org.) Educação popular hoje variações sobre o tema. São Paulo: Loyola, 1998. EISIEGEL, Celso de Rui. Estado e educação popular. Distrito Federal: Liber Livro, 2004. GONSALVES, Elisa Pereira (Org.). Educação e grupos populares: temas (re) correntes. Campinas, SP: Alínea, 2002. SOUZA, João Francisco de. A Democracia dos movimentos sociais populares: uma comparação entre Brasil e México. Recife: Bagaço: NUPEP, 1999. TORRES, Rosa Maria (Org.). Educação popular: um encontro com Paulo Freire. 2. ed. 115 p. (Coleção Educação popular; n.9). EDUC0048 – FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO EMENTA: O campo da Antropologia: o contexto do seu surgimento, desenvolvimento, conceitos e método fundamentais. A relação entre antropologia e educação. As problemáticas tradicionais e novos campos de trabalho da Antropologia nas pesquisas antropológicas realizadas nas sociedades 39 contemporâneas, especialmente na sociedade brasileira. Pesquisas antropológicas em ambientes educacionais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DA MATTA, R. O que faz o brasil, Brasil?. São Paulo, Rocco, 1989. DA MATTA, R. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. (2a. ed.), Petrópolis, Vozes, 1981. HOEBEL, A. & FROST, E. L. Antropologia cultural e social. São Paulo, Cultrix, 1976. LABURTHE-TOLRA, P. & WARNIER, J.-P. Etnologia-Antropologia. Petrópolis, Vozes, 1997. LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo, Brasiliense, 1986. LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro, Zahar, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRÉ, Marli E. D. A. de. Etnografia da prática escolar. Campinas, SP: Papirus, 1995. COHN, Clarice. Antropologia da criança. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2005. 58 p. CANDAU, Vera Maria. Cultura(s) e educação: entre o crítico e o pós-crítico . Rio de Janeiro: DP&A, 2005. JOHNSON, Richard. O que é, afinal, estudos culturais?. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, [2000]. 236 p. MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas . 15. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. EDUC0044 – FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 1 EMENTA: Estudo do desenvolvimento cognitivo, social, afetivo da criança e adolescente, com enfoques nas dimensões biológicas, sócio-culturais. Abordagens segundo perspectivas teóricas da psicologia e suas implicações educacionais; Compreensão do desenvolvimento sexual humano: conceitos e preconceitos, medos e tabus sexuais. O desenvolvimento sexual humano; Relações entre o corpo e as diferenças sexuais. Questões de educação sexual, a partir de perspectivas psicológicas contemporâneas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARRARA, K.(Org.) Introdução à psicologia da educação. Seis abordagens. Campinas: Avercamp. 2004. 40 COLL, C.S.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artmed, V.1. 1995 KOOLER, S. H. (Org.) Adolescência e Psicologia: Concepções, Práticas e Reflexões Críticas. R. Janeiro: Conselho Federal de Psicologia. 2002. PIAGET, J. A Equilibração das Estruturas Cognitivas. Problema central do desenvolvimento. Zahar, 1976 KUPFER, M.C. Freud e a educação. O mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BEE, H. A Pessoa em Desenvolvimento. S. Paulo: Harbra, 1984. BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1994. BIAGGIO, A. M. Psicologia do Desenvolvimento. Petrópolis, Vozes, 2001. BECKER, D. O que é Adolescência? São Paulo: Brasiliense, 1987. BOURDIEU, P. A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. CARVALHO, A. M. O mundo social da criança. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. CASTORINA, J. A . Piaget e Vygotsky: novas contribuições para o debate. São Paulo, Ed. Ática, 1997. COLL, C. et all. O construtivismo na sala de aula. São Paula, Ed. Ática, 1996. CADERNOS CEDES Nº 35 – Implicações pedagógicas do modelo histórico-cultural. Campinas, Cedes, 1995. CFP-Conselho Federal de Psicologia. Adolescência e Psicologia. Brasília, 2002. CUNHA, M. V. Psicologia da Educação. Rio de janeiro, DP&A,. Cap. III, 2002. DURKIN, K. Developmental social psychology from infancy to old age. USA: Blackwell Pub, cap.15 (tradução da professora responsável pela disciplina): Vozes, 1995. FERREIRO, E. Atualidades de Jean Piaget. Artmed, 2001. FREUD, S. A. Psicanálise para pedagogos. Santos, S.Paulo: Martins Fontes, 1974. ISMAEL E. - Adolescência X Sexualidade. Precisa ser problemática? Artigo publicado na internet: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/index.asp em 22/03/2003. CARVALHO, E.; ISMAEL E. – Roteiros de Gênero: A Pedagogia organizacional e visual gendrada no cotidiano da educação infantil. In: Anais da ANPED – Assoc. Nacional de Pósgraduação e Pesquisa em Educação. M. Gerais. 2008. KESTER, C. (Org.) Introdução à Psicologia da Educação: Seis Abordagens. S.Paulo.Avercamp, 2004. LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. MIZUKAMI, M. G. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo. E.P.U, 1986. 41 OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1993. OLIVEIRA, M. K. O pensamento de Vygotsky como fonte de reflexão sobre a educação. Petrópolis: Vozes, 1997. PIAGET, J. A Construção do Real na Criança. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. _________ Seis estudos de Psicologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1991. PSIC0002 - FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 2 EMENTA: Estudo dos processos psicológicos envolvidos no Ensino-Aprendizagem, suas relações com fatores sócio-culturais, segundo diferentes perspectivas teóricas psicológicas e suas implicações educacionais. Inteligências e capacidades de Aprendizagem. Aspectos constituintes das Interrelações humanas na escola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARIES, Philippe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro. Zahar, 1991. LOURO, G. O Corpo educado: Pedagogias da Sexualidade.B. Horizonte. Autêntica. 2001 COLL, C. Et All.. Desenvolvimento Psicológico da educação. Psicologia da Educação Escolar. Vol II. P. Alegre: Artmed. 2004; WOOD.D. Como Crianças Pensam e aprendem. S. Paulo. Martins Fontes.1996; MOREIRA, M. Ensino Aprendizagem: Enfoques Teóricos. São Paulo. Editora Moraes. 1987 VYGOTSKY.L.S. A Formação Social da Mente. 2ª. Ed. Brasileira. S.Paulo: Martins Fontes, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COLL, C. Et all. O Construtivismo Na Sala de Aula. S. Paulo.Ed. Ática. 1996; GOULART, Í.B. Psicologia da Educação: Fundamentos Teóricos E Aplicações A Prática Pedagógica. Petrópolis. Vozes. 1997; PATTO, Maria Helena. A Função da Ignorância. P.Alegre: Artmed. 1999. Ed. Ampliada/atualizada; SISTO, F.F.; OLIVEIRA, G.C. e FINI, L.D. Leituras de psicologia para formação de professores, 2000. ANTUNES, C. As Inteligências múltiplas e seus estímulos.S.Pauulo: Papirus. 2005. ALSOP, P. et all.. Transtornos emocionais na escola – Alternativas Práticas.Org.: AQUINO, J. S.Paulo: Summus. 1999. 42 BAQUERO, R. (1998) Vygotsky e a Aprendizagem Escolar. P. Alegre: Artres Médicas. 1996 CAMPBELL, L. et all.. Ensino e aprendizagem por meio das inteligências múltiplas. S.Paulo: Ed. Artmed. 2000. CRUZ, C. Competências e Habilidades.S.Paulo: Loyola. 2005 PERRENOUD, P. A Pedagogia na Escola das Diferenças. S.Paulo: Ed. Artmed. 2001. REGO, T.C. Vygotsky uma Perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes.2001 SILVA, A.B. Mentes Inquietas. S.Paulo: Gente. 2003. POSTMAN, N. (1990). O Desaparecimento da infância Revista Pro-Posições – Dossiê: educação, Gênero e sexualidade. Faculdade de educação- Unicamp. Vol. 19 n.2(56). 2008 SASSAKI, K. R. Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997 EDUC0036 – MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO EMENTA: Estudar as principais abordagens e perspectivas analíticas sobre movimentos sociais. Conhecer os principais conteúdos das lutas dos movimentos sociais - operário, feminista, ambientalista, contra-cultura, indígena, negro, GLBT, terra, direitos humanos e anti-globalização. Refletir sobre a contribuição destes na ampliação da esfera pública de modo a compreender a dimensão educativa dos movimentos sociais na formação de sujeitos políticos, atores na elaboração e implementação de políticas sociais. Discutir o papel dos movimentos sociais na articulação da educação não formal com o sistema formal de ensino e reconhecer os processos educativos nos diversos lócus sociais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do movimento sem terra. 3. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2004. 439 p. FREIRE, Paulo. Educação como pratica da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1994. 158 p. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 45.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. 213 p. GARCIA, Regina Leite (Org.). Aprendendo com os movimentos sociais. Rio de Janeiro: DP&A Editora : SEPE, 2000. 108 p. GOHN, Maria da Glória Marcondes. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. SIRIUS, R. U.; JOY, Dan. Contracultura através dos tempos: do mito de Prometeu à cultura digital. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007. 430 p. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2006. 383 p. JEZINE, Edineide; ALMEIDA, Maria de Lourdes Pinto de (Org.). Educação e movimentos sociais: novos olhares . Campinas, SP: Alínea, 2007. 233 p. 43 MEJÍA J., Marco Raul. Transformação social: educação popular e movimentos sociais no fim do século . 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003. 88 p. (Questões da nossa época ; v.50) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARDOSO, Marcos Antônio. O movimento negro em Belo Horizonte: 1978-1998 . Belo Horizonte: Maza Edições, 2002. 232 p COUTINHO, Sérgio. O movimento dos movimentos: possibilidade e limites do Forum Social Mundial. Manaus: Edições Muiraquitã, 2007 FELICIANO, Carlos Alberto. Movimento camponês rebelde: a reforma agrária no Brasil . São Paulo: Contexto, 2006. 205 p. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa . 35.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005. 148 p. GROSSI, Miriam Pillar (Org.). Movimentos sociais, educação e sexualidades. Rio de Janeiro: Garamond, 2005. 277 p. (Sexualidade, gênero e sociedade.Sexualidade em debate.) LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. O movimento ambientalista e o pensamento crítico: uma abordagem política . 2. ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2006. 159 p. PINTO, Celi Regina Jardim. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2003. 119p. RUSCHEINSKY, Aloísio. Atores políticos e lutas sociais: movimentos sociais e partidos políticos. 1. ed. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS, 1999. 326 p. SABERES: revista do observatório dos movimentos sociais. nº 1, Caruaru: UFPE / CAA, jul./ago./set./out. 2008. SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.). Trabalhar o mundo: os caminhos do novo internacionalismo operário . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. 457 p. (Reinventar a emancipaçao social para novos manifestos ;v. 5) SIRIUS, R. U.; JOY, Dan. Contracultura através dos tempos: do mito de Prometeu à cultura digital. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007. 430 p. TELES, Maria Amélia de Almeida,. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1993. 181 p. TORRES, Carlos Alberto; O'CADIZ, Maria del Pilar; WONG, Pia Lindquist. Educação e democracia: a práxis de Paulo Freire em São Paulo . São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2002. 287 p. EDUC0045 - HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Ementa: A disciplina é entendida em sua função e tarefa de refletir de forma crítica em torno da definição dos papéis e das possibilidades da educação e seus atores (em suas manifestações escolares e não-escolares), no processo histórico, fazendo-nos entender que estas possibilidades emergem historicamente, a partir de todo um conjunto possível de intervenientes que ajudam a 44 produzir e a configurar as práticas escolares e não-escolares e a ação dos seus sujeitos em diferentes momentos do processo histórico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da pedagogia: geral e Brasil. Ed. 3. Ver. e apl. São Paulo: Moderna, 2006. JÚNIOR. Paulo Ghiraldelli. Filosofia e História da Educação brasileira. São Paulo: Manole, 2003. SAVIANI. Demerval. História da idéias pedagógicas no Brasil. São Paulo: autores associados, 2007 (Col. Memória da educação). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999. GILES, T. R. História da educação. São Paulo: EPU, 2003 JAEGER, Werner Wilhlm. Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira. Ed. 4. São Paulo: Martins Fontes, 2001. JUNIOR, Paulo Ghiraldelli. História da educação brasileira. Ed. 3. São Paulo: Cortez, 2008 ROSA, Maria da Glória. A história da educação através de textos. São Paulo: Cultrix, 2001. SCHELBAUER, Analete Regina; ARAUJO, José Carlos Souza (org.). História da educação pela imprensa. São Paulo: Alínea, 2007. EDUC0043 – PORTUGUÊS INSTRUMENTAL EMENTA: Aspectos lingüísticos dos gêneros textuais. Língua padrão e preconceito lingüístico. Funções da linguagem. Fatores de textualidade. Leitura e produção de textos descritivos, narrativos e dissertativos. Técnicas de produção textual: resumo e resenha. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999. CHALLUB, Samira. Funções da linguagem. São Paulo: Ática, 1993. FARACO, Carlos Alberto. Prática de texto: língua portuguesa para nossos estudantes. Petrópolis: Vozes, 1992. ______. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: Leitura e Redação. São Paulo: Ática, 1998. 45 ______. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1998. KOCH, Ingedore Villaça. A Coesão textual. São Paulo: Contexto, 2000. ________________. O Texto e a construção dos Sentidos. São Paulo: Contexto, 2000. KOCH, Ingedore Villaça.; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. São Paulo: Cortez, 1997. KOCH, Ingedore Villaça.; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção. São Paulo: Ática, 2009. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Ática, 2001. ______. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: Gêneros textuais & ensino. Orgs. Angela Paiva Dionisio, Anna Rachel Machado, Maria Auxiliadora Bezerra. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. ______. Gênero e léxico na produção escrita. Conferência do I Simpósio da Língua Portuguesa e Literatura: interseções. PUC Minas – Coração Eucarístico. Belo Horizonte, 2003. ______. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. PRETI, Dino (org.) Estudos de língua falada: variações e confrontos. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 1998. VAL, Maria da Graça da Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. XAVIER, Antônio Carlos. Como se faz um texto: a construção da dissertação argumentativa. Ed. Do autor. Recife: 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABREU, Antônio. Suárez. Curso de Redação. São Paulo: Ática, 2001. BAGNO, Marcos. Dramática da língua portuguesa. São Paulo: Loyola, 2000. EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. São Paulo: Geração Editorial, 2008. FARACO, Carlos Alberto.; TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992. MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da língua portuguesa. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 1999. SQUARISI, Dad; SALVADOR, Arlete. Escrever melhor: guia para passar os textos a limpo. São Paulo: Contexto, 2008. EDUC0047 – METODOLOGIA DO ESTUDO EMENTA: Introdução do aluno/pesquisador no mundo do conhecimento científico, através da análise do processo de produção e construção de trabalhos acadêmicos, tendo como princípio a pesquisa social, científica e educativa. Para tanto, objetiva-se levar o aluno a refletir sobre o ato de estudar, de ler e de escrever, aproximando-o das normas técnicas de construção de trabalhos acadêmicos. 46 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2006. LA VILLE, C.; DIONE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Tradução de Heloísa Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. MATOS, H. C. J. Aprenda a estudar: orientações metodológicas para o estudo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. MEDEIROS, J. B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São Paulo: Atlas, 2000. SANTOS, A. L. F. O Texto Científico. Texto Didático, 2004. (mimeo). SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2001. TEIXEIRA, E. As Três Metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FAZENDA, I. (org.) Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989. FERREIRA, R. A. A Pesquisa Científica nas Ciências Sociais – Caracterização e Procedimentos. Recife, Editora UFPE, 1998 EDUC0010 – CURRÍCULOS E PROGRAMAS EMENTA: O conhecimento curricular a partir da vida cotidiana. As transformações sociais e os modelos subjacentes de currículo no país. A contribuição da pesquisa no campo curricular. A formulação do currículo no âmbito da federação. Documentos oficiais que regulam o currículo no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA APPLE, Michael W.; BURAS, Kristen L. Currículo, poder e lutas educacionais: com a palavra, os subalternos. Porto Alegre: Artmed, 2008. APPLE, Michael W. Ideologia e currículo. Porto: Porto Editora, 1999. SILVA, T. T. Documentos de Identidade. Uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. SILVA, Tomaz Tadeu da. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular . 1.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002. 47 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANEN, Ana; MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa (Org.) Campinas, SP: Papirus, 2001. Ênfases e omissões no currículo. GOODSON, Ivor. As políticas de currículo e de escolarização: abordagens históricas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. LOPES, Alice Ribeiro Casimiro. Currículo e epistemologia. Ijuí, RS: Ed. UNIJUÍ, 2007. ________.CURRÍCULO: debates contemporâneos. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005. LOPES, Alice Ribeiro Casimiro; MACEDO, Elizabeth. história e políticas . Rio de Janeiro: DP&A, 2002. Disciplinas e integração curricular: LOPES, Alice Ribeiro Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Org.). Políticas de currículo em múltiplos contextos. MACEDO, Roberto Sidnei. Currículo: campo, conceito e pesquisa. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. Currículos e programas no Brasil. 13.ed. Campinas, SP: Papirus, 2006. MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa; PACHECO, José Augusto; GARCIA, Regina Leite. Currículo: pensar, sentir e diferir . Rio de Janeiro: DP&A, 2004. MORGADO, José Carlos. Currículo e profissionalidade docente. Porto: Porto Editora, c2005. 127 p. SOUZA, Rosa Fátima de. História da organização do trabalho escolar e do currículo no século XX: (ensino primário e secundário no Brasil) . São Paulo: Cortez, 2008. EDUC 0006 – DIDÁTICA EMENTA: Pressupostos teóricos, históricos e sociais e políticos da didática. Implicações da didática no desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem. O ato educativo e a relação professor-aluno-conhecimento. Projeto pedagógico como expressão da intencionalidade educativa. Planejamento de ensino: construir uma perspectiva interdisciplinar da organização do trabalho pedagógico, relacionando os componentes didáticos: competências, objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos, recursos didáticos e avaliação entre as diferentes áreas do conhecimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALARCÃO. I. Professores reflexivos em uma escolar reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003. CANDAU, Vera Maria. (Org.). Rumo a uma nova didática. Petrópolis, Vozes, 1996. ________, (Org.) Reinventar a escola. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2005. 48 LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1991. PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2008 ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto alegre: Artmed, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BORDENAVE, J.D. PEREIRA, A. M. Estratégias de ensino-aprendizagem. 21ª ed. RJ: Vozes, 2000. CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas, SP: Papirus, 1990. PERRENOUD, P. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. 2ª ed. Porto Alegre: Artemed, 2001. PIMENTA, S.G. GHEDIN, E. (Orgs.) Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002. Revista do Observatório dos Movimentos Sociais – SABERES – Movimentos Sociais, Educação e Democracia. Jul., Ago., Set., Out. 2008. Ano I, Nº 01, ISBN 19840896. RIOS, T. Ética e interdisciplinaridade. In. FAZENDA, I. (org.) A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. 4ª Ed. Campinas, SP: Papirus, 2002. VASCONCELOS, C. dos S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (Coord.). Repensando a Didática. 22ª ed. Campinas: Papirus, 2005 ______ Educação Básica e educação superior: projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 2004. CINF0003 – METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 1 EMENTA: Alfabetização e letramento: conceitos, relações e alternativas didáticas; Os processos de ensino e aprendizagem do sistema de escrita alfabética e da norma ortográfica; Os gêneros textuais na escola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995. MORAIS, A. G. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 1998. SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004. SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. 49 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AZENHA, M. G. Construtivismo: de Piaget a Emilia Ferreiro. São Paulo: Ática, 2006. ALBUQUERQUE, E. B. C.; LEAL, T. F. Alfabetização de jovens e adultos em uma perspectiva de letramento. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. CARVALHO, M. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a prática . 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. FERREIRO, E. Alfabetização em processo. 19.ed. São Paulo: Cortez, 2009. FERREIRO, E. Com todas as letras. 15.ed. São Paulo: Cortez, 2008. FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999. KAUFMAN, Ana Maria.; RODRIGUEZ, Maria Elena.; RODRIGUES, Inajara. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. MORAIS, A. G. (Org.). O aprendizado da ortografia. 3.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. CINF0004 – METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 2 EMENTA: Leitura, produção de textos escritos, linguagem oral e análise linguística na sala de aula dos anos iniciais do Ensino Fundamental: concepções, processos de ensino e aprendizagem e alternativas didáticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho . 3.ed. São Paulo: Parábola, 2008. COLOMER, T.; CAMPS, A. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002. COSTA VAL, M. G.; ROCHA, G. Reflexões sobre práticas escolares de produção de texto: o sujeito-autor Belo Horizonte: Autêntica, 2003. SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Porto Alegre: ArtMed, 1998. SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004. LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação . São Paulo: Parábola Editorial, 2009. CAMPS, A. Propostas didáticas para aprender a escrever. Porto Alegre: Artmed, 2006. 50 KAUFMAN, Ana Maria.; RODRIGUEZ, Maria Elena.; RODRIGUES, Inajara. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 10.ed. Campinas, SP: Pontes, 2007. SMITH, Frank. Compreendendo a leitura: uma análise psicolinguística da leitura e do aprender a ler. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 1989. CINF0002 – METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA 1 EMENTA: Estudo das dimensões: epistemológica (preliminares matemáticos, evolução histórica dos conceitos, obstáculos epistemológicos); didática (seqüências de ensino, situações-problema, obstáculos didáticos, análise dos contextos de ensino) e cognitiva (desenvolvimento dos conceitos no indivíduo) do processo de ensino e aprendizagem do conceito de número, das estruturas aditivas, de noções iniciais da Geometria e do Tratamento da Informação na Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental. Neste estudo são contemplados os conceitos matemáticos e a organização dos conteúdos, diferentes procedimentos de ensino, análise de livros didáticos e a avaliação da aprendizagem em Matemática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARVALHO, D. L. Metodologia do Ensino da Matemática. 2. ed. rev. -. São Paulo: Cortez, 1995. 119 p. D'AMORE, B.. Elementos de Didática da Matemática. São Paulo: Livraria da Física, 2007. xxviii, 449 p KAMII, C. A criança e o número: Implicações educacionais da Teoria de Piaget para a atuação com escolares de 4 a 6 anos. 33ª ed. Campinas, SP: Papirus, 2005. NUNES, T. Educação matemática 1: números e operações numéricas. São Paulo: Cortez, 2005. 206 p. SMOLE, K. S. & DINIZ, M. I. Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Resolução de Problemas. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. MEC. Guia de Livros Didáticos. Programa Nacional do Livro Didático – PNLD 2010. 2009. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática, ensino de primeira a quarta séries. Brasília: MEC/SEF, 1997. CERQUETTI-ABERKANE, F.; BERDONNEAU, C. O Ensino da Matemática na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1997. 245 p. FALCÃO, J. T. R. Psicologia da Educação Matemática: uma introdução. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. 103 p. 51 FONSECA, M. C. O ensino da Geometria na escola fundamental – três questões para a formação do professor dos ciclos iniciais. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. GITITANA, V. G. F. Planejamento e avaliação em Matemática; In: SILVA, J. F. et al. Práticas Avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes áreas do currículo. Porto Alegre: Editora mediação, 2003. LORENZATO, S.. Educação infantil e percepção matemática. 2. ed. rev. e ampl. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. 201 p. MAGINA, S., CAMPOS, T., NUNES, T. e GITIRANA, V. Repensando Adição e Subtração. São Paulo: PROEM, 2001. PARRA, C..; SAIZ, I. (Org.). Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. vi, 258 p. CINF0005 – METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA 2 EMENTA: Estudo das dimensões: epistemológica (preliminares matemáticos, evolução histórica dos conceitos, obstáculos epistemológicos); didática (seqüências de ensino, situações-problema, obstáculos didáticos, análise dos contextos de ensino) e cognitiva (desenvolvimento dos conceitos no indivíduo) do processo de ensino e aprendizagem das estruturas multiplicativas (multiplicação, divisão, razão, proporção, fração), das Grandezas e Medidas, da Geometria e do Tratamento da Informação nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Neste estudo são contemplados os conceitos matemáticos e organização dos conteúdos, diferentes procedimentos de ensino, análise de livros didáticos e a avaliação da aprendizagem em Matemática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALRO, H., SKOVSMOSE, O. Diálogo e Aprendizagem em Educação Matemática. Trad. FIGUEIREDO, O. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. LORENZATO, S. O laboratório de ensino de Matemática na formação de professores. Rio de Janeiro: Autores Associados, 2006. NUNES, T. Educação matemática 1: números e operações numéricas. São Paulo: Cortez, 2005. 206 p. VALENTE, W. R. Avaliação em Matemática: história e perspectivas atuais. 1ª ed. Campinas-SP: Papirus Editora, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, J. L.; SKOVSMOSE, O. Educação Matemática crítica: reflexões e diálogos. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2007. 109 p. BRASIL. MEC. Guia de Livros Didáticos. Programa Nacional do Livro Didático - PNLD, 2010, 2009. 52 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Matemática, ensino de primeira a quarta séries. Brasília: MEC/SEF, 1997. Nacionais: CHEVALLARD, Y. et al. Estudar Matematicas: o elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. D'AMBROSIO, U. Educação Matemática: da teoria à prática. 17. ed. Campinas, SP: Papirus, 2009. MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na Educação Matemática: propostas e desafios. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. 198. PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na sala de aula. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. 150p. PIRES, C. M. C.; CURI, E.; CAMPOS, T. M. M. Espaço e forma: a construção de noções geométricas para crianças das quatro séries iniciais do ensino fundamental. São Paulo: PROEM, 2000. VAN DE WALLE, J. A. Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. 6. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2009. 584 p. CINF0006 – METODOLOGIA DO ENSINO DAS CIÊNCIAS EMENTA: Observar as relações entre dos pressupostos teóricos e metodológicos dos conteúdos específicos de Ciências dos primeiros anos do ensino fundamental; Desenvolver uma compreensão integralizadora das noções ambientais; Construir situações didáticas que dialoguem com as questões ambientais e a diversidade cultural. Campo de estudo das ciências. Fundamentação científica. Métodos e técnicas adequados ao ensino de ciências. Conceito, classificação, caracterização e importância das ciências nas séries iniciais do ensino fundamental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GUIMARÃES, Mauro. Educação ambiental: no consenso um embate?. 8.ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. KOHL, MaryAnn F.; POTTER, Jean. Descobrindo a ciência pela arte: propostas de experiências. Porto Alegre: Artmed, 2003. MEDINA, Naná Mininni; SANTOS, Elizabeth da Conceição. Educação ambiental: uma metodologia participativa de formação . 5.ed. Petrópolis: Vozes, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAMPOS, Maria Cristina da Cunha; NIGRO, Rogério G. Didática de ciências: o ensinoaprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 53 CHRISTENSEN, Clayton M.; HORN, Michael B.; JOHNSON, Curtis W. Inovação na sala de aula: como a inovação de ruptura muda a forma de aprender. Porto Alegre: Bookman, 2009. DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2009 AHERA, Jesús. Ciências físicas nos ensinos fundamental e médio: modelos e exemplos . Porto Alegre: Artmed, 2006. CINF0007 – METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA EMENTA: Fundamentos político-filosóficos e sócio-antropológicos do ensino de história. A produção didática para o ensino de história nas séries iniciais do ensino fundamental. Observar as relações entre os pressupostos teóricos e metodológicos dos conteúdos específicos de História; Desenvolver atividades integradoras dos conceitos de espaço e tempo; Construir situações didáticas envolvendo os conteúdos históricos e na sala de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BITTENCOURT. Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2006. CARRETERO, Mario; ROSA, Alberto; GONZÁLEZ, Maria Fernanda (Org.). Ensino da história e memória coletiva. Porto Alegre: Artmed, 2007. FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de História: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas, SP: Papirus, 2003. BARROS, José D'Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARROS, José D'Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. BRASIL. Ministério da Educação – Secretaria de educação fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Volume 5 – história e geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997. CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. O racismo nova história do Brasil: mito e realidade. 8 ed. São Paulo: Ática, 2007. CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos índios no Brasil. 2.ed. São Paulo: F FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados . 7.ed. Campinas, SP: Papirus, 2008. MEIRIEU, Philippe. Aprender sim, mas como?. 7. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil, (1930 / 1973). 29. ed. 54 Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. CINF0008 – METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA EMENTA: A produção didática para o ensino de geografia na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental. Categorias de análise: construção e apropriação do espaço mediado pelo trabalho social do homem. A construção dos conceitos de tempo e espaço no aluno de educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental. Aspectos teórico-metológicos e recursos didáticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LOPES, Alice Ribeiro Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Disciplinas e integração curricular: história e políticas . Rio de Janeiro: DP&A, 2002. SANTOS, Milton. Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. 3.ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007. VESENTINI, José William. O ensino de geografia no Século XXI. Campinas, SP: Papirus, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Educação – Secretaria de educação fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Volume 5 – história e geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997. RIBEIRO,D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia de Bolso, 2006. STRANFORINI, Rafael. Ensinar geografia: o desafio da totalidade-mundo nas séries iniciais. São Paulo: Annablume, 2004. VESENTINI, José William. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Àtica, 2005, HILSDORF, Maria Lucia Spedo. O aparecimento da escola moderna: uma história ilustrada . Belo Horizonte: Autêntica, 2006. EDUC0049 – METODOLOGIA DA PESQUISA EDUCACIONAL EMENTA: Estudo das principais perspectivas teórico-metodológicas sobre a construção do conhecimento científico e sobre os princípios e procedimentos da pesquisa científica no campo das ciências sociais, destacando a área da educação. Visa a organização/instrumentação para a construção de pesquisas e trabalhos acadêmicos no nível técnico, instrumental, metodológico e teórico. 55 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Etnografia da prática escolar. 15ª. ed. Campinas: Papirus, 2008. DEMO, Pedro. Metodologia Científica em Ciências Sociais. 3 ª. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 1995. LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Pesquisa em Educação. Abordagens qualitativas. São Paulo. E.P.U, 1986. RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 4ª. Edição São Paulo, Edições Loyola, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Estudo de caso em pesquisa educacional e avaliação educacional. Brasília, Líder Livro, 2007. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa Qualitativa em Ciências Humanas e Sociais. 2ª. ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2006. DEMO, Pedro. Pesquisa e informações qualitativa: aportes metodológico. 3ª.ed. Campinas, SP: Papiros, 2006 FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (org.) Pesquisa em Educação e as transformações do conhecimento. 9ª. ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2007 EDUC0008 – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EMENTA: Reflexão crítica sobre a base teórico-metodológica do processo avaliativo, a partir do estudo e reflexão sobre os focos e níveis em que este processo se desenvolve com vistas a compreender que se avalia para diagnosticar avanços e entraves, para intervir, agir, interferindo e redefinindo rumos e caminhos a serem percorridos. Análise de propostas alternativas de avaliação da aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ÁVAREZ MÉNDEZ, Juan Manuel. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Tradução da Magda Schwarzhaupt Chaves. Porto Alegre: ArtMed Editora, 2002. ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe quem erra? Reflexões sobre avaliação e fracasso escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 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A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998. EDUC0059 – ARTE E EDUCAÇÃO EMENTA: A arte: seu significado, e sua importância para educação. A arte no ensino da educação infantil e das séries iniciais. As atividades expressivas (música, teatro, dança, poesia, plástica e jogos recreativos) e sua pedagogia. As experiências de aprendizagem integrada. A arte como elemento integrante e integrador das demais disciplinas na escola de ensino fundamental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 2001. CUNHA, Susana Rangel Vieira da (Org.) Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança . 5.ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. FRITZEN, Celdon (Org.). Educação e arte: as linguagens artísticas na formação humana. Campinas, SP: Papirus, 2008. PENNA, Maura (Coord.). É este o ensino de arte que queremos? Uma análise das propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais. João Pessoa: Editora UFPB, 2001. Disponível em: . BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARBOSA, Ana Mae Arte-educação no Brasil. São Paulo: Perspectivas, 2002. 57 ______. Inquietações e mudanças no ensino da arte. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2008. MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa e GUERRA, Maria Terezinha T. Didática do ensino de arte: a língua do mundo; poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. RENSHAW, Amanda; FLETCHER, Alan (Org.). O livro de arte para criança. Porto Alegre: Artmed, 2006. STRAZZACAPPA, Márcia; MORANDI, Carla. Entre a arte e a docência: a formação do artista da dança. Campinas, SP: Papirus, 2006. EDUC0060 – EDUCAÇÃO ESPECIAL EMENTA: Aspectos filosóficos, legais, institucionais e sociais da Educação especial. Princípios e métodos de atendimento das pessoas com necessidades educativas especiais. Características biopsico-sociais dos/as educandos/as com necessidades educativas especiais. A prática pedagógica nas Instituições de ensino especial e no sistema regular de ensino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAUTISTA, Rafael ( Coord.) Necessidades Educativas Especiais .Lisboa ,Dinalivro , l997. CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2007. COLL,C.; PALACIOS,J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Necessidades Educativas Especiais e Aprendizagem Escolar. Porto Alegre, Artes Médicas, l995. MAZZOTTA, M. J. S. Fundamentos de Educação Especial. S.Paulo: Pioneira,1982. MAZZOTTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo , Cortez,l996. PACHECO, José; Rósa Eggertsdóttir; Gretar L. Marinosson. Caminhos para a inclusão: um guia para o aprimoramento da equipe escolar . São Paulo: Artmed, 2007. SASSAKI, Romeu. Inclusão. Construindo uma Sociedade para Todos. Rio de Janeiro, WVA, l997. SANTOS, O. B. Superdotados: Quem São? Onde Estão? . S.Paulo: Pioneira,1988 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR APOLUCENO, Ivanilde. 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Desafios da educação de jovens e adultos: construindo práticas de alfabetização . 1.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. EDUC0011 – EDUCAÇÃO INFANTIL EMENTA: Compreender e conhecer as concepções de infância que ao longo da história foram sendo construídas; Identificar a importância do papel da afetividade para o desenvolvimento da criança e as multiplicidades de interações sociais que ela estabelece com as instituições sociais, sejam elas, família, escola, sociedade, entre outros. Discutir os fundamentos teóricos-metodológicos 59 do processo de ensino e aprendizagem da criança. Refletir sobre a criança enquanto sujeito crítico do processo ensino-aprendizagem e estudar a criança na sua dimensão política. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CRAIDY, Carmem Maria,; KAERCHER, Gládis Elise P. da Silva, (Org.). Educação infantil: pra que te quero?.Porto Alegre: Artmed, 2001. x, 164 p. CUNHA, Susana Rangel Vieira da (Org.) Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança . 5.ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. 130 p. OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. ROSSETTI-FERREIRA, M. Clotilde. Os Fazeres na educação infantil. 11. ed., rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2009. 207 p. FARIA, Ana Lúcia G. de; PALHARES, Marina Silveira (Org.). Educação infantil pós-LDB: rumos e desafios . 6.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2007. 125 p. KRAMER, Sonia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce . 8. ed. São Paulo: Cortez, 2006. 140 p. KRAMER, Sonia; LEITE, Maria Isabel.; NUNES, Maria Fernanda; GUIMARÃES, Daniela. Infância e educação infantil. 7.ed. Campinas, SP: Papirus, 2008. 280p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Referencial Nacional para a Educação Infantil, MEC/1998. CAVALCANTI, Z. Conhecimentos de adultos. Saberes de crianças. In: CAVALCANTI, Z. (Coord.). Trabalhando com história e ciências na pré-escola. 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MACHADO, Maria Lucia de A. Encontros e desencontros em educação infantil. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 303 p. 60 TEBEROSKY, A.; COLOMER, T. Aprender a ler e escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2003. (Capítulos 3 e 4). EDUC0061: EDUCAÇÃO E LAZER EMENTA: Conceituações do lazer e sua manifestação como fenômeno educativo. Compreensão histórica e de questões contemporâneas das relações entre lazer, trabalho e educação. Reflexões sobre as relações entre a escola, o lazer e o currículo escolar. Análise do lazer como política educacional e de organização da cultura. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MELO, Vitor Andrade de; ALVES JR, Edmundo de Drumond. Introdução ao Lazer. São Paulo: Manole, 2003. PUIG, Josep Ma.; TRILLA I BERNET, Jaume. A pedagogia do ócio. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. YUS, Rafael. Educação integral: uma educação holística para o século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GOMES, Christianne Luce. Lazer, trabalho e educação: relações históricas, questões contemporâneas. 2. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2008. KISHIMOTO, Tizuko Morchida.(org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1996. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lazer e Educação. 13 ed. São Paulo: Papirus, 2008. MASCARENHAS, Fernando. Lazer como prática de liberdade. 2. ed. Goiânia: Ed. UFG, 2004. MELO, Vitor Andrade de. Animação cultural: conceitos e propostas. Campinas, SP: Papirus, 2006. EDUC0058 – LIBRAS EMENTA: Introduzir o aluno ouvinte à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Conteúdos básicos de LIBRAS: expressão corporal e facial. O alfabeto manual. Soletração de nomes. Sinais de nomes próprios. Os surdos como uma minoria lingüística. A educação de surdos no Brasil. Políticas Curriculares para a Educação de Surdos: as adaptações curriculares nacionais. Experiências Educacionais Bilíngües no Brasil e no mundo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 61 ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de; DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades ilustradas em sinais da Libras. Rio de Janeiro: Revinter, c2004. GESSER, A. Um olho no professor surdo e outro na caneta: ouvintes aprendendo a Língua Brasileira de Sinais. 2006. 199 f. Tese (Doutorado em Lingüística Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006. GÓES, M. C. R. Linguagem, Surdez e Educação. Campinas: Autores Associados, 1996. SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SCHNEIDER, R. Educação de Surdos: inclusão no Ensino Regular. Passo Fundo, RS: Editora UPF, 2006. SKLIAR, C. (org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre, Mediação, 1998. EDUC0002 – POLÍTICAS, ESTADO E EDUCAÇÃO EMENTA: Desenvolve fundamentação teórica e conceitual sobre as relações entre Política, Estado e Educação que possibilite analisar as políticas educacionais em determinados momentos históricos. Análise das relações entre Estado, Política e Educação, com destaque para tendências, problemas e propostas educacionais atuais formuladas no âmbito do poder público. Estudo e reflexão sobre os princípios que norteiam as reformas educacionais e suas inter-relações com a política social global, envolvendo conhecimento dos princípios básicos da reforma administrativa do estado brasileiro e analisando conceitualmente a descentralização do ensino como estratégia de política pública. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZEVEDO, Janete M. Lins de. A educação como Política Pública. Campinas, SP: Autores Associados, 1997. BOBBIO, Norberto. O Futuro da democracia – em defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. CURY, Carlos Roberto Jamil. 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Estatísticas Educacionais como um Sistema de Razão: relações entre Governo da Educação e Inclusão e Exclusão Sociais. In: Revista Educação e Sociedade. Campinas, v. 22, n. 75, ago, 2001. SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Campinas, SP: Autores Associados, 1999 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARENDT, Hannah. O que é política? Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2006. AZEVEDO, Janete. Implicações da nova lógica de ação do Estado para a educação municipal. Educação e Sociedade, v. 23, n. 80, Campinas, set.2002. AFONSO, Almerindo Janela. Reforma do Estado e Políticas Educacionais: Educação e Sociedade, v. 23, n. 80, Campinas, set. 2002. BOBBIO, Nobert. Dicionário de Política. Brasília: Editora da UNB, 1992. CURY, Carlos R. Jamil. Educação e Contradição. São Paulo, Cortez, 1995. EVANGELISTA, João E. Crise do marxismo e irracionalismo pós-moderno. São Paulo: Cortez, 1992. GENTILI, P. e SILVA, T. T. da. Neoliberalismo, qualidade total e educação – visões críticas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 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Análise critica do sistema educacional brasileiro na sua organização/gestão/legislação/dinâmica interna, seus fatores influenciadores e suas relações com a sociedade local. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 63 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Campus, 2003. xxviii, 634 p. ISBN 8535213481 (broch.). BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Edução (Lei 9.394/96).; CURY, Carlos Roberto Jamil (Apres.) Lei de diretrizes e bases da educação: (Lei 9.394/96). 10.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. 214 p. ISBN 857490385 (broch.) LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estruturas e organização . 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005. 408 p. (Docência em formaçãoSaberes pedagógicos) ISBN 8524909447 (broch.) MÉSZÁROS, István. Educação para além do capital. 2. ed. ampl. São Paulo: Boitempo, 2008. 126 p. (Mundo do trabalho) ISBN 9788575590683 (broch.). OLIVEIRA, Dalila Andrade (Org.). Gestão democratica da educação: desafios contemporâneos . 8.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. 283 p. ISBN 9788532618375 (broch.) PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. 15.ed. São Paulo: Cortez, 2008. 175 p. ISBN 9788524900617 (broch.). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRA, E.B. Políticas Educativas no Brasil no Tempo da Crise. In: FERREIRA, E.B. & OLIVEIRA, D.A. (Orgs). Crise da Escola e Políticas Educativas. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. MÉSZÁROS, István. O Desafio e o Fardo do Tempo Histórico. São Paulo: Boitempo, 2007. NETO, A.C (et. al.). Ponto e Contrapontos da Política Educacional. Uma leitura contextualizada de iniciativas governamentais. Brasília: Líber Livro Editora, 2007. OLIVEIRA, D.A. As reformas em curso nos sistemas de educação básica: empregabilidade e equidade social. In: OLIVEIRA, D.A. & DUARTE, M.R.T. Política, Trabalho e Escola. Administração dos Sistemas Públicos de Educação Básica. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. OLIVEIRA, M. A. 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LUCK, Heloisa (et.al). A Escola Participativa: o trabalho do gestor escolar. 2. ed. Rio de Janeiro: DP e A, 1998. LUCK, Heloísa. A Gestão Participativa na Escola. Petrópolis/RJ: Vozes, 2006. (Série: Cadernos de Gestão). PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2001. PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3. ed. São Paulo: Ática, 2002. VEIRA, Alexandre Tomaz. Gestão educacional e tecnologia. São Paulo: Avercamp, 2003. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia: Alternativa, 2004. SCHEINVAR, Estela; ALGEBAILE, Eveline Bertino. Conselhos participativos e escola. Rio de Janeiro:DP&A,2005.184p. TOURAINE, Alain. O que é democracia? Petrópolis: Vozes, 1996. 286p. WERLE, Flavia Obino Correa. Conselhos Escolares: implicações na gestão da escola básica. Rio de janeiro: DP&A; São Paulo: ANPAE, 2003. 183 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FONSECA, Marilia. 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Cedes, Campinas, v. 23, n. 61, p. 267-281, dezembro 2003. Disponível em 65 EDUC0007 – AVALIAÇÃO EDUCACIONAL EMENTA: Análise dos princípios, processos e estratégias que embasam os processos de avaliação educacional no Brasil em sua relação com os aspectos político-econômicos que permeiam a sociedade brasileira. Estudo das bases legais que norteiam a avaliação do sistema educacional na perspectiva da autonomia e da qualidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DEPRESBITERIS, Léa. O desafio da avaliacao da aprendizagem: dos fundamentos a um proposta inovadora . São Paulo: EPU, 1989. SILVA, Janssen Felipe da. Modelos de formação de pedagogo (as) - professores (as) e políticas de avaliação da educação superior: limites e possibilidades no chão das IES. Recife: Universitária, 2007. VIANNA, Heraldo Marelim. Fundamentos de um programa de avaliação educacional. São Paulo: Liber Livro, 2005. ________.. Avaliação educacional: teoria, planejamento, modelos . São Paulo: IBRASA, 2000. 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Histórico do financiamento da educação pública nas Constituições Federais. O financiamento da educação na LDB 9394/96. Emenda Constitucional 14 e implicações no campo da educação. O salário-educação: finalidades e mudanças advindas com EC 66 14. Fundef/Fundeb: objetivos, aspectos positivos, problemas e desafios. A política fiscal e repercussões nos recursos vinculados à educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Edução (Lei 9.394/96).; CURY, Carlos Roberto Jamil (Apres.) Lei de diretrizes e bases da educação: (Lei 9.394/96). 10.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. 214 p. ISBN 857490385 (broch.) CASTRO, José Abrahão. Financiamento e Gasto Público na Educação Básica no Brasil: 1995-2005. Educação e Sociedade. Campinas, vol.28, n. 100, outubro/2007. COELHO, Rita de Cássia; BARRETO, Angela Rabelo. Financiamento da educação infantil: perpectivas em debate. Brasília: UNESCO, 2004. 261 p. ISBN 8587853996 (Broch.). 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EDUC0009 – EDUCAÇÃO E TRABALHO EMENTA: Análise do trabalho enquanto categoria fundamental dos processos de elaboração do conhecimento e da formação do cidadão através do estudo das principais abordagens teóricas sobre sua relação com a educação e das práticas pedagógicas que favoreçam a construção de um projeto de educação comprometido com os interesses da classe trabalhadora. Conceituação de trabalho. Organização social e trabalho. Trabalho, legislação educacional e currículo escolar. A questão profissional na realidade brasileira. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho ? Ensaio Sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do Trabalho. 13.ed São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora Universitária Estadual de Campinas, 2008. LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora ?: novas exigências educacionais e profissão docente. 11 ed. .São Paulo: Cortez, 2009. MÉSZÁROS, István. Educação para além do capital. 2. ed. ampl. São Paulo: Boitempo, 2008. 126 p. 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Capitalismo, trabalho e educação. 3.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005 NOMERIANO, Aline Soares. A educação do trabalhador, a pedagogia das competências e a crítica marxista. Maceió, AL,: EDUFAL, 2007. PIMENTA, Selma Garrido;LIMA, Anastasiou, Léa das Graças Camargo. Docência no ensino superior. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2008. SOUZA, José dos Santos. Trabalho, educação e sindicalismo no Brasil: anos 90 . Campinas, SP: Autores Associados, 2002. EDUC0012 – PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA I EMENTA: Estudo da prática educacional escolar, particularmente a problemática da organização e da gestão, recorrendo a estratégias de pesquisa de abordagem qualitativa e utilizando a relação entre teoria e prática como referência principal para uma análise das formas de organização das práticas escolares e da gestão da instituição escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, Marli E. D. A. de. Etnografia da prática escolar. Campinas, SP: Papirus, 1995. ______ Estudo de caso em pesquisa e avaliação educacional. Brasília: Líber Livro Editora, 2005. FRANCO, M. L. P. B. Análise do conteúdo. Brasília: Plano Editora, 2003. LÜDKE, M. ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOGDAN, Robert. BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação. Portugal: Porto Editora, 1994. ESTRELA, Albano. Teoria e prática de observação de classes. Portugal. 4ª edição. Porto Editora, 1994. GATTI, B. A. Grupo focal em Ciências Sociais e Humanas. Brasília: Líber Livro Editora, 2005. 69 EDUC0013 – PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA 2 EMENTA: Estudo da prática educacional escolar, particularmente a problemática da organização e da gestão, recorrendo a estratégias de pesquisa de abordagem qualitativa e utilizando a relação entre teoria e prática como referência principal para uma análise das formas de organização e gestão da instituição escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. 15.ed. São Paulo: Cortez, 2008. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. Ed. comemorativa. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento : Ivani Fazenda (org.). 9.ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos . 22. ed. São Paulo: Loyola, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUENO, Sinésio Ferraz; Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Pedagogia sem sujeito: qualidade total e neoliberalimo na educação . 1.ed. São Paulo: Annablume: FAPESP, 2003. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 11.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008. __________; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estruturas e organização . 2.ed. São Paulo: Cortez, 2007. LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Dermeval; SANFELICE, José Luis (Org.). Capitalismo, trabalho e educação. 3.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005. MANTOAN, Maria Teresa Eglér (Org.). Pensando e fazendo educação de qualidade. 1.ed. São Paulo: Moderna, 2006. EDUC0014 – PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA 3 EMENTA: Atuação do educador-pesquisador e observação das práticas sócio-educativas em espaços comunitários e sociais (movimentos sociais e populares, movimentos culturais, ONGs e projetos sociais), focalizando a análise dos princípios educativos, sociais, políticos e/ou de gestão, por meio de estratégias de pesquisa qualitativa. Relação entre teoria, prática e política utilizadas nesses espaços. BIBLIOGRAFIA BASICA: 70 DEMO, Pedro,. Metodologia do conhecimento científico. 1.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 216 p. GOHN, Maria da Glória Marcondes,. Movimentos sociais e educação. 6.ed., rev. Sao Paulo: Cortez, 2005. 119 p. (Questões da nossa época ;v. 5) FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento : Ivani Fazenda (org.). 9.ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. 159 p. (Praxis) FLICK, Uwe. Uma introdução à pesquisa qualitativa. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. 312 p. MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 27. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008 108 p. (Temas Sociais Temas sociais) MUÑOZ, César. Pedagogia da vida cotidiana e participação cidadã. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2004. 110 p. POUPART, Jean. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. 464 p. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 4.ed. rev.e ampl. São Paulo: Atlas, 2004. 305 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARENHART, Deise. Infância, educação e MST: quando as crianças ocupam a cena. Chapecó, SC: Argos, 2007. 160 p. BAUER, Martin W; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. 516 p. DEMO, Pedro,. Metodologia cientifica em ciências sociais. 3.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1995. 293p. ESCOBAR, Arturo; ALVAREZ, Sonia E. The Making of social movements in Latin America: identity, strategy and democracy. Boulder (US): Westview, 1992. xvi, 383p. (Series in political economy and economic development in Latin America) FÁVERO, Osmar (Org.). Cultura popular e educação popular: memória dos anos 60 . 2.ed. Rio de Janeiro: Graal, 2001. 283 p. FRANCO, Maria Laura P. Barbosa. Análise de conteúdo. 3.ed. Brasília: Liber Livro, 2008. 79 p. (Pesquisa ;v.6) GRACIANI, Maria Stela Santos. Pedagogia social de rua: análise e sistematização de uma experiência vivida. 5.ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2005. 326 p. HAMMES, Roque. Igreja católica, sindicatos e movimentos sociais: quarenta anos de história projetando luzes para a defesa e a promoção da vida na região. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003. 190 p. KÖCHE, José Carlos,. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa . 26.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. 182 p. LISITA, Cristiane. O modo de ser camponês e a propriedade da terra entre camponeses: a exclusão inspirando os movimentos sociais . Curitiba: Juruá Ed., 2008. 277 p. MARTINS, Gilberto de Andrade. Estudo de caso: uma estratégia de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 101 p. 71 SABERES: revista do observatório dos movimentos sociais. nº 2, Caruaru: UFPE / CAA, nov./dez./jan./fev. 2008/2009 SEVERINO, Antônio Joaquim,. Metodologia do trabalho científico. 22.ed. rev. e ampl. de acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p. SOUZA, João Francisco de. A Democracia das movimentos sociais populares: uma comparação entre Brasil e Mexico . Recife: Bagaço: NUPEP, 1999. 274 p. CINF0010 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 EMENTA: Sistematizar o processo de conclusão de curso de formação inicial do educador a partir dos princípios da unicidade ensino-pesquisa, teoria-prática. Conduzir o aluno para orientação específica na temática eleita. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento : Ivani Fazenda (org.). 9.ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. 159 GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. 10.ed. Rio de Janeiro: Record, 2007 GATTI, Bernadete A. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília, DF: Liber Livro, 2007 SZYMANSKI, Heloisa.; ALMEIDA, Laurinha Ramalho de; PRANDINI, Regina Célia Almeida Rego. A entrevista na pesquisa em educação: a prática reflexiva. 2.ed. Brasília, DF: Liber Livro, 2008. 87 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Estudo de caso em pesquisa e avaliação educacional. Brasília: Liber Livro, 2005. 70 p. (Série Pesquisa ;13) DEMO, Pedro,. Metodologia do conhecimento científico. 1.ed. São Paulo: Atlas, 2000. PEREIRA, Júlio Emílio Diniz; ZEICHNER, Kenneth M. (Org.). A pesquisa na formação e no trabalho docente. 1.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. 199 p MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 27. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008 108 p GAUTHIER, Clermont. Por uma teoria da pedagogia: pesquisas contemporâneas sobre o saber docente . 2.ed. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2006. 480 p. CINF0011 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 EMENTA: Sistematização final da pesquisa iniciada do TCC1. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 72 ALVES-MAZZOTI, Alda Judith. O planejamento de pesquisas qualitativas. In ALVESMAZZOTI, Alda Judith e GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais. Pesquisa quantitativa e qualitativa. 4 ed,São Paulo: Pioneira, 2001. ANDRADE, Maria Margarida de. 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Pesquisa em educação: Alternativas investigativas com objetos complexos. São Paulo: Loyola, 2006. EDUC0015 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1 (EDUCAÇÃO INFANTIL) 73 EMENTA: Reconhecer as exigências da relação entre a docência, o planejamento pedagógico e as problemáticas educativas na Educação Infantil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: OSTETTO, Luciana E. Encontros e encantamentos na educaçao infantil: partilhando experiencias de estágios . 7.ed. Campinas, SP: Papirus, 2008. OSTETTO, Luciana E. Educação infantil: saberes e fazeres da formação de professores . 3.ed. Campinas, SP: Papirus, 2009. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009. 296 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na educacao infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999. FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo: relatos de uma professora . 17.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007. MAGALHAES, Lucinha.; STELLA, Paula.; MARINCEK, Vania.; CAVALCANTI, Zelia. A história de uma classe: alunos de 4 a 5 anos . Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. KRAMER, Sonia (Org.). Profissionais de educação infantil: gestão e formação. São Paulo: Ática, 2005. PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2007. ROSSETTI-FERREIRA, M. Clotilde. Os Fazeres na educação infantil. 11. ed., rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2009. EDUC0016 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2 (ENSINO FUNDAMENTAL) EMENTA: Reconhecer as exigências da relação entre a docência, o planejamento pedagógico e as problemáticas educativas no Ensino Fundamental. Analisar as necessidades presentes no contexto das práticas educativas. Problematizar as dificuldades encontradas. Construir uma proposta de ação fomentada numa ação conjunta com os atores sociais presentes na escola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA QUELUZ, Ana Gracinda e ALONSO, Myrtes (orgs.). O trabalho docente: teoria e prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002. 74 PETEROSSI, Helena Gemignani e MENESES, João Gualberto de Carvalho (coords). Revisitando o saber e o fazer docente. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. VEIGA, Ilma Passos A. (org). Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas. Campinas-SP: Papirus, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Edição especial. São Paulo: Paz e Terra, 2009. LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora?: novas exigências educacionais e profissão docente. 11.ed. São Paulo: Cortez, 2009. PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (Org.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito . 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008. ________. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2008. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Didática: o ensino e suas relações . Campinas, SP: Papirus, 2008. EDUC0017 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3 (GESTÃO EDUCACIONAL) EMENTA: As práticas educativas de gestão da escola como espaço de produção do conhecimento. Desenvolvimento de projeto constituído a partir das necessidades identificadas. Registro descritivo dos dados. Indicativo das primeiras análises. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREITAS, Helena Costa. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios. Campinas, SP: Papirus, 1996. MACHADO, Laêda Bezerra; SANTIAGO, Eliete (orgs). Políticas e gestão da educação básica. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2009. (Livro-Texto) QUELUZ, Ana Gracinda e ALONSO, Myrtes (orgs). O trabalho docente: teoria e prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Edição especial. São Paulo: Paz e Terra, 2009. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estruturas e organização . 4.ed. São Paulo: Cortez, 2007. PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. 15.ed. São Paulo: Cortez, 2008. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009. 75 _________. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2008. EDUC0018 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO 4 (PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS MOVIMENTOS SOCIAIS) EMENTA: As práticas educativas nos movimentos sociais, sob o viés da gestão da escola e da prática pedagógica nesses espaços. Desenvolvimento de projeto constituído a partir das necessidades identificadas. Registro descritivo dos dados. Indicativo das primeiras análises. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? São Paulo: Cortez, 1995. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009. 296 p. FREITAS, Helena Costa. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios. Campinas, SP: Papirus, 1996. GOHN, Maria da Glória Marcondes. Movimentos sociais e educação. 6.ed., rev. Sao Paulo: Cortez, 2005. 119 p. GONÇALVES, Nadia Gaiofatto. Educação: as falas dos sujeitos sociais. 1.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JEZINE, Edineide; ALMEIDA, Maria de Lourdes Pinto de (Org.). Educação e movimentos sociais: novos olhares . Campinas, SP: Alínea, 2007. 233 p. LAMPERT, Ernani (Org.). Educação para a cidadania: gênero, etnia, políticas educacionais, competência docente-discente . Porto Alegre: Fundação Universidade do Rio Grande: Sulina, 1999. 159 p. GONÇALVES, Nadia Gaiofatto. Educação: as falas dos sujeitos sociais. 1.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. SANTOS, Marli Alves. Educação para a cidadania global: explorando seus caminhos no Brasil.... São Paulo: Textonovo, 2006. 277 p. GADOTTI, Moacir. Educar para um outro mundo possível. 1.ed. São Paulo: Publisher Brasil, 2007. 207 p. MUÑOZ, César. Pedagogia da vida cotidiana e participação cidadã. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2004. 110 p. 76 15.5.2 Componentes Eletivos EDUC0020 – GESTÃO DE PESSOAS EM EDUCAÇÃO EMENTA: Estudo dos Recursos Humanos em Educação e suas formas de participação no contexto educacional brasileiro, visando propiciar a escola e outras organizações educacionais e/ou sociais, profissionais com efetiva participação na sociedade. Elementos que perpassam as relações pessoais e profissionais dos sujeitos do processo educacional: professores, funcionários, responsáveis e comunidade, com suas implicações legais e sociais, tanto na rede privada quanto pública. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARVALHO, Antonio Vieira de, 1932-. Administracao de recursos humanos. Sao Paulo: Pioneira, c1993.. nv. ((Biblioteca pioneira de administracao e negocios)) CARVALHO, Antonio Vieira. Recursos Humanos, desafios e estratégias. São Paulo: Pioneira, 1989. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 529 p. ISBN 8535214488 (broch.). DEMO, Gisela. Políticas de gestão de pessoas nas organizações: papel dos valores pessoais e da justiça organizacional . 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. xiv, 172 p. ISBN 9788522450466 (broch.). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1985. MANTOAN, Maria Teresa Eglér (Org.). Pensando e fazendo educação de qualidade. 1.ed. São Paulo: Moderna, 2006. 128 p. (Educaçao em pauta .Escola & democracia) ISBN 8516029077 (broch.). PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: uma introdução. São Paulo: Papirus, PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. 15.ed. São Paulo: Cortez, 2008. 175 p. ISBN 9788524900617 (broch.). EDUC0021 – PLANEJAMENTO EDUCACIONAL: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS EMENTA: Análise do papel do Estado na formulação das políticas educacionais e sua repercussão na condução de planos e projetos educacionais. Análise dos fundamentos teóricos do planejamento educacional e estudo dos modelos de planejamento e sua relação com o processo de desenvolvimento e de participação social. Intrumentalização quanto ao processo de elaboração de planos, projetos e programas educacionais. BIBLIOGRAIFA BÁSICA: 77 KUENZER, Acácia Zeneida. O planejamento educacional no contexto da democratização: pressupostos. Planejamento e educação no Brasil, 4ª. ed., SP: Cortez, 2003. p. 61-79. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de, e TOSCHI, Mirza Seabra. Os programas do Fundo nacional de Desenvolvimento da Educação. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2009. p. 181-188. MACHADO, Laêda Bezerra; SANTIAGO, Maria Eliete. Política e Gestão da Educação Básica, Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2010. VIEIRA, Sofia Lerche; ALBUQUERQUE, Maria Glaucia Menezes. Escola – Função social, gestão e política educacional. Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos, 5ª ed., SP: Cortez, 2006. p. 129-145. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/N° 9.394, Brasília, 1996. PADILHA, Paulo Roberto. Concepções de planejamento. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola, 4ª ed., SP: Cortez, Instituto Paulo Freire, 2003. p. 45-59. SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional, 2ª. ed., Campinas/SP: Autores Associados, 2008. SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia Marcondes de; EVANGELISTA, Olinda. Política educacional, 4ª ed., RJ: DP&A, 2007. COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E SUPERVISÃO EMENTA: O lugar da Coordenação Pedagógica, da Orientação Educacional e da Supervisão na instituição educativa: dimensões histórica política e social. Funções. Instrumentos de trabalho. A extensão do trabalho em equipe: os funcionários, os professores, o núcleo gestor, os pais. A orientação e acompanhamento dos projetos curriculares em consonância com o PPP. O acompanhamento do desempenho dos alunos. Os processos de ensino e a performance de aprendizagem. Os processos avaliativos com os diferentes sujeitos que compõem a dinâmica escolar. concepção de formação continuada e desenvolvimento profissional. A co-participação nos diferentes projetos educativos. A compreensão e prática das funções do coordenador, orientador educacional e do supervisor no entorno social vivido. Propostas de intervenção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALONSO, M. A supervisão e o desenvolvimento profissional do professor. In. FERREIRA, N. S. C. CARAPETO, S. (orgs.) Supervisão educacional para uma escola de qualidade. 4ª Ed. São Paulo: Cortez, 2003. 78 CLEMENTI, N. A voz dos outros e a nossa voz: alguns fatores que intervêm na atuação do coordenador. In. ALMEIDA, L. R. PLACCO, V. M. N. S. (orgs.) O coordenador pedagógico e o espaço da mudança. 2ª ed. 2002. PLACCO, V. M. N. S. Formação de professores: o espaço de formação do coordenador pedagógico-educacional. In. FERREIRA, N. S. C. AGUIAR, M. A. S. (orgs.) Para onde vão a orientação e a supervisão educacional? 6ª Ed. Campinas: Papirus, 2008. GIACAGLIA, W. M. A. PENTEADO, M. A. A atuação do orientador educacional. In. GIACAGLIA, W. M. A. PENTEADO, M. A. Orientação educacional na prática: princípios, técnicas e instrumentos. 2ª Ed. São Paulo: Pioneira, 1996. PIMENTA, S. G. A orientação educacional e o planejamento. In. NEVES, M. A. C. M. (org.) A orientação educacional: permanência ou mudança? Petrópolis, RJ: Vozes, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GIANCATERINO, R. A supervisão educacional: mudanças sob o olhar de uma educação libertadora. (www.webartigos.com/articles/) GRUSPUN, M. P. A prática dos orientadores na abordagem construtivista. In. GRUSPUN, M. P.(org.) A prática dos orientadores educacionais. São Paulo: Cortez, 1994. MELO, S. M. M. de. Orientação educacional: expressão viva do pensamento liberal? Revisão das classificações. In. MELO, S. M. M. de. Orientação educacional: do consenso ao conflito. Campinas: Papirus, 1994. NÉRICE, I. G. Conceito e evolução da supervisão escolar. In. NÉRICE, I. G. Introdução à supervisão escolar. 3ª edição. São Paulo: Editora Atlas S. A. 1976. ORSOLON, L. A. M. O coordenador/formador como um dos agentes de transformação da/na escola. In. ALMEIDA, L. R. PLACCO, V. M. N. S. (orgs.) O coordenador pedagógico e o espaço da mudança. 2ª ed. São Paulo: Loyola, 2002. RANGEL, M. Considerações sobre o papel do supervisor como especialista em educação. In. SILVA, C. A. S. RANGEL, M. Nove olhares sobre a supervisão. 6ª Ed. Campinas: Papirus, 2000. EDUC0024 – TEORIAS DA EDUCAÇÃO EMENTA: Desenvolver estudos de fundamentos histórico-filosófico-sociológicos da educação, a partir dos eixos temáticos: educação e sociedade; educação e conhecimento; educação, subjetividade e alteridade; educação e vida ética; educação e sistemas educacionais nacionais. Analisar de modo crítico autores e/ou obras de concepções escolhidas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADORNO, T. Educação e Emancipação. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1995. ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. Trad. Mauro W. B. de Almeida. 5a ed. São Paulo: Perspectiva, 2000. 79 PUCCI, B. (org.). Teoria Crítica e Educação: a questão da formação cultural na Escola de Frankfurt. Petrópolis, RJ: Vozes; São Paulo: EDUFISCAR, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo e educação. São Paulo: Summus, 1984. KANT, I. Sobre a pedagogia. Trad. Francisco Cock Fontanella. 4 ed. Piracibaba: Unimep, 2004. LARROSA, Jorge. Nietzsche e a Educação. Trad. Semíramis G. da Veiga. 3ª. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. NIETZSCHE, F. Escritos sobre educação. Tradução, apresentação e notas de Noéli Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2003. VEIGA-NETO, A. Foucault e a Educação. São Paulo: Autentica, 2009. PSICOLOGIA ECOLÓGICA PARA A EDUCAÇÃO EMENTA: Compreensão e análise de processos próprios da educação contemporânea, a partir de perspectivas teóricas da psicologia social; Estudo de Fenômenos das relações inter e intragrupais no âmbito educativo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRONFENBRENNER, U. (1996). A Ecologia Do Desenvolvimento Humano. Experimentos Naturais e Planejados. P.Alegre. Artes Médicas. SALVADOR, César Coll (Cood.). Psicologia do ensino. Porto Alegre: Artes Medicas Sul, 2000 FREINET, C. Pedagogia do bom senso. São Paulo: Martins Fontes, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LEITE, S. (Org.). Cultura, cognição e afetividade: a sociedade em movimento . São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002 VALA, J. As representações sociais no quadro dos paradigmas e metáforas da Psicologia Social. Lisboa. Portugal. 1996 SOUZA, L.; QUINTAL, F. RODRIGUES, M. (Org). Psicologia Reflexões (im)pertinentes. Casa do Psicólogo. São Paulo. 1998 EDUCAÇÃO E CIÊNCIA EMENTA: Estudo e aprofundamento do processo de produção do conhecimento em educação, na problematização e recortes dos objetos nas ciências da educação, no conhecimento da complexidade dos problemas com os quais o pesquisador confronta-se no campo educacional, através da trajetória 80 de construção, pelo aluno, de seu projeto de pesquisa. a disciplina, sob a forma de seminários, privilegiará uma contribuição interdisciplinar. Uma reflexão sobre a ciência como linguagem na relação do homem com o seu meio ambiente. Caracterização da educação para ciência como a conscientização do conhecimento adquirido nessa relação BILBLIOGRAFIA BÁSICA CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria . Porto Alegre: Artmed, 2000. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento : Ivani Fazenda (org.). 9.ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. 159 p. (Praxis) FRANCO, Maria Amélia Santoro. Pedagogia como ciência da educação. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2008. KINCHELOE, Joel L.; BERRY, Kathleen S. Pesquisa em educação: conceituando a bricolagem . Porto Alegre: 2007. MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 27. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008 108 p. (Temas Sociais Temas sociais) MOREIRA, Herivelto; CALEFFE, Luiz Gonzaga. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2008. MORIN, Edgar,; PENA-VEGA, Alfredo; PAILLARD, Bernard. Diálogo sobre o conhecimento. São Paulo: Cortez, 2004. 95 p. BRANDAO, Zaia. (Org.) A crise dos paradigmas e a educação. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRAGA, Marco; GUERRA, Andreia; REIS, José Claudio. Breve história da ciência moderna. 1.ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2004. CAMBI, Franco. História da pedagogia. São Paulo: Ed.UNESP, 1999. KINCHELOE, Joel L.; BERRY, Kathleen S. Pesquisa em educação: conceituando a bricolagem . Porto Alegre: 2007. KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 9. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005. MAFFESOLI, M.. Elogia da razão sensível. [Éloge de la raion sensible]. Tradução de Albert Christophe Migueis Stuckenbruck. Petrópolis: Vozes, 1998. LANKSHEAR, Colin; KNOBEL, Michele. Pesquisa pedagógica: do projeto à implementação . Porto Alegre: Artmed, 2008. PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro; FRANCO, Maria Amélia Santoro. Pesquisa em educação: alternativas investigativas com objetos complexos . São Paulo: Loyola, 2006. ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002. 81 EDUC0032- EDUCAÇÃO AMBIENTAL EMENTA: Concepção capitalista, humanista e ambientalista. Educação ambiental e cidadania. Conceito de meio ambiente. Elementos constituintes do meio ambiente. Conservação, transformação e desenvolvimento relacionado às questões ambientais. Educação como elemento para a formação da consciência ambiental. Construção de situações didáticas e/ou material didático que abordem conteúdos de meio ambiente voltados para séries iniciais do ensino fundamental e que dialoguem com a diversidade cultural. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. 10. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável . São Paulo: Cultrix, 2002. TRISTÃO, Martha. A educação ambiental na formação de professores: redes de saberes . 2.ed. São Paulo: Annablume, 2008. BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2008. GUIMARÃES, Mauro. Educação ambiental: no consenso um embate?. 8.ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2003 SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. 3.ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2008. SANCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos . São Paulo: Oficina de Textos, 2008 EDUC0033 – EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE CULTURAL EMENTA: A diversidade étnico-cultural de grupos sociais constituintes da sociedade brasileira. Diversidade, pluralidade, diferenças e desigualdades: explorando fronteiras conceituais do multiculturalismo, do interculturalismo e suas implicações na organização escolar. Discriminação, racismo e exclusão na educação escolar. Alternativas pedagógicas centradas na valorização da diversidade étnico-cultural. 82 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CANDAU, Vera Maria; GABRIEL, Carmem Tereza (org.). crítico e o pós-crítico. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. Cultura(s) e educação: entre o CANDAU, Vera Maria. Educação Intercultural e Cotidiano Escolar. Rio de Janeiro: 7letras, 2006. 255p. MACHADO, Cristina Gomes. Multiculturalismo: muito além da riqueza e da diferença. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, 101p. MOREIRA, Antônio Flávio e CANDAU, Vera Maria (orgs.). Multiculturalismo – diferenças culturais e práticas pedagógicas. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. SOUZA, João Francisco de. Atualidade Paulo Freire: contribuições ao debate sobre a educação na diversidade cultural. São Paulo: Cortez, 2002. 222 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AZEVEDO, Célia Maria Marinho de. Anti Racismo e seus paradoxos: reflexões sobre cota racial, raça e racismo. 2.ed. São Paulo, Annablume,2007. 143p. BERGER, Peter L; HUNTINGTON, Samuel (orgs.). Muitas Globalizações: diversidade cultural no mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Record, 2004.417p. CAVALLERO, Eliane. Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001. 213p. ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno, Terra de quilombos, terra indígenas, “babaçuais livres”, “castanhais do povos”, faxinais e fundos de pastos: Terra Tradicionalmente Ocupadas. 2a. Edição, Manaus: PGSCA-UFAM, 2008 GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Racismo e anti-racismo no Brasil. São Paulo: Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo: Editora 34, 1999. GONÇALVES, Luiz Alberto Silva e SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves. O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos. Belo Horizonte/MG: Autêntica, 1998. O'DONNELL, Guillermo et a. Democracia, violência e injustiça - o não-estado de direito na América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 2000. SCOTT, Parry e ZARUR, George (orgs.). Identidade, fragmentação e diversidade na América Latina. Recife: Editora Universitária, 2003. SILVA, Tomaz Tadeu. (Org.). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. TRINDADE, Azoilda L. da, TRINDADE, Azolida L da. (Org.) Multiculturalismo: mil e uma facas da escola. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2000. EDUCAÇÃO E JUVENTUDE EMENTA: Esta disciplina eletiva possui a intenção de colaborar no sentido de que os(as) estudantes possam discutir vivenciar possibilidades de conceber a criança e o adolescente enquanto 83 sujeitos ativos e protagonistas que, através de suas posições, relações e possibilidades de inserção na vida comunitária, na escola, trabalho, etc vão participando não apenas da cultura, como também criando-a recriando, imprimindo elementos novos para uma forma crítica e propositiva de conceber a educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABRAMOVICH, Fanny, (Org.). Ritos de passagem de nossa infância e adolescência: antologia. 3.ed. São Paulo: Summus, 1985. ÁRIES, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981 SOUZA, João Francisco de. Atualidade de Paulo Freire: contribuição ao debate sobre a educação na diversidade cultural . São Paulo: Cortez, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUFFA, Ester; ARROYO, Miguel González; NOSELLA, Paolo. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? . 13.ed. São Paulo: Cortez, 2007. CHALOT, Bernard. Os jovens e o saber: perspectivas mundiais . Porto Alegre: Artmet Editora, 2001. FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Desigualdade social e diversidade cultural na infância e na juventude. São Paulo: Cortez, 2006. GROPPO, Luis Antonio. Autogestão, universidade e movimento estudantil. Campinas, SP: Autores Associados, 2006. SOCL0002 – MOVIMENTOS SOCIAIS DE AFIRMAÇÃO CULTURAL EMENTA: Cultura, política e identidade. Movimentos sociais: valores, práticas e ações coletivas. A dimensão cultural na luta política por direitos, equidade e igualdade. Questões culturais de luta política relacionadas à etnicidade, raça, gênero, geração e classe social. Políticas afirmativas e políticas de reconhecimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERGER, Peter L.; HUNTINGTON, Samuel P. (Org.). Muitas globalizações: diversidade cultural no mundo contemporâneo . Rio de Janeiro: Record, 2004. 417p. FLEURI, Reinaldo Matias (Org.). Intercultura: estudos emergentes . Florianópolis: Núcleo Mover, Educação Intercultural e Movimentos Sociais; Ijuí, RS: Ed. UNIJUÍ, 2002. 150 p. FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Desigualdade social e diversidade cultural na infância e na juventude. São Paulo: Cortez, 2006. 416 p. ISBN 8524912235 (broch.). 84 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KRAMER, Sonia; LEITE, Maria Isabel F. Pereira. Infância e produção cultural. 6.ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. 215p. MACHADO, Cristina Gomes. Multiculturalismo: muito além da riqueza e da diferença. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. 101 p. MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa; CANDAU, Vera Maria. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. 245 p. ISBN 97885326 SOUZA, João Francisco de. Atualidade de Paulo Freire: contribuição ao debate sobre a educação na diversidade cultural . São Paulo: Cortez, 2002. 222 p. TREVISAN, Amarildo Luiz. Pedagogia das imagens culturais: da formação cultural à formação da opinião pública. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2002. 214 p. EDUC0038 – EDUCAÇÃO INTERCULTURAL EMENTA: Principais fundamentos da concepção de educação intercultural. A perspectiva intercultural em contextos educativos diversos, especialmente em experiências e programas em funcionamento em culturas indígenas, afro-brasileiras, juvenis e de outros grupos sociais importantes na América Latina. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Pedagogia das diferenças na sala de aula. 8.ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. CANDAU, Vera Maria. Educação intercultural e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006. FLEURI, Reinaldo Matias. Educação intercultural: mediações necessárias. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AQUINO, Júlio Groppa (Org.). Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 8.ed. São Paulo: Summus, 1998. CANDAU, Vera Maria (Org.) Reinventar a escola. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 2002. DAYRELL, J. Múltiplos olhares sobre a educação e cultura. Belo Horizonte: EDUFMG, 1996. FLEURI, Reinaldo Matias (Org.). Intercultura: estudos emergentes . Florianópolis: Núcleo Mover, Educação Intercultural e Movimentos Sociais; Ijuí, RS: Ed. UNIJUÍ, 2002. MACEDO, Roberto Sidnei. Currículo, diversidade e eqüidade: luzes para uma educação intercrítica . Salvador: EDUFBA, 2007. 85 EDUC0039 – GÊNERO E EDUCAÇÃO EMENTA: Teorias e conceitos atuais dos estudos feministas sobre as relações de gênero correlacionadas com questões de identidade, sexualidade, (re)produção de desigualdades e interconectadas ao campo da educação. Discussão de processos de socialização, diferenciação e identificação pessoal e social, bem como problemáticas específicas advindas de inter-relações que o gênero possui com as redes de poder, classe, raça, etnia e suas implicações para as práticas educativas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRUSCHINI, C. e UNBENBAUM, S. (Org.) Gênero, Democracia e Sociedade Brasileira. Ed. 34.2002. LOURO, G.L. Gênero, Petrópolis:Vozes, 2001. sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. ______. O Corpo Educado – Pedagogias da sexualidade. B. Horizonte. Autêntica. 2001. MEC/SEF – Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília. 1998. PRIORE, M. História das Mulheres no Brasil. S.Paulo. Contexto, 1997. SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Recife, S.O.S. Corpo, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FOUCAULT, M. História da sexualidade. 13. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2009 GIDDENS, A. A Transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. 1986 FOUCAULT, Michel,. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 36. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2009 JUNQUEIRA, R D (Org.) UNESCO; BRASIL. Diversidade sexual na educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2009 ROUGHGARDEN, J. Evolução do gênero e da sexualidade : trad. Maria Edna Tenório Nunes. Londrina, PR: Editora Planta, 2005 EDUCAÇÃO DO CAMPO EMENTA: Estudo dos princípios, fundamentos, pressupostos metodológicos e estratégias da Educação do Campo, desenhando um novo papel da educação do campo, sua função, seu currículo, como produtora de conhecimentos sobre a realidade local capaz de produzir um projeto político pedagógico que identifique, resgate e valorize as potencialidades locais na perspectiva dos sujeitos em equilíbrio com o meio ambiente e os saberes existentes na comunidade. 86 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARROYO, Miguel Gonzalez, CALDART, Roseli Salete, MOLINA, Mônica Castagna. (orgs). Por uma educação do Campo. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2004. CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do movimento sem terra. 3. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2004. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da terra. São Paulo: Peirópolis, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BAPTISTA, Francisca Maria Carneiro. Educação rural: das experiências à política pública. Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural – NEAD; Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável; Ministério de Desenvolvimento, Editorial Abaré, 2003. CALDART, Roseli Salete; PALUDO, Conceição; DOLL, Johannes. Como se formam os sujeitos do campo? Idosos, adultos, jovens, crianças e educadores. Brasília: PRONERA, 2006. CALAZANS, Maria Julieta Costa. Para compreender a educação do estado no meio rural: traços de uma trajetória. In: THERRIEN, Jacques; DAMASCENO, Maria Nobre (Coords.). Educação e escola no campo. Campinas: Papirus, 1993. p. 15-40 . Campinas, São Paulo: Editora Autores Associados, 2002. DAMASCENO, Maria Nobre (Coords.). Educação e escola no campo. Campinas: Papirus, 1993. GATTI, Bernadete Angelina; DAVIS, Cláudia. Questões sobre o desempenho de alunos de escolas rurais no nordeste e seu contexto sociocultural. 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Petrópolis: Vozes, 2008. trabalho e educação: um debate KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 3.ed. Campinas, SP: Papirus, 2008. _____. Tecnologias e ensino presencial e a distancia. 7.ed. Campinas, SP: Papirus, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 11.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008. FILATRO, Andrea. Design instrucional contextualizado: educação e tecnologia . 2. ed. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2007. LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 5.ed. São Paulo: Loyola, 2007. _____. Cibercultura. 1.ed. São Paulo: Editora 34, 1999 MILLER, Jerry. O milênio da inteligência competitiva. Porto Alegre: Bookman, 2002. EDUC0034 – EDUCAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL EMENTA: Conhecer e analisar as Propostas de Inclusão para o Sistema Educacional brasileiro e suas implicações nas práticas educativas; Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) acerca da educação especial frente á política de Inclusão: concepções, fundamentos, história, leis, formação de profissionais; Análise e construção das representações sociais favoráveis à diversidade, enfoque na valorização de potencialidades e respeito ao ser humano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a educação Especial na Educação Básica. Secretaria de Educação Especial, Mec:SEESP, 2001. PACHECO, J.; EGGERTSDÓTTIR, R.; MARINÓSSON G.L.Caminhos para a inclusão : um guia para o aprimoramento da equipe escolar; São Paulo: Artmed, 2007. MANTOAN M.T.E A integração de pessoas com deficiência: contribuições para a reflexão sobre o tema. São Paulo: Memmon, Editora SENAC, 1997. MINETTO, M.F. Currículo na educação inclusiva: entendendo esse desafio - Curitiba: IBPEX, 2008. WERNECK, C. Ninguém vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro: WVA, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 88 BRASIL, Ministério da Educação Temas Transversais – PCN . 3 volumes. , Mec:SEESP, 1998 SCOZ, B. (1999) Psicopedagogia e Realidade escolar – O problema escolar e de Aprendizagem. R.Janeiro, Ed. Vozes. MOLLICA, M.C. Fala, letramento e inclusão social. São Paulo: Contexto, 2007 MARTINS, L.A. R. (Org.). Inclusão: compartilhando saberes. 3.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO LOCAL EMENTA: Refletir sobre a construção histórica da idéia do desenvolvimento e as conseqüências desta a partir do pós-guerra, discutindo os principais aspectos que emergiram juntamente com a consolidação deste termo. Analisar a relação Global-Local de modo a situar a emergência do desenvolvimento local no discurso dominante. Compreender os princípios pedagógicos e metodológicos que norteiam uma educação voltada para formação de agentes de intervenção compromissados com o desenvolvimento local nos diferentes espaços educativos. Conhecer conceitos determinantes de intervenção no tecido social e a capacidade de pensar propostas diferenciadas dos modelos excludentes, nas quais destaquem o capital humano e social como fatores primordiais do desenvolvimento local e da construção de uma cultura de justiça social. Conhecer as políticas educacionais e instrumentos reguladores nacionais e internacionais que tratam da questão do desenvolvimento local. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DIONNE, Hugues; THIOLLENT, Michel (Trad.). A pesquisa-ação para o desenvolvimento local. Brasília: Liber Livro, 2007. 131 p. (Série Pesquisa) ISBN 9788598843568 (broch.). GOULART, Sueli; VIEIRA, Marcelo Milano Falcão; CARVALHO, Cristina Amélia. Universidades e desenvolvimento local: uma abordagem institucional. Porto Alegre: SagraLuzzatto, 2005. BUFFA, Ester; ARROYO, Miguel González; NOSELLA, Paolo. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? . 13.ed. São Paulo: Cortez, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR APAP, Georges. A construção dos saberes e da cidadania: da escola à cidade. Porto Alegre: Artmed, 2002. GADOTTI, Moacir. Educar para um outro mundo possível. 1.ed. São Paulo: Publisher Brasil, 2007. 207 p. GADOTTI, Moacir; PADILHA, Paulo Roberto; CABEZUDO, Alicia (Org.). Cidade educadora: princípios e experiências . São Paulo: Cortez: Instituto Paul Paulo Freire, 2004. 89 GIMENO SACRISTÁN, José. Educar e conviver na cultura global: as exigências da cidadania . Porto Alegre: Artmed, 2002. MUÑOZ, César. Pedagogia da vida cotidiana e participação cidadã. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2004. PINSKY, Jaime. Cidadania e educação. 9.ed. São Paulo: Contexto, 2008. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS EMENTA: Estudar a evolução do Direito Humano, seus principais conceitos e problemáticas, como o relativismo e universalismo. Refletir sobre os princípios pedagógicos e metodológicos que norteiam uma educação aos Direitos Humanos nos diferentes espaços educativos para a difusão de uma cultura de justiça, paz e tolerância e para a formação de sujeitos de direitos. Conhecer as políticas públicas de educação em direitos humanos para a educação formal e não formal. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BITTAR, Eduardo C. B. Ética, educação, cidadania e direitos humanos: estudos filosóficos entre cosmopolitismo e responsabilidade social. Barueri, SP: Manole, 2004 SCHILLING, Flavia (Org.). Direitos humanos e educação: outras palavras, outras práticas . São Paulo: Cortez, 2005. TUVILLA RAYO, José. Educação em direitos humanos: rumo a uma perspectiva global. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARENDT, Hannah. Entre o Passado e o Futuro. Trad.: Mauro W. Barbosa de Almeida. São Paulo:Perspectiva, 2000. BAZÍLIO, Luiz Cavalieri; KRAMER, Sonia. Infância, educação e direitos humanos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008. BOBBIO, Noberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Campus, 2004. GROSSI, Miriam Pillar (Org.). Movimentos sociais, educação e sexualidades. Rio de Janeiro: Garamond, 2005. JUNQUEIRA, Rogério Diniz (Org.) UNESCO; BRASIL. Diversidade sexual na educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2009. VIOLA, Solon Eduardo Annes. Direitos humanos e democracia no Brasil. Rio Grande do Sul: UNISINOS, 2008. EDUC0065 – RECREAÇÃO EDUCATIVA 90 EMENTA: Conceituação da recreação e seus aspectos educativos. Análise de diferentes propostas metodológicas e de organização do trabalho pedagógico para recreação e lazer. Apropriação de diferentes possibilidades de linguagens e estratégias para o desenvolvimento de projetos e programas de recreação educativa na escola e outras instituições culturais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Duas Cidades: Ed. 34, 2002. CRAIDY, Maria; KAERCHER, Gládis Elise P. Silva. (Org.). Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001. KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 12 ed. São Paulo: Cortez, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1994 ______. (Org.) O brincar e suas teorias. São Paulo: Cengage Learning, 2008. MACGREGOR, Cynthia. 150 jogos não-competitivos para crianças: todo mundo ganha. São Paulo: Madras, 2009. RIZZI, Leonor; HAYDT, Regina Célia. Atividades lúdicas na educação da criança. São Paulo: Ática, 2007. STEINBERG, Shirley R.; KINCHOLOE, Joe L. (Org.). Cultura infantil: a construção coorporativa da infância. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. FORMAÇÃO CONTINUADA EMENTA: Formação continuada como caminho para o desenvolvimento profissional. Formação: continuada, permanente e em serviço interfaces da profissionalização. A prática escolar como objeto de reflexão e de estudo. A prática reflexiva como meio para pesquisa. Desafios para formação de professores. Prática reflexiva e envolvimento crítico. O formador como mediador que potencializa a reflexividade e o compromisso social enquanto categorias alimentadoras da autonomia intelectual do professor numa perspectiva crítica. As práticas de formação continuada no atual cenário do agreste pernambucano e sua relação com o vivido nacional e internacionalmente. A reconstrução dos cenários de formação: necessidades formativas no entorno social. 91 BIBLIOGRAFIA BÁSICA FALSARELLA, Ana Maria. Formação continuada e prática de sala de aula: os efeitos da formação continuada na atuação do professor . Campinas, SP: Autores Associados, 2004. FERREIRA, A. T. B., ALBUQUERQUE, E. B. C., LEAL, T. F. (orgs) Formação Continuada de Professores: questões para reflexão. Belo Horizonte, Autêntica, 2005. LINHARES, Célia Frazão Soares. Formação continuada de professores: comunidade científica e poética : uma busca de São Luís do Maranhão . Rio de Janeiro: DP&A, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOLZAN, D. Formação de Professores: Compartilhando e reconstruindo conhecimentos. Porto Alegre: Ed. Meditação, 2002. GATTI, B. Formação continuada de professores: a questão psicossocial. Cadernos de Pesquisa, n. 119, p. 191-204, 2003. IMBERNÓN, F. Formação Docente Profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo, Cortez, 2006. LIBÂNEO, J. C. Que destino os educadores darão à Pedagogia? IN:PIMENTA, S. G. (coord) Pedagogia ciência da Educação? São Paulo: Cortez, 2006. REALI, A. M. M. R. e MIZUKAMI, M. G. N. (orgs.) Formação de Professores: Tendências Atuais. São Carlos: Ed. EDUFSCAR, 2003. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2008 WEISZ, T. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2001. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E COTIDIANO ESCOLAR EMENTA: Concepções de educação da comunidade escolar. Relações com a política educacional vigente e/ou princípios norteadores da filosofia institucional. O processo de elaboração do ProjetoPolítico Pedagógico. A legitimidade do projeto pedagógico: instâncias comunitárias e instâncias legais. O Projeto Político-Pedagógico em consonância com o regimento escolar. O Projeto-Político Pedagógico em ação: planejamento educacional. Cotidiano escolar, operacionalização do planejado e acompanhamento das ações. Avaliação dos processos formativos dos envolvidos no projeto. Episódios do cotidiano escolar e os encaminhamentos á luz dos princípios institucionais. Exercitando a capacidade de escuta. O projeto pedagógico vivido nas instituições educativas. As necessidades da equipe escolar e os projetos de intervenção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, Paulo. Política e educação: ensaios. São Paulo: Cortez, 2001. 92 Paulo: Libertas, 2000. VEIGA, I.P.A. Projeto político-pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas, SP: Papirus, 2004. QUELUZ, Ana Gracinda e ALONSO, Myrtes (orgs.). O trabalho docente: teoria e prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABDALLA, Maria de Fátima B. O senso prático de ser e estar na profissão. São Paulo: Cortez, 2006. GANDIN, Danilo. GANDIN, Luís Armando. Temas para um projeto político pedagógico. Petrópolis: Vozes, 1999. LÜCK, Heloísa. FREITAS, Katia S.. GIRLING, Robert. SHERRY, Keith. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 4 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. OLIVEIRA, Dalila Andrade (Org.). Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos . 8.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. EDUC0001 INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO EMENTA: Introdução à análise e discussão dos problemas de pedagogia, enquanto reflexão e teoria da educação, visando à compreensão do papel do pedagogo, numa perspectiva crítica e transformadora. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1989. Cap I-III. DEWEY, J. Democracia e educação. Rio de Janeiro: Nacional, 1979. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 29ª. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DURKHEIM, E. Educação e sociedade. São Paulo: Melhoramentos, 1989. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 7ª ED. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993. GADOTTI, Moacir. Educação e Poder. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 1985. SEVERINO, Antônio Joaquim. A Escola e a Construção da Cidadania. IN: ZALUAR, Alba Maria et alli. Sociedade Civil e Educação. São Paulo: Papirus, 1993. 93 TEORIA DA EDUCAÇÃO POPULAR EM PAULO FREIRE EMENTA: Esta disciplina eletiva tem como alvo a discussão de textos clássicos, aspectos teóricos paradigmáticos atuais e análise teórica de experiências em curso no campo da pedagogia social (formação de educadores populares), visando aos aspectos teóricos subjacentes da educação popular em Paulo Freire. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler – em três artigos que se completam. 39ª. Edição. São Paulo: Cortez, 2000. _______. Pedagogia do oprimido. 48.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005. ROMÃO, José Eustáquio. Pedagogia dialógica. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR : FÁVERO, Osmar. Uma pedagogia da participação popular: análise da prática educativa do MEB – Movimento de Educação de Base (1961/1966). Campinas, SP: Autores Associados, 2006 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Edição especial. São Paulo: Paz e Terra, 2009. _______. Educação como Prática de Liberdade. 19ª. Edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. GADOTTI, Moacir. Educar para um outro mundo possível. 1.ed. São Paulo: Publisher Brasil, 2007. MUÑOZ, César. Pedagogia da vida cotidiana e participação cidadã. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2004. SOUZA, João Francisco de. Atualidade de Paulo Freire: contribuição ao debate sobre a educação na diversidade cultural . São Paulo: Cortez, 2002. PESQUISA DE CAMPO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EMENTA: Conhecer as principais técnicas utilizadas em pesquisa de campo, dando ênfase a observação participante. Discutir sobre as questões relevantes do trabalho de campo referentes à entrada e à saída do pesquisador no campo, a presença prolonga no terreno, o diálogo com os sujeitos de pesquisa, a familiaridade e o exotismo com o cenário, o quotidiano e seus personagens. Estudar os fenômenos envolvidos na discussão da objetividade e da neutralidade do pesquisador sobre o trabalho de pesquisa e de suas narrativas sobre o campo. Refletir sobre as principais questões éticas concernentes ao trabalho de pesquisa de campo e a contribuição da autoreflexividade do/a pesquisador/a sobre o trabalho de pesquisa e sobre a aprendizagem da vivência 94 no/do campo. Por último compreender as novas questões e possibilidades apontadas pela epistemologia de fronteira para os trabalhos de pesquisa realizados/vivenciados no campo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CASTRO, Claudio de Moura. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 190 p. DEMO, Pedro. Metodologia cientifica em ciências sociais. 3.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1995. 293p. OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 192 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GATTI, Bernadete A. Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. Brasília: Liber Livro, 2005. 77 p. MARTINS, Gilberto de Andrade. Estudo de caso: uma estratégia de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 101 p. SEVERINO, Antônio Joaquim,. Metodologia do trabalho científico. 22.ed. rev. e ampl. de acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p. SZYMANSKI, Heloisa.; ALMEIDA, Laurinha Ramalho de; PRANDINI, Regina Célia Almeida Rego. A entrevista na pesquisa em educação: a prática reflexiva. 2.ed. Brasília, DF: Liber Livro, 2008. 87 p. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 15.ed. Sao Paulo: Cortez, 2007. 132 p. TÓPICOS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO 1: TEATRO DO OPRIMIDO ENQUANTO PRÁTICA EDUCATIVA CRÍTICA EMENTA: Estudo do Teatro do Oprimido enquanto prática educativa crítica fundamentada numa perspectiva de emancipação social e política utilizada pelos movimentos sociais. Estudo da metodologia de reflexão das relações de opressão e das possibilidades de superação destas relações. Análise dos fundamentos pedagógicos do método estético do Teatro do Oprimido como desmecanização física e intelectual dos agentes dos movimentos sociais, escolas e outras instituições educativas. Definição e estudo de suas principais metodologias que são: Teatro Jornal, Teatro Imagem, Teatro Invisível, Teatro-Fórum, Arco-Íris do Desejo, Teatro Legislativo e Estética do Oprimido enquanto possibilidades de ação profissional dos pedagogos nos diversos espaços educativos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 95 BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. 12. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. xx, 347 p. BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. 9. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. 303 p. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 45.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. 213 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUARQUE, Chico; GUERRA, Ruy. Calabar: o elogio da traição. 16.ed. com texto revisto e modificado pelos auto. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1987 120p. FREIRE, Paulo. Educação como pratica da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1994. 158 p. FRITZEN, Celdon (Org.). Educação e arte: as linguagens artísticas na formação humana . Campinas, SP: Papirus, 2008. 158 p. GARCIA, Silvana. Teatro da militância: a intenção do popular no engajamento político. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2004. 212 p. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. 7.ed. São Paulo: Ática, 1998. 126 p. TÓPICOS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO II: APONTAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA EMENTA: Estabelecer uma relação histórica, sociocultural e econômica da disciplina através do referencial teórico e prático da história da educação e sua relação com a história da pedagogia, objetivando uma produção didática-crítica no uso da pedagogia nas séries iniciais do ensino fundamental. Observar as relações entre os pressupostos teóricos e metodológicos dos conteúdos específicos da história da educação e da história da pedagogia, desenvolvendo atividades integradas aos conceitos de tempo e espaço. Analisar métodos e técnicas de ensino possíveis de aplicação no cotidiano escolar, favorecendo temas que possibilitem a ampliação dos conhecimentos desejáveis para a formação crítica do aluno e do pedagogo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GHIRALDELLI Jr. História da Educação Brasileira. 3ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2008. LOPES, E.M.T. e GALVÃO, A.M de O. História da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. PAGNI, Pedro Ângelo. Anísio Teixeira: experiência reflexiva e projeto democrático: a atualidade de uma filosofia da educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 96 RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira: a organização escolar. Campinas, SP: Autores associados, 2001. ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil (1930/1973). 18ª. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 35. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2002. ______. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007. TEIXEIRA, Anísio Spínola. Pequena introdução à filosofia da educação: a escola progressiva ou a transformação da escola. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2007 VEIGA, Cyntia G. História da Educação. São Paulo: Ática, 2007. TÓPICOS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO III: FILOSOFIA, INFÂNCIA E EDUCAÇÃO EMENTA: Analisa e problematiza a extensão e as possibilidades do ensino de filosofia em contextos não tradicionais, como nos níveis fundamental e infantil. Estuda as alternativas metodológicas para o seu ensino. Reflete sobre as contribuições da crítica e criação filosófica à experiência formativa das crianças na instituição escolar e fora dela. Discute sobre a importância da filosofia, sobretudo como uma prática ou experiência de pensamento, que compreende os seguintes valores: o diálogo; a investigação constante; a liberdade para pensar o ainda não pensado e a diferença. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LORIERI, Marcos Antônio. Filosofia no ensino fundamental: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. 231 p. KOHAN, Walter Omar. Filosofia: o paradoxo de aprender e ensinar. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. 95 p. _____________. Lugares da infância: filosofia. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. 184 p. RAMOS-DE-OLIVEIRA, Paula. Filosofia para a formação da criança. São Paulo: Thompson, 2004. 237p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DELEUZE, Gilles,; GUATTARI, Felix. O que é a filosofia?. 2. ed. -. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1997. 279 p. LORDELO, Eulina da Rocha; CARVALHO, Ana Maria Almeida.; KOLLER, Silvia Helena (Org.) Infância brasileira e contextos de desenvolvimento. São Paulo: Casa do Psicólogo; Salvador: Ed. da UFBA, 2002. 256 p. CHAUÍ, Marilena de Souza. Filosofia: volume único. 2.ed. São Paulo: Ática, 2008. 280 p. 97 KOHAN, Walter Omar; LEAL, Bernardina; RIBEIRO, Álvaro (Org.). Filosofia na escola pública. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. _____________. KOHAN, Walter Omar. Infância, estrangeiridade e ignorância: ensaios de filosofia e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. 176p. . TÓPICOS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO IV: SEXUALIDADE E AS IMPLICAÇÕES NA INFÂNCIA EMENTA: A história da sexualidade humana. A sexualidade e a constituição do sujeito. A dimensão social da sexualidade. Sexualidade e Cultura. Gênero e papéis sexuais. Desenvolvimento da sexualidade na infância. Educação sexual na família e na escola. A evolução da educação sexual: sexualidade e historicidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARIES, P. (1991) História Social da Criança e da Família. Rio De Janeiro. Zahar. AQUINO, J.G.(org) Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. S.Paulo: Summus. BOURDIEU, P. (1999) A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. FOUCAULT, M. (1977) História da Sexualidade. A vontade de saber. V.I Trad. Costa, M.T. Guilhon A. R.Janeiro: Graal. GANHON, A. Interpretação do Desejo. Garamond Universitária, 2006 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FOUCAULT, M. História da sexualidade. 13. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2009 GIDDENS, A. A Transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. 1986 KUPFER, M.C. Freud e a educação: o mestre do impossível. S.Paulo: Scipione. 1989 LOURO, G. O corpo educado: pedagogias da sexualidade . 2.ed. -. Belo Horizonte: Autêntica, 2001 MONTAIGNE, Michel de. A educação das crianças. São Paulo: Martins Fontes, 2005 POSTMAN, N. O Desaparecimento da infância. 1990. Pro-Posições – Dossiê: educação, Gênero e sexualidade. Revista quadrimestral da faculdade de educação- Unicamp. Vol. 19 n.2(56). 2008 Pro-Posições – Dossiê: educação infantil e Gênero. Revista quadrimestral da faculdade de educaçãoUnicamp. Vol. 14 n.3 (42). 2003 TÓPICOS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO V: INFÂNCIA E CONTEMPORANEIDADE 98 EMENTA: Reflexões sobre as infâncias e sua educação na multiplicidade e heterogeneidade de espaços e contextos, analisando as diferentes possibilidades nos modos de ser infantil na contemporaneidade, na história social e cultural. Análise de metodologias de pesquisa, de políticas públicas de atendimento educativo para a infância, bem como as culturas que produzem às crianças. Estudo das imbricações entre infâncias, direitos e práticas no contexto da creche, pré-escola e séries iniciais do Ensino Fundamental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA OLIVEIRA, Zilma de (Org.). A criança e seu desenvolvimento: perspectivas para se discutir a educação infantil . 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000. KRAMER, Sonia; LEITE, Maria Isabel.; NUNES, Maria Fernanda; GUIMARÃES, Daniela. Infância e educação infantil. 7.ed. Campinas, SP: Papirus, 2008. KRAMER, Sonia; LEITE, Maria Isabel F. Pereira. Infância e produção cultural. 6.ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SOUZA, Solange Jobim e. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamim. 11.ed. Campinas, SP: Papirus, 2008. OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia; PINAZZA, Mônica Appezzato (Org.). Pedagogia(s) da infância: dialogando com o passado, construindo o futuro . Porto Alegre: Artmed, 2007. COHN, Clarice. Antropologia da criança. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2005. OSTETTO, Luciana E.; LEITE, Maria Isabel F. Pereira. Arte, infância e formação de professores: autoria e transgressão . 5.ed. Campinas, SP: Papirus, 2008. POSTMAN, Neil. O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro: Graphia, 1999. TÓPICOS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO VI: EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS EMENTA: Estudo da construção social do racismo e suas repercussões na escola. Reflexão sobre a luta anti-racista do movimento negro no Brasil e seus desdobramentos para a educação. Análise das imagens e construções racistas no livro didático, no cordel e na literatura infanto-juvenil brasileira. Orientações e ações para a educação das relações étnico-raciais na educação infantil, no ensino fundamental e médio, EJA, licenciaturas e quilombola. Reflexão sobre quota racial, raça e racismos na universidade e experiências de acesso e permanência de negros na universidade pública. Análise de glossário de termos anti-racistas para serem trabalhados pelos pedagogos. Análise das políticas públicas voltadas para a promoção da igualdade das relações étnico-raciais. 99 BIBLIOGRAFIA BÁSICA QUEIROZ, Delcele Mascarenhas. Universidade e desigualdade: brancos e negros no ensino superior. Brasília: Liber Livro, 2004. 167 p. CAVALLEIRO, Eliane. Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001. 213 p. SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal. Práticas pedagógicas na escola indígena. São Paulo: Global, 2001. 378 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Pedagogia das diferenças na sala de aula. 8.ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. 152 p. AQUINO, Júlio Groppa (Org.). Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas . 8.ed. São Paulo: Summus, c1998. 215 p. CANDAU, Vera Maria; GABRIEL, Carmen Teresa. (Org.) Cultura(s) e educação: entre o crítico e o pós-crítico. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. 165 p. MACHADO, Cristina Gomes. Multiculturalismo: muito além da riqueza e da diferença. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. 101 p. SANTOS, Maria Sirley dos. Pedagogia da diversidade. São Paulo: Memnon, 2005. 95 p. TÓPICOS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO VII: EDUCAÇÃO PENITENCIÁRIA E RESSOCIALIZAÇÃO DE DETENTOS EMENTA: Estudo da relação entre a Educação Penitenciária e direitos humanos, a partir de temas gerais da Ciência Política e da Educação. Origem e evolução do Sistema Penitenciário: das penas de suplício às penas provativas de liberdade. A tríade do processos de ressocialização: Educação, trabalho e religião. A remissão da pena através da educação no Brasil. A formação de professores para o Sistema Penitenciário Brasileiro. A relação entre Sistema Penitenciário e Educação em Pernambuco em cadeias públicas, presídios e penitenciárias. Motins, rebeliões, experiências alternativas de gestão das crises no sistema prisional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARENDT, H. Entre o Passado e o Futuro. Trad.: Mauro W. Barbosa de Almeida. São Paulo:Perspectiva, 2000. BARROS, A, M. Educação Penitenciária e Ressocialização de Detentos: Notas para uma Metodologia. Saberes, Revista do Observatório dos movimentos sociais – CAA/UFPE. Recife: Comunigraf, 2009. BRASIL. LDB DE 1996. BRASIL. LEP (Lei de Execução Penal) de 1984. 100 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUFFA, Ester; ARROYO, Miguel González; NOSELLA, Paolo. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? . 13.ed. São Paulo: Cortez, 2007. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Disponível em: www.ruef.com.ar. FREIRE, P. Educação e Política. SP: Cortez, 1993. GENTILI, Pablo A. A. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. 15.ed. Petrópolis: Vozes, 2008. PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza, saberes e competências em uma profissão complexa . 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma revolução democrática da justiça. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008. TÓPICOS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO VIII: TEORIA DA COMPLEXIDADE EMENTA: Estudo da Crise de Paradigma das Ciências Modernas e dos fundamentos da Teoria da Complexidade e suas implicações na Educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável . São Paulo: Cultrix, 2002. KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 9. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005. MAFFESOLI, M.. Elogia da razão sensível. [Éloge de la raion sensible]. Tradução de Albert Christophe Migueis Stuckenbruck. Petrópolis: Vozes, 1998. LARROSA, Jorge. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas . 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. MORIN, Edgar,. Ciência com consciência. 12.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. ________,. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento . 15. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. ________,; LISBOA, Eliane (Trad.). Introdução ao pensamento complexo. Editora Sulina, 2007. 3.ed. Porto Alegre: MORIN, Edgar,; SILVA, Juremir Machado da. As duas globalizações: complexidade e comunicação, uma pedagogia do presente . 3. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS: Sulina, 2007. SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2006. BIBIOGRAFIA COMPLEMENTAR 101 MORIN, Edgar,; ALMEIDA, Maria da Conceição de; CARVALHO, Edgard de Assis, (Org.). Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2007. MORIN, Edgar,; MARQUES, António. O problema epistemológico da complexidade. 3. ed. Mem Martins: Europa-América, 2002. PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, caos e as leis da natureza . São Paulo: Ed.UNESP, 1996. _________ As Leis do caos. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2002. SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. ________. Introdução. In: SANTOS, B. S. (Org.). Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre a ciência revisitado. São Paulo: Cortez, 2004. TÓPICOS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO IX – POLÍTICAS CURRICULARES E PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE EMENTA: A política curricular para a formação de professores e o processo de profissionalização do professor BIBLIOGRAFIA BÁSICA LOPES, Alice Ribeiro Casimiro; LOPES, Amélia; LEITE, Carlinda; MACEDO, Elizabeth; TURA, Maria de Lourdes. Políticas educativas e dinâmicas curriculares no Brasil e em Portugal. Rio de Janeiro: FAPERJ, 2008. 268 p. PACHECO, José Augusto. Escritos curriculares. São Paulo: Cortez, 2005. ______. Políticas curriculares. Porto/Portugal: Porto, 2002 LOPES, Alice Ribeiro Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Org.). Políticas de currículo em múltiplos contextos. São Paulo: Cortez, 2006. 269p. (Série Cultura, memória e currículo v. 7) TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petropolis:vozes,2008. 325p. VEIGA, Ilma Passos Alecanstro; D’AVILA, Cristina Maria (org.).Profissão docente: novos sentidos, novas perspectivas. Campinas, SP: papirus, 2008. 176p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COSTA, Marisa C. Vorraber. Trabalho docente e profissionalismo. Porto Alegre: Sulina, 1995. ENGUITA, Mariano. A ambigüidade da docência: entre o profissionalismo e a proletarização. Teoria & Educação, Porto Alegre. (4): p. 41- 61, 1991. LOPES, Alice Ribeiro Casimiro; LOPES, Amélia; LEITE, Carlinda; MACEDO, Elizabeth; TURA, Maria de Lourdes. Políticas educativas e dinâmicas curriculares no Brasil e em Portugal. Rio de Janeiro: FAPERJ, 2008. 268 p. ISBN 9878561593100 102 LOPES, Alice Ribeiro Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Org.). Políticas de currículo em múltiplos contextos. São Paulo: Cortez, 2006. 269p. (Série Cultura, memória e currículo v. 7) LÜDKE, Menga; BOING, Luiz Alberto. Caminhos da profissão e profissionalidade docentes. Educação e Sociedade. V.25, n.89, Campinas, set./dez. 2004. MELLOUKI, M’ohammed; GAUTHIER, Clermont. O professor e seu mandato de mediador, herdeiro, intérprete e crítico. Educação e Sociedade. V.25, n.87, Campinas, maio./ago., 2004. NÓVOA, Antônio. Para o estudo sócio-histórico da gênese e desenvolvimento da profissão docente. Teoria e Educação, 4, 109 -139p., 1991. TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. SANTOS, Lucíola Licínio de C. P.. Formação de professores na cultura do desempenho. Educação e Sociedade. V.25, n.89 Campinas, set./dez. 2004. VILLA, Fernando Gil. A crise do professorado. Campinas, SP: Papirus,1998. WEBER, Silke. O professorado e o papel da educação na sociedade. Campinas, SP: Papirus, 1996. ______________. Profissionalização docente e políticas públicas no Brasil. Educação e Sociedade. V.24, n.85, Campinas, dez.2003. 15.6 Organização semestral do curso TEMPO PREVISTO: quatro anos e meio TURNO: noturno Período Disciplinas Disciplinas CH CH 1º História da Português Educação Instrumental 60 60 2º PPP 1 90 3º PPP 2 90 4º PPP 3 90 5º Estágio 1 90 6º Estágio 2 Disciplinas CH Disciplinas CH Fundamentos Psicológicos da Educação 1 60 Metodologia da Fundam Fundam. Pesquisa Filosóficos da Antropológicos Educacional Educação da Educação 60 60 60 Metodologia do Estudo 45 Gestão e Movimentos Organização da Sociais e Didática Educação Educação 60 75 60 Fundamentos e Processos da Currículos e Educação Programas Popular 75 60 Fundamentos Educação Psicológicos Infantil da Educação 2 60 60 Gestão Escolar Avaliação Disciplinas CH Disciplinas CH CH Total Fundamentos Sociológicos da Educação 60 Políticas, Estado e Educação 75 Metodologia do Ensino da Eletiva Língua 45 Portuguesa 1 60 Metodologia do Metodologia do Ensino da Eletiva Ensino da Língua Port 2 45 Matemática 1 60 60 Metodologia do Ensino das Ciências 60 Metodologia do Metodologia do Ensino da Eletiva Matemática 2 45 60 Metodologia do Eletiva 280 345 390 390 375 375 103 90 7º Estágio 3 90 8º Estágio 4 90 9º TCC 2 60 60 Educacional 60 Legislação e Educação Financiamento Especial da Educação 60 75 Educação TCC 1 Trabalho 60 60 Eletiva 45 Eletiva 45 Ensino Geografia 60 da Ensino História 60 da 45 Avaliação da Arte-Educação Aprendizagem 45 60 e Educação e Lazer 45 Educação de Jovens e Adultos 60 Eletiva 45 375 Eletiva 45 300 LIBRAS 60 270 3100 ESTRATÉGIAS:  As aulas são vivenciadas de segunda-feira à sexta-feira no horário noturno e diurno (à tarde) e aos sábados pela manhã;  As disciplinas Pesquisa e Prática Pedagógica e Estágios Supervisionado devem funcionar como eixo norteador do semestre;  A carga horária das disciplinas de Estágio Supervisionado e PPP são distribuídas no período diurno, quando necessário. 16. Suporte para funcionamento do curso 16.1 Instalação física A Licenciatura em Pedagogia funciona nas instalações do Centro Acadêmico do Agreste (CAA). As instalações deste Centro foram organizadas de modo a favorecer a integração entre os alunos, os docentes e os funcionários técnico-administrativos. Desta forma o Curso de Pedagogia dispõe de espaços comuns e de espaços próprios e adequados ao seu funcionamento. 1) Espaços comuns a todos os Núcleos As instalações físicas foram projetadas levando-se em consideração as necessidades básicas para o funcionamento dos laboratórios experimentais, além de prever espaços didáticos e administrativos, como listado a seguir: a) Biblioteca 104 A Biblioteca foi projetada para atender a todas as áreas de conhecimento relacionadas aos cursos oferecidos, incluindo o Curso de Licenciatura em Pedagogia. Trata-se de uma climatizada, contendo espaços para estudo individual e em grupo com acesso direto ao acervo. b) Auditório Auditório climatizado, com capacidade para 120 (cento e vinte) pessoas, com TV, DVD, vídeo, computador, data-show e retroprojetor. c) Laboratórios de informática Laboratório de informática para atender aos alunos de todos os cursos. Para o curso de Pedagogia está previsto no projeto do Centro Acadêmico do Agreste um laboratório climatizado, com 50 computadores em rede, 4 impressoras, um scanner e um data-show (para ser usado em atividades didáticas dos professores). d) Espaço para funcionamento administrativo O espaço para funcionamento administrativo foi projetado para atender aos alunos, docentes e funcionários técnico-administrativos, contendo as seguintes salas:  01 (um) sala de direção;  01 (uma) sala para coordenação dos Núcleos;  01 (um) sala de reuniões;  01 (um) escolaridade única;  01 (um) setor de infraestrutura;  01 (um) sala de apoio acadêmico-administrativo 2) Espaços do Curso de Pedagogia No PPC de Pedagogia, estão previstos os seguintes espaços especializados (salas-ambiente), a saber: Ensino da Língua Portuguesa, Ensino da Matemática, Ensino de Ciências e Recicloteca, Ensino de Historia e Geografia, Educação Infantil e Brinquedoteca. 16.2 Sala de professores e sala de reuniões 105 De acordo o Projeto do Centro Acadêmico do Agreste, está previsto para o Curso de Pedagogia uma sala de reuniões com os equipamentos necessários. Atualmente, a sala de reunião utilizada é a do auditório do Centro Acadêmico do Agreste, que atende aos requisitos de limpeza, iluminação, ventilação, conservação, acústica e comodidade necessários à atividade desenvolvidas. Além disso, essa sala possui equipamentos necessários para a finalidade a que se propõe. 16.3 Gabinetes de trabalho para professores O curso dispõe de gabinetes para os professores com equipamentos e acessórios, que atende aos requisitos de limpeza, iluminação, ventilação, conservação, acústica e comodidade necessários à atividade desenvolvidas. Além disso, essa sala possui equipamentos necessários para a finalidade a que se propõe. 16.4 Salas de aula Atualmente o curso dispõe de 9 salas de aula, sendo uma sala de aula para cada turma, com capacidade para 50 alunos por sala. As mesmas são climatizadas, com cadeiras apropriadas, atendendo aos requisitos de limpeza, iluminação, ventilação, conservação, acústica e comodidade necessários à atividade desenvolvidas. 16.5 Registros acadêmicos A UFPE dispõe de registro acadêmico informatizado e implantado, o SIG@ (www.siga.ufpe.br), com garantia de atualização, confiabilidade e eficiência, permitindo acesso aos corpos discente e docente. 17. Referências ANASTASIOU, L. G. C. & ALVES, L. P. (Org.). Processos de ensinagem na Universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. Joinville, SC: UNIVILLE, 2004. BRASIL, CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - CNE. RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia (licenciatura). Brasília, 2006. DIAS SOBRINHO, A.; BALZAN, N. C. (Org.) Avaliação Institucional: teorias e experiências. São Paulo: Cortez, 2000. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 106 LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos, São Paulo: Loyola, 1985. SILVA, J. F. A Avaliação na perspectiva formativa-reguladora: pressupostos teóricos e práticos. Porto Alegre: Editora Mediação, 2004. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 2002.