Serviço Público Federal MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS PROCESSO 23076.003873/2022-56 Cadastrado em 13/01/2022 Processo disponível para recebimento com código de barras/QR Code Nome(s) do Interessado(s): E-mail: COORDENACAO DA GRADUACAO EM ARQUEOLOGIA - CFCH Identificador: 115124 Tipo do Processo: ALTERACAO DO PROJETO POLITICO PEDAGOGICO DE CURSO. REFORMA CURRICULAR (GRADUACAO) Classificação: 121.1 - PROJETO PEDAGOGICO DOS CURSOS DE GRADUACAO Assunto Detalhado: ALTERAÇÃO NO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARQUEOLOGIA Unidade de Origem: COORDENACAO DA GRADUACAO EM ARQUEOLOGIA - CFCH (11.51.24) Criado Por: SOSTENES PORTELA VIEIRA DONATO Observação: --Ciência: --- MOVIMENTAÇÕES ASSOCIADAS Data 13/01/2022 Destino Data Destino COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE GRADUACAO - PROGRAD (11.13.29) SIPAC | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2005-2022 - UFRN sipac03.ufpe.br.sipac03 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO DA GRADUACAO EM ARQUEOLOGIA - CFCH OFICIO Nº 522/2022 - CGARQ (11.51.24) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 13 de Janeiro de 2022 Prezados, Encaminhamos versão do Projeto Pedagógico do Curso de Arqueologia atualizado no item 16.1 Laboratórios, para análise e providências. A referida atualização inclui laboratórios criados que não estavam presentes na versão anterior. (Assinado digitalmente em 13/01/2022 17:24) BRUNO DE AZEVEDO CAVALCANTI TAVARES COORDENADOR DE GRADUACAO Matrícula: 1083527 Processo Associado: 23076.003873/2022-56 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 522, ano: 2022, tipo: OFICIO, data de emissão: 13/01/2022 e o código de verificação: 318839959e UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ARQUEOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO BACHARELADO EM ARQUEOLOGIA ATUALIZAÇÃO 2022 1 Presidente da República Federativa do Brasil Jair Messias Bolsonaro Ministro da Educação Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub Secretário da Educação Superior Arnaldo Barbosa de Lima Júnior Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Reitor Prof. Dr. Alfredo Macedo Gomes Vice-Reitor Prof. Dr. Moacyr Cunha de Araújo Filho Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Campus de Recife Av. Prof Moraes Rêgo, 1235 Recife - PE, 50670-420 Telefones 81-2126-8266 e-mail: arqueologia@ufpe.br / arqueologiaufpe@gmail.com Pró-Reitorias Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (PROACAD) Pró-Reitora: Magna do Carmo Silva Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESQ) Pró-Reitor: Carol Virgínia Góis Leandro Pró-Reitoria de Extensão (PROEXT) Pró-Reitor: Oussama Naouar Pró-Reitoria de Gestão Administrativa (PROGEST) Pró-Reitor: Liliana Vieira de Barros Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (PROGEPE) Pró-Reitora: Brunna Carvalho Almeida Granja Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças (PROPLAN) Pró-Reitor: Daniel Cavalcanti Pereira do Lago de Medeiros Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (PROAES) Pró-Reitora: Fernando José do Nascimento Pró-Reitoria de Comunicação, Informação e Tecnologia da Informação (PROCIT) Pró-Reitor: Marco Aurélio Benedetti Rodrigues 2 Centro de Filosofia e Ciências Humanas Diretor Prof.ª Dr.ª Maria da Conceição Lafayette de Almeida Vice-Diretor Prof. Dr. Ricardo Pinto de Medeiros Departamento de Arqueologia Chefe Prof. Dr. Fernando Antônio Guerra de Souza Subchefe Prof. Dr. Sérgio Francisco Serafim Monteiro da Silva Coordenação Geral do Curso de Bacharelado em Arqueologia Coordenador Prof. Dr. Bruno de Azevedo Cavalcanti Tavares Vice-coordenadora Prof.ª Dr.ª Daniela Cisneiros Docentes do Colegiado de Arqueologia Prof.ª Dr.ª Ana Catarina Peregrino Torres Ramos Prof. Dr. Bruno de Azevedo Cavalcanti Tavares Prof. Dr. Carlos Celestino Rios e Souza Prof.ª Dr.ª Cláudia Alves de Oliveira Prof.ª Dr.ª Daniela Cisneiros Prof. Dr. Demétrio da Silva Mützenberg Prof. Dr. Fernando Antonio Guerra de Souza Prof. Dr. Henry Sócrates Lavalle Sullasi Prof. Dr. Luiz Carlos Medeiros da Rocha Prof. Dr. Paulo Martin Souto Maior Prof. Dr. Ricardo Pinto de Medeiros Prof. Dr. Scott Joseph Allen Prof. Dr. Sérgio Francisco Serafim Monteiro da Silva Prof.ª Dr.ª Viviane Maria Cavalcanti de Castro Equipe que Compõe o NDE do Curso Prof.ª Dr.ª Ana Catarina Peregrino Torres Ramos Prof. Dr. Bruno de Azevedo Cavalcanti Tavares Prof. Dr. Carlos Celestino Rios e Souza Prof.ª Dr.ª Cláudia Alves de Oliveira Prof.ª Dr.ª Daniela Cisneiros Prof. Dr. Sérgio Francisco Serafim Monteiro da Silva Prof.ª Dr.ª Viviane Maria Cavalcanti de Castro 3 SUMÁRIO 1. - IDENTIFICAÇÃO....................................................................................................................................... 6 1.1 - Instituição Mantenedora ................................................................................................................. 6 1.2 - Instituição Mantida .......................................................................................................................... 6 1.3 - Identificação do Curso ..................................................................................................................... 6 2. HISTÓRICO ................................................................................................................................................ 8 2.1 Histórico da UFPE ............................................................................................................................... 8 2.2 Histórico do Curso de Arqueologia .................................................................................................. 11 3. JUSTIFICATIVA......................................................................................................................................... 13 4. MARCO TEÓRICO DO PROJETO PEDAGÓGICO ....................................................................................... 14 5. OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................................ 15 5.1 Objetivos Específicos ....................................................................................................................... 15 6. PERFIL PROFISSIONAL ............................................................................................................................. 16 6.1 Perfil Profissional ............................................................................................................................. 16 6.2. Campos de atuação do Egresso ...................................................................................................... 17 7. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES ........................................................................................... 18 8. FORMAS DE ACESSO AO CURSO ......................................................................................................... 18 a) O Sistema de Seleção Unificada - SiSU ............................................................................................ 18 d) Transferência Externa / Ex Offício ................................................................................................... 19 9. METODOLOGIA DO CURSO ..................................................................................................................... 19 10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .............................................. 22 11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO .............................................................................................. 25 12. ESTRUTURA CURRICULAR ..................................................................................................................... 30 13. CURSO DE ARQUEOLOGIA - PERFIL CURRICULAR ................................................................................. 32 13.1 Disciplinas Obrigatórias .................................................................................................................. 32 13.2 Disciplinas do Ciclo Profissional ..................................................................................................... 33 13.3 Componentes eletivos ................................................................................................................... 34 13.4 Síntese da Carga Horária ................................................................................................................ 36 13.5 Integralização Curricular ................................................................................................................ 36 14. ATIVIDADES CURRICULARES ................................................................................................................. 36 14.1 Atividades Complementares .......................................................................................................... 36 4 14.2 Monitoria ....................................................................................................................................... 38 14.3 Estágio Curricular ........................................................................................................................... 38 14.4 Estágio Curricular não Obrigatório ................................................................................................. 39 14.5 Trabalho de Conclusão de Curso - Tcc ........................................................................................... 39 a) Dispositivos sobre a Estrutura da Monografia ............................................................................. 40 b) Dispositivo sobre a formatação da monografia ........................................................................... 40 15. CORPO DOCENTE .................................................................................................................................. 41 16. SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO ...................................................................................................... 42 16.1 Laboratórios ................................................................................................................................... 42 16.2 Acessibilidade Arquitetônica .......................................................................................................... 43 17. APOIO AO DISCENTE ............................................................................................................................. 44 18. SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO .......................................................... 45 19. PROGRAMA DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS ..................................................................................... 47 20. PROGRAMA DAS DISCIPLINAS ELETIVAS ............................................................................................ 131 21. REGIMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE .............................................................. 207 22. REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE BACHARELADO EM ARQUEOLOGIA ......................................................................................................................................... 210 22.1 Anexo A ....................................................................................................................................... 215 22.2. Anexo B ...................................................................................................................................... 216 23.REGRAS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO - TCC.................................................................. 217 23.1 Anexo A: Carta de Aceite ............................................................................................................. 221 23.2 Anexo B: ....................................................................................................................................... 222 24. REGRAS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ...................................................................... 223 25. QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR ........................................................... 227 26. DISPOSITIVOS LEGAIS E NORMATIVOS ............................................................................................... 228 27. Anexos PORTARIAS.................................................................................................................................231 5 1. - IDENTIFICAÇÃO 1.1 - Instituição Mantenedora Universidade Federal de Pernambuco Reitor: Prof. Dr. Anísio Brasileiro de Freitas Dourado Av. Prof. Moraes Rego, 1235 Cidade Universitária 50670-901 – Recife –PE Tel.: (081) 2126 8000 / www.ufpe.br/ufpenova/ 1.2 - Instituição Mantida Departamento de Arqueologia Centro de Filosofia e Ciências Humanas Av. da Arquitetura, s/n Cidade Universitária 50740-530 – Recife – PE Fone: (081) 2126. 7364 FAX: (081) 2126.7364 www.ufpe.br/deparqueologia/ E-mail: deparqueologia@hotmail.com E-mail do curso: arqueologiaufpe@gmail.com Fone do curso: (081) 2126.8266 1.3 - Identificação do Curso • • • • • • • • • Denominação do Curso: Graduação em Arqueologia Titulo conferido: Bacharel Modalidade: Presencial Local da oferta: Campus Recife Total de vagas: 30 vagas (uma entrada anual) Turno: Diurno Horário de Funcionamento: Manhã: 8h às 12h Tarde: 14 às 18h Carga horária: 3270 horas Duração: 6 Mínimo: 08 semestres Máximo: 14 semestres • Ano de início do curso na UFPE: 2009.1 • Criação do Curso: Profª Drª Anne-Marie Pessis Profª Drª Cláudia Alves de Oliveira Prof. Dr. Ricardo Pinto de Medeiros Profª Drª Ana Catarina Peregrino Torres Ramos • Autorização de funcionamento e criação do Curso: Aprovado pelo CCEPE em 22/04/2008 – Resolução n°. 06/2008/CCEPE • Diretriz Curricular: O Plano de Diretrizes Curriculares para os Cursos de Arqueologia ainda estão sendo estabelecidos pelo MEC, aqui optou-se por seguir as orientações gerais estabelecidas pelo MEC para os cursos de Bacharelado de acordo com Parecer CNE/CES nº 8/2007, de 13 de junho de 2007 e na Resolução CNE/CES nº 2/2007, de 18 de junho de 2007, que regulamenta a carga horária mínima de cursos de graduação, atribuída em 2.400 horasaula. • Comissão de Revisão do Projeto Político Pedagógico (2012) Prof. Dr. Carlos Celestino Rios e Souza Profª. Dra. Cláudia Alves de Oliveira Profª. Dra. Daniela Cisneiros Prof. Dr. Ricardo Pinto de Medeiros Prof. Dr. Sérgio Francisco Serafim Monteiro da Silva Profª. Dra. Viviane Maria Cavalcanti de Castro • Assistente Administrativo: Sóstenes de Arruda Portela • Reconhecimento do Curso: Conceito 4 Avaliação do MEC (setembro de 2013) • Atualização do Projeto Pedagógico do Curso (2017) Prof. Dr. Ricardo Pinto de Medeiros Profª. Dra. Viviane Maria Cavalcanti de Castro • Atualização do Projeto Pedagógico do Curso (2018) Profa. Dra. Ana Catarina Peregrino Torres Ramos Prof. Dr. Carlos Celestino Rios e Souza Profª. Dra. Cláudia Alves de Oliveira Profª. Dra. Daniela Cisneiros Prof. Dr. Ricardo Pinto de Medeiros Prof. Dr. Sérgio Francisco Serafim Monteiro da Silva Profª. Dra. Viviane Maria Cavalcanti de Castro • Dados do Coordenador: Nome completo do (a) Coordenador (a): Bruno de Azevedo Cavalcanti Tavares CPF do (a) Coordenador (a): 04121751426 Titulação máxima do (a) Coordenador (a): Doutor em Geografia (UFPE) Regime de Trabalho do (a) Coordenador (a) na UFPE: Dedicação Exclusiva – DE Tipo de vínculo empregatício do (a) Coordenador (a) na UFPE: EST - Ativo Permanente. 7 2. HISTÓRICO O projeto pedagógico, entendido como instrumento de organização do trabalho pedagógico da instituição formativa, constitui uma dimensão do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPE, que diz respeito diretamente à forma como as ações pedagógicas necessárias à formação dos estudantes são concebidas em determinado momento e aponta os elementos constitutivos das atuações prioritárias para consecução do projeto de sociedade que ampara sua formulação. Sua elaboração representa uma “ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente”, como afirma Veiga (2002, p. 13). (PDI UFPE 2014-2018) Dessa forma, o projeto pedagógico da UFPE identifica-se como um instrumento da gestão democrática da educação pública, conforme prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/963, no seu Artigo 3o, inciso VIII. Assim, entendido em sua dimensão conceitual, como político e pedagógico, corrobora os princípios definidos para o ensino pela LDB, quais sejam: a igualdade, a qualidade, a gestão democrática, a liberdade e a valorização do magistério, sendo que este último ocupa lugar central na busca por uma formação de qualidade para o estudante e supõe a promoção de condições satisfatórias para o ensino, a pesquisa e a extensão. 2.1 Histórico da UFPE1 A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ainda como Universidade do Recife (UR), teve o início de suas atividades datado de 11 de agosto de 1946, tendo sido fundada por meio do Decreto-Lei da Presidência da República no 9.338/46, de 20 de junho do mesmo ano. A Universidade do Recife compreendia a Faculdade de Direito do Recife (1827), a Escola de Engenharia de Pernambuco (1895), a Faculdade de Medicina do Recife (1895), as Escolas de Odontologia e Farmácia e de Belas Artes de Pernambuco (1932), e por fim a Faculdade de Filosofia do Recife (1941), sendo considerado o primeiro centro universitário do Norte e Nordeste. Em 1948, iniciou-se a construção do Campus Universitário em um loteamento na Várzea, onde hoje está localizado o Campus Recife. No ano de 1965, a Universidade do Recife passou a integrar o Sistema Federal de Educação do país, com a denominação de Universidade Federal de Pernambuco, na condição de autarquia vinculada ao Ministério da Educação. No período de 2005 a 2012, foram criadas 2.402 vagas em cursos de graduação, passando de 4.425 vagas para 6.827 vagas em 2012, num crescimento de mais de 54%. Neste período, 27 1 Texto retirado do PDI UFPE 2014-2018. 8 cursos foram implantados, entre eles uma Licenciatura em Dança e os bacharelados em Cinema e Audiovisuais, Arqueologia, Museologia, Sistemas de Informação, Engenharia de Materiais, Engenharia de Energia e Engenharia Naval. O crescimento se deu em decorrência, principalmente, de dois Programas do Ministério da Educação: o de Interiorização do Ensino Superior e o de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Atualmente a UFPE possui oito Pró-Reitorias e nove Órgãos Suplementares, além de treze Centros Acadêmicos, sendo onze na capital, um em Vitória de Santo Antão e um em Caruaru. De acordo com os dados recentes, a UFPE oferece 105 cursos de graduação, 145 cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) e 56 cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Estão listados a seguir alguns dos principais Marcos Históricos da UFPE: • • • • • • • • • • • • • • Criação da Universidade Federal de Pernambuco em 11 de agosto de 1946, por meio do Decreto-Lei n° 9.388, 20 de junho de 1946, com o nome de Universidade do Recife. Sua formação inicial agregava as seguintes faculdades isoladas: A Faculdade de Direito do Recife (1827) A Escola de Engenharia de Pernambuco (1895) o Escolas anexas de Farmácia (1903) A Escola de Odontologia de Pernambuco (1913) o Faculdade de Medicina do Recife (1915) A Escola de Belas Artes de Pernambuco (1932) o Faculdade de Filosofia do Recife (1941) Criação do Campus Universitário, denominado de Cidade Universitária pela Lei Estadual n° 42, de 12 de dezembro de 1947. Elaboração do Projeto Arquitetônico em 1949 pelo arquiteto italiano Mario Russo, a quem foi confiado o ensino da arquitetura na Escola de Belas Artes. Inauguração do Campus Universitário, em 1958, quando o presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira, entrega o prédio da Faculdade de Medicina, hoje Centro de Ciências da Saúde. Criação de unidades voltadas para os inovadores campos do ensino e do saber como o Instituto de Nutrição, o Instituto de Antibióticos, o Instituto de Micologia e o Instituto de Ciências do Homem. Criação da Imprensa Universitária em 1955, atualmente denominada Editora Universitária. Pioneira na criação do Departamento de Extensão Cultural (DEC) que foi completada com a instalação da Rádio Universitária e em seguida da Televisão Universitária, para promoção da abertura da universidade para a sociedade. Em 1965 a Universidade do Recife passou a integrar o novo sistema de educação do país com o nome de Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), autarquia vinculada ao MEC. Em 1967 foram criados os primeiros cursos de Pós-Graduação: Matemática, Economia, Sociologia e Bioquímica. Órgãos Suplementares e instituições vinculadas que fazem parte da UFPE: Hospital das Clínicas; Núcleo de Saúde Publica e Desenvolvimento Social (NUSP); Colégio de Aplicação; Editora Universitária; Núcleo de Educação Física e Desportos; Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI); Núcleo de Televisão e Radio Universitárias (NTVRU); Núcleo de 9 • Hotelaria e Turismo (NHT); Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA); Núcleo de Acessibilidade. Início do processo de interiorização da UFPE em 2006, com a criação dos centros acadêmicos do Agreste (CAA) e de Vitória (CAV). Atualmente a UFPE se faz presente em três regiões de Pernambuco nas quais mantem três campi. Um campus está situado na cidade de Caruaru, região do Agreste pernambucano, um campus na Zona da Mata, na cidade de Vitória de Santo Antão e o já tradicional campus Joaquim Amazonas no Recife, localizado na capital pernambucana. Os três campi comportam 13 Centros Acadêmicos nos quais atua um corpo docente formado por 2.504 professores e um quadro técnico-administrativo composto por 3.843 pessoas. A UFPE reúne uma comunidade de mais de 40 mil pessoas, entre professores, servidores técnico-administrativos e alunos de graduação e pós-graduação. A Administração Central é composta pela Reitoria, oito Pró-reitorias, uma Superintendência de Segurança Institucional (SSI) e uma Superintendência de Projetos e Obras. Os 11 centros acadêmicos do Campus Recife comportam 79 departamentos acadêmicos; 3 Núcleos Integrados de Ensino (Niates); 12 bibliotecas setoriais e 1 biblioteca central; 1 Editora Universitária; o Clube Universitário; 1 Colégio de Aplicação, que oferece ensino médio e ensino fundamental; 1 creche; 1 Hospital Universitário; e o Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) e o Núcleo de Acessibilidade. Situados fora do Campus Recife encontram-se o Centro de Ciências Jurídicas, o Núcleo de Televisão e Rádio Universitária, o Centro Cultural Benfica, o Memorial de Medicina e o Memorial da Engenharia. No Interior do Estado, estão situados o Centro Acadêmico do Agreste, em Caruaru, e o Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão, localizado na Zona da Mata Norte. Em termos da infraestrutura da Universidade, um grande investimento foi proporcionado pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), lançado pelo governo federal em 2007 com a missão de reestruturar as universidades federais e ampliar o acesso dos brasileiros ao ensino público superior, pelo acréscimo na oferta de vagas. Com a implantação do REUNI, no período de 2008 a 2012, a UFPE realizou melhorias para a infraestrutura de apoio acadêmico, destacando-se as reformas das bibliotecas setoriais, ampliações dos Centros de Ciências da Saúde (CCS), Artes e Comunicação (CAC) e Informática (CIn); construção dos três Núcleos Integrados de Atividades de Ensino (Niates) destinados às áreas de saúde, humanas, biológicas e engenharias; construção do Serviço de Psicologia Aplicada (SPA); da Clínica Escola de Fonoaudiologia, o Restaurante Universitário e da Casa do Estudante Feminina/Masculina. A aquisição de equipamentos no âmbito do Programa REUNI teve como finalidade a melhoria e modernização dos laboratórios e das salas de aula, assim como o provimento de equipamentos necessários para o funcionamento dos cursos novos e dos já existentes. Desse modo, foram utilizados recursos para aquisição deequipamentos laboratoriais para os cursos de Física e Química; computadores para as salas dos Niates e Laboratórios de Informática; 10 projetores multimídia e lousas interativas para as salas de aula e mobiliário para a Biblioteca Central, entre outras aquisições. A expansão da Universidade se deu com evidente melhoria da qualidade, fruto de planejamento, de investimentos, determinação e qualificação do conjunto deprofessores e servidores da UFPE. Sabe-se, no entanto, que a realidade sócio-educacional é dinâmica, complexa e multidimensional e, por conseguinte, gera necessidades de revisão, atualização e manutenção regulares dos aparatos infraestruturais dos ambientes de ensino, pesquisa e extensão. Por essa razão, se faz necessária uma vigilância continua sobre os processos de elaboração e acompanhamento do planejamento, execução de obras, aquisição de materiais e equipamentos que atendam as demandas das áreas administrativa, acadêmica e de gestão de pessoas na UFPE. Em relação à ampliação das oportunidades de formação para os jovens, a UFPE oferece 109 cursos de graduação somando um quantitativo de 31.235 alunos, sendo 104 cursos presenciais, com 31.235 matrículas e destes 691 matriculados nos 5 cursos EAD. A pósgraduação oferece 53 cursos de doutorado, com 4.102 alunos; 75 cursos de mestrado acadêmico com 4.384 matriculados; 17 cursos de mestrado profissional com 662 alunos; 54 cursos de especialização presencial com 2.038 alunos; 3 cursos de especialização EAD com 1.169 matrículas, além de manter 5.713 alunos em 138 cursos de extensão presencial e 1.778 em 7 cursos de extensão EAD. Uma instituição de ensino com expressiva inserção na sociedade através de suas bibliotecas, seu hospital de clínicas, museus, programas de inovação tecnológica e de políticas públicas, e funciona utilizando-se de um adequado planejamento (Plano Estratégico Institucional2013/2027), que melhor redefiniu a sua missão, visão de futuro, valores e objetivos estratégicos definidos no contexto do sistema de ensino superior do estado de Pernambuco e do Brasil. 2.2 Histórico do Curso de Arqueologia As atividades arqueológicas na UFPE surgem de iniciativas individuais de professores do Departamento de História, na década de 1970, com a criação do Laboratório de Arqueologia e do Núcleo de Pesquisas Arqueológicas, que agrupavam alunos de diferentes horizontes disciplinares os quais participavam das atividades de campo e dos trabalhos de laboratório. No quadro do Programa de Pós-Graduação em História foi criada, em 1986, uma área de concentração em Pré-História destinada a capacitar estudantes interessados em aprofundar os procedimentos arqueológicos nas pesquisas em andamento nessa área. Neste período foi assinado um convênio de cooperação científica com a Fundação Museu do Homem Americano – Fumdham, entidade científica gestora do Parque Nacional Serra da Capivara. Esse convênio, desde então periodicamente renovado, permitiu a participação regular de docentes e alunos nas pesquisas arqueológicas de caráter permanente que se realizam naquela unidade de conservação arqueológica. 11 Mestres e doutores foram formados na área de concentração em Pré-História do Programa de Pós-Graduação em História. Essa concentração, a única existente nas regiões Norte-Nordeste, beneficiou-se do intercâmbio com outras universidades federais formando profissionais necessários para o estudo e a preservação do patrimônio arqueológico do país. A necessidade de aperfeiçoar a formação arqueológica dos estudantes levou a criar um Programa de Pós-Graduação em Arqueologia com ênfase em Conservação do Patrimônio. Não se tratava de um Programa totalmente novo, mas da evolução natural de uma área bemsucedida que atualmente tem uma produção de 53 dissertações de Mestrado e 8 teses de Doutorado e 3 de Pós-Doutorado em Arqueologia. O Programa de Pós-Graduação em Arqueologia foi criado em 2002 e é classificado pela Capes com nível 5. O programa tem cursos de Mestrado e Doutorado e publica a Revista CLIO Arqueológica classificada pelo Qualis como Nacional B1. Este Programa foi o articulador da criação e implantação do Curso de Graduação em Arqueologia. A implantação de uma Graduação em Arqueologia em 2009, a partir de uma iniciativa de professores do Programa, veio atender a uma necessidade de formação de base dos alunos que ingressavam no mesmo, devido à especificidade e complexidade da formação de um arqueólogo. 12 3. JUSTIFICATIVA O curso de graduação em Arqueologia responde a uma necessidade do país em dispor de profissionais que possam se responsabilizar pela pesquisa, conservação, restauração e guarda do patrimônio arqueológico e cultural do país. O Brasil tem assinado todos os termos de compromisso destinados a proteger o patrimônio histórico e pré-histórico existente no seu território e criado uma legislação que é modelo de coerência e que fornece os instrumentos normativos para cumprir essas tarefas. No entanto, não conta com os recursos humanos suficientes para aplicar essas normas ou centros acadêmicos capacitados para a formação adequada desses profissionais. A demanda de profissionais não apenas atinge os arqueólogos, mas também os restauradores do patrimônio histórico e arqueológico. A demanda é crescente no Nordeste do país. Sua conservação e restauração exigem disponibilidade de maior número de especialistas. Na região Nordeste o patrimônio arqueológico é de importância capital para a compreensão do povoamento das Américas. Esse patrimônio é constituído por sítios de pinturas e gravuras rupestres pré-históricas, sítios a céu aberto além de outros vestígios da presença humana do passado. O Estado de Pernambuco abriga um dos mais ricos patrimônios históricos do Brasil dos séculos XVI e XVII. Grande parte desse patrimônio acha-se ainda recoberto por sedimento, como o caso do bairro do Recife Antigo. No Nordeste existe também a maior concentração de sítios arqueológicos com pinturas e gravuras rupestres pré-históricas do país, patrimônio iconográfico único que, para o seu estudo e a sua conservação, requer profissionais capacitados. Atualmente existe uma política nacional de preservar o patrimônio cultural e atender ao interesse renovado nos municípios da região Nordeste em resgatar seu passado pré-histórico e histórico, com vistas a estimular a visitação turística. O turismo cultural é um recurso de desenvolvimento pelo seu efeito multiplicador de serviços. Além atender a uma exigência institucional, o Projeto atual responde a uma necessidade de Reforma Curricular Parcial (apenas atualização textual do documento, sem modificação de perfil), observada nos últimos anos, e explicitada em reuniões de colegiado, em avaliações e posicionamentos de docentes e discentes. Foram atualizados as diretrizes e normas com relação ao Trabalho de Conclusão de Curso e sobre as atividades complementares, assim como a questão legal em relação a regulamentação da profissão de arqueólogo, estabelecida pela Lei 13.653/2018, sancionada pelo ex-presidente da República, Michel Temer, e publicada no Diário Oficial da União no dia 19/04/2018. Nessa reforma também foram atualizadas bibliografias das disciplinas obrigatórias e eletivas. Assim como a organização dos dispositivos normativos que o curso segue. 13 4. MARCO TEÓRICO DO PROJETO PEDAGÓGICO A Proposta Pedagógica do Curso possui como objetivo primeiro a formação discente para a cidadania, onde é imprescindível levar em consideração os quatro pilares da educação do futuro, conforme Jaques Delors (2012): aprender a aprender (conhecer), aprender a fazer, aprender a conviver e, por fim, aprender a ser (humano). A proposta pedagógica do curso de Arqueologia abrange uma visão holística, global do mesmo, voltada ao desenvolvimento pleno do estudante pelo processo de ensino/aprendizagem fundamentado na construção do conhecimento arqueológico e na indissociabilidade entre o saber e o fazer. Nesta proposta, o conhecimento ocorre pela não separação entre ensino e pesquisa. É através da pesquisa que haverá a articulação de uma participação coletiva que satisfaça os diferentes níveis de exigência dos padrões de uma produção acadêmica de excelência. As intervenções pedagógicas do curso são previstas mediante um planejamento que leve em conta a sensibilização sobre o estabelecimento de uma relação profissional e democrática, traduzida pelo respeito, pelo equilíbrio e pela justiça. As aulas previstas nos períodos semestrais do curso incluem a elaboração prévia do plano das disciplinas, antes do exercício letivo e a preparação semanal das aulas conforme a lógica temática a ser desenvolvida em sala. O Projeto Pedagógico do Curso de Arqueologia permite ao estudante elaborar uma perspectiva profissional a partir de suas prerrogativas e inclinações vocacionais, respeitando as diferenças econômicas, políticas, culturais e a heterogeneidade dos egressos. A organização do fluxo curricular do estudante é viabilizada pela coordenação do curso por meio das atividades de tutoria acadêmica, direcionadas a orientação do trabalho de conclusão de curso (TCC), conjuntamente com o estabelecimento das disciplinas eletivas do perfil, necessárias para a integralização curricular do discente. As atividades de estágio e monitoria perfazem mediações nas quais o discente encontrará a experimentação da sua inserção no mundo do trabalho. 14 5. OBJETIVOS DO CURSO O Curso de Arqueologia tem por objetivo formar arqueólogos que contribuam para garantir o estudo e a integridade do patrimônio cultural do país, com fundamentação científica, técnica, ética e humanística. Conforme as diretrizes curriculares elaboradas pelo Ministério de Educação e Cultura – MEC, o curso pretende transmitir os conteúdos privilegiando a procura de relações inovadoras entre eles, o desenvolvimento do raciocínio lógico, analítico e crítico, formando cidadãos solidários, sustentados numa ética profissional e numa participação cívica através de atividades de extensão. 5.1 Objetivos Específicos • • • • Contribuir para o desenvolvimento da região Nordeste através da formação de recursos humanos, com arqueólogos capazes de atuar em todo território nacional; Apoiar na formulação das políticas de gestão patrimonial e integração dos agentes sociais envolvidos; Contribuir para a guarda, a conservação, e a restauração do patrimônio arqueológico e cultural do país; Contribuir para valorizar as diversidades e especificidades culturais dos municípios e estados do país. 15 6. PERFIL PROFISSIONAL 6.1 Perfil Profissional O graduado em Arqueologia possui um perfil polivalente que se enquadra no conceito atual da Arqueologia hoje, atua com ética e compromisso sociocultural nas comunidades onde ele pesquisa, respeitando a liberdade de expressão e a diversidade cultural. É um profissional que gerencia a convergência de informações e dados originários de diversos horizontes disciplinares, integrando-os numa matriz teórico-metodológica que permite explicar os fatos com maior precisão probabilística. Atua na produção do conhecimento sobre as sociedades do passado trabalhando com vestígios da cultura material, através da recuperação dos vestígios, extração de amostras e análise, a partir de problemas previamente levantados. Identifica problemas de degradação e determina as possíveis intervenções necessárias para conservar o patrimônio cultural. Executa atividades de revitalização da identidade social e cultural das comunidades através da recuperação da cultura material e imaterial, participando como agente ativo na formulação das políticas de gestão patrimonial e na integração dos agentes sociais concernidos. Diante disso, se espera do profissional em Arqueologia a construção do conhecimento que levem em conta as pluralidades das abordagens, sem levar em consideração verdades absolutas. O diálogo constante com as comunidades que estão inseridas e também fazem parte do contexto arqueológico, a partir dessa integração com os povos, é necessário também entender o impacto nas diversas searas da sociedade, como a econômica, social, política que os estudos em Arqueologia podem acarretar, assim é necessário entender esses impactos. Como a Arqueologia trata da cultura material, o arqueólogo necessita entender a materialidade em função também da riqueza imaterial, ideacional de comunidades e grupos inseridos em contextos arqueológicos. Dessa forma, o profissional em Arqueologia necessita dentro de suas competências, estabelecer esse diálogo entre os seus e com os grupos diversos que estejam envolvidos na construção da Ciência Arqueológica. Conforme a Lei 13.653/2018 que dispões sobre a regularização da profissão de arqueólogo fazem parte das suas atribuições a busca do planejamento, da organização, de gerenciar a administração e procurar supervisionar as atividades de pesquisa arqueológica; A partir disso o arqueólogo deverá identificar, registrar, prospectar e escavar sítios arqueológicos, bem como proceder ao seu levantamento; executar serviços de análise, classificação, interpretação e informação científicas; zelar pelo bom cumprimento da legislação que trata das atividades de Arqueologia no País; chefiar, supervisionar e administrar os setores de Arqueologia nas instituições governamentais da Administração Pública direta e indireta, bem como em órgãos particulares; prestar serviços de consultoria e assessoramento; realizar perícias destinadas a apurar o valor científico e cultural de bens de interesse arqueológico, assim como sua autenticidade; orientar, supervisionar e executar programas de formação, aperfeiçoamento e especialização na área; orientar a realização de seminários, colóquios, concursos e exposições 16 de âmbito nacional ou internacional; elaborar pareceres; além de coordenar, supervisionar e chefiar projetos e programas. 6.2. Campos de atuação do Egresso O arqueólogo no Brasil pode atuar em instituições públicas ou privadas, nas universidades, nos museus e em prefeituras. Nessas instituições é possível obter recursos para as suas pesquisas através de órgãos federais ou estaduais. É possível atuar como consultor em empresas privadas ou abrir sua própria empresa, podendo ainda prestar serviços técnicos na área de Arqueologia de Contrato, consolidada no país através da resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (001/1986) ou em qualquer instituição que produz conhecimento sobre a preservação, conservação e divulgação do Patrimônio Cultural, assim também em órgãos de preservação de documentos e desenvolvimento de políticas e projetos de gestão do patrimônio cultural. Dessa forma pode atuar no mercado de trabalho como pesquisador e docente de ensino superior e como agente de educação patrimonial, principalmente, nas comunidades onde o arqueólogo realiza suas pesquisas. 17 7. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES O graduado em Arqueologia estará preparado para realizar pesquisas, estudos, análises e interpretação dos vestígios arqueológicos e do patrimônio cultural. Poderá realizar trabalhos de salvamento arqueológico prévios à realização de projetos de obras públicas ou privadas. Poderá, também, realizar sondagens e escavações arqueológicas pré-históricas, históricas, subaquáticas e de utilidade ambiental; registrar a documentação gráfica e iconográfica; elaborar diagnóstico sobre a conservação do patrimônio cultural e propor intervenções para a superação dos problemas detectados; realizar análises laboratoriais para a identificação do material arqueológico. O graduado também estará apto para coordenar e supervisionar equipes e trabalhos, elaborar relatórios, pareceres, projetos e laudos sobre assuntos arqueológicos e atuar no processo de difusão do conhecimento arqueológico através da educação patrimonial, musealização dos bens arqueológicos e turismo cultural. Essa formação fundamenta-se no desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes essenciais ao exercício da atividade profissional tais como: • • • • • • • • • Integrar as abordagens arqueológicas ao saber acadêmico; Ter capacidade de liderança e comunicação; Administrar recursos humanos e capitais; Ter raciocínio lógico e espacial; Ter criatividade; Ter memória visual; Ter interação social (saber trabalhar em equipe); Refletir de forma crítica; Agir dentro de princípios éticos e morais com os órgãos diretivos e com a sociedade. 8. FORMAS DE ACESSO AO CURSO A partir de 2015 a forma principal de ingresso no Curso de Bacharel em Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco é o SISU. Contudo, existem outras formas de ingresso: Transferência Interna / Reintegração e Transferência Externa / Extravestibular a) O Sistema de Seleção Unificada - SiSU Foi criado pelo Ministério da Educação, por meio da Portaria Normativa n° 02, de 26 de janeiro de 2010. É um sistema informatizado gerenciado pelo MEC, para seleção de candidatos a vagas em cursos de graduação disponibilizadas pelas instituições públicas de educação superior. O SISU considera as notas do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM - como critério de avaliação. A UFPE aderiu ao SISU a partir do ano de 2015. b) Transferência Interna / Reintegração 18 O Processo Seletivo de Ingresso por Reintegração e Transferência Interna é voltado para o reingresso de estudantes desvinculados da UFPE há no máximo 5 (cinco) anos e para as transferências internas de turno, de curso e de campus de estudantes vinculados à UFPE. c) Transferência Externa / Extravestibular O Processo Seletivo Extravestibular – Transferência Externa é voltada para a transferência de alunos regulares de outras instituições nacionais de ensino superior, vinculados a cursos de graduação reconhecidos pelo Ministério da Educação, modalidade presencial, grau bacharelado ou licenciatura, para cursos de mesmo nome na UFPE. d) Transferência Externa / Ex Offício O Processo Seletivo Extravestibular – Transferência Externa Ex Offício, que dar-se-ão na forma da lei, é voltado para a transferência de alunos regulares, para cursos afins. Quando se tratar de servidor público federal civil ou militar estudante, ou seu dependente estudante, no caso de mudança de domicílio, a transferência ocorrerá independente da existência de vaga. 9. METODOLOGIA DO CURSO O Curso de Arqueologia da UFPE orienta sua estrutura curricular voltada para atender o perfil profissional, como especificado no item anterior, para isso entende o ensino de Arqueologia em forte interação teoria e prática, bem como numa integração com áreas afins, tais com Geologia, Geografia, Antropologia e História. Percebe-se aqui, o currículo como conjunto articulado de atividades que propiciam a construção do conhecimento mediante diversos procedimentos metodológicos, pedagógicos e acadêmicos adequados a seus conteúdos. A inter-relação do ensino teórico e prático é alcançada pela total e permanente integração do conteúdo programático. Neste sentido, quase todas as disciplinas dos núcleos obrigatórios e eletivos preveem créditos de prática. Entende-se aqui como atividades práticas a modelagem e/ou interpretação de dados arqueológicos em softwares especializados, prospecções arqueológicas, práticas de escavação, aulas de campo e experiências de laboratórios. A integração teoria e prática deve permear todo o curso, de modo que o aluno possa obter uma visão integrada dos problemas que envolvem a busca pela cultura material e a interpretação de dados. Nesta visão, o aluno deverá adquirir especial capacidade de entender as similaridades e diferenças dos métodos de abordagem dos problemas arqueológicos. O conhecimento obtido através de práticas de leitura de livros, artigos científicos, acesso à internet, uso de softwares, entre outros, deve ser realizado no contexto de uma interação humana, com discursões, seminários e troca de experiências, assim como a experiência paralela do aluno com as atividades complementares e transversais, para dar substância e sustentação aos conteúdos e metodologias formais adquiridos durante o curso. 19 Mediante o acima exposto, têm especial importância no Curso as disciplinas de Métodos de Campo (Topografia aplicada à Arqueologia e Métodos e Técnicas Arqueológicas I, II, III e IV); Restauração (Introdução à Restauração, Métodos e Técnicas de Restauração I e II) e de Laboratórios (Laboratório I, II, III e IV). Nestas disciplinas, o aluno deverá realizar trabalhos práticos de escavação, análise e restauros de vestígios arqueológicos, além de interpretações relacionadas a conteúdos teóricos de outras disciplinas, o aluno necessitará também registrar suas atividades, na forma de diários de campo e relatórios, os conhecimentos práticos adquiridos. Para dar maior dinâmica e possibilidade de interação com as demandas sociais e de mercado/setor produtivo, as disciplinas Arqueologia Preventiva, Educação Patrimonial e Gestão do Patrimônio Cultural são focadas na resolução de problemas reais, que constituam um desafio à capacidade criativa e empreendedora. Destaca-se nestas atividades a possibilidade do aluno exercer papel ativo na gestão de recursos humanos, equipamentos e fomentos, constituindo assim uma real experiência de enfrentamento de um problema. Disciplinas teóricas (Teorias Socioculturais, Teoria Arqueológica I, Teoria Arqueológica II: novas abordagens) visam através de aulas expositivas e debates consolidar os conhecimentos, apontar para os diversos aportes interpretativos da dimensão cultural, promovendo assim, as ferramentas necessárias à interpretação dos registros arqueológicos como produtos de atividades humanas. Aliado a isso na matriz curricular identificam-se disciplinas (Arqueologia e Etnohistória, Evolução Humana e Cultura, Conservação Patrimonial, Introdução à História da Arte, Arqueologia Pré-histórica I e II, Arqueologia Subaquática, Arqueologia Funerária, Grafismos Rupestres pré-históricos) necessárias à formação e ao exercício da profissão, com ênfases em especificidades arqueológicas. A adição de disciplinas das áreas de Física, Matemática e Estatística (Matemática aplicada à Arqueologia, Metrologia Arqueológica, Introdução aos Métodos Físico-Químicos em Arqueologia, Arqueomática I e II) visa fornecer uma base sólida para que o aluno de arqueologia possa abordar os problemas de cronologia e conservação de vestígios, assim como apreender através de uso de softwares uma abordagem quantitativa constitui uma especificidade na formação do Arqueólogo, que o diferencia e o individualiza em relação aos demais profissionais das Ciências Humanas. Aportes disciplinares das Ciências da Terra (Geoarqueologia I e II, Introdução à Geoarqueologia) permitem ao aluno ter uma experiência de interpretação integrada de dados ambientais e de contexto arqueológico, usando dados levantados nas áreas da prática de campo. A prática de campo é considerado um componente essencial ao curso, disciplinas como: Métodos e técnicas arqueológicas I, II, III e IV; Introdução à Geoarqueologia, Geoarqueologia I e II; Grafismos Rupestres pré-históricos e Topografia Aplicada à Arqueologia têm na abordagem prática de campo, o potencial da experimentação e da apreensão de conhecimentos in loco. 20 Disciplinas como Teoria e Método da Pesquisa Científica, Seminário de Pesquisa e Monografia, permitem não apenas o entendimento das bases estruturais do conhecimento científico, como também a prática e o exercício contínuo dos métodos científicos. O curso de Arqueologia da UFPE integra-se ao Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2014-2018 da UFPE que vêm desenvolvendo ações para instituir adequadamente a sua política de acessibilidade, voltada para atendimento prioritário de pessoas portadoras de necessidade especiais, em observância ao Decreto 5296/2004, de 02/12/2004 e também a partir da Resolução ConsUni/UFPE nº11/2019, que dispõe sobre o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional na UFPE A UFPE e todas as suas Unidades Acadêmicas, estão executando o plano de promoção de acessibilidade em suas múltiplas dimensões. Essas ações para atendimento vão desde possibilitar atendimento prioritário, imediato e diferenciado para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, serviços de transporte, à sistemas e meios de comunicação e informação, incluindo os serviços de tradução e interpretação da Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS. A criação do Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal de Pernambuco (NACE/UFPE) regulamentadas pela Portaria Normativa 04/16, tem como objetivos: Promover a inclusão, a permanência e o acompanhamento de pessoas com deficiência e necessidades específicas, nos diversos níveis de ensino oferecidos pela UFPE; promoção de novas ações voltadas às questões de acessibilidade e inclusão educacional, nos eixos da infraestrutura; comunicação e informação; ensino, pesquisa e extensão; oferecer Atendimento Educacional Especializado (AEE), a partir de uma equipe multidisciplinar, voltado para seu público-alvo. 21 10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM A avaliação é um momento de análise e reflexão sobre o processo de ensino e aprendizagem que em determinados momentos está voltado à identificação de dificuldades e obstáculos, reorientando as ações futuras. A avaliação funciona como um recurso que constrói a autonomia intelectual do estudante, subsidiando-o na tomada de decisões e redimensionando a ação pedagógica. Os diferentes tipos de avaliação, como a diagnóstica, formativa, somativa, acumulativa e a processual, permitem ao docente e ao discente verificar os avanços, retrocessos e permanências obtidos no processo de ensino e aprendizagem, reorientando a prática conforme o caso. Conta com a valoração do desempenho com base nas metas e objetivos estabelecidos no planejamento do curso. No processo de construção do conhecimento arqueológico interessa não apenas a sua apropriação e repetição mecânica, mas a sua análise e reinvenção. A função da avaliação busca contemplar as dimensões das competências e habilidades. Em última instância, a avaliação é uma forma de atribuição de valores as ações humanas e constitui uma mediação necessária para a própria formação do estudante. A UFPE como um todo está em fase de renovação de seu sistema de avaliação, buscando implementar neste uma avaliação que observe não só o aprendizado do aluno como também a sua opinião quanto às práticas pedagógicas adotadas na Universidade. Os discentes fazem ao final de cada semestre a avaliação do Docente pelo Discente, esse mecanismo disponível no sistema SIG@ permite ao estudante avaliar as estratégias utilizadas pelo docente na disciplina, como a prática de ensino, a relação com os estudantes, o comparecimento as aulas, cumprimento de carga horária. Ainda, está em processo de institucionalização o uso dos resultados do ENADE (prova e questionário) objetivando um melhor aproveitamento e aprimoramento de todo o processo. A avaliação da aprendizagem da UFPE é regida pela Resolução 04/1994 do CCEPE (Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão), de 23 de dezembro de 1994. Esta resolução rege os aspectos de frequência e de aproveitamento, e determina a aprovação por média, aprovação, reprovação e reprovação por falta. Regula ainda o sistema de revisão de prova, de realização de segunda chamada entre outras especificidades. O Sistema Acadêmico da Universidade, o SIG@, garante o cumprimento desta Resolução, garantindo ainda ao aluno a privacidade dos seus resultados. Ainda no universo da avaliação, o curso de acrescenta ainda o olhar para acessibilidade na avaliação. A referida questão está em consonância à Resolução ConsUni/UFPE nº11/2019, que dispõe sobre o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional na UFPE. A Resolução abrange aspectos de: 1) Frequência: considerando-se reprovado o aluno que não tiver comprovada sua participação em pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) das aulas teóricas ou práticas computadas separadamente, ou ao mesmo percentual de avaliações parciais de aproveitamento escolar. 22 2) Aproveitamento: ao longo do período letivo, mediante verificações parciais (pelo menos duas), sob forma de provas escritas, orais ou práticas, trabalhos escritos, seminários e outros. E ao fim do período letivo, depois de cumprido o programa da disciplina, mediante verificação do aproveitamento de seu conteúdo total, sob a forma de exame final. A avaliação de aproveitamento será expressa em graus numéricos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). 3) O aluno que comprovar o mínimo de frequência (75%) e obtiver uma média parcial igual ou superior a 7,0 (sete) será considerado aprovado na disciplina com dispensa do exame final, tendo registrada a situação final de APROVADO POR MÉDIA em seu histórico escolar, e a sua Média Final será igual à Média Parcial. 4) Comprovado o mínimo de frequência (75%) o aluno será considerado APROVADO na disciplina se obtiver simultaneamente: I - Média parcial e nota do exame final não inferiores a 3,0 (três); II - Média final não inferior a 5,0 (cinco) 5) Ficará impedido de prestar exame final o aluno que não obtiver, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de frequência na disciplina, e/ou não obtiver, no mínimo, 3 (três) como média das duas notas parciais. Terão critérios especiais de avaliação as disciplinas abaixo discriminadas: I - Estágio Curricular - A avaliação no estágio curricular obrigatório tem critérios diferenciados definidos de acordo com as Resoluções n° 20/2015, n° 09/2016 do CCEPE e Resolução CCEPE de nº09/2018. II - Disciplinas que envolvam elaboração de projetos, monografias, trabalho de graduação ou similares, terão critérios de avaliação definidos pelos respectivos Colegiados do Curso. Poderá ser concedida 2ª chamada exclusivamente para exame final ou para uma avaliação parcial especificada no plano de ensino da disciplina. Ao aluno será permitido requerer até duas revisões de julgamento de uma prova ou trabalho escrito, por meio de pedido encaminhado ao coordenador do curso ou da área. No processo avaliativo do curso de Arqueologia podem ser utilizados como atividades: • Trabalhos escritos, exercícios de reflexão, relatórios de leitura, elaboração de resumos, resenhas, relatórios de pesquisa, seminários e provas; • Visitas técnicas a canteiros de escavações arqueológicas em curso de realização; • Trabalhos de campo em canteiros de escavação-escola, tanto Pré-Histórica como Histórica; • Visitas de monumentos restaurados e diagnósticos de intervenções de sítios arqueológicos; 23 • • • • Visitas a laboratórios profissionais de restauração; Apresentação de estudos de caso; Uso de laboratórios de ensino e laboratórios de restauração; Excursões didáticas. O processo avaliativo caracteriza-se pela análise de tarefas consistentes e coerentes que indiquem, por parte do discente, a demonstração de habilidades de compreensão, de criação e de invenção em detrimento das capacidades de memorização e repetição mecânica; a ação da inteligência para além da memória do discente; o seu próprio teor qualitativo, com sentido pedagógico e formativo. Por fim a avaliação é um exercício de relacionamento de caráter político, cuja medida básica é dada pela justiça, priorizando a cidadania como dimensão coletiva. 24 11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO O curso de graduação em Arqueologia abrange três áreas disciplinares: Arqueologia, Arqueometria e Patrimônio. Três áreas que contribuem ao conhecimento das origens, da história e da configuração das raízes étnicas do País. Formam um saber destinado à identificação e conservação do patrimônio cultural e natural da Nação assim como à restauração e gestão patrimonial. Trata-se de um curso polivalente de caráter interdisciplinar que oferece amplo espectro de intervenção na vida da sociedade. O modelo de projeto pedagógico do curso de Arqueologia contempla as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana, conforme a Resolução CNE/CP no. 1 de 17/06/2004. Estão contempladas no Programa de Componente Curricular disciplinas da graduação, como Arqueologia da Diáspora Africana, Arqueologia Pré-Histórica I, Arqueologia e Etnohistória e Evolução Humana e Cultura, aspectos da história e da cultura africanas. Questões e temáticas especificamente relacionadas com a África como centro de especiação e dispersão do Homo sapiens no estudo do fenômeno da evolução humana e desenvolvimento das culturas africanas e a sua dispersão em outros continentes e populações são temas de estudo nestas 4 disciplinas. Esses componentes curriculares tratam, portanto, de questões e temas relacionados aos afrodescendentes, apresentando dados exclusivamente relacionados à cultura africana e, em parte, afro-brasileira. A disciplina Arqueologia História, embora não apresente de forma clara o tema da diáspora africana, contempla o estudo dos sítios arqueológicos históricos brasileiros, incluindo aqueles vinculados às populações africanas incorporadas à sociedade brasileira, como os engenhos, igrejas de irmandades africanas e quilombos. A educação ambiental está integrada às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente, conforme as políticas de educação ambiental previstas pela Lei no. 9.795, de 27/04/1999 e o Decreto No. 4.281, de 25/06/2002. A prática na Educação em Direitos Humanos está fundamentada de acordo com os princípios I - dignidade humana; II - igualdade de direitos; III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; IV - laicidade do Estado; V - democracia na educação;, estas vinculadas aos pareceres CNE/CP N° 08/2012 e a resolução CNE/CP N°01/2012.Estas abordagens também são tratadas como conteúdo nas disciplinas de Arqueologia e Gênero (ARQL0076) e Educação Patrimonial (ARQL0063). Os componentes curriculares que abordam a educação ambiental estão representados pelas disciplinas Introdução à Geoarqueologia, onde são tratados temas vinculados ao sistema climático e à geomorfologia, às potencialidades paisagísticas e ao desenvolvimento do ambiente e suas relações com o homem, incluindo visitas a campo; Teoria Arqueológica II, com um dos temas voltados ao estudo da arqueologia do lugar e da paisagem e a sua relação com as populações humanas no passado e seus reflexos no presente; Métodos e Técnicas Arqueológicas I, II, III e IV possuem conteúdos voltados à compreensão do ambiente e as formas metódicas/científicas da realização de intervenções, considerando seu impacto e a obtenção de dados sobre o ambiente atual e extinto para a compreensão das relações homem/meio; a disciplina Conservação Patrimonial inclui itens relacionados ao estudo dos patrimônios natural e ambiental, seus aspectos de proteção, conservação, intervenção e educação; Geoarqueologia I e II contemplam o estudo do ambiente de forma aplicada à geomorfologia e à arqueologia, com trabalhos de campo e laboratório; Arqueologia Pré- 25 histórica I e II possuem temas relacionados ao estudo das relações homem/ambiente desde os processos evolucionários da espécie humana até a dispersão e colonização continental fora da África e os seus impactos; Arqueomática I e II possuem temas relacionados ao estudo do espaço e da cartografia arqueológica como formas de conhecimento do ambiente e o seu potencial arqueológico; A Arqueologia Subaquática contempla o estudo dos ambientes de lagos, rios e mar, disponibilizando ao discente a interação com esse novo recurso da arqueologia. O curso proposto é de caráter predominantemente modular, com algumas disciplinas que são oferecidas de modo convencional. O sistema de ensino em módulos viabiliza a mobilidade acadêmica docente e discente, diretriz salientada como desejável, pelo REUNI. O sistema modular favorece as atividades de campo e de laboratório que necessitam de continuidade, sem haver perda de aula de outras disciplinas no mesmo período, assim como permite ao aluno dedicar-se integralmente a uma disciplina por vez. As disciplinas oferecidas no sistema modular se estruturam, na maior parte, em unidades concentradas de dias contínuos, com 4 horas aula por dia tanto para aulas teóricas como para realizar trabalhos práticos. No caso das atividades de campo a carga horária será de 8 horas/aula por dia. A tabela a seguir mostra as disciplinas do curso de Arqueologia da UFPE, com seus prérequisitos e carga horária. Elas estão dispostas em três grupos. Além das disciplinas do curso de Arqueologia há o Estágio obrigatório supervisionado e as Atividades Complementares (essas duas últimas são detalhadas no tópico seguinte). • • • Disciplinas obrigatórias Disciplinas eletivas do Perfil Disciplinas eletivas livres As disciplinas obrigatórias correspondem à formação necessária para o Bacharel em Arqueologia na UFPE, e todas devem ser cursadas para a conclusão do curso. As disciplinas eletivas do perfil possuem caráter obrigatório, isto é, o aluno precisa cursar os créditos correspondentes às eletivas. Na matriz curricular existem cinco disciplinas eletivas. O aluno poderá escolher quais disciplinas cursar para cumprir estes créditos obrigatórios. A escolha pode ser feita entre as disciplinas da lista de eletivas do perfil. O aluno também poderá substituir duas eletivas obrigatórias por duas eletivas livres. A oferta de disciplinas eletivas será feita segundo a disponibilidade de professor e seguindo os objetivos do projeto pedagógico do curso. As disciplinas eletivas livres não possuem caráter obrigatório e a sua finalidade é complementar a formação do aluno. O aluno tem total liberdade para escolher as disciplinas que deseja cursar dentro da lista de disciplinas de outros cursos da Universidade Federal de Pernambuco. 26 As atividades complementares perfazem 120 (cento e vinte) horas/aula na formação do graduando em Arqueologia e estão representadas pelas modalidades de iniciação científica, monitoria, e extensão, organização e/ou apresentação de trabalhos em seminários, congressos, encontros de arqueologia ou áreas afins, publicações científicas e da participação em cursos. O Estágio Curricular Supervisionado possui caráter obrigatório e pode ser realizado a partir do terceiro período do curso totalizando ao final 300 (trezentas) horas/aula. O perfil curricular do curso de Arqueologia da UFPE é constituído por 47 (quarenta e sete) disciplinas, sendo 42 (quarenta e duas) obrigatórias e 05 (cinco) eletivas. As disciplinas têm carga horária variada com 60 (sessenta), 90(noventa) e 120 (cento e vinte) horas/aula que totalizam 3270 (três mil, duzentos e setenta) horas. Será permitido ainda creditar 60 horas em atividades complementares em substituição a uma disciplina eletiva. A caracterização estrutural do curso obedece a dois eixos temáticos norteadores do curso e um eixo complementar: 1 – Formação arqueológica: eixo norteador do curso caracteriza-se pelo acúmulo de conhecimento efetuado pela disciplina e suas relações com os demais campos do conhecimento; 2 – Teórico-metodológica: eixo norteador do curso reflete as práticas diversificadas do trabalho do arqueólogo e suas relações com os demais campos do saber e presta-se à fundamentação do saber fazer do arqueólogo nas suas competências, sendo eixo organizador das atividades práticas de Estágio, composto por disciplinas e seminários; 3 – Complementação interdisciplinar: eixo complementar composto por disciplinas que, embora façam parte da tradição do conhecimento arqueológico, não mantém relação direta com a base de referência do curso. Também engloba as disciplinas eletivas do perfil, aquelas vinculadas à elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e a necessidade de aprofundamento de um campo do conhecimento, conforme a escolha estabelecida entre estudante e professor-orientador. As atividades desenvolvidas pelos docentes e discentes vinculadas ao desempenho acadêmico estão expressas nas formas de atuação docente e nas tarefas atribuídas aos estudantes. O processo avaliativo proposto possui elementos que estão explicitados, sem ambiguidades, de forma consciente aos discentes, prevendo o empenho e desempenho dos mesmos. Possui um peso maior a qualidade das atividades que busquem a prática da multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade e não a sua quantidade. A temática de cada disciplina em Arqueologia é complementada e se desenvolve com a recomendação de leituras que propiciam subsídios para que o estudante possa aprofundar os assuntos tratados. Essas leituras explicitam as referências usadas pelo docente para a elaboração da proposta do curso. 27 As atividades específicas previstas para as aulas organizadas em cronograma são apresentadas ao estudante antes do início das suas atividades letivas de modo a propiciar a sua organização durante cada semestre. O curso preza pelo envolvimento do estudante de graduação em processos de produção de conhecimento científico, apresentando-lhes práticas teóricas e empíricas de pesquisa, aproximando-se, assim, dos objetivos dos processos de aprendizagem. O discente pratica e se apropria dos processos específicos que norteiam o conhecimento. Consideramos que o saber resulta de um contexto histórico e é realizado por um sujeito coletivo de modo que a pesquisa como modo de produção do conhecimento torna-se imprescindível ao lado da relevância da ciência no interior do processo de desenvolvimento das sociedades humanas. Nessa perspectiva, o ensino é transmitido conforme as posturas de pesquisa, ensinar pela mediação do pesquisar, construir os objetos que devem ser conhecidos a partir de fontes. Os procedimentos de Iniciação Científica preparam o estudante para a edificação das bases de desenvolvimento da sua vivência científica, cultural e acadêmica. A postura didático-pedagógica preconizada pelo curso de Arqueologia atribui ao processo do conhecimento a valorização por parte do docente da pesquisa como mediação do próprio conhecimento e do ensino, integralmente. Cada discente é encaminhado como aprendiz a uma experimentação investigativa, considerando-se as limitações e dificuldades próprias desse processo, compartilhando as experiências e trabalhos investigativos dos docentes, participando de atividades que incluem orientação, co-orientação e acompanhamentos. O processo de aprendizagem possui relação com a incorporação de um processo epistêmico, em maior proporção do que a apropriação quantitativa de produtos culturais préestabelecidos. O curso de Arqueologia apresenta um ensino/aprendizagem do processo de construção do conhecimento científico mediado pelos componentes curriculares em pauta. A justificativa político-educacional do processo de construção desse conhecimento está na necessidade de orientação da existência humana sob qualquer ângulo que possa ser observada. As profissões lidam com o conhecimento como ferramenta de intervenção nos mundos material e social, fazendo-se necessário o esclarecimento científico sobre as relações entre o social e o epistêmico. O discente possui domínio do processo de construção do conhecimento arqueológico. Torna-se imprescindível ao pesquisador a explicitação dos processos básicos que surgem na relação sujeito/objeto diante das atividades de conhecimento. A significação epistêmica do processo investigativo valida os métodos e técnicas mais adequados. O componente curricular do curso media a estratégia didático-metodológica ou a metodologia do trabalho científico, fundada na iniciação ao trabalho acadêmico. A disponibilização de uma metodologia técnico-científica para o desenvolvimento do trabalho investigativo no campo da Arqueologia, dos meios para isso, é condição primordial para o bom andamento do curso. 28 Nesse contexto, o processo formativo do estudante é gradual, por acumulação e criatividade transformadora, onde as dificuldades encontradas estão sendo sempre (re) construídas. A iniciação à prática científica necessita de mediações curriculares que articulem de forma simultânea e equilibrada, processual, respeitando o tempo de formação do estudante, a legitimação político-educacional do conhecimento, sua fundamentação epistemológica, sua estratégia didático-metodológica e sua metodologia técnica aplicada. As modalidades da Iniciação Científica e do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) são atividades que demandam atuação investigativa, de pesquisa, exercícios de investigação, dentro do processo formativo. As tarefas didáticas apresentadas aos estudantes necessitam de coerência com as exigências metodológicas. 29 12. ESTRUTURA CURRICULAR O curso de Arqueologia apresenta duas dominâncias disciplinares. Uma teórica, que visa à produção de conhecimento científico; a segunda, técnica, aborda os aspectos mais operacionais que fornecem resultados quantificáveis sobre os vestígios arqueológicos. Assim, se dão as condições de confiabilidade dos dados científicos, essenciais para a produção do conhecimento. As atividades de escavação arqueológica e nos laboratórios de processamento de registro dos vestígios e de restauração permitirão guardar o equilíbrio entre procedimentos de ensino teórico e prático. Esta alternância, junto à possibilidade de cursar disciplinas eletivas livres em qualquer outro curso da Universidade, diversificará as atividades de aprendizado, ligando estreitamente a teoria e a prática. A segunda etapa está caracterizada por disciplinas que orientam ao estudante a fazer a escolha do tema em torno do qual aprofundará os seus conhecimentos para a realização de uma monografia final. Quadro 1: Tabela dos componentes curriculares e carga-horária distribuídas por semestre Teo ARQL 0033 ARQL0011 Arqueologia Brasileira 60 Arqueomática I 30 ARQL0004 ARQL0006 Introdução à Arqueologia Introdução à Geoarqueologia 60 30 ARQL0047 Introdução à História da Arte ARQL0048 Matemática Arqueologia aplicada à Prát Ch Total Sigla CICLO PROFISSIONAL Depto. 1º PERÍODO Créditos Carga Horária COMPONENTES OBRIGATÓRIOS 4 60 30 3 60 30 4 3 60 60 60 4 60 60 4 60 Pré-Requisitos CoRequisitos TOTAL: 360 HORAS 2º PERÍODO ARQL0049 Arqueologia e Etnohistória 60 4 60 ARQL0014 Evolução Humana e Cultura 60 4 60 ARQL0010 ARQL0008 30 30 30 30 3 3 60 60 ARQL0050 Introdução à Restauração Introdução aos Métodos físico-químicos em Arqueologia Laboratório I 30 30 3 60 ARQL0012 Teorias Sócio-Culturais 60 4 60 TOTAL: 360 HORAS 3º PERÍODO ARQL0019 ARQL0005 Arqueologia Pré-histórica I Conservação Patrimonial 60 60 ARQL0057 Laboratório II 30 60 4 4 60 60 4 90 30 ARQL0053 ARQL0017 ARQL0016 Métodos e Técnicas de Restauração I – Sistemas de Representação Métodos e Técnicas Arqueológicas I Teoria Arqueológica I 30 30 3 60 30 30 3 60 4 60 60 TOTAL: 390 HORAS 4º PERÍODO ARQL Arqueologia Pré-Histórica II 0029 ARQL0058 ARQL0054 ARQL0009 60 Laboratório III Métodos e Técnicas de Restauração II – Análises Laboratoriais e Simulações Físicas Metrologia Arqueológica 4 60 30 60 30 2 3 60 60 30 30 3 60 ARQL0051 Métodos e Técnicas Arqueológicas II: Arqueologia Pré-Histórica 30 90 5 120 ARQL0067 Topografia Arqueologia 30 30 3 60 Aplicada à Mét. e técnicas arqueológicas I ARQL 0017 TOTAL: 420 HORAS 5º PERÍODO ARQL0055 ARQL0018 Arqueologia Histórica Geoarqueologia I ARQL0059 Laboratório IV ARQL0007 Teoria e Método da Pesquisa Científica Teoria Arqueologia II: novas abordagens ARQL0066 60 30 30 4 3 60 60 60 2 60 60 4 60 60 4 60 TOTAL: 300 HORAS 6º PERÍODO ARQL0036 Arqueomática II 30 ARQL0061 Arqueologia Subaquática ARQL0062 ARQL0027 ARQL0052 30 3 60 60 4 60 Arqueologia Preventiva Geoarqueologia II 60 30 30 4 3 60 60 Métodos e Técnicas Arqueológicas III: arqueologia histórica 30 90 5 120 Arqueomática I ARQL 0011 Geoarqueologia I ARQL 0018 TOTAL: 360 HORAS 7º PERÍODO ARQL0056 Arqueologia Funerária 30 ARQL0064 Gestão do Patrimônio Cultural 60 30 3 60 4 60 31 ARQL0060 ARQL0032 ARQL0038 Grafismos Rupestres préhistóricos Métodos e Técnicas Arqueológicas IV 30 30 3 60 30 30 3 60 Seminário de Pesquisa 60 4 60 TOTAL: 300 HORAS 8º PERÍODO ARQL0063 Educação Patrimonial 60 4 60 ARQL0037 Trabalho de Conclusão de Curso TCC 120 4 120 ARQL0065 Estágio Supervisionado 300 10 300 Curricular TOTAL: 480 HORAS 13. CURSO DE ARQUEOLOGIA - PERFIL CURRICULAR Componentes Obrigatórias Carga Horária Sigla Depto. Ciclo Geral ou Ciclo Básico Teo Prát Créditos Ch Total 13.1 Disciplinas Obrigatórias ARQL0033 Arqueologia Brasileira 60 0 4 60 ARQL0049 Arqueologia e Etnohistória 60 0 4 60 ARQL0011 Arqueomática I 30 30 3 60 ARQL0014 ARQL0004 Evolução Humana e Cultura Introdução à Arqueologia 60 60 0 0 4 4 60 60 ARQL0047 Introdução à História da Arte 60 0 4 60 ARQL0006 ARQL0008 Introdução à Geoarqueologia Introdução aos Métodos físicoquímicos em arqueologia 30 30 30 30 3 3 60 60 ARQL0010 ARQL0050 Introdução à Restauração Laboratório I 30 30 30 30 3 3 60 60 ARQL0048 Matemática aplicada Arqueologia Teorias sócio-culturais 60 0 4 60 60 0 4 60 ARQL0012 à Pré-Requisitos CoRequisitos 32 13.2 Disciplinas do Ciclo Profissional Ciclo Profissional ou Tronco Comum ARQL0055 Arqueologia Histórica 60 0 4 60 ARQL0019 Arqueologia Pré-História I 60 0 4 60 ARQL0029 ARQL0062 Arqueologia Pré-Histórica II Arqueologia Preventiva 60 60 0 0 4 4 60 60 ARQL0061 Arqueologia Subaquática 60 0 4 60 ARQL0036 Arqueomática II 30 30 3 60 ARQL0056 Arqueologia Funerária 30 30 3 60 ARQL0005 Conservação Patrimonial 60 0 4 60 ARQL0063 ARQL0065 Educação Patrimonial Estágio Curricular supervisionado 60 0 0 300 4 10 60 300 ARQL0018 ARQL0027 Geoarqueologia I Geoarqueologia II 30 30 30 30 3 3 60 60 ARQL0064 ARQL0060 Gestão do Patrimônio Cultural Grafismos Rupestres PréHistóricos 60 30 0 30 4 3 60 60 ARQL0057 ARQL0058 Laboratório II Laboratório III 30 0 60 60 4 2 90 60 ARQL0059 Laboratório IV 0 60 2 60 ARQL0017 Métodos e técnicas arqueológicas I Métodos e técnicas arqueológicas II: arqueologia pré-histórica 30 30 3 60 30 90 5 120 Métodos e técnicas arqueológicas III: arqueologia histórica Métodos e técnicas arqueológicas IV Métodos e Técnicas de Restauração I: sistemas de representação Métodos e Técnicas de Restauração II: análises laboratoriais e simulações físicas 30 90 5 120 30 30 3 60 30 30 3 60 30 30 3 60 Metrologia Arqueológica 30 30 3 60 ARQL0051 ARQL0052 ARQL0032 ARQL0053 ARQL0054 ARQL0009 Arqueomática I ARQL 0011 Geoarqueologia I ARQL 0018 Mét. e técnicas arqueológicas I ARQL 0017 33 ARQL0038 Seminário de Pesquisa 60 0 4 60 ARQL0016 ARQL0066 Teoria Arqueológica I Teoria Arqueológica II: novas abordagens 60 60 0 0 4 4 60 60 ARQL0007 Teoria e Métodos da Pesquisa Científica Topografia Aplicada à Arqueologia Trabalho de Conclusão do Curso 60 0 4 60 30 30 3 60 0 120 4 120 A Cultura Material da Escravidão Romana Arqueologia da Diáspora Africana 60 0 4 60 60 0 4 60 ARQL0083 ARQL0082 Arqueologia Clássica Arqueologia Pública 60 30 0 30 4 3 60 60 AG012 ARQL0072 Arqueologia Pública Arqueologia e Turismo 60 30 0 30 4 3 60 60 ARQL0076 Arqueologia e Gênero 60 0 4 60 ARQL 0084 ARQL0046 Arqueologia e Práticas Funerárias Aspectos Legais da Educação Patrimonial Carta Arqueológica de Naufrágios de Pernambuco I: Século XVI 60 0 4 60 60 0 4 60 60 0 4 60 60 0 4 60 ARQL0074 Culturas Técnicas da História Desenho Arqueológico 60 0 4 60 ARQL0021 ARQL0075 Etnoarqueologia Estatística para Arqueólogos 60 60 0 0 4 4 60 60 ARQL0079 Estudos Dirigidos de Pesquisa Arqueológica Fatores Causadores de Naufrágios 30 30 3 60 30 30 3 60 Geomorfologia Aplicada à Arqueologia Geoprocessamento de Evidências Arqueológicas História da Tecnologia 30 30 3 60 30 30 3 60 60 0 4 60 ARQL0067 ARQL0037 13.3 Componentes eletivos COMPONENTES ELETIVOS ARQL0089 AG011 AG005 AG009 ARQL0085 ARQL0086 AG007 ARQL0013 Pré- 34 AG013 História Indígena 60 0 4 60 ARQL0069 Iniciação Científica a Pesquisa Arqueológica Introdução a Libras 30 30 3 60 60 0 4 60 Introdução à Arqueologia Forense Introdução à Arqueologia Funerária – Aspectos Bioantropológicos Leitura e Desenho Técnico para Materiais Líticos Métodos e Técnicas de Restauração da Cerâmica Métodos e Técnicas de Restauração da Pintura Métodos e técnicas de Restauração de Azulejos e Vidros Métodos Físico-Químicos em Arqueologia I 60 0 4 60 30 30 3 60 30 30 3 60 30 30 3 60 30 30 3 60 30 30 3 60 60 0 4 60 60 0 4 60 30 30 3 60 60 0 4 60 60 0 4 60 30 30 3 60 ARQL0081 Patrimônio Cultural Edificado no Brasil Populações Sambaquieiras no Litoral do Brasil: Métodos e Técnicas Preservação do Patrimônio: Arqueoturismo Subaquático Prospecção Geofísica Aplicada à Arqueologia Saúde e Segurança Ocupacional em Arqueologia Tecnologia Lítica 30 30 3 60 AG004 Tecnologia Lítica 60 0 4 60 ARQL0080 AG002 Zooarqueologia Zooarqueologia 60 30 0 30 4 3 60 60 LE716 ARQL0077 ARQL0068 ARQL0090 ARQL0070 AG014 ARQL0071 AG006 ARQL0088 AG003 AG010 AG015 ARQL0087 OBSERVAÇÃO A CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO É DE 3.270 HORAS DISTRIBUÍDA DA SEGUINTE FORMA: O ALUNO CURSARÁ 2.970 HORAS EM COMPONENTES OBRIGATÓRIOS E 300 HORAS EM COMPONENTES ELETIVOS, NO PRÓPRIO CURSO OU PODERÁ CURSAR 120 HORAS DE ELETIVAS LIVRES EM OUTROS CURSOS DE GRADUAÇÃO NO ÂMBITO DA UFPE, AUTORIZADA PELA COORDENAÇÃO DO CURSO OU EM ATIVIDADES COMPLEMENTARES. 35 13.4 Síntese da Carga Horária Síntese de Carga Horária Componentes Obrigatórios Componentes Eletivos do Perfil Componentes Eletivos Livres/Atividades Complementares Carga Horária Total 2.970 180 120 3.270 13.5 Integralização Curricular Tempo Mínimo* Tempo Médio Tempo Máximo* 4 5 7 *número de anos para os tempos mínimo, médio e máximo. 14. ATIVIDADES CURRICULARES São as atividades realizadas pelo estudante que podem ser creditadas no seu histórico escolar de acordo com a resolução n° 12/2013 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Pernambuco. A resolução dispõe sobre os procedimentos para creditação de atividades de pesquisa, extensão, monitoria, estágios não obrigatórios, entre outras, nos Cursos de Graduação da Universidade. As diretrizes fixadas nesta Resolução orientam os colegiados de curso e coordenadores de cursos a encaminharem os processos de solicitação de creditação destas atividades no currículo dos alunos. 14.1 Atividades Complementares As atividades complementares fazem parte da formação do graduando em Arqueologia, como uma forma de desenvolvimento individual, na qual o aluno, durante a trajetória de seu curso pode fazer uso de parte dessa carga horária com atividades voltadas para ensino, pesquisa e extensão, como apresentação de trabalhos em eventos, monitoria, participação em projetos de pesquisa, participação em eventos e apresentações de trabalhos. A UFPE disponibiliza aos Cursos, através do sistema acadêmico SIG@ e de registros isolados, as informações necessárias para que se proceda com a implantação das atividades complementares, quais sejam: participação do aluno em projetos de extensão, de iniciação científica e em atividades de 36 monitoria, comprovadas por documentos emitidos pelas diretorias ou Pró-Reitorias responsáveis por cada uma dessas áreas. Também são consideradas a organização e/ou apresentação de trabalhos em seminários, congressos, encontros de arqueologia ou áreas afins, publicações científicas e da participação em cursos. A carga horária das atividades complementares é de 120h para o curso, e pode ser substituída 50% da carga horária com uma disciplina eletiva. Os artigos da resolução citada que definem os procedimentos necessários para creditação destas atividades estão reproduzidos a seguir: Art. 2º - Os procedimentos a serem adotados para creditação das atividades deverão seguir as seguintes etapas: (1) o(s) professor (es) deverá(ão) cadastrar o projeto de pesquisa, extensão ou monitoria na instância competente (Pró-Reitoria de Pesquisa, Pró-Reitoria de Extensão ou Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos; (2)o(s) alunos(s) deverá(ao) participar das atividades previstas no projeto, com acompanhamento sistemático do(s) professor(es); (3) o(s) aluno(s) deverá(ão), ao término de sua participação, e até o semestre seguinte, elaborar solicitação de creditação da atividade no histórico escolar, dirigido ao Colegiado do Curso, e relatório final, atendendo ao modelo estabelecido pela instância onde o projeto está cadastrado (Pró-reitoria de Pesquisa, Pró-Reitoria de Extensão ou Pró-reitoria para Assuntos Acadêmicos; (4) o(s) professor(es) deverá(ao) elaborar parecer sobre a participação do(s) aluno(s) e encaminhar para o Colegiado do Curso, anexando os documentos entregues pelo(s) aluno(s). Art. 3º - Os critérios para avaliação dos pedidos de creditação deverão ser elaborados pelos Colegiados de Curso, dentre os quais devem considerar a exigência de carga horária mínima de 30 horas para que a atividade seja creditada no histórico do aluno e a exigência de que tenha havido, durante a execução do projeto, um acompanhamento sistemático dos(s) aluno(s) pelo(s) professor(es). Art. 4º - O Colegiado do Curso deverá decidir pela aprovação ou reprovação da creditação da atividade complementar no histórico escolar do aluno e encaminhar para o coordenador do curso, que registrará no SIG@ o tipo de atividade complementar (atividade de monitoria, atividade de pesquisa ou atividade de extensão), o nome do aluno e a carga horária. Art. 5º - O aproveitamento da carga horária para integralização do curso dependerá da indicação de carga horária complementar máxima proposta no perfil do curso. Essa carga horária será contada, no SIG@, como “Carga horária livre” (disciplinas eletivas e/ou optativas e/ou atividades complementares) no cálculo para integralização do curso. Art. 6º - O aluno só poderá solicitar a creditação no histórico escolar de uma atividade realizada em um projeto, seja de pesquisa, de ensino ou de extensão, uma única vez por semestre letivo, devendo, portanto, em casos em que essa atividade possa ser creditada de diferentes maneiras, escolher o tipo de atividade a ser creditada. 37 Art. 7º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário. 14.2 Monitoria As atividades de aperfeiçoamento da formação aliadas a melhoria da qualidade do ensino dos discentes da graduação em Arqueologia da UFPE estão contempladas pelo Programa Institucional de Monitoria. Previsto pela Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos, este Programa viabiliza a participação dos alunos em ações de auxílio aos professores e alunos pelo aprimoramento do apoio pedagógico, participação direta no processo educacional e desenvolvimento das habilidades e criação de novas práticas e experiências no âmbito pedagógico. O aluno do curso de Arqueologia participa das atividades de monitoria exclusivamente nas disciplinas que já tenha sido aprovado anteriormente. Sua participação se dá de forma remunerada ou voluntária, ambas com as mesmas exigências do Programa. Uma carga horária semanal de 12 horas possibilita o desenvolvimento de atividades de sala de aula e auxílio do professor no andamento da disciplina e na preparação das aulas que serão ministradas, assim como a orientação dos alunos em laboratório, pesquisa de bibliografias e em campo e, consequente, acompanhamento do rendimento dos alunos durante o curso. 14.3 Estágio Curricular Em âmbito acadêmico, o estágio vem sendo reconhecido como exercício de experiências de caráter teórico-prático, em que o estudante encontra oportunidade de conceber, criar, realizar, em situação real, em determinadas condições espaços-temporais, ações específicas à área profissional pela qual optou, com acompanhamento sistemático do professor. A realização de atividades de estágio é sem dúvida, uma das condições indispensáveis para que o aluno cumpra efetivamente a tarefa de aplicar os conhecimentos aprendidos durante o curso, tanto em termos de assimilação de conceitos e dados (conhecimento), quanto de instrumentos de trabalho (habilidades) e capacidade de atuação autônoma (competências). O estágio curricular é regido pela lei 11.788, de 25/09/2008 e, no âmbito da UFPE, pelas Resoluções nº 20/2015-CCEPE e CCEPE nº 09/2016 e nº 09/2018, que têm como princípio a indissociabilidade do estágio do projeto pedagógico do Curso. O estudante de Arqueologia terá a opção de fazer um estágio supervisionado de 300 horas. As atividades de Estágio podem ser realizadas em laboratórios de arqueologia, Fundações e empresas ou instituições da área de arqueologia e afins. O estudante poderá iniciar o estágio a partir do terceiro período. Para fins de avaliação do Estágio Curricular Supervisionado e 38 registro da carga horária, o estudante deverá realizar um Relatório de Atividades comprovando suas atividades. 14.4 Estágio Curricular não Obrigatório É desenvolvido como atividade opcional acrescida à carga horária regular obrigatória definida no perfil curricular do curso, sendo regido pela lei n° 11.788, de 25/09/2008, e pela Resolução n° 20/2015- CCEPE CCEPE nº 09/2016 e nº 09/2018, que disciplina o Estágio nos Cursos de Graduação da UFPE. 14.5 Trabalho de Conclusão de Curso - Tcc O Trabalho de Conclusão de Curso do Bacharelado em Arqueologia é uma Monografia. Esse trabalho é obrigatório a todos os alunos como a realização final de todo o processo de interação entre a teoria e a prática no decorrer do curso. O aluno do Bacharelado em Arqueologia terá que produzir como pré-requisito para a obtenção do título de Bacharel em Arqueologia um trabalho de caráter monográfico e individual. A Monografia é o resultado de uma pesquisa e de estudos aprofundados sobre um tema relacionado ao curso. O processo de orientação do TCC deve ser feito por professores do Departamento de Arqueologia da UFPE e de acordo com as especificidades de cada pesquisa. Em casos excepcionais, e sob a aprovação do Colegiado do Curso de Arqueologia, o bacharelando poderá ser orientado por um professor de outro departamento da UFPE ou de outra instituição de ensino. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) equivale a carga horária de 120 h no Histórico Escolar do aluno. O TCC deverá ser desenvolvido a partir do 5º período onde os alunos deverão escolher os professores orientadores para iniciarem as suas respectivas orientações. No 7º período, durante a disciplina de Seminário de Pesquisa, o aluno irá produzir um projeto de pesquisa. No 8º período, o aluno deverá matricular-se na disciplina TCC e, ao final do semestre letivo, deverá apresentar seu TCC a uma Banca Examinadora, com defesa na forma escrita e oral, de acordo com a proposta curricular do respectivo Curso e as normas para trabalhos de TCC. O título de Bacharel em Arqueologia será obtido mediante a defesa pública do TCC perante uma Banca Examinadora composta por três (3) professores do curso de Arqueologia (incluindo o orientador como 1º membro) ou de outro departamento ou instituição, sendo aprovado o (a) aluno (a) que obtiver nota igual ou superior a sete (7,0). Poderão participar da Banca Examinadora, em casos excepcionais e sob a aprovação do Colegiado do Curso de Arqueologia, docentes convidados de outros departamentos da UFPE ou de outras instituições. 39 No TCC, o aluno deverá abordar um problema de forma coerente e consistente, e demonstrar habilidade para lidar com fontes arqueológicas e com a produção historiográfica pertinente ao tema escolhido. a) Dispositivos sobre a Estrutura da Monografia O trabalho deverá seguir as orientações técnico-pedagógicas destinadas à normalização das ações relacionada com a atividade acadêmica Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e devem estar em conformidade com a Norma Brasileira de Referência – NRB 14724, que estabeleceu os princípios gerais para a elaboração de monografias. Desse modo, as indicações a seguir obedecem à normatização da ABNT, dividindo o trabalho monográfico em três fases: prétexto, texto e pós-texto. Constituem o pré-texto: capa, folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória, agradecimento, epígrafe, resumo, abstract e sumário. O texto é a parte central do trabalho, em que é exposto o conteúdo da monografia. É composto de introdução, desenvolvimento e conclusão. Os elementos considerados pós-textuais são aqueles que complementam o trabalho: referências, glossário, apêndice, anexo e índice. b) Dispositivo sobre a formatação da monografia • • • • • • • • • • • A Monografia deverá ser apresentada de forma escrita e ter entre 50 e 100 laudas, Papel A4 branco, impresso em preto (exceto as ilustrações); Fonte Calibri ou Times New Roman, tamanho 12; Espaçamento entrelinhas 1,5; Espaçamento de 6 pt antecedendo parágrafos; Recuo de 2 cm no início dos parágrafos; Número da página no canto superior direito; Margens superior e esquerda de 3 cm e inferior e direita de 2 cm; Subdivisão de trabalho em numeração progressiva; Subseções do trabalho separadas por dois espaços; Numeração das páginas a partir da introdução; total de páginas a partir da folha de rosto. 40 15. CORPO DOCENTE Relação de docentes vinculados ao curso: nome completo, CPF, titulação máxima, vínculo empregatício, carga horária. O corpo docente atual é formado por 15 professores, docentes efetivos da UFPE sendo 15 doutores, todos trabalhando em regime de 40h com dedicação exclusiva. Regime de Trabalho Vínculo Empregatício Arquitetura e Urbanismo DE Estatutário Doutorado Geografia/ Ufpe Geografia DE Estatutário Arqueologia Doutorado Arqueologia/ Ufpe Biologia DE Estatutário 25238957491 Arqueologia Doutorado Arqueologia/ Usp História DE Estatutário 83717773453 Arqueologia Doutorado Arqueologia/ Ufpe História DE Estatutário Silva 01110513470 Arqueologia Doutorado Arqueologia/ Ufpe História DE Estatutário Fernando Antonio Guerra de Souza 13633933491 Arquitetura Doutorado Arqueologia/ Ufpe Arquitetura DE Estatutário Henry Socrates Lavalle Sullasi 22470767857 Arqueologia Doutorado Física/Usp Física DE Estatutário Luiz Carlos Medeiros da Rocha 06131696462 Arqueologia Doutorado Arqueologia/ Ufs História DE Estatutário Neuvânia Curty Ghetti 57296804653 Arqueologia Doutorado Arquitetura/ Ufrj Química DE Estatutário Paulo Maior Souto 78173299404 Arquitetura Doutorado Restauração e Reabilitação Arquitetônica/ Universidade da Catalunha Arquitetura e Urbanismo DE Estatutário de 37530461400 História Doutorado História/Ufpe História DE Estatutário Scott Joseph Allen 00779684419 Antropologia Doutorado Antropologia/ Brown University Ciências Sociais DE Estatutário Sérgio Francisco Serafim Monteiro da Silva 13506335855 Arqueologia Doutorado Arqueologia/ Usp História DE Estatutário Viviane Maria Cavalcanti De Castro 58695338487 Arqueologia Doutorado Arqueologia/ Ufpe História DE Estatutário Nome CPF Área Do Conhecimento Titulação Qualificação Profissional Ana Catarina Peregrino Torres Ramos 29018464453 História Doutorado História/ Ufpe Bruno de Azevedo Cavalcanti Tavares 04121751426 Geoarqueologia Carlos Celestino Rios e Sousa 17358850459 Cláudia Alves de Oliveira Daniela Cisneiros Demétrio Da Mützenberg Martin Ricardo Medeiros Pinto 41 16. SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO As aulas do curso de graduação em Arqueologia funcionam, em sua maioria, no prédio do Núcleo Integrado de Atividade de Ensino – NIATE de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas que atende aos alunos do Centro de Filosofia e Ciências Humanas - CFCH e Centro CCSA. O curso dispõe, no turno da manhã e da tarde, de salas de aulas climatizadas com espaço físico adequado e equipadas com mobiliário, computadores e data show. Neste mesmo prédio, NIATE, há auditório, sala de professores para uso comum e compartilhado de todos os cursos. No tocante ao corpo técnica-administrativo, o curso dispõe de um 1 secretário da Coordenação de Graduação, 1 secretário da Coordenação de Pós-Graduação, 1 secretário na chefia do departamento com auxílio de 2 bolsistas. Ainda contamos com 4 arqueólogas que trabalham nos laboratórios vinculados ao Departamento de Arqueologia. 16.1 Laboratórios Outra parte das aulas de arqueologia ocorre nos Laboratórios de Ensino, localizado no 1° andar do CFCH. Os alunos também utilizam outros laboratórios localizados no 1° andar do CFCH: Laboratório de Educação Patrimonial (LEDUP), Laboratório e Estudos Arqueológicos (LEA), o Laboratório de Arqueologia Biológica e Forense (LABIFOR), o Laboratório de Conservação e Restauro (LACOR), e o Laboratório de Arqueologia Subaquática (LABARQS), assim como o Núcleo de Estudos Arqueológicos (NEA) e o Laboratório de Registros Rupestres (LRR), localizados no 10° andar e o Laboratório de Estudos Arqueométricos (LEARQ). O Curso de Arqueologia também conta com o Laboratório de Arqueologia, Geociências e Tecnologias (LABGEAGT) e o Laboratório de Perfil Técnico (LAPET), os laboratórios acima mencionados são utilizados também pelos bolsistas de iniciação científica, estágio supervisionado ou como voluntários em projetos de pesquisa dos professores do curso. Todos os laboratórios acima mencionados também dão suporte as atividades de extensão promovidas no âmbito do Curso de Arqueologia. O CFCH dispõe ainda de uma biblioteca setorial que atende a todos os cursos deste centro. Além disso, os alunos de arqueologia têm acesso ao Centro de Documentação Niède Guidon que está localizada no 10° andar e que atende aos estudantes da pós-graduação em Arqueologia. Há ainda dois laboratórios de informática. Um localizado no 2° andar e que é utilizado pelos alunos para realização de consultas e trabalhos e o segundo no 1° andar para a realização de aulas. Com relação ao acervo bibliográfico, os estudantes contam com 156 livros catalogados e disponíveis no acervo da biblioteca setorial e biblioteca central. Todos os professores possuem sala, individualmente ou em dupla, no CFCH, para desenvolvimento de suas atividades acadêmicas e atendimento de alunos. As salas de professor se encontram no 1°, no 10° e no 11° andares. 42 16.2 Acessibilidade Arquitetônica Quanto à acessibilidade arquitetônica aos estudantes com deficiência e/ou mobilidade reduzida, as aulas do curso de graduação em arqueologia ocorrem no prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas- CFCH e no Núcleo Integrado de Atividades de Ensino - NIATECFCH/CCSA. Ambos estão adaptados à norma da ABNT número 9050/2015 no que diz respeito à: inclinação das rampas de acesso, largura dos corredores, altura dos corrimãos, elevadores para patamares superiores, abertura de portas, banheiros com boxes adaptados com privadas e cubas na altura adequada, vagas de estacionamento para pessoas com mobilidade reduzida e espaço reservado à frente, nas salas de aula e auditórios. Além disso, dispõem de quadros brancos formicados, que facilitam a visualização para pessoas com baixa visão. 43 17. APOIO AO DISCENTE No que diz respeito aos professores, eles têm horários específicos para atendimento aos alunos. Quanto ao PROAES existem nove modalidades de assistência estudantil, tais como: Bolsa nível; moradia estudantil; auxílio-alimentação; auxílio-creche; programa de bem estar mental; bolsa de permanência no MEC; apoio ao aprendizado; apoio a saúde do estudante (NASE) e apoio financeiro para estudantes estrangeiros. Existe ainda em outro setor do PROAES auxílio financeiro para participação em evento científicos, acadêmicos, tecnológicos e culturais em todo o Brasil, bem como bolsa de apoio ao esporte e o Núcleo de acolhimento ao estudante (NAE) que tem capacidade para alojar 250 pessoas entre estudantes e professores que vêm participar de eventos na UFPE. O Curso também conta com o apoio e parceria do NACE (Núcleo de apoio a acessibilidade do estudante) e com o NASE (Núcleo de apoio a saúde do estudante) com questões relacionadas à Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Lei N° 12.764/2012), assim o curso ao se deparar com situações dessa natureza, entra em contato com os referidos núcleos para que possamos efetivar a ajuda que for necessária. 44 18. SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO A Autoavaliação dos Cursos de Graduação e do Projeto Pedagógico do Curso é de responsabilidade do Núcleo Docente Estruturante do Curso. Se dá em um ciclo de 3 anos, a partir de discussões realizadas pelo Núcleo Docente Estruturante do curso, fazendo sempre a reavaliação dos conteúdos didáticos e das práticas pedagógicas do curso. Diversos instrumentos são utilizados neste processo, a depender do objetivo da avaliação específica. As atribuições do Núcleo Docente Estruturante previstas na Resolução Nº 01/2013 – CCEPE/UFPE, artigo 2o, são: i. ii. iii. iv. v. vi. vii. viii. assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e atualização do Projeto Pedagógico de Curso, de modo coparticipativo; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no currículo, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã, humanista, crítica, ética e reflexiva; zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; zelar pela proposição de projetos pedagógicos alinhados e consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional. Parágrafo Único quando da criação de novo curso, o NDE deverá ser integrado, em caráter transitório, pela Comissão de Estruturação do Projeto Pedagógico de Curso (PPC), sendo redefinido, de acordo com o artigo 3o desta Resolução, tão logo o curso seja implantado. Deve-se ter em mente que a utilização de instrumentos externos não implica em aceitação de seus padrões simplesmente, mas sim de uma análise crítica e partindo-se do princípio de que estes instrumentos atendem às nossas expectativas do ponto de vista do instrumento de avaliação propriamente dito e do conteúdo, quando se tratar da prova do ENADE e dos questionários, uma vez que ainda não realizamos a prova do ENADE já que não há uma prova específica para Arqueologia. Não devem ser vistos de forma isolada para o que se deve utilizar de forma complementar os relatórios gerenciais do SIG@ e dos instrumentos de avaliação da atividade de ensino do docente e das disciplinas. 1- Avaliar a Prova do ENADE Avaliar o conteúdo da prova, comparando com o perfil curricular do Curso. O NDE trabalha em conjunto com as Comissões Didáticas das Áreas dos Cursos e toma providências: 45 • • Junto ao INEP: caso ocorram distorções de conteúdo não justificadas Junto ao Curso: Identificando potencialidades e dificuldades dentro do mesmo. 2- Avaliação dos Resultados do ENADE • Sobre os resultados gerais avaliar de forma genérica se o resultado atende ao que se esperava ou não. Analisar comparativamente a outros Centros de Excelência. Procurar identificar fatores explicativos das diferenças. • De posse dos Relatórios do INEP, avaliar o desempenho dos alunos por conteúdo da prova e daí avaliar o processo de ensino/aprendizagem referente à área identificada como problemática. 3- Avaliação dos Resultados do CPC 4- Avaliação dos Resultados do Questionário socioeconômico do ENADE e confrontá-lo, naquilo que for compatível, com os instrumentos internos. Considerar aspectos de: • • • • • Infraestrutura; Organização pedagógica; Condições socioeconômicas dos alunos; Hábitos de estudo; Entre outros. 5- Avaliação dos Resultados da Avaliação da atividade de Ensino do Docente 6- Avaliação dos Relatórios Gerenciais do SIG@ 7- Elaboração de Relatório após 6 meses de início dos trabalhos, com proposta de reforma do Projeto Pedagógico, se for o caso, e agenda de compromissos para melhoria das dimensões do Corpo Docente e da Infraestrutura física. O Relatório deve ser apresentado e discutido com o Colegiado do Curso, com o Pleno do Departamento e com a PROACAD. 46 19. PROGRAMA DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código ARQL0033 Prérequisitos Carga Horária Nome ARQUEOLOGIA BRASILEIRA Teórica 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 1 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina destinada a fornecer um panorama completo do desenvolvimento da Arqueologia no Brasil e as principais pesquisas nele desenvolvidas. Divisões e nomenclaturas cronológicas, técnicas culturais da Pré-história do Brasil no contexto da arqueologia sul-americana. 47 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO História da Arqueologia Brasileira: Período Pré-científico; Início da Arqueologia Científica no Brasil- as missões estrangeiras A Antiguidade do Homem no Brasil Polêmicas e dados científicos Periodizações e Cronologias Arqueologia Pré-histórica; Arqueologia Histórica; Arqueologia Subaquática Sistemas Culturais e Organização Social na Pré-história do Brasil Grupos de caçadores-coletores Pescadores-Coletores-Caçadores Horticultores Arqueologia Histórica no Brasil Contato euro-indígena no Brasil BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARTIN, G. Pré-História do Nordeste do Brasil. 5 ed. Recife: Editora Universitária UFPE, 2008. PROUS, A. Arqueologia Brasileira. Brasília: Editora UNB, 1992. TENÓRIO, M. C. Pré-história da Terra Brasilis. Rio de Janeiro: Editorial UFRJ, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GASPAR, M. Sambaqui: arqueologia do litoral brasileiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000. NEVES, E., Arqueologia da Amazônia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. NEVES, W. A.; PILÓ, L. B. O povo de Luzia: em busca dos primeiros americanos. São Paulo: Globo, 2008. PROUS, A. O Brasil Antes dos Brasileiros. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2006. SOUZA, A. M. História da arqueologia brasileira. São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas, 1991. (Pesquisas antropologia, 46). DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 48 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código ARQL0011 Prérequisitos Nome ARQUEOMÁTICA I Carga Horária Teórica 30 Prática 30 Nº. de Créditos 3 Co-Requisitos C. H. Global Período 60 1 Requisitos C.H. EMENTA Instrumentos informatizados nas áreas da gestão do patrimônio, desenho técnico, tratamento da imagem e análises estatísticas. Principais instrumentos através do aprendizado das aplicações mais usadas nas atividades arqueológicas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos básicos de informática Arqueomática na pesquisa arqueológica Aplicação da informática na arqueologia Utilização de bases de dados em arqueologia Edição de fotografias e imagens na pesquisa arqueológica Utilização de desenhos vetoriais em arqueologia Introdução ao CAD e ao modelamento de terreno em arqueologia Introdução ao Sistema de Informação Geográfica e sua aplicação à arqueologia 49 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CONOLLY, J. & LAKE, M. Sistemas de informacion geografica aplicados a la arqueologia, 2009. DATE, C. J. Introdução ao Sistema de Banco de Dados. S.l Editora Campus, 1991. LORCA, S. G. Arqueomática: la informática al servicio de la arqueología. AnMurcia. N 15. 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BADIA, A. S. I. La utilización de los medios informáticos en arqueología, In: Ciencias metodologías y técnicas aplicadas a la arqueología. Barcelona: Fundación La Caixa, 1992. CALIJURI, M. L.; RÖHM, S. A. Sistemas de Informações Geográficas. Viçosa: CCET/DEC Universidade Federal de Viçosa. Imprensa Universitária, 1994. COUGO, P. Modelagem Conceitual e Projeto de Banco de Dados. S.l Editora Campus, 1997. FAZZIO JÚNIOR, P. Apostila de introdução a informática, 2002. RODRIGUES, M. C. M. Arqueologia: a informática e o método. Odivelas, Europress, 1990. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 50 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código ARQL0004 Prérequisitos Carga Horária Nome INTRODUÇÃO À ARQUEOLOGIA Teórica 60 Prática Co-Requisitos Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 1 Requisitos C.H. EMENTA Conceitos básicos e interdisciplinares utilizados na Arqueologia enquanto área de conhecimento. Neste sentido, trabalham-se conceitos e noções gerais e se apresenta a interface biologia, cultura e metrologia na prática arqueológica. Breve história da arqueologia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos Natureza e propósito da Arqueologia Código deontológico Conceito de Cultura História da Arqueologia A história da Arqueologia As evidências Arqueológicas Desenvolvimento e consolidação da metodologia e teorias arqueológicas Classificação e Periodização Classificação e Periodização em Arqueologia Métodos de datação e cronologia 51 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BICHO, N. F. Manual de Arqueologia Pré-histórica. Lisboa: Edições 70, 2006. GAMBLE, C. Arqueologia Básica. Barcelona: Editora Ariel Pré-história, 2002. RENFREW, C.; BAHN, P. Arqueología: teoria, métodos y practica. Madrid: Akal, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DANIEL, G. O conceito de Pré-História. São Paulo: Zahar, 1977. EIROA, J. L. Nociones de prehistoria general. Barcelona: Ed. Ariel Prehistória, 2000. FUNARI, P. P. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2003. LEROI-GOURHAN, A. Os caçadores da Pré-história. Lisboa: Edições 70, 1983. ROUSE, I. Introducción a la Prehistoria: umenfoque sistemático. Barcelona: Bellaterra, 1982. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 52 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0047 Introdução à História da Arte Prérequisitos 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global 60 Período 1 Requisitos C.H. EMENTA O conhecimento das manifestações artísticas e seus estilos, desde as pinturas rupestres até as ousadias contemporâneas, mostrando e debatendo as principais obras e seus criadores, e destacando a arte brasileira de todas as épocas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A arte na pré-história e na antiguidade A arte cristã primitiva e a arte gótica O renascimento, o barroco e o neoclassicismo O romantismo, o realismo e o impressionismo A arte moderna e suas tendências A semana de arte moderna e a arte contemporânea Os grandes nomes da arte no mundo 53 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECKET, W.História da pintura. São Paulo, Ática, 1997. CONTI, F.Como reconhecer a arte grega. São Paulo, Martins Fontes, 1987. GOMBRICH, E.H. História da Arte. Rio de Janeiro, Guanabara, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JANSON, H.W. História da Arte. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkien, 1989. OSTROVER, F. Universos da Arte. Rio de Janeiro, Campus, 1983. POZENATO, K.; GAUER, M. Introdução à História da Arte. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1995. WOODEFOR, Susan. Gérecia e Roma. Rio de Janeiro. Sahar, 1983. CRANDELL, S. A. A Idade Média. Rio de Janeiro. Zahar, 1983. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 54 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0006 Introdução à Geoarqueologia Prérequisitos 30 Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global 60 Período 1 Requisitos C.H. EMENTA Conhecimentos gerais das geociências e apresentação dos principais conceitos e instrumentos relacionados à arqueologia. Introduzir o aluno no conhecimento dos vários ambientes geológicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceituação. Os princípios fundamentais da Geoarqueologia: para que servem. A Geoarqueologia e a interdisciplinaridade Os conhecimentos básicos de Geomorfologia e de Geologia aplicados à análise geoarqueológica As noções fundamentais de Climatologia e Paleoclimatologia aplicados à análise geoarqueológica 55 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHRISTOPHERSON, R. W. Geossistemas: Uma introdução à geografia física. 7.ed. – Porto Alegre: Bookman, 2012. GROTZINGER, J.; JORDAN, TOM. Para entender a Terra. 6. Ed. – Porto Alegre: Bookman, 2013. RAPP, G. & HILL, C. L. Geoarchaeology: the Earth-science approach to archaeological interpretation. New Haven, Yale University Press, 2006, 339p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, A. G. M. As geociências e suas implicações em teorias e métodos arqueológicos. Revista do museu de arqueologia e etnologia. São Paulo, Suplemento, 3:35-45, 1999. DINCAUZE, D. F. Environmental Archaeology: principles and practices. Cambridge Press, 2000. GOLBERG, P. & MACPHAIL, R. I. Practical and theoretical geoarchaeology. Blackwell Science, 2006, 452p. POMEROL, C.; LAGABRIELLE, Y.; RENARD, MAURICE.; GUILLOT, S. Princípios de Geologia: técnicas, modelos e teorias. 14.ed. – Porto Alegre: Bookman, 2013, 1017p. SUGUIO, K. Geologia do Quaternário. 1.ed São Paulo: Oficina de Textos, 2010, 408p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 56 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0048 Matemática Arqueologia Prérequisitos aplicada à 60 Prática Nº. de Créditos 4 Co-Requisitos C. H. Global 60 Período 1 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina destinada a fornecer conhecimentos de matemática básica e noções de estatística visando sua utilização na arqueologia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à matemática Básica Conjuntos Plano cartesiano Equações do 1º grau Noções de geometria plana Matemáticas na arqueologia A necessidade de classificar os artefatos arqueológicos A antiguidade dos objetos arqueológicos Procedência dos objetos arqueológicos Conceitos básicos de estatística (tipos de erros, precisão exatidão, histogramas) BIBLIOGRAFIA BÁSICA 57 BUSSAB W, O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva 2009. ERMES, M. S.; ELIO, M. da S.; SEBASTIÃO, M. S. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas 2002. MAGALHAES, M. N.; LIMA C. P., Noções de Probabilidade e Estatística. São Paulo: EDUSP, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBERTAZZI, A. Jr.; SOUZA, A. Fundamentos de Metrologia Científica. São Paulo: Manole, 2003. BICHO, N. F. Manual de Arqueologia Pré-histórica. Lisboa: Edições 70, 2006. Enciclopédia do estudante, Matemáticas I e II, Moderna Ed., 2009. ORTON, C. Matemáticas para arqueólogos, Editora Alianza, Madrid 1988. RENFREW, C.; BAHN, P. Arqueología: teoria, métodos y practica. Madrid: Akal, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 58 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0049 Arqueologia e Etnohistória Prérequisitos 60 Prática Nº. de Créditos 4 Co-Requisitos C. H. Global 60 Período 2 Requisitos C.H. EMENTA Análise e discussão das possibilidades de utilização das fontes etnográficas e etnohistóricas na interpretação arqueológica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Antropologia, História e Arqueologia: Conceitos Antropologia, Arqueologia e História: fontes e métodos Cultura material e imaterial relativa aos povos indígenas no Brasil Cultura material e imaterial relativa às populações afro-descendente no Brasil. 59 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BELTRÃO, M. da C. C. e LARAIA, R. O método arqueológico e a interpretação etnológica. Revista Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 17, Rio de Janeiro, p. 201/217, 1969. FERREIRA NETO, E. História e Etnia. In: CARDOSO, C.F. e VAINFAS, R.(orgs.) Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, p. 313-328, 1997. SCHIAVETTO, S. N. de O. A arqueologia Guarani: construção e desconstrução da identidade indígena. São Paulo: Annablume: FAPESP, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BINFORD, L. R. Em busca do passado: A decodificação do registro arqueológico. Lisboa: Publicações Europa-América, s.d. REIS, J.; GOMES, F.(orgs.) Liberdade por um fio: história dos Quilombos no Brasil. São Paulo: Editora Schwarcz, 1996. RIBEIRO, B. Perspectivas etnológicas (1957-1988) para arqueólogos, p 113-142. In: MEGGERS, B. (org.) Prehistoria Sudamericana: nuevas perspectivas. Chile: Taraxacum, 1992. SCHWARCZ, L. K. M.; GOMES, N. L. (orgs.) Antropologia e História: debate em região de Fronteira. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. SEEGER, A.; CASTRO, E. V. de. Ponto de Vista sobre os índios brasileiros: um ensaio bibliográfico. In: O que se deve ler em Ciências Sociais no Brasil. São Paulo: Cortez: ANPOCS, p. 35-68, 1986. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 60 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0014 Evolução Humana e Cultura Prérequisitos 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global 60 Período 2 Requisitos C.H. EMENTA História do pensamento evolutivo, passando aos mecanismos evolutivos e suas consequências no processo de evolução. A evolução humana como um processo biocultural. O processo de evolução dos hominídeos será utilizado para ilustrar e discutir a teoria evolutiva orgânica em geral. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Como nos tornamos humanos. A formação da humanidade Fundamentos para o estudo da evolução humana. Criacionismo X Evolucionismo Os grandes estudiosos evolucionistas. A teoria evolutiva moderna Os primórdios dos hominídeos. O homem fóssil e o conceito de Ser Humano A teoria do Jardim do Éden. A adaptação Hominídea. Saída da África O homem moderno. A origem dos seres humanos modernos. A nossa árvore genealógica 61 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARSUAGA, J. L.; MARTINEZ, I. La Espécie Elegida. La larga marcha de la evolución humana. Madrid: Ediciones Temas de Hoy, 1999. JOHANSON, D.; SHREEVE, J. O Filho de Lucy. A Descoberta de um ancestral Humano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. LEAKEY, R.; LEWIN, R. Origens. Brasília: Editora da UNB, 1977. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARSUAGA, J. L. El Collar del Neandertal. En busca de los primeros pensadores. Madrid: Ediciones Temas de Hoy, 1999 BAHN, P. Arqueología. Uma breve introdução. Lisboa: Ed. Gradiva, 1997. JOHANSON, D.; EDEY, M. Lucy: Os Primórdios da Humanidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1981. LEWIS, J. O Homem e a Evolução. Rio de janeiro: Editora Paz e Terra, 1972. STANFORD, C. Como nos tornamos humanos: um estudo da evolução da espécie humana. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 1956. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 62 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0010 Introdução à Restauração Prérequisitos 30 Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global 60 Período 2 Requisitos C.H. EMENTA A obra material apresentada desde o momento da criação sua transformação pela ação temporal e a incidência degradativa da ação antrópica. Identificar diferentes estados dessa obra, degradação, manutenção e restauração. Em torno desses aspectos se estrutura o curso para fornecer uma visão geral dos fenômenos que exigem uma persistente intervenção para neutralizar os processos de envelhecimento e desaparecimento das obras. Conceitos e fundamentos da conservação e restauração. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Os bens culturais como objeto de restauração Fatores de degradação Diagnósticos de patologias Estratégias de restauro Técnicas de restauro: aplicação e limites Armazenamento e preservação 63 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARRASCOSA, B. Investigación sobre tratamiento de conservación y restauraciónde piezas cerámicas y arqueológicas.Valencia: Universidad Politécnica de Valencia, 2005. MASETTI, B. L. (coord.). Arqueología: La conservación e la restauración hoy. Guipúzcoa: Editorial Nerea, 2002. NUNES, F.H.C., SOUZA, L.A.C., ARAÚJO, A. de A. & CORREA, M.A. Disponibilizando e Preservando o Acervo sobre Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis do CECOR, Revista Eletrônica de Iniciação Científica – REIC, SBC, v. II, n. III, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRANDI, C. Teoria de la Restauracion. Alianza Editorial, 1988. CHOAY, F. A Alegoria do Patrimônio. São Paulo, Estação Liberdade: UNESP, 2001. LUSO, E.; LOURENÇO, P. B; ALMEIDA, M. Breve história da teoria da conservação e do restauro. Engenharia Civil, v. 1, n. 20, 2004. MIGUEL, A. M. M. História de la conservación y la restauración: desde la Antigüedad hasta finales del siglo XIX. Madrid: Editorial Tecnos, 1999. VIOLLET-LE-DUC, E. E. Restauração (trad. Beatriz Mugayar Kühl). São Paulo: Ateliê Editorial, 2000. (Col. Artes & Ofícios). DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 64 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0008 Introdução aos Métodos físico- 30 químicos em Arqueologia Prérequisitos Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global 60 Período 2 Requisitos C.H. EMENTA Estrutura da matéria, fundamentos de química geral, fundamentos de física e eletromagnetismo, radiatividade ambiental, métodos físico-químicos usados em amostras arqueológicas e preparação das amostras, datação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estrutura da matéria Fundamentos de química geral Fundamentos de eletromagnetismo Fundamentos de Física Nuclear (radioatividade ambiental) Técnicas físicas para a localização de sítios arqueológicos (resistividade, magnetismo e eletromagnetismo) Técnicas químicas de preparação de amostras arqueológicas Técnicas de análise de amostras arqueológicas Técnicas usadas na datação 65 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BICHO, N. F. Manual de Arqueologia Pré-histórica. Lisboa: Edições 70, 2002. HOLLER, S. W. et al. Fundamentos da química analítica, 2005. RENFREW, C.; BAHN, P. Arqueologia: teorías, métodos y practica. Madrid: Ed. Akal, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBERTAZZI, A. Jr.; SOUZA, A. Fundamentos de Metrologia Científica. São Paulo: Manole, 2003. REBELLATO, L. Interpretando a variabilidade cerâmica e as assinaturas químicas e físicas do solo no sitio arqueológico Hatahara - AM, 2007. Dissertação de mestrado - Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo. RENATA LIBONATI DE AZEVEDO ; KHOURY, H.J. ; SULLASI, H.L. ; VIVIANE ASFORA ; SULLASI, H. S. L. . Archeometric studies in the Franciscan Convent of Santo Antônio (Recife, PE). Applied Radiation and Isotopes, v. 70, p. 2460-2465, 2012. SANTOS, J. O. Estudos Arqueométricos de Sítios Arqueológicos do Baixo São Francisco, 2007. Tese de doutorado - Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares, IPEN-CNEN/SP. SULLASI, H.S.L.; SANTOS, A. L. C. ; SILVA, S. F. S. M. . Arqueometria no sítio arqueológico do Pilar: diagnóstico inicial das alterações tafonômicas microscópicas nos remanescentes ósseos humanos. In: SILVA, SERGIO F. S. M.; RAMOS, ANA. C. P. T.; LAVALLE, HENRY S. S.; MOURA, ILCA P. C.. (Org.). ARQUEOLOGIA DA MORTE NO SÍTIO DO PILAR: UM OUTRO OLHAR SOBRE OS EUROPEUS NO RECIFE DO SÉCULO XVII. 1ed.Recife: Editora da Universidade Federal de Pernambuco, 2019, v. 1. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 66 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0050 Laboratório I Prérequisitos 30 Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global 60 Período 2 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina prática e teórica que oferece uma visão geral das atividades arqueológicas que permita o conhecimento macro-analítico e interdisciplinar da matéria. Disciplina que fornece referências metodológicas e técnicas para que os alunos possam conhecer o tratamento inicial realizado nos materiais arqueológicos evidenciados nas escavações de sítios pré-históricos e históricos. 67 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A importância do trabalho de laboratório em arqueologia Do campo ao laboratório: acondicionamento, transporte dos diferentes materiais As análises e testes que podem ser realizados nos diferentes materiais Os materiais, instrumentos de trabalho, vestimenta e comportamento em laboratório No laboratório: seleção, limpeza, marcação (numeração), descarte ou não Cerâmica Lítico Metais Orgânicos Vidros Registros gráficos Estruturação de banco de dados BIBLIOGRAFIA BÁSICA BASTOS, R. L.; SOUZA, M. C. (org). Normas e gerenciamento do Patrimônio Arqueológico. 3 ed. São Paulo: Iphan, 2010. BAUER, L. Manual de Conservação preventiva do acervo arqueológico. Porto Alegre: Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo, 2015. SOUZA, L. A. C.; FRONER, Y. Reconhecimento de materiais que compõem acervos. Tópicos em Conservação Preventiva 4. Belo Horizonte: LACICOR-EBA-UFMG, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BICHO, N. F. Manual de Arqueologia Pré-histórica. 2 ed. Edições 70, 2012. BRAGA, M. (org.) Conservação e Restauro: madeira, pintura sobre madeira, douramento, estuque, cerâmica, azulejo, mosaico. Rio de Janeiro: Editora Rio, 2003. FRONER, Y-A, SOUZA, L. A. C. Prevenção de bens patrimoniais: conceitos e critérios. Belo Horizonte: LACICOR-EBA-UFMG, 2008. (Tópicos em Conservação Preventiva 3). LOREDO, W. M. Manual de conservação em Arqueologia de Campo. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural – Departamento de Proteção, 1994. MENDES, M.; SILVEIRA, L. da; BEVILAQUA, F.; BAPTISTA, A.C.N. (orgs.). Conservação: conceitos e práticas. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2011. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 68 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0012 Teorias sócio-culturais Prérequisitos 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global 60 Período 2 Requisitos C.H. EMENTA Correntes teóricas históricas e antropológicas, biológicas e ambientais que têm influenciado na construção do pensamento arqueológico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceito de Ciência e Cultura Métodos e Técnicas em Pesquisas Sócio-Culturais Escola Positivista Evolucionismo Cultural Difusionismo: Escolas Histórico-culturais Escola Marxista Escolas Antropo-psicológicas da Cultura e a personalidade Funcionalismo Estruturalismo Ecologismo Cultural Pós-modernismo e novas tendências 69 BIBLIOGRAFIA BÁSICA FRANCH, J. A. Arqueologia Antropológica. Madrid: Akal, 1989. GARDINER, P. Teorias da História. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995. MELO, L. G. de. Antropologia Cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORDÉ, G.; MARTIN, H. As Escolas Históricas. Lisboa: Europa-América, 1990. DOSSE, F. A história em migalhas: dos Annales à “Nova História”. São Paulo: Ensaio; Campinas: Ed. da Univ. Estadual de Campinas, 1992. ERIKSEN, T.H. ; NIELSEN, F.S. História da Antropologia. Petrópolis: Ed. Vozes, 2007. KUPER, A. Antropólogos e antropologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. LE GOFF, J. A História Nova. São Paulo: Martins Fontes, 1990. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 70 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0019 Arqueologia Pré-Histórica I Prérequisitos 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global 60 Período 3 Requisitos C.H. EMENTA Povoamento pré-histórico do Velho Mundo desde o paleolítico até o surgimento das culturas urbanas e das sociedades complexas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Hominídeos na Eurásia e norte da África: homo ergaster, homo erectus, homo antecessor, homo heidelbergensis, homo neandertalensis, homo sapiens Os vestígios mais antigos no continente europeu e asiático A polêmica dos primeiros humanos modernos: teoria multirregional e teoria da gênese africana As sociedades de caçadores-coletores Os caçadores-coletores do período Paleolítico, pós-glaciais do Mesolítico/Epipaleolítico Tecnologia lítica, modo de subsistência e organização social: grupos móveis de caçadores-coletores. As primeiras sociedades de pastores e agricultores Domesticação de plantas e de animais Tecnologia, modo de subsistência e organização social dos primeiros produtores Urbanização e o surgimento das primeiras cidades 71 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARSUAGA, J. L.; MARTÍNEZ, I. La Especie Elegida: La larga marcha de la evolución humana. Madrid: Temas de Hoy, 1998. CHAMPION, T.; GAMBLE, C.; SHENNAN, S.; WHITTLE, A. Prehistoria de Europa. Barcelona: Crítica, 1996. LEVIN, R. Evolução Humana. São Paulo: Atheneu Editora, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARSUAGA, J. L. O colar do Neandertal. São Paulo: Globo, 2005. CAUVIN, J. Nascimento das divindades, Nascimento da agricultura. Lisboa: Instituto Piaget, 1997. DENNEL, R. Prehistoria Económica de Europa. Barcelona: Ed. Crítica, 1987. LEAKEY, R. A Origem da Espécie Humana. Rio de Janeiro: Rocco, 1995. LEROI-GOURHAN, A. Os Caçadores da Pré-história. Lisboa: Edições 70, 1984. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 72 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0005 Conservação Patrimonial Prérequisitos 60 Prática Nº. de Créditos 4 Co-Requisitos C. H. Global 60 Período 3 Requisitos C.H. EMENTA Gênese do conceito de conservação do patrimônio, as dimensões do patrimônio: conservação e restauração, os tipos do patrimônio: natural, cultural (material e imaterial) e os elementos da conservação: a) conhecimento (identificar, classificar e analisar os objetos culturais); b) processo de deterioro físico; intervenção (de conservação e de restauração). Serão consideradas as teorias a partir de intervenções de restauração e o estudo das cartas patrimoniais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Gênesis e evolução do conceito de Patrimônio Patrimônios natural e ambiental Conceitos de preservação, restauração e conservação Princípios teóricos da conservação Proteção Internacional do Patrimônio Instrumentos jurídicos patrimoniais no Brasil– as cartas patrimoniais Educação patrimonial As intervenções – elaboração de diagnósticos, os programas de conservação 73 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABREU, R.; CHAGAS, M. (orgs.). Memória e Patrimônio ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. BARATA, M. Condições e exemplos de defesa do patrimônio histórico e artístico. Revista Brasileira de Cultura. MEC. a. 3, n. 3, jan/mar.Conselho Federal de Cultura, Brasília, 1970. CHAGAS, M.; ABREU, R. (orgs.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BASTOS, R. L. A arqueologia na ótica institucional. Erechim: Editora Habilis, 2007. FUNARI, P. P. A. Arqueologia e Patrimônio. Erichim: Editora Habilis, 2007. JORGE, V. O. (coord.). Conservar para que? Porto: Faculdade do Porto Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto, 2004. RAMOS, A. C. P. T. Posturas e Práticas de Preservação. O confronto entre modelos participativos e centralizados na manutenção de bens culturais em Pernambuco. Tese de Doutorado em Arqueologia, UFPE. 2006. SOARES, I. V. P. Proteção jurídica do patrimônio arqueológico no Brasil: fundamentos para efetividade da tutela em face de obras e atividades impactantes. Erechim: Editora Habilis, 2007. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 74 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0057 Laboratório II Prérequisitos 30 Co-Requisitos Prática 60 Nº. de Créditos 4 C. H. Global 90 Período 3 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina tem por objetivo fornecer aos estudantes as possibilidades e limites do estudo dos grupos ceramistas pré-históricos no Brasil, analisando as tendências teóricas e metodológicas contemporâneas. Enfoca os aportes da análise e interpretações da cerâmica evidenciada nos sítios arqueológicos préhistóricos e históricos. Realiza atividades laboratoriais com experimentos na confecção de objetos cerâmicos e na prática da análise dos vestígios arqueológicos cerâmicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Origens da prática cerâmica Processo de produção da cerâmica (técnicas de confecção, matéria-prima, argilas e prática experimental) Abordagens no estudo da cerâmica arqueológica (Pronapa, tradições, subtradições, novas abordagens, perfil técnico) Procedimentos analíticos: sistemas de classificação, métodos e técnicas O estudo dos grupos pré-históricos ceramistas O estudo da cerâmica e dos grupos pré-históricos ceramistas em contexto arqueológico 75 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, C. A cerâmica pré-histórica brasileira: novas perspectivas analíticas. CLIO - Série Arqueológica, Recife, n. 7, 1991. LA SALVIA, F.; BROCHADO, J. P. Cerâmica Guarani. Porto Alegre: Posenato Arte & Cultura, 1989. ROBRAHN-GONZÁLEZ, E M. Teoria e métodos na análise cerâmica em arqueologia. Revista Museu de Arqueologia e Etnologia. São Paulo, p. 287-294, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHIARA, V. Viagem ao redor do pote. CLIO - Série Arqueológica, Recife, v. 1, n. 13, p. 95-126, 1998. CHMYZ, I (Ed). Terminologia arqueológica brasileira para cerâmica. In : Cadernos de Arqueologia, ano 1, n. 1, Paranaguá: UFPR, 1976. MEGGERS, B. Como interpretar a linguagem da cerâmica. Washington D. C: Smithsonian Institution, 1970. SCATAMACCHIA, M. C. M. O aparecimento da cerâmica como indicador de mudança do padrão de subsistência. Revista de Arqueologia. São Paulo, p. 33-40, 1991. SCATAMACCHIA, M. C. M. Proposta de teminologia para a descrição e classificação da cerâmica arqueológica dos grupos pertencentes à família lingüística tupi-guarani. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia. São Paulo, n.14, p. 291-307. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 76 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0017 Métodos e arqueológicas I Prérequisitos técnicas 30 Prática 30 Nº. de Créditos 3 Co-Requisitos C. H. Global 60 Período 3 Requisitos C.H. EMENTA Introdução dos instrumentos e os conhecimentos operacionais para a realização da pesquisa arqueológica. Será estudada a participação de disciplinas propedêuticas da arqueologia, tais como topografia, cartografia, fotografia, desenho técnico, prospecção e registro de sítios na realização do trabalho de campo. Fornece também os instrumentos conceituais para o tratamento técnico do material obtido nas escavações. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos teórico-metodológicos da pesquisa de campo em arqueologia Desenvolvimento das técnicas arqueológicas Projeto de intervenção arqueológica Cartografia arqueológica Prospecção arqueológica Técnicas de amostragem e varredura Introdução à estratigrafia Introdução à matriz de Harris Escavação arqueológica Introdução ao desenho arqueológico Introdução à fotografia arqueológica Introdução prática à prospecção e registro através do uso do GPS 77 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BICHO, N. F. Manual de Arqueologia Pré-histórica. Lisboa: Edições 70, 2002. SANJUÀN, L. G. Introduccion al reconocimiento y analisis arqueologico del território, 2005. WHEELER, M. Arqueología de Campo. Cidade do México: Fondo de Cultura Econômica, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARANDINI, A. Histórias en la tierra. Manual de excavación arqueológica. Barcelona: Crítica, 1997. DOMINGO, I.; BURKE, H. Manual de campo del arqueólogo. Barcelona: Ariel, 2007. GAMBLEI, C. Arqueologia Básica. Barcelona: Editora Ariel Pré-história, 2002. HARRIS, E. Principios da estratigrafia arqueológica. Barcelona: Crítica/Arqueologia, 1991. RENFREW, C.; BAHN, P. Arqueologia: teorías, métodos e practica. Madrid: Ed. Akal, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 78 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0053 Métodos e Técnicas Restauração I: Sistemas representação Prérequisitos de 30 de Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global 60 Período 3 Requisitos C.H. EMENTA Métodos de prospecção e sistemas de representação, através da caracterização do objeto a ser restaurado e descrição de seus componentes, materiais e entorno imediato. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Sistemas de representação Anotações preliminares Tipos de dados e informações de coleta Cotas e níveis Geometria aplicada Informática aplicada Sistemas CAD Noções de Fotogrametria aplicada 79 BIBLIOGRAFIA BÁSICA AAVV. Metodologias de Diagnóstico e de Intervenção no Património – Actas do 3. Encontro Científico do IPCR – Lisboa: Instituto Português de Conservação e Restauro, Ministério da Cultura, 2001. APOLO, G. L. Técnicas de Intervención en el Patrimonio Arquitectónico. Oviedo: Ed. Consultores Técnicos de Construcción, 1993. BALDINI, U. Teoria de la restauración y unidad de metodología.Madrid: Nerea, 1978. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DAGOSTINO, F. R. Desenho Arquitetônico Contemporâneo. São Paulo: Ed. Hermus, 2002. MATTOS, M. Análise Construtiva e Cronológica de Edificações Históricas. Dissertação de Mestrado, UFPE, Pós-graduação em Arqueologia, 2009. OBERG, L. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Ed. Ao Livro Técnico, 1982. PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. Rio de Janeiro: Ed. Globo, 1998. SANTAMERA, J. C.; CAMÍ, J. M. T. A Escultura em Pedra. Lisboa: Ed. Stampa, 2001. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 80 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome ARQL 0016 Teoria Arqueológica I Carga Horária Teórica Prérequisitos 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global 60 Período 3 Requisitos C.H. EMENTA As ideias e as tendências teóricas que marcaram as explicações em arqueologia, transcendendo os limites da disciplina arqueológica, que serão apresentadas em torno de duas abordagens, antropológica e histórica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Herança teórica do século XIX Perspectivas teóricas históricas e antropológicas Arqueologia dos acontecimentos Arqueologia descritiva Arqueologia processual Arqueologia neoevolucionista Arqueologia dos contextos Teorias marxistas 81 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BATE, L. F. El Proceso de Investigacion en Arqueologia. Bacelona: Critica, 1998. JOHNSON, M. Teoría Arqueológica: uma introdução. Barcelona: Ariel História, 2009. TRIGGER, B. História do Pensamento Arqueológico. São Paulo: Odysseus, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BATE, L. Relación general entre teoría y método en Arqueología. Boletín de Antropología Americana 4. 1981. FRANCH, J. A. Arqueologia Antropológica. Madrid: Akal, 1989. GANDARA, M. El análisis de posiciones teóricas: aplicaciones a la arqueología social. Boletín de antropología americana, 27: 5-20. 1993. HODDER, I. Interpretación em arqueologia. Barcelona: Crítica, 1988. WATSON, P.; LE BLANC, S.; REDMAN, C. El método científico en Arqueología. Madrid: Editorial Alianza, 1987. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 82 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0029 Arqueologia Pré-Histórica II Prérequisitos 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global 60 Período 4 Requisitos C.H. EMENTA Processo de ocupação do continente americano, desde as primeiras correntes migratórias até o surgimento das sociedades complexas, enfatizando a diversidade no tempo e no espaço das culturas ameríndias. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Desenvolvimento da Arqueologia Americana Cronologias e periodizações Teorias sobre o povoamento da América Origem asiática do homem americano Rotas: Oceano pacífico e Atlântico América do Norte: Caçadores-coletores especializados Cultura Folson e Clovis Ocupações Pleistocênicas e Holocênicas na América Central Ocupações Pleistocênicas e Holocênicas da América do Sul Ocupações Pleistocênicas e Holocênicas da Oceania 83 BIBLIOGRAFIA BÁSICA FIEDEL, S. J. Prehistoria de América. Barcelona: Ed. Critica, 1995. LEROI-GOUHAN, A. La prehistoria en el mundo. Madrid: Akal, 2002. SANDERS, W. ; MARINO, J. Pré-História do Novo Mundo. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1971. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LAMING-EMPERAIRE, A. Le Problème dês Origines Americaines. Lille: Editions de La Maison dês Sciences de L´homme, 1980. MEGGERS, B. América Pré-histórica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. MEGGERS, B. (org.) Prehistoria Sudamericana: nuevas perspectivas. Chile: Taraxacum, 1992. RIVERA DORADO, M. Arqueologia Americana. Madrid: Sintesis, 2005. SILVA, H. P.; RODRIGUES-CARVALHO, C. (orgs.). Nossa Origem: o povoamento da América – visões multidisciplinares. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 84 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Teórica ARQL 0058 Laboratório III Prérequisitos Co-Requisitos Prática 60 Nº. de Créditos 2 C. H. Global 60 Período 4 Requisitos C.H. EMENTA Introdução à análise do material lítico. O objetivo é de permitir o reconhecimento dos vestígios de origem antrópica, a aprendizagem da classificação geral dos artefatos líticos e uma familiarização com as noções básicas do estudo tecnológico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estigmas de lascamento característicos da ação humana Matérias primas utilizadas Elementos descritivos, terminologia Distinção das grandes categorias técnicas de artefatos (lasca, núcleo, ferramenta) Noções-chave do estudo tecnológico: métodos e técnicas de lascamento, debitagem e façonnage Caracterização das cadeias operatórias 85 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, F.; ARÁUJO, A. C.; AUBRY, T. Paleotecnologia lítica: dos objectos aos comportamentos. In:Paleoecologia humana e Arqueociências. Um programa multidisciplinar para a Arqueologia sob a tutela da Cultura. Trabalhos de Arqueologia, p. 299-349, Lisboa: IPA, 2003. FOGAÇA, E. Mãos para o pensamento: A variabilidade tecnológica de indústrias líticas de caçadorescolectores holocênicos a partir de um estudo de caso: as camadas VIII e VII da Lapa do Boquete (Minas Gerais, Brasil) – 12.000/10.500 B. P. Tese de Doutoramento, PUCRS, Porto Alegre. INIZAN, M.-L.; REDURON, M.; ROCHE, H.; TIXIER, J. Technologie de la Pierre taillée. Préhistoire de la Pierre Taillée, Tome 4. 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASCHERO, C. A. Ensayo para una clasificación morfológica de artefactos líticos aplicada a estudios tipológicos comparativos. 1983. GARCÍA VIERNA, V. Conservación preventiva de materiales arqueológicos péttreos. In: Conservación in situ de Materiales Arqueológicos. México. Instituto Nacional de Antropología e Historia, 2001. JULIEN, M. Del fósil diretor a la cadena operativa. In: La prehistoria en el mundo. Madrid: Akal, 2002. PIEL-DESRUISSEAUX, J.-L.; BONILLA V. V. Instrumental prehistórico: forma, fabricación, utilización. Barcelona: Masson, 1989. SHENNAN, S. Arqueología Cuantitativa. Barcelona: Editorial Crítica, 1992. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 86 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0009 Metrologia Arqueológica Prérequisitos 30 Prática 30 Co-Requisitos Nº. de Créditos 3 C. H. Global 60 Período 4 Requisitos C.H. EMENTA Procedimentos de medição de dados utilizados em Arqueologia e Restauração. Serão oferecidas noções básicas sobre disciplinas tais como Geodésia, Topografia, Cartografia, Sistemas de Informações Geográficas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Fundamentos de sistemas metrológicos Cálculo de incertezas nas medidas Principais fontes de erros na medição Padrões Métodos de análises em arqueologia Fluorescência de raios X Difração de raios X Termoluminescência e luminescência opticamente estimulada Métodos de datação 87 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica - Métodos Quantitativos, São Paulo, Editora Atual. 1987. FLESCH, C. A. Medição de grandezas mecânicas – Parte I: Metrologia. [Apostila]. WAENY, J. C. C. Controle Total da Qualidade em Metrologia. Makron Books, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABNT, INMETRO, SBM. Guia para expressão da incerteza de medição, segunda edição brasileira, 1998. ALBERTAZZI, A. Jr.; SOUZA, A. Fundamentos de Metrologia Científica. São Paulo: Manole, 2003. DRENNAN, R. D. Statistics for archaeologists. Kluwer academis, 1996. INMETRO. Vocabulário de Metrologia legal e vocabulário de termos fundamentais e gerais de metrologia. Ed. SENAI/DN, 2000. MENDES, A. Metrologia e Incerteza de Medição. Ed. EPSE, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 88 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0051 Métodos e técnicas arqueológicas 30 II: arqueologia pré-histórica Prérequisitos Métodos e técnicas arqueológicas I ARQL 0017 Co-Requisitos Prática 90 Nº. de Créditos 5 C. H. Global 120 Período 4 Requisitos C.H. EMENTA Análise dos diferentes métodos e técnicas aplicadas a sítios pré-históricos. As etapas do trabalho técnico do arqueólogo são analisadas desde a coleta de dados e a escavação arqueológica, até o trabalho de laboratório. Registro e interpretação estratigráfica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Arqueologia no campo Técnicas de escavação arqueológica A escavação Métodos de escavação arqueológica Método Gourhan Método Wheeler Método Harris O registro documental Interpretação estratigráfica 89 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BICHO, N. F. Manual de Arqueologia Pré-histórica. Lisboa: Edições 70, 2002. DOMINGO, I. BURKE, H.; SMITH, C. Manual de Campo Del Arqueólogo. Barcelona: Ariel, 2007. WHEELER, M. Arqueología de Campo. Cidade do México: Fondo de Cultura Econômica, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARANDINI, A. Histórias em la tierra. Manual de excavación arqueológica. Barcelona: Crítica, 1997. HARRIS, E. Principios da estratigrafia arqueológica. Barcelona: Crítica/Arqueologia, 1991. HODDER, I.; ORTON, C. Análisis espacial en arqueología. Barcelona: Critica/Arqueología, 1990. RODÁ, I. (ed.). Ciências, metodologías y técnicas aplicadas a la arqueología. Barcelona: Ediciones Bellaterra, 1992. SANJUÁN, L. G. Introducción al Reconocimiento y Análisis Arqueológico del Território. Barcelona: Ariel Prehistória, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 90 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0054 Métodos e Técnicas Restauração II: Análises laboratoriais simulações físicas Prérequisitos de 30 Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global 60 Período 4 e Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Análises laboratoriais de fragmentos de objetos a serem restaurados ou preservados e simulações de comportamento mecânico e através de modelos de representação. Apresentação de patologias básicas dos materiais a serem restaurados ou preservados e seu diagnóstico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Propriedades físicas e químicas dos materiais: Madeira, Pedra, Cerâmicos, Metais Análises laboratoriais de materiais Difração por raio X Fluorescência por raio x Preparação de lâminas delgadas Termo-luminiscência Termo-luminiscência oticamente estimulada Exame macroscópico Análise química Modelagem teórica (computacional) e experimental para análises mecânicas Método de Elementos Finitos Método de fotoelasticidade 91 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ESBERT, R. M. et. al. Manual de diagnosis y tratamiento de materiales pétreos y cerámicos. Barcelona: Collegi d'Aparelladors i Arquitectes Tècnics de Barcelona, 1996. GENTIL, V. Corrosão. Ed. LTC, Rio de Janeiro, 1996. GIARDINO, C. I Metalli Nel Mondo Ântico. Ed. Laterza, Roma, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERBERO, J. C. Tratamiento y metodología de conservación de pinturas murales. Actas del seminario sobre restauración de pinturas murales, Aguilar de Campo (Palencia) Portico, 2005. Manual de Diagnosis y Tratamiento de Materiales Pétreos y Cerámicos. Col-legi d`Aparelladors i Arquitectes Técnics de Barcelona, n. 5, Oviedo, 1997. MATTOS, M. Análise Construtiva e Cronológica de Edificações Históricas. Dissertação de Mestrado, UFPE, pós-graduação em Arqueologia, 2009. PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. Rio de Janeiro: Ed. Globo, 1998. BALDINI, U. Teoria de la restauración y unidad de metodología. Madrid: Nerea; Nardini. 2.v., 1978. ROJAS, I. G. Artes de La Cal. Ed. Instituto Español de Arquitectura, Universidad de Alcalá, Madrid, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 92 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0067 Topografia aplicada à Arqueologia 30 Prérequisitos Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global 60 Período 4 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina teórica e prática destinada a fornecer aos alunos uma introdução à topografia, assim como a utilização de instrumentos planimétricos e altimétricos aplicados à Arqueologia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução Teórica Topografia Aplicada À Arqueologia Conceitos Gerais: Geodésia, Topografia, Cartografia, Fotogrametria, Sensoriamento Remoto, Modelos Terrestres, Datum Sistema De Coordenadas Geográficas, Sistema De Coordenadas Utm Levantamento Planialtimétrico De Sítios Arqueológicos Confecção De Cartas Topográficas Arqueológicas Construção de planilha topográfica Construção básica de cartas topográficas utilizando o AutoCAD Construção básica de um SIG Arqueológico baseado em dados topográficos coletados em campo 93 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARATA, S. Lições de Topografia, Ed. Estampa, 1987. CASACA, J.; MATOS, J.; BAIO, M. Topografia Geral. Lidel, 2000. MCCORMAC, J. Topografia. São Paulo. LTC, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BICHO, N. F. Manual de Arqueologia pré-histórica. Lisboa, 2006. GASPAR, J. A. Cartas e Projecções Cartográficas, Lidel, 2005. ESPARTEL, L. Curso de Topografia. 9 ed. Rio de Janeiro, Globo, 1987. VENTURI, L. A. B. Praticando Geografia: Técnicas de Campo e Laboratório, 2005. VEIGA, L.A.K.; ZANETTI, M.A.Z.; FAGGION, P.L. Fundamentos de Topografia, 2007. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 94 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0055 Arqueologia Histórica Prérequisitos 60 Nº. de Créditos Prática 4 Co-Requisitos C. H. Global 60 Período 5 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina destinada a fornecer um panorama completo do desenvolvimento da Arqueologia Histórica mundial e as principais pesquisas nela desenvolvidas. Ênfase será dada à teoria e metodologia e estudos de caso sobre temas contemporâneos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à disciplina História da Arqueologia Histórica: Termos, definições, conceitos e temas Cultura Material Histórica As fontes da Arqueologia Histórica Abordagens Teóricas 1 Abordagens Teóricas 2 Temas em Arqueologia Histórica: Contato e Colonização Temas em Arqueologia Histórica: Identidades Temas em Arqueologia Histórica: Classe e Gênero Temas em Arqueologia Histórica: Diáspora Africana Temas em Arqueologia Histórica: Arqueologia Urbana 95 BIBLIOGRAFIA BÁSICA SYMANSKI, L. e SOUZA, M. de (orgs.). Arqueologia histórica brasileira (Volume 1). Cuiabá: Carlini e Caniato, 2020 LITTLE, B. Povos com História: Uma revisão da arqueologia histórica nos Estados Unidos. Vestígios. Vol. 8, nº 2, 2014 DEAGAN, K. Líneas de Investigación en Arqueología Histórica. Vestígios. Vol. 2, nº 1, 2008 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COSTA, D. O Urbano e a Arqueologia: uma fronteira transdisciplinar. Vestígios. Vol. 8, nº 2, 2014, 45-71 COSTA, D. Arqueologias Históricas: Um Panorama Espacial e Temporal. Vestígios. Vol. 4, nº 2, 2010 SOUZA, M. Introdução: Arqueologia da Diáspora Africana no Brasil. Vestígios. Vol. 7, nº 1, 2013 VOSS, B. Gênero, Raça e Trabalho na Arqueologia Colonial das Américas Espanholas. Vestígios. Vol. 11, nº 2, 2017 SOUTH, S. Reconhecimento de padrões na Arqueologia Histórica. Vestígios. Vol. 1, nº 1, 2007 MCGUIRE, R. Edificando el poder en el paisaje cultural del condado de Broome, Nueva York (1880-1940). Vestígios. Vol. 2, nº 2, 2008 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 96 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0018 Geoarqueologia I Prérequisitos 30 Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global 60 Período 5 Requisitos C.H. EMENTA Princípios de Geologia, especialmente do período Quaternário para introduzir ao aluno no conhecimento dos paleo-ambientes onde as comunidades humanas geraram suas estratégias de sobrevivência durante as épocas Holoceno e Pleistoceno. Partindo da origem e evolução do Planeta Terra e sua periodização geológica, se abordará as glaciações pleistocenicas e seus impactos diferenciados. Relações entre o quaternário e a aparição da espécie humana. Noções de sedimentologia complementarão o curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Geomorfologia do Quaternário Métodos e técnicas de datação O Quaternário Litorâneo O Quaternário Continental Neotectônica Unidades lito-estratigráficas Noções básicas de sedimentologia O Holoceno e as adaptações humanas 97 BIBLIOGRAFIA BÁSICA PRESS,F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, J. e JORDAN, T.H. Para Entender a Terra. Trad. Rualdo Menegat (coord.) Ed. Bookman: Porto Alegre, 2006. SUGUIO, K. Geologia do Quaternário e mudanças ambientais. São Paulo: Oficina de textos, 2010. RAPP, G. & HILL, C. L. Geoarchaeology: the Earth-science approach to archaeological interpretation. New Haven, Yale University Press, 2006, 339p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GUERRA, A. T. Dicionário geológico e geomorfológico. Rio de Janeiro. IBGE – Conselho Nacional de Geografia, 2 ed., 1966. GREGORY, K. J & GOUDIE, A. S. (org.) The SAGE handbook of Geomorphology. London: SAGE. 2014, 610P. GOLDBERG, P.; HOLLIDAY, V. T.; FERRING, C. R. Earth sciences and archaeology. Kluwer Academy, New York. 2001, 513p. LOWER, J. J. Reconstructing Quaternary Environments. Longman Group. 1998 SALGADO-LABOURIAU, M.L. História ecológica da Terra. São Paulo: Edgard Blucher, 1994. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 98 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Teórica ARQL 0059 Laboratório IV Prérequisitos Co-Requisitos Prática 60 Nº. de Créditos 2 C. H. Global 60 Período 5 Requisitos C.H. EMENTA Apresenta os principais problemas para o estudo dos remanescentes humanos em arqueologia; enfatiza a anatomia dos ossos e dentes humanos quanto às características superficiais, propiciando ao discente a identificação das unidades ósseas do esqueleto humanos, sua lateralidade, traços dimórficos para sexo, idade, estatura, patologias, lesões traumáticas e anomalias, aspectos tafonômicos e de conservação e restauro. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução ao estudo da anatomia geral e do tecido ósseo Introdução ao estudo dos tipos de ossos e articulações Estudo do crânio humano Estudo da coluna vertebral Estudo das costelas Estudo dos membros superiores Estudo da pelve Estudo dos membros inferiores Introdução à diagnose sexual Introdução ao cálculo da idade biológica 99 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARBENZ, G. O. Medicina Legal e Antropologia Forense. Livraria Atheneu: Rio de Janeiro, 1988. GRAY, H. Osteologia. In: GOSS, C.M (ed.) Anatomia, 29 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. LOCKHART, R D, HAMILTON, G F, FYFE, F W. Anatomia do Corpo Humano. 2 ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 1983. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAETA, A M. Cadastro Ósseo do Grande Abrigo de Santana do Riacho. In: Arquivo do Museu de História Natural, Belo Horizonte, v.13/14, p. 95-97, 1992/1993. BECKER, I I B. Formas de enterramento e ritos funerários entre as populações pré-históricas. In: Revista de Arqueologia, São Paulo, v.8, n.1, p. 61-74, 1994. MC MINN, R M H, HUTCHINGS, R T. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Editora Manole, 1990. PEREIRA, C B, MELLO E ALVIM, M C de. Manual para Estudos Craniométricos e Cranioscópicos. Universidade Federal de Santa Catarina. 1979. SILVA MELLO, M G da. Sistematização de critérios para diagnóstico diferencial entre paleopatologias e sinais de alterações análogas: fundamentos teórico-metodológicos. Tese de doutorado. Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 212pp. 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 100 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0066 Teoria Arqueológica II: novas 60 abordagens Prérequisitos Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global 60 Período 5 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina destinada a fornecer um panorama das atuais correntes teóricas que têm embasado os trabalhos arqueológicos. Trata das novas contribuições aos quadros explicativos: as características, idéias fundamentais, limites interpretativos, diversidade e conciliação entre as abordagens. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Tendências atuais: a fragmentação do campo teórico, as divisões internas; diversidade e conciliação entre as abordagens Arqueologia Cognitiva Arqueologia de Gênero Arqueologia da Identidade Arqueologia Darwiniana/Evolutiva Arqueologia da Paisagem Arqueologia Comportamental 101 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALARCÃO, J. Para uma conciliação das arqueologias. Porto: Edições Afrontamento, 1996. HODDER, l. Interpretación em Arqueologia. Barcelona: Crítica, 1994. JOHNSON, M. Teoría Arqueológica: uma introdução. Barcelona: Ariel História, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALARCÃO, J. A arqueologia como semiologia da cultura material. Revista de Guimarães, n. 5, p. 21-44, 1995. FRANCH, J. A. Arqueologia Antropológica. Madrid: Akal, 1989. HERNANDO GONZALO, A. Arqueologia de La identidade. Madrid: Akal, 2002. LIMA, T. A. Teoria arqueológica em descompasso no Brasil: o caso da Arqueologia Darwiniana. Revista de Arqueologia, n. 19; p. 125-141, 2006. TRIGGER, B. História do Pensamento Arqueológico. São Paulo: Odysseus, 2004. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 102 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0007 Teoria e Métodos da Pesquisa 60 Científica Prérequisitos Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global 60 Período 5 Requisitos C.H. EMENTA Instrumentos epistemológicos e conceituais que permitirão construir o objeto de estudo e pesquisa. Partindo do conceito de ciência e de seus objetivos se analisarão outras formas de conhecimento. Os procedimentos científicos serão apresentados até a formulação das explicações científicas. Procedimentos para construção de monografias. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ciência e conhecimento científico Formulação dos problemas Formulação das hipóteses Variáveis Pesquisa Técnicas de pesquisa Normatização Projetos Trabalhos científicos Publicações científicas Direitos autorais Ética científica 103 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando. Introdução à filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 1993. ECO, U. Como se faz uma tese. 14 ed. São Paulo: Perspectiva, 1998. LAKATOS, E.M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M.H. Temas de Filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 1998. BUNGE, M. La investigación científica: su estrategia y su filosofía.Barcelona: Ariel, 1985. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000. KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2007. RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 21 ed. Petrópolis: Vozes, 1997. 120p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 104 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0062 Arqueologia Preventiva Prérequisitos Prática 60 Co-Requisitos Nº. de Créditos 4 C. H. Global 60 Período 6 Requisitos C.H. EMENTA Enfoca os processos de identificação, documentação e preservação do patrimônio arqueológico ameaçado pelas obras geradoras de impacto ambiental, que envolvem movimento de terra e que evidenciam vestígios arqueológicos, cobertos ou não pelos sedimentos. A identificação, o registro, a avaliação, os procedimentos e medidas mitigadoras aplicáveis são os aspectos principais da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Embasamento teórico e conceitos básicos Metodologia de conservação preventiva Diagnóstico e análise ambiental Métodos e técnicas de análise do diagnóstico ambiental Métodos de avaliação de Impactos ambientais Estudos de Impactos Ambientais Impactos Ambientais e Medidas mitigadoras Diagnóstico do Patrimônio Cultural Arqueologia preventiva, acompanhamento e salvamento arqueológico; Avaliação de Impactos ambientais no Patrimônio cultural 105 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BASTOS, R. L. Patrimônio Arqueológico, Preservação e Representação Sociais: Uma proposta para o País através da análise da situação do Litoral Sul de Santa Catarina. Programa de Pós-graduação de arqueologia. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2002. CUSTÓDIO, H. B. As Normas de Proteção ao Patrimônio Cultural Brasileiro em Face da Constituição Federal e das Normas Ambientais. In: Atas do Simpósio sobre Política Nacional do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural. (Org.) Caldarelli, S. B. Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia. Universidade Católica de Goiás. Fórum Interdisciplinar para o avanço da Arqueologia. 1996. MORAIS, J. L. de. A arqueologia preventiva como arqueologia: o enfoque acadêmico institucional da arqueologia no licenciamento ambiental. In: Revista de Arqueologia do IPHAN, n.2, Florianópolis: Ministério da Cultura. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 11ª Superintendência Regional [de] Santa Catarina, p. 98-133, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, M. J. et. al. Diálogos Transatlânticos: Contribuições da Arqueologia Consultiva à Pesquisa e Proteção do Patrimônio Arqueológico no Brasil e em Portugal. In: Praxis Archaeologica. n.4, 2009. CARNEIRO, C. G. Ações educacionais no contexto da arqueologia preventiva: uma proposta para a Amazônia. Tese de doutorado, USP, 2009. CASTRO, S. R. O estado na Preservação de Bens Culturais: O Tombamento. Rio de Janeiro: editora Renovar, 1991. IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Portaria no 230, de 17 de Dezembro de 2002. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=337 SANTOS, B. de S. A Crítica da Razão Indolente: Contra o desperdício da experiência. v. 1, São Paulo: Editora Cortez, 2000. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 106 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0061 Arqueologia Subaquática Prérequisitos 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global 60 Período 6 Requisitos C.H. EMENTA A Arqueologia Subaquática de forma semelhante a que é executada hoje, existe no mundo desde o final da década de 60. No Brasil, começou a dar os primeiros passos nos anos 70 com os trabalhos realizados na Bahia e em Pernambuco. O Estado de Pernambuco conta com um considerável patrimônio arqueológico subaquático, tanto no mar quanto em seus estuários, rios e lagos. A disciplina expõe aspectos teóricos metodológicos básicos da Arqueologia Subaquática efetuada em sítios de naufrágios pernambucanos. 107 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Arqueologia Subaquática no mundo e no Brasil Sítios arqueológicos Metodologia e Técnicas Registros Arqueológicos Etapas de uma pesquisa Material de Campo Preservação de material arqueológico Patrimônio Arqueológico Carta Arqueológica Subaquática de Pernambuco Leis, Normas e Portarias Órgãos Internacionais BIBLIOGRAFIA BÁSICA BASS, G. F. Arqueologia subaquática. Lisboa: Verbo, 1969. CHERQUES, S. Dicionário do mar. São Paulo: Globo, 1999. RAMBELLI, G. Arqueologia até debaixo d’água. São Paulo: Maranta, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUNHA, L. F. de C. De volta ao passado, mergulhando sobre o Galeão Sacramento. Revista Marítima Brasileira, n. 4/5, Rio de Janeiro, 1990. CUNHA, L. O. C. Manual de Arqueologia Subaquática: enfoque Brasil. Rio de Janeiro: Nova Razão Cultural, 2009. EAN, M.; FERRARI, B.; OXLEY, I.; REDKNAP,M.; WATSON, K. Archaeology underwater. Dorchester Henry Ling, 2000. LIVRO AMARELO: Manifesto Pró-Patrimônio Cultural Subaquático Brasileiro. CEANS. Campinas: 2004. MELLO NETO, U. P. O galeão Sacramento (1668): um naufrágio do século XVII e os resultados de uma pesquisa de Arqueologia Subaquática na Bahia (Brasil). Revista Navigator - Subsídios para a História Marítima do Brasil, n. 13, jun. 1976 - dez. 1977. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 108 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0036 Arqueomática II Prérequisitos Arqueomática I ARQL 0011 30 Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global 60 Período 6 Requisitos C.H. EMENTA Sistemas de processamento da informação arqueológica aplicada a diferentes setores da pesquisa. Serão estudados os sistemas de geo-referenciamento e a implantação, manutenção e alimentação de bancos de dados arqueológicos. Os procedimentos de documentação fotogramétrica e de processamento da imagem nas pesquisas de registros rupestres pré-históricos serão também analisados. As técnicas de cartografia informatizada e de desenho técnico da cerâmica, material lítico e material ósseo completarão esta disciplina. 109 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução a banco de dados Bases de dados relacionais Bases de dados arqueológicas Construção de uma base de dados relacional arqueológica Introdução à análise espacial em arqueologia Introdução à cartografia arqueológica Construção de SIG de uma área arqueológica Construção de SIG de um sítio arqueológico Levantamento planialtimétrico e distribuição dos vestígios arqueológicos Análise espacial intra-sítio BIBLIOGRAFIA BÁSICA COMAS, D. Fundamentos de los sistemas de información geográfica. Barcelona: [s.ed.], 1993. CONOLLY, J. & LAKE, M. Sistemas de informacion geografica aplicados a la arqueologia, 2009. TIM, O.; NAPOLEÃO, E.; ROBERT, B. Conhecendo o ArcGIS Desktop: O Básico do ArcView, ArcEditor e ArcInfo Actualização para o ArcGIS 9. ESRI press, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2008: Utilizando totalmente, 2008. BARREDO, C. J. I. Sistemas de información geográfica y evaluación multicriterio. Madrid: [s.ed.], 1996. OJEDA, Z, J. Los sistemas de información geográfica y la modelización del paisaje. In: Paisaje y Ordenación del territorio. Aspectos conceptuales de conocimiento y fundamentos legales. Sevilla: [s.ed.], 2002. SANJUÀN, L. G. Introduccion al Reconocimiento y analisis arqueologico del território, 2005. TAKAI, O. K.; ITALIANO, I.C.; FERREIRA, J.E. Introdução a banco de dados. USP. 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 110 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0027 Geoarqueologia II Prérequisitos Geoarqueologia ARQL 0018 30 I Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global 60 Período 6 Requisitos C.H. EMENTA Noções básicas de Geologia Geral (Mineralogia, Petrografia, Geomorfologia, Sedimentologia, Estratigrafia, Pedologia) para a compreensão das camadas estratigráficas. São apresentados os instrumentos geológicos como recursos complementares aos trabalhos em Arqueologia. 111 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Geomorfologia Sedimentologia Pedologia Estratigrafia Paleontologia Mineralogia Classificação dos minerais Propriedades físicas e morfológicas dos minerais Principais critérios utilizados na identificação macroscópica dos minerais Petrografia Classificação e características das rochas ígneas, metamórficas, sedimentares Mapeamento Geológico (interpretação de formações sedimentares, interpretação de corpos magmáticos e de sequências metamórficas). BIBLIOGRAFIA BÁSICA BUTZER, K. Archaeology as Human Ecology. Cambridge Press, 1982. 364p. GOLBERG, P. & MACPHAIL, R. I. Practical and theoretical geoarchaeology. Blackwell Science, 2006, 452p. SANJUÁN, L. G. Introducción al reconocimiento y análisis arqueológico del território. Ariel Prehistoria, 2005, 352p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HARRIS, E. C. Principles of archaeological stratigraphy. 2ed. Academic Press, 1997, 169p. SUGUIO, K. Geologia Sedimentar. 1.ed São Paulo: Blucher, 2003, 400p. RAPP, G. & HILL, C. L. Geoarchaeology: the Earth-science approach to archaeological interpretation. New Haven, Yale University Press, 2006, 339p. LOWE, J & WALKER, M. Reconstructing quaternary environments. New York: Routledge. 3rd Ed. 2015, 569p. SUGUIO, K. Geologia do Quaternário. 1.ed São Paulo: Oficina de Textos, 2010, 408p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 112 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0052 Métodos e técnicas arqueológicas 30 III: arqueologia histórica Prérequisitos Co-Requisitos Prática 90 Nº. de Créditos 5 C. H. Global 120 Período 6 Requisitos C.H. EMENTA Serão discutidos e postos em prática os métodos e técnicas arqueológicas aplicadas a sítios históricos, desde a preparação do sítio para escavação até o processamento inicial de dados. Destaque para registro estratigráfico, plantas e identificação de materiais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Particularidades de Sítios Históricos Cultura Material Histórica Contextualização do Sítio sob Estudo Registros Escavação Processamento de Dados Arqueológicos Componentes do Relatório 113 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BICHO, N. Manual de Arqueologia Pré-Histórica. Lisboa: Edições 70, 2006 HARRIS, E. Principios de Estratigrafía Arqueologica. Madrid: Critica, 1991 ROSKAMS, S. Teoria e prática de la escavación. Crítica Arqueologia, Barcelona, 2003 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FUNARI, P. et al. Arqueologia Histórica, Memória e Patrimônio. Pelotas: UPEL, 2009. HODDER, I. & ORTON, C. Análisis espacial en Arqueologia. Barcelona, Crítica, 1990 NAJJAR, R. Manual de Arqueologia Histórica. Brasília: IPHAN, 2005. RENFREW, C. & BAHN, P. Arqueologia: teorias, métodos e pratica. Madrid: Ed. Akal, 1998. ZARANKIN, A.; SENATORE, M. (orgs.). Arqueologia da Sociedade Moderna na America do Sul. Cultura Material, Discursos e Praticas. Buenos Aires: Tridente, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 114 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0056 Arqueologia Funerária Prérequisitos 30 Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global 60 Período 7 Requisitos C.H. EMENTA Abordagem dos conceitos principais para o estudo dos remanescentes ósseos e dentários humanos e não-humanos em contextos funerários e de morte, vinculada aos problemas arqueológicos correlatos. Conhecimentos básicos de osteologia humana aplicados à arqueologia: características anatômicas dos ossos, composição e tipos. Noções básicas sobre a obtenção de dados demográficos: sexo, idade, estatura, ancestralidade, patologias, traumas, anomalias. Introdução aos métodos osteoscópicos e osteométricos de análise dos remanescentes humanos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução ao estudo dos ossos humanos na arqueologia; métodos e técnicas de estudo em arqueologia biológica e perspectivas de pesquisa Estudos de osteologia aplicada à arqueologia (conceitos, interpretação e exemplos: remanescentes de esqueletos humanos e não-humanos) Tafonomia e arqueotanatologia (conceitos, histórico, teoria e prática) Obtenção de dados demográficos e mortuários a partir de esqueletos e sepultamentos em arqueologia Introdução ao estudo da morfologia dos remanescentes fósseis do Gênero Homo e seus antecessores 115 BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARTIN, G. Pré-história do Nordeste do Brasil. 5. ed. Recife: Editora da Universidade UFPE, 2008. RIBEIRO, M. S. Arqueologia das práticas mortuárias. São Paulo: Alameda, 2008. SILVA, S. F. S. M. Arqueologia das práticas funerárias: resumo de uma estratégia. Canindé. Revista do Museu de Arqueologia de Xingó.n.10. p. 99-142. dez. 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BINANT, P. La Prehistoire de la Mort (Les premières sépultures en Europe). Paris: Editions Errance, 1991. LARSEN, C. S. Bioarchaeology: Interpreting Bahavior from the Human Skeleton. Cambridge: Cambridge University Press. 1999. LARSEN, C. S.; MATTER, R. M.; GEBO, C. S. Human Origins: the Fossil Record. 3ed. Illinois: Waveland Press. 1998. MAYS, S. The Archaeology of Human Bones. 2. ed. New York: Routledge. 2010. SANCHO, B. M.F. Tofonomia y prehistoria. Zaragoza: Universidad de Zaragoza. 1992. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 116 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0064 Gestão do Patrimônio Cultural Prérequisitos 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global 60 Período 7 Requisitos C.H. EMENTA As ações necessárias para a salvaguarda do patrimônio cultural com base em modelos de gestão utilizados no âmbito do patrimônio cultural. Noções de técnicas sobre a administração de espaços culturais, gestão de recursos e marketing cultural. Proteção, gestão pública e privada do patrimônio arqueológico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Patrimônio Cultural, consumo e preservação Aspectos administrativos, econômicos, políticos e éticos da gestão do patrimônio cultural Teoria e prática da gestão do patrimônio cultural Políticas públicas para o Patrimônio cultural Marketing Cultural Gestão de recursos humanos Técnicas de administração de organizações culturais Questões técnicas, administrativas e financeiras da gestão do patrimônio no Brasil Estudo de casos: exemplos de Gestão do Patrimônio no Brasil e em outros países 117 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANTES, O. Uma Estratégia Fatal. A cultura na Gestão das Cidades. Petrópolis: Vozes, 2000. BASTOS, R. L.; SOUZA, M.C. de. Normas e gerenciamento do patrimônio arqueológico. São Paulo: IPHAN, 2008. FIGUEIREDO, D. M. O monumento habitado - a preservação de sítios históricos na visão de moradores e na visão de arquitetos especialistas. O caso do Parnaíba. Dissertação de mestrado (MDU), Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BASTOS, R. L. Arqueologia pública e gestão do patrimônio cultural arqueológico brasileiro. In: GOODEY, B. Interpretação e comunidade local. In: MURTA, Stela M.; ALBANO, Celina (Org.). Interpretar o patrimônio: um exercício do olhar. Belo Horizonte: Ed. UFMG; Território Brasilis, 2005, p. 47-57. GUSMÃO, M. B. R. de. Proposta de norma certificável para gestão de conservação de sítios históricos. Dissertação de mestrado (MDU), Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004. LIRA, F. B. Patrimônio cultural e autenticidade: montagem de um sistema de indicadores para o monitoramento. Recife: Ed Universitária da UFPE, 2011. MENEZES, U. B. de. O patrimônio cultural entre o público e o privado. In: Direito à Memória: patrimônio histórico e cidadania. São Paulo: Departamento do Patrimônio Histórico, 1992. PARDI, M. L. F. Gestão do Patrimônio arqueológico, documentação e política de preservação. Dissertação de mestrado, Universidade Católica de Goias, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 118 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0060 Grafismos Históricos Prérequisitos Rupestres Pré- 30 Prática 30 Co-Requisitos Nº. de Créditos 3 C. H. Global 60 Período 7 Requisitos C.H. EMENTA Os registros mais antigos da cultura imaterial da humanidade ficaram documentados nas pinturas e gravuras descobertas em grutas, abrigos sob rocha, e nos afloramentos rochosos ao ar livre. Dispersas por todo o planeta, essas representações gráficas são os produtos de uma técnica desenvolvida pelos grupos humanos pré-históricos. Essa documentação rupestre é fonte de informações valiosas para a reconstituição social de épocas pretéritas e permite a reconstituição da diversidade de grupos culturais em unidades cronológicas diferentes. Como se documenta, analisa e quais são os procedimentos e limites da interpretação são os aspectos principais da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitualização e primeiras descobertas. As manifestações gráficas nos diferentes continentes As pinturas e gravuras rupestres no Brasil Os procedimentos de levantamento das pinturas e gravuras Técnicas de realização pictural e gravada As datações dos registros gráficos Análises metrológicas dos registros gráficos rupestres Da descrição à interpretação dos registros gráficos Introdução aos procedimentos analíticos Conservação e gestão dos sítios de pinturas e gravuras 119 BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARTIN, G. Pré-história do Nordeste do Brasil. Recife: ED. UFPE, 2006. PESSIS, A.-M. Imagens da Pré-História. São Paulo: Petrobrás/Fumdham, 2003. SANCHIDRIÁN, J. L. Manual de arte prehistórico. Barcelona: Ariel, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ETCHEVARNE, C. Escrito na Pedra: cor, forma e movimento nos grafismos rupestres da Bahia.Rio de Janeiro: Versal, 2007. GASPAR, M. A arte rupestre no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. PROUS, A. Arqueologia Brasileira. Brasília: Editora da UnB, 1992. SANZ, D.; LOPEZ MONTALVO, E. Metodologia: el proceso de obtención de calcos o reproducciones. In: La Cova dels Cavalls en el barranc de la Valltorta. Museu de la Valltorta, 2002. SCHOBINGER, J. Arte prehistórico de América. Cidade do México: Jaca Book, 1997. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 120 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código ARQL0032 Métodos e arqueológicas IV Prérequisitos Carga Horária Nome Teórica técnicas 30 Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global 60 Período 7 Requisitos C.H. EMENTA Curso teórico-prático destinado a fornecer conhecimento dos instrumentos operacionais para a realização da análise e interpretação dos dados arqueológicos obtidos em campo, realizado em um contexto de uma problemática teórica formulada a partir de opções explicativas. Esta disciplina complementa os estudos realizados durante as disciplinas Métodos e Técnicas I, II e III. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Identificação e Discussão do Estudo de Caso Abordagens Interpretativas e Explicativas Análise de Dados Elaboração de Resultados 121 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BICHO, N. Manual da Arqueologia Pré-histórica. Lisboa: Edições 70, 2006. DUNNELL, R. Classificação em Arqueologia. São Paulo: EDUSP, 2007 SHENNAN, S. Arqueología cuantitativa. Barcelona: Editorial Crítica, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARCELÓ, J. Arqueología y estadística introducción al estudio de la variabilidad de las evidencias arqueológicas. Barcelona Universitat Autònoma de Barcelona, 2007 HODDER, I. & ORTON, C. Análisis espacial en Arqueologia. Barcelona, Crítica, 1990. MCINTOSH, J. Guia práctico de arqueologia. Madrid, Blume, 1987. RENFREW, C. & BAHN, P. Arqueologia: teorias, métodos e pratica. Madrid: Ed. Akal, 1998. SANJUÁN, L. G. Introducción al Reconocimiento y Análisis Arqueológico del Território. Madrid: Ariel Prehistória, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 122 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0038 Seminário de Pesquisa Prérequisitos Prática 60 Co-Requisitos Nº. de Créditos 4 C. H. Global 60 Período 7 Requisitos C.H. EMENTA Análise do universo teórico-conceitual da pesquisa arqueológica com ênfase na sua problemática epistemológica, nos debates sobre a especificidade do seu campo disciplinar e nas formas de construção e exposição do conhecimento científico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Metodologia científica Elaboração de Projetos de pesquisa Métodos de pesquisa Questões teórico-metodológicas inerentes às pesquisas em andamento Normas ABNT Apresentação formal do texto científico Redação acadêmica 123 BIBLIOGRAFIA BÁSICA GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002. SALOMON, D.V. Como fazer monografia. 11 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normalização da Documentação no Brasil. Rio de Janeiro, 2000. ECO, H. Como se faz uma tese. Trad. Gilson de Souza. São Paulo: Perspectiva, 1989. MARCONI, M.A; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. 6 ed. São Paulo: Editora Atlas; 2001. SANTOS, G. C. Manual de organização de referências e citações bibliográficas para documentos impressos e eletrônicos. Campinas: Ed. da Unicamp/Editores Associados, 2000. SANTOS, G. C.; PASSOS, R. Como elaborar um TCC. Campinas: FE/Unicamp, 1997. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 124 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0063 Educação Patrimonial Prérequisitos 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global 60 Período 8 Requisitos C.H. EMENTA Caracterização dos conceitos de patrimônio, cultura, bens materiais e imateriais, memória, valores. A trajetória do conceito de patrimônio cultural; Identificação e elaboração de metodologias de educação patrimonial. Conceito de patrimônio diretamente relacionado ao de cidadania; produção cultural material e imaterial das comunidades; valorização dos patrimônios das comunidades. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Embasamento teórico e conceitos básicos Educação patrimonial e bens culturais Patrimônio material e imaterial Princípios e metodologias de Educação Patrimonial Educação patrimonial e construção da cidadania O IPHAN e o INRC O Registro do Patrimônio cultural A elaboração de projetos e oficinas de educação patrimonial Experiências de educação patrimonial 125 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASCO, A. C. A. J. Sociedade e Educação Patrimonial. Brasília: Iphan, 2005. SOARES, A.L.R. & KLAMT. S. C. (orgs). Educação patrimonial. Teoria e prática. Santa Maria (RS): UFSM, 2007. SOARES, A.L.R.(org.). Educação Patrimonial: relatos e experiências. Santa Maria: Ed. UFSM, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FREIRE, M.; DAVINI, J.; CAMARGO, F.e MARTINS, M. C.. Grupo, indivíduo, saber e parceria: malhas do conhecimento. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1997. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 5. ed. São Paulo: Paz e Terra. 1997. HORTA, M. de L. P.; GRUNBERG, E.; MONTEIRO, A. Q. Guia básico de educação patrimonial. Brasília: IPHAN/Museu Imperial, 1999. LIBÂNEO, J. C. O Planejamento Escolar. In: Didática. Cortez, São Paulo, 1993. VASCONCELLOS, C. dos S. Para onde vai o professor? Resgate do professor como sujeito de transformação. São Paulo: Libertad, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 126 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação X Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome ARQL 0065 Estágio Curricular Supervisionado Teórica Prérequisitos Prática 300 Nº. de Créditos 10 Co-Requisitos C. H. Global 300 Período 8 Requisitos C.H. EMENTA Consiste no trabalho que o estudante de Arqueologia deve executar em instituições públicas ou privadas, sob a orientação de um professor e sob supervisão no local de estágio. O estudante poderá executar atividades de campo, de laboratório, assim como a gestão e proteção dos bens arqueológicos, objetivando adquirir experiência e por em prática os conhecimentos teóricos adquiridos no decorrer de seu curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O que é o Estágio? Para que professores e alunos compreendam e valorizem o Estágio Supervisionado Procedimentos e finalidades do estágio supervisionado Planos de Estágio Monitoramento das atividades no local do Estágio Análise de desempenho das atividades Acadêmicas do estágio Relatório Parcial e Final Discussão e análise dos resultados Parecer Conclusivo 127 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BASTOS, R. L.; SOUZA, M. C. de; GALLO, H. (Org.). Normas e Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico. São Paulo: 9ª SR/IPHAN, 2005. BIANCHI, A. C. de M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Manual de orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Cengage, 2009. FOGOLARI, E. P. Gestão em Projetos de Arqueologia. Erechim: Habilis, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BICHO, N. F. Manual de Arqueologia Pré-Histórica. Lisboa: Edições 70, 2006. CAMARA JÚNIOR, J. M. Manual de expressão oral e escrita. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Phorte, 2007. ROESCH, S. M. A. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios e trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. 3ª. ed. São Paulo: Atlas, 2005. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7. ed. rev. e ampl. 2010. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 128 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Código Nome ARQL 0037 Trabalho de Conclusão de Curso TTC Teórica Prérequisitos Prática 120 Co-Requisitos Nº. de Créditos 4 C. H. Global 120 Período 8 Requisitos C.H. EMENTA Orientações para a redação da monografia de graduação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O projeto de pesquisa e suas fases Metodologia científica Normas relacionadas à apresentação de trabalhos acadêmicos Normas técnicas Forma e conteúdo Redação científica Redação final da Monografia Revisão da Monografia 129 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEAUD, M. A arte da tese: como redigir uma tese de mestrado ou de doutorado, uma monografia ou qualquer outro trabalho universitário. Trad. Glória de Carvalho Lins. Rio de Janeiro: Bertrand, 1996. MARTINS JUNIOR, J. Como escrever trabalhos de conclusão de curso: instruções para planejar e montar, desenvolver, concluir, redigir, e apresentar trabalhos. Petrópolis: Vozes, 2008. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática, fichamentos, resumos, resenhas. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normalização da Documentação no Brasil. Rio de Janeiro, 2000. ECO, H. Como se faz uma tese. Trad. Gilson de Souza. São Paulo: Perspectiva, 1989. SALOMON, D.V. Como fazer monografia. 11 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. SANTOS, G. C. Manual de organização de referências e citações bibliográficas para documentos impressos e eletrônicos. Campinas: Ed. da Unicamp/Editores Associados, 2000. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 130 20. PROGRAMA DAS DISCIPLINAS ELETIVAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome ARQL0089 A cultura material da escravidão romana Prérequisitos Carga Horária Teórica 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A sociedade romana, sempre ressignificada de acordo com o contexto histórico de seus estudiosos, quase sempre foi tida como predominantemente patriarcal e escravista. A escravidão foi um fator sociocultural profundamente imbricado na história de Roma e seus indícios nas escritas e na cultura material continuam despertando grande interesse no mundo acadêmico, em especial porque se torna cada vez mais claro que a busca por uma melhor compreensão do mundo romano tem muito a dizer sobre nossas próprias preocupações no presente. O curso será temático e procurará mostrar como a escravidão romana está registrada na cultura material, sem desprezar o documento escrito. O recorte cronológico seguirá a periodização tradicional de República, Principado e Dominato. 131 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentação da Disciplina – cultura material e sociedade Sociedade do início da República romana O “surgimento” da escravidão romana Spartacus e as revoltas de escravos na República O Satyricon O desenvolvimento da escravidão no Principado Romano Os usos dos escravos Escravos urbanos Escravos rurais As manumissões e os libertos A miséria generalizada Fim da escravidão? Avaliação da disciplina BIBLIOGRAFIA BÁSICA VEYNE, Paul (1990)– A Sociedade Romana. Lisboa: Edições 70. FINLEY, M. I. (Moses I.), 1912-1986. Escravidão antiga e ideologia moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1991. MENEZES, Ulpiano Toledo B. de- “A Cultura Material no Estudo das Sociedades Antigas”. Trabalho apresentado ao 1º Simpósio Nacional de História Antiga, João Pessoa, PB., 1983. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARDOSO, C. F. S. Trabalho compulsório na antiguidade: ensaio introdutório e coletânea de fontes primarias. Rio de Janeiro: Graal, 2003. FUNARI, P.P.A. (2001) Grécia e Roma. São Paulo: Contexto. MAESTRI FILHO, M. J.; PINSKY, J. (org.). O escravismo antigo. 2.ed. São Paulo: Atual, 1985. VEYNE, P. (Org.). História da vida privada, 1: do Império Romano ao ano mil . 1.ed. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009. GEORGE, M. (2013) Roman Slavery and Roman Material Culture. Toronto: Univ. of Toronto Press. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 132 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0083 Arqueologia Clássica Prérequisitos 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA O interesse revitalizado, após o Renascimento, pela cultura material greco-romana levou primeiro a uma intensa corrida de antiquários e, depois, de escolas europeias de estudos arqueológicos aos famosos locais na Grécia e na península itálica, mencionados pelos autores antigos, ou àqueles onde vestígios materiais dessas duas civilizações eram visíveis acima da superfície. Com a consolidação da arqueologia, como disciplina intimamente ligada à Filologia, nas universidades europeias, diversos campos de estudo da materialidade tida como clássica se abriram aos estudiosos: iconografia, epigrafia, estudos e tipologias de material cerâmico, artes, religião, monumentalização, urbanização, práticas mortuárias, etc. Desde o séc. XIX foram muitas as implicações teóricas na epistemologia da disciplina, e não ficou imune às transformações sociais e culturais pelas quais passaram os estudos das Humanidades. Hoje, o papel social e cultural que a arqueologia clássica desempenha está amplamente reconhecido, e sua autorreflexão a insere em discussões contemporâneas fundamentais, como imperialismo, globalização, violência, gênero, sexualidade, processos identitários, usos do passado, etc. No séc. XX, a arqueologia clássica se fortaleceu no Brasil, e o crescimento deste campo de conhecimento, fruto do reconhecimento de sua importância social e cultural, tem se expandido em diversos centros acadêmicos e em laboratórios de temática clássica. 133 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Antiguidade Clássica Cronologia dos estudos em Arqueologia Clássica Arqueologia Clássica: principais correntes teórico-metodológicas Materialidade clássica e ao imperialismo europeu Classicismo e imperialismo Arqueologia de Roma e de suas províncias BIBLIOGRAFIA BÁSICA FUNARI, P.P.A. (2001) Grécia e Roma. São Paulo: Contexto. FUNARI, P.P.A. (2002) – Antigüidade Clássica: a História e a cultura a partir dos documentos. Campinas: Editora da Unicamp. GARRAFFONI, R. S.; FUNARI, P. P. A.; PINTO, R. (org.) (2010) O Imperialismo Romano: novas perspectivas a partir da Bretanha. Trad. Luciano César G. Pinto. São Paulo: Annablume. VEYNE, P. (Org.). História da vida privada, 1: do Império Romano ao ano mil . 1.ed. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERNAL, M. (1987) Black Athena. The Afroasiatic Roots of Classical Civilization. New Brunswick: Rutgers. BRUNO, M. C. O.; CERQUEIRA, F. V.; FUNARI, P. P. A. (org.) (2011) Arqueologia do Mediterrâneo Antigo: estudos em homenagem a Haiganuch Sarian. Campo Grande – MS: Life Editora. FEITOSA, L. C. (2005) Amor e Sexualidade: o masculino e o feminino em grafites de Pompéia. São Paulo: Annablume. GRILLO, J. G.; FUNARI, P. P. A.; VIEIRA, A. V. de (org.) (2013) Os caminhos da arqueologia clássica no Brasil: depoimentos. São Paulo, Annablume. PINTO, R. (2011) “Representações Homoeróticas Masculinas na Cultura Material Romana e as Exposições dos Museus: o Caso da Warren Cup”. Revista Métis (UCS), vol. 10, no. 20, jul./dez 2011. 11132. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 134 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0076 Arqueologia e Gênero Prérequisitos 60 Prática Nº. de Créditos 4 Co-Requisitos C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina voltada para a temática das relações de gênero no campo da arqueologia a partir do estudo de aspectos teórico-metodológicos e da análise de estudos de caso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Perspectivas teórico-metodológicas dos estudos de gênero na arqueologia A categoria gênero nos estudos históricos e arqueológicos Gênero e práticas funerárias O gênero nas atividades de subsistência e de produção O gênero e a cultura material O gênero na paisagem, no espaço doméstico e nos cemitérios A crítica aos estudos sob a perspectiva do gênero 135 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARVALHO, A. V.; FUNARI, P. P. A. Arqueologia de gênero e diversidade no contexto brasileiro. In: MORALES, W. F. & MOI, F. P. (Org). Cenários regionais em arqueologia brasileira. São Paulo: Annablume, 2009. DÍAZ-ANDREU. M. Gênero y arqueologia: una nueva sínteses. In: ROMERO, M. S.(ed.) Arqueología y género. Granada: Editorial Universidad de Granada, 2005. ESCÓRCIO, E. Pescadores-coletores do litoral do estado do Rio de Janeiro: um olhar sobre idade e gênero. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ESCÓRCIO, E.; GASPAR, M. D. Um Olhar Sobre Gênero: Estudo de Caso – Sambaquieiros do RJ. In: Revista de Arqueologia, v. 23, São Paulo: SAB, 2010, pp. 72-89. FERNÁNDEZ, C.M. Bases para una nueva interpretación sobre las mujeres en la Prehistoria. In: Complutum, v. 18, pp. 209-215, 2007. HERNANDO GONZALO, A. Sexo, Género y Poder. Breve reflexión sobre algunos conceptos manejados en la Arqueología del Género. In: Complutum, v. 18, pp. 167-174, 2007. PERAILE, I.I. Arqueologíade la muerte y el estudio de la sociedad: Una visión desde el género en la Cultura Ibérica. In: Complutum, v. 18, pp. 247-261, 2007. SAFIOTTI, H. Primórdios do conceito de gênero. In: Cadernos Pagu, n. 12, Campinas, pp.157-163, 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 136 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0084 Prática Arqueologia e Práticas Funerárias 60 Prérequisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina trata sobre a temática das práticas funerárias. Conceituação, histórico e desenvolvimento dos estudos. Propõe-se uma análise crítica e contextual dos estudos, interpretações e sínteses arqueológicas produzidas sobre a temática das práticas funerárias. Aborda também estudos de casos ocorridos no Brasil. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO As práticas funerárias ao longo do tempo As primeiras manifestações Os dados da etologia Teorias, conceitos e termos Conceitos e termos empregados Desenvolvimento teórico da arqueologia das práticas funerárias Antropologia e Rituais funerários Práticas funerárias pré-históricas Práticas funerárias no período histórico Estudos de caso na arqueologia brasileira 137 BIBLIOGRAFIA BÁSICA PEIRANO, M. Rituais ontem e hoje. Rio de Janeiro: Zahar editores, 2003. (Col. Passo-a-passo 24) MARTIN, G. Pré-História do Nordeste do Brasil. Recife: Editora Universitária UFPE, 2008. RIBEIRO, M. S. Arqueologia das práticas mortuárias: uma abordagem historiográfica. São Paulo: Alameda, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUNHA, M. C. A morte e os Outros. São Paulo: Hucitec, 1978. MORIN, E. O Homem e a Morte. Rio de Janeiro: Imago, 1997. SILVA, S. F. Arqueologia funerária: corpo, cultura e sociedade: ensaios sobre a interdisciplinaridade arqueológica no estudo das práticas mortuárias. Recife: PROEXT-UFPE Ed. Universitária da UFPE, 2014 (Série Extensão). SILVA, S. F. Terminologias e classificações usadas para descrever sepultamentos humanos: exemplos e sugestões. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, v. 15-16, p. 113-138, 2006. VAN GENNEP, Arnold. Os ritos de passagem. Petrópolis: Vozes, 1977. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 138 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica AG011 Arqueologia da Diáspora Africana 60 Prérequisitos Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Discussão e análise dos problemas, conceitos, sítios e manifestações materiais centrais no estudo arqueológico da Diáspora Africana às Américas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conceito da Diáspora Africana Modelos no estudo antropológico de afrodescendentes; A materialidade da Diáspora Africana; Arqueologia de escravidão: África Arqueologia de escravidão: Américas A Arqueologia de Liberdade: Mocambos e Quilombos Temas da Arqueologia da Diáspora Africana 139 BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGOSTINI, C. Resistência Cultural e Reconstrução de Identidades: Um Olhar Sobre a Cultura Material de Escravos do Século XIX. Revista de História Regional, (3): 2, 2008, pp.113-137. REIS, J.; GOMES, F. (orgs.). Liberdade por um Fio: História dos Quilombos no Brasil. São Paulo: Editora Schwarcz, 1996. SYMANSKI, L. C. P.; SOUZA, M. A. T. de. O Registro Arqueológico dos Grupos Escravos: Questões de Visibilidade e Preservação. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 33: 215-243, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALLEN, S. J. Os Desafios na Arqueologia de Palmares. In: Mocambos de Palmares: histórias e fontes (Séc. XVI-XIX). Rio de Janeiro: 7 Letras, 119-130, 2010. ALLEN, S. J. Identidades em Jogo: Negros, Índios e a Arqueologia da Serra da Barriga. In: Índios do Nordeste: Temas e Problemas 2. Maceió: EDUFAL, 245-275, 2000. ROSA, E. da. Identidade Afro-brasileira: Um diálogo entre Memória e Cultura Material. Em Rede, v. 2, n.3, 59-71, 2010.SOUZA, M. A. T. de. 2000. Ouro Fino: arqueologia histórica de um arraial de mineração do século XVIII em Goiás. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Goiás, Goiânia. SYMANSKI, L. C. P.; SOUZA, M. A. T. de. A arqueologia histórica: relações sociais e construção de identidades na região do rio Manso, séculos XVIII e XIX. In: História e Antropologia no vale do rio Manso (MT). Goiânia: Editora da UCG, 239-263, 2006. SYMANSKI, L. C. 2007. O Domínio da Tática: Práticas religiosas de Origem Africana nos Engenhos de Chapada dos Guimarães (MT). Vestígios, 1(2): 9-36. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 140 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0072 Arqueologia e Turismo Prérequisitos 30 Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Análise das políticas e metodologias do turismo cultural aplicadas à arqueologia. Discute o turismo cultural como forma de preservação do patrimônio arqueológico, a articulação entre as instituições responsáveis pela preservação do patrimônio cultural e a administração do turismo. Ética e responsabilidade nos planejamentos de gestão turística em áreas com potencial arqueológico. Destacar os conceitos técnicos e teóricos essenciais ao planejamento, gestão e utilização do Patrimônio Arqueológico. 141 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceito e definição: turismo, arqueoturismo, patrimônio arqueológico e cultural Formas: o turismo receptivo e excursionista, o turismo subvencionado: a socialização do turismo, turismo popular, massivo e seletivo, recreação: Elementos para planificação de um espaço turístico: zona, área, centro turístico, etc: As tarefas do planificador, a metodologia do inventário da oferta turística, a avaliação do patrimônio turístico, análise de um espaço turístico natural: Impactos do turismo nas sociedades. Reconhecimento do patrimônio para o turismo Gestão e planejamento do espaço urbano e seus patrimônios Bens culturais e o turismo Avaliação das questões locais para o fomento do turismo BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARRETO, M. Planejamento e organização do turismo. Campinas: Papirus, 1991. FUNARI, P. P. Turismo e Patrimônio Cultural. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2003. MOLINA, E., ABÍTIA, S.R. Planificación integral del turismo: um enfoque para latinoamérica. México: Trillas, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BALLART, J. El patrimonio histórico y arqueológico: valor y uso. Barcelona: Ariel, 2001. LEMOS, C. A. C. O que é Patrimônio Histórico. 4. ed. São Paulo: Brasilienses, 1985. OLIVEIRA, A. P. Turismo e Desenvolvimento – Planejamento e Organização. 4. ed. São Paulo: Ed. Atlas S. A., 2002. PETROCCHI, M. Turismo - Planejamento e Gestão. São Paulo: Futura, 1998. SIMÃO, M. C. Preservação do Patrimônio Cultural em Cidades. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 142 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0082 Arqueologia Pública Prérequisitos 30 Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina oferece uma visão pormenorizada da Arqueologia Pública, e das legislações destinadas a salvaguarda e conservação dos bens arqueológicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos e Princípios: Arqueologia pública, Arqueologia de Contrato, Responsabilidade social, Leis e portarias, Editais e Licitações Arqueologia Pública e Projetos de Sustentabilidade: gestão pública do Patrimônio, Arqueologia Pública no Brasil – resultados e perspectivas. Programas Arqueológicos: Licença Prévia (LP) – Diagnóstico e Laudo Arqueológico (EIA/RIMA, EIV/RIV); Licença de Instalação (LI) – Programa de Prospecção Arqueológica (Levantamento); Obtenção e Renovação de Licença de Operação (LO) – Programa de salvamento Arqueológicos; Programa de Monitoramento Arqueológico; Programa de Educação Patrimonial. 143 BIBLIOGRAFIA BÁSICA MONTICELLI, G. Deixe Estar: Patrimônio, Arqueologia e Licenciamentos Ambientais. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010. JORGE, V. O. Arqueologia Patrimonio e Cultura. Lisboa: Instituto Piaget, 2000. BASTOS, R. L. et all. A arqueologia na Ótica Institucional: iphan, contrato e sociedade. Erechim: Ed. Habitus, 2007 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RENFREW, C. & BAHN, P. Arqueología: Conceptos clave. Madrid: Akal, 2008. NORMATIZAÇÕES E PORTARIAS DO IPHAN, Disponível on-line: http://portal.iphan.gov.br/legislacao FUNARI, P.P. A. et all. Arqueologia Públina no Brasil e Novas Fronteiras. Praxis Archaeologica 3, 2008, p. 131-138. Disponível on line: WWW.praxisarchaeologica.org ALMEIDA, M. O Público e o Patrimônio: Reflexões para a Arqueologia Pública. Revista Habitus. Goiania. V. 1, n. 2, jul/dez, 2003, p. 275-295. BASTOS, R. L. Normas e Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico. São Paulo, IPHAN, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 144 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0046 Aspectos Legais da Educação 60 Patrimonial Prérequisitos Prática C. H. Global Nº. de Créditos 4 Período 60 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Memória e identidade cultural – estímulo à consciência do pertencimento, através do conhecimento da história das cidades ou sítios históricos e valorização do patrimônio material e imaterial. Os órgãos de proteção do patrimônio e a legislação vigente. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Formação dos sítios históricos no Brasil. Conceituação de: Patrimônio Cultural, Bem Cultural, Memória e Identidade Cultural. Educação Patrimonial como uma ação educativa. Aspectos artísticos do século XVI. O Maneirismo As primeiras décadas do SPHAN Do SPHAN ao IPHAN: os anos 60 e 70 Os outros órgãos de tombamento a nível estadual e municipal. Do patrimônio material ao imaterial. O exemplo nos outros Estados: Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. A construção do saber para a formação de uma cidadania e aspectos sociais. 145 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BALLART, J. El patrimonio histórico y arqueológico: valor y uso. Barcelona: Ariel, 2001. BO, J. B. L. Proteção do Patrimônio DNA UNESCO – ações e significados. Paris: UNESCO, 2003. CHOAY, F. A. Alegoria do Patrimônio. São Paulo: UNESP, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BALLART HERNANDEZ, J. B.; TRESSERAS, J. J. Gestión Del patrimônio cultural. Barcelona: Ariel Patrimonio, 2001. CANCLINI, N. G. Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 2000. FENELON, D. R. Políticas Culturais e Patrimônio Histórico. O Direito à Memória: patrimônio histórico e cidadania. São Paulo, SMC\DPH, 1992. GIROUX, H. A.; SIMON, R. Cultura Popular e pedagogia críitica: a vida cotidiana como base para o conhecimento. In: MOREIRA, A. F. B.; SILVA, T. T. da (org.) Currículo, cultura e sociedade. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1999. GRUNBERG, E. Educação Patrimonial: utilizalção dos bens culturais como recursos educacionais. Museologia Social. Porto Alegre. Secretaria Municipal de Cultura, 2000. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 146 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica Prática AG005 Carta Arqueológica de Naufrágios 60 de Pernambuco I: Século XVI Prérequisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA História da Arqueologia Subaquática no Nordeste do Brasil. Analise das causas do naufrágio. Estudo das correntes marítimas, ventos, relevo e batimetria da plataforma continental. História e localização aproximada dos naufrágios. Técnicas de mapeamento. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Arqueologia Subaquática no Nordeste do Brasil Carta Náutica Posicionamento georreferenciado Correntes Marítimas em Pernambuco Ventos predominantes em Pernambuco Aspectos da Plataforma Continental de Pernambuco Fatores Causadores de Naufrágios no século XVI. Patrimônio Arqueológico Subaquático. Carta Arqueológica Subaquática de Naufrágios de Pernambuco. Leis, Normas e Portarias 147 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAÚJO, J. G. Catálogo de naufrágios e afundamentos na costa do Brasil, 1503 a 1995. Salvador: IGHB, 2000. BERGER, P. et al. Incursões de corsários e piratas à costa do Brasil: 1500 – 1600. In: História Naval Brasileira. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, V. 1, tomo II, 1985. GARRISON, T. Fundamentos da Oceanografia. São Paulo: Cengage Learning, 2010. BARBOSA, M. S. F. et al. Documentos manuscritos avulsos da Capitania de Pernambuco. Recife: Ed. Universitária da UFPE, v. 1, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, J. G. Naufrágios e afundamentos na costa brasileira. Salvador: JM Gráfica e Editora, 2008. GODOY, J. E. P. Naus do Brasil Colônia. Brasília: Senado Federal, 2007. LAET, J. Roteiro de um Brasil desconhecido: descrição das costas do Brasil. (org.) Soares, J. P. M. e Ferrão, Belo Horizonte: Kapa, 2007. Normas da Autoridade Marítima para Inquéritos Administrativos sobre Acidentes e Fatos da Navegação, NORMAN-09/DPC. Rio de Janeiro: Marinha do Brasil, 2003. RIOS, C. Identificação arqueológica de um naufrágio localizado no lamarão externo do porto do Recife, PE, Brasil. (Dissertação de Mestrado). Recife, 2007. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 148 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica AG 009 Culturas técnicas da pré-história Prérequisitos 60 Prática Nº. de Créditos 4 Co-Requisitos C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina tem como objetivo apresentar as produções materiais dos homens da pré-história dentro de seus contextos geográficos e cronológicos e, abordar, numa perspectiva tecnológica, as problemáticas de povoamento do planeta e a noção de evolução das técnicas. O campo espacial referir-se-á a todos os continentes da Terra. O campo temporal abrangerá o período entre os primeiros indícios de atividade técnica, há 2,6 milhões de anos, e o início do Holoceno, antes da neolitização e da generalização do uso da cerâmica. No basearemos então principalmente sobre as indústrias líticas CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- As atividades técnicas dos primeiros hominídeos 2- O Paleolítico inferior: Acheulense e culturas contemporâneas 3- O Paleolítico médio: Musteriense e culturas contemporâneas 4- A diversificação das produções técnicas do Homo sapiens na África 5- A diversificação das produções técnicas do Homo sapiens na Europa 6- A diversificação das produções técnicas do Homo sapiens na Ásia e na Oceania 7- Tecnologia lítica e povoamento das Américas 149 BIBLIOGRAFIA BÁSICA GARANGER J. (ed.), 2002 La prehistoria en el mundo, Akal, Madrid. GAMBLE, C. 2001 Las sociedades paleolíticas de Europa. Ariel Prehistoria. Barcelona, España. FIEDEL, S. 1996 Prehistoria de América. Ed. Crítica. Barcelona. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PROUS, A. 1992 Arqueologia brasileira. Brasília: Ed. UnB BOËDA, E. Technogenèse de systèmes de production lithique au Paleolithique inferieur et moyen en Europe occidentale et au Proche-Orient. 1997. f. 267. Tese de Doutorado . Université de Paris X Nanterre, Paris, V. 1 e 2, 1997. FOGAÇA, E. O estudo arqueológico da tecnologia humana. In. Revista Habitus, Goiânia, nº 1, 2003. FOGAÇA, E. Um objeto lítico. Além da forma, a estrutura. In. Revista Canindé, Xingó, nº 7, junho de 2006. LEROI-GOURHAN, A. L-homme et la matière, Paris Éditions Albin Michel, 2010. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 150 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0074 Desenho Arqueológico Prérequisitos 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Normas para o desenho técnico em arqueologia. Instrumentos básicos do desenho para a pesquisa, considerando a sua documentação e a divulgação científica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentação dos principais elementos visuais, de instrumentos e materiais mais empregados e suas potencialidades para a elaboração de desenhos em arqueologia; Tipos de desenhos em arqueologia pré-histórica e histórica; Diferentes formas de representação gráfica e diferentes tecnologias; Ensaio de modelagem manual controlada da forma com argila e plastilina: meios de captação perceptiva da forma e dimensões dos objetos com uso de instrumentos de medida; Desenho de observação direta; Desenho de observação indireta; Desenho de observação conforme problemas específicos de cada pesquisa e material; Desenho de sepultamento (maquete e foto); desenho de crânio; desenho de artefato cerâmico; desenho de fragmento de louça; desenho de dente; desenho de osso. 151 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARNHEIM, R.; FARIA, I. T. Arte e Percepção Visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Thompson Pioneira. 1998. FREDERIC, L. Manual Prático de Arqueologia. Coimbra: Almedina, 1980. SOUSA, F. Introdução ao desenho arqueológico. Almada: Ed. Núcleo de Arqueologia e História, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABNT / SENAI – Coletânea de Normas de Desenho Técnico. – S. P. 1990 ADKINS, L.; ADKINS, R. A. Archaeological Illustration. Cambridge Cambridge University Press, 1989. FIORANI, I. et all. Desenho Técnico I – Exercícios. Editora Paym. S. Bernardo do Campo. 1998. HOELSCHER, SPRINGER, DOBROVOLNY – Expressão Gráfica e Desenho Técnico. Livros Técnicos e Científicos, Editora. MADEIRA, J. L. O Desenho na Arqueologia. Coimbra Instituto de Arqueologia, 2002 MONTENEGRO, G. A perspectiva dos profissionais. São Paulo: Edgar Blücher, 1983. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 152 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO Código X ELETIVO Carga Horária Nome Teórica ARQL 0075 Estatística para Arqueólogos Prérequisitos OPTATIVO Prática 60 Co-Requisitos Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Proporcionar ao aluno o conhecimento teórico-prático aos tópicos de programas de estatística para a utilização em situações relacionadas ao seu campo de pesquisa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO História, conceitos, funções e aplicações da estatística População e amostra: características e variáveis e observação de dados Estatística descritiva Elementos de probabilidade Inferência estatística 153 BIBLIOGRAFIA BÁSICA FONSECA, J. S.; MARTINS, G. A.; TOLEDO, G. L. Estatística Aplicada. São Paulo: Atlas, 2001. MOREIRA, J. S. Elementos da Estatística. 9 ed. São Paulo: Atlas, 1994. SILVA, E. M. de. Estatística para os cursos de economia, administração e ciências contábeis. São Paulo: Atlas, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica - Métodos Quantitativos, São Paulo, Editora Atual. 1987. DRENNAN, R. D. Statistics for archaeologists. Kluwer academis, 1996. SPIEGEL, M. R. Estatística. 2. ed. São Paulo: Mc Graw-Hill , 1995. TOLEDO, G. L.; OVALLE, I. I. Estatística básica. São Paulo: Atlas, 1996. VIEIRA, S.; HOFFMANN, R. Elementos de estatística. São Paulo: Atlas, 1995. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA ____________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 154 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0079 Estudos Dirigidos de Pesquisa 30 Arqueológica Prérequisitos Prática 30 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Participação do aluno em programas institucionais de pesquisa ou extensão, aprovados pelo colegiado do curso de Arqueologia e orientado por um professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conteúdo livre, pois a disciplina visa aprofundar temas em Arqueologia BIBLIOGRAFIA BÁSICA A ser definida pelo professor 155 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR A ser definida pelo professor DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 156 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0021 Etnoarqueologia Prérequisitos Prática 60 Co-Requisitos Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Análise e discussão das possibilidades de utilização da reflexão etnológica e da observação etnográfica à resolução de problemas arqueológicos. Tenciona também enfatizar a importância do conhecimento das sociedades indígenas pretéritas e contemporâneas para a interpretação dos vestígios arqueológicos dos períodos pré-histórico e proto-histórico no Brasil. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Etnoarqueologia: das origens à atualidade Comparatismo etnográfico, paletnologia e etnoarqueologia: conceitos A prática etnoarqueológica: teoria e método Panorama da produção etnológica sobre as culturas indígenas no Brasil Principais pesquisas etnoarqueológicas desenvolvidas no Brasil 157 BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAVID, N.; KRAMER, C. Teorizando a etnoarqueologia e a analogia. Horizontes Antropológicos. Porto Alegre: v. 8, n. 18, 2002. MILLER Jr., T. Etnoarqueologia: implicações para o Brasil, v. 6-7, p. 293-310. Arquivos do Museu de História Natural. Belo Horizonte: 1981-1982. RIBEIRO, B. Perspectivas etnológicas (1957-1988) para arqueólogos, p. 113-142. In: Prehistoria Sudamericana: nuevas perspectivas. Chile: Taraxacum, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BINFORD, L. R. Em busca do passado: A decodificação do registro arqueológico. Lisboa: Publicações Europa-América. s/d. FRANCH, J. A. Arqueologia Antropológica. Madrid: Akal, 1989. OLIVEIRA, J. E. de. Arqueologia das sociedades indígenas no Pantanal. Campo Grande: Editora Oeste, 2004. RUIBAL, A. G. La experiência del otro: una introdución a la etnoarqueología. Madrid: Akal, 2003. SILVA. F. A. Etnoarqueologia: uma perspectiva arqueológica para o estudo da cultura material. Métis (UCS), Caxias do Sul, v. 8, n.16, p. 121-139, jul./dez. 2009ª. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 158 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0085 Fatores causadores de naufrágios 30 Prérequisitos Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina apresenta, na parte teórica, as regras de navegação, a tipologia de alguns navios, suas divisões internas, acessórios e aparelhos; descreve os fatores causadores de naufrágios e cita como as variáveis ambientais interagem com casco soçobrado; disserta sobre a dispersão dos seus artefatos e explica como navios de madeira e de ferro se desagregam. Na parte prática aplica os ensinamentos teóricos com a interpretação de estudos de casos de naufrágios ocorridos no Brasil e no exterior. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Regras de Navegação. Tipologia de Navios. Divisões Internas, Acessórios e Aparelhos. Fatores Causadores de Naufrágios. Variáveis Ambientais. Dispersão de Vestígios. Desagregação de Navios. Estudo de Casos. 159 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAÚJO, J. G. Catálogo de naufrágios e afundamentos na costa do Brasil, 1503 a 1995. Salvador: IGHB, 2000. BATISTA NETO, J. A.; PONZI, V. R. A.; SICHEL, S. E. (Orgs). Introdução à Geologia Marinha. Rio de Janeiro: Interciência: 2004. CASTRO, D. P. L. Desastres marítimos no Brasil. In: Subsídios para a História Marítima do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, v. 1, 1938. GARRISON, T. Fundamentos da Oceanografia. São Paulo: Cengage Learning, 2010. Normas da Autoridade Marítima para Inquéritos Administrativos sobre Acidentes e Fatos da Navegação, NORMAN-09/DPC. Rio de Janeiro: Marinha do Brasil, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAVALCANTI, L. B.; KEMPF, M. Estudos da plataforma continental na área do Recife (Brasil) - II. Meteorologia e hidrologia. Recife: UFPE, 1970. CHERQUES, S. Dicionário do mar. São Paulo: Globo, 1999. CIPANAVE, 2010. Relatórios de Investigação de Acidentes Marítimos. https://www.dpc.mar.mil.br/cipanave/rel_acidentes.htm. RIOS, C. Identificação arqueológica de um naufrágio localizado no lamarão externo do porto do Recife, PE, Brasil. Dissertação (Mestrado em Arqueologia) Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007. RIOS, C. Subsídios para a Arqueologia Subaquática: Fatores Causadores de Naufrágios. Rio de Janeiro: Navigator, 2011. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 160 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0086 Geomorfologia Arqueologia Prérequisitos aplicada à 30 Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina procura apresentar os principais conceitos acerca da Geomorfologia fazendo sua aplicação aos estudos arqueológicos. Esse componente também visa a demonstração de técnicas de campo em Geomorfologia que são essenciais para pesquisas voltadas para a Arqueologia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos em Geomorfologia; Compartimentos, processos e estrutura superficial das paisagens geomorfológicas; Morfoestrutura e Morfoescultura; Relevo em estruturas falhadas e dobradas; Relevo em litologias particulares; Morfogênese dos Modelados de acumulação e denudação no Quaternário; Métodos e técnicas de campo para a pesquisa geomorfológica e sua aplicação em Geoarqueologia. 161 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHRISTOPHERSON, R. W. Geossistemas: Uma introdução à geografia física. 7.ed. – Porto Alegre: Bookman, 2012. GROTZINGER, J.; JORDAN, TOM. Para entender a Terra. 6. Ed. – Porto Alegre: Bookman, 2013. SUGUIO, K. Geologia do Quaternário. 1.ed São Paulo: Oficina de Textos, 2010, 408p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CH RI S TO FO LE TT I, A. G eo mo rf olo gi a. São Pau lo. E d gard B lu c h e r, 19 80 . FLORENZANO, T. G. Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008, 320p. GREGORY, K. J & GOUDIE, A. S. (org.) The SAGE handbook of Geomorphology. London: SAGE. 2014, 610P. SUGUIO, K. 2003. Geologia Sedimentar. Editora Edgard Blucher Ltda, São Paulo, 400 p. VIEIRA, B. C; SALGADO, A. A. R.; SANTOS, L. J. C. Landscapes and landforms of Brazil. New York: Springer, 2015, 403p DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 162 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica AG007 Geoprocessamento de Evidências 30 Arqueológicas Prérequisitos Prática 30 Co-Requisitos Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Esta disciplina visa apresentar aos alunos as técnicas de geoprocessamento aplicadas à pesquisa arqueológica. Proporciona também o conhecimento sobre os processos de coleta, processamento de dados e análises espaciais de vestígios, sítios e áreas arqueológicas em diferentes escalas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos fundamentais do geoprocessamento Bases de dados e cartografia em sistemas de informação geográfica Processamento digital de imagens Sensoriamento remoto 163 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CONNELLY, J. & LAKE, M. Sistemas de informacion geografica aplicados a la arqueologia. Barcelona: Bellaterra. FITZ, P. R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. SANJUÁN, L. G. Introducción al reconocimiento y análisis arqueológico del territorio. Barcelona: Ariel Prehistoria, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FLORENZANO, T. G. Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. LANG, S. & BLASCHKE, T. Análise da paisagem com SIG. São Paulo: Oficina de textos, 2009. MCCORMAC, J. Topografia. São Paulo: LTC. 2007. ROCHA, J. A. M. R. GPS: uma abordagem prática. Recife: Bagaço, 2003. ROSA, R. Introdução ao sensoriamento remoto. Uberlândia: EDUFU, 2009. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _____________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 164 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0013 História da Tecnologia Prérequisitos 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Apresentar as principais correntes historiográficas da ciência, através de tópicos significativos (mecânica, construção, biologia) levando os alunos a entender as teorias científicas como hipóteses de trabalho de pesquisa dentro de determinado contexto social e cultural. O estudo do papel da ciência e da tecnologia no processo histórico. O estudo do processo pelo qual se moldaram as relações atuais entre ciência, tecnologia e técnica. O estudo do processo de produção e difusão do conhecimento científico. 165 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Tecnologia na pré-história e no período clássico; Primórdios da ciência e de estudos tecnológicos – Idade Média; A constituição da ciência moderna: Tradições científicas na Renascença européia; A construção de uma nova visão de mundo; O método e a difusão da ciência moderna; Ciência e técnica nas sociedades industrializada: - Ciência e técnica na Revolução Industrial inglesa; A revolução técnico-científica; Uma terceira Revolução Industrial; Ciência, técnica e trabalho A sociedade brasileira, a ciência e a tecnologia: Ciência e tecnologia nos países subdesenvolvidos; Ciência, tecnologia e dependência; Ciência, tecnologia e desenvolvimento brasileiro BIBLIOGRAFIA BÁSICA GAMA, R. A tecnologia e o trabalho na História. São Paulo: EDUSP/NOBEL, 1987. HENRY, J. A Revolução Científica e as Origens da Ciência Moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998. SERRES, M. (Dir.). Elementos para uma História das Ciências. Lisboa: Terramar, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERNAL, J. D. História social de la ciência. 3. vols. Barcelona: Ed. Península, 1964. CROMBIE, A. C. História de la ciencia. Madrid: Ed. Alianza, 1974. FERRI, M. G.; MOTOYAMA, S. História das ciências no Brasil. São Paulo: EDUSP/EPU, 1979-1981. SANTOS, T. Revolução científico-técnica e acumulação de capital. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 1987. THUILLIER, P. De Arquimedes a Einstein: A Face Oculta da Invenção Científica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 166 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica AG013 História Indígena Prérequisitos 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Estudo da história dos povos indígenas no Brasil e a relação das informações históricas e culturais com os dados arqueológicos. Análise das mudanças da cultura indígena desde o inicio da colonização. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução ao estudo dos povos indígenas no Brasil, especialmente no Nordeste: fontes, condicionantes culturais e históricos, possibilidades e limites. Arqueologia, Pré-História, Antropologia, História e Linguística Histórica: o confronto e o diálogo entre diferentes abordagens em busca das origens e da cultura dos primeiros habitantes do Brasil Panorama dos povos indígenas no Brasil no período da conquista colonial e das formas de contato até a atualidade. O processo de contato no Nordeste brasileiro (séculos XVI a XVIII): forma e período do contato, povos envolvidos e ações desenvolvidas. 167 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, M. R. C. de. Os índios na história do Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010 ARRUTI, J. M. A. Morte e vida do Nordeste indígena: a emergência étnica como fenômeno histórico regional. In: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 8, n. 15, p. 57-94, 1995. CUNHA, M. C. da.(org). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras: FAPESP, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FAUSTO, C. Os Índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. FERRAZ, S.; BARBOSA, B. F. Sertão: Fronteira do Medo. Recife. Editora UFPE, 2015. MEDEIROS, R. P. de. Povos Indígenas do sertão nordestino no período colonial: Descobrimentos, Alianças, Resistências e encobrimento. In: FUNDHAMENTOS, São Raimundo Nonato (PI), v.1, n.2, 2002, p. 07-52. OLIVEIRA, J. P. de. Uma etnologia dos “indios misturados”? Situação Colonial, territorialização e fluxos culturais. p. 11/39. In: OLIVEIRA, J. P. de. (org.) A viagem da volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste Indígena. Rio de Janeiro: Contracapa, 1999. SILVA, A. L. da; GRUPIONI, L. D. B. (orgs.) A temática indígena na Escola. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 168 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0069 Iniciação Científica a Pesquisa 30 Arqueológica Prérequisitos Prática 30 Co-Requisitos Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Participação do aluno em programas institucionais de pesquisa ou extensão, aprovados pelo colegiado do curso de Arqueologia e orientado por um professor. Analise do conhecimento como produto histórico-social e das questões metodológicas e interpretações do sítio arqueológico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Leitura crítica de artigos científicos. Objetivos e aplicações da pesquisa científica Prática de levantamento arqueológico: planejamento, coleta e análise. 169 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BICHO, N. F. Manual de Arqueologia Pré-histórica. Lisboa: Edições 70, 2006. CERVO, A.L., BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1996. RENFREW, C.; BAHN, P. Arqueología: teoria, métodos y practica. Madrid: Akal, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Atlas, 1996. GAMBLE, C. Arqueologia Básica. Barcelona: Editora Ariel Pré-história, 2002. GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. LAKATOS, E.M., MARCONI, M. de A. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. RENFREW, C.; BAHN, P. Arqeología conceptos clave. Madri Akal, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 170 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome LE716 Introdução à Libras Prérequisitos Carga Horária Teórica 60 Co-Requisitos Prática - Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Reflexão sobre os aspectos históricos da inclusão das pessoas surdas na sociedade em geral e na escola; a LIBRAS como língua de comunicação social em contexto de comunicação entre pessoas surdas e como segunda língua. Estrutura lingüística e gramatical da LIBRAS. Especificidades da escrita do aluno surdo, na produção de texto em Língua Portuguesa. O intérprete e a interpretação como fator de inclusão e acesso educacional para os alunos surdos ou com baixa audição. 171 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O indivíduo surdo ao longo da história: Mitos e preconceitos em torno do indivíduo surdo, da surdez e da língua gestual; História das línguas de sinais no mundo e no Brasil (contribuições, impacto social e inclusão da pessoa surda por meio da Língua Brasileira de Sinais); Línguas de sinais como línguas naturais; Idéias preconcebidas e equivocadas sobre línguas de sinais. Gramática da Libras: Fonologia; Morfologia; Sintaxe; Semântica Lexical. Parâmetros da linguagem de sinais: Expressão manual (sinais e soletramento manual/datilogia) e nãomanual (facial); reconhecimento de espaço de sinalização; reconhecimento dos elementos que constituem os sinais; reconhecimento do corpo e das marcas não-manuais; Libras como língua de comunicação social entre pessoas surdas e entre ouvintes e surdos Bilingües: Comunicando-se em Libras nos vários contextos sociais (falando Libras nas diferentes situações de interação social, com ênfase na escola, no trabalho, no lazer e em situações hospitalares); A Libras falada na escola por professores, intérpretes e alunos surdos (Libras como registro lingüístico de comunicação acadêmica ou instrumental); A aprendizagem da Língua de Sinais por crianças surdas em contexto escolar (a aquisição e desenvolvimento lingüístico da Língua Brasileira de Sinais na escola); O intérprete e a Interpretação em Libras/Português enquanto mediação para a aprendizagem na escola: Sistema de transcrição de sinais; Noções sobre interpretação de Libras; Iconicidade versus arbitrariedade; Simultaneidade versus linearidade; Relação entre gesto e fala; O intérprete como colaborador na aquisição da Língua Portuguesa como segunda língua para o aluno surdo; O intérprete no apoio ao professor no entendimento da produção textual do aluno surdo (quebrando mitos e preconceito sobre a escrita do surdo na Língua Portuguesa). BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRITO, L.F. (1995). Por uma Gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. KARNOPP, L.B. (1997). Aquisição fonológica nas línguas de sinais. Letras de Hoje, 32(4):147-162. MAIA, M.E. No Reino da Fala: A Linguagem e seus Sons. 3.ª ed. São Paulo: Ática, Série Fundamentos, 1991 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAPOVILLA, F.C. et alii. (1997). A Língua Brasileira de Sinais e sua iconicidade: análises experimentais computadorizadas de caso único. Ciência Cognitiva, 1 (2): 781-924. CAPOVILLA, F.C. et alii. (1998). Manual Ilustrado de Sinais e Sistema de Comunicação em Rede para Surdos. São Paulo: Ed. Instituto de Psicologia, USP PIMENTA, N. e QUADROS, Ronice M. de Curso de LIBRAS. Nível Básico I. 2006. LSBVídeo. Disponível para venda no site www.lsbvideo.com.br QUADROS, R. M. (1997). Aspectos da sintaxe e da aquisição da Língua Brasileira de Sinais. Letras de Hoje, 32(4): 125-146. QUADROS, R. M. (2003) Situando as diferenças lingüísticas implicadas na educação. Em Ponto de Vista. Estudos Surdos. NUP/UFSC. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO LETRAS ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 172 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0068 Introdução à Funerária: bioantropológicos Prérequisitos Arqueologia 30 aspectos Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Introdução ao estudo da arqueologia funerária, práticas funerárias, com ênfase nos problemas bioantropológicos. Trata da arqueologia biológica e da osteologia humana; discute métodos de obtenção de dados demográficos ou mortuários. 173 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos e princípios de osteologia humana e a sua importância para a arqueologia Problemas do estudo de coleções antropológicas Estudos demográficos: idade, sexo, estatura, ancestralidade, patologias, traumas, anomalias Introdução aos estudos paleopatológicos; Estudos comparativos: características ósseas morfológicas superficiais entre humanos e não-humanos para identificação preliminar em campo e no laboratório; Problema das alterações tafonômicas durante o processo formativo do depósito arqueológico Sepultamentos humanos: apresentação e estudo das terminologias funerárias Documentação de sepultamentos com ossos humanos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA RIBEIRO, M. S. Arqueologia das práticas mortuárias. São Paulo: Alameda, 2008. SILVA, S. F. S. M. Arqueologia das práticas funerárias: resumo de uma estratégia. Canindé. Revista do Museu de Arqueologia de Xingó. n.10. p. 99-142. dez. 2007. TAVARES, A.C.P. Vestígios materiais dos enterramentos na antiga Sé de Salvador: postura das instituições religiosas africanas frente à igreja católica em Salvador no período escravista. Dissertação de mestrado. Recife: UFPE. 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTRO, V.M.C. Marcadores de identidades coletivas no contexto funerário pré-histórico no Nordeste do Brasil. Tese de doutorado. Recife: UFPE. 2009. MARTIN, G. A vida espiritual: o culto aos mortos. In: MARTIN, G. A. Pré-história do Nordeste do Brasil. 5. ed. Recife: Editora da Universidade UFPE. P.307-322, 2008. RAMOS, A.C.P.T. O Sítio Pré-Histórico Pedra do Alexandre em Carnaúba dos Dantas, RN: Estudo dos Pigmentos. Tese de Doutorado. Recife: UFPE. 1995. SILVA, S. F. S. M. Terminologias e classificações usadas para descrever sepultamentos humanos: exemplos e sugestões. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia. São Paulo. 15-16: 113-138, 20052006. UBELAKER, D. H. Human Bones and Archaeology. Washington DC: US Government Printing Office, 1980. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 174 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0077 Introdução à Arqueologia Forense 60 Prérequisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos Prática 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Princípios e conceitos para o estudo dos remanescentes ósseos e dentários humanos e não-humanos em contextos criminais e de violência no presente e no passado, vinculada aos problemas arqueológicos correlatos. História e estado da arte da arqueologia forense. Distinção das competências da arqueologia e da antropologia em meio forense. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução ao estudo da arqueologia forense: história, estado da arte na América Latina; ossos e crime: métodos e técnicas da arqueologia e da antropologia em meio forense; Estudos de osteologia aplicada à arqueologia forense (conceitos e interpretação ). Arqueotanatologia forense (conceitos, histórico, teoria e prática, aplicação na arqueologia, os sepultamentos humanos); escavação arqueológica forense simulada; Antropologia forense e a obtenção de dados demográficos Introdução à reconstrução facial aplicada aos remanescentes humanos de contexts forenses 175 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARBENZ, G O. Medicina Legal e Antropologia Forense.Rio de Janeiro:Livraria Atheneu. 1988. CARVALHO, A. V.; SOARES, I. V. P.; FUNARI, P. P. A.; SILVA, S. F. S. M. Arqueologia, Direito e Democracia. Rio Grande do Sul: Habilis Editora. 2009. SILVA, S.F.S.M.; CALVO, J.B. Potencial de análise e interpretação das deposições mortuárias em arqueologia: perspectivas forenses. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, 17: 469491, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARENAS, I. V. Arqueologia, Ciência y Sociedad. Boletin de Antropologia Americana. n. 14: 5-52, dec. 1988. FUNARI, P. P.; REIS, J. A. Arqueologia da Repressão e da Resistência. São Paulo: Annablume. 2008. FUNARI, P. P.; SILVA, S. F. S. M.; CARVALHO. A. V. Arqueologia, Direito e Democracia. 1 ed. Rio Grande do Sul: Habilis. 2009. GODOY, O R de. Sobre esqueletos encontrados no prédio da Faculdade de Direito. Archivos de Policia e Identificação. São Paulo: Typografia do Gabinete de Investigações, (1): 57-83, 1936. GODOY, O R de. Esqueletos e utensílios de índios encontrados no Estado de São Paulo. Arquivos da Polícia Civil de São Paulo. São Paulo: Tipografia do Gabinete de Investigações, p. 205-22, 1947. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 176 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código ARQL0090 Prérequisitos Carga Horária Nome Leitura e Desenho Técnico para Materiais Líticos Teórica 30h Co-Requisitos Prática 30h Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60h Requisitos C.H. EMENTA Embasamento teórico na identificação das marcas e estigmas surgidas pelas atividades técnicas na fabricação dos materiais líticos e atividades prática de elaboração das representações gráficas para esses materiais e todas as suas informações e orientações técnicas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Noção de material e indústria lítica; As principais correntes de análise tecnológica; Identificação dos estigmas das principais atividades técnicas (picoteamento, polimento e lascamento); Esquemas de representação gráfica para os materiais líticos; 177 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTRO, M. E. Brito; PROUS, André. Proposta de Normalização de desenho arqueológico. Relatório Final, 1995. INIZAN, Marie-Louise; et al. Tecnologia da Pedra Lascada. Tradução, revisão e complemento com definições e exemplos brasileiros de Maria Jacqueline Rodet e Juliana de Resende Machado. Belo Horizonte: Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, 2017. PELEGRIN, Jacques; RODET, M. Jacqueline; DUARTE-TALIM, Déborah. Método para estudo de indústrias líticas lascadas: a análise tecnológica. In: FERNANDES, Luydy; DUARTETALIM, Déborah (Org). Tecnologia Lítica na Arqueologia Brasileira (Coletânea de [re]publicações). Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG. 2017. PELEGRIN, Jacques. Réflexions sur le comportement technique. 1985. PROUS, A. Apuntes para análisis de industrias líticas. Federico Maciñeira, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOËDA, Eric. Technogenèse de systèmes de production lithique au Paleolithique inferieur et moyen en Europe occidentale et au Proche-Orient. 1997. f. 267. Tese de Doutorado . Université de Paris X Nanterre, Paris, V. 1 e 2, 1997. BORNANCINI, J. C. M.; PETZOLD, N. I.; ORLANDI Jr., H; Desenho Técnico Básico - Fundamentos Teóricos e Exercícios a Mão Livre. 3 ed. Porto Alegre: Ed. Sulina, 1981. FOGAÇA, E. Um objeto lítico. Além da forma, a estrutura. In.: Revista Canindé, Xingó, nº 7, junho de 2006. LAMING-EMPERAIRE, A. Guia para o estudo das Indústrias Líticas da América do Sul. n. 2, Curitiba: Editora da Universidade Federal do Paraná, 1967. LEROI-GOURHAN, André. O Homem e a matétia, Lisboa: Edições 70, 1987. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 178 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código ARQL 0070 Nome Métodos e Técnicas Restauração da Cerâmica Prérequisitos Carga Horária Teórica de 30 Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Corresponde a esta disciplina o tratamento dos problemas de diagnóstico, conservação e restauração do material cerâmico. 179 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conhecimento básico sobre a plasticidade das argilas, testes práticos e comparativos; Análises efetuadas com identificação das pastas; Restauração de cerâmica – técnicas de desenhos (motivos ornamentais) com especial referência à documentação; Técnica de reconstrução e modelagem aplicada à restauração; Técnicas pictóricas e estéticas de pintura em restauração; Restauração conservadora e estética; Restauração arqueológica; Materiais e instrumentos utilizados Limpeza e fixação da policromia; Limpeza do suporte Consolidação de fraturas e colagem dos fragmentos / Preenchimento e Impermeabilização Conservação preventiva / Acondicionamento e armazenamento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BURGI, S.; MENDES. M.; BATISTA, A. C. N. Banco de Dados: Materiais Empregados em Conservação – Restauração de Bens Culturais. Rio de Janeiro, ABRACOR – UFRJ – Vitae, 1990. ESBERT, R. S. et. al. Manual de diagnosis y tratamiento de materiales pétreos y cerámicos; Barcelona : Collegi d'Aparelladors i Arquitectes Tècnics de Barcelona. v. 5. 1996. PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. Rio de Janeiro: Ed. Globo, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVES, C. A cerâmica pré-histórica brasileira: novas perspectivas analíticas. CLIO - Série Arqueológica, Recife, n. 7, 1991. LA SALVIA, F.; BROCHADO, J. P. Cerâmica Guarani. Porto Alegre: Posenato Arte & Cultura, 1989. ROJAS, I. G. Artes de La Cal. Madrid: Ed. Instituto Español de Arquitectura - Universidad de Alcalá, 2002. THEILE, B. J. M. El libro de la restauración. Madrid: Alianza Editorial, 1996. ROBRAHN-GONZÁLEZ, E M. Teoria e métodos na análise cerâmica em arqueologia. Revista Museu de Arqueologia e Etnologia. São Paulo, p. 287-294, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 180 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica AG014 Métodos e Técnicas Restauração da Pintura Prérequisitos de 30 Prática 30 Co-Requisitos Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Tratamento dos problemas de diagnóstico, conservação e restauração dos bens culturais produzidos a partir das tintas e das pinturas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Técnicas e Materiais Pictóricos Caracterização de Pinturas e Tintas (aglutinantes e pigmentos) Tratamento de Suporte Diagnóstico Recuperação estrutural e extração de amostras Solventes / Adesivos e consolidantes/ Ácidos e bases Teoria da Cor /Reintegração Cromática Conservação e Restauração de Pintura da pintura rupestre Métodos e técnicas de reintegração cromática 181 BIBLIOGRAFIA BÁSICA DOERNER, M. Los materiales pictóricos y su empleo em el arte. Barcelona: Reverté, 1994. MORA, P. et al. La conservación de las pinturas murales. Madrid: Pórtico, 2003. RIBEIRO, D. Restauro de pintura: a arte da surpresa. In: Artes Plásticas, ano 1, n 2, ago. 1990, p.41-45; Lisboa: AGIL, Lda; 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRANDI, Cesare. Teoria da restauração. Tradução de Beatriz Mugayar Kühl. Cotia: Ateliê Editorial, 2004. CAVALCANTE, L. C. D. Conservação de Arte Rupestre no Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Arqueometria, Restauração e Conservação - ARC - Vol. 3 - Edição Especial. 2011, GUZZO, P. L. ; Helen Khoury ; H. S. L. Sullasi ; Sandra de Brito Barreto ; Anne Marie Pessis ; RAMOS, A. C. P. T. . Analises de pinturas rupestres por microscopia eletrônica de varredura e por difração de raios-X. In: XI Latin MOURA, A .de. Os raios Infra-vermelhos e Ultra-violetas aplicados no exame das Pinturas. In: Cadernos do Centro de Estudos de Arte e Museologia, v. IV, Lisboa; Instituto para a Alta Cultura; 1946. LOREDO, W. M. Manual de conservação em Arqueologia de Campo. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural – Departamento de Proteção, 1994. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 182 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0071 Métodos e técnicas de 30 restauração de azulejos e vidros Prérequisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 Co-Requisitos C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Tratamento dos problemas de diagnóstico, conservação e restauração dos bens culturais produzidos a partir do vidro e do azulejo CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos Gerais Histórico e características do vidro; Métodos de produção do vidro Decorações Tipos de Deterioração Conservação Restauração – tratamento de fragmentos, restauro de lascas e restauro em geral Reconstrução e/ou reconstituição de fragmentos em um objeto de vidro; Manipulação e Transporte de objetos e obras de vidro; Materiais e Ferramentas 183 BIBLIOGRAFIA BÁSICA DOERNER, M. Los materiales pictóricos y su empleo em el arte. Barcelona: Reverté, 1994. MORA, P. et al. La conservación de las pinturas murales. Madrid: Pórtico, 2003. MUNIZ, S. C. Cronologia Histórica e Patologias dos Azulejos em Pernambuco, entre os séculos XVII e XVIII. Recife, UFPE, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMASQUÉ, I. e VELOSO, A.J. Barros, Hospitais Civis de Lisboa - história e azulejos, Lisboa, Edições INAPA, 1996. RIBEIRO, D. Restauro de pintura: a arte da surpresa – In: Artes Plásticas, ano 1, n 2, ago. 1990, p.41-45; Lisboa: AGIL, Lda; 1990. MUNIZ, E. F. ; MONTEIRO, G. A. ; Sullasi, H.S.L. ; MAIOR, P. M. S. ; SOUZA, R. B. M. ; LUCENA, R. A. . CRONOLÓGIA DE AZULEJOS HISTÓRICOS: Danos e Caracterização química dos R evestimentos das F achadas do Museu da Abolição no Recife, Pernambuco. CLIO. SÉRIE ARQUEOLÓGICA (UFPE), v. 32, p. 253, 2017. MOURA, A .de. Os raios Infra-vermelhos e Ultra-violetas aplicados no exame das Pinturas. In: Cadernos do Centro de Estudos de Arte e Museologia, V. IV, Lisboa; Instituto para a Alta Cultura; 1946. SULLASI, H.S.L.; MAIOR, P. M. S. ; MUNIZ, S. C. ; FREITAS, Y. M. . Perfil tecnológico dos azulejos portugueses da primeira metade do século XVIII em pernambuco. Clio. Série Arqueológica (UFPE), v. 31, p. 81-81, 2016. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 184 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica AG006 Métodos Físico-Químicos Arqueologia I Prérequisitos em 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Disciplina destinada a fornecer um panorama das técnicas físicas e químicas usadas para a caracterização elementar e molecular de amostras arqueológicas e do patrimônio cultural, assim como, estudos do tipo de alimentação e demografia no passado e o estabelecimento de cronologias. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Análise elementar: Espectroscopia de absorção e emissão no visível, ultravioleta e infravermelho em materiais do patrimônio cultural; Analises por ativação de neutrons; Radiografia digital e tomografia computadorizada aplicada ao património cultural; Estudos de casos Análise molecular por absorção e espectroscopia Raman: Estudos de casos Analise de Isótopos Estáveis: Estudos do tipo de alimentação no passado; Estudos Demográficos; Outros estudos. Datação: Estudos de casos de datações usando a Ressonância Paramagnética Eletrônica (RPE), o arqueomagnetismo e outras técnicas. 185 BIBLIOGRAFIA BÁSICA REBELLATO, L. Interpretando a variabilidade cerâmica e as assinaturas químicas e físicas do solo no sitio arqueológico Hatahara - AM, 2007. Dissertação de mestrado - Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo. SANTOS, J. O. Estudos Arqueométricos de Sítios Arqueológicos do Baixo São Francisco, 2007. Tese de doutorado - Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares, IPEN-CNEN/SP. CARNEIRO, A. E. V. Análise quantitativa da composição química do sedimento depositado nas planícies de inundação de alguns rios da Amazônia. São Paulo, 1995. 219p. Tese de doutorado - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Universidade de São Paulo. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBERI E., et all. Química Forense – Ampliando o horizonte da perícia. Campinas, SP, Millenium Editora, 2012. Apostilas do conteúdo das aulas. BECK, C. W.; Archaeological Chemistry, (American Chemical Society, Advances in Chemistry Series), 1974 Janssens, K.;Van Grieken, R., Non-destrutive microanalysis of cultural heritage materials. ELSERVIER B. V., 2004. NASCIMENTO FILHO, V. F. Fluorescência de raios X por reflexão total: fundamento e aplicações. Piracicaba: CENA/USP, 1997. 93p. HOLLER, S. W. et al. Fundamentos da química analítica, 2005. RENFREW, C.; BAHN, P. Arqueologia: teorías, métodos y practica. Madrid: Ed. Akal, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 186 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) 3. X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome ARQL0088 Patrimônio Cultural Edificado no Brasil Prérequisitos Teórica 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 04 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Promover o conhecimento sistemático dos bens culturais existentes com vista à respectiva identificação nas áreas que formam e delimitam os sítios históricos no Brasil. O patrimônio é, indubitavelmente, melhor preservado quando a ele é atribuído uma função. Assim, a sua preservação transmite um sentimento de orgulho e de pertencimento a uma determinada comunidade, gerando e garantindo, portanto, uma ambiência de estabilidade demográfica. 187 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A herança cultural de Portugal – Dois mundos, duas culturas. O século XVI: primeiros assentamentos urbanos em Pernambuco – o modelo português; As Ordens Religiosas no Brasil e os seus edifícios e Algarve Patrimônio e Educação Patrimonial: Conceito, teoria e aplicação; O estilo maneirista O século XVII - O surgimento do Barroco: Conceito e periodização; O nacional português, o joanino e o rococó. A presença holandesa em Pernambuco – apresentação Maurício (memória) “O tempo da boa paz”. Arquitetura e Urbanismo – o conflito nas cidades históricas. Aspectos históricos do Recife O Patrimônio Cultural Edificado em três cidades: Rio de Janeiro, Brasília, Barcelona BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAZIN, Germain. “Arquitetura Religiosa Barroca no Brasil”. Rio de janeiro: Record, 1983. BENÉVOLO, Leonardo. “Conservação da cidade antiga”. São Paulo, 1976. DA MATA. Roberto. “A Casa e a Rua”. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GUERRA DE SOUZA, F. “A Monumental Igreja de São Pedro dos Clérigos do Recife”. Recife: Ed. Universitária/UFPE, 1990. LEMOS, Carlos. “História da Casa Brasileira”. São Paulo: Contexto, 1989. MENEZES, José Luiz Mota. “Sé de Olinda”. Coleção Pernambucana. Recife: FUNDARPE, 1985. SIMÃO, Maria Cristina Rocha. “Preservação do Patrimônio Cultural em Cidades”. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 188 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica AG003 Populações Sambaquieiras no 30 Litoral do Brasil: Métodos e Técnicas Prérequisitos Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA História da pesquisa em Sambaqui; Ocupação do litoral brasileiro; Noções sobre evolução costeira Holocênica e sua relação com os Sambaquis; Compreensão dos sítios e vestígios arqueológicos presentes no litoral brasileiro. Estudar e entender os sambaquis litorâneos no Brasil com enfoque no Nordeste. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Sambaquis - Educação patrimonial e Pré-História do Brasil Ciências Envolvidas Os sambaquis Ritos funerários Osteologia e população sambaquiana Subsistência e padrão de assentamento Tecnologia e artefatos Zoólitos e Arte Sambaquiana A Desestruturação da Sociedade Sambaquiana 189 BIBLIOGRAFIA BÁSICA FIGUTI, L. O homem pré-histórico, o molusco e o sambaqui: considerações sobre a subsistência dos povos sambaquianos. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia. v. 3: 1993, p. 67-80. ORQUERA, L. A. El Consumo de Moluscos por Los Canoeros del Extremo Sur. In: Relaciones de la Sociedad Argentina de Antropología XXIV. Buenos Aires, 1999. ROSA, A. O. A Importância dos Mariscos na Subsistência de Antigos Grupos Indígenas no Litoral Central. Sítios RS-LC-81, 86, 87, 90, 92 e 96. Pesquisas, série Antropologia, v. 63, 2006 p. 259-288. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GASPAR, M. D. Sambaqui: Arqueologia do Litoral Brasileiro. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2000. GASPAR, M. D. Cultura: comunicação, arte, oralidade na pré-história do Brasil. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia. v. 14: 2004, p. 153-168. MARTIN, G. Pré-História do Nordeste do Brasil. 5 ed. Recife: Editora Universitária UFPE, 2008. PROUS, A. Arqueologia Brasileira. Brasília: Editora UNB, 1992. SCHEEL-YBERT, R.; KLOKLER, D.; GASPAR, M.D. & FIGUTI, L. Proposta de amostragem padronizada para macro-vestígios bioarqueológicos: antracologia, arqueobotânica, zooarqueologia. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, v. 15-16, São Paulo, 2005-2006, p. 139-163. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 190 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica AG010 Preservação do Patrimônio: 60 Arqueoturismo Subaquático Prérequisitos Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Introdução ao turismo arqueológico em naufrágios. O Turismo e Museu. Planejamento da atividade turística em naufrágios. Normas para preservação do patrimônio subaquático. Estudo de capacidade de carga. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Parque de Naufrágios de PE. Arqueologia Naval. Arte Naval. Patrimônio Arqueológico Subaquático. Leis, Normas e Portarias. Fundamentos do Turismo. Turismo em PE Planejamento de Circuitos Turísticos. Fundamentos da Museologia. Confecção de Circuitos de Visitação. 191 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOITEUX, B.T.; WERNER, M. Introdução ao estudo do turismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. BRUNO, M.C.O.; Museologia e turismo: os caminhos para a educação patrimonial. São Paulo: Coordenadoria de Ensino Técnico, 1998. BRUNO, M.C.O.; Musealização da Arqueologia. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARROS, G. L. M. Navegar é fácil. Petrópolis: Catedral das Letras, 2006. CHERQUES, S. Dicionário do mar. São Paulo: Globo, 1999. GUEDES, M. J. História marítima do Brasil. Rio de Janeiro: Ministério da Marinha, Serviço de Documentação, 1986. JORGE, V. O. Arqueologia, Patrimônio e Cultura. Lisboa: Instituto Piaget, 2007. La convención de la Unesco sobre la protección del Patrimonio Cultural Subacuático. Paris: 2001. PETROCCHI, M. Turismo: planejamento e gestão. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 192 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica AG015 Prospecção Geofísica Aplicada à 60 Arqueologia Prérequisitos Prática Nº. de Créditos 4 Co-Requisitos C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Introdução aos conceitos básicos dos métodos e técnicas de prospecção geofísica aplicada à investigação arqueológica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Desenvolvimento e importância de técnicas geofísicas aplicadas à arqueologia; Técnicas e aplicações em geral; GPR; Métodos Magnéticos; Resistividade; Leitura dos dados; Interpretação e apresentação dos dados. 193 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BICHO, N.; Manual da Arqueologia Pré-histórica. Lisboa: Edições 70, 2006. FERNANDES, C. E. M. Fundamentos de Prospecção Geofísica. Interciência, 1984. HILL, I.; BROOKS, M.; KEAREY, P. Geofísica de Exploração. Oficina De Textos, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, A. Arqueologia do Lixo: Um estudo de caso nos depósitos de resíduos sólidos da cidade de Mogi das Cruzes em São Paulo Tese de Doutorado, Museu de Arqueologia e Etnologia/USP, 2006. CAMPANA, E. PIRO, S. Seeing the Unssen: geophysics and landscapes Archaeology. Taylor and Francis Grouo, CRC Press, London. 2009, 378p. DOMINGUEZ, J. M. L. A Integração de Recursos Históricos aos Geológicos no Resgate da Construção Paleogeomorfológica e Paleovisual Litorânea - O Caso de Salvador, Bahia. Dissertação de mestrado, Geociências, USP, 2008. OLIVEIRA, J. Caracterização Da Pluma De Contaminação Numa Antiga Lixeira Com O Método De Resistividade Eléctrica. Dissertação de mestrado, Engenharia Geológica, 2009. VILLANUEVA, E. L. Prospeccion Arqueologica por Medios Geofisicos y Quimicos en Cuicuilco. México, INAH, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 194 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0087 Saúde e Segurança Ocupacional 30 em Arqueologia Prérequisitos Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina trata dos conceitos de risco, perigo, saúde, segurança, integridade, acidente do trabalho, bem como aborda Responsabilidade Civil e Criminal pelo acidente de trabalho. Disserta sobre tipologia de riscos aplicada às atividades da Arqueologia seja no campo, em laboratório ou museus. Na parte prática efetua estudo de casos pertinentes a análise de eventos indesejados. Prove informações sobre a percepção e preparação para o trabalho de risco, além da elaboração de procedimentos e de Planos de Saúde e Segurança Ocupacional em atividades de Arqueologia (protocolos). 195 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à Saúde e Segurança ocupacional em Arqueologia. Repercussões do Acidente de Trabalho. Responsabilidade Civil e Criminal frente ao Acidente do Trabalho. Planejamento do canteiro arqueológico. Trabalho sob a exposição solar. Segurança em escavações arqueológicas. Arqueologia em ambientes confinados. Riscos biológicos. Contato com animais peçonhentos. Riscos em Arqueologia Subaquática. Trato manual de cargas. Riscos químicos. Eventos indesejados nas atividades de Arqueologia. Atividades de campo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOSA FILHO, A. N. Saúde e Segurança Ocupacional em Arqueologia. Olinda – PE: babecco, 2019. BRASIL/MTE. Segurança e saúde nos trabalhos em ambientes confinados – Norma Regulamentadora n. 33 (NR 33). WHEELER, M. Arqueologia de campo. Madrid: Fondo de Cultura Económica de España, 1961. VICENTINI, A. P. et al. Histoplasmose: um risco ocupacional entre pesquisadores que realizam trabalho de campo. Rev Inst Adolfo Lutz, 71 (4): pp. 747-52, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL/IBAMA. Instrução Normativa n. 100, de 5 de junho de 2006. BRASIL/MTE. Segurança e saúde nos trabalhos em ambientes confinados – Norma Regulamentadora n. 33 (NR 33). BRASIL/MTE/FUNDACENTRO. Prevenção de acidentes com animais peçonhentos. São Paulo, 2001. DREWETT, P. L. Field Archaeology: an introduction. London: UCL Press, 1999. POIRIER, D. A., FEDER, Kenneth L. Dangerous places: health, safety, and Archeaology. Westport: Bergin & Garvey, 2001 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 196 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0081 Tecnologia Lítica Prérequisitos 30 Prática 30 Co-Requisitos Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Métodos de análise do material lítico e embasamento teórico dos estudos tecnológicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Tecnologia e técnica A tecnologia como ciência humana A cadeia operatória: definição teórica e aplicação ao material lítico O esquema operatório: conceito, método e técnica de lascamento Os principais conceitos e métodos de debitagem e de façonnage Estrutura tecno-funcional das ferramentas de pedra lascada. 197 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOËDA, E. Levallois: uma construção volumétrica, vários métodos, uma técnica. Canindé 7: 37-77, 2006. LEROI-GOURHAN, A. Evolução e técnicas I. O Homem e a matéria, Edições 70, Lisbão 1984. LEROI-GOURHAN, A. Evolução e técnicas II. O meio e as técnicas, Edições 70, Lisbão 1985. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LEROI-GOURHAN, A. O Gesto e a Palavra I. Técnica e Linguagem, Edições 70, Lisbão 1985. LEROI-GOURHAN, A. O Gesto e a Palavra II. Memória e Ritmos, Edições 70, Lisbão 1983. FOGAÇA, E. Um objeto lítico. Além da forma, a estrutura. Canindé 7: 2006, p. 11-35. MELLO, P. J. C. Análise de sistemas de produção e da variabilidade tecnofuncional de instrumentos retocados. As indústrias líticas de sítios a céu aberto do vale do rio Manso (Mato Grosso, Brasil). Tese de Doutoramento, PUCRS, Porto Alegre. 2005. VIANA, S. A. Variabilidade tecnológica do sistema de debitagem e de confecção dos instrumentos lascados de sítios lito-cerâmicos da região do Rio Manso, MT. Tese de Doutoramento, PUCRS, Porto Alegre. 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 198 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Teórica ARQL 0080 Zooarqueologia Prérequisitos 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina visa apresentar uma introdução a zooarqueologia: seus objetivos, características principais, campo de ação e metodologia. Discutirá também os estudos focados em análise faunística para caracterizar a subsistência e dieta de populações pré-históricas. 199 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Métodos e técnicas de estudos de material faunístico proveniente de sítios arqueológicos (identificação, quantificação, determinação de grupos etários, determinação de sexo, utilização dos animais, domesticação, entre outros); Estudos paleoecológicos (conceitos, interpretação e exemplos: remanescentes animais como indicadores e reconstrução de paleoambiente); Marcas em ossos como indicadores paleobiológicos; Agentes biológicos de acumulação e modificação natural; Padrões de atuação humana; Registro arqueológico; taxonomia (conceitos, histórico, teoria c prática, aplicação na arqueologia); Estrutura, quantificação e dispersão de partes esqueléticas; Fatores bioeslralinômicos e pós-deposicionais; Fatores diagenéücos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARTELE, C. Tempo passado. Minas Gerais: Editora Palco, 1994. FIGUTI, L. O homem pré-histórico, o molusco e o sambaqui: considerações sobre a subsistência dos povos sambaquianos. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 3: 67-80, 1993. LIMA, T. A. Zooarqueologia: considerações teórico-metodológicas. Dédalo, pub. av. 1: 1991. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GARCIA, C. Del R. Estudo comparativo de fontes de alimentação de duas populações pré-históricas do litoral paulista. Tese de doutoramento. 1972. PAULA COUTO, C. Tratado de Paleomastologia. Rio de Janeiro: Academia Brasileira. ROSA, A. O. A Importância dos Mariscos na Subsistência de Antigos Grupos Indígenas no Litoral Central. Sítios RS-LC-81, 86, 87, 90, 92 e 96. Pesquisas, série Antropologia, 63: 259-288, 2006. SANCHO BLAZCO, M. F. Tafonomia y prehistoria. Zaragoza: Universidad de Zaragoza, 1992. SCHEEL-YBERT, R.; KLOKLER, D.; GASPAR, M. D.; FIGUTI, L. Proposta de amostragem padronizada para macro-vestígios bioarqueológicos: antracologia, arqueobotânica, zooarqueologia. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, 15-16: 2005-2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 200 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código AG0012 Prérequisitos Nome ARQUEOLOGIA PÚBLICA Carga Horária Teórica 30 Co-Requisitos Prática 30 Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina oferece uma visão pormenorizada da Arqueologia Pública, e das legislações destinadas a salvaguarda e conservação dos bens arqeológicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos e Princípios: Arqueologia pública, Arqueologia de Contrato, Responsabilidade social, Leis e portarias, Editais e Licitações Arqueologia Pública e Projetos de Sustentabilidade: gestão pública do Patrimonio, Arqueologia Pública no Brasil – resultados e perspectivas Programas Arqueológicos: Licença Prévia (LP) – Diagnóstico e Laudo Arqueológico (EIA/RIMA, EIV/RIV); Licença de Instalação (LI) – Programa de Prospecção Arqueológica (Levantamento); Obtenção e Renovação de Licença de Operação (LO) – Programa de salvamento Arqueológicos; Programa de Monitoramento Arqueológico; Programa de Educação Patrimonial. 201 BIBLIOGRAFIA BÁSICA MONTICELLI, G. Deixe Estar: Patrimônio, Arqueologia e Licenciamentos Ambientais. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010. JORGE, V. O. Arqueologia Patrimônio e Cultura. Lisboa: Instituto Piaget, 2000. BASTOS, R. L. et all. A arqueologia na Ótica Institucional: iphan, contrato e sociedade. Erechim: Ed. Habitus, 2007 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RENFREW, C. & BAHN, P. Arqueología: Conceptos clave. Madrid: Akal, 2008. NORMATIZAÇÕES E PORTARIAS DO IPHAN, disponíveis on line do site do IPHAN. FUNARI, P.P. A. et all. Arqueologia Públina no Brasil e Novas Fronteiras. Praxis Archaeologica 3, 2008, p. 131-138. Disponível on line: WWW.praxisarchaeologica.org ALMEIDA, M. O Público e o Patrimônio: Reflexões para a Arqueologia Pública. Revista Habitus. Goiania. V. 1, n. 2, jul/dez, 2003, p. 275-295. BASTOS, R. L. Normas e Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico. São Paulo, IPHAN, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 202 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome AG004 Tecnologia Lítica Prérequisitos Carga Horária Teórica 30 Prática 30 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 3 Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Métodos de análise do material lítico e embasamento teórico dos estudos tecnológicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Tecnologia e técnica A tecnologia como ciência humana A cadeia operatória: definição teórica e aplicação ao material lítico O esquema operatório: conceito, método e técnica de lascamento Os principais conceitos e métodos de debitagem e de façonnage Estrutura tecno-funcional das ferramentas de pedra lascada. 203 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOËDA, E. Levallois: uma construção volumétrica, vários métodos, uma técnica. Canindé 7: 37-77, 2006. LEROI-GOURHAN, A. Evolução e técnicas I. O Homem e a matéria, Edições 70, Lisboa 1984. LEROI-GOURHAN, A. Evolução e técnicas II. O meio e as técnicas, Edições 70, Lisboa 1985. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LEROI-GOURHAN, A. O Gesto e a Palavra I. Técnica e Linguagem, Edições 70, Lisboa 1985. LEROI-GOURHAN, A. O Gesto e a Palavra II. Memória e Ritmos, Edições 70, Lisboa 1983. FOGAÇA, E. Um objeto lítico. Além da forma, a estrutura. Canindé 7: 2006, p. 11-35. MELLO, P. J. C. Análise de sistemas de produção e da variabilidade tecnofuncional de instrumentos retocados. As indústrias líticas de sítios a céu aberto do vale do rio Manso (Mato Grosso, Brasil). Tese de Doutoramento, PUCRS, Porto Alegre. 2005. VIANA, S. A. Variabilidade tecnológica do sistema de debitagem e de confecção dos instrumentos lascados de sítios lito-cerâmicos da região do Rio Manso, MT. Tese de Doutoramento, PUCRS, Porto Alegre. 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 204 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código AG002 Prérequisitos Nome ZOOARQUEOLOGIA Carga Horária Teórica 60 Co-Requisitos Prática Nº. de Créditos 4 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA A disciplina visa apresentar uma introdução a zooarqueologia: seus objetivos, características principais, campo de ação e metodologia. Discutirá também os estudos focados em análise faunística para caracterizar a subsistência e dieta de populações pré-históricas. 205 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Métodos e técnicas de estudos de material faunístico proveniente de sítios arqueológicos (identificação, quantificação, determinação de grupos etários, determinação de sexo, utilização dos animais, domesticação, entre outros); Estudos paleoecológicos (conceitos, interpretação e exemplos: remanescentes animais como indicadores e reconstrução de paleoambiente); Marcas em ossos como indicadores paleobiológicos; Agentes biológicos de acumulação e modificação natural; Padrões de atuação humana; Registro arqueológico; taxonomia (conceitos, histórico, teoria c prática, aplicação na arqueologia); Estrutura, quantificação e dispersão de partes esqueléticas; Fatores bioeslralinômicos e pós-deposicionais; Fatores diagenéücos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARTELE, C. Tempo passado. Minas Gerais: Editora Palco, 1994. FIGUTI, L. O homem pré-histórico, o molusco e o sambaqui: considerações sobre a subsistência dos povos sambaquianos. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 3: 67-80, 1993. LIMA, T. A. Zooarqueologia: considerações teórico-metodológicas. Dédalo, pub. av. 1: 1991. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GARCIA, C. Del R. Estudo comparativo de fontes de alimentação de duas populações pré-históricas do litoral paulista. Tese de doutoramento. 1972. PAULA COUTO, C. Tratado de Paleomastologia. Rio de Janeiro: Academia Brasileira. ROSA, A. O. A Importância dos Mariscos na Subsistência de Antigos Grupos Indígenas no Litoral Central. Sítios RS-LC-81, 86, 87, 90, 92 e 96. Pesquisas, série Antropologia, 63: 259-288, 2006. SANCHO BLAZCO, M. F. Tafonomia y prehistoria. Zaragoza: Universidad de Zaragoza, 1992. SCHEEL-YBERT, R.; KLOKLER, D.; GASPAR, M. D.; FIGUTI, L. Proposta de amostragem padronizada para macro-vestígios bioarqueológicos: antracologia, arqueobotânica, zooarqueologia. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, 15-16: 2005-2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO ARQUEOLOGIA ARQUEOLOGIA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 206 21. REGIMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ARQUEOLOGIA REGIMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE CURSO DE BACHARELADO EM ARQUEOLOGIA UFPE APROVADO EM 05/05/2020 PELO COLEGIADO DO CURSO DE ARQUEOLOGIA Institui as normas do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco. Capítulo I Das considerações preliminares Art.1°. O presente regimento disciplina as atribuições e o funcionamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Bacharelado em Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco, o referido regimento está de acordo com a Resolução Nº 01/2013 CCEPE. Art.2°. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável pela formulação, implantação, desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso e tem, por finalidade, a atualização e a revitalização do mesmo. Capítulo II Das atribuições do Núcleo Docente Estruturante Art.3°. São atribuições do NDE: I - estabelecer e contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; II - atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso; 207 III - conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de Curso, sempre que necessário; IV- supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado; V- analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; VI - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; VII - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; VIII - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação. Capítulo III Da constituição do Núcleo Docente Estruturante Art. 4°. O Núcleo Docente Estruturante será constituído: I - pelo Coordenador do curso, como seu presidente; II - por, no mínimo, cinco professores do corpo docente que exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e que atuem sobre o desenvolvimento do curso. Art. 5°. A indicação dos representantes docentes será feita pelo Colegiado do Curso para um mandato de 2 (dois) anos, com possibilidade de recondução. Art. 6°. Os docentes que compõem o NDE possuem titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação “stricto sensu” e, destes, pelo menos 70% (setenta por cento) têm título de Doutor. Art. 7°. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos docentes que compõem o NDE possuem formação acadêmica na área do curso. Art. 8°. Os docentes que compõem o NDE possuem regime de trabalho com dedicação exclusiva, e experiência docente. Capítulo IV Das Atribuições do Presidente do NDE Art. 9°. Compete ao presidente do NDE: I – convocar e coordenar o Núcleo; II – representar o NDE junto aos órgãos da instituição; III – designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Núcleo; IV – designar um membro do corpo docente para secretariar e lavrar as atas; e V – encaminhar as decisões do NDE ao Colegiado do Curso. Capítulo V Das Reuniões 208 Art. 10°. O Núcleo reunir-se-á ordinariamente por convocação do seu presidente, duas vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo presidente ou pela maioria de seus membros titulares; Art. 11°. As decisões do Núcleo serão tomadas por maioria simples de votos, considerados os presentes na reunião; Art. 12°. Todas as reuniões deverão ser lavradas em ata para efeito de acompanhamento e histórico das ações do Núcleo. Capítulo VI Das Disposições finais Art. 13° Os casos omissos serão resolvidos pelo Núcleo ou órgão superior, de acordo com a competência dos mesmos. Art. 14° O presente regimento entra em vigor após aprovação pelo Colegiado do Curso. Colegiado do Curso de Bacharelado em Arqueologia Recife, 05 de maio de 2020. 209 22. REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE BACHARELADO EM ARQUEOLOGIA REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES APROVADO EM 05/05/2020 PELO COLEGIADO DO CURSO DE ARQUEOLOGIA Institui as regras para realização de atividades complementares no Curso Bacharelado em Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco. CAPÍTULO I DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente documento tem por finalidade regulamentar as atividades complementares do curso de Bacharelado em Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco e estabelecer os mecanismos de acompanhamento, cumprimento e registro acadêmico das mesmas. Art. 2º As atividades complementares são entendidas como ações realizadas pelos discentes dentro e fora da UFPE, no período de vínculo com o Curso bacharelado em Arqueologia. São atividades situadas no eixo ensino, pesquisa e extensão Arqueologia e áreas correlatas, que buscam complementar a formação ofertada pelo curso e que ampliam o horizonte de conhecimentos teóricos e práticos dos discentes. Art. 3º A Resolução nº 12/2013 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Pernambuco dispõe sobre os procedimentos para creditação de atividades complementares nos Cursos de Graduação da UFPE. As diretrizes fixadas nestas normas orientam os colegiados e coordenadores de cursos a encaminharem os processos de solicitação de creditação destas atividades no currículo dos alunos. CAPÍTULO II DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 1º - O presente regulamento tem por finalidade normalizar o aproveitamento e validar as atividades complementares que compõem o currículo desse curso; Art. 2º - Para o curso de Bacharelado em Arqueologia, a carga horária das atividades complementares é de 120 horas, devendo ser distribuído ao longo do curso. Para cumprir esta carga horária, o aluno poderá participar de palestras, seminários, congressos, cursos, apresentação de trabalhos, estágios não obrigatórios, atividades de pesquisa, extensão e monitoria. Art. 3º - Não se caracteriza como atividade complementar: atividades realizadas em disciplina e realização de estágio curricular supervisionado. Art. 4º - Somente serão computadas como atividades complementares, aquelas que foram realizadas durante o período em que o aluno estiver matriculado no Curso de Arqueologia, desde que devidamente comprovadas e sem vínculo empregatício. 210 CAPÍTULO III DAS CATEGORIAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 1º - As atividades complementares estão divididas em três categorias com atividades diferenciadas, assim estabelecidas: I - Conhecimentos extracurriculares, com atividades de disseminação e/ou aquisição de conhecimentos (seminários, conferências, ciclo de palestras, oficinas, visitas técnicas, difusão cultural, ações comunitárias, etc.); cursos e mini cursos realizados; II – Pesquisa e ensino, com as seguintes modalidades: participação em pesquisas institucionais; monitoria em disciplinas constantes da organização curricular; participação em projetos de extensão; III - Produção e/ou apresentação de trabalhos acadêmicos, com as seguintes modalidades: artigos publicados em revistas acadêmicas; resumos e resenhas publicados; apresentação de trabalhos em eventos científicos; participação em concursos de monografias. Art. 2º - Visando o equilíbrio entre as diversas modalidades de atividades, a carga horária deverá ser distribuída de acordo com os limites indicados na tabela abaixo: 211 ATIVIDADES COMPLEMENTARES COMPROVAÇÃO NECESSÁRIA Apresentação do relatório ou certificado de Atividade de pesquisa orientada por participação na pesquisa emitido pelo órgão docente (período de um ano) responsável ou professor responsável Apresentação de documento/declaração Monitoria em disciplina orientada por comprobatório, emitido pelo órgão docente (por semestre) responsável Apresentação de certificado/declaração Atividades de extensão orientada por comprobatório emitido pelo órgão docente responsável, com carga horária da atividade Apresentação de certificado/declaração Estágios não obrigatórios (período de comprobatório (contendo o tipo de atividade desenvolvida e a carga horária) emitido pelo um ano) Para o Perfil 104.1-1 órgão responsável LIMITE VALIDÁVEL 60h 60h Até 60h 60h 3h por Participação como ouvinte em cursos Apresentação de certificado/declaração evento(presenciais ou à distância), congressos, comprobatório pelo órgão ou entidade Limite de encontros, seminários e assemelhados responsável (com carga horária, local e data) 15h 10h por Apresentação de trabalhos em cursos, Apresentação de certificado/declaração apresentação congressos, encontros, seminários e comprobatório pelo órgão ou entidade – Limite de assemelhados orientado por docente responsável (com carga horária, local e data) 30h Participação em comissão Apresentação de certificado/declaração coordenadora ou organizadora de comprobatório pelo órgão ou entidade Limite até eventos acadêmicos ou científicos, responsável, constando a programação, carga 15h promovidos por IES ou entidades horária e atividade desenvolvida científicas ou profissionais Participação em atividades de Apresentação de certificado/declaração representação discente junto aos comprobatório pelo órgão ou entidade Limite até órgãos da UFPE e outros de interesse responsável, constando a programação e carga 10h público horária Atividades de Campo (exceto as Declaração do responsável/professor Até 60h atividades obrigatórias em disciplinas) acompanhante da visita 20h por Publicação de artigo em periódico com artigo – Cópia do artigo publicado QUALIS Limite de 60h 10h por Publicação de trabalho completo em trabalho – Cópia do trabalho evento científico Limite de 30h 212 CAPÍTULO IV DA OFERTA E DOS PRAZOS Art. 1º - As Atividades Complementares podem ser desenvolvidas na própria UFPE ou em outras Instituições públicas ou privadas, desde que propiciem a complementação da formação do aluno, assegurando o alcance das finalidades previstas neste Regulamento. Art. 2º - Ao final de cada semestre letivo, o estudante poderá solicitar ao Coordenador do curso a validação das atividades realizadas, mediante análise e aprovação dos documentos comprobatórios das Atividades Complementares pelo colegiado. CAPÍTULO V DA COORDENAÇÃO Art. 1º - A coordenação operacional das atividades complementares será exercida pelo Coordenador do Curso e compete a ele: I - Orientar o aluno na escolha das atividades complementares a realizar; II - Divulgar eventos, cursos e demais oportunidades de realização das atividades complementares; III – Anexar os documentos comprobatórios das atividades complementares realizadas pelos alunos, para as providências que forem necessárias. CAPÍTULO VI DA COMPROVAÇÃO DAS ATIVIDADES Art. 1º – Os documentos comprobatórios das Atividades Complementares serão arquivados na Secretaria do curso a quem cabe à contagem, registro e a divulgação da carga horária das atividades realizadas. Parágrafo único – Os documentos originais serão devolvidos ao aluno, após a certificação e conferência da cópia entregue, com a devida autenticação pela Secretaria do curso. Art. 2º - É de exclusiva competência do Coordenador do Curso a atribuição das horas de atividades complementares a cada aluno, dentro dos limites e tipos fixados neste regulamento. CAPÍTULO VII DAS COMPETÊNCIAS DO ALUNO Art. 1º - Compete ao aluno: I - Informar-se sobre as atividades oferecidas dentro ou fora da UFPE; II - Inscrever-se nas atividades programadas e delas participar efetivamente; III - Providenciar a documentação que comprove sua participação na(s) atividade(s) e apresentá-la(s) ao Coordenador de Curso; IV - Acompanhar, a cada semestre, o total consolidado de horas de Atividades Complementares já cumpridas e/ou as ainda necessárias. 213 CAPÍTULO VIII DA TRANSFERÊNCIA DE ALUNOS Art. 14º - Os alunos transferidos de outras IES para a UFPE deverão apresentar à Coordenação de Curso, por meio de requerimento preenchido na Secretaria do curso, os respectivos comprovantes das Atividades Complementares cumpridas na instituição de origem. § 1º - Será exigido do aluno transferido o cumprimento integral da carga horária das Atividades Complementares estabelecidas para o curso, sendo automaticamente validadas as horas cumpridas em tais atividades durante o período cursado na instituição de origem, desde que estejam comprovadas na documentação de transferência. Caso contrário deverá completá-las dentro do prazo de conclusão do curso. CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 15º - Casos omissos nesta norma devem ser encaminhados ao Colegiado do curso, via Coordenação de Curso, para deliberação. Artigo 16º - Esta Norma entra em vigor após aprovação pelo Colegiado do Curso. Artigo 17º - Revogam-se as disposições em contrário. 214 22.1 Anexo A UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ARQUEOLOGIA CURSO DE BACHARELADO EM ARQUEOLOGIA REQUERIMENTO DE ANÁLISE E INCLUSÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES A coordenação do curso de BACHARELADO EM ARQUEOLOGIA da UFPE. Eu ____________________________________________________________________ n° de CPF ______.______.______-____ aluno (a) regularmente matriculado (a) no curso de ________________, solicito de V. Sa. a análise da documentação apresentada em anexo, a essa coordenação, relativa às atividades complementares para cômputo e registro de carga horária, de acordo com a resolução 12/2013 do CCEPE. Recife, _____ de ______________________ de 20____. _________________________________________________ Assinatura do requerente Contatos: Telefone fixo: (____) ____________ - _____________ Telefone celular: (____) ____________ - _____________ Email: _________________________________________ Anexar: 1. Fotocópia dos comprovantes 2. Formulário de atividades complementares 215 22.2. Anexo B FORMULÁRIO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ALUNO(A):____________________________________________________________________ CPF:________________________ N. Nome da atividade Tipo (ensino, pesquisa, extensão, outros) Carga horária da atividade Período Professor/ coordenador responsável Descrição da atividade Carga horária validada Após análise da documentação e demais providências: ( ) Indefiro o pedido do (a) aluno (a) por __________________________________________ ( ) Defiro o crédito de __________horas de atividades complementares. Assinatura do coordenador do curso: _________________________________________ Data:_____/__ 216 23.REGRAS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO - TCC REGULAMENTO PARA A DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM ARQUEOLOGIA APROVADO 05/05/2020 PELO COLEGIADO DO CURSO DE BACHARELADO EM ARQUEOLOGIA Institui as regras para realização das disciplinas de projeto de trabalho de conclusão de curso e trabalho de conclusão de curso em bacharelado em Arqueologia na Universidade Federal de Pernambuco. CAPÍTULO I DO TCC E SUA OPERACIONALIZAÇÃO Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um componente integrante da estrutura curricular do curso de Graduação em Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco, tendo, portanto, conforme regulamento da própria universidade, caráter obrigatório, sendo condição essencial para a integralização do curso. Art. 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso do Bacharelado em Arqueologia é a Monografia. Esse trabalho é obrigatório a todos os alunos como a realização final de todo o processo de interação entre a teoria e a prática no decorrer do curso. O aluno do Bacharelado em Arqueologia terá que produzir como pré-requisito para a obtenção do título de Bacharel em Arqueologia um trabalho de caráter monográfico e individual. A Monografia é o resultado de uma pesquisa e de estudos aprofundados sobre um tema relacionado ao curso. Art. 3º - O processo de orientação do TCC deve ser feito por professores do Departamento de Arqueologia da UFPE e de acordo com as especificidades de cada pesquisa. Em casos excepcionais, e sob a aprovação do Colegiado do Curso de Arqueologia, o bacharelando poderá ser orientado por um professor de outro Departamento da UFPE ou de outra instituição de ensino. Art. 4º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) equivale a carga horária de 120 h no Histórico Escolar do aluno. O TCC deverá ser desenvolvido a partir do 5º período onde os alunos deverão escolher os professores orientadores para iniciarem as suas respectivas orientações. No 7º período, durante a disciplina de Seminário de Pesquisa, o aluno irá produzir um projeto de pesquisa. No 8º período, o aluno deverá matricular-se na disciplina TCC e, ao final do semestre letivo, deverá apresentar seu TCC a uma Banca Examinadora, com defesa na forma escrita e oral, de acordo com a proposta curricular do respectivo Curso e as normas para trabalhos de TCC. Art. 5º - No TCC, o aluno deverá abordar um problema de forma coerente e consistente, e demonstrar habilidade para lidar com fontes arqueológicas e com a produção historiográfica pertinente ao tema escolhido. 217 Art. 6º - A delimitação do tema deverá seguir uma das linhas de pesquisas abertas pelo Colegiado de Arqueologia e de interesse do docente pesquisador/orientador. Parágrafo Primeiro - O projeto protocolizado pelo aluno deve ser referendado pelo orientador e homologado em Reunião de Colegiado. Parágrafo Segundo - Fica reservado o direito do aluno de procurar e solicitar a orientação de um dos docentes do curso de Bacharelado em Arqueologia. Parágrafo Terceiro - Fica reservado o direito do aluno de solicitar a mudança da orientação, mediante justificativa formalizada ao Coordenador do curso de Bacharelado em Arqueologia. Parágrafo Quarto – o projeto de pesquisa deve conter no mínimo 15 e no máximo 20 páginas, incluindo introdução, justificativa, objetivo, metodologia, cronograma de atividades e referências, utilizando-se Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). CAPÍTULO II DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO TCC Art. 7º - O TCC será coordenado pelo professor responsável pela disciplina TCC. Art. 8º - A avaliação do TCC deve ser contínua, devendo ser propiciado ao aluno o conhecimento desta, periodicamente. Art. 9º - Cabe ao Coordenador do Curso de Arqueologia tomar conhecimento, junto ao professor orientador e aluno orientando, sobre o andamento dos respectivos TCCs. Parágrafo Único – O professor orientador deve informar nas reuniões de colegiado o desempenho de seus orientados. Cada atendimento do orientador realizado junto ao orientando deverá ser registrado em ata, conforme formulário padrão. Art. 10º - O aluno formando deverá encaminhar a Coordenação do Curso de Arqueologia três cópias, em encadernação simples, da primeira versão concluída do TCC. Parágrafo Único - O atraso na entrega implicará em prejuízo na avaliação final do TCC. Art. 11° - O julgamento de cada TCC seguirá a seguinte regulamentação: Parágrafo Primeiro - O título de Bacharel em Arqueologia será obtido mediante a defesa pública do TCC perante uma Banca Examinadora composta por três (3) professores do curso de Arqueologia (incluindo o orientador como 1º membro) ou de outro departamento ou instituição. Parágrafo Segundo - A nota máxima atingida deverá ser 10,0 (dez vírgula zero) e a aprovação será obtida com nota igual ou superior 7,0 (sete vírgula zero). Parágrafo Terceiro - Poderão participar da Banca Examinadora, em casos excepcionais e sob a aprovação do Colegiado do Curso de Arqueologia, docentes convidados de outros departamentos da UFPE ou de outras instituições. Parágrafo Quarto - Na avaliação do Trabalho Escrito serão considerados os seguintes critérios: Pontualidade na entrega; título adequado ao trabalho; resumo; introdução e justificativa adequadas; objetivos plausíveis; embasamento teórico sobre o tema; metodologia adequada ao objetivo proposto; apresentação, exposição e análise dos resultados e se estes atendem aos objetivos propostos; as conclusões ou considerações finais; se o trabalho segue às normas da ABNT. 218 Parágrafo Quinto – Na avaliação da apresentação do trabalho serão considerados os seguintes critérios: recursos materiais e visuais utilizados; clareza e coerência na apresentação: introdução, objetivos, metodologia, resultados e discussão, e considerações finais; pontualidade e tempo de apresentação; comunicação e interação na apresentação. Art. 12° - A nota obtida no TCC será a nota correspondente à disciplina TCC. Art. 13° – O aluno somente será considerado aprovado na disciplina de TCC após entregar a Coordenação do Curso de Arqueologia à versão definitiva do trabalho uma cópia com encadernação capa dura na cor branca e com letra azul marinho, e uma cópia em PDF. Parágrafo Único - Após aprovado o trabalho pela banca e lançadas às notas, uma cópia do trabalho será encaminhado para a biblioteca do centro (CFCH) e outra será mantida no acervo da Coordenação do Curso. Art. 14° – O aluno que não obtiver Média Final igual ou superior a 7,0 será considerado reprovado na disciplina TCC, devendo refazer a disciplina. Para esta disciplina não está previsto exame final. CAPÍTULO III DA COMPETÊNCIA DOS PARTICIPANTES Art. 15° – A Coordenação do Curso de Arqueologia compete: I - determinar o prazo para protocolização do projeto de pesquisa e do TCC pelo aluno; II – responsabilizar-se pelo recebimento do projeto de pesquisa e do TCC remetido pelo aluno; III - acompanhar, junto ao coordenador do TCC, o andamento do TCC em desenvolvimento por seus orientados; IV - receber as versões corrigidas e definitivas dos TCCs, bem como encaminhá-las devidamente; Art.16° – Ao professor Coordenador do TCC compete: I- Divulgar a composição das Bancas Avaliadoras de TCC, por meio de edital próprio; II – encaminhar à Secretaria listagem contendo o nome dos alunos que deram cumprimento ao TCC, acrescida da freqüência, carga horária correspondente e nota obtida; III – organizar o seminário de apresentação dos TCCs Art. 17° - Compete ao Colegiado de Arqueologia I – homologar a composição das pré-bancas e das Bancas Avaliadoras dos TCCs, juntamente com o docente orientador; II – definir os critérios de avaliação e atribuição de notas ao TCC. Art. 18° - Compete ao professor orientador do TCC: I – manifestar concordância em aceitar a orientação do TCC; II – orientar o aluno na execução do TCC, em todas as suas fases; III – acompanhar e avaliar a realização da pesquisa e o processo de produção do respectivo texto; IV - manter o Colegiado de Arqueologia informado sobre o andamento das orientações por ele assumida(o); V - solicitar substituição da orientação, mediante justificativa plausível, referendada pelo Colegiado de Arqueologia; 219 Art. 19° - Compete ao orientando do TCC: I – Cumprir os prazos estabelecidos pelo Colegiado e respectivo orientador; II – Procurar e solicitar a orientação de um dos docentes do curso de Bacharelado em Arqueologia; III – Destinar obrigatoriamente 2h/atividade semanal em seu horário para realização das atividades orientadas e do TCC; IV - Desenvolver o trabalho de Conclusão de Curso conforme orientação do professor orientador. Art. 20° - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Colegiado de Arqueologia e NDE. Art. 21° - O presente regimento foi analisado e aprovado em reunião do Colegiado de Arqueologia no dia 05 de maio de 2020. CAPÍTULO IV DOS DISPOSITIVOS SOBRE A FORMATAÇÃO DA MONOGRAFIA Art. 22° – A monografia deverá ser apresentada nos seguintes termos: - A Monografia deverá ser apresentada de forma escrita e ter entre 50 e 90 laudas, - Em papel A4 branco, impresso em preto (exceto as ilustrações); - Fonte calibri ou Times New Roman, tamanho 12; - espaçamento entrelinhas 1,5; - espaçamento de 6 pt antecedendo parágrafos; - recuo de 2 cm no início dos parágrafos; número da página no canto superior direito; - margens superior e esquerda de 3 cm e inferior e direita de 3 cm; - subdivisão de trabalho em numeração progressiva; - subseções do trabalho separadas por dois espaços; - numeração das páginas a partir da introdução; - total de páginas a partir da folha de rosto. 220 23.1 Anexo A: Carta de Aceite UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMUCO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ARQUEOLOGIA CURSO DE BACHARELADO EM ARQUEOLOGIA CARTA DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO Eu, Prof. ____________________________________________________, do Departamento de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco, nos termos do Regulamento das disciplinas de Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso e Trabalho de Conclusão de Curso em Arqueologia, comprometo-me a orientar o aluno _______________________________ durante o ___ semestre de ________. ____________________________________________________ Assinatura Recife, ___ de ____________ de ____________. 221 23.2 Anexo B: FICHA DE AVALIAÇÃO FINAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Discente Professor Orientador Titulo da monografia Data da defesa:___/___/___ Avaliador: 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃODA MONOGRAFIA (6 PONTOS) Questão de pesquisa e a justificativa do trabalho Referencial teórico focado, fazendo uso de diferentes autores e abordagens Adequação da metodologia utilizada A conclusão contempla o problema de pesquisa levantado O texto indica as limitações do trabalho e faz sugestões para outros estudos na área temática Apresentação sistematizada do trabalho final de acordo com as normas indicadas pela ABNT Total 1(Nota da Monografia) NOTA 2 2.1 2.2 2.3 2.4 CRITÉRIO PARA AVALIAÇÃO DO DISCENTE (4 PONTOS) Segurança e desenvoltura na apresentação oral Clareza na exposição e coerência argumentativa Satisfação dos quesitos formulados em arguição Respeito ao tempo de apresentação Total 2 (Nota da Defesa) NOTA 3 NOTA FINAL 1.6 _________________+___________________ = _______________ Total 1 Total 2 (Nota da monografia) (Nota defesa) (Nota Final ) 222 24. REGRAS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO REGULAMENTO PARA O ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO E ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO APROVADO EM 05/05/2020 PELO COLEGIADO DO CURSO DE ARQUEOLOGIA Institui as regras para realização de estágio curricular obrigatório e não obrigatório no Curso de bacharelado em Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Este regulamento fixa as normas para o estágio do Curso de bacharelado em Arqueologia de acordo com as disposições da legislação federal e dos órgãos deliberativos e executivos da UFPE, especialmente as Resoluções Nº 20/2015, Nº 09/2016 e Nº 09/2018 do CCEPE. CAPÍTULO II DOS ESTÁGIOS Art. 2º Os estágios curriculares atendem a duas modalidades: obrigatório e não-obrigatório. Art. 3º O Estágio Curricular Obrigatório é uma atividade a ser realizada na disciplina obrigatória do curso de bacharelado em Arqueologia, denominada: ARQL0065 - Estágio Curricular Supervisionado. § 1º. A carga horária total da disciplina é de 300 (trezentas) horas; § 2º. A matrícula na disciplina Estágio Curricular Supervisionado será admitida ao aluno a partir do terceiro período do curso; § 3º. As atividades constantes no plano de estágio do aluno serão realizadas em uma organização, sob a orientação e supervisão de um funcionário da mesma, e do professor supervisor indicado pela Coordenação de Estágios; § 4º. O estágio não-obrigatório se constitui em atividade de formação acadêmica, realizado a critério do discente, desde que atenda as seguintes condições: Ter integralizado a soma dos créditos das disciplinas obrigatórias do primeiro semestre do curso. Apresentar todos os requisitos estabelecidos pela UFPE nas Resoluções 20/2015, 09/2016 e 09/2018. Art. 4º O estágio não-obrigatório não poderá ser submetido a uma avaliação para integralização curricular do componente curricular Estágio Curricular Supervisionado. 223 CAPÍTULO III DAS FINALIDADES Art. 5º O estágio é o período de exercício pré-profissional, do Curso de Bacharelado em Arqueologia em que o aluno permanece em contato direto com o ambiente de trabalho, desenvolvendo atividades profissíonalizantes, programadas ou projetadas, avaliáveis, com duração limitada e supervisão docente. Art. 6º São finalidades do estágio: Proporcionar ao estudante do Curso de Bacharelado em Arqueologia aprendizagem teóricoprática, visando seu processo de formação profissional; Possibilitar ao aluno a imersão em organizações para compreensão, análise e intervenção da realidade profissional, no âmbito de sua formação; Complementar a formação acadêmica; Desenvolver atividades rotineiras realizadas em organizações. CAPÍTULO IV DOS CAMPOS DE ESTÁGIO E ÁREAS Art. 7º Constituem campos de estágio as instituições de direito público e privado. Art. 8º Constituem áreas de estágio as organizações que atuam em ambientes de qualquer porte, de qualquer natureza e de qualquer segmento econômico, desde que permitam ao aluno acompanhar o trabalho na sua área de formação, especificamente nos processos de produção, armazenamento, recuparação e utilização de informações. Art. 9º Os campos de estágio deverão oferecer condições para: Planejamento e execução conjuntas das atividades de estágio; Aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos. Vivência efetiva de situações reais de vida e trabalho no campo profissional; Avaliação e autoavaliação. CAPÍTULO V DA COORDENAÇÃO DOS ESTÁGIOS Art. 10° A Coordenação de Estágios do Curso de Bacharelado em Arqueologia é a unidade de coordenação, articulação e administração dos estágios. Art. 11° A Coordenação será exercida por um professor indicado pelo colegiado do curso de Bacharelado em Arqueologia. Parágrafo único. O Coordenador de Estágios exercerá a função por um período de 02 anos. Art. 12° Compete ao Coordenador de Estágios: Executar a política de estágios da UFPE de acordo com os objetivos do Curso de Bacharelado em Arqueologia s e com as resoluções que regulamentam a disciplina de estágio (Nº 20/2015, 09/2016, 09/2018); Propor alterações no regulamento de estágios do Curso de bacharelado em Arqueologia submetendo a um parecer do Núcleo Docente Estruturante do Curso e posterior aprovação do Colegiado Curso de Ciências Atuariais e do Pleno Departamental; 224 Analisar e conferir a documentação e manter sob seu controle a documentação pertencente às atividades da Coordenação de estágio. CAPÍTULO VI DA ORIENTAÇÃO DOS ESTÁGIOS Art. 13º O professor orientador será indicado pelo Coordenador de Estágios. Art. 14º Compete ao supervisor de estágio: Acompanhar e supervisionar as atividades de estágio. Aprovar os planos e programas, a serem executados junto às entidades que servirão de campo de estágio; Orientar o supervisor técnico da empresa concedente sobre o sistema de avaliação e acompanhamento do estágio bem como, supervisionar e avaliar a execução do plano de estágio e o desempenho do estagiário; Acompanhar, orientar e avaliar o relatório final dos alunos juntamente com o coordenador de estágios. CAPÍTULO VII DAS AVALIAÇÕES Art. 15° A avaliação do estágio obrigatório é de responsabilidade conjunta do Coordenador de Estágio, do Orientador de estágio e dos supervisores técnicos que orientam os estagiários nos locais de estágio. § 1º. Os critérios de avaliação são definidos pelo coordenador do estágio. São considerados critérios que, na operacionalização do processo avaliativo, contarem com a participação direta e efetiva do supervisor técnico do local de estágio, como se segue: Participação do aluno nas atividades de estágio na empresa (interesse, seriedade, pontualidade e assiduidade); Habilidades e competências do aluno manifestadas durante o estágio (fundamentação teóricoprática consistente, capacidade para resolução de problemas, criatividade, entre outros); Relações do aluno com as pessoas e a unidade de estágio (respeito, confiança, solidariedade, trabalho participativo, entre outros); Outros aspectos que se julgarem necessários. § 2º. O relatório final de estágio deverá ser entregue dentro do semestre letivo que o aluno cumpriu o plano de atividades, obedecendo o calendário da disciplina sob pena de ser reprovado por falta. § 3º. A creditação da disciplina está condicionada a entrega do relatório final de estágio no prazo estabelecido. CAPÍTULO VIII DO ESTAGIÁRIO Art. 16° O estagiário deverá desenvolver seu estágio, com senso crítico fundamentado em conceitos teóricos próprios da área correspondente ao projeto em que está atuando. Art. 17° Compete ao estagiário: 225 Obedecer a legislação de estágio vigente; Assinar o Termo de Compromisso; Elaborar, em conjunto com supervisor de estágio na concedente, e cumprir o Plano de Atividades aprovado pelo coordenador de estágio; Informar e registrar, por meio de novo plano de atividades, mudanças ocorridas nas ações planejadas, horários de estágio ou qualquer outra informação previamente aprovada; Aceitar e respeitar as normas do campo de estágio onde estiver atuando; Comparecer ao local de estágio, pontualmente, nos dias e horas estipulados no Plano de Atividades; Cumprir as cláusulas constantes no Termo de Compromisso; Manter em todas as atividades desenvolvidas, durante o estágio, uma atitude ética em consonância com os valores da sociedade brasileira. CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 18° Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador de Estágios, submetido à apreciação do Colegiado do Curso de bacharelado em Arqueologia. Art. 19º Este regulamento entra em vigor a partir da sua publicação. 226 25. QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR COMPONENTE CURRÍCULAR COMPONENTE EQUIVALENTE PERFIL 104.2-1: PERFIL 104.1-1 CÓDIGO NOME CH CÓDIGO NOME CH ARQL Arqueologia Histórica 60 ARQL 0024 Arqueologia Colonial 60 0055 ARQL Introdução à história da arte 60 ARQL0026 Estudo das Artes 60 0047 Patrimoniais ARQL 0050 Laboratório I 60 ARQL0039 Laboratório de Campo 90 ARQL 0058 ARQL 0059 ARQL00 53 Laboratório III 60 ARQL0041 Laboratório de lítico 60 Laboratório IV 60 ARQL0042 Laboratório de ossos 60 Métodos e Técnicas de 60 Restauração I: Sistema de Representação Métodos e Técnicas de 60 Restauração II: Análises laboratoriais e simulações físicas Grafismos rupestres pré-históricos 60 ARQL0020 Métodos e Técnicas Restauração I de 60 ARQL0025 Métodos e Técnicas Restauração II de 60 ARQL0023 Teoria Arqueológica abordagens ARQL0031 Pinturas e gravuras rupestres 60 da pré-história Teoria Arqueológica II 60 ARQL 0054 ARQL 0060 ARQL 0066 II: novas 60 227 26. DISPOSITIVOS LEGAIS E NORMATIVOS DISPOSITIVOS LEGAIS E NORMATIVOS DISPOSITIVO LEGAL E NORMATIVO 01. 02. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso: ✓ Inserir a Diretriz que o curso segue. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicoraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana: ✓ Resolução CNE/CP N° 01/2004. FORMA DE ATENDIMENTO O curso segue os REFERENCIAIS CURRICULARES NACIONAIS DOS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA de 29/04/2010 Estão contempladas no Programa de Componente Curricular disciplinas da graduação, como Arqueologia da Diáspora Africana, Arqueologia Pré-Histórica I, Arqueologia e Etnohistória e Evolução Humana e Cultura, aspectos da história e da cultura africanas O corpo docente do Curso de Arqueologia possui 15 docentes, sendo que 93,33% (14) são doutores e 6,66% (1) mestre. 03. Titulação do corpo docente: ✓ Art. 66 da Lei Nº 9.394/1996. 04. Núcleo Docente Estruturante (NDE): ✓ Resolução CONAES N° 01/2010; ✓ Resolução Nº 01/2013 CCEPE. O Projeto contempla um Núcleo Docente Estruturante (NDE) composto por uma comissão de sete docentes do Departamento de Arqueologia. 05. Carga horária mínima, em horas: ✓ Resolução CNE/CES N° 02/2007 (Bacharelado, Presencial); A carga horária do curso é de 3.270h o que está dentro do estabelecido de acordo com as resoluções do bacharelado presencial, estão em concordância com a Resolução CNE/CES N°. 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial). 06. Tempo de integralização: ✓ Resolução CNE/CES N° 02/2007 (Bacharelado, Presencial); O tempo de integralização mínimo de 4 anos está de acordo com a resolução CNE/CES N°4/2009. 07. 08. 09. Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida: ✓ Decreto N° 5.296/2004; ✓ Lei Nº 13.146/2015 Disciplina obrigatória/eletiva de Libras: ✓ Decreto N° 5.626/2005 Informações acadêmicas: ✓ Portaria Normativa MEC N° 40/2007; ✓ Portaria Normativa MEC N° 23/2010. As condições de acessibilidade das pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, referendado pelo Dec. N°. 5.296/2004 e pela Lei N°13.146/2015, com prazo de implantação das condições até dezembro de 2008, está contemplado neste projeto. O principal prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFPE, com 15 andares, dispõe de 04 elevadores em funcionamento. Conjuntamente, esta IES, no NIATE, local de desenvolvimento das aulas teóricas da graduação de Arqueologia e demais cursos, também dispõe de elevador para o acesso exclusivo de pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. O curso oferece semestralmente como disciplina eletiva o componente de Libras. Disciplina: Introdução a Libras (LE716). Através do SIG@ o discente possui acesso às informações acadêmicas do Departamento de Arqueologia da UFPE. Folhetos informativos sobre o Curso de Arqueologia são sempre veiculados durante os períodos de chegada dos novos alunos e turmas, além da sua constância nos sites da 228 própria UFPE e do MEC. A exigência da disponibilização dessas informações acadêmicas está cumprida conforme a Portaria Normativa N°. 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N°. 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. A educação ambiental está integrada às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente, conforme as políticas de educação ambiental previstas pela Lei no. 9.795, de 27/04/1999 e o Decreto No. 4.281, de 25/06/2002. Os componentes curriculares que abordam a educação ambiental estão representados pelas disciplinas Introdução à Geoarqueologia, onde são tratados temas vinculados ao sistema climático e à geomorfologia, às potencialidades paisagísticas e ao desenvolvimento do ambiente e suas relações com o homem, incluindo visitas a campo; Teoria Arqueológica II, com um dos temas voltados ao estudo da arqueologia do lugar e da paisagem e a sua relação com a s populações humanas no passado e seus reflexos no presente; Métodos e Técnicas Arqueológicas I, II, III e IV possuem conteúdos voltados à compreensão do ambiente e as formas metódicas/científicas da realização de intervenções, considerando seu impacto e a obtenção de dados sobre o ambiente atual e extinto para a compreensão das relações homem/meio; a disciplina Conservação Patrimonial inclui itens relacionados ao estudo dos patrimônios natural e ambiental, seus aspectos de proteção, conservação, intervenção e educação; Geoarqueologia I e II contemplam o estudo do ambiente de forma aplicada à geomorfologia e à arqueologia, com trabalhos de campo e laboratório; Arqueologia Préhistórica I e II possuem temas relacionados ao estudo das relações homem/ambiente desde os processos evolucionários da espécie humana até a dispersão e colonização continental fora da África e os seus impactos; Arqueomática I e II possuem temas relacionados ao estudo do espaço e da cartografia arqueológica como formas de conhecimento do ambiente e o seu potencial arqueológico; A Arqueologia Subaquática contempla o estudo dos ambientes de lagos, rios e mar, disponibilizando ao discente a interação com esse novo recurso da arqueologia. 10. Políticas de educação ambiental: ✓ Lei Nº 9.795/1999; ✓ Decreto Nº 4.281/2002. 11. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica: ✓ Resolução CNE/CEB Nº 04/2010 NSA Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos: ✓ Parecer CNE/CP N° 08/2012; ✓ Resolução CNE/CP N° 01/2012. A prática na Educação em Direitos Humanos está fundamentada de acordo com os princípios I - dignidade humana; II - igualdade de direitos; III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; IV - laicidade do Estado; V - democracia na educação; Estas abordagens também são tratadas como conteúdo nas disciplinas de Arqueologia e Gênero (ARQL0076) e Educação Patrimonial (ARQL0063). O Curso tem parceria com o NASE e o NACE que presta 12. 13. Proteção dos Direitos da Pessoa 229 14. com Transtorno do Espectro Autista: ✓ Lei N° 12.764/2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena: ✓ Resolução CNE N° 02/2015. ajuda em situações que requerem a proteção da pessoa com transtorno do espectro autista. NSA 230 27. ANEXO – PORTARIAS DE COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO E NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE 231 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS FOLHA DE ASSINATURAS Emitido em 13/01/2022 PROJETO Nº 3/2022 - CGARQ (11.51.24) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 13/01/2022 17:24 ) BRUNO DE AZEVEDO CAVALCANTI TAVARES COORDENADOR DE GRADUACAO 1083527 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 3, ano: 2022, tipo: PROJETO, data de emissão: 13/01/2022 e o código de verificação: ceb1118216 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO DA GRADUACAO EM ARQUEOLOGIA - CFCH TERMO DE AD-REFERENDUM Nº 1/2022 - CGARQ (11.51.24) Nº do Protocolo: 23076.003821/2022-05 Recife-PE, 13 de Janeiro de 2022 Ad Referendum Aprovo, Ad Referendum, ao Colegiado do Curso de Graduação em Arqueologia, reforma parcial do Projeto Pedagógico do Curso de Arqueologia com a atualização do item abaixo, extraído do referido PPC: 1 6 . 1 L a b o r a t ó r i o s Outra parte das aulas de arqueologia ocorre nos Laboratórios de Ensino, localizado no 1° andar do CFCH. Os alunos também utilizam outros laboratórios localizados no 1° andar do CFCH: Laboratório de Educação Patrimonial (LEDUP), Laboratório e Estudos Arqueológicos (LEA), o Laboratório de Arqueologia Biológica e Forense (LABIFOR), o Laboratório de Conservação e Restauro (LACOR), e o Laboratório de Arqueologia Subaquática (LABARQS), assim como o Núcleo de Estudos Arqueológicos (NEA) e o Laboratório de Registros Rupestres (LRR), localizados no 10° andar e o Laboratório de Estudos Arqueométricos (LEARQ). O Curso de Arqueologia também conta com o Laboratório de Arqueologia, Geociências e Tecnologias (LABGEAGT) e o Laboratório de Perfil Técnico (LAPET), os laboratórios acima mencionados são utilizados também pelos bolsistas de iniciação científica, estágio supervisionado ou como voluntários em projetos de pesquisa dos professores do curso. Todos os laboratórios acima mencionados também dão suporte as atividades de extensão promovidas no âmbito do Curso de Arqueologia. (Assinado digitalmente em 13/01/2022 15:54) BRUNO DE AZEVEDO CAVALCANTI TAVARES COORDENADOR DE GRADUACAO Matrícula: 1083527 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 1, ano: 2022, tipo: TERMO DE AD-REFERENDUM, data de emissão: 13/01/2022 e o código de verificação: 8e2245c59f MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS FOLHA DE ASSINATURAS Emitido em 13/01/2022 TERMO DE AD-REFERENDUM Nº 2/2022 - CGARQ (11.51.24) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 13/01/2022 17:24 ) BRUNO DE AZEVEDO CAVALCANTI TAVARES COORDENADOR DE GRADUACAO 1083527 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 2, ano: 2022, tipo: TERMO DE AD-REFERENDUM, data de emissão: 13/01/2022 e o código de verificação: 1bbe2d2d3d 13/01/2022 16:37 https://sipac.ufpe.br/sipac/protocolo/documento/documento_visualizacao.jsf?idDoc=1369536 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO TERMO DE AD-REFERENDUM Nº 1 / 2022 - DEPARQ (11.51.45) Nº do Protocolo: 23076.003851/2022-68 Recife-PE, 13 de Janeiro de 2022 Ad Referendum Aprovo, Ad Referendum, ao Pleno do Departamento de Arqueologia, reforma parcial do Projeto Pedagógico do Curso de Arqueologia com a atualização do item abaixo, extraído do referido PPC: 16.1 Laboratórios Outra parte das aulas de arqueologia ocorre nos Laboratórios de Ensino, localizado no 1° andar do CFCH. Os alunos também utilizam outros laboratórios localizados no 1° andar do CFCH: Laboratório de Educação Patrimonial (LEDUP), Laboratório e Estudos Arqueológicos (LEA), o Laboratório de Arqueologia Biológica e Forense (LABIFOR), o Laboratório de Conservação e Restauro (LACOR), e o Laboratório de Arqueologia Subaquática (LABARQS), assim como o Núcleo de Estudos Arqueológicos (NEA) e o Laboratório de Registros Rupestres (LRR), localizados no 10° andar e o Laboratório de Estudos Arqueométricos (LEARQ). O Curso de Arqueologia também conta com o Laboratório de Arqueologia, Geociências e Tecnologias (LABGEAGT) e o Laboratório de Perfil Técnico (LAPET), os laboratórios acima mencionados são utilizados também pelos bolsistas de iniciação científica, estágio supervisionado ou como voluntários em projetos de pesquisa dos professores do curso. Todos os laboratórios acima mencionados também dão suporte as atividades de extensão promovidas no âmbito do Curso de Arqueologia. (Assinado digitalmente em 13/01/2022 16:34 ) FERNANDO ANTONIO GUERRA DE SOUZA CHEFE Matrícula: 1131271 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando Tipo de Assinatura: Assinado com senha, número: 1, ano: 2022, tipo: TERMO DE AD-REFERENDUM, data de emissão: 13/01/2022 e o código de verificação: 4216e184f8 https://sipac.ufpe.br/sipac/protocolo/documento/documento_visualizacao.jsf?idDoc=1369536 1/1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS FOLHA DE ASSINATURAS Emitido em 13/01/2022 TERMO DE AD-REFERENDUM Nº 3/2022 - DEPARQ (11.51.45) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 13/01/2022 17:24 ) BRUNO DE AZEVEDO CAVALCANTI TAVARES COORDENADOR DE GRADUACAO 1083527 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 3, ano: 2022, tipo: TERMO DE AD-REFERENDUM, data de emissão: 13/01/2022 e o código de verificação: 11329db206 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE GRADUACAO - PROGRAD OFICIO ELETRONICO Nº 1/2022 - CDPCG PROGRAD (11.13.29) (Identificador: 202255845) Nº do Protocolo: 23076.005401/2022-25 Recife-PE, 19 de Janeiro de 2022. COORDENACAO DA GRADUACAO EM ARQUEOLOGIA - CFCH Título: Aprovação da Reforma Curricular Parcial do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Arqueologia Assunto: 121.1 - PROJETO PEDAGOGICO DOS CURSOS DE GRADUACAO À Coordenação do Curso de Arqueologia - CFCH, Atendidas as exigências, informamos que a Coordenação Didático-pedagógica dos Cursos de Graduação, da Pró-Reitoria de Graduação (CDPCG/PROGRAD), aprova a Reforma Curricular Parcial do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Arqueologia, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), efetuada através do Processo Eletrônico Nº 23076.003873/2022-56, de 13 de janeiro de 2022. Solicitamos que seja encaminhada a versão impressa e encadernada do respectivo PPC com as devidas assinaturas nos Programas dos Componentes Curriculares para o devido arquivamento na Diretoria de Desenvolvimento de Ensino (DDE). Estamos à disposição para eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários. Atenciosamente, (Autenticado em 19/01/2022 10:21) LENIVALDO IDALINO DE OLIVEIRA JUNIOR COORDENADOR - TITULAR Matrícula: 2098619 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando Tipo de Assinatura: Assinado com senha, número: 1, ano: 2022, tipo: OFICIO ELETRONICO, data de emissão: 19/01/2022 e o código de verificação: 9ff6689048 Copyright 2007 - Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - UFPE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS FOLHA DE ASSINATURAS Emitido em 19/01/2022 COPIA DE OFICIO Nº 43/2022 - CDPCG PROGRAD (11.13.29) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 19/01/2022 10:56 ) TAIS PATRICIA SANTOS DE OLIVEIRA PIMENTEL TECNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS 1178316 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 43 , ano: 2022, tipo: COPIA DE OFICIO, data de emissão: 19/01/2022 e o código de verificação: 4f7fee95ed