UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Matemática Aplicada Curso associado ao Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia Julho de 2021 Dados do curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-UFPE Reitor Prof. Alfredo Macedo Gomes Campus Recife Av. Prof. Moraes Rêgo, nº 1.235, Cidade Universitária, Recife-PE, CEP 50.670-420 Telefone: (81) 2126-8000 CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE Diretor Prof. Manoel Guedes Alcoforado Neto NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA Coordenadora Profa. Juliana Angeiras Batista da Silva COORDENAÇÃO DO CURSO BACHARELADO EM MATEMÁTICA APLICADA Coordenador Profa. Maria do Desterro Azevedo da Silva COMISSÃO DE ESTRUTURAÇÃO DO PPC Prof. Cleiton de Lima Ricardo Profa. Elizabeth Lacerda Gomes Prof. Gustavo Camelo Neto Prof. João Francisco Liberato de Freitas Prof. Marcos Luiz Henrique Profa. Maria do Desterro Azevedo da Silva COLABORADORES Profa. Ana Paula de Souza de Freitas Prof. Augusto César Lima Moreira Prof. Cleiton de Lima Ricardo Profa. Elizabeth Lacerda Gomes Prof. Felipe Sinésio Trajano Arruda Profa. Gilmara Gonzaga Pedrosa Prof. Gleybson Miguel da Silva Prof. Gustavo Camelo Neto Prof. Jehan Fonseca do Nascimento Prof. João Francisco Liberato de Freitas Profa. Juliana Angeiras Batista da Silva Prof. Luis Henrique Vilela Leão Prof. Marcos Luiz Henrique Maria do Desterro Azevedo da Silva Prof. Ricardo Lima Guimarães Profa. Roberta Pereira Dias Prof. Sérgio de Lemos Campello 2 Identificação do curso Nome: Bacharelado em Matemática Aplicada Diretrizes curriculares: Este documento se baseou nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura, disponível em http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES13022.pdf, além dos Referenciais Orientadores para os Bacharelados Interdisciplinares e Similares. Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria SESu/MEC No. 383, de 12 de abril de 2010, e a versão atualizada da proposta apresentada à Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação em sua reunião de 7 de julho de 2010. Disponível em http://reuni.mec.gov.br. Título conferido: Bacharel em Matemática Aplicada Modalidade: presencial Número de Vagas: 20 Entrada: anual Turno: integral (manhã/tarde) Carga horária: 3440 h Duração: 4 anos Início do curso: 2022.1 Portaria de Autorização: [...] Portaria de Reconhecimento: [...] Equipe Revisora: EQUIPE SEAP Alba Maria Aguiar Marinho Melo Aline Kátia Ferreira Galindo Iris do Socorro Barbosa Lenivaldo Aragão Monteiro Maria Adalva Santos Siqueira. 3 Lista de abreviaturas e siglas BICT Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia CAA Centro Acadêmico do Agreste CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAV Centro Acadêmico de Vitória CEU Casa do Estudante Universitário CCEPE Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão CEPE Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão C&T Ciência e Tecnologia CTI Ciência, Tecnologia e Inovação DAE Diretoria para Assuntos Estudantis DAI Diretoria de Ações Integrativas DOU Diário Oficial da União ENEM Exame Nacional do Ensino Médio EAD Ensino a Distância FACEPE Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IFES Institutos Federais de Ensino Superior IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada LDB Lei de Diretrizes e Bases MCTI Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação MEC Ministério da Educação NACE Núcleo de Acessibilidade da UFPE NASE Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante NCV Núcleo de Ciências da Vida NDE Núcleo Docente Estruturante 4 NICEN Núcleo Interdisciplinar de Ciências Exatas e da Natureza NDC Núcleo de Design e Comunicação NFD Núcleo de Formação Docente NG Núcleo de Gestão NT Núcleo de Tecnologia PIB Produto Interno Bruto PNAES Plano Nacional de Assistência Estudantil PROExC Pró-Reitoria de Extensão e Cultura PROGRAD Pró-Reitoria para Graduação PROAES Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis RD Regiões de Desenvolvimento REUNI Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais SINAES Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SISU Sistema de Seleção Unificado TCC Trabalhos de Conclusão de Curso UFPE Universidade Federal de Pernambuco 5 SUMÁRIO 1. Histórico: a instituição UFPE 8 2. Justificativa 12 2.1 Bacharelado em Matemática Aplicada 22 3. Marco teórico 24 3.1 Introdução 24 3.2 Ciências exatas, tecnologias, sociedade e cultura. 27 3.3 Ciências exatas, tecnologias e educação 29 3.4 Educação em ciências exatas e tecnologias, sociedade e cultura 31 3.4.1 Função socioeconômica 31 3.4.2. Função socioeducativa 33 3.5 Acessibilidade e inclusão educacional 4. Objetivos do Curso 34 36 4.1 Objetivo Geral do Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia 37 4.2 Objetivos Específicos do Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia 37 4.3 Objetivo Geral do Curso de Bacharelado em Matemática Aplicada 38 4.4 Objetivos Específicos do Curso de Bacharelado em Matemática Aplicada 38 5. Perfil profissional do egresso 39 6. Campo de atuação do profissional como meio de viabilizar a articulação entre o mundo do trabalho e o mundo acadêmico 39 7. Competências, atitudes e habilidades 42 8. Metodologia do Curso 43 9. Sistemáticas de avaliação (da aprendizagem dos estudantes e outras formas de avaliação) 45 10. Organização Curricular do Curso 48 10.1 Quadro de estrutura curricular 53 10.2 Tabela da Organização Curricular por Período 61 11. Atividades Curriculares 62 11.1 Atividades Complementares 63 11.2 Ações Curriculares de Extensão – ACEx (Resolução Nº 09/2017 - CCEPE) 63 11.3 Estágio Supervisionado 66 11.4 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 67 12. Formas de acesso ao curso 68 12.1 Formas de acesso ao curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia 68 12.2 Forma de acesso ao curso de Bacharelado em Matemática Aplicada 70 12.2.1 Ênfases do curso de Bacharelado em Matemática Aplicada 71 6 13. Corpo Docente 71 14. Suporte para funcionamento do curso 72 15. Apoio ao Discente 74 15.1 Programas de assistência estudantil da UFPE 74 15.2 Ações de apoio estudantis promovidas pelo curso 77 Referências 79 Apêndices 81 A – Ementas dos componentes curriculares obrigatórios 82 B – Ementas dos componentes curriculares optativos do trabalho de conclusão de curso 179 C – Ementas dos componentes curriculares eletivos 192 Anexos 1 – Ata com aprovação do PPC no Núcleo Interdisciplinar de Ciências Exatas e da Natureza 422 2 – Portaria de designação dos professores que compõe a Comissão de Estruturação do Projeto Pedagógico do Curso. 423 3 – Tabela de Dispositivos legais e normativos 425 4 – Regulamento de atividades complementares 429 5 – Regulamento para ações curriculares de extensão 436 6 – Regulamento do estágio supervisionado não obrigatório 440 7 – Regulamento para as disciplinas de projeto de trabalho de conclusão de curso e trabalho de conclusão de curso 448 7 1. Histórico: a instituição UFPE A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi fundada em 1946 pela união de várias instituições de ensino superior que, na época, eram conhecidas como Faculdade de Direito do Recife, Escola de Engenharia de Pernambuco, Faculdade de Medicina do Recife, Escolas de Odontologia e Farmácia, Escola de Belas Artes de Pernambuco e Faculdade de Filosofia de Pernambuco. Atualmente, a UFPE possui grande importância no cenário de desenvolvimento socioeconômico do Brasil, refletida pela colocação da UFPE entre as dez melhores universidades do país e a melhor da região Nordeste divulgada pelo Ranking de Universidade Folha (Fonte: Folha de São Paulo – publicado em 2019). Desde a sua fundação, a UFPE vem evoluindo ao longo dos anos com destaques tanto em ensino, quanto em pesquisa e extensão. Vários indicadores são avaliados constantemente pelo Ministério da Educação (MEC) e o resultado disso é a consolidação da UFPE como universidade de referência no Norte e no Nordeste do Brasil. No âmbito estadual, a UFPE vem contribuindo na formação de profissionais qualificados para atuarem em setores estratégicos do estado de Pernambuco, tais como na indústria e prestação de serviços em geral. Além disso, a UFPE também é destaque na pesquisa, contando com diversos programas de pós-graduação, cuja maioria deles são classificados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) com nota 5, cuja escala pode variar entre 1 a 7. Mantendo-se a meta de participar ativamente no desenvolvimento do estado de Pernambuco, a UFPE também vem avançando com a implantação de campi em outras regiões, além da região metropolitana. Observando o avanço sócio econômico da Zona da Mata e do Agreste pernambucano, a UFPE, com incentivo do Governo Federal, promoveu sua expansão em direção ao interior do estado. Hoje, ela é detentora de treze Centros Acadêmicos, dois dos quais estão localizados localizados nos municípios de Vitória de Santo Antão (Centro Acadêmico de Vitória) e Caruaru (Centro Acadêmico do Agreste), fazendo-se presente em três regiões de Pernambuco e reunindo uma comunidade acadêmica de mais de 40 mil pessoas, entre professores, servidores técnico-administrativos e alunos de graduação e pós-graduação, oferecendo mais de 200 cursos de Graduação, Pós-Graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado) e lato sensu. Esse cenário evidencia a relevância institucional da UFPE ao contribuir para o desenvolvimento estrutural por meio da formação de recursos humanos capacitados para atender as diversas demandas sociais e econômicas do estado de Pernambuco. 8 No entanto, os novos desafios que a sociedade vem impondo, em particular, no contexto da digitalização e da globalização da sociedade e da economia, pressupõe elevados desafios em termos de novos métodos de ensino e aprendizagem que promovam o desenvolvimento autônomo, ao mesmo tempo em que habilitem as novas gerações para sua inserção satisfatória no mundo do trabalho, por meio da expansão e aprofundamento de competências para produção de conhecimento e para atuação no sistema de inovação do território em que se inserem, de forma comprometida com redução de desigualdades e com sustentabilidade socioambiental. O Centro Acadêmico do Agreste O Centro Acadêmico do Agreste (CAA), através do incentivo do Governo Federal, foi inaugurado na cidade de Caruaru em março de 2006. Seguindo as diretrizes do Governo acerca da interiorização das Instituições Federais de Ensino Superior (IFE’s), o CAA foi o primeiro Centro da UFPE no interior do Estado tendo como principal objetivo levar a UFPE a participar ativamente no processo de desenvolvimento social, cultural e econômico das regiões do estado de Pernambuco, como a Zona da Mata e Agreste, haja vista o grande potencial econômico, de acordo com o Produto Interno Bruto (PIB), dessas regiões para o estado. Diferentemente dos Centros Acadêmicos localizados em Recife, que funcionam numa estrutura departamental, o CAA opera numa estrutura de núcleos. Esses núcleos têm a finalidade de estimular o caráter multidisciplinar entre os docentes e discentes, vinculando essa multidisciplinaridade nas atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação. Atualmente o CAA possui seis núcleos: Núcleo de Gestão (NG), Núcleo de Design e Comunicação (NDC), Núcleo de Formação Docente (NFD), Núcleo de Tecnologia (NT), Núcleo de Ciências da Vida (NCV) e Núcleo Interdisciplinar de Ciências Exatas e da Natureza (NICEN). Em particular, o NICEN foi criado no final de 2015 com o objetivo de agregar profissionais das áreas de ciências e tecnologia e também implementar os Bacharelados Interdisciplinares em Ciência e Tecnolgia. Nesses núcleos funcionam os cursos de graduação e de pós-graduação. A graduação corresponde ao quantitativo de 12 cursos, sendo 2 cursos no NG: Administração e Economia; 2 cursos no NDC: Design e Comunicação Social; 5 cursos no NFD: Pedagogia, FísicaLicenciatura, Matemática-Licenciatura, Química-Licenciatura e Intercultural IndígenaLicenciatura; 2 cursos no NT: Engenharia Civil e Engenharia de Produção; 1 curso no Núcleo de Ciências da Vida: Medicina. Com relação à pós-graduação, esta possui 7 cursos nas seguintes áreas do conhecimento: gestão, moda, educação contemporânea, ensino de ciências e 9 matemática, profissionalizante em ensino de física, engenharia civil e ambiental e engenharia de produção. Núcleo Interdisciplinar de Ciências Exatas e da Natureza O Núcleo Interdisciplinar de Ciências Exatas e da Natureza foi criado em 2015 no CAA com a finalidade de oferecer uma estrutura acadêmica diferenciada que atenda às necessidades socioeconômicas do interior do estado de Pernambuco, além de planejar ações de desenvolvimento futuras para a região. Para atender esta proposta, o NICEN fará uso de uma estrutura educacional inovadora na UFPE, porém já existente em várias universidades públicas no país. Essa estrutura educacional está baseada na interdisciplinaridade e culmina nos cursos de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT). O BICT têm como princípio agregar diversas áreas do conhecimento através de componentes curriculares, possibilitando maior comunicação entre docentes e discentes das diversas áreas. A consequência dessa comunicação entre as diferentes áreas do conhecimento é a possibilidade de formar pessoas com perfil profissional mais adequado para atuar nas demandas da sociedade atual e favorecer ainda mais a participação da sociedade como parte importante na construção de soluções e de formulação de problemas complexos, ou seja, problemas que necessitam de uma visão interdisciplinar para solucioná-los. Esta proposta deverá contribuir para a adequação da UFPE aos desafios colocados por este contexto de mudanças de grande magnitude que o país e o estado já atravessam, em sintonia com a ideia de universidade necessária (Documento UFPE Futuro). Dentre as estratégias territoriais traçadas pela UFPE associadas às naturezas distintas para os diferentes Centros Acadêmicos, e descritas no documento recém criado “UFPE Futuro”, está a concepção de implantação de cursos de graduação com base em métodos inovadores de ensino e aprendizagem que combinem conjuntos de habilidades (ao invés de disciplinas independentes) tecnológicas e humanistas, indispensáveis à formação das novas gerações capazes de contribuir para a construção de sociedade e economia mais sustentáveis e menos desiguais. O NICEN pretende implementar cursos de graduação completamente novos, que terão características pedagógicas diferentes dos que existem nos outros Centros Acadêmicos e que deverão se adequar ao modelo de ensino e aprendizagem inspirado na noção de sociedade do aprendizado. Os fundamentos essenciais são a construção de condições para a formação de cidadãos e profissionais e produção de conhecimento consistentes com as exigências da 10 sociedade e economia do aprendizado, os quais se assentam em quatro dimensões: Criatividade, Autodeterminação, Desenvolvimento Inclusivo e Sustentabilidade (CADIS). Assim, com a implantação dos Bacharelados Interdisciplinares em Ciência e Tecnologia no NICEN/CAA, pretende-se criar uma estrutura acadêmica diferenciada, que atenda às necessidades socioeconômicas do estado de Pernambuco, além de planejar ações de desenvolvimento futuras para a região. Por se tratar de um núcleo voltado para a ciência e tecnologia, e para atender a necessidade de desenvolvimento dessas áreas no Agreste, inicialmente, serão ofertados os seguintes cursos: Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT) no primeiro ciclo; e, inicialmente, os Bacharelados em Matemática Aplicada e Ciência de Materiais no segundo ciclo, com possibilidade de ampliação da oferta de outros cursos na área de Ciência e Tecnologia (C&T) de forma simples e direta, de acordo com a proposta de estrutura acadêmica a ser discutida e proposta neste documento. Vale ressaltar que o estudante que optar por fazer o 3º ciclo (passando pelo 2º ciclo ou não) terá uma ampla gama de opções dentro da própria UFPE, que possui pós-graduações lato sensu e strictu sensu em todas as áreas do conhecimento. Em particular, no CAA existe o Programa de Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF), vinculado à docentes do NICEN, que é um programa nacional de pós-graduação de caráter profissional, voltado a professores de ensino médio e fundamental com ênfase principal em aspectos de conteúdos na área de Física. É uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Física (SBF) com o objetivo de coordenar diferentes capacidades apresentadas por diversas Instituições de Ensino Superior (IES) distribuídas em todas as regiões do País, cujo CAA é um dos polos. Os bacharelados interdisciplinares têm como filosofia agregar diversas áreas do conhecimento através de componentes curriculares, possibilitando, com isso, maior comunicação entre docentes e discentes de diversas áreas. Como consequência dessa comunicação mais ativa, tem-se a possibilidade de formar profissionais com perfil mais adequado para atuar nas demandas da sociedade e favorecer ainda mais a participação da sociedade dentro da universidade como parte importante na construção de soluções e de formulação de problemas complexos. Adicionalmente, com o projeto proposto neste documento, pretende-se criar um ambiente propício à inovação, pela concentração de conhecimento e de capital intelectual, no qual os estudantes sejam fontes potenciais de empreendedores. Desta forma, os discentes, durante seu período de formação, terão contatos com ações e componentes curriculares que irão estimular características de inovação e 11 empreendedorismo, além de atividades supervisionadas distribuídas ao longo do curso, e de uma forte interação entre a área técnica e os conceitos de inovação e empreendedorismo. 2. Justificativa Em pleno século XXI é possível observar rápidas mudanças sociais e econômicas no mundo. Essas rápidas mudanças, na concepção de vida da sociedade, deve-se, em parte, aos avanços científicos e tecnológicos ao longo deste século. Como consequência de uma dinâmica socioeconômica contínua, novos formatos de ensino vêm sendo apresentados. Nesse sentido, a estrutura educacional interdisciplinar vem ganhando grande destaque em escala mundial. Recentemente, a Nature, revista de grande prestígio científico e tecnológico, publicou dois artigos em 2015, intitulados “Mindmeld”1 e “How to solve the world’s biggest problems”2. Esses artigos descrevem o elo entre diferentes áreas do conhecimento produzindo um terreno comum e, como consequência desse elo, a possibilidade de resolver grandes problemas do mundo, como, por exemplo, na realização de um estudo sobre fatores climáticos, que necessitam da ação conjunta de diversos campos do conhecimento. O Brasil também vem passando, ao longo das duas últimas décadas, por profundas mudanças tanto em seus arranjos de produção como em sua estrutura socioeconômica. Essas mudanças têm ocorrido por diversos fatores, sendo a crescente inserção de sua economia no comércio globalizado um dos principais. Como consequência, o Brasil também vem estudando novas estruturas educacionais para sua nação, uma vez que há necessidade de se pensar em novos formatos de ensino é fundamental em um mundo globalizado. Isso se deve, entre outras coisas, ao grau de competitividade dos pontos de vista econômico, social, científico e tecnológico entre os países e, por isso, torna-se necessária a existência de uma política educacional global e eficiente para que o Brasil também continue a crescer social e economicamente no mundo contemporâneo. As discussões sobre uma nova estrutura educacional para as universidades públicas brasileiras iniciaram em 2006, ano que também ocorreram as expansões das universidades públicas para o interior do país, por meio de recursos do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Através deste programa foram criados em Pernambuco o Centro Acadêmico de Vitória (CAV), localizado no município de Vitória de 1 Mind meld. Nature 525, 289–290 (2015). https://doi.org/10.1038/525289b LEDFORD, H. How to solve the world's biggest problems. Nature 525, 308–311 (2015). https://doi.org/10.1038/525308a 2 12 Santo Antão, e o Centro Acadêmico do Agreste (CAA), localizado no município de Caruaru, ambos vinculados à UFPE, além de outros Institutos Federais de Ensino Superior (IFES). Fora o crescimento do número de vagas das universidades, aumentando o acesso a ela, o programa REUNI tinha outra característica importante: incentivar a construção de uma nova estrutura acadêmica, a fim de melhorar o processo formativo na graduação. Para discussões sobre uma estrutura acadêmica adequada, vale destacar a proposta do professor Anísio Teixeira, que foi pensada para a Universidade de Brasília na década de 60. Tal proposta acadêmica já era empregada em seu fundamento na Europa, no século XIX, como uma alternativa ao modelo educacional aplicado na época, que era superado em seus contextos de origem, assim como é observada na maioria das universidades públicas brasileiras em pleno século XXI. Essa proposta resulta na implantação de bacharelados interdisciplinares que funcionam em regime de ciclos. Tal regime permite ampliar opções de formação dentro das universidades. Com esse perfil educacional, as áreas de ciência e tecnologia (C&T) foram pioneiras por meio dos seguintes IFES: Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL) e Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). A estrutura dos bacharelados interdisciplinares está descrita nos Referenciais Orientadores para os Bacharelados Interdisciplinares e Similares, documento elaborado pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria SESu/MEC No. 383, de 12 de abril de 2010, e a versão atualizada da proposta apresentada à Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação em sua reunião de 7 de julho de 2010 (Disponível em http://reuni.mec.gov.br). Em geral, ela é composta por três ciclos: i) o primeiro ciclo fornece uma formação generalizada em ciência, tecnologia, saúde e humanidade, valorizando os conceitos, a ética e a cultura; ii) o segundo ciclo fornece uma formação específica e de caráter profissional, e iii) o terceiro ciclo é destinado a formação no nível de pós-graduação. Note que, pela estrutura simplificada dos bacharelados interdisciplinares, é possível observar uma preocupação não apenas com a formação generalizada do discente egresso, mas também na formação profissional a níveis de graduação e pós-graduação. Salientamos, ainda, que esse modelo de curso atende integralmente aos princípios da Eficiência, Eficácia e Economicidade na Administração Pública, visto que o número de contratações é mínimo e a relação custo/benefício é muito vantajosa comparados aos formatos tradicionais. 13 Apesar do fundamento da nova proposta educacional brasileira ser conhecida desde o século XIX, a estrutura de bacharelados interdisciplinares é bastante dinâmica e, como o propósito é ampliar a comunicação entre diversas áreas do conhecimento e com vários setores da sociedade, faz-se necessária a incorporação de uma configuração inovadora que atenda às demandas sociais em escala mundial, nacional, estadual e municipal. Em escala mundial, como citado anteriormente, há um grande crescimento em atividades educacionais interdisciplinares na busca de soluções para problemas sociais, econômicos e naturais cada vez mais complexos. Em escala nacional, a estrutura interdisciplinar é uma realidade, não apenas para atender o mundo globalizado, mas para democratizar o conhecimento técnico e científico em todo território nacional, favorecendo, com isso, a formação de indivíduos mais engajados na busca de soluções para os diversos problemas do país. Em escala estadual, especificamente em Pernambuco, pode-se observar nos últimos anos o grande crescimento industrial, impulsionando o crescimento econômico do estado, sendo, assim, um dos principais agentes no desenvolvimento socioeconômico da região Nordeste. De 2007 a 2013, Pernambuco dobrou o valor absoluto do seu PIB, gerou mais de 560 mil postos de trabalho, aumentou o número de indústrias em mais de 40% e ampliou sua capacidade de investimento, saindo de um patamar de R$ 500 milhões para mais de R$ 3 bilhões ao ano. O Estado ocupa o posto de 10ª maior economia do país. Nas próximas duas décadas, a perspectiva é de aumentar sua participação no PIB nacional em pelo menos 1%, saindo da casa dos 2,5% para algo em torno dos 3,5% (Fonte: AD Diper, PANORAMA PERNAMBUCO, n°3 - Dezembro de 2014). Do ponto de vista produtivo e econômico, o estado de Pernambuco é dividido em Regiões de Desenvolvimento (RD), que correspondem a um quantitativo de 12 RD’s (Figura 1). Os índices de desenvolvimento econômico e humano de PE são maiores na RD Metropolitana, onde se concentram a capital do Estado (Recife) e as cidades que compõe a região metropolitana e o Arquipélago de Fernando de Noronha. A região Agreste corresponde à maior economia do interior e a segunda do Estado, ficando atrás apenas da região Metropolitana (CONDEPE/FIDEM/IBGE – publicado em 2015)3. As diversidades e potencialidades produtivas do Agreste foram pesquisadas pelo Governo do Estado de Pernambuco através da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas 3 Informativo Panorama Pernambuco. Publicação Trimestral da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco AD Diper, PANORAMA PERNAMBUCO, n°3 - Dezembro de 2014. 14 de Pernambuco CONDEPE/FIDEM4. A Figura 2 mostra os setores produtivos mais significativos para cada RD. Dando destaque ao Agreste, observa-se no Agreste Central: serviços, avicultura, pecuária de corte, leiteira e industrial. No Agreste Meridional: pecuária leiteira, agricultura e turismo. Por fim, no Agreste Setentrional: têxtil e confecção, fruticultura e serviços. Ainda sobre a informação contida na Figura 2, é importante destacar que a pesquisa realizada pela CONDEPE/FIDEM foi publicada no ano de 2010. No entanto, do ano de 2010 até o ano de 2015, a região Agreste vem crescendo em diversos setores produtivos, como na área da computação e tecnologia da informação, através do porto digital; na área de automação, comunicação, instrumentação e outras áreas tecnológicas, através da fazenda da inovação; na construção de parques eólicos de geração, armazenamento e distribuição de energia elétrica; de forma que a tendência é continuar crescendo. Figura 1: Regiões de desenvolvimento do estado de Pernambuco. Fonte: FIDEM/CONDEPE – 2010. Em relatório recente produzido pelo Banco do Nordeste (2015)5, que trata do perfil socioeconômico de Pernambuco, são destacados os principais polos em crescimento no Estado: Indústria automotiva, com a Fiat e a montadora de motos Shineray; indústria petroquímica, com 4 Informativo Panorama Pernambuco. Publicação Trimestral da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco AD Diper, PANORAMA PERNAMBUCO, n°3 - Dezembro de 2014. 5 BEZERRA, F. J. A. et al. (Org.) Perfil Sócio Econômico de Pernambuco. Banco do Nordeste do Brasil, Fortaleza. 2015, p. 169. Disponível em https://www.bnb.gov.br/documents/80223/4476032/PE+Perfil+2015.pdf/8dea8812-afa4-c337-6376c4a7da3aef1f. Acessado em 14/05/2021. 15 a Refinaria Abreu e Lima, a Petroquímica Suape, Fábrica de resina PET da italiana Mossi & Ghisolfi; geração eólica de energia, com produção de turbinas (Impsa), pás (Eólice/LM Wind Power), torres (Gestamp), flanges (Iraeta); indústria naval, com o Estaleiro Atlântico Sul, Estaleiro Vard Promar, Estaleiro CMO, Estaleiro Galíctio, Estaleiro Navalmare; além da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) Suape, com a instalação de diversas empresas nos mais variados setores, incluindo a Companhia Brasileira de Vidros Planos, Gerdau, AcelorMital, Nobile etc.; Dos subsetores da indústria, é destacada a preponderância das atividades de fabricação de produtos alimentícios, de fabricação de produtos químicos e de fabricação de produtos de minerais não-metálicos, sendo essas atividades responsáveis, em conjunto, por cerca de 40% do Valor Adicionado Bruto da indústria de transformação no Estado. Outro setor que se destaca na economia Pernambucana é o setor automotivo, com o Polo Automotivo da Jeep (Stellantis), localizado município de Goiana (PE), que emprega atualmente mais de 13.000 pessoas. O complexo reúne a fábrica do Grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles, atualmente Stellantis), que opera em 3 turnos e produz 1.000 veículos por dia, e 16 empresas que fornecem peças para a produção dos automóveis. Segundo a montadora, o plano em curso de investimentos é de R$ 7,5 bilhões até 2025, focando principalmente no desenvolvimento de novos produtos e na atração de novos fornecedores. De acordo com dados da plataforma Perfil da Indústria nos Estados6, a indústria foi responsável por 19,7% do PIB de Pernambuco em 2016, uma alta de 0,5 ponto percentual na comparação com 2006. Em particular, Caruaru aparece no Relatório do Banco do Nordeste (2015) entre os municípios que apresentam maior atividade da indústria de transformação de maior expressão em número de empregos formais, correspondendo a cerca de 6% de todo o Estado, principalmente no segmento de fabricação de artigos do vestuário e acessórios, produtos alimentícios e de minerais não metálicos. Como conclusão, tal relatório afimar que (p. 169) Conforme evidenciado no presente perfil social e econômico, o estado de Pernambuco é detentor de uma expressiva base de recursos naturais que necessita ser utilizada de forma sustentável e em prol da maioria da população local. Recentemente, a Unidade Federativa passou por um amplo processo de transformação. Os diferentes indicadores econômicos e sociais analisados mostraram importante avanço, o que se traduziu em melhoria no bem-estar da população. 6 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Perfil da Indústria nos Estados. disponível em: portaldaindustria.com.br. Acessado em 14/05/2021. 16 Ainda, é destacado nesse contexto, que as “estratégias a serem elaboradas e implementadas devem levar em conta um complexo quadro social e econômico delineado em um território que sofre crescente pressão ambiental causada por atividades humanas.” Com a meta de produzir profissionais qualificados, há na região Agreste cursos profissionalizantes oferecidos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), o qual possui quatro unidades de ensino, sendo três unidades no Agreste Central, nos municípios de Belo Jardim, Caruaru e Pesqueira, e uma unidade no Agreste Meridional, localizada em Garanhuns. No entanto, devido ao crescimento socioeconômico contínuo da região, faz-se necessária uma estrutura diferenciada capaz de atuar no desenvolvimento dos setores produtivos já existentes, como também no estímulo de novos polos econômicos na região Agreste, contribuindo com o desenvolvimento do interior do estado de Pernambuco. Contudo, do ponto de vista quantitativo, a formação de profissionais de nível superior que possam promover um crescimento socioeconômico contínuo da região, capazes tanto de atuar no desenvolvimento dos setores produtivos já existentes, como também no estímulo de novos polos econômicos na região de forma a contribuir com o desenvolvimento do estado de Pernambuco, ainda é deficitária. Além disso, dada a crescente base tecnológica instalada e em instalação no Estado, tais como, a refinaria Abreu e Lima, o pólo farmacoquímico, o estaleiro, o projeto Suape-Global, o porto digital, dentre outros, acreditamos que profissionais qualificados na área de C&T terão um largo espectro de ação dentro desta base tecnológica e deveriam ser prontamente fixados no Estado. Com isso, devido ao crescimento socioeconômico contínuo do estado, faz-se necessária uma estrutura diferenciada de ensino, pesquisa, extensão e inovação, capaz de atuar no desenvolvimento dos setores produtivos já existentes, como também no estímulo de novos polos econômicos na região, contribuindo com seu desenvolvimento. Por exemplo, destaca-se a importância do Arranjo Produtivo Local (APL) do Polo Gesseiro do Araripe para o desenvolvimento do estado de Pernambuco e em especial a Região do Araripe. Tal polo é responsável pela produção de cerca de 97% do gesso consumido no Brasil. A região tem grande potencial para ampliar a produção, tendo em vista a sua localização, dentro do depósito mais importante de reserva de minério de gipsita no Brasil, considerada a de melhor qualidade do mundo, com a pureza do minério variando entre 88% e 98%; e, em particular, com aumento da geração de empregos diretos e indiretos e faturamento anual (em 2014, 13,9 mil empregos diretos e 69 mil indiretos e faturamento na ordem de R$ 1,4 17 bilhões/ano)7. No entanto, questões relativas à demanda energética e impacto ambiental foram recentemente discutidas no Simpósio do Polo Gesseiro Araripe, uma vez que o processo de calcinação da gipsita, etapa de produção do gesso na qual o minério é submetido a altas temperaturas, requer grande quantidade de energia, que, em sua maioria, provém da vegetação local que, além de não estar dentro de um plano de manejo florestal sustentado, não é suficiente para atender às necessidades atuais do polo gesseiro. Além disso, vários problemas ainda são um entrave para o desenvolvimento regional, em que destacamos a importância da atuação do profissional com perfil interdisciplinar na área de Ciência e Tecnologia, por exemplo, no uso de fontes alternativas e aumento da eficiência da matriz energética; pesquisas sobre a viabilidade sócio-técnica-econômica do uso de fibras vegetais e outros materiais na melhoria do desempenho de produtos do gesso nos seus vários usos, bem como acerca da exploração da gipsita, matriz energética, produto final, poluição e reciclagem; produção de dados para orientar políticas públicas, financiamentos por meio de bancos ou de órgãos governamentais, manejo ambiental; capacitação profissional etc. Figura 2: Diversidades e potencialidades econômicas de cada RD. Fonte: FIDEM/CONDEPE – 2010. 7 INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO. Polo Gesseiro do Araripe: Potencialidades, Problemas e Soluções. Simpósio. 2014. Disponível em: http://www.ipa.br/novo/arquivos/paginas/1Relat%C3%B3rio%20apresenta%C3%A7%C3%B5es.pdf. Acessado em: 14/05/21 18 Nessa perspectiva de auxiliar ativamente na manutenção do crescimento socioeconômico do Estado, o NICEN alinhado com o projeto UFPE Futuro apresenta este documento do Projeto Pedagógico do curso de Bacharelados Interdisciplinares em Ciência e Tecnologia, considerando as potencialidades econômicas e sociais do Estado e, em particular, da região Agreste. O BICT/NICEN/CAA/UFPE, conforme já mencionado de forma sucinta, é baseado na formação em ciclos, com características voltadas para a inovação e o empreendedorismo, e possui uma estrutura dinâmica que permite a inclusão de cursos do 2º ciclo na área de Ciências Exatas e Tecnologia dentro deste formato de forma imediata, de modo a atender as demandas socioeconômicas regionais sem comprometer os princípios da Eficiência, Eficácia e Economicidade na Administração Pública dentro dessa instituição. Atualmente, a grande maioria das universidades públicas brasileiras funcionam baseadas em três pilares: Ensino, Pesquisa e Extensão, cada um com suas carasterísticas bem definidas. Esperava-se que, com esse formato de funcionamento da universidade pública, conseguisse atingir suas metas em totalidade. Tais metas seriam, entre outras, formar indivíduos qualificados em níveis de graduação e pós-graduação a fim de atuar nas demandas sociais, desenvolver ciência e tecnologia para contribuir com a geração de conhecimentos e desenvolver atividades sociais no intuito de trazer a sociedade para o interior da universidade, tornando-a mais participativa nas questões de interesse social. Contudo, conforme citado anteriormente, observa-se que essas metas não vêm sendo atendidas em sua plenitude, já que a estrutura organizacional nas universidades públicas ainda possui dificuldades em lidar com algumas dessas questões, principalmente quando relacionadas com o interesse da sociedade e sua relação com a universidade pública. Dentre os vários efeitos causados pela defasagem organizacional das universidades, destaca-se, por exemplo, o grande abismo entre a academia e os setores produtivos. Esse afastamento faz com que atividades importantes para o desenvolvimento do país fiquem em segundo plano, como a inovação tecnológica, propriedade intelectual, gestão e empreendedorismo. Na estrutura acadêmica atual, observa-se o discente sendo formado com o perfil bastante acadêmico e sem estar situado com questões do mercado de trabalho, do social e da economia do país. Isso acontece porque durante muitos anos as universidades estavam voltadas a formar um profissional com características específicas de determinadas áreas, sem situá-lo em outras questões importantes para a região ou para o país. Por outro lado, como consequência desse tipo de formação, o setor produtivo, que absorve os novos profissionais, também destaca a falta de sensibilidade nas questões citadas, o que é um entrave na contratação 19 desses profissionais, já que gera um custo adicional para a empresa prepará-los para o mercado de trabalho. A distância entre academia e os setores produtivo é facilmente detectada em Pernambuco. Com base nos dados informados na proposta do governo do estado para o planejamento estratégico de Pernambuco até 2035 (Governo de Pernambuco, Visão de Futuro Pernambuco 2035 - Publicado em 2015)8, as empresas de Pernambuco são pouco inovadoras. Observando o percentual de empresas industriais que inovam, apenas 35,3% destas produziram inovação em 2011. Embora o estado tenha uma posição destacada no setor terciário, de maior densidade tecnológica, e na capacidade de pesquisa, essa defasagem em inovação reflete, em grande parte, a ausência de articulação entre universidades e empresas. Para o desenvolvimento de Pernambuco em um ambiente de grande disputa competitiva, é necessário que o empresariado assuma uma postura inovadora, e as instituições de C&T sejam mais robustas e acessíveis. As metas de Pernambuco para 2035, com relação à inovação, são expressivas e requerem das instituições de ensino uma ação arrojada tanto no aumento da quantidade de profissionais formados, quanto na modernização do perfil de formação dos discentes. Dentre as principais metas estão: aumentar o percentual das empresas industriais de Pernambuco que inovam de 36,1%, em 2015, para 63%, em 2035; e ampliar, em cinco vezes, o número de pesquisadores de Pernambuco passando de 6.955, em 2015, para 34.775, em 2035 (Visão de Futuro Pernambuco 2035. Plano Estratégico de Desenvolvimento de Longo Prazo, Governo do Estado de Pernambuco, 2015) (op. cit.). Visando contribuir para a construção de uma nova realidade acadêmica, o NICEN, através de seus Bacharelados Interdisciplinares em Ciência e Tecnologia, pretende desenvolver uma estrutura organizacional acadêmica inovadora que aproxime efetivamente a sociedade e os setores inovadores da universidade. Esta estrutura se adéqua aos referenciais orientadores, propostos pelo Ministério da Educação (MEC), para constituição de bacharelados interdisciplinares e similares, como também às diretrizes sobre pesquisa e inovação propostas pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Por exemplo, o uso de laboratórios multiusuários e produção de atividades de desenvolvimento, estimulando a inovação tecnológica, numa abordagem interdisciplinar. Além disso, a integração dos bacharelados por 8 PERNAMBUCO. Visão de Futuro Pernambuco 2035: Proposta para discussão com a sociedade. Vol. 7, 2015. Disponível em: https://www.comissaodaverdade.pe.gov.br/uploads/r/arquivo-publico-estadual-jordaoemerenciano/7/5/1/7511a9605ac4836d071b2a10f25e27ca2afa26e8fc0a44851101f2f5a7c3d4cc/5a0d5bbfdc40-47d9-8572-d22aa08f4702-_9_Visao_de_Futuro_de_Pernambuco.pdf Acessado em: 14/05/21 20 meio dos componentes curriculares tem como um dos principais objetivos fornecer uma formação generalizada, a fim de fornecer ao egresso conhecimento interdisciplinar em temas importantes para o desenvolvimento do país, mas sem perder o caráter técnico, o que é importante para sua profissionalização. Adicionalmente, pensando na universidade como um ambiente propício à inovação, pela concentração de conhecimento e de capital intelectual, o NICEN vislumbra seus estudantes como uma fonte de potenciais empreendedores. Desta forma, os discentes, durante seu período de formação, terão contatos com ações e componentes curriculares que irão estimular características de inovação e empreendedorismo, além da realização de atividades supervisionadas distribuídas ao longo do curso, e de uma forte interação entre a área técnica e os conceitos de inovação e empreendedorismo. O diagrama da Figura 3 mostra a relação entre a tríade Ensino, Pesquisa Científica e Tecnológica e Inovação e Empreendedorismo na proposição de ações autossustentáveis para o desenvolvimento de aspectos sociais e econômicos a partir da estrutura organizacional proposta para o BICT. Com isso, a ideia é que a própria estrutura gestora do curso tenha um caráter autossustentável e com grande foco na inovação e no empreendedorismo, que prevê a instalação de startups em estruturas incubadoras no próprio CAA ou em outras partes da UFPE. Essas empresas deverão estar articuladas com as atividades de ensino, pesquisa e extensão já desenvolvidas na UFPE, mas com maior dinamismo e objetividade. Figura 3: Diagrama simplificado das ações gestoras do NICEN para o BICT em uma visão de universidade empreendedora. Fonte: Os autores. 21 O desenvolvimento de startups vai além da preocupação do NICEN com os futuros profissionais formados, ele mostra o cuidado em se criar meios que possam, ao decorrer dos anos, gerar impacto na economia local com a melhoria e geração de novos setores produtivos e a atração de grandes empresas para o interior do estado, trazendo, com isso, mais recursos financeiros, tanto para a UFPE como para o estado como um todo. Em uma visão macro do desenvolvimento socioeconômico, Pernambuco tende a ganhar com toda a modernização a ser desenvolvida no seu interior, e isso terá impacto imediato em escala regional e nacional. Em resumo, a UFPE criou o NICEN para conceber o BICT com o objetivo de somar forças para ampliar o desenvolvimento socioeconômico do Estado e, em particular, para a região Agreste. A estrutura organizacional proposta para seu funcionamento é inovadora na UFPE e atende às suas normas regimentais, bem como a de outros importantes órgãos governamentais, como, por exemplo, MEC e MCTI. Além disso, e mais importante, a estrutura gestora proposta pelo NICEN foi pensada considerando os aspectos sociais, econômicos e culturais da região. Logo, pode-se dizer que é uma estrutura diferenciada e compromissada com a região de Pernambuco na qual estará inserida. Além disso, a UFPE propõe a criação do curso de graduação em Matemática Aplicada, um curso de graduação inédito nesta Instituição. A justificativa para sua criação está descrita na seção a seguir. 2.1 Bacharelado em Matemática Aplicada A matemática é uma das ciências que mais se relaciona com outras áreas de conhecimento. De fato, é difícil encontrar algum espaço onde ela não esteja inserida, seja em um grau modesto ou robusto. Seu uso pode melhorar o entendimento que se tem da realidade, pois é capaz de transcrevê-la em linguagem científica. Conta-se, portanto, com uma ferramenta importante em uma realidade onde as mudanças ocorrem rapidamente e precisam ser estudadas e, por muitas vezes, controladas. A pandemia pelo coronavírus (Covid-19), que chegou ao Brasil em 2020, forçadamente acelerou mudanças e inovações no mercado de trabalho, na economia e nas relações interpessoais. A necessidade da ciência ser capaz de se adaptar e lidar rapidamente com problemas reais se tornou urgente. A busca por uma vacina e a necessidade de verificar a 22 eficácia de medicamentos e de ações de contenção do vírus foi responsável por um esforço hercúleo por parte dos cientistas, o que exigiu eficiência, flexibilidade e inovação. Em um cenário como o descrito acima, por exemplo, é possível perceber as aplicações da matemática se expandindo cada vez mais em áreas como a biológica, a humana, a social, a econômica, entre outras, além de seu papel fundamental nas tecnologias, em particular nas computacionais. Sendo assim, é necessário que se tenha profissionais com formação sólida e flexível para oferecer à sociedade as competências de que precisa para seu desenvolvimento e manutenção. Seguindo com o intuito de contribuir para os avanços do interior pernambucano, a formulação do Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Matemática Aplicada busca estabelecer a estrutura necessária para oferecer uma graduação de qualidade, interdisciplinar e que valorize e atenda às necessidades e exigências sociais, humanas, educacionais, científicas e tecnológicas locais e globais. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – LDB afirma que a finalidade da educação é o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Esses princípios são, portanto, os pilares do curso aqui apresentado. A eles são somados objetivos trazidos na Constituição da República Federativa do Brasil quando cita o desejo de uma sociedade livre, justa e solidária; do desenvolvimento nacional e do bem comum. O curso de Bacharelado em Matemática Aplicada do Núcleo Interdisciplinar de Ciências Exatas e da Natureza além de preparar para a carreira no ensino superior e para a pesquisa, oferece a seus graduandos um conhecimento multi- e interdisciplinar. Os conteúdos presentes em seu ciclo obrigatório proporcionam uma formação diversificada que valoriza os aspectos sociais, humanos, tecnológicos e de inovação, permitindo que os alunos transitem com maior conforto entre as diversas áreas. Seu currículo foi pensado de maneira a oferecer ao discente a criação e incentivo de habilidades como o raciocínio lógico, o formalismo próprio e necessário à matemática, amplos conhecimentos computacionais, capacidade de modelar e ter diferentes visões do mesmo problema, a prática da pesquisa, o uso da inter-relação de áreas, entre outros. Essa formação permite ao egresso ocupar os mais diversos espaços no mercado devido a sua capacidade analítica de resolver problemas, inclusive aqueles que não têm uma solução óbvia, o que lhe fornece destaque na atuação profissional. Além de usar técnicas específicas, investigar o perfil do cliente ideal ou prestar consultoria de vendas, o matemático aplicado tem expandido cada 23 vez mais seu campo de trabalho por estar apto a manipular grandes bases de dados e resolver problemas por meio do pensamento lógico e/ou de ferramentas da computação. O discente também pode dar continuidade a seus estudos em nível de mestrado e doutorado (3º Ciclo). O discente pode, ainda, adquirir conhecimentos mais específicos dentre os ramos da Matemática Aplicada optando por cursar uma ênfase em Otimização ou Ciências de Dados, adquirindo, assim, saberes mais aprofundados em temas atuais e relevantes que lhe conferem melhor valorização profissional. 3. Marco teórico 3.1 Introdução Muitos dos grandes avanços e inovações tecnológicos, tais como os dispositivos de DVD e BlueRay, telas de cristal líquido, celulares, circuitos e placas de computadores e dispositivos eletrônicos cada vez menores e mais eficientes, equipamentos hospitalares de ressonância nuclear magnética, diagnóstico, análises, sensores nanoestruturados, fármacos “inteligentes”, nasceram das investigações em nível de pesquisa básica e aplicada. Esses são apenas pouco exemplos que mostram que o desenvolvimento econômico e social de um país perpassa pela necessidade de investimentos em Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação. A diminuição de investimentos nessas áreas, colabora para o aumento da pobreza e das desigualdades sociais, além de contribuir para a estagnação econômica e da produção de ciência e tecnologia pelo país. Nesse cenário, as Universidades, principalmente as públicas, têm tido papel fundamental na formação de profissionais qualificados para o mercado e no desenvolvimento científico e tecnológico, além de contribuir para diminuição das desigualdades sociais por meio das políticas de cotas, do sistema de assistência estudantil e pelo desenvolvimento de ações junto a sociedade. Dessa forma, para que haja expansão nos limites da tecnologia a fim de promover inovações nos anos que virão, urge amplo investimento em Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação. Contudo, vale salientar que tais investimentos não só implicam na aquisição de equipamentos e infraestrutura, como também (e principalmente) na formação de pessoal qualificado que possa atuar ativamente na produção científica e tecnológica para melhorar a qualidade de vida da população. 24 Entretanto, apesar dos avanços nos últimos anos relacionados ao acesso à universidade, paradoxalmente, este acesso à educação superior no Brasil é notoriamente restrito, fato esse que não tem sido objeto de discórdia entre os estudiosos da área. Em parte, isto pode ser explicado não só pelo passado escravocrata, mas também pela implantação tardia de cursos superiores no país, tendo sua primeira universidade fundada no século XX, e, também, pela natureza e abrangência das políticas e ações voltadas à reversão ou mitigação desta situação. Com relação ao ingresso na educação superior estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)9 mostram que o acesso na faixa etária de 18 a 24 anos mais que dobrou no período de 2000 a 2010. Anteriormente, a proporção destes jovens que declararam ter tido acesso a este nível de ensino era de apenas 9,1% no ano inicial deste período, mas ao final atingia 18,7% do total. Além disso, de acordo com dados dos censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um aumentou de cerca de 10 pontos percentuais no período 2000 a 2010 na participação de pessoas com 25 anos ou mais entre aqueles que frequentavam educação superior, passando de 42% para 52% do total. No caso específico das regiões Norte e Nordeste, apesar de praticamente triplicaram seus índices ao final deste período, ainda possuem taxas de acesso à educação superior que mostram que essas regiões se encontram em situação precária, mesmo tendo crescido de forma mais intensa, mantiveram-se em desvantagem quando comparadas às demais. Entretanto, devese ressaltar que houve redução das desigualdades regionais ao longo desse período. Se no ano inicial a menor taxa regional correspondia a apenas 28% do índice registrado no Sul, ao final do período, esta proporção havia sido ampliada para 48%. Tratando-se especificamente dos cursos nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, do total de estudantes cursando o ensino superior apenas 17% estão matriculados em algum curso nessas áreas, de acordo com dados da Education at Glance da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), enquanto que nos países ricos esse percentual chega a 24% (ESTADO DE MINAS, 2018). Portanto, é imperativo estimular jovens a se dedicarem a essas carreiras pouco difundidas e de vital importância ao desenvolvimento do país. Buscando acompanhar a tendência mundial, o MEC está investindo esforços para a mudança no modelo educacional de nível superior no Brasil. Dentro desta perspectiva, foi criado o Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, que caracteriza-se 9 CORBUCCI, P. R.Evolução do Acesso de Jovens à Educação Superior no Brasil, IPEA, 2014. 25 [...] por agregar uma formação geral humanística, científica e artística ao aprofundamento num dado campo do saber, promovendo o desenvolvimento de competências e habilidades que possibilitarão ao egresso a aquisição de ferramentas cognitivas que conferem autonomia para aprendizagem ao longo da vida bem como uma inserção mais plena na vida social, em todas as suas dimensões (UFBA, 2008, p. 12)10. Anterior à implantação de Bacharelados interdisciplinares no País, que ocorreu a partir do ano de 2005 com a UFABC, o Ministério da Educação já trazia em seus documentos oficiais profundas modificações na educação superior, como apresenta o documento referente à expansão das Universidades Federais referente ao período de entre 2003 e 2012, dentre as quais destacamos: I. Recomenda a extinção dos departamentos nas universidades; II. Extinção dos currículos mínimos; III. Introdução das Diretrizes Curriculares, flexibilização curricular, mobilidade acadêmica, enfoque sistêmico e interdisciplinar, criação dos ciclos básico e profissional, entre outros; IV. Diploma ou Certificado acadêmico é diferente de título profissional, não dando mais o direito automático de exercício da profissão; V. Redução da duração dos cursos, no qual a graduação é considerada etapa inicial da formação, devendo ser complementada com a pós-graduação; VI. Inserção de até 20% de Ensino a Distância (EAD) nas disciplinas semipresenciais; VII. Avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, o SINAES. Sendo assim, o curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, proposto neste documento, tem em seus objetivos a melhora da qualidade e a ampliação do acesso e permanência do estudante nos cursos de graduação em uma proposta nova de formação, contribuindo, assim, para a formação de recursos humanos, visando um projeto de país no qual Ciência, Tecnologia e Inovação passam a ter papel estratégico no desenvolvimento deste. Certamente, com este novo formato de formação deve-se elevar a taxa de conclusão de cursos e aumentar a inclusão social das classes menos favorecidas da população. Diante do exposto, seguem algumas diretrizes, de caráter absolutamente geral, acerca das concepções teóricas e 10 Universidade Federal da Bahia (UFBA). Projeto Pedagógico dos Bacharelados Interdisciplinares Salvador: UFBA; 2008. 26 epistemológicas que visam direcionar ações quando da implantação do Projeto Pedagógico do referido curso. 3.2 Ciências exatas, tecnologias, sociedade e cultura. Na educação básica e até no ensino superior, o ensino das Ciências e suas tecnologias tem se dado de forma simplista e dogmática, voltado, muitas vezes, à mera apresentação de conteúdos já elaborados e descontextualizados, tanto do ponto de vista histórico, quanto epistemológico. Os cidadãos que emergem desse paradigma puramente ‘tecnicista’, acabam por desenvolver visões deformadas das ciências e tecnologias11, a saber, visões descontextualizadas e socialmente neutras que não apenas negam a proximidade entre natureza e cultura, ciência e sociedade, como também omitem dimensões essenciais da atividade científica e tecnológica, tais como: I. seu impacto no meio natural e social; II. os interesses e influências da sociedade no seu desenvolvimento acarretando em uma separação; III. a não-passividade decorrente de fatores externos (sociais) da consciência cognoscente na correlação sujeito-objeto (humano-inumano) durante o fenômeno do conhecimento; Desde o advento do pensamento científico moderno as ciências da natureza, como a Física, se tornarem para as demais e para o mundo extra-acadêmico em um “modelo de ciência” almejado e/ou imitado. Aqui é importante reforçar a pluralidade “ciências da natureza” já que não são uma só e não é como se a natureza as constituísse e, deste modo, se tornasse um único objeto. Se por um lado não se pode negar que – ao menos no âmbito dos artefatos científicotecnológicos – o paradigma tecnicista tenha ‘obtido êxito’, por outro, reforçou a crença no sucesso de uma suposta separação entre a natureza e sociedade decorrente de um fazer científico – um método – considerado rígido, algorítmico e infalível12. Difundido largamente como parte do manual de etiquetas da modernidade em epistemologias e metodologias, este método científico corresponderia à adoção de uma postura 11 CACHAPUZ, A.; GIL-PEREZ, D.; CARVALHO, A. M. P. DE; PRAIA, J.; VILCHES, A. A Necessária Renovação do Ensino das Ciências. Cortez Editora, São Paulo, 2005. 12 BRANQUINHO, F. Contribuição da Antropologia da Ciência à Educação em Ciência, Ambiente e Saúde, GE: Educação Ambiental, n.22, 2012. 27 transcendentalizada frente ao seu objeto de pesquisa, isto é, a adoção de uma perspectiva estrategicamente limpa, “distanciada” da cultura, da política e da história cotidianas. Para muitos, a força política das ciências e técnicas se deve, em parte, ao fato de se portarem como se estivessem – elas e os seus objetos de pesquisa, constantemente livres, “purificados” destas variáveis não desejáveis/impuras e, desta maneira, acima, e além, do tempo e dos espaços compartilhados pelos não cientistas. Conforme cita F. Branquinho (op. cit.): ... as sociedades modernas acreditam que conseguem separar suas representações do mundo subjetivo, mítico, enfim, os valores, do mundo que a ciência, a técnica e a economia lhes permitem conhecer, isto é, os fatos. Como conseqüência dessa crença no sucesso da separação entre a natureza e a sociedade, conquistada por meio do fazer científico, os modernos se pensam diferentes das demais culturas: aquelas que misturam as estrelas às famílias, o cosmos ao parentesco... Decorre daí uma denotada resistência pelos atores que compõem as ditas ciências exatas para reconhecer esta proximidade entre natureza e cultura, entre humanos e inumanos, entre o que se produz dentro e o que se produz fora dos laboratórios, enfim, entre a ciência e a sociedade, de acordo com Bruno Latour13, pode ser explicada historicamente pela constatação de que o poder das ciências – e especialmente, o poder das ciências naturais sobre as quais todas as outras ciências, de um modo ou de outro se espelham – não advém apenas do seu imaginário contato asséptico com os objetos “extra-humanos” ou inumanos, mas também do fato destas ciências não serem (aparentemente) ou não se sentirem limitadas pelos mesmos pontos de vista históricos ou humanos – seus objetos de pesquisa são vistos pela sociedade como transcendentes e, de certa forma, independentes do olhar humano (Latour, op. cit.). Segundo Branquinho (op. cit.): ... Ciência, geopolítica, política ambiental e de saúde, economia, interesses e valores estão irremediavelmente ligados entre si há muitos anos, aliás há séculos, tendo a(s) historia(s) da(s) ciência(s) como testemunha. Contudo, essa constatação não implicou mudanças significativas em nosso modo de conceber a ciência ou os processos de construção do conhecimento científico: continuamos a acreditar que a ciência é capaz de estudar as “coisas em si”, a natureza e que, assim a separamos da sociedade, isto é dos “homens entre eles. Diante do exposto, considera-se como uma diretriz norteadora deste projeto desconstruir dicotomias – tais como entre ciência e sociedade, natureza e cultura – promovendo a indissociabilidade entre esses conceitos nas ações formativas em ensino, extensão e pesquisa. Essa diretriz, não só está em ressonância com os anseios de uma sociedade cônscia quanto aos processos de escolha dos rumos que a sociedade deve tomar como pode vir a se constituir em alicerce de uma sociedade pós-moderna. 13 LATOUR, B. Jamais fomos modernos. Editora 34. Rio de Janeiro, 1994; 2001. 28 3.3 Ciências exatas, tecnologias e educação Ainda hoje é notória a dificuldade de envolver os estudantes na aprendizagem das chamadas Ciências Exatas e da Natureza. Em cursos universitários cujo perfil profissionalizante é mais voltado para atuação prática e são baseados em metodologias puramente tradicionalistas, observa-se grande evasão de estudantes ainda cursando o ciclo básico. Neste formato, o ensino de disciplinas de Ciências Exatas e da Naturezda traz consigo metodologias de ensino focadas na mera transmissão propedêutica de conteúdos, restando ao estudante apreendê-los, ainda que de forma descontextualizada e não significativa. A situação torna-se um tanto quanto pior quando se constata que, apesar do esforço da ciência em compreender a realidade através de modelos teóricos cada vez mais complexos – e supostamente mais “próximos da realidade” – tais modelos, por melhores que sejam, são intrinsecamente incompletos quando comparados às situações que pretendem modelar. Portanto, a correlação entre os modelos teóricos e as situações (os objetos) reais (supostamente reais) que pretendem descrever requer, além da dimensão técnica do conhecimento, a dimensão epistemológica do mesmo. Sem esta última, não é raro adquirir concepções espontâneas nas quais os modelos teóricos são uma descrição completa da realidade na qual ele, estudante, está inserido. A incompreensão epistemológica acerca da essência do conhecimento, não obstante, conduz o estudante ao realismo ingênuo, fato esse que pode contribuir ainda mais para um ensino propedêutico e mnemônico. Diante disso, não seria um absurdo afirmar que o ensino dessas disciplinas se reduz a uma espécie de jogo, cujas regras, apesar de tácitas, são claras: o professor ensina, o aluno aprende e tudo é medido na avaliação que, por sua vez, se materializa na forma de resolução de problemas. O sucesso obtido nessas avaliações possibilita o acesso a etapas posteriores na carreira acadêmica do estudante que, por sua vez, vai adquirindo reconhecimento social, principalmente em âmbito familiar. Desta forma, os conteúdos programáticos que, em princípio, deveriam servir de base para um entendimento do mundo que o cerca – permitindo ao mesmo uma postura ativa em torno das questões sociais, epistemológicas e políticas da sociedade – ficam condenados ao esquecimento imediatamente após as avaliações. Um contraponto a essa aprendizagem mnemônico-propedêutica descrita nos parágrafos anteriores consiste na aprendizagem significativa14. Nela, busca-se a apreensão de conceitos em 14 MOREIRA, M. A. A Teoria dos Campos Conceituais de Vergnaud, O Ensino de Ciências e a Pesquisa nesta Área. Investigações em Ensino de Ciências – V. 7(1), pp. 7-29, 2002. 29 contraponto ao mero acúmulo de informações descontextualizadas e desprovidas de significados. Para este fim – a busca de uma aprendizagem significativa – o presente projeto pedagógico, tem em seu âmago, alguns pressupostos: I. Um dado conceito só pode ser entendido como tal quando associado a situações que o fazem operacional; II. São necessárias várias situações distintas para dar significado ao conceito; III. Uma situação requer mais do que um conceito para ser explicada. Os três pressupostos que acabamos de apresentar formam o cerne da Teoria dos Campos Conceituais proposta por Vergnaud15. Vergnaud define um campo conceitual como sendo um conjunto de problemas e situações cujo tratamento requer conceitos, procedimentos e representações de tipos diferentes, mas intimamente relacionados e cujo domínio se dá ao longo de um extenso período de tempo. Ora, se por um lado deve-se pensar o problema do ensino, considerando, os efeitos cada vez mais deletérios da compartimentação dos saberes por áreas de conhecimento (exatas, humanidades e biológicas) e da incapacidade de articulá-los, uns aos outros; por outro lado, pode-se pensar em soluções, tomando-se a Teoria dos Campos Conceituais como ferramenta metodológica. Dito de outra forma, a busca pela ampliação de campos conceituais por meio da interdisciplinaridade (na qual diferentes saberes, habilidades e competências, até então compartimentados em diferentes disciplinas/áreas de conhecimento, devem ‘atuar’ de forma articulada, buscando a solução de uma situação problema) pode ser uma solução para se integrar e contextualizar conhecimentos outrora fragmentados em estruturas disciplinares, possibilitando, dessa forma, uma formação cidadã16. Assim, como mais uma das diretrizes norteadora deste projeto, recomenda-se ampliar os campos conceituais visando a integração dos fragmentos de conhecimentos disciplinares, promovendo a interdisciplinaridade nas ações formativas em ensino, pesquisa, extensão e inovação. Pretende-se com isso, substituir um saber acumulado, empilhado e que não dispõe de um princípio de seleção e organização que lhe dê sentido, por outro que privilegie uma “aptidão geral para colocar e tratar os problemas” e contenha princípios organizadores que permitam ligar os saberes e lhes dar sentido. 15 DE CARVALHO Jr., G. D. Aula de Física: do planejamento À avaliação. Editora Livraria da Física. São Paulo, 2011. 16 MORIN, E. A Cabeça Bem Feita, 8ª Ed. Bertrand Brasil, 2003. 30 3.4 Educação em ciências exatas e tecnologias, sociedade e cultura Dentre as várias ramificações possíveis acerca das funções sociais da educação em ciências exatas e tecnologias, ressaltamos duas que consideramos prioritária neste projeto, brevemente abordadas nos subitens seguintes (3.4.1 e 3.4.2): 1. A função socioeconômica: transformar o conhecimento em qualidade de vida através da geração de recursos humanos qualificados e promover ambientes de inovação tecnológica; 2. A função socioeducativa: democratizar o conhecimento produzido, combater a pós-verdade, visando o conhecimento científico a constituir-se em senso comum. 3.4.1 Função socioeconômica Para grande parte da sociedade, o papel das universidades é meramente formativo. Dito de outra forma, o senso comum que permeia o inconsciente coletivo social reduz o papel dessas instituições à formação de mão de obra qualificada. Tal fato é claramente um equívoco e, conforme cita o professor Renato Janine Ribeiro (2005), ex-diretor de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o maior papel da universidade é a transformação social. “Para a sociedade, a universidade se resume à mera formação de alunos, mas cabe a nós mostrar que ela é muito mais que isso, que é também pesquisa, extensão, mudança”. A universidade tem na pesquisa a função tanto de gerar novos conhecimentos quanto de consolidar paradigmas17. O conhecimento deve ser a mola propulsora do desenvolvimento de uma sociedade, sendo que entre a produção/consolidação desse conhecimento (pesquisa) e a sua conversão em qualidade de vida (mudança) há um longo caminho a ser percorrido. Esse caminho passa necessariamente pelo conceito de extensão. A extensão é o fio condutor que promove a interação entre o Estado (aqui representado pela universidade pública) e a sociedade (Audy, op. cit.). A visão de extensão da instituição é quem define o contrato social entre a mesma e o seu entorno. Nesse sentido , a Universidade Federal de Pernambuco18 entende que 17 18 Kuhn,T. S. Estruturas das Revoluções Científicas. Editora Perspectiva. São Paulo, 2010. Resolução Nº 09/2007 CCEPE/UFPE, que dispõe sobre as atividades de extensão e dá outras providências. 31 Art. 1º - Compete à extensão na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), entendida como atividade acadêmica articulada com o ensino e a pesquisa, promover a relação transformadora e integradora entre a Universidade e a Sociedade. Art. 2º - São modalidades de ação extensionista da UFPE: I. Programas; II. Projetos; III. Cursos de extensão; IV. Eventos; V. Serviços. O entendimento acima constitui uma linha de pensamento mais no sentido de mostrar “o que fazer” do que “como fazer”. E não poderia ser diferente, tendo em vista as peculiaridades intrínsecas que subjazem as diferentes áreas do conhecimento – sem que isso promova fragmentações excessivas dessas áreas – e as diferentes regiões onde os Centros Acadêmicos estão instalados fora do município de Recife (Caruaru e Vitória de Santo Antão). Assim sendo, o “como fazer” deve ser formulado com cautela, analisando-se criticamente caso a caso e submetendo cada proposta a revisões periódicas, aperfeiçoando-a a cada iteração, até que a mesma convirja para o “estado ótimo”. Apesar das peculiaridades intrínsecas expostas acima, a extensão e seu “como fazer” devem levar em conta também um horizonte – ainda que especulativo – de fatores externos, tais como19: I. As profundas mudanças na sociedade, gerando novas demandas, novas carreiras profissionais, com formação mais abrangente e flexível, fim do emprego único, perspectivas de uma vida profissional com mudanças de carreira frequentes; II. Complexificação dos problemas, com demandas por conhecimento diversos na busca das soluções para os desafios e problemas das empresas e da sociedade; III. Importância da capacidade de aprender a aprender, mais autonomia na aquisição de conhecimentos e na formação, necessidade crescente de educação continuada por toda a vida, visando manter a capacidade de renovação e adaptação às constantes mudanças. Os fatores externos acima sugerem que não há como promover extensão visando o desenvolvimento econômico sem que elementos tais como criatividade, inovação, empreendedorismo, dentre outras, estejam presentes. Segundo Audy (op. cit.): As relações entre ciência, tecnologia, inovação e desenvolvimento são interativas, simultâneas e complexas, tendo as pessoas como principal força propulsora de um ciclo virtuoso, a pesquisa como base, a inovação como vetor e o desenvolvimento como consequência. O autor ainda afirma que 19 Audy, J. A Inovação, o Desenvolvimento e o Papel da Universidade, Estudos Avançados, 31 (90), 2017. 32 Inovação é mais do que a ideia, é ideia aplicada, executada. Os processos, os produtos, a sociedade, o mundo transformado, melhorado, recriado. Inovador não é quem tem boas ideias, inovador é quem tem a capacidade de, com uma boa ideia nas mãos, transformar o mundo a seu redor, agregando valor, seja econômico, social, ou pessoal. Enfrentar e vencer os desafios, transformar, criar o novo. Diante dessa breve digressão acerca de um horizonte possível, a extensão em âmbito socioeconômico deve ter como diretrizes, não só identificar nichos econômicos causados pela geração de novas demandas preenchendo essas lacunas (por meio de incubação de empresas, por exemplo) como promover um elo com a iniciativa privada, que seja capaz de impulsionar o processo inovador através dos fluxos de conhecimento garantindo assim a competitividade e a permanência dessas empresas no mercado em que atuam. 3.4.2. Função socioeducativa Vivemos na era da pós-verdade? Em 2016 o Oxford Dictionaries escolheu a palavra “pós-verdade” como sua palavra do ano, sendo definida como “circunstâncias em que os fatos objetivos são menos influentes em formar a opinião pública do que os apelos à emoção e a crença pessoal”. Campanhas antivacinação, ceticismo em relação ao aquecimento global, dentre outros fenômenos sociais, vem intrigando especialistas na medida em que fatos objetivos foram suprimidos pelo poder de evocar as emoções, crenças e sentimentos das pessoas 20. Afinal de contas, dada a quantidade de informação disponível na web, quem precisa de especialistas/cientistas? Segundo D´Ancona (op. cit.), o negacionismo científico – convicção de que cientistas servem ao governo e às corporações em detrimento dos interesses da humanidade – está em constante ascensão ao ponto de tornar-se tanto uma ameaça à saúde pública (com as campanhas antivacinação, por exemplo) quanto uma ameaça à segurança de cidadãos (com as campanhas anti-imigração). O combate ao negacionismo científico e suas consequências negativas perpassa por ações concretas para evitar que a universidade torne-se uma “ilha sociotécnica” cuja produção do conhecimento tenha um foco exclusivamente socioeconômico quando não – em uma situação extrema – tornar tal produção, um fim em si mesmo. Deve-se ir além e promover atividades de extensão no âmbito socioeducacional. 20 D´ANCONA, M. Pós-verdade: a nova guerra contra os fatos em tempos de fakenews. Faro Editorial, São Paulo, 2018. 33 Tais atividades têm como intuito promover a democratização dos conceitos científicos através de ações que promovam a alfabetização científica, com o objetivo de garantir a participação da maior parcela possível da população quando da tomada de decisões relevantes à sociedade21. As atividades de extensão socioeducativas devem contribuir para a formação de cidadãos habilitados – no que tange o conhecimento científico – a interferir política e economicamente no sentido de gerar mudanças (positivas) em seu entorno. Para tal, deve-se propor atividades que visem a tornar o conhecimento acadêmico em um conhecimento compreensivo e íntimo, que não separe cientistas de não-cientistas. Conforme afirma Boaventura22, “a ciência pós-moderna procura reabilitar o senso comum por reconhecer nesta forma de conhecimento algumas virtualidades para enriquecer a nossa relação com o mundo”. Assim, os projetos de extensão socioeducativos devem ser propostos no sentido de transpor didaticamente o conhecimento produzido por cientistas através de eventos de divulgação científica, visando a construção de uma cultura científica que possa a embasar cidadãos cônscios quando da necessidade de tomada de decisão. 3.5 Acessibilidade e inclusão educacional A partir da Portaria n.º 1.679 de 2 de dezembro de 1999, que dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições, é que a acessibilidade na Educação Superior começou a ser regulamentada e implementada a nível nacional. A resolução nº 11/2019 do CEPE, que dispõe sobre o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional na Universidade Federal de Pernambuco, visa prover iniciativas que contemplem o princípio da inclusão social da pessoa com deficiência nos projetos pedagógicos de seus cursos presenciais e a distância, bem como nas atividades laborais e no local de trabalho, garantindo ações voltadas para o atendimento às demandas do público-alvo. Em particular, no caput 1 do artigo 3°, a resolução define as responsabilidades concernentes ao atendimento das necessidades específicas das situações de ensino e de aprendizagem e da adequação do ambiente de trabalho, a saber: 21 BRANQUINHO, F. Contribuição da Antropologia da Ciência à Educação em Ciência, Ambiente e Saúde, GE: Educação Ambiental, n.22, 2012. 22 SANTOS, B. d. S. Um discurso sobre as ciências. Cortez Editora. São Paulo, 2018. 34 I - estratégias de ensino, avaliação em formatos acessíveis e/ou adaptação das atividades avaliativas; II - recursos didático-pedagógicos acessíveis; III - recursos de tecnologia assistiva; IV - ambientes de trabalho adaptados, respeitando o perfil vocacional; V - dependências das unidades acadêmicas e administrativas acessíveis com eliminação de barreiras arquitetônicas e ambiente de comunicação adequados; VI - oferta para docentes e técnico-administrativos de formação continuada para o aperfeiçoamento dos processos de ensino e de aprendizagem, bem como o desenvolvimento profissional com foco no atendimento em acessibilidade e inclusão educacional; VII - tradutor e intérprete de Libras, ledor e transcritor além de outros apoios especializados que se julguem necessários, conforme a especificidade apresentada; VIII - dilatação de tempo em até 50% do período total das avaliações, podendo este tempo ser estendido, considerando as especificidades e singularidades do discente, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade. Assegurar o direito da pessoa com necessidades especiais à educação superior por meio de ações institucionais visando a inclusão de pessoas com deficiência à vida acadêmica, eliminando possíveis barreiras (pedagógicas, arquitetônicas, de comunicação e informação), promovendo o cumprimento dos requisitos legais de acessibilidade é, de fato, um grande desafio. A inclusão não deve ser vista apenas pelo viés da limitação (física, cognitiva ou sensorial), mas por todos que, de alguma forma, apresentam qualquer tipo de dificuldade. Promover igualdade de oportunidades para discentes peculiarmente distintos é uma tarefa que, a priori, demandaria mapear todas as possíveis peculiaridades de possíveis discentes que, por ventura, viessem a ingressar no curso em um futuro próximo. Dada a vastidão de possibilidades, uma metodologia que procedesse desta forma, certamente seria pouco eficaz e, concomitantemente, proibitivamente complexa. Assim, se por um lado, necessidades especiais envolvendo mobilidade (incisos IV e V), administrativas (incisos VI e VII) ou meramente burocrática (inciso VIII), por exemplo, fogem do escopo das situações de ensino e aprendizagem, o mesmo não se pode falar dos incisos I, II e III. 35 Diante do exposto, vemos então que seria contraproducente mapear de antemão, todas as possibilidades de necessidades especiais e propor, para cada uma delas, uma solução que contemple os incisos I, II e III. Com isso em mente e, dado o dinamismo na evolução tecnológica acerca de aplicativos/softwares voltados para inclusão, propõe-se o seguinte protocolo, visando ações para inclusão/acessibilidade de discentes portadores de necessidades especiais: i- Montar uma comissão permanente de acessibilidade e inclusão do curso; ii- solicitar parecer de profissional competente detalhando deficiências e/ou necessidades especiais do discente; iii- de posse do parecer, a comissão deverá propor estratégias de ensino, avaliação em formatos acessíveis e/ou adaptação das atividades avaliativas, recursos didático-pedagógicos acessíveis e recursos de tecnologia assistiva, que melhor atendam à demanda específica. Portanto, grosso modo, em detrimento de soluções a priori que atendam a resolução, propõe-se um protocolo a priori que atenda, caso a caso, a resolução vigente, de forma a contemplar as especificidades e atender todas as dimensões da acessibilidade: Arquitetônico, comunicacional, metodológica, programática, atitudinal e digital. 4. Objetivos do Curso O curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia é um curso superior de formação em nível de graduação flexível, podendo ser de natureza geral, com foco na interdisciplinaridade e no diálogo entre áreas de conhecimento – manifestadas por suas componentes curriculares – fato esse garantido pela articulação e inter-relação entre disciplinas, dentro e entre as grandes áreas, tendo como requisito fundamental a possibilidade de o discente adaptar o seu percurso formativo ao longo do curso de acordo com seus interesses (flexibilização curricular). Os objetivos principais e específicos foram propostos de acordo com Referenciais Orientadores para os Bacharelados Interdisciplinares e Similares, cujo documento foi elaborado pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria SESu/MEC No. 383, de 12 de abril de 2010, e a versão atualizada da proposta apresentada à Câmara de Educação Superior do Conselho 36 Nacional de Educação em sua reunião de 7 de julho de 2010 está disponível em http://reuni.mec.gov.br. 4.1 Objetivo Geral do Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia Dois objetivos principais podem ser destacados: ❏ Formar cidadãos de nível superior que possam desempenhar funções técnico-gerenciais nas quais se requeira formação superior generalista com forte base científica e tecnológica, habilitando o estudante a aplicar esses conhecimentos por meio de uma visão atualizada, contemplando os cenários e as oportunidades do mundo moderno. ❏ Possibilitar ao estudante uma formação que valorize uma postura ética e socialmente comprometida, seja na realização de atividades ou na resolução de problemas, oriundas de uma visão ampla e interdisciplinar. 4.2 Objetivos Específicos do Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia Para compreender melhor os objetivos do curso, são destacados os seguintes objetivos específicos: ❏ Ampliar o currículo básico em extensão e profundidade no que diz respeito à informática, computação científica, às ciências naturais, às ciências de engenharia e à matemática. ❏ Por meio da flexibilização curricular, permitir trajetórias formativas diferenciadas, de acordo com o interesse do discente. ❏ Estruturar o currículo profissional de modo a atender às demandas das tecnologias modernas e emergentes e incorporar disciplinas que permitam uma inserção mais rápida dos formandos na sociedade moderna. ❏ Estimular e desenvolver nos estudantes as habilidades de descobrir, inventar e criticar, características das Ciências Naturais, das Engenharias e das Matemáticas. ❏ Incentivar a pesquisa científica comprometida com a responsabilidade social e ética. 37 ❏ Favorecer e estimular a participação de discentes, docentes e corpo técnicoadministrativo nos diversos programas da instituição. ❏ Valorizar e incentivar o debate, o questionamento, o espírito empreendedor, a criatividade, o trabalho em equipe e a liberdade de pensamento. 4.3 Objetivo Geral do Curso de Bacharelado em Matemática Aplicada O curso de matemática aplicada deve conferir ao estudante uma formação sólida com um amplo conhecimento multi- e interdisciplinar, que estabeleça relações entre matemática e outras áreas de conhecimentos, visando preparar o egresso para atuação no mercado de trabalho, cujo campo de atuação para tal profissional é bastante amplo e vem crescendo e recebendo destaque, entre elas, na indústria e em empresas cujos serviços requerem conhecimentos de manipulação de grandes bases de dados, resolvendo problemas por meio do pensamento lógico e de ferramentas da computação, modelagem matemática etc., além de iniciar a pesquisa em matemática, matemática aplicada ou áreas afins e aprimorar seus conhecimentos em programas de pós-graduação para atuar dentro e fora de ambientes acadêmicos de nível superior. O egresso deve ser consciente da realidade profissional e social, apresentando postura crítica, humanística e reflexiva de maneira a estar preparado para enfrentar as rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional. 4.4 Objetivos Específicos do Curso de Bacharelado em Matemática Aplicada São objetivos específicos do Bacharelado em Matemática Aplicada do Núcleo Interdisciplinar de Ciências Exatas e da Natureza: ▪ Possibilitar que o discente tenha conhecimento das aplicações da Matemática na modelagem e resolução de problema em diversas áreas; ▪ Estimular a produção, organização e socialização do saber; ▪ Desenvolver a autonomia do aluno e a atualização continuada; ▪ Incentivar atitudes investigativas e o emprego de conhecimentos científicos e tecnológicos na resolução de problemas; 38 ▪ Promover uma postura ética, humana, responsável e socialmente comprometida que contribua para o progresso científico, tecnológico e social da nação. 5. Perfil profissional do egresso Ao concluir o curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, o egresso deverá ter obtido uma formação superior, em princípio, generalista em conteúdos fundamentais da grande área de Ciência Exatas, da Natureza e Tecnologia que, somada à formação de bacharel em Matemática Aplicada, espera-se do egresso, primordialmente, sólidos conhecimentos em Matemática, Computação e Estatística. Daqueles que optarem por cursar uma ênfase, espera-se que demonstrem amplos conhecimentos em Otimização ou Ciências de Dados, de acordo com a ênfase escolhida. Em adição, espera-se que o egresso seja capaz de aplicar técnicas e ferramentas matemáticas, computacionais e estatísticas no tratamento de questões interdisciplinares e se adaptar, de modo crítico e criativo, às novas condições de seu tempo, sugestionando a resolução de problemas considerando seus aspectos tecnológicos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais. 6. Campo de atuação do profissional como meio de viabilizar a articulação entre o mundo do trabalho e o mundo acadêmico O profissional em Ciência e Tecnologia estará academicamente apto a ingressar em um dos cursos de Ciências Exatas e Naturais vinculados ao Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, segundo normas regulamentadas pela UFPE. O egresso poderá atuar no mercado de trabalho em área na qual se exija o nível de graduação superior não especificada ou em áreas do setor primário, secundário, terciário ou do terceiro setor. Poderá candidatar-se a cursos de pós-graduação stricto-sensu na área correlata da formação superior concluída. Considerando o perfil pretendido de acordo com as competências e habilidades a serem desenvolvidas, o profissional poderá atuar especificamente nas seguintes áreas: ❏ Empresas privadas e instituições do setor público (pesquisas e estudos aplicados à área, como pesquisador, gestor e consultor); 39 ❏ No setor de serviços em geral – atendimento especializados em bancos e outras instituições financeiras, comércio (vendas, gerenciamento e serviços relacionados a produtos da área de C&T etc.), empresas de pesquisa e apoio em ciência e tecnologia; ❏ Atuar em atividades de pesquisa em Ciência e Tecnologia, inclusive por meio de estudos em nível de pós-graduação stricto sensu e/ou lato sensu; ❏ Empreender seu próprio negócio em Ciência e Tecnologia; ❏ Organizações do terceiro setor (cargos de gestão, notadamente em pesquisa e desenvolvimento tecnológico). Em particular, no que diz respeito ao Bacharelado em Matemática Aplicada, o egresso poderá atuar como pesquisador, gestor, analista, consultor e empreendedor nas áreas de desenvolvimento científico e tecnológico, na realização de tarefas e na solução de problemas que relacionem a matemática às diversas áreas do conhecimento para atender às funções de natureza estratégica, tecnológica, ambiental e de sustentabilidade requeridas na geração de novos conhecimentos e nos processos de produção e serviços. Sendo assim, o campo de atuação para tal profissional é bastante amplo e vem crescendo e recebendo destaque, uma vez que possui uma ampla gama de possibilidades de atuação no mercado de trabalho, entre elas, na indústria e em empresas cujos serviços requerem conhecimentos de modelagem matemática, tais como: indústria, empresas de softwares, bancos, centros de pesquisas bancos, seguradoras, telecomunicações, mineradoras, operadores logísticos etc., transformando os problemas associados a tais mercados em modelos matemáticos. Pode-se destacar atuação nos seguintes setores: ✓ Economia e mercado financeiro: otimiza o gerenciamento de investimentos e faz modelagem de produtos financeiros; ✓ Design de produtos: faz testes e simula a funcionalidade dos produtos, otimizando-os; ✓ Produção: otimiza os processos de produção para evitar desperdícios, gerencia a cadeia de suprimentos e atua na modelagem de sistemas de produção; ✓ Gerenciamento ambiental: cria modelagens com o intuito de auxiliar decisões a respeito de produtos ou processos que causam danos ao meio ambiente; 40 ✓ Biomatemática: atua na recuperação de imagens obtidas por exames como tomografias e ressonâncias e quantifica a leitura de imagens de ultrassonografia, evolução de sistemas biológicos, proposição de modelos capazes de predizer a eficácia de medicamentos na indústria farmacêutica, evolução de epdimeias, pandemias, logística de vacinação; ✓ Ciências computacionais: cria algoritmos matemáticos para softwares e traduz modelos matemáticos para a linguagem computacional. Especificamente à região Agreste e ao Estado de Pernambuco, não existe um curso de graduação que possibilite a formação interdisciplinar de Matemáticos Aplicados. No entanto, existe um amplo e forte potencial para atuação de tal profissional, que pode ser prontamente absorvido. Localmente, o egresso poderá trabalhar em qualquer campo: indústrias, empresas de software, em bancos e financeiras ou em centros de pesquisa públicos e privados. De forma geral, a atuação consiste em transformar problemas a serem enfrentados em modelos matemáticos e, então, resolvê-los. Ou seja, o curso constitui uma janela de oportunidade para formação de recursos humanos preparados para lidar com cálculos complexos e algoritmos computacionais para as mais diversas aplicações no mercado de trabalho e de alto nível. Assim, a formação de tal profissional já fica justificada pelo potencial para colaboração no Agreste, que possui uma ampla diversidade de empresas, inclusive familiares, podendo contribuir para promover um crescimento socioeconômico contínuo da região por serem capazes de atuar no desenvolvimento dos setores produtivos existentes, como também no estímulo de novos polos econômicos na região. Além disso, diversos outros seguimentos, tais como financeiro, logístico, segurança, marketing etc., são possibilidades onde a atuação se expande cada vez mais. A nível Estadual, como já colocado na seção 2.2, dada a base tecnológica instalada no Estado, tais como a indústria petroquímica, o pólo farmacoquímico, o projeto Suape-Global, o porto digital, indústria automotiva, geração eólica de energia, indústria naval, além da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) Suape, dentre outros, bem como os diversos setores socioeconômicos no qual o profissional poderá atuar, acreditamos que tais profissionais qualificados na área de C&T terão um largo espectro de ação dentro desta base tecnológica e deveriam ser prontamente fixados no Estado. 41 7. Competências, atitudes e habilidades As competências, habilidades, atitudes e valores que integram o perfil dos egressos do BICT estão listadas abaixo e seguem os Referenciais Orientadores para os Bacharelados Interdisciplinares e Similares, cujo documento foi elaborado pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria SESu/MEC No. 383, de 12 de abril de 2010, e a versão atualizada da proposta apresentada à Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação em sua reunião de 7 de julho de 2010 está disponível em http://reuni.mec.gov.br. São elas: • Capacidade de identificar e resolver problemas, enfrentar desafios e responder a novas demandas da sociedade contemporânea; • Capacidade de comunicação e argumentação em suas múltiplas formas; • Capacidade de atuar em áreas de fronteira e interfaces de diferentes disciplinas e campos de saber; • Atitude investigativa, de prospecção, de busca e produção do conhecimento; • Capacidade de trabalho em equipe e em redes; • Capacidade de reconhecer especificidades regionais ou locais, contextualizando e relacionando com a situação global; • Atitude ética nas esferas profissional, acadêmica e das relações interpessoais; • Comprometimento com a sustentabilidade nas relações entre ciência, tecnologia, economia, sociedade e ambiente; • Postura flexível e aberta em relação ao mundo do trabalho; • Capacidade de tomar decisões em cenários de imprecisões e incertezas; • Sensibilidade às desigualdades sociais e reconhecimento da diversidade dos saberes e das diferenças étnico-culturais; • Capacidade de utilizar novas tecnologias que formam a base das atividades profissionais; • Capacidade de empreendedorismo nos setores público, privado e terceiro setor. No que se refere ao Bacharelado em Matemática Aplicada, além das supracitadas, este deve conferir ao egresso: 42 • Habilidade de integrar as diversas áreas de conhecimento para identificar, modelar e resolver problemas, sejam eles pertencentes à própria matemática ou não, utilizando rigor lógico-científico na análise da situação-problema; • Conhecimento de questões contemporâneas e entendimento do impacto das soluções encontradas num contexto global e social; • Competência para participar de programas de formação continuada e realizar estudos de pós-graduação; • Habilidade para interpretar dados, utilizar meios numéricos e sistemas computacionais. 8. Metodologia do Curso O percurso metodológico desenvolvido no Curso tem como finalidade contribuir para a formação profissional dos discentes, garantindo a acessibilidade para que permaneçam com qualidade na UFPE, mediante a efetivação de ações que visem eliminar barreiras que possam restringir a participação e o desenvolvimento acadêmico e profissional. A prática pedagógica do Curso buscará promover uma formação baseada na interdisciplinaridade, no uso de metodologias ativas e no diálogo entre as áreas de conhecimento da Ciência, da Tecnologia, da Inovação e de seus Componentes Curriculares. A interdisciplinaridade, característica marcante do processo de ensino e aprendizagem do Curso, fundamenta-se em uma formação humana com base na superação da fragmentação do conhecimento de forma que os discentes possam articular outros saberes e práticas abordadas nos diferentes componentes curriculares presentes, tornando-os aptos a resolverem problemas complexos que se apresentam no mundo do trabalho. Para isso, os componentes curriculares obrigatórios e eletivos, tanto das ciências da natureza como das puramente lógicas, das tecnológicas e das humanas, proporcionarão o contato dos discentes com conhecimentos científicos atuais, compatíveis com as tecnologias em uso e com os novos conceitos da ciência dentro de uma perspectiva interdisciplinar. As atividades voltadas à inovação e ao empreendedorismo são contempladas tanto nos componentes curriculares quanto no desenvolvimento de projetos multi- e interdisciplinares e no trabalho de conclusão de curso, visando diminuir a distância entre a teoria e a prática, além de possibilitar o desenvolvimento de produtos de base tecnológica. Da mesma forma, o envolvimento dos discentes em projetos de pesquisa e extensão durante a realização do curso contribuirá, também, para promover a 43 superação da dicotomia teoria-prática. A seguir, estão descritas algumas das metodologias utilizadas no processo de formação dos discentes: ❏ Realização de seminários envolvendo temas de Ciência, Tecnologia e Inovação; ❏ Atividades voltadas à Inovação e ao Empreendedorismo; ❏ Participação em projetos de pesquisas e extensão para o desenvolvimento de produtos de base tecnológica e social; ❏ Desenvolvimento de projetos de startup nas incubadoras; ❏ Estímulo à participação em congressos, seminários e outras atividades acadêmicas, científicas e culturais; ❏ Estudos dirigidos e oficinas pedagógicas que envolvam temas relevantes e atuais na área de Ciência, Tecnologia e Inovação. A metodologia do curso também promoverá a acessibilidade dos estudantes com deficiência através do Núcleo de Acessibilidade da UFPE (NACE), o qual tem como objetivo apoiar e promover o desenvolvimento acadêmico e profissional dos estudantes com mobilidade reduzida, transtorno funcional específico da aprendizagem, transtorno global do desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação. Além disso, o docente, por meio de ações atitudinais, metodológicas, entre outros, também poderá promover a inclusão da pessoa com deficiência, de acordo com a Resolução ConsUni/UFPE Nº11 de 2019, que institucionaliza o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional na UFPE. O discente também poderá cursar disciplinas ofertadas na modalidade a distância, cujos professores poderão trabalhar com o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da UFPE, conforme prevê a Resolução nº10/2019 – CEPE. Dessa forma, há uma flexibilidade quanto aos componentes curriculares que serão ofertados nesta modalidade, dado que é a demanda de momento que irá direcionar para este formato. Nesse sentido, qualquer componente obrigatório poderá ser ofertado na modalidade a distância, desde que a carga horária total do discente nesta modalidade obedeça a Resolução nº10/2019 – CEPE. 44 9. Sistemáticas de avaliação (da aprendizagem dos estudantes e outras formas de avaliação) O sistema de avaliação contempla a avaliação do processo de ensino e aprendizagem e outras formas de avaliação, e envolve avaliação institucional, do corpo discente e do corpo docente, e da avaliação e acompanhamento no processo de concretização do PPC, realizado pelo NDE. A avaliação do discente será realizada em cada componente curricular, conforme o plano de ensino apresentado pelo docente no início de cada semestre letivo, obedecendo à Resolução 04/94 do CCEPE23/UFPE. Esta avaliação deve ser realizada com o objetivo de averiguar não apenas a construção do conhecimento em si mas também aferir as habilidades e competências desenvolvidas durante o processo. Neste sentido, além das avaliações ditas tradicionais (provas escritas, listas de exercícios, seminários, relatórios etc.) recomenda-se fortemente o desenvolvimento de projetos visando o desenvolvimento de habilidades e competências além do espírito científico, conforme definido por Bachelarde (1996)24. A avaliação poderá ser individual ou em grupo, mas se propõe que seja realizada de modo a aferir a individualidade do desempenho de cada acadêmico. Para obter aprovação por média, o aluno tem que apresentar um desempenho igual ou superior a 7,0 (sete). Caso isto não ocorra, ele tem a possibilidade de se recuperar através de uma prova final, realizada no final do semestre. Para isto, ele precisa assegurar média no semestre não inferior a 3,0 (três). A nota da prova final será adicionada à média do semestre e o resultado dividido por 2 (dois). Para aprovação, a média final resultante deverá ser maior ou igual a 5,0 (cinco). A acessibilidade aos discentes com deficiência será garantida, conforme Resolução ConsUni/UFPE Nº11 de 2019, que dispõe sobre o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional na UFPE. É importante destacar que durante o processo de avaliação, a acessibilidade aos discentes com deficiência será garantida através do NACE, o qual tem como finalidade promover a inclusão, a permanência e o acompanhamento de pessoas com deficiência e necessidades específicas, nos diversos níveis de ensino oferecidos pela UFPE. Nesse sentido, a Comissão de Acessibilidade deverá dispor de recursos de acessibilidade e tecnologia assistiva, tais como impressora em braile, computadores, sistema jaws, lupas eletrônicas, scanner de voz, cadeiras de rodas mecânica e cadeira de rodas motorizada. O docente, por meio de ações atitudinais, metodológicas, disponibilização de 23 Desde 2018 o Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE passou a ser denominado CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. 24 BACHELARD, G. A formação do espírito científico. Contraponto editora, Rio de Janeiro, 1996. 45 tempo adicional para avaliação, entre outros, também poderá promover a inclusão da pessoa com deficiência. A avaliação da infraestrutura física e a autoavaliação docente e discente serão realizadas de acordo com a Resolução CCEPE nº10/2017, que regulamenta a avaliação das condições de ensino na UFPE. Ao final de cada semestre, a Coordenação do Curso promoverá a avaliação do desempenho dos professores frente aos componentes curriculares ministrados, por meio da avaliação no SIG@UFPE do docente pelo discente, conforme orientações vigentes da PróReitoria para Assuntos Acadêmicos (PROGRAD) da Universidade Federal de Pernambuco. Além disso, cada docente deverá proceder a sua autoavaliação, em formato livre, devendo encaminhá-la ao Coordenador do Curso a que pertence a(s) disciplina(s) que estiver ministrando até trinta dias após o encerramento do semestre letivo. A avaliação das atividades de ensino na graduação contribui para o aprimoramento da qualidade do curso, bem como para uma melhor orientação ao desempenho do professor. O processo de avaliação institucional dos Cursos da Universidade Federal de Pernambuco foi implantado em outubro de 2013, via sistema SIG@UFPE (https://www.siga.ufpe.br/ufpe/index.jsp), por meio da aplicação de um questionário com perguntas objetivas, para a sua comunidade acadêmica. Este processo de avaliação institucional é importante na medida em que seus resultados poderão consolidar os procedimentos utilizados nos diversos setores da instituição e auxiliar na detecção de falhas. Além disso, poderá funcionar como um fator de motivação para uma participação mais ativa de todos os sujeitos envolvidos nas atividades acadêmicas e de apoio logístico, técnico e administrativo do Curso. Os resultados obtidos neste processo de avaliação institucional deverão servir de parâmetros para a promoção de ações que visem melhorias pedagógicas, administrativas e estruturais necessárias ao bom funcionamento do Curso. Estas análises, juntamente com os resultados da avaliação dos Relatórios Gerenciais do SIG@UFPE, irão subsidiar a elaboração dos relatórios com as propostas de reforma do PPC do Curso, que deverão ser apresentados e discutidos nas seguintes instâncias da UFPE: Núcleo Docente Estruturante (NDE) do BICT, instância responsável pela elaboração, avaliação, e atualização do PPC; Colegiado do BICT; colegiados dos cursos do 2º ciclo; Pleno do NICEN; Conselho do Centro e PROGRAD. O processo de avaliação do PPC deve ser realizado de forma contínua, organizada e sistematizada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE), normatizado na Resolução 01/2013 da 46 CCEPE25/UFPE, e pelo colegiado do Curso para revisão e atualização. As estratégias de organização do processo de avaliação de PPC serão compostas principalmente por reuniões periódicas do NDE (reuniões bimestrais), especialmente organizadas para esse fim, visando a análise do Projeto com base nas experiências pedagógicas, nos resultados de avaliação do processo de ensino e aprendizagem e nos resultados de avaliação institucionais respondidos pela comunidade acadêmica ao final de cada semestre. A partir desta análise serão elaboradas propostas de reformulação que deverão ser apresentadas e discutidas nas seguintes instâncias da UFPE: Colegiado do BICT, Conselho do Centro e PROGRAD. A composição do NDE será indicada após a criação do curso. No entanto, em caráter transitório, foi designada Comissão de Estruturação do Projeto Pedagógico de Curso (PPC), de acordo com a Resolução 01/2013 da CCEPE7/UFPE, cuja Portaria N.º 2150, de 08 de junho de 2021 de designação coletiva, encontra-se na seção de anexos deste documento. Os membros desta comissão são: • Prof. Cleiton de Lima Ricardo • Profa. Elizabeth Lacerda Gomes • Prof. Gustavo Camelo Neto • Prof. João Francisco Liberato de Freitas • Prof. Marcos Luiz Henrique • Profa. Maria do Desterro Azevedo da Silva Quando da criação do curso, o NDE será designado e deverá integrar a estrutura de gestão acadêmica do Curso e tem as seguintes atribuições, segundo a Resolução 01/2013 da CCEPE7/UFPE: ❏ Assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e atualização do Projeto Pedagógico de Curso, de modo participativo; ❏ Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no currículo, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; ❏ Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; 25 Desde 2018 o Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE passou a ser denominado CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. 47 ❏ Incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã, humanista, crítica, ética e reflexiva; ❏ Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; ❏ Zelar pela proposição de projetos pedagógicos alinhados e consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional. Sendo assim, as atribuições que são de competência do NDE o torna fundamental no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. 10. Organização Curricular do Curso Primordialmente, o Bacharelado Interdisciplinar em Ciências e Tecnologias tem como filosofia oferecer uma estrutura flexível e que permita ao discente moldar sua formação de acordo com suas afinidades e interesses. Com este intuito, a sua organização curricular apresenta três tipos de disciplinas: as obrigatórias, as eletivas direcionadas (eletivas do perfil) e as eletivas livres. As disciplinas obrigatórias são aquelas que garantem uma formação sólida nas ciências exatas. Estas disciplinas apresentam os assuntos essenciais para que se possa transitar entre as subáreas e, se assim o discente desejar, continuar os estudos direcionando para uma delas. São denominadas disciplinas eletivas direcionadas (eletivas do perfil) aquelas que são oferecidas como obrigatórias nos cursos de 2º ciclo, ou seja, para que o discente se forme no período de tempo regular no curso do 2º ciclo de sua escolha, ele deverá cursar essas disciplinas eletivas direcionadas ainda no 1º ciclo do BICT. As orientação sobre quais disciplinas devem ser cursadas, bem como o semestre recomendado ao longo do curso do 1º ciclo do BICT podem ser acessadas nos projetos pedagógicos dos respectivos cursos do 2º ciclo. Além disso, a estrutura do curso contará com a ativa orientação na escolha dessas disciplinas através de programas de tutorias, seminários e manual do discente. No caso do curso de Matemática Aplicada, o discente será orientado a cursar eletivas no 1º Ciclo que correspondam à disciplinas obrigatórias do ciclo profissional deste curso como sendo eletivas direcionadas no 1ª Ciclo. Essas disciplinas devem permitir maior aprofundamento em assuntos específicos e possibilitam que o estudante experimente as nuances de um curso antes de estar matriculado nele. 48 São denominadas disciplinas eletivas direcionadas (eletivas do perfil) aquelas que são oferecidas como obrigatórias nos cursos de pós-BICT, sendo assim, para que o discente se forme no período de tempo regular no curso do 2º ciclo, ele deverá se matricular e ter aproveitamento em disciplinas eletivas direcionadas ainda no 1º ciclo do BICT. O intuito desses componentes curriculares é permitir maior aprofundamento em assuntos específicos e possibilitar que o estudante experimente as nuances do Bacharelado em Matemática Aplicada (2º ciclo) antes de estar matriculado nele. As disciplinas eletivas livres são as que podem ser escolhidas em qualquer curso de graduação vinculado ou não ao BICT, pós-graduação da UFPE ou de outra IES reconhecida pelo MEC. Elas oferecem a possibilidade de conhecimento mais abrangente, uma vez que podem ou não estar vinculadas à área de Ciências. Adicionalmente, existe a possibilidade do discente cursas disciplinas internacionalizadas ofertadas nos cursos de graduação da UFPE, de acordo com a Resolução nº 09/2019 do CEPE, que regulamenta a oferta de tais disciplinas. As disciplinas cursadas em programas de pós-graduação serão classificadas no Grupo de Disciplinas de Formação Avançada e possui regulamentação por meio da Resolução nº 06/2019 do CEPE. Dessa forma, o conjunto de disciplinas de pós-graduação que constituirão um Grupo de Disciplinas de Formação Avançada será definido periodicamente por acordo entre o(s) Colegiado(s) do(s) Programa(s) de Pós-Graduação responsável pela oferta das disciplinas e o Colegiado do BICT. O número máximo de créditos integralizáveis nessa modalidade é de 120 h. As disciplinas de formação avançada serão integralizadas no currículo do estudante como eletivas livres. Procurando proporcionar um melhor aproveitamento dos estudantes ao longo do Curso, será ofertado o curso de Bases Matemáticas, sendo fortemente recomendado que o estudante o curse preferencialmente em períodos iniciais, em particular entre os 1º e 2º períodos, visando desenvolver ou aprimorar habilidades básicas na área de conhecimento, como o raciocínio lógico e o espírito de investigação. Além da importância pontuada acima, a carga horária deste exercício também poderá ser utilizada como atividade complementar. Em particular, disciplinas cursadas em programas de pós-graduação serão classificadas no Grupo de Disciplinas de Formação Avançada e possui regulamentação por meio da Resolução nº 06/2019 do CEPE. Dessa forma, o conjunto de disciplinas de pós-graduação que constituirão um Grupo de Disciplinas de Formação Avançada será definido periodicamente por acordo entre o(s) Colegiado(s) do(s) Programa(s) de Pós-Graduação responsável pela oferta das disciplinas e o Colegiado do BICT. O número máximo de créditos integralizáveis nessa modalidade é de 8 49 créditos ou 120 h. Adicionalmente, existe a possibilidade do discente cursas disciplinas internacionalizadas ofertadas nos cursos de graduação da UFPE, de acordo com a Resolução nº 09/2019 do CEPE, que regulamenta a oferta de tais disciplinas. Com relação ao Bacharelado em Matemática Aplicada, existe um rol de disciplinas que devem ser cursadas para a integralização neste curso de 2º Ciclo. Além disso, no caso do aluno que opta por cursar uma ênfase, ele deve escolher suas eletivas livres dentro do rol de específicas da ênfase pretendida. A matriz curricular não adere ao modelo de pré-requisitos. As disciplinas podem ser cursadas em qualquer ordem determinada pelo estudante. Compreendendo que para algumas delas existe uma ordenação mais adequada, esta é indicada como recomendação. A flexibilidade causada pela falta de pré-requisitos contribui para a diminuição da retenção e evasão, uma vez que é possível dar continuidade ao curso mesmo havendo reprovações. No entanto, é altamente indicado que esta flexibilidade seja utilizada de forma responsável e que as recomendações sejam atendidas. Vale ressaltar que excepcionalmente os componentes curriculares optativos do TCC (Produção de Patente I e II, Projeto Empreendedor I e II, Projeto Científico e Tecnológico I e II) possuem pré-requisitos (ver seção 11.4). Outra característica do BICT é o oferecimento de disciplinas na modalidade à distância, o que poderá fornecer uma maior flexibilidade quanto aos componentes curriculares que serão ofertados no formato a distância, dado que é a demanda de momento que irá direcionar para este formato. Nesse sentido, qualquer componente obrigatório poderá ser ofertado na modalidade à distância, desde que a carga horária total do discente nesta modalidade obedeça à Resolução nº10/2019 – CEPE, lembrando que a carga horária total cursada de componentes curriculares nessa modalidade não deverá ultrapassar 20% da carga horária total do curso. A carga horária total de 2470 h para a integralização do 1º Ciclo do BICT está distribuída em cada um dos tipos de disciplinas em: 1380 h de disciplinas obrigatórias, 600 h de disciplinas direcionadas, 120 h de disciplinas eletivas livres, 120 h de atividades complementares e 250 h de ações curriculares de extensão. Para o 2º Ciclo com formação em Bacharelado em Matemática Aplicada, a carga horária total de 3440 h para a integralização está distribuída em cada um dos tipos de disciplinas em: 2550 h de disciplinas obrigatórias (incluindo as disciplinas obrigatórias do 1º Ciclo), 300 h de disciplinas eletivas e 120 h de disciplinas eletivas livres (que pode incluir disciplinas eletivas cursadas ao longo do 1º Ciclo), 120 h de atividades complementares e 350 h de ações 50 curriculares de extensão. As atividades complementares e ações curriculares de extensão podem incluir ativididades/ações desenvolvidas e/ou iniciadas ao longo do 1º Ciclo. Ainda, se o discente optar pela ênfase em Otimização ou pela ênfase em Ciência de Dados, a carga horária total ainda permace 3440 h para a integralização, no entanto, o discente terá que cursar entre as disciplinas eletivas (carga horária de 300 h), disciplinas específicas da ênfase (ver seção 10.1), o que corresponde, respectivamente, a 240 h e 300 h. Para cada componente curricular é especificado também o tempo de estudo individual (I) recomendado. Sua carga horária não é computável, mas explicita o tempo médio de estudo extraclasse que o discente deve se dedicar. Em cumprimento aos dispositivos legais e normativos obrigatórios dos cursos de graduação, a disciplina de Libras será ofertada como componente curricular eletivo, com o objetivo de discutir os aspectos sociais da inserção do surdo na sociedade, rompendo barreiras de preconceito, estereótipo e estigma. Também devem ser tratados os aspectos psicológicos e cognitivos, a interação e comunicação promovida por meio da introdução ao idioma Libras. Além disso, humanidades são tratadas de forma transversal, responsável por consolidar a formação social e cidadã do bacharel, além de levar à reflexão e discussão dos aspectos éticos e legais relacionados ao exercício profissional. Também conhecimentos básicos de História, Filosofia e Metodologia da Ciência, Sociologia e Antropologia contribuirão para sua atuação profissional, estabelecendo consciência de seu papel como profissional cidadão. Em particular, o componente curricular obrigatório Introdução às Ciências Sociais (BCT) aborda a Educação das Relações Étnico-raciais, de acordo com as diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP N°01 de 17 de junho de 2004), e para Educação para os Direitos Humanos, de acordo com as diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP N°8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N°1, de 30/05/2012. Outros componentes curriculares, em particular, as disciplinas listadas a seguir: • Pós Modernidade: Estudos Culturais • Introdução ao pensamento Semiótico • Antropologia Cultural • Sociologia do Consumo • Introdução à Psicologia Social • Psicologia Social II • Ciência Tecnologia e Sociedade 51 • Comunicação e Divulgação Científica • Diversidade Cultural Brasileira abordam a temática e a realidade social de diversos grupos sociais, dentre os quais negros e índios se inserem, bem como a relação das ciências e da tecnologia com a sociedade. A Educação Ambiental, em consonância com as Políticas de Educação Ambiental previstas na Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, é integrada de forma transversal, contínua e permanente no Curso, em particular, nas disciplinas de Ecologia e Meio Ambiente, Base Experimental das Ciências Exatas e Tecnológicas, ambos componentes curriculares obrigatórios, além de estar presente nos componentes curriculares que envolvem atividades em laboratório, nos quais deverão tratar aspectos relacionados à impactos ambientais e ao uso da Química Verde, que propõe o uso de produtos e a realização de processos químicos que reduzam ou eliminem o uso e a geração de substâncias nocivas. Outros componentes eletivos também tratam de forma indireta tais questões. Além disso, serão propostas ações no CAA que diminuam o impacto ambiental, como, por exemplo, o gerenciamento dos resíduos gerados pelas atividades realizadas no CAA e em seu entorno, que poderão ser estendidas, por meio de Ações Curriculares de Extensão, à toda região. Além das disciplinas para a integralização do BICT é necessário apresentar 120 horas de atividades complementares que podem ser realizadas, por exemplo, na forma de trabalho de iniciação científica, monitoria, participação de projetos multi- e interdisciplinares, atividades de tutoria etc. As atividades complementares deverão ser regidas em concordância com a Resolução Nº 12/2013/CCEPE26/UFPE. Na subseção 13.1 estão apresentadas as condições de oferta das atividades complementares no curso, abordando os aspectos: carga horária, diversidade de atividades e formas de aproveitamento no currículo. Em consonância com a Resolução Nº 09/2017 do CCEPE4, o estudante deve realizar 350 horas de Atividades Curriculares de Extensão (ACEx), com o objetivo dele promover o desenvolvimento cultural, material e humano da comunidade em ações sociais planejadas e desenvolvidas de forma que possa beneficiar a comunidade local, em primeira instância, e depois nos níveis regional e nacional, com soluções que impactem diretamente na melhoria da qualidade de vida da população. Na subseção 13.4, estão apresentadas as condições de oferta das Ações Curriculares de Extensão no Curso, abordando os aspectos: carga horária, diversidade de ações (projetos e programas) e as formas de aproveitamento no currículo. 26 Desde 2018 o Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE passou a ser denominado CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. 52 Para o Bacharelado em Matemática Aplicada, o tempo mínimo27 é de 8 semestres letivos, e o máximo de 14 semestres letivos. Serão ofertadas anualmente 20 vagas no período diurno, sendo a distribuição em uma única entrada. 10.1 Quadro de estrutura curricular A estrutura curricular do Curso Bacharelado em Matemática Aplicada e seus componentes curriculares obrigatórios e eletivos estão apresentados no Quadro1, onde estão especificadas as seguintes informações sobre o componente curricular: sigla da coordenação responsável; identificação; carga horária teórica e prática integral; número de créditos; e carga horária total. As disciplinas com sigla iniciada em BCT são obrigatórias do BICT. Além disso, estão apresentadas síntese da carga horária e integralização do curso. No Quadro 2 está exposta a recomendação da distribuição dos componentes curriculares obrigatórios por período em bloco. Cada crédito equivale a 15 horas de aula no caso das teóricas e 30 horas para as práticas. Além disso, o aluno que optar pela ênfase em Otimização deve obrigatoriamente cursar as disciplinas Otimização Não Linear e Otimização Inteira. Além disso, deve escolher duas dentre as listadas abaixo: • Fluxos em Redes; • Laboratório de Otimização; • Tópicos em Otimização Combinatória; • Introdução à Inteligência Artificial; • Planejamento de Experimentos I; • Teoria de Grafos e Algoritmos; • Redes Neurais e Aprendizado Profundo; • Introdução à Computação Bioinspirada. Aquele que escolher a ênfase em Ciência de Dados precisa obrigatoriamente cursar dois dos componentes curriculares listados abaixo • Bases de Dados; • Introdução à Inteligência Artificial; • Introdução à Ciência de Dados; • Aprendizado de Máquinas; 27 Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007 - Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. 53 • Redes Neurais e Aprendizado Profundo; • Mineração a partir de Grandes Bases de Dados; • Visualização Computacional; e três dentre os seguintes: • Estatística Computacional; • Análise Multivariada; • Modelos Lineares Generalizados; • Séries Temporais; • Redes Complexas; • Mineração Estatística de Dados. Quadro 1: Componentes obrigatórios, eletivos, síntese da carga horária e integralização do curso de Bacharelado em Matemática Aplicada. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM BACHARELADO EM MATEMÁTICA APLICADA (PERFIL 1) - Válido para os alunos ingressos a partir de 2022 Sigla Depto. Ciclo Geral ou Ciclo Básico Teo Prát Ch Total Carga Horária Créditos Componentes Obrigatórias NICEN Introdução à Programação Cálculo de Funções de uma Variável I Base Experimental das Ciências Exatas e Tecnológicas Vetores e Geometria Analítica Cálculo de Funções de uma Variável II Introdução à Estrutura da Matéria Português Instrumental Fundamentos de Mecânica Mecânica Experimental Álgebra Linear Cálculo de Funções de Várias Variáveis I Transformações Químicas Inglês Instrumental Fundamentos de Termodinâmica Termodinâmica Experimental Introdução à Química Orgânica e Biotecnologia Inovação e Prospecção à Pesquisa Laboratório de Transformações Químicas Propagação de Ondas e Ótica 30 60 30 0 3 4 60 60 0 30 1 30 60 60 60 60 60 0 60 0 0 0 0 0 30 0 4 4 4 4 4 1 4 60 60 60 60 60 30 60 60 0 4 60 60 30 30 0 0 0 0 30 4 2 2 1 60 30 30 30 60 0 4 60 30 0 2 30 0 60 2 60 30 0 2 30 NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN Pré-Requisitos Co-Requisitos 54 Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias Fundamentos do Eletromagnetismo Probabilidade e Estatística Cálculo Numérico Laboratório de Eletromagnetismo Ecologia e Meio Ambiente Introdução à Administração Introdução às Ciências Sociais Programação Orientada à Objeto I 60 0 4 60 60 60 45 0 30 60 30 60 0 0 15 30 00 00 00 00 4 4 03 1 02 04 02 04 60 60 60 30 30 60 30 60 60 60 60 60 30 60 60 60 60 00 00 00 00 00 00 00 00 00 04 04 04 04 02 04 04 04 04 60 60 60 60 30 60 60 60 60 60 00 04 60 60 60 00 00 04 04 60 60 60 00 04 60 60 60 60 60 60 60 00 00 00 00 00 00 04 04 04 04 04 04 60 60 60 60 60 60 NICEN Produção de Patente I Produção de Patente II Projeto Empreendedor I Projeto Empreendedor II Projeto Científico e Tecnológico I 15 00 15 00 15 15 30 15 30 15 01 01 01 01 01 30 30 30 30 30 NICEN Projeto Científico e Tecnológico II 00 30 01 30 NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN Ciclo Profissional ou Tronco Comum NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN Algoritmos e Estrutura de Dados I Princípios de Modelagem Matemática Programação Linear Algoritmos e Estrutura de Dados II Fundamentos de Física Moderna Introdução à Álgebra Complementos de Álgebra Linear Análise Real I Complemento de Cálculo Numérico Cálculo de Funções de Várias Variáveis II Equações Diferenciais Ordinárias Geometria Diferencial I Introdução às Equações Diferenciais Parciais Introdução à Topologia Introdução à Variáveis Complexas Matemática Discreta Sequências e Séries Teoria da Probabilidade Inferência Estatística COMPONENTES OPTATIVOS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO NICEN NICEN NICEN NICEN Cumprir carga horária de 2600 h do curso Produção de Patente I Cumprir carga horária de 2600 h do curso Projeto Empreendedor I Cumprir carga horária de 2600 h do curso Projeto Científico e Tecnológico I 55 COMPONENTES ELETIVOS NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN Empreendedorismo Inovação Tecnológica Álgebra I Análise no Rn I Análise Real II Geometria Diferencial II Medida e Integração Teoria dos Números Programação II Otimização Não-Linear Otimização Inteira Fluxo em Redes Laboratório de Otimização Tópicos em Otimização Combinatória Planejamento de Experimentos I Redes Neurais e Aprendizado Profundo Análise Multivariada Modelos Lineares Generalizados Séries Temporais e Aprendizado Dinâmico Redes Complexas Eletromagnetismo I Eletromagnetismo II Introdução à Relatividade Laboratório de Física Avançado I Laboratório de Física Avançado II Mecânica Clássica I Mecânica Clássica II Mecânica Estatística Mecânica Quântica I Mecânica Quântica II Métodos Matemáticos para Engenheiros e Cientistas I Métodos Matemáticos para Engenheiros e Cientistas II Termodinâmica Estado Sólido I Estado Sólido II Filosofia da Ciência e Metodologia Científica Análise Instrumental Eletroquímica e Cinética Química Físico-Química Experimental Fundamentos de Bioquímica Teoria Quântica Aplicada a Sistemas Atômicos e Moleculares Métodos de Análise Química I Métodos de Análise Química II Química Aplicada Química dos Compostos Inorgânicos I Química dos Compostos Inorgânicos II Química dos Compostos Orgânicos I Química dos Compostos Orgânicos II Química Inorgânica Experimental 30 30 60 60 60 60 60 45 60 60 60 60 30 60 60 60 60 60 30 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 30 00 00 00 00 00 03 02 04 04 04 04 04 03 04 04 04 04 03 04 04 04 04 04 60 30 60 60 60 60 60 45 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 00 04 60 60 60 60 30 15 15 60 60 60 60 60 00 00 00 00 30 30 00 00 00 00 00 04 04 04 02 02 02 04 04 04 04 04 60 60 60 30 45 45 60 60 60 60 60 90 00 06 90 90 00 06 90 60 60 60 00 00 00 04 04 04 60 60 60 30 00 02 30 30 60 00 60 30 00 60 00 03 04 02 04 60 60 60 60 60 00 04 60 30 30 00 60 60 60 60 00 30 30 60 00 00 00 00 60 03 03 02 04 04 04 04 02 60 60 60 60 60 60 60 60 56 NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN Química Orgânica Experimental Termodinâmica Química Espectroscopia Molecular Termodinâmica Estatística Química Orgânica Aplicada Teoria do Campo Ligante Química Ambiental Química do Petróleo Química Forense Síntese Orgânica Catálise Química Química Bioinorgânica Introdução à Química Computacional Caracterização de Biomateriais Materiais Avançados Tecnologia dos Materiais Preparação e caracterização de materiais I Introdução aos Materiais Biocompatíveis Materiais Poliméricos Termodinâmica de Materiais Materiais Cerâmicos Nanociência e Nanotecnologia Microscopia Eletrônica Introdução à Ciência de Materiais Preparação e caracterização de materiais II Introdução à Computação Gráfica Computação de Alto Desempenho Álgebra Matricial Computacional Introdução à Matemática Computacional Estatística Computacional Lógica Básica Arquitetura de Software Engenharia de Software Compiladores Teoria da Computação Organização e Arquitetura de Computadores Introdução à Inteligência Artificial Sistemas Operacionais Banco de Dados Sistemas distribuídos Teoria de Grafos e Algoritmos Programação para Web Introdução ao desenvolvimento de Jogos Processamento de Imagens Desenvolvimento de Sistemas para Dispositivos Móveis Introdução à Computação Bioinspirada Bases de Dados Introdução à Ciência de Dados Aprendizado de Máquina Mineração a Partir de Grandes Bases de Dados Visualização Computacional 00 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 00 60 120 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 60 00 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 02 04 120 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 00 04 60 30 60 60 60 60 60 60 00 00 00 00 00 00 00 02 04 04 04 04 04 04 30 60 60 60 60 60 60 00 60 02 60 60 60 60 45 15 60 60 60 60 60 00 00 00 15 45 00 00 00 00 00 04 04 04 03 02 04 04 04 04 04 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 00 04 60 60 60 60 60 60 60 60 60 00 00 00 00 00 00 00 00 04 04 04 04 04 04 04 04 60 60 60 60 60 60 60 60 60 00 04 60 60 60 60 60 00 00 00 00 04 04 04 04 60 60 60 60 60 00 04 60 60 00 04 60 57 NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN Biofísica Biomateriais Biotecnologia: combustíveis a partir de fontes renováveis Pós Modernidade: Estudos Culturais Introdução ao pensamento Semiótico Antropologia Cultural Sociologia do Consumo Introdução à Psicologia Social Psicologia Social II Ciência Tecnologia e Sociedade Comunicação e Divulgação Científica Diversidade Cultural Brasileira Libras 60 60 00 00 04 04 60 60 90 00 06 90 60 60 60 30 60 60 60 60 60 30 00 00 00 00 00 00 00 00 00 30 04 04 04 02 04 04 04 04 04 03 60 60 60 30 60 60 60 60 60 60 Síntese de Carga Horária Componentes Obrigatórios 2550 Componentes Eletivos do Perfil 300 Componentes Eletivos Livres 120 * Atividades Complementares 120 * Ações Curriculares de Extensão 350 Carga Horária Total 3440 * Todo aluno vinculado ao perfil obrigatoriamente participará de Atividades Complementares e Ações Curriculares de Extensão. OBSERVAÇÃO: O quantitativo de cargas horárias que o estudante deverá cumprir para integralizar o currículo é o seguinte: componentes obrigatórios 2550 h, componentes eletivos do perfil 300 h, componentes eletivos livres 120 h, atividades complementares 120 h, ações curriculares de extensão 350 h. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Tempo Mínimo Tempo Médio Tempo Máximo 8 sem 14 sem 58 Quadro 2: Recomendação da distribuição dos componentes curriculares obrigatórios do Bacharelado em Matemática Aplicada por semestre, com carga horária teórica (T), prática (P) e total (To) indicada. Ano Disciplinas (T – P – To) Semestre 1º Introdução à Programação (30 – 30 – 60) Base Experimental das Ciências Exatas e Tecnológicas (0 – 30 – 30) 1º C.H./créditos Cálculo de Funções de uma Variável I Introdução a Estrutura da Matéria (60 – 0 – 60) (60 – 0 – 60) (60- 0 – 60) Ecologia e Meio Ambiente (30-030) Introdução a Ciências Sociais (30 – 0 – 30) 60/3 30/1 60/4 60/4 60/4 30/2 30/2 Fundamentos de Mecânica Mecânica Experimental Álgebra Linear Cálculo de Funções de uma Variável II Transformações Químicas Programação Orientada à Objeto I Matemática Discreta (60 – 0 – 60) (0 – 30 – 30) (60–0–60); 60/4 30/1 60/4 60/4 60/4 60/4 60/4 Fundamentos de Termodinâmica Termodinâmica Experimental Probabilidade e Estatística Cálculo de Funções de Várias Variáveis I Laboratório de Transformações Químicas Inovação e Prospecção à Pesquisa Eletiva(s) (30 – 0 – 30) (0 – 30 – 30) (60 – 0 – 60) (60 – 0 – 60) (0-60-60) (30-0-30) C.H./créditos 30/2 30/1 60/4 60/4 60/2 30/2 Laboratório de Eletromagnetismo Cálculo Numérico 4º Fundamentos do Eletromagnetismo Inglês Instrumental Introdução à Química Orgânica e Biotecnologia (60 – 0 – 60) Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias (0-30-30) 2º C.H./créditos 3º 2º Vetores e Geometria Analítica (60-0-60) (45-15-60) (60-0-60) (30-0-30) (60 – 0 – 60) C.H./créditos 60/4 30/1 60/3 60/4 30/2 Seminários de Introdução ao curso (30)28 C.H./créditos total obrigatórias no semestre 330/20 (60-0-60) (60-0-60) (60-0-60) 60/4 390/25 270/15 Introdução a Administração (60-0-60) 60/4 360/22 28 Acões que orientam os estudantes no que diz respeito ao que é proposto pelo Projeto Pedagógico do Curso. 59 Ano Disciplinas (T – P – To) Semestre 5º Propagação de Ondas e Ótica Algoritmos e Estrutura de Dados I Princípios de Modelagem Matemática (60-0-60) (60-0-60) Cálculo de Funções de Várias Variáveis II (60-0-60) (30-0-30) 3° Eletiva(s) (60-0-60) C.H./créditos 30/2 60/4 60/4 60/4 60/4 6º Português Instrumental Algoritmos e Estrutura de Dados II Fundamentos de Física Moderna Equações Diferenciais Ordinárias (60-0-60) Introdução à Variáveis Complexas (60-0-60) (30-0-30) (60-0-60) 4° Análise Real I 270/18 Introdução à Topologia Eletivas(s) (60-0-60) (60-0-60) C.H./créditos 60/4 60/4 30/2 60/4 60/4 60/4 7º Complementos de Álgebra Linear Programação Linear Sequências e Séries Teoria de Probabilidade Geometria Diferencial I (60-0-60) (60-0-60) (60-0-60) Introdução às Equações Diferenciais Parciais (60-0-60) (60-0-60) (15-15-30)29 C.H./créditos 60/4 60/4 60/4 (60-0-60) 60/4 60/4 60/4 30/1 8° Introdução à Álgebra Complemento de Cálculo Numérico Inferência Estatística (60-0-60) C.H./créditos 60/4 60/4 60/4 Optativa do TCC I Eletivas(s) Eletivas(s) (60-0-60) (60-0-60) 330/22 Carga Horária Complementar (120) e ACEx (350) 30 390/25 Optativa do TCC II (0-30-30)25 30/1 210/13 29 Ver informações na seção 11.4 Trabalho de Conclusão de Curso. 30 Cargas horárias relativa às atividades complementares e ações curriculares de extensão (ACEx) são computadas ao final do curso. No entanto, as atividades devem ser desenvolvidas ao longo do curso, não apenas no último período. 60 10.2 Tabela da Organização Curricular por Período No Quadro 3 encontra-se a recomendação da estrutura curricular por período. Quadro 3: Recomendação da estrutura curricular por período do Bacharelado em Matemática Aplicada. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS COMPONENTES CURRICULARES POR PERÍODO COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Sigla Depto. NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN BACHARELADO EM MATEMÁTICA APLICADA 1º PERÍODO Introdução à Programação Cálculo de Funções de uma Variável I Base Experimental das Ciências Exatas e Tecnológicas Vetores e Geometria Analítica Introdução à Estrutura da Matéria Ecologia e Meio Ambiente Introdução às Ciências Sociais Carga Horária C r é d it o s C h T ot al Teo Prát 30 30 3 60 60 0 4 60 0 30 1 30 60 0 4 60 60 0 4 60 30 0 2 30 30 0 2 30 TOTAL NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN 2º PERÍODO Fundamentos de Mecânica Mecânica Experimental Álgebra Linear Cálculo de Funções de uma Variável II Transformações Químicas Programação Orientada à Objeto I Matemática Discreta NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN 3º PERÍODO Fundamentos de Termodinâmica Termodinâmica Experimental Probabilidade e Estatística Cálculo de Funções de Várias Variáveis I Laboratório de Transformações Químicas Inovação e Prospecção à Pesquisa 60 0 4 60 0 30 1 30 60 0 4 60 60 0 4 60 60 0 4 60 60 0 4 60 60 0 4 60 390 HORAS 30 0 2 30 0 30 1 30 60 0 4 60 60 0 4 60 0 60 2 60 30 0 2 30 TOTAL NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN 4º PERÍODO Fundamentos do Eletromagnetismo Laboratório de Eletromagnetismo Cálculo Numérico Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias Inglês Instrumental Introdução à Química Orgânica e Biotecnologia Introdução à Administração Co-Requisitos 330 HORAS TOTAL NICEN Pré-requisito 270 HORAS 60 0 4 60 0 30 1 30 45 15 3 60 60 0 4 60 30 0 2 30 60 0 4 60 60 0 4 60 61 TOTAL NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN 5º PERÍODO Propagação de Ondas e Ótica Algoritmos e Estrutura de Dados I Princípios de Modelagem Matemática Cálculo de Funções de Várias Variáveis II Análise Real I 360 HORAS 30 0 2 30 60 0 4 60 60 0 4 60 60 0 4 60 60 0 4 60 TOTAL NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN 6º PERÍODO Português Instrumental Algoritmos e Estrutura de Dados II Fundamentos de Física Moderna Equações Diferenciais Ordinárias Introdução à Variáveis Complexas Introdução à Topologia 270 HORAS 60 0 4 60 60 0 4 60 30 0 2 30 60 0 4 60 60 0 4 60 60 0 4 TOTAL NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN NICEN 7º PERÍODO Complementos de Álgebra Linear Programação Linear Sequências e Séries Introdução às Equações Diferenciais Parciais Teoria de Probabilidade Geometria Diferencial I Optativa do TCC I TOTAL 8º PERÍODO Introdução à Álgebra Complementos de Cálculo Numérico Inferência Estatística Optativa do TCC II TOTAL TOTAL 60 330 HORAS 60 0 4 60 60 0 04 60 60 0 4 60 60 0 4 60 60 0 4 60 60 0 4 60 15 15 2 30 390 HORAS 60 0 4 60 60 0 4 60 60 0 4 60 0 30 1 30 210 HORAS 2550 HORAS 11. Atividades Curriculares O Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Pernambuco dispõe sobre os procedimentos para creditar atividades de pesquisa, extensão, monitoria e atividades complementares nos Cursos de graduação da Universidade. As diretrizes fixadas nestas Resoluções orientam os coordenadores e colegiados dos cursos a encaminharem os processos de solicitação de créditos destas atividades no currículo dos alunos. A seguir, serão descritos os procedimentos relativos à atividades complementares e ações curriculares de extensão, que são componentes curriculares obrigatórios; e estágio supervisionado e trabalho 62 de conclusão de curso, obrigatório para a integralização do curso de Bacharelado em Matemática Aplicada. 11.1 Atividades Complementares As atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino e aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e profissional, sendo de caráter obrigatório e carga horária total de 120 horas. As atividades somente serão computadas com apresentação de documentação comprobatória. A carga horária computada por atividade não poderá ser inferior à 15 horas. No caso de uma atividade não alcançar a carga horária mínima no computo dos créditos, esta poderá ser somada à outra de mesma natureza ou correlata, devendo ser o fato anotado no sistema de gestão acadêmica vigente no campo das descrições da atividade. Vale ressaltar que as atividades de prestação de serviços que envolvam remuneração e outros estarão excluídas para o cálculo da carga horária complementar. O aluno do BICT deve participar de ao menos 1 (uma) atividade de cada uma das três áreas: atividades de complementação da formação social, humana, cultural e acadêmica; atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo; atividades de iniciação científica, tecnológica e de formação profissional, podendo ser realizadas no próprio Centro, em outros Centros da UFPE, em organizações públicas e privadas, preferencialmente em horários que não afetem as demais atividades do Curso. As atividades realizadas ao longo do 1º e/ou 2º Ciclo(s) do BICT serão consideradas com a devida comprovação. Ou seja, se o estudante cumpriu as ativiades complementares no 1º ciclo, as mesmas serão contabilizadas no 2º Ciclo. O regulamento das atividades complementares encontra-se no Anexo 4. 11.2 Ações Curriculares de Extensão – ACEx (Resolução Nº 09/2017 CCEPE31) A Extensão Universitária é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que integra a formação acadêmica, profissional e cidadã do discente e promove a relação transformadora entre a Universidade e outros setores sociais. Por meio de atividades de extensão, o discente promoverá o desenvolvimento cultural, material e humano da comunidade 31 Desde 2018 o Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE passou a ser denominado CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. 63 em ações sociais planejadas e desenvolvidas com o objetivo de beneficiar a comunidade local, em primeira instância, e depois nos níveis regional e nacional, com soluções que impactem diretamente na melhoria da qualidade de vida da população. São finalidades da Extensão Universitária: o Exercitar o diálogo transformador entre a Universidade e os demais setores sociais, por meio de ações de caráter educativo, social, artístico, cultural, científico ou tecnológico; o Desenvolver ações interdisciplinares, integrantes do processo de formação e promotoras de uma relação transformadora entre a Universidade e outros setores sociais; o Ratificar o princípio da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão, fortalecendo os processos formativos voltados para o desenvolvimento da capacidade crítico-reflexiva, artística, cultural, científica, profissional e ético-política do discente. As Ações Curriculares de Extensão no BICT constituem cerca de 10% da carga horária total de integralização do Curso (350 h), que devem ser realizadas por meio de Programas e/ou Projetos, atendendo ao Plano Nacional de Educação 2014-2024 (Lei 13.004/2014, estratégia 12.7, meta 12). Entende-se por Programa, considerando o que estabelece a Resolução CCEPE18 09/2017, um “conjunto articulado de projetos e outras ações de extensão, de caráter orgânicoinstitucional, de atuação preferencialmente interdisciplinar, integrado a atividades de pesquisa e de ensino, com clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo”. Entende-se por Projeto, considerando o que define a Resolução CCEPE 09/2017, “o conjunto de ações processuais e contínuas, de caráter educativo, social, cultural, científico ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado para sua execução, podendo ser vinculado, ou não, a um Programa”. Visando a própria característica do Curso, de ser interdisciplinar, humanista, social, inovador e empreendedor, espera-se que neste campo de ações sejam desenvolvidos diversos projetos nas áreas de Saúde, Direitos Humanos, Cultura, Comunicação, Meio Ambiente, Tecnologia, Trabalho e Educação, que podem ocorrer em colaboração com outros Núcleos do Centro e em outros centros da UFPE. As ações serão realizadas por professores, técnicos e alunos da Universidade Federal de Pernambuco e visam contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população e para o desenvolvimento acadêmico da UFPE. Em particular, espera-se que a comunicação e/ou jornalismo científico (televisivo, impresso, eletrônico – incluindo o próprio site do Curso – etc.) possa ter um papel relevante no fortalecimento da importância das ciências para a sociedade, para o desenvolvimento tecnológico e para o meio ambiente, 64 incluindo ações que envolvam a abordagem de temas como gerenciamento de resíduos, redução da poluição, consumo consciente e, de modo geral, a educação ambiental, tanto do ponto de vista das pessoas quanto das empresas da região. Vale ressaltar que para que todos os grupos sociais tenham acesso à informação, à construção de conhecimentos e integração na sociedade, são fatores de extrema relevância que essas ações ocorram de modo inclusivo, de tal forma que possa considerar as particularidades da comunidade que seja foco da ação em questão, inclusive, enfocando a realidade de pessoas com deficiências físicas, tal como a surdez32. Nesse ponto, a transversalidade dos temas Educação Ambiental, Educação para os Direitos Humanos e Educação das Relações Étnico-raciais, no Curso BICT, bem como das humanidades, é de fundamental importância para o desenvolvimento de tais ações. As demais modalidades de ações de extensão, como cursos e eventos, vinculadas a programas e/ou projetos devidamente registrados no sistema vigente, só serão consideradas como Ação Curricular de Extensão quando houver a participação do discente na organização e/ou execução destes. Compete ao Curso oferecer Programas e/ou Projetos em carga horária suficiente para o discente integralizar a ACEx no próprio curso. Mas cabe ao Coordenador Setorial de Extensão e ao Representante Setorial de Extensão informar ao Curso de Graduação quais os Programas e/ou Projetos de Extensão disponíveis no semestre letivo e a quantidade de vagas em cada Programa/Projeto. O Coordenador de Curso deverá aprovar os discentes no componente curricular ACEx, que poderá ser realizado no curso de origem e/ou em qualquer um dos Centros Acadêmicos da UFPE. O Coordenador de Programa ou de Projeto de Extensão vinculado como Ação Curricular de Extensão pode ser professor do quadro efetivo de qualquer Departamento/Núcleo da UFPE, mesmo que esteja em Estágio Probatório, um professor substituto ou técnico de Nível Superior; e deverá ser responsável pelo planejamento; registro do Programa ou do Projeto na plataforma vigente; submissão do Programa ou do Projeto ao Pleno Departamental para aprovação; e validação da participação dos discentes inscritos na ACEx. Além disso, compete ao Coordenador de Programa ou de Projeto definir critérios e condições de participação do discente na ACEx (vagas, cursos, parcerias, período, dentre outros); elaborar o Plano de Trabalho a ser desenvolvido no âmbito da ACEx, com cronograma detalhado, estabelecer a sistemática de orientação, acompanhamento e avaliação dos discentes participantes da ACEx; 32 AGAPITO, F. M.; STROHSCHOEN, A. A. G.; LOPES, M. I.; LEÃO, M. F. Educação, Artes e Inclusão, n. 2, 2015. 65 elaborar o relatório da ACEx, submetê-lo à aprovação do Pleno do Departamento/Núcleo para análise e aprovação da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. O Discente Extensionista é o estudante regularmente matriculado no Curso que participa de uma ACEx. Ele poderá participar da que for de seu interesse, realizada no curso de origem e/ou em qualquer um dos Centros Acadêmicos da UFPE, desde que aprovado pelo Colegiado do Curso; participar e cumprir as atividades definidas no Plano de Trabalho da ACEx. O Discente Extensionista poderá se integrar a uma ACEx em qualquer período letivo do Curso e em qualquer momento do período letivo, desde que de acordo com a Coordenação da ACEx e com um Plano de Trabalho consequente. Quando obtiver os certificados necessários para aprovação, poderá realizar a matrícula no componente curricular Ação Curricular de Extensão. Vale ressaltar que é permitido ao Discente Extensionista cumprir toda a carga horária para aproveitamento da ACEx em um único projeto ou programa, desde que este contenha carga-horária suficiente para sua integralização. Além disso, as atividades realizadas ao longo do 1º e/ou 2º Ciclo(s) do BICT serão consideradas com a devida comprovação. Ou seja, se o estudante cumpriu a carga horária no 1º ciclo, as mesmas serão contabilizadas no 2º Ciclo. O regulamento das ações curriculares de extensão encontra-se no Anexo 5. 11.3 Estágio Supervisionado Este tipo de atividade não está prevista durante o 1º e 2º ciclo no BICT. No entanto, o estudante poderá realizar estágio supervisionado não obrigatório, caso atenda aos requisitos dispostos na Resolução Nº 20/2015 do CCEPE33, alterada pelas Resoluções Nº 09/2016 e Nº9/2018 do CCEPE5, e pela Resolução Nº2/2020 – CEPE. Ainda, a interação com o setor produtivo poderá se dar de diversas formas, tais como pela articulação entre universidade e empresas, em que o discente poderá assumir uma postura inovadora, facilitando a interação entre instituições de C&T e o setor produtivo, conforme já citado, em que a universidade atua como um ambiente propício à inovação, pela concentração de conhecimento e de capital intelectual, e seus estudantes como uma fonte de potenciais empreendedores. Desta forma, os discentes, durante seu período de formação, terão contatos com ações e componentes curriculares que irão estimular características de inovação e 33 Desde 2018 o Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE passou a ser denominado CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. 66 empreendedorismo, além da realização de atividades supervisionadas distribuídas ao longo do curso, e de uma forte interação entre a área técnica e os conceitos de inovação e empreendedorismo. Além disso, diversos editais de agências de fomento nacional e estadual estimulam a articulação de parcerias das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) e entidades do ecossistema nacional de inovação, com o objetivo de acelerar e fomentar negócios inovadores de base tecnológica, tais como a criação ou inserção em empresas, transferência de tecnologia etc. que permitam geração de riqueza e bem-estar para a sociedade. O regulamento do estágio supervisionado não obrigatório encontra-se no Anexo 6. 11.4 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um componente curricular obrigatório a ser desenvolvido para complementar a formação do bacharel em Matemática Aplicada, que venha a propiciar um reforço em sua postura de estudioso, pesquisador e empreendedor. Seu objetivo é estimular no discente a capacidade de pesquisa, inovação e/ou para o empreendedorismo, seja no contexto matemático e/ou computacional, bem como desenvolver habilidade em revisão bibliográfica, síntese e escrita. Sendo assim, esta ação o favorecerá a ter uma visão ampla sobre a Matemática Aplicada, articulando os conhecimentos adquiridos ao longo do Curso com o processo de investigação, reflexão, proposição e/ou aplicação acerca de um ou mais temas. O Trabalho de Conclusão de Curso exigirá carga horária de 60 (sessenta) horas, sendo realizado em dois semestres letivos. O discente deverá escolher duas dentre as disciplinas optativas que possuem mesmo nome (I e II). Os referidos componentes curriculares são: Projeto Empreededor (I e II), Projeto Científico e Tecnológico (I e II) ou Produção de Patente (I e II). Em se tratando de pesquisa básica ou tecnológica, recomendar-se que sejam cursadas ao longo do curso as disciplinas de Projeto Científico e Tecnológico I e II. Já em caso de vocação/opção para o desenvolvimento de produtos, recomenda-se que sejam cursadas Produção de Patente I e II. Por fim, se for o caso da vocação do discente ser para o empreendedorismo, as disciplinas ideais são disciplinas de Projeto Empreendedor I e II. Porém, para se matricular em qualquer componente citado anteriormente o aluno deverá ter completado o mínimo de 2600 horas da carga horária total do curso descrita no Projeto Pedagógico do Bacharelado em Matemática Aplicada. 67 Tais componentes curriculares baseiam-se tanto na elaboração/desenvolvimento de um projeto teórico, experimental ou computacional voltados para pesquisas básica e aplicada, quanto no desenvolvimento de um (ou mais) produto(s), preferencialmente com patente registrada ou na proposição de serviços e/ou produtos de alto valor tecnológico agregado, seja por meio de sua própria empresa ou agregando valor aos produtos/serviços de empresas já existentes no mercado. No que diz respeito à temática, é importante ressaltar que o projeto, obrigatoriamente, deve evidenciar o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos em matemática e/ou matemática aplicada, de seus conceitos, técnicas, ferramentas e/ou tecnologias. Durante o primeiro componente curricular selecionado, para o cumprimento de suas atividades, será fixado um cronograma para a escolha de um orientador – docente responsável por supervisionar o desenvolvimento das atividades pelo discente. Por fim, o trabalho resultante obtido ao final do segundo componente curricular deve ser apresentado em formato de monografia ou artigo ou mesmo outro formato (depósito de patente, projeto de startups), a depender do componente optativo selecionado para o desenvolvimento do TCC. Ele será apreciado por uma banca composta por três docentes, sendo um deles o orientador e dois deles arguidores a serem indicados. A avaliação será realizada em sessão pública, e só será aprovado aquele que seja considerado satisfatório por todos os membros da banca. Caso seja considerado insatisfatório, ele deverá ser refeito de acordo com as recomendações recebidas e então reapresentado dentro do prazo estipulado para nova avaliação, a qual, quando possível, será realizada pelos mesmos docentes que compuseram a banca original. A divulgação devida de um cronograma permitirá situar todas as etapas necessárias para a conclusão do TCC, desde o envio do material para apreciação pela banca até o envio da versão final para Coordenação do Curso. O regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso encontra-se no Anexo 7. 12. Formas de acesso ao curso 12.1 Formas de acesso ao curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia O processo seletivo para o Curso de Graduação em Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT) da Universidade Federal de Pernambuco se dará em consonância com aqueles atualmente previstos pela PROGRAD: 68 ❏ Sistema de Seleção Unificado (SISU) do MEC, no qual as vagas oferecidas anualmente serão preenchidas em uma única fase, baseado no resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM); ❏ Transferência interna e Reintegração, de acordo com a Resolução 08/2021 do CEPE, conforme calendário e edital divulgados pela PROGRAD, para o preenchimento de vagas ociosas; ❏ Transferência externa e Diplomados, de acordo com a Resolução 08/2021 do CEPE e conforme calendário e edital divulgados pela PROGRAD, também para o preenchimento de vagas ociosas; ❏ Estudantes oriundos de outras instituições, nacionais e internacionais, participantes de convênios específicos de intercâmbio firmados pela UFPE; ❏ Ex-Ofício, de acordo com o Art. 49 da Lei 9.394/1996 e pela Lei 9.536/1997. Será possível, também, o acesso temporário, mas sem formação de vínculo com o curso, de estudantes vinculados a outros cursos da UFPE, associados a outra instituição de ensino superior em curso reconhecido pelo MEC ou diplomados para cursar disciplinas isoladas. O ingresso temporário seguirá de acordo com calendário e edital divulgados pela PROGRAD. O BICT/NICEN/CAA se caracteriza primordialmente como um curso superior (bacharelado) de profissionalização flexível, não-específica, consolidando-o como um curso de formação universitária, envolvendo um patamar de formação capaz de conferir significação (para a sociedade e para o mercado de trabalho) ao seu diploma respectivo (Bacharel Interdisciplinar em Ciências e Tecnologia). Em consonância com o seu caráter de formação geral, o diploma do BICT também é – a critério do discente e em função de seu mérito acadêmico relativo – conducente ao ingresso em outro curso superior, sejam eles especificamente desenhados para tal fim, sejam outros cursos da UFPE e de outras instituições que admitam reingresso de graduados em condições especificadas (acesso a cursos universitários para portadores de diploma de nível superior). Por outro lado, pressupõe também a capacitação e qualificação de egressos para o acesso a cursos de pós-graduação, sejam eles lato sensu ou stricto sensu. O curso de graduação em Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia corresponde ao primeiro de dois ciclos formativos, sendo o segundo ciclo de formação específica nas áreas de Ciências. 69 O número de vagas destinadas ao acesso inicial ao Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia e ao 2º ciclo ou pós-BICT, previstos a serem implantados no CAA, estão dispostos no Quadro 4. Quadro 4: Número de vagas destinado ao acesso inicial no BICT e nos cursos de 2º ciclo. Número de vagas Área / Curso Bacharelados Interdisciplinares em Ciência e Tecnologia 40 Ciência de Materiais (MT) 20 Matemática Aplicada (MC) 20 Ciências 12.2 Forma de acesso ao curso de Bacharelado em Matemática Aplicada O modo de progressão para o curso de Bacharelado em Matemática Aplicada, que se refere ao 2º ciclo, foi adotado de acordo com os Referenciais Orientadores para os Bacharelados Interdisciplinares e Similares, que recomenda a utilização de formas processuais de seleção para a progressão, levando-se em conta indicadores de rendimento, aproveitamento, desempenho e outros. O estudante deve escolher suas eletivas direcionadas priorizando os componentes curriculares obrigatórios do Quadro 1 (ver seção 10). Após concluídos todos os componentes curriculares obrigatórios do BICT, o candidato estará apto a concorrer às vagas disponibilizadas para o curso de Bacharelado em Matemática Aplicada, que serão preenchidas seguindo a ordem decrescente do ranking acadêmico, baseado no Coeficiente de Rendimento (CR). Tal coeficiente é dado por ∑𝑁 𝑖=1 𝑁𝑖 𝑃𝑖 𝐶𝑖 𝐶𝑅 = , ∑𝑁 𝑖=1 𝐶𝑖 Eq. 1 em que i é o índice da disciplina cursada, Ci é o número de créditos da disciplina, Ni é a nota obtida na disciplina correspondente e Pi corresponde à um ‘peso estatístico’ a ser atribuído às eletivas direcionadas para fins de acesso ao 2° ciclo, conforme discutiremos a seguir. O 70 somatório deve ser realizado sobre todas as N disciplinas (obrigatórias, eletivas direcionadas e livres, atividades complementares e ACEx) cursadas no 1° ciclo. O peso estatístico será Pi = 1,5 para todas as eletivas direcionadas escolhidas no Quadro 1, não podendo a quantidade ultrapassar em 2/3 da carga horária total dessa categoria de disciplinas. O limite de 2/3 visa direcionar o estudante a procurar eletivas distintas das disciplinas do ciclo profissional do curso do 2° ciclo pretendido no intuito de promover um maior intercâmbio com outras áreas do conhecimento. Para todas as demais disciplinas o peso estatístico será Pi = 1,0. Vale ressaltar que essa regra também se aplica ao discente que esteja integralizando outro curso de 2º Ciclo do BICT. 12.2.1 Ênfases do curso de Bacharelado em Matemática Aplicada Com o intuito de oferecer ao discente uma formação mais específica em algum ramo da Matemática Aplicada, o Bacharelado oferece duas opções de ênfases: Otimização e Ciência de Dados. Aquele que optar por cursar uma delas deve escolher e ser aceito por um orientador associado à ênfase pretendida, que, entre outros, auxiliará na definição dos componentes curriculares a serem cursados. A quantidade de vagas, portanto, está diretamente relacionada à disponibilidade de docente orientador. 13. Corpo Docente O corpo docente será constituído por profissionais com formação acadêmica capazes de ministrar os componentes curriculares do curso. Estes docentes garantirão o atendimento e a orientação integral respectiva à comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, inovação e empreendedorismo, objetivando a formação de um profissional interdisciplinar para atuar em áreas relacionadas às Ciências Exatas e Tecnologia. Os docentes que comporão o quadro de professores do curso de BICT estarão lotados no NICEN/CAA/UFPE e deverão possuir formação e especialização nas diversas subáreas do conhecimento tais como: Ciências de Materiais, Física, Química, Matemática e Engenharias, preferencialemente com título de doutorado e regime de trabalho em dedicação exclusiva. 71 Na contratação de novos docentes, em casos de dificuldade de convocação de profissionais com titulação máxima, o processo seletivo será ofertado para mestres. Contudo, procura-se que o quantitativo de mestres não venha a ultrapassar 30% do quadro efetivo de docentes. Como observação, será constatada, durante o processo seletivo a intenção do candidato em realizar o doutoramento. Esta iniciativa é importante para qualificar ainda mais o corpo docente, e, com isso, garantir melhor qualidade nas atividades de ensino, pesquisa e extensão do Curso. Para o pleno funcionamento do BICT, considerando suas características associadas à formação flexível e interdisciplinar, com possibilidade de oferta de componentes em diferentes subáreas do conhecimento na área de Ciências Exatas e da Natureza, bem como considerando o quantitativo de discentes em entrada anual e oferta de componentes para os cursos de segundo ciclo (Matemática Aplicada e Ciência de Materiais), e a resolução 01/88 CCEPE-UFPE que trata das atividades docentes, o quantitativo de docentes efetivos deve ser de 6 (base 12 h ensino/semana) a 10 docentes (base 8 h ensino/semana). 14. Suporte para funcionamento do curso O BICT funcionará nas instalações do Centro Acadêmico do Agreste, em ambientes compartilhados e multiusuário, até a infraestrutura definitiva para o NICEN e o BICT seja disponibilizada. Para atender às necessidades do curso, considerando o quantitativo de discentes e a entrada anual, é de 3 salas de aula, 1 Laboratório de Química (localizado Bloco A) e 1 Laboratório de Informática (Bloco C). Também salas de aula menores estarão disponíveis para atendimento às demandas do curso, em especial, para a oferta de disciplinas eletivas direcionadas ao segundo ciclo. Vale ressaltar que os espaços físicos existentes no Centro Acadêmico do Agreste possui portas acessíveis a cadeirantes, vagas de estacionamento reservada para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, rampas de acesso e outros aspectos que atendem às condições de acessibilidade previstas no Decreto n° 5.296/2004. Projetos de pesquisa coordenados pelos docentes do NICEN com captação de recursos de agências de fomento já finalizados e em andamento permitiram a aquisição de materiais/equipamentos que também poderão dar suporte para as atividades de pesquisa do BICT. Em particular, o recurso obtido via MCTI/FINEP/CT-INFRA-PROINFRA – 02/2014 – Equipamentos multiusuários que cria o Laboratório Multiusuário de Materiais e Dispositivos (LAMAD) do Centro Acadêmico do Agreste, é um laboratório constituído por dois ambientes 72 para preparação e caracterização de materiais, voltados exclusivamente para atividades de pesquisa, têm como finalidade atender desde a demandas institucionais da UFPE, em especial do CAA, em níveis de graduação e pós-graduação, além de demandas de outros centros de pesquisa instalados no país e no exterior e do setor produtivo, ambos por meio de parcerias. Além dos espaços físicos, o curso contará com o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) disponibilizado pela UFPE, como suporte para funcionamento das disciplinas ofertadas na modalidade à distância. Vale destacar que, por se localizar em uma região ainda pouco ocupada pelo homem, neste projeto foi sugerido que sejam minimizados os impactos ambientais causados com a crescente infraestrutura associada à UFPE na localidade, por exemplo, com a adequação à topografia local e redução da movimentação de terra, preservação e recuperação da vegetação nos arredores das edificações. Dessa forma, procura-se que as atividades a serem realizadas nos espaços propostos caminhem na direção da sustentabilidade com a minimização da utilização de recursos naturais e energia. Além da infraestrutura física, o projeto conta também com um quantitativo de técnicos necessários para o funcionamento das atividades administrativas, pedagógicas e laboratoriais do BICT. Faz-se necessária a contratação de, pelo menos, um (1) técnico para organizar e preparar documentações relativas ao curso. Além disso, o CAA atualmente possui diversos setores que atuam de forma compartilhada e integrada que poderão tratar assuntos educacionais, atendendo alunos e professores do curso a respeito das atividades pedagógicas, bem como possui técnicos em assuntos educacionais (TAEs), engenheiro civil, médico e psicólogo. No entanto, com a expansão da infraestrutura de laboratório, será necessária a contratação de um (1) técnico em Química e um (1) técnico em Eletrônica. Quanto ao acervo bibliográfico, o CAA conta a Biblioteca Agreste Ariano Suassuna que oferece suporte informacional às atividades de ensino e pesquisa da comunidade acadêmica da UFPE e UPE (Caruaru), através do seu acervo e serviços, com a finalidade de incentivar e aprimorar o aprendizado científico nas respectivas áreas. A biblioteca está localizada no térreo e primeiro piso do Bloco administrativo, possui 48 cabines de estudo individual e 4 cabines de estudo em grupo. Ao usuário é permitida a consulta, pesquisa local e empréstimo domiciliar. O acervo da Biblioteca é de acesso livre e possui livros e multimeios nas áreas de atuação do CAA, constando, atualmente, 9605 títulos, 43190 exemplares, 339 dissertações e 980 monografias. 73 É necessário destacar que o projeto de infraestrutura conta com uma possível expansão do curso de BICT no que diz respeito ao número de estudantes. Logo, já foi previsto para os próximos dez anos um aumento na entrada de alunos. Os dados sobre esse aumento são descritos no projeto supracitado. Diante do desafio da permanência do aluno no curso, este projeto também foi pensado e organizado de forma a dar suporte social e psicológico, promovendo o acompanhamento em relação às questões de aprendizagem, de ordem psicológica e social. Acrescenta-se, ainda, o desenvolvimento de atividades de extensão universitária, proporcionando momentos de estudo e reflexão de forma interdisciplinar, associando a extensão, a pesquisa e o ensino. 15. Apoio ao Discente 15.1 Programas de assistência estudantil da UFPE A UFPE possui programas de bolsas e auxílios destinados aos estudantes da instituição, que são coordenados pela Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis – PROAES - criada em 2011. Estes programas visam atender às necessidades dos discentes oferecendo bolsas e auxílios, sobretudo para aqueles em vulnerabilidade socioeconômica, procurando assistir os estudantes na consecução de seus cursos em tempo hábil. Também viabilizam o comparecimento e a permanência de todos nas atividades de seus respectivos Centros Acadêmicos, e, assim, promovem uma formação universitária democrática e cidadã. A PROAES possui duas diretorias que agregam as ações de inclusão social voltada para a comunidade estudantil. Os programas existentes e as diretorias responsáveis são: ❏ Diretoria para Assuntos Estudantis (DAE) – é responsável pelos Programas: Moradia Estudantil; Auxílio Alimentação (Restaurante Universitário); Bolsa Permanência (Manutenção Acadêmica); Auxílio Transporte; Auxílio Creche; CEU – Casa de Estudante Universitário; Restaurante Universitário. ❏ Diretoria de Ações Integrativas (DAI) – é responsável pelos Programas: Auxilio a Eventos; Bolsa Atleta; Auxílio a Língua Estrangeira; NAE-Núcleo de Apoio a Eventos; NASE- Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante, inaugurado em 11/06/2014; Núcleo de Acessibilidade. 74 As ações são feitas por meio de bolsas e auxílios que os estudantes podem participar concorrendo aos editais. Todos os editais e critérios de seleção para bolsas e auxílios são publicados na página eletrônica da PROAES e no Portal do Estudante. Os programas de assistência estudantil são financiados pelo Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), executado no âmbito do MEC por meio do Decreto 7234 de 19 de julho de 2010 para apoiar a permanência de estudantes de baixa renda matriculados em cursos de graduação presenciais das instituições federais de ensino superior. O objetivo é viabilizar a igualdade de oportunidades entre todos os estudantes e contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico, a partir de medidas que buscam combater situações de repetência e evasão. O PNAES oferece assistência à moradia estudantil, alimentação, transporte, saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico. As ações são executadas pela própria instituição de ensino, que acompanha e avalia o desenvolvimento do programa. Os programas de assistência estudantil oferecidos pela UFPE são descritos a seguir: ❏ Programa de Moradia Estudantil: tem o objetivo de promover a permanência do estudante da UFPE, comprovadamente carente de recursos financeiros e oriundos de cidades diferentes das sedes em que estão localizados os Centros Acadêmicos da UFPE ou outros estados, por meio de concessão de moradia em Casa do Estudante Universitário (CEU´s) ou auxílio financeiro para este fim; ❏ Programa de Bolsa Permanência: a bolsa tem o objetivo de auxiliar os estudantes de graduação em vulnerabilidade socioeconômica a permanecer no curso e desenvolver suas atividades curriculares e extracurriculares. A seleção para a Bolsa Permanência é realizada no início do segundo semestre letivo e as datas e critérios de seleção são divulgados através de Edital publicado na Diretoria de Assuntos Estudantis (DAE/PROAES); ❏ Auxílio Alimentação: concessão de isenção total para duas refeições diárias (almoço e jantar) no Restaurante Universitário para os estudantes dos Centros Acadêmicos localizados em Recife. Nos Centros Acadêmicos do Agreste e de Vitória, o auxílio é financeiro no valor total correspondente ao custo mensal das duas refeições por estudante; ❏ Auxílio Transporte: concessão de auxílio financeiro aos estudantes de graduação dos Centros Acadêmicos localizados em Recife, Agreste e Vitória para o seu deslocamento 75 no trecho casa/UFPE /casa, possibilitando a frequência às atividades acadêmicas do curso ao qual estão matriculados; ❏ Programa de Concessão de Auxílios a Eventos Estudantis: tem como objetivo conceder auxílio financeiro a estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação da UFPE para participação em eventos acadêmicos fora da UFPE, sejam eles científicos, tecnológicos, culturais ou ligados ao movimento estudantil, sendo a seleção realizada através de Edital; ❏ Bolsa Atleta: concessão de bolsa de incentivo a prática do desporto a estudantes-atletas regularmente matriculados nos cursos de graduação da UFPE e atrelada ao seu bom desempenho acadêmico com o intuito de auxiliar no treinamento para participação em competições locais, regionais e nacionais, e para a atuação na gestão esportiva; ❏ Auxílio Creche: Auxílio concedido a estudantes-mães através de vagas para seus filhos na Creche Paulo Rosas para os Centros Acadêmicos localizados em Recife ou auxílio financeiro pago durante o período letivo da UFPE para os Centros Acadêmicos do Agreste e de Vitória; ❏ Auxílio a Língua Estrangeira ou Idiomas: os estudantes podem se matricular através do Núcleo de Línguas do Departamento de Letras nos cursos de Inglês, Francês e Espanhol; ❏ Programa de Apoio Pedagógico: possibilita que os estudantes tenham acesso ao material didático necessário às aulas práticas. Quando selecionados, eles recebem o material exigido para as aulas no período letivo; ❏ Programa BIA (Bolsa de Incentivo Acadêmico): resultante de uma parceria entre a PróReitoria de Extensão e Cultura (PROExC) e a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE), tem como objetivo contribuir para a ampliação de políticas de acesso, manutenção e sucesso dos alunos ingressantes na UFPE, oriundos da rede pública estadual e municipal de ensino, por meio da concessão de uma bolsa de incentivo acadêmico no primeiro ano do curso de graduação. Além disso, núcleos/setores que atendem aos estudantes com ações diferenciadas: ❏ Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (NASE) – inaugurado em 2014, e destinado somente aos estudantes de graduação da UFPE, prioritariamente aos alunos beneficiados pelos programas de assistência estudantil da Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (PROAES). No local são disponibilizados serviços nas áreas de Psicologia, Psiquiatria, Enfermagem, Nutrição e atendimento médico clínico (eletivo). 76 ❏ Núcleo de Acessibilidade – criado em junho de 2014, atende ao compromisso institucional de garantia do acesso e permanência com qualidade no processo educacional dos estudantes com deficiência, mobilidade reduzida, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, como prerrogativa básica do direito de todos à Educação, posta em nossa constituição no art. 5º, além de ampla legislação. Com suporte do Programa Incluir, o Núcleo de Acessibilidade da UFPE avança em seu pressuposto inicial, uma vez que propõe ações voltadas não apenas para os estudantes, mas para docentes, demais servidores e usuários dos serviços ofertados nesta Instituições de Ensino Superior. ❏ SEAP – criado por deliberação do Conselho do Centro Acadêmico do Agreste e diretamente vinculado à Coordenação de Ensino deste Centro, o Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica - SEAP/CAA - é responsável pelo desenvolvimento de atividades relacionadas ao estudo e assessoramento pedagógico aos cursos, colaborando com a referida coordenação na gestão do ensino. Dentre elas destacam-se: Assessoria na elaboração, reformulação e atualização de Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação (PPCs); Monitoramento dos fenômenos educacionais (evasão, retenção); Acompanhamento das situações de regularização dos discentes (INEP/ENADE); Norteamento/encaminhamento inicial aos estudantes com baixo desempenho acadêmico. ❏ Central de Estágio – Vinculada à Coordenação Geral de Ensino e Graduação do Centro Acadêmico do Agreste - UFPE/CAA, a Central de Estágio CAA tem como objetivo atuar junto aos discentes, docentes e concedentes de estágio, orientando-os e apoiandoos no que concerne ao desenvolvimento da atividade acadêmica de Estágio Curricular no âmbito do Campus do Agreste. 15.2 Ações de apoio estudantis promovidas pelo curso O Curso apresenta uma proposta diferenciada em termos da estrutura da matriz curricular em relação aos demais cursos implementados atualmente na UFPE. Assim, para orientar os estudantes no que diz respeito ao que é proposto pelo Projeto Pedagógico do Curso, serão promovidas três ações, que são: a realização de uma Semana de Integração, a criação de um Programa de Orientação Tutorial e o oferecimento de seminários de introdução ao curso. 77 Considerando que uma parte substancial das disciplinas do BICT envolvem conteúdos da matemática e entendendo que o conhecimento adequado dos fundamentos dessa ciência são fundamentais para o bom desempenho dos alunos, será ofertado, em caráter obrigatório, o curso de Bases Matemáticas, com início anterior ao da graduação. Visando desenvolver ou aprimorar habilidades básicas na área de conhecimento, como o raciocínio lógico e o espírito de investigação, essa ação tem também como objetivo diminuir a evasão e as reprovações. Além da importância pontuada acima, a carga horária desse exercício poderá ser utilizada como atividade complementar. A Semana de Integração, realizada no início do semestre, terá como finalidade promover palestras para apresentar a dinâmica de funcionamento do curso para os discentes ingressantes, de tal forma que possam conhecer e compreender a sua proposta e ter uma visão ampla de todas as atividades relacionadas a ele. O Programa de Orientação Tutorial terá como objetivo promover a adaptação do estudante, orientando-o no que diz respeito às áreas de ensino, pesquisa e extensão por meio de acompanhamento de um professor tutor voluntário. O tutor deverá ser um docente do Centro Acadêmico ligado ao programa. Sua função será acompanhar o desenvolvimento acadêmico do estudante, além de desempenhar a função de conselheiro, a quem o estudante deverá recorrer quando houver dúvidas a respeito de escolha de disciplinas, trancamento, estratégias de estudo etc. Os seminários de introdução ocorrerão regularmente ao longo do semestre e neles, professores e/ou pesquisadores serão convidados à apresentar seminários em um dos aspectos relevantes à integração do discente para o bom aproveitamento do curso. Assim, serão apresentadas atividades ligadas ao ensino, tais como aspectos práticos e possibilidades de formação do discente; os programas e projetos de extensão; as pesquisas científicas e tecnológicas desenvolvidas no CAA e/ou em parceria com outros Centros da UFPE ou de outras instituições; experiências de empreendedorismo na área de C&T; incubadoras de empresas no Estado de Pernambuco e no país; startups; etc Para facilitar o acesso dos estudantes as principais informações acerca do Curso, será criado um site, onde conterá: matriz curricular, ementas dos componentes curriculares, corpo docente, programas de apoio, resoluções institucionais, normativas do curso, PPC, manuais acadêmicos, atividades complementares etc., além do Sig@ e da Página da UFPE. Além disso, o curso deve atender a acessibilidade e inclusão educacional os discentes nas seguintes condições, de acordo com a Resolução Nº 11/2019 - ConsUni/UFPE: pessoa com 78 deficiência nas áreas auditiva, visual, física, intelectual ou múltipla; pessoa com transtorno do espectro autista (TEA); pessoa com altas habilidades/superdotação; pessoa com transtorno específico da aprendizagem: dislexia, discalculia, disortografia, disgrafia e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH); pessoa com mobilidade reduzida; provendo iniciativas para atendimento das atividades, tais como estratégias de ensino, avaliação em formatos acessíveis e/ou adaptação das atividades avaliativas; recursos didático-pedagógicos acessíveis; recursos de tecnologia assistiva; ambientes de trabalho adaptados, respeitando o perfil vocacional; dependências das unidades acadêmicas e administrativas acessíveis com eliminação de barreiras arquitetônicas e ambiente de comunicação adequados; oferta para docentes e técnico-administrativos de formação continuada para o aperfeiçoamento dos processos de ensino e de aprendizagem, bem como o desenvolvimento profissional com foco no atendimento em acessibilidade e inclusão educacional; tradutor e intérprete de Libras, ledor e transcritor além de outros apoios especializados que se julguem necessários, conforme a especificidade apresentada; dilação de tempo em até 50% do período total das avaliações, podendo este tempo ser estendido, considerando as especificidades e singularidades do discente, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade. Várias dessas iniciativas já promovidas periodicamente na UFPE pela PROGRAD, PROGEPE, Centro de Educação, NUFOPE (Núcleo de Formação Didático-Pedagógica dos Docentes da UFPE) etc. Este último é uma unidade acadêmica da UFPE que desenvolve atividades de formação didáticopedagógica de seus professores e de produção de conhecimento sobre a docência universitária. Referências AGAPITO, F. M.; STROHSCHOEN, A. A. G.; LOPES, M. I.; LEÃO, M. F. Educação, Artes e Inclusão, n. 2, 2015. AUDY, J. A Inovação, o Desenvolvimento e o Papel da Universidade. Estudos Avançados, 31 (90), 2017. BACHELARD, G. A formação do espírito científico. Contraponto editora, Rio de Janeiro, 1996. BRANQUINHO, F. Contribuição da Antropologia da Ciência à Educação em Ciência, Ambiente e Saúde, GE: Educação Ambiental, n.22, 2012. BEZERRA, F. J. A. et al. (Org.) Perfil Sócio Econômico de Pernambuco. Banco do Nordeste do Brasil, Fortaleza. 2015, p. 169. Disponível em https://www.bnb.gov.br/documents/80223/4476032/PE+Perfil+2015.pdf/8dea8812-afa4-c337-6376c4a7da3aef1f. Acessado em 14/05/2021 79 CACHAPUZ, A.; GIL-PEREZ, D.; CARVALHO, A. M. P. DE; PRAIA, J.; VILCHES, A. A Necessária Renovação do Ensino das Ciências. Cortez Editora, São Paulo, 2005. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Perfil da Indústria nos Estados. disponível em: portaldaindustria.com.br. Acessado em 14/05/2021. CORBUCCI, P. R.Evolução do Acesso de Jovens à Educação Superior no Brasil, IPEA, 2014. D´ANCONA, M. Pós-verdade: a nova guerra contra os fatos em tempos de fakenews. Faro Editorial, São Paulo, 2018. DE CARVALHO Jr., G. D. Aula de Física: do planejamento À avaliação. Editora Livraria da Física. São Paulo, 2011. INFORMATIVO PANORAMA PERNAMBUCO. Publicação Trimestral da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco AD Diper, PANORAMA PERNAMBUCO, n°3 Dezembro de 2014. INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO. Polo Gesseiro do Araripe: Potencialidades, Problemas e Soluções. Simpósio. 2014. Disponível em: http://www.ipa.br/novo/arquivos/paginas/1Relat%C3%B3rio%20apresenta%C3%A7%C3%B5es.pdf. Acessado em: 14/05/21 KUHN,T. S. Estruturas das Revoluções Científicas. Editora Perspectiva. São Paulo, 2010. LATOUR, B. Jamais fomos modernos. Editora 34. Rio de Janeiro, 1994; 2001. LEDFORD, H. How to solve the world's biggest problems. Nature 525, 308–311 (2015). https://doi.org/10.1038/525308a Mind meld. Nature 525, 289–290 (2015). https://doi.org/10.1038/525289b MOREIRA, M. A. A Teoria dos Campos Conceituais de Vergnaud, O Ensino de Ciências e a Pesquisa nesta Área. Investigações em Ensino de Ciências – V. 7(1), pp. 7-29, 2002. MORIN, E. A Cabeça Bem Feita, 8ª Ed. Bertrand Brasil, 2003. PERNAMBUCO. Visão de Futuro Pernambuco 2035: Proposta para discussão com a sociedade. Vol. 7, 2015. 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São Paulo, 2018. 80 Apêndices A – Ementas dos componentes curriculares obrigatórios B – Ementas dos componentes curriculares optativos do trabalho de conclusão de curso C – Ementas dos componentes curriculares eletivos Anexos 1 – Ata com aprovação do PPC no Núcleo Interdisciplinar de Ciências Exatas e da Natureza 2 – Portaria de designação dos professores que compõe a Comissão de Estruturação do Projeto Pedagógico do Curso. 3 – Tabela de Dispositivos legais e normativos 4 – Regulamento de atividades complementares 5 – Regulamento para ações curriculares de extensão 6 – Regulamento do estágio supervisionado não obrigatório 7 – Regulamento para as disciplinas de projeto de trabalho de conclusão de curso e trabalho de conclusão de curso 81 APÊNDICE A – Componentes Curriculares Obrigatórios do curso de Matemática Aplicada 82 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código NICEN ELETIVO Carga Horária Nome Introdução à Programação Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 30 30 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 60 1º Requisitos C.H. EMENTA Noções básicas de algoritmos, introdução a uma linguagem de programação estruturada, comandos de entrada e saída padrão, dados fundamentais e operações, desvio de fluxo e comandos de decisões, operações repetitivas e iterações, entrada e saída em arquivos, funções, matrizes e estruturas de dados, alocação dinâmica de memória, pilhas e listas encadeadas, princípios de otimização. Estima-se que o aluno tenha um número de 02 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Algoritmos e algoritmos estruturados: exemplo de ordenação simples de dados e exemplo de busca em dados ordenados. Introdução a uma linguagem de programação estruturada: principais características da linguagem; importância e história da linguagem. Entrada e saída padrão: exemplo de saída em tela e exemplo de entrada via teclado. Dados fundamentais da linguagem e suas operações: dados constantes e variáveis; declaração de dados. Operações aritméticas: exemplos de operações elementares e exemplos de precedência de operações. Desvio de Fluxo: exemplo de tomada de decisão e exemplo de obtenção exata de todas as raízes de uma equação de segundo grau. Iterações e operações repetitivas (laços): exemplo de tabelamento de valores de uma função algébrica e exemplo de resolução de uma equação algébrica por bissecção de interval. Entrada e saída em arquivos: arquivos de texto e binários, salvando dados em um arquivo, lendo dados de um arquivo, lidando com erros de leitura e escrita em arquivos. Funções: funções de biblioteca, argumentos e retorno de uma função (domínio e imagem), funções recursivas: calculando n!. Matrizes: exemplo de adição de matrizes e exemplo de multiplicação de matrizes; estruturas de dados: exemplo de cartão de identificação pessoal, representando números complexos. Alocação dinâmica de memória: variáveis para endereçamento de memória (ponteiros) e manipulações indiretas de dados. Pilhas e listas encadeadas: exemplo de pilha de dados e exemplo de lista encadeada. Otimização: utilizando o valor de uma operação lógica, utilizando operadores binário e utilizando alocação dinâmica para evitar operações redundantes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 83 • ASCENCIO, A. F. G.; CAMPOS, E. A. V.Fundamentos da programação de computadores: algoritmos, Pascal, C/C++ e Java, 2 ed. São Paulo: Prentice Hall Press,2008. • FARRER, H. Programação estruturada de computadores: algoritmos estruturados, 3 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. • GUIMARÃES, Â. M.; LAGES, N. A. C.Algoritimos e estruturas de dados, 1.ed. Rio de Janero: LTC, 1994. • MANZANO, J. A.; OLIVEIRA, J. F.Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores, 21 ed. São Paulo: Érica, 2008. • TENENBAUM, A. M.; LANGSAM, Y.; AUGENSTEIN, M.Estruturas de dados usando C. São Paulo: Pearson Makron Books, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • DROZDEK, A. Estrutura de dados e algoritmos em C++, 1.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. • JAMSA, K. A.; KLANDER, L. Pogramando em C/C++: a bíblia . São Paulo: Makron Books, 1999. • FARRER, H. et al. Programação estruturada de computadores: Pascal estruturado, 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. • JOYANES AGUILAR, L. Fundamentos de programação: algoritmos, estruturas de dados e objetos. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2008. • PUGA, S.; RISSETTI, G.Lógica de programação e estruturas de dados, com aplicações em Java, 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. • ZIVIANI, N. Projeto de algoritmos: com implementações em Java e C++. São Paulo: Cengage Learning, 2007. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 84 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Cálculo de Funções de uma Variável I Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global 04 60 Co-Requisitos Período 1º Requisitos C.H. EMENTA Limite. Continuidade. Derivada. Integral. Estima-se que o aluno tenha um número de 06 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Limites e continuidade de funções reais de uma variável: definições, propriedades e teoremas.Derivada: definição,interpretação geométrica e taxa de variação, derivadas de funções elementares, regras de derivação, derivada de ordemsuperior, derivadas de funções trigonométricas, derivadas de funções inversas, derivadas de funçõesexponencial e logarítmica.Diferencial da função de uma variável.Aplicações da derivada: máximos e mínimos (absolutos e relativos), análise do comportamento de funções através de derivadas, Regra de L'Hôpital, crescimento, decrescimento, concavidade e construções de gráficos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • GUIDORIZZI, H L. Um curso de cálculo. vol. 1. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC,2001. • LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica, vol. 1. São Paulo: Habra Ltda. 2004. • STEWART, J. Cálculo, vol. 1. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • ÁVILA, G. Cálculo: Funções de uma Variável, vol.1. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC. 2003. • BOULOS, P., Cálculo Diferencial e Integral, vol. 1. São Paulo: Makron Books, 1999. • MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo,vol.1. Rio de Janeiro: LTC, 1982. • SWOKOWSKI E. W. , Cálculo com Geometria Analítica, Vol 1, São Paulo: Makron Books do Brasil Editora,1995. • THOMAS, G.: Cálculo, Vol. 1, 10a ed. São Paulo: Editora Addison Wesley, 2003. 85 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 86 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO OPTATIVO Carga Horária Nome Teórica Prática 00 30 Nº. de Créditos C. H. Global 01 30 Período Base Experimental das Ciências Exatas e NICEN Tecnológicas Pré-requisitos 1º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Experimentos selecionados que abrangem áreas diversas, como física, química e biologia. O método científico. Escrita científica. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Regras de conduta em laboratório e segurança. Manuseio de vidrarias/equipamentos. Resíduos químicos. Divisão dos grupos de trabalho. Método científico. Como o conhecimento científico é gerado. Experimentos selecionados em ciências naturais. Revisão de literatura. Ética. Propriedade Intelectual. Plágio. Pesquisa em bases de dados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico, 7ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2006. • NETO, B. B.; Scarminio, I.S.; Bruns, R.E. Como fazer experimentos, 4ª ed. Porto Alegre: Bookman. 2010. • POINCARÉ, H. O valor da Ciência, 1ª ed. Rio de Janeiro. Contraponto. 1995. • RAMPAZZO, L. Metodologia Científica: para alunos de graduação e pós-graduação. São Paulo: Loyola, 2002. • SANTORO, A. et al. Estimativas e Erros em Experimentos de Física, 2ª ed. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2008. • TAYLOR, J.R. Introdução à análise de erros, 2ª ed. Porto Alegre: Bookman. 2012. • Skoog, D. A.; West, D. M.; Holler, F. J.; Crouch, S. R. Fundamentos de Química Analítica, 8ª Ed., 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 87 • HENNIES, C. E.; GUIMARÃES, W. O. N.; ROVERSI, J. A. Problemas Experimentais em Física, 4ª ed. São Paulo: UNICAMP, 1993. • LAKATOS, E.M.; MARCONI, M. A. Metodologia Cientifica, 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. • ROESKY, H. W.; MOCKEL, K. Chemical curiosities: spectacular experiments and inspired quotes. New York: VCH, 1997. • ROESKY, H. W. Spectacular Chemical Experiments. Gottingen: Wiley-VCH, 2007. • SHAKHASSHIRI, B.Z. Chemical Demonstrations: A handbook for teachers of chemistry. Medison: University of Wisconsin Press, 1989. • VOLPATO, G. L. Bases Teóricas para a Redação Científica: Por que seu artigo foi negado? São Paulo: Cultura Acadêmica, 2007. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 88 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Vetores e Geometria Analítica Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global 04 60 Co-Requisitos Período 1º Requisitos C.H. EMENTA Vetores. Retas e planos. Cônicas. Superfícies quádricas. Estima-se que o aluno tenha um número 06de horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Vetores: definição, soma de vetores e produto por escalar, interpretação geométricas, combinação linear, dependência, independência linear, bases do espaço, produto interno, vetorial emisto. Retas e planos: equações da reta nas formas paramétrica e simétrica,equações do plano nas formas cartesiana e paramétrica, posição relativa entre dois planos, ângulo entre dois planos, posição relativa entre reta e plano, interseção de três planos, Regra de Cramer, distâncias envolvendo ponto, reta e plano. Cônicas: elipse, parábola e hipérbole.Superfícies quádricas: cilindros e superfícies de revolução, elipsóide, hiperboloide, paraboloide e cone. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • CAMARGO, I.; BOULOS, P. Geometria analítica: um tratamento vetorial.3.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. • LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. 3.ed. São Paulo: Harbra, 1994. • REIS, G. L.; SILVA, V.V.Geometria analítica. 2. ed. Rio de Janeiro:LTC, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 89 • IEZZI, G.Fundamentos de matemática elementar, 7: geometria analítica : 86 exercícios resolvidos, 392 exercícios propostos com resposta, 271 testes de vestibulares com resposta. 5.ed. São Paulo: Atual Editora, 2005. • MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo, vol 1 e 2. Rio de Janeiro: LTC, c1982. 1 v. • MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, c1982. 2 v. • STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Geometria analítica. 2.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. • SWOKOWSKI E. W. , Cálculo com Geometria Analítica, Vol 1, São Paulo: Makron Books do Brasil Editora,1995. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 90 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código NICEN ELETIVO Carga Horária Nome Introdução à Estrutura da Matéria Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 04 60 Período 1º Requisitos C.H. EMENTA Adquirir conhecimento, intuição e habilidade matemática em situações físicas envolvendo: Radiação do corpo negro, efeito fotoelétrico e efeito Compton; Modelos atômicos e níveis de energia dos átomos com base na teoria quântica; Principio de Incerteza de Heisenberg; Dualidade onda-partícula; A equação de Schrondiger; Solução de potenciais simples utilizando a equação de Schrodinger e suas consequências; As soluções da equação de Schrodinger para o átomo de Hidrogênio; Números quânticos e níveis de energia da estrutura atômica; Spin e principio de exclusão de Pauli e regras de seleção; Descrição de átomos por meio da teoria quântica; Teoria da ligação de valência; Teoria do Orbital Molecular; Tipos de interações entre as moléculas; Interações moleculares em gases, líquidos e sólidos; Propriedades físicas de líquidos e sólidos com base nas interações entre seus constituintes; Materiais Inorgânicos; Materiais para as novas tecnologias. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Bases experimentais da Teoria Quântica. Quantização de Energia e Momento Angular. Modelo de Bohr. Dualidade ondapartícula. Relação de incerteza de Heisenberg. Equação de Schrodinger: função de onda, soluções de potenciais unidimensionais simples. Tunelamento. O átomo de Hidrogênio. Números quânticos, níveis de energia, spin e princípio de exclusão de Pauli. Fundamentos Quânticos de ligação química; Teoria da ligação de valência; Teoria do Orbital Molecular; Interações intermoleculares; Introdução à física da matéria condensada: Estruturas Cristalinas, Teoria de bandas e propriedades dos materiais. Materiais Inorgânicos e o planejamento de materiais para novas tecnologias; As formas de estruturação da matéria, suas consequências e aplicações tecnológicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 91 • ATKINS, P. Princípios de Química. Questionando a vida moderna e o meio ambiente, 7 ed. Porto Alegre : Bookman, 2018. • TIPLER, P. A.; LLEWELLYN, R. A. Física Moderna, 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. • ATKINS, P.; PAULA, J., Físico-Química, vol.1 e 2, 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • HOLLAUER, E. Química Quântica, 1 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. • BALL, D. W.Físico-Química, vol. 1 e 2. São Paulo: Thomson, 2005. • BRADY, J. E. et al. Química Geral, vol. 1, 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. • THOMTON, S. T.; REX, A. Modern physics for scientists and engineers, 3 ed. Brooks-Cole, 2006. • LEVINE, Ira N. Quantum chemistry. 6 ed. Harlow, USA: Prentice Hall, 2008. 751 p. • EISBERG, R.; RESNICK, R. Física quântica - átomos moléculas sólidos núcleos e partículas, 1ed. Rio de Janeiro: Campus, 1979. • MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química: um Curso Universitário,4 Ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1995. • FEYNMAN, Richard P. et al. Lições de Física de Feynman. Porto Alegre: Bookman 2008. 416 p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 92 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código NICEN ELETIVO Carga Horária Nome Ecologia e Meio Ambiente Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 30 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 02 30 1º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Introdução. Meio físico e biomas. Energia e ciclos biogeoquímicos. Adaptação em ambientes variantes. Ciclos de vida, sexo e evolução. Comportamento social. Estrutura e genética de populações. Crescimento e dinâmica populacional. Predação, competição e modelos matemáticos. Coevolução e mutualismo. Comunidades. Sucessão ecológica. Biodiversidade, conservação e sustentabilidade. Apresentar e discutir os conceitos e princípios da Educação Ambiental. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A vida e o ambiente físico: Adaptações ao Ambiente Físico. Variações no Ambiente. Conceito de Biomas na Ecologia. Organismos: Evolução e Adaptação. Ajustamento Evolutivo. Populações: Distribuição e Estrutura espacial das populações. Crescimento populacional e regulação. Dinâmica Temporal e Espacial das Populações. Genética Populacional. Interações de espécies: Interações entre as espécies. Dinâmica Consumidor-Recurso. Competição. Evolução as Interações das Espécies. Comunidades: Estruturas. Sucessão Ecológica e Desenvolvimento da Comunidade. Biodiversidade. Conceitos, princípios e pensamentos norteadores da Educação Ambiental. Concepções de meio ambiente e educação ambiental; Campanhas educativas como estratégia de conservação, planejamento e saneamento ambiental. Análise e vivências de experiências práticas de educação ambiental em diferentes contextos. Conceitos, princípios e pensamentos norteadores da Educação Ambiental. Concepções de meio ambiente e educação ambiental; Campanhas educativas como estratégia de conservação, planejamento e saneamento ambiental. Análise e vivências de experiências práticas de educação ambiental em diferentes contextos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 93 • BEGON, M.; TWNSEND, C. R; HARPER, J. L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas, 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. • RICKLEFS, R. E. A economia da natureza, 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara/Koogan, 2010. • ODUM, Eugene P.; BARRETT, Gary W. Fundamentos de ecologia. São Paulo: Cengage Learnin. 2008. 612 p. • CARVALHO, I. C. M.; Educação Ambiental e formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2006. • PHILIPPI JR., A. & PELICIONI, M. C. F.(orgs) Educação ambiental em diferentes espaços. São Paulo: Signus, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • RIDLEY, M. Evolução, 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. • TOWNSEND, C. R; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em ecologia, 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. • ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. • CAIN, M. L.; BOWMAN, W. D.; HACKER, S. D. Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2011. 664 p. • GOTELLI, Nicholas J. Ecologia. 4 ed. Londrina, PR: Editora Planta. 2009. 287 p. • KREBS, J. R. et al. Introdução à ecologia comportamental. São Paulo: Atheneu Editora. 1966. 420 p. • MILLER, G. Tyler. Ciência ambiental. São Paulo: Cengage Learning. 2008. 123 p. • PRIMACK, Richard B. et al. Biologia da conservação. Londrina: Planta, 2001. 327 p. • REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez, 1995. (Coleção Questões de Nossa Época). • SATO, M. & CARVALHO, I. C. M.; Educação Ambiental: pesquisa e desafios. Porto alegre: Artmed, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 94 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Introdução às Ciências Sociais Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 30 00 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 02 30 1º Requisitos C.H. EMENTA Introdução às Ciências Sociais. Transformações sociais do séc. XVIII. O pensamento sociológico clássico. Globalização. Transformações no trabalho. Questões urbanas. Movimentos sociais. Estima-se que o aluno tenha um número de 04horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução ao pensamento científico sobre o social: as origens do pensamento sobre o social. Transformações sociais do século XVIII e as Revoluções burguesas. As principais contribuições do pensamento sociológico clássico: Emile Durkheim e o pensamento positivista (a relação indivíduo x sociedade; os fatos sociais, a consciência coletiva; solidariedade mecânica e orgânica), Karl Marx e o materialismo histórico e dialético (classes sociais, ideologia e alienação), Max Weber e a busca da conexão de sentido (ação social; a ética protestante e o espírito do capitalismo; teoria da burocracia). Globalização e suas consequências: a globalização comercial e financeira, revolução tecnocientífica, corporações transnacionais, o Brasil na nova ordem internacional. Transformações no Trabalho. O processo de precarização do Trabalho. Desemprego estrutural; informalidade. Movimentos sociais: a sociedade em movimento e movimentos da sociedade em rede. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e acentralidade do mundo do trabalho. 14ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2010. • COSTA, C. Sociologia: introdução à Ciência da Sociedade. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2005. • VIEIRA, L. Cidadania e globalização. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 95 • BARBOSA, A. F. O mundo globalizado: política, sociedade e economia. São Paulo, 2ª.ed. São Paulo: Contexto, 2003. • CASTELLS, M. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007. • MARTINS, C. B. O que é Sociologia. 57ª. Ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. • MARTINS, J. S. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 1994. • BOURDIEU, Pierre; CHAMPAGNE, Patrick; LANDAIS, E. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Editora da UNESP, 2004. 86 p. • MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma introdução. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2009. 330 p. • OLIVEIRA, Maria Coleta. Demografia da exclusão social. Câmpusnas: Unicamp, 2001. 296 p. • Weber, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 2 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 187 p. • WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. 4 ed. Brasília: UnB, 2004. v. 1. 422 p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 96 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Fundamentos de Mecânica Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global 04 60 Co-Requisitos Período 2º Requisitos C.H. EMENTA Cinemática e dinâmica da partícula. Cinemática e dinâmica da rotação. Leis de conservação da energia e dos momentos linear e angular. Estima-se que o aluno tenha um número de duas horas semanais de trabalho extra-classe, para um bom aproveitamento da disciplina. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidades e grandezas físicas. Análise dimensional. Vetores. Movimento retilíneo. Movimento em duas e três dimensões.Leis de Newton do movimento. Aplicação das leis de Newtons. Trabalho e energia cinética. Energia potencial e conservação da energia. Momento linear e impulso. Colisões. Cinemática rotacional. Torque e momento angular. Conservação do momento angular. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, 8ª ed., vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2009. • NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, 4ª ed., vol. 1. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. • TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica. Rio de janeiro: LTC, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, KRANE, Kenneth S. Física - Vol. 1, 5ª edição. LTC, 2002 • CHAVES, A.; SAMPAIO, J. F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007. • SEARS, Z. Física, 10ª ed., v. 1. São Paulo: Pearson, 2003. • SERWAY, R. A.; JEWETT Jr., J. W. Princípios de Física: Mecânica Clássica, vol. 1. Cengage Learning, 2004. SANDS, M.; FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B. Lições de Física do Feynman, vol. 1, Bookman, 2008. 97 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 98 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO ELETIVO Código Carga Horária Nome NICEN Mecânica Experimental Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 00 30 Nº. de Créditos C. H. Global 01 30 Co-Requisitos Período 2º Requisitos C.H. EMENTA Algarismos significativos, medidas e erros. Instrumentos de medidas. Construção de gráficos. Experiências de laboratório envolvendo conceitos de mecânica clássica. Estima-se que o aluno tenha um número de -- horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à teoria dos erros. Algarismos significativos. Propagação e distribuição dos erros. Processos gráficos e numéricos para análise de resultados experimentais. Determinação da aceleração da gravidade local. Trilho de ar: MUV. Lançamento de projéteis. Segunda Lei de Newton. Oscilações e movimento harmônico simples. Colisões elásticas e inelásticas. Momento deinércia de um disco e conservação da energia. Movimento oscilatório amortecido. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • CAMPOS, A. A.; ALVES, E. S.; SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na Universidade, 2 ed. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2008. • TAYLOR, J. R. Introdução à Análise de Erros: o estudo de incertezas em medições físicas, 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. • VUOLO, J. H. Fundamentos da Teoria dos Erros, 2 ed. Edgard Blücher, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 99 • BALBINOT, A.; BRUSAMARELLO,V. J. Instrumentação e Fundamentos de medidas,vol.1, 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. • POACENTINI, J. J.; GRANDI , B. C.S. et al. Introdução ao Laboratório de Física, 4ed. Santa Catarina: UFSC, 2012. • BEVINGTON, P. R.; ROBINSON, D. K. Data Reduction and Error Analysis for the Physical Sciences, McGraw- Hill, 2002 • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, 8ª ed., vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2009. • HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, KRANE, Kenneth S. Física - Vol. 1, 5ª edição. LTC, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 100 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO ELETIVO Código Carga Horária Nome NICEN Álgebra Linear Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 04 60 Período 2º Requisitos C.H. EMENTA Sistemas de equações lineares e matrizes. Espaço vetorial. Subespaços vetoriais. Base de um espaço vetorial e dimensão. Transformações lineares. Operadores. Autovalores e autovetores. Diagonalização de operadores. Forma canônica de Jordan. Estima-se que o aluno tenha um número de 06 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Sistemas de Equações Lineares: sistemas e matrizes, matrizes escalonadas, sistemas homogêneos, posto e nulidade de uma matriz, determinantes, desenvolvimento de Laplace, Regra de Cramer e inversão de matrizes. Espaço Vetorial: definição e exemplos, subespaços vetoriais, combinação linear, dependência e independência linear, base de um espaço vetorial e mudança de base. Transformações Lineares: definição de transformação linear e exemplos, núcleo e imagem de uma transformação linear, transformaçõeslineares e matrizes, matriz mudança de base. Autovalores e Autovetores: polinômio característico. Diagonalização de operadores: base de autovetores, estudo de vibrações, polinômio minimal, espaços vetoriais complexos, operadores nilpodentes e forma canônica de Jordan. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • BOLDRINI, L. J.; COSTA, S. L. R.; FIGUEIREDO, V. L. & WETZLER, H. G.Álgebra Linear. 3 ed. São Paulo: Harbra, 1986. • LIMA, E. L. Álgebra Linear. 8 ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2009. • STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Álgebra Linear. 2 ed. São Paulo: Mcgraw-Hill, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 101 • ANTON, H. Álgebra Linear com Aplicações. 8 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. • COELHO, F. U.; LOURENÇO, M. L. Um curso de Álgebra Linear. São Paulo: EDUSP, 2001. • HOFFMAN, K.; KUNZE, R. Álgebra linear. 2 ed. Trad. Renate Watanabe. Rio de Janeiro: LTC, 1979. • STEVEN, J. L., Álgebra Linear Com Aplicações. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. • DE ARAUJO, T. P. . Álgebra Linear: Teoria e Aplicações. 1. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2014. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 102 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Cálculo de Funcões de Uma Variável II Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global 04 60 Co-Requisitos Período 2º Requisitos C.H. EMENTA Integrais. Aplicações de integrais. Sequências e Séries Estima-se que o aluno tenha um número de 06 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Integrais: integral definida, interpretação geométrica, propriedades, antiderivada e integral indefinida, Teorema Fundamental do Cálculo e integrais impróprias. Técnicas de integração: técnicas elementares, mudança de variáveis, integração por partes, integração de funções racionais por frações parciais e integrais trigonométricas. Aplicações ao cálculo de áreas e volumes. Sequências e Séries: teste de convergências, aplicações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • STEWART, J. Cálculo, vol I. Editora Thomson 2009. • LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica, vol. 1. São Paulo: Habra Ltda. 2004. • BOULOS P. Pré-calculo. São Paulo: Pearson M, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • CAPITU, A.; MIRANDA, D. Bases Matemáticas. Universidade Federal do ABC, Santo André, 2015. • GUIDORIZZI, H. L.Um curso de cálculo, vol I. Editora LTC 2001. • LIMA, E; CARVALHO, P.; WAGNER, E.; MORGADO, A. A Matemática do Ensino Médio. Volume 1. Coleção do Professor de Matemática, Sociedade Brasileira de Matemática, 2003. • DEMANA, F.; WAITS, B.; FOLEY, G. Pré-Cálculo. São Paulo: Pearson Education, 2008. v. único. • HALMOS, P. R. Teoria ingênua dos conjuntos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001 103 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 104 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Transformações Químicas Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global 04 60 Co-Requisitos Período 2º Requisitos C.H. EMENTA Termodinâmica química. Equilíbrio químico. Equilíbrio ácido-base. Equilíbrio de solubilidade. Reações de oxidação-redução. Eletroquímica: células galvânicas; células eletrolíticas. Cinética química. Estima-se que o aluno tenha um número 04de horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Termodinâmica: energia, calor e trabalho, 1ª Lei da termodinâmica. Entalpia, entalpias de reação, entalpia padrão de formação. Entropia e desordem, variações de entropia, entropias padrão molares. Energia livre de Gibbs, energia de Gibbs de reação. Equilíbrio Químico: termodinâmica e equilíbrio químico. Constante de equilíbrio, equilíbrio heterogêneo. Usando a constante de equilíbrio. A resposta do equilíbrio às mudanças nas condições. Equilíbrio ácido-base: definições de ácidos e bases, escala de pH. Equilíbrios em fase aquosa: equilíbrio ácido-base, pH de soluções de ácidos e bases fracos. Equilíbrio de solubilidade. Produto de solubilidade. Efeito do íon comum. Eletroquímica: celas galvânicas, potencial de célula e energia livre. Potenciais padrão e constante de equilíbrio, equação de Nernst, eletrólise e Lei de Faraday. Cinética Química: velocidade de reação, leis de velocidade e ordem de reação, leis integradas de primeira e segunda ordens, tempo de meia-vida, mecanismos de reações, reações elementares, modelos de reações, efeito da temperatura, teoria das colisões, teoria do complexo ativado; catálise. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • ATKINS, P., JONES, L. Princípios de Química. Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5 ed. Porto Alegre: Artmed-Bookman, 2012. • BRADY, J. E. et al. Química Geral,vol. 1 e 2, 5 ed. Editora LTC, 2009. • BROWN, T. et al. Química: A ciência central, 9. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2008. • KOTZ, J. C. et al. Química Geral e Reações Químicas, vol. 1 e 2, 6 ed. Cengage Learning, 2009. • RUSSEL, J. B. Química Geral, vol. 1 e 2, 2 ed. Pearson Education, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 105 • BURROWS, A., HOLMAN, J., PARSONS, A., PILLING, G., PRICE, G. Química, Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: LTC, 2012. • KOTZ, J. C. et al. Química Geral e Reações Químicas, vol. 1 e 2, 6 ed. Cengage Learning, 2009. • MASTERTON. W. L., HURLEY C.N. Química Princípios e Reações, 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. • MYERS, R. J., MAHAN, B. M. Química, um Curso Universitário, 4 ed. São Paulo: Blücher, 1996. • ROESKY, H. W., Spectacular Chemical Experiments.Gottingen: Wiley-VCH, 2007. 224 p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 106 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Programação Orientada à Objeto I Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 2º Requisitos C.H. EMENTA Introdução à orientação a objetos, Linguagem de modelagem, Listas, Manipulação de exceções,Modularidade. Estima-se que o aluno tenha um número de 04horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à orientação a objetos: conceitos de orientação a objetos. Classes e objetos. Atributos e métodos. Abstração e encapsulamento. Interfaces e classes abstratas. Relacionamento entre objetos: composição, associação, dependência e herança. Herança, dynamic binding e polimorfismo. Type casting. Construtores. Linguagem de modelagem: diagrama de classes. Diagrama de interação. Estruturas de dados. Listas: dicionários. Recursividade. Métodos de ordenação. Manipulação de exceções. Modularidade: criação de módulos. Reutilização de código. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • BARNES, D. J. Kölling, M. Programação Orientada a Objetos com Java. São Paulo: Prentice Hall, 2004. • CANTÙ, Marco. Dominando o Delphi 7: A Bíblia. Makron Books, 2003. • SANTOS, R. Introdução à Programação Orientada a Objetos Usando Java. Campus, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • FOWLER, M. UML Essencial. Porto Alegre: Bookman, 2005. • DALL'OGLIO, Pablo. PHP: programando com orientação a objetos. São Paulo: Novatec, 2007. • MEYER, Bertrand. Object-oriented software construction. 2. ed. Santa Barbara, Califórnia: Prentice Hall, 1997. • RUMBAUGH, James et al. Modelagem e projetos baseados em objetos. Rio de Janeiro: Campus, 1994. • TAKAHASHI, Tadao. O paradigma de objetos: introdução e tendências. Uberlândia: UFU, 1989. • WALNUM, Clayton. Java em exemplos. São Paulo: Makron Books, 1997. 107 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 108 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO ELETIVO Código Carga Horária Nome NICEN Matemática Discreta Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 2º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Indução. Recursão. Teoria intuitiva de Conjuntos. Operações com Conjuntos. Análise combinatória. Probabilidade. Relações. Relações de Equivalência e de Ordem. Conceito de Funções. Matrizes. Grafos e Árvores. Algoritmo para Gráficos. Sistemas algébricos. Álgebras booleanas. Estima-se que o aluno tenha um número de 04horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Técnicas de Demonstração. Indução. Recursividade e Relações de Recorrência. Conjuntos. Relações entre conjuntos. Conjuntos de conjuntos. Operações binárias e unárias. Operações em conjuntos. Identidade envolvendo conjuntos. Conjuntos contáveis e não contáveis. O princípio da multiplicação. O princípio da adição. Princípio de inclusão e exclusão. Princípio da casa de pombo. Permuntações. Arranjos e combinações. Introdução a probabilidade. Distribuição de probabilidades. Probabilidade condicional. Valor esperado. Triângulo de Pascal. Teorema binomial. Relações binárias. Ordens parciais. Relações de equivalência. Definição e propriedades de funções. Composição de Funções. Funções inversas e Permutações.Conjuntos equivalentes. Matrizes. Operações com Matrizes. Matrizes Booleanas. Grafos e suas representações. Árvore e suas representações. Grafos direcionado.Caminho de Euler e Circuito Hamiltoniano. Caminho mínimo e árvore geradora. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • DOMINGUES, H. H. Álgebra Moderna. 5ª ed. São Paulo: Atual, 2018. • GERSTING, J. L., Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. 8. ed. LTC, 2014. • SCHEINERMAN, Ed. R.,Matemática Discreta: uma Introdução. 2ª ed.São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 109 • ALENCAR FILHO, E. Iniciação à Lógica Matemática; São Paulo: Nobel, 2017. • BOAVENTURA NETTO, P. O. Grafos: teoria, modelos, algoritmos. 4ª ed.São Paulo: Edgar Bluche, 2006. • KENNETH, H. R. Matemática Discreta e suas Aplicações. 6. ed. São Paulo: Mc-Graw Hill, 2007. • HUNTER, D. J. Fundamentos da Matemática Discreta. LTC. Ed. 1, 2011. • LIPSCHUTZ, S; LIPSON, M. Matemática Discreta. Coleção Schaum, Bookman, 2004. • ROSS, K; WRIGHT, C. Discrete Mathematics. 5ª ed.Prentice Hall, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 110 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código NICEN ELETIVO Carga Horária Nome Fundamentos de Termodinâmica Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 30 00 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 02 30 Período 3º Requisitos C.H. EMENTA Temperatura. Teoria cinética dos gases. Calor e a Primeira Lei da Termodinâmica. A Segunda Lei da Termodinâmica. Propriedades térmicas e processos térmicos. Estima-se que o aluno tenha um número de 02 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Temperatura: equilíbrio térmico e temperatura; as escalas de temperatura Celsius e Fahrenheit; termômetros a gás e escala de temperatura absoluta; a lei dos gases ideais. Gases Reais. Interações intermoleculares. Teoria cinética dos gases: calculando a pressão exercida por um gás; a interpretação molecular da temperatura; o teorema de equipartição; livre caminho médio; a distribuição das velocidades moleculares. Calor e a Primeira Lei da Termodinâmica: capacidade calorífica e calor específico e calorimetria; mudança de fase e calor latente; a experiência de Joule e a Primeira Lei da Termodinâmica; a energia interna de um gás ideal; trabalho e diagrama PV de um gás e processos quase-estáticos; capacidades caloríficas dos gases e teorema da equipartição; capacidades caloríficas dos sólidos; falha do teorema da equipartição; compressão adiabática quase-estática de um gás e velocidade das ondas sonoras. A Segunda Lei da Termodinâmica: máquinas térmicas e a Segunda Lei da Termodinâmica; refrigeradores e a Segunda Lei da Termodinâmica; equivalência entre os enunciados de Kelvin e Clausius; a máquina de Carnot; bombas de calor; irreversibilidade e desordem; entropia; entropia e disponibilidade de energia; entropia e probabilidade. Propriedades térmicas e processos térmicos: dilatação térmica; a equação de van der Waals e as isotermas líquido-vapor; diagramas de fase; transferência de energia térmica (condução, convecção, radiação). BIBLIOGRAFIA BÁSICA 111 • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, 8 ed., vol. 2. Rio de Janeiro: LTC, 2009. • NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, 4 ed., vol. 2. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. • TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros, 6 ed., vol.1. Rio de Janeiro: LTC, 2006. • ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química. Questionando a vida moderna e o meio ambiente, 3 ed. Porto Alegre: Artmed-Bookman, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: Um Curso Universitário, vol. 2. São Paulo: Edgard Blücher, 1972. • ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química, vol.1 e 2, 8ª ed. LTC, 2008. • BEN-YOUNG, H.D.; FREEDMAN, R.A. Física 3: Mecânica, 12 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2008. • HEWITT, P. G. Física conceitual, 9 ed. São Paulo: Bookman, 2002. • SANDS, M.; FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B. Lições de Física do Feynman, vol. 1, Bookman, 2008. • HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, KRANE, Kenneth S. Física - Vol. 2, 5ª edição. LTC, 2003. • CHAVES, A. Física básica: gravitação, fluidos, ondas, termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2007. • Reif, F. Fundamentals of Statistical and Thermal Physics. Waveland Pr Inc; 56946th edition, 2008. • • DILÃO, R. M. A. Termodinâmica e física da estrutura da matéria. São Paulo: Escolar, 2011 • POLIAKOV, V. P. Introdução à termodinâmica dos materiais. Editora UFPR, 2005. CALLISTER Jr., W. D., RETHWISCH, D. G. Ciência e Engenharia de Materiais, 10a edição, Editora LTC, 2020. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 112 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Termodinâmica Experimental Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 00 30 Nº. de Créditos C. H. Global 01 30 Co-Requisitos Período 3º Requisitos C.H. EMENTA Experimentos envolvendo os seguintes temas da termodinâmica: temperatura, teoria cinética dos gases. Calor e a Primeira Lei da Termodinâmica. A Segunda Lei da Termodinâmica. Propriedades térmicas e processos térmicos CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Temperatura. Teoria cinética dos gases. Calor e a Primeira Lei da Termodinâmica. A Segunda Lei da Termodinâmica. Propriedades térmicas e processos térmicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • HEWITT, P. G. Física conceitual, 9 ed. São Paulo: Bookman, 2002. • PIACENTINI, J. J. et al.Introdução ao Laboratório de Física, 3 ed. Florianópolis: UFSC, 2008. • TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros, vol 3, 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • SANTORO, A. et al.Estimativas e Erros em Experimentos de Física, 2 ed. Rio de Janeiro: UERJ, 2008. • BEVINGTON, P. R.; ROBINSON, D. K. Data Reduction and Error Analysis for the Physical Sciences, McGraw- Hill, 2002 • VALADARES, E. C. Física mais que divertida: inventos eletrizantes baseados em materiais reciclados e de baixo custo, 2 ed. Belo Horizonte: UFMG, 2002. • Caderno Brasileiro de Ensino de Física. Disponível em: . Acesso em 21 de fevereiro de 2017. • HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, KRANE, Kenneth S. Física - Vol. 2, 5ª edição. LTC, 2003. • Reif, F. Fundamentals of Statistical and Thermal Physics. Waveland Pr Inc; 56946th edition, 2008. 113 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 114 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Probabilidade e Estatística Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global 04 60 Co-Requisitos Período 3º Requisitos C.H. EMENTA Estatística Descritiva. Probabilidade. Inferência. Estima-se que o aluno tenha um número 04de horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estatística: tipos de variáveis, séries estatísticas, gráficos, população, amostra, distribuição de frequências, medidas de posições, medida de dispersão e separatrizes. Probabibilidade: introdução a probabilidade(espaços amostrais e eventos), probabilidade condicionada e independência, Teorema de Bayes, variáveis aleatórias discretas, distribuição binomial, distribuição de Poisson, distribuição de Poisson como aproximação da distribuição binomial, variáveis aleatórias contínuas, função de distribuição acumulada, variáveis aleatórias uniformemente distribuídas, valor esperado de uma variável aleatória , variância de uma variável aleatória, distribuição normal padrão, distribuição normal, distribuição exponencial e amostras aleatórias e estatísticas. Inferência: estimação por ponto e intervalo, teste da média, teste qui-quadrado e correlação e regressão linear simples. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • CRESPO, A.C. Estatística Fácil. 19 ed. São Paulo: Saraiva 2014 • MEYER, P. L. Probabilidade: aplicações a estatística. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1983. • MORETTIN, P.A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. 8.ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2013. • MORETTIN, L G. Estatística básica: probabilidade e inferência. São Paulo: Pearson Makron Books, 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 115 • DONAIRE, D. e MARTINS G. A. Princípio de Estatística, 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994. • FREUND, J. E.; SIMON, G. A. Estatística aplicada, 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. • HANSELMAN, D., LITTLEFIELD, B. MATLAB 5 Versão do Estudante Guia do Usuário. São Paulo: MADRON Books, 1997. • LAPPONI, J.C. Estatística usando Excel, 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. • TOLEDO, G. L. Estatística Básica, 2 ed. Atlas, São Paulo, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 116 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código NICEN ELETIVO Carga Horária Nome Cálculo de Funções de Várias Variáveis I Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global 04 60 Co-Requisitos Período 3º Requisitos C.H. EMENTA Funções de Rn em R. Limite e continuidade. Derivadas parciais. Diferencial. Plano tangente. Máximos e mínimos. Integração de funções de duas ou mais variáveis e aplicações. Integrais duplas e triplas. Mudança de coordenadas. Estima-se que o aluno tenha um número de 08 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Funções de várias variáveis: funções de Rn em R, gráficos, curvas e superfícies de nível, limite, continuidade, derivadas parciais, diferencial, plano tangente e Regra da Cadeia. Aplicações: máximos, mínimos, problemas de máximos e mínimos, Multiplicadores de Lagrange e Teoremas da Função Inversa e Implícita. Integração de funções de duas ou mais variáveis: definições, cálculo por meio de integrais repetidas, integrais duplas, Teorema de Fubini, integrais triplas, propriedades da integral, mudança de coordenadas(polares, cilíndricas e esféricas), aplicações das integrais duplas e triplas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • GUIDORIZZI, H. L.Um curso de Cálculo, vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 2001. • MUNEM, M. A. e FOULIS, D. J. Cálculo, vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: LTC, 1982. • STEWART, J.Cálculo, vol. 1 e 2. São Paulo: Thomsom Pioneira, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • ÁVILA, G. Cálculo: Funções de uma Variável, vol. 1, 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. • BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral, vol. 1. São Paulo: Makron Books, 1999. • FLEMMING, D. M. e GONÇALVES, M. B.Cálculo B, São Paulo: Makron Books do Brasil Editora Ltda, 1999. • LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica, vol. 1 e 2. São Paulo: Habra Ltda., 2004. • SWOKOWSKI E. W. , Cálculo com Geometria Analítica, Vol 2, São Paulo: Makron Books do Brasil Editora,1995. 117 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 118 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código NICEN ELETIVO Carga Horária Nome Laboratório de Transformações Químicas Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 00 60 Nº. de Créditos C. H. Global 02 60 Co-Requisitos Período 3º Requisitos C.H. EMENTA Apresentação do laboratório e das normas de segurança. Técnicas básicas de laboratório de Química. Experimentos abordando conceitos relacionados aos conteúdos gerais da química: termodinâmica química, equilíbrio químico, equilíbrio de solubilidade, equilíbrio ácido-base. Estima-se que o aluno tenha um número de 02 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Normas básicas de segurança em laboratório de química. Manuseio de vidrarias básicas utilizadas no laboratório: aferição do menisco, técnica de pipetagem, pesagem. Experimentos relacionados aos conteúdos de: Termodinâmica, Equilíbrio químico: alterações no estado de equilíbrio, efeito da mudança de concentração, efeito da temperatura, Equilíbrio de solubilidade, Equilíbrio ácido base, Eletroquímica e Cinética química: estudo cinético de uma reação química. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • ATKINS, P., JONES, L. Princípios de Química:questionando a vida moderna e o meio ambiente, 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. • BROWN, T. et al. Química: a ciência central, 9 ed.São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2008. • KOTZ, J. C. et al. Química Geral e Reações Químicas, 6 ed. Cengage Learning, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • BRADY, J. E. et al. Química Geral, vol. 1, 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. • BRADY, J. E. et al. Química Geral, vol. 2, 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. • HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa, 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. • MYERS, R. J.; MAHAN, B. M. Química: um Curso Universitário, 4 ed. Edgard Blucher Ltda., 2002. • VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa, 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 119 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 120 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código NICEN ELETIVO Carga Horária Nome Inovação e prospecção à pesquisa Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 30 00 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 02 30 Período 3º Requisitos C.H. EMENTA Gestão da inovação tecnológica, tipologias, condicionantes, avaliação, tomada de decisões e estratégias. Prospecção tecnológica e desenvolvimento tecnológico. Processo de investigação e desenvolvimento tecnológico. Transferência da tecnologia para a sociedade, mapeamento tecnológico. Estima-se que o aluno tenha um número de 04horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Bases conceituais e importância da inovação tecnológica. Processos de inovação tecnológica. Prospecção tecnológica. Projetos de inovação tecnológica. Avaliação econômica da tecnologia. Indicadores de Inovação tecnológica. Fontes de recursos financeiros em inovação tecnológica. Desenvolvimento tecnológico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 121 • ANDREASSI, T. Gestão da Inovação Tecnológica: Coleção Debates em Administração. São Paulo: Thomson Learning, 2007. • BESSANT, J.; PAVITT, K.; TIDD, J. Gestão da Inovação, 3 ed. São Paulo: Artmed, 2008. • MATTOS, J. R. L.; GUIMARÃES, L.S. Gestão da Tecnologia e Inovação. São Paulo:Saraiva, 2005. • MOREIRA, D. A.; QUEIROZ, A. C. S.Inovação Organizacional e Tecnológica. SãoPaulo: Thomson, 2007. • PELAEZ, V.; SZMRECSÁNYI, T.Economia da Inovação Tecnológica. São Paulo: Hucitec, 2006. • WEISZ, J. Projetos de inovação tecnológica: planejamento, formulação, avaliação, tomada de decisões. Brasília: IEL, 2009. • CAPACITE – Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários (ISBN 978-85-7822-167-6). • CAPACITE – Exemplos de Inovação Tecnológica (ISBN 978-85-7822-293-2). • CAPACITE - Os Caminhos para a Inovação Tecnológica (ISBN: 978-85-7822-428-8 CD-ROM, 978-85-7822-435-6 Online, 978-85-427-1 Impresso). • AYERHOFF, Z. D. V. L. Uma Análise sobre os Estudos de Prospecção Tecnológica. Cadernos de Prospecção. , v.1, n.1, 2008, p.3 – 3. Disponível em www.portaldainovacao.org/uploads/fckeditor/Cadernos01[02].pdf, acesso em 31 mar. 2012. • UINTELLA, C. M., Editorial. Cadernos de Prospecção. v.1, n.1, 2008. p.3. Disponível em www.portaldainovacao.org/uploads/fckeditor/Cadernos01[02].pdf BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • ANDREASSI, T. Estudo das relações entre indicadores de P&D e Indicadores de resultado empresarial em empresas brasileiras. Tese de doutorado – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999. • COUTINHO, P. L. Estratégia tecnológica e gestão da Inovação: uma estrutura analítica voltada para os administradores de empresas. Rio de Janeiro: UFRJ, 2004. • IMENTEL, Luiz Otávio. Propriedade Intelectual e Universidade: Aspectos Gerais, Florianópolis, Fundação Boiteux, 2005. • QUINTELLA, C. M.; TEIXEIRA, L. S. G.; KORN, M. G. A.; COSTA NETO, P. R.; TORRES, E. A.; CASTRO, M. P.; JESUS, C. A. C. Cadeia do Biodiesel da Bancada à Indústria: Uma Visão Geral com Prospecção de Tarefas e Oportunidades para P.DeI. Quím. Nova, 2009, v. 32, p. 793-808. • QUINTELLA, C.M. e col. Cartilha da PI - Propriedade Intelectual: O quê? Quem? Por quê? Para quê?. Salvador, BA: EDUFBA, 2006. • RUSSO, S. L. (Org.); SILVA, G. F. (Org.); SERAFINI, Mairim Russo (Org.); PAIXÃO, A. E. (Org.); NUNES, M. A. S. N. (Org.). Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários. 1. ed. São Cristóvão: Editora UFS, 2011a. v. 1. 343 p. • SILVA, Antônio Carlos Teixeira da. Inovação: Como Criar Idéias que geram Resultados, Rio de Janeiro, Qualitymark, 2003. 122 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 123 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Fundamentos de Eletromagnetismo Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 4º Requisitos C.H. EMENTA Carga e matéria. O campo elétrico. A lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitores e dielétricos.Corrente e resistência elétrica. Força eletromotriz e circuitos. O campo magnético. A lei de Ampere. A lei de Faraday. Indutância. Propriedades magnéticas. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Definição de carga elétrica, campo elétrico, força elétrica, potencial elétrico, energia potencial elétrica, trabalho, distribuições discretas e contínuas de carga, lei de Gauss, aplicações. Circuitos elétricos, circuitos de corrente alternada, força eletromotriz, capacitores, dielétricos. Campo magnético e forças magnéticas, lei de Biot-Savart, trabalho e energia, distribuições de corrente. Lei de Âmpere, Lei de Ohm, Lei da Indução de Faraday, Lei de Lenz. Circuitos RC, RL, RLC. Indutância. Equações de Maxwell e ondas eletromagnéticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • TIPLER, Paul Allen, MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros - Vol. 2 - Eletricidade e Magnetismo, Ótica, 6ª edição. LTC, 2009 • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física III, 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. • NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, vol. 3. São Paulo: Edgard Blücher, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 124 • SANDS, M.; FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B. Lições de Física do Feynman, vol. 1, Bookman, 2008. • YOUNG, H; FREEDMAN, R. Física III: eletromagnetismo. São Paulo: Addinson Wesley, 2009. • HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, KRANE, Kenneth S. Física - Vol. 3, 5ª edição. LTC, 2003 • CUTNELL, John D., JOHNSON, Kenneth W. Física - Vol. 2, 9ª DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE edição. LTC, 2016. CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia • HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e SADIKU, M. N. O. ElementosTecnologia de eletromagnetismo, Bookman, 2012. _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 125 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Laboratório de Eletromagnetismo Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 00 30 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 01 30 Período 4º Requisitos C.H. EMENTA Experimentos envolvendo: carga e matéria,o campo elétrico, a lei de Gauss,potencial elétrico,capacitores e dielétricos, corrente e resistência elétrica, força eletromotriz e circuitos, o campo magnético, a lei de Ampere, a lei de Faraday, indutância, propriedades magnéticas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Experimentos envolvendo: campo elétrico, força elétrica, potencial elétrico, energia potencial elétrica, trabalho, distribuições discretas e contínuas de carga, lei de Gauss, aplicações, Circuitos elétricos, circuitos de corrente alternada, força eletromotriz, capacitores, dielétricos,campo magnético e forças magnéticas, lei de Biot-Savart, trabalho e energia, distribuições de corrente, Lei de Âmpere, Lei de Ohm, Lei da Indução de Faraday, Lei de Lenz,circuitos RC, RL, RLC, indutância, equações de Maxwell e ondas eletromagnéticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física III, 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. • PIACENTINI, J. J. et. al. Introdução ao laboratório de física, 5 ed. Santa Catarina: UFSC, 2013. • YOUNG, H; FREEDMAN, R. Física III: eletromagnetismo. São Paulo: Addinson Wesley, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 126 • TIPLER, Paul Allen, MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros - Vol. 2 - Eletricidade e Magnetismo, Ótica, 6ª edição. LTC, 2009. • HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, KRANE, Kenneth S. Física - Vol. 3, 5ª edição. LTC, 2003. • NUSSENZVEIG, M. Curso de Física Básica, vol. 3, 1 ed.. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. • BEVINGTON, P. R.; ROBINSON, D. K. Data Reduction and Error Analysis for the Physical Sciences, McGraw- Hill, 2002. • SADIKU, M. N. O. Elementos de eletromagnetismo, Bookman, 2012. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 127 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO ELETIVO Código Carga Horária Nome NICEN Cálculo Numérico Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 45 15 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 03 60 4º Requisitos C.H. EMENTA Erros. Zeros de Funções Reais. Resolução de Sistemas Lineares. Interpolação de curvas pelo método dos mínimos quadrados. Integração Numérica. Equações Diferenciais Ordinárias. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Erros: sistemas de numeração, erros absolutos e relativos, arredondamento, programação de erros nas operações aritméticas. Zeros de funções reais: isolamento de raízes, refinamento, métodos especiais (bisseção, cordas, interação linear e Newton). Resolução de sistemas lineares: métodos diretos – Cramer, método da eliminação de gauss, fatoração LU, métodos interativosJacob/Gauss-Seidel. Interpolação de curvas pelo método dos mínimos quadrados: interpolação polinomial, diferenças divididas, interpolação de Lagrange e de Newton, interpolação inversa. Integração numérica: regra dos trapézios, método de Newton-Cotes, regra de Simpson e quadratura gaussiana. Equações diferenciais ordinárias: método de Euler, método da série de Taylor e método de Runge-Kutta. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • ARENALES, S. H. V.; DAREZZO, A. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio de software. São Paulo: Thomson, 2008. • BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Análise numérica. São Paulo: Cengabe Learning, 2008. • FRANCO, N. B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 128 • BARROS, I. Q. Introdução ao cálculo numérico. São Paulo: Edgar Blücher, 1972. 114 p. • BARROSO, L.C. Cálculo Numérico (com aplicações). Harbra. 2a. ed. (1987). • BURIAN, R.; LIMA, A. C.; HETEM, J. A. Cálculo numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2007. • FRANCO, N. B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. • GILAT, A.; SUBRAMANIAM, V. Métodos numéricos para engenheiros e cientistas: uma introdução com aplicações usando o MATLAB. Porto Alegre: Bookman, 2008. • RUGGIERO, M.A.G. e LOPES, V.L.R. Cálculo Numérico, Aspectos Teóricos e Computacionais. São Paulo: McGraw-Hill, 1988. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 129 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código NICEN ELETIVO Carga Horária Nome Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 04 60 Período 4º Requisitos C.H. EMENTA Equações diferenciais ordinárias de 1a ordem e aplicações. Equações diferenciais lineares de 2a ordem e aplicações. Transformada de Laplace. Sistema de equações diferenciais de 1a ordem. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos introdutórios e classificação das equações diferenciais. Equações diferenciais de primeira ordem. Obtenção de soluções de equações lineares, separáveis, exatas, não exatas com fatores integrantes simples e outras. Algumas aplicações das equações de primeira ordem. Equações diferenciais de Segunda ordem. Propriedades gerais das soluções. Solução das homogêneas com coeficientes constantes. Equações lineares não homogêneas. Método dos coeficientes a determinar e método da variação dos parâmetros. Estudo introdutório das oscilações lineares e forçadas. Transformada de Laplace, propriedades fundamentais e utilização para resolução de equações diferenciais. Propriedades básicas dos sistemas de equações diferencias lineares. Equações lineares com coeficientes constantes. Matriz fundamental e exponencial de uma matriz. Sistemas lineares não homogêneos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • BOYCE, W. E; DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 429 p. • FIGUEIREDO, D. G. Equações Diferenciais Aplicadas. Coleção Matemática Aplicada. Rio de Janeiro: IMPA, 2001. • GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo, vol. 4. Rio de Janeiro: LTC, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • ARNOLD, V. I. Ordinary Differential Equations.Springer, 1992. • STEWART, J. Cálculo, vol. 2. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005. • BRONSON, R. Equações Diferenciais, Makron Books, São Paulo, 1995. 130 • MATOS, M. P. Séries e Equações Diferenciais, Prentice Hall, São Paulo, 2002. • SOTOMAYOR, J. Equações Diferenciais Ordinárias, Coleção Textos Universitários do IME-USP, 2011. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 131 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO ELETIVO Código Carga Horária Nome NICEN Inglês Instrumental Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 30 0 Nº. de Créditos C. H. Global 02 30 Co-Requisitos Período 4º Requisitos C.H. EMENTA Conscientização e transferência de estratégias de leitura em língua materna para leitura em língua inglesa. Estratégias de leitura. Aquisição de vocabulário. Instrução de aspectos morfológicos, sintáticos e lexicais do inglês acadêmico-científico. Estima-se que o aluno tenha um número de 03 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O processo de leitura: os modelos de leitura, gênero, objetivos, alfabeto, assuntos e níveis de leitura. Estratégias de leitura: leitura para anotação das ideias principais,leitura para fazer um resumo do texto, uso do dicionário, estratégias de vocabulário (palavras conhecidas, cognatos, afixos, inferência lexical). Conscientização de desvios linguísticos característicos de leitores brasileiros lendo em língua inglesa: o contexto, palavras cognatas, informação não verbal e aspectos estruturais. Aquisição de vocabulário. Gramática da língua inglesa:afixos constitutivos de diferentes classes gramaticais,formas em – ING, estrutura do período simples, verbos, estrutura do período composto e pronomes. Estruturas textuais: estrutura geral do texto, estrutura do parágrafo, noções de coesão e coerência, elementos de coesão. Reconhecimento de estruturas textuais e características linguísticas de textos acadêmicos diversos. Estrutura básica de abstracts (resumos), artigos científicos e resenhas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • GAMA, A.N.M. et al. . Introdução à Leitura em inglês. 2 ed. rev. Rio de Janeiro: Gama Filho, 2001. • MUNHOZ, R. Inglês Instrumental. Módulos I e II. São Paulo: Texto novo, 2002. • SOUZA, A. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: Editora Disal, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 132 • DIAS, R. Inglês instrumental: leitura crítica. Belo Horizonte: Mazza, 1988. • GRELLET, F. Developing reading skills: a practical guide to reading comprehension exercises. Cambrige: Cambridge University Press, 1981. • OXFORD, R. Language learning strategies. New York: Newbury, 1989. • TORRES, Nelson. Gramática “O Inglês Descomplicado”. 10 ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2007. • MURPHY, R. English Grammar in Use. Cambridge: Cambridge University Press, 2000. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 133 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome Introdução à Química Orgânica e Biotecnologia NICEN Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global 04 60 Co-Requisitos Período 4º Requisitos C.H. EMENTA Química Orgânica: escopo, estrutura eletrônica, ligações químicas. Grupos Funcionais e Nomenclatura. Estereoquímica. Reações Orgânicas e seus mecanismos. Introdução às biomoléculas: carboidratos, proteínas e lipídeos. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Química orgânica: escopo, estrutura eletrônica. Ligações químicas em compostos orgânicos. Grupos funcionais e suas nomenclaturas e propriedades: hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos, álcoois e éteres, aldeídos e cetonas, ácidos carboxílicos e seus derivados, aminas. Estereoquímica. Reações orgânicas: adição, eliminação e substituição. Mecanismos de reação: adição, eliminação e substituição. Biomoléculas: carboidratos, proteínas e lipídeos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • CAREY, F. A. Química Orgânica,vol. 1,7ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. • CAREY, F. A. Química Orgânica,vol. 2,7ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. • SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B. Química orgânica. vol. 1. 10 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. • SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B. Química orgânica. vol. 2. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. • VOLLHARD, P. C.; SCHORE, N. E. Química Orgânica: estrutura e função, 6 ed. Rio de Janeiro: Bookman, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • BRUICE, P. Y. Química orgânica,vol. 1, 4 ed. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2006. • BRUICE, P. Y. Química orgânica,vol. 2, 4 ed. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2006. • CONSTANTINO, M. G. Química orgânica: curso básico universitário, vol.1, 1 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. • CONSTANTINO, M. G. Química orgânica: curso básico universitário, vol. 3, 1 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. • MCMURRY, J. Química Orgânica: combo, 7 ed. Cengage Learning, 2012. 134 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 135 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Introdução à Administração Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 4º Requisitos C.H. EMENTA Introdução ao estudo da Administração. Evolução do pensamento e da Teoria Administrativa. Administração e sua relação com o desenvolvimento social. Perspectivas da administração na sociedade contemporânea. Processos administrativos. Planejamento, organização, liderança e controle. Estruturas organizacionais. Funções administrativas. Enfoque crítico da administração. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução ao estudo da Administração: o que significa administrar. Origem, conteúdo e objeto de estudo da administração. As competências essenciais do administrador. O papel do administrador frente aos novos paradigmas. Evolução histórica: história do desenvolvimento da teoria administrativa. O contexto do surgimento da teoria administrativa e suas influências. As principais teorias do pensamento administrativo e seus enfoques. Novas configurações organizacionais. O processo administrativo: as funções básicas da administração. Natureza interativa do processo organizacional. As funções administrativas frente às novas tendências. Noções gerais de planejamento, coordenação e controle. Estruturas organizacionais. Funções administrativas. Enfoque crítico da administração. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • BERNARDES, C. Teoria Geral da Administração: gerenciando organizações. Colaboração de Reynaldo C. Marcondes, 3.ed. São Paulo-: Saraiva, 2006. • DRUCKER, P. F. Introdução à Administração. São Paulo: Pioneira, 2002. • MOTTA, F.; VASCONCELOS, I. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Thompson Learning, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 136 • CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração: abordagens prescritivas e normativas da administração,6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001. • KWASNICKA, E. L. Introdução à Administração, 6.ed. São Paulo: Atlas, 2007. • MAXIMIANO, A. C. A.. Teoria geral da Administração. Edição compacta. São Paulo: Atlas,2008. • SENGE, P. M. A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende, 22.ed. Rio de Janeiro: Best Seller, 2006. • ROBBINS, S. Fundamentos de Administração: conceitos essenciais e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2004. • DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. • OZZI, A.; JUDICE, V.; DOLABELA, F.; FILION, L. (Orgs.) Empreendedorismo de base tecnológica. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2007. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 137 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Propagação de Ondas e Ótica Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 30 00 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 02 30 Período 5º Requisitos C.H. EMENTA Oscilações, ondas, ótica geométrica, interferência e difração. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Oscilações Harmônicas, exemplos e aplicações. Superposição de movimento harmônico simples. Oscilações amortecidas e forçadas. Ondas em uma dimensão, equação das cordas vibrantes, intensidade, interferência e reflexão de ondas. Ótica Geométrica: reflexão, refração, princípio de Fermat, espelhos, lentes e superfície refratora. Interferência, experimento de Young, lâminas delgadas, interferômetros e coerência. Noções sobre difração, princípio de Huygens-Fresnel, difração de Fresnel e difração de Fraunhofer. Exemplos e aplicações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física I,. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física IV, 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. • YOUNG, H; FREEDMAN, R. Física II: eletromagnetismo. São Paulo: Addinson Wesley, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, vol. 2. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. • NUSSENZVEIG, M. Curso de Física Básica, vol. 4, 1 ed.. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. • TIPLER, Paul Allen, MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros - Vol. 1 - Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica, 6ª edição. LTC, 2009 • TIPLER, Paul Allen, MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros - Vol. 2 - Eletricidade e Magnetismo, Ótica, 6ª edição. LTC, 2009. • YOUNG, H; FREEDMAN, R. Física IV: eletromagnetismo. São Paulo: Addinson Wesley, 2009. 138 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 139 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Algoritmos e Estrutura de Dados I Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 5º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Análise de algoritmos. Estruturas de dados lineares: pilhas, filas e listas encadeadas. Estrutura de dados não-lineares: árvores. Fila de prioridade e Heaps. Dicionário de dados. Classificação de dados. Balanceamento em árvores. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Análise de algoritmos. Estruturas de dados lineares: pilhas, filas e listas encadeadas. Árvores: conceito, representação e terminologia, árvores genéricas, árvores binárias, implementação de árvore genérica através de árvore binária e algoritmos em árvores. Filas de prioridade e Heaps. Dicionários de dados: tabela hash e árvore binária de pesquisa. Classificação por troca: método da bolha (bubble sort), inserção direta, seleção direta e método da troca e partição (quicksort e mergesort). Classificação por seleção: seleção em árvore binária (heapsort).Árvores balanceadas: árvore AVL e árvores vermelho-preto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • CORMEN, T. H. Algoritmos: Teoria e Prática. Campus, 2002. • GOODRICH, M. T.; TAMASSIA, R. Estruturas de dados e algoritmos em Java. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. • GUIMARÃES, A. M. Algoritmos e estruturas de dados. São Paulo: LTC, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 140 • CORMEN, T. H.; LEISERNON, C. E.; RIVEST, Ronald L. Introduction to Algorithms. McGraw-Hill, 1990. • PREISS, B. R. Estrutura de Dados e Algoritmos. Rio de Janeiro: Campus, 2000. • SZWARCFITER, J. L.; MARKEZON, L. Estrutura de Dados e seus Algoritmos. 2ª ed. LTC, 1997. • VELOSO, P. A. S. Estruturas de Dados. Elsevier, 1992. • LEVITIN, A.. Introduction to design & analysis of algorithms. 3rd edition. Pearson, 2012. ISBN 9780132316811 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA/NICEN Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA/NICEN Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 141 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Princípios de Modelagem Matemática Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 5º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Modelagem matemática e formulação de problemas. Aplicações de Equações de Diferenças e Equações Diferenciais Ordinárias. Alguns temas e modelos matemáticos. Estima-se que o aluno tenha um número de 06horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Modelagem matemática e formulação de problemas: escolha de temas, coleta de dados e formulação de modelos. A modelagem matemática em pesquisa científica. Aplicações de equações de diferenças: o método dos quadrados mínimos, equações de diferenças lineares, sistemas de equações de diferenças e equações de diferenças não lineares. Aplicações de equações diferenciais ordinárias: modelos de dinâmica populacional (Malthus, Verhurst, Volterra, entre outros), modelos clássicos de Física e modelos comportamentais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • BASSANEZI, R. C. Ensino-Aprendizagem com Modelagem Matemática. São Paulo: Contexto, 2002. • BASTSCHELET, E. Introdução à Matemática para Biocientistas. Rio de Janeiro: Editora Interciência e Editora da Universidade de São Paulo, 1978. • BIEMBENGUT, M. S. Modelagem Matemática no Ensino. São Paulo: Contexto, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • BASSANEZI, R. C.; FERREIRA JR., W. C. Equações Diferenciais com Aplicações. São Paulo: Harbra, 1988. • EDELSTEIN-KESHET, L. Mathematical Models in Biology. MacGraw-Hill, 1988. • MURRAY, J. D. Mathematical Biology. Springer-Verlag, 1993. • ZILL. D. G. Equações Diferenciais com Aplicações em Modelagem. Editora Afiliada, 2003. • BENDER, E. A. An Introduction to Mathematical Modeling, Dover Books on Computer Science, 1st ed. 142 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA/NICEN Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA/NICEN Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 143 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código NICEN ELETIVO Carga Horária Nome Cálculo de Funções de Várias Variáveis II Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 5º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Funções vetoriais. Campos vetoriais. Operadores gradiente, divergente e rotacional. Integrais de Linha e de Superfície. Teoremas de Green, Gauss e Stokes. Estima-se que o aluno tenha um número de 06horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Funções vetoriais, curvas parametrizadas, relação entre curvas parametrizadas e funções vetoriais, comprimento de arco, integral de funções reais sobre curvas parametrizadas e curvatura. Campos Vetoriais e campos conservativos. Integrais de linha, Teorema Fundamental das Integrais de Linha, independência do caminho, conservação de energia, Teorema de Green e aplicações. Rotacional, divergente, laplaciano, superfícies parametrizadas, superfícies orientáveis, integrais de superfícies, Teorema de Stokes e Teorema de Gauss (do divergente). BIBLIOGRAFIA BÁSICA • GUIDORIZZI, H. Um curso de Cálculo, vol. 1, 2 e 3. Rio de Janeiro: LTC. 2001. • LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. 3.ed. São Paulo: Harbra, 1994. • STEWART, J. Cálculo, vol. 2. São Paulo: Cengace Learning, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • GOLDSTEIN, L. J.; LAY, D. C.; SCHNEIDER, D. I. Cálculo e suas aplicações. São Paulo: Hemus, 2007. • HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. • LORETO, A. C. C.; LORETO JUNIOR, A. P.; PAGLIARDE, J. E. Cálculo diferencial e integral 3. São Paulo: LCT, 2006. • MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, c1982. • STEWART, J. Cálculo, vol. 1. São Paulo: Thomson Learning, 2006. 144 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 145 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO ELETIVO Código Carga Horária Nome NICEN Análise Real I Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 5º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Números Reais. Topologia da Reta. Limite de Funções Reais. Funções Contínuas. Estima-se que o aluno tenha um número de 06horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conjuntos finitos e infinitos: números naturais, princípio da indução matemática, conjuntos finitos e infinito, conjuntos enumeráveis e não enumeráveis. Números reais: propriedades e completeza.Topologia da reta: conjuntos abertos e fechados, pontos de acumulação, conjuntos compactos e conjunto de cantor.Limite de funções reais. Funções contínuas: definição, funções contínuas num intervalo, funções contínuas em conjuntos compactos e continuidade uniforme. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • ÁVILA, G. Análise matemática para licenciatura. 3.ed. rev. e ampl.São Paulo: Edgard Blucher, 2006. • LIMA, E. L. Análise real, vol. 1. 7.ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2004. • LIMA, E. L. Curso de análise, vol. 1. 13.ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • ÁVILA, G. Cálculo das funções de uma variável. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. • BARBONI, A.; PAULETTE, W. Cálculo e análise: cálculo diferencial e integral a uma variável. Rio de Janeiro: LTC, 2007. • HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. • PUGH, Charles C. Real mathematical analysis; New York: Springer, 2010. • LANG, S. Analysis I; Reading, Mass: Addison-Wesley, 1968. 146 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 147 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO ELETIVO Código Carga Horária Nome NICEN Português Instrumental Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global 04 60 Co-Requisitos Período 6º Requisitos C.H. EMENTA Português padrão. Gramática normativa. Revisão de conceitos. Produção de textos. Aspectos gramaticais. Interpretação de texto. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Gramática tradicional: conceitos de gramática, organização das principais gramáticas normativas do português. Noções de gramática: acentuação, pontuação e crase; regência nominal e verbal; colocação pronominal; emprego de pronomes relativos; emprego dos tempos e modos verbais do discurso em narrativas, descrições e dissertações. Gramática normativa e norma culta escrita; correção gramatical e ortografia; gramática normativa e desenvolvimento da escrita padrão; adequação linguística. Produção de textos: leitura e produção de textos descritivos, narrativos e dissertativos; técnicas de produção textual (resumo e resenha). Produção de texto administrativo: tipologia de atos administrativos (ofício, memorando, edital, ata, certidão, declaração, portaria, atestado e requerimento); linguagem e característica do moderno texto oficial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • FIORIN, J. L., SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1998. • FIORIN, J. L, SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1998. • KOCH, I. & TRAVAGLIA, L. C. A Coerência textual. São Paulo: Contexto, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • GIERING, M. E.;VEPPO, M. H. A.; MOURA, A. B. N.; GUEDES, R. Análise e produção de textos, 4 ed. 1994. • GARCIA, L. Manual de Redação e Estilo, 29 ed. São Paulo: Globo, 2005. • SOARES, M. B; CAMPOS, E. N. Técnica de Redação. Rio de Janeiro: ao Livro Técnico, 1978. • KOCH, I. A. Coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989. • SANTOS, A. R. Metodologia científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro, RJ. Editora Lamparina, 2007, 7a edição revisada. 148 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 149 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Algoritmos e Estrutura de Dados II Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 6º Requisitos C.H. EMENTA Estruturas de Dados e de Tipos Abstratos de Dados; Alocação Dinâmica de Memória; Algoritmos Recursivos; Estruturas de Dados em Memória Principal; Algoritmos de Pesquisa em Memória Principal; Pesquisa Digital, Algoritmos de Ordenação Interna. Estima-se que o aluno tenha um número de 04horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceito de Estruturas de Dados e de Tipos Abstratos de Dados. Alocação Dinâmica de Memória. Análise de Algoritmos. Medida de Tempo de Execução. Notação O. Algoritmos Recursivos. Estrutura de Dados na Memória Principal: Listas Lineares. Pilhas. Filas. Alocação Sequencial e Encadeada. Árvores. Árvores Binárias. Árvores Balanceadas. Algoritmos de Ordenação Interna: Seleção Direta. Inserção Direta. Seleção e Troca. Shellsort. Heapsort. QuickSort. Mergesort. Radixsort. Algoritmos de Pesquisa em Memória Principal: Dicionários. Pesquisa em Tabelas. Pesquisa Sequencial. Pesquisa Binária. Pesquisa Fibonacciana. Pesquisa com Transformação de Chaves. Árvores Binárias de Pesquisa. Pesquisa Digital: Árvores de Pesquisa Digital. Árvores Tries. Árvores Patrícia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • AHO, A.V.; HOPCROFT, J.E.; ULLMAN, J.D. Data Structures and Algorithms. Addison-Wesley, 1983. • CORMEN, T. H., LEISERSON, C.E.; RIVEST, R. L. Introduction to Algorithms.MIT Press, Cambridge, 1992. • ZIVIANI, N.Projeto de Algoritmos com Implementações em Pascal e C, 2 ed. São Paulo: Pioneira, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 150 • SEDGEWICK, R.Algorithms, 2 ed. Addison-Wesley, 1988. • WIRTH, N.Algorithms and Data Structures. Prentice-Hall, 1986. • LEVITIN, A. Introduction to the design and analysis of algorithms (3rd ed). Addison Wesley, 2011 • • SHAFFER, C. Data Structures and Algorithm Analysis . Dover Publications, 2013 DASGUPTA, S.; PAPADIMITRIOU, C.; Algoritmos. McGraw Hill, 2009 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA/NICEN Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA/NICEN Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 151 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Fundamentos de Física Moderna Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 30 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 02 30 6º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Origens da teoria quântica. Introdução à mecânica quântica. Estima-se que o aluno tenha um número de 02horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Radiação de corpo negro e constante de Planck. Efeito fotoelétrico. Raios X. Espalhamento Compton. Espectros atômicos: modelo de Bohr. Comprimento de onda de Broglie e ondas de matéria. Função de onda. Princípio da incerteza. Dualidade ondapartícula. Equação de Schrodinger e aplicações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • BREHM, J. J.; MULLINS, W. J. Introduction to the structure of matter: a course in modern physics, 1 ed. John Willey, 1989. EISBERB,R.;RESNICK,R.,Física Quântica. Editora Campus, 1979. • TIPLER, P. A.; LLEWELLYN, R. A. Física Moderna, 3 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • BOHM, D. A Teoria da Relatividade Restrita, UNESP, 2014. • EINSTEIN, A. Teoria da Relatividade Especial e Geral, Contraponto, 1999. • NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, vol. 4. São Paulo:Edgard Blucher, 1998. • HALLIDAY, D., RESNICK, R., KRANE, K. S. Física - Vol. 4, 5ª edição. LTC, 2004. • FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. Lições de Física de Feynman, vol. 3. Porto Alegre: Bookman, 2008. 152 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 153 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Equações Diferenciais Ordinárias Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 6º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Teoremas de existência e unicidade. Estudo de equações lineares. Estabilidade segundo Lyapunov. Estima-se que o aluno tenha um número de 08horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Teorema de existência e unicidade: soluções aproximadas, existência e unicidade, Teorema de Picard e de Pean, métodos das aproximações sucessiva, contração e ponto fixo, método do ponto fixo e dependência diferenciável das condições iniciais. Equações lineares: exponencial de matrizes e propriedades, classificação dos campos lineares, retrato de fase, equações lineares não autônomas, equações lineares não homogêneas, equações com coeficientes periódicos e Teorema de Floquet. Estabilidade e instabilidade assintótica de um ponto singular de uma equação autônoma: funções de Lyapounov, pontos fixos hiperbólicos, enunciado do Teorema de linearização de Grobman-Hartman, fluxo associado a uma equação autônoma, Teorema do Fluxo Tubular, conjuntos limites, campos no plano (órbitas periódicas e teorema de Poincaré-Bendixon), órbitas periódicas hiperbólicas e equação de Van der Pol. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • DOERING, C. I.; LOPES, A. O. Equações Diferenciais Ordinárias. Rio de Janeiro: SBM, 2005. • FIGUEIREDO, D. G.; NEVES, A. F. Equações Diferenciais Aplicadas, 3. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2002. • SOTOMAYOR, J. M.; Lições de Equações Diferenciais Ordinárias. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA, 1979. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 154 • ARNOLD, V. Equations Differentialles Ordinaires. Moscou: Mir, 1974. • HIRSCH M.; SMALE, S. Differential Equations Dynamical Systems and Linear Algebra. New York: Academic Press, 1974. • KREIDER, D. L.; KULLER R. G.; OSTBERG, D. R. Equações diferenciais, São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1972. • NEMYTSKII V.; STEPANOV, V. Qualitative Theory of Differential Equations. New York: Dover Publications, 1989. • SCARDUA, B. Tópicos de Equações Diferenciais Ordinárias. 22°, Colóquio Brasileiro de Matemática, Rio de Janeiro: IMPA, 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 155 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Introdução à Variáveis Complexas Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 6º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Plano complexo. Funções complexas. Integrais de funções complexas. Séries, resíduos e pólos. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Plano complexo: números complexos, propriedades algébricas, forma polar, potências e raízes, propriedades métricas do plano complexo.Funções complexas: limite, continuidade, derivação complexa, fórmulas de diferenciação, funções analíticas, condições de Cauchy-Riemann, funções harmônica, exponencial, trigonométrica, hiperbólica, multivalentes e logarítmica. Integrais de funções complexas: integrais de linha, Teorema de Cauchy- Goursat, fórmula integral de Cauchy, Teorema de Morera, Teorema de Liouville e Princípio do Máximo. Séries, resíduos e pólos: séries de Taylor e de Laurent, derivação e integração de séries de potências, singularidades, resíduos, Teorema dos resíduos e aplicação ao cálculo de integrais de funções reais, transformações conformes e aplicações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • ÁVILA, G. Variáveis complexas e aplicações. 3ª.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. • CHURCHILL, R.Variáveis complexas e suas aplicações. São Paulo: McGraw-Hill, 1975. • STEWART, J. Cálculo, vol. 2. São Paulo: Cengace Learning, 2017. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 156 • BROWN, J. W.; CHURCHILL, R. V. Complex variables and applications. 9 ed. Boston: McGraw-Hill Higher Education, 2015. • OLIVEIRA, C. E. ; MAIORINO, J. E. Introdução aos métodos da Matemática aplicada. 3ª ed.Campinas: Editora da Unicamp, 2010. • SMIRNOV, G. B. Análise complexa e aplicações. Lisboa: Escolar Editora, 2004. 290p. • STEWART, J. Cálculo, vol. 2. São Paulo: Cengace Learning, 2012. • SPIEGEL, M. R. Complex variables: with an Introduction to conformal mapping and its applications. 2ª ed.New York: McGraw-Hill, 2009.. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 157 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO ELETIVO Código Carga Horária Nome NICEN Introdução à Topologia Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 6º Requisitos C.H. EMENTA Espaços topológicos. Convergência. Continuidade Uniforme. Espaços compactos. Bases enumeráveis. Metrizabilidade. Espaços de funções. Teorema de Arzelá-Áscoli. Teorema de Baire. Teorema de Tychonov. Estima-se que o aluno tenha um número de 08horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Espaços topológicos: topologia, conjuntos abertos, conjuntos fechados, pontos de acumulação e espaços conexos. Convergência: sequências de funções, limite de uma função, convergência em espaços não-metrizáveis e redes. Continuidade uniforme: definição, exemplos, métricas uniformemente equivalentes, mudança de métrica e espaços de funções.Espaços compactos: definição, exemplos, conjuntos compactos no espaço euclidiano, espaços métricos compactos, espaços localmente compactos e Teorema de Tychonov.Bases enumeráveis e metrizabilidade: definição, exemplos, espaços topológicos com base enumerável e Teorema de Metrização de Urysohn. Espaços de funções: produtos cartesianos gerais, propriedades e metrizabilidade, convergência uniforme numa família de partes, equicontinuidade e o Teorema de Áscoli-Arzelá. Topologia Compacto-Aberta. Introdução às variedades topológicas: espaços de Hausdorff e Variedades Topológicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • LIMA, E. L.Elementos de Topologia Geral, 3ª ed. Coleção Textos Universitários. Rio de Janeiro: SBM, 2014. • DUGUNDJI, J. Topology. Boston: Allyn and Bacon, 1966. • MUNKRES, J. Topology a first course. Prentice-Hall, 1974. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 158 • KUELKAMP Nilo , Introdução à Topologia Geral, 3ª ed. São Paulo: Editora da UFSC, 2016. • ARMSTRONG, M.A. Basic topology. New York: Springer-Verlag, 1983. • SIMMONS, G. F. Introduction to Topology and Modern Analysis. New York: McGraw-Hill, 1963. • DOMINGUES, H. H., Espaços Métricos e Introdução à Topologia. São Paulo: Atual Editora, 1982. • LIPSCHUTZ, S., General Topology. New York: McGraw-Hill, 1973. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 159 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Complementos de Álgebra Linear Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 7º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Espaços vetoriais com produto interno. Formas bilineares. Produto exterior. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Produto interno. Funcionais lineares e adjuntos. Operadores positivos, unitários e normais. O Teorema espectral. Formas bilineares e formas quadráticas. Produto tensorial. Aplicações multilineares. Aplicações multilineares alternadas. Determinantes. Produto exterior. Aplicações induzidas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • HOFFMAN, K.; KUNZE, R. Álgebra linear. 2 ed Trad. Renate Watanabe. Rio de Janeiro: LTC, 1979. • LANG, S.Álgebra linear. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2003. • LIMA, E. L. Álgebra Linear. 7. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • ANTON, H.Álgebra Linear com Aplicações. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. • BOLDRINI, J. L.; COSTA, S. L. R.; FIGUEIREDO, V. L.; WETZLER, H. G. Álgebra Linear. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1986. • CALLIOLI, C. A.; DOMINGUES, H. H.; COSTA, R. C. F. Álgebra Linear e Aplicações. 6. ed. São Paulo: Atual, 1990. • COELHO, F. U.; LOURENÇO, M. L. Um curso de Álgebra Linear. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2005. • POOLE, D. Álgebra Línear. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 160 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 161 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO ELETIVO Código Carga Horária Nome NICEN Programação Linear Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 7º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Sistemas de desigualdades. Problemas primal e dual. Teoria da dualidade. Complementações e aplicações. Método simplex. Simplex revisado Estima-se que o aluno tenha um número de 08horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à programação linear. Sistemas de desigualdades. Introdução ao método simplex. Teorema Fundamental da Programação Linear. Eficiência do método simplex. Teorema da dualidade. Decomposição L.U. O Método simplex revisado. Solubilidade de sistemas de desigualdades de equações. Aplicações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • BERTSIMAS D.; TSITSIKLIS, J. Introduction to Linear Optimization, Athena Scientific, 1997. • NEMHAUSER, G.; WOLSEY, L. Integer and Combinatorial Optimization, Wiley-Interscience, 1988. • WOLSEY, L. Integer Programming. Wiley-Interscience, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • BAZARAA, M.; JARVIS, J.; SHERALI, H. Linear Programming and Network Flows. New York: John Wiley and Sons, 1990. • CHVATAL, V. Linear Programming. New York: W. H. Freeman and Company, 1983. • GOLBARG, M.C; LUNA, H.P.H. Otimização Combinatória e Programação Linear. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Campus-Elsevier, 2005. • NEMHAUSER, G.; WOLSEY, L. Integer and Combinatorial Optimization, Wiley-Interscience, 1988. • WOLSEY, L. Integer Programming. Wiley-Interscience, 1998. 162 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA/NICEN Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA/NICEN Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 163 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome NICEN Sequências e Séries Pré-requisitos Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 7º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Sequências. Séries. Aplicações a Equação Diferenciais Ordinárias. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Sequências numéricas: definição, exemplos, limites e desigualdades, operações com limites e limites infinitos. Séries numéricas: definição, exemplos, séries convergentes, séries absolutamente convergentes, testes de convergência, comutatividade. Sequências e Séries de funções: convergência pontual, convergência uniforme, propriedades da convergência uniforme, representação de funções por séries de potência, funções trigonométricas e séries de Taylor. Solução em Séries para EDOs. Método de Frobenius. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • BOYCE, W. E; DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 429 p. • LIMA, E. L. Análise real: funções de uma variável, vol. 1. 10 ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2008. • STEWART, J. Cálculo. vol 2. 5 ed. São Paulo: Thomson Learning, 2006, 584 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • APOSTOL, T. M. Calculus. vol 1. 2rd ed. New York: Wiley, 1969. • GUIDORIZZI, H L. Um curso de cálculo. vol. 4. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. • KNOPP, K; BAGEMIHL, F. Infinite sequences and series. New York: Dover, 1956, 186 p. 164 • MATOS, M. P. Séries e Equações Diferenciais. São Paulo: Moderna, 2016. • RUDIN, W. Principles of mathematical analysis. 3 ed. New York: McGraw-Hill, 1976. 342 p. (International series in pure and applied mathematics). DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 165 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Introdução às Equações Diferenciais Parciais Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 7º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Séries de Fourier. Equação do calor. Equação da onda. Equação de Laplace. Estima-se que o aluno tenha um número de 08horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Séries de Fourier: funções periódicas,convergência uniforme, coeficientes e séries de Fourier,séries de Fourier de funções pares e ímpares, cálculo de algumas séries de Fourier, integração de séries de Fourier, estimativas dos coeficientes de Fourier, convergência pontual da série de Fourier, desigualdades de Bessel, Cauchy - Schwarz e de Minkowski, convergência uniformeda série de Fourier, Teorema da Aproximação de Weierstrass e Identidade de Parseval. Equação do Calor: condução do calor, condições de fronteira não-homogêneas, equação do calor não-homogênea, condução do calor em uma barra não-homogênea e unicidade de solução. Equação da onda: equação da corda vibrante, resolução por série de Fourier, energia da corda vibrante, harmônicos, frequência e amplitude, vibrações forçadas e ressonância. Equação de Laplace: problema de Dirichlet no retângulo e no disco e problema de Dirichlet para a equação de Laplace num semi plano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • FIGUEIREDO, D. G.Análise de Fourier e Equações Diferenciais Parciais, 5ª ed. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA, 2018. • IÓRIO, V. M. EDP: Um Curso de Graduação. 4ª ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2016. • ANDRADE, M. G. e MEDEIROS, L. A. Iniciação às Equações Diferenciais Parciais, LTC, 1978. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 166 • EVANS, L. C. Partial Differential Equations, 2ª ed. Graduate Studies in Mathematics, vol. 19. AMS, 2010. • IÓRIO JUNIOR, R.; IÓRIO, V. M. Equações Diferenciais Parciais: 3 ed.ªuma introdução. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA, 2013. • STRAUSS, W.A. Partial Differential Equations: an introduction. Hoboken: Wiley, 2008. • JOST, J. Partial Differential Equations. New York: Springer-Verlag, 2013. • BERG, P. W.; MCGREGOR, J. L. Elementary Partial Differential Equations.S. Francisco: Holden-Day, 1966. • DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 167 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO ELETIVO Código NICEN Carga Horária Nome Teoria de Probabilidade Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 7º Requisitos C.H. EMENTA Axiomas das probabilidade; probabilidade condicional e independência; Variáveis aleatórias discretas e contínuas; Propriedades da esperança; teoremas limites; processo de Poisson; cadeias de Markov Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Axiomas das probabilidade; 2. Probabilidade condicional e independência; 3. Variáveis aleatórias discretas e contínuas; 4. Propriedades da esperança; 5. Teoremas limites; 6. Processo de Poisson; 7. Cadeias de Markov BIBLIOGRAFIA BÁSICA 168 • S. M. Ross, Probabilidade: um Curso Moderno com Aplicações, 8a ed., São Paulo: Bookman, 2010. • A. C. O. Morgado, J. B. P. Carvalho, P. C. P. Carvalho, P. J. Fernandez, Análise Combinatória e Probabilidade: com a Solução dos Exercícios, 6a ed., Rio de Janeiro: IMPA/vitae, 2004. • C. A. B. Dantas, Probabilidade: um Curso Introdutório, São Paulo: Edusp, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • A. M. Mood, F. A. Graybill, D. C. Boes, Introduction to the Theory of Statistics, 3rd ed., New York: McGraw Hill, 1974. • P. G. Hoel, S. C. Port, C. J. Stone, Introdução à Teoria das Probabilidades, Rio de Janeiro: Interciência, 1978. • W. Feller, Introduction to Probability Theory and its Applications, vol.I, 3rd ed., New York: Wiley, 1968. • M. H. DeGroot, M. J. Schervish, Probability and Statistics, 3rd ed., Boston: Addison Wesley, 2002. • G. G. Roussas, A Course in Mathematical Statistics, 2nd ed., San Diego: Academic Press, 1997. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 169 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO ELETIVO Código Carga Horária Nome NICEN Geometria Diferencial I Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 7º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Curvas planas e curvas no espaço. Fórmulas de Frenet. Superfícies. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Curvas planas e espaciais, referencial de Frenet, invariantes geométricos, Teorema Fundamental das Curvas, superfícies regulares, cálculo diferencial em superfícies, Primeira Forma Fundamental, isometrias e aplicações conformes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • CARMO, M. P. Geometria Diferencial de Curvas e Superfícies, 6ª ed. Coleção Textos Universitários. Rio de Janeiro: SBM, 2014. • O'NEILL, B. Elementary Differential Geometry. 2ª ed. Academic Press, 2006. • STOKER, J. Differential Geometry. John Wiley and Sons, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • ARAÚJO, P. V.Geometria Diferencial. 3ª ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2016. • GRAY, A. Modern Differential Geometry of Curves and Surfaces. 3ª ed.CRC Press, 2006 • KUHNEL, W. Differential Geometry. 3ª ed.American Mathematical Society, 2015. • STRUIK, D. Lectures on Classical Differential Geometry. 2ª ed.Courier Dover Publications, 2003. • TENENBLAT, K. Introdução à Geometria Diferencial. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2008. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 170 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO ELETIVO Código Carga Horária Nome NICEN Introdução à Álgebra Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 8º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Grupos e anéis. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Grupos: definição, homomorfismos, subgrupos, classes laterais, grupos cíclicos, Teorema de Lagrange, grupos de permutação, grupos de simetria, geradores, relações, subgrupos normais, grupos quociente e Teoremas do Isomorfismo. Anéis: definição, propriedades elementares, anéis de funções, de matrizes e dos quatérnios, domínio de integridade, corpo, subanéis, característica de anéis, ideais, homormofismos, anéis de polinômios, domínios euclidianos e fatoração única. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • COXFORD, A. F.; SHULTE, A. P. (Org.). As Ideias da álgebra. São Paulo: Atual,c2004. • MAIO, W. Álgebra: estruturas algébricas básicas e fundamentos da teoria dos números. Rio de Janeiro: LTC, 2007. • GONÇALVES, A. Introdução à álgebra. 5.ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • GARBI, G. G. O romance das equações algébricas. 3. ed. rev. ampl. São Paulo: Livrariada Física, 2009. • GARCIA, A.; LEQUAIN, Y. Elementos de álgebra. 5. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2008. • LANDAU, E. Teoria elementar dos números. São Paulo: Ciência Moderna, 2002. • VILANOVA, C. Elementos da Teoria dos Grupos e da Teoria dos Anéis; Rio de Janeiro: IMPA, 1972. • LANG, S. Algebra. 3ª ed. Reading.; Boston: Addison-Wesley, 1993. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO 171 CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 172 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Complementos de Cálculo Numérico Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 8º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Introdução à simulação computacional e modelagem de processos e sistemas. Sistemas de numeração. Erros. Interpolação. Estima-se que o aluno tenha um número de 04horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução a métodos numéricos: raízes de funções; aproximações numéricas de funções; integração numérica e transformada de Fourier. Métodos numéricos para equações diferencias ordinárias: algoritmos de Verlet, Leap-Frog, Velocity-Verlet, RungeKutta, incrementos adaptativos, sistemas de equações diferencias ordinárias. Equações diferencias parciais: equação de difusão, equação de convexão, defeitos por radiação. Procedimentos explícitos, implícitos e Crank-Nicholson, equação de Schrödinger. Equação diferencias parciais: métodos de relaxações em duas ou mais dimensões. Aplicações de métodos numéricos em: dinâmica de sistemas mecânicos clássicos, dinâmica molecular, dinâmica de fluidos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • BURDEN R.; FAIRES, J. D. Análise Numérica. São Paulo: Thomson Learning, 2003. • CUNHA C.M.Métodos Numéricos. São Paulo: UNICAMP, 2000. • DOS SANTOS, J.; SILVA, Z. Métodos Numéricos.Recife: UFPE, 2006. • GILIAT, A. Métodos numéricos para engenheiros e cientistas: uma introdução com aplicações usando o MATLAB. Porto Alegre: Bookman, 2008. • RUGGIERO M. A. G.; LOPES, V. L. R. Cálculo Numérico: Aspectos Teóricos e Computacionais, 2 ed. Editora Makron Books, 1997. • SPERANDIO D. et. al. Cálculo Numérico: Características Matemáticas e Computacionais dos Métodos Numéricos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 173 • ARENALES, S. H. V.; DAREZZO, A. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio de software. São Paulo: Thomson, 2008. • AVILA, G. Cálculo das funções de uma variável, 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. • BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas devalores de contorno, 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. • FRANCO, N. B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. • STEWART, J. Cálculo, 5 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 174 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO ELETIVO Código NICEN Carga Horária Nome Inferência estatística Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 60 00 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 04 60 8º Requisitos C.H. EMENTA Modelos estatísticos; Amostras; verossimilhança; Suficiência e completicidade; Estimação; Intervalos de confiança; Testes de hipóteses e Método Bayesiano. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Modelos estatísticos: principais modelos discretos e contínuos e família exponencial. 2. Amostras e distribuições amostrais. 3. Verossimilhança. 4. Suficiência e completicidade. 5. Métodos de estimação clássicos. 6. Critérios para avaliação de estimadores: viés, eficiência e consistência. 7. Intervalos de confiança. 8. Testes de hipóteses: testes mais poderosos, lema de Neyman-Pearson, teste da razão de verossimilhanças, teste score, teste de Wald. 9. Testes para média e variância em populações normais. 10. Método Bayesiano: distribuição a priori, distribuição a posteriori, estimação pontual e intervalar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 175 • H. Bolfarine, M. C. Sandoval, Introdução à Inferência Estatística, 2a ed., Rio de Janeiro: SBM, 2010. • CASELLA, George; BERGER, Roger L. Inferência estatística. São Paulo: Cengage Learning, 2010. • EDITORA, SENAI-SP (Ed.). Probabilidade, inferência estatística e testes–Utilizando MATLAB e Excel. SENAISP Editora, 2018. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • M. H. DeGroot, Probability and Statistics, 3rd ed., Boston: Addison-Wesley, 2002. • R. V. Hogg, J. W. McKean, A. Craig, Introduction to Mathematical Statistics, 6th ed., Prentice Hall, 2005. • G. Casella, R. L. Berger, Statistical Inference, 2nd ed., Pacific Grove: Duxbury/Thomson Learning, 2002. • H. Migon, D. Gamerman, Statistical Inference: an Integrated Approach, London: Arnold, 1999. • A. M. Mood, F. A. Graybill, D. C. Boes, Introduction to the Theory of Statistics, 3rd ed., New York: McGraw Hill, 1974. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 176 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação X Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE X OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Teórica Prática 0 350 Ações Curriculares de Extensão Pré-requisitos OPTATIVO Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 11 350 Período Requisitos C.H. EMENTA Elaboração de projetos de extensão contendo apresentação, justificativa do tema, relevância, viabilidade para a ciência e tecnologia, seguindo passos metodológicos, cronograma de desenvolvimento, indicação bibliográfica e/ou levantamento de fontes e referências e observância ao atendimento das normas. A ementa é proposta pelos coordenadores dos projetos através de um plano compatível com as atividades de extensão. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO tema do projeto de extensão deverá abranger pelo áreas da Ciência e Tecnologia, envolvendo planejamento e elaboração de projetos de, estudos bibliográficos, levantamentos de campo, processamento de dados, geração de conhecimento e/ou produtos, respeitadas as características específicas em cada proposta. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • P. Demo. Introdução à Metodologia da Ciência. Atlas. 2ª edição. 2008. • E. M. Lakatos.; M. A. Marconi. Fundamentos de Metodologia Científica. Atlas. 5ª edição. 2003. • M. A. Marconi, E. M. Lakatos. Técnicas de Pesquisa. Atlas. 6ª edição. 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • RESOLUÇÃO DEE – Trabalho de Conclusão de Curso. • RESOLUÇÃO DEE – Estágio Curricular. • RESOLUÇÃO DEE – Atividades Complementares. • RESOLUÇÃO DEE – Atividades Curriculares de Extensão. • Notas de Aula. • Artigos de revistas indexadas. 177 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 178 APÊNDICE B – Componentes Curriculares Optativos do Trabalho de Conclusão de Curso 179 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE OBRIGATÓRIO ELETIVO Código Carga Horária Nome NICEN Produção de Patentes I Pré-requisitos Teórica Prática 15 15 X OPTATIVO Nº. de Créditos C. H. Global Período 01 30 7º Co-Requisitos Requisitos C.H. 2600 EMENTA Uma breve introdução sobre patentes. Proteção do trabalho intelectual. Fonte original da informação tecnológica. Transferência de informação, de material de pesquisa e comercialização da tecnologia. Estima-se que o aluno tenha um número de 04horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Uma breve introdução sobre patentes: das origens a internacionalização, bases institucionais do sistema internacional. Proteção do trabalho intelectual: invenção, inovação e desenvolvimento; diferenças entre patente e segredo; razões para criar a patente; possibilidades para patentear; região onde é feita a patente; o inventor, titularidade e direitos conferidos; pedido de patente; transferência e licença de direitos; domínio público: a disponibilidade da tecnologia. Fonte original da informação tecnológica: informações científica e tecnológica, a informação do sistema internacional de informação tecnológica, usuário e uso da informação patentária, operando o sistema de informação patentária. Transferência de Informação, de material de pesquisa e comercialização da tecnologia: da era do segredo à era da divulgação, formas potenciais de divulgação indevidas, salvaguarda da divulgação indevida (obrigatoriedade do sigilo), transferência de material de pesquisa, comercialização da tecnologia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • ABRANTES, A. C. S. Patentes de modelo de utilidade no Brasil, 1 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014. • MACEDO, M. F. G.; BARBOSA, A. L. F. Patentes, pesquisas & desenvolvimento: um manual de propriedade intelectual, 1 ed. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2000. • PARANAGUA, P. Patente e criações industriais, 1 ed.Rio de Janeiro: FGV, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 180 • MAGALHÃES, A. Manual de redação de patentes: um guia prático para uso de leigos e profissionais, 1 ed. São Paulo: Schoba, 2016. • STRENGER, I. Marcas e Patentes. 2ed. LTR: São Paulo, 2004. • FEDERMAN, S. R. Patentes: Desenvolvendo seus Mistérios. Rio de Janeiro, Qualitymark, 2006. • PCT - Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT), Patent Cooperation Treaty. Disponível em www.inpi.gov.br/index.php/patente/pct. • QUINTELLA, C.M. e col. Cartilha da PI - Propriedade Intelectual: O quê? Quem? Por quê? Para quê?. Salvador, BA: EDUFBA, 2006. • BARROS, Carla Eugenia Caldas. Manual de Direito da Propriedade Intelectual. Evocati. 2007. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 181 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE OBRIGATÓRIO ELETIVO Código Carga Horária Nome NICEN Produção de Patentes II Pré-requisitos Produção de Patentes I Teórica Prática 00 30 X OPTATIVO Nº. de Créditos C. H. Global Período 01 30 8º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Escrita técnica da patente. Construção de uma proposta de patente. Estima-se que o aluno tenha um número de 02horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Escrita técnica da patente: estrutura do documento; relatório descritivo e reivindicações; resumo, desenhos do protótipo, especificações para o pedido de patente e considerações finais. 2. Construção do projeto de patente: fazendo uso do item 1 e dos conhecimentos obtidos na componente curricular IC03, é proposto ao discente a construção de um projeto de patente, onde ele precisa fazer a construção do estado da arte em determinado tema de punho cientifico – tecnológico, que pode ser proposto pelo docente ou de própria iniciativa do discente (mais desejável), e, em seguida, propor uma inovação sobre o tema proposto. Por fim, o docente deve apresentar seu projeto por escrito e também oral como critério de avaliação na componente curricular. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • ABRANTES, A. C. S. Patentes de modelo de utilidade no Brasil, 1 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014. • MACEDO, M. F. G.; BARBOSA, A. L. F. Patentes, pesquisas & desenvolvimento: um manual de propriedade intelectual, 1 ed. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2000. • PARANAGUA, P. Patente e criações industriais, 1 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 182 • MAGALHÃES, A. Manual de redação de patentes: um guia prático para uso de leigos e profissionais, 1 ed. São Paulo: Schoba, 2016. • STRENGER, I. Marcas e Patentes. 2ed. LTR: São Paulo, 2004. • FEDERMAN, S. R. Patentes: Desenvolvendo seus Mistérios. Rio de Janeiro, Qualitymark, 2006. • PCT - Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT), Patent Cooperation Treaty. Disponível em www.inpi.gov.br/index.php/patente/pct. • QUINTELLA, C.M. e col. Cartilha da PI - Propriedade Intelectual: O quê? Quem? Por quê? Para quê?. Salvador, BA: EDUFBA, 2006. • BARROS, Carla Eugenia Caldas. Manual de Direito da Propriedade Intelectual. Evocati. 2007. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 183 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Projeto Empreendedor I Pré-requisitos Teórica Prática 15 15 Co-Requisitos X OPTATIVO Nº. de Créditos C. H. Global Período 01 30 7º Requisitos C.H. 2600 EMENTA Projeto e planejamento. Etapas do projeto. Análise de mercado. Localização. Escala do projeto. Financiamento. Análise financeira e viabilidade econômica. Avaliação de projetos sociais. Externalidade e efeitos ambientais. Riscos e incertezas. Estima-se que o aluno tenha um número de 02 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Planejamento: a estratégia como plano e posição, o projeto no processo de planejamento.A estrutura e as etapas de um projeto: a estrutura do projeto e os tipos de projetos, as etapas de um projeto. A análise de mercado: demanda e oferta, classificação dos bens e variáveis que influem na sua demanda, ciclo de vida de um produto, estudo de mercado, aspectos quantitativos e qualitativos. Localização: teoria da localização, método dos orçamentos comparados, erros de localização. Determinação da escala do projeto: definição do tamanho, custos e tamanho, aprendizagem. Financiamento e recursos para o projeto: fontes de recursos, financiamento do projeto. Os quadros financeiros do projeto. Critérios quantitativos de análise econômica de projetos: critérios de análise (payback, NPV, TIR, TMA, etc.). Projetos sociais: externalidades e efeitos ambientais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • • • • BUARQUE, C. Avaliação Econômica de Projetos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 6ª edição, 1991. MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos: como transformar idéias em resultados. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010. xxiii, 396 p. ISBN 9788522460960. CONTADOR, C. Avaliação Social de Projetos. São Paulo: Atlas, 1981. WOILER, S.; MATHIAS, W. F. Projetos: planejamento, elaboração, análise. São Paulo: Atlas, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 184 • Artigos selecionados pelo docente que irá ministrar a disciplina. • MENEZES, Luis César de Moura. Gestão de projetos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 242 p. ISBN 9788522440405 • VALERIANO, D. L. Gerenciamento estratégico e administração de projetos. São Paulo, SP: Makron Books, 2001. xiii, 295 p. ISBN 8534612080. • KERZNER, H. Project management: a systems approach to planning, scheduling and controlling – 8. ed. New York: Van Nostrand Reinhold, 2003. • ALERIANO, D. Gerenciamento estratégico e administração por projetos. Makron, Rio deJaneiro, 2001. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 185 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Teórica Prática 00 30 Projeto Empreendedor II Pré-requisitos Projeto Empreendedor I Co-Requisitos X OPTATIVO Nº. de Créditos C. H. Global Período 01 30 8º Requisitos C.H. EMENTA Projeto a ser desenvolvido na prática valendo-se dos conceitos e técnicas obtidos com a disciplina de Projetos I. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Planejamento. A estrutura e as etapas de um projeto. A análise de mercado. Localização. Determinação da escala do projeto. Financiamento e recursos para o projeto. Os quadros financeiros do projeto. Critérios quantitativos de análise econômica de projetos. Projetos sociais: externalidades e efeitos ambientais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • • • • BUARQUE, C. Avaliação Econômica de Projetos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 6ª edição, 1991. MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos: como transformar idéias em resultados. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010. xxiii, 396 p. ISBN 9788522460960. CONTADOR, C. Avaliação Social de Projetos. São Paulo: Atlas, 1981. WOILER, S.; MATHIAS, W. F. Projetos: planejamento, elaboração, análise. São Paulo: Atlas, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • Artigos selecionados pelo docente que irá ministrar a disciplina. • MENEZES, Luis César de Moura. Gestão de projetos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 242 p. ISBN 9788522440405 • VALERIANO, D. L. Gerenciamento estratégico e administração de projetos. São Paulo, SP: Makron Books, 2001. xiii, 295 p. ISBN 8534612080. • KERZNER, H. Project management: a systems approach to planning, scheduling and controlling – 8. ed. New York: Van Nostrand Reinhold, 2003. • ALERIANO, D. Gerenciamento estratégico e administração por projetos. Makron, Rio deJaneiro, 2001. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO 186 CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 187 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Projeto Científico e Tecnológico I Pré-requisitos Teórica Prática 15 15 Co-Requisitos X OPTATIVO Nº. de Créditos C. H. Global Período 01 30 7º Requisitos C.H. 2600 EMENTA Normas e diretrizes para o desenvolvimento de trabalho científico. Elaboração de textos científicos. Metodologia de desenvolvimento: teórico, prático, experimentação, pesquisa de campo, entre outros. Aspectos éticos da pesquisa científica. Impactos sociais e ambientais das pesquisas propostas. Normas da ABNT para elaboração de trabalhos científicos. Estima-se que o aluno tenha um número de 02 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) Normas e diretrizes para o desenvolvimento de trabalho científico. 2) O projeto de pesquisa. Pesquisa descritiva e experimental. O problema da pesquisa. O enunciado das hipóteses. Coleta, análise e interpretação dos dados. 3) Metodologia de desenvolvimento. Problema metodológico da pesquisa. 4) Aspectos éticos e sociais das propostas. 5) Avaliação de impactos ambientais das pesquisas propostas. 6) Redação do projeto e de relatórios. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • • • ALLIANO, A. G. O Método Científico - Teoria e Prática. Editora Harbra, 1986. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 7a ed. Editora Atlas, 2010. SEVERIANO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23a ed. Editora Cortez, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 188 • ERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6a ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. • KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia científica - teoria da ciência e iniciação a pesquisa. Editora Vozes, 2002. • LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 5a ed. Editora Atlas, 2008. • MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico - procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7a ed. Editora Atlas, 2007. • WAZLAWICK, R. S. Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação. 1a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 189 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE OBRIGATÓRIO Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Teórica Prática 0 30 Projeto Científico e Tecnológico II Pré-requisitos Projeto Científico e Tecnológico I X OPTATIVO Nº. de Créditos C. H. Global Período 01 30 8º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Aspectos relevantes para a redação de manuscritos científicos. Redação de artigo ou monografia. Estima-se que o aluno tenha um número de 02 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) Comunicação e conhecimento científico. 2) Escrita de textos científicos. 3) Orientação da elaboração da escrita em relação aos seguintes aspectos: coleta e registro dados no campo de pesquisa; tratamento dos dados coletados; análise e discussão dos dados obtidos; conclusões; normatização de referências bibliográficas. 4) Preparação de um texto original para publicação e/ou Orientação na redação de manuscrito científico, realizada em conjunto com o professor orientador, desde o levantamento e fichamento bibliográfico para fundamentação teórica até a conclusão da pesquisa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • • • ALLIANO, A. G. O Método Científico - Teoria e Prática. Editora Harbra, 1986. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 7a ed. Editora Atlas, 2010. SEVERIANO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23a ed. Editora Cortez, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 190 • ERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6a ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. • KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia científica - teoria da ciência e iniciação a pesquisa. Editora Vozes, 2002. • LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 5a ed. Editora Atlas, 2008. • MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico - procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7a ed. Editora Atlas, 2007. • WAZLAWICK, R. S. Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação. 1a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. • OGT, C.; GOMES, M.; MUNIZ, R. ComCiência e divulgação científica, Campinas, SP: BCCL/ UNICAMP, 2018. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 191 APÊNDICE C – Componentes Curriculares Eletivos 192 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE OBRIGATÓRIO X Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Empreendedorismo Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 30 30 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 03 60 Período Requisitos C.H. EMENTA Principais características e perfil do empreendedor (comportamento e personalidade). Habilidades. Competências. Criatividade. Visão de negócio. Atitudes empreendedoras. Análise de mercado. Identificação e aproveitamento de oportunidades. Princípios fundamentais de marketing para a empresa emergente. Definição, características e aspectos de um plano de negócios. Empreendedorismo corporativo. O planejamento financeiro nas empresas emergentes. Fundamentos de excelência. Estima-se que o aluno tenha um número de 04 horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Principais conceitos, características e perfil do empreendedor (comportamento e personalidade). Habilidades. Competências. Criatividade. Visão de negócio. Atitudes empreendedoras. Análise de mercado: concorrência, ameaças e oportunidades. Análise de SWOT. Business Model Generation (Canvas). Princípios fundamentais de marketing para a empresa emergente e importância do planejamento financeiro. Definição, características, construção e aspectos de um plano de negócios. Empreendedorismo corporativo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • DOLABELA, F. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 2000. • DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo. São Paulo: Campus, 2008. • HASHIMOTO, M. Espirito empreendedor nas organizações: aumentando a competitividade através do intraempreendedorismo. São Paulo: Saraiva, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 193 • MARINS, L. Ninguém é empreendedor sozinho. São Paulo: Saraiva, 2008. • MENDES, J. Manual do empreendedor. São Paulo: Atlas, 2009. • PERSE, B. A menina do vale: como o empreendedorismo pode mudar sua vida. São Paulo: Casa da Palavra, 2012. Disponível em http://www.ameninadovale.com/volume1/ • DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. • DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2005. • CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2006. • SEIFFERT, Peter Quadros. Empreendendo novos negócios em corporações: estratégias, processo e melhores práticas. São Paulo: Atlas, 2005. • SUTTON, Robert L. Idéias malucas que funcionam: 11 práticas e 1/2 para promover, gerenciar e sustentar inovação. Rio de Janeiro: Campus, 2002. • DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): pratica e princípios. 6 ed. São Paulo: Pioneira, 2000. • CAVALCANTI, Marly (Org.). Gestão estratégica de negócios: evolução, cenários, diagnóstico e ação: com estudos de casos nacionais e internacionais. São Paulo: Pioneira, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 194 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE OBRIGATÓRIO X Código ELETIVO Carga Horária Nome NICEN Inovação Tecnológica Pré-requisitos OPTATIVO Teórica Prática 30 0 Nº. de Créditos C. H. Global 02 30 Co-Requisitos Período Requisitos C.H. EMENTA Definição e perspectiva, o processo de inovação tecnológica, criação e disseminação de tecnologia, adoção e implementação de tecnologia (o contexto da mudança), processos decisórios de implementação, inovação de processos (entendendo, selecionando e melhorando processos existentes), implementação das inovações através da tecnologia de informação, gerenciamento do processo de inovação(criando condições para o trabalho criativo) e formulação de estratégias. Estima-se que o aluno tenha um número de 02horas semanais de trabalho extraclasse para um bom aproveitamento da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Mitos e contexto histórico da Inovação. Definições e conceitos de inovação tecnológica e de negócios. Escolha de projetos e influências. Alavancas da Inovação. Mapeamento e classificação da inovação (radical, semi-radical e incremental). Processos, condições e ambientes de Inovação. Modelos de gestão de Inovação (aberto e fechado). Inovação disruptiva (baixo e novo mercado) como estratégia. Propriedade intelectual e inovação. Cultura de Inovação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • CHRISTENSEN, C. M. O crescimento pela Inovação: como crescer de forma sustentada e reinventar o sucesso. São Paulo: Campus, 2003. • DAVILA, T.; EPSTEIN, M.; SHELTON, R. As regras da inovação: como gerenciar, como medir e como lucrar. São Paulo: Bookman, 2005. • GIBSON, R.; SKARZYNSKI, P. Inovação: prioridade nº 1. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. • BERNARDES, R.; ANDREASSI, T. Inovação em serviços intensivos em conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2007. • BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 195 • BERKUM, S. O Mito da Inovação. São Paulo: AltaBooks, 2007. • GUTSCHE, J. Criação e Inovação no Caos. São Paulo: Elsevier, 2010. • BARBIERI, J. (Org.) Organizações inovadoras. Estudos e casos brasileiros. Rio de Janeiro: FGV, p. 41-63, 2003. • OZZI, A.; JUDICE, V.; DOLABELA, F.; FILION, L. (Orgs.) Empreendedorismo de base tecnológica. Rio de • Janeiro: Campus-Elsevier, 2007. • DAY, G.; SHOEMAKER, P.; GUNTHER, R. Gestão de tecnologias emergentes. Porto Alegre: Bookman, 2003. • DODGSON, M.; GANN, D. M.; PHILLIPS, N. The Oxford Handbook of Innovation Management. Oxford: Oxford University Press, 2014. • FAGERBERG, J.; MOWERY, D. C.; NELSON, R. R. The Oxford Handbook of Innovation. Oxford: Oxford University Press, 2005. • FAGERBERG, J.; MARTIN, B. R.; ANDERSEN, E. S. Innovation Studies: Evolution and Future Challenges. Oxford: Oxford University Press, 2013. • FRANZ, H. W.; HOCHGERNER, J.; HOWALDT, J. (Eds.) Challenge Social Innovation. Berlin/Heidelberg: Springer, 2012. • FREEMAN, C.; SOETE, L. A economia da inovação industrial. Campinas: Editora Unicamp, 2008. • NELSON, R. National Innovation Systems. New York: Oxford University Press, 1993. • PITSIS, T.; SIMPSON, A.; DEHLIN, E. (Orgs.). The Handbook of Managerial and Organizational Innovation. London: Edward Elgar, 2013. • TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da Inovação. Porto Alegre: Bookman, 2008. • TIGRE, P. Gestão da inovação. Rio de Janeiro: Campus–Elsevier, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 196 197 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código NICEN Carga Horária Nome Pós Modernidade: Estudos Culturais Pré-requisitos Teórica Prática 60 - Nº. de Créditos C. H. Global 4 60 Co-Requisitos Período Requisitos C.H. EMENTA Discussão sobre o conceito de cultura a partir da perspectiva dos Estudos Culturais (fundamentos, teorias, críticas), Estruturalismo, Pós-Estruturalismo, Marxismo, Pós-Modernismo e Teorias da etnicidade e gênero. Estudo sobre a construção (e desconstrução) das políticas do popular. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 12345678- Estudos Culturais: conceitos e definições de cultura sob diferentes perspectivas. Fundamentos, teorias e críticas. Estruturalismo: história, fundamentos, conceitos e definições. Exemplos. Pós-estruturalismo: história, fundamentos, conceitos e definições. Exemplos. Marxismo: breve introdução; Pós-Modernismo: história, fundamentos, conceitos e definições. Exemplos. Teorias da etnicidade; Gênero; Cultura e política popular. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALL, S. Identidade cultural na pós-modernidade. HOLLANDA, H. B. (Org.) Pós-modernismo e política. 2a. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1992. EAGLETON, T. As ilusões do pós-modernismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. .Rio de Janeiro: Guanabara, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LYOTARD, Jean-François. O pós-moderno. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986. SEVCENKO, N. et alii. Pós-modernidade. Campinas: Ed. da Unicamp, 1987. SILVA, T. T. (Org.) O que é, afinal, Estudos Culturais? Belo Horizonte: Autentica, 1999. STOREY, J. (Ed.) Cultural theory and popular culture: a reader. 2. ed. Athens: The University of Georgia Press, 1998. VATTIMO, G. O Fim da modernidade: niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna. Lisboa: Presença, 1987. 198 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 199 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código NICEN Carga Horária Nome Introdução ao pensamento Semiótico Pré-requisitos Teórica Prática 60 - Nº. de Créditos C. H. Global 4 60 Co-Requisitos Período Requisitos C.H. EMENTA Fundamentos históricos da semiótica: origens, desenvolvimentos e desdobramentos. Perspectivas atuais da semiótica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- A semiótica: a dúvida terminológica e de objeto 2- Precursores da semiótica e sua vinculação com ideias posteriores. Correntes modernas: o racionalismo e o empirismo modernos; estudos históricos e comparados, e seu envolvimento com a cultura. 3- O surgimento da semiologia. Ciência da interpretação dos signos: função semiótica (semiose e significação). 4- O semiótico, o sígnico e o sêmico. Tipologia dos sistemas semióticos: semióticas verbais, não-verbais e complexas ou sincréticas; semióticas naturais e semióticas humanas. 5- Tendências da semiótica contemporânea: a semiótica russa; a semiótica francesa e a semiótica filosófica de Pierce. 6- A especialização do estudo: sociossemiótica, semiótica das culturas e semiótica das paixões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA - BARBOSA, Maria Aparecida. Léxico, Produção e Criatividade. 3ª ed. São Paulo: Plêiade, 1996. - BATISTA, Maria de Fátima Barbosa de M. O objeto transacional no espetáculo popular de Parintins: de fetiche a ídolo. In: BATISTA e RASTIER (Orgs) Semiótica e Cultura: dos discursos aos universos construídos. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2015, p.223-236. - COELHO NETTO, J. Teixeira. Semiótica: Charles S. Peirce. In: Semiótica, informação e comunicação. São Paulo: Editora Perspectiva S.A, 1990. p. 51-80. - COURTÉS, J. Introdução à semiótica narrativa e discursiva. Almedina, 1979. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 200 - FONTANILLE, Jacques; ZILBERBERG, Claude. Prólogo (p.9-14); Paixão (p. 293-320). In: Tensão e significação. Tradução de Ivã Carlos Lopes, Luiz Tatit e Waldir Beividas. São Paulo: Humanitas, 2001. - FOSSALI, Pierluigi Basso. Semiótica dos objetos e obra fílmica. In: BATISTA e RASTIER (Orgs) Semiótica e Cultura: dos discursos aos universos construídos. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2015, p.87-119. - GREIMAS, Algirdas Julien e COURTÉS, J. Dicionário de Semiótica; São Paulo: Cultrix,1989 - HÉNAULT, Anne. Oposições inextricáveis. In: História concisa da Semiótica. Tradução Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola Editoria, 2006. p.15-34. - HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. Tradução de J. Teixeira Coelho Neto. São Paulo: Perspectiva, 1973. - JUNG, Carl G. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 201 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código NICEN Carga Horária Nome Antropologia Cultural Pré-requisitos Teórica Prática 60 - Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60 Período Requisitos C.H. EMENTA A diversidade das sociedades humanas. Analise das práticas e manifestações culturais por meio de uma perspectiva antropológica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução à antropologia. 2. O conceito de cultura. 3. O relativismo e o etnocentrismo. 4. Identidade e diversidade cultural. 5. Métodos de pesquisa e investigação na antropologia (etnografia). 6. Antropologia dos objetos. 7. Antropologia das artes e estéticas. 8. Consumo e diferenças culturais na contemporaneidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA - ADORNO, Theodor W. 1982. Teoria Estética. Lisboa: Edições 70, 11-27. -----------------------------------. 1986. A Indústria Cultural, in Sociologia: Theodor W. Adorno, G. Cohn, org., São Paulo: Ática, pp. 92-99. - ALMEIDA, K. P. De. 1998. Por Uma Semântica Profunda: Arte, Cultura e História no Pensamento de Franz Boas, Mana 4 (2): 734. - APPADURAI, Arjun. 2008. A vida social das coisas. EdUFF, Niterói, RJ. - BARCELOS Neto, Aristóteles. 2002. A arte dos sonhos: uma iconografia ameríndia. Lisboa: Museu Nacional de Etnologia. 202 - BAUDRILLARD, Jean, 1891 El sistema de los objetos. 5a. ed. México; Bogotá: Siglo Veintiuno Editores, 1981. -- viii, 229 p. ; 18 cm. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - BENJAMIN, Walter. 1969. A Obra de Arte no Tempo de suas Técnicas de Reprodução, in Sociologia da Arte, IV, G. Velho, org., Rio de Janeiro: Zahar, pp. 15-47. - BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005 - BOURDIEU, Pierre. A Distinção: critica social do julgamento. São Paulo: EDUSP, 2008. 556p - DAMATTA, Roberto 1987. Relativizando: Uma Introdução à Antropologia Social. pp. 143-215. - ECO, Umberto. 1981. A Definição da Arte. Lisboa: Edições 70, pp. 123-149. - GEERTZ, Clifford. 1998. A Arte como um (sic) Sistema Cultural, in O Saber Local: Novos Ensaios em Antropologia Interpretativa, Petrópolis: Vozes, pp. 142-181. - LAPLANTINE, François. Introdução. O campo e a abordagem antropológicos. Aprender antropologia. São Paulo: Editora Brasiliense. 1987 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 203 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código NICEN Carga Horária Nome Sociologia do Consumo Pré-requisitos Teórica Prática 30 - Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 2 30 Período Requisitos C.H. EMENTA Sociologia e consumo. Consumo e infância. Publicidade e consumo. Obsolescência e impactos ambientais do consumo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- Noções básicas de sociologia; 2- Sociologia e consumo; 3- Sociedade do consumo; 4- Infância, cidadania e consumo; 5- Obsolescência, consumo e o efêmero; 6- Publicidade, marcas e consumo; 7- Consumo e impactos ambientais; 8- Decrescimento econômico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA - LIPOVETSKY, Gilles, A felicidade paradoxal. Ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo, SP: Companhia das Letras, 2007. - LEONARD, Anne, A história das coisas. Da natureza ao lixo, RJ: Zahar, 2011. - BARBER, B., Consumido. Como o mercado corrompe as crianças, infantiliza adultos e engole cidadãos, RJ: Record, 2009. (Capítulos 1, 3, 4 e - SCHOR, Juliet, Nascidos para comprar, SP: Gente, 2009. - BAUMAN, Zygmunt, Vida para consumo. A transformação das pessoas em mercadoria, Petrópolis: Zahar,2008. - KLEIN, N., Sem logo. A tirania das marcas num planeta vendido, RJ: Record. - GASTALDO, E., Publicidade e sociedade: uma perspectiva antropológica, Porto Alegre: Sulina, 2013. - CHIACHIRI, R., O poder sugestivo da publicidade, SP: Cengage Learning, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 204 - PACKARD, V., Estratégia do desperdício, SP: Ibrasa, 1965. - PADILHA, V.; BONIFÁCIO, R. Obsolescência planejada: armadilha silenciosa na sociedade de consumo. In: Le Monde Diplomatique Brasil, 02 de setembro de 2013. - LEONARD, A., A história das coisas. Da natureza ao lixo, RJ: Zahar, 2011. - LATOUCHE, S., Pequeno Tratado do Decrescimento Sereno, SP: Martins Fontes, 2009. - JACKSON, T., Prosperidade sem crescimento. Economia para um planeta finito, Lisboa: Edições Tinta-da-China, 2013. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 205 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código NICEN Carga Horária Nome Introdução à Psicologia Social Pré-requisitos Teórica Prática 60 - Nº. de Créditos C. H. Global 4 60 Co-Requisitos Período Requisitos C.H. EMENTA As correntes da Psicologia Social: americana, francesa e latino-americana; os processos de produção e reprodução da realidade social; a formação dos sujeitos, grupos e instituições; a vida cotidiana e a realidade social em perspectiva teórica e instrumental. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Desenvolvimento da Psicologia Social 1.1. O surgimento da psicologia como ciência independente; 1.2. Conceito da psicologia social; 1.3. Histórico da psicologia social; 1.4. Métodos de pesquisa social 1.5. Intervenções da psicologia social 2. Pensamento Social 2.1. Cognição social – Desenvolvimento da subjetividade e identidade social e autoconhecimento; 2.2. Atitudes: conceito, formação e mudança; 2.3.Preconceito, esteriótipos e discriminação; 3. Sociedade e Cultura 3.1. A teoria das representações sociais; 3.2.Influência social; 3.3.Comportamento antissocial: a agressão; 3.4.Comportamento pró-social: o altruísmo; 3.5.Comportamento grupal; 3.6.Ideologia e sociedade de consumo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA - FIGUEIREDO, Luiz Claudio. Psicologia: uma visão histórica da psicologia como ciência. São Paulo:EDUC, 2000. - MYERS, D.G. Psicologia social. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC , 2000 - RODRIGUES, A.; ASSMAR, E. M. L.; JABLONSKI, B.. Psicologia Social. 24ª ed. Rio de Janeiro:Vozes, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 206 - GERERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. - STREY, M. N. (org). Psicologia Social Contemporânea: livro texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. - FAAR, R. M. As raízes da psicologia socialmoderna. Petrópolis: Vozes, 2001. - Álvaro, J. L., & Garrido, A. (2007). Psicologia social: Perspectivas psicológicas e sociológicas. São Paulo: McGraw-Hill. - Fernandes, S., Pimentel, C. E., Gouveia, V. V. & Álvaro, J. L. (2011). Psicologia social: Perspectivas atuais e evidências empíricas. São Paulo: Casa do Psicólogo. - Gouveia, V. V., Milfont, T. L., Fischer, R. & Santos, W. S. (2008). Teoria funcionalista dos valores humanos. Em M. L. M. Teixeira (Org.), Valores humanos e gestão: Novas perspectivas (pp. 47-80). São Paulo: Editora Senac. - Rohall, D.E., Milkie, M.A. & Lucas, J.W. (2010). Social psychology: Sociological perspectives. Boston, MA: Ally & Bacon. - Torres, C. V., & Neiva E. R. (2011). Psicologia social: Principais temas e vertentes. São Paulo: Artmed. - Vala J., & Monteiro, M. B. (2011). Psicologia social. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 207 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código NICEN Carga Horária Nome Psicologia Social II Pré-requisitos Teórica Prática 60 - Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60 Período Requisitos C.H. EMENTA 1. Psicologia das massas. 2. Teoria crítica e estudo dos pequenos grupos. 3. Representações sociais. 4. Abordagem sócio-histórica em psicologia social. 5. Avanços recentes da psicologia social no Brasil CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 208 1. Psicologia das massas • Contexto histórico da produção do conhecimento acerca dos fenômenos de massa • O indivíduo e a multidão • Controle social e domínio político 2. Teoria crítica e estudo dos pequenos grupos • Contexto histórico em que surgiu a escola de Frankfurt • Os objetivos da escola de Frankfurt • Os pressupostos da teoria crítica • Crítica à ciência iluminista e destruição do sujeito • A psicologia social de Adorno • Teoria de campo e estudos de pequenos grupos 3. Representações sociais • As representações coletivas (Durkheim) • As mentalidades primitivas (Lévy-Bruhl) • As representações sociais (Moscovici) • A formulação do conceito de representações • Ancoragem e objetivação • Núcleo central das representações sociais • Representações sociais e vida cotidiana 4. Abordagem sócio-histórica em psicologia social • Pressupostos fundamentais. • A construção social dos processos mentais superiores • Inter-subjetividade e intra-subjetividade. • Socialização e construção dos significados • Internalização e construção dos sentidos 5. Avanços recentes da psicologia social no Brasil • Influências teóricas das abordagens sócio-interacionistas (G.H. Mead e Vygotsky) • Estudos acerca da identidade, da consciência, da alienação e ideologia • Modelo de ação da psicologia comunitária BIBLIOGRAFIA BÁSICA - Adorno, T. W. (1965). La personalidad autoritaria. Buenos Aires: Proyección. - Adorno, T. W. (1996). Introdução à controvérsia sobre o positivismo na sociologia alemã. Em T. W. Adorno: textos escolhidos. Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural. - Lane, S. T. M & Codo, W. (orgs). (1984). Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense. - Lane, S. T. M. & Sawaia, B. B. (orgs.). (1995). Novas veredas da psicologia social. São Paulo: Brasiliense/EDUC. - Guareschi, P. A. (1994). Textos em representações sociais. Petrópolis: Vozes. - Rego, T. C. (1995). Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - Cardoso, I., Crochik, J.L., Azevedo, M.A. & Menin, M.S.S. (1995). Psicologia e política: reflexões sobre possibilidades e dificuldades desse encontro. São Paulo: Cortez. - Cole, M. (1997). Cultural psychology: a once and future discipline. London: The Belknap Press of Harvard Press. - Slater, P. (1978). Origem e significado da Escola de Frankfurt. Zahar: Rio de Janeiro. - Álvaro, J. L., & Garrido, A. (2007). Psicologia social: Perspectivas psicológicas e sociológicas. São Paulo: McGraw-Hill. - Fernandes, S., Pimentel, C. E., Gouveia, V. V. & Álvaro, J. L. (2011). Psicologia social: Perspectivas atuais e evidências empíricas. São Paulo: Casa do Psicólogo. - Gouveia, V. V., Milfont, T. L., Fischer, R. & Santos, W. S. (2008). Teoria funcionalista dos valores humanos. Em M. L. M. Teixeira (Org.), Valores humanos e gestão: Novas perspectivas (pp. 47-80). São Paulo: Editora Senac. - Rohall, D.E., Milkie, M.A. & Lucas, J.W. (2010). Social psychology: Sociological perspectives. Boston, MA: Ally & Bacon. 209 - Torres, C. V., & Neiva E. R. (2011). Psicologia social: Principais temas e vertentes. São Paulo: Artmed. - Vala J., & Monteiro, M. B. (2011). Psicologia social. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 210 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome NICEN Ciência Tecnologia e Sociedade Pré-requisitos Teórica Prática 60 - Nº. de Créditos C. H. Global 4 60 Co-Requisitos Período Requisitos C.H. EMENTA As interações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. O conhecimento científico-tecnológico e seus impactos sociais, culturais, éticos, políticos e ambientais. O movimento CTSA: histórico, objetivos e modalidades. Configurações curriculares mediante o enfoque CTSA. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. 2. 3. 4. As interações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. Noções em Sociologia da Ciência. O conhecimento científico-tecnológico e seus impactos sociais, culturais, éticos, políticos e ambientais. CTSA: 4.1 Retrospectiva histórica sobre a relação Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente CTSA; 4.2- O papel de não neutralidade da Ciência; 4.3 Atividade científica e atividade tecnológica; 5. A relação ciência e cultura no movimento CTSA. 6. Fundamentos da relação CTSA e o currículo de Ciências. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAZZO, W. A. Ciência, Tecnologia e Sociedade e o contexto da educação Tecnológica. Florianópolis: Editora da UFSC,1998. BECK, Ulrich. Sociedade de risco. Rumo a uma outra modernidade. São Paulo: Editora 34, 2010. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. v.1. A era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999. LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 8.ed. Petrópolis: Vozes, 2011. MONTIBELLER, Gilberto. O mito do desenvolvimento sustentável: meio ambiente e custos sociais no moderno sistema produtor de mercadorias. 3.ed. Florianópolis: UFSC, 2008. 211 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECK, Ulrich; GIDDENS, Anthony; LASH, Scott. Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: UNESP, 1997. CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. v.2. A era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999. CHASSOT, Attico. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 2 ed.Ijuí: Unijuí, 2001. DUPAS, Gilberto. Ética e poder na sociedade da informação: de como a autonomia das novas tecnologias obriga a rever o mito do progresso. 2.ed. São Paulo: UNESP, 2001. CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 2006. POSTMAN, Neil. Tecnopólio: a rendição da cultura à tecnologia. São Paulo: Nobel, 1994. SANTOS, W. L. P.; AULER, D. CTS e educação científica: desafios, tendências e resultados de pesquisas. Brasília: UNB, 2011. SANTOS, Boaventura de Souza. Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado. São Paulo: Cortez, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO CAA-NICEN/ Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia ________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 212 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica NICEN Comunicação e Divulgação Científica Pré-requisitos 60 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60 Período Prática Requisitos C.H. EMENTA A notícia científica: conceituação. A ciência e a tecnologia como áreas de cobertura. Importância das fontes de informação. Redação de notícias e reportagens científicas. Ética na informação. Direitos Humanos e Comunicação. Meio Ambiente e sociedade: Educação Ambiental. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Contribuir para o entendimento dos conceitos, técnicas e práticas associados a comunicação dos assuntos relacionados aos avanços científicos e tecnológicos, observando aspectos históricos do desenvolvimento da divulgação científica, da comunicação científica e do jornalismo científico. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Analisar criticamente os aspectos metodológicos, sociais, políticos e econômicos que envolvem a ciência, a tecnologia e suas aplicações; - Identificar as principais características da divulgação científica e seu papel na sociedade; - Compreender os direitos e deveres de jornalistas, sua responsabilidade social e seu papel histórico no Brasil; - Realizar estudos teóricos e práticos, por meio de pesquisas de campo junto a redações, jornalistas e divulgadores científicos (não jornalistas). METODOLOGIA Aulas teóricas, palestras, estudos de casos, observação e discussão das práticas profissionais da comunicação científica, realização de matérias, redação de artigos etc. AVALIAÇÃO Realização de matérias para TV, rádio, internet, jornal etc. Redação de artigos de comunicação e divulgação científica etc. 213 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) Jornalismo Científico: Conceitos Básicos (Comunicação Científica, Midialogia Científica, Jornalismo Científico, Divulgação Científica e Disseminação Científica). 2) Fontes em Jornalismo Científico. 3) Jornalismo, ciência e tecnologia no mundo contemporâneo: compromisso social e outros interesses. 4) Ciência e tecnologia no século XXI: os novos paradigmas. Comunicação como meio de Educar. 5)Meio Ambiente e sociedade: Educação Ambiental. 6) A política de ciência, tecnologia e de divulgação do conhecimento científico no Brasil. 7) Os centros geradores de ciência e tecnologia no Brasil: universidades, empresas, institutos de pesquisa e suas estruturas de comunicação. 8) O papel da divulgação científica. Como fazê-lo e ser divulgador de um trabalho mediate a formulação de um novo discurso efetivo. 9) O Jornalismo e a comunicação científica na Internet. 10) O Jornalismo e a comunicação científica no Rádio e na Televisão. 11) Abordagem acerca dos Direitos Humanos e Diversidade na comunicação Produzindo uma matéria de C & T: as etapas básicas 12) Jornalismo Científico no Brasil: estudo de casos 13) Produção de artigos e outros textos de comunicação e divulgação de ciência e tecnologia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA VOGT, C.; GOMES, M.; MUNIZ, R. ComCiência e divulgação científica, Campinas, SP: BCCL/ UNICAMP, 2018. Zamboni, L. M. S. Cientistas, jornalistas e a divulgação científica: subjetividade e heterogeneidade no discurso da divulgação científica. Campinas, SP: Autores Associados, 2001. BUENO, W. C. Jornalismo Científico no Brasil: aspectos teóricos e práticos. São Paulo, CJE/ECA/USP, 1988. BURKETT, W. Jornalismo Científico: Como escrever sobre ciência, medicina e alta tecnologia para os meios de comunicação. Rio de Janeiro. Forense Universitária, 1990. BARBOSA, Bia; BRANT, João. Direitos humanos e comunicação democrática: o que vem antes? Disponível em: . Acesso em: 12 nov. 2009. CARVALHO, I. C. M.; Educação Ambiental e formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2006. PHILIPPI JR., A. & PELICIONI, M. C. F.(orgs) Educação ambiental em diferentes espaços. São Paulo: Signus, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - DIXON, B. Para que serve a ciência? São Paulo, Cia Editora Nacional/EDUSP, 1976. - GRANGER, Gilles-Gaston. A ciência e as ciências. São Paulo, Unesp, 1994. - HELENE, M. E. M. Ciência e Tecnologia de mãos dadas com o poder. São Paulo, Editora Moderna, 1996. MEDINA, C. (org.). Ciência e Sociedade: Mediações Jornalísticas. São Paulo. Coordenadoria de Comunicação Social/Estação Ciência (USP), 2005. - DE MEIS, L. Ciência e educação: o conflito humano-tecnológico. Rio de Janeiro, Editora do Autor, 1998. - SAGAN, C. O mundo assombrado pelos demônios. São Paulo, Cia. das Letras, 1996. SILVA, A. C. M. Estação Ciência: Sinônimo de Aprendizado Informal, Lúdico e Interativo. In: Ernst Wolfgang Hamburger (org.). O Desafio de Ensinar Ciências no Século XXI. 1ª ed. São Paulo, Edusp, 2000. 214 SILVA, A. C. M. Ciência de forma lúdica e Interativa. In: Comunicação & Educação. São Paulo, 1999. LEONELLI, Vera (org.). ABC direitos humanos. Salvador: UNICEF, Projeto Axé, 2002. MELLO, Ricardo. Comunicação de interesse público. Recife: Bagaço, 2007. ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1948. Disponível brasil.org.br/documentos_direitoshumanos.php>. Acesso em: 10 nov. 2010. em: