UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Departamento de Comunicação Social Bacharelado em Cinema e Audiovisual Projeto Político-Pedagógico Recife, junho de 2016 2 Informações gerais sobre o curso | Instituição Mantenedora: Ministério da Educação | Instituição Mantida: Universidade Federal de Pernambuco Reitor Anísio Brasileiro de Freitas Dourado Campus Recife Av. Prof. Moraes Rego, 1235, Cidade Universitária, Recife-PE. CEP: 50670-901 Fone: (81) 2126.8000 FAX: (81) 2126.8108 CNPJ: 24.134.488/0001-08 | Identificação do curso: Centro de Artes e Comunicação (CAC) Diretor: Prof. Walter Franklin Marques Correia Departamento de Comunicação Social Chefe: Prof. Rodrigo Octávio D’Azevedo Carreiro Coordenação: Prof. Laécio Ricardo de Aquino Rodrigues Docentes integrantes do Núcleo Docente Estruturante: Laécio Ricardo de Aquino Rodrigues (coordenador), Fernando Weller, Angela Freire Prysthon, Cristina Teixeira Vieira de Melo e Rodrigo Octávio D'Azevedo Carreiro Diretrizes curriculares que regem o curso: Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Comunicação Social (Parecer CNE/CES 492/2001); e Diretrizes Curriculares Nacionais das graduações em Cinema e Audiovisual (Resolução CNE/CES 10/2006). Nome do curso: Bacharelado em Cinema e Audiovisual Modalidade: Presencial Regime letivo: Semestral Título conferido: Bacharel em Cinema e Audiovisual Duração: 7 a 14 semestres letivos Carga horária total: 2.700 horas-aula Total de vagas: 50 vagas anuais, com entrada única no segundo semestre do ano Horário: vespertino Ano de início do curso: 2009.1 Ano de reforma do PPC e do perfil curricular: 2016 Início previsto para adoção do novo perfil: 2017.2 Equipe de revisão do PPC: Profa. Roseane Patrícia de Souza e Silva (Coordenadora Geral dos Cursos de Graduação – DDE/Proacad) e Lenivaldo Idalino de Oliveira Júnior (Técnico em Assuntos Educacionais/PROACAD) Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 3 SUMÁRIO 1 – Histórico da UFPE/Curso p. 4 2 – Justificativa para proposta do curso ou reformulação p. 6 3 – Marco Teórico p. 8 4 – Objetivos do curso (geral e específico) p. 12 5 – Perfil profissional do egresso p. 13 6 – Campo de atuação do profissional (articulação academia e mundo do trabalho) p. 14 7 – Intercâmbio e parcerias p. 15 8 – Competências, atitudes e habilidades p. 16 9 – Metodologia p. 17 10 – Sistemáticas de avaliação p. 18 11 – Formas de acesso ao curso p. 19 12 – Organização curricular do curso p. 21 13 – Quadro ou estrutura curricular com identificação dos componentes curriculares p. 28 14 – Atividades curriculares p. 33 15 – Corpo docente p. 35 16 – Suporte para funcionamento do curso p. 36 17 – Apoio ao discente p. 38 18 – Sistemática de concretização do projeto pedagógico p. 40 19 – Referências p. 41 20 – Anexos diversos p. 41 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 4 1 | Histórico da UFPE/Curso 1.1 | Da instituição de ensino A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi criada com o nome de Universidade do Recife (UR), pelo Decreto Lei 9.388, de junho de 1946, congregando a Faculdade de Direito, fundada em 1827, a Escola de Engenharia (1895), as Faculdades de Farmácia (1903), Odontologia (1913), Medicina (1927), Belas Artes (1932) e Filosofia (1941). Os Institutos de Geociências, Física e Ciências do Homem, entre outros, foram criados na década de 60. Em 1965 a Universidade tornou-se Federal, adotando seu nome atual: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Sua estrutura de centros e departamentos compreende 12 centros e oferece 107 cursos de graduação presenciais, no campus de Recife, no campus do Agreste (em Caruaru, 140 km do Recife), e no campus de Vitória de Santo Antão (55 km do Recife), além de cinco graduações à distância, totalizando mais de 30.000 alunos matriculados. Além disso, a UFPE possui 133 cursos de pós-graduação stricto sensu: 71 Mestrados Acadêmicos, 11 Mestrados Profissionalizantes e 50 Doutorados. Oferece, também, cursos de pós-graduação lato sensu (especialização e aperfeiçoamento), além de cursos de extensão voltados para a comunidade. A estrutura física da UFPE é complementada por uma Biblioteca Central e 10 bibliotecas setoriais, um Núcleo de Processamento de Dados, a Editora Universitária, o Núcleo de Educação Física, o Núcleo de Hotelaria e Turismo, o Núcleo de Práticas Jurídicas, o Laboratório de Imunopatologia Keiso-Asami, o Centro de Convivência e o Hospital das Clínicas. Na cidade do Recife, encontra-se o Centro de Ciências Jurídicas Faculdade de Direito, o Núcleo de Educação Continuada, o Departamento de Extensão Cultural, o Memorial da Universidade de Medicina, o Teatro Joaquim Cardozo e o Núcleo de Rádio e Televisão. Em cidades vizinhas a Recife, duas unidades avançadas de pesquisa completam a estrutura da UFPE: Estação Ecológica Serra dos Cavalos (em Caruaru) e Estação de Itamaracá. No total, a UFPE hoje agrega 12 Centros Acadêmicos, sendo dez na capital, um em Vitória de Santo Antão e um em Caruaru. De acordo com avaliações dos Ministérios da Educação (MEC) e de Ciência e Tecnologia (MCT), a Universidade Federal de Pernambuco é uma das melhores Universidades do País, em ensino (graduação e pós-graduação) e pesquisa científica. As avaliações levam em consideração o desempenho dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) – no caso dos concluintes de cursos de graduação – e a titulação e produção científica dos professores da pós-graduação, mensurada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). No caso da pesquisa, o resultado do Censo 2014 do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do MCT, coloca a UFPE como a 9ª universidade do País em ensino e pesquisa, em termos qualitativos e quantitativos dos grupos de pesquisa. Hoje, a Universidade reúne cerca de 656 grupos de pesquisa, congregando 4.030 pesquisadores de diversas áreas de conhecimento (Engenharias; Ciências Biológicas; Ciências Exatas e da Natureza; Ciências da Saúde; Lingüística; Letras e Artes; Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas; Ciências Agrárias), utilizando instalações e laboratórios em vários departamentos. A estrutura administrativa da UFPE é composta pela Reitoria subordinada ao Conselho Universitário, grupo formado por dois conselhos específicos, o de Administração e o Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE). Junto a essas duas estruturas está o Conselho de Curadores, órgão de fiscalização econômica e financeira da Universidade. Instalada no campus em 1970, a Reitoria é o órgão que coordena, Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 5 planeja e supervisiona as atividades da Instituição. É constituída pelo Gabinete do Reitor e por oito Pró-Reitorias: para Assuntos Acadêmicos (PROACAD), para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESQ), de Extensão e Cultura (PROExC), de Planejamento, Orçamento e Finanças (PROPLAN), de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (PROGEPE), para Assuntos Estudantis (PROAES), de Gestão Administrativa (PROGEST) e de Comunicação, Informação e Tecnologia da Informação (PROCIT). O gabinete é composto pela Secretaria dos Órgãos Deliberativos Superiores, Assessorias do Reitor, Procuradoria Geral e comissões permanentes setoriais. Os três conselhos também foram criados na década de 1970 e dois deles estão subdivididos em câmaras. O Conselho de Administração, que coordena orçamento, convênios e questões administrativas em geral, possui três câmaras: Legislação e Normas, Assuntos Estudantis e Assuntos Financeiros. O Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) coordena todas as atividades acadêmicas da Instituição, a criação e o funcionamento de cursos, além da execução de pesquisas e atividades de extensão. Suas câmaras são: Administração e Ensino Básico, Graduação, PósGraduação, Pesquisa e Extensão. Grande parte das informações aqui citadas, cabe ressaltar, constam no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE, quadriênio 2014-2018, disponível no site da PROPLAN (https://www.ufpe.br/proplan/images/pdf/pdi_14_18_of.pdf). No documento, é possível conferir o histórico detalhado da universidade, com estatísticas comparativas e marcos relevantes na sua trajetória. 1.2 | Do Curso de Cinema e Audiovisual A Universidade Federal de Pernambuco já vem desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão no campo do Cinema há anos. No entanto, essas atividades – desenvolvidas em Núcleos de Estudo ou em disciplinas isoladas de diversos Cursos – não constituem um projeto coeso de formação. Pernambuco, cabe lembrar, tem uma das mais longas tradições de Cinema do País. O estado abrigou, já nos primeiros anos do Século XX, razoável produção de filmes – inicialmente documentários e, a partir do início dos anos 1920, um consistente período de realizações que se tornou conhecido como o “Ciclo do Recife”. Intercalando épocas menos férteis, a tradição iniciada nesse período se mantém até hoje, quando Pernambuco vem se consolidando como um dos mais fecundos pólos produtivos do Cinema Brasileiro, tanto do ponto de vista do profissionalismo de sua produção quanto de suas contribuições para a riqueza estética do Cinema Latinoamericano. Ao entrarmos no século XXI, na medida em que o Brasil retomava de forma consistente sua produção de Cinema e essa dinâmica se refletia também numa expansão do pensamento crítico e acadêmico sobre esta arte (exemplo disso é a consolidação da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual – Socine), tornou-se evidente a carência de um projeto maior que pudesse centralizar as diversas atividades desenvolvidas na UFPE em torno das questões cinematográficas. O forte desenvolvimento das atividades de Cinema em Pernambuco e, de maneira mais ampla, no Nordeste, por sua vez, gerou uma demanda explícita de quadros qualificados para o setor. Assim, levando em consideração a posição de destaque ocupada pelo cinema pernambucano dentro da produção audiovisual brasileira, e percebendo a existência Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 6 da demanda regional por pesquisadores e profissionais devidamente capacitados, os professores do Departamento de Comunicação Social conceberam o projeto de criação de um Bacharelado em Cinema e Audiovisual. Particularmente, no âmbito do Departamento, percebia-se que o desenvolvimento do setor instigava alunos de outras habilitações (de Jornalismo, de Publicidade & Propaganda, de Rádio, TV e Internet) a se aproximar das atividades vinculadas ao Cinema/Audiovisual e a ocupar, de forma muitas vezes improvisada, as vagas profissionais que despontavam. Deste modo, entre 2007 e 2008, foi elaborada uma proposta para a criação do Bacharelado em Cinema e Audiovisual. No âmbito da UFPE, a aprovação do curso se deu através da Resolução Nº 5/2008 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE (CCEPE), com aprovação em 22 de abril de 2008. Concluído o tramite burocrático, o bacharelado iniciou seu funcionamento no primeiro semestre letivo de 2009, após a contratação imediata de três professores efetivos, através de concursos públicos. A esse número, foram acrescidos outros quatro professores, contratados em 2009 a partir da realização de novos concursos. Hoje, decorridos sete anos de seu início, a graduação reúne uma equipe de 13 docentes colaboradores. Inicialmente nomeado como curso de Cinema, o bacharelado em questão teve o nome formalmente alterado para Cinema e Audiovisual através de parecer do CCEPE, com aprovação em 1º de setembro de 2011, ratificando decisão tomada pelos membros do Colegiado do Curso. É importante ressaltar que a abertura da graduação implicou também a ampliação das vagas atualmente disponibilizadas pelo Departamento de Comunicação Social. Com a sua implantação, a oferta passou para 175 vagas anuais (sendo 50 no curso de Cinema e Audiovisual, 50 para a habilitação Jornalismo, 45 para a habilitação Publicidade & Propaganda e 30 para a habilitação Rádio, TV e Internet). 2 | Justificativa para a reformulação do PPC (e dos componentes curriculares) O curso, cabe ressaltar, se situa numa convergência peculiar no âmbito do Departamento de Comunicação Social (DCOM): é uma graduação fincada entre a Comunicação e o campo das artes; portanto, se trata de um bacharelado cujos debates tangenciam certas práticas midiáticas, mas que também se encontra simultaneamente atento aos dilemas e embates do campo estético. Esta estimulante condição fronteiriça é nosso lócus de atuação e inserção acadêmica. Nestes poucos anos de atividade do curso, porém, e tendo em vista a expansão da prática cinematográfica no País, é importante observar como se multiplicaram as graduações em Cinema e Audiovisual, tanto em IFEs como em instituições privadas. Um quadro bem distinto da primeira década deste século. Essa bem-vinda concorrência nos estimula agora, em 2016, a repensar o projeto do bacharelado e a reformular seu perfil e PPC, tendo em vista aprimorar as virtudes iniciais e corrigir falhas ou pontos frágeis só evidenciados com o tempo. Reiteramos, porém, que as modificações e alterações sugeridas neste PPC, foram elaboradas com afinco pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Cinema e Audiovisual, órgão que, desde a formação das primeiras turmas de concluintes, tem avaliado a configuração atual do nosso bacharelado e formulado propostas, em sintonia com as demandas da comunidade acadêmica (corpo discente, docentes e Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 7 técnicos que integram nosso cotidiano). Este projeto e o novo perfil, portanto, são frutos de intensa e produtiva discussão, travada nos últimos 24 meses. Dentre as mudanças previstas e deliberadas pelo Colegiado do Curso, e que propomos neste documento, podemos destacar a adoção do ingresso único e anualizado, em substituição a entrada dos estudantes em turmas semestrais (cumpre reiterar que as demais graduações do DCOM já possuem ingresso anualizado, situação que, para a chefia e coordenações, facilita a distribuição dos estudantes pelas salas e laboratórios, evitando problemas de lotação, sobrecarga ou falta de espaço). A principal mudança, todavia, diz respeito à adoção de novos componentes curriculares, em substituição ao perfil anterior. O novo modelo, apresentado neste documento e acompanhado de suas ementas nos anexos, preserva o que nos parecia positivo no projeto anterior (ausência de pré-requisitos para cursar as disciplinas e intercâmbio entre disciplinas teóricas, históricas e práticas), corrigindo falhas pontuais. A alteração também atende à sugestão encaminhada por comissão formada no âmbito do Departamento de Comunicação Social (Comissão de Revisão de PPCs), de que o Bacharelado privilegiasse a interface entre comunicação e artes, e que as disciplinas propostas, dentro do possível, dialogassem com eixos específicos, tais como humanístico, linguagens, produção, laboratorial, teoria e crítica, pesquisa e complementar. Nesta reformulação, a alteração substancial na comparação com o projeto anterior se refere à concentração das disciplinas obrigatórias (um “enxugamento” pautado na manutenção dos componentes essenciais à introdução do estudante nos principais temas e searas do campo audiovisual) e à ampliação da carga horária das disciplinas eletivas, tendo em vista a promoção de uma maior flexibilidade e interdisciplinaridade na integralização curricular do discente. Ressaltamos que os componentes obrigatórios ainda possuem maior percentual de carga horária, mas o novo perfil confere ao aluno maior autonomia para decidir e escolher as áreas e assuntos nos quais deseja se aprimorar. Entendemos que a adoção de um currículo mais “aberto” estimula o protagonismo discente e permite uma formação mais próxima das características do profissional do mercado audiovisual contemporâneo (multidisciplinar); em outros termos, o novo perfil confere ao estudante um papel mais ativo na condução da sua formação e aos professores a oportunidade de se dedicar, de forma pontual, a conteúdos e demandas específicas. Para os docentes, tal mudança representa também a possibilidade de conduzir disciplinas eletivas frequentadas majoritariamente por estudantes interessados na ementa/programa (que a escolheram por motivação pessoal), o que certamente permitirá uma aprendizagem mais proveitosa. A distribuição da carga horária do novo perfil, entre componentes obrigatórios e eletivos, é apresentada em detalhe nos tópicos 12 e 13 deste documento. Outra modificação a ser ressaltada é a inclusão de componentes inéditos na nova grade, oriundos de demandas docentes e/ou discentes, sendo os casos mais expressivos as disciplinas de Fundamentos de Sociologia; Comunicação e cultura; Metodologia de pesquisa; e Cinema de animação, esta última uma solicitação constante dos estudantes, tendo em vista a centralidade que o campo da animação possui no domínio audiovisual atualmente (em outras palavras, esta demanda reflete a percepção discente de novas oportunidades no mercado de trabalho e conta com amplo apoio docente). Todavia, não obstante a expansão do campo da animação e o apelo deste segmento no circuito exibidor, reiteramos a escassez de profissionais Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 8 capacitados no mercado regional, deficiência que o curso de cinema espera contribuir para sanar. Contudo, neste processo de reformulação, é importante ressaltar que o quadro atual de professores/colaboradores do curso é enxuto (treze docentes apenas) e que nenhum dos professores tem formação e experiência direta com a área de animação. Assim, se incluímos este conteúdo no novo perfil, é pelo desejo de acolher a justa demanda dos alunos e por confiarmos na serenidade da Reitoria para nos liberar novas vagas para docentes (sobretudo se ponderarmos a especificidade e urgência curricular desta área). Sobre esta solicitação, acreditamos ser importante mencionar que tivemos promessa do atual Reitorado, em outubro de 2012, de liberação de quatro vagas para docentes para solucionarmos antigas pendências do curso (comuns em qualquer graduação em processo de consolidação), mas somente uma vaga foi concedida. Por outro lado, solicitamos à PROACAD que, em caso de impossibilidade de liberação de vagas efetivas, que nos seja autorizada, neste processo de adoção de novo perfil, pelo menos a contratação de docentes substitutos, que nos auxiliem com a transição. Todas as alterações e solicitações indicadas neste documento, é importante mencionar, contam com o apoio e, em muitos casos, com a iniciativa da comunidade discente e foram deliberadas em sucessivas reuniões do Colegiado, como atestam as atas incluídas nos anexos. Sua redação final, após meses de debates, foi ratificada em reunião do Colegiado realizada em 03 de junho de 2016 (ata disponível nos anexos). Por fim, uma ressalva que nos parece pertinente: o desejo de mudança, ainda que forte e bem orientado, não pode mascarar o fato do primeiro projeto do curso ter sido vitorioso, tendo formado um bom quadro de profissionais dos quais nos orgulhamos bastante. Cumpre destacar também que o Bacharelado em Cinema e Audiovisual, não obstante problemas pontuais, foi bem sucedido em sua primeira avaliação por comissão especializada do MEC, em 2013.1, obtendo média 4 (quatro), equivalente a “muito bom”. Reiteramos que, no documento expedido pela comissão do MEC, a avaliação do corpo docente foi ótima, quase alcançando a nota máxima (4,5 em 5); a estrutura pedagógica também foi bem avaliada (3,8 em 5). O ponto fraco no parecer foi a infraestrutura (2,4 em 5), o que também nos leva a solicitar da Reitoria novos esforços para compensarmos esta fragilidade, tais como a atualização regular da biblioteca do CAC e, sobretudo, a reforma dos laboratórios do Departamento de Comunicação Social – lembramos que o Laboratório de Imagem e Som (LIS) tem pronto, desde 2015, um projeto de ampliação (com projeto arquitetônico já finalizado) que não foi iniciado por falta de verba. 3 | Marco teórico A concepção do Projeto Político-Pedagógico do Bacharelado em Cinema e Audiovisual tem como fundamentos normativos os estudos que orientam as reformas curriculares em andamento, da Educação Básica à Educação Superior, regulamentados na Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Além disso procura atender também às Diretrizes Curriculares Nacionais para o setor, instituídas pela Resolução Nº 10, de 27 de junho de 2006. Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 9 A exemplo do que mencionamos no PPC anterior, como linha geral de encaminhamento pedagógico, buscamos organizar a formação do futuro profissional do audiovisual de modo que ele possa se integrar ao mundo contemporâneo e ao campo de sua atividade, atento às dimensões fundamentais de uma cidadania saudável e responsável. É importante destacar, tendo em vista tais reflexões, as considerações oriundas da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, incorporadas nas determinações da Lei nº 9.394/96: a) a educação deve cumprir um triplo papel: econômico, científico e cultural; b) a educação deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser. Assim, as concepções pedagógicas por nós adotadas contemplam: a) o prazer de compreender, de conhecer e de descobrir, além de fomentar o senso crítico e de permitir uma compreensão sensata do real, mediante o estímulo de sua autonomia e capacidade de discernimento; b) o desenvolvimento de habilidades e o estímulo de novas aptidões como processos essenciais para enfrentar novas situações; c) o trabalho em equipe, aprendendo a tirar proveito de diferentes pontos de vista e permitindo a realização de projetos comuns; d) a percepção da interdependência dos conhecimentos, potencializando os recursos da interdisciplinaridade; e) a educação comprometida com o desenvolvimento total do indivíduo, preparando-o para elaborar pensamentos autônomos e críticos, para formular os seus próprios juízos de valor e exercitar a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e imaginação. A concepção do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, e deste projeto (PPC e novo perfil), partem da vontade de implantar um curso no qual o modelo pedagógico utilizado não seja calcado na ideia de que o conhecimento é algo transferível. Dessa forma, discordamos das propostas que insistem na possibilidade de “transferir” conhecimento aos estudantes, de forma abstrata e descontextualizada. No quadro deste projeto, conhecimento e a aprendizagem são entendidos como uma relação entre sujeitos – e conhecer, nesses termos, deixa de ser um produto ou estado e passa a ser uma ação produtiva sobre a realidade circundante. Neste sentido, podemos afirmar que nossa proposta se encontra em plena sintonia com os marcos teóricos e pedagógicos da UFPE indicados no seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), quadriênio 2014-2018, disponível no site da PROPLAN e já mencionado neste PPC. Em diálogo com o PDI da UFPE, reiteramos que nossa graduação adota como referência e visa estimular os seguintes valores: • Cidadania – assegurar a liberdade, os direitos e as responsabilidades individuais e comunitárias; • Cooperação – interagir para o bem comum: local, regional, nacional e internacionalmente; • Criatividade – inovar, em termos teóricos e práticos, na construção interdisciplinar de conhecimentos relevantes à transformação socioambiental; • Sustentabilidade - produzir conhecimento eticamente responsável, consciente de que desenvolvimento econômico e social é perfeitamente compatível com preservação ambiental; • Dignidade – tratar e retratar com respeito toda pessoa e comunidade; • Diversidade – respeitar as características distintivas de pessoas e comunidades, em seus modos de ser e agir; Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 10 • Equidade – promover o justo compartilhar das condições fundamentais ao desenvolvimento humano; • Ética – avaliar sistematicamente os fins e as consequências do conhecimento produzido, à luz das ideias de universalidade, respeito, integridade e dignidade de todos os homens; • Integridade – promover a honestidade e o respeito nas relações interpessoais intra e extra campus. Complementando o binômio ensino/aprendizagem, é importante ressaltar que as atividades de pesquisa e extensão são igualmente centrais e estimuladas em nossa graduação. Entendemos que a pesquisa possibilita o aprimoramento do pensamento crítico e da reflexão em torno das práticas culturais que circunscrevem o audiovisual, preparando o aluno com pendor acadêmico para a investigação teórica, histórica e estética. Por outro lado, entendemos que certa imersão em atividades de pesquisa também é relevante para os alunos mais comprometidos com viés prático da formação, uma vez que teoria e prática, em nossa concepção pedagógica, são instâncias conectadas. No curso de Cinema e Audiovisual, as atividades de pesquisa são motivadas via inscrição dos alunos em projetos de iniciação científica, a partir da identificação com o perfil/pesquisa dos docentes, e via convite para ingressar em grupos de estudos, rodas de discussão, seminários, congressos... Ainda neste ano, é importante destacar, pretendemos ampliar esta inserção com o lançamento de uma revista acadêmica (de nome Várzea) voltada para a produção teórica sobre o audiovisual produzida prioritariamente por alunos de graduação. A extensão, por sua vez, também é prioridade em nossas ações, propiciando um diálogo mais estreito entre os projetos desenvolvidos no bacharelado e a comunidade de forma geral. Tendo em vista a centralidade do campo audiovisual na vida contemporânea, nos parece imprescindível levarmos parte da nossa experiência à sociedade e, ao mesmo tempo, colhermos as inquietações e sugestões oriundas daqueles que não participam diretamente do cotidiano da universidade. Gestão de cineclubes, oficinas de formação/desenvolvimento do olhar (sensibilizar o olhar do público para o campo imagético), oficinas de crítica, oficinas de manuseio de equipamentos e de práticas de edição em escolas, projetos de recuperação de acervo e da memória audiovisual são algumas das atividades eventualmente conduzidas por nossos docentes e alunos como práticas extensionistas. Tais ações, claro, se conectam à pesquisa e ao ensino, ampliando e complementando o processo de formação e de aprendizagem. 3.1 | Acessibilidade Cumpre destacar que, neste exercício de reformulação do PPC e de seu perfil, o Bacharelado de Cinema e Audiovisual também se encontra em sintonia com as práticas contemporâneas de fomento à acessibilidade, que visam integrar no universo acadêmico estudantes com perfis diferenciados e necessidades diversas, sem perda de rendimento na aprendizagem e minimizando constrangimentos no convívio. Neste ponto, é relevante mencionar as considerações de Sassaki (2010) sobre acessibilidade. Ele nos chama a atenção para seis dimensões que não podem ser negligenciadas: 1. acessibilidade comunicacional, que se refere às barreiras de comunicação interpessoal, escrita e virtual; 2. acessibilidade metodológica, que requer que não existam barreiras nos métodos e técnicas de estudo, de trabalho, de Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 11 ação comunitária, de educação dos filhos; 3. acessibilidade instrumental, aquela que exige sejam extintas as barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo, de trabalho, de lazer e recreação; 4. acessibilidade programática, que determina que não tenham barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas, normas e regulamentos; 5. acessibilidade atitudinal, que se refere às atitudes humanas, nas quais os preconceitos, estigmas e discriminações, nas pessoas em geral, devem ser extirpados; 6. acessibilidade arquitetônica, aquela pela qual devem ser eliminadas as barreiras ambientais físicas, de residências, edifícios, espaços urbanos, equipamentos urbanos e meios de transporte individual ou coletivo. Acreditamos que, em maior ou menor grau, conseguimos atender tais orientações. Em diálogo com o ponto 5, ressaltamos a postura atenta do corpo docente, sempre alerta para combater qualquer prática que suscite desigualdades ou que culmine em intolerância, postura que certamente encontra adesão junto aos discentes. Do ponto de vista arquitetônico, é relevante mencionar que o CAC possui um elevador e rampas de acesso para facilitar o deslocamento de alunos com problemas de mobilidade. Em atendimento às necessidades comunicacionais, metodológicas e instrumentais, reiteramos que o Bacharelado oferta disciplinas eletivas voltadas à acessibilidade (no semestre letivo 2016.2, por exemplo, será ofertado o componente “Audiovisual e acessibilidade”, com foco em audiodescrição para conteúdos fílmicos); que o CAC possui docentes capacitados para ministrar aulas em Libras, e que podem ser solicitados quando houver demanda nas graduações; que a UFPE possui um Núcleo de Acessibilidade (NACE/UFPE), vinculado ao Gabinete do Reitor, que proporciona auxílio e assistência no atendimento aos alunos que portam necessidades específicas (dificuldades motoras ou transtornos funcionais) e que, dentre outros serviços, podem nos auxiliar com práticas de audiodescrição ou com a conversão de textos para o alfabeto Braille. Informações detalhadas sobre o NACE e sua atuação podem ser encontradas diretamente no site do setor: https://www.ufpe.br/nucleodeacessibilidade. Mas cabe destacar aqui, de modo sucinto, seus objetivos: I. Promover a inclusão, a permanência e o acompanhamento de pessoas com deficiência e necessidades específicas, nos diversos níveis de ensino oferecidos por esta instituição, garantindo condições de acessibilidade na UFPE; II. Articular-se intersetorialmente frente às diferentes ações já executadas na UFPE, assim como na promoção de novas ações voltadas às questões de acessibilidade e inclusão educacional, nos eixos da infraestrutura; comunicação e informação; ensino, pesquisa e extensão; III. Oferecer Atendimento Educacional Especializado (AEE), a partir de uma equipe multidisciplinar, voltado para seu público-alvo; IV. Constituir parcerias com entidades governamentais e sociedade civil organizada, cujos objetivos tenham relações diretas com as finalidades do NACE/UFPE. Em sua composição técnica, o NACE conta com uma servidora tradutora e intérprete de Libras e com uma equipe de bolsistas para suporte na acessibilidade comunicacional nas áreas de Libras e Áudio-descrição. Já em termos de “tecnologia assistiva”, é importante destacar que o NACE dispõe de um scanner com sintetizador de voz, lupas eletrônicas e visores ampliadores portáteis. Além disso, possui quatro Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 12 impressoras braile, disponíveis na Coordenação Geral do NACE (Campus Recife) e nas Bibliotecas Setoriais dos demais Campi. 4 | Objetivos do curso (geral e específicos) O objetivo principal do Bacharelado em Cinema e Audiovisual da UFPE é formar profissionais capazes de conciliar a experiência prática com o pensamento crítico, versatilidade que julgamos compatível com a complexidade do campo audiovisual na contemporaneidade. Dentre os objetivos específicos, o Bacharelado em Cinema e Audiovisual da UFPE visa habilitar o aluno a: a) atuar profissionalmente nas áreas de Direção, Fotografia, Roteiro, Produção, Som, Edição/Montagem, Cenografia e Figurino, Animação e Infografia; b) elaborar projetos de obras audiovisuais em diferentes gêneros e formatos; c) desenvolver pesquisa acadêmica nos campos da história, da estética, da crítica e da preservação de conteúdo audiovisual; d) pensar as políticas públicas do setor, incluindo as etapas de gestão, produção, distribuição e exibição de obras, bem como a crítica e atualização da legislação vigente, e ainda a organização de mostras, cineclubes e acervos. Assim, tencionamos preparar os egressos para, na prática profissional, responder aos seguintes desafios: (1) conceber obras cinematográficas, podendo assumir uma das seguintes especialidades criativas: direção geral, direção de arte, direção de fotografia, argumento e roteiro, montagem/edição, animação, continuidade, sonorização e finalização, dentre outras; (2) promover a geração e disseminação de obras audiovisuais em suas especialidades de gestão, como produção, distribuição, exibição, divulgação, e outras atividades relacionadas; (3) dominar as técnicas audiovisuais em diferentes suportes e entender os processos de divulgação/circulação de conteúdo audiovisual; (4) interagir com áreas vizinhas à criação e divulgação cinematográfica, como a televisão, o rádio, as artes performáticas e as novas mídias digitais; (5) avaliar, quantificar, formar e influenciar o gosto público no que diz respeito ao consumo de produtos audiovisuais; (6) inovar e reinventar alternativas criativas e mercadológicas para a produção de filmes e vídeos; (7) interpretar, analisar, explicar e contextualizar a linguagem cinematográfica apropriada aos diferentes meios e modalidades da comunicação audiovisual; Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 13 (8) compreender os processos cognitivos envolvidos na produção, emissão e recepção da mensagem cinematográfica e seus impactos sobre a cultura e a sociedade; (9) articular as práticas cinematográficas, em seus aspectos técnicos e conceituais, à produção científica, artística e tecnológica que caracteriza nossa cultura, e ao exercício do pensamento em seus aspectos estéticos, éticos e políticos; (10) assimilar criticamente conceitos que permitam a compreensão das práticas e teorias referentes à criação, produção e circulação cultural do Cinema. Lembramos que o modelo pedagógico do Bacharelado em Cinema segue as recomendações da Resolução CNE/CES 10/2006, homologada por Despacho do Ministro em 27 de junho de 2006 e publicada no Diário Oficial da Unia de 7 de julho de 2006, Seção 1, p. 29. 5 | Perfil profissional do egresso Além de exercer funções diversas na dinâmica produtiva do campo audiovisual (atividade prática não desvinculada de ponderação crítica), ressaltamos que os profissionais formados pelo Bacharelado em Cinema e Audiovisual estão igualmente aptos a atuar como crítico, pesquisador qualificado e teórico na área do audiovisual. Cabe destacar que o projeto do curso segue as recomendações do PARECER CNE/CES 492/2001 – HOMOLOGADO por Despacho do Ministro em 4/7/2001 e publicado no Diário Oficial da União de 9/7/2001, Seção 1e, p. 50. Esse documento indica a necessidade de as Diretrizes Curriculares da Área da Comunicação atenderem a dois objetivos fundamentais: (a) flexibilizar a estruturação dos cursos, tanto para atender a variedades de circunstâncias geográficas, político-sociais e acadêmicas, como para ajustar-se ao dinamismo da área, e para viabilizar o surgimento de propostas pedagógicas inovadoras e eficientes; e (b) estabelecer orientações para a obtenção de padrão de qualidade na formação oferecida. Quanto ao Perfil dos Formandos, buscamos contemplar o que o parecer anteriormente descrito indica como Perfil Comum na área de Comunicação Social, uma formação geral que deve ser atendida por todas as habilitações de Comunicação, qualquer que seja sua ênfase ou especificidade. Assim, o egresso de Comunicação deve se caracterizar por: (1) sua capacidade de criação, produção, distribuição, recepção, e análise crítica referentes às mídias, às práticas profissionais e sociais relacionadas com estas, e a suas inserções culturais, políticas e econômicas; (2) sua habilidade em refletir a variedade e mutabilidade de demandas sociais e profissionais na área, adequando-se à complexidade e velocidade do mundo contemporâneo; (3) sua visão integradora e horizontalizada - genérica e ao mesmo tempo especializada de seu campo de trabalho possibilitando o entendimento da dinâmica das diversas modalidades comunicacionais e das suas relações com os processos sociais que as originam e que destas decorrem; (4) utilizar criticamente o instrumental teórico-prático oferecido em seu curso, sendo portanto competente para posicionar-se de um ponto de vista ético-político sobre o exercício do poder na comunicação, sobre os constrangimentos a que a comunicação pode ser submetida, sobre as repercussões sociais que enseja e ainda sobre as necessidades da sociedade contemporânea em relação à comunicação social. Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 14 Para além deste perfil mais geral, e em sintonia com as exigências do PARECER CNE/CES 492/2001 (HOMOLOGADO por Despacho do Ministro em 4/7/2001 e publicado no Diário Oficial da União de 9/7/2001, Seção 1e, p. 50), os profissionais egressos do Curso de Cinema e Audiovisual da UFPE deverão estar aptos a: (1) produzir audiovisual nas bitolas e formatos cinematográficos, videográficos, cinevideográficos ou digitais, incluindo-se nessa produção, direção geral, direção de arte, direção de fotografia, elaboração de argumentos e roteiros, cenografia, montagem/edição, animação, continuidade, sonorização, finalização e demais atividades relacionadas; e ainda pela preservação e fomento da memória audiovisual da nação; (2) perceber, interpretar, recriar e registrar cinematograficamente aspectos da realidade social, cultural, natural de modo a torná-las disponíveis à sociedade por intermédio de estruturações narrativas, documentárias, artísticas, ou experimentais; (3) discutir a criação cinematográfica e videográfica no país e no mundo, através de estudos críticos e interpretativos sobre produtos cinematográficos, sobre a história das artes cinematográficas, e sobre as teorias de Cinema; (4) desenvolver atividades e especialidades de produção cinematográfica e videográfica. E, como ressaltamos no “item 2” deste documento, o novo perfil do curso de Cinema busca aprimorar os aspectos positivos da grade anterior e promover melhorias necessárias, como atualizações e alterações de alguns componentes curriculares. As mudanças no PPC e a adoção de um novo perfil visam igualmente corrigir os lapsos do modelo anterior, tornando a experiência acadêmica mais proveitosa para docentes e discentes, e valorizando nossa condição peculiar no campo das comunicações: uma graduação situada na convergência entre o debate sobre as práticas midiáticas e as reflexões no campo das artes. As alterações no currículo atendem a quatro premissas que terão implicação no perfil do egresso: [1] permitir uma visão global do Cinema e uma formação mais ampla; [2] oferecer um fluxo dentro do currículo que não oponha teorias e práticas; [3] reforçar o processo de flexibilização e respeito à vocação do aluno conforme as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais; [4] permitir a inserção de novas ênfases no futuro próximo de acordo com a demanda do mercado e a formação continuada do corpo docente. 6 | Campo de atuação do profissional (articulação entre o mundo do trabalho e o mundo acadêmico) O profissional de Cinema e Audiovisual, e seu campo de atuação, se situam numa instigante convergência: no epicentro da produção de sentidos na sociedade contemporânea e também do desenvolvimento científico e tecnológico de ponta aplicado às artes. Criador, ele deve estar pronto para enfrentar as sucessivas mudanças que afetam os dispositivos com os quais trabalha. Crítico, ele deve ter consciência do papel estratégico das imagens e dos sons na constituição das identidades, na articulação de mensagens. Nosso grande desafio é contribuir para a formação de um profissional renovado, pronto para colaborar com o fortalecimento do Cinema e capaz de pensar Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 15 criticamente o contexto socioeconômico no qual sua atividade está inserida. Deste modo, o processo de ensino/aprendizagem por nós estimulado visa sempre a articulação entre o mundo do trabalho e o mundo acadêmico, entendendo que estas duas instâncias estão conectadas. Nesse sentido, o profissional egresso deverá ser capaz de executar trabalhos de natureza técnico-prática e também teórica no campo do audiovisual, nas mais diversas especialidades: direção, roteiro e criação, produção, montagem, fotografia, captação e desenho de som, finalização, distribuição e pesquisa. A dinâmica produtiva do audiovisual no País, reiteramos, é fortemente concentrada em editais públicos de financiamento e em leis de incentivo que facilitam a captação de recursos junto à iniciativa privada, através de isenções no pagamento de impostos. Ao término do processo de formação, portanto, os estudantes estarão aptos a participar de forma competitiva destas políticas públicas de incentivo à atividade cinematográfica – edital promovido pelo governo do Estado há vários anos e com reservas consideráveis, o Funcultura, por exemplo, tem sido um instrumento de grande estímulo à produção local, fomentando o crescimento na prática e qualidade do audiovisual pernambucano. Um amplo e crescente número de produtoras no Nordeste, com ênfase em Pernambuco, também assegura um mercado constante de empregabilidade. Empregabilidade que se expande se considerarmos as emissoras de TVs abertas, as agências publicitárias e os canais fechados (hoje, certamente o expoente mais promissor para a produção audiovisual independente). 7 | Intercâmbio e parcerias Através do Departamento de Comunicação Social, do Programa de Pós-graduação em Comunicação (PPGCOM) e da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROExC), dentre outros setores da UFPE, reiteramos também a existência de intercâmbios e parcerias com Instituições de Ensino Superior (IES), de pesquisa (nacionais e internacionais) e de fomento à cultura, ligadas ao campo audiovisual, e que podem contribuir para o aprimoramento do estudante, lhe assegurando maior empregabilidade. O Programa de Pós-graduação em Comunicação, que já abriga dezenas de mestrandos e doutorandos que desenvolvem projetos sobre Cinema (e, deste modo, se torna atraente para os estudantes de graduação interessados em se aprofundar na investigação teórica), tem parcerias produtivas com a Universidade Pompeo Fabra (Barcelona/Espanha) e com a Universidade McGill (Montreal/Canadá), para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e de intercâmbio, e para a promoção de eventos científicos conjuntos. Outra parceria importante, em fase de articulação, está sendo travada com o “Portomídia”, importante projeto do Porto Digital (parque tecnológico fincado no coração do Recife) e que tem como objetivo contribuir para a estruturação de um pólo local de economia criativa internacionalmente relevante, com ênfase em ações voltadas para o cinema, a música, os games, a fotografia e o design. Com a parceria, esperamos que os estudantes possam ter um livre-trânsito para uso dos equipamentos do Portomídia, bem como para participar das atividades de capacitação ali desenvolvidas. Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 16 Por fim, destacamos que as instalações do novo cinema da UFPE estão quase concluídas, nas dependências do Centro de Convenções, e que os estudantes e docentes do curso de Cinema certamente terão um papel importante no que se refere às atividades de curadoria, gestão e programação da sala, que atenderá demandas não apenas do campus, mas também do público cinéfilo externo. Cabe ressaltar ainda que UFPE está finalizando um projeto de preservação audiovisual de escopo regional, a Cinemateca Pernambucana. Com previsão de inauguração para 2018, ela será um espaço de abrigo do patrimônio audiovisual de Pernambuco, de sua produção passada e recente, nos mais diversos suportes (película, vídeo analógico e digital). Seu projeto compreende a criação de laboratórios específicos (restauro e arquivamento) e a composição de grupos de estudo para o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Deste modo, ela proporcionará aos estudantes de Cinema e Audiovisual um importante núcleo de aprendizagem e de estágio. 8 | Competências, atitudes e habilidades O projeto do Bacharelado em Cinema e Audiovisual pressupõe que o egresso possa desenvolver o seguinte conjunto de Competências e Habilidades Gerais (área de Comunicação): (1) assimilar criticamente conceitos que permitam a apreensão de teorias importantes no seu campo; (2) usar tais conceitos e teorias em análises críticas da realidade; (3) posicionar-se de modo ético-político com clareza e lucidez; (4) dominar as linguagens habitualmente usadas nos processos de comunicação, nas dimensões de criação, de produção, de interpretação e da técnica; (5) experimentar e inovar no uso destas linguagens; (6) refletir criticamente sobre as práticas profissionais no campo da Comunicação; (7) ter competência no uso da língua nacional para escrita e interpretação de textos gerais e especializados na área. Já no que se refere às Competências e Habilidades Específicas, o curso de Cinema e Audiovisual espera capacitar os estudantes para as tarefas/desafios abaixo: (1) conceber obras cinematográficas, podendo assumir uma das seguintes especialidades criativas: direção geral, direção de arte, direção de fotografia, argumento e roteiro, montagem/edição, animação, continuidade, sonorização e finalização, dentre outras; (2) promover a geração e disseminação de obras audiovisuais em suas especialidades de gestão, como produção, distribuição, exibição, divulgação, e outras atividades relacionadas; (3) dominar as técnicas audiovisuais em diferentes suportes e entender os processos de divulgação/circulação de conteúdo audiovisual; (4) interagir com áreas vizinhas à criação e divulgação cinematográfica, como a televisão, o rádio, as artes performáticas e as novas mídias digitais; (5) avaliar, quantificar, formar e influenciar o gosto público no que diz respeito ao consumo de produtos audiovisuais; (6) inovar e reinventar alternativas criativas e mercadológicas para a produção de filmes e vídeos; Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 17 (7) interpretar, analisar, explicar e contextualizar a linguagem cinematográfica apropriada aos diferentes meios e modalidades da comunicação audiovisual; (8) compreender os processos cognitivos envolvidos na produção, emissão e recepção da mensagem cinematográfica e seus impactos sobre a cultura e a sociedade; (9) articular as práticas cinematográficas, em seus aspectos técnicos e conceituais, à produção científica, artística e tecnológica que caracteriza nossa cultura, e ao exercício do pensamento em seus aspectos estéticos, éticos e políticos; (10) assimilar criticamente conceitos que permitam a compreensão das práticas e teorias referentes à criação, produção e circulação cultural do Cinema. 9 | Metodologia Conforme destacamos no item 3 deste documento (“marco teórico”), nossa linha de encaminhamento pedagógico busca organizar a formação do futuro profissional do audiovisual de modo que ele possa se integrar ao mundo contemporâneo e ao seu campo de atividade, atento às dimensões fundamentais de uma cidadania saudável e responsável. Nesta proposta, é importante mencionar também as considerações oriundas da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, incorporadas nas determinações da Lei nº 9.394/96: a) a educação deve cumprir um triplo papel: econômico, científico e cultural; b) a educação deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser. Assim, as concepções pedagógicas por nós adotadas deverão contemplar: a) o prazer de compreender, de conhecer e de descobrir, além de fomentar o senso crítico e de permitir uma compreensão sensata do real, mediante o estímulo de sua autonomia e capacidade de discernimento; b) o desenvolvimento de habilidades e o estímulo de novas aptidões como processos essenciais para enfrentar novas situações; c) o trabalho em equipe, aprendendo a tirar proveito de diferentes pontos de vista e permitindo a realização de projetos comuns; d) a percepção da interdependência dos conhecimentos, potencializando os recursos da interdisciplinaridade; e) a educação comprometida com o desenvolvimento total do indivíduo, preparando-o para elaborar pensamentos autônomos e críticos, para formular os seus próprios juízos de valor e exercitar a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e imaginação. Portanto, a concepção do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, e deste projeto (PPC e novo perfil), parte da vontade de implantar um curso no qual o modelo pedagógico utilizado não seja calcado na ideia de que o conhecimento é algo transferível, mas sim produto de uma construção contínua e coletiva. Tais posições pedagógicas, por conseguinte, norteiam as práticas metodológicas adotadas no curso, que visam promover a aprendizagem sem demarcar ou alimentar desigualdades. Ainda que expositivas em algumas disciplinas, as aulas são amparadas em bibliografia acessível e previamente disponível ao corpo discente, cujos conteúdos são debatidos e discutidos com o simultâneo engajamento de alunos e professores. Por sermos um bacharelado voltado para a prática audiovisual, cabe ressaltar que nossas aulas são complementadas com o emprego de farto recurso audiovisual (fílmico em sua maior parte), que visa estimular maiores debates e promover um amplo aprendizado. No decorrer de todos os semestres e disciplinas, os alunos são continuamente estimulados a participar das aulas, a comentar e a problematizar os temas elencados nos programas, a expor suas idéias e a contribuir Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 18 para o êxito da aprendizagem. E, claro, com regularidade são desafiados, no melhor sentido do termo, a desenvolverem suas opiniões e aptidões artísticas em trabalhos escritos (acadêmicos), mas também em obras fílmicas, realizados individualmente ou em equipe. Neste sentido, o professor não é visto por nós como um transmissor de saberes, mas um incentivador, um agente que instiga e suscita a aprendizagem, nos moldes do que Jacques Rancière definiu, de forma provocativa, como “o mestre ignorante” – o docente que, em vez de demarcar distâncias e inibir vocações ao se apresentar como portador único dos saberes, propõe pontes, amplia os horizontes e estimula as competências (Rancière, 2013). Do ponto de vista metodológico, cumpre destacar aqui o compromisso do Bacharelado de Cinema e Audiovisual com as práticas contemporâneas de fomento à acessibilidade, práticas que visam integrar no universo acadêmico estudantes com perfis diferenciados e necessidades diversas, sem perda de rendimento na aprendizagem e minimizando constrangimentos no convívio diário (aspecto já apresentado no item “marco teórico”, quando ressaltamos as considerações de Sassaki (2010) sobre as múltiplas dimensões da acessibilidade). Em sintonia com as orientações de Sassaki, ressaltamos a postura atenta do corpo docente, sempre alerta para combater qualquer prática que suscite desigualdades ou que culmine em intolerâncias, atuando como um educador e mediador. Do ponto de vista arquitetônico, é relevante mencionar que o CAC possui um elevador e rampas de acesso que facilitam o deslocamento de alunos com problemas de mobilidade, o que evita desestímulos decorrentes das dificuldades de locomoção. Além disso, reiteramos a disposição permanente da coordenação do curso para solicitar da Direção do CAC as mudanças estruturais necessárias para viabilizar a participação dos alunos que possuem tais demandas. Em atendimento às necessidades comunicacionais, metodológicas e instrumentais, reiteramos que o Bacharelado oferta disciplinas eletivas voltadas à acessibilidade e que o CAC possui docentes capacitados para ministrar aulas em Libras, profissionais que podem ser solicitados quando houver demanda nas graduações. Além disso, como já mencionamos no “marco teórico, é importante ressaltar que a UFPE possui um Núcleo de Acessibilidade (NACE/UFPE) que proporciona auxílio e assistência no atendimento aos alunos que portam necessidades específicas (dificuldades motoras ou transtornos funcionais). Assim, do ponto de vista metodológico, reiteramos que, dentro das condições hoje viabilizadas pela UFPE, temos como assegurar o aprendizado do estudante com demandas especiais em bases satisfatórias. 10 | Sistemática de avaliação Considerando a necessidade de mensurar o desempenho do corpo discente para fins de integralização dos créditos, o modelo por nós adotado privilegia a participação dos estudantes e o processo de aprendizagem (em sua complexidade), em detrimento unicamente dos resultados finais obtidos nos modelos avaliativos tradicionais. Sugerimos que variáveis como frequência, participação, desenvoltura em sala, pontualidade e atenção com os prazos e compromissos das disciplinas também sejam levados em consideração no processo avaliativo. Cabe ressaltar, porém, que cada docente tem autonomia para decidir os procedimentos e instrumentos avaliativos em suas disciplinas, desde que o modelo proposto não entre em conflito com a resolução 04/94/CCEPE de 23 de dezembro de 1994, que estabelece que o aproveitamento e aprovação do aluno se dará com média igual ou superior a 7,0 (sete) e frequência mínima de 75% das aulas. Avaliações Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 19 podem ser feitas, por exemplo, através da realização de seminários, redação de ensaios e resenhas críticas, prova escrita ou oral, realizações audiovisuais e outras. Atenção especial deverá ser concedida na avaliação dos discentes que demandam condições especiais de aprendizagem (dificuldades motoras ou transtornos funcionais), tendo em vista nossa meta de fomento à acessibilidade. Sugerimos que, nestes casos, os textos que serão discutidos sejam vertidos para algum código de entendimento mais adequado (Braille ou tradução em Libras), e que a prova ou trabalho do aluno, se ele julgar mais adequado, também possa ser elaborado nesta linguagem específica. Nos casos de limitação motora mais grave, indicamos que os docentes repassem trabalhos e avaliações que possam ser elaborados sem a necessidade de deslocamento excessivo do estudante, desde que a atividade, claro, permita mensurar o aproveitamento do aluno na disciplina. Se possível, podemos viabilizar também módulos de educação à distância, via plataformas on line, nas quais o aluno possa ter alguma orientação mais detalhada sobre a disciplina e a avaliação. Em ambos os casos, todavia, a coordenação sugere que, primeiramente, seja solicitada a orientação dos profissionais do Núcleo de Acessibilidade (NACE/UFPE). Entendemos, porém, que o processo de avaliação é mais amplo e que precisa incluir docentes, técnicos e a coordenação, de modo a mensurarmos corretamente a qualidade do ensino e da experiência vivenciada no decorrer da graduação. Assim, reiteramos que, a cada término de semestre, em reunião com a coordenação, os professores são solicitados a fazer uma autoavaliação do seu trabalho e a também avaliar o desempenho da coordenação. A iniciativa, antes de tudo, visa a pavimentação de um caminho mais sólido e promissor nas atividades futuras. Lembramos ainda que também os estudantes são estimulados a avaliar e a contribuir com o trabalho dos docentes; esta participação é possível através do SIGA, mas também através de sua representação estudantil (o Diretório Acadêmico de Cinema Dacine). Reiteramos que, com regularidade, a coordenação se reúne com o Dacine para colher as impressões/sugestões dos alunos e, posteriormente, partilhá-las com o corpo docente. Em outras instâncias, cabe mencionar que o curso também é periodicamente avaliado, seja por comissões do MEC, que em períodos regulares, inspecionam os cursos de graduação, seja através de exames que mensuram o desempenho dos formandos, como é o caso do ENADE. Ao mencionar esta última observação, cabe destacar aqui o fato de que o Bacharelado em Cinema e Audiovisual, não obstante problemas pontuais, foi bem sucedido em sua primeira avaliação por comissão especializada do MEC, obtendo média 4 (quatro), equivalente a “muito bom”. 11 | Forma de acesso ao curso De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE, quadriênio 2014-2018, disponível no site da PROPLAN e já mencionado neste documento, existem três formas de ingresso aos cursos da UFPE (o que, obviamente, se aplica à graduação em Cinema e Audiovisual), além da transferência por "força de lei" (ex officio, detalhada mais à frente). A primeira e mais importante é através do vestibular, a segunda através do ingresso extravestibular e a terceira através da realização de convênios entre a UFPE e outras instituições, inclusive de fora do país. - Do vestibular para o SISU: Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 20 Até 2014, o exame vestibular era realizado anualmente, em duas etapas (exceto para as Engenharias). O concurso era organizado pela Comissão de Vestibular (Covest), responsável pelo vestibular da UFPE, da UFRPE, e da UNIVASF, de forma conjunta. Na primeira etapa, na UFPE, eram consideradas as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Na segunda etapa eram realizadas as provas específicas, de acordo com as áreas de conhecimento de cada curso escolhido. Porém, cabe informar que, desde 2015, todos os cursos da UFPE (exceto o Bacharelado em Química e os cursos de Música e Teatro) têm ingresso apenas pelo Sistema de Seleção Unificada (SISU), plataforma gerenciada pelo Ministério da Educação (MEC) que regula as vagas ofertadas pelas instituições públicas de ensino superior aos participantes do ENEM. - Ingresso extravestibular: Anualmente, a UFPE publica editais/portarias de transferência interna, transferência externa, reintegração e/ou ingresso estudante já diplomados, para o preenchimento de vagas ociosas nos diversos cursos de graduação, em diferentes áreas de conhecimento/formação profissional. - Através de convênios: O ingresso aos cursos de graduação da UFPE também pode se dar mediante convênios com outras instituições do País e/ou do exterior. Reiteramos, assim, a existência de uma diretoria específica (DRI - Diretoria de Relações Internacionais) com um núcleo vinculado à Reitoria, para deliberar sobre os convênios internacionais, e à PROACAD, para tratar das parcerias internas. Todavia, em conformidade com o PDI, lembramos que também é possível realizar matrícula para cursar disciplinas isoladas, seja o solicitante aluno vinculado à UFPE, estudante não vinculado ou vinculado à outra instituição de ensino superior, ou já diplomado; mas estes alunos não são considerados alunos efetivos. As informações detalhadas sobre este procedimento, bem como para as modalidades de intercâmbio e mobilidade estudantil, devem ser consultadas no portal da PROACAD (http://www.proacad.ufpe.br) Por fim, cabe mencionar as formas de ingresso ex-officio, estabelecida pela lei de N. 9.536, de 11 de dezembro de 1997, que visa complementar o artigo 49 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, Lei 9.394/1996). De acordo com a lei 9.536, será efetivada a matrícula ou acolhida a transferência, nas instituições integrantes do sistema de ensino, em qualquer época do ano e independentemente da existência de vagas, quando o solicitante for servidor público federal civil ou militar estudante, ou tenha dependente estudante, desde que a solicitação decorra de comprovada remoção ou transferência de ofício, e que acarrete mudança de domicílio para o município onde se situe a instituição recebedora, ou para localidade próxima desta. Todavia, cumpre ressaltar que a regra não se aplica quando o interessado na transferência se deslocar para assumir cargo efetivo em razão de concurso público, cargo comissionado ou função de confiança. 11.1 | Democratização do acesso Cabe destacar que, no contexto de democratização do acesso ao ensino superior, a UFPE tem tomado algumas atitudes, buscando assim atender às diretrizes da LDB e à crescente demanda social. Dentro as ações adotadas, a UFPE oferece isenção das taxas de inscrição nos processos seletivos para os alunos comprovadamente carentes e proveniente das escolas públicas. Outra importante medida, do ponto de vista da acessibilidade, tem Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 21 sido a viabilização de condições propícias à realização das provas aos portadores de necessidades especiais. Mediante requerimento, estes estudantes são alocados num prédio exclusivo, dispondo de recursos humanos e tecnológicos adequados às suas demandas. Cotas No ano de 2013, a UFPE implantou o sistema de cotas, conforme estabelece a Lei nº 12.711/2012. A legislação, cabe ressaltar, destina 50% (cinquenta pontos percentuais) das vagas para estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas. No preenchimento dessas vagas, a lei estabelece que devem ser levados em consideração a renda per capita de pretos, pardos e indígenas, entre outras etnias. Ainda segundo a legislação, as diversas IFEs dispunham de um prazo máximo de quatro anos para implementar integralmente o sistema de cotas. A UFPE optou pela implantação gradual do sistema de cotas, em 2013, chegando agora, em 2016, aos 50% (cinquenta pontos percentuais) atingindo o índice previsto na lei. 12 | Organização curricular do curso Em atendimento à Resolução Nº 2, de 18 de junho de 2007, do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior, o Bacharelado em Cinema e Audiovisual possui carga horária total de 2.700 horas-aula e seu novo perfil, a exemplo do anterior, foi concebido para estimular a formação discente em oito semestres (quatro anos), embora ele possa concluir a graduação em até sete semestres, se desejar antecipar a formação. Em consonância com a Portaria Normativa N° 40 de 12 de dezembro de 2007, alterada pela Portaria Normativa N° 23 de 01 de dezembro de 2010 e publicada em 29 de dezembro de 2010, pelo Ministério da Educação, reiteramos que as informações sobre o curso (ementas e programas das disciplinas, projeto pedagógico, regulamento do TCC e outros) estão facilmente disponíveis à comunidade discente, a qualquer tempo, seja na página do Departamento de Comunicação Social (site da UFPE: www.ufpe.br/dcom), seja via SIGA, seja nas páginas geridas pela coordenação do curso nas redes sociais, seja diretamente na secretaria do Bacharelado. Considerando seu funcionamento, o bacharelado em Cinema e Audiovisual é um curso vespertino. O novo currículo sugerido neste PPC, como já mencionado, integraliza 2.700 horas-aula, amplia a flexibilidade do perfil anterior, é mais interdisciplinar e apresenta a seguinte configuração: 12.1 | Princípios Estruturadores Diante desse quadro de recomendações, e dando continuidade ao êxito do projeto anterior, destacamos que este PPC e o novo perfil mantiveram os seguintes princípios estruturadores do currículo: 1. Currículo orientado às transformações da área Avanços tecnológicos e a dinâmica da cultura são capazes de provocar mudanças rápidas e radicais na construção do conhecimento e da experiência prática do campo cinematográfico. Assim, currículos engessados, orientados a conteúdos demasiadamente específicos, dificilmente acompanham tais atualizações. Para evitar estas dificuldades, este projeto se organiza em torno de um currículo mais aberto, voltado para a realidade de um campo em constante mutação. Não são conteúdos Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 22 fechados, mas lugares de discussão e problemas relativos cinematográfica que orientam a formulação das disciplinas. à realização 2. Currículo livre de pré- e/ou co-requisitos Visando ampliar a flexibilidade de trânsito dos estudantes no curso, e incentivando a construção cooperativa desse percurso, o currículo evitou as sequências de disciplinas pré-estabelecidas e correlacionadas, bem como a adoção de requisitos. No caso de trancá-las ou ser reprovado, a formação do estudante não sofrerá retardos nos mesmos níveis que nos currículos estruturados em torno de pré e co-requisitos. Há, no entanto, uma exceção a este princípio, na disciplina em que o discente realiza o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Para efetuar matrícula em TCC, o aluno precisa ter cumprido ao menos 2.000 horas-aula (em componentes obrigatórios e eletivos, cuja distribuição/proporção serão esclarecidas no “tópico 13” e constam também nas regras do TCC anexas), bem como ter concluído com êxito a disciplina de Metodologia de pesquisa e Anteprojeto de Conclusão (perfil novo). 3. Currículo associando teoria e prática Esta premissa orientou o projeto anterior e se torna mais evidente na nova proposta curricular. O novo modelo procura intensificar ainda mais os vínculos entre teoria e prática, integrando essas duas dimensões de forma orgânica ao longo do percurso acadêmico. Desta forma, pretende-se evitar que a aprendizagem seja vista como uma atividade abstrata ou sem conexão com as atividades cotidianas relacionadas às demandadas profissionais do mercado de trabalho aos egressos de um Bacharelado em Cinema e Audiovisual. 4. Currículo que inclui atividades complementares O currículo contempla e reconhece as atividades extracurriculares desenvolvidas pelos estudantes como parte de sua formação acadêmica. Assim, monitorias, pesquisas, extensão, estágios, participação e organização de eventos na área, publicações, concursos, curadorias e envolvimentos em produções cinematográficas, dentre outras atividades, são incorporadas ou validadas como carga-horária, mediante a apresentação prévia de comprovantes/certificados. 5. Currículo próximo da sociedade São apoiadas as disciplinas e atividades que promovem intercâmbio com os setores produtivos da sociedade (produtoras, órgãos de cultura e de fomento, etc.), e todas as tarefas que interferem sobre problemas reais de forma positiva. 6. Interdisciplinaridade Ressaltamos também a flexibilidade curricular e o caráter interdisciplinar evidente em nossa nova proposta de graduação. Fato atestado não apenas pela diversidade dos componentes curriculares (obrigatórios e eletivos), que contemplam uma maior versatilidade de disciplinas e saberes, mas também pela organização curricular que permite ao aluno pagar até 330 horas da carga horária total em componentes eletivos livres, decisão que estimula o estudante a transitar por outros cursos da UFPE e mesmo por outras instituições de ensino superior. Este livre-trânsito interdisciplinar permite ao discente enriquecer o seu histórico/formação em contato com outras graduações. 7. Integração entre Graduação, Pós-Graduação e Extensão Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 23 A integração entre a Graduação, Pós-Graduação e a Extensão se dará da seguinte forma: 1 | Incentivo aos alunos do curso de Cinema e Audiovisual a participarem dos grupos de pesquisa, dos projetos de Iniciação Científica e das ações extensionistas conduzidas pelo corpo docente, iniciativas que visam integrar os estudantes nas práticas salutares da Pesquisa e da Extensão (que, em consonância com o Ensino, compõem o tripé acadêmico incentivado pela UFPE). 2 | Engajamento dos mestrandos e doutorandos do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFPE nas atividades do Curso de Cinema e Audiovisual, inclusive com a oferta regular de estágios de docência. 8. Educação à distância Em conformidade com a resolução No 13/2016, do CCEPE, que regulamenta a modalidade de ensino à distância (EAD integral ou semipresencial) nos cursos de graduação presencial da UFPE, ressaltamos que alguns dos componentes curriculares do novo perfil poderão ser ofertados nesta condição (EAD), via utilização de ambientes virtuais de ensino e prática, tendo em vista a diversificação da aprendizagem. A resolução, todavia, especifica que as atividades ministradas nesta modalidade não podem exceder 20% da carga horária total do curso. 12.2 | Componentes obrigatórios Diferentemente do projeto anterior, o novo currículo proposto possui uma grade enxuta de disciplinas obrigatórias, distribuídas em atendimento a dois princípios: respeitar, dentro do possível, a cadeia produtiva do audiovisual, de modo que cada conteúdo possa reverberar de forma positiva no semestre seguinte (tornando mais rica e coerente a vivência prática do estudante); mesclar componentes teóricos, históricos e práticos a cada semestre, proporcionando ao aluno uma experiência heterogênea e sem segmentações no decorrer da sua formação. Esta grade mais concisa visa proporcionar ao discente uma imersão nos principais temas/debates que circunscrevem o audiovisual na contemporaneidade e suas áreas mais enfáticas de inserção profissional. As seguintes disciplinas integram os componentes obrigatórios: Cinema Mundial, Introdução à Linguagem Audiovisual, Fundamentos de Sociologia, Introdução à Fotografia, Comunicação e Cultura, Roteiro Cinematográfico, Cinema Brasileiro, Produção em Audiovisual, Cinematografia, Estética, Som no Audiovisual, Direção, Economia da Cultura, Teorias do Cinema, Cinema Contemporâneo, Direção de Arte, Cinema Documentário, Montagem, Teorias do Cinema, Cinema de Animação, Finalização em Audiovisual, Crítica Cinematográfica, Gestão de Projetos Culturais, Cinema expandidos, Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de Conclusão, e Trabalho de conclusão de curso (TCC). Disciplinas mais humanísticas e/ou teóricas como Comunicação e Cultura, Fundamentos de sociologia, Estética, Economia da Cultura e Teorias do Cinema, muitas de viés interdisciplinar, estimularão o pensamento crítico em torno das práticas sociais, midiáticas, artísticas e culturais, e suas dinâmicas, estabelecendo conexões, quando possível, com o setor audiovisual. Os demais componentes curriculares proporcionarão uma imersão prática, teórica e histórica na complexidade do campo cinematográfico, tangenciando suas configurações iniciais e contemporâneas. Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 24 Em comparação com o projeto anterior, o novo perfil apresenta outra alteração relevante: em vez de duas disciplinas voltadas à realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e distribuídas nos dois últimos semestres da graduação (TCC1 e TCC2), optamos por modificar este formato e convertê-la numa única disciplina (TCC), situada no semestre final de graduação, com carga horária de 270 horas-aula e que contabiliza 13 créditos. Lembramos que o aluno só poderá se matricular no TCC após ter completado a creditação mínima de 2.000 horas cursadas, além de haver sido aprovado na disciplina obrigatória Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de conclusão. Para efeitos de carga horária, os componentes obrigatórios contabilizam 1710 horas-aula e 99 créditos, detalhados mais especificadamente no “item 12” deste documento. Estrutura curricular por semestre (componentes obrigatórios): Abaixo, apresentamos uma tabela da distribuição das disciplinas obrigatórias/semestre (perfil novo). Lembramos que as ementas completas de todos os componentes estão incluídas neste PPC, no “item b” dos anexos. Ch Total Sigla Depto. Carga Horária Créditos COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Pré-Requisitos 60h 4 60h NENHUM NENHUM 60h 4 60h NENHUM NENHUM Teo 1º PERÍODO Cinema Mundial Introdução à Linguagem Audiovisual Roteiro Cinematográfico Introdução à fotografia Fundamentos de Sociologia TOTAL 2º PERÍODO Cinema Brasileiro Produção em Audiovisual Cinematografia Comunicação e cultura Som no audiovisual Prát 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 4 60h NENHUM NENHUM 18 300h 60h 60h 4 60h NENHUM NENHUM 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 4 60h NENHUM NENHUM 3 60h NENHUM NENHUM 17 300h 60h 45h 15h TOTAL 3º PERÍODO Direção Direção de Arte Economia da Cultura Cinema contemporâneo Estética 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM 60h 4 60h NENHUM NENHUM 60h 4 60h NENHUM NENHUM 17 300h 4 60h NENHUM NENHUM 3 60h NENHUM NENHUM 4 60h NENHUM NENHUM 11 180h TOTAL 4º PERÍODO Cinema documentário Montagem Teorias do Cinema 60h 30h 60h TOTAL Co-Requisitos 30h Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 25 5º PERÍODO Crítica cinematográfica Cinema de animação Finalização em audiovisual 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 9 180h 3 60h NENHUM NENHUM 4 60h NENHUM NENHUM 7 120h 4 60h NENHUM NENHUM 4 60h 13 270h 13 270h TOTAL 6º PERÍODO Gestão de Projetos Culturais Cinemas Expandidos 45h 15h 60h TOTAL 7º PERÍODO Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de Conclusão TOTAL 8º PERÍODO Trabalho de conclusão de curso (TCC) 60h 120h TOTAL 150h Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de Conclusão Componentes obrigatórios: 25 disciplinas (96 créditos e 1710 horas em componentes curriculares obrigatórios). Quadro de equivalências entre os perfis Caso o discente veterano (vinculado ao antigo perfil) deseje fazer sua migração para o novo currículo, sugerimos uma tabela de equivalências para o aproveitamento de créditos entre as disciplinas com conteúdo e carga horária semelhante das duas grades (respeitando o percentual de 75% de afinidades). QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR* COMPONENTE CURRÍCULAR COMPONENTE EQUIVALENTE PERFIL ANTERIOR (101.1) NOVO PERFIL (101.2) CÓDIGO NOME CO620 Cinema mundial 1 CH 60 CÓDIGO NOME CO881 Cinema mundial CH 60 CO621 Cinema mundial 2 60 CO872 Cinema contemporâneo 60 CO623 Cinema brasileiro 60 CO864 Cinema brasileiro 60 CO609 Cinema e narratividade 60 CO860 60 CO618 Teoria do Cinema 2 60 CO876 Introdução à Linguagem Audiovisual Teorias do Cinema CO626 Crítica de cinema 60 CO877 Crítica cinematográfica 60 CO611 Direção de arte e cenografia 60 CO870 Direção de arte 60 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 60 26 CO613 Roteiro cinematográfico 1 60 CO861 Roteiro cinematográfico 60 CO610 Estética e cultura visual 60 CO873 Estética 60 CO605 Economia cultural 1 60 CO929 Economia da cultura 60 CO616 Documentário contemporâneo 60 CO874 Cinema documentário 60 CO627 Direção 60 CO869 Direção 60 CO619 Edição e montagem 1 60 CO875 Montagem 60 CO624 Iluminação e direção de fotografia 60 CO866 Cinematografia 60 CO622 60 CO865 Produção em audiovisual 60 CO625 Pré-produção e produção em cinema Pós-produção e finalização 60 CO879 Finalização em audiovisual 60 CO607 Captação de som 60 CO868 Som no audiovisual 60 CO670 Anteprojeto de conclusão 60 CO883 60 CO612 Cinema Latino-americano 60 CO927 Metodologias de pesquisa e anteprojeto de conclusão Cinema Latino-americano CS004 Fundamentos de sociologia 60 CO863 Fundamentos de sociologia 60 60 * SOLICITAMOS QUE SEJA CONFERIDO NOS ANEXOS O QUADRO DE EQUIVALÊNCIAS 2 12.3 | Componentes eletivos Na comparação com o antigo perfil, as disciplinas eletivas do novo currículo respondem por uma carga horária considerável na formação do aluno. Esta decisão confere aos componentes eletivos um papel mais decisivo na qualificação discente, visto que o estudante dispõe de maior autonomia para escolher as áreas e assuntos nos quais deseja aprimoramento (caso das eletivas vinculadas ao perfil do curso), ou para adquirir conhecimentos não contemplados na sua área de graduação (opção por eletivas livres, ofertadas por outras graduações ou instituições de ensino superior). Para o aluno, insistimos, a mudança lhe confere um papel mais ativo e dinâmico, permitindo que ele direcione sua formação e histórico em sintonia com seu interesse e vocação; para os docentes, ela representa também a possibilidade de conduzir disciplinas frequentadas majoritariamente por estudantes interessados na ementa/programa (que a escolheram por motivação pessoal), o que certamente resultará numa experiência mais proveitosa durante o processo de aprendizagem. Planejados com cautela, os componentes eletivos vinculados ao perfil do curso se encontram distribuídos em três eixos de aprofundamento. A cada semestre, a coordenação espera promover um rodízio, ofertando em média seis disciplinas (duas de cada eixo). Eis os respectivos eixos e componentes: - Prática audiovisual: Práticas em Cinematografia (I, II); Práticas em Som (I, II, III); Práticas em Montagem (I, II); Oficina de Roteiro Audiovisual (I, II); Oficina de Direção de Arte; Oficina de Produção Audiovisual; Realização de documentários; Assistência de direção; Oficina de Animação; Oficina de Videoclipe; Direção de atores Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 27 - Teoria, história e crítica cinematográfica: Cinema Latino-americano; Estudos em Cinema Brasileiro (I, II); Estudos em Cinema Mundial (I, II, III); Estudos em Teoria do Cinema (I, II); Estudos de Estética; Estudos de Comunicação e Cultura; Teorias da Imagem; Teorias do Documentário; Oficina de Crítica Cinematográfica; Cinema Experimental - Formação complementar: Cinema e Educação; Memória e Preservação Audiovisual; Curadoria e programação; Promoção e Distribuição; Tecnologias do Audiovisual (Oficina de manuseio); Meio ambiente e cinema; Antropologia e imagem; Audiovisual e acessibilidade; Cinemas africanos contemporâneos; História da Arte; Cineclubismo; Políticas Culturais; Introdução à Libras; Diretrizes raciais. Em atendimento à resoluções e diretrizes curriculares diversas (explicitados no “item a” dos anexos, no quadro de dispositivos legais e normativos), e também para referendar nossa política de fomento à acessibilidade e formação de uma cidadania responsável, cabe aqui reiterar que incluímos no eixo formação complementar disciplinas que nos parecem imprescindíveis tendo em vista tais objetivos, consolidando assim princípios já postos em prática no PPC anterior. A disciplina eletiva de Introdução à Libras, por exemplo, visa ampliar o debate sobre a acessibilidade e a tradução de saberes para estudantes que demandam condições especiais, capacitando os alunos a serem mediadores e interlocutores deste processo (algo importante no campo audiovisual, setor que cada vez mais têm adotado práticas de inclusão). Este componente, claro, dialoga diretamente com outro próximo: Audiovisual e acessibilidade. Ambas atendem ao decreto de N° 5.626/2005, emitido pela Presidência da República. O novo perfil também está em sintonia com a Resolução CNE/CP N° 01, de 17 de junho de 2004, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. De modo concentrado, este debate permeia é contemplado nas disciplinas Diretrizes raciais e Cinemas africanos contemporâneos – a primeira problematizando as relações étnico-raciais no País, com amparo histórico e teórico; a segunda, discutindo a relevância da produção audiovisual africana, notadamente marcada pelo seu caráter afirmativo. Todavia, é importante mencionar que tais temas também são contemplados de forma indireta em outros componentes do perfil, como Fundamentos de Sociologia e Antropologia e imagem, dentre outros. Observação semelhante é válida no que se refere ao tópico educação ambiental. Em atendimento à Lei No 9.795, de abril de 1999, e ao decreto de No 4.281, de junho de 2002, reiteramos que a educação ambiental é contemplada nas atividades curriculares do curso, de modo direto na eletiva Meio ambiente e cinema, e de forma transversal nas disciplinas Cinema documentário, Antropologia e imagem, Comunicação e cultura, dentre outras. Por fim, em atendimento à resolução do CNE/CP No 1, de 30/05/2012, que estabelece as diretrizes nacionais para a educação em direitos humanos, reforçamos o compromisso do bacharelado com a formação de uma consciência cidadã, atenta aos seguintes princípios: dignidade humana, igualdade de direitos, reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades, laicidade do Estado, democracia na educação e sustentabilidade socioambiental. Tais temáticas e princípios, reiteramos, Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 28 não são objeto de uma disciplina específica, mas integram e norteiam, transversalmente, todas as práticas acadêmicas conduzidas na graduação. OBSERVAÇÕES: Para efeitos de carga horária, os componentes eletivos contabilizam 990 horasaula. Sobre o novo perfil curricular, cabe ressaltar que a nova oferta inclui algumas disciplinas obrigatórias inéditas, oriundas de demandas docentes e/ou discentes, sendo os casos mais expressivos as disciplinas de Comunicação e cultura; Fundamentos de Sociologia; Metodologia de pesquisa; e Cinema de animação, esta última uma solicitação constante dos estudantes, tendo em vista sua crescente centralidade no campo audiovisual, o que também implica em empregabilidade. Todavia, é importante ressaltar que o quadro atual de professores do curso é enxuto (treze docentes apenas) e que nenhum docente tem formação e experiência com a área de animação, o que torna imprescindível a contratação de docente específico para esta área – área que, se analisada com atenção, também poderá contemplar interesses de pelo menos duas outras graduações do Departamento (RTVI, cuja grade privilegia conteúdos voltado para o entretenimento; e Publicidade e Propaganda, cujo perfil foca o binômio comunicação e consumo). 13 | Quadro ou estrutura curricular com identificação completa dos componentes curriculares do curso (disciplinas, atividades complementares, estágio supervisionado, TCC) O Bacharelado em Cinema e Audiovisual da UFPE se encontra vinculado ao Departamento de Comunicação Social desta instituição. A seguir, apresentamos uma tabela da distribuição das disciplinas obrigatórias e eletivas do novo perfil, que contabiliza 2.700 horas-aula. Lembramos que as ementas completas dos componentes obrigatórios e eletivos estão incluídas no “item b” dos anexos. CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CINEMA E AUDIOVISUAL Carga Horária Sigla Depto. Ciclo Geral ou Ciclo Básico Teo CO881 CO860 CO861 CO862 CO863 Cinema Mundial Introdução à Linguagem Audiovisual Roteiro Cinematográfico Introdução à fotografia Fundamentos de Sociologia 60h CO864 Cinema Brasileiro Prát 60h Ch. Total Componentes Obrigatórias Créditos (PERFIL NOVO) - Válido para os alunos ingressos a partir de 2017.2 Pré-Requisitos 4 60h NENHUM NENHUM Co-Requisitos 4 60h NENHUM NENHUM 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 60h 4 60h NENHUM NENHUM 60h 4 60h NENHUM NENHUM Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 29 CO865 CO866 CO867 CO868 Produção em Audiovisual Cinematografia Comunicação e cultura Som no audiovisual 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 4 60h NENHUM NENHUM 3 60h NENHUM NENHUM 35 600h 60h 45h 15h Total Ciclo Profissional ou Tronco Comum CO869 CO870 CO929 CO872 CO873 CO874 CO875 CO876 CO877 CO878 CO879 CO880 CO882 CO883 CO884 Direção Direção de Arte Economia da Cultura Cinema contemporâneo Estética Cinema documentário Montagem Teorias do Cinema Crítica cinematográfica Cinema de animação Finalização em audiovisual Gestão de Projetos Culturais Cinemas Expandidos Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de Conclusão Trabalho de conclusão de curso (TCC) 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM 60h 4 60h NENHUM NENHUM 60h 4 60h NENHUM NENHUM 60h 4 60h NENHUM NENHUM 3 60h NENHUM NENHUM 30h 30h 60h 4 60h NENHUM NENHUM 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM 60h 4 60h NENHUM NENHUM 60h 4 60h NENHUM NENHUM 13 270h Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de Conclusão 96 1710h 120h 150h Total Carga Horária Ch. Total COMPONENTES ELETIVOS Créditos Sigla Depto. CO885 Práticas em Cinematografia I 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO886 Práticas em Cinematografia II 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO887 Práticas em Som I 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO888 Práticas em Som II 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO889 Práticas em Som III 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO890 Práticas em Som IV 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO891 Práticas em Montagem I 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO926 Práticas em Montagem II 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO892 Oficina de Roteiro I 15h 45h 2 60h NENHUM NENHUM CO893 Oficina de Roteiro II 15h 45h 2 60h NENHUM NENHUM CO894 Oficina de Direção de Arte 15h 45h 2 60h NENHUM NENHUM Teo Prát Eixo 1 – Prática audiovisual Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 30 CO930 Oficina de Produção Audiovisual 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO896 Realização de documentários 15h 45h 2 60h NENHUM NENHUM CO897 Oficina de Animação 15h 45h 2 60h NENHUM NENHUM CO898 Oficina de Videoclipe 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO899 Direção de atores 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO900 Assistência de direção 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO927 Eixo 2 – Teoria, História e Crítica Cinematográfica Cinema latino-americano 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO901 Estudos em Cinema Brasileiro I 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO902 Estudos em Cinema Brasileiro II 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO903 Estudos em Cinema Mundial I 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO904 Estudos em Cinema Mundial II 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO905 Estudos em Cinema Mundial III 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO907 Estudos em Teoria do Cinema I 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO908 Estudos em Teoria do Cinema II 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO909 Estudos de Estética 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO910 Estudos de Comunicação e Cultura 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO932 Teorias da Imagem 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO911 Teorias do Documentário 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO912 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO913 Oficina de Crítica Cinematográfica Cinema Experimental 4 60h NENHUM NENHUM CO914 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM CO915 Eixo 3 – Formação Complementar Cinema e Educação Memória e Preservação Audiovisual 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO916 Curadoria e programação 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO917 Cineclubismo 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO918 Promoção e Distribuição Audiovisual 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM CO919 30h 1 30h NENHUM NENHUM CO920 Tecnologias do Audiovisual (Oficina de manuseio) Antropologia e imagem 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO931 Políticas Culturais 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM CO921 Audiovisual e acessibilidade Introdução a Libras Diretrizes raciais Cinemas africanos contemporâneos Meio ambiente e cinema 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 15h 3 60h NENHUM NENHUM 60h 4 60h NENHUM NENHUM 60h 4 60h NENHUM NENHUM 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO922 CO923 CO924 CO925 30h 60h 45h Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 31 OBSERVAÇÃO DIVISÃO DA CARGA HORÁRIA - A carga horária total (2700 horas-aula), portanto, se encontra distribuída da seguinte forma: 1710 horas em componentes curriculares obrigatórios (24 disciplinas de 60 horas-aula cada, mais um componente curricular de Trabalho de Conclusão de Curso com 270 horas-aula) e 990 horas em componentes eletivos, dos quais o aluno deverá cursar 300 horas em componentes eletivos do perfil de graduação; 330 horas em componentes eletivos livres, os quais podem ser cursados no próprio curso, em outros cursos de graduação da UFPE e em outras instituições de ensino superior, devidamente reconhecidas; e 360h poderão ser creditadas em atividades complementares (pagas como disciplinas eletivas do perfil, eletivas livres ou mediante comprovação de participação em estágios, monitoria, iniciação científica ou atividades de extensão, conforme especificamos no “tópico 14” deste documento e consta na regulamentação incluída nos anexos). Reiteramos que a definição da carga horária total do Bacharelado em Cinema e Audiovisual atende a Resolução Nº 2, de 18 de junho de 2007, do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior. Síntese de Carga Horária Componentes Obrigatórios 1710 Componentes Eletivos do Perfil 300 Componentes Eletivos Livres 330 * Atividades Complementares 360 Carga Horária Total 2700 * Todo aluno vinculado ao perfil obrigatoriamente participará de atividades complementares. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Tempo Mínimo* Tempo Médio Tempo Máximo* 3,5 anos** 7 anos (14 semestres) * preenchimento obrigatório **Este prazo mínimo é assegurado por lei, mas a grade (e sua distribuição semestral) é concebida de modo a sugerir ao estudante que ele conclua o curso em oito semestres (quatro anos) Neste planejamento, ressaltamos a flexibilidade do currículo de Cinema e Audiovisual, que, apesar de sugerir certa ordenação semestral, faculta ao estudante a liberdade de escolher as disciplinas que deseja cursar (tendo em vista a disponibilidade de vagas), construindo seu próprio percurso, pois não há prérequisitos entre os componentes, com exceção do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), como já foi especificado no “item 12” deste documento. Se analisadas com atenção, as ementas permitem entrever também o caráter interdisciplinar da graduação – uma oferta que concilia disciplinas com perfis distintos, mas igualmente relevantes ao debate contemporâneo sobre as práticas audiovisuais, e que não estabelece cortes entre o aprendizado teórico, histórico e prático. Em outros termos, Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 32 estas três instâncias são contempladas e entrelaçadas tanto na distribuição dos componentes obrigatórios, quanto nas disciplinas eletivas que integram o perfil da graduação. Sobre a distribuição da carga horária teórica e prática dentro de cada componente curricular, a indicação consta nas ementas incluídas neste PPC, no “item b” dos anexos. Por fim, cabe mencionar que, em atendimento à nosso proposta de fomento e defesa da acessibilidade, as disciplinas que integram o novo perfil poderão, em caso de necessidade, sofrer adaptações e adequações para estudantes com demandas especiais (por exemplo, ser acompanhadas de áudio-descrição ou ter parte dos seus textos vertidos para Braile), mediante solicitação de instrutores do CAC que ministram conteúdo em Libras ou através do suporte propiciado pelo Núcleo de Acessibilidade (NACE/UFPE), que proporciona auxílio e assistência no atendimento aos alunos que portam necessidades específicas (dificuldades motoras ou transtornos funcionais). 13.1 | Sobre as mudanças nos componentes eletivos Entendemos ser importante destacar, neste novo currículo, a novidade prevista na redefinição dos componentes eletivos, que passam a responder por um maior percentual de carga horária na formação do aluno, se compararmos com o perfil antigo. Com a alteração, as disciplinas eletivas assumem um papel mais relevante na qualificação do estudante, que terá maior autonomia para escolher as áreas e assuntos nos quais deseja aprimoramento. Em outros termos, os discentes cursarão obrigatoriamente um conjunto comum de disciplinas, mas poderão direcionar sua formação ao privilegiar as eletivas do seu interesse (sejam aquelas que constam no perfil do curso; sejam disciplinas ofertadas em outras graduações ou instituições de ensino superior). Em comparação com o currículo antigo, a mudança evita que o estudante pouco interessado nos estudos de Roteiro, por exemplo, seja obrigado a frequentar duas disciplinas obrigatórias sobre este assunto (como ocorre no perfil atual). Em contrapartida, se supormos que o referido aluno anseia por maiores conhecimentos na área de Fotografia, ele poderá, mediante oferta periódica no cardápio de eletivas do curso, se matricular em duas ou mais disciplinas voltadas para este tópico. Por outro lado, se ele desejar ampliar sua formação humanística, disporá de maior espaço vago no horário semestral para incluir em seu pedido de matrícula disciplinas ministradas em outras graduações e/ou instituições de ensino superior. Para o discente, reiteramos, esta mudança lhe permite um papel mais ativo na sua formação, uma vez que ele poderá direcioná-la em sintonia com sua vocação; já para os docentes, ela representa a possibilidade de conduzir disciplinas frequentadas majoritariamente por estudantes realmente interessados na ementa/programa (que a escolheram por motivação pessoal), o que, acreditamos, resultará numa aprendizagem mais proveitosa. Conforme apresentado no “item 10” do PPC, os novos componentes eletivos se encontram distribuídos em três eixos de aprofundamento. São eles: - Prática audiovisual, cujas disciplinas proporcionarão aos interessados maior ênfase com a experiência prática e as dinâmicas profissionais; Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 33 - Teoria, história e crítica cinematográfica, que visa ampliar os estudos históricos e teóricos relacionados ao audiovisual, aprimorando o potencial crítico dos estudantes e, ao mesmo tempo, formando novos quadros de possíveis pesquisadores; - Formação complementar, eixo que congrega disciplinas que poderão acrescentar conhecimentos e experiências relevantes no processo de capacitação do estudante. Por fim, destacamos que a distribuição de créditos, carga horária teórica e prática, dentro de cada componente eletivo, consta nas ementas do novo currículo, incluídas neste PPC, no “item b” dos anexos. 14 | Atividades curriculares Destacaremos neste tópico as principais informações referentes às atividades complementares, ao estágio supervisionado e às normas do Trabalho de Conclusão de Curso do Bacharelado em Cinema e Audiovisual. Reiteramos que os regulamentos completos estão disponíveis nos anexos deste documento. 14.1 | Atividades complementares De acordo com a Resolução No 12/2013, elaborada pelo CCEPE da UFPE, as atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, complementando a formação social e profissional do discente; e o que deve caracterizar este conjunto de atividades é sua flexibilidade de carga horária semanal, mensal e/ou semestral. O Colegiado do curso estabeleceu que até 360h/aula poderão ser creditadas como atividades complementares, carga que, a critério do aluno, pode ser paga como componentes eletivos (eletivas do perfil do curso, eletivas ofertadas em outras graduações da UFPE ou em outras instituições de ensino superior). Todavia, também serão creditadas no histórico do estudante, como atividades complementares, e mediante os procedimentos definidos pelo Colegiado (incluídos nos anexos do PPC), as atividades de pesquisa, extensão, monitoria e estágios não obrigatórios. Também podem ser validadas as seguintes práticas (devidamente certificadas): participação em comissão coordenadora ou organizadora de eventos acadêmicos ou científicos, promovidos por IES ou Entidades científicas ou profissionais; participação como ouvinte em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados; apresentação de trabalhos em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados; atividades de representação discente junto aos órgãos da UFPE e outros, de interesse público, mediante comprovação de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de participação efetiva durante a vigência da indicação/mandato. As atividades acadêmicas (bolsistas e voluntários) que poderão ser computadas e convertidas em carga-horária se referem à participação dos estudantes nos seguintes programas: Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Programa de Educação Tutorial (PET), Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PIBEX), Ensino a Distância (EaD), Bolsa de Incentivo Acadêmico (BIA), Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), Programa Integrado de Pesquisa, Ensino e Extensão (PIPEX), Empresas Júnior, entre outros Programas de desenvolvimento profissional com atividade na área de formação do estudante, bem como demais bolsas acadêmicas desenvolvidas no âmbito da UFPE ou Agências de Fomento. Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 34 Quanto aos estágios que poderão ser validados, eles deverão ser realizados na área de formação do estudante e apenas serão contabilizados como atividades complementares quando atenderem aos requisitos previamente definidos pelo Colegiado de curso. Outras atividades, reconhecido o seu caráter acadêmico, extensionista, científico, artístico, cultural e técnico, poderão ser consideradas como complementares, mediante a aprovação pelo Colegiado. Conferir nos anexos deste PPC a íntegra dos procedimentos para creditação de atividades complementares. Para efeito de validação, as atividades complementares deverão ser comprovadas e/ou certificadas com a respectiva carga horária, instituição e/ou agente responsável, relatório e/ou avaliação (quando for o caso), e o referido comprovante deve ser encaminhado à coordenação do curso para avaliação e possível aproveitamento. Cumpre ressaltar que, para fins de validação/aproveitamento, a atividade complementar apresentada pelo estudante precisa ter carga horária mínima de 5h; por outro lado, conforme deliberado pelo Colegiado, qualquer atividade comprovada, não obstante sua carga horária total, só poderá ter uma validação máxima de 60h/evento ou certificado, salvo os estágios com duração superior a seis meses, cuja proporção de validação é de 60h/semestre de engajamento comprovado. 14.2 | Trabalho de Conclusão de Curso - TCC O projeto de conclusão é uma atividade obrigatória no Bacharelado em Cinema e Audiovisual, posto que sua função primordial é a da interação entre a teoria e a prática, de forma a consolidar o percurso do aluno. De acordo com a nova proposta curricular, ele se encontra concentrado em uma única disciplina, designada Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), posicionada no oitavo semestre do curso, com carga horária de 270 horas, equivalente a 13 créditos. Lembramos que o aluno só poderá se matricular no TCC após ter completado a creditação mínima de 2000 horas cursadas (em disciplinas obrigatórias e componentes eletivos – do perfil, livres e atividades complementares), e ter concluído com êxito a disciplina Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de conclusão. Nesta etapa de sua formação, o aluno deverá ser orientado/supervisionado por um docente do Departamento de Comunicação Social e o resultado do seu trabalho será avaliado por uma banca de, no mínimo, três integrantes, dos quais um será convidado externo (salvo exceções justificadas pelo orientador). Tendo em vista o aspecto plural e diversificado do campo audiovisual, e suas implicações na sociedade contemporânea, as regras do TCC foram planejadas de modo a permitir que o estudante, individualmente ou em equipes, possa desenvolver suas aptidões a partir da escolha de uma modalidade, dentre as várias opções que constam no regulamento. Assim, se for de sua preferência e inclinação, o discente poderá se dedicar à realização de um trabalho teórico (monográfico, ensaístico), ou à concepção, execução e finalização de uma obra cinematográfica, ou à elaboração e implemento de um projeto de formação, educação e/ou recuperação de acervo audiovisual de reconhecido valor histórico e estético, dentre outras indicações. O regulamento específico com as diretrizes para o TCC se encontra nos anexos deste documento. 14.3 | Estágio supervisionado Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 35 Inicialmente, a título de esclarecimento, reiteramos que o curso de Cinema e Audiovisual não adota o estágio obrigatório, mas apenas a modalidade não obrigatória. Além disso, cabe reiterar que as observações aqui compiladas atendem às decisões deliberadas pelo Colegiado de Cinema e Audiovisual, que adotou como referência os principais documentos que disciplinam o tema contemplado: a Lei Federal de No 11.788, de 25 de setembro de 2008, que estabelece as diretrizes nacionais para os casos de estágio estudantil, e a resolução 20/2015, publicada pelo CCEPE e que define as normas para estágio nos cursos de graduação da UFPE. Conforme deliberação do Colegiado, o aluno do Bacharelado em Cinema e Audiovisual pode participar de estágio curricular não obrigatório em qualquer período, desde que esteja regularmente matriculado no curso. Porém, para ingressar na atividade, o discente deve adotar as seguintes providências: providenciar o Termo de Compromisso de Estágio (TCE), no site da Proacad, que deverá ser encaminhado à Coordenação do Curso. Após ser assinado pelo Coordenador, o aluno deve encaminhá-lo à empresa/instituição de estágio. No TCE, é necessário que estejam especificadas as atividades que serão desenvolvidas pelo estagiário. Cumpre destacar que o horário de estágio registrado no TCE não pode coincidir com o horário das aulas em que o curso funciona, notadamente o horário da tarde. Por fim, ao término do estágio, o estudante deve entregar um breve relatório a ser avaliado pelo professor orientador e/ou pelo Coordenador. E, conforme mencionado no item 13.1, o estágio não obrigatório, devidamente comprovado/regulamentado, poderá ser creditado como atividades complementares no histórico escolar. Nos anexos, reiteramos, se encontra o regulamento completo deste tópico. 15 | Corpo docente O Bacharelado em Cinema e Audiovisual conta com a colaboração direta de 13 docentes vinculados ao Departamento de Comunicação Social da UFPE. Na sua totalidade, os professores possuem Doutorado e Mestrado (neste caso, com doutorado em andamento ou em finalização) e estão aptos a assumir os componentes presentes no novo currículo, com exceção, como já foi mencionado, das disciplinas de animação. Atualmente, o corpo docente é formado pelos seguintes professores: NOME CPF ÁREA DE CONHECIMENTO* TITULAÇÃO QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL** REGIME DE TRABALHO VÍNCULO EMPREGATÍCIO Angela Freire Prysthon 594.901.284-49 Teoria da Comunicação Doutorado Jornalismo 40 horas Camilo Lourenço Soares 025.456.504-20 Fotografia para Cinema Mestrado*** Jornalismo 40 horas Cid Vasconcelos de Carvalho Cristina Teixeira Vieira de Melo Fernando Weller 435.035.603-78 Doutorado Sociologia 40 horas 668.740.504-78 Teoria e História do Cinema Teoria da Comunicação Doutorado Jornalismo 40 horas 082.447.817-77 Teoria do Cinema Doutorado Cinema 40 horas Fernanda Capibaribe 651.392.675-00 Fotografia para Cinema Doutorado Jornalismo 40 horas Laécio Ricardo de Aquino Rodrigues Mannuela Ramos da Costa 709.410.333-68 Roteiro e processo criativo Produção para Cinema Doutorado Jornalismo 40 horas Mestrado*** Publicidade 40 horas Dedicação exclusiva Dedicação exclusiva Dedicação exclusiva Dedicação exclusiva Dedicação exclusiva Dedicação exclusiva Dedicação exclusiva Dedicação exclusiva 031.219.024-74 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 36 Maria Alice Lucena de Gouveia Nina Velasco e Cruz 616.501.964-15 Direção e montagem Mestrado*** Jornalismo 40 horas 043.976.947-70 Teoria da Comunicação Doutorado Jornalismo 40 horas Paulo Carneiro da Cunha Filho Rodrigo Octávio D’Azevedo Carreiro Sílvia Cristina Cordeiro de Macedo 168.081.424-91 Teoria da Comunicação Doutorado Jornalismo 40 horas 879.162.234-49 Som para Cinema Doutorado Jornalismo 40 horas 857.796.604-68 Direção de arte Mestrado*** Arquitetura 40 horas Dedicação exclusiva Dedicação exclusiva Dedicação exclusiva Dedicação exclusiva Dedicação exclusiva OBS: *Área em que o docente prestou concurso **Equivalente ao curso de graduação ***Doutorado em curso ou finalização 16 | Suporte para funcionamento do curso 16.1| Recursos Humanos Coordenador de Curso O Coordenador de Curso deverá necessariamente ter experiência docente na área de Comunicação e, de preferência, ter tido alguma experiência administrativa em âmbito universitário. E, do ponto de vista curricular, possuir pelo menos o título de Mestre. Professores colaboradores Conforme destacado no “item 13” deste documento, o curso conta com o engajamento de 13 docentes, todos vinculados ao Departamento de Comunicação Social da UFPE. Porém, é importante mencionar que, apesar dos esforços e do compromisso dos professores, este número ainda é insuficiente para as demandas do bacharelado, o que regularmente provoca sobrecarga na carga horária docente, nos impedindo de ampliarmos nossas ações em outros setores da vida acadêmica (participação ou criação de grupos de pesquisa, ampliação das ações extensionistas, ingresso de novos docentes na pós-graduação...). Em levantamento realizado entre 2012 e 2013 por pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF), mensurando a configuração dos cursos de Cinema e Audiovisual existentes no País até aquele ano, fica evidente nossa desvantagem estatística quando comparamos nosso retrospecto com outras graduações. Analisando os resultados do estudo, notamos as seguintes contradições: possuímos um número de ingressantes elevado, superior a maior parte das demais graduações (e cabe lembrar que, em virtude de suas especificidades, Cinema não deveria ser um curso com “turmas cheias”); porém, inversamente ao quadro discente, nosso perfil de colaboradores está abaixo da média, sobretudo se ponderarmos a relação disciplinas, número de alunos e número de docentes. Por ocasião da visita do MEC para avaliação do curso, no primeiro semestre de 2013, este ponto foi mencionado pela comissão avaliadora. Cumpre ressaltar que, meses antes e de forma preventiva, o corpo docente se reuniu com o Reitor da UFPE para descrever este quadro e alertar a Reitoria para tal insuficiência. À ocasião, o Reitor manifestou solidariedade e se comprometeu a nos liberar quatro novas vagas (uma por semestre) para sanarmos as lacunas apontadas. Destas, apenas uma vaga foi, de fato, assegurada. Neste momento de revisão e de alteração dos componentes curriculares, em que nos deparamos com novos desafios, reafirmamos a necessidade de ampliarmos o quadro de professores (sobretudo, se considerarmos a inclusão de conteúdo ligado à “animação”, demanda antiga e justa dos alunos, para o qual não dispomos de docente qualificado). Técnicos Administrativos Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 37 - 1 Secretário(a) exclusivo do Curso, lotado no Departamento de Comunicação. Atualmente esta função é desempenhada por Jayse da Silva Gomes. Contato: gomes.jayse@gmail.com e fones 2126-8305/8793/8794. - 2 secretários do Departamento de Com. Social (DCOM): Uma para atendimento à comunidade acadêmica: Thereza Alves (dcom@ufpe.br e 2126-8305) Uma servidora para os assuntos ligados à chefia do DCOM: Lúcia Araújo (lucia.araujo@terra.com.br e 2126.8305) Técnicos vinculados ao Laboratório da Imagem e Som (LIS) e compartilhados com as demais graduações do Departamento de Comunicação Social: Marcela Telles Nilton Argenlim Alexandro Diniz Carlos Alberto Farias Paulo Sano Hugo Luna Daniel Barlavento Nildo Ferreira Sebastião Possidônio Felipe Peixoto Tiago Cintra Sabino Secretária Técnico administrativo Editor de imagem Editor de imagem Editor de imagem Desenhista em artes gráficas Técnico em eletrônica Técnico em cinematografia Técnico em cinematografia Técnico de som Técnico de som 16.2| Infraestrutura Estão aqui descritos os recursos disponíveis para as necessidades do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, em termos de espaço físico, mobiliário e equipamentos. Esta infraestrutura é normalmente compartilhada com os demais cursos do Departamento (Cinema e Audiovisual, Jornalismo, Publicidade & Propaganda, Rádio TV e Internet). 1 | Mini-auditório com capacidade para 50 alunos, equipado com computador, projetor fixo (entrada HDMI), equipamento de som estéreo e conexão wi-fi. O espaço pertence à pós-graduação, mas é utilizado com regularidade em atividades do curso. 2 | 8 Salas de aula com capacidade para 40 lugares, climatizadas, com cadeiras apropriadas para atividades teóricas, equipadas com datashows, televisores planos amplos e quadro branco e/ou de vidro. 3 | Laboratório de Imagem e de Som (LIS) devidamente climatizado e equipado com os seguintes itens: - Midiateca com recursos multimídia, climatizada, com equipamento de imagem e som e um acervo com mais de 460 filmes em vários formatos; - 1 Estúdio de filmagem de 100m2. Climatizado, com parede Croma Key e equipado com sistema de iluminação adequado. - 1 estúdio de gravação e edição de áudio com tratamento acústico. - 2 ilhas de Edição e computação Gráfica equipadas com Computadores Mac Pro. - 1 sala de Edição com 10 iMAC'S e Software Final Cut Versão X e Da Vince Resolve. Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 38 - 1 oficina de manutenção. - 1 sala de aula com 10 ilhas de edição MacBook Pro, equipadas com softwares profissionais de edição e finalização de imagem (Final Cut Pro). A sala se encontra com as instalações concluídas, faltando unicamente climatizá-la adequadamente. A lista completa e atualizada com todos os equipamentos disponíveis no LIS se encontra disponível nos anexos deste documento. Destacamos a existência da Biblioteca Joaquim Cardozo, localizada nas dependências do Centro de Artes e Comunicação (CAC), com extenso horário de funcionamento (das 8h às 21h), com amplo acervo – livros e periódicos, impressos, eletrônicos e multimídia – na área de artes (incluindo o campo cinematográfico) e de Comunicação, além de boa infraestrutura para estudos – mesas e salas reservadas, e computadores para pesquisa e consulta de periódicos. Todavia, vale destacar que o aluno do Bacharelado também pode usufruir do acervo, instalações e benefícios das demais unidades que integram o Sistema de Bibliotecas da UFPE, que incluem a Biblioteca Central e mais 12 núcleos, além da já mencionada Joaquim Cardozo, localizados nos diversos centros acadêmicos da instituição e no Colégio de Aplicação. Este sistema reúne hoje uma coleção superior a 300 mil títulos e um milhão de exemplares. Por fim, cabe reiterar as condições que conferem ao curso acessibilidade estrutural e que reafirmam o perfil inclusivo do nosso projeto pedagógico. Lembramos que, do ponto de vista arquitetônico, o CAC possui um elevador adaptado e rampas que facilitam o deslocamento de alunos com problemas de mobilidade (facilidades também disponíveis na biblioteca Joaquim Cardozo). Tais medidas evitam evasão, ampliam o alcance do bacharelado e nos colocam em sintonia com as exigências contemporâneas de promoção de uma educação inclusiva e de uma cidadania responsável. Cumpre ainda destacar, de acordo o Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica (SEAP-CAC), que alguns banheiros do CAC, principalmente no térreo, foram modificados para se adequar a usuários com demandas especiais, e que o estacionamento do Centro possui duas vagas à sua entrada reservadas para pessoas com necessidades diferenciadas. 17 | Apoio ao discente Em atendimento a Portaria Normativa N° 40 de 12 de dezembro de 2007, alterada pela Portaria Normativa N° 23 de 01 de dezembro de 2010, publicada em 29 de dezembro de 2010 pelo Ministério da Educação, ressaltamos que as informações acadêmicas sobre o curso (PPC, componentes curriculares com ementas e programas, regulamento do TCC...) estão facilmente disponíveis aos alunos, a qualquer tempo. O corpo discente pode acessar todas estas informações (inclusive notas, faltas, opções de matrícula e muitas outras) através do sistema Sig@, de rápido acesso na Internet, mediante login e senha. Estes documentos e informações também podem ser consultados na Secretaria do Departamento de Comunicação Social, em seu horário normal de funcionamento, e estão disponíveis na página do bacharelado, no site da UFPE (http://www.ufpe.br/dcom). A referida documentação também se encontra acessível nas páginas administradas pela coordenação do curso, em redes sociais, e aberta aos discentes regulares da graduação (com atualização periódica dos membros cadastrados). Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 39 Cabe destacar ainda que, uma vez por semana, a coordenação efetua plantão de atendimento à comunidade acadêmica (discentes e demais interessados), com data e horário amplamente divulgados, onde é possível o estudante esclarecer dúvidas, pedir informações e solicitar documentos (no caso de documentações mais complexas, os pedidos devem ser encaminhados à secretaria do curso com antecedência de cinco dias úteis). Do ponto de vista institucional, destacamos ainda a criação, em 2011, da Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (PROAES), responsável, na UFPE, pela gestão do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), estabelecido pelo decreto de No. 7.234/2010, da Presidência da República. Conforme está publicado em seu site (https://www.ufpe.br/proaes/), o objetivo da PROAES é ampliar as condições para a permanência dos jovens na educação superior pública, promovendo ações que minimizem os efeitos das desigualdades sociais e regionais, reduzindo assim as taxas de retenção e de evasão. Além de responder pela gestão do restaurante universitário (RU), que proporciona aos estudantes uma opção mais econômica de alimentação, a PROAES mantém em funcionamento o Núcleo de Apoio à Saúde Estudantil (NASE), que, dentre outras coisas, concede suporte psicológico e psiquiátrico aos discentes. Para melhor promover suas ações, a PROAES mantém uma plataforma direta de contato com o alunado e de divulgação de informações/editais do interesse da comunidade discente (Portal do Estudante em http://estudante.ufpe.br/). Alguns dos editais e bolsas divulgados neste site têm como objeto prover algum tipo de assistência aos jovens em condições de vulnerabilidade socioeconômica, de modo a lhes permitir condições mais estáveis para prosseguir na graduação. Citamos abaixo algumas das modalidades assistenciais (programas e benefícios) geridas pela PROAES e que podem ser demandadas (mediante chamadas e editais) pelos alunos que comprovem carência: • • • • • • • Auxílio Alimentação - Destina-se aos estudantes de graduação, permitindo acesso ao RU para o campus Recife e auxílio financeiro para os estudantes dos campi do interior. Auxílio Creche - Concessão de vagas na Creche Paulo Rosas (Campus Recife), para filhos de mães estudantes, com intuito de estimular sua permanência na Universidade, ou auxílio financeiro pago durante o período letivo paras as mães matriculadas nos campi do interior (Agreste e Vitória). Auxílio Transporte - Concessão de apoio financeiro aos estudantes de graduação dos campi de Recife, Agreste e Vitória, para seu deslocamento no percurso casa/UFPE/casa, durante o período letivo. Bem-Estar Mental/PROBEM - Consiste no acompanhamento psicoterápico, psiquiátrico e orientação profissional, em parceria com profissionais de saúde, coordenado pela equipe de psicologia da PROAES. Bolsa de Manutenção Acadêmica - Visa oferecer apoio financeiro aos estudantes dos cursos de graduação que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, devidamente comprovada, para a sua permanência na Universidade. Bolsa Promisaes – Concessão de auxílio financeiro pago pelas IES diretamente aos estudantes estrangeiros, do Programa de Estudantes Convênio de Graduação (PEC-G), que atendam aos critérios estabelecidos pela portaria nº 745 de 05/06/12. Programa de Apoio à Participação em Eventos - Auxílio financeiro oferecidos a estudantes de graduação para participação em eventos acadêmicos, científicos, Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 40 tecnológicos, culturais e movimentos estudantis realizados no Brasil (e fora da UFPE). • Programa de Moradia Estudantil – Consiste na concessão de vagas nas Casas de Estudantes Universitários ou Auxílio Moradia para este fim. Destina-se a estudantes que residam fora do perímetro urbano (no caso dos campi do Agreste e Vitória) ou da Região Metropolitana (no caso do campus Recife). • Projeto Incluir – Consiste em ações institucionais que garantem a integração de estudantes com deficiência à vida acadêmica, eliminando barreiras comportamentais, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicação, e facilitando, assim, a acessibilidade e a inclusão. 18 | Sistemática de concretização do projeto pedagógico O presente PPC é fruto de ampla discussão no âmbito da comunidade acadêmica do curso de Cinema e Audiovisual da UFPE, um debate fomentado por ocasião da primeira avaliação do curso pelo MEC, ocorrida em 2013.1, e retomado com ênfase nos últimos três semestres. Se, como especifica o histórico da graduação (reler o “item 1” deste documento), o bacharelado desponta como a consolidação de um projeto antigo, em sintonia com a revitalização da produção cinematográfica nacional e pernambucana, cabe mencionar que, desde a formação de seus primeiros concluintes, o curso tem sido alvo de observação atenta por parte dos docentes que integram seu corpo docente. Nesta tarefa avaliativa, buscamos mensurar, em diálogo com os alunos e demais colaboradores, quais os pontos fortes do atual projeto e o quê carece de revisões, modificações. Estamos cientes de que o novo perfil apresentado, bem como o PPC reformulado, não solucionam todas as pendências por nós identificadas, uma vez que algumas deficiências (docentes em número insuficiente, problemas de infra-estrutura) extrapolam as decisões internas e só podem ser contornados mediante a participação de outras instâncias. Todavia, também temos convicção de que o novo projeto é vitorioso – ele representa uma proposta consciente, que concilia bom senso e disposição, e que, dentro do possível, contribuirá para formar profissionais e pesquisadores ainda mais qualificados. Algumas virtudes evidentes: seu aspecto coletivo (decisões amplamente debatidas em reuniões abertas), a melhor sintonia dos componentes curriculares (obrigatórios e eletivos) com os debates atuais que envolvem o campo audiovisual, sua clareza expositiva e honestidade – os principais itens pontuados neste PPC são plenamente possíveis de desenvolvimento no âmbito do Departamento de Comunicação Social. Um papel central na gestão e elaboração deste novo perfil foi protagonizado pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso, atualmente em sua segunda composição. Aliás, cabe ressaltar, em atenção à resolução N° 01, de 17 de junho de 2010, da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), que normatiza a criação do NDE, e em atendimento a resolução 01/13 do CCEPE, que orienta as atribuições do NDE nos cursos de graduação, que o Bacharelado em Cinema e Audiovisual sempre manteve um NDE em atividade. Sua formação atual reúne os professores Laécio Ricardo de Aquino Rodrigues (coordenador), Fernando Weller, Angela Freire Prysthon, Cristina Teixeira Vieira de Melo e Rodrigo Octávio D'Azevedo Carreiro, e foi oficializada através da Portaria Nº 1051, de 7 de março de 2016 (disponível nos anexos do PPC). Em cumprimento da resolução 01/13, reiteramos que os professores Laécio Ricardo e Rodrigo Carreiro fizeram parte da composição Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 41 anterior, o que, de acordo com o parágrafo único do artigo 5º, assegura “a preservação da memória e a continuidade do processo de consolidação do PPC”. Tendo em vista sua relevância para a consolidação deste documento, é importante destacar aqui algumas das atribuições do NDE, de acordo com a resolução do CCEPE: assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e atualização do PPC; zelar pelo caráter interdisciplinar do currículo e contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã, humanista, crítica, ética e reflexiva; propor práticas pedagógicas alinhadas e consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional. Creio que a leitura deste PPC (seus aspectos pedagógicos e metodológicos, e o interesse na promoção da acessibilidade), bem como uma avaliação dos componentes curriculares do novo perfil, atestam que estas atribuições foram contempladas ou cotejadas plenamente. Por fim, ressaltamos o compromisso do NDE de, em reuniões regulares (mensais), promover reavaliações e revisões do presente PPC e do novo perfil curricular, sugerindo eventuais mudanças, desde que sejam pertinentes ao melhor funcionamento do curso. Nestes encontros, como de praxe, é nosso desejo manter o intercâmbio com a comunidade acadêmica (com os demais professores, bem como com os discentes e técnicos administrativos), no intuito de incorporar diferentes pontos de vistas às decisões encaminhadas. Reiteramos que, no decorrer de um triênio após a adoção deste PPC, eventuais alterações poderão ser solicitadas à PROACAD, no intuito de aperfeiçoar melhorias ou corrigir pequenas distorções. 19 | Referências FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante – cinco lições sobre a emancipação intelectual. 3ª edição. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: acessibilidade no lazer, trabalho e educação. Revista Nacional de Reabilitação (Reação), São Paulo, Ano XII, março/abril de 2009, p. 10-16. 20 | Anexos a) Dispositivos legais e normativos QUADRO DOS DISPOSITIVOS LEGAIS E NORMATIVOS DISPOSITIVO LEGAL 1 EXPLICITAÇÃO DO DISPOSITIVO O presente PPC segue as diretrizes curriculares para Diretrizes Curriculares Nacionais do área de Comunicação Social estabelecidas pelo Curso. PARECER CNE/CES 492/2001, homologado por despacho em 4/7/2001 e publicado no Diário Oficial Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 42 da União de 9/7/2001, Seção 1e, p. 50; além disso, procura atender também às diretrizes voltadas aos cursos de Cinema e Audiovisual, instituídas pela Resolução Nº 10, de 27 de junho de 2006. 2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) Em atendimento à resolução CNE/CP, No 1 de 17/06/2004, reiteramos que a educação para um justo entendimento das relações étnico-raciais, bem como a abordagem de temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes são contempladas em disciplinas e atividades curriculares do curso. De forma direta, nas eletivas “Diretrizes Raciais” e “Cinemas Africanos Contemporâneos”; de forma indireta (tangenciando os conteúdos), nos componentes “Fundamentos de Sociologia” e “Antropologia e imagem”. 3 Em cumprimento ao art. 66 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, destacamos que o corpo (Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de do docente de Cinema e Audiovisual é composto por professores doutores e mestres (estes últimos já em dezembro de 1996) processo de doutoramento). 4 Informamos que o bacharelado em Cinema e Audiovisual possui NDE e que sua composição atende à resolução N° 01, de 17/06/2010, da CONAES, e a resolução 01/13 do CCEPE, que estabelecem as Núcleo Docente Estruturante (NDE) atribuições do NDE nos cursos de graduação. Sua (Resolução CONAES N° 1, de formação atual reúne os professores Laécio Ricardo 17/06/2010 e Resolução 01/2013 de Aquino Rodrigues (coordenador), Fernando Weller, CCEPE) Angela Freire Prysthon, Cristina Teixeira Vieira de Melo e Rodrigo Octávio D'Azevedo Carreiro, e foi oficializada através da Portaria Nº 1051, de 7 de março de 2016. Titulação do corpo docente Carga horária mínima, em horas – para Bacharelados e Licenciaturas: 5 ✓ Resolução CNE/CES N° 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial); Em cumprimento à Resolução Nº 2, de 18 de junho de 2007, do CNE/CES, que delibera sobre os cursos de ✓ Resolução CNE/CES N° 04/2009 graduação na modalidade presencial, comunicamos que o bacharelado em Cinema e Audiovisual possui ✓ (Área de Saúde, Bacharelado, carga horária total 2700 horas-aula, dividida em Presencial); componentes obrigatórios, eletivas do perfil, eletivas livres e atividades complementares. ✓ Resolução CNE/CP Nº 2/2015 (Licenciaturas); ✓ Resolução CNE/CP (Pedagogia). Nº 1/2006 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 43 Tempo de integralização: 6 Em atendimento à Resolução Nº 2, de 18 de junho de ✓ Resolução CNE/CES N° 02/2007 2007, do CNE/CES, que regulamenta os cursos de (Graduação, Bacharelado, graduação na modalidade presencial, reiteramos que Presencial); o novo perfil do curso foi planejado de modo a estimular que o estudante conclua a graduação em ✓ Resolução CNE/CES N° 04/2009 oito semestres (quatro anos), ainda que, legalmente, (Área de Saúde, Bacharelado, ele possa concluí-lo até em sete semestre, caso Presencial); deseje antecipar as disciplinas. Todavia, o prazo máximo para a integralização dos créditos será de 14 ✓ Resolução CNE/CP 2/2015 semestres (sete anos). (Licenciaturas). 7 Condições de acesso para pessoas com Ressaltamos que o Centro de Artes e Comunicação deficiência e/ou mobilidade reduzida (CAC), onde o bacharelado se encontra abrigado, (Dec. N° 5.296/2004, com prazo de possui elevador e rampas de acesso, que facilitam a implantação das condições até mobilidade dos portadores de demandas especiais. dezembro de 2008) 8 O novo perfil contempla disciplinas eletivas para o estudo da comunicação em Libras (Introdução a Libras), bem como componentes voltados à acessibilidade dos conteúdos audiovisuais por espectadores com demandas especiais (Audiovisual e Acessibilidade). Cabe ressaltar que a UFPE, através do Núcleo de Acessibilidade (NACE), proporciona um suporte contínuo para o atendimento do público discente com demandas especiais. Disciplina Obrigatória/Eletiva de Libras (Dec. N° 5.626/2005) 9 As principais informações referentes à graduação (PPC, ementas, regulamentos do TCC e outras) estão Informações Acadêmicas facilmente disponíveis à comunidade, seja no site do (Portaria Normativa N° 40 de Departamento de Comunicação Social 12/12/2007, alterada pela Portaria (https://www.ufpe.br/dcom/), seja em páginas Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010, administradas pela coordenação em redes sociais, publicada em 29/12/2010) seja via SIG@, seja no atendimento direto na secretaria e coordenação do curso. Em atendimento à Lei No 9.795, de abril de 1999, e ao decreto de No 4.281, de junho de 2002, reiteramos Políticas de Educação Ambiental que a educação ambiental é contemplada nas 10 (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e atividades curriculares do curso, de modo direto na Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de eletiva Meio Ambiente e Cinema, e de forma transversal nas disciplinas Cinema Documentário, 2002) Antropologia e Imagem, Comunicação e Cultura, dentre outras. Diretrizes Curriculares Nacionais da 11 Educação Básica, conforme disposto na Não se aplica (Resolução CNE/CEB 4/2010) Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 44 12 Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no (Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012). Em atendimento à resolução do CNE/CP No 1, de 30/05/2012, que estabelece as diretrizes nacionais para a educação em direitos humanos, reforçamos o compromisso do bacharelado com a formação de uma consciência cidadã, atenta aos seguintes princípios: dignidade humana, igualdade de direitos, reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades, laicidade do Estado, democracia na educação, sustentabilidade socioambiental. Tais temáticas e princípios, reiteramos, não são objeto de uma disciplina específica, mas integram e norteiam, transversalmente, todas as práticas acadêmicas conduzidas pelo corpo docente e pelos servidores que constroem nossa graduação. Conforme especificado nos itens “marco teórico” e “metodologia” do PPC, reiteramos o nosso compromisso com a acessibilidade, em suas múltiplas Proteção dos Direitos da Pessoa com formas (transtornos funcionais, motores, Transtorno do Espectro Autista, psiquiátricos...). A assistência ao portador de autismo, 13 conforme disposto na Lei N° 12.764, de portanto, se encaixa neste compromisso. E para isso, contamos com a ajuda especializada do Núcleo de 27 de dezembro de 2012.) Acessibilidade (NACE) da UFPE, de modo a proporcionar ao estudante com este perfil uma experiência de aprendizagem proveitosa. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de 14 licenciatura, de graduação plena. Não se aplica (Resolução CNE N° 2, de 1° de julho de 2015) b) programas dos componentes curriculares: IMPORTANTE: em virtude de problemas de formatação, o arquivo digital contendo as ementas (programas e bibliografias dos componentes obrigatórios e eletivos do novo perfil) seguirá separado deste arquivo que traz o texto do PPC e os demais anexos (conferir DVD entregue com os dois arquivos disponíveis). Todavia, na versão impressa, toda a documentação segue encadernada e reunida num só volume. c) Íntegra das atas relativas à aprovação do PPC pelo Colegiado, pelo Pleno e pelo Conselho do CAC: seguem as atas de reuniões com deliberações prévias e a ata de aprovação do texto final do PPC pelo Colegiado (data de 03/06/2016); em seguida as atas do Pleno e do Conselho do CAC. Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 45 Ata de reunião realizada em 04/03/2016 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 46 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 47 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 48 Ata de reunião realizada em 30/03/2016 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 49 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 50 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 51 Ata de reunião realizada em 08/04/2016 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 52 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 53 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 54 Ata de reunião realizada exclusivamente com o corpo discente em 15/04/2016 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 55 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 56 Ata de reunião realizada em 11/05/2016 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 57 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 58 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 59 Ata de reunião realizada em 03/06/2016, onde o Colegiado aprovou o texto final do PPC e as ementas dos novos componentes curriculares Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 60 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 61 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 62 Trecho de ata da reunião (16/08/2016), onde o Pleno do DCOM aprovou o texto final do PPC e as ementas dos novos componentes curriculares Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 63 Ad Referendum de aprovação do novo PPC pela Direção do CAC, emitido em 25/08/2016 após parecer favorável de membro do Conselho de Centro Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 64 d) portarias de designação da composição atual do NDE e do Colegiado do curso: Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 65 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 66 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL BACHARELADO EM CINEMA E AUDIOVISUAL REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES De acordo com a Resolução No 12/2013, elaborada pelo Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) da UFPE, as atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, estimulando a prática de estudos independentes, transversais e interdisciplinares, e assim complementando a formação social e profissional do discente. E o que deve caracterizar este conjunto de atividades é sua flexibilidade de carga horária semanal, mensal e/ou semestral, de modo a evitar convergências com o período/turno de frequência do aluno na graduação. As regras aqui estabelecidas, reiteramos, dialogam com os pressupostos definidos nesta resolução e resultam também de deliberação do Colegiado de Cinema e Audiovisual. Ratificamos a necessidade de que sejam cumpridas com rigor. 1) Para efeito de integralização, o Colegiado do curso estabeleceu que até 360h/aula da carga horária do novo perfil poderão ser creditadas como atividades complementares, fração que, a critério do aluno, também pode ser paga como componentes eletivos (eletivas do perfil do curso, eletivas ofertadas em outras graduações da UFPE ou em outras instituições de ensino superior). Todavia, tendo em vista sua validação no histórico, todas as atividades complementares deverão ser comprovadas e/ou certificadas com a respectiva carga horária, instituição e/ou agente responsável, relatório e/ou avaliação (quando for o caso), e o referido comprovante deverá ser encaminhado à coordenação do curso para avaliação e possível aproveitamento. Cumpre ressaltar que, para fins de validação/aproveitamento, a atividade complementar apresentada pelo estudante precisa ter carga horária mínima de 5h; por outro lado, conforme deliberado pelo Colegiado, qualquer atividade comprovada, não obstante sua carga horária total, só poderá ter uma validação máxima de 60h/evento ou certificado, salvo os estágios com duração superior a seis meses, cuja proporção de validação é de 60h/semestre de engajamento comprovado. 2) Em conformidade com a Resolução No 12/2013, serão creditadas no histórico do estudante como atividades complementares, e mediante os procedimentos acima definidos pelo Colegiado, as atividades de pesquisa, extensão, monitoria e estágios não obrigatórios. Também podem ser validadas as seguintes práticas (devidamente certificadas): participação em comissão coordenadora ou organizadora de eventos acadêmicos ou científicos, promovidos por IES ou Entidades científicas ou profissionais; participação como ouvinte em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados; apresentação de trabalhos em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados; atividades de representação discente junto aos órgãos da UFPE e outros, de interesse público, mediante comprovação de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de participação efetiva durante a vigência da indicação/mandato. Sobre este último ponto, informamos que as atividades de Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 67 representação discente deverão ser comprovadas mediante cópia das atas das reuniões ou via certidões/declarações expedidas pelo órgão responsável. Em complemento ao parágrafo anterior, destacamos que, de acordo com a Resolução No 12/2013 do CCEPE, as atividades acadêmicas que poderão ser computadas e convertidas em carga-horária se referem à participação dos estudantes (bolsistas e voluntários) nos seguintes programas: Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Programa de Educação Tutorial (PET), Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PIBEX), Ensino a Distância (EaD), Bolsa de Incentivo Acadêmico (BIA), Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), Programa Integrado de Pesquisa, Ensino e Extensão (PIPEX), Empresas Júnior, entre outros Programas de desenvolvimento profissional com atividade na área de formação do estudante, bem como demais bolsas acadêmicas desenvolvidas no âmbito da UFPE ou Agências de Fomento. 3) Quanto aos estágios que poderão ser validados, eles deverão ser realizados na área de formação do estudante e apenas serão contabilizados como atividades complementares quando atenderem aos requisitos previamente definidos pelo Colegiado do curso. Outras atividades, reconhecido o seu caráter acadêmico, extensionista, científico, artístico, cultural e técnico, poderão ser consideradas como complementares, mediante a aprovação pelo Colegiado. 4) Lembramos que as diretrizes fixadas pela Resolução No 12/2013 visam orientar os colegiados e coordenações de curso a melhor encaminhar os processos de creditação das atividades complementares no currículo dos alunos. Todavia, segundo a citada resolução, compete a cada colegiado regulamentar os percentuais máximos de cada atividade complementar. Por conseguinte, esclarecemos que os casos omissos, não contemplados nestas regras, serão avaliados individualmente pelo Colegiado de Cinema e Audiovisual. Aprovada a solicitação do aluno, a carga horária comprovada será contabilizada no SIG@ como “carga horária livre”. Para fins de integralização do curso, lembramos que o estudante só poderá solicitar a creditação no histórico de cada atividade realizada uma única vez, salvo os estágios com duração superior a seis meses, cabendo ao discente, nos casos em que a atividade puder ser creditada de diferentes maneiras, escolher a modalidade a ser validada. Nos casos de monitoria, iniciação científica e outros programas acadêmicos (extensão e pesquisa, por exemplo), a carga horária a ser creditada será aquela informada pelo docente ou núcleo responsável; nos demais casos, será aquela que consta na certificação/declaração, respeitando sempre os valores estabelecidos no “item 1” destas regras. Recife, 03 de junho de 2016. Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 68 Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Centro de Artes e Comunicação (CAC) Departamento de Comunicação Social Bacharelado em Cinema e Audiovisual Regulamento para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Bacharelado em Cinema e Audiovisual CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES O presente regulamento disciplina o processo de elaboração, apresentação e julgamento dos trabalhos obrigatórios de conclusão do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, incluindo a escolha do tema, o formato de elaboração e a consequente orientação docente. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em uma pesquisa ou realização prática, individual ou coletiva, fundamental e/ou aplicada, sendo orientado por docente ou docentes do Departamento de Comunicação Social, e apresentado sob uma das formas definidas neste Regulamento, abrangendo temáticas que deverão estar em consonância com os componentes curriculares do Curso. O TCC será realizado em único semestre letivo, o oitavo pela configuração do novo perfil curricular da graduação, e é a única disciplina que exige pré-requisito para sua matrícula. Em outros termos, o aluno só poderá se matricular no TCC após ter completado a creditação mínima de 2.000 horas cursadas (em disciplinas obrigatórias e componentes eletivos – do perfil, livres e atividades complementares), além de haver sido aprovado na disciplina obrigatória Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de Conclusão. O TCC possui carga horária de 270 horas-aula e contabiliza 13 créditos no histórico escolar. CAPITULO II DAS COMPETÊNCIAS Seção I - do coordenador de TCC O coordenador de TCC, docente designado pela coordenação do curso, tem como atribuições: I - receber a listagem de matrícula dos alunos na disciplina; II - manter atualizado o quadro de professores e suas respectivas áreas de atuação, segundo os componentes curriculares ministrados no Curso e/ou os grupos de pesquisa; III - informar os professores e os alunos sobre o cronograma de desenvolvimento da disciplina (prazos para entrega ou depósito dos trabalhos e para defesas); IV - solicitar dos orientadores, quando necessário, informações sobre os TCCs em desenvolvimento; V – exigir dos alunos responsáveis por cada projeto de TCC inscrito uma carta assinada pelo docente que assumirá a orientação (tal documento deverá ser Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 69 providenciado pelos estudantes ao término da disciplina de Metodologia de pesquisa e anteprojeto de conclusão); VI – quando julgar pertinente, poderá convocar e dirigir reuniões com os orientadores e/ou com os alunos, com vistas à melhoria dos processos ligados à dinâmica do TCC; OBSERVAÇÃO: Lembramos que as formas de entrega dos trabalhos, as exigências solicitadas e os procedimentos de defesa são de responsabilidade de cada aluno e/ou equipe e se encontram especificadas nas regras do TCC. Todo o material a ser encaminhado para defesa deverá ser depositado pelos autores dos projetos diretamente na secretaria do curso, nas datas definidas pelo coordenador do TCC e/ou pelo coordenador de curso. Os alunos e/ou equipes são responsáveis por indicar a composição das bancas, dentro das normas estabelecidas neste regulamento, à secretaria, no ato de entrega/depósito das versões que serão avaliadas. Seção II - do orientador de TCC A Orientação do TCC será realizada por um ou mais docentes integrantes do quadro efetivo do Departamento de Comunicação Social, que deve possuir os seguintes requisitos: I - ter a titulação mínima de Mestre, mesmo que esteja em estágio probatório; II - ter ministrado componente curricular e/ou possuir experiência técnico-científica comprovada no tema/assunto escolhido pelo aluno. Compete ao orientador de TCC: I - aceitar até 3 (três) projetos por semestre para orientação; II - estabelecer cronograma de atendimento aos orientandos; III - ter ciência e aprovar o anteprojeto de TCC do orientando; IV - orientar o aluno no aprimoramento do objeto de estudo a ser pesquisado, do referencial teórico, bem como ampliar o conhecimento sobre as fontes de consulta e a bibliografia; V - determinar a aplicação das normas da ABNT para a formatação do TCC, nas modalidades cabíveis; VI - aprovar ou não o trabalho final que será submetido a avaliação pública; OBSERVAÇÕES: - O professor poderá se recusar a assumir orientações, por um semestre (e por razões pessoais ou profissionais), desde que apresente justificativa formal antecipada à coordenação de curso. - Caso o orientador não aprove a versão final do TCC, o aluno e/ou equipe terá o prazo máximo de até 10 (dez) dias para realizar modificações e submetê-las à nova avaliação do orientador. Porém, esta regra perde a validade se o(s) autor(es) do projeto entregar o trabalho sem tempo hábil para reformulá-lo. Seção III - dos orientandos de TCC O Orientando de TCC é discente vinculado ao Bacharelado em Cinema e Audiovisual, e deverá ter cumprido pelo menos 2.000 horas cursadas (em disciplinas obrigatórias e componentes eletivos – do perfil, livres e atividades complementares), além de haver sido aprovado na disciplina obrigatória Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de Conclusão. Compete ao orientando: I - comparecer às reuniões convocadas pela coordenação e/ou pelo orientador; II - manter contatos com o orientador, para discussão do trabalho em andamento; Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 70 III - cumprir o cronograma e o calendário do TCC divulgado pela coordenação; IV - comparecer em dia, hora e local determinados pela coordenação para apresentação da versão final de seu TCC, perante banca examinadora. REGRAS GERAIS O projeto de conclusão do curso de Cinema e Audiovisual comporta as seguintes modalidades de trabalho e regras: 1. Pesquisa: 1.1 – Monografia: concepção e redação de monografia (mínimo de 80 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5) sobre um aspecto teórico, histórico e/ou estético relativo ao cinema. Nessa modalidade, o projeto só poderá envolver um aluno concludente. Entende-se por monografia o trabalho científico que versa sobre tema e/ou objeto da área de graduação do aluno, amparado em referencial bibliográfico e/ou em fontes empíricas, e de escrita mais formal e impessoal do que o ensaio. Sua contribuição pode resultar em conteúdo original, embora o ineditismo não constitua condição obrigatória. Ou seja, a monografia pode igualmente consistir num estudo recapitulativo. 1.2 – Ensaio: concepção e redação de um ensaio (mínimo de 80 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5) sobre um aspecto teórico, histórico e/ou estético relativo ao cinema. Nessa modalidade, o projeto só poderá envolver um aluno concludente. Entende-se por ensaio o trabalho científico que versa sobre tema e/ou objeto da área de graduação do aluno, amparado em pesquisa bibliográfica e/ou em fontes empíricas. Todavia, seu diálogo com tais referenciais é menos formal e menos explícito do que aquele vislumbrado na prática monográfica. Por conseguinte, o ensaio apresenta uma escritura marcada pelo viés subjetivo (a expressão autoral é mais enfática), o que solicita do aluno maior desenvoltura analítica e argumentativa. Sua contribuição pode resultar em conteúdo original, embora o ineditismo não constitua condição obrigatória. 2. Realização: 2.1 - Longa-metragem: concepção e realização de longa-metragem (duração superior a 70 minutos), ficção ou documentário, produzido em qualquer suporte de captura de imagem e apresentado em sua versão integral no formato HD (com resolução mínima de 1920 x 1080 linhas), com cópias padrões em DVD para cada membro da banca avaliadora. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até sete estudantes, devidamente distribuídos no comando de uma das seguintes tarefas claramente distintas da realização: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que os cargos de chefia/coordenação correspondentes às funções anteriormente descritas sejam prioritariamente assumidos apenas pelos alunos de Cinema (concluintes ou não), salvo as exceções autorizadas pelo Colegiado do curso após apresentação de ampla justificativa. Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório sobre o desenvolvimento das atividades, contextualizando o processo de realização do Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 71 projeto e destacando a contribuição de cada integrante em sua respectiva função. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. 2.2 - Média-metragem: concepção e realização de média-metragem (duração superior a 15 minutos e limitada a 70 minutos), ficção ou documentário, produzido em qualquer suporte de captura de imagem e apresentado em sua versão integral no formato HD (com resolução mínima de 1920 x 1080 linhas), com cópias padrões em DVD para cada membro da banca avaliadora. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até seis alunos, devidamente distribuídos no comando de uma das seguintes tarefas da realização: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que os cargos de chefia/coordenação correspondentes às funções anteriormente descritas sejam prioritariamente assumidos apenas pelos alunos de Cinema (concluintes ou não), salvo as exceções autorizadas pelo Colegiado do curso após apresentação de ampla justificativa. Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório sobre o desenvolvimento das atividades, contextualizando o processo de realização do projeto e destacando a contribuição de cada integrante em sua respectiva função. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. 2.3 - Curta-metragem: concepção e realização de curta-metragem (duração entre 10 e 15 minutos), ficção ou documentário, produzido em qualquer suporte de captura de imagem e apresentado em sua versão integral no formato HD (com resolução mínima de 1920 x 1080 linhas), com cópias padrões em DVD para cada membro da banca avaliadora. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até cinco alunos, devidamente distribuídos no comando de uma das seguintes tarefas da realização: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que os cargos de chefia/coordenação correspondentes às funções anteriormente descritas sejam prioritariamente assumidos apenas pelos alunos de Cinema (concluintes ou não), salvo as exceções autorizadas pelo Colegiado do curso após apresentação de ampla justificativa. Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório sobre o desenvolvimento das atividades, contextualizando o processo de realização do projeto e destacando a contribuição de cada integrante em sua respectiva função. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. 2.4 - Série de curtíssima duração: concepção e realização de uma série audiovisual de curtíssima duração (o número de episódios, bem como a duração dos filmes, serão estabelecidos pela equipe; todavia, a série deverá ter uma duração mínima de 10 minutos), nas categorias de interprograma, conteúdo para internet e celular, videoarte, video-dança ou vídeo-instalação. Nessa modalidade, o projeto só poderá envolver até três alunos. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 72 universidade, desde que os cargos de chefia/coordenação sejam obrigatoriamente assumidos apenas pelos alunos de Cinema (ainda que isso possa implicar no acúmulo de funções). Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório sobre o desenvolvimento das atividades, contextualizando o processo de realização do projeto e a concepção estética do mesmo. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. 2.5 – Roteiro: concepção e realização de roteiro de longa-metragem. Projeto individual. Além do roteiro devidamente formatado, acompanhado de argumento e perfil dos personagens, o estudante deverá apresentar um relatório pormenorizando seu processo criativo e a concepção estética que o fundamenta. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 30 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. Observações: 1) Para a especificação dos formatos (duração, resolução...) e das respectivas funções relacionadas à prática audiovisual, conferir o anexo deste documento, onde constam as definições, em conformidade com as diretrizes do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura)*, vinculado à Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e cujas informações podem ser conferidas no endereço http://www.cultura.pe.gov.br/funcultura/. *Salvo exceções deliberadas pelo Colegiado. 2) Só poderá se matricular na disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso” (TCC) o aluno regularmente matriculado em Cinema e Audiovisual, que tiver cumprido um mínimo de 2.000 horas cursadas (disciplinas obrigatórias e componentes eletivos – do perfil, livres e atividades complementares), além de haver sido aprovado na disciplina obrigatória Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de Conclusão. 3) O aluno não concluinte que participar das atividades do TCC como colaborador regular será beneficiado com a carga horária de até 60h, creditada como atividade complementar. Todavia, tal participação e nota não serão contabilizadas como projeto de conclusão deste aluno. 4) As equipes que escolherem os formatos longa, média e curta-metragem deverão apresentar, além do relatório já solicitado, o caderno de produção do projeto, com as anotações referentes a todas as etapas de sua realização. O material permitirá aos avaliadores estabelecer comparações entre o planejamento e a execução/resultado final. 5) Em qualquer um dos formatos anteriormente indicados (curta, média e longametragem; ou série de curta duração), as equipes deverão desenvolver e apresentar, por ocasião da defesa, o material promocional de suas produções (exigência mínima: capa de DVD + cartaz + press release e fotos de divulgação), tendo em vista sua posterior apresentação em festivais, mostras, competições e afins. 6) No caso dos trabalhos descritos no item “realização” que envolvem mais de um aluno, sugerimos que cada estudante seja avaliado da seguinte forma: sua nota final resultará da média entre a nota atribuída ao produto audiovisual apresentado pelo grupo e a nota obtida por ele na avaliação da função específica pela qual foi Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 73 responsável no projeto. Todavia, a banca tem autonomia para deliberar sobre a nota. 7) Após a defesa do TCC, cada equipe deverá entregar uma cópia finalizada, em alta qualidade/resolução, do trabalho (se possível, incorporando as sugestões da banca), para integrar o acervo da midiateca do Depto de Comunicação da UFPE. 3. Intervenção/Difusão: os projetos vinculados a este item devem estar associados a um estudo de viabilidade – em outros termos, o aluno/equipe tem que demonstrar que a idéia é economicamente exeqüível e que possui relevância cultural. Em caso de trabalho feito em equipe, a nota dos integrantes será resultado da avaliação final do projeto como um todo (portanto, sem atribuições individuais). 3.1 – Preservação: concepção e realização de um projeto de preservação física de acervo audiovisual, do tipo cinemateca, filmoteca ou museu audiovisual, de evidente impacto sócio-cultural. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até três alunos e sua defesa pressupõe a apresentação de um relatório pormenorizado, especificando suas etapas de desenvolvimento. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. 3.2 – Exibição: concepção e realização de um projeto de exibição audiovisual, do tipo cineclube, mostra ou festival, de evidente impacto sócio-cultural. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até três alunos e sua defesa pressupõe a apresentação de um relatório pormenorizado, especificando suas etapas de desenvolvimento. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. 3.3 – Formação: concepção e realização de projeto de formação de plateia, pedagógico ou de capacitação técnica, de evidente impacto sócio-cultural. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até três alunos e sua defesa pressupõe a apresentação de um relatório pormenorizado, especificando suas etapas de desenvolvimento. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. 3.4 – Criação e alimentação de site (home page) voltado à discussão sobre o audiovisual, com conteúdos renovados periodicamente (semanalmente) e mínimo de um semestre de permanência on line. O site poderá conter críticas, fóruns e listas de discussão, entrevistas, ensaios e conteúdo para donwload, dentre outras contribuições. O projeto pressupõe a apresentação de relatório que destaque a relevância da iniciativa, o possível público-alvo, sua originalidade e cronograma de atualização. Até três alunos poderão participar de cada projeto nesta modalidade. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. Observação: - Na hipótese de não haver aluno concluinte para completar os grupos dos projetos vinculados a este item (intervenção/difusão), admite-se a incorporação de alunos de Cinema de outros períodos para ingressar nas equipes, respeitados os parâmetros de cada categoria. O aluno não concluinte que ingressar como colaborador regular será beneficiado com a carga horária de até 60h, creditada como Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 74 atividade complementar. Todavia, tal participação e nota não serão contabilizadas como o projeto de conclusão deste aluno. 4 – Considerações finais: As propostas e projetos não contemplados nas normas aqui estabelecidas serão avaliados individualmente pelo Colegiado do curso, ou por uma comissão de professores nomeada para esta finalidade. Além disso, tendo em vista a dinâmica do campo audiovisual, o presente documento e suas diretrizes estarão sujeitos a alterações/atualizações futuras. Os trabalhos, mesmo os de execução coletiva, deverão contar com a orientação formal de um professor vinculado ao Departamento de Comunicação Social da UFPE (DCom), ainda que outros professores possam auxiliar como co-orientadores. A escolha do orientador pelos alunos deverá levar em conta a afinidade com o docente, mas também a adequação do mesmo ao tipo de projeto escolhido pelos estudantes. De modo a equilibrar o número de orientandos por professor, o Colegiado de Cinema e Audiovisual adotou as seguintes medidas: - Cada docente poderá assumir a orientação de até 3 projetos (máximo) por semestre. - De acordo com sua complexidade, os projetos do item 2 (dois) poderão ter até 3 orientadores (formatos longa e média-metragem) e até 2 orientadores (formato curta-metragem). Caberá às respectivas equipes deliberar sobre a viabilidade ou não deste tipo de acompanhamento. - No decorrer da disciplina de TCC, orientandos e orientadores deverão participar, no mínimo, de quatro (4) encontros semestrais para discutir o projeto em desenvolvimento (média de uma orientação/mês). O conteúdo discutido nos encontros deve constar no relatório entregue ao final de cada TCC. AVALIAÇÃO: Qualquer que seja a modalidade escolhida pelo aluno, seu TCC será avaliado da seguinte forma: - O trabalho será avaliado publicamente por uma banca de no mínimo três integrantes, formada por profissionais com experiência acadêmica e/ou profissional no campo de investigação abordado, sendo dois destes avaliadores docentes vinculados ao Departamento de Comunicação Social da UFPE e o terceiro um convidado externo (salvo exceções justificadas pelo orientador). Reiteramos que a indicação da composição da banca é tarefa do aluno/equipe que será avaliado, mediante consulta prévia aos possíveis convidados. Para viabilizar o trabalho dos avaliadores, os projetos deverão ser entregues na secretaria da coordenação do curso, em data previamente comunicada, em versão física (impressa), em cópias suficientes para o total de membros da banca. No caso de realizações ou projetos de intervenção/difusão, a documentação inclui cópia do anteprojeto e relatório final das atividades, acompanhado do produto final. Para os trabalhos que envolvem pesquisa, deverão ser entregues cópia do anteprojeto, acompanhada da versão final da monografia/ensaio. A apresentação do TCC deverá ter, em média, 20 minutos de duração para a exposição do aluno/equipe (tempo comunicado previamente); cada avaliador, por sua vez, terá cerca de 15 minutos para suas apreciações. A eventual projeção do trabalho pelo aluno/equipe, no caso de realizações fílmicas, deverá ser Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 75 acordada com o orientador, em sintonia com a disponibilidade da banca e com a extensão da obra. Após as arguições, o orientador solicitará aos presentes que se retirem da sala, permanecendo no recinto somente os membros da banca, que atribuirão as notas do aluno/equipe. Após a definição da média, o resultado será comunicado publicamente. - Mudança de projeto e/ou de equipe, e de orientação: O aluno matriculado em TCC, em projeto individual ou coletivo, poderá mudar de projeto e/ou de equipe em até 15 dias após o início do semestre letivo, desde que haja o consentimento do orientador e uma comunicação formal seja entregue à coordenação para apreciação do Colegiado. O mesmo procedimento e prazo são válidos para possíveis mudanças de orientadores. Importante: Em todas as modalidades aqui definidas, os alunos poderão captar e/ou mobilizar recursos da UFPE ou externos, através de acordos, parcerias e editais. Esta é uma versão preliminar das normas do TCC do curso de Cinema da UFPE, passível de alterações de acordo com as decisões do Colegiado. Anexo: Resoluções e parâmetros para a criação no campo audiovisual, conforme o regulamento do último edital para o setor publicado pelo Funcultura* (Edital audiovisual 2015/2016). *Salvo exceções definidas pelo Colegiado Das funções relacionadas à prática audiovisual: I – diretor e/ou roteirista: é aquele que responde pela criação e qualidade artística do projeto, que roteiriza ou dirige, artística e tecnicamente, a equipe de produção e o elenco, por meio da análise e interpretação do roteiro do filme, adequando-o à sua realização II - diretor de programação ou coordenador técnico (apenas para os casos de Projetos de Difusão, Pesquisa e Formação): é o profissional que responde tanto pela qualidade técnica quanto artística do projeto e igualmente por sua realização, articulando os diversos colaboradores envolvidos III - Produtor: é aquele que assume a responsabilidade técnica e administrativa pelo desenvolvimento do projeto (incluindo os aspectos financeiros), além de supervisionar todas as etapas vinculadas à realização do filme, incluindo a fase de pré-produção, de captação de imagens e sons, e culminando na pós-produção. IV - Entende-se por finalização todos os processos relativos à realização do filme após a captação de imagem e som, até a impressão de cópias para exibição V - Entende-se por distribuição a fase de lançamento comercial em salas de cinema de filmes de longa-metragem pernambucanos, de produção independente, e que se destinem originalmente a salas de cinema, podendo incluir a feitura de cópias (inclusive em DVD), concepção e preparação dos diferentes materiais e peças de divulgação do filme (cartazes, traillers, press-books impressos ou digitais etc) VI – Direção de Fotografia: O diretor de fotografia é o primeiro responsável pela imagem do filme, tanto sobre as considerações estéticas (que divide com o departamento de arte e com o próprio diretor), como cor, textura, contraste e Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 76 enquadramento, como também em relação às escolhas técnicas referentes a câmera, suporte sensível, acessórios, maquinaria e luz, para obter o visual esperado. Cabe a ele/ela executar a captação da imagem, assegurando sua qualidade. Assim, deve seguir o processo da criação estética do projeto audiovisual desde sua concepção até a cópia final de projeção. VII – Direção de Arte: O diretor de arte é o profissional responsável pela concepção visual do projeto, bem como pela composição/distribuição dos elementos no quadro. Cabe a ele, portanto, orientar o trabalho de cenógrafos, figurinistas e maquiadores, dentre outros profissionais. VIII – Captação/Desenho de som: técnico de som direto é o profissional responsável pela qualidade de todos os sons captados em locação durante a fase de realização de uma obra audiovisual. Já o desenhista de som é o profissional responsável pela concepção criativa, pela supervisão da captação dos sons (em locação e estúdio), pela mixagem e pelo tratamento dos sons que integram a banda sonora de uma obra audiovisual, em todos os estágios de produção. Dos formatos de realização e suas especificações: a) Longa-metragem Entende-se por longa-metragem: obra cinematográfica, no gênero ficção, animação ou documentário, com duração entre 70 e 120 minutos, cuja matriz original de captação é uma película, com emulsão fotossensível de 16 (dezesseis) ou 35 (trinta e cinco) mm, ou matriz de captação digital em HD (com resolução mínima de 1920x1080 linhas), ou formato tecnologicamente superior, e finalizada em película de 35 mm ou em Digital (com mínimo de 1920x1080 linhas) a se destinar, prioritariamente, à exibição em salas de cinema. Entende-se por captação Digital em HD, HDCine, os produtos que foram gravados com no mínimo 1920x1080 linhas de definição, e por matrix Digital em HD, Digital intermediate (tipicamente abreviada por DI), os produtos que foram finalizados com no mínimo 1920x1080 linhas de definição. b) Média-metragem Entende-se por média-metragem: obra cinematográfica, no gênero ficção, animação ou documentário, com duração superior a 15 minutos e igual ou inferior a 70 minutos, cuja matriz original de captação é uma película, com emulsão fotossensível de 16 (dezesseis) ou 35 (trinta e cinco) mm, ou matriz de captação digital em HD (com resolução mínima de 1920x1080 linhas), ou formato tecnologicamente superior, e finalizada em película de 35 mm ou em Digital (com mínimo de 1920x1080 linhas) a se destinar, prioritariamente, à exibição em salas de cinema. Entende-se por captação Digital em HD, HDCine, os produtos que foram gravados com no minimo 1920x1080 linhas de definição, e por matrix Digital em HD, Digital intermediate (tipicamente abreviada por DI), os produtos que foram finalizados com no mínimo 1920x1080 linhas de definição. c) Curta-metragem Entende-se por curta-metragem: obras cinematográficas no gênero ficção, documentário, vídeoarte, videoclipe, vídeodança ou animação, com duração máxima Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 77 entre 10 e 15 minutos, cuja matriz original de captação é uma película, com emulsão fotossensível de 16 (dezesseis) ou 35 (trinta e cinco) mm, ou matriz de captação em vídeo DV Cam, beta digital, HDV, HD TV ou formato tecnologicamente superior, finalizada em película de 35 (trinta e cinco) mm ou em digital. Entende-se por captação Digital em HD, HDCine, os produtos que foram gravados com no mínimo 1920x1080 linhas de definição, e por matrix Digital em HD, Digital intermediate (tipicamente abreviada por DI), os produtos que foram finalizados com no mínimo 1920x1080 linhas de definição. Outros formatos do TCC: Entende-se por série, minissérie e microssérie produções no gênero ficcional ou documental sobre determinado tema, com número de episódios previamente estipulado e caracterizadas por seguir um enredo bem demarcado, no caso das produções ficcionais. Entende-se por interprogramas as séries com número delimitado de episódios, sendo cada um deles de curtíssima duração, abordando temas específicos e destinados à exibição em canais de TV, na Internet e via celular. Intervenção, difusão e formação de platéia: Entende-se por projetos de difusão e formação: concepção e organização de festivais e mostras de cinema e/ou vídeo; realização de oficinas, de cursos e seminários ligados à área de pesquisa do graduando; desenvolvimento de propostas de preservação física de acervo audiovisual de evidente impacto sócio-cultural; concepção e execução de projetos de formação de platéia (cineclube) ou de capacitação técnica; criação e alimentação de site (home page) voltado à discussão sobre o audiovisual, com conteúdos renovados periodicamente. Ressalva importante: os projetos vinculados a este item devem estar associados a um estudo de viabilidade (o aluno deve demonstrar que sua proposta é economicamente exeqüível e que possui relevância cultural). Cineclubismo: entende-se por cineclube uma associação sem fins lucrativos que estimula os seus membros e público a ver, discutir e refletir sobre o cinema e suas especificidades estilísticas, estéticas e políticas. Sua programação pode ser integrada com outras modalidades artísticas, de modo a estimular um diálogo do campo audiovisual com outras artes (pensar, por exemplo, nas relações fecundas do cinema com a música, a dança, a literatura e o teatro). Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 78 Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Centro de Artes e Comunicação (CAC) Departamento de Comunicação Social Bacharelado em Cinema e Audiovisual REGULAMENTO AUDIOVISUAL DO ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO – BACHARELADO EM CINEMA E Esclarecemos que o presente regulamento foi elaborado a partir de decisões deliberadas pelo Colegiado de Cinema e Audiovisual, tendo em vista os principais documentos que disciplinam o tema aqui contemplado: a Lei Federal de No 11.788, de 25 de setembro de 2008, que estabelece as diretrizes nacionais para os casos de estágio estudantil, e a resolução 20/2015, publicada pelo CCEPE e que define as normas para estágio nos cursos de graduação da UFPE. Assim, considerando que o estágio é uma etapa importante, que complementa a formação do aluno no processo de ensino-aprendizagem, propiciando integração ao mercado e experiência ao graduando, e que o estágio não obrigatório é aquele realizado como atividade opcional, com o objetivo de ampliar a vivência profissional do estudante, tornamos público este regulamento, no intuito de melhor orientar a comunidade acadêmica no que se refere à formalização dos vínculos de estágio. Esclarecemos, pois, que o discente do Bacharelado em Cinema e Audiovisual pode participar de estágio curricular não obrigatório em qualquer período, desde que esteja regularmente matriculado no curso. Porém, para ingressar na atividade, o estudante deverá providenciar o Termo de Compromisso de Estágio (TCE), facilmente disponível no site da Coordenação Geral de Estágios (Proacad/UFPE), e encaminhá-lo à Coordenação do Curso. No TCE, é necessário que estejam especificadas as atividades que serão desenvolvidas pelo estagiário e que estas tenham correlação com sua área de estudos. O documento também deve informar o horário do estágio, sendo que este não pode coincidir com o das aulas (o curso de Cinema e Audiovisual, lembramos, funciona majoritariamente no turno da tarde). Após ser assinado pelo coordenador, o aluno deve apresentar o TCE à empresa/instituição de estágio. Por fim, ao término do programa, o discente deve entregar um breve relatório de sua experiência, que será avaliado pela coordenação, pela coordenação de estágio e/ou pelo professor supervisor. Em sintonia com a resolução 20/2015, reiteramos que as atividades de extensão, monitoria e iniciação científica não são validadas como estágios. Por outro lado, conforme mencionado no “item 12.1” deste PPC, o estágio não obrigatório, devidamente comprovado/regulamentado, poderá ser creditado como atividade complementar no histórico escolar do aluno (60h/semestre de vínculo comprovado até o limite de carga horária estabelecido para esta categoria). Lembramos que os estudantes da UFPE poderão realizar estágios oferecidos por pessoas jurídicas de direito privado e pelos órgãos da administração pública direta, Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 79 autárquica e fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. E, na modalidade de estágio aqui contemplada, não obrigatório, a concessão de bolsa e de auxílio-transporte é compulsória, sendo o pagamento de tais benefícios de responsabilidade da entidade concedente do estágio. Por fim, duas notificações: o aluno que registrar alguma pendência ou displicência relacionada a estágios, na Coordenação do Curso, não terá autorização para a realização de novo estágio. O Colegiado do Curso tem autonomia para analisar e apresentar veredito sobre os casos não previstos neste Regulamento. Recife, 3 de junho de 2016. Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 80 Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Centro de Artes e Comunicação (CAC) Departamento de Comunicação Social Bacharelado em Cinema e Audiovisual DETALHAMENTO DA INFRA-ESTRUTURA 1) Recursos humanos: a) Corpo docente Atualmente, o Bacharelado em Cinema e Audiovisual conta com a colaboração direta de 13 docentes vinculados ao Departamento de Comunicação Social da UFPE. São eles: Alice Gouveia, Angela Prysthon, Camilo Soares, Cid Vasconcelos, Cristina Teixeira, Fernanda Capibaribe, Fernando Weller, Laécio Ricardo, Mannuela Costa, Nina Velasco, Paulo Cunha, Sílvia Macedo e Rodrigo Carreiro. Cabe ressaltar que, na sua totalidade, os professores possuem Doutorado e Mestrado (neste caso, com doutorado em andamento ou em finalização) e estão aptos a assumir os componentes presentes no novo currículo, com exceção, como já foi mencionado neste documento, das disciplinas de animação. b) Coordenação Para resolver assuntos acadêmicos diversos e pendências relacionadas aos corpos discente e docente, o curso conta com o auxílio de uma coordenação, formada por coordenador e vice, e cujo mandato tem duração de dois anos (podendo ser reeleita uma vez para igual período). O coordenador de Curso, reiteramos, deverá necessariamente ter experiência docente na área de Comunicação e, de preferência, ter tido alguma experiência administrativa em âmbito universitário. E, do ponto de vista curricular, possuir pelo menos o título de Mestre. c) NDE O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso se encontra, atualmente, em sua segunda composição, oficializada através da Portaria Nº 1051, de 7 de março de 2016 (disponível nos anexos), e tem como integrantes os professores Laécio Ricardo de Aquino Rodrigues (coordenador), Fernando Weller, Angela Freire Prysthon, Cristina Teixeira Vieira de Melo e Rodrigo Octávio D'Azevedo Carreiro. Em cumprimento da resolução 01/13 do CCEPE, reiteramos que os professores Laécio Ricardo e Rodrigo Carreiro fizeram parte da composição anterior, o que, de acordo com o parágrafo único do artigo 5º deste documento, assegura “a preservação da memória e a continuidade do processo de consolidação do PPC”. d) Técnicos Administrativos O bacharelado de Cinema e Audiovisual conta com o suporte administrativo de um Secretário(a) exclusivo do Curso, lotado no Departamento de Comunicação. Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 81 Atualmente esta função é desempenhada por Jayse da Silva Gomes. Contato: gomes.jayse@gmail.com e fones 2126-8305/8793/8794. A tarefa administrativa também é partilhada com duas secretárias do Departamento de Com. Social (DCOM): uma para atendimento à comunidade acadêmica: Thereza Alves (dcom@ufpe.br e 2126-8305); outra para os assuntos ligados à chefia do DCOM: Lúcia Araújo (lucia.araujo@terra.com.br e 2126.8305) Técnicos vinculados ao Laboratório da Imagem e Som (LIS) e compartilhados com as demais graduações do Departamento de Comunicação Social: Marcela Telles Nilton Argenlim Alexandro Diniz Carlos Alberto Farias Paulo Sano Hugo Luna Daniel Barlavento Nildo Ferreira Sebastião Possidônio Felipe Peixoto Tiago Cintra Sabino Secretária Técnico administrativo Editor de imagem Editor de imagem Editor de imagem Desenhista em artes gráficas Técnico em eletrônica Técnico em cinematografia Técnico em cinematografia Técnico de som Técnico de som 2) Infraestrutura física e logística Estão aqui descritos os recursos disponíveis às necessidades do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, em termos de espaço, mobiliário e equipamentos. Esta infraestrutura é normalmente compartilhada com os demais cursos do Departamento (Cinema e Audiovisual, Jornalismo, Publicidade & Propaganda, Rádio TV e Internet). São eles: a) 1 Mini-auditório com capacidade para 50 alunos, equipado com computador, projetor fixo (entrada HDMI), equipamento de som estéreo e conexão wi-fi. O espaço pertence à pós-graduação, mas é utilizado com regularidade em atividades do curso. b) Oito salas de aula com capacidade para 40 lugares, climatizadas, com cadeiras apropriadas para atividades teóricas, equipadas com datashows, televisores planos amplos e quadro branco e/ou de vidro. c) Laboratório de Imagem e de Som (LIS) devidamente climatizado e equipado com os seguintes itens: - Midiateca com recursos multimídia, climatizada, com equipamento de imagem e som e um acervo com mais de 500 filmes em vários formatos; - 1 Estúdio de filmagem de 100m2. Climatizado, com parede Croma Key e equipado com sistema de iluminação adequado. - 1 estúdio de gravação e edição de áudio com tratamento acústico. - 2 ilhas de Edição e computação Gráfica equipadas com Computadores Mac Pro. - 1 oficina de manutenção. Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 82 - 1 sala de aula com 10 ilhas de edição MacBook Pro, equipadas com softwares profissionais de edição e finalização de imagem (Final Cut Pro). - 3 câmeras de estúdio. - 3 câmeras para externas. - 3 monitores de vídeo. - 2 tripés. - 1 mesa de controle de iluminação. - 3 gravadores de som e imagem. - 4 gravadores de som/amadores. - 1 gravador de DVD. - 2 ilhas digitais de edição de vídeo. - 1 mesa de som. - 1 ilha digital de edição de áudio. - 1 processador de áudio. - 1 amplificador de som. - 2 reprodutores de DVD. - 1 estação de trabalho computadorizada para fins administrativos. - Equipamentos diversos de iluminação. - Microfones diversos. - Equipamentos de apoio para cópia e transcrição. - Equipamentos de apoio à manutenção d) Por fim, destacamos a existência da Biblioteca Joaquim Cardozo, localizada nas dependências do CAC, com extenso horário de funcionamento (das 8h às 21h) e dotada de amplo acervo – livros e periódicos, impressos, eletrônicos e multimídia – na área de artes (incluindo o campo cinematográfico) e de Comunicação, além de boa infraestrutura para estudos. Recife, 3 de junho de 2016 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 83 ANEXO – PPC de Cinema e Audiovisual (processo de número 23076.031370/2016-86) UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR – 2 FINALIDADE: PERMITIR A MATRÍCULA DE VETERANOS (PERFIL ANTIGO) EM DISCIPLINAS EQUIVALENTES DO NOVO PERFIL COMPONENTE CURRÍCULAR PERFIL NOVO (101.2) COMPONENTE EQUIVALENTE PERFIL ANTERIOR (101.1) CÓDIGO NOME CH CÓDIGO NOME CH CO881 Cinema Mundial 60 CO620 Cinema mundial 1 60 CO872 Cinema contemporâneo 60 CO621 Cinema mundial 2 60 CO864 Cinema brasileiro 60 CO623 Cinema brasileiro 60 CO860 Introd. à linguagem audiovisual 60 CO609 Cinema e narratividade 60 CO876 Teorias do cinema 60 CO618 Teoria do cinema 2 60 CO877 Crítica cinematográfica 60 CO626 Crítica de cinema 60 CO870 Direção de arte 60 CO611 Direção de arte e cenografia 60 CO861 Roteiro cinematográfico 60 CO613 Roteiro cinematográfico 1 60 CO873 Estética 60 CO610 Estética e cultura visual 60 CO929 Economia da cultura 60 CO605 Economia da cultura 1 60 CO874 Cinema documentário 60 CO616 Documentário contemporâneo 60 CO869 Direção 60 CO627 Direção 60 CO875 Montagem 60 CO619 Edição e montagem 1 60 CO866 Cinematografia 60 CO624 60 CO865 Produção em audiovisual 60 CO622 CO879 Finalização em audiovisual 60 CO625 Iluminação e direção de fotografia Pré-produção e produção em cinema Pós-produção e finalização CO868 Som no audiovisual 60 CO607 Captação de som 60 CO883 Metodologias de pesquisa e anteprojeto de conclusão Cinema Latino-americano 60 CO670 Anteprojeto de conclusão 60 60 CO612 Cinema Latino-americano 60 CO927 Versão atualizada do Projeto Pedagógico de Cinema e Audiovisual | Universidade Federal de Pernambuco | Campus do Recife 60 60 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Departamento de Comunicação Social Bacharelado em Cinema e Audiovisual Ementas das disciplinas obrigatórias e eletivas do novo perfil curricular Recife, junho de 2016 Informações gerais sobre o curso | Instituição Mantenedora: Ministério da Educação | Instituição Mantida: Universidade Federal de Pernambuco Reitor Anísio Brasileiro de Freitas Dourado Campus Recife Av. Prof. Moraes Rego, 1235, Cidade Universitária, Recife-PE. CEP: 50670-901 Fone: (81) 2126.8000 FAX: (81) 2126.8108 CNPJ: 24.134.488/0001-08 | Identificação do curso: Centro de Artes e Comunicação (CAC) Diretor: Prof. Walter Franklin Marques Correia Departamento de Comunicação Social Chefe: Prof. Rodrigo Octávio D’Azevedo Carreiro Coordenação: Prof. Laécio Ricardo de Aquino Rodrigues Nome do curso: Bacharelado em Cinema e Audiovisual Modalidade: Presencial Regime letivo: Semestral Título conferido: Bacharel em Cinema e Audiovisual Duração: 7 a 14 semestres letivos Carga horária total: 2.700 horas-aula Total de vagas: 50 vagas anuais, com entrada única no segundo semestre de cada ano Horário: Vespertino Início previsto para adoção do novo perfil: 2017.2 COMPONENTES OBRIGATÓRIOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica CINEMA MUNDIAL Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 1 Prática Requisitos C.H. EMENTA O cinema dos primórdios e suas especificidades. As vanguardas históricas e suas abordagens diferenciadas em termos formais e ideológicos. O cinema clássico, sua ênfase narrativa e possibilidades estilísticas. Os cinemas modernos: pontos em comum e singularidades de alguns movimentos. OBJETIVOS Conciliando leituras históricas, estéticas e teóricas, com projeções de trechos de filmes, a disciplina pretende apresentar um painel da produção cinematográfica, no âmbito do que se convencionou chamar de primeiro cinema, cinema clássico (período, grosso modo, compreendido, entre 1920 e 1960) e cinema moderno (sobretudo a partir do final dos anos 50); abrange desde os primeiros filmes de atualidades, passando pelos pioneiros que contribuíram para consagrar este domínio no campo do longa-metragem, até as inflexões operadas pelas vanguardas históricas e posteriormente pela ascensão de movimentos que se aproximam de uma postura diferenciada do cinema, como é o caso dos cinemas novos. Pretende-se que alunos possam dispor de maiores referenciais para sua prática profissional presente ou futura, acadêmica e/ou de realização, tendo em vista que, apesar do cardápio diversificado da contemporaneidade, os chamados Primeiro Cinema, Cinema Clássico e Cinema Moderno ainda são uma fonte inesgotável de compreensão e pesquisa, não apenas do passado do cinema, como de possibilidades de articulação futura da estética cinematográfica. Observando a generalidade de certas classificações, tenta-se igualmente ressaltar, em casos mais aproximados, um cineasta ou filme de forma mais particular ou movimentos que desafiam as generalizações centradas em modos narrativos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Avaliação Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: diversos trabalhos a serem realizados ao longo do semestre, envolvendo desde trabalhos em equipe em sala, trabalhos individuais a serem realizados em casa, apresentações em equipe voluntárias em sala trabalhando com diversas instâncias como a argumentação oral, a interpretação de texto e a elaboração criativa de textos a partir de segmentos de filmes. Programa 1. Primeiro Cinema 1.1 As Primeiras Imagens (Lumière, Edison, Méliès) 1.2 A Predominância do Quadro; O Cinema de Atrações 1.3 Surgimento do Cinema Narrativo 2. Vanguardas Históricas 2.1 Expressionismo Alemão 2.2 Vanguarda Francesa 2.3 Montagem Soviética 3. Cinema Clássico Hollywoodiano 2.1 Modo narrativo clássico 2.2 Gêneros e/ou estilos clássicos (western, noir, etc.) 4. Neorrealismo 5. Cinemas Novos Europeus e Americanos 4.1 Nouvelle Vague 4.2 Novo Cinema Alemão 4.3 New American Cinema 4.4 Nova Hollywood 6. Panorama do Cinema Africano Bibliografia Básica ALBERA, François. Eisenstein e o Construtivismo Russo. São Paulo: Cosac & Naif, 2002. BAZIN, André. O Cinema - Ensaios. São Paulo: Brasiliense, 1991. MASCARELLO, Fernando. História do Cinema Mundial. Campinas: Papirus, 2006. Bibliografia Complementar AUMONT, Jacques. A Estética do Filme. 2ª edição. Campinas: Papirus, 2002. BORDWELL, David. Figuras Traçadas na Luz – A Encenação no Cinema. Campinas: Papirus, 2008. COSTA, Flávia Cesarino. O Primeiro Cinema. São Paulo: Scritta, 1995. OLIVEIRA JR., Luís Carlos. A Mise en Scène no Cinema - Do Clássico ao Cinema de Fluxo. Campinas: Papirus, 2013. MARIE, Michel. A Nouvelle Vague e Godard. Campinas: Papirus, 2011. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica Introdução a linguagem audiovisual Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 1 Prática Requisitos C.H. EMENTA O olhar e as imagens. Ética, estética e política da imagem. Especificidades narrativas da linguagem audiovisual (plano, movimento de câmera, montagem, sonorização, etc.). Elementos básicos da narrativa audiovisual (tempo, espaço, focalização). Estrutura narrativa clássica (Divisão em atos: complicação, clímax, resolução). Narrativa na vida cotidiana. Tendências da narrativa audiovisual contemporânea: espetacularização, performatividade, realismo. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE A disciplina tem dois objetivos principais: 1) sensibilizar o aluno para a leitura de imagens audiovisuais, levando em consideração a relação entre estética, ética e política; 2) explorar questões clássicas ligadas aos modos de narração no audiovisual, bem como algumas tendências das narrativas contemporâneas. METODOLOGIA Aulas expositivas, seminários, leitura e discussão de textos diversos (de âmbito histórico e teórico), acompanhada da projeção e debates sobre filmes relacionados ao conteúdo programático. AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina inclui a entrega de ensaios e críticas, a realização de seminários e provas, além de considerar a frequência do aluno e seu desempenho no decorrer do semestre (pontualidade e responsabilidade com a entrega dos trabalhos solicitados). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - O olhar e as imagens (opacidade e transparência) - Ética, estética e política da imagem - A importância da narrativa na constituição de si mesmo - Os elementos básicos da narrativa: tempo, espaço, focalização - Estrutura narrativa clássica. A divisão em atos: apresentação dos personagens e problema, desenvolvimento, complicação, clímax, resolução - As especificidades da linguagem cinematográfica ao narrar: plano, movimento de câmera, montagem, sonorização, etc. - A narrativa no cinema Clássico e Moderno (o ilusionismo e sua crítica, a relação transparênciaopacidade) - Tendências das narrativas contemporâneas: melodrama, realismo, espetacularização, performance BIBLIOGRAFIA BÁSICA MONDZAIN, Marie-José. 2012. O que você vê? Uma conversa filosófica. Belo Horizonte, Autêntica. XAVIER, Ismail. 1984. O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência. 2ª.ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra. CAMPBELL, Joseph. 1995. O herói de mil faces. São Paulo, Pensamento. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CRARY, Jonathan. 2012. Técnicas do observador. Rio de Janeiro, Editora Contraponto. RANCIÉRE, Jaques. 2012. O espectador emancipado. São Paulo, Martins Fontes. CABRERA, Julio. 2012. O cinema pensa. Uma introdução à filosofia através dos filmes. Rio de Janeiro, Rocco Digital. BARTHES, Roland e all. 2008. Análise estrutural da narrativa. Petrópolis, Vozes. PARENTE, André. 2000. Narrativa e modernidade: os cinemas não-narrativos do pós-guerra. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Roteiro cinematográfico Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 3 60h 1 Requisitos C.H. EMENTA Aspectos teóricos e práticos da construção de roteiros cinematográficos. Fundamentos da narrativa. Etapas de desenvolvimento do roteiro: tema, sinopse, argumento, criação de personagens, redação de diálogos, tratamentos. Formas de escrita de roteiro. Criação. Adaptação. Divisão em sequências, cenas e planos. O tempo da narração nos formatos de curta, média e longa-metragem. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE A disciplina tem por objetivo capacitar o aluno a escrever e analisar roteiros de ficção e documentário. METODOLOGIA Aulas expositivas, seminários, leitura e discussão roteiros, exercícios práticos de criação. AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina inclui a realização exercícios práticos de criação e roteirização, além de considerar a frequência do aluno e seu desempenho no decorrer do semestre (pontualidade e responsabilidade com a entrega dos trabalhos solicitados). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A escrita criativa Etapas de um roteiro (tema, sinopse, personagens, argumento, diálogos, tratamentos) Elementos de um roteiro (cabeçalho, descrição, diálogos) Questões técnicas de um roteiro Roteiro de documentário A jornada do herói Estrutura narrativa clássica BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMPBELL, Joseph. 1995. O herói de mil faces. São Paulo, Pensamento. MCKEE, Robert. 2006. Story: substância, estilo e os princípios da escrita de roteiros. Curitiba, Arte e Letra. VOGLER, Christopher. 1997. A Jornada do Escritor. Rio de Janeiro, Ampersand Editora. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARRIèRE, Jean-claude & BONITZER, Pascal. 1996. Prática do roteiro cinematográfico. Editora JSN. CHION, Michel. 1989. O roteiro cinematográfico. São Paulo, Martins Fontes. MACIEL, Luiz Carlos. 2003. O poder do clímax. Rido de Janeiro, Record. FLORY, Suely Fadul Villibor. 2005. Narrativas Ficcionais. Da literatura às mídias audiovisuais. ARTE & CIÊNCIA, São Paulo. SCOTT, Kevin Conroy. 2008. Lições de roteiristas. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Introdução à Fotografia Pré-requisitos -- C. H. Global Período 60h 1 Nº. de Créditos Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos -- 3 Requisitos C.H. -- EMENTA Iniciação à linguagem fotográfica em âmbito teórico e prático. Introdução a leitura de imagens. Composição fotográfica e interpretação dos códigos visuais. Introdução à captação de imagens através da luz. A câmera fotográfica: definição, nomenclatura, tipologia, processamentos e técnicas específicas. Noções das variantes em técnica fotográfica: diafragma, velocidade do obturador e ISO. As objetivas: tipos, ângulos, distância focal e efeitos estéticos. Filtros, tripés, e outros acessórios. Processos digitais de captação e pós-produção para a imagem fotográfica. Prática fotográfica com elaboração de produtos. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Propiciar a compreensão em nível básico da linguagem fotográfica, através de articulação da técnica com suas aplicabilidades, em seus aspectos objetivos e subjetivos, exercitando o olhar e a percepção para a apreciação e realização de imagens fotográficas e desenvolvendo o aprendizado para utilização de equipamentos, acessórios e interfaces de captação e edição de imagens em fotografia, tanto em processos químicos quanto digitais. METODOLOGIA A dinâmica das aulas, ao longo da disciplina, poderá ocorrer através dos seguintes procedimentos metodológicos: aulas teóricas, apresentação de seminários, aulas técnicas e aulas práticas. - Aulas teórico-expositivas com recursos multimídia, em sala de aula, podendo ser aula da professora e/ou apresentação de seminários temáticos dos estudantes. - Aulas prático-demonstrativas, em fotografia e audiovisual, para visualização dos utensílios, equipamentos e interfaces relacionadas à fotografia, e seus respectivos manuseios. - Atividades de campo para a captação digital de imagens, em saída coletiva a partir de data e local prédefinidos. - Exercícios orientados para a concepção, elaboração e mostra de projetos audiovisuais, a partir dos ensaios temáticos produzidos pelos grupos formados na atividade de campo. - Seleção e edição de imagens e montagem de mostra fotográfica ao fim da disciplina. - Avaliação de proficiência teórica/prática, com base nos produtos textuais e imagéticos desenvolvidos. AVALIAÇÃO A verificação da aprendizagem poderá se dar seguindo os seguintes critérios: - Presença e participação em sala de aula: será avaliada a freqüência às aulas e a participação nas práticas, discussões e demais atividades propostas na disciplina. - Apresentação de seminários com base em textos pré-veiculados na disciplina: apresentação oral com recursos audiovisuais em grupo sobre texto referente aos tópicos da disciplina. Será avaliada a capacidade de relacionar as temáticas e idéias contidas no texto referência com o conteúdo visto nas aulas e de pesquisas do grupo, associando-os a produções da Fotografia. - Realização de críticas culturais com base em produtos imagéticos: entrega de trabalhos escritos individuais sobre produto fotográfico. Será avaliada a capacidade de relacionar o tema escolhido, ou seja, o produto cultural, com o conteúdo visto nas aulas, além da estruturação do texto, em seu formato, concisão e capacidade de destacar e articular as idéias. - Elaboração de ensaio fotográfico: Concepção de eixos temáticos, em grupo, para a realização dos ensaios fotográficos e realização de práticas fotográficas a partir dos motivos escolhidos. - Concepção, realização e mostra de produtos fotográficos. Seleção e edição de fotografias e montagem de mostra utilizando as imagens digitais realizadas ao longo da disciplina, a partir de temáticas previamente escolhidas. A avaliação se dará a partir da participção e envolvimento da/o estudante em todas as etapas das atividades práticas, contemplando das saídas fotográficas até a abertura da mostra. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Apresentação da ementa e cronograma - Notas sobre fotografia e a cultura visual contemporânea: uma introdução à linguagem fotográfica - Câmeras fotográficas, definição, nomeclatura, tipologia, processamentos e técnicas específicas - Introdução à técnica fotográfica: a luz como dispositivo de captação das imagens - Composição e regras de enquadramento na realização de imagens fotográficas - Prática fotográfica e exercícios orientados sobre luz e percepção visual - Variantes da técnica fotográfica: diafragma, velocidade e ISO - Relações entre Profundidade de campo e graus de congelamento nas imagens - Práticas Fotográficas com técnicas de Light-painting e Stop Motion - As objetivas fotográficas: ângulos, tipos, pontos de vista, distância focal - Prática Fotográfica: atividade fotógrafx-modelo - A fotografia digital do processamento na captação à edição em softwares - Sobre curadoria e edição imagens: como realizar um projeto temático em fotografia - Aula prática de edição de imagens em laboratório digital de fotografia - Montando uma mostra fotográfica: procedimentos e etapas BIBLIOGRAFIA BÁSICA DUBOIS, Phillippe. O Ato Fotográfico e outros Ensaios. Campinas: Papirus, 1999. KOSSOY, Boris. Os Tempos da Fotografia: o efêmero e o perpétuo. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007. MAMMI, Lorenzo; SCHWARCZ, Lília M. (orgs.). 8 X Fotografia. São Paulo: Cia da Letras, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARTHES, Roland. A câmara clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. FLUSSER, Vilém. Filosofia da Caixa Preta: Ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002. KOSSOY, Boris. Fotografia & História. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. SAMAIN, Etienne (org.) O fotográfico. São Paulo: Hucitec, 1998. SONTAG, Susan. Ensaios sobre fotografia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1986. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Fundamentos de Sociologia Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 1 Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Introdução ao pensamento sociológico. A sociologia e outras ciências. Modelos de análise sociológica. O social e a sociedade. Conceitos sociológicos básicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A sociologia, as ciências sociais e o contexto histórico de seu aparecimento. 2. Modelos de análise sociológica 3. Métodos de Pesquisa 4. Processos Sociais Básicos: Cultura, Socialização e Estrutura Social; Interação e Organização Social 5. Desigualdades: Classes Sociais; raça e etnicidade; sexualidade e gênero 6. Instituições Sociais 7. Mudança Social AVALIAÇÃO Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) uma prova escrita sobre tópicos concernentes a disciplina; b) um trabalho individual final – um ensaio (que procure vincular alguns dos tópicos tratados abordados na disciplina a uma realidade específica). Bibliografia Básica BERGER, Peter (1991). Perspectivas Sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis: Vozes. GIDDENS, Anthony (1984) Sociologia uma breve porém critica introdução. Rio de Janeiro: Zahar. WRIGHT MILLS, C. (1980). A Imaginação Sociológica. Rio de janeiro: Zahar. Bibliografia Complementar BOBBIO, Norberto. Dicionário de Política. Brasília: Ed. UnB, 1998 BOTTOMORE, T. B. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro, LTC, 1975. BOUDON, Raymond. (2002). Dicionário Critico de sociologia. Rio de Janeiro. Zahar CHARON, J. M. (2000). Sociologia. São Paulo, Editora Saraiva. 2ª Ed. GIDDENS, Anthony. (2005) Sociologia. Porto Alegre: Artmed. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica CINEMA BRASILEIRO Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 2 Prática Requisitos C.H. EMENTA Aspectos estéticos, políticos e históricos do cinema brasileiro. A trajetória histórica do cinema brasileiro. Estudo dos principais períodos e tendências do cinema brasileiro: o cinema dos primeiros tempos, os ciclos regionais dos anos 1920, o cinema de estúdio (como foco na experiência “industrial” da Vera Cruz), as chanchadas, o neorrealismo brasileiro, o cinema novo, o cinema marginal, o Cinema da Retomada e o novíssimo cinema brasileiro. Os vínculos entre a trajetória histórica do cinema nacional com os marcos econômicos, sociais e políticos do Brasil. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE O objetivo geral da disciplina é garantir aos graduandos repertório suficiente para que possam estabelecer conexões entre as diversas fases do cinema realizado no Brasil, percebendo que tais períodos são fortemente delimitados pelo contexto sócio-político-econômico. São outros objetivos: entender o termo “cinema brasileiro” como conceito em permanente construção, acarretando sucessivas anexações e exclusões de filmes e cineastas; compreender o papel das diversas “escolas” estilísticas (cinema novo, chanchada, cinema marginal, entre diversas outras) no contexto das produção cultural brasileira; analisar a complexa relação do Estado com a produção audiovisual brasileira METODOLOGIA Aulas expositivas, exibição de filmes e trechos de filmes, debates, apresentação de trabalhos no formato de seminário. AVALIAÇÃO Trabalhos escritos na forma de ensaios/monografias, apresentação oral de trabalhos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Apresentação geral da disciplina. O conceito de cinema brasileiro; - O cinema brasileiro dos primeiros tempos; - Os ciclos regionais; - Limite e a primeira vanguarda; - A chegada do som; - A Cinédia, a Atlântida e a chanchada; - A Vera Cruz e o cinema narrativo clássico brasileiro; - O neorrealismo brasileiro; - O cinema novo; - O documentário clássico brasileiro; - O documentário contemporâneo brasileiro; - A segunda vanguarda e o udigrudi; - A retomada e o cinema brasileiro contemporâneo; - O cinema feito em Pernambuco. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERNARDET, Jean-Claude. Historiografia clássica do cinema brasileiro - Metodologia e pedagogia. São Paulo, Annablume, 1995. GALVÃO, Maria Rita. Burguesia e cinema - O caso Vera Cruz. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1981. RAMOS, José Mário Ortiz. Cinema, Estado e lutas culturais - Anos 50 / 60 / 70. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COSTA, Flávio Moreira da (org). Cinema moderno, Cinema Novo. Rio de Janeiro, José Álvaro, 1966. FERREIRA, Jairo. Cinema de invenção. São Paulo, Max Limonad / Embrafilme, 1986. (2.ed.rev.ampl. São Paulo, Limiar, 2000.) NAGIB, Lúcia (org). O cinema da retomada - Depoimentos de 90 cineastas dos anos 90. São Paulo, Editora 34, 2002. VIANY, Alex. O processo do Cinema Novo. Rio de Janeiro, Aeroplano, 1999. XAVIER, Ismail. Alegorias do subdesenvolvimento. São Paulo, Brasiliense, 1993. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Produção em Audiovisual Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 3h 1h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 3 60h 2 Requisitos C.H. EMENTA As etapas da produção audiovisual: pré-produção, produção e pós-produção. Gestão e organização da produção: do desenvolvimento à finalização. O papel do produtor e sua relação com as demais funções da equipe. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE - Promover a compreensão da atividade de produção audiovisual, suas etapas e a interdependência com as demais atividades da realização; Capacitar o aluno para a produção de obras audiovisuais para diferentes veículos e suportes, com prioridade para cinema, televisão e mídias eletrônicas; Conhecer as técnicas, os aspectos legais, os documentos e os instrumentos para realizar a produção audiovisual; Proporcionar a experiência prática da produção audiovisual e a compreensão integral do papel do produtor para o setor audiovisual. METODOLOGIA Aulas teóricas, com exposição dialogada. Pesquisa bibliográfica. Leitura orientada. Desenvolvimento de projeto coletivo de produção audiovisual, através de trabalho em grupo, com produção orientada pelo professor. AVALIAÇÃO Prova escrita. Trabalhos práticos individuais e em grupo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - - O que é a produção, diferentes tipos e tarefas de acordo com as etapas; Etapas da Produção audiovisual e sua interdependência: desenvolvimento, pré-produção e produção. Tarefas e atividades do produtor: desenvolvimento, montagem da equipe, cronograma, análise técnica, listas, ordem do dia, autorizações, orçamento, etc.; Aspectos legais da produção: autorizações, negociações, leis; o relacionamento com as entidades e instituições do setor (sindicatos, associações, etc.); Documentos padrão, softwares de análise técnica e organização da realização audiovisual. A pós-produção e aspectos preliminares da distribuição. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARTIS, Anthony Q. Silêncio: Filmando! Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. KELLISON, Catherine. Produção e Direção para TV e vídeo. Uma abordagem prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. RODRIGUES, Chris. O Cinema e a Produção. 3. ed. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BONASIO, Walter. Televisão. Manual de Produção & Direção. Belo Horizonte: Editora Leitura, Belo Horizonte. 408p. MACHADO, M. & ADAMS, Ana de A. Tudo que você queria saber sobre comercialização de filmes nacionais mas não tinha a quem perguntar. Edição digital disponível em www.tudosobrefilmeanacional.com.br, Porto Alegre, 2010. MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas e pós-cinemas. Papirus: Campinas, SP, 2011. NAGIB, Lúcia (org). O cinema da retomada - Depoimentos de 90 cineastas dos anos 90. São Paulo, Editora 34, 2002. WATTS, Harris. On Câmera: o curso de produção de filme e vídeo da BBC. Trad.: Dan La Laina Sene. São Paulo: Summus, 1990. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Nome Código Cinematografia Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 3 60h 2 Requisitos C.H. EMENTA Técnicas de captação de imagem para o cinema. Relação entre técnica de cinematografia e estética. Histórico técnico de cinematografia. Possibilidades de pós-produção. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE O objetivo da disciplina é desenvolver a percepção visual cinematográfica: enquadramentos, movimentos de câmera, iluminação e composição de cena. Dessa forma, buscar-se-á dar ferramentas conceituais e práticas para a compreensão da imagem do cinema como resultado de um processo técnico-criativo, tratando nesse âmbito da utilização de elementos de qualidade de luz et de cores, além de artifícios óticos. Finalmente, há igualmente o escopo de transcorrer um breve histórico das técnicas de captação de imagem desde o cinema mudo em preto-e-branco até as últimas tecnologias digitais para uma compreensão ampla da cinematografia. METODOLOGIA As aulas teóricas de conceitos e técnicas de captação de imagem. Práticas de técnicas e de dinâmica de set. Seminários expositivos e discussões coletivas sobre tópicos do conteúdo programático. Exibição e análise de trechos de filmes, fotografias e pinturas. Aulas em estúdio ou de campo para explicar e aplicar princípios captação de imagem apresentados na aula teórica. AVALIAÇÃO Haverá dois trabalhos durante o semestre, um de cunho teórico e outro prático. Trabalho individual teórico de análise técnico e estético da obra de um diretor de fotografia. Trabalho prático em grupo para a elaboração e gravação de cena de filme de ficção a partir de uma estética pré-determinada. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Histórico - O diretor de fotografia e sua equipe num set - Da câmara clara ao píxel - Como se forma uma imagem 2. Cores - Teoria das cores; - Temperatura de cor; - Filtros; - reprodução de cores; 3. A Câmera, suas técnicas e possibilidades estéticas - Corpo da câmera; - Lentes; - Diafragma; - Obturador; - Suportes. 4. Técnicas de captação - A fotometria; - Distância focal; Profundidade de campo. 5. Composição e estética - Enquadramento : organização do olhar; - Tema, equilíbrio, clareza; - Regra dos terços; - Movimentos de câmera; - Relação entre técnica e estética. 6. Iluminação: técnica e estética - A luz; - A decoração; - Cabelos, roupas e maquiagem; - Técnicas de fundo azul/verde (chroma-key) 7. Tecnologia Digital - Analógico x Digital - Compressão - Tipos de câmeras - Pós-produção de imagens BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANOVITCH, Ricardo. Expor uma história. A fotografia no cinema. Rio de Janeiro: Gryphus, 2005. MOURA, Edgar. 50 anos luz. São Paulo: Editora Senac, 1999. KOSSOY, Boris. Fotografia & História. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AUMONT, Jacques. (1993.) A Imagem. São Paulo: Papirus, 1993. FLUSSER, Vilém. Filosofia da Caixa Preta: Ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002. MONCLAR, Jorge. O Diretor de fotografia. Rio de Janeiro: Solutions Comunicações, 1999. TRIGO, Thales. Equipamento Fotográfico. Editora SENAC. São Paulo. 1999. KOSSOY, Boris. Fotografia & História. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Comunicação e Cultura Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 2 Prática Requisitos C.H. EMENTA O conceito de cultura. Sociedades pós-industriais e comunicação. Indústria cultural. Teorias da modernidade e da pós-modernidade. Alteridade e cultura. Questões de subalternidade. Culturas híbridas. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE 1. Introduzir questões teóricas relativas à cultura e à sociedade. 2. Aprofundar a articulação entre as ciências sociais e humanas e o estudo da cultura. 3. Incentivar a discussão sobre a cultura contemporânea a partir de uma moldura teórica sólida. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, orientação para trabalhos individuais. Discussões sobre os conceitos trabalhados em textos da bibliografia utilizada. AVALIAÇÃO Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) a participação ativa e informada nos seminários em grupo; b) a qualidade das resenhas individuais elaboradas ao longo do semestre; c) a qualidade do trabalho individual final – um ensaio (de 10 a 15 páginas, espaço 1,5, Times New Roman) cuja temática deve estar diretamente relacionada com um dos tópicos da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Pressupostos / Histórico 1.1. Por algumas definições de cultura 1.2. O percurso dos Estudos Culturais 1.3. Estudos Culturais Britânicos 1.4. Estudos Culturais Americanos 2. Estudos Culturais contemporâneos 2.1. Por uma crítica do pós-moderno 2.2. Multiculturalismo/Transculturalidade 2.3. Cultura e política 3. A critica pós-colonial 3.1. Hall e a diáspora 3.2.Spivak e a questão do subalterno 3.2. Said e a invenção do outro 3.3. Bhabha e o local da cultura 4. Estudos culturais na América Latina 4.1. Silviano Santiago e o entrelugar 4.2. Canclini e as culturas híbridas 4.3. Sarlo e as cenas da vida pós-moderna 4.4. Moreiras e a exaustão da diferença BIBLIOGRAFIA BÁSICA BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998. CANCLINI, Nestor García. Culturas Híbridas. São Paulo: EDUSP, 2013, 4 ed. HALL, Stuart. Da diáspora. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FLUSSER, Vilém. Filosofia da Caixa Preta: Ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002. JAMESON, Fredric. Pós-modernismo, ou a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1996. MOREIRAS, Alberto. A exaustão da diferença. A política dos estudos culturais latino-americanos. Belo Horizonte: editora da UFMG, 2001. SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos. São Paulo: Perspectiva, 1978. SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). O que é, afinal, Estudos Culturais? Belo Horizonte: Autêntica, 1999, 9-131. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Som no audiovisual Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 3h 1h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 3 60h 2 Requisitos C.H. EMENTA Técnicas e estética no som no audiovisual. Ferramentas de captação de som direto, edição de som, mixagem e finalização de áudio para mídias audiovisuais. História dos usos do som no audiovisual. Principais teorias do som no audiovisual. OBJETIVOS DO COMPONENTE A disciplina objetiva: (1) Capacitar os alunos a compreender os processos de produção, gravação, edição e mixagem da banda sonora de uma obra audiovisual; (2) Compreender o potencial do som na construção da narrativa de obras audiovisuais; (3) Ganhar noções de história do som no audiovisual, e conhecer as principais teorias do campo de conhecimento; (4) Operar equipamentos e softwares profissionais de captação de som direto, edição de som e mixagem sonora. METODOLOGIA Aulas teóricas e práticas que contemplem o conteúdo programático. Seminários expositivos e discussões coletivas as acerca dos tópicos do conteúdo programático. Exibição e análise de trechos de filmes. Aulas práticas com o uso dos principais equipamentos e softwares de captação, edição e mixagem de áudio utilizados na cadeia produtiva profissional do audiovisual. AVALIAÇÃO Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) participação ativa e informada nas aulas b) realização de prova teórica acerca dos tópicos do conteúdo programático; c) realização de um ensaio individual que trate da análise da banda sonora de um produto audiovisual d) produção de uma realização audiovisual vinculada ao tema da disciplina, concretizada em grupo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Noções básicas de acústica 2. Funcionamento e operação de equipamentos: microfones, gravadores, mesas de mixagem, ilhas de edição e mixagem de som 3. Planejamento, pré-produção, produção, edição e mixagem da banda sonora de uma obra audiovisual 4. Técnicas de captação de som em estúdio e em locação 5. Técnicas de edição de diálogos, efeitos sonoros e edição de som 6. Produção de foley 7. Tópicos sobre a história do som no audiovisual 8. Principais teorias do som no audiovisual 9. Usos narrativos e estéticos de ruídos, música e silêncio no audiovisual BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABATTE, Carlos. Como fazer o som de um filme. Buenos Aires: Libraria, 2015. CARREIRO, Rodrigo (Org). O som do filme: uma introdução. Recife: Editora da UFPE, 2014. E-book. COSTA, Fernando Morais da. O som no cinema brasileiro. Rio de Janeiro: Editora 7 Letras, 2008. OPOLSKI, Débora. Introdução ao desenho de som. João Pessoa: Editora da UFPB, 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARBOSA, Álvaro. 2000. O som em ficção cinematográfica. Documentação de referência para o curso de graduação em Som e Imagem na Escola das Artes da U.C.P. Disponível em: . CHION, Michel. A audiovisão. Lisboa: Editora Arte & Grafia, 2010. CRARY, Jonathan. 2012. Técnicas do observador. Rio de Janeiro, Editora Contraponto. SOUZA, João Baptista Godoy. Procedimentos de trabalho na captação de som direto nos longas-metragens brasileiros Contra todos e Antônia: a técnica e o espaço criativo. 2010. Tese (Doutorado em Comunicação) – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2010. XAVIER, Ismail. 1984. O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência. 2ª.ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Direção Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 3 60h 3 Requisitos C.H. EMENTA Demonstrar os princípios básicos que envolvem o trabalho de um diretor, destacando aspectos estéticos e técnicos. Apresentar e exercitar algumas técnicas de encenação e continuidade. Estudar a mise-en-scène cinematográfica sob a perspectiva da direção, destacando as técnicas de narração clássicas e contemporâneas. Discutir aspectos básicos sobre a preparação e direção de atores em filmes de ficção. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE 1. Fazer os alunos entenderem as funções de um diretor na realização de um filme. 2. Apresentar técnicas de encenação básicas. 3. Aprender a diferenciar e elaborar diversas formas de decupagem desde as clássicas até as contemporâneas. 4. Promover um entendimento sobre estilo, autoria e realização nas diferentes configurações do papel do diretor. 5. Estudar as principais técnicas de direção e preparação de atores no cinema. METODOLOGIA Aulas expositivas com apresentação de trechos de filmes e curtas-metragens. Exercícios práticos de decupagem e encenação. AVALIAÇÃO Para avaliação será realizada uma prova escrita e uma apresentação oral individual assim como a realização de exercícios práticos de encenação. Ao final do semestre, será apresentado um curta-metragem com até três minutos de duração realizado em grupo de até quatro alunos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.Por que dirigir filmes? Como interpretar um roteiro. 2.Decupagem e Storyboard. Elaborando um Storyboard 3.O plano. Divisão aurea, zonas de força, enquadramentos. 4.Lentes Primárias, câmera e uso diégético de lentes e movimentação de câmera. 5.Locação, figurino, luz, cor, cenografia. Uso diegético dos elementos cênicos. 6.Princípios de continuidade. Diálogo. 7.Cenas de Luta. Entradas e saídas de cena suspense, mudanças dramáticas e revelações. 8.Terror e Susto. Dirigindo a atenção. 9.Discussões e conflitos. Cenas de amor e sexo. 10. Direção de Atores 1. Stanislavski e os princícios da atuação no cinema clássico. 11. Direção de Atores 2. Brecht e a Nouvelle Vague. 12. Direção de Atores 3. Artaud, Grotowski e a construção da atuação através de estímulos corporais. 13. A encenação contemporânea. 14. Prova escrita individual. 15.Apresentação do curta-metragem BIBLIOGRAFIA BÁSICA RABIGER, MICHAEL. Direção de Cinema. Campus. São Paulo. 2006. WATTS, Harris. Direção de Câmera. Editora Summus. São Paulo. 1990. GERBASE. Carlos. Direção de Atores. Artes e Ofícios. Porto Alegre. 2007 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. Martins Fontes. São Paulo. 2006 AUMONT, Jacques. O Cinema e a Encenação. Lisboa: Texto e Grafia, 2006. BAZIN. André. O que é o cinema?. São Paulo. Cosac Naify. 2014. BORDWELL, David. Figuras Traçadas na Luz. A encenação no Cinema. São Paulo: Editora Papirus, ROUBINE, Jean-Jacques. A arte do ator. Rio de Janeiro. Zahar. 2011. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Direção de arte Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 3 60 3 Requisitos C.H. EMENTA Demonstrar os princípios básicos que envolvem o trabalho de um diretor de arte e designer de produção, destacando seus aspectos estéticos e técnicos. Estudar a abrangência dessa atividade na realização de um filme, especialmente em relação a seus elementos de composição plástica. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE • Fornecer aos alunos noções gerais sobre as atribuições do departamento de arte em uma produção audiovisual; • Capacitar os alunos para desempenharem o papel de diretor de arte; • Desenvolver atividades que discriminem as diferentes funções abrigadas pela direção de arte, tais como: definição do conceito estético de um filme, elaboração e produção de figurino, visagismo e maquiagem; cenografia, produção de objetos, contra-regragem, efeitos computacionais entre outras especialidades responsáveis pela estética da obra audiovisual; • Desenvolver habilidades críticas e analíticas nos alunos no trato com os conceitos de direção de arte e design de produção METODOLOGIA Aulas expositivas com apresentação de trechos de filmes e curtas-metragens. Exercícios práticos com análise de roteiro, decupagem e estruturação do projeto de arte de um filme. AVALIAÇÃO A avaliação será composta de duas etapas: a primeira será mediante a realização de um artigo analisando a direção de arte de um filme (individual); a segunda etapa da avaliação será um somatório dos trabalhos práticos realizados ao longo do semestre. Os trabalhos práticos poderão ser realizados em grupos de no máximo 04 alunos e englobarão todo o processo de construção da estética do filme e sua produção, bem como a apresentação oral e exibição do produto (caderno de produção de arte + filme) em sala de aula. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conceitos gerais e específicos de Direção de Arte 2. Estrutura, organização e elementos constituintes da Direção de Arte e Design de produção 3. Decupagem da arte ou tradução imagética do roteiro 4. Desenvolvimento de projeto 5. Conceitos e formas: da idéia à execução 6. Pesquisa histórica, referencial e cultural na elaboração da estética do filme de acordo com o contexto e a proposta do diretor. 7. Análise de experiências de processos de criação, instigando a percepção visual, espacial, corporal e material. 8. Discussão de filme à luz da direção de arte e design de produção 9. Estudo da mise- en- scene e a interrelação de seus componentes na concepção da narrativa cinematográfica. 10. Relação entre a direção de arte em diferentes enquadramentos de câmera BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: uma psicologia da visão criadora. SP, Pioneira, 1980 DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. SP, Editora Martins Fontes, 2007. HAMBURGUER, Vera. A direção de arte no cinema brasileiro. Ed. Senac. São Paulo, 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BACHELARD, Gaston. A Poética do Espaço. SP,Editora Martins Fontes,1988. BURTRUCE, Deborah. Dissertação de Mestrado UFF. A direção de arte e a imagem cinematográfica. Niterói, 2005. CHARNEY, Leo; SCHWARTZ, Vanessa R. (Orgs). O Cinema e a Invenção da Vida Moderna. SP, Editora Cosac & Naify, 2001. JOLY, Martine.Introdução à análise da imagem. SP, Papirus,1996. MUNARI, Bruno. Das Coisas Nascem Coisas. SP, Editora Martins Fontes, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Economia da Cultura Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 3h 1h Nº. de Créditos C. H. Global Período 3 60h 3 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Economia, cultura e desenvolvimento: noções e especificidades da economia da cultura. A produção audiovisual no contexto da circulação cultural nacional. A cadeia produtiva do audiovisual. Aspectos do financiamento e consumo. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Promover a compreensão do aluno acerca da área de conhecimento da economia da cultura, preceitos e principais aspectos teórico-metodológicos da disciplina; Fornecer instrumentos para a caracterização e análise do segmento do audiovisual brasileiro, isto é, sua cadeia produtiva, agentes e instituições; Compreender a relação da produção, circulação e consumo cultural no Brasil em sua perspectiva histórica e mundial. Conhecer os aspectos legais do segmento do audiovisual no Brasil. - METODOLOGIA Aulas teóricas, com exposição dialogada. Pesquisa bibliográfica. Fichas de leitura. Produção teórica e aplicada orientada. AVALIAÇÃO Prova escrita. Trabalhos práticos individuais e em grupo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - - A economia da cultura: preceitos, noções básicas, aspectos históricos da disciplina. O segmento do audiovisual no Brasil: a cadeia produtiva de bens e serviços culturais. Agentes do segmento: produtores, consumidores, instituições públicas e privadas. Políticas do setor. Direitos e Propriedade no segmento audiovisual. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUTRAN, Arthur. O pensamento industrial cinematográfico brasileiro. São Paulo: Hucitec Editora, 2013. pp. 21-69; 75-113. BENHAMOU, Françoise. A economia da Cultura. Rio de Janeiro, RJ: Ateliê Editorial, 2007. Trad.: Geraldo Gerson de Souza.200p. REIS, Ana Carla Fonseca. Economia da Cultura e Desenvolvimento Sustentável. Celeidoscópio da Cultura. Barueri, SP: Manole, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GARCÍA CANCLINI, Néstor. Consumidores e cidadãos. Conflitos multiculturais da globalização. IKEDA, Marcelo. Cinema Brasileiro A Partir da Retomada - Aspectos Econômicos e Políticos. São Paulo, Summus, 2010. MELEIRO, Alessandra (org.). Cinema no Mundo: indústria, política e mercado. América Latina, Vol. 2. São Paulo: Escrituras, 2007. Coleção Cinema no Mundo. ORTIZ, Renato. A moderna tradição brasileira: cultura brasileira e indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 1988. TOLILA, Paul. Cultura e economia : problemas, hipóteses, pistas. Trad.: Celso M. Pacion. São Paulo: Iluminuras: Itaú Cultural, 2007 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Cinema Contemporâneo Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 3 Prática Requisitos C.H. EMENTA Panorama das formas híbridas dos cinemas do mundo no final do século XX. Discussão sobre os contextos históricos e culturais de produção de filmes. Apresentação e análise de filmes recentes do cinema mundial. Tendências do cinema mundial contemporâneo. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Fazer com que os alunos examinem as formas recorrentes nas narrativas cinematográficas contemporâneas. - Promover a investigação sobre os modos e estilos particulares de fazer cinema e sua relação com as teorias sobre a globalização e nas mudanças sociais no mundo. - Incentivar a discussão sobre os cinemas do mundo nos seus contextos mais específicos, com um foco especial nos cinemas periféricos. - Apresentar um repertório variado e atual de filmes do cinema mundial. METODOLOGIA Aulas expositivas, exibição de filmes, orientação para trabalhos individuais. Discussões sobre os conceitos trabalhados em textos da bibliografia utilizada. AVALIAÇÃO Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) a participação ativa e informada nos seminários em grupo; b) a qualidade das resenhas individuais elaboradas ao longo do semestre; c) a qualidade do trabalho individual final – um ensaio (de 10 a 15 páginas, espaço 1,5, Times New Roman) cuja temática deve estar diretamente relacionada com um dos tópicos da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução 2. “Cinema Mundial” como conceito e problema teórico 3. Cinemas “com sotaque” 4. Ásia 1 5. Ásia 2 6. África 1 7. África 2 8. América Latina 1 9. América Latina 2 10. América Latina 3 11. Europa 1 12. Europa 2 13. Europa 3 14. Oceania 15. Cinemas transnacionais BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAPTISTA, Mauro e MASCARELLO, Fernando (orgs.). Cinema mundial contemporâneo. Campinas: Papirus, 2008. COUSINS, Mark. História do cinema. São Paulo: Martins Fontes, 2012. FRANÇA, Andrea e LOPES, Denilson (orgs.). Cinema, globalização e interculturalidade. Chapecó: Argos, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JAMESON, Fredric. As Marcas do Visível. Rio de Janeiro: Graal, 1995. LOPES, Denilson. No coração do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 2012. SHOHAT, Ella e STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica. São Paulo: Cosac Naify, 2006. DELEUZE, Gilles. Cinema 2 – A imagem-tempo. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1990 PRYSTHON, Angela. Cosmopolitismos periféricos. Ensaios sobre modernidade, pós-modernidade e estudos culturais na América Latina. Recife: Bagaço, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Estética Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 3 Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Introdução à Estética. Estudo crítico e historicamente contextualizado das questões da arte, com ênfase na época moderna e contemporânea. Arte e reprodutibilidade. Níveis de cultura. Categorias estéticas. Estética, técnica e política. Estudo da construção cultural do visual nas artes, na mídia e no cotidiano. Estética e gênero. Estetização do cotidiano. Panorama das Teorias da imagem. Estudo da relação da história da arte e da cultura com cinema. OBJETIVOS 1. Introduzir conceitos básicos de Estética. 2. Apresentar a história crítica da Estética como campo filosófico. 3. Atualizar conceitos e categorias vinculadas ao campo estético. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução à Estética. 2. Arte, ilusão e representação 3. Da sensação ao gosto 4. Reprodutibilidade e vanguarda: dialética oculta 5. Cultura erudita, cultura popular, cultura de massa 6. Categorias estéticas 7. Arte e Cultura na pós-modernidade 8. O papel da imagem na cultura contemporânea 9. Cultura contemporânea e pós-modernismo 10. Elementos para uma estética pós-modernista (paródia, pastiche, intertextualidade, nostalgia e ironia) 11. Estéticas da nostalgia: falsos arquivos e memórias forjadas. 12. Cinema contemporâneo, cultura pop e os usos da nostalgia 13. Cinema e estética 14. Estética e gênero. 15. Estética e política: a partilha do sensível Metodologia: Aulas expositivas, exibição de filmes, orientação para trabalhos individuais. Discussões sobre os conceitos trabalhados em textos da bibliografia utilizada. Avaliação: Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) a participação ativa e informada nos seminários em grupo; b) a qualidade das resenhas individuais elaboradas ao longo do semestre; c) a qualidade do trabalho individual final – um ensaio (de 10 a 15 páginas, espaço 1,5, Times New Roman) cuja temática deve estar diretamente relacionada com um dos tópicos da disciplina. Bibliografia básica BÜRGER, Peter. Teoria da vanguarda. São Paulo: Cosac Naify, 2008. CONNOR, Steven. Teoria e Valor cultural. São Paulo: Loyola, 1994. EAGLETON, Terry. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Zahar, 1993. Bibliografia complementar BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985.[Obras escolhidas I]. GOMBRICH, E. H.. Arte e ilusão. Um estudo da psicologia da representação pictórica. São Paulo: Martins Fontes, 2007. HUYSSEN, Andreas. Memórias do modernismo. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1996. JAMESON, Fredric. Espaço e imagem. Teorias do pós-moderno e outros ensaios. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1994. RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: EXO Experimental / Editora 34, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Cinema documentário Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 4 Prática Requisitos C.H. EMENTA Aspectos históricos, estilísticos, e estéticos do documentário. Realizadores importantes. Vertentes clássicas, modernas e tendências contemporâneas. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE Conciliando leituras históricas, estéticas e teóricas, com projeções de filmes, a disciplina pretende apresentar um painel do campo do documentário, destacando a contribuição de alguns pioneiros nesta tradição, as inflexões operadas pelo cinema direto (triunfo do documentário moderno), mas conferindo ênfase maior às tendências da contemporaneidade e, assim, reiterando a complexidade deste domínio na seara cinematográfica. Com base nos conteúdos discutidos em sala, o aluno deverá estar apto a se posicionar teórica e criticamente nos debates sobre o documentário, dispondo igualmente de maiores referenciais para sua prática profissional. METODOLOGIA Aulas expositivas, seminários, leitura e discussão de textos diversos (de âmbito histórico e teórico), acompanhada da projeção e debates sobre filmes relacionados ao conteúdo programático. AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina poderá incluir a realização final de uma obra fílmica documentária ou a redação de um ensaio relacionado aos temas e produções debatidos em sala. Também é possível que o aluno tenha sua nota atribuída mediante aplicação de uma prova geral. O procedimento adotado, contudo, será sempre discutido com a turma. Todavia, a avaliação levará em consideração ainda a freqüência do aluno e seu desempenho no decorrer do semestre (pontualidade e responsabilidade com a entrega dos trabalhos solicitados). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O pioneirismo de Robert Flaherty; a originalidade de Dziga Vertov; o legado de John Grierson 2. Humberto Mauro e a produção do INCE: Estado e cinema no Brasil 3. Realizadores de transição: Alain Resnais e Chris Marker 4. O documentário moderno, as tecnologias portáteis e a revolução ética-política do direto 5. Particularidades do cinema direto no Brasil: o contexto de transformação do documentário brasileiro 6. Dilemas do direto na contemporaneidade 7. Documentário e dispositivo 8. Documentário subjetivo e práticas autobiográficas 9. O ensaio audiovisual e a ressignificação de imagens (a opacidade dos arquivos) 10. Pela (in)distinção entre documentários e ficções: o cine-monstro e o “desvio pela ficção” 11. Mockumentaries e fake-documentaries (premissas éticas e estilísticas) 12. Documentário de “bastidores”: o caso do making of 13. Como filmar o inimigo? Ou quando a alteridade é um outro a “combater”. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERNARDET, Jean Claude. Cineastas e Imagens do Povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. COMOLLI, Jean-Louis. Ver e Poder – A Inocência Perdida: Cinema, Televisão, Ficção, Documentário. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. MIGLIORIN, Cézar. (org.) Ensaios no Real. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORRIGAN, Timothy. O filme-ensaio – desde Montaigne e depois de Marker. Campinas: Papirus, 2015. DA-RIN, Silvio. Espelho Partido – Tradição e Transformação do Documentário. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2004. NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas: Papirus, 2005. RAMOS, Fernão Pessoa. Mas Afinal... O Que é Mesmo Documentário? São Paulo: Editora Senac, 2008. TEIXEIRA, Francisco Elinaldo. (org.). Documentário no Brasil – Tradição e Transformação. São Paulo: Summus Editorial, 2004. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Montagem Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Nº. de Créditos C. H. Global Período 3 60h 4 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Discutir e apresentar os principais autores da montagem cinematográfica estabelecendo o diálogo entre a teoria, a história e a montagem final dos filmes. Conhecer técnicas de montagem básicas e funções da montagem na diegese dos filmes. Apresentar os aspectos tecnológicos da montagem no cinema e suas derivações estéticas. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE 1. Fazer os alunos entenderem as principais escolas de montagem e identificar seus traços nos filmes clássicos e contemporâneos. 2. Apresentar técnicas de montagem básicas. 3. Promover um entendimento sobre narratividade, desconstrução, experimentação a partir da montagem no cinema. 4. Estudar os aspectos técnicos da montagem e suas derivações estéticas. METODOLOGIA Aulas expositivas com apresentação de trechos de filmes e curtas-metragens. Exercícios práticos de montagem. AVALIAÇÃO Para avaliação serão realizados quatro exercícios práticos em grupos de até três alunos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.Conceitos de montagem. 2.Montagem invisível. 3.Construtivismo russo. 4.Ritmo. Montagem vertical. Vídeoarte. 5.Montagem e realismo. Bazin, Deleuze, Tarkovski. 6.Montagem e tempo. 7.Montagem e tecnologia. Bitolas, definição e fields. 8.Montagem e música. Sonoplastia e uso diegético do som. 9.Tipos de corte básicos. Cortes contínuos. 10 Efeitos básicos e complexos 11 Exercício de montagem e construção do tempo. 12.Exercício de montagem e documentário 13.Exercício de montagem e sensorialidade. 14. Exercício de montagem e narratividade 15.Apresentação final dos trabalhos BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARRIÈRE, Jean-Claude. A Linguagem Secreta do Cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. DANCYGER, KEN. Técnicas de edição em cinema e vídeo. São Paulo: Campus, 2005. LEONE, Eduardo. Reflexões sobre a montagem cinematográfica. Editora UFMG. Belo Horizonte. 2005. Bibliografia complementar CORRIGAN, Timothy. O filme-ensaio – desde Montaigne e depois de Marker. Campinas: Papirus, 2015. EAGLETON, Terry. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Zahar, 1993. MUNCH, WALTER. Num Piscar de Olhos. Jorge Zahar. Rio de Janeiro. 2007. TARKOVSKI, Andrei. Esculpir o tempo. Martins Editora. São Paulo. 1998. XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico, a opacidade e a transparência. Paz e Terra. São Paulo. 2005 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Teorias do Cinema Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 4 Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Introdução às principais questões teóricas do cinema. Cinema e modernidade. Cinema e indústria cultural. O problema da representação e do real no cinema. Cinema e linguagem. Cinema e política. Cinema e contemporaneidade. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Promover o interesse nas principais questões teóricas que permeiam a história do cinema; Desenvolver a capacidade de reflexão teórica a partir do objeto cinematográfico; Discutir questões da contemporaneidade no campo do cinema e do audiovisual; METODOLOGIA Aulas teóricas, com exposição dialogada. Leituras debatidas em sala de aula. Debates que articulem filmes a questões teóricas. Produção teórica orientada. AVALIAÇÃO Avaliação continuada da participação nos debates em sala de aula. Produção de artigo com análise teórica a partir de um dos enfoques do programa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Cinema como arte: Teatro, pintura e fotografia; Vanguardas estéticas e o cinema; Impressionismo Francês; Expressionismo alemão Construtivismo russo; Cinema e linguagem: Estruturalismo; Autoria x Gênero; O pós-estruturalismo Cinema e política: Teoria do dispositivo; Cinema e minorias (feminismo, queer, etnicidade); O cinema engajado (terceiro cinema, cinemas novos, pós-colonialismo, etc) Cinema na contemporaneidade: Cinema expandido e cinema de exposição; Cinema e pós-modernismo; Cinema e convergência digital BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUMONT, J. As teorias dos cineastas. Campinas: Ed. Papirus, 2004. RAMOS, F (org). Teoria contemporânea do cinema, vol. 1 e vol. 2. São Paulo: Editora Sesc São Paulo, 2005. STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Campinas, Papirus, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDREW, J. D. As principais teorias do cinema: uma introdução. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2002. BAZIN, André. O que é o cinema? São Paulo: Brasiliense, 1981. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985.[Obras escolhidas I]. MICHAUD, Philippe-Alain. Filme: por uma teoria expandida do cinema. Rio de Janeiro: Ed. Contraponto, 2014. XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico: opacidade e transparência. Ed. Paz e Terra, DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Crítica cinematográfica Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 3h 1h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 3 60h 5 Requisitos C.H. EMENTA Critérios de julgamento estético. Juízo de valor e gosto. Compreensão da crítica cinematográfica no contexto sociocultural da contemporaneidade. Crítica de cinema em diversos gêneros e plataformas. Prática de críticas cinematográfica. OBJETIVOS DO COMPONENTE A disciplina objetiva: (1) Capacitar os alunos a compreender as funções da crítica cultural; (2) Ensinar noções básicas da história da crítica cultural e da crítica cinematográfica; (3) Praticar o exercício da crítica cinematográfica; METODOLOGIA Aulas teóricas e práticas que contemplem o conteúdo programático. Seminários expositivos e discussões coletivas as acerca dos tópicos do conteúdo programático. Exibição e análise de trechos de filmes. AVALIAÇÃO Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) participação ativa e informada nas aulas; b) produção de resenhas, ensaios e críticas de produtos audiovisuais; CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Funções da crítica cultural e da crítica cinematográfica 2. História da crítica cultural e da crítica cinematográfica 3. Crítica e jornalismo cultural 4. Crítica no contexto da academia 5. Crítica e julgamento de gosto e valor cultural 6. Análise de textos críticos clássicos 7. Prática da crítica cinematográfica em variados suportes midiáticos BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAHIANA, Ana Maria. Como ver um filme. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2012. BORDWELL, David; THOMPSON, Kristin. A arte do cinema: uma introdução. São Paulo: Edusp, 2014. BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica cultural do julgamento. Porto Alegre: Zouk, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTRO, Ruy (org). Um Filme por dia - Crítica de Choque (1946-73). São Paulo: Companhia das Letras, 2001. DANEY, Serge. A Rampa - Cahiers du Cinéma - 1970-1982. São Paulo: Cosac & Naify, 2007. EBERT, Roger. A magia do cinema. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. MARTINS, Maria Helena (org.). Rumos da Crítica. São Paulo: Editora Senac, 1999. TRUFFAUT, François. Os Filmes da Minha Vida. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira,1989. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Cinema de animação Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 3 60h 5 Requisitos C.H. EMENTA Demonstrar os princípios básicos do cinema de animação, destacando seus aspectos históricos, estéticos e técnicos. Fornecer ao aluno a capacidade de criar imagens em movimento de desenhos seqüenciais. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE Apresentar um panorama dos principais momentos da animação internacional, permitindo ao aluno detectar estilos, escolas e cinematografias. Discutir as principais estratégias no uso dos recursos 2D e 3D, tanto nas técnicas analógicas quanto digitais. Apresentar os conceitos fundamentais e as relações dos elementos de composição visual em superfícies físicas e espaços digitais. Estimular o desenvolvimento de um estilo pessoal em desenho que sirva como recurso autoral na prática da animação. Formação/ampliação do repertório imagético do aluno. METODOLOGIA Aulas expositivas com introdução teórica seguida de exercícios práticos que buscam apreender as técnicas de maneira progressiva, onde cada exercício irá introduzir um novo conceito, além de acumular os fundamentos dos exercícios anteriores. Estudos de caso com apresentação de trechos de filmes e curtas-metragens. AVALIAÇÃO A avaliação será um somatório dos trabalhos práticos realizados ao longo do semestre. Os trabalhos práticos serão realizados na primeira parte da disciplina individualmente e na segunda metade do curso poderão ser realizados em grupos de no máximo 04 alunos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Panorama do Cinema de Animação - histórico e desenvolvimento técnico dos principais momentos da animação no cinema mundial. 2.A linguagem do cinema de animação: recursos fílmicos e estratégias narrativas. 3. Movimento visual, orientações e direções espaciais; 4. Linha e superfície, volume e luz; 5. Introdução à imagem digital; 6. Cores e elementos de harmonização; 7.Composição, semelhanças, contrastes, ritmo, proporções e deformação; 8.Desenho de objeto, paisagem e figura 9.Iminência de movimento, tensão 10.Relações teóricas e operacionais na constituição da imagem. 11.Estudo de Casos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. SP, Editora Martins Fontes, 2007. LUCENA JR., Alberto. Arte da animação: técnica e estética através da história. Senac: São Paulo, 2002. MANNONI, Laurent. A grande arte da luz e da sombra – arqueologia do cinema. São Paulo: Senac, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: uma psicologia da visão criadora. SP, Pioneira, 1980 AUMONT, Jacques. (1993.) A Imagem. São Paulo: Papirus, 1993. BORDWELL, David. Figuras Traçadas na Luz. A encenação no Cinema. São Paulo: Editora Papirus EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro: Ediouro, 1984. KELLISON, Catherine. Produção e Direção para TV e vídeo. Uma abordagem prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Finalização em audiovisual Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 3 60h 5 Requisitos C.H. EMENTA Apresentar e exercitar as principais técnicas de finalização que envolvem a pós-produção de filmes de ficção, videoclipes e programas de televisão. Estudar os processos de digitalização das imagens e as principais formas de projeção de filmes. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE 1. 2. 3. 4. Fazer os alunos entenderem noções de correção de cor e colorimetria. Apresentar técnicas de animação básicas. Estudar os princípios de composição de imagens que utilizam técnicas de recorte com o chroma-key. Estudar os aspectos técnicos da compressão e exportação para diversas janelas e suas derivadas estéticas na projeção dos filmes. METODOLOGIA Aulas expositivas com apresentação de trechos de filmes e animações. Exercícios práticos de finalização. AVALIAÇÃO Para avaliação serão realizados exercícios práticos por grupos de até três alunos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.Conceitos básicos de computação gráfica. 2.Transfer e telecinagem 3.Codecs, definição, fields e bitolas. 4.Colorimetria 1. Temperatura de cor em espaços semiabertos. 5.Colorimetria 2. Correção de cor e latitude. 6.Colorimetria 3. Correção de cor e efeitos. 7.Animação vetorial. 8.Animação matricial. 9.Chromakey simples. 10 Chromakey com correção de temperatura de cor. 11 Exercício de colorimetria. 12.Exercício de animação vetorial e matricial. 13.Exercício de montagem e sensorialidade. 14. Exercício de composição com chroma-key. 15.Apresentação final dos trabalhos BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEITEL, Harvey M.; DEITEL, P. J. Java: como programar - 3. ed. / 2001 -J. Porto Alegre : Bookman, 2001. DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. SP, Editora Martins Fontes, 2007. LUCENA JR., Alberto. Arte da animação: técnica e estética através da história. Senac: São Paulo, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: uma psicologia da visão criadora. SP, Pioneira, 1980 AUMONT, Jacques. (1993.) A Imagem. São Paulo: Papirus, 1993 BENHAMOU, Françoise. A economia da Cultura. Rio de Janeiro, RJ: Ateliê Editorial, 2007. MANNONI, Laurent. A grande arte da luz e da sombra – arqueologia do cinema. São Paulo: Senac, 2003. SMITH, Ray. Desenhando figuras. São Paulo: Manole; Royal Academy of Arts, 1997. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Gestão de Projetos Culturais Pré-requisitos Teórica Prática 3h 1h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 3 60h 6 Requisitos C.H. EMENTA Planejamento e gestão de projetos culturais. Criação, desenvolvimento, financiamento, execução, promoção e avaliação de resultados. Economia Cultural. Economia criativa. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE - Promover a compreensão da atividade cultural no espectro do mercado de bens e serviços nacional e internacional; Capacitar o aluno para a criação, desenvolvimento, gerenciamento e avaliação de projetos de pequeno e médio porte na área de cultura; Conhecer as técnicas, os aspectos legais, os documentos e os instrumentos para realizar a atividade de gerenciamento de projetos, incluindo métodos de pesquisa e avaliação de resultados; Proporcionar a experiência prática do desenvolvimento de projetos culturais, através de seu planejamento. - METODOLOGIA Aulas teóricas, com exposição dialogada. Pesquisa bibliográfica. Leitura orientada. Desenvolvimento de projeto coletivo de gestão de projeto cultural, através de trabalho em grupo, com produção orientada pelo professor. AVALIAÇÃO Prova escrita. Trabalhos práticos individuais e em grupo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - - Economia da Cultura e Economia Criativa: noções centrais da disciplina e da área de atuação e de suas áreas correlatas, como Marketing e Comunicação; Agentes e instituições que compõem o setor, seu perfil e função; Fontes de financiamento públicas e privadas; Fundamentos do Gerenciamento de Projetos: escopo, planejamento, ciclo de vida; Análise e pesquisa de mercado: a compreensão da cadeia de produção. As ferramentas do marketing e da comunicação. Métodos de controle e avaliação de resultados. Aspectos legais. Sistemas de produção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOLAÑO, César. GOLIN, Cida. BRITTOS, Valério (org.). Economia da arte e da cultura. São Paulo: Itaú Cultural; São Leopoldo: Cepos/Unisinos; Porto Alegre: PPGCOM/UFRGS; São Cristóvão: Obscom/UFS, 2010. 237 p. COBRA, Marcos (org.). Marketing do Entretenimento. São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2008. KOTLER, Phillip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5 a ed. Atlas: São Paulo, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAHIA, Lia. Discursos Políticas e Ações: processos de industrialização do campo cinematográfico brasileiro. – Rumos Pesquisa. Org. da Coleção Lia Calabre. São Paulo: Itaú Cultural, Iluminuras, 2012. 228p. BENHAMOU, Françoise. A economia da Cultura. Rio de Janeiro, RJ: Ateliê Editorial, 2007. CHAVES, Lúcio Edi; NETO, Fernando Henrique da Silveira; et. al. Gerenciamento de comunicação em projetos. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010. GARCÍA CANCLINI, Néstor. Consumidores e cidadãos. Conflitos multiculturais da globalização. IKEDA, Marcelo. Cinema Brasileiro A Partir da Retomada - Aspectos Econômicos e Políticos. São Paulo: Summus, 2009. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Cinemas expandidos Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 6 Prática Requisitos C.H. EMENTA Revisão teórica e histórica dos diversos dispositivos cinematográficos. Cinema não-narrativo, cinema experimental, cinema expandido, cinema de exposição, cinema instalativo, cinema interativo e demais formas não hegemônicas cinematográficas. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE - Ampliar o conceito de cinema a partir de experiências diversas do dispositivo hegemônico; Através de uma revisão histórica, apresentar as diversas formas adquiridas pelo cinema desde seu surgimento; Apresentar as experiências contemporâneas que diversificam as formas de fazer e expor cinema; METODOLOGIA Aulas teóricas, com exposição dialogada. Leituras debatidas em sala de aula. Apresentação de exemplos. Produção teórica ou prática orientada. AVALIAÇÃO Avaliação continuada da participação nos debates em sala de aula. Produção de artigo com análise teórica a partir de um dos enfoques do programa ou de produto audiovisual que apresente proposta expandida de cinema. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Pré-cinemas e o nascimento da estética cinematográfica: 1.1. O surgimento do observador moderno 1.2. Pré-cinemas 1.3. Lumière, Meliés e o olhar cinematográfico 2. Cinema de Vanguarda 2.1. Surrealismo. 2.2. Futurismo. 3.3. Dadaísmo. 3. Cinema expandido: experiências da década de 60 3.1. Fluxus. 3.2. Pop art. 3.3. Concretismo e neo-concretismo brasileiro. 3.4. Videoarte. 4. Experiências contemporâneas. 4.1. Instalações com vídeo digital. 4.2. Imagem e imersão. 4.3. Narrativas digitais interativas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUMONT, J. O olhar interminável: cinema e pintura. São Paulo: Editora Cosac & Naif, 2011. CRARY, Jonhathan. Técnicas do observador: visão e modernidade no século XIX, Contraponto. Rio de janeiro. 2012. DUBOIS, Philippe. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo : Cosac & Naif, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COUCHOT Edmond. A tecnologia na arte: da fotografia à realidade virtual. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2003. CRARY, Jonathan. Suspensões da percepção: atenção, espetáculo e cultura moderna. Cosac Naify. São Paulo, 2013. MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas & pós-cinemas. Campinas, SP: Papirus,1997. MACIEL, K. Transcinemas. Rio de Janeiro: Ed. Contra Capa, 2009. MICHAUD, Philippe-Alain. Filme: por uma teoria expandida do cinema. Rio de Janeiro: Ed. Contraponto, 2014. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de Conclusão Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 7 Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Introdução às principais metodologias de pesquisa na área do cinema e do audiovisual. Apresentação das modalidades de trabalho de conclusão regulamentadas pelo curso. Análise e formatação de pré-projetos de pesquisa, de realização ou de intervenção. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Instrumentar os alunos com metodologias de pesquisa na área do audiovisual; - Informar as modalidades de Trabalho de Conclusão de Curso previstas no curso; - Apresentar os modelos de pré-projetos de trabalhos de conclusão de curso; - Orientar a formatação de pré-projetos de TCCs. METODOLOGIA Aulas teóricas. Apresentação das produções de alunos já graduados. Aulas expositivas com regulamentação e modelos de formatação do TCC. Orientação dos projetos em grupo e individualmente. AVALIAÇÃO Produção do pré-projeto de TCC levando em consideração os padrões exigidos pelo regimento do curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Apresentação e discussão das diferentes modalidades de projetos experimentais aprovadas para o curso. Discussão de exemplos apresentados. Debate sobre a pertinência das propostas apresentadas pelos alunos. Apresentação e análise dos requisitos para cumprimento do projeto. Orientação para formatação e adequação de cada pré-projeto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese. São Paulo: Perspectiva, 2008. DUARTE, Jorge e BARROS, Antônio Teixeira de. Métodos e técnicas de pesquisa em Comunicação. São Paulo: Atlas, 2006. SANTAELLA, Lucia. Comunicação e Pesquisa: projetos para o mestrado e doutorado. São Paulo: Hacker, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CERVO, Amando Luiz & BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo: MAKRON, 1996. DUARTE, Jorge e BARROS, Antônio Teixeira de. Métodos e técnicas de pesquisa em Comunicação. São Paulo: Atlas, 2006. MICHAUD, Philippe-Alain. Filme: por uma teoria expandida do cinema. Rio de Janeiro: Ed. Contraponto, 2014. STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Papirus, 2003. WEBER, M. H.; BENTZ, I; HOHLFELDT, A. Tensões e objetos da pesquisa em comunicação. Porto Alegre: Ed. Sulina, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Trabalho de conclusão de curso (TCC) Pré-requisitos Metodologias de pesquisa e anteprojeto de conclusão Carga Horária Semanal Teórica Prática 8h 10h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 13 270h 8 Requisitos C.H. EMENTA Realização de trabalho prático e/ou acadêmico de fôlego, individual ou em grupo, supervisionado por um professor do Departamento de Comunicação Social, para comprovação do processo de aprendizagem e para obtenção do título de Bacharel em Cinema e Audiovisual. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE - Estimular as habilidades intelectuais e artísticas dos estudantes - Mensurar a experiência da aprendizagem na graduação em Cinema e Audiovisual da UFPE - Promover a circulação pública do conhecimento e das práticas gestadas nos anos de graduação METODOLOGIA Em grupos ou individualmente, o estudante deverá desenvolver um trabalho de fôlego, prático e/ou teórico, sob supervisão contínua de um orientador docente. AVALIAÇÃO O trabalho será avaliado ao término do semestre por banca composta por, no mínimo, três integrantes. As regras de avaliação e o material a ser entregue para esta etapa consta nas regras do TCC, disponíveis na coordenação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conteúdo programático livro: aluno e/ou equipes define seu percurso de leituras e de trabalho com o orientador. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CERVO, Amando Luiz & BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo: MAKRON, 1996. DUARTE, Jorge e BARROS, Antônio Teixeira de. Métodos e técnicas de pesquisa em Comunicação. São Paulo: Atlas, 2006. WEBER, M. H.; BENTZ, I; HOHLFELDT, A. Tensões e objetos da pesquisa em comunicação. Porto Alegre: Ed. Sulina, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese. São Paulo: Perspectiva, 2008. GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 1999. MICHAUD, Philippe-Alain. Filme: por uma teoria expandida do cinema. Rio de Janeiro: Ed. Contraponto, 2014. SANTAELLA, Lucia. Comunicação e Pesquisa: projetos para o mestrado e doutorado. São Paulo: Hacker, 2001. STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Papirus, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA COMPONENTES ELETIVOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Práticas em cinematografia 1 Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Período Requisitos C.H. EMENTA Prática de captação de imagem cinematográfica. Conhecimento de material profissional de cinema. Manipulação de câmera, lentes e luzes. Dinâmica de set de filmagem. Cuidados com segurança durante a filmagem. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Desenvolver a capacidade técnica de captação de imagens em movimento. Ter bases para operar câmeras profissionais de cinema. Adquirir conhecimento sobre lentes e acessórios de câmera. Desenvolver a percepção visual. Aprender a utilizar a técnica em favor de uma estética almejada. Saber manipular refletores de forma segura. METODOLOGIA Aulas expositivas para apresentar e preparar a práticas; aulas práticas no laboratório e em externas para prática de enquadramento, iluminação, fotometria e dinâmica de set. AVALIAÇÃO Trabalho prático audiovisual em grupo, participação em aula. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2. SET - O diretor de fotografia; - Assitente de câmera - foquista - Segundo assistente – logger 2. A Câmera, suas técnicas e possibilidades estéticas - Corpo da câmera; - Lentes; - Diafragma; - Obturador; - Suportes. 3. Prática básica de captação - Fotometria; - Enquadramento; - Foco; 5. Prática avançada de captação - Compor uma iluminação; - Contraste e continuidade; - Cores : gelatinas e temperatura de cor - Da técnica à estética. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANOVITCH, Ricardo. Expor uma história. A fotografia no cinema. Rio de Janeiro: Gryphus, 2005. DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. SP, Editora Martins Fontes, 2007. MOURA, Edgar. 50 anos luz. São Paulo: Editora Senac, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: uma psicologia da visão criadora. SP, Pioneira, 1980 AUMONT, Jacques. (1993.) A Imagem. São Paulo: Papirus, 1993. BACHELARD, Gaston. A Poética do Espaço. SP, Editora Martins Fontes,1988. MONCLAR, Jorge. O Diretor de fotografia. Rio de Janeiro: Solutions Comunicações, 1999. TRIGO, Thales. Equipamento Fotográfico. Editora SENAC. São Paulo. 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Práticas em cinematografia 2 Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Co-Requisitos Período Requisitos C.H. EMENTA: A Câmera fotográfica, seus componentes e usos. Fotometria e variantes fotográficas. Luz e princípios ópticos. Enquadramento e composição fotográfica. Tipos de processamento fotográficos: químico e eletrônico. O sentido das cores nas imagens. Práticas abordando temas especiais em técnica fotográfica. Produção e montagem de exposição/mostra em diferentes formatos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A linguagem fotográfica: entre estética e informação 2. Tipologia das câmeras fotográficas, seus processamentos e técnicas específicas 3. A luz e os princípios ópticos de captação das imagens 4. Revisão dos princípios de composição em fotografia: variantes da técnica fotográfica, enquadramento e objetivas 5. Definição de um tópico especial em linguagem a ser abordado na disciplina, bem como temática a compor a mostra/formato final 6. Prática fotográfica e exercícios orientados sobre luz e percepção visual 7. Prática orientada com enfoque nos princípios da composição fotográfica 8. Práticas orientadas para produção de mostra temática 9. Exercícios prático-demonstrativos em tecnologias da imagem fotográfica 10. Curadoria, edição e montagem de mostra/exposição fotográfica METODOLOGIA: - Aulas expositivas sobre o conteúdo pragmático. - Aulas prático-demonstrativas para explanação de princípios básicos de iluminação e câmera apresentados - Exercícios orientados para realização de projetos fotográficos AVALIAÇÃO: - Presença, participação e assiduidade nas atividades propostas - Idealização, produção e montagem de projeto fotográfico com temática previamente escolhida na disciplina, bem como seu formato e previsões de montagem. BIBLIOGRAFIA BRESSON, Henri-Cartier. O imaginário segundo a natureza. Gustavo Gilli, Barcelona, 2004. DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico. Campinas: Papirus, 1994. SOULAGES, François. Estética da fotografia: perda e permanência. São Paulo: Editora Senac, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BENJAMIN, Walter. Pequena História da fotografia. In. Magia e técnica, arte e política – obras escolhidas 1. São Paulo: Brasiliense,1985. DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. SP, Editora Martins Fontes, 2007. DYER Geoff, O instante contínuo- uma história particular da fotografia. São Paulo: Cia das letras, 2008. TRIGO, Thales. Equipamento Fotográfico. Editora SENAC. São Paulo. 1999. ZUANETTI, Rose; REAL, Elizabeth; MARTINS, Nelson (org). Fotógrafo: o olhar, a técnica e o trabalho. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Práticas em som I Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Co-Requisitos Período Requisitos C.H. EMENTA Técnicas de produção, gravação, edição e mixagem de ruídos de sala (foley). Estética e usos principais do foley em produtos audiovisuais. OBJETIVOS DO COMPONENTE A disciplina tem como objetivo realizar oficinas práticas de produção, gravação e edição de foley (ruídos de sala) para audiovisual. METODOLOGIA Aulas teóricas e práticas que contemplem o conteúdo programático. Aulas práticas com o uso dos principais equipamentos e softwares de captação de som direto para audiovisual. AVALIAÇÃO Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) participação ativa e informada nas aulas b) produção de uma realização audiovisual vinculada ao tema da disciplina, concretizada em grupo. c) realização de testes teóricos CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Montagem e operação de equipamentos de gravação de som em estúdio 2. Pré-amplificadores e mesas de mixagem 3. Estação de trabalho de edição de áudio: Pro Tools 4. Montagem e operação de estúdio de foley 5. Prática de ruídos de sala: a arte do foley 6. Técnicas de gravação de foley BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABATTE, Carlos. Como fazer o som de um filme. Buenos Aires: Libraria, 2015. CARREIRO, Rodrigo (Org). O som do filme: uma introdução. Recife: Editora da UFPE, 2014. STEFANONI, Rosana. Foley no Brasil. Dissertação (Mestrado em Práticas de cultura visual e comunicação) – Escola de Artes e Comunicação da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORDWELL, David. Figuras Traçadas na Luz. A encenação no Cinema. São Paulo: Editora Papirus CANCLINI, Nestor García. Culturas Híbridas. São Paulo: EDUSP, 2013, 4 ed. OLIVEIRA Jr., Luis Carlos. A mise-en-scène no cinema. Do clássico ao cinema de fluxo. Campinas. Papirus. 2013. OPOLSKI, Débora. Introdução ao desenho de som. João Pessoa: Editora da UFPB, 2014. SOUZA, João Baptista Godoy. Procedimentos de trabalho na captação de som direto nos longas-metragens brasileiros Contra todos e Antônia: a técnica e o espaço criativo. 2010. Tese (Doutorado em Comunicação) – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2010. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Práticas em som II Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Período Requisitos C.H. EMENTA Técnicas de edição de som em audiovisual. Estética e modelos de edição de som para obras audiovisuais. OBJETIVOS DO COMPONENTE A disciplina tem como objetivo realizar oficinas práticas de edição de som para audiovisual. METODOLOGIA Aulas teóricas e práticas que contemplem o conteúdo programático. Aulas práticas com o uso dos principais equipamentos e softwares de captação de som direto para audiovisual. AVALIAÇÃO Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) participação ativa e informada nas aulas b) produção de uma realização audiovisual vinculada ao tema da disciplina, concretizada em grupo. c) realização de testes teóricos CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Modelos de divisão de trabalho na edição de som 2. Estação de trabalho de edição de áudio: Pro Tools 4. Monitoração de áudio e noções básicas de acústica 5. Técnicas de edição de diálogos 6. Técnicas de edição de efeitos sonoros 7. Técnicas de edição de sons ambientes 8. Noções básicas de mixagem sonora BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABATTE, Carlos. Como fazer o som de um filme. Buenos Aires: Libraria, 2015. CARREIRO, Rodrigo (Org). O som do filme: uma introdução. Recife: Editora da UFPE, 2014. OPOLSKI, Débora. Introdução ao desenho de som. João Pessoa: Editora da UFPB, 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORDWELL, David. Figuras Traçadas na Luz. A encenação no Cinema. São Paulo: Editora Papirus CANCLINI, Nestor García. Culturas Híbridas. São Paulo: EDUSP, 2013, 4 ed. PANOFSKY, Erwin. Significado nas Artes Visuais. SP, Editora Perspectiva, 1991. STEFANONI, Rosana. Foley no Brasil. Dissertação (Mestrado em Práticas de cultura visual e comunicação) – Escola de Artes e Comunicação da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2014. XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico, a opacidade e a transparência. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Práticas em som III Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Período Requisitos C.H. EMENTA Técnicas de mixagem de som em audiovisual. Estética e modelos de mixagem de som para obras audiovisuais. OBJETIVOS DO COMPONENTE A disciplina tem como objetivo realizar oficinas práticas de mixagem de som para audiovisual. METODOLOGIA Aulas teóricas e práticas que contemplem o conteúdo programático. Aulas práticas com o uso dos principais equipamentos e softwares de captação de som direto para audiovisual. AVALIAÇÃO Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) participação ativa e informada nas aulas b) produção de uma realização audiovisual vinculada ao tema da disciplina, concretizada em grupo. c) realização de testes teóricos CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Modelos de divisão de trabalho na edição de som 2. Estação de trabalho de edição de áudio: Pro Tools 4. Monitoração de áudio e noções básicas de acústica de salas de mixagem 5. Técnicas de mixagem de diálogos 6. Técnicas de mixagem de efeitos sonoros e ambientes 7. Técnicas de mixagem de música 8. Espacialização dos sons em canais estéreo 9. Reverberação, compressão, equalização e uso de plug-ins de Pro Tools BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABATTE, Carlos. Como fazer o som de um filme. Buenos Aires: Libraria, 2015. CARREIRO, Rodrigo (Org). O som do filme: uma introdução. Recife: Editora da UFPE, 2014. OPOLSKI, Débora. Introdução ao desenho de som. João Pessoa: Editora da UFPB, 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORDWELL, David. Figuras Traçadas na Luz. A encenação no Cinema. São Paulo: Editora Papirus CANCLINI, Nestor García. Culturas Híbridas. São Paulo: EDUSP, 2013, 4 ed. MUNARI, Bruno. Das Coisas Nascem Coisas. SP, Editora Martins Fontes, 1998. PANOFSKY, Erwin. Significado nas Artes Visuais. SP, Editora Perspectiva, 1991. SOUZA, João Baptista Godoy. Procedimentos de trabalho na captação de som direto nos longas-metragens brasileiros Contra todos e Antônia: a técnica e o espaço criativo. 2010. Tese (Doutorado em Comunicação) – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2010. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Práticas em som IV Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Período Requisitos C.H. EMENTA Técnicas de gravação e captação de som direto para audiovisual. Operação de equipamentos de gravação multicanal em locação. OBJETIVOS DO COMPONENTE A disciplina tem como objetivo realizar oficinas práticas de captação de som para audiovisual, a fim de capacitar os alunos a gravar de forma tecnicamente correta e profissional o som direto de produtos audiovisuais. METODOLOGIA Aulas teóricas e práticas que contemplem o conteúdo programático. Aulas práticas com o uso dos principais equipamentos e softwares de captação de som direto para audiovisual. AVALIAÇÃO Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) participação ativa e informada nas aulas b) produção de uma realização audiovisual vinculada ao tema da disciplina, concretizada em grupo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Noções básicas de acústica 2. Funcionamento e operação de equipamentos de captação de som 3. Tipos de microfones e modelos adequados a cada situação em set de filmagem 4. Tipos de gravadores e adequação de cada modelo a situações de filmagem 5. Pré-amplificadores e mesas de mixagem portáteis 6. Técnicas de captação de som em estúdio e em locação BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABATTE, Carlos. Como fazer o som de um filme. Buenos Aires: Libraria, 2015. CARREIRO, Rodrigo (Org). O som do filme: uma introdução. Recife: Editora da UFPE, 2014. SOUZA, João Baptista Godoy. Procedimentos de trabalho na captação de som direto nos longas-metragens brasileiros Contra todos e Antônia: a técnica e o espaço criativo. 2010. Tese (Doutorado em Comunicação) – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANCLINI, Nestor García. Culturas Híbridas. São Paulo: EDUSP, 2013, 4 ed. COSTA, Fernando Morais da. O som no cinema brasileiro. Rio de Janeiro: Editora 7 Letras, 2008. MUNARI, Bruno. Das Coisas Nascem Coisas. SP, Editora Martins Fontes, 1998. PANOFSKY, Erwin. Significado nas Artes Visuais. SP, Editora Perspectiva, 1991. OPOLSKI, Débora. Introdução ao desenho de som. João Pessoa: Editora da UFPB, 2014. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Práticas em montagem I Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Co-Requisitos Período Requisitos C.H. EMENTA Aprofundar conhecimentos técnicos e teóricos da montagem nos diversos formatos de cinema, televisão e internet. Realizar a montagem de sequencias narrativas de filmes de ficção, documentário, interprogramas de televisão e videoclipes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • • • • A função do montador e sua relação com a direção Introdução aos principais softwares de montagem; Montagem, roteiro e decupagem Afinação de corte e sincronismo; Técnicas de montagem em televisão Montagem clássica; Montagem contemporânea BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARRIÈRE, Jean-Claude. A Linguagem Secreta do Cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. DANCYGER, KEN. Técnicas de edição em cinema e vídeo. Campus. São Paulo. LEONE, Eduardo. Reflexões sobre a montagem cinematográfica. Editora UFMG. Belo Horizonte. 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BELLOUR, Raymond. Entre-imagens. Campinas: Papirus, 2003. CORRIGAN, Timothy. O filme-ensaio – desde Montaigne e depois de Marker. Campinas: Papirus, 2015. MUNCH, WALTER. Num Piscar de Olhos. Jorge Zahar. Rio de Janeiro. 2007. TARKOVSKI, Andrei. Esculpir o tempo. Martins Editora. São Paulo. 1998. XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico, a opacidade e a transparência. Paz e Terra. São Paulo. 2005 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Prática em montagem II Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Período Requisitos C.H. EMENTA Através de exercícios, aprimorar conhecimentos técnicos e teóricos da montagem de programas de televisão e produtos para internet. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • • • A função do montador e sua relação com a direção de tv; Introdução aos principais softwares de montagem. Montagem, roteiro e decupagem para televisão; Afinação de corte e sincronismo. Prática de montagem de uma série de interprogramas; Formatos para finalização de videos para tv e internet BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARRIÈRE, Jean-Claude. A Linguagem Secreta do Cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. DANCYGER, KEN. Técnicas de edição em cinema e vídeo. Campus. São Paulo. LEONE, Eduardo. Reflexões sobre a montagem cinematográfica. Editora UFMG. Belo Horizonte. 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BELLOUR, Raymond. Entre-imagens. Campinas: Papirus, 2003. CORRIGAN, Timothy. O filme-ensaio – desde Montaigne e depois de Marker. Campinas: Papirus, 2015. MUNCH, WALTER. Num Piscar de Olhos. Jorge Zahar. Rio de Janeiro. 2007. TARKOVSKI, Andrei. Esculpir o tempo. Martins Editora. São Paulo. 1998. XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico, a opacidade e a transparência. Paz e Terra. São Paulo. 2005 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Oficina de Roteiro I Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 1h 3h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 2 60h Período Requisitos C.H. EMENTA Exercícios diversos sobre a prática da roteirização em audiovisual; leitura e análise de diferentes roteiros; aprimoramento de alguns fundamentos do roteiro. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE Com ênfase na prática, a disciplina proporcionará aos alunos exercícios diversos de roteirização, com o intuito de aprimorar a escrita, a criatividade e a competência dos estudantes interessados neste fundamento da experiência cinematográfica. Espera-se que o estudante sinta maior confiança para desenvolver suas idéias e para convertê-las em narrativa, assim como para identificar (e evitar) os erros recorrentes na escrita de um roteiro. METODOLOGIA Poucas aulas expositivas e/ou teórica; ênfase nas aulas práticas, nas quais os alunos deverão exercitar sua criatividade como possíveis roteiristas. No decorrer do semestre, os alunos serão desafiados em exercícios diversos que pretendem estimular e incentivar o ato criativo. AVALIAÇÃO De uma maneira geral, cada exercício solicitado em sala integrará uma das notas do estudante, embora este também seja avaliado por sua participação, frequência e pontualidade no decorrer do semestre. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Exercício de roteirização 1: orientação e desenvolvimento - Análise coletiva (com a participação de todos os estudantes) da prática desenvolvida. - Exercício de roteirização 2: orientação e desenvolvimento - Análise coletiva (com a participação de todos os estudantes) da prática desenvolvida. - Exercício de roteirização 3: orientação e desenvolvimento - Análise coletiva (com a participação de todos os estudantes) da prática desenvolvida. - Exercício de roteirização 4: orientação e desenvolvimento - Análise coletiva (com a participação de todos os estudantes) da prática desenvolvida. Observação: os exercícios serão alterados a cada semestre e/ou discutidos em conjunto com a turma (embora o professor leve algumas propostas com antecipação) BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARRIÈRE, Jean-Claude. A Linguagem Secreta do Cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. CHION, Michel. O Roteiro Cinematográfico. São Paulo: Martins Fontes, 1989. VOGLER, Christopher. A Jornada do Escritor. 2ª edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BURCH, Noel. Práxis do cinema. São Paulo: Perspectiva, 1992. CARRIÈRE, Jean-Claude; e BONITZER, Pascal. Prática do Roteiro Cinematográfico. São Paulo: JSN Editora, 1996. MARQUES, Aída. Idéias em Movimento. Rio de Janeiro: Rocco, 2007. REUTER, Yves. A Análise da Narrativa – O Texto, a Ficção e a Narração. Rio de Janeiro: Difel, 2002. STAM, Robert. A Literatura através do Cinema. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Oficina de Roteiro II Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 1h 3h Nº. de Créditos C. H. Global 2 60h Co-Requisitos Período Requisitos C.H. EMENTA Exercícios diversos sobre a prática da roteirização; leitura e análise de roteiros; ênfase no aprimoramento de alguns fundamentos do roteiro. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE De caráter prático, a disciplina proporcionará aos alunos exercícios diversos de roteirização, com o intuito de aprimorar a escrita, a criatividade e a competência narrativa dos estudantes interessados neste fundamento da experiência cinematográfica. Espera-se que o estudante, ao término da oficina, sinta maior confiança para desenvolver suas idéias e para convertê-las em narrativa, assim como para identificar (e evitar) os erros mais recorrentes na escrita de um roteiro. METODOLOGIA Poucas aulas expositivas e/ou teóricas; ênfase nas aulas práticas, nas quais os alunos deverão exercitar sua criatividade como possíveis roteiristas e argumentistas. No decorrer do semestre, os alunos serão desafiados em exercícios diversos que pretendem estimular e incentivar o ato criativo. AVALIAÇÃO Cada exercício solicitado em sala integrará uma das notas do estudante, embora este também seja avaliado por sua participação, frequência e pontualidade no decorrer do semestre. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Exercício de roteirização 1: orientação e desenvolvimento - Análise coletiva (com a participação de todos os estudantes) da prática desenvolvida. - Exercício de roteirização 2: orientação e desenvolvimento - Análise coletiva da prática desenvolvida. - Exercício de roteirização 3: orientação e desenvolvimento - Análise coletiva da prática desenvolvida. - Exercício de roteirização 4: orientação e desenvolvimento - Análise coletiva da prática desenvolvida. Observação: os exercícios serão alterados a cada semestre e discutidos em conjunto com a turma (embora o professor leve algumas propostas com antecipação) BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARRIÈRE, Jean-Claude. A Linguagem Secreta do Cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. CHION, Michel. O Roteiro Cinematográfico. São Paulo: Martins Fontes, 1989. VOGLER, Christopher. A Jornada do Escritor. 2ª edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BURCH, Noel. Práxis do cinema. São Paulo: Perspectiva, 1992. CARRIÈRE, Jean-Claude; e BONITZER, Pascal. Prática do Roteiro Cinematográfico. São Paulo: JSN Editora, 1996. TARKOVSKY, Andrei. Esculpir o tempo. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2004. REUTER, Yves. A Análise da Narrativa – O Texto, a Ficção e a Narração. Rio de Janeiro: Difel, 2002. STAM, Robert. A Literatura através do Cinema. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Oficina de direção de arte Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 1h 3h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 2 60h Período Requisitos C.H. EMENTA Discutir a teoria e a prática do trabalho do cenógrafo e do diretor de arte no cinema. A história e importância dos elementos cenográficos na construção da narrativa cinematográfica e a contribuição de outras artes na criação cenográfica. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE • Abordar o desenvolvimento de projetos de direção de arte e cenografia para um filme desde a sua concepção até a pós-produção • Proporcionar uma visão global da função do diretor de arte e cenógrafo • Apresentar os instrumentos, técnicas e linguagens da direção de arte e cenografia para o audiovisual • Capacitar os alunos para desempenharem o papel de cenográfo e diretor de arte em uma produção cinematográfica; • Desenvolver habilidades críticas e analíticas nos alunos no trato com os conceitos de cenografia, direção de arte e design de produção METODOLOGIA Aulas expositivas com apresentação de trechos de filmes e curtas-metragens. Exercícios práticos com análise de roteiro, decupagem e estruturação do projeto de arte de um filme. AVALIAÇÃO A avaliação será composta de duas etapas: a primeira será mediante a realização de seminários em equipe sobre a o trabalho da direção de arte em uma produção audiovisual; a segunda etapa da avaliação será um somatório dos trabalhos práticos realizados ao longo do semestre. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 – Concepção do projeto estético de um filme, croquis e referencia 2 – A pesquisa na direção de arte 3 – Escolha de locação e intervenções 4 – Planta baixa, desenhos e planejamento 5 – Detalhes projetuais e orçamento 6 – Produção de objetos, ambientação do set e contra-regragem 7 – Pintura de arte 8 – projeção de trechos de filmes e análise 9 – Efeitos Especiais 10 – Produção e filmagem de um curta metragem com foco no projeto de arte BIBLIOGRAFIA BÁSICA HAMBURGUER, Vera. A direção de arte no cinema brasileiro. Ed. Senac. São Paulo, 2014. HOWARD, Pamela. O que é cenografia. Editora SESC – SP, 2015. SERRONI, J. C. Cenografia brasileira, notas de um cenógrafo. Edições SESC São Paulo, 2016 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: uma psicologia da visão criadora. SP, Pioneira, 1980 AUMONT, Jacques. A Imagem. SP, Papirus, 2000. JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. SP, Papirus,1996. MUNARI, Bruno. Das Coisas Nascem Coisas. SP, Editora Martins Fontes, 1998. RATTO, Gianni. Antitratado de Cenografia: variações sobre o mesmo tema. SP, Editora Senac, 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Oficina de Produção Audiovisual Pré-requisitos Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Período Requisitos C.H. EMENTA A produção cultural e audiovisual, do projeto à execução. Fases da Produção e sua interdependência. Captação de recursos e montagem do projeto: pesquisa, estudos de mercado, orçamento e aspectos legais. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE - Explorar a produção audiovisual no Brasil. Entender o alcance do conceito de produção e compreender suas fases; Capacitar o aluno a criar um projeto, desde o seu planejamento à sua execução; Examinar casos e aprender a analisar dados de mercado para montagem de projeto de financiamento via lei de incentivo. - METODOLOGIA Aulas teóricas e práticas, com exposição dialogada. Pesquisa bibliográfica. Estudos de caso. Desenvolvimento de projeto coletivo de produção audiovisual, através de trabalho em grupo, com produção orientada pelo professor. AVALIAÇÃO Trabalhos práticos individuais e em grupo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - - O que é a produção, diferentes tipos e tarefas de acordo com as etapas; Etapas da Produção audiovisual e sua interdependência: desenvolvimento, pré-produção e produção. Aspectos legais da produção: autorizações, negociações, leis; o relacionamento com as entidades e instituições do setor (sindicatos, associações, etc.); Documentos padrão, softwares de análise técnica e organização da realização audiovisual. Desenvolvimento e execução de um projeto em produção audiovisual. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARTIS, Anthony Q. Silêncio: Filmando! Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. KELLISON, Catherine. Produção e Direção para TV e vídeo. Uma abordagem prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. RODRIGUES, Chris. O Cinema e a Produção. 3. ed. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BELLOUR, Raymond. Entre-imagens. Campinas: Papirus, 2003. CORRIGAN, Timothy. O filme-ensaio – desde Montaigne e depois de Marker. Campinas: Papirus, 2015. BONASIO, Walter. Televisão. Manual de Produção & Direção. Belo Horizonte: Editora Leitura, Belo Horizonte. 408p. MACHADO, M. & ADAMS, Ana de A. Tudo que você queria saber sobre comercialização de filmes nacionais mas não tinha a quem perguntar. Edição digital disponível em www.tudosobrefilmeanacional.com.br, Porto Alegre, 2010. MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas e pós-cinemas. Papirus: Campinas, SP, 2011. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Realização de Documentários Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 1h 3h Nº. de Créditos C. H. Global 2 60h Co-Requisitos Período Requisitos C.H. EMENTA Elaboração e concepção de projetos audiovisuais de documentários. A estética do documentário e suas estratégias de abordagem. Especificidades cinematográficas e televisivas. Modos documentais: entrevista, observação, dispositivo, dramatização, narrativa em primeira pessoa e ressignificações do modelo clássico. Prática de filmagem e montagem. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- O documentário: tema e abordagem 2- A política do documentário: estratégias de enfrentamento e deslocamento de sentidos 3- Análise de abordagens: Saúde e Educação 4- Análise de abordagens: Habitação e Mobilidade 5- Análise de abordagens: Justiça e Segurança 6- Elaboração de propostas e dinâmicas de avaliação 7- Filmagem orientada 8- Filmagem orientada 9- Dinâmica de avaliação coletiva 10- Dinâmica de avaliação coletiva 11 - Edição orientada 12 - Edição orientada 13 - Dinâmica de avaliação coletiva 14 - Dinâmica de avaliação coletiva 15 - Avaliação final da disciplina e dos filmes. Metodologia: A proposta do curso consiste no desenvolvimento de uma série documental visando um espaço da grade de programação da TV Universitária. A série será composta por, no máximo, seis documentários de curta duração que abordarão o tema dos serviços públicos no Brasil. A abordagem estética dos filmes se dará em construção com os alunos no diálogo sobre o tema proposto. A prática na disciplina consiste na filmagem e edição do material sob orientação dos professores e em dinâmicas coletivas nas quais os alunos apresentam e criticam o progresso dos trabalhos até um corte final dos documentários. Avaliação: A avaliação final se dá pela freqüência mínima de 75% das aulas, o engajamento nas atividades propostas e a entrega do documentário ao final da disciplina. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERNARDET, Jean-Claude, Cineastas e imagens do povo, São Paulo: Companhia das letras, 2003. DA-RIN, Silvio, Espelho partido – Tradição e transformação do documentário, Rio de Janeiro: Azougue editorial, 2004. NICHOLS, Bill, Introdução ao documentário, Campinas: Papirus, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COMOLLI, Jean-Louis, Ver e poder, Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. LABAKI, Amir, e MOURÃO, Maria Dora, O cinema do real, São Paulo: Cosac Naify, 2005. MIGLIORIN, Cezar (org.), Ensaios no real, Rio de Janeiro: Azougue editorial, 2010. RAMOS, Fernão Pessoa, Mas afinal... O que é mesmo documentário? São Paulo: Editora Senac, 2004. RANCIÈRE, Jacques, O espectador emancipado, São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Oficina de animação Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 1h 3h Nº. de Créditos C. H. Global 2 60h Co-Requisitos Período Requisitos C.H. EMENTA Experimentação das linguagens e técnicas de animação e suas aplicações para o cinema. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Desenvolver tipos diferentes de animação com recursos de computação gráfica. - Refletir sobre a aplicação de técnicas digitais de animação 2D e Motion Graphics como ferramentas de construção de narrativas cinematográficas. - Discutir os princípios da animação, montagem de cenas, cenários e personagens. - Construir um referencial básico sobre as tecnologias de vídeo digital para produção de filmes de animação computadorizada. - Apresentar as principais técnicas de animação 2D do analógico ao digital na construção de narrativas cinematográficas METODOLOGIA Aulas expositivas; Recursos Multimídia; Análise de filmes; Exercícios práticos individuais e em grupo para fixação de conteúdo e verificação do aprendizado. AVALIAÇÃO A avaliação será um somatório dos trabalhos práticos realizados ao longo do semestre. Os trabalhos práticos serão realizados na primeira parte da disciplina individualmente e na segunda metade do curso poderão ser realizados em grupos de no máximo 04 alunos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - O vídeo digital: Princípios e estrutura da imagem digital em movimento - Formatos, codecs e compressão, espaço de cores, frames por segundo -Proporções de pixel, de tela e dispositivos de saída comuns (TV analógica, TV digital, cinema, internet, dispositivos móveis, etc) - Programas e aplicativos para práticas da disciplina. - Panorama da animação cinematográfica, filmografia e principais realizadores. -Técnicas de animação - Técnicas de construção de personagens digitais - Desenho vetorial e modelagem - Bibliotecas de para reuso (recortes e vetores) BIBLIOGRAFIA BÁSICA BELLOUR, Raymond. Entre-imagens. Campinas: Papirus, 2003. COELHO, Raquel. A arte da animação; Minas Gerais: Formato Editorial, 2000. LUCENA JR., Alberto. Arte da animação: técnica e estética através da história. Senac: São Paulo, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORRIGAN, Timothy. O filme-ensaio – desde Montaigne e depois de Marker. Campinas: Papirus, 2015. FIALHO, Antônio. Desvendando a metodologia da animação clássica : a arte do desenho animado como empreendimento industrial. 2005. 178, [16] f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Belas Artes. JAMESON, Fredric. Espaço e imagem. Teorias do pós-moderno e outros ensaios. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1994. LIPOVETSKY, Gilles. A era do vazio. Ensaio sobre o individualismo contemporâneo. Lisboa: Relógio D’ Água, 1983. SMITH, Ray. Desenhando figuras. São Paulo: Manole; Royal Academy of Arts, 1997. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica Prática 2h 2h Oficina de Videoclipe Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Período Requisitos C.H. EMENTA O videoclipe e a construção de uma estética audiovisual específica. O videoclipe e a experiência estética na contemporaneidade. O videoclipe e a tecnologia. O videoclipe no cinema e na publicidade. As diferentes técnicas de realização de um videoclipe. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O que é videoclipe? Construindo um olhar sobre uma música. Coletivo 01. Exercício com fotografias e música. História do videoclipe no mundo. O videoclipe no Brasil e a indústria cultural. O videoclipe no cinema e na publicidade. Estilo, autoria, intertextualidade. As principais técnicas de gravação de um videoclipe. Coletivo 02. Gravação de videoclipe com som direto. Montagem, ritmo e narratividade. Videoclipe, videografias e experimentações. Orientação dos trabalhos finais. Produção e finalização de três videoclipes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DANCYGER, KEN. Técnicas de edição em cinema e vídeo. Campus. São Paulo. LEONE, Eduardo. Reflexões sobre a montagem cinematográfica. Editora UFMG. Belo Horizonte. 2005. MACHADO, Arlindo. A Arte do Vídeo. São Paulo: Brasiliense, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARRIÈRE, Jean-Claude. A Linguagem Secreta do Cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. GARCIA, Wilton. Introdução ao cinema intertextual de Peter Greenaway. São Paulo: Sp, Selo Universidade do ABC, 2003. COELHO, Teixeira. O Que é indústria cultural. Sao Paulo: Brasiliense, 1989 RABIGER, MICHAEL. Direção de Cinema. Campus. São Paulo. 2006. SOARES, Thiago. Videoclipe – O Elogio da Desarmonia. Recife: Livro Rápido, 2004. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Direção de Atores Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Período Requisitos C.H. EMENTA Estudar e praticar as técnicas e poéticas da dramaturgia no cinema de ficção sob a perspectiva do ator. Analisar as diversas formas de construção da personagem a partir da tradução do roteiro cinematográfico e de sua conexão com a personalidade do ator. Estudar técnicas de ensaio, mise-en-scène, laboratório a partir das especificidades da linguagem cinematográfica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • • • • • • • • • • Especificidades do ator no cinema Ator e mise-en-scène Escolas de atuação A tradução do roteiro e a construção de partituras corporais e vocais. Técnicas de ensaio Laboratório Foco, jogos e memória corporal Performance, corporalidades e técnicas de preparação contemporâneas O trabalho de construção do ator não profissional Estudos de caso e produção de um curta-metragem com atuação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BONFITTO. Mateo. O ator compositor. São Paulo. Perspectiva. 2011. BURNIER, Luis Otávio. A arte de ator. Da técnica à representação. Campinas. Unicamp. 2013. HAGEN, Uta. Técnica para o ator. A arte da interpretação ética. São Paulo. Martins Fontes. 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo. Martins Fontes. 2006. FERRACINI, Renato. Ensaios de atuação. São Paulo. Perspectiva. 2013. GUSKIN, Harold. Como parar de atuar. São Paulo. Perspectiva. 2014. ICLE, Gilberto. O ator como xamã. São Paulo. Perspectiva. 2010. ROUBINE, Jean-Jacques. A arte do ator. Rio de Janeiro. Zahar. 2011. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Assistência de Direção Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Co-Requisitos Período Requisitos C.H. EMENTA Apresentar conhecimentos práticos e teóricos que envolvem o trabalho do assistente de direção nas etapas de pré-produção, produção e finalização de um filme de ficção. Serão elencados temas como análise técnica do roteiro, cronograma, ordem do dia, ensaios e métodos de acompanhamento das filmagens. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • • • • • Definição da função do assistente e suas principais responsabilidades. Técnicas de decupagem e análise técnica do roteiro. Storyboard. Planejando uma filmagem. A ordem do dia. Teste de elenco. Ensaios Locacões e estratégias de filmagem A assistência de direção e a montagem do filme BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARRIÈRE, Jean-Claude. A Linguagem Secreta do Cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. RABIGER, MICHAEL. Direção de Cinema. Campus. São Paulo. 2006. WATTS, Harris. Direção de Câmera. Editora Summus. São Paulo. 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERRACINI, Renato. Ensaios de atuação. São Paulo. Perspectiva. 2013. GERBASE. Carlos. Direção de Atores. Artes e Ofícios. Porto Alegre. 2007 GUSKIN, Harold. Como parar de atuar. São Paulo. Perspectiva. 2014. HAGEN, Uta. Técnica para o ator. A arte da interpretação ética. São Paulo. Martins Fontes. 2007. MOSS, HUGO. Como formatar seu roteiro. Aeroplano. São Paulo. 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Cinema Latino-americano Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática Requisitos C.H. EMENTA História do cinema latino-americano. Dos primórdios aos novos cinemas. Melodrama latino-americano. Militâncias imagéticas. Cinemas de ditaduras. Cinema Experimental latino. Estudo do cinema latinoamericano contemporâneo e sua recepção crítica. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE - Discutir aspectos históricos e estilísticos da produção audiovisual latina; Estabelecer pontes e contrastes entre a produção brasileira e a dos seus vizinhos continentais; Avaliar a produção latina na contemporaneidade. METODOLOGIA Aulas expositivas, de cunho histórico e teórico. Realização de seminários, orientados pelo professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. 2. 3. 4. 5. 6. A questão da América Latina: Formação da nação enquanto Comunidade Imaginada O cinema dos primórdios na América Latina Melodrama e nação em tempos de ditadura O cinema clássico e suas relações com a identidade nacional e de gênero no Brasil e México Os Cinemas Novos Latinos. A concepção de Terceiro Cinema, seus articuladores e os filmes que produziram. Cinemas latinos contemporâneos e alguns eixos de discussão: a recusa da alegoria, o investimento na subjetividade e na memória; questões vinculadas a gênero, raciais e de classe; a virada subjetiva; novas abordagens estilísticas. Avaliação Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) uma avaliação escrita sobre tópicos concernentes a disciplina; b) a qualidade do trabalho individual final – um ensaio (de 06 a 08 páginas, espaço 1,5, Times New Roman) cuja temática deve estar diretamente relacionada com um dos tópicos da disciplina. Bibliografia Básica BAPTISTA, Mauro; MASCARELLO, Fernando (orgs.). Cinema Mundial Contemporâneo. Campinas, Papirus, 2008. ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas. São Paulo: Cia. das Letras, 2008. JAMESON, Fredric. As marcas do visível. Rio de Janeiro: Graal, 1995. Bibliografia complementar ALTMAN, Eliska. O Brasil Imaginado na América Latina – A Crítica de Filmes de Gláuber Rocha e Walter Salles. Rio de Janeiro: Contracapa Livraria/Faperj, 2010. AVELLAR, José Carlos. A ponte clandestina: teorias de cinema na América Latina. Rio de Janeiro/São Paulo: Editora 34 / Edusp, 1995. SHOHAT, Ella e STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica: multiculturalismo e representação. São Paulo: Cosac Naify, 2006. SILVA, Denise Mota da. Vizinhos distantes: circulação cinematográfica no Mercosul. São Paulo: Annablume; Fapesp, 2007. OROZ, Sílvia. Melodrama – O Cinema de Lágrimas na América Latina. Rio de Janeiro: Funarte, 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Estudos de Cinema Brasileiro I Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática Requisitos C.H. EMENTA Estudos de temas estéticos e/ou estilísticos no contexto do cinema brasileiro. As contribuições autorais individuais de diretores e/ou os projetos coletivos de grupos de cineastas. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE A disciplina eletiva permite que sejam problematizados aspectos singulares no quadro do cinema brasileiro, visando acrescentar detalhamentos que escapem da disciplina obrigatória “Cinema Brasileiro”. A eletiva tanto pode explorar a obra de algum diretor individualmente como pode trabalhar movimentos estéticos ou campos temáticos que marcam a produção nacional. METODOLOGIA A disciplina poderá recorrer a aulas expositivas, seminários, pesquisas aplicadas ou outros modelos que combinem com o foco escolhido. AVALIAÇÃO A avaliação será compatível com o projeto aplicado pelo docente que ministrar a disciplina, podendo lançar mão de provas, trabalhos monográficos ou ensaios, pesquisas, apresentações em seminários, etc. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conteúdo programático será definido pelo docente que ministrar a disciplina, considerando-se a observação na ementa de que a mesma pretende aprofundar reflexões sobre a prática cinematográfica no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERNARDET, Jean-Claude. Historiografia clássica do cinema brasileiro - Metodologia e pedagogia. São Paulo, Annablume, 1995. GALVÃO, Maria Rita. Burguesia e cinema - O caso Vera Cruz. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1981. NAGIB, Lúcia (org). O cinema da retomada - Depoimentos de 90 cineastas dos anos 90. São Paulo, Editora 34, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GALVÃO, Maria Rita. O desenvolvimento das idéias sobre cinema independente. Cadernos da Cinemateca, São Paulo, n.4, 1980 GATTI, André Piero. Cinema brasileiro em ritmo de indústria (1969-1990). São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura, 1999. SOUZA, Carlos Roberto de. Nossa aventura na tela - A trajetória fascinante do cinema brasileiro da primeira filmagem a Central do Brasil. São Paulo, Cultura, 1998. VIANY, Alex. O processo do Cinema Novo. Rio de Janeiro, Aeroplano, 1999. XAVIER, Ismail. Alegorias do subdesenvolvimento. São Paulo, Brasiliense, 1993. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Estudos de Cinema Brasileiro II Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática Requisitos C.H. EMENTA Estudos de temas culturais, econômicos, políticos e sociais no contexto do cinema brasileiro. Implicações do cinema brasileiro na vida nacional. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE A disciplina eletiva permite que sejam problematizados aspectos culturais, sociais, econômicos e políticos passíveis de serem associados ao cinema brasileiro, visando acrescentar detalhamentos que escapem da disciplina obrigatória “Cinema Brasileiro”. METODOLOGIA A disciplina poderá recorrer a aulas expositivas, seminários, pesquisas aplicadas ou outros modelos que combinem com o foco escolhido. AVALIAÇÃO A avaliação será compatível com o projeto aplicado pelo docente que ministrar a disciplina, podendo lançar mão de provas, trabalhos monográficos ou ensaios, pesquisas, apresentações em seminários, etc. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conteúdo programático será definido pelo docente que ministrar a disciplina, considerando-se a observação na ementa de que a mesma pretende aprofundar reflexões sobre a prática cinematográfica no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERNARDET, Jean-Claude. Historiografia clássica do cinema brasileiro - Metodologia e pedagogia. São Paulo, Annablume, 1995. GALVÃO, Maria Rita. Burguesia e cinema - O caso Vera Cruz. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1981. NAGIB, Lúcia (org). O cinema da retomada - Depoimentos de 90 cineastas dos anos 90. São Paulo, Editora 34, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GALVÃO, Maria Rita. O desenvolvimento das idéias sobre cinema independente. Cadernos da Cinemateca, São Paulo, n.4, 1980 GATTI, André Piero. Cinema brasileiro em ritmo de indústria (1969-1990). São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura, 1999. SOUZA, Carlos Roberto de. Nossa aventura na tela - A trajetória fascinante do cinema brasileiro da primeira filmagem a Central do Brasil. São Paulo, Cultura, 1998. VIANY, Alex. O processo do Cinema Novo. Rio de Janeiro, Aeroplano, 1999. XAVIER, Ismail. Alegorias do subdesenvolvimento. São Paulo, Brasiliense, 1993. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Estudos em Cinema Mundial I Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática Requisitos C.H. EMENTA Estudo de temas, aportes, estilos, vertentes, escolas, cinematografias nacionais, filmografias individuais, economias e processos produtivos, pré-definidos pelo docente responsável pela disciplina, podendo apresentar ou não recorte cronológico específico. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE - Discutir aspectos históricos e estilísticos da produção audiovisual mundial; Aprofundar o estudo de cinematografias, tradições, vertentes e realizadores de grande relevância; Discutir sua reverberação na contemporaneidade. METODOLOGIA Aulas expositivas, de cunho histórico e teórico. Realização de seminários, orientados pelo professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Curso “O Primeiro Cinema e a Estruturação de um Cinema Narrativo ou de Edison a Caligari” 1. As Primeiras Imagens em Movimento (Lumière, Méliès, Edison) 2. O Cinema de Atrações 3. Rumo a um Cinema Narrativo 4. O Cinema Narrativo Pré-Clássico de Griffith 5. Primórdios do Modo Narrativo Clássico Avaliação Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) uma avaliação escrita sobre tópicos concernentes a disciplina; b) a qualidade do trabalho individual final – um ensaio (de 06 a 08 páginas, espaço 1,5, Times New Roman) cuja temática deve estar diretamente relacionada com um dos tópicos da disciplina. Bibliografia Básica BAPTISTA, Mauro; MASCARELLO, Fernando (orgs.). Cinema Mundial Contemporâneo. Campinas, Papirus, 2008. CHARNEY, Leo; SCHWARTZ, Vanessa R. (orgs.). Cinema e a Invenção da Vida Moderna. São Paulo: Cosac & Naif, 2004. COSTA, Flávia Cesarino. O Primeiro Cinema. São Paulo: Scritta, 1995. Bibliografia complementar: DA-RIN, Sílvio. O Espelho Partido. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2006. ELSAESSER, Thomas. Early Cinema – Space, Frame, Narrative. Londres: BfI, 1992. JAMESON, Fredric. As marcas do visível. Rio de Janeiro: Graal, 1995. PRIEUR, Jerôme. O Espectador Noturno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. STAM, Robert. Introdução à Teoria do Cinema. Campinas: Papirus, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Estudos em Cinema Mundial II Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática Requisitos C.H. EMENTA Estudo de temas, aportes, estilos, vertentes, escolas, cinematografias nacionais, filmografias individuais, economias e processos produtivos, pré-definidos pelo docente responsável pela disciplina, podendo apresentar ou não recorte cronológico específico. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE - Discutir aspectos históricos e estilísticos da produção audiovisual mundial; Aprofundar o estudo de cinematografias, tradições, vertentes e realizadores de grande relevância; Discutir sua contribuição para a produção contemporânea. METODOLOGIA Aulas expositivas, de cunho histórico e teórico. Realização de seminários, orientados pelo professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Curso: Novo Cinema Alemão 1. Compreensão do cenário do surgimento do Novo Cinema Alemão em relação ao contexto nacional e internacional, político e cinematográfico; 2. Compreensão de algumas das obras e algumas propostas estéticas trazidas pelos primeiros realizadores a se destacarem (Straub-Huillet, Kluge, Schlondorff) 3. Compreensão de algumas das obras e algumas propostas estéticas trazidas pela segunda geração (Herzog, Wenders, Syberberg) 4. O cinema de Rainer Werner Fassbinder: O Balzac alemão 5. O cinema de realizadoras mulheres (Margareth von Trotta, Helma Sanders-Brahms, Ulrike Ottinger) e que se volta para a história da Alemanha (Sanders-Brahms, Fassbinder, Edgar Reitz, Schlondorff), a partir do final dos anos 70. Avaliação Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) uma avaliação escrita sobre tópicos concernentes a disciplina; b) a qualidade do trabalho individual final – um ensaio (de 06 a 08 páginas, espaço 1,5, Times New Roman) cuja temática deve estar diretamente relacionada com um dos tópicos da disciplina. Bibliografia básica BUCHTKA, PETER. Wim Wenders – Olhos Não Se Compram. São Paulo: Cia. Das Letras, 1997. FASSBINDER, R.W. A Anarquia da Fantasia. Rio: Jorge Zahar, 1988. NAGIB, Lúcia. Werner Herzog – O Cinema como Realidade. São Paulo: Estação Liberdade, 1991. Bibliografia complementar AUMONT, Jacques. A Teoria dos Cineastas. Campinas: Papirus, 2004. BORDWELL, David. Figuras Traçadas na Luz – A Encenação no Cinema. Campinas: Papirus, 2008. CÁNEPA, Laura. Novo Cinema Alemão in: MASCARELLO, Fernando (org.). História do Cinema Mundial. Campinas: Papirus, 2006. GOUGAIN, Ernesto (org.). Straub/Huillet. São Paulo: CCBB, 2012. SONTAG, Susan. Sob o Signo de Saturno. Porto Alegre: L&PM, 1986. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica Estudos em Cinema Mundial III Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo de temas, aportes, estilos, vertentes, escolas, cinematografias nacionais, filmografias individuais, economias e processos produtivos, pré-definidos pelo docente responsável pela disciplina, podendo apresentar ou não recorte cronológico específico. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE 1. Fazer com que os alunos examinem as formas recorrentes nas narrativas cinematográficas contemporâneas. 2. Promover a investigação sobre os modos e estilos particulares de fazer cinema e sua relação com as teorias sobre a globalização e nas mudanças sociais no mundo. 3. Incentivar a discussão sobre os cinemas do mundo nos seus contextos mais específicos, com um foco especial nos cinemas periféricos. 4. Apresentar um repertório variado e atual de filmes do cinema mundial. METODOLOGIA Aulas expositivas, exibição de filmes, orientação para trabalhos individuais. Discussões sobre os conceitos trabalhados em textos da bibliografia utilizada. AVALIAÇÃO Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) a participação ativa e informada nos seminários em grupo; b) a qualidade das resenhas individuais elaboradas ao longo do semestre; c) a qualidade do trabalho individual final – um ensaio (de 10 a 15 páginas, espaço 1,5, Times New Roman) cuja temática deve estar relacionada com um dos tópicos da disciplina CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Exemplo 1: Curso “Espaços e imagens no cinema contemporâneo” 1. Cinema e paisagem- conceitos básicos 2. O deserto no cinema contemporâneo (Patrício Guzmán; Lisandro Alonso; Werner Herzog, etc) 3. Os mares no cinema contemporâneo (Claire Denis; Castaing Taylor; Andrew Kotting) 4. A floresta no cinema contemporâneo (Andrea Tonacci; Carlos Reygadas; Apichatpong Weerasethakul) 5. As cidades no cinema contemporâneo (Adirley Queirós; Jia Zhang-Ke; Atom Egoyan) Exemplo 2: Curso Cinema e cidades 1. Cidade e modernidade 1.1. A cidade como virtude; a cidade como vício; a cidade além do bem e do mal 1.2. Cidades em transição 1.3. Representações urbanas (literatura, artes plásticas, música, cinema...) 2. Cinema e modernidade 2.1. O cinema e a invenção da vida moderna 2.2. A cidade como personagem do cinema 2.3. Cinema e história: a imagem em movimento e a metrópole moderna 3. A cidade e o cinema clássico 3.1. A cidade no filme noir e no thriller: arqueologia da violência no cinema 3.2. A cidade, o musical e a screwball comedy: cidade como utopia 3.3. A cidade da guerra e do pós-guerra: urbanidade em crise 3.4. A cidade e o melodrama: o elogio do subúrbio e da província 4. A cidade e o cinema moderno 4.1. O cinema e a cidade européia do pós-guerra (Paris nouvelle vague; swinging london; Roma; Berlim) 4.2. O cinema e a Nova York pós 1970 4.3. Cidades periféricas, cinemas periféricos; Terceiros cinemas, terceiras cidades 5. A cidade, cinema transnacional e multiculturalismo 5.1. Cinema e pós-moderno 5.2. Cinema com sotaque 5.3. Cosmopolitismos periféricos BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAPTISTA, Mauro e MASCARELLO, Fernando (orgs.). Cinema mundial contemporâneo. Campinas: Papirus, 2008. COUSINS, Mark. História do cinema. São Paulo: Martins Fontes, 2012. FRANÇA, Andrea e LOPES, Denilson (orgs.). Cinema, globalização e interculturalidade. Chapecó: Argos, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Aguilar, Gonzalo. Other Worlds: New Argentine Film. New York: Palgrave, 2008. Avellar, João Carlos. A ponte clandestina. Teorias de cinema na América Latina. São Paulo: EDUSP/34, 1995. Deleuze, Gilles. Cinema 1 – A imagem-movimento. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1985 Prysthon, Angela. Cosmopolitismos periféricos. Ensaios sobre modernidade, pós-modernidade e estudos culturais na América Latina. Recife: Bagaço, 2002. XAVIER, Ismail. Sertão Mar: Glauber Rocha e a estética da fome. São Paulo: Cosac Naify, 2007. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Estudo em Teoria do Cinema I Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo aprofundado de questões teóricas do cinema, de correntes e/ou autor(es). OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Promover o aprofundamento nas principais questões teóricas que permeiam a história do cinema; Desenvolver a capacidade de reflexão teórica a partir de questão específica ou de corrente teórica; Discutir questões do campo do cinema e do audiovisual a partir de um autor ou uma corrente teórica específica; METODOLOGIA Aulas teóricas, com exposição dialogada. Leituras debatidas em sala de aula. Debates que articulem filmes a questões teóricas. Produção teórica orientada. AVALIAÇÃO Avaliação continuada da participação nos debates em sala de aula. Produção de artigo com análise teórica a partir do enfoque do programa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - A contribuição de Gilles Deleuze para o campo do cinema e do audiovisual 1. A imagem-movimento 1.1 - Imagem-percepção 1.2 - Imagem-afecção 1.3 - Imagem-ação 2. A imagem-tempo 2.1 - Situações ótico-sonoras 2.2 - Bergson, tempo e memória 2.3 - Imagem cristal BIBLIOGRAFIA BÁSICA DELEUZE, G. Cinema I: Imagem-Movimento. São Paulo: Brasiliense, 1983. ___________. Cinema II: Imagem-Tempo. São Paulo: Brasiliense, 2007. MACHADO, Roberto. Deleuze, arte e filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAPTISTA, Mauro; MASCARELLO, Fernando (orgs.). Cinema Mundial Contemporâneo. Campinas, Papirus, 2008. BERGSON, Henri. Matéria e memória. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 1999. CHARNEY, Leo; SCHWARTZ, Vanessa R. (orgs.). Cinema e a Invenção da Vida Moderna. São Paulo: Cosac & Naif, 2004. STAM, Robert. Introdução à Teoria do Cinema. Campinas: Papirus, 2003. JAMESON, Fredric. As marcas do visível. Rio de Janeiro: Graal, 1995. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Estudos em Teorias do Cinema II Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo aprofundado de questões teóricas do cinema, de correntes e/ou autor(es). OBJETIVO(S) DO COMPONENTE - Discutir aspectos teóricos, históricos e estilísticos do campo cinematográfico; Discutir sua reverberação nos estudos contemporâneos. METODOLOGIA Aulas expositivas, de cunho histórico e teórico. Realização de seminários, orientados pelo professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • • • • • • • • O realismo cinematográfico – conceituação; Antecedentes do realismo cinematográfico nas teoria da literatura, teatro e artes plásticas; O realismo e anti-realismo nos cinemas de vanguarda dos anos 20 e 30; Análise de textos de André Bazin e Siegfried Kracauer; O realismo social e o neorrealismo cinematográfico; Vertentes realistas no cinema moderno e pós-moderno; O conceito de hiper-real, simulação e simulacro; Análise de obras audiovisuais; BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDREW, Dudley. As principais teorias do cinema. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. AUMONT, Jacques. As teorias dos cineastas. Campinas: Papirus, 2004. STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. São Paulo, Papirus, 2003. Bibliografia Complementar: BAZIN, André. O que é o cinema?, São Paulo: Brasiliense, 1981; CHARNEY, Leo; SCHWARTZ, Vanessa R. (orgs.). Cinema e a Invenção da Vida Moderna. São Paulo: Cosac & Naif, 2004. KRACAUER, Siegfreid. Teoría del Cine: la redencion de la realidad fisica. Madrid, Paidos Iberica Ed., 2006. Xaiver, Ismail. A experiência do cinema. São Paulo: Graal, 2003. __________ . O discurso cinematográfico: opacidade e transparência. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Estudos de Estética Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudos contemporâneos de estética e cultura visual. Genealogias dos estudos visuais contemporâneos. Metodologias dos estudos visuais. Temas da estética. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE 1. Fazer com que os alunos compreendam a centralidade da Estética para a compreensão do cinema. 2. Promover a investigação sobre os modos e estilos artísticos em sua relação com as teorias estéticas contemporâneas. 3. Incentivar a discussão sobre arte contemporânea. METODOLOGIA Aulas expositivas, exibição de filmes, orientação para trabalhos individuais. Discussões sobre os conceitos trabalhados em textos da bibliografia utilizada. AVALIAÇÃO Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) a participação ativa e informada nos seminários em grupo; b) a qualidade das resenhas individuais elaboradas ao longo do semestre; c) a qualidade do trabalho individual final – um ensaio (de 10 a 15 páginas, espaço 1,5, Times New Roman) cuja temática deve estar diretamente relacionada com um dos tópicos da disciplina CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Exemplo 1: Curso Estéticas contemporâneas e imaginação nostálgica 1. NOSTALGIA, ESTÉTICA, HISTÓRIA E MEMÓRIA 1.1 Nostalgia: de maladia a sensibilidade estética 1.2 O passado como país estrangeiro: relíquias, souvenirs, mementos 1.3 Memória, ética e estética: o anjo da história e a modernidade 1.4 Arqueologias da metrópole: nostalgias urbanas 2. NOSTALGIA E SENSIBILIDADES CULTURAIS CONTEMPORÂNEAS 2.1 Nostalgia restauradora e nostalgia reflexiva 2.2 Imaginação nostálgica como utopia: futuros da nostalgia, permanentes presentes e ficção científica 2.3 Arte, memórias inventadas, arquivos forjados 3. CINEMA, ESTÉTICAS POP E OS USOS DA NOSTALGIA 3.1. Nostalgia como sintoma: cinema e a eterna juventude 3.2. Revisitando o passado: histórias fílmicas e memórias de luz 3.3. A-temporalidades e espacialidades da nostalgia: passados presentes e retro-futurismos; Leste e Oeste/ Norte e Sul Exemplo 2: Curso Tópicos em Estética e cultura visual no contemporâneo 1. Arte, ilusão e representação 2. Da sensação ao gosto 3. Reprodutibilidade e vanguarda: dialética oculta 4. Níveis de cultura: Cultura erudita, cultura popular, cultura de massa 5. O Kitsch e o Camp 6. Depois do “Grande Divisor” 7. O papel da imagem na cultura contemporânea 8. Cultura contemporânea e pós-modernismo: a anti-estética 9. Elementos para uma estética pós-modernista (paródia, pastiche, intertextualidade, nostalgia e ironia) 10. Cinema contemporâneo, cultura pop e os usos da nostalgia 11. Depois da imagem-movimento, depois da imagem-tempo: o futuro da imagem 12. Estética e política: a partilha do sensível BIBLIOGRAFIA BÁSICA BÜRGER, Peter. Teoria da vanguarda. São Paulo: Cosac Naify, 2008. DELEUZE, G. Cinema2 -Imagem-Tempo. São Paulo: Brasiliense,1990. EAGLETON, Terry. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Zahar, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política – volume 1. São Paulo: Brasiliense, 1985. CONNOR, Steven. Teoria e Valor cultural. São Paulo: Loyola, 1994. HUYSSEN, Andreas. Memórias do modernismo. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1996. JAMESON, Fredric. Espaço e imagem. Teorias do pós-moderno e outros ensaios. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1994. SHUSTERMAN, Richard.Vivendo a arte. O pensamento pragmatista e a estética popular. São Paulo: ed. 34, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica Estudos de Comunicação e Cultura Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática Requisitos C.H. EMENTA Tópicos em teoria crítica contemporânea e estudos culturais. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE 1. Fazer com que os alunos examinem as teorias culturais mais recentes. 2. Promover a investigação sobre as teorias contemporâneas de cultura e comunicação. 3. Incentivar a discussão sobre objetos culturais a partir da teoria crítica contemporânea. METODOLOGIA Aulas expositivas, exibição de filmes, orientação para trabalhos individuais. Discussões sobre os conceitos trabalhados em textos da bibliografia utilizada. AVALIAÇÃO Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) a participação ativa e informada nos seminários em grupo; b) a qualidade das resenhas individuais elaboradas ao longo do semestre; c) a qualidade do trabalho individual final – um ensaio (de 10 a 15 páginas, espaço 1,5, Times New Roman) cuja temática deve estar diretamente relacionada com um dos tópicos da disciplina CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Exemplo 1: Curso Teoria Crítica contemporânea A partir da moldura da teoria crítica contemporânea e dos estudos culturais, discutir problemas relacionados com identidade, minorias, agência, representação de nacionalidade e as relações/contradições técnica x cultura na pós-modernidade. O objetivo da disciplina é estabelecer parâmetros e conceitos para uma teoria da hibridez cultural e da tradução da diferença social que vão além das polaridades Ocidente/ Oriente, Mesmo/Outro. Tematização do pósmoderno nas suas configurações estéticas, políticas, sexuais, tecno-culturais e sociais. 1. A questão do subalterno 2. O local da cultura 3. A globalidade negativa e o regionalismo crítico 4. Hibridismo e binarismo 5. Pós-colonialismo 6. Diversidade e diferença culural 7. Pós-modernismo na periferia 8. Políticas de Identidade e de Globalização na Moderna Cultura Brasileira Exemplo 2: Curso Cinema e Estudos Culturais 1. Temas dos Estudos Culturais Mestiçagem, Transculturação e Heterogeneidade O Boom do Subalterno Perspectivas latino-americanas e pós-coloniais nos Estudos Culturais Estudos culturais, ação intelectual e recuperação do político 2. Cinema & Estudos Culturais Cinema popular e estudos culturais Multiculturalismo e cinema Cinema e nacionalismo 3. Terceiro Cinema, Cinema Latino-americano Repensando o terceiro cinema Estéticas cinematográficas do hibridismo Cultura pós-terceiro-mundista Cinema com sotaque BIBLIOGRAFIA BÁSICA BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998. CANCLINI, Nestor García. Culturas Híbridas. São Paulo: EDUSP, 2013, 4 ed. HALL, Stuart. Da diáspora. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JAMESON, Fredric. Pós-modernismo, ou a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1996. MOREIRAS, Alberto. A exaustão da diferença. A política dos estudos culturais latino-americanos. Belo Horizonte: editora da UFMG, 2001. SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos. São Paulo: Perspectiva, 1978. SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). O que é, afinal, Estudos Culturais? Belo Horizonte: Autêntica, 1999. SARLO, Beatriz. Paisagens imaginárias. São Paulo: EDUSP, 1997. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Teorias da Imagem Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo aprofundado de questões teóricas do campo imagético, privilegiando correntes, escolas e/ou autor(es) específicos, pré-definidos pelo docente que ministrar a disciplina. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE A disciplina visa investigar a natureza da imagem enquanto objeto, linguagem e técnica, principalmente a partir do surgimento de imagens técnicas no final do século XIX. Pretende-se discutir também as relações entre essas imagens, especialmente a fotografia, e o conceito de modernidade. METODOLOGIA Aulas teóricas, com exposição dialogada. Leituras debatidas em sala de aula. Debates que articulem filmes a questões teóricas. Produção teórica orientada. AVALIAÇÃO Avaliação continuada da participação nos debates em sala de aula. Produção de artigo com análise teórica a partir do enfoque do programa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 3. Teoria da Imagem 1.1 – Conceito de Imagem 1.2 – Imagem como linguagem 1.3 – Teorias da de análise da imagem 4. Imagem técnica 2.1 – O surgimento do observador moderno 2.2 – A relação da imagem técnica com o real 2.3 – O surgimento digital e o estatuto da imagem numérica BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUMONT, Jacques. A imagem; Campinas: Papirus, 1993. FLUSSER, Vilém. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002. MARTINE, Joly. Introdução à análise da imagem. 10 ed. Campinas: Papirus, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985 CHARNEY, L. e SCHWARTZ, V. (org). O cinema e a invenção da vida moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. COUCHOT Edmond. A tecnologia na arte: da fotografia à realidade virtual. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2003. CRARY, Jonathan. Técnicas do observador: visão e modernidade no século XIX. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012. LIPOVETSKY, G. e SERROY, J. A estetização do mundo: viver na era do capitalismo artista. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2015. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Teorias do documentário Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudos direcionados a aspectos históricos, estilísticos e teóricos do campo do documentário; análises de tradições, escolas e de cinematografias relevantes neste domínio. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE A disciplina pretende aprofundar questões centrais na tradição do documentário, privilegiando leituras históricas e teóricas com discussões sobre obras que contribuíram para impulsionar esta vertente cinematográfica. Com base nos conteúdos discutidos em sala, o aluno deverá estar apto a se posicionar teórica e criticamente nos debates em torno do documentário. METODOLOGIA Aulas expositivas, seminários, leitura e discussão de textos diversos (de âmbito histórico e teórico), acompanhada da projeção e debates sobre filmes vinculados ao conteúdo programado. AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina poderá incluir a redação de um ensaio relacionado aos temas debatidos em sala. Também é possível que o aluno tenha sua nota atribuída mediante aplicação de uma prova. Todavia, a avaliação levará em consideração ainda o desempenho do aluno no decorrer do semestre (pontualidade e responsabilidade com a entrega dos trabalhos solicitados). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Tema central da disciplina: a entrevista na prática documentária 1. Fundamentos da entrevista 2. Diferentes tipos de entrevista e a entrevista em múltiplas áreas do saber 3. O cinema direto e a prática da entrevista 4. A alteridade, um enigma 5. Dar a voz ao outro ou repensar a enunciação? 6. O que pensam os documentaristas sobre a entrevista? 7. Documentário x prática jornalística: a acolhida da fala x a interdição da fala 7. Esvaziamento do direto na contemporaneidade – é possível reabilitar a entrevista? 8. Documentário, dispositivo e entrevista 9. O agente de infiltração e o encontro com o inimigo BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERNARDET, J. C. Cineastas e imagens do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. COMOLLI, J. L. Ver e poder – a inocência perdida: cinema, televisão, ficção, documentário. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. SARLO, Beatriz. Tempo passado: Cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOURDIEU, Pierre (org.). A miséria do mundo. 7ª edição. Petrópolis: Vozes, 1997. DELEUZE, Gilles. A imagem-tempo: Cinema 2. 2ª edição. São Paulo: Brasiliense, 2009. MIGLIORIN, Cezar (org.). Ensaios no Real. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2010. NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas: Papirus, 2005. MEDINA, Cremilda de. Entrevista – O Diálogo Possível. 4ª edição. São Paulo: Editora Ática, 2001. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Oficina de crítica cinematográfica Pré-requisitos Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Período Requisitos C.H. EMENTA Oficina de redação e edição de críticas cinematográficas em variados suportes midiáticos. OBJETIVOS DO COMPONENTE A disciplina objetiva praticar o exercício da crítica cinematográfica, através de debates sobre filmes e sobre a função da crítica, e da redação e elaboração de textos críticos em variados suportes midiáticos. METODOLOGIA Aulas teóricas e práticas que contemplem o conteúdo programático. Discussões coletivas as acerca dos tópicos do conteúdo programático. Exibição e análise de trechos de filmes. AVALIAÇÃO Para a avaliação desta disciplina, serão levadas em conta: a) participação ativa e informada nas aulas; b) produção de resenhas, ensaios e críticas de produtos audiovisuais; CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Breve história da crítica cultural e da crítica cinematográfica 2. O lugar da crítica no jornalismo cultural 3. Análise de textos críticos 4. Prática da crítica cinematográfica em variados suportes midiáticos BIBLIOGRAFIA BÁSICA BORDWELL, David; THOMPSON, Kristin. A arte do cinema: uma introdução. São Paulo: Edusp, 2014. CASTRO, Ruy (org). Um Filme por dia - Crítica de Choque (1946-73). São Paulo: Companhia das Letras, 2001. DANEY, Serge. A Rampa - Cahiers du Cinéma - 1970-1982. São Paulo: Cosac & Naify, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR EBERT, Roger. A magia do cinema. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. FELINTO, Erick; BENTES, Ivana. Avatar – O Futuro do Cinema e a Ecologia das Imagens Digitais. Porto Alegre: Editora Sulina, 2010. KAEL, Pauline. 1001 Noites no Cinema. São Paulo: Cia das Letras, 1994. MARTINS, Maria Helena (org.). Rumos da Crítica. São Paulo: Editora Senac, 1999. TRUFFAUT, François. Os Filmes da Minha Vida. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira,1989. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica Cinema experimental Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Revisão histórica dos diversos tipos de cinema experimental: cinema de vanguarda, cinema abstrato, cinema estrutural, entre outros. Relação entre cinema e artes visuais. Breve panorama das diversas formas de cinema experimental contemporâneas. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Apresentar um histórico dos diversos tipos de cinema experimental; Chamar atenção para as interseções entre cinema e artes visuais; Apresentar as experiências contemporâneas de cinema experimental; METODOLOGIA Aulas teóricas, com exposição dialogada. Leituras debatidas em sala de aula. Apresentação de exemplos. Produção teórica ou prática orientada. AVALIAÇÃO Avaliação continuada da participação nos debates em sala de aula. Produção de artigo com análise teórica a partir de um dos enfoques do programa ou de produto audiovisual que apresente proposta cinema experimental. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Cinema de Vanguarda e as relações do cinema com a arte moderna: 1.1 - Cinema e surrealismo 1.2 - Cinema e abstracionismo 1.3 - Cinema e pintura 2. Cinema experimental da década de 60: 2.1 - Cinema estrutural 2.2 - Acinema 2.3 - Cinema suportes menores: 16mm e 8mm 3. Experiências contemporâneas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUMONT, J. O olho interminável: cinema e pintura. São Paulo: Editora Cosac & Naif, 2011. BELLOUR, R. Entre-imagens – foto, cinema, vídeo. Campinas: Papirus, 1997. MACIEL, K. Transcinemas. Rio de Janeiro: Ed. Contra Capa, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DUBOIS, Philippe. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo : Cosac & Naif, 2004. DELEUZE, Gilles. A imagem-tempo: Cinema 2. 2ª edição. São Paulo: Brasiliense, 2009. FILMES de artista: Brasil 1965-80. Textos de Fernando Cochiaralle e André Parente. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria/Metrópolis Produções Culturais, 2007. MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas & pós-cinemas. Campinas, SP: Papirus,1997. MICHAUD, Philippe-Alain. Filme: por uma teoria expandida do cinema. Rio de Janeiro: Ed. Contraponto, 2014. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Cinema e Educação Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 3h 1h Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Co-Requisitos Período Requisitos C.H. EMENTA Aspectos históricos da relação entre o cinema e a educação. Cinema e currículo. Cinema e infância. A educação como tema no cinema. Documentário educativo e outros tipos de documentário. Cinemateca. Cineclube. Cinefilia. Crítica a instrumentalização pedagógica do cinema. Cinema e pensamento. Cinema e emancipação. Cinema e cidadania. Projetos audiovisuais na escola. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Objetivo geral: Formar os alunos para o desenvolvimento de projetos educacionais com o cinema. Objetivos secundários: Dar a conhecer a relação histórica da educação com o cinema. Problematizar a pedagogização dos/nos filmes. METODOLOGIA Aulas expositivas. Seminários. Oficina. Exibição de filmes. AVALIAÇÃO Entrega de trabalhos escritos na forma de ensaios e artigos Apresentação oral de trabalhos. Apresentação de projetos de cinema para serem desenvolvidos nas escolas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO INCE e Humberto Mauro Documentário educativo e outras formas de documentário Figuras da escola e do professor no cinema A Lei nº 13.006 e a realidade da escola brasileira A formação para o audiovisual do professor da escola básica Estratégias pedagógicas com o cinema em sala de aula Cinemateca e cineclube BIBLIOGRAFIA BÁSICA DUARTE, Rosália. Cinema e educação. Belo Horizonte: Autêntica Ed., 2002. FRESQUET, Adriana. Cinema e educação. Reflexões e experiências com professores e estudantes de educação básica, dentro e “fora” da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. MIGLIORIN, Cezar. Inevitavelmente Cinema – educação, política e mafuá. Rio de Janeiro: Azougue, 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FREIRE, Paulo. Diálogo com universitários uruguaios: a importância da psicologia na prática educativa. In: FREIRE, Ana Maria Araújo (org.) Pedagogia da tolerância. São Paulo: UNESP/Paz e Terra, 2002. GILMOUR, David. O Clube do Filme. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2009. p. 9-41. RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante – cinco lições sobre a emancipação intelectual. trad. Líllian do Valle. 3ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. SETTON, M. G. J. (org.) A cultura da mídia na escola – ensaios sobre cinema e educação. São Paulo: Annablume, 2005. TEIXEIRA, Castro; ASSUNÇÃO, Inês; LOPES, Miguel & SOUZA, José (org.) A escola vai ao cinema. Belo Horizonte: Autêntica Ed. 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Nº. de Créditos Memória e preservação audiovisual Pré-requisitos Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos 3 C. H. Global Períod o 60h Requisitos C.H. EMENTA O papel da memória para a compreensão das sociedades contemporâneas. A importância social e política da memória e a necessidade de sua preservação e difusão. As diferentes plataformas de preservação audiovisual. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE A disciplina visa capacitar para a programação de salas independentes de cinema e para a realização de mostras e festivais. METODOLOGIA A disciplina será oferecida na forma de uma oficina, com os envolvidos agindo diretamente sobre a construção da solução de preservação. Haverá ainda um seminário com palestras com curadores, críticos e coordenadores de festivais. AVALIAÇÃO Apresentação de trabalhos em seminários, elaboração de trabalhos, pesquisa de campo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A importância da memória na história e no mundo contemporâneo. 2. O desenvolvimento de construções sobre o passado e criação de identidades. 3. Os diferentes meios de preservação. 4. O audiovisual e a produção de indentidades individuais e coletivas. 5. O cinema como representação e objeto de memória. 6. O papel fundador da Cinemateca Francesa 7. A preservação audiovisual no Brasil. 8. A Cinemateca Brasileira. 9. A Cinemateca do MAM – RJ 10. Outros projetos nacionais de preservação audiovisual. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FRESQUET, Adriana. Cinema e educação. Reflexões e experiências com professores e estudantes de educação básica, dentro e “fora” da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. MICHAUD, Philippe-Alain. Filme: por uma teoria expandida do cinema. Rio de Janeiro: Ed. Contraponto, 2014. SETTON, M. G. J. (org.) A cultura da mídia na escola – ensaios sobre cinema e educação. São Paulo: Annablume, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, Luciana C. Cinemateca Brasileira: acervo e pesquisas. Manuscrítica (São Paulo), v. 19, p. 1247, 2010. DUBOIS, Philippe. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo : Cosac & Naif, 2004. DELEUZE, Gilles. A imagem-tempo: Cinema 2. 2ª edição. São Paulo: Brasiliense, 2009. GILMOUR, David. O Clube do Filme. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2009. p. 9-41. RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante – cinco lições sobre a emancipação intelectual. trad. Líllian do Valle. 3ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Curadoria e programação Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos 3 C. H. Global Períod o 60h Requisitos C.H. EMENTA A escolha de eixos temáticos / estilísticos / estéticos que conduzam à reflexão e à produção de conhecimento, contribuindo para a formação e para a transformação social através do cinema. O desafio da curadoria das salas de exibição independentes. A curadoria de filmes como exposição e discussão da produção audiovisual clássica e contemporânea. As marcas espaciais, temporais e estilísticas na seleção de filmes para salas independentes e festivais. O papel da curadoria na cultura contemporânea. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE A disciplina visa capacitar para a programação de salas independentes de cinema e para a realização de mostras e festivais. METODOLOGIA A disciplina será oferecida na forma de uma oficina, com os envolvidos agindo diretamente sobre a construção da solução curatorial. Haverá ainda um seminário com palestras com curadores, críticos e coordenadores de festivais. AVALIAÇÃO Apresentação de trabalhos em seminários, elaboração de trabalhos, pesquisa de campo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.Relações entre análise fílmica e curadoria. 2.Relações entre crítica cinematográfica e curadoria. 3.Critérios e estratégias de curadoria de salas independentes, mostras e festivais audiovisuais. 4.O papel transformador do audiovisual na ocupação dos equipamentos culturais e demais espaços sociais. 5.Elaboração de projetos curatoriais para salas independentes. 6.Elaboração de projetos curatoriais para mostras. 7. Elaboração de projetos curatoriais para festivais. 8. Gestão curatorial: produção. 9. Gestão curatorial: financiamento. 10. Gestão curatorial: divulgação. 11. Gestão curatorial: avaliação de resultados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GILMOUR, David. O Clube do Filme. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2009. OBRIST, H. Uma Breve História da Curadoria. São Paulo: BEI Comunicação, 2010. FRESQUET, Adriana. Cinema e educação. Reflexões e experiências com professores e estudantes de educação básica, dentro e “fora” da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CITELLI, A. Linguagem e persuasão. São Paulo: Atica, 1982. COELHO, M. Crítica cultural: Teoria e prática. São Paulo: Annablume, 2005. DUBOIS, Philippe. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo : Cosac & Naif, 2004. MICHAUD, Philippe-Alain. Filme: por uma teoria expandida do cinema. Rio de Janeiro: Ed. Contraponto, 2014. SETTON, M. G. J. (org.) A cultura da mídia na escola – ensaios sobre cinema e educação. São Paulo: Annablume, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Cineclubismo Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos 3 C. H. Global Períod o 60h Requisitos C.H. EMENTA O projeto cineclubista e suas bases política, cultural e histórica. Panorama amplo do que constitui um cineclube e suas implicações. O cineclube e seu caráter de formação intelectual. A multiplicação de perspectivas, o aprendizado coletivo e não-linear, os contatos profissionais. O cineclube como ambiente de contestação, debate, troca e amizade. O papel da experiência cineclubística no desenvolvimento posterior de núcleos cinematográficos: produtoras, publicações, cinematecas. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE O objetivo é, numa mistura de teoria e prática cineclubista, ressaltar o valor que tal iniciativa carrega no adensamento da relação entre espectador-realizador-crítico e o audiovisual. METODOLOGIA A disciplina será oferecida na forma de um cineclube. Haverá ainda um seminário com palestras com curadores, críticos e coordenadores de festivais. AVALIAÇÃO Apresentação de trabalhos em seminários, elaboração de trabalhos, pesquisa de campo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O audiovisual e o cineclubismo. 2. O cineclube como materialização da cinefilia: poder de imanência da imagem, o caráter heurístico de formação intelectual do espectador-realizador-crítico. 3. Cineclubismo e estéticas periféricas, cineclubismo e contra-hegemonia. 4. Cineclubismo, sociedade civil e subversão. 5. Origens do movimento cineclubístico no início do século XX: o modelo francês, preceitos básicos, recorrências. 6. O caso brasileiro do Chaplin Club (1928-1930) e um breve histórico através de cineclubes nacionais e locais. 7. Cineclubismo e crítica cinematográfica, cineclubismo e cineastas. 8. O dilema dos direitos autorais na produção e distribuição de filmes. 9. Aspectos jurídicos e comerciais: alternativas, clandestinidade e perseguição. 10. Cineclube na prática: orientação para formação e manutenção de cineclubes, definição de um estatuto interno, necessidade de um norte e a sempre adequação à realidade. 11. Curadoria, programação, divulgação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CLAIR, Rose. Cineclubismo: memórias dos anos de chumbo. Rio de Janeiro : editora multifoco, 2008. FERREIRA, Jairo. Cinema de Invenção. São Paulo: Limiar, 2000. TRUFFAUT, François. O Prazer dos Olhos: Escritos sobre Cinema. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALEA, Tomas Gutiérrez. Dialética do Espectador. São paulo: Summus Editorial, 1983. BARBERO, Jesús Martin. Dos meios às mediações: Comunicação, Comunicação e Hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997. BRESSON, Robert. Notas sobre o cinematógrafo. São Paulo: Iluminuras, 2005. CANCLINI, Néstor Garcia. Consumidores e Cidadãos: conflitos multiculturais da comunicação. 3ª SGANZERLA, Rogério. Por um cinema sem limite. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2001. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Promoção e Distribuição Audiovisual Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 3h 1h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Período Requisitos C.H. EMENTA A circulação do produto audiovisual: da promoção à distribuição. Aspectos mercadológicos, legais e orçamentários. Planejamento, execução e controle de projetos para distribuição de produtos e serviços audiovisuais. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Explorar a cadeia produtiva do audiovisual no Brasil, seus produto e serviços, considerando a digitalização do setor; Conhecer os canais de distribuição e as janelas de exibição de obras audiovisuais; Tornar o aluno capaz de analisar seu produto ou serviço audiovisual diante do contexto em que será realizado; Capacitar o aluno a criar um projeto de promoção e distribuição de obra audiovisual, utilizando diversas ferramentas de comunicação e marketing, bem como as características do mercado; - METODOLOGIA Aulas teóricas e práticas, com exposição dialogada. Pesquisa bibliográfica. Estudos de caso. Desenvolvimento de projeto de comunicação e distribuição de produtos e serviços audiovisuais, com orientação do professor. AVALIAÇÃO Trabalhos práticos individuais e em grupo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Noções de marketing, comunicação e do plano de lançamento/corculação; As ferramentas de comunicação e marketing; Examinar casos e aprender a analisar dados de mercado para montagem de projeto; A cadeia produtiva do audiovisual e sua interdependência: como o desenvolvimento e a execução influenciam a distribuição e a promoção. Aspectos legais da promoção e da distribuição: autorizações, negociações, leis; licenciamentos, contratos e direitos (autor, propriedade intelectual, reprodução, comunicação); Planejamento, execução e controle de projetos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COBRA, Marcos (org.). Marketing do Entretenimento. São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2008. KELLISON, Catherine. Produção e Direção para TV e vídeo. Uma abordagem prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. KOTLER, Phillip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5a ed. Atlas: São Paulo, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOLAÑO, César. GOLIN, Cida. BRITTOS, Valério (org.). Economia da arte e da cultura. São Paulo: Itaú Cultural; São Leopoldo: Cepos/Unisinos; Porto Alegre: PPGCOM/UFRGS; São Cristóvão: Obscom/UFS, 2010. 237 p. MACHADO, M. & ADAMS, Ana de A. Tudo que você queria saber sobre comercialização de filmes nacionais mas não tinha a quem perguntar. Edição digital disponível em www.tudosobrefilmeanacional.com.br, Porto Alegre, 2010. MELEIRO, Alessandra (org.). Cinema e Mercado - Vol. III. São Paulo: ESCRITURAS, 2010. VALLE, André Bittencourt do; SOARES, Carlos Alberto Pereira; et. al. FUNDAMENTOS DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS. Série Gerenciamento de Projetos – 2ª ed. Publicações FGV Management: Rio de Janeiro, 2014. RODRIGUES, Chris. O Cinema e a Produção. 3. ed. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2010. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Tecnologias do audiovisual Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 1 30h Período Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Oficina de introdução ao manuseio dos equipamentos audiovisuais. Operações básicas de câmeras e gravadores de áudio. Cuidados e procedimentos de segurança. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Tipos de equipamentos audiovisuais Câmeras, tripés, refletores e maquinaria básica de estúdio Montagem de um set de filmagem: cuidados e procedimentos de segurança Gravadores de audio, microfones e assessórios Montagem básica de um set de gravação de audio Gerenciamento de baterias e cartões de memória Descrição das atividades dos assistentes de câmera, de som e loggers em um set de filmagem. Práticas orientadas de gravação em estúdio e externas. Metodologia: O curso consiste em aulas práticas em laboratório assistidas pelo professor e por técnicos audiovisuais. Avaliação: A avaliação final se dá pela freqüência mínima de 75% das aulas e o engajamento nas atividades propostas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANOVITCH, Ricardo. Expor uma história. A fotografia no cinema. Rio de Janeiro: Gryphus, 2005. MOURA, Edgar. 50 anos luz. São Paulo: Editora Senac, 1999. MONCLAR, Jorge. O Diretor de fotografia. Rio de Janeiro: Solutions Comunicações, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARREIRO, Rodrigo (Org). O som do filme: uma introdução. Recife: Editora da UFPE, 2014. KELLISON, Catherine. Produção e Direção para TV e vídeo. Uma abordagem prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. OPOLSKI, Débora. Introdução ao desenho de som. João Pessoa: Editora da UFPB, 2014. RABIGER, Michael. Direção de Cinema. Campus. São Paulo. 2006. TRIGO, Thales. Equipamento Fotográfico. Editora SENAC. São Paulo. 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Antropologia e imagem Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A constituição da antropologia como disciplina. Questões fundantes: cultura, etnocentrismo, alteridade, relativismo, etnia, identidade e outras. A prática etnográfica e a observação participante. Recursos audiovisuais na pesquisa de campo. Princípios da antropologia fílmica. OBJETIVO(S) DO COMPONENTE - Proporcionar ao aluno uma introdução aos fundamentos da ciência antropológica – sua gênese, consolidação e conceitos centrais. - Refletir sobre a pesquisa de campo na antropologia e a amplitude do método etnográfico. - Abordar alguns dos impasses que circunscrevem a prática da antropologia fílmica. METODOLOGIA Aulas expositivas, seminários, leitura e discussão de textos diversos (de âmbito histórico e teórico), acompanhada da projeção e debates sobre filmes relacionados ao conteúdo programático. AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina poderá incluir a redação de um ensaio relacionado aos temas debatidos em sala e/ou a aplicação de uma prova geral. Todavia, a avaliação levará em consideração a freqüência do aluno e seu desempenho no decorrer do semestre (pontualidade e responsabilidade com a entrega dos trabalhos solicitados). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 – Pensamento científico, tradição e mito 2 – Antecedentes históricos e consolidação da antropologia 3 – Relativismo e etnocentrismo, cultura, alteridade e diversidade étnica; 4 – Desigualdade étnica, geográfica, etária e de gênero 5 – Campos da prática antropológica 6 – A prática etnográfica e a observação participante 7 – Recursos audiovisuais na produção de conhecimento 8 – Princípios da antropologia fílmica e a etnoficção BIBLIOGRAFIA BÁSICA CLIFFORD, James. A experiência etnográfica. 4ª. edição. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2011. LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Editora Brasiliense, 2003. OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANCE, Claudine de. (org). Do filme etnográfico à antropologia fílmica. Campinas: Ed. da Unicamp, 2000. GEERTZ, Clifford. O saber local. Petrópolis: Vozes, 2001. OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O trabalho do antropólogo. São Paulo: UNESP, 2000. PEIRANO, Mariza. A favor da etnografia. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995. WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac e Naify, 2010. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Políticas Culturais Pré-requisitos Teórica Prática 3h 1h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Período Requisitos C.H. EMENTA Estudo dos processos, programas e ações que compõem o conjunto de políticas culturais, do seu planejamento à implementação e controle. Contexto social, político e econômico. Institucionalidade e agentes do setor. Políticas Culturais e Estado. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Estudar e compreender o processo de criação, implementação e avaliação de políticas culturais. Conhecer os agentes do setor e seu papel para a existência de Políticas Culturais em diversos setores; Analisar políticas culturais, seus objetivos e problemáticas; Compreender as relações entre Economia, Política e Cultura. METODOLOGIA Aulas teóricas, com exposição dialogada. Pesquisa bibliográfica. Leitura orientada. AVALIAÇÃO Prova escrita. Trabalhos teóricos individuais e em grupo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - - Fundamentos da Política Cultural: visão, preceitos, objetivos, processos, instrumentos, ações e programas. Relações entre Economia, Política e Cultura. Instituições, Estado e demais agentes do setor. Economia da Cultura, Economia Criativa e Políticas Culturais: Estado, mercado e desenvolvimento; Histórico da Política Cultural no Brasil; As políticas para o cinema e o audiovisual no Brasil. Aspectos legais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MELEIRO, Alessandra (org.). Cinema e Economia Política - Vol. II. São Paulo: ESCRITURAS, 2010. NUSSBAUMER, Gisele Marchiori. (org.). Teorias e Políticas da Cultura. Visões Multidisciplinares. Salvador: Edufba, 2007. SIMIS, Anita. Estado e Cinema no Brasil. 3 a ed. São Paulo: Editora UNESP, 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BENHAMOU, Françoise. A economia da Cultura. Rio de Janeiro, RJ: Ateliê Editorial, 2007. RUBIM, Antonio Albino Canelas. Cultura e Políticas Públicas. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2011.. GARCÍA CANCLINI, Néstor. Consumidores e cidadãos. Conflitos multiculturais da globalização. TOLILA, Paul. Cultura e economia: problemas, hipóteses, pistas. São Paulo: Iluminuras: Itaú Cultural, 2007 ORTIZ, Renato. Cultura e Identidade Nacional. São Paulo, Brasiliense, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Audiovisual e acessibilidade Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 2h 2h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Período Requisitos C.H. EMENTA Legislação sobre audiovisual e acessibilidade. Estudo de práticas de acessibilidade aplicadas ao audiovisual. Introdução à Libras e à audiodescrição. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Discutir a legislação referente à acessibilidade nas práticas audiovisuais; - Debater práticas de acessibilidade no campo audiovisual; - Promover a compreensão da audiodescrição - Formação inicial em Libras - Conhecer as técnicas de promoção da inclusão no audiovisual. METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas com uso de recursos audiovisuais; leitura de discussão de artigos, regulamentações, e diretrizes sobre acessibilidade no audiovisual; aulas introdutórias sobre Libras. AVALIAÇÃO Participação nas aulas, na discussão do conteúdo legislativo, nos debates e nos exercícios solicitados em sala. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • • • • • • • • • • • Tecnologias assistivas; O público com deficiência visual ou auditiva; Barreiras atitudinais; Audiodescrição; Língua brasileira de sinais- Libras; Legenda para surdos e ensurdecidos- LSE; Regulamentações e exigências governamentais; Produção da acessibilidade comunicacional para o audiovisual; Exibição da acessibilidade comunicacional para o audiovisual; Perspectivas da acessibilidade no audiovisual; BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAÚJO, V era Lúcia, e ADERALDO, Marisa Ferreira. (orgs.). Os novos rumos da pesquisa em audiodescrição no Brasil. 1.ed. Curitiba, PR:CVR, 2013. MOTTA, Lívia M. V. de M., e FILHO, P.R. (orgs.) Audiodescrição: transformando imagens em palavras. São Paulo: Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência com Deficiência do Estado de São Paulo, 2010. TAVARES, Liliana B. Notas Proêmias: acessibilidade comunicacional para produções culturais. Recife: Ed. do Organizador, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Guia orientador para acessibilidade de produções http://www.camara.gov.br/internet/agencia/pdf/guia_audiovisuais.pdf . 2015. audiovisuais. Disponível em : COSTA, Larissa Magalhães. Audiodescrição em filmes: história, discussão conceitual e pesquisa de recepção. Tese (doutorado) – Pontifícia universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Letras, 2014. 401p. CARPES, Daiana Stockey (org.). Audiodescrição: práticas e reflexões. Coleção: Acadêmica. E-book. 2016. Disponível em: http://editoracatarse.com.br/site/wp-content/uploads/2016/02/Audiodescri%C3%A7%C3%A3opr%C3%A1ticas-e-reflex%C3%B5es.pdf LIMA, Francisco. (2011). Introdução aos estudos do roteiro para áudio-descrição: sugestões para a construção de um script anotado. Revista Brasileira de Tradução Visual, RBTV. Vol. 7, Número 7. Disponível em: http://www.rbtv.associadosdainclusao.com.br/index.php/principal/search/results. Acessado em 13 de junho de 2015. ISSN 21769656. MACHADO, Flavia. Acessibilidade na televisão digital: estudo para uma política de audiodescrição na televisão brasileira. Bauru, 2011. 180p. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em televisão digital: informação e conhecimento, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Nome Introdução a Libras Pré-requisitos Teórica Prática 3h 1h Nº. de Créditos C. H. Global 3 60h Co-Requisitos Período Requisitos C.H. EMENTA Noções básicas de LIBRAS com vistas a uma comunicação funcional entre ouvintes e surdos no âmbito escolar no ensino de língua e literaturas da língua portuguesa. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Discutir a legislação referente à acessibilidade no ensino e no mercado profissional; - Debater práticas de inclusão no campo audiovisual; - Formação inicial em Libras e em audiodescrição. METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas com uso de recursos audiovisuais; leitura de discussão de artigos, regulamentações, e diretrizes sobre acessibilidade no audiovisual; aulas introdutórias sobre Libras. AVALIAÇÃO Participação nas aulas, na discussão do conteúdo legislativo, nos debates e nos exercícios solicitados em sala. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- Aspectos gerais da LIBRAS Paralelos entre línguas orais e gestuais; Unidades mínimas gestuais; Classificadores; Expressões faciais e corporais; Alfabeto digital; Identificação pessoal e pronomes pessoais 2 - Léxico de categorias semânticas: boas maneiras e saudações cotidianas; Família; Lar, móveis e eletrodomésticos; vestimentas; cores; números e operações aritméticas; estações do ano; calendário; datas comemorativas; transportes; meios de comunicação; alimentos em geral (frutas, carnes, cereais, doces e salgados); bebidas; animais selvagens e domésticos; esportes e profissões; natureza; corpo humano; sexo; saúde e higiene; sentimentos; religião. 3 – Verbos: principais verbos no uso escolar, cotidiano, profissional; marcação de tempos verbais BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPOVILLA, F. C., RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo em Libras. São Paulo, SP: Edusp, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; 2004 a. v.1. FINGER, I.; QUADROS, R. M. de. Teorias de aquisição da linguagem. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2008. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAPOVILLA, F.; RAPHAEL, V. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue – Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. (vol. I e II). São Paulo: EDUSP, 2001. FIGUEIREDO, F. J. Q. de. Aprendendo com os erros: uma perspectiva comunicativa de ensino de línguas. 2ª ed. Goiânia: Ed. da UFG, 2002. LYONS, J. Introdução à Lingüística Teórica. São Paulo: Ed. Nacional/Ed. da USP, 1979. QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos – A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Diretrizes Raciais Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática Requisitos C.H. EMENTA Conceitos relevantes nos estudos e pesquisa sobre relações raciais. A construção do racismo. O racismo no Brasil. A condição dos afro-brasileiros nos setores sociais. A questão dos índios. A questão da identidade individual e de grupos. O racismo na educação brasileira. Multiculturalismo e racismo. Relações entre o cinema e a questão racial no Brasil. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Promover o combate à desigualdade racial e étnica, através da desconstrução dos estigmas e via construção de uma educação inclusiva e igualitária; - Sensibilizar o aluno para a potência do cinema e das práticas audiovisuais enquanto ferramentas de promoção da cidadania e de combate à desigualdade; - Exercitar o pensamento crítico e contribuir para uma sociabilidade fraterna no âmbito da universidade. METODOLOGIA Aulas expositivas, leitura e discussão de textos, projeção de conteúdo audiovisual vinculado ao programa e aos objetivos da disciplina. AVALIAÇÃO O aluno será avaliado por sua participação nas aulas, nas discussões e debates, e por sua responsabilidade na entrega dos exercícios solicitados. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A desigualdade como marca constitutiva do sistema de ensino brasileiro. 2. A Lei 10.639/03 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. 3. Raça, gênero e etnia: uma abordagem crítica. 4. O paradigma da miscigenação e a idéia de “democracia racial brasileira”. 5. Questões raciais dentro do cinema brasileiro e nas práticas audiovisuais 6. A legislação federal e o combate à desigualdade BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, Paulo e GUIMARÃES, Sérgio. A África ensinando a gente. São Paulo: Paz e Terra, 2003. GUIMARÃES, Antônio Sergio Alfredo. Racismo e anti-racismo no Brasil. São Paulo: Editora 34, 2005. MUNANGA, Kabengelê. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil. Identidade nacional versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABRAMOWICZ, A.; BARBOSA, L.M.A. e SILVÉRIO, V.R. (org.). Educação como prática da diferença. Campinas: Armazém do Ipê, 2006. CANDIDO, Antonio. Vários escritos. São Paulo: Duas cidades, 1995. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2005. FONSECA, Maria Nazareth Soares (org.). Brasil afro-brasileiro. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. LOPES, Nei. Dicionário escolar afro-brasileiro. São Paulo: Summus, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Cinemas africanos contemporâneos Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA O problema do cinema no Terceiro Mundo (Terceiro Cinema, Cinema Periférico). Breve história do Cinema Africano. África como espaço do imaginário colonial. A emergência de um lugar epistemológico póscolonial. Cineastas africanos contemporâneos. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Discutir as peculiaridades históricas e estilísticas do cinema africano - Fomentar a descoberta de cinematografias pouco conhecidas e suas diversidade - Apontar paralelos e diferenças entre a produção contemporânea latina e a produção africana METODOLOGIA Aulas expositivas, leitura e discussão de textos, projeção de conteúdo audiovisual vinculado ao programa e aos objetivos da disciplina. Possível realização de seminários. AVALIAÇÃO O aluno deverá entregar ensaio de até 12 páginas sobre tema e filmes conectados ao conteúdo discutido em sala. Sua avaliação também levará em conta seu desempenho e participação durante as aulas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.Cinema e pensamento no Terceiro Mundo 1.1. Do livro europeu à fogueira africana 1.2. Desafios humanos durante e após a empresa colonial 1.3. Os Condenados na Terra: leituras de Frantz Fanon 1.4. Mutações e permanências do olhar 2.Breve história do Cinema na África Negra 2.1. Experiências européias: do cinema de curiosidades à Jean Rouch 2.2. Pioneiros: Sembène, Hondo, Cissé, Mambéty 2.3. Os idiomas, as fronteiras e os limites do mercado cinematográfico 2.4. Festival Panafricano de Cinema de Ouagadougou (Fespaco) 3.Cinema Contemporâneo na África Negra (a partir de 1990) 3.1. Introdução à Filosofia da Libertação 3.2. 1990 e 2000: ruínas da representação e da forma 3.3. Cinematografia para além do “mégotage” 3.4. Gnose Africana segundo V. Y. Mudimbe 3.5. Cinema pós-apartheid na África do Sul 3.6. Cineastas em Burkina Faso: Ouedraogo, Kaboré, Nacro 3.7. Cineastas no Mali: Cissé, Sissako 3.8. A [re]conquista do público: fantasias e realidade BIBLIOGRAFIA BÁSICA APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. BHABHA, Homi. Interrogando a identidade: Frantz Fanon e a prerrogativa pós-colonial. In: O Local da Cultura. Belo Horizonte: Editora Ufmg, 2007 (pp. 70-104). MELEIRO, Alessandra (org). Cinema no Mundo: África. São Paulo: Escrituras Editora, 2007 (Coleção Cinema no Mundo, vol. I) (pp. 59-76). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANDIDO, Antonio. Vários escritos. São Paulo: Duas cidades, 1995. FANON, Frantz. Os condenados da Terra. Tradução: José Laurênio de Melo. 2. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. HALL, Stuart. Que “negro” é esse na cultura negra? In: Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora Ufmg, 2008 (pp. 217-230). WHITE, Hayden. As formas do estado selvagem: arqueologia de uma idéia. In: Trópicos do discurso. São Paulo: Edusp, 1994 (pp. 169-202). TOMASELLI, Keyan; SHEPPERSON, Arnold. O cinema sul-africano: do apartheid ao pós-apartheid. In: MELEIRO, Alessandra (org). Cinema no Mundo: África. São Paulo: Escrituras Editora, 2007 (Coleção Cinema no Mundo, vol. I) (pp. 107-140). DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica Meio ambiente e cinema Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Período Prática Requisitos C.H. EMENTA História da Educação Ambiental (EA) no Brasil. A EA em sintonia com demandas urgentes das sociedades contemporâneas. Ética e sustentabilidade. As práticas cinematográficas e o ativismo ecológico. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Discutir as relevância da educação ambiental na contemporaneidade - Estimular a prática audiovisual como ferramenta possível para um ativismo crítico e responsável - Promover a formação uma cidadania comprometida com as gerações futuras. METODOLOGIA Aulas expositivas, leitura e discussão de textos, projeção de conteúdo audiovisual vinculado ao programa e aos objetivos da disciplina. Possível realização de seminários. AVALIAÇÃO O aluno deverá entregar ensaio sobre tema e filmes conectados ao conteúdo discutido em sala. Sua avaliação também levará em conta seu desempenho e participação durante as aulas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - A crise ambiental e a questão da consciência ambiental. - Histórico da Educação Ambiental no Brasil. A década de 60 e o movimento ambientalista. - Os caminhos da Educação Ambiental no Brasil. - A educação ambiental segundo a lei n.º 9.795 /99. A educação ambiental como disciplina curricular e os parâmetros curriculares nacionais. - A interdisciplinaridade como eixo norteador de projetos em educação ambiental. - A Educação Ambiental e o desenvolvimento de diferentes valores e de comportamentos na relação humana com o meio ambiente. - A epistemologia da educação ambiental e a ética ambiental. - A questão ambiental no cinema internacional. - A questão ambiental dentro do cinema brasileiro. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2006. DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 8 ed. São Paulo: Gaia, 2003. BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudança da agenda 21. 7 ed. Petrópolis: Vozes, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. 3ed. Petropólis: Vozes, 2000. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. FELINTO, Erick; BENTES, Ivana. Avatar: o futuro do cinema e a ecologia das imagens digitais. 1a. ed. Porto Alegre: Sulina, 2010. HILIPPI JÚNIOR, A.; PELICIONE, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2005. PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA Departamento de Comunicação Social HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Cinema e Audiovisual _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA