Serviço Público Federal MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS PROCESSO 23076.051499/2025-74 Cadastrado em 13/06/2025 Processo disponível para recebimento com código de barras/QR Code Nome(s) do Interessado(s): E-mail: Identificador: marcelo. MARCELO MONTEIRO COSTA 1053437 monteiroc@ufpe.br Tipo do Processo: REFORMA CURRICULAR: GRADUACAO Assunto do Processo: IFE.122.2 - REFORMULACAO CURRICULAR DOS CURSOS DE GRADUACAO Assunto Detalhado: REFORMA PARCIAL DO PPC DO CURSO DE CINEMA E AUDIOVISUAL Unidade de Origem: DEPARTAMENTO DE COMUNICACAO SOCIAL - CAC (12.13.05) Criado Por: MARCELO MONTEIRO COSTA Ciência: --- MOVIMENTAÇÕES ASSOCIADAS Data Destino Data Destino COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE 13/06/2025 GRADUACAO - PROGRAD (11.13.29) SIPAC | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2005-2025 - UFRN - sipac03.ufpe.br.sipac03 Para visualizar este processo, entre no Portal Público em http://sipac.ufpe.br/public e acesse a Consulta de Processos. Visualizar no Portal Público MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE GRADUACAO - PROGRAD OFICIO ELETRONICO Nº 3650/2025 - CDPCG PROGRAD (11.13.29) Nº do Protocolo: 23076.051519/2025-19 Recife-PE, 13 de junho de 2025. À Coordenação do Curso de BACHARELADO EM CINEMA E AUDIOVISUAL – CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO (CAC). Informamos que a Coordenação Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação /Diretoria de Desenvolvimento do Ensino/Pró-Reitoria de Graduação (CDPCG /DDE/PROGRAD), APROVA a REFORMA CURRICULAR PARCIAL do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) de BACHARELADO EM CINEMA E AUDIOVISUAL do Centro de Artes e Comunicação, efetuada através do Processo Eletrônico nº 23076.051499/2025-74. A CDPCG/DDE/PROGRAD enviará por e-mail uma cópia do PPC à Coordenação do Curso, para conhecimento, guarda e demais providências. O Processo Eletrônico será arquivado na CDPCG, conforme fluxo processual de Reforma Parcial do PPC. Estamos à disposição para eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários. Atenciosamente, (Assinado digitalmente em 13/06/2025 17:47) BETANIA MARIA LIDINGTON LINS COORDENADOR - TITULAR CDPCG PROGRAD (11.13.29) Matrícula: ###882#3 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 3650, ano: 2025, tipo: OFICIO ELETRONICO, data de emissão: 13/06/2025 e o código de verificação: 1459636a4d UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Departamento de Comunicação Social Bacharelado em Cinema e Audiovisual Projeto Pedagógico de Curso Recife, junho de 2025 2 Informações gerais sobre o curso | Instituição Mantenedora: Ministério da Educação | Instituição Mantida: Universidade Federal de Pernambuco Reitor: Alfredo Macedo Gomes Vice-reitor: Moacyr Cunha de Araújo Filho Campus Recife Av. Prof. Moraes Rego, 1235, Cidade Universitária, Recife- PE. CEP: 50670-420 Fone: (81) 2126.8000 FAX: (81) 2126.8108 CNPJ: 24.134.488/0001-08 Centro de Artes e Comunicação (CAC) Diretor: Prof. Murilo Artur Araújo da Silveira Departamento de Comunicação Social Chefe: Prof. Bruno Nogueira Pedrosa Coordenação: Prof. Marcelo Monteiro Costa Docentes integrantes do Núcleo Docente Estruturante: Fernanda Capibaribe Leite, Fernando Weller, Laécio Ricardo de Aquino Rodrigues, Marcelo Monteiro Costa (coordenador) e Nina Velasco e Cruz Colaboradoras/es:TAE Betânia Maria Lidington Lins (Coordenadora Didático Pedagógica dos Cursos de Graduação –DDE/Prograd) e equipe do Núcleo de Estudos e assessoria Pedagógica (NEAP/UFPE) | Identificação do Curso Diretrizes curriculares que regem o curso: Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Comunicação Social (Parecer CNE/CES 492/2001); e Diretrizes Curriculares Nacionais das graduações em Cinema e Audiovisual (Resolução CNE/CES 10/2006). | Nome do curso: Bacharelado em Cinema e Audiovisual Modalidade: Presencial Regime Letivo: Semestral Título conferido: Bacharel em Cinema e Audiovisual Duração: 8 a 14 semestres letivos Carga horária total: 2.700 horas-aula Total de vagas: 50 vagas anuais, com entrada única no segundo semestre do ano Horário: vespertino Início do curso: 2009.1 Data da reforma parcial do PPC: 2025.1 Portaria de Autorização: 06/2008, de 22 de abril de 2008. Portaria de Reconhecimento: 619, de 21 de novembro de 2013. Perfil em vigor: 2019.2 Equipe de revisão do PPC: TAE Betânia Maria Lidington Lins (Coordenadora Didático Pedagógica dos Cursos de Graduação – DDE/Prograd) e equipe do Núcleo de Estudos e assessoria Pedagógica (NEAP/UFPE) SUMÁRIO 1.– Histórico da UFPE/Curso p. 5 2.– Jus ca va para proposta do curso ou reformulação p. 7 3.– Marco Teórico p. 12 4.– Obje vos do curso (geral e especí co) p. 15 5.– Per l pro ssional do egresso p. 16 6.– Campo de atuação do pro ssional (ar culação academia e mundo do trabalho) p. 17 7.– Competências, a tudes e habilidades p. 18 8.– Metodologia p. 19 9.– Sistemá cas de avaliação p. 21 10.– Organização curricular do curso p. 25 11.– Formas de acesso ao curso p. 39 12.– A vidades curriculares p. 40 13.– Corpo Docente p. 43 14.– Suporte para funcionamento do curso p. 44 15.– Apoio ao discente p. 47 16.– Sistemá ca de concre zação do projeto pedagógico p. 53 17.– Anexos p. 55 18.– Referências p. 56 19. – Anexos diversos p. 57 ti ti fi fi ti ti ti ti fi ti ti fi fi ti 1.| Histórico da UFPE/Curso 1.1.| Da instituição de ensino A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi criada com o nome de Universidade do Recife (UR), pelo Decreto Lei 9.388, de junho de 1946, congregando a Faculdade de Direito, fundada em 1827, a Escola de Engenharia (1895), as Faculdades de Farmácia (1903), Odontologia (1913), Medicina (1927), Belas Artes (1932) e Filosofia (1941). Os Institutos de Geociências, Física e Ciências do Homem, entre outros, foram criados na década de 60. Em 1965 a Universidade tornou-se Federal, adotando seu nome atual: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Sua estrutura de centros e departamentos compreende 12 centros e oferece 109 cursos de graduação, dos quais 104 são presenciais, no campus de Recife, no campus do Agreste (em Caruaru, 140 km do Recife), e no campus de Vitória de Santo Antão (55 km do Recife), e cinco correspondem a graduações à distância, totalizando mais de 30.000 alunos matriculados. Além disso, a UFPE possui 145 cursos de pós-graduação stricto sensu: 75 Mestrados Acadêmicos, 17 Mestrados Profissionalizantes e 53 Doutorados. Oferece, também, cursos de pós-graduação lato sensu (especialização e aperfeiçoamento), além de cursos de extensão voltados para a comunidade. A estrutura física da UFPE é complementada por uma Biblioteca Central e 10 bibliotecas setoriais, um Núcleo de Processamento de Dados, a Editora Universitária, o Núcleo de Educação Física, o Núcleo de Hotelaria e Turismo, o Núcleo de Práticas Jurídicas, o Laboratório de Imunopatologia Keiso-Asami, o Centro de Convivência e o Hospital das Clínicas. Na cidade do Recife, encontra-se o Centro de Ciências Jurídicas Faculdade de Direito, o Núcleo de Educação Continuada, o Departamento de Extensão Cultural, o Memorial da Universidade de Medicina, o Teatro Joaquim Cardozo e o Núcleo de Rádio e Televisão. Em cidades vizinhas a Recife, duas unidades avançadas de pesquisa completam a estrutura da UFPE: Estação Ecológica Serra dos Cavalos (em Caruaru) e Estação de Itamaracá. No total, a UFPE hoje agrega 12 Centros Acadêmicos, sendo dez na capital, um em Vitória de Santo Antão e um em Caruaru. De acordo com avaliações dos Ministérios da Educação (MEC) e de Ciência e Tecnologia (MCT), a Universidade Federal de Pernambuco é uma das melhores Universidades do País, em ensino (graduação e pós-graduação) e pesquisa científica. As avaliações levam em consideração o desempenho dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) – no caso dos concluíntes de cursos de graduação– e a titulação e produção científica dos professores da pós- graduação, mensurada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). No caso da pesquisa, o resultado do Censo 2018 do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do MCT, coloca a UFPE como a 10ª universidade do País em ensino, pesquisa, mercado, internacionalização e inovação, a primeira da região nordeste. Hoje, a Universidade reúne mais de 650 grupos de pesquisa, congregando mais de 4 mil pesquisadores de diversas áreas de conhecimento (Engenharias; Ciências Biológicas; Ciências Exatas e da Natureza; Ciências da Saúde; Lingüística; Letras e Artes; Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas; Ciências Agrárias), utilizando instalações e laboratórios em vários departamentos. A estrutura administrativa da UFPE é composta pela Reitoria subordinada ao Conselho Universitário, grupo formado por dois conselhos específicos, o de Administração e o Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE). Junto a essas duas estruturas está o Conselho de Curadores, órgão de fiscalização econômica e financeira da Universidade. Instalada no campus em 1970, a Reitoria é o órgão que coordena, planeja e supervisiona as atividades da Instituição. É constituída pelo Gabinete do Reitor e por oito Pró-Reitorias: para Assuntos Acadêmicos (PROACAD), para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESQ), de Extensão e Cultura (PROExC), de Planejamento, Orçamento e Finanças (PROPLAN), de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (PROGEPE), para Assuntos Estudantis (PROAES), de Gestão Administrativa (PROGEST) e de Comunicação, Informação e Tecnologia da Informação (PROCIT). O gabinete é composto pela Secretaria dos Órgãos Deliberativos Superiores, Assessorias do Reitor, Procuradoria Geral e comissões permanentes setoriais. Os três conselhos também foram criados na década de 1970 e dois deles estão subdivididos em câmaras. O Conselho de Administração, que coordena orçamento, convênios e questões administrativas em geral, possui três câmaras: Legislação e Normas, Assuntos Estudantis e Assuntos Financeiros. O Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) coordena todas as atividades acadêmicas da Instituição, a criação e o funcionamento de cursos, além da execução de pesquisas e atividades de extensão. Suas câmaras são: Administração e Ensino Básico, Graduação, Pós- Graduação, Pesquisa e Extensão. Grande parte das informações aqui citadas, cabe ressaltar, constam no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE, quadriênio 2014-2018, disponível no site da PROPLAN (https://www.ufpe.br/proplan/images/pdf/pdi_14_18_of.pdf). No documento, é possível conferir o histórico detalhado da universidade, com estatísticas comparativas e marcos relevantes na sua trajetória. 1.2.| Do Curso de Cinema e Audiovisual A Universidade Federal de Pernambuco já vem desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão no campo do Cinema há anos. No entanto, essas atividades – desenvolvidas em Núcleos de Estudo ou em disciplinas isoladas de diversos Cursos – não constituíam um projeto coeso de formação. Pernambuco, cabe lembrar, tem uma das mais longas tradições de Cinema do País. O estado abrigou, já nos primeiros anos do Século XX, razoável produção de filmes – inicialmente documentários e, a partir do início dos anos 1920, um consistente período de realizações que se tornou conhecido como o “Ciclo do Recife”. Intercalando épocas menos férteis, a tradição iniciada nesse período se mantém até hoje, quando Pernambuco vem se consolidando como um dos mais fecundos pólos produtivos do Cinema Brasileiro, tanto do ponto de vista do profissionalismo de sua produção quanto de suas contribuições para a riqueza estética do Cinema Latino- americano. Ao entrarmos no século XXI, na medida em que o Brasil retomava de forma consistente sua produção de Cinema e essa dinâmica se refletia também numa expansão do pensamento crítico e acadêmico sobre esta arte (exemplo disso é a consolidação da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual – Socine), tornou-se evidente a carência de um projeto maior que pudesse centralizar as diversas atividades desenvolvidas na UFPE em torno das questões cinematográficas. O forte desenvolvimento das atividades de Cinema em Pernambuco e, de maneira mais ampla, no Nordeste, por sua vez, gerou uma demanda explícita de quadros qualificados para o setor. Assim, levando em consideração a posição de destaque ocupada pelo cinema pernambucano dentro da produção audiovisual brasileira, e percebendo a existência da demanda regional por pesquisadores e profissionais devidamente capacitados, os professores do Departamento de Comunicação Social conceberam o projeto de criação de um Bacharelado em Cinema e Audiovisual. Particularmente, no âmbito do Departamento, percebia-se que o desenvolvimento do setor instigava alunos de outras habilitações (de Jornalismo, de Publicidade & Propaganda, de Rádio, TV e Internet) a se aproximar das atividades vinculadas ao Cinema/ Audiovisual e a ocupar, de forma muitas vezes improvisada, as vagas profissionais que despontavam. Deste modo, entre 2007 e 2008, foi elaborada uma proposta para a criação do Bacharelado em Cinema e Audiovisual. No âmbito da UFPE, a aprovação do curso se deu através da Resolução Nº 5/2008 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE (CCEPE), com aprovação em 22 de abril de 2008. Concluído o trâmite burocrático, o bacharelado iniciou seu funcionamento no primeiro semestre letivo de 2009, após a contratação imediata de três professores efetivos, através de concursos públicos. A esse número, foram acrescidos outros quatro professores, contratados em 2009 a partir da realização de novos concursos. Hoje, decorridos sete anos de seu início, a graduação reúne uma equipe de 15 docentes colaboradores. Inicialmente nomeado como curso de Cinema, o bacharelado em questão teve o nome formalmente alterado para Cinema e Audiovisual através de parecer do CCEPE, com aprovação em 1º de setembro de 2011, ratificando decisão tomada pelos membros do Colegiado do Curso. Vale acrescentar que o curso de cinema e Audiovisual surgiu na ocasião das políticas públicas voltadas à expansão da educação superior, por meio do Plano de reestruturação e Expansão das universidades Brasileiras (REUNI). É importante ressaltar que a abertura da graduação implicou também a ampliação das vagas atualmente disponibilizadas pelo Departamento de Comunicação Social. Com a sua implantação, a oferta passou para 175 vagas anuais (sendo 50 no curso de Cinema e Audiovisual, 50 para a habilitação Jornalismo, 45 para a habilitação Publicidade & Propaganda e 30 para a habilitação Rádio, TV e Internet). 2.| Justificativa para a reformulação parcial do PPC (e dos componentes curriculares) O curso de Cinema e Audiovisual da UFPE se situa numa convergência peculiar no âmbito do Departamento de Comunicação Social (DCOM): trata-se de uma graduação inserida no entrecruzamento da Comunicação e do campo das Artes. Como bacharelado, o curso mobiliza discussões que tangenciam práticas midiáticas, ao mesmo tempo em que se mantém atento às questões estéticas, epistemológicas e políticas que atravessam o fazer cinematográfico e audiovisual. Essa condição fronteiriça é não apenas um traço distintivo de nossa proposta formativa, mas também um posicionamento institucional e pedagógico que define nossa forma de atuação e de inserção acadêmica. Desde a sua criação, o curso tem se caracterizado por um processo formativo comprometido com a experimentação estética, o pensamento crítico e a articulação entre saberes técnicos, conceituais e sensíveis. Nessa trajetória, a escuta ativa à comunidade acadêmica e a atenção ao dinamismo do campo audiovisual contemporâneo foram fundamentais para a construção de um currículo responsivo e inovador. Na primeira década de funcionamento do curso, consolidou-se um novo panorama na formação em Cinema e Audiovisual no Brasil. A expansão dos cursos na área – tanto em instituições federais quanto privadas – e a diversificação das práticas audiovisuais no país impuseram novos desafios formativos. O quadro atual é sensivelmente distinto daquele que orientou a concepção original do PPCe sua reformulação em 2019. Diante disso, torna-se necessário e estratégico promover uma atualização curricular, à luz das transformações culturais, tecnológicas, sociais e políticas em curso. A presente alteração do PPC tem como objetivo central o aprimoramento da formação ofertada, de modo a mantê-la alinhada com as exigências contemporâneas do campo audiovisual e com os princípios de uma educação democrática, plural e crítica. As modificações aqui apresentadas foram elaboradas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso, em diálogo contínuo com o colegiado, com os(as) discentes e demais segmentos da comunidade universitária. Essa revisão é fruto de um processo coletivo, sustentado por debates realizados em reuniões institucionais, fóruns acadêmicos e no cotidiano da sala de aula. Considerando que a última reformulação do PPC data de 2019, a rápida transformação das linguagens, dos modos de produção e circulação do audiovisual, assim como a emergência de novas demandas sociais, justificam plenamente a presente atualização. Acreditamos que o acompanhamento dessas mudanças é fundamental para assegurar a relevância e a qualidade da formação oferecida. Entre os principais ajustes realizados, destaca-se a inclusão de novos componentes curriculares eletivos, demandados pela comunidade discente e considerados pertinentes para a ampliação do repertório crítico, técnico e poético dos(as) estudantes. Essas disciplinas, além de atualizarem os debates contemporâneos do audiovisual, também contemplam temas urgentes como questões étnico-raciais, de gênero, ambientais, de acessibilidade, direitos humanos, estéticas periféricas e práticas decoloniais. Foram criadas, codificadas e ofertadas disciplinas como: Estudos de Animação; Narrativas do Fim do Mundo; Estudo do Corpo em Performance; Jogos Digitais como Mídia Narrativa; Colonialidade e Branquitude no Cinema Brasileiro; Oficina de Roteiro de Humor; Mídia e Interseccionalidade; Neofascismo no Cinema Brasileiro; Poéticas do Corpo; Antes do fim do mundo, aquém e além da paisagem: Corpos, espaços e natureza no cinema e nas artes visuais; Cinemas no Contemporâneo: corpo, tempo, espaço; Cinema Negro, Cinema Brasileiro; Oficina de Assistência de Direção; Ecocrítica no Cinema Docuficcional; Cinema Contemporâneo e a Crise da Modernidade Neoliberal; Documentário Autobiográfico; Cinema e Violência; Audiovisual e Contra-Colonialidades; Cinema Queer no Brasil Contemporâneo; Estética do Excesso; Música e Som no Cinema Pernambucano. Adicionalmente, foi promovida a incorporação, no perfil 101.2, de componentes curriculares anteriormente codificados como eletivas gerais no perfil 101.1, como: Cinema, Cultura e Identidade (CO657); Tópicos Especiais 2 – Trilha Sonora no Cinema (CO637); Imaginários da Ficção Científica (CO781). Essas alterações respondem não apenas à demanda crescente dos(as) estudantes por formação mais ampla e diversa, mas também à necessidade de integrar, de forma mais orgânica, eixos temáticos já desenvolvidos no curso ao perfil formativo específico. Em comparação com o projeto anterior, o atual perfil, 101.3, apresenta uma adaptação relevante também no que diz respeito às normas do trabalho de conclusão do curso, de modo a deixá-lo mais coerente com o estado da arte e com o atual contexto de produção audiovisual. A reforma de 2019 já havia realizado alterações importantes que foram mantidas, como a realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) numa única disciplina (TCC), situada no semestre final de graduação, com carga horária de 270 horas-aula e que contabiliza 13 créditos. Assim como a exigência de que o(a) estudante só poderá se matricular no TCC após ter completado a creditação mínima de 2.000 horas cursadas, além de haver sido aprovado(a) na disciplina obrigatória Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de conclusão. As mudanças aqui propostas dizem respeito mais aos formatos de trabalhos finais e ao processo de realização/execução e encaminhamento das atividades. A reformulação busca refletir a diversidade de linguagens, formatos e metodologias de pesquisa e criação audiovisual que atualizam o campo de atuação e que vêm sendo adotadas pelos estudantes e docentes na realização dos TCCs. A nova proposta mantém uma estrutura mais abrangente e flexível, incorporando novos formatos às modalidades previstas: monografias, ensaios, roteiros, produções audiovisuais em diferentes formatos (curtas, médias, longas, séries), projetos de preservação, exibição, formação e difusão no campo audiovisual, mostras e festivais, entre outros formatos de intervenção cultural e pedagógica. Essa multiplicidade reconhece a especificidade da formação em Cinema e Audiovisual e valoriza tanto o desenvolvimento acadêmico quanto o artístico e técnico dos discentes. A alteração também visa reforçar e revisar os critérios de acompanhamento, orientação, entrega e avaliação dos TCCs, além de normatizar a possibilidade de trabalhos individuais ou coletivos, com divisão clara de funções e responsabilidades, respeitando a natureza colaborativa de grande parte das atividades da área. As novas normas, anexadas ao final deste documentos, atualizam e detalham os procedimentos acadêmicos, operacionais e pedagógicos relativos à realização do TCC, definindo com maior precisão suas modalidades, critérios de orientação e avaliação, além das atribuições de docentes, discentes e coordenação. Como já enunciado na última reforma parcial, em 2019, em conexão com as mudanças nos componentes curriculares e após seis anos de sua implementação, identificamos a necessidade de atualização da composição do quadro docente do bacharelado e da formação do NDE, que passou por mudanças no último quinquênio. Além das medidas adotadas na última reformulação, que previa a parceria com o curso de Rádio, TV e Internet, agora reformulado e denominado Estudos de Mídia, foi bem sucedida a colaboração dos professores Jéder Silveira Janotti Júnior e Thiago Soares, inicialmente vinculados ao colegiado de Jornalismo, como professores das disciplinas Sociologia da Comunicação e Comunicação e Cultura, ambas obrigatórias na grade curricular do Curso de Cinema e Audiovisual aprovada em 2019. Nesse ínterim, mais precisamente em outubro de 2020 também foi efetivada a redistribuição do professor Marcelo Monteiro Costa, provindo da UFBA, onde concluiu com êxito seu período probatório em março daquele ano, em substituição à Professora Sílvia Macedo, que pedira exoneração em 2019. A escolha pela referida redistribuição se deu em virtude do professor aliar um perfil teórico com um viés técnico-estético do campo da direção de arte, da direção e de outras áreas do cinema e audiovisual. Um perfil que atende ao nosso curso, e aos outros cursos do Departamento de Comunicação. Diante das mudanças apresentadas e justificadas, e também das modificações de gestão na coordenação do curso, fez-se necessário um ajuste na composição do NDE, que reúne atualmente os seguintes professores: Marcelo Monteiro Costa (coordenador), Nina Velasco e Cruz (vice-coordenadora), Fernanda Capibaribe Leite, Fernando Weller, e Laécio Ricardo de Aquino Rodrigues (este último integrante do NDE desde o seu início, em atendimento à norma da portaria que delibera sobre este órgão e que sugere a permanência de membros antigos em diálogo com novos integrantes). Outro ponto que merece intervenção refere-se à implementação das Atividades Práticas Supervisionadas (APS) no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Cinema e Audiovisual da UFPE. A inclusão atende à Resolução nº 03/2023 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), que normatiza e regulamenta a adoção dessas atividades nos cursos de graduação da Universidade. As APS representam uma estratégia pedagógica institucional que amplia as possibilidades formativas para além da sala de aula, permitindo o aprofundamento de conteúdos, o desenvolvimento de habilidades práticas e a autonomia dos(as) estudantes, sob supervisão e orientação docente. Conforme disposto na resolução, as APS podem incluir estudos dirigidos, desenvolvimento de projetos, oficinas, atividades de campo, seminários, práticas laboratoriais, trabalhos em grupo e outras modalidades compatíveis com a natureza dos componentes curriculares. No âmbito do Curso de Cinema e Audiovisual, cuja prática pedagógica já valoriza fortemente a prática e o caráter experimental, o processo colaborativo, a pesquisa, a criação e a interdisciplinaridade, a institucionalização das APS como parte da carga horária dos componentes curriculares representa um avanço coerente com a identidade do curso e com os objetivos de formação crítica, técnica e artística de seus(as) discentes. As APS, ao serem formalmente incluídas no PPC, poderão ser utilizadas de forma planejada e flexível por docentes, conforme as diretrizes estabelecidas em seus planos de ensino, respeitando os limites de até 23% da carga horária do componente e as demais exigências da Resolução. Isso proporcionará maior regularidade, transparência e respaldo institucional ao uso dessas práticas que já ocorrem de maneira dispersa em diversas disciplinas. Além disso, a implementação das APS permitirá a otimização da carga horária dos componentes curriculares, a diversificação metodológica e ampliação de estratégias de ensino-aprendizagem alinhadas com os desafios contemporâneos da formação audiovisual. Tal inclusão reafirma também o compromisso do curso com a formação ativa, crítica e socialmente engajada de seus(as) estudantes, contribuindo para a qualidade acadêmica e a adequação às normativas institucionais e nacionais. A adesão às APS será formalizada mediante esta reforma parcial do PPC e envio da documentação necessária à PROGRAD, conforme orientações da Resolução nº 03/2023. Dessa forma, o curso se alinha às diretrizes institucionais vigentes, garantindo flexibilidade metodológica aos docentes e enriquecimento formativo ao corpo discente. Ainda de acordo com as mudanças mais recentes, o curso encontra-se em vias de adequação também à nova resolução nº 31/22, que se refere às Atividades Curriculares de Extensão (ACExs). Conforme a Resolução 31/2022 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFPE, cada curso de graduação deve dedicar pelo menos 10% dos créditos exigidos para a integralização do curso às Ações Curriculares de Extensão (ACExs). Para tanto, as tratativas para reformulação integral do PPC do Bacharelado de Cinema e Audiovisual, que prevê a alteração da distribuição da carga horária do curso para implementação das ACExs já estão em curso. A proposta recém-aprovada pelo colegiado prevê a distribuição de 270h da carga horária destinada às eletivas livres - que atualmente contabiliza 570h do total de 2700h exigidas pelo curso - para as ACExs. De modo que, a nova distribuição deverá constar 300h de eletivas livres e 270h para as ACExs, considerando as atividades de extensão já vigentes no curso e/ou reconhecidas pela UFPE. Algumas iniciativas já foram discutidas e aprovadas na última reforma, a citar a Semana Anual de Cinema e Audiovisual, e o Programa Plano Geral, uma parceria entre o curso e a Rádio Paulo Freire, de entrevistas e podcasts sobre crítica cinematográfica. Ambos os projetos foram cadastrados como projetos de ACEX, assim como o Cine Interação, que promove a troca de experiência entre discentes e profissionais do campo audiovisual, ou iniciativas mais recentes como o CineLab e o Cineclube CineXHY247, que preveem atividade de curadoria e programação por parte dos(as) discentes para a sala de Cinema da UFPE. Todos projetos coordenados por docentes do Curso de Cinema e Audivovisual, além de outras atividades extensionistas de outros cursos, reconhecidas pela Universidade de modo mais amplo. Há ainda a discussão de implementação de novos projetos de extensão, que podem contemplar a criação de um Núcleo de Criação Audiovisual (NUCA) no Departamento de Comunicação da UFPE envolvendo a estrutura de diferentes laboratórios já instituídos, como o LIS (Laboratório de Imagem e Som) e o LIMM (Laboratório de Inovação e Mobilidade Midiática), e de outros laboratórios que podem vir a ser criados, como um espaço destinado à direção de arte, figurino e cenografia. A ideia do núcleo é atender tanto a comunidade acadêmica, quanto a cadeia produtiva do audiovisual em Pernambuco. Por fim, reiteramos que esta reformulação mantém e aprofunda os compromissos assumidos nas diretrizes anteriores do PPC, reafirmando nossa adesão a uma formação que seja crítica, criativa, técnica e politicamente situada. Reforçamos, ainda, que o curso seguirá em permanente processo de autoavaliação e atualização, de modo a garantir sua relevância e excelência no cenário nacional da educação superior em audiovisual. Para tanto, o próprio processo avaliativo do curso deve sofrer um acréscimo nos dispositivos utilizados para avaliação e reformulação do curso. Faz-se necessária a inclusão de uma consulta a egressos(as) do curso, de acordo com formulário devidamente anexado a esta proposta de PPC, no sentido de mapear as primeiras experiências profissionais, o campo de atuação, os regimes de trabalho e o horizonte de expectativas em relação ao mercado audiovisual em constante transformação. Munidos desses dados, os membros do NDE podem avaliar pontos de melhoria a serem considerados na reforma integral do PPC que se avizinha e correções de rotas mais pontuais. Considerando que brevemente o curso será submetido a uma nova avaliação do Ministério da Educação (MEC), esperamos que o PPC revisado ateste nosso compromisso com uma formação ampla, dinâmica e atualizada da graduação em Cinema e Audiovisual. Lembramos que na última visita em 2019, tivemos uma experiência bem-sucedida, contexto em que obtivemos uma média 5 (cinco), nota máxima. Com a revisão dos componentes curriculares aqui solicitadas, com as alterações do corpo docente já informadas (todos os integrantes são doutores com boa inserção e produção na área) e as recentes reformas de infra-estrutura (ampliação dos laboratórios e melhorias nas salas de aula, sobretudo), esperamos manter o ótimo desempenho na próxima inspeção. 3 | Marco te rico A concep o do Projeto Pol tico-Pedag gico do Bacharelado em Cinema e Audiovisual tem como fundamentos normativos os estudos que orientam as reformas curriculares em andamento, da Educa o B sica Educa o Superior, regulamentados na Lei de Diretrizes e Bases no 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Al m disso, ela procura atender tamb m s Diretrizes Curriculares Nacionais para o setor, institu das pela Resolu o No 10, de 27 de junho de 2006. Como linha geral de orienta o pedag gica, buscamos ajustar a forma o do futuro profissional de Cinema e Audiovisual s dimens es fundamentais de uma cidadania saud vel, de modo que ele possa se integrar ao mundo contempor neo e s demandas do seu setor norteado por premissas respons veis. ç ç ã õ ã ç ã á ó à ç ã ç í í ã é ó à ó á â ç ã á à é à Assim, tendo em vista as considera es oriundas da Comiss o Internacional sobre Educa o para o s culo XXI, incorporadas na Lei no 9.394/96, entendemos que: a) a educa o deve cumprir um triplo papel: econ mico, cient fico e cultural; b) a educa o deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser. Em sintonia com tais orienta es, reiteramos que os princ pios pedag gicos por n s adotados visam estimular: a) o prazer de compreender, de conhecer e de descobrir no aluno, al m de fomentar o senso cr tico e de permitir uma compreens o da vida social pautada na autonomia e na capacidade de discernimento; b) o desenvolvimento de habilidades e de novas aptid es que permitam ao estudante enfrentar diferentes desafios; c) o trabalho em equipe, de modo que jovem concluinte seja sens vel s diferentes opini es e pontos de vista, e que consiga desenvolver projetos coletivos; d) a percep o da interdepend ncia dos conhecimentos, potencializando os recursos da interdisciplinaridade; e) o pleno desenvolvimento do indiv duo, preparando-o para o exerc cio do pensamento cr tico e da liberdade intelectual. Assim, a concep o deste PPC parte da vontade de implantar um curso no qual o modelo pedag gico utilizado n o seja calcado na ideia de que o conhecimento algo transfer vel. Dessa forma, discordamos das propostas que insistem na possibilidade de “transferir” conhecimento aos estudantes, de forma abstrata e descontextualizada. Para n s, ao contr rio, conhecimento e a aprendizagem s o entendidos como uma rela o entre sujeitos iguais – e conhecer, nesses termos, passa a ser uma a o produtiva sobre a realidade circundante. Neste sentido, podemos afirmar que nossa proposta se encontra em plena sintonia com os marcos te ricos e pedag gicos da UFPE indicados no seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), quadri nio 2019-2023 dispon vel no site da PROPLAN. Em di logo com o PDI da UFPE, reiteramos que nossa gradua o adota como refer ncia e visa estimular os seguintes valores: • Cidadania – assegurar a liberdade, os direitos e as responsabilidades individuais e comunit rias; • Coopera o – interagir para o bem comum: local, regional, nacional e internacionalmente; • Criatividade – inovar , em termos te ricos e pr ticos, na constru o interdisciplinar de conhecimentos relevantes transforma o socioambiental; • Sustentabilidade - produzir conhecimento eticamente respons vel, consciente de que desenvolvimento econ mico e social perfeitamente compat vel com preserva o ambiental; • Dignidade – tratar e retratar com respeito toda pessoa e comunidade; • Diversidade – respeitar as caracter sticas distintivas de pessoas e comunidades, em seus modos de ser e agir; • Equidade – promover o justo compartilhar das condi es fundamentais ao desenvolvimento humano; • tica – avaliar sistematicamente os fins e as consequ ncias do conhecimento produzido, luz das ideias de universalidade, respeito, integridade e dignidade de todos os homens; • Integridade – promover a honestidade e o respeito nas rela es interpessoais intra e extra campus. ó É õ á é í á ç ã ó ç ç ã ã í ç ç ê õ ã ô ã ç ã ó í ç ã à ó í í ó é ã é í ç õ é á ê á ó í ç ã ã í ç ç õ ã ã í ê à á ó ê ç ô ã í ç ç í ç ç õ õ ã ã ã à Complementando o bin mio ensino/aprendizagem, importante ressaltar que as atividades de pesquisa e extens o s o igualmente centrais e estimuladas em nossa gradua o. Entendemos que a pesquisa possibilita o aprimoramento do pensamento cr tico e da reflex o em torno das pr ticas s cio- culturais que circunscrevem o audiovisual, preparando o aluno com pendor acad mico para a investiga o te rica, hist rica e est tica. Por outro lado, entendemos que certa imers o nas atividades de pesquisa tamb m relevante para os alunos mais comprometidos com o vi s pr tico da forma o, uma vez que teoria e pr tica, em nossa concep o pedag gica, s o inst ncias conectadas. Assim, no curso de Cinema e Audiovisual, as atividades de pesquisa s o motivadas via participa o dos alunos em projetos de inicia o cient fica, a partir da identifica o com o perfil/pesquisa dos docentes, e via convite para ingressar em grupos de estudos, rodas de discuss o, semin rios, congressos... A extens o, por sua vez, visa propiciar um di logo mais estreito entre o bacharelado e a comunidade de forma geral. Tendo em vista a centralidade do campo audiovisual na vida contempor nea, nos parece imprescind vel levarmos parte da nossa experi ncia sociedade e, ao mesmo tempo, colhermos as inquieta es e sugest es oriundas daqueles que n o participam diretamente do cotidiano da universidade. Em converg ncia com o artigo 2o da Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional, no 9.394 de 20 de dezembro de 1996, entendemos que a educa o deve se inspirar nos princ pios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exerc cio da cidadania e sua qualifica o para o trabalho. De modo an logo, compreendermos que os benef cios da educa o devem ser acess veis a todos (apresentaremos uma exposi o detalhada do nosso compromisso com a acessibilidade ao conhecimento no item “formas de acesso ao curso”). E quando nos referimos a acesso, focamos na concep o em seu sentido ampliado, que inclua interseccionalidade entre g nero, ra a e classe de forma equ nime, bem como o suprimento de demandas de todas as necessidades especiais. Essa a nossa meta e o que buscamos. Por conseguinte, acreditamos que o processo de ensino, dentre outras metas, deve estimular o pluralismo de id ias, o respeito liberdade, o apre o toler ncia e o conv vio diferen a, posto que n o tomamos como premissa a naturaliza o de qualquer fobia social, dentre misoginia, racismo, homo/transfobia, classimo, ou qualquer tipo de conduta que se coloque na perspectiva de exclus o. Tais premissas, reiteramos, constam igualmente no PDI da UFPE, quadri nio 2019-2023, e nas Diretrizes Curriculares Nacionais da rea, institu das pela Resolu o No 10, de 27 de junho de 2006. Assim, em termos de procedimentos adotados, qualquer den ncia realizada pelo corpo discente, ou observa o do pr prio corpo docente coletivizada e colocada em vias de resolu o atrav s de rodas de escuta no pr prio colegiado, junto Chefia de Departamento e, caso necess rio, a outras inst ncias da Universidade. Em rela o ao bem-estar f sico e mental do corpo discente, temos interlocu o direta com o N cleo de Aten o Sa de dos Estudantes - NASE, o N cleo de Acessibilidade - NACE, e o Setor de Estudos e Assessoria Pedag gica - SEAP, a fim de nos assessorar caso a caso, setores para onde encaminhamos estudantes para atendimento quando necess rio. ã ú í ã ç ã í é é á í ê ê á ç á é ã í ã ç ã ê í é à â ç ã ç ô á ó ã ç â á í ç ã ó ã ç ã ã ã ç á ã ç ã â ú ç í ó õ ç í ã é ç ç ç à ã ã ã ã â ç ê ú ã í é ó ó ç ê ç à ã à ã ç á õ é ó ã â á í ã á ç é ú é ç ã ó ç ç ç ã ã ã ã ã à à Em rela o s pessoas com necessidades especiais, de qualquer natureza, estamos em acordo com mais recente resolu o da UFPE 11/2019, que prev , dentre outros fatores, “iniciativas que contemplem o princ pio da inclus o social da pessoa com defici ncia”. Nesse sentido, nossa premissa acompanhar caso a caso, propiciando, tanto no ambiente de conv vio no curso presencial quanto acompanhando a/o estudante em seus espa os de conv vio e forma o relacionados ao curso, tais como est gios, eventos e trabalhos dee curta ou longa dura o, pois acreditamos que a inclus o da pessoa com necessidades especiais deve ser uma meta em qualquer institui o que respeite o indiv duo em sua singularidade, principalmente em institui es p blicas de forma o, como o nosso caso. 4 | Objetivos do curso (geral e espec ficos) Em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais da rea, presentes na Resolu o No 10, de 27 de junho de 2006 (Resolu o CNE/CES 10/2006, publicada no Di rio Oficial da Uni o de 7 de julho de 2006, Se o 1, p. 29), reiteramos que o objetivo principal do Bacharelado em Cinema e Audiovisual da UFPE proporcionar uma forma o de qualidade e multidisciplinar aos estudantes, de modo que eles sejam capazes, no decorrer da gradua o, de conciliar o pensamento cr tico e a experi ncia pr tica, versatilidade que julgamos compat vel com a complexidade do campo audiovisual na contemporaneidade. Dentre os objetivos espec ficos, o Bacharelado em Cinema e Audiovisual da UFPE visa habilitar o aluno a: (1) conceber obras cinematogr ficas, podendo assumir uma das seguintes especialidades criativas: dire o geral, dire o de arte, dire o de fotografia, argumento e roteiro, montagem/edi o, anima o, continuidade, sonoriza o e finaliza o, dentre outras; (2) promover a gera o e dissemina o de obras audiovisuais em suas especialidades de gest o, como produ o, distribui o, exibi o, divulga o, e outras atividades relacionadas; (3) dominar as t cnicas audiovisuais em diferentes suportes e entender os processos de divulga o/circula o de conte do audiovisual; (4) interagir com reas vizinhas cria o e divulga o cinematogr fica, como a televis o, o r dio, as artes perform ticas e as novas m dias digitais; (5) avaliar, quantificar, formar e influenciar o gosto p blico no que diz respeito ao consumo de produtos audiovisuais; (6) inovar e reinventar alternativas criativas e mercadol gicas para a produ o de filmes e v deos; (7) interpretar, analisar, explicar e contextualizar a linguagem cinematogr fica apropriada aos diferentes meios e modalidades da comunica o audiovisual; (8) compreender os processos cognitivos envolvidos na produ o, emiss o e recep o da mensagem cinematogr fica e seus impactos sobre a cultura e a sociedade, numa perspectiva cr tica; (9) apresentar e ensinar as pr ticas cinematogr ficas, em seus aspectos t cnicos e conceituais, produ o cient fica, art stica e tecnol gica que caracteriza nossa cultura, e ao exerc cio do pensamento em seus aspectos est ticos, ticos e pol ticos; á á ã ç ç ã ê ã ã ó é ç í é ç ã ç ç ç í ã ã ã ã ç é ã á á à ã í ç ã é ç ç ã ç ã ã á í í ê ç ã ç ã ã á ã á ç ç ã à ã ç é ã ç à ã ç ã á ã ç ç à ã õ é ç í í ã í ç é ã ç ú ç ã ã ç ç ã ã á í á í á í ú í ç ó ã í í ç í ã á á ê ç ç ç ç ç ú ç ã ã ã ã ã (10) assimilar criticamente conceitos que permitam a compreens o das pr ticas e teorias referentes cria o, produ o e circula o cultural do Cinema. 5 | Perfil profissional do egresso Conforme o Parecer CNE/CES 492/2001 (publicado no Di rio Oficial da Uni o em 9/7/2001) e a Resolu o no 10, de 27 de junho de 2006, a qual institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Cinema, o perfil profissional do egresso ir corresponder a um objetivo de forma o te rica e pr tica, que dever ser atendido na organiza o curricular proposta. Nesse sentido, os profissionais formados pelo Bacharelado em Cinema e Audiovisual, al m de exercer fun es diversas na din mica produtiva do campo audiovisual (atividade pr tica n o desvinculada de pondera o cr tica), est o igualmente aptos a atuar como cr tico, pesquisador qualificado e te rico na rea do audiovisual. Al m disso, o egresso do bacharelado em cinema dever estar apto para: a) atuar profissionalmente nas reas de Dire o, Fotografia, Roteiro, Produ o, Som, Edi o/Montagem, Cenografia e Figurino, Anima o e Infografia; b) elaborar projetos de obras audiovisuais em diferentes g neros e formatos; c) desenvolver pesquisas acad micas nos campos da hist ria, da est tica, da cr tica e da preserva o de conte do audiovisual; d)pensar as pol ticas p blicas do setor, incluindo as etapas de gest o, produ o, distribui o e exibi o de obras, bem como a cr tica e atualiza o da legisla o vigente, e ainda a organiza o de mostras, cineclubes e acervos; e)capacidade de cria o, produ o, distribui o, recep o, e an lise cr tica referentes s m dias, s pr ticas profissionais e sociais relacionadas com estas, e a suas inser es culturais, pol ticas e econ micas; f) habilidade para refletir a variedade e mutabilidade de demandas sociais e profissionais na rea, adequando-se complexidade e velocidade do mundo contempor neo; g) vis o integradora e horizontalizada - gen rica e ao mesmo tempo especializada de seu campo de trabalho possibilitando o entendimento da din mica das diversas modalidades comunicacionais e das suas rela es com os processos sociais que as originam e que destas decorrem; h) potencial cr tico para avaliar as rela es de poder assim tricas na comunica o e as necessidades da sociedade contempor nea em rela o sua rea de inser o. i) produzir conte do audiovisual em diferentes bitolas e formatos cinematogr ficos, videogr ficos, cinevideogr ficos ou digitais; j) desenvolver projetos de preserva o e fomento da mem ria audiovisual da na o; k) construir estruturas ficcionais, document rias, experimentais e ensa sticas no audiovisual; l) discutir a cria o cinematogr fica no pa s e no mundo, atrav s de estudos cr ticos e te ricos. é í í á é í ã í ç á ã ç ã ã í á ã à ç ã í í ã ç ç í ã ó ô ã í ç ç ç ú á ã ã ã ç õ ç ç ó ã á ã ú á á ç â ç à ã á ã ç ã ç ç ê ã ã á ç â í ó ã á ã à ç ç á õ ã ç ç à ç ç ã ã õ â ã ç ã í á á á á ú é é ç à í ã ç ç ã ã á ç õ ê ó ç é ã á â á ó ç ç ç ã ã ã ã é 6 | Campo de atua o do profissional (articula o entre o mundo do trabalho e o mundo acad mico) O campo de atua o do profissional graduado em Cinema e Audiovisual amplo e diverso, podendo transitar entre processos de produ o/realiza o t cnica-art stica e projetos acad micos. No campo da realiza o f lmica, o profissional graduado em Cinema pode atuar em diversos departamentos, dentre roteiro/cria o, dire o, produ o, dire o de fotografia, capta o de som, dire o de arte, produ o executiva e montagem/edi o. No que toca atua o acad mica, o campo do cinema vem crescendo em linhas de pesquisa e abordagens, e a bibliografia focada na rea tornou- se vasta. O mundo acad mico do cinema possui ader ncia com reas distintas. Para al m da Comunica o, o Cinema e Audiovisual est na interface, por meio de processos e de interlocu o na reflex o e na pesquisa com a Antropologia, a Sociologia, a Hist ria, as Artes e a Educa o, dentre outras reas. Portanto, em rela o ao perfil tra ado no Plano Pedag gico deste curso de Cinema e Audiovisual, o campo de atua o previsto se situa na converg ncia entre a realiza o t cnica-art stica-cr tica e a produ o de conhecimento e desenvolvimento cient fico e tecnol gico de ponta aplicado s artes. No mbito da cria o t cnico-art stica, esse/a profissional pode trabalhar em produtoras de cinema e audiovisual na iniciativa privada, ou mesmo de forma independente, montando equipes por projeto f lmico. Na esfera p blica/estatal, o campo de atua o normalmente se direciona s funda es culturais de diversas naturezas, ou ainda em museus. Se considerarmos apenas o estado de Pernambuco, poder amos citar as produtoras REC e Aurora, dentre outras, como empresas que contratam estudantes estagi rios/as e egressos, para projetos pontuais ou em demanda cont nua. Em rela o s funda es, a Joaquim Nabuco e a Fundarpe seriam dois locais onde h atua o regular de estudantes e egressos/as. Portanto, o desafio posto em rela o atua o de um/a bacharel/a em Cinema e Audiovisual contribuir para a forma o de profissionais aptos/as a colaborar com o fortalecimento dos campos acima descritos, no mbito p blico e da iniciativa privada, considerando a converg ncia j identificada e incentivando-o tamb m a ponderar criticamente o contexto socioecon mico no qual sua atividade est inserida. A din mica produtiva do audiovisual no Pa s fortemente concentrada em editais p blicos de financiamento e em leis de incentivo que facilitam a capta o de recursos junto iniciativa privada, atrav s de isen es no pagamento de impostos. O processo de forma o de estudantes de cinema, portanto, visa torn -los aptos/as a participar de forma competitiva destas pol ticas p blicas de incentivo atividade cinematogr fica. Como exemplo local, podemos citar o edital promovido pelo governo do Estado h v rios anos e com reservas consider veis, o Funcultura, que tem sido um instrumento de grande est mulo produ o local, fomentando o crescimento na pr tica e qualidade do audiovisual pernambucano. Para al m das produtoras listadas acima, podemos ampliar o leque de possibilidades de atua o de estudantes est gi rios/as e egressos/as considerando um amplo e crescente n mero de outras produtoras no Nordeste e fora, que tamb m assegura um mercado constante de empregabilidade. Empregabilidade que se expande se considerarmos as emissoras de TVs abertas, as ag ncias á é á ú ú ç á ç ã é ã ç ó ç â õ é ã ç ç ã ã í é ê ç é ç ã ã á ê ó ç ç ã ã ç ç ç ã ã ã ç á à ã ã í ç ã é ê ê ú ç é õ ç â ã é í ç á ç à ã ç ç á á ã ã í ç à á ú ã í é ç ê é ã ç ã á ç ç ç ç ã ã à ã â ã í í à ú ç í ã é á ê ç á ã ó ê à á ç ê á ô ã í ç ç á í ã õ í í ç ç ç ç ã ã ã ã à à á publicit rias e os canais fechados (hoje, certamente o expoente mais promissor para a produ o audiovisual independente). Al m da TV Universit ria, que p blica e tem frequentemente demanda de estagi rios/as e profissionais. 7 | Compet ncias, atitudes e habilidades Conforme o Parecer CNE/CES 492/2001 (publicado no Di rio Oficial da Uni o em 9/7/2001) e a Resolu o no 10, de 27 de junho de 2006, a qual institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Cinema, o projeto do curso de Bacharelado em Cinema e Audiovisual pressup e que o egresso possa desenvolver o seguinte conjunto de Compet ncias e Habilidades Gerais ( rea de Comunica o): (1) assimilar criticamente conceitos que permitam a apreens o de teorias importantes no seu campo; (2) usar tais conceitos e teorias em an lises cr ticas da realidade; (3) posicionar-se de modo tico-pol tico com clareza e lucidez; (4) dominar as linguagens habitualmente usadas nos processos de comunica o, nas dimens es de cria o, de produ o, de interpreta o e da t cnica; (5) experimentar e inovar no uso destas linguagens; (6) refletir criticamente sobre as pr ticas profissionais no campo da Comunica o; (7) ter compet ncia no uso da l ngua nacional para escrita e interpreta o de textos gerais e especializados na rea. J no que se refere s Compet ncias e Habilidades Espec ficas, o curso de Cinema e Audiovisual espera capacitar os estudantes para as tarefas/desafios abaixo: (1) conceber obras cinematogr ficas, podendo assumir uma das seguintes especialidades criativas: dire o geral, dire o de arte, dire o de fotografia, argumento e roteiro, montagem/edi o, anima o, continuidade, sonoriza o e finaliza o, dentre outras; (2) promover a gera o e dissemina o de obras audiovisuais em suas especialidades de gest o, como produ o, distribui o, exibi o, divulga o, e outras atividades relacionadas; (3) dominar as t cnicas audiovisuais em diferentes suportes e entender os processos de divulga o/circula o de conte do audiovisual; (4) interagir com reas vizinhas cria o e divulga o cinematogr fica, como a televis o, o r dio, as artes perform ticas e as novas m dias digitais; (5) avaliar, quantificar, formar e influenciar o gosto p blico no que diz respeito ao consumo de produtos audiovisuais; (6) inovar e reinventar alternativas criativas e mercadol gicas para a produ o de filmes e v deos; (7) interpretar, analisar, explicar e contextualizar a linguagem cinematogr fica apropriada aos diferentes meios e modalidades da comunica o audiovisual; (8) compreender os processos cognitivos envolvidos na produ o, emiss o e recep o da mensagem cinematogr fica e seus impactos sobre a cultura e a sociedade; (9) articular as pr ticas cinematogr ficas, em seus aspectos t cnicos e conceituais, produ o cient fica, art stica e tecnol gica que caracteriza nossa cultura, e ao exerc cio do pensamento em seus aspectos est ticos, ticos e pol ticos; é á ç ç ã ã ã ç á ã ç ã á ç ç ç ã ã ã á á ê í ã ç á ç ã ã é é á ç é à ã á ç ã ã õ á à ç í é é é ã ú õ ç ê ã ç ê ã á ã ã ç í ã á í ç ç ã á á ã ç ç à í ã ã ç ã ç í ã ê í ç ç ã á í ã ç ç ã ã á ú ç ó ã ç ã í á í ó á ç ç ç ç ú á ã ã ã é ã (10) assimilar criticamente conceitos que permitam a compreens o das pr ticas e teorias referentes cria o, produ o e circula o cultural do Cinema. 8 | Metodologia Conforme destacamos no item 3 deste documento (“marco te rico”), nossa linha de encaminhamento pedag gico busca organizar a forma o do futuro profissional do audiovisual de modo que ele possa se integrar ao mundo contempor neo e ao seu campo de atividade, atento s dimens es fundamentais de uma cidadania saud vel e respons vel. Nesta proposta, importante mencionar tamb m as considera es oriundas da Comiss o Internacional sobre Educa o para o s culo XXI, incorporadas nas determina es da Lei no 9.394/96: a) a educa o deve cumprir um triplo papel: econ mico, cient fico e cultural; b) a educa o deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser. Assim, as concep es metodol gicas por n s adotadas dever o contemplar: a) o prazer de compreender, de conhecer e de descobrir, al m de fomentar o senso cr tico e de permitir uma compreens o sensata do real, mediante o est mulo de sua autonomia e capacidade de discernimento; b) o desenvolvimento de habilidades e o est mulo de novas aptid es como processos essenciais para enfrentar novas situa es; c) o trabalho em equipe, aprendendo a tirar proveito de diferentes pontos de vista e permitindo a realiza o de projetos comuns; d) a percep o da interdepend ncia dos conhecimentos, potencializando os recursos da interdisciplinaridade; e) a educa o comprometida com o desenvolvimento total do indiv duo, preparando-o para elaborar pensamentos aut nomos e cr ticos, para formular os seus pr prios ju zos de valor e exercitar a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e imagina o. Tais concep es se articulam ao pardigma das metodologias ativas que colocam o aluno no centro do processo de ensino aprendizagem, atuando como protagonista de forma autonoma e participativa a partir de situa es e problemas reais (MOR N, 2015). Gest o de cineclubes, oficinas de forma o/desenvolvimento do olhar (sensibilizar o olhar do p blico para o campo imag tico), oficinas de cr tica, oficinas de realiza o f lmica, projetos de recupera o de acervo e da mem ria audiovisual s o algumas das atividades eventualmente conduzidas por nossos docentes e alunos como pr ticas extensionistas. Tais a es, claro, ampliam e complementam o processo de forma o e de aprendizagem dos estudantes e professores. Portanto, a concep o do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, e deste projeto (PPC e novo perfil), parte da vontade de implantar um curso no qual o modelo pedag gico utilizado n o seja calcado na ideia de que o conhecimento algo transfer vel, mas sim produto de uma constru o cont nua e coletiva. Tais posi es pedag gicas, por conseguinte, norteiam as pr ticas metodol gicas adotadas no curso, que visam promover a aprendizagem sem demarcar ou alimentar desigualdades. Ainda que expositivas em algumas disciplinas, as aulas s o amparadas em bibliografia acess vel e previamente dispon vel ao corpo discente, cujos conte dos s o debatidos e discutidos com o simult neo engajamento de alunos e professores. Por sermos um bacharelado voltado para a pr tica audiovisual, cabe ressaltar que nossas aulas s o complementadas com o emprego de farto ó í ã ç â õ á ç ç ó ç ã õ õ ã ê é ã í á á é ô ç ô ç ã ç õ ã ç ó ã ú í í ç ã ç ã à í í á ã á í í ó ú ó à Á ó ç õ é ç é ç ã ç ç õ ã ã ã ç ç õ ã ç í ã ç õ ó õ ç í ã ç â ã ã ã í í ã í ó é ç ç ã õ ç á ã ó é ç ã ã ã ã recurso audiovisual (f lmico em sua maior parte), que visa estimular maiores debates e promover um amplo aprendizado. No decorrer de todos os semestres e disciplinas, os alunos s o continuamente estimulados a participar das aulas, a comentar e a problematizar os temas elencados nos programas, a expor suas ideias e a contribuir para o xito da aprendizagem. E, claro, com regularidade s o desafiados, no melhor sentido do termo, a desenvolverem suas opini es e aptid es art sticas em trabalhos escritos (acad micos), mas tamb m em obras f lmicas, realizadas individualmente ou em equipe. Neste sentido, o professor n o visto por n s como um transmissor de saberes, mas um incentivador, um agente que instiga e suscita a aprendizagem, nos moldes do que Jacques Ranci re definiu, de forma provocativa, como “o mestre ignorante” – o docente que, em vez de demarcar dist ncias e inibir voca es ao se apresentar como portador nico dos saberes, prop e pontes, amplia os horizontes e estimula as compet ncias (RANCI RE, 2013). Do ponto de vista metodol gico, cumpre destacar aqui o compromisso do Bacharelado de Cinema e Audiovisual com as pr ticas contempor neas de fomento acessibilidade, pr ticas que visam integrar no universo acad mico estudantes com perfis diferenciados e necessidades diversas, sem perda de rendimento na aprendizagem.Ressaltamos, assim, a postura atenta do corpo docente, sempre alerta para combater qualquer pr tica que suscite desigualdades ou que culmine em intoler ncias, atuando como um educador e mediador. Em atendimento s necessidades comunicacionais, metodol gicas e instrumentais, reiteramos que o Bacharelado oferta disciplinas eletivas voltadas acessibilidade e que o CAC possui intérpretes em Libras, profissionais que podem ser solicitados quando houver demanda no curso. Al m disso, diante da necessidade de realizar adapta es curriculares de alunos com necessidades espec ficas, temos interlocu o direta com o N cleo de Acessibilidade - NACE e com o Setor de Estudos e Assessoria Pedag gica - SEAP, que realiza os atendimentos de maneira individualizada. Assim, do ponto de vista metodol gico, reiteramos que, dentro das condi es hoje viabilizadas pela UFPE, temos como proporcionar o aprendizado do estudante com demandas especiais. O curso de Cinema e Audiovisual aderiu ao determinado pela Resolução CEPE/UFPE de 5, de 2 de junho 2025, que define os procedimentos para a realização de atividades síncrona, síncrona mediada e assíncrona, nos cursos de graduação presenciais, em razão de eventos climáticos extremos, ocorrências de desastres, circunstâncias de grave insegurança social ou eventos críticos que afetem a coletividade, conforme as definições: I - atividade síncrona: atividade de educação a distância realizada com recursos de áudio e vídeo, na qual o estudante e o docente ou outro responsável pela atividade formativa estejam em lugares diversos e tempo coincidente; II - atividade síncrona mediada: atividade síncrona realizada com participação de grupo de, no máximo, setenta estudantes por docente ou mediador pedagógico e controle de frequência dos estudantes; III - atividade assíncrona: atividade de educação à distância na qual o estudante e o docente ou outro responsável pela atividade formativa estejam em lugares e tempos diversos. ã á â ç ê õ ç ê õ õ ó ç ã ê à à õ â í È é ç õ õ é ó ó è í ú ê à â í ó ã á á ó í ú ã é Ainda de acordo com a citada Resolução, o sistema de controle acadêmico da instituição deverá ser utilizado para o registro das atividades síncrona, síncrona mediada e assíncrona no plano de ensino, bem como da frequência estudantil para fins de comprovação da assiduidade. 9. | Sistem tica de avalia o Nos esfor amos para adotar no curso de Cinema e Audiovisual um sistema avaliativo complexo e que contemple o protagonismo dos estudantes no processo. Para tanto, formatos que escapam aos modelos tradicionais de avalia o t m sido utilizados, considerando, inclusive, a pr pria din mica e rotina que a rea prev . Desse modo, temos incorporado no sistema avaliativo a produ o t cnica/art stica como base, como, por exemplo, a proposi o de realiza o f lmica, a produ o e montagem de exposi es fotogr ficas, de mostras e festivais audiovisuais que tenham a participa o efetiva dos estudantes. Na concep o da avalia o, de acordo com o PDI 2019-2023 dessa universidade, e de acordo com a premissa de acessibilidade que seguimos, os sistemas avaliativos contemplam o sentido m tuo do aprendizado numa rela o de empatia entre corpo docente e discente, na qual prevemos o exerc cio do princ pio da diversidade e conv vio saud vel dentre todos os atores socias envolvidos no processo de forma o. Desse modo, tal como est colocado no referido PDI: “Trata-se de um processo formativo dial gico, orientado por princ pios, que exige a comunica o e a coopera o entre professores e estudantes”. Por isso, para al m da rela o de implica o direta prova-nota e presen a-falta que contemplam os modelos convencionais, outros instrumentos avaliativos tamb m s o adotados em larga escala pelo curso. Al m disso, considerando a necessidade de mensurar o desempenho do corpo discente para fins de integraliza o dos cr ditos, o modelo por n s adotado privilegia a participa o dos estudantes e o processo de aprendizagem (em sua complexidade), em detrimento unicamente dos resultados finais obtidos nos modelos avaliativos tradicionais. Sugerimos que vari veis como frequ ncia, participa o, desenvoltura em sala, pontualidade e aten o com os prazos e compromissos das disciplinas tamb m sejam levados em considera o no processo avaliativo. Cabe ressaltar, por m, que cada docente tem autonomia para decidir os procedimentos e instrumentos avaliativos em suas disciplinas, desde que o modelo proposto n o entre em conflito com a resolu o 04/94/CCEPE de 23 de dezembro de 1994, que estabelece que o aproveitamento e aprova o do aluno se dar com m dia igual ou superior a 7,0 (sete) e frequ ncia m nima de 75% das aulas. Avalia es podem ser feitas tamb m por modelos mais comuns, ou j consolidados enquanto sistema avaliativo, tais como realiza o de semin rios, reda o de ensaios e resenhas cr ticas, prova escrita ou oral e outras. Aten o especial dever ser concedida na avalia o dos discentes que demandam condi es especiais de aprendizagem (dificuldades motoras ou transtornos funcionais), tendo em vista nossa meta de fomento acessibilidade. Sugerimos que, nestes casos, os textos que ser o discutidos sejam vertidos para algum c digo de entendimento mais adequado (Braille ou tradu o em Libras), e que a prova ou trabalho do aluno, se ele julgar mais adequado, tamb m possa ser elaborado nesta linguagem espec fica. Nos casos de limita o motora mais grave, indicamos ó ú é í é ó ê ç ç ê ã ã ç í ç ã é ç ç õ ç ã ã ã ç ç é á ã ç ç ã ã é á é ç á ã í é ã ç í ã ç ç ç á õ ã ã à ã ó ç ç ã á õ ç í ç ã á í ã ó ç ã ç ã ç ã ç ç ã â ã ê ç ç ã ã ã í ç ê ã é ç á í ç ç ç ç ã ã í ã ã á é é á á que os docentes repassem trabalhos e avalia es que possam ser elaborados sem a necessidade de deslocamento excessivo do estudante, desde que a atividade, claro, permita mensurar o aproveitamento do aluno na disciplina. Se poss vel, podemos viabilizar tamb m m dulos de educa o dist ncia, via plataformas on line, nas quais o aluno possa ter alguma orienta o mais detalhada sobre a disciplina e a avalia o. Em ambos os casos, todavia, a coordena o sugere que, primeiramente, seja solicitada a orienta o dos profissionais do N cleo de Acessibilidade (NACE/UFPE). Entendemos, por m, que o processo de avalia o mais amplo e deve ser considerado como um instrumento de gest o dos processos formativos e gestion rios que envolve docentes, t cnicos e a coordena o, de modo a buscar melhorar a qualidade do ensino e a experi ncia vivenciada no decorrer da gradua o. Assim, reiteramos que, a cada t rmino de semestre, em reuni o com a coordena o, os professores s o solicitados a fazer uma autoavalia o do seu trabalho e a tamb m avaliar o desempenho da coordena o. Esse ltimo instrumento de avalia o mencionado ser , de forma pioneira, desenvolvido na UFPE atrav s do curso de cinema, contemplando um formul rio elaborado e apresentado pela Comiss o Pr pria de Avalia o dessa Universidade. Uma outra forma de avalia o da coordena o se d a partir da correla o entre seu plano de trabalho e metas e a execu o do mesmo, via o contato direto com o corpo discente representado pelo diret rio acad mico do curso. Assim, vimos adotando um modelo no qual o plano de trabalho no in cio de toda coordena o contempla as demandas trazidas por discentes no seguinte formato: o diret rio acad mico se re ne com o corpo discente para identificar as demandas e o que esperam da coordena o. Representantes do diret rio, assim, v m para a reuni o com a nova coordena o portando um documento com tais demandas, que s o incorporadas ao plano de trabalho. Tal incorpora o garante que o corpo discente possa cobrar a execu o daquilo que foi contemplado no plano de trabalho. Tal comunica o se d ao longo de todo o per odo da coordena o, atrav s das reuni es de colegiado, nas quais temos a participa o do diret rio estudantil, e tamb m por via de encontros regulares entre coordena o e representa o estudantil. Dessa forma, o curso de Cinema e Audiovisual da UFPE é avaliado em consonância com as diretrizes de avaliação da UFPE, descritas no seu Plano de Desenvolvimento Institucional (2025-2029), a fim de garantir transparência e coerência com os princípios institucionais. O Sistema de Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) é orientado pelo princípio da cooperação entre docentes, discentes e egressos profissionais da área do cinema dentro de um processo formativo dialógico que exige a comunicação e a cooperação entre professores e estudantes. É regido por esse princípio que o curso de Cinema e Audiovisual é semestralmente submetido à análise dos seus discentes, seja na avaliação formal disponível no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA), ou numa iniciativa autônoma implementada e coordenada pelo Diretório Acadêmico (Dacine), em concordância com o colegiado, como forma de resguardar a Resolução 10/2017 CEPE, que garante a participação ativa dos estudantes no processo avaliativo dos docentes e do curso. Como extensão dessa iniciativa, a coordenação do Curso de Cinema e Audiovisual mantém reuniões regulares com a representação é é é ã ç ã ó ç ç ã ã ç ó ç ã ã é ç á é ã ê í ê ç ã ç ó ê ã ó ç ç ú ã ã é á ú ç ç ã ê ã ã é ã í ç ã ç ç ã õ ç ç ó é ã ã à ó ç é í ã ç á ã â ã ú ã ç õ ç ã ã á ç ç ç á ç ç ç ç ã ã ã ã ã ã ã ã discente (DACINE), no início e no fim de cada semestre, com o objetivo de acompanhar o andamento das atividades, as condições de aprendizagem e nortear o planejamento pedagógico. É também nesse sentido que a atualização parcial do PPC prevê a implementação de uma consulta regular e anual aos egressos do curso, através de formulário online (documento anexo), no sentido de acompanhar a inserção no mercado de trabalho, as primeiras experiências profissionais e avaliar eventuais lacunas, reformulações e ajustes no perfil curricular. Sob a perspectiva institucional, o Projeto Pedagógico do Curso de Cinema e Audiovisual é submetido periodicamente à análise da Coordenação Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da Diretoria de Desenvolvimento de Ensino (DDE) da UFPE, provocada sempre que necessário qualquer processo de renovação, mesmo que parcial, de acordo com as diretrizes da Lei 9.394/1996 (LDBEN), e respeitando as normas nacionais de avaliação, bem como as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do Curso de Cinema e Audiovisual. Para al m disso, a UFPE tamb m prev a avalia o das condi es de ensino, regulamentada pela Resolu o CCEPE/UFPE no 10/2017, que compreende a avalia o da infraestrutura f sica, a avalia o do docente pelo discente e a autoavalia o docente e discente. A avalia o do docente pelo discente ser realizada a cada semestre; a autoavalia o do docente e do discente ser realizada a cada ano; e a avalia o das condi es de infraestrutura ser realizada a cada dois anos. Os respectivos instrumentos de avalia o s o disponibilizados no Sistema Integrado de Gestão das Atividades Acadêmicas (SIGAA) por trinta dias. Em outras inst ncias, cabe mencionar que o curso tamb m periodicamente avaliado, seja por comiss es do MEC, que em per odos regulares, inspecionam os cursos de gradua o, seja atrav s de exames que mensuram o desempenho dos formandos, como o caso do ENADE. Na última avalia o “in loco” realizada do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, realizada por comiss o especializada do MEC, em 2019, o curso obteve nota máxima 5 (cinco). Pensando nas questões apontadas na avalia o anterior, medidas passaram a ser tomadas no sentido de minimizar as fragilidades apontadas. Basicamente, os problemas identificados referiram-se bibliografia dispon vel na biblioteca do Centro de Artes e Comunica o e eventuais problemas de infraestrutura para dar suporte s demandas de uma gradua o em Cinema e Audiovisual. No que toca à adequação bibliográfica e ao acervo da biblioteca, no momento da última reestrutura o do PPC do curso, foi solicitado a cada professor/a que fizesse uma lista de bibliografias necess rias para a Divis o de Aquisi o, encaminhada ao setor respons vel para aquisi o. Dito isso, vale frisar que as ementas, no processo de reestrutura o do PPC, foram todas atualizadas/criadas contemplando tal solicita o. Al m disso, há a possibilidade de estabelecer correla o entre a bibliografia solicitada e a dispon vel na Biblioteca Digital da Universidade, e de repositórios de domínio público, de modo a sugerir que t tulos ainda n o dispon veis sejam disponibilizados online. No que toca à infraestrutura, podemos identificar um avan o sensível desde a primeira avalia o, j que houve aquisi o de í é ç é ã é à ç ã í â á ç ã í á ç ã ã ç é ã á ç ã ã í ç ã á í ê ç ã ç õ ç ã ç ç ç ã ã ã ã ã ç ã ç ã ç ç ã á ç ã ã ç ç ç ã ç ã ã õ í é ç ç ã õ é ã ç á é à novos equipamentos/acess rios, incluindo c meras de capta o audiovisual, c meras fotogr ficas digitais, gravadores de som, trip s e equipamentos de ilumina o, dentre outros. Al m disso, em 2018 houve uma ampla reforma na ala de Comunica o do Centro, com isolamento ac stico das salas de aula, digitaliza o do laborat rio de fotografia e amplia o com constru o de uma sala de aula equipada com ilhas de edi o/p s-produ o no Laborat rio de Imagem e Som - LIS. Considerado o principal laboratório didático da formação básica do curso, o Laboratório de Imagem e Som (LIS) dispõe de ampla infraestrutura física e técnica, além de uma equipe especializada composta por técnicos da área de som, imagem, edição e finalização, que atuam diretamente no apoio às atividades acadêmicas. Dentre os principais recursos do LIS, destacam-se: um estúdio de filmagem climatizado com 30m², parede Chroma Key e sistema de iluminação profissional; um estúdio de gravação e edição de áudio com tratamento acústico; salas de edição com ilhas digitais equipadas com iMacs e softwares profissionais como Da Vinci Resolve; e uma sala de aula com 11 computadores para práticas de edição e finalização de imagem. O laboratório também possui câmeras (de estúdio e externas), monitor de vídeo, tripés, mesas de iluminação, gravadores de som e imagem, microfones de diferentes tipos, mesa e processador de som, além de equipamentos auxiliares de iluminação. Os equipamentos móveis, como câmeras, gravadores e microfones, são disponibilizados para uso externo pelos estudantes, em regime de empréstimo gratuito mediante supervisão docente. Essa estrutura garante uma formação prática de qualidade, permitindo a aplicação dos conteúdos teóricos em atividades que correspondem às dinâmicas reais do campo profissional audiovisual. Além do LIS, o Curso de Cinema e Audiovisual dispõe de outros laboratórios e espaços didáticos de formação específica, fundamentais para a consolidação das práticas pedagógicas e o desenvolvimento técnico dos estudantes ao longo da graduação. São eles: O Laboratório de Fotografia (LABFOTO) oferece infraestrutura completa para a realização de atividades ligadas à linguagem fotográfica. Dispõe de estúdio fotográfico, sala de tratamento e edição digital, camarim, além de espaço para empréstimo de equipamentos. O acervo inclui 24 câmeras DSLR com objetivas variadas, tripés, equipamentos de iluminação contínua, mesa de edição com computador, impressora e mesa digitalizadora, além de ampliador fotográfico e objetivas especializadas. Já o Laboratório de Inovação e Mobilidade Midiática (LIMM), inaugurado em 2023, é um ambiente interdisciplinar voltado à experimentação com tecnologias digitais, promovendo atividades de produção, pesquisa e extensão com foco em agilidade e mobilidade. O LIMM disponibiliza câmeras, tripés, gravadores, microfones, smartphones e tablets, sendo amplamente utilizado por discentes do curso em diversos projetos acadêmicos. Outro espaço de destaque é o Cinema da UFPE, inaugurado em 2019, com 178 assentos e infraestrutura profissional para exibição de filmes em 2D e 3D. A sala conta com projetor Christie 4K, servidor Alfred, sistema de som Dolby Digital e equipamentos de última geração. Estudantes do curso participam ativamente da gestão do espaço, por meio de projetos de extensão, exercendo funções como curadoria, programação e operação de projeção. é ó ó â ó ú á ç ã ç ã ç â ã ó ç ã é ç ç ã ã ç ç ã ã Em conjunto, esses laboratórios ampliam significativamente as possibilidades de formação técnica, artística e crítica dos(as) estudantes, proporcionando um ambiente de aprendizagem alinhado às demandas contemporâneas do campo audiovisual. 10| Organiza o curricular do curso Em atendimento Resolu o No 2, de 18 de junho de 2007, do Conselho Nacional de Educa o/C mara de Educa o Superior, o Bacharelado em Cinema e Audiovisual possui carga hor ria total de 2.700 horas-aula e seu novo perfil, a exemplo do anterior, foi concebido para estimular a forma o discente em oito semestres (quatro anos), embora ele possa concluir a gradua o em at sete semestres, se desejar antecipar a forma o. Em conson ncia com a Portaria Normativa N° 40 de 12 de dezembro de 2007, alterada pela Portaria Normativa N° 23 de 01 de dezembro de 2010 e publicada em 29 de dezembro de 2010, pelo Minist rio da Educa o, reiteramos que as informa es sobre o curso (ementas e programas das disciplinas, projeto pedag gico, regulamento do TCC e outros), anexas a esse PPC, em breve estar o dispon veis comunidade geral na p gina do Departamento de Comunica o Social (site da UFPE: www.ufpe.br/ dcom), que se encontra atualmente em revis o/ajustes. De qualquer modo, tais informa es j est o dispon veis via SIGA e tamb m nas p ginas geridas pela coordena o do curso nas redes sociais (Facebook, sobretudo, onde h atualiza es regulares sobre nossas atividades). Elas tamb m podem ser solicitadas diretamente na secretaria do Bacharelado, por telefone ou email institucional (cinema.dcom@ufpe.br). Considerando seu funcionamento, o bacharelado em Cinema e Audiovisual um curso vespertino. O curr culo sugerido neste PPC, como j mencionado, integraliza 2.700 horas-aula, amplia a flexibilidade do perfil anterior, mais interdisciplinar e apresenta a seguinte configura o. 10.1 | Princ pios Estruturadores Diante desse quadro de recomenda es, e dando continuidade ao xito do projeto anterior, destacamos que este PPC e o novo perfil mantiveram os seguintes princ pios estruturadores do curr culo: 10.1.1 | Curr culo orientado s transforma es da rea Avan os tecnol gicos e a din mica da cultura s o capazes de provocar mudan as r pidas e radicais na constru o do conhecimento e da experi ncia pr tica do campo cinematogr fico. Assim, curr culos engessados, orientados a conte dos demasiadamente espec ficos, dificilmente acompanham tais atualiza es. Para evitar estas dificuldades, este projeto se organiza em torno de um curr culo mais aberto, voltado para a realidade de um campo em constante muta o. N o s o conte dos fechados, mas lugares de discuss o e problemas relativos realiza o cinematogr fica que orientam a formula o das disciplinas. 10.1.2 | Curr culo livre de pr - e/ou co-requisitos Visando ampliar a flexibilidade de tr nsito dos estudantes no curso, e incentivando a constru o cooperativa desse percurso, o curr culo evita as sequ ncias de disciplinas pr -estabelecidas e correlacionadas, bem como a ado o de requisitos. No caso de tranc -las ou ser reprovado, a forma o do estudante n o sofrer ê í é á ç ú ã ç õ à é í â é í í á í á ç ó ã à í ç ç ç ã ã ê á à ç ã í ê ç ã ç ç ç ã ã ç é à õ í é ã â í á á ç á â â ç ã ç ç ã õ ã é ç ã á ã ç ç ã õ í é ã í ç ç ã ã ç ç ã ã õ ã á ã ç á õ í á ç ã ã é ó ú á ç á ã ã retardos nos mesmos n veis que nos curr culos estruturados em torno de pr e co-requisitos. H , no entanto, uma exce o a este princ pio, na disciplina em que o discente realiza o Trabalho de Conclus o de Curso (TCC). Para efetuar matr cula em TCC, o aluno precisa ter cumprido ao menos 2.000 horas-aula (em componentes obrigat rios e eletivos, cuja distribui o/propor o constam tamb m nas regras atualizadas do TCC anexas), bem como ter conclu do com xito a disciplina de Metodologia de pesquisa e Anteprojeto de Conclus o. 10.1.3 | Curr culo associando teoria e pr tica Esta premissa orientou o projeto anterior e se torna mais evidente na nova proposta curricular. O novo modelo procura intensificar ainda mais os v nculos entre teoria e pr tica, integrando essas duas dimens es de forma org nica ao longo do percurso acad mico. Desta forma, pretende-se evitar que a aprendizagem seja vista como uma atividade abstrata ou sem conex o com as atividades cotidianas relacionadas s demandas profissionais do mercado de trabalho aos egressos de um Bacharelado em Cinema e Audiovisual. 10.1.4 | Curr culo que inclui atividades complementares O curr culo contempla e reconhece as atividades extracurriculares desenvolvidas pelos estudantes como parte de sua forma o acad mica. Assim, monitorias, pesquisas, extens o, est gios, participa o e organiza o de eventos na rea, publica es, concursos, curadorias e envolvimentos em produ es cinematogr ficas, dentre outras atividades, s o incorporadas ou validadas como carga-hor ria, mediante a apresenta o pr via de comprovantes/certificados. 10.1.5|Curr culo que inclui atividades práticas supervisionadas A inclusão das Atividades Práticas Supervisionadas (APS) no Projeto Pedagógico do Curso de Cinema e Audiovisual da UFPE atende à Resolução nº 03/2023 do CEPE e fortalece a dimensão prática, colaborativa e experimental já presente na formação. As APS constituem estratégias pedagógicas supervisionadas que ampliam e diversificam os processos de ensino-aprendizagem, podendo envolver oficinas, projetos, práticas laboratoriais, atividades de campo, entre outras modalidades. Limitadas a até 23% da carga horária dos componentes, elas serão integradas de forma planejada nos planos de ensino, promovendo maior autonomia discente, articulação entre teoria e prática, e alinhamento com os desafios contemporâneos da área audiovisual. 10.1.6 | Curr culo pr ximo da sociedade S o apoiadas as disciplinas e atividades que promovem interc mbio com os setores produtivos da sociedade (produtoras, rg os de cultura e de fomento, etc.), e todas as tarefas que interferem sobre problemas reais de forma positiva. 10.1.7 | Interdisciplinaridade Ressaltamos tamb m a flexibilidade curricular e o car ter interdisciplinar evidente em nossa nova proposta de gradua o. Fato atestado n o apenas pela diversidade dos componentes curriculares (obrigat rios e eletivos), que contemplam uma maior versatilidade de disciplinas e saberes, mas tamb m pela organiza o curricular que permite ao aluno pagar at 330 horas da carga hor ria total em componentes eletivos livres, decis o que estimula o estudante a transitar por outros cursos da UFPE e mesmo por outras institui es de ensino superior. Este livre- tr nsito interdisciplinar permite ao discente enriquecer o seu hist rico/forma o em contato com outras gradua es. ó â ã ã ó í ê ê â í ã ç ç ã ã á é í á í í í õ é ç ã í ã í ó é ó ó í ç á ã ê ç õ á ã â à á á í ã á í ç õ ç ã ç ã ã é ã ç ã é é ã á ç ç õ ç á õ ç ç ã ã ã 10.1.8 | Integra o entre Gradua o, P s-Gradua o e Extens o A integra o entre a Gradua o, P s-Gradua o e a Extens o se dar da seguinte forma: a| Incentivo aos alunos do curso de Cinema e Audiovisual a participarem dos grupos de pesquisa, dos projetos de Inicia o Cient fica e das a es extensionistas conduzidas pelo corpo docente, iniciativas que visam integrar os estudantes nas pr ticas salutares da Pesquisa e da Extens o (que, em conson ncia com o Ensino, comp em o trip acad mico incentivado pela UFPE). b| Engajamento dos mestrandos e doutorandos do Programa de P s-gradua o em Comunica o da UFPE nas atividades do Curso de Cinema e Audiovisual, inclusive com a oferta regular de est gios de doc ncia. 10.1.9 | Interc mbios e Parcerias Atrav s do Departamento de Comunica o Social, do Programa de P s-gradua o em Comunica o (PPGCOM) e da Pr -Reitoria de Extens o e Cultura (PROExC), dentre outros setores da UFPE, reiteramos tamb m a exist ncia de interc mbios e parcerias com Institui es de Ensino Superior (IES), de pesquisa (nacionais e internacionais) e de fomento cultura, ligadas ao campo audiovisual, e que podem contribuir para o aprimoramento do estudante, lhe assegurando maior empregabilidade. O Programa de P s-gradua o em Comunica o, que j abriga dezenas de mestrandos e doutorandos que desenvolvem projetos sobre Cinema (e, deste modo, se torna atraente para os estudantes de gradua o interessados em se aprofundar na investiga o te rica), tem parcerias produtivas com a Universidade Pompeo Fabra (Barcelona/Espanha) e com a Universidade McGill (Montreal/Canad ), para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e de interc mbio, e para a promo o de eventos cient ficos conjuntos. Outra parceria importante foi travada com o “Portom dia”, importante projeto do Porto Digital (parque tecnol gico fincado no cora o do Recife) e que tem como objetivo contribuir para a estrutura o de um p lo local de economia criativa internacionalmente relevante, com nfase em a es voltadas para o cinema, a m sica, os games, a fotografia e o design. Com a parceria, os estudantes podem dispor de um livre-tr nsito para uso dos equipamentos do Portom dia, bem como para participar das atividades de capacita o ali desenvolvidas. Por fim, destacamos que as instala es do novo cinema da UFPE foram conclu das, nas depend ncias do Centro de Conven es, e que os estudantes e docentes do curso de Cinema desempenham um papel importante no que se refere s atividades de curadoria, gest o, programa o da sala, e projeção, que atende demandas n o apenas do campus, mas tamb m do p blico cin filo externo. Deste modo, o espa o/equipamento proporciona aos estudantes de Cinema e Audiovisual um importante n cleo de aprendizagem e de est gio. 10.1.10 | Educa o dist ncia Em conformidade com a resolu o No 10/2019, do CCEPE, que regulamenta a modalidade de ensino dist ncia (EAD integral ou semipresencial) nos cursos de gradua o presencial da UFPE, ressaltamos que alguns dos componentes curriculares do novo perfil poder o ser ofertados nesta condi o (EAD), via utiliza o de ambientes virtuais de ensino e pr tica, tendo em vista a diversifica o da aprendizagem. A resolu o, todavia, especifica que as atividades ministradas nesta modalidade n o podem exceder 20% da carga hor ria total do curso. ã ó ó á á ã ç í é í ã á ç ã ã õ ç ç ç ã ã ç ã ã ç ç ã ã ã í õ â ó ú ê ç é á ã ç ç ó ã ã ç à ç õ ç â ã é ç ã á â ê ó ç ç ç ã ã ê í ê ã ç ç ã ã à ã ê ó ç é õ à ç ç á à ç ç ã ã ã ã ú â ç ã â ú ç ã ç ç ó ã õ ç ó ã â é ó â ã á ç ç ç õ á ã ã ã í ç ã 10.2 | Componentes obrigat rios Como especificado na justificativa, diferentemente do PPC inicialmente estruturado para o curso, o currículo proposto, perfil 101.2, possui uma grade enxuta de disciplinas obrigatórias, distribuídas em atendimento a dois princípios: respeitar, dentro do possível, a cadeia produtiva do audiovisual, de modo que cada conteúdo possa reverberar de forma positiva no semestre seguinte (tornando mais rica e coerente a vivência prática do estudante); mesclar componentes teóricos, históricos e práticos a cada semestre, proporcionando ao aluno uma experiência heterogênea e sem segmentações no decorrer da sua formação. Para efeitos de carga horária, os componentes obrigatórios contabilizam 1710 horas-aula e 96 créditos, detalhados mais detalhadamente no “item 12” deste documento 1. Tabela da Organização Curricular por Período Estrutura curricular por semestre (componentes obrigatórios): Abaixo, apresentamos uma tabela da distribuição das disciplinas obrigatórias/semestre (perfil novo). Lembramos que as ementas completas de todos os componentes estão incluídas neste PPC, no “item b” dos anexos, e que todas as disciplinas são ofertadas pelo próprio Departamento de Comunicação Social. COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Carg a Créd Ch Horá ria itos Total Sigla Teo Prát Pré-Requisitos Co-Requisitos Dept o. 1º PERÍODO CO881 Cinema Mundial 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO860 Introdução à Linguagem Audiovisual 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO861 Roteiro Cinematográfico 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO862 Introdução à fotografia 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO863 Fundamentos de Sociologia 60h 4 60h NENHUM NENHUM TOTAL 18 300h 2º PERÍODO CO864 Cinema Brasileiro 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO865 Produção em Audiovisual 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM CO866 Cinematografia 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO867 Comunicação e cultura 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO868 Som no audiovisual 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM TOTAL 17 300h ó 3º PERÍODO CO869 Direção 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO870 Direção de Arte 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO929 Economia da Cultura 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM CO872 Cinema contemporâneo 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO873 Estética 60h 4 60h NENHUM NENHUM TOTAL 17 300h 4º PERÍODO CO874 Cinema documentário 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO875 Montagem 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO876 Teorias do Cinema 60h 4 60h NENHUM NENHUM TOTAL 11 180h 5º PERÍODO CO877 Crítica cinematográfica 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM CO878 Cinema de animação 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO879 Finalização em audiovisual 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM TOTAL 9 180h 6º PERÍODO CO880 Gestão de Projetos Culturais 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM CO882 Cinemas Expandidos 60h 4 60h NENHUM NENHUM TOTAL 7 120h 7º PERÍODO CO883 Metodologias de Pesquisa e 60h 4 60h NENHUM NENHUM Anteprojeto de Conclusão TOTAL 4 60h 8º PERÍODO CO884 Trabalho de conclusão de curso 120h 150h 13 270h Metodologias de OBS: Essa (TCC) Pesquisa e disciplina tem Anteprojeto de requisito de carga Conclusão horária, que é ter integralizado as 2000 horas de atividades curriculares e extra- curriculares TOTAL 13 270h Componentes obrigatórios: 25 disciplinas (96 créditos e 1710 horas em componentes curriculares obrigatórios). Quadro de equivalências entre os perfis Caso o discente veterano (vinculado ao antigo perfil) deseje fazer sua migração para o novo currículo, sugerimos uma tabela de equivalências para o aproveitamento de créditos entre as disciplinas com conteúdo e carga horária semelhante das duas grades (respeitando o percentual de 75% de afinidades). Tal tabela se encontra anexa a esse PPC. 10.3 | Componentes eletivos De acordo com o atual perfil, as disciplinas eletivas do currículo respondem por uma carga horária considerável na formação do aluno: 990 horas-aula. Esta decisão, ressaltamos, confere aos componentes eletivos um papel mais decisivo na qualificação discente, visto que o estudante dispõe de maior autonomia para escolher as áreas e assuntos nos quais deseja aprimoramento (caso das eletivas vinculadas ao perfil do curso), ou para adquirir conhecimentos não contemplados na sua área de graduação (opção por eletivas ofertadas por outras graduações ou instituições de ensino superior). Para o aluno, insistimos, amudança lhe confere um papel mais ativo e dinâmico, permitindo que ele direcione sua formação e histórico em sintonia com seu interesse e vocação; para os docentes, ela representa também a possibilidade de conduzir disciplinas frequentadas majoritariamente por estudantes interessados na ementa/ programa (que a escolheram por motivação pessoal), o que certamente resultará numa experiência mais proveitosa durante o processo de aprendizagem. Planejados com cautela, os componentes eletivos vinculados ao perfil do curso se encontram distribuídos em três eixos de aprofundamento. A cada semestre, a coordenação espera promover um rodízio, ofertando em média seis disciplinas (duas de cada eixo). Eis os respectivos eixos e componentes: - Prática audiovisual: Práticas em Cinematografia (I, II); Práticas em Som (I, II, III); Práticas em Montagem (I, II); Oficina de Roteiro Audiovisual (I, II); Oficina de Direção de Arte; Oficina de Produção Audiovisual; Realização de documentários; Assistência de direção; Oficina de Animação; Oficina de Videoclipe; Direção de atores; Tópicos Avançados em som no Audiovisual: foley, ambientes e edição de diálogos; Tópicos Avançados em Cinematográfia; Tópicos Avançados em Som no Audiovisual: edição e mixagem; Cinema Queer; Estudos da Animação; Estudo do Corpo em Performance; Oficina de Roteiro de Humor; Oficina de Assistência de Direção; Documentário Autobiográfico: Autoinscrição e “escritas de si” no cinema; Música e som no Cinema Pernambucano. - Teoria, história e crítica cinematográfica: Cinema Latino- americano; Estudos em Cinema Brasileiro (I, II); Estudos em Cinema Mundial (I, II, III); Estudos em Teoria do Cinema (I, II); Estudos de Estética; Estudos de Comunicação e Cultura; Teorias da Imagem; Teorias do Documentário; Oficina de Crítica Cinematográfica; Cinema Experimental; Cinema, Literatura e Adaptação; Tópicos Especiais 15: Cinema Asiático Contemporâneo; A Representação de Monstros no Cinema; Estudos de montagem Cinematográfica; Cinema Italiano Moderno; Cinema de Viagem; Narrativas do Fim do Mundo, Colonialidade e Branquitude no Cinema Brasileiro; Mídia e Interseccionalidade; Neofascismo no Cinema Brasileiro; Antes do fim do mundo, aquém e além da paisagem:Corpos, espaços e natureza no cinema e nas artes visuais; Cinemas no Contemporâneo: corpo, tempo, espaço; Cinema Negro, Cinema Brasileiro; Cinema Contemporâneo e a Crise da Modernidade Neoliberal; Audiovisual e Contra-Colonialidades; Cinema Queer no Brasil Contemporâneo. - Formação complementar: Cinema e Educação; Memória e Preservação Audiovisual; Curadoria e programação; Promoção e Distribuição; Tecnologias do Audiovisual (Oficina de manuseio); Meio ambiente e cinema; Antropologia e imagem; Audiovisual e acessibilidade; Cinemas africanos contemporâneos; História da Arte; Cineclubismo; Políticas Culturais; Introdução à Libras; Diretrizes raciais; Canção no Cinema; Cinema e a Vida Mental; Cinema e Infância; Dispositivos Móveis e o Audiovisual; Gestão e Empreendedorismo na Cultura; Jogos Digitais como Mídia Narrativa; Poéticas do Corpo; Ecocrítica no Cinema Docuficcional; Cinema e Violência; Estética do Excesso. Em atendimento à resoluções e diretrizes curriculares diversas (explicitados no “item a” dos anexos, no quadro de dispositivos legais e normativos), e também para referendar nossa política de fomento à acessibilidade e formação de uma cidadania responsável, incluímos no eixo formação complementar disciplinas que nos parecem imprescindíveis tendo em vista tais objetivos. A disciplina eletiva de Introdução à Libras, por exemplo, visa ampliar o debate sobre a acessibilidade e a tradução de saberes para estudantes que demandam condições especiais, capacitando os alunos a serem mediadores e interlocutores deste processo (algo importante no campo audiovisual, setor que cada vez mais têm adotado práticas de inclusão). Este componente, claro, dialoga diretamente com outro próximo: Audiovisual e acessibilidade. Ambas atendem ao decreto de N° 5.626/2005, emitido pela Presidência da República. O atual perfil também está em sintonia com a Resolução CNE/CP N° 01, de 17 de junho de 2004, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. De modo concentrado, este debate é contemplado nas disciplinas Diretrizes raciais e Cinemas africanos contemporâneos – a primeira problematizando as relações étnico-raciais no País, com amparo histórico e teórico; a segunda, discutindo a relevância da produção audiovisual africana, notadamente marcada pelo seu caráter afirmativo. Todavia, é importante mencionar que tais temas também são abordados de forma indireta em outros componentes do perfil, como Fundamentos de Sociologia e Antropologia e imagem, dentre outros. Observação semelhante é válida no que se refere ao tópico educação ambiental. Em atendimento à Lei No 9.795, de abril de 1999, e ao decreto de No 4.281, de junho de 2002, reiteramos que a educação ambiental também é contemplada nas atividades curriculares do curso, de modo direto na eletiva Meio ambiente e cinema, e de forma transversal nas disciplinas Cinema documentário, Antropologia e imagem, Comunicação e cultura, dentre outras. Por fim, em atendimento à resolução do CNE/CP No 1, de 30/05/2012, que estabelece as diretrizes nacionais para a educação em direitos humanos, reforçamos o compromisso do bacharelado com a formação de uma consciência cidadã, atenta aos seguintes princípios: dignidade humana, igualdade de direitos, reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades, laicidade do Estado, democracia na educação e sustentabilidade socioambiental. Tais temáticas e princípios não são objeto de uma disciplina específica, mas integram e norteiam, transversalmente, todas as práticas acadêmicas conduzidas na graduação. 2. | Quadro ou estrutura curricular com identificação completa dos componentes curriculares do curso (disciplinas, atividades complementares, estágio supervisionado, TCC) O Bacharelado em Cinema e Audiovisual da UFPE se encontra vinculado ao Departamento de Comunicação Social desta instituição. A seguir, apresentamos uma tabela da distribuição das disciplinas obrigatórias e eletivas do atual perfil, que contabiliza 2.700 horas-aula. Lembramos que as ementas completas dos componentes obrigatórios e eletivos estão incluídas no “item b” dos anexos. CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CINEMA E AUDIOVISUAL (PERFIL NOVO) - Válido para os alunos ingressos a partir de 2017.2 Carg Componentes Obrigatórias a Cr éd ito s Ch . Horá Tot al ria Sigla Ciclo Geral ou Ciclo Básico Teo Prát Pré-Requisitos Co-Requisitos Dept o. CO881 Cinema Mundial 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO860 Introdução à Linguagem Audiovisual 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO861 Roteiro Cinematográfico 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO862 Introdução à fotografia 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO863 Fundamentos de Sociologia 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO864 Cinema Brasileiro 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO8 Produção em Audiovisual 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM 65 CO8 Cinematografia 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 66 CO8 Comunicação e cultura 60h 4 60h NENHUM NENHUM 67 CO8 Som no audiovisual 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM 68 Total 35 600h Ciclo Profissional ou Tronco Comum CO8 Direção 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 69 CO8 Direção de Arte 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 70 CO9 Economia da Cultura 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM 29 CO8 Cinema contemporâneo 60h 4 60h NENHUM NENHUM 72 CO8 Estética 60h 4 60h NENHUM NENHUM 73 CO8 Cinema documentário 60h 4 60h NENHUM NENHUM 74 CO8 Montagem 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 75 CO8 Teorias do Cinema 60h 4 60h NENHUM NENHUM 76 CO8 Crítica cinematográfica 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM 77 CO8 Cinema de animação 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 78 CO8 Finalização em audiovisual 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM 79 CO8 Gestão de Projetos Culturais 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM 80 CO8 Cinemas Expandidos 60h 4 60h NENHUM NENHUM 82 CO8 Metodologias de Pesquisa e 60h 4 60h NENHUM NENHUM 83 Anteprojeto de Conclusão CO88 Trabalho de conclusão de curso 120h 150h 13 270h Metodologias de OBS: Essa 4 disciplina tem (TCC) Pesquisa e Anteprojeto de requisito de carga horária, que é ter Conclusão integralizado as 2000 horas de atividades curriculares e extra- curriculares Total 96 1710h Sigla COMPONENTES ELETIVOS Carg Crédi Ch. a tos Total Dept Horá o. ria Teo Prát Eixo 1 – Prática audiovisual CO885 Prá cas em Cinematogra a I 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO886 Prá cas em Cinematogra a II 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO887 Prá cas em Som I 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO888 Prá cas em Som II 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO889 Prá cas em Som III 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO890 Prá cas em Som IV 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO891 Prá cas em Montagem I 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO926 Prá cas em Montagem II 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO892 O cina de Roteiro I 15h 45h 2 60h NENHUM NENHUM CO893 O cina de Roteiro II 15h 45h 2 60h NENHUM NENHUM CO894 O cina de Direção de Arte 15h 45h 2 60h NENHUM NENHUM CO930 O cina de Produção Audiovisual 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO896 Realização de documentários 15h 45h 2 60h NENHUM NENHUM CO897 O cina de Animação 15h 45h 2 60h NENHUM NENHUM CO898 O cina de Videoclipe 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO899 Direção de atores 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO900 Assistência de direção 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO977 Tópicos Avançados em som no 15h 45h 2 60h SOM NO NENHUM AUDIOVI Audiovisual: foley, ambientes e SUAL edição de diálogos CO976 Tópicos Avançados em 15h 45h 2 60h CINEM NENHUM AT Cinematográ a OGRAF IA CO975 Tópicos Avançados em Som no 15h 45h 2 60h SOM NO NENHUM AUDIOVI Audiovisual: edição e mixagem SUAL CO724 Cinema Queer 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM C01007 Estudos da Animação 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO1009 Estudo do Corpo em Performance 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO1034 O cina de Roteiro de Humor 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO1101 O cina de Assistência de Direção 15h 15h 2 30h NENHUM NENHUM CO1103 Documentário Autobiográ co: 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM Auto-inscrição e “escritas de si” no cinema CO1110 Música e som no Cinema 15h 30h 3 45h NENHUM NENHUM Pernambucano fi fi fi fi fi fi fi fi ti ti ti ti ti ti ti ti fi fi fi fi Eixo 2 – Teoria, História e Crí ca Cinematográ ca CO927 Cinema la no-americano 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO901 Estudos em Cinema Brasileiro I 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO902 Estudos em Cinema Brasileiro II 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO903 Estudos em Cinema Mundial I 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO904 Estudos em Cinema Mundial II 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO905 Estudos em Cinema Mundial III 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO907 Estudos em Teoria do Cinema I 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO908 Estudos em Teoria do Cinema II 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO909 Estudos de Esté ca 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO910 Estudos de Comunicação e Cultura 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO932 Teorias da Imagem 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO911 Teorias do Documentário 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO912 O cina de Crí ca Cinematográ ca 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO913 Cinema Experimental 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO963 Cinema de Viagem 30h 2 30h NENHUM NENHUM CO974 Cinema, Literatura e 15h 15h 1 30h NENHUM NENHUM Adaptação CO650 Tópicos Especiais 15: Cinema 60h 4 60h NENHUM NENHUM Asiá co Contemporâneo CO680 A Representação de Monstros no 60h 4 60h NENHUM NENHUM Cinema CO955 Estudos de montagem 60h 4 60h NENHUM NENHUM Cinematográ ca CO953 Cinema Italiano Moderno 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO1008 Narra vas do Fim do Mundo 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO1011 Colonialidade e Branquitude no 60h 4 60h NENHUM NENHUM Cinema Brasileiro CO1035 Mídia e Interseccionalidade 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO1033 Neofascismo no Cinema Brasileiro 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO1051 Antes do Fim do Mundo, aquém e 60h 4 60h NENHUM NENHUM além da paisagem. Corpos, espaço e natureza no cinema e nas artes visuais CO1091 Cinemas no contemporâneo: corpo, 30h 15h 3 45h NENHUM NENHUM tempo, espaço CO1093 Cinema Negro, Cinema Brasileiro 60h 4 60h NENHUM NENHUM fi ti ti ti fi fi ti ti ti fi CO1104 Cinema Contemporâneo e a Crise 30h 2 30h NENHUM NENHUM da Modernidade Neoliberal CO1002 Audiovisual e Contra-colonilaidades 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO1108 Cinema Queer no Brasil 15h 15h 2 30h NENHUM NENHUM Contemporâneo Eixo 3 – Formação Complementar CO914 Cinema e Educação 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM CO915 Memória e Preservação Audiovisual 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO916 Curadoria e programação 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO917 Cineclubismo 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO918 Promoção e Distribuição 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM Audiovisual CO919 Tecnologias do Audiovisual (O cina 30h 1 30h NENHUM NENHUM de manuseio) CO920 Antropologia e imagem 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO931 Polí cas Culturais 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM CO921 Audiovisual e acessibilidade 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO922 Introdução a Libras 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM CO923 Diretrizes raciais 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO924 Cinemas africanos contemporâneos 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO925 Meio ambiente e cinema 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO967 Canção no Cinema 30h 3 30h NENHUM NENHUM CO964 Cinema e a Vida Mental 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO965 Cinema e Infância 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO966 Disposi vos Móveis e o Audiovisual 15h 15h 1 30h NENHUM NENHUM CO954 Gestão e Empreendedorismo na 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM Cultura CO1010 Jogos Digitais como Mídia Narra va 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO1092 Poé cas do Corpo 30h 30h 3 60h NENHUM NENHUM CO1102 Ecocrí ca do Cinema Docu ccional 30h 2 30h NENHUM NENHUM CO1105 Cinema e Violência 45h 15h 3 60h NENHUM NENHUM CO1109 Esté ca do Excesso 30h 2 30h NENHUM NENHUM ti ti ti ti ti fi fi ti OBSERVAÇÃO DIVISÃO DA CARGA HORÁRIA - A carga horária total (2700 horas-aula), portanto, se encontra distribuída da seguinte forma: 1710 horas em componentes curriculares obrigatórios (24 disciplinas de 60 horas-aula cada, mais um componente curricular de Trabalho de Conclusão de Curso com 270 horas-aula) e 990 horas em componentes eletivos e atividades complementares, respeitando a seguinte divisão: 300h devem ser cursadas como componentes eletivos do perfil de graduação; 120 horas deverão ser creditadas como atividades complementares (conferir o tópico 14 deste PPC que versa sobre o tema); e 570 horas integralizadas como componentes eletivos livres (que podem ser cursados no próprio curso, em outras graduações da UFPE e em outras instituições de ensino superior, devidamente reconhecidas). Observação: até 2021, faremos a inclusão definitiva da carga horária referente às Ações Curriculares de Extensão (ACEx) nesta tabela. Reiteramos que a definição da carga horária total do Bacharelado em Cinema e Audiovisual atende a Resolução Nº 2, de 18 de junho de 2007, do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior. Síntese de Carga Horária Componentes Obrigatórios 1710 Componentes Ele vos do Per l 300 Componentes Ele vos Livres 570 * A vidades Complementares 360 Carga Horária Total 2700 * Todo aluno vinculado ao per l obrigatoriamente par cipará de a vidades complementares. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Tempo Mínimo* 8 semestres** Tempo Médio Tempo Máximo* 14 semestres * preenchimento obrigatório **Este prazo mínimo é assegurado por lei, mas a grade (e sua distribuição semestral) é concebida de modo a sugerir ao estudante que ele conclua o curso em oito semestres (quatro anos) Em atendimento à nosso proposta de fomento e defesa da acessibilidade, as disciplinas que integram o novo perfil poderão, em caso de necessidade, sofrer adaptações e adequações para estudantes com demandas especiais (por exemplo, ser acompanhadas de áudio-descrição ou ter parte dos seus textos vertidos para Braile), mediante solicitação de instrutores do CAC que ministram conteúdo em Libras ou através do suporte ti ti ti fi fi ti ti propiciado pelo Núcleo de Acessibilidade (NACE/UFPE), que proporciona auxílio e assistência no atendimento aos alunos que portam necessidades específicas (dificuldades motoras ou transtornos funcionais). 10.3.1| Sobre as mudanças nos componentes eletivos Entendemos ser importante destacar, neste novo currículo, a novidade prevista na redefinição dos componentes eletivos, que passam a responder por um maior percentual de carga horária na formação do aluno, se compararmos com o perfil antigo. Com a alteração, as disciplinas eletivas assumem um papel mais relevante na qualificação do estudante, que terá maior autonomia para escolher as áreas e assuntos nos quais deseja aprimoramento. Em outros termos, os discentes cursarão obrigatoriamente um conjunto comum de disciplinas, mas poderão direcionar sua formação ao privilegiar as eletivas do seu interesse (sejam aquelas que constam no perfil do curso; sejam disciplinas ofertadas em outras graduações ou instituições de ensino superior). Em comparação com o currículo antigo, a mudança evita que o estudante pouco interessado nos estudos de Roteiro, por exemplo, seja obrigado a frequentar duas disciplinas obrigatórias sobre este assunto (como ocorre no perfil atual). Em contrapartida, se supormos que o referido aluno anseia por maiores conhecimentos na área de Fotografia, ele poderá, mediante oferta periódica no cardápio de eletivas do curso, se matricular em duas ou mais disciplinas voltadas para este tópico. Por outro lado, se ele desejar ampliar sua formação humanística, disporá de maior espaço vago no horário semestral para incluir em seu pedido de matrícula disciplinas ministradas em outras graduações e/ou instituições de ensino superior. Para o discente, reiteramos, esta mudança lhe permite um papel mais ativo na sua formação, uma vez que ele poderá direcioná-la em sintonia com sua vocação; já para os docentes, ela representa a possibilidade de conduzir disciplinas frequentadas majoritariamente por estudantes realmente interessados na ementa/programa (que a escolheram por motivação pessoal), o que, acreditamos, resultará numa aprendizagem mais proveitosa. Conforme apresentado no “item 10” do PPC, os novos componentes eletivos se encontram distribuídos em três eixos de aprofundamento. São eles: - Prática audiovisual, cujas disciplinas proporcionarão aos interessados maior ênfase com a experiência prática e as dinâmicas profissionais; - Teoria, história e crítica cinematográfica, que visa ampliar os estudos históricos e teóricos relacionados ao audiovisual, aprimorando o potencial crítico dos estudantes e, ao mesmo tempo, formando novos quadros de possíveis pesquisadores; - Formação complementar, eixo que congrega disciplinas que poderão acrescentar conhecimentos e experiências relevantes no processo de capacitação do estudante. Por fim, destacamos que a distribuição de créditos, carga horária teórica e prática, dentro de cada componente eletivo, consta nas ementas do novo currículo, incluídas neste PPC, no “item b” dos anexos. 11 | Forma de acesso ao curso De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE, quadriênio 2019-2023, disponível no site da PROPLAN e já mencionado neste documento, existem três formas de ingresso aos cursos da UFPE (o que, obviamente, se aplica à graduação em Cinema e Audiovisual), além da transferência por "força de lei" (ex officio, detalhada mais à frente). A primeira e mais importante é através do SISU (que há alguns anos substitui o vestibular); a segunda, por Processo Seletivo de Ingresso por Reintegração e Transferência Interna é voltado para o reingresso de estudantes desvinculados da UFPE há no máximo 5 (cinco) anos e para os estudantes ativos que desejam mudar de turno, curso e campus; e a terceira, por meio de Processo Seletivo Extravestibular – Transferência Externa é voltada para a transferência de alunos regulares de outras instituições nacionais de ensino superior, vinculados a cursos de graduação reconhecidos pelo Ministério da Educação, modalidade presencial, grau bacharelado ou licenciatura, para cursos de mesmo nome na UFPE. 11.1 | Do vestibular para o SISU: O vestibular era realizado anualmente, em duas etapas (exceto para as Engenharias). O concurso era organizado pela Comissão de Vestibular (Covest), responsável pelo vestibular da UFPE, da UFRPE, e da UNIVASF, de forma conjunta. Na primeira etapa, na UFPE, eram consideradas as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Na segunda etapa eram realizadas as provas específicas, de acordo com as áreas de conhecimento de cada curso escolhido. Porém, desde 2015, todos os cursos da UFPE (exceto o Bacharelado em Química e os cursos de Música e Teatro) têm ingresso apenas pelo Sistema de Seleção Unificada (SISU), plataforma gerenciada pelo Ministério da Educação (MEC) que regula as vagas ofertadas pelas instituições públicas de ensino superior aos participantes do ENEM. 11.2| Ingresso extraordinário (via editais/portarias da UFPE): Anualmente, a UFPE publica editais/portarias de transferência interna, transferência externa, reintegração, para o preenchimento de vagas ociosas nos diversos cursos de graduação, em diferentes áreas de conhecimento/ formação profissional. 11.3 |Formas de ingresso ex-officio Por fim, cabe mencionar as formas de ingresso ex-officio, estabelecida pela lei de N. 9.536, de 11 de dezembro de 1997, que visa complementar o artigo 49 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, Lei 9.394/1996). De acordo com a lei 9.536, será efetivada a matrícula ou acolhida a transferência, nas instituições integrantes do sistema de ensino, em qualquer época do ano e independentemente da existência de vagas, quando o solicitante for servidor público federal civil ou militar estudante, ou tenha dependente estudante, desde que a solicitação decorra de comprovada remoção ou transferência de ofício, e que acarrete mudança de domicílio para o município onde se situe a instituição recebedora, ou para localidade próxima desta. Todavia, cumpre ressaltar que a regra não se aplica quando o interessado na transferência se deslocar para assumir cargo efetivo em razão de concurso público, cargo comissionado ou função de confiança. 11.4 | Democratização do acesso Cabe destacar que, no contexto de democratização do acesso ao ensino superior, a UFPE tem tomado algumas atitudes, buscando assim atender às diretrizes da LDB e à crescente demanda social. Dentre as ações adotadas, a UFPE oferece isenção das taxas de inscrição nos processos seletivos para os alunos comprovadamente carentes e proveniente das escolas públicas. Outra importante medida, do ponto de vista da acessibilidade, tem sido a viabilização de condições propícias à realização das provas aos portadores de necessidades especiais. Mediante requerimento, estes estudantes são alocados num prédio exclusivo, dispondo de recursos humanos e tecnológicos adequados às suas demandas. Cotas No ano de 2013, a UFPE implantou o sistema de cotas, conforme estabelece a Lei nº 12.711/2012. A legislação, cabe ressaltar, destina 50% (cinquenta pontos percentuais) das vagas para estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas. No preenchimento dessas vagas, a lei estabelece que devem ser levados em consideração a renda per capita de pretos, pardos e indígenas, entre outras etnias. Ainda segundo a legislação, as diversas IFEs dispunham de um prazo máximo de quatro anos para implementar integralmente o sistema de cotas. A UFPE optou pela implantação gradual do sistema de cotas, em 2013, chegando agora, em 2019, aos 50% (cinquenta pontos percentuais) atingindo o índice previsto na lei. 12| Atividades curriculares Destacaremos neste tópico as principais informações referentes às atividades complementares, ao estágio supervisionado e às normas do Trabalho de Conclusão de Curso do Bacharelado em Cinema e Audiovisual. Reiteramos que os regulamentos completos estão disponíveis nos anexos deste documento. 2.1. | Atividades complementares De acordo com a Resolução No 12/2013, elaborada pelo CCEPE da UFPE, as atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, complementando a formação social e profissional do discente; e o que deve caracterizar este conjunto de atividades é sua flexibilidade de carga horária semanal, mensal e/ou semestral. O Colegiado do curso estabeleceu que até 360h/aula poderão ser creditadas como atividades complementares, carga horária que, a critério do aluno, pode ser paga como componentes eletivos (eletivas do perfil do curso, eletivas ofertadas em outras graduações da UFPE ou em outras instituições de ensino superior). Todavia, também serão creditadas no histórico do estudante, como atividades complementares, e mediante os procedimentos definidos pelo Colegiado (incluídos nos anexos do PPC), as atividades de pesquisa, extensão, monitoria e estágios não obrigatórios. Também podem ser validadas as seguintes práticas (devidamente certificadas): participação em comissão coordenadora ou organizadora de eventos acadêmicos ou científicos, promovidos por IES ou Entidades científicas ou profissionais; participação como ouvinte em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados; apresentação de trabalhos em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados; atividades de representação discente junto aos órgãos da UFPE e outros, de interesse público, mediante comprovação de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de participação efetiva durante a vigência da indicação/mandato. As atividades acadêmicas (bolsistas e voluntários) que poderão ser computadas e convertidas em carga-horária se referem à participação dos estudantes nos seguintes programas: Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Programa de Educação Tutorial (PET), Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PIBEX), Ensino a Distância (EaD), Bolsa de Incentivo Acadêmico (BIA), Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), Programa Integrado de Pesquisa, Ensino e Extensão (PIPEX), Empresas Júnior, entre outros Programas de desenvolvimento profissional com atividade na área de formação do estudante, bem como demais bolsas acadêmicas desenvolvidas no âmbito da UFPE ou Agências de Fomento. Quanto aos estágios que poderão ser validados, eles deverão ser realizados na área de formação do estudante e apenas serão contabilizados como atividades complementares quando atenderem aos requisitos previamente definidos pelo Colegiado de curso. Outras atividades, reconhecido o seu caráter acadêmico, extensionista, científico, artístico, cultural e técnico, poderão ser consideradas como complementares, mediante a aprovação pelo Colegiado. Conferir nos anexos deste PPC a íntegra dos procedimentos para creditação de atividades complementares. Para efeito de validação, as atividades complementares deverão ser comprovadas e/ou certificadas com a respectiva carga horária, instituição e/ou agente responsável, relatório e/ou avaliação (quando for o caso), e o referido comprovante deve ser encaminhado à coordenação do curso para avaliação e possível aproveitamento. Cumpre ressaltar que, para fins de validação/ aproveitamento, a atividade complementar apresentada pelo estudante precisa ter carga horária mínima de 5h; por outro lado, conforme deliberado pelo Colegiado, qualquer atividade comprovada, não obstante sua carga horária total, só poderá ter uma validação máxima de 60h/evento ou certificado, salvo os estágios com duração superior a seis meses, cuja proporção de validação é de 60h/semestre de engajamento comprovado. 2.2. | Trabalho de Conclusão de Curso - TCC O projeto de conclusão é uma atividade obrigatória no Bacharelado em Cinema e Audiovisual, posto que sua função primordial é a da interação entre a teoria e a prática, de forma a consolidar o percurso do aluno. De acordo com a nova proposta curricular, ele se mantém concentrado em uma única disciplina, designada Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), posicionada no oitavo semestre do curso, com carga horária de 270 horas, equivalente a 13 créditos. Lembramos que o aluno só poderá se matricular no TCC após ter completado a creditação mínima de 2000 horas cursadas (em disciplinas obrigatórias e componentes eletivos – do perfil, livres e atividades complementares), e ter concluído com êxito a disciplina Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de conclusão. Nesta etapa de sua formação, o aluno deverá ser orientado/ supervisionado por um docente do Departamento de Comunicação Social e o resultado do seu trabalho será avaliado por uma banca de, no mínimo, três integrantes, dos quais um será convidado externo (salvo exceções justificadas pelo orientador). O TCC pode se desenvolver em diferentes modalidades, todas reconhecidas pelo regulamento, e compreendem desde pesquisas escritas — como monografias e ensaios — até projetos de realização audiovisual, como curtas, médias e longas-metragens, séries de curta duração, roteiros de longa ou narrativas seriadas, e ainda ações voltadas à intervenção, preservação, difusão e formação no campo audiovisual. Cada modalidade possui suas especificidades, como o número máximo de participantes e os produtos exigidos para a defesa, sendo indispensável, em todas as categorias, a apresentação de um relatório que contextualize a proposta, documente o processo e reflita sobre os resultados. A nova proposta, portanto, apenas atualiza e deixa as atividades mais ajustadas ao campo da pesquisa e da realização audiovisual em constante transformação. Tendo em vista o aspecto plural e diversificado do campo audiovisual, e suas implicações na sociedade contemporânea, as regras do TCC foram planejadas de modo a permitir que o estudante, individualmente ou em equipes, possa desenvolver suas aptidões a partir da escolha de uma modalidade, dentre as várias opções que constam no regulamento. Assim, se for de sua preferência e inclinação, o discente poderá se dedicar à realização de um trabalho teórico (monográfico, ensaístico), ou à concepção, execução e finalização de uma obra cinematográfica, ou à elaboração e implemento de um projeto de formação, educação e/ou recuperação de acervo audiovisual de reconhecido valor histórico e estético, dentre outras indicações. O novo regulamento específico com as diretrizes para o TCC se encontra nos anexos deste documento. 2.3. | Estágio supervisionado Inicialmente, a título de esclarecimento, reiteramos que o curso de Cinema e Audiovisual não adota o estágio obrigatório, mas apenas a modalidade não obrigatória. Além disso, cabe reiterar que as observações aqui compiladas atendem às decisões deliberadas pelo Colegiado de Cinema e Audiovisual, que adotou como referência os principais documentos que disciplinam o tema contemplado: a Lei Federal de No 11.788, de 25 de setembro de 2008, que estabelece as diretrizes nacionais para os casos de estágio estudantil, e a resolução 20/2015, publicada pelo CCEPE e que define as normas para estágio nos cursos de graduação da UFPE. Conforme deliberação do Colegiado, o aluno do Bacharelado em Cinema e Audiovisual pode participar de estágio curricular não obrigatório em qualquer período, desde que esteja regularmente matriculado no curso. Porém, para ingressar na atividade, o discente deve adotar as seguintes providências: providenciar o Termo de Compromisso de Estágio (TCE), no site da Proacad, que deverá ser encaminhado à Coordenação do Curso. Após ser assinado pelo Coordenador, o aluno deve encaminhá-lo à empresa/instituição de estágio. No TCE, é necessário que estejam especificadas as atividades que serão desenvolvidas pelo estagiário. Cumpre destacar que o horário de estágio registrado no TCE não pode coincidir com o horário das aulas em que o curso funciona, notadamente o horário da tarde. Por fim, ao término do estágio, o estudante deve entregar um breve relatório a ser avaliado pelo professor orientador e/ou pelo Coordenador. E, conforme mencionado no item 13.1, o estágio não obrigatório, devidamente comprovado/regulamentado, poderá ser creditado como atividades complementares no histórico escolar. Nos anexos, reiteramos, se encontra o regulamento completo deste tópico. 13| Corpo docente O Bacharelado em Cinema e Audiovisual conta com a colaboração direta de 15 docentes vinculados ao Departamento de Comunicação Social da UFPE. Na sua totalidade, os professores possuem Doutorado completo, e estão aptos a assumir os componentes presentes no novo currículo. Atualmente, o corpo docente é formado pelos seguintes professores: NOME ÁREA DE TITULAÇ QUALIFICAÇÃO REGIME VÍNCULO CONHECIMENTO ÃO PROFISSIONAL DE EMPREGATÍCI (GRADUAÇÃO) TRABAL O HO Angela Freire Prysthon Teoria da Doutora Jornalismo 40 horas Dedicação Comunicação do exclusiva Camilo Lourenço Soares Fotografia Doutora Jornalismo 40 horas Dedicação para Cinema do exclusiva Cid Vasconcelos de Teoria e História Doutora Sociologia 40 horas Dedicação Carvalho do Cinema do exclusiva Cristina Teixeira Vieira Teoria da Doutora Jornalismo 40 horas Dedicação de Melo Comunicação do exclusiva Fernando Weller Teoria do Cinema Doutora Cinema 40 horas Dedicação do exclusiva Fernanda Capibaribe Fotografia Doutora Jornalismo 40 horas Dedicação para Cinema do exclusiva Filipe Barros Beltrão Som para Cinema Doutora Jornalismo 40 horas Dedicação do exclusiva Jeder Silveira Janotti Jr Teoria da Doutora Jornalismo 40 horas Dedicação Comunicação do exclusiva Laécio Ricardo de Aquino Roteiro e processo Doutora Jornalismo 40 horas Dedicação Rodrigues criativo do exclusiva Mannuela Ramos da Costa Produção para Doutora Publicidade 40 horas Dedicação Cinema do exclusiva Marcos Buccini Pio Ribeiro Animação Doutora Jornalismo 40 horas Dedicação do exclusiva Maria Alice Lucena de Montagem/Pós- Doutora Jornalismo 40 horas Dedicação Gouveia Produção e do exclusiva Finalização Marcelo Monteiro Costa Arte e teoria do Doutora Jornalismo 40 horas Dedicação cinema do exclusiva Nina Velasco e Cruz Estética e Teoria do Doutora Jornalismo 40 horas Dedicação Cinema do exclusiva Rodrigo Octávio Som para Cinema Doutora Jornalismo 40 horas Dedicação D’Azevedo do exclusiva Carreiro Thiago Soares Teoria da Doutora Jornalismo 40 horas Dedicação Comunicação do exclusiva 14| Suporte para funcionamento do curso 1. | Recursos Humanos Coordenador/a de Curso O/A Coordenador/a de Curso deverá necessariamente ter experiência docente na área de Comunicação e, de preferência, ter tido alguma experiência administrativa em âmbito universitário. E, do ponto de vista curricular, possuir pelo menos o título de Mestre. Na prática, não temos problemas com isso, visto que todos os docentes atuantes no curso possuem Doutorado completo. Professores colaboradores Conforme destacado no “item 13” deste documento, o curso conta com o engajamento de 15 docentes, todos vinculados ao Departamento de Comunicação Social da UFPE. Porém, é importante mencionar que, apesar dos esforços e do compromisso dos professores, este número ainda é insuficiente para as demandas do bacharelado, nos impedindo de ampliarmos nossas ações em outros setores da vida acadêmica (participação ou criação de grupos de pesquisa, ampliação das ações extensionistas, ingresso de novos docentes na pós-graduação...). Em levantamento realizado entre 2012 e 2013 por pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF), mensurando a configuração dos cursos de Cinema e Audiovisual existentes no País até aquele ano, fica evidente nossa desvantagem estatística quando comparamos nosso retrospecto com outras graduações. Analisando os resultados do estudo, notamos as seguintes contradições: possuímos um número de ingressantes elevado, superior a maior parte das demais graduações (e cabe lembrar que, em virtude de suas especificidades, Cinema não deveria ser um curso com “turmas cheias”); porém, inversamente ao quadro discente, nosso perfil de colaboradores está abaixo da média, sobretudo se ponderarmos a relação disciplinas, número de alunos e número de docentes. Por ocasião da visita do MEC para avaliação do curso, no primeiro semestre de 2013, este ponto foi mencionado pela comissão avaliadora. Cumpre ressaltar que, meses antes e de forma preventiva, o corpo docente se reuniu com o Reitor da UFPE para descrever este quadro e alertar a Reitoria para tal insuficiência. À ocasião, o Reitor manifestou solidariedade e se comprometeu a nos liberar quatro novas vagas (uma por semestre) para sanarmos as lacunas apontadas. Em 2019, duas vagas foram asseguradas, com a contratação dos professores Marcos Buccini e Filipe Barros Beltrão, inclusive atendendo à demanda antiga de estudantes, no sentido de o curso ter um especialista na área de Animação. Técnicos Administrativos - Secretário/a exclusivo/a do Curso, lotado no Departamento de Comunicação. Atualmente esta função é desempenhada por Jayse da Silva Gomes. Contato: gomes.jayse@gmail.com e fones 2126- 8305/8793/8794. - 2 secretários do Departamento de Com. Social (DCOM): Uma servidora para os assuntos ligados à chefia do DCOM: Lúcia Araújo (lucia.araujo@terra.com.br e 2126.8305) Técnicos vinculados ao Laboratório da Imagem e Som (LIS) e compartilhados com as demais graduações do Departamento de Comunicação Social: Marcela Telles Secretária Nilton Argenlim Técnico administrativo Alexandro Diniz Editor de imagem Carlos Alberto Farias Editor de imagem Paulo Sano Editor de imagem Hugo Luna Desenhista em artes gráficas Daniel Barlavento Técnico em eletrônica Nildo Ferreira Técnico em cinematografia Sebastião Possidônio Técnico em cinematografia Felipe Peixoto Técnico de som Tiago Cintra Sabino Técnico de som 2. | Infraestrutura Estão aqui descritos os recursos disponíveis para as necessidades do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, em termos de espaço físico, mobiliário e equipamentos. Esta infraestrutura é normalmente compartilhada com os demais cursos do Departamento (Cinema e Audiovisual, Jornalismo, Publicidade & Propaganda, Rádio TV e Internet). 1. | Mini-auditório com capacidade para 50 alunos, equipado com computador, projetor fixo (entrada HDMI), equipamento de som estéreo e conexão wi-fi. O espaço pertence à pós-graduação, mas é utilizado com regularidade em atividades do curso. 2. | 8 Salas de aula com capacidade para 40 lugares, climatizadas, com cadeiras apropriadas para atividades teóricas, equipadas com datashows, televisores planos amplos e quadro branco e/ou de vidro. 3.| Laboratório de Imagem e de Som (LIS), devidamente climatizado e equipado com os seguintes itens: - Midiateca com recursos multimídia, climatizada, com equipamento de imagem e som e um acervo com mais de 460 filmes em vários formatos; - 1 Estúdio de filmagem de 30m2. Climatizado, com parede Chroma Key e equipado com sistema de iluminação adequado. - 1 estúdio de gravação e edição de áudio com tratamento acústico. - 2 ilhas de Edição e computação Gráfica equipadas com Computadores Mac Pro. - 1 sala de Edição com 10 iMAC'S e Software Final Cut Versão X e Da Vince Resolve. - 1 oficina de manutenção. - 1 sala de aula com 10 ilhas de edição MacBook Pro, equipadas com softwares profissionais de edição e finalização de imagem (Final Cut Pro). A sala se encontra com as instalações concluídas, faltando unicamente climatizá-la adequadamente. A lista completa e atualizada com todos os equipamentos disponíveis no LIS se encontra disponível nos anexos deste documento. 4. I Laboratório de Fotografia (LABFOTO), que corresponde a estúdio fotográfico, sala de tratamento e edição de fotografias digitais, camarim e sala de equipamentos para utilização em quatro eixos: TCCs, disciplinas de fotografia, demais disciplinas do DCOM e programas de pesquisa e extensão do DCOM. A sala de equipamentos possui câmeras, objetivas e acessórios diversos em fotografia de filme e digital, de grande, médio e pequeno formatos, além de equipamentos de filmagem e iluminação. Parte desse material encontra-se disponível para empréstimo aos estudantes, de acordo com os eixos aos quais o LABFOTO atende. Devidamente climatizado, o laboratório possui: - 24 câmeras digitais DSLR com objetivas, de modelos e formatos distintos, disponíveis para empréstimo; - 01 câmera profissional dgittal DSLR para estúdio; - 01 tripé manfroto para estúdio; - 05 tripés fotográficos de alumínio Velbon; - Equipamentos de iluminação em luz contínua para estúdio; - Mesa de edição digital de imagens, com computador, impressora e mesa digitalizadora; - Equipamento de fotografia de filme em grande formato com objetivas; - 01 ampliador fotográfico em preto-e-branco; - Objetivas fotográficas diversas, grande-angulares, normais, teleobjetivas e zoom. 5. I Cinema da UFPE, equipamento mais recente ligado ao curso de Cinema e Audiovisual, foi inaugurado no dia nove de outubro de 2019, com presença da comunidade acadêmica e outras autoridades. Situa-se no bloco B do Centro de Convenções, Campus da UFPE. Mantém sua programação semanal e gratuita aberta à comunidade acadêmica e ao público em geral. Além da programação habitual, o cinema também sedia e v e n t o s e mostras desenvolvidas por docentes e discentes d o C u r s o d e C i n e m a e A u d i o v i s u a l , e projetos de extensão a ser cadastrado com ACEX, como o CineLab e o cineclube CineXHY247. A sala conta com 178 poltronas com acessibilidade, incluindo poltronas para cadeirantes e idosos/as e está preparada para exibir filmes em 2D e 3D. Estão previstas sessões acessíveis de filmes nacionais com libras, LSE e audiodescrição, em parceria com o projeto Alumiar, do Cinema da Fundação Joaquim. Também irá contar com as Sessões Cinemateca, de filmes antigos, em parceria com a Cinemateca Pernambucana O cinema está equipado com: - 01 projetor Christie 4K - 01 Servidor Alfred - Processador de som QSC - Caixas de som Dolby Digital - Laptop com processador Core 7 e placa de vídeo Nvdia. Destacamos, ainda a existência da Biblioteca Joaquim Cardozo, localizada nas dependências do Centro de Artes e Comunicação (CAC), com extenso horário de funcionamento (das 8h às 21h), com amplo acervo – livros e periódicos, impressos, eletrônicos e multimídia – na área de artes (incluindo o campo cinematográfico) e de Comunicação, além de boa infraestrutura para estudos – mesas e salas reservadas, e computadores para pesquisa e consulta de periódicos. Todavia, vale destacar que o aluno do Bacharelado também pode usufruir do acervo, instalações e benefícios das demais unidades que integram o Sistema de Bibliotecas da UFPE, que incluem a Biblioteca Central e mais 12 núcleos, além da já mencionada Joaquim Cardozo, localizados nos diversos centros acadêmicos da instituição e no Colégio de Aplicação. Este sistema reúne hoje uma coleção superior a 300 mil títulos e um milhão de exemplares. Por fim, cabe reiterar as condições que conferem ao curso acessibilidade estrutural e que reafirmam o perfil inclusivo do nosso projeto pedagógico. Lembramos que, do ponto de vista arquitetônico, o CAC possui um elevador adaptado e rampas que facilitam o deslocamento de alunos com problemas de mobilidade (facilidades também disponíveis na biblioteca Joaquim Cardozo). Tais medidas evitam evasão, ampliam o alcance do bacharelado e nos colocam em sintonia com as exigências contemporâneas de promoção de uma educação inclusiva e de uma cidadania responsável. Cumpre ainda destacar, de acordo o Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica (SEAP-CAC), que alguns banheiros do CAC, principalmente no térreo, foram modificados para se adequar a usuários com demandas especiais, e que o estacionamento do Centro possui duas vagas à sua entrada reservadas para pessoas com necessidades diferenciadas. 15| Apoio ao discente As informações acadêmicas sobre o curso (PPC, componentes curriculares com ementas e programas, regulamento do TCC, grade de horários, currículos e contatos dos professores) estão facilmente disponíveis aos alunos, online e presencialmente. O corpo discente pode acessar todas estas informações (inclusive notas, faltas, opções de matrícula e muitas outras) através do sistema Sig@, de rápido acesso na Internet, mediante login e senha. Estes documentos e informações também podem ser consultados na Secretaria do Departamento de Comunicação Social, em seu horário normal de funcionamento, e estão disponíveis na página do bacharelado, no site da UFPE (http://www.ufpe.br/dcom). A referida documentação também se encontra acessível nas páginas administradas pela coordenação do curso, em redes sociais, e aberta aos discentes regulares da graduação (com atualização periódica dos membros cadastrados). Cabe destacar ainda que, uma vez por semana, a coordenação efetua plantão de atendimento à comunidade acadêmica (discentes e demais interessados), com data e horário amplamente divulgados, onde é possível o estudante esclarecer dúvidas, pedir informações e solicitar documentos (no caso de documentações mais complexas, os pedidos devem ser encaminhados à secretaria do curso com antecedência de cinco dias úteis). Do ponto de vista institucional, destacamos ainda a criação, em 2011, da Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (PROAES), responsável, na UFPE, pela gestão do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), estabelecido pelo decreto de No. 7.234/2010, da Presidência da República. Conforme está publicado em seu site (https://www.ufpe.br/proaes/), o objetivo da PROAES é ampliar as condições para a permanência dos jovens na educação superior pública, promovendo ações que minimizem os efeitos das desigualdades sociais e regionais, reduzindo assim as taxas de retenção e de evasão. Além de responder pela gestão do restaurante universitário (RU), que proporciona aos estudantes uma opção mais econômica de alimentação, a PROAES mantém em funcionamento o Núcleo de Apoio à Saúde Estudantil (NASE), que, dentre outras coisas, concede suporte psicológico e psiquiátrico aos discentes. Para melhor promover suas ações, a PROAES mantém uma plataforma direta de contato com o alunado e de divulgação de informações/editais do interesse da comunidade discente (Portal do Estudante em http:// estudante.ufpe.br/). Alguns dos editais e bolsas divulgados neste site têm como objeto prover algum tipo de assistência aos jovens em condições de vulnerabilidade socioeconômica, de modo a lhes permitir condições mais estáveis para prosseguir na graduação. Citamos abaixo algumas das modalidades assistenciais (programas e benefícios) geridas pela PROAES e que podem ser demandadas (mediante chamadas e editais) pelos alunos que comprovem carência: ● Auxílio Alimentação - Destina-se aos estudantes de graduação, permitindo acesso ao RU para o campus Recife e auxílio financeiro para os estudantes dos campi do interior. ● Auxílio Creche - Concessão de vagas na Creche Paulo Rosas (Campus Recife), para filhos de mães estudantes, com intuito de estimular sua permanência na Universidade, ou auxílio financeiro pago durante o período letivo paras as mães matriculadas nos campi do interior (Agreste e Vitória). ● Auxílio Transporte - Concessão de apoio financeiro aos estudantes de graduação dos campi de Recife, Agreste e Vitória, para seu deslocamento no percurso casa/UFPE/casa, durante o período letivo. ● Bem-Estar Mental/PROBEM - Consiste no acompanhamento psicoterápico, psiquiátrico e orientação profissional, em parceria com profissionais de saúde, coordenado pela equipe de psicologia da PROAES. ● Bolsa de Manutenção Acadêmica - Visa oferecer apoio financeiro aos estudantes dos cursos de graduação que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, devidamente comprovada, para a sua permanência na Universidade. ● Bolsa Promisaes – Concessão de auxílio financeiro pago pelas IES diretamente aos estudantes estrangeiros, do Programa de Estudantes Convênio de Graduação (PEC-G), que atendam aos critérios estabelecidos pela portaria nº 745 de 05/06/12. ● Programa de Apoio à Participação em Eventos - Auxílio financeiro oferecidos a estudantes de graduação para participação em eventos acadêmicos, científicos, tecnológicos, culturais e movimentos estudantis realizados no Brasil (e fora da UFPE). ● Programa de Moradia Estudantil – Consiste na concessão de vagas nas Casas de Estudantes Universitários ou Auxílio Moradia para este fim. Destina-se a estudantes que residam fora do perímetro urbano (no caso dos campi do Agreste e Vitória) ou da Região Metropolitana (no caso do campus Recife). ● Projeto Incluir – Consiste em ações institucionais que garantem a integração de estudantes com deficiência à vida acadêmica, eliminando barreiras comportamentais, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicação, e facilitando, assim, a acessibilidade e a inclusão. Além disso, o Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal de Pernambuco (NACE/UFPE) tem por finalidade apoiar e promover a acessibilidade aos estudantes e servidores com deficiência, mobilidade reduzida, transtorno funcional específico da aprendizagem, transtorno global do desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação. As atividades do núcleo são regulamentadas pela Portaria Normativa 04/2016. Esta portaria institui o Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal de Pernambuco, como unidade vinculada ao Gabinete do Reitor. O NACE é composto pela Coordenação Geral e pelas Coordenações Setoriais de Acessibilidade. Por fim, o Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica (SEAP) constitui uma unidade pedagógica formada por servidores da UFPE – Técnicos em Assuntos Educacionais e Pedagogos – com a finalidade de assessorar os cursos de graduação na gestão do ensino, da pesquisa e da extensão no âmbito da formação acadêmica, com ampla atuação no Centro de Artes e Comunicação. 15.1 Acessibilidade em condições especiais Cumpre destacar que o PPC de Cinema e Audiovisual também se encontra em sintonia com as práticas contemporâneas de fomento à acessibilidade, que visam integrar no universo acadêmico estudantes com perfis diferenciados e necessidades diversas, sem perda de rendimento na aprendizagem e minimizando constrangimentos no convívio. Neste ponto, é relevante mencionar as considerações de Sassaki (2010) sobre acessibilidade. Ele nos chama a atenção para seis dimensões que não podem ser negligenciadas: 1. acessibilidade comunicacional, que se refere às barreiras de comunicação interpessoal, escrita e virtual; 2. acessibilidade metodológica, que requer que não existam barreiras nos métodos e técnicas de estudo, de trabalho, de ação comunitária, de educação dos filhos; 3. acessibilidade instrumental, aquela que exige sejam extintas as barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo, de trabalho, de lazer e recreação; 4. acessibilidade programática, que determina que não tenham barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas, normas e regulamentos; 5. acessibilidade atitudinal, que se refere às atitudes humanas, nas quais os preconceitos, estigmas e discriminações, nas pessoas em geral, devem ser extirpados; 6. acessibilidade arquitetônica, aquela pela qual devem ser eliminadas as barreiras ambientais físicas, de residências, edifícios, espaços urbanos, equipamentos urbanos e meios de transporte individual ou coletivo. Acreditamos que, em maior ou menor grau, conseguimos atender tais orientações. Em diálogo com o ponto 5, ressaltamos a postura atenta do corpo docente, sempre alerta para combater qualquer prática que suscite desigualdades ou que culmine em intolerância. Do ponto de vista arquitetônico, é relevante mencionar que o CAC possui um elevador e rampas de acesso para facilitar o deslocamento de alunos com problemas de mobilidade. Em atendimento às necessidades comunicacionais, metodológicas e instrumentais, reiteramos que o Bacharelado oferta disciplinas eletivas voltadas à acessibilidade (dentre elas, o componente “Audiovisual e acessibilidade”, com foco em audiodescrição para conteúdos fílmicos); que o CAC possui docentes capacitados para ministrar aulas em Libras, e que podem ser solicitados quando houver demanda nas graduações; que a UFPE possui um Núcleo de Acessibilidade (NACE/UFPE), vinculado ao Gabinete do Reitor, que proporciona auxílio e assistência no atendimento aos alunos que portam necessidades específicas (dificuldades motoras ou transtornos funcionais) e que, dentre outros serviços, podem nos auxiliar com práticas de audiodescrição ou com a conversão de textos para o alfabeto Braille. Informações detalhadas sobre o NACE e sua atuação podem ser encontradas diretamente no site do setor: https://www.ufpe.br/ nucleodeacessibilidade. Mas cabe destacar aqui, de modo sucinto, seus objetivos: I. Promover a inclusão, a permanência e o acompanhamento de pessoas com deficiência e necessidades específicas, nos diversos níveis de ensino oferecidos por esta instituição, garantindo condições de acessibilidade na UFPE; II. Articular-se inter-setorialmente frente às diferentes ações já executadas na UFPE, assim como na promoção de novas ações voltadas às questões de acessibilidade e inclusão educacional, nos eixos da infraestrutura; comunicação e informação; ensino, pesquisa e extensão; III. Oferecer Atendimento Educacional Especializado (AEE), a partir de uma equipe multidisciplinar, voltado para seu público- alvo; IV. Constituir parcerias com entidades governamentais e sociedade civil organizada, cujos objetivos tenham relações diretas com as finalidades do NACE/UFPE. Em sua composição técnica, o NACE conta com uma servidora tradutora e intérprete de Libras e com uma equipe de bolsistas para suporte na acessibilidade comunicacional nas áreas de Libras e Áudio-descrição. Já em termos de “tecnologia assistiva”, é importante destacar que o NACE dispõe de um scanner com sintetizador de voz, lupas eletrônicas e visores ampliadores portáteis. Além disso, possui quatro impressoras braille, disponíveis na Coordenação Geral do NACE (Campus Recife) e nas Bibliotecas Setoriais dos demais Campi. Do ponto de vista arquitetônico, é relevante mencionar que o CAC possui um elevador e rampas de acesso que facilitam o deslocamento de alunos com problemas de mobilidade, o que evita desestímulos decorrentes das dificuldades de locomoção. Além disso, reiteramos a disposição permanente da coordenação do curso para solicitar da Direção do CAC as mudanças estruturais necessárias para viabilizar a participação dos alunos que possuem tais demandas. 16| Sistemática de concretização do projeto pedagógico O presente PPC é fruto de ampla discussão no âmbito da comunidade acadêmica do curso de Cinema e Audiovisual da UFPE, um debate fomentado por ocasião da primeira avaliação do curso pelo MEC, ocorrida em 2013.1, e retomado com ênfase ao longo do ano de 2014. Se, como especifica o histórico da graduação (reler o “item 1” deste documento), o bacharelado desponta como a consolidação de um projeto antigo, em sintonia com a revitalização da produção cinematográfica nacional e pernambucana, cabe mencionar que, desde a formação de seus primeiros concluintes, o curso tem sido alvo de observação atenta por parte dos docentes que integram seu corpo docente. Nesta tarefa avaliativa, buscamos mensurar o tempo inteiro, em diálogo com os alunos e demais colaboradores, quais os pontos fortes do projeto em vigências e o quê carece de revisões, modificações. Estamos cientes de que o perfil atual, em vigor desde 2016, após amplas discussões com toda a comunidade do curso (docentes, estudantes e servidores administrativos), não solucionam todas as pendências por nós identificadas, uma vez que algumas deficiências (docentes em número insuficiente, problemas de infra-estrutura) extrapolam as decisões internas e só podem ser contornados mediante a participação de outras instâncias. Todavia, também temos convicção de que o novo projeto é vitorioso – ele representa uma proposta consciente, que concilia bom senso e disposição, e que, dentro do possível, contribuirá para formar profissionais e pesquisadores ainda mais qualificados. Algumas virtudes evidentes: seu aspecto coletivo (decisões amplamente debatidas em reuniões abertas), a melhor sintonia dos componentes curriculares (obrigatórios e eletivos) com os debates atuais que envolvem o campo audiovisual, sua clareza expositiva e honestidade – os principais itens pontuados neste PPC são plenamente possíveis de desenvolvimento no âmbito do Departamento de Comunicação Social. Um papel central na gestão e elaboração deste novo perfil foi protagonizado pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso, atualmente em sua segunda composição. Aliás, cabe ressaltar, em atenção à resolução N° 01, de 17 de junho de 2010, da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), que normatiza a criação do NDE, e em atendimento a resolução 01/13 do CCEPE, que orienta as atribuições do NDE nos cursos de graduação, que o Bacharelado em Cinema e Audiovisual sempre manteve um NDE em atividade. Sua formação atual reúne os professores Fernanda Capibaribe Leite, Fernando Weller, Marcelo Monteiro Costa, Nina Velasco e Cruz Laécio Ricardo de Aquino Rodrigues (este último integrante do NDE desde o seu início, em atendimento à norma da portaria que delibera sobre este órgão e que sugere a permanência de membros antigos em diálogo com novos integrantes). O processo de designação formal dessa composição já foi publicado na Portaria 3868/2019. Tendo em vista sua relevância para a consolidação deste documento, é importante destacar aqui algumas das atribuições do NDE, de acordo com a resolução do CCEPE: assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e atualização do PPC; zelar pelo caráter interdisciplinar do currículo e contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã, humanista, crítica, ética e reflexiva; propor práticas pedagógicas alinhadas e consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional. Creio que a leitura deste PPC (seus aspectos pedagógicos e metodológicos, e o interesse na promoção da acessibilidade), bem como uma avaliação dos componentes curriculares do novo perfil, atestam que estas atribuições foram contempladas ou cotejadas plenamente. Por fim, ressaltamos o compromisso do NDE de, em reuniões regulares (mensais), promover reavaliações e revisões do presente PPC e do novo perfil curricular, sugerindo eventuais mudanças, desde que sejam pertinentes ao melhor funcionamento do curso. Nestes encontros, como de praxe, é nosso desejo manter o intercâmbio com a comunidade acadêmica (com os demais professores, bem como com os discentes e técnicos administrativos), no intuito de incorporar diferentes pontos de vistas às decisões encaminhadas. Reiteramos que, no decorrer de um triênio após a adoção deste PPC, eventuais alterações poderão ser solicitadas à PROACAD, no intuito de aperfeiçoar melhorias ou corrigir pequenas distorções. 17 | Anexos a) Dispositivos legais e normativos QUADRO DOS DISPOSITIVOS LEGAIS E NORMATIVOS DISPOSITIVO LEGAL EXPLICITAÇÃO DO DISPOSITIVO O presente PPC segue as diretrizes curriculares para 1 Diretrizes Curriculares Nacionais do rea de Comunicaç o Social estabelecidas pelo Curso. PARECER CNE/CES 492/2001, homologado por despacho em 4/7/2001 e publicado no Di rio O icial da Uni o de 9/7/2001, Seç o 1e, p. 50; al m disso, procura atender tamb m s diretrizes voltadas aos cursos de Cinema e Audiovisual, institu das pela Resoluç o Nº 10, de 27 de junho de 2006. Em atendimento resoluç o CNE/CP, No 1 de 17/06/2004, reiteramos que a educaç o para um justo entendimento das relaç es tnico-raciais, Diretrizes Curriculares Nacionais para bem como a abordagem de tem ticas que dizem Educação das Relações Étnico-raciais respeito aos afrodescendentes s o contempladas 2 e para o Ensino de História e Cultura em disciplinas e atividades curriculares do curso. Afro-brasileira e Africana De forma direta, nas eletivas “Diretrizes Raciais” e “Cinemas Africanos Contempor neos”; de (Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de forma indireta (tangenciando os conte dos), nos junho de 2004) componentes “Fundamentos de Sociologia” e “Antropologia e imagem”. Titulação do corpo docente Em cumprimento ao art. 66 da Lei de Diretrizes e 3 Bases da Educaç o Nacional, destacamos que o (Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de corpo do docente de Cinema e Audiovisual dezembro de 1996) composto por professores doutores e mestres (estes ltimos j em processo de doutoramento). Informamos que o bacharelado em Cinema e Audiovisual possui NDE e que sua composiç o atende resoluç o N° 01, de 17/06/2010, da CONAES, e a resoluç o 01/13 do CCEPE, que Núcleo Docente Estruturante (NDE) estabelecem as atribuiç es do NDE nos cursos de graduaç o. Sua á ú f ã à ã õ á ã ã à ã ã é à ã ã õ á ã é â ã ú í é ã ã á é 4 (Resolução CONAES N° 1, formaç o atual re ne os professores Laécio Ricardo de 17/06/2010 e Resolução de Aquino Rodrigues, Angela Freire Prysthon, 01/2013 Fernanda Capibaribe Leite e Rodrigo Octávio D'Azevedo Carreiro. CCEPE) Carga horária mínima, em horas – para Bacharelados e Licenciaturas: ✔ Resolução CNE/CES N° 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial); Em cumprimento Resoluç o Nº 2, de 18 de junho de 2007, do CNE/CES, que delibera sobre os cursos ✔ Resolução CNE/CES N° 04/2009 5 d e g ra d u a ç o n a m o d a l i d a d e p re s e n c i a l , comunicamos que o bacharelado em Cinema e ✔ (Área de Saúde, Bacharelado, Audiovisual possui carga hor ria total 2700 horas- Presencial); aula, dividida em componentes obrigat rios, eletivas do per il, eletivas livres e atividades ✔ Resolução CNE/CP Nº 2/2015 complementares. (Licenciaturas); ✔ Resolução CNE/CP Nº 1/2006 (Pedagogia). Tempo de integralização: Em atendimento Resoluç o Nº 2, de 18 de junho ✔ Resolução CNE/CES N° 02/2007 de 2007, do CNE/CES, que regulamenta os cursos de (Graduação, graduaç o na modalidade presencial, reiteramos Bacharelado, Presencial); que o novo per il do curso foi planejado de modo a 6 estimular que o estudante conclua a graduaç o em ✔ Resolução CNE/CES N° 04/2009 oito semestres (quatro anos), ainda que, (Área de Saúde, Bacharelado, legalmente, ele possa conclu -lo at em sete Presencial); semestre, caso deseje antecipar as disciplinas. Todavia, o prazo m ximo para a integralizaç o dos ✔ Resolução CNE/CP 2/2015 cr ditos ser de 14 semestres (sete anos). (Licenciaturas). Condições de acesso para pessoas com de ciência e/ou mobilidade Ressaltamos que o Centro de Artes e Comunicaç o 7 reduzida (CAC), onde o bacharelado se encontra abrigado, possui elevador e rampas de acesso, que facilitam a (Dec. N° 5.296/2004, com prazo de mobilidade dos portadores de demandas especiais. implantação das condições até dezembro de 2008) O novo per il contempla disciplinas eletivas para o estudo da comunicaç o em Libras (Introdução a Libras), bem como componentes voltados acessibilidade dos conte dos audiovisuais por 8 Disciplina Obrigatória/Ele va de espectadores com demandas especiais (Audiovisual Libras (Dec. N° 5.626/2005) e Acessibilidade). Cabe ressaltar que a UFPE, atrav s do N cleo de Acessibilidade (NACE), proporciona um suporte cont nuo para o atendimento do p blico discente com demandas especiais. é ú ã ã fi f á ã f í f à ú à á ã ti ú ã ã á í é ã ã ú ó ã é à As principais informaç es referentes graduaç o (PPC, ementas, Informações Acadêmicas regulamentos do TCC e outras) est o facilmente dispon veis comunidade, seja no site do Departamento de (Portaria Norma va N° 40 de 12/12/2007,Comunicaç o Social (https://www.ufpe.br/dcom/), seja em 9 alterada pela Portaria Norma va MEC N° 23 dep ginas administradas pela coordenaç o em redes sociais, seja via 01/12/2010, publicada em 29/12/2010) SIG@, seja no atendimento direto na secretaria e coordenaç o do curso. Em atendimento Lei No 9.795, de abril de 1999, e ao decreto de Polí cas de Educação Ambiental No 4.281, de junho de 2002, reiteramos que a educaç o ambiental contemplada nas atividades curriculares do curso, de modo (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decretodireto na eletiva Meio Ambiente e Cinema, e de forma transversal 10 Nº 4.281 de 25 de junho de 2002) nas disciplinas Cinema Documentário, Antropologia e Imagem, Comunicação e Cultura, dentre outras. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação 11 Básica, conforme disposto na N o se aplica (Resolução CNE/CEB 4/2010) Em atendimento resoluç o do CNE/CP No 1, de 30/05/2012, que estabelece as diretrizes nacionais para a educaç o em direitos humanos, reforçamos o compromisso do bacharelado com a formaç o de uma consci ncia cidad , atenta aos seguintes Diretrizes Nacionais para a Educação emprinc pios: dignidade humana, igualdade de direitos, 12 Direitos Humanos, conforme disposto no reconhecimento e valorizaç o das diferenças e das diversidades, laicidade do Estado, democracia na educaç o, sustentabilidade (Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, quesocioambiental. Tais tem ticas e princ pios, reiteramos, n o s o originou a Resolução CNE/CP N° 1, deobjeto de uma disciplina espec ica, mas integram e norteiam, 30/05/2012). transversalmente, todas as pr ticas acad micas conduzidas pelo corpo docente e pelos servidores que constroem nossa graduaç o. Conforme especi icado nos itens “marco te rico” e “metodologia” do PPC, reiteramos o nosso compromisso com a acessibilidade, em suas m ltiplas formas (transtornos funcionais, motores, Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornopsiqui tricos...). A assist ncia ao portador de autismo, portanto, se 13 do Espectro Au sta, conforme disposto na Leiencaixa neste compromisso. E para isso, contamos com a ajuda N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012.) especializada do N cleo de Acessibilidade (NACE) da UFPE, de modo a proporcionar ao estudante com este per il uma experi ncia de aprendizagem proveitosa. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de 14 graduação plena. N o se aplica (Resolução CNE N° 2, de 1° de julho de 2015) é á ã ã ti á í ã ú ã ti ti f à à ú õ ê á ã ê ti ã á í f ã ã à í ã ê ó ã f ã ã ã í ã ã ê ã ã à b) Programas dos componentes curriculares: IMPORTANTE: em virtude de problemas de formatação, o arquivo digital contendo as ementas (programas e bibliografias dos componentes obrigatórios e eletivos do novo perfil) poderá seguir separado deste arquivo que traz o texto do PPC e os demais anexos. c) Íntegra das atas relativas à aprovação do PPC pelo Colegiado, pelo Pleno e pelo Conselho do CAC: seguem as atas de reuniões com deliberações prévias e a ata de aprovação do texto final do PPC pelo Colegiado (data de 13/06/2025); em seguida a ata do Pleno do Departamento de Comunicação Social. d) Tabela de equivalência de componentes curriculares entre o antigo e o novo Plano Político-Pedagógico do curso de Cinema e audiovisual. 13/06/25, 14:43 sipac.ufpe.br/sipac/protocolo/documento/documento_visualizacao.jsf?imprimir=true&idDoc=3368517 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE COMUNICACAO SOCIAL - CAC TERMO DE AD-REFERENDUM Nº 10 / 2025 - DCS (12.13.05) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 13 de junho de 2025. APROVAÇÃO AD REFERENDUM DO PLENO DEPARTAMENTAL Reforma parcial do Projeto Pedagógico do Curso de Cinema e Audiovisual, constando a adotação de Atividades Práticas Supervisionadas (APS); inclusão de disciplinas eletivas; revisão das normas de Trabalho de Conclusão de Curso; revisão de métodos de avaliação do curso; atualização do corpo docente. (Assinado digitalmente em 13/06/2025 14:43 ) BRUNO PEDROSA NOGUEIRA CHEFE DCS (12.13.05) Matrícula: 2155034 Processo Associado: 23076.051346/2025-34 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 10, ano: 2025, tipo: TERMO DE AD-REFERENDUM, data de emissão: 13/06/2025 e o código de verificação: 5307986fc1 https://sipac.ufpe.br/sipac/protocolo/documento/documento_visualizacao.jsf?imprimir=true&idDoc=3368517 1/1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO​ Centro de Artes e Comunicação​ Departamento de Comunicação Social​ Coordenação da Graduação em Cinema e Audiovisual ATA DA REUNIÃO DO COLEGIADO E DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) DO CURSO DE CINEMA E AUDIOVISUAL Aos 13 dias do mês de junho de 2025, às 11h horas, foi realizada, de forma remota, uma reunião extraordinária conjunta do Colegiado e do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pernambuco, com a presença dos(as) docentes Nina Velasco e Cruz (vice-coordenadora), Angela Freire Prysthon, Camilo Lourenço Soares, Fernanda Capibaribe Leite, Fernando Weller, Laecio Ricardo de Aquino Rodrigues, Mannuela Ramos da Costa, Marcos Buccini Pio Ribeiro, Rodrigo Octavio d'Azevedo Carreiro e da representação discente democraticamente constituída. A reunião foi convocada com a pauta única de aprovação da reforma parcial do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Cinema e Audiovisual. A reunião foi conduzida pelo coordenador do curso, professor Marcelo Monteiro Costa, que iniciou os trabalhos apresentando os principais pontos da proposta de reforma parcial do PPC, elaborada em conjunto pelo Colegiado e pelo NDE, com base em demandas institucionais, pedagógicas e administrativas. Os itens da reforma discutidos e deliberados basicamente contemplaram: Implementação das Atividades Práticas Supervisionadas (APS): A proposta de inclusão das APS foi aprovada, em conformidade com a Resolução CEPE nº 03/2023, garantindo que até 23% da carga horária de cada componente curricular possa ser dedicada a atividades práticas supervisionadas, com planejamento docente e previsão nos planos de ensino. Inclusão no PPC de novas disciplinas eletivas criadas desde a última reforma em 2019.2; Revisão das normas do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): Foi aprovada a reformulação das diretrizes para os TCCs, visando maior clareza nos critérios de orientação, entrega e avaliação, além da ampliação das possibilidades de formatos; Revisão dos métodos de avaliação do curso com a aprovação da aplicação de formulário de consulta aos egressos do curso; Atualização do corpo docente com a inclusão no PPC do docente Marcelo Monteiro Costa, coordenador do curso, redistribuído da UFBA em outubro de 2020. Após a exposição de todos os itens e espaço para manifestações dos(as) presentes, a proposta de reforma parcial do PPC foi colocada em votação, sendo aprovada por unanimidade. Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada às 12 horas. Eu, Jayse da Silva Gomes, lavrei a presente ata, assinada por mim e pela coordenação do curso. Recife, 13 de junho de 2025. Visto: Confere: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Centro de Artes e Comunicação (CAC) Departamento de Comunicação Social Bacharelado em Cinema e Audiovisual Regulamento para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Bacharelado em Cinema e Audiovisual CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES O presente regulamento disciplina o processo de elaboração, apresentação, execução e julgamento dos trabalhos obrigatórios de conclusão do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, incluindo a escolha do tema, o formato de elaboração e a orientação docente. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em uma pesquisa ou realização prática, individual ou coletiva, fundamental e/ou aplicada, e que deverá ser orientada por docente ou docentes do Departamento de Comunicação Social. O formato e a temática do TCC, por outro lado, deverão estar em consonância com os componentes curriculares do Curso. O TCC será realizado em único semestre letivo, o oitavo pela configuração do atual perfil curricular da graduação, e é a única disciplina que exige pré-requisito para sua matrícula. Assim, o/a aluno/a só poderá se matricular no TCC após ter sido aprovado na disciplina Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de Conclusão e ter integralizado 2.000 horas cursadas (em disciplinas obrigatórias e componentes eletivos – do perfil, livres e atividades complementares). O TCC possui carga horária de 270 horas-aula e contabiliza 13 créditos no histórico escolar do/da estudante. CAPITULO II - DAS COMPETÊNCIAS Seção I – da Coordenação em Cinema e Audiovisual O/a coordenador(a) de curso tem como atribuições: I - receber a listagem de matrícula dos/as alunos/as na disciplina; II - manter atualizado o quadro de professores e suas respectivas áreas de atuação e orientação; III - informar os/as professores/as e os/as alunos/as sobre o cronograma do TCC (prazos para entrega dos trabalhos e para defesas); IV - solicitar dos/as orientadores/as, quando necessário, informações sobre os TCCs em desenvolvimento; V – exigir dos/as alunos/as responsáveis por cada projeto de TCC inscrito uma carta assinada pelo docente que assumirá a orientação (tal documento deverá ser providenciado pelos/as estudantes ao término da disciplina de Metodologia de pesquisa e anteprojeto de conclusão); VI – quando julgar pertinente, poderá convocar reuniões com os orientadores e/ou com os alunos, com vistas à melhoria dos processos ligados às dinâmicas do TCC; Seção II – do/a orientador/a de TCC A Orientação do TCC será realizada por um ou mais docentes integrantes do quadro efetivo do Departamento de Comunicação Social, ou docente substituto, e que deve possuir os seguintes requisitos: I - ter a titulação mínima de Mestre, mesmo que esteja em estágio probatório; II - possuir experiência técnico-científica comprovada no tema/assunto escolhido pelo aluno. Compete ao orientador/a de TCC: I – só poderá aceitar até 3 (três) novos projetos por semestre para orientação (projetos oriundos de semestres anteriores e não finalizados não entram neste limite); II - estabelecer cronograma de atendimento aos orientandos/as; III - orientar o aluno no aprimoramento do objeto de estudo a ser pesquisado, do referencial teórico, bem como ampliar o conhecimento sobre as fontes de consulta e a bibliografia; IV - solicitar a aplicação das normas da ABNT para a formatação do TCC, nas modalidades cabíveis; V - aprovar ou não o trabalho final que será submetido a avaliação pública; Seção III – dos/as orientandos/as de TCC O/a orientando/a de TCC é discente vinculado ao Bacharelado em Cinema e Audiovisual. Para se matricular na disciplina, o/a estudante deverá ter cumprido pelo menos 2.000 horas cursadas (em disciplinas obrigatórias e componentes eletivos – do perfil, livres e atividades complementares), além de haver sido aprovado na disciplina obrigatória Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de Conclusão. Compete ao orientando/a: I - comparecer às reuniões convocadas pela coordenação e/ou pelo/a orientador/a; II - manter contatos com o/a orientador/a, para discussão do trabalho em andamento; III - cumprir o cronograma e o calendário do TCC divulgado pela coordenação; IV - comparecer em dia, hora e local determinados pela coordenação para apresentação da versão final de seu TCC, perante banca examinadora. OBSERVAÇÕES: - O/a professor/a poderá se recusar a assumir orientações, por um semestre (por razões pessoais ou profissionais), desde que apresente justificativa formal antecipada à coordenação de curso. - O projeto ou pesquisa a ser avaliado como TCC deverá ser entregue à banca examinadora com antecedência mínima de uma semana; trabalhos que extrapolem este prazo deverão ser recusados pelas bancas e ter sua defesa inviabilizada pela coordenação. - O TCC só poderá ser defendido se tiver a aprovação do/a orientador/a. - As formas de entrega dos trabalhos, as exigências solicitadas e os procedimentos de defesa são de responsabilidade de cada aluno/a e/ou equipe e se encontram especificadas neste documento. Todo o material a ser encaminhado para defesa deverá ser enviado pelos/as responsáveis à secretaria do curso, nas datas definidas pela coordenação, e também às respectivas bancas. Lembramos ainda que os/as alunos/as e/ou equipes deverão indicar a composição das bancas à secretaria, em conformidade com as normas estabelecidas neste regulamento e com o calendário divulgado pela coordenação. MODALIDADES E REGRAS GERAIS O projeto de conclusão do curso de Cinema e Audiovisual comporta as seguintes modalidades de trabalho e regras: 1. Pesquisa: 1.1 – Monografia: concepção e redação de monografia sobre um aspecto teórico, histórico e/ou estético relativo ao campo audiovisual e/ou aos estudos da imagem. Nessa modalidade, o projeto só poderá envolver um/a aluno/a concludente. Entende-se por monografia o trabalho científico que versa sobre tema e/ou objeto da área de graduação do/a estudante, amparado em referencial bibliográfico e/ou em fontes empíricas, e de escrita mais formal e impessoal do que o ensaio. Sua contribuição pode resultar em conteúdo original, embora o ineditismo não constitua condição obrigatória. Ou seja, a monografia pode igualmente consistir num estudo recapitulativo. 1.2 – Ensaio: concepção e redação de um ensaio sobre um aspecto teórico, histórico e/ou estético relativo ao campo audiovisual e/ou aos estudos da imagem. Nessa modalidade, o projeto só poderá envolver um/a aluno/a concludente. Entende-se por ensaio o trabalho científico que versa sobre tema e/ou objeto da área de graduação do/a estudante, amparado em pesquisa bibliográfica e/ou em fontes empíricas. Todavia, seu diálogo com tais referenciais é menos formal do que aquele vislumbrado na prática monográfica. Por conseguinte, o ensaio apresenta uma escritura marcada pelo viés subjetivo (a expressão autoral é mais enfática), o que solicita do/a aluno/a maior desenvoltura analítica e argumentativa. Sua contribuição pode resultar em conteúdo original, embora o ineditismo não constitua condição obrigatória. 2. Realização audiovisual: 2.1 - Longa-metragem: concepção e realização de longa-metragem (duração superior a 60 minutos), ficção ou documentário, produzido em qualquer suporte de captura de imagem e apresentado em sua versão finalizada. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até sete estudantes, devidamente distribuídos/as em uma das seguintes tarefas distintas da realização: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que a chefia das funções anteriormente descritas sejam prioritariamente assumida pelos/as alunos/as de Cinema (concluintes ou não). Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório sobre o desenvolvimento das atividades, contextualizando o processo de realização do projeto e destacando a contribuição de cada integrante e respectiva função. 2.2 - Média-metragem: concepção e realização de média-metragem (duração superior a 20 minutos e limitada a 60 minutos), ficção ou documentário, produzido em qualquer suporte de captura de imagem e apresentado em sua versão finalizada. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até seis estudantes, devidamente distribuídos/as em uma das seguintes tarefas da realização: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que a chefia das funções anteriormente descritas sejam prioritariamente assumida pelos/ as alunos/as de Cinema (concluintes ou não). Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório sobre o desenvolvimento das atividades, contextualizando o processo de realização do projeto e destacando a contribuição de cada integrante e respectiva função. 2.3 - Curta-metragem: concepção e realização de curta-metragem (duração entre 5 e 20 minutos), ficção ou documentário, produzido em qualquer suporte de captura de imagem e apresentado em sua versão finalizada. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até cinco estudantes, devidamente distribuídos em uma das seguintes tarefas da realização: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que a chefia das funções anteriormente descritas sejam prioritariamente assumida pelos/as alunos/as de Cinema (concluintes ou não). Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório sobre o desenvolvimento das atividades, contextualizando a realização do projeto e destacando a contribuição de cada integrante e respectiva função. 2.4 - Série ou programa de curta duração: concepção e realização de série audiovisual de curta duração (o número de episódios, bem como a duração dos mesmos, serão estabelecidos pela equipe em diálogo com o/a docente responsável pela orientação). Nessa categoria, o projeto poderá envolver até quatro alunos/as concluintes. A equipe poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que os cargos principais sejam assumidos apenas pelos alunos de Cinema (ainda que isso possa implicar no acúmulo de funções). Para a defesa, a equipe deverá apresentar um mínimo de três episódios finalizados juntamente com um relatório sobre o desenvolvimento das atividades, contextualizando a realização do projeto e sua concepção estética. 2.5 – Concepção e execução de exposição fotográfica, de videoinstalação, de projetos do tipo videoarte e videodança, dentre outras modalidades, e que dialoguem com o campo imagético e/ou audiovisual. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até três alunos/as concluintes. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE desde que a condução central do projeto seja assumida pelos/as alunos/as matriculados no TCC. Para a defesa, o aluno e/ou equipe deverão apresentar o projeto devidamente finalizado ou executado, juntamente com um relatório sobre o desenvolvimento das atividades, contextualizando o processo de realização e sua concepção estética. 2.6 – Roteiro: concepção e realização de roteiro de longa-metragem e/ou de narrativa seriada. Na opção roteiro de longa, o projeto deverá ser desenvolvido por apenas um estudante; já as propostas envolvendo narrativas seriadas também poderão ser executadas por uma dupla de concluintes. Além do roteiro devidamente formatado, acompanhado de argumento e perfil dos personagens, o estudante ou dupla deverá apresentar um relatório pormenorizando o processo criativo e a concepção estética que o fundamenta. Em caso de desenvolvimento de narrativa seriada, deverá ser entregue para defesa um número mínimo de três episódios roteirizados e o argumento do restante da temporada. Observações: 1) O/a aluno/a não concluinte que participar das atividades do TCC como colaborador regular será beneficiado com a carga horária de até 60h, creditada como atividade complementar. Todavia, tal participação e a nota concedida pela banca não serão contabilizadas como projeto de conclusão deste aluno/a. 2) No caso dos trabalhos descritos no item “realização” e que envolvem mais de um/ a aluno/a, a nota final de cada estudante poderá resultar da média entre a nota atribuída ao produto audiovisual apresentado pelo grupo e a nota obtida por ele/a na avaliação da função específica pela qual foi responsável. Todavia, a banca também poderá atribuir uma só nota conjunta para a equipe. 3) O campo da realização, no audiovisual, apresenta uma dinâmica constante. Neste sentido, entendemos que os/as estudante poderão apresentar propostas pertinentes à área de formação não contempladas neste regulamento. Tais propostas deverão ser encaminhadas ao Colegiado do curso para deliberação e possível acolhida ou rejeição. 3. Intervenção, difusão, preservação, educação: Os projetos vinculados a este item devem estar associados a um estudo de viabilidade – em outros termos, o aluno/equipe tem que demonstrar que a idéia é exequível e que possui relevância cultural, estética, política e/ou pedagógica na sua área de formação. Em caso de trabalho feito em equipe, a nota dos integrantes será resultado da avaliação final do projeto (portanto, sem atribuições individuais). 3.1 – Preservação: concepção e realização de um projeto de preservação de acervo audiovisual, do tipo restauro de obra, articulação de cinemateca ou filmoteca, de evidente impacto sociocultural. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até três alunos/as concluintes e sua defesa pressupõe a apresentação de um relatório pormenorizado, especificando suas etapas de desenvolvimento, além de registro documentado (vídeo e fotos) das atividades conduzidas pela equipe. 3.2 – Exibição: concepção e realização de um projeto de exibição audiovisual, do tipo cineclube, mostra ou festival, de evidente impacto sociocultural. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até três alunos e sua defesa pressupõe a apresentação de um relatório pormenorizado, especificando suas etapas de desenvolvimento e as diretrizes do trabalho curatorial. A equipe deverá apresentar também breve catálogo do projeto com texto de apresentação, entrevista e/ou críticas sobre as obras exibidas. 3.3 – Formação: concepção e realização de projeto de formação de plateia, de capacitação técnica e/ou de sensibilização do olhar com finalidade educativa, de evidente impacto sociocultural. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até quatro alunos/as concluintes e sua defesa pressupõe a apresentação de um relatório pormenorizado, especificando suas etapas de desenvolvimento e possíveis planos de aula, além de registro (vídeo e fotos) das atividades conduzidas pela equipe. 3.4 – Criação e alimentação de site, plataforma, perfil e/ou canal voltado ao fomento e à discussão sobre o campo audiovisual, com conteúdo renovado periodicamente e um mínimo de um semestre de permanência online. A iniciativa poderá conter críticas (escrita, podcast, vídeos), fóruns e listas de discussão, entrevistas, ensaios (escritos e/ou em vídeo), dentre outras contribuições. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até três alunos/as concluintes e sua defesa pressupõe a avaliação do conteúdo elaborado pelo grupo e a apresentação de relatório que destaque a relevância do projeto, o possível público-alvo, sua originalidade e o cronograma de atualização. Observação: - Na hipótese de não haver aluno concluinte para completar os grupos dos projetos vinculados a este item (intervenção/difusão/preservação), admite-se a incorporação de alunos/as de outros períodos da graduação em Cinema e Audiovisual para ingressar nas equipes, respeitados os parâmetros de cada categoria. O/a estudante não concluinte que ingressar como colaborador regular será beneficiado com a carga horária de até 60h, creditada como atividade complementar. Todavia, tal participação e nota não serão contabilizadas como o projeto de conclusão deste aluno. 4 – Considerações finais: As propostas e projetos não contemplados nas normas aqui estabelecidas serão avaliados individualmente pelo Colegiado do curso, ou por uma comissão de professores nomeada para esta finalidade. Além disso, tendo em vista a dinâmica do campo audiovisual, o presente documento e suas diretrizes estarão sujeitos a alterações/atualizações futuras. Os trabalhos, mesmo os de execução coletiva, deverão contar com a orientação formal de um professor vinculado ao Departamento de Comunicação Social da UFPE (DCOM). A escolha do orientador/a pelos/as alunos/as deverá levar em conta a afinidade com o/a docente, mas também a adequação do/a mesmo/a ao tipo de projeto escolhido pelos estudantes. De acordo com sua complexidade, os projetos do item 2 (realização audiovisual) poderão ser acompanhados em regime de coorientação. Caberá às respectivas equipes deliberar sobre a viabilidade ou não deste tipo de acompanhamento. - No decorrer da disciplina de TCC, orientandos/as e orientadores deverão participar, no mínimo, de quatro (4) encontros semestrais para discutir o projeto em desenvolvimento (média de uma orientação/mês). Se possível, o conteúdo discutido nos encontros deve constar no relatório entregue ao final de cada TCC. AVALIAÇÃO: Qualquer que seja a modalidade escolhida pelo aluno/a ou equipe, seu TCC será avaliado da seguinte forma: O trabalho será avaliado publicamente por uma banca de três integrantes, formada por profissionais com experiência acadêmica e/ou profissional no campo de investigação abordado, sendo dois destes avaliadores/as docentes vinculados ao Departamento de Comunicação Social da UFPE e o terceiro um convidado externo (salvo exceções justificadas pelo/a orientador/a). A indicação da composição da banca é tarefa do aluno/equipe que será avaliado, mediante consulta prévia aos possíveis convidados/as. A apresentação do TCC deverá ter, em média, 20 minutos de duração para a exposição do aluno/equipe; cada avaliador, por sua vez, terá cerca de 15 minutos para suas apreciações. A eventual exibição do trabalho pelo aluno/equipe, no caso de realizações fílmicas, deverá ser acordada com o orientador, em sintonia com a disponibilidade da banca, com a extensão da obra e com o cronograma de defesa dos demais TCCs estabelecido pela coordenação, de modo a evitar atrasos. Mudança de projeto e/ou de equipe, e de orientação: O/a aluno/a matriculado/a em TCC, em projeto individual ou coletivo, poderá mudar de projeto e/ou de equipe em até 15 dias após o início do semestre letivo, desde que haja o consentimento do orientador e uma comunicação formal seja entregue à coordenação para apreciação do Colegiado. O mesmo procedimento e prazo são válidos para possíveis mudanças de orientadores/as. Importante: Em todas as modalidades aqui definidas, os alunos poderão captar e/ou mobilizar recursos da UFPE ou externos, através de acordos, parcerias e editais. Esta é uma versão preliminar das normas do TCC do curso de Cinema da UFPE, passível de alterações de acordo com novas revisões sugeridas pelo Colegiado. Recife, 5 de junho de 2025. Trecho de Ata da Reunião de Colegiado do Curso de Cinema e Audiovisual do Departamento de Comunicação Social do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, realizada em 15 de março de 2024 1. APROVAÇÃO DAS NOVAS DISCIPLINAS ELETIVAS PARA 2024.1 A SEREM CODIFICADAS. De maneira unanime, foram aprovadas as novas disciplinas eletivas a serem codificadas para o semestre letivo 2024.1: 1 - Cinema Negro, Cinema Brasileiro; 2 - Cinemas no contemporâneo corpo, tempo, espaço; 3 - Poéticas do Corpo......................…………. e, para constar, eu, _______________________________, copiei do original. Secretaria do colegiado do curso Cinema e Audiovisual do Departamento de Comunicação Social do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 15 de março de 2024. Visto Confere DCOM/CAC/UFPE Av. da Arquitetura, S/N | Cidade Universitária | Recife – PE | CEP 50740-550 |Tel. (81) 2126-8305 | dcom@ufpe.br MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E FOLHA DE ASSINATURAS CONTRATOS Emitido em 18/03/2024 ATA DE COLEGIADO Nº 130/2024 - CGCA DCS (12.13.73) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 19/03/2024 00:00 ) FLAVIO JOSE FALCAO DE SANTANA AUX EM ADMINISTRACAO DCS (12.13.05) Matrícula: ###911#8 Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 130, ano: 2024, tipo: ATA DE COLEGIADO, data de emissão: 19/03/2024 e o código de verificação: ae3ee8ff50 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE COMUNICACAO SOCIAL - CAC TRECHO DA ATA DE COLEGIADO Nº 2/2022 - DCS (12.13.05) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 06 de janeiro de 2022. Trecho de Ata da Reunião do Colegiado do Curso de Graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pern ambuco, realizada no dia 10 de dezembro de 2021 .........................................2. APROVAÇÃO DAS DISCIPLINAS ELETIVAS DO CURSO PARA O SEMESTRE 2021.2, DA INCLUSÃO DE DISCIPLINAS DO PERFIL 101.1 NO PERFIL 101.2 E DA GRADE DE HORÁRIO. Avaliada e aprovada uma nova disciplina eletiva ofertada para o período de 2020.2: "Oficina de Roteiro de Humor" na enfase 1, "Midia e Interseccionalidade" e Neofascismo no Cinema Brasileiro na enfase 2 estas ainda sem codificação além de incluir no perfil 101.2 as disciplinas atualmente condificadas no perfil 101.1 essas são CO657 Cinema, Cultura e Identidade (a ser inclusa na Enfase 3) .............................................................e, para constar,eu,Jayse da Silva Gomes, copiei do original. Secretaria do Departamento de Comunicação Social do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 06 de janeiro de 2022. (Assinado digitalmente em 06/01/2022 10:33) (Assinado digitalmente em 06/01/2022 10:38) FERNANDA CAPIBARIBE LEITE JAYSE DA SILVA GOMES PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR SECRETARIO - TITULAR DCS (12.13.05) CGCA DCS (12.13.73) Matrícula: ###418#3 Matrícula: ###337#4 Processo Associado: 23076.001614/2022-36 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 2, ano: 2022, tipo: TRECHO DA ATA DE COLEGIADO, data de emissão: 06/01/2022 e o código de verificação: 61cc8b3b8d MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE COMUNICACAO SOCIAL - CAC TRECHO DA ATA DE COLEGIADO Nº 414/2021 - DCS (12.13.05) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 20 de abril de 2021. Trecho de Ata da Reunião do Colegiado do Curso de Graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pernambuco, realizada no dia 06 de abril de 2021 .........................................2. APROVAÇÃO DAS DISCIPLINAS ELETIVAS DO CURSO PARA O SEMESTRE 2020.2, DA INCLUSÃO DE DISCIPLINAS DO PERFIL 101.1 NO PERFIL 101.2 E DA GRADE DE HORÁRIO. Avaliada e aprovada uma nova disciplina eletiva ofertada para o período de 2020.2: "Jogos Digitais como Mídia Narrativa" na ênfase 3 e "Colonialidade e Branquitude no Cinema Brasileiro" na ênfase 2 estas ainda sem codificação além de incluir no perfil 101.2 as disciplinas atualmente condificadas no perfil 101.1 essas são CO637 - Tópicos Especiais 2 - Trilha Sonora No Cinema (a ser inclusa na Enfase 1) e CO781 - Imaginários da Ficção Cientifica (a ser inclusa na Enfase 3) ...................................................................................................................e, para constar,eu, Jayse da Silva Gomes,copiei do original. Secretaria do Departamento de Comunicação Social do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 24 de abril de 2021. (Assinado digitalmente em 20/04/2021 01:33) (Assinado digitalmente em 20/04/2021 01:35) FERNANDA CAPIBARIBE LEITE JAYSE DA SILVA GOMES COORDENADOR - TITULAR SECRETARIO - TITULAR CGCA DCS (12.13.73) CGCA DCS (12.13.73) Matrícula: ###418#3 Matrícula: ###337#4 Processo Associado: 23076.031705/2021-54 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 414, ano: 2021, tipo: TRECHO DA ATA DE COLEGIADO, data de emissão: 20/04/2021 e o código de verificação: 8ab913ba51 Trecho de ata da reunião do Colegiado do Curso de Graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pernambuco, realizada no dia 07 de janeiro de 2021. ........................................ 2. APROVAÇÃO DAS DISCIPLINAS ELETIVAS DO CURSO PARA O SEMESTRE 2020.1 E DA GRADE DE HORÁRIO. avaliada e aprovada uma nova disciplina eletiva ofertada para o período de 2020.1: "Estudos de Animação"; "Narrativas do Fim do Mundo" e "Estudos do corpo em performance " estas ainda sem codificação........................................................... e, para constar, eu, Jayse da Silva Gomes ___________________________, copiei do original. Secretaria do Departamento de Comunicação Social do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 07 de janeiro de 2021. Visto Confere Coordenação do Curso de Cinema e Audiovisual I DCOM I CAC I UFPE Av. da Arquitetura, S/N | Cidade Universitária | Recife – PE | CEP 50740-550 |Tel. (81) 2126-8305 | cinemaufpe@gmail.com Trecho de Ata da Reunião de Colegiado do Curso de Cinema e Audiovisual do Departamento de Comunicação Social do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, realizada em 15 de outubro de 2024 1. APROVAÇÃO DAS NOVAS DISCIPLINAS ELETIVAS PARA 2024.2 A SEREM CODIFICADAS. De maneira unanime, foram aprovadas as novas disciplinas eletivas a serem codificadas para o semestre letivo 2024.2: 1 - Oficina de Assistência de Direção; 2 - Ecocrítica no cinema docuficcional; 3 - Cinema Contemporâneo e a Crise da Modernidade Neoliberal; 4 - Documentário autobiográfico; 5 - Cinema e violência......................…………. e, para constar, eu, _______________________________, copiei do original. Secretaria do colegiado do curso Cinema e Audiovisual do Departamento de Comunicação Social do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 15 de outubro de 2024. Visto Confere DCOM/CAC/UFPE Av. da Arquitetura, S/N | Cidade Universitária | Recife – PE | CEP 50740-550 |Tel. (81) 2126-8305 | dcom@ufpe.br Trecho de Ata da Reunião de Colegiado do Curso de Cinema e Audiovisual do Departamento de Comunicação Social do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, realizada em 17 fevereiro de 2025 1. APROVAÇÃO DAS NOVAS DISCIPLINAS ELETIVAS PARA 2025.1 A SEREM CODIFICADAS. De maneira unanime, foram aprovadas as novas disciplinas eletivas a serem codificadas para o semestre letivo 2025.1: Audiovisual e Contracolonialidades; Cinema Queer no Brasil Contemporâneo; Estética do Excesso e Música e Som no Cinema Pernambucano......................…………. e, para constar, eu, _______________________________, copiei do original. Secretaria do colegiado do curso Cinema e Audiovisual do Departamento de Comunicação Social do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 11 de abril de 2025. Visto Confere DCOM/CAC/UFPE Av. da Arquitetura, S/N | Cidade Universitária | Recife – PE | CEP 50740-550 |Tel. (81) 2126-8305 | dcom@ufpe.br MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E FOLHA DE ASSINATURAS CONTRATOS Emitido em 18/03/2024 TERMO DE AD-REFERENDUM Nº 1/2024 - CGCA DCS (12.13.73) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 19/03/2024 00:00 ) FLAVIO JOSE FALCAO DE SANTANA AUX EM ADMINISTRACAO DCS (12.13.05) Matrícula: ###911#8 Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 1, ano: 2024, tipo: TERMO DE AD-REFERENDUM, data de emissão: 19/03/2024 e o código de verificação: 35a22661fa 16/10/2024, 20:50 sipac.ufpe.br/sipac/protocolo/documento/documento_visualizacao.jsf?imprimir=true&idDoc=2979612 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE COMUNICACAO SOCIAL - CAC TERMO DE AD-REFERENDUM Nº 33 / 2024 - DCS (12.13.05) Nº do Protocolo: 23076.085992/2024-63 Recife-PE, 16 de outubro de 2024. Aprovo por ad-referendum do Pleno do Departamento de Comunicação, os seguintes componentes curriculares novos para graduações abaixo listadas. Cinema e Audiovisual: Oficina de Assiste?ncia de Direc?a?o (30h); Ecocri?tica no cinema docuficcional (30h); Cinema Contempora?neo e a Crise da Modernidade Neoliberal (30h); Documentário autobiográfico (60h); Cinema e viole?ncia (60h); Jornalismo: Comunicação e Música Afro-Brasileira (60h) Linguagem televisual (60h) (Assinado digitalmente em 16/10/2024 20:49 ) FERNANDO WELLER CHEFE - TITULAR DCS (12.13.05) Matrícula: 2096601 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 33, ano: 2024, tipo: TERMO DE AD-REFERENDUM, data de emissão: 16/10/2024 e o código de verificação: bc8fadca4f https://sipac.ufpe.br/sipac/protocolo/documento/documento_visualizacao.jsf?imprimir=true&idDoc=2979612 1/1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE COMUNICACAO SOCIAL - CAC EXTRATO DE ATA Nº 25/2022 - DCS (12.13.05) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 06 de janeiro de 2022. .........................................6) Aprovação de Solicitações de Codificação do Curso de Cinema. A solicitação de cadastramento das eletivas Oficina de Roteiro de Humor" na enfase 1, "Midia e Interseccionalidade" e Neofascismo no Cinema Brasileiro na enfase 2 ; bem como a inclusão no perfil 101.2 das disciplinas CO657 Cinema, Cultura e Identidade disciplinas estas que serão ofertadas em 2021.2 no curso de cinema e audiovisual, conforme solicitado pela coordenação, com aprovação do colegiado do referido curso.................e para constar ,eu, Lucia Maria Rodrigues de Araujo, copiei do original. Secretaria do Departamento de Comunicação Social do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 06 de janeiro de 2022. (Assinado digitalmente em 06/01/2022 10:46) (Assinado digitalmente em 06/01/2022 10:37) LUCIA MARIA RODRIGUES DE ARAUJO RODRIGO OCTAVIO D AZEVEDO CARREIRO SECRETARIO - TITULAR CHEFE - TITULAR DCS (12.13.05) DCS (12.13.05) Matrícula: ###331#2 Matrícula: ###702#7 Processo Associado: 23076.001614/2022-36 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 25, ano: 2022, tipo: EXTRATO DE ATA, data de emissão: 06/01/2022 e o código de verificação: 9dee99461d MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE COMUNICACAO SOCIAL - CAC EXTRATO DE ATA Nº 1164/2021 - DCS (12.13.05) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 20 de abril de 2021. APROVAÇÃO “AD REFERENDUM” DO PLENO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Aprovo, “ad referendum” do pleno do Departamento de Comunicação Social, a solicitação de cadastramento das eletivas Jogos Digitais como Mídia Narrativa (60H) e Colonialidade e Branquitude no Cinema Brasileiro (60H); bem como a inclusão no perfil 101.2 das disciplinas CO637 - Tópicos Especiais 2 - Trilha Sonora No Cinema e CO781 - Imaginários da Ficção Cientifica disciplinas estas que serão ofertadas em 2020.2 no curso de cinema e audiovisual, conforme solicitado pela coordenação, com aprovação do colegiado do referido curso. (Assinado digitalmente em 20/04/2021 01:40) RODRIGO OCTAVIO D AZEVEDO CARREIRO CHEFE DE DEPARTAMENTO - TITULAR DCS (12.13.05) Matrícula: ###702#7 Processo Associado: 23076.031705/2021-54 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 1164, ano: 2021, tipo: EXTRATO DE ATA, data de emissão: 20/04/2021 e o código de verificação: dc41553c03 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE COMUNICACAO SOCIAL - CAC EXTRATO DE ATA Nº 32/2021 - DCS (12.13.05) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 08 de janeiro de 2021. APROVAÇÃO “AD REFERENDUM” DO PLENO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Aprovo, “ad referendum” do pleno do Departamento de Comunicação Social, a solicitação de cadastramento das eletivas Estudo da Animação (60H), Narrativas do Fim do Mundo (60h) e Estudo do Corpo em Performance (60H); disciplinas estas que serão ofertadas em 2020.1 no curso de cinema e audiovisual, conforme solicitado pela coordenação, com aprovação do colegiado do referido curso. (Assinado digitalmente em 08/01/2021 15:53) RODRIGO OCTAVIO D AZEVEDO CARREIRO CHEFE DCS (12.13.05) Matrícula: ###702#7 Processo Associado: 23076.003182/2021-92 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 32, ano: 2021, tipo: EXTRATO DE ATA, data de emissão: 08/01/2021 e o código de verificação: 6e45d4cf6e UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ATA DA REUNIÃO DE PLENO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, REALIZADA NO DIA 26 DE FEVEREIRO DE 2025 Às dez horas do dia 26 de fevereiro do ano de dois mil e vinte e cinco, na sala número XXX, Laboratório de Inovação e Mobilidade Midiática (LIMM) deu-se início a reunião de Pleno do Departamento de Comunicação Social, sob a presidência do professor Bruno Pedrosa Nogueira e com a presença dos seguintes professores Adriana Maria Andrade de Santana, Ana Maria da Conceição Veloso, André Vicente Reina Torres Vouga, Bruno Pedrosa Nogueira, Cecília Almeida Rodrigues Lima, Eduardo Duarte Gomes da Silva, Elane Gomes da Silva Oliveira, Filipe Barros Beltrão, Fernando Weller, Isaltina Maria de Azevedo Mello Gomes, Jose Afonso da Silva Junior, Karla Regina Macena Pereira Patriota Bronsztein, Laécio Ricardo de Aquino Rodrigues, Lívia Valença da Silva, Luiz Francisco Buarque de Lacerda Júnior, Maria Collier de Mendonça, Nina Velasco e Cruz, Paula Reis Melo, Raldianny Pereira dos Santos, Rogério Luiz Covaleski, Soraya Maria Bernardino Barreto Januário, Thiago Soares, Yvana Carla Fechine de Brito. Ainda com a presença da representação do diretório acadêmico do curso de Publicidade. Estiverem ausentes os docentes Ana Paula Campos Lima, Ângela Freire Prysthon, Camilo Lourenço Soares, Carolina Dantas de Figueiredo, Cid Vasconcelos de Carvalho, Cristina Teixeira Vieira de Melo, Dirceu Tavares de Carvalho Lima Filho, Fernanda Capibaribe Leite, Heitor Costa Lima da Rocha, Jeder Silveira Janotti Junior, Mannuela Ramos da Costa, Marcos Buccini Pio Ribeiro, Maria Alice Lucena de Gouveia, Rodrigo do Espírito Santo da Cunha, Rodrigo Octavio d'Azevedo Carreiro e Sofia Cavalcanti Zanforlin; além dos diretórios acadêmicos dos cursos de Jornalismo, Cinema e Rádio, TV e Internet. No item 1. APROVAÇÕES, foi aprovado 1.8. DISCIPLINAS ELETIVAS. Foi apresentado pelas coordenações dos cursos de Jornalismo e Cinema e Audiovisual as ementas das disciplinas listadas a seguir, para a criação de código de oferta de eletivas durante o semestre de 2025.1. Audiovisual e Contracolonialidades (60h), Cinema Queer no Brasil Contemporâneo (30h), Estética do Excesso (30h) e Música e Som no Cinema Pernambucano (45h). Recife, 26 de fevereiro de 2025 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E FOLHA DE ASSINATURAS CONTRATOS Emitido em 11/04/2025 TRECHO DA ATA DE COLEGIADO Nº 534/2025 - DCS (12.13.05) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 11/04/2025 16:36 ) BRUNO PEDROSA NOGUEIRA CHEFE - TITULAR DCS (12.13.05) Matrícula: ###550#4 Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 534, ano: 2025, tipo: TRECHO DA ATA DE COLEGIADO, data de emissão: 11/04/2025 e o código de verificação: 283ae6a783 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade complementar Prática de ensino Monografia Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Períod Carga Horária Semanal C. H. Global o Código Nome Nº. de Créditos Teórica Prática Oficina de Assistência de Direção 15 15 30 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A disciplina de Assistência de Direção se aprofunda na função, a partir de um olhar voltado para a prática em sets de filmagem. Exposiçãode conceitos sobre a assistência de direção e apresentação de exemplos práticos, incluindo a demonstração de documentos e planilhas que são facilitadores do trabalho de assistência de direção. As etapas e documentos de trabalho da Assistência de direção na pré-produção e produção. A divisão do trabalho e as responsabilidades da 1ª, 2ª, e 3ª assistência de direção. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Apresentar a função da Assistência de Direção a partir de um olhar da experiência prática com a produção audiovisual, discutindo habilidades e responsabilidades da função e demonstrando a elaboração de planilhas utilizadas no mercado profissional, incentivando a turma a se capacitar na área. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO METODOLOGIA As aulas contam com bastante explanação de conceitos sobre a função de assistência de direção, mas também de exemplos práticos do mercado audiovisual vividos pela ministrante ao longo de sua experiência profissional. Será utilizado o recurso de slides como material de apoio para as aulas, que serão disponibilizados também digitalmente para os alunos. Também serão utilizados de exemplo diversos modelos de planilhas utilizadas pelas profissionais no mercado, incluindo Análise Técnica, Cronograma de Pré, Ordem do Dia de Pré, Lista de Elenco, Plano de Filmagem e Ordem do Dia. Poderão ainda ser utilizados recursos como material impresso e canetas de marcadores coloridas para contribuir com exercícios práticos. AVALIAÇÃO A avaliação será feita a partir da criação de um projeto de assistência de direção, em grupo, para um projeto de longa-metragem, incluindo uma escaleta com sinopses elaboradas pelo grupo, análise técnica, plano de filmagem e relatório do trabalho. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Apresentar a ementa; Introduzir o conceito de organização de processos criativos; Exemplificar divisões de equipes de set; Especificar o trabalho da equipe de Direção. 2. O que é Assistência de Direção? Quais habilidades caracterizam uma boa profissional da área? Especificar as responsabilidades de cada profissional da equipe de Assistência de Direção: 3. Relação da Assistência de Direção e elenco, lista de elenco e responsabilidades da AD com elenco. 4. Relação da Assistência de Direção e Figuração, planilha Orçamentária de Figuração. 5. Estabelecer o trabalho da Decupagem com o olhar de assistente de direção; tipos de planos no cinema. 6. Análise técnica e técnicas de decupagem; 7. A Pré-Produção eos procedimentos específicos da Assistência de Direção; 8. A Produção e os procedimentos específicos da Assistência de Direção; 9. Acompanhamento dos projetos e avaliação final. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARREIRO, Rodrigo. A Linguagem do Cinema: uma introdução. Recife: Ed. UFPE, 2021; CARRIÉRE, Jean-Claude apud Contracampo – Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Vol 10/11, Niterói: 2004, pp. 99-110. Disponível em: http://www.roteirodecinema.com.br/manuais/reflexoesdeumroteirista.htm ; FIELD, Syd. Manual do Roteiro: os fundamentos do texto cinematográfico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001; DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO JOURNOT, Marie-Thérèse. Vocabulário de Cinema. Lisboa: Edições 70, 2005. MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. Tradução Paulo Nevez. São Paulo: Brasiliense, 2003; MARTINS SANTANA, Anézio. A importância da Linguagem Cinematográfica na Educação Contemporânea. Disponível em: https://sites.pucgoias.edu.br/pos-graduacao/mestrado-doutorado-educacao/wp- content/uploads/sites/61/2018/05/An%c3%a9zio-Martins-Santana.pdf ; MCKEE, Robert. Story: substância, estrutura, estilo e os princípios da escrita de roteiro. Curitiba: Arte e Letra: 2006; MOLETTA, Alex. Criação de curta-metragem em vídeo digital: uma proposta para produções de baixo custo. São Paulo: Summus, 2009; MURCH, Walter. Num piscar de olhos. Tradução Juliana Lins. - Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed., 2004; STAM, Robert. Introdução às teorias do cinema. Campinas: Papirus Editora, 2003; DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO x DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Nº. de Créditos C. H. Global Período Teórica Prática Ecocrítica no cinema docuficcional 2h 30 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A disciplina abordará a ideia de “ecocrítica” no cinema a partir de filmes que transitam inventivamente pelas estratégias de produção e convenções estilísticas do documentário e da ficção. Terá como foco os cinemas italiano e português, procedendo através de uma análise comparada entre a obra de realizadores contemporâneos, como Michelangelo Frammartino e a dupla Rossana Torres e Hiroatsu Suzuki, com a de realizadores do período de transição entre o cinema clássico e o cinema moderno nesses países, como Vittorio de Seta e a dupla António Reis e Margarida Cordeiro. Discutirá questões relacionadas ao realismo no cinema, a autonomia da figuração em torno do referencial extra midiático; as experimentações do cinema no diálogo com o campo da antropologia; e os potenciais heterotópicos e cosmomórficos do cinema ao reivindicar inventivamente a fisicalidade do mundo e a sua pluralidade de existentes humanos e mais que humanos, como plantas, animais e fenômenos geológicos e atmosféricos. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Discutir a forma como a ideia de ecocrítica aparece no cinema e suas relações com as tradições do documentário e da ficção; . Pensar os casos particulares da cinematografia contemporânea italiana e portuguesa a partir de uma abordagem histórica e sociológica desses contextos; . Mobilizar as teorias realistas e figurais do cinema e as suas pertinências para se pensar o tratamento de questões ecológicas no contemporâneo; . Investigar a reivindicação que o cinema contemporâneo faz da relação do humano com outras formas de existência, como animais, plantas e fenômenos atmosféricos e geológicos. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO METODOLOGIA - Aulas expositivas; - Leituras dirigidas; - Exibição assíncrona e síncrona de filmes ou trechos de filmes; AVALIAÇÃO Participação em aula; - Produção de um ensaio escrito ou audiovisual durante a disciplina a ser disponibilizado para a turma na penúltima semana e discutido em sala na última aula. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALENCAR, B. M. M. DE; CASTANHA, C. DE S. Imaginações geográficas e a descentralização da figura humana nas paisagens do cinema contemporâneo. Significação: Revista de Cultura Audiovisual, v. 51, p. 1– 20, 9 ago. 2024. BAZIN, A. O realismo cinematográfico e a escola italiana da liberação. Em: BAZIN, A. (Ed.). O que é o cinema? São Paulo: Ubu Editora, 2018. p. 305–334. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO COMOLLI, J.-L. Elogio do cine-monstro. Em: COMOLLI, J.-L. (Ed.). Ver E Poder: A Inocência Perdida: Cinema, Televisão, Ficção, Documentário. Humanitas. [s.l.] Editora UFMG, 2008. p. 90–95. DAMASCENO, D. A Questão do Figural na Teoria Contemporânea do Cinema Vista a Partir de Jean-François Lyotard. Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento, v. 9, n. 2, p. 27–54, 5 jul. 2022. DI BIANCO, L. Toward a Non-Anthropocentric Italian Cinema: Pietro Marcello’s Lost and Beautiful. Film and Philosophy, v. 27, p. 69–87, 2023. MONTEIRO, L. R. Por Um Cinema Geológico: visibilidades possíveis para os tempos da Terra. Revista Eco-Pós, v. 23, n. 2, p. 163–187, 21 nov. 2020. RANCIÈRE, J. The Aesthetic Heterotopia. Philosophy Today, v. 54, n. Supplement, p. 15–25, 1 out. 2010. SCHÄUBLE, M. Ecstasy, Choreography and Re-Enactment: Aesthetic and Political Dimensions of Filming States of Trance and Spirit Possession in Postwar Southern Italy. Visual Anthropology, v. 32, n. 1, p. 33– 55, jan. 2019. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARACCO, A.; GIERI, M. 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Em: Catálogo do IV Fronteira - Festival Internacional do Filme Documentário e Experimental. Goiânia: [s.n.]. p. 191–210. BRENEZ, N. On the figure in general and the body in particular. Tradução: Ted Fendt. London, New York: Anthem Press, 2023. BRENEZ, N. The Ultimate Journey: Remarks on Contemporary Theory. , [s.d.]. Disponível em: . Acesso em: 12 ago. 2024 BRUNO, G. Motion and Emotion: Film and Haptic Space. Revista Eco-Pós, v. 13, n. 2, 2010. COCCIA, E. A vida das plantas: uma metafísica da mistura. Tradução: Fernando Scheibe. [s.l.] Cultura e Barbárie, 2018. COMOLLI, J.-L. Sob o risco do real. Em: COMOLLI, J.-L. (Ed.). Ver E Poder: A Inocência Perdida: Cinema, Televisão, Ficção, Documentário. Humanitas. [s.l.] Editora UFMG, 2008. COSTA, A. DE C. Virada geo(nto)lógica: reflexões sobre vida e não-vida no Antropoceno. AnáLogos, v. 16, n. 1, 22 nov. 2016. DANOWSKI, D.; CASTRO, E. V. DE. Há mundo por vir?: ensaio sobre os medos e os fins. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2014. 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Global o Teórica Prática Cinema e violência 4h 4 60 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A violência como elemento que referenda e ordena a narrativa, vista como ferramenta de várias expressões artística, mas especialmente do cinema. Considerando unidades mínimas de construção narrativa como beats e pontos de virada em roteiros, a violência como disparadora e/ou causa das tramas que o cinema apresenta. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE A disciplina investiga o estabelecimento da violência como componente estético desde os seus primeiros usos no cinema mundial, acompanhando assim as diferentes formas de representar situações de violência ao longo do século e utilizando uma filmografia diversa. A partir das cenas, sequências e imagens de violência, a disciplina propõe um aprofundamento teórico transversal, que aciona diversos campos do saber para pensar e reconstituir o fenômeno da violência como sintoma social refletido nas imagens do cinema. METODOLOGIA 1. Aulas expositivas e interativas; 2. Exibição e discussão de trechos de filmes; 3. Leitura e discussão de textos da bibliografia. AVALIAÇÃO 1. Participação ativa nas discussões propostas; 2. Seminário temático; 3. Trabalho final. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Apresentação da disciplina 2. O que é a violência? Definições e usos [Chauí e Zizek] 3. Como a violência ordena a narrativa? [Buch e Young] 4. A imagem-crime [Young e Deleuze] 5. Imagens arrancadas do inferno [Didi-Huberman] 6. Violência e política [Rancière] 7. Violência, moral e ética [Chauí e Espinosa] 8. Violência e mulher [Bilge e Collins] 9. Violência e raça [Carneiro e Sodré] 10. Violência, corpo e experiência [Agamben e Bataille] 11. A violência no/do cinema brasileiro [Bernardet] 12. História curta: cinema brasileiro contemporâneo 1 [2001–2008] 13. História curta: cinema brasileiro contemporâneo 2 [2009–2016] 14. História curta: cinema brasileiro contemporâneo 3 [2017–2024] 15. Apresentação dos trabalhos finais e encerramento BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer: poder soberano e vida nua. Editora UFMG, 2010. BATAILLE, Georges. O erotismo. Autentica Editora, 2020. BERNADET, Jean-Claude. Cinema brasileiro: propostas para uma história. Companhia de Bolso, 2009. BUCH, Robert. The pathos of the real: on the aesthetics of violence in the Twentieth Century. The John Hopkins University Press, 2010. CARNEIRO, Sueli. Dispositivo de racialidade: A construção do outro como não ser como fundamento do ser. Zahar, 2023. CHAUÍ, Marilena. Sobre a violência. Autêntica Editora, 2017. COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. Boitempo Editorial, 2021. DIDI-HUBERMAN, Georges. Imagens apesar de tudo. Editora 34, 2020. RAMOS, Fernão Pessoa; Sheila Schvarzman (orgs.). Nova história do cinema brasileiro: volume 1. Edições Sesc, 2018. ______________. Nova história do cinema brasileiro: volume 2. Edições Sesc, 2018 RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível. Editora 34, 2009. ______________. O desentendimento. Editora 34, 2018. YOUNG, Alison. The scene of violence. Routledge, 2009. ZIZEK, Slavoj. Violência: seis reflexões laterais. Boitempo Editorial, 2007 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BATAILLE, Georges. A experiência interior — seguida de “Método de meditação” e “Postscriptum 1953”. Autêntica Editora, 2017. ______________. O culpado seguido de “A aleluia”. Autêntica Editora, 2017. BEIGUELMAN, Giselle. Políticas da imagem: vigilância e resistência na dadosfera. Ubu Editora, 2021. BERGER, John. Modos de ver. Fósforo Editora, 2023. BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Civilização Brasileira, 2015. ______________. A vida psíquica do poder: teorias da sujeição. Autêntica Editora, 2017. ______________. Discurso de ódio: uma política do performativo. Editora Unesp, 2021. ______________. A força da não-violência: um vínculo ético-político. Boitempo Editorial, 2021. ______________. Os sentidos do sujeito. Autêntica Editora, 2021. DELEUZE, Gilles. Cinema 1 – A imagem-movimento. Editora 34, 2018. ______________. Cinema 2 – A imagem-tempo. Editora 34, 2018. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O Anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia. Editora 34, 2011. ______________. Mil platôs — vols. 1-5. Editora 34. DIDI-HUBERMAN, Georges. A semelhança informe: ou o gaio saber visual segundo Georges Bataille. Contracampo, 2015. ______________. Povo em lágrimas, povo em armas. N-1 Edições, 2021. JESI, Furio. Cultura de direita. Editora Âyiné, 2022. PELBART, Peter Pál. Ensaios do assombro. N-1 Edições, 2021. SODRÉ, Muniz. O fascismo da cor: uma radiografia do racismo nacional. Editora Vozes, 2023. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO x DADOS DO COMPONENTE C. H. Global Período Carga Horária Semanal Código Nome Nº. de Créditos Teórica Prática Documentário autobiográfico: 4h 4 60h autoinscrição e “escritas de si” no cinema Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA O documentário autobiográfico se tornou um dos mais proeminentes campos discursivos de propagação das “narrativas de si”. Possui diversos modos de representação do “Eu”, com propostas estilísticas diversificadas e cada uma trazendo um modo singular de autoinscrição pela via do cinema. O ensaísmo e o uso do arquivo, principalmente imagens arquivísticas, são comuns em documentários autobiográficos. Essas obras destacam a vida do documentarista, muitas vezes de forma fragmentada e aberta, gerando mais perguntas do que respostas. Esse estilo reflete as imprecisões da memória e os desafios que envolvem a reapropriação da realidade numa narrativa autobiográfica, onde o autor se torna personagem, construindo-se como "herói da própria vida". Além disso, a expressão autobiográfica pode incluir a representação através do olhar do outro. No cinema-documentário, a abordagem ensaística e a utilização de arquivos também funcionam como dispositivos narrativos que sustentam a expressão pessoal no discurso fílmico. Esses elementos desempenham um papel fundamental na construção do "Eu" e na composição estilística, conferindo singularidade à autoinscrição do cineasta. Essa abordagem contribui para um cinema documental autobiográfico rico em simbolismos, carga afetiva e esmero estético. Nesta prática fílmica, a territorialidade e a regionalidade também são consideradas, destacando-se o papel do território — como a cidade, o estado, a região ou comunidade — na enunciação autobiográfica, adicionando nuances e particularidades à composição discursiva da obra. Esses e outros pressupostos e chaves temáticas são a base desta disciplina, que tem como objetivo principal percorrer as discussões e reflexões acerca do cinema no campo documentário do autobiográfico, com maior ênfase na produção latino-americana. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OBJETIVO (S) DO COMPONENTE -Analisar e identificar os modos de autoinscrição presentes nas narrativas de filmes de documentário; -Levantar traços narrativo-estilísticos presentes no discurso fílmico dos documentários autobiográficos; -Investigar como o ensaísmo é utilizado na construção de uma escrita de si no campo do cinema- documentário; -Visionamento de documentários autobiográficos, contemplando a várias vertentes e com ênfase especial da cena audiovisual latino-americana; -Identificar modos de agenciamento do arquivo nas enunciações do “Eu” dentro da narrativa cinematográfica; -Promover reflexões sobre o papel do recorte regional, étnico-racial, de gênero e sexualidade e sociocultural estabelece interlocução na construção da escrita de si da pessoa que realizado documentário; -Suscitar questionamentos acerca do papel narrativo da enunciação do “Eu” no documentário e suas derivas. METODOLOGIA Aulas expositivas; Leitura de textos teóricos e da fortuna crítica acerca dos filmes da bibliografia; Visionamento de filmes e posterior debate sobre eles pautado nos textos de referência. AVALIAÇÃO Um ensaio em texto ou em outro formato sobre o tema central da disciplina. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Documentário autobiográfico: modos de autoinscrição; 2. A cena contemporânea: os filmes e o seu diálogo com os códigos do cinema e da cultura vigentes em seu tempo histórico; 3. Traços narrativo-estilísticos presentes no discurso fílmico dos documentários autobiográficos; 4. O ensaio como forma de expressão da autobiografia no cinema; 5. Sabor e mal de arquivo: as imagens arquivísticas e seu agenciamento no documentário autobiográfico; 6. Performatividade e expressão do "Eu"; representações possíveis; 7. Dispositivos narrativos e elementos desencadeadoras de enunciações do "Eu"; 8. Interseccionalidade na autoinscrição: recorte étnico-racial, de gênero, classe e sexualidade; 9. O papel do território e do espaço geográfico na enunciação autobiográfica; 10. A América Latina no giro impulsionador das narrativas autobiográficas no cinema documental; 11. Nós por nós mesmos: o cinema pernambucano e os documentários autobiográficos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADORNO, Theodor W. O ensaio como forma. In: ADORNO, Theodor. Notas de Literatura I. São Paulo: Editora 34, 2003. 15-46. AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019. ALMEIDA, Gabriela. O ensaio fílmico ou o cinema à deriva. São Paulo: Alameda, 2018. ARFUCH, Leonor. O espaço biográfico: dilemas da subjetividade contemporânea. Rio de Janeiro: EduUERJ, 2010. ARTIÈRES, Philippe. Arquivar a própria vida. Estudos Históricos. 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São Paulo: Brasiliense, 2000. ________.A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica. Porto Alegre: LP&M, 2018. BENSE, Max. O ensaio e sua prosa. Revista Serrote, abr. 2014. Disponível em: https://www.revistaserrote.com.br/2014/04/o-ensaio-e-sua-prosa/. Acesso em 03 out. 2022. BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, Marieta de Moraes. AMADO, Janaína (org). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo – crítica da violência ética. São Paulo: Autêntica, 2015. (e-book). COMBE, Dominique. A referência desdobrada: o sujeito lírico entre a ficção e a autobiografia. Revista USP. São Paulo, n. 84, p. 112-128, dez/fev, 2009-2010. COMOLLI, Jean-Louis. Ver e poder, a inocência perdida: cinema, televisão, ficção, documentário. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. CORREIO, Marcelo Dídimo Souza Vieira. Documento porque ficciono, ficciono porque documento: a ressignificação de imagens de arquivo no cinema brasileiro. Logos. 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DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO SEGATO, Rita. Crítica à colonialidade em oito ensaios. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021 TAYLOR, Diana. O arquivo e o repertório: performance cultura nas Américas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013. TEIXEIRA, Francisco Elinaldo. O ensaio no cinema: formação de um quarto domínio das imagens na cultura audiovisual contemporânea. São Paulo: Hucitec Editora, 2015. TOMAIM, Cassio dos Santos. O documentário como chave para a nossa memória afetiva. Revista Brasileira de Ciências da Comunicação. São Paulo, v. 32, n. 2, p. 53- 69, jul/dez, 2009. ________. O documentário como “mídia de memória”: afeto, símbolo e trauma como estabilizadores da recordação. Significação. São Paulo, v. 43, n. 45, p. 96-114, jan/jun, 2016. VEIGA, Ana Maria. 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Streaming (75 min), son., color. DIÁRIO de uma Busca. Direção: Flávia Castro. Produção: Estelle Fialon e Mauricio Andrade Ramos. Tambellini Filmes, 2010. DVD (108 min), son., color. E AGORA? Lembra-me. Direção: Joaquim Pinto. Produção: Joana Ferreira. C.R.I.M. Produções, 2013. Streaming (164 min), son., color. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO ELENA. Direção: Petra Costa. Produção: Julia Bock. Busca Vida Filmes, 2013. DVD (82 min), son., color. FAMÍLIA Típica. Direção; Cecilia Priego. Produção: Blas Eloy Martínez. Observatorio de Cine, 2009. Streaming (75 min), son., color. FOTOGRÁFRICA. Direção: Tila Chitunda. Produção: Tila Chitunda. Tilovita, 2016. YouTube (25 min), son., color. GUAXUMA. Direção: Nara Normandi. Produção: Lívia de Melo e Kika Latache. Les Valseurs, 2018. Streaming (15 min), son., color. HISTÓRIAS que contamos. Direção: Sarah Polley. Produção: Anita Lee. National Film Board of Canada (N.F.B.C), 2012. DVD (113 min), son., color. IN MY Room. Direção: Mati Diop. Produção: Mati Diop. Miu Miu, 2020. Streaming (20 min), son., color. JÁ VISTO Jamais Visto. Direção: Andréa Tonacci. Produção: Andréa Tonacci. Independente, 2013. DVD (54 min), son., color. MINDING, The Gap. Direção: Bing Liu. Produção: Sally Jo Fifer. Kartemquin Films, 2018. Streaming (93 min), son., color. NADA sobre meu pai. Direção: Susanna Lira. Produção: Susanna Lira e Tito Gomes. Modo Operante, 2023. Streaming (94 min), son., color. NÃO É um Filme Caseiro. Direção: Chantal Akerman. Produção: Chantal Akerman. Liaison Cinématographique, 2015. DVD (115 min), son., color. NO INTENSO agora. Direção: João Moreira Salles. Produção: Walter Salles, Lila Stantic, Hugo Sigman, Matías Mosteirín e Maurício Ramos Andrade. VideoFilmes, 2017. DVD (117 min), son., color. OS DIAS com ele. Direção: Maria Clara Escobar. Produção: Maria Clara Escobar e Paula Pripas. Filmes de Abril, 2012. DVD (105 min), son., color. O PACTO de Adriana. Direção: Lissette Orozco. Produção: Benjamín Band. Salmón Producciones, 2017. DVD (96 min), son., color. REBU - A Egolombra de uma Sapatão Quase Arrependida. Direção: Mayara Santana. Produção: Mayara Santana. Independente, 2019. Streaming (21 min), son., color. SANTIAGO (uma reflexão sobre o material bruto). Direção: João Moreira Salles. Produção: Raquel Freire Zangrandi. VideoFilmes, 2007. DVD (79 min), son., p&b. SEAMS. Direção: Karim Aïnouz. Produção: Karim Aïnouz. Independente, 1993. DVD (30 min), son., color DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UMA LONGA Viagem. Direção: Lúcia Murat. Produção: Lúcia Murat. Taiga Filmes, 2011. DVD (95 min), son., color. TARNATION. Direção: Jonathan Caouette. Produção: Jonathan Caouette e Gus Van Sant. Tarnation Films, 2003. DVD (88 min), son., color. UMA PASSAGEM para Mário. Direção: Eric Laurence. Produção: Eric Laurence. Laurence Produções, 2014. YouTube (77 min), son., color. VARDA por Agnès. Direção: Agnès Varda. Produção: Rosalie Varda. Ciné-Tamaris, 2019. DVD (115 min), son., color. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prática de Ensino Atividade complementar Módulo Monografia Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO X DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Nº. de Créditos C. H. Global Período Teórica Prática Cinema Contemporâneo e a Crise da 2h 2 30 Modernidade Neoliberal Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A disciplina investiga a crise da modernidade neoliberal através do olhar do cinema contemporâneo. Exploraremos a figura dos "párias" — indivíduos marginalizados e isolados pelo sistema — e como o cinema retrata suas dinâmicas de exclusão. Também discutiremos por que é mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo, refletindo sobre a estagnação e a dificuldade de conceber alternativas. O cinema será abordado como sintoma para compreender as estruturas sociopolíticas atuais. METODOLOGIA A disciplina combina aulas expositivas com a exibição de filmes e debates. Os conceitos teóricos serão apresentados nas aulas, e os filmes exibidos serão analisados em diálogo com os textos discutidos. A participação ativa dos alunos será essencial para conectar teoria e cinema, promovendo uma compreensão crítica dos temas abordados. AVALIAÇÃO ● Participação nas aulas e discussões. ● Trabalho final: Trabalho escrito com a análise de um filme escolhido pelo aluno, debatendo temas discutidos ao longo do curso. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO AULA 1: Apresentação do curso, critérios de avaliação e objetivos. Discussão sobre o conceito de modernidade, progresso e colonialismo. A relação entre modernidade e cinema. _____________________________________________________________________ AULA 2: Filme e Debate Alcarràs (Carla Simón, 2022) _____________________________________________________________________ AULA 3: Supermodernidade e a Crise do Neoliberalismo Discussão sobre o conceito de supermodernidade e pós-modernidade. Questões acerca do discurso neoliberal que prega valores de liberdade e emancipação. Quem são os sujeitos emancipados a partir da lógica neoliberal? _____________________________________________________________________ Aula 4: Filme e Debate Atlantique (Mati Diop, 2019) _____________________________________________________________________ Aula 5: "É Mais Fácil Imaginar o Fim do Mundo do que o Fim do Capitalismo?" Investigar o conceito de realismo capitalista a partir do olhar do cinema. O cinema como forma de inventar mundos entre a catástrofe e a utopia. _____________________________________________________________________ Aula 6: Filme e Debate Filhos da Esperança (Alfonso Cuarón, 2006) DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO Aula 7: Melancolia Pós-Apocalíptica e Pós-Colonial Pensar a sensação de melancolia diante da experiência pós-colonial e de um provável colapso do neoliberalismo. Refletir sobre a melancolia no contexto do “fim dos tempos” e das injustiças coloniais. _____________________________________________________________________ Aula 8: Filme e Debate Em Chamas (Lee Chang-dong, 2018) _____________________________________________________________________ Aula 9: A Figura do Pária na Contemporaneidade Discussão sobre a figura dos "párias" na contemporaneidade. Processos de exclusão e marginalização no contexto do capitalismo tardio. _____________________________________________________________________ Aula 10: Filme e Debate Tori e Lokita (Irmãos Dardenne, 2022) _____________________________________________________________________ Aula 11: Há um mundo por vir? Reflexão sobre as possibilidades de um futuro para além do capitalismo e da crise ambiental. Discutir sobre alternativas e futuros imaginados. Aula 12: Filme e Debate Bacurau (Kleber Mendonça Filho) Ex-Pajé (2018), Luiz Bolognesi _____________________________________________________________________ Aula 13: A Sobrevivência dos Vaga-lumes Debate sobre a resistência cultural e os símbolos de esperança no mundo contemporâneo. Explorar como a arte e a cultura podem resistir em tempos sombrios. _____________________________________________________________________ DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO Aula 14: Filme e Debate As Maravilhas (Alice Rohrwacher) _____________________________________________________________________ Aula 15: Encerramento e Entrega dos Trabalhos Encerramento do curso e entrega dos textos finais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUGÉ, Marc. Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas, SP: Editora Papirus, 1994. BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1987. FISHER, Mark. Realismo capitalista: é mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo? São Paulo: Autonomia Literária, 2020. DANOWSKI, Déborah; VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Há mundo por vir? Ensaio sobre os medos e os fins. Desterro. Florianópolis: Cultura e Barbárie e Instituto Socioambiental. 2015. DIDI-HUBERMAN, Georges. Sobrevivência dos vaga-lumes. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. VARIKAS, Eleni. A escória do mundo: figuras do pária São Paulo: EDUNESP, 2014. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AGAMBEN, Giorgio. A comunidade que vem. Trad. Antonio Guerreiro. Lisboa: Editorial Presença, 1993. AUMONT, Jacques. A análise do filme. Lisboa: Edições Texto & Grafia. 2009. HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do "fim dos territórios" à multiterritorialidade. 6º edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011. HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Edições Loyola, 12a. Ed., 2003 HORVAT, Srećko. After the apocalypse. John Wiley & Sons, 2021. PRYSTHON, Ângela. Retratos das margens: do terceiro cinema ao cinema periférico. Campinas: Pontes Editores, 2022. PRYSTHON, Ângela. Margens do mundo: a periferia nas teorias do contemporâneo. Famecos, Porto Alegre, n. 21, 2003. LOPES, Denilson. Cinema global, cinema mundial. E-Compós, Brasília, v13, n. 2, maio/agosto, 2010. SOUTO, Mariana. Constelações fílmicas: um método comparatista no cinema. São Paulo: Galáxia,p.153-165, 2020. XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico. São Paulo: Paz e Terra, 2005 Lista de filmes: * As maravilhas (2014), Alice Rohrwacher A vida após a vida (2016), de Hanyi Zhang; La Soledad (2016), de Jorge Thielen Armand; Em Chamas (2018), de Lee Chang-dong; Atlantique (2019), de Mati Diop; Alcarràs (2022), de Carla Simón Perfect Life (2023), de Win Wenders Estou me guardando para quando o carnaval chegar (2019), Marcelo Gomes Ex-Pajé (2018), Luiz Bolognesi Parasita (2019), Bong Joon-ho * A lista de filmes, os filmes selecionados para debates em sala de aula e a ordem em que serão vistos é uma sugestão, ainda poderão passar por modificações. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE A DISCIPLINA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO _________________ ___________________________ ____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 13/06/25, 16:13 Consulta a(o) egresso(a) do Curso de Cinema e Audiovisual Consulta a(o) egresso(a) do Curso de Cinema e Audiovisual O presente formulário tem como objetivo acompanhar as primeiras experiências profissionais dos/das egressos(as) do curso, a inserção no mercado de trabalho e horizontes de expectativas profissionais (no campo da realização, da crítica/escrita cinematográfica ou da pesquisa acadêmica). Como instrumento avaliativo, também pretende suscitar eventuais sugestões e ajustes no perfil curricular do curso, no sentido de torná-lo condizente com as exigências de um mercado audiovisual em constante transformação e expansão. * Indica uma pergunta obrigatória 1. E-mail * 2. Nome Completo * 3. Semestre de conclusão do curso (ex.2023.1) * 4. Tem desempenhado atividades relacionadas ao campo do Cinema e * Audiovisual? Marcar apenas uma oval. Não Sim https://docs.google.com/forms/d/1G-7Kyw1A0rJ0Yj48S_aoQ22xzueNI7b88xqEHHuO0X8/edit 1/4 13/06/25, 16:13 Consulta a(o) egresso(a) do Curso de Cinema e Audiovisual 5. Em caso afirmativo, em qual área tem desempenhado a atividade? Marque todas que se aplicam. Roteiro Produção (assistência de produção) Direção Assistência de Direção/continuísta Atuação e preparação de elenco Captação, edição ou mixagem de som Direção de fotografia (assistência de câmera) Direção de arte, cenografia e caracterização (figurino e maquiagem) Montagem, pós-produção e finalização (efeitos visuais, correção de cor, créditos) Pesquisa acadêmica/docência Crítica e escrita cinematográfica Curadoria e programação Restauro e preservação Elaboração de projetos, eventos, mostras e festivais Projeção cinematográfica Outro 6. Qual o regime de trabalho adotado na(s) atividade(s) realizadas? Marcar apenas uma oval. Contratos temporários/prestação de serviços (tempo determinado) Contrato de trabalho permanente (CLT) Contrato de trabalho intermitente (por períodos, com intervalos/ CLT) Contrato em sociedade (simples ou empresarial) Aprovação de projetos em concursos e/ou editais Bolsa de estudos e pesquisa Outros https://docs.google.com/forms/d/1G-7Kyw1A0rJ0Yj48S_aoQ22xzueNI7b88xqEHHuO0X8/edit 2/4 13/06/25, 16:13 Consulta a(o) egresso(a) do Curso de Cinema e Audiovisual 7. Considerando as primeiras experiências profissionais, oportunidades de * trabalho e capacidade de inserção, como você avalia o mercado audiovisual? Marcar apenas uma oval. Muito bom Bom Regular Ruim Péssimo Não sei opinar 8. Em termos de horizonte de expectativa de realização profissional, qual o * cenário vislumbrado? Marcar apenas uma oval. Promissor/estimulante Uma realidade, já está acontecendo. Decepcionante/desestimulante Não sei opinar 9. De que maneira o Curso de Cinema e Audiovisual da UFPE pode contribuir para aperfeiçoar a formação profissional d@s estudantes? Suas impressões sobre o curso. Este conteúdo não foi criado nem aprovado pelo Google. Formulários https://docs.google.com/forms/d/1G-7Kyw1A0rJ0Yj48S_aoQ22xzueNI7b88xqEHHuO0X8/edit 3/4 13/06/25, 16:13 Consulta a(o) egresso(a) do Curso de Cinema e Audiovisual https://docs.google.com/forms/d/1G-7Kyw1A0rJ0Yj48S_aoQ22xzueNI7b88xqEHHuO0X8/edit 4/4 45 Ata de reunião realizada em 04/03/2016 46 47 48 Ata de reunião realizada em 30/03/2016 49 50 51 Ata de reunião realizada em 08/04/2016 52 53 54 Ata de reunião realizada exclusivamente com o corpo discente em 15/04/2016 55 56 Ata de reunião realizada em 11/05/2016 57 58 59 Ata de reunião realizada em 03/06/2016, onde o Colegiado aprovou o texto final do PPC e as ementas dos novos componentes curriculares 60 61 62 Trecho de ata da reunião (16/08/2016), onde o Pleno do DCOM aprovou o texto final do PPC e as ementas dos novos componentes curriculares 63 Ad Referendum de aprovação do novo PPC pela Direção do CAC, emitido em 25/08/2016 após parecer favorável de membro do Conselho de Centro 64 e) Portarias de designação da composição atual do NDE e do Colegiado do curso: 65 éíté m p"'''ª*"t; ' ' ' UNIVERSIDADE FEDERAL I•M•m 0[PARTAMI:NTO DE COMUIIICAÇÀO SOCIAL DE PERNAMBUCO CURSO DE CiHEMA E AUDIOVISUAl Ata da reunião do Núcleo Docente Estruturante de Cinema e Audiovisual - Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco, realizada no dia 04 de setembro de 2017. Às onze horas do dia quatro de set embro do ano de dois mil e dezessete, na sala 21 do Departamento de Comunicação Social no Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, teve início a reunião do Colegiado do Curso de Graduação em Cinema e Audiovisuat presidida por Laécio Ricardo de Aquino Rodrigues e contando com a presença de: Fernando Weller, Camilo Lourenço Soares, Mannuela Ramos da Costa, Ângela Freire Prysthon, André Antônio Barbosa, João Marcelo Ponte Ferraz e Leônidas Pessôa dos Santos Júnior. A presente reunião contou com a seguinte pauta: 1) Definição da oferta 2018.1. 2) Outros Assuntos. Constando o quórum, o Prof. Laecio Ricardo de Aquino Rodrigues, Coordenador do Curso de Cinema e Audiovisual, iniciou a reunião com o seguinte item: 1) Definição de Oferta de 2018.1: O Prof. Laécio Ricardo apresentou a proposta de oferta de disciplinas obrigatórias para 2018.1. Houve debate sobre alguns pontos da distribuição de disciplinas e logo após todos aprovaram a oferta de disciplinas obrigatórias. O Prof. Laécio informou que os docentes que ministrariam uma ou nenhuma disciplina obrigatória no período, iriam ministrar eletivas. Foi apresentada as sugestões de eletivas para 2018.1. Ao final ficou definido que o fechamento da oferta de eletivas irá ocorrer em outubro quando os professores que irão ministrar eletivas deverão entregar as ementas das respectivas disciplinas. E, nada mais a tratar, o Sr. Presidente declarou por encerrada a reunião da qual, eu, Jayse da Silva Gomes, para constar, lavrei a presente ata que assino. E por acharem conforme a ata, a mesma segue assinada por todos os presentes. Recife, 04 de setem bro de 2017. Coordenação do Curso de Cinema e Audiovisual I DCOM I CAC I UFPE Av. da Arquitetura, S/N I Cidade Universitária 1 Recife • PE 1 CEP 50740·550 I Tel. (81) 2126·8305 1 cinemaufpe®gmail.com ltllllt'J 0 EPARTMIEHTO UNIVERSIDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL FEDERAL DE PERH.AMBUCO CURSO DE Cui EMA E AuDIOVISUAL Ata da reunião do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Cinema e Audiovisual - Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco, realizada no dia 23 de fevereiro de 2018. Às treze horas do dia vinte e três de fevereiro do ano de dois mil e dezoito, na sala 42 do Departamento de Comunicação Social no Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, teve início a reunião do Colegiado do Curso de Graduação em Cinema e Audiovisual, presidida por Fernando Weller contando com a presença de: Laécio Ricardo de Aquino Rodrigues, Camilo Lourenço Soares, Mannuela Ramos da Costa, Ângela Freire Prysthon, André Antônio Barbosa, João Marcelo Ponte Ferraz, Cid Vasconcelos de Carvalho, Cristina Teixeira Vieira de Melo, Nina Velasco e Cruz, Fernanda Capibaribe Leite, Rodrigo Octavio D'Azevedo Carreiro e Leônidas Pessôa dos Santos Júnior. A presente reunião contou com a seguinte pauta: 1} Revisão dos procedimentos de entrega do TCC 1 e 2; 2) Avaliação da implantação do novo perfil e propostas para 2018.1; 3) Outros assuntos. Constando o quórum, o Prof Fernando Weller, Coordenador do Curso de Cinema e Audiovisual, iniciou a reunião com o seguinte item: 1) Revisão do Procedimento de Entrega do TCC 1 e TCC 2: O Prof. Fernando Weller deu segmento a informando aos demais que após consulta ao NDE, houve a elaboração de uma nova proposta de recebimentos dos TCCs. Passará a ser obrigatório a entrega de uma carta de recebimento dos trabalhos por parte dos avaliadores, além do mais todo arquivo deverá ser depositado no computador da secretaria. Após debate a nova proposta de recebimento foi aprovada por unanimidade. 2) Avaliação da Implantação do Perfil e Propostas para 2018.1: Com a palavra o Prof. Fernando pediu que todos os presentes avaliassem a dinâmica de aula com o perfil novo do curso, todos os professores expressaram estarem positivamente impactados embora houve consenso que a disciplina de Cinema Latino-Americano deveria estar entre as obrigatórias. Para o período corrente onde as aulas aconteceram no NIATE, os professores deverão avaliar o funcionamento das aulas e na próxima reunião sugerirem ajustes na grade ou na dinâmica de aula. E, nada mais a tratar, foi encerrada a reunião da qual, eu, Jayse da Silva Gomes, para constar, lavrei a presente ata que assino. E por acharem conforme a ata, a mesma segue assinada por todos os presentes. Recife, 23 de fevereiro de 2018. Coordenação do Curso de Cinema e Audiovisual I DCOM I CAC I UFPE Av. da Arquitetura, S/N I Cidade Universitária 1 Recife • PE 1 CEP 50740-550 ITel. (81) 2126·8305 1 cinemaufpe@gmail.com ..... I•M•VJ DEP .t.RTIlM[HTO UNIVERSIDADE OE COMUtUCJ.ç.lO SOCIAL FEDERAL DE PERNAMBUCO (URSO DE ( IH(IM E AUDIOVISUAL Ata da reunião do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Cinema e Audiovisual - Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco, realizada no dia 18 de maio de 2018. Às treze horas do dia dezoito de maio do ano de dois mil e dezoito, na sala 42 do Departamento de Comunicação Social no Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, teve início a reunião do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Cinem a e Audiovisuat presidida por Fernando Weller contando com a presença de: Laécio Ricardo de Aquino Rodrigues, Camilo Lourenço Soares, Mannuela Ramos da Costa, Ângela Freire Prysthon, André Antônio Barbosa, João Marcelo Ponte Ferraz, Cid Vasconcelos de Carvalho, Cristina Teixeira Viei ra de M elo, Maria Alice Lucena de Gouveia, Nina Velasco e Cruz, Fernanda Capibaribe Leite, Rodrigo Octavio D' Azevedo Carrei ro e Leônidas Pessôa dos Santos Júnior. A presente reunião contou com a seguinte pauta: 1 - Alterações no novo PCC: mudança de "eixo" para "ênfase"; incluir eletivas do perfil antigo no novo; alteração dos códigos de sociologia e libras; alteração da redação do texto sobre atividades complementares; 2 - Entregas do TCCs - prazos e procedimentos; 3 - Discussão sobre a grade 2018.2; 4 - Outros Informes Constando o quórum, o Prof Fernando Weller, Coordenador do Curso de Cinema e Audiovisuat iniciou a reunião com o seguinte item: 1) Alterações no novo PCC: mudança de "eixo" para "ênfase"; Incluir eletivas do perfil antigo no novo; alteração dos códigos de sociologia e libras; alteração da redação do texto sobre atividades complementares: O Prof. Fernando Weller informou aos presentes que a implantação do novo PPC de Cinema no SIGA aconteceu gerando alguns problemas, para solucionar tais problemas a PROACAD fez algumas sugestões. O Prof. Fernando Weller listou as sugestões e pôs em votação a aprovação das sugestões que resu ltarão na mudança da forma de implantação do PPC no SIGA. 1.1 Mudança de " EIXO" para "ÊNFASE". A alteração foi posta em votação e aprovad a por unanimidade. 1.2. Incluir Eletivas do Perfil Antigo no Perfi l Novo. A alteração foi posta em votação e aprovada por unanimidade. 1.3 Alteração do Código de Fundamentos da Sociologia e Introdução a Libras. A alteração foi aprovada por unanimidade. 1.4 Alteração da Redação do Texto Sobre Atividades Comp lementares. A alteração foi aprovada por unanimid ade. 2) Entregas do TCCs - prazos e procedimentos: O Prof. Fernando Weller deu segmento a reunião lembrou aos presentes os prazos e procedimentos de entrega do TCC 1 e 2. O Prof. Fernando Weller Coordenação do Curso de Cinema e Audiovisual I OCOM I CAC I UFPE Av. da Arquitetura, S/N 1 Cidade Universitária 1 Recife - PE 1 CEP 50740·550 I Tel. (81 ) 2126-8305 I cinemaufpe@gmait.com ~f~ m .P"''''ª*'PS I•M•J!J ''' UNIVERSIDADE 0tPAIIT4" .EHTO OE (OMUtiiCAÇ).O SocLA L FEDERAL DE PERNAMBUCO CURSO OE CntEMA ( AUDIOVISUAL ressaltou a importância das alterações no procedimento de entrega dos TCCs para evitar os problemas que vinham ocorrendo. 3} Discussão sobre a grade 2018.2 . O Professor Paulo Cunha informou ao colegiado a sua decisão de pedir aposentadoria da UFPE a partir do segundo semestre e recebeu os cumprimentos dos colegas. Em seguida, o Prof. Fernando apresentou a proposta de oferta de disciplinas obrigatórias para 2018.2. Houve debate sobre alguns pontos da distribuição de disciplinas e logo após todos aprovaram a oferta de disciplinas obrigatórias com algumas alterações. Ficou definido que haveria uma mudança no horário das disciplinas da Profa. Mannuela Costa. Ficou definido que o Prof. Thiago Soares ministraria Fundamentos de Sociologia. Ficou definido que o Prof. Paulo Cunha e a Profa. Mannuela Costa dividiram uma eletiva proposta pela mesma. Ficou definido que o Prof. Fernando Weller ministraria Anteprojeto de Conclusão. Ficou definida a divisão da turma de Roteiro Cinematográfico no mesmo dia, onde a turma CO terá aula com o Prof. Fernando Weller e a turma C1 terá aula com a Profa. Cristina Teixeira. O Prof. Fernando apresentou as sugestões de eletivas para 2018.2. Ao final foi aprovada por unanimidade a oferta para 2018.2; 4) Outros Assuntos 1 -Codificação de Disciplinas: Com a palavra Prof. Fernando Weller, com base nas solicitações de eletivas recebidas, pôs em votação a aprovação das ementas das eletivas: Tópicos Especiais em Economia da Cultura, Estudos de Montagem e Tópicos Avançados em Cinema Mundial. Após debate as ementas foram aprovadas por unanimidade. E, nada mais a tratar, foi encerrada a reunião da qual, eu, Jayse da Silva Gomes, para constar, lavrei a presente ata que assino. E por acharem conforme a ata, a mesma segue assinada por todos os presentes. Recife, 18 de maio de 2018. Coordenação do Curso de Cinema e Audiovi sual I DCOM I CAC I UFPE Av. da Arquitetura, S/N 1 Cidade Universitária I Recife • PE 1 CEP 50740·550 ITel. (81) 2126·8305 I cinemaufpe@gmaH.com 66 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL BACHARELADO EM CINEMA E AUDIOVISUAL REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES De acordo com a Resolução No 12/2013, elaborada pelo Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) da UFPE, as atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, estimulando a prática de estudos independentes, transversais e interdisciplinares, e assim complementando a formação social e profissional do discente. E o que deve caracterizar este conjunto de atividades é sua flexibilidade de carga horária semanal, mensal e/ou semestral, de modo a evitar convergências com o período/turno de frequência do aluno na graduação. As regras aqui estabelecidas, reiteramos, dialogam com os pressupostos definidos nesta resolução e resultam também de deliberação do Colegiado de Cinema e Audiovisual. Ratificamos a necessidade de que sejam cumpridas com rigor. 1) Para efeito de integralização, o Colegiado do curso estabeleceu que até 360h/aula da carga horária do novo perfil poderão ser creditadas como atividades complementares, fração que, a critério do aluno, também pode ser paga como componentes eletivos (eletivas do perfil do curso, eletivas ofertadas em outras graduações da UFPE ou em outras instituições de ensino superior). Todavia, tendo em vista sua validação no histórico, todas as atividades complementares deverão ser comprovadas e/ou certificadas com a respectiva carga horária, instituição e/ou agente responsável, relatório e/ou avaliação (quando for o caso), e o referido comprovante deverá ser encaminhado à coordenação do curso para avaliação e possível aproveitamento. Cumpre ressaltar que, para fins de validação/aproveitamento, a atividade complementar apresentada pelo estudante precisa ter carga horária mínima de 5h; por outro lado, conforme deliberado pelo Colegiado, qualquer atividade comprovada, não obstante sua carga horária total, só poderá ter uma validação máxima de 60h/evento ou certificado, salvo os estágios com duração superior a seis meses, cuja proporção de validação é de 60h/semestre de engajamento comprovado. 2) Em conformidade com a Resolução No 12/2013, serão creditadas no histórico do estudante como atividades complementares, e mediante os procedimentos acima definidos pelo Colegiado, as atividades de pesquisa, extensão, monitoria e estágios não obrigatórios. Também podem ser validadas as seguintes práticas (devidamente certificadas): participação em comissão coordenadora ou organizadora de eventos acadêmicos ou científicos, promovidos por IES ou Entidades científicas ou profissionais; participação como ouvinte em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados; apresentação de trabalhos em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados; atividades de representação discente junto aos órgãos da UFPE e outros, de interesse público, mediante comprovação de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de participação efetiva durante a vigência da indicação/mandato. Sobre este último ponto, informamos que as atividades de representação discente deverão ser comprovadas mediante cópia das atas das reuniões ou via certidões/declarações expedidas pelo órgão responsável. Em complemento ao parágrafo anterior, destacamos que, de acordo com a Resolução No 12/2013 do CCEPE, as atividades acadêmicas que poderão ser computadas e convertidas em carga- horária se referem à participação dos estudantes (bolsistas e voluntários) nos seguintes programas: Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Programa de Educação Tutorial (PET), Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PIBEX), Ensino a Distância (EaD), Bolsa de Incentivo Acadêmico (BIA), Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), Programa Integrado de Pesquisa, Ensino e Extensão (PIPEX), Empresas Júnior, entre outros Programas de desenvolvimento profissional com atividade na área de formação do estudante, bem como demais bolsas acadêmicas desenvolvidas no âmbito da UFPE ou Agências de Fomento. 3) Quanto aos estágios que poderão ser validados, eles deverão ser realizados na área de formação do estudante e apenas serão contabilizados como atividades complementares quando atenderem aos requisitos previamente definidos pelo Colegiado do curso. Outras atividades, reconhecido o seu caráter acadêmico, extensionista, científico, artístico, cultural e técnico, poderão ser consideradas como complementares, mediante a aprovação pelo Colegiado. 4) Lembramos que as diretrizes fixadas pela Resolução No 12/2013 visam orientar os colegiados e coordenações de curso a melhor encaminhar os processos de creditação das atividades complementares no currículo dos alunos. Todavia, segundo a citada resolução, compete a cada colegiado regulamentar os percentuais máximos de cada atividade complementar. Por conseguinte, esclarecemos que os casos omissos, não contemplados nestas regras, serão avaliados individualmente pelo Colegiado de Cinema e Audiovisual. Aprovada a solicitação do aluno, a carga horária comprovada será contabilizada no SIG@ como “carga horária livre”. Para fins de integralização do curso, lembramos que o estudante só poderá solicitar a creditação no histórico de cada atividade realizada uma única vez, salvo os estágios com duração superior a seis meses, cabendo ao discente, nos casos em que a atividade puder ser creditada de diferentes maneiras, escolher a modalidade a ser validada. Nos casos de monitoria, iniciação científica e outros programas acadêmicos (extensão e pesquisa, por exemplo), a carga horária a ser creditada será aquela informada pelo docente ou núcleo responsável; nos demais casos, será aquela que consta na certificação/declaração, respeitando sempre os valores estabelecidos no “item 1” destas regras. Recife, 03 de junho de 2016. 68 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL BACHARELADO EM CINEMA E AUDIOVISUAL Regulamento para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Bacharelado em Cinema e Audiovisual CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES O presente regulamento disciplina o processo de elaboração, apresentação e julgamento dos trabalhos obrigatórios de conclusão do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, incluindo a escolha do tema, o formato de elaboração e a consequente orientação docente. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em uma pesquisa ou realização prática, individual ou coletiva, fundamental e/ou aplicada, sendo orientado por docente ou docentes do Departamento de Comunicação Social, e apresentado sob uma das formas definidas neste Regulamento, abrangendo temáticas que deverão estar em consonância com os componentes curriculares do Curso. O TCC será realizado em único semestre letivo, o oitavo pela configuração do novo perfil curricular da graduação, e é a única disciplina que exige pré-requisito para sua matrícula. Em outros termos, o aluno só poderá se matricular no TCC após ter completado a creditação mínima de 2.000 horas cursadas (em disciplinas obrigatórias e componentes eletivos – do perfil, livres e atividades complementares), além de haver sido aprovado na disciplina obrigatória Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de Conclusão. O TCC possui carga horária de 270 horas-aula e contabiliza 13 créditos no histórico escolar. CAPITULO II DAS COMPETÊNCIAS Seção I - do coordenador de TCC O coordenador de TCC, docente designado pela coordenação do curso, tem como atribuições: I - receber a listagem de matrícula dos alunos na disciplina; II - manter atualizado o quadro de professores e suas respectivas áreas de atuação, segundo os componentes curriculares ministrados no Curso e/ou os grupos de pesquisa; III - informar os professores e os alunos sobre o cronograma de desenvolvimento da disciplina (prazos para entrega ou depósito dos trabalhos e para defesas); IV - solicitar dos orientadores, quando necessário, informações sobre os TCCs em desenvolvimento; V – exigir dos alunos responsáveis por cada projeto de TCC inscrito uma carta assinada pelo docente que assumirá a orientação (tal documento deverá ser providenciado pelos estudantes ao término da disciplina de Metodologia de pesquisa e anteprojeto de conclusão); VI – quando julgar pertinente, poderá convocar e dirigir reuniões com os orientadores e/ou com os alunos, com vistas à melhoria dos processos ligados à dinâmica do TCC; OBSERVAÇÃO: Lembramos que as formas de entrega dos trabalhos, as exigências solicitadas e os procedimentos de defesa são de responsabilidade de cada aluno e/ou equipe e se encontram especificadas nas regras do TCC. Todo o material a ser encaminhado para defesa deverá ser depositado pelos autores dos projetos diretamente na secretaria do curso, nas datas definidas pelo coordenador do TCC e/ou pelo coordenador de curso. Os alunos e/ou equipes são responsáveis por indicar a composição das bancas, dentro das normas estabelecidas neste regulamento, à secretaria, no ato de entrega/depósito das versões que serão avaliadas. Seção II - do orientador de TCC A Orientação do TCC será realizada por um ou mais docentes integrantes do quadro efetivo do Departamento de Comunicação Social, que deve possuir os seguintes requisitos: I - ter a titulação mínima de Mestre, mesmo que esteja em estágio probatório; II - ter ministrado componente curricular e/ou possuir experiência técnico-científica comprovada no tema/assunto escolhido pelo aluno. Compete ao orientador de TCC: I - aceitar até 3 (três) projetos por semestre para orientação; II - estabelecer cronograma de atendimento aos orientandos; III - ter ciência e aprovar o anteprojeto de TCC do orientando; IV - orientar o aluno no aprimoramento do objeto de estudo a ser pesquisado, do referencial teórico, bem como ampliar o conhecimento sobre as fontes de consulta e a bibliografia; V - determinar a aplicação das normas da ABNT para a formatação do TCC, nas modalidades cabíveis; VI - aprovar ou não o trabalho final que será submetido a avaliação pública; OBSERVAÇÕES: - O professor poderá se recusar a assumir orientações, por um semestre (e por razões pessoais ou profissionais), desde que apresente justificativa formal antecipada à coordenação de curso. - Caso o orientador não aprove a versão final do TCC, o aluno e/ou equipe terá o prazo máximo de até 10 (dez) dias para realizar modificações e submetê-las à nova avaliação do orientador. Porém, esta regra perde a validade se o(s) autor(es) do projeto entregar o trabalho sem tempo hábil para reformulá- lo. Seção III - dos orientandos de TCC O Orientando de TCC é discente vinculado ao Bacharelado em Cinema e Audiovisual, e deverá ter cumprido pelo menos 2.000 horas cursadas (em disciplinas obrigatórias e componentes eletivos – do perfil, livres e atividades complementares), além de haver sido aprovado na disciplina obrigatória Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de Conclusão. Compete ao orientando: I - comparecer às reuniões convocadas pela coordenação e/ou pelo orientador; II - manter contatos com o orientador, para discussão do trabalho em andamento; III - cumprir o cronograma e o calendário do TCC divulgado pela coordenação; IV - comparecer em dia, hora e local determinados pela coordenação para apresentação da versão final de seu TCC, perante banca examinadora. REGRAS GERAIS O projeto de conclusão do curso de Cinema e Audiovisual comporta as seguintes modalidades de trabalho e regras: 1. Pesquisa: 1.1 – Monografia: concepção e redação de monografia (mínimo de 80 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5) sobre um aspecto teórico, histórico e/ou estético relativo ao cinema. Nessa modalidade, o projeto só poderá envolver um aluno concludente. Entende-se por monografia o trabalho científico que versa sobre tema e/ou objeto da área de graduação do aluno, amparado em referencial bibliográfico e/ou em fontes empíricas, e de escrita mais formal e impessoal do que o ensaio. Sua contribuição pode resultar em conteúdo original, embora o ineditismo não constitua condição obrigatória. Ou seja, a monografia pode igualmente consistir num estudo recapitulativo. 1.2 – Ensaio: concepção e redação de um ensaio (mínimo de 80 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5) sobre um aspecto teórico, histórico e/ou estético relativo ao cinema. Nessa modalidade, o projeto só poderá envolver um aluno concludente. Entende-se por ensaio o trabalho científico que versa sobre tema e/ou objeto da área de graduação do aluno, amparado em pesquisa bibliográfica e/ou em fontes empíricas. Todavia, seu diálogo com tais referenciais é menos formal e menos explícito do que aquele vislumbrado na prática monográfica. Por conseguinte, o ensaio apresenta uma escritura marcada pelo viés subjetivo (a expressão autoral é mais enfática), o que solicita do aluno maior desenvoltura analítica e argumentativa. Sua contribuição pode resultar em conteúdo original, embora o ineditismo não constitua condição obrigatória. 2. Realização: 2.1 - Longa-metragem: concepção e realização de longa- metragem (duração superior a 70 minutos), ficção ou documentário, produzido em qualquer suporte de captura de imagem e apresentado em sua versão integral no formato HD (com resolução mínima de 1920 x 1080 linhas), com cópias padrões em DVD para cada membro da banca avaliadora. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até sete estudantes, devidamente distribuídos no comando de uma das seguintes tarefas claramente distintas da realização: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que os cargos de chefia/coordenação correspondentes às funções anteriormente descritas sejam prioritariamente assumidos apenas pelos alunos de Cinema (concluintes ou não), salvo as exceções autorizadas pelo Colegiado do curso após apresentação de ampla justificativa. Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório sobre o desenvolvimento das atividades, contextualizando o processo de realização do projeto e destacando a contribuição de cada integrante em sua respectiva função. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. 2.2 - Média-metragem: concepção e realização de média- metragem (duração superior a 15 minutos e limitada a 70 minutos), ficção ou documentário, produzido em qualquer suporte de captura de imagem e apresentado em sua versão integral no formato HD (com resolução mínima de 1920 x 1080 linhas), com cópias padrões em DVD para cada membro da banca avaliadora. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até seis alunos, devidamente distribuídos no comando de uma das seguintes tarefas da realização: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que os cargos de chefia/coordenação correspondentes às funções anteriormente descritas sejam prioritariamente assumidos apenas pelos alunos de Cinema (concluintes ou não), salvo as exceções autorizadas pelo Colegiado do curso após apresentação de ampla justificativa. Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório sobre o desenvolvimento das atividades, contextualizando o processo de realização do projeto e destacando a contribuição de cada integrante em sua respectiva função. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. 2.3 - Curta-metragem: concepção e realização de curta- metragem (duração entre 10 e 15 minutos), ficção ou documentário, produzido em qualquer suporte de captura de imagem e apresentado em sua versão integral no formato HD (com resolução mínima de 1920 x 1080 linhas), com cópias padrões em DVD para cada membro da banca avaliadora. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até cinco alunos, devidamente distribuídos no comando de uma das seguintes tarefas da realização: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que os cargos de chefia/coordenação correspondentes às funções anteriormente descritas sejam prioritariamente assumidos apenas pelos alunos de Cinema (concluintes ou não), salvo as exceções autorizadas pelo Colegiado do curso após apresentação de ampla justificativa. Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório sobre o desenvolvimento das atividades, contextualizando o processo de realização do projeto e destacando a contribuição de cada integrante em sua respectiva função. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. 2.4 - Série de curtíssima duração: concepção e realização de uma série audiovisual de curtíssima duração (o número de episódios, bem como a duração dos filmes, serão estabelecidos pela equipe; todavia, a série deverá ter uma duração mínima de 10 minutos), nas categorias de interprograma, conteúdo para internet e celular, video- arte, video-dança ou vídeo-instalação. Nessa modalidade, o projeto só poderá envolver até três alunos. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que os cargos de chefia/coordenação sejam obrigatoriamente assumidos apenas pelos alunos de Cinema (ainda que isso possa implicar no acúmulo de funções). Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório sobre o desenvolvimento das atividades, contextualizando o processo de realização do projeto e a concepção estética do mesmo. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. 2.5 – Roteiro: concepção e realização de roteiro de longa- metragem. Projeto individual. Além do roteiro devidamente formatado, acompanhado de argumento e perfil dos personagens, o estudante deverá apresentar um relatório pormenorizando seu processo criativo e a concepção estética que o fundamenta. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 30 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. Observações: 1) Para a especificação dos formatos (duração, resolução...) e das respectivas funções relacionadas à prática audiovisual, conferir o anexo deste documento, onde constam as definições, em conformidade com as diretrizes do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura)*, vinculado à Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e cujas informações podem ser conferidas no endereço http://www.cultura.pe.gov.br/funcultura/. *Salvo exceções deliberadas pelo Colegiado. 2) Só poderá se matricular na disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso” (TCC) o aluno regularmente matriculado em Cinema e Audiovisual, que tiver cumprido um mínimo de 2.000 horas cursadas (disciplinas obrigatórias e componentes eletivos – do perfil, livres e atividades complementares), além de haver sido aprovado na disciplina obrigatória Metodologias de Pesquisa e Anteprojeto de Conclusão. 3) O aluno não concluinte que participar das atividades do TCC como colaborador regular será beneficiado com a carga horária de até 60h, creditada como atividade complementar. Todavia, tal participação e nota não serão contabilizadas como projeto de conclusão deste aluno. 4) As equipes que escolherem os formatos longa, média e curta- metragem deverão apresentar, além do relatório já solicitado, o caderno de produção do projeto, com as anotações referentes a todas as etapas de sua realização. O material permitirá aos avaliadores estabelecer comparações entre o planejamento e a execução/resultado final. 5) Em qualquer um dos formatos anteriormente indicados (curta, média e longa- metragem; ou série de curta duração), as equipes deverão desenvolver e apresentar, por ocasião da defesa, o material promocional de suas produções (exigência mínima: capa de DVD + cartaz + press release e fotos de divulgação), tendo em vista sua posterior apresentação em festivais, mostras, competições e afins. 6) No caso dos trabalhos descritos no item “realização” que envolvem mais de um aluno, sugerimos que cada estudante seja avaliado da seguinte forma: sua nota final resultará da média entre a nota atribuída ao produto audiovisual apresentado pelo grupo e a nota obtida por ele na avaliação da função específica pela qual foi responsável no projeto. Todavia, a banca tem autonomia para deliberar sobre a nota. 7) Após a defesa do TCC, cada equipe deverá entregar uma cópia finalizada, em alta qualidade/resolução, do trabalho (se possível, incorporando as sugestões da banca), para integrar o acervo da midiateca do Depto de Comunicação da UFPE. 3. Intervenção/Difusão: os projetos vinculados a este item devem estar associados a um estudo de viabilidade – em outros termos, o aluno/equipe tem que demonstrar que a idéia é economicamente exeqüível e que possui relevância cultural. Em caso de trabalho feito em equipe, a nota dos integrantes será resultado da avaliação final do projeto como um todo (portanto, sem atribuições individuais). 3.1 – Preservação: concepção e realização de um projeto de preservação física de acervo audiovisual, do tipo cinemateca, filmoteca ou museu audiovisual, de evidente impacto sócio- cultural. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até três alunos e sua defesa pressupõe a apresentação de um relatório pormenorizado, especificando suas etapas de desenvolvimento. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. 3.2 – Exibição: concepção e realização de um projeto de exibição audiovisual, do tipo cineclube, mostra ou festival, de evidente impacto sócio-cultural. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até três alunos e sua defesa pressupõe a apresentação de um relatório pormenorizado, especificando suas etapas de desenvolvimento. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. 3.3 – Formação: concepção e realização de projeto de formação de plateia, pedagógico ou de capacitação técnica, de evidente impacto sócio-cultural. Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até três alunos e sua defesa pressupõe a apresentação de um relatório pormenorizado, especificando suas etapas de desenvolvimento. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. 3.4 – Criação e alimentação de site (home page) voltado à discussão sobre o audiovisual, com conteúdos renovados periodicamente (semanalmente) e mínimo de um semestre de permanência on line. O site poderá conter críticas, fóruns e listas de discussão, entrevistas, ensaios e conteúdo para donwload, dentre outras contribuições. O projeto pressupõe a apresentação de relatório que destaque a relevância da iniciativa, o possível público-alvo, sua originalidade e cronograma de atualização. Até três alunos poderão participar de cada projeto nesta modalidade. O texto do relatório deverá obedecer às seguintes regras: mínimo de 50 mil caracteres, sem contar espaços; fonte times new roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. Observação: - Na hipótese de não haver aluno concluinte para completar os grupos dos projetos vinculados a este item (intervenção/difusão), admite-se a incorporação de alunos de Cinema de outros períodos para ingressar nas equipes, respeitados os parâmetros de cada categoria. O aluno não concluinte que ingressar como colaborador regular será beneficiado com a carga horária de até 60h, creditada como atividade complementar. Todavia, tal participação e nota não serão contabilizadas como o projeto de conclusão deste aluno. 4 – Considerações finais: As propostas e projetos não contemplados nas normas aqui estabelecidas serão avaliados individualmente pelo Colegiado do curso, ou por uma comissão de professores nomeada para esta finalidade. Além disso, tendo em vista a dinâmica do campo audiovisual, o presente documento e suas diretrizes estarão sujeitos a alterações/atualizações futuras. Os trabalhos, mesmo os de execução coletiva, deverão contar com a orientação formal de um professor vinculado ao Departamento de Comunicação Social da UFPE (DCom), ainda que outros professores possam auxiliar como co-orientadores. A escolha do orientador pelos alunos deverá levar em conta a afinidade com o docente, mas também a adequação do mesmo ao tipo de projeto escolhido pelos estudantes. De modo a equilibrar o número de orientandos por professor, o Colegiado de Cinema e Audiovisual adotou as seguintes medidas: - Cada docente poderá assumir a orientação de até 3 projetos (máximo) por semestre. - De acordo com sua complexidade, os projetos do item 2 (dois) poderão ter até 3 orientadores (formatos longa e média- metragem) e até 2 orientadores (formato curta-metragem). Caberá às respectivas equipes deliberar sobre a viabilidade ou não deste tipo de acompanhamento. - No decorrer da disciplina de TCC, orientandos e orientadores deverão participar, no mínimo, de quatro (4) encontros semestrais para discutir o projeto em desenvolvimento (média de uma orientação/mês). O conteúdo discutido nos encontros deve constar no relatório entregue ao final de cada TCC. AVALIAÇÃO: Qualquer que seja a modalidade escolhida pelo aluno, seu TCC será avaliado da seguinte forma: - O trabalho será avaliado publicamente por uma banca de no mínimo três integrantes, formada por profissionais com experiência acadêmica e/ou profissional no campo de investigação abordado, sendo dois destes avaliadores docentes vinculados ao Departamento de Comunicação Social da UFPE e o terceiro um convidado externo (salvo exceções justificadas pelo orientador). Reiteramos que a indicação da composição da banca é tarefa do aluno/equipe que será avaliado, mediante consulta prévia aos possíveis convidados. Para viabilizar o trabalho dos avaliadores, os projetos deverão ser entregues na secretaria da coordenação do curso, em data previamente comunicada, em versão física (impressa), em cópias suficientes para o total de membros da banca. No caso de realizações ou projetos de intervenção/difusão, a documentação inclui cópia do anteprojeto e relatório final das atividades, acompanhado do produto final. Para os trabalhos que envolvem pesquisa, deverão ser entregues cópia do anteprojeto, acompanhada da versão final da monografia/ensaio. A apresentação do TCC deverá ter, em média, 20 minutos de duração para a exposição do aluno/equipe (tempo comunicado previamente); cada avaliador, por sua vez, terá cerca de 15 minutos para suas apreciações. A eventual projeção do trabalho pelo aluno/equipe, no caso de realizações fílmicas, deverá ser acordada com o orientador, em sintonia com a disponibilidade da banca e com a extensão da obra. Após as arguições, o orientador solicitará aos presentes que se retirem da sala, permanecendo no recinto somente os membros da banca, que atribuirão as notas do aluno/equipe. Após a definição da média, o resultado será comunicado publicamente. - Mudança de projeto e/ou de equipe, e de orientação: O aluno matriculado em TCC, em projeto individual ou coletivo, poderá mudar de projeto e/ou de equipe em até 15 dias após o início do semestre letivo, desde que haja o consentimento do orientador e uma comunicação formal seja entregue à coordenação para apreciação do Colegiado. O mesmo procedimento e prazo são válidos para possíveis mudanças de orientadores. Importante: Em todas as modalidades aqui definidas, os alunos poderão captar e/ou mobilizar recursos da UFPE ou externos, através de acordos, parcerias e editais. Esta é uma versão preliminar das normas do TCC do curso de Cinema da UFPE, passível de alterações de acordo com as decisões do Colegiado. Anexo: Resoluções e parâmetros para a criação no campo audiovisual, conforme o regulamento do último edital para o setor publicado pelo Funcultura* (Edital audiovisual 2015/2016). *Salvo exceções definidas pelo Colegiado Das funções relacionadas à prática audiovisual: I – diretor e/ou roteirista: é aquele que responde pela criação e qualidade artística do projeto, que roteiriza ou dirige, artística e tecnicamente, a equipe de produção e o elenco, por meio da análise e interpretação do roteiro do filme, adequando-o à sua realização II - diretor de programação ou coordenador técnico (apenas para os casos de Projetos de Difusão, Pesquisa e Formação): é o profissional que responde tanto pela qualidade técnica quanto artística do projeto e igualmente por sua realização, articulando os diversos colaboradores envolvidos III - Produtor: é aquele que assume a responsabilidade técnica e administrativa pelo desenvolvimento do projeto (incluindo os aspectos financeiros), além de supervisionar todas as etapas vinculadas à realização do filme, incluindo a fase de pré- produção, de captação de imagens e sons, e culminando na pós- produção. IV - Entende-se por finalização todos os processos relativos à realização do filme após a captação de imagem e som, até a impressão de cópias para exibição V - Entende-se por distribuição a fase de lançamento comercial em salas de cinema de filmes de longa-metragem pernambucanos, de produção independente, e que se destinem originalmente a salas de cinema, podendo incluir a feitura de cópias (inclusive em DVD), concepção e preparação dos diferentes materiais e peças de divulgação do filme (cartazes, traillers, press-books impressos ou digitais etc) VI – Direção de Fotografia: O diretor de fotografia é o primeiro responsável pela imagem do filme, tanto sobre as considerações estéticas (que divide com o departamento de arte e com o próprio diretor), como cor, textura, contraste e enquadramento, como também em relação às escolhas técnicas referentes a câmera, suporte sensível, acessórios, maquinaria e luz, para obter o visual esperado. Cabe a ele/ela executar a captação da imagem, assegurando sua qualidade. Assim, deve seguir o processo da criação estética do projeto audiovisual desde sua concepção até a cópia final de projeção. VII – Direção de Arte: O diretor de arte é o profissional responsável pela concepção visual do projeto, bem como pela composição/distribuição dos elementos no quadro. Cabe a ele, portanto, orientar o trabalho de cenógrafos, figurinistas e maquiadores, dentre outros profissionais. VIII – Captação/Desenho de som: técnico de som direto é o profissional responsável pela qualidade de todos os sons captados em locação durante a fase de realização de uma obra audiovisual. Já o desenhista de som é o profissional responsável pela concepção criativa, pela supervisão da captação dos sons (em locação e estúdio), pela mixagem e pelo tratamento dos sons que integram a banda sonora de uma obra audiovisual, em todos os estágios de produção. Dos formatos de realização e suas especificações: a) Longa-metragem Entende-se por longa-metragem: obra cinematográfica, no gênero ficção, animação ou documentário, com duração entre 70 e 120 minutos, cuja matriz original de captação é uma película, com emulsão fotossensível de 16 (dezesseis) ou 35 (trinta e cinco) mm, ou matriz de captação digital em HD (com resolução mínima de 1920x1080 linhas), ou formato tecnologicamente superior, e finalizada em película de 35 mm ou em Digital (com mínimo de 1920x1080 linhas) a se destinar, prioritariamente, à exibição em salas de cinema. Entende-se por captação Digital em HD, HDCine, os produtos que foram gravados com no mínimo 1920x1080 linhas de definição, e por matrix Digital em HD, Digital intermediate (tipicamente abreviada por DI), os produtos que foram finalizados com no mínimo 1920x1080 linhas de definição. b) Média-metragem Entende-se por média-metragem: obra cinematográfica, no gênero ficção, animação ou documentário, com duração superior a 15 minutos e igual ou inferior a 70 minutos, cuja matriz original de captação é uma película, com emulsão fotossensível de 16 (dezesseis) ou 35 (trinta e cinco) mm, ou matriz de captação digital em HD (com resolução mínima de 1920x1080 linhas), ou formato tecnologicamente superior, e finalizada em película de 35 mm ou em Digital (com mínimo de 1920x1080 linhas) a se destinar, prioritariamente, à exibição em salas de cinema. Entende-se por captação Digital em HD, HDCine, os produtos que foram gravados com no minimo 1920x1080 linhas de definição, e por matrix Digital em HD, Digital intermediate (tipicamente abreviada por DI), os produtos que foram finalizados com no mínimo 1920x1080 linhas de definição. c) Curta-metragem Entende-se por curta-metragem: obras cinematográficas no gênero ficção, documentário, vídeoarte, videoclipe, vídeodança ou animação, com duração máxima entre 10 e 15 minutos, cuja matriz original de captação é uma película, com emulsão fotossensível de 16 (dezesseis) ou 35 (trinta e cinco) mm, ou matriz de captação em vídeo DV Cam, beta digital, HDV, HD TV ou formato tecnologicamente superior, finalizada em película de 35 (trinta e cinco) mm ou em digital. Entende-se por captação Digital em HD, HDCine, os produtos que foram gravados com no mínimo 1920x1080 linhas de definição, e por matrix Digital em HD, Digital intermediate (tipicamente abreviada por DI), os produtos que foram finalizados com no mínimo 1920x1080 linhas de definição. Outros formatos do TCC: Entende-se por série, minissérie e microssérie produções no gênero ficcional ou documental sobre determinado tema, com número de episódios previamente estipulado e caracterizadas por seguir um enredo bem demarcado, no caso das produções ficcionais. Entende-se por interprogramas as séries com número delimitado de episódios, sendo cada um deles de curtíssima duração, abordando temas específicos e destinados à exibição em canais de TV, na Internet e via celular. Intervenção, difusão e formação de platéia: Entende-se por projetos de difusão e formação: concepção e organização de festivais e mostras de cinema e/ou vídeo; realização de oficinas, de cursos e seminários ligados à área de pesquisa do graduando; desenvolvimento de propostas de preservação física de acervo audiovisual de evidente impacto sócio-cultural; concepção e execução de projetos de formação de platéia (cineclube) ou de capacitação técnica; criação e alimentação de site (home page) voltado à discussão sobre o audiovisual, com conteúdos renovados periodicamente. Ressalva importante: os projetos vinculados a este item devem estar associados a um estudo de viabilidade (o aluno deve demonstrar que sua proposta é economicamente exeqüível e que possui relevância cultural). Cineclubismo: entende-se por cineclube uma associação sem fins lucrativos que estimula os seus membros e público a ver, discutir e refletir sobre o cinema e suas especificidades estilísticas, estéticas e políticas. Sua programação pode ser integrada com outras modalidades artísticas, de modo a estimular um diálogo do campo audiovisual com outras artes (pensar, por exemplo, nas relações fecundas do cinema com a música, a dança, a literatura e o teatro). 78 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL BACHARELADO EM CINEMA E AUDIOVISUAL REGULAMENTO DO ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO – BACHARELADO EM CINEMA E AUDIOVISUAL Esclarecemos que o presente regulamento foi elaborado a partir de decisões deliberadas pelo Colegiado de Cinema e Audiovisual, tendo em vista os principais documentos que disciplinam o tema aqui contemplado: a Lei Federal de No 11.788, de 25 de setembro de 2008, que estabelece as diretrizes nacionais para os casos de estágio estudantil, e a resolução 20/2015, publicada pelo CCEPE e que define as normas para estágio nos cursos de graduação da UFPE. Assim, considerando que o estágio é uma etapa importante, que complementa a formação do aluno no processo de ensino- aprendizagem, propiciando integração ao mercado e experiência ao graduando, e que o estágio não obrigatório é aquele realizado como atividade opcional, com o objetivo de ampliar a vivência profissional do estudante, tornamos público este regulamento, no intuito de melhor orientar a comunidade acadêmica no que se refere à formalização dos vínculos de estágio. Esclarecemos, pois, que o discente do Bacharelado em Cinema e Audiovisual pode participar de estágio curricular não obrigatório em qualquer período, desde que esteja regularmente matriculado no curso. Porém, para ingressar na atividade, o estudante deverá providenciar o Termo de Compromisso de Estágio (TCE), facilmente disponível no site da Coordenação Geral de Estágios (Proacad/UFPE), e encaminhá-lo à Coordenação do Curso. No TCE, é necessário que estejam especificadas as atividades que serão desenvolvidas pelo estagiário e que estas tenham correlação com sua área de estudos. O documento também deve informar o horário do estágio, sendo que este não pode coincidir com o das aulas (o curso de Cinema e Audiovisual, lembramos, funciona majoritariamente no turno da tarde). Após ser assinado pelo coordenador, o aluno deve apresentar o TCE à empresa/instituição de estágio. Por fim, ao término do programa, o discente deve entregar um breve relatório de sua experiência, que será avaliado pela coordenação, pela coordenação de estágio e/ou pelo professor supervisor. Em sintonia com a resolução 20/2015, reiteramos que as atividades de extensão, monitoria e iniciação científica não são validadas como estágios. Por outro lado, conforme mencionado no “item 12.1” deste PPC, o estágio não obrigatório, devidamente comprovado/regulamentado, poderá ser creditado como atividade complementar no histórico escolar do aluno (60h/semestre de vínculo comprovado até o limite de carga horária estabelecido para esta categoria). Lembramos que os estudantes da UFPE poderão realizar estágios oferecidos por pessoas jurídicas de direito privado e pelos órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. E, na modalidade de estágio aqui contemplada, não obrigatório, a concessão de bolsa e de auxílio-transporte é compulsória, sendo o pagamento de tais benefícios de responsabilidade da entidade concedente do estágio. Por fim, duas notificações: o aluno que registrar alguma pendência ou displicência relacionada a estágios, na Coordenação do Curso, não terá autorização para a realização de novo estágio. O Colegiado do Curso tem autonomia para analisar e apresentar veredito sobre os casos não previstos neste Regulamento. Recife, 3 de junho de 2016. 80 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL BACHARELADO EM CINEMA E AUDIOVISUAL DETALHAMENTO DA INFRA-ESTRUTURA 1) Recursos humanos: a) Corpo docente Atualmente, o Bacharelado em Cinema e Audiovisual conta com a colaboração direta de 15 docentes vinculados ao Departamento de Comunicação Social da UFPE. São eles: Alice Gouveia, Angela Prysthon, Camilo Soares, Cid Vasconcelos, Cristina Teixeira, Fernanda Capibaribe, Fernando Weller, Filipe Barros Beltrão, Jeder Janotti Jr, Laécio Ricardo, Mannuela Costa, Marcos Buccini, Nina Velasco, Rodrigo Carreiro e Thiago Soares. Cabe ressaltar que, na sua totalidade, os professores possuem Doutorado e Mestrado, sendo dois deles inclusive bolsistas PQ nível 1 do CNPq (Angela e Jeder). b) Coordenação Para resolver assuntos acadêmicos diversos e pendências relacionadas aos corpos discente e docente, o curso conta com o auxílio de uma coordenação, formada por coordenador/a e vice, e cujo mandato tem duração de dois anos (podendo ser reeleita uma vez para igual período). A/O coordenador/a de Curso deve ser professor permanente E, do ponto de vista curricular, possuir pelo menos o título de Mestre. c) NDE O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso se encontra, atualmente, em sua terceira composição, oficializada através da Portaria Nº 1051, de 7 de março de 2016 (disponível nos anexos), e tem como integrantes as/os professoras/es: Fernanda Capibaribe Leite (coordenadora), Cid Vasconcelos (vice- coordenador), Angela Freire Prysthon, Laécio Ricardo e Rodrigo Octávio D'Azevedo Carreiro. Em cumprimento da resolução 01/13 do CCEPE, reiteramos que os professores Laécio Ricardo e Rodrigo Carreiro fizeram parte da composição anterior, o que, de acordo com o parágrafo único do artigo 5º deste documento, assegura “a preservação da memória e a continuidade do processo de consolidação do PPC”. d) Técnicos Administrativos O bacharelado de Cinema e Audiovisual conta com o suporte administrativo de um Secretário(a) exclusivo do Curso, lotado no Departamento de Comunicação. Atualmente esta função é desempenhada por Jayse da Silva Gomes. Contato: gomes.jayse@gmail.com e fones 2126- 8305/8793/8794. A tarefa administrativa também é partilhada com uma secretária do Departamento de Com. Social (DCOM): Lúcia Araújo (lucia.araujo@terra.com.br e 2126.8305) Técnicos vinculados ao Laboratório da Imagem e Som (LIS) e compartilhados com as demais graduações do Departamento de Comunicação Social: Marcela Telles Secretária Nilton Argenlim Técnico administrativo Alexandro Diniz Editor de imagem Carlos Alberto Farias Editor de imagem Paulo Sano Editor de imagem Hugo Luna Desenhista em artes gráficas Daniel Barlavento Técnico em eletrônica Nildo Ferreira Técnico em cinematografia Sebastião Possidônio Técnico em cinematografia Felipe Peixoto Técnico de som Tiago Cintra Sabino Técnico de som 2) Infraestrutura física e logística Estão aqui descritos os recursos disponíveis às necessidades do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, em termos de espaço, mobiliário e equipamentos. Esta infraestrutura é normalmente compartilhada com os demais cursos do Departamento (Cinema e Audiovisual, Jornalismo, Publicidade & Propaganda, Rádio TV e Internet). São eles: 6 1 Mini-auditório com capacidade para 50 alunos, equipado com computador, projetor fixo (entrada HDMI), equipamento de som estéreo e conexão wi-fi. O espaço pertence à pós-graduação, mas é utilizado com regularidade em atividades do curso. 7 Oito salas de aula com capacidade para 40 lugares, climatizadas, com cadeiras apropriadas para atividades teóricas, equipadas com datashows, televisores planos amplos e quadro branco e/ou de vidro. 8 Laboratório de Imagem e de Som (LIS) devidamente climatizado e equipado com os seguintes itens: - Midiateca com recursos multimídia, climatizada, com equipamento de imagem e som e um acervo com mais de 500 filmes em vários formatos; - 1 Estúdio de filmagem de 100m2. Climatizado, com parede Chroma Key e equipado com sistema de iluminação profissional. - 1 estúdio de gravação e edição de áudio com tratamento acústico. - 2 ilhas de Edição e computação Gráfica equipadas com Computadores MacBook Pro. - 1 oficina de manutenção. - 1 sala de aula com 10 ilhas de edição MacBook Pro, equipadas com softwares profissionais de edição e finalização de imagem (Final Cut Pro). - 3 câmeras de estúdio. - 3 câmeras para externas. - 3 monitores de vídeo. - 3 tripés. - 1 mesa de controle de iluminação. - 3 gravadores de som e imagem. - 8 gravadores de som digitais de quatro canais. - 1 gravador de DVD. - 2 ilhas digitais de edição de vídeo. - 1 sala de edição e pós-produção, equipada com ilhas digitais para aulas práticas e uso por estudantes - 1 mesa de som. - 1 ilha digital de edição de áudio. - 1 processador de áudio. - 1 amplificador de som. - 2 reprodutores de DVD. - 1 estação de trabalho computadorizada para fins administrativos. - Equipamentos diversos de iluminação. - Microfones direcionais, dinâmicos e/ou de lapela. - Equipamentos de apoio para cópia e transcrição. - Equipamentos de apoio à manutenção Obs: Câmeras, gravadores e microfones estão disponíveis para que os estudantes os utilizem fora da sala de aula, inclusive em finais de semana, em esquema de empréstimo gratuito, sob a supervisão dos professores. 9 Laboratório de Fotografia (LABFOTO), que corresponde a estúdio fotográfico, sala de tratamento e edição de fotografias digitais, camarim e sala de equipamentos para utilização em quatro eixos: TCCs, disciplinas de fotografia, demais disciplinas do DCOM e programas de pesquisa e extensão do DCOM. A sala de equipamentos possui câmeras, objetivas e acessórios diversos em fotografia de filme e digital, de grande, médio e pequeno formatos, além de equipamentos de filmagem e iluminação. Parte desse material encontra-se disponível para empréstimo aos estudantes, de acordo com os eixos aos quais o LABFOTO atende. Devidamente climatizado, o laboratório possui: - 24 câmeras digitais DSLR com objetivas, de modelos e formatis distintos, disponíveis para empréstimo; - 01 câmera profissional dgittal DSLR para estúdio; - 01 tripé manfroto para estúdio; - 05 tripés fotográficos de alumínio Velbon; - Equipamentos de iluminação em luz contínua para estúdio; - Mesa de edição digital de imagens, com computador, impressora e mesa digitalizadora; - Equipamento de fotografia de filme em grande formato com objetivas; - 01 ampliador fotográfico em preto-e-branco; - Objetivas fotográficas diversas, grande-angulares, normais, teleobjetivas e zoom. 10 10 Cinema UFPE, equipamento mais recente ligado ao curso de Cinema e Audiovisual, foi inaugurado no dia nove de outubro de 2019, com presença da comunidade acadêmica e outras autoridades. Situa-se no bloco B do Centro de Convenções, Campus da UFPE. A partir de novembro, inicia sua programação, aberta não apenas à comunidade acadêmica. A previsão é que também o cinema seja sede da Semana Anual de Cinema e Audiovisual, projeto de extensão a ser cadastrado com ACEX. A sala conta com 178 poltronas com acessibilidade, incluindo poltronas para cadeirantes e idosos/as e está preparada para exibir filmes em 2D e 3D. Estão previstas sessões acessíveis de filmes nacionais com libras, LSE e audiodescrição, em parceria com o projeto Alumiar, do Cinema da Fundação Joaquim. Também irá contar com as Sessões Cinemateca, de filmes antigos, em parceria com a Cinemateca Pernambucana O cinema está equipado com: - 01 projetor Christie 4K - 01 Servidor Alfred - Processador de som QSC - Caixas de som Dolby Digital - Laptop com processador Core 7 e placa de vídeo Nvdia. 11 Por fim, destacamos a existência da Biblioteca Joaquim Cardozo, localizada nas dependências do CAC, com extenso horário de funcionamento (das 8h às 21h) e dotada de amplo acervo – livros e periódicos, impressos, eletrônicos e multimídia – na área de artes (incluindo o campo cinematográfico) e de Comunicação, além de boa infraestrutura para estudos. Recife, 3 de outubro de 2019 83 ANEXO – PPC de Cinema e Audiovisual (processo de número 23076.031370/2016- 86) UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR – 2 FINALIDADE: PERMITIR A MATRÍCULA DE VETERANOS (PERFIL ANTIGO) EM DISCIPLINAS EQUIVALENTES DO NOVO PERFIL COMPONENTE CURRÍCULAR COMPONENTE EQUIVALENTE PERFIL NOVO (101.2) PERFIL ANTERIOR (101.1) CÓDIGO NOME CH CÓDIGO NOME CH CO881 Cinema Mundial 60 CO620 Cinema mundial 1 60 CO872 Cinema contemporâneo 60 CO621 Cinema mundial 2 60 CO864 Cinema brasileiro 60 CO623 Cinema brasileiro 60 CO860 Introd. à linguagem audiovisual 60 CO609 Cinema e narratividade 60 CO876 Teorias do cinema 60 CO618 Teoria do cinema 2 60 CO877 Crítica cinematográfica 60 CO626 Crítica de cinema 60 CO870 Direção de arte 60 CO611 Direção de arte e cenografia 60 CO861 Roteiro cinematográfico 60 CO613 Roteiro cinematográfico 1 60 CO873 Estética 60 CO610 Estética e cultura visual 60 CO929 Economia da cultura 60 CO605 Economia da cultura 1 60 CO874 Cinema documentário 60 CO616 Documentário contemporâneo 60 CO869 Direção 60 CO627 Direção 60 CO875 Montagem 60 CO619 Edição e montagem 1 60 CO866 Cinematografia 60 CO624 Iluminação e direção de 60 fotografia CO865 Produção em audiovisual 60 CO622 Pré‐produção e produção em 60 cinema CO879 Finalização em audiovisual 60 CO625 Pós‐produção e finalização 60 CO868 Som no audiovisual 60 CO607 Captação de som 60 CO883 Metodologias de pesquisa e 60 CO670 Anteprojeto de conclusão 60 anteprojeto de conclusão CO927 Cinema Latino‐americano 60 CO612 Cinema Latino‐americano 60 18 | Referências FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.MORÁN, José. Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção Mídias Contemporênas. Vol. 2. UEPG, 2015.RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante – cinco lições sobre a emancipação intelectual. 3ª edição. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: acessibilidade no lazer, trabalho e educação. Revista Nacional de Reabilitação (Reação), São Paulo, Ano XII, março/abril de 2009, p. 10-16.