Serviço Público Federal MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS PROCESSO 23076.098473/2022-60 Cadastrado em 19/09/2022 Processo disponível para recebimento com código de barras/QR Code Nome(s) do Interessado(s): E-mail: Identificador: carolina. CAROLINA DANTAS DE FIGUEIREDO 1923882 figueiredo@ufpe.br Tipo do Processo: PROJETO POLITICO-PEDAGOGICO Assunto do Processo: 122.1 - ESTRUTURA DO CURRICULO (GRADE OU MATRIZ CURRICULAR) DOS CURSOS DE GRADUACAO Assunto Detalhado: APROVAÇÃO DA ATUALIZAÇÃO DO PPC DE RTVI NO CONSELHO DEPARTAMENTAL E NA CÂMARA DE GRADUAÇÃO DO CAC Unidade de Origem: COORDENAÇÃO DA GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DE MÍDIAS - CAC (12.13.80) Criado Por: CAROLINA DANTAS DE FIGUEIREDO Ciência: --- MOVIMENTAÇÕES ASSOCIADAS Data Destino Data Destino DIVISAO DE CURRICULOS E PROGRAMAS - PROGRAD COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE 05/09/2023 09/11/2022 (11.13.24) GRADUACAO - PROGRAD (11.13.29) COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE COORDENAÇÃO DA GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DE MÍDIAS 01/09/2023 08/11/2022 GRADUACAO - PROGRAD (11.13.29) - CAC (12.13.80) DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO - COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE 31/08/2023 07/11/2022 PROGRAD (11.13.03) GRADUACAO - PROGRAD (11.13.29) 30/08/2023 COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA - PROGRAD (11.13.06) 24/10/2022 COORDENACAO ADMINISTRATIVA - CAC (12.13.01) 29/08/2023 PRO-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD (11.13) COORDENACAO DA GRADUACAO EM GESTAO DA 14/10/2022 INFORMACAO - CAC (12.13.76) DIVISAO DE CURRICULOS E PROGRAMAS - PROGRAD 27/03/2023 14/10/2022 COORDENACAO ADMINISTRATIVA - CAC (12.13.01) (11.13.24) COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE COORDENAÇÃO DA GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DE MÍDIAS 15/03/2023 11/10/2022 GRADUACAO - PROGRAD (11.13.29) - CAC (12.13.80) DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO - COORDENACAO DA GRADUACAO EM GESTAO DA 15/03/2023 27/09/2022 PROGRAD (11.13.03) INFORMACAO - CAC (12.13.76) 13/03/2023 COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA - PROGRAD (11.13.06) 19/09/2022 COORDENACAO ADMINISTRATIVA - CAC (12.13.01) COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE DIRETORIA DO CENTRO DE ARTES E COMUNICACAO - CAC 14/02/2023 19/09/2022 GRADUACAO - PROGRAD (11.13.29) (12.13) DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO - 13/02/2023 PROGRAD (11.13.03) 12/12/2022 COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA - PROGRAD (11.13.06) 06/12/2022 PRO-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD (11.13) SIPAC | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2005-2023 - UFRN - sipac03.ufpe.br.sipac03 Para visualizar este processo, entre no Portal Público em http://sipac.ufpe.br/public e acesse a Consulta de Processos. Visualizar no Portal Público MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENAÇÃO DA GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DE MÍDIAS - CAC OFICIO Nº 13471/2022 - CGREM (12.13.80) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 19 de setembro de 2022. Caros/ Caras, Conforme orientação da Coordenação Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação solicita-se nova aprovação do Projeto Pedagógico do Curso de Rádio, TV e Internet, doravante denominado Estudos de Mídia, pela Câmara de Graduação do CAC e Conselho Departamental do CAC, em função das seguintes mudanças: 1. Atualização das horas de atividades complementares; 2. Atualização da regulamentação de estágio Lembrando que uma versão anterior do PPC sem as alterações acima realizadas já havia sido aprovada pela Câmara de Graduação do CAC em 27 de maio de 2021. Segue em anexo o PPC atualizado e a ata previa da Câmara de Graduação, Att. (Assinado digitalmente em 19/09/2022 13:52) CAROLINA DANTAS DE FIGUEIREDO PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR DCS (12.13.05) Matrícula: ###238#2 Processo Associado: 23076.098473/2022-60 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 13471, ano: 2022, tipo: OFICIO, data de emissão: 19/09/2022 e o código de verificação: 15fd034772 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO CÂMARA DE GRADUAÇÃO 2ª REUNIÃO (ORDINÁRIA) DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO DO CAC DIA: 27 de maio de 2021 LOCAL: via Google Meet: Pontos da Pauta: 1. Processo nº 23076.034743/2021-90 – PPC fls.1 Atualização do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Rádio, TV e Internet (Bacharelado em Estudos de Mídias). PROPONENTE: Prof.ª Carolina Dantas de Figueiredo, Coordenadora do Curso de Graduação em Rádio, TV e Internet. RELATOR: Prof. Alexander William, Departamento de Gestão da Informação. PARECER FAVORÁVEL 2. Outros assuntos. PARECER: 2. Processo nº 23076.034743/2021-90 – PPC “O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) do curso de Bacharelado em Estudos de Mídias está de acordo com as diretrizes orientadas pela Diretoria de Desenvolvimento do Ensino da Pró-Reitoria de Graduação (DDE/PROGRAD). Por trata-se de uma reformulação integral do perfil curricular é apresentado a composição dos dados do curso, desde histórico do curso a UFPE, a justificativa da reforma do PCC explicitando com maestria as novas demandas sociais que justificam a necessidade de profissionais da área, incluindo o pleito para mudança do nome do curso de Rádio, TV e Internet para Estudos de Mídias. A estrutura curricular prevê a distribuição de disciplinas em ciclo geral ou ciclo básico e ciclo profissional ou tronco comum, descrevendo a estrutura curricular por semestre e por eixos - Humanístico, Linguagem, Teoria e Crítica, Laboratório, Produção e Pesquisa - que facilitar a compreensão global da reforma curricular proposta, as quais se relacionam aos objetivos do curso, ao perfil do egresso e às habilidades e competências que caracterizam a modalidade de Estudos de Mídias. A carga horária total prevista é de 3000 horas, divido entre 2.130 horas-aulas das disciplinas obrigatórias, incluindo uma disciplina optativa, o Trabalho de Conclusão de Curso; 300 horas de disciplinas eletivas; 300 horas de atividades de extensão; e 210 horas de atividades complementares. A formação científica, humanística e cultural é proposta de forma transversal nas várias disciplinas que compõem em várias ações que visam efetivar a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão. O curso contempla a educação para as relações étnico-raciais, educação ambiental e direitos humanos de forma transversal em toda sua grade. O conteúdo também aparece de forma específica nas disciplinas de Introdução às Ciências Sociais, Ética e Legislação e Comunicação Pública. Conforme o Decreto nº 5.626/2005, em seu Art. 3º, § 2º, a disciplina de Libras será ofertada como eletiva no curso. PAUTA DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO DO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO CÂMARA DE GRADUAÇÃO Os procedimentos avaliativos no processo de concretização do PPC, é supracitado que será realizado pelo núcleo docente do curso (NDE). A sistemáticas de avaliação é explicitado no documento em diversas formas de avaliação, desde avaliação da aprendizagem, autoavaliação do professor, avaliação do docente pelo discente, avaliação do curso, avaliação da coordenação. É apresentado a tabela de mudanças na matriz curricular, descrevendo o quadro de estrutura curricular e seus respectivas programas/ementas com as informações em horas semestrais e os créditos de acordo com os regulamentos da UFPE e o quadro de equivalência dos componentes curriculares. Destaca-se também as Atividades Complementares prevista na Resolução Nº 12/2013 - CCEPE; Ações Curriculares de Extensão - ACEx (Resolução Nº 09/2017 - CCEPE), na qual o curso de Estudos de Mídia delimita 300 horas obrigatórias de atividades de extensão; apresentar as condições para desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado de acordo com a Resolução Nº 20/2015 - CCEPE, e o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Resolução Nº 07/2018 - CEPE). Considerando que o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) do curso de Bacharelado em Estudos de Mídias atende aos critérios, requisitos e dispositivos legais e normativos instituídos pelo MEC, CNE, CONAES, ConsUni/UFPE e CCEPE/UFPE, sou de parecer favorável à sua aprovação. (Assinado digitalmente em 13/05/2021 03:37). ALEXANDER WILLIAN AZEVEDO.” PAUTA DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO DO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E FOLHA DE ASSINATURAS CONTRATOS Emitido em 19/09/2022 ATA Nº 1222/2022 - CGREM (12.13.80) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 19/09/2022 13:53 ) CAROLINA DANTAS DE FIGUEIREDO PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR DCS (12.13.05) Matrícula: ###238#2 Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 1222, ano: 2022, tipo: ATA, data de emissão: 19/09/2022 e o código de verificação: 84f54295f2 Departamento de Comunicação Social Bacharelado em Estudos de Mídia Projeto Pedagógico de Curso Recife, Agosto de 2022 1 2 Informações gerais do curso | Instituição Mantenedora: Ministério da Educação | Instituição Mantida: Universidade Federal de Pernambuco Reitor: Prof. Alfredo Macedo Gomes Campus Recife Av. Prof. Moraes Rego, 1235, Cidade Universitária, Recife-PE. CEP: 50670-901 Fone: (81) 2126.8000 FAX: (81) 2126.8108 CNPJ: 24.134.488/0001-08 | Identificação do curso: Centro de Artes e Comunicação (CAC) Diretor: Prof. Murilo Artur Araújo da Silveira Departamento de Comunicação Social: Chefe: Prof. Rodrigo D’Octávio Carreiro Coordenação: Profa. Carolina Figueiredo Docentes integrantes do Núcleo Docente Estruturante: Carolina Figueiredo (coordenadora), Sofia Zanforlini (vice-coordenadora), Ana Veloso, Eduardo Duarte, Filipe Barros Beltrão e Luiz Francisco Lacerda Diretrizes curriculares que regem o curso: Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Comunicação Social Parecer CNE/CES Nº 492/2001 e Resolução CNE/CES Nº 16/2002 (que estabelece as Diretrizes Curriculares para a área de Comunicação Social e suas habilitações) Portarias de Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento do curso de Rádio, TV e Internet: Dados de Criação/Autorização: Documento: Parecer CCEP/UFPE Nº Documento: 77 de 30/11/1970 Data de publicação: 30/11/1970 Dados de Reconhecimento: Documento: Decreto Federal Nº Documento: 82.223 de 01/03/1979 Data de Publicação: 02/03/1979 Período de Validade: Nº Parecer / Despacho: 7.643/1978 CFE Data Parecer / Despacho: 13/12/1978 Portaria de Renovação de Reconhecimento do curso de Rádio, TV e Internet: PORTARIA Nº 384, DE 20 de abril de 2021. Na qual se diz: 3 O SECRETÁRIO DE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR, no uso da atribuição que lhe confere o Decreto Nº 10.195, de 30 de dezembro de 2019, e tendo em vista o Decreto Nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017, e as Portarias Normativas Nº 20 e Nº 23, de 21 de dezembro de 2017, do Ministério da Educação, resolve: Art. 1º Fica renovado o reconhecimento do(s) curso(s) superior(es) de graduação constante(s) da tabela do anexo desta Portaria, ministrado(s) pela(s) Instituição(ões) de Educação Superior citada(s), nos termos do disposto no art. 10, do Decreto Nº 9.235/2017. Art. 2º A renovação de reconhecimento a que se refere esta Portaria é válida exclusivamente para o curso ministrado no endereço citado na tabela constante do anexo. Art. 3º A renovação de reconhecimento a que se refere esta Portaria é válida até o ciclo avaliativo seguinte. Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação Nome do curso: Estudos de Mídia Modalidade: Presencial Regime letivo: Semestral Título conferido: Bacharel em Estudos de Mídia Duração: 9 a 16 semestres letivos (em atendimento à Resolução Nº 2, de 18 de junho de 2007, do CNE/CES e à Resolução CNE/CES Nº 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, Presencial). Carga horária total: 3.000 Total de vagas: 30 vagas anuais, com entrada única no segundo semestre do ano Horário: manhã Ano de início do curso: 1989 (ainda com o nome de Rádio e TV) Ano de reforma do PPC e do perfil curricular: 2022 Início previsto para adoção do novo perfil: 2023.2 (previsão) Equipe de revisão do PPC: Profa. Dra. Ana Veloso Prof. Dr. Bruno Nogueira Profa. Dra. Carolina Figueiredo Prof. Dr. Eduardo Duarte Prof. Dr. Filipe Barros Prof. Dr. Luiz Francisco Lacerda Profa. Dra. Sofia Zanforlin 4 Sumário 1 | Histórico da UFPE/Curso.........................................................................................................8 1.1 | Da instituição de ensino...................................................................................................8 1.2 | Do Centro de Artes e Comunicação.................................................................................9 1.3 | Do curso de Rádio, TV e Internet...................................................................................10 1.4 | Do curso de Estudos de Mídia........................................................................................12 2 | Justificativa para a reformulação do PPC (e dos componentes curriculares)........................14 2.1. – CONSULTA AOS DISCENTES...........................................................................................19 2.2. – RELAÇÃO COM OS DEMAIS CURSOS DE COMUNICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO...................................................................................................................21 2.3. – MUDANÇAS NO PERFIL CURRICULAR DO CURSO..........................................................22 3 | Marco Teórico.......................................................................................................................25 4 | Objetivos do Curso................................................................................................................30 4.1. – Geral.............................................................................................................................30 4.2. – Específicos....................................................................................................................31 5 | Perfil profissional do egresso................................................................................................31 6 | Campo de Atuação do Profissional (articulação entre o mundo do trabalho e o mundo acadêmico).................................................................................................................................32 7 | Competências, Atitudes e Habilidades..................................................................................33 8 | Metodologia.........................................................................................................................33 9 | Sistemática de avaliação.......................................................................................................35 9.1. Sistemática de concretização do Projeto Pedagógico de Curso.......................................37 10 | Organização Curricular do Curso........................................................................................39 10.1 | Princípios Estruturadores.............................................................................................40 10.2 Educação à distância.......................................................................................................41 10.4 Intercâmbio e Parcerias..................................................................................................41 11 | Quadro ou estrutura curricular com identificação completa dos componentes curriculares do curso (disciplinas, atividades complementares, estágio supervisionado, TCC).....................42 11.1 CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DE MÍDIA..................................42 11.2 | Estrutura curricular por semestre................................................................................45 COMPONENTES OBRIGATÓRIOS.............................................................................................45 11.2 | Estrutura curricular por eixos......................................................................................47 12 | Atividades Curriculares.......................................................................................................48 12.1 | Atividades complementares........................................................................................49 12.2 | Trabalho de Conclusão de Curso – TCC........................................................................50 12.3 | Estágio Supervisionado................................................................................................51 5 12.4 | Ações Curriculares de Extensão - ACEX........................................................................51 13 | Formas de acesso ao curso.................................................................................................52 12.1 | Democratização do acesso...........................................................................................53 12.2 | Cotas............................................................................................................................54 14 | Corpo Docente....................................................................................................................54 15 | Suporte ao funcionamento do curso..................................................................................55 15.1 | Recursos Humanos......................................................................................................55 15.2 | Infraestrutura...............................................................................................................56 16 | Apoio ao discente...............................................................................................................58 Referências Bibliográficas.......................................................................................................61 Anexos........................................................................................................................................62 Anexo A - Dispositivos Legais e Normativos...........................................................................62 Anexo B – Tabela de Equivalências.........................................................................................65 COMPONENTE CURRÍCULAR...................................................................................................65 COMPONENTE EQUIVALENTE.................................................................................................65 Anexo C – Regulamento de Atividades Complementares.......................................................67 Anexo D – Regulamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso.............................................72 Anexo E – Regulamento de Ações Curriculares de Extensão..................................................82 Anexo F – Formulário Avaliação da Coordenação pelo Discente............................................86 Anexo G – Formulário de acompanhamento de egresso........................................................87 Anexo H – Comissão de Revisão de PPCs................................................................................89 Anexo I – Programas dos Componentes Curriculares Obrigatórios e Optativos.....................91 Anexo J – Programas dos Componentes Curriculares Eletivos.............................................160 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR.......................................................................170 TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)..........................................................170 STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)....................................................170 DADOS DO COMPONENTE.............................................................................................170 Teórica..........................................................................................................................170 Prática...........................................................................................................................170 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR.......................................................................173 TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)..........................................................173 STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)....................................................173 DADOS DO COMPONENTE.............................................................................................173 Teórica..........................................................................................................................173 Prática...........................................................................................................................173 6 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR.......................................................................175 TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)..........................................................175 STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)....................................................175 DADOS DO COMPONENTE.............................................................................................175 Teórica..........................................................................................................................175 Prática...........................................................................................................................175 Anexo K – Atas de Aprovação...............................................................................................178 Anexo L – Regulamentação do estágio não obrigatório.......................................................188 7 1 | Histórico da UFPE/Curso 1.1 | Da instituição de ensino A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi criada com o nome de Universidade do Recife (UR), pelo Decreto-Lei 9.388, de junho de 1946, congregando a Faculdade de Direito, fundada em 1827, a Escola de Engenharia (1895), as Faculdades de Farmácia (1903), Odontologia (1913), Medicina (1927), Belas Artes (1932) e Filosofia (1941). Os Institutos de Geociências, Física e Ciências do Homem, entre outros, foram criados na década de 60. Em 1965 a Universidade tornou-se Federal, adotando seu nome atual: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Sua estrutura de centros e departamentos compreende 4 Campi, com 13 centros acadêmicos e oferece 109 cursos de graduação, sendo presenciais 104 presenciais e 5 a distância espalhados entre os campus de Recife, campus Centro (Centro de Ciências Jurídicas), campus do Agreste (em Caruaru, 140 km do Recife), e campus de Vitória de Santo Antão (55 km do Recife). Além disso, a UFPE possui 145 cursos de pós-graduação stricto sensu: 75 mestrados acadêmicos, 17 mestrados profissionalizantes; 53 Doutorados e 56 pós-graduações lato sensu. A UFPE conta ainda com o Memorial de Medicina de Pernambuco, o Pavilhão Luiz Nunes, o Centro Cultural Benfica e o Núcleo de Rádio e TV Universitária. A estrutura física da UFPE é complementada por uma Biblioteca Central e 10 bibliotecas setoriais, um Núcleo de Processamento de Dados, a Editora Universitária, o Núcleo de Educação Física, o Núcleo de Hotelaria e Turismo, o Núcleo de Práticas Jurídicas, o Laboratório de Imunopatologia Keiso-Asami, o Centro de Convivência e o Hospital das Clínicas. Na cidade do Recife, encontram-se ainda o Centro de Ciências Jurídicas Faculdade de Direito, o Núcleo de Educação Continuada, o Departamento de Extensão Cultural, o Memorial da Universidade de Medicina, o Teatro Joaquim Cardozo e o Núcleo de Rádio e Televisão. Em cidades vizinhas a Recife, duas unidades avançadas de pesquisa completam a estrutura da UFPE: Estação Ecológica Serra dos Cavalos (em Caruaru) e Estação de Itamaracá. De acordo com avaliações dos Ministérios da Educação (MEC) e de Ciência e Tecnologia (MCT), a Universidade Federal de Pernambuco é uma das melhores Universidades do País, em ensino (graduação e pós-graduação) e pesquisa científica. As avaliações levam em consideração o desempenho das alunas e alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) – no caso dos concluintes de cursos de graduação – e a titulação e produção científica das professoras e professores da pós-graduação, mensurada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Nº caso da pesquisa, o resultado do Censo 2014 do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do MCT, coloca a UFPE como a 9ª universidade do País em ensino e pesquisa, em termos qualitativos e quantitativos dos grupos de pesquisa. Hoje, a Universidade reúne cerca de 656 grupos de pesquisa, congregando 4.030 pesquisadores de diversas áreas de conhecimento (Engenharias; Ciências Biológicas; Ciências Exatas e da Natureza; Ciências da Saúde; Lingüística; Letras e Artes; Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas; Ciências Agrárias), utilizando instalações e laboratórios em vários departamentos. 8 A estrutura administrativa da UFPE é composta pela Reitoria subordinada ao Conselho Universitário, grupo formado por dois conselhos específicos, o de Administração e o Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE). Junto a essas duas estruturas está o Conselho de Curadores, órgão de fiscalização econômica e financeira da Universidade. Instalada no campus em 1970, a Reitoria é o órgão que coordena, planeja e supervisiona as atividades da Instituição. É constituída pelo Gabinete do Reitor e por oito Pró-Reitorias: para Graduação (PROGRAD), Pós-Graduação (PROPG), para Assuntos de Pesquisa e Inovação (PROPESQI), de Extensão e Cultura (PROExC), de Planejamento, Orçamento e Finanças (PROPLAN), de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (PROGEPE), para Assuntos Estudantis (PROAES), de Gestão Administrativa (PROGEST). O gabinete é composto pela Secretaria dos Órgãos Deliberativos Superiores, Assessorias do Reitor, Procuradoria Geral e comissões permanentes setoriais. Os três conselhos também foram criados na década de 1970 e dois deles estão subdivididos em câmaras. O Conselho de Administração, que coordena orçamento, convênios e questões administrativas em geral, possui três câmaras: Legislação e Normas, Assuntos Estudantis e Assuntos Financeiros. O Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) coordena todas as atividades acadêmicas da Instituição, a criação e o funcionamento de cursos, além da execução de pesquisas e atividades de extensão. Suas câmaras são: Administração e Ensino Básico, Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. Grande parte das informações aqui citadas, cabe ressaltar, constam no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE, quadriênio 2019-2023, disponível no site da UFPE (https://www.ufpe.br/pdi). Nº documento, é possível conferir o histórico detalhado da universidade, com estatísticas comparativas e marcos relevantes na sua trajetória. 1.2 | Do Centro de Artes e Comunicação Em 1974 numa das ampliações realizadas pela UFPE para expandir o campus foi criado o Centro de Artes e Comunicação (CAC). Fundado em 1975 e resultante da junção da Escola de Belas Artes de Pernambuco, da Faculdade de Arquitetura do Recife, do Departamento de Letras e do Curso de Biblioteconomia, c CAC ocupa uma área de 15.500 metros quadrados, distribuídos entre salas de aula, Biblioteca Joaquim Cardozo, Teatro Milton Baccarelli, Galeria de Arte Capibaribe, núcleos de pesquisas, laboratórios vinculados à maioria dos cursos de graduação, laboratórios de informática, oficina de marcenaria para construção de protótipos e execução de projetos de design e arquitetura, hemeroteca, estúdios para gravação de vídeo e áudio, ateliês de gravura e artes plásticas. Também abriga o Núcleo de Línguas e Culturas (NLC), um projeto de extensão voltado para o ensino de línguas estrangeiras e suas respectivas culturas, com o objetivo de proporcionar experiência profissional pedagógico-cultural às alunas e aos alunos de graduação e pós-graduação, fomentando o intercâmbio entre alunos e professores dos países cujas línguas são ensinadas pelo núcleo. 9 Oito departamentos acadêmicos integram o CAC: Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Informação, Comunicação Social, Expressão Gráfica, Design, Letras, Música, e Teoria da Arte e Expressão Artística. Esses departamentos são responsáveis por 24 cursos de graduação e dez programas de pós-graduação, que oferecem mestrados e doutorados em Letras, Comunicação Social, Desenvolvimento Urbano, Design, Ciência da Informação e Artes Visuais, Música, Direitos Humanos, doutorados em Letras, Arquitetura, Comunicação Social, Design e Ciência da Informação, além de mestrados Profissionais em Letras e em Ergonomia O corpo docente do CAC é composto por aproximadamente 300 professoras e professores, a maior parte dos quais possui título de doutor ou mestre. O corpo discente é formado por aproximadamente 4.200 estudantes. Entre os grupos de pesquisa dos departamentos do Centro de Artes e Comunicação, destacam-se: Avaliação e Pesquisa Educacional; linguística Aplicada; Design da Informação; Estudos e Pesquisas em Artes Cênicas; e Etnomusicologia, Estudos Linguísticos da Fala e Escrita; Norma linguística Urbana Culta; Compreensão e Produção (Inter) linguísticas; Estudos Históricos da Língua Vernácula; Geometria Gráfica; Metodologia de Design de Artefatos Digitais; Comunicação, Tecnologia e Cultura; Design, Tecnologia e Cultura; Comunicação e Discurso; Produção Multimídia; Arte e Técnica na Arquitetura; Estudos de Subjetividade na Arquitetura; Morfologia da Arquitetura e do Urbanismo, Linguagem e Literatura: Sociedade, Saúde e Trabalho; Literatura Hispano-Americana Colonial; Estudos Canadenses; Percepção e Representação Intercultural; Tecnologias de Investigação da Cidade; Conservação Integrada Urbana e Territorial; Gestão Urbana e Políticas Públicas; Ergonomia e Usabilidade de Produtos, Sistemas e Produção; Arte, Cultura e Memória; Memória e Sociedade; Informação Tecnológica; Organização e Representação do Conhecimento; Memória e Cultura Escrita e Scientia. Nos projetos de extensão, o CAC desenvolve cursos de capacitação para auxiliares de biblioteca e professores do ensino fundamental da rede Oficial; o Projeto Arte na Escola; um Programa Especial de Português para Estrangeiros (PROPE); cursos variados na área de Artes Plásticas, tais como Iniciação ao Desenho e à Pintura, Modelagem em Argila, Gravura. Há, ainda, um projeto de Teatro de Animação e outro de aplicação de Jogos Teatrais no Ensino Fundamental na área de Artes Cênicas. Também é promovida a edição de boletins e jornais acadêmicos visando à divulgação das pesquisas realizadas, destacando-se a Revista ArteComunicação, periódico semestral, a Revista Eutomia e a revista Investigações, do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística. O Centro de Artes e Comunicação apresenta, ainda, em seu histórico, convênios com a Caixa Econômica Federal, Prefeitura da Cidade do Recife, Rede Globo, Diário de Pernambuco, Projeto VITAE, além de intercâmbio com outros centros de pesquisas, como as Universidades de Illinois (USA), do Porto (Portugal) e Clermond-Ferrand (França). 1.3 | Do curso de Rádio, TV e Internet 10 O Curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco iniciou suas atividades em 1968, em convênio com a Fundação CECOSNE, que abrigava também alunos da Faculdade de Filosofia do Recife (FAFIRE), sob a direção de Armia Escobar Duarte. Nº início, oferecia as habilitações Polivalente e Publicidade e Propaganda. Funcionava em prédio anexo ao da FAFIRE, transferindo-se posteriormente para a sede própria do CECOSNE, na Rua José Osório, bairro da Madalena. Nos anos 1980 é transferido para o campus da Universidade Federal de Pernambuco quando começa a incorporar um perfil mais acadêmico e integrado ao conjunto dos cursos da instituição. Permanece a habilitação de Publicidade e Propaganda e, em 1984, Jornalismo substitui o Polivalente. Essa passagem representa um avanço na concepção dos cursos que começam a delinear um perfil mais claro dos profissionais em comunicação formados, direcionando melhor os seus recursos e perdendo o caráter difuso que manteve até então. Como parte do mesmo processo, o curso de Rádio e TV começou a funcionar em 1989. Em 12 de março de 2011 o curso muda de nome para Rádio, TV e Internet. Segundo aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFPE. Entre outros aspectos, o curso de Rádio, TV e Internet historicamente prepara o profissional para atuar em parceria com outras áreas da Comunicação Social: ● Nº planejamento de sistemas de comunicação integrados; ● Nº exercício das funções de rádio e televisão incorporadas ao conjunto de mídias tradicionais e de novas tecnologias; ● Na produção de material educativo e de entretenimento da competência do radialismo; ● Na busca de novas linguagens em espaços alternativos; ● Nº desenvolvimento e produção de novas tecnologias digitais com a preocupação na convergência dos meios. O curso oferece a possibilidade dos estudantes participarem de convênios nacionais e internacionais através de programas de intercâmbio e mobilidade estudantil. Palestras, seminários, participação em eventos, estágios extracurriculares, programa de iniciação científica, projetos de extensão comunitária e parcerias com a iniciativa privada propiciam estratégias de atualização permanente e trazem novos assuntos e demandas à pauta de discussões no contexto das atividades acadêmicas. O curso de Rádio, TV e Internet tem a duração mínima de 2.835 horas. O tempo mínimo para integralização do curso é de 9 (nove) semestres caso a defesa do TCC seja feita ainda no oitavo semestre e máximo de 16 (dezesseis) semestres, sendo o tempo médio para integralização do curso de 13 (treze) semestres conforme orienta a Resolução Nº 2, de 18 de junho de 2007, do CNE/CES. É oferecido no horário da manhã com 30 vagas em segunda entrada. Ao longo da sua história, o Curso de Rádio, TV e Internet da Universidade Federal de Pernambuco tem trabalhado com afinco na preparação dos seus discentes e os resultados obtidos colocam-no em posição de destaque no cenário regional e nacional. Entre outros, salientamos alguns indicadores dos resultados positivos deste esforço: Estudantes contemplados em prêmios como o Geração Futura, promovido pelo canal 11 Futura (2013, 2014, 2015, 2016 e 2017) e diversas alunas e alunos que trilharam de forma bem-sucedida a área acadêmica, de modo que os impactos positivos da formação em Rádio, TV e Internet da UFPE podem ser sentidas em diversas áreas do tecido social pernambucano e nacional. Os números do Sisu 2018 também dão um bom indicativo do interesse dos concluintes do Ensino Médio sobre o curso: Foram 673 inscritos para 30 vagas, tendo a concorrência efetiva sido de cerca de 21 candidatos por vaga (considerando-se os inscritos aptos)1. Além disso, o número de evadidos em 2015 foi baixo. 0,54 segundo dados da pesquisa “Causas da evasão de alunos nos cursos de graduação presencial da UFPE”, número igual ao do curso de Medicina do Campus Recife2. Atualmente o Departamento conta com 41 professores efetivos em atuação e 19 técnicos. Adicionalmente, a infraestrutura do curso de Rádio, TV e Internet melhorou consideravelmente em função dos investimentos do Programa de apoio à Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) feitos até 2013 no Departamento de Comunicação Social, proporcionando melhores salas e laboratórios. De um modo geral, investimentos continuam a beneficiar o Departamento, que tem uma estrutura capaz de abarcar seus quatro cursos (Rádio, TV e Internet, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Cinema e Audiovisual), contudo ressalta-se aqui que o processo de manutenção e de melhorias, tanto em relação ao quantitativo de servidores lotados no Departamento, quanto de suas dependências físicas não pode parar já que novas demandas surgem cins. 1.4 | Do curso de Estudos de Mídia O curso de Estudos de Mídia foi implementado no Brasil de forma pioneira em 27 de agosto de 2003 pela Universidade Federal Fluminense, em Niterói (RJ). Ele oferece uma formação mais ampla em comunicação, abordando tópicos em mídia e cultura de massa, estratégias, sistemas e tecnologias da comunicação, sociologia e comunicação política. Atualmente, está lotado no Departamento de Estudos Culturais e Mídia, no Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS). Diferente do atual curso de Comunicação Social, regido por uma lógica habilitacional (destina-se a formar especialistas em habilidades específicas do campo da comunicação, tais como Jornalismo, Publicidade, Relações Públicas, Rádio e Televisão, etc), o curso de Estudos da Mídia se propõe a municiar uma formação mais genérica e integrada, que permita aos seus profissionais atuar de modo analítico e gerencial no campo dos meios de comunicação. Nº que diz respeito a Universidade Federal de Pernambuco é importante destacar ainda o curso de Comunicação Social do Centro Acadêmico do Agreste, que permite a 1 http://sisu.ufpe.br/arquivos/Concorrenciasisu.pdf 2 https://www.ufpe.br/documents/38954/371376/r_evaso_16.pdf/53642e52-41fb-4b43-b098- 98db6a470176 12 habilitação em Mídias Sociais e Produção Cultural. O curso é formado por um Ciclo Básico de 900 horas de componentes obrigatórios de base da área, como Teorias da Comunicação, enquanto o chamado Ciclo Obrigatório é formado por 1200 horas de componentes eletivos que se dividem nas competências de jornalismo ou publicidade. As disciplinas do Ciclo de Mídias Sociais, por exemplo, se dividem em Marketing Político, Publicidade em Mídias Sociais, Marketing 3.0 e Comércio Eletrônico, entre outras, configurando um perfil de formação bem distinto dos estudos de mídia, que tem foco em linguagem e produção hipermidiática (podcasts, videologs, webséries) e transmidiáticas. O currículo mínimo implantado pela Resolução Nº 02/84 do MEC consagrou um modelo de curso centrado em formações habilitacionais específicas. Como bem observou Oliveira (1993), este processo serviu de combustível para iniciativas corporativistas de demarcação de campos de conhecimento. Em alguns casos, buscou- se “isolar os alunos de cada uma das carreiras, formulando currículos que dificultam aos estudantes das diferentes carreiras se encontrarem no desenvolvimento de suas atividades discentes”. Em outros casos, buscou-se ampliar “até o limite do impossível a gama das atividades previsíveis para o exercício profissional específico, impedindo a emergência de carreiras que venham supostamente colocar em risco o domínio já conquistado” As diretrizes curriculares do curso de Comunicação Social – consolidadas no Parecer CNE/CES no 492/2001 – embora tenham permitido flexibilizar consideravelmente o seu currículo, mantiveram o formato habilitacional como sua característica fundamental (Diretrizes Curriculares da Área de Comunicação Social e suas habilitações). As diretrizes contemplam recomendações acerca do perfil comum do curso e dos perfis específicos das habilitações. O Modelo Curricular da Unesco para o Ensino do Jornalismo, publicado em 2007 pelas Nações Unidas, inspirou a reformulação das Diretrizes Nacionais Curriculares para cursos da área, pelo Ministério da Educação, a partir de ato ministerial que aprovou as resoluções oriundas da Câmara de Ensino Superior do Conselho Nacional de Educação, com base nos Pareceres Nº 39/2013 (Jornalismo) e Nº 85/2013 (Relações Públicas). Este processo de atualização das DCNs foi iniciado em 2006 com a aprovação das diretrizes para cursos de Cinema e Audiovisual, conferindo maior autonomia às habilitações agrupadas na já citada Resolução Nº 02/84. Este modelo implica em cursos cada vez mais estanques e ensimesmados. O que se vê é que a opção do curso de Comunicação Social pela lógica habilitacional é justificada em face da necessidade de se “assegurar o desenvolvimento histórico da área”. Tal argumento se sustenta unicamente em uma lógica conservadora, sem que uma justificativa epistemológica para a decisão seja apresentada. Por outro lado, a recusa do modelo habilitacional pelo curso de Estudos da Mídia apresenta fundamentos sólidos: acredita-se que o enfoque habilitacional é necessariamente parcial e, portanto, inadequado à formação de profissionais capazes de produzir uma perspectiva integrada acerca do campo dos meios de comunicação e, com base nela, produzir diagnósticos e atuar de maneira gerencial. 13 A criação do curso de Estudos da Mídia, no formato proposto, tornou-se viável em face da forte expansão que caracterizou a Pós-Graduação stricto sensu no país nas últimas décadas. Em 1990 havia sete Programas de Pós-Graduação no país, quatro dos quais sediados em São Paulo (USP, PUC-SP, Umesp e Unicamp), um no Rio de Janeiro (UFRJ), um em Brasília (UnB) e um na Bahia (UFBA), dos quais apenas três (USP, PUC-SP e UFRJ) possuíam cursos de doutorado. Atualmente existem 44 Programas em Comunicação Social recomendados pela Capes, dos quais 20 possuem doutorado. Em resumo: em pouco mais de duas décadas, o número de cursos de doutorado e o número de cursos de mestrado em Comunicação no país foi multiplicado por sete; além disso, a pós-graduação no país ganhou uma dimensão nacional. Quanto à operação de implantação da nova grade o NDE do curso de Rádio, TV e Internet, agora convertido em Estudos de Mídia, pretende fazer a equivalência das disciplinas e implantação das novas disciplinas; reuniões periódicas (que efetivamente já acontecem), avaliação da coordenação do curso e orientação pedagógica com alunas e alunos, acompanhamento dos alunos também via Diretório Acadêmico e manutenção da interlocução com a comunidade acadêmica e mercado de audiovisual. 2 | Justificativa para a reformulação do PPC (e dos componentes curriculares) O presente projeto de reforma curricular integral se justifica por uma reflexão mais ampla sobre os propósitos atuais e futuros do curso. Ademais, a reforma do PPC visa atender a dispositivos legais e normativos do MEC, incluindo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e o Decreto N° 9.057, de 25 de maio de 2017. Além de considerar o Regimento Geral da UFPE, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), publicados após a atualização do último PPC. Considera-se, por fim para a proposta de reformulação do PPC as Diretrizes do Conselho Nacional de Educação (CNE) e a interlocução com o mercado local de mídia (audiovisual) e o Sindicato dos radialistas. A partir de discussões colegiadas (com a participação do Núcleo Docente Estruturante e do alunato) sobre as competências e habilidades de que o egresso em Estudos de Mídia deve dispor conforme proposto pelo MEC, procedeu-se à definição da abrangência do novo currículo. Ficaram assim especificadas: imagem, som e hipermídia, em termos de linguagens, práticas e tecnologias a serem abordadas no decorrer do curso. Imagem e som, serão trabalhados dentro de uma perspectiva de educação para a mídia, enquanto elementos gerenciados e gerenciadores, sujeitos e objetos do processo de evolução tecnológica, contextualizados por um modelo de sociedade pautada pelos direitos humanos e pela cidadania, tornando-se também contextualizadores, enquanto linguagens decorrentes de formações específicas. Convém observar que tudo isso deve ser tratado na perspectiva da multidisciplinariedade e da transdisciplinariedade, isto é, não perder de vista o reconhecimento de ações institucionais ou não nas quais seja possível estabelecer múltiplas relações entre saberes. A partir daí ficou estabelecido que a reforma 14 curricular seria pautada para atender aos seguintes eixos: humanístico; linguagem; produção; laboratório; teoria e crítica e pesquisa. Ficou então recomendado para o novo currículo: buscar uma formação integrada, não separar teoria e prática, tratar as áreas, em especial educação, como elementos transversais na construção e no desenvolvimento da grade curricular; dar condições à autoestima de alunas e alunos como instrumento de valorização pessoal, de valorização do outro e de valorização da profissão. Estruturar um currículo orgânico, isto é, que contemple da análise crítica à produção e à difusão; tratar a experimentação de meios ou tecnologias emergentes como uma necessidade. O currículo deverá tratar o educando como um agente social vivenciador e transformador de contextos; o currículo deverá construir permanentemente uma interface com o mercado, não apenas para atualizar o educando no que já existe em relação à profissão, mas também para capacitá-lo a eventuais mudanças e o currículo deverá estruturar-se de tal modo que o educando se sinta capacitado para incluir-se no mercado e promover a inclusão de terceiros. Diante do que foi dito, algumas questões adicionais devem ser levantadas no presente Projeto Pedagógico de Curso: A promoção contínua de ações que ampliem a autoestima das alunas e dos alunos enquanto sujeitos, profissionais e cidadãos; possibilitar/ promover interfaces com outras instituições; estimular a realização de intercâmbios nacionais e internacionais; ampliar a infraestrutura dos laboratórios, assim como seu acesso e uso; estimular a veiculação dos trabalhos das disciplinas e, principalmente, do TCC; estimular que os trabalhos das disciplinas e o TCC trabalhe sejam produzidos de forma acessível, com a possibilidade de utilizar libras e audiodescrição, dentre outras tecnologias; normatizar estágios nos laboratórios e revisar as propostas de estágio extracurriculares; trabalhar conteúdos curriculares na sistemática de projetos integrados; agrupar conteúdos com objetivos comuns de estudo; Incluir linguagens inclusivas no rol dos projetos experimentais; Possibilitar discussão acerca da importância da elaboração de projetos que envolvam tanto o manuseio das tecnologias, mas também para que possam ter capacidade de planejamento, execução e gestão de conteúdos e empreendimentos criativos. O perfil curricular atual, ainda é o perfil curricular do Curso de Comunicação Social - habilitação Radialismo – Rádio e TV, perfil 9703, focado no conhecimento e habilidades relacionados ao Rádio e à Televisão. Convém observar que esse perfil corresponde à terceira estruturação pedagógica do Curso, desde a sua implantação em 1989. Posteriormente, em 2007, por aprovação do Colegiado do Curso de Comunicação Social, “foram realizadas várias alterações como atualização e compatibilização de programas, quebra de pré-requisitos e co-requisitos. Em 2008, o Colegiado de Curso aprovou a implantação de eletivas livres e a creditação de atividades de monitoria, extensão e pesquisa, conforme normas da instituição”. As eletivas livres podem ser disicplinas cursadas no próprio curso, no PPGCOM ou em outros cursos da UFPE e em cursos de pós-graduação (conforme a Resolução Nº 18/2021). A partir de abril de 2011, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE da UFPE aprovou a mudança 15 do nome do Curso de Comunicação – habilitação Radialismo para “Curso de Rádio, TV e Internet”. Pleiteamos agora a mudança do nome do curso para Estudos de Mídia por entender que o ajuste anterior foi apenas momentâneo, não dando conta da complexidade de questões atravessadas pelo mercado de comunicação social. A pervasividade da internet e seus usos e a ideia de internet das coisas representam uma mudança na configuração da dinâmica social no que diz respeito, entre outras coisas, à estruturação burocrática, às relações de trabalho, ao conhecimento tecnológico, às aptidões profissionais, à produção e à troca de conhecimento, à mobilidade social, à busca por direitos, etc, tudo isso forçando a necessidade de reconsiderar a estruturação, a organização e o trato das disciplinas e do projeto pedagógico como um todo. Por conseguinte, a reforma curricular são significará apenas uma simples troca de disciplinas, mas primeiramente, a reconsideração das necessidades impostas à comunicação pela sociedade, depois, a definição do perfil de comunicador capaz de fazer frente a tais necessidades, a definição das linhas de conhecimento, com suas respectivas infraestruturas, a serem projetadas, e, por último, a configuração de um Projeto Pedagógico de Curso organicamente estruturado. Além disso, e em face de um acelerado processo de digitalização das atividades cotidianas, justifica-se este novo PPC de curso pela necessidade de viabilizar até 20% da carga horária total do curso à distância conforme a resolução Nº 10/2019 do CEPE. Neste sentido busca-se modernizar não só as disciplinas mas também a forma como elas são adequadas, atualizando a grade do curso e a demanda de ofertas para um novo modelo de ensino e aprendizagem. Nº presente contexto, dois caminhos se nos apresentam: partir da tecnologia para estudar a sociedade, ou partir da sociedade para estudar a tecnologia. Nem superestimar, tampouco subestimar a tecnologia. A reforma curricular deverá expressar a tecnologia como elemento articulador de novas dinâmicas sociais, sendo assim seu caráter é comunicacional, cotidiano e coletivo, o que por si só, reiteramos, justifica a modernização da grade e mudança do nome do curso de Rádio, TV e Internet para Estudos de Mídia. Embora esse coletivo possa representar um grupamento de elementos materiais, como no caso do cruzamento tecnológico, ele é mais evidente em termos de redes de processos sociotécnicos e indivíduos. Daí a necessidade também de se pensar o curso em termos de inclusão. A inclusão de alunas e alunos com deficiência é um dos elementos que indica a necessidade de modernização do ora denominado curso de Rádio, TV e Internet. A noção mais ampla de Estudos de Mídia ao romper o condicionante das mídias em si, proporciona que novas perspectivas, sujeitos e técnicas sejam inseridos nos processos comunicacionais, de modo que as pessoas com deficiência sejam consideradas não só como receptoras de conteúdos comunicacionais, mas como receptoras, rompendo-se uma noção capacitista de produção de conteúdo. Esse tipo de abordagem passou a ser considerada pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFPE a partir da dissertação “Deficiência de Jornalismo: um estudo sobre como os recursos de 16 tecnologia assistiva são (e como devem ser) utilizados pelos veículos de comunicação online”, orientada pelo professor Rodrigo Cunha. De acordo com o MEC/INEP, no ano de 2000, eram 2.173 alunas e alunos com deficiência estudando no ensino superior. Em 2013, o quantitativo passou a ser 29.221 (MEC/INEP, 2014). O curso de RTVI já tem recebido pessoas com deficiência em função das políticas de inclusão adotadas pela UFPE, sem que contudo a grade do curso tenha se atualizado para atender às novas demandas que essa inclusão gera. O presente PPC propõe essa atualização através da aplicação de uma política inclusiva transversal às disciplinas. Cabe ressaltar que promover inclusão é uma obrigação dos profissionais de mídia, conforme preconiza a Lei 13.146 de 06 de julho de 2015, conhecida também como Lei Brasileira de Inclusão (LBI), de nodo que a noção de inclusão aparece transversalmente e perpassa toda a grade do curso. Para além do desenvolvimento de conteúdos considera-se a inclusão da pessoa com deficiência no curso, conforme a Resolução ConsUni/UFPE Nº 11/2019, que institucionaliza o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional na UFPE. O Curso deve contar ainda com o apoio institucional do Núcleo de Acessibilidade (NACE) no sentido de apoiar questões relacionadas à acessibilidade, conforme Resolução Nº 11/2019 – Consuni/UFPE. Cabe lembrar aqui que conforme a referida resolução é fundamental prestar assessoria aos procedimentos pedagógicos especiais para pessoas com (I) deficiência nas áreas auditiva, visual, física, intelectual ou múltipla; (II) transtorno do espectro autista (TEA); com altas habilidades / superdotação; com transtornos específicos de aprendizagem, como dislexia, discalculia, disortografia, disgrafia e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH); e pessoas com mobilidade reduzida. O profissional egresso, a partir da nova matriz curricular, como forma de avanço à matriz hoje existente deverá ser capaz de pensar, produzir, executar e entregar produtos e serviços de comunicação e entretenimento que atendam à sociedade como um todo, sejam inclusivos e éticos. Isso porque a própria ideia de rede é abrangente e inclusiva. Seguindo ainda a lógica da rede os próprios espaços de construção de saber dentro do curso se expandem para além da sala de aula e ganham ainda maior importância nas atividades de laboratório e extensão, que passam a ocupar mais espaço na grade do curso. Essa maior ênfase na extensão se dá tanto pela necessidade de modernizar o curso quanto no sentido de cumprir a Resolução Nº 07/2018 do CNE e a Resolução Nº 09/2017 do CEPE/UFPE. O saber, dentro de uma lógica tecnológica processual relaciona-se ao executar. Não em termos instrumentais, meramente, mas em termos de reflexão sobre a prática, de modo que tal reflexão seja capaz de transcender o dispositivo tecnológico e converter- se em saber de fato, permanente, digno de acompanhar o aluno egresso em suas práticas profissionais. 17 Tais ajustes teóricos conduzem e permitem determinados ajustes de ordem prática, benéficos à comunidade acadêmico. Optou-se assim por ampliar a carga horária do curso para 3.000 horas, contemplando agora a possibilidade de atividades laboratoriais mais adequadas e da realização de atividades complementares. Fica estabelecido de forma proporcional o tempo médio para a integral do curso de 9 (nove) semestres, o que já é atualmente praticado no curso de Rádio, TV e Internet, não havendo nesta perspectiva proporcional nenhum prejuízo às alunas e alunos ou modificação em relação às práticas atuais. Ainda que pareça um sofisma, não se deve desconsiderar o alerta: a tecnologia ou as tecnologias, quer sejam entendidas como métodos, técnicas ou equipamentos, são contextuais e, por isso mesmo, de natureza transitória. Por essa razão, convém focar a matriz curricular do curso de Estudos de Mídia não em cima de métodos, técnicas ou equipamentos, evitando, assim o tecnicismo, mas em um conjunto de conhecimentos, práticas e condutas que se identificam como o suporte para o desenvolvimento permanente de atividades e atitudes processuais e históricas. Isso, de certa forma, blindará o currículo a ser proposto contra o fenômeno da superação precoce. Neste ponto cabe aqui explicitar que a noção de mídia que trabalhamos aqui é semelhante à de Lima (20043): A mídia, plural latino de medium, meio, será aqui entendida como o conjunto das instituições que utiliza tecnologias específicas para realizar a comunicação humana. Vale dizer que a instituição mídia implica sempre a existência de um aparato tecnológico intermediário para que a comunicação se realize. A comunicação passa, portanto, a ser uma comunicação midiatizada. Esse é um tipo específico de comunicação que aparece tardiamente na história da humanidade e constitui-se em um dos importantes símbolos da modernidade. Duas características da comunicação midiatizada são a sua unidirecionalidade e a produção centralizada, integrada e padronizada de seus conteúdos (LIMA, 2004). Lembramos que a base da grade atual é de 1989, o que significa que, durante boa parte da sua história o curso de Rádio e TV e depois de Rádio, TV e Internet mostrou-se bastante sólido. Contudo, hoje o currículo apresenta várias disciplinas ultrapassadas como Introdução ao RTVI, Redação para Meios e Comunicação Comparada. Muitas dessas disciplinas ganharam um outro sentido graças ao esforço das professoras e dos professores que as ministram, algo que precisa ser reconhecido e formalizado. Ainda que tais esforços aconteçam é necessário um trabalho mais amplo para ajustar o curso às atuais demandas do mercado de audiovisual e às expectativas pessoais e profissionais das nossas alunas e alunos. Sendo assim, decidimos coletivamente que vamos fazer a atualização da grade centrada no tripé 1- Produção em Audiovisual, 2- Produção Sonora, 3- Produção em Hipermídia. Com isso começamos a nos questionar quem queremos formar. Queremos um egresso que é empreendedor, que sabe o 3 https://www.revistas.usp.br/revusp/article/download/13317/15135 18 papel da comunicação como direito público, que entende de cidadania, mas também de transmidiação, redes sociais, cultura & estética, além da história das mídias. Sistematizando essa ideia, queremos formar: 1- Produtores de Conteúdo, 2- Empreendedores Midiáticos, 3- Pesquisadores de Mídia. Diante desses debates e das mudanças propostas ficou evidente que o que estava diante de nós não era mais o curso de Rádio, TV e Internet, como tradicionalmente concebido. Rádio, TV e Internet é um nome apegado às mídias com que o profissional trabalha, ligado à origem do curso que é relacionada a funções técnicas de operação do rádio. Contudo, hoje já não se pode falar em rádio, TV ou internet meramente, mas em algo mais amplo. Percebemos então que mídia é uma palavra-chave em tudo que conversamos, portanto decidimos partir daí. A partir de consultas feitas ao MEC e a outras instituições de ensino superior vimos que já há outros nomes em uso que substituem Rádio, TV e Internet e optamos por Estudos de Mídia, como já relatamos, sabendo que qualquer mudança, vai exigir um trabalho, que começa desde já, de explicar e divulgar esse novo nome. Com essa nomeclatura, nos juntamos a Universidade Federal Fluminense (UFF) e também a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que também têm cursos de Estudos de Mídia, para fechar este trecho – e de modo a reforçar nossos argumentos – , utilizaremos aqui um trecho do Projeto Pedagógico de Curso da Universidade Federal Fluminense: As duas últimas décadas assistiram, por fim, a um vigoroso processo de renovação das linguagens dos meios de comunicação. As fronteiras entre os antigos formatos comunicativos – jornalismo, publicidade, ficção – tornaram-se porosas, ao mesmo tempo em que novos formatos comunicativos – reality shows, portais de conteúdo, jogos eletrônicos, blogs e mídias sociais - ganham terreno como campo de experimentação midiática. Tomados em seu conjunto, tais fenômenos apontam para a necessidade de se investigar o processo comunicacional de modo integrado, tendo em vista a maneira como os meios de comunicação se articulam uns com os outros de acordo com o contexto tecnológico e das linguagens a que se subscrevem e quais os impactos que eles têm sobre a sociedade, a política, a cultura e a economia. É este o objetivo do curso de Estudos da Mídia. Diferentemente do atual curso de Comunicação Social, regido por uma lógica habilitacional (destina-se a formar especialistas em habilidades específicas do campo da comunicação – tais como jornalismo, publicidade, relações públicas, rádio e televisão, etc), o curso de Estudos da Mídia se propõe a fornecer uma formação mais genérica e integrada, que permita aos seus profissionais atuar de modo analítico e gerencial no campo dos meios de comunicação. 19 2.1. – CONSULTA AOS DISCENTES Como parte do processo de reformulação do curso, a coordenação do bacharelado em Rádio, TV e Internet iniciou um processo de coleta de dados do perfil dos discentes, através de uma escuta permanente em plataformas digitais. Até a finalização do projeto pedagógico, a escuta teve uma aderência de 65% do total de estudantes matriculados regularmente no curso. Além dos dados referentes ao contexto sócio-econômico de cada estudante, foi também questionado a relação com o mercado profissional, o desenvolvimento ao longo do curso, assim como o acesso às ferramentas fundamentais, tanto que estavam sendo lecionadas – como softwares de edição de vídeo e equipamentos de captação – como as que estavam no horizonte de proposta, como forma de entender também as demandas estruturais do curso. Este censo não foi realizado na intenção de simplesmente adequar o curso às demandas do corpo discente, mas também identificar gargalos na formação que precisam receber um reforço. Deste montante, por exemplo, 26,9% dos sujeitos pesquisados interesse para a pesquisa acadêmica, o que demonstra uma necessidade de reforçar as disciplinas e abordagens teóricas em vias da formação de um analista de mídia, assim como futuros ingressantes nas pós-graduações tanto lato sensu, quanto strictu sensu, ofertadas no país, tão fundamentais para a manutenção do ambiente acadêmico. O curso de Rádio, TV e Internet é composto por 98,5% de estudantes residentes em zona urbana, sendo cerca de 75% deles o primeiro membro da família a ingressar no ensino superior. Também é importante pontuar que 58% dos discentes vivem de uma renda familiar inferior a seis salários-mínimos, mas em residências com até sete pessoas. Isto enquadra o curso dentro das principais demandas de políticas afirmativas da instituição para garantir acesso, por exemplo, a alimentação por um baixo custo no Restaurante Universitário, assim como acesso a equipamentos suficientes para o processo de ensino e aprendizagem de questões técnicas. Reforça esse dado o fato de 70% ter declarado não dispor de qualquer equipamento usado no decorrer do curso, como câmeras, gravadores e microfones. Cerca de 60% dos estudantes declararam estar insatisfeitos com a grade de disciplinas ofertadas pelo curso, mesmo considerando que as disciplinas eletivas que são propostas como uma forma de atualizar as obrigatórias. Além da coleta quantitativa, a escuta realizada também destinou um campo aberto para que aqueles que se sentissem a vontade de deixar alguma crítica, comentário ou contribuição o fizessem sob garantia também de anonimato. Com base neste momento, que ocorreu entre os anos de 2019 e 2020, foi destacado pelos discentes a necessidade de um equilíbrio melhor entre disciplinas teóricas e práticas; assim como um balanceamento mais equitativo entre as áreas de audiovisual, rádio e internet. De forma quase uníssona, destacou- se principalmente a ausência de 20 elementos que dizem respeito a internet, como ilustrado pelos trechos abaixo retirados do levantamento feito pela coordenação: “Grade se mostra obsoleta em relação a de outras instituições, é necessária uma reformulação da mesma, de modo que atenda a todos os alunos, tanto os que iniciarão o curso, quanto os que estão cursando. Seria bom uma grade com mais foco em televisão e internet, o curso tem muito enfoque em rádio e deixa de lado as outras duas áreas. Deveriam incluir mais cadeiras que fossem destinadas à área de ‘internet’, além de ampliar e facilitar mais o uso de equipamentos aos alunos do curso”. Apesar dos dados do censo e os elementos da escuta terem servido de base para o debate e produção deste Projeto Pedagógico de Curso, a plataforma segue aberta para participação dos estudantes, tanto dos matriculados, quanto dos egressos e pode ser disponibilizada pela coordenação ou secretaria do curso quando forem necessários dados mais atualizados. 2.2. – RELAÇÃO COM OS DEMAIS CURSOS DE COMUNICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO O Departamento de Comunicação Social, do Centro de Artes e Comunicação da UFPE, formulou uma estratégia conjunta de reformulação dos projetos pedagógico de seus quatro cursos, sendo eles jornalismo, publicidade, cinema & audiovisual e Rádio, TV e Internet. Esta estratégia diz respeito a distinguir o que norteia tanto as relações teórico e práticas de cada curso, assim como definir eixos compartilhados para distribuição das disciplinas, como uma forma de ajudar também aos discentes visualizar de forma mais clara as distinções entre cada formação. Deste modo, ficou definido que o norte teórico e prático próprio do curso está no “Entretenimento” – ficando o curso de Jornalismo com “Informação”, Publicidade com “Consumo” e Cinema com “Arte” – para nortear a reformulação do Projeto Pedagógico de Curso. Coube ao Núcleo Docente Estruturante estabelecer uma compreensão do que este conceito de entretenimento representa e de que forma ele está presente como identidade no curso, visto que, em suas devidas proporções e contextos, todos os 4 cursos de comunicação da UFPE lidam com esses mesmos temas. A proposta de reformulação do Departamento de Comunicação segue em anexo a este PPC. O que distancia, portanto, o curso de Estudos de Mídia da formação que é ofertada nas demais graduações é que se trata de uma grade curricular que reconhece as dinâmicas do entretenimento como elemento narrativo e não exclusivamente como conteúdo. As estratégias discursivas são parte fundamental de um processo que pode ser utilizado para pensar conteúdos que tratem de política, saúde, educação, esportes, arte, economia e as mais distintas áreas do saber, seja para informar ou tratar de consumo, mas sem renegar este elemento fundamental. Essa estratégia de construção 21 de um discurso deve ser fundamental para pensar componentes obrigatórios, eletivos, assim como propostas de ementas, atividades de extensão e pesquisa. Nº que diz respeito às características que aproximam, as disciplinas do curso passam a ser categorizadas a partir de eixos. Nº eixo teórico estão as disciplinas que montem a base epistemológica do curso, com componentes como Antropologia e Teorias da Comunicação; no eixo de Linguagem o curso se desdobra em seu tripé fundamental e começa a apresentar o que caracteriza os meios audiovisual, sonoro e hipermidiático; servindo de base para os eixos de Produção – com componentes que abordam questões técnicas e formas de fazer – e o eixo de Laboratório, onde estão as disciplinas com desenvolvimento prático. 2.3. – MUDANÇAS NO PERFIL CURRICULAR DO CURSO Como se trata de uma reformulação integral, 100% dos componentes ofertados devem configurar um novo código de disciplina, mesmo aquelas que tenham nomes similares ao de disciplinas antigas. Isto acontece porque há uma mudança em todo o conteúdo disponível nas ementas – todas acompanham este documento em anexo – na carga horária e na relação com a integração ao restante do curso. Do mesmo modo, o Núcleo Docente Estruturante propõe a exclusão de todos os componentes anteriores do curso de Rádio, TV e Internet. Seja para evitar confusão em momento de matrícula com as disciplinas que mantêm nome similar, assim como não gerar um ruído de informação em relação às ementas que podem se encontrar disponíveis no arquivo do departamento. Cumpre salientar que os estudantes que ingressaram antes da reforma integral do curso têm o direito, caso assim o queiram, de continuar no perfil anterior. É importante reforçar que diversas disciplinas da grade anterior são compartilhadas pelos cursos de Jornalismo e Publicidade e a exclusão é referente exclusivamente às disciplinas exclusivas ao curso de Rádio, TV e Internet. TABELA DE MUDANÇAS NO PERFIL CURRICULAR DO CURSO MODIFICAÇÃO NOS COMPONENTES CURRICULARES EXISTENTES Departamento/Núcleo Nome do Componente Justificativa da Mudança Mudança para a disciplina Comunicação CO399 – Projetos Experimentais 2 Trabalho de Conclusão de Curso com nova ementa CRIAÇÃO DE COMPONENTES CURRICULARES Departamento/Núcleo Nome do Componente Justificativa de Criação Nova proposta de ementa, Letras Português bibliografia e carga horária Letras Inglês / Espanhol / Francês Nova proposta de ementa, 22 Instrumental bibliografia e carga horária Comunicação Introdução às Ciências Sociais Disciplina nova Comunicação Comunicação Pública Disciplina nova Comunicação Cultura das Mídias Disciplina nova Comunicação Direção de Arte e Fotografia Disciplina nova Comunicação Economia da Cultura Disciplina nova Comunicação Edição em Audiovisual Disciplina nova Comunicação Comunicação e Mercado Disciplina nova Comunicação Estética Disciplina nova Nova proposta de ementa, Comunicação Ética e Legislação bibliografia e carga horária Comunicação Laboratório de Áudio Disciplina nova Comunicação Laboratório de Audiovisual Disciplina nova Comunicação Laboratório de Rádio Disciplina nova Comunicação Laboratório de Inovação 1 Disciplina nova Comunicação Laboratório de Inovação 2 Disciplina nova Comunicação Linguagem Audiovisual Disciplina nova Comunicação Linguagem Fotográfica Disciplina nova Comunicação Linguagem em Hipermídia Disciplina nova Comunicação Linguagem Radiofônica Disciplina nova Comunicação Linguagem Sonora Disciplina nova Metodologias de Pesquisa em Comunicação Disciplina nova Comunicação Comunicação Comunicação, Poder e Sociedade Disciplina nova Comunicação Produção de Áudio Disciplina nova Comunicação Produção em Audiovisual Disciplina nova Comunicação Produção em Hipermídia Disciplina nova Comunicação Produção Radiofônica Disciplina nova Comunicação Redação em Audiovisual Disciplina nova Nova proposta de ementa, Comunicação Técnicas de Projetos bibliografia e carga horária Nova proposta de ementa, Comunicação Teorias da Comunicação bibliografia e carga horária 23 Comunicação Tópicos em Comunicação 1 Disciplina nova Comunicação Tópicos em Comunicação 2 Disciplina nova EXCLUSÃO DE COMPONENTES CURRICULARES Departamento/Núcleo Nome do Componente Justificativa de Exclusão LE027 – Inglês Instrumental / Reformulada integralmente Letras LE008 - Espanhol Instrumental/ com outra ementa em LE017 - Francês Instrumental conjunto ao departamento Reformulada integralmente Letras LE005 - Língua Portuguesa 03 com outra ementa em conjunto ao departamento Biblioteconomia BI030 - Metodologia do Estudo Não faz mais parte do perfil Artes AR005 - História das Artes Não faz mais parte do perfil CS004 – Fundamentos da Ciências Sociais Não faz mais parte do perfil Sociologia CO208 - Sociologia da Reformulada integralmente Comunicação Comunicação com nova proposta Reformulada integralmente Comunicação CO280 - Introdução a Fotografia com nova proposta Filosofia FL009 - Introdução a Filosofia Não faz mais parte do perfil Comunicação CO251 - Introdução ao Rádio e TV Não faz mais parte do perfil Letras LE006 - Língua Portuguesa 04 Não faz mais parte do perfil Reformulada integralmente Comunicação CO300 - Teorias da Comunicação com nova proposta CS429 - Realidade Sócio- Ciências Sociais Não faz mais parte do perfil Econômica e Política Brasileira CO293 - Tecnologias de Rádio e Comunicação Não faz mais parte do perfil TV CO324 - Metodologia de Pesquisa Reformulada integralmente Comunicação em Comunicação 1 com nova proposta CO220 - Psicologia da Comunicação Não faz mais parte do perfil Comunicação CO240 - Redação para os Meios Comunicação Não faz mais parte do perfil de Comunicação Reformulada integralmente Comunicação CO336 - Redação para Rádio 1 com nova proposta Comunicação CO296 - Organização da Produção Reformulada integralmente 24 com nova proposta CO335 - Técnicas de Produção Reformulada integralmente Comunicação para o Rádio com nova proposta CO325 - Métodos de Pesquisa em Reformulada integralmente Comunicação Comunicação 2 com nova proposta MU201 - Elementos da Linguagem Música Não faz mais parte do perfil Musical 01 Reformulada integralmente Comunicação CO431 - Redação para TV 01 com nova proposta Reformulada integralmente Comunicação CO432 - Redação para TV 02 com nova proposta Reformulada integralmente Comunicação CO337 - Redação para o Rádio 02 com nova proposta Reformulada integralmente Comunicação CO294 - Fotografia e Iluminação com nova proposta Reformulada integralmente Comunicação CO255 - Introdução ao Marketing com nova proposta MU202 - Elementos da Linguagem Música Não faz mais parte do perfil Musical 02 Comunicação CO306 - Comunicação Comparada Não faz mais parte do perfil CO433 - Produção e Direção de Reformulada integralmente Comunicação Programas com nova proposta CO350 - Técnica de Produção para Reformulada integralmente Comunicação TV com nova proposta Comunicação CO339 - Dicção e Locução Não faz mais parte do perfil CO338 - Marketing aplicado ao Reformulada integralmente Comunicação Rádio e TV com nova proposta Reformulada integralmente Comunicação CO349 - Teleducação com nova proposta CO290 – Legislação e Ética do Reformulada integralmente Comunicação Radialismo com nova proposta CO347 - Edição para Imagem e Reformulada integralmente Comunicação Som 1 com nova proposta Reformulada integralmente Comunicação CO309 - Técnicas de Projetos com nova proposta CO307 - Planejamento em Comunicação Não faz mais parte do perfil Comunicação Comunicação CO348 - Edição para Imagem e Reformulada integralmente 25 Som 2 com nova proposta 3 | Marco Teórico O que aqui pretendemos delinear como um percurso conceitual e epistemológico apresenta o espírito de compreensão teórica que norteia a visão de mundo e de profissional almejada para formação deste curso. Temos a certeza de que a partir do amadurecimento e vivência das questões conceituais que serão apresentadas, novos questionamentos serão desdobrados para que se possa incluir outros sistemas de pensamento que fundamentam as problemáticas de formação profissional deste curso. Começamos por apresentar o trabalho do físico Thomas Kuhn (2000), que sugere que há em toda estrutura paradigmática um componente sociológico aceito por uma maioria estável de autoridades científicas que determinará a sua validade. Kuhn aproxima o desenrolar das estruturas científicas ao longo da história ao evento da evolução biológica das espécies. Segundo o físico, teorias e abordagens variadas e frequentemente díspares concorrem entre si para obterem a primazia e a legitimidade sobre as descrições do real. Teorias que brotam de paradigmas que sucumbiram num processo seletivo da história e da sociologia das ideias que acabam por se tornar periféricas, em seguida fracas e, por fim, silenciam, diante da estabilização de uma versão acerca da realidade. Mas o processo evolutivo das estruturas científicas continua em movimento e quando uma certa teoria não possui mais capacidade de adaptação em seu meio histórico sociológico é obrigada a ceder lugar para uma nova concorrência de sistemas de pensamento capazes de fornecer uma mais adequada versão sobre o mundo. O processo evolutivo descrito por Kuhn não se esgota apenas no ambiente científico. O que o físico tem por intenção na obra A Estrutura das Revoluções Científicas é a proposição de uma forma de abordagem da história cultural das mentalidades. Trata- se de um modelo que possui como meta a descrição de fenômenos em movimento. Movimentos orgânicos de formação, de transformação, desenvolvimento e desaparecimento de ideias. Apontando as mesmas instâncias, mas seguindo um outro caminho, Gilles Deleuze (1998) produziu uma obra fundamental sobre estados de impermanência estrutural, sobre fluxos de pensamentos que criam misturas cognitivas (em ciência, filosofia e arte) que derivaram de um olhar comprometido com o movimento. A Lógica do Sentido reconstrói e recoloca sob uma luz contemporânea toda uma linhagem de filósofos pouco explorados até então. Algumas abordagens, como as dos Estoicos e a de Epicuro, que haviam sido vencidas no processo seletivo da evolução das ideias, são retomados por Deleuze em sua intenção de construir um outro paideuma, um paideuma de filosofias esquecidas. Encontramos em Gilles Deleuze (1998) a intenção de definir a filosofia como sendo um discurso que tem por base o diálogo. Para ele, a filosofia, máquina geradora de 26 conceitos, se constrói em diálogo com campos que não são os seus. Será em diálogo com as descobertas científicas, com os perceptos e afectos da arte, que a filosofia gerará seus conceitos. Ou seja, será no movimento de desterritorialização, no movimento de abandono de identidades, na ação de ir em encontro a algo diferente “de si mesmo” que o pensamento se processará inaugurando um novo território. A “fuga”, o “abandono”, servirão de metáforas não apenas para as circunvoluções da filosofia em busca de gerar seus conceitos. Em Deleuze encontramos estas imagens como esteio para a própria produção artística e comunicacional, seja ela audiovisual, literária ou plástica. Nesse sentido, os conceitos de desterritorialização e reterritorialização deleuzianos são muito caros a este projeto de curso, pois a reconstrução de estruturas narrativas de produção de conhecimento, e portanto de novos saberes e por consequência desta proposta de curso, a partir da fluência de territórios estéticos distintos que se comunicam e geram uma cognição nova é parte do fenômeno de construção de territórios comunicativos híbridos, que expressam uma nova espacialidade e temporalidade. Assim temos um profissional da área de comunicação no contexto de profunda convergência de mídias distintas, que dissolvem antigos alicerces profissionais recombinando estratégias de ação, a partir de uma nova concepção epistemológica. Essas estruturas híbridas que nascem de composições textuais distintas podem ser vistas como metatextos. O que nos leva à reflexão do que Edgar Morin (1996, p. 268) chama de um macroconceito. Ou seja, o resultado da articulação recíproca de vários conceitos que se associam fazendo emergir um conceito macro, que não pode ser dito de outra forma que não seja pela emergência da articulação dos conceitos associados. Fazer emergir esse metatexto conceitual é o grande desafio que não nos permite saber a priori quais os elementos e em que ordem devem ser dispostos para fazer surgir uma imagem esperada. É dessa forma que visualizamos a formação do profissional do curso de Estudo de Mídias, sua formação composta da apresentação de sistemas de pensamentos entrelaçados visa a dar essa versatilidade e motivação de busca na composição não apenas do que se aprende, mas das possibilidades de criação de novas ações comunicativas no mundo. As estruturas narrativas híbridas comunicam-se, expressam-se em sua novidade, sem que essa antes pudesse ter sido planejada. Ela é o resultado de uma abertura que a experimentação permite. Ela está para além do valor intencional de seus realizadores, pois é no jogo comunicativo das valorações sociais que ela assumirá um território móvel de sentido. O cinema, por exemplo, se bifurca com o surgimento do videoclipe e do videogame. Esses dois fenômenos narrativos possuem componentes oriundos do cinema, porém reposicionam esses mesmos componentes, somando-os a outros advindos de novos avanços tecnológicos. As artes plásticas se bifurcam quando fazem uso de câmeras de vídeo, criando narrativas híbridas de cinema documentário com poéticas performáticas. A fotografia, por sua vez, perde seu caráter de documento quando assume as intervenções digitais no seu processo criativo e informativo, criando 27 verdadeiros curtos-circuitos entre registro documental e composição imaginária, entre realidade e ficção. A bifurcação do teatro ocorre quando o status de “representação” passa a se confundir com o de “apresentação”, quando atores não simulam dores e prazeres, e sim, se impõem situações de dor e prazer reais. Por outro lado, o teatro pode aproximar-se da televisão através dos espetáculos-revista ou dos programas de auditório. A estética da produção videográfica digital invade a estética cinematográfica criando o cinema digital, um produto híbrido e com uma infinidade de outras opções de criação narrativa. São inúmeros os casos de fusão de linguagens e suportes que operam o surgimento de dispositivos novos, e esses por sua vez reinventam o ato comunicacional a cada instante. O que pretendemos é que essa perspectiva epistemológica seja base para o impulso de novas ações na vida, mais do que o objetivo primário de formação profissional. Por último, é importante destacar que essa proposta de curso tem também como compreensão epistemológica, alicerçada sobre os autores já citados, que a Comunicação não é uma ciência completamente lógica, muito do que se comunica se forma afetivamente no outro de maneira imensurável. A multiplicidade de recomposições de suportes narrativos da imagem, do texto e do som desdobra novas possibilidades à prática comunicativa, que por sua vez agenciam a emergência de níveis diversificados de efeitos sensíveis. Esses efeitos vão desde os mais sutis até os mais impactantes. Ou seja, das formas mais mensuráveis, observáveis pragmaticamente e portanto, tornadas compreensivelmente lógicas, até as impalpáveis e soturnas reconstruções do imaginário. Se cogitamos essa dupla força do desempenho de uma ação comunicativa nos espaços de mídia, criamos espaços para reflexões mais qualitativas, observamos a participação de outras plataformas perceptivas dentro do mesmo conjunto lógico e intencional da performance comunicativa. O que se observa, com isso, é a possibilidade de construirmos na mesma ideia, no mesmo conceito, campos de deriva para a dimensão do sensível na produção do olhar das nossas alunas e alunos. A filosofia desta reforma integral está pautada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB (Lei 9.394/96), no Plano Nacional de Graduação (PNG), proposto pelo Fórum de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras e nas discussões e encaminhamentos resultantes do seminário Construindo o Projeto Pedagógico de Curso da UFPE, ocorrido, em setembro do ano 2000, no campus da instituição e com ampla participação de todos os cursos. A partir desse seminário, grande parte dos cursos inicia o seu processo de discussão e elaboração da nova proposta curricular, incorporando a flexibilização prevista na reforma. Conforme as diretrizes curriculares estabelecidas pelo MEC, a UFPE define o perfil do seu egresso: “O egresso deve apresentar autonomia intelectual, capacidade de aprendizagem continuada, atuação crítica e ética, sintonizada com as necessidades do país, com uma sólida base científica e humanística e cultural. Também deverá apresentar capacidade para lidar, entender e intervir de forma positiva com o meio ambiente, respeitando o mesmo”. 28 A Lei no. 9795, de 27/04/1999, regulamenta a inserção de conteúdos que tratam da problemática ambiental. Para isso, deve-se desenvolver as seguintes habilidades e competências gerais: Conduta pautada pela ética e preocupação com as questões sociais e ambientes; Capacidade de atuar de forma crítica, autônoma e criativa; Atuação propositiva na busca de soluções para as questões apresentadas pela sociedade; Capacidade de comunicação e expressão na língua nacional e em língua estrangeira; Capacidade de diagnosticar, analisar e contextualizar problemas; Busca constante de aprimoramento científico e técnico; Domínio de técnicas essenciais à produção e aplicação do conhecimento; Trabalho integrado e contributivo em equipes transdisciplinares; Competência para atuação profissional com respeito pelo meio ambiente; Compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos. Entendendo a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (Resolução Nº 2, de 15 de junho de 2012) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP Nº 01 de 17 de junho de 2004) tais temáticas devem entrar transversalmente na nova grade no curso, sendo contempladas no desenvolvimento de diferentes disciplinas. Sendo a cultura “processual e histórica”, a Comunicação, enquanto elemento da cultura, deverá, ao longo desta reforma curricular, ser tratada como processo de construção cujos caminhos obedecem a contextos de natureza socioeconômica, política e tecnológica. Daí, não podermos entender o currículo acadêmico como algo inalterável, uma vez que a sua estruturação revela objetivos e perfis de atuação na sociedade, próprios de determinado momento histórico. Neste sentido é relevante pontuar a atuação do profissional de Rádio, TV e Internet/ Estudos de Mídia no campo da comunicação pública, conforme preconiza a legislação brasileira e os autores a seguir: Entre as finalidades da Comunicação Pública estão: a)informar (levar ao conhecimento, prestar conta e valorizar); b) ouvir as demandas, as expectativas, as interrogações e o debate público; c)contribuir para assegurar a relação social (sentimento de pertencer ao coletivo, tomada de consciência do cidadão enquanto ator); d)acompanhar as mudanças, tanto as comportamentais quanto as da organização social (ZEMOR, 1995, p. 5) Em complementação temos que, para Jorge Duarte, comunicação pública compreende: 29 (a) compromisso em privilegiar o interesse público em relação ao interesse individual ou corporativo; (b) centralizar o processo no cidadão; (c) tratar comunicação como um processo mais amplo do que informação; (d) adaptação dos instrumentos às necessidades, possibilidades e interesses públicos; (e) assumir a complexidade da comunicação, tratando-a como um todo uno (DUARTE, 2011, p.59). Outro aspecto relevante a ser tratado é o da inclusão. Temas como diversidade, responsabilidade social, inclusão e acessibilidade têm ganhado evidência nas discussões sobre o audiovisual contemporâneo. Isso se dá, entre outros aspectos pela tecnologia digital que apresenta-se como um facilitador para o uso de ferramentas de inclusão, tais como legendas, tradução em Libras e audiodescrição. De modo geral, a acessibilidade pode ser definida como um conjunto de medidas que permitem ou facilitam o acesso de pessoas com condições de deficiência (seja física, mental ou minoritárias de vários tipos) a lugares, produtos, informações e serviços, o que certamente inclui os conteúdos disponíveis nas mais diferentes mídias. Segundo o Censo de 2010 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 24% da população possui algum grau de dificuldade em, pelo menos, uma habilidade, seja ela enxergar, ouvir, caminhar, ou possuem deficiência mental ou intelectual, o que totaliza quase 46 milhões de pessoas. As pessoas com deficiência fazem parte de uma expressiva porcentagem da sociedade e seu direito de acesso e seu direito à informação e entretenimento deve ser garantido pelas organizações de mídia. O profissional de comunicação é então veículo, através do seu trabalho e de uma postura inclusiva, para que tal direito seja assegurado de acordo com a Lei Brasileira da Inclusão – LBI 13146 de 06 de julho de 2015 em seu Título II – Capítulo IX – trata do “direito da pessoa com deficiência à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas”. A proposta de curso aqui apresentada visa atender à legislação vigente de modo transversal e respeitando a diversidade dos sujeitos envolvidos nos processos comunicacionais. 4 | Objetivos do Curso 4.1. – Geral Os objetivos do curso, gerais e específicos, seguem a resolução CNE/CES 16, de 13 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares para a área de Comunicação Social, publicado no Diário Oficial da União, Brasília, em 9 de abril de 2002, na seção 1, página 34. Diante dos desafios e mudanças apresentados anteriormente, o curso de Estudos de Mídia, buscará formar profissionais capacitados teórica e tecnicamente para a prática profissional em múltiplas plataformas e em organizações de caráter diversos no contexto das indústrias midiáticas, assim como capacitar o aluno para o desenvolvimento de produtos audiovisuais que se prestem a múltiplas finalidades e 30 contextos, de modo que o profissional formado pela Universidade Federal de Pernambuco esteja apto a atuar em projetos e mídias convergentes, com foco no conteúdo qualificado e de alta competência teórica procedimental. 4.2. – Específicos 1. Despertar o aluno para a importância da responsabilidade social e dos valores da profissão, assim como estimular o desenvolvimento de espírito crítico e valores éticos; 2. Capacitar teoricamente o estudante com uma extensa formação humanística fortemente associada com as demandas da prática profissional, de maneira a dotá-los de uma fundamentada visão crítica e contextual da sociedade; 3. Enriquecer a formação prática e profissionalizante por meio de uma maior articulação entre as disciplinas fortalecendo as atividades laboratoriais de aprendizagem; 4. Fortalecer a prática da pesquisa no campo dos Estudos de Mídia estimulando a participação em grupos de pesquisa e núcleos de estudo; 5. Reforçar o vínculo entre a universidade, o curso e a comunidade, através de projetos de extensão. 5 | Perfil profissional do egresso O profissional egresso do curso de Estudos de Mídia deve possuir: 1. Capacidade de criação, produção, distribuição, recepção e análise crítica referentes às mídias, às práticas profissionais e sociais relacionadas com estas e suas inserções culturais, políticas e econômicas; 2. Habilidade em refletir a variedade e mutabilidade de demandas sociais e profissionais na área, adequando-se à complexidade e velocidade do mundo contemporâneo; 3. Visão integradora e horizontalizada de seu campo de trabalho possibilitando o entendimento da dinâmica de diversas modalidades comunicacionais e das suas relações com os processos sociais que as originam e que destas decorrem; 4. Uso crítico do instrumental teórico-prático, oferecido em seu curso, sendo portanto competente para posicionar-se de um ponto de vista ético sobre o exercício do poder na comunicação, sobre os constrangimentos a que a comunicação pode ser submetida e submeter, sobre as repercussões sociais que enseja e ainda sobre as necessidades da sociedade contemporânea em relação à comunicação social; Além destes delineamentos mais genéricos, o perfil do egresso de Estudos de mídia caracteriza-se de modo específico: 1. Pela percepção, interpretação, recriação e registro da realidade social, cultural e natural através de som e imagem; 31 2. Pelas formulações de audiovisuais, documentários, narração, musicais, descritivas, expositivas, ou quaisquer outras adequadas aos suportes com que trabalha; 3. Pelo domínio técnico, estético e de procedimentos expressivos pertinentes a essa elaboração audiovisual; 4. Pela atividade em emissoras de rádio televisão, produtoras de conteúdo para suportes tradicionais ou digitais, ou quaisquer instituições de criação, produção, desenvolvimento e interpretação de materiais audiovisuais; 5. Pelo exercício de interlocução entre as funções típicas de radialismo e as demais funções profissionais ou empresariais da área da Comunicação; 6. Pela atuação profissional como meio de viabilizar a articulação entre o mundo do trabalho e o mundo acadêmico. 6 | Campo de Atuação do Profissional (articulação entre o mundo do trabalho e o mundo acadêmico) O profissional de Estudos de Mídia está habilitado para atuar nos mais diversos campos da comunicação. O curso preza por uma formação que não favorece um conhecimento de base técnica específica, podendo, assim, lidar com o ambiente de rápidas transformações tecnológicas tão naturais ao campo da Comunicação. Deste modo, a oportunidade não se dá a partir de uma função técnica que tende a ficar ultrapassada e dialoga com o espírito de cada tempo. Com uma capacidade analítica superior, que permite o diagnóstico de problemas que concernem os meios de comunicação, o bacharel em Estudos de Mídia pode atuar em diversos campos que tradicionalmente são ocupados pela formação em comunicação. Espaços como a Indústria Fonográfica, da Comunicação Política (marketing político, uso desse conteúdo em rádio e televisão), na Gestão de Políticas de Educação à Distância, na Análise de meios de comunicação, Produção de Conteúdo para a Internet, monitoramento de redes e mídias sociais, Governança, Planejamento e Gestão de Comunidades Virtuais. As características mais fortes da formação também permitem uma atuação em espaços tradicionalmente firmados na comunicação, como jornais, emissoras de rádio e televisão, agências de publicidade e produtoras audiovisuais. Assim como na demanda de produção transmídia que existe nessas plataformas, dialogando com produtos contemporâneos como o videoclipe, documentários interativos e reality shows. Uma parte fundamental da formação também dialoga com a atuação em setores de inovação, e novas tecnologias da comunicação, participando de novos empreendimentos que dialogam com jogos digitais, aplicações de celular, gameficação e novos processos de ensino e aprendizado em salas de aula virtuais. Assim como instigar a criação de novas oportunidades e dinâmicas de trabalho. 32 Por fim, o curso segue a tradição da universidade pública de capacitar pesquisadores em potencial. Afinal, o egresso do curso é, antes de tudo, um analista em potencial de processos midiáticos. Deste modo, pode ingressar em estudos não apenas nas pós- graduações em Comunicação, mas usar da base teórica do curso em investidas na sociologia, antropologia, pedagogia e diversos outros campos das Ciências Sociais Aplicadas. 7 | Competências, Atitudes e Habilidades Competências e habilidades genéricas são as seguintes: 1. Assimilar criticamente conceitos que permitam a apreensão de teorias; 2. Usar tais conceitos e teorias em análises críticas da realidade; 3. Posicionar-se de modo ético-político; 4. Habilidade de desenvolver e gerir conteúdos relacionados à comunicação pública; 5. Dominar as linguagens habitualmente usadas nos processos de comunicação, nas dimensões de criação, de produção, de interpretação e da técnica; 6. Experimentar e inovar no uso destas linguagens; 7. Refletir criticamente sobre as práticas profissionais no campo da Comunicação; 8. Ter competência no uso da língua nacional para escrita e interpretação de textos gerais e especializados na área. Mais especificamente para o profissional de Estudos de Mídia, as competências são as seguintes: 1. Gerar produtos audiovisuais em suas especialidades criativas, como escrever originais ou roteiros para realização de projetos audiovisuais; adaptar originais de terceiros; responder pela direção, realização e transmissão de programas audiovisuais; editar e finalizar programas analógicos ou digitais; 2. Saber como planejar, orçar e produzir programas para serem gravados ou transmitidos; administrar, planejar e orçar estruturas de emissoras ou produtoras; 3. Dominar as linguagens e gêneros relacionados às criações audiovisuais; 4. Conceber projetos de criação e produção em audiovisual em formatos adequados a sua veiculação nos meios massivos, como rádio e televisão, em formatos de divulgação presencial, como vídeo e gravações sonoras, e em formatos típicos de inserção em sistemas eletrônicos em rede e produtos digitais; 5. Compreender as incidências culturais, éticas, educacionais e emocionais da produção em audiovisual mediatizada em uma sociedade de comunicação; 6. Assimilar criticamente conceitos que permitam a compreensão das práticas e teorias referentes à área audiovisual. 8 | Metodologia 33 A linha de encaminhamento pedagógico adotada busca organizar a formação do futuro profissional nas mídias contemporâneas de modo que ele possa se integrar ao mundo contemporâneo e ao seu campo de atividade, atento às dimensões fundamentais de uma cidadania saudável e responsável. Nesta proposta, é importante mencionar também as considerações oriundas da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, incorporadas nas determinações da Lei nº 9.394/96: a) a educação deve cumprir um triplo papel: econômico, científico e cultural; b) a educação deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser. Assim, as concepções pedagógicas por nós adotadas deverão contemplar: a) o prazer de compreender, de conhecer e de descobrir, além de fomentar o senso crítico e de permitir uma compreensão sensata do real, mediante o estímulo de sua autonomia e capacidade de discernimento; b) o desenvolvimento de habilidades e o estímulo de novas aptidões como processos essenciais para enfrentar novas situações; c) o trabalho em equipe, aprendendo a tirar proveito de diferentes pontos de vista e permitindo a realização de projetos comuns; d) a percepção da interdependência dos conhecimentos, potencializando os recursos da interdisciplinaridade; e) a educação comprometida com o desenvolvimento total do indivíduo, preparando-o para elaborar pensamentos autônomos e críticos, para formular os seus próprios juízos de valor e exercitar a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e imaginação; (f) a possibilidade de expansão do aprendizado de forma remota através do curso de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), conforme regulamenta a Resolução Nº 10/2019 do CCEPE. Nesse sentido é importante destacar que o ponto de partida metodológico para a montagem da nossa grade curricular levou em consideração a composição de eixos temáticos de formação. Os eixos são: Humanista – Com ênfase na formação de conteúdos humanistas. Apresentação de campos gerais do conhecimento e fundamentação das ciências humanas. Linguagem – Apresentação de formas narrativas. Estruturação de linguagens necessárias para a formação no campo comunicacional. Produção – Aprender a fazer. Apresentação das técnicas, estratégias, modelos, histórias e demais elementos da constituição dos modos de produção. Laboratório – Experimentação e criação. Teoria e Crítica – Formação teórica de conhecimentos específicos e reflexão crítica sobre os objetos comunicacionais contemporâneos. Pesquisa – Formação do pensamento, estímulo e desenvolvimento de projetos científicos. Complementar – Atividades complementares e eletivas. Cada eixo opera com conjuntos de disciplinas construídas a partir da definição de seu papel de formação dentro do eixo. A partir daí a grade curricular foi composta distribuindo as disciplinas de cada eixo ao longo de todo o curso, de forma que as 34 disciplinas teóricas e práticas possam ser encontradas em todos os períodos do curso. Outro elemento metodológico importante para esse curso nasceu da constatação de que as inovações tecnológicas em comunicação e suas absorções e recriações de uso pela sociedade criam dinâmicas de empreendedorismo de mercado que não podem ser antecipadas para serem oferecidas como curso. Em outras palavras, a sociedade midiatizada pelos dispositivos contemporâneos de hipermídia criam e recriam atividades profissionais que fazem com que o mercado profissional esteja em constante diversificação. Isso nos aponta a necessidade de um curso que opere com disciplinas teórico/experimentais, que estejam em sintonia com as reinvenções no mercado de atividades em mídia e comunicação. Nesse sentido, é fundamental que metodologicamente possamos pensar num profissional formado em nosso curso que possa não apenas ser absorvido por um mercado de trabalho existente, mas que também possa inventar atividades profissionais na expansão do mercado. Em outras palavras, as disciplinas do eixo de Produção e Laboratório, Economia da Cultura, Comunicação e Mercado, foram pensadas para que o profissional seja também possa construir formas críticas de inserção na dinâmica inovadora das atividades midiáticas contemporâneas. Por último, vale destacar também o papel das disciplinas do eixo de produção Laboratório de Inovação 1 e 2. Essas disciplinas são essencialmente práticas, pensadas para serem lecionadas por mais de um professor em sala. Estrategicamente e Metodologicamente essas disciplinas são ofertadas nos últimos semestres do curso objetivando o desenvolvimento de projetos de mídia, experimentação em narrativas, gêneros, formatos e suportes (dispositivos tecnológicos). Esses projetos terão um ano para serem desenvolvidos em grupos de trabalho que devem seguir as recomendações de experimentação e diálogo entre plataformas de mídia, com a apresentação de uma edição piloto do produto, assim como a estruturação de um modelo de negócio para o projeto. O curso também mantém um fórum aberto em instâncias de colegiado e núcleo docente estruturante junto ao Núcleo de Acessibilidade da universidade para orientar demandas que surgem de estudantes portadores de deficiência, pensando na transformação do “ambiente psicossocial e físico, para que a pessoa deficiente possa desenvolver ao máximo suas capacidades” (SASSAKI, 2010), o que corrobora com a já mencionada Resolução Nº 11/2019 – Consuni/UFPE., que institucionaliza o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional na UFPE. Tais posições pedagógicas, por conseguinte, norteiam as práticas metodológicas adotadas no curso visam promover a aprendizagem sem demarcar ou alimentar desigualdades. Ainda que expositivas em algumas disciplinas, as aulas são amparadas em bibliografia acessível e previamente disponível ao corpo discente, cujos conteúdos são debatidos e discutidos com o simultâneo engajamento de alunos e professores. Nº decorrer de todos os semestres e disciplinas, alunas e alunos são continuamente estimulados a participar das aulas, a comentar e a problematizar os temas elencados nos programas, a expor suas ideias e a contribuir para o êxito da aprendizagem. 35 9 | Sistemática de avaliação A avaliação do curso de Estudos de Mídia se divide em três eixos: curso, docente e discente. O corpo docente do curso é avaliado sistematicamente a partir de sistemas fornecidos pela própria universidade, como o Siga e Sigaa, onde existe um processo de autoavaliação e, também, de avaliação feita pelos discentes de acordo com a resolução 10/2017. A coordenação, junto ao Núcleo Docente Estruturante e em diálogo com o Diretório Acadêmico, também promove uma avaliação própria anual a fim de identificar possibilidades de melhoria nos processos de ensino e aprendizado, através do uso de formulários digitais. A avaliação pode ser feita tanto por meio da aplicação de questionários com as alunas e alunos, quanto através da realização de grupos focais. Em termos de egressos, no Anexo G deste documento está indicado como será feito o acompanhamento através de formulário digital. Por sua vez, sobre a coordenação no Anexo F está indicado um procedimento de avaliação anual da coordenação que consiste na aplicação anual de um questionário com indicação de pontuação para os critérios em avaliação (Formulário Avaliação da Coordenação pelo Discente), a fim de melhorar processos, compreender demandas e garantir uma sinergia entre corpo discente e docente. Uma vez implementado, o curso passa por processos de avaliação referente a grade curricular, dinâmicas de organização semestral, ementas e outros processos no campo macro promovidos pelo Núcleo Docente Estruturante no intervalo de dois anos. O Diretório Acadêmico pode ser convidado como forma de representação discente a participar deste processo de avaliação. O espaço de tempo de dois anos também é utilizado para realizar a avaliação do período de coordenação do curso. Além da avaliação interna, o curso também está sujeito às avaliações propostas pelo Ministério da Educação, no formato de instrumentalizações como o ENADE. O modelo adotado para integralização dos créditos do corpo discente leva em consideração que o processo de aprendizado em si constitui um forte elemento de avaliação. Além das notas em trabalhos e provas, quesitos como frequência, participação, desenvoltura em sala, pontualidade, atenção com os prazos e compromisso com as disciplinas também são levados em consideração. Do mesmo modo que, partindo de uma lógica de educação construtivista, a avaliação discente também se reflete, em parte, em uma avaliação docente, em consonância como o Plano de Desenvolvimento Institucional 2019-2023 da UFPE. O curso segue a resolução 04/94/CCEPE de 23 de dezembro de 1994, que estabelece que o aproveitamento e aprovação do aluno se dá com média igual ou superior a 7,0 (sete) e frequência mínima de 75% das aulas, respeitando autonomia docente para definir procedimentos e instrumentos avaliativos de acordo com a característica de cada disciplina. Segue também, e considerando aspectos de acessibilidade necessários à inclusão das alunas e alunos com deficiência, a Resolução Nº 11/2019 – Consuni/UFPE, que dispõe sobre o atendimento em acessibilidade e inclusão 36 educacional na UFPE, que indica a necessidade de “estratégias de ensino, avaliação em formatos acessíveis e/ou adaptação das atividades avaliativas”. As avaliações podem ser feitas através de prova escrita ou oral, além da apresentação de seminários, redação de ensaios e resenhas críticas, projetos audiovisuais e sonoros, sempre respeitando os limites de acessibilidade de cada aluno. Deste modo, o discente que tem necessidades especiais, terá avaliação de acordo com essas necessidades. Seja através de material didático em braile, ou software específico de narração de textos; assim como ter o acompanhamento de docentes ou técnicos para casos de limitação motora mais grave. Outros procedimentos podem e serão adotados a partir da consulta ao Núcleo de Acessibilidade da UFPE. O curso de Estudos de Mídia, como já mencionado, reconhece que o bom ou mal desempenho do aluno é reflexo também da atuação docente. Mesmo assim, reserva espaços para avaliação entre os pares durante reunião de colegiado e pleno de departamento, assim como autoavaliação, e também, na avaliação institucional por parte dos estudantes a partir de sistema disponibilizado pela Universidade. Do mesmo modo, o colegiado e a coordenação deve estar comprometida com um diálogo constante com o diretório acadêmico para receber um retorno também da representação discente. 9.1. Sistemática de concretização do Projeto Pedagógico de Curso Este Projeto Pedagógico de Curso é fruto de um ciclo de debates e diálogos entre o corpo docente, discente e do mercado profissional de comunicação ao longo de oito anos. Ele parte da necessidade de reformulação da graduação de Rádio, TV e Internet em conformidade com as atualizações de uma área tão ligada a mudanças técnicas, tecnológicas e conceituais. Tendo cruzado a gestão de três coordenações distintas de curso, diferentes configurações de colegiado e corpo docente, realizando escutas com representações discentes, que justificam o esforço maior presente, que é a de não apenas um redesenho de grade de disciplina, mas de uma nova proposta de curso. Isso só é possível a partir de debates extensos sobre o perfil do egresso e do próprio perfil docente. O Núcleo Docente Estruturante foi além do trabalho da redação e discutiu coletivamente ementa por ementa, plano de aula por plano de aula e cada uma das referências bibliográficas presentes. Reestruturou e redesenhou cada período, conectando os saberes em eixos temáticos, ao ponto de apresentar com segurança uma formação ampla e que tem bastante sobrevida. Vários dos cursos de Rádio, TV e Internet ora existentes no Brasil, em seu processo de mudança, têm adotado novos nomes. Cada um desses novos cursos teve seu projeto pedagógico revisado e discutido por distintos NDE, passando por propostas como Mídias Digitais, Midialogia, Comunicação Digital, entre tantos outros. Também foi considerado as delimitações que a proposta do curso tem em relação aos demais ofertados pelo departamento, um debate já antigo conduzido no pleno, sobre a devida ocupação dos espaços. 37 Ainda para a concretização do Projeto Pedagógico de Curso cumpre ressaltar o significativo papel do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Rádio, TV e Internet. A importância do NDE reside no esforço sistemático de reforma e concretização do Projeto Pedagógico de curso através de discussões relativas às ementas do curso, as dificuldades e problemas do Curso e seu corpo discente (e suas possíveis causas e alternativas de solução), análise das tendências do mercado de trabalho, assim como a análise comparativa da grade curricular de cursos ofertados por outras instituições tanto nacionais quanto estrangeiras. De acordo com o art. 2°da Resolução Nº 1/2013 do CCEPE, são atribuições do NDE: I. assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e atualização do Projeto Pedagógico de Curso, de modo coparticipativo; II. zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no currículo, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; III. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; IV. incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã, humanista, crítica, ética e reflexiva; V. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; VI. zelar pela proposição de projetos pedagógicos alinhados e consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional. Uma vez aprovada a reforma integral, o Núcleo Docente Estruturante passará a utilizar a denominação de Estudos de Mídia para o curso. Atualmente, o NDE está composto da seguinte forma: Quadro dos Membros do NDE Componente Titulação máxima Carga Horária Vínculo ANA MARIA DE DOUTORA 40H DE CONCEIÇÃO VELOSO BRUNO PEDROSA DOUTOR 40H DE NOGUEIRA CAROLINA DANTAS DOUTORA 40H DE FIGUEIREDO EDUARDO DUARTE DOUTOR 40H DE GOMES DA SILVA FILIPE BARROS DOUTOR 40H DE BELTRÃO LUIZ FRANCISCO DOUTOR 40H DE BUARQUE DE LACERDA JUNIOR SOFIA CAVALCANTI DOUTORA 40H DE ZANFORLIN 38 Este projeto é, portanto, não apenas um planejamento para o presente, mas também para o futuro tanto do curso, quanto do departamento, devendo ser usado para guiar inclusive a formatação de novas vagas para concursos docentes. É uma proposta que apresenta algo realmente novo não apenas para a sociedade, mas que desafia o corpo docente a estar, de fato, atualizado e engajado para promover essa mudança. E é nesse sentido que o corpo docente do, agora, bacharelado em Estudos de Mídia, está disposto a trabalhar. Também é necessário, para que o PPC seja adequadamente validado ao longo do tempo que haja um acompanhamento sistemático dos egressos, o que servirá de balizador do curso em si para ajustes e atualizações futuras. Para isso, indica-se a aplicação sistemática do Formulário de acompanhamento de egresso (Anexo G) Cientes de que o processo de transformação é contínuo e constante, este Projeto Pedagógico de Curso segue aberto a revisões, correções e adaptações, que sejam propostas tanto em âmbito acadêmico maior, como o Ministério da Educação, a Pró- Reitoria de Graduação (PROGRAD), mas também do Departamento de Comunicação Social e do colegiado. 10 | Organização Curricular do Curso O Bacharelado em Estudos de Mídia é um curso que acontece pela manhã e soma uma carga horária total de 3.000 horas, a proposta de um curso maior em termos de carga horária se dá em função da adequada inclusão de 300 horas de disciplinas eletivas e mais 300 horas de atividades curriculares de extensão, conforme preconiza a UFPE. As disciplinas eletivas são desenvolvidas e ofertadas de acordo com novos paradigmas teórico-metodológicos, avanços tecnológicos e novas exigências do mercado. O curso garantirá a oferta periódica de eletivas para que as alunas e alunos cumpram a carga horária acima mencionada. Nº Anexo J – Programas dos Componentes Curriculares Eletivos – deste documento constam sete disciplinas eletivas a serem ofertadas pelo curso que já perfazem 315 horas, são elas: LE716 - Introdução a Libras; CO1006 - Áudio e Produção Sonora; CO833 - Cultura Visual; CO1005 - Correspondências Filmicas e a comunicação epistolar; CO505 - Televisão no Brasil; CO65 - Música, Identidade e Cultura Midiática; CO667- Novos Meios e Narrativas Transmídias. Os componentes eletivos aqui indicados representam um recorte inicial das disciplinas eletivas propostas pelo curso, visto que historicamente, os cursos do Departamento de Comunicação Social apresentam novas eletivas de tempos em tempos (de um modo geral anualmente são propostas novas disciplinas), o que é feito de acordo com os avanços de teoria, tecnologia e exigência do mercado. Cabe lembrar ainda que para a carga horária de eletivas livres do perfil pode ser incluída, além da disponibilidade de disciplinas no curso e em outros cursos da UFPE, a possibilidade do estudante da Graduação matricular-se em disciplinas de Mestrado ou Doutorado e ter o aproveitamento da carga horária em seu histórico escolar como Disciplinas de Formação Avançada, regulamentadas pela Resolução Nº 6/2019 – CCEPE. 39 O tempo total de curso está dividido entre 2.130 horas-aulas das disciplinas obrigatórias (incluindo o TCC); 60 horas de disciplinas eletivas do perfil da área línguas; 300 horas de disciplinas eletivas; 300 horas de atividades curriculares de extensão (ACEx); e 210 horas de atividades complementares. A formação discente ocorre após nove semestres, conforme orientação da Resolução CNE/CES Nº 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial), da Resolução CNE/CES Nº 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, Presencial) e da Resolução CNE/CES Nº 16/2002 (estabelece as Diretrizes Curriculares para a área de Comunicação Social e suas habilitações). 10.1 | Princípios Estruturadores O Projeto Pedagógico de Curso estrutura as disciplinas em sete eixos. Deste modo, distribui a construção de saberes a partir de aspectos específicos e que também norteiam a condução de cada disciplina. Como já explicado anteriormente, os eixos são o Humanista, Linguagem, Produção, Laboratório, Teoria e Crítica, Pesquisa e Complementar. Cada semestre letivo agrega o máximo de eixos possíveis com disciplinas de 60 horas. As disciplinas atendem ainda dois tripés. O primeiro deles, conceitual, determina que o conteúdo do curso de Estudos de Mídia se divide entre questões do entretenimento enquanto linguagem – a forma de falar, de apresentar e de construir narrativas; da política – entendendo que toda formação em ensino superior é, acima de tudo, uma formação cidadã crítica; e da educação – abarcando a característica de forte função educativa que as mídias desempenham no mundo. O segundo tripé, de ordem prática, determina que as disciplinas não estão atreladas a um suporte específico – como o rádio ou a televisão – mas nos conteúdos que são produzidos para esses meios. Então elas atendem uma dinâmica de produção em audiovisual, que possa estar presente na TV tradicional, mas também no cinema, em dispositivos móveis ou outros vindouros; sonora, atendendo a mesma lógica e reconhecido que esses conteúdos não estão restritos apenas ao rádio; e hipermídia, compreendendo que todos esses conteúdos existem, hoje, de forma conectada. Com a experiência adquirida com o curso de Rádio, TV e Internet, também é importante destacar que as disciplinas foram estruturadas de modo a favorecer processos acima de técnicas, compreendendo que cada técnica e tecnologia é característica de um período específico do tempo. Consideramos mais importante pensar a fotografia enquanto linguagem, que propor disciplinas específicas para uso de câmeras, por exemplo. O curso contempla a educação para as relações étnico-raciais, educação ambiental e direitos humanos de forma transversal em toda sua grade. O conteúdo também aparece de forma específica nas disciplinas de Introdução às Ciências Sociais, Ética e Legislação e Comunicação Pública. Conforme o Decreto nº 5.626/2005, em seu Art. 3º, § 2º, A disciplina de Introdução a Libras é ofertada como eletiva no curso (Anexo O). 40 O colegiado e Núcleo Docente Estruturante do curso também reconhecem a importância de uma conexão entre as disciplinas a partir de pré e de co-requisitos, como parte de uma construção disciplinada e orientada de saberes. Esta relação consta na ementa individual de cada disciplina, que acompanha também os anexos deste projeto pedagógico. 10.2 Educação à distância Em conformidade com a resolução Nº. 10/2019 do CCEPE, que regulamenta a modalidade de ensino a distância (EAD integral ou semipresencial) nos cursos de graduação presencial da UFPE, ressaltamos que alguns dos componentes curriculares poderão ser ofertados nesta condição (EAD), via utilização de ambientes virtuais de ensino e prática através do Ambiente Virtual de Aprendizagem (https://ava.ufpe.br), no caso da UFPE, como suporte de funcionamento, tendo em vista a diversificação da aprendizagem. Em adição, pode-se utilizar o suporte de salas de aulas virtuais, fóruns e sites de redes sociais digitais, aplicativos de trocas de mensagens e plataformas de vídeo e áudio. A adoção de uma carga horária de ensino a distância estará condicionada a aprovação do colegiado do curso, estando prevista exclusivamente para disciplinas do eixo humanístico, teórico, de pesquisa e linguagem, não estando contempladas as disciplinas de eixo de produção e laboratório dado seu caráter essencialmente prático. Essa carga horária deve respeitar o limite de 20% da carga horária total do curso (Resolução Nº 10/2019) e precisa ser gerenciada pela coordenação e secretaria, podendo representar uma única disciplina completa, assim como partes de diferentes disciplinas. Considerando a velocidade das transformações do ambiente digital, o colegiado e Núcleo Docente Estruturante consideram que mais interessante que determinar ferramentas X ou Y, o docente deve optar por usar o que é adequado e acessível ao discente tendo em vista requerimentos mínimos de hardware e tráfego de dados na internet. As aulas que adotem um modelo de EAD devem especificar, dentro de sua carga horária total, uma parte de atividade síncronas, como encontros por videoconferência, e outra parte assíncronas, como a realização de diferentes atividades que também complementam a carga horária total do componente. 10.4 Intercâmbio e Parcerias O curso de Estudos de Mídia segue os espaços de intercâmbios firmados pelo Departamento de Comunicação Social e o Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) e a Direção de Relações Internacionais da Universidade Federal de Pernambuco. Importante frisar que, apesar de novo no Brasil, as graduações em “Communication & Media Studies” tem um campo amplo de atuação internacional. A Univeristy of Amsterdam, University of Southern California, London School of Economics and Political Science, University of Texas, Standford Universit, Berkley, Massachusetts Institute of Technology (MIT), todos têm programas de 41 referência em Media Studies que podem firmar potenciais vínculos com a universidade. Algumas outras portas já abertas pelo próprio Departamento de Comunicação e sua Pós-Graduação, está a Universidade de McGill, no Canadá, que também conta com um curso de Media Studies. Ainda no que tange à dinâmica do intercâmbio, o bacharel em Estudos de Mídia dispõe também da categoria de mobilidade acadêmica, no território nacional, podendo ingressar não apenas no curso de Estudos de Mídia da Universidade Federal Fluminense e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, mas também em cursos de Comunicação, Audiovisual, Artes Digitais e afins. Importante destacar ainda que o Núcleo Docente Estruturante que atua na proposição do curso é composto por docentes que estiveram diretamente ligados com o convênio firmado entre a Universidade Federal de Pernambuco e o Portomídia, ação de mídia e cultura do Porto Digital. A ação abre portas para que estudantes da instituição possam usufruir do parque tecnológico em ações voltadas para cinema, música, games, fotografia e design, ao uso do espaço físico e dos equipamentos nas áreas de convivência, assim como descontos em capacitações promovidas no local. Docentes do curso, em ações paralelas do Departamento, também já firmaram parcerias de diálogo constante com diversos espaços da Economia Criativa e da Comunicação Pública no Estado de Pernambuco. Essas ações promovem uma visita constante desses agentes em momentos de sala de aula, na construção de projetos coletivos, assim como no trânsito entre a universidade e sociedade civil potencializados em projetos de extensão. Por fim, é importante destacar também as próprias parcerias institucionais internas. O bacharel em Estudos de Mídia passa por uma formação que dialoga diretamente com ações de comunicação da própria Universidade Federal de Pernambuco, durante o período de desenvolvimento neste projeto, concentrado em espaços como a Superintendência e a Diretoria de Comunicação. 11 | Quadro ou estrutura curricular com identificação completa dos componentes curriculares do curso (disciplinas, atividades complementares, estágio supervisionado, TCC) O Bacharelado em Estudos de Mídia é um curso que soma uma carga horária total de 3000 horas, divididas entre 2.130 horas-aulas das disciplinas obrigatórias (incluindo o TCC); 60 horas de disciplinas eletivas do perfil da área línguas; 300 horas de disciplinas eletivas; 300 horas de atividades de extensão; e 210 horas de atividades complementares. 11.1 CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DE MÍDIA Perfil válido para os alunos ingressos a partir de 2023.2 42 Ciclo Geral ou Ciclo Básico Sigla / Disciplina CH CH Créd. CH Pré-requisito Có-Requisito Depto Teórica Prática Total LE Português 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO Teorias da Comunicação 60H 4 60H NENHUM NENHUM CO Introdução as Ciências Sociais 60H 4 60H NENHUM NENHUM CO Cultura das Mídias 60H 4 60H Teorias da NENHUM Comunicação CO Ética e Legislação 60H 4 60H NENHUM NENHUM CO Comunicação Pública 60H 4 60H Ética e NENHUM Legislação CO Economia da Cultura 60H 4 60H Cultura das NENHUM Mídias CO Comunicação, Poder e 60H 4 60H Comunicação NENHUM Pública Sociedade CO Metodologias de Pesquisa em 60H 4 60H Teorias da NENHUM Comunicação Comunicação CO Tópicos em Comunicação 01 60H 4 60H Teorias da NENHUM Comunicação CO Tópicos em Comunicação 02 60H 4 60H Tópicos em NENHUM Comunicação 01 CO Estética 60H 4 60H NENHUM NENHUM CO Técnicas de Projetos 60H 4 60H Metodologias de NENHUM Pesquisa em Comunicação Ciclo Profissional ou Tronco Comum Sigla / Disciplina CH CH Créd. CH Pré-requisito Có-Requisito Depto Teórica Prática Total CO Comunicação e Mercado 60h 4 60H NENHUM NENHUM CO Linguagem Radiofônica 60h 4 60H NENHUM NENHUM CO Linguagem Sonora 60h 4 60H NENHUM NENHUM CO Linguagem Audiovisual 60h 4 60H NENHUM NENHUM CO Linguagem Fotográfica 60h 4 60H NENHUM NENHUM CO Linguagem em Hipermídia 60h 4 60H Cultura das NENHUM Mídias CO Produção Radiofônica 60h 2 60H Linguagem NENHUM Radiofônica, Produção de Áudio CO Produção de Áudio 60h 2 60H Linguagem NENHUM Sonora CO Produção em Audiovisual 60h 2 60H Redação em NENHUM Audiovisual, Direção de Arte e Fotografia CO Produção em Hipermídia 60h 2 60H Linguagem em NENHUM Hipermídia CO Edição em Audiovisual 30h 30h 3 60H Linguagem NENHUM Audiovisual CO Redação em Audiovisual 60h 2 60H Linguagem NENHUM Audiovisual CO Direção de Arte e Fotografia 60h 2 60H Linguagem NENHUM Fotográfica CO Laboratório de Rádio 60h 2 60H Produção NENHUM Radiofônica CO Laboratório de Áudio 60h 2 60H Produção de NENHUM Áudio 43 CO Laboratório de Audiovisual 60h 2 60H Linguagem em NENHUM Audiovisual, Edição em Audiovisual CO Laboratório de Inovação 01 60h 2 60H Cultura das NENHUM Mídias, Produção em Audiovisual, Produção Sonora, Produção em Hipermídia CO Laboratório de Inovação 02 60h 2 60H Laboratório de NENHUM Inovação 01 CO Trabalho de Conclusão de 270h 18 Metodologias de NENHUM Pesquisa em Curso Comunicação, Técnicas de projetos, Laboratório de Inovação 02, 2.000h de carga horária total do curso cumpridas Componentes eletivos** Sigla / Disciplina CH CH Créd. CH Pré-requisito Có-Requisito Depto Teórica Prática Total LE Inglês Instrumental – eletiva 60H 4 60H NENHUM NENHUM área línguas LE Francês Instrumental – 60H 4 60H NENHUM NENHUM eletiva área línguas LE Espanhol Instrumental – 60H 4 60H NENHUM NENHUM eletiva área línguas LE716 Introdução a Libras 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO100 Áudio e Produção Sonora 30h 30h 4 60h NENHUM NENHUM 6 CO833 Cultura Visual 45h 3 45h NENHUM NENHUM CO100 Correspondências Filmicas e 34h 26h 4 60h NENHUM NENHUM 5 a comunicação epistolar CO505 Televisão no Brasil 45h 3 45h NENHUM NENHUM CO653 Música, Identidade e Cultura 45 3 45 NENHUM NENHUM Midiática CO667 Novos Meios e Narrativas 45 3 45 NENHUM NENHUM Transmídias Observação A CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO É DE 3.000 HORAS, DISTRIBUÍDAS DA SEGUINTE FORMA: 2.130 HORAS de COMPONENTES OBRIGATÓRIOS; 60 HORAS DE COMPONENTES ELETIVOS DO PERFIL ÁREA LÍNGUAS; 300 HORAS DE COMPONENTES ELETIVOS LIVRES; 210 HORAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES; E 300 HORAS DE AÇÕES CURRICULARES DE EXTENSÃO. OS COMPONENTES ELETIVOS APRESENTAM UMA ÁREA ESPECÍFICA, DENOMINADA “ÁREA LÍNGUAS” QUE CONTEMPLA AS DISCIPLINAS DE INGLÊS INSTRUMENTAL, FRANCÊS INSTRUMENTAL E ESPANHOL 44 INSTRUMENTAL. EMBORA SEJAM DISCIPLINAS ELETIVAS DESSA ÁREA OS ESTUDANTES DEVEM ESCOLHER PELO MENOS UMA DAS DISCIPLINAS OFERTADAS PARA O CUMPRIMENTO DA CARGA HORÁRIA ESTABELECIDA. Síntese de Carga Horária Componentes Obrigatórios 2130h Componentes Eletivos do Perfil - Componentes Eletivos do Perfil – área línguas 60h Componentes Eletivos Livres** 300h * Atividades Complementares 210h * Ações Curriculares de Extensão 300h Carga Horária Total 3000h * Todo aluno vinculado ao perfil obrigatoriamente participará de Atividades Complementares e Ações Curriculares de Extensão. ** Os componentes eletivos aqui indicados representam um recorte inicial das disciplinas eletivas propostas pelo curso, conforme explicado anteriormente. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR: Tempo Mínimo* 9 Tempo Médio 13 Tempo Máximo 16 * É possível que o curso seja concluído em 8 (oito) semestres caso a carga horária seja cumprida e o TCC seja antecipado para o oitavo semestre. 11.2 | Estrutura curricular por semestre Carga C COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Horária r C é h Sigla d T Depto. Teo Prát it ot Pré-Requisitos Co-Requisitos o al s 1º PERÍODO CO Linguagem Fotográfica 60h 4 60h NENHUM NENHUM LE Português 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO Teorias da Comunicação 60h 4 60h NENHUM NENHUM TOTAL 16 180h 2º PERÍODO CO Introdução às Ciências Sociais 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO Cultura das Mídias 60h 4 60h Teorias da NENHUM Comunicação CO Linguagem Audiovisual 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO Linguagem Sonora 60h 4 60h NENHUM NENHUM TOTAL 16 240h 3º PERÍODO CO Ética e Legislação 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO Redação em Audiovisual 60h 4 60h Linguagem NENHUM 45 Audiovisual CO Direção de Arte e Fotografia 60h 2 60h Linguagem Fotográfica NENHUM CO Linguagem Radiofônica 60h 4 60h NENHUM NENHUM TOTAL 14 240h 4º PERÍODO CO Linguagem em Hipermídia 60h 4 60h Cultura das Mídias NENHUM CO Produção de Áudio 60h 2 60h Linguagem Sonora NENHUM CO Produção em Audiovisual 60h 2 60h Redação em NENHUM Audiovisual, Direção de Arte e Fotografia CO Comunicação Pública 60h 4 60h Ética e Legislação TOTAL 12 240h 5º PERÍODO CO Edição em Audiovisual 30 30h 3 60h Linguagem NENHUM Audiovisual CO Produção Radiofônica 60h 2 60h Linguagem NENHUM Radiofônica, Produção de Áudio CO Economia da Cultura 60h 4 60h Cultura das Mídias NENHUM CO Comunicação, Poder e Sociedade 60h 4 60h Comunicação Pública NENHUM TOTAL 13 240h 6º PERÍODO CO Produção em Hipermídia 60h 2 60h Linguagem em NENHUM Hipermídia CO Laboratório de Rádio 60h 2 60h Produção Radiofônica NENHUM CO Metodologias de Pesquisa em 60h 4 60h Teorias da NENHUM Comunicação Comunicação CO Tópicos em Comunicação 01 60h 4 60h Teorias da NENHUM Comunicação TOTAL 12 240h 7º PERÍODO CO Comunicação e Mercado 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO Laboratório de Áudio 60h 2 60h Produção de Áudio NENHUM CO Laboratório de Inovação 01 60h 2 60h Cultura das Mídias, NENHUM Produção em Audiovisual, Produção Sonora, Produção Hipermídia CO Tópicos em Comunicação 02 60h 4 60h Tópicos em NENHUM Comunicação 01 TOTAL 12 240h 8º PERÍODO CO Estética 60h 4 60hh NENHUM NENHUM CO Laboratório de Audiovisual 60h 2 60h Linguagem em NENHUM Audiovisual, Edição em Audiovisual CO Laboratório de Inovação 02 60h 2 60h Laboratório de NENHUM Inovação 01 CO Técnicas de Projetos 60h 4 60h Metodologia de NENHUM Pesquisa em Comunicação TOTAL 12 240h 9º PERÍODO CO Trabalho de Conclusão de Curso 270h 18 270h Metodologias de NENHUM Pesquisa em Comunicação, Técnicas de Projetos e Laboratório de Inovação 02,, 46 2.000h de carga horária total do curso cumpridas TOTAL 18 270h 11.2 | Estrutura curricular por eixos Eixo Humanístico Disciplina CH CH Créd. CH Pré-requisito Có-Requisito Teórica Prática Total CO Introdução às Ciências Sociais 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO Estética 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO Ética e Legislação 60h 4 60h NENHUM NENHUM Total 12 180h Eixo de Linguagem Disciplina CH CH Créd. CH Pré-requisito Có-Requisito Teórica Prática Total LE Português 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO Linguagem Fotográfica 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO Linguagem Sonora 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO Linguagem Audiovisual 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO Linguagem Radiofônica 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO Linguagem em Hipermídia 60h 4 60h Cultura das NENHUM Mídias Total 28 360h Eixo de Teoria e Crítica Disciplina CH CH Créd. CH Pré-requisito Có-Requisito Teórica Prática Total CO Teorias da Comunicação 60h 4 60h NENHUM NENHUM CO Cultura das Mídias 60h 4 60h Teorias da NENHUM Comunicação CO Comunicação Pública 60h 4 60h Ética e Legislação NENHUM CO Economia da Cultura 60h 4 60h Cultura das NENHUM Mídias CO Comunicação, Poder e 60h 4 60h Comunicação Pública Sociedade CO Tópicos em Comunicação 01 60h 4 60h Teorias da NENHUM Comunicação CO Tópicos em Comunicação 02 60h 4 60h Tópicos em NENHUM Comunicação 01 Total 28 420h Eixo de Laboratório Disciplina CH CH Créd. CH Pré-requisito Có-Requisito Teórica Prática Total CO Laboratório de Áudio 60h 2 60h Produção de NENHUM Áudio CO Laboratório de Rádio 60h 2 60h Produção NENHUM Radiofônica CO Laboratório de Audiovisual 60h 2 60h Linguagem em NENHUM Audiovisual, Edição em Audiovisual 47 CO Laboratório de Inovação 01 60h 2 60h Cultura das NENHUM Mídias, Produção em Audiovisual, Produção Sonora, Produção Hipermídia CO Laboratório de Inovação 02 60h 2 60h Laboratório de NENHUM Inovação 01 Total 10 300h Eixo de Produção Disciplina CH CH Créd. CH Pré-requisito Có-Requisito Teórica Prática Total CO Redação em Audiovisual 60h 4 60h Linguagem NENHUM Audiovisual CO Produção em Audiovisual 60h 2 60h Redação em NENHUM Audiovisual, Direção de Arte e Fotografia CO Produção de Áudio 60h 2 60h Linguagem NENHUM Sonora CO Produção Radiofônica 60h 2 60h Linguagem NENHUM Radiofônica, Produção de Áudio CO Direção de Arte e Fotografia 60h 2 60h Linguagem NENHUM Fotográfica CO Edição em Audiovisual 30h 30h 3 60h Linguagem NENHUM Audiovisual CO Produção em Hipermídia 60h 2 60h Linguagem em Hipermídia CO Comunicação e Mercado 60h 4 60h NENHUM NENHUM Total 21 480h Eixo de Pesquisa Disciplina CH CH Créd. CH Pré-requisito Có-Requisito Teórica Prática Total CO Metodologias de Pesquisa em 60h 4 60h Teorias da NENHUM Comunicação Comunicação CO Técnicas de Projetos 60h 4 60h Metodologia de NENHUM Pesquisa em Comunicação CO Trabalho de Conclusão de 270h 18 270h Metodologias de NENHUM Pesquisa em Curso Comunicação, Técnicas de Projetos e Laboratório de Inovação 02, 2.000h de carga horária total do curso cumpridas Total 26 390h 12 | Atividades Curriculares Nº bacharelado em Estudos de Mídia, o discente complementa suas atividades curriculares com ações de extensão, atividades complementares, estágio supervisionado (conforme as resoluções Nº 20/2015, Nº 09/2016, Nº 09/2018 e Nº 48 02/2020) e o Trabalho de Conclusão de Curso. Os regulamentos completos estão disponíveis nos anexos deste documento. 12.1 | Atividades complementares De acordo com a Resolução Nº 12/2013, elaborada pelo CCEPE da UFPE, as atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, complementando a formação social e profissional do discente; e o que deve caracterizar este conjunto de atividades é sua flexibilidade de carga horária semanal, mensal e/ ou semestral. O colegiado do curso de Estudos de Mídia estabeleceu que até 210h/aula de atividades complementares que podem ser descontadas de atividades de pesquisa, monitoria e estágios não obrigatórios. O colegiado também reconhece atividades certificadas, tais como comissões de eventos acadêmicos ou científicos, promovidos por instituições de ensino diversas, entidades científicas e no âmbito profissional; a participação e apresentação de trabalhos em cursos, congressos, encontros, seminários e afins. Também a atividade de representação discente junto aos órgãos da UFPE e outros, de interesse público, mediante comprovação de no mínimo 75% de participação efetiva. Considera-se também no rol das atividades complementares também as Disciplinas de Formação Avançada, conforme a Resolução Nº 18/2021 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE). Que diz: Art. 2º Define-se Grupo de Disciplinas de Formação Avançada como um conjunto constituído por uma ou mais disciplinas integrantes da estrutura curricular de um curso de mestrado ou de doutorado da UFPE, que receba matrículas de estudantes de graduação, permitindo-lhes integralizar Carga Horária Eletiva Livre, Eletiva e Atividade Complementar nos currículos dos Cursos de Graduação. As atividades acadêmicas (bolsistas e voluntários) que poderão ser computadas e convertidas em carga horária se referem à participação dos estudantes nos seguintes programas: Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Programa de Educação Tutorial (PET), Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PIBEX), Ensino a Distância (EaD), Bolsa de Incentivo Acadêmico (BIA), Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), Programa Integrado de Pesquisa, Ensino e Extensão (PIPEX), Empresas Júnior, entre outros Programas de desenvolvimento profissional com atividade na área de formação do estudante, bem como demais bolsas acadêmicas desenvolvidas no âmbito da UFPE ou Agências de Fomento. Quanto aos estágios que poderão ser validados, eles deverão ser realizados na área de formação do estudante e apenas serão contabilizados como atividades complementares quando atenderem aos requisitos previamente definidos pelo Colegiado de curso. Lembrando que conforme a Resolução Nº 20/2015 – CCEPE não é 49 possível realizar estágio não obrigatório com o estudante ainda no primeiro período do curso, conforme indicado no Artigo 10 da referida resolução, de modo que respeitando-se essa resolução e as especificidades do curso de RTVI os estágios devem ser feitos a partir do terceiro período do curso. Nº mais, todas as disposições previstas na Resolução Nº 20/2015 e nas resoluções posteriores que tratam de estágio (Resoluções Nº 09/2016, Nº 09/2018 e Nº 02/2020) serão integralmente cumpridas pelo curso. Nº que se refere às resoluções acima mencionadas (Resoluções Nº 20/2015, Nº 09/2016, Nº 09/2018 e Nº 02/2020) cabe lembrar que o estágio é um elemento que completa a formação acadêmica do estudante, devendo ter obrigatoriamente correlação com a sua área de estudos e ser planejado, realizado, acompanhado e avaliado em conformidade com os planos individuais de estágio e o presente Projeto Pedagógico. Para tal é necessário que um convênio seja celebrado entre a UFPE e a organização concedente do estágio e contrato que formalize a situação do estágio. Outras atividades, reconhecido o seu caráter acadêmico, extensionista, científico, artístico, cultural e técnico, poderão ser consideradas como complementares, mediante a aprovação pelo Colegiado. Para efeito de validação, as atividades complementares deverão ser comprovadas e/ou certificadas com a respectiva carga horária, instituição e/ou agente responsável, relatório e/ou avaliação (quando for o caso), e o referido comprovante deve ser encaminhado à coordenação do curso para avaliação e possível aproveitamento. Cumpre ressaltar que, para fins de validação/aproveitamento, a atividade complementar apresentada pelo estudante precisa ter carga horária mínima de 5h; por outro lado, conforme deliberado pelo colegiado, qualquer atividade comprovada, não obstante sua carga horária total, só poderá ter uma validação máxima de 60h/evento ou certificado, salvo os estágios com duração superior a seis meses, cuja proporção de validação é de 60h/semestre de engajamento comprovado. 12.2 | Trabalho de Conclusão de Curso – TCC O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) representa a conclusão do Bacharelado em Estudos de Mídia, uma oportunidade de condensar todo conhecimento construído ao longo do curso. O TCC segue a resolução CEPE N° 18/2022 e está concentrado numa única disciplina, obrigatória, no nono semestre do curso, com carga horária de 270 horas, que são equivalentes a 13 créditos. Para cursar a disciplina é preciso ter completado um mínimo de 2.000 horas entre disciplinas obrigatórias e eletivas, além de cumprir o pré-requisito de cursar as disciplinas de Metodologias de Pesquisa em Comunicação, Técnicas de Projetos e Laboratório de Inovação 02. O discente deve ter seu trabalho orientado, obrigatoriamente, por um docente do Departamento de Comunicação Social. O resultado deve ser avaliado por uma banca examinadora formada por, no mínimo, três integrantes: o orientador, um docente do departamento e um convidado externo. O perfil do convidado externo é de sua relação 50 de notório saber com o tema trabalhado, não sendo uma obrigatoriedade de titulações acadêmicas específicas. O trabalho pode ser exclusivamente teórico, como uma monografia, que deve obrigatoriamente ser realizada individualmente, mas também pode ter um caráter prático experimental, podendo ser realizado com até três estudantes. Os projetos precisam dialogar com os conhecimentos que dizem respeito ao curso, refletindo a grade de disciplinas cursadas. O regulamento específico com as diretrizes para o TCC se encontra nos anexos deste documento. 12.3 | Estágio Supervisionado Nº bacharelado em Estudos de Mídia o estágio não é obrigatório. Alunos regularmente matriculados a partir do terceiro período podem ingressar em experiências de estágio, desde que estejam de acordo com a Lei Federal 11.788, de 25 de setembro de 2008, que estabelece as diretrizes nacionais para os casos de estágio estudantil, e a resolução Nº 20/2015, publicada pelo CCEPE, que define normas para estágios da Universidade Federal de Pernambuco. Embora não haja obrigatoriedade de estágio no curso, para os que optarem por realizar estágio, de modo que as atividades sejam adequadamente encaminhadas, a regulamentação em anexo (ANEXO L) deverá ser seguida garantindo a otimização das atividades e a segurança do estagiário. Para ingressar no estágio, o estudante deve providenciar o Termo de Compromisso de Estágio (TCE), disponibilizado pela PROGRAD (https://www.ufpe.br/prograd). Após assinado pela coordenação do curso, o documento deve ser encaminhado para a empresa / instituição que fornece o estágio. O documento deve especificar as atividades que serão desenvolvidas, assim como quem será o profissional responsável por acompanhar essas atividades na empresa. O horário do estágio não pode coincidir com o horário das aulas em que o curso funciona, assim como a empresa / instituição deve estar ciente que precisa ser flexível com o horário para que o estudante possa desenvolver, também, suas atividades acadêmicas. Após avaliado pela coordenação, as horas de estágio podem ser creditadas como atividade complementar no histórico escolar. Estas orientações seguem as resoluções Nº 20/2015, Nº 09/2016, Nº 09/2018 e Nº 02/2020 do CCEPE. 12.4 | Ações Curriculares de Extensão - ACEX A Resolução Nº 09/2017 regulamenta a inserção e registro de ações curriculares de extensão (Acex) como sendo parte da carga horária de Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação na Universidade Federal de Pernambuco a partir de uma carga horária mínima de 10% equivalente a carga horária total da integralização o curso. Este projeto traz entre seus anexos as normas de creditação desta carga horária advindas de ações executadas no formato de programas ou projetos que são independentes do período letivo do estudante. 51 O curso de Estudos de Mídia delimita 300 horas obrigatórias de atividades de extensão. Essas horas podem ser contabilizadas a partir de cinco possibilidades distintas: 1- Atividades de extensão propostas pelo Departamento de Comunicação que integram todos seus cursos; 2- Atividades de extensão propostas pelo Colegiado do curso de Estudos de Mídia que integram grupos de trabalho junto a um ou mais períodos; 3- Atividade de extensão propostas por docentes ou técnicos administrativos, aprovadas nas instâncias do colegiado e pró-reitoria de extensão; 4- Atividades de extensão que são propostas por qualquer outro centro ou departamento das Universidades Federais de todo o Brasil. A quinta possibilidade são propostas de extensão apresentadas pelo próprio estudante ao colegiado de curso, que por sua vez poderá nomear um docente ou técnico administrativo para ser o gestor do projeto. As atividades propostas pelo colegiado e coordenação do curso não ultrapassarão a carga horária de 300 horas, o mesmo montante do que poderá ser ofertado pelo Departamento de Comunicação, como forma de estimular que os estudantes integrem projetos do corpo docente, técnico e busquem diálogo com outros espaços da universidade, promovendo um trânsito e troca de saberes mais amplo em sua formação. Por “Programas”, entende-se “um conjunto articulado de projetos e outras ações de extensão, de caráter orgânico-institucional, de atuação preferencialmente interdisciplinar, integrado a atividades de pesquisa e de ensino, com clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo”. Já por “Projetos” entende-se “o conjunto de ações processuais e contínuas, de caráter educativo, social, cultural, científico ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado para sua execução, podendo ser vinculado, ou não, a um Programa.” O curso de Estudos de Mídia ofertará atividades de extensão dentro desses moldes sempre no período da manhã, para garantir a carga horária total e que abarque a participação de um quantitativo maior de estudantes. Essas ações serão propostas dentro de um planejamento anual articulado entre coordenação, Núcleo Docente Estruturante, Colegiado de curso e representação discente. 13 | Formas de acesso ao curso De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade Federal de Pernambuco, quadriênio 2019-2023, disponível no site da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), existem três formas de ingressos no curso da instituição, além da transferência por “força de lei”. A primeira, e mais importante, é através do vestibular; a segunda através do ingresso extravestibular; a terceira pela realização de convênios entre a UFPE e outras instituições fora do país. Do Vestibular para o SISU Até 2014, o exame vestibular era realizado anualmente, em duas etapas (exceto para as Engenharias). O concurso era organizado pela Comissão de Vestibular (Covest), 52 responsável pelo vestibular da UFPE, da UFRPE, e da UNIVASF, de forma conjunta. Na primeira etapa, na UFPE, eram consideradas as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Na segunda etapa eram realizadas as provas específicas, de acordo com as áreas de conhecimento de cada curso escolhido. Porém, cabe informar que, desde 2015, todos os cursos da UFPE (exceto o Bacharelado em Música, Dança e Letras-Libras) têm ingresso apenas pelo Sistema de Seleção Unificada (SISU), plataforma gerenciada pelo Ministério da Educação (MEC) que regula as vagas ofertadas pelas instituições públicas de ensino superior aos participantes do ENEM. - Ingresso extravestibular: A cada dois anos a UFPE publica editais/portarias de transferência interna, transferência externa e reintegração, para o preenchimento de vagas ociosas nos diversos cursos de graduação, em diferentes áreas de conhecimento/formação profissional. Este tipo de ingresso será feito em conformidade com a Resolução CEPE Nº 8/2021, que estabelece critérios para o Processo de Ingresso por Reintegração, Transferência Interna, Transferência Externa e Portador/a de Diploma nos cursos de graduação da UFPE. - Através de convênios: O ingresso aos cursos de graduação da UFPE também pode se dar mediante convênios com outras instituições do País e/ou do exterior. Reiteramos, assim, a existência de uma diretoria específica (DRI - Diretoria de Relações Internacionais) com um núcleo vinculado à Reitoria, para deliberar sobre os convênios internacionais, e à PROGRAD, para tratar das parcerias internas. Todavia, em conformidade com o PDI, lembramos que também é possível realizar matrícula para cursar disciplinas isoladas, seja o solicitante aluno vinculado à UFPE, estudante não vinculado ou vinculado à outra instituição de ensino superior, ou já diplomado; mas estes alunos não são considerados alunos efetivos. As informações detalhadas sobre este procedimento, bem como para as modalidades de intercâmbio e mobilidade estudantil, devem ser consultadas no portal da PROGRAD (https://www.ufpe.br/prograd) Por fim, cabe mencionar as formas de ingresso ex-officio, estabelecida pela lei de N. 9.536, de 11 de dezembro de 1997, que visa complementar o artigo 49 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, Lei 9.394/1996). De acordo com a lei 9.536, será efetivada a matrícula ou acolhida a transferência, nas instituições integrantes do sistema de ensino, em qualquer época do ano e independentemente da existência de vagas, quando o solicitante for servidor público federal civil ou militar estudante, ou tenha dependente estudante, desde que a solicitação decorra de comprovada remoção ou transferência de ofício, e que acarrete mudança de domicílio para o município onde se situe a instituição recebedora, ou para localidade próxima desta. Todavia, cumpre ressaltar que a regra não se aplica quando o interessado na transferência se deslocar para assumir cargo efetivo em razão de concurso público, cargo comissionado ou função de confiança. 53 12.1 | Democratização do acesso Cabe destacar que, no contexto de democratização do acesso ao ensino superior, a UFPE tem tomado algumas atitudes, buscando assim atender às diretrizes da LDB e à crescente demanda social. Dentre as ações adotadas, a UFPE oferece isenção das taxas de inscrição nos processos seletivos para os alunos comprovadamente carentes e proveniente das escolas públicas. Outra importante medida, do ponto de vista da acessibilidade (vide Resolução Nº 11/2019 – Consuni/UFPE), tem sido a viabilização de condições propícias à realização das provas aos portadores de necessidades especiais. Mediante requerimento, estes estudantes são alocados num prédio exclusivo, dispondo de recursos humanos e tecnológicos adequados às suas demandas. 12.2 | Cotas Nº ano de 2013, a UFPE implantou o sistema de cotas, conforme estabelece a Lei nº 12.711/2012. A legislação, cabe ressaltar, destina 50% (cinquenta pontos percentuais) das vagas para estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas. Nº preenchimento dessas vagas, a lei estabelece que devem ser levados em consideração a renda per capita de pretos, pardos e indígenas, entre outras etnias. Ainda segundo a legislação, as diversas IFEs dispunham de um prazo máximo de quatro anos para implementar integralmente o sistema de cotas. A UFPE optou pela implantação gradual do sistema de cotas, em 2013, chegando a superar no espaço de tempo de três anos, desde 2016, a média dos 50% de ofertas, que é o índice mínimo previsto por lei. 14 | Corpo Docente O bacharelado em Estudos de Mídia conta com a colaboração direta de 11 docentes, todos com doutorado, vinculados ao Departamento de Comunicação Social da UFPE, que ingressam a partir de concurso público em regime de dedicação exclusiva. Além deste quadro fixo, o curso está aberto para a contribuição de qualquer outro professor do departamento que atue nos cursos de jornalismo, publicidade e cinema, assim como docentes de outros departamentos e centros. Na ocasião da redação deste projeto pedagógico, o corpo docente é formado pelos seguintes professoras e professores: ÁREA DE QUALIFICAÇÃO REGIME DE VÍNCULO NOME CPF TITULAÇÃO CONHECIMENTO PROFISSIONAL TRABALHO EMPREGATÍCIO Ana Maria da Conceição Veloso 756.170.134-92 Processos Comunicacionais Doutora Jornalismo 40h Estatutário Jornalísticos Bruno Pedrosa Nogueira 040.623.344-61 Processos Comunicacionais Doutor Jornalismo 40h Estatutário Jornalísticos Carolina Dantas Figueiredo 049.718.694-25 Mídias Digitais Doutora Jornalismo 40h Estatutário Eduardo Duarte Gomes da 711.396.054-53 Fotografia Doutor Jornalismo 40h Estatutário Silva Filipe Barros Beltrão 048.656.974-89 Som Para Cinema e Televisão Doutor Jornalismo 40h Estatutário 54 José Afonso da Silva Júnior 650.158.004-87 Fotografia e Imagem Doutor Jornalismo 40h Estatutário Luiz Francisco Buarque de 027.023.844-12 Direção e Edição em Doutor Ciência da 40h Estatutário Lacerda Júnior Audiovisual Computação Paula Reis Melo 766.405.744-20 Produção Jornalística Doutora Jornalismo 40h Estatutário Raldianny Pereira dos Santos 864.009.914-68 Jornalismo em Multimeios Doutora Jornalismo 40h Estatutário Sofia Cavalcanti Zanforlin 025.686.684-82 Indústrias Criativas e Doutora Jornalismo 40h Estatutário Linguagens Visuais Thiago Soares 879.846.284-91 Jornalismo e Mídias Digitais Doutor Jornalismo 40h Estatutário 15 | Suporte ao funcionamento do curso 15.1 | Recursos Humanos Coordenação do Curso O Coordenador do Curso deve ter experiência docente em comunicação e/ou áreas afins. É recomendado também que já tenha tido alguma experiência administrativa na universidade, com as coordenações de monitoria, estágio ou atuando na vice- coordenação anteriormente. Deve ter título mínimo de mestre e indicar os dias da semana que ficará disponível para atendimento discente no departamento de comunicação, no mesmo turno em que acontecem as aulas do curso. Professores Colaboradores A graduação em Estudos de Mídia conta com a colaboração permanente dos onze docentes listados no item 13 deste documento, todos vinculados ao Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco. Sendo, portanto, indicado que a eventual substituição deles em novos concursos públicos e/ou redistribuições, seja por docentes que ocupem também uma área de atuação permanente no curso. O Núcleo Docente Estruturante deliberou e reconheceu que o quantitativo ainda é insuficiente para a proporção discentes / docentes, em especial para o acompanhamento engajado em atividades teóricas e a condução de disciplinas práticas. Sendo, portanto, importante entrar nos planejamentos institucionais a ampliação do quadro docente para um melhor encaminhamento do curso. Cabe ressaltar que o curso é aberto à contribuição de docentes de todo o departamento, dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Cinema, mas também de outros departamentos e centros da Universidade, podendo, também, se valer de editais de professores visitantes de áreas afins. As disciplinas de Laboratório de Inovação atendem um formato que visa incentivar o convite de docentes de outras áreas que podem trazer novos olhares e outras dinâmicas para a sala de aula. Técnicos Administrativos 1- Secretário exclusivo do curso, lotado no Departamento de Comunicação Social. Na ocasião da redação deste projeto pedagógico, a função é desempenhada 55 por Márcio Remígio. Contato: marcio.rpaes@ufpe.br. Fones: 2126.8305 / 8793 / 879 2- Secretários do Departamento de Comunicação Social: Atendimento à Comunidade Acadêmica: José Mário de Carvalho. – dcom@ufpe.br / Fone: 2126.8305 Suporte a chefia do Departamento: Lúcia Araújo – lucia.araujo@terra.com.br / Fone: 2126.8305 Corpo Técnico do Laboratório de Imagem e Som Nome Função Marcela Telles Secretária Nilton Argenlim Técnico Administrativo Alexandre Diniz Editor de Imagem Carlos Alberto Farias Editor de Imagem Paulo Sano Editor de Imagem Hugo Luna Desenhista em Artes Gráficas Daniel Barlavento Técnico em eletrônica Nildo Ferreira Técnico em cinematografia Sebastião Possidônio Técnico em cinematografia Felipe Peixoto Técnico de som Tiago Cintra Sabino Técnico de som 15.2 | Infraestrutura Os recursos descritos a seguir estão disponíveis para todo corpo discente vinculado ao Departamento de Comunicação, atendendo também os cursos de Jornalismo, Publicidade e Cinema & Audiovisual. Do ponto de vista arquitetônico, é relevante mencionar que o CAC possui um elevador e rampas de acesso que facilitam o deslocamento de alunos com problemas de mobilidade, o que evita desestímulos decorrentes das dificuldades de locomoção. Além disso, reiteramos a disposição permanente da coordenação do curso para solicitar da Direção do CAC as mudanças estruturais necessárias para viabilizar a participação dos alunos que possuem tais demandas. Em atendimento às necessidades comunicacionais, metodológicas e instrumentais, reiteramos que o Bacharelado oferta disciplinas eletivas voltadas à acessibilidade e que o CAC possui docentes capacitados para ministrar aulas em Libras, profissionais que podem ser solicitados quando houver demanda nas graduações. Além disso, como já mencionamos no marco teórico, é 56 importante ressaltar que a UFPE possui um Núcleo de Acessibilidade (NACE/UFPE) que proporciona auxílio e assistência no atendimento aos alunos que portam necessidades específicas (dificuldades motoras ou transtornos funcionais). Assim, do ponto de vista metodológico, reiteramos que, dentro das condições hoje viabilizadas pela UFPE, temos como assegurar o aprendizado do estudante com demandas especiais em bases satisfatórias. Por fim indicamos que, conforme as necessidades do curso, os espaços dos NIATE também podem ser utilizados. Em termos de recursos humanos: - O Departamento de Comunicação Social conta com um quantitativo de 41 docentes efetivos e 19 técnicos, sendo 8 deles administrativos (lotados no DCOM e PPGCOM) e 11 vinculados ao LIS, sendo um administrativo, nove técnicos diretamente lotados no LIS e uma técnica (Catarina Apolônio) técnicos lotada na Rádio Paulo Freire. Em termos físicos, o DCOM dispõe de: - Mini-auditório com capacidade para 50 alunos, equipado com computador, projetor fixo com entrada HDMI, equipamento de som estéreo e conexão wi-fi. - Oito salas de aula com capacidade para 40 lugares, climatizadas, com cadeiras para destros e canhotos, equipadas com Datashow, TVs de tela plana, quadro de vidro e espaço para cadeirantes. - Laboratório de Imagem e de Som (LIS), climatizado e equipado com os seguintes itens: - Midiateca com recursos multimídia, climatizada, com equipamento de imagem e som e um acervo com mais de 460 filmes em vários formatos; - 1 Estúdio de filmagem de 100m2. Climatizado, com parede Croma Key e equipado com sistema de iluminação adequado. - 1 estúdio de gravação e edição de áudio com tratamento acústico. - 2 ilhas de Edição e computação Gráfica equipadas com computadores Apple - Sala de Edição com 10 iMAC'S e Software Final Cut Versão X e Da Vince Resolve. - 1 oficina de manutenção - Rádio Paulo Freire: rádio escola de frequência AM (820), com espaço para veiculação de produção discente desde que com supervisão docente e em caráter de projeto de extensão. A rádio é climatizada, com computadores, controlador de som, microfones e telefones, contando ainda com uma técnica dando suporte aos discentes. A Rádio é de gestão do Departamento de Comunicação, integrante do Núcleo de Rádios e TVs Universitárias. - Biblioteca Joaquim Cardozo. Localizada no Centro de Artes e Comunicação (CAC), com funcionamento entre às 8h e 21h. A biblioteca possui em seu acervo livros, periódicos, impressos, eletrônicos multimídias nas áreas de artes e comunicação. Possui estrutura para estudo com mesas e salas reservadas, computadores para pesquisa. O sistema 57 integrado de bibliotecas da Universidade Federal de Pernambuco reúne uma coleção de cerca de 300 mil títulos e 1 milhão de exemplares. Mais especificamente sobre a capacidade da Biblioteca Joaquim Cardoso em atender o curso temos que (dados atualizados em 2021): 1. Segundo o sistema Pérgamo há mais de 64.000 livros disponíveis nesta biblioteca, destes, quase 40.000 são dedicados à área de Lingüística, Letras e Arte; 2. Nº Repositório Attena estão disponíveis 263 teses e dissertações em comunicação; Isto posto, há acervo suficiente disponibilizado pela UFPE para implementação das mudanças propostas e suporte às ementas de disciplinas obrigatórias e eletivas. Em termos de estrutura para educação à distância - A UFPE disponibiliza para as atividades de educação à distância seu Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), disponível em: https://ava.ufpe.br/graduacao/. O AVA apresenta recursos para organização, encaminhamento e monitoramento das atividades à distância assim como meios adequados (institucionais) para contato com as alunas e os alunos. Pensando-se no médio e longo prazo, o AVA da UFPE considera uma gama de atividades listadas na Resolução Nº 10/2019 artigo 13 parágrafo único: “Constituem-se como atividades a distância todas as ações ou interações propostas pelo docente em ambiente virtual, nos encontros presenciais ou atividades de estudo, tais como fórum, bate-papo/chat, wiki, leitura de textos (digital, impresso e online), tarefas de envio de arquivo, questionário online, enquete, vídeos, entre outras”. 16 | Apoio ao discente O apoio discente está previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPE, e tem como objetivo beneficiar e estimular programas de apoio extraclasse e psicopedagógico ao possibilitar a obtenção de atividades de nivelamento, o aproveitamento de atividades extraclasse e o estímulo da participação em centros acadêmicos e em intercâmbios. O Setor de Apoio Pedagógico (SEAP) orienta os discentes em relação a todas essas questões pedagógicas. Em atendimento a Portaria Normativa Nº 40 de 12 de dezembro de 2007, alterada pela Portaria Normativa Nº 23 de 01 de dezembro de 2010, publicada em 29 de dezembro de 2010 pelo Ministério da Educação, ressaltamos que as informações acadêmicas sobre o curso estão disponíveis aos estudantes a qualquer tempo. O corpo discente pode acessar todas estas informações através do sistema Sig@ mediante login e senha fornecido pela universidade. Estes documentos e informações também podem ser consultados na Secretaria do Departamento de Comunicação Social, em seu horário normal de funcionamento, e estão disponíveis na página do bacharelado, no site da UFPE (http://www.ufpe.br/dcom). A referida documentação também se encontra acessível 58 pela coordenação do curso, em redes sociais, e aberta aos discentes regulares da graduação (com atualização periódica dos membros cadastrados). A coordenação do curso faz seu plantão de atendimento à comunidade acadêmica em dois dias fixos da semana, no mesmo período em que acontecem as aulas. O atendimento deve ser sempre agendado através de e-mail ou telefone, estando disponível para esclarecer dúvidas, pedir informações e solicitar documentações. O prazo para entrega de documentos solicitados é de dois dias úteis. A Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (PROAES) é a responsável, na UFPE, pela gestão do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), estabelecido pelo decreto de Nº. 7.234/2010, da Presidência da República. Conforme está publicado em seu site (https://www.ufpe.br/proaes/), o objetivo da PROAES é ampliar as condições para a permanência dos jovens na educação superior pública, promovendo ações que minimizem os efeitos das desigualdades sociais e regionais, reduzindo assim as taxas de retenção e de evasão. Além de responder pela gestão do restaurante universitário (RU), que proporciona aos estudantes uma opção mais econômica de alimentação, a PROAES mantém em funcionamento o Núcleo de Apoio à Saúde Estudantil (NASE), que, dentre outras coisas, concede suporte psicológico e psiquiátrico aos discentes. Para melhor promover suas ações, a PROAES mantém contato com o alunado para divulgação de informações/editais do interesse da comunidade discente. Alguns dos editais e bolsas divulgados têm como objeto prover algum tipo de assistência aos jovens em condições de vulnerabilidade socioeconômica, de modo a lhes permitir condições mais estáveis para prosseguir na graduação. Citamos abaixo algumas das modalidades assistenciais (programas e benefícios) geridas pela PROAES e que podem ser demandadas (mediante chamadas e editais) pelos alunos que comprovem carência: ● Auxílio Alimentação - Destina-se aos estudantes de graduação, permitindo acesso ao RU para o campus Recife e auxílio financeiro para os estudantes dos campi do interior. ● Auxílio Creche - Concessão de vagas na Creche Paulo Rosas (Campus Recife), para filhos de mães estudantes, com intuito de estimular sua permanência na Universidade, ou auxílio financeiro pago durante o período letivo paras as mães matriculadas nos campi do interior (Agreste e Vitória). ● Auxílio Transporte - Concessão de apoio financeiro aos estudantes de graduação dos campi de Recife, Agreste e Vitória, para seu deslocamento no percurso casa/UFPE/casa, durante o período letivo. ● Bem-Estar Mental/PROBEM - Consiste no acompanhamento psicoterápico, psiquiátrico e orientação profissional, em parceria com profissionais de saúde, coordenado pela equipe de psicologia da PROAES. ● Bolsa de Manutenção Acadêmica - Visa oferecer apoio financeiro aos estudantes dos cursos de graduação que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, devidamente comprovada, para a sua permanência na Universidade. ● Bolsa Promisaes – Concessão de auxílio financeiro pago pelas IES diretamente aos estudantes estrangeiros, do Programa de Estudantes Convênio de 59 Graduação (PEC-G), que atendam aos critérios estabelecidos pela portaria Nº 745 de 05/06/12. ● Programa de Apoio à Participação em Eventos - Auxílio financeiro oferecidos a estudantes de graduação para participação em eventos acadêmicos, científicos, tecnológicos, culturais e movimentos estudantis realizados no Brasil (e fora da UFPE). ● Programa de Moradia Estudantil – Consiste na concessão de vagas nas Casas de Estudantes Universitários ou Auxílio Moradia para este fim. Destina-se a estudantes que residam fora do perímetro urbano (no caso dos campi do Agreste e Vitória) ou da Região Metropolitana (no caso do campus Recife). ● Projeto Incluir – Consiste em ações institucionais que garantem a integração de estudantes com deficiência à vida acadêmica, eliminando barreiras comportamentais, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicação, e facilitando, assim, a acessibilidade e a inclusão. Os discentes contam também com o NACE/UFPE que tem por finalidade apoiar e promover a acessibilidade aos estudantes e servidores com deficiência, mobilidade reduzida, transtorno funcional específico da aprendizagem, transtorno global do desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação. As atividades do núcleo são regulamentadas pela Portaria Normativa 04/2016. Esta portaria institui o Núcleo de Acessibilidade da UFPE como unidade vinculada ao Gabinete do Reitor. O discente conta também com o Núcleo de Acessibilidade (NACE), que está disponível para prestar assessoria aos procedimentos pedagógicos especiais para pessoas com (I) deficiência nas áreas auditiva, visual, física, intelectual ou múltipla; (II) transtorno do espectro autista (TEA); com altas habilidades / superdotação; com transtornos específicos de aprendizagem, como dislexia, discalculia, disortografia, disgrafia e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH); e pessoas com mobilidade reduzida. De acordo com a Resolução Nº 11/2019 do ConsUni/UFPE, a coordenação do curso deve contactar o NACE sempre que for identificada a necessidade, para solicitar e implementar os procedimentos para cada caso específico. 60 Referências Bibliográficas DELEUZE, Gilles. A Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva, 1998. DUARTE, Jorge (Org.). Comunicação Pública: Estado, mercado, sociedade e interesse público. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2011. KUHN, Thomas. The trouble with the historical philosophy of science. In:_____.The road since structure: philosophical essays, 1970-1993, with an autobiographical interview. Chicago: University of Chicago Press, 2000. cap. 5, p. 133-51 . LIMA, Vinícius. Sete teses sobre mídia e política no Brasil. REVISTA USP, São Paulo, n.61, p. 48-57, março/maio 2004 MEC/INEP. Principais Indicadores da Educação de Pessoas com Deficiência: Censo MEC/INEP. 2014. Disponível em: . MORIN, Edgard. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. SASSAKI, Romeu. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos, Rio de Janeiro, 8ª ed. RJ: WVA, 2010. ZÉMOR, Pierre. La Communication Publique. PUF, Col. Que sais-je? Paris, 1995. 61 Anexos Anexo A - Dispositivos Legais e Normativos DISPOSITIVO LEGAL EXPLICITAÇÃO DO DISPOSITIVO O presente PPC segue as diretrizes curriculares para á rea de Comunicaçã o Social estabelecidas pelo PARECER CNE/CES 492/2001, homologado por Diretrizes Curriculares Nacionais do despacho em 4/7/2001 e publicado no Diá rio Oficial 1 Curso. da Uniã o de 9/7/2001, Seçã o 1e, p. 50. Considera também a Resoluçã o CNE/CES Nº 16/2002 (estabelece as Diretrizes Curriculares para a á rea de Comunicaçã o Social e suas habilitaçõ es). Carga horária mínima, em horas – para Bacharelados e Licenciaturas: ✔ Resolução CNE/CES Nº 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Em cumprimento à Resoluçã o Nº 2, de 18 de junho Presencial); de 2007, do CNE/CES, que delibera sobre os cursos ✔ Resolução CNE/CES Nº° 04/2009 de graduaçã o na modalidade presencial, comunicamos que o bacharelado em Estudos de 2 ✔ (Área de Saúde, Bacharelado, Mídia possui carga horá ria total 3000 horas-aula, Presencial); dividida em componentes obrigató rios, eletivas do perfil, eletivas livres, atividades de extensã o e ✔ Resolução CNE/CP Nº 2/2015 atividades complementares. (Licenciaturas); ✔ Resolução CNE/CP Nº 1/2006 (Pedagogia). Em atendimento à Resoluçã o Nº 2, de 18 de junho de Tempo de integralização: 2007, do CNE/CES, que regulamenta os cursos de ✔ Resolução CNE/CES Nº 02/2007 graduaçã o na modalidade presencial, reiteramos que (Graduação, Bacharelado, o novo perfil do curso foi planejado de modo a Presencial); estimular que o estudante conclua a graduaçã o em nove semestres (quatro anos e meio), ainda que, 3 ✔ Resolução CNE/CES Nº 04/2009 legalmente, ele possa concluí-lo até em oito (Área de Saúde, Bacharelado, semestres, caso deseje antecipar as disciplinas. Presencial); Todavia, o prazo má ximo para a integralizaçã o dos créditos será de 16 semestres (oito anos). A ✔ Resolução CNE/CP Nº 2/2015 proposta de conclusã o em nove semestres se dá em (Licenciaturas). funçã o da carga-horá ria total ora proposta para o curso. 4 Disciplina Obrigatória/Eletiva de Libras O novo perfil contempla disciplina eletiva para o estudo da comunicaçã o em Libras (Introdução a (Dec. Nº 5.626/2005) Libras), bem como componentes voltados à acessibilidade dos conteú dos audiovisuais por espectadores com demandas especiais. Cabe ressaltar que a UFPE, através do Nú cleo de Acessibilidade (NACE), proporciona um suporte 62 contínuo para o atendimento do pú blico discente com demandas especiais. Em atendimento à resoluçã o CNE/CP, Nº 1 de 17/06/2004, reiteramos que a educaçã o para um Diretrizes Curriculares Nacionais para justo entendimento das relaçõ es étnico-raciais, bem Educação das Relações Étnico-raciais e como a abordagem de temá ticas que dizem respeito para o Ensino de História e Cultura aos afrodescendentes sã o contempladas de forma 5 Afro-brasileira e Africana transversal em disciplinas e atividades curriculares do curso. Os conteú dos relativos a esses temas serã o (Resolução CNE/CP Nº 01 de 17 de contemplados nas seguintes disciplinas: É tica e junho de 2004) Legislaçã o, Introduçã o às Ciências Sociais e Estética. Além de serem transversais à grade curricular do curso. Em atendimento à resoluçã o do CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012, que estabelece as diretrizes nacionais para a educaçã o em direitos humanos, reforçamos o compromisso do bacharelado com a formaçã o de Diretrizes Nacionais para a Educação uma consciência cidadã , atenta aos seguintes em Direitos Humanos, conforme princípios: dignidade humana, igualdade de direitos, disposto no reconhecimento e valorizaçã o das diferenças e das 6 (Parecer CNE/CP Nº 8, de 06/03/2012, diversidades, laicidade do Estado, democracia na que originou a Resolução CNE/CP Nº 1, educaçã o, sustentabilidade socioambiental. Tais temá ticas e princípios, reiteramos, nã o sã o objeto de de 30/05/2012). uma disciplina específica, mas integram e norteiam, transversalmente, todas as prá ticas acadêmicas conduzidas pelo corpo docente e pelos servidores que constroem nossa graduaçã o. Políticas de Educação Ambiental Em atendimento à Lei Nº 9.795, de abril de 1999, e ao decreto de Nº 4.281, de junho de 2002, reiteramos 7 (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e que a educaçã o ambiental é contemplada nas Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de atividades curriculares do curso, de modo direto e 2002) indireto. Titulação do corpo docente Em cumprimento ao art. 66 da Lei de Diretrizes e Bases da Educaçã o Nacional, destacamos que o corpo 8 (Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de do docente de Estudos de Mídia é composto por dezembro de 1996) professores doutores. Informamos que o bacharelado em Estudos de Mídia possui NDE e que sua composiçã o atende à resoluçã o Nº 01, de 17/06/2010, da CONAES, e a resoluçã o Núcleo Docente Estruturante (NDE) 01/13 do CCEPE, que estabelecem as atribuiçõ es do 9 (Resolução CONAES Nº 1, de NDE nos cursos de graduaçã o. Sua formaçã o atual 17/06/2010 e Resolução Nº 01/2013 reú ne os professores Bruno Nogueira (coordenador), CCEPE) Eduardo Duarte (vice-coordenador), Carolina Dantas, Luis Francisco Lacerda, Ana Veloso, Sofia Zanforlini e Filipe Beltrão, e foi oficializada através da Portaria Nº 1051, de 7 de março de 2016. 1 Condições de acesso para pessoas com Ressaltamos que o Centro de Artes e Comunicaçã o 0 deficiência e/ou mobilidade reduzida (CAC), onde o bacharelado se encontra abrigado, possui elevador e rampas de acesso, que facilitam a (Dec. Nº 5.296/2004, com prazo de mobilidade dos portadores de demandas especiais. implantação das condições até 63 dezembro de 2008) Resolução Nº 11/2019 - Consuni/UFPE Conforme especificado nos itens “marco teó rico” e “metodologia” do PPC, reiteramos o nosso Proteção dos Direitos da Pessoa com compromisso com a acessibilidade, em suas Transtorno do Espectro Autista, mú ltiplas formas (transtornos funcionais, motores, 1 conforme disposto na Lei N° 12.764, de psiquiá tricos...). A assistência ao portador de 1 27 de dezembro de 2012.) autismo, portanto, se encaixa neste compromisso. E para isso, contamos com a ajuda especializada do Resolução Nº 11/2019 - Consuni/UFPE Nú cleo de Acessibilidade (NACE) da UFPE, de modo a proporcionar ao estudante com este perfil uma experiência de aprendizagem proveitosa. O bacharelado em Estudos de Mídia destina 10% de Estabelece as Diretrizes para a sua carga horá ria para atividades obrigató rias de Extensão na Educação Superior extensã o, totalizando uma carga de 300 horas. Essas 1 Brasileira: atividades podem ser realizadas a partir de ofertas 2 propostas pela coordenaçã o do curso ou projetos ✔ Resolução Nº 07/2018 - CNE; que sã o coordenados por docentes e técnicos do ✔ Resolução Nº 09/2017 - pró prio departamento de Comunicaçã o ou de CCEPE/UFPE. qualquer outro departamento / centro universitá rio. Informações Acadêmicas As principais informaçõ es referentes à graduaçã o (PPC, ementas, regulamentos do TCC e outras) estã o 1 (Portaria Normativa Nº 40 de facilmente disponíveis à comunidade, seja no site do 3 12/12/2007, alterada pela Portaria Departamento de Comunicaçã o Social Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010, (https://www.ufpe.br/dcom/), seja em pá ginas publicada em 29/12/2010) administradas pela coordenaçã o em redes sociais, seja via SIG@, seja no atendimento direto na (Resolução CEPE N° 18/2022) secretaria e coordenaçã o do curso. 1 Diretrizes Curriculares Nacionais da 4 Educação Básica, conforme disposto na Nã o se aplica (Resolução Nº CNE/CEB 4/2010) Diretrizes Curriculares Nacionais para a 1 Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de 5 Nã o se aplica licenciatura, de graduação plena. (Resolução CNE Nº 2, de 1° de julho de 2015) 64 Anexo B – Tabela de Equivalências QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR* COMPONENTE CURRÍCULAR COMPONENTE EQUIVALENTE PERFIL RÁDIO, TV E INTERNET PERFIL ESTUDOS DE MÍDIA CÓDIG NOME CH CÓDIG NOME CH O O CS004 Fundamentos da Sociologia 60h CO Introdução aos Estudos da 60h Sociologia CO280 Introdução a Fotografia 60h CO Linguagem Fotográfica 60h LE004 Português 4 75h LE Português 60h LE008, Língua estrangeira (Inglês, 75h LE Inglês / Francês / Espanhol 60h LE017, Espanhol, Francês) Instrumental LE027 CO300 Teoria da Comunicação 60h CO Teorias da Comunicação 60h CS429 Realidade Sócio Política e Cultural 75h CO Comunicação, Poder e 60h Brasileira Sociedade CO406 Comunicação Comparada 45h CO Cultura das Mídias 60h CO431 Redação para TV 01 60h CO Linguagem Audiovisual 60h CO336 Redação para o Rádio 01 60h CO Linguagem Sonora 60h CO290 Legislação e Ética em Radialismo 45h CO Ética e Legislação 60h CO431 Redação para TV 02 60h CO Redação em Audiovisual 60h CO294 Fotografia e Iluminação 60h CO Direção de Arte e Fotografia 60h CO337 Redação para o Rádio 02 60h CO Linguagem Radiofônica 60h CO293 Tecnologias de Rádio e TV 45h CO Linguagem em Hipermídia 60h CO350 Técnicas de Produção para TV 60h CO Produção em Audiovisual 60h CO251 Introdução ao Rádio e TV 60h CO Comunicação Pública 60h CO347 Edição de Imagem e Som 1 60h CO Edição em Audiovisual 60h MU201 Elementos da Linguagem Musical 60h CO Produção Radiofônica 60h 01 CO039 Teleducação 60h CO Comunicação, Poder e 60h Sociedade CO255 Introdução ao Marketing 45h CO Economia da Cultura 60h CO208 Sociologia da Comunicação 60h CO Introdução aos Estudos da 60h Sociologia CO240 Redação para os Meios de 60h CO Produção em Hipermídia 60h Comunicação CO335 Produção para Rádio 60h CO Laboratório de Rádio 60h CO324 Método de Pesquisa em 45h CO Metodologias de Pesquisa 60h Comunicação 01 em Comunicação CO220 Psicologia da Comunicação 60h CO Tópicos em Comunicação 02 60h CO338 Marketing Aplicado ao Rádio e TV 60h CO Comunicação e Mercado 60h 65 MU202 Elementos da Linguagem Musical 60h CO Laboratório de Áudio 60h 02 CO296 Organização da Produção 60h CO Laboratório de Inovação 01 60h CO325 Método de Pesquisa em 60h CO Metodologias de Pesquisa 60h Comunicação 02 em Comunicação AR005 História das Artes 60h CO Estética 60h CO348 Edição de Imagem e Som 2 60h CO Laboratório de Audiovisual 60h CO433 Produção de Programas 75h CO Laboratório de Inovação 02 60h CO309 Técnicas de Projetos 45h CO Técnicas de Projetos 60h 66 Anexo C – Regulamento de Atividades Complementares UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL BACHARELADO EM ESTUDOS DE MÍDIA REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES APROVADO PELO COLEGIADO DE CURSO DE ESTUDOS DE MÍDIA Institui as regras para realização de atividades complementares no Curso de Bacharelado de Estudos de Mídia da Universidade Federal de Pernambuco. CAPÍTULO I DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - De acordo com a Resolução Nº 12/2013, elaborada pelo Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) da UFPE, as atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, estimulando a prática de estudos independentes, transversais e interdisciplinares, e assim complementando a formação social e profissional do discente. E o que deve caracterizar este conjunto de atividades é sua flexibilidade de carga horária semanal, mensal e/ou semestral, de modo a evitar convergências com o período/turno de frequência do aluno na graduação. As regras aqui estabelecidas, reiteramos, dialogam com os pressupostos definidos nesta resolução e resultam também de deliberação do Colegiado de Estudos de Mídia. Ratificamos a necessidade de que sejam cumpridas com rigor. Art. 2º - Para efeito de integralização, o Colegiado do curso estabeleceu que até 210h/aula da carga horária do novo perfil poderão ser creditadas como atividades complementares, incluindo-se aí eletivas livres. Tendo em vista sua validação no histórico, todas as atividades complementares deverão ser comprovadas e/ou certificadas com a respectiva carga horária, instituição e/ou agente responsável, relatório e/ou avaliação (quando for o caso), e o referido comprovante deverá ser encaminhado à coordenação do curso para avaliação e possível aproveitamento. Art. 3º - Cumpre ressaltar que, para fins de validação/aproveitamento, a atividade complementar apresentada pelo estudante precisa ter carga horária mínima de 5h; por outro lado, conforme deliberado pelo Colegiado, qualquer atividade comprovada, não obstante sua carga horária total, só poderá ter uma validação máxima de 60h/evento ou certificado, salvo os estágios com duração superior a seis meses, cuja proporção de validação é de 60h/semestre de engajamento comprovado com limite máximo de 120h. 67 Art. 4º - Em conformidade com a Resolução Nº 12/2013, serão creditadas no histórico do estudante como atividades complementares, e mediante os procedimentos acima definidos pelo Colegiado, as atividades de pesquisa, extensão, monitoria e estágios não obrigatórios. Também podem ser validadas as seguintes práticas (devidamente certificadas): participação em comissão coordenadora ou organizadora de eventos acadêmicos ou científicos, promovidos por IES ou Entidades científicas ou profissionais; participação como ouvinte em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados; apresentação de trabalhos em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados; atividades de representação discente junto aos órgãos da UFPE e outros, de interesse público, mediante comprovação de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de participação efetiva durante a vigência da indicação/mandato. Sobre este último ponto, informamos que as atividades de representação discente deverão ser comprovadas mediante cópia das atas das reuniões ou via certidões/declarações expedidas pelo órgão responsável. Art. 5º - Quanto aos estágios que poderão ser validados, eles deverão ser realizados na área de formação do estudante e apenas serão contabilizados como atividades complementares quando atenderem aos requisitos previamente definidos pelo Colegiado do curso. Outras atividades, reconhecido o seu caráter acadêmico, extensionista, científico, artístico, cultural e técnico, poderão ser consideradas como complementares, mediante a aprovação pelo Colegiado. Art. 6º - Lembramos que as diretrizes fixadas pela Resolução Nº 12/2013 visam orientar os colegiados e coordenações de curso a melhor encaminhar os processos de creditação das atividades complementares no currículo dos alunos. Todavia, segundo a citada resolução, compete a cada colegiado regulamentar os percentuais máximos de cada atividade complementar. Por conseguinte, esclarecemos que os casos omissos, não contemplados nestas regras, serão avaliados individualmente pelo Colegiado de Estudos de Mídia. Art. 7º - Aprovada a solicitação do aluno, a carga horária comprovada será contabilizada no SIG@ como “carga horária livre”. Para fins de integralização do curso, lembramos que o estudante só poderá solicitar a creditação no histórico de cada atividade realizada uma única vez, salvo os estágios com duração superior a seis meses, cabendo ao discente, nos casos em que a atividade puder ser creditada de diferentes maneiras, escolher a modalidade a ser validada. Nos casos de monitoria, iniciação científica e outros programas acadêmicos (extensão e pesquisa, por exemplo), a carga horária a ser creditada será aquela informada pelo docente ou núcleo responsável; nos demais casos, será aquela que consta na certificação/declaração, respeitando sempre os valores estabelecidos no “item 1” destas regras. CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 8º - As atividades complementares aceitas para creditação e suas respectivas cargas horárias encontram-se em anexo a esta Resolução em tabela própria. 68 Parágrafo único. Tendo em vista a possibilidade de surgimento de novas atividades não previstas neste Regulamento, a tabela de atividades complementares poderá se ampliada, desde que haja aprovação do Colegiado do Curso. Art. 9º - Os documentos comprobatórios de atividades complementares são de apresentação obrigatória para integralização da carga horária. Sua apresentação e autenticidade são de responsabilidade do aluno. Art. 10º - As atividades complementares não serão aproveitadas para concessão de dispensa de disciplinas obrigatórias do Curso. Art. 11º - Os casos omissos neste Regulamento serão levados ao Colegiado do Curso para apreciação. Art. 12º - Atividades de caráter remoto se condizentes com as disposições do Capítulo I também podem ser consideradas para integralização de carga horária conforme apreciação do Colegiado do Curso. Art. 13º - Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua publicação. ANEXO I APROVEITAMENTO DE CARGA HORÁRIA ATIVIDADES COMPLEMENTARES Atividades complementares Carga horária mínima Carga horária máxima Projeto de Pesquisa 5h 60h Monitoria 5h 60h Estágio não obrigatório 60h/por semestre Até 120h (realizado na área de formação do estudante) Participação em comissão 5h 60h coordenadora ou organizadora de eventos acadêmicos ou científicos Participação como ouvinte em 5h 60h cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados Apresentação de trabalhos em 5h 60h cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados Participação em Disciplinas 5h 60h Avançadas Atividades de representação 5h 60h discente junto aos órgãos da UFPE e outros, de interesse 69 público, mediante comprovação de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de participação efetiva durante a vigência da indicação/mandato Participação em Programa 5h 60h Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) Participação em Programa 5h 60h Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) Participação em Programa de 5h 60h Educação Tutorial (PET) Participação em Programa de 5h 60h Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) Participação como ouvinte em 5h 60h evento relacionado à Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PIBEX) Participação em atividade de 5h 60h Ensino a Distância (EaD) Bolsa de Incentivo Acadêmico 5h 60h (BIA) Participação em Programa de 5h 60h Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) Participação em Programa 5h 60h Integrado de Pesquisa Participação em Empresas 5h 60h Júnior, entre outros Programas de desenvolvimento profissional com atividade na área de formação do estudante Demais bolsas acadêmicas 5h 60h desenvolvidas no âmbito da UFPE ou Agências de Fomento Observação: Outras atividades, reconhecido o seu caráter acadêmico, extensionista, científico, artístico, cultural, técnico e de voluntariado, poderão ser consideradas como complementares, mediante a aprovação pelo Colegiado. 70 71 Anexo D – Regulamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Centro de Artes e Comunicação (CAC) Departamento de Comunicação Social Bacharelado em Estudos de Mídia Regulamentação para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Bacharelado em Estudos de Mídia aprovado pelo Colegiado de Curso de Estudos de Mídia Institui as regras para realização de trabalho de conclusão de curso no Curso de Bacharelado de Estudos de Mídia da Universidade Federal de Pernambuco. CAPÍTULO I DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - O presente regulamento disciplina o processo de elaboração, apresentação e julgamento dos trabalhos obrigatórios de conclusão do Bacharelado em Estudos de Mídia, incluindo a escolha do tema, o formato de elaboração e a consequente orientação docente, estando em conformidade com a resolução CEPE N° 18/2022. Art. 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em uma pesquisa ou realização prática, individual ou coletiva, fundamental e/ou aplicada, sendo orientado por docente ou docentes do Departamento de Comunicação Social, e apresentado sob uma das formas definidas neste Regulamento, abrangendo temáticas que deverão estar em consonância com os componentes curriculares do Curso. Art. 3º - O TCC será realizado em único semestre letivo, o nono pela configuração do novo perfil curricular da graduação. O aluno só poderá se matricular no TCC após ter completado a creditação mínima de 2.000 horas cursadas (em disciplinas obrigatórias e componentes eletivos – do perfil, livres e atividades complementares), além de haver sido aprovado nas disciplinas obrigatórias Metodologias de Pesquisa em Comunicação, Técnicas de Projetos e Laboratório de Inovação 02. O TCC possui carga horária de 270 horas-aula e contabiliza 18 créditos no histórico escolar. CAPÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS SEÇÃO I – COORDENAÇÃO DE TCC Art. 4º -A coordenação de TCC é feita por integrante do corpo docente e designado pela coordenação do curso. A função tem as seguintes atribuições: 72 1- Receber a listagem de matrícula dos alunos na disciplina; 2- Manter atualizado o quadro de professores e suas respectivas áreas de atuação, segundo os componentes curriculares ministrados no curso e/ou grupos de pesquisa 3- Informar os professores e os alunos sobre o cronograma de desenvolvimento da disciplina (prazos para entrega ou depósito dos trabalhos e para defesas); 4- Solicitar dos orientadores, quando necessário, informações sobre os TCCS em desenvolvimento 5- Exigir dos alunos responsáveis por cada projeto de TCC inscrito uma carta assinada pelo docente que assumirá a orientação. A carta deve ser fornecida ao fim da disciplina Metodologia de Pesquisa. 6- Convocar e conduzir reuniões com os orientadores e estudantes, com vistas à melhora dos processos ligados à dinâmica do TCC Art. 5º -Todo material final encaminhado para defesa deve ser depositado pelos autores na secretaria do curso em datas definidas pela coordenação de TCC junto com a coordenação do curso. Devem ser indicados a composição das bancas de avaliação dentro das normas estabelecidas neste regulamento. SEÇÃO II – ORIENTAÇÃO DE TCC Art. 6º -A orientação do TCC será realizada por um docente integrante do quadro efetivo do Departamento de Comunicação Social ou docente substituto do departamento. O professor pode se recusar a assumir orientações no semestre por razões pessoais ou profissionais, desde que apresente uma justificativa formal antecipada à coordenação de curso. Art. 7º - O orientador deve possuir os seguintes requisitos: 1- Ter a titulação mínima de mestre, mesmo que esteja em estágio probatório; 2- Ter ministrado componente curricular e/ou possuir experiência técnico- científica comprovada no tema / assunto escolhido pelo aluno; Art. 8º - Compete ao orientador de TCC: 1- Aceitar até três projetos por semestre para orientação; 2- Estabelecer cronograma de atendimento aos orientandos; 3- Ter ciência e aprovar o anteprojeto de TCC do orientando; 4- Orientar o estudante no aprimoramento do objeto de estudo a ser pesquisado, do referencial teórico, bem como ampliar o conhecimento sobre as fontes de consulta e bibliografia; 5- Determinar a aplicação das normas da ABNT para a formatação do TCC, nas modalidades cabíveis; 6- Aprovar, ou não, o trabalho final que será submetido a avaliação pública; 73 a. Caso o trabalho não tenha sua versão final aprovada, o estudante tem prazo máximo de até dez dias para realizar modificações e submetê-las à nova avaliação do orientador. SEÇÃO III – DO ORIENTANDO DE TCC Art. 9º - O orientando é um discente vinculado ao Bacharelado em Estudos de Mídia, que deve ter cumprido um mínimo de 2.000 horas cursadas entre disciplinas obrigatórias e eletivas, além de haver sido aprovado nas disciplinas Metodologias de Pesquisa em Comunicação, Técnicas de Projetos e Laboratório de Inovação 02. Algumas categorias de TCC (listadas abaixo) permitem a realização de trabalho em dupla ou, no máximo, três pessoas. Art. 10º - Compete ao orientando: 1- Comparecer às reuniões convocadas pela coordenação e/ou pelo orientador; 2- Manter contatos com o orientador para discussão do trabalho em andamento; 3- Cumprir o cronograma e o calendário do TCC divulgado pela coordenação; 4- Comparecer em dia, hora e local determinados pela coordenação para apresentação da versão final do TCC, perante banca examinadora. CAPÍTULO II DAS REGRAS GERAIS Art. 10º - O projeto de conclusão de curso em Estudos de Mídias comporta as seguintes modalidades de trabalho e regras: 1. PESQUISA 1.1 – Monografia Pesquisa desenvolvida no período do semestre e apresentada em formato de monografia. Tamanho mínimo de 80 mil caracteres sem espaço, em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. A monografia deve ser desenvolvida exclusivamente por um (1) estudante e versar sobre temas que dialogam com o conhecimento construído no curso. A monografia é um trabalho científico, amparado por referencial bibliográfico, metodologia, objeto e problema de pesquisa. O ineditismo não é uma condição obrigatória para a monografia. 2. PROJETO EXPERIMENTAL 2.1. PRODUÇÃO EM AUDIOVISUAL 2.1.1 – PRODUTO DE FICÇÃO 2.1.1.1 – Curta metragem Concepção e realização de curta-metragem com duração entre 10 e 15 minutos, ficção ou documentário, produzido em qualquer suporte de captura de imagem e apresentado em sua versão integral no formato HD (com resolução mínima de 1920 x 1080 linhas). Nessa modalidade, o projeto poderá envolver até três alunos, 74 devidamente distribuídos no comando de uma das seguintes tarefas da realização: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que os cargos de chefia/coordenação correspondentes às funções anteriormente descritas sejam prioritariamente assumidos apenas pelos alunos de Estudos de Mídia, concluintes ou não. Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório único do grupo sobre o desenvolvimento das atividades, seguindo o modelo que segue anexo a este documento. Nº caso de curta-metragem de ficção é obrigatório também a entrega do roteiro do filme. 2.1.1.2 – Videoclipe Concepção e realização de videoclipe com duração mínima do tempo da música trabalhada e máxima de 10 minutos, produzido em qualquer suporte de captura de imagem e apresentado em sua versão integral no formato HD (com resolução mínima de 1920 x 1080 linhas). Nessa modalidade, o projeto poderá ser desenvolvido por até três alunos, devidamente distribuídos no comando de uma das seguintes tarefas: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação / desenho de som, montagem e direção geral. Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório único do grupo sobre o desenvolvimento das atividades, seguindo o modelo que segue anexo a este documento. Nº caso de videoclipe é obrigatório que o relatório traga as estratégias de divulgação do artista proposto, uma reflexão sobre de que forma o produto dialoga com a construção da imagem do artista, um detalhamento preciso das estratégias de circulação e veiculação do videoclipe, considerando o contexto que o artista se insere. 2.1.1.3 – Ficção Seriada para televisão Concepção e realização de episódio piloto para série televisiva com duração mínima de 15 e máxima de 25 minutos, produzido em qualquer suporte de captura de imagem e apresentado em sua versão integral no formato HD (com resolução mínima de 1920 x 1080 linhas). Nessa modalidade, o projeto poderá ser desenvolvido por até três alunos, devidamente distribuídos no comando de uma das seguintes tarefas: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que os cargos de chefia/coordenação correspondentes às funções anteriormente descritas sejam prioritariamente assumidos apenas pelos alunos de Estudos de Mídia, concluintes ou não. Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório único do grupo sobre o desenvolvimento das atividades, seguindo o modelo que segue anexo a este documento. Nº caso de ficção seriada para televisão é obrigatório a entrega do argumento de todos os episódios que compõem a primeira temporada da série. 2.1.2 – PRODUTO DE NÃO-FICÇÃO 2.1.2.1 – Programa de Variedades / Tema Livre Concepção e realização de programa de variedades, com linguagem televisiva, de temática livre (cultura, educação, política, esportes, tecnologia, etc), com duração 75 mínima de 10 e máxima de 20 minutos, apresentado em sua versão integral em formato HD. Nesta modalidade, o projeto pode ser desenvolvido por até três alunos devidamente distribuídos no comando de uma das seguintes tarefas: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. O programa pode ter convidados, entrevistas e outros conteúdos produzidos fora da universidade. Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório único do grupo sobre o desenvolvimento das atividades, seguindo o modelo anexo a este documento. 2.1.2.2 – Documentário Concepção e realização de documentário, com duração mínima de 20 e máxima de 70 minutos de duração, apresentado em sua versão integral em formato HD. Nesta modalidade, o projeto pode ser desenvolvido por até três alunos devidamente distribuídos no comando de uma das seguintes tarefas: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. Além da produção finalizada, a equipe deve apresentar um relatório único do grupo sobre o desenvolvimento das atividades, seguindo o modelo anexo a este documento. O trabalho de documentário deve seguir as regras de proteção de direitos e autoria de imagens vigentes na legislação brasileira. 2.1.3 – ROTEIRO 2.1.3.1 – Roteiro de Longa Metragem Concepção e realização de roteiro de longa-metragem. Nesta modalidade, o projeto é obrigatoriamente individual. O texto tem tamanho mínimo de 30 mil caracteres, sem contar espaços, em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço entre linhas de 1,5. Além da redação do roteiro, deve ser apresentado o argumento e o perfil dos personagens. Deve ser entregue também o relatório sobre o desenvolvimento da atividade, seguindo o modelo anexo a este documento. 2.1.3.2 – Roteiro de série de ficção Concepção e realização de roteiro de série de ficção. Nesta modalidade, o projeto é obrigatoriamente individual. O texto deve ser entregue em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço entre linhas de 1,5. Deve ser entregue o roteiro completo do primeiro episódio da série, junto com o argumento geral de toda a primeira temporada, assim como o argumento de cada episódio presente na temporada, e um desenvolvimento mínimo de personagens. Deve ser entregue também o relatório sobre o desenvolvimento da atividade, seguindo o modelo anexo a este documento. 2.2. PRODUÇÃO SONORA 2.2.1 – Produto de Não-Ficção 2.2.1.1 – Programa de Variedades / Tema Livre Concepção e realização de programa de variedades, voltado para veiculação em rádio, de temática livre (cultura, educação, política, esportes, tecnologia, etc). O programa deve ter duração mínima de 30 minutos e máxima de 1 hora, entregue em arquivo MP3 com 128Kbps. Nesta modalidade, o trabalho pode ser desenvolvido por até três estudantes devidamente distribuídos nas seguintes tarefas: roteiro, direção, produção, edição, sonoplastia, técnica de gravação e locução. Junto com o programa gravado é 76 obrigatório a entrega do roteiro do programa. Além da produção finalizada, a equipe deve apresentar um relatório único do grupo sobre o desenvolvimento das atividades, seguindo o modelo anexo a este documento. 2.2.1.2 – Programa de debates com tema livre Concepção e realização de um programa de debates com tema livre e duração mínima de 30 e máxima de 60 minutos, entregue em formato MP3 com 128Kbps. Nesta modalidade, o trabalho pode ser desenvolvido por até três estudantes devidamente distribuídos nas seguintes tarefas: roteiro, direção, produção, edição, sonoplastia, técnica de gravação e locução. Junto com o programa gravado é obrigatório a entrega de uma justificativa do tema e dos convidados, com um documento de pesquisa com referências sobre o tema debatido. Além da produção finalizada, a equipe deve apresentar um relatório único do grupo sobre o desenvolvimento das atividades, seguindo o modelo anexo a este documento. 2.2.1.3 – Documentário para rádio Concepção e realização de documentário para veiculação em rádio, que deve constar de elementos do gênero, como entrevistas, depoimentos pessoais, opiniões, dramatização de textos e acontecimentos e/ou reconstituições históricas com uso de música e efeitos sonoros. Duração mínima de 30 e máxima de 60 minutos, que podem ser divididos em blocos, entregue em formato MP3 com 128Kbps. Nesta modalidade, o trabalho pode ser desenvolvido por até três estudantes devidamente distribuídos nas seguintes tarefas: roteiro, direção, produção, edição, sonoplastia, técnica de gravação e locução. Além da produção finalizada, a equipe deve apresentar o roteiro do documentário e um relatório único do grupo sobre o desenvolvimento das atividades, seguindo o modelo anexo a este documento. 2.2.1.4 – Programa áudio-biográfico Concepção e realização de documentário para veiculação em rádio que se concentra em apresentar e debater a vida e obra de uma personalidade. Duração mínima de 30 e máxima de 60 minutos, podendo ser dividido em blocos, entregue em formato MP3 com 128Kbps. Nesta modalidade, o trabalho pode ser desenvolvido por uma equipe de até três estudantes devidamente distribuídos nas seguintes tarefas: roteiro, direção, produção, edição, sonoplastia, técnica de gravação e locução. Além da produção finalizada, a equipe deve apresentar o roteiro final e um relatório único do grupo sobre o desenvolvimento das atividades, seguindo o modelo anexo a este documento. 2.2.1 – Produto de Ficção 2.2.1.1 – Rádio Novela Concepção e realização de um programa piloto de rádio novela, com duração mínima de 20 e máxima de 40 minutos, entregue em formato MP3 com 128Kbps. Nesta modalidade, o trabalho pode ser desenvolvido por uma equipe de até dois estudantes devidamente distribuídos nas seguintes tarefas: roteiro, direção, produção, edição, sonoplastia, técnica de gravação e locução. Além da produção finalizada, a equipe deve apresentar o roteiro do episódio, junto com o argumento e sinopse dos episódios de toda a temporada, além do relatório único do grupo sobre o desenvolvimento das atividades, seguindo o modelo anexo a este documento. 77 2.2.2 – Outros produtos sonoros 2.2.2.1 – Bancos de som Concepção e realização de um banco de sons, contendo um conjunto com soma máxima de 50 minutos, entregue em formato MP3 com 128Kbps. Nesta modalidade, o trabalho é obrigatoriamente individual e o estudante pode desenvolver funções de captação, mixagem e edição do material final. O banco de som deve estar categorizado e padronizado dentro de sua proposta temática. Além da produção finalizada, o estudante deve entregar uma argumentação para construção do banco com seus usos e potencialidades. Também deve entregar relatório sobre o desenvolvimento da atividade, seguindo o modelo anexo a este documento. 2.3. PRODUÇÃO HIPERMÍDIA 2.3.1 – Podcast Concepção e realização de programa de tema livre (cultura, educação, política, esportes, tecnologia, etc). O programa deve ter duração mínima de 40 minutos e máxima de 1 hora, entregue em arquivo MP3 com 128Kbps. Nesta modalidade, o trabalho pode ser desenvolvido por até três estudantes devidamente distribuídos nas seguintes tarefas: roteiro, direção, produção, edição, sonoplastia, técnica de gravação e locução. Junto com o programa gravado é obrigatório a entrega do roteiro do programa e a estratégia de inserção dele no ambiente dos podcasts, como justificativa do uso das plataformas e estratégias de diálogo com redes sociais online e usos de recursos em hipermídia que expandam o conteúdo sonoro. Além da produção finalizada, a equipe deve apresentar um relatório único do grupo sobre o desenvolvimento das atividades, seguindo o modelo anexo a este documento. 2.3.2 – Webdocumentário Concepção e realização de documentário, com duração mínima de 10 e máxima de 30 minutos, apresentado em sua versão integral em formato HD. Nesta modalidade, o projeto pode ser desenvolvido por até três alunos devidamente distribuídos no comando de uma das seguintes tarefas: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. Deve ser apresentada a justificativa do uso de plataformas específicas e quais as estratégias de diálogo com redes sociais online e os usos de recursos em hipermídia que expandam o conteúdo audiovisual. Além da produção finalizada, a equipe deve apresentar um relatório único do grupo sobre o desenvolvimento das atividades, seguindo o modelo anexo a este documento. O trabalho de documentário deve seguir as regras de proteção de direitos e autoria de imagens vigentes na legislação brasileira. 2.3.3 – Websérie Concepção e realização de episódio piloto para série televisiva com duração mínima de 10 e máxima de 20 minutos, produzido em qualquer suporte de captura de imagem e apresentado em sua versão integral no formato HD (com resolução mínima de 1920 x 1080 linhas). Nessa modalidade, o projeto poderá ser desenvolvido por até três alunos, devidamente distribuídos no comando de uma das seguintes tarefas: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção 78 geral. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que os cargos de chefia/coordenação correspondentes às funções anteriormente descritas sejam prioritariamente assumidos apenas pelos alunos de Estudos de Mídia, concluintes ou não. Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório único do grupo sobre o desenvolvimento das atividades, seguindo o modelo que segue anexo a este documento. Nº caso de ficção seriada para web é obrigatório a entrega do argumento de todos os episódios que compõem a primeira temporada da série e a justificativa do uso de plataformas específicas e quais as estratégias de divulgação em diálogo com redes sociais online, além de usos de recursos em hipermídia que expandam o conteúdo audiovisual. 2.3.4 – Canal em plataforma digital Concepção e realização de um canal audiovisual com temática livre, produzido em qualquer suporte de captura de imagem e apresentado em sua versão integral no formato HD (com resolução mínima de 1920 x 1080 linhas). O produto final deve somar um total mínimo de 30 e máximo de 50 minutos, que podem ser divididos em diferentes vídeos que compõem o canal. Nessa modalidade, o projeto poderá ser desenvolvido por até três alunos, devidamente distribuídos no comando de uma das seguintes tarefas: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que os cargos de chefia/coordenação correspondentes às funções anteriormente descritas sejam prioritariamente assumidos apenas pelos alunos de Estudos de Mídia, concluintes ou não. O canal em plataforma digital deve apresentar, além do vídeo, a identidade visual do canal, a justificativa sobre as plataformas de veiculação utilizadas e uma estratégia de divulgação em diálogo com redes sociais digitais. Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório único do grupo sobre o desenvolvimento das atividades, seguindo o modelo que segue anexo a este documento. 2.3.5 – Plataforma de Conteúdo Uma plataforma de conteúdo reúne a possibilidade de produtos concebidos de acordo com as regras de podcast, canal em plataforma digital e websérie, com um total de 1 hora de conteúdo divididos nesses diferentes formatos. Os produtos não podem ser uma simples repetição, como o uso do arquivo em áudio para podcast, mas uma continuidade, conectando uma narrativa para o público. Nessa modalidade, o projeto poderá ser desenvolvido por até três alunos, devidamente distribuídos no comando de uma das seguintes tarefas: roteiro, produção, direção de arte, fotografia, captação/desenho de som, montagem e direção geral. A equipe do projeto poderá contar com a participação de estudantes de outros semestres e cursos da UFPE, ou de profissionais fora da universidade, desde que os cargos de chefia/coordenação correspondentes às funções anteriormente descritas sejam prioritariamente assumidos apenas pelos alunos de Estudos de Mídia, concluintes ou não. O canal em plataforma digital deve apresentar, além do vídeo, a identidade visual do canal, a justificativa sobre as plataformas de veiculação utilizadas e uma estratégia de 79 divulgação em diálogo com redes sociais digitais. Além da produção finalizada, a equipe deverá apresentar um relatório único do grupo sobre o desenvolvimento das atividades, seguindo o modelo que segue anexo a este documento. 2.4. ECONOMIA DA CULTURA 2.4.1 – Relatório de análise de conjuntura de mídia Produção de um relatório que traz a análise de uma conjuntura específica de mídia no Brasil ou no mundo, tais como estudos de grades de programação; análise de conteúdo programas; perfis de público e hábitos de consumo; oportunidades e riscos. O documento deve ser apresentado em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento entre linhas de 1,5, com tamanho máximo de 70 mil caracteres com espaço. O relatório deve constar, obrigatoriamente, de dados e antecedentes históricos do quadro político, econômico e comunicacional do objeto; uma pesquisa ampla sobre o tema e objeto em foco, assim como uma síntese dos dados levantados, com interpretações qualitativas das informações apresentadas, garantindo que partem de fontes seguras. Devem ser apresentados os atores sociais e disputas no campo da comunicação em torno do tema e objeto, como forma de contextualizar problemas, desafios e oportunidades para o caso estudado. Nesta modalidade o trabalho precisa ser realizado por apenas um estudante e deve acompanhar o relatório de acordo com o modelo apresentado em anexo a este documento. 2.4.2 – Projeto para submissão em edital público Redação de um projeto para submissão em edital público, como o Funcultura (Governo do Estado) ou Rouanet (Governo Federal), seguindo as regras específicas propostas pelo edital. Nesta modalidade, o trabalho pode ser feito por equipe de até três estudantes que devem, obrigatoriamente, ter funções reais delimitadas na Equipe Principal que é solicitada todo edital público no Brasil. Para apresentação de um projeto para submissão em edital público como categoria de TCC, não é obrigatória a apresentação do relatório final que é apresentado no tópico 3 e compõe todos os outros projetos. 3. MODELO DE RELATÓRIO O relatório final do Projeto de Conclusão de Curso deve ser entregue em formato digital PDF, redigido em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5, com uma média de 10 a 15 páginas, contendo os seguintes itens: 3.1 – Introdução, justificativa, objeto e hipóteses Uma breve apresentação do que constitui o trabalho, seu formato, tema e o que foi desempenhado pelo estudante e/ou equipe. Uma justificativa que apresente os motivos da escolha desse trabalho, assim como uma apresentação do objetivo de realização e que hipóteses instigaram o desenvolvimento do produto apresentado. 3.2 – Referencial teórico A construção de uma argumentação teórica, trazendo autores de referência, sejam clássicos ou contemporâneos, que versem tanto sobre 1- o formato do trabalho apresentado (documentário, rádio, podcasting, etc), 2- o(s) tema(s) do projeto e 3- as 80 interlocuções com o campo da comunicação, assim como quaisquer outros acordados com estudante e orientador. 3.3 – Apresentação do objeto Um levantamento detalhado sobre o que é tanto o objeto, quanto o tema trabalhado. Pode conter entrevistas, trechos de jornais, revistas e sites, de modo que qualquer pessoa não familiarizada com o que está sendo apresentado possa ter uma compreensão mais ampla tanto sobre do que se trata aquele produto, assim como sua relevância. 3.4 – Metodologia Uma sistematização do trabalho que será realizado. Podem ser apresentados cronogramas, fluxo de tarefas da equipe e dos colaboradores, demandas de equipamentos, orçamentos e parecerias. 3.5 – Memorial descritivo Um trecho mais livre, que narre o processo de construção do produto apresentado. É uma oportunidade de construir um diálogo entre teoria (do referência teórico) e prática, assim como repensar processos metodológicos para oportunidades futuras, de modo que ajude a compreensão de porque é este o resultado final que está sendo apresentado. 3.6 – Conclusão Considerações que podem dialogar tanto com a experiência de produção de um projeto experimental, desta relação entre teoria e prática, assim como abstrações sobre o formato e tema trabalhado ou mesmo os potenciais de desenvolvimentos após a defesa. 81 Anexo E – Regulamento de Ações Curriculares de Extensão Capítulo I - Das disposições preliminares Art. 1º. Este regulamento fixa as normas para a inserção e o registro das Ações Curriculares de Extensão (ACEx) como carga horária do Curso de Bacharelado em Estudos de Mídia, de acordo com as disposições da legislação federal e dos órgãos deliberativos e executivos da UFPE, especialmente a Resolução CCEPE Nº 09/2017. Art. 2º. A Extensão Universitária é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que integra a formação acadêmica, profissional e cidadã do discente e promove a relação transformadora entre a Universidade e outros setores da sociedade. Art. 3º. Ações Curriculares de Extensão constituem no mínimo 10% da carga horária total de integralização do Curso de Graduação em Estudos de Mídia em forma de Programas e/ou Projetos, atendendo ao Plano Nacional de Educação 2014-2024 (Lei 13.004/2014, estratégia 12.7, meta 12). § 1º. Entende-se por “Programa”, considerando o que estabelece a Resolução CCEPE Nº 09/2017, um “conjunto articulado de projetos e outras ações de extensão, de caráter orgânico-institucional, de atuação preferencialmente interdisciplinar, integrado a atividades de pesquisa e de ensino, com clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo”. § 2º. Entende-se por “Projeto”, considerando o que define a Resolução CCEPE Nº 09/2017, “o conjunto de ações processuais e contínuas, de caráter educativo, social, cultural, científico ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado para sua execução, podendo ser vinculado, ou não, a um Programa”. Art. 4º As demais modalidades de ações de extensão, como cursos e eventos, vinculadas a programas e/ou projetos devidamente registrados no sistema vigente, só serão consideradas como Ação Curricular de Extensão, quando houver a participação do discente na organização e/ou execução destes. Capítulo II - Das Finalidades Art. 5º. São consideradas finalidades da extensão universitária: I. Exercitar o diálogo transformador entre a Universidade e os demais setores da sociedade, por meio de ações de caráter educativo, social, artístico, cultural, científico ou tecnológico; 82 II. Desenvolver ações interdisciplinares, integrantes do processo de formação e promotoras de uma relação transformadora entre a Universidade e outros setores da Sociedade; III. Ratificar o princípio da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão, fortalecendo os processos formativos voltados para o desenvolvimento da capacidade crítico-reflexiva, artística, cultural, científica, profissional e ético-política do discente. Capítulo III - Das Competências Seção I - Do Curso Art. 6º - Compete ao Curso de Graduação em Estudos de Mídia oferecer no horário de oferta do curso (pela manhã) Programas e/ou Projetos em carga-horária equivalente a 100% do total para o discente integralizar a ACEx no próprio curso, totalizando 300h. Este número é para garantir que o estudante também busque projetos e programas coordenados especificamente por docentes e técnicos, assim como estimular que ele interaja com atividades de extensão de outros cursos do Departamento de Comunicação, assim como de outros departamentos e Centros da Universidade. Seção II - Do Colegiado do Curso Art. 7º. Compete ao Colegiado da Graduação em Estudos de Mídia estruturar um plano de atividades de extensão com duração mínima para um ano letivo, garantindo a participação de representação discente nesse processo. Este plano pode contar com uma diversidade de projetos ou programas que serão cadastrados e terão discente e/ou técnico atribuído para coordenação e supervisão, assim como a validação da carga-horária dessas atividades. Seção III - Do Coordenador Setorial de Extensão / Representante Setorial de Extensão Art. 8º. Cabe ao Coordenador Setorial de Extensão e ao Representante Setorial de Extensão informar aos Cursos de Graduação quais os Programas e/ou Projetos de Extensão disponíveis no semestre letivo e a quantidade de vagas em cada Programa/Projeto. Seção IV - Do Coordenador de Programa ou de Projeto de Extensão Art. 9º. O Coordenador de Programa ou de Projeto de Extensão vinculado como Ação Curricular de Extensão será responsável pelo planejamento; registro do Programa ou do Projeto na plataforma vigente; submissão do Programa ou do Projeto ao Pleno Departamental para aprovação; e validação da participação dos discentes inscritos na ACEx. Art. 10º. O Coordenador de Programa ou de Projetos deverá: 83 I. Ser professor do quadro efetivo de qualquer Departamento/Núcleo da UFPE, mesmo que esteja em Estágio Probatório, não podendo ser um professor substituto; II. Ser técnico de Nível Superior; III. Ter disponibilidade para cumprir todas as etapas previstas para o Programa ou Projeto. Art. 11º. Compete ao Coordenador de Programa ou de Projeto: I. Definir critérios e condições de participação do discente na ACEx (vagas, cursos, parcerias, período, dentre outros); II. Elaborar o Plano de Trabalho a ser desenvolvido no âmbito da ACEx, com cronograma detalhado; III. Estabelecer a sistemática de orientação, acompanhamento e avaliação dos discentes participantes da ACEx; IV. Elaborar o relatório da ACEx, submetê-lo à aprovação do Pleno do Departamento para análise e aprovação da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura; Seção V - Do Discente Extensionista Art. 12º. O Discente Extensionista é o estudante regularmente matriculado no Curso de Graduação em Estudos de Mídia que participa de uma ACEx. Art. 13º. Compete ao Discente Extensionista: I. Participar da ACEx de seu interesse, realizada no curso de origem e/ou em qualquer um dos Centros Acadêmicos da UFPE; II. Participar e cumprir as atividades definidas no Plano de Trabalho da ACEx; III. Depositar cópia dos comprovantes e certificados de participação das ações curriculares de extensão para a secretaria do curso, afim de realizar a contabilização da carga horária. Art. 14º. O Discente Extensionista poderá se integrar a uma ACEx em qualquer período letivo do Curso, e em qualquer momento do período letivo, desde que de acordo com a Coordenação da ACEx e com um Plano de Trabalho consequente. Art. 15º. Será assegurado o direito de aproveitamento total da carga horária da ACEx ao Discente Extensionista que tiver concluído as ações em conformidade com o seu Plano de Trabalho. Parágrafo-Único. O Discente Extensionista poderá realizar toda carga-horária para aproveitamento da ACEx em um único projeto ou programa, desde que este contenha o equivalente em carga horária de atividades para integralização. Art. 16º. Os casos omissos e as interpretações deste Regulamento serão resolvidos pelo Colegiado do Curso. 84 Art. 17º. Quaisquer acréscimos e/ou modificações neste instrumento regulador devem ser aprovados pelo Colegiado do Curso, sob consulta prévia ao Núcleo Docente Estruturante, e pelo Pleno do Departamento de Comunicação e posteriormente apresentado à Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos. Art. 18º. Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua aprovação. 85 Anexo F – Formulário Avaliação da Coordenação pelo Discente A avaliação da coordenação pelo discente deve ser realizada anualmente com a finalidade de melhorar processos, compreender demandas e garantir uma sinergia entre corpo discente e docente. Não deve ser realizada em conjunto com o diretório acadêmico ou outras representações, reconhecendo que estas têm a legitimidade de conduzir seus próprios processos de avaliação. Avaliações realizadas pelo DA e/ou outras representações, devem ser igualmente apresentadas, apreciadas e debatidas em reunião de colegiado do curso. As perguntas são respondidas com escala de 1 (muito ruim) a 5 (muito bom) 1 – EM RELAÇÃO A COORDENAÇÃO DO CURSO 1.1. Nível de satisfação com a coordenação do curso 1.2. Facilidade de contato e comunicação com a coordenação 1.3. Atendimento e resolução das demandas apresentadas 1.4. Acesso a documentações necessárias para o percurso do curso 1.5. Disponibilidade para condução de propostas não previstas no cronograma regular do curso (parcerias com outros departamentos, mediação em projetos de discentes, etc) 1.6. Relacionamento com os estudantes do curso 2- EM RELAÇÃO A SECRETARIA DO CURSO 2.1. Horário de atendimento da secretaria 2.2. Atendimento e resolução das demandas apresentadas 2.3. Presteza e respeito no relacionamento discente 2.4. Agilidade na disponibilização de informações e documentos solicitados 86 Anexo G – Formulário de acompanhamento de egresso O acompanhamento de egressos é realizado de forma contínua a partir de um formulário digital, divulgado no site institucional, assim como nos perfis em redes sociais digitais ligadas ao curso. Nº espaço físico do departamento também ficam disponíveis links e QR-Codes de acesso. Os dados informados no formulário são de acessos da Coordenação, Secretaria, Núcleo Docente Estruturante e Colegiado do Curso. 1- Nome completo: 2- Masorregião a) Sertão b) São Francisco c) Agreste d) Zona da MAta e) Metropolitana 3- Data de Nascimento: DD/MM/AA 4- E-mail de contato 5- Situação profissional a) Trabalhando na área com carteira assinada b) Trabalhando na área como freelancer c) Trabalhando fora da área com carteira assinada d) Trabalhando fora da área como freelancer e) Servidor Público na área f) Servidor Público fora da área e) Sem trabalhar no momento 6- Renda individual a) Sem renda b) Até dois salários-mínimos c) Entre três e seis salários-mínimos d) Entre sete e nove salários-mínimos e) Dez ou mais salários-mínimos 7- Você acredita que a formação em Estudos de Mídia contribuiu para sua atual situação profissional? Sim / Não 8 - Após concluir o custo de Estudos de Mídia, você procurou outra graduação? Sim [Por quê?] / Não 9 - Com quanto tempo após sua colação de grau teve início sua atuação profissional? 87 10 - Onde você trabalha no momento? 11 - Qual cargo / função desempenha neste local? 12 - Como você considera o nível de exigência no mercado atual em relação a sua formação? a) MUITO INFERIOR b) INFERIOR c) COMPATÍVEL d) SUPERIOR e) MUITO SUPERIOR 13 - Com base em sua experiência como egresso, indique 3 (TRÊS) aspectos em que o curso deveria priorizar melhorias para qualificar melhor o formando para atuar no mercado de trabalho: [ campo aberto ] 14 - Com base em sua experiência como egresso, indique três aspectos em que o curso ajudou sua inseração e atuação no mercado de trabalho [ campo aberto ] 88 Anexo H – Comissão de Revisão de PPCs COMISSÃO DE REVISÃO DE PPCS (1) Sugere-se que seja realizada uma nova redação dos perfis presentes nos PPCs de cada curso, definindo um eixo de conteúdo claro para cada curso, enfatizando as especificidades de cada um deles. Nossa sugestão é que Publicidade trabalhe com o eixo de conteúdo Comunicação e Consumo; Rádio TV e Internet trabalhe com Comunicação e Entretenimento; Jornalismo, com Comunicação e Informação; e Cinema, com Comunicação e Narrativas. (2) Cada curso deve adotar um percentual mínimo de carga horária a ser preenchida com atividades complementares (estágios, monitorias, iniciação científica, atuação em projetos de extensão) e disciplinas eletivas. Sugerimos que 20% da carga horária de cada curso devem ser preenchidas com essas duas categorias. (3) Do total do percentual definido no ponto anterior, até metade (no exemplo, 10% da carga horária total do curso) poderá ser preenchida com atividades complementares (estágios, monitorias, iniciação científica, atuação em projetos de extensão). (4) O documento deve apontar a necessidade de uma articulação mais minuciosa, e mais próxima, da oferta de disciplinas eletivas entre as coordenações. Isso significa que a Chefia do DCOM deve coordenar o processo de oferta da grade horária, cumprindo a obrigação de um número mínimo de duas eletivas por semestre ofertadas para mais de um curso (por exemplo: uma disciplina ofertada para Cinema + Jornalismo à tarde, e outra ofertada para RTVI e Publicidade pela manhã, com 50% de vagas para cada curso). (5) Ainda sobre disciplinas eletivas, propomos que a Coordenação do curso que ofertar cada disciplinas reserve automaticamente um número mínimo de vagas para os três demais cursos do DCOM, promovendo a circulação de docentes pelas quatro graduações e gerando uma formação transdisciplinar na área de Comunicação. (6) Propomos uma reformulação ampla das grades de horário, com a adoção de ementas de disciplinas mais abertas, para que seja possível um ajuste de conteúdo regular a cada nova oferta. Essas disciplinas de caráter aberto devem ser divulgadas de forma ampla entre os alunos dos quatro cursos, bem como a abertura de vagas deve ser estimulada. Um exemplo: a disciplina Seminários de Comunicação pode ter o 89 conteúdo regularmente ajustado para ser ministrada por mais de um docente, de diferentes cursos, estimulando a transversalidade de conteúdo. (7) Propõe-se que os cursos ofereçam disciplinas que versem sobre Direitos Humanos, nas retrancas dos debates de Gênero, Raça, estudos sobre Diferença, Desigualdade, entre outros, de forma que tais áreas sejam estratégicas numa configuração de aprendizado que leve em consideração aspectos formadores de uma sociedade mais plural e tolerante. (8) Incentiva-se que os PPCs tragam conteúdos programáticos que versem sobre Inovação, na forma de atividades que pensem o experimentalismo, os limites das linguagens, as formas hegemônicas e emergentes dos produtos midiáticos. (9) Coloca-se como proposta que os cursos ofereçam disciplinas que engendrem uma articulação entre Ensino e Extensão, na forma de que os conteúdos programáticos contemplem a produção de produtos ou serviços que se revertam em ações propositivas e transformadoras na relação entre academia e sociedade. (10) Propõe-se que as disciplinas se organizem em torno de Eixos, sendo eles: Humanístico, Linguagens, Produção, Laboratorial, Teoria e Crítica, Pesquisa e Complementar. (11) Sugerimos o incentivo a que os trabalhos em projetos experimentais (TCCs) que resultem na realização de produtos artístico-midiáticos possam ser executados entre docentes dos quatro cursos que formam o DCOM, de forma que se pratique a interdisciplinaridade (na prática, isso significa abrir para que um aluno de jornalismo possa fazer um TCC de uma assessoria de imprensa para um filme feito por alunos de Cinema ou que um estudante de RTVI possa fazer um site para uma campanha de Publicidade, entre outras possíveis hibridizações). 90 Anexo I – Programas dos Componentes Curriculares Obrigatórios UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Teó ric Prá tica Período Créditos Global a LE Português 60H 4 60º 1º . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Abordagem linguístico-discursiva de textos em diferentes mídias. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 1- Língua(gem) e variaçã o. 2- Oralidade e escrita. 3- Processos de textualizaçã o e retextualizaçã o. 4- Noçõ es de texto e discurso. 5- Gêneros textuais e discursivos e tipologias textuais. 6- Processos de produçã o de sentido. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA CORRÊ A, M. L. G. Linguagem e comunicaçã o social: visõ es da linguística moderna. Sã o Paulo: Pará bola, 2002. 91 MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualizaçã o. Sã o Paulo: Cortez, 2001. ORLANDI, E. P. Discurso e texto: formaçã o e circulaçã o dos sentidos. Campinas, SP: Pontes, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAGNO, M. Preconceito linguístico – o que é, como se faz. Sã o Paulo: Loyola, 2002. KOCH, I.; ELIAS, V. Ler e escrever: estratégias de produção textual. Sã o Paulo: Contexto, 2009. MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. Trad. Cecília Souza-e-Silva e Décio Rocha. Sã o Paulo: Cortez, 2008. MARCUSCHI, L.A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. Sã o Paulo: Pará bola, 2008. NAVARRO, P.; BARONAS, R. L. (Orgs.) Sujeito, texto e imagem em discurso. Campinas, SP: Pontes, 2018. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Letras Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) 92 X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Teó ric Prá tica Período Créditos Global a CO Teorias da 60h 4 60h 1º Comunicaçã o . Pré-Requisitos Nenhum Co-Requisitos Nenhum Requisitos C.H. EMENTA O objeto da Comunicaçã o Social. Contribuiçõ es interdisciplinares para a construçã o de uma teoria da comunicaçã o. Transformaçõ es histó ricas, processos de comunicaçã o e seus inter-relacionamentos. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 1.Comunicaçã o: noçõ es de paradigmas e teoria, a construçã o do objeto de estudo e os paradigmas inaugurais; 2. Teoria Hipodérmica. Contexto e linhas gerais; 3. Teoria Funcionalista; 4. O paradigma da cultura de massa: Sociedade e cultura de massas; O modelo comunicativo; 5. Teorias das influências seletivas - A teoria da persuasã o ou ‘empírico- experimental’ e a teoria dos efeitos limitados; 6. O modelo de Lasswell e a superaçã o da teoria hipodérmica; 7. Teoria crítica: A Escola de Frankfurt. Contexto e linhas gerais. Pressupostos teó ricos da crítica à Indú stria Cultural; 8. Debate em sala de aula: Adorno e Benjamin - A dialética do esclarecimento e ‘A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica’. 9. Indú stria Cultural e Globalizaçã o. 10. A abordagem culturoló gica de Edgar Morin. 11. Estudos contemporâ neos de efeitos a longo prazo. Alcances, limites e aspectos metodoló gicos da hipó tese do agenda-setting; 12. ‘Cultural Studies’:contextualizaçã o e linhas gerais. Propostas metodoló gicas para aná lise de produtos culturais; 13. Pó s-modernismo e pó s-modernidade. Delineamentos e problematizaçõ es- Globalizaçã o e ‘glocalismo’ e identidades culturais. 14. Cibercultura. Inflexõ es tecnoló gicas e impactos culturais. Condiçã o pó s- moderna e cibercultura. 15. Discussã o coletiva: reflexõ es acerca das teorias da comunicaçã o. 93 BIBLIOGRAFIA BÁ SICA ADORNO, T. e HORKHEIMER, M. et alii. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985 BENJAMIN, W. A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica. In: Obras Escolhidas. Magia e Técnica, Arte e Política. Sã o Paulo: Brasiliense, 1987. DUARTE, R. Teoria Crítica da Indú stria Cultural. Belo Horizonte: Ed. UFMG.[s/d]. FEATHERSTONE, M. O Desmanche da Cultura. Globalizaçã o, pó s-modernismo e identidade. Sã o Paulo: Studio Nobel: SESC,1997. HALL, Suart. A identidade Cultural na Pó s-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,2001. HARVEY, David. Condiçã o Pó s-Moderna. Sã o Paulo: Loyola,1992. HOHLFELDT, A. et alli (org.) Teorias da Comunicaçã o. Conceitos, escolas e tendências. 3ª ed. Petró polis, RJ: Vozes, 2001. KELLNER, Douglas. A Cultura da Mídia. Bauru, SP:EDUSC,2001. LEMOS, A. Tecnologia & vida social na cultura contemporâ nea. Porto Alegre: Ed. Sulina, 2002. HOHLFELDT, A. et all (org.) Teorias da Comunicaçã o. Conceitos, escolas e tendências. 3ª ed. Petró polis, RJ: Vozes, 2001. MARTIN-BARBERO, J. Dos meios à s mediaçõ es. Comunicaçã o, Cultura e Hegemonia. Rio de Janeiro, 1997. MIÉ GE, B.O Pensamento Comunicacional;.Petró polis,RJ:Vozes,2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MATTELART, Armand; MATTELART, Michèle. Histó ria das teorias da Comunicaçã o. Sã o Paulo: Loyola, 1999. FERREIRA, G; HOHLFELDT, Antô nio; MARTINO, Luiz & MORAIS, Osvando (Orgs). Teorias da comunicaçã o [recurso eletrô nico]: trajetó rias investigativas. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2010. RÜ DIGER, Francisco. Comunicaçã o e Teoria Crítica da Sociedade: Adorno e a Escola de Frankfurt. 1 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1999. MORIN, E. Cultura de Massas no século XX. Neurose I. O Espírito do Tempo. Rio de Janeiro. Forense: 1977. POLISTCHUK, I. & RAMOS TRINTA, A. Teorias da Comunicaçã o. O pensamento e a prá tica da Comunicaçã o Social. Rio de Janeiro: Campus, 2003. WOLF, Mauro. Teorias da Comunicaçã o. Lisboa: Editorial Presença, 1994 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet 94 ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Linguagem 60h 4 60h 1º Fotográ fica . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA 95 Introduçã o a leitura da imagem. Composiçã o fotográ fica e compreensã o dos có digos visuais. Filosofia da imagem. Histó ria da imagem fotográ fica: do analó gico aos hibridismos digitais. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 1- A vida contemporâ nea na era das imagens. 2- A imagem como lugar de produçã o de pensamento e conhecimento. 3- A Fotografia como invençã o do tempo. 4- A histó ria da fotografia. 5- A Fotografia e a fenomenologia da imagem. 6- Métodos de leitura de imagens: a imagem como representaçã o e a imagem como apresentaçã o. 7- O signo e os símbolos complexos. 8- Realizaçã o de exercícios de sensibilizaçã o do olhar. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA ANDRADE, Joaquim Marçal F & VIANA, Késiah P. “Do nascimento da fotografia ao livro fotográ fico: um retrato da formaçã o do Brasil.” In: Brasiliana da Biblioteca Nacional. Fundaçã o Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, 2001, fls.418/437. CIAVATTA, Maria. O mundo do trabalho em imagens. A fotografia como fonte histó rica (Rio de Janeiro, 1900-1930). Rio de Janeiro: DP&A, 2002. DUBOIS, Phillippe. O Ato Fotográ fico e outros Ensaios. Campinas: Papirus, 1999. KOSSOY, Boris. Os Tempos da Fotografia: o efêmero e o perpétuo. Sã o Paulo: Ateliê Editorial, 2007. LIMA, Ivan. A fotografia é a sua linguagem. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1988. MAMMI, Lorenzo; SCHWARCZ, Lília M. (orgs.). 8 X Fotografia. Sã o Paulo: Cia da Letras, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARTHES, Roland. A câ mara clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. FLUSSER, Vilém. Filosofia da Caixa Preta: Ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará , 2002. KOSSOY, Boris. Fotografia & Histó ria. Sã o Paulo: Ateliê Editorial, 2001. SAMAIN, Etienne (org.) O fotográ fico. Sã o Paulo: Hucitec, 1998. SONTAG, Susan. Ensaios sobre f otografia. Lisboa: Publicaçõ es Dom Quixote, 1986. 96 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global SO Introduçã o à s 60h 4 60h 2º Ciências Sociais . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Introduçã o ao pensamento antropoló gico e socioló gico. A relaçã o natureza (educaçã o ambiental) e cultura (relaçõ es étnico-raciais e direitos humanos) . O 97 relativismo cultural e suas críticas. Correntes antropoló gicas e seus princípios teó rico metodoló gicos. Etnografia. A sociologia em relaçã o com outras ciências. Modelos de aná lise socioló gicas. Conceitos socioló gicos bá sicos. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO Mó dulo 01 – Origens da Antropologia. Histó ria da Antropologia. A constituiçã o de uma ciência do Homem. Conceito de Cultura. Etnografia. Observaçã o participante. Mó dulo 02 – Antropologia contemporâ nea. Antropologia urbana e sociedades complexas. Formaçã o de identidade e reconhecimento da alteridade. Mó dulo 03 – Sociologia A sociologia, as ciências sociais e o contexto histó rico de seu aparecimento. Modelos de aná lise socioló gica. Métodos de pesquisa. Mó dulo 04 – Processos sociais Cultura, socializaçã o, estrutura social, Interaçã o e organizaçã o social. Desigualdades: classes sociais, raça e etnicidade, sexualidade e gênero. Questõ es filosó ficas que permeiam a produçã o de pensamento socioló gico contemporâ neo. Instituiçõ es sociais. Mudança social. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. Sã o Paulo: Ed. Brasiliense. 2006. GEERTZ, Cliford. A interpretaçã o das Culturas. Sã o Paulo: LTC. 2001. DA MATTA, Roberto. Uma Introduçã o à Antropologia Social. Petró polis: Vozes. 1981. MACHADO, Roberto. Foucault, A ciência e o saber. Rio de Janeiro, Zahar, 2007. GIDDENS, Anthony. Sociologia: uma breve, porém crítica introduçã o. Rio de Janeiro: Zahar. 1984. CASTORIADIS, Cornelius. A Instituiçã o Imaginá ria da Sociedade. Sã o Paulo: Paz e Terra. 1982. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. Sã o Paulo: Brasiliense, 1989. LÉ RY, J. Viagem à terra do Brasil, Martins/USP, 1972, cap. VIII e XV. LÉ VI-STRAUSS, L. Tristes Tró picos. Lisboa: Ediçõ es 70, 1993, pp. 63-96. 98 OLIVEIRA, R.C. O trabalho do antropó logo, Brasília: Paralelo 15; Sã o Paulo: Ed. UNESP, 2000. BOTTOMORE, T.B. Introduçã o à Sociologia. Rio de Janeiro: LTC. 1975 WRIGHT MILLS, C. A Imaginaçã o Socioló gica. Rio de Janeiro: Zahar. 1980. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Teó rica Prá tic Período Créditos Global a CO Cultura das Mídias 60h 4 60h 2º . Pré-Requisitos Teorias da Co-Requisitos Requisitos C.H. 99 Comunicaçã o EMENTA A dimensã o cultural da comunicaçã o e da mídia e compreensã o da comunicaçã o como atividade cultural. Sentido antropoló gico da Comunicaçã o e da mídia. Entendimento dos procedimentos de conexã o entre os có digos das diversas mídias e os produtos culturais. Conceito de midiatizaçã o, Bios midiá tico; Consumo cultural e usos e apropriaçõ es dos textos midiá ticos. Intertextualidade e dialogismo. Mú ltiplas autorias, cultura da participaçã o. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 01 - Da cultura de massa à cultura das mídias; 02 - A linguagem das mídias e a mídia processo só cio-cultural; 03 - Representaçõ es midiá ticas e culturais em tempos de globalizaçã o; 04 - Estudos culturais, multiculturais e multiperspectivos; 05 - Política e ideologia em processos culturais; 06 - Imaginá rios futuristas: mapeando futuros a partir da mídia; 07 - A identidade pó s-moderna televisionada: interfaces entre publicidade e conteú do; 08 - Conexã o de conteú dos em mídia propagá vel; 09 - Cartografias de processos culturais midiatizados na américa latina; 10 - O papel da mídia no processo de desterritorializaçã o da cultura; 11 - Metodologias de aná lise de produtos culturais 12 – Mídia, Consumo e Cidadania: Apropriaçõ es Críticas dos Textos Midiá ticos BIBLIOGRAFIA BÁ SICA APPADURAI, ARJUN . Dimensõ es Culturais da Globalizaçã o. Editorial Teorema, Lisboa, 2004; ESCOSTEGUY, Ana C. D. Cartografia dos estudos culturais: uma versã o latino- americana. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. KELLNER, Douglas. A cultura da mídia. Sã o Paulo: Edusc, 2001. SANTAELLA, Lucia. A cultura das mídias. Sã o Paulo: Experimento, 1996. SODRÉ , MUNIZ. Antropologia do Espelho: uma teoria da Comunicaçã o Linear e em Rede. Vozes, RIO DE JANEIRO, 2002 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: EdUFMG, 2010. BOURDIEU, Pierre. A distinçã o: crítica social do julgamento. Porto Alegre: Zouk/Edusp, 2007. GARCÍA CANCLINI. Diferentes, desiguais, desconectados. Mapas de Interculturalidad. EDITORA UFRJ, 2005. 100 JENKINS, Henry; GREEN, Joshua; FORD, Sam. Cultura da conexã o: criando valor e significado por meio da mídia propagá vel. Sã o Paulo: Editora ALEPH, 2014 MARTÍN-BARBERO, Jesus. Ofício de cartó grafo. Sã o Paulo: Loyola, 2004. SANTAELLA, Lú cia. Culturas e artes do pó s-humano: da cultura das mídias à cibercultura. Sã o Paulo: Paulus, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Teó ric Prá tica Período Créditos Global a CO Linguagem 60h 4 60h 2º Audiovisual 101 . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Introduçã o à s diversas linguagens e gêneros audiovisuais percorrendo o espectro da ficçã o ao documental. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO MÓ DULO I: A linguagem ficcional 1- A narrativa moderna (literatura e teatro modernos) 2- A linguagem cinematográ fica clá ssica 3- Os gêneros cinematográ ficos 4- As vanguardas e o cinema experimental 5- O cinema moderno 6- A narrativa audiovisual seriada 7- O videoclipe MÓ DULO II: A linguagem documental 1- A ontologia da imagem fotográ fica 2- O documentá rio clá ssico 3- O documentá rio observativo 4- O documentá rio participativo e de entrevistas 5- O documentá rio subjetivo e o formato confessional MÓ DULO III: Narrativas transmidiá ticas 1- Webséries. 2- Narrativas nas plataformas de streaming 3- Narrativas audiovisuais nas mídias sociais BIBLIOGRAFIA BÁ SICA MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas & pó s-cinemas. Sã o Paulo: Campinas, Editora Papirus, 2005. MASCARELLO, Fernando (Org.). Histó ria do Cinema Mundial. Sã o Paulo: Campinas, Editora Papirus, 2006. NICHOLS, Bill. Introduçã o ao Documentá rio. Campinas, Papirus Editora, 2005. RAMOS, Fernã o Pessoa. Mas afinal... O que é mesmo documentá rio? Sã o Paulo: Editora. SENAC, 2008. COSTA, Bruno César Simõ es. Prá ticas autobiográ ficas contemporâ neas: as videografias de si. In: Doc On-Line, n. 6, p. 141-157, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANDLER, Ellen. The Tv Writer's Workbook: A Creative Approach to Television Scripts. New York: Bantam Dell, 2007. 102 GRIJÓ , Wesley Pereira; ARAÚ JO, Gabriel Masarro. Fanfictions e telenovela: ficçã o seriada televisiva na cultura participativa. Vozes & Diá logos, v. 15, n. 02, jul/dez. 2016. P. 5-18. HOLZBACH, Ariane. A invençã o do videoclipe: a histó ria por trá s da consolidaçã o de um gênero audiovisual. Curitiba: Appris, 2016. TRINTA, Rafael. Dos folhetins ao Netflix: A histó ria da narrativa ficcional seriada nos meios de comunicaçã o. In: 3º Encontro Regional Nordeste da Histó ria da Mídia – ALCAR Nordeste, 2014. SOARES, Thiago. A Estética do Videoclipe. Joã o Pessoa: Editora da UFPB, 2013. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 103 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Linguagem Sonora 60h 4 60h 2º . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA O som e a escuta. Paisagem Sonora. Linguagem Sonora. Linguagem Musical. Som no Audiovisual. Cadeia de produçã o do som no audiovisual. Narrativas Sonoras. Teorias do Som. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO Percepçã o Sonora - Som-Imagem - Paisagens Sonoras - Arte Sonora Elementos da Linguagem Sonora - Som, Tipos de Vibraçã o, funcionamento do ouvido humano - Altura (Agudos e Graves), Duraçã o, Intensidade e Timbre Elementos da Linguagem Musical - Melodia, Harmonia, Ritmo e Contraponto - Notas, Acordes e Tons (Maiores e Menores) - Os instrumentos musicais – tipos e classificaçõ es Elementos sonoros audiovisuais - Mú sica, efeitos sonoros, diá logos. - Foley Artist - Bancos de efeitos sonoros - Desenho sonoro - Mapa de Som - Dublagem (ADR) Conceitos e estudos sobre o som - Diegese Sonora - Acusmá tica 104 - Audiovisã o - Vococentrismo BIBLIOGRAFIA BÁ SICA ALMEIDA, Milton José de. Imagens e sons: a nova cultura oral. Sã o Paulo: Cortez, 2001. CHION, Michel. A audiovisã o: som e imagem no cinema. Lisboa: Ediçõ es Texto & Grafia, 2011. DANCYGER, Ken. Técnicas de ediçã o para cinema e vídeo: histó ria, teoria e prá tica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 490p. MANZANO, Luiz Adelmo F. Som-imagem no Cinema. Sã o Paulo: Perspectiva, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MURCH, Walter. Num piscar de olhos: a ediçã o de filmes sob a ó tica de um mestre. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. 151p. RODRÍGUEZ, Á ngel; FREITAS, Simone Alcantara (Rev.). A dimensã o sonora da linguagem audiovisual. Traduçã o de Rosâ ngela Dantas. Sã o Paulo: SENAC, 2006. 344p. SCHAFER, R. Murray. O ouvido pensante. Traduçã o de Marisa Trench de O. Fonterrada, Magda R. Gomes da Silva, Maria Lú cia Pascoal. Sã o Paulo: Unesp, 1992. 399p. SONNENSCHEIN, David. Sound Design: the expressive power of music, voice and sound effects in cinema. Califó rnia: Michael Wiese Productions, 2001. WEIS, Elisabeth; BELTON, John. Film sound: theory and practice . New York: Columbia University Press, 1985. xii, 462 p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR 105 TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO É tica e Legislaçã o 60h 4 60h 3º . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA O direito à informaçã o. Leis que regem a imprensa. Regulamentaçã o profissional. Conceitos de verdade. Questõ es deontoló gicas e éticas da prá tica profissional, incluindo-se aqui questõ es étnico-raciais, educaçã o ambiental e direitos humanos. Responsabilidade e papel social dos profissionais. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 1- A ética no contexto da comunicaçã o brasileira no tocante à radiodifusã o; 2- Conceitos de regulaçã o/regulamentaçã o da comunicaçã o 3- Constituiçã o de 1988 – Parte geral 4- Constituiçã o de 1988 – Cap. V do Tít. VIII 5- Regulamentaçã o da profissã o, o Có digo Brasileiro de Telecomunicaçõ es e o mercado jornalístico; 6- Conceitos de moral, ética e deontologia aplicados aos estudos e prá ticas das mídias; 7- Có digo de É tica da Radiodifusã o Brasileira; 8- Controle social(pú blico) da comunicaçã o e a funçã o dos grupos de pressã o: o caso dos observató rios de mídia. 9- Legislaçõ es nã o específicas – CDC, ECA, PNH e ANVISA; 10- Seminá rio sobre violaçõ es à ética e à legislaçã o na mídia brasileira; 11- É tica nos manuais de redaçã o, de rá dio e de televisã o; 12- Estudo de casos regionais e locais; 106 13- Estudo de casos internacionais de regulaçã o das mídias; 14- Articulaçã o entre legislaçã o, ética e ouvidorias de empresas de comunicaçã o e o papel do/a ombudsman/ombudswoman; 15- Novo marco civil da internet e sua articulaçã o com as legislaçõ es da radiodifusã o; 16- Apresentaçã o e debate acerca de produçõ es dos estudantes (respeito à ética e à legislaçã o da radiodifusã o); BIBLIOGRAFIA BÁ SICA ARAUJO, Luiz Alberto David. A proteçã o constitucional da pró pria imagem: pessoa física, pessoa jurídica e produto. Belo Horizonte: Del Rey, 1996. BERTRAND, Claude-Jean. A deontologia das mídias. Bauru: Edusc, 1999. _____ . O arsenal da democracia: sistemas de responsabilizaçã o da mídia. Bauru: Edusc, 2002. BITELLI, Marcos Alberto Sant’Anna (Coor.). Comunicaçã o social. 6. ed. Sã o Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. _____ . O direito da comunicaçã o e da comunicaçã o social. Sã o Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. BRASIL. Constituiçã o: Repú blica Federativa. Brasília: Senado Federal, 1988. CHAGAS, Claudia; ROMÃ O, José Eduardo; LEAL, Sayonara (Org.). Classificaçã o indicativa no Brasil. Brasília: MJ, 2006. COSTELLA, Antó nio F. Legislaçã o da Comunicaçã o Social. Campos do Jordã o: Mantiqueira, 2002. MARANHÃ O, Luiz. Legislaçã o e comunicaçã o. Sã o Paulo: LTR, 1995. MARTINS, Luiz. Os sete matizes da ética. Revista Intercom, Sã o Paulo, v. 29, n. 2, p. 89-101, jul./dez. 2006. NUZZI, Erasmo de Freitas. Meios de comunicaçã o e a Constituiçã o Federal de 1988. Sã o Paulo; Plêiade, 1997. REBOUÇAS, Edgard. Grupos de pressã o e de interesse nas políticas e estratégias de comunicaçõ es: um estudo de caso dos atores sociais no Brasil e no Canada. Tese (Doutorado em Comunicaçã o Social). Sã o Bernardo do Campo: Umesp, 2003. SENADO FEDERAL. Legislaçã o sobre direitos autorais. Brasília: Senado Federal, 2001 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRAGA, José Luiz. A sociedade enfrenta sua mídia – Dispositivos sociais de crítica midiá tica. Sã o Leopoldo, Ed. Paulus, 2006. BUCCI, Eugênio. Sobre ética e imprensa. Sã o Paulo: Companhia das Letras, 2000. GALDELMAN, Henrique. De Gutenberg à internet: direitos autorais na era digital. 4. Ed., Rio de Janeiro: Record, 2001. INTERVOZES. A sociedade ocupa a TV: o caso do direitos de resposta e o controle pú blico da mídia. Sã o Paulo: Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicaçã o Social, 107 2007. LIMA, Venício. Regulaçã o das Comunicaçõ es – Histó ria, Poder e Direitos, de Venício A. de Lima, 256 pp., Editora Paulus; Sã o Paulo, 2011. Documentos e sites para consultas e cadastro: Abert - www.abert.org.br Abra - www.abra.inf.br Abratel - www.abratel.org.br Asserpe – www.asserpe.org.br Campanha “Quem financia a baixaria é contra a cidadania” – www.eticanatv.org.br Fitert - www.fitert.org.br Fó rum Nacional pela Democratizaçã o da Comunicaçã o – www.fndc.org.br Portal da Comunicaçã o – www.portaldacomunicacao.com Campanha para expressar a liberdade: http://www.paraexpressaraliberdade.org.br/ DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) 108 X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Teó ric Prá tica Período Créditos Global a CO Redaçã o em 60h 4 60h 3º Audiovisual . Pré-Requisitos Linguagem Co-Requisitos Requisitos C.H. Audiovisual EMENTA Apresentar elementos de redaçã o em audiovisual que viabilizem a escrita de roteiros para mú ltiplas plataformas. Processo de roteirizaçã o. Formatos de roteiro. O roteiro como texto fundamental para a produçã o em audiovisual. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO - Elementos de redaçã o em audiovisual - Processo de roteirizaçã o: da ideia à escrita - Técnicas e criaçã o de roteiro - Formatos e tipologia de roteiros - Ficçã o e nã o ficçã o enquanto gêneros - Roteiros para dispositivos tradicionais - Roteiros para dispositivos digitais BIBLIOGRAFIA BÁ SICA CAMPOS, Flá vio de. Roteiro de Cinema e Televisã o: A arte e a técnica de imaginar, perceber e narrar uma histó ria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007. GOSCIOLA, Vicente. Roteiro para as novas mídias: do game à tv interativa. Sã o Paulo: Senac Sã o Paulo, 2003 . MCKEE, Robert. Story: substâ ncia, estrutura, estilo e os princípios da escrita de roteiro. Trad Chico Marés. Curitiba: Arte & Letra, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COMPARATO, Doc. Da criacao ao roteiro. Ed. rev. e atual. com exercicios praticos. -. Rio de Janeiro: Rocco, 1995. 407p. MABLEY, Edward. Teoria prá tica do roteiro: um guia para escritores de cinema e televisã o, com aná lises de 16 filmes famosos. 3. ed. Sã o Paulo: Globo, 2002. 403 p. MACIEL, Luiz Carlos. O poder do clímax: fundamentos do roteiro de cinema e TV. Rio de Janeiro: Record, 2003. 109 SARAIVA, Leandro; CANNITO, Newton; MEIRELES, Fernando. Manual de roteiro , ou manuel, o primo pobre dos manuais de cinema e tv. Sã o Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2004. 231 p.; VOGLER, Christopher. A jornada do escritor. Trad. Ana Maria Machado. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Direçã o de Arte e 60h 2 60h 3º Fotografia 110 . Pré-Requisitos Linguagem Co-Requisitos Requisitos C.H. Fotográ fica EMENTA Conceito visual de um filme. As relaçõ es entre arte, roteiro, direçã o e fotografia no audiovisual. Técnicas de captaçã o de imagem em vídeo. Enquadramentos, movimentos de câ mera, iluminaçã o e composiçã o de cena. Cores, contrastes e texturas. Cenografia, figurino e maquiagem. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 01- Departamentos de arte e fotografia 02- A câ mera, suas técnicas e possibilidades estéticas 03- Locaçõ es, iluminaçã o e cenografia 04- Uso de cores, contrastes e texturas 05- Figurino e maquiagem 06- Decupagem técnica do roteiro 07- Elaboraçã o do storyboard 08- Elaboraçã o do moodboard BIBLIOGRAFIA BÁ SICA MONCLAR, Jorge. O Diretor de fotografia. Rio de Janeiro: Solutions Comunicaçõ es, 1999. ARANOVITCH, Ricardo. Expor uma histó ria: a fotografia no cinema. Rio de Janeiro: Gryphus, 2005. LO BRUTTO, Vincent. The filmaker’s guide to production design. New York: Allwort Press, 2002. MICHAEL, Rizzo. The Art Direction Handbook for Film. Massachusetts: Focal Press, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MOURA, Edgar. 50 anos luz. Sã o Paulo: Editora Senac, 1999. CAVALCANTI, Alberto. Notas para uma histó ria do cená rio de cinema. 1956. GIL, Inês. A atmosfera como figura fílmica. In: Actas do III SOPCOM, VI LUSOCOM e II IBÉ RICO - vol. I, 2005. GOMES FILHO, Joã o. Gestalt do objeto: Sistema de leitura visual da forma. Sã o Paulo: Escrituras. 2008. WHITLOCK, Cathy. Designs on Film: A Century of Hollywood Art Direction. Nova York: Itbook, 2010. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO 111 Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 112 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Teó rica Prá tic Período Créditos Global a CO Linguagem 60h 4 60h 3º Radiofô nica . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Linguagens sonoras. A produçã o sonora e seus formatos artísticos, educativos, culturais e documentais; Rá dio expandido; Produçã o de programas radiofô nicos para mú ltiplas plataformas; Formatos e usos de podcast’s educativos, culturais e documentais; Ediçã o de adaptaçõ es de obras literá rias para a linguagem sonora; Produçã o e ediçã o de radionovelas, dramatizaçõ es e contos para mú ltiplas plataformas; Noçõ es de sonoplastia. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 1.Desenvolvimento de habilidades para a produçã o e ediçã o de produtos em diversos formatos e utilizando linguagens sonoras tanto para produçõ es voltadas à radiodifusã o, quanto para a internet; 2. Realizar discussõ es críticas e debates sobre o contexto das indú strias culturais brasileiras no tocante à atuaçã o dos grupos de mídia e suas relaçõ es com as produçõ es radiofô nicas; 2. Conhecer as ló gicas de distribuiçã o e consumo da indú stria da radiodifusã o sonora; 5. Elaboraçã o de projetos para produçõ es sonoras nos formatos artísticos, educativos, culturais e documentais; BIBLIOGRAFIA BÁ SICA BARBERO, Heró doto & LIMA, Paulo. Manual de Radiojornalismo - Produçã o, É tica e 113 Internet. Sã o Paulo: Editora Á tica, 1993. BIANCO, Nélia Del (org). O rá dio na era da Convergência. Sã o Paulo: Intercom, 2012. CHANTLER, Paul; HARRIS, Sin. Radiojornalismo. Sã o Paulo: Summus, 1998. CÓ DIGO DE É TICA DA RADIODIFUSÃ O BRASILEIRA. Disponível em: http://www.direitoacomunicacao.org.br/index2.php? option=com_docman&task=doc_view&gid=15&Itemid=99999999. Acesso em: 13/07/2014, à s 22h. FERRARETTO, Luiz Arthur. Rá dio:Teoria e Prá tica. Sã o Paulo: Summus Editorial, 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JUNG, Milton. Jornalismo de rá dio. Sã o Paulo: Ed.Contexto, 2005 TAVARES, Marisa (org.). Manual de redaçã o CBN. Sã o Paulo: Globo, 2011. MEDITSHC, Eduardo. O Rá dio na era da informaçã o. Florianó polis: UFSC, 2001. PRATA, Nair. Webradio: novos gêneros, novas formas de interaçã o. 2ª Ed. Florianó polis: Insular, 2009. REIS, Cló vis. Identificaçã o e Classificaçã o dos gêneros jornalísticos no rá dio a partir das características da linguagem radiofô nica. In: Melo, José Marques de; Laurindo, Roseméri, Assis, Francisco (Orgs). Gêneros Jornalísticos: teoria e prá xis. Blumenau: Edifurb, 2012. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 114 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Linguagem em 60h 4 60h 4º Hipermídia . Pré-Requisitos Cultura das Co-Requisitos Requisitos C.H. Mídias EMENTA A transformaçã o da linguagem no contexto da hipermídia. Elementos de uma prá tica discursiva em rede. O uso de imagens, vídeos, á udio e texto na unidade do discurso hipermidiá tico. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 01 - As redes de comunicaçã o e a sociedade em rede; 02 - Cibercultura e inteligência coletiva; 03 - Redes Sociais Digitais, atores, hubs e o novo capital social; 04 - Fundamentos da world wide web. Convençõ es de formatos e prá ticas; 05 - Mídias mó veis, mídias locativas e hiperlocais; 06 - Elementos da linguagem hipermidiá tica; 07 - Do hipertexto à hipermídia, prá ticas de convergência; 08 - Roteiro para novas mídias; 09 - Conteú do expandido x conteú do transmídia. Modelos e formatos; 10 - Pichaçõ es digitais: o hiperlocal como parte da narrativa hipermidiá tica; 11 - Dos gifs aos Memes. A construçã o do sentido da rede; 12 - Permanência e efemeridade. O sentido do conteú do que se esgota em 24h; 13 - Hashtags e outros agregadores de assuntos na rede; 14 - Autoria, colaboraçã o e cooptaçã o. O que é legal e ilegal na rede?; 15 - Exercícios e prá tica de produçã o de textos em hipermídia; BIBLIOGRAFIA BÁ SICA 115 CASTELLS, M. A sociedade em rede. Sã o Paulo, Paz e Terra, 1999; LEMOS, André; LÉ VY, Pierre. O futuro da internet: em direçã o a uma ciberdemocracia planetá ria. Sã o Paulo: Paulus, 2010; GOSCIOLA, Vicente. Roteiro para as novas mídias: do cinema à s mídias interativas. Sã o Paulo: SENAC, 2003 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECKER, V.; MONTEZ, C. TV digital interativa: conceitos, desafios e perspectivas para o Brasil. 2. ed. Florianó polis: UFSC, 2005. FECHINE, Y.; FIGUEIRÔ A, A. (2009). Produçã o ficcional brasileira no ambiente da convergência: experiências sinalizadoras a partir do Nú cleo Guel Arraes. In: LOPES, M. (Org.). Ficçã o televisiva no Brasil: temas e perspectivas. Sã o Paulo: Globo MORIN, Edgar (org.). A religaçã o dos saberes: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand, 2001. MURRAY, Janet H. Hamlet on the Holodeck: the Future of Narrative in the Cyberspace. Cambridge: MIT, 1998. SANTAELLA, Lucia. Matrizes da linguagem e pensamento sonoro, visual, verbal: aplicaçõ es na hipermídia. Sã o Paulo: Iluminuras, 2001 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) 116 X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Produçã o de Á udio 60h 2 60h 4º . Pré-Requisitos Linguagem Co-Requisitos Requisitos C.H. Sonora EMENTA Prá tica em produçã o de conteú do sonoros. O á udio digital e as DAWs (digital audio workstation). Captaçã o sonora. Ediçã o de Som. Mixagem de á udio. Efeitos e Processamentos de á udio. Mapa de Som e o Sound Design. Masterizaçã o e tipos de Delivery. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO Á udio digital (formatos, conversã o, taxa de amostragem, bit depth) Captaçã o sonora - Ambientes acú sticos - Microfones - Tipos de captaçã o - Gravadores - DAWs (Estaçõ es de trabalho de á udio digital) - O ambiente do som-direto e captaçã o de á udio ao vivo Ediçã o de Som - Introduçã o a ediçã o de som - Interface de ediçã o das Daws - Ferramentas de ediçã o de á udio (cut, paste, loops, fade, automaçã o) - Ediçã o de Diá logos. Mixagem - Apresentaçã o dos conceitos de mixagem, e introduçã o a concepçõ es dos processos; 117 - Sistemas de reproduçã o – 2.0, surround, 5.1, 7.1, atmos. - Efeitos e processamentos de á udio (equalizaçã o, normalizaçã o, reverb, delay, echo, flange, gate, compressã o). - Processos existentes para mixagem e diferenças sobre os formatos analó gico e digital; - Os seis elementos fundamentais de uma mixagem e seus recursos técnicos; - Introduçã o aos conceitos de summing mix e stem files; -Usos e prá ticas de técnicas para cada formato: em estú dio, ao vivo, para audiovisual, transmissã o ao vivo, dublagem; - Aná lise de mixagens; - Prá ticas de mixagem em ambientes analó gico e digital em estú dio, e ao vivo para pú blico e transmissõ es. - Introduçã o as ferramentas de mixagem (automaçã o, pans). Masterizaçã o - Conceitos e processos - Etapas de pó s-produçã o e finalizaçã o de á udio. - Finalizaçã o para diferentes formatos e suas características (CD’s, DVD’s, TV, Cinema, Internet e Streaming). - Padrõ es de finalizaçã o de á udio para televisã o. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA CYSNE, Luiz Fernando Otero. A bíblia do som. USA: Cysne Science, 2006. s.p DANCYGER, Ken. Técnicas de ediçã o para cinema e vídeo: histó ria, teoria e prá tica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 490p. HENRIQUES, FÁ BIO. Guia de Mixagem. Rio de Janeiro: Mú sica & Tecnologia, 2007. RODRÍGUEZ, Á ngel; FREITAS, Simone Alcantara (Rev.). A dimensã o sonora da linguagem audiovisual. Traduçã o de Rosâ ngela Dantas. Sã o Paulo: SENAC, 2006. 344p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AVELLAR, José Carlos. Imagem e som, imagem e açã o, imaginaçã o. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1982. 192p. COSTA, Fernando Morais da. O som no cinema brasileiro. Rio de Janeiro: 7 LETRAS, 2008. 260p. (Coleçã o Trinca-Ferro). HENRIQUES, FÁ BIO. Guia de Mixagem 3: MIXANDO GRAVAÇOES AO VIVO EM 2.0 E SURROUND 5.1. vol. 3. Rio de Janeiro: Mú sica & Tecnologia, 2011. HOLMAN, Tomlinson. Sound for Film and Television. Burlington: Focal Press, 2010. MÁ XIMO, Joã o. A mú sica do cinema: os 100 primeiros anos. Rio de Janeiro: Rocco, 2003. 2v. (Coleçã o Artemídia) MURCH, Walter. Num piscar de olhos: a ediçã o de filmes sob a ó tica de um mestre. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. 151p. 118 SCHAFER, R. Murray. O ouvido pensante. Traduçã o de Marisa Trench de O. Fonterrada, Magda R. Gomes da Silva Maria Lú cia Pascoal. Sã o Paulo: Unesp, 1992. 399p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Teó ric Prá tica Período Créditos Global a CO Produçã o em 60h 2 60h 4º Audiovisual . 119 Pré-Requisitos Redaçã o em Co-Requisitos Requisitos C.H. Audiovisual, Direçã o de Arte e Fotografia EMENTA A realizaçã o audiovisual e suas fases da produçã o: pré-produçã o, produçã o (desproduçã o) e pó s-produçã o. O projeto a ser desenvolvido. A preparaçã o: roteiro técnico; locaçõ es; preparaçã o de elenco. O funcionamento do set de filmagem. A desproduçã o. A finalizaçã o. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO A elaboraçã o do projeto audiovisual: argumento, justificativa, cronograma, orçamento. As á reas da equipe técnica: produçã o; direçã o; assistência de direçã o; fotografia; som; arte; e elenco. A pré-produçã o, preparaçã o de elenco; elaboraçã o do roteiro técnico; ordem do dia; escolha das locaçõ es. A produçã o e o workflow no set de filmagem; a desproduçã o. A produçã o executiva: contratos da equipe técnica e elenco, e de locaçã o; autorizaçã o de imagem. Distribuiçã o, exibiçã o e avaliaçã o do produto audiovisual. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA LEONE, Eduardo; MOURA, Maria Dora. Cinema e montagem. Sã o Paulo: Á tica, 1993. MARNER, Terence St. John. A Direçã o Cinematográ fica. Lisboa: Martins Fontes Editora, 1996. RABIGER, Michael. Directing: Film Techniques and Aesthetics. Amsterdam: Elsevier/Focal Press, 2008. ROBERTS-BRESLIN, Jan. Produçã o de imagem e som. Sã o Paulo: Elsevier, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MASSAROLO, Joã o Carlos. Storytelling transmídia: narrativa para multiplataformas. Tríade, Sorocaba, SP, v.1, n.2, p 335-347, dez. 2013. WATTS, Harris. On câ mera: o curso de produçã o de filme e vídeo da BBC. Sã o Paulo: Summus, 1990. ZETTL, Herbert. Manual de produçã o de televisã o. Sã o Paulo: Cengage Learning, 2017. MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográ fica. Sã o Paulo: Brasiliense, 1990. 279 p. RYAN, Michael; KELLNER, Douglas. Camera politica: the politics and ideology of contemporary Hollywood film . Bloomington, Ind., US: Indiana University Press, 1988 120 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Comunicaçã o Pú blica 60h 4 60h 4º . Pré-Requisitos É tica e Co-Requisitos Requisitos C.H. Legislaçã o EMENTA Os sistemas de comunicaçã o no Brasil. Conceito de comunicaçã o. Políticas pú blicas 121 de comunicaçã o. Comunicaçã o e educaçã o ambiental. Regulaçã o da mídia no Brasil. Sistemas pú blicos no Brasil e no mundo. Tangencialmente incluem-se no debate temas relativos à questõ es étnico-raciais, educaçã o ambiental e direitos humanos CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 1. Por um conceito de Comunicaçã o Pú blica; 2. Esfera Pú blica, Sociedade Civil e novos atores sociais; 3. Relaçã o entre campos sociais, comunicaçã o social e meios de comunicaçã o; 4. É tica, poder e ideologia nos meios de comunicaçã o; 5. Pú blico e comunicaçã o de interesse pú blico; 6. Panorama histó rico e aspectos legais da Comunicaçã o Pú blica no Brasil e no mundo; 7. Comunicaçã o Pú blica e sociedade: participaçã o do pú blico e ferramentas de controle social; 8. Políticas Pú blicas de Comunicaçã o; 9. Democratizaçã o da mídia: direito humano à comunicaçã o; 10. Comunicaçã o como prá tica educativa; 11. Sistemas pú blicos de comunicaçã o: concepçõ es e abordagens conceituais; 12. Experiências de comunicaçã o pú blica nacional e/ou internacional; BIBLIOGRAFIA BÁ SICA DUARTE, Jorge (Org.). Comunicaçã o Pú blica: Estado, Mercado, Sociedade e Interesse Pú blico. Sã o Paulo: Atlas, 2012. 288p. ARROYO, Luis; BECERRA, Martín; GARCÍA CASTILLejo, Á ngel y SANTAMARÍA, Oscar. Cajas Má gicas. El renacimiento de la televisió n pú blica en América Latina. Madrid: Editorial Tecnos, 2012, 184 pp. Disponível em:http://documentos.bancomundial.org/curated/es/2013/03/17427679/cajas- magicas-el-renacimiento-de-la-television-publica-en-america-latina# . EBC. Manual de Jornalismo da EBC. Brasília, 2013. Disponível em:http://www.ebc.com.br/sites/default/files/manual_de_jornalismo_ebc.pdf . MACIEL, Evelin Maciel (Org.). Convergência e integraçã o na comunicaçã o pú blica. Brasília : Câ mara dos Deputados, Ediçõ es Câ mara, 2013. 158 p. – (Série gestã o institucional. Relató rios ; n. 3). Disponível em:http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/14336 . BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SOARES, Murilo César. Mídia e Cidadania: conexõ es emergentes. Sã o Paulo: Cultura Acadêmica, 2012 TORO, José Bernardo e WERNECK, Nísia Maria. Mobilizaçã o Social: um modo de construir a democracia e a participaçã o. Belo Horizonte: Autênica, 2004 WOLTON, Dominique. Pensar a Comunicaçã o. Brasília: UNB, 2004 MENDELL, Toby. Serviço pú blico de radiodifusã o: um estudo de direito comparado. Brasília : UNESCO, 2011. 104 p. Disponível 122 em:http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002147/214765por.pdf PAULINO, Fernando Oliveira; SILVA, Luiz Martins da (Org.). Comunicaçã o Pú blica em debate: ouvidoria e rá dio. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2013. 197 p. Disponível em:http://repositorio.unb.br/handle/10482/14774 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Teó ric Prá tica Período Créditos Global a CO Ediçã o em 30h 30h 3 60h 5º Audiovisual . 123 Pré-Requisitos Linguagem em Co-Requisitos Requisitos C.H. Audiovisual EMENTA Apresentaçã o dos principais conceitos da ediçã o audiovisual nos formatos da ficçã o e do documentá rio. Aplicaçã o destes conceitos através de exercícios prá ticos. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 1. O fluxo de trabalho da ediçã o 2. Oficina em software de ediçã o 3. A ediçã o narrativa clá ssica 4. A ediçã o no documentá rio: narraçã o, açã o, entrevistas 5. A ediçã o de material de arquivo: sentidos e deslocamentos BIBLIOGRAFIA BÁ SICA REISZ, Karel, The Technique of Film Editing. London: Focal Press, 1953. AMIEL, Vincent. Estética da montagem. Sã o Paulo: Texto & Grafia, 2007. NICHOLS, Bill. Introduçã o ao Documentá rio. Campinas: Papirus Editora, 2005. JORDAN, Larry. Final Cut Pro X: Making the Transition. Peachpit Press, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DANCYGER,Ken. Técnicas de ediçã o para cinema e vídeo: histó ria, teoria e prá tica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. ROCHA, Patrício Alves Miranda. Voz e representaçã o do real: montagem e construçã o da narrativa no documentá rio brasileiro contemporâ neo. Joã o Pessoa: Marca de Fantasia, 2012. RAMOS, Fernã o Pessoa. Mas afinal... O que é mesmo documentá rio? Sã o Paulo: Editora. SENAC, 2008. RABIGER, Michael. Directing: Film Techniques and Aesthetics. Amsterdam: Elsevier/Focal Press, 2008. ZARATTINI, Mô nica Rolim. Verdade e realidade: uma reflexã o sobre a ontologia da imagem fotográ fica. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Comunicaçã o e Imagem. Londrina, 2014. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet 124 ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) 125 X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Teó ric Prá tica Período Créditos Global a CO Produçã o 60h 2 60h 5º Radiofô nica . Pré-Requisitos Linguagem Co-Requisitos Requisitos C.H. radiofô nica; Produçã o de Á udio EMENTA Prá tica em produçã o de conteú dos sonoros. Programas de rá dio, podcasts, radionovelas, vinhetas, de forma acompanhada e assistida em sala de aula. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 01 - O conceito de produto orientado a soluçã o de problemas. Identificando pú blico-alvo, demandas e possibilidades de trabalho; 02 - Programas de rá dio em formato tradicional, na ló gica de fluxo das AMs e FMs, como programas de entrevista, painéis ou de conteú do específico; 03 - Produçã o sonora para web. Podcasts e transmissõ es por streaming; 04 - Fundamentos para captaçã o e ediçã o de á udio para uso em diferentes plataformas; 05- Canais de distribuiçã o e veiculaçã o de conteú do em á udio; 06 - Diferença entre formatos de arquivos e compressã o de á udio; 07 - A produçã o sonora em convergência com vídeo, texto e hipermídia; BIBLIOGRAFIA BÁ SICA CYSNE, Luiz Fernando Otero. A bíblia do som. USA: Cysne Science, 2006. s.p DANCYGER, Ken. Técnicas de ediçã o para cinema e vídeo: histó ria, teoria e prá tica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 490p. RODRÍGUEZ, Á ngel; FREITAS, Simone Alcantara (Rev.). A dimensã o sonora da linguagem audiovisual. Traduçã o de Rosâ ngela Dantas. Sã o Paulo: SENAC, 2006. 344p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AVELLAR, José Carlos. Imagem e som, imagem e açã o, imaginaçã o. Rio de Janeiro: 126 Paz & Terra, 1982. 192p. BARBEIRO, Heró doto; LIMA, Paulo Rodolfo de. Manual do radiojornalismo: produçã o, ética e internet. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2003. 239 p. MÁ XIMO, Joã o. A mú sica do cinema: os 100 primeiros anos. Rio de Janeiro: Rocco, 2003. 2v. (Coleçã o Artemídia) MCLEISH, Robert. Produçã o de rá dio: um guia abrangente de produçã o radiofô nica . 3.ed. Sã o Paulo: Summus, 2001. 242 p. SCHAFER, R. Murray. O ouvido pensante. Traduçã o de Marisa Trench de O. Fonterrada, Magda R. Gomes da Silva Maria Lú cia Pascoal. Sã o Paulo: Unesp, 1992. 399p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE 127 Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Economia da 60h 4h 60h 5º Cultura . Pré-Requisitos Cultura das Co-Requisitos Requisitos C.H. Mídias EMENTA Indú stria criativas e de bens culturais, estrutura de mercado e estratégias de competiçã o nos mais diversos segmentos culturais; indicadores culturais no Brasil; políticas pú blicas voltada para a cultura CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 01 - Conceitos e contextos de cultura e economia criativa; 02 - O bem cultural como dispositivo de identidade cultural; 03 - Cadeia produtiva da economia da cultura: sistemas de produçã o e circulaçã o de bens; 04 - O papel da propriedade cultural na economia criativa; 05 - Políticas pú blicas para cultura. Aná lise de modelos de fomento; 06 - O consumo cultural como atividade econô mica e social; 07 - Características de produtos e serviços culturais; 08 - Micro e macroeonomia da cultura: o consumo a partir de contextos; 09 - O sentido político da economia da cultura; 10 - Etapas de elaboraçã o de um projeto cultural; 11 - Crowdsourcing, crowdfunding e outras metodologias de fomento. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA BENHAMOU, Francois. A Economia da Cultura. Sã o Paulo: Ateliê; 2007 WILLIAMS, Raymond. Cultura. Sã o Paulo: Paz e Terra, 2000 YUDICE, GEORGE. A Conveniência da Cultura. EDITORA UFMG, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MINISTÉ RIO DA CULTURA. Cultura é um bom negó cio. Brasília: Minc, 1995. 50p. RUBIM, Antô nio A. C. (Org.). Políticas culturais no governo Lula. Salvador: EDUFBA, 2010. 306 p. LUZIA, Ferreira-Lia. Políticas Pú blicas para a Cultura. Curitiba: Appris, 2017 DE MARCHI, Leonardo. Aná lise do Plano da Secretaria da Economia Criativa e as transformaçõ es na relaçã o entre Estado e cultura no Brasil. Revista Intercom – RBCCSã o Paulo, v.37, n.1, p. 193-215, jan./jun. 2014 . ORTIZ, Renato. Mundializaçã o e Cultura. Sã o Paulo: Edufscar, 2004 128 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Comunicaçã o, Poder 60h 4 60h 5º e Sociedade . Pré-Requisitos Comunicaçã o Co-Requisitos Requisitos C.H. Pú blica EMENTA Introduçã o à Economia Política da Comunicaçã o. Democracia e direitos humanos e 129 suas relaçõ es com a comunicaçã o, capitalismo e vigilâ ncia. Liberdade de expressã o, de informaçã o e de imprensa. Leitura crítica da mídia. Literacia midiá tica. Comunicaçã o, educaçã o e novas tecnologias. Sistemas de Responsabilizaçã o da Mídia. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO As bases da economia política da comunicaçã o; Mídia, poder e sociedade; Sistemas de responsabilizaçã o da mídia; Comunicaçã o como um direito humano; Liberdade de expressã o, liberdade de imprensa e direito à informaçã o; A midiatizaçã o da sociedade e a comunicaçã o de resistência. Conceito literacia midiá tica e a interface da comunicaçã o com a educaçã o. O potencial dos dispositivos midiá ticos para a mobilizaçã o social e para o processo de mudança cultural. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA BABIN, Pierre, KOULOUMDJIAN, Marie France. Os novos modos de compreender: a geraçã o do audiovisual e do computador. Sã o Paulo: Paulinas, 1989. BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educaçã o. Campinas: Autores Associados, 2001(Coleçã o Polêmica do Nosso Tempo; 78) BRASIL. Constituiçã o: Repú blica Federativa. Brasília: Senado Federal, 1988. CITELLI, Adílson (coord.) Outras linguagens na escola: publicidade, cinema, tv, rá dio, jogos, informá tica. Sã o Paulo: Cortez, 2000. (Coleçã o aprender e ensinar com textos. V.6) CUNHA, Patrícia dos Santos. Observató rios de Mídia: conceitos, prá ticas e fundamentos. Dissertaçã o de Mestrado, Universidade Federal de Pernambuco. Recife: 2011. Disponível em: http://www.repositorio.ufpe.br/bitstream/handle/123456789/3600/arquivo653 1_1.pdf?sequence=1. Acesso em 20/05/2012, à s 16h. FARIA, Maria Alice. O jornal na sala de aula. 5.ed.Sã o Paulo: Contexto,1994. (Coleçã o Repensando a Língua Portuguesa) FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. ________. Extensã o ou comunicaçã o. MARTÍN-BARBERO, J. A Comunicaçã o na Educaçã o. Sã o Paulo: Contexto, 2014. 155 p. MORAES, Denis de. Por uma outra comunicaçã o: mídia, mundializaçã o cultural e poder. Rio de Janeiro: Record, 2003. MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediaçã o pedagó gica. Campinas, SP: Papirus, 2000. SANTAELLA, L. Culturas e artes do pó s-humano: da cultura das mídias à cibercultura. Sã o Paulo: Paulus, 2003. SILVERSTONE, Roger. Por que estudar mídia? Sã o Paulo: Loyola, 2002. 130 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERTRAND, Claude-Jean. A deontologia das mídias. Bauru: Edusc, 1999. _____ . O arsenal da democracia: sistemas de responsabilizaçã o da mídia. Bauru: Edusc, 2002. BOLAÑ O, César. Indú stria cultural: informaçã o e capitalismo. Sã o Paulo: Hucitec, 2000. BRAGA, José Luiz. A sociedade enfrenta sua mídia – Dispositivos sociais de crítica midiá tica. Sã o Leopoldo, Ed. Paulus, 2006. INTERVOZES. Guia Mídia e Direitos Humanos. Sã o Paulo: Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicaçã o Social, 2014. MARTIN-BARBERO, J. Dos meios à s mediaçõ es. Rio de Janeiro: UFRJ, 2009. MORAES, Dênis De (Org.). Mídia, Poder e Contrapoder: Da concentraçã o monopó lica à democratizaçã o da informaçã o. Sã o Paulo: Boitempo; Rio de Janeiro: Faperj, 2013. 183 P. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessá rios à educaçã o do futuro. 8. ed. Sã o Paulo: Cortez, Brasília, DF: UNESCO, 2003. TIVINHO; CAZELOTO (org.). A cibercultura e seu espelho. Sã o Paulo: ABCiber, 2009. MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos Tarciso; BEHRENS, Marilda Aparecida (Orgs.). Novas tecnologias e mediaçã o pedagó gica. Campinas, SP: Papirus, 2000. PERAYA, Daniel. As formas de comunicaçã o pedagó gica midiatizada: o socioeducativo e o didá tico. In: Educaçã o & Sociedade. Ano 18. V. 59. 1997. SOUSA, Helena (Org.). Economia política da comunicaçã o e dos media. Porto: Porto Editora, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 131 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Laborató rio de 60h 2 60h 6º Rá dio . Pré-Requisitos Produçã o Co-Requisitos Requisitos C.H. Radiofô nica EMENTA Laborató rio de experimentaçã o em formatos radiofô nicos. A partir de grupos de trabalho, deve ser cumprida etapas de concepçã o e planejamento, para na carga horá ria prá tica conter a produçã o e desenvolvimento de uma temporada de conteú do, que pode ou nã o dialogar com aparelhos institucionais, como a Rá dio Universitá ria e Rá dio Paulo Freire. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO Concepçã o do produto radiofô nico. Formatos de fluxo, sob demanda e possibilidades de transmidiaçã o entre as linguagens radiofô nica, hipermidiá tica e audiovisual. Pré-Produçã o: definiçã o de um cronograma de veiculaçã o, pautas, lista de convidados Prototipagem: produçã o de episó dio piloto para definiçã o do perfil do programa Produçã o e execuçã o de programas ao vivo Produçã o de programas de gaveta, antecipando feriados Produçã o de conteú do que dialoga com a transmissã o em rá dio, com fotos, vídeos e aplicaçõ es mó veis 132 BIBLIOGRAFIA BÁ SICA FERRARETTO, Luiz Artur. Rá dio - Teoria e Prá tica. Sã o Paulo: SUMMUS, 2014, KISCHINHEVSKY, Marcelo. Rá dio e Mídias Sociais. Rio de Janeiro: Mauad, 2016. MCLEISH, Robert. Produçã o de Rá dio: Um guia abrangente de Produçã o Radiofô nica. Sã o Paulo: SUMMUS, 2001 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CABRAL, Sérgio. MPB na Era do Rá dio. Sã o Paulo: Nacional, 2012. 144p. FRITZ, Messere (ORG). Rá dio: Produçã o, Programaçã o e Performance. Sã o Paulo: Cengage, 2010. 528p. SCOLARI, Carlos. Narrativas transmedia. Cuando todos los médios cuentam. Barcelona: Deusto, 2013 VAN HAANDEL, Johan Cavalcanti; RAMOS, Fernando Manuel dos Santos. A contribuiçã o do Facebook para o rá dio em cená rio transmídia; em Rá dio-Leituras. Ouro Preto: UFOP, 2014. VIEIRA, Jorge [et al.]. Radiomorphosis: Rá dio, tendências e prospectivas. In: CARDOSO, Gustavo. A sociedade dos ecrã s. Sociologia dos ecrã s, economia da mediaçã o. Lisboa: Tinta da China, 2013. P. 303-358. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) 133 X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Produçã o em 60h 2 60h 6º Hipermídia . Pré-Requisitos Linguagem em Co-Requisitos Requisitos C.H. Hipermídia EMENTA Prá tica em produçã o de conteú dos hipermidiá tico. Construçõ es de narrativas que interagem em texto, á udio, vídeo e hiperlinks e convergem em transmidiaçã o. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 01 - Interfaces: ver, ouvir, sentir a linguagem digital; 02 - A estrutura sem centro: arquiteturas de redes; 03 - Teorias e modelos de redes sociais digitais; 04 - Internet, esfera pú blica e as políticas do virtual; 05 - Media literacy: caminhos para uma alfabetizaçã o midiá tica; 06 - Estrutura narrativa e interaçã o entre conteú dos digitais; 07 - Plataformas de publicaçã o e circulaçã o de conteú do; 08 - Web como base para produçã o hipermídia; 10 - Panorama de ferramentas para produçã o hipermidiá tica; 11 - O sentido da transmidiaçã o: engajamento e construçã o de comunidades; 12 - O impacto dos dispositivos mó veis na produçã o de sentido com hipermídia; BIBLIOGRAFIA BÁ SICA GOSCIOLA, Vicente. Roteiro para as novas mídias: do game à TV interativa. Sao Paulo: Senac, 2003 JENKINS, Henry. Cultura da convergência. Traduçã o de Suzana Alexandria. 2.ed. Sã o Paulo: Aleph, 2009. MARTINO, Luis Mauro Sá . Teorias das mídia Digitais. Linguagens, ambientes e redes. Petropó lis, Vozes: 2014 134 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDERSON, Chris; SERRA, Afonso Celso da Cunha. A cauda longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. Rio de Janeiro: Elsevier/Campus, 2006. 240p. MACHADO, Arlindo. Arte e mídia. 3.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010. 84p. LÉ VY, Pierre. A má quina universo: criaçã o, cogniçã o e cultura informá tica. Porto Alegre: Artmed, 1998. 173p. CASTELLS, Manuel. A era da informaçã o: economia, sociedade e cultura: a sociedade em rede. 6.ed. Sã o Paulo: Paz & Terra, 2002. LEMOS, André. Cultura das redes: ciberensaios para o Século XXI. Salvador, BA: EDUFBA, 2002 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet 135 ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Metodologias de 60h 4 60h 6º Pesquisa em Comunicaçã o . Pré-Requisitos Teorias da Co-Requisitos Requisitos C.H. Comunicaçã o EMENTA Introduçã o à pesquisa científica. A compreensã o do papel do pensamento científico na produçã o do conhecimento. Introduçã o a pesquisa na á rea de Comunicaçã o. Elaboraçã o de projeto de pesquisa. 136 CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO • Diferentes formas de produçã o de conhecimento. • A pesquisa científica e suas especificidades. • Pesquisa científica nas Ciências Sociais e na á rea de Comunicaçã o. • A elaboraçã o e apresentaçã o de um projeto de pesquisa (tema, problema, justificativa, objetivos, hipó teses, metodologia, arcabouço teó rico, metas e açõ es) • Regras da ABNT. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introduçã o ao jogo e suas regras. 9. ed. Sã o Paulo, Loyola, 2005. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. Sã o Paulo: Atlas, 2003 GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. Sã o Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COLL, César; MARTIN, Elena (Org.). Aprender conteú dos & desenvolver capacidades. Porto Alegre: Artmed, 2004;. 266 p LOPES, Maria Immacolata V. de. Pesquisa em comunicaçã o. Sã o Paulo: Loyola, 2003 PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, Joã o Almeida. Metodologia Científica. 4. ed. Sã o Paulo: Futura, 2001. SANTAELLA, Lú cia. Comunicaçã o e pesquisa. Sã o Paulo: Hacker, 2001 SOUSA, Jorge Pedro. Elementos de Teoria e Pesquisa da Comunicaçã o e dos Media. Porto: Universidade Fernando Pessoa, 2003 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 137 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Teó ric Prá tica Período Créditos Global a CO Tó picos em 60h 4 60h 6º Comunicaçã o 01 . Pré-Requisitos Teorias da Co-Requisitos Requisitos C.H. Comunicaçã o EMENTA Programa de leitura dirigida e discussõ es temá ticas em torno da midiatizaçã o da sociedade. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO A midiatizaçã o da sociedade. Como a comunicaçã o constró i a sociedade. Os dispositivos e circuitos midiá ticos e seus processos de interaçã o social. A afetaçã o do campo midiá tico nos demais campos sociais. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA BOURDIEU, Pierre. A gênese dos conceitos de habitus e de campo. In: BOURDIEU, Pierre. O poder simbó lico. Lisboa: Difel, 1989. p. 59-73. BRAGA, J. L. Mediatizaçã o como processo interacional de referência. In: Animus – revista interamericana de comunicaçã o midiá tica. V. 5, N. 2, julho a dezembro de 138 2006. Santa Maria (RS). ESTEVES, Joã o Pissarra. A formaçã o dos campos sociais e a estrutura da sociedade moderna. In: A ética da comunicaçã o e os media modernos. Lisboa: Fundaçã o Calouste Gulbenkian, 1998. p. 111-142. FAUSTO NETO, Antonio. “Fragmentos de uma ‘analítica’ da midiatizaçã o”. In: MATRIZes. Revista do Programa de Pó s-Graduaçã o em Comunicaçã o da ECA/USP, N. 2, abril 2008, p. 89-105. Sã o Paulo: ECA/USP, 2008. ________. Midiatizaçã o, prá tica social – prá tica de sentido. Compó s, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAUMAN, Z. A Vida para o consumo: a transformaçã o das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. CARVALHO, C. A. Midiatizaçã o: investigaçõ es brasileiras e europeias e o midiacentrismo. Texto apresentado ao GT de Epistemologia da Comunicaçã o. In: XXV Encontro Anual da Compó s, Universidade Federal de Goiá s, Goiâ nia, 7 a 10 de junho de 2016. COULDRY, Nick; HEPP, Andreas. Conceituando Midiatizaçã o: Contextos, Tradiçõ es, Argumentos. In: Communication Theory 23 (2013), 191-202. Revista da International Communication Association. [Editorial] Traduçã o livre. GARCÍA CANCLINI, Néstor. A producao simbolica : teoria e metodologia em sociologia da arte . Rio de Janeiro: Civilizaçã o Brasileira, 1979.. 118p. MARTIN B., Jesú s; POLITO, Ronald.; ALCIDES, Sergio.; GARCÍA CANCLINI, Néstor. Dos meios as mediaçõ es: comunicaçã o cultura e hegemonia . Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 1997. 356 p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 139 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Teó ric Prá tica Período Créditos Global a CO Comunicaçã o e 60h 4 60h 7º Mercado . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Teoria e prá tica mercadoló gica numa perspectiva voltada para a comunicaçã o. Conceitos bá sicos de mercado, empreendedorismo, inovaçã o plataformas contemporâ neas de trabalho. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 1- Compreender o conceito de mercado e as possibilidades do mercado de comunicaçã o 2- Noçõ es de mercado, segmentaçã o e concorrência 3- Apresentaçã o do conceito de marketing e suas aplicaçõ es 4- Estudo do micro e macroambiente de marketing por causas econô micas, sociais/culturais, tecnoló gicas, ambientais e legais 5- Definiçã o de empreendedorismo, atividade empreendedora, tipos de empreendedorismo e impacto econô mico gerado pela atividade 6- Inovaçã o e sociedade 7- O trabalho na contemporaneidade, novas plataformas de trabalho, precarizaçã o e inserçã o do profissional de comunicaçã o 140 BIBLIOGRAFIA BÁ SICA CARVALHO, L.; COSTA, T. Empreendedorismo. Uma Visã o Global e Integradora. Lisboa: Ediçõ es Sílabo, 2015. DRUCKER, P. F. Inovaçã o e espírito empreendedor (entrepreneurship): prá tica e princípios. Sã o Paulo: Cengage Learning, 2014. KOTLER, P. Marketing para o Século XXI. ed. Ediouro: Sã o Paulo, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANTUNES, Ricardo L.C. Adeus ao trabalho? ensaio sobre as metamorforses e a centralidade do mundo do trabalho . 10. ed. Sã o Paulo: Cortez; Campinas, SP: UNICAMP, 2005. 200 p. ANTUNES, Ricardo L.C. O que é sindicalismo. 16. ed. Sã o Paulo: Brasiliense, 1989. 95p. GRANDO, Nei (org.). Empreendedorismo inovador: como criar startups de tecnologia no Brasil. Sã o Paulo: Editora É vora, 2012. HARVARD, BUSINESS REVIEW. Empreendedorismo e estratégia. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 12. LEITE, C. Cidades sustentá veis, cidades inteligentes: desenvolvimento sustentá vel num planeta urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012. KOTLER, P; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 9.ed. Sã o Paulo: Prentice Hall, 2004. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 141 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Laborató rio de 60h 2 60h 7º Á udio . Pré-Requisitos Produçã o de Co-Requisitos Requisitos C.H. Á udio EMENTA Laborató rio de concepçã o, planejamento, produçã o, finalizaçã o e distribuiçã o de produto á udio. Os grupos de trabalho devem desenvolver um projeto que contempla a produçã o sistêmica dentro do â mbito das mídias que englobem o á udio. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 1. Concepçã o de um produto sonoro (som para audiovisual, gravaçõ es ao vivo, produçã o musical, design de som, paisagens sonoras, arte sonora); 2. Planejamento da produçã o e etapas e processos; 3. Produçã o; 4. Captaçã o Sonora; 5. Ediçã o de Som; 6. Mixagem; 7. Finalizaçã o e Masterizaçã o. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA CYSNE, Luiz Fernando Otero. A bíblia do som. USA: Cysne Science, 2006. s.p HENRIQUES, FÁ BIO. Guia de Mixagem. Rio de Janeiro: Mú sica & Tecnologia, 2007. RODRÍGUEZ, Á ngel; FREITAS, Simone Alcantara (Rev.). A dimensã o sonora da linguagem audiovisual. Traduçã o de Rosâ ngela Dantas. Sã o Paulo: SENAC, 2006. 344p. 142 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AVELLAR, José Carlos. Imagem e som, imagem e açã o, imaginaçã o. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1982. 192p. CHION, Michel.; DUARTE, Pedro Eló i. A audiovisã o: som e imagem no cinema. Lisboa: Texto & Grafia, 2011. HOLMAN, Tomlinson. Sound for Film and Television. Burlington: Focal Press, 2010. MÁ XIMO, Joã o. A mú sica do cinema: os 100 primeiros anos. Rio de Janeiro: Rocco, 2003. 2v. (Coleçã o Artemídia) SCHAFER, R. Murray. O ouvido pensante. Traduçã o de Marisa Trench de O. Fonterrada, Magda R. Gomes da Silva Maria Lú cia Pascoal. Sã o Paulo: Unesp, 1992. 399p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo 143 . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Laborató rio de 60h 2 60h 7º Inovaçã o 01 . Pré-Requisitos Cultura das Co-Requisitos Requisitos C.H. Mídias, Produçã o em Audiovisual, Produçã o Sonora, Produçã o em Hipermídia EMENTA Laborató rio de desenvolvimento de projetos de mídia, experimentaçã o em narrativas, gêneros, formatos e suportes (dispositivos tecnoló gicos). CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO - Experimentaçã o em narrativas, gêneros, formatos e suportes (dispositivos tecnoló gicos) - Formaçã o e estruturaçã o de equipes e fluxo de trabalho - Ideaçã o: metodologias para encontrar demandas e pensar propostas de projetos - Prototipaçã o - Proposiçã o de projetos de mídia inovadores - Organizaçã o da produçã o de trabalho BIBLIOGRAFIA BÁ SICA JUE, A.; MARR, J. Mídias sociais nas empresas: Colaboraçã o, inovaçã o, competitividade e resultados. É vora, 2017. ZOGBI, Edson. Criatividade. O Comportamento Inovador Como Padrã o Natural de Viver e Trabalhar. Atlas, 2014. Academia PEARSON - Criatividade e Inovaçã o. Brasil: Pearson, 2011 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FORD, Sam; GREEN, Joshua; JENKINS, Henry. Cultura da Conexã o. Editora Aleph, 2014. PINHEIRO, Tennyson; ALT, Luis. Design thinking Brasil: empatia, colaboraçã o e experimentaçã o para pessoas, negó cios e sociedade . Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 229 p. 144 KELLEY, Tom. As 10 faces da inovaçã o. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. SALLES FILHO, S., BIN, A., FERRO, A. F. P. (2008). Abordagens abertas e as implicaçõ es para a gestã o de C,T&I. Conhecimento & Inovaçã o, Campinas/SP. LOCKWOOD, Thomas (Ed.). Design thinking: integrating innovation, customer experience and brand value. New York: Allworth Press, 2009. xvii,,285 p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Teó ric Prá tica Período Créditos Global a CO Tó picos em 60h 4 60h 7º 145 Comunicaçã o 02 . Pré-Requisitos Tó picos em Co-Requisitos Requisitos C.H. Comunicaçã o 01 EMENTA Programa de leitura dirigida e discussõ es temá ticas em torno da cultura digital e participativa CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO A cultura participativa e engajada nas redes sociais. O ambiente de participaçã o nas mídias sociais. A ló gica dos algoritmos e sua interferência nos processos comunicacionais. Os fenô menos comunicacionais em funçã o da cultura de convergência digital. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA BRUNO, Fernanda. Má quinas de ver, Modos de ser – Vigilâ ncia, tecnologia e subjetividade. Porto Alegre, Editora Sulina, 2014. CASTELLS, M. A Galá xia da Internet: reflexõ es sobre a internet, os negó cios e a sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. _______. A sociedade em rede. A era da informaçã o: economia, sociedade e cultura. v. 1. 10. ed. Sã o Paulo: Paz e Terra, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FORD, Sam; GREEN, Joshua; JENKINS, Henry. Cultura da Conexã o. Editora Aleph, 2014. LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporâ nea. Porto Alegre, Editora Sulina, 2004. MARTINO, Luis Mauro Sá . Teoria das mídias digitais. Sã o Paulo: Vozes, 2014. SHIRKY, Clay. A cultura da participaçã o: criatividade e generosidade no mundo conectado. Traduçã o de Celina Portocarrero. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. SPYER, Juliano. Conectado: o que a internet fez com você e o que você pode fazer com ela. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2007. 254 p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet 146 ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Estética 60h 4 60h 8º . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Introduçã o aos princípios filosó ficos da Estética. A relaçã o entre estética e arte. Regimes estéticos e suas constituiçõ es políticas. A estética e a constituiçã o da sensibilidade nas artes visuais. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 1 - A estética como pensamento filosó fico; O que é a Filosofia? O que a Filosofia propõ e ao pensamento. 2 - A visã o grega de aesthesis; 3 - A origem da estética moderna; 4 - A formaçã o do valor de gosto; 5 - As teorias da beleza; 147 6 - O Sublime e as teorias do grotesco; 7 - A relaçã o entre arte e estética; 8 - O objeto comunicacional e a produçã o de efeitos estéticos. 9 - Princípios pragmá ticos para a Estética. A experiência estética como um fenô meno comunicacional. 10 - Regimes estéticos e suas constituiçõ es políticas. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA DEWEY, John. Art as Experience. New York: Perigee, 2005. GUMBRECHT, Hans Ulrich. Pequenas crises: experiências estéticas nos mundos cotidianos. Traduçã o: Georg Otte. In: GUIMARÃ ES, César; LEAL, Bruno Souza, MENDONÇA, Carlos Camargo. (Orgs.). Comunicaçã o e experiência estética. Belo Horizonte: UFMG, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ADORNO, T.W. Teoria Estética. Lisboa:1982. SANTAELLA, Lú cia. Estética de Platã o a Pierce. Sã o Paulo: Experimento.1994. SUASSUNA, Ariano. Iniciaçã o a estética. Rio de janeiro: José Olympio. 2007. KANT, Immanuel. Crítica da Faculdade do Juízo. Rio de Janeiro: Forense Universitá ria. 2002. ECO, Umberto,. A definicao da arte. Sao Paulo: Martins Fontes, 1981.. 281p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 148 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Laborató rio de 60h 2 60h 8º Audiovisual . Pré-Requisitos Linguagem em Co-Requisitos Requisitos C.H. Audiovisual, Ediçã o em Audiovisual EMENTA Laborató rio de concepçã o, planejamento, produçã o, finalizaçã o e distribuiçã o de produto audiovisual. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 1. Concepçã o de um produto audiovisual (curta-metragem, videoclipe, websérie) 2. Planejamento da produçã o 3. Gravaçã o das imagens e sons do produto audiovisual 4. Ediçã o das imagens e sons e finalizaçã o do produto audiovisual 5. Distribuiçã o e divulgaçã o do produto audiovisual BIBLIOGRAFIA BÁ SICA KELLISON, Catherine. Produçã o e Direçã o para TV e vídeo. Uma abordagem prá tica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. MARNER, Terence St. John. A Direçã o Cinematográ fica. Lisboa: Martins Fontes Editora, 1996. DANCYGER,Ken. Técnicas de ediçã o para cinema e vídeo: histó ria, teoria e prá tica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RODRIGUES, Chris. O Cinema e a Produçã o. 3a ed. Rio de Janeiro: Lamparina 149 Editora, 2010. RABIGER, Michael. Directing: Film Techniques and Aesthetics. Amsterdam: Elsevier/Focal Press, 2008. NICHOLS, Bill. Introduçã o ao Documentá rio. Campinas: Papirus Editora, 2005. LEONE, Eduardo; MOURÃ O, Maria Dora. Cinema e montagem. 2. ed. -. Sao Paulo: Á tica, 1993 REISZ, Karel, The Technique of Film Editing. London: Focal Press, 1953. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Có digo Nome Carga Horá ria Nº de C.H Período 150 Teó rica Prá tica Créditos Global CO Laborató rio de 60h 2 60h 8º Inovaçã o 02 . Pré-Requisitos Laborató rio de Co-Requisitos Requisitos C.H. Inovaçã o 01 EMENTA Desenvolvimento do projeto definido durante a disciplina Laborató rio de Inovaçã o 1. Os grupos de trabalho devem seguir as recomendaçõ es de experimentaçã o e diá logo entre plataformas de mídia, apresentando uma ediçã o piloto do produto, assim como a estruturaçã o de um modelo de negó cio para o projeto. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO - Produçã o; atendendo o cronograma e etapas delimitadas na disciplina anterior. - Revisã o e adaptaçã o de imprevistos e mudanças que o produto demande - Fomento e formas de viabilidade das etapas de produçã o - Pó s-Produçã o, finalizaçã o e ajustes no produto final - Pitching final para comunidade acadêmica e, sempre que possível, com convidados externos - Divulgaçã o e distribuiçã o do material produzido - Modelo de negó cio e sustentabilidade que o produto trabalhado promove BIBLIOGRAFIA BÁ SICA JUE, A.; MARR, J. Mídias sociais nas empresas: Colaboraçã o, inovaçã o, competitividade e resultados. É vora, 2017. ZOGBI, Edson. Criatividade. O Comportamento Inovador Como Padrã o Natural de Viver e Trabalhar. Atlas, 2014. KELLEY, Tom. As 10 faces da inovaçã o. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FORD, Sam; GREEN, Joshua; JENKINS, Henry. Cultura da Conexã o. Editora Aleph, 2014. PINHEIRO, Tennyson; ALT, Luis. Design thinking Brasil: empatia, colaboraçã o e experimentaçã o para pessoas, negó cios e sociedade . Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 229 p. KELLEY, Tom. As 10 faces da inovaçã o. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. SALLES FILHO, S., BIN, A., FERRO, A. F. P. (2008). Abordagens abertas e as implicaçõ es para a gestã o de C,T&I. Conhecimento & Inovaçã o, Campinas/SP. LOCKWOOD, Thomas (Ed.). Design thinking: integrating innovation, customer 151 experience and brand value. New York: Allworth Press, 2009. xvii,,285 p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Técnicas de Projetos 60h 4 60h 8º . Pré-Requisitos Metodologias de Co-Requisitos Requisitos C.H. Pesquisa em Comunicaçã o 152 EMENTA Consolidaçã o da pesquisa e/ou açã o relacionada ao perfil do curso através da elaboraçã o do projeto. Aná lise e elaboraçã o de pré-projetos para a adequaçã o dos Projetos Experimentais CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO Os formatos dos projetos experimentais Elaboraçã o de um projeto de pesquisa Pesquisa sobre o tema Problematizaçã o e o estado da arte. Justificativa Argumento Formato Objetivos Fundamentaçã o teó rica Metodologia Cronograma BIBLIOGRAFIA BÁ SICA DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio (orgs.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicaçã o. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Sã o Paulo: Perspectiva, 2008. DUARTE, Jorge e Barros, Antonio Teixeira de. Métodos e técnicas de pesquisa em Comunicaçã o. Sã o Paulo: Atlas, 2006. SANTAELLA, Lucia. Comunicaçã o e pesquisa: projetos para o mestrado e o doutorado. Sã o Paulo: Hacker, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Paulo Sérgio e BUTCHER, Pedro. Cinema, desenvolvimento e mercado. Rio de Janeiro: Editora Aeroplano, 2007 BENHAMOU, Françoise. A economia da cultura. Sã o Paulo: Atelie Editorial, 2007. 200p MACHADO, Roberto. Foucault, A ciência e o saber. Rio de Janeiro, Zahar, 2007. HALL, Suart. A identidade Cultural na Pó s-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,2001. HARVEY, David. Condiçã o Pó s-Moderna. Sã o Paulo: Loyola,1992. HOHLFELDT, A. et alli (org.) Teorias da Comunicaçã o. Conceitos, escolas e tendências. 3ª ed. Petró polis, RJ: Vozes, 2001. 153 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo X Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Obrigatório Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO Trabalho de 270h 18 270h 9º Conclusã o de Curso . Pré-Requisitos Metodologias de Co-Requisitos Requisitos C.H. Pesquisa em Comunicaçã o, Técnicas de Projetos e Laborató rio de Inovaçã o 02, 2.000h de carga horá ria total do 154 curso cumpridas EMENTA Trabalhos de conclusã o de curso relacionados com as habilitaçõ es possíveis no curso de Estudos de Mídia e em diversos formatos. O Projeto Pedagó gico de Curso categoriza todas as regras. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO O conteú do programá tico diz respeito as especificidades do desenvolvimento de cada projeto juntamente com o respectivo professor orientador. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA Conforme o tema/ projeto selecionado pelo aluno e orientado pelo docente ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introduçã o ao jogo e suas regras. 9. ed. Sã o Paulo, Loyola, 2005. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. Sã o Paulo: Atlas, 2003 GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. Sã o Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Conforme o tema/ projeto selecionado pelo aluno e orientado pelo docente LOPES, Maria Immacolata V. de. Pesquisa em comunicaçã o. Sã o Paulo: Loyola, 2003 PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, Joã o Almeida. Metodologia Científica. 4. ed. Sã o Paulo: Futura, 2001. SANTAELLA, Lú cia. Comunicaçã o e pesquisa. Sã o Paulo: Hacker, 2001 SOUSA, Jorge Pedro. Elementos de Teoria e Pesquisa da Comunicaçã o e dos Media. Porto: Universidade Fernando Pessoa, 2003 ESTEVES, Joã o Pissarra. A formaçã o dos campos sociais e a estrutura da sociedade moderna. In: A ética da comunicaçã o e os media modernos. Lisboa: Fundaçã o Calouste Gulbenkian, 1998. p. 111-142. 155 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 156 Anexo J – Programas dos Componentes Curriculares Eletivos UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) Obrigatório X Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global LE Inglês Instrumental 60H 4 60H 1º . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA - Desenvolvimento de estratégias de compreensã o leitora em textos da á rea de Comunicaçã o Social de forma a estimular o processo mental do discente para uma comunicaçã o e atuaçã o acadêmica mais eficiente; - Desenvolvimento da expressã o oral e/ou escrita envolvendo gêneros textuais pertinentes à á rea de comunicaçã o social de forma a contribuir para a atuaçã o profissional. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO ● Diferentes estilos de leitura (skimming, scanning, etc) ● Interpretaçã o textual e expansã o vocabular ● Tempos verbais ● Conectivos e suas funçõ es organizacional e comunicativa em frases e 157 pará grafos ● Modalizaçã o no contexto de textos jornalísticos e acadêmicos ● Reconhecimento dos pontos de vista e intençõ es do autor a fim de avaliar a veracidade das opiniõ es e informaçõ es apresentadas ● Leitura crítica: identificaçã o de informaçõ es implícitas e deduçõ es contextuais ● Aná lise e identificaçã o de estrutura textual em gêneros jornalísticos e acadêmicos ● Desenvolvimento das habilidades comunicativas BIBLIOGRAFIA BÁ SICA MUNHOZ, Rosâ ngela. Inglês instrumental: Estratégias de leitura: mó dulo I. Sã o Paulo: Textonovo, 2004. ISBN 8585734367 MUNHOZ, Rosâ ngela. Inglês instrumental: Estratégias de leitura: mó dulo II. Sã o Paulo: Textonovo, 2004. ISBN 858573440X MURPHY, Raymond. English grammar in use: a self-study reference and practice book for intermediate students: with answers. 3rd ed. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 2004. ISBN 052143680X BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALEXANDER, L.G. Longman English Grammar Practice for intermediate students. New York: Longman, 1996. FUCHS, Marjorie; BONNER, Margaret. Grammar Express – For self-study and classroom use with answer key. New York: Longman, 2000. HICKS, Wynford. English for Journalists: Twentieth Anniversary. Edition: June, Routledge, 2013. LANGACKER, Ronald W. Concept, image, and symbol: the cognitive basis of grammar . Berlin; New York: Mouton de Gruyter, 1991. x, 395 p. LEECH, Geoffrey. An A - Z of english grammar and usage. London: Edward Arnold, [19--].. 32 p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Letras Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 158 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) Obrigatório X Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global LE Espanhol 60h 6 60 1º Instrumental . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA O domínio da língua como instrumento de leitura e escrita CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO a) Leitura com entonaçã o adequada, e articulaçã o correta dos fonemas da língua. b) Leitura com compreensã o do sentido imediato do texto (a traduçã o textual). c) leitura interpretativa, relacionando o texto com o contexto social, cultural e histó rico, com outros textos, e com a visã o do autor. d) Compor, através de trabalho em grupo, um dicioná rio instrumental de entre 200 e 500 palavras e expressõ es dos campos do radialismo e da publicidade. Palavras e verbetes em espanhol. e) Adquirir o significado e as formas de uso dessas palavras e expressõ es. f) Compor frases, textos e programas de radialismo e publicidade, com as palavras e expressõ es desse dicioná rio instrumental, e as palavras correntes da língua. g) Fazer exercícios de locuçã o (rá dio) e publicidade (em rá dio, TV, outdoor e encarte). 159 BIBLIOGRAFIA BÁ SICA FRIGÉ RIO, FRANCISCO. Curso prá ctico de españ ol, 1983, 7a Ed. Arco-Iris, Curitiba SECO, RAFAEL. Manual de gramá tica españ ola, 1982, 10a Ed., Aguilar, Madrid SECO, MANUEL. Gramá tica essencial del Españ ol, Introducció n al estudio de la lengua, 1982, Aguillar, Madrid Diccionario essencial Santillana de la lengua españ ola, 1991, Madrid Diccionario Rancés de la lengua españ ola B. AGUIRRE e C. HERNANDES, curso de españ ol comercial, 1987, SGEL, Madrid MARTÍN, ALONSO. Diccionario del españ ol moderno, 1982, Aguillar, Madrid A. M. MARTÍN, El españ ol de los negocios, 1990, SGEL, Madrid Real Academia Españ ola, Diccionario de la lengua españ ola, 1970, Espasa- Calpe, Madrid BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASENCIO, G. J. & LOBATO, S.J. (org) Estrategias en el aprendizaje de E/LE. Madrid:SGEL. Nº 7. 2004. BON, Matte. Gramatica comunicativa del españ ol. Volumes I e II. Españ a: Edelsa, 1995 BRANDÃ O, Eduardo. Trad..SEÑ AS: diccionario para la enseñ anza de la lengua españ ola para brasileñ os. Universidad de Alcalá de Henares. Sã o Paulo: Martins Fontes, 2001. CORACINI, M.J.R.F. O jogo discursivo na aula de leitura língua materna e língua estrangeira. A Aula de Leitura: um Jogo de Ilusõ es. Campinas, SP: Pontes, 1995. DUARTE, Cristina Aparecida. Diferencias de usos gramaticales entre el españ ol y el portugués. Madrid:Edinumen, 1999. JOUVE, Vincent. A leitura. Sã o Paulo: Editora UNESP, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Letras Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ 160 ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) Obrigatório X Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global LE Francês 60h 6 60 1º Instrumental . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Aplicaçã o da Metodologia do Francês Instrumental para permitir rapidamente o acesso à Leitura de Textos de Radialismo, Jornalismo e Publicitá rios em Língua Francesa através do estudo das Estruturas Bá sicas da Língua e das diversas estratégias de leitura necessá rias à compreensã o de textos escritos CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 1. Funçã o icô nica dos textos autênticos, 2. Organizaçã o da frase em Língua Francesa, 3. Organizaçã o dos pará grafos, 4. Estratégias para a leitura de textos e aquisiçã o do vocabulá rio, 5. Procedimentos econô micos da expressã o: nominalizaçã o, elipse, aná fora e catá foras, 6. Os dêiticos espaciais e temporais nos diversos tipos de textos, 161 7. Os articuladores ló gicos: oposiçã o, causa, conseqü ência, concessã o. 8. Sintaxe do Verbo: identificaçã o dos tempos simples e compostos, empregos nas frases e pará grafos. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA KARAN BARBOSA CORDEIRO, Ná gila. O Francês no 1º Ciclo. Universidade Estadual do Ceará . BERTAND, Hubert e FRANÇA, Paulo. Lire en Français. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Textos de revistas e Jornais Franceses. LAROUSSE. Dictionnaire de Poche. 2000. LE Petit ROBERT. 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BESCHERELLE. Conjugaison, Orthographe et Grammaire. Paris: Hatier, 2006. BESCHERELLE. La Grammaire pour tous. Paris: Hatier, 2006 COURTILLON, Janine, GUYOT-CLÉ MENT, Christine, SALINS, Géneviève-Dominique de. Libre échange 1. Livre de l´élève. Paris: Hatier/Didier, 1995. RONAI, Paulo. Dicioná rio Francês-Português/ Português-Francês. Sã o Paulo: Nova Fronteira, 1989. VICHER, Anne. Grammaire progressive du français. Paris: Clé, sd. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Letras Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 162 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) Obrigatório X Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global LE716 Introduçã o a Libras 60h 4 60h . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Reflexão sobre os aspectos históricos da inclusão das pessoas surdas na sociedade em geral e na escola; a LIBRAS como língua de comunicação social em contexto de comunicação entre pessoas surdas e como segunda língua. Estrutura lingüística e gramatical da LIBRAS. Especificidades da escrita do aluno surdo, na produção de texto em Língua Portuguesa. O intérprete e a interpretação como fator de inclusão e acesso educacional para os alunos surdos ou com baixa audição CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 1- O indivíduo surdo ao longo da história. a. mitos e preconceitos em torno do indivíduo surdo, da surdez e da língua gestual; b. História das línguas de sinais no mundo e no Brasil (contribuições, impacto social e inclusão da pessoa surda por meio da Língua Brasileira de Sinais); c. Línguas de sinais como línguas naturais; d. Idéias preconcebidas e equivocadas sobre línguas de sinais. 2- Gramática da Libras a. Fonologia; b. Morfologia; 163 c. Sintaxe; d. Semântica Lexical. 3- Parâmetros da linguagem de sinais. a. Expressão manual (sinais e soletramento manual/datilogia) e não-manual (facial); b. reconhecimento de espaço de sinalização; c. reconhecimento dos elementos que constituem os sinais; d. reconhecimento do corpo e das marcas não-manuais; 4- Libras como língua de comunicação social entre pessoas surdas e entre ouvintes e surdos Bilingües: a. Comunicando-se em Libras nos vários contextos sociais (falando Libras nas diferentes situações de interação social, com ênfase na escola, no trabalho, no lazer e em situações hospitalares); b. A Libras falada na escola por professores, intérpretes e alunos surdos (Libras como registro lingüístico de comunicação acadêmica ou instrumental); c. A aprendizagem da Língua de Sinais por crianças surdas em contexto escolar (a aquisição e desenvolvimento lingüístico da Língua Brasileira de Sinais na escola); 5- O intérprete e a Interpretação em Libras/Português enquanto mediação para a aprendizagem na escola. a. Sistema de transcrição de sinais; b. Noções sobre interpretação de Libras; c. Iconicidade versus arbitrariedade; d. Simultaneidade versus linearidade; e. Relação entre gesto e fala; f. O intérprete como colaborador na aquisição da Língua Portuguesa como segunda língua para o aluno surdo; g. O intérprete no apoio ao professor no entendimento da produção textual do aluno surdo (quebrando mitos e preconceito sobre a escrita do surdo na Língua Portuguesa). BIBLIOGRAFIA BÁ SICA BRITO, L.F. (1995). Por uma Gramá tica de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. KARNOPP, L.B. (1997). Aquisiçã o fonoló gica nas línguas de sinais. Letras de Hoje, 32(4):147-162. MAIA, M.E. Nº Reino da Fala: A Linguagem e seus Sons. 3.ª ed. Sã o Paulo: Á tica, Série Fundamentos, 1991. PIMENTA, N. e QUADROS, Ronice M. de Curso de LIBRAS. Nível Bá sico I. 2006. QUADROS, R. M. (1997). Aspectos da sintaxe e da aquisiçã o da Língua Brasileira de Sinais. Letras de Hoje, 32(4): 125-146. __________ Situando as diferenças lingü ísticas implicadas na educaçã o. Em Ponto de Vista. Estudos Surdos. NUP/UFSC. 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAPOVILLA, F.C. et alii. (1997). A Língua Brasileira de Sinais e sua iconicidade: aná lises experimentais computadorizadas de caso ú nico. Ciência Cognitiva, 1 (2): 781-924. CAPOVILLA, F.C. et alii. (1998). Manual Ilustrado de Sinais e Sistema de Comunicaçã o em Rede para Surdos. Sã o Paulo: Ed. Instituto de Psicologia, USP. CAPOVILLA, F.C. et alii. (2000). Dicioná rio Trilíngü e. Língua de Sinais Brasileira, Português e Inglês. Sã o Paulo, Edusp. GOLDFELD, M. A Criança Surda: Linguagem e cogniçã o numa perspectiva só ciointeracionista. Sã o Paulo: Plexus, 1997. KLIMA, E. & U. Bellugi (1979). The Signs of Language. Cambridge, Mass: Harvard 164 University Press. LIDDELL, S. (2003). Grammar, Gesture, and Meaning in American Sign Language. Cambridge: Cambridge University Press. MOURA, M. C. O Surdo: Caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. PERLIN, G. Identidades Surdas. Em A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Org. SKLIAR, C. Editora Mediaçã o. Porto Alegre. 1998:51-74 SOUZA, R. Educaçã o de Surdos e Língua de Sinais. Vol. 7, N° 2 (2006). Disponível no site http://143.106.58.55/revista/viewissue.php DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Letras Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 165 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) Obrigatório X Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO100 Á udio e Produçã o 30h 30h 4 60h 6 Sonora . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Paisagem sonora e os ambientes sonoros. Introduçã o ao Som. Sistema Auditivo. Linguagem Sonora. Som e Narrativa. Mú sica, Diá logos e Efeitos Sonoros. Pesquisa e produçã o de efeitos sonoros. Captaçã o de Som. Ediçã o e Noçõ es de Mixagem. Produçã o de conteú do para mídias sonoras. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO Percepção Sonora - Introduçã o ao Som - Paisagens Sonoras Elementos da Linguagem Sonora - Som, Tipos de Vibraçã o, funcionamento do ouvido humano - Altura (Agudos e Graves), Duraçã o, Intensidade e Timbre Elementos sonoros audiovisuais - Mú sica, efeitos sonoros, diá logos. - Foley Artist - Bancos de efeitos sonoros - Desenho sonoro 166 - Mapa de Som Introdução às técnicas de captação e edição de som - Som-direto - Captaçã o de som - tipos de Microfones e técnicas de captaçã o - Introduçã o à s ferramentas de ediçã o de á udio (cut, paste, loops, fade, automaçã o,etc.). - Efeitos e processamentos de á udio (equalizaçã o, normalizaçã o, reverb, delay, echo, flange, gate, compressã o). Produção de Conteúdo Sonoro - Podcast - Sound Design - Softwares de Á udio - Distribuiçã o BIBLIOGRAFIA BÁ SICA ALMEIDA, Milton José de. Imagens e sons: a nova cultura oral. Sã o Paulo: Cortez, 2001. CHION, Michel. A audiovisão: som e imagem no cinema. Lisboa: Ediçõ es Texto & Grafia, 2011. DANCYGER, Ken. Técnicas de edição para cinema e vídeo: histó ria, teoria e prá tica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 490p. RODRÍGUEZ, Á ngel; FREITAS, Simone Alcantara (Rev.). A dimensão sonora da linguagem audiovisual. Traduçã o de Rosâ ngela Dantas. Sã o Paulo: SENAC, 2006. 344p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MÁ XIMO, Joã o. A música do cinema: os 100 primeiros anos. Rio de Janeiro: Rocco, 2003. 2v. (Coleçã o Artemídia). MURCH, Walter. Num piscar de olhos: a ediçã o de filmes sob a ó tica de um mestre. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. 151p. ROSE, Jay. Audio postproduction for film and video. 2nd ed. Burlington, MA: Focal Press, Amsterdam: Elsevier, 2009 SANTAELLA, Lú cia. Matrizes da linguagem e pensamento: sonora, visual, verbal: aplicações na hipermídia. Sã o Paulo: Iluminuras, 2001. SCHAFER, R. Murray. O ouvido pensante. Traduçã o de Marisa Trench de O. Fonterrada, Magda R. Gomes da Silva, Maria Lú cia Pascoal. Sã o Paulo: Unesp, 1992. 399p. SONNENSCHEIN, David. Sound Design: the expressive power of music, voice and sound effects in cinema. Califó rnia: Michael Wiese Productions, 2001. SOUZA, Lea Cristina Lucas de; ALMEIDA, Manuela Guedes de; BRAGANÇA, Luís. Bê-á-bá da acústica arquitetônica: ouvindo a arquitetura. 1ª ed. Sã o Carlos: EdUFSCAR, 2006. 167 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) Obrigatório X Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO833 Cultura Visual 45h 3 45h . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Conceito sobre cultura visual. O design grá fico e a revoluçã o industrial. Arts and crafts, art nouveau e a gênese do design do século XX. O movimento modernista. Bauhaus e a nova linguagem da forma. O design grá fico brasileiro e seus principais nomes: K. Lixto, Di Cavalcanti, Andrés Guevara, 168 J. Carlos, Santa Rosa, Eugênio Hirsch, Bea Feitler, Carlos Scliar, Glauco Rodrigues, Aloisio Magalhã es, Hélio Oiticica, Rogério Duarte, Alexandre Wollner, Joã o Carlos Cauduro e Ludovico Martino, Elifas Andreato, Décio Pignatari, Gringo Cardia, Rico Lins. Aná lise e repertó rio visual a partir de diversos produtos culturais: logotipos e identidade visual, tipografia, cédulas e selos postais, discos, cartazes, livros, revistas e jornais. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 1. Cultura visual: conceituaçã o. 2. Design grá fico e a revoluçã o industrial. 3. Ilustraçã o e fotografia na impressã o. 4. Ascensã o do design editorial e publicitá rio. 5. Movimentos artísticos: arts and crafts e art nouveau. 6. Desenvolvimento da identidade corporativa. 7. Modernismo no design: cubismo, futurismo, dadá , surrealismo, expressionismo. 8. Uma nova linguagem da forma: construtivismo, de stilj. 9. Bauhaus e o estilo tipográ fico internacional. 10. Design da informaçã o: o movimento Isotype, o mapa moderno e a infografia. 11. Escola de Nova Iorque e a nova publicidade. 12. Principais nomes do design grá fico brasileiro. 13. Aná lise e repertó rio visual a partir de diversos produtos culturais: logotipos, tipografia, cédulas e selos postais, capas de discos, cartazes, livros, revistas e jornais. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: Sã o Paulo: Pioneira, 1989. AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas: Papirus, 1993. DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. Sã o Paulo: Martins Fontes, 1997. GOMES FILHO, Joã o. Gestalt do objeto. Sã o Paulo: Escrituras, 2008. GUIMARÃ ES, Luciano. A cor como informação: a construçã o biofísica, linguística e cultura da simbologia das cores. 3 Ed. Sã o Paulo: Annnablume/FAPESP, 2004. HOMEM DE MELO, Chico; RAMOS, Elaine (Orgs.). Linha do tempo do design gráfico no Brasil. Sã o Paulo: Cosac Naify, 2011. MEGGS, Philip B.; PURVIS, Alston W. História do design gráfico. Trad. Cid Knipel. Sã o Paulo: Cosac Naify, 2009. MIRZOEFF, Nicholas. An introduction to visual culture. Londres: Routledge, 1999. SANTAELLA, Lucia; NÖ TH, Winfied. Imagem: cogniçã o, semió tica, mídia. Sã o Paulo: Iluminuras, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DIKOVITSKAYA, Margaret. Visual Culture: the Study of the visual after the Cultural Turn. Cambridge (MA): The MIT Press, 2005. MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene. Educaçã o da Cultura Visual: aprender… pesquisar... ensinar. Santa Maria: Ed. da UFSM, 2015. MARTINS, Raimundo. Porque e Como Falamos da Cultura Visual. Visualidades – Revista do Programa de Pó s-Graduaçã o em Cultura Visual, V. 4, n. 1 e 2, Jan/Dez 2006, p. 65-79 TRAFÍ, Laura. La Interpretación del arte moderno como producción narrativa – Una investigación interdisciplinar desde La historia critica del arte y La educación artística. Tese de doutorado apresentada ao Departamento de Desenho da Universidade de Barcelona, 2003. VALENÇA, Kelly; PEREIRA, Alexandre; MARTINS, Raimundo. Um Olhar Formatado. Visualidades– Revista do Programa de Pó s-Graduaçã o em Cultura Visual. V. 6, n. 1 e 2, 2008, p. 243-255. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet 169 _______________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRÍCULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) X Disciplina Está gio Atividade Complementar Mó dulo Trabalho de Graduaçã o . STATUS DO COMPONENTE (Marque com um X na opçã o) Obrigatório X Eletivo Optativo . DADOS DO COMPONENTE Carga Horá ria Nº de C.H Có digo Nome Período Teó rica Prá tica Créditos Global CO100 Correspondências 34h 26h 4 60h 5 Filmicas e a comunicaçã o epistolar . Pré-Requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Apresentar um panorama diverso sobre o cinema epistolar e suas recorrências ao longo da histó ria para assim chegarmos a compreensã o sobre o fenô meno da correspondência fílmica como uma experiência estética que se contrapõ e a uma comunicaçã o que inviabiliza os sujeitos e suas subjetividades. A investigaçã o e a reflexã o sobre o forma epistolar no audiovisual, caracterizada por uma comunicaçã o que exige uma resposta e procura uma correspondência, nos levará a refletir sobre 170 os limites da linguagem, a memó ria e a intimidade. Em um movimento de reconhecimento da critica da imagem pela imagem, nos questionamentos sobre como sujeitos que se constituem através de imagens convocam o encontro com o outro por meio de novas e outras imagens. CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO - A disciplina será dividida em três atos com um pró logo e um epílogo: Pró logo : Nesta primeiro encontro com a disciplina falaremos sobre a filosofia epistolar de Walter Benjamin, um pensamento que mesmo distante e em fuga se negava ao isolamento. Conversaremos sobre suas teses da histó ria, sobre a narraçã o e a maneira de pensar o tempo e como devemos constituir uma “experiência” com o passado, falaremos de sua reflexã o sobre a necessidade da reconstruçã o da histó ria para garantir uma memó ria e uma palavra comum, discutiremos a importâ ncia do tempo do artesanato que está entre o gesto e a palavra, e assim olharemos os caminhos convergentes entre a memó ria e a semelhança e seu olhar para o progresso e para o cinema. A partir deste pensamento sobre a modernidade vermos as primeiras experiências de um cinema de correspondência, em que películas foram trocadas no começo do século passado entre imigrantes galegos na America Latina e sua famílias que ficaram no territó rio natal da Galicia. Desde o primeiro momento da disciplina os alunos vã o ser colocados em jogos de correspondências. 1º Ato: Da intimidade ao cotidiano: A quem pertence a carta? Com um panorama histó rico sobre a carta na literatura desde antiguidade suscitaremos a suas caraterísticas humanistas e relacionaremos com os levantemos genealó gicos de Michel Focault sobre os Hyponematas (do grego: cadernos de notas) e o pensamento antropoló gico de Levis Strauss sobre a "ciência do concreto”. Atrelado a isso veremos como agem as imagens nos diá rios de David Perlov, neste sentido pensaremos sobre o que é recriar o valor de uma experiência coletiva a partir de experiências vividas isoladas. Nesta primeira parte da disciplina atravessaremos os caminhos da exposiçã o da intimidade a banalidade do cotidiano e assistiremos filmes que se utilizam da carta enquanto dispositivo fílmico. 2 º Ato: Da presença do outro a partilha do sensível: Nº gesto da carta que "coloca o outro no seu deus interior", pensaremos sobre a partilha do sensível pelas existências entre os modos de ser, os modos de fazer e os modos de dizer. Com Deleuze nos perguntaremos sobre "o que é ter uma ideia em cinema?”, sobre as sensaçõ es e os afetos causados pelas imagens. Inventaremos o outro como fizeram Ana Cristina Cesar e Franz Kafka nas suas experiências de correspondência, e traremos a reflexã o sobre o papel da arte enquanto contra-informaçã o e marginalidade, uma arte “menor” que compartilha uma estética negativa para a comunicaçã o. Neste ato veremos filmes-cartas que pretendiam uma correspondência mas nã o tiveram respostas. 3 º Ato: Da carta a correspondência: Neste ato primeiramente pelos olhos e ouvidos de Edgar Wind e seus estudos sobre a arte humanista, introduziremos o conceito de Kulturwissenschaft (ciência da cultura) de Aby Warburg e sua teoria do símbolos, para assim através das pranchas da memó ria refletiremos sobre como as imagens se reportam a outras imagens. Apó s este encontro com a teoria da imagem de Warburg revisitada por Wind pelos olhos e ouvidos de David Lapoujade falaremos sobre a construçã o da experiência em William James e as aproximaçõ es entre imagem e experiência e um projeto filosó fico que deseja liberar a experiência de toda forma de vida preexistente. Neste momento da disciplina assistiremos as trocas de correspondências fílmicas que foram realizadas em vídeos nos anos 80 entre dois artistas japoneses. Epilogo: Ao final desta disciplina híbrida: teó rica e empírica da correspondência fílmica, nos perguntaremos sobre a experiência e sua contestaçã o frente a filosofia capitalista, sobre as politicas de sobrevivência que engendram as correspondências fílmicas no contemporâ neo, e qual elo provoca o movimento-tempo da correspondência no fluxo de imagens que nos arrodeia. E ao assistirmos algumas das trocas epistolares da exposiçã o Todas Las Cartas: correspondências fílmcas refletiremos sobre o papel do museu hoje enquanto experiência estética. 171 BIBLIOGRAFIA BÁ SICA BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Sã o Paulo: Brasiliense, 1994. BADIOU, Alan. Sobre “O Ato de Criação: o que é ter uma ideia em cinema?” De Gilles Deleuze In:Pensar o cinema - imagem, ética e filosofia. Yoel, Gerardo (org). Traduçã o:Livia Deorsola, Hugo Mader, Pedro Maciel, Raquel Imanishi. Sã o Paulo: Cosac Naify, 2015. DELEUZE, Gilles. Kafka : por uma literatura menor / Gilles Deleuze, Felix Guatarri ; traduçã o Cíntia Vieira da Silva ; revisã o da traduçã o Luiz B. L. Orlandi - 1 ed ; 3. Remi. - Belo Horizonte : Autêntica Editora, 2017. FOUCAULT, Michel. “A escrita de si” In: O que é um autor. Lisboa: Vega, 1992 p. 129-160. LAPOUJADE, David. William James, a construçã o da experiência. Sã o Paulo. N-1 ediçõ es, 2017. LÉ VI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem ; traduçã o : Tâ nia Pellegrini - Campinas, SP : Papirus, 1989. WIND, Edgar. O Conceito de Warburg de Kulturwissenschaft e sua significação para a estética. In: A Eloquência dos Símbolos: Estudos sobre a Arte Humanista / Edgar Wind ; compilaçã o e organizaçã o Jaynie Anderson ; memó ria biográ fica Hugh Lloyd-Jones ; traduçã o Jose Laurênio ; traduçã o José Laurênio de Melo. - Ed. Rev. - Sã o Paulo : Editora da Universidade de Sã o Paulo, 1977. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AGAMBEN, Giorgio. Profanaçõ es. Sã o Paulo: Boitempo, 2007. BARTHES, Roland. A morte do autor. In: O rumor da língua. Sã o Paulo: Martins Fontes, 2004. ______. O que é um autor?. In: Ditos e escritos III: Estética: literatura e pintura, mú sica e cinema. Rio de Janeiro: Forense, 2011. GRASSI, Marie-Claire. Lire l'épistolaire. Paris: Dunod, 1998. LEJEUNE, Philippe. L’autobiographie en France. 2. ed. Paris: Seuil, 1998. MOURÃ O, Patrícia (Org.). Jonas Mekas. Sã o Paulo: Centro Cultural Banco do Brasil; Pró -reitoria de Cultura e Extensã o Universitá ria - USP, 2013. RANCIÈ RE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. Sã o Paulo: EXO experimental org.; Ed. 34, 20015. WEINRICHTER, Antonio. Desvios de lo real: el cine de no ficcion. Madrid: T&B Editores, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 172 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Prá tica de Ensino Atividade complementar Mó dulo Monografia Trabalho de Graduaçã o STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) Obrigató rio X Eletivo Optativo DADOS DO COMPONENTE Perío Carga Horá ria Semanal Nº. de Có digo Nome C. H. Global do Créditos Teó rica Prá tica CO505 Televisã o no Brasil 45 45 Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Abordagem aspectos histó ricos, teó ricos e prá ticos relativos à produçã o ficcional televisiva. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE A disciplina visa tratar aspectos relativos à produçã o ficcional para televisã o e dispositivos digitais, focando a abordagem em dois gêneros principais (em funçã o de um recorte cultural e econô mico) METODOLOGIA Aulas expositivas sobre os temas destacados no conteú do programá tico, com abertura para que os alunos tragam temá ticas que sejam de seus respectivos interesses. Cada encontro abordará uma temá tica específica e a discussã o será realizada em torno de exemplos práticos relacionados ao tema. É recomendada também a leitura dos textos indicados. AVALIAÇÃ O A avaliaçã o será feita em funçã o da participaçã o nas aulas e da entrega de duas atividades. Sendo a primeira uma pesquisa sobre ficçã o televisiva e a segunda uma “bíblia” 173 CONTEÚ DO PROGRAMÁ TICO 1. Conceito de produçã o ficcional para TV e dispositivos digitais 2. Histó ria da ficçã o produzida para televisã o 3. Teledramaturgia televisiva 4. Histó ria da telenovela 5. Telenovela Brasileira 6. Telenovela, balanço e perspectivas 7. Transmidiaçã o e ficçã o televisiva 8. Qualidade e transmidiaçã o 9. Teoria de fã s e ficçã o televisiva 10. HBO e o modelo de produçã o de séries de grande porte 11. Netflix e produçã o de séries via algorítimo 12. Desenvolvimento de produtos televisivos 13. Construçã o de “bíblia” para produçõ es televisivas BIBLIOGRAFIA BÁ SICA BRITO, Y. C. F.; CAVALCANTI, G. . Teledramaturgia brasileira e TV Social: articulaçõ es entre Televisã o e Internet nas estratégias transmídia da Rede Globo. In: Isabel Ferin Cunha; Fernanda Castilho; Ana Paula Guedes. (Org.). Ficçã o Seriada Televisiva no Espaço Lusó fono. 1ed.Covillhã , Portugl: LabCom, 2017, v. 1, p. 227-247. BRITO, Y. C. F.; GOUVEIA, D. ; ALMEIDA, C. ; COSTA, M. ; ESTEVAO, F. . Como pensar os conteú dos transmídias na teledramaturgia brasileira? Uma proposta de abordagem a partir das telenovelas da Globo. In: Maria Immacoltada Vassallo de Lopes. (Org.). Estratégias de transmidiaçã o na ficçã o televisiva brasileira. 1ed.Porto Alegre: Sulina, 2013, v. 1, p. 19-60. BRITO, Y. C. F.; MEDEIROS, A. ; GONTIJO, G. . Transmídia por quem faz: açõ es na teledramaturgia da Globo. In: Maria Immacolata Vassalo de Lopes. (Org.). Estratégias de transmidiaçã o na ficçã o televisiva brasileira. 1ed.Porto Alegre: Sulina, 2013, v. 1, p. 345-355. JENKINS, Henry. A Cultura da Convergência. Sã o Paulo: Aleph. 2008. 428 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KEHL, Maria Rita. Um só povo, uma só cabeça, uma só naçã o. In: CARVALHO, Elisabeth; KEHL, Maria Rita; RIBEIRO, Santuza Naves. (Coord.). Anos 70: televisã o. Rio de Janeiro: Europa, 1980, p. 20. MOREIRA, Roberto. Vendo a televisã o a partir do cinema. In: BUCCI, Eugênio. (Org.). A TV aos 50: criticando a televisã o brasileira no seu cinqü entená rio. Sã o Paulo: Editora Fundaçã o Perseu Abramo, 2000, p. 50. MATTOS, Sérgio. Histó ria da televisã o brasileira: uma visã o econô mica, social e política. 2. ed. Petró polis: Vozes, 2002, p. 70. ORTIZ, Renato. A moderna tradiçã o brasileira: cultura brasileira e indú stria cultural. 5. ed. Sã o Paulo: Brasiliense, 1999, p. 128. RIDENTI, Marcelo. Em busca do povo brasileiro: artistas da revoluçã o, do CPC à era da tv. Rio de Janeiro: Record, 2000, p. 323. SIMÕ ES, Inimá F. TV à Chateaubriand. In: COSTA, Alcir Henrique da.; et. al. (Coord.). Um país no ar: histó ria da TV brasileira em três canais. Sã o Paulo: Brasiliense, 1986, p. 81. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet 174 ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 175 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Está gio Atividade complementar Prá tica de ensino Monografia Mó dulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓ RIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Períod Carga Horá ria Semanal Có digo Nome Nº. de Créditos C. H. Global o Teó rica Prá tica CO653 Mú sica, Identidade e Cultura Midiá tica 45 3 45 EMENTA A identidade cultural: posicionamento, transitoriedade, formaçã o e deformaçã o. A mú sica – como suporte para as narrativas diaspó ricas. O papel das mídias no â mbito das representaçõ es, manifestaçõ es culturais. Possibilidades e riscos dos discursos identitá rios na construçã o da subjetividade cultural e na redefiniçã o de cidadania. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARTE I: Diáspora, Música e Identidade A travessia do Atlâ ntico: “Á guas turvas, Identidades quebradas”. Formaçõ es e deformaçõ es da identidade brasileira: raça, cultura e mestiçagem. “Lutas políticas, prá ticas emancipató rias”. A emergência das teorias Pó s-coloniais. Manifestaçõ es de resistências através da imprensa, mú sica, literatura e teatro. PARTE II: Música, mídia e construção identitária Cultura: um campo de poder. Mú sica e trâ nsito cultural: eixo “centro-periferia”. Mú sica e identidades raciais e sociais no Brasil contemporâ neo. Mú sica popular, mú sica de massa e o popular massivo. BIBLIOGRAFIA BÁ SICA ABDALA Jr., Benjamin (org.). Margens da cultura: mestiçagem, hibridismo e outras misturas. Sã o Paulo: Boitempo, 2004. BHABHA, H. K. O local da cultura. Trad. Myrian Á vila et al. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998. BOURDIEU, Pierre. A Economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2007. CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. Sã o Paulo: Editora da Universidade de Sã o Paulo, 1998. CARVALHO e SEGATO. Sistemas abertos e territórios fechados: para uma nova compreensão das interfaces entre música e identidades sociais. In: Coló quio Internacional sobre Mú sica, Conhecimento e Poder, UFSC, Florianó polis, dezembro de 1990. Versã o corrigida: Brasília: 1994. DU BOIS, W. E.B. As almas da gente negra; traduçã o, introduçã o e notas, Heloísa Toller Gomes. Rio de Janeiro: Lacerda, 1999. FLORES, Elio Chaves. Jacobinismo Negro: lutas políticas e prá ticas emancipató rias (1930-1964). Joã o Pessoa: Digitado, 2006. FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002. GILROY, Paul. O atlântico negro: modernidade e dupla consciência. Sã o Paulo: ed.34, 2001. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediaçõ es culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. JAMBEIRO, Othon. Canção de massa: as condiçõ es da produçã o. São Paulo, Pioneira: 1975. KELLNER, Douglas. A cultura da mídia. Estudos culturais: Identidade e política entre o moderno e o pó s-moderno; trad. Ivone Castilho Beneditti. Bauru-SP: EDUSC, 2001. 176 MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. Sã o Paulo: Á tica, 1988. MARTÍN-BARBERO, Jesú s. Dos meios às mediações: comunicaçã o, cultura e hegemonia; tradução Ronald Polito eSérgio Alcides. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997 . BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARDOSO FILHO, Jorge. Afeto na aná lise dos grupamentos musicais. Revista Eco Pó s. Rio de Janeiro, v. 07, n. 02, p. 111-119, 2004. DIAS, Má rcia Tosta. Os Donos da Voz: indú stria fonográ fica brasileira e mundializaçã o da cultura. Sã o Paulo, Boitempo Editorial, 2000. FRAGA, Danilo. A Dança Invisível: sugestõ es para se tratar da performance nos meios auditivos. Anais do XXVIII Intercom, UERJ- Rio de Janeiro, 2005. FRITH, Simon. Performing Rites: on the value of popular music.Cambridge/Massachusett: Havard University Press, 1996. JANOTTI JÚ NIOR, Jeder. Aumenta que isso aí é rock and roll: mídia, gênero musical e identidade . Rio de Janeiro: E-papers, 2003a. ________. À Procura da Batida Perfeita: a importâ ncia do gênero musical para a aná lise da mú sica popular massiva. Revista Eco-Pó s. Rio de Janeiro, volume 06, n.02, 2003b, p. 31-46. ________. Heavy Metal com Dendê: mú sica e mídia em tempos de globalizaçã o. Rio de Janeiro, E-papers, 2004. MARCHI, Leonardo di. A Angú stia do Formato: uma histó ria dos formatos fonográ ficos. ECompó s, nú mero 2, julho/2004. Acesso em 01/04/2005. TATIT, Luiz. Musicando a Semió tica. Sã o Paulo: Annablume, 1997. ________. Semió tica da Cançã o: melodia e letra. Sã o Paulo: Escuta, 1999. VALENTE, Heloísa. As Vozes da Cançã o na Mídia. Sã o Paulo: Via Lettera, 2003. VERÓ N, Eliseo. La Semiosis Social: fragmentos de una teoría de la discursividade. Barcelona: Gedisa Editorial, 1996. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DO CURSO Comunicaçã o Social Rá dio, TV e Internet ________________________________________________________ ________________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 177 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Prá tica de Ensino Atividade complementar Mó dulo Monografia Trabalho de Graduaçã o STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) Obrigató rio X Eletivo Optativo DADOS DO COMPONENTE Perío Có di Carga Horá ria Semanal Nº. de Nome C. H. Global do go Créditos Teó rica Prá tica CO66 Novos Meios e Narrativas Transmídias 03 x 45 7 Requisitos Pré-requisitos Co-Requisitos C.H. EMENTA Contextualizar o atual cená rio da comunicaçã o em um processo de convergência de mídias, destacando seus impactos sociais e apresentando as principais características dos novos meios e as transformaçõ es nos veículos, especialmente na televisã o. Refletir sobre o conceito de transmidiaçã o, estudar as narrativas na contemporaneidade e as principais características do roteiro para as novas mídias, tendo como objeto privilegiado de discussã o a televisã o OBJETIVO(S) DO COMPONENTE Geral  Proporcionar uma visã o geral de como a convergência midiá tica vem transformando a produçã o, circulaçã o e recepçã o de conteú dos audiovisuais, repercutindo diretamente nas formas socioculturais. Específicos  Apresentar e discutir o momento de transiçã o pelo qual passa a televisã o, a partir do processo de digitalizaçã o dos suportes.  Discutir a emergência de conteú dos distribuídos e desenvolvidos em mú ltiplas plataformas, a partir da observaçã o da produçã o ficcional televisiva. METODOLOGIA Aulas com a utilizaçã o de recursos visuais | Realizaçã o de seminá rios | Atividades individuais e em grupo na sala de aula | Leitura e discussã o de textos AVALIAÇÃ O 178 Participaçã o em sala de aula | Apresentaçã o de seminá rios | Elaboraçã o de proposta transmídia CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Convergência de Mídias | Novas Mídias | Transmidiaçã o | Narrativas na Contemporaneidade | Roteiro para Novas Mídias BIBLIOGRAFIA BÁSICA CANNITO, Newton. A televisão na era digital: interatividade, convergência e novos modelos de negócios. São Paulo: Summus, 2010. 263p. CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede - a era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999. p. 17-30. GOSCIOLA, Vicente. Roteiro para novas mídias: do cinema às mídias interativas. São Paulo: Senac, 2003. JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. Trad. Suzana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2008. 368 p. LACALLE, Charo. As novas narrativas da ficção televisiva e a Internet. MATRIZes, n. 2, jan/jul. 2010. LOPES, Maria Immacolata Vassalo de; et. al. Brasil – Novos modos de fazer e de ver ficção televisiva. In: LOPES, Maria Immacolata Vassalo de; GÓMEZ, Guillermo Orozco (Coord.). Convergências e transmidiação da ficção televisiva: Obitel 2010. São Paulo: Globo, 2010, p. 128-178. _____; GÓMEZ, Guillermo Orozco. A ficção no espaço ibero-americano em 2009. In: os autores. Convergências e transmidiação da ficção televisiva: Obitel 2010. São Paulo: Globo, 2010, p. 128-178. _____; REDONDO, Léo Vitor. Interatividade e pervasividade na produção da ficção brasileira no mercado digital. MATRIZes, São Paulo, ano 3, n. 1, p. 145-163, 2009. Disponível em: . Acesso em 9 set. 2010. MILLER, Toby. A Televisão Acabou, a Televisão Virou Coisa do Passado, a Televisão Já Era. In: FREIRE FILHO, João (org). A TV em Transição. Porto Alegre: Sulina, 2009, p. 9-25. MURRAY, Janet (2003). Hamlet no holodeck: o futuro da narrativa no ciberespaço, trad. Elissa Daher e Marcelo Cuzziol. São Paulo: Itaú Cultural/UNESP. SANTAELLA, Lúcia. As linguagens como antídoto ao midiacentrismo. MATRIZes, n. 1, out. de 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALIAGA, Ramó n Salaverría; AVILÉ S, José Alberto García; MASIP, Pere Masip. Concepto de Convergencia Periodística. In: GARCÍA, Xosé Ló pez; FARIÑ A, Xosé Pereira (coords.). Convergencia digital: reconfiguración de los médios de comunicación em España. Santiago de Compostela: Universidade, Servizo de Publicació ns e Intercambio Científico, 2010. p. 41-64. Á VAREZ MONZONCILLO, José María. Las nuevas televisiones: personalizació n e individualizació n. In: ____. La Televisión Etiquetada: nuevas audiências, nuevos negocios. Madrid: Fundació n Telefó nica, 2011. p. 83- 101. CARLÓ N, Mario. ¿ Autopsia a la televisió n? Dispositivo y linguaje en el fin de uma era. In: CARLÓ N, Mario; 179 SCOLARI, Carlos A. El fin de los médios massivos: el comienzo de um debate. Buenos Aires: La Crujía, 2009. p. 159-187. FECHINE, Yvana. Gêneros Televisuais: a dinâ mica dos formatos. Symposium, Recife, v.5, p. 14-26, 2001. Disponível em: . Acesso em 10 set. 2010. FECHINE, Yvana; FIGUEIRÔ A, Alexandre. Produçã o ficcional brasileira no ambiente de convergência: experiências sinalizadoras a partir do Nú cleo Guel Arraes. In: Lopes, Maria Immacolata Vassalo (org.). Ficção televisiva no Brasil: temas e perspectivas. Sã o Paulo: Globo, 2009, p. 353-394. FERRAZ, Carlos. Aná lise e perspectivas da interatividade na TV Digital. In: SQUIRRA, Sebastiã o; FECHINE, Yvana. Televisão Digital: desafios para a comunicaçã o. Porto Alegre: Sulina, 2009, p. 15-43. FIORIN, José Luiz. As astúcias da enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo. 2.ed. Sã o Paulo: Á tica, 2010. 318 p. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitá ria, 2007. LÉ VY, Pierre. O ciberespaço como um passo metaevolutivo. FAMECOS, n. 13, dez. 2000. MANOVICH, Lev. The Language of New Media. Cambridge: Mit Press, 2001. MÉ DOLA, Ana Silvia Lopes Davi. Televisã o Digital, Mídia Expandida por Linguagens em Expansã o. In: SQUIRRA, Sebastiã o; FECHINE, Yvana. Televisão Digital: desafios para a comunicaçã o. Porto Alegre: Sulina, 2009, p. 247-260. MUNGIOLI, Maria Cristina Palma. Gêneros Televisuais e Discurso: Alguns elementos para análise da série Norma. Trabalho apresentado no XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicaçã o. Caxias do Sul/RS, 02-06 set. 2010. Disponível em: . Acesso em: 24 mai. 2011. SCOLARI, Carlos. Hacia la hipertelevisió n. Los primeiros síntomas de una nueva configuració n del dispositivo televisivo. Diálogos de la comunicación, n. 77, jul/dez. 2008a. _____. Hipermediaciones: Elementos para uma Teoría de la Comunicación Digital Interativa. Barcelona: Editorial Gedisa, 2008b, p. 243-269. _____. This is the end: las interminables discusiones sobre el fin de la televisió n. In: CARLÓ N, Mario; SCOLARI, Carlos A. El fin de los médios massivos: el comienzo de um debate. Buenos Aires: La Crujía, 2009. p. 189- 208. 180 Anexo K – Atas de Aprovação 1. Ata de aprovação do NDE de RTVI 181 2. Ata de aprovação do Colegiado de RTVI 182 3. Ata de aprovação do Pleno de Comunicação Social 183 4. Ata de aprovação do Conselho Departamental e da Câmara de Graduação do CAC "EXTRATO DE ATA Nº 1596 / 2021 - CADMC (12.13.01) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 27 de Maio de 2021 EXTRATO DE ATA DA 2ª REUNIÃO (ORDINÁRIA) DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO DO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO, DIA 27 DE MAIO DE 2021 - NA MODALIDADE VIRTUAL - ONLINE, FERRAMENTA MEET - GOOGLE. Aos vinte e sete dias do mês de maio do ano de dois mil e vinte e um (2021), às 14h, foi realizada a reunião, online, através da ferramenta Meet - Google, sob a presidência do Prof. Luiz Francisco Buarque de Lacerda Júnior. A reunião foi na modalidade virtual devido à suspensão das atividades presenciais pela UFPE, dentro das ações de contenção da propagação da COVID19. Participaram os professores: Luiz Francisco Buarque de Lacerda Júnior, Ruskin Fernandes Marinho de Freitas, Maria Acselrad, Marianne Tezza Consentino, Alexander Willian Azevedo, Cecília Almeida Rodrigues Lima, Sofia Cavalcanti Zanforlin, Guilherme Ranoya Seixas Lins, Thyana Farias Galvão, Tiago Hermano Breunig, Cristina Corral Esteve, Marcela Regina Vasconcelos da Silva Nascimento, Otávia Pinheiro Pedrosa Fernandes, Catarina Amorim de Oliveira Andrade, Nídia Nunes Máximo, Luiz Kleber Lyra de Queiroz, Antônio José do Rego Barreto Filho, Bruno Pedrosa Nogueira. O Coordenador Setorial de Extensão: Diego Andres Salcedo. A representante do Setor e Estudos e Assessoria Pedagógica: representada pela Suplente Anna Maria Litwak Neves, e os membros do SEAP Cynthia Maria Rodrigues e Joene Maria Crespo Costa. A representante dos técnicos Administrativos: Cristina Maria dos Santos Florêncio. Cumprimentando os presentes, o Senhor Presidente anunciou as boas-vindas a todos e deu início à leitura dos pontos da pauta: Primeiro Ponto. 1) Processo nº 23076.034743/2021-90 – PPC. Atualização do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Rádio, TV e Internet (Bacharelado em Estudos de Mídias). Proponente: Prof.ª Carolina Dantas de Figueiredo, Coordenadora do Curso de Graduação em Rádio, TV e Internet. Relator: Prof. Alexander William, Departamento de Gestão da Informação. Parecer Favorável: “O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) do curso de Bacharelado em Estudos de Mídias está de acordo com as diretrizes orientadas pela Diretoria de Desenvolvimento do Ensino da Pró-Reitoria de Graduação (DDE/PROGRAD). Por trata-se de uma reformulação integral do perfil 184 curricular é apresentado a composição dos dados do curso, desde histórico do curso a UFPE, a justificativa da reforma do PCC explicitando com maestria as novas demandas sociais que justificam a necessidade de profissionais da área, incluindo o pleito para mudança do nome do curso de Rádio, TV e Internet para Estudos de Mídias. A estrutura curricular prevê a distribuição de disciplinas em ciclo geral ou ciclo básico e ciclo profissional ou tronco comum, descrevendo a estrutura curricular por semestre e por eixos - Humanístico, Linguagem, Teoria e Crítica, Laboratório, Produção e Pesquisa - que facilitar a compreensão global da reforma curricular proposta, as quais se relacionam aos objetivos do curso, ao perfil do egresso e às habilidades e competências que caracterizam a modalidade de Estudos de Mídias. A carga horária total prevista é de 3000 horas, divido entre 2.130 horas-aulas das disciplinas obrigatórias (incluindo TCC), 60 horas de disciplinas eletivas do perfil da área línguas; 300 horas de disciplinas eletivas; 300 horas de atividades de extensão; e 210 horas de atividades complementares. A formação científica, humanística e cultural é proposta de forma transversal nas várias disciplinas que compõem em várias ações que visam efetivar a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão. O curso contempla a educação para as relações étnico-raciais, educação ambiental e direitos humanos de forma transversal em toda sua grade. O conteúdo também aparece de forma específica nas disciplinas de Introdução às Ciências Sociais, Ética e Legislação e Comunicação Pública. Conforme o Decreto nº 5.626/2005, em seu Art. 3º, § 2º, a disciplina de Libras será ofertada como eletiva no curso. Os procedimentos avaliativos no processo de concretização do PPC, é supracitado que será realizado pelo núcleo docente do curso (NDE). A sistemática de avaliação é explicitada no documento em diversas formas, desde avaliação da aprendizagem, autoavaliação do professor, avaliação do docente pelo discente, avaliação do curso, avaliação da coordenação. É apresentado a tabela de mudanças na matriz curricular, descrevendo o quadro de estrutura curricular e seus respectivos programas/ementas com as informações em horas semestrais e os créditos de acordo com os regulamentos da UFPE e o quadro de equivalência dos componentes curriculares. Destaca-se também as Atividades Complementares prevista na Resolução Nº 12/2013 - CCEPE; Ações Curriculares de Extensão - ACEx (Resolução Nº 09/2017 - CCEPE), na qual o curso de Estudos de Mídia delimita 300 horas obrigatórias de atividades de extensão; apresentar as condições para desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado de acordo com a Resolução Nº 20/2015 - CCEPE, e o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Resolução Nº 07/2018 - CEPE). Considerando que o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) do curso de Bacharelado em Estudos de Mídias atende aos critérios, requisitos e dispositivos legais e normativos instituídos pelo MEC, CNE, CONAES, ConsUni/UFPE e CCEPE/UFPE, sou de parecer favorável à sua aprovação. (Assinado digitalmente em 13/05/2021 03:37). ALEXANDER WILLIAN AZEVEDO.” Na reunião, o professor Bruno Pedrosa, ex-coordenador do curso de Rádio, TV e Internet, apresentou brevemente os principais pontos sobre o referido projeto informando que esse PPC era um dos mais antigos do CAC e, portanto, não abrangia o estudo das mídias atualizado. Sua reformulação foi debatida entre os professores do curso, avaliando-se questões como ementas, autores, disciplinas, período, carga horária de extensão, entre outros, para que a reconfiguração fosse voltada não apenas para o suporte, mas que fosse pautada em três tripés: Produção Audiovisual; Produção Sonora e Produção Hipermidiática. Sendo assim, ocasionando também a mudança de nome do curso que passou a se chamar “Bacharelado em Estudos de Mídias”, dialogando com sua história, porém, sem deixar de conversar com o mundo lá fora. A representante do SEAP, Anna Maria Litwak, que participou da construção da renovação do PPC em reuniões com a Coordenação de 185 Rádio, TV e Internet e a PROGRAD, também recomenda a aprovação na Câmara por se caracterizar um processo de modernização diante da atual realidade da área. Por fim, o professor Luiz Francisco faz a leitura do parecer que, após apreciação, é posto em votação, sendo aprovado por unanimidade pela Câmara de Graduação do Centro de Artes e Comunicação. E, para constar, eu, Cynthia Teixeira Seixas, Assistente em Administração da Diretoria do CAC, copiei do original em 27 de maio de 2021. Confere: Cynthia Teixeira Seixas Assistente em Administração - Diretoria do CAC Visto: Prof. Luiz Francisco Buarque de Lacerda Júnior Vice-diretor do CAC (Assinado digitalmente em 27/05/2021 (Assinado digitalmente em 27/05/2021 16:29 ) 16:19 ) LUIZ FRANCISCO BUARQUE DE CYNTHIA TEIXEIRA SEIXAS ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO LACERDA JUNIOR Matrícula: 1960403 VICE DIRETOR DE CENTRO Matrícula: 2308183 186 Processo Associado: 23076.034743/2021-90 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 1596, ano: 2021, tipo: EXTRATO DE ATA, data de emissão: 27/05/2021 e o código de verificação: a2f399a0e2a 187 188 5. PPC a Portaria de designação dos professores que compõe o NDE do curso de RTVI 189 7. PPC a Portaria de designação dos professores que compõe o Colegiado do curso de RTVI 190 8. Aprovação de componentes curriculares do Departamento de Letras 191 Anexo L – Regulamentação do estágio não obrigatório NORMAS DO ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE ESTUDOS DE MÍDIA DA UFPE Com base na Resolução Nº 20/2015, na Resolução Nº 09/2016, na Resolução Nº 09/2018 e na Resolução Nº 02/2020, que disciplinam os Estágios Curriculares de Graduação da UFPE. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1° - Este regulamento fixa as normas para estágios curriculares do de Estudos de Mídia do Departamento de Comunicação Social do Centro de Artes Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, de acordo com as disposições da legislação federal (Lei 11.788/2008) e dos órgãos deliberativos e executivos da UFPE, especialmente a Resolução CCEPE/UFPE Nº 20/2015, a Resolução CCEPE/UFPE Nº 09/2016, a Resolução CCEPE/UFPE Nº 09/2018 e a Resolução CCEPE/UFPE Nº 02/2020 e o Projeto Pedagógico do referido Curso. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES Art. 2° - O estágio é o período de exercício pré-profissional, do Curso de Estudos de Mídia, no qual o aluno permanece em contato direto com o ambiente de trabalho, desenvolvendo atividades profissionalizantes, programadas ou projetadas, avaliáveis, com duração limitada e supervisão docente. Art. 3° - O estágio é considerado como parte do processo de formação do aluno, estabelecendo a interlocução entre a formação acadêmica e o mundo profissional, através de uma aproximação contínua da academia com a realidade social. Art. 4° - São finalidades do estágio: I - Proporcionar ao aluno do Curso de Estudos de Mídia aprendizagem teórico-prática, visando a seu processo de formação profissional; II - Possibilitar ao aluno a imersão em instituições produtoras de radiodifusão, mídia, cultura e de ensino para compreensão, análise e intervenção da realidade profissional, no âmbito de sua formação, abrangendo os campos da gestão educacional e cultural; III - Complementar a formação acadêmica; IV - Desenvolver atividades rotineiras realizadas em instituições produtoras de conteúdo de radiodifusão e análogos. CAPÍTULO III DOS CAMPOS DE ESTÁGIO E ÁREAS Art. 5° - Constituem campos de estágio as instituições de direito público e privado, devidamente conveniadas com a UFPE assim como a própria Universidade. 192 Art. 6° - Constituem áreas de estágio as instituições de radiodifusão, mídia, cultura e educação que atuam em ambientes de qualquer porte, de qualquer natureza e de qualquer segmento econômico, desde que permitam ao aluno acompanhar o trabalho na sua área de formação. Art. 7° - Os campos de estágio obrigatório deverão oferecer condições para: I - Planejamento e execução conjuntos das atividades de estágio; II - Aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos do campo específico de formação do campo de Estudos de Mídia; III - Vivência de situações efetivas de trabalho no campo profissional; IV – Avaliação e autoavaliação. CAPÍTULO IV DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO DO CURSO DE ESTUDOS DE MÍDIA Seção I Da Coordenação de Estágio do Curso de Estudos de Mídia Art. 9º. - Compete à Coordenação de Estágio: I. Identificar as oportunidades de estágio, avaliando a adequação da concedente do estágio à formação cultural e profissional do educando; II. Estabelecer o fluxo de encaminhamento de estagiário; III. Celebrar termos de compromisso de estágio, representando a UFPE, e zelar pelo cumprimento dos mesmos; IV. Indicar docentes para orientação dos estágios; V. Planejar, supervisionar e avaliar os estágios intermediados pelos agentes de integração; VI. Enviar à Pró-Reitoria de Graduação, periodicamente, as necessidades de campos de estágio selecionados para celebração de Convênios; VII. Manter sob seu controle a documentação pertencente às atividades de Estágio; Seção II Do Professor Orientador de Estágio Art. 10 - Compete ao professor orientador de estágio: I - Representar a UFPE na definição do plano de atividades do estagiário; II - Acompanhar a execução dos planos de atividades dos estágios; III - Realizar encontros periódicos com os estudantes, objetivando orientar as discussões e análises, conduzindo os estagiários na fundamentação das experiências e nas propostas de novas estratégias; III - Aprovar os planos e programas, a serem executados junto às entidades que servirão de campo de estágio; IV - Propor aos estagiários estratégias que superem as dificuldades encontradas; V - Orientar o professor supervisor da instituição de ensino concedente sobre o sistema de avaliação e acompanhamento do estágio, bem como orientar e avaliar a execução do plano de estágio e o desempenho do estagiário; VI - Acompanhar, orientar e avaliar o relatório final dos alunos; 193 VII - Visitar, ao menos uma vez no semestre, por amostragem e conforme cronograma estabelecido entre as partes envolvidas, lolocal de estágio, ouvindo os professores supervisores que orientam as atividades e os estagiários na execução dos seus planos de trabalho, com elaboração do relatório da visita; VIII - Encaminhar à Coordenação de Estágio do Curso de Estudos de Mídia as cartas de aceite dos alunos nos campos de estágio, os relatórios dos seus estagiários, bem como sua avaliação e a dos professores supervisores. Art. 11- O Professor Orientador de Estágio não obrigatório será indicado pela Coordenação de Estágio e aprovado em Colegiado. CAPÍTULO V DOS ESTÁGIOS Art. 12 - Os estágios no curso de Estudos de Mídia terão caráter não obrigatório; Art. 13 - A jornada de atividade em estágio não obrigatório, será definida em comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário, devendo constar do termo de compromisso, sendo compatível com as atividades acadêmicas, e não ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais. Art. 14 - O estágio não obrigatório constitui-se em atividade de formação acadêmica, realizado a critério do discente, desde que atenda às seguintes condições: I - Estar matriculado, pelo menos, no terceiro período do Curso; II - Estar regularmente matriculado, cursando disciplinas; III - A realização do estágio não obrigatório não poderá provocar atrasos na conclusão do curso; IV - O Termo de Compromisso trará, em anexo, plano de atividades que guardem real correlação com o conteúdo formativo do curso. § 1° - As atividades constantes no plano de atividades do aluno, anexo ao Termo de Compromisso, serão realizadas, sob supervisão de um responsável pela área de atuação, em uma instituição, e sob a orientação de um professor; § 3° - Os responsáveis pela aprovação do plano de atividade de estágio, como também pela assinatura do termo de compromisso de estágio não obrigatório, serão um professor de Estágio e a Coordenação de Estágio do Departamento de Comunicação Social; § 4º - Será informado à entidade contratante o cancelamento do Termo de Compromisso do estágio não obrigatório dos alunos que se enquadrem nos seguintes casos: I - Efetuarem trancamento de matrícula do semestre no SIG@; II - Efetuarem matrícula-vínculo no SIG@. CAPÍTULO VI DO ESTAGIÁRIO Art. 16 - O estagiário deverá desenvolver seu estágio não obrigatório, com senso crítico fundamentado em conceitos teóricos próprios da área correspondente ao projeto em que está atuando. 194 Art. 17 - Compete ao estagiário: I - Obedecer a legislação de estágio vigente; II - Escolher seu campo de estágio, dentre aqueles que guardem real correlação com o conteúdo formativo do curso; III - Assinar o Termo de Compromisso, em conjunto com o Coordenador de Estágio, o Professor Orientador e a entidade onde irá desenvolver o estágio; IV - Elaborar e cumprir o Plano de Atividades do Estágio, feito de acordo com modelo fornecido pela Coordenação de Formação para o Trabalho da UFPE; V - Aceitar e respeitar as normas do campo de estágio onde estiver atuando; VI - Comparecer ao local de estágio, pontualmente, nos dias e horas estipulados no Plano de Atividades do Estágio; VII - Cumprir as cláusulas constantes no Termo de Compromisso; VIII - Elaborar textualmente o relatório parcial e o final e apresentá-los para as partes envolvidas; IX – Entregar ao professor orientador a lista de frequência e o documento de avaliação do supervisor; X- Manter em todas as atividades desenvolvidas, durante o estágio, uma atitude ética. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 17 - Durante o período de estágio não obrigatório, o estagiário ficará coberto, obrigatoriamente, por apólice de seguro, contra risco de acidentes pessoais, a ser paga pela instituição concedente ou pela UFPE, conforme cláusula do Termo de Compromisso. Art. 18 - Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Estágio, submetidos à apreciação do Colegiado do Curso de Estudos de Mídia e ao Pleno do Departamento de Comunicação Social. Art. 19 - O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário. 195 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E FOLHA DE ASSINATURAS CONTRATOS Emitido em 19/09/2022 PROJETO DE CURSO Nº 89/2022 - CGREM (12.13.80) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 19/09/2022 13:53 ) CAROLINA DANTAS DE FIGUEIREDO PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR DCS (12.13.05) Matrícula: ###238#2 Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 89, ano: 2022, tipo: PROJETO DE CURSO, data de emissão: 19/09/2022 e o código de verificação: 878e81cf44 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO ADMINISTRATIVA - CAC DESPACHO Nº 80720/2022 - CADMC (12.13.01) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 27 de setembro de 2022. Ao Prof. Alexander Willian Azevedo , (Coordenador do Curso de Graduação em Gestão da Informação ) De ordem, para emissão de parecer junto à Câmara de Graduação do CAC, quanto à nova aprovação do Projeto Pedagógico do Curso de Rádio, TV e Internet, doravante denominado Estudos de Mídia. (Assinado digitalmente em 27/09/2022 10:56) OLIDIO NUNES MACHADO NETO TECNICO EM CONTABILIDADE CPG (12.69.06) Matrícula: ###285#7 Processo Associado: 23076.098473/2022-60 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 80720, ano: 2022, tipo: DESPACHO, data de emissão: 27/09/2022 e o código de verificação: 607654e201 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO DA GRADUACAO EM GESTAO DA INFORMACAO - CAC PARECER Nº 2347/2022 - CGGI (12.13.76) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 11 de outubro de 2022. Em consonância com o extrato de ata da 2ª reunião (ordinária) da Câmara de Graduação do Centro de Artes e Comunicação, referente ao dia 27 de maio de 2021, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Bacharelado em Estudos de Mídias segue de acordo com as diretrizes orientadas pela Diretoria de Desenvolvimento do Ensino da Pró-Reitoria de Graduação (DDE/PROGRAD), sendo apenas atualizado o Anexo L, que se trata da Regulamentação do Estágio Não Obrigatório do curso de Estudos de Mídias, com a nova resolução de estágio da UFPE. Considerando que o Projeto Pedagógico de Curso do curso de Estudos de Mídias atende aos critérios instituídos pelo MEC, CNE, CONAES, ConsUni/UFPE e CCEPE/UFPE, sou de parecer favorável à sua aprovação. (Assinado digitalmente em 11/10/2022 11:57) ALEXANDER WILLIAN AZEVEDO COORDENADOR - TITULAR CGGI (12.13.76) Matrícula: ###229#0 Processo Associado: 23076.098473/2022-60 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 2347, ano: 2022, tipo: PARECER, data de emissão: 11/10/2022 e o código de verificação: a5bbdc74bc MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO DA GRADUACAO EM GESTAO DA INFORMACAO - CAC PARECER Nº 2442/2022 - CGGI (12.13.76) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 24 de outubro de 2022. Em consonância com o extrato de ata da 2ª reunião (ordinária) da Câmara de Graduação do Centro de Artes e Comunicação, referente ao dia 27 de maio de 2021, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Bacharelado em Estudos de Mídias segue de acordo com as diretrizes orientadas pela Diretoria de Desenvolvimento do Ensino da Pró-Reitoria de Graduação (DDE /PROGRAD). Entretanto, por orientação da Coordenação Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UFPE, foi ajustado e atualizado no PPC do curso de Estudos de Mídias, as horas de atividades complementares, ficando com a carga horária total de 3000 horas, distribuídas da seguinte forma: 2.130 horas-aulas de componentes obrigatórios; 60 horas de componentes eletivos do perfil na área línguas; 300 horas de componentes eletivos livres; 210 horas de atividades complementares; e 300 horas de ações curriculares de extensão. Também foi atualizado o Anexo L no PPC, que se trata da atualização da regulamentação do Estágio Não Obrigatório. Considerando que o Projeto Pedagógico do Curso de Estudos de Mídias atendeu as solicitações de ajustes e atualizações de acordo com os critérios instituídos pelo MEC, CNE, CONAES, ConsUni/UFPE e CCEPE/UFPE, sou de parecer favorável à sua aprovação. (Assinado digitalmente em 24/10/2022 17:59) ALEXANDER WILLIAN AZEVEDO COORDENADOR - TITULAR CGGI (12.13.76) Matrícula: ###229#0 Processo Associado: 23076.098473/2022-60 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 2442, ano: 2022, tipo: PARECER, data de emissão: 24/10/2022 e o código de verificação: 30aa18651b MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO ADMINISTRATIVA - CAC EXTRATO DE ATA Nº 3771/2022 - CADMC (12.13.01) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 27 de outubro de 2022. Ao Conselho do CAC, Para homologação do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Rádio, TV e Internet (Bacharelado em Estudos de Mídias) aprovado em reunião da Câmara de Graduação, conforme Extrato de Ata em anexo. EXTRATO DE ATA DA 4ª REUNIÃO (ORDINÁRIA) DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO DO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO, DIA 27 DE OUTUBRO DE 2022 - NA MODALIDADE VIRTUAL - ONLINE, FERRAMENTA MEET - GOOGLE. Aos vinte e sete dias do mês de outubro do ano de dois mil e vinte e dois (2022), às 10h, foi realizada a reunião, online, através da ferramenta Meet - Google, sob a presidência do Prof. Luiz Francisco Buarque de Lacerda Júnior. Participaram os professores: Luiz Francisco Buarque de Lacerda Júnior, Dayse Luckwü Martins, Marianne Tezza Consentino, Ana Cristina Oliveira Marques, Alexander Willian Azevedo, Carolina Dantas de Figueiredo, Ana Emília Gonçalves de Castro, Cesário Antônio Neves Junior, Tiago Hermano Breunig, Edleide Santos Menezes, Otávia Pinheiro Pedrosa Fernandes, Lindilene Maria de Oliveira, Flaviano Maciel Vieira, Nídia Nunes Máximo, Luiz Kleber Lyra de Queiroz, Felipe de Lima Souza. A Coordenadora da Biblioteca do CAC: Amanda Carla Ganimo do Nascimento. A representante do Setor e Estudos e Assessoria Pedagógica: representada pela Suplente Anna Maria Litwak Neves. Ausência justificada da professora Cristiane Maria Galdino de Almeida. Cumprimentando os presentes, o Senhor Presidente anunciou as boas-vindas a todos e deu início à leitura dos pontos da pauta: (...) Segundo Ponto. 2) Processo nº 23076. 098473/2022-60 – PPC. Atualização do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Rádio, TV e Internet (Bacharelado em Estudos de Mídias). Proponente: Prof.ª Carolina Dantas de Figueiredo, Coordenadora do Curso de Graduação em Rádio, TV e Internet. Relator: Prof. Alexander William, Departamento de Gestão da Informação. Parecer Favorável: “Em consonância com o extrato de ata da 2ª reunião (ordinária) da Câmara de Graduação do Centro de Artes e Comunicação, referente ao dia 27 de maio de 2021, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Bacharelado em Estudos de Mídias segue de acordo com as diretrizes orientadas pela Diretoria de Desenvolvimento do Ensino da Pró-Reitoria de Graduação (DDE/PROGRAD). Entretanto, por orientação da Coordenação Didático- Pedagógica dos Cursos de Graduação da UFPE, foi ajustado e atualizado no PPC do curso de Estudos de Mídias, as horas de atividades complementares, ficando com a carga horária total de 3000 horas, distribuídas da seguinte forma: 2.130 horas-aulas de componentes obrigatórios; 60 horas de componentes eletivos do perfil na área línguas; 300 horas de componentes eletivos livres; 210 horas de atividades complementares; e 300 horas de ações curriculares de extensão. Também foi atualizado o Anexo L no PPC, que se trata da atualização da regulamentação do Estágio Não Obrigatório. Considerando que o Projeto Pedagógico do Curso de Estudos de Mídias atendeu as solicitações de ajustes e atualizações de acordo com os critérios instituídos pelo MEC, CNE, CONAES, ConsUni /UFPE e CCEPE/UFPE, sou de parecer favorável à sua aprovação.” (Assinado digitalmente em 24/10/2022 17:59). ALEXANDER WILLIAN AZEVEDO.” O professor Luiz Francisco explicou que o PPC de Rádio, TV e Internet, que se tornará Bacharelado em Estudos de Mídias, já havia sido apreciado pela reunião da Câmara em 2021, no entanto, retornou por necessidade de alterações. O parecerista, prof. Alexander, parabenizou o Colegiado e o NDE do curso, bem como a equipe do NEAP, pelo empenho na construção do PPC que trará inovação para o curso e ratificou que os ajustes realizados foram pontuais, apenas atualização quanto ao estágio não obrigatório e carga horária de atividades complementares. Atendendo, desta forma, aos critérios institucionais e do MEC. A representante do SEAP, Anna Litwak, que participou da construção da renovação do PPC juntamente com a Coordenação de Rádio, TV e Internet, informa que as atualizações foram solicitadas pela PROGRAD afim de atenderem ao novo Regimento da Universidade, que não abrange mais disciplinas optativas. E por fim, a prof.ª Carolina Dantas, atual Coordenadora do Curso, afirma que a atualização do PPC é fundamental pois proporcionará a melhoria do curso, já que o mesmo estava baseado em épocas antigas. Após apreciação, o professor Luiz Francisco agradece ao prof. Alex pelo parecer e ao NEAP pelo auxílio em traduzir as alterações necessárias estabelecidas pela PROGRAD, e o parecer é posto em votação, sendo aprovado por unanimidade pela Câmara de Graduação do Centro de Artes e Comunicação. E, para constar, eu, Cynthia Teixeira Seixas, Assistente em Administração da Diretoria do CAC, copiei do original em 27 de outubro de 2022. Confere: Cynthia Teixeira Seixas Assistente em Administração - Diretoria do CAC Visto: Prof. Luiz Francisco Buarque de Lacerda Júnior Vice-diretor do CAC (Assinado digitalmente em 27/10/2022 14:57) (Assinado digitalmente em 27/10/2022 16:59) CYNTHIA TEIXEIRA SEIXAS LUIZ FRANCISCO BUARQUE DE LACERDA JUNIOR ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO VICE DIRETOR DE CENTRO - SUBSTITUTO CADMC (12.13.01) CAC (12.13) Matrícula: ###604#3 Matrícula: ###081#3 Processo Associado: 23076.098473/2022-60 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 3771, ano: 2022, tipo: EXTRATO DE ATA, data de emissão: 27/10/2022 e o código de verificação: 210f62f023 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO ADMINISTRATIVA - CAC TERMO DE AD-REFERENDUM Nº 47/2022 - CADMC (12.13.01) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 07 de novembro de 2022. AD REFERENDUM nº 056/2022 Tendo em vista a exiguidade do prazo para tramitação nas instâncias competentes, aprovo Ad Referendum do Conselho do Centro a Atualização do PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Rádio, TV e Internet (Bacharelado em Estudos de Mídias), considerando aprovação na Reunião da Câmara de Graduação do CAC, conforme trecho de ata a seguir transcrito: (Processo n.º 23076. 098473/2022-60): “ EXTRATO DE ATA DA 4ª REUNIÃO (ORDINÁRIA) DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO DO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO, DIA 27 DE OUTUBRO DE 2022 - NA MODALIDADE VIRTUAL - ONLINE, FERRAMENTA MEET - GOOGLE. Aos vinte e sete dias do mês de outubro do ano de dois mil e vinte e dois (2022), às 10h, foi realizada a reunião, online, através da ferramenta Meet - Google, sob a presidência do Prof. Luiz Francisco Buarque de Lacerda Júnior. Participaram os professores: Luiz Francisco Buarque de Lacerda Júnior, Dayse Luckwü Martins, Marianne Tezza Consentino, Ana Cristina Oliveira Marques, Alexander Willian Azevedo, Carolina Dantas de Figueiredo, Ana Emília Gonçalves de Castro, Cesário Antônio Neves Junior, Tiago Hermano Breunig, Edleide Santos Menezes, Otávia Pinheiro Pedrosa Fernandes, Lindilene Maria de Oliveira, Flaviano Maciel Vieira, Nídia Nunes Máximo, Luiz Kleber Lyra de Queiroz, Felipe de Lima Souza. A Coordenadora da Biblioteca do CAC: Amanda Carla Ganimo do Nascimento. A representante do Setor e Estudos e Assessoria Pedagógica: representada pela Suplente Anna Maria Litwak Neves. Ausência justificada da professora Cristiane Maria Galdino de Almeida. Cumprimentando os presentes, o Senhor Presidente anunciou as boas-vindas a todos e deu início à leitura dos pontos da pauta: (...) Segundo Ponto. 2) Processo nº 23076. 098473/2022-60 – PPC. Atualização do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Rádio, TV e Internet (Bacharelado em Estudos de Mídias). Proponente: Prof.ª Carolina Dantas de Figueiredo, Coordenadora do Curso de Graduação em Rádio, TV e Internet. Relator: Prof. Alexander William, Departamento de Gestão da Informação. Parecer Favorável: “Em consonância com o extrato de ata da 2ª reunião (ordinária) da Câmara de Graduação do Centro de Artes e Comunicação, referente ao dia 27 de maio de 2021, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Bacharelado em Estudos de Mídias segue de acordo com as diretrizes orientadas pela Diretoria de Desenvolvimento do Ensino da Pró-Reitoria de Graduação (DDE/PROGRAD). Entretanto, por orientação da Coordenação Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UFPE, foi ajustado e atualizado no PPC do curso de Estudos de Mídias, as horas de atividades complementares, ficando com a carga horária total de 3000 horas, distribuídas da seguinte forma: 2.130 horas-aulas de componentes obrigatórios; 60 horas de componentes eletivos do perfil na área línguas; 300 horas de componentes eletivos livres; 210 horas de atividades complementares; e 300 horas de ações curriculares de extensão. Também foi atualizado o Anexo L no PPC, que se trata da atualização da regulamentação do Estágio Não Obrigatório. Considerando que o Projeto Pedagógico do Curso de Estudos de Mídias atendeu as solicitações de ajustes e atualizações de acordo com os critérios instituídos pelo MEC, CNE, CONAES, ConsUni/UFPE e CCEPE/UFPE, sou de parecer favorável à sua aprovação.” (Assinado digitalmente em 24/10/2022 17:59). ALEXANDER WILLIAN AZEVEDO.” O professor Luiz Francisco explicou que o PPC de Rádio, TV e Internet, que se tornará Bacharelado em Estudos de Mídias, já havia sido apreciado pela reunião da Câmara em 2021, no entanto, retornou por necessidade de alterações. O parecerista, prof. Alexander, parabenizou o Colegiado e o NDE do curso, bem como a equipe do NEAP, pelo empenho na construção do PPC que trará inovação para o curso e ratificou que os ajustes realizados foram pontuais, apenas atualização quanto ao estágio não obrigatório e carga horária de atividades complementares. Atendendo, desta forma, aos critérios institucionais e do MEC. A representante do SEAP, Anna Litwak, que participou da construção da renovação do PPC juntamente com a Coordenação de Rádio, TV e Internet, informa que as atualizações foram solicitadas pela PROGRAD afim de atenderem às novas Resoluções da Universidade, que não abrangem mais disciplinas optativas. E por fim, a prof.ª Carolina Dantas, atual Coordenadora do Curso, afirma que a atualização do PPC é fundamental pois proporcionará a melhoria do curso, já que o mesmo estava baseado em épocas antigas. Após apreciação, o professor Luiz Francisco agradece ao prof. Alex pelo parecer e ao NEAP pelo auxílio em traduzir as alterações necessárias estabelecidas pela PROGRAD, e o parecer é posto em votação, sendo aprovado por unanimidade pela Câmara de Graduação do Centro de Artes e Comunicação. E, para constar, eu, Cynthia Teixeira Seixas, Assistente em Administração da Diretoria do CAC, copiei do original em 27 de outubro de 2022. [...]”. Centro de Artes e Comunicação, 07 de novembro de 2022. (Assinado digitalmente em 07/11/2022 14:29) MURILO ARTUR ARAUJO DA SILVEIRA DIRETOR DE CENTRO ACADEMICO - TITULAR CAC (12.13) Matrícula: ###730#8 Processo Associado: 23076.098473/2022-60 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 47, ano: 2022, tipo: TERMO DE AD-REFERENDUM, data de emissão: 07/11/2022 e o código de verificação: a8e6663673 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO ADMINISTRATIVA - CAC DESPACHO Nº 96143/2022 - CADMC (12.13.01) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 07 de novembro de 2022. À Coordenação Didático Pedagógica dos Cursos de Graduação, PROGRAD (11.13.29) Segue aprovação Ad Referendum do Conselho do CAC da Atualização do PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Rádio, TV e Internet (Bacharelado em Estudos de Mídias), para as devidas providências. (Assinado digitalmente em 07/11/2022 13:38) CYNTHIA TEIXEIRA SEIXAS ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO CADMC (12.13.01) Matrícula: ###604#3 Processo Associado: 23076.098473/2022-60 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 96143, ano: 2022, tipo: DESPACHO, data de emissão: 07/11/2022 e o código de verificação: 5f33742d03 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE GRADUACAO - PROGRAD SOLICITACAO Nº 2307/2022 - CDPCG PROGRAD (11.13.29) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 08 de novembro de 2022. À Coordenação do Curso de Rádio, TV e Internet – CAC, Verificamos que no processo existem 2 (dois) Projetos Pedagógicos (fl. 3 e 6). Solicitamos que seja mantido apenas o Projeto Pedagógico aprovado pelas instâncias colegiadas do CAC, evitando que ocorram equívocos durante a aprovação pela Câmara de Graduação e Ensino Básico - CGEB e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE. Cordialmente, (Assinado digitalmente em 08/11/2022 15:12) TAIS PATRICIA SANTOS DE OLIVEIRA PIMENTEL TECNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS CDPCG PROGRAD (11.13.29) Matrícula: ###783#6 Processo Associado: 23076.098473/2022-60 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 2307, ano: 2022, tipo: SOLICITACAO, data de emissão: 08/11/2022 e o código de verificação: 640fa4bbed MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENAÇÃO DA GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DE MÍDIAS - CAC DESPACHO Nº 30208/2022 - CGREM (12.13.80) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 09 de novembro de 2022. Em 09/11/2022, solicito o Desentranhamento da(s) peça(s) listada(s) abaixo, do processo 23076.098473/2022-60, por motivo de Documento em duplicidade. Ordem: 6 Número: 91 Ano: 2022 Número de Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Tipo de Documento: PROJETO DE CURSO (Assinado digitalmente em 09/11/2022 13:44) CAROLINA DANTAS DE FIGUEIREDO FUNÇÃO INDEFINIDA DCS (12.13.05) Matrícula: ###238#2 Processo Associado: 23076.098473/2022-60 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 30208, ano: 2022, tipo: DESPACHO, data de emissão: 09/11/2022 e o código de verificação: c1ea489eaa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE GRADUACAO - PROGRAD PARECER Nº 2867/2022 - CDPCG PROGRAD (11.13.29) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 06 de dezembro de 2022. À Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD, Este processo trata-se da solicitação de reforma curricular integral do Projeto Pedagógico do Curso – PPC de Bacharelado em Estudos de Mídia, do Departamento de Comunicação Social, Centro de Artes e Comunicação – CAC, que foi realizado pelo Núcleo Docente Estruturante – NDE, tendo a assessoria pedagógica do Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica – SEAP/CAC e da Coordenação Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da Pró-Reitoria de Graduação – CDPCG/PROGRAD, em conformidade com a Resolução Nº 3 /2014, do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Pernambuco – CCEPE/UFPE, dos dispositivos legais e normativos do Ministério da Educação – MEC e das Resoluções Institucionais. Ressalta-se que, a partir de abril de 2011, o CCEPE/UFPE aprovou a mudança do nome do Curso de Comunicação – habilitação Radialismo para “Curso de Rádio, TV e Internet” (Boletim oficial da UFPE, 46/Nº 35 Especial). Na presente solicitação há a mudança do nome do curso para Estudos de Mídia. De acordo com o PPC, o ajuste anterior foi apenas momentâneo, e não dava conta da complexidade de questões atravessadas pelo mercado de comunicação social. Nesse sentido, e a partir de consultas feitas ao MEC, como também a outras instituições de ensino superior, observou-se que há outros nomes em uso que substituem Rádio, TV e Internet, assim optou-se por Estudos de Mídia. Com essa nova nomenclatura, a UFPE se junta às Universidades Federais Fluminense e do Rio Grande do Norte (UFF e UFRN respectivamente), que também têm cursos de Estudos de Mídia. A reformulação do PPC objetivou atender às Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN dos Cursos de Comunicação Social (Resolução Nº 16, de 13 de março de 2002, do Conselho Nacional de Educação – CNE), a inclusão da carga horária da curricularização da extensão, em atendimento à Resolução Nº 9/2017 – CCEPE/UFPE e das DCN de Extensão Universitária (Resolução Nº 7 /2018 – CNE/CES). Além disso, o novo PPC procurou incluir outras Resoluções da UFPE a fim de melhorar a formação acadêmica e trazer inovação para o currículo. Dentre as Resoluções incorporadas encontram-se a Resolução Nº 10/2019 – CEPE/UFPE (Componentes curriculares a distância), a Resolução Nº 11/2019 do Conselho Universitário – Consuni/UFPE (Acessibilidade nos Cursos de Graduação), a Resolução Nº 18/2021 – CEPE/UFPE (Disciplinas de Formação Avançada), dentre outras. De acordo com o PPC, “o curso de Estudos de Mídia se propõe a favorecer uma formação mais genérica e integrada, que permita aos seus profissionais atuar de modo analítico e gerencial no campo dos meios de comunicação” (p. 12). Sendo a reformulação do currículo necessária para “uma reflexão mais ampla sobre os propósitos atuais e futuros do curso” (p. 14) e “uma formação que não favorece um conhecimento de base técnica específica, podendo, assim, lidar com o ambiente de rápidas transformações tecnológicas tão naturais ao campo da Comunicação” (p. 32). Nesse sentido, a partir de discussões colegiadas (NDE, representação estudantil), sobre as competências e habilidades de que o egresso em Estudos de Mídia deve dispor, procedeu-se à definição da abrangência do novo currículo. Ficando assim especificadas: imagem, som e hipermídia, em termos de linguagens, práticas e tecnologias a serem abordadas no decorrer do curso, numa perspectiva multidisciplinar e transdisciplinar. Para tanto a reforma curricular foi pautada para atender aos eixos: humanístico; linguagem; produção; laboratório; teoria e crítica e pesquisa. Para tanto, fez-se necessário o aumento da carga horária do curso de 2.835h para 3.000h, distribuídas da seguinte forma: 2.130 horas-aulas das disciplinas obrigatórias (incluindo Trabalho de Conclusão de Curso – TCC), 60 horas de disciplinas eletivas do perfil da área línguas; 300 horas de disciplinas eletivas livres; 300 horas de Ações Curriculares de Extensão – ACEx; e 210 horas de atividades complementares. O tempo de integralização do curso deverá ser cumprido em no mínimo 9 (nove) e no máximo 16 (dezesseis) semestres letivos, sendo realizados no horário matutino. Além disso, o PPC prevê como forma de acesso ao curso: (i) o processo seletivo mediante o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, (ii) o processo por reintegração e transferência interna e externa, (iii) a realização de convênios entre a UFPE e outras instituições estrangeiras e (iv) o ingresso por força de lei, estabelecida na legislação em vigor. Ademais, destaca-se que, o curso manteve o número de vagas iniciais para ingresso, 30 (trinta) vagas anuais, com entrada única no segundo semestre do ano. Durante a reformulação do Perfil Curricular do Curso foram criados e excluídos diversos componentes curriculares obrigatórios e eletivos, modificando nomenclatura, atualizando ementas, conteúdos programáticos e bibliografias básicas e complementares, para se aproximar da realidade atual do Bacharel em Estudos de Mídia. As mudanças realizadas para atualizar o currículo tem como base a formação integrada, não separando teoria e prática, tratar as áreas, em especial educação, como elementos transversais na construção e no desenvolvimento da estrutura curricular; dar condições à autoestima de alunas e alunos como instrumento de valorização pessoal, do outro e da profissão. Estruturar um currículo orgânico, isto é, que contemple da análise crítica à produção e à difusão; tratar a experimentação de meios ou tecnologias emergentes como uma necessidade. Assim, o profissional egresso, estabelecido no PPC “deverá ser capaz de pensar, produzir, executar e entregar produtos e serviços de comunicação e entretenimento que atendam à sociedade como um todo, sejam inclusivos e éticos. Isso porque a própria ideia de rede é abrangente e inclusiva” (p. 17). Esse novo perfil está em consonância com as DCN dos cursos de Comunicação Social, que buscam formar um profissional empreendedor, sabedor do papel da comunicação como direito público, que entende de cidadania, mas também de transmidiação, redes sociais, cultura & estética, além da história das mídias, dentre outras características. A formação do profissional de Estudos de Mídia do CAC/UFPE, favorece para um conhecimento não apenas de base técnica específica, mas para lidar, com ambiente de rápidas transformações tecnológicas tão naturais ao campo da Comunicação. Para o diagnóstico de problemas relativos aos meios de comunicação, esse profissional pode atuar em diversos campos, tradicionalmente ocupados pela formação em comunicação, como: na Indústria Fonográfica, na Comunicação Política, na Gestão de Políticas de Educação à Distância, na Análise de meios de comunicação, Produção de Conteúdo para a Internet, monitoramento de redes e mídias sociais, na Governança, Planejamento e Gestão de Comunidades Virtuais. Para atingir os objetivos propostos no PPC, o NDE procurou atualizar a metodologia de ensino, de modo a mantê-la adequada à realidade da formação na área da comunicação social. Nesse sentido levou em consideração a composição de eixos temáticos de formação: (i) Humanista – Com ênfase na formação de conteúdos humanistas. Apresentação de campos gerais do conhecimento e fundamentação das ciências humanas; (ii) Linguagem – Apresentação de formas narrativas. Estruturação de linguagens necessárias para a formação no campo comunicacional. Produção – Aprender a fazer. Apresentação das técnicas, estratégias, modelos, histórias e demais elementos da constituição dos modos de produção; (iii) Laboratório – Experimentação e criação. Teoria e Crítica – Formação teórica de conhecimentos específicos e reflexão crítica sobre os objetos comunicacionais contemporâneos; (iv) Pesquisa – Formação do pensamento, estímulo e desenvolvimento de projetos científicos e (v) Complementar – Atividades complementares e eletivas. Destacando-se a preocupação em estabelecer metodologias acessíveis, em atendimento à Resolução Nº 11/2019 – Consuni/UFPE, através de adaptações curriculares, aulas baseadas nas inteligências múltiplas e incorporação de conceitos e dimensões acessíveis para o pleno aprendizado dos discentes. Os processos avaliativos do curso Estudos de Mídia contemplam o atendimento às Resoluções Nº 04/1994 e 10/2017 – CCEPE/UFPE, no que tange à avaliação discente e as avaliações do docente pelo discente, autoavaliação docente e avaliação da infraestrutura, respectivamente. Considerando ainda a Resolução Nº 11/2019 – Consuni/UFPE, que trata da acessibilidade nos processos avaliativos às pessoas com deficiência. E ainda, o PPC do curso “reserva espaços para avaliação entre os pares durante reunião de colegiado e pleno de departamento, como autoavaliação, e também, na avaliação institucional por parte dos estudantes a partir de sistema disponibilizado pela Universidade. Do mesmo modo, o colegiado e a coordenação devem estar comprometidos com um diálogo constante com o diretório acadêmico para receber um retorno também da representação discente” (p. 37). O PPC prevê que a coordenação, junto ao NDE e em diálogo com o Diretório Acadêmico, por meio de formulários digitais, realize avaliação própria por ano, na tentativa de observar possíveis melhorias nos processos de ensino e aprendizado. E como avaliação externa, destaca-se o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE, proposta pelo MEC. A Organização Curricular do Curso prevê o atendimento dos dispositivos legais e normativos estabelecidos na legislação em vigor, a saber: (i) atendimento às DCN de Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Educação para as relações étnico-raciais e DCN de Direitos Humanos (Resolução Nº 1/2004 – CNE/CES e Nº 1/2012 – CNE/CES, respectivamente), através dos componentes curriculares obrigatórios intitulados: Ética e Legislação, Introdução às Ciências Sociais, Estética e Comunicação Pública; (ii) atendimento às políticas de Educação Ambiental estabelecidas na Lei Nº 9795/1999 e Decreto Nº 4281/2002, é contemplada nas atividades curriculares do curso, de modo direto e indireto; (iii) atendimento ao Decreto Nº 5626/2005 a partir da inclusão do componente curricular eletivo Introdução a Libras, como também aqueles voltados à acessibilidade dos conteúdos audiovisuais por espectadores com demandas especiais; (iv) Componentes curriculares que atendam às exigências das DCN da Área de Comunicação Social, dentre outros. Além disso, destaca-se que o NDE buscou flexibilizar o currículo, tanto com a adoção de carga horária de componentes curriculares eletivos, como de Atividades Complementares e Ações Curriculares de Extensão. Dentre essas atividades, percebe-se a possibilidade de os estudantes integralizarem cargas horárias a partir de participações em eventos acadêmicos, cursos, seminários, projetos e programas de pesquisa, de ensino e de extensão, estágios não obrigatórios, monitorias, componentes curriculares cursados em outros cursos de graduação na UFPE e em de Ensino reconhecidas pelo MEC. No que se refere ao Suporte para Funcionamento do Curso, o PPC destaca os recursos humanos e a infraestrutura. Quanto aos recursos humanos, contam com coordenador e vice- coordenador do curso, professores colaboradores e técnicos administrativos. Além disso, a coordenação do curso conta com o NDE, o Colegiado do Curso, o SEAP/CAC e o Núcleo de Acessibilidade – NACE da UFPE para questões de natureza didático-pedagógica. Quanto a infraestrutura estabelecida no PPC, percebe-se que o curso possui áreas para o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão, com a utilização do Laboratório de Imagem e de Som (LIS), Midiateca com recursos multimídia, a Rádio Escola (frequência AM – 820), Rádio Paul Freire, Biblioteca Joaquim Cardoso, dentre outros. O estudante tem acesso a todo sistema de notas e frequência a partir do Sistema de Informação e Gestão Acadêmica – Siga, mas também conta com informações acadêmicas a partir do site da UFPE, com destaque para as páginas eletrônicas do CAC e do próprio curso, disponibilizando documentos específicos, como os regulamentos de ordem didático-pedagógica, o fluxograma curricular do curso, o corpo docente dentre outros dados. Destaca-se também a visibilidade que o PPC trouxe aos programas de assistência estudantis institucionais e do próprio curso, buscando garantir a permanência e o sucesso dos estudantes de Estudo de Mídia do CAC, inclusive a parceria com o Núcleo de Acessibilidade da UFPE, “que está disponível para prestar assessoria aos procedimentos pedagógicos especiais para pessoas com (i) deficiência nas áreas auditiva, visual, física, intelectual ou múltipla; (ii) transtorno do espectro autista – TEA; com altas habilidades / superdotação; com transtornos específicos de aprendizagem, como dislexia, discalculia, disortografia, disgrafia e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade – TDAH; e pessoas com mobilidade reduzida” (p. 60), em atendimento à Resolução Nº 11/2019 – Consuni/UFPE. Nesse sentido, considerando que o PPC apresenta o histórico do curso em consonância com o histórico da UFPE, a justificativa para reformulação do projeto, o marco teórico embasado nas diretrizes de formação em Comunicação Social, os objetivos gerais e específicos em consonância com as DCN da Área, o perfil profissional do egresso, suas competências, atitudes e habilidades, a metodologia de ensino e as sistemáticas de avaliação em consonância com as resoluções institucionais, a forma de acesso ao curso, a organização curricular, buscando a interdisciplinaridade, a flexibilidade e a formação acadêmica que atende às DCN, as diretrizes para as atividades complementares, para as ações curriculares de extensão, e para o trabalho de conclusão de curso, em atendimento à legislação em vigor, a tabela de corpo docente, o suporte para funcionamento do curso, a sistemática de apoio ao discente, a tabela de atendimento aos dispositivos legais e normativos e os programas dos componentes curriculares, constando as ementas, os conteúdos programáticos e as bibliografias básicas e complementares, conforme orientações da Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD. Considerando ainda que o PPC atende aos requisitos legais e normativos estabelecidos pelo MEC, nas Resoluções Institucionais da UFPE e no Guia de Elaboração do PPC da PROGRAD e considerando que o PPC foi aprovado pelo Colegiado do Curso de Rádio, TV e Internet (p. 182), pelo Pleno de Comunicação Social (p. 183) e pelo Conselho Departamental e da Câmara de Graduação do CAC (p. 184), somos de parecer favorável à aprovação do novo Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Estudos de Mídia, do Centro Acadêmico e Comunicação, e a implantação do respectivo Perfil Curricular do Curso no Sistema de Informações e Gestão Acadêmica a partir de 2023.2. Nos colocamos à disposição para dirimir eventuais dúvidas que se fizerem necessárias. (Assinado digitalmente em 06/12/2022 11:03) JULIANA SOUZA OLIVEIRA COORDENADOR - TITULAR CDPCG PROGRAD (11.13.29) Matrícula: ###513#2 Processo Associado: 23076.098473/2022-60 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 2867, ano: 2022, tipo: PARECER, data de emissão: 06/12/2022 e o código de verificação: 5236e79ebb MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA - PROGRAD DESPACHO Nº 13476/2023 - CADM PROGRAD (11.13.06) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 13 de fevereiro de 2023. À DDE, Estamos encaminhado o processo tramitado na Câmara de Graduação e Ensino Básico - CGEB, cuja 1ª Sessão Ordinária ocorreu em 09 de fevereiro de 2023, onde foi tomada a decisão referente ao pleito. Atenciosamente, (Assinado digitalmente em 13/02/2023 11:53) INA MARIA DE ALCANTARA MENDONCA SECRETARIO EXECUTIVO CADM PROGRAD (11.13.06) Matrícula: ###379#8 Processo Associado: 23076.098473/2022-60 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 13476, ano: 2023, tipo: DESPACHO, data de emissão: 13/02/2023 e o código de verificação: 1f7c1ba3e0 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PARECER À CGEB. Assunto: Análise do PPC do curso de Bacharelado em Estudos de Mídias Vitória de Santo Antão,13 de janeiro de 2023. Trata-se da análise do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) do curso de Bacharelado em Estudos de Mídias. O referente PPC está de acordo com as diretrizes orientadas pela Diretoria de Desenvolvimento do Ensino da Pró-Reitoria de Graduação (DDE/PROGRAD) e foi aprovado pela Câmara de Graduação do Conselho de Centro do CAC. Visto que não há qualquer impedimento para sua aprovação, emito parecer FAVORÁVEL ao presente PPC. Atenciosamente, _____________________________________________________________ Prof. Dr. José Antônio dos Santos Vice-Diretor do Centro Acadêmico de Vitória joseantonio.santos@ufpe.br José Antônio dos Santos Vice-diretor SIAPE 2936169 CAV/UFPE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E FOLHA DE ASSINATURAS CONTRATOS Emitido em 14/03/2023 PARECER Nº 522/2023 - CADM PROGRAD (11.13.06) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 14/03/2023 15:59 ) INA MARIA DE ALCANTARA MENDONCA SECRETARIO EXECUTIVO CADM PROGRAD (11.13.06) Matrícula: ###379#8 Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 522, ano: 2023, tipo: PARECER, data de emissão: 14/03/2023 e o código de verificação: 9d9e46cba5 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA - PROGRAD OFICIO Nº 2883/2023 - CADM PROGRAD (11.13.06) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 14 de março de 2023. À Diretoria de Desenvolvimento e Ensini - DDE, Assunto: Implementação do novo PPC do Curso de Rádio, TV e Internet. Informamos que o Projeto Pedagógico do Curso de Rádio, TV e Internet, deve ter validade de implementação a partir do Semestre 2024.1, tendo em vista que estamos em mudança do Sistema acadêmico do SIGA para o SIGAA. Atenciosamente, (Assinado digitalmente em 14/03/2023 19:52) MAGNA DO CARMO SILVA PRO-REITOR(A) - TITULAR PROGRAD (11.13) Matrícula: ###474#8 Processo Associado: 23076.098473/2022-60 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 2883, ano: 2023, tipo: OFICIO, data de emissão: 14/03/2023 e o código de verificação: d45abd5c52 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENACAO DIDATICO-PEDAGOCICA DOS CURSOS DE GRADUACAO - PROGRAD ENCAMINHAMENTO Nº 41/2023 - CDPCG PROGRAD (11.13.29) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 27 de março de 2023. À Divisão de Currículos e Programas – DCP/DDE, Encaminhamos o Projeto Pedagógico do Curso de Estudos de Mídia (atual Rádio, TV e Internet), do Centro de Artes e Comunicação – CAC, para implantação do novo perfil curricular e alteração do nome do curso no Sistema de Informações e Gestão Acadêmica, com validade a partir do Semestre 2024.1, conforme OFICIO Nº 2883 / 2023 - CADM PROGRAD (fl. 16). Convém informar acerca da mudança no fluxo dos processos de Reforma Integral dos PPCs. Após a aprovação pela Câmara de Graduação e Ensino Básico – CGEB, os processos serão encaminhados diretamente à Diretoria de Desenvolvimento do Ensino para implantação do perfil no sistema acadêmico, conforme orientação do Gabinete do Reitor, recebida em 07 de março de 2023. Estamos à disposição para eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários. Atenciosamente, (Assinado digitalmente em 27/03/2023 15:48) JULIANA SOUZA OLIVEIRA COORDENADOR - TITULAR CDPCG PROGRAD (11.13.29) Matrícula: ###513#2 Processo Associado: 23076.098473/2022-60 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 41, ano: 2023, tipo: ENCAMINHAMENTO, data de emissão: 27/03/2023 e o código de verificação: 6ffc30c521 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DIVISAO DE CURRICULOS E PROGRAMAS - PROGRAD DESPACHO Nº 87029/2023 - DCP PROGRAD (11.13.24) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 29 de agosto de 2023. Devolvemos o processo para aprovação no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE da mudança de nome do curso e publicação no BO das decisões do CEPE da Câmara de Graduação e Ensino Básico - CGEB que aprovou a mudança integral do Projeto Pedagógico do Curso. (Assinado digitalmente em 29/08/2023 16:04) CELSO CARLOS RIBEIRO SA COORDENADOR - SUBSTITUTO CDPCG PROGRAD (11.13.29) Matrícula: ###153#9 Processo Associado: 23076.098473/2022-60 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 87029, ano: 2023, tipo: DESPACHO, data de emissão: 29/08/2023 e o código de verificação: fe75f87995 DECISÃO CÂMARA DE GRADUAÇÃO E ENSINO BÁSICO, no uso das atribuições legais e estatutárias, RESOLVE: A Câmara de Graduação e Ensino Básico - CGEB reunida no dia 09 de fevereiro de 2023, em sua 1ª sessão ordinária do presente exercício, aprovou, com base no Parecer nº 522/2023, processo SIPAC 23076.098473/2022-60, do conselheiro José Antônio dos Santos, a proposta de REFORMA CURRICULAR INTEGRAL do Curso de Rádio, TV e Internet, do Centro de Artes e Comunicação, que teve seu nome alterado para Bacharelado em Estudos de Mídias, bem como o seu respectivo PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO. B.O. UFPE, RECIFE, 58 ( 150 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 72 30 DE AGOSTO DE 2023 21 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E FOLHA DE ASSINATURAS CONTRATOS Emitido em 30/08/2023 BOLETIM OFICIAL Nº 187/2023 - CADM PROGRAD (11.13.06) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 31/08/2023 11:18 ) INA MARIA DE ALCANTARA MENDONCA SECRETARIO EXECUTIVO CADM PROGRAD (11.13.06) Matrícula: ###379#8 Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 187, ano: 2023, tipo: BOLETIM OFICIAL, data de emissão: 31/08/2023 e o código de verificação: 1cbfc569dd MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA - PROGRAD DESPACHO Nº 87873/2023 - CADM PROGRAD (11.13.06) Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO Recife-PE, 31 de agosto de 2023. À Diretoria de Desenvolvimento e Ensino - DDE, Para vossa ciência e demais encaminhamentos necessários: Segue cópia de publicação do Boletim Oficial n° 105, de 30/08/2023, página 21, onde é informada a decisão da Câmara de Graduação e Ensino Básico - CGEB, sobre a Reforma do PPC do curso de Rádio, TV e Internet, que teve também seu nome alterado para Ensino de Mídias. Atenciosamente, (Assinado digitalmente em 31/08/2023 11:18) INA MARIA DE ALCANTARA MENDONCA SECRETARIO EXECUTIVO CADM PROGRAD (11.13.06) Matrícula: ###379#8 Processo Associado: 23076.098473/2022-60 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 87873, ano: 2023, tipo: DESPACHO, data de emissão: 31/08/2023 e o código de verificação: 2324dd31c7