1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS COORDENÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA Projeto Pedagógico do Curso de Farmácia Recife, 2013 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS COORDENÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA Coordenação: Profa. Dra. Karina Perrelli Randau Vice-Coordenação: Profa. Dra. Ana Beatriz Sotero Siqueira Secretária: Iguacy da Costa Duque Marques Recife, 2013 3 SUMÁRIO 1. Identificação do Curso 2. Histórico 3. Justificativa 4. Marco teórico 5. Objetivos do Curso 6. Perfil profissional 7. Campo de atuação do profissional 8. Competências, atitudes e habilidades 9. Sistemáticas de avaliação 10. Organização Curricular do curso 11. Estrutura curricular 12. Corpo Docente 13. Suporte para funcionamento do curso 14. Sistemática de concretização do Projeto Pedagógico 15. Referências Bibliográficas Anexos Anexo I- Dispositivos Legais e Normativos Anexo II- Quadro de Equivalência 6115-6114 Anexo III- Programas de Disciplinas Obrigatórias Anexo IV – Programas de Disciplinas Eletivas Anexo V- Trechos de Atas e Ementas de Outros Departamentos 1 4 7 8 14 15 19 20 21 24 32 49 51 58 59 4 CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS COORDENAÇÃO DE FARMÁCIA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 1.1. Instituição Mantenedora. Instituição: Universidade Federal de Pernambuco. Reitor: Professor Anísio Brasileiro de Freitas Dourado. Endereço: Avenida Professor Moraes Rego, nº 1235 – Cidade Universitária, CEP: 50670-901 – Recife – PE. Telefone: (81) 2126-8000 Endereço Eletrônico: http://www.ufpe.br 1.2. Instituição Mantida. Campus Acadêmico: Recife 5 Centro Acadêmico: Centro de Ciências da Saúde Departamento: Ciências Farmacêuticas Endereço: Avenida Professor Artur de Sá, S/N – Cidade Universitária, CEP: 50740-520 – Recife – PE. Telefone: (81) 2126-8510 Endereço Eletrônico. http://www.ufpe.br/dcfar 1.3. Identificação do Curso. Denominação: Graduação em Farmácia Título Conferido: Bacharel Modalidade: Presencial Local de Oferta: Campus Recife Diretrizes Curriculares: Conselho Nacional de Educação. Câmara Superior de Educação. Resolução CNE/CES nº 2 de 19 de fevereiro de 2002. Vagas: 90 Entrada: 1º entrada (45 vagas) 2º entrada (45 vagas) Carga Horária: 4500 hs Duração do Curso: Mínimo: 10 semestres Máximo: 15 semestres Turno: Integral – M/T Ano/Semestre de Vigência: 2013-1 6 Professores (as) membros do Núcleo Docente Estruturante (6115): Karina Perrelli Randau Ana Beatriz Sotero Siqueira Eliane Lafayette Araújo Luiz Alberto Lira Soares Equipe Responsável Pela Elaboração – NDE: Marcelo Zaldini Hernandes Monica Felts de La Roca Soares Professores (as) membros do Colegiado do Curso: Karina PerrelliRandau (Coordenadora) Ana Beatriz Sotero Siqueira (Vicecoordenadora) Equipe que compõe o Colegiado do Curso: Dalci José Brondani Luiz Alberto Lira Soares Marcelo Zaldini Hernandes Monica Felts de La Roca Soares Ana Catarina de Souza Lopes – Departamento de Medicina Tropical. Sonia Cavalcanti Albuquerque – Departamento de Engenharia Química Margarida Angélica Vasconcelos – Departamento de Nutrição Filipe Silveira Duarte – Departamento de Farmacologia e Fisiologia Representante do Diretório Acadêmico 7 2. HISTÓRICO A profissão farmacêutica está entre as mais antigas atividades profissionais e desenvolveu-se como parte integrante da sociedade, sempre com o objetivo de servi-la, e tem ao longo de sua existência, prestado relevantes serviços à humanidade. Em 1233, na Itália, ocorreu a promulgação do Edicto de Frederico II de Suabia, que decretava a separação do exercício da Medicina e da Farmácia. Este documento estabelece o nascimento oficial da profissão farmacêutica. No século XVII, a Farmácia tinha um significado preciso: arte e técnica da combinação de substâncias simples para formar compostos, remédios e antídotos. Os termos botica e boticário, para designar o estabelecimento onde os remédios eram preparados e, o profissional que os preparava, respectivamente, surgiram no século XVIII. Com a industrialização, ocorrida a partir de 1920, houve marcante troca no papel do farmacêutico como manipulador, uma vez que os medicamentos eram produzidos em grande escala. O mundo necessitava de um novo profissional com sólida formação em química e farmacologia. Em 1970 surgiu o conceito de Farmácia Clínica e em 1990 o conceito de Atenção Farmacêutica, mais uma vez reorientando a atividade do farmacêutico para o cuidado e assessoramento do paciente em todos os aspectos relacionados com o uso adequado dos medicamentos. 2.1 HISTÓRICO DA ESCOLA DE FARMÁCIA EM PERNAMBUCO Do entusiasmo e do ideal dos homens de cultura daquela época, em 10 de maio de 1903, surgiu a Escola de Pharmácia com respaldo jurídico da Lei Estadual no 584 de 5 de julho de 1902. Em reunião realizada em 11 de maio de 1903, sob a direção do Conselho Superior da Sociedade Propagadora da 8 Instrução Pública, iniciou as suas atividades no edifício da Escola de Engenharia, situado no Largo do Hospício, esquina da Rua do Príncipe, cedido pelo Exmo. Conselheiro Dr. Arnóbio Gonçalves Ferreira, então Governador do Estado. Neste período era Diretor da Escola de Farmácia, o Dr. Arnóbio Marques, que permaneceu no cargo até 1905. Nesta época, o Curso completo era ministrado em dois anos, e as disciplinas que compunham o curso eram Química Mineral e Orgânica, Farmácia Galênica, Farmácia Química, História Natural e Matéria Médica. Para lecionar as disciplinas, foram eleitos os seguintes catedráticos: médicos Eusébio Martins da Costa, Agostinho da Silva, Ascânio Peixoto, José Regueira Costa, Eustáquio Daniel de Carvalho, José Ignácio Ávila; farmacêuticos Antônio Martiniano Veras e Francisco Dias da Costa. Os primeiros alunos a receberem o grau de Farmacêutico, em 12 de dezembro de 1904, foram: Américo de Oliveira Dantas, Antônio Carneiro da Motta Silveira, Antônio de Souza Cousseiro, Eduardo Romero de Lacerda, Francisco de Freitas Lins, Francisco Xavier de Seabra Andrade, José Semeano das Mercês e Rômulo de Magalhães Pacheco. Apesar de não estar em funcionamento, em 1906 foi criado o primeiro estatuto destinado à Escola de Farmácia, que havia sido reconhecida pelo decreto 1371 do Congresso Federal, datado de 28 de agosto de 1905. O ressurgimento da Escola de Farmácia se deu em 06 de abril de 1910, em reunião presidida pelo Dr. Eusébio de Almeida Martins da Costa, tendo como presentes os senhores Ascânio Peixoto, Alfredo Medeiros, além do farmacêutico Antonio Pereira Braga Guimarães. O Dr. Eusébio de Almeida Martins Costa foi nomeado, pelo Conselho Local da Sociedade Propagadora, como diretor efetivo, devido a renúncia definitiva do seu antigo Diretor, o Dr. Alfredo Arnóbio Marques. Nesta mesma reunião, ficou aprovado um voto de louvor e agradecimento aos senhores Drs. Eusébio de Almeida Martins Costa e Zeferino Agra, e ao Professor João Medeiros, pelo relevante serviço que acabaram de prestar à saúde pública e a instrução superior no Estado de Pernambuco com a reabertura da Escola de Farmácia. 9 Em 30 de novembro de 1915, em ata da Congregação, presidida pelo Dr. Octávio de Freitas, ficou acordado que a admissão dos candidatos ao curso de Farmácia seria feita por exame de vestibular, conforme já era realizada na Faculdade de Direito do Recife. Nesta mesma ata, o presidente da sessão designou os Professores Braga Guimarães (Presidente), Alfredo de Medeiros e Raposo Pinto, para compor a Banca Examinadora. Em 1916, foi realizado o primeiro vestibular, onde prestaram exame nove candidatos, dos quais oito se inscreveram no curso. Em 05 de outubro de 1914, em sessão de Congregação, sob a Presidência do seu diretor, Dr. Eusébio de Almeida Martins da Costa, leu-se uma petição assinada pelos Drs. Soares de Avelar, Ascânio Peixoto, Octavio de Freitas e Tomé Dias, documento este que mostrava a necessidade de criação de uma Escola de Medicina, tendo sido foi aprovado por unanimidade. Assim a Escola de Farmácia deu origem à Faculdade de Medicina do Recife. Entretanto, a orientação administrativa do Dr. Octavio de Freitas decidiu incorporar a Escola de Farmácia à Faculdade de Medicina, o que aconteceu em 1925, transformando a velha e respeitada Escola de Farmácia em um simples curso anexo. Na data de 04 de março de 1918, em reunião da Congregação da Escola de Farmácia, por sugestão do Dr. Otávio de Freitas, houve a criação do Curso de Odontologia, uma vez que fracassaram as negociações no sentido de fusão dessa Escola com a de Odontologia. A partir desta data, a Escola de Farmácia passa a ser chamada de Escola de Pharmácia e Odontologia do Recife. A Escola de Farmácia passou a fazer parte da Universidade Federal de Pernambuco, juntamente com a Faculdade de Medicina, pelo Decreto 9388 de 20 de junho de 1946, e foi federalizada com a mesma Faculdade de Medicina, em virtude da Lei 976, de 17 de dezembro de 1949. Esta situação de escola anexa perdurou até 1954, quando a já então Faculdade de Farmácia separouse, passando a possuir prédio próprio e, em 1958, pela Lei 3.401 datada de 12 de junho, se tornou, finalmente, uma Unidade Autônoma. 10 3. JUSTIFICATIVA A história do ensino farmacêutico no Brasil (com início datado de 1832) pode ser contada com base nas tentativas de alteração e uniformização curriculares. Têm influência mais marcante sobre a situação atual os currículos mínimos de 1962 (Parecer nº 268, do Conselho Federal de Educação – CFE) e de 1969, que regulou a graduação em Farmácia até 2002. Nos anos 80, o papel do farmacêutico na sociedade passou a ser tema de discussão na categoria, acompanhado necessariamente da discussão sobre a educação farmacêutica. Em 1987, capitaneado pelos estudantes e pela Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), o I Seminário Nacional sobre Currículo de Farmácia inicia um processo de ampla discussão nacional, que culmina, em 1995, com o encaminhamento ao Ministério da Educação da “Proposta de Reformulação do Ensino de Farmácia no Brasil”. Outros eventos regionais e nacionais também foram promovidos na época, com o intuito de colaborar na construção de novas diretrizes curriculares para a graduação em Farmácia. A publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de 2002 - Resolução CNE/CES n.º 02/2002 - constituiu um importante marco histórico para a profissão, ao determinar que a formação do farmacêutico tenha como foco a preparação para atuar no Sistema Único de Saúde, articulado ao contexto social, participando e contribuindo para o desenvolvimento da sociedade. Conforme preconizam as Diretrizes Curriculares, a formação do farmacêutico tem como base uma nova estrutura curricular, que visa a preparação do estudante para o conhecimento generalista, tendo o profissional, competência para atuar nas principais especialidades do âmbito farmacêutico. O novo currículo de Farmácia preocupa-se com o entrosamento entre o ciclo básico, intermediário e profissional, através da interdisciplinaridade e multidisciplinaridade, além do envolvimento dos alunos com atividades inerentes da profissão, desde o seu ingresso no curso, através de atividades complementares e estágios curriculares. 11 No âmbito do Curso de Farmácia, as modificações elaboradas e aqui apresentadas percorreram todas as etapas de discussão e amadurecimento das idéias em diferentes níveis, envolvendo as lideranças acadêmicas das diversas áreas do conhecimento, os coordenadores de disciplinas, o colegiado de curso, a comissão para elaboração do projeto pedagógico e a representação estudantil. A proposta de mudança, através desta reforma curricular, é bastante promissora e otimista, pois está equilibradamente dosada com a evolução das Ciências Farmacêuticas e áreas correlatas, mas ao mesmo tempo, com a manutenção da tradiçãobem-sucedida da nossa instituição ao longo deste primeiro séculode existência. O profissional Farmacêutico do futuro deverá ser capaz de atuar em áreas bastante transversais e interdisciplinares, podendo fazer uso de vários conhecimentos novos, como os da Genômica, Medicina Nuclear e Modelagem Molecular de Fármacos, por exemplo, para poder atuar em todos os estágios da cadeia de desenvolvimento e/ou melhoramento de Fármacos e Medicamentos. Assim, este projeto procura apresentar uma proposta pedagógica onde se almeja internalizar o o conteúdo do ensino, estimulando o aluno a aprender e a transformar seus pensamentos e atitudes, permitindo o desenvolvimento e a avaliação de habilidades e competências, num processo contínuo e permanente, necessário e vital para um profissional farmacêutico com formação generalista, em várias áreas do conhecimento relacionadas aos Fármacos e Medicamentos. 4. MARCO TEÓRICO 4.1 CURSO DE FARMÁCIA HOJE O histórico de concorrência para o ingresso através de vestibular no curso de Farmácia da UFPE, (http://www.covest.com.br), é o seguinte: divulgado pela COVEST 12 Ano Candidatos/Vaga 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 10,8 9,4 9,7 7,1 6,1 5,6 6,0 5,5 O Departamento de Ciências Farmacêuticas tem atualmente em seu quadro 26 docentes, dos quais 23 são doutores e 03 são especialistas. O Curso de Farmácia tem corpo discente com 390 alunos matriculados em 20121. A maior parte das aulas é ministrada no próprio Departamento, embora contribuam também para o Curso, docentes de outros Departamentos, como Bioquímica, Biofísica e Radiobiologia, Farmacologia e Fisiologia, Medicina Tropical, Medicina Social e Ciências Sociais, entre outros. Anualmente, o Curso recebe 90 alunos, provenientes de duas entradas no exame vestibular, em período integral (manhã/tarde). A Farmácia Escola se encontra em perfeito funcionamento, tanto na parte de dispensação, quanto na manipulação, onde oferece estágios obrigatórios e não obrigatórios, atendendo a quase toda a clientela do Hospital das Clínicas e a outros clientes das comunidades circunvizinhas. Com a implantação da reforma curricular, o tempo de integralização do curso passará a ser de no mínimo 10 e no máximo 15 períodos. A carga horária semestral média será de aproximadamente 500 horas (incluindo as disciplinas eletivas e carga horária de estágios obrigatórios). 4.2 MOTIVAÇÃO O estado de Pernambuco destaca-se nas regiões Norte-Nordeste pela sua elevada produção técnico-científica, estando a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) entre as dez melhores Universidades do país, segundo os indicadores numéricos. 13 A produção científica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é a 13ª maior entre as 104 instituições mais produtivas do Brasil. É o que indica o SIR World Reports 2012, ranking global de instituições de pesquisa que inclui educação superior, sistema de saúde, agências governamentais, corporações e outros. Na América Latina, a UFPE fica em 23º lugar, entre 198 instituições. As 3.290 instituições do mundo que fazem parte do ranking respondem por 80% da produção científica global. Mundialmente, a UFPE está na posição 706. Os países em desenvolvimento vêm subindo na lista e o Brasil está em 10º lugar entre os países com mais representantes. A pesquisa se refere ao período de 2006 a 2010, com base no banco de dados de indexação Elsevier’s Scopus. Os dados originais da pesquisa podem ser observados no seguinte endereço eletrônico: http://www.scimagoir.com/pdf/sir_2012_world_report.pdf Adicionalmente, a cidade do Recife possui o terceiro maior pólo médico do país, portanto, apresentando sempre uma demanda qualificada intensa na área de saúde. Dentro destas premissas, o Departamento de Ciências Farmacêuticas (DCFAR) tem colaborado no suprimento de recursos humanos especializados, tanto para o Estado quanto para toda a região norte-nordeste. O mesmo tem formado docentes, pesquisadores e técnicos para Universidades, Institutos de Pesquisa, Laboratórios e Indústrias dos setores público e privado. Todavia, estes segmentos têm exigido, cada vez mais, o melhor nível de especialização para fazer face à alta competitividade do mercado e aos anseios de uma sociedade globalizada. Além disto, as atividades realizadas neste Departamento estão em consonância com os incentivos concretizados pelas agências de fomento através dos editais lançados para o setor Farmacêutico, investindo uma grande soma de recursos com a finalidade de estimular a aproximação entre o setor empresarial e as instituições de pesquisa, além de atender às demandas das áreas prioritárias da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), incluindo a área de Fármacos e Medicamentos. É importante ressaltar também um dos principais empreendimentos que o estado de Pernambuco está realizando na zona da mata norte, na cidade de 14 Goiana, no intuito de levar desenvolvimento regional para esta área. Trata-se do Polo Farmoquímico de Pernambuco, que sediará a recém-criada Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (HEMOBRAS), instituída através do programa PROFARMA/BNDES, orientado pela PITCE. Além da fábrica da HEMOBRAS, que será responsável pela produção de hemoderivados que serão distribuídos para todo o país, também estarão presentes indústrias farmoquímicas e de biotecnologia, estabelecendo um pólo produtivo importante para o estado e para o país. Cabe enfatizar também que a UFPE, com sua visão estratégica de futuro, e mediante esta realidade acima citada, contempla em seu Plano Estratégico Institucional (PEI-UFPE/2010) a área de Fármacos como estratégica para a Universidade Federal de Pernambuco. Desta forma, o papel do curso de graduação do Depto. de Ciências Farmacêuticas da UFPE é importante para o suprimento de mão de obra especializada que atenderá futuramente a demanda qualificada destes estruturadores empreendimentos de grande porte no Estado. O curso de Farmácia da UFPE, que em 2003 completou um século de existência, assume um papel social relevante, por ser o campo da pesquisa científica e tecnológica ligado diretamente com questões de saúde pública. Deve-se ressaltar que o curso de farmácia coordenado pelo Departamento de Ciências Farmacêuticas da UFPE é o único curso instalado em instituição pública no estado de Pernambuco. Além disso, devido a sua competência, estão agregadas às especialidades de análises laboratoriais clínicas, toxicológicas e bromatológicas, bem como às atividades de ensino e pesquisa. Na realidade, sendo um especialista do medicamento, o farmacêutico participa na criação e no desenvolvimento dos princípios ativos (fármacos), de sua incorporação nas diversas formas farmacêuticas e no seu estudo farmacológico e clínico, além da sua produção industrial e, finalmente, na sua concessão consciente ao público. Segundo uma estatística de 2001, as farmácias e drogarias movimentam cerca de US$ 8 bilhões anuais, resultado que coloca o Brasil, no cenário mundial, como o 8º mercado mundial de medicamentos. Destaca-se que cerca de 80% dos negócios do setor referem-se à venda de medicamentos. Além disto, o Brasil apresenta o maior número de estabelecimentos farmacêuticos 15 em todo o mundo (50 mil), com uma proporção de 3,34 farmácias para cada 10 mil habitantes. As atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão que temos realizado em nossa instituição constituem o tripé de sustentação da nossa Universidade e atuam conjuntamente para o desenvolvimento e aprimoramento das parcelas da sociedade como um todo, principalmente àquelas que são direta ou indiretamente beneficiadas com os produtos tecnológicos, sociais, econômicos ou didáticos produzidos pela UFPE, através dos seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão e de suas reconhecidas atividades de pesquisa científica e tecnológica, tanto em nível nacional, quanto internacional. As atividades de ensino estão diretamente ligadas aos cursos de Graduação e Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Ciências Farmacêuticas, oferecidos em nosso Departamento, onde cerca de 90 e 30 alunos ingressam anualmente, respectivamente. Adicionalmente, contamos também com uma produção tecnológica importante, voltada para transferências de tecnologias farmacêuticas desenvolvidas em nosso Departamento, tanto em nível industrial, quanto acadêmico, contando inclusive com alguns convênios importantes com empresas públicas ou privadas do setor (Lafepe, Hebron, etc.). Em estatísticas divulgadas pela UFPE (http://www.ufpe.br), pode-se perceber no gráfico abaixo que a área de Saúde responde por uma das maiores fatias em termos de número de Grupos de Pesquisa atuantes. 16 Grupos de Pesquisa da UFPE por Área do Conhecimento A Universidade Federal de Pernambuco conta, em 2012, com os seguintes indicadores numéricos: - 3 campi – Recife, Vitória e Agreste (Caruaru). - 12 Centros acadêmicos. - 90 cursos de graduação oferecidos no Vestibular 2010-1: 76 no Campus Recife, 10 no Campus do Agreste e 04 no Campus de Vitória de Santo Antão. - 02 cursos de graduação à distância: Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa, Licenciatura em Letras – Língua Estrangeira e Licenciatura em Matemática. - 106 cursos de pós-graduação stricto sensu: 57 Mestrados Acadêmicos, 5 Mestrados Profissionalizantes e 44 Doutorados. Também são oferecidos 69 cursos de pós-graduação lato sensu (especializações). - 354 grupos de pesquisa certificados na Universidade, que reúnem 1.349 pesquisadores e 2.066 alunos. - 216 projetos de extensão, com a participação de 485 docentes e 1.071 alunos. - 27.753 alunos nos cursos de graduação (dados do semestre 2012.2), sendo 23.447 no Campus Recife, 1.050 alunos no Centro Acadêmico de Vitória e 3.256 alunos no Centro Acadêmico do Agreste. - 3.943 alunos nos cursos de mestrado acadêmico, 355 em mestrados profissionais, 2.506 em doutorados e 1.311 dos cursos de especialização oferecidos no Campus Recife. Também contabiliza 50 alunos nos cursos de Mestrado Interinstitucional (Minter); 92 alunos em Doutorado Interinstitucional (Dinter) e 1.500 alunos nos cursos de especialização. - 430 alunos no Colégio de Aplicação (ensinos fundamental e médio). -168 estudantes da UFPE fazendo intercâmbio no exterior no semestre 2012.1 (Alemanha, Argentina, Bélgica, Canadá, Espanha, EUA, Finlândia, França, 17 Holanda, Itália, Portugal). A Universidade também recebeu 53 estrangeiros intercambistas no mesmo período. São 29 os alunos oriundos da África e América Latina, do programa PEC-G, realizando todo o curso de graduação na instituição, e 7, do PEC-PG, fazendo pós-graduação. - 2.209 professores (dados de outubro de 2012). - 58 professores do Colégio de Aplicação, sendo 14 doutores (24%), 22 mestres (38%), 12 especialistas (21%), 8 graduados (14%) e 2 substitutos (3%). - 4.144 servidores técnico-administrativos, nos três campi, incluindo o Hospital das Clínicas. Estes indicadores classificam a UFPE como uma IFES madura, sendo apontada como uma das Universidades mais importantes da região NorteNordeste, de acordo com os indicadores de produtividade acadêmica e científica. 5. OBJETIVOS DO CURSO 5.1 GERAL O Curso de Farmácia da Universidade Federal de Pernambuco tem por objetivo permitir a integração entre as ciências exatas, biológicas e da saúde, humanas e sociais, e as ciências farmacêuticas, conforme o caráter interdisciplinar da profissão, e em consonância com as tendências das Diretrizes Curriculares. Desta forma, a meta é conseguir formar um profissional farmacêutico generalista e competente, apto para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, a serviço do ser humano e da coletividade. 5.2 ESPECÍFICOS 18 - Aumentar a inserção de jovens profissionais no mercado de trabalho, formando profissionais capazes de atender às demandas nos setores público e privado. - Estabelecer o desenvolvimento e a implantação das práticas de assistência farmacêutica. - Abordar conteúdos teóricos e práticos sobre pesquisa e desenvolvimento de medicamentos; produção e controle de qualidade de matérias-primas, insumos e produtos farmacêuticos; legislação sanitária, ética e profissional; farmacodinâmica; biodisponibilidade; farmacocinética; uso terapêutico dos medicamentos; farmacoepidemiologia; farmacovigilância; uso racional de medicamentos; atenção farmacêutica; diagnóstico clínico e laboratorial; diagnóstico terapêutico; bromatologia; toxicologia. - Conscientizar o graduando da sua importância na área de saúde, propiciando condições para a sua atuação, através de ação crítica, ética e transformadora como profissional de saúde. - Formar profissionais que desenvolvam capacidade cognitiva e habilidade para atuar em todo o âmbito profissional com um currículo flexível e multidisciplinar, que possibilite a tomada de decisão quanto à continuidade da sua formação. 6. PERFIL PROFISSIONAL O profissional formado no Curso de Graduação em Farmácia da Universidade Federal de Pernambuco apresenta formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Capacitado ao exercício de atividades a assistência e atenção farmacêutica, referentes aos fármacos e aos medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas e ao controle, produção e análise de alimentos, medicamentos e cosméticos. Pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade onde está inserido. 19 Em relação às habilidades e competências específicas, o profissional Farmacêutico, deve: I - respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional; II - atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o; III - atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética; IV - reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida, e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; V - exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social; VI - conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos; VII - desenvolver assistência farmacêutica individual e coletiva; VIII - atuar na pesquisa, desenvolvimento, seleção, manipulação, produção, armazenamento e controle de qualidade de insumos, fármacos, sintéticos, recombinantes e naturais, medicamentos, cosméticos, saneantes e domissaneantes e correlatos; IX - atuar em órgãos de regulamentação e fiscalização do exercício profissional e de aprovação, registro e controle de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos; 20 X - atuar na avaliação toxicológica de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes, correlatos e alimentos; XI - realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por análises clínico-laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e histoquímicos, biologia molecular, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança; XII - realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises laboratoriais e toxicológicas; XIII - avaliar a interferência de medicamentos, alimentos e outros interferentes em exames laboratoriais; XIV - avaliar as interações medicamento/medicamento e alimento/medicamento; XV - exercer a farmacoepidemiologia; XVI - exercer a dispensação e administração de nutracêuticos e de alimentos de uso integral e parenteral; XVII - atuar no planejamento, administração e gestão de serviços farmacêuticos, incluindo registro, autorização de produção, distribuição e comercialização de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos; XVIII - atuar no desenvolvimento e operação de sistemas de informação farmacológica e toxicológica para pacientes, equipes de saúde, instituições e comunidades; XIX - interpretar e avaliar prescrições; XX - atuar na dispensação de medicamentos e correlatos; XXI - participar na formulação das políticas de medicamentos e de assistência farmacêutica; 21 XXII - formular e produzir medicamentos e cosméticos em qualquer escala; XXIII - atuar na promoção e gerenciamento do uso correto e racional de medicamentos, em todos os níveis do sistema de saúde, tanto no âmbito do setor público como do privado; XXIV - desenvolver atividades de garantia da qualidade de medicamentos, cosméticos, de processos e serviços onde atue o farmacêutico; XXV - realizar, interpretar, avaliar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por análises de alimentos, de nutracêuticos, de alimentos de uso enteral e parenteral, suplementos alimentares, desde a obtenção das matérias primas até o consumo; XXVI - atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de produtos obtidos por biotecnologia; XXVII - realizar análises fisico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto; XXVIII - atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de exames e responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia; XXIX - exercer atenção farmacêutica individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas; XXX - gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas; XXXI - atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de reativos, reagentes e equipamentos. 22 Estes preceitos devem então servir como guia para a re-estruturação curricular que permita ao profissional farmacêutico se enquadrar dentro destas exigências, que vão de encontro aos anseios, necessidades e demandas da sociedade como um todo. Desta forma, a formação acadêmica adequada deste profissional pode dar cada vez mais uma contribuição significativa para o saneamento ou minimização dos problemas de saúde da humanidade. 7. CAMPO DE ATUAÇÃO - PROFISSIONAL FARMACÊUTICO O Farmacêutico é o especialista do medicamento. Ele participa do desenvolvimento dos princípios ativos, da sua incorporação nas diversas formas farmacêuticas e do seu estudo farmacológico e clínico, da sua produção industrial, e finalmente da sua dispensação ao público. Assim, deve estar habilitado a dar orientação especializada à população sobre o uso correto dos medicamentos, os riscos e perigos da automedicação e o atendimento individualizado dos pacientes, possibilitando o controle epidemiológico e a farmacovigilância. O campo de atuação do farmacêutico é bastante amplo e como profissional multidisciplinar está apto a atuar em: Biotecnologia, Desenvolvimento de Fármacos, Produção e Armazenamento, Transporte e Controle de Qualidade de Medicamentos, Atenção Farmacêutica; Análises Clínicas; Garantia Farmácia de Qualidade, Hospitalar, Fitoterapia, Homeopatia, Indústria Farmacêutica, Farmacovigilância, Pesquisa e Desenvolvimento, Ensino, Registro, Indústria de Alimentos, etc. Como Farmacêutico Hospitalar, ele está inserido na equipe de saúde, voltado para a informação sobre: Medicamentos; Nutrição parenteral; Manipulação de medicamentos; Misturas intravenosas; Dispensação; Controle de estoques e outras. Na Indústria Farmacêutica, poderá conceber, fabricar, controlar e distribuir medicamentos, cosméticos e correlatos, seguindo as boas práticas de fabricação. 23 Em Análises Clínicas, está apto a execução, interpretação e emissão de laudos dos exames laboratoriais requeridos pela clínica médica, nas áreas: Hematologia, Bioquímica, Bacteriologia, Imunologia, Urinálises, Parasitologia, Micologia e Citologia Clínica. Também estará capacitado para pesquisa, supervisão ou direção de laboratórios clínicos e indústrias farmacêuticas. 8. COMPETÊNCIA, ATITUDES E HABILIDADES A resolução CNE/CES 2, de 19 de fevereiro de 2002, da Presidência da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, estabelece as competências e habilidades gerais que devem ser consideradas como requerimentos básicos para o exercício da profissão Farmacêutica, a saber: I - Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo; II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas; 24 III - Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação; IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz; V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico-profissional, a formação e a cooperação internacionais. 9. SISTEMÁTICAS DE AVALIAÇÃO através de redes nacionais e 25 Os critérios de avaliação adotados estão de acordo com a Resolução N° 04/94/CCEPE de dezembro de 1994 da UFPE. A avaliação de aprendizagem será feita por disciplina, abrangendo, simultaneamente, os aspectos qualitativos (frequência) e quantitativos (aproveitamento). Em relação à assiduidade, a aprovação em qualquer disciplina somente será concedida ao acadêmico que, cumpridas as demais exigências, obtiver o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas teóricas ou práticas computadas separadamente, ou ao mesmo percentual de avaliações parciais. Quanto ao aspecto quantitativo, a verificação da aprendizagem em cada disciplina será realizada ao longo do período letivo, através de instrumentos como provas escritas, orais ou práticas, trabalhos escritos ou de campo, seminários, testes ou outros instrumentos que constam do plano de ensino elaborado pelo professor e aprovado pelo Departamento Acadêmico em que está lotada a disciplina. Ao fim do período, a avaliação da aprendizagem será realizada através de exame final. Para fins de verificação da aprendizagem, as notas obtidas pelo acadêmico serão representadas numericamente, com valores no intervalo de zero (0,0) a dez (10,0). Será aprovado na disciplina o aluno que: - Obtiver o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência, e média das notas parciais igual ou superior a 7,0 (sete), tendo registrada a situação final de APROVADO POR MÉDIA em seu histórico escolar; - Ou comprovado o mínimo de frequência, se obtiver simultaneamente média parcial e nota do exame final não inferiores a 3,0 (três) e Média final não inferior a 5,0 (cinco), tendo registrada a situação final de APROVADO em seu histórico escolar 26 O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será realizado de forma individual, no formato de monografia sobre atividades descritas em normas específicas elaboradas e aprovadas pelo Colegiado de Curso. Essas normas determinarão as diversas atividades, os critérios de aprovação, as diretrizes para orientação, apresentação e avaliação do TCC. 27 10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO De acordo com as Diretrizes Curriculares, a nova estrutura curricular do curso de Farmácia envolve flexibilização tanto vertical, quanto horizontal. A flexibilização vertical está baseada em quatro divisões1: Núcleo de formação geral: conjunto de disciplinas que envolvem conhecimentos essenciais para a formação básica nas três áreas de atuação profissional. É recomendado que estas disciplinas estejam incluídas nos quatro primeiros semestres do curso. Estas disciplinas deverão apresentar um caráter interdisciplinar nos campos de conhecimento das Diretrizes Curriculares. Núcleo de concentração: formado por disciplinas que envolvem eixos transdisciplinares (ex. Bioquímica, Farmacologia, Toxicologia etc.) posicionados em áreas estratégicas do curso, que podem conduzir a níveis de maior aprofundamento no conhecimento do conteúdo. Como exemplo, pode-se citar a disciplina de Farmacologia, que contempla respectivamente conteúdos básicos, conteúdos de aplicação no foco central e conteúdos de aplicação especial em área de formação suplementar ao foco central. Núcleo especializado: conjunto de disciplinas pertencentes a uma das áreas estratégicas escolhidas para o curso. Este núcleo de disciplinas pode constituir um dos diferenciais competitivos do curso frente a outras formações profissionais disponíveis no mercado de trabalho. Núcleo livre: conjunto de disciplinas eleitas pelo aluno, com base no seu interesse individual e profissional, conforme política regulamentada pelo curso. A flexibilização horizontal tem por objetivo possibilitar ao aluno o desenvolvimento de várias atividades acadêmicas e a contabilização no seu currículo. Dentre elas, pode-se destacar a participação em congressos 1 Manual de Orientação para Aplicação das Diretrizes Curriculares no Curso de Farmácia – Conselho Federal de Farmácia – Brasília, 2002. 28 científicos, seminários, palestras, cursos, desenvolvimento de projetos de iniciação científica, atuação em monitoria, projetos de extensão e estágios. As disciplinas, com as ementas detalhadas a diante, estão incluídas nas 4 grandes áreas do conhecimento, a saber: • CIÊNCIAS EXATAS: Química Geral Aplicada, Química Geral Experimental, Físico-Química, Biomatemática, Química Orgânica I e II, Química Orgânica Experimental, Estatística aplicada à Farmácia, Química Analítica Aplicada, Operações Unitárias. • CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS: Metodologia Científica, Elementos de Sociologia, Introdução a Saúde Coletiva, Bioética, Administração Farmacêutica; • CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE: Citologia, Embriologia, Histologia, Anatomia, Física e Biofísica, Processos Patológicos Gerais 4, Genética Humana, Bioquímica 1 e 2, Fisiologia, Farmacologia 1, 2 e 3 Parasitologia 4, Microbiologia e Imunologia, munologia Clínica, Hematologia Clinica, Bioquímica Clínica, Biossegurança, Biologia Molecular, Epidemiologia, Tecnologia de Alimentos; Bromatologia, Enzimologia, Bioquímica de Alimentos; • CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS: Introdução à Farmácia, Farmacobotânica, Biofarmacotécnica, Homeopatia, Farmacognosia, Química Farmacêutica, Assistência Farmacêutica, Administração Farmacêutica, Farmácia Hospitalar, Controle de Qualidade em Farmácia, Produtos Hemoterápicos, Tecnologia Farmacêutica, Ética e Legislação Farmacêutica, Controle de Qualidade Físico-Químico, Controle de Qualidade Microbiológico, Toxicologia, Nutrição Aplicada à Farmácia, Introdução à Biofarmacia, ética e Legislação Farmacêutica, Cosméticos, Tecnologia Farmacêutica, Microbiologia Clinica, Parasitologia Clinica, Citologia Clinica. Com o intuito de avaliar quantitativamente a distribuição relativa de cada uma das 4 grandes áreas do conhecimento acima citadas, no que diz respeito 29 à formação do profissional farmacêutico, pode-se observar abaixo as composições percentuais nas disciplinas obrigatórias: – CIÊNCIAS EXATAS: 495 horas (16%); – CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS: 120 horas (4%); – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE: 825 horas (26 %); – CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS: 1680 horas (54%). A estrutura curricular utilizará o sistema de créditos adotado pela UFPE, contabilizados semestralmente. O requisito mínimo para o aluno integralizar o curso de Farmácia envolve cursar 63 disciplinas obrigatórias (198 créditos, 3180 horas), 6 estágios curriculares obrigatórios (30 créditos, 900 horas), 240 horas em disciplinas eletivas (sendo no mínimo 120 do perfil, e as disciplinas livres aprovadas no Colegiado do Curso) e 180 horas em atividades complementares, perfazendo uma carga horária total de 4500 horas, distribuídas através de 10 períodos letivos. A estrutura curricular será disponibilizada ao aluno através do sistema SIG@, onde o aluno tem acesso às informações acadêmicas exigidas. Podem ser observadas mudanças ao longo dos Projetos Pedagógicos implementados. As principais alterações no currículo do curso de graduação em Farmácia, do PPC (6113) para o PPC (6114), encontram-se listadas abaixo: Habilitação Farmacêutico em conformidade com as Diretrizes Curriculares vigentes serão: • aumento da carga horária de 3315 horas para 4500 horas; • ampliação de 7 para 10 períodos letivos do atual curso “Farmácia – Habilitação Farmacêutico” (curso 3503010000); • aumento da oferta de disciplinas eletivas, totalizando 60 opções; 30 • carga horária com tempo disponível para atividades complementares (180 horas); • adaptação da carga horária destinada aos estágios curriculares de 180 horas para 960 horas, que corresponde a 21% da nova carga horária total do curso Farmacêutico; • obrigatoriedade de desenvolvimento e apresentação de monografia ao final de curso; • implantação do currículo pleno, composto pelas disciplinas obrigatórias (3120 horas) e eletivas (240 horas) contribuindo para a flexibilidade curricular; • inclusão de estágios sequenciados: Estágio Supervisionado 1 (60 horas) - Campo profissional; Estágio Supervisionado 2 (120 horas) - Farmácia Magistral; Estágio Supervisionado 3 (135 horas) - Atenção Farmacêutica; Estágio Supervisionado 4 (180 horas) - Farmácia Hospitalar; Estágio Supervisionado V - o aluno deverá escolher uma das especialidades farmacêuticas (Estágio Supervisionado em Análises Clínicas ou Estágio Supervisionado em Indústria), realizando um total de 405 horas. As mudanças no currículo do curso de graduação em Farmácia, do PPC (6114) para o PPC (6115), estão listadas a seguir: COMPONENTES OBRIGATÓRIOS: Mudanças realizadas: do perfil 6114 para o perfil 6115 1º PERÍODO Citologia Permaneceu no mesmo período e com a mesma carga horária Histologia Mudança de período e de carga horária Embriologia Permaneceu no mesmo período e com a mesma carga horária Anatomia Mudança de período e de carga horária 31 Bioquímica 1 Mudança de período com a mesma carga horária Biomatemática para Farmácia Permaneceu no mesmo período e com a mesma carga horária Química Geral Aplicada Permaneceu no mesmo período e com a mesma carga horária Química Geral Experimental Permaneceu no mesmo período e com a mesma carga horária Introdução à Ciências Farmacêuticas Permaneceu no mesmo período e com a mesma carga horária 2º PERÍODO Genética Humana 1 Permaneceu no mesmo período e com a mesma carga horária Física e Biofísica Mudança de nome - Permaneceu no mesmo período e com a mesma carga horária Fisiologia Fusão de duas disciplinas - Mudança de período e de carga horária Estatística Aplicada à Farmácia Mudança de nome - Permaneceu no mesmo período e com a mesma carga horária Biossegurança Mudança de período com a mesma carga horária Bioética Mudança de período com a mesma carga horária Elementos de Sociologia Mudança de período com a mesma carga horária Metodologia Científica Mudança de período com a mesma carga horária Estágio 1- Integração Acadêmica Inserção de novo componente curricular 3º PERÍODO Microbiologia e Imunologia 4 Mudança de período com a mesma carga horária Parasitologia 4 Mudança de período com a mesma carga horária Processos Patológicos Gerais Mudança de período com a mesma carga horária Biologia Molecular Inserção de novo componente curricular 32 Química Orgânica 1 Mudança de período com a mesma carga horária Química Analítica Aplicada Permaneceu no mesmo período com mudança de carga horária Físico-Química Mudança de período com a mesma carga horária Introdução à Saúde Coletiva Mudança de período com a mesma carga horária 4º PERÍODO Epidemiologia Inserção de novo componente curricular Farmacologia 1 Mudança de período e de carga horária Farmacologia 2 Mudança de período e de carga horária Química Orgânica 2 Mudança de período com a mesma carga horária Química Orgânica Experimental Mudança de período e de carga horária Operações Unitárias Inserção de novo componente curricular Farmacobotânica Mudança de período com a mesma carga horária Introdução à Biofármacia Inserção de novo componente curricular Nutrição Aplicada à Farmácia Inserção de novo componente curricular Estágio 2- Campo Profissional Mudança de período com a mesma carga horária 5º PERÍODO Biofarmacotécnica Fusão de duas disciplinas - Mudança de período e de carga horária Mudança de nome Farmacognosia Fusão de duas disciplinas - Mudança de período e de carga horária Química Farmacêutica Fusão de duas disciplinas - Mudança de período e de carga horária Bromatologia Inserção de novo componente curricular – antes eletiva Enzimologia Industrial Inserção de novo componente curricular – antes eletiva 33 Farmacologia 3 Inserção de novo componente curricular 6º PERÍODO Bioquímica 2 Mudança de período e de carga horária Toxicologia Mudança de período e de carga horária Ética e Legislação Farmacêutica Mudança de período e de carga horária Farmácia Hospitalar Mudança de período com a mesma carga horária Assistência Farmacêutica Mudança de período com a mesma carga horária Administração Farmacêutica Mudança de período e de carga horária Homeopatia Inserção de novo componente curricular Estágio 3- Assistência Farmacêutica Mudança de período e de carga horária Mudança de nome 7º PERÍODO Cosméticos Inserção de novo componente curricular – antes eletiva Controle de Qualidade Físico Químico Mudança de período e de carga horária Mudança de nome Controle de Qualidade Biológico Mudança de período com a mesma carga horária Tecnologia Farmacêutica Mudança de período e de carga horária Produtos Hemoterápicos Mudança de período e de carga horária Bioquímica Clínica Mudança de período e de carga horária Bioquímica de Alimentos Mudança de período e de carga horária Estágio 4- Farmácia Hospitalar Mudança de período com a mesma carga horária 8º PERÍODO Microbiologia Clínica Inserção de novo componente curricular – antes eletiva 34 Toxicologia Clínica Inserção de novo componente curricular – antes eletiva Hematologia Clínica Mudança de período e de carga horária Parasitologia Clínica Inserção de novo componente curricular – antes eletiva Imunologia Clínica Inserção de novo componente curricular – antes eletiva Citologia Clínica Inserção de novo componente curricular – antes eletiva Tecnologia de Alimentos Separação de uma disciplina em duas TTC 1 Mudança de período com a mesma carga horária 9º PERÍODO Estágio 5- Indústria/ Magistral *Estágio obrigatório – antes realizado como opção (um “ou” outro), e agora realizado como adição (um “e” outro) 10º PERÍODO Estágio 6- Análises Clínicas *Estágio obrigatório – antes realizado como opção (um “ou” outro), e agora realizado como adição (um “e” outro) TCC 2 Separação de uma disciplina em duas 35 11. ESTRUTURA CURRICULAR DO PERFIL 6115 Disciplinas Obrigatórias Pode-se encontrar nos anexos deste projeto a sequência proposta para as disciplinas obrigatórias do Curso de Farmácia, bem como o número de créditos, os pré-requisitos e a distribuição das disciplinas por período. Disciplinas Eletivas Para integralização do curso de Farmácia, o aluno deverá cursar um mínimo de 240 horas de disciplinas eletivas, sendo o mínimo de 120 horas disponíveis na estrutura curricular do curso. O restante da integralização pode ser ainda da estrutura curricular do curso ou de eletivas livres. Com o objetivo de orientar as opções de escolha dos estudantes, as disciplinas foram agrupadas para evidenciar a inter -relação dentro de cada área. Dessa forma, a flexibilidade curricular é garantida e o estudante tem oportunidade de compor seu currículo individualizado dentro das grandes áreas das ciências farmacêuticas. Também podem ser encontrados nos anexos deste projeto o elenco das disciplinas eletivas, bem como o número de créditos, os pré-requisitos e a distribuição das disciplinas por período. Atividades Complementares Para obter a graduação em Farmácia, o acadêmico deverá cumprir um mínimo de 180 horas de atividades complementares, em atendimento às Diretrizes Curriculares, conforme Art. 7º da Resolução CNE/CES 2/2002 regulamentadas pelo colegiado de curso, através de atividades do tipo:  Projetos de ensino.  Projetos de extensão.  Projetos de pesquisa/iniciação científica.  Monitorias.  Estágios não obrigatórios. 36  Participação como ministrante em cursos e palestras ou apresentação de trabalhos e artigos em congressos científicos, encontros, simpósios e outros eventos, na forma oral ou em painel.  Participação em cursos, palestras, congressos, simpósios, seminários, encontros, oficinas, semanas acadêmicas, ligados à área de farmácia, indústria, análises clínicas e saúde pública.  Participação em campanhas oficiais de saúde pública e eventos de extensão.  Participação em representação discente.  Programas de Educação Tutorial.  Programa de Educação para o Trabalho Estágios Curriculares Um estágio curricular compreende diferentes etapas, que tipicamente abrangem desde as atividades de observação, até a realização do confronto dos aspectos teóricos pertinentes às diferentes áreas de atuação da Farmácia. Estes conteúdos são verificados em aula, com a prática farmacêutica, como forma do acadêmico poder responder e solucionar, de maneira sistemática, o que foi observado nos desafios da realidade organizacional e social. O estágio curricular, dessa forma, abre espaço para o desenvolvimento da interpretação e da reflexão do que foi observado, e não de reprodução do que foi apenas ensinado em aula. É um espaço de intervenção técnica e pedagógica, no contexto da realidade profissional do farmacêutico. Representa uma oportunidade de conhecer e diagnosticar problemas típicos, sugerindo e implementando ações técnicas, gerenciais, sociais e profissionais, num todo coerente com as perspectivas modernas da profissão. O estágio curricular, em atendimento às Diretrizes Curriculares, conforme Art. 7º da Resolução CNE/CES 2/2002, terá uma carga horária mínima que corresponde a 20% da carga horária total do curso. 37 Os estágios curriculares serão realizados, sob supervisão de preceptores/supervisores, em várias instituições conveniadas com a UFPE, como por exemplo: i) Hospital dos Servidores do Estado de Pernambuco, ii) Hospital Geral do Recife, iii) Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, iv) Secretaria Estadual de Saúde - Governo do Estado de Pernambuco, v) Hospital da Restauração, vi) Hospital da Polícia Militar de Pernambuco, vii) Prefeitura da Cidade do Recife, viii) Real Hospital Português de Beneficência de Pernambuco, ix) Instituto de Psiquiatria do Recife, x) Instituto Materno – Infantil de Pernambuco, xi) Farmácia Roval de Manipulação, xii) Farmácia Escola Carlos Drummond de Andrade, xiii) Hospital Getúlio Vargas, xiv) Hospital Barão de Lucena, xv) Hospital de Aeronáutica, xvi) Laboratório Central (LACEN), xvii) Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (LAFEPE). Os Estágios Obrigatórios do curso de Farmácia compreendem um total de 900 horas, divididas em seis estágios, que serão realizados sob a supervisão de um preceptor e/ou de docentes do Curso de Farmácia regulamentadas pelo colegiado de curso: – Estágio Supervisionado 1 (60 horas) - Integração Acadêmica – Estágio Supervisionado 2 (60 horas) - Campo Profissional – Estágio Supervisionado 3 (120 horas) - Assistência Farmacêutica – Estágio Supervisionado 4 (60 horas) - Farmácia Hospitalar – Estágio Supervisionado 5 (300 horas) - Indústria/ Magistral – Estágio Supervisionado 6 (300 horas) - Análises Clínicas Trabalho de Conclusão de Curso Em conformidade com a CNE/CES 02/2002, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será realizado de forma individual, no formato de monografia sobre atividades descritas em normas específicas elaboradas e aprovadas pelo 38 Colegiado de Curso. Essas normas determinarão as diversas atividades, os critérios de aprovação, as diretrizes para orientação, apresentação e avaliação do TCC, regulamentadas pelo colegiado de curso. 39 GRADE CURRICULAR 1º Período CH 9º Período 8º Período 7º Período 6º Período 5º Período 4º Período 3º Período 2º Período Citologia 30 Genética 60 Microbiologia Imunologia 4 60 Epidemiologia 45 Biofarmacotécnia 120 Bioquímica 2 60 Cosméticos 45 Microbiologia Clínica 60 Embriologia 30 Física e Biofísica 60 Parasitologia 4 60 Farmacologia 1 45 Farmacognosia 90 Ética e Legislação Farmacêutica 30 Controle de Qualidade Físico Químico 60 Toxicologia Clínica 45 Histologia 45 Fisiologia 90 Processos Patológicos Gerais 4 45 Química Orgânica 2 45 Química Farmacêutica 90 Farmácia Hospitalar 60 Controle de Qualidade Biológico 60 Hematologia Clínica 60 Anatomia 60 Estatística Aplicada à Farmácia 30 Biologia Molecular 30 Química Orgânica Experimental 45 Bromatologia 45 Assistência Farmacêutica 60 Tecnologia Farmacêutica 60 Parasitologia Clínica 45 Bioquímica 1 60 Biossegurança 30 Química Orgânica 1 60 Operações Unitárias 30 Enzimologia Industrial 60 Adminstração Farmacêutica 30 Produtos Hemoterápicos 45 Imunologia Clínica 60 Biomatemática para Farmácia 45 Bioética 30 Química Analítica Aplicada 90 Farmacobotânica 60 Farmacologia 3 45 Toxicologia 60 Bioquímica de Alimentos 45 Citologia Clínica 60 Química Geral Aplicada 45 Elementos de Sociologia 30 Físico-Química 75 Introdução a Biofarmácia 30 Homeopatia 30 Bioquímica Clínica 75 Tecnologia de Alimentos 60 Química Geral Experimental 30 Metodologia Científica 30 Introdução a Saúde Coletiva 30 Nutrição Aplicada à Farmácia 30 TCC 1 30 Introdução à Ciências Farmacêuticas 30 Farmacologia 2 45 Estágio 2- Campo Profissional 60 Estágio1Integração Acadêmica 60 Estágio 3Assistência Farmacêutica Estágio 4120 Farmácia hospitalar 60 10º Período TCC 2 Estágio 6Estágio 5300 Analises Indústria magistral Clínicas 30 300 40 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM (PERFIL 6115) - Válido para os alunos ingressos a partir de 2013.1 Carga Componentes Obrigatórias Sigla Depto. Ciclo Geral ou Ciclo Básico Teo Créditos Ch Total Horária HE017 Citologia 01 01 01 30 Embriologia, Histologia HE019 Embriologia 01 01 01 30 Citologia, histologia HE Histologia 02 01 02 45 Citologia, Embriologia AN Anatomia 02 02 03 60 BQ001 Bioquímica 1 02 02 03 60 BR252 Biomatemática para Farmácia 03 - 03 45 FA532 Química Geral Aplicada 03 - 03 45 Química Geral Experimental FA533 Química Geral Experimental - 02 01 30 Química Geral Analítica FA Introdução à Ciências Farmacêuticas 02 - 02 30 CN215 Genética Humana 1 02 02 03 60 BR Física e Biofísica 02 02 03 60 FF Fisiologia 04 02 05 90 Anatomia, Histologia FA Estatística Aplicada à Farmácia 02 - 02 30 Biomatemática para Farmácia FA Biossegurança 02 - 02 30 FA Bioética 02 - 02 30 CS Elementos de Sociologia 02 - 02 30 FA Metodologia Científica 02 - 02 30 FA Estágio 1- Integração Acadêmica - 04 02 60 Introdução à Farmácia MT205 Microbiologia e Imunologia 4 02 02 03 60 Genética, Fisiologia Prát Pré-Requisitos Citologia, Bioquímica 1 Co-Requisitos 41 MT216 Parasitologia 4 02 02 03 60 Fisiologia PA215 Processos Patológicos Gerais 4 01 02 03 45 Genética, Fisiologia BQ Biologia Molecular 02 - 02 30 Genética FA538 Química Orgânica 1 04 - 04 60 Química Geral Analítica, Química Geral Experimental FA Química Analítica Aplicada 03 03 04 90 Química Geral Analítica, Química Geral Experimental FA537 Físico-Química 03 02 04 75 Biomatemática para Farmácia, Química Geral Aplicada MS Introdução à Saúde Coletiva 02 - 02 30 MS Epidemiologia 03 - 03 45 FF Farmacologia 1 02 01 02 45 Fisiologia, Processos Patológicos Gerais 4 FF Farmacologia 2 02 01 02 45 Fisiologia, Processos Patológicos Gerais 4 FA540 Química Orgânica 2 03 - 03 45 Química Orgânica 1 FA541 Química Orgânica Experimental - 02 01 45 Química Orgânica 1 FA Operações Unitárias 02 - 02 30 Físico-Química FA Farmacobotânica 02 02 03 60 FA Introdução à Biofármacia 02 - 02 30 FA Nutrição Aplicada à Farmácia 02 - 02 30 Fisiologia FA Estágio 2- Campo Profissional - 04 02 60 Estágio 1- Integração Acadêmica Ciclo Profissional ou Tronco Comum FA Biofarmacotécnica 04 04 06 120 Introdução à Biofarmácia, Operações Unitárias, Físico-Química, FA Farmacognosia 02 04 04 90 Farmacobotânica Química Orgânica 2 42 FA Química Farmacêutica 04 02 05 90 Química Analítica Aplicada, FísicoQuímica, Química Orgânica 2, Química Orgânica Experimental FA Bromatologia 01 02 02 45 Físico - Química EQ Enzimologia Industrial 02 02 03 60 FF Farmacologia 3 03 - 03 45 Farmacologia 2 BQ Bioquímica 2 02 02 03 60 Bioquímica 1, Química Orgânica 2, Farmacologia 2 FA Toxicologia 02 02 03 60 Farmacologia 2, Química Farmacêutica FA Ética e Legislação Farmacêutica 02 - 02 30 Bioética, Elementos de Sociologia FA Farmácia Hospitalar 04 - 04 60 Farmacologia 2 FA Assistência Farmacêutica 02 02 03 60 Farmacologia, Bioética, Introdução à Biofarmácia, Biofarmacotécnica FA Administração Farmacêutica 02 - 02 30 FA Homeopatia 02 - 02 30 Farmacologia 2 FA Estágio 3- Assistência Farmacêutica 02 06 05 120 Farmacologia 2 FA Cosméticos 02 01 02 45 Biofarmacotécnica FA Controle de Qualidade Físico Químico 02 02 03 60 Biofarmacotécnica, Química Farmacêutica FA Controle de Qualidade Biológico 02 02 03 60 Biofarmacotécnica, Microbiologia e Imunologia 4 FA Tecnologia Farmacêutica 02 02 03 60 Biofarmacotécnica FA Produtos Hemoterápicos 01 02 02 45 Bioquímica 2 FA Bioquímica Clínica 03 02 05 75 Bioquímica 2 FA Bioquímica de Alimentos 03 - 03 45 Bromatologia FA Estágio 4- Farmácia Hospitalar - 04 02 60 Farmácia Hospitalar FA Microbiologia Clínica 02 02 03 60 Microbiologia e Imunologia 4 FA Toxicologia Clínica 01 02 02 45 Toxicologia FA Hematologia Clínica 02 02 03 60 Processos Patológicos Gerais Assistência Farmacêutica 43 FA Parasitologia Clínica 01 02 02 45 Parasitologia 4 FA Imunologia Clínica 02 02 03 60 Microbiologia e Imunologia 4 FA Citologia Clínica 02 02 03 60 Processos Patológicos Gerais 4 FA Tecnologia de Alimentos 02 02 03 60 Bromatologia, Bioquímica de Alimentos FA TCC 1 02 - 02 30 Metodologia científica FA Estágio 5- Indústria/ Magistral 300 Biofarmacotécnica, Tecnologia Farmacêutica, Controle de Qualidade Físico Químico, Tecnologia de Alimentos, Homeopatia FA Estágio 6- Análises Clínicas 300 Microbiologia Clínica, Toxicologia Clínica, Hematologia Clínica, Parasitologia Clínica, Imunologia Clínica, Citologia Clínica FA TCC 2 30 TCC 1 02 - 02 44 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM (PERFIL 6115) - Válido para os alunos ingressos a partir de 2013.1 COMPONENTES ELETIVOS FA Análise Orgânica 1 02 -- 02 30 FA Análise Orgânica 2 02 -- 02 30 FA Atenção Farmacêutica 02 - 02 30 FA Biofarmácia avançada 02 -- 02 30 FA Citomorfologia Hematológica 02 02 03 60 FA Comunicação em Farmácia 02 -- 02 30 FA Controle Biológico de qualidade de medicamentos e cosméticos 15 30 02 FA Controle de Qualidade Físico-Químico Avançado 02 02 03 FA Controle de Qualidade em Farmácia FA Cosmetologia 02 02 03 60 FA Delineamento de Experimentos 02 -- 02 30 AT Estereoquímica de compostos orgânicos 02 -- 02 30 AT Farmácia oncológica 02 - 02 30 FA Farmacotécnica Homeopática 02 02 03 60 FA Fluidos de Interesse Biológicos 02 -- 02 30 FA Imunologia Aplicada 02 -- 02 30 FA Introdução à nutrição parenteral 02 -- 02 30 FA Introdução à Síntese de Fármacos 02 -- 02 30 FA Introdução ao Estudo de Fitomedicamentos 01 01 01 30 AT Métodos e fundamentos em planejamento de fármacos 02 -- 02 FA Micologia Clínica 02 02 03 45 60 45 30 60 45 FA Microbiologia de Alimentos 01 02 02 45 FA Montagem e funcionamento de Farmácia Magistral 02 02 03 60 FA Nanotecnologia farmacêutica e de cosméticos 01 01 01 30 FA Primeiros Socorros 01 02 02 45 FA Produção de hemoderivados 02 -- 02 30 FA Produção e controle de qualidade de fitoterápicos 02 -- 02 30 FA Química Analítica Aplicada 1 02 -- 02 30 FA Química Analítica Aplicada 2 01 02 02 45 FA Química Analítica Aplicada 3 03 -- 03 30 FA Química Analítica Aplicada 4 03 -- 03 30 FA Tecnologia farmacêutica avançada 02 -- 02 30 FA Tecnologia Química Farmacêutica 02 02 03 60 FA Tópicos avançados em citologia clínica 02 -- 02 30 FA Tópicos Especiais em Físico-Química 02 -- 02 30 AT Toxicologia Forense 02 -- 02 30 FA Urinálises 01 02 02 45 FA Virologia Clínica 01 01 01 30 FI Física PO494 Libras 04 -- 04 60 LE006 Português 04 -- 04 60 LE713 Inglês Instrumental 04 -- 04 60 60 OBSERVAÇÃO Para integralização do aluno do Curso de Farmácia é necessário cursar 63 disciplinas obrigatórias (198 créditos, 3180 horas), 6 estágios curriculares obrigatórios (30 créditos, 900 horas), 240 horas em disciplinas eletivas, sendoo mínimo de 120 horas de eletivas do Perfil e 120 horas em atividades complementares, perfazendo uma carga horária total de 4500 horas, 46 distribuídas através de 10 períodos letivos. Síntese de Carga Horária Componentes Obrigatórios 4080 Componentes Eletivos 240 No mínimo 120h de componentes Eletivos do Perfil * Atividades Complementares 180 Carga Horária Total 4500 * Todo aluno vinculado ao perfil obrigatoriamente participará de atividades complementares. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Tempo Mínimo* 10 Tempo Médio 12 Tempo Máximo* 16 * preenchimento obrigatório 47 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS COMPONENTES CURRICULARES POR PERÍODO Sigla Depto. CICLO PROFISSIONAL Horária Ch Total Carga Créditos COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Pré-Requisitos Teo Prát Co-Requisitos 1º PERÍODO HE017 Citologia 01 01 01 30 Embriologia, Histologia HE019 Embriologia 01 01 01 30 Citologia, histologia HE Histologia 02 01 02 45 Citologia, Embriologia AN Anatomia 02 02 03 60 BQ001 Bioquímica 1 02 02 03 60 BR252 Biomatemática para Farmácia 03 - 03 45 FA532 Química Geral Aplicada 03 - 03 45 Química Geral Experimental FA533 Química Geral Experimental - 02 01 30 Química Geral Analítica FA Introdução à Ciências Farmacêuticas 02 - 02 30 TOTAL 375 HORAS 2º PERÍODO CN215 Genética Humana 1 02 02 03 60 BR Física e Biofísica 02 02 03 60 FF Fisiologia 04 02 05 90 Citologia, Bioquímica 1 Anatomia, Histologia 48 FA Estatística Aplicada à Farmácia 02 - 02 30 FA Biossegurança 02 - 02 30 FA Bioética 02 - 02 30 CS Elementos de Sociologia 02 - 02 30 FA Metodologia Científica 02 - 02 30 FA Estágio 1- Integração Acadêmica - 04 02 60 TOTAL Biomatemática para Farmácia Introdução à Farmácia 420 HORAS 3º PERÍODO MT205 Microbiologia e Imunologia 4 02 02 03 60 Genética, Fisiologia MT216 Parasitologia 4 02 02 03 60 Fisiologia PA215 Processos Patológicos Gerais 4 01 02 03 45 Genética, Fisiologia BQ Biologia Molecular 02 - 02 30 Genética FA538 Química Orgânica 1 04 - 04 60 Química Geral Analítica, Química Geral Experimental FA Química Analítica Aplicada 03 03 04 90 Química Geral Analítica, Química Geral Experimental FA537 Físico-Química 03 02 04 75 Biomatemática para Farmácia, Química Geral Aplicada MS Introdução à Saúde Coletiva 02 - 02 30 TOTAL 450 HORAS 4º PERÍODO MS Epidemiologia 03 - 03 45 FF Farmacologia 1 02 01 02 45 Fisiologia, Processos Patológicos Gerais 4 FF Farmacologia 2 02 01 02 45 Fisiologia, Processos Patológicos Gerais 4 FA540 Química Orgânica 2 03 - 03 45 Química Orgânica 1 FA541 Química Orgânica Experimental - 02 01 45 Química Orgânica 1 FA Operações Unitárias 02 - 02 30 Físico-Química FA Farmacobotânica 02 02 03 60 FA Introdução à Biofármacia 02 - 02 30 Química Orgânica 2 49 FA Nutrição Aplicada à Farmácia 02 - 02 30 Fisiologia FA Estágio 2- Campo Profissional - 04 02 60 Estágio 1- Integração Acadêmica TOTAL 435 HORAS 5º PERÍODO FA Biofarmacotécnica 04 04 06 120 Introdução à Biofarmácia, Operações Unitárias, Físico-Química, FA Farmacognosia 02 04 04 90 Farmacobotânica FA Química Farmacêutica 04 02 05 90 Química Analítica Aplicada, FísicoQuímica, Química Orgânica 2, Química Orgânica Experimental FA Bromatologia 01 02 02 45 Físico - Química EQ Enzimologia Industrial 02 02 03 60 FF Farmacologia 3 03 - 03 45 TOTAL Farmacologia 2 450 HORAS 6º PERÍODO BQ Bioquímica 2 02 02 03 60 Bioquímica 1, Química Orgânica 2, Farmacologia 2 FA Toxicologia 02 02 03 60 Farmacologia 2, Química Farmacêutica FA Ética e Legislação Farmacêutica 02 - 02 30 Bioética, Elementos de Sociologia FA Farmácia Hospitalar 04 - 04 60 Farmacologia 2 FA Assistência Farmacêutica 02 02 03 60 Farmacologia 3, Bioética, Introdução à Biofarmácia, Biofarmacotécnica FA Administração Farmacêutica 02 - 02 30 FA Homeopatia 02 - 02 30 Farmacologia 2 FA Estágio 3- Assistência Farmacêutica 02 06 05 120 Farmacologia 2 TOTAL 7º PERÍODO 450 HORAS Assistência Farmacêutica 50 FA Cosméticos 02 01 02 45 Biofarmacotécnica FA Controle de Qualidade Físico Químico 02 02 03 60 Biofarmacotécnica, Química Farmacêutica FA Controle de Qualidade Biológico 02 02 03 60 Biofarmacotécnica, Microbiologia e Imunologia 4 FA Tecnologia Farmacêutica 02 02 03 60 Biofarmacotécnica FA Produtos Hemoterápicos 01 02 02 45 Bioquímica 2 FA Bioquímica Clínica 03 02 05 75 Bioquímica 2 FA Bioquímica de Alimentos 03 - 03 45 Bromatologia FA Estágio 4- Farmácia Hospitalar - 04 02 60 Farmácia Hospitalar TOTAL 450 HORAS 8º PERÍODO FA Microbiologia Clínica 02 02 03 60 Microbiologia e Imunologia 4 FA Toxicologia Clínica 01 02 02 45 Toxicologia FA Hematologia Clínica 02 02 03 60 Processos Patológicos Gerais FA Parasitologia Clínica 01 02 02 45 Parasitologia 4 FA Imunologia Clínica 02 02 03 60 Microbiologia e Imunologia 4 FA Citologia Clínica 02 02 03 60 Processos Patológicos Gerais 4 FA Tecnologia de Alimentos 02 02 03 60 Bromatologia, Bioquímica de Alimentos FA TCC 1 02 - 02 30 Metodologia científica TOTAL 420 HORAS 9º PERÍODO FA Estágio 5- Indústria/ Magistral TOTAL 10º PERÍODO 300 Biofarmacotécnica, Tecnologia Farmacêutica, Controle de Qualidade Físico Químico, Tecnologia de Alimentos, Homeopatia 390 HORAS 51 FA Estágio 6- Análises Clínicas FA TCC 2 02 TOTAL - 02 300 Microbiologia Clínica, Toxicologia Clínica, Hematologia Clínica, Parasitologia Clínica, Imunologia Clínica, Citologia Clínica 30 TCC 1 420 HORAS 52 12. CORPO DOCENTE LOTADO NO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DA UFPE NOME Ana Beatriz Sotero Siqueira Ana Cristina Lima Leite Antônio José Alves Antônio Rodolfo de Faria Beate Saegesser Santos Carlos Eduardo de Queiroz Lima Clodomiro Felipe Cavalcanti Dalci José Brondani Danilo Cesar Galindo Bedor Davi Pereira de Santana CPF QUALIFICAÇÃO ** PROFISSIONAL REGIME DE TRABALHO VÍNCULO EMPREGATÍCIO Doutor Biomedicina DE Servidor público Doutor Farmácia DE Servidor público DE Servidor público DE Servidor público ÁREA DE CONHECIMENTO* TITULAÇÃO 021.555.274-11 Microbiologia Clínica 387941014-34 Tecnologia Farmacêutica FarmacêuticoBioquímico FarmacêuticoIndustrial Fármacos Doutor 62531708-48 Química Orgânica e Química Geral Doutor 455823784-72 Físico-química Doutor Química (bacharel) DE Servidor público 293684994-20 Citologia Clínica Doutor FarmacêuticoBioquímico DE Servidor público 080355044-87 Cosméticos Especialista Farmácia 20h Servidor público 364028420-87 Química Orgânica e QuímicaGeral Doutor Química DE Servidor público 033.253.044-27 Farmácia Doutor Farmácia DE Servidor público Indústria Doutor Farmácia DE Servidor público Microbiologia e imunologia clínica Especialista FarmacêuticoBioquímico DE Servidor público Doutor Farmácia DE Doutor Farmacia DE Servidor público Doutor Farmácia DE Servidor público 078.366.944-53 192.357.554-68 83345284-34 Eliane Lafayette Araújo Elba Lúcia Cavalcanti de Amorim 530.257.254-00 Jane Sheila Higino 375564284-00 José Gildo de Lima 430.939.654-20 Química Farmacêutica Análises clínicas e Toxicológicas Tecnologia Químicofarmacêutica Servidor público 53 José Lamartine Soares Sobrinho 008.162.434-41 Medicamentos Redistribuição da UFCG (Ciências Farmacêuticas) para UFPE (Farmacognosia) Farmacotécnica e Assistência 961.010.754-00 Farmacêutica Redistribuição da UFRN (Ciências Farmacêuticas) 882.580.334-68 para UFPE (Farmacognosia) 767045564-00 Karina Perrelli Randau Leila Bastos Leal Luiz Alberto Lira Soares Marcelo Zaldini Hernandes Miracy Muniz de Albuquerque Monica Felts de La Roca Soares 181499358-43 084284924-68 314941718-05 Físico-Química Produção e Controle de Medicamentos Medicamentos Doutor Farmácia DE Servidor público Doutor Farmácia DE Servidor público Doutor Farmácia DE Servidor Público Doutor Farmácia DE Servidor Público Doutor Química (bacharelado) DE Servidor Público Doutor Farmácia DE Servidor Público Doutor Farmácia Industrial DE Servidor Público Doutor Farmácia DE Servidor Público Doutor Farmácia DE Servidor Público Doutor Farmácia DE Servidor Público DE Servidor Público 20h Servidor Público DE Servidor Público Monica Valero da Silva Nereide Stela Santos Magalhães 569725714-72 Controle de Qualidade 349396104-97 Medicamentos Pedro José Rolim Neto Samuel Daniel de Sousa Filho 270.542.334-68 Tecnologia Farmacêutica 125864044-91 Hematologia Especialista 113.187914-72 Alimentos Especialista Imunologia Clínica Doutor Silvana Cabral Maggi Valdênia Maria de Oliveira De Souza 822808274-68 OBS: * Área em que o Docente prestou o Concurso * * A Qualificação Profissional é o Curso de Graduação FarmacêuticoBioquímico FarmacêuticoBioquímico Industrial Biomedicina 54 13. SUPORTE PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO BIBLIOTECA DO CCS A biblioteca do Centro de Ciências da Saúde fica localizada dentro do Campus da UFPE, próxima ao Hospital das Clínicas e a outros Departamentos do Centro de Ciências da Saúde. A Biblioteca serve à Comunidade Universitária da UFPE, especialmente do Centro de Ciências da Saúde, inclusive aos Residentes do Hospital das Clínicas. Seu acervo é composto de livros, folhetos, teses, dissertações e monografias nas áreas de Odontologia, Medicina, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição, Educação Física, Enfermagem, Terapia Ocupacional e Farmácia. Em termos quantitativos, o acervo em janeiro de 2013 pode ser encontrado na lista abaixo: - Livros e Periódicos: Total de exemplares de livros: 27.949 Total de títulos de livros: 13.666 Total de títulos de periódicos: 1.215 Total de exemplares de periódicos: 191.660 - Portais de bases de dados: Portal da CAPES BIREME (Medline e Lilacs) - Serviço de Comutação Bibliográfica: COMUT - IBICT BIREME LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA PARA GRADUAÇÃO O Laboratório de Informática para Graduação, situado no prédio do Departamento de Ciências Farmacêuticas, conta com a supervisão de um docente e um monitor. Possui 5 computadores com acesso a internet, onde é 55 possível fazer pesquisa bibliográfica, inscrição on-line em disciplinas, imprimir histórico escolar, acesso ao correio eletrônico pessoal, etc. O Laboratório de Informática também é utilizado para aulas práticas demonstrativas que usam o computador. LABORATÓRIOS DE ENSINO O Departamento de Ciências Farmacêuticas possui uma infra-estrutura que tem instalações adequadas, apresentando área física, materiais e equipamentos que atendem às necessidades atuais para as atividades de graduação, pós-graduação, pesquisa científica e extensão. Ademais, contamos com a disponibilidade de diferentes laboratórios instalados em outros departamentos que ministram disciplinas ao nosso curso. LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE DE MEDICAMENTOS E CORRELATOS Grupo de pesquisa: Desenvolvimento Galênico e Biofarmácia - UFPE ; Grupo de Estudo em Toxicologia – UFPE; Desenvolvimento Farmacotécnico Industrial de Produtos Farmacêuticos – UFPE; Farmacologia de Compostos Naturais e Sintéticos – UFPI; Produção e controle de qualidade de medicamentos – UFPI; Desenvolvimento Farmacotécnico Industrial de Produtos Farmacêuticos – UFPE; Farmacologia de Compostos Naturais e Sintéticos – UFPI ; Produção e controle de qualidade de medicamentos – UFPI (pesquisador). Professores membros do Laboratório: Miracy Muniz de Albuquerque, Monica Felts de La Roca Soares, José Lamartine Soares Sobrinho. Responsável pelo Laboratório: Miracy Muniz de Albuquerque. LABORATÓRIO DE PRODUTOS NATURAIS – LAPRONAT Grupo de Pesquisa: Grupo de Pesquisa Multidisciplinar em Plantas Medicianis - GEMPLAM Professores membros do Laboratório: Elba Lúcia Cavalcanti de Amorim e 56 pesquisadores externos Responsável pelo laboratório: Elba Lúcia Cavalcanti de Amorim LABORATÓRIO DE PLANEJAMENTO EM QUÍMICA MEDICINAL – LPQM Grupo de pesquisa: GRUPO DE PESQUISA EM QUÍMICA MEDICINAL Professores membros do Laboratório: Ana Cristina Lima Leite Responsável pelo Laboratório: Ana Cristina Lima Leite LABORATÓRIO DE FARMACOGNOSIA Grupo de pesquisa: Desenvolvimento Analítico, Tecnológico e Biológico de Produtos Naturais e Fitoterápicos Professores membros do Laboratório: Luiz Alberto Lira Soares e Karina Perrelli Randau Responsável pelo Laboratório: Luiz Alberto Lira Soares NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO ANALÍTICO E TECNOLÓGICO DE FITOTERÁPICOS - NUDATEF LABORATÓRIO DE ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS Grupo de Pesquisa: Doenças infecciosas e resistência antimicrobiana Professores membros do Laboratório: Maria Nelly Caetano Pisciottano, Mônica Valero da Silva, Nereide Stela Santos Magalhães Responsável pelo Laboratório: Profa Dra Nereide Stela Santos Magalhães LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA DOS MEDICAMENTOS Grupo de pesquisa: Desenvolvimento Farmacotécnico Industrial de Produtos Farmacêuticos (Líder), Desenvolvimento Galênico e Biofarmácia - 57 UFPE (pesquisador) Grupo de Pesquisa em Inovação Terapêutica - GPIT (pesquisador). Professores membros do Laboratório:. Pedro José Rolim Neto, Larissa Araújo Rolim (Prof. Substituto) Responsável pelo Laboratório: Pedro José Rolim Neto LABORATÓRIOS DE FARMACOTÉCNICA 1 E 2, COSMÉTICOS E SANIFICANTES Grupo de pesquisa: Desenvolvimento Galênico e Biofarmácia/ UFPE, Núcleo de Assistência Farmacêutica- Farmacoterapia e Biofarmácia/ UFPB, Desenvolvimento Galênico e Biofarmácia/ UFPE, Assistência Farmacêutica/ UFPE, Conservação e uso sustentável da biodiversidade da caatinga, Desenvolvimento Galênico e Biofarmácia/ UFPE, Sistema de Liberação de Fármacos e Biofarmácia / UEPB. Professores membros do Laboratório: Davi Pereira de Santana, Leila Bastos Leal, Danilo César Galindo Bedor, Clodomiro Felipe Cavalcanti. Responsável pelo Laboratório: Davi Pereira de Santana LABORATÓRIOS DE TOXICOLOGIA 1 E 2 – LAPETOX GRUPO DE PESQUISA: GETOX (Grupo em Pesquisas Toxicológicas); GEMPLAM (Grupo de Estudos Multidisciplinares em Plantas Medicinais). Professores membros do Laboratório: Jane Sheila Higino; Silvana Cabral Maggi (Colaboradora); Ivone Antônia de Souza (Colaboradora); Arquimedes Fernandes Monteiro de Melo (Colaborador). Responsável pelo Laboratório: Jane Sheila Higino 58 LABORATÓRIO DE CITOLOGIA CLINICA E HISTOLOGIA QUANTITATIVA Grupo de pesquisa: Carlos Eduardo de Queiroz Lima, Diógenes Luis da Mota, Alexandre Bittencourt, Alex Benicio e Adrya Peres. Professores membros do Laboratório: Carlos Eduardo de Queiroz Lima Responsável pelo Laboratório: Carlos Eduardo de Queiroz Lima LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA QUÍMICA FARMACÊUTICA e PRODUTOS HEMOTERÁPICOS Grupo de pesquisa: Pesquisa e Desenvolvimento de medicamentos, Pesquisa e educação em saúde pública e hemoterápicos (em implantação). Professores membros do Laboratório: Antonio José Alves, Alexandre José da Silva Góes. Responsável pelo Laboratório: Antonio José Alves LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA APLICADA Grupo de pesquisa: Núcleo de Pesquisas em Nutrição Parenteral (NP) 2, Nanotecnologia Biomédica e Núcleo de Pesquisas em Nutrição Parenteral Professores membros do Laboratório: Beate Saegesser Santos Responsável pelo Laboratório: Beate Saegesser Santos LABORATÓRIO DE PLANEJAMETO E SÍNTESE DE FÁRMACOS LABSINFA Grupo de Pesquisa: Grupo de Planejameto e Síntese de Fármacos no CNPq Professores membros do Laboratório: Dalci José Brondani 59 Responsável pelo laboratório: Dalci José Brondani LABORATÓRIO DE QUÍMICA TEÓRICA MEDICINAL (LQTM) Grupo de Pesquisa: Modelagem para Inovação Molecular – MODiMOL Professores membros do Laboratório: Marcelo Zaldini Hernandes Responsável pelo laboratório: Marcelo Zaldini Hernandes UNIDADE ANÁLISES CLÍNICAS Grupo de pesquisa: Eliane Lafayette de Araújo, Samuel Daniel de Souza Filho, Ana Beatriz Sotero Siqueira, Valdênia Maria Oliveira Souza Professores membros do Laboratório: Eliane Lafayette de Araújo, Samuel Daniel de Souza Filho, Ana Beatriz Sotero Siqueira, Valdênia Maria Oliveira Souza Responsável pelo Laboratório: Eliane Lafayette de Araújo LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA Grupo de pesquisa: Eliane Lafayette de Araújo, Samuel Daniel de Souza Filho, Ana Beatriz Sotero Siqueira, Valdênia Maria Oliveira Souza Professores membros do Laboratório: Ana Beatriz Sotero Siqueira Responsável pelo Laboratório: Ana Beatriz Sotero Siqueira Laboratório de Síntese Orgânica Aplicada a Fármacos – LASOF 60 Grupo de Pesquisa: Planejamento e Síntese de Substâncias de Interesse Terapêutico Professores membros do laboratório: Antônio Rodolfo de Faria Responsável pelo laboratório: Antônio Rodolfo de Faria BIOTÉRIO O Biotério do Departamento de Ciências Farmacêuticas da UFPE é um dos 10 biotérios setoriais da UFPE, tendo sido inaugurado em 1998. No novo regimento do DCFar, que está sendo atualizado e discutido, o Biotério passa a ser vinculado diretamente à Comissão Gestora do Biotério (CGB-DCFar), constituída pelo Chefe do Departamento, pelo Coordenador de Graduação do Curso de Farmácia e pelo Coordenador de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas e não mais vinculado diretamente à algum laboratório específico do Departamento. O Centro de Experimentação Animal do Departamento de Ciências Farmacêuticas (CEA-DCFar), o “Biotério da Farmácia”, possui dois técnicos de laboratório, nas áreas de biologia e genética, tendo formação acadêmica em Medicina Veterinária e Zootecnia respectivamente. O intuito é que o Biotério sirva, de fato, como apoio nas pesquisas desenvolvidas no Departamento de Ciências Farmacêuticas, bem como apoio para algumas disciplinas do Curso de Graduação em Farmácia. Com o funcionamento, o Biotério atenderá: - Pós Graduação: a) Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (conceito 4) b) Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica (conceito 4) - Grupos de Pesquisa, cadastrados no CNPq a) Grupo de Estudo Multidisciplinar em Plantas Medicinais - UFPE devido 61 b) Doenças Infecciosas e Resistência Antimicrobiana - UFPE c) Planejamento e Síntese de Substâncias de Interesse Terapêutico - UFPE d) LABSINFA - Laboratório de Planejamento, Avaliação e Síntese de Fármacos - UFPE e) Desenvolvimento Farmacotécnico Industrial de Produtos Farmacêuticos – UFPE f) Síntese e Química de Produtos Naturais – UFPE g) Nanoestruturas e Interfaces Biológicas – UFPE h)Desenvolvimento Analítico, Tecnológico e Biológico de Produtos Naturais e Fitoterápicos i) Núcleo de Pesquisas em Nutrição Parenteral j) Modelagem para Inovação Molecular – MODiMOL k) Tecnologia dos Alimentos e Farmacêutica - UnB FARMÁCIA-ESCOLA Farmácia Escola em perfeito funcionamento, tanto na parte de dispensação quanto na manipulação, oferece estágios obrigatórios e não obrigatórios aos estudantes de farmácia. 14. SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO: A avaliação permanente, sistemática e contínua do presente Projeto Pedagógico é de fundamental importância para aferir o sucesso do novo currículo para o curso de Farmácia da UFPE, uma vez que através desse processo de avaliação poderemos vislumbrar modificações futuras que precisem ser implementadas para a melhoria contínua da qualidade do curso. Portanto, uma Comissão de professores e estudantes, vinculada ao Colegiado de Curso, terá a incumbência e a responsabilidade de avaliar o currículo e o 62 andamento do curso, seguindo a orientação vigente da UFPE, para a avaliação institucional. Além do mais, como um Projeto Pedagógico é concebido na coletividade, serão realizadas reuniões sistemáticas e periódicas com os docentes e discentes que compõem nossa comunidade acadêmica, bem como com os egressos da nossa instituição. 15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  - Anais da Faculdade de Farmácia. Universidade do Recife. v. I, 1958.  - Anais da Faculdade de Farmácia. Universidade do Recife. v. II, 1959.  - Anais da Faculdade de Farmácia. Universidade do Recife. v. III, 1960.  - Anais da Faculdade de Farmácia. Universidade do Recife. v. IV, 1961.  - MOURA, S. S. P. Lampejos Farmacêuticos - História, Ciência e Poesia. Recife, Companhia Editora de Pernambuco, 1981.  - MOURA, S. S. P. Farmácia - Glória no Passado Honrada no Presente. Recife, Companhia Editora de Pernambuco, 1984.  - BARRETO, B. G. L. Universidade do Recife - Perfil nas Unidades no Ano de 1946. Recife, Editora Universitária, 1996.  - OLIVEIRA, G. G. A Indústria Farmacêutica & O Controle Internacional de Medicamentos. Brasília, Editora do Senado Federal, 1998, 175 p.  - PERETTA, M. D. & CICCIA, G. N. Reingeniera de la Práctica Farmacêutica. Guia para implementar Atención Farmacêutica en la Farmácia. 1a ed., Buenos Aires, Editora Medica Panamericana, 1998, 226p.  Fórum Nacional de Educação Farmacêutica: o farmacêutico de que o Brasil necessita: relatório final / Ministério da Saúde, Secretaria de 63 Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. - Brasília: Editora do Ministério da Saúde. 2008.