UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE LETRAS
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
LICENCIATURA EM LETRAS-LIBRAS
RECIFE
2024
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Reitor: Prof. Dr. Alfredo Macedo Gomes
Vice-Reitor: Moacyr Cunha de Araújo Filho
Campus Recife
Av. Prof. Moraes Rêgo, nº 1.235, Cidade Universitária,Recife-PE,
CEP 50.670-420 Telefone: (81) 2126-8000
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
Diretor do Centro de Artes e Comunicação:
Prof. Dr. Murilo Artur Araújo da Silveira
Vice-Diretor do Centro de Artes e Comunicação:
Prof. Dr. Luiz Francisco Buarque de Lacerda Júnior
DEPARTAMENTO DE LETRAS
Chefe do Departamento de Letras:
Profa. Dra. Nidia Nunes Máximo
Vice-Chefe do Departamento de Letras:
Prof. Dr. Jurandir Ferreira Dias Junior
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LETRAS-LIBRAS
Coordenadora do Curso de Letras-Libras (Licenciatura):
Profa. Ms. Lindilene Maria de Oliveira
Vice-Coordenador do Curso de Letras-Libras (Licenciatura):
Prof. Dr. Carlos Antonio Fontenele Mourão
2
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
(Equipe Responsável pela atualização deste Projeto Pedagógico)
Prof. Dr. Anderson Almeida da Silva
Prof. Dr. Carlos Antonio Fontenele Mourão
Prof. Ms. Cristiano José Monteiro
Profa. Ms. Lindilene Maria de Oliveira
Profa. Dra. Nídia Nunes Máximo
Profa. Dra. Tayana Dias de Menezes
Profa. Ms. Williane Virgínia Holanda de Souza
Colaboradores
Profa. Betiza Botelho
Prof. Diego Salcedo
Profa. Fabielle Stockmans
Prof. Flaviano Vieira
Profa. Otávia Pedrosa
Profa. Rafaela Korossy
Prof. Ricardo Postal
Profa. Rejane Dias
Equipe revisora
NEAP - CAC
3
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
INSTITUIÇÃO MANTENEDORA:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO / UFPE
Av. Prof. Moraes Rego, 1235
Cidade Universitária - Recife – PE CEP 50.670-901
Telefone: (081) 2126-8001 / 8002 / 8008 / 8030
Fax: (081) 2126-8029
Endereço eletrônico: www.ufpe.br
INSTITUIÇÃO MANTIDA:
DEPARTAMENTO DE LETRAS / DL
Centro de Artes e Comunicação (CAC)
Telefone: (81) 2126-8786 e 2126-8307
Telefax: (81) 2126-8787
Endereço eletrônico: www.ufpe.br/letras
INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO:
Denominação do Curso: LETRAS – LIBRAS
Modalidade: PRESENCIAL
Tipo: LICENCIATURA
Título Conferido: LICENCIADO EM LETRAS-LIBRAS
Local de Oferta: CAMPUS RECIFE
Total de Vagas e Entradas:
TIPO TURNO
4
DIURNO (MANHÃ)
Anual / 2a. Entrada 30 VAGAS (20 SURDOS
– 10 OUVINTES)
Horário de Funcionamento:
Turno Diurno (Manhã): [das 07h às 13h00min]
Tempo de Integralização:
DIURNO
Tempo Mínimo 08 semestres
Tempo Médio 12 semestres
Tempo Máximo 14 semestres
- Carga horária Total do Curso: 2.985 horas
- Ano de Início do Curso de Letras na UFPE: 1950
- Ano de Início / Ano Perfil do Curso de Letras-Libras na UFPE: 2014.2
- Diretrizes Curriculares: Resolução CNE nº 2 de 1º de julho de 2015;
Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Letras (Parecer
CNE/CES – nº 492/2001 e resolução CNE/CES - nº 18/2002), Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de licenciatura (resolução CNE/CP
– nº 2/2002), Resoluções 01/2006 e 012/2008 CCEPE-UFPE e Política
Institucional para a Formação Inicial e Continuada de Professores da
Educação Básica da Universidade Federal de Pernambuco
UFPE/PROGRAD, 2023.
- Semestre letivo de Implantação da estrutura curricular apresentada
neste Projeto: 2024.2
- Data da Última Atualização deste Projeto: agosto/2023
5
- Autorização de funcionamento e criação do Curso pelo Conselho
Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE - CCEPE: Boletim Oficial
n° 40, v. 49, de 22 de abril de 2014.
- Reconhecimento do Curso pelo MEC: Portaria no. 20 e 23 de 21 de
novembro de 2017 / DOU no. 100, de 27 de maio de 2019.
6
SUMÁRIO
1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO ........................................... 10
1.1. A UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ...................... 10
1.2. O CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO ................................. 12
1.3. O DEPARTAMENTO DE LETRAS ………………........................... 16
2. JUSTIFICATIVA PARA A REFORMULAÇÃO .............................................. 20
2.1TABELA SÍNTESE DE AÇÕES PARA AS REFORMAS PARCIAL E
INTEGRAL DO PPC…………………………………………………………………24
3. RELEVÂNCIA DO PROFISSIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL
E REGIONAL .................................................................................................. 28
4. MARCO TEÓRICO ...................................................................................... 30
5. OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................ 33
5.1. OBJETIVO GERAL ........................................................................ 33
5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................... 33
6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .................................................... 34
7. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL .................................................... 36
8. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES ........................................ 37
9. METODOLOGIA DO CURSO ...................................................................... 38
10. FORMA DE INGRESSO, JUSTIFICATIVA DO NÚMERO VAGAS E
REINTEGRAÇÃO COMO PORTADOR DE
DIPLOMA……................................................................................................... 45
11. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO ................................................................ 47
11.1. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO ................................................... 47
11.2. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................. 49
11.3. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSINO ............................. 51
11.4. SISTEMÁTICA DE AUTOAVALIAÇÃO DOCENTE ..................... 52
11.5. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DOCENTE PELO DISCENTE .. 53
12. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO ........................................... 55
12.1. INTERNACIONALIZAÇÃO: MOBILIDADE INTRA-INSTITUCIONAL
E EXTRA-INSTITUCIONAL …………………………………............................. 55
7
12.2.DO APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS DE COMPONENTES
CURRICULARES JÁ CUMPRIDOS EM CURSOS
SUPERIORES.................................................................................................. 56
12.3. CARGA-HORÁRIA E TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO
.......................................................................................................................... 58
12.4. COMPONENTES CURRICULARES POR
PERÍODO……………………………………………………………………………. 58
13. PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES ........................ 63
14 ATIVIDADES CURRICULARES E
COMPLEMENTARES....................................................................................... 63
14.1 ATIVIDADES CURRICULARES……………………………………...63
14.2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES…………………………………65
15.ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
……………………….......................................................................................... 67
16. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
.......................................................................................................................... 74
17. ATIVIDADES CURRRICULARES SUPERVIOSIONADAS (ACEX)
……………........................................................................................................ 76
18. CORPO DOCENTE QUE ATUA NO CURSO DE LETRAS LIBRAS –
LICENCIATURA ............................................................................................... 78
18.1. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) .......................... 78
19. SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DO CURSO ................................. 81
19.1. INFRAESTRUTURA ATUAL ........................................................ 81
19.2 COORDENAÇÃO DO CURSO .................................................... 82
19.3. SALAS DE AULA ........................................................................ 84
19.4LABORATÓRIOS............................................................................85
19.5. DA BIBLIOTECA E DO ACERVO .............................................. 88
19.6 RECURSOS HUMANOS. ........................................................... 89
19.7. APOIO AO DISCENTE .............................................................. 89
20. SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ... 98
8
ANEXOS ........................................................................................................ 100
ANEXO I – QUADROS DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE
CURRICULAR ................................................................................................101
ANEXO II – REGULAMENTOS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES,
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO............................................................................................................102
ANEXO III – DISPOSITIVOS LEGAIS ........................................................... 133
ANEXO IV – PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES
OBRIGATÓRIOS E ELETIVOS ..................................................................... 135
ANEXO V - METODOLOGIA VISUAL………………………………………….. 322
ANEXO VI - ORIENTAÇÕES AOS CURSOS DE LICENCIATURA QUANTO
AOS AJUSTES NO PPC PARA RECEBER A AVALIAÇÃO DO INEP 2023.340
9
1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO
1.1 A UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
As atividades da Universidade Federal de Pernambuco, ainda como
Universidade do Recife (UR), tiveram início em 11 de agosto de 1946, fundada
por meio do Decreto-Lei da Presidência da República nº 9.338/46 de 20 de
junho do mesmo ano. A Universidade do Recife compreendia a Faculdade de
Direito do Recife (1827), a Escola de Engenharia de Pernambuco (1895), a
Faculdade de Medicina do Recife (1895) escolas de Odontologia e Farmácia,
Escola de Belas Artes de Pernambuco (1932) e Faculdade de Filosofia do
Recife (1941), sendo considerado o primeiro centro universitário do Norte e
Nordeste.
Em 1948, começou a construção do campus universitário num
loteamento na Várzea, onde hoje está localizado o Campus Recife. No ano de
1965 a Universidade do Recife passou a integrar o sistema federal de
educação do país passando a denominar-se Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE), na condição de autarquia vinculada ao Ministério da
Educação.
A UFPE possui 12 Centros Acadêmicos, sendo 10 na capital, 01 em
Vitória de Santo Antão (Centro Acadêmico de Vitória – CAV) e 01 em Caruaru
(Centro Acadêmico do Agreste – CAA). Integram o Campus Universitário Reitor
Joaquim Amazonas as seguintes unidades acadêmicas:
● Centros de Artes e Comunicação (CAC)
● Centro de Biociências (CB)
● Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN)
● Centro de Ciências Jurídicas (CCJ)
● Centro de Ciências da Saúde (CCS)
● Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)
● Centro de Educação (CE)
● Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH)
10
● Centro de Informática (CIn)
● Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)
Integra o Campus Agreste o Centro Acadêmico do Agreste (CAA) e
o Campus Vitória de Santo Antão o Centro Acadêmico de Vitória (CAV).
O Campus Universitário Reitor Joaquim Amazonas possui 149
hectares, e abriga a Reitoria, administração central da universidade; o Colégio
de Aplicação – CAp, órgão voltado para a educação básica; a Biblioteca
Central – BC; 10 Bibliotecas Setoriais; o Núcleo de Tecnologia da Informação –
NTI; a Editora Universitária (EDUFPE): o Núcleo de Hotelaria e Turismo; o
Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA); o Núcleo de Educação
Física e Desportos (NEFD); o Hospital das Clinicas (HC); o Núcleo de Saúde
Pública e Desenvolvimento Social (NUSP); a Prefeitura Universitária; e o
Centro de Convenções.
Ainda faz parte da UFPE: o Núcleo de Rádio e Televisão (TVU), o
Memorial de Medicina de Pernambuco (MMA), o Centro Cultural Benfica, que
abriga o Instituto de Arte Contemporânea (IAC), a Coordenação de
Desenvolvimento Cultural (CDC), o Teatro Joaquim Cardozo, a Livraria Benfica
e o Acervo Museológico Universitário, que conta com uma coleção de obras de
cerâmica da UFPE e obras de arte de grandes mestres da pintura. A agenda
do Centro Cultural Benfica oferece ao público uma programação de
espetáculos cênicos e musicais, exposições, oficinas, cursos e debates. Ao
longo do ano, também são realizados eventos como lançamentos de livros,
projeções de filmes, seminários e palestras.
A UFPE oferece, atualmente, 105 cursos de graduação presenciais
regulares: 86 cursos de graduação no Campus Recife, 12 em Caruaru e 06 em
Vitória de Santo Antão; 08 cursos de graduação a distância: Licenciatura em
Letras – Língua Espanhola, Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa,
Licenciatura em Matemática, Bacharelado em Ciências Contábeis,
Licenciatura em Geografia, Licenciatura em Ciências Biológicas, Licenciatura
em Educação Física e Licenciatura em História; 152 cursos de pós graduação
stricto sensu, sendo 74 Mestrados Acadêmicos (um em associaçã), 18
Mestrados Profissionais (três em rede) e 54 Doutorados Acadêmicos (três em
11
rede e um multicêntrico) e 3 Doutorados Profissionais. Ao todo, são 97
programas de pós graduação. A instituição oferta, ainda,22 cursos de
pós-graduação lato sensu presenciais (especializações) e 04 pós EAD, com
20 polos de apoio presencial.
No campus do Agreste, funcionam 11 cursos, dentre eles
Engenharia Civil, Design, Administração, Ciências Econômicas e Pedagogia.
Em Vitória de Santo Antão, estão os cursos de Nutrição, Saúde Coletiva,
Enfermagem, Licenciatura em Ciências Biológicas, Bacharelado e Licenciatura
em Educação Física. Esse campus também conta com uma Clínica-Escola.
A Universidade Federal de Pernambuco cresceu em sua
abrangência, por meio da interiorização e criação de novos cursos,
conservando a qualidade do ensino, a expressiva produção científica e
extensão universitária, sendo considerada pelos Ministérios da Educação e da
Ciência e Tecnologia como uma das melhores Universidades do país, em
ensino (graduação e pós-graduação) e pesquisa científica.
Nestes 78 anos de história, a Universidade Federal de Pernambuco
cresceu em sua abrangência, por meio da interiorização e da criação de novos
cursos, conservando a qualidade do ensino, a expressiva produção científica e
a extensão universitária, sendo considerada pelos Ministérios da Educação e
da Ciência e Tecnologia como uma das melhores Universidades do país. O
exemplo mais recente dessa expansão é a criação Campus do Sertão,
localizado em Sertânia-PE que vai receber, inicialmente, os cursos de
Medicina; Medicina Veterinária; Engenharia de Energias Renováveis;
Engenharia de Recursos Hídricos e do Meio Ambiente; Administração Pública e
licenciatura em História. Serão ofertadas 2.800 vagas nos cursos novos, que
serão ocupadas ao longo de cinco anos.
1.2 O CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
Ao longo de sua história, a UFPE já realizou três reformas estruturais
(1963 – 1967 – 1974). Na terceira delas foi criado o Centro de Artes e
Comunicação - CAC, fundado em 1975, resultante da junção da Escola de
12
Belas Artes de Pernambuco, da Faculdade de Arquitetura do Recife, do
Departamento de Letras e do Curso de Biblioteconomia. O CAC ocupa uma
área de 15.500 metros quadrados, distribuídos entre salas de aula, Biblioteca
Joaquim Cardozo, Teatro Milton Baccarelli, Galeria de Arte Capibaribe, núcleos
de pesquisas, laboratórios vinculados à maioria dos cursos de graduação,
laboratórios de informática, oficina de marcenaria para construção de protótipos
e execução de projetos de design e arquitetura, hemeroteca, estúdios para
gravação de vídeo e áudio, ateliês de gravura e artes plásticas.
Oito departamentos acadêmicos integram o CAC: Arquitetura e
Urbanismo, Ciência da Informação, Comunicação Social, Expressão Gráfica,
Design, Letras, Música, e Artes. Esses departamentos são responsáveis por 24
cursos de graduação e nove programas de Pós-Graduação, que oferecem
mestrados em Letras, Comunicação Social, Arquitetura, Design, Ciência da
Informação e Artes Visuais, além de doutorados em Letras, Arquitetura,
Comunicação Social e Design. Há ainda o mestrado em Direitos Humanos, que
é interdepartamental, mas está alocado no CAC.
O CAC é composto por aproximadamente 300 professores, em sua
grande maioria doutores ou mestres, assistidos por cerca de 129 servidores e
técnicos administrativos em educação, de níveis fundamental, médio e
superior. Já o corpo discente é formado por aproximadamente 4.500
estudantes.
A substantiva produção científica do centro ocorre pelos principais
núcleos e grupos de pesquisa de seus departamentos, destacando-se:
Avaliação e Pesquisa Educacional; Núcleo de Estudos em Práticas de
Linguagem e Espaço Virtual ; Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias
na Educação; Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Libras; Grupo de Estudos
Avançados em Linguagem, Comunicação e Saúde; Grupo de Estudos em
Literatura Hispano Americana Colonial; Subalternidades, Transculturalidades e
Perspectivas Decoloniais; Linguagens e Estudos Afro-Latino-Americanos;
Grupo de Estudos em Linguagem e Interação; Derivações e Representações
Interartísticas das Vozes do Atlântico; Design da Informação; Geometria
Gráfica; Metodologia de Design de Artefatos Digitais; Comunicação, Tecnologia
13
e Cultura; Design, Tecnologia e Cultura; Comunicação e Discurso; Produção
Multimídia; Arte e Técnica na Arquitetura; Estudos de Subjetividade na
Arquitetura; Morfologia da Arquitetura e do Urbanismo; Tecnologias de
Investigação da Cidade; Conservação Integrada Urbana e Territorial; Gestão
Urbana e Políticas Públicas; Ergonomia e Usabilidade de Produtos, Sistemas
e Produção; Arte, Cultura e Memória; Memória e Sociedade; Informação
Tecnológica; Estudos e Pesquisas em Artes Cênicas.
As atividades de extensão do Centro de Artes e Comunicação (CAC)
favorecem a troca de saberes e práticas entre agentes internos e externos à
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Sob uma perspectiva
estudantil, por vezes a partir de demandas dos cursos de Graduação e de
Pós-Graduação do CAC, os Programas, os projetos, os Cursos, os eventos, os
serviços técnicos, as Empresas Juniores e as Ligas Acadêmicas contribuem
com a aprendizagem teórico-prática, com o desenvolvimento cultural, com a
responsabilidade social e formação cidadã, seguindo uma concepção de
articulação e colaboração com a população em geral, a melhoria da qualidade
de vida, o aprimoramento dos processos de interação e de ensino
aprendizagem, a inclusão social, o letramento digital, a preservação do meio
ambiente e da inovação dos ecossistemas indissociáveis de ensino e
pesquisa. São estes alguns dos resultados positivos das práticas de extensão
e cultura promovidas a partir do CAC.
Do ponto de vista organizacional todos as propostas extensionistas e
culturais do CAC passam pela avaliação da Coordenação Setorial de
Extensão (CSE). Integrada à Diretoria do CAC, a CSE organiza capacitações
para as pessoas interessadas em ações de extensão e cultura, bem como
viabiliza parcerias de dois tipos: a) Parcerias internas com outros Centros e
Órgãos da UFPE, com a Diretoria de Extensão e Diretoria de Cultura da
Pró-Reitoria de Extensão (PROEXT), com o Centro Cultural Benfica, com o
Instituto de Arte Contemporânea, com o Memorial da Medicina de
Pernambuco, com a Coordenadoria do Ensino de Ciências do Nordeste
(CECINE), com a Rede de Museus, Bibliotecas e Arquivos da UFPE, com a
Oficina Guaianases de Gravura, com a Biblioteca Joaquim Cardoso, com a
14
Comissão de Direitos Humanos, com os Núcleos de Línguas, de Televisão e
de Rádio, com a Galeria Capibaribe e com os Laboratórios do CAC; b)
Parcerias externas com empresas e instituições públicas e privadas, com
Organizações Não Governamentais, com Associações, Cooperativas e
diversas e distintas comunidades. Estas parceiras, por seu turno, podem
incluir locais no Estado de Pernambuco, do mesmo modo que lugares em
outras regiões do país, abarcando em alguns casos específicos, experiências
internacionais.
A CSE tem sala própria localizada no térreo do CAC e é constituída por
um Coordenador, pelos Representantes dos 22 Cursos de Graduação e por
graduandos bolsistas que atendem às demandas administrativas, seja no
atendimento ao público seja na atualização do ambiente digital de extensão no
SIGAA. O atendimento ao público pode ser presencial, pelo telefone (81)
2126-8789 e pelo e-mail: coordext.cac@ufpe.br.
O Centro de Artes e Comunicação é considerado o centro de
efervescência cultural da universidade, com exposições periódicas de artes
plásticas, desenho, fotografia, projetos arquitetônicos e de pesquisa, música,
dança, literatura, design e teatro. Ainda na galeria Capibaribe, são recebidos
artistas locais e regionais. Os temas sociais também fazem parte das
discussões no centro através da Comissão de Direitos Humanos Dom Hélder
Câmara que, na sua composição, tem presença de professores dos diversos
departamentos e alunos da graduação.
Em novembro de 2023, o Centro de Artes e Comunicação passou a
abrigar, também, a Rádio Paulo Freire, que naquele ano comemorou seus 60
anos de história. Inaugurada em 29 de setembro de 1963, pelo educador
Paulo Freire, a Rádio foi pensada como um importante aparelho para a
promoção da desejada transformação educacional, de comunicação e cultura
proposta por Freire para o Brasil. Agora mais próxima da Comunidade do
CAC, a Rádio Paulo Freire apresenta-se como espaço privilegiado para a
realização de projetos de difusão e conhecimento cultural e de formação
profissional para os estudantes do Centro, visto abrigar, em sua programação,
uma diversidade de programas, formatos e temáticas que possibilitam o
15
diálogo transversal de saberes. São princípios da Rádio Paulo Freire a
comunicação pública, a participação social, o princípio da laicidade e o
trabalho com pesquisa e inovação. A Rádio, que se propõe a atuar em vários
eixos - Rádio como escola, Rádio como Laboratório, Rádio em Rede, entre
outros -, lança, anualmente, chamadas públicas para compor sua
programação, visando a seleção ou renovação de produtos (programas
radiofônicos ou podcasts) em caráter voluntário.
1.3 O DEPARTAMENTO DE LETRAS
O curso de Letras foi criado pela lei federal nº 1.254 de 04 de dezembro
de 1950 no Departamento de Letras da Faculdade de Filosofia de
Pernambuco. Desde sua formação, o Departamento de Letras vem ofertando
cursos de bacharelado e de licenciatura em língua vernácula e em línguas
estrangeiras.
O currículo de Letras sempre foi alvo de discussões por parte dos
docentes e discentes do curso desde 1993, com uma série de reivindicações,
sendo o curso noturno a tônica principal, considerando a realidade nacional do
aluno trabalhador. Em maio de 1997, foi realizado um seminário que objetivava
a reformulação curricular do curso de Letras. Dentre os problemas apontados,
destacavam-se: elevado número de perfis curriculares para o mesmo curso,
programas das disciplinas sem sequencialidade, ausência de laboratórios e
reduzida carga horária prática, significativa retenção e evasão dos cursos e
falta de articulação com a pós-graduação. Muitos dos problemas apresentados
foram sanados, mas naquele contexto ainda perdurou o da ausência do curso
noturno e o número elevado de perfis.
Retomada a discussão do projeto pedagógico de curso no ano de 2005,
veio-se a conceber a reforma que gerou cinco cursos independentes,
implantados a partir de 2010.1: as licenciaturas em Português, Francês, Inglês
e Espanhol; e o Bacharelado em Letras, com ênfase em Estudos Literários e
Estudos Linguísticos. Duas licenciaturas passaram a ser ofertadas em dois
16
turnos, sendo um deles o noturno: os cursos de Português e de Espanhol. Tal
reforma viabilizou a inter-relação entre as disciplinas e o aumento da carga
horária prática; a abertura do curso noturno; a redução do número de perfis e
a possibilidade de o vestibulando escolher, já no ato de inscrição, o curso que
deseja (Licenciatura em Letras-Português, Letras-Espanhol, Letras-Francês,
Letras Espanhol ou Bacharelado). Acrescente-se que, nos dias de hoje, a
retenção também diminuiu bastante, graças ao Programa de Assistência ao
Estudante (PAE), criado pela Resolução CCEPE 09/2009.
Visando à democratização do acesso à instituição pública de ensino
superior, a partir de 2008, também foram criadas duas graduações na
modalidade Educação a Distância (EAD). O curso de Licenciatura em Língua
Portuguesa – EAD é ofertado nos polos Ipojuca, Jaboatão, Limoeiro,
Palmares, Pesqueira, Recife, Santa Cruz e Trindade. Já a Licenciatura em
Língua Espanhola – EAD é oferecida, atualmente, nos polos Recife, Salgueiro,
Ouricuri, Palmares, Petrolina, Surubim, Carpina, Limoeiro, Tabira, tendo
ampliado sua oferta desde 2010, para 300 vagas .
No ano de 2008 o Departamento de Letras também implementou
parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na oferta de 60
vagas (EaD) para o curso de Letras/ Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), para
professores de LIBRAS e tradutores/intérpretes, sendo 30 vagas cada. O que
representa um marco histórico na posterior criação do mais novo curso do DL:
a Licenciatura em Letras/Libras na modalidade presencial.
A inserção da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) no âmbito do
currículo institucional da Universidade Federal de Pernambuco, vai ao encontro
das políticas de inclusão social e de diversidade adotadas pelo Ministério da
Educação e Secretaria de Educação Especial, desde 2002.
A criação do curso além de responder a uma exigência moral da
sociedade, obedece a uma exigência legal – o Decreto 5.626 de 22 de
dezembro de 2005, que regulamenta a Lei 10.436, de 2002, estabelece o papel
das Instituições de Ensino Superior na formação para o ensino de Libras no
país.
17
Destacamos que a criação do curso de Letras Libras foi resultado de
parte do compromisso do Governo Federal com a plena cidadania das pessoas
com deficiência no Brasil. Lançado em 17 de novembro de 2011 (Decreto Nº
7.612) pela presidenta Dilma Rousseff, o Plano Nacional dos Direitos da
Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, teve como objetivo implementar
novas iniciativas e intensificar ações em benefício das pessoas com
deficiência.
Dentre as várias propostas do Plano Viver sem Limite, estava a criação
de 27 cursos de Letras/Libras – Licenciatura e 27 cursos de Letras/Libras –
Bacharelado, com 2.700 vagas por ano para a formação de
tradutores-intérpretes, e 12 cursos de Pedagogia, com ênfase na educação
bilíngue, ofertando 480 vagas por ano para a formação de professores. Para
tanto, há uma previsão de contratação de mais de 1.300 profissionais, entre
professores e tradutores-intérpretes de Libras, a fim de que se possa garantir a
acessibilidade comunicacional dos estudantes com deficiência auditiva e/ou
surdos nas IES.
A UFPE, através do Departamento de Letras foi selecionada para fazer
parte desse projeto de criação do curso de Licenciatura em Letras-Libras,
acreditando que o papel de uma Universidade pública federal é garantir o
acesso de todos ao ensino superior, e nesse TODOS inclui também os alunos
com deficiência auditiva.
Após a implementação do curso de Letras Libras, temos desenvolvido
um trabalho articulado entre os docentes do Departamento de Letras e os
docentes do Centro de Educação com a finalidade de promover uma formação
linguística, literária e pedagógica que articule os saberes intrínsecos à relação
teoria e prática para os futuros professores de Libras.
Para tal, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) tem atuado em
conformidade com as discussões do Fórum das Licenciaturas da UFPE e do
Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPE (PDI), que agora em 2024
está em processo de renovação.
O Departamento de Letras ainda abriga um reconhecido trabalho na
Pós-Graduação, que é essencialmente articulado com a Graduação, desde
18
1975, quando aquela iniciou suas atividades com cursos de especialização; no
ano seguinte foi fundado o Mestrado em Letras, com áreas de concentração
em Linguística e Teoria da Literatura, credenciado em 1980. Na década
seguinte, teve início o Doutorado em Linguística, sendo três anos depois,
1993, a defesa da primeira tese. O Doutorado em Teoria da Literatura foi
iniciado em 1996.
O Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) já formou 594
mestres e 226 doutores até o primeiro semestre de 2024 e obteve, na última
avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES), conceito 5.
O Departamento de Letras conta com um número de 72 docentes
efetivos, dentre os quais 66 são doutores. 04 mestres e 2 especialistas. No
Departamento atuam, também, 16 servidores técnicos administrativos e 05
bolsistas de manutenção acadêmica. Ao longo das suas mais de cinco
décadas, tem realimentado o quadro de professores do próprio Departamento,
explicitando efetivo trabalho de ensino, pesquisa e extensão, realizado desde
a sua origem, com linguistas e escritores reconhecidos nacional e
internacionalmente.
Destacam-se, nesse contexto, os núcleos e grupos de pesquisa e
extensão:
1. Núcleo de Estudos Linguísticos da Fala e Escrita (NELFE)
2. Núcleo de Estudos Indigenistas (NEI), com de 600 volumes
aproximadamente 3. Núcleo de Estudos em Práticas de Linguagem e Espaço
Virtual ( NEPLEV ) 4. Associação de Estudos Portugueses Jordão
Emerenciano.
5. Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação
(NEHTE)
6. Núcleo de Estudos em Compreensão e Produção Interlinguísticas
(NUCEPI)
7. Núcleo de Pesquisa Mulher, Literatura e Sociedade
8. Grupo de Pesquisa Percepção e Representação Cultural (GPRI)
9. Hermeneia - Língua e Literatura Grega e Latina da Antiguidade, do
19
Medievo e da Renascença
10. Grupo de Estudos Franceses de Aquisição de Língua e de Literatura
(GEFALL)
11. Belvidera - Núcleo de Estudos Oitocentistas
12. Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Libras (NEPEL)
13. Grupo de Estudos Literatura Hispano Americana Colonial (LHAC)
14. Núcleo de Teoria e Crítica (NTC)
15. SUTRA - Subalternidades, Transculturalidades e Perspectivas
Decoloniais;
16. RED - Rede de Estudos Dialógicos;
17. LEAFRO - Linguagens e Estudos Afro-Latino-Americanos;
18. Núcleo de Pesquisa em Literatura, subjetividade e forma
19. Grupo de Estudos em Linguagem e Interação (Geli)
20.Derivações e Representações Interartísticas das Vozes do Atlântico
(DERIVA)
21. GEALCS - Grupo de Estudos Avançados em Linguagem,
Comunicação e Saúde
2. JUSTIFICATIVA PARA A REFORMULAÇÃO
O Curso de Letras-Libras é a licenciatura mais recente entre todas as
áreas que perfazem os cursos de Letras no país. Entre outras coisas, isso
significa dizer que esse menor tempo de existência revela uma área em
modelação, mesmo que cheia de conquistas históricas, ela está em um
patamar inicial de construção do conhecimento e de avanços que dialogam
com áreas mais consolidadas presentes nos currículos de áreas como a
linguística, a Literatura e as metodologias de ensino de línguas. Desse modo, é
que desde 2014 (início do curso), o NDE e o colegiado do curso de
Licenciatura em Letras-Libras têm trabalhado no aperfeiçoamento do currículo
para adequá-lo ao perfil dos estudantes, reduzir a evasão e alinhá-lo às
20
resoluções mais recente, sendo a meta mais atual a breve adequação às
Diretrizes Curriculares Nacionais - Resolução CNE 04/2024, para a qual esta
reforma parcial representa um passo inicial importante, que logo deve ser
ampliado com a continuidade da Reforma Integral, na conformidade de seus
prazos.
Nesses 10 anos estreitamos o diálogo com diversos setores da UFPE,
como o Núcleo de Acessibilidade (NACE), a Coordenação de Licenciaturas
Diversas, onde temos assento como coordenação de área, os demais cursos
de Licenciatura do Departamento de Letras, incluindo o Programa de
Pós-Graduação em Letras (PPGL) e principalmente a Pró-reitoria de
Graduação, com quem mantemos contato permanente por meio do Núcleo de
Estudos e Acessoria Pedagógica (NEAP), dos fóruns de coordenadores,
formações e diversos outros eventos de graduação a exemplo da EXPO –
UFPE, CONIC e ENEXC.
Com essa dinâmica, chegamos hoje a 2024 com diversas consolidações
positivas para o curso, dentro de um planejamento que consegue também
enxergar os pontos de reformulação para onde devemos empreender esforços
conjuntos. Citamos, portanto como conquistas: a) A implementação de uma
proposta de metodologia visual para o ensino dentro do curso, levando em
conta seus principais campos temáticos: Libras, Linguística, Literatura e
formação Pedagógica, bem como dos diversos contextos e perfis de sujeitos
surdos e ouvintes usuários de Libras, que nos levam a conceber a língua
brasileira de sinais em sua perspectiva funcional para o ensino. b) A
consolidação de atividades extensionistas que dialogam com o ensino e a
pesquisa, a exemplo do Programa de Acessibilidade em Libras, que foi criado
juntamente com o curso e hoje dá suporte a estudantes e professores na
curricularização das ACEXs. c) A atividade de pesquisa envolvendo discentes e
docentes do curso é marcadamente exponencial nesse período e está
proporcionalmente ligada à evolução formativa dos docentes do curso que,
como área nova iniciou apenas com docentes em nível auxiliar e hoje já conta
com diversos professores adjuntos. Reflexo disso são o Núcleo de Estudos e
Pesquisas sobre Libras (NEPEL) e o Grupo de Estudos Avançados em
Linguagem, Comunicação e Saúde (GEALCS). Ambos com envolvimento
21
assíduo de estudantes e docentes do curso em seus projetos, a exemplo do
Corpus da Libras, projeto com financiamento pela FACEPE. Além desses
pontos, o curso também tem avançado sua participação em editais internos do
PIBIC e PIBID.
O Projeto Pedagógico do curso de Letras-Libras nasceu alinhado com
as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso, conforme a Resolução
CNE/CES nº 18, de 13 de março de 2002, por isso a carga horária total do
curso é de 2.985 horas, divididas em 2.535 horas de disciplinas obrigatórias e
240 horas de disciplinas eletivas. Além disso, são necessárias 210 horas em
atividades complementares, conforme o regimento interno do curso. Esse
desenho necessita agora passar por mudanças para se adequar, sobretudo à
resolução CNE 2019 que determina a carga horária mínima de 3.200h e o
Parecer CNE/CP nº 4/2024, do Conselho Pleno do Conselho Nacional de
Educação, que votou favoravelmente à aprovação das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Profissionais do
Magistério da Educação Escolar Básica.
Desde julho de 2018, o NDE intensificou a discussão sobre a reforma do
PPC, buscando adequá-lo à Política Institucional para a Formação Inicial e
Continuada de Professores da Educação Básica da UFPE e às resoluções do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE, entre outras resoluções
importantes como o PDI e PPI da Universidade, em meio a questões políticas e
ideológicas nacionais que podem ser conferidas no OFÍCIO ELETRÔNICO No
32/2023 - PROGRAD, que segue anexo a este PPC. Nesse processo, estamos
atualmente em 2024 com encaminhamento de reforma parcial de nosso PPC
em aprovação final, já em vista do processo de Reforma Integral que seguirá a
nova política institucional da UFPE para o período 2024-2028. Assim,
prevemos a plena conclusão da reforma parcial e integral do PPC do curso,
para os semestres 2025.1 e 2025.2, respectivamente,.
É importante dizer nesta justificativa que o curso de Letras-Libras nasce
como efeito de uma longa história de lutas sociais da comunidade surda
brasileira que, organizada em associações, como a Feneis (Federação
Nacional de educação e Integração de Surdos), além de grupos e núcleos
regionais e internacionais diversos que têm capitaneado as bandeiras e
22
reivindicações desse grupo populacional ao longo do tempo. Um tema de
destaque dessas reivindicações é a demanda por instalação de uma política
efetiva de Educação Bilíngue no país, o que já se materializa hoje em Leis e
instâncias governamentais, a exemplo, da DIPEBS (Diretoria de Políticas de
Educação Bilíngue de Surdos) que entre seus papeis de atuação, foi criada
para assegurar a implementação desta modalidade de ensino no país,
conforme Lei 14.191, sancionada em 03 de agosto de 2021, que altera a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), assegurando a oferta da
educação bilíngue aos estudantes surdos, desde a educação infantil e ao longo
da vida.
Dito isso, a demanda por profissionais bilíngues em Libras e Língua
Portuguesa é crescente no país para atender as necessidades de
implementação do bilinguismo nesse contexto, o que extrapola o universo da
sala de aula, pois criar um ambiente educacional bilíngue para um público que
demanda uma acessibilidade linguística, requer o compartilhamento de idiomas
nos ambientes e contextos sociais diversos de uma instituição de ensino e da
própria sociedade em toda sua amplitude. Requer acesso a materiais de
estudo, pesquisa, implementos de cultura e conhecimento diversos; requer o
respeito a outras normativas já consolidadas no país desde 2002 (Lei 10.435 -
Decreto 5.626 - Lei 13.146 - Decreto 7.612) que se coadunam com o campo
dos direitos humanos e, na prática, demandam a atuação de profissionais que
sejam capazes de se comunicar em língua brasileira de sinais, entender sobre
seus processos tradutórios e suas tecnologias associadas, conhecer e
experienciar as peculiaridades socioculturais do público surdo, bem como suas
necessidades linguísticas e o modo correto de atendê-las, entre outros diversos
conhecimentos que interligam temas como aprendizado de línguas,
acessibilidade, tecnologias assistivas, direitos humanos, etc.
É resumo, as demandas que justificam as reformas neste PPC se
encontram fortemente relacionadas com o histórico e o campo social da
comunidade surda brasileira, pois foi dessa história que a implementação do
ensino superior com foco no público surdo e nas línguas de sinais surgiu.
Sempre preservando e respeitando esse histórico é que temos dialogado com
nossos estudantes. São eles, principalmente, que nos apontam a renovação de
23
conteúdos que por ora estamos trazendo por meio de novas disciplinas eletivas
em consonância com a atualidade dos avanços temáticos na área de Libras e
dos estudos surdos. São elas: Sinais Internacionais; Processos de Escrita em
Língua de Sinais; anotação Morfossintática de Língua de Sinais; Língua de
Sinais em Contextos Minoritarizados; Tipologia Linguística das Línguas de
Sinais; Metodologia do Ensino de Litertura em Língua de Sinais;
2.1 TABELA SÍNTESE DE AÇÕES PARA AS REFORMAS PARCIAL E
INTEGRAL DO PPC.
Ação Justificativa da Ação Resultado Situação
Esperado da
Ação
Necessidade de
Releitura do Identificação das Atividade
levantamento de
PPC (2019) e ações a serem encerrada.
informações para a
das Propostas realizadas para as
reforma parcial e
de Reformulação reformas e
integral, bem como dos
já indicadas estabelecimento de
pontos fortes e fracos
um cronograma de
das propostas já
trabalho.
construídas.
Atualização das Atualização do texto do Inclusão de dados
informações Atividade
PPC - Reforma parcial e atualizados da UFPE,
institucionais do CAC e do encerrada.
integral
Departamento de
Letras. Atualização
das informações
relativas às melhorias
na infraestrutura do
Centro e do
Departamento, com
vistas a dar
visibilidade aos
avanços realizados e
levantamento das
necessidades ainda
presentes.
24
Construção da Análise das Atualização geral do
justificativa para necessidades para a texto: revisão total do Atividade
a reforma texto, com inclusão encerrada.
reforma parcial
parcial, a partir da justificativa para
das esta Reforma Parcial
necessidades e informações
levantadas e da relativas ao processo
discussão das de Reforma Integral
resoluções e
diretrizes a
serem
consideradas.
Revisão e Atenção às Diretrizes e
atualização dos Normativas vigentes - Adequação dos Atividade
objetivos, perfil do Reforma parcial objetivos e perfil do encerrada.
egresso e egresso em
metodologia. conformidade com os
documentos em
análise, entre elas a
Resolução nº
03/2023, da UFPE,
que regulamenta as
Atividades Práticas
Supervisionadas nos
cursos de graduação
da Universidade.
Atualização dos Atenção às Diretrizes e Adequação do texto
Regulamentos Normativas vigentes. - às Diretrizes e Atividade
Reforma parcial Normativas vigentes encerrada.
e explicitação dos
procedimentos que
estão sendo
adotados pelo curso.
Discussão sobre Atualização/adequação Atualização do
os componentes quadro de eletivas Atividade
do quadro de eletivas,
eletivos, ofertadas pelo encerrada.
considerando as
adequação condições de oferta e os curso.
interesses formativos
dos alunos - Reforma
parcial
Mudança de Como assinalado pelas SEMIOLOGIA
periodização das permuta com Atividade
avaliações internas do
disciplinas da LINGUÍSTICA 1 e concluída
NDE e da coordenação,
grade curricular bem como indicações muda para o 3o.
ofertada. dos fóruns dos semestre;
estudantes, algumas
disciplinas necessitam
25
ser realocadas nas ANÁLISE E
distribuições do
PRODUÇÃO DE
semestre para fins de
melhor efeito MATERIAL
didático-pedagógico DIDÁTICO EM
junto aos discentes. LIBRAS permuta
com CULTURA E
IDEINTIDADES
SURDAS NO
BRASIL e vai para
o 4o. semestre;
PROCESSOS DE
ELABORAÇÃO
TEXTUAL permuta
como Gestão
escolar e Gestão
Educaional e vai
para o 5o.
semestre.
Atualização do Essa mudança foi Ver anexo II
quadro de Atividade
necessária para garantir
equivalências concluída
a mobilidade acadêmica
e atuar sobre evasão e
retenção dentro do
curso.
Verificação das
Identificação das
referências Atualização das Atividade
necessidades de
bibliográficas referências encerrada.
atualização das
dos bibliográficas e
referências - Reforma
componentes validação pelo NDE
parcial
curriculares
Aprovação da Aprovação da Reforma Aprovação da
Reforma Parcial Parcial Reforma Parcial Atividade
nas Diferentes em
Instâncias andamento
26
Reavaliação das Atenção às Diretrizes e
propostas já Normativas vigentes - Construção da Atividade
construídas para adequação à resolução Reforma Integral do em
a reforma 20/2019 ou à resolução Curso - andamento
integral. que vier a substituí-la. implementação das
ações curriculares
de extensão e das
alterações
propostas e em
análise na estrutura
curricular do curso.
Construção e Reunir dados de
aplicação dos Reformulação Atividade
avaliação dos
instrumentos de da estrutura em
estudantes à proposta
consulta à curricular do curso. andamento
em elaboração e escuta
comunidade às demandas estudantis
acadêmica
Reformulação da Fortalecer a formação
estrutura Atualização do perfil Atividade
discente, considerando
curricular curricular do curso em
especialmente a
andamento
preparação dos futuros
docentes para o
trabalho com práticas
interdisciplinares e
interculturais; possibilitar
um maior contato com a
língua e as literaturas de
língua espanhola, bem
como com atividades de
caráter prático, desde
os primeiros semestres
de formação.
Curriculariza Atendendo à resolução
ção da interna CCEPE nº 09/2017 Atualização da Atividade
extensão no e ao Plano Nacional de carga horária do em
PPC do Educação. curso. andamento
curso
Por fim, é fundamental observar que, paralelamente a esta Reforma
Parcial, o Projeto Pedagógico do Curso de Letras - Libras encontra-se em
processo de reforma integral. A referida reforma visa aprofundar o diálogo
entre o PPC do curso e a Política Institucional para a Formação Inicial e
27
Continuada de Professores da Educação Básica da Universidade/ Prograd -
UFPE, bem como atender às resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão da UFPE, resoluções de Nº 31/2022 e Nº 03/2023 que
regulamentam, respectivamente, a inserção e o registro da Ação Curricular de
Extensão (ACEX) e Atividades Práticas Supervisionadas (APS), como carga
horária nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação da Universidade.
As ações relativas à Reforma Integral do curso foram retomadas em
2023 e estão sendo realizadas no âmbito do Núcleo Docente Estruturante do
Curso e pelo conjunto de docentes da área de Língua Brasileira de Sinais,
bem como pelo grupo de trabalho formado pelos Coordenadores dos
diferentes cursos do Departamento de Letras. A proposta de reforma que já
está em estado avançado de elaboração foi feita a partir de discussões
realizadas no âmbito do NDE, as quais foram subsidiadas pelas consultas à
comunidade acadêmica e também pelas resoluções, diretrizes e normativas
publicadas desde o ano de 2015.
A reforma é objeto, ainda, de discussões com os estudantes do curso
de Letras-Libras, sobretudo através dos fóruns dos Estudantes do Curso, um
evento já consolidado em nosso calendário e que conta com a participação da
Coordenação de Curso, do NDE e do DA de Letras, com o qual a
Coordenação do Curso tem mantido um diálogo constante. Além dessas
instâncias, as questões referentes à reforma das Licenciaturas têm sido
discutidas nos Fóruns das Licenciaturas da UFPE.
3. RELEVÂNCIA DO PROFISSIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL
E REGIONAL
A formação de professores de todas as áreas deve ter papel de
destaque nas Universidades Públicas, pois nela há construção do
conhecimento que possibilita a mudança do status quo social.
Neste sentido, vislumbramos que o licenciado em Letras-Libras possui
um amplo campo profissional, podendo contribuir sobremaneira para educação
28
pública de qualidade, e, consequentemente, diminuir os índices desfavoráveis
do desenvolvimento educacional da região.
Com cerca de 7% da população registrando casos de surdez ou
deficiência auditiva, observamos que há um campo de atuação desafiador ao
profissional de Letras-Libras em Pernambuco, tanto para o Licenciado, quanto
para o bacharel Intérprete. Isso pôde ser observado desde quando este
departamento, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC), colaborou, enquanto polo, da formação de licenciados e bacharéis em
Letras-Libras.
Os profissionais formados naquele curso já estão atuando como
professores e tradutores no Estado de Pernambuco, seja na área educacional,
seja na área empresarial. Também participaram de concursos públicos, sendo
legitimamente aprovados em Instituições Federais de ensino superior.
A partir da experiência de parceria com a UFSC e implementação do
Curso de Letras-Libras, somos, há dez anos, o único curso presencial que
forma licenciados em Letras-Libras no Estado de Pernambuco. Nossos
processos seletivos de vestibular, por exemplo, atestam a grande procura pelo
curso, que tem entregue à sociedade profissionais que logram diversas
conquistas e se destacam nos campos profissionais em que se desafiam a
atuar, sobretudo no campo do ensino de Libras, mas também na formação
docente e nos processos de trabalho que envolvem a tradução e a
acessibilidade em Libras.
Além disso, com o decreto nº 9.465, de 02 de janeiro de 2019, vemos
que a educação básica brasileira apresenta uma proposta de educação
bilíngue para indivíduos surdos, o que aponta para a iminente possibilidade de
curricularização da disciplina de Libras na educação básica. Nesse sentido, o
profissional licenciado em Letras Libras tem a sua frente uma grande demanda
para atuar em escolas e salas de aulas bilíngues, projeto em franca expansão
no Município de Recife e no Estado como um todo, onde é crescente a
necessidade do ensino de Libras em Escolas e Centros de Formação, a
exemplo do Centro de Atendimento Especializado do Recife e do Centro de
Apoio ao Surdo (CAS), ambos vinculados à Secretaria de Educação do Estado
29
e aos quais já nos vinculamos por meio de ações no âmbito das disciplinas de
estágio e do projeto PIBID.
Em espaços como estes são desenvolvidos diversas ações educativas
que abrange o ensino da Libras como L1 e L2, o atendimento educacional
especializado (AEE) a estudantes surdos da rede pública, além de processos
formativos diversos envolvendo competências adquiridas no curso, como:
análise linguística; escrita e leitura em língua de sinais; além do ensino,
produção e análise da literatura produzida em Libras.
4. MARCO TEÓRICO
É incontestável o importante papel da universidade no meio social,
especialmente, no atual momento histórico, em que o constante e célere
desenvolvimento da tecnologia e dos meios de informação e comunicação
desafiam os indivíduos a novas aprendizagens especializadas cotidianamente.
Como principal agência de produção de conhecimentos, a universidade é a
instituição responsável por formar cidadãos que serão integrantes de uma rede
produtiva, a qual deverá dar continuidade aos estudos e pesquisas já
existentes, assim como deflagrar outros, para contribuir com o avanço da
ciência, cujo principal desdobramento é a melhoria constante da qualidade de
vida das pessoas.
A Universidade precisa, por isso, estar aberta a novas ações que lhe
possibilitem o cumprimento adequado de seu importante papel social, de modo
a contribuir para que grupos sociais minoritários superem os obstáculos que
impedem a melhoria da qualidade de vida e o acesso democrático a diversos
serviços. Emergem, nesse contexto, as demandas dos grupos de pessoas com
deficiência, entre as quais estão as pessoas surdas, que são o primeiro
público-alvo do curso de graduação apresentado neste documento.
As últimas décadas do século XX foram marcadas, no Brasil e no
mundo, por lutas pela inclusão social de diversos grupos minoritários, que
vivenciaram longa história de discriminação em diversos contextos da
sociedade, sendo, frequentemente, alijados da universidade e do mercado de
30
trabalho formal. No que diz respeito aos indivíduos surdos, uma significativa
vitória foi obtida com a sanção da LEI Nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que
reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de
comunicação e expressão de pessoas surdas no Brasil. Este foi o primeiro
passo para necessárias conquistas que ainda precisam ser obtidas, a fim de
que as pessoas surdas possam dispor da assistência especializada necessária
ao seu acesso à plena liberdade e cidadania, à tecnologia e aos meios de
informação, comunicação e serviços diversos.
A Libras é a língua de sinais utilizada pelas comunidades surdas
brasileiras. Esta é apenas uma das línguas de sinais atualmente existentes.
Cada país tem uma língua de sinais. Existem, portanto, a Língua de Sinais
Americana, a Língua de Sinais Francesa, a Língua de Sinais Britânica, entre
outras, que são diferentes entre si. No Brasil, além da Libras, existe a Língua
de Sinais Urubus-Kaapor, utilizada pelos índios da tribo homônima (índios com
alto índice de surdez), que vivem na Floresta Amazônica, numa parte situada
ao sul do estado do Maranhão e a língua de sinais CENA, utilizada por parte da
população de Várzea Queimada, no Piauí.
Os leigos acham que uma língua de sinais é apenas uma mistura de
pantomima e de gesticulação, que pode ser decifrada por observadores não
familiarizados com essas línguas e por meio da qual se pode interpretar, de
modo precário, uma língua oral-auditiva. O aspecto da Libras que induz a essa
concepção diz respeito ao modo de expressão da língua de sinais, que é
gestovisual, ou vísuo-espacial. No lugar das palavras, constituídas por sons
produzidos pelo aparato articulatório, existem os sinais produzidos por
movimentos das mãos e, às vezes, pela combinação de movimentos das mãos
e expressões faciais e/ou corporais, que são captados pela visão. O fato é que
a Libras, assim como o português, o inglês e o francês, é um sistema abstrato
de signos arbitrários e convencionais, de que as comunidades surdas
brasileiras dispõem como meio de comunicação social.
Para as pessoas em geral, o único modo natural de realização de uma
língua é a fala, mas há estudos que comprovam outras possibilidades.
Pesquisas sobre aquisição da linguagem demonstram que é principalmente por
meio da vocalização (choro e balbucio) que os bebês interagem com os adultos
31
à sua volta, desde os primeiros momentos de sua vida. Os gestos e as
expressões faciais e/ou corporais também funcionam como meio de interação
entre as crianças da mais tenra idade e as pessoas que lhes estão próximas. À
medida que a fala ganha contornos mais específicos, os gestos e as
expressões faciais assumem estatuto complementar ao meio de expressão
vocal, por isso mesmo são denominados recursos para linguísticos.
Em seu Art. 2º, a Lei Nº 10.436 propala que deve “ser garantido, por
parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços
públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua
Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização
corrente das comunidades surdas do Brasil.”
Considerando que, mesmo depois de 10 (dez) anos dessa Lei ainda não
havia no Estado de Pernambuco cursos de graduação em LIBRAS que
atendessem a essa determinação legal, entendemos, em 2014, que o
Departamento de Letras, que tinha, em seu corpo docente, professores
especialistas nesta área, poderiam contribuir para o atendimento dessa
demanda, por meio da criação do Curso de Licenciatura Letras-Libras.
Assim, estamos caminhando de forma mais veloz na luta por uma
educação inclusiva e bilíngue de qualidade, que garanta ao indivíduo surdo a
utilização da Libras como sua primeira língua no espaço escolar, a valorização
da identidade e da cultura surdas, e o efetivo ensino da língua portuguesa na
modalidade escrita como segunda língua para esses indivíduos.
Por que estudar Libras? Quais são as características de uma literatura
visual em Libras que é emergente? O que essa literatura expressa a respeito
da cultura dos sujeitos surdos? Como a identidade desses indivíduos é
construída por meio da aquisição e da utilização da Libras como forma de ação
social? Qual o lugar dessa língua no contexto das relações
sócio-histórico-culturais?
A criação desse curso suscita questionamentos e reflexões que apontam
para o compromisso social com a comunidade surda de garantir o seu direito à
educação – educação de qualidade, inclusiva, igualitária, justa, humanizada e
plural. A partir disso, somos imbuídos a construir um currículo que possibilite a
valorização do sujeito surdo, de sua língua, identidade e cultura, com vistas a
32
promover uma formação cidadã, crítica, reflexiva, democrática, autônoma, em
que a surdez deixe de ser vista, de fato, como patologia e passe a ser
encarada como uma forma de ser e estar no mundo através da Libras.
5. OBJETIVOS
5.1 OBJETIVO GERAL
O curso de Licenciatura Letras-Libras tem como objetivo geral formar
profissionais éticos, interculturalmente competentes e conscientes de sua
inserção social, para atuar no ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras),
como primeira ou segunda língua no ensino fundamental, médio e
profissionalizante, bem como capacitar o discente para a participação na
gestão e nos processos educativos envolvendo a educação de surdos e a
Língua Brasileira de Sinais, em organizações e Instituições de educação básica
ou profissionalizante, em conformidade com as atualizações da legislação
brasileira acerca do ensino de Libras.
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mais especificamente, o curso de Letras-Libras tem como objetivo:
● Disseminar e abordar a Libras em suas várias formas de manifestação e
registro, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento de seus
aspectos discursivos, a depender do contexto de aplicação (ensino,
tradução, comunicação, produção, etc.)
● propiciar uma ampla formação, que possibilite ao licenciado
compreender a Libras como um dos recursos construtores da identidade
pessoal, político-cultural e social dos sujeitos usuários da língua;
● propiciar uma formação que possibilite ao licenciado compreender a
Libras em sua perspectiva educativa, histórica, sociocultural, geográfica
linguística e literária;
33
● combater todo tipo de preconceito linguístico, de xenofobia e de
etnocentrismo sociais e intelectuais, por meio da aceitação das
variedades linguísticas e dos diversos usos da Libras;
● propiciar o estudo da Libras por meio da adoção de uma estrutura
curricular equânime entre as principais áreas da formaçãoflexível,
dialógica, interdisciplinar e interdepartamental, na qual se articulem a
teoria e a prática;
● desenvolver um processo de ensino e aprendizagem em uma estrutura
curricular que coloque a graduação na perspectiva da formação
continuada, estimulando o graduando para a importância da atualização
do conhecimento em meio ao desenvolvimento social, cultural e
tecnológico da sociedade brasileira e mundial;
● desenvolver um processo de ensino e aprendizagem que integre ensino,
pesquisa e extensão na construção dos conhecimentos;
● preparar o graduando para aceitar o pluralismo de ideias e de
concepções pedagógicas, promovendo um ambiente propício ao
convívio respeitoso e a interações democráticas;
● assumir a avaliação como um elemento integrante do processo de
aprendizagem implementado, de modo que colabore com o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE, a formação dos discentes
e o aperfeiçoamento do trabalho docente dentro do curso.
● refletir sobre o papel da Libras na socialização humana e sua
importância como língua de comunicação das pessoas com deficiência
auditiva, como primeira língua, e das demais pessoas, como segunda
língua;
6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
Conforme o Conselho Nacional da Educação (CNE/CES 492/2001), o
perfil do egresso do curso de Letras deve estar em consonância com o objetivo
do curso: formar profissionais interculturalmente competentes e conscientes de
sua inserção na sociedade e de suas relações com o outro.
34
Assim, o licenciado em Letras-Libras deverá ser identificado por
múltiplas competências e habilidades, adquiridas durante sua formação
acadêmica convencional, teórica e prática, ou fora dela. Deverá ter domínio dos
usos da Língua Brasileira de Sinais (sua estrutura, seu funcionamento, suas
manifestações culturais, sua relação com outras Línguas de Sinais), além de
ter domínio das manifestações literárias em Libras e/ou em representações
visuais.
Nesse sentido, o curso de Letras-Libras visa à formação de professores
de Libras para a Educação Básica, que podem, ainda, atuar na gestão de
organizações e instituições que se relacionam com a educação de Surdos e a
Língua Brasileira de Sinais; no ensino profissionalizante em conformidade com
as atualizações da legislação brasileira acerca da capacitação em Libras; bem
como exercer o papel de avaliadores de textos e revisores de materiais
didáticos produzidos em Libras.
A sociedade brasileira atual exige do graduado em Letras/Libras uma
atuação social e profissional comprometida com a construção da consciência
de cidadania. O graduado em Letras/LIBRAS deverá entender que a
complexidade da sociedade se manifesta através de diferentes formas e modos
de linguagem, correspondentes a diferentes interesses em constantes
confrontos e conflitos, em relação aos quais o cidadão deverá se posicionar.
Diante disso, o perfil do graduado em Letras/LIBRAS deverá incluir:
a. conhecimentos teórico e descritivo básicos dos componentes fonológico,
morfológico, sintático, semântico e discursivo da LIBRAS;
b. capacidade de compreender os fatos da língua e de conduzir investigações
de língua e de linguagem que possam ser aplicadas a problemas de ensino e
de aprendizagem de LIBRAS;
c. capacidade de desempenhar o papel de multiplicador, formando leitores
críticos, intérpretes e produtores de textos de diferentes gêneros e registros
linguísticos em Libras;
d. conhecimento profundo dos processos, legislação e tecnologias de
ensino-aprendizagem nos contextos educativos diversos que envolvam a
educação de surdos e a Língua Brasileira de sinais.
35
e. capacidade de se comunicar em língua brasileira de sinais, entendendo
sobre seus processos tradutórios e suas tecnologias associadas;
f. Ter conhecimento e experiência quanto às peculiaridades socioculturais do
público surdo e demais usuários de língua de sinais, bem como suas
necessidades linguísticas e o modo correto de atendê-las.
7. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O profissional licenciado em Letras-Libras, em primeiro plano, está apto
ao ensino da Língua Brasileira de Sinais e sua respectiva literatura, com foco
na Educação Básica, mais especificamente nos níveis de Ensino Fundamental
(6º ao 9º ano) e Ensino Médio, em conformidade com o que aponta o Decreto
5.626/2005. Em âmbito complementar, o egresso do curso também está
habilitado para atuar na gestão escolar, seguindo a resolução CCEPE-UFPE
7/2018 e nos processos de ensino da Libras em outros contextos, como o
ensino profissionalizante e na educação formal não escolarizada, a exemplo de
cursos Livres e capacitações técnicas.
Sua formação contempla saberes que alicerçam o fazer didático
especializado nos citados níveis, mas não se limita a eles. O profissional
egresso da Licenciatura em Letras-Libras poderá, ainda, fazer uso de seus
conhecimentos para:
● atuar no ensino de nível superior (embora para tal seja necessária
complementação de formação pertinente);
● Atuar na avaliação de textos em Libras e/ou em Língua Portuguesa
como L2 para Surdos. Por exemplo, em concursos e processos seletivos
diversos como ENEM, bancas de Graduação, Pós-Graduação e
seleções diversas;
● atuar na revisão de textos em Libras; e/ou em Língua Portuguesa como
L2 para Surdos. Por exemplo, em editoras, Departamentos Públicos e
privados que mantém atendimento a usuários de Libras, escolas,
faculdades, etc.
36
● avaliar materiais didáticos (livros, gramáticas, manuais, dicionários etc.),
produzidos em Libras por entidades e/ou repartições do poder público e
privado
● atuar profissionalmente como consultor/ orientador nos contextos onde a
Libras está presente como forma de comunicação e expressão, a
exemplo de produções culturais como filmes, apresentações teatrais,
eventos acadêmicos e não acadêmicos, produções audiovisuais e de
outro tipo com acessibilização em Libras.
8. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES
O curso de Letras-Libras deve contribuir para o desenvolvimento das
competências, atitudes e habilidades dos licenciados no sentido de atender às
especificidades do ensino e do domínio da Libras. O egresso de Letras deve
ser capaz de:
a) Quanto às competências: Conhecer os processos históricos e culturais
responsáveis pela formação da comunidade surda brasileira, da Língua
Brasileira de Sinais e de suas manifestações em formatos e suportes
diversos, bem como compreender seu papel profissional frente às
diversas dimensões de acessibilidade envolvendo o público surdo e a
Libras, suplantando este conhecimento com a formação técnica e
teórica necessárias para a gestão, o ensino e a comunicação fluente em
Libras e em escrita de sinais dentro do amplo espectro de temas
específicos da formação nesta Licenciatura, que basicamente está
dividida em: dimensão didático-pedagógica, onde se concentram as
disciplinas de formação para o ensino; dimensão científico-cultural,
envolvendo áreas como a Linguística, a Literatura e o conhecimento
técnico que envolve as línguas de sinais e os estudos surdos; há ainda a
dimensão integradora, onde se concentram as disciplinas eletivas e
temas transversais, a exemplo dos Direitos Humanos e das questões
étnicos raciais.
37
b) Quanto às atitudes: Imprimir em sua formação atitudes
crítico-reflexivas e éticas nos diversos contextos de atuação, sobretudo
no ensino e no trato com pessoas surdas; demonstrar empatia e
razoabilidade frente a situações de dificuldade envolvendo a
acessibilidade e/ou a garantia de direitos da população surda e/ou
usuária de Libras, respeitando as conquistas legais e as aspirações
sociais deste público.
c) Quanto às habilidades: Ter fluência em Libras; reunir um conhecimento
aprofundado no campo dos estudos linguísticos e Literários em Libras;
Desenvolver na prática o ensino de Libras, suas formas de comunicação
e sua Literatura, dentro de uma metodologia que prime pela visualidade
em seus processos didáticos e tecnológicos; compreender, avaliar e
produzir textos em Língua Portuguesa e em Libras, de tipos e gêneros
variados em sua estrutura, organização e significado; descrever e
justificar as peculiaridades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas,
semânticas e pragmáticas da Libras, em seus diversos usos;
estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos
de discurso e com os contextos em que se inserem; interpretar
adequadamente textos de diferentes gêneros e registros linguísticos e
explicitar os processos ou argumentos utilizados para justificar sua
interpretação;
9. METODOLOGIA DO CURSO
De acordo com Zaballa1 (2002, p. 43), “a função social do ensino é a de
formar para compreender a realidade e intervir nela, o que implica ter de
ensinar para a complexidade”. E, em se tratando de ensino de língua, essa
realidade (seu objeto de estudo) se concretiza nos discursos produzidos pelas
pessoas nas mais diferentes esferas sociais, em seus diferentes domínios
discursivos. Ou seja, os professores do curso de Licenciatura em Letras-Libras
1
ZABALLA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar.
(Tradução de Ernani Rosa). Porto Alegre: ArtMed, 2002.
38
precisam contribuir para que os estudantes compreendam as diferentes formas
de organização do discurso construído na Língua Brasileira de Sinais,
considerando tanto as informações presentes em sua superfície, as
informações implícitas (e os mecanismos cognitivos , assim como as funções
sociais dos atos de enunciação. O discurso é uma realidade complexa, que
exige diferentes olhares, mas que se coadunam a fim de dar aos estudantes a
visão da unidade que é o objeto de estudo, a língua.
Entendemos que um ensino para a complexidade pressupõe ações
metodológicas que considerem o conhecimento em sua totalidade, sem
desconsiderar, evidentemente, o conhecimento especializado em toda a sua
relevância. Mesmo que para atender a demandas de ordem didática seja
necessário tomar partes do conhecimento em separado (o conhecimento
especializado) - daí a segmentação do conhecimento, para efeito de estudo,
em componentes curriculares - não se pode perder de vista a interrelação
existente entre esses componentes para que os aprendizes possam conhecer
a língua em estudo (a LIBRAS) em sua totalidade, situada
sócio-historicamente.
Pelo exposto, entendemos ser procedente o recurso à
interdisciplinaridade, como possibilidade metodológica em diferentes momentos
do curso em tela. Respeitando a autonomia do professor que tem a liberdade
de escolher procedimentos de ensino que, no seu entender, oportunizem de
modo efetivo o alcance dos objetivos traçados para as suas disciplinas,
compreendemos que atividades que integrem duas ou mais disciplinas, de
modo pertinente, deverão ser realizadas, sempre que possível, e socializadas
com a comunidade acadêmica, em eventos de pequeno porte ao longo dos
semestres, ou a critério dos docentes. Desse modo, construiremos um perfil
que valoriza o diálogo, não apenas entre os saberes, mas entre os estudantes
dos diferentes períodos do curso e de outros cursos afins.
Vale observar que seguimos a diretriz expressa no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE, segundo o qual "cabe a uma
instituição democrática, comprometida com um projeto social emancipatório,
compreender a prática reflexiva da avaliação como processo dialógico,
39
interativo, conscientizador, em que docente e discente juntos avaliam a prática
pedagógica e, em consequência, a aprendizagem dela decorrente."
Além disso, consideramos indispensável que todas as atividades
didáticas encaminhem os estudantes à consolidação de seu senso crítico, não
apenas em relação aos fatos e fenômenos estudados por cada área do
conhecimento, mas também em relação ao papel do futuro professor de
LIBRAS e de seu compromisso social. A consolidação da criticidade é a base
para o desenvolvimento da autonomia intelectual dos aprendizes, que é
condição sine qua non para o exercício consciente e positivamente
consequente da docência.
Assim, a metodologia de ensino aprendizagem adotada no curso de
Letras Libras (Licenciatura) está baseada em aulas expositivas; aulas
expositivo-dialogadas com suporte de recursos visuais, considerando,
principalmente, a necessidade de adequação visual dos conteúdos e de
acessibilidade em geral, seguindo dada à forma de aprendizagem visual da
maioria de nossos alunos, em conformidade com os direitos assegurados pela
Lei Brasileira de Inclusão no. 13.146, de 06 de junho de 2015; discussões
temáticas acerca de aspectos teóricos e práticos da Libras e do exercício
docente; leitura de textos complementares; produção de textos
analítico-reflexivos, promovendo a autonomia dos alunos como futuros
professores pesquisadores; seminários, que possibilitam aos alunos
experienciar a performance de professor antes mesmo das disciplinas de
estágio; vídeo-aulas; e produção de material audiovisual.
O curso também incentiva que a relação aluno/professor transcenda os
limites da sala de aula através da disponibilidade de tempo para orientações,
da participação dos alunos nos fóruns de discussão acerca da organização do
curso, do estímulo à participação nas atividades de pesquisa e extensão, as
quais são propostas a partir das questões desenvolvidas em sala de aula.
Destacamos ainda que dispomos de um Estúdio de Produção
Audiovisual de Libras (EPALI), onde são realizadas gravações e traduções de
materiais didáticos, como provas, diálogos em Libras, poesias e contos em
Libras, dentre outros, o que marca a inovação latente em nosso curso, pois
reconhecemos a dinamicidade e a plasticidade inerente ao processo de ensino
40
como um reflexo das demandas e inovações sociais advindas das
transformações tecnológicas.
Além disso, nas reuniões do NDE discutimos acerca das questões
metodológicas, com vistas a aperfeiçoar os métodos e as técnicas de ensino
empregado pelos professores a fim de garantir uma metodologia bilíngue.
Nesse sentido, percebemos a importância de estabelecer, em certa medida, a
coerência da metodologia de ensino, sem desconsiderar, é claro, as
especificidades de cada disciplina.
Propomos, então: 1) a necessidade de estabelecer o mínimo de dois
textos para leitura por disciplina, pois havia certa resistência de alguns alunos
no tocante à leitura de textos em língua portuguesa, em face da singularidade
do seu bilinguismo, o que fazia com que os professores priorizassem a
utilização de textos teóricos visuais em Libras; 2) a avaliação da aprendizagem
em Libras ou português, sendo utilizada a ferramenta moodle, quando
necessário, ou Google classroom, embora atualmente seja priorizado a
utilização de recursos da plataforma sigaa; 3) a prova objetiva gravada pelo
professor da disciplina em Libras, com o mínino de 5 e o máximo de 10
perguntas, com 4 a 5 alternativas cada; 4) a prova subjetiva em que o aluno
poderá gravar um vídeo dissertando sobre o tema dado pelo professor ou o
professor poderá fazer uma prova presencial com perguntas que possibilitem
ao aluno dissertar em Libras, em sala de aula sobre os temas; 5) outro tipo de
avaliação em vídeo, como contos, fábulas, etc; 6) seminário em Libras, em que
os alunos deverão apresentar o seminário em Libras e entregar um resumo em
português escrito, com no mínimo 3 e no máximo 5 páginas; 7) padronização
dos trabalhos em vídeo, contendo abertura, introdução, desenvolvimento e
conclusão; 8) realização de atividades em língua portuguesa na modalidade
escrita, em sala de aula, como questionários, resumos, resenhas, dentre
outros.
Além disso, nas reuniões do NDE discutimos sobre a necessidade de
desenvolvermos uma metodologia visual (ANEXO para a educação de
indivíduos surdos no ensino superior, ancorada em uma concepção de língua
como uma atividade, isto é, uma forma de ação que oferece aos falantes a
possibilidade de praticar atos diversos, os quais exigem determinados
41
comportamentos e reações, devido à natureza interativa da linguagem
(GERALDI, 1996; KOCH, 2006).
Tomando como ponto de partida essa concepção de língua, definimos
que aulas no curso de Letras Libras devem partir do trabalho com os gêneros
textuais mais visuais como infográfico, tabelas, gráficos, associando-os aos
textos escritos e ao texto visual em Libras.
Tais atividades, podem ser realizadas nos diferentes componentes
curriculares do curso, intensificando-se, do ponto de vista prático, nas
disciplinas de Metodologia e Estágio, componentes curriculares em que o
trabalho colaborativo, de planejamento e experimentação metodológica, de
análise e produção de material didático são centrais e, em geral, se pautam
em práticas inspiradas nas metodologias ativas, que preveem a pesquisa, a
análise e a construção colaborativa do saber pelos discentes, sempre
mediadas pelo professor.
É importante ressaltar, ainda, o esforço do corpo docente na oferta de
projetos de extensão que possam constituir-se, para os discentes, em espaços
de ampliação de sua formação acadêmico-profissional, de experimentação de
diferentes abordagens teórico-metodológicas, bem como de divulgação do
saber formulado. Nesse sentido, seja por meio de sua participação em
eventos, seja pela atuação em projetos de extensão, tem-se fortalecido o laço
entre a Universidade e a comunidade e promovido a ampliação dos horizontes
formativos dos estudantes.
Durante os estágios obrigatórios, que devem ser realizados,
preferencialmente, em instituições públicas de ensino, nos níveis fundamental
e médio, os estudantes realizam atividades de observação e regência, sob a
orientação do professor de Estágio e a supervisão do professor regente da
escola campo. Os registros das observações, o planejamento das regências, a
construção do material didático e a análise dos registros de práticas é objeto
das aulas de Estágio, trabalhando, o professor de estágio, por meio do
acompanhamento de cada aluno, no sentido de auxiliá-lo a produzir as
costuras necessárias entre o que observa e analisa, e aquilo que precisa
propor e realizar, com todo o arcabouço de saberes teórico-práticos
42
construídos no decorrer do curso.
Ainda no campo das atividades de ensino, o aluno do curso de
Letras-Libras (licenciatura) tem a possibilidade de participar dos Programa de
Iniciação à Docência – PIBID, que oferta bolsas aos discentes e a professores
de escolas públicas que trabalham com o ensino de Libras, afim de se
desenvolver um projeto de parceria em prol da formação docente. Conta-se
ainda com o Programa PET-Letras, que acolhe estudantes de diferentes
cursos da área de Letras. Os estudantes também podem realizar estágios
não-obrigatórios em diferentes espaços educativos.
As práticas de iniciação à pesquisa são estimuladas e construídas como
parte do trabalho de formação que se realiza no âmbito do curso. É
instrumento de avaliação em diferentes componentes curriculares a solicitação
da produção de artigos, ensaios etc, que demandam a seleção de um objeto
de investigação e o trabalho sobre ele a partir dos pressupostos da
investigação científica, trabalho que culminará nas disciplinas TCC I e II, com
o estudo verticalizado da teoria e da metodologia da pesquisa, acompanhado
pelo docente responsável pela disciplina e pelo orientador do TCC. Nossos
estudantes podem participar do PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica), bem como do Programa de Bolsas de Iniciação Científica
da Facepe ( Fundação de Amparo à Ciência do Estado de Pernambuco) e/ou
vincular-se aos grupos de pesquisa integrados pelos docentes do
Departamento de Letras. A congregação desses projetos é feita nos
Congressos de Iniciação Científica (CONICs) promovidos pela UFPE e nos
eventos da mesma natureza promovidos pela Facepe. As atividades de
pesquisa são também realizadas no âmbito de grupos de estudo e pesquisa
coordenados por professores do curso, que contam com um número
significativo de estudantes voluntários. Um exemplo do que o curso tem
realizado nesse sentido é o andamento da construção do Corpus da Libras de
Pernambuco, projeto aprovado no Edital Universal da FACEPE, que se
encontra em início de trabalho.
O Curso Graduação em Licenciatura em Letras - Libras conta, também,
com a possibilidade da utilização de Atividades Práticas Supervisionadas
43
(APS) para fins de complementação de carga horária dos componentes
curriculares do curso, nos termos do Art. 2º da Resolução CNE/CP nº 3, de 2
de julho de 2007. À critério do/a docente responsável pelo componente
curricular, é possível, então, a adoção das APS, que pressupõem orientação,
supervisão e avaliação das referidas atividades pelo/a docente, que deve,
caso adote as APS, construir o plano de ensino do componente curricular a
ser ministrado em conformidade com as orientações presentes na Resolução
nº 03/2023, do CEPE. De acordo com a referida resolução, são consideradas
APS: estudos dirigidos, trabalhos individuais, trabalhos em grupo, atividades
em biblioteca, desenvolvimento de projetos, atividades em laboratório,
atividades de campo, oficinas, pesquisas, estudos de casos, seminários,
desenvolvimento de trabalhos acadêmicos específicos, dentre outros, as quais
poderão ser desenvolvidas no formato de atividades mediadas por tecnologia,
utilizando os ambientes virtuais de aprendizagem disponibilizados pela UFPE.
É importante observar que podem ser utilizadas até 4 (quatro) semanas ou
23% da carga horária de um componente curricular em atividades no formato
de APS.
O curso se vincula, ainda, ao Plano de Desenvolvimento Institucional -
PDI que vem sendo realizado na UFPE com vistas a concretizar o atendimento
prioritário de pessoas com deficiência, em observância ao Decreto 5296/2004,
de 02/12/2004 e também a partir da Resolução ConsUni/UFPE nº11/2019, que
dispõe sobre o atendimento em acessibilidade e inclusão educacional na
UFPE. A UFPE e todas as suas Unidades Acadêmicas, estão executando o
plano de promoção de acessibilidade em diferentes dimensões, visando desde
possibilitar atendimento prioritário, imediato e diferenciado para utilização, com
segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e
equipamentos urbanos, das edificações, serviços de transporte, a sistemas e
meios de comunicação e informação, incluindo os serviços de tradução e
interpretação da Língua Brasileira de Sinais.
Deve-se, ainda, mencionar, que a criação do Núcleo de Acessibilidade
da Universidade Federal de Pernambuco (NACE/UFPE), regulamentada pela
Portaria Normativa 04/16, tem como objetivos: Promover a inclusão, a
44
permanência e o acompanhamento de pessoas com deficiência e
necessidades específicas, nos diversos níveis de ensino oferecidos pela
UFPE; promoção de novas ações voltadas às questões de acessibilidade e
inclusão educacional, nos eixos da infraestrutura; comunicação e informação;
ensino, pesquisa e extensão; oferecer Atendimento Educacional Especializado
(AEE), a partir de uma equipe multidisciplinar, voltado para seu público alvo.
10. FORMA DE INGRESSO, JUSTIFICATIVA DO NÚMERO VAGAS E
REINTEGRAÇÃO COMO PORTADOR DE DIPLOMA
O ingresso no curso de Licenciatura em Letras-Libras é por meio de
processo seletivo específico. O vestibular é ofertado em Libras, atendendo à
Lei 10.098 de 2000, bem como no Decreto 5.626/2005. A classificação dos
candidatos leva em consideração o dispositivo legal, que garante às pessoas
surdas a prioridade na matrícula. Como orienta o Decreto 5.626/2005:
Art. 4o A formação de docentes para o ensino de Libras nas
séries finais do ensino fundamental, no ensino médio e na
educação superior deve ser realizada em nível superior, em
curso de graduação de licenciatura plena em Letras: Libras ou
em Letras: Libras/Língua Portuguesa como segunda língua.
Parágrafo único. As pessoas surdas terão prioridade nos
cursos de formação previstos no caput.
No ano de 2011, o Governo Federal lançou o “Plano Nacional dos
Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, por meio do Decreto
7.612/11”, que ressalta o compromisso do Brasil com as prerrogativas da
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
Este mesmo plano previu a criação de cursos de níveis técnico e
superior com o objetivo de dar prioridade de acesso a pessoas com deficiência:
Na educação superior serão instalados núcleos de
acessibilidade nas Instituições Federais de Ensino Superior
45
(IFES) e ofertados cursos de formação em Pedagogia, com
ênfase na educação bilíngue – Língua Brasileira de Sinais
(Libras)/Língua Portuguesa – e cursos de Letras/Libras em
todas as unidades da Federação (MEC, 2011, p. 05).
Em virtude de o curso de Letras-Libras/UFPE se inserir neste plano, são,
portanto, destinadas 22 vagas para candidatos surdos e 08 para ouvintes,
garantindo a prioridade estabelecida pelo Decreto 7.612 de 17 de novembro de
2011 (Plano Viver sem Limites). Essa configuração foi adotada nacionalmente
por outras IFES, levando em conta as condições e estruturas do espaço
acadêmico e das necessidades por acessibilidade do número de alunos
atendidos, o que justifica a adoção de 30 vagas em uma entrada anual.
O exame do vestibular é composto por duas etapas. A primeira é a
elaboração de um texto dissertativo-argumentativo em língua portuguesa na
modalidade escrita, sendo garantido ao candidato surdo a correção de seu
texto tendo o português como segunda língua, por banca examinadora
especialista na área, mediante a informação do candidato que é portador de
surdez no ato da inscrição.
A segunda etapa é um teste de aptidão/habilidade específica em Libras
para os candidatos ouvintes e surdos, em que são feitas três perguntas em
Libras pela banca examinadora, a qual avaliará a capacidade do candidato de
compreensão e comunicação em Libras.
Para aprovação, o candidato deverá atingir a pontuação mínima
determinada pela comissão organizadora de vestibular.
O egresso de Letras, tanto da licenciatura como do bacharelado, desta
ou de outra instituição terá direito a ingressar como portador de diploma por
meio do concurso extra-vestibular, conforme legislação vigente (Resolução
10/2006 CCEPE), devendo se submeter ao exame de aptidão/habilidade em
Libras, assim como todos os demais candidatos que se submeteram ao
ingresso via vestibular. Neste caso, o exame de aptidão será elaborado e
aplicado pelo próprio Departamento de Letras. O novo graduando deverá
integralizar as disciplinas obrigatórias do novo curso, bem como os respectivos
estágios. Serão realizadas as equivalências das disciplinas comuns e serão
46
obrigatórias as disciplinas de metodologia de ensino da Libras, o bloco de
prática de ensino, o estágio curricular supervisionado em Libras e a realização
de um novo TCC.
Uma outra possibilidade de ingresso está prevista por força de lei,
conforme Art.49 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei Nº 9.394/1996)
e pela Lei Nº 9.536/1997.
Para casos de ingresso como portador de diploma seguimos a
Resolução Nº08/2021 - CEPE, onde se prevê o ingresso no curso por
reintegração, transferência interna e externa.
11. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÕES
11.1. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
O Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPE define que a
avaliação é “um processo de retroalimentação da prática pedagógica, que de
acordo com Souza (2009)2 inclui as práticas pedagógicas gestora, docente e
discente”. Nesse sentido, a avaliação se configura como um processo que
perpassa a coletividade no âmbito institucional de forma dialógica e
colaborativa.
Assim, é preciso que os atores que compõem o processo educativo
tenham a oportunidade de refletir sobre suas (re)ações de ensino-aprendizado,
como um espaço vivo, dinâmico e que visa a constituição autônoma do
indivíduo no contexto acadêmico.
A avaliação na UFPE é, portanto, de cunho essencialmente formativo,
através da qual é possível verificar os avanços alcançados e traçar novos
rumos para a realização dos objetivos propostos, de forma a (re)conduzir as
ações de ensino e aprendizado.
De acordo com o PARECER CNE/CP 9/2001, quando se trata do
desenvolvimento de competências profissionais, a avaliação da aprendizagem
2
SOUZA, João Francisco de. Prática pedagógica e formação do professor. Organização:
José Batista Neto e Maria Eliete Santiago. Recife: EDUFPE, 2009.
47
dos futuros professores deve buscar favorecer seu percurso formativo com o
objetivo de certificar sua formação profissional. Concebida como uma das
etapas do processo de formação docente, a avaliação não se limita a ser um
instrumento de sanção, "mas a ajudar cada aluno a identificar melhor as suas
necessidades". (BRASIL, 2002, p. 33) PARECER CNE/CP 9/2001 -
HOMOLOGADO Despacho do Ministro em 17/1/2002), Neste sentido, está em
processo na UFPE a consolidação de uma cultura da avaliação, que vai
afastando a ideia de ação punitiva associada historicamente à avaliação e
cabe aos cursos contribuir para o fortalecimento dessa prática.
No que diz respeito ao processo de avaliação do ensino-aprendizagem
voltado à acessibilidade e inclusão educacional, o Colegiado do Curso de
Letras-Libras tem discutido ações e estratégias avaliativas, com base na
Resolução nº 11/2019-CONSUNI, que trata do atendimento das necessidades
específicas das situações de ensino e de aprendizagem e da adequação do
ambiente de trabalho, tais como:
I - estratégias de ensino, avaliação em formatos acessíveis e/ou
adaptação das atividades avaliativas;
II - recursos didático-pedagógicos acessíveis;
III - recursos de tecnologia assistiva;
IV - ambientes de trabalho adaptados, respeitando o perfil vocacional;
V - dependências das unidades acadêmicas e administrativas acessíveis
com eliminação de barreiras arquitetônicas e ambiente de comunicação
adequados;
VI - oferta para docentes e técnico-administrativos de formação
continuada para o aperfeiçoamento dos processos de ensino e de
aprendizagem, bem como o desenvolvimento profissional com foco no
atendimento em acessibilidade e inclusão educacional;
VII - tradutor e intérprete de Libras, ledor e transcritor além de outros
apoios especializados que se julguem necessários, conforme a especificidade
apresentada;
VIII - dilação de tempo em até 50% do período total das avaliações,
48
podendo este tempo ser estendido, considerando as especificidades e
singularidades do discente, mediante prévia solicitação e comprovação da
necessidade.
Ressalta-se a importância do diálogo entre professor e aluno visando a
aproximação e troca de informações durante o processo de ensino e
aprendizagem para monitorar, avaliar e/ou (re)adequar as estratégias e
adaptações didático-pedagógicas que contemplem as necessidades e
singularidades do discente, de acordo ao disposto no artigo 13 da supracitada
resolução:
Art. 13 Os planos de ensino de componentes curriculares deverão ser
adaptados de modo a contemplar a adoção de estratégias de ensino,
aprendizagem e de avaliação em formatos acessíveis, que atendam às
necessidades educacionais específicas que se apresentem. (Resolução nº
11/2019-CONSUNI, p. 4).
11.2. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem na UFPE é regida pela resolução 04/1994
do CCEPE (Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão), de 23 de
dezembro de 1994. Esta resolução trata de diversos aspectos relativos ao
processo de avaliação, tais como aprovação por média, aprovação,
reprovação, reprovação por falta, frequência, número de exercícios escolares,
formas de avaliação pertinentes, etc., e será norteadora desta prática no Curso
de Letras Libras. Existem, entretanto, componentes curriculares cuja avaliação
de aprendizagem possui critérios diferenciados, como nas práticas de estágio,
cujos parâmetros são definidos de acordo com a INSTRUÇÃO NORMATIVA
PROGRAD/UFPE N. 1/2024.
A frequência às atividades escolares é obrigatória, respeitados o turno e
o horário previstos para a disciplina. Considera-se reprovado por falta,
independentemente do aproveitamento escolar, o estudante que não tiver
comprovado sua participação em pelo menos 75% (setenta e cinco por cento)
49
das aulas teóricas ou práticas computadas separadamente, ou ao mesmo
percentual de avaliações parciais de aproveitamento escolar.
A avaliação do aproveitamento escolar nas disciplinas/atividades
curriculares é feita por meio de duas ou mais avaliações parciais e,
eventualmente, um exame final. Se a média das avaliações parciais for:
● Maior que ou igual a 7,0: o estudante é aprovado por média, com média
final igual a essa média;
● Maior que ou igual a 3,0 e menor que 7,0: o estudante necessita realizar
o exame final. Neste caso, a média final é a média entre a nota obtida no
exame final e a média das avaliações parciais. Se a média final for maior
que ou igual a 5,0, o estudante é aprovado por nota, caso contrário, o
estudante é reprovado por nota.
● Menor que 3,0: o estudante não tem direito a realizar o exame final e é
reprovado por média (ou por nota). A nota final do estudante é a média
das avaliações parciais.
A avaliação da aprendizagem se constitui num processo muito
importante e indissociável dos processos de ensino e aprendizagem. Ela tem
um papel vital para um funcionamento satisfatório desses processos,
retroalimentando-os com informações que subsidiam importantes tomadas de
decisão para seu sucesso.
Com um papel historicamente posto em segundo plano, a avaliação da
aprendizagem, em uma perspectiva mais formativa, só recentemente vem
ganhando o lugar de destaque que merece. Diante da atual conjuntura, o
Departamento de Letras se preocupa com a qualidade desse processo e o
considera como imprescindível para a realização plena de seus objetivos que é
a formação integral de seus alunos e alunas.
Além disso, destacamos o quanto temos investido na proposição de
mecanismos de avaliação da aprendizagem que estejam em conformidade com
as especificidades vivenciadas pela maioria de nossos alunos, os quais são
surdos. Nesse sentido, priorizamos avaliações em Libras, que tenham como
instrumentos seminários em Libras, produção de material didático em Libras,
prova objetiva em Libras, prova subjetiva em Libras, em grupo ou individual,
com critérios previamente estabelecidos pelos professores e compartilhados
50
com os alunos, como já havíamos destacado na seção 9 que trata da
metodologia do curso.
Quanto à avaliação de discente com deficiência visual, este terá direito a
ter um ledor, para sua avaliação, e uma prova em Braille ou outros formatos
acessíveis a depender das melhores adequações para o(a) estudante.
11.3. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSINO
A UFPE dispõe de instrumentos de avaliação das condições de ensino,
regulamentados pela Resolução 10/2017, elaborada pela Pró-Reitoria de
Assuntos Acadêmicos (PROACAD) em parceria com a Comissão Própria de
Avaliação (CPA), os quais abarcam a autoavaliação de docentes e discentes, a
avaliação da gestão, da infraestrutura, e do docente pelo discente.
O instrumento de avaliação respondido pelo docente através do sistema
acadêmico (SIGAA) é composto de uma autoavaliação, da avaliação da
infraestrutura da Universidade e da avaliação da gestão, incluindo a Direção de
Centro Acadêmico ao qual está vinculado, a Coordenação do Curso e a Chefia
do Departamento.
O questionário respondido pelo discente, por sua vez, também através
do SIGAA, traz questões relativas à autoavaliação, à avaliação da gestão,
incluindo a Direção de Centro e a Coordenação do curso, à avaliação da
infraestrutura e à avaliação dos docentes. Os fóruns dos estudantes, criados
também para fins avaliativos gerais, têm sido um outro importante instrumento
avaliativo mais interno, utilizado, tanto para avaliação do trabalho da
coordenação, como de aspectos fundamentais para o curso, como a Extensão,
a pesquisa e a revisão e atualização do currículo, pois no âmbito do curso, o
projeto pedagógico tem sido avaliado por meio das análises do NDE muito a
partir do que demandam os fóruns estudantis.
Destacamos, ainda, que qualquer instrumento de avaliação do curso, da
infraestrutura da Universidade, ou qualquer outro instrumento de avaliação
deverá obedecer à acessibilidade comunicacional para estudantes, professores
ou funcionários com deficiência, conforme sugerem contribuições nessa área
aprofundadas por Sassaki (2010).
51
11.4 SISTEMÁTICA DE AUTOAVALIAÇÃO DOCENTE
As câmaras de Graduação e de Admissão e Ensino Básico do Conselho
Coordenador de Ensino Pesquisa e Extensão da UFPE determinam critérios
para a avaliação das atividades de ensino na graduação, os quais são
considerados relevantes para o aprimoramento da qualidade do curso, assim
como para uma melhor orientação ao desempenho do professor.
Em consonância com a Resolução Nº 10/2017 – CCEPE/UFPE
destacam-se os seguintes quesitos:
Art. 1º É instituída a avaliação das atividades de ensino dos professores que
ministram disciplinas em cursos de graduação, na forma disciplinada por esta
Resolução.
§ 1º - A avaliação docente será realizada uma vez por semestre para todos os
docentes em exercício;
§ 2º - Nas disciplinas em que atuam mais de um docente, todos deverão ser
avaliados;
Art. 2º A avaliação das atividades de ensino compreenderá quatro mecanismos
distintos, a saber:
I - Avaliação procedida pelo corpo discente;
II – Autoavaliação do docente;
III – Acompanhamento do professor pela coordenação do curso de graduação
que ele ministre aulas;
IV – Acompanhamento do professor pela chefia do departamento a que ele
está vinculado.
Art. 3º - O instrumento de avaliação será constituído de uma parte comum,
obrigatória para todos os departamentos; e de uma segunda parte, de natureza
específica e de caráter opcional, a ser elaborada pelos departamentos, de
52
conformidade com as características de cada Centro ou área de conhecimento,
a qual deve ser aprovada pelo Departamento e encaminhada à Pró-Reitoria
Acadêmica para análise.
11.5 SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE
No tocante à sistemática de Avaliação do docente pelo discente observa-se,
conforme a referida resolução:
Art. 4º A avaliação pelo corpo discente será responsabilidade dos
Coordenadores e Vice Coordenadores de cursos de graduação, a cada
semestre letivo, e será aplicada a todos os docentes que ministram disciplinas
do respectivo curso, independentemente de pertencerem ou não ao mesmo
Departamento. A Coordenação solicitará ao Diretório Acadêmico que indique
representantes para participar do processo avaliativo.
Art. 5º O acompanhamento do docente pelo discente incidirá sobre as
atividades do docente em sala de aula, distribuídas nos seguintes grupos:
I – Perfil do Docente:
a) Pontualidade e assiduidade às aulas;
b) Imparcialidade no tratamento e avaliação dos alunos;
c) Facilidade de contato com os alunos em horário para atendimento fora do
horário das aulas.
II – Plano de Ensino:
a) Apresentação do Programa da disciplina e do Plano de Ensino;
b) Explicação da metodologia de ensino e de avaliação;
c) Apresentação de bibliografia adequada à disciplina e sugestão de textos
complementares necessários para a disciplina;
53
d) Cumprimento do Plano de Ensino, levando-se em conta abertura para
inclusão de novos aspectos relevantes.
III – Metodologia de Ensino:
a) Estímulo à aprendizagem dos alunos;
b) Aceitação da participação dos alunos nas aulas;
c) Motivação e dinamismo na aula;
d) Clareza e objetividade na exposição do conteúdo;
e) Utilização de exemplos, exercícios e questões exploratórias, facilitando a
aprendizagem;
f) Vinculação da teoria com a prática nas colocações dos conteúdos
programáticos;
g) Utilização adequada dos recursos audiovisuais nas aulas, oferecidas as
condições demandadas pelo professor.
IV - Metodologia de Avaliação:
a) Avaliação de acordo com a abordagem dos conteúdos programáticos
apresentados nas aulas;
b) Apresentação das provas escritas, práticas, seminários e outras formas de
avaliação utilizadas corrigidas para ser discutido com os alunos os pontos
positivos e negativos de cada avaliação realizada;
c) Apresentação das notas atribuídas aos alunos em cada avaliação dentro dos
prazos estabelecidos.
Baseado nestes critérios, semestralmente a UFPE disponibiliza, por
meio de seu portal institucional SIGAA, o questionário de avaliação do docente
pelo discente. Tal questionário possui 10 perguntas e para cada uma delas os
discentes se posicionam atribuindo uma nota de 0 a 10 em cada um dos dez
54
itens do questionário, o que gera ao final uma média que representará a nota
do docente na atuação daquela disciplina.
Além disso, o estudante tem a opção de marcar a opção Não se Aplica,
caso ele considere que não tem condições de avaliar determinado item.
12. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO
12.1 INTERNACIONALIZAÇÃO: MOBILIDADE INTRA-INSTITUCIONAL E
EXTRA-INSTITUCIONAL
A UFPE, por meio do seu Plano de Internacionalização (2017-2027)
mantém hoje cerca de 180 acordos de cooperação válidos com universidades e
instituições estrangeiras de países da América do Norte, Canadá, América do
Sul e Caribe, África, Ásia e Europa, os quais permitem a viabilização
institucional do Programa de Mobilidade Institucional e das demais ações de
colaboração
A UFPE participa, também, do Programa ANDIFES de mobilidade
estudantil resultado de um convênio firmado entre várias Instituições Federais
de Ensino Superior (IFES) voltado a estudantes de cursos de graduação. O
aluno participante deste convênio terá vínculo temporário com a Instituição
receptora pelo prazo máximo de dois semestres letivos, consecutivos ou não,
podendo, em caráter excepcional, e a critério das Instituições envolvidas, ser
prorrogado por mais um semestre.
A Universidade faz parte ainda do Grupo Gestor MEC IsF (Inglês sem
Fronteiras), composto por diversas IFES que estão engajadas em propostas
para um Plano de Ação para o desenvolvimento do nível discente para acelerar
e estimular a internacionalização da mobilidade de pesquisadores discentes.
Nessa esteira, O Departamento de Letras mantém em funcionamento há
20 anos o Núcleo de Línguas e Culturas (NLC), um projeto de extensão voltado
para o ensino de línguas estrangeiras e suas respectivas culturas e o
intercâmbio entre professores/alunos de instituições nacionais e estrangeiras,
55
oferecendo cursos acessíveis e de qualidade para a comunidade universitária e
extrauniversitária.
O Curso de Licenciatura em Letras-Libras, como mais jovem graduação
do Departamento de Letras e um dos mais recentes campos de estudo
inaugurados no país, aos poucos também avança rumo à internacionalização e
mobilidade acadêmica, dentro de um processo peculiar às suas necessidades
por acessibilidade e relevância de aspectos culturais. Nesse sentido, listamos
as seguintes ações:
a) Encaminhamento de proposta de parceria do Curso de
Letras-Libras da UFPE junto à Gallaudet University;
b) Inclusão da Disciplina Sinais Internacionais no currículo do curso;
c) Curso de Libras ofertado no Núcleo de Línguas e Cultura;
d) Estudo para implementação da disciplina: Inglês instrumental
como língua adicional para pessoas surdas;
e) Incentivo à mobilidade estudantil entre cursos de graduação;
f) Promoção de eventos e palestras com convidados internacionais
voltadas a estudantes, com temáticas relacionadas aos
conteúdos do curso, a exemplo do Setembro Surdo, com a
presença de pesquisadores da França e da Alemanha e ações do
GEALCS, com a presença de pesquisadores dos Estados Unidos
e Holanda.
12.2 DO APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS DE COMPONENTES
CURRICULARES JÁ CUMPRIDOS EM CURSOS SUPERIORES
Os licenciandos que tiverem certificação da realização de componentes
curriculares em universidades estrangeiras poderão solicitar o aproveitamento
de créditos das disciplinas já cumpridas, em cursos voltados ao magistério de
línguas. A solicitação deverá ser feita mediante apresentação de
documentação comprobatória, emitida por instituições de ensino superior, e o
requerente será submetido a exame de conhecimentos específicos a ser
elaborado pela coordenação do curso. Os prazos serão estabelecidos,
56
conforme quadro a seguir:
Período Evento Procedimentos
1º ao 5º dias do prazo Requerimento para o Solicitar requerimento na coordenação do
da matrícula aproveitamento de curso
créditos
7º dia do prazo da matrícula Deferimento das Verificar listagens dos processos deferidos na
solicitações coordenação e/ou na comunicação interna à
disposição do curso (email, sigaa, redes
sociais oficiais do curso, site institucional)
10º dia do prazo da matrícula Realização dos exames Dirigir-se ao local das provas com no mínimo
30 minutos de antecedência
20º dia do prazo da matrícula Resultados das Verificar listagens dos aprovados na
provas e julgamento coordenação. Selecionar nova disciplina para
das fazer correções de matrícula no prazo
equivalências estabelecido pela PROGRAD.
Uma banca examinadora, composta por professores da área de Libras,
será responsável por avaliar a solicitação do aluno, os documentos
apresentados e sua prova de conhecimentos. Em caso de aprovação, a
banca estabelecerá a(s) dispensa(s) de componente curricular que julgar
conveniente.
Só poderão ter aproveitamento de conhecimentos em Língua de Sinais
os alunos vinculados ao curso de Licenciatura em Letras-Libras. Os
licenciandos que tiverem cursado disciplinas em outras instituições de ensino
superior podem solicitar o aproveitamento de créditos de componentes
curriculares mediante requerimento na Coordenação Geral de Letras,
anexando o programa da disciplina e o histórico escolar.
A solicitação deve ser analisada pelo coordenador do curso, que dará
encaminhamento também no caso de disciplinas de Departamentos externos
ao curso e solicitará a análise da possibilidade de equivalência curricular entre
57
as disciplinas e irá deferir ou não a solicitação do aluno. Caso o requerimento
seja deferido, deverá ser encaminhado ao Corpo Discente para o
aproveitamento dos créditos no SIGAA.
12.3 DA CARGA HORÁRIA E TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO
A carga horária total do curso, pensada, desde a criação do curso com
base na resolução CNE/CP – nº 2/2002, estabelece-se em 2.985 horas, onde
o(a) estudante cursará 2.535 horas em componentes obrigatórios e 240 horas
em componentes eletivos, no próprio curso ou em qualquer curso no âmbito da
UFPE ou em outras instituições de ensino superior, com a aprovação do
colegiado do curso. O(a) aluno(a) deverá ainda cursar, no mínimo, 210 horas
em atividades complementares de monitoria, extensão e iniciação científica,
para integralização da carga horária total do curso.
O curso de graduação em Licenciatura Letras-Libras conferirá, portanto,
o título de Licenciado às pessoas graduadas nesse curso que tiverem
integralizadas as 2.985 horas discriminadas abaixo:
270 - Componentes Pedagógicos;
480 - Componentes de Práticas Pedagógicas;
405 - Estágio Curricular
1.380 - Componentes Obrigatórios
240 - Componentes eletivos Livres
210 - Atividades Complementares
O licenciando terá o mínimo de 8 (oito), e no máximo de 14 (catorze)
semestres para integralizar o currículo.
12.4 COMPONENTES CURRICULARES POR PERÍODO
Crédi Ch
COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Carga
tos Total
58
Horária
CICLO PROFISSIONAL OU TRONCO
CÓDIGO Teo Prat. Pré-Requisitos Co-Requisitos
COMUM
1° PERÍODO
SF451 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 60 0 4 60 - -
LE973 LIBRAS I: NOÇÕES GERAIS 60 0 4 60 - -
LÍNGUA PORTUGUESA: ESTRUTURA - -
LE971 60 0 4 60
GRAMATICAL I
LINGÜÍSTICA I – FUNDAMENTOS - -
LE 735 60 0 4 60
TEÓRICOS
LE972 TEORIA DA LITERATURA EM LIBRAS 60 0 4 60 - -
TOTAL 300 0 20 300 -
2° PERÍODO
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA - -
PO492 60 0 6 90
EDUCAÇÃO
LE976 LIBRAS II: FONÉTICA E FONOLOGIA 60 0 4 60 - -
LINGUÍSTICA II – TEORIAS - -
LE742 60 0 4 60
LINGUÍSTICAS
LE975 LITERATURA EM LIBRAS I 60 0 4 60 - -
LÍNGUA PORTUGUESA: ESTRUTURA -
LE974 60 0 4 60 -
GRAMATICAL II
TOTAL 300 0 22 330
3° PERÍODO
TE707 DIDÁTICA 60 0 4 60 - -
LE979 LIBRAS III: MORFOSSINTAXE I 60 0 4 60 - -
LE970 SEMIOLOGIA 60 0 4 60 - -
LE978 LITERATURA EM LIBRAS II 60 0 4 60 - -
LÍNGUA PORTUGUESA: TEXTO E -
LE977 60 0 4 60 -
TEXTUALIDADE
TOTAL 300 0 20 300
4° PERÍODO
59
AQUISIÇÃO DE PRIMEIRA LÍNGUA (L1) - -
LE981 60 0 4 60
E SEGUNDA LÍNGUA (L2)
LE991
ANÁLISE E PRODUÇÃO DE MATERIAL - -
60 0 4 60
DIDÁTICO EM LIBRAS
LE984 LIBRAS IV: MORFOSSINTAXE II 60 0 4 60 - -
LÍNGUA PORTUGUESA: TEXTOS -
LE982 60 0 4 60 -
ACADÊMICOS
TE707
TE980 METODOLOGIA DO ENSINO DE LIBRAS I 75 0 4 75 -
TOTAL 315 21 315
5° PERÍODO
PO493 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60 0 4 60 -
METODOLOGIA DO ENSINO DE LIBRAS -
LE985 60 0 4 60
II
ESTÁGIO CURRICULAR
LE986 15 75 3 90
SUPERVISIONADO DE LIBRAS I
LE987 ESCRITA DE SINAIS I 60 0 4 60 -
LE988 LIBRAS V: SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA 60 0 4 60 -
PROCESSOS DE ELABORAÇÃO TEXTUAL 60 0 4 60 -
LE867
TOTAL 330 75 24 405
6° PERÍODO
CULTURA E IDENTIDADE SURDAS NO -
LE983 30 30 3 60 -
BRASIL
METODOLOGIA DO ENSINO DE LIBRAS -
LE989 75 0 5 75 -
III
ESTÁGIO CURRICULAR -
LE990 15 75 3 90 LE986-
SUPERVISIONADO DE LIBRAS II
LE993 LIBRAS VI: SOCIOLINGUÍSTICA 60 0 4 60 - -
LE992 ESCRITA DE SINAIS II 60 0 4 60 - -
TOTAL 240 105 19 345
7° PERÍODO
60
METODOLOGIA DO ENSINO DE LIBRAS -
LE994 75 0 5 75
IV
ESTÁGIO CURRICULAR -
LE995 15 75 3 90 LE990-
SUPERVISIONADO DE LIBRAS III
LE996 O TILS NO CONTEXTO EDUCACIONAL 60 0 4 60 - -
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
LE745 30 0 2 30
I
TOTAL 180 75 14 255
8° PERÍODO
POLÍTICAS EDUCACIONAIS –
AP493 ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA 60 0 4 60 - -
ESCOLA BÁSICA
ESTÁGIO CURRICULAR -
LE997 30 105 7 135 LE995-
SUPERVISIONADO DE LIBRAS IV
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO -
LE746 O 30 1 30 -
II
GESTÃO EDUCACIONAL E GESTÃO -
AP492 60 0 4 60 LE745-
ESCOLAR
TOTAL 150 135 16 285
COMPONENTES ELETIVOS
LE836 ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO 60 0 4 60 - -
LE837 CRIAÇÃO LITERÁRIA 60 0 4 60 - -
LE848 LITERATURA PERNANBUCANA 60 0 4 60 - -
LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA
LE851 60 0 4 60 - -
PORTUGUESA
LE856 TÓPICOS ESPECIAIS EM LINGUÍSTICA 60 0 4 60 - -
PO476 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 60 0 4 60 - -
IN445 DIREITOS HUMANOS 60 0 4 60 - -
LE999 LETRAMENTO E SURDEZ 60 0 4 60 - -
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE
LE1000 60 0 4 60 - -
SURDOS
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO E ENSINO
LE1002 60 0 4 60
DE SURDOS
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA
LE1003 90 0 6 90 - -
EDUCAÇÃO E ENSINO DE SURDOS
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E ENSINO
LE1004 60 0 4 60 - -
DE LIBRAS
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
LE1005 60 0 4 60 - -
PARA O ENSINO DE LIBRAS
LE1006 DIDÁTICA GERAL E ENSINO DE LIBRAS 60 0 4 60 - -
61
GESTÃO EDUCACIONAL/ESCOLAR E
LE1007 60 0 4 60 - -
EDUCAÇÃO DE SURDOS
POLÍTICAS EDUCACIONAIS:
LE1008 ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA 60 0 4 60 - -
ESCOLA BÁSICA E ENSINO DE SURDOS
IN445 EDUCAR PARA OS DIREITOS HUMANOS 60 0 4 60
ANÁLISE DO DISCURSO 60 0 4 60 - -
ANOTAÇÃO MORFOSSINTÁTICA DE
60 0 4 60 - -
LÍNGUA DE SINAIS
GÊNEROS ACADÊMICOS EM LIBRAS 60 0 4 60 - -
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS 60 0 4 60 - -
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA
60 0 4 60 - -
TRADUÇÃO
LEXICOGRAFIA E TERMINOLOGIA DA
60 0 4 60 - -
LIBRAS
LÍNGUA DE SINAIS EM CONTEXTOS
30 0 4 30 - -
MINORITARIZADOS
TÓPICOS EM SOCIOLINGUÍSTICA 60 0 4 60 - -
METODOLOGIA DA PESQUISA
60 0 4 60 - -
LINGUÍSTICA EM LÍNGUA DE SINAIS
METODOLOGIA DO ENSINO DE
60 0 4 60 - -
LITERATURA EM LIBRAS
POLÍTICAS PÚBLICAS, DIREITOS
60 0 4 60 - -
HUMANOS E SURDEZ
PROCESSOS DE APRENDIZAGEM DA
60 0 4 60 - -
ESCRITA DE SINAIS
SINAIS INTERNACIONAIS 60 0 4 60 - -
TIPOLOGIA LINGUÍSTICA DAS LÍNGUAS DE
60 0 4 60 - -
SINAIS
OBS.: O NDE propõe a criação de quinze disciplinas eletivas que serão ofertadas após a aprovação deste PPC, cujos
programas estão anexos. A intenção do NDE é que, na reforma total, sejam excluídas as disciplinas eletivas que não se
alinham com o perfil desejado, mantendo apenas as disciplinas estabelecidas nesta reforma parcial.
INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
Tempo Mínimo 8 semestres
Tempo Médio 12 semestres
Tempo Máximo 14 semestres
62
13. PROGRAMAS DE CADA COMPONENTE CURRICULAR
Os programas de cada disciplina foram elaborados sob a forma de
formulários, conforme modelo instituído pela Pró-Reitoria para Assuntos
Acadêmicos (PROACAD). Tais documentos encontram-se em anexo.
14. ATIVIDADES CURRICULARES e COMPLEMENTARES
14.1 ATIVIDADES CURRICULARES
A fim de alcançar os objetivos propostos neste Projeto Pedagógico, a
estrutura curricular do Curso de Letras - Libras organiza-se em torno de três
grandes grupos de componentes curriculares considerados obrigatórios: (a)
aqueles do tronco comum dos cursos de Letras, (b) os de formação
pedagógica e (c) os componentes curriculares que trabalham com questões
específicas da formação do profissional em Letras-Libras.
Compreendemos que a referida organização aproxima-se do que indica
a Resolução 02/2019 ao falar dos três grupos a partir dos quais deve ser feita a
distribuição da carga horária dos cursos de licenciatura, considerando termos
um conjunto de disciplinas, nas quais se incluem aquelas do Ciclo Comum das
Licenciaturas e as Metodologias de Ensino de Libras, que respondem ao
solicitado para as disciplina do Grupo I, ou seja, trabalham os conhecimentos
científicos, educacionais e pedagógicos fundamentais à formação docente.
Segundo a referida resolução, devem estar incluídas, no Grupo II, destinado à
aprendizagem dos conteúdos específicos da área, componentes, unidades
temáticas e objetos de conhecimento da BNCC e para o domínio pedagógico
desses conteúdos. Entendemos que tais objetivos são alcançados no curso
mediante a oferta dos componentes do tronco comum das licenciaturas em
Letras, e do Núcleo de Aprofundamento Profissional e Diversificação de
Estudos, com componentes específicos da formação em Libras, sua Literatura
e Cultura associados, além de TCC.
Ao Grupo III pertencem os Estágios Curriculares Supervisionados. Além
disso, é preciso notar que o currículo do curso, por meio das 450 horas do
63
Núcleo de Estudos Integradores, que contempla as Atividades
Complementares (210 horas) e Disciplinas Eletivas Livres (240 horas).
Cabe mencionar que a Política Nacional de Educação Ambiental - Lei no
9.795, de 27 de abril de 1999 e o Decreto no 4.281 de 25 de junho de 2002,
estão contemplados, no curso de Letras-Libras, de forma transversal, como
previsto no Artigo 16 da Resolução no 2, de 15 de junho de 2012: “A inserção
dos conhecimentos concernentes à Educação Ambiental nos currículos da
Educação Básica e da Educação Superior pode ocorrer:
I - pela transversalidade, mediante temas relacionados com o meio
ambiente e a sustentabilidade socioambiental”. Desse modo, embora não haja
um componente específico na matriz curricular do curso dedicado ao tema, a
concepção do meio ambiente, sustentabilidade, concepção de sociedade
ambientalmente equilibrada, da natureza como sujeito de direitos são
conteúdos que se fazem presentes em disciplinas como “Processos de
Produção Textual” e “Cultura e Identidade Surdas no Brasil”, componentes
obrigatórios do curso.
No componente de “Processos de Produção Textual”, se realiza a leitura
e discussão de textos que abordam questões ambientais de maneira geral e
conforme as questões mais urgentes de cada momento. No componente de
“Cultura e Identidade Surdas no Brasil” a questão ambiental emerge imbricada
nas discussões acerca dos movimentos étnico-raciais e sociais de grupos
minoritários no contexto das línguas de sinais, como indígenas, quilombolas e
povos de línguas de sinais fronteiriças à Libras, identificadas como línguas de
herança, a exemplo da CENA.
Consoante com às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
Africana (Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) e procurando
garantir a disseminação de uma consciência e postura sem barreiras de atitude
étnico-raciais, por parte dos futuros professores, a temática de relações
étnico-raciais está contemplada nos componentes curriculares obrigatórios
citados acima, desde uma perspectiva que integra a questão da Libras como
língua de herança, e da comunidade surda como grupo identitário, temas
64
reforçados ainda pela presença dos componente eletivo “Educar para os
direitos humanos" e “Políticas Públicas, direitos Humanos e Surdez.
É, portanto, pelo viés da transversalidade, que são atendidas, também,
as orientações constantes na resolução no 01/2012 CNE/CP, que aponta para
a Educação em Direitos Humanos como processo sistemático e
multidimensional que deve orientar a formação integral dos sujeitos,
proporcionando-lhes o contato com os saberes historicamente construídos
sobre direitos humanos, com vistas a que se possam cultivar e construir
valores, atitudes e práticas sociais pautadas por uma cultura dos direitos
humanos e a formação de uma consciência cidadã.
Nos componentes de “Literatura em Libras I e II”, as questões
etno-raciais se fazem presentes também nas produções literárias que advém
da proposição prática desses programas, dedicados aprofundar os estudantes
na Literatura em língua de sinais pela compreensão, análise e aplicação de
seus gêneros poéticos e prosaicos e pela relação com a temática da
decolonialidade.
Cabe destacar, ainda, que a questão da Educação das Relações
Étnico-Raciais têm sido objeto de discussão no âmbito da disciplina de
Metodologia do Ensino de Libras IV, bem como de projetos vinculados ao
Programas PIBID e às produções de TCC.
14.2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Na estrutura curricular proposta pelo Projeto Pedagógico do Curso, as
Atividades Complementares, cuja inserção ampara-se na Resolução no
12/2013 (CCEPE), correspondem a 210 horas da carga horária total do curso.
A partir da migração dos cursos de Graduação para o sistema SIGAA, a
creditação da Carga Horária de Atividades Complementares passou a ser
realizada mediante análise da solicitação encaminhada, via SIGAA, pelo
estudante, para a Coordenação de Curso, das atividades que deseja que sejam
creditadas para a complementação da CH de AC.
Conforme a referida Resolução, as atividades complementares têm a
finalidade de enriquecer o processo de ensino aprendizagem, privilegiando a
complementação da formação social e profissional, e o que deve caracterizar
65
este conjunto de atividades é a flexibilidade de carga horária semanal, com
controle do tempo total de dedicação do estudante durante o semestre ou ano
letivo, de acordo com o Parecer do CNE/CES no 492/2001.
A Resolução 06/2005 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e
Extensão da Universidade Federal de Pernambuco dispõe sobre os
procedimentos para creditação de atividades de pesquisa, extensão e monitoria
nos Cursos de Graduação da Universidade. As diretrizes fixadas nesta
Resolução orientam os colegiados de curso e coordenadores de cursos a
encaminharem os processos de solicitação de creditação destas atividades no
currículo dos alunos.
Ainda em consonância com a Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro
de 2002 (Brasil, 2002) e em consonância com a Resolução 012/08
CCPE/UFPE, segundo as quais os cursos de licenciatura devem contemplar
200 horas para atividades complementares, de natureza acadêmica, científica
e cultural, bem como outras atividades que induzam a inserção do aluno na
comunidade, fez-se a inclusão, no PPC do curso de Letras-Libras, das
Atividades Complementares.
Na estrutura curricular proposta pelo Projeto Pedagógico do Curso, as
atividades complementares correspondem a 210 horas da carga horária total
do curso e serão reconhecidas e creditadas mediante processo de avaliação ou
apresentação de certificado que comprove a sua realização. Atualmente, a
UFPE disponibiliza aos Cursos, através do sistema acadêmico SIGAA as
informações necessárias para que se proceda com a implantação das
atividades complementares, quais sejam: participação do aluno em projetos de
extensão; de iniciação científica, e em atividades de monitoria, entre outros,
conforme descrito no regulamento do curso.
A partir de junho de 2023 a UFPE passou a utilizar o SIGAA para seus
cursos de graduação. É através do SIGAA, portanto, a partir dessa data, que
estão sendo feitas as solicitações, análise e registro das Atividades
Complementares. A partir da implementação do SIGAA cada estudante passou
a poder solicitar, diretamente pelo sistema, a creditação das horas de
atividades complementares, que constam no item Atividades Autônomas do
sistema.
66
A PROGRAD disponibiliza para os estudantes um tutorial que orienta a
solicitação das referida CH. A Coordenação do Curso de Letras-Libras, por
meio de reuniões individuais ou dos “Encontros com a Coordenação”, têm feito
a orientação dos estudantes do curso, seja no que concerne ao esclarecimento
sobre a natureza e o objetivo das atividades complementares, seja no que diz
respeito à forma de realizar seu reconhecimento. Uma vez enviada a
solicitação via sistema pelo estudante, o Coordenador é notificado do pedido,
podendo proceder à análise da documentação, ajuste de CH e orientação do
estudante sobre adequações a serem realizadas.
São consideradas atividades complementares ao curso de Licenciatura
em Letras-Libras:
1. Eventos: Participação; Apresentação de trabalho; Comissão organizadora;
2. Pesquisa: Participação em Grupo de Pesquisa registrado no CNPq;
3. Extensão: Participação como aluno; Participação em projeto de extensão
4. Ensino: Monitoria; Participação em cursos livres de idiomas; Cursos
realizados em outras instituições.
5. Publicação: Resumo; Texto completo em anais de eventos; Artigo;
6. Trabalhos Técnicos: Tradução; Revisão; Assessoria Pedagógica;
7. Participação em Programas Institucionais: Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência (PIBID), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica (PIBIC), Programa de Educação Tutorial (PET), Programa
Institucional de Bolsa de Extensão (PIBEX), e Bolsa de Incentivo Acadêmico
(BIA).
15. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O estágio curricular supervisionado, no curso de Letras - Libras se
orienta pela lei 11.788/2008, Resolução no 20/2015, alterada pelas Resoluções
no 9/2016, da UFPE, a Resolução 09/2018 – CCEPE e o 02/2020, bem como
pela Instrução Normativa n. 03 de 2022 da Prograd/UFPE.
O estágio tem a função de completar “a formação acadêmica do
estudante no processo de ensino e aprendizagem, constituindo-se instrumento
fundamental de integração, aquisição de experiência, aperfeiçoamento
67
técnico-cultural, científico e de relacionamento humano” (CCEPE Res.20/15).
Nos Cursos de Licenciatura em Letras, o estágio é o período de exercício
pré-profissional em que o aluno permanece em contato direto com o ambiente
de trabalho, desenvolvendo atividades profissionalizantes, programadas ou
projetadas, avaliáveis, com duração limitada e supervisão docente.
Começamos por descrever o estágio e suas modalidades. O curso de
Licenciatura em Letras-Libras prevê duas possibilidades de estágio: o estágio
supervisionado de caráter obrigatório definido como requisito para a conclusão
do curso; (Resolução No.20/2025 capítulo I, § 2o) e o estágio não obrigatório,
realizado em caráter opcional pelo estudante, com o intuito de complementar a
sua formação mediante experiências próprias da atividade profissional
(Resolução No20/2025 capítulo I, § 3o).
De modo a atender a Resolução No. 20/2025 capítulo I, § 4o, as
atividades realizadas durante o estágio (em qualquer das duas modalidades)
devem ser planejados, acompanhados e avaliados em conformidade com
nosso Projeto Pedagógico e apresentado ao supervisor e à Coordenação de
Estágio. É importante destacar que as atividades realizadas pelo estagiário em
qualquer das duas modalidades devem obrigatoriamente ter correlação com a
área de estudos do curso ao qual é vinculado, seguindo a determinação do §5°
do art. 1o da resolução n° 20/2015.
Com relação a formalização do convênio, em conformidade com o artigo
2 da Resolução No 20/2015, é obrigatória a celebração de um convênio
específico de concessão de estágio entre a UFPE e a entidade concedente.
Exceto no caso de estágio obrigatório na modalidade funcionário estudante, em
que a celebração do convênio será facultativa. Neste sentido, os estágios
obrigatórios são realizados prioritariamente nas escolas das redes públicas de
ensino de Pernambuco.
Além do convênio amplo firmado entre a UFPE e a Secretaria de
Educação do Estado de Pernambuco, que permite a atuação de docentes e
discentes da UFPE em programas e projetos diversos nas escolas do Estado, a
Coordenação de Estágio do Curso de Letras - Libras tem encaminhado,
sempre que necessário, solicitações de convênio com escolas municipais,
68
propiciando que estudantes do interior possam vivenciar suas práticas nas
redes de seus municípios.
Atendendo ao artigo IV do capítulo 2 da Resolução No 20/2015, a UFPE
deverá celebrar convênios com agentes externos de integração para que os
estudantes tenham direito de acesso às vagas de estágio cadastradas. Por
esta razão, a Universidade também possui convênio com várias agências de
integração, escolas privadas e outras instituições que podem acolher nossos
estudantes. A relação completa e sempre atualizada das instituições
conveniadas é disponibilizada na página da Coordenação de Formação para o
Trabalho da UFPE na qual estão disponíveis orientações e documentos
relativos aos estágios.
Apesar de tais informações estarem disponibilizadas na página da
UFPE, a Coordenação de Estágio do Curso de Letras - Libras adotou como
prática a organização e compartilhamento entre orientadores de estágio e
estudantes de um documento resumido contendo informações sobre os
procedimentos para realização dos estágios e para o preenchimento dos
documentos.
A Coordenação ainda faz contato, no início de cada semestre, com
Instituições e docentes que costumeiramente recebem nossos estagiários, com
vistas a obter informações sobre horário e vagas para os estágios obrigatórios.
A seguir se detalham os requisitos ou as formalidades exigidas para a
realização dos estágios no curso de letras Libras.
Os critérios adotados seguem as determinações do art. 3° da lei
11.788/2008 e do art. 6° da resolução 20/2015. Em primeiro lugar, atendendo
ao artigo 6o da resolução 20/2015, ponto I o estudante que realiza um de seus
estágios obrigatórios, deve estar regularmente matriculado na disciplina
correspondente. Já o ponto IV determina que é vedada a solicitação de
matrícula de estágio para aluno em trancamento de curso ou com matrícula
vínculo (Redação dada pela Resolução 09/2018 – CCEPE).
Atendendo o Art.12, capítulo VI da resolução 20/2015 se definem as
atribuições e responsabilidades do estagiário:
I - executar as tarefas dentro do prazo previsto no cronograma;
II - manter contato com o professor orientador nos horários destinados à
69
orientação, deixando-o a par do andamento das tarefas;
III - apresentar o relatório parcial e final ao professor orientador para a
avaliação do estágio;
IV - executar demais atribuições e responsabilidades conferidas pela
coordenação de estágio e/ou pelo orientador.
Com relação aos direitos do estagiário, nos guiamos pelo capítulo VII,
Art.16 e 17 da Resolução 20/15. Cabe a possibilidade de concessão de bolsa
de estágio e auxílio transporte no estágio não obrigatório e facultativa no
estágio obrigatório, porém este pagamento será de responsabilidade da
entidade concedente do estágio. Os estagiários do curso de Letras - Libras têm
cobertura contra acidentes pessoais durante todo o período do estágio. O
seguro é solicitado pela coordenação do estágio juntamente com a PROGRAD.
Com relação aos documentos de entrega obrigatória para a realização
do estágio, em conformidade com a resolução 20/2015, capítulo III, Art. 6, são
de entrega obrigatória pelo aluno o plano de atividades de estágio que deve
estar aprovado pelo professor orientador e pelo coordenador de estágio, tanto
no estágio obrigatório, como não obrigatório (Redação dada pela Resolução
09/2016 – CCEPE). Também é de entrega obrigatória, a formalização do termo
de compromisso de estágio entre o estudante, a concedente e a UFPE, que
deverá ser assinado seguindo essa ordem (Redação dada pela resolução
09/2018 – CCEPE). Cabe destacar que os membros da UFPE deverão assinar
tanto o termo de compromisso quanto o plano de atividade, que também deve
seguir assinada pelo representante da escola e o professor supervisor,
respeitando os prazos estabelecidos pela Coordenação de Estágio.
A Coordenação do Estágio disponibiliza aos professores e alunos os
modelos de termo de compromisso e plano de atividades que estão disponíveis
em: https://www.ufpe.br/prograd/estagio. Cabe destacar que nas primeiras
aulas o professor orientador, retira todas as dúvidas para o correto
preenchimento destes documentos, e que estes são revisados pelo professor
orientador e pela coordenação do estágio.
Com relação ao acompanhamento do estágio, existem três figuras que
auxiliam os alunos em todo o processo: o professor/a orientador/a do curso de
letras-Libras que segundo o capítulo VI, Art.14 da Resolução 20/2015, deve
70
acompanhar a execução do plano de atividades lastreado nos relatórios
periódicos de responsabilidade do estagiário, em encontros periódicos com os
estudantes e contatos com supervisores técnicos das instituições concedentes.
(Redação dada pela Resolução 09/2018 – CCEPE).
O supervisor/a é o docente da escola-campo na qual atua o estagiário,
deve receber, acompanhar e orientar o discente nas atividades práticas de
observação e regência, juntamente com o orientador de estágio. Ao final do
período de estágio, o supervisor atesta a frequência do estagiário e apresenta
uma avaliação das atividades realizadas que faz parte da nota final da
disciplina de estágio e realiza as avaliações necessárias na Instituição
Concedente.
Finalmente, se especifica as atribuições do coordenador de estágio. Em
conformidade com a resolução 20/2015, capítulo VI, Art.13 - cada curso deverá
manter uma Coordenação de Estágio, indicada pelo seu colegiado, com
mandato de 02 (dois) anos. O coordenador do estágio, é um docente do curso
que é escolhido entre os membros do Colegiado e nomeado através de portaria
específica. A resolução 20/2015 determina que são atribuições do coordenador
do estágio: identificar oportunidades de estágio; estabelecer o fluxo de
encaminhamento de estagiários; assinar e orientar professores e alunos no
preenchimento e assinatura dos documentos obrigatórios: plano de atividades,
termo de compromisso e pedido do seguro obrigatório e zelar pelo
cumprimento dos mesmos (Redação dada pela Resolução 09/2016 – CCEPE);
coordenar o trabalho realizado pelos docentes orientadores dos estágios e
junto a eles, planejar, supervisionar e avaliar os estágios intermediados pelos
agentes de integração; estar em contato permanente com a Coordenação de
Formação para o Trabalho da UFPE, que intermedia, por exemplo, os novos
convênios a serem firmados por solicitação dos estudantes, do Curso e/ou das
Instituições interessadas, as necessidades de campos de estágio, a solicitação
do seguro para os estudantes, até o dia 20 de cada mês, assim como a relação
dos alunos que deverão ser incluídos no seguro seguindo os documentos
disponibilizados pela PROGRAD. É importante salientar, que o Coordenador de
Estágio deve trabalhar, sempre, em conjunto com a Coordenação de Curso.
71
São finalidades do estágio obrigatório:
I - Proporcionar ao aluno do Curso de Licenciatura em Letras/Libras
aprendizagem teórico-prática, visando ao seu processo de formação
profissional;
II - Possibilitar ao aluno a imersão em organizações para compreensão, análise
e intervenção da realidade profissional, no âmbito de sua formação;
III - Complementar a formação acadêmica;
IV - Desenvolver atividades rotineiras realizadas em instituições de ensino.
Tais atividades serão desenvolvidas em instituições de ensino fundamental e
médio, das redes pública e privada. Os alunos poderão realizar estágio
obrigatório nas instituições educacionais onde atuam como professores, desde
que elas estejam conveniadas com a Universidade e que atendam aos
requisitos dos campos de estágio e aos demais critérios estabelecidos neste
regulamento.
Os campos de estágio deverão oferecer condições para:
I - Planejamento e execução conjunta das atividades de estágio;
II - Aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos do campo específico
de formação, a saber: Observação do processo de organização da escola e da
sala de aula enquanto espaços educativos; Acompanhamento do docente em
seu processo de formação e atuação profissional; Observação do processo de
ensino-aprendizagem-avaliação de Libras e suas Literaturas;
Regência em turma de no ensino fundamental e médio e em espaços de
ensino de Libras em contextos profissionalizantes e ensino formal não escolar,
a depender da disciplina cursada e da orientação do professor de estágio, em
acordo com a coordenação de estágio; Além disso, também é importante a
participação em atividades pedagógicas complementares à atividade docente
(estudos, reuniões, conselhos de classe, etc.).
III - Vivência efetiva de situações reais de vida e trabalho no campo
profissional, com observação e estudo da gestão escolar;
IV – Avaliação e auto avaliação.
O estágio obrigatório é realizado a partir do 5o período do curso, quando são
72
ofertadas as disciplinas de:
- Estágio Curricular Supervisionado em Libras I (90 h), ofertada no 5o período:
15 horas teóricas e 75 horas de prática de observação nas escolas de nível
fundamental (6o. ao 9o. anos) e médio;
- Estágio Curricular Supervisionado em Libras II (90 h), ofertada no 6o período:
15 horas teóricas e 75 horas de prática de observação e regência nas escolas
de nível fundamental (6o. ao 9o. anos);
- Estágio Curricular Supervisionado em Libras III (90 h), ofertada no 7o
período:15 horas teóricas e 75 horas de atividades de observação e regência
em escolas de nível médio;
- Estágio curricular Supervisionado em Libras IV (135 h), ofertada no 8o
período: 30 horas teóricas e 105 horas de atividades de observação e regência
em escolas ou instituições onde o ensino de Libras ocorra de modo formal em
nível profissionalizante como capacitação, oficinas, cursos livres ou outro
formato avaliado e aceito pela coordenação de estágio.
Uma vez realizado o estágio, atendendo o CAPÍTULO IV, Art. 8o da
Resolução 20/2015 - O estudante encaminhará à Coordenação de Estágio do
seu curso, até o final do semestre letivo em que cumpriu o plano de atividades,
relatório aprovado pelo supervisor e pelo professor orientador de estágio,
objetivando o acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas, ao
qual deverá ser atribuída uma nota em escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos.
Segundo o § 1° - A aprovação em estágio estará condicionada à
obtenção de uma média final igual ou superior a 7,0 (sete); O professor
orientador estabelece os critérios de avaliação nos primeiros encontros da
disciplina e levam em consideração: as avaliações feitas pelo professor
supervisor da Instituição Concedente; o relatório de estágio teoricamente
fundamentado e ou a apresentação deste relatório; as atividades realizadas
nos encontros teóricos, como seminários, criação de atividades, análise de
materiais e reflexão sobre os documentos brasileiros para o ensino de Libras
no contexto da educação pública.
Cada professor de estágio atribui um peso para cada um destes critérios
em conformidade com seu plano de ensino. O aluno que obtiver uma avaliação
satisfatória por parte do supervisor da Instituição Concedente, mas não
73
alcançar aprovação por não cumprir os demais requisitos, poderá ter uma
segunda oportunidade para a realização do relatório em prazo estabelecido
pelo Colegiado do Curso, sem que haja necessidade de repetir o estágio. Em
caso de reprovação, perderá a prioridade à pré-seleção para outro estágio,
atendendo ao § 3o. e § 4o. do Capítulo IV da resolução 20/2015.
Finalmente, como disposição final, conforme regulamentado pela
Portaria CAPES 175/2018 e pela Portaria Normativa da UFPE, portaria no 4, de
27 de janeiro de 2021, a carga horária relativa à participação no Programa de
Residência Pedagógica poderá ser considerada como carga horária prática das
disciplinas de Estágio Curricular, podendo o estudante solicitar o
aproveitamento de até 240 horas de práticas.
No Anexo III deste PPC encontra-se o regulamento para o Estágio
Curricular Supervisionado no Curso de Letras - Libras, atualizado quando da
aprovação da Reforma Parcial deste PPC.
16. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Na estrutura curricular proposta neste projeto, destina-se 60h de carga
Prática ao Trabalho de Conclusão de Curso, divididas em Trabalho de
Conclusão de Curso I (30h) e Trabalho de Conclusão de Curso II (30h). O
Trabalho de Conclusão de Curso é elaborado no último ano do curso, sob
orientação de um professor orientador, conforme o Regulamento Geral do
Trabalho de Conclusão de Curso de Letras-Libras, anexo ao Projeto
Pedagógico do Curso.
Na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso-I (30h), o(a) estudante
deverá formular o projeto de seu TCC, utilizando os conhecimentos teóricos e
metodológicos adquiridos nas disciplinas anteriores. Na disciplina de Trabalho
de Conclusão de Curso II (30 h) o(a) aluno(a) deverá concluir a pesquisa e
redigir o seu trabalho de conclusão de curso, que será apresentado
publicamente, em formato presencial ou à distância, de acordo com a
Resolução 18/2022 CEPE que permite que a defesa do TCC seja realizada
presencialmente ou online, proporcionando flexibilidade para atender às
necessidades dos estudantes e do curso.
74
Dentro desta configuração, o(a) formando(a) do curso é submetido à
avaliação de uma banca examinadora. Admite-se a apresentação de
monografia ou de artigo científico, em Língua Portuguesa ou em Libras, desde
que atendam aos requisitos estabelecidos pelo Regulamento aprovado em
Colegiado do Curso.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), na estrutura curricular
proposta no PPC de Letras - Libras, está regido pelas normas relativas ao TCC
- Regulamento de TCC (Anexo III), aprovadas pelo Colegiado de Curso como
parte das ações relativas à Reforma Parcial deste projeto e em atenção às
alterações propostas pela Resolução No 18/2022 (já citada), que disciplina o
Trabalho de Conclusão de Curso nos Cursos de Graduação da Universidade
Federal de Pernambuco, tendo sido alterados, especialmente, as indicações
acerca da ampliação do quadro de possíveis orientadores, as orientações
acerca da homologação das bancas de TCC e aquelas relativas ao
autodepósito do TCC a ser feito pelo aluno, ação exigida como necessária para
a solicitação de seu diploma quando da integralização do curso.
O Regulamento de TCC (Anexo III) disciplina o processo de elaboração,
apresentação e avaliação dos trabalhos obrigatórios de conclusão do Curso de
Letras-Libras, atendendo à Resolução CCEPE no12/2008, segundo a qual
todos os cursos de formação de professor de graduação plena “devem
contemplar atividades de produção de conhecimento que culminaram com a
elaboração e defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou Monografia,
vinculadas a componentes curriculares próprios, assegurando a orientação de
um professor.”
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em uma pesquisa,
de cunho teórico e/ou aplicado, de caráter científico, desenvolvida
individualmente, sob a supervisão de um professor orientador. O tema da
investigação deve estar relacionado a temáticas específicas da Licenciatura em
Letras-Libras. devendo configurar-se como uma oportunidade para que os
graduandos demonstrem aprofundamento temático, sejam estimulados à
produção científica e à consulta de bibliografia especializada, aprimorem sua
capacidade de interpretação e apliquem os conhecimentos construídos ao
longo do curso.
75
O TCC, que, conforme se mencionou, é desenvolvido ao longo dos dois
semestres finais do curso, vinculado às disciplinas TCC 1 e TCC 2, pode ser
estruturado em forma de monografia, com o mínimo de 25 páginas, ou artigo
acadêmico, contendo entre 20 e 25 páginas, excluídos os anexos, e deverá ser
formatado de acordo com as especificações da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) então vigentes, havendo, ainda, o detalhamento da
formatação para o texto visual em Libras, bem como a observação sobre a
correção diferenciada para a escrita de pessoas Surda, considerando, na forma
da Lei 10436/2002 e do Decreto 5.626/2005, a língua Portuguesa como L2
deste público.
17. ATIVIDADES CURRICULARES DE EXTENSÃO (ACEX)
Regulamentada pelas Resoluções 31/2022 e 07/2018, as ações
curriculares de extensão, conforme demonstrado em quadro no capítulo 2
deste PPC, encontram-se em processo de implementação, o que implica uma
mudança de carga-horária do curso e, portanto, é objeto só possível de ser
concluída em uma reforma integral. No entanto, a reforma parcial já inicia os
primeiros passos que pavimentam este processo, indicando, por meio do NDE
e colegiado do curso, a seguinte meta para este quesito: vigência mínima de
pelo menos 1 programa e 2 projetos de extensão voltados à participação dos
estudantes do curso, ofertados anualmente e coordenados por professores que
compõem o colegiado do Curso, seguindo as exigências quanto à
carga-horária e modo de participação, de acordo com as resoluções citadas e
em conformidade, ainda, a Instrução Normativa n° 02/2023 da PROGRAD e
PROEXT, que especifica os procedimentos para inserção e registro das Ações
Curriculares de Extensão nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação
da UFPE. Esta normativa estabelece a obrigatoriedade de destinar 10% da
carga horária total do curso às atividades extensionistas e aborda os processos
de regulamentação, cadastro e validação dessas ações.
Nessa esteira, podemos citar a existência do Programa de
Acessibilidade em Libras (PROACESSO LIBRAS), atuando desde 2014, que
desenvolve diversas ações de acessibilidade e processos tradutórios entre
76
Libras e Língua Portuguesa, tanto no âmbito da UFPE, quanto em espaços
Públicos diversificados do Estado de Pernambuco, a exemplo de Museus,
Escolas, Hospitais, Televisão, além de parcerias com instituições públicas e
privadas, desenvolvendo projetos no contexto da Libras, como o Glossário do
Patrimônio Cultural do Recife em Libras.
O Sinalário Temático de Letras-Libras, por sua vez, é um projeto de
extensão, ligado ao PROACESSO LIBRAS que tem a finalidade de elencar e
produzir a tradução de terminologias lexicais que compõem o contexto de cada
disciplina do curso, a fim de oferecer aos estudantes e professores mais
acessibilidade e aprofundamento dos conteúdos curriculares.
Mais externamente, atuamos com a oferta gratuita de cursos de Libras
em cidades do interior, também envolvendo a participação ativa de nossos
estudantes como membros da equipe executora.
Além desses trabalhos já consolidados, também o corpo técnico de
nosso curso apresentou um projeto de extensão intitulado Ferramentas de
Apoio para Uso do SIGAA por Estudantes Surdos das IES, que busca
identificar as dificuldades de usuários surdos discentes das IES em relação ao
uso do SIGAA, ao mesmo tempo em que desenvolve estratégias positivas, de
correções dessas dificuldades.
Estipulamos também nesta reforma parcial que todas as atividades de
curta duração, como eventos, oficinas, workshops criados por docentes do
curso e voltadas a nossos estudantes devem ser registradas como ação de
extensão e contar, com, no mínimo, cinco estudantes em sua equipe executora.
Assim é que eventos como: O setembro Surdo, O Fórum dos Estudantes de
Letras-Libras, O encontro de Estágios do Curso de Letras-Libras, o
Pernambuco de Arte Surda, O Festival Cultural e Literário em Libras da UFPE
e diversas outras experiências, estejam todas devidamente registradas no
suporte vigente oferecido pela UFPE, observando este regulamento inicial, em
processo de aprimoramento para a reforma integral do curso.
77
18. CORPO DOCENTE QUE ATUA NO CURSO DE LETRAS-LIBRAS
Ficha do curso – Docentes
Curso – Letras Libras
Vinculação: [Deptº/Centro/Pró-Reitoria]: Departamento de Letras / Centro de Artes e Comunicação / Pró-reitoria para Assuntos Acadêmicos
NOME CPF ÁREA DO TITULAÇÃO QUALIFICAÇÃO REGIME DE VÍNCULO
CONHECIMENTO PROFISSIONAL TRABALHO EMPREGATÍCIO
Anderson Almeida da 014.672.113-62 METODOLOGIA DO DOUTOR LETRAS DE PROF. EFETIVO
Silva ENSINO DA LIBRAS
Ana Claudia Barbosa de 059.291.034-29 METODOLOGIA DO ESPECIALISTA LETRAS DE PROF. EFETIVO
Lima Barros ENSINO DA LIBRAS
Betiza Pinto Botelho 464.479.703-00 LIBRAS E LITERATURA ESPECIALISTA LETRAS DE PROF. EFETIVO
VISUAL EM LIBRAS
Carlos Antonio 709.049.603-15 LIBRAS E E DOUTOR LETRAS DE PROF. EFETIVO
Fontenele Mourão LITERATURA VISUAL
EM LIBRAS
Camila Michelyne Muniz 081.527.864-03 METODOLOGIA DO MESTRE LETRAS DE PROF. EFETIVO
da Silva ENSINO DA LIBRAS
Cristiano José Monteiro 052.254.744-38 LIBRAS E LITERATURA MESTRE LETRAS DE PROF. EFETIVO
VISUAL EM LIBRAS
Gláucia Renata Pereira 631.490.284-34 LÍNGUA PORTUGUESA DOUTOR LETRAS DE PROF. EFETIVO
do Nascimento
Lindilene Maria de 859.130.064-53 LIBRAS E LITERATURA MESTRE LETRAS DE PROF. EFETIVO
Oliveira VISUAL EM LIBRAS
Nídia Nunes Máximo 081.825.054-29 METODOLOGIA DO DOUTORA LETRAS DE PROF. EFETIVO
ENSINO DA LIBRAS
Rafaela de Medeiros 013.579.284-32 LIBRAS E LITERATURA MESTRE LETRAS DE PROF. EFETIVO
Alves VISUAL EM LIBRAS
Tayana Dias de Menezes 054.989.824-70 LÍNGUA PORTUGUESA DOUTORA LETRAS DE PROF. EFETIVO
Williane Virgínia Holanda 069.377.714-10 LIBRAS E LITERATURA MESTRE LETRAS DE PROF. EFETIVO
de Souza VISUAL EM LIBRAS
Wilma Pastor de 370.310.154-72 Eudcação Inclusiva DOUTORA CE / DPOE DE PROFA. EFETIVA
Andrade Souza
Thiago Rodrigues 097.090.654-40 Formação de DOUTOR CE DE PROF. EFETIVO
Fernandes da Silva Professores
Santos
Rejane Dias da Silva 40147339472 Educação Doutora CE DE PROFA. EFETIVA
Marcelo Sabbatine 168,450,178-40 Educação Doutor CE DE PROF. EFETIVO
18.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Licenciatura em
Letras-Libras está atualmente composto pelos seguintes professores, conforme
PORTARIA No. 7053/2024 - SAAP PROGEPE, de 06 de setembro de 2024 :
1. Lindilene Maria de Oliveira - Coordenadora- (Início do mandato: 01/06/2023 -
78
Recondução);
2. Carlos Antônio Fontenele Mourão - (Início do mandato: 31/07/2023 -
Recondução);
3. Anderson Almeida da Silva Doutor (Início do mandato: 31/07/2023 -
Designação);
4. Cristiano José Monteiro Mestre (Início do mandato: 31/07/2023 -
Designação);
5. Nídia Nunes Máximo (Início do mandato: 31/07/2023 - Recondução);
6. Tayana Dias de Menezes (Início do mandato: 31/07/2023 - Recondução);
7. Williane Virgínia Holanda de Souza (Início do mandato: 31/07/2023 -
Recondução).
A Resolução CONAES n° 01, de 17 de junho de 2010 normatiza a
criação do Núcleo Docente Estruturante, responsável pelo permanente
acompanhamento, pela atualização e pela avaliação dos Projetos Pedagógicos
dos cursos de graduação. A UFPE estabelece, ainda, por meio da Resolução
CCEPE 01/2013, as seguintes atribuições para o Núcleo Docente Estruturante:
I. assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de
implantação, execução, avaliação e atualização do Projeto Pedagógico
de Curso, de modo coparticipativo;
II. zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
constantes
no currículo, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do
egresso do curso;
III. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa
e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do
mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à
área de conhecimento do curso;
IV. incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã,
humanista, crítica, ética e reflexiva;
V. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos
79
de Graduação;
VI. zelar pela proposição de projetos pedagógicos alinhados e
consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional.
Nesse sentido, é importante observar que o NDE do curso de
Licenciatura em Letras-Libras, juntamente com o colegiado do curso, vem
trabalhando, desde 2015, na reforma do currículo a fim de adequá-lo ao perfil
dos estudantes, visando reduzir os índices de evasão do curso, bem como
adequá-lo às resoluções mais recentes. Em 2023 o NDE retomou os estudos
relativos à reforma integral do PPC, que deve ser implementada ainda no ano
de 2025.
Note-se, ainda, que entre os instrumentos de avaliação do PPC que
balizam este processo de reforma, está a aplicação de um questionário de
avaliação do curso, respondido pelos estudantes, e a realização de encontros
com os mesmos para discutir elementos fundamentais à reforma.
As reuniões do grupo ocorrem mediante convocação da coordenação ou
por iniciativa da maioria dos membros e são realizadas, no mínimo, 02 vezes a
cada período letivo, com respectivo registro em ata.
O processo de escolha e renovação dos membros ocorre da seguinte
maneira:
● A indicação dos representantes docentes para composição do NDE é
feita pelo Colegiado de Curso, homologada pelo Pleno do
Departamento, ao qual o curso se vincula, com posterior envio para a
PROGRAD.
● Os membros do NDE são indicados para um mandato de 03 (três) anos,
com possibilidade de recondução.
● Quando da renovação do NDE, deverá ser sempre garantida a
permanência de um terço dos membros que o integram, a fim de
preservar a memória e a continuidade do processo de consolidação do
PPC.
19. SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DO CURSO
19.1. INFRAESTRUTURA ATUAL
80
Os espaços do CAC estão sendo redistribuídos entre seus diversos
departamentos à medida que o projeto de expansão física do prédio vai sendo
executado. O Departamento de Letras passa a ocupar novos espaços antes
destinados aos departamentos de Artes Plásticas e Ciências da Informação. A
reacomodação só será definitivamente concluída quando um novo prédio, já
em execução, abrigar o Departamento de Música.
Atualmente, são os seguintes os setores administrativos e de serviços
acadêmicos do Departamento de Letras: uma sala das coordenações dos
cursos de graduação presenciais; duas salas das coordenações dos cursos de
graduação a distância; uma sala da coordenação do curso de Libras; uma sala
da coordenação da pós-graduação acadêmica; uma sala da coordenação da
pós-graduação profissional; uma sala da chefia do departamento
Todos os docentes do departamento compartilham gabinetes, no total de
23, com 12 m2 em média. Uma parte deles compõe espaços destinados aos
diversos grupos de pesquisa, a exemplo da sala 197 e 195, que abrigam, a
primeira, o NEPLEV ,o LaDo-ELE e Sala de Estudos Hispânicos,
compartilhada pelos professores da área, espaços mais amplos para pequenas
reuniões e para atividades de pesquisa e estudo por parte dos discentes que
podem, nesses espaços, consultar o acervo ali disponível. Na outra podemos
encontrar a Secretaria do Curso de Libras, o gabinete compartilhado de
professores e o Estúdio do Curso de Letras-Libras (EPALI). Todos os
ambientes possuem aparelhos de ar condicionado, mesas, cadeiras, armários
e dispositivos eletrônicos próprios de cada ambiente.
O leitorado de Inglês e o Núcleo de Estudos Francófonos têm em média
55 m2, e são repartidos em 3 ambientes cada um, em sala de aula, em sala de
estudo e em sala de professores. A sala de Estudos Hispânicos funciona como
sala de estudo e sala de professores para a equipe de professores de espanhol
sem espaço para sala de aula. O Espaço de Libras é utilizado para pesquisa,
extensão, produção de material didático, reuniões de orientação e atendimento
aos discentes do curso.
O Departamento também conta, para reuniões pedagógicas e eventos
acadêmicos, com outros espaços do CAC, tais como os miniauditórios 1 e 2, a
81
sala do Conselho Departamental, a sala de reuniões da Biblioteca Joaquim
Cardozo e o auditório Evaldo Coutinho.
Ainda no tocante à infraestrutura, o Departamento de Letras possui treze
salas de aula que são compartilhadas com todos os cursos de Letras. Diante
da magnitude do Departamento – um dos maiores da UFPE em quantidade de
alunos e professores – os espaços passam por revisões e adequações,
coordenadas por comissão indicada pelo Pleno do Departamento, sempre que
se faz necessário.
O espaço atualmente ocupado pela chefia do Departamento de Letras e
pelas coordenações dos cursos presenciais de Letras (Libras, Bacharelado,
Português, Inglês, Francês e Espanhol) possui 107,91 m2 distribuídos em um
espaço aberto para secretários e atendimento ao público, uma sala para
atividades internas das secretarias, uma copa e gabinetes individuais para a
chefia de departamento e cada coordenação de curso. O espaço dispõe de 14
computadores, 5 impressoras, além de projetores e notebooks portáteis para
uso em sala de aula.
O Acesso a todos estes espaços conta com um conjunto de informações
visuais, indicação numérica e denominação em todas as portas; mapa
informativo dos setores em cada andar; dois elevadores que atendem todos os
pavimentos do prédio; informações em Braile nas escadas, além de indicações
visuais adequadas nos batentes. O Centro de Artes conta ainda com calçadas
acessíveis, vagas reservadas para pessoas com deficiência e/ou mobilidade
reduzida, piso tátil, rampas de acesso para cadeirantes, quatro banheiros em
cada andar, sendo dois adaptados para cadeirantes.
19.2. COORDENAÇÃO DO CURSO
Como dito anteriormente, as Coordenações dos cursos presenciais de
Letras (Bacharelado, Português, Inglês, Francês e Espanhol) possuem salas
exclusivas para o trabalho dos coordenadores e vices. A sala é mobiliada e
possui computador integrado com as impressoras da sala de atendimento dos
Técnicos do DL, além de aparelho de ar-condicionado. As salas de
coordenação possuem porta, permitindo a privacidade nos atendimentos aos
estudantes, ao mesmo tempo possuindo janelas de vidro para o corredor
82
interno, sendo possível visualizar quando os coordenadores estão em
atendimento ou se podem ser acessados, quando os técnicos trazem
demandas do balcão.
Recentemente houve uma reformulação nos procedimentos
administrativos do departamento, e os cursos não possuem mais um técnico
respectivo para cada coordenação, sendo assim, todos os 07 técnicos atendem
aos 06 cursos em demandas que foram distribuídas por prioridades e
regularidades. Todo encaminhamento é compartilhado entre os técnicos e
nunca se fica com questões sem atendimento pela eventual falta de um deles
ou pelos pedidos terem sido feitos a um membro do quadro técnico específico.
Essa reforma foi implementada recentemente e está em avaliação.
Todo o prédio do Centro de Artes e Comunicação (CAC), onde fica o
Departamento de Letras, está passando por uma reforma para adequar sua
acessibilidade, como resposta ao preconizado pela lei no 13.146/2015, Estatuto
da Pessoa com Deficiência, e seguindo as orientações constantes na
Resolução 11/2019 do Conselho Universitário da Universidade Federal de
Pernambuco, que dispõe sobre o atendimento em acessibilidade e inclusão
educacional na Universidade Federal de Pernambuco, atendendo às seguintes
leis e decretos: o art. 53 da Lei no 9.394/96, de 20/12/1996; o Decreto no
3.298, de 20/12/1999; a Portaria do MEC no 3.284, de 07/11/2003; o Decreto
no 5.296, de 02/12/2004; o Decreto no 5.626, de 22/12/2005; o Decreto no
6.571, de 17/09/2008; a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva
da Educação Inclusiva instituída pelo MEC/SEESP (2008) e o Decreto no
6.949/2009, de 25/08/2009.
No âmbito do Departamento de Letras, as obras de adaptação dos
espaços, bem como suas formas de distribuição são acompanhadas e
orientadas pela Comissão de Espaços, já mencionada. É importante destacar,
ainda, que o departamento conta com 02 intérpretes de Libras que ficam nesse
espaço administrativo e recebem os alunos surdos e encaminham suas
demandas, bem como 01 designer gráfico e 01 técnico em informática, que
também podem ser solicitados para questões das coordenações.
83
O espaço administrativo do Departamento de Letras e as salas das
coordenações ali alocadas são limpas diariamente pela equipe de limpeza do
Centro de Artes e Comunicação.
19.3. SALAS DE AULA
Para as aulas de graduação, o Curso de Letras - Libras conta com 13
salas do Departamento de Letras, as salas dos NIATES e do Centro de
Educação. O Departamento fica no primeiro andar do CAC e têm salas neste
andar e no segundo, todas equipadas com ar-condicionado, projetor e quadro
branco. Elas possuem tamanhos distintos, que comportam de 60 a 80
estudantes, e salas com capacidade de até 30 estudantes.
Em todas as salas existe uma mesa com cadeira para o professor,
carteiras individuais de acordo com o número de alunos, carteiras adaptadas
para indivíduos canhotos, quadro branco e suporte para tela de projeção,
computador conectado à Internet e aparelho de projeção.
Além dessas salas, o Departamento conta também com as salas do
NIATES. Os Núcleos Integrados de Atividades de Ensino (Niates) são prédios
de salas de aulas e laboratórios para o ensino dos cursos de graduação, que
atendem todos os centros acadêmicos do Campus Recife. Esses núcleos
possuem três andares com salas de aula equipadas com ar-condicionado,
projetor e quadro branco. Tais salas possuem tamanhos variados e comportam
entre 40 a 80 estudantes.
Os NIATES ainda possuem laboratórios de informática e auditórios. A
reserva é feita semestralmente quando a coordenação envia a demanda de
salas e disciplinas para as secretarias do NIATES.
Nosso curso ainda conta com as salas de aula e equipamentos do
Centro de Educação, uma vez que nossos estudantes têm aulas específicas
desse Centro. Neste espaço os estudantes podem usufruir, além das salas de
aulas, dos auditórios, laboratórios de informática, biblioteca e espaços de
convivência deste centro.
O Departamento de Letras disponibiliza, ainda, para os seus diferentes
cursos de graduação e pós-graduação, a sala 201, para a realização de
videoconferências. A sala está equipada com televisor e computador, aparelho
84
de ar-condicionado, uma mesa grande para reuniões e bancas e cadeiras para
o público. Esta sala pode ser usada para a realização de aulas, defesas de
trabalhos de conclusão de curso e outras atividades acadêmicas.
O CAC, NIATE e CE possuem equipes de limpeza que trabalham nos
três períodos, devidamente uniformizadas que podem ser facilmente
identificadas, que são responsáveis pela higiene e conservação de todas as
dependências.
É importante mencionar, ainda, conforme já se destacou acima, que o
curso atualmente utiliza integralmente as instalações físicas do Centro de Artes
e Comunicação da UFPE, que têm trabalho no sentido de adequar-se ao
Decreto n° 5.296/2004, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida. O Centro de Artes e Comunicação passou, assim, no ano de 2023,
por uma série de reformas que integram o projeto de acessibilidade do Centro.
A partir da execução desse projeto Projeto, passamos a ter, no CAC:
● Biblioteca: balcão rebaixado para cadeirantes; estantes com distância
compatível com cadeiras de rodas.
● Escadas: guarda-corpos com altura dentro das normas.
● Rampas: rampas com aclive dentro das normas.
● Banheiros: cabines acessíveis externas aos banheiros.
● Portas: portas com largura compatível com cadeiras de rodas e
instalação de rampa em caso de desnível.
Também foram realizadas obras nos auditórios, que passam a contar
com espaço para cadeiras de rodas e poltronas para pessoas com sobrepeso.
Além disso, soma-se à rampa já existente, um elevador que dá acesso a todos
os 5 níveis principais do prédio.
19.4 LABORATÓRIOS
Os estudantes dos Cursos de Letras da UFPE têm a seu dispor diversos
espaços de laboratórios tecnológicos, de informática, ensino e pesquisa, cuja
finalidade é apoiar a formação desses discentes.
85
No Centro de Artes e Comunicação, em uso compartilhado entre todos
os cursos deste Departamento, embora alocados em coordenações
específicas, contamos com:
a) o laboratório do programa Idioma sem Fronteiras, com área
aproximada de 40 m2 e 30 computadores, resultante de uma parceria do MEC
com o grupo + unidos (ver
https://isf.mec.gov.br/29-premios-e-depoimentos/135-laboratorios-unidos), cujo
projeto a UFPE é uma das IES beneficiadas;
b) 2 laboratórios de Informática e Ensino de Graduação LIEG-1 e
LIEG-2, coordenados pelo Núcleo de Apoio à Tecnologia da Informação (NATI),
com capacidade conjunta de atendimento simultâneo presencial de cerca de 60
usuários, sendo de livre acesso a estudantes, professores e funcionários da
UFPE, funcionando de 8h às 20h para atividades estritamente acadêmicas,
inclusive aulas, além de confecção de atividades de pesquisa, com foco na
graduação;
c) Laboratório de Edição e Documentação Linguística de Pernambuco
(LeDoc) (ver https://www.facebook.com/ledoc.pe/?locale=pt_BR), um espaço
aparelhado com computadores, scanner, lousa interativa e retroprojetor com a
finalidade de construir um banco de dados de textos representativos do
Português Brasileiro, bem como contribuir para a coleta, tratamento e análise
de textos pernambucanos dos séculos XVIII, XIX e XX, conta com o apoio de
agências de fomento como a Facepe e o Cnpq e possui parceria
interinstitucional com outras IES. Também é de livre acesso aos estudantes de
graduação e pós-graduação que desejem desenvolver pesquisas com tal perfil;
d) Laboratório de Estudos e Práticas de Ensino da Libras (LEPEL) ( ver
https://www.instagram.com/p/CwndaK_ALn9/?img_index=3), coordenado pelo
curso de Letras/libras, é um espaço que dispõe de 10 computadores, além de
espaço de exposição, filmagem e edição de imagens, como conjunto de apoio
aos estudantes do Curso de Letras/Libras e também disponível aos demais
cursos, com planejamento prévio para o uso de tal espaço;
e) Estúdio de Produção Audiovisual de Libras (EPALI), com área aproximada
de 15m2, equipado para o trabalho de produção audiovisual e edição de
imagem e som, principalmente voltado à produção de material didático de
86
conteúdos acadêmicos diversos e acessíveis em Libras. O espaço dispõe de
parede de fundo verde 3x3 para facilitar a manipulação do vídeo, paredes
pretas para não refletir cores na gravação, isolamento acústico; refletores de
LED e iluminação complementar portátil. Esse estúdio é liberado para uso,
mediante agendamento prévio com a coordenação de Letras/libras, pelos
professores e estudantes dos cursos de Letras para a produção de material
didático acessível em suas atividades acadêmicas e, eventualmente, é liberado
para uso de pesquisadores de outras unidades da UFPE. O EPALI dispõe
ainda de câmeras fotográficas e de filmagem para ambientes diversos, 4
computadores, com duas telas extra, em que 2 são utilizados para edição, 1
para atividades mais gerais, e 1 adaptado para teleprompt; 4 tripés em uso; 3
HDs externos; 1 scanner para as ilustrações; 2 câmeras GoPro utilizadas pelos
professores para execução de atividades visuais no contexto de
ensino-aprendizado.
Todos estes espaços contam com rede wi-fi institucional gratuita
disponibilizada para amplo uso, bem como dispõem também de redes wi-fi
específicas de uso restrito em cada espaço. Contam com a disponibilidade da
plataforma microsoft 365, desde fevereiro de 2021, resultado de acordo
estabelecido com a UFPE, que possibilita a seus usuários: armazenamento
ilimitado de dados em nuvem, pacote office online, ferramentas de
videoconferência e gestão administrativa, para favorecer a realização de
atividades remotas, powerBI (ferramenta de inteligência de negócios).
Todo o acesso dos usuários é realizado pelo site do office (www.office.
com), realizado com senha do Ufpe.ID, com tutorial disponível pelo STI (ver
https://otrs.ufpe.br/otrs/customer.pl). O acesso a tais lugares dispõe hoje de
calçadas e vagas de garagem acessíveis no entorno do CAC, elevador e
banheiros acessíveis para cadeirantes, escadas com corrimãos duplos e placas
informativas.
Para todos os estudantes da UFPE que necessitam de recursos
adaptativos em quaisquer dos espaços de convívio acadêmico da UFPE, tal
solicitação é atendida pelo Núcleo de Acessibilidade (NACE), por meio do seu
serviço de Atendimento em Acessibilidade e Inclusão Educacional (AAIE) (ver
https://www.ufpe.br/nucleodeacessibilidade/orientacoes-em-acessibilidade) que
87
conta com recursos tecnológicos diversos no atendimento das referidas
demandas adaptativas. O serviço é gratuito e pode ser requerido por qualquer
estudante, funcionário ou professor da UFPE por meio de formulário eletrônico
disponível em:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeFyRxv35WdEKopNQv9Cifljn_vk3
a0v_m NpLMWIbtelUV_mw/closedform
19.5 BIBLIOTECA E ACERVO
Os alunos de Letras têm a sua disposição todas as bibliotecas setoriais
e a Biblioteca Central da UFPE, que formam o Sistema Integrado de
Bibliotecas (SIB). Na biblioteca setorial Joaquim Cardozo, instalada no prédio
do CAC, consta um total de 1.570 títulos e 4.537 exemplares da área de Letras.
A bibliografia básica do Curso de Letras-Libras possui no mínimo três
títulos por unidade curricular. Os conteúdos da bibliografia básica versam sobre
educação, linguística, teoria e crítica literária, literatura, cultura e ensino de
língua brasileira de sinais e de línguas vernáculas variadas.
O acervo físico está tombado e informatizado, podendo o estudante
consultar e reservar o título desejado pelo Sistema Integrado de Bibliotecas
(SIB). Além disso, os estudantes também podem ter acesso ao Repositório
Institucional da UFPE, ATTENA, onde estão disponíveis teses, dissertações,
trabalhos de conclusão de curso, entre outras publicações. Integram, ainda, o
acervo, os portais virtuais BSCO, CAPES, Portal de Periódicos da UFPE,
dentre outros, com os quais a UFPE possui contrato. O acervo da bibliografia
básica é adequado em relação às unidades curriculares e aos conteúdos
descritos no PPC e vem sendo atualizado.
No caso dos títulos virtuais, há garantia de acesso físico na IES, com
instalações e recursos tecnológicos que atendem à demanda e à oferta
ininterrupta via internet, bem como de ferramentas de acessibilidade e de
soluções de apoio à leitura, estudo e aprendizagem.
O NDE tem trabalhado em cada bibliografia básica e complementar dos
componentes, apresentando, neste PPC, referências atualizadas a serem
disponibilizadas também à comunidade.
88
Vários outros títulos de interesse para a área de formação podem ser
encontrados nas bibliotecas do Centro de Filosofia e Ciências Humanas
(CFCH), no Centro de Educação (CE) e na Biblioteca Central.
O SIB oferece vários serviços, dentre eles orientações para pesquisas
no catálogo on-line, nas plataformas de periódicos e no portal da CAPES; para
normalização do trabalho acadêmico; e atendimento on-line para localização de
artigos científicos e outros documentos.
No Departamento de Letras, os estudantes também podem ter acesso
aos acervos da Sala de Estudos Hispânicos, dos Leitorados de Inglês e de
Francês, da Sala de Estudos Portugueses Jordão Emerenciano e da Sala de
Leitura César Leal, do Programa de Pós-Graduação em Letras, que está em
processo de doação e tombamento para ser alocado na Biblioteca Joaquim
Cardoso, do CAC.
19.6 RECURSOS HUMANOS
O Departamento de Letras conta com um número de 85 docentes,
dentre os quais 61 são doutores e 05 mestres, 20 servidores técnicos
administrativos, 05 bolsistas de manutenção acadêmica. Do total de vinte
servidores técnicos administrativos do Departamento de Letras, seis servidores
estão alocados na secretaria que atende a cinco cursos de graduação: um
secretário executivo, quatro assistentes em administração, um deles com
função gratificada de secretário, e um auxiliar em administração.
Na secretaria do Departamento, estão alocados um secretário, dois
assistentes em administração, um técnico em laboratório e dois tradutores
intérpretes de língua brasileira de sinais.
19.7 APOIO AO DISCENTE
O estudante do curso de Letras da UFPE tem acesso a cronogramas,
matrizes curriculares, horários, informações sobre matrícula, cancelamento,
prazos, disciplinas, notas e faltas através do sistema SIGAA. Através do portal
da UFPE, e dos respectivos sites de cada curso, o aluno também poderá
encontrar informações relativas aos cursos de graduação e pós-graduação,
89
admissão, pesquisa, extensão, editais, programas acadêmicos e assistenciais,
além de eventos promovidos e abrigados pela UFPE.
A Coordenação do curso de Letras-Libras também mantém um canal de
comunicação com os alunos através de redes sociais, alimentada pela
coordenação, pelo corpo técnico, docentes e estudantes representantes de
turma. Elas são usadas para dar avisos, divulgar eventos, redirecionar para o
site da UFPE, especialmente para as páginas da Pró-Reitoria de Graduação
(PROGRAD) e da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PROAES), onde o
estudante encontra informações sobre editais, programas de apoio ao
estudante, manuais, mobilidade acadêmica, auxílio para participação em
eventos acadêmicos, bolsas de diversas modalidades etc.
Divulgações e outras informações de interesse também são,
costumeiramente, enviados ao Diretório Acadêmico de Letras, que faz a
divulgação através de suas redes sociais das informações para os estudantes.
Em atenção às Portarias N° 40/2007 - MEC e N° 23/2010 - MEC, a
Universidade mantém atualizadas, ainda, as informações do curso no portal
e-MEC.
O Curso de Licenciatura em Letras - Libras oferece anualmente 30
vagas no turno matutino. Várias ações são pensadas com o objetivo de reduzir
a evasão, facilitar o conhecimento dos estudantes acerca dos projetos da
UFPE e melhorar a relação entre estudantes e docentes. Já é uma tradição no
curso a realização do acolhimento aos estudantes. A Coordenação no início de
cada semestre, realiza o acolhimento aos estudantes calouros do curso,
atividade coordenada pelo Núcleo de Estudos e Assessoria Pedagógica do
Centro de Artes e Comunicação (NEAP-CAC). É objeto deste encontro a
apresentação ao estudante de docentes e servidores técnico-administrativos
que compõem o CAC, bem como da estrutura da UFPE. O momento de
acolhida também conta com a participação de representantes estudantis, que
falam tanto sobre a importância da atuação estudantil como de instalações de
apoio para os estudantes, a exemplo da copa, da sala do Centro Acadêmico,
etc.
Também se faz uma “Acolhida Específica”, atividade proposta pela
Coordenação com o apoio dos discentes veteranos do curso, na qual são
90
apresentados os projetos de extensão do curso e as oportunidades de bolsas
para a extensão, mediante a submissão de propostas ao programa Pibexc, os
programas de PIBID e PIBIC, já mencionados anteriormente, e outros
Programas Institucionais, como o Programa de Bolsas BIA, de Incentivo
Acadêmico e a Residência Pedagógica.
A Coordenação do Curso de Letras - Libras iniciará, a partir do semestre
2024.2, uma série de reuniões intituladas “Encontros com a Coordenação”, que
visam aproximar os estudantes da coordenação, oferecer orientação e ajuda
para questões mais específicas, bem como promover a escuta dos estudantes
e suas necessidades, o que já se faz mediante o atendimento do estudante
pela Coordenação, sempre que identificada alguma demanda e/ou solicitada
essa orientação por parte dos estudantes, seja via contato com o Diretório
Acadêmico, seja pelo e-mail da Secretaria e ou pelo endereço eletrônico
institucional da Coordenadora de Curso.
É preciso dizer, ainda, que o apoio discente está previsto no Plano de
Desenvolvimento Institucional da UFPE, e tem como objetivo beneficiar e
estimular programas de apoio extraclasse. Esse apoio institucional é muito
importante porque o perfil dos alunos do curso tem predominância de oriundos
de escolas públicas que dependem de assistência social para manutenção na
universidade.
Na UFPE, existe uma pró-reitoria responsável pelo apoio ao discente, a
Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (PROAES), criada em 2011. A PROAES
tem como missão oferecer ao discente, condições materiais e psicológicas que
assegurem o processo de formação acadêmica, o desenvolvimento de
capacidade profissional e de cidadania.
Além disso, a PROAES, através de suas ações, procura beneficiar e
estimular programas de apoio psicopedagógico, atividades de nivelamento e
extraclasse, bem como estimular a participação do aluno em atividades de
outros centros acadêmicos e em intercâmbios.
A Coordenação de curso tem trabalho, em conjunto com o NEAP, com
vistas a identificar e acolher as demandas específicas dos estudantes,
buscando as melhores formas de orientar e assistir aqueles que manifestem
quaisquer dificuldade em dar continuidade ao seu processo de formação. Tais
91
ações visam atender ao determinado pela Resolução 11/2019 do Conselho
Universitária da UFPE, segundo a qual os cursos devem atender às
necessidades específicas das situações de ensino e de aprendizagem e da
adequação do ambiente de trabalho.
Uma vez identificadas essas necessidades, a Coordenação tem
buscado, com o apoio dos profissionais do NEAP, NASE, NACE e outros
setores, a orientação de docentes acerca da adoção de estratégias de ensino e
formas acessíveis e/ou adaptadas de avaliação, bem como a identificação do
tipo de acompanhamento que está sendo recebido pelo estudante, a fim de
identificar, no âmbito da UFPE, espaços de apoio e atenção à saúde que sejam
adequados a cada caso, visando atender, por exemplo, ao que recomenda a
Lei 12.764/2012, que institui a política Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; . Tais ações se aplicam à pessoa
com deficiência nas áreas auditiva, visual, física, intelectual ou múltipla; com
transtorno do espectro autista (TEA) e/ou transtorno específico da
aprendizagem, bem como a pessoa com mobilidade reduzida. Aos estudantes
têm-se recomendado manter contato constante com a Coordenação, que
busca responder com atenção, discrição e de forma individualizada a cada
caso, que também pode ser objeto de discussão junto ao NDE e/ou ao
Colegiado do Curso sempre que se fizer necessário, como no caso de
solicitações de Acompanhamento de Estudos em Situações Excepcionais nos
cursos de graduação, regido pela Resolução no 19/2022, CEPE/UFPE, que
prevê a organização de um programa de estudos, prescrito pelo/a docente em
substituição às atividades presenciais, a serem desenvolvidas pelo/a discente
no período de afastamento nos casos previstos na Resolução.
A Assistência Estudantil na UFPE tem como objetivo ampliar as
condições para permanência do jovem na educação superior pública federal
até a conclusão do curso, visando minimizar os efeitos das desigualdades
sociais e regionais, reduzir as taxas de retenção e evasão escolar e contribuir,
democraticamente, para a promoção da inclusão social pela educação.
O Programa de Assistência Estudantil é ofertado através de editais
semestrais e está pautado no Decreto no 7.234/2010 da Presidência da
República, o qual busca ampliar as condições a para permanência dos jovens,
92
em vulnerabilidade socioeconômica, na educação superior pública federal com
objetivo de conclusão do curso superior, contribuindo assim para minimizar as
desigualdades sociais e regionais e favorecendo a inclusão social pela
educação.
Na UFPE há o desenvolvimento de programas de apoio pedagógico e
financeiro aos alunos de graduação, conforme listamos abaixo:
● Acessibilidade na Educação Superior: O Programa de Acessibilidade na
Educação Superior (INCLUIR) cumpre o disposto nos decretos no 5.296/2004 e
no 5.626/2005 e no edital INCLUIR 04/2008, publicado no Diário Oficial da
União no 84, seção 3, páginas 39 e 40, de 5 de maio de 2008, e propõe ações
que garantem o acesso pleno de pessoas com deficiência às instituições
federais de ensino superior. O Incluir/UFPE tem como principal objetivo
fomentar a criação e a consolidação do núcleo de acessibilidade na UFPE, o
qual responde pela organização de ações institucionais que garantam a
integração de pessoas com deficiência à vida acadêmica, eliminando barreiras
comportamentais, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicação.
● Assistência Estudantil: Pauta-se no Decreto no 7.234/2010 da
Presidência da República, o qual busca ampliar as condições para
permanência dosjovens, em vulnerabilidade socioeconômica, na
educação superior pública federal, com objetivo de conclusão do curso
superior, contribuindo para minimizar as desigualdades sociais e
regionais favorecendo a inclusão social pela educação.
● Auxílio Alimentação (RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO): assegura a
refeição a preço subsidiado aos estudantes em situação de
vulnerabilidade socioeconômica do Colégio de Aplicação, dos cursos de
graduação e pós-graduação.
● Auxílio Creche: auxílio concedido a estudantes-mães através de vagas
para seus filhos na Creche Paulo Rosas para o Campus Recife ou auxílio
financeiro pago durante o período letivo da UFPE para os campi do Agreste de
Vitória.
● Auxílio Transporte: tem por objetivo a concessão de Auxílio Transporte
93
Urbano aos estudantes de graduação devidamente matriculados, que serão
selecionados prioritariamente conforme critério socioeconômico.
● Bolsa Emergencial: bolsa temporária concedida a estudantes de
graduação que, por alguma questão recente e emergencial, estão em situação
de vulnerabilidade socioeconômica e não podem suprir suas despesas para
frequentar as disciplinas que estão em curso no semestre em andamento.
● Bolsa Permanência (Manutenção Acadêmica): atende aos estudantes
não residentes nas CEUs, oriundos de famílias comprovadamente em situação
de vulnerabilidade socioeconômica.
● Programa de Concessão de Auxílios a Eventos Estudantis: apoia
financeiramente a participação de estudantes em eventos estudantis, podendo
participar todos os estudantes regularmente matriculados em cursos de
graduação da UFPE.
● Moradia Estudantil: concessão de moradia para estudantes oriundos de
cidades diferentes das sedes dos campi da UFPE ou outros Estados, em Casa
do Estudante Universitário (CEU ́s) ou auxílio financeiro para este fim.
● Programa de Apoio Pedagógico: possibilita que os estudantes com
vulnerabilidade socioeconômica tenham acesso ao material didático necessário
às aulas práticas. Os estudantes são selecionados a partir do critério de renda
familiar per capita recebem o material exigido naquele período letivo. Para o
caso de empréstimo de materiais permanentes, no final do semestre letivo, o
estudante devolverá estes materiais, que deverá ser repassado para outro
estudante.
● Bolsa Atleta: a implementação dessa modalidade tem por objetivo
estimular os estudantes que têm afinidades com alguma atividade esportiva a
se aprimorarem, permitindo que eles se dediquem à prática do esporte,
contribuindo para a formação de novos atletas na UFPE.
● Promisaes: Concessão de auxílio financeiro pagos pelas Instituições de
Ensino Superior diretamente aos estudantes estrangeiros do Programa de
Estudantes Convênio de Graduação (PEC-G), que atendam aos critérios
estabelecidos pela Portaria no 745 de 05/06/12.
94
● Bem-Estar Mental / PROBEM: Consiste no acompanhamento
psicoterápico, psiquiátrico e orientação profissional, em parceria com
profissionais de saúde, coordenado pela equipe de psicologia da PROAES.
● Curso Básico de línguas Estrangeiras On Line via convênio
Santander/Universia: Essa ação disponibiliza mais de 600 vagas para alunos
regularmente matriculados em cursos de graduação da UFPE em Cursos
Básicos de Idiomas (Inglês, Mandarim ou Espanhol) com carga horária de 60
(sessenta) horas cada, na modalidade on-line.
Além dessas ações, há na Universidade uma representação estudantil
central, que é o Diretório Central dos Estudantes (DCE), e representações
por Curso de Graduação, o DA. Para cada uma destas representações há
a disponibilização de espaço físico e equipamentos para o
funcionamento.
Entendemos que seja importante mencionar ainda espaços/projetos que
têm sido fundamentais no apoio aos estudantes:
1. O NASE - Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante reflete a execução
dos dispositivos indicados pelo Programa Nacional de Assistência Estudantil
(PNAES), instituído pelo Decreto no 7.234/2010, concernentes às ações na
área de atenção à saúde. O Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (Nase) é
destinado prioritariamente aos alunos beneficiados pelos programas de
assistência estudantil da Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes). São
disponibilizados serviços nas áreas de Psicologia, Psiquiatria, Enfermagem,
Nutrição e atendimento médico clínico.
2. O Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal de Pernambuco
(NACE/UFPE), vinculado ao Gabinete do Reitor, tem a finalidade de apoiar e
promover a acessibilidade aos estudantes e servidores com deficiência,
mobilidade reduzida, transtorno funcional específico da aprendizagem,
transtorno global do desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação.
3. O Espaço de Diálogo e Reparação da UFPE (EDR) foi criado pela
Resolução no 01/2014-CONSAD é um espaço privilegiado de práticas
restaurativas inspirado nos modelos da Justiça Restaurativa. Além de atender a
solicitações específicas, o EDR oferece cursos e oficinas de Comunicação
95
Não-Violenta, Escuta Empática, e Constelação Sistêmica, dentre outros, além
de promover os círculos de diálogos decorrentes de demandas das unidades
administrativas da UFPE e, de modo direto, da comunidade acadêmica.
4. O Núcleo de Línguas e Cultura (NLC) nasceu de um projeto de extensão
iniciado em 1999 e renovável periodicamente. NLC consegue oferecer a um
grande número de alunos (1.300 inscritos atualmente) aulas em 5 idiomas
(alemão, espanhol, francês, inglês e italiano). Existe uma parceria com o
Consulado japonês para o ensino da língua daquele país. As aulas funcionam
no Centro de Tecnologia e Geociência (CTG). O NLC oferece também aula de
Português para estrangeiros (atualmente com um grupo de 40 alunos) e
atualmente trava diálogo com o Curso de Letras-Libras para a oaferta de
cursos de Libras a partir de 2025.2.
O apoio ao discente também se dá por meio do Portal do Estudante
UFPE, que reúne notícias e informações sobre as atividades relacionadas à
comunidade acadêmica.
Por fim, quanto ao apoio ao discente, compreendemos que este é o
público central da Instituição, que a ele se volta em suas principais atividades:
ENSINO: A sala de aula é o local por excelência para o aprimoramento
intelectual dos alunos. Muitos deles ampliam seus horizontes, somando-se a
atividades de monitoria na UFPE, bem como embasarem sua prática em
escolas onde já fazem estágios ou ainda em outros locais para a docência. O
PIBID tem sido um programa de grande relevância para o desenvolvimento da
prática docente dos nossos alunos.
PESQUISA: Vários são os programas que viabilizam a prática investigativa na
universidade: PIBIC, Bolsas de Manutensão Acadêmica, Bolsa de Monitoria, ou
ainda Monitoria Voluntária. Além desses programas de incentivo, a dedicação e
compromentimento dos alunos lhes têm impelido a buscar na pesquisa um
importante instrumento para sua formação inicial. Muitos desses alunos
ingressam em Mestrados, tão logo concluem sua graduação, como se percebe
em vários estudantes do curso de Letras.
96
EXTENSÃO: A extensão universitária engaja o aluno em diversas outras
frentes de trabalho, seja dentro da universidade ou transcendendo-lhe seus
muros. Muitas das atividades de extensão propostas pelos professores são
imediatamente abraçadas pelos alunos. Poderíamos até dizer que eles
assumem o andamento dos eventos com responsabilidade e gratuidade. O
Departamento de Letras pode se orgulhar de tantos seminários, simpósios,
conferências, encontros, congressos, de amplitude nacional e internacional,
nas suas duas áreas: Linguística e Literatura.
A tríade ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO se complementa recíproca e
plenamente no Departamento de Letras, favorecendo aos alunos uma
formação muito satisfatória.
Dentre outras formas de assistência estudantil, destacamos, aqui, o
papel dos núcleos de Diretoria de Ações Afirmativas - o NACE
(https://www.ufpe.br/nucleodeacessibilidade), o ERER
(https://www.ufpe.br/nucleoerer) e o LGBTQI+
(https://www.ufpe.br/nucleolgbt). Ainda indicamos o Espaço de Diálogo e
Reparação (EDR) (https://www.ufpe.br/o-edr), o Espaço de Pesquisa e
Cultura das Relações Étnico-Raciais (EPCRER). Além desses, lembramos
que discentes da UFPE podem contar com o apoio realizado pelo
acompanhamento de estudos em situações excepcionais (res. 19/2022
CEPE), pelo curso de verão (res. 21/2017 CEPE) e pelos estudos planejados
para estudantes com obstáculos no prosseguimento do processo de
aprendizagem (res. 08/2022 CEPE).
Destacam-se também as possibilidades de apoio por meio de bolsa
estudantil que os estudantes podem lograr através da participação em editais
anuais do PIBEX, PIBID, Residência Pedagógica - RP, PIBIC, Monitoria,
Mobilidade Acadêmica, BIA, dentre outras.
20. SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
97
O presente documento, que consiste em Reforma Parcial do PPC do
Curso, foi elaborado pelo NDE, com o apoio do Colegiado de Curso e do Corpo
Docente e será acompanhado pelas referidas instâncias.
A Resolução no 01/2013 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa
e Extensão da UFPE, em atendimento à Resolução no 01, de 17 de junho de
2010, da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES),
normatizou a criação e sistematização dos Núcleos Docentes Estruturantes dos
cursos de graduação, tendo em vista a necessidade de permanente
acompanhamento, atualização e avaliação dos Projetos Pedagógicos dos
Cursos de graduação. São atribuições do NDE: assessorar a coordenação do
curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e
atualização do Projeto Pedagógico de Curso, de modo coparticipativo; zelar
pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no
currículo, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso do
curso; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado
de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à área de
conhecimento do curso; incentivar o desenvolvimento de profissionais com
formação cidadã, humanista, crítica, ética e reflexiva; zelar pelo cumprimento
das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; zelar pela
proposição de projetos pedagógicos alinhados e consonantes com o Projeto
Pedagógico Institucional.
Desde sua constituição, o NDE vem discutindo os resultados da
implantação do novo currículo, analisando dificuldades surgidas na sua
operacionalização, as taxas de retenção e de evasão, as demandas de
docentes e discentes. Desde 2015 vem sendo discutida e elaborada a reforma
curricular do curso, sendo discutidos seus objetivos, perfil do egresso, e
estratégias para minimizar os índices de retenção e evasão. Ademais, desde
2015 vem sendo considerados, nesse processo de reforma, os ajustes exigidos
pela resolução n.2 do Conselho Nacional de Educação, de 1o de julho de 2015
que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de licenciatura.
O funcionamento do Curso segue as diretrizes enunciadas pelo Plano de
98
Desenvolvimento Institucional (PDI) 20014/2018 da Universidade Federal de
Pernambuco. Procura-se desenvolver os trabalhos de ensino, pesquisa e
extensão atinentes à graduação em consonância com a operação,
respectivamente, da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (PROGRAD), da
Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESQ) e da
Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC).
No que tange às diretrizes para o ensino, há uma preocupação
permanente com o aprimoramento da qualidade do curso, em primeiro lugar
com a consecução de um projeto pedagógico atinente às competências e
habilidades demandadas pela sociedade ao profissional em formação. Para
tanto, é meta desenvolver ações de acompanhamento e avaliação não apenas
dos discentes, mas da prática docente.
Em sua dinâmica o NDE do Curso de Letras-Libras terá no mínimo duas
reuniões ordinárias por semestre em que serão apresentados os dados de
pesquisas sistemáticas de análise de temas que se fazem pertinentes ao
contexto vivido pelo curso, basicamente divididos nos seguintes tópicos:
1. Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do
curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação;
2. Corpo docente: formação profissional, condições de trabalho; atuação e
desempenho acadêmico e profissional;
3. Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios
específicos.
As deliberações do NDE são registradas em ata e apresentadas ao
colegiado do curso para apreciação e posterior encaminhamento a outras
instâncias, caso necessário.
99
ANEXOS
100
ANEXO I – QUADROS DE EQUIVALÊNCIA DE
COMPONENTE CURRICULAR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DEPTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
LICENCIATURA / LETRAS – LIBRAS
QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE
COMPONENTE CURRICULAR
COMPONENTE CURRICULAR DO PERFIL ATUAL COMPONENTE CURRICULAR DO PERFIL ANTIGO
LE735 LINGUÍSTICA I: FUNDAMENTOS 60 LE351 LINGUÍSTICA 1 60
TEÓRICOS
LE742 LINGUÍSTICA II: TEORIAS 60 LE352 LINGUÍSTICA 2 45
LINGUÍSTICAS
LE743 LINGUÍSTICA III: LINGUÍSTICA 60 LE353 LINGUÍSTICA 3 45
APLICADA
LE974 LÍNGUA PORTUGUESA: ESTRUTURA 60 LE832 PORTUGUÊS III - 60
GRAMATICAL II MORFOSSINTAXE II
LE973 LIBRAS I: NOÇÕES GERAIS 60 LE716 INTRODUÇÃO A LIBRAS 60
LE971 LÍNGUA PORTUGUESA: ESTRUTURA 60 LE831 PORTUGUÊS II - 60
GRAMATICAL I MORFOSSINTAXE I
LE982 LÍNGUA PORTUGUESA: TEXTOS 60 LE676 LEITURA E PRODUÇÃO DE 60
ACADÊMICOS TEXTO ACADÊMICO
LE977 LÍNGUA PORTUGUESA: TEXTO E 60 LE733 COMPREENSÃO E PRODUÇÃO 60
TEXTUALIDADE DE TEXTO EM LÍNGUA
PORTUGUESA
101
ANEXO II – REGULAMENTOS DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES, ESTÁGIO CURRICULAR
OBRIGATÓRIO E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO.
102
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE LETRAS
COORDENAÇÃO DOS CURSOS DE LICENCIATURA EM LETRAS
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CAPITULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
O presente regulamento disciplina as Atividades Complementares para os
Cursos de Licenciatura em Letras do Departamento de Letras. Conforme Resolução
12/2013 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade
Federal de Pernambuco que dispõe sobre os procedimentos para creditação de
atividades de pesquisa, extensão e monitoria nos Cursos de Graduação da
Universidade. As diretrizes fixadas nesta Resolução orientam os colegiados de curso e
coordenadores de cursos a encaminharem os processos de solicitação de creditação
no currículo dos alunos.
CAPITULO II
DAS FINALIDADES
As Atividades Complementares visam estimular a prática de estudos
independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, de atualização profissional,
sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do Curso,
notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais.
A UFPE disponibiliza aos Cursos, através do sistema acadêmico SIGAA e de
registros isolados, as informações necessárias para que se proceda com a
implantação das atividades complementares, quais sejam: participação do aluno em
projetos de extensão, de iniciação científica e em atividades de monitoria.
Os artigos da resolução citada que definem os procedimentos necessários para
creditação destas atividades estão reproduzidos a seguir:
103
Art. 2º - Os procedimentos a serem adotados para creditação das
atividades deverão seguir as seguintes etapas: (1) o(s) professor(es)
deverá(ão) cadastrar o projeto de pesquisa, extensão ou monitoria na
instância competente (Pró-Reitoria de Pesquisa, Pró-Reitoria de
Extensão ou Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos; (2)o(s)
alunos(s) deverá(ao) participar das atividades previstas no projeto,
com acompanhamento sistemático do(s) professor(es); (3) o(s)
aluno(s) deverá(ão), ao término de sua participação, e até o semestre
seguinte, elaborar solicitação de creditação da atividade no histórico
escolar, dirigido ao Colegiado do Curso, e relatório final, atendendo
ao modelo estabelecido pela instância onde o projeto está
cadastrado (Pró-reitoria de Pesquisa, Pró-Reitoria de Extensão ou
Pró-reitoria para Assuntos Acadêmicos; (4) o(s) professor(es)
deverá(ao) elaborar parecer sobre a participação do(s) aluno(s) e
encaminhar para o Colegiado do Curso, anexando os documentos
entregues pelo(s) aluno(s).
Art. 3º - Os critérios para avaliação dos pedidos de creditação
deverão ser elaborados pelos Colegiados de Curso, dentre os quais
deve-se considerar a exigência de carga horária mínima de 30 horas
para que a atividade seja creditada no histórico do aluno e a
exigência de que tenha havido, durante a execução do projeto, um
acompanhamento sistemático dos(s) aluno(s) pelo(s) professor(es).
Art. 4º - O Colegiado do Curso deverá decidir pela aprovação ou
reprovação da creditação da atividade complementar no histórico
escolar do aluno e encaminhar para o coordenador do curso, que
registrará no SIGAA o tipo de atividade complementar (atividade de
monitoria, atividade de pesquisa ou atividade de extensão), o nome
do aluno e a carga horária.
Art. 5º - O aproveitamento da carga horária para integralização do
curso dependerá da indicação de carga horária complementar
máxima proposta no perfil do curso. Essa carga horária será contada,
no SIGAA, como “Carga horária livre” (disciplinas eletivas e/ou
optativas e/ou atividades complementares) no cálculo para
integralização do curso.
104
Art. 6º - O aluno só poderá solicitar a creditação no histórico escolar
de uma atividade realizada em um projeto, seja de pesquisa, de
ensino ou de extensão, uma única vez por semestre letivo, devendo,
portanto, em casos em que essa atividade possa ser creditada de
diferentes maneiras, escolher o tipo de atividade a ser creditada.
Assim, as Atividades Complementares devem ser comprovadas com a
respectiva carga horária, instituição e/ou responsável, relatório e/ou avaliação quando
for o caso, devidamente aprovado pelo Colegiado do Curso.
Para o Curso de Licenciatura em Letras-Libras, foi utilizado o mesmo
regulamento proposto pelo NDE e aprovado pelo Colegiado do curso de Letras em
30/10/2012, as atividades complementares a serem realizadas pelo aluno devem
totalizar 210 horas e ser realizadasapós o ingresso no curso. A seguir, apresentamos
as atividades que o Colegiado dos Cursos de licenciatura em Letras reconhece como
válidas para fins de creditação, com suas respectivas cargas horárias máximas:
105
ATIVIDADES COMPLEMENTARES (210H)
Cursos de Letras-Licenciatura
ATIVIDADES COMPLEMENTARES HORAS/AULA
1 EVENTOS- PARTICIPAÇÃO 1h para cada 2h de
participação (Max. 72h)
Participação em atividades de congressos,
conferências, seminários, simpósios, encontros e
outros eventos acadêmicos e científicos congêneres,
na área de humanas em geral.
2 EVENTOS- APRESENTAÇÃO DE TRABALHO 36h por trabalho
apresentado
Apresentação de trabalhos em congressos,
conferências, seminários, simpósios, encontros e (Max. 72h)
outros eventos acadêmicos e científicos congêneres,
na área de humanas em geral.
3 EVENTOS – COMISSÃO ORGANIZADORA 20h por evento
organizado
Participação na organização de eventos formais como
congressos, conferências, seminários, simpósios, (Max. 40h)
encontros e outros eventos acadêmicos e científicos
congêneres, na área de humanas em geral.
4 PESQUISA- PIBIC 72h por semestre
Participação em projetos de pesquisa PIBIC, aprovados (Max. 144h)
pela UFPE.
5 PESQUISA- CONTRIBUIÇÃO DE DADOS 1h por cada 1h de
contribuição
Participação como “sujeito” (colaborador de dados) em
projetos de pesquisa, aprovados pela UFPE. (Max. 18)
6 EXTENSÃO- PARTICIPAÇÃO COMO ALUNO 1h para cada 1h do curso
de extensão
Participação discente em cursos de extensão da UFPE
(ou outra instituição, com anuência do Coordenador do (Max. 144h)
curso)
7 EXTENSÃO – PARTICIPAÇÃO EM PROJETO 60h por semestre
(Max 120h)
106
Participação em projetos de extensão da UFPE (ou
outra instituição, com anuência do Coordenador do
curso)
8 ENSINO- MONITORIA 60h por semestre
Participação como monitor de disciplina do curso de (Max 120h)
Letras, com acompanhamento de professores do
Departamento
9 Publicação – Resumo 10h por resumo publicado
Publicação de resumos em anais de congressos, revistas (Max. 30)
indexadas, livros, publicações em CD-Rom
10 Publicação- artigos completos 60h por artigo publicado
Publicação de artigos em anais de congressos, revistas (Max. 120h)
indexadas, livros, publicações em CD-Rom com ISSN.
CAPITULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
O aluno deverá entregar os documentos comprobatórios originais das
atividades desenvolvidas, obedecendo aos prazos estabelecidos pelo calendário
acadêmico da UFPE.
Os casos omissos e as interpretações deste regulamento devem ser resolvidos
pelo Colegiado do Curso.
107
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE LETRAS
REGULAMENTO DO ESTÁGIO DO CURSO DE LETRAS-LIBRAS
CAPITULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1° - Este regulamento fixa as normas para o estágio do Curso de Licenciatura em
Letras-Libras do Departamento de Letras, de acordo com as disposições da legislação
federal e dos órgãos deliberativos e executivos da UFPE, especialmente a Resolução
20/2015 DO CCEPE, alterada pela resolução 9/2016.
CAPITULO II
DAS FINALIDADES
Art. 2° - O estágio é o período de exercício pré-profissional, dos Cursos de
Licenciatura em Letras em que o aluno permanece em contato direto com o ambiente
de trabalho, desenvolvendo atividades profissíonalizantes, programadas ou
projetadas, avaliáveis, com duração limitada e supervisão docente.
Art. 3° - São finalidades do estágio:
I - Proporcionar ao aluno do Curso de Licenciatura em Letras –Libras
aprendizagem teórico-prática, visando ao seu processo de formação profissional;
II - Possibilitar ao aluno a imersão em organizações para compreensão, análise e
intervenção da realidade profissional, no âmbito de sua formação;
III - Complementar a formação acadêmica;
IV - Desenvolver atividades rotineiras realizadas em instituições de ensino.
CAPITULO III
108
DOS CAMPOS DE ESTÁGIO E ÁREAS
Art. 4° - Constituem campos de estágio as instituições de ensino fundamental e médio,
das redes pública e privada e instituições de ensino profissionalizante ou ensino
formal não escolar onde a Libras seja objeto de ensino-aprendizagem.
Parágrafo 1° - Os alunos poderão realizar estágio obrigatório nas instituições
educacionais onde atuam como professores, desde que elas estejam conveniadas
com a Universidade e que atendam aos requisitos dos campos de estágio e aos
demais critérios estabelecidos neste regulamento.
Art. 6° - Os campos de estágio deverão oferecer condições para:
I - Planejamento e execução conjuntas das atividades de estágio;
II - Aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos do campo específico de
formação, a saber:
▪ Observação do processo de organização da escola e da sala de aula
enquanto espaços educativos;
▪ Acompanhamento do docente em ser processo de formação e atução
profissional;
▪ Observação do processo de ensino-aprendizagem-avaliação de língua
e lieratura em Libras;
▪ Regência em turma de língua/literatura em Libras, no ensino
fundamental e médio.
▪ Participação em atividades pedagógicas complementares à atividade
docente (estudos, reuniões, conselhos de classe, etc).
III - Vivência efetiva de situações reais de vida e trabalho no campo profissional;
IV – Avaliação e autoavaliação.
CAPÍTULO IV
DA COORDENAÇÃO DOS ESTÁGIOS
Art. 7° - A Coordenação de Estágios do Curso de Licenciatura em Letras-Libras é a
unidade de coordenação, articulação e administração dos estágios.
109
Art. 8° - A Coordenação de estágio será exercida por um professor indicado pelo chefe
do Departamento de Letras, e homologado pelo Pleno Departamental.
Parágrafo 1° - O Coordenador de Estágios exercerá a função por um período de 01
(um) ano, podendo ser reconduzido por mais um período.
Parágrafo 2° - Ao Coordenador de Estágios será atribuída carga horária semanal de
04 (quatro) horas.
Seção I
Do Coordenador de Estágio
Art. 9° - Compete ao Coordenador de Estágios:
I - Executar a política de estágios da UFPE de acordo com os objetivos do Curso de
Licenciatura em Letras-Libras;
II - Em conjunto com os professores-supervisores, propor políticas, elaborar normas,
supervisionar, orientar e analisar as atividades do estágio;
III - Administrar vagas para os estágios;
IV – Responsabilizar-se pelo envio à Coordenação de Apoio Acadêmico da PROACAD
as propostas, quando necessário, de novas instituições para celebração de convênio,
para abertura, manutenção ou alteração de estágios;
V - Propor alterações no regulamento de estágios do Curso de Licenciatura em
Letras-Libras,submetendo a aprovação conjunta do Colegiado do Curso e do Pleno
Departamental;
VI - Solicitar a indicação pela Chefia do Departamento de Letras, de professores do
estágio, para aprovação no Pleno Departamental;
VII - Analisar e conferir a documentação e o cumprimento do estabelecido no art. 8° da
Resolução 02/85;
VIII - Manter cadastro atualizado sobre os campos de estágio para atender à demanda
e oferta desses estágios;
IX - Manter sob seu controle a documentação pertencente às atividades da
Coordenação de estágio;
X - Apresentar, semestralmente, ao Colegiado dos Cursos de Licenciatura em Letras-
Libras e demais instâncias pertinentes, o relatório de suas atividades;
110
XI - Exercer outras atividades relativas ao estágio atribuídas pelo Chefe, pelo Pleno
Departamental e pelo Colegiado do Curso;
Parágrafo Único - Em caso de impedimento ou ausência do Coordenador de Estágios,
responderá pela Coordenação o Presidente do Colegiado do Curso de Licenciatura
em Letras-Libras.
Seção II
Do professor de estágio
Art. 10° - Compete ao professor de estágio:
I - Supervisionar o estágio obrigatório;
II – Acompanhar as atividades dos estágios;
III - Aprovar os planos e programas, a serem executados junto às entidades que
servirão de campo de estágio;
IV - Orientar o supervisor de estágio da instituição de ensino concedente sobre o
sistema de avaliação e acompanhamento do estágio bem como supervisionar e avaliar
a execução do plano de estágio e o desempenho do estagiário;
V - Participar das reuniões de estágio;
VI - Acompanhar, orientar e avaliar o relatório final dos alunos;
VII - Visitar, quando necessário e conforme cronograma estabelecido entre as partes
envolvidas, o local de estágio, ouvindo os supervisores que orientam as atividades e
os estagiários na execução dos seus planos de trabalho;
VIII - Encaminhar à Coordenação de Estágios os relatórios dos seus estagiários, bem
como sua avaliação e a dos supervisores.
Parág. Único - Cada professor de estágio terá como limite máximo a supervisão 30
(trinta) alunos, por semestre, correspondendo à carga horária semanal da disciplina
Estágio Supervisionado (04 horas semanais).
CAPITULO V
DOS ESTÁGIOS
Art. 11° - Os estágios curriculares atendem a duas modalidades: obrigatório e
não-obrigatório.
111
Art. 12º - O estágio obrigatório será realizado através de matrícula no SIGAA pelo
aluno no componente curricular Estágio Supervisionado, com carga horária de 405
(quatrocentas e cinco) horas.
Parágrafo Único - As atividades constantes no plano de estágio do aluno serão
realizadas em uma instituição de ensino fundamental e/ou médio, ou
profissionalizantes onde a Libras seja objeto de ensino-aprendizagem, sob a
orientação de um supervisor de estágio na instituição e de um professor de estágio
lotado no Departamento de Letras.
Art. 13º - O estágio não-obrigatórío se constitui em atividade de formação acadêmica,
realizado a critério do discente, desde que ele esteja regularmente matriculado no
curso de Letras-Libras, em qualquer um de seus períodos.
Parágrafo 1º - O responsável pela aprovação do plano de estágio, como também pela
assinatura do termo de compromisso de estágio não-obrigatório, é a coordenação do
Curso de Licenciatura em Letras-Libras.
Parágrafo 2º - A jornada diária das atividades de estágio não-obritatório a ser cumprida
pelo estagiário não poderá ultrapassar seis horas diárias.
Parágrafo 3º - Será informado à entidade contratante o cancelamento do Termo de
Compromisso do estágio não-obrigatório dos alunos que se enquadrem nos seguintes
casos:
I - Efetuarem trancamento do semestre no SIGAA;
II – Efetuarem matrícula-vínculo no SIGAA;
III – Apresentarem Coeficiente de Rendimento Escolar inferior a 3,0 em um semestre,
fornecido pelo SIGAA.
CAPÍTULO VI
DAS AVALIAÇÕES
Art. 15° - A avaliação do estágio obrigatório é de responsabilidade do professor de
estágio, na qualidade de professor do componente curricular Estágio Supervisionado
com a participação dos supervisores técnicos que orientam os estagiários nos locais
de estágio.
112
Parágrafo Único – Os critérios de avaliação são definidos pelo professor da disciplina
de estágio supervisionado. Poderão ser considerados critérios que, na
operacionalização do processo avaliativo, contarão com a participação direta e efetiva
do supervisor do local de estágio, como se segue:
I - Participação do aluno nas atividades de estágio na instituição de ensino (interesse,
seriedade, pontualidade e assiduidade);
II – Habilidades e competências do aluno manifestadas durante o estágio
(fundamentação teórico-prática consistente, capacidade para resolução de problemas,
criatividade, entre outros);
III – Relações do aluno com as pessoas e a unidade de estágio (respeito, confiança,
solidariedade, trabalho participativo, entre outros);
IV - Outros aspectos que se julgarem necessários.
Parágrafo 1º - O professor poderá elaborar um parecer, descrevendo a decisão
favorável ou desfavorável da performance do aluno, aprovando-o ou não na disciplina
estágio supervisionado;
CAPÍTULO VII
DO ESTAGIÁRIO
Art. 16° - O estagiário deverá desenvolver seu estágio obrigatório e/ou não-obrigatório,
com senso crítico fundamentado em conceitos teóricos próprios da área
correspondente ao projeto em que está atuando.
Art. 17° - Compete ao estagiário:
I - Obedecer a legislação de estágio vigente;
II - Escolher, seu campo de estágio, dentre aqueles credenciados pela Coordenação
de Apoio Académico da PROACAD com o auxílio do Coordenador de Estágios e do
professor de estágio, no caso do estágio obrigatório;
III - Assinar o Termo de Compromisso, em conjunto com o Coordenador do Curso e a
entidade onde irá desenvolver o estágio;
IV - Elaborar e cumprir o Plano de Estágio, aprovado pelo professor de estágio e
supervisor técnico;
V - Aceitar e respeitar as normas do campo de estágio onde estiver atuando;
113
VI - Comparecer ao local de estágio, pontualmente, nos dias e horas estipulados no
Plano de Estágio;
VII - Cumprir as cláusulas constantes no Termo de Compromisso;
VIII - Elaborar textualmente e apresentar para as partes envolvidas, os relatórios
parcial e final;
IX - Manter em todas as atividades desenvolvidas, durante o estágio, uma atitude ética
em consonância com os valores da sociedade brasileira.
CAPITULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 18° - Durante o período de estágio curricular obrigatório e não-obrigatório, o
estagiário, ficará coberto, obrigatoriamente, por apólice de seguro, contra risco de
acidentes pessoais, a ser paga pela instituição concedente ou pela UFPE, conforme
cláusula do Termo de Compromisso.
Art. 19° - Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador de Estágios,
submetido à apreciação do Colegiado do Curso de Licenciatura em Letras-Libras.
Art. 20º - Este regulamento entra em vigor no primeiro semestre subsequente à
aprovação deste PPC em todas as instâncias necessárias, conforme resolução
7/2028.
114
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE LETRAS
COORDENAÇÃO DA GRADUAÇÃO EM LETRAS
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DA
LICENCIATURAS EM LETRAS LIBRAS
CAPITULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Artigo 1º - O presente regulamento disciplina o processo de elaboração, apresentação
e julgamento dos trabalhos obrigatórios de conclusão do curso de graduação em
Letras – Licenciaturas, incluindo a escolha do tema e a consequente orientação
docente.
Artigo 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em uma pesquisa
individual ou em dupla, fundamental e/ou aplicada, sendo orientado por docente do
Departamento de Letras da UFPE (Dletras), e apresentado sob a forma de monografia
ou projeto de inovação da prática pedagógica no campo das Letras. O objeto de
investigação deve estar relacionado a temáticas específicas do campo da educação,
da prática pedagógica, da prática docente, do ensino, da aprendizagem e da avaliação
115
(conforme Resolução CCEPE 12/2008, que estabelece as diretrizes para as reformas
curriculares dos cursos de licenciatura da UFPE e dá outras providências).
Artigo 3º - O TCC deve conceder aos graduandos a oportunidade de demonstrar o
aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, a busca e a consulta à
bibliografia especializada, o aprimoramento da capacidade de interpretação e a
aplicação de conhecimentos adquiridos ao longo do Curso ou a inovação das práticas
pedagógicas vigentes no campo das Letras.
CAPITULO II
DAS COMPETÊNCIAS
Seção I
Do Coordenador de TCC
Artigo 4º - O Coordenador de TCC é o docente designado pela Chefia do
Departamento para ministrar as disciplinas de TCC I (LE 745) e TCC II (LE 746), e tem
como atribuições:
I - Receber a listagem de matrícula dos alunos na disciplina;
II - Manter atualizado o quadro de professores e respectivas áreas de atuação,
segundo os componentes curriculares ministrados no Curso e/ou os grupos de
pesquisa;
III - Informar os professores e os alunos sobre o cronograma de desenvolvimento da
disciplina;
IV - Solicitar informações aos orientadores, quando necessário;
V - Solicitar ficha de inscrição de aluno e aprovação do orientador com as respectivas
assinaturas (Anexo A);
VI - Identificar por meio de ficha de inscrição (Anexo A), a demanda de orientações,
cuidando para que seja até 5 (cinco) o número máximo de trabalhos orientados por
professor;
116
VII - Dar conhecimento por escrito, aos alunos e aos professores, da relação de alunos
com os respectivos orientadores;
VIII - Receber, 15 (quinze) dias úteis antes da apresentação, a autorização do
orientador para a formação de banca, bem como a aprovação do trabalho final a ser
entregue em duas vias impressas para defesa;
IX - Organizar o quadro de bancas, o cronograma de apresentações, de acordo com o
calendário fixado pela PROACAD;
X - Dar conhecimento por escrito e entregar os respectivos trabalhos aos membros
das bancas examinadoras, com no mínimo 08 (oito) dias úteis de antecedência de
cada apresentação;
XI - Convocar e dirigir reuniões com os orientadores, com vistas à melhoria dos
processos ligados à dinâmica do TCC;
XII - Providenciar o registro em Atas dos trabalhos das bancas examinadoras.
Seção II
Do Orientador de TCC
Artigo 5º - O Orientador de TCC é o docente integrante do quadro efetivo de pessoal
do DLetras que deve possuir os seguintes requisitos:
I – Ter a titulação mínima de Especialista, mesmo que esteja em estágio probatório;
II – Ter ministrado componente curricular e/ou possuir experiência técnico-científica
comprovada no tema/assunto escolhido pelo aluno.
Artigo 6º - Compete ao Orientador de TCC:
I – Aceitar até 5 (cinco) trabalhos por semestre para orientação;
II - Estabelecer cronograma de atendimento aos orientandos;
III - Ter ciência e aprovar o anteprojeto de TCC do orientando;
117
IV - Receber e aprovar ficha de inscrição do orientando (Anexo A), acompanhada de
aprovação do anteprojeto do TCC, contendo cronograma de trabalho do aluno;
V - Acompanhar e avaliar o cumprimento das etapas do TCC, segundo cronograma
estabelecido;
VI - Orientar o aluno no aprimoramento do objeto de estudo a ser pesquisado, do
referencial teórico, bem como ampliar o conhecimento sobre as fontes de consulta e a
bibliografia;
VII - Determinar a aplicação das normas da ABNT para a formatação do TCC;
VIII - Aprovar por escrito o documento final em até 15 (quinze) dias antes da
apresentação do orientando, conforme cronograma organizado pela Coordenação do
TCC;
IX – Solicitar transferência do aluno para outro orientador quando houver discordância
de procedimentos de atividades e ideias em até 30 (trinta) dias antes do prazo de
entrega do TCC;
X - Participar de reuniões convocadas pela Coordenação do TCC, para análise e
avaliação dos alunos;
XI - Sugerir à Coordenação do TCC instruções visando ao aprimoramento do processo
de elaboração, apresentação e julgamento dos trabalhos dos alunos.
Parágrafo 1º - O professor do curso de Letras-Licenciaturas pode se recusar a orientar,
por um semestre, por razões pessoais ou profissionais, através de justificativa formal
que deve ser entregue à Coordenação do TCC e à Chefia do DLetras.
Parágrafo 2º - Caso o orientador não aprove a versão final do TCC, o aluno terá o
prazo máximo de 10 (dez) dias para modificações e reapresentação ao orientador,
atendendo o cronograma.
Seção III
Dos Orientandos de TCC
118
Artigo 7º - O Orientando de TCC é o discente vinculado ao Curso de Graduação em
Letras – Licenciaturas e deve ter cumprido os requisitos mínimos estabelecidos no
Projeto Pedagógico do Curso (PPC).
Artigo 8º - Compete ao Orientando:
I - Assistir às reuniões convocadas pela Coordenação do TCC e/ou pelo orientador;
II - Manter contatos com o orientador, para discussão do trabalho em andamento;
III - Cumprir o cronograma e o calendário divulgado pela Coordenação do TCC, para
entrega e desenvolvimento das atividades de pesquisa;
IV - Elaborar a versão final do trabalho, obedecendo às normas da ABNT e as
instruções deste regulamento;
V - Comparecer em dia, hora e local determinados pela Coordenação do TCC para
apresentação da versão final de seu trabalho, perante banca examinadora.
VI – Entregar a versão final do trabalho salva em formato PDF em DVD à coordenação
do Curso.
CAPITULO III
DOS CRITÉRIOS PARA ORIENTAÇÃO
Artigo 9º - O número de vagas disponíveis para orientação de TCC é de
responsabilidade do orientador e deve obedecer aos seguintes critérios:
I – A relação entre o tema escolhido pelo orientando e a área de atuação do
orientador;
II – A média global fornecida pelo SIGA, quando excedido o número das vagas do
orientador.
CAPÍTULO IV
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
119
Artigo 10º - A inscrição para elaboração e defesa do TCC fica condicionada aos
seguintes requisitos:
I – Integralização dos componentes curriculares obrigatórios até o 7° período, de
acordo com o perfil curricular a que o orientando estiver vinculado;
II – Matrícula no componente curricular disponível no SIGAA nos períodos
determinados pela PROACAD para matrícula ou modificação de matrícula;
III – Preenchimento da ficha de inscrição (Anexo A) fornecida pela Coordenação do
TCC na primeira reunião.
Parágrafo Único – O TCC será redigido em Língua Portuguesa ou sinalizado em
Libras. Em ambos os casos o Orientando deverá seguir as especificações para a
elaboração do trabalho apresentadas neste regulamento.
Artigo 11º - Os elementos que o TCC deve apresentar obrigatoriamente, em relação ao
conteúdo, são:
I – Resumo e palavras-chave em língua vernácula;
II - Introdução, com apresentação do tema, do problema, do objeto estudado ou da
área de inovação pedagógica;
III – Justificativa, com argumentação apoiada na literatura da área e/ou na dinâmica da
prática profissional;
IV – Objetivos do trabalho;
V – Revisão bibliográfica, com exposição de ideias vinculadas ao tema, ao problema e
ao objeto do trabalho;
VI – Método, materiais e procedimentos metodológicos;
VII – Análise e discussão dos resultados;
VIII – Considerações finais, com reflexões construídas ao longo da elaboração do
trabalho.
120
Parágrafo Único - O TCC pode apresentar outros tópicos ou ordem de apresentação
conforme estabelecido no referido artigo.
Artigo 12º - O TCC deve ser estruturado em forma de Artigo Científico.
Artigo 13º - Para o TCC em forma de Artigo Científico redigido em Língua Portuguesa,
os elementos devem ser apresentados, obrigatoriamente:
I – Título e subtítulo, se houver, centralizado, sem negrito, em maiúsculas, com
espaçamento simples;
II – Duas linhas abaixo, alinhado à direita, nome do articulista, em itálico, letras iniciais
maiúsculas. Ao lado, entre parênteses, em letras maiúsculas, a sigla da instituição do
autor, ainda em itálico. Inserir a seguinte nota de rodapé, fazendo as devidas
alterações: Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Licenciatura em Letras
Libras, como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciado em Letras. Tendo
sido orientador o(a) Prof.(a): _________________ e Co-orientador o(a)
Prof.(a):__________________.
III - Duas linhas abaixo, o resumo em língua vernácula. Não podem ultrapassar 250
palavras, com informações que permitam uma adequada caracterização do artigo
como um todo. O resumo deve informar o objetivo, a metodologia aplicada, os
resultados principais e as conclusões.
IV - Logo abaixo, as Palavras-chave. No máximo 5 (cinco). A expressão
‘Palavras-chave’ deve estar negritada, seguida de dois-pontos (:), elencando as
palavras sem destaque e em ordem alfabética. O tamanho da fonte é 11.
V - Texto principal;
VI - Conclusões / Considerações finais;
VII - Referências: a palavra: REFERÊNCIAS em maiúscula, sem adentramento, duas
linhas antes da primeira entrada. Autores em ordem alfabética, sem numeração de
entradas e com espaçamento 1,5 entre as referências. As referências dos autores
devem obedecer ao estabelecido pela ABNT (2002).
121
Artigo 14º - A formatação do documento deve obedecer às seguintes determinações:
I - Papel A4;
II - Margens esquerda e superior: 3cm;
III - Margens direita e inferior: 2cm;
IV - Espaçamento entre linhas: 1,5;
V - Tamanho da fonte: 12;
VI - Extensão mínima: 15 laudas;
VII - Extensão máxima 30 laudas;
VIII - Encadernação: espiral;
IX - Fonte: Arial ou Times New Roman.
X - Adentramento 1,5 cm (um centímetro e meio) para assinalar parágrafos;
XI - Tabelas, ilustrações e anexos devem vir dentro do padrão geral e no espaço a eles
destinados;
XII - Subtítulos sem adentramento, em maiúsculas, numerados em arábico. A
numeração não inclui introdução, conclusão e referências;
XIII - referências e citações no corpo do trabalho devem seguir o exemplo:
a) Segundo Campos (1998, p.30),
b) “Tradicionalmente, a variação na ordem de palavra é encarada como uma opção
essencialmente estilística” (MELLO, 1968, p. 17).
Artigo 15º - Os anexos, apêndices, índices e glossários devem ser apresentados
quando necessários para melhor entendimento e completude das informações
veiculadas no corpo do texto.
122
Artigo 16º - As notas são itens opcionais, devendo ser realizadas através de
numeração sequenciada e apresentadas ao final de cada seção.
Artigo 17º - Todas as páginas serão numeradas no canto inferior direito.
Artigo 18º - O Artigo deve ser entregue em 2 (duas) vias impressas à Coordenação do
TCC, acompanhado da Ficha de Aprovação do Orientador (Anexo B).
Artigo 19º - As citações realizadas no corpo do texto devem seguir as recomendações
da NBR 10520 da ABNT.
Artigo 20º - As referências são itens obrigatórios do TCC e devem ser elaboradas
conforme recomendações da NBR 6023 da ABNT.
Artigo 21º - Os quadros, tabelas e gráficos são itens opcionais e devem obedecer às
recomendações da Norma de Apresentação Tabular do IBGE.
Artigo 22º - A paginação do TCC é obrigatória e deve ser apresentada em
consonância com a NBR 6024 da ABNT.
Artigo 23º - Para o TCC em forma de Artigo Científico sinalizado em Libras, os
elementos devem ser apresentados, obrigatoriamente:
I – Para o sinal TÍTULO usar camisa azul; para o texto do título usar camisa preta;
II – Para o sinal SUBTÍTULO usar camisa azul, para o texto do subtítulo usar camisa
preta;
III – Para o sinal AUTOR usar camisa azul, para o nome e o sinal do articulista usar
camisa preta;
IV – Em nota de rodapé dizer a universidade e o e-mail;
V – Para o sinal RESUMO usar camisa azul, para o texto do resumo usar camisa
preta; O tempo do texto do resumo deve ser entre 1m e 30s até 3 m. O resumo deve
informar o objetivo, a metodologia aplicada, os resultados principais e as conclusões.
123
VI – Após o resumo, apresentar os sinais principais. Para o sinal SINAIS PRINCIPAIS
usar camisa azul; para cada sinal principal usar camisa preta. Usar entre 3 a 5 sinais
principais. Aguardar dois segundos de intervalo entre um sinal principal e outro.
VII – Para o sinal INTRODUÇÃO usar camisa azul, para o texto da introdução usar
camisa preta.
VIII – O desenvolvimento deve ser dividido em seções e o título de cada seção deve
ser sinalizado usando camisa azul e o texto usando camisa preta.
IX - Para o sinal CONSIDERAÇÕES FINAIS usar camisa azul, para o texto das
considerações finais usar camisa preta.
X – Para as referências, seguir a ABNT - NBR 6023. As referências deverão ser
mostradas ao final do artigo em formato de texto editado na tela.
Parágrafo único - o abstract não é obrigatório.
Artigo 24º - As citações diretas devem ser sinalizadas utilizando-se camisa vermelha.
Incluir o nome do autor e o ano. As citações indiretas devem ser sinalizadas
utilizando-se camisa preta. Indicar o nome do autor e o ano. O texto da citação de
outra citação deve ser sinalizado com camisa preta. Indicar os nomes dos autores e o
ano. Citações traduzidas devem ser sinalizadas com camisa cinza.
Artigo 25º - Quando for necessário utilizar a soletração deve ser utilizada camisa
branca. Incluir legenda com texto formatado com fonte Arial ou Times New Roman,
tamanho 12.
Artigo 26º - Gráficos e tabelas devem ser inseridos um por vez, editados na tela com
indicação da fonte.
Artigo 27º - As notas de rodapé devem ser inseridas se houver algum sinal ou frase no
texto que precise de explicação detalhada. Devem ser inseridas no texto
sinalizando-se “NOTA DE RODAPÉ 1, 2, 3...”. As notas de rodapé devem ser
organizadas por ordem numérica após as considerações finais.
Artigo 28º - A apresentação visual do sinalizante e do vídeo devem obedecer às
seguintes determinações:
124
I – O fundo do vídeo deve ser liso.
II – A iluminação deve ser adequada, evitando-se luz muito forte ou muito fraca.
III – O sinalizante não deve usar acessórios grandes como brincos, relógios e
pulseiras.
IV – O sinalizante deve usar camisa no modelo t-shirt lisa, com mangas curtas ou
compridas, sem decote.
V – A câmera deve estar posicionada de modo que o sinalizante esteja centralizado no
vídeo.
VI – Ao final de cada seção, o sinalizante deve baixar as mãos e o vídeo deve ser
editado com uma tela de transição preta com duração de 2 segundos.
Artigo 29º - A duração total do artigo em Libras deve ser de 25 a 40 minutos.
Artigo 30 º - O Artigo deve ser entregue em 2 (duas) vias digitais (DVD) à
Coordenação do TCC, acompanhado da Ficha de Aprovação do Orientador (Anexo B).
Artigo 31 º - A orientação para a produção do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
em Língua Brasileira de Sinais (Libras), no curso de Letras Libras está acessível em
formato de vídeo no canal oficial da UFPE no YouTube, no link:
https://www.youtube.com/watch?v=_1eMvRa85Pc.
CAPITULO V
DA BANCA EXAMINADORA
Artigo 31º - A Banca Examinadora é uma comissão de avaliação do TCC composta
pelo orientador e um examinador.
Artigo 32º - A indicação da Banca Examinadora deve ser feita pelo orientador junto à
Coordenação do TCC, através da Ficha de Aprovação do Orientador (Anexo B)
preenchido através de formulário do Google Forms link
https://forms.gle/jGGH7urzdnM5eAeZ7
125
Artigo 33º - A presidência da Banca Examinadora é de responsabilidade do orientador,
com atribuições de controle e condução da apresentação do orientando e do
examinador.
Artigo 34º - O examinador, a contar da data de sua designação e recebimento de um
exemplar do TCC, terá o prazo mínimo de 08 (oito) dias para proceder à leitura e à
análise do trabalho que irá julgar.
Parágrafo Único – A responsabilidade do cumprimento do prazo fixado para leitura e
análise do trabalho é da Coordenação do TCC, que deve entregar o exemplar em
tempo hábil para o examinador.
CAPÍTULO VI
DA APRESENTAÇÃO
Artigo 35º - A apresentação do TCC será de 15 (quinze) minutos para a Banca
Examinadora e demais presentes, na modalidade oral ou sinalizada.
Artigo 36º - Após a apresentação do TCC, os 2 (dois) membros da Banca
Examinadora (orientador e examinador) terão 15 (quinze) minutos cada para expor
suas considerações sobre trabalho e fazer arguições para o orientando.
Artigo 37º - Após a apresentação das arguições, o orientador solicitará aos presentes
que se retirem da sala, permanecendo no recinto somente os membros da banca, que
atribuíram as notas e média do aluno. Após a definição da média, será proferido
oralmente ou em língua de sinais o conceito e a nota será apresentada por escrito
somente ao aluno.
Parágrafo Único – Os conceitos que serão apresentados oralmente pelos membros da
Banca Examinadora são:
I – Aprovado;
II – Reprovado.
CAPÍTULO VII
DA AVALIAÇÃO
126
Artigo 38º - A avaliação do TCC será efetuada pelos membros da Banca Examinadora,
com notas de 0 (zero) à 10 (dez), com registro no Formulário de Avaliação por
Examinador (Anexo C), baseados nos seguintes parâmetros:
I – Trabalho escrito/sinalizado (completude, estrutura textual e normalização);
II – Apresentação oral/sinalizada (exposição lógica no tempo estipulado, abordagem
do tema, ideias críticas e resultado da arguição).
Artigo 39º - Será considerado aprovado o TCC que obtiver média a partir de 7,0 (sete).
Artigo 40º - O registro da avaliação final da Banca Examinadora deve ser efetuado no
Livro de Atas de Trabalho de Conclusão de Curso, com as devidas notas e assinaturas
dos membros.
Artigo 41º - A entrega da versão final do TCC à coordenação do Curso, após a defesa
e aprovação, deve ser realizada, obrigatoriamente, pelo orientando em mídia digital no
formato PDF.
Parágrafo Único - O aluno que não entregar o TCC ou não o apresentar sem motivo
justificado, a critério da Coordenação e do Colegiado do Curso, será automaticamente
reprovado, podendo apresentar novo trabalho somente no semestre letivo seguinte.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Artigo 42º - Os casos omissos e as interpretações deste regulamento devem ser
resolvidos pelo Colegiado do Curso de Letras Libras.
Artigo 43º - Quaisquer acréscimos, modificações e mudanças significativas deste
instrumento regulador da dinâmica ligada ao TCC devem ser aprovadas pelo
Colegiado do Curso.
Artigo 44º - Este regulamento entra em vigor a partir da data de sua aprovação.
Recife, 6 de dezembro de 2018.
127
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ANEXO A
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 Aluno (a):__________________________________________________________
1.2 Tema/Assunto: _____________________________________________________
1.3 Título do anteprojeto do Trabalho de Conclusão de Curso:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
1.4 Orientador (a):______________________________________________________
2. ACEITAÇÃO DE ORIENTAÇÃO
Aceitação e aprovação do anteprojeto: ( ) SIM ( ) NÃO ( ) REFAZER
Data: ____ / ____ / ________
3. VALIDAÇÃO
Assinatura do(a) Aluno (a) ____________________________________________
Assinatura do(a) Orientador(a) TCC______________________________________
128
Assinatura do(a) Coordenador(a) TCC ___________________________________
129
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ANEXO B
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 Aluno (a):__________________________________________________________
1.2 Título do Trabalho de Conclusão de Curso:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
1.3 Orientador (a):______________________________________________________
2. INDICAÇÃO PARA DEFESA
TCC aprovado para a defesa: ( ) SIM ( )NÃO
Data: ____ / ____ / ________
Assinatura do(a) Orientador(a) do TCC
_______________________________________
3. INDICAÇÃO DE EXAMINADORES:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
130
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ANEXO C
Título do TCC
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Aluno (a):____________________________________________________________________________
Examinador (a):
____________________________________________________________________________________
Avaliação do Trabalho Escrito
ITENS DESCRIÇÃO NOTA
O trabalho está completo em todas as suas etapas e os objetivos especificados foram
01
atingidos.
A redação atende aos critérios de uma produção acadêmica.
02
O conteúdo esteve circunscrito ao tema adotado.
A análise apresentada na fundamentação teórica decorreu de forma encadeada,
objetiva e coerente.
O trabalho atende ao padrão estipulado pela Associação Brasileira de Normas
03
Técnicas, nos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
NOTA DO TRABALHO ESCRITO
Avaliação da apresentação oral/sinalizada
ITENS DESCRIÇÃO NOTA
A exposição seguiu uma sequência lógica dividindo equitativamente o tempo de
apresentação (introdução, desenvolvimento e conclusão).
01 Na abordagem do tema foi demonstrado segurança e domínio do assunto.
As ideias foram expostas de forma crítica e em consonância com o referencial
teórico-metodológico adotado.
As respostas foram emitidas de forma coerente e convincente, dentro do tempo
02
estipulado.
NOTA DA APRESENTAÇÃO ORAL/SINALIZADA
131
Avaliação final
TRABALHO ESCRITO
APRESENTAÇÃO ORAL/SINALIZADA
MÉDIA FINAL
Recife (PE), ________/________________/_________.
Assinatura do(a) Examinador (a): ________________________________________________
132
ANEXO III – DISPOSITIVOS LEGAIS
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso:
Parecer CNE/CES – nº 492/2001 e resolução CNE/CES - nº 18/2002.
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações
Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
Africana:
Resolução CNE/CP N° 01/2004.
Titulação do corpo docente:
Art. 66 da Lei Nº 9.394/1996.
Núcleo Docente Estruturante (NDE):
Resolução CONAES N° 01/2010;
Resolução Nº 01/2013 CCEPE.
Carga horária mínima, em horas:
Resolução CNE/CP Nº 02/2015 (Licenciaturas);
Tempo de integralização:
Resolução CNE/CP Nº 02/2015 (Licenciaturas).
Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade
reduzida:
Decreto N° 5.296/2004; Lei Nº 13.146/2015
Disciplina obrigatória/eletiva de Libras:
Decreto N° 5.626/2005
Informações acadêmicas:
Portaria Normativa MEC N° 40/2007;
Portaria Normativa MEC N° 23/2010
Políticas de educação ambiental:
Lei Nº 9.795/1999;
Decreto Nº 4.281/2002.
133
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica:
Resolução CNE/CEB Nº 04/2010
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos:
Parecer CNE/CP N° 08/2012;
Resolução CNE/CP N° 01/2012.
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista:
Lei N° 12.764/2012.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena:
Resolução CNE N° 02/2015.
134
ANEXO IV – PROGRAMAS DOS COMPONENTES
CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E ELETIVOS
135
1º PERÍODO
136
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA
PARA ASSUNTOS
ACADÊMICOS
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
Disciplina Estágio
Atividade complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
Código Nome da Disciplina
SF451 Fundamentos da Educação
C H Teórica 60 C H Prática 0 Carga 60 Créditos 04
Horária
Total
EMENTA
A disciplina procura articular, em um conjunto de temas complementares, os aportes de
Antropologia, da História, da Filosofia e da Sociologia da Educação e intenta oferecer ao licenciando
uma visão geral dos principais conceitos, problemas, itinerários e projetos que envolvem a relação
entre educação e sociedade/educação e formação humana, de maneira que o aluno perceba as
estruturas complexas que envolvem o campo das Ciências Humanas e Sociais em sua relação com a
educação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.
137
CONCEITO DE EDUCAÇÃO
• Origem etimológica: Educação e Pedagogia
• Conceitos clássicos: a natureza da educação;
metas educacionais; a relação pedagógica; tarefa
pedagógica.
2. EDUCAÇÃO E CULTURA
• Conceito de cultura
• A prática educativa: sujeito-espaço-tempo
• Práticas educativas: formal, não-formal e informal
• Etnocentrismo, multiculturalismo e educação
3. EDUCAÇÃO E SOCIEDADE
• Estado e Educação
• Ideologia e Educação
• Educação na Sociedade Capitalista: transformação e reprodução
• Globalização, neoliberalismo e educação
4. HISTÓRIA DAS IDÉIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL
• Pedagogia Tradicional
• Pedagogia Renovadora
• Pedagogia Produtivista
• Pedagogia Libertária e do Oprimido
• Pedagogia Crítico-Reprodutivista
• Pedagogia Histórico-Crítica
• Tendências “Pós-modernas”
5. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DO DISCURSO PEDAGÓGICO
• Educação enquanto Ciência
• Educação enquanto Arte
• Ciências da Educação
• A pesquisa em educação
138
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 973
Libras I: noções gerais 4h 4 60 1º
Requisitos
Co-Requisitos
Pré-requisitos C.H.
EMENTA
139
Vocabulário básico da Libras; conceitos basilares da Libras; conversação introdutória; classes gramaticais:
pronomes possessivos, pessoais e demonstrativos; numerais; expressões faciais; vocabulário acerca de:
Material escolar, Família, Profissões, Cores, Comidas, Verbos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- A comunicação em Libras
1.1 A teoria da comunicação e a comunicação em Libras;
1.2 Relevância da Libras como instrumento de comunicação para os indivíduos surdos;
1.3 A estrutura da comunicação em Libras: conceitos basilares.
2. A conversação em Libras
2.1. A análise da conversação aplicada à Libras;
2.2. Especificidades da conversação em Libras.
3. As classes gramaticais na Libras
3.1 Estudos tipológicos das línguas de sinais;
3.2. Tipologia linguística aplicada à Libras;
4. Estatuto linguístico da Libras
4.1. A Libras como objeto de estudo na ciência linguística;
4.2. Reconhecimento da Libras como língua na ciência linguística;
4.3 Os níveis gramaticais da libras: aspectos introdutórios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORGES NETO, José. Apontamentos para uma tipologia dos modelos linguísticos. Curitiba. Revista Letras, v. 29,
ISSN 0100-0888, 1980.
JAKOBSON, Roman. Linguística e comunicação. São Paulo: Editora Cultrix, 2012.
MARCUSCHI, Antonio. Análise da conversação. São Paulo: Ática, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRITO, L.F. Por uma Gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.1995.
FELIPE, T. Libras em contexto. Brasília: MEC, 2007.
KLIMA, E. & U. Bellugi (1979). The Signs of Language. Cambridge, Mass: Harvard University Press. LIDDELL, S.
(2003). Grammar, Gesture, and Meaning in American Sign Language. Cambridge: Cambridge University Press.
MOURA, M. C. O Surdo: Caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
PERLIN, G. Identidades Surdas. Em A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Org. SKLIAR, C. Editora Mediação.
Porto Alegre. 1998:51-74 SOUZA, R. Educação de Surdos e Língua de Sinais. Vol. 7, N° 2 (2006). Disponível no
site http://143.106.58.55/revista/viewissue.php
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
140
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE971
Língua portuguesa : 4h 4 60 1º
estrutura gramatical
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
Estudo da estrutura, relação e princípios da classificação das palavras em Língua Portuguesa, a partir
das propostas da NGB, através da produção de textos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
141
1. Estrutura das palavras.
2. Categorias de palavras: conceito e particularidades do substantivo, adjetivo, artigo, advérbio, pronome,
conjunção, numeral, preposição, interjeição e verbo.
3. Processos de formação de palavras.
4. Processos de mudança de classe de palavras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAROCA, M. N. de C. Manual de Morfologia do Português, Campinas: Pontes; MG: UFIF. 2003.
MATTOSO CÂMARA JR, J. Estrutura da Língua Portuguesa, Petrópolis: Vozes. 1976.
ROSA, M. C. Introdução à morfologia. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BASILIO, Margarida. Formação e classes de palavras no português do Brasil. 3. ed. São Paulo: Contexto,
2014.
BASÍLIO, Margarida. Teoria lexical. 8. ed. São Paulo: Ática, 2007.
BECHARA, Evanildo. 2002. Moderna Gramática Portuguesa, São Paulo: Companhia Editora Nacional.
Edição Revista e Ampliada.
SILVA, Maria Cecília Perez de Souza e KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Lingüística aplicada ao
português: morfologia. São Paulo: Editora Cortez. 1997.
VIEIRA, J. A.; ROCHA, H.; MAROUN, C. R. G. B.; FERRAZ, J. de A. Reflexões sobre a língua portuguesa:
uma abordagem multimodal. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
142
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
Carga Horária Semanal C. H. Global Período
Nº. de
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 735
Linguística I – 4h 4 60 1º
fundamentos teóricos
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
Estudo do objeto e conceitos básicos da linguística, tendo em vista a história das ideias
linguísticas, tendências atuais, métodos e procedimentos de análise.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
143
Parte I – História da Linguística
● Os principais temas de análise linguística na Antiguidade Greco-latina, Idade Média,
Renascimento, Séculos XVIII e XIX .
● As abordagens filosófica, gramatical, filológica, comparatista e histórica das línguas
em suas relações com o nascimento da Linguística como ciência.
Parte II – A Linguística como Ciência
● A Linguística: objeto , métodos e subdivisões .
● A relação entre a Linguística com outras ciências. As áreas interdisciplinares.
Diferenças entre abordagem linguística, gramatical, filológica e semiótica dos
fenômenos da língua e do discurso.
● Principais escolas, correntes e teorias linguísticas no Século XX: Estruturalismo;
Funcionalismo; Gerativismo; e Teorias Enunciativas e Discursivas.
Parte III – Agenda para os estudos linguísticos na atualidade
● Os problemas linguísticos mais frequentes no ensino-aprendizado de línguas.
● Avaliações de políticas oficiais de ensino de línguas. Avaliações de materiais
didáticos.
● As novas tecnologias da informação e seus impactos no ensino-aprendizagem de
línguas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FIORIN, José Luiz (org.) (2002). Introdução à Lingüística. São Paulo: Contexto, Vols.I e II.
LYONS, John (1987). Lingua(gem) e Lingüística:uma introdução.Rio de Janeiro: Guanabara.
MARTELOTTA, Mário Eduardo & al.(2008) Manual de Lingüística. São Paulo: Contexto.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARTINET, André. (1976) Conceitos Fundamentais da Lingüística. Lisboa: Editorial Presença.
MATTOSO CAMARA JR., Joaquim. (1974). Princípios de Lingüística Geral. Rio de Janeiro:
Acadêmica.
MUSSALIN, Fernanda. & BENTES, Anna. Christina. ( 2001). Introdução à lingüística. São
Paulo: Cortez, Volumes I , II e III.
SARFATI, George-Élia & PAVEAU, Marie-Anne. (2006.) As grandes teorias da Lingüística – da
gramática comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz.
WEDWOOD, Bárbara ( 2005). História Concisa da Lingüística. São Paulo: Parábola.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
144
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
X Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Total Períod
Carga Horária o
Código Nome Nº. de Créditos
Teórica Prática
LE972 Teoria da Literatura em Libras 4h 4 60 1°
Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H.
EMENTA
Teoria da literatura: conceitos fundamentais. Introdução à abordagem literária.
Introdução às principais correntes críticas e seus respectivos pressupostos
teórico-metodológicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
145
1. O papel da Teoria da literatura face ao discurso literário e à relação de produção e recepção
(autor, obra, leitor).
2. A literatura como forma específica de discurso - noções fundamentais para análise: conceito de
literariedade, funções da linguagem (função poética), a problemática estética, literatura e
realidade.
3. Introdução ao estudo dos gêneros e formas literárias: elementos constitutivos da prosa ficcional
e da poesia em Libras e Língua Portuguesa.
4. O discurso literário enquanto discurso de representação: articulação entre a literatura, seu
contexto sócio-histórico e outras modalidades discursivas (história, sociologia, educação, etc).
5. Intertextualidade e dialogismo.
6. Introdução às diferentes formas de abordagem teórico-crítica da literatura.
7. Análise de textos literários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Aristóteles. Arte poética : Aristóteles texto integral. São Paulo: Martin Claret, 2003. 150p.
ISBN 8572326103 (Broch).
BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. 8. ed. rev. ampl. São Paulo: Companhia das
Letras, 2010.
WELLEK, Rene, 1903-; WARREN, Austin. Teoria da literatura. 3. ed. -. [Lisboa]:
Publicações Europa-América, 1976. 382p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SUTTON-SPENCE, Rachel Louise. Literatura em Libras; [tradução Gustavo Gusmão].
1. ed. Petrópolis, RJ : Editora Arara Azul, 2021. Disponível em: literaturaemlibras.com .
Acesso em: 26/06/2022.
ARISTÓTELES. Arte retórica e arte poética.
BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia.
CANDIDO, Antonio. Crítica e sociologia. In: Literatura e Sociedade:estudos de teoria e
história literária.
__________. Na sala de aula: caderno de análise literária.
CHKLOVSKI, V. A arte como procedimento. in: EIKENBAUM, B. et alii. Teoria da
literatura: formalistas russos.
GENETTE, Gérard. Discurso da narrativa.
JAKOBSON, Roman. Lingüística e comunicação.
LEITE, Lígia. O foco narrativo.
POUILLON, Jean. O tempo no romance.
ROSENFELD, Anatol et al. A personagem de ficção.
SOUZA, Roberto Acízelo de. Teoria da literatura.
PLATÃO. A República (livros III e X)
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO
146
_________________________________________ ______________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURS
2º PERÍODO
147
148
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS
ACADÊMICOS
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE
COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Global Perío
Código Carga Horária Semanal Nº. de
do
Nome
Créditos
Teórica Prática
PO 492 FUNDAMENTOS 60 30 6 90 h
PSICOLÓGICOS
DA EDUCAÇÃO
Requisitos
Pré-requi Co-Requisi
C.H.
sitos tos
Estudo de teorias psicológicas sobre o desenvolvimento sócio-afetivo e cognitivo e os
processos de ensino e de aprendizagem na infância, adolescência e vida adulta.
Problematização sobre as relações entre Psicologia e Educação.
EMENTA
149
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução ao estudo das relações entre Psicologia e Educação
Possibilidades e limites da interação entre Psicologia e Educação. Papel
da Psicologia na formação de professores.
2. Desenvolvimento na infância, na adolescência e na vida adulta
Aspectos biológicos do desenvolvimento. Desenvolvimento sócio-afetivo e
construção da identidade. Socialização e Desenvolvimento moral.
Desenvolvimento Cognitivo.
3. Perspectivas psicológicas sobre os processos de ensino e aprendizagem e
suas implicações para a educação
Psicanálise. Behaviorismo. Cognitivismo (Construtivismo,
Sócio-Construtivismo e Inteligência Múltiplas). Outras perspectivas
contemporâneas.
Bibliografia Básica:
COLL, César; MESTRES, Mariana Miras; ONRUVIA GOÑI, Javier; GALLART, Isabel Solé.
Psicologia da Educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
LA TAILLE, Yves; OLIVEIRA, Marta Kohl; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vigotski, Wallon:
Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus Editorial, 2019.
VIGOTSKI, Lev Semionovitch. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fonte,
2019.
150
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
151
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 976
Libras II – fonética e fonologia 4h 4 60 2º
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
Reflexão sobre os aspectos fonéticos e fonológicos da Libras; A Libras como língua natural;
Os Parâmetros da Libras; Especificidades da fonética da Libras; Especificidades da fonologia
da Libras; a estrutura segmental dos sinais; Sequencialidade e simultaneidade da Libras.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Fonética em sinais
1.1 Objeto de estudo da fonética em sinais;
1.2. O papel dos articuladores na modalidade vísuo-espacial da Libras;
1.3 Propriedades de percepção visual nas línguas de sinais;
1.4 Propriedades de produção visual nas línguas de sinais ;
1.5. Componentes fonéticos das línguas de sinais (articulações manuais e não manuais).
2. Fonologia em sinais
2.1 O objeto de estudo da fonologia em sinais;
2.2. Simultaneidade e sequencialidade na Libras;
2.3. Regras e processos fonológicos na Libras;
2.4 O conceito de marcação e de sílaba nas línguas de sinais;
2.5. A iconicidade e o sistema fonológico da Libras;
2.6. Modelos fonológicos para as línguas de sinais;
2.7 Contribuições da fonologia funcional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1990.
CAPOVILLA, F.C. et alii. (2000). Dicionário Trilíngüe. Língua de Sinais Brasileira, Português e
Inglês. São Paulo, Edusp.
KARNOPP, L.B.; QUADROS, R. M.. Língua Brasileira de Sinais: estudos lingüísticos. Porto
Alegre: Artimed, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAPOVILLA, F.C. et alii. (1997). A Língua Brasileira de Sinais e sua iconicidade: análises
experimentais computadorizadas de caso único. Ciência Cognitiva, 1 (2): 781-924.
CAPOVILLA, F.C. et alii. (1998). Manual Ilustrado de Sinais e Sistema de Comunicação em
Rede para Surdos. São Paulo: Ed. Instituto de Psicologia, USP.
152
MÁXIMO, Nídia. Fonologia da Libras: estatuto da mão não dominante. 2016. Dissertação
(Dissertação em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de
Pernambuco, Recife.
KLIMA, E. & U. Bellugi (1979). The Signs of Language. Cambridge, Mass: Harvard University
Press.
LIDDELL, S. (2003). Grammar, Gesture, and Meaning in American Sign Language.
Cambridge: Cambridge University Press.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
X Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
153
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Total Período
Carga Horária
Código Nome Nº. de Créditos
Teórica Prática
LE742 Linguística II: Teorias 4h 4 60 3°
Linguísticas
Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H.
EMENTA
Introdução às principais teorias linguísticas nos campos de morfologia, sintaxe,
semântica, pragmática.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Parte 1 Teorias Linguísticas: estruturalismo, gerativismo, funcionalismo
Parte 2
1. Conceitos básicos de sintaxe: princípios de análise em línguas de sinais e orais;
2. Conceitos básicos de semântica: princípios de análise em línguas de sinais e orais;
Parte 3
1. Teorias linguísticas da pragmática e do discurso
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FIORIN, José Luiz (org.) (2002). Introdução à Lingüística. São Paulo: Contexto, Vols.I e II.
MARTELOTTA, Mário Eduardo & al.(2008) Manual de Lingüística. São Paulo: Contexto.
MUSSALIN, Fernanda. & BENTES, Anna. Christina. ( 2001). Introdução à lingüística. São
Paulo: Cortez, Volumes I , II e III.
LYONS, John (1987). Lingua(gem) e Lingüística:uma introdução.Rio de Janeiro: Guanabara.
CANÇADO, Márcia. 2005. Manual de Semântica. Noções básicas e exercícios. Belo Horizonte:
Editora UFMG.
GUIMARÃES, Eduardo & Zoppi-Fontana, Mônica, orgs. 2006. A Palavra e a frase. Campinas:
Pontes.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HURFORD, James R. & Heasley, Brendan. 2004 [1983]. Curso de Semântica. Canoas: ULBRA.
ILARI, Rodolfo; GERALDI, João Wanderley. 1995. Semântica. São Paulo, Ática.
MARTELOTTA, Mário Eduardo, org. 2008. Manual de lingüística. São Paulo: Contexto.
MOURA, Heronides Maurílio de Melo. 1998. Significação e Contexto. Florianópolis, Insular.
MUSSALIM, Fernanda e Bentes, Anna Christina, orgs. 2001. Introdução à Lingüística: domínios
e fronteiras. 2 vols. São Paulo, Cortez.
MUSSALIM, Fernanda e Bentes, Anna Christina, orgs. (2004). Introdução à lingüísitca
fundamentos epistemológicos. vol. 3. São Paulo, Cortez.
ROSA, Maria Carlota. 2003. Introdução à Morfologia. São Paulo: Contexto.
SARFATI, George-Élia & PAVEAU, Marie-Anne. (2006.) As grandes teorias da Lingüística da
gramática comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz.
154
WEDWOOD, Bárbara ( 2005). História Concisa da Linguística. São Paulo: Parábola.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
LETRAS LETRAS LIBRAS
_________________________________________
________________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO
CURSO OU ÁR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
155
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Global Períod
Carga Horária Semanal o
Nº. de
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 975
Literatura em Libras I 4h 4 60 2º
Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H.
EMENTA
A Literatura em Língua de sinais; panorama histórico da Literatura Surda; análise
literária em Libras: gêneros e elementos narrativos na Libras; Processo de
tradução/adaptação de imagens literárias; Produção literária em Libras.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 A Literatura em Língua de sinais:
● Nomenclatura e debate conceitual em torno da Literatura em Libras
● Territórios e artefatos culturais;
● Decolonialidade; Direitos Humanos e Questões Etnico-Raciais na Literatura em Libras
● Panorama atual da produção e recepção dessa Literatura.
2 A literariedade em língua de sinais:
● Elementos da linguagem literária: significação, estilo, forma, linguagem e discurso.
● O discurso literário da prosa em Libras compreendendo o uso estético do sinal, do
gesto, da mímica, da expressão facial e corporal, do classificador e do intensificador
3 Os gêneros prosaicos da Libras
● Elementos da narrativa (enredo, ação, tempo, espaço, personagem, narrador, discurso
e linguagem)
● Caracterização dos gêneros literários narrativos em Libras
● A personificação, o vernáculo visual e os elementos cinematográficos como
componentes da narrativa literária em Libras.
4 Tradução / adaptação / produção em língua de sinais.
● Aspectos da tradução literária em língua de sinais
● O processo de adaptação na Literatura e seu coeficiente cultural na Literatura Surda
5 Análise e produção literária em língua de sinais:
● Estudo da produção literária em prosa no contexto nacional (autores, obras, estilos,
contexto de formação, gêneros e interfaces da linguagem e da cultura)
Exercício de criação de prosa literária em Libras, com base nos elementos e características
dos gêneros estudados e do contexto sociocultural brasileiro.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MOISÉS, Massaud. A Análise Literária. 17a. Edição. São Paulo: Cultrix, 2008.
________________. A Criação Literária. 15a. Edição. São Paulo: Cultrix, 1994.
156
SANTAELLA, Lúcia. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2a. Ed.,
2011
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MOURÃO, Cláudio. Literatura Surda: Produções culturais de surdos em língua de sinais.
Dissertação. Porto Alegre, 2011. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 132 p.
KARNOPP, Lodenir. Literatura Surda. Curso de Licenciatura e Bacharelado em Letras-Libras
na Modalidade a Distância. Universidade Federal de Santa Catarina, 2010. Disponível em:
https://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/literaturaVisual/assets/
369/Literatura_Surda_Texto-Base.pdf. acesso em 09/setembro 2023.
WILCOX, Sherman; WILCOX, Phyllis. Aprender a ver. Trad.: Tarcísio Leite. Rio de Janeiro:
Arara Azul, 2005. disponível em: https://editora-arara-azul.com.br/aprender-a-ver/. acesso em
03/ junho/ 2023.
LITERATURA em LSB. Produção: Joe Dannis. Direção: Yon Lee. Criação: Nelson Pimenta.
Tradução (LIBRAS-Português): Luiz Carlos Freitas. Rio de Janeiro: LSB Vídeo, 1999. 1 DVD
(60 min).
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
157
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
X Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Total Período
Carga Horária
Código Nome Nº. de Créditos
Teórica Prática
LE974 Língua Portuguesa: 4h 4 60 2°
Estrutura Gramatical II
Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H.
EMENTA
Aplicação das noções funções sintáticas, da estrutura oracional mínima, a partir da
composição de sintagmas e das relações textuais.
.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A organização da estrutura frasal: SN+SV.
Os constituintes oracionais.
As classes de sintagmas: sintagma nominal (SN), sintagma verbal (SV), sintagma preposicional
(Sprep), sintagma adjetival (Sadj), sintagma adverbial (SAdv).
Processos sintáticos: regência, concordância e colocação;
Aspectos sintático-semânticos do texto;
A estrutura sintática e sua relação com os gêneros textuais;
Análise de textos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEREDO, José Carlos de. Iniciação à Sintaxe do Português. 3a ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 1990.
HENRIQUES, Claudio Cezar. Sintaxe: estudos descritivos da frase para o texto.
3.ed.Revista e Atualizada. Rio de Janeiro: Alta Books, 2018. 222p ISBN
9788550802879.
NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. São Paulo: Editora
da Unesp,
2000.
PONTES, Eunice. Sujeito: da sintaxe ao discurso. São Paulo: Ática, 1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
158
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37a ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.
CASTILHO, Ataliba Teixeira de (org.). Gramática do Português Falado. Vol. 1: a ordem. 3a ed.
Campinas: Editora da Unicamp, 1996
CLEMENTE, Ir. Elvo e KIRST, Marta (orgs.). Lingüística aplicada ao ensino de português. Porto
Alegre: Mercado Aberto, 1987.
CUNHA, Celso e CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 2a ed. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
FRANCHI, Carlos. São Paulo: Parábola, 2006.
GARCIA, Othon Garcia. Comunicação em prosa moderna. 15a ed. Rio de Janeiro: Fundação
Getúlio Vargas, 1992.
HAUY, Amini B. Da necessidade de uma gramática-padrão da língua portugue-sa. São Paulo:
Ática, 1983.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1o
e 2o graus. 3a ed. São Paulo: Cortez, 1999..
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
LETRAS LETRAS LIBRAS
_________________________________________
________________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO
CURSO OU ÁREA
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
159
3º PERÍODO
160
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
Nº. de C. H. Global
Créditos
Carga Horária Semanal
Código Nome
Teórica Prátic
a
TE707 Didática 60
4 0
161
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
162
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
163
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 979
Libras III – Morfossintaxe I 4h 4 60 3º
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
Reflexão sobre os aspectos morfossintáticos da Libras; A morfologia da Libras; O Processo
de Formação de Sinais em Libras; As classes gramaticais na Libras; A sintaxe da Libras; a
sintaxe espacial; tipos de frase em Libras; A frase na Libras; concordância verbal em Libras.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A). Domínios e fronteiras da morfossintaxe.
a. Objeto de estudo da morfossintaxe
b. A sintaxe tradicional e a sintaxe espacial
c. Tipologia linguística e morfologia da Libras;
B). Morfologia flexional
C) Morfologia derivacional
D) Classes de palavras e funções sintáticas
E) Estrutura argumental dos verbos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. 9. ed. São Paulo: Editora Ática, 2000.
SOUSA E SILVA, Maria; KOCH, Ingedore. Linguística aplicada ao português – morfologia.
São Paulo: Cortez, 2011.
LAROCA, Maria Nazaré de Carvalho. Manual de morfologia do português. São Paulo:
Pontes, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
QUADROS, R. M. (1997). Aspectos da sintaxe e da aquisição da Língua Brasileira de
Sinais. Letras de Hoje, 32(4): 125-146.
QUADROS, R. M. Gramática da língua de sinais brasileira: os diferentes tipos de verbos
e suas repercussões na sintaxe. Revista da ANPOLL, São Paulo, v.1, n.16, p. 2899-320,
2004.
QUADROS, R. A estrutura da frase da língua brasileira de sinais. In: II Congresso Nacional
da Abralin, 1999, Florianópolis. Anais do II Congresso Nacional da Abralin. Florianópolis,
UFSC, 2000.
NASCIMENTO, S. P. F. A organização dos morfemas livres e presos em LSB: reflexões
preliminares. In: QUADROS, R. M.; STUMPF, M. R.; LEITE, T. A. Estudos da Língua
Brasileira de Sinais I. Florianópolis. Ed. Insular. 2013.
PIZZIO, A. L. A variabilidade da ordem das palavras na aquisição da língua de sinais
brasileira: construções com tópico e foco. Dissertação de Mestrado. Florianópolis: UFSC,
2006.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
164
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H.
Carga Horária Semanal Período
Nº. de Global
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
165
LE 970
Semiologia 4h 4 60 1º
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
Ontogênese linguística; Espaço, tempo e ser; Percepção espacial, julgamento perceptual e calibração;
Ontologia da experiência em um universo espaço-temporal; Ação, agentes, intenção e causalidade;
Unidade ontológica do comportamento interpessoal. Aplicações da Semiologia; A Semiologia e o seu
objeto; Introdução e explicação dos signos – Noção de Signo; Tipologia e classificação dos signos;
Significação s comunicação na construção da imagem-conceito; As dimensões do signo; Roman
Jakobson; Os mitos (perspectiva de Roland Barthes); A perspectiva de Umberto Eco. Tipologia
lingüística: Tipologia lingüística universais linguísticos; universais absolutos e não-absolutos; discurso,
processo, economia, aspectos cognitivos, iconicidade; classes lexicais; regras semânticas; relações
gramaticais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Ontogênese linguística
1.1 ESPAÇO, TEMPO E SER
1.2 PERCEPÇÃO ESPACIAL, JULGAMENTO PERCEPTUAL E CALIBRAÇÃO
1.3 ONTOLOGIA DA EXPERIÊNCIA EM UM UNIVERSO ESPAÇO-TEMPORAL
1.4 AÇÃO, AGENTES, INTENÇÃO E CAUSALIDADE
1.5 UNIDADE ONTOLÓGICA DO COMPORTAMENTO INTERPESSOAL
2. Semiologia
2.1 BREVE PERCURSO GERATIVO DA SEMIOLOGIA
2.1.1 A Dupla Origem da Semiótica (Semiótica Vs. Semiologia)
2.2. APLICAÇÕES DA SEMIOLOGIA – O SEU CARÁTER INTERDISCIPLINAR 2.3.
INTRODUÇÃO E EXPLICAÇÃO DOS SIGNOS – NOÇÃO DE SIGNO
2.4. TIPOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DOS SIGNOS
2.4.1. Noções do signo
2.4.2. A Perspectiva Semiótica de Charles Sanders Pierce
2.4.3. A Perspectiva Semiótica de Ferdinand de Saussure
2.5. SIGNIFICAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DA IMAGEM-CONCEITO
[Rudimar Baldissera]
2.5.1. Imagem-físico-visível; Imagem-linguagem; Imagem-conceito
2.6. AS DIMENSÕES DO SIGNO
2.6.1. A perspectiva Semiótica de Charles William Morris
2.6.2. As dimensões: Sintática, Semântica, Pragmática
2.7. ROMAN JAKOBSON
2.8. OS MITOS (PERSPECTIVA DE ROLAND BARTHES)
2.9. A PERSPECTIVA DE UMBERTO ECO
3. Tipologia linguística
3.1 BREVE HISTÓRICO DA TIPOLOGIA LINGÜÍSTICA
3.2 UNIVERSAIS LINGUÍSTICOS
3.3 UNIVERSAIS ABSOLUTOS E NÃO-ABSOLUTOS
3.4 DISCURSO, PROCESSO, ECONOMIA, ASPECTOS COGNITIVOS, ICONICIDADE
3.5 CLASSES LEXICAIS
3.6 REGRAS SEMÂNTICAS
3.7 RELAÇÕES GRAMATICAIS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
166
BARTHES, Roland. Elementos de semiologia. São Paulo: Cultrix, 1996.
ECO, Umberto. Tratado geral de semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2000.
GIVÓN, T. Compreendendo a gramática. São Paulo: Cortez, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GREIMAS, Algirdas Julien. Dicionario de semiótica. Contexto, 2008.
PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1999.
SANTAELLA, Lucia. A teoria geral dos signos. 1 ed., São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
______. O que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983. (Coleção primeiros passos)
SANTAELLA, Lucia & NÖTH, Winfried. Imagem - cognição, semiótica, mídia. São Paulo: Iluminuras, 1997.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 978
Literatura em Libras II 4h 4 60 3º
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
167
EMENTA
Reconhecer as marcas da produção literária poética na Libras, dando enfoque à pesquisa
tanto em traduções literárias, quanto em criações literárias utilizando os gêneros poéticos na
língua brasileira de sinais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Elementos literários da poesia
● Linguagem denotativa e sentido figurado: a metáfora
● Ritmo, rima e musicalidade
● Particularidade da versificação: enjambement
2 O contexto atual da poesia em língua de sinais
● Produção e recepção (autores, obras, desenho evolutivo)
● Gêneros e estilos (cânone literário da poesia atual)
3 Marcas da poética em Libras
● A linguagem semiótica de interface com as novas tecnologias
● Personificação, simetria, metáfora e enjambement na linguagem poética da
Libras
● A polifonia cultural
4 Tradução, interpretação e produção do texto poético em Libras
● Estudo dos modos de tradução/interpretação do texto poético tendo as línguas
de sinais como língua alvo
● Análise literária com foco na produção poética em Libras
● Experiência de produção com foco na poética em Libras
● Experiência da produção poética em Libras com foco em temáticas
relacionadas aos Direitos Culturais de grupos minoritários e relações étnico-raciais e de
gênero no contexto social brasileiro.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMORA, Antonio Soares. Introdução à teoria da literatura São Paulo: Cultrix, 1989.
JAKOBSON, Roman. “Linguística e poética”. In: Linguística e comunicação. Trad. de Isidoro
Blikstein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1969, p. 118162.
BOSI, Alfredo. “Imagem, discurso”. In: O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Cultrix/Edusp,
1977, p. 11-36.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CÂNDIDO, A. Direitos humanos e literatura. In: Direitos Humanos e Sociedade. Antonio Carlos
Ribeiro Fester (Org.). Copyright. Comissão Justiça e Paz de São Paulo. São Paulo:
Brasiliense, 1989, p. 107-126
ELIOT, T.S. Poesia em Tempo de Prosa. Trad. de Lawrence Flores Pereira. São Paulo: Ed.
Iluminuras, 1996.
FRANCHETTI, Paulo. Alguns Aspectos da Poesia Concreta. São Paulo: Editora Unicamp,
2012.
QUADROS, R. M.; SUTTON-SPENCE, R. Poesia em língua de sinais: traços da identidade
surda. In.: R. M. Quadros (Orgs.), Estudos surdos I (pp. 110-165). Petrópolis: Arara Azul. 2006.
________________________________. Imagens da identidade e cultura surdas na poesia em
língua de sinais. In: QUADROS, R. M.; VASCONCELLOS, M. L. B. (Org.). Questões teóricas
das pesquisas em línguas de sinais. Petrópolis, RJ: ED. Arara Azul, 2008, p. 339-349.
168
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
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ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
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DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal Global o
Nº. de
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 977
Língua portuguesa: texto e 4h 4 60 3º
textualidade
169
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
Estudo das propriedades da textualidade e do conceito de texto. Estudo da relação entre texto
e discurso. Estudo do conceito de gêneros textuais orais e escritos no continuum das práticas
sociais. Estudo introdutório dos tipos textuais (exposição, descrição, narração,
dissertação/argumentação, injunção). Estudo do conceito de multimodalidade. Prática de
produção de textos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Conceito de texto
- Propriedades da textualidade: -relacionados com o material conceitual e linguístico:
coerência e coesão -relacionados com os fatores pragmáticos: intencionalidade,
aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e intertextualidade.
-Estudo da relação entre texto e discurso
- Gêneros textuais: gêneros orais e escritos no continuum das práticas sociais.
- Estudo e produção de gêneros, observando tópicos de gramática pertinentes.
- Multimodalidade
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola Editorial,
2005.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: Gêneros textuais
& ensino. Orgs. Angela Paiva Dionisio, Anna Rachel Machado, Maria Auxiliadora Bezerra. Rio
de Janeiro: Lucerna, 2002.
VAL, Maria da Graça da Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KOCH, Ingedore V. A Coesão textual. São Paulo: Contexto, 2000.
________________. O Texto e a construção dos Sentidos. São Paulo: Contexto, 2000.
KOCH, Ingedore;
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. São Paulo: Cortez, 1997.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo:
Ática, 2001. ______. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: Gêneros textuais &
ensino. Orgs. Angela Paiva Dionisio, Anna Rachel Machado, Maria Auxiliadora Bezerra. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2002.
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CURSO
Letras Letras Libras
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ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
170
4º PERÍODO
171
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Módulo
Complementar
Trabalho de Graduação Ação Curricular de
Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRI ELETIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 981
AQUISIÇÃO DE PRIMEIRA 4h 4 60 4º
LÍNGUA (L1) E DE SEGUNDA
LÍNGUA (L2
172
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
Aquisição da linguagem; Teoria behaviorista; Teoria inatista; Teorias interacionistas; Aquisição
da linguagem escrita; Situações problematizadoras da aquisição da linguagem: surdez,
surdocegueira; Aquisição de uma segunda língua; A hipótese do input. A teoria da interlíngua.
Bilinguismo de surdos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Aquisição da linguagem 1.1 Primeira Língua (L1) ]
1.2 Língua estrangeira (LE)
1.3 Segunda Língua (L2)
1.4 As teorias:
1.4.1 Teoria behaviorista
1.4.2 Teoria inatista
1.4.3 Teorias interacionistas
2. Krashen e a hipótese do input
2.1 O processo de AL2
2.2 Input, filtro afetivo e organizador
2.3 Fatores da personalidade no processo de AL2
3 Selinker e a teoria da interlíngua
3.1 O processo de AL2
3.2 O erro
3.3 A interlíngua
3.4 A fossilização
4 Bilinguismo de surdos a.
4.1 O indivíduo surdo: Libras e Língua Portuguesa b.
4.2 Aquisição da linguagem escrita c.
4.3 O processo de AL2 para os surdos usuários de Língua de Sinais.
5. Situações problematizadoras da aquisição da linguagem: Afasia, gagueira, autismo,
atrasos de linguagem, surdez, surdocegueira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
QUADROS, Ronice. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed,
1997.
SANTOS, R.l. A aquisição da linguagem. FIORIN, José Luiz (org.) Introdução à lingüística: I:
objetos teóricos. São Paulo: contexto, 2002.
SIGNORINI, I. (Org). Língua(gem) e identidade. Campinas/SP: Mercado de Letras, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BROCHADO, M.S.D. A apropriação da escrita por crianças surdas usuárias da língua de
sinais brasileira. Tese de doutorado. São Paulo: UNESP, 2003.
FERNANDES, S. D. (Org.) Aquisição da linguagem: conceito, definição e explicação na
criança. Araraquara/SP: Editora Cultura Acadêmica, 2003.
LIER-DE VITTO. M.F. & CARVALHO, G. O Interacionismo: uma teorização sobre a aquisição
da linguagem. In: QUADROS, R. M. de, &
173
FINGER, I. Teorias de aquisição da linguagem. Florianópolis: Ed.UFSC, 2008.SCARPA, E. M.
Aquisição da linguagem. In: MUSSALIM, F.; BENTES A. C. (orgs). Introdução à lingüística:
domínios e fronteiras, V.Z. São Paulo: Cortez, 2001.
SELINKER, L. Interlanguage: International Review of Applied Linguistics, 10, 1972.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal Global o
Nº. de
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE991
ANÁLISE E PRODUÇÃO DE 3h 3h 4 60h 6º
MATERIAL DIDÁTICO EM
LIBRAS
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
A tecnologia, suas dimensões e conceitos; A Libras incorporada ao uso de tecnologias
pedagógicas e de comunicação; Tecnologias das escritas em Língua de sinais; Recursos,
174
audiovisuais, novas tecnologias e recursos multimídia aplicados à Libras; Produção de
tecnologias com acessibilidade em Libras
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I – Dimensões da tecnologia
● Conceitos de tecnologia e seus campos de atuação
● As tecnologias historicamente aplicadas à surdez e à acessibilidade em Libras
II – Tecnologias pedagógicas e comunicativas em Libras
● Impressos, recursos e práticas didáticas na educação de pessoas surdas: uma
análise de apostilas, livros, jogos, impressos adaptados, e recursos das salas de AEE;
● Tecnologias das escritas em língua de sinais: da organização linguística à produção e
divulgação;
● Recursos audiovisuais na comunicação em Libras: usos para o processo de tradução
e comunicação em Libras;
● Novas tecnologias e recursos multimídia aplicados à acessibilidade em Libras.
III – Produção de recursos para a acessibilidade em Libras
● Práticas de produção de recursos tecnológicos aplicados à Libras em âmbito
educacional e/ou comunicativo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAZERMAN, C. Gêneros textuais tipificação e Interação. Ângela Paiva Dionísio, Judith
Chamblis Hoffnagel (orgs.). Revisão técnica Ana Regina Vieira et al. São Paulo: Cortez
Editora, 2005.
DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Generos orais e escritos na escola. Mercado das
Letras, 2004.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CONFORTO, D.; SANTAROSA, L. M. C. “Acessibilidade à web : Internet para todos”. Revista
de Informática na Educação: Teoria, Prática, PGIE/UFRGS., 2002.
LOUREIRO, Cristiane de Barros Castilho; SANTAROSA, Lucila Maria Costi. A Informática na
educação de Surdos: suporte no processo ensino/aprendizagem na escrita da Língua de
Sinais e a apropriação da escrita da Língua Portuguesa. In: II Fórum de Informática Aplicada a
Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais, III Congresso Brasileiro de Computação,
UNIVALI – Itajaí, SC, agosto de 2003.
MARCATO, Simone A. et al. Um Ambiente para a Aprendizagem da Língua de Sinais. In: SBC
2000 – XX Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, PUCPR - Curitiba, agosto de
2000.
MARTINS, Isa Haro; SOUZA, Clarisse Sieckenius de. Uma Abordagem Semiótica na
Utilização dos Recursos Visuais em Linguagens de Interface. In: IHC'98 - I Workshop sobre
Fatores Humanos em Sistemas Computacionais: Compreendendo Usuários, Construindo
Interfaces. Rio de Janeiro: 31 ago. 1998. Disponível em .
Acesso em: 27 ago. 2004. SOUZA, Vinícius C. e Pinto, Sérgio Crespo. C. S. (2002) “Sign
WebMessage: um ambiente para comunicação via web baseado na escrita de Libras”. In: III
Congresso Ibero-americano de Informática na Educação Especial – CIIEE. Fortaleza.
VARELA, Júlia. Escola Básica na Virada do Século: cultura, política e educação. Editora
Cortez. SP 1996.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
175
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
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DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 984
LIBRAS IV: MORFOSSINTAXE II 4h 4 60 4º
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
176
Reflexão sobre os aspectos o espaço em Libras e seu uso; Mecanismos espaciais;
Estabelecimento de referentes no espaço; Espaço mental real; Espaço mental token; Espaço
mental subrogado; Formas direcionais de concordância pessoal.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Classificadores, iconicidade e cognição no espaço sintático;
2. Agentividade e relações mofossintáticas;
3. Estruturas de tópico e comentário;
4. A sintaxe espacial: relações sintáticas nos espaços real, token e sub-rogado
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. 9. ed. São Paulo: Editora Ática, 2000.
CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. 5. ed. São Paulo: Editora Ática, 1995
CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. 2. ed. São Paulo: Editora Ática, 1988
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALLAN, K. (1977) Classifiers. Language, 53: 285-311.
AIKHENVALD, Alexandra. 2000. Classifiers: A typology of noun categorization devices. New
York: Oxford University Press.
BRITO, L.F. (1995). Por uma Gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
LILLO-MARTIN, D. & KLIMA, E. Pointing Out Differences: ASL Pronouns in Syntatic Theory. In:
Theorical Issues in Sign Language Research. v.1: Linguistics. Chigago, IL: University of
Chicago Press. 1990. p. 191-210.
SANDLER, W.; LILLO-MARTIN, D. (2006). Sign language and linguistic universals. Cambridge:
Cambridge University Press.
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CURSO
Letras Letras Libras
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177
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
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PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 982
LÍNGUA PORTUGUESA: TEXTOS 4h 4 60 4º
ACADÊMICOS
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
Estudo das especificidades linguístico-interacionais de gêneros textuais do domínio discursivo
acadêmico (resumo, resenha, projeto, monografia e relatório acadêmico). Compreensão e
produção de textos acadêmicos na perspectiva da metodologia científica e da análise de
gêneros
178
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Parte I – Gêneros de Textos acadêmicos
● Entrando em contato com os gêneros acadêmicos;
● Os principais gêneros acadêmicos;
● Redação dos gêneros acadêmicos;
● A escolha do tema;
● Aspectos formais: formatação dos trabalhos acadêmicos, tipos de citação e
sistema de referência
Parte II – Elaboração dos Principais Gêneros Acadêmicos
● Fichamento
● Resumo (com observação para resumos de eventos científicos) e Resenha
● Projeto de Pesquisa
● Relatório de Pesquisa
● Artigo
● Monografia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental: contém técnicas de elaboração de trabalho
de conclusão de curso (TCC). São Paulo: Atlas, 2013.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª ed revista. São Paulo: Cortez, 2007.
MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane & ABREU-TARDELLI, Lílian Santos (Orgs.).
Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COSTA, Marcos Roberto Nunes. Manual para normatização de trabalhos acadêmicos:
monografias, dissertações e teses. 9. ed. Recife: INSAF, 2009.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da metodologia
científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARQUESI, S. A organização do texto descritivo em língua portuguesa. Petrópolis: Vozes,
1995
MOTTA-ROTH, Désirée (ORG.) Redação Acadêmica: princípios básicos. Santa Maria:
Universidade Federal de Santa Maria, Imprensa Universitária, 2001.
TEIXEIRA, E. As Três Metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2005.
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CURSO
Letras Letras Libras
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179
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 980
Metodologia do ensino da Libras I 4h 0h 4 60 4º
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
O planejamento de ensino na área de Libras; Modelos de planos de ensino, curso, unidade,
aula. Projetos didáticos e temáticos de Libras e Literatura Visual para alunos surdos e
ouvintes; Alternativas e sugestões metodológicas para o ensino de Libras e Literatura Visual;
Elaboração de sequências didáticas; Elaboração de minicursos; Análise e avaliação de
resultados de processos de ensino.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Visão histórica
- Panorama histórico do ensino de Libras no Brasil.
Metodologia do ensino de uma língua visual
- Planejamento de ensino na área de Libras
- Modelos de planos de ensino, curso, unidade, aula
- Projetos didáticos e temáticos de Libras e Literatura Visual para alunos surdos e ouvintes
Concepções de linguagem e sua relação com o ensino de língua.
- Alternativas e sugestões metodológicas para o ensino de Libras e Literatura Visual
Ensino de Libras e unidades básicas
As unidades básicas do ensino da Libras e seus fundamentos: leitura, produção de textos e
análise linguística.
Elaboração de materiais visuais para o ensino da Libras
180
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GERALDI, J. W. Linguagem e ensino – exercícios de militância e divulgação. Campinas:
ALB/Mercado de Letras, 1996.
GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de português. Em: ______. (org.). O texto
na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997, pp. 39-46.
NEVES, M. H. M. Gramática na escola. 2 ed., São Paulo: Contexto, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRITTO, L. P. L. Em terra de surdos-mudos – um estudo sobre as condições de produção de
textos escolares.
CHIAPPINI, L. (coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Cortez, 1997, vol. 1
(Aprender e ensinar com textos de alunos).
GERALDI, J. W. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997, pp. 117-126.
QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997.
QUADROS, R.M.; SCHMIEDT, M. L. P.. Ideias para ensinar português para alunos surdos.
Brasília: MEC, SEESP, 2006.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
181
5º PERÍODO
182
183
184
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
P
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 985
METODOLOGIA DO ENSINO DE 4h 5 60 5º
LIBRAS II
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
O campo da metodologia de ensino de línguas e sua literatura; Metodologia do Ensino de
Língua de sinais do 6º ao 9º ano; Refletindo sobre as práticas atuais de ensino de língua de
sinais; Construindo um objeto de ensino: a língua de sinais como área curricular; Ensinando
LIBRAS; Planejando o ensino da língua de sinais; Escrita de sinais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Situando o campo da metodologia de ensino de línguas
185
- metodologia de ensino
- metodologia de ensino de línguas
Refletindo sobre as práticas atuais de ensino de língua de sinais e de sua literatura
- o contexto brasileiro atual
- os professores de língua de sinais e sua formação
- a prática pedagógica:
• o trabalho com a língua sinalizada
• o trabalho com a escrita de sinais
• a leitura de sinais e da escrita de sinais
• a análise linguística ou estudo da gramática
- o lugar da língua de sinais na escola de surdos e na escola inclusiva
- A literatura no estudo da língua
Construindo um objeto de ensino: a língua de sinais como área curricular
- em busca de uma pedagogia visual ou uma pedagogia da diferença
- o currículo de LIBRAS na educação básica: definindo programa e objetivos
Ensinando LIBRAS
- o trabalho com a língua sinalizada
- o trabalho com a escrita de sinais
- o trabalho com a leitura de sinais e da escrita de sinais
- o trabalho com a gramática
Planejando o ensino da língua de sinais e sua literatura: organização do trabalho
pedagógico
- revendo conceitos: o planejamento e seus elementos
- planejando o ensino de LIBRAS e sua literatura na educação básica – 6º ao 9º ano
- a aula como processo de ensino aprendizagem
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GERALDI, J. W. Linguagem e ensino – exercícios de militância e divulgação. Campinas:
ALB/Mercado de Letras, 1996.
GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de português. Em: ______. (org.). O texto
na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997, pp. 39-46.
NEVES, M. H. M. Gramática na escola. 2 ed., São Paulo: Contexto, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AZEREDO, J. C. (org.). Língua portuguesa em debate: conhecimento e ensino. Petrópolis:
Vozes, 2000.
BRITTO, L. P. L. Em terra de surdos-mudos – um estudo sobre as condições de produção de
textos escolares.
CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D.(Editores). Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O
mundo do Surdo em Libras. Vol.1. ed. reimp. São Paulo: CNPq:[Fundação]Vitae: Fapesp;
Capes: editora da Universidade de São Paulo,2009.
GERALDI, J. W. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997, pp. 117-126.
FREIRE, P. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. 4.ed., São Paulo:
Cortez, 1983.
MELO, Cinthya Torres; BARROS, Ana Maria de (Orgs.). Formação de professores e processos
de ensino e aprendizagem. Ed. Universitária da UFPE, Recife: 2011.
QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
186
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal Nº. de
Código Nome Global o
Créditos
Teórica Prática
LE986 15h 75h 07 90 h 6º
Estágio Curricular
Supervisionado de Libras I
Metodologia do Ensino Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
Libras I C.H.
EMENTA
Estágio supervisionado de observação do processo de organização da escola e da sala de aula enquanto
espaços educativos. Acompanhamento do docente em seu processo de formação e atuação profissional em
toda educação básica. Discussão sobre a formação do professor de Libras e a construção de sua
187
identidade profissional. Estudo do processo ensino-aprendizagem-avaliação na área de Libras e de seus
elementos constitutivos. O ensino aprendizagem da Libras em cursos livres como L1 e como L2.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I – Formação docente inicial e continuada na área da linguagem:
- Perfil, identidade e papel social do professor de Libras.
- Orientação metodológica para o ensino de Libras/Literatura Visual.
- Teorias curriculares e estudos culturais.
- Currículo de Língua Brasileira de Sinais.
- Propostas e programas curriculares oficiais.
- Projetos curriculares da área no interior da escola.
- Livros e demais materiais didáticos de Libras.
- Avaliação da aprendizagem em Libras: modalidades avaliativas, tipos e objetivos de avaliações.
- O ensino aprendizagem da Libras em cursos livres como L1 e como L2.
II – A escola e as diversas dimensões da prática escolar e educativa:
- estrutura física e administrativa da escola;
- perfil do professorado;
- perfil do alunado;
- indicadores acadêmicos;
- mecanismos de gestão escolar;
- relações escola x família e escola x comunidade;
- projeto político-pedagógico;
- cotidiano, rotina e cultura escolar.
III - Interações sociais em situação de ensino-aprendizagem (relações professor-aluno):
- práticas facilitadoras e dificultadoras da aprendizagem;
- disciplina, autoridade e relações simbólicas e de poder na sala de aula.
IV - Formação e profissionalização docente:
- aspectos identitários da profissão docente;
- condições do exercício profissional do professor;
- inserção do professor no conjunto das atividades da escola e da rede de ensino;
- problemáticas contemporâneas do trabalho docente.
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRÉ, M. E. D. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.
BRZEZINSKI, I. (org.). Profissão professor: identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano Editora,
2002.
QUADROS, R.M. Línguas de Sinais: instrumentos de avaliação. São Paulo: Artmed. 2011.
188
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FURLANI, L. M. Autoridade do professor: meta, mito ou nada disso? 2.ed., São Paulo: Cortez/Autores
Associados, 1990.
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.
PENIN, S. A aula – espaço de cultura, lugar de conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1994.
PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores; unidade teórica e prática. São Paulo: Cortez, 1994.
______. Saberes pedagógicos e atividades docentes. São Paulo: Cortez, 1999.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
189
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 986
ESCRITA DE SINAIS I 4h 0h 4 60 5º
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
O desenvolvimento do sistema escrito das línguas de sinais; a surdez e suas implicações na
escrita; o sistema SignWriting; introdução ao processo de transcrição/tradução para
SignWriting.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O surgimento do sistema escrito das línguas de sinais
- Aspectos histórico-metodológicos;
- Manifestações de escritas de sinais ao longo dos anos.
2. A escrita de sinais numa perspectiva semiótica
- sinal, signo e palavra
190
3. A surdez e suas implicações na escrita
-Questões introdutórias sobre a escrita alfabética pela criança surda;
- Experiências com a escrita de sinais por pessoas surdas.
4. O sitema SignWriting
- Representações básicas (configurações de mão, plano/perspectiva, ponto de articulação);
-O alfabeto quirêmico;
- Sinalizações de toque, movimento, direção e expressão facial e corporal.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
191
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 988
LIBRAS V: Semântica e 4h 0h 4 60 5º
Pragmática
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
Reflexão sobre os aspectos Semântico e Pragmático da Libras; A polissemia em Libras; A
paráfrase em Libras; A Metáfora em Libras; A expressão facial e corporal em Libras; A
argumentação em Libras; Os níveis de formalidade em Libras; A situacionalidade para a
produção da Libras.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Reflexão sobre os aspectos Semântico e Pragmático da Libras;
a. Domínios e fronteiras
b. objeto de estudo da Semântica
c. objeto de estudo da Pragmática
192
2. A Semântica na Libras:
a. A polissemia em Libras
b. A paráfrase em Libras
c. A Metáfora em Libras
d. A expressão facial e corporal em Libras
e. Semântica formal aplicada à Libras
f. Semântica lexical aplicada à libras
g. Propriedades semânticas
3. A Pragmática na Libras
a. A argumentação em Libras
b. Os níveis de formalidade em Libras
c. A situacionalidade para a produção da Libras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto,
2001.
ILARI, Rodolfo; GERALDI, João Wanderley. 1995. Semântica. São Paulo, Ática.
QUADROS, R.M. de; KARNOPP, L. B. Língua de sinais: estudos lingüísticos. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FELTES, Heloisa Pedroso de Moraes. Semantica cognitiva: ilhas, pontes e teias. Porto Alegre:
EDPUCRS, 2007.
FIORIN, José Luiz, org. 2002/2003. Introdução à Lingüísitca. 2 vols. São Paulo,Contexto
KLIMA, E. & U. Bellugi (1979). The Signs of Language. Cambridge, Mass: Harvard University
Press.
LIDDELL, S. (2003). Grammar, Gesture, and Meaning in American Sign Language.
Cambridge: Cambridge University Press.
PINTO, Milton José. Análise semântica das línguas naturais: caminhos e obstaculos. Editora
Forense Universitária, 1977.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
193
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Módulo
Complementar
Trabalho de Graduação Ação Curricular de
Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRI ELETIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE746
Processos de Elaboração Textual 4h 4 60h 8º
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
194
Estudo dos processos de criação/produção de textos literários e não-literários, em uma
perspectiva genética.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- A gênese do texto : abordagem histórica de acordo com a Crítica Genética e a
Psicolingüística.
- O Paradigma Indiciário.
- A noção de autoria em relação a diferentes perspectivas de sujeito. Autor, escritor e
escrevente.
- As etapas da produção/criação textual: os paratextos e os prototextos
- A produção Textual e seus formatos emergentes no discurso contemporâneo dos Dirietos
Humanos e das minorias socialmente identifcadas.
- A alternância da posição autor/leitor.
- O retorno ao texto: diferentes tipos de “revisão”. O planejamento e suas fases. Variantes,
versões, texto final.
- A rasura com índice de reprodução ou como índice de imprevisibilidade /singularização da
escritura.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, Diana Luz Pessoa de. Contribuições de Bakhtin Às teorias do discurso. In. Beth
BRAIT (Org.). Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. Campinas , Ed. da UNICAMP,
1977: 27-38.
BRAIT, Beth. Bakhtin, dialogismo e polifonia. São Paulo: Contexto, 2009.
KOCH, Ingedore Vilaça. Desvendando os segredos do texto. São Paulo, Contexto, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTRO, Maria Fausta Pereira de (Org.). O método e o dado no estudo da linguagem.
Campinas, Editora da UNICAMP, 1996.
GINZBURG, Carlo. Chaves do mistério: Morelli, Freud e Sherlock Holmes. U. ECO et T.A.
ROJO, Roxane Helena. Modelos de processamento em produção de textos: subjetividade,
autoria e monitoração. PASCHOAL, M. Sophia e CELANI Alba (orgs.) Lingüística Aplicada: da
aplicação da lingüística à lingüística transdisciplinar. São Paulo, EDUC, 1992.
SEBEOK. O signo de três. São Paulo, Perspectiva, 1991: 89-129. _________________.
Mitos, Emblemas, Sinais: Morfologia e História. São Paulo, Cia. das Letras, 1986.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
195
6º PERÍODO
196
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 983
CULTURA E IDENTIDADE 4h 4 60 4º
SURDAS NO BRASIL
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
Reflexão sobre os aspectos que definem cultura e identidade surdas; A língua de sinais como
elemento unificador da cultura surda; A cultura e a Cultura Surda através de uma visão
multicultural; Os artefatos culturais do povo surdo; O sujeito surdo nas suas múltiplas
identidades.
197
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- A língua de sinais como elemento unificador de:
a. Transmissão de valores;
b. Herança cultural;
c. Empoderamento e Relações-Étnico Raciais e de Gênero
2- Multiculturalismo e surdez:
a. A mulher surda;
b. O negro surdo;
c. Os professores surdos.
d. O índio surdo
e. A população LGBTQI+ surdo
3- Artefatos culturais do povo surdo:
a. Linguístico;
b. Teatro;
c. Poesia;
d. Literatura;
e. Costumes.
4- Múltiplas identidades:
a. Identidade política surda;
b. Identidade híbrida;
c. Identidade surda de transição;
d. Identidade flutuante;
e. Identidade incompleta.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PERLIN, G. T. Identidades surdas In: A surdez um olhar sobre as diferenças, Skliar, C.
(org.),Porto Alegre: Mediação, 1998.
STROEBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editora da
UFSC, 2008.
SKLIAR, Carlos. A Surdez: Um olhar sobre as diferenças. 6. Ed. Porto alegre: Mediação,
2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
QUADROS, Ronice, M. (org). Estudos Surdos I. Petrópolis: Editora: Arara Azul, 2006.
QUADROS, Ronice, M. (org). Estudos Surdos III. Petrópolis: Editora: Arara Azul, 2006.
QUADROS, Ronice, M. (org). Estudos Surdos IV. Petrópolis: Editora: Arara Azul, 2006.
PERLIN, G. T. História Cultural Dos Surdos: Desafio Contemporâneo. In: STROBEL, K.
Educar em Revista, Curitiba, Brasil, Edição Especial n. 2/2014, p. 17-31. Editora UFPR.
FURTADO, R, S, S. Narrativas Identitárias e Educação: Os Surdos Negros na
Contemporaneidade. Porto Alegre, Editora Primas, 2012.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
198
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
DADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Módulo
Complementar
Trabalho de Graduação Ação Curricular de
Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE989
Metodologia de Ensino de Libras 60h 0h 4 60 6º
III
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
A gramática; Princípios de análise; Regras descritivas; Sintaxe e semântica; Relações
simbólicas na morfologia e na sintaxe; Níveis e unidades; Funções sintáticas; Funções
semânticas; Classes; Classes e funções; Construções sintáticas; O Léxico; Construção de
tópicos; Tópico discursivo.
199
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A gramática:
- definições;
- sintagmas.
Princípios de análise:
- o que é uma língua.
Regras descritivas:
- descrevendo a realidade de uma língua;
- agentes e pacientes antes do verbo.
Sintaxe e semântica:
- formas sem/com significados;
- a sintaxe residual;
- a sintaxe espacial.
Relações simbólicas na morfologia e na sintaxe
Níveis e unidades:
- sinal/palavra, lexema, sintagma.
Funções sintáticas:
- funções - relações de ordem
- relações de concordância
Funções semânticas:
- agente e paciente;
- listas dos papéis temáticos.
Classes e funções:
- classificação
- classes, funções e contexto.
Construções sintáticas
O Léxico:
- léxico e gramática;
Construção de tópicos:
- falhas de análise sintática;
- tópico sentencial.
Tópico discursivo:
- definição de tópico discursivo;
- função, tópicos, sujeitos e classificação das línguas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CÂMARA JR. J. M. Princípios de linguística geral. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1969.
PERINI, Mário A. Princípios de linguística descritiva: introdução ao pensamento gramatical.
São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
SILVA, Maria Cecilia Pérez de Souza e. Linguística aplicada ao português sintaxe. 13.ed. São
Paulo: Cortez, 2005. 167p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes
universitários. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. 299 p.
FRANCHI, C. Criatividade e gramática. Em: Trabalhos em linguística aplicada, Campinas, no
9, 1987, pp. 5-46.
MELO, Cinthya Torres; BARROS, Ana Maria de (Orgs.). Formação de professores e processos
de ensino e aprendizagem. Ed. Universitária da UFPE, Recife: 2011.
SILVA, Maria Cecilia Pérez de Souza e; KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Linguística aplicada
ao português: morfologia. 16. ed. São Paulo: Cortez, 2007. 80 p. ISBN 9788524903076
(broch.)
SILVA, Maria Cecilia Pérez de Souza e. Linguística aplicada ao português sintaxe. 13.ed. São
Paulo: Cortez, 2005. 167p.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
200
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Módulo
Complementar
Trabalho de Graduação Ação Curricular de
Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Códig Carga Horária Semanal Nº. de
Nome Global o
o Créditos
Teórica Prática
LE995 30h 75h 07 105 h 7º
Estágio Curricular
Supervisionado de Libras II
Estágio Curricular
Requisitos
Pré-requisitos Supervisionado de Co-Requisitos
C.H.
Libras I
EMENTA
201
Estágio supervisionado de observação do processo de ensino-aprendizagem-avaliação de Libras /
Literatura Visual nos níveis fundamental (6º ao 9º ano) e médio, bem como em cursos livres de Libras como
Segunda língua para ouvintes. O planejamento de ensino na área de Libras: planos de ensino, curso,
unidade, aula;
Projetos didáticos e temáticos de Libras/Literatura Visual; sequências didáticas; projetos de minicursos;
Análise e avaliação de resultados de processos de ensino.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Análise crítico-reflexiva de processos de ensino-aprendizagem-avaliação na área de Libras e Literatura
Visual:
a) condições de produção da leitura, da escrita e do estudo de Libras e Literatura Visual na escola
fundamental e média e seus equivalentes;
b) o grupo-classe e seu perfil cultural, afetivo-cognitivo, socioeconômico e comportamental; habilidades
e competências linguísticas; experiências e saberes prévios; os alunos enquanto usuários da Libras;
c) concepções teórico-metodológicas (linguísticas e pedagógicas) subjacentes à prática do professor
de língua e literatura;
d) propostas curriculares e programas de ensino;
e) planos e projetos didáticos;
f) procedimentos metodológicos utilizados;
g) seleção, preparação e utilização de materiais didáticos na aula de Libras e Literatura Visual;
h) práticas avaliativas na área da linguagem.
O planejamento de ensino na área de Libras:
a) Modelos de planos de ensino, curso, unidade, aula
b) Projetos didáticos e temáticos de Libras e Literatura Visual para alunos surdos e ouvintes
c) Alternativas e sugestões metodológicas para o ensino de Libras e Literatura Visual
d) Elaboração de sequências didáticas
e) Elaboração de projetos de minicursos
f) Análise e avaliação de resultados de processos de ensino.
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRÉ, M. E. D. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.
BRZEZINSKI, I. (org.). Profissão professor: identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano Editora,
2002.
QUADROS, R.M. Línguas de Sinais: instrumentos de avaliação. São Paulo: Artmed. 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
VEIGA, I. P. A. Didática – o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 1996.
______. Projeto político-pedagógico da escola. 7.ed., Campinas: Papirus,1998.
______. e AMARAL, A. L. (orgs.). Formação de professores – políticas e debates. Campinas: Papirus, 2002.
______. e FONSECA, M. (orgs.). As dimensões do projeto político-pedagógico – novos desafios para a
escola. Campinas: Papirus, 2001.
ZABALA, A. A prática educativa – como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
202
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE993
LIBRAS VI: Sociolinguística 4h 0h 4 60h 6º
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
Língua, Dialetos e povos; Línguas em contato; Bilinguismo; As mudanças linguísticas e seus
caminhos; Variação lingüística; Os valores da variação..
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Língua, Dialetos e povos
a. As línguas do mundo
b. A classificação das línguas
c. A distribuição das línguas
d. A morte das línguas
e. Problematizando o conceito de “língua”
f. Regionalismos
203
g. Dialetos
h. Dialeto, ou língua?
i. Línguas padrão
j. Padronização
2. Línguas em contato
a. Línguas emergenciais
b. Registros simplificados
c. Pidgins
d. Línguas francas
e. Línguas crioulas
f. A crioulização de línguas de sinais
g. Crianças sem língua
3. Bilinguismo
a. O bilinguismo social e o bilinguismo individual
b. O bilinguismo e a bilingualidade
c. Interferência
d. Alternância de códigos
4. As mudanças lingüísticas e seus caminhos
a. Neologismos
b. Empréstimos
c. Estrangeirismos
d. O "Purismo"
5. Variação linguística
a. Variações próprias à pessoa
b. Variações próprias à situação
c. Jargões
d. Gêneros textuais
e. Gêneros de fala
f. Registro
g. Diglossia
h. Repertório verbal
6. Os valores da variação
a. A variação e as crenças populares
b. A variação e os estereótipos
c. A variação vista sob o microscópio
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAGNO, Marcos, Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. Parábola Editoral, 2015.
GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa? crenças e preconceitos em torno da língua
de sinais. Parábola Editorial, 2009. 87 p.
TARALLO, Fernando; ALKMIN, Tania. Falares crioulos: línguas em contato. Editora Ática,
1987
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CALVET, Louis-Jean. As políticas linguísticas. Parábola Editorial, 2007
FARACO, Carlos Alberto (Org.). Estrangeirismos: guerras em torno da língua. Parábola
Editorial,
2001.
LABOV, William. Padrões Sociolinguísticos. Parábola Editorial, 2008.
BAGNO, Marcos. Dicionário Crítico de sociolinguística. Parábola Editorial, 201.
CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística: uma introdução crítica. Parábola Editorial, 2002.
204
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE991
ESCRITA DE SINAIS II 4h 0h 4 60h 6º
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
205
Semiótica e comunicação pelo SignWriting; propriedades semânticas, sintáticas e pragmáticas
utilizando o sistema SignWriting; conhecendo as publicações e recursos editoriais em
SignWriting; processo de transcrição/tradução para SignWriting; sistema EliS; sistema de
Notação de Sinais; exercícios de transcrição/tradução como complementaridade das
pesquisas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Semiótica e comunicação pelo SignWriting
Propriedades semânticas, sintáticas e pragmáticas utilizando o sistema SignWriting
2. Publicações/editoração em SignWriting.
Conhecendo as publicações e recursos editorias em SignWriting
3. Processo de transcrição/tradução para SignWriting
Transcrição/tradução de palavras, frases e pequenos textos em SignWriting;
exercíco de escrita em SignWriting.
4. Atualidade das pesquisas em escrita de sinais
Sistema EliS;
sistema de Notação de Sinais;
exercícios de transcrição/tradução como complementaridade das pesquisas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAPOVILLA, Fernando César, RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário enciclopédico ilustrado
trilíngüe Língua de Sinais Brasileira – LIBRAS. São Paulo:Universidade de São Paulo, 2001.
PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1999.
QUADROS, Ronice. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed,
1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ESTELITA, Mariângela. Proposta de escrita das Línguas de Sinais. 114f. Dissertação.
(Mestrado em Letras e Lingüística) – Instituto de Ciências Humanas e Letras, Universidade
Federal de Goiás, Goiânia, 1997.
______________. EliS – Escrita das Línguas de Sinais. Florianópolis, 2007a. Disponível em:
www.escritadesinais.org. Acesso em: 28 jun 2007.
________________. Um texto escrito em Libras? Sistema ELiS? In: Revista da FENEIS, nº 32.
Rio de Janeiro, 01 jun. 2007b
CAPOVILLA, F.C. et alii. (1997). A Língua Brasileira de Sinais e sua iconicidade: análises
experimentais computadorizadas de caso único. Ciência Cognitiva, 1 (2): 781-924.
NUNES, Lúcia Maria. A Escrita em Gesto: um caso de surdez. Campinas: UNICAMP, 2004.
Tese (Doutorado), Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas,
2004.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
206
7º PERÍODO
207
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE994
Metodologia de ensino de Libras 4h 4 60h 7º
IV
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
208
O Ensino de Libras em cursos livres; Formação linguística; O ensino da Fonologia, Morfologia,
Sintaxe e Semântica em Língua de Sinais; Conteúdos programáticos e plano de ensino;
Elaboração de materiais didáticos com perspectiva visual.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O Ensino de Libras em cursos livres
Formação linguística
- O ensino da Fonologia na Língua de Sinais:
● Variação Linguística;
● Conceitos básicos: Fonemas, Alofones e Pares mínimos;
● Parâmetros da Libras.
- O Ensino da Morfologia na Língua de Sinais
● Classes de palavras;
● Morfologia flexional;
● Morfologia derivacional.
O Ensino da Sintaxe na Língua de Sinais
● A formação de sentenças;
● Categorias lexicais;
● Categorias gramaticais.
O Ensino da Semântica na Língua de Sinais
● O sentido e o significado
● Hiperonímia, Sinonímia, Antonímia
● Ambiguidade
Conteúdos programáticos de ensino aplicado a cursos de Libras
- Elaboração de materiais visuais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CÂMARA JR. J. M. Princípios de linguística geral. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1969.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes
universitários. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. 299 p.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Fenômenos da linguagem: reflexões semânticas e discursivas.
Rio de Janeiro: Lucerna, 2007. 168 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBRES, Neiva de Aquino. Ensino de Libras: Aspectos históricos e sociais para a formação
didática de professores. – 1. Ed. Curitiba: Appris, 2016. 269 p.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. 3. ed. São
Paulo: Parábola Editorial, 2009. 295 p.
MEIR, I. et. all. Repensando classes verbais em línguas de sinais: o corpo como sujeito. In:
QUADROS, R.M.;
PAVEAU, M.A.; SARFATI, G.-E. As grandes teorias da linguística: da gramática comparada à
pragmática. São Paulo: Claraluz, 2006.
SILVA, Maria Cecilia Pérez de Souza e; KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Linguística aplicada
ao português: morfologia. 16. ed. São Paulo: Cortez, 2007. 80 p.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
209
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Módulo
Complementar
Trabalho de Graduação Ação Curricular de
Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRI ELETIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal Nº. de
Código Nome Global o
Créditos
Teórica Prática
LE995 Estágio Curricular 30h 75h 07 105h 8º
Supervisionado de Libras III
Estágio Curricular
Requisitos
Pré-requisitos Supervisionado de Co-Requisitos
C.H.
Libras II
EMENTA
Regência de turma de Libras e Literatura Visual no Ensino Médio. Vivência da docência em situação de aula
em diferentes formatos (coletivo, de grupo, atendimento individual e atividade de campo). Participação em
atividades pedagógicas complementares à atividade docente (estudos, reuniões, conselhos de classe etc.)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
210
1. Inserção no campo de estágio
* definição do campo de estágio e do grupo-classe no qual se fará a intervenção
* contato com o professor-supervisor do estágio
2. Caracterização do grupo-classe
* observação com vistas ao diagnóstico global e específico
3. Planejamento de ensino
* análise do projeto político-pedagógico da rede de ensino/escola
* análise do projeto curricular da área de ensino
* análise do projeto didático do professor-supervisor para a série/turma/ciclo em questão
* análise da metodologia de ensino do professor-supervisor
* elaboração do próprio projeto didático e/ou ajustes no projeto didático do professor-supervisor
4. Regência do grupo-classe
5. Avaliação do ensino-aprendizagem
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRÉ, M. E. D. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.
BRZEZINSKI, I. (org.). Profissão professor: identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano Editora,
2002.
QUADROS, R.M. Línguas de Sinais: instrumentos de avaliação. São Paulo: Artmed. 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,
1996.
FURLANI, L. M. Autoridade do professor: meta, mito ou nada disso? 2.ed., São Paulo: Cortez/Autores
Associados, 1990.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.
PENIN, S. A aula – espaço de cultura, lugar de conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1994.
PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores; unidade teórica e prática. São Paulo: Cortez, 1994.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREa
211
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Módulo
Complementar
Trabalho de Graduação Ação Curricular de
Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRI ELETIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE996
O TILS NO CONTEXTO 4h 0h 4 60h 7º
EDUCACIONAL
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
O ofício do Tradutor Intérprete de Língua de Sinais (TILS); sua atuação no contexto
educacional inclusivo; a escola como campo de pesquisa da atuação do TILS; O intérprete e a
interpretação como fator de inclusão e acesso educacional para os alunos surdos ou com
baixa audição.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O ofício do TILS
a. Papel social do TILS;
b. Atividade de tradutor X atividade de intérprete
c. Questões éticas e metodológicas da tradução em Língua de sinais
2. O TILS no contexto educacional inclusivo
a. Da integração à inclusão;
b. Entre a legislação e a prática da tradução e interpretação em Libras.
212
3. A escola como campo de pesquisa
a. A relação do TILS com os conteúdos educativos;
b. As relações pedagógico-metodológicas entre TILS e docentes;
c. A influência do TILS no processo de aprendizagem de educandos surdos.
4. O intérprete e a Interpretação em Libras/Português enquanto mediação para a
aprendizagem na escola:
a. Sistema de transcrição de sinais;
b. Noções sobre interpretação de Libras;
c. Iconicidade versus arbitrariedade;
d. Simultaneidade versus linearidade;
e. Relação entre gesto e fala;
f. O intérprete como colaborador na aquisição da Língua Portuguesa como segunda
língua para o aluno surdo;
g. O intérprete no apoio ao professor no entendimento da produção textual do aluno
surdo (quebrando mitos e preconceito sobre a escrita do surdo na Língua
Portuguesa).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LACERDA, C. B. F. de. Intérprete de Libras em atuação na educação infantil e no ensino
fundamental. Porto Alegre: Mediação, 2009.
MOUNIN, Georges. Os problemas teóricos da tradução. São Paulo: Cultrix, 1965. Tradução
de Heloysa de Lima Dantas.
QUADROS, R. M. de. O tradutor intérprete de língua de sinais e língua portuguesa. Secretaria
de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Brasília: MEC;
SEESP,2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, Fábio; MAGALHÃES, Célia; PAGANO, Adriana Silvina. Traduzir com
autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. 159p
LODI, A. C. B; LACERDA, B. F. de. et al. (Orgs). Uma escola, duas línguas: letramento em
língua portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização. Porto Alegre:
Mediação, 2002.
PAGURA, R. A. “A interpretação de conferências: interfaces com a tradução escrita e
implicações para a formação de intérpretes e tradutores”. Delta, São Paulo, v.19, nº spe,
p.209-236, 2003.
QUADROS, Ronice Müller de; PERLIN, Gladis (Org.). Estudos Surdos II. Ed. Arara Azul. Rio
de Janeiro, 2007.
ZAMPIERI, M. A. Professor ouvinte e aluno surdo: possibilidades de relação pedagógica na
sala de aula com intérprete de Libras-língua portuguesa. São Paulo, 2006. 117f. Dissertação
(Mestrado em Educação) – Universidade Metodista de Piracicaba.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
213
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Módulo
Complementar
Trabalho de Graduação Ação Curricular de
Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRI ELETIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE995
Trabalho Conclusão de Curso 2h 0h 2 30h 7º
TCC – I
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
Leitura e discussão de textos científicos. Desenvolvimento de habilidades para a busca de
informações técnico-científicas sobre o tema de estudo. Análise critica de informações.
Construção do Projeto de TCC-I
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O Projeto de TCC:
- A escolha do tema
- O problema de pesquisa do projeto
- A pergunta da pesquisa
- A justificativa
- Os objetivos
- O referencial teórico
- A metodologia
- O cronograma
214
- As referências
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Maria Margarida de. Redação científica: elaboração do TCC passo a passo. São
Paulo: Factash, 2007.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 8.
ed. São Paulo: Atlas, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAGALHÃES, G. Introdução à metodologia da pesquisa. São Paulo: Ática, 2005.
PEREIRA, J. M. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo: Atlas, 2007.
POLITO, R. Superdicas para um trabalho de conclusão de curso. São Paulo: Saraiva, 2008.
SOUZA, A. C. et all. TCC métodos e técnicas. São Paulo: Visual Books, 2007.
VIEIRA, S. Como escrever uma tese. São Paulo: Pioneira, 1991.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
215
8º PERÍODO
216
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
AP493
Políticas Educacionais, Organização e 60H 00 04 60H
Funcionamento da Escola Básica
Pré-requi Co-Requis Requisitos
sitos itos C.H.
EMENTA
Estudo crítico do sistema educacional brasileiro e seus determinantes históricos, políticos, culturais e
sociais. Princípios, objetivos e características da Educação Básica, suas etapas e modalidades,
problematizadas como direito fundamental da pessoa humana enquanto elemento de reflexão e
intervenção no contexto da formação docente.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I
O Sistema Educacional Brasileiro
- Processo de Organização da Educação Nacional: concepção e princípios da educação;
- O paradigma sistêmico de organização e gestão da educação nacional.
UNIDADE II
217
Legislação e Financiamento da Educação Básica Nacional
- O Direito à Educação nas Constituições e Reformas Educacionais (de 1930 aos dias atuais);
- As Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (4024/61; 9394/96);
- O Plano Nacional de Educação: repercussões na (re) organização e financiamento da educação básica.
UNIDADE III
Organização da Educação Básica: Níveis, Modalidades e Diretrizes
- Educação Infantil: Legislação específica, demanda/oferta, diretrizes e referencial curricular nacional;
- Ensino Fundamental: legislação específica, acesso, permanência, organização curricular;
- Ensino Médio: legislação específica, demanda/oferta, organização curricular;
- As Modalidades de Educação: Profissional, Jovens e Adultos, Especial, Ead, do Campo e Indígena:
legislação específica, demanda/oferta, organização e funcionamento;
- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica;
- Formação de Professores para a Educação Básica: legislação específica, modalidades, instituições.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, 2013.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza S. Educação escolar: políticas,
estrutura e organização. 10. ed. São Paulo, Cortez, 2012.
SAVIANI, D. A nova lei da educação – LDB: trajetória limites e perspectivas. 12. Ed. São Paulo. Autores
Associados. 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRANDÃO, Carlos da F. LDB: Passo a Passo – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. 4. ed. São Paulo. AVERCAMP. 2009.
GIRALDELLI, Paulo. História da educação no Brasil. São Paulo. Cortez. 2006.
OLIVEIRA, Romualdo P. de. Organização do ensino no Brasil: níveis e modalidades na
Constituição e LDB. São Paulo, Xamã, 2002.
RIBEIRO, Maria Luiza. História da educação brasileira: a organização escolar. 21. ed.
Campinas. Autores Associados, 2010
SAVIANI, D. Da nova LDB ao Plano Nacional de Educação: por uma outra política
educacional. 2. ed. São Paulo, Editores Associados, 2008.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
218
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Módulo
Complementar
Trabalho de Graduação Ação Curricular de
Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRI ELETIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE 997 Estágio Curricular 30h 60h 06 90h 8º
Supervisionado de Libras IV
Estágio Curricular
Supervisionado de Requisitos
Pré-requisitos Libras III Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
219
Regência de turma de Libras e Literatura Visual em cursos livres de Libras como 2ª língua para ouvintes.
Vivência da docência em situação de aula em diferentes formatos (coletivo, de grupo, atendimento
individual e atividade de campo). Participação em atividades pedagógicas complementares à atividade
docente (estudos, reuniões, conselhos de classe etc.).
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Inserção no campo de estágio
* definição do campo de estágio e do grupo-classe no qual se fará a intervenção
* contato com o professor-supervisor do estágio
2. Caracterização do grupo-classe
* observação com vistas ao diagnóstico global e específico
3. Planejamento de ensino
* análise do projeto político-pedagógico da rede de ensino/escola
* análise do projeto curricular da área de ensino
* análise do projeto didático do professor-supervisor para a série/turma/ciclo em questão
* análise da metodologia de ensino do professor-supervisor
* elaboração do próprio projeto didático e/ou ajustes no projeto didático do professor-supervisor
4. Regência do grupo-classe
5. Avaliação do ensino-aprendizagem
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRÉ, M. E. D. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.
BRZEZINSKI, I. (org.). Profissão professor: identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano Editora,
2002.
QUADROS, R.M. Línguas de Sinais: instrumentos de avaliação. São Paulo: Artmed. 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,
1996.
FURLANI, L. M. Autoridade do professor: meta, mito ou nada disso? 2.ed., São Paulo: Cortez/Autores
Associados, 1990.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.
PENIN, S. A aula – espaço de cultura, lugar de conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1994.
PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores; unidade teórica e prática. São Paulo: Cortez, 1994.
220
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Módulo
Complementar
Trabalho de Graduação Ação Curricular de
Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRI ELETIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE746
Trabalho Conclusão de Curso II - 30h 2 30h 8º
-TCC II
LE 745 – Trabalho de Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
Conclusão de Curso I C.H.
EMENTA
Preparação de Trabalho de Conclusão do Curso de Letras
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A exploração do tema
A construção do referencial teórico.
A realização da pesquisa.
A redação do Trabalho de Conclusão do Curso de Letras Libras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
221
ANDRADE, Maria Margarida de. Redação científica: elaboração do TCC passo a passo. São
Paulo: Factash, 2007.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. 12. ed. São
Pa.ulo: Cortez, 2010
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAGALHÃES, G. Introdução à metodologia da pesquisa. São Paulo: Ática, 2005.
PEREIRA, J. M. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo: Atlas, 2007.
POLITO, R. Superdicas para um trabalho de conclusão de curso. São Paulo: Saraiva, 2008.
SOUZA, A. C. et all. TCC métodos e técnicas. São Paulo: Visual Books, 2007.
STATERI, J. J. Metodologia, pesquisa e ponderações no ensino. Ieditora, 2003.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO O
222
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Módulo
Complementar
Trabalho de Graduação Ação Curricular de
Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRI ELETIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária
Códig Nº. de Global o
Nome
o Créditos
Teórica Prática
AP492
Gestão Educacional e Gestão 60H 00 04 60H
Escolar
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
Discussão e análise das concepções de organização e gestão educacional (diretrizes, normas e
procedimentos), numa compreensão mais geral da cultura organizacional no que se refere aos aspectos
sociais, culturais e psicológicos que influenciam os modos de funcionamento das organizações
educacionais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
223
UNIDADE I
Gestão Educacional e Escolar
- Conceitos e Bases Teóricas
- Paradigmas e perspectivas da gestão educacional e escolar: implicações no processo de gestão
democrática educacional.
UNIDADE II
Cultura Organizacional/Cotidiano Escolar
- Tendências pedagógicas na prática da gestão escolar
- Mecanismos democratizadores da gestão educacional e escolar
- Projeto Político Pedagógico: pressupostos teóricos e a materialização na prática.
- Relações da escola com a família e a comunidade
- Relações da escola com o sistema de ensino e os resultados educacionais
- Cultura organizacional e relações de poder na escola.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOURADO, Luís Fernandes (Org.). Políticas e Gestão da Educação no Brasil: novos marcos regulatórios.
São Paulo: Xamã, 2009.
PARO, Vitor Henrique. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001.
VIERA, Sofia Lerche. Educação Básica: Política e Gestão da Escola. Liber, São Paulo, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FÉLIX, Maria de Fátima Costa. Administração Escolar: um problema educativo ou
empresarial? 3. ed., São Paulo: Cortez, 1986.
FERREIRA, N. S. C. e AGUIAR, M. A. (Orgs.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e
compromissos. 3. ed., São Paulo: Cortez, 2001.
FERREIRA, N. S. C. (Org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências novos
desafios. São Paulo: Cortez, 1998.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
224
ELETIVOS
225
ELETIVOS
226
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO
DADOS DO COMPONENTE
227
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE836
Análise da conversação 4h 4 60h
Pré-requisito Linguística II Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
Discussão dos pressupostos, conceitos chave e contribuições da análise da
conversação para o ensino de línguas.
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
Fornecer condições para que o aluno desenvolva competência relacionada aos
pressupostos, conceitos chave e contribuições da análise da conversação para o
ensino de línguas.
METODOLOGIA
Aulas expositivas; seminários ministrados pelos alunos e também por professores
convidados.
AVALIAÇÃO
Seminários sobre um dos itens do programa. Artigo sobre um dos itens do programa
a ser entregue no final do curso Pesquisa bibliográfica, comentada, em base de
dados e fontes nacionais e internacionais
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Perspectivas no estudo da conversação.
A análise da conversação de linha etnometodológica: conceitos básicos,
pressupostos, aplicações.
Estudos na perspectiva teórica da relação entre a fala e a escrita.
Estudos sobre oralidade e seu tratamento no programa de ensino de língua.
228
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTILHO, Ataliba T. de (org.). 1993. Gramática do Português Falado. Vol. III: As
Abordagens. Campinas, Editora da UNICAMP/ FAPESP
CASTILHO, Ataliba de & BASÍLIO, Margarida (orgs.) 1996. Gramática do Português
Falado. Vol. IV: Estudos Descritivos. Campinas, FAPESP/Editora da UNICAMP.
Koch, Ingedore Villaça. 1992. A Inter-ação pela linguagem. São Paulo, Contexto.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KATO, Mary. 1987. No Mundo da Escrita. São Paulo, Ática.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. 1986. Análise da Conversação. São Paulo, Ática.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. 1998. A língua falada e o ensino de português. In: N. B.
Bastos (org.), Língua Portuguesa, História, Perspectivas, Ensino. São Paulo, EDUC,
PUC-SP. 1998, pp. 101-119.
Preti, Dino. 1984. A gíria e outros temas. São Paulo, T.A Queiroz/EDUSP.
Preti, Dino (org.). 1993. Análise de textos Orais. São Paulo, FFLCH/USP.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras
_________________________________________ _________________________________________
229
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO
O
230
DADOS DO COMPONENTE
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE837
CRIAÇÃO LITERÁRIA 4h 4 60h
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
Motivos e provocações ao fazer literário. a memória, a imaginação e a realidade em
literatura. técnicas intersemióticas de produção. A poesia. a ficção do conto e do
romance. O ensaio. A crônica. O teatro. Roteiro para cinema e adaptação. Aspectos
formais da tradição e das vanguarda
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
Fornecer ao aluno conhecimentos sobre a articulação temática e ideológica do texto
literário; sobre o papel da razão e do inconsciente na produção textual.
METODOLOGIA
Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários.
AVALIAÇÃO
A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais
avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário,
artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 – articulação temática e ideológica do texto literário.
2 - o papel da razão e do inconsciente na produção textual.
3 – o uso da metáfora tradicional e desdobrada no poema.
231
4 – o fluxo da consciência no discurso ficcional .
5 – o romance histórico e o romance reportagem.
6 – o teatro na acepção de augusto boal.
7 – poesia e performance.
8 – autobiografia, diário íntimo e memórias. a concepção do blog.
9 – o gênero epistolar e a crônica .
10 – fusão de gêneros como matriz discursiva atual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FOSTER, E.M. Aspectos do Romance.Porto Alegre : Editora Globo, 1974.
LUBBOCK, Percy. A técnica da ficção.São Paulo : Cultrix, 1976.
ZILBERMAM, Regina. Estética da recepção e história da literatura. São Paulo: Ática,
1989 ( Ser. Fundamentos, 41).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HAMBURGER, Michael. La verdad de la poesía.México : Fondo de Cultura
Económica,1991
PAZ, Octavio. A outra voz.São Paulo :Siciliano, 1993.
CANDIDO, Antonio. Critica e sociologia, In: Literatura e sociedade. 5 ed. rev. São
Paulo: Nacional, 1976.
JAUSS, Hans Robert. A história da literatura como provocação à teoria literária. São
Paulo: Ática, 1994.
VÉRON Eliseo. A produção de sentido. Trad. Alceu Dias Lima et al. São Paulo:
Cultrix/EDUSP, 1980.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras
232
_________________________________________ _________________________________________
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
233
X OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE848
Literatura Pernambucana 4h 4 60h
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
A temática pernambucana na literatura portuguesa do período colonial. Barroco,
romantismo e realismo. O romance e a poesia do século XIX. A Escola do Recife.
Modernismo e regionalismo no século XX. O teatro e a crítica literária em
Pernambuco. A crônica, a poesia e a ficção contemporâneas. Geração 65, vanguarda
semiótica, Movimento dos Independentes e poesia performática.
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
Identificar a temática pernambucana na literatura portuguesa do período colonial, no
Barroco, romantismo e realismo, na O romance e a poesia do século XIX. A Escola do
Recife, no Modernismo e regionalismo no século XX., no O teatro e a crítica literária
em Pernambuco, na crônica, a poesia e a ficção contemporâneas. Geração 65,
vanguarda semiótica, Movimento dos Independentes e poesia performática.
METODOLOGIA
Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários.
AVALIAÇÃO
A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais
234
avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário,
artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A temática pernambucana do português Bento Teixeira na Prosopopéia. O
período colonial. O século XIX : romantismo e realismo. A Escola do Recife. O
romance de Carneiro Vilela, Lucilo Varejão e Mário Sette. Mulher e Literatura :
um discurso silenciado. Manuel Bandeira, Gilberto Freyre, Ascenso Ferreira :
Modernismo e Regionalismo. A crítica literária de Álvaro Lins e Moacir de
Albuquerque. O papel de Hermilo Borba Filho no teatro pernambucano.
A crônica de Renato Carneiro Campos. A poesia de Joaquim Cardozo , João
Cabral de Melo Neto, Mauro Mota, Carlos Pena Filho, Audálio Alves e César
Leal, Francisco Bandeira de Mello. A ficção de Ariano Suassuna, Osman Lins
e Gilvan Lemos. Luzilá Gonçalves Ferreira e literatura de autoria feminina. A
Geração 65 e seus integrantes. A vanguarda intersemiótica de Jomard Muniz
de Britto e a poesia performática de Miró, Mapeamento das várias
manifestações literárias do cenário literário contemporâneo em Pernambuco.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A escrita da nova mulher – Luzilá Gonçalves Ferreira. Editora Universitária da Ufpe,
2003.
Pernambuco, Terra da Poesia. Um painel da poesia pernambucana dos séculos XVI
ao XXI - Antonio Campos e Cláudia Cordeiro(orgs.). São Paulo, Ed. Escrituras, 2006.
Retratos: A poesia feminina contemporânea em Pernambuco – Elisabeth
Siqueira.(org.) Recife, Ed.Bagaço,2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Uma História da Literatura em Pernambuco – Clóvis Melo.Edição da Academia
Pernambucana de Letras, 2003. Poetas da Academia – Mariano Lemos.Edição da
Academia Pernambucana de Letras, 1956.
Panorâmica do conto em Pernambuco – Antonio Campos e Cyl Gallindo. São Paulo :
Ed. Escrituras, 2007.
A escrita da nova mulher – Luzilá Gonçalves Ferreira. Editora Universitária da Ufpe,
2003.
Pernambuco, Terra da Poesia. Um painel da poesia pernambucana dos séculos XVI
ao XXI - Antonio Campos e Cláudia Cordeiro(orgs.). São Paulo, Ed. Escrituras, 2006.
235
Retratos: A poesia feminina contemporânea em Pernambuco – Elisabeth
Siqueira.(org.) Recife, Ed.Bagaço,2004.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras
_________________________________________ _________________________________________
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
236
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE851
Literaturas Africanas de Língua 4h 4 60h
Portuguesa
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
Conceito e evolução das Literaturas Africanas em língua portuguesa. Colonialismo e
póscolonialismo na estética da palavra em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné
Bissau, São Tomé e Príncipe. Identidade cultural e consciência nacional.A questão da
oralidade e influência das línguas locais. A guerra e seus registros na literatura
africana.Negritude e mestiçagem como um fator de consciência étnica no campo
estético. Diálogodas literaturas africanas entre si e com a literatura do Brasil e a de
Portugal.
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Compreender o conceito e evolução das
Literaturas Africanas em língua portuguesa. Compreender o conceito de Identidade
cultural e consciência nacional.
METODOLOGIA
Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários.
237
AVALIAÇÃO
A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais
avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário,
artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 – Introdução ao contexto cultural e histórico das Literaturas Africanas de
Língua Portuguesa.
2 – Literatura colonial e perspectiva eurocêntrica. O Século XIX e o sentimento
nacional.
3 – O século XX e a consciência nacional .Décadas de 20 e 30 : poesia e
prosa.
4 – Aspectos etno-linguísticos.O crioulo e a tradição oral. Bilingüismo em Cabo
Verde e Guiné Bissau.
5 – Antecessores da africanidade . José da Silva Maia Ferreira, e Alfredo
Troni.
6 - Os conceitos de negritude, diáspora e mestiçagem relacionados às
Américas e Europa.
7 - Caminhos das literaturas africanas de língua portuguesa no cenário
pós-colonial.
8 – Literaturas de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau. Estudo
das obras de Januário Leite,Eugênio Tavares,Pedro Cardoso,Amílcar Cabral,
Baltasar Lopes, Orlanda Amaryllis, Alda Espírito Santo, Francisco José
Tenreiro, Francisco Stockler, Conceição Deus Lima,Manoel Teles
Neto,Marcelino Marques dos Santos, Vasco Cabral, Helder Proença, Tony
Tcheka, Odete Semedo.
9 – Literatura angolana. J.Cordeiro da Mata e a Revista Mensagem.Estudo
das obras de Castro Soromenho, Mário Antonio, Alda Lara, Manuel Rui,
Pepetela, José Luandino Vieira,José Eduardo Agualusa, Boaventura
Cardoso,Arlindo Barbeitos, Ana Paula Tavares, Ondjaki,João Melo,Amélia
Dalomba.
10 – Literatura moçambicana .Do brasileiro Tomás Antonio Gonzaga à revista
Msaho e o Brado Africano. Estudo das obras de Noêmia de Sousa, José
Craveirinha, Rui de Noronha, Marcelino dos Santos, Mia Couto,Luis Carlos
Patraquim, Ana Mafalda Leite,Paulina Chiziane.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Literaturas Africanas de expressão portuguesa. Manuel Ferreira. São Paulo, Editora
Ática,1987.
Paralelas e Tangentes entre literaturas de língua portugesa.Maria Aparecida
Santilli.São Paulo, Usp, 2003.
Pensando África: literatura, arte, cultura e ensino. Carmen Lucia Tindó. Rio de
Janeiro, UFRJ, 2010.
238
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Literaturas Africanas de expressão portuguesa. Pires Laranjeira. Lisboa,
Universidade Abertas, 1995.
The Postcolonial Literature of Lusophone África. Patrick Chabal et
alii.Joannesburg,Witwatersrand University Press,1996(A sair no Brasil em português
no ano de 2009).
O desafio africano.José Carlos Venâncio(Org.)Lisboa, Veja, 1997.
África : Investigações Multidisciplinares. Ana Maria Mão-de-Ferro
Martinho(Org.)Évora, Editorial NUM, 1999.
Marcas da Diferença : As Literaturas Africanas de Língua Portuguesa.Rita Chaves e
Tânia Macedo.São Paulo, Alameda Casa Editorial, 2006.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras
_________________________________________ _________________________________________
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
239
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE856
Tópicos Especiais em 4h 4 60h
Linguística
Pré-requisito Linguística III Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
Discussão de temas emergentes ou teorias novas no campo linguístico
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
Programa de objetivo variável, de acordo com o tema ou teoria em discussão
METODOLOGIA
A metodologia varia com o tema ou teoria em discussão
AVALIAÇÃO
A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais
avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário,
240
artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Programa de conteúdo programático variável, de acordo com o tema ou teoria
em discussão
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A bibliografia básica varia com o tema ou teoria em discussão.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
A bibliografia complementar varia com o tema ou teoria em discussão.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras
_________________________________________ _________________________________________
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
241
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
PO476
Fundamentos da Educação 4h 4 60h
Inclusiva
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
Estudo dos fundamentos históricos, éticos e legais da Educação Especial e dos
princípios básicos para a Educação Inclusiva.
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
242
- Levantar o panorama histórico da educação inclusiva no Brasil e no Mundo
- Refletir sobre os aspectos legais e pedagógicos envolvidos na educação inclusiva
brasileira
- Conhecer a taxonomia adequada para o trabalho com a educação inclusiva
- Conhecer e refletir sobre métodos aplicados às deficiências na educação inclusiva,
levando em conta os tipos de deficiências
METODOLOGIA
Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, seminários,
vídeoaulas, contato com o povo surdo em diferentes espaços sociais
AVALIAÇÃO
A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais
avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário,
artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução aos fundamentos históricos, legais e pedagógicos da Educação
Inclusiva:
1- Breve História da educação das pessoas com deficiência e do movimento
pro educação para todos;
2- Principais documentos internacionais sobre direitos dos grupos vulneráveis
(direitos humanos/direitos da pessoa com deficiência);
3- Principais documentos em educação especial/inclusiva no Brasil: leis,
decretos, resoluções e manifestos;
4- Ensinando o aluno com deficiência (aspectos pedagógicos no ensino de
alunos com síndrome de Down, autismo, com super-dotação/altas habilidades,
hiperatividade, com deficiência visual, auditiva, e outras);
5- Terminologia (taxonomia) em Educação Inclusiva: Deficiência/ Diferença,
Capacidade/ Competência, desempenho/ potencial, autonomia/independência/
empowerment;
6- Atitudes e preconceitos frente às pessoas com deficiência;
7- Conceitos básicos em Educação Inclusiva: educação segregada, integração
e inclusão.
243
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que é? Por quê?Como fazer? São Paulo:
Moderna, 2003, 95 p.
MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São
Paulo, Cortez, 1988.
_______. Educação escolar: comum ou especial? São Paulo, Memnon, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARMSTRONG, T. Inteligências Múltiplas na sala de aula. Porto Alegre: Artemed,
2001.192p.
BECKER, E. Deficiência: Alternativas de Intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo,
1997, 1ª ed.
BENZICK, E.B.P. 1 - Manual da Escala de Transtorno de Déficit de
Atenção/Hiperatividade: Versão para professores, São Paulo: Casa do Psicólogo,
2000. BRAGA, R. O Comportamento Hiperativo na Infância. Curitiba: Editora
Conscientia, 1998.
CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva.
Porto Alegre: Mediação, 2000. P. 174.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras
_________________________________________ _________________________________________
244
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO
DADOS DO COMPONENTE
245
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
IN445
Educar para os Direitos 4h 4 60h
Humano
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
Apresentação e discussão da importância da promoção e defesa dos Direitos
Humanos na atualidade.Formas mais comuns de violação; mecanismos e estratégias
para sua reservação e consolidação.
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
- Educar os estudantes para o compromisso com a promoção da cidadania, da
dignidade, da justiça, da cultura e da paz, preocupações fundamentais de nossa
sociedade.
- Sensibilizar e capacitar os alunos para que venham a se tornar competentes
defensores e promotores dos Direitos Humanos
METODOLOGIA
Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, grupos de
discussão e vídeo-aulas.
AVALIAÇÃO
A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais
avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário,
artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
246
1. Fundamentos dos Direitos Humanos;
2. A Evolução dos Direitos Humanos;
3. Educar para e em Direitos Humanos;
4. Teorias da Justiça;
5. Direitos Linguísticos;
6. Direito Humano à Comunicação;
7. Direitos Econômicos
8. A Cultura da Paz
9. Ética, Saúde e Direitos Humanos;
10. Diversidade Sexual e Direitos Humanos;
11. Direitos Alternativos;
12. Direito Internacional humanitário
13. Anistia Política e Direito à História;
14. Literatura Intercultural e Direitos Humanos;
15. Estado Democrático de Direito;
16. Metodologia da Pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Anistia Internacional informe 2007 : o estado dos direitos no mundo / 2007 - Livros -
Acervo 26848.
FABRIS, Núria. A construção dos novos direitos. Porto Alegre: 2008. 338 p. ISBN
9788560520206 (broch.)
WEISS, Carlos. Direitos humanos contemporâneos. Editora: Malheiros, São Paulo,
1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERRAZ, Anna Cândida da Cunha,; BITTAR, Eduardo C. B (Org). Direitos humanos
fundamentais: positivação e concretização. Osasco: EDIFIEO, 2006. 303p ISBN
8598366080
FIRMO, Maria de Fátima Carrada. A criança e o adolescente no ordenamento jurídico
brasileiro. Rio de Janeiro: Renovar, 1999. 241p. (Biblioteca de teses) ISBN
8571471193 (broch.)
LIBARDONI, Alice. Direitos humanos das mulheres... em outras palavras: Subsídios
para capacitação legal de mulheres e organizações. Brasília: Agende, 2002. 124 p.
ISBN (broch.)
LIBERATI, Wilson Donizeti.. O estatuto da crianca e do adolescente comentários .
Brasilia D.F. : IBPS, c1991.. 194p
MARQUES, Joao Benedito de Azevedo, 1939-. Democracia, violência e direitos
247
humanos. 4.ed. -. Sao Paulo: Cortez : Autores Associados, 1987. 102p.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras
_________________________________________ _________________________________________
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
248
X OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE999
LETRAMENTO E SURDEZ 4h 4 60h
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
Concepção social de leitura e de escrita. Surdez e práticas sociais de leitura e escrita.
Bilinguismo de surdos. Práticas sociais de leitura de surdos em português como
segunda língua. Práticas sociais de escrita de surdos em português como segunda
língua.
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de:
- compreender os as funções sociais da leitura e da escrita;
- conhecer as especificidades da surdez que criam as peculiaridades das práticas de
leitura e de escrita dos surdos; ]- compreender a natureza do bilinguismo dos surdos;
- identificar as peculiaridades de leitura e de escrita dos surdos.
METODOLOGIA
Aulas expositivas, aulas expositivo-dialogadas, discussões temáticas, leitura de
textos complementares, produção de textos analítico-reflexivos, seminários,
vídeo-aulas, produção de material audiovisual.
249
AVALIAÇÃO
A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais
avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: prova escrita, seminário,
produção de resumos, resenhas, artigos, ou de outra atividade a critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- Concepção social de leitura e de escrita:
a. a. leitura e escrita: práticas sociais das sociedades letradas;
b. b. gêneros discursivos: práticas sociais que se constituem por meio da
linguagem;
c. c. tipos textuais.
2- Surdez e práticas sociais de leitura e escrita:
a. a. o fenômeno da surdez;
b. b. a Língua Brasileira de Sinais e sua natureza vísuo-espacial
c. c. especificidades da surdez que criam as peculiaridades das práticas de
leitura e de escrita dos surdos;
3- Bilinguismo de surdos:
a. a. o que é bilinguismo;
b. b. noções sobre a aquisição de segunda língua (L2);
c. c. noções sobre o fenômeno da interlíngua;
d. d. sintaxe da língua portuguesa e da LIBRAS: principal ponto de conflito;
e. e. a natureza do bilinguismo dos surdos.
4- Práticas sociais de leitura de surdos em português como segunda língua:
a. a. o leitor surdo;
b. b. imagens e textos verbais: associação motivadora para a leitura de
surdos;
c. c. dificuldades com o vocabulário do português;
d. d. práticas mais frequentes de leitura dos surdos;
e. e. a leitura dos surdos com a mediação das Tecnologias Digitais da
Informação e Comunicação.
5- Práticas sociais de escrita de surdos em português como segunda língua: e
a. o escritos surdo;
b. peculiaridades do sistema coesivo de textos escritos de surdos: marca da
interlíngua; c. práticas mais frequentes de escrita dos surdos.
d. a escrita dos surdos com a mediação das Tecnologias Digitais da
Informação e Comunicação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
250
GERALDI, J. W. Linguagem e ensino – exercícios de militância e divulgação.
Campinas: ALB/Mercado de Letras, 1996.
QUADROS, Ronice. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:
Artmed, 1997.
QUADROS, R.M. de; KARNOPP, L. B. Língua de sinais: estudos lingüísticos. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e
práticas pedagógicas. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
DIAS JÚNIOR, J. F. Ensino da língua portuguesa para surdos: contornos de práticas
bilíngues. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciências da
Linguagem – Recife: UNICAP, 2010.
NASCIMENTO, G. R. P. do. Aquisição da escrita por surdos usuários da LIBRAS: o
fenômeno da interlíngua e implicações para o ensino de português como segunda
língua para surdos. In: ANAIS do X Congresso Internacional do INES e XVI Seminário
Nacional do INES, 2011.
______. Aspectos da organização de textos escritos por universitários surdos. Tese
de doutorado em Linguística, PPGL – UFPE. Recife, 2008.
NASCIMENTO, G. R. P. do. Aspectos do sistema coesivo de textos escritos por
surdos universitários usuários de LIBRAS. In: VI Congresso Internacional da
ABRALIN, 2009, João Pessoa. ABRALIN 40 ANOS. João Pessoa: Ideia, 2009. v.
único. p. 1709-1718.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras
_________________________________________ _________________________________________
251
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
252
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE1000
Fundamentos da Educação de 4h - 4 60
Surdos
Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H.
EMENTA
Reflexão sobre os fundamentos históricos, filosóficos, socioeconômicos e legais da Educação de
Surdos; A resistência da língua de sinais face ao contexto histórico e sócio-político.
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de:
- compreender a trajetória histórica da educação de surdos no Brasil e no mundo;
- identificar as filosofias e os modelos educacionais para surdos;
- conhecer as políticas públicas de educação de surdos no Brasil.
253
METODOLOGIA
Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, grupos de
discussão e vídeo-aulas.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão
de textos e vídeos, avaliação escrita, seminários, artigos, resenhas, ou outra
atividade a critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- Aspectos sócio-históricos da educação de surdos:
a. A trajetória histórica da educação de surdos no Brasil e no mundo;
b. As consequências do Congresso de Milão na educação de surdos;
c. A resistência de surdos usuários de língua de sinais às práticas ouvintistas.
2- Principais filosofias e modelos educacionais para surdos:
a. Oralismo;
b. Comunicação total;
c. Bilinguismo;
d. Pedagogia do surdo;
e. Mediação intercultural.
3- Legislação e educação para surdos;
a. Os direitos linguísticos da pessoa surda;
b. O direito do surdo ao acesso, permanência e educação de qualidade.
c. Legislação específica sobre a educação bilíngue para surdos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista.
São Paulo: Plexus, 1997.
SILVA, Angela Carrancho. Ouvindo o silêncio: surdez, linguagem e educação. Porto Alegre:
254
Editora Mediação, 2012
SILVA, I; KAUCHAKJE, S; GESUELI, Z. M. Cidadania, surdez e linguagem. São Paulo: Plexus
Editora, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERNANDES, E. (Org). Surdez e bilingüismo. Porto Alegre: Editora Mediação,
2005.
LANE, H. A máscara da benevolência: a comunidade surda amordaçada. Trad.
Cristina Reis. Instituto Piaget: Lisboa, 1992.
MOURA, C. M.; VERGAMINI, S. A. A.; CAMPOS, S. R. L. (Orgs.) Educação para
surdos: práticas e perspectivas. São Paulo: Santos Editora, 2008.
QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1997.
SKLIAR, C. (Org.) Atualidade da educação bilíngüe para surdos: processos e
projetos pedagógicos. Volume I Porto Alegre: Editora Mediação, 1999.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO
COLEGIADO DE CURSO
Letras Letras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU
ÁREA
255
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
256
X OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE
1002 Fundamentos da educação e 4h 4 60
ensino de surdos
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
A disciplina procura articular, em um conjunto de temas complementares, os aportes de
Antropologia, da História, da Filosofia e da Sociologia da Educação e licenciando uma visão geral
dos principais conceitos, problemas, itinerários e projetos que envolvem a relação entre educação e
sociedade/educação e formação humana, de maneira que o aluno perceba as estruturas complexas
que envolvem o campo das Ciências Humanas e Sociais em sua relação com a educação.
Educação de surdos e suas especificidades.
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
- Estudar as relações entre educação, sociedade e cultura, dentro de uma articulação de
saberes, unindo o saber pedagógico à antropologia, à socionlogia e à Filosofia
- Conhecer as correntes pedagógicas, desde as tendências tradicionais à pós
- Refletir sobre problemas e questões da educação atual
METODOLOGIA
Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, seminários,
vídeo surdo em diferentes espaços sociais.
257
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão de
textos e vídeos, avaliação escrita, seminário, artigos, resenhas, ou outra atividade a
critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
258
1. CONCEITO DE EDUCAÇÃO • Origem etimológica: Educação e Pedagogia • Conceitos
clássicos: a natureza da educação; metas educacionais; a relação pedagógica; tarefa
pedagógica.
2. EDUCAÇÃO E CULTURA • Conceito de cultura • A prática educativa:
sujeito-espaço-tempo • Práticas educativas: formal, não-formal e informal •
Etnocentrismo, multiculturalismo e educação
3. EDUCAÇÃO E SOCIEDADE • Estado e Educação • Ideologia e Educação • Educação
na Sociedade Capitalista: transformação e reprodução • Globalização, neoliberalismo e
educação
4. HISTÓRIA DAS IDÉIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL • Pedagogia Tradicional •
Pedagogia Renovadora • Pedagogia Produtivista • Pedagogia Libertária e do Oprimido •
Pedagogia Crítico-Reprodutivista • Pedagogia Histórico-Crítica • Tendências
“Pós-modernas”
5. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DO DISCURSO PEDAGÓGICO • Educação
enquanto Ciência • Educação enquanto Arte • Ciências da Educação • A pesquisa em
educação
6. PROBLEMAS ATUAIS DA EDUCAÇÃO • Educação e gênero • Educação e infância •
Competência e fracasso • Educação e republicanismo • Educação e ética • A Educação
de surdos e suas especificidades
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1999.
_______. A educação como cultura. Campinas: Mercado de Letras, 2002.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
259
AZEVEDO, Janete Maria Lins de. A educação como política pública. Campinas/SP: Autores
Associados, 2005.
APPLE, Michael. Educação e Poder. Porto Alegre: Artmed, 1985.
BRAYNER, Flávio. Ensaios de crítica pedagógica. Campinas: Autores Associados, 1995.
BUENO, Sinésio Ferraz. Pedagogia sem sujeito: qualidade total e neoliberalismo na
educação. São Paulo: AnnaBlume, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo/SP: Ed. Paz e Terra, 1999.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU
ÁREA
260
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE
1003 Fundamentos psicológicos da 4h 4 60
educação e ensino de surdos
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
261
EMENTA
Estudo de teorias psicológicas sobre o desenvolvimento sócio aprendizagem na infância,
adolescência e vida adulta. Problematização sobre as relações entre Psicologi Ensino de Surdos.
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
- Compreender o papel da psicologia na atuação do professor, relacionando os limites de
atuação entre Psicologia e Educação -Entender a educação sob as perspectivas
psicológicas ligadas ao Beh perspectivas contemporâneas. -Entender o desenvolvimento
psicológico na infância, adolescência e vida adulta, estudando seus aspectos biológicos,
socio-afetivos, cognitivos na construção da identidade
METODOLOGIA
Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, seminários,
vídeo surdo em diferentes espaços sociais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão de
textos e vídeos, avaliação escrita, seminário, artigos, resenhas, ou outra atividade a
critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
262
1. Introdução ao estudo das relações entre Psicologia e Educação Possibilidades e
limites da interação entre Psicologia Papel da Psicologia na formação de professores.
2. Desenvolvimento na infância, na adolescência e na vida adulta Aspectos biológicos do
desenvolvimento. Desenvolvimento sócio-afetivo e construção da identidade.
Socialização e Desenvolvimento m Desenvolvimento Cognitivo.
3. Perspectivas psicológicas sobre os processos de ensino e aprendizagem e suas
implicações para a educação
Psicanálise. Behaviorismo. Cognitivismo (Construtivismo, Sócio-Construtivismo e
Inteligência Múltiplas). Outras perspectivas contemporâneas.
4. Ensino de Surdos O Ensino de Surdos sob o olhar da Psicologia do desenvolvimento
humano.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ADERSON Luiz e Col. A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras.
Porto Alegre: Artmed, 2005.
CASTORINA, j.a.ET AL. Piaget –Vygotsky: :novas contribuições para o debate e. Ed. São Paulo:Ática,
2003.
COLL, c., Palácios, J., Marchesi, A. (Orgs.). Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia
Evolutiva. Trad. Francisco Franke Settineri e Marcos A. G. Domingues vols 1 e 2. Porto Alegre Artes
Médicas, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001 CARRARA,
Kester (Org.). Introdução à psicologia da educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2004.
263
GALVÃO, Izabel Henri Wallon: Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil.6, Ed. Petrópolis:
vozes, 1995.
KUPFER, M.C.M. Freud e a educação. São Paulo: Scipione, 1995.
LA TAILLE, YVES, oliveira, Marta Kobl e DANTAS, HELOYSA. Piaget, Vygostky e Wallon: teorias
Psicogenéticas em discussão.18. Ed. São Paulo: Summus, 1992.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU
ÁREA
264
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE
1004 Avaliação da aprendizagem 4h 4 60
Ensino de Libras
265
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
Estudo da avaliação da aprendizagem enquanto objeto de reflexão do campo da Avaliação
Educaciona de seu campo conceitual e praxiológico; os diferentes atributos e modos de conceber e
praticar a avaliação das aprendizagens dos alunos. Avaliação e especificidades no ensino a surdos
e ouvintes
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
- Explanar o campo conceitual da avaliação educacional
- Detalhar e entender a avaliação da aprendizagem na perspectiva crítica
- Detalhar e entender a perspectiva paraxiológica da avaliação da aprendizagem,
conhecendo os requisitos para o ato de avaliar, bem como as técnicas e instrumentos de
avaliação
METODOLOGIA
Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, seminários,
vídeo surdo em diferentes espaços sociais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão de
textos e vídeos, avaliação escrita, seminário, artigos, resenhas, ou outra atividade a
critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
266
UNIDADE 1 - O Campo conceitual da avaliação educacional aplicado à avaliação da
aprendizagem.
• Gerações de Avaliação
• Critérios de Avaliação
• Classificação dos Juízos
• Tipologia da Avaliação
• Funções da Avaliação
• Princípios da Avaliação
• Características da Avaliação
UNIDADE 2 – Abordagens da Avaliação da Aprendizagem na Perspectiva Crítica
• Avaliação Somativa
• Avaliação na perspectiva da aprendizagem significativa
• Avaliação Formativa
• Avaliação como Regulação
• Avaliação Mediadora
• Avaliação Compartilhada
• Avaliação como Julgamento
• Avaliação como Problemática e Interpretação de Sentido
• A Avaliação e a Problemática do Erro
• Avaliação como exercício de meta-cognição
• Avaliação em ambientes virtuais
• Avaliação e especificidades no ensino a surdos e ouvintes.
267
UNIDADE 3 – Perspectiva Praxiológica da Avaliação da Aprendizagem
Requisitos para o Ato de Avaliar
• A classificação dos Conteúdos das Aprendizagens
• A classificação das Tarefas para as Aprendizagens
• O Planejamento da Avaliação
Técnicas e Instrumentos de Avaliação
• Técnica e Instrumentos de Observação
• Tecnica e Instrumentos de Registro
• Técnica e Instrumentos de Inquirição
• Técnica e Instrumentos de Testagem
• Técnica e Instrumentos de Triangulação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVAREZ MENDES. Avaliar para conhecer: examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed, 2002
QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
ESTEBAN, Maria Tereza. Escola, currículo e avaliação. SP, Cortez, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERNANDEZ, Domingos. Dos fundamentos e das práticas: da avaliação como medida à avaliação
formativa alternativa (AFA). In: Avaliação das aprendizagens: desafios às teorias, práticas e políticas.
Lisboa: Texto, 2005, p.55-63.
HADJI, Charles. Avaliação Desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001, p. 15-25.
HOFFMAN, Jussara. In: Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à
268
universidade. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional Escolar: para além do autoritarismo. In: Avaliação da
Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1995, p. 27-47.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação. Da Excelência à Regulação das Aprendizagens: entre duas lógicas.
Porto Alegre: Artmed, 1999.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU
ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
269
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE
1006 Didática geral e ensino de Libras 4h 4 60
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
Fundamentos epistemológicos, socioculturais, psicológicos, e ético vinculação com a prática social
mais ampla. Organização do trabalho pedagógico docente centrado no processo de
ensino-aprendizagem, na investigação, nos sujeitos da prática, e na relação com um dado projeto
educativo e uma determinada realidade concreta. Didática aplicada ao ensino de l
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
270
- Estudar as relações entre
METODOLOGIA
Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, seminários,
vídeo surdo em diferentes espaços sociais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão de
textos e vídeos, avaliação escrita, seminário, artigos, resenhas, ou outra atividade a
critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
271
11. Relações entre Didática, Educação e Pedagogia no contexto histórico 1.1. O objeto
de estudo da Didática e suas relações epistemológicas com a Educação e a Pedagogia
1.2. Orientações paradigmáticas, suas bases conceituais e categorias explicativas 1.3.
Tendências pedagógicas e suas relações com a Didática 1.4. A trajetória histórica da
Didática na educação brasileira
2. A Didática, a multiculturalidade e as suas relações com a prática pedagógica esc 2.2. A
Didática, sua importância para a formação do professor e a construção da identidade
profissional docente 2.3. A Didática e o princípio da diversidade social e cultural
3. A Didática como campo de conhecimentos e de construçã 3.1. Saberes pedagógicos e
suas relações com os saberes especializados diversos e os saberes da experiência 3.2.
Relação ensino-pesquisa-aprendizagem no cotidiano escolar e de sala de aula
4. Situações de ensino: a aula / sua orga 4.1. Os elementos do processo ensino 4.2.
Planejamento de ensino e seus elementos constitutivos 4.2.1. Objetivos de ensino e sua
finalidade 4.2.2. Conteúdo: abordagem, função social e transposição didática 4.2.3.
Metodologia do ensino; técnicas de ensino; situação didática 4.2.4. Recursos didáticos e
sua aplicabilidade 4.2.5. Propostas alternativas de avaliação do processo ensino 4.2.6.
Projetos de trabalho: elaboração e execução.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALARCÃO, Isabel. (org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
PENIN , Sônia . A aula – espaço de cultura , lugar de conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São
272
Paulo: Loyola, 1985.
LUCKESI, Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez. 1995.
MELO, Márcia M. O. ― A construção do saber docente: entre a formação e o trabalho. In: Anais da
XXV Reunião Anual da ANPEd . Caxambu: Minas Gerais, 2002, versão CD- ROM.
NÓVOA, Antonio. ― Relação escola-sociedade: novas respostas para um velho problema. In:
Formação de professores. São Paulo: Editora da UNESP, 1998.
OLIVEIRA, Maria Rita S. A reconstrução da didática: elementos teórico- metodológicos. Campinas, SP:
Papirus. 1992.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU
ÁREA
273
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
274
LE
1006 Didática geral e ensino de Libras 4h 4 60
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
Fundamentos epistemológicos, socioculturais, psicológicos, e ético vinculação com a prática social
mais ampla. Organização do trabalho pedagógico docente centrado no processo de
ensino-aprendizagem, na investigação, nos sujeitos da prática, e na relação com um dado projeto
educativo e uma determinada realidade concreta. Didática aplicada ao ensino de l
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
- Estudar as relações entre
METODOLOGIA
Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, seminários,
vídeo surdo em diferentes espaços sociais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão de
textos e vídeos, avaliação escrita, seminário, artigos, resenhas, ou outra atividade a
critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
275
11. Relações entre Didática, Educação e Pedagogia no contexto histórico 1.1. O objeto
de estudo da Didática e suas relações epistemológicas com a Educação e a Pedagogia
1.2. Orientações paradigmáticas, suas bases conceituais e categorias explicativas 1.3.
Tendências pedagógicas e suas relações com a Didática 1.4. A trajetória histórica da
Didática na educação brasileira
2. A Didática, a multiculturalidade e as suas relações com a prática pedagógica esc 2.2. A
Didática, sua importância para a formação do professor e a construção da identidade
profissional docente 2.3. A Didática e o princípio da diversidade social e cultural
3. A Didática como campo de conhecimentos e de construçã 3.1. Saberes pedagógicos e
suas relações com os saberes especializados diversos e os saberes da experiência 3.2.
Relação ensino-pesquisa-aprendizagem no cotidiano escolar e de sala de aula
4. Situações de ensino: a aula / sua orga 4.1. Os elementos do processo ensino 4.2.
Planejamento de ensino e seus elementos constitutivos 4.2.1. Objetivos de ensino e sua
finalidade 4.2.2. Conteúdo: abordagem, função social e transposição didática 4.2.3.
Metodologia do ensino; técnicas de ensino; situação didática 4.2.4. Recursos didáticos e
sua aplicabilidade 4.2.5. Propostas alternativas de avaliação do processo ensino 4.2.6.
Projetos de trabalho: elaboração e execução.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALARCÃO, Isabel. (org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
PENIN , Sônia . A aula – espaço de cultura , lugar de conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São
276
Paulo: Loyola, 1985.
LUCKESI, Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez. 1995.
MELO, Márcia M. O. ― A construção do saber docente: entre a formação e o trabalho. In: Anais da
XXV Reunião Anual da ANPEd . Caxambu: Minas Gerais, 2002, versão CD- ROM.
NÓVOA, Antonio. ― Relação escola-sociedade: novas respostas para um velho problema. In:
Formação de professores. São Paulo: Editora da UNESP, 1998.
OLIVEIRA, Maria Rita S. A reconstrução da didática: elementos teórico- metodológicos. Campinas, SP:
Papirus. 1992.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU
ÁREA
277
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE
1007 Gestão educacional/escolar e 4h 4 60
educação de surdos
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
278
Discussão e análise das concepções de organização e gestão escolar (diretrizes, normas,
procedimentos operacionais e rotinas administrativas), numa compreensão mais geral da cultura
organizacional no que se refere ao sociais, culturais e psicológicos que influenciam os modos de
agir da organização como um todo e do comportamento das pessoas em particular. A escola
bilíngue
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
Contextualizar a evolução histórica da admin • Relacionar as principais bases teóricas da
administração e sua influência na área educacional. • Compreender as tendências atuais
da gestão educacional e suas transformações no cenário político da educação na
contemporaneidade. • Refletir sobre o funcionamento e a organização do espaço escolar
METODOLOGIA
Exposição dialogada, leitura, interpretação, discussão dos textos propostos, num
confronto permanente entre o vivido e o pensado; trabalhos individuais e em grupo.
Visitas dos alunos a escolas, órgãos do sistema educacional e outras instituições;
síntese dos textos e outras atividades propostas
AVALIAÇÃO
Todas as atividades vivenciadas poderão ser avaliadas, sendo acompanhadas de
produções escritas individuais e/ou em grupo. A avaliação considerará os seguintes
critérios: atitude, pontualid estruturado; qualidade da produção oral e escrita;
fundamentação teórica adequada ao tema.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
279
Administração Geral e Educacional Conceitos Principais bases teóricas Paradigmas e
perspectiva da gestão educacional Perspectivas e implicações do processo de gestão
democrática na escola
Cultura Organizacional / Cotidiano Escolar Tendências pedagógicas na prática da gestão
escolar Objetivos da escola e as práticas de organização e gestão (aspectos físicos,
funcionamento, recursos materiais, financeiros e humanos) O dirigente e sua equipe
Proposta Pedagógica na gestão democrática da escola Relações da escola com a
comunidade Relações da escola com o sistema de ensino e os resultados educacionais
A escola bilíngue
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALARCÃO, Isabel. (org.) Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed Editora,
2001.
ALONSO, Myrtes. “A administração educacional e os desafios da modernidade”. Revista
brasileira de administração educacional. Brasília, v. 11, n. 1, p. 9-26 jan/jun.1995.
ARROYO, Miguel Gonzáles. Administração da educação: poder e participação. Educação & Sociedade,
nº 2, p. 36-46, jan. 1979.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIZERRA, M. C. e AGUIAR, M. C. C. DE. “Projeto político pedagógico da escola: eixo central do
programa de formação continuada de dirigentes de escolas municipais”. Rev de Administração
Educacional. V. 1, n.3, p. 119-134, 1999.
BOTLER, Alice. Organização e Métodos em Educação: uma prática pedagógica revisada. Revista
Administração Escolar. Recife: UFPE, 2001.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3 ed. São Paulo: McGrawHill do
Brasil, 1983, 617 p. ou São Paulo: ed. Makron Brooks, 1993. 921 p. CLUBERTSON, Jack. A
Administração como instrumento básico para a elaboração, o implemento e a avaliação dos planos de
desenvolvimento educacional. Brasília: Simpósio Interamericano de Administração Escolar, 9 a 16 out.
1968.
280
FÉLIX, Maria de Fátima Costa. Administração Escolar: um problema educativo ou empresarial? 3. ed.,
São Paulo: Cortez, 1986.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU
ÁREA
281
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
X OBRIGATÓRI ELETIVO OPTATIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de C. H. Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE
1008 Políticas educacionais: 4h 4 60
organização e funcionamento da
escola básica e ensino de
surdos
282
Pré-requisito Requisitos
Co-Requisitos
s C.H.
EMENTA
Estudo das políticas públicas para a educação escolar no Brasil, sua relação com a organização e
funcionamento das escolas de educação básica, considerando os fatores sociais, econômicos,
políticos e culturais e análise dos resultados educacionais frente aos desafios e necessidades da
sociedade contemporânea. A inclusão na escola.
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
- Analisar as relações entre educação e sociedade. ]
- Estudar as políticas públicas para a educação escolar no Brasil.
- Analisar a origem e a formação histórica do sistema educacional brasileiro.
- Analisar as diretrizes e normas educacionais vigentes.
- Observar a organização e o funcionamento de unidades escolas de ensino fundamental
e médio.
- Desenvolver a compreensão crítica da educação e o papel da escola na formação da
cidadania.
METODOLOGIA
Exposição dialogada, leitura, interpretação, discussão dos textos propostos, num
confronto permanente entre o vivido e o pensado; trabalhos individuais e em grupo.
Visitas dos alunos a escolas, órgãos do sistema educacional e outras instituições;
síntese dos textos e outras atividades propostas
AVALIAÇÃO
Todas as atividades vivenciadas poderão ser avaliadas, sendo acompanhadas de
produções escritas individuais e/ou em grupo. A avaliação considerará os seguintes
critérios: atitude, pontualid estruturado; qualidade da produção oral e escrita;
fundamentação teórica adequada ao tema.
283
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I. UNIDADE A educação escolar no contexto social, econômica, política e cultural da
sociedade. O processo de industrialização e o re-ordenamento da educação escolar pelo
Estado O papel da escola na formação e exercício da cidadania no mundo
contemporâneo
II. UNIDADE A Política Educacional para a educação básica no Brasil Diretrizes e
Normas Legais: planos, programas e projetos educacionais. Estrutura organizacional e
administração do sistema educacional Demanda, oferta e atendimento escolar na
educação básica
III. UNIDADE Organização e funcionamento de unidades escolares de educação básica
frente as políticas: Da educação Infantil; EJA; Inclusão; Educação Especial; Ensino
Fundamental; considerando os indicadores de desempenho e os princípios norteadores
estabelecidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96. A inclusão na
escola.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Nilda (org.). Formação de professores: pensar e fazer, São Paulo: Cortez, 1992.
GHIRALDELLI, Paulo. História da educação, São Paulo: Cortez, 1991.
NEVES, Lúcia Maria Wanderley. Educação e política no Brasil de hoje. São Paulo: Cortez, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AZANHA, José Mário P. e outros. Estrutura e funcionamento da educação básica. São CUNHA, Luís
284
Antônio Educação, estado e democracia no Brasil, São Paulo: Cortez, 1991.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar:
políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2005.
MONLEVADE, João. Financiamento da educação brasileira na Constituição Federal e na LDB. In:
BRZEZINSKI, Iria (Org.) LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 2000,
p. 233-243.
RIBEIRO, Maria Luiza S. História da Educação Brasileira, São Paulo, Cortez, 1993.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU
ÁREA
285
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Módulo
286
Complementar
Trabalho de Graduação Ação Curricular de
Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRI ELETIVO
O
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE999
LETRAMENTO E SURDEZ 4h 4 60h
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
Concepção social de leitura e de escrita. Surdez e práticas sociais de leitura e escrita.
Bilinguismo de surdos. Práticas sociais de leitura de surdos em português como segunda
língua. Práticas sociais de escrita de surdos em português como segunda língua.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- Concepção social de leitura e de escrita:
a. a. leitura e escrita: práticas sociais das sociedades letradas;
b. b. gêneros discursivos: práticas sociais que se constituem por meio da linguagem;
c. c. tipos textuais.
2- Surdez e práticas sociais de leitura e escrita:
a. a. o fenômeno da surdez;
b. b. a Língua Brasileira de Sinais e sua natureza vísuo-espacial
c. c. especificidades da surdez que criam as peculiaridades das práticas de leitura e de escrita
dos surdos;
3- Bilinguismo de surdos:
a. a. o que é bilinguismo;
b. b. noções sobre a aquisição de segunda língua (L2);
c. c. noções sobre o fenômeno da interlíngua;
d. d. sintaxe da língua portuguesa e da LIBRAS: principal ponto de conflito;
e. e. a natureza do bilinguismo dos surdos.
4- Práticas sociais de leitura de surdos em português como segunda língua:
a. a. o leitor surdo;
b. b. imagens e textos verbais: associação motivadora para a leitura de surdos;
c. c. dificuldades com o vocabulário do português;
d. d. práticas mais frequentes de leitura dos surdos;
e. e. a leitura dos surdos com a mediação das Tecnologias Digitais da Informação e
Comunicação.
5- Práticas sociais de escrita de surdos em português como segunda língua: e
287
a. o escritos surdo;
b. peculiaridades do sistema coesivo de textos escritos de surdos: marca da interlíngua; c.
práticas mais frequentes de escrita dos surdos.
d. a escrita dos surdos com a mediação das Tecnologias Digitais da Informação e
Comunicação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GERALDI, J. W. Linguagem e ensino – exercícios de militância e divulgação. Campinas:
ALB/Mercado de Letras, 1996.
QUADROS, Ronice. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed,
1997.
QUADROS, R.M. de; KARNOPP, L. B. Língua de sinais: estudos lingüísticos. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e práticas
pedagógicas. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
DIAS JÚNIOR, J. F. Ensino da língua portuguesa para surdos: contornos de práticas bilíngues.
Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem – Recife:
UNICAP, 2010.
NASCIMENTO, G. R. P. do. Aquisição da escrita por surdos usuários da LIBRAS: o fenômeno
da interlíngua e implicações para o ensino de português como segunda língua para surdos. In:
ANAIS do X Congresso Internacional do INES e XVI Seminário Nacional do INES, 2011.
______. Aspectos da organização de textos escritos por universitários surdos. Tese de
doutorado em Linguística, PPGL – UFPE. Recife, 2008.
NASCIMENTO, G. R. P. do. Aspectos do sistema coesivo de textos escritos por surdos
universitários usuários de LIBRAS. In: VI Congresso Internacional da ABRALIN, 2009, João
Pessoa. ABRALIN 40 ANOS. João Pessoa: Ideia, 2009. v. único. p. 1709-1718.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
288
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE1010
ANÁLISE DO DISCURSO 4h 0h 4 60h º
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
Breve revisão histórica sobre as principais teorias sobre o Discurso e assuntos circunvizinhos:
ideologia; poder; sujeito e sociedade.
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de:
- compreender a construção ideológica entranhada nos discursos que circulam socialmente.
- perceber a significação do discurso como construção social e histórica.
METODOLOGIA
Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas e
oficinas de transcrição/tradução.
AVALIAÇÃO
A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações
parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, avaliação prática (em Libras) ou
outra atividade a critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Língua e linguagem enquanto prática social;
Noção sobre o discurso em Foucault;
Ideologia
A Análise Crítica do Discurso (ACD)
O discurso na teoria de Fairclough e Dijk
Análise do Discurso Francesa
O discurso em Bakhtin
O eu e o outro
Teoria Polifônica
A intertextualidade
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
289
BRAIT, Beth. Bakhtin: conceitos- chave. São Paulo: Contexto, 2010.
CHARAUDEAU, P.; MAINGUENEAU. Dicionário de Análise do Discurso. São Paulo: Contexto,
2004.
ORLANDI, E.P. Análise de discurso: princípios e procedimentos: Pontes, 2002
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FAICLOUGH, N. Discurso e mudança social. Brasília: Editora UNB, 2001.
MARCUSCHI, L.A. Produção Textual: análise de gênero e compreensão. São Paulo: Parábola
Editorial, 2008.
MUSSALIM, F.; BENTES, A.C. (orgs). Introdução à linguística 3: fundamentos
epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2004.
VAN DIJK, T.A. Cognição, discurso e interação. São Paulo: Contexto, 1996.
VAN DIJK, T.A. Discurso e poder. São Paulo: Contexto, 2012.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
290
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
291
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE1011
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE 4h 0h 4 60h
SURDOS
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
História da surdez e dos surdos. Relações históricas entre a educação e a escolarização. O
Instituto Nacional de Educação de surdos (INES). A comunidade surda: organização política,
linguística e social. Os movimentos surdos locais, nacionais e internacionais. Educação dos
surdos e família. O impacto do Congresso de Milão na educação de surdos. Abordagens
educacionais na educação de surdos: oralismo, comunicação total e bilinguismo. Aspectos
clínico, sócio-antropológico e educacional. Educação de surdos no Brasil e no mundo.
Políticas de inclusão sociais e educacionais.
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de:
- Conhecer aspectos históricos sobre a surdez e os surdos.
- Compreender a organização política, linguística e social de comunidades surdas e os
movimentos sociais surdos locais, nacionais e internacionais.
- Abordar aspectos da relação entre Estudos Culturais, Estudos Surdos, ideologia, linguagem,
poder, cultura, pedagogias e currículos de/para surdos.
- Analisar os fundamentos históricos da educação de surdos criando uma relação entre o
passado e o presente.
METODOLOGIA
Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas e
oficinas de transcrição/tradução.
AVALIAÇÃO
292
A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações
parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, avaliação prática (em Libras) ou
outra atividade a critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Construindo a história
a. Pedro Ponce de Leon (1510-1584)
b. Charles Michel de L’Epée (1712-1789)
c. Samuel Heinicke (1729-1790)
2. A criação de uma escola para surdos no Brasil
a. Instituto Nacional de Educação de Surdos no Brasil - INES
b. Personagem: Huet
3. Historicismo: o conflito do Congresso de Milão 1880
a. Legitimação oficial do oralismo
4. Representações de surdos no Brasil
5. Filosofias da Educação de surdos
a. O Oralismo
b. O Bilinguismo
c. A Comunicação Total
6. Iconographia dos signaes dos Surdos-mudos
7. Construção de História cultural de surdos: memórias das narrativas surdas
como registro
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MOURA, Maria C. de. O surdo: Caminhos para uma Nova Identidade. Fapesp. Ed.
Revinter. Rio de Janeiro, 2000.
INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS. O INES e a Educação de surdos no
Brasil. Vol. 01, 2ª edição. Ed. INES. Rio de Janeiro, 2008.
INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS. Atas Congresso de Milão - 1880. 2.
Ed. INES. Rio de Janeiro, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DORZIAT, ANA (Org.). Estudos surdos diferentes olhares. Porto Alegre. Mediação, 2011.
INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS. A surdo mudez no Brasil. 6. Ed.
INES. Rio de Janeiro, 2013.
GAMA, Flausino José da; Iconographia dos signaes dos surdos-mudos. 1. Instituto
Nacional de Educação de Surdos. Rio de Janeiro, 2011.
QUADROS, Ronice Müller de; PERLIN, Gladis (Org.). Estudos Surdos II. Ed. Arara Azul. Rio
de Janeiro, 2007.
QUADROS, Ronice Müller de (Org.). LETRAS LIBRAS: ontem, hoje e amanhã. Ed. UFSC.
Florianópolis, 2015.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
293
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
294
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE1012
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA 4h 0h 4 60h
TRADUÇÃO
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
Conceitos, tipologias e conscientização de questões teóricas e práticas da tradução e
interpretação. Questões éticas. O trabalho de um tradutor/intérprete de Libras. A postura do
profissional e suas decisões no trabalho. Estudo de diferentes situações reais e fictícias que
dimensionam a atuação profissional.
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
●Discutir e analisar os diferentes tipos de tradução através de alguns conceitos dos principais
teóricos
●Desenvolver uma visão ampla e crítica do conceito de tradução
●Refletir sobre os níveis de formalidade nas línguas
●Analisar estratégias de tradução e interpretação
●Abordar as diferenças entre tradutor e intérprete
●Investigar estratégias de tradução e interpretação
Simular situações de tradução e interpretação Libras-Português-Libras
METODOLOGIA
Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas e
oficinas de transcrição/tradução.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão de textos e
vídeos, avaliação escrita, seminário, artigos, resenhas, elaboração de vídeos práticos de
tradução-interpretação ou outra atividade a critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
●Conceito de tradução e interpretação
295
●Tipos de tradução e interpretação
●Questões éticas da tradução e interpretação
●Noções de fidelidade
●A questão da invisibilidade
●Os níveis de formalidade nas línguas
●Analisar estratégias de tradução e interpretação
●Estratégias de tradução e interpretação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COSTA e SILVA, Heber de Oliveira. O tradutor ― infiel: a voz da reenunciação. Dissertação
de Mestrado/UFPE (PPGL). Recife: O autor, 2011.
MOUNIN, G. Os problemas teóricos da tradução. São Paulo: Cultrix, 1975
PAES, J. P. Tradução: a ponte necessária. São Paulo: Ática, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas:
Pontes, 1990
CATFORD, J. C. Uma teoria linguística da tradução. São Paulo: Cultrix, Campinas:
Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 1980.
JAKOBSON, Roman. Lingüistica e comunicação. São Paulo: Cultriz, 1975.
RÓNAI, Paulo. A tradução vivida. Rio de Janeiro: EDUCOM, 1976.
____________. Escola de tradutores. 5.ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
296
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO
DADOS DO COMPONENTE
Nº. de C. H. Período
Carga Horária Semanal
Código Nome Créditos Global
Teórica Prática
LE 1013 Linguística 3 - Sociolinguística 4h - 4 60
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
Estudo da língua e suas relações com a sociedade e a cultura, com vistas a proporcionar
reflexões sobre o uso da língua na vida cotidiana e a influência das questões sociais e históricas
na linguagem humana.
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de:
- definir a Sociolinguística, seu objeto de estudo e seus métodos de análise;
- compreender as teorias voltadas para a variação e a mudança linguísticas;
- compreender a proposta do Sociointeracionismo Discursivo;
- analisar a mudança e a variação na Libras.
METODOLOGIA
Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas,
produção de material audiovisual.
AVALIAÇÃO
297
A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações
parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou
outra atividade a critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- Breve histórico da Sociolinguística
2- Sociolinguística: definição, objeto de estudo e métodos de análise
3- Variação linguística
4- Variação sincrônica e diacrônica
6- Mudança linguística
7- Sociointeracionismo discursivo
8- As perspectivas de Weinreich, Van Dijk e Herzog
9- Mudança e variação na língua de sinais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Labov, W. Sociolinguistic patterns. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1972.
LYONS, John (1987). Lingua(gem) e Lingüística:uma introdução.Rio de Janeiro: Guanabara.
TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística. São Paulo, Ática, 1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico – o que é, como se faz. 15 ed. Loyola: São Paulo,
2002.
______________. Novela sociolinguística – a língua de Eulália. Editora Contexto: São Paulo,
1997.
ELIA, Silvio. Sociolinguistica. Padrão Livraria: Rio de Janeiro, 1987.
MUSSALIN, Fernanda. & BENTES, Anna. Christina. ( 2001). Introdução à lingüística. São
Paulo: Cortez, Volumes I , II e III.
RIBEIRO, B. T. & P. M. GARCEZ (orgs.) Sociolingüística Interacional: antropologia, lingüística
e sociologia em análise do discurso. Porto Alegre: AGE, 1998.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREa
298
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Prática de Ensino
Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação
299
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Períod
Carga Horária Semanal
Nº. de Global o
Código Nome
Créditos
Teórica Prática
LE1015
POLÍTICAS PÚBLICAS, DIREITOS 4h 0h 4 60h
HUMANOS E SURDEZ
Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.
EMENTA
Afirmação da história do direito humano e politica pública. Multiculturalismo e caminho para
inclusão do individuo surdo na sociedade. Reconhecimento intercultural e política pública em
direito humanos e diversidade cultural e política linguística na comunidade surda na nacional.
OBJETIVO (S) DO COMPONENTE
● Compreender o conceito de múltiplas relações com os seus aportes teóricos, com os
saberes direitos humanos,
● Reconhecer o indivíduo surdo na social,
● Promover uma educação voltada para o paradigma dos direitos humanos,
● Desenvolver a debate as relações entre o intercultural e inclusão,
● Elaborar projetos de aula, na perspectiva do trabalho coletivo, multiculturalismo e da
política básica,
METODOLOGIA
Aulas expositivas, leitura de texto para debate e dialogo, resumo de texto, seminário em
grupo\ou individual.
AVALIAÇÃO
A avaliação poderão ser realizadas como: seminário\ou individual, artigos, resenhas,
resumos, e outra atividade a critério do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I - AFIRMAÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS
A. O problema da fundamentação dos direitos humanos
B. A genealogia dos direitos humanos (as origens clássicas; os direitos naturais;
revoluções e declarações)
C. A diferença entre direitos humanos e direitos fundamentais
D. As dimensões de direitos humanos
300
UNIDADE II - DIREITOS HUMANOS E INTERCULTURALIDADE
A. Aprendizagem na perspectiva sócio-história
B. O outro lado: língua e resistência
C. Discurso político: o direito a língu(gem)
D. O cantador e o espectador na arte em movimento
UNIDADE III - DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS
A. A educação bilíngue em Portugal
B. Por que os surdos têm direito de aprender na escola de surdos
C. Nós surdos somos
UNIDADE IV –DIREITO DA LINGUISTICA E EDUCACIONAL
A. Implicações políticas, culturas e linguísticas na educação de surdos
B. Movimento de integração/educação espacial
C. Inclusão: um movimento de aproximação das diferenças
D. As políticas de integração/inclusão no contexto neoliberal
E. A construção do conhecimento humano
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: Saraiva,
2003.
QUADROS, Ronice, M. (org). Estudos Surdos I. Petrópolis: Editora: Arara Azul, 2006.
MACHADO, Paulo Cesar. A política educacional de integração/inclusão: um olhar do egresso
surdo. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Estudos da língua brasileira de sinais, STUMPF, Marianne, R. QUADROS, Ronice, M e LEITE,
Tarcísio, de Arantes (orgs). Série Estudos de Língua de Sinais. V.I. Florianopolis: Insultar. 2014.
Estudos da língua brasileira de sinais, STUMPF, Marianne, R. QUADROS, Ronice, M e LEITE,
Tarcísio, de Arantes (orgs). Série Estudos de Língua de Sinais. V.II. Florianopolis: Insultar. 2014.
QUADROS, Ronice, M. (org). Estudos Surdos II. Petrópolis: Editora: Arara Azul, 2006.
Um olhar sobre nós surdos: leituras contemporâneas / GladisPerlin, Marianne Stumpf
(organizadoras). – 1.ed. – Curitiba, PR:CRV, 2012.
UNESCO. Declaração Universal dos Direitos Humanos: adotada e proclamada pela
Assembléia Geral das Nações Unidas (resolução 217 A III) em 10 de dezembro 1948.
Disponível em: http://www.onu.org.br/img/2014/09/DUDH.pdf . Acesso em: 1 de jun. 2017.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
Letras Letras Libras
_________________________________________ _________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA
301
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
OBRIGATÓRIO x ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Total Períod
Carga Horária o
Código Nome Nº. de Créditos
Teórica Prática
Anotação Morfossintática de 30 30 4 60
Lingua de Sinais
Pré-requisitos Linguística I Co-Requisitos Linguística II Requisitos C.H.
EMENTA
Criação de regras de anotação morfossintática. Anotação linguística manual e
computadorizada. Sistemas de notação e anotação linguística.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
302
Parte 1
1. Para que e como anotar uma língua?
2. Como se cria uma regra de anotação?
3. Anotação e descrição linguística
4. Praticando a criação de anotações
Parte 2
1. Tipos de anotação manual e suas utilidades
2. Tipos de anotação computadorizada e suas utilidades
3. Praticando a anotação manual e computadorizada
Parte 3
1. Stokoe
2. Hamnosys
3. Sign Writing
4. ELAN
5. Regras de anotação morfossintática de Leipzig
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SCHEMBRI, Adam; CRASBORN, Onno. Issues in creating annotation standards for sign language
description. In: sign-lang@ LREC 2010. European Language Resources Association (ELRA), 2010. p.
212-216.
PERNISS, Pamela. Collecting and analyzing sign language data: Video requirements and use of
annotation software. Research methods in sign language studies: A practical guide, p. 53-73, 2015.
TACCHETTI, Maddalena. User's Guide for ELAN Linguistic Annotator. Max Planck Institute for
Psycholinguistics, The Language Archive, Nijmegen, The Netherlands, v. 5, n. 0, 2017.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Lehmann, Christian. 1982. "Directions for interlinear morphemic translations". Folia Linguistica 16: 199-224.
Croft, William. 2003. Typology and universals. 2nd ed. Cambridge: Cambridge University Press, pp. xix-xxv.
Regras de anotação morfossinática. Disponível em
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
_________________________________________
________________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO
CURSO OU ÁREA
303
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
X Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
OBRIGATÓRIO X ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Total Período
Carga Horária
Código Nome Nº. de Créditos
Teórica Prática
LE Gêneros Acadêmicos em Libras 30h 30h 4 60h
Pré-requisitos Libras V Co-Requisitos Requisitos C.H.
EMENTA
Normatização de trabalhos acadêmicos em Libras. Estrutura do discurso acadêmico filmado. Tecnologias de vídeo e
seu impacto nas pesquisas sobre língua de sinais. Prática de produções acadêmicas em Libras.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução aos trabalhos acadêmicos em Libras
Tecnologias de vídeo
Linguagem e planejamento cinematográficos
Estrutura do discurso acadêmico
Aspectos estilísticos em Libras: (in)formalidades
Normatização de trabalhos acadêmicos em Libras
Prática de produções acadêmicas em Libras
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FEITOSA, V. C. Redação de textos científicos. Campinas: Papirus, 1991.
FORTKAMP, M.; TOMITCH, L. (Org.). Aspectos da linguística aplicada: Estudos em homenagem ao Prof. Hilário
Inácio Bohn. Florianópolis: Insular, 2000.
ZANDOMENEGO, D.; CERUTTI-RIZZATTI, M. E. Produção textual acadêmica I. Florianópolis, SC: UFSC, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, Antônio Suárez. A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. 13ª ed. Cotia: Ateliê Editorial, 2009.
AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção cientifica: descubra como é fácil e agradável elaborar trabalhos acadêmicos. 12ª ed. São Paulo:
Editora Hagnos, 2006. AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: passos práticos para a produção de trabalhos acadêmicos. 13ª
ed. São Paulo: Editora Hagnos, 2012.
BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch. Estética da criação verbal. [1979; introdução e tradução de Paulo Bezerra]. 6ª ed. São Paulo: Editora WMF
Martins Fontes, 2011.
BRASILEIRO, Ada Magaly Matias. Manual de produção de textos acadêmicos e científicos.
São Paulo: Altas, 2013.
COSTA, Deborah Cristina Lopes; SALCES, Claudia Dourado de. Leitura e Produção de Texto na Universidade. Campinas, SP: Editora Alínea,
304
2013.
DESU/INES. Manual para normalização de trabalhos monográficos em Libras e língua portuguesa do DESU/INES. Rio de Janeiro: DESU/INES,
2015. E-book disponível em: http://www.ines.gov.br/images/desu/Manual-de-Monografia-em-Libras-e-LP-2015.pdf. Acesso em: 05 jan. 2019.
FERREIRA, Lucinda. Por uma gramática de línguas de sinais. [reimpr.] Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2010.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetas de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. GONSALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre Iniciação
à pesquisa científica. 3ª ed.
Campinas, SP: Editora Alínea, 2003.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel;
BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs). Gêneros textuais e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.
OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto acadêmico: técnicas de redação e de pesquisa científica. 8ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
OLIVEIRA, Janine Soares de; SILVA, Rodrigo Custódio da. Equipe de tradução do curso de Letras Libras. In: QUADROS, Ronice Müller de
(org.). Letras LIBRAS: ontem, hoje e amanhã. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2014. Disponível em:
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/132498/Ebook%20-
%20Letras%20Libras.zip. Acesso em: 30 mar. 2020.
SILVA, Rodrigo Custódio da. Indicadores de formalidade no gênero monológico em Libras. 2013. Dissertação (Mestrado em Linguística).
Pós-Graduação em Linguística, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis: UFSC, 2013. Disponível em:
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/122823/322578.pdf. Acesso em: 30 mar. 2020.
SILVA, Rodrigo Custódio da. Gêneros emergentes em Libras da esfera acadêmica: a prova como foco de análise. 2019. Tese (Doutorado em
Linguística). Programa de Pós-Graduação em Linguística, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019. Disponível em:
http://tede.ufsc.br/teses/PLLG0782-D.pdf. Acesso em: 30 mar. 2020.
VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 12ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
VÍDEO-REGISTRO EM LIBRAS. Normatização de trabalhos acadêmicos em Libras. Florianópolis: UFSC. Disponível em:
http://revistabrasileiravrlibras.paginas.ufsc.br/. Acesso em: 30 set. 2019.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
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ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO
CURSO OU ÁREA
305
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
OBRIGATÓRIO x ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Total Períod
Carga Horária o
Código Nome Nº. de Créditos
Teórica Prática
Lexicografia e Terminologia da 45 15 4 60
Libras
Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H.
EMENTA
Teorias estruturais e funcionais do léxico. A obra lexicográfica. Dicionários gerais e
especializados. Ensino/aprendizagem do vocabulário. Terminologia como campo de
trabalho sistemático. Terminologia e textos especializados. Aspectos gramaticais do
termo. Aspectos semânticos do termo. Variação denominativa. Variação temática.
Aplicações terminológicas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
306
1. Lexicologia
1.1 Conceito de palavra: dimensão linguística
1.2 O léxico do português: perspectivação geral
1.3 A estruturação do léxico: relações semânticas
1.3.1 Metáfora e polissemia
1.3.2 Polissemia e homonímia
2. Lexicografia
2.1 Da informação à cultura: dois sentidos de dicionário.
2.2 A microestrutura do dicionário da língua: lema; definição; exemplos e abonação.
2.3 Lexicografia: O perfil do possível usuário do dicionário.
2.4.A composição do corpus.
2.5 O desenho da macroestrutura.
2.6.A microestrutura.
3. A Terminologia e a Terminografia enquanto Ciências do Léxico.
3.1 As teorias dos estudos em Terminologia.
3. 2 A Teoria Geral da Terminologia.
3.3 .A Socioterminologia.
3. 4 A Teoria Sociocognitiva da Terminologia.
3. 5.A Teoria Comunicativa da Terminologia.
3. 6 Os “objetos” da Terminologia: o termo, a fraseologia e a definição.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIDERMAN, Maria Tereza Camargo. (org.) ALFA. Revista de Lingüística. Lexicografia e
Lexicologia. São Paulo: UNESP, 1984. V. 28- Suplemento.
BIDERMAN, Maria Tereza Camargo. Teoria lingüística: (teoria lexical e lingüística
computacional). São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BORBA, F. da S. Organização de dicionários: uma introdução à lexicografia. São Paulo: UNESP,
2003.
CABRÉ, M. T., FELIU, J. La Terminología científico-técnica: reconocimiento, análisis y
extracción de información formal y semántica. Barcelona: Institut Universitari de Lingüística
Aplicada. Universitat Pompeu Fabra, 2001. CABRÉ, M. T.; LORENTE, M. (org.). Terminología y
modelos culturales. Institut Universitari de Lingüística Aplicada. Universitat Pompeu Fabra.
Barcelona, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FAULSTICH, E. Socioterminologia: mais que um método de pesquisa, uma disciplina. Ciência
da Informação, Brasília, v. 24, n.3, 1993.
307
FAULSTICH, E. Variação em terminologia. Aspectos de Socioterminologia. In: GUERRERO
RAMOS, G.; PÉREZ LAGOS, M. F. (org.). Panorama actual de la Terminología. Granada:
Comares, 2002.
______. Aspectos de Terminologia Geral e Terminologia Variacionista. In.: TradTerm: Revista do
Centro Interdepartamental de Tradução e Terminologia / Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências humanas. Universidade de São Paulo. – nº 7, São Paulo, 2001.
TEMOTEO, Janice Gonçalves. Lexicografia da língua de sinais brasileira do nordeste. 2012.
Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
DE CASTRO JÚNIOR, Gláucio et al. Descrição de sinais-termo em diferentes propostas
terminográficas em Libras. Tradterm, v. 45, p. 351-381, 2023.
TUXI, Patricia. Proposta de organização de verbete em glossários terminológicos
bilíngues-Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Cadernos de tradução, n. 2, p.
557-588, 2015.
TUXI, Patrícia; FELTEN, Eduardo Felipe. Análise da macro e microestrutura de dicionários e
glossários bilíngues: Uma proposta terminológica. Revista Espaço, n. 49, 2018.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
_________________________________________
________________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO
CURSO OU ÁREA
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
OBRIGATÓRIO x ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Total Períod
Carga Horária o
Código Nome Nº. de Créditos
Teórica Prática
Línguas de Sinais em Contextos 30 0 2 30
Minoritarizados
Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H.
EMENTA
As comunidades linguísticas sinalizadas pelo mundo. Tipologias das comunidades
sinalizantes. Línguas de sinais e institucionalização. Língua e relações de poder.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Parte 1
1. A distribuição das comunidades surdas no mundo
2. A distribuição das comunidades surdas no Brasil
3. A origem dos dados de línguas de sinais
4. Tipologia das comunidades sinalizadas
a. Geografia
b. Política
c. Aquisição
d. Emergentes
e. Estáveis
Parte 2
1. Institucionalização das línguas de sinais
2. Histórico de reconhecimento das línguas sinalizadas
3. Diversidade linguística nas línguas de sinais
4. Línguas de sinais e relações de poder
5. Processos de minoritarização e apagamento
309
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SILVA, Dina Sousa; Almeida-Silva, Anderson. A Libras e outras Línguas de Sinais Brasileiras. In:
QUADROS, Ronice et alli. Gramática da Libras - A circulação da Libras e aspectos
sócio-históricos. INES: Ministério da Educação, 2023.
PFAU, Roland; STEINBACH, Markus; WOLL, Bencie. Sign language International Handbook.
De Gruyter Mouton, 2012.
ALMEIDA-SILVA, Anderson; NEVINS, Andrew Ira. Observações sobre a estrutura linguística da
Cena: a língua de sinais emergente da Várzea Queimada (Piauí, Brasil). Revista Linguagem &
Ensino, v. 23, n. 4, p. 1029-1053, 2020.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GODOY, Gustavo. Os Ka’apor, os gestos e os sinais. Rio de Janeiro: UFRJ. Disponível em:
http://www. etnolinguistica. org/tese: godoy-2020, 2020.
GODOY, Gustavo. É o tempo dos gestos nos sinais. Linguíʃtica, v. 16, n. 3, p. 60-102, 2020.
DE GODOY, Gustavo et al. Língua de sinais, gestos e cores: o caso ka’apor. LIAMES: Línguas
Indígenas Americanas, v. 22, p. e022012-e022012, 2022.
CARLIEZ, Maria Luizete Sampaio Sobral; FUSELLIER, Ivani. Collecte des langues des signes des sourds
de Soure (Île de Marajó): un parcours méthodologique (2008/2013), les enjeux sociaux et politiques de la
non reconnaissance des langues des signes émergentes pratiquées par ces sourds. MOARA–Revista
Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944, n. 45, p. 144-160, 2016.
MARTINOD, Emmanuella; GARCIA, Brigitte; FUSELLIER, Ivani. Sign languages on Marajó Island
(Brazil). Emerging Sign Languages of the Americas, v. 9, p. 425, 2020.
DA SILVA, Diná Souza; DE QUADROS, Ronice Muller. Línguas de sinais de comunidades isoladas
encontradas no Brasil. Brazilian Journal of Development, v. 5, n. 10, p. 22111-22127, 2019.
SILVA, Diná Souza da et al. Inventário de línguas de sinais emergentes encontradas no Brasil: o caso da
Cena (Jaicós? PI) e da língua de sinais de Caiçara (Várzea Alegre? CE). 2021.
LE GUEN, Olivier. Emerging sign languages of Mesoamerica. Sign Language Studies, v. 19, n. 3, p.
375-409, 2019.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
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CURSO OU ÁREA
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X Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
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STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
OBRIGATÓRIO X ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Total Períod
Carga Horária o
Código Nome Nº. de Créditos
Teórica Prática
METODOLOGIA DO ENSINO 5h 0h 5 75h
DE LITERATURA EM LIBRAS
Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H.
EMENTA
Estudo e análise de metodologias para o ensino de Literatura em Libras nos níveis fundamental e médio. A
contribuição da Teoria da Literatura, da Pedagogia Bilíngue e da Psicologia Cognitiva
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
311
1. Bases da Metodologia do Ensino de Libras
1.1 A construção do espaço escolar inclusivo para surdos ao longo do tempo
1.2 A relação entre ensino de Libras e Literatura na educação básica brasileira
2. Teoria da Literatura
2.1 A Literatura como Direito Cultural
2.2 A Literatura em Libras: Aspectos ontológicos e formais
3. Pedagogia bilíngüe
3.3 Os conceitos de Bilinguismo e Pedagogia Bilíngue na Educação de Surdos
3.4 O uso didático da produção literária em Libras em contextos da educação bilíngue nos
diversos perfis da surdez.
4. Psicologia cognitiva
4.1 A psicogênese da escrita em crianças surdas
4.2 A escrita de sinais como elemento das produções literárias em Língua de Sinais.
4.3 A aplicação do conceito de Leitura Fácil (LF) em produções literárias para pessoas
surdas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura . 15. ed. Campinas, SP: Pontes,
2013.
SILVA, Vera Maria Tietzmann. Leitura literária & outras leituras: impasses e alternativas no
trabalho do professor. Belo Horizonte: RHJ, 2009.
SUTTON-SPENCE, Rachel. Literatura em libras [livro eletrônico]; [tradução Gustavo Gusmão].
-- 1. ed. -- Petrópolis, RJ : Editora Arara Azul, 2021. Disponível em:
http://www.literaturaemlibras.com/leitura-impressa. Acesso em 04/09/2024.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LIMA, Aldo de. Políticas educacionais e ensino de literatura brasileira. Recife: Ed. Universitária
da UFPE, 1996.
MACHADO, Paulo César. A política educacional de integração/inclusão: um olhar do egresso
surdo. Florianópolis, SC: Ed. UFSC, 2008.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: WMF Martins Fontes,
2011.
Osilene Maria de Sá e Silva da Cruz (Org.). Educação de Surdos em Perspectiva Bilíngue [livro
eletrônico] / ; Rio de Janeiro: INES, 2023. Disponível em:
TEIXEIRA, João de Fernandes. Filosofia e ciência cognitiva. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
312
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DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
X Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
OBRIGATÓRIO X ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Total Períod
Carga Horária o
Código Nome Nº. de Créditos
Teórica Prática
LE Processos de Aprendizagem de Escrita 4 60h
de Sinais
Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H.
EMENTA
Continuação do processo de aquisição da leitura e escrita da língua de sinais: aspectos marcados. As
representações do espaço na escrita de sinais. Ênfase na produção textual.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Utilizar o programa do SignPuddle
Práticas de significação dos glifos do sistema SignWriting
Revisão dos conteúdos de escrita já propostos
Leituras no texto em SW
Praticas da produção em escrita de sinais
Práticas de tradução e transcrição em escrita de sinais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIANCHINI, C.; BORGIA, F., Writing Sign Languages: Analysis of the evolution of the
signwriting system from 1995 to 2010, and proposals for future developments. Varna,
Bulgaria, 2012.
BÓZOLI D. Um estudo sobre o aprendizado de conteúdos escolares por meio d a escrita de
sinais em escola bilíngue para surdos. Mestrado na pós graduação em Educação, Maringá,
2015.
DOMINGOS, F.K. Português brasileiro e libras: elos coesivos em textos em relação
tradutória. (Dissertação de Pós Graduação em Estudos da Tradução). Florianópolis, 2013.
SALVES, T. Onze Histórias e um Segredo: desvendando as lendas amazônicas. Manaus
314
AM. 2016.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
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CURSO OU ÁREA
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DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
OBRIGATÓRIO x ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Perí
Cód Carga Horária Nº. de
Nome Total odo
igo Créditos
Teórica Prática
Tipologia linguística das línguas x 4 60h
de sinais
Pré-requisit Requisito
Co-Requisitos
os s C.H.
EMENTA
Estudo dos traços e padrões tipológicos apresentados pelas línguas de sinais, considerando a
especificidade de modalidade dessas línguas (visual-espacial).
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Tipologia linguística: definição do campo;
- Tipologia linguística das línguas de sinais: definição do campo;
- Organização e funcionamento das pesquisas de cunho tipológico;
- Morfologia das línguas de sinais e tipologia: classes de palavras; derivação e composição;
classificadores; estrutura argumental do verbo; interrogativos; negação; possessivos;
- Sintaxe das línguas de sinais e tipologia: ordem dos constituintes da frase; sintaxe espacial;
relações de coordenação e subordinação; tipos de sentenças.
- Semântica das línguas de sinais e tipologia: animacidade; definitude; gênero; valência;
relações causais; iconicidade; o sentido.
- Universais linguísticos das línguas de sinais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORGES NETO, José. Apontamentos para uma tipologia dos modelos linguísticos. Revista Letras
Curitiba, n.29, p.75-87, 1980.
GIVÓN, Talmy. Syntax: an introduction. Amsterdam, NE : $a Philadelphia : $b J. Benjamin,
2001.
316
SEKI, Lucy. Tipologia sintática e sua relevância para a linguística. p.43-50, maio, 1983.
ABRALIN - Associacao Brasileira de Linguistica, Recife, n.4,
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SANDLER, W; LILLO-MARTIN, D. Sign language and linguistic universals. Cambridge:
Cambridge University Press, 2006.
SCHUIT, J. The typological classification of sign language morphology. MA thesis, Universiteit
van Amsterdam, 2007.
SILVA, L. Investigando a Categoria Aspectual na Aquisição da Língua Brasileira de Sinais.
Dissertação. (Mestrado em Linguística) – Centro de Comunicação e Expressão, Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.
SOARES, Chaley Pereira. Demonstração da ambiguidade de itens lexicais na LSB: um estudo
sincrônico da homonímia. Dissertação (Mestrado em Linguística). – Universidade de Brasília.
Brasília, p. 136. 2013.
SOUZA, Guilherme Lourenço. Concordância, caso e ergatividade em língua de sinais brasileira.
Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos). – Universidade Federal de Minas Gerais. Belo
Horizonte, 161. 2014.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
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317
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
OBRIGATÓRIO ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Total Períod
Carga Horária o
Código Nome Nº. de Créditos
Teórica Prática
LE Sinais Internacionais 60h
Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H.
EMENTA
As principais características da língua de sinais internacional. Sua utilização: Europa,
EUA, África Central, recentemente América do Sul. Os sinais internacionais originários
da Europa. Aspectos da língua: localização – variação dos verbos – formas
interrogativas – expressão facial – negação – empréstimos lexicais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução à IntSL: características, gramática e usos.
Comunicação em IntSL: fundamentos, características, desafios e estratégias.
Aspectos culturais e linguísticos vinculados à IntSL.
IntSL: vocabulário, variações, expressões corporais e faciais etc.
Aplicação dos conceitos prévios ao âmbito das línguas de sinais. A interpretação do sistema de
sinais internacional. Onde se utiliza o sistema de comunicação de Sinais Internacionais, Libras,
ASL e LSF.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
318
ABRALIN. Língua de Sinais Internacional. Disponível em:
https://aovivo.abralin.org/lives/lingua-de-sinais-internacional/
BAR-TZUR, D. International gesture: principles and gestures. [S.l.: s.n.], 2002.
Disponível em: https://theinterpretersfriend.com/indj/ig.html
RATHMANN, Christian; QUADROS, Ronice Müller de. International Sign Language:
Sociolinguistic Aspects. Editora Arara Azul, 2022. DOI: 10.29327/5198879
https://libras.ufsc.br/arquivos/vbooks/internationalsign/
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALLSOP, L.; WOLL, B.; BRAUTI, J. M. International sign: the creation of an international deaf community and
sign language. In: BOS, H. F.; SCHERMER, G. M. (Ed.). Sign language research 1994: proceedings of the Fourth
European Congress on Sign Language Research, Munich, September 1–3, 1994. Hamburg: Signum, 1995. p.
171-188.
GREEN, E. M. Building the tower of Babel: International Sign, linguistic commensuration, and moral orientation.
Language in Society, v. 43, n. 4, p. 445–465, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1017/S0047404514000396
KUSTERS, Annelies. International Sign and American Sign Language as Different Types of Global Deaf Lingua
Francas. Sign Language Studies, v. 21, n. 4, p. 391-426, Summer 2021. Disponível em:
https://www.jstor.org/stable/27088507
KUSTERS, Annelies. The tipping point: On the use of signs from American Sign Language in International Sign.
Language & Communication, v. 75, p. 56-68, 2020. DOI: 10.1016/j.langcom.2020.06.004. Disponível em:
https://doi.org/10.1016/j.langcom.2020.06.004
McKEE, R.; NAPIER, J. Interpreting in international sign pidgin: an analysis. Journal of Sign Language Linguistics,
v. 5, n. 1, 2002.
RUBINO, F.; HAYHURST, A.; GUEJLMAN, J.; MADSEN, W. J. Gestuno: international sign language of the Deaf.
Carlisle: British Deaf Association, 1975.
ROSENSTOCK, Rachel. The Role of Iconicity in International Sign. Sign Language Studies, v. 8, n. 2, p. 131-159,
Winter 2008. Publicado por: Gallaudet University Press. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/26190640
ROSENSTOCK, Rachel; NAPIER, Jemina (Ed.). International Sign: Linguistic, Usage, and Status Issues.
Washington, D.C.: Gallaudet University Press, 2016.
SUPALLA, T.; WEBB, R. The grammar of international sign: a new look at pidgin languages. In: EMMOREY, K.;
REILLY, J. S. (Ed.). Language, gesture, and space. Hillsdale, NJ: Erlbaum, 1995. p. 347-370. Disponível em:
https://kathrynschuler.com/ling607/assets/pdfs/Supalla-Webb-1995.pdf
WHYNOT, Lori. Understanding International Sign: A Sociolinguistic Study. Washington, D.C.: Gallaudet
University Press, 2016.
WORLD FEDERATION OF THE DEAF. Gestuno: International Sign Language of the Deaf. 1. ed. Londres: World
Federation of the Deaf, 1975.
WORLD FEDERATION OF THE DEAF. International sign interpretation at United Nations meetings. [S.l.]: World
Federation of the Deaf, 2013. Disponível em:
https://web.archive.org/web/20140104100935/http://wasli.org/wp-content/uploads/2013/09/WFD-WASLI-IS-Interpr
eter-Statement.pdf
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
_________________________________________
________________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO
CURSO OU ÁREA
319
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR
TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)
x Disciplina Estágio
Atividade Complementar Módulo
Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão
STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)
OBRIGATÓRIO x ELETIVO
DADOS DO COMPONENTE
C. H. Perí
Cód Carga Horária Nº. de
Nome Total odo
igo Créditos
Teórica Prática
Tipologia linguística das línguas x 4 60h
de sinais
Pré-requisit Requisito
Co-Requisitos
os s C.H.
EMENTA
Estudo dos traços e padrões tipológicos apresentados pelas línguas de sinais, considerando a
especificidade de modalidade dessas línguas (visual-espacial).
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
320
- Tipologia linguística: definição do campo;
- Tipologia linguística das línguas de sinais: definição do campo;
- Organização e funcionamento das pesquisas de cunho tipológico;
- Morfologia das línguas de sinais e tipologia: classes de palavras; derivação e composição;
classificadores; estrutura argumental do verbo; interrogativos; negação; possessivos;
- Sintaxe das línguas de sinais e tipologia: ordem dos constituintes da frase; sintaxe espacial;
relações de coordenação e subordinação; tipos de sentenças.
- Semântica das línguas de sinais e tipologia: animacidade; definitude; gênero; valência;
relações causais; iconicidade; o sentido.
- Universais linguísticos das línguas de sinais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORGES NETO, José. Apontamentos para uma tipologia dos modelos linguísticos. Revista Letras
Curitiba, n.29, p.75-87, 1980.
GIVÓN, Talmy. Syntax: an introduction. Amsterdam, NE : $a Philadelphia : $b J. Benjamin,
2001.
SEKI, Lucy. Tipologia sintática e sua relevância para a linguística. p.43-50, maio, 1983.
ABRALIN - Associacao Brasileira de Linguistica, Recife, n.4,
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SANDLER, W; LILLO-MARTIN, D. Sign language and linguistic universals. Cambridge:
Cambridge University Press, 2006.
SCHUIT, J. The typological classification of sign language morphology. MA thesis, Universiteit
van Amsterdam, 2007.
SILVA, L. Investigando a Categoria Aspectual na Aquisição da Língua Brasileira de Sinais.
Dissertação. (Mestrado em Linguística) – Centro de Comunicação e Expressão, Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.
SOARES, Chaley Pereira. Demonstração da ambiguidade de itens lexicais na LSB: um estudo
sincrônico da homonímia. Dissertação (Mestrado em Linguística). – Universidade de Brasília.
Brasília, p. 136. 2013.
SOUZA, Guilherme Lourenço. Concordância, caso e ergatividade em língua de sinais brasileira.
Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos). – Universidade Federal de Minas Gerais. Belo
Horizonte, 161. 2014.
DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE
CURSO
_________________________________________
________________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO
CURSO OU ÁREA
321
ANEXO V -
METODOLOGIA VISUAL
322
PROPOSTA DE METODOLOGIA VISUAL3
Apresentação
O Curso de Licenciatura em Letras Libras é um curso que visa formar
professores de Libras, o que faz com que o nosso curso esteja estruturado de acordo
com o modelo educacional bilíngue voltado para as pessoas surdas. Neste sentido, o
bilinguismo é uma condição linguística que possibilita ao indivíduo – surdo e ouvinte –
realizar atividades sociais em conformidade com os contextos nos quais as línguas são
empregadas. A fluência deixa de ser um aspecto definidor do bilinguismo, visto que o
uso das línguas no cotidiano é o que caracteriza, prioritariamente, tal condição bilíngue.
Diante disso, nosso curso possui alunos bilíngues, com condições bilíngues
distintas, visto que para os surdos a Libras é língua natural e a língua portuguesa escrita
é segunda língua, enquanto para os ouvintes a língua portuguesa é primeira língua e a
Libras é segunda língua.
Isso nos impede a propor uma metodologia visual que abarque as necessidades
de surdos e ouvintes, visando a formação desses alunos para ensinar uma língua de
natureza visual e espacial – a Libras. Para tal, uma metodologia de ensino requer uma
definição acerca da concepção de linguagem e de sujeito que os professores do Letras
3
Este instrumento foi elaborado pela Profa. Ma. Nídia Máximo, a qual foi coordenadora de Letras Libras
no quadriênio 2017-2021, e foi discutido pelo NDE e aprovado pelo Colegiado do Curso em maio de
2021.
323
Libras devem adotar, bem como os objetivos e práticas de ensino de acordo com as
especificidades de cada disciplina que ministram no curso.
1. Concepção de linguagem, de sujeito e de ensino de língua para o curso de Letras
Libras
Ao pensarmos no ensino de qualquer língua, é preciso reconhecer que qualquer
atividade em sala de aula requer uma metodologia de ensino e uma opção política – que
abarca uma teoria de compreensão e interpretação da realidade – ao lado dos
mecanismos usados em sala de aula. Somado a isso, o ensino de língua deve ser
precedido por uma finalidade, ou seja, o professor precisa ter consciência de que deve
possuir uma resposta para a pergunta “para que ensinar a língua?”. Tal resposta perpassa
por uma concepção de linguagem e uma postura quanto à educação (GERALDI, 1996).
A linguagem é vista sob três concepções. A primeira a enxerga como um
espelho, fazendo com que a língua seja concebida na função de refletir o pensamento e
o conhecimento de mundo dos falantes(GERALDI, 1996; KOCH, 2006).
O professor que adota essa concepção de linguagem para o ensino de língua está
focado em dar aula de gramática tradicional para que o aluno domine plenamente as
regras da língua. Se o professor se apropria desta concepção de língua, ele entende que a
Libras ou a Língua Portuguesa (LP) não passam de um sistema gramatical fixo que
independe da sociedade, da interação e de aspectos extralinguísticos. Nesse sentido, o
professor se detém a ensinar os sinais em Libras, as palavras da LP, as regras da sintaxe,
porém sem proporcionar qualquer diálogo ou interação.
A avaliação que este professor elabora está focada, então, na capacidade dos
alunos de reconhecer estruturas gramaticais próprias da língua. E, o professor entende
que se o aluno não conhece compreender as regras dessa estrutura gramatical, o aluno
não consegue pensar bem na língua e, consequentemente, não consegue se expressar em
sinais.
A segunda concepção encara linguagem como um instrumento comunicativo que
está à disposição dos falantes para transmitirem mensagens/informações aos
outros(GERALDI, 1996; KOCH, 2006).. Nesta concepção, a língua ainda é vista como
uma estrutura gramatical, porém esta língua deve ser usada para que os locutores
324
(aquele que fala) consigam expressar suas ideias e os receptores (aquele que escuta/vê a
sinalização) consigam compreender o que os locutores expressaram.
Embora nesta concepção haja uma compreensão de que a estrutura linguística
deve ser usada para comunicação, o professor que adora esta perspectiva de língua ainda
entende a língua como um sistema linguístico dotado de regras e o aluno deve dominar
essas regras para que consiga transmitir mensagens aos outros na língua e para que
consiga compreender as mensagens que os outros transmitem a ele na língua. A
avaliação que o professor adota continua focada na identificação de regras gramaticais e
compreensão delas para que a comunicação na língua seja efetiva.
A terceira concepção percebe a linguagem como uma atividade, isto é, uma
forma de ação que oferece aos falantes a possibilidade de praticar atos diversos, os quais
exigem determinados comportamentos e reações, devido à natureza interativa da
linguagem (GERALDI, 1996; KOCH, 2006).
Nesta concepção, o professor que reconhece que, ao usar a língua, o aluno
pratica atos diversos na sociedade através da língua. Ou seja, é por meio da língua – a
Libras e a língua portuguesa – que os alunos podem contar histórias, defender suas
opiniões, dar recados, fazer entrevistas, apresentar seminários, convidar alguém para
sair e etc. A língua é vista, então, como a ferramenta que surdos usam para agir na
sociedade e interagir uns com os outros.
O professor do Letras Libras que adota esta concepção de língua elabora as suas
aulas para que os alunos consigam usar a língua e ensinar a língua em diversos
contextos sociais – formais e informais – e que percebam os vários usos que a
linguagem tem. O ensino passa, então, a ser um ensino vivo que parte do coletivo – de
como a comunidade surda usa o conhecimento, de fato – para a sala de aula.
A avaliação que o professor adota em sua sala de aula passa a ser uma avaliação
em que os alunos tenham a oportunidade de se expressar em sinais e entender diálogos
em sinais e em língua portuguesa de acordo com contextos, com os objetivos
comunicativos, com os interlocutores, com o nível de formalidade. Por isso,
defendemos que esta concepção de língua seja adotada pelos professores do Letras
Libras para que o ensino seja transformador e significativo para os alunos. Afinal, a sala
de aula deve ser um espaço de interação, de conhecimento das várias formas que a
língua é usada, de questionamento dos usos da linguagem.
325
Assim, ao concebermos a língua como interação, é necessário reconhecer que a
língua não existe fora do coletivo, e que a produção da linguagem possibilita a
constituição do sujeito, permitindo que este aja sobre o mundo. Isso nos conduz ao
estabelecimento de um novo objetivo da ação pedagógica no ensino de língua: a
ampliação das formas de interação por meio da linguagem. Isso significa que a principal
função que os futuros devem desempenhar na escola ao trabalhar com a linguagem é
buscar novas formas de expressão e de compreensão do sentido a partir dos usos feitos
pelos falantes e do conhecimento acumulado sobre a linguagem (SUASSUNA, 2011).
No ensino no Letras Libras, os alunos precisam ter a oportunidade de ampliar
suas formas de interação por meio da língua, conhecendo como podem usá-la em uma
situação de entrevista de emprego, na situação de comprar ingressos para o cinema, no
contexto de apresentação de um seminário e etc. Dessa forma, os alunos passam a
conhecer as diversas formas que podem se expressar na língua; desenvolvem profundo
conhecimento sobre a língua e se tornam capazes de ensinar a Libras quando se
tornarem professores.
Ao compreendermos a linguagem como interação, somos conduzimos a pensar
que através dela as relações sociais são constituídas, o que propicia que os falantes se
tornem sujeitos ativos. A língua só se constitui na sociedade, na interlocução. Portanto,
é no interior no seu funcionamento que as regras desse jogo são estabelecidas.
Assim, estudar a língua é uma tentativa de perceber os compromissos criados
por meio dela e as condições que precisam ser preenchidas para que se utilize a língua
de determinada forma de acordo com a situação de interação ao invés de apenas
estabelecer classificações de denominar tipos de sentença (GERALDI, 1996). Isso
implica na formação de que postura é quanto à educação? Como tratar a língua em sala
de aula?
A língua é formada por variedades. Contudo, foi eleita uma dessas variedades
como a padrão por causa de fatores históricos, políticos, econômicos e sociais enquanto
as outras são taxadas de errôneas ou inadequadas. As diferenças que perpassam essas
variedades revelam as diferenças existentes na sociedade. E, qual deve ser a postura do
professor em face das desigualdades que estão expressas na forma como tratamos as
variedades linguísticas em sala de aula?
O professor precisa dar aos alunos a oportunidade de dominar o dialeto padrão
sem depreciar as formas dominantes nos outros ambientes sociais no qual está inserido e
326
de poder transitar nas diferentes instâncias discursivas – públicas e privadas – conforme
a situação social. Assim, o aluno ultrapassa as fronteiras linguísticas do seu cotidiano e
se torna um sujeito pluridialetal na sua própria língua.
Diante disso, o ensino no Letras Libras precisa abarcar quatro eixos que são as
unidades básicas estruturantes para a formação do futuro professor de Libras –
Linguística, Libras, Literatura em Libras, Língua Portuguesa, Metodologia de ensino de
língua – através do trabalho com gêneros textuais, visto que estes “se constituem como
ações sócio-discursivas para agir sobre o mundo e dizer o mundo, constituindo-o de
algum modo” (MARCUSCHI, 2007, p. 22)
Afinal, a linguagem é o instrumento social (PINTO, 2007) que o ser humano
utilizapara expressar seus pensamentos e agir no mundo. Acomunicação verbal é
possível graças à existência de textos (LOUSADA, 2010) que funcionam como
unidades comunicativas portadoras de características específicas conforme a situação de
interação e que são fruto de condições sócio-historicamente construídas (BAKHTIN,
1997).
Estamos envoltos num universo de textos, os quais se organizam em gêneros
textuais que estão em constante modificação (LOUSADA, 2010) devido à natureza
dinâmica e maleável que lhes é conferida (MARCUSCHI, 2007) por causa das
necessidades humanas emergentes, das inovações tecnológicas e das atividades
sócio-culturais (MARCUSCHI, 2007; LIBERALI, 2009).
Dessa forma, os gêneros são “fenômenos históricos, vinculados a vida cultural e
social” (MARCUSCHI, 2003, p. 19) que contribuem profundamente na organização das
atividades comunicativas cotidianas. Isso que significa que os gêneros são tipos de
enunciados (BAKHTIN, 1997) que “apresentam características sócio-comunicativas
definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo, e composição característica”
(MARCUSCHI, 2007, p. 23). Portanto, carta, telefonema, email, bilhete, palestra,
sermão são exemplos de gêneros textuais que formam uma ponte entre o ser humano e o
mundo.
A importância de trabalhar com gêneros textuais ao conceber a linguagem como
interação é que as relações sociais são organizadas por uma variedade de textos. O
ensino no curso de Letras, portanto, precisa girar em torno do texto visual em Libras e
do texto em língua portuguesa, a fim de que o aluno possa desenvolver competências
linguísticas, textuais e comunicativas e, consequentemente, poder ter uma vivência mais
327
inclusiva na atual sociedade letrada. Assim, o aluno é estimulado a questionar o mundo
e mudá-lo ao invés de apenas aceitá-lo (BEZERRA, 2007).
2. Objetivos e metodologia de ensino para o Letras Libras
Ao pensarmos nos objetivos, em termos de competências e habilidades que o
futuro professor de Libras precisa ter, e na metodologia de ensino para que os discentes
de Letras Libras desenvolvam tais competências e habilidades, é necessário reforçar que
os conteúdos teóricos e práticos devem estar voltados para a Linguística, a Libras, a
Literatura em Libras, a Língua Portuguesa e a Metodologia de Ensino de Língua, como
principais objetos de estudo no decorrer da graduação em Letras Libras.
Antunes (2003) mostra como o professor pode ensinar uma língua a partir de
uma concepção de língua como atividade. Apropriamo-nos dos conceitos desenvolvidos
pela autora e fizemos adaptações para ajudar o professor do curso de Letras Libras, que
entende a Libras como uma atividade social, para que este professor possa compreender
qual deve ser o objeto de estudo em suas disciplinas e quais são os seus respectivos
objetivos.
Nas aulas de Linguística e nas disciplinas teóricas situadas no campo da
Linguística, o objeto de estudo deve ser a língua, no nosso caso a Libras. Os conceitos
e as teorias não podem estar desarticulados do funcionamento da Libras. Afinal, as aulas
teóricas devem dar os estudantes do Letras Libras a oportunidade de analisar,
compreender e pesquisar sobre a Libras, visto que as teorias linguísticas oferecem os
subsídios para que professores de língua possam explicar o funcionamento da
linguagem para os seus alunos, estimulando-os a desenvolver a abstração por meio de
uma metalinguagem. Como isso pode ser feito?
Ao trabalhar a concepção de língua proposta por Saussure, por exemplo, o
professor deve suscitar uma reflexão sobre tal noção de língua a partir da estrutura e do
funcionamento da Libras. Para ele, a língua é um sistema de elementos. Um sistema é
um conjunto de elementos organizados, em que esses elementos são definidos na
relação com outros elementos. Como é feita essa definição dos elementos? Tomemos o
seguinte questionamento: como é possível saber, na LIBRAS, a estrutura dos verbos no
tocante à negação? Tomemos como exemplos dois grupos de verbos:
328
● Grupo 1: não acreditar, não estudar, não fazer, não comer
● Grupo 2: não poder, não querer, não saber, não gostar
Sinal “não acreditar”
Sinal “não estudar”
329
Sinal “não fazer”
Sinal
“não
comer”
Sinal “não poder”
Sinal “não querer”
Sinal “não saber”
330
Sinal “não gostar”
Quais são as semelhanças entre os verbos do grupo 1 em relação à negação?
Quais são as semelhanças entre os verbos do grupo 2 em relação à negação? No grupo
1, a ideia de negação é materializada no sinal não, seguido do sinal do verbo: não +
acreditar; não + estudar; não + fazer; não + comer. Temos, então, a realização de dois
sinais para compor a ideia de negação nos verbos do grupo 1: não + verbo.
Diferentemente, no grupo 2 não há a necessidade de fazer o sinal não antes do sinal dos
verbos, pois a ideia de negação já está incorporada ao sinal do verbo, ou seja, está
lexicalizada no verbo.
Como podemos perceber essa diferença entre o grupo 1 e o grupo 2?
Comparando os sinais entre si, buscando semelhanças entre eles. Ao comparar os sinais
do grupo 1, percebemos que todos eles têm a mesma realização (não + verbo) e que os
sinais do grupo 2 também tem a mesma realização (não incorporado ao verbo).
Jamais perceberíamos isso através de um estudo histórico comparativo dos sinais
(diacronia), pois tal estudo nos faria perceber quais são as mudanças pelas quais os
sinais passaram ao longo do tempo. É apenas com um estudo sincrônico que podemos
analisar os elementos entre si, independentemente de sua evolução história.
Ao definir a língua como um sistema de elementos, Saussure defende que esse
sistema é composto por signos e que esses signos se relacionam entre si, formando uma
rede. Dessa forma, é possível analisar a língua de forma sistemática, pois a língua é uma
estrutura que abarca um conjunto de relações entre os signos (unidades linguísticas).
A língua é, portanto, uma estrutura do sistema linguístico. Tal estrutura é
partilhada por um grupo de indivíduos, o que faz com que a língua seja social. Assim, a
língua não existe fora do coletivo. A fala, por sua vez, é o uso individual do sistema da
língua.
331
Diante disso, vemos que mesmo nas aulas teóricas, é possível abordar as teorias
linguísticas a partir de exemplos da Libras e de gêneros textuais, visto que há uma
relação íntima entre as teorias e os dados das línguas. As teorias nos fornecem as
possibilidades de explicação para o funcionamento das línguas e os dados nos ajudam a
corroborar e/ou revistar os conceitos e teorias, modificando-os a partir desses novos
dados.
Nas aulas de Libras e de Literatura em Libras, o texto visual deve ser o
principal objeto de estudo: os alunos precisam ver textos em Libras, estudar esses
textos, compreendê-los como um todo. Ao ver os textos em Libras, os alunos podem
ativar os conhecimentos lexicais e gramaticais com a finalidade de compreender este
texto. O texto é, então, o fio condutor da aula porque ele condiciona os objetivos e as
escolhas das atividades pedagógicas.
Diante disso, o que o professor de Libras deve ensinar em uma aula de Libras e
de Literatura em Libras? O professor precisa mostrar aos alunos os diversos usos da
Libras que são através de textos. A partir do texto visual, o professor questiona os
alunos a respeito da gramática da Libras – uma gramática dentro do uso, dentro do
contexto comunicativo. Afinal, a gramática (as regras de uma língua) está em nossa
atividade verbal independentemente da nossa vontade, pois quando adquirimos uma
língua o nosso cérebro percebe as regras gramaticais desta língua e nós usamos a língua
mesmo sem ter consciência de que sabemos essas regras.
Por exemplo, um indivíduo surdo sabe usar os verbos com concordância na
Libras: ele sabe que o verbo DIZER pode variar o movimento para concordar com o
sujeito e com o objeto, diferentemente do verbo COMER que precisa ser ancorado no
corpo e não sofre qualquer variação de movimento. No contato com outros surdos, o
cérebro deste indivíduo surdo percebeu essa característica dos verbos com concordância
e nunca alguém precisaria ensiná-lo isso porque ele já se apropriou deste conceito na
própria interação.
As regras gramaticais a respeito da Libras estão lá na mente deste aluno. O que o
professor de Libras precisa fazer é mostrar textos ao aluno para que ele perceba esta
regra. O aluno que já usava essa regra naturalmente toma consciência da regra e ao
tomar consciência passa a poder refletir sobre a regra e questioná-la, ampliando seu
conhecimento linguístico para se tornar um professor de Libras.
332
Assim, o professor do Letras Libras precisa criar oportunidades para o aluno
construir, analisar, discutir e levantar hipóteses a partir da visualização de diversos
gêneros em Libras, para que ele possa, assim, compreender o funcionamento da sua
língua. A gramática passa a ser abordada de forma natural. Isso não significa que as
noções gramaticais não sejam apresentadas aos alunos, mas mostrar que não é a
categoria gramatical que tem valor em si mesma, isto é, apresentar a função da categoria
gramatical no texto visual. O ensino de gramática passa a ser ensino de análise
linguística a partir do texto para que o aluno possa analisar o pesquisar os usos da
Libras.
O objetivo de uma aula de Libras é ampliar a competência comunicativa do
aluno para que ela possa se comunicar em sinais, entender os sinais que são sinalizados,
escrever em sinais e ler a escrita de sinais. Nas atividades propostas, o professor precisa
apresentar aos alunos a finalidade da aquisição de determinada noção ou habilidade.
Assim, o aprendizado é mais proveitoso quando o professor parte daquilo que o aluno
não sabe ainda.
Para tal, é preciso confrontar o que o aluno já sabe com o que o aluno necessita
aprender. Os exercícios não podem omitir os seus objetivos. Muitas vezes o aluno é
levado a cumprir uma série de exercícios que não fazem qualquer referência ao que
esses exercícios podem acrescentar nas situações de fala (no nosso caso a fala
sinalizada) e escrita (no nosso caso a escrita de sinais e a escrita em língua portuguesa)
que possa vivenciar.
Agora, o que o professor de língua portuguesa deve ensinar em uma aula de
português? Antunes (2003) defende uma reorientação ou mudança de foco do núcleo
de ensino de Português para que possamos nos fastar da perspectiva nomeadora e
classificatória, focada no reconhecimento das unidades e suas respectivas
nomenclaturas, com exercícios direcionados para análises morfológica e sintática. Na
perspectiva tradicional, o texto serve apenas para ilustrar ou elucidar os conteúdos
gramaticais.
A partir de uma concepção de língua como interação, o objeto das aulas de
língua portuguesa no Letras Libras deve ser o texto e os diversos usos da língua através
desses textos. O professor precisa adotar uma metodologia de ensino aprendizagem
alicerçada nos eixos leitura, análise linguística e produção de textos escritos,
333
considerando o lugar da LP na vida dos alunos – para os alunos surdos é segunda língua
e para os alunos ouvintes é língua materna.
Nas aulas de Metodologia de Ensino da Libras e Estágio Supervisionado em
Libras, o objeto de ensino é a prática pedagógica, tomando como ponto de partida os
pressupostos teóricos e metodológicos da Linguística Aplicada ao Ensino de Língua que
mostram as bases para o ensino de qualquer língua. Neste sentido, todo o processo de
ensino de língua desde o planejamento à avaliação deve ser objeto de estudo e de
pesquisa, visando a formação do futuro professor de Libras para ensinar esta língua a
partir de uma concepção de língua como atividade.
Assim, os alunos do Letras Libras precisam conhecer como elaborar e ministrar
aulas de Libras a partir dos gêneros textuais, compreendendo que
Nas aulas de Trabalho de Conclusão de Curso, o objeto de ensino é
Diante disso, qual é a Metodologia o que professor do Letras Libras deve adotar?
Nessa concepção, os estudos da língua, da literatura e da metodologia de ensino de
língua devem estar centrados em atividades, em produções visuais em Libras. Nesse
sentido, não nos referimos a atividades mecânicas, propostas apenas para preencher o
tempo. São, portanto, atividades de produção com a finalidade de que ampliar as
competências comunicativas e críticas do aluno – no nosso caso, isso significa analisar a
Libras, a Literatura em Libras, a Metodologia de Ensino de língua.
A Metodologia Visual no curso de Letras Libras não se resume a utilização de
recursos visuais, pois o objeto de ensino e de estudo nas disciplinas do Curso deve ser
os gêneros textuais em Libras, o que pode ser alcançado se o professor elaborar seu
próprio material didático. Estamos inseridos em um curso de língua, o qual deve
conceber os gêneros textuais como o núcleo de ensino para o professor do Letras Libras,
a fim que os nossos discentes possam ser capazes de ensinar a Libras de forma crítica,
reflexiva, ativa e transformadora.
O ensino de qualquer língua perpassa o campo da Linguística porque esta é área
do conhecimento que nos permite estudar, analisar e descrever as línguas e desenvolver
métodos para seu ensino. Neste sentido, as reflexões acerca de uma metodologia visual
para o Letras Libras estão situada na Linguística Aplicada (LA) ao ensino de línguas, o
que nos levou a iniciar com a definição do campo da LA.
334
Na contemporaneidade, a LA tem se desenhado como uma área multi e
transdisciplinar, ao estar se abrindo cada vez mais para encarar a linguagem em relação
ao seu papel na sociedade, visto que uma língua não pode ser descontextualizada da
comunidade que a utiliza.
Lopes (2006) concebe a linguagem como um instrumento de ação que possibilita
aos seres humanos resolverem os seus problemas e melhorarem, consequentemente, sua
qualidade de vida. Parece ser uma visão um tanto idealista. Se, todavia, pensarmos nos
problemas diários que vivenciamos em nossas famílias, nas relações de trabalho, nos
relacionamentos amorosos e até nas situações políticas e socioeconômicas, iremos
perceber que a maior parte desses problemas está intimamente ligada à forma como
utilizamos a linguagem. Afinal, com a linguagem agimos e pela linguagem nos
constituímos como sujeitos.
Os usos que fazemos da linguagem são, na realidade, práticas amalgamadas nos
mais diversos níveis da vida social. Se nos voltarmos para o tempo em que a
comunidade surda viveu marginalizada e excluída por conta de modelos educacionais
que não valorizavam sua língua natural e que não tratavam o ensino de LP escrita como
L2, entenderemos a urgência de nos apropriarmos das propostas teórico-metodológicas
da LA para que o ensino no Letras Libras contribua, efetivamente, para a construção do
seu conhecimento sobre a vida social por meio da linguagem.
A LA oferece os princípios teóricos e pedagógicos para caracterizarmos o
contexto de ensino-aprendizado de qualquer língua e propormos um material didático
que atenda às necessidades desse público, com vistas a prepará-lo para ser um ator
consciente no seu papel social.
O ensino-aprendizado de língua para os estudantes do Letras Libras deve ter
como objetivo maior melhorar a sociedade em geral, para que possam viver na
sociedade letrada, refletir criticamente sobre as relações construídas por essa sociedade
e modificá-la através do ensino da Libras, sobretudo por conta do caráter utilitário da
linguagem como prática social.
Dessa forma, o ensino de língua visa dar aos alunos a oportunidade de ampliar o
seu conhecimento linguístico para que, com e pelo uso da língua, possam agir no mundo
de maneira mais consciente, autônoma, emancipatória, crítica e cidadã. Afinal, é através
da linguagem que agimos no mundo ao narrarmos uma história, opinarmos sobre um
filme, fazermos um convite para ir ao cinema com alguém etc.
335
Para entender o homem e seu comportamento em sociedade, a fim de que esta
seja transformada no tocante as suas desigualdades, é preciso analisar as relações de
poder que ocorrem a partir dos usos da linguagem (DAMIANOVIC, 2005). Vivemos
em um mundo estruturado em disparidades sociais – riqueza e pobreza, fome e
abastança, doença e saúde. Para entender as diferenças existentes na sociedade, o
linguista aplicado entra em cena considerando “as bases culturais e ideológicas do
trabalho do ser humano e de sua vida, numa tentativa de compreender como essas bases
podiam perpetuar ou transformar as grandes diferenças” (DAMIANOVIC, 2005 p. 181).
Assim, dentro da Linguística Aplicada, há a forte preocupação em solucionar
problemas relacionados à linguagem, visto que o discurso exerce grande influência nas
relações sociais, interferindo nas desigualdades, de forma a mantê-las ou mudá-las. Isso
faz do linguista aplicado “um ativista, um militante, movido por certo idealismo e
convicção inabalável de que, a partir da sua ação, por mais limitada e localizada que ela
possa ser, seja possível desencadear mudanças sociais de grande envergadura e
consequência” (RAJAGOPALAN, 2003, p. 106).
Na perspectiva da LA, de formação de educadores aponta para a necessidade de
o professor ser um produtor de material didático. Assim, ressaltamos a relevância do
professor de Letras Libras elaborar seu próprio material didático como um dos
elementos que possibilitará a implementação de uma metodologia visual.
Ao vermos o professor do Letras Libras como produtor de material didático, é
fundamental, portanto, estudar a linguagem do educador, sendo esta,conforme a ideia de
Liberali (2008), o instrumento de sua ação mediadora que conduzirá as transformações
sociais a partir do ambiente escolar. Para tal, este educador precisa desenvolver
autopercepção que o habilite a descrever suas ações em sala de aula, a fim de que possa
compreender o significado histórico dessas ações.
Em seguida, é necessário buscar os princípios teóricos que embasem e
expliquem sua prática – esse é o ato de informar para que, depois, possa questionar suas
ações diante das teorias formais. Nesse ponto, o confrontar se configura, e fica evidente
a emancipação, “uma vez que concluímos se estamos agindo de acordo com aquilo que
acreditamos e se o que acreditamos não pode ser transformado. A partir dessa
constatação, podemos reconstruir nossa ação de forma mais consistente e informada”
(LIBERALI, 2008, p. 69). Reconstruir mostra que as práticas pedagógicas não são
imutáveis e desenvolve a emancipação, pois trata de criar alternativas para as ações,
336
planejar o refazer, para que as mudanças transponham o plano ideal, tornando-se
realidade.
Na LA, a emancipação tem caráter urgente e indispensável, por oferecer a
oportunidade de liberdade para a reconstrução do eu e das práticas pedagógicas, visando
à edificação de uma formação acadêmica que perpassa reflexões críticas sobre a prática
de hoje, com a finalidade de refazê-la amanhã (FREIRE, 1996) e mover ações
revolucionárias (LIBERALI, 2008).
Revolução implica não conformismo e a implementação de ideias, sistema e
práticas que mudem a realidade inexorável para a construção de cenários individual,
educacional, social e político completamente novos, nos quais o ser humano possa se
constituir como um verdadeiro cidadão e um agente de mudanças.
O educador que percebe a profundidade e relevância de seu papel como um
fio condutor às transformações sociais reconhecerá a necessidade de uma formação
crítico-reflexiva (LIBERALI, 2008), fundamental para uma prática educativa
comprometida, verdadeira e transformadora. É um professor que está sob contínua
formação, refletindo criticamente sobre a sua prática para mudá-la amanhã, pois está
cônscio de que o exercício educativo carrega em seu bojo o caráter formador dos
educandos para que estes, através das relações com os outros e com o professor, possam
se assumir como seres sociais e históricos, capazes de pensar, criar e transformar. E esse
processo não tem fim, porque o homem é um ser inacabado, visto que está criando e
recriando, produzindo e reproduzindo, pensando e repensando – é um movimento de
constante busca (FREIRE, 1996).
Nessa formação crítico-reflexiva, o professor de língua precisa trabalhar com o
material didático, assumindo a postura de produtor e de avaliador desse material, para
que possa desenvolver novos processos pedagógicos e compreender, de forma profunda
e ampla, como a linguagem perpassa as práticas sociais.
A formação docente passa por níveis de reflexão: técnica, prática e crítica, como
propõe Van Manen (1977). O primeiro nível se refere à ação analítica do
ensino-aprendizagem, no tocante aos elementos técnicos que o compõem, para que o
professor desenvolva o controle dos acontecimentos que ocorrem em sala de aula. Isso o
conduziria a uma prática docente eficiente e eficaz, ao passo que alcança os resultados
que havia proposto inicialmente. Tal reflexão, no entanto, não abre espaço para qualquer
possibilidade de crítica ou de mudança.
337
O segundo nível permite o aprofundamento da análise dos dados ao considerar
os objetivos de uma aula, as hipóteses subjacentes bem como os aspectos limitadores,
para que esses objetivos sejam alcançados, e os resultados esperados. A reflexão prática
pressupõe a resolução dos problemas vivenciados em sala de aula, considerando
questões interpessoais e interpretativas acerca das práticas sociais.
O terceiro nível abarca todos os elementos dos dois tipos de reflexão anteriores,
inserindo os critérios morais que permeiam o contexto, de forma que os objetivos de
ensino, as atividades propostas e os resultados esperados estejam envoltos na justiça, na
igualdade e nos ganhos intelectuais e interpessoais, imprescindíveis para o
desenvolvimento do aluno.
Diante disso, entendemos a relevância de o professor de língua ser um educador
crítico que possua um olhar ético e moral para as suas ações diante do seu papel na
instituição escolar. Esse papel é multifacetado, fazendo do professor de língua um
educador, um linguista, um ativista, um elaborador de material didático.
As discussões do Núcleo Docente Estruturante (NDE) devem contribuir para
habilitar esse professor a produzir o próprio material didático. A urgência dessa
formação para o professor do Letras Libras é a materialização do seu compromisso,
social e ético, com a inclusão efetiva desses alunos na sociedade, a fim de que que eles
possam refletir e (re) agir no mundo por meio do ensino da Libras quando se tornarem
professores, além de serem capazes de estimular seus estudantes a serem indivíduos
críticos por meio da linguagem.
O professor deixa de ser um mero aplicador de técnicas e atividades inseridas em
um material didático universalista – e, por vezes, descontextualizado das vivências dos
estudantes surdos – para se tornar um profissional autônomo – autor e produtor de seus
próprios materiais. Assim, entendemos que o professor do Letras Libras podem
implementar uma metodologia visual ao adotar a concepção de linguagem como
atividade e a concepção de sujeito como crítico e reflexivo; ao articular os objetivos de
ensino das disciplinas com os gêneros textuais em Libras e em língua portuguesa e ao
elaborar seu próprio material didático a partir das necessidades e especificidades dos
alunos.
3. Quadro metodológico
338
Objeto de ensino Competências e Metodologia (ações Critérios de Instrumentos Pontuação
(gênero textual, habilidades do professor) avaliação de avaliação
conteúdo teórico,
conteúdo prático)
339
ANEXO -VI
ORIENTAÇÕES AOS CURSOS DE LICENCIATURA QUANTO AOS
AJUSTES NO PPC PARA RECEBER A AVALIAÇÃO DO INEP 2023
Considerando a abertura dos processos de renovação de reconhecimento dos
cursos de Licenciatura da UFPE, temos por objetivo apresentar às coordenações de
curso, que passarão por avaliação In loco do Inep, as orientações quanto aos
encaminhamento das reformas parciais e/ou integrais previstas em seus projetos
pedagógicos.
I. Contexto Nacional de discussão acerca dos normativos legais para a Formação
Inicial de professores na Educação Básica
A UFPE aprovou a Política Institucional de Formação inicial e continuada de
Professores para a Educação Básica por de Decisão do Conselho de Ensino Pesquisa
e Extensão (CEPE), publicada no Boletim Oficial da UFPE (RECIFE, 57 ( 110
BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 26 22 DE JUNHO DE 2022), que apresenta “uma
concepção ampliada de docência, com vistas a garantir o direito de todos a uma
educação pública de qualidade e socialmente referenciada” (Recife, 2022, p.12),
disponível no link https://www.ufpe.br/prograd/formacao-de-professores
Esta Política está em coerência com Projeto Pedagógico Institucional (PPI),
Plano de Desenvolvimento Instituição (PDI), Plano Estratégico Institucional (PEI)
bem como foi construída inspirada nas propostas e concepções presentes na Res.
02/2015 do CNE – CP. É, portanto, o documento oficial da UFPE que orienta o que
deve conter os Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs) de licenciaturas. Cabe, então,
a Diretoria de Desenvolvimento de Ensino/Prograd a orientação quanto aos
procedimentos normativos que dialogam com as determinações do MEC, conforme
trecho da referida Política:
Em termos dos projetos pedagógicos dos cursos (PPC), a PROGRAD se
responsabiliza por orientar o processo de construção e reformulação, por
meio da Coordenação Didático pedagógica dos Cursos de Graduação, em
consonância com as leis e os documentos pertinentes, tanto os de nível
nacional, quanto aqueles da própria instituição.
340
A estrutura curricular dos cursos de licenciaturas da UFPE estará
assentada no pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas,
devendo os processos de ensino e de aprendizagem a serem desenvolvidos
no contexto desses cursos fundamentar-se em uma abordagem
teórico-metodológica centrada em dois eixos relacionais: (1) formação e
atuação profissional; (2) teoria e prática. Assim, a formação se
consolida através do trabalho desenvolvido no âmbito das disciplinas, dos
estágios e práticas de ensino, das atividades complementares, das
atividades de pesquisa e de extensão, e de outros componentes
curriculares, sempre em estreita relação com os espaços de atuação da
docência.
Nesses processos de ensino e de aprendizagem, deve-se priorizar a
articulação entre sujeitos, instituições, saberes e fazeres, em uma
perspectiva de diálogo, investigação, problematização e ação,
considerando as linguagens, as culturas, a diversidade, a
inclusão e os demais conhecimentos constitutivos dos cursos,
respeitando-se sempre a base epistemológica que lhes dá sustentação,
que é a docência no sentido adotado nesta Política. Isso porque a
docência e a gestão compõem, articuladamente, o núcleo básico da
formação/atuação do licenciado, o que impõe a necessidade de se
estabelecer um vínculo orgânico da formação docente com a realidade da
educação em suas determinações sociais, econômicas, políticas e
culturais, sem fragmentar e/ou justapor os estudos dos fundamentos e os
estudos das metodologias. (Recife, 2022, p. 35, grifo nosso)
Os princípios fundamentais, presentes na referida, Política devem ser
contemplados nos PPC de Licenciatura na UFPE. São estes:
1. Definição da docência como atividade central da profissão, envolvendo
ensino, gestão e produção de conhecimento;
2. igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, tendo por
base a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber, o que implica o pluralismo de ideias e de
concepções pedagógicas;
3. gestão democrática da educação;
4. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
5. respeito e valorização da diversidade étnico-racial e de gênero;
6. sólida formação teórica, interdisciplinar e interprofissional dos
profissionais da educação;
7. unidade teoria-prática;
8. trabalho coletivo, interdisciplinar e interprofissional;
9. aproximação entre o campo de formação e o campo de atuação
341
profissional; 10. acompanhamento, avaliação e regulação permanente
dos cursos de formação; 11. consideração da realidade concreta dos
sujeitos, o que requer que os processos de formação sejam devidamente
contextualizados no espaço e no tempo e contemplem as características
dos sujeitos que justificam e instituem a vida da/e na escola;
12. educação em e para os direitos humanos como parte do direito à
educação; 13. reconhecimento da importância do profissional do magistério e
de sua valorização profissional, assegurada pela garantia de formação inicial
e continuada, planos de carreira e salário, e condições dignas de trabalho.
A Política aprovada na UFPE indica a discussão nacional acerca dos
documentos legais norteadores da formação docente, conforme apontado a seguir.
No movimento histórico das disputas em torno da profissão docente, coube à
Resolução CNE-CP n. 2/2019 a definição da docência numa condição
instrumental em relação ao processo educativo escolar, evidenciada pela
centralidade dada aos conteúdos curriculares e à capacidade transmissiva dos
docentes, bem como à redução da formação a uma experiência de aquisição de
competências vinculadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aprovada
em 2017. No contexto dessa resolução, a pesquisa, a prática como componente
curricular, a unidade teoria- prática, a gestão como dimensão da docência e a
valorização dos profissionais da educação assumem condição acessória. A
resolução institui uma reorganização estrutural dos cursos de formação inicial,
enfatizando uma forma mais rígida de distribuição da carga horária de formação,
bem como uma perspectiva reducionista a respeito do conhecimento escolar,
além de uma percepção formalista sobre o currículo da educação básica,
materializado na BNCC.
Dando continuidade a esse processo histórico de reflexão e ação em prol da
formação docente, considerando a definição coletiva dos princípios e objetivos
para os cursos de licenciatura da UFPE, e, ainda, com base no preceito
constitucional da autonomia didático-científica, administrativa e de gestão
financeira e patrimonial das universidades é que esta Política para Formação
Inicial e Continuada para formação de professores/as para Educação Básica foi
formulada. (Recife, 2022, p. 14)
Após a publicação da Resolução CNE/CP nº 2, de 01 de julho de 2015, a
UFPE regulamentou a Reforma Integral dos cursos de Licenciatura através da
Resolução 7/2018 do CCEPE/UFPE, aprovada no dia 27 de agosto de 2018. A
Resolução 2/2015 do CNE/CP foi prorrogada diversas vezes, tendo a Resolução
CNE/CP nº 1, de 02 de julho de 2019, que a alterou, ficando estabelecido como data
limite até o dia 22 de dezembro de 2019, conforme trecho a seguir.
342
Art. 22. Os cursos de formação de professores, que se encontram em
funcionamento, deverão se adaptar a esta Resolução no prazo máximo de
2 (dois) anos, contados da publicação da Base Nacional Comum
Curricular, instituída pela Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de
2017, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 22 de dezembro de
2017. (NR)
Nesse contexto, os cursos de licenciatura da UFPE passaram a realizar o
processo de reforma curricular integral e adequar os PPCs às determinações das
diretrizes curriculares nacionais. No entanto, no dia 20 de dezembro de 2019, a
referida Resolução foi revogada pela Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de
2019.
De forma específica, elencamos as aproximações e distanciamentos entre as
resoluções 2/2015 e 2/219 do CNE/MEC.
ResoluçãoNº02/2015 ResoluçãoNº02/2019
Carga Horária e orientações previstas nos documentos
- 3.200h, distribuídas da seguinte - 3.200h, distribuídas da seguinte forma:
forma: a) 400h de Práticas como a) 400h de Práticas como Componente Curricular (Grupos I e
Componente Curricular II) b) 400h de Estágio Curricular Supervisionado (Grupo III)
b) 400h deEstágioCurricular c) 800h de base comum de conhecimentos pedagógicos d)
Supervisionado c) 2.200h de 1.600h de conteúdos das áreas específicas e da BNCC
conhecimentos pedagógicos e específicos
do curso
343
d) 200h de atividades teórico-práticas de - Determina que as 800h do Grupo I deverá trazer
aprofundamento e enriquecimento conhecimentos científicos, educacionais e pedagógicos que
curricular fundamentam a educação, e suas articulações com os sistemas,
escolas e práticas educacionais. Além disso, a nova proposta
- Determina que 2.200h deverá trazer estudos determina quais conteúdos devem ser trabalhados nessa carga
de formação geral, das áreas específicas e horária.
interdisciplinares, e do campo educacional,
seus fundamentos e metodologias, e das - Determina que as 1.600h do Grupo II deverá trazer
diversas realidades educacionais. Além de aprendizagem dos conteúdos específicos das áreas,
trazer aprofundamento e diversificação de componentes, unidades temáticas e objetos de conhecimento
estudos das áreas de atuação profissional, da BNCC da Educação Básica, e do domínio pedagógico
incluindo os conteúdos específicos e desses conteúdos;
pedagógicos, priorizadas pelo projeto
pedagógico das instituições, em sintonia com - Determina conteúdos referentes ao Grupo III, que deverá ser
os sistemas de ensino, que, atendendo às executado nos três tipos de cursos distintos: (a) Educação
demandas sociais Infantil; (b) anos iniciais do Ensino Fundamental e (c) anos
finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
- Determina que 200 h deverá trazer estudos
integradores para enriquecimento curricular - Define que as 1.600h do Grupo III referentes aos cursos dos
(Atividades Complementares) anos finais do ensino fundamental e ensino médio poderão ser
organizados por“componentes curriculares, componentes
- Determina conteúdos referentes ao Núcleo I interdisciplinares ou áreas de estudos”.
e II, além dos princípios a serem seguidos. -
- Determina as atividades que poderão
ser desenvolvidas no Núcleo III.
Curso de Formação de Inicial
Não Trata - Institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de
Professores da Educação Básica (BNC-Formação);
Não Trata - Define as competências gerais do e as habilidades a elas
correspondentes na BNC-Formação;
Não Trata - Define as competências de (1)
ConhecimentoProfissional;(2) Prática Profissional e
(3) Engajamento Profissional;
- Traz princípios e fundamentos pedagógicos - Modifica os princípios e fundamentos pedagógicos da
ao longo do texto. Formação de Professores;
Não Trata - Determina que as Atividades Práticas devem ser
registradas em portfólio que evidencie a aprendizagem
do licenciando.
Não Trata -Traz a especificidade dos cursos na modalidade EAD,
inclusive no que se refere às Práticas como Componentes
Curriculares e o Estágio Curricular Supervisionado que
deverão obrigatoriamente ser realizados de forma presencial
(Grupo III).
Não Trata - Exige fundamentação técnica que comprove a viabilidade
para oferta das disciplinas EAD (Grupo I e II) e
especificação das técnicas e modelos de pesquisa, adotadas
pelas IES, que confirmem a viabilidade.
344
- Prevê as Atividades Complementares no - Não prevê as 200h de atividades teórico-práticos de
Núcleo III enriquecimento curricular (Atividades
Complementares)
Não Trata -Define que as Instituições de Ensino Superior (IES) deverão
organizar um processo de avaliação dos egressos de forma
continuada e articulada com os ambientes de aprendizagens
Cursos de Segunda Licenciatura
- Definea carga horária mínima para os -Define a carga horária mínima para os cursos de segunda
cursos de segunda licenciatura, que licenciatura, que deverão ter a seguinte CH:
deverão ter a seguinte CH: a) 760h para os conhecimentos pedagógicos e conteúdos
específicos se o curso for da área diversa da formação
a) 1200h para área diferente do curso original, devendo 200 h serem realizadas como práticas
de origem. pedagógicas na área ou no componente curricular
b) 800h para mesma área do curso b) 560h para conhecimentos e conteúdos específicos se o
de origem. curso for mesma área da formação original, devendo 200h
serem realizadas como práticas pedagógicas na área ou no
- Define que a carga horária do estágio componente curricular
curricular supervisionado seja de
300h.
Formação Pedagógicas para Graduados não Licenciados
-Define a carga horária mínima entre -Define a carga horária mínima de 760 h para os graduados
1.000 h à 1.400h de efetivo trabalho não licenciados que pretendem ter formação pedagógica,
acadêmico, devendo respeitar os distribuídas da seguinte forma:
seguintes princípios: a)360h distribuídas nos conteúdos da BNC-Formação
a) Mínimo de 1.000h quando o curso de b)400h de práticas pedagógicas na área ou no
formação pedagógica pertencer à componente curricular.
mesma área do curso de origem;
b) Mínimo de 1.400h, quando o curso de
formação pedagógica pertencer à área
diferente do curso de origem.
Habilitação para Atividades de Gestão
Não Trata -Define a carga horária mínima de 3.600h para os cursos que
pretendem formar nas atividades de Administração,
Planejamento, Inspeção, Supervisão e Orientação Educacional,
podendo ser realizados da seguinte forma:
a) Cursos de Pedagogia que trabalha nesses conteúdos
b) Cursos de Especialização, Mestrado ou Doutorado
Diante da nova diretriz, a UFPE precisou compreender as novas determinações
legais e efetuar discussões ampliadas com a comunidade acadêmica que resultou na
produção da Política Institucional de Formação inicial e continuada de Professores
para a Educação Básica, bem como a participar ativamente das diversas discussões
345
nacionais advindas da publicação da referida Resolução.
Destacamos também que, após diálogo entre várias instâncias governamentais,
órgãos de classe e universidades federais, estaduais e particulares, houve
prorrogações de prazo para o cumprimento da data limite de implementação dos
ajustes nos PPCs de acordo com as novas diretrizes. Além disso, foram realizadas
várias reuniões do Conselho Nacional de Educação (CNE), em articulação com o
Colégio de Pró-reitores de Graduação (COGRAD)
((https://www.youtube.com/watch?v=puNqP5aQEhI) e a Associação Nacional de
Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES)
(https://www.youtube.com/watch?v=oP3g5f4eJNA), nas quais foi reiterado o
posicionamento do órgão em alterar ou revogar a Resolução 2/2019.
Tendo em vista uma série de discussões nacionais envolvendo o COGRAD, a
ANDIFES, as entidades de classe e o próprio MEC, a Resolução 2/2019 CNE foi
prorrogada para até 20 de dezembro de 2023, pela Resolução CNE/CP nº 2, de 30 de
agosto de 2022
(http://portal.mec.gov.br/pec-g/33371-cne-conselho-nacional-de-educacao/91031-resol
ucoes-cp 2022). Desta forma, todos os cursos do país precisariam atualizar o PPC para
início do ano letivo 2024, que no caso da UFPE ocorrerá conforme calendário
acadêmico
(https://www.ufpe.br/documents/38970/4611404/calendario-2023_ufpe_ajustado-em-1
5-06- 2023.pdf/6d4fbdc5-0ccb-4292-8602-5d1005f576e1).
Com a alteração do Chefe de Estado em 1 de janeiro de 2023, foi instituído em
28 de março de 2023, o Grupo de Trabalho (GT) de Formação Inicial de Professores
pela Portaria nº 587, alterada pela Portaria MEC nº 604 de 2023, disponível no link:
https://www.in.gov.br/web/dou/- /portaria-n-587-de-28-de-marco-de-2023-473747376
. Este GT teve como objetivo “Instituir o Grupo de Trabalho com a finalidade de
propor políticas de melhoria da formação inicial de professores”, conforme trecho da
referida Portaria.
O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que
lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, e tendo
em vista o disposto na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, resolve:
Art. 1º Fica instituído Grupo de Trabalho, de caráter consultivo, com a
finalidade de propor políticas de melhoria da formação inicial de
professores.
Art. 2º O Grupo de Trabalho será composto por um representante titular e
um suplente dos seguintes órgãos e entidades:
346
I - Secretaria Executiva do Ministério da Educação, que o coordenará;
II - Secretaria de Educação Básica - SEB do Ministério da Educação;
III - Secretaria de Educação Superior - SESu do Ministério da Educação;
IV - Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino -
Sase do Ministério da Educação;
V - Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior - SERES
do Ministério da Educação;
VI - Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica - Setec do
Ministério da Educação;
VII - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e
Adultos, Diversidade e Inclusão - Secadi do Ministério da Educação;
VIII - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes;
IX - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira - Inep; X - Conselho Nacional de Educação - CNE;
XI - Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - Conaes;
XII - Fórum Nacional de Educação - FNE;
XIII - Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de
Ensino Superior - Andifes;
XIV - Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica - Conif;
XV - Associações Brasileiras de Universidades Comunitárias e Confessionais; e
XVI - Estabelecimentos de Ensino do Setor Privado.
Parágrafo único. Os representantes titulares e suplentes dos órgãos e
entidades relacionados no caput serão nomeados por ato do Ministro de
Estado da Educação. Art. 3º O coordenador do Grupo de Trabalho poderá
convidar representantes de outros órgãos e entidades, públicos e privados,
bem como especialistas de notório conhecimento na matéria, para
participar de suas reuniões, sem direito a voto.
Art. 4º O Grupo de Trabalho se reunirá, em caráter ordinário,
semanalmente e, em caráter extraordinário, mediante solicitação aprovada
pela maioria de seus membros.
Parágrafo único. O quórum de reunião do Grupo de Trabalho é de maioria
absoluta e o quórum de deliberação é de maioria simples.
Art. 5º A participação no Grupo de Trabalho será considerada prestação de
serviço público relevante, não remunerada.
Art. 6º O apoio administrativo e os meios necessários à execução dos
trabalhos do Grupo de Trabalho serão providos pela Secretaria-Executiva
do Ministério da Educação.
Art. 7º O Grupo de Trabalho terá o prazo de duração de 60 (sessenta dias).
Art. 8º Após o término do prazo de que trata o art. 7º, a Secretaria de
Educação Superior e a Secretaria de Regulação e Supervisão da
Educação Superior do Ministério da Educação encaminharão o
relatório final para análise do Ministro de Estado da Educação, no
prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Como resultado da atuação deste GT, em junho de 2023, foi publicado pelo MEC o
documento intitulado “Sumário Executivo das Propostas do GT de Formação Inicial
de Professores”, disponível em
https://abmes.org.br/arquivos/documentos/sumario-executiv-gt professores-2706.pdf .
347
Este documento apresenta, como primeira proposta, a necessidade de revogação da
Resolução 2/2019 do CNE – CP como o esforço coletivo do MEC, ANDIFES e
demais órgãos nacionais de classe para encaminhar a situação dos cursos de
licenciaturas no país.
Portanto, a Resolução 2/2019 está em processo de revisão pelo próprio MEC,
por tudo que fora apresentado, e deverá passar por ajustes na sua formulação. Frente
ao exposto, há uma lacuna nacional quanto às diretrizes orientadoras para os cursos
de licenciatura. Cabe, portanto, a UFPE guiar-se pela sua Política Institucional de
Formação Inicial e Continuada de Professores para a Educação Básica e seguir as
definições nacionais sobre a temática. Reiteramos, portanto, que a Resolução 2/2019
do CNE/CP possui data final para 20 de dezembro de 2023, de acordo com a
Resolução CNE/CP nº 2, de 30 de agosto de 2022.
Além disso, indicamos que a UFPE, em atendimento à Resolução CNE/CES de
07 de Dezembro de 2018, regulamentou a inserção da Atividades Curriculares de
Extensão (ACEx) nos PPCs com base na Resolução nº 31/2022-CEPE/UFPE que
determina o mínimo 10% da Carga horária total do curso para ACEx. Os cursos
devem, portanto, ter esta inserção contemplada conforme prazo previsto na referida
Resolução (dezembro de 2023). Reiteramos que o curso, em questão, poderá sofrer
alteração no PPC para aluno ingressante em 2024 para atendimento à
Curricularização da Extensão. Os estudantes serão migrados automaticamente para os
novos currículos, assim que aprovados em Conselho Superior da UFPE
Ressaltamos, porém, que no processo de Reforma Integral do PPC para
inserção da carga horária destinada à curricularização da extensão temos o
descompasso no tempo para atendimento às Diretrizes Curriculares da
Formação Inicial de Professores o que implicaria em que os cursos de
licenciatura da UFPE precisassem realizar mais de uma reforma integral em um
prazo de tempo muito curto, em meio ao contexto de pandemia. Este tema tem
sido pauta de debate em todos os fóruns nacionais e locais.
II – Orientações pedagógicas aos cursos de licenciatura da UFPE acerca de
procedimentos para a visita in loco do Inep.
1. Cursos que atualizaram o PPC quanto à Resolução de 2019 (no formato), à
Política Institucional (no Conteúdo) e à Inserção de ACEX (Prioritariamente em
348
EAD)
∙ Não há ações a serem realizadas no âmbito de ajustes de PPC;
∙ Caso a revogação/alteração da Resolução 2/2019 ocorra até dezembro de 2023, o
PPC destes deve ser adequado a nova resolução aprovada no INEP de acordo com o
novo calendário a ser divulgado.
2. Cursos que atualizaram o PPC à Resolução de 2019 (no formato) e à Política
Institucional (no Conteúdo) e não colocaram a Inserção de ACEX
(Prioritariamente em EAD)
Estes cursos devem:
a) Verificar se há algum ajuste a ser feito no PPC através de Reforma
Parcial com ajustes textuais podendo ainda ajustar o PPC conforme posto Resolução
03/2014 do CCEPE/UFPE:
Art. 6º - Entende-se por Reformulação Curricular Parcial as alterações isoladas
relativas à criação de componentes curriculares eletivos ou optativos, inclusão ou
exclusão de correquisitos e pré-requisitos de componentes
curriculares, assim como implantação de equivalências entre
componentes curriculares.
b) Encaminhar a Prograd, via Sipac, o Oficio (Anexo I) à Prograd, com
assinatura da Coordenação de curso informando o compromisso com o início do
processo de Reforma Integral para inclusão da carga horária de ACEx.
c) Dar início à Reforma Integral para inserir a ACEX no PPC do curso,
realizando os ajustes necessários e em observação ao prazo previsto nos normativos
legais.
3. Cursos que não atualizaram o PPC à Resolução de 2019 (no formato), à
Política Institucional (no Conteúdo) e à Inserção de ACEX
Estes cursos devem:
349
a) Verificar se há algum ajuste a ser feito no PPC através de Reforma
Parcial com ajustes textuais podendo ainda ajustar o PPC conforme posto Resolução
03/2014 do CCEPE/UFPE:
Art. 6º - Entende-se por Reformulação Curricular Parcial as alterações isoladas
relativas à criação de componentes curriculares eletivos ou optativos, inclusão ou
exclusão de correquisitos e pré-requisitos de componentes curriculares, assim como
implantação de equivalências entre componentes curriculares.
b) Encaminhar via Sipac, o Oficio (Anexo I) à Prograd, com assinatura da
Coordenação de curso informando o compromisso com o início do processo Reforma
Integral para adequação à Política Institucional da UFPE, à legislação nacional na
área e à inclusão da carga horária de ACEx.
c) Dar início à Reforma Integral para adequação à Política Institucional da
UFPE, à legislação nacional na área e à inclusão da carga horária de ACEx,
realizando os ajustes necessários e em observação ao prazo previsto nos normativos
legais, conforme posto Resolução 03/2014 do CCEPE/UFPE:
Art. 5º - Entende-se por Reformulação Curricular Integral as modificações que
venham a alterar a proposta pedagógica do curso, assim como o
perfil do profissional a ser formado e/ou a reforma que alterar a
estrutura curricular, modificando carga horária total e/ou elenco de
componentes curriculares obrigatórios, inclusão ou exclusão de
componentes curriculares obrigatórios e/ou equivalências, exclusão
ou substituição de componentes curriculares eletivos ou optativos,
transformação de componentes eletivos em optativos ou vice-versa,
modificações em ementas e/ou carga horária.
III – Aspectos a serem observados no PPC e que podem ser atualizados pela
Reforma Parcial
Informações gerais – atualizações apenas textuais
Que aspectos que podem ser Que elementos podem ser atualizados no PPC?
atualizados?
Atualização do Objetivo do curso Se necessário, atualizar formação à critério do curso.
Atualização do Perfil profissional do
egresso
Atualização do Campo de atuação
do profissional
Atualização das Competências,
atitudes e habilidades.
350
Atualização da Metodologia do curso Destacar o aspecto de inovação metodológica do curso (se tiver), tais
como: - O uso de metodologia inovadora através de procedimentos e
formas de realização das disciplinas
- O uso de recurso inovador (como as 5 câmeras que cada centro recebeu) -
destacar a interdisciplinariedade do curso (docentes de diferentes
disciplinas e diferentes centros com atividades conjuntas).
Atualização da Sistemática de - Verificar se está explícito que o curso realiza avaliação com base em dois
avaliação (da aprendizagem elementos: freqüência e rendimento escolar. Se não tiver, importante
dos estudantes e outras colocar de forma sucinta.
formas de
avaliação)
Formas de acesso ao curso - Se não tiver, incluir que “a UFPE realiza a Expo
(https://sites.ufpe.br/expoufpe/) que é um evento anual que congrega todos
os cursos de graduação e tem programações presenciais e virtuais que
estimulam o acesso aos cursos (Pode olhar o site e detalhar mais).
Atualização dos normativos de A Atualização do Normativo de ACEx só deve ser feito para quem já
Atividades curriculares (atividade aprovou a ACEx no novo PPC no CEPE. Quem não aprovou, apenas pode
complementar / estágio atualizar os demais normativos.
supervisionado / TCC / ACEx)
Atualização de Informações do Se tiver docentes que tiveram alteração de titulação (mestrado, doutorado),
Corpo docente acrescentar. Ainda, pode colocar um pequeno parágrafo e informar que
possui docentes com pós-doutorado, com atuação na pós-graduação e
professores visitantes.
Atualização do Suporte para - mencionar que o curso possui também o espaço do CE como lócus de
funcionamento do curso formação. Destacar que no CE também temos biblioteca, salas de aula,
laboratórios, auditório, etc.
- Destacar as atualizações de infraestrutura que foram feitas ou estão em
andamento no centro de lotação do curso e que merecem ser mencionadas,
se não estão.
Atualização das ações de Apoio - Incluir todas as ações de apoio existentes: Núcleo de Acessibilidade
ao discente (NACE), o Núcleo de Assistência a Saúde do Estudante (NASE), PIBEX,
PIBID, RP, PIBIC, Monitoria, Mobilidade Acadêmica, BIA, dentre outras
informações possíveis.
- Destacar a ação do Serviço de Assistência estudantil a cargo da PROAES
(Pró-reitoria para Assuntos Estudantis) que faz a gestão do Programa
Nacional de Assistência Estudantil - PNAES (Decreto nº 7.234/2010,
BRASIL) e disponibiliza Edital de Bolsas Assistenciais Estudantis,
semestralmente.
Atualização de informações - Precisa ter a informação da data de criação do NDE, caso não
sobre Núcleo docente tenha. - Se necessário, atualizar formação à critério do curso.
estruturante (NDE)
351
Atualização de informações sobre
- Se necessário, atualizar a informação à critério do curso destacando a: ∙
Condições de acessibilidade da
UFPE acessibilidade comunicacional, que se refere às barreiras de comunicação
interpessoal, escrita e virtual;
∙ acessibilidade metodológica que requer que não existam barreiras nos
métodos e técnicas de estudo;
∙ acessibilidade instrumental, aquela que exige sejam extintas as barreiras
nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo e trabalho; ∙
acessibilidade programática, que determina que não tenham barreiras
invisíveis embutidas em políticas públicas, normas e regulamentos; ∙
acessibilidade atitudinal, que se refere às atitudes humanas, nas quais os
preconceitos, estigmas e discriminações, nas pessoas em geral, devem ser
extirpados;
∙ acessibilidade arquitetônica, aquela pela qual devem ser eliminadas as
barreiras ambientais físicas, de edifícios, espaços, equipamentos e meios de
locomoção.
Atualização com inserção/retirada - Verificar se tem necessidade de retirar pré-requisitos ou co-requisitos com
de pré-requisitos e co-requisitos base a melhorar o fluxo curricular no curso.
de disciplinas
Atualização das informações - Acrescentar, onde fala de extensão no PPC:
sobre Extensão no Curso
∙ A informação de que o curso efetua extensão através de estudantes,
docentes e técnicos.
∙ Destacar os projetos e ações extensionistas efetuadas desde a última
reforma integral até hoje (sugerimos colocar o projeto/ação/evento
realizado). ∙ Destacar que o curso irá incluir na matriz curricular do PPC a
carga horária destinada à curricularização da extensão tão logo a reforma
integral seja aprovada nas instâncias superiores.
Atualização de disciplina eletiva
Que aspectos que podem ser atualizados? Que elementos podem ser atualizados no PPC?
Atualização com inserção de disciplina - Pode ser incluída disciplina eletiva;
eletiva/temática de Educação para as - Pode, ainda, ser incluída a temática nas
relações étnico-raciais atividades do curso, sem serem
disciplinas.
Atualização com inserção de disciplina
eletiva/temática voltada às Diretrizes Neste caso, precisa colocar explícito no PPC,
Nacionais para a Educação em Direitos na parte de metodologia, que o curso realiza
Humanos atividades que envolvem as a discussão dos
352
Atualização com inserção de disciplina XXXXXX, durante o semestre, voltadas à
eletiva/temática voltada à Educação estudantes, docentes e técnicos
Quilombola administrativos a fim de viabilizar uma
discussão ampliada e aprofundada sobre a
Atualização com inserção de disciplina temática.
eletiva/temática voltada à Política de
educação ambiental
Atualização com inserção de disciplina
eletiva/temática voltada à Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista
Colocamo-nos à disposição para dar maiores informações, se necessário.
353
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E
FOLHA DE ASSINATURAS
CONTRATOS
Emitido em 14/11/2024
PLANO PEDAGOGICO Nº 1/2024 - CGLLL (12.13.63)
(Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO)
(Assinado digitalmente em 14/11/2024 22:15 )
CARLOS ANTONIO FONTENELE MOURAO
VICE-COORDENADOR - SUBSTITUTO
CGLLL (12.13.63)
Matrícula: ###516#7
Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 1, ano: 2024, tipo:
PLANO PEDAGOGICO, data de emissão: 14/11/2024 e o código de verificação: dce4fa590d
GOVERNO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PORTARIA N.º 4374, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2024.
DESIGNAÇÃO COLETIVA
O REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, no uso das
atribuições legais e estatutárias,
R E S O L V E:
Designar os indicados abaixo, para composição do Núcleo Docente Estruturante -
NDE do Curso de Letras-Libras, do Centro de Artes e Comunicação - CAC, conforme listagem
abaixo:
1. Lindilene Maria de Oliveira - Coordenadora- (Início do mandato: 01/06/2023 - Recondução);
2. Carlos Antônio Fontenele Mourão - (Início do mandato: 31/07/2023 - Recondução);
3. Anderson Almeida da Silva Doutor (Início do mandato: 07/08/2024 - Designação);
4. Cristiano José Monteiro Mestre (Início do mandato: 31/07/2023 - Designação);
5. Nídia Nunes Máximo (Início do mandato: 31/07/2023 - Recondução);
6. Tayana Dias de Menezes (Início do mandato: 31/07/2023 - Recondução);
7. Williane Virgínia Holanda de Souza (Início do mandato: 31/07/2023 - Recondução).
Processo n.º 23076.089187/2024-31
ALFREDO MACEDO GOMES
Reitor
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E
FOLHA DE ASSINATURAS
CONTRATOS
Emitido em 04/11/2024
PORTARIA Nº 9378/2024 - SAAP PROGEPE (11.07.27)
(Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO)
(Assinado digitalmente em 04/11/2024 09:25 )
ALFREDO MACEDO GOMES
REITOR
GR (11.01)
Matrícula: ###712#8
Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 9378, ano: 2024, tipo:
PORTARIA, data de emissão: 04/11/2024 e o código de verificação: b6ac959ce2
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E
FOLHA DE ASSINATURAS
CONTRATOS
Emitido em 14/11/2024
ATA DE APROVACAO Nº 577/2024 - CGLLL (12.13.63)
(Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO)
(Assinado digitalmente em 14/11/2024 22:15 )
CARLOS ANTONIO FONTENELE MOURAO
VICE-COORDENADOR - SUBSTITUTO
CGLLL (12.13.63)
Matrícula: ###516#7
Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 577, ano: 2024, tipo:
ATA DE APROVACAO, data de emissão: 14/11/2024 e o código de verificação: eb144aa587
PORTARIA Nº 34, DE 01 DE NOVEMBRO DE 2024
DESIGNAÇÃO DE COLEGIADO DE CURSO – LETRAS-LIBRAS
A Chefe do Departamento de Letras, nos termos dos artigos 25, 26 e 30 (seção VI), da Resolução Nº
03/2014 do Conselho Universitário da Universidade Federal de Pernambuco e com anuência do Pleno do
Departamento de Letras,
RESOLVE:
Designar os seguintes membros para comporem Colegiado do Curso de Letras-Libras (licenciatura) do
período de 20 de setembro de 2024 a 20 de setembro de 2025:
Coordenadora do Curso (presidente do colegiado): Lindilene Maria de Oliveira;
Vice-Coordenador do curso: Carlos Antonio Fontenele Mourão;
Representante da Área de Libras: Betiza Pinto Botelho e Rafaela de Medeiros Alves Korossy;
Representantes da Área de Literatura em Libras: Cristiano José Monteiro;
Representantes da Área de Português: Gláucia Renata Pereira do Nascimento e Tayana Dias de Menezes;
Representante da Área de Metodologia de Ensino: Nídia Nunes Máximo e Anderson Almeida da Silva;
Representante da Área de Linguística: Maria Luísa de Andrade Freitas e Emanuel Cordeiro da Silva (Suplente);
Representante do Centro de Educação: Antonio Carlos Cardoso e Dilian da Rocha Cordeiro (Suplente);
Representante de Estágio Curricular: Camila Michelyne Muniz da Silva e Ana Cláudia Barbosa de Lima Barros;
Representante discente: Dihego Matheus da Silva Alves;
Suplente: Matheus Patrício Santos do Nascimento;
Representante Técnico Administrativo: Dayane Batista da Silva Araújo;
Suplente: Leonardo Rodrigues Cabral;
NÍDIA NUNES MÁXIMO
Chefe do Departamento de Letras
B.O. UFPE, RECIFE, 59 ( 204 BOLETIM DE SERVIÇO ): 1 - 54 13 DE NOVEMBRO DE 2024 53
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E
FOLHA DE ASSINATURAS
CONTRATOS
Emitido em 14/11/2024
ATA DE COLEGIADO Nº 881/2024 - CGLLL (12.13.63)
(Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO)
(Assinado digitalmente em 14/11/2024 22:15 )
CARLOS ANTONIO FONTENELE MOURAO
VICE-COORDENADOR - SUBSTITUTO
CGLLL (12.13.63)
Matrícula: ###516#7
Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 881, ano: 2024, tipo:
ATA DE COLEGIADO, data de emissão: 14/11/2024 e o código de verificação: 2db48d14f6
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E
FOLHA DE ASSINATURAS
CONTRATOS
Emitido em 14/11/2024
ATA DE APROVACAO Nº 578/2024 - CGLLL (12.13.63)
(Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO)
(Assinado digitalmente em 14/11/2024 22:15 )
CARLOS ANTONIO FONTENELE MOURAO
VICE-COORDENADOR - SUBSTITUTO
CGLLL (12.13.63)
Matrícula: ###516#7
Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 578, ano: 2024, tipo:
ATA DE APROVACAO, data de emissão: 14/11/2024 e o código de verificação: 02abe9c5bc
1
2 SERVIÇO PÚ BLICO FEDERAL
3 MINISTÉ RIO DA EDUCAÇÃ O
4 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
5 CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
6 DEPARTAMENTO DE LETRAS
7 COORDENAÇÃO DO CURSO DE LETRAS LIBRAS
8 Av. da Arquitetura, s/n, Cidade Universitá ria
9 CEP: 50740-550 – Recife- PE
10 TRECHO ATA DA 34ª REUNIÃ O DO COLEGIADO DO CURSO DE LETRAS LIBRAS
11
12 Trecho da Ata da 34ª Reuniã o do
13 Colegiado do Curso de Letras Libras,
14 realizada no dia 24 de outubro de 2024.
15 Ao vigésimo quarto dia do mês de outubro de dois mil e vinte e quatro, à s nove
16 horas e trinta minutos, reuniram-se de forma híbrida os membros do Colegiado do
17 Curso de Letras Libras, convocado por meio eletrô nico, com a presença dos
18 professores (as) Ana Clá udia Barbosa de Lima; Betiza Pinto Botelho; Lindilene Maria
19 de Oliveira; Rafaela de Medeiros Alves Korossy; Tayana Dias de Menezes e Williane
20 Virgínia de Holanda; da representante técnica Dayane Batista da Silva Araujo e do
21 representante discente Matheus Patrício sob a Presidência do Professor Carlos
22 Antô nio Fontenele Mourã o, vice-coordenador do Curso de Libras. Registro a
23 presença dos intérpretes Roberto Carlos Silva Santos e Thiago Cezar Aquino de
24 Araujo, do vice-representante técnico Leonardo Rodrigues Cabral e do vice-
25 representante discente Diehgo Alves. O Presidente cumprimentou a todos e deu
26 início a seguinte pauta: 1) Aprovação da 33ª Ata da Reunião do Colegiado; A ata
27 da 33ª reuniã o do Colegiado foi enviada por e-mail aos membros, e, como nã o houve
28 solicitaçõ es de alteraçõ es, foi aprovada por unanimidade. 2)Aprovações de Ad
29 Referendum; No decorrer do semestre, a coordenaçã o emitiu decisõ es via ad
30 referendum, que foram compartilhadas com o Colegiado para ciência e ratificaçã o,
31 conforme a seguir: 2.1 Indicaçã o do Subprojeto PIBID/UFPE, sob a coordenaçã o do
32 professor Carlos Mourã o, para concorrer ao edital n° 16/2024, emitida em 25 de
33 junho de 2024 para submissã o; 2.2 Oferta da disciplina LE716 para o curso de
34 Bacharelado em Engenharia de Materiais, com documento emitido em 15 de julho
35 de 2024, condicionando a oferta à disponibilidade de professor na á rea; 2.3
36 Composiçã o de membros para o NDE 2024, emitida em 7 de agosto de 2024, com
37 vigência 2024-2027, com a seguinte composiçã o: Lindilene Maria de Oliveira, Carlos
38 Antô nio Fontenele Mourã o, Anderson Almeida da Silva, Cristiano José Monteiro,
39 Nídia Nunes Má ximo, Tayana Dias de Menezes e Williane Virgínia Holanda de Souza;
40 2.4 Trancamento do curso da aluna Indira Ferreira Patapio, com documento emitido
41 em 3 de setembro de 2024, aprovando o trancamento extemporâ neo da aluna; 2.5
42 Composiçã o dos membros do NDE 2023 (retroativo), com vigência 2023-2024,
43 incluindo Lindilene Maria de Oliveira, Carlos Antô nio Fontenele Mourã o, Jurandir
44 Ferreira Dias Jú nior, Cristiano José Monteiro, Nídia Nunes Má ximo, Tayana Dias de
45 Menezes e Williane Virgínia Holanda de Souza; 2.6 Abertura de vagas para
46 Reintegraçã o 2024.2, com documento emitido em 16 de outubro de 2024,
47 aprovando cinco vagas para ingresso extravestibular via reintegraçã o para o
48 semestre 2024.2. O Colegiado ratificou todas as aprovaçõ es realizadas ad
49 referendum. 3) Atualização dos membros do Colegiado: Com base na Resoluçã o
50 CCEPE n° 02/2003 e nas mudanças recentes no quadro docente do curso, o
51 professor Carlos Mourã o apresentou aos membros a atualizaçã o da composiçã o
52 para o biênio 2024/2025, que foi aprovada por unanimidade.
53 Membros Natos:
Profa. Lindilene Maria de Oliveira
(Coordenadora do Curso)
Carlos Antonio Fontenele Mourã o
(Vice-Coordenador)
54 Representantes de Libras:
Betiza Pinto Botelho
Rafaela de Medeiros Alves Korossy
55 Representantes de Literatura em Libras:
Cristiano José Monteiro
56 Representantes de Português:
Glá ucia Renata Pereira do Nascimento
Tayana Dias de Menezes
57 Representante de Estágio:
Ana Clá udia Barbosa de Lima Barros
Camila Michellyne Muniz da Silva
58 Representante de Metodologia de Ensino:
Nídia Nunes Má ximo
Anderson Almeida da Silva
59 Representante do Centro de Educação:
Antonio Carlos Cardoso
Dilian da Rocha Cordeiro (suplente)
60 Representante de Linguística:
Maria Luísa de Andrade Freitas
Emanuel Cordeiro da Silva (suplente)
Representação estudantil:
Dihego Matheus da Silva Alves
Matheus Patrício Santos do Nascimento (Suplente)
Representação técnica:
Dayane Batista da Silva Araú jo
Leonardo Rodrigues Cabral (Suplente)
61 4) Aprovação da proposta da Reforma Parcial do PPC; A proposta de reforma
62 parcial do Projeto Pedagó gico de Curso (PPC) foi apresentada para aprovaçã o em
63 um documento com noventa e cinco (95) pá ginas, acompanhado de seis anexos que
64 detalham pontos essenciais para a estruturaçã o do curso. O Anexo I traz os quadros
65 de equivalência dos componentes curriculares, especificando as correspondências
66 entre disciplinas; o Anexo II reú ne os regulamentos de atividades complementares,
67 está gio curricular obrigató rio e trabalho de conclusã o de curso, definindo as
68 diretrizes dessas atividades; o Anexo III apresenta os dispositivos legais que
69 embasam a proposta; o Anexo IV detalha os programas dos componentes
70 curriculares obrigató rios e eletivos, descrevendo conteú dos e objetivos; o Anexo V
71 explora a metodologia visual adotada na estruturaçã o do PPC; e o Anexo VI oferece
72 orientaçõ es aos cursos de licenciatura para ajustes no PPC com vistas à avaliaçã o do
73 INEP 2023. A proposta foi amplamente debatida em reuniõ es do Nú cleo Docente
74 Estruturante (NDE), permitindo uma aná lise detalhada dos elementos apresentados.
75 A ú ltima reuniã o, realizada em 20 de outubro, concluiu as deliberaçõ es, garantindo
76 que todos os aspectos fossem discutidos e esclarecidos antes da submissã o ao
77 colegiado para aprovaçã o. O documento foi aprovado por unanimidade. 4.1)
78 Aprovação do Relatório do NDE sobre a Adequação do Número de Vagas
79 ofertadas pelo Curso. Foi apresentado o relató rio elaborado pelo NDE, que avaliou
80 e ratificou a adequaçã o da oferta de 30 vagas para o curso. 5) Afastamento da
81 professora Rafaela Korossy para cursar doutorado: A professora Rafaela
82 Korossy submeteu ao Colegiado um pedido formal de afastamento de três anos para
83 cursar o doutorado na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Tendo em vista que
84 já iniciou o curso e enfrenta dificuldades para acompanhar as aulas regulares devido
85 à distâ ncia, a professora expressou à coordenaçã o a necessidade de se ausentar. A
86 professora Nídia Má ximo comunicou ao colegiado a viabilidade de renovaçã o do
87 contrato do professor substituto, garantindo que nã o haverá prejuízo ao andamento
88 das disciplinas ministradas pela professora Rafaela durante seu afastamento. Apó s
89 aná lise, o Colegiado decidiu, por unanimidade, conceder um afastamento inicial de
90 um ano, com possibilidade de renovaçã o por períodos adicionais mediante
91 solicitaçã o. A proposta foi aprovada por unanimidade. 6) Programação de
92 Afastamentos Docentes; Considerando a necessidade de organizar previamente a
93 á rea de Libras para assegurar a continuidade na formaçã o dos docentes, foi
94 disponibilizado um documento online para que os professores registrem suas
95 intençõ es de afastamento, acessível em:
96 https://docs.google.com/document/d/1Zbt4vxjeYJ7fZd0zArgsU-
97 aHej7sEaeoHSLQd3_uSSM/edit?tab=t.0 7) Pedido de oferta da disciplina LE716
98 ao curso de Ciências Contábeis (EaD-UFPE); Seguindo orientaçã o da Prograd, o
99 Colegiado de Libras aprovou a oferta da disciplina LE716 - Introduçã o à Libras para
100 o referido curso, autorizando sua inclusã o no Projeto Pedagó gico do Curso (PPC). A
101 oferta da disciplina estará condicionada à disponibilidade de professor qualificado
102 na á rea de Libras. 8) Participação de TAES como orientadores de TCC *A
103 discussã o sobre a participaçã o de Técnicos Administrativos em Educaçã o (TAEs)
104 como orientadores de Trabalhos de Conclusã o de Curso (TCC) foi adiada,
105 considerando que o requisito para orientaçã o nã o deve ser o cargo ocupado, mas
106 sim a formaçã o adequada, independentemente do local de trabalho ou funçã o
107 exercida. Essa questã o será encaminhada ao Nú cleo Docente Estruturante (NDE)
108 para avaliar a possibilidade de permitir a orientaçã o de TCCs por profissionais
109 externos ao corpo docente da UFPE. 9)Horário 2024.2 e orientações aos
110 docentes. Foi apresentado e homologado o horá rio de aulas para o semestre
111 2024.2, juntamente com as orientaçõ es pertinentes aos docentes. Nada mais
112 havendo a tratar, a Presidência agradeceu a presença de todos e deu por encerrada a
113 sessã o, da qual, para constar, eu, Dayane Batista da Silva Araú jo, Secretá ria
114 Executiva do Curso de Letras Libras, lavrei a presente ata que, será assinada por
115 mim e pela Senhora Presidente. Recife, trinta de outubro de dois mil e vinte e
116 quatro.
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E
FOLHA DE ASSINATURAS
CONTRATOS
Emitido em 14/11/2024
ATA DE APROVACAO Nº 576/2024 - CGLLL (12.13.63)
(Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO)
(Assinado digitalmente em 14/11/2024 22:15 )
CARLOS ANTONIO FONTENELE MOURAO
VICE-COORDENADOR - SUBSTITUTO
CGLLL (12.13.63)
Matrícula: ###516#7
Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 576, ano: 2024, tipo:
ATA DE APROVACAO, data de emissão: 14/11/2024 e o código de verificação: 6df6957910
15/11/2024, 08:39 Ofício Eletrônico - SIPAC
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO - PROGRAD
OFICIO ELETRONICO Nº 33/2024 - DDE PROGRAD (11.13.03)
(Código: 202511910)
Nº do Protocolo: 23076.095926/2024-50
Recife-PE, 15 de Novembro de 2024.
COORDENACAO DA GRADUACAO DE LICENCIATURA EM LETRAS-LIBRAS - CAC (12.13.63)
Título: Aprovação do PPC em Reforma Parcial
Assunto: IFE.122.2 - REFORMULACAO CURRICULAR DOS CURSOS DE GRADUACAO
À Coordenação do Curso de Bacharelado em Filosofia - CFCH,
Informamos que a Coordenação Didático-Pedagógica dos Cursos de
Graduação, da Pró-Reitoria de Graduação (CDPCG/PROGRAD), aprova a
Reforma Curricular Parcial do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de
Licenciatura em Letras Libras, do Centro de Artes e Comunicação
(CAC), efetuada através do Processo Eletrônico nº 23076.095925/2024-
77, de 14 de novembro de 2024.
Ainda informamos que, após a aprovação, o Processo Eletrônico será
arquivado na CDPCG, conforme fluxo processual de Reforma do PPC.
Estamos à disposição para eventuais esclarecimentos que se fizerem
necessários.
Atenciosamente,
(Autenticado em 15/11/2024 08:36) (Autenticado em 15/11/2024 06:37)
ROSEANE PATRICIA DE SOUZA E SILVA JULIANA CRISTINA DE ANDRADE
DIRETOR - TITULAR COORDENADOR - SUBSTITUTO
DDE PROGRAD (11.13.03) DDE PROGRAD (11.13.03)
Matrícula: 2376233 Matrícula: 2883404
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OFICIO ELETRONICO, data de emissão: 15/11/2024 e o código de verificação: f21253d791
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E
FOLHA DE ASSINATURAS
CONTRATOS
Emitido em 15/11/2024
COPIA DE OFICIO Nº 1056/2024 - CDPCG PROGRAD (11.13.29)
(Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO)
(Assinado digitalmente em 15/11/2024 08:43 )
JULIANA CRISTINA DE ANDRADE
COORDENADOR - SUBSTITUTO
CDPCG PROGRAD (11.13.29)
Matrícula: ###834#4
Visualize o documento original em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 1056, ano: 2024, tipo:
COPIA DE OFICIO, data de emissão: 15/11/2024 e o código de verificação: f9de234803