UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO LICENCIATURA EM LETRAS-LIBRAS RECIFE, JANEIRO DE 2018 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Reitor: Prof. Dr. Anísio Brasileiro de Freitas Dourado Vice-Reitor: Profa. Dra. Florisbela de Arruda Camara e Siqueira Campos Pró-Reitor de Assuntos Acadêmicos: Prof. Dr. Paulo Savio Angeiras de Goes Diretor do Centro de Artes e Comunicação: Prof. Dr.Walter Franklin Marques Correia Vice-Diretor do Centro de Artes e Comunicação: Profa. Dra.Cristiane Maria Galdino de Almeida Chefe do Departamento de Letras: Prof. Dr. Vicente MasipViciano Vice-Chefe do Departamento de Letras: Prof. Dr. Juan Pablo Martins Coordenadora do Curso de Letras Libras - Licenciatura: Profa. Ms. Nídia Nunes Máximo Vice-Coordenadora do Curso de Letras Libras - Licenciatura: Profa. Lindilene Maria de Oliveira Colegiado do Curso de Letras Português-Licenciaturas que aprovou este PPC: Profa. Ms. Nídia Nunes Máximo – Coordenadora do curso de Letras-LIBRAS Licenciatura Profa. Esp.Lindilene – Vice-coordenadora Profa. Ana Cláudia Barbosa de Lima Barros Profa. Betiza Pinto Botelho Profa. Ms. Camila Michelyne Muniz da Silva Prof. Ms.CarlosAntonio Fontenele Mourão Prof. Cristiano José Monteiro Prof.Dr. Jurandir Ferreira Dias Júnior Profa. Rafaela de Medeiros Alves Korossy Profa. Williane Virgínia Holanda de Souza Profa. Dra. Maria Luisa de Andrade Freitas Profa. Dra. Wilma Pastor de Andrade Sousa Fernanda Pinho Marques da Silva – Representante discente 2 Núcleo Docente Estruturante: Profa. Ms. Nídia Nunes Máximo – Coordenadora do curso de Letras-LIBRAS Licenciatura Profa. Esp. Lindilene – Vice-coordenadora Profa. Ms. Camila Michelyne Muniz da Silva Prof. Ms.CarlosAntonio Fontenele Mourão Prof. Cristiano José Monteiro Prof.Dr. Jurandir Ferreira Dias Júnior Profa. Williane Virgínia Holanda de Souza Equipe Responsável pela atualização deste Projeto Pedagógico: Profa. Ms. Nídia Nunes Máximo – Coordenadora do curso de Letras-LIBRAS Licenciatura Profa. Lindilene – Vice-coordenadora Equipe do Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica (SEAP) Profa. Ana Cláudia Barbosa de Lima Barros Profa. Betiza Pinto Botelho Profa. Ms. Camila Michelyne Muniz da Silva Prof. Ms.CarlosAntonio Fontenele Mourão Prof. Cristiano José Monteiro Prof.Dr. Jurandir Ferreira Dias Júnior Profa. Rafaela de Medeiros Alves Korossy Profa. Williane Virgínia Holanda de Souza Professores Vinculados ao Departamento de Letras Área de Espanhol Prof. Dr.Alfredo Adolfo Cordiviola Profa. Dra. Cristina Corral Esteve Prof. Dr.Darío de Jesús Gómez Sánchez Profa. Dra. FabieleStockmans De Nardi Profa. Dra. ImaraBemfica Mineiro Prof. Dr.José Alberto Miranda Poza 3 Prof. Dr.Juan Pablo Martín Profa. Dra. Karine da Rocha Oliveira Profa. Dra. Shirley de Sousa Pereira Prof. Dr.VicenteMasipViciano Área de Francês Profa. Dra. Daniela LindenmeyerKunze Profa. Dra. Joice Armani Galli Profa. Ms. Otávia Pinheiro Pedrosa Fernandes Prof. Dr.OussamaNaouar Profa. Dra. Rosiane Maria Soares da Silva Xypas Profa. Dra. Simone Pires Barbosa Aubin Área de Inglês Prof. Dr. Araken Guedes Barbosa Profa. Dra. Cláudia Mendonça de Oliveira Profª Dra. Eva Carolina da Cunha Profa. Dra. FatihaDechichaParahyba Profa. Dra. Heri Ramos de Oliveira Pontes Profa. Dra. Maria Cristina Caldas de Camargo Lima Damianovic Prof. Dr. Roland Gerhard Mike Walter Prof. Dr. Yuri Jivago Amorim Caribé Profa. Dra. Simone de Campos Reis Área de Latim Prof. Dr. David Pessoa de Lira Prof. Ms. Everton da Silva Natividade Prof. Dr. José Alexandre Ferreira Maia Área de LIBRAS Profa. Ana Cláudia Barbosa de Lima Barros Profa. Betiza Pinto Botelho Profa. Ms. Camila Michelyne Muniz da Silva 4 Prof. Ms.CarlosAntonio Fontenele Mourão Prof. Cristiano José Monteiro Prof.Dr. Jurandir Ferreira Dias Júnior Profa. Lindilene Maria de Oliveira Profa. Ms. Nídia Nunes Máximo Profa. Rafaela de Medeiros Alves Korossy Profa. Williane Virgínia Holanda de Souza Área de Linguística Prof. Dr.Antonio Carlos dos Santos Xavier Profa. Dra. Karina Falcone de Azevedo Profa. Dra. Kazue Saito Monteiro de Barros Profa. Dra. Maria Medianeira de Souza Profa. Dra. Maria Luísa de Andrade Freitas Área de Literatura Prof. Dr.Aldo José Rodrigues de Lima Prof. Dr. Anco Márcio Tenório Vieira Prof. Dr.André de Sena Wanderley Prof. Dr.César Sales Giusti Prof. Dr. Eduardo Melo França Profa.Dra. Ermelinda Maria Araújo Ferreira Prof. Dr. Fábio Cavalcante de Andrade Prof. Dr.Ricardo Postal Área de Português Profa. Dra. Ana Maria Costa de Araújo Lima Profa. Dra. Andrea Knöpfle Profa. Dra. Dilma Tavares Luciano Profa. Dra. EvandraGrigoletto Profa. Dra. Gláucia Renata Pereira do Nascimento Profa. Dra. Inara Ribeiro Gomes Prof. Dr. Marcelo AmorimSibaldo 5 Profa. Dra. Maria Cristina Hennes Sampaio Profa. Dra. Maria José de Matos Luna Prof.. Dr.. Marlos de Barros Pessoa Profa. Dra. Rosângela Aparecida Ferreira Lima Profa. Dra. Siane Gois Cavalcanti Rodrigues Profa. Dra. Stella Virgínia Telles de Araújo Pereira Profa. Dra. Suzana Leite Cortez Profa. Ms. Tayana Dias 6 SUMÁRIO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ..................................................................... 10 1.1. INSTITUIÇÃO MANTENEDORA ................................................... 10 1.2. INSTITUIÇÃO MANTIDA ............................................................... 10 2. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO ........................................... 12 2.1. A UNIVERSIDADE FEDERAL ....................................................... 12 2.2. O CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO .................................. 14 2.3. O DEPARTAMENTO DE LETRAS E O CURSO ........................... 16 3. JUSTIFICATIVA PARA A REFORMULAÇÃO ............................................. 20 3.1. RELEVANCIA DO PROFISSIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL ...................................................................................... 26 4. MARCO TEÓRICO ...................................................................................... 27 5. OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................ 30 5.1. OBJETIVO GERAL ........................................................................ 30 5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................... 30 6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .................................................... 32 7. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONA ...................................................... 33 8. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADE ........................................... 33 9. METODOLOGIA DO CURSO ...................................................................... 35 10. SISTEMÁTICA DAS AVALIAÇÕES ........................................................... 38 10.1. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO ................................................... 38 10.2. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................. 38 10.3. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSINO ............................. 41 10.4. SISTEMÁTICA DE AUTOAVALIAÇÃO DOCENTE ..................... 42 10.5. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DOCENTE PELO DISCENTE .. 43 11. MOBILIDADE INTRA-INSTITUCIONAL E EXTRA-INSTITUCIONAL ....... 45 12. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO ........................................... 46 12.1. DO CURSO .................................................................................. 46 12.2. DA CARGA HORÁRIA ................................................................. 46 12.3. TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO .................................................. 47 7 12.4. FORMA DE INGRESSO E REINTEGRAÇÃO COMO PORTADOR DE DIPLOMA ................................................................................................... 47 15.5. APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS DE COMPONENTES CURRICULARES JÁ CUMPRIDOS EM CURSOS SUPERIORES ................. 49 12.6. ESTRUTURA CURRICULAR ....................................................... 50 13. PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES ........................ 57 14. ATIVIDADES CURRICULARES ................................................................ 57 14.1. REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ......................................................................................... 57 14.2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................ 57 14.3. NORMAS RELATIVAS AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ............................................................................................................ 57 15. CORPO DOCENTE QUE ATUA NO CURSO DE LETRAS LIBRAS – LICENCIATURA ............................................................................................... 58 15.1. RESUMO DE TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ................... 58 16. CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO CURSO .................................. 62 16.1. INFRAESTRUTURA ATUAL ........................................................ 62 16.1.1. DA ESTRUTURA FÍSICA ............................................... 62 16.1.2. DO ESPAÇO OCUPADO PELA COORDENAÇÃO DO CURSO ................................................................................................. 64 16.1.3. DAS SALAS DE AULA ................................................... 64 16.1.4. DAS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS .................................. 64 16.1.5. DOS NÚCLEOS DE ESTUDO E GRUPOS DE PESQUISA ................................................................................. 64 16.1.6. DOS LABORATÓRIOS ................................................... 66 16.1.7. DA BIBLIOTECA E DO ACERVO ................................... 67 16.1.8. O NÚCLEO DE LÍNGUAS E CULTURA ......................... 67 16.1.9. APOIO AO DISCENTE ................................................... 68 16.1.10. ACESSIBILIDADE NA EDUCAÇÃO SUPERIOR ......... 69 16.1.11. ATENÇÃO À SAÚDE DO ESTUDANTE ...................... 70 16.1.12. ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL ....................................... 71 17. SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ... 73 18. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO CURSO ........................................... 74 8 19. DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS ..................................................... 75 20. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS .................................................. 76 ANEXOS .......................................................................................................... 78 ANEXO I – QUADROS DE EQUIVALENCIA DE COMPONENTE CURRICULAR ................................................................................................. 79 ANEXO II – CORPO DOCENTE ...................................................................... 80 ANEXO III – REGULAMENTOS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES, ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ............................................................................................................ 82 ANEXO IV – IMAGEM DA RELAÇÃO DISCENTE POR SITUAÇÃO ACADEMICA – CONCLUINTES 2018.1 ........................................................ 111 ANEXO V – DISPOSITIVOS LEGAIS ............................................................ 112 ANEXO VI – PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E ELETIVOS ..................................................................... 113 9 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 1.1. INSTITUIÇÃO MANTENEDORA: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Av. Prof. Moraes Rego, 1235 Cidade Universitária - Recife – PE C.E.P. 50.670-901 Telefone: (081) 2126-8001/8002/8008/8030 Fax: (081) 2126-8029 Endereço eletrônico: www.ufpe.br 1.2. INSTITUIÇÃO MANTIDA: DEPARTAMENTO DE LETRAS Centro de Artes e Comunicação Telefone: (081) 2126-8786 e 2126-8307 Telefax: (081) 2126-8787 Endereço eletrônico: www.ufpe.br/letras - Denominação do Curso: LETRAS – LIBRAS - Diretrizes Curriculares: Resolução CNE nº 2 de 1º de julho de 2015; Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Letras (Parecer CNE/CES – nº 492/2001 e resolução CNE/CES - nº 18/2002), Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de licenciatura (resolução CNE/CP – nº 2/2002), Resoluções 01/2006 e 012/2008 CCEPE-UFPE. -Modalidade: PRESENCIAL -Tipo: LICENCIATURA - Título Conferido: Licenciado em Letras-LIBRAS - Local de Oferta: CAMPUS RECIFE -Total de Vagas e Entradas: 30 VAGAS (20 SURDOS – 10 OUVINTES) 1ª ENTRADA - Horário de Funcionamento: manhã - Carga Horária Total: 2.985horas - Tempo de Integralização 10 Tempo Mínimo 08 semestres Tempo Médio 12 semestres Tempo Máximo 14 semestres - Ano de Início do Curso de Letras na UFPE: 1950 - Ano de Início do Curso de Letras-Libras na UFPE: 2014.2 -Semestre letivo de Implantação da estrutura curricular apresentada neste Projeto: 2019.1 -Data da Última Atualização deste Projeto: 05/07/2017 - Autorização de funcionamento e criação do Curso: 10/04/2014 -Reconhecimento do Curso: aguardando visita do MEC para reconhecimento. 11 2. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO 2.1 A UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO As atividades da Universidade Federal de Pernambuco, ainda como Universidade do Recife (UR), tiveram início em 11 de agosto de 1946, fundada por meio do Decreto-Lei da Presidência da República nº 9.338/46 de 20 de junho do mesmo ano. A Universidade do Recife compreendia a Faculdade de Direito do Recife (1827), a Escola de Engenharia de Pernambuco (1895), a Faculdade de Medicina do Recife (1895) escolas de Odontologia e Farmácia, Escola de Belas Artes de Pernambuco (1932) e Faculdade de Filosofia do Recife (1941), sendo considerado o primeiro centro universitário do Norte e Nordeste. Em 1948, começou a construção do campus universitário num loteamento na Várzea, onde hoje está localizado o Campus Recife. No ano de 1965 a Universidade do Recife passou a integrar o sistema federal de educação do país passando a denominar-se Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na condição de autarquia vinculada ao Ministério da Educação. A UFPE possui 12 Centros Acadêmicos, sendo 10 na capital, 01 em Vitória de Santo Antão (Centro Acadêmico de Vitória – CAV) e 01 em Caruaru (Centro Acadêmico do Agreste – CAA). Integram o Campus Universitário Reitor Joaquim Amazonas as seguintes unidades acadêmicas:  Centros de Artes e Comunicação (CAC)  Centro de Biociências (CB)  Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN)  Centro de Ciências Jurídicas (CCJ)  Centro de Ciências da Saúde (CCS)  Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)  Centro de Educação (CE)  Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH)  Centro de Informática (CIn) 12  Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) Integra o Campus Agreste o Centro Acadêmico do Agreste (CAA) e o Campus Vitória de Santo Antão o Centro Acadêmico de Vitória (CAV). O Campus Universitário Reitor Joaquim Amazonas possui 149 hectares, e abriga a Reitoria, administração central da universidade; o Colégio de Aplicação – CAp, órgão voltado para a educação básica; a Biblioteca Central – BC; 10 Bibliotecas Setoriais; o Núcleo de Tecnologia da Informação – NTI; a Editora Universitária (EDUFPE): o Núcleo de Hotelaria e Turismo; o Laboratório de ImunopatologiaKeizoAsami (LIKA); o Núcleo de Educação Física e Desportos (NEFD); o Hospital das Clinicas (HC); o Núcleo de Saúde Pública e Desenvolvimento Social (NUSP); a Prefeitura Universitária; e o Centro de Convenções. Ainda faz parte da UFPE: o Núcleo de Rádio e Televisão (TVU), o Memorial de Medicina de Pernambuco (MMA), o Centro Cultural Benfica, que abriga o Instituto de Arte Contemporânea (IAC), a Coordenação de Desenvolvimento Cultural (CDC), o Teatro Joaquim Cardozo, a Livraria Benfica, o Setor de Acervo e Documentação e os Projetos Especiais. A UFPE oferece, atualmente, um total de 102 cursos de graduação presenciais e mais 05 cursos de graduação a distância, 71 cursos mestrados acadêmicos, 11 mestrados profissionais, 51 doutorados, além de 56 cursos de especialização lato sensu.No campus do Agreste, funcionam os cursos de Engenharia Civil, Design, Administração, Ciências Econômicas, Pedagogia, Engenharia de Produção, Licenciatura em Física, em Química e em Matemática, Licenciatura Intercultural, Medicina e Comunicação Social. Em Vitória de Santo Antão, estão os cursos de Nutrição, Enfermagem, Licenciatura em Ciências Biológicas, Bacharelado e Licenciatura em Educação Física e Bacharelado em Saúde Coletiva. Esse campus também conta com uma Clínica-Escola. Nesses 66 anos de história, a Universidade Federal de Pernambuco cresceu em sua abrangência, por meio da interiorização e da criação de novos cursos, conservando a qualidade do ensino, a expressiva produção científica e 13 a extensão universitária, sendo considerada pelos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia como uma das melhores Universidades do país. 2.2 O CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO Ao longo de sua história, a UFPE já realizou três reformas estruturais (1963 – 1967 – 1974). Na terceira delas foi criado o Centro de Artes e Comunicação - CAC, fundado em 1975, resultante da junção da Escola de Belas Artes de Pernambuco, da Faculdade de Arquitetura do Recife, do Departamento de Letras e do Curso de Biblioteconomia. O CAC ocupa uma área de 15.500 metros quadrados, distribuídos entre salas de aula, Biblioteca Joaquim Cardozo, Teatro Milton Baccarelli, Galeria de Arte Capibaribe, núcleos de pesquisas, laboratórios vinculados à maioria dos cursos de graduação, laboratórios de informática, oficina de marcenaria para construção de protótipos e execução de projetos de design e arquitetura, hemeroteca, estúdios para gravação de vídeo e áudio, ateliês de gravura e artes plásticas. Oito departamentos acadêmicos integram o CAC: Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Informação, Comunicação Social, Expressão Gráfica, Design, Letras, Música, e Teoria da Arte e Expressão Artística. Esses departamentos são responsáveis por 22 cursos de graduação e seis programas de Pós-Graduação, que oferecem mestrados em Letras, Comunicação Social, Arquitetura, Design, Ciência da Informação e Artes Visuais, além de doutorados em Letras, Arquitetura, Comunicação Social e Design. Há ainda o mestrado em Direitos Humanos, que é interdepartamental, mas está alocado no CAC. O corpo docente do CAC é composto por aproximadamente 220 professores, a maior parte dos quais possui título de doutor ou mestre. Já o corpo discente é formado por aproximadamente 3.400 estudantes. Entre os grupos de pesquisa dos departamentos do Centro de Artes e Comunicação, destacam-se: Avaliação e Pesquisa Educacional; Linguística Aplicada; Estudos Linguísticos da Fala e Escrita; Norma Linguística Urbana Culta; Compreensão e Produção (Inter) Linguísticas; Estudos Históricos da Língua Vernácula; Linguagem e Literatura: Sociedade, Saúde e Trabalho; 14 Literatura Hispano-Americana Colonial; Estudos Canadenses; Percepção e Representação 15 Intercultural; Geometria Gráfica; Metodologia de Design de Artefatos Digitais; Comunicação, Tecnologia e Cultura; Design, Tecnologia e Cultura; Comunicação e Discurso; Produção Multimídia; Arte e Técnica na Arquitetura; Estudos de Subjetividade na Arquitetura; Morfologia da Arquitetura e do Urbanismo; Tecnologias de Investigação da Cidade; Conservação Integrada Urbana e Territorial; Gestão Urbana e Políticas Públicas; Ergonomia e Usabilidade de Produtos, Sistemas e Produção; Arte, Cultura e Memória; Memória e Sociedade; Informação Tecnológica; Design da Informação; Estudos e Pesquisas em Artes Cênicas. Nos projetos de extensão, o Centro desenvolve cursos de capacitação para auxiliares de biblioteca e professores do ensino fundamental da rede Oficial; o Projeto Arte na Escola; um Programa Especial de Português para Estrangeiros - PROPE; cursos variados na área de Artes Plásticas, tais como Iniciação ao Desenho e à Pintura, Modelagem em Argila, Gravura. Há ainda um projeto de Teatro de Animação e outro de aplicação de Jogos Teatrais no Ensino Fundamental na área de Artes Cênicas. É também promovida a edição de boletins e jornais acadêmicos visando à divulgação das pesquisas realizadas, destacando-se a Revista ArteComunicação, periódico semestral, a Revista Eutomia e a revista Investigações, do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística. O Centro de Artes e Comunicação apresenta ainda, em seu histórico, convênios com a Caixa Econômica Federal, Prefeitura da Cidade do Recife, Rede Globo, Diário de Pernambuco, Projeto VITAE, além de intercâmbio com outros centros de pesquisas, como as Universidades de Illinois (USA), do Porto (Portugal) e Clermond-Ferrand (França). 2.3 O DEPARTAMENTO DE LETRAS O texto deste item também foi produzido pela Coordenação do Curso de Letras, no Projeto Pedagógico do Curso de Letras – Licenciaturas, em 2010. O curso de Letras foi criado pela Lei Federal nº 1.254 de 04 de dezembro de 1950, no Departamento de Letras da Faculdade de Filosofia de 16 Pernambuco. Desde sua formação, o curso mantém praticamente o mesmo currículo, ofertando cursos de licenciatura, habilitando para o ensino de Língua Portuguesa, Francês, Inglês e Espanhol e suas respectivas literaturas; e de bacharelado. O departamento de Letras fica localizado no 1º andar, na ala leste, do Centro de Artes e Comunicação, possui 8 salas de aulas (sendo três dos leitorados), 02 salas administrativas, 07 salas de núcleo de pesquisa e um laboratório de informática. Destacam-se os núcleos de pesquisa e extensão: Núcleo de Avaliação e Pesquisa Educacional (NAPE); Norma Urbana Culta (NURC); Núcleo de Estudos Indigenistas (NEI); Núcleo de Estudos Lingüísticos da Fala e Escrita (NELFE); Núcleo de Estudos em Compreensão e Produção Interlinguísticas (NUCEPI); Grupo de Pesquisa “Percepção e Representação Intercultural” (GPRI), Núcleo de Estudos Canadenses (NEC); Grupo de Estudos Literatura Hispano–América Colonial (LHAC); Núcleos de Estudos sobre Hipertexto e Tecnologias na Educação (NEHTE); Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Libras (NEPEL). Em 2008, o Departamento de Letras teve sua primeira iniciativa em Educação a Distância (EAD) com a aprovação do curso e-Letras, que visa dar formação a professores da educação básica e a egressos do ensino médio do interior do estado para o ensino de Língua Portuguesa e Literatura, com pólos situados em Ipojuca, Pesqueira, Limoeiro e Trindade, ofertando 50 vagas em cada pólo. Também é parceiro da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na oferta de 60 vagas para o curso de Letras/ Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), para professores de LIBRAS e tradutores/intérpretes, sendo 30 vagas cada. Em 2010, o Departamento ampliou a oferta da EAD com a criação do curso de Licenciatura em Espanhol, oferecendo 300 vagas para o curso. Em 1975, a pós-graduação iniciou suas atividades com cursos de especialização, no ano seguinte foi fundado o Mestrado em Letras, com áreas de concentração em Linguística e Teoria da Literatura, credenciado em 1980. Na década seguinte, teve início o doutorado em linguística, sendo três anos 17 depois, 1993, a defesa da primeira tese. O doutorado em Teoria da Literatura foi iniciado em 1996. Em 2012, aconteceu a criação de mais um programa de pós-graduação – o Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS) – em colaboração com a Universidade Aberta do Brasil. O intuito desse programa é oferecer aperfeiçoamento no tocante à pratica pedagógica para os professores da Educação Básica. O Departamento de Letras conta com um número de 66 docentes, dentre os quais, 54são doutores e 06 mestres, 20 servidores técnicos administrativos, sendo responsável pela excelente formação de professores para educação básica e superior, tendo ao longo das suas cinco décadas, realimentado o quadro de professores do próprio Departamento, explicitando efetivo trabalho de ensino, pesquisa e extensão, realizado desde a sua origem, com linguistas e escritores reconhecidos nacional e internacionalmente. São realizadas reuniões periódicas do Pleno do Departamento de Letras, as quais visam tanto estimular as discussões em relação às necessidades dos cursos que compõem o departamento, quanto propor medidas de resolução para as dificuldades enfrentadas por docentes, técnicos e discentes através do estabelecimento de comissões representativas. O curso de Letras Licenciatura – LIBRAS é um dos cursos oferecidos pelo Departamento de Letras. A inserção do curso a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) no âmbito do currículo institucional da Universidade Federal de Pernambuco, vai ao encontro das políticas de inclusão social e de diversidade adotadas pelo Ministério da Educação e Secretaria de Educação Especial, desde 2002. A criação do curso além de responder a uma exigência moral da sociedade, obedece a uma exigência legal – o Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei 10.436, de 2002, estabelece o papel das Instituições de Ensino Superior. Destacamos que a criação do curso de Letras Libras foi resultado do compromisso do Governo Federal com a plena cidadania das pessoas com deficiência no Brasil. Lançado em 17 de novembro de 2011 (Decreto Nº 7.612) pela presidenta Dilma Rousseff, o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com 18 Deficiência - Viver sem Limite, teve como objetivo implementar novas iniciativas e intensificar ações em benefício das pessoas com deficiência. Dentre as várias propostas do Plano Viver sem Limite, estava a criação de27 cursos de Letras/Libras – Licenciatura e 27 cursos de Letras/Libras – Bacharelado, com 2.700 vagas por ano para a formação de tradutores- intérpretes e 12 cursos de Pedagogia com ênfase na educação bilíngue, ofertando 480 vagas por ano, para a formação de professores. Para tanto, há uma previsão de contratação de mais de 1.300 profissionais, entre professores e tradutores-intérpretes de Libras, a fim de que se possa garantir a acessibilidade comunicacional dos estudantes com deficiência auditiva e/ou surdos nas IFES. A UFPE, através do Departamento de Letras foi selecionada para fazer parte desse projeto de criação do curso de Licenciatura em Letras-Libras, acreditando que o papel de uma Universidade pública federal é garantir o acesso de todos ao ensino superior, e nesse TODOS inclui também os alunos com deficiência auditiva. Após a implementação do curso de Letras Libras, temos desenvolvido um trabalho articulado entre os docentes do Departamento de Letras e os docentes do Centro de Educação com a finalidade de promover uma formação linguística, literária e pedagógica que articule os saberes intrínsecos à relação teoria e prática para os futuros professores de Libras. Para tal, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) tem atuado em conformidade com as discussões do Fórum das Licenciaturas da UFPE e dos órgãos que atuam na educação brasileira, como a ANFOPE (Associação Nacional pela Formação dos Profissionais em Educação), a ANPAE(Associação Nacional de Política e Administração da Educação) e a ANPED(Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação), com vistas a garantir a consolidação de um currículo que ofereça autonomia e criticidade na formação dos graduandos. Assim, os diálogos realizados no NDE, nos últimos anos, têm como fruto este Projeto Político Pedagógico. 19 3. JUSTIFICATIVA PARA A REFORMULAÇÃO O Projeto Político Pedagógico de um curso deve passar por avaliações e atualizações continuamente para que possa estar adequado às necessidades dos discentes e da comunidade – especificamente da comunidade surda. Além disso, reconhecemos as demandas emergentes por conta do cenário educacional e da volatilidade da vida social, considerando as especificidades que perpassam as formas de interação social dos indivíduos surdos e daqueles que se relacionam com tais indivíduos. A inserção do curso a Língua Brasileira de Sinais ( LIBRAS) no âmbito do currículo institucional da Universidade Federal de Pernambuco, vai ao encontro das políticas de inclusão social e de diversidade adotadas pelo Ministério da Educação e Secretaria de Educação Especial, desde 2002. Além disso, diante da Resolução CNE nº 2 de 1º de julho de 2015 que visa estabelecer as novas diretrizes para a organização e funcionamento dos cursos de Licenciatura, e da resolução nº 007/2018 do CCEPE, a qual estabelece das diretrizes para as reformas curriculares dos cursos de licenciatura da UFPE,vimos a necessidade de reformar o PPC do curso a fim de que pudéssemos nos adequar às novas disposições legais. Também destacamos que durante os quatro anos iniciais de funcionamento do curso, emergiram necessidades que nos conduziram as reflexões acerca de propostas para a reforma parcial do PPC por conta das demandas trazidas por alunos e professores, as quais foram apreciadas nas discussões do NDE e aprovadas pelo Colegiado do curso. Para a reforma desse PPC, entendemos que seria preciso o engajamento e a articulação entre professores, técnicos e alunos, o que fez com que a gestão 2017-2019 optasse por implementar uma forma de ação participativa, colaborativa e democrática no processo de reformulação do PPC. Nesse período, consultamos os alunos, indo às salas de aulas a fim de promover diálogos para que os alunos expressassem suas expectativas, necessidades e dificuldades; estimulamos as discussões entre os professores no NDE; mantivemos contato com o Setor de Estudos e Assessoria 20 Pedagógica a fim de nos orientar nesse processo de reforma parcial do PPC; e propusemos ações efetivas para a atualização gradativa do PPC através das decisões do Colegiado do curso, as quais culminaram na reforma parcial do PPC. Assim, percebemos que o curso precisava realizar algumas alterações, considerando a resolução nº7/20018 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) da UFPE que estabelece as diretrizes para as reformas curriculares dos cursos de licenciatura da UFPE, a fim de que o novo currículo possa: a) oferecer ao estudante de Letras Libras formação teórica consistente e interdisciplinar, que abarque as especificidades linguísticas da natureza vísuo-espacial da Libras e as singularidades da constituição identitária e cultural do indivíduo surdo; b) articular teoria e prática em todos os componentes curriculares; c) valorizar a atuação coletiva e interdisciplinar; d) efetivar o compromisso social de valorização do profissional da educação; e) reconhecer a relevância da gestão democrática; f) aproximar os estudantes dos espaços de educação básica e da pós graduação; g) viabilizar a ampliação e o aperfeiçoamento das competências voltadas para a sinalização em Libras, escrita de sinais, e escrita e leitura em língua portuguesa, como primeira língua para os estudantes ouvintes e como segunda língua para os estudantes surdos. Inicialmente, criamos disciplinas eletivas voltadas para as especificidades didático-metodológicas que envolvem o universo da surdez, durante a gestão 2014-2016, com os devidos programadas da disciplina conforme Anexo VI, a saber:  LE 1004 Avaliação da aprendizagem e ensino de Libras:  LE 1006 Didática geral e ensino de Libras  LE 1000 Fundamentos da educação de surdos  LE 1002 Fundamentos da educação e ensino de surdos  LE 1005 Fundamentos da educação inclusiva para o ensino de Libras  LE 1003 Fundamentos psicológicos da educação e ensino de surdos  LE 1007 Gestão educacional/escolar e educação de surdos 21  LE 1008 Políticas educacionais: organização e funcionamento da escola básica e ensino de surdos Posteriormente, sentimos a necessidade de reformular alguns componentes no tocante aos conteúdos programáticos e à bibliografia. No tocante à esta segunda, destacamos que as bibliografias básicas de todas as disciplinas foram alteradas a fim de que fossem compostas por três materiais disponíveis nas bibliotecas da UFPE Campus Recife, e as bibliografias complementares foram alteradas para cinco materiais disponíveis nas bibliotecas da UFPE ou mídias digitais. Foram reformulados os conteúdos programáticos das disciplinas LE 971 Língua Portuguesa: estrutura gramatical I e LE 974 Língua Portuguesa: texto e textualidade, visto que apresentavam a mesma ementa e o mesmo conteúdo programático, divergindo apenas no tocante à bibliografia. Assim, foi proposta a inclusão de conteúdos programáticos em conformidade com a bibliografia já recomendada nos programas das disciplinas. Foi, então, sugerida uma abordagem mais gramatical/estrutural para a primeira disciplina, abarcando a morfologia e a sintaxe da língua portuguesa e uma abordagem mais textual/cognitiva para a segunda disciplina. (Reunião do NDE em 05/04/2018,) Também reformulamos os conteúdos programáticos da disciplina LE 973 Libras I: noções gerais, pois verificamos que a disciplina apresentava conteúdos mais voltados para a prática da sinalização em Libras, o que passou a destoar da realidade do curso, visto que os alunos no primeiro período já apresentavam fluência na Libras. Dessa forma, propomos a inserção de conteúdos de natureza teórica e reflexiva, de forma a oferecer noções gerais acerca da Libras a partir dos conceitos da ciência linguística em relação à comunicação e à conversação em Libras, às classes gramaticais e ao estatuto linguístico dessa língua. Na disciplina LE 972 Teoria da literatura em Libras, buscamos dar um enfoque mais voltado para aplicação dos aspectos a teoria literária para a literatura visual em Libras. Para tal, substituímos os conteúdos “a) a literatura como forma específica de discurso - noções fundamentais para análise: 22 conceito de literariedade, funções da linguagem (função poética), a problemática estética, literatura e realidade; e b) Introdução ao estudo dos gêneros e formas literárias: elementos constitutivos da ficção e da poesia” para “1) A literatura como forma específica de discurso - noções fundamentais para análise: conceito de literariedade, mímesis, catarse, enjambemant, funções da linguagem, a problemática estética em Platão e Aristóteles; e 2) Literariedade nas línguas de sinais: uma abordagem às produções literárias em Libras pelo conceito de similaridade em Wittgenstein”. Ainda nessa disciplina retiramos os conteúdos “4. O discurso literário enquanto discurso de representação: articulação entre a literatura, seu contexto sócio-histórico e outras modalidades discursivas (história, sociologia, etc). 5. Intertextualidade e dialogismo. 6. Introdução às diferentes formas de abordagem teórico-crítica da literatura. 7. Análise de textos literários” e inserimos os conteúdos “Introdução ao estudo dos gêneros e formas literárias: elementos constitutivos da prosa e da poesia em uma apanhado comparativo entre as produções em língua de sinais e em línguas de natureza oral; A Literatura e suas áreas de atuação: A diferenciação entre Teoria, Crítica e Historiografia literária; Correntes da Teoria Literária: Introdução às diferentes formas de abordagem teórico-crítica daliteratura, incluindo o percurso dos estudos sobre literatura em língua de sinais; Análise de textosliterários em língua portuguesa e em Libras”. Na disciplina LE 975 Literatura em Libras I mudamos o conteúdo programático em sua totalidade para que possamos promover debates mais contundentes sobre essa literatura emergente em língua de sinais, buscando caracterizá-la; discutir acerca da literariedade nas línguas de sinais, a constituição dos gêneros prosaicos na Libras, a tradução/adaptação/produção literária em língua de sinais e a análise e produção literária em língua de sinais no atual contexto cultural brasileiro, com foco na prosa na Libras. Na disciplina LE 976 Libras II – fonética e fonologia, verificamos que os conteúdos elencados incidiam apenas sobre aspectos descritivos da fonologia da Libras. Optamos, então, por realizar mudanças em todo o conteúdo programático, que visam proporcionar a articulação entre descrição e a teoria 23 fonológica, em consonância com os estudos mais recentes sobre a fonética e a fonologia nas línguas de sinais. Na disciplina LE 978 Literatura em Libras II, percebemos que os conteúdos dispostos ressaltavam as diferenças entre a Literatura em Libras e a Literatura em Língua Portuguesa, o que conduzia, algumas vezes, a uma prática pedagógica pautada na comparação entre a literatura dessas duas línguas, buscando equivalentes entre elas. Isso apontou para uma limitação no estudo da literatura visual, visto que os traços específicos dessa literatura diferem sobremaneira da literatura em língua portuguesa por conta da diferença de modalidade entre a Libras e o português. Ressaltamos que o foco dos conteúdos passou a ser a poesia na Libras no tocante aos elementos literários da poesia e das marcas poéticas na Libras. Nas disciplinasLE 979 Libras III – Morfossintaxe I e LE Libras IV – Morfossintaxe II, identificamos que os conteúdos propostos traziam alguns fenômenos da língua portuguesa que são inexistentes na Libras. Em seguida, mudamos os conteúdos programáticos, destacando a interface entre morfologia e sintaxe em decorrência da natureza vísuo-espacial da Libras. Dessa forma, inserimos os temas: tipologia linguística e morfologia da Libras; Morfologia flexional; Morfologia derivacional; Classes de palavras e funções sintáticas eEstrutura argumental dos verbos no conteúdo programático da primeira disiciplina. Na segunda, reformulamos os conteúdos para classificadores, iconicidade e cognição no espaço sintático; agentividade e relações mofossintáticas; estruturas de tópico e comentário; a sintaxe espacial: relações sintáticas nos espaços real, token e sub-rogado. Na disciplina LE 988 Libras V – Semantica e Pragmática, ampliamos o conteúdo programático mediante a inserção dos temas semântica formal aplicada à Libras; semântica lexical aplicada à Libras; propriedades semânticas da Libras. Na disciplina LE 995 Trabalho de Conclusão de Curso I,inserims o tópico Cronograma e referências no conteúdo programático. Em relação às Normatizações das Atividades Complementares e Estágio Curricular supervisionado, optamos mantê-las, enquanto aguardando o encaminhamento acerca da curricularização da disciplina de Libras na Educação Básica. 24 Em relação à Normatização do TCC, realizamos uma mudança, inserindo a opção de Artigo Científico sinalizado em Libras, seguindo os elementos obrigatórios a serem apresentados conforme proposição da coordenadora de TCC em face das demandas trazidas pelos alunos. Essa alteração pode ser verificada no Anexo III, especificamente no Capítulo IV do Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso. Com essa proposta de reforma do PPC, pretendemos estar em consonância com os parâmetros legais vigentes, que norteiam os cursos superiores a promover uma formação acadêmica sólida, abrangente e profunda, conforme está posto nos seguintes documentos: - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9.394/96); - Lei 9.795/1999 e Decreto N° 4.281, de 25/06/2002, que instituem a política nacional de Educação Ambiental, de forma transdisciplinar no decorrer de todo o curso; - Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso (Resolução CNE/CES nº 18, de 13 de março de 2002); - Legislações específicas relacionadas à carga horária e ao tempo de integralização para as licenciaturas (Resolução CNE/CP N° 02/2002); - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Resolução CNE/CP N° 01/2004); - Dec. N° 5.296/2004, com prazo de implantação das condições até dezembro de 2008, que dispõe sobre as condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida; - Decreto 5.626/2005, que trata da inclusão de LIBRAS como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores; - Resolução CCEPE nº 06/2005, dispõe sobre procedimentos para creditação de atividades de pesquisa, extensão e monitoria nos Cursos de Graduação da UFPE. - Resolução CCEPE n° 03/2014, que dispõe sobre alterações curriculares na UFPE; - Projeto Reuni UFPE/2007 (Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais); 25 - Lei 11.645/2008, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”; - Portaria Normativa N° 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. - Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, conforme disposto na Resolução CNE/CEB 4/2010. - Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010 e Resolução 01/2013 CCEPE, que dispõe sobre Núcleo Docente Estruturante (NDE). - Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP N° 8/2012, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CPN°1, de 30/05/2012; - Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; - Resolução CCEPE nº 12/2013, de 23/05/2013, que dispõe sobre os procedimentos de creditação de atividades complementares nos Cursos de Graduação da UFPE. - Resolução CNE nº 2/2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. - Resolução CCEPE nº 9/2017, que regulamenta a inserção e o registro da Ação Curricular de Extensão (ACEx) como carga horária nos Projetos Pedagógicos de Cursos de Graduação da UFPE. 3.1. RELEVÂNCIA DO PROFISSIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL A formação de professores de todas as áreas deve ter papel de destaque nas Universidades Públicas, pois nela há construção do conhecimento que possibilita a mudança do status quo social. 26 Neste sentido, vislumbramos que o licenciado em Letras-Libras possui um amplo campo profissional, podendo contribuir sobremaneira para educação pública de qualidade, e, consequentemente, diminuir os índices desfavoráveis do desenvolvimento educacional da região. Observamos então, que há um campo de atuação desafiador ao profissional de Letras-Libras, tanto Licenciado quanto para o bacharel Intérprete. Isso pôde ser observado quando este departamento, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), colaborou, enquanto polo, da formação de licenciados e bacharéis em Letras-Libras. Os profissionais formados neste curso já estão atuando como professores e tradutores no estado de Pernambuco, seja na área educacional ou empresarial. Também participaram de concursos públicos, sendo legitimamente aprovados em Instituições Federais de ensino superior. Assim, fica evidenciada a demanda urgente de modo que deve haver uma grande procura pelos cursos em Letras-Libras nesta instituição federal de ensino superior. Além disso, com o decreto nº 9.465, de 02 de janeiro de 2019, vemos que a educação básica brasileira apresenta uma proposta de educação bilíngue para indivíduos surdos, o que aponta para a iminente possibilidade de curricularização da disciplina de Libras na educação básica. Nesse sentido, o profissional licenciado em Letras Libras estará habilitado a atuar em escolas bilíngues, lecionando a disciplina de Libras, o que abrange o ensino da língua sinalizada, da análise linguística, da escrita e leitura e sinais e da literatura visual em Libras. 4. MARCO TEÓRICO É incontestável o importante papel da universidade no meio social, especialmente no atual momento histórico, em que o constante e célere, desenvolvimento da tecnologia e dos meios de informação e comunicação desafia os indivíduos a novas aprendizagens especializadas cotidianamente. Como principal agência de produção de conhecimentos, a universidade é a 27 instituição responsável por formar cidadãos que serão integrantes de uma rede produtiva, a qual deverá dar continuidade aos estudos e pesquisas já existentes, assim como deflagrar outros, para contribuir com o avanço da ciência, cujo principal desdobramento é a melhoria constante da qualidade de vida das pessoas. Não há mais como desfrutar plenamente os direitos de cidadania e, dessa forma, dispor de boa qualidade de vida, sem ter acesso à tecnologia e aos meios de informação e comunicação, acesso que alguns grupos sociais neste país ainda não têm por falta de assistência especializada. A Universidade precisa, por isso, estar aberta a novas ações que lhe possibilitem o cumprimento adequado de seu importante papel social, de modo a contribuir para que esses grupos sociais superem os obstáculos que impedem a melhoria da qualidade de sua vida. Emergem, nesse contexto, as demandas dos grupos de pessoas com deficiência, entre as quais estão as pessoas surdas, que, em última instância, serão beneficiados pelo curso de graduação apresentado neste documento. As últimas décadas do século XX foram marcadas, no Brasil e no mundo, por lutas pela inclusão social de diversos grupos minoritários, que vivenciaram longa história de discriminação em diversos contextos da sociedade, sendo, frequentemente, alijados da universidade e do mercado de trabalho formal. No que diz respeito aos indivíduos surdos, uma significativa vitória foi obtida com a sanção da LEI Nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão de pessoas surdasno Brasil. Este foi o primeiro passo para necessárias conquistas que ainda precisam ser obtidas, a fim de que as pessoas surdas possam dispor da assistência especializada necessária ao seu acesso à tecnologia e aos meios de informação e comunicação. A Libras é a língua de sinais utilizada pelas comunidades surdas brasileiras. Esta é apenas uma das línguas de sinais atualmente existentes. Cada país tem uma língua de sinais. Existem, portanto, a Língua de Sinais Americana, a Língua de Sinais Francesa, a Língua de Sinais Britânica, entre outras, que são diferentes entre si. No Brasil, além da Libras, existe a Língua de Sinais Urubus-Kaapor, utilizada pelos índios da tribo homônima (índios com 28 alto índice de surdez), que vivem na Floresta Amazônica, numa parte situada ao sul do estado do Maranhão. Os leigos acham que uma língua de sinais é apenas uma mistura de pantomima e de gesticulação, que pode ser decifrada por observadores não familiarizados com essas línguas e por meio da qual se pode interpretar, de modo precário, uma língua oral-auditiva. O aspecto da Libras que induz a essa concepção diz respeito ao modo de expressão da língua de sinais, que é gestovisual, ou vísuo-espacial. No lugar das palavras, constituídas por sons produzidos pelo aparato articulatório, existem os sinais produzidos por movimentos das mãos e, às vezes, pela combinação de movimentos das mãos e expressões faciais e/ou corporais, que são captados pela visão. O fato é que a Libras, assim como o português, o inglês e o francês, é um sistema abstrato de signos arbitrários e convencionais, de que as comunidades surdas brasileiras dispõem como meio de comunicação social. Para as pessoas em geral, o único modo natural de realização de uma língua é a fala, mas há estudos que comprovam outras possibilidades. Pesquisas sobre aquisição da linguagem demonstram que é principalmente por meio da vocalização (choro e balbucio) que os bebês interagem com os adultos à sua volta, desde os primeiros momentos de sua vida. Os gestos e as expressões faciais e/ou corporais também funcionam como meio de interação entre ascrianças da mais tenra idade e as pessoas que lhes estão próximas. À medida que a fala ganha contornos mais específicos, os gestos e as expressões faciais assumem estatuto complementar ao meio de expressão vocal, por isso mesmo são denominados recursos paralinguísticos. Em seu Art. 2º, a Lei Nº 10.436 propala que deve “ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.” Considerando que, mesmo depois de 10 (dez) anos dessa Lei ainda não havia no estado de Pernambuco cursos de graduação em LIBRAS que atendessem a essa determinação legal, entendemos, em 2014, que o Departamento de Letras, que tinha, em seu corpo docente, professores 29 especialistas nesta área, poderiam contribuir para o atendimento dessa demanda, por meio da criação do Curso de Licenciatura Letras-Libras. Com a criação do curso de Licenciatura Letras-Libras, temos a concretização de algo que parecia apenas uma utopia havia mais de dez anos após a lei nº 10.436. Assim, estamos caminhando de forma mais veloz na luta por uma educação inclusiva e bilíngue de qualidade, que garanta ao indivíduo surdo a utilização da Libras como sua primeira língua no espaço escolar, a valorização da identidade e da cultura surdas, e o efetivo ensino da língua portuguesa na modalidade escrita como segunda língua para esses indivíduos. Por que estudar Libras? Quais são as características de uma literatura visual em Libras que é emergente? O que essa literatura expressa a respeito da cultura dos sujeitos surdos? Como a identidade desses indivíduos é construída por meio da aquisição e da utilização da Libras como forma de ação social? Qual o lugar dessa língua no contexto das relações sócio-históricoculturais? A criação desse curso suscita questionamentos e reflexões que apontam para o compromisso social com a comunidade surda de garantir o seu direito à educação – educação de qualidade, inclusiva, igualitária, justa, humanizada e plural. A partir, somos imbuídos a construir um currículo que possibilite a valorização do sujeito surdo, de sua língua, identidade e cultura, com vistas a promover uma formação cidadã, crítica, reflexiva, democrática, autônoma, em que a surdez deixe de ser vista, de fato, como patologia e passe a ser encarada como uma forma de ser e estar no mundo através da Libras. 5. OBJETIVOS 5.1 OBJETIVO GERAL O curso de Licenciatura Letras-Libras tem como objetivo geral formar profissionais competentes, para atuar no ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), como primeira ou segunda língua, no Ensino Fundamental e Ensino Médio. 30 5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Mais especificamente, o curso de Letras-Libras tem como objetivo:  propiciar uma ampla formação, que possibilite ao licenciado compreender a Libras como um dos recursos construtores da identidade pessoal, político-cultural e social dos sujeitos usuários da língua;  propiciar uma formação que possibilite ao licenciado compreender a Libras em sua perspectiva histórica, sociocultural, geográfica e linguística;  combater todo tipo de preconceito linguístico, de prepotência, de xenofobia e de etnocentrismo sociais e intelectuais, por meio da aceitação das variedades linguísticas e dos diversos usos da Libras;  propiciar o estudo da Libras por meio da adoção de uma estrutura curricular flexível, interdisciplinar e interdepartamental, na qual se articulem a teoria e a prática;  desenvolver um processo de ensino-aprendizagem em uma estrutura curricular que coloque a Graduação na perspectiva da formação continuada, estimulando o graduando a percebê-la como acontinuidade dos estudos precedentes (Ensino Básico) e o preâmbulo de outros subsequentes (Pós-Graduação);  desenvolver um processo de ensino-aprendizagem que integre ensino, pesquisa e extensão na construção dos conhecimentos;  preparar o graduando para aceitar o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, promovendo um ambiente propício ao convívio respeitoso e a interações democráticas;  assumir a avaliação como um elemento integrante do processo de aprendizagem implementado, que envolva todos, sendo ela própria considerada e divulgada como expressão de um processo formativo que está atingindo ou não seus objetivos e não como o resultado de uma 31 mera tentativa de quantificação dos conhecimentos, competências e habilidades alcançadas;  refletir sobre o papel da Libras na socialização humana e sua importância como língua de comunicação das pessoas com deficiência auditiva, como primeira língua, e das demais pessoas, como segunda língua;  disseminar a Libras (em suas várias formas de manifestação e registro) como fundamental não apenas para a interação social, mas também para o julgamento crítico das relações sociais e do contexto em que o aluno está inserido, capacitando-o para as atividades de ensino, pesquisa, tendo em vista uma formação docente como facilitadora do conhecimento e não simplesmente como transmissora deste. 6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO Conforme o Conselho Nacional da Educação (CNE/CES 492/2001), o perfil do egresso do curso de Letras deve estar em consonância com o objetivo do curso: formar profissionais interculturalmente competentes e conscientes de sua inserção na sociedade e de suas relações com o outro. Assim, o licenciado em Letras-Libras deverá ser identificado por múltiplas competências e habilidades, adquiridas durante sua formação acadêmica convencional, teórica e prática, ou fora dela. Deverá ter domínio dos usos da Língua Brasileira de Sinais (sua estrutura, seu funcionamento, suas manifestações culturais, sua relação com outras Línguas de Sinais), além de ter domínio das manifestações literárias em Libras e/ou em representações visuais. Nesse sentido, o curso de Letras-Libras visa à formação de professores de Libras para a Educação Básica, que podem, ainda, atuar como avaliadores de textos e revisores de materiais didáticos produzidos em Libras. A sociedade brasileira atual exige do graduado em Letras/Libras uma atuação social e profissional comprometida com a construção da consciência de cidadania. O graduado em Letras/LIBRAS deverá entender que a 32 complexidade da sociedade se manifesta através de diferentes formas e modos de linguagem, correspondentes a diferentes interesses em constantes confrontos e conflitos, em relação aos quais o cidadão deverá se posicionar. Diante disso, o perfil do graduado em Letras/LIBRAS deverá incluir: a. conhecimentos teórico e descritivo básicos dos componentes fonológico, morfológico, sintático, semântico e discursivo da LIBRAS; b. capacidade de compreender os fatos da língua e de conduzir investigações de língua e de linguagem que possam ser aplicadas a problemas de ensino e de aprendizagem de LIBRAS; c. capacidade de desempenhar o papel de multiplicador, formando leitores críticos, intérpretes e produtores de textos de diferentes gêneros e registros linguísticos em Libras. 7. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL O profissional licenciado em Letras-Libras está apto a ensinar essa língua e sua respectiva literatura, na Educação Básica, mais especificamente nos níveis de Ensino Fundamental e Médio, e em cursos livres de Libras. Sua formação contempla saberes que alicerçam o fazer pedagógico especializado nos citados níveis, mas não se limita a eles. O profissional egresso da Licenciatura em Letras-Libras poderá, ainda, fazer uso de seus conhecimentos para:  atuar no ensino de nível superior (embora para tal seja necessária complementação de formação pertinente);  atuar na avaliação de textos em Libras, por exemplo, em concursos e processos seletivos diversos;  atuar na revisão de textos em Libras;  avaliar materiais didáticos (livros, gramáticas, manuais, dicionários etc.), produzidos em Libras. 8. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES 33 O curso de Letras-Libras deve contribuir para o desenvolvimento das competências e habilidades dos licenciados no sentido de atender às especificidades do ensino e do domínio da Libras. O egresso de Letras deve ser capaz de: a) usar a Libras, nas suas diversas manifestações, em termos de compreensão e produção de textos; b) refletir analítica e criticamente sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico; c) ter a visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas, que fundamentam sua formação profissional; d) interagir com os diferentes contextos culturais; e) demonstrar conhecimento teórico e descritivo sobre os principais fatos da Libras; f) conhecer as diferentes noções de gramática e reconhecer as variedades linguísticas existentes, bem como os vários níveis e registros da Libras; g) analisar, descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a estrutura e funcionamento da Libras; h) compreender os fatos da Libras e conduzir pesquisas linguísticas, à luz de diferentes teorias, bem como conduzir a aplicação dessas teorias a problemas de ensino e aprendizagem da língua estudada; i) utilizar com propriedade termos especializados através dos quais se pode discutir e transmitir a fundamentos da Libras; j) ser capaz de desempenhar papel de multiplicador do uso da Libras. Mais especificamente, o perfil do graduado em Licenciatura em LetrasLibras deverá incluir habilidades para: a) compreender, avaliar e produzir textos de tipos e gêneros variados em sua estrutura, organização e significado; 34 b) descrever e justificar as peculiaridades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas da Libras, em seus diversos usos; c) estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os contextos em que se inserem; d) interpretar adequadamente textos de diferentes gêneros e registros linguísticos e explicitar os processos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação; e) pesquisar e articular informações linguísticas, literárias e culturais; f) refletir sobre sua prática docente repensando as abordagens pedagógicas apropriadas para o melhor ensino da Libras; g) ser capaz de trabalhar em grupo visando o atendimento das necessidades educativas dos discentes; h) ter sensibilidade às questões das diferenças, sendo capaz de atender às necessidades de todos os educandos. 9. METODOLOGIA DO CURSO De acordo com Zaballa1 (2002, p. 43), “a função social do ensino é a de formar para compreender a realidade e intervir nela, o que implica ter de ensinar para a complexidade”. E, em se tratando de ensino de língua, essa realidade (seu objeto de estudo) se concretiza nos discursos produzidos pelas pessoas nas mais diferentes esferas sociais, em seus diferentes domínios discursivos. Ou seja, os professores do curso de Licenciatura em LetrasLIBRAS precisam contribuir para que os estudantes compreendam as diferentes formas de organização do discurso construído na Língua Brasileira de Sinais, considerando tanto as informações presentes em sua superfície, as informações implícitas (e os mecanismos cognitivos de desencapsulamento destas), assim como as funções sociais dos atos de enunciação. O discurso é uma realidade complexa, que exige diferentes olhares, mas que se coadunem 1 ZABALLA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. (Tradução de Ernani Rosa). Porto Alegre: ArtMed, 2002. 35 a fim de dar aos estudantes a visão da unidade que é o objeto de estudo, a língua. Entendemos que um ensino para a complexidade pressupõe ações metodológicas que considerem o conhecimento em sua totalidade, sem desconsiderar, evidentemente, o conhecimento especializado em toda a sua relevância. Mesmo que para atender a demandas de ordem didática seja necessário tomar partes do conhecimento em separado (o conhecimento especializado) - daí a segmentação do conhecimento, para efeito de estudo, em componentes curriculares - não se pode perder de vista a interrelação existente entre esses componentes para que os aprendizes possam conhecer a língua em estudo (a LIBRAS) em sua totalidade, situada sóciohistoricamente. Pelo exposto, entendemos que ser procedente o recurso à interdiciplinaridade, como possibilidade metodológica em diferentes momentos do curso em tela. Respeitando a autonomia do professor que tem aliberdade de escolher procedimentos de ensino que, no seu entender, oportunizem de modo efetivo o alcance dos objetivos traçados para as suas disciplinas, compreendemos que atividades que integrem duas ou mais disciplinas, de modo pertinente, deverão ser realizadas, sempre que possível, e socializadas com a comunidade acadêmica, em eventos de pequeno porte ao longo dos semestres, ou a critério dos docentes. Desse modo, construiremos um perfil que valoriza o diálogo, não apenas entre os saberes, mas entre os estudantes dos diferentes períodos do curso e de outros cursos afins. Além disso, consideramos indispensável que todas as atividades didáticas encaminhem os estudantes à consolidação de seu senso crítico, não apenas em relação aos fatos e fenômenos estudados por cada área do conhecimento, mas também em relação ao papel do futuro professor de LIBRAS e de seu compromisso social. A consolidação da criticidade é a base para o desenvolvimento da autonomia intelectual dos aprendizes, que é condição sinequa non para o exercício consciente e positivamente consequente da docência. 36 Assim, a metodologia de ensino aprendizagem adotada no curso de Letras Libras (Licenciatura) está baseada em aulas expositivas; aulas expositivo-dialogadas com suporte de recursos visuais, considerando, principalmente, a necessidade de adequação visual dos conteúdos dada à forma de aprendizagem visual da maioria de nossos alunos, que são surdos; discussões temáticas acerca de aspectos teóricos e práticos da Libras e do exercício docente; leitura de textos complementares; produção de textos analítico-reflexivos, promovendo a autonomia dos alunos como futuros professores pesquisadores; seminários, que possibilitam aos alunos experienciar a performance de professor antes mesmo das disciplinas de estágio; vídeo-aulas; e produção de material audiovisual. O curso também incentiva que a relação aluno/professor transcenda os limites da sala de aula através da disponibilidade de tempo para orientações, da participação dos alunos nos fóruns de discussão acerca da organização do curso, do estímulo à participação nas atividades de pesquisa e extensão, as quais são propostas a partir das questões desenvolvidas em sala de aula. Destacamos ainda que dispomos de um Estúdio de Produção Audiovisual de Libras (EPALI), onde são realizadas gravações e traduções de materiais didáticos, como provas, diálogos em Libras, poesias e contos em Libras, dentre outros, o que marca a inovação latente em nosso curso, pois reconhecemos a dinamicidade e a plasticidade inerente ao processo de ensino como um reflexo das demandas e inovações sociais advindas das transformações tecnológicas. Além disso, nas reuniões do NDE discutimos acerca das questões metodologias, com vistas a aperfeiçoar os métodos e as técnicas de ensino empregado pelos professores a fim de garantir uma metodologia bilíngue. Nesse sentido, percebemos a importância de estabelecer, em certa medida, a padronização da metodologia de ensino, sem desconsiderar, é claro, as especificidades de cada disciplina. Propomos, então: 1) a necessidade de estabelecer o mínimo de dois textos para leitura por disciplina, pois havia certa resistência de alguns alunos no tocante à leitura de textos em língua portuguesa, em face da singularidade do seu bilinguismo, o que fazia com que os professores priorizassem a 37 utilização de textos teóricos visuais em Libras; 2) a avaliação da aprendizagem em Libras ou português, sendo utilizada a ferramenta moodle, quando necessário; 3) a prova objetiva gravada pelo professor da disciplina em Libras, com o mínino de 5 e o máximo de 10 perguntas, com 4 a 5 alternativas cada; 4) a prova subjetiva em que o aluno poderá gravar um DVD dissertando sobre o tema dado pelo professor ou o professor poderá fazer uma prova presencial com perguntas que possibilitem ao aluno dissertar em Libras, em sala de aula sobre os temas; 5) outro tipo de avaliação em vídeo, como contos, fábulas, etc; 6) seminário em Libras, em que os alunos deverão apresentar o seminário em Libras e entregar um resumo em português escrito, com no mínimo 3 e no máximo 5 páginas; 7) padronização dos trabalhos em DVD, contendo abertura, introdução, desenvolvimento e conclusão; 8) realização de atividades em língua portuguesa na modalidade escrita, em sala de aula, como questionários, resumos, resenhas, dentre outros. 10. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÕES 10.1. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO O Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPE define que a avaliação é “um processo de retroalimentação da prática pedagógica, que de acordo com Souza (2009)2inclui as práticas pedagógicas gestora, docente e discente”. Nesse sentido, a avaliação se configura como um processo que perpassa a coletividade no âmbito institucional de forma dialógica e colaborativa. Assim, é preciso que os atores que compõem o processo educativo tenham a oportunidade de refletir sobre suas (re) ações de ensino-aprendizado, 2 SOUZA, João Francisco de. Prática pedagógica e formação do professor. Organização: José Batista Neto e Maria Eliete Santiago. Recife: EDUFPE, 2009. 38 como um espaço vivo, dinâmico e que visa a constituição autônoma do indivíduo no contexto acadêmico. A avaliação na UFPE é, portanto, de cunho essencialmente formativo, através da qual é possível verificar os avanços alcançados e traçar novos rumos para a realização dos objetivos propostos, de forma a (re) conduzir as ações de ensino e aprendizado. 10.2. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação de aprendizagem, regulamentada pela Resolução n° 04/94CCEPE, é feita por componente curricular abrangendo, simultaneamente, os aspectos de frequência e de aproveitamento. Existem componentes curriculares cuja avaliação de aprendizagem só considera a frequência dos estudantes às aulas. A avaliação no estágio curricular obrigatório tem critérios diferenciados definidos de acordo com a Resolução n° 02/85-CCEPE. A frequência às atividades escolares é obrigatória, respeitados o turno e o horário previstos para a disciplina. Considera-se reprovado por falta, independentemente do aproveitamento escolar, o estudante que não tiver comprovado sua participação em pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) das aulas teóricas ou práticas computadas separadamente, ou ao mesmo percentual de avaliações parciais de aproveitamento escolar. A avaliação do aproveitamento escolar nas disciplinas/atividades curriculares é feita por meio de duas ou mais avaliações parciais e, eventualmente, um exame final. Se a média das avaliações parciais for:  Maior que ou igual a 7,0: o estudante é aprovado por média, com média final igual a essa média;  Maior que ou igual a 3,0 e menor que 7,0: o estudante necessita realizar o exame final. Neste caso, a média final é a média entre a nota obtida no exame final e a média das avaliações parciais. Se a média final for maior que ou igual a 5,0, o estudante é aprovado por nota, caso contrário, o estudante é reprovado por nota. 39  Menor que 3,0: o estudante não tem direito a realizar o exame final e é reprovado por média (ou por nota). A nota final do estudante é a média das avaliações parciais. Conforme o Estatuto da UFPE, em seu art. 65, § 1°, é vedado o abono de faltas às aulas. A avaliação da aprendizagem se constitui num processo muito importante e indissociável dos processos de ensino e aprendizagem. Ela tem um papel vital para um funcionamento satisfatório desses processos retroalimentando-os com informações que subsidiam importantes tomadas de decisão para seu sucesso. Com um papel historicamente posto em segundo plano, contudo, a avaliação da aprendizagem só recentemente vem ganhando o lugar de destaque que merece. Diante da atual conjuntura, o Departamento de Letras se preocupa com a qualidade desse processo e o considera como imprescindível para a realização plena de seus objetivos que é a formação integral de seus alunos e alunas. A avaliação da aprendizagem na UFPE é regida pela resolução 04/1994 do CCEPE (Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão), de 23 de dezembro de 1994. Esta resolução trata de diversos aspectos relativos ao processo de avaliação, tais como aprovação por média, aprovação, reprovação, reprovação por falta, frequência, número de exercícios escolares, formas de avaliação pertinentes, etc., e será norteadora desta prática no Curso de Letras Libras. Além disso, destacamos o quanto temos investido na proposição de mecanismos de avaliação da aprendizagem que estejam em conformidade com as especificidades vivenciadas pela maioria de nossos alunos, os quais são surdos. Nesse sentido, priorizamos avaliações em Libras, que tenham como instrumentos seminários em Libras, produção de material didático em Libras, prova objetiva em Libras, prova subjetiva em Libras, em grupo ou individual, com critérios previamente estabelecidos pelos professores e compartilhados com os alunos, como já havíamos destacado na secção 9 que trata da metodologia do curso. . 40 Quanto à avaliação do discente com deficiência visual, o discente terá direito a ter um ledor para sua avaliação e uma prova em Braille ou outros formatos acessíveis para o aluno. O processo avaliativo, portanto, deverá considerar o atendimento às necessidades específicas do discente com deficiência. Ressaltamos, ainda, que a avaliação no estágio curricular obrigatório tem critérios diferenciados definidos de acordo com a Resolução nº 20/2015, alterada pela Resolução nº 9/2016, da UFPE, e normatizado pelo curso, conforme Regulamento anexo a este PPC. 10.3. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSINO A UFPE dispõe de instrumentos de avaliação das condições de ensino, elaborados pela Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos (PROACAD) em parceria com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), os quais abarcam a autoavaliação de docentes e discentes, a avaliação da gestão, da infraestrutura, e do docente pelo discente. O instrumento de avaliação respondido pelo docente através do sistema acadêmico (SIGA) é composto de uma autoavaliação, da avaliação da infraestrutura da Universidade e da avaliação da gestão, incluindo a Direção de Centro Acadêmico ao qual está vinculado, a Coordenação do Curso e a Chefia do Departamento. O questionário respondido pelo discente, por sua vez, também através do SIGA, traz questões relativas à autoavaliação, à avaliação da gestão, incluindo a Direção de Centro e a Coordenação do curso, à avaliação da infraestrutura e à avaliação do docente. Um outro instrumento utilizado pela CPA, a ser respondido pelo coordenador, objetiva a autoavaliação do curso. No âmbito do curso, o projeto pedagógico tem sido avaliado tanto por meio das análises do NDE quanto por meio de diálogos promovidos com estudantes por meio da coordenação do curso. 41 Destacamos, ainda, que qualquer instrumento de avaliação do curso, da infraestrutura da Universidade, ou qualquer outro instrumento de avaliação deverá obedecer à acessibilidade comunicacional para estudantes, professores ou funcionários com deficiência. Nesse sentido, estamos analisando estratégias para adaptar todos os mecanismos de avaliação para a Libras, considerando a surdez da maioria dos nossos alunos. Enquanto essas adaptações não são realizadas, dispomos de técnicos na função de intérpretes de Libras que podem auxiliar os estudantes surdos no tocante às dificuldades enfrentadas para dirimir as barreiras comunicacionais. 10.4. SISTEMÁTICA DE AUTOAVALIAÇÃO DOCENTE As câmaras de Graduação e de Admissão e Ensino Básico do Conselho Coordenador de Ensino Pesquisa e Extensão da UFPE determinam critérios para a avaliação das atividades de ensino na graduação, os quais são considerados relevantes para o aprimoramento da qualidade do curso, assim como para uma melhor orientação ao desempenho do professor. Em consonância com o Projeto de Resolução de Avaliação Docente destacam-se os seguintes quesitos: Art. 1º É instituída a avaliação das atividades de ensino dos professores que ministram disciplinas em cursos de graduação, na forma disciplinada por esta Resolução. § 1º - A avaliação docente será realizada uma vez por semestre para todos os docentes em exercício; § 2º - Nas disciplinas em que atuam mais de um docente, todos deverão ser avaliados; 42 Art. 2º A avaliação das atividades de ensino compreenderá quatro mecanismos distintos, a saber: I - Avaliação procedida pelo corpo discente; II – Autoavaliação do docente; III – Acompanhamento do professor pela coordenação do curso de graduação que ele ministre aulas; IV – Acompanhamento do professor pela chefia do departamento que ele está vinculado. Art. 3º - O instrumento de avaliação será constituído de uma parte comum, obrigatória para todos os departamentos; e de uma segunda parte, de natureza específica e de caráter opcional, a ser elaborada pelos departamentos, de conformidade com as características de cada Centro ou área de conhecimento, a qual deve ser aprovada pelo Departamento e encaminhada à Pró-Reitoria Acadêmica para análise. 10.5. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE No tocante à sistemática de Avaliação do docente pelo discente observa-se, conforme a referida resolução: Art. 4º A avaliação pelo corpo discente será responsabilidade dos Coordenadores e Vice Coordenadores de cursos de graduação, a cada semestre letivo, e será aplicada a todos os docentes que ministram disciplinas do respectivo curso, independentemente de pertencerem ou não ao mesmo Departamento. A Coordenação solicitará ao Diretório Acadêmico que indique representantes para participar do processo avaliativo. 43 Art. 5º O acompanhamento do docente pelo discente incidirá sobre as atividades do docente em sala de aula, distribuídas nos seguintes grupos: I – Perfil do Docente: a) Pontualidade e assiduidade às aulas; b) Imparcialidade no tratamento e avaliação dos alunos; c) Facilidade de contato com os alunos em horário para atendimento fora do horário das aulas. II – Plano de Ensino: a) Apresentação do Programa da disciplina e do Plano de Ensino; b) Explicação da metodologia de ensino e de avaliação; c) Apresentação de bibliografia adequada à disciplina e sugestão de textos complementares necessários para a disciplina; d) Cumprimento do Plano de Ensino, levando-se em conta abertura para inclusão de novos aspectos relevantes. III – Metodologia de Ensino: a) Estímulo à aprendizagem dos alunos; b) Aceitação da participação dos alunos nas aulas; c) Motivação e dinamismo na aula; d) Clareza e objetividade na exposição do conteúdo; e) Utilização de exemplos, exercícios e questões exploratórias, facilitando a aprendizagem; f) Vinculação da teoria com a prática nas colocações dos conteúdos programáticos; 44 g) Utilização adequada dos recursos audiovisuais nas aulas, oferecidas as condições demandadas pelo professor. IV - Metodologia de Avaliação: a) Avaliação de acordo com a abordagem dos conteúdos programáticos apresentados nas aulas; b) Apresentação das provas escritas, práticas, seminários e outras formas de avaliação utilizadas corrigidas para ser discutido com os alunos os pontos positivos e negativos de cada avaliação realizada; c) Apresentação das notas atribuídas aos alunos em cada avaliação dentro dos prazos estabelecidos. 11. MOBILIDADE INTRA-INSTITUCIONAL E EXTRA-INSTITUCIONAL A UFPE incentiva a mobilidade estudantil em seus diferentes níveis. Entre os anos de 1999 e 2013, um total de 2028 alunos da UFPE fizeram intercâmbio em outros países. Dentre eles, apenas 37 são do curso de Letras, segundo informações da Coordenação de Cooperação Internacional. A UFPE participa, também, do Programa ANDIFES de mobilidade estudantil que oferece aos estudantes das IFES conveniadas, a possibilidade de cursar disciplinas em outra instituição por, no máximo, um ano letivo. Os cursos de licenciatura em Letras incentivarão seus discentes a participar desse Programa, enriquecendo, assim, sua formação. A UFPE foi convidada para fazer parte do Grupo Gestor MEC IsF (Inglês sem Fronteiras), composto por dez universidades federais que estão engajadas em propostas para um Plano de Ação para o desenvolvimento do nível discente em língua inglesa, na graduação dos IES, para acelerar e estimular a internacionalização da mobilidade de pesquisadores discentes no processo de conquista de oportunidades dentro da Cooperação Internacional. Essa internacionalização nacional terá como base um programa de ensino da 45 língua inglesa que visa proporcionar mecanismos de ensino-aprendizagem da língua inglesa para fins de aprovação no exame internacional TOEFL. Neste momento inicial, a UFPE tornou-se um centro aplicador do TOEFL ITP e realizou duas demandas (28 de janeiro de 2013 e 27 e 28 de fevereiro de 2013) para agilizar o processo de internacionalização discente de PE. Um segundo passo será colocado em prática, provavelmente, a partir de abril/ 2013, com objetivos de oferecer cursos de língua inglesa para os discentes das graduações elegíveis no CsF, tanto da UFPE, quanto de outras universidades de PE que possibilitem a autor/apresentador, inserção acadêmica, na modalidade de em eventos acadêmicos internacionais por meio do desenvolvimento de uma nova estrutura pedagógica-curricular para reestruturar o ensino-aprendizagem da língua inglesa na UFPE. Além dos objetivos acima, o Programa Inglês sem Fronteiras do Grupo Gestor busca formar novos professores de língua inglesa acadêmica para lecionarem na grande Recife, bem como no interior do estado, por meio da integração dos discentes da Letras-Inglês da UFPE e de outras universidades do estado de PE em uma formação que aglutina a parceria entre professores seniores e em formação,afimde ampliar o número de vagas para que discentes na graduação elegível tenham maior acesso à formação em língua inglesa necessária para o Programa Ciências sem Fronteiras. 12. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO 12.1. DO CURSO O curso de graduação em Licenciatura Letras-LIBRAS conferirá o título de Licenciado às pessoas graduadas nesse curso, que tiverem integralizados as 2.985 horas discriminadas abaixo: 270h – de componentes pedagógicos; 480h – de componentes de prática pedagógica curricular; 405h – de estágio curricular supervisionado; 1380h – de conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; 46 240h – de componentes curriculares eletivos livres; 210h – de atividades acadêmico-científico-culturais complementares. 12.2. DA CARGA HORÁRIA De acordo com a Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002 (Brasil, 2002) e em consonância com a Resolução 012/08 CCPE/UFPE, os cursos de licenciatura devem ter a duração mínima de quatro anos, e integralizar no mínimo, 2.985 horas, distribuídas da seguinte forma: I.400 horas de prática pedagógica como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso, compreendendo 60h para Didática, 60h para Avaliação da Aprendizagem e 180 horas mínimas de Metodologia de Ensino de Língua e Literatura, desde o início do curso; II. 405 horas de estágio curricular supervisionado. A partir da segunda metade do curso, o estágio será ofertado com 405 horas em virtude do sistema de créditos da UFPE; III. 1.800 horas naturezaacadêmica mínimas para científico-cultural, os conteúdos compreendendo curriculares 270 horas de para disciplinas pedagógicas; IV. 210 horas para atividades complementares, de natureza acadêmica, científica e cultural, bem como outras atividades que induzam à inserção do aluno na comunidade. 12.3 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO O licenciando terá o mínimo de 8 (oito), e no máximo de 14 (catorze) semestres para integralizar o currículo. 12.4. FORMA DE INGRESSO E REINTEGRAÇÃO COMO PORTADOR DE DIPLOMA O ingresso no curso de Licenciatura em Letras-Libras é por meio de processo seletivo específico. O vestibular é ofertado em Libras, atendendo à 47 Lei 10.098 de 2000, bem como no Decreto 5.626/2005. A classificação dos candidatos leva em consideração o dispositivo legal, que garante às pessoas surdas a prioridade na matrícula. Como orienta o Decreto 5.626/2005: Art. 4o A formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser realizada em nível superior, em curso de graduação de licenciatura plena em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa como segunda língua. Parágrafo único. As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput. No ano de 2011, o Governo Federal lançou o “Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, por meio do Decreto 7.612/11, que ressalta o compromisso do Brasil com as prerrogativas da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Este mesmo plano previu a criação de cursos de níveis técnico e superior com o objetivo de dar prioridade de acesso a pessoas com deficiência: “Na educação superior serão instalados núcleos de acessibilidade nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e ofertados cursos de formação em Pedagogia, com ênfase na educação bilíngue – Língua Brasileira de Sinais (Libras)/Língua Portuguesa – e cursos de Letras/Libras em todas as unidades da Federação” (MEC, 2011, p. 05). Em virtude de o curso de Letras-Libras/UFPE se inserir neste plano, são, portanto, destinadas 22 vagas para candidatos surdos e 08 para ouvintes, garantindo a prioridade estabelecida pelo Plano Viver sem Limites. Essa atitude também vem sendo tomada por outras instituições federais contempladas pelo mesmo plano nos demais estados da união. O exame do vestibular é composto por duas etapas. A primeira é a elaboração de um texto dissertativo-argumentativo em língua portuguesa na modalidade escrita, sendo garantido ao candidato surdo a correção de seu 48 texto tendo o português como segunda língua, por banca examinadora especialista na área, mediante a informação do candidato que é portador de surdez no ato da inscrição. A segunda etapa é um teste de aptidão/habilidade específica em Libras para os candidatos ouvintes e surdos, em que são feitas três perguntas em Libras pela banca examinadora, a qual avaliará a capacidade do candidato de compreensão e comunicação em Libras. Para aprovação, o candidato deverá atingir a pontuação mínima determinada pela comissão organizadora de vestibular. O egresso de Letras, tanto da licenciatura como do bacharelado, desta ou de outra instituição terá direito a ingressar como portador de diploma por meio do concurso extra-vestibular, conforme legislação vigente (Resolução 10/2006 CCEPE), devendo se submeter ao exame de aptidão/habilidade em Libras, assim como todos os demais candidatos que se submeteram ao ingresso via vestibular. Neste caso, o exame de aptidão será elaborado e aplicado pelo próprio Departamento de Letras. O novo graduando deverá integralizar as disciplinas obrigatórias do novo curso, bem como os respectivos estágios. Serão realizadas as equivalências das disciplinas comuns e serão obrigatórios as disciplinas de metodologia de ensino da Libras, o bloco de prática de ensino, o estágio curricular supervisionado em Libras e a realização de um novo TCC. 12.5. DO APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS DE COMPONENTES CURRICULARES JÁ CUMPRIDOS EM CURSOS SUPERIORES Os licenciandos que tiverem cursado disciplinas em outras instituições de ensino superior podem solicitar o aproveitamento de créditos de componentes curriculares mediante requerimento na Coordenação Geral de Letras, anexando o programa da disciplina e o histórico escolar. A solicitação deve ser analisada pelo coordenador do curso, o qual realizará a possibilidade de equivalência curricular entre as disciplinas e irá deferir ou não a solicitação do aluno. Caso o requerimento seja deferido deverá 49 ser encaminhado ao Corpo Discente para o aproveitamento dos créditos no sig@. 12.6. ESTRUTURA CURRICULAR Carga Créditos Ch Total COMPONENTESOBRIGATÓRIOS SF451 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 60 0 4 60 LE973 LIBRAS I: NOÇÕES GERAIS 60 0 4 60 LE971 LÍNGUA PORTUGUESA: ESTRUTURA GRAMATICAL I 60 0 4 60 LE970 SEMIOLOGIA 60 0 4 60 LE972 TEORIA DA LITERATURA EM LIBRAS 60 0 4 60 20 300 Horária CÓDIGO CICLO PROFISSIONAL OU TRONCO COMUM Teo Prat. NOTA SEMESTRE 1° PERÍODO TOTAL 300 0 2° PERÍODO PO492 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 90 0 6 90 LE976 LIBRAS II: FONÉTICA E FONOLOGIA 60 0 4 60 LE735 LINGÜÍSTICA I – FUNDAMENTOS TEÓRICOS 60 0 4 60 LE975 LITERATURA EM LIBRAS I 60 0 4 60 LE974 LÍNGUA PORTUGUESA: ESTRUTURA GRAMATICAL II 60 0 4 60 22 330 TOTAL 330 0 3° PERÍODO 50 SITUAÇÃO TE707 DIDÁTICA 60 0 4 60 LE979 LIBRAS III: MORFOSSINTAXE I 60 0 4 60 LE742 LINGUÍSTICA II – TEORIAS LINGUÍSTICAS 60 0 4 60 LE978 LITERATURA EM LIBRAS II 60 0 4 60 LE977 LÍNGUA PORTUGUESA: TEXTO E TEXTUALIDADE 60 0 4 60 TOTAL 300 20 300 0 4° PERÍODO LE981 AQUISIÇÃO DE PRIMEIRA LÍNGUA (L1) E SEGUNDA LÍNGUA (L2) 60 0 4 60 LE983 CULTURA E IDENTIDADE SURDAS NO BRASIL 60 0 4 60 LE984 LIBRAS IV: MORFOSSINTAXE II 60 0 4 60 LE982 LÍNGUA PORTUGUESA: TEXTOS ACADÊMICOS 60 0 4 60 LE980 METODOLOGIA DO ENSINO DE LIBRAS I 75 0 5 75 21 315 TOTAL 315 0 5° PERÍODO PO493 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60 0 4 60 LE987 ESCRITA DE SINAIS I 60 0 4 60 LE986 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE LIBRAS I 15 75 3 90 AP492 GESTÃO EDUCACIONAL E GESTÃO ESCOLAR 60 0 4 60 LE988 LIBRAS V: SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA 60 0 4 60 LE985 METODOLOGIA DO ENSINO DE LIBRAS II 75 0 5 75 TOTAL 330 0 24 405 6° PERÍODO LE991 ANÁLISE E PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO EM LIBRAS 30 30 3 60 LE992 ESCRITA DE SINAIS II 60 0 4 60 51 LE990 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE LIBRAS II 15 75 3 90 LE993 LIBRAS VI: SOCIOLINGUÍSTICA 60 0 4 60 LE989 METODOLOGIA DO ENSINO DE LIBRAS III 75 0 5 75 240 105 19 345 TOTAL 7° PERÍODO LE995 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DELIBRAS III 15 75 3 90 LE994 METODOLOGIA DE ENSINO DE LIBRAS IV 75 0 5 75 LE996 O TILS NO CONTEXTO EDUCACIONAL 60 0 4 60 LE745 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 30 0 2 30 180 75 14 255 TOTAL 8° PERÍODO - ELETIVA III - ELETIVA IV 30 105 4 135 AP493 POLÍTICAS EDUCACIONAIS – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA BÁSICA 60 0 4 60 LE867 PROCESSOS DE ELABORAÇÃO TEXTUAL 60 0 4 60 LE746 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 0 30 1 30 150 135 TOTAL Carga COMPONENTESELETIVOS Horária 3 285 Ch Total ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DELIBRAS IV Créditos LE997 52 CÓDIGO Teo Prat. NOTA LE836 ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO 60 0 4 60 LE1004 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E ENSINO DE LIBRAS 60 0 4 60 LE837 CRIAÇÃO LITERÁRIA 60 0 4 60 LE1006 DIDÁTICA GERAL E ENSINO DE LIBRAS 60 0 4 60 IN445 EDUCAR PARA OS DIREITOS HUMANOS 60 0 4 60 LE1000 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE SURDOS 60 0 4 60 LE1002 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO E ENSINO DE SURDOS 60 0 4 60 PO476 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 60 0 4 60 LE1005 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA PARA O ENSINO DE LIBRAS 60 0 4 60 LE1003 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO E ENSINO DE SURDOS 60 0 4 60 LE1007 GESTÃO EDUCACIONAL /ESCOLAR E EDUCAÇÃO DE SURDOS 60 0 4 60 LE999 LETRAMENTO E SURDEZ 60 0 4 60 LE848 LITERATURA PERNAMBUCANA 60 0 4 60 LE851 LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA 60 0 4 60 LE1008 POLÍTICAS EDUCACIONAIS: ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA BÁSICA E ENSINO DE SURDOS 60 0 4 60 SEMESTRE 53 SITUAÇÃO LE856 TÓPICOS ESPECIAIS EM LINGUÍSTICA 60 0 4 60 OBSERVAÇÃO CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 2.985 HORAS. A CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO É DE 2.985 HORAS DISTRIBUÍDA DA SEGUINTE FORMA: O ALUNO CURSARÁ 2.535 HORAS EM COMPONENTES OBRIGATÓRIOS E 240 HORAS EM COMPONENTES ELETIVOS, NO PRÓPRIO CURSO OU EM QUALQUER CURSO NO ÂMBITO DA UFPE OU EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR COM A APROVAÇÃO DO COLEGIADO DO CURSO. O ALUNO DEVERÁ CURSAR, NO MÍNIMO, 210 HORAS EM ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE MONITORIA, EXTENSÃO E INICIAÇÃO CIENTÍFICA, PARA INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO. QUADRO-RESUMO Componentes obrigatórios Componentes Pedagógicos Componentes de 270 Práticas 480 Pedagógicas Estágio Curricular 405 Componentes Específicos de 1.380 LIBRAS Total de Componentes 2.535 Obrigatórios Síntese de Carga Horária Total de Componentes 2.535 Obrigatórios Componentes Eletivos do 0 Perfil 54 Componentes Eletivos Livres 240 Atividades Complementares 210 Carga Horária Total 2.985 INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Tempo mínimo 08 semestres Tempo médio 12 semestres Tempo máximo 14 semestres COMPONENTES CURRICULARES DA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA GERAL Carga Créditos Ch Total SF451 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 60 0 4 60 PO492 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 90 0 4 60 AP492 GESTÃO EDUCACIONAL/ESCOLAR 60 0 4 60 AP493 POLÍTICAS EDUCACIONAIS, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA BÁSICA 60 0 4 60 18 270 Créditos Ch Total COMPONENTESOBRIGATÓRIOS Horária CÓDIGO CICLO PROFISSIONAL TOTAL Teo Prat. 270 0 Pré-requisitos Co-requisitos COMPONENTES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICA E DOCENTE Carga COMPONENTESOBRIGATÓRIOS Horária 55 CÓDIGO CICLO PROFISSIONAL Teo Prat. Pré-requisitos PO493 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 60 0 4 60 TE707 DIDÁTICA 60 0 4 60 LE980 METODOLOGIA DO ENSINO DE LIBRAS I 75 0 4 60 LE985 METODOLOGIA DO ENSINO DE LIBRAS II 75 0 4 60 LE989 METODOLOGIA DO ENSINO DE LIBRAS III 75 0 4 60 LE994 METODOLOGIA DO ENSINO DE LIBRAS IV 75 0 4 60 LE991 ANÁLISE E PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO EM LIBRAS 60 0 4 60 450 30 32 480 TOTAL Co-requisitos COMPONENTES DOS ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS Carga Teo Prat. Créditos Ch Total COMPONENTESOBRIGATÓRIOS LE986 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE LIBRAS I 20 70 6 90 LE990 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE LIBRAS II 20 70 6 90 LE995 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE LIBRAS III 20 70 6 90 Horária CÓDIGO CICLO PROFISSIONAL Pré-requisitos Co-requisitos 56 LE997 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENSINO DE LIBRAS IV TOTAL 35 100 9 135 95 310 27 405 OUTROS COMPONENTES OBRIGATÓRIOS PARA AS LICENCIATURAS Carga Créditos Ch Total COMPONENTESOBRIGATÓRIOS LE745 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE LIBRAS I 30 0 2 30 LE746 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE LIBRAS II 0 30 2 30 30 30 4 60 Horária CÓDIGO CICLO PROFISSIONAL TOTAL Teo Prat. Pré-requisitos Co-requisitos 13. PROGRAMAS DE CADA COMPONENTE CURRICULAR Os programas de cada disciplina foram elaborados sob a forma de formulários, conforme modelo instituído pela Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (PROACAD). Tais documentos encontram-se em anexo. 14. ATIVIDADES CURRICULARES 14.1 REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O Projeto de Estágio Curricular Supervisionado para o curso de Letras – Licenciatura em LIBRAS está devidamente regulamentado, conforme documento em anexo aprovado pelo Colegiado do Curso. 57 14.2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES Na estrutura curricular proposta neste projeto, as atividades complementares corresponderão a 210 horas da carga horária total do curso e serão reconhecidas e creditadas mediante processo de avaliação ou apresentação de certificado que comprove a sua realização. A regulamentação das atividades complementares, aprovada pelo Colegiado do Curso, encontrase em anexo. 14.3. NORMAS RELATIVAS AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO A Resolução CCEPE nº12/2008 estabelece que todos os cursos de formação de professor de graduação plena “devem contemplar atividades de produção de conhecimento que culminarão com a elaboração e defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou Monografia, vinculadas a componentes curriculares próprio, assegurando a orientação de um professor.” Na estrutura curricular proposta neste projeto, as normas relativas ao TCC, atualizadas pelo NDE em e aprovadas pelo Colegiado do Curso, encontra-se em anexo. 15. CORPO DOCENTE QUE ATUA NO CURSO DE LETRAS LIBRAS A tabela referente ao corpo docente encontra-se no Anexo II. 15.1. RESUMO DE TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE 1) Ana Claudia Barbosa de Lima Barros Possui graduação em Letras - Português e Espanhol pela Faculdade Luso Brasileira (2012). Atualmente é professora da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em INTÉRPRETE DE LIBRAS. 2) Betiza Pinto Botelho 58 Graduada em Letras-Libras (2012) pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC e Especialista em Libras (2013) pela Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO/PE e Proficiência no uso e no ensino de Libras (PROLIBRAS) - MEC/UFSC (2007). Atuou como professora da disciplina de Libras no Centro SUVAG/PE (2002 a 2012). Foi Professora de Libras com atuação do ensino infantil ao médio no ensino público e privado do Estado de Pernambuco. Atualmente é professora auxiliar do Departamento de Letras no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Também faz parte do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Libras (NEPEL) da UFPE, desenvolvendo trabalhos sobre a gramática da Libras e sobre o ensino de Libras 3) Carlos Antonio Fontenele Mourão Mestre em Letras pela Universidade Federal do Ceará (UFC-2006); Especialista em Estudos Clássicos (UFC-2004); Graduado em Letras pela Universidade Estadual do Ceará (UECE-2001). Atualmente é professor assistente (DE) do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco (Campi de Recife), responsável pela disciplina de Libras. Está vinculado às pesquisas do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação de surdos (GEPESES), Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Libras (GEPEL) e do Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL), através do qual atuou como Formador Estadual em Pernambuco pelo Projeto Trilhas (Instituto Natura) e como um dos autores dos cadernos pedagógicos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), projetos vinculados ao Ministério da Educação (MEC). Foi tutor do Curso de Letras-Libras à distância promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Participa da equipe de editoração e do conselho editorial da Revista Brasileira de Tradução Visual (RBTV) e entre publicações e trabalhos desenvolvidos nas áreas de Letras, Linguística e Educação Especial, é autor de Literatura Infantil premiado com o Prêmio Raquel de Queiroz de Literatura Infantil (2010), promovido pela Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult), e autor de ensaio crítico literário intitulado "O 59 Orfismo no País dos Mourões", que trata sobre a obra poética de Gerardo Mello Mourão, publicado em 2013. 4) Camila Michelyne Muniz da Silva É Professora do curso Letras Libras, na Universidade Federal de Pernambuco; possui graduação em Letras, com habilitação em Língua Portuguesa e Inglesa, pela Universidade Federal de Pernambuco (2013); mestrado em Linguística no Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE (2018); é integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre LIBRAS (NEPEL). Possui formação em Tradução e Interpretação em LIBRAS, pela Associação de Pessoas com Deficiência de Limoeiro, APDL (2013). 5) Cristiano José Monteiro Possuo pós-graduação Lato Sensu em libras pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2015) e pós-graduação Lato Sensu em Educação de Libras pela Universidade Salgado de Oliveira ? UNIVERSO (2013). Possuo graduação em Letras/Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina ? UFSC, polo Universidade Federal de Pernambuco ? UFPE (2012). Sou professor efetivo do Curso de Licenciatura em Letras/Libras no Departamento de Letras da UFPE (campus Recife). Sou membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Libras (NEPEL) da UFPE, tendo desenvolvido estudos sobre Literatura Surda, Linguística em Libras, SignWriting (SW) e sobre Ensino de Libras. 6) Gláucia Renata Pereira do Nascimento Mestre e doutora em Letras na área de concentração em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco, Gláucia é Professora Associada de Língua Portuguesa do Centro de Artes e Comunicação da UFPE. Desenvolve pesquisas sobre gramática e ensino da Língua Portuguesa, sobre gramática da LIBRAS, sobre ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas e sobre Historiografia da Linguística. 60 7) Jurandir Ferreira Dias Júnior É Professor Adjunto na UFPE, no Deptº de Letras - CAC. Possui graduação em Licenciatura Plena em Letras (Português-Inglês) pela Faculdade Frassinetti do Recife (2004) e Pós Graduação (Lato Sensu) em Lingüística Aplicada ao Ensino da Língua Portuguesa (2005) - FAFIRE. Concluiu, na UNICAP, o Mestrado em Ciências da Linguagem, pesquisando sobre Ensino de Língua Portuguesa para Surdos usuários de LIBRAS: contornos da prática Bilíngue. Já na UFPE, concluiu o Mestrado em Linguística, analisando textos do séc. XIX. Concluiu o doutorado em linguística, quando analisou o uso dos espaços sub-rogado e token, mais especificamente na realização de verbos. Atualme,te, desenvolve estágio de Pós-doutorado na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), em parceria com a UniversitätzuKöln (Alemanha), analisando "Aquisição de língua vernácula escrita como L2 por alunos surdos usuários de língua de sinais: um estudo comparativo Brasil-Alemanha". Ainda está cursando Especialização em Direito Processual Canônico, Universidade Católica de Petrópolis. Jurandir é professor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais, com certificação do PROLIBRAS / UFSC - 2009. 8) Lindilene Maria de Oliveira Possuei graduação em Letras Libras pela UFSC no pólo UFPE (2012.2) e Pedagogia pela Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (2007) possui Pós-graduação em Estudos dos Surdos pela Faculdade Santa Helena(2009), e está realizando o mestrado no Programa de PósGraduação em Letras da UFPE. 9) Nídia Nunes Máximo É Professora Assistente de Linguística na Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente, está cursando o doutorado no Programa de Pós Graduação em Letras da UFPE. Mestre em Letras pela UFPE, especificamente em Linguística, na área de descrição e análise estrutural 61 de línguas, com foco na Fonologia da Libras. Faz parte do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre LIBRAS (NEPEL), liderado pela Profa. Dra. Gláucia Nascimento, em que desenvolve, também, estudos e pesquisas sobre Semiologia e Semiótica na Libras; Fonologia, Morfologia e Sintaxe da Libras; Aquisição de Libras como primeira língua; Metodologia para o Ensino de Libras; Linguística Aplicada ao Ensino de Libras e de Língua Portuguesa como segunda língua para surdos. Possui Graduação em Letras - Licenciatura em Português e Inglês pela UFPE. 10) Rafaela de Medeiros Alves Professora de Libras da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Especializada em LIBRAS - Docência, Tradução/Interpretação e Proficiência da Faculdade de Excelência Educacional do Rio Grande do Norte (FATERN). Graduada em Letras-LIBRAS pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Brasileira de Sinais e certificação de Exame Nacional de Certificação de Proficiência no Uso e no Ensino da Língua Brasileira de Sinais (PROLIBRAS) - Nível Médio e Nível Superior, da UFSC e MEC. Coordenadora de Grupo de Estudo e Educação em Libras (GELL). 11) Tayana Dias de Menezes Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco(2008) e mestrado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco(2011). Atualmente é Professora da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Teoria e Análise Lingüística. Atuando principalmente nos seguintes temas:Revistas femininas, identidade e discurso. 12) Williane Virgínia Holanda de Souza Especialista de Libras pela UFPE e outra especialista de Libras pela UNIVERSO. Graduada em Letras/Libras pela UFSC. Atualmente é professora do curso de Licenciatura de Letras/Libras na UFPE. Faz parte do 62 Núcleo dos Estudos e Pesquisas sobre Libras (NEPEL) da UFPE, desenvolvendo trabalhos sobre a gramática da Libras e o ensino de Libras. 16. CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO CURSO 16.1. INFRAESTRUTURA ATUAL 16.1.1. DA ESTRUTURA FÍSICA Os espaços do Centro de Artes e Comunicação estão sendo redistribuídos entre os Departamentos, Cursos e Setores que compõem o centro à medida que a expansão do prédio está sendo paulatinamente executada. Atualmente, são os seguintes os setores administrativos e de serviços acadêmicos do Departamento de Letras: uma sala das coordenações dos cursos de graduação presenciais; duas salas das coordenações dos cursos de graduação a distância; uma sala da coordenação do curso de Libras; uma sala da coordenação da pós-graduação acadêmica; uma sala da coordenação da pós-graduação profissional; uma sala da chefia do departamento Todos os docentes do departamento compartilham gabinetes, no total de 23, com 12 m2 em média. Uma parte deles compõem espaços destinados aos diversos grupos de pesquisa, aos leitorados de Francês e de Inglês e à sala de Estudos Hispânicos. Todos os ambientes possuem aparelhos de ar condicionado. O leitorado de Inglês e o Núcleo de Estudos Francófonos têm em média 55 m2, e são repartidos em 3 ambientes cada um, em sala de aula, em sala de estudo e em sala de professores. A sala de Estudos Hispânicos funciona como sala de estudo e sala de professores para a equipe de professores de espanhol sem espaço para sala de aula O Departamento também conta, para reuniões pedagógicas e eventos acadêmicos, com outros espaços do CAC, tais como os miniauditórios 1 e 2, a 63 sala do Conselho Departamental, a sala de reuniões da Biblioteca Joaquim Cardozo e o auditório Evaldo Coutinho. Ainda no tocante à infraestrutura, o Departamento de Letras possui treze salas de aula que são compartilhadas com todos os cursos de Letras. Diante da magnitude do Departamento – um dos maiores da UFPE em quantidade de alunos e professores – os espaços são insuficientes para atender satisfatoriamente os cursos. Além disso, há problemas estruturais graves no prédio, o que impossibilita a utilização de espaços que deveriam estar sendo usufruídos por docentes e discentes. Todas as salas de aula estão equipadas com datashow e o Departamento de Letras dispõe de alguns notebooks, sendo necessário que alguns professores tragam seu equipamento eletrônico pessoal. No entanto, destacamos que a rede de acesso à internet é instável, impossibilitando os docentes de se conectarem à internet algumas vezes em que há a necessidade de utilizar a rede para que os professores possam, de fato, utilizar metodologias inovadoras no processo de ensino-aprendizagem. 16.1.2 O ESPAÇO OCUPADO PELA COORDENAÇÃO DO CURSO O espaço atualmente ocupado pela chefia do Departamento de Letras e pelas coordenações dos cursos presenciais de Letras (Libras, Bacharelado, Português, Inglês, Francês e Espanhol) possui 107,91 m2 distribuídos em um espaço aberto para secretários e atendimento ao público, uma sala para atividades internas das secretarias, uma copa e gabinetes individuais para a chefia de departamento e cada coordenação de curso. O espaço dispõe de 14 computadores, 5 impressoras e 6 aparelhos telefônicos. 16.1.3 DAS SALAS DE AULA As salas de aulas, num total de 11, têm entre 35 e 55 m2. Todas são equipadas com ar condicionado e computador. Todas têm aparelho de data show. Comportam entre 30 e 60 bancas. 64 16.1.4 DAS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS O leitorado de Inglês e o Núcleo de Estudos Francófonos (francês) têm em média 55 m2 , e são repartidas em 3 ambientes cada um, isto é, em sala de aula, em sala de estudo e em sala de professores. A sala de Estudos Hispânicos funciona como sala de estudo e sala de professores para a equipe de professores de espanhol sem espaço para sala de aula. 16.1.5 DOS NÚCLEOS DE ESTUDO E GRUPOS DE PESQUISA As salas de professores se confundem com os Núcleos de estudo e pesquisa no Departamento. O Departamento conta com 8(oito) núcleos de pesquisa até agora inscritos. São eles: 1. Letramento Digital (Numérique) em Francês como Língua Estrangeira (LENUFLE); 2. Núcleo de Estudos Canadenses (NEC); 3. Núcleo de Estudos em Compreensão e Produção Interlinguísticas (NUCEPI); 4. Núcleo de Estudos Linguísticos da Fala e Escrita (NELFE); 5. Núcleo de Estudos Indigenistas (NEI); 6.Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre LIBRAS (NEPEL); 7. Núcleo de Investigações sobre Gêneros Textuais (NIG). Os núcleos e grupos de pesquisa constituem um relevante lócus para pragmatização da tríade ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO. Os líderes dos referidos núcleos e grupos são professores, que com o apoio de alunos de graduação, mestrado e doutorado, desenvolvem trabalhos que contemplam as três dimensões citadas: ENSINO: A sala de aula é o local por excelência para o aprimoramento intelectual dos alunos. Muitos deles ampliam seus horizontes, somando-se a atividades de monitoria na UFPE, bem como embasarem sua prática em escolas onde já fazem estágios ou ainda em outros locais para a docência. O 65 PIBID tem sido um programa de grande relevância para o desenvolvimento da prática docente dos 49 alunos. PESQUISA: Vários são os programas que viabilizam a prática investigativa na universidade: PIBIC, Bolsas de Manutensão Acadêmica, Bolsa de Monitoria, ou ainda Monitoria Voluntária. Além desses programas de incentivo, a dedicação e compromentimento dos alunos lhes têm impelido a buscar na pesquisa um importante instumento para sua formação inicial. Muitos desses alunos ingressam em Mestrados, tão logo concluem sua graduação, como se percebe em vários estudantes do curso de Letras. EXTENSÃO: A extensão universitária engaja o aluno em diversas outras frentes de trabalho seja dentro da universidade ou transcendendo-lhe seus muros. Muitas das atividades de extensão propostas pelos professores são imediatamente abraçadas pelos alunos. Poderíamos até dizer que eles assumem o andamento dos eventos com responsabilidade e gratuidade. O Departamento de Letras pode se orgulhar de tantos seminários, simpósios, conferências, encontros, congressos, de amplitude nacional e internacional, nas suas duas áreas: Linguística e Literatura. A tríade ENSINO-PESQUISAEXTENSÃO se complementa recíproca e plenamente no Departamento de Letras, favorecendo aos alunos uma formação muito satisfatória. 16.1.6 DOS LABORATÓRIOS O Departamento dispõe dos seguintes laboratórios que, embora alocados em coordenações específicas, são compartilhados por todos os cursos: o laboratório do programa Idioma sem Fronteiras, com área de aproximadamente 40 m² e 30 computadores; 2 estações para edição de fotografia e filmagem e espaço para gravação, alocados na coordenação do curso de Libras. O CAC dispõe de dois laboratórios, o LIEG 1, com 20 computadores, e o LIEG 2, com doze computadores. O Curso de Letras Libras ainda dispõe de um Estúdio de Produção Audiovisual de Libras (EPALI), com área de aproximadamente 15m², parede de 66 fundo verde 3x3 para facilitar a manipulação do vídeo, paredes pretas para não refletir cores na gravação, isolamento acústico; e refletores de LED, em que 6 estão no teto e 2 no tripé e uma iluminação complementar com lâmpadas florescentes. Esse estúdio é utilizado pelos professores para a produção de material didático para as disciplinas. O EPALI possui câmera Canon 5D para produção dos vídeos; 2 filmadoras Sony utilizadas em eventos para gravar vídeos de longa duração; 4 câmeras Canon T3I que são utilizadas para empréstimos e na cobertura de eventos; 4 computadores, com duas telas extra, em que 2 são utilizados para edição, 1 para atividades mais gerais, e 1 adaptado para teleprompt; 4 tripés em uso; 3 HDs externos; 1 scanner para as ilustrações; 2 cameras GoPro utilizadas pelos professores para execução de atividades visuais em Libras no contexto de ensino-aprendizado; 2 armários com equipamentos reserva, como câmeras, tripés, computadores, filmadoras, cartões de memória, TV, notebook HP, HDs externos, impressora, 2 monitores da Apple. O curso ainda dispõe de TV e aproximadamente 15 computadores para a criação futura de um laboratório de informática e um mini estúdio de filmagem e edição para os alunos. Já dispomos de um espaço para isso, no segundo andar do CAC. No entanto, tal espaço está indisponível por problemas estruturais do prédio. Já encaminhamos ofício para a direção do Centro solicitando uma solução o mais rápido possível. 16.1.7 DA BIBLIOTECA E DO ACERVO Os alunos de Letras têm a sua disposição uma biblioteca instalada no prédio do CAC, a Biblioteca Joaquim Cardozo, a qual integra oSistema Integrado de Bibliotecas (SIB). Nesta biblioteca consta um total de 1.570títulos e 4.537exemplares da área. Os alunos ainda podem ter acesso a vários itens de seu interesse, em face da afinidade de temas entre as áreas das ciências humanas, nas bibliotecas do Centro de Filosofia e Ciencias Humanas e do Centro de Educação. O SIB oferece vários serviços, dentre eles orientações para pesquisas no catálogo on-line, nas plataformas de periódicos e no portal da CAPES; para 67 normalização de trabalho acadêmico; e atendimento on-line para localização de artigos científicos e outros documentos. O acervo do Leitorado de francês se eleva aproximadamente em 1.230 livros. O Leitorado de Inglês dispõe de 500 livros aproximadamente e a sala de Estudos Hispânicos conta com 1.500 livros de propriedade dos docentes. No Departamento de Letras, os estudantes também podem ter acesso aos acervos do Leitorados de Inglês e de Francês, da Sala de Estudos Portugueses Jordão Emerenciano e da Sala de Leitura César Leal, do Programa de Pós-Graduação em Letras. 16.1.8 O NÚCLEO DE LÍNGUAS E CULTURA O Núcleo de Línguas e Cultura (NLC) nasceu de um projeto de extensão iniciado em 1999 e renovável periodicamente. Ele conta com 1 coordenador geral assessorado por um vice-coordenador; 1 coordenador geral de apoio pedagógico e 1 coordenador pedagógico para cada língua ensinada. Apesar das dificuldades de disponibilidade de sala de aulas, o NLC consegue oferecer a um grande número de alunos (1.300 inscritos atualmente) aulas em 5 idiomas (alemão, espanhol, francês, inglês e italiano). Existe uma parceria com o Consulado japonês para o ensino da língua daquele país. As aulas funcionam no Centro de Tecnologia e Geociência (CTG). O NLC oferece também aula de Português para estrangeiros (atualmente com um grupo de 40 alunos). O NLC subsidia financeiramente o Departamento de Letras e o CAC em virtude da taxa paga pelos usuários de seus serviços. O projeto da construção de duas salas suplementares destinadas ao NLC deve ser colocado em execução em breve, o que vai melhorar a estrutura física do Departamento de Letras na medida em o Departamento vai poder contar com mais salas de aulas. 16.1.9 APOIO AO DISCENTE O estudante do curso de Letras Libras pode ter acesso aos cronogramas, matrizes curriculares, horários, informações/orientações sobre a 68 matrícula, cancelamento, prazos, disciplinas, notas e faltas, e programas das disciplinas por meio do sig@. Além disso, o estudante pode acessar as informações relativas aos curso de graduação e pós graduação, pro - reitorias, admissão, pesquisa, ensino, extensão, editais, programas acadêmicos e assistenciais. As Pro-Reitorias que lidam de forma mais direta com os alunos são a Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos(PROACAD) e a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PROAES), onde o estudante encontra informações sobre editais, programas de apoio ao estudante, manuais, mobilidade acadêmica, auxílio para participação em eventos acadêmicos, bolsas de diversas modalidades etc. O SEAP (Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica) do Centro de Artes e Comunicação (CAC) é um instrumento de apoio institucional ao estudante, com ações para recepção aos ingressantes dos cursos de graduação do CAC e a orientação pedagógica aos estudantes. O SEAP também articula e organiza, junto à biblioteca setorial Joaquim Cardozo, visita guiada à biblioteca, onde o estudante recebe instruções sobre como ter acesso aos documentos do acervo e aos vários serviços oferecidos pelo Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB) da UFPE. A UFPE propicia, então, possibilidades distintas de apoio ao discente, que lhe possam garantir a participação de programas de intercâmbio, iniciação científica, monitoria, bem como bolsa de apoio acadêmico, cadastro de acesso ao RU. Além disto, o aluno poderá obter informações na UFPE por meio do site da própria universidade (www.ufpe.br); o sistema SIG@ (www.siga.ufpe.br); aou ainda por meio das fanpages do Diretório Acadêmico de Letras DALETRAS, e do GEPEL (Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Libras), alocado no Depto. de Letras. Um outro tipo de apoio para o discente é o contato direto com a Coordenação do Curso, conforme horário disponível a ser afixado em murais do Departamento de Letras, outrossim o mesmo contato o aluno poderá dispor nos diversos órgãos da Reitoria, cada qual conforme sua competência. 16.1.10 ACESSIBILIDADE NA EDUCAÇÃO SUPERIOR 69 Em atendimento ao Decreto n° 5.296/2004, o Centro de Artes e Comunicação dispõe de um elevador com adequações para facilitar o acesso de pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. No prédio, banheiros foram modificados para adequação dos ambientes às pessoas com dificuldades de locomoção. No estacionamento do CAC, há 02 vagas reservadas para pessoas com deficiência física. A biblioteca setorial do Centro também dispõe de rampas e sinalização de acessibilidades específicas. O curso de Licenciatura em Letras-Libras faz parte do Plano Viver sem Limites (2006) do MEC, que visa à inserção de pessoas com deficiência no ensino superior, neste sentido, consta no referido plano a contratação de profissionais intérpretes-tradutores de Libras para sala de aula e outros setores da universidade. Além disso, serão disponibilizadas outras vagas para cargos de técnicos que viabilizem a acessibilidade comunicacional para o público surdo. A UFPE ainda dispõe de um Núcleo de Acessibilidade, vinculado ao Gabinete do Reitor, tem a finalidade de apoiar e promover a acessibilidade aos estudantes e servidores com deficiência, mobilidade reduzida, transtorno funcional específico da aprendizagem, transtorno global do desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação. O NACE/UFPE tem por objetivos: I. Promover a inclusão, a permanência e o acompanhamento de pessoas com deficiência e necessidades específicas, nos diversos níveis de ensino oferecidos por esta instituição, garantindo condições de acessibilidade na UFPE; II. Articular-se intersetorialmente frente às diferentes ações já executadas na UFPE, assim como na promoção de novas ações voltadas às questões de acessibilidade e inclusão educacional, nos eixos da infraestrutura; comunicação e informação; ensino, pesquisa e extensão; III. Oferecer Atendimento Educacional Especializado (AEE), a partir de uma equipe multidisciplinar, voltado para seu público-alvo; 70 IV. Constituir parcerias com entidades governamentais e sociedade civil organizada, cujos objetivos tenham relações diretas com as finalidades do NACE/UFPE. Ainda no tocante à acessibilidade, o Curso de Letras Libras através da atuação dos docentes, discentes e técnico administrativos no Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Libras, tem executadoprogramas e projetos de extensão com o objetivo de estimular a conscientização da comunidade acadêmica da UFPE acerca das necessidades e especificidades de estudantes e professores surdos que estão diariamente inseridos nos espaços da UFPE. 16.1.11 ATENÇÃO À SAÚDE DO ESTUDANTE O Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (Nase) é destinado prioritariamente aos alunos beneficiados pelos programas de assistência estudantil da Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes). São disponibilizados serviços nas áreas de Psicologia, Psiquiatria, Enfermagem, Nutrição e atendimento médico clínico. A estrutura, que tem área total de 374 m², conta com 12 salas para atendimento dos alunos, sala da administração, miniauditório, copa, dois almoxarifados e recepção. Integram a equipe do Nase duas psicólogas, dois psiquiatras, dois médicos clínicos gerais, duas enfermeiras, uma nutricionista e duas recepcionistas. 16.1.12 ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL A Assistência Estudantil na UFPE tem como objetivo ampliar as condições para permanência do jovem na educação superior pública federal até a conclusão do curso, visando minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais, reduzir as taxas de retenção e evasão escolar e contribuir, democraticamente, para a promoção da inclusão social pela educação. Contribui com condições materiais e psicológicas ao discente para assegurar o processo de formação acadêmica, o desenvolvimento de capacidade profissional e cidadania. 71 O Programa de Assistência Estudantil é ofertado através de editais semestrais e está pautado no Decreto nº 7.234/2010 da Presidência da República, o qual busca ampliar as condições para permanência dos jovens, em vulnerabilidade socioeconômica, na educação superior pública federal com objetivo de conclusão do curso superior, contribuindo para minimizar as desigualdades sociais e regionais favorecendo a inclusão social pela educação. O programa consiste em: Auxílio Alimentação Concessão de isenção total para duas refeições diárias (almoço e jantar) no Restaurante Universitário para os estudantes do Campus Recife. Nos campi do Agreste e Vitória o auxílio é financeiro no valor total correspondente ao custo mensal das duas refeições por estudante para a UFPE. Auxílio Creche Auxílio concedido a estudantes-mães através de vagas para seus filhos na Creche Paulo Rosas para o Campus Recife ou auxílio financeiro pago durante o período letivo da UFPE para os campi do Agreste de Vitória. Auxílio Transporte Concessão de auxílio financeiro aos estudantes de graduação dos dos campi Recife, Agreste e Vitória para o seu deslocamento no trecho casa/UFPE /casa, possibilitando a frequência às atividades acadêmicas do curso ao qual está matriculado. Bolsa Permanência Bolsa que objetiva auxiliar os estudantes de graduação e em vulnerabilidade socioeconômica a permanência no curso e desenvolver suas atividades curriculares e extracurriculares. Moradia Estudantil 72 Concessão de moradia para estudantes oriundos de cidades diferentes das sedes dos campi da UFPE ou outros Estados, em Casa do Estudante Universitário (CEU´s) ou auxílio financeiro para este fim. Apoio ao Aprendizado Caracteriza-se pela oferta de acompanhamento pedagógico e aparatos didáticos. Apoio a Eventos Auxílio financeiro a estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação da UFPE para participação em eventos acadêmicos científicos, tecnológicos, culturais e ligados ao movimento estudantil realizado fora da UFPE, sendo a seleção realizada através de Edital. Apoio ao Esporte Concessão de bolsa de incentivo a prática do desporto a estudantes-atletas regularmente matriculados nos cursos de graduação da UFPE para auxiliar no treinamento para participação em competições locais, regionais e nacionais, atuação na gestão esportiva, atrelado ao seu bom desempenho acadêmico. Promisaes Concessão de auxílio financeiro pagos pelas IES diretamente aos estudantes estrangeiros do Programa de Estudantes Convênio de Graduação (PEC-G), que atendam aos critérios estabelecidos pela Portaria nº 745 de 05/06/12. Bem-Estar Mental / PROBEM Consiste no acompanhamento psicoterápico, psiquiátrico e orientação profissional, em parceria com profissionais de saúde, coordenado pela equipe de psicologia da PROAES. O discente também recebe apoio através do Portal do Estudante UFPE, o qual reúne notícias e informações sobre as atividades relacionadas à comunidade acadêmica. 73 17. SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO Para o bom andamento pedagógico da Licenciatura em Letras/Libras, precisamos considerar basicamente dois aspectos necessários: a) o suporte estrutural ao curso; e b) as ações cotidianas que nele concretizam o planejamento, a formação docente e a produção. Para falar do primeiro, é preciso entender que fazemos parte do Departamento de Letras, junto a outras quatro licenciaturas (Letras-Espanhol, Letras-Francês, Letras-Inglês e LetrasLíngua Portuguesa), com as quais dividimos os espaços físicos, bem como o suporte para o material de expediente fornecido pela UFPE, e administrado conjuntamente com o Departamento de Letras. O Departamento dispõe semestralmente de material de escritório, estrutura física para realização das aulas presenciais e para alocação da coordenação do Curso e dos funcionários a ele agregados (dois tradutores intérpretes de Libras, uma secretária, um técnico de informática e um designer em artes gráficas para trabalho no estúdio). Em relação ao segundo aspecto, de como se dá a construção pedagógica no cotidiano do curso, enxergamos o planejamento em amplo sentido, articulado com a formação continuada e o envolvimento de professores e estudantes em ações de pesquisa e extensão, como pilares da concretização desse projeto. Nesse sentido, no ano de 2018-2019 o Curso de Letras tem se articulado para a elaboração do projeto departamental de implementação das ações de extensão, que passarão a incidir no cômputo da carga-horária para efeito de formação dos estudantes. O Curso de Letras/Libras, em seu planejamento anual já prevê variadas ações de pesquisa e extensão em que envolve seu corpo docente e discente, são elas: o Programa de Acessibilidade em Libras (Proacesso Libras); Encontro de Tradutores-intérpretes de Libras na UFPE (ETIL); Festival Cultural e Literário em Libras da UFPE; Simpósio NEPEL e o evento Setembro também é Azul. 74 Todas essas ações estão ligadas ao Núcleo de Estudos e Pesquisas em Libras (NEPEL), que dá suporte de orientação e debate aos projetos surgidos. Quanto ao planejamento, em sentido estrito, somos oportunizados semestralmente pela UFPE a realizarmos nossa semana de formação docente de modo articulado com a semana de formação da instituição. Também fazem parte desse planejamento as reuniões de Núcleo Docente Estruturante (NDE) e de colegiado do Curso de Letras/Libras, ocorridas duas vezes por semestre e uma vez, respectivamente. 18. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO CURSO O curso de Letras da UFPE é sistemática e periodicamente avaliado. Para isso conta com uma comissão de avaliação do curso composta pelo coordenador e secretário do curso, chefe do departamento e representantes de área, representantes da câmara de graduação, da escolaridade, do Centro de Educação e um representante do corpo discente. A avaliação das condições de ensino também servirá de instrumento para avaliação do curso sendo observados os seguintes tópicos 1. Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação; 2. Corpo docente: formação profissional, condições de trabalho; atuação e desempenho acadêmico e profissional; 3. Infra-estrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios específicos. Essa comissão terá no mínimo duas reuniões ordinárias por semestre em que serão apresentados os dados de pesquisas sistemáticas de análise dos tópicos acima. Vale ressaltar que as estratégias a serem utilizadas estarão em consonância com as diretrizes da UFPE- DAP/CPA e do Ministério da Educação. Por meio dessas ações a comissão acompanhará o presente Projeto Pedagógico do Curso – PPC e com o objetivo de sua concretização, ela também avalia o andamento do mesmo, cabendo-lhe inclusive sugerir ao Colegiado do Curso possíveis alterações teórico-metodológicas para a eficiente proposição desse projeto. O aperfeiçoamento do processo avaliativo, como de seus instrumentos, deve constituir tema de interesse recorrente para a Coordenação do Curso de Letras/Libras a todo tempo, uma vez que a partir de nossa primeira colação de grau em 2018.2 e a consequente visita avaliativa do Ministério da Educação 75 (MEC) em 2019 passaremos no futuro a integrar mais fortemente os dados do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior, por meio de apreciações avaliativas sistemáticas, como o ENADE. Nesse sentido, o presente documento orienta a Coordenação do Curso a coadjuvar com a sistematização avaliativa, já postulada institucionalmente, promovendo anualmente enquetes, entrevistas e/ou questionários, previamente debatidos e apresentados nas reuniões do Colegiado e NDE do curso, a fim de descobrir entre o corpo docente e discente o conjunto de problemas, dúvidas, soluções e perfis sociais que desenham cotidianamente o processo de ensino/aprendizagem na Licenciatura em Letras/Libras da UFPE. 19. DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS Em anexo, constam os extratos de atas da aprovação do presente Projeto Pedagógico pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo Colegiado do Curso. 20. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS Apresentamos, a seguir, uma síntese dos requisitos legais e normativos que estão contemplados na nova estrutura curricular proposta neste Projeto Pedagógico: A - Resolução CNE Nº 2/2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. B - Resolução CNE/CP Nº 01/2004, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; C- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9.394/96), destacando-se: Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado; D- Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010 e Resolução 01/2013 CCEPE, que dispõem sobre Núcleo Docente Estruturante (NDE). 76 E- Dec. N° 5.296/2004, com prazo de implantação das condições até dezembro de 2008, que dispõe sobre as condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida; F- Decreto 5.626/2005, que trata da inclusão de LIBRAS como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores; G- Lei Nº 13.146, de 06 de julho de 2015, que Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). H- Portaria Normativa Nº 40, de 12 de dezembro de 2007, que Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-MEC de Instituições e Cursos Superiores e consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras disposições. I- Portaria Normativa Nº23, de 01 de dezembro de 2010, que Altera dispositivos da Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007, que Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-MEC de Instituições e Cursos Superiores e consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras disposições; J- Lei 9.795/1999, de 27 de abrilo de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências; K- Decreto N° 4.281, de 25/06/2002, que instituem a política nacional de Educação Ambiental, de forma transdisciplinar no decorrer de todo o curso; L- Resolução CNE/CEB Nº 04/2010, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica; M- Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP N° 8/2012, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CPN°1, de 30/05/2012. N- Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; O- Legislações específicas relacionadas à carga horária e ao tempo de integralização para as licenciaturas (Resolução CNE/CP N° 02/2002); P- Resolução CCEPE nº 06/2005, dispõe sobre procedimentos para creditação de atividades de pesquisa, extensão e monitoria nos Cursos de Graduação da UFPE. 77 Q- Resolução CCEPE n° 03/2014, que dispõe sobre alterações curriculares na UFPE. R- Projeto Reuni UFPE/2007 (Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais). S- Lei 11.645/2008, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”; T- Portaria Normativa N° 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. U- Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, conforme disposto na Resolução CNE/CEB 04/2010. V- Resolução CCEPE nº 12/2013, de 23/05/2013, que dispõe sobre os procedimentos de creditação de atividades complementares nos Cursos de Graduação da UFPE. W- Resolução CCEPE nº7/2018, que Estabelece as Diretrizes para as Reformas Curriculares dos Cursos de Licenciatura da UFPE e dá outras providências. ANEXOS 78 ANEXO I – QUADROS DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA / LETRAS – LIBRAS 79 QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTE CURRICULAR COMPONENTE CURRÍCULAR DO PERFIL ATUAL COMPONENTE CURRICULAR DO PERFIL ANTIGO LE735 LINGUÍSTICA I: FUNDAMENTOS TEÓRICOS 60 LE351 LINGUÍSTICA 1 60 LE742 LINGUÍSTICA II: TEORIAS LINGUÍSTICAS 60 LE352 LINGUÍSTICA 2 45 LE743 LINGUÍSTICA III: LINGUÍSTICA APLICADA 60 LE353 LINGUÍSTICA 3 45 ANEXO II – CORPO DOCENTE UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS Ficha do curso - Docentes Curso – Letras Libras Vinculação: [Deptº/Centro/Pró-Reitoria]: Departamento de Letras / Centro de Artes e Comunicação / Pró-reitoria para Assuntos Acadêmicos NOME CPF Ana Claudia Barbosa de 059.291.034-29 ÁREA DO TITULAÇÃO CONHECIMENTO Lima Barros METODOLOGIA ESPECIALISTA QUALIFICAÇÃO REGIME DE VÍNCULO PROFISSIONAL TRABALHO EMPREGATÍCIO LETRAS DE PROF. EFETIVO DO ENSINO DA LIBRAS 80 Betiza Pinto Botelho 464.479.703-00 LIBRAS E ESPECIALISTA LETRAS DE PROF. EFETIVO LITERATURA VISUAL EM LIBRAS Carlos Antonio Fontenele 709.049.603-15 LIBRAS MESTRE LETRAS DE PROF. EFETIVO 081.527.864-03 METODOLOGIA MESTRE LETRAS DE PROF. EFETIVO ESPECIALISTA LETRAS DE PROF. EFETIVO DOUTOR LETRAS DE PROF. EFETIVO DOUTOR LETRAS DE PROF. EFETIVO ESPECIALISTA LETRAS DE PROF. EFETIVO MESTRE LETRAS DE PROF. EFETIVO ESPECIALISTA LETRAS DE PROF. EFETIVO MESTRE LETRAS DE PROF. EFETIVO ESPECIALISTA LETRAS DE PROF. EFETIVO Mourão Camila Michelyne Muniz da Silva DO ENSINO DA LIBRAS Cristiano José Monteiro 052.254.744-38 LIBRAS E LITERATURA VISUAL EM LIBRAS Gláucia Renata Pereira do 631.490.284-34 Nascimento Jurandir Ferreira Dias Júnior LÍNGUA PORTUGUESA 027.900.704-31 LIBRAS E LITERATURA VISUAL EM LIBRAS Lindilene Maria de Oliveira 859.130.064-53 LIBRAS E LITERATURA VISUAL EM LIBRAS Nídia Nunes Máximo 081.825.054-29 METODOLOGIA DO ENSINO DA LIBRAS Rafaela de Medeiros Alves 013.579.284-32 LIBRAS E LITERATURA VISUAL EM LIBRAS Tayana Dias de Menezes 054.989.824-70 Williane Virgínia Holanda de 069.377.714-10 LÍNGUA PORTUGUESA Souza LIBRAS E LITERATURA VISUAL EM LIBRAS 81 ANEXO III – REGULAMENTOS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES, ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO. UNIVERSID ADE FEDER AL DE PERN AM BUCO CENTRO DE ARTES E COMUNIC AÇ ÃO DEP ARTAM ENTO DE LETRAS COORDEN AÇ ÃO DOS CURSOS DE LI CENCI ATUR A EM LETRAS REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 82 CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES O presente regulamento disciplina as Atividades Complementares para os Cursos de Licenciatura em Letras do Departamento de Letras. Conforme Resolução 06/2005 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Pernambuco que dispõe sobre os procedimentos para creditação de atividades de pesquisa, extensão e monitoria nos Cursos de Graduação da Universidade. As diretrizes fixadas nesta Resolução orientam os colegiados de curso e coordenadores de cursos a encaminharem os processos de solicitação de creditação no currículo dos alunos. CAPITULO II DAS FINALIDADES As Atividades Complementares visam estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, de atualização profissional, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do Curso, notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais. A UFPE disponibiliza aos Cursos, através do sistema acadêmico SIG@ e de registros isolados, as informações necessárias para que se proceda com a implantação das atividades complementares, quais sejam: participação do aluno em projetos de extensão, de iniciação científica e em atividades de monitoria. Os artigos da resolução citada que definem os procedimentos necessários para creditação destas atividades estão reproduzidos a seguir: Art. 2º - Os procedimentos a serem adotados para creditação das atividades deverão seguir as seguintes etapas: (1) o(s) professor(es) deverá(ão) cadastrar o projeto de pesquisa, extensão ou monitoria na instância competente (Pró-Reitoria de Pesquisa, Pró-Reitoria de Extensão ou Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos; (2)o(s) alunos(s) deverá(ao) participar das atividades previstas no projeto, com acompanhamento sistemático do(s) professor(es); (3) o(s) aluno(s) deverá(ão), ao término de sua participação, e até o semestre seguinte, elaborar solicitação de creditação da atividade no histórico escolar, dirigido ao Colegiado do Curso, e relatório final, atendendo ao modelo estabelecido pela instância onde o projeto está cadastrado (Pró-reitoria de Pesquisa, Pró-Reitoria de Extensão ou 83 Pró-reitoria para Assuntos Acadêmicos; (4) o(s) professor(es) deverá(ao) elaborar parecer sobre a participação do(s) aluno(s) e encaminhar para o Colegiado do Curso, anexando os documentos entregues pelo(s) aluno(s). Art. 3º - Os critérios para avaliação dos pedidos de creditação deverão ser elaborados pelos Colegiados de Curso, dentre os quais deve-se considerar a exigência de carga horária mínima de 30 horas para que a atividade seja creditada no histórico do aluno e a exigência de que tenha havido, durante a execução do projeto, um acompanhamento sistemático dos(s) aluno(s) pelo(s) professor(es). Art. 4º - O Colegiado do Curso deverá decidir pela aprovação ou reprovação da creditação da atividade complementar no histórico escolar do aluno e encaminhar para o coordenador do curso, que registrará no SIG@ o tipo de atividade complementar (atividade de monitoria, atividade de pesquisa ou atividade de extensão), o nome do aluno e a carga horária. Art. 5º - O aproveitamento da carga horária para integralização do curso dependerá da indicação de carga horária complementar máxima proposta no perfil do curso. Essa carga horária será contada, no SIG@, como “Carga horária livre” (disciplinas eletivas e/ou optativas e/ou atividades complementares) no cálculo para integralização do curso. Art. 6º - O aluno só poderá solicitar a creditação no histórico escolar de uma atividade realizada em um projeto, seja de pesquisa, de ensino ou de extensão, uma única vez por semestre letivo, devendo, portanto, em casos em que essa atividade possa ser creditada de diferentes maneiras, escolher o tipo de atividade a ser creditada. Assim, as Atividades Complementares devem ser comprovadas com a respectiva carga horária, instituição e/ou responsável, relatório e/ou avaliação quando for o caso, devidamente aprovado pelo Colegiado do Curso. Para o Curso de Licenciatura em Letras-Libras, foi utilizado o mesmo regulamento proposto pelo NDE e aprovado pelo Colegiado do curso de Letras em 84 30/10/2012, as atividades complementares a serem realizadas pelo aluno devem totalizar 210 horas e ser realizadasapós o ingresso no curso. A seguir, apresentamos as atividades que o Colegiado dos Cursos de licenciatura em Letras reconhece como válidas para fins de creditação, com suas respectivas cargas horárias máximas: 85 ATIVIDADES COMPLEMENTARES (210H) Cursos de Letras-Licenciatura ATIVIDADES COMPLEMENTARES 1 EVENTOS- PARTICIPAÇÃO Participação em atividades de congressos, conferências, seminários, simpósios, encontros e outros eventos acadêmicos e científicos congêneres, na área de humanas em geral. 2 EVENTOS- APRESENTAÇÃO DE TRABALHO Apresentação de trabalhos em congressos, conferências, seminários, simpósios, encontros e outros eventos acadêmicos e científicos congêneres, na área de humanas em geral. 3 EVENTOS – COMISSÃO ORGANIZADORA Participação na organização de eventos formais como congressos, conferências, seminários, simpósios, encontros e outros eventos acadêmicos e científicos congêneres, na área de humanas em geral. 4 5 36h por trabalho apresentado (Max. 72h) 20h por evento organizado (Max. 40h) 72h por semestre Participação em projetos de pesquisa PIBIC, aprovados pela UFPE. (Max. 144h) PESQUISA- CONTRIBUIÇÃO DE DADOS 1h por cada 1h de contribuição EXTENSÃO- PARTICIPAÇÃO COMO ALUNO Participação discente em cursos de extensão da UFPE (ou outra instituição, com anuência do Coordenador do curso) 7 1h para cada 2h de participação (Max. 72h) PESQUISA- PIBIC Participação como “sujeito” (colaborador de dados) em projetos de pesquisa, aprovados pela UFPE. 6 HORAS/AULA (Max. 18) 1h para cada 1h do curso de extensão (Max. 144h) EXTENSÃO – PARTICIPAÇÃO EM PROJETO 60h por semestre Participação em projetos de extensão da UFPE (ou outra instituição, com anuência do Coordenador do curso) (Max 120h) 86 8 9 10 ENSINO- MONITORIA 60h por semestre Participação como monitor de disciplina do curso de Letras, com acompanhamento de professores do Departamento (Max 120h) Publicação – Resumo 10h por resumo publicado Publicação de resumos em anais de congressos, revistas indexadas, livros, publicações em CD-Rom (Max. 30) Publicação- artigos completos 60h por artigo publicado Publicação de artigos em anais de congressos, revistas indexadas, livros, publicações em CD-Rom com ISSN. (Max. 120h) CAPITULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS O aluno deverá entregar os documentos comprobatórios originais das atividades desenvolvidas, obedecendo aos prazos estabelecidos pelo calendário acadêmico da UFPE. Os casos omissos e as interpretações deste regulamento devem ser resolvidos pelo Colegiado do Curso. 87 UNIVERSID ADE FEDER AL DE PERN AM BUCO CENTRO DE ARTES E COMUNIC AÇ ÃO DEP ARTAM ENTO DE LETRAS REGULAMENTO DO ESTÁGIO DO CURSO DE LETRAS-LIBRAS CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1° - Este regulamento fixa as normas para o estágio doCurso de Licenciatura em Letras-Libras do Departamento de Letras, de acordo com as disposições da legislação federal e dos órgãos deliberativos e executivos da UFPE, especialmente a Resolução 7/2018 DO CCEPE. CAPITULO II DAS FINALIDADES Art. 2° - O estágio é o período de exercício pré-profissional, dos Cursos de Licenciatura em Letras em que o aluno permanece em contato direto com o ambiente de trabalho, desenvolvendo atividades profissíonalizantes, programadas ou projetadas, avaliáveis, com duração limitada e supervisão docente. Art. 3° - São finalidades do estágio: I - Proporcionar ao aluno do Curso de Licenciatura em Letras -Librasaprendizagem teórico-prática, visando ao seu processo de formação profissional; II - Possibilitar ao aluno a imersão em organizações para compreensão, análise e intervenção da realidade profissional, no âmbito de sua formação; III - Complementar a formação acadêmica; IV - Desenvolver atividades rotineiras realizadas em instituições de ensino. CAPITULO III DOS CAMPOS DE ESTÁGIO E ÁREAS Art. 4° - Constituem campos de estágio as instituições de ensino fundamental e médio, das redes pública e privada. 88 Parágrafo 1° - Os alunos poderão realizar estágio obrigatório nas instituições educacionais onde atuam como professores, desde que elas estejam conveniadas com a Universidade e que atendam aos requisitos dos campos de estágio e aos demais critérios estabelecidos neste regulamento. Art. 6° - Os campos de estágio deverão oferecer condições para: I - Planejamento e execução conjuntas das atividades de estágio; II - Aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos do campo específico de formação, a saber:  Observação do processo de organização da escola e da sala de aula enquanto espaços educativos;  Acompanhamento do docente em ser processo de formação e atução profissional;  Observação do processo de ensino-aprendizagem-avaliação de língua e lieratura em Libras;  Regência em turma de língua/literatura em Libras, no ensino fundamental e médio.  Participação em atividades pedagógicas complementares à atividade docente (estudos, reuniões, conselhos de classe, etc). III - Vivência efetiva de situações reais de vida e trabalho no campo profissional; IV – Avaliação e autoavaliação. CAPÍTULO IV DA COORDENAÇÃO DOS ESTÁGIOS Art. 7° - A Coordenação de Estágios do Curso de Licenciatura em Letras-Libras é a unidade de coordenação, articulação e administração dos estágios. Art. 8° - A Coordenação de estágio será exercida por um professor indicado pelo chefe do Departamento de Letras, e homologado pelo Pleno Departamental. Parágrafo 1° - O Coordenador de Estágios exercerá a função por um período de 01 (um) ano, podendo ser reconduzido por mais um período. 89 Parágrafo 2° - Ao Coordenador de Estágios será atribuída carga horária semanal de 04 (quatro) horas. Seção I Do Coordenador de Estágio Art. 9° - Compete ao Coordenador de Estágios: I - Executar a política de estágios da UFPE de acordo com os objetivos do Curso de Licenciatura em Letras-Libras; II - Em conjunto com os professores-supervisores, propor políticas, elaborar normas, supervisionar, orientar e analisar as atividades do estágio; III - Administrar vagas para os estágios; IV – Responsabilizar-se pelo envio à Coordenação de Apoio Acadêmico da PROACAD as propostas, quando necessário, de novas instituições para celebração de convênio, para abertura, manutenção ou alteração de estágios; V - Propor alterações no regulamento de estágios do Curso de Licenciatura em LetrasLibras,submetendo a aprovação conjunta do Colegiado doCursoe do Pleno Departamental; VI - Solicitar a indicação pela Chefia do Departamento de Letras, de professores do estágio, para aprovação no Pleno Departamental; VII - Analisar e conferir a documentação e o cumprimento do estabelecido no art. 8° da Resolução 02/85; VIII - Manter cadastro atualizado sobre os campos de estágio para atender à demanda e oferta desses estágios; IX - Manter sob seu controle a documentação pertencente às atividades da Coordenação de estágio; X - Apresentar, semestralmente, ao Colegiado dos Cursos de Licenciatura em LetrasLibras e demais instâncias pertinentes, o relatório de suas atividades; XI - Exercer outras atividades relativas ao estágio atribuídas pelo Chefe, pelo Pleno Departamental e pelo Colegiado do Curso; Parágrafo Único - Em caso de impedimento ou ausência do Coordenador de Estágios, responderá pela Coordenação o Presidente do Colegiado do Curso de Licenciatura em Letras-Libras. Seção II 90 Do professor de estágio Art. 10° - Compete ao professor de estágio: I - Supervisionar o estágio obrigatório; II – Acompanhar as atividades dos estágios; III - Aprovar os planos e programas, a serem executados junto às entidades que servirão de campo de estágio; IV - Orientar o supervisor de estágio da instituição de ensino concedente sobre o sistema de avaliação e acompanhamento do estágio bem como supervisionar e avaliar a execução do plano de estágio e o desempenho do estagiário; V - Participar das reuniões de estágio; VI - Acompanhar, orientar e avaliar o relatório final dos alunos; VII - Visitar, quando necessário e conforme cronograma estabelecido entre as partes envolvidas, o local de estágio, ouvindo os supervisores que orientam as atividades e os estagiários na execução dos seus planos de trabalho; VIII - Encaminhar à Coordenação de Estágios os relatórios dos seus estagiários, bem como sua avaliação e a dos supervisores. Parág. Único - Cada professor de estágio terá como limite máximo a supervisão 30 (trinta) alunos, por semestre, correspondendo à carga horária semanal da disciplina Estágio Supervisionado (04 horas semanais). CAPITULO V DOS ESTÁGIOS Art. 11° - Os estágios curriculares atendem a duas modalidades: obrigatório e nãoobrigatório. Art. 12º - O estágio obrigatório será realizado através de matrícula no SIG@ pelo aluno no componente curricular Estágio Supervisionado, com carga horária de 405 (quatrocentas e cinco) horas. Parágrafo Único - As atividades constantes no plano de estágio do aluno serão realizadas em uma instituição de ensino fundamental e/ou médio, sob a orientação de um supervisor de estágio na instituição e de um professor de estágio lotado no Departamento de Letras. 91 Art. 13º - O estágio não-obrigatórío se constitui em atividade de formação acadêmica, realizado a critério do discente, desde que ele esteja regularmente matriculado no curso de Letras-Libras, em qualquer um de seus períodos. Parágrafo 1º - O responsável pela aprovação do plano de estágio, como também pela assinatura do termo de compromisso de estágio não-obrigatório, é a coordenação do Curso de Licenciatura em Letras-Libras. Parágrafo 2º - A jornada diária das atividades de estágio não-obritatório a ser cumprida pelo estagiário não poderá ultrapassar seis horas diárias. Parágrafo 3º - Será informado à entidade contratante o cancelamento do Termo de Compromisso do estágio não-obrigatório dos alunos que se enquadrem nos seguintes casos: I - Efetuarem trancamento do semestre no SIG@; II – Efetuarem matrícula-vínculo no SIG@; III – Apresentarem Coeficiente de Rendimento Escolar inferior a 3,0 em um semestre, fornecido pelo SIG@. CAPÍTULO VI DAS AVALIAÇÕES Art. 15° - A avaliação do estágio obrigatório é de responsabilidade do professor de estágio, na qualidade de professor do componente curricular Estágio Supervisionado com a participação dos supervisores técnicos que orientam os estagiários nos locais de estágio. Parágrafo Único – Os critérios de avaliação são definidos pelo professor da disciplina de estágio supervisionado. Poderão ser considerados critérios que, na operacionalização do processo avaliativo, contarão com a participação direta e efetiva do supervisor do local de estágio, como se segue: I - Participação do aluno nas atividades de estágio na instituição de ensino (interesse, seriedade, pontualidade e assiduidade); II – Habilidades e competências do aluno manifestadas durante o estágio (fundamentação teórico-prática consistente, capacidade para resolução de problemas, criatividade, entre outros); III – Relações do aluno com as pessoas e a unidade de estágio (respeito, confiança, solidariedade, trabalho participativo, entre outros); 92 IV - Outros aspectos que se julgarem necessários. Parágrafo 1º - O professor poderá elaborar um parecer, descrevendo a decisão favorável ou desfavorável da performance do aluno, aprovando-o ou não na disciplina estágio supervisionado; CAPÍTULO VII DO ESTAGIÁRIO Art. 16° - O estagiário deverá desenvolver seu estágio obrigatório e/ou não-obrigatório, com senso crítico fundamentado em conceitos teóricos próprios da área correspondente ao projeto em que está atuando. Art. 17° - Compete ao estagiário: I - Obedecer a legislação de estágio vigente; II - Escolher, seu campo de estágio, dentre aqueles credenciados pela Coordenação de Apoio Académico da PROACAD com o auxílio do Coordenador de Estágios e do professor de estágio, no caso do estágio obrigatório; III - Assinar o Termo de Compromisso, em conjunto com o Coordenador do Curso e a entidade onde irá desenvolver o estágio; IV - Elaborar e cumprir o Plano de Estágio, aprovado pelo professor de estágio e supervisor técnico; V - Aceitar e respeitar as normas do campo de estágio onde estiver atuando; VI - Comparecer ao local de estágio, pontualmente, nos dias e horas estipulados no Plano de Estágio; VII - Cumprir as cláusulas constantes no Termo de Compromisso; VIII - Elaborar textualmente e apresentar para as partes envolvidas, os relatórios parcial e final; IX - Manter em todas as atividades desenvolvidas, durante o estágio, uma atitude ética em consonância com os valores da sociedade brasileira. CAPITULO VIII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 18° - Durante o período de estágio curricular obrigatório e não-obrigatório, o estagiário, ficará coberto, obrigatoriamente, por apólice de seguro, contra risco de 93 acidentes pessoais, a ser paga pela instituição concedente ou pela UFPE, conforme cláusula do Termo de Compromisso. Art. 19° - Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador de Estágios, submetido à apreciação do Colegiado do Curso de Licenciatura em Letras-Libras. Art. 20º - Este regulamento entra em vigor no primeiro semestre letivo de 2014. 94 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS COORDENAÇÃO DA GRADUAÇÃO EM LETRAS REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DA LICENCIATURAS EM LETRAS LIBRAS CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1º - O presente regulamento disciplina o processo de elaboração, apresentação e julgamento dos trabalhos obrigatórios de conclusão do curso de graduação em Letras – Licenciaturas, incluindo a escolha do tema e a consequente orientação docente. Artigo 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em uma pesquisa individual ou em dupla, fundamental e/ou aplicada, sendo orientado por docente do Departamento de Letras da UFPE (Dletras), e apresentado sob a forma de monografia ou projeto de inovação da prática pedagógica no campo das Letras. O objeto de investigação deve estar relacionado a temáticas específicas do campo da educação, da prática pedagógica, da prática docente, do ensino, da aprendizagem e da avaliação (conforme Resolução CCEPE 12/2008, que estabelece as diretrizes para as reformas curriculares dos cursos de licenciatura da UFPE e dá outras providências). Artigo 3º - O TCC deve conceder aos graduandos a oportunidade de demonstrar o aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, a busca e a consulta à bibliografia especializada, o aprimoramento da capacidade de interpretação e a aplicação de conhecimentos adquiridos ao longo do Curso ou a inovação das práticas pedagógicas vigentes no campo das Letras. CAPITULO II DAS COMPETÊNCIAS 95 Seção I Do Coordenador de TCC Artigo 4º - O Coordenador de TCC é o docente designado pela Chefia do Departamento para ministrar as disciplinas de TCC I (LE 745) e TCC II (LE 746), e tem como atribuições: I - Receber a listagem de matrícula dos alunos na disciplina; II - Manter atualizado o quadro de professores e respectivas áreas de atuação, segundo os componentes curriculares ministrados no Curso e/ou os grupos de pesquisa; III - Informar os professores e os alunos sobre o cronograma de desenvolvimento da disciplina; IV - Solicitar informações aos orientadores, quando necessário; V - Solicitar ficha de inscrição de aluno e aprovação do orientador com as respectivas assinaturas (Anexo A); VI - Identificar por meio de ficha de inscrição (Anexo A), a demanda de orientações, cuidando para que seja até 5 (cinco) o número máximo de trabalhos orientados por professor; VII - Dar conhecimento por escrito, aos alunos e aos professores, da relação de alunos com os respectivos orientadores; VIII - Receber, 15 (quinze) dias úteis antes da apresentação, a autorização do orientador para a formação de banca, bem como a aprovação do trabalho final a ser entregue em duas vias impressas para defesa; IX - Organizar o quadro de bancas, o cronograma de apresentações, de acordo com o calendário fixado pela PROACAD; X - Dar conhecimento por escrito e entregar os respectivos trabalhos aos membros das bancas examinadoras, com no mínimo 08 (oito) dias úteis de antecedência de cada apresentação; XI - Convocar e dirigir reuniões com os orientadores, com vistas à melhoria dos processos ligados à dinâmica do TCC; XII - Providenciar o registro em Atas dos trabalhos das bancas examinadoras. Seção II Do Orientador de TCC 96 Artigo 5º - O Orientador de TCC é o docente integrante do quadro efetivo de pessoal do DLetras que deve possuir os seguintes requisitos: I – Ter a titulação mínima de Especialista, mesmo que esteja em estágio probatório; II – Ter ministrado componente curricular e/ou possuir experiência técnicocientífica comprovada no tema/assunto escolhido pelo aluno. Artigo 6º - Compete ao Orientador de TCC: I – Aceitar até 5 (cinco) trabalhos por semestre para orientação; II - Estabelecer cronograma de atendimento aos orientandos; III - Ter ciência e aprovar o anteprojeto de TCC do orientando; IV - Receber e aprovar ficha de inscrição do orientando (Anexo A), acompanhada de aprovação do anteprojeto do TCC, contendo cronograma de trabalho do aluno; V - Acompanhar e avaliar o cumprimento das etapas do TCC, segundo cronograma estabelecido; VI - Orientar o aluno no aprimoramento do objeto de estudo a ser pesquisado, do referencial teórico, bem como ampliar o conhecimento sobre as fontes de consulta e a bibliografia; VII - Determinar a completa aplicação das normas da ABNT para a formatação do TCC; VIII - Aprovar por escrito o documento final em até 15 (quinze) dias antes da apresentação do orientando, conforme cronograma organizado pela Coordenação do TCC; IX – Solicitar transferência do aluno para outro orientador quando houver discordância de procedimentos de atividades e ideias em até 30 (trinta) dias antes do prazo de entrega do TCC; X - Participar de reuniões convocadas pela Coordenação do TCC, para análise e avaliação dos alunos; XI - Sugerir à Coordenação do TCC instruções visando ao aprimoramento do processo de elaboração, apresentação e julgamento dos trabalhos dos alunos. Parágrafo 1º - O professor do curso de Letras-Licenciaturas pode se recusar a orientar, por um semestre, por razões pessoais ou profissionais, através de justificativa formal que deve ser entregue à Coordenação do TCC e à Chefia do DLetras. 97 Parágrafo 2º - Caso o orientador não aprove a versão final do TCC, o aluno terá o prazo máximo de 10 (dez) dias para modificações e reapresentação ao orientador, atendendo o cronograma. Seção III Dos Orientandos de TCC Artigo 7º - O Orientando de TCC é o discente vinculado ao Curso de Graduação em Letras – Licenciatruas e deve ter cumprido os requisitos mínimos estabelecidos no Projeto Pedagógico do Curso (PPC). Artigo 8º - Compete ao Orientando: I - Assistir às reuniões convocadas pela Coordenação do TCC e/ou pelo orientador; II - Manter contatos com o orientador, para discussão do trabalho em andamento; III - Cumprir o cronograma e o calendário divulgado pela Coordenação do TCC, para entrega e desenvolvimento das atividades de pesquisa; IV - Elaborar a versão final do trabalho, obedecendo às normas da ABNT e as instruções deste regulamento; V - Comparecer em dia, hora e local determinados pela Coordenação do TCC para apresentação da versão final de seu trabalho, perante banca examinadora. VI – Entregar a versão final do trabalho salva em formato PDF em DVD à coordenação do Curso. CAPITULO III DOS CRITÉRIOS PARA ORIENTAÇÃO Artigo 9º - O número de vagas disponíveis para orientação de TCC é de responsabilidade do orientador e deve obedecer aos seguintes critérios: I – A relação entre o tema escolhido pelo orientando e a área de atuação do orientador; II – A média global fornecida pelo SIG@, quando excedida o número das vagas do orientador. CAPÍTULO IV DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 98 Artigo 10º - A inscrição para elaboração e defesa do TCC fica condicionada aos seguintes requisitos: I – Integralização dos componentes curriculares obrigatórios até o 7° período, de acordo com o perfil curricular a que o orientando estiver vinculado; II – Matrícula no componente curricular disponível no SIG@ nos períodos determinados pela PROACAD para matrícula ou modificação de matrícula; III – Preenchimento da ficha de inscrição (Anexo A) fornecida pela Coordenação do TCC na primeira reunião. Parágrafo Único – O TCC será redigido em Língua Portuguesa ou sinalizado em Libras. Em ambos os casos o Orientando deverá seguir as especificações para a elaboração do trabalho apresentadas neste regulamento. Artigo 11º - Os elementos que o TCC deve apresentar obrigatoriamente, em relação ao conteúdo, são: I – Resumo e palavras-chave em língua vernácula; II - Introdução, com apresentação do tema, do problema, do objeto estudado ou da área de inovação pedagógica; III – Justificativa, com argumentação apoiada na literatura da área e/ou na dinâmica da prática profissional; IV – Objetivos do trabalho; V – Revisão bibliográfica, com exposição de ideias vinculadas ao tema, ao problema e ao objeto do trabalho; VI – Método, materiais e procedimentos metodológicos; VII – Análise e discussão dos resultados; VIII – Considerações finais, com reflexões construídas ao longo da elaboração do trabalho. Parágrafo Único - O TCC pode apresentar outros tópicos ou ordem de apresentação conforme estabelecido no referido artigo. Artigo 12º - O TCC deve ser estruturado em forma de Artigo Científico. Artigo 13º - Para o TCC em forma de Artigo Científico redigido em Língua Portuguesa, os elementos devem ser apresentados, obrigatoriamente: I – Título e subtítulo, se houver, centralizado, sem negrito, em maiúsculas, com espaçamento simples; 99 II – Duas linhas abaixo, alinhado à direita, nome do articulista, em itálico, letras iniciais maiúsculas. Ao lado, entre parênteses, em letras maiúsculas, a sigla da instituição do autor, ainda em itálico. Inserir a seguinte nota de rodapé, fazendo as devidas alterações: Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Licenciatura em Letras Libras, como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciado em Letras. Tendo sido orientador o(a) Prof.(a): _________________ e Co-orientador o(a) Prof.(a):__________________. III - Duas linhas abaixo, o resumo em língua vernácula. Não podem ultrapassar 250 palavras, com informações que permitam uma adequada caracterização do artigo como um todo. O resumo deve informar o objetivo, a metodologia aplicada, os resultados principais e as conclusões. IV - Logo abaixo, as Palavras-chave. No máximo 5 (cinco). A expressão ‘Palavras-chave’ deve estar negritada, seguida de dois-pontos (:), elencando as palavras sem destaque e em ordem alfabética. O tamanho da fonte é 11. V - Texto principal; VI - Conclusões / Considerações finais; VII - Referências: a palavra: REFERÊNCIAS em maiúscula, sem adentramento, duas linhas antes da primeira entrada. Autores em ordem alfabética, sem numeração de entradas e com espaçamento 1,5 entre as referências. As referências dos autores devem obedecer ao estabelecido pela ABNT (2002). Artigo 14º - A formatação do documento deve obedecer às seguintes determinações: I - Papel A4; II - Margens esquerda e superior: 3cm; III - Margens direita e inferior: 2cm; IV - Espaçamento entre linhas: 1,5; V - Tamanho da fonte: 12; VI - Extensão mínima: 15 laudas; VII - Extensão máxima 30 laudas; VIII - Encadernação: espiral; IX - Fonte: Arial ou Times New Roman. 100 X - Adentramento 1,5 cm (um centímetro e meio) para assinalar parágrafos; XI - Tabelas, ilustrações e anexos devem vir dentro do padrão geral e no espaço a eles destinados; XII - Subtítulos sem adentramento, em maiúsculas, numerados em arábico. A numeração não inclui introdução, conclusão e referências; XIII - referências e citações no corpo do trabalho devem seguir o exemplo: a) Segundo Campos (1998, p.30), b) “Tradicionalmente, a variação na ordem de palavra é encarada como uma opção essencialmente estilística” (MELLO, 1968, p. 17). Artigo 15º - Os anexos, apêndices, índices e glossários devem ser apresentados quando necessários para melhor entendimento e completude das informações veiculadas no corpo do texto. Artigo 16º - As notas são itens opcionais, devendo ser realizadas através de numeração sequenciada e apresentadas ao final de cada seção. Artigo 17º - Todas as páginas serão numeradas no canto inferior direito. Artigo 18º - O Artigo deve ser entregue em 2 (duas) vias impressas à Coordenação do TCC, acompanhado da Ficha de Aprovação do Orientador (Anexo B). Artigo 19º - As citações realizadas no corpo do texto devem seguir as recomendações da NBR 10520 da ABNT. Artigo 20º - As referências são itens obrigatórios do TCC e devem ser elaboradas conforme recomendações da NBR 6023 da ABNT. Artigo 21º - Os quadros, tabelas e gráficos são itens opcionais e devem obedecer às recomendações da Norma de Apresentação Tabular do IBGE. Artigo 22º - A paginação do TCC é obrigatória e deve ser apresentada em consonância com a NBR 6024 da ABNT. Artigo 23º - Para o TCC em forma de Artigo Científico sinalizado em Libras, os elementos devem ser apresentados, obrigatoriamente: I – Para o sinal TÍTULO usar camisa azul; para o texto do título usar camisa preta; II – Para o sinal SUBÍTITULO usar camisa azul, para o texto do subtítulo usar camisa preta; 101 III – Para o sinal AUTOR usar camisa azul, para o nome e o sinal do articulista usar camisa preta; IV – Em nota de rodapé dizer a universidade e o e-mail; V – Para o sinal RESUMO usar camisa azul, para o texto do resumo usar camisa preta; O tempo do texto do resumo deve ser entre 1m e 30s até 3 m. O resumo deve informar o objetivo, a metodologia aplicada, os resultados principais e as conclusões. VI – Após o resumo, apresentar os sinais principais. Para o sinal SINAIS PRINCIPAIS usar camisa azul; para cada sinal principal usar camisa preta. Usar entre 3 a 5 sinais principais. Aguardar dois segundos de intervalo entre um sinal principal e outro. VII – Para o sinal INTRODUÇÃO usar camisa azul, para o texto da introdução usar camisa preta. VIII – O desenvolvimento deve ser dividido em seções e o título de cada seção deve ser sinalizado usando camisa azul e o texto usando camisa preta. IX - Para o sinal CONSIDERAÇÕES FINAIS usar camisa azul, para o texto das considerações finais usar camisa preta. X – Para as Referências, seguir a ABNT - NBR 6023. As Referências deverão ser mostradas ao final do artigo em formato de texto editado na tela. Parágrafo único - o abstract não é obrigatório. Artigo 24º - As citações diretas devem ser sinalizadas utilizando-se camisa vermelha. Incluir o nome do autor e o ano. As citações indiretas devem ser sinalizadas utilizando-se camisa preta. Indicar o nome do autor e o ano. O texto da citação de outra citação deve ser sinalizado com camisa preta. Indicar os nomes dos autores e o ano. Citações traduzidas devem ser sinalizadas com camisa cinza. Artigo 25º - Quando for necessário utilizar a soletração deve ser utilizada camisa branca. Incluir legenda com texto formatado com fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12. Artigo 26º - Gráficos e tabelas devem ser inseridos um por vez, editados na tela com indicação da fonte. Artigo 27º - As notas de rodapé devem ser inseridas se houver algum sinal ou frase no texto que precise de explicação detalhada. Devem ser inseridas no texto sinalizando-se “NOTA DE RODAPÉ 1, 2, 3...”. As notas de rodapé devem ser organizadas por ordem numérica após as considerações finais. 102 Artigo 28º - A apresentação visual do sinalizante e do vídeo devem obedecer às seguintes determinações: I – O fundo do vídeo deve ser liso. II – A iluminação deve ser adequada, evitando-se luz muito forte ou muito fraca. III – O sinalizante não deve usar acessórios grandes como brincos, relógios e pulseiras. IV – O sinalizante deve usar camisa no modelo t-shirt lisa, com mangas curtas ou compridas, sem decote. V – A câmera deve estar posicionada de modo que o sinalizante esteja centralizado no vídeo. VI – Ao final de cada seção, o sinalizante deve baixar as mãos e o vídeo deve ser editado com uma tela de transição preta com duração de 2 segundos. Artigo 29º - A duração total do artigo em Libras deve ser de 25 a 40 minutos. Artigo 30 º - O Artigo deve ser entregue em 2 (duas) vias digitais (DVD) à Coordenação do TCC, acompanhado da Ficha de Aprovação do Orientador (Anexo B). CAPITULO V DA BANCA EXAMINADORA Artigo 31º - A Banca Examinadora é uma comissão de avaliação do TCC composta pelo orientador e um examinador. Artigo 32º - A indicação da Banca Examinadora deve ser feita pelo orientador junto à Coordenação do TCC, através da Ficha de Aprovação do Orientador (Anexo B). Artigo 33º - A presidência da Banca Examinadora é de responsabilidade do orientador, com atribuições de controle e condução da apresentação do orientando e do examinador. Artigo 34º - O examinador, a contar da data de sua designação e recebimento de um exemplar do TCC, terá o prazo mínimo de 08 (oito) dias para proceder à leitura e à análise do trabalho que irá julgar. Parágrafo Único – A responsabilidade do cumprimento do prazo fixado para leitura e análise do trabalho é da Coordenação do TCC, que deve entregar o exemplar em tempo hábil para o examinador. CAPÍTULO VI 103 DA APRESENTAÇÃO Artigo 35º - A apresentação do TCC será de 15 (quinze) minutos para a Banca Examinadora e demais presentes, na modalidade oral ou sinalizada. Artigo 36º - Após a apresentação do TCC, os 2 (dois) membros da Banca Examinadora (orientador e examinador) terão 15 (quinze) minutos cada para expor suas considerações sobre trabalho e fazer arguições para o orientando. Artigo 37º - Após a apresentação e arguições, o orientador solicitará aos presentes que se retirem da sala, permanecendo no recinto somente os membros da banca, que atribuirão as notas e média do aluno. Após a definição da média, será proferido oralmente ou em língua de sinais o conceito e a nota será apresentada por escrito somente ao aluno. Parágrafo Único – Os conceitos que serão apresentados oralmente pelos membros da Banca Examinadora são: I – Aprovado; II – Reprovado. CAPÍTULO VII DA AVALIAÇÃO Artigo 38º - A avaliação do TCC será efetuada pelos membros da Banca Examinadora, com notas de 0 (zero) à 10 (dez), com registro no Formulário de Avaliação por Examinador (Anexo C), baseados nos seguintes parâmetros: I – Trabalho escrito/sinalizado (completude, estrutura textual e normalização); II – Apresentação oral/sinalizada (exposição lógica no tempo estipulado, abordagem do tema, ideias críticas e resultado da arguição). Artigo 39º - Será considerado aprovado o TCC que obtiver média a partir de 7,0 (sete). Artigo 40º - O registro da avaliação final da Banca Examinadora deve ser efetuado no Livro de Atas de Trabalho de Conclusão de Curso, com as devidas notas e assinaturas dos membros. Artigo 41º - A entrega da versão final do TCC à coordenação do Curso, após a defesa e aprovação, deve ser realizada, obrigatoriamente, pelo orientando em mídia digital no formato PDF. Parágrafo Único - O aluno que não entregar o TCC ou não o apresentar sem motivo justificado, a critério da Coordenação e do Colegiado do Curso, será 104 automaticamente reprovado, podendo apresentar novo trabalho somente no semestre letivo seguinte. CAPITULO VIII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Artigo 42º - Os casos omissos e as interpretações deste regulamento devem ser resolvidos pelo Colegiado do Curso de Letras Libras. Artigo 43º - Quaisquer acréscimos, modificações e mudanças significativas deste instrumento regulador da dinâmica ligada ao TCC devem ser aprovadas pelo Colegiado do Curso. Artigo 44º - Este regulamento entra em vigor a partir da data de sua aprovação. Recife, 6 de dezembro de 2018. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANEXO A 105 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Aluno (a) _________________________________________________________________ ___ Tema/Assunto _________________________________________________________________ __ Título do anteprojeto do Trabalho de Conclusão de Curso: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________ 1.2 Orientador(a): _________________________________________________________________ ___ 2. ACEITAÇÃO DE ORIENTAÇÃO Aceitação e aprovação do anteprojeto: SIMNÃOREFAZER Data: ____ / ____ / ________ Assinatura do(a) Aluno (a) ____________________________________________ Assinatura do(a) Orientador(a) TCC______________________________________ 106 Assinatura do(a) Coordenador(a) TCC ___________________________________ 107 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANEXO B 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Aluno (a) _________________________________________________________________ ___ Título do Trabalho de Conclusão de Curso: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ ______ 1.2 Orientador(a): _________________________________________________________________________ __ 2. TRABALHO PARA DEFESA TCC aprovado para a defesa: SIMNÃO Data: ____ / ____ / ________ Assinatura do(a) Orientador(a) do TCC _______________________________________ 108 3. INDICAÇÃO DE EXAMINADOR: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ ______ 109 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANEXO C Título do TCC ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ _____ Aluno (a):_____________________________________________________________________________ ____ Examinador (a): ________________________________________________________________________________ ___ Avaliação do Trabalho Escrito ITENS DESCRIÇÃO NOTA 01 O trabalho está completo em todas as suas etapas e os objetivos especificados foram atingidos. A redação atende aos critérios de uma produção acadêmica. 02 O conteúdo esteve circunscrito ao tema adotado. A análise apresentada na fundamentação teórica decorreu de forma encadeada, objetiva e coerente. 03 O trabalho atende ao padrão estipulado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, nos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. NOTA DO TRABALHO ESCRITO Avaliação da apresentação oral ITENS DESCRIÇÃO NOTA A exposição seguiu uma sequência lógica dividindo equitativamente o tempo de apresentação (introdução, desenvolvimento e conclusão). 01 Na abordagem do tema foi demonstrado segurança e domínio do assunto. As ideias foram expostas de forma crítica e em consonância com o referencial teórico-metodológico adotado. 110 02 As respostas foram emitidas de forma coerente e convincente, dentro do tempo estipulado. NOTA DA APRESENTAÇÃO ORAL/SINALIZADA Avaliação final TRABALHO ESCRITO APRESENTAÇÃO ORAL/SINALIZADA MÉDIA FINAL Recife (PE), ________/________________/_________. Assinatura do(a) Examinador (a): ________________________________________________ 111 ANEXO IV – IMAGEM DA RELAÇÃO DE DISCENTES POR SITUAÇÃO ACADÊMICA – CONCLUINTES DE 2018.1 112 ANEXO V – DISPOSITIVOS LEGAIS 113 ANEXO VI – PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E ELETIVOS 114 1º PERÍODO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica LE 973 Libras I: noções gerais Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 1º Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Vocabulário básico da Libras; conceitos basilares da Libras; conversação introdutória; classes gramaticais: pronomes possessivos, pessoais e demonstrativos; numerais; expressões faciais; vocabulário acerca de: Material escolar, Família, Profissões, Cores, Comidas, Verbos. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - conhecer elementos básicos para a comunicação introdutória em Libras; - compreender os fundamentos linguísticos da Libras; - comunicar-se em Libras em contextos simples e diversos. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas, produção de material audiovisual. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão de textos e vídeos, avaliação escrita, seminário, artigos, resenhas, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- A comunicação em Libras 1.1 A teoria da comunicação e a comunicação em Libras; 1.2 Relevância da Libras como instrumento de comunicação para os indivíduos surdos; 1.3 A estrutura da comunicação em Libras: conceitos basilares. 2. A conversação em Libras 2.1. A análise da conversação aplicada à Libras; 2.2. Especificidades da conversação em Libras. 3. As classes gramaticais na Libras 3.1 Estudos tipológicos das línguas de sinais; 3.2. Tipologia linguística aplicada à Libras; 4. Estatuto linguístico da Libras 4.1. A Libras como objeto de estudo na ciência linguística; 4.2. Reconhecimento da Libras como língua na ciência linguística; 4.3 Os níveis gramaticais da libras: aspectos introdutórios. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BORGES NETO, José. Apontamentos para uma tipologia dos modelos linguísticos. Curitiba. Revista Letras, v. 29, ISSN 0100-0888, 1980. JAKOBSON, Roman. Linguística e comunicação. São Paulo: Editora Cultrix, 2012. MARCUSCHI, Antonio. Análise da conversação. São Paulo: Ática, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRITO, L.F. Por uma Gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.1995. FELIPE, T. Libras em contexto. Brasília: MEC, 2007. KLIMA, E. & U. Bellugi (1979). The Signs of Language. Cambridge, Mass: Harvard University Press. LIDDELL, S. (2003). Grammar, Gesture, and Meaning in American Sign Language. Cambridge: Cambridge University Press. MOURA, M. C. O Surdo: Caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. PERLIN, G. Identidades Surdas. Em A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Org. SKLIAR, C. Editora Mediação. Porto Alegre. 1998:51-74 SOUZA, R. Educação de Surdos e Língua de Sinais. Vol. 7, N° 2 (2006). Disponível no site http://143.106.58.55/revista/viewissue.php DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 970 Pré-requisitos 4h Semiologia Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 1º Prática Requisitos C.H. EMENTA Ontogênese linguística; Espaço, tempo e ser; Percepção espacial, julgamento perceptual e calibração; Ontologia da experiência em um universo espaço-temporal; Ação, agentes, intenção e causalidade; Unidade ontológica do comportamento interpessoal. Aplicações da Semiologia; A Semiologia e o seu objeto; Introdução e explicação dos signos – Noção de Signo; Tipologia e classificação dos signos; Significação s comunicação na construção da imagem-conceito; As dimensões do signo; Roman Jakobson; Os mitos (perspectiva de Roland Barthes); A perspectiva de Umberto Eco. Tipologia lingüística: Tipologia lingüística universais linguísticos; universais absolutos e não-absolutos; discurso, processo, economia, aspectos cognitivos, iconicidade; classes lexicais; regras semânticas; relações gramaticais. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - compreender a semiologia e seu objeto de estudo; - conhecer as especificidades e abrangências da natureza do signo linguístico/nãolinguístico; - aplicar as diferentes teorias e abordagens na pesquisa linguística. METODOLOGIA Aulas expositivas, aulas expositivo-dialogadas, discussões temáticas, leitura de textos complementares, produção de textos analítico-reflexivos, seminários, vídeo-aulas, produção de material audiovisual. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: prova escrita, seminário, produção de resumos, resenhas, artigos, ou de outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Ontogênese linguística 1.1 ESPAÇO, TEMPO E SER 1.2 PERCEPÇÃO ESPACIAL, JULGAMENTO PERCEPTUAL E CALIBRAÇÃO 1.3 ONTOLOGIA DA EXPERIÊNCIA EM UM UNIVERSO ESPAÇO-TEMPORAL 1.4 AÇÃO, AGENTES, INTENÇÃO E CAUSALIDADE 1.5 UNIDADE ONTOLÓGICA DO COMPORTAMENTO INTERPESSOAL 2. Semiologia 2.1 BREVE PERCURSO GERATIVO DA SEMIOLOGIA 2.1.1 A Dupla Origem da Semiótica (Semiótica Vs. Semiologia) 2.2. APLICAÇÕES DA SEMIOLOGIA – O SEU CARÁTER INTERDISCIPLINAR 2.3. INTRODUÇÃO E EXPLICAÇÃO DOS SIGNOS – NOÇÃO DE SIGNO 2.4. TIPOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DOS SIGNOS 2.4.1. Noções do signo 2.4.2. A Perspectiva Semiótica de Charles Sanders Pierce 2.4.3. A Perspectiva Semiótica de Ferdinand de Saussure 2.5. SIGNIFICAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DA IMAGEM-CONCEITO [Rudimar Baldissera] 2.5.1. Imagem-físico-visível; Imagem-linguagem; Imagem-conceito 2.6. AS DIMENSÕES DO SIGNO 2.6.1. A perspectiva Semiótica de Charles William Morris 2.6.2. As dimensões: Sintática, Semântica, Pragmática 2.7. ROMAN JAKOBSON 2.8. OS MITOS (PERSPECTIVA DE ROLAND BARTHES) 2.9. A PERSPECTIVA DE UMBERTO ECO 3. Tipologia linguística 3.1 BREVE HISTÓRICO DA TIPOLOGIA LINGÜÍSTICA 3.2 UNIVERSAIS LINGUÍSTICOS 3.3 UNIVERSAIS ABSOLUTOS E NÃO-ABSOLUTOS 3.4 DISCURSO, PROCESSO, ECONOMIA, ASPECTOS COGNITIVOS, ICONICIDADE 3.5 CLASSES LEXICAIS 3.6 REGRAS SEMÂNTICAS 3.7 RELAÇÕES GRAMATICAIS BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARTHES, Roland. Elementos de semiologia. São Paulo: Cultrix, 1996. ECO, Umberto. Tratado geral de semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2000. GIVÓN, T. Compreendendo a gramática. São Paulo: Cortez, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GREIMAS, Algirdas Julien. Dicionario de semiótica. Contexto, 2008. PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1999. SANTAELLA, Lucia. A teoria geral dos signos. 1 ed., São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. ______. O que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983. (Coleção primeiros passos) SANTAELLA, Lucia & NÖTH, Winfried. Imagem - cognição, semiótica, mídia. São Paulo: Iluminuras, 1997. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE971 Pré-requisitos Língua portuguesa I: estrutura gramatical Co-Requisitos 4h Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 1º Prática Requisitos C.H. EMENTA Estudo da estrutura, relação e princípios da classificação das palavras em Língua Portuguesa, a partir das propostas da NGB, através da produção de textos. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno: - conhecer as relações formais das palavras em diferentes tipos de texto em Língua Portuguesa; levar o aluno a enfrentar questões decorrentes da caracterização e classificação de classes e categorias gramaticais em sua relação com as diferentes tipologias textuais. METODOLOGIA Aulas expositivas, exposições dialogadas, leitura e escrita de textos, estudos dirigidos e seminários. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Estrutura das palavras. 2. Categorias de palavras: conceito e particularidades do substantivo, adjetivo, artigo, advérbio, pronome, conjunção, numeral, preposição, interjeição e verbo. 3. Processos de formação de palavras. 4. Processos de mudança de classe de palavras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LAROCA, M. N. de C. Manual de Morfologia do Português, Campinas: Pontes; MG: UFIF. 2003. MATTOSO CÂMARA JR, J. Estrutura da Língua Portuguesa, Petrópolis: Vozes. 1976. ROSA, M. C. Introdução à morfologia. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BASILIO, Margarida. Formação e classes de palavras no português do Brasil. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2014. BASÍLIO, Margarida. Teoria lexical. 8. ed. São Paulo: Ática, 2007. BECHARA, Evanildo. 2002. Moderna Gramática Portuguesa, São Paulo: Companhia Editora Nacional. Edição Revista e Ampliada. SILVA, Maria Cecília Perez de Souza e KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Lingüística aplicada ao português: morfologia. São Paulo: Editora Cortez. 1997. VIEIRA, J. A.; ROCHA, H.; MAROUN, C. R. G. B.; FERRAZ, J. de A. Reflexões sobre a língua portuguesa: uma abordagem multimodal. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 972 Teoria da literatura em Libras Pré-requisitos 4h Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 1º Prática Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Teoria da literatura: conceitos fundamentais. Introdução à abordagem literária. Introdução às principais correntes críticas e seus respectivos pressupostos teórico-metodológicos OBJETIVO (S) DO COMPONENTE  construir um conhecimento teórico-crítico sobre a teoria da literatura;  estudar documentos teórico-científicos e literários; METODOLOGIA Aulas expositivas, exposições dialogadas, leitura e escrita de textos, estudos dirigidos e seminários. AVALIAÇÃO Processual e somativa:  prova escrita fundamentada nos textos teóricos e literários indicados para leitura e estudo;  participação do aluno nos debates sobre os textos teóricos e literários;  assiduidade e pontualidade no cumprimento das atividades acadêmicas CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O papel da Teoria da literatura face ao discurso literário em língua portuguesa e em Libras, e à relação de produção e recepção (autor, obra e público). 2. A literatura como forma específica de discurso - noções fundamentais para análise: conceito de literariedade, mímesis, catarse, enjambemant, funções da linguagem, a problemática estética em Platão e Aristóteles. 3. Literariedade nas línguas de sinais: uma abordagem às produções literárias em Libras pelo conceito de similaridade em Wittgenstein. 4. Introdução ao estudo dos gêneros e formas literárias: elementos constitutivos da prosa e da poesia em uma apanhado comparativo entre as produções em língua de sinais e em línguas de natureza oral. 5. A Literatura e suas áreas de atuação: A diferenciação entre Teoria, Crítica e Historiografia literárias 6. Correntes da Teoria Literária: Introdução às diferentes formas de abordagem teórico-crítica da literatura, incluindo o percurso dos estudos sobre literatura em língua de sinais. 7. Análise de textos literários em língua portuguesa e em Libras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES. Arte retórica e arte poética. CANDIDO, Antonio. Crítica e sociologia. In: Literatura e Sociedade:estudos de teoria e história literária. São Paulo. Ed. Nacional, 1965. EAGLETON, Terry. Teoria da Literatura: Uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MOISÉS, Massaud. A Análise Literária. 17a. Edição. São Paulo: Cultrix, 2008. ________________. A Criação Literária. 15a. Edição. São Paulo: Cultrix, 1994. PLATÃO. A República (livros III e X) SUTTON-SPENCE, Rachel; KANEKO, Michiko. Introducing Sign Language Literature: folklore and creativity. Londres: Machimillan Education /Palgrave, 2016. ZILBERMAN, Regina. Teoria da Literatura I. 2 ed. Curitiba-PR: IESDE Brasil, 2012. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome SF451 Teórica Prática 4h - Fundamentos da Educação Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 1º Requisitos C.H. EMENTA A disciplina procura articular, em um conjunto de temas complementares, os aportes de Antropologia, da História, da Filosofia e da Sociologia da Educação e intenta oferecer ao licenciando uma visão geral dos principais conceitos, problemas, itinerários e projetos que envolvem a relação entre educação e sociedade/educação e formação humana, de maneira que o aluno perceba as estruturas complexas que envolvem o campo das Ciências Humanas e Sociais em sua relação com a educação. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Estudar as relações entre educação, sociedade e cultura, dentro de uma articulação de saberes, unindo o saber pedagógico à antropologia, à socionlogia e à Filosofia - Conhecer ascorrentes pedagógicas, desde as tendências tradicionais à pós-modernas - Refletir sobre problemas e questões da educação atual METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas, contato com o povo surdo em diferentes espaços sociais. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão de textos e vídeos, avaliação escrita, seminário, artigos, resenhas, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CONCEITO DE EDUCAÇÃO • Origem etimológica: Educação e Pedagogia • Conceitos clássicos: a natureza da educação; metas educacionais; a relação pedagógica; tarefa pedagógica. 2. EDUCAÇÃO E CULTURA • Conceito de cultura • A prática educativa: sujeito-espaço-tempo • Práticas educativas: formal, não-formal e informal • Etnocentrismo, multiculturalismo e educação 3. EDUCAÇÃO E SOCIEDADE • Estado e Educação • Ideologia e Educação • Educação na Sociedade Capitalista: transformação e reprodução • Globalização, neoliberalismo e educação 4. HISTÓRIA DAS IDÉIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL • Pedagogia Tradicional • Pedagogia Renovadora • Pedagogia Produtivista • Pedagogia Libertária e do Oprimido • Pedagogia Crítico-Reprodutivista • Pedagogia Histórico-Crítica • Tendências “Pós-modernas” 5. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DO DISCURSO PEDAGÓGICO • Educação enquanto Ciência • Educação enquanto Arte • Ciências da Educação • A pesquisa em educação 6. PROBLEMAS ATUAIS DA EDUCAÇÃO • Educação e gênero • Educação e infância • Competência e fracasso • Educação e republicanismo • Educação e ética BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1999. _______. A educação como cultura. Campinas: Mercado de Letras, 2002. LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AZEVEDO, Janete Maria Lins de. A educação como política pública. Campinas/SP: Autores Associados, 2005. APPLE, Michael. Educação e Poder. Porto Alegre: Artmed, 1985. BRAYNER, Flávio. Ensaios de crítica pedagógica. Campinas: Autores Associados, 1995. BUENO, Sinésio Ferraz. Pedagogia sem sujeito: qualidade total e neoliberalismo na educação. São Paulo: AnnaBlume, 2003. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo/SP: Ed. Paz e Terra, 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CURSO DFSFE _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE LETRAS _________________________________________ 2º PERÍODO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 973 Pré-requisitos 6h Fundamentos psicológicos da educação Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 90 2º Prática Requisitos C.H. EMENTA Estudo de teorias psicológicas sobre o desenvolvimento sócio-afetivo e cognitivo e os processos de ensino e de aprendizagem na infância, adolescência e vida adulta. Problematização sobre as relações entre Psicologia e Educação. OBJETIVOS DO COMPONENTE - Compreender o papel da psicologia na atuação do professor, relacionando os limites de atuação entre Psicologia e Educação -Entender a educação sob as perspectivas psicológicas ligadas ao Behaviorismo, Psicanálise, Cognitivismo e outras perspectivas contemporâneas. -Entender o desenvolvimento psicológico na infância, adolescência e vida adulta, estudando seus aspectos biológicos, socio-afetivos, cognitivos na construção da identidade. METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeoaulas, contato com o povo surdo em diferentes espaços sociais. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão de textos e vídeos, avaliação escrita, seminário, artigos, resenhas, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução ao estudo das relações entre Psicologia e Educação Possibilidades e limites da interação entre Psicologia e Educação. Papel da Psicologia na formação de professores. 2. Desenvolvimento na infância, na adolescência e na vida adulta Aspectos biológicos do desenvolvimento. Desenvolvimento sócio-afetivo e construção da identidade. Socialização e Desenvolvimento moral. Desenvolvimento Cognitivo. 3. Perspectivas psicológicas sobre os processos de ensino e aprendizagem e suas implicações para a educação Psicanálise. Behaviorismo. Cognitivismo (Construtivismo, Construtivismo e Inteligência Múltiplas). Outras perspectivas contemporâneas. Sócio- BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADERSON Luiz e Col. A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre: Artmed, 2005. CASTORINA, j.a.ET AL. Piaget –Vygotsky: :novas contribuições para o debate e. Ed. São Paulo:Ática, 2003. COLL, c., Palácios, J., Marchesi, A. (Orgs.). Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia Evolutiva. Trad. Francisco Franke Settineri e Marcos A. G. Domingues vols 1 e 2. Porto Alegre Artes Médicas, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001 CARRARA, Kester (Org.). Introdução à psicologia da educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2004. GALVÃO, Izabel Henri Wallon: Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil.6, Ed. Petrópolis: vozes, 1995. KUPFER, M.C.M. Freud e a educação. São Paulo: Scipione, 1995. LA TAILLE, YVES, oliveira, Marta Kobl e DANTAS, HELOYSA. Piaget, Vygostky e Wallon: teorias Psicogenéticas em discussão.18. Ed. São Paulo: Summus, 1992. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE DPOE _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ] HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 735 Linguística I – fundamentos teóricos Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 2º Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo do objeto e conceitos básicos da linguística, tendo em vista a história das ideias linguísticas, tendências atuais, métodos e procedimentos de análise. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - conhecer elementos básicos conceitos básicos da linguística, tendo em vista a história das ideias linguísticas; - compreender os fundamentos linguísticos, tendências atuais, métodos e procedimentos de análise. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, produção de material audiovisual. seminários, vídeo-aulas, AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Parte I – História da Linguística  Os principais temas de análise linguística na Antiguidade Greco-latina, Idade Média, Renascimento, Séculos XVIII e XIX .  As abordagens filosófica, gramatical, filológica, comparatista e histórica das línguas em suas relações com o nascimento da Linguística como ciência. Parte II – A Linguística como Ciência  A Linguística: objeto , métodos e subdivisões .  A relação entre a Linguística com outras ciências. As áreas interdisciplinares. Diferenças entre abordagem linguística, gramatical, filológica e semiótica dos fenômenos da língua e do discurso.  Principais escolas, correntes e teorias linguísticas no Século XX: Estruturalismo; Funcionalismo; Gerativismo; e Teorias Enunciativas e Discursivas. Parte III – Agenda para os estudos linguísticos na atualidade  Os problemas linguísticos mais frequentes no ensino-aprendizado de línguas.  Avaliações de políticas oficiais de ensino de línguas. Avaliações de materiais didáticos.  As novas tecnologias da informação e seus impactos no ensino-aprendizagem de línguas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FIORIN, José Luiz (org.) (2002). Introdução à Lingüística. São Paulo: Contexto, Vols.I e II. LYONS, John (1987). Lingua(gem) e Lingüística:uma introdução.Rio de Janeiro: Guanabara. MARTELOTTA, Mário Eduardo & al.(2008) Manual de Lingüística. São Paulo: Contexto. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARTINET, André. (1976) Conceitos Fundamentais da Lingüística. Lisboa: Editorial Presença. MATTOSO CAMARA JR., Joaquim. (1974). Princípios de Lingüística Geral. Rio de Janeiro: Acadêmica. MUSSALIN, Fernanda. & BENTES, Anna. Christina. ( 2001). Introdução à lingüística. São Paulo: Cortez, Volumes I , II e III. SARFATI, George-Élia & PAVEAU, Marie-Anne. (2006.) As grandes teorias da Lingüística – da gramática comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz. WEDWOOD, Bárbara ( 2005). História Concisa da Lingüística. São Paulo: Parábola. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 974 Língua portuguesa: estrutura gramatical II Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 2º Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Aplicação das noções funções sintáticas, da estrutura oracional mínima, a partir da composição de sintagmas e das relações textuais. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno: - conheça os padrões sintáticos em Língua Portuguesa; - compreenda questões decorrentes da interface texto-gramática e suas implicações para compreensão diferentes textos. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, produção de material audiovisual. seminários, vídeo-aulas, AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - A organização da estrutura frasal: SN+SV. - Os constituintes oracionais. - As classes de sintagmas: sintagma nominal (SN), sintagma verbal (SV), sintagma preposicional (Sprep), sintagma adjetival (Sadj), sintagma adverbial (SAdv). - Processos sintáticos: regência, concordância e colocação; - Morfossintaxe do Português - Aspectos sintático-semânticos do texto; - A estrutura sintática e sua relação com os gêneros textuais; - Análise de textos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa, São Paulo: Companhia Editora Nacional. Edição Revista e Ampliada, 2002. MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Ana Christina (orgs). Introdução à Linguística: Fundamentos epistemológicos. Vol. 1. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2012. SILVA, Maria Cecilia Pérez de Souza e; KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Lingüística aplicada ao português: sintaxe. 18.ed. São Paulo: Cortez, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FIORIN, José Luiz (Org.). Introdução à linguística. Vol 2. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2008. BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999. CASTILHO, Ataliba Teixeira de (org.). Gramática do Português Falado. Vol. 1: a ordem. 3ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1996. MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Chistina, (Org.). Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2004. SILVA, Maria Cecília Perez de Souza e KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Lingüística aplicada ao português: morfologia. São Paulo: Editora Cortez. 1997. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 975 C. H. Global Período 4 60 2º 4h Literatura em Libras I Pré-requisitos Nº. de Créditos Prática Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A Literatura em Língua de sinais; panorama histórico da Literatura Surda; análise literária em Libras: gêneros e elementos narrativos na Libras; Processo de tradução/adaptação de imagens literárias; Produção literária em Libras. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE  Promover o debate conceitual acerca do termo “Literatura surda”  Pelo estudo comparativo entre Língua portuguesa e Libras, identificar recursos literários comuns e particularidades metodológico-culturais intrínsecos à produção literária em cada idioma.  Experienciar o processo de tradução/adaptação para a Libras nos gêneros narrativos. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, oficinas de tradução. seminários, vídeo-aulas e AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 A Literatura em Língua de sinais:  Nomenclatura e debate conceitual em torno da Literatura em Libras  Territórios e artefatos culturais;  Panorama atual da produção e recepção dessa Literatura. 2 A literariedade em língua de sinais:  Elementos da linguagem literária: significação, estilo, forma, linguagem e discurso.  O discurso literário da prosa em Libras compreendendo o uso estético do sinal, do gesto, da mímica, da expressão facial e corporal, do classificador e do intensificador 3 Os gêneros prosaicos da Libras  Elementos da narrativa (enredo, ação, tempo, espaço, personagem, narrador, discurso e linguagem)  Caracterização dos gêneros literários narrativos em Libras  A personificação, o vernáculo visual e os elementos cinematográficos como componentes da narrativa literária em Libras. 4 Tradução / adaptação / produção em língua de sinais.  Aspectos da tradução literária em língua de sinais  O processo de adaptação na Literatura e seu coeficiente cultural na Literatura Surda 5 Análise e produção literária em língua de sinais:  Estudo da produção literária em prosa no contexto nacional (autores, obras, estilos, contexto de formação, gêneros e interfaces da linguagem) Exercício de criação de prosa literária em Libras, com base nos elementos e características dos gêneros estudados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MOISÉS, Massaud. A Análise Literária. 17a. Edição. São Paulo: Cultrix, 2008. ________________. A Criação Literária. 15a. Edição. São Paulo: Cultrix, 1994. SANTAELLA, Lúcia. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2 a. Ed., 2011 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MOURÃO, Cláudio. Literatura Surda: Produções culturais de surdos em língua de sinais. Dissertação. Porto Alegre, 2011. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 132 p. WILCOX, Sherman; WILCOX, Phyllis. Aprender a ver. Trad.: Tarcísio Leite. Rio de Janeiro: Arara Azul, 2005. KARNOPP, Lodenir B.; MACHADO, Rodrigo N. Literatura surda: ver histórias em língua de sinais. 2 Seminário Brasileiro de Estudos Culturais em Educação (CD) – 2SBECE. Canoas: ULBRA, 2006. ________________; Literatura Surda. ETD – Educação Temática Digital, Campinas, v.7, n.2, p.98-109, jun. 2006 LITERATURA em LSB. Produção: Joe Dannis. Direção: Yon Lee. Criação: Nelson Pimenta. Tradução (LIBRAS-Português): Luiz Carlos Freitas. Rio de Janeiro: LSB Vídeo, 1999. 1 DVD (60 min). DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 976 Pré-requisitos Libras II – fonética e fonologia Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 2º Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Reflexão sobre os aspectos fonéticos e fonológicos da Libras; A Libras como língua natural; Os Parâmetros da Libras; Especificidades da fonética da Libras; Especificidades da fonologia da Libras; a estrutura segmental dos sinais; Sequencialidade e simultaneidade da Libras. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - compreender os fundamentos fonéticos e fonológicos da Libras; - descrever o sistema fonético e fonológico da Libras; - identificar as generalidades e particularidades do sistema fonético e fonológico da Libras. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, produção de material audiovisual. seminários, vídeo-aulas, AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Fonética em sinais 1.1 Objeto de estudo da fonética em sinais; 1.2. O papel dos articuladores na modalidade vísuo-espacial da Libras; 1.3 Propriedades de percepção visual nas línguas de sinais; 1.4 Propriedades de produção visual nas línguas de sinais ; 1.5. Componentes fonéticos das línguas de sinais (articulações manuais e não manuais). 2. Fonologia em sinais 2.1 O objeto de estudo da fonologia em sinais; 2.2. Simultaneidade e sequencialidade na Libras; 2.3. Regras e processos fonológicos na Libras; 2.4 O conceito de marcação e de sílaba nas línguas de sinais; 2.5. A iconicidade e o sistema fonológico da Libras; 2.6. Modelos fonológicos para as línguas de sinais; 2.7 Contribuições da fonologia funcional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990. CAPOVILLA, F.C. et alii. (2000). Dicionário Trilíngüe. Língua de Sinais Brasileira, Português e Inglês. São Paulo, Edusp. KARNOPP, L.B.; QUADROS, R. M.. Língua Brasileira de Sinais: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artimed, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAPOVILLA, F.C. et alii. (1997). A Língua Brasileira de Sinais e sua iconicidade: análises experimentais computadorizadas de caso único. Ciência Cognitiva, 1 (2): 781-924. CAPOVILLA, F.C. et alii. (1998). Manual Ilustrado de Sinais e Sistema de Comunicação em Rede para Surdos. São Paulo: Ed. Instituto de Psicologia, USP. MÁXIMO, Nídia. Fonologia da Libras: estatuto da mão não dominante. 2016. Dissertação (Dissertação em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Pernambuco, Recife. KLIMA, E. & U. Bellugi (1979). The Signs of Language. Cambridge, Mass: Harvard University Press. LIDDELL, S. (2003). Grammar, Gesture, and Meaning in American Sign Language. Cambridge: Cambridge University Press. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 3º PERÍODO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica TE707 Didática Pré-requisitos 56 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Períod o 60 h/a 4º Prática 04 04 Requisitos C.H. EMENTA Fundamentos epistemológicos, socioculturais, psicológicos, e ético - políticos da prática pedagógica docente e sua vinculação com a prática social mais ampla. Organização do trabalho pedagógico docente centrado no processo de ensino-aprendizagem, na investigação, nos sujeitos da prática, e na relação com um dado projeto educativo e uma determinada realidade concreta. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE A disciplina Didática pretende - Contribuir para a formação do professor mediante o estudo das especificidades do trabalho docente, na situação escolar. -Estudar as teorias sobre o ensino, o saber escolar, as práticas de sala de aula e as determinações sociais na organização do trabalho pedagógico. - Analisar a situação especificamente didática da aula, buscando compreender a relação professor - aluno - conhecimento, de maneira a possibilitar ao professor condições de criar alternativas de atuação. - Analisar a prática pedagógica docente enquanto processo de construção do conhecimento, identificando os vários elementos integrantes do processo ensinoaprendizagem a as formas de organização do trabalho pedagógico, visando buscar alternativas de realização de uma prática pedagógica no contexto das transformações impostas pelo mundo atual. METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas, contato com o povo surdo em diferentes espaços sociais. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão de textos e vídeos, avaliação escrita, seminário, artigos, resenhas, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO 1. Relações entre Didática, Educação e Pedagogia no contexto histórico-social 1.1. O objeto de estudo da Didática e suas relações epistemológicas com a Educação e a Pedagogia 1.2. Orientações paradigmáticas, suas bases conceituais e categorias explicativas 1.3. Tendências pedagógicas e suas relações com a Didática 1.4. A trajetória histórica da Didática na educação brasileira 2. A Didática, a multiculturalidade e as suas relações com a prática pedagógica escolar e histórico-social 2.2. A Didática, sua importância para a formação do professor e a construção da identidade profissional docente 2.3. A Didática e o princípio da diversidade social e cultural 3. A Didática como campo de conhecimentos e de construção de saberes pedagógicos 3.1. Saberes pedagógicos e suas relações com os saberes especializados diversos e os saberes da experiência 3.2. Relação ensino-pesquisa-aprendizagem no cotidiano escolar e de sala de aula 4. Situações de ensino: a aula / sua organização. 4.1. Os elementos do processo ensino- aprendizagem 4.2. Planejamento de ensino e seus elementos constitutivos 4.2.1. Objetivos de ensino e sua finalidade 4.2.2. Conteúdo: abordagem, função social e transposição didática 4.2.3. Metodologia do ensino; técnicas de ensino; situação didática 4.2.4. Recursos didáticos e sua aplicabilidade 4.2.5. Propostas alternativas de avaliação do processo ensino-aprendizagem 4.2.6. Projetos de trabalho: elaboração e execução BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALARCÃO, Isabel. (org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996. PENIN , Sônia . A aula – espaço de cultura , lugar de conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985. LUCKESI, Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez. 1995. MELO, Márcia M. O. ― A construção do saber docente: entre a formação e o trabalho. In: Anais da XXV Reunião Anual da ANPEd . Caxambu: Minas Gerais, 2002, versão CD- ROM. NÓVOA, Antonio. ― Relação escola-sociedade: novas respostas para um velho problema. In: Formação de professores. São Paulo: Editora da UNESP, 1998. OLIVEIRA, Maria Rita S. A reconstrução da didática: elementos teórico- metodológicos. Campinas, SP: Papirus. 1992. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CURSO Métodos e Técnicas de Ensino _______________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE LETRAS ______________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Atividade complementar Monografia x Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 742 Linguística II – Teorias linguísticas Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 3º Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Introdução às principais teorias linguísticas nos campos de morfologia, sintaxe, semântica, pragmática. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - conhecer as principais teorias linguísticas; - compreender os campos linguísticos: morfologia, sintaxe, semântica, pragmática METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, produção de material audiovisual. seminários, vídeo-aulas, AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Revisão dos principais paradigmas linguísticos: estruturalismo, gerativismo, funcionalismo - Morfologia: conceitos de palavra, morfema; formação de palavras - Sintaxe: conceitos de estrutura; constituinte; sintagma; análises sintáticas - Semântica: semântica formal, lexical, discursiva; relações de sentido - Pragmática: atos de fala; pressuposição; inferência; uso linguístico BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARTELOTTA, Mário Eduardo, org. 2008. Manual de lingüística. São Paulo: Contexto. MUSSALIM, Fernanda e Bentes, Anna Christina, orgs. 2001. Introdução à Lingüística: domínios e fronteiras. 2 vols. São Paulo, Cortez. MUSSALIM, Fernanda e Bentes, Anna Christina, orgs. (2004). fundamentos epistemológicos. vol. 3. São Paulo, Cortez. Introdução à lingüísitca BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Fiorin, José Luiz, org. 2002/2003. Introdução à Lingüísitca. 2 vols. São Paulo,Contexto. GUIMARÃES, Eduardo & Zoppi-Fontana, Mônica, orgs. 2006. A Palavra e a frase. Campinas: Pontes. ILARI, Rodolfo; GERALDI, João Wanderley. 1995. Semântica. São Paulo, Ática. ROSA, Maria Carlota. 2003. Introdução à Morfologia. São Paulo: Contexto. SARFATI, George-Élia & PAVEAU, Marie-Anne. (2006.) As grandes teorias da Lingüística – da gramática comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 977 4h Língua portuguesa: texto e textualidade Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 3º Prática Requisitos C.H. EMENTA Estudo das propriedades da textualidade e do conceito de texto. Estudo da relação entre texto e discurso. Estudo do conceito de gêneros textuais orais e escritos no continuum das práticas sociais. Estudo introdutório dos tipos textuais (exposição, descrição, narração, dissertação/argumentação, injunção). Estudo do conceito de multimodalidade. Prática de produção de textos OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno: - compreenda que uma língua só se concretiza em textos; - conheça os fenômenos que possibilitam a existência dos textos; - reconheça aspectos ideológicos inscritos nos textos, de modo explícito e implícito; - entenda que os textos se organizam de determinadas formas e cumprem certas funções, constituindo categorias de formas de linguagem tipificadas (os gêneros), ligadas a fatores sóciohistóricos; - distinga os modos de organização linguística dos textos que constituem os gêneros, que se denominam de tipos textuais; - compreenda que os gêneros textuais podem se organizar por meio da combinação de diferentes modalidades semióticas. METODOLOGIA Aulas expositivas, exposições dialogadas, leitura e escrita de textos, estudos dirigidos e seminários. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Conceito de texto - Propriedades da textualidade: -relacionados com o material conceitual e linguístico: coerência e coesão -relacionados com os fatores pragmáticos: intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e intertextualidade. -Estudo da relação entre texto e discurso - Gêneros textuais: gêneros orais e escritos no continuum das práticas sociais. - Estudo e produção de gêneros, observando tópicos de gramática pertinentes. - Multimodalidade BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. MARCUSCHI, Luiz Antonio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: Gêneros textuais & ensino. Orgs. Angela Paiva Dionisio, Anna Rachel Machado, Maria Auxiliadora Bezerra. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. VAL, Maria da Graça da Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KOCH, Ingedore V. A Coesão textual. São Paulo: Contexto, 2000. ________________. O Texto e a construção dos Sentidos. São Paulo: Contexto, 2000. KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. São Paulo: Cortez, 1997. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Ática, 2001. ______. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: Gêneros textuais & ensino. Orgs. Angela Paiva Dionisio, Anna Rachel Machado, Maria Auxiliadora Bezerra. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 978 4h Literatura em Libras II Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 3º Prática Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Reconhecer as marcas da produção literária poética na Libras, dando enfoque à pesquisa tanto em traduções literárias, quanto em criações literárias utilizando os gêneros poéticos na língua brasileira de sinais. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE  Promover a pesquisa no campo da tradução e da criação literária em Libras;  Estudar comparativamente os elementos poéticos próprios da produção literária em Libras;  Experienciar o processo de tradução/adaptação para Libras nos gêneros poéticos.. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, oficinas de tradução. seminários, vídeo-aulas e AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, avaliação prática (em Libras) ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 Elementos literários da poesia  Linguagem denotativa e sentido figurado: a metáfora  Ritmo, rima e musicalidade  Particularidade da versificação: enjambement 2 O contexto atual da poesia em língua de sinais  Produção e recepção (autores, obras, desenho evolutivo)  Gêneros e estilos (cânone literário da poesia atual) 3 Marcas da poética em Libras  A linguagem semiótica de interface com as novas tecnologias  Personificação, simetria, metáfora e enjambement na linguagem poética da Libras  A polifonia cultural 4 Tradução, interpretação e produção do texto poético em Libras  Estudo dos modos de tradução/interpretação do texto poético tendo as línguas de sinais como língua alvo  Análise literária com foco na produção poética em Libras  Experiência de produção com foco na poética em Libras BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMORA, Antonio Soares. Introdução à teoria da literatura São Paulo: Cultrix, 1989. JAKOBSON, Roman. “Linguística e poética”. In: Linguística e comunicação. Trad. de Isidoro Blikstein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1969, p. 118162. BOSI, Alfredo. “Imagem, discurso”. In: O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1977, p. 11-36. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CÂNDIDO, A. Direitos humanos e literatura. In: Direitos Humanos e Sociedade. Antonio Carlos Ribeiro Fester (Org.). Copyright. Comissão Justiça e Paz de São Paulo. São Paulo: Brasiliense, 1989, p. 107-126 ELIOT, T.S. Poesia em Tempo de Prosa. Trad. de Lawrence Flores Pereira. São Paulo: Ed. Iluminuras, 1996. FRANCHETTI, Paulo. Alguns Aspectos da Poesia Concreta. São Paulo: Editora Unicamp, 2012. QUADROS, R. M.; SUTTON-SPENCE, R. Poesia em língua de sinais: traços da identidade surda. In.: R. M. Quadros (Orgs.), Estudos surdos I (pp. 110-165). Petrópolis: Arara Azul. 2006. ________________________________. Imagens da identidade e cultura surdas na poesia em língua de sinais. In: QUADROS, R. M.; VASCONCELLOS, M. L. B. (Org.). Questões teóricas das pesquisas em línguas de sinais. Petrópolis, RJ: ED. Arara Azul, 2008, p. 339-349. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 979 Libras III – Morfossintaxe I Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 3º Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Reflexão sobre os aspectos morfossintáticos da Libras; A morfologia da Libras; O Processo de Formação de Sinais em Libras; As classes gramaticais na Libras; A sintaxe da Libras; a sintaxe espacial; tipos de frase em Libras; A frase na Libras; concordância verbal em Libras. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - compreender os fundamentos morfossintáticos da Libras; - descrever o sistema morfossintático da Libras; - identificar as generalidades e particularidades do sistema morfossintático da Libras. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, oficinas de tradução. seminários, vídeo-aulas e AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A). Domínios e fronteiras da morfossintaxe. a. Objeto de estudo da morfossintaxe b. A sintaxe tradicional e a sintaxe espacial c. Tipologia linguística e morfologia da Libras; B). Morfologia flexional C) Morfologia derivacional D) Classes de palavras e funções sintáticas E) Estrutura argumental dos verbos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. 9. ed. São Paulo: Editora Ática, 2000. CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. 5. ed. São Paulo: Editora Ática, 1995 CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. 2. ed. São Paulo: Editora Ática, 1988 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR QUADROS, R. M. (1997). Aspectos da sintaxe e da aquisição da Língua Brasileira de Sinais. Letras de Hoje, 32(4): 125-146. QUADROS, R. M. Gramática da língua de sinais brasileira: os diferentes tipos de verbos e suas repercussões na sintaxe. Revista da ANPOLL, São Paulo, v.1, n.16, p. 2899-320, 2004. QUADROS, R. A estrutura da frase da língua brasileira de sinais. In: II Congresso Nacional da Abralin, 1999, Florianópolis. Anais do II Congresso Nacional da Abralin. Florianópolis, UFSC, 2000. NASCIMENTO, S. P. F. A organização dos morfemas livres e presos em LSB: reflexões preliminares. In: QUADROS, R. M.; STUMPF, M. R.; LEITE, T. A. Estudos da Língua Brasileira de Sinais I. Florianópolis. Ed. Insular. 2013. PIZZIO, A. L. A variabilidade da ordem das palavras na aquisição da língua de sinais brasileira: construções com tópico e foco. Dissertação de Mestrado. Florianópolis: UFSC, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ 4º PERÍODO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Atividade complementar Monografia x Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome LE 980 Teórica Prática 5h 0h Metodologia do ensino da Libras I Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 5 75 4º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA O planejamento de ensino na área de Libras; Modelos de planos de ensino, curso, unidade, aula. Projetos didáticos e temáticos de Libras e Literatura Visual para alunos surdos e ouvintes; Alternativas e sugestões metodológicas para o ensino de Libras e Literatura Visual; Elaboração de sequências didáticas; Elaboração de minicursos; Análise e avaliação de resultados de processos de ensino. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - planejar, executar e avaliar o processo de ensino-aprendizagem de Libras; - elaborar o processo didático na área de Libras/Literatura visual; - comparar circunstâncias exeqüíveis ou não para o processo de aprendizagem em Libras. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas, produção de material audiovisual. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Visão histórica - Panorama histórico do ensino de Libras no Brasil. Concepções de linguagem e sua relação com o ensino de língua. - Língua como expressão do pensamento, sistema e como lócus de interação Objeto e objetivos do ensino da Libras - a língua, o indivíduo e a comunidade O aprendiz/falante do idioma materno. Letramento e Surdez: O processo de letramento. Ensino de Libras e unidades básicas As unidades básicas do ensino da Libras e seus fundamentos: leitura, produção de textos e análise linguística. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GERALDI, J. W. Linguagem e ensino – exercícios de militância e divulgação. Campinas: ALB/Mercado de Letras, 1996. GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de português. Em: ______. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997, pp. 39-46. NEVES, M. H. M. Gramática na escola. 2 ed., São Paulo: Contexto, 1991. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHIAPPINI, L. (coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Cortez, 1997, vol. 1 (Aprender e ensinar com textos de alunos). QUADROS, R.M.; SCHMIEDT, M. L. P.. Ideias para ensinar português para alunos surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2006. BRITTO, L. P. L. Em terra de surdos-mudos – um estudo sobre as condições de produção de textos escolares. Em: GERALDI, J. W. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997, pp. 117-126. FONSECA, F. I. Ensino da língua materna: do objecto aos objectivos, Estudos de lingüística geral e de lingüística aplicada ao ensino de português, vol. 2, 1994, pp. 117 a 131. FRANCHI, C. Criatividade e gramática. Em: Trabalhos em lingüística aplicada, Campinas, no 9, 1987, pp. 5-46. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ] HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 981 Pré-requisitos AQUISIÇÃO DE PRIMEIRA LÍNGUA (L1) E DE SEGUNDA LÍNGUA (L2 Co-Requisitos 4h Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 4º Prática Requisitos C.H. EMENTA Aquisição da linguagem; Teoria behaviorista; Teoria inatista; Teorias interacionistas; Aquisição da linguagem escrita; Situações problematizadoras da aquisição da linguagem: surdez, surdocegueira; Aquisição de uma segunda língua; A hipótese do input. A teoria da interlíngua. Bilinguismo de surdos. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - discutir as diferentes propostas teóricas que pretendem dar conta do processo de Aquisição da Linguagem (L1 e L2) e a relação entre os diversos componentes da linguagem e seu desenvolvimento à luz de dados – fonológicos, sintáticos e semânticos – da aquisição. - Proporcionar um panorama do estado atual das pesquisas na área de Aquisição da Linguagem - Conhecer os processos psicológicos envolvidos na aquisição da linguagem oral e escrita; - Compreender a natureza do bilinguismo dos surdos. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas, produção de material audiovisual. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Aquisição da linguagem 1.1 Primeira Língua (L1) ] 1.2 Língua estrangeira (LE) 1.3 Segunda Língua (L2) 1.4 As teorias: 1.4.1 Teoria behaviorista 1.4.2 Teoria inatista 1.4.3 Teorias interacionistas 2. Krashen e a hipótese do input 2.1 O processo de AL2 2.2 Input, filtro afetivo e organizador 2.3 Fatores da personalidade no processo de AL2 3 Selinker e a teoria da interlíngua 3.1 O processo de AL2 3.2 O erro 3.3 A interlíngua 3.4 A fossilização 4 Bilinguismo de surdos a. 4.1 O indivíduo surdo: Libras e Língua Portuguesa b. 4.2 Aquisição da linguagem escrita c. 4.3 O processo de AL2 para os surdos usuários de Língua de Sinais. 5. Situações problematizadoras da aquisição da linguagem: Afasia, gagueira, autismo, atrasos de linguagem, surdez, surdocegueira. BIBLIOGRAFIA BÁSICA QUADROS, Ronice. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997. SANTOS, R.l. A aquisição da linguagem. FIORIN, José Luiz (org.) Introdução à lingüística: I: objetos teóricos. São Paulo: contexto, 2002. SIGNORINI, I. (Org). Língua(gem) e identidade. Campinas/SP: Mercado de Letras, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BROCHADO, M.S.D. A apropriação da escrita por crianças surdas usuárias da língua de sinais brasileira. Tese de doutorado. São Paulo: UNESP, 2003. FERNANDES, S. D. (Org.) Aquisição da linguagem: conceito, definição e explicação na criança. Araraquara/SP: Editora Cultura Acadêmica, 2003. LIER-DE VITTO. M.F. & CARVALHO, G. O Interacionismo: uma teorização sobre a aquisição da linguagem. In: QUADROS, R. M. de, & FINGER, I. Teorias de aquisição da linguagem. Florianópolis: Ed.UFSC, 2008.SCARPA, E. M. Aquisição da linguagem. In: MUSSALIM, F.; BENTES A. C. (orgs). Introdução à lingüística: domínios e fronteiras, V.Z. São Paulo: Cortez, 2001. SELINKER, L. Interlanguage: International Review of Applied Linguistics, 10, 1972. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 982 Pré-requisitos 4h LÍNGUA PORTUGUESA: TEXTOS ACADÊMICOS Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 4º Prática Requisitos C.H. EMENTA Estudo das especificidades linguístico-interacionais de gêneros textuais do domínio discursivo acadêmico (resumo, resenha, projeto, monografia e relatório acadêmico). Compreensão e produção de textos acadêmicos na perspectiva da metodologia científica e da análise de gêneros OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno: -conheça as especificidades formais e linguístico-discursivas de gêneros textuais do domínio acadêmico; - exercite a prática de produção de textos acadêmicos. METODOLOGIA Aulas expositivas, exposições dialogadas, leitura e escrita de textos, estudos dirigidos e seminários AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Parte I – Gêneros de Textos acadêmicos  Entrando em contato com os gêneros acadêmicos;     Os principais gêneros acadêmicos; Redação dos gêneros acadêmicos; A escolha do tema; Aspectos formais: formatação dos trabalhos acadêmicos, tipos de citação e de referência sistema Parte II – Elaboração dos Principais Gêneros Acadêmicos  Fichamento  Resumo (com observação para resumos de eventos científicos) e Resenha  Projeto de Pesquisa  Relatório de Pesquisa  Artigo  Monografia BIBLIOGRAFIA BÁSICA MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental: contém técnicas de elaboração de trabalho de conclusão de curso (TCC). São Paulo: Atlas, 2013. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª ed revista. São Paulo: Cortez, 2007. MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane & ABREU-TARDELLI, Lílian Santos (Orgs.). Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COSTA, Marcos Roberto Nunes. Manual para normatização de trabalhos acadêmicos: monografias, dissertações e teses. 9. ed. Recife: INSAF, 2009. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARQUESI, S. A organização do texto descritivo em língua portuguesa. Petrópolis: Vozes, 1995 MOTTA-ROTH, Désirée (ORG.) Redação Acadêmica: princípios básicos. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, Imprensa Universitária, 2001. TEIXEIRA, E. As Três Metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 983 CULTURA E IDENTIDADE SURDAS NO BRASIL Pré-requisitos 4h Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 4º Prática Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Reflexão sobre os aspectos que definem cultura e identidade surdas; A língua de sinais como elemento unificador da cultura surda; A cultura e a Cultura Surda através de uma visão multicultural; Os artefatos culturais do povo surdo; O sujeito surdo nas suas múltiplas identidades. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: ] - compreender os principais aspectos que definem cultura e identidade surdas; - descrever a cultura surda pelo viés do multiculturalismo; - identificar os artefatos culturais do povo surdo; - compreender o surdo nas suas múltiplas identidades. METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeoaulas, contato com o povo surdo em diferentes espaços sociais. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- A língua de sinais como elemento unificador de: a. Transmissão de valores; b. Herança cultural; c. Empoderamento. 2- Multiculturalismo e surdez: a. A mulher surda; b. O negro surdo; c. Os professores surdos. 3- Artefatos culturais do povo surdo: a. Linguístico; b. Teatro; c. Poesia; d. Literatura; e. Costumes. 4- Múltiplas identidades: a. Identidade política surda; b. Identidade híbrida; c. Identidade surda de transição; d. Identidade flutuante; e. Identidade incompleta. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PERLIN, G. T. Identidades surdas In: A surdez um olhar sobre as diferenças, Skliar, C. (org.),Porto Alegre: Mediação, 1998. STROEBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008. SKLIAR, Carlos. A Surdez: Um olhar sobre as diferenças. 6. Ed. Porto alegre: Mediação, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR QUADROS, Ronice, M. (org). Estudos Surdos I. Petrópolis: Editora: Arara Azul, 2006. QUADROS, Ronice, M. (org). Estudos Surdos III. Petrópolis: Editora: Arara Azul, 2006. QUADROS, Ronice, M. (org). Estudos Surdos IV. Petrópolis: Editora: Arara Azul, 2006. PERLIN, G. T. História Cultural Dos Surdos: Desafio Contemporâneo. In: STROBEL, K. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, Edição Especial n. 2/2014, p. 1731. Editora UFPR. FURTADO, R, S, S. Narrativas Identitárias e Educação: Os Surdos Negros na Contemporaneidade. Porto Alegre, Editora Primas, 2012. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 984 Pré-requisitos LIBRAS IV: MORFOSSINTAXE II Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 4º Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Reflexão sobre os aspectos o espaço em Libras e seu uso; Mecanismos espaciais; Estabelecimento de referentes no espaço; Espaço mental real; Espaço mental token; Espaço mental subrogado; Formas direcionais de concordância pessoal. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - compreender os aspectos espaciais da Libras; - descrever o funcionamento dos recursos espaciais; - empregar os recursos espaciais da Libras em contextos reais de uso. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, produção de material audiovisual. seminários, vídeo-aulas, AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Classificadores, iconicidade e cognição no espaço sintático; 2. Agentividade e relações mofossintáticas; 3. Estruturas de tópico e comentário; 4. A sintaxe espacial: relações sintáticas nos espaços real, token e sub-rogado BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. 9. ed. São Paulo: Editora Ática, 2000. CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. 5. ed. São Paulo: Editora Ática, 1995 CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. 2. ed. São Paulo: Editora Ática, 1988 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALLAN, K. (1977) Classifiers. Language, 53: 285-311. AIKHENVALD, Alexandra. 2000. Classifiers: A typology of noun categorization devices. New York: Oxford University Press. BRITO, L.F. (1995). Por uma Gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. LILLO-MARTIN, D. & KLIMA, E. Pointing Out Differences: ASL Pronouns in Syntatic Theory. In: Theorical Issues in Sign Language Research. v.1: Linguistics. Chigago, IL: University of Chicago Press. 1990. p. 191-210. SANDLER, W.; LILLO-MARTIN, D. (2006). Sign language and linguistic universals. Cambridge: Cambridge University Press. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ 5º PERÍODO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica AP 492 Pré-requisitos GESTÃO EDUCACIONAL /ESCOLAR Co-Requisitos 4h Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 5º Prática Requisitos C.H. EMENTA Discussão e análise das concepções de organização e gestão escolar (diretrizes, normas, procedimentos operacionais e rotinas administrativas), numa compreensão mais geral da cultura organizacional no que se refere ao conjunto de fatores sociais, culturais e psicológicos que influenciam os modos de agir da organização como um todo e do comportamento das pessoas em particular. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE  Contextualizar a evolução histórica da administração geral e educacional.  Relacionar as principais bases teóricas da administração e sua influência na área educacional.  Compreender as tendências atuais da gestão educacional e suas transformações no cenário político da educação na contemporaneidade.  Refletir sobre o funcionamento e a organização do espaço escolar. METODOLOGIA Exposição dialogada, leitura, interpretação, discussão dos textos propostos, num confronto permanente entre o vivido e o pensado; trabalhos individuais e em grupo; análise e intervenções pedagógicas; síntese de textos e outros. AVALIAÇÃO Todas as atividades vivenciadas poderão ser avaliadas, sendo acompanhadas de produções escritas individuais e/ou em grupo. A avaliação considerará os seguintes critérios: atitude, pontualidade e assiduidade; pensamento lógico bem estruturado; qualidade da produção oral e escrita; fundamentação teórica adequada ao tema. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Administração Geral e Educacional Conceitos Principais bases teóricas Paradigmas e perspectiva da gestão educacional Perspectivas e implicações do processo de gestão democrática na escola Cultura Organizacional Cotidiano Escolar Tendências pedagógicas na prática da gestão escolar Objetivos da escola e as práticas de organização e gestão (aspectos físicos, funcionamento, recursos materiais, financeiros e humanos) O dirigente e sua equipe Proposta Pedagógica na gestão democrática da escola Relações da escola com a comunidade Relações da escola com o sistema de ensino e os resultados educacionais BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALARCÃO, Isabel. (org.) Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. ALONSO, Myrtes. “A administração educacional e os desafios da modernidade”. Revista brasileira de administração educacional. Brasília, v. 11, n. 1, p. 9-26 jan/jun.1995. ARROYO, Miguel Gonzáles. Administração da educação: poder e participação. Educação & Sociedade, nº 2, p. 36-46, jan. 1979. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BIZERRA, M. C. e AGUIAR, M. C. C. DE. “Projeto político pedagógico da escola: eixo central do programa de formação continuada de dirigentes de escolas municipais”. Rev de Administração Educacional. V. 1, n.3, p. 119-134, 1999. BOTLER, Alice. Organização e Métodos em Educação: uma prática pedagógica revisada. Revista Administração Escolar. Recife: UFPE, 2001. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3 ed. São Paulo: McGrawHill do Brasil, 1983, 617 p. ou São Paulo: ed. Makron Brooks, 1993. 921 p. CLUBERTSON, Jack. A Administração como instrumento básico para a elaboração, o implemento e a avaliação dos planos de desenvolvimento educacional. Brasília: Simpósio Interamericano de Administração Escolar, 9 a 16 out. 1968. FÉLIX, Maria de Fátima Costa. Administração Escolar: um problema educativo ou empresarial? 3. ed., São Paulo: Cortez, 1986. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE DAEPE _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Atividade complementar Monografia x Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 985 METODOLOGIA DO ENSINO DE LIBRAS II Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 5 75 5º Prática 5h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA O campo da metodologia de ensino de línguas; Alfabetização e o ensino da língua de sinais; Refletindo sobre as práticas atuais de ensino de língua de sinais; Construindo um objeto de ensino: a língua de sinais como área curricular; Ensinando LIBRAS; Planejando o ensino da língua de sinais. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - situar-se no processo de ensino-aprendizagem de Libras; - elaborar conteúdos e recursos didáticos na área de Libras/Literatura visual; - planejar, executar e avaliar o processo de aprendizagem em Libras. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas, produção de material audiovisual. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Situando o campo da metodologia de ensino de línguas - metodologia de ensino - metodologia de ensino de línguas Alfabetização e o ensino da língua de sinais - o ensino da língua de sinais no processo educacional da criança surda - alfabetização e letramento em sinais e escrita de sinais - explorando a língua de sinais - produções artísticas em sinais - leitura de sinais e leitura da escrita de sinais - problemas atuais no processo educacional das crianças surdas Refletindo sobre as práticas atuais de ensino de língua de sinais - o contexto brasileiro atual - os professores de língua de sinais e sua formação - a prática pedagógica: • o trabalho com a língua sinalizada • o trabalho com a escrita de sinais • a leitura de sinais e da escrita de sinais • a análise lingüística ou estudo da gramática - o lugar da língua de sinais na escola de surdos e na escola inclusiva Construindo um objeto de ensino: a língua de sinais como área curricular - em busca de uma pedagogia visual ou uma pedagogia da diferença - o currículo de LIBRAS na educação básica: definindo programa e objetivos Ensinando LIBRAS - o trabalho com a língua sinalizada - o trabalho com a escrita de sinais -o trabalho com a leitura de sinais e da escrita de sinais - o trabalho com a gramática Planejando o ensino da língua de sinais: organização do trabalho pedagógico - revendo conceitos: o planejamento e seus elementos - planejando o ensino de LIBRAS na educação básica - a aula como processo BIBLIOGRAFIA BÁSICA GERALDI, J. W. Linguagem e ensino – exercícios de militância e divulgação. Campinas: ALB/Mercado de Letras, 1996. GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de português. Em: ______. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997, pp. 39-46. NEVES, M. H. M. Gramática na escola. 2 ed., São Paulo: Contexto, 1991. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AZEREDO, J. C. (org.). Língua portuguesa em debate: conhecimento e ensino. Petrópolis: Vozes, 2000. BRITTO, L. P. L. Em terra de surdos-mudos – um estudo sobre as condições de produção de textos escolares. Em: GERALDI, J. W. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997, pp. 117-126. FONSECA, F. I. Ensino da língua materna: do objecto aos objectivos, Estudos de lingüística geral e de lingüística aplicada ao ensino de português, vol. 2, 1994, pp. 117 a 131. FRANCHI, C. Criatividade e gramática. Em: Trabalhos em lingüística aplicada, Campinas, no 9, 1987, pp. 5-46. FREIRE, P. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. 4.ed., São Paulo: Cortez, 1983. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Atividade complementar Monografia x Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome LE 986 Teórica Prática 20h 70h Estágio Curricular Supervisionado de Libras I Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 6 90 5º Requisitos C.H. EMENTA Estágio supervisionado de observação do processo de organização da escola e da sala de aula enquanto espaços educativos. Acompanhamento do docente em seu processo de formação e atuação profissional em toda educação básica. Discussão sobre a formação do professor de Libras e a construção de sua identidade profissional. Estudo do processo ensino-aprendizagemavaliação na área de Libras e de seus elementos constitutivos. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE  Introduzir o graduando na prática docente de Libras e Literatura visual na educação básica;  Refletir sobre a atuação profissional nos diversos níveis da educação;  Possibilitar um olhar consciente sobre a atuação do profissional docente na comunidade escolar. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas, oficinas de tradução, visita ao campo de observação. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, avaliação prática (em Libras/Literatura Visual), relatório de observação do campo de estágio ou outra atividade a critério do professor, elaboração de materiais de avaliação adequados ao ensino da Libras e Literatura Visual. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I – Formação docente inicial e continuada na área da linguagem: - Perfil, identidade e papel social do professor de Libras. - Orientação metodológica para o ensino de Libras/Literatura Visual. - Teorias curriculares e estudos culturais. - Currículo de Língua Brasileira de Sinais. - Propostas e programas curriculares oficiais. - Projetos curriculares da área no interior da escola. - Livros e demais materiais didáticos de Libras. - Avaliação da aprendizagem em Libras: modalidades avaliativas, tipos e objetivos de avaliações. II – A escola e as diversas dimensões da prática escolar e educativa: - estrutura física e administrativa da escola; - perfil do professorado; - perfil do alunado; - indicadores acadêmicos; - mecanismos de gestão escolar; - relações escola x família e escola x comunidade; - projeto político-pedagógico; - cotidiano, rotina e cultura escolar. III - Interações sociais em situação de ensino-aprendizagem (relações professor-aluno): - práticas facilitadoras e dificultadoras da aprendizagem; - disciplina, autoridade e relações simbólicas e de poder na sala de aula. IV - Formação e profissionalização docente: - aspectos identitários da profissão docente; - condições do exercício profissional do professor; - inserção do professor no conjunto das atividades da escola e da rede de ensino; - problemáticas contemporâneas do trabalho docente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, M. E. D. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. BRZEZINSKI, I. (org.). Profissão professor: identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano Editora, 2002. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR QUADROS, R.M. Línguas de Sinais: instrumentos de avaliação. São Paulo: Artmed. 2011. PENIN, S. A aula – espaço de cultura, lugar de conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1994. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores; unidade teórica e prática. São Paulo: Cortez, 1994. ______. Saberes pedagógicos e atividades docentes. São Paulo: Cortez, 1999. VEIGA, I. P. A. Didática – o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 1996. ZABALA, A. A prática educativa – como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome LE 986 Pré-requisitos Teórica Prática 4h 0h ESCRITA DE SINAIS I Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 5º Requisitos C.H. EMENTA O desenvolvimento do sistema escrito das línguas de sinais; a surdez e suas implicações na escrita; o sistema SignWriting; introdução ao processo de transcrição/tradução para SignWriting. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE  Promover a pesquisa sobre as experiências e manifestações das escritas de sinais;  Levantar o debate sobre o aprendizado da escrita por pessoas surdas, comparando os sistemas alfabéticos com as escritas de sinais  Introduzir o conhecimento sobre SignWriting;  Iniciar a experiência de trasncrição/tradução em SignWriting. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, oficinas de transcrição/tradução. seminários, vídeo-aulas e AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, avaliação prática (em Libras) ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O surgimento do sistema escrito das línguas de sinais - Aspectos histórico-metodológicos; - Manifestações de escritas de sinais ao longo dos anos. 2. A escrita de sinais numa perspectiva semiótica - sinal, signo e palavra 3. A surdez e suas implicações na escrita -Questões introdutórias sobre a escrita alfabética pela criança surda; - Experiências com a escrita de sinais por pessoas surdas. 4. O sitema SignWriting - Representações básicas (configurações de mão, plano/perspectiva, ponto de articulação); -O alfabeto quirêmico; - Sinalizações de toque, movimento, direção e expressão facial e corporal. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPOVILLA, Fernando César, RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe Língua de Sinais Brasileira – LIBRAS. São Paulo:Universidade de São Paulo, 2001. QUADROS, Ronice. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997. SANTAELLA, Lucia. A teoria geral dos signos. 1 ed., São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRO, E. Teberosky, A. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999 FEREIRO, E. PALÁCIO, G. M. Os processos de leitura e escrita. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2003 GÓES, M. C. R. Linguagem, Surdez e Educação. Campinas, SP: Autores Associados, 1996. 97p. SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita: a Alfabetização como processo discursivo. 11ª ed. São Paulo: Cortez, 2003. SUTTON, Valerie. SIGNWRITINGâ: manual. Disponível na Internet. On-line. http://www.signwriting.org. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica Prática 4h 0h LE 988 LIBRAS V: Semântica e Pragmática Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 5º Requisitos C.H. EMENTA Reflexão sobre os aspectos Semântico e Pragmático da Libras; A polissemia em Libras; A paráfrase em Libras; A Metáfora em Libras; A expressão facial e corporal em Libras; A argumentação em Libras; Os níveis de formalidade em Libras; A situacionalidade para a produção da Libras. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - compreender os fundamentos Semânticos e Pragmáticos da Libras; - descrever o funcionamento pragmático na Libras; - identificar as generalidades e particularidades da Libras em diversos contextos de produção. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, produção de material audiovisual. seminários, vídeo-aulas, AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Reflexão sobre os aspectos Semântico e Pragmático da Libras; a. Domínios e fronteiras b. objeto de estudo da Semântica c. objeto de estudo da Pragmática 2. A Semântica na Libras: a. A polissemia em Libras b. A paráfrase em Libras c. A Metáfora em Libras d. A expressão facial e corporal em Libras e. Semântica formal aplicada à Libras f. Semântica lexical aplicada à libras g. Propriedades semânticas 3. A Pragmática na Libras a. A argumentação em Libras b. Os níveis de formalidade em Libras c. A situacionalidade para a produção da Libras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2001. ILARI, Rodolfo; GERALDI, João Wanderley. 1995. Semântica. São Paulo, Ática. QUADROS, R.M. de; KARNOPP, L. B. Língua de sinais: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FELTES, Heloisa Pedroso de Moraes. Semantica cognitiva: ilhas, pontes e teias. Porto Alegre: EDPUCRS, 2007. FIORIN, José Luiz, org. 2002/2003. Introdução à Lingüísitca. 2 vols. São Paulo,Contexto KLIMA, E. & U. Bellugi (1979). The Signs of Language. Cambridge, Mass: Harvard University Press. LIDDELL, S. (2003). Grammar, Gesture, and Meaning in American Sign Language. Cambridge: Cambridge University Press. PINTO, Milton José. Análise semântica das línguas naturais: caminhos e obstaculos. Editora Forense Universitária, 1977. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Atividade complementar Monografia x Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome PO 493 Teórica Prática 4h 0h Avaliação da aprendizagem Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60 5º Requisitos C.H. EMENTA Estudo da avaliação da aprendizagem enquanto objeto de reflexão do campo da Avaliação Educacional: a constituição de seu campo conceitual e praxiológico; os diferentes atributos e modos de conceber e praticar a avaliação das aprendizagens dos alunos. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Explanar o campo conceitual da avaliação educacional - Detalhar e entender a avaliação da aprendizagem na perspectiva crítica - Detalhar e entender a perspectiva paraxiológica da avaliação da aprendizagem, conhecendo os requisitos para o ato de avaliar, bem como as técnicas e instrumentos de avaliação. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, produção de material audiovisual. seminários, vídeo-aulas, AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1 - O Campo conceitual da avaliação educacional aplicado à avaliação da aprendizagem.        Gerações de Avaliação Critérios de Avaliação Classificação dos Juízos Tipologia da Avaliação Funções da Avaliação Princípios da Avaliação Características da Avaliação UNIDADE 2 – Abordagens da Avaliação da Aprendizagem na Perspectiva Crítica            Avaliação Somativa Avaliação na perspectiva da aprendizagem significativa Avaliação Formativa Avaliação como Regulação Avaliação Mediadora Avaliação Compartilhada Avaliação como Julgamento Avaliação como Problemática e Interpretação de Sentido A Avaliação e a Problemática do Erro Avaliação como exercício de meta-cognição Avaliação em ambientes virtuais UNIDADE 3 – Perspectiva Praxiológica da Avaliação da Aprendizagem 1 Requisitos para o Ato de Avaliar  A classificação dos Conteúdos das Aprendizagens  A classificação das Tarefas para as Aprendizagens  O Planejamento da Avaliação 2 Técnicas e Instrumentos de Avaliação  Técnica e Instrumentos de Observação  Tecnica e Instrumentos de Registro  Técnica e Instrumentos de Inquirição  Técnica e Instrumentos de Testagem  Técnica e Instrumentos de Triangulação BIBLIOGRAFIA BÁSICA BONNIOL, Jean-Jacques; VIAL, Michael. A Docimologia como Modelo de Avaliação: textos fundamentais. In: Modelos de Avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2001, p. 57-61. ALVAREZ MENDES. Avaliar para conhecer: examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed, 2002. CASANOVA RODRÍGUEZ., Maria Antonia. Avaliação no sistema Educativo. In: IV Congresso de Estratégias de Intervenção na Educação Primária e Secundária. Salamanca: INICO, 2002, p.13-16. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ESTEBAN, Maria Tereza. (org.). Avaliação:uma prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. HADJI, Charles. Avaliação Desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001, p. 15-25. HOFFMAN, Jussara. In: Avaliação mediadora: uma prática em construção da préescola à universidade. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1994. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional Escolar: para além do autoritarismo. In: Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1995, p. 27PERRENOUD, Philippe. Avaliação. Da Excelência à Regulação das Aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE DPOE _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ 6º PERÍODO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Atividade complementar Monografia x Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código LE989 Carga Horária Semanal Nome Teórica Prática 5h 0h Metodologia de Ensino de Libras III Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 5 75 6º Requisitos C.H. EMENTA Pesquisando sobre a LIBRAS; a língua de sinais como objeto de pesquisa em sala de aula; fatos e hipóteses; dados linguísticos; forma e significado; descrição lingüística; estratégias de interpretação; a gramática; princípios de análise; regras descritivas; sintaxe e semântica; relações simbólicas na morfologia e na sintaxe.. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - refletir sobre a língua como objeto de análise e descrção; - aprofundar sobre questão de estudo investigativo linguístico; - coadunar a prática docente para o ensino de língua e a pesquisa lingüística descritiva METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, produção de material audiovisual. seminários, vídeo-aulas, AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Pesquisando sobre a LIBRAS: - a língua de sinais como objeto de pesquisa em sala de aula. Fatos e hipóteses: - definindo fatos e hipóteses Dados linguísticos: - coletando dados; - o corpus. Forma e significado: - o significado da estrutura. Descrição linguística: - o caráter explícito da análise. Estratégias de interpretação A gramática: - definições; - sintagmas. Princípios de análise: - o que é uma língua. Regras descritivas: - descrevendo a realidade de uma língua; - agentes e pacientes antes do verbo. Sintaxe e semântica: - formas sem/com significados; - a sintaxe residual; - a sintaxe espacial. Relações simbólicas na morfologia e na sintaxe BIBLIOGRAFIA BÁSICA CÂMARA JR. J. M. Princípios de linguística geral. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1969. GIVÓN, T. Compreendendo a gramática. São Paulo: Cortez, 2012. PERINI, Mário A. Princípios de lingüística descritiva: introdução ao pensamento gramatical. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRA-BRITO, Lucinda. Por uma gramática da Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. FERREIRA-BRITO, Lucinda. Estruturação de Sentenças em Libras. In: BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Especial. Educação de surdos. Brasília: MEC/SEESP, 1998. GIVÓN, Talmy. Functionalism and grammar. Amsterdam: John Benjamins, 1995. GIVÓN, Talmy. Syntax I. Amsterdam: John Benjamins, 2001. GIVÓN, Talmy. Syntax II. Amsterdam: John Benjamins, 2001a. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Atividade complementar Monografia x Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código LE989 Carga Horária Semanal Nome Teórica Prática 20h 70h Estágio Curricular Supervisionado de Libras II Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 6 90h 6º Requisitos C.H. EMENTA Estágio supervisionado de observação do processo de ensino-aprendizagem-avaliação de Libras / Literatura Visual nos níveis fundamental (1º ao 9º ano) e médio, bem como em cursos livres de Libras como Segunda língua para ouvintes. O planejamento de ensino na área de Libras: planos de ensino, curso, unidade, aula; Projetos didáticos e temáticos de Libras/Literatura Visual; sequências didáticas; projetos de minicursos; Análise e avaliação de resultados de processos de ensino. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE  Introduzir o graduando na prática docente de Libras e Literatura Visual na educação básica;  Refletir sobre a atuação profissional nos diversos níveis da educação;  Possibilitar um olhar consciente sobre a atuação do profissional docente na comunidade escolar.  situar-se no processo de ensino-aprendizagem de Libras;  elaborar conteúdos e recursos didáticos na área de Libras/Literatura visual;  planejar, executar e avaliar o processo de aprendizagem em Libras. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas, oficinas de tradução, visita ao campo de observação. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, avaliação prática (em Libras/Literatura Visual), relatório de observação do campo de estágio ou outra atividade a critério do professor, elaboração de materiais de avaliação adequados ao ensino da Libras e da Literatura Visual. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Análise crítico-reflexiva de processos de ensino-aprendizagem-avaliação na área de Libras e Literatura Visual: a) condições de produção da leitura, da escrita e do estudo de Libras e Literatura Visual na escola fundamental e média e seus equivalentes; b) o grupo-classe e seu perfil cultural, afetivo-cognitivo, socioeconômico e comportamental; habilidades e competências lingüísticas; experiências e saberes prévios; os alunos enquanto usuários da Libras; c) concepções teórico-metodológicas (lingüísticas e pedagógicas) subjacentes à prática do professor de língua e literatura; d) propostas curriculares e programas de ensino; e) planos e projetos didáticos; f) procedimentos metodológicos utilizados; g) seleção, preparação e utilização de materiais didáticos na aula de Libras e Literatura Visual; h) práticas avaliativas na área da linguagem. O planejamento de ensino na área de Libras: a) Modelos de planos de ensino, curso, unidade, aula b) Projetos didáticos e temáticos de Libras e Literatura Visual para alunos surdos e ouvintes c) Alternativas e sugestões metodológicas para o ensino de Libras e Literatura Visual d) Elaboração de sequências didáticas e) Elaboração de projetos de minicursos f) Análise e avaliação de resultados de processos de ensino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, M. E. D. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. BRZEZINSKI, I. (org.). Profissão professor: identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano Editora, 2002. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR QUADROS, R.M. Línguas de Sinais: instrumentos de avaliação. São Paulo: Artmed. 2011. FURLANI, L. M. Autoridade do professor: meta, mito ou nada disso? 2.ed., São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1990. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. PENIN, S. A aula – espaço de cultura, lugar de conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1994. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome LE991 Teórica Prática 3h 3h ANÁLISE E PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO EM LIBRAS Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 6º Requisitos C.H. EMENTA A tecnologia, suas dimensões e conceitos; A Libras incorporada ao uso de tecnologias pedagógicas e de comunicação; Tecnologias das escritas em Língua de sinais; Recursos, audiovisuais, novas tecnologias e recursos multimídia aplicados à Libras; Produção de tecnologias com acessibilidade em Libras OBJETIVO (S) DO COMPONENTE  Levantar o debate sobre os conceitos e usos da tecnologia;  Pesquisar e entender sobre os recursos tecnológicos historicamente usados na educação de surdos, bem como a prática pedagógica inclusiva voltada para estas pessoas;  Entender, manusear e aplicar tecnologias assistivas como ferramentas de acessibilidade comunicacional em Libras;  Produzir recursos tecnológicos que apresentem soluções à demanda tecnológica aplicada à Libras METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas, aulas práticas, visita a campo de observação, oficinas de produção. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, avaliação prática (em Libras/Literatura Visual), relatório de atividades ou outra modo, a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I – Dimensões da tecnologia  Conceitos de tecnologia e seus campos de atuação  As tecnologias historicamente aplicadas à surdez e à acessibilidade em Libras II – Tecnologias pedagógicas e comunicativas em Libras  Impressos, recursos e práticas didáticas na educação de pessoas surdas: uma análise de apostilas, livros, jogos, impressos adaptados, e recursos das salas de AEE;  Tecnologias das escritas em língua de sinais: da organização linguística à produção e divulgação;  Recursos audiovisuais na comunicação em Libras: usos para o processo de tradução e comunicação em Libras;  Novas tecnologias e recursos multimídia aplicados à acessibilidade em Libras. III – Produção de recursos para a acessibilidade em Libras  Práticas de produção de recursos tecnológicos aplicados à Libras em âmbito educacional e/ou comunicativo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAZERMAN, C. Gêneros textuais tipificação e Interação. Ângela Paiva Dionísio, Judith Chamblis Hoffnagel (orgs.). Revisão técnica Ana Regina Vieira et al. São Paulo: Cortez Editora, 2005. DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Generos orais e escritos na escola. Mercado das Letras, 2004. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CONFORTO, D.; SANTAROSA, L. M. C. “Acessibilidade à web : Internet para todos”. Revista de Informática na Educação: Teoria, Prática, PGIE/UFRGS., 2002. LOUREIRO, Cristiane de Barros Castilho; SANTAROSA, Lucila Maria Costi. A Informática na educação de Surdos: suporte no processo ensino/aprendizagem na escrita da Língua de Sinais e a apropriação da escrita da Língua Portuguesa. In: II Fórum de Informática Aplicada a Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais, III Congresso Brasileiro de Computação, UNIVALI – Itajaí, SC, agosto de 2003. MARCATO, Simone A. et al. Um Ambiente para a Aprendizagem da Língua de Sinais. In: SBC 2000 – XX Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, PUCPR - Curitiba, agosto de 2000. MARTINS, Isa Haro; SOUZA, Clarisse Sieckenius de. Uma Abordagem Semiótica na Utilização dos Recursos Visuais em Linguagens de Interface. In: IHC'98 - I Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais: Compreendendo Usuários, Construindo Interfaces. Rio de Janeiro: 31 ago. 1998. Disponível em . Acesso em: 27 ago. 2004. SOUZA, Vinícius C. e Pinto, Sérgio Crespo. C. S. (2002) “Sign WebMessage: um ambiente para comunicação via web baseado na escrita de Libras”. In: III Congresso Ibero-americano de Informática na Educação Especial – CIIEE. Fortaleza. VARELA, Júlia. Escola Básica na Virada do Século: cultura, política e educação. Editora Cortez. SP 1996. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome LE991 Teórica Prática 4h 0h ESCRITA DE SINAIS II Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 6º Requisitos C.H. EMENTA Semiótica e comunicação pelo SignWriting; propriedades semânticas, sintáticas e pragmáticas utilizando o sistema SignWriting; conhecendo as publicações e recursos editoriais em SignWriting; processo de transcrição/tradução para SignWriting; sistema EliS; sistema de Notação de Sinais; exercícios de transcrição/tradução como complementaridade das pesquisas. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE  Aprofundar o conhecimento e a prática da escrita de sinais;  Compreender a eficiência pedagógica e comunicativa do uso das escritas de sinais por crianças;  Discutir as relações sintático-semânticas e morfológicas no processo de tradução utilizando a escrita de sinais;  Evidenciar as pesquisas em escrita de sinais que vão além do sistema signWriting METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, oficinas de transcrição/tradução. seminários, vídeo-aulas e AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, avaliação prática (em Libras) ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Semiótica e comunicação pelo SignWriting Propriedades semânticas, sintáticas e pragmáticas utilizando o sistema SignWriting 2. Publicações/editoração em SignWriting. Conhecendo as publicações e recursos editorias em SignWriting 3. Processo de transcrição/tradução para SignWriting 4. Atualidade das pesquisas em escrita de sinais ção como complementaridade das pesquisas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPOVILLA, Fernando César, RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe Língua de Sinais Brasileira – LIBRAS. São Paulo:Universidade de São Paulo, 2001. PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1999. QUADROS, Ronice. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ESTELITA, Mariângela. Proposta de escrita das Línguas de Sinais. 114f. Dissertação. (Mestrado em Letras e Lingüística) – Instituto de Ciências Humanas e Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 1997. ______________. EliS – Escrita das Línguas de Sinais. Florianópolis, 2007a. Disponível em: www.escritadesinais.org. Acesso em: 28 jun 2007. ________________. Um texto escrito em Libras? Sistema ELiS? In: Revista da FENEIS, nº 32. Rio de Janeiro, 01 jun. 2007b CAPOVILLA, F.C. et alii. (1997). A Língua Brasileira de Sinais e sua iconicidade: análises experimentais computadorizadas de caso único. Ciência Cognitiva, 1 (2): 781-924. NUNES, Lúcia Maria. A Escrita em Gesto: um caso de surdez. Campinas: UNICAMP, 2004. Tese (Doutorado), Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2004. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome LE993 Teórica Prática 4h 0h LIBRAS VI: Sociolinguística Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 6º Requisitos C.H. EMENTA Língua, Dialetos e povos; Línguas em contato; Bilinguismo; As mudanças linguísticas e seus caminhos; Variação lingüística; Os valores da variação.. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - compreender a relação entre língua e meio e situar-se nela; - pensar criticamente sobre questões de preconceito linguístico e usos políticos das línguas; - comparar os fenômenos linguísticos dos povos; - promover o respeito linguístico nos diversos níveis sociais. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, produção de material audiovisual. seminários, vídeo-aulas, AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Língua, Dialetos e povos a. As línguas do mundo b. A classificação das línguas c. A distribuição das línguas d. A morte das línguas e. Problematizando o conceito de “língua” f. Regionalismos g. Dialetos h. Dialeto, ou língua? i. Línguas padrão j. Padronização 2. Línguas em contato a. Línguas emergenciais b. Registros simplificados c. Pidgins d. Línguas francas e. Línguas crioulas f. A crioulização de línguas de sinais g. Crianças sem língua 3. Bilinguismo a. O bilinguismo social e o bilinguismo individual b. O bilinguismo e a bilingualidade c. Interferência d. Alternância de códigos 4. As mudanças lingüísticas e seus caminhos a. Neologismos b. Empréstimos c. Estrangeirismos d. O "Purismo" 5. Variação linguística a. Variações próprias à pessoa b. Variações próprias à situação c. Jargões d. Gêneros textuais e. Gêneros de fala f. Registro g. Diglossia h. Repertório verbal 6. Os valores da variação a. A variação e as crenças populares b. A variação e os estereótipos c. A variação vista sob o microscópio BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAGNO, Marcos, Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. Parábola Editoral, 2015. GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa? crenças e preconceitos em torno da língua de sinais. Parábola Editorial, 2009. 87 p. TARALLO, Fernando; ALKMIN, Tania. Falares crioulos: línguas em contato. Editora Ática, 1987 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CALVET, Louis-Jean. As políticas linguísticas. Parábola Editorial, 2007 FARACO, Carlos Alberto (Org.). Estrangeirismos: guerras em torno da língua. Parábola Editorial, 2001. LABOV, William. Padrões Sociolinguísticos. Parábola Editorial, 2008. BAGNO, Marcos. Dicionário Crítico de sociolinguística. Parábola Editorial, 201. CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística: uma introdução crítica. Parábola Editorial, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ 7º PERÍODO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Atividade complementar Monografia x Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE994 Metodologia de ensino de Libras IV Pré-requisitos Co-Requisitos 5h Nº. de Créditos C. H. Global Período 5 75h 7º Prática Requisitos C.H. EMENTA Níveis e unidades; Funções sintáticas; Funções semânticas; Classes; Classes e funções; Construções sintáticas; O Léxico; Construção de tópicos; Tópico discursivo OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - refletir sobre a língua como objeto de análise e descrção; - aprofundar sobre questão de estudo investigativo linguístico; - coadunar a prática docente para o ensino de língua e a pesquisa lingüística descritiva. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas, produção de material audiovisual. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Níveis e unidades: - sinal/palavra, lexema, sintagma. Funções sintáticas: - funções - relações de ordem - relações de concordância Funções semânticas: - agente e paciente; - listas dos papéis temáticos. Classes: - classificação. Classes e funções: - classes, funções e contexto. Construções sintáticas O Léxico: - léxico e gramática; Construção de tópicos: - falhas de análise sintática; - tópico sentencial. Tópico discursivo: - definição de tópico discursivo; - função, tópicos, sujeitos e classificação das línguas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CÂMARA JR. J. M. Princípios de linguística geral. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1969. GIVÓN, T. Compreendendo a gramática. São Paulo: Cortez, 2012. PERINI, Mário A. Princípios de lingüística descritiva: introdução ao pensamento gramatical. São Paulo: Parábola Editorial, 2006 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBRES, Neiva de Aquino. Ensino de Libras: Aspectos históricos e sociais para a formação didática de professores. – 1. Ed. Curitiba: Appris, 2016. 269 p. MEIR, I. et. all. Repensando classes verbais em línguas de sinais: o corpo como sujeito. In: QUADROS, R.M.; VASCONCELLOS, M.L.B de. Questões teóricas das pesquisas em Línguas de Sinais. Petrópolis: Arara Azul, 2008. MOREIRA, R.L. Uma descrição da dêixis de pessoa na Língua de Sinais Brasileira: pronomes pessoais e verbos indicadores. São Paulo: USP. Pós-graduação em semiótica e Linguística Geral, 2007. Dissertação de mestrado. PAVEAU, M.A.; SARFATI, G.-E. As grandes teorias da linguística: da gramática comparada à pragmática. São Paulo: Claraluz, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código LE995 Carga Horária Semanal Nome Estágio Curricular Supervisionado de Libras III Estágio Curricular Pré-requisitos Supervisionado de Libras II Teórica Prática 20h 70h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 6 90h 7º Requisitos C.H. EMENTA Regência de turma de Libras e Literatura Visual no ensino fundamental (1º ao 9º ano). Vivência da docência em situação de aula em diferentes formatos (coletivo, de grupo, atendimento individual e atividade de campo). Participação em atividades pedagógicas complementares à atividade docente (estudos, reuniões, conselhos de classe etc.) OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Introduzir o graduando na prática docente de Libras e Literatura Visual na educação básica; escolar. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas, oficinas de tradução, visita ao campo de observação. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, avaliação prática (em Libras), relatório de observação do campo de estágio ou outra atividade a critério do professor, elaboração de materiais de avaliação adequados ao ensino da Libras. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Inserção no campo de estágio -classe no qual se fará a intervenção -supervisor do estágio 2. Caracterização do grupo-classe 3. Planejamento de ensino -pedagógico da rede de ensino/escola -supervisor para a série/turma/ciclo em questão -supervisor supervisor 4. Regência do grupo-classe 5. Avaliação do ensino-aprendizagem BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, M. E. D. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. BRZEZINSKI, I. (org.). Profissão professor: identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano Editora, 2002. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores; unidade teórica e prática. São Paulo: Cortez, 1994. ______. Saberes pedagógicos e atividades docentes. São Paulo: Cortez, 1999. VEIGA, I. P. A. Didática – o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 1996. ______. Projeto político-pedagógico da escola. 7.ed., Campinas: Papirus,1998. ______. (org.). Caminhos da profissionalização do magistério. Campinas: Papirus, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Atividade complementar Monografia x Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código LE995 Carga Horária Semanal Nome Teórica Prática 2h 0h Trabalho Conclusão de Curso TCC –I Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 2 30h 7º Requisitos C.H. EMENTA Leitura e discussão de textos científicos. Desenvolvimento de habilidades para a busca de informações técnico-científicas sobre o tema de estudo. Análise critica de informações. Construção do Projeto de TCC-I OBJETIVO (S) DO COMPONENTE do projeto de pesquisa para a monografia. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas.. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de observação continuada da participação do aluno, bem como da sua dedicação, responsabilidade e pontualidade na entrega das atividades propostas.. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O Projeto de TCC: - A escolha do tema - O problema de pesquisa do projeto - A pergunta da pesquisa - A justificativa - Os objetivos - O referencial teórico - A metodologia - O cronograma - As referências BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Maria Margarida de. Redação científica: elaboração do TCC passo a passo. São Paulo: Factash, 2007. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MAGALHÃES, G. Introdução à metodologia da pesquisa. São Paulo: Ática, 2005. PEREIRA, J. M. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo: Atlas, 2007. POLITO, R. Superdicas para um trabalho de conclusão de curso. São Paulo: Saraiva, 2008. SOUZA, A. C. et all. TCC métodos e técnicas. São Paulo: Visual Books, 2007. VIEIRA, S. Como escrever uma tese. São Paulo: Pioneira, 1991. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome LE996 Teórica Prática 4h 0h O TILS NO CONTEXTO EDUCACIONAL Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 7º Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA O ofício do Tradutor Intérprete de Língua de Sinais (TILS); sua atuação no contexto educacional inclusivo; a escola como campo de pesquisa da atuação do TILS; O intérprete e a interpretação como fator de inclusão e acesso educacional para os alunos surdos ou com baixa audição. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE inclusivo. iscurso legal inclusivista com a prática profissional do TILS na escola METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, oficinas de transcrição/tradução. seminários, vídeo-aulas e AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, avaliação prática (em Libras) ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O ofício do TILS a. Papel social do TILS; b. Atividade de tradutor X atividade de intérprete c. Questões éticas e metodológicas da tradução em Língua de sinais 2. O TILS no contexto educacional inclusivo a. Da integração à inclusão; b. Entre a legislação e a prática da tradução e interpretação em Libras. 3. A escola como campo de pesquisa a. A relação do TILS com os conteúdos educativos; b. As relações pedagógico-metodológicas entre TILS e docentes; c. A influência do TILS no processo de aprendizagem de educandos surdos. 4. O intérprete e a Interpretação em Libras/Português enquanto mediação para a aprendizagem na escola: a. Sistema de transcrição de sinais; b. Noções sobre interpretação de Libras; c. Iconicidade versus arbitrariedade; d. Simultaneidade versus linearidade; e. Relação entre gesto e fala; f. O intérprete como colaborador na aquisição da Língua Portuguesa como segunda língua para o aluno surdo; g. O intérprete no apoio ao professor no entendimento da produção textual do aluno surdo (quebrando mitos e preconceito sobre a escrita do surdo na Língua Portuguesa). BIBLIOGRAFIA BÁSICA LACERDA, C. B. F. de. Intérprete de Libras em atuação na educação infantil e no ensino fundamental. Porto Alegre: Mediação, 2009. MOUNIN, Georges. Os problemas teóricos da tradução. São Paulo: Cultrix, 1965. Tradução de Heloysa de Lima Dantas. QUADROS, R. M. de. O tradutor intérprete de língua de sinais e língua portuguesa. Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Brasília: MEC; SEESP,2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LODI, A. C. B; LACERDA, B. F. de. et al. (Orgs). Uma escola, duas línguas: letramento em língua portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização.Porto Alegre: Mediação, 2002. METZGER, Melaine. Os destaques das pesquisas sobre interpretação de língua de sinais no contexto acadêmico da interpretação comunitária. Trad. do inglês: Saulo Xavier de Souza. Cadernos de Tradução, Florianópolis, v. 26, p. 13-63, 2010. STEINER, George. Depois de Babel: questões de linguagem e tradução. Curitiba: Editora UFPR, 2005, 533 pp. Tradução de Carlos Alberto Faraco. VENUTI, Lawrence. The translatior’s Invisibility: a history of translation. London and New York, Routledge, 2004. ZAMPIERI, M. A. Professor ouvinte e aluno surdo: possibilidades de relação pedagógica na sala de aula com intérprete de Libras-língua portuguesa. São Paulo, 2006. 117f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Metodista de Piracicaba. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ 8º PERÍODO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código LE997 Carga Horária Semanal Nome Estágio Curricular Supervisionado de Libras IV Estágio Curricular Pré-requisitos Supervisionado de Libras III Teórica Prática 35h 100h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 9 135h 8º Requisitos C.H. EMENTA Regência de turma de Libras e Literatura Visual no ensino médio e em cursos livres de Libras como 2ª língua para ouvintes. Vivência da docência em situação de aula em diferentes formatos (coletivo, de grupo, atendimento individual e atividade de campo). Participação em atividades pedagógicas complementares à atividade docente (estudos, reuniões, conselhos de classe etc.). OBJETIVO (S) DO COMPONENTE escolar. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo-aulas, oficinas de tradução, visita ao campo de observação. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, avaliação prática (em Libras/Literatura Visual), relatório de observação do campo de estágio ou outra atividade a critério do professor, elaboração de materiais de avaliação adequados ao ensino da Libras/Literatura Visual. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Inserção no campo de estágio -classe no qual se fará a intervenção -supervisor do estágio 2. Caracterização do grupo-classe observação com vistas ao diagnóstico global e específico 3. Planejamento de ensino -pedagógico da rede de ensino/escola -supervisor para a série/turma/ciclo em questão -supervisor supervisor 4. Regência do grupo-classe 5. Avaliação do ensino-aprendizagem BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, M. E. D. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. BRZEZINSKI, I. (org.). Profissão professor: identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano Editora, 2002. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PENIN, S. A aula – espaço de cultura, lugar de conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1994. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores; unidade teórica e prática. São Paulo: Cortez, 1994. ______. Saberes pedagógicos e atividades docentes. São Paulo: Cortez, 1999. VEIGA, I. P. A. Didática – o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 1996. ______. Projeto político-pedagógico da escola. 7.ed., Campinas: Papirus,1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código LE746 Carga Horária Semanal Nome Trabalho Conclusão de Curso II TCC II Pré-requisitos LE 745 – Trabalho de Conclusão de Curso I Teórica Prática - 30h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 2 30h 8º Requisitos C.H. EMENTA Preparação de Trabalho de Conclusão do Curso de Letras OBJETIVO (S) DO COMPONENTE da monografia METODOLOGIA Encontros agendados com entre o orientador e o aluno. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de observação continuada da participação do aluno, bem como da sua dedicação, responsabilidade e pontualidade na entrega das atividades propostas tendo em vista a elaboração da monografia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A exploração do tema A construção do referencial teórico. A realização da pesquisa. A redação do Trabalho de Conclusão do Curso de Letras Libras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Maria Margarida de. Redação científica: elaboração do TCC passo a passo. São Paulo: Factash, 2007. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. 12. ed. São Pa.ulo: Cortez, 2010 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MAGALHÃES, G. Introdução à metodologia da pesquisa. São Paulo: Ática, 2005. PEREIRA, J. M. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo: Atlas, 2007. POLITO, R. Superdicas para um trabalho de conclusão de curso. São Paulo: Saraiva, 2008. SOUZA, A. C. et all. TCC métodos e técnicas. São Paulo: Visual Books, 2007. STATERI, J. J. Metodologia, pesquisa e ponderações no ensino. Ieditora, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE746 Processos de Elaboração Textual Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 8º Prática Requisitos C.H. EMENTA Estudo dos processos de criação/produção de textos literários e não-literários, em uma perspectiva genética. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Compreender os processos de criação/produção de textos literários e não-literários, em uma perspectiva genética. METODOLOGIA Aulas expositivas; seminários ministrados pelos alunos e também por professores convidados. AVALIAÇÃO Seminários (01) e resenhas (2). O tema do seminário será de livre escolha do aluno , a partir dos itens programáticos, e as obras a serem resenhadas devem estar na lista da bibliografia inicial. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - A gênese do texto : abordagem histórica de acordo com a Crítica Genética e a Psicolingüística. - O Paradigma Indiciário. - A noção de autoria em relação a diferentes perspectivas de sujeito. Autor, escritor e escrevente. - As etapas da produção/criação textual: os paratextos e os prototextos. - A alternância da posição autor/leitor. - O retorno ao texto: diferentes tipos de “revisão”. O planejamento e suas fases. Variantes, versões, texto final. - A rasura com índice de reprodução ou como índice de imprevisibilidade /singularização da escritura. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARROS, Diana Luz Pessoa de. Contribuições de Bakhtin Às teorias do discurso. In. Beth BRAIT (Org.). Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. Campinas , Ed. da UNICAMP, 1977: 27-38. BRAIT, Beth. Bakhtin, dialogismo e polifonia. São Paulo: Contexto, 2009. KOCH, Ingedore Vilaça. Desvendando os segredos do texto. São Paulo, Contexto, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTRO, Maria Fausta Pereira de (Org.). O método e o dado no estudo da linguagem. Campinas, Editora da UNICAMP, 1996. GINZBURG, Carlo. Chaves do mistério: Morelli, Freud e Sherlock Holmes. U. ECO et T.A. ROJO, Roxane Helena. Modelos de processamento em produção de textos: subjetividade, autoria e monitoração. PASCHOAL, M. Sophia e CELANI Alba (orgs.) Lingüística Aplicada: da aplicação da lingüística à lingüística transdisciplinar. São Paulo, EDUC, 1992. SEBEOK. O signo de três. São Paulo, Perspectiva, 1991: 89-129. _________________. Mitos, Emblemas, Sinais: Morfologia e História. São Paulo, Cia. das Letras, 1986. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica AP 493 Políticas educacionais: organização e funcionamento da escola básica Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global Período 4 60h 8º Prática Requisitos C.H. EMENTA Estudo das políticas públicas para a educação escolar no Brasil, sua relação com a organização e funcionamento das escolas de educação básica, considerando os fatores sociais, econômicos, políticos e culturais e análise dos resultados das políticas educacionais frente aos desafios e necessidades da sociedade contemporânea. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Analisar as relações entre educação e sociedade. - Estudar as políticas públicas para a educação escolar no Brasil. - Analisar a origem e a formação histórica do sistema educacional brasileiro. - Analisar as diretrizes e normas educacionais vigentes. - Observar a organização e o funcionamento de unidades escolas de ensino fundamental e médio. - Desenvolver a compreensão crítica da educação e o papel da escola na formação da cidadania. METODOLOGIA Exposição dialogada, leitura, interpretação dos textos propostos articulando a teoria e a prática; Trabalhos; individuais e em grupo; Visitas dos alunos a escolas, órgãos do sistema educacional e outras instituições; síntese dos textos e outras atividades propostas. AVALIAÇÃO A aprendizagem será avaliada durante todo o processo de ensino, sendo acompanhadas as produções escritas individuais e ou em grupo. Considerando também os critérios: pontualidade, assiduidade; pensamento lógico bem estruturado, qualidade da produção oral e escrita e a fundamentação teórica adequada ao tema. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I. UNIDADE A educação escolar no contexto social, econômica, política e cultural da sociedade. O processo de industrialização e o re-ordenamento da educação escolar pelo Estado O papel da escola na formação e exercício da cidadania no mundo contemporâneo II. UNIDADE A Política Educacional para a educação básica no Brasil Diretrizes e Normas Legais: planos, programas e projetos educacionais. Estrutura organizacional e administração do sistema educacional Demanda, oferta e atendimento escolar na educação básica III. UNIDADE Organização e funcionamento de unidades escolares de educação básica frente as políticas: Da educação Infantil; EJA; Inclusão; Educação Especial; Ensino Fundamental; considerando os indicadores de desempenho e os princípios norteadores estabelecidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Nilda (org.). Formação de professores: pensar e fazer, São Paulo: Cortez, 1992. GHIRALDELLI, Paulo. História da educação, São Paulo: Cortez, 1991. NEVES, Lúcia Maria Wanderley. Educação e política no Brasil de hoje. São Paulo: Cortez, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AZANHA, José Mário P. e outros. Estrutura e funcionamento da educação básica. São CUNHA, Luís Antônio Educação, estado e democracia no Brasil, São Paulo: Cortez, 1991. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2005. MONLEVADE, João. Financiamento da educação brasileira na Constituição Federal e na LDB. In: BRZEZINSKI, Iria (Org.) LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 2000, p. 233-243. RIBEIRO, Maria Luiza S. História da Educação Brasileira, São Paulo, Cortez, 1993. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE DAEPE _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES ELETIVOS ELETIVOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Teórica LE836 Análise da conversação Pré-requisitos Linguística II 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Prática Requisitos C.H. EMENTA Discussão dos pressupostos, conceitos chave e contribuições da análise da conversação para o ensino de línguas. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer condições para que o aluno desenvolva competência relacionada aos pressupostos, conceitos chave e contribuições da análise da conversação para o ensino de línguas. METODOLOGIA Aulas expositivas; seminários ministrados pelos alunos e também por professores convidados. AVALIAÇÃO Seminários sobre um dos itens do programa. Artigo sobre um dos itens do programa a ser entregue no final do curso Pesquisa bibliográfica, comentada, em base de dados e fontes nacionais e internacionais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Perspectivas no estudo da conversação. A análise da conversação de linha etnometodológica: conceitos básicos, pressupostos, aplicações. Estudos na perspectiva teórica da relação entre a fala e a escrita. Estudos sobre oralidade e seu tratamento no programa de ensino de língua. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTILHO, Ataliba T. de (org.). 1993. Gramática do Português Falado. Vol. III: As Abordagens. Campinas, Editora da UNICAMP/ FAPESP CASTILHO, Ataliba de & BASÍLIO, Margarida (orgs.) 1996. Gramática do Período Português Falado. Vol. IV: Estudos Descritivos. Campinas, FAPESP/Editora da UNICAMP. Koch, Ingedore Villaça. 1992. A Inter-ação pela linguagem. São Paulo, Contexto. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KATO, Mary. 1987. No Mundo da Escrita. São Paulo, Ática. MARCUSCHI, Luiz Antônio. 1986. Análise da Conversação. São Paulo, Ática. MARCUSCHI, Luiz Antônio. 1998. A língua falada e o ensino de português. In: N. B. Bastos (org.), Língua Portuguesa, História, Perspectivas, Ensino. São Paulo, EDUC, PUC-SP. 1998, pp. 101-119. Preti, Dino. 1984. A gíria e outros temas. São Paulo, T.A Queiroz/EDUSP. Preti, Dino (org.). 1993. Análise de textos Orais. São Paulo, FFLCH/USP. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE837 CRIAÇÃO LITERÁRIA Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Motivos e provocações ao fazer literário. a memória, a imaginação e a realidade em literatura. técnicas intersemióticas de produção. A poesia. a ficção do conto e do romance. O ensaio. A crônica. O teatro. Roteiro para cinema e adaptação. Aspectos formais da tradição e das vanguarda OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer ao aluno conhecimentos sobre a articulação temática e ideológica do texto literário; sobre o papel da razão e do inconsciente na produção textual. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 – articulação temática e ideológica do texto literário. 2 - o papel da razão e do inconsciente na produção textual. 3 – o uso da metáfora tradicional e desdobrada no poema. 4 – o fluxo da consciência no discurso ficcional . 5 – o romance histórico e o romance reportagem. 6 – o teatro na acepção de augusto boal. Período 7 – poesia e performance. 8 – autobiografia, diário íntimo e memórias. a concepção do blog. 9 – o gênero epistolar e a crônica . 10 – fusão de gêneros como matriz discursiva atual. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FOSTER, E.M. Aspectos do Romance.Porto Alegre : Editora Globo, 1974. LUBBOCK, Percy. A técnica da ficção.São Paulo : Cultrix, 1976. ZILBERMAM, Regina. Estética da recepção e história da literatura. São Paulo: Ática, 1989 ( Ser. Fundamentos, 41). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HAMBURGER, Michael. La verdad de la poesía.México : Fondo de Cultura Económica,1991 PAZ, Octavio. A outra voz.São Paulo :Siciliano, 1993. CANDIDO, Antonio. Critica e sociologia, In: Literatura e sociedade. 5 ed. rev. São Paulo: Nacional, 1976. JAUSS, Hans Robert. A história da literatura como provocação à teoria literária. São Paulo: Ática, 1994. VÉRON Eliseo. A produção de sentido. Trad. Alceu Dias Lima et al. São Paulo: Cultrix/EDUSP, 1980. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE848 Literatura Pernambucana Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A temática pernambucana na literatura portuguesa do período colonial. Barroco, romantismo e realismo. O romance e a poesia do século XIX. A Escola do Recife. Modernismo e regionalismo no século XX. O teatro e a crítica literária em Pernambuco. A crônica, a poesia e a ficção contemporâneas. Geração 65, vanguarda semiótica, Movimento dos Independentes e poesia performática. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Identificar a temática pernambucana na literatura portuguesa do período colonial, no Barroco, romantismo e realismo, na O romance e a poesia do século XIX. A Escola do Recife, no Modernismo e regionalismo no século XX., no O teatro e a crítica literária em Pernambuco, na crônica, a poesia e a ficção contemporâneas. Geração 65, vanguarda semiótica, Movimento dos Independentes e poesia performática. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A temática pernambucana do português Bento Teixeira na Prosopopéia. O período colonial. O século XIX : romantismo e realismo. A Escola do Recife. O romance de Período Carneiro Vilela, Lucilo Varejão e Mário Sette. Mulher e Literatura : um discurso silenciado. Manuel Bandeira, Gilberto Freyre, Ascenso Ferreira : Modernismo e Regionalismo. A crítica literária de Álvaro Lins e Moacir de Albuquerque. O papel de Hermilo Borba Filho no teatro pernambucano. A crônica de Renato Carneiro Campos. A poesia de Joaquim Cardozo , João Cabral de Melo Neto, Mauro Mota, Carlos Pena Filho, Audálio Alves e César Leal, Francisco Bandeira de Mello. A ficção de Ariano Suassuna, Osman Lins e Gilvan Lemos. Luzilá Gonçalves Ferreira e literatura de autoria feminina. A Geração 65 e seus integrantes. A vanguarda intersemiótica de Jomard Muniz de Britto e a poesia performática de Miró, Mapeamento das várias manifestações literárias do cenário literário contemporâneo em Pernambuco. BIBLIOGRAFIA BÁSICA A escrita da nova mulher – Luzilá Gonçalves Ferreira. Editora Universitária da Ufpe, 2003. Pernambuco, Terra da Poesia. Um painel da poesia pernambucana dos séculos XVI ao XXI - Antonio Campos e Cláudia Cordeiro(orgs.). São Paulo, Ed. Escrituras, 2006. Retratos: A poesia feminina contemporânea em Pernambuco – Elisabeth Siqueira.(org.) Recife, Ed.Bagaço,2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Uma História da Literatura em Pernambuco – Clóvis Melo.Edição da Academia Pernambucana de Letras, 2003. Poetas da Academia – Mariano Lemos.Edição da Academia Pernambucana de Letras, 1956. Panorâmica do conto em Pernambuco – Antonio Campos e Cyl Gallindo. São Paulo : Ed. Escrituras, 2007. A escrita da nova mulher – Luzilá Gonçalves Ferreira. Editora Universitária da Ufpe, 2003. Pernambuco, Terra da Poesia. Um painel da poesia pernambucana dos séculos XVI ao XXI - Antonio Campos e Cláudia Cordeiro(orgs.). São Paulo, Ed. Escrituras, 2006. Retratos: A poesia feminina contemporânea em Pernambuco – Elisabeth Siqueira.(org.) Recife, Ed.Bagaço,2004. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE851 Literaturas Africanas de Língua Portuguesa Pré-requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Conceito e evolução das Literaturas Africanas em língua portuguesa. Colonialismo e póscolonialismo na estética da palavra em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe. Identidade cultural e consciência nacional.A questão da oralidade e influência das línguas locais. A guerra e seus registros na literatura africana.Negritude e mestiçagem como um fator de consciência étnica no campo estético. Diálogodas literaturas africanas entre si e com a literatura do Brasil e a de Portugal. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Compreender o conceito e evolução das Literaturas Africanas em língua portuguesa. Compreender o conceito de Identidade cultural e consciência nacional. METODOLOGIA Aulas expositivas, debates, leitura de textos complementares, seminários. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 – Introdução ao contexto cultural e histórico das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Período 2 – Literatura colonial e perspectiva eurocêntrica. O Século XIX e o sentimento nacional. 3 – O século XX e a consciência nacional .Décadas de 20 e 30 : poesia e prosa. 4 – Aspectos etno-linguísticos.O crioulo e a tradição oral. Bilingüismo em Cabo Verde e Guiné Bissau. 5 – Antecessores da africanidade . José da Silva Maia Ferreira, e Alfredo Troni. 6 - Os conceitos de negritude, diáspora e mestiçagem relacionados às Américas e Europa. 7 - Caminhos das literaturas africanas de língua portuguesa no cenário pós-colonial. 8 – Literaturas de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau. Estudo das obras de Januário Leite,Eugênio Tavares,Pedro Cardoso,Amílcar Cabral, Baltasar Lopes, Orlanda Amaryllis, Alda Espírito Santo, Francisco José Tenreiro, Francisco Stockler, Conceição Deus Lima,Manoel Teles Neto,Marcelino Marques dos Santos, Vasco Cabral, Helder Proença, Tony Tcheka, Odete Semedo. 9 – Literatura angolana. J.Cordeiro da Mata e a Revista Mensagem.Estudo das obras de Castro Soromenho, Mário Antonio, Alda Lara, Manuel Rui, Pepetela, José Luandino Vieira,José Eduardo Agualusa, Boaventura Cardoso,Arlindo Barbeitos, Ana Paula Tavares, Ondjaki,João Melo,Amélia Dalomba. 10 – Literatura moçambicana .Do brasileiro Tomás Antonio Gonzaga à revista Msaho e o Brado Africano. Estudo das obras de Noêmia de Sousa, José Craveirinha, Rui de Noronha, Marcelino dos Santos, Mia Couto,Luis Carlos Patraquim, Ana Mafalda Leite,Paulina Chiziane. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Literaturas Africanas de expressão portuguesa. Manuel Ferreira. São Paulo, Editora Ática,1987. Paralelas e Tangentes entre literaturas de língua portugesa.Maria Aparecida Santilli.São Paulo, Usp, 2003. Pensando África: literatura, arte, cultura e ensino. Carmen Lucia Tindó. Rio de Janeiro, UFRJ, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Literaturas Africanas de expressão portuguesa. Pires Laranjeira. Lisboa, Universidade Abertas, 1995. The Postcolonial Literature of Lusophone África. Patrick Chabal et alii.Joannesburg,Witwatersrand University Press,1996(A sair no Brasil em português no ano de 2009). O desafio africano.José Carlos Venâncio(Org.)Lisboa, Veja, 1997. África : Investigações Multidisciplinares. Ana Maria Mão-de-Ferro Martinho(Org.)Évora, Editorial NUM, 1999. Marcas da Diferença : As Literaturas Africanas de Língua Portuguesa.Rita Chaves e Tânia Macedo.São Paulo, Alameda Casa Editorial, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE856 Tópicos Especiais em Linguística Pré-requisitos Linguística III Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Prática 4h Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Discussão de temas emergentes ou teorias novas no campo linguístico OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Programa de objetivo variável, de acordo com o tema ou teoria em discussão METODOLOGIA A metodologia varia com o tema ou teoria em discussão AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Programa de conteúdo programático variável, de acordo com o tema ou teoria em discussão BIBLIOGRAFIA BÁSICA A bibliografia básica varia com o tema ou teoria em discussão. Período BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR A bibliografia complementar varia com o tema ou teoria em discussão. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica IN445 Educar para os Direitos Humano Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Prática Requisitos C.H. EMENTA Apresentação e discussão da importância da promoção e defesa dos Direitos Humanos na atualidade.Formas mais comuns de violação; mecanismos e estratégias para sua reservação e consolidação. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Educar os estudantes para o compromisso com a promoção da cidadania, da dignidade, da justiça, da cultura e da paz, preocupações fundamentais de nossa sociedade. - Sensibilizar e capacitar os alunos para que venham a se tornar competentes defensores e promotores dos Direitos Humanos METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, grupos de discussão e vídeo-aulas. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Fundamentos dos Direitos Humanos; 2. A Evolução dos Direitos Humanos; 3. Educar para e em Direitos Humanos; Período 4. Teorias da Justiça; 5. Direitos Linguísticos; 6. Direito Humano à Comunicação; 7. Direitos Econômicos 8. A Cultura da Paz 9. Ética, Saúde e Direitos Humanos; 10. Diversidade Sexual e Direitos Humanos; 11. Direitos Alternativos; 12. Direito Internacional humanitário 13. Anistia Política e Direito à História; 14. Literatura Intercultural e Direitos Humanos; 15. Estado Democrático de Direito; 16. Metodologia da Pesquisa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Anistia Internacional informe 2007 : o estado dos direitos no mundo / 2007 - Livros Acervo 26848. FABRIS, Núria. A construção dos novos direitos. Porto Alegre: 2008. 338 p. ISBN 9788560520206 (broch.) WEISS, Carlos. Direitos humanos contemporâneos. Editora: Malheiros, São Paulo, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERRAZ, Anna Cândida da Cunha,; BITTAR, Eduardo C. B (Org). Direitos humanos fundamentais: positivação e concretização. Osasco: EDIFIEO, 2006. 303p ISBN 8598366080 FIRMO, Maria de Fátima Carrada. A criança e o adolescente no ordenamento jurídico brasileiro. Rio de Janeiro: Renovar, 1999. 241p. (Biblioteca de teses) ISBN 8571471193 (broch.) LIBARDONI, Alice. Direitos humanos das mulheres... em outras palavras: Subsídios para capacitação legal de mulheres e organizações. Brasília: Agende, 2002. 124 p. ISBN (broch.) LIBERATI, Wilson Donizeti.. O estatuto da crianca e do adolescente comentários . Brasilia D.F. : IBPS, c1991.. 194p MARQUES, Joao Benedito de Azevedo, 1939-. Democracia, violência e direitos humanos. 4.ed. -. Sao Paulo: Cortez : Autores Associados, 1987. 102p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica PO476 Fundamentos da Educação Inclusiva Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Prática Requisitos C.H. EMENTA Estudo dos fundamentos históricos, éticos e legais da Educação Especial e dos princípios básicos para a Educação Inclusiva. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Levantar o panorama histórico da educação inclusiva no Brasil e no Mundo - Refletir sobre os aspectos legais e pedagógicos envolvidos na educação inclusiva brasileira - Conhecer a taxonomia adequada para o trabalho com a educação inclusiva - Conhecer e refletir sobre métodos aplicados às deficiências na educação inclusiva, levando em conta os tipos de deficiências METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeoaulas, contato com o povo surdo em diferentes espaços sociais AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: avaliação escrita, seminário, artigos, resumos, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução aos fundamentos históricos, legais e pedagógicos da Educação Inclusiva: 1- Breve História da educação das pessoas com deficiência e do movimento pro educação para todos; 2- Principais documentos internacionais sobre direitos dos grupos vulneráveis (direitos humanos/direitos da pessoa com deficiência); Período 3- Principais documentos em educação especial/inclusiva no Brasil: leis, decretos, resoluções e manifestos; 4- Ensinando o aluno com deficiência (aspectos pedagógicos no ensino de alunos com síndrome de Down, autismo, com super-dotação/altas habilidades, hiperatividade, com deficiência visual, auditiva, e outras); 5- Terminologia (taxonomia) em Educação Inclusiva: Deficiência/ Diferença, Capacidade/ Competência, desempenho/ potencial, autonomia/independência/ empowerment; 6- Atitudes e preconceitos frente às pessoas com deficiência; 7- Conceitos básicos em Educação Inclusiva: educação segregada, integração e inclusão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que é? Por quê?Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003, 95 p. MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo, Cortez, 1988. _______. Educação escolar: comum ou especial? São Paulo, Memnon, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARMSTRONG, T. Inteligências Múltiplas na sala de aula. Porto Alegre: Artemed, 2001.192p. BECKER, E. Deficiência: Alternativas de Intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997, 1ª ed. BENZICK, E.B.P. 1 - Manual da Escala de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: Versão para professores, São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. BRAGA, R. O Comportamento Hiperativo na Infância. Curitiba: Editora Conscientia, 1998. CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000. P. 174. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE999 LETRAMENTO E SURDEZ Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60h Prática Requisitos C.H. EMENTA Concepção social de leitura e de escrita. Surdez e práticas sociais de leitura e escrita. Bilinguismo de surdos. Práticas sociais de leitura de surdos em português como segunda língua. Práticas sociais de escrita de surdos em português como segunda língua. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - compreender os as funções sociais da leitura e da escrita; - conhecer as especificidades da surdez que criam as peculiaridades das práticas de leitura e de escrita dos surdos; ]- compreender a natureza do bilinguismo dos surdos; - identificar as peculiaridades de leitura e de escrita dos surdos. METODOLOGIA Aulas expositivas, aulas expositivo-dialogadas, discussões temáticas, leitura de textos complementares, produção de textos analítico-reflexivos, seminários, vídeo-aulas, produção de material audiovisual. AVALIAÇÃO A avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de duas ou mais avaliações parciais, que poderão ser realizadas como: prova escrita, seminário, produção de resumos, resenhas, artigos, ou de outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- Concepção social de leitura e de escrita: a. a. leitura e escrita: práticas sociais das sociedades letradas; b. b. gêneros discursivos: práticas sociais que se constituem por meio da linguagem; c. c. tipos textuais. Período 2- Surdez e práticas sociais de leitura e escrita: a. a. o fenômeno da surdez; b. b. a Língua Brasileira de Sinais e sua natureza vísuo-espacial c. c. especificidades da surdez que criam as peculiaridades das práticas de leitura e de escrita dos surdos; 3- Bilinguismo de surdos: a. a. o que é bilinguismo; b. b. noções sobre a aquisição de segunda língua (L2); c. c. noções sobre o fenômeno da interlíngua; d. d. sintaxe da língua portuguesa e da LIBRAS: principal ponto de conflito; e. e. a natureza do bilinguismo dos surdos. 4- Práticas sociais de leitura de surdos em português como segunda língua: a. a. o leitor surdo; b. b. imagens e textos verbais: associação motivadora para a leitura de surdos; c. c. dificuldades com o vocabulário do português; d. d. práticas mais frequentes de leitura dos surdos; e. e. a leitura dos surdos com a mediação das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação. 5- Práticas sociais de escrita de surdos em português como segunda língua: e a. o escritos surdo; b. peculiaridades do sistema coesivo de textos escritos de surdos: marca da interlíngua; c. práticas mais frequentes de escrita dos surdos. d. a escrita dos surdos com a mediação das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação BIBLIOGRAFIA BÁSICA GERALDI, J. W. Linguagem e ensino – exercícios de militância e divulgação. Campinas: ALB/Mercado de Letras, 1996. QUADROS, Ronice. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997. QUADROS, R.M. de; KARNOPP, L. B. Língua de sinais: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e práticas pedagógicas. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. DIAS JÚNIOR, J. F. Ensino da língua portuguesa para surdos: contornos de práticas bilíngues. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem – Recife: UNICAP, 2010. NASCIMENTO, G. R. P. do. Aquisição da escrita por surdos usuários da LIBRAS: o fenômeno da interlíngua e implicações para o ensino de português como segunda língua para surdos. In: ANAIS do X Congresso Internacional do INES e XVI Seminário Nacional do INES, 2011. ______. Aspectos da organização de textos escritos por universitários surdos. Tese de doutorado em Linguística, PPGL – UFPE. Recife, 2008. NASCIMENTO, G. R. P. do. Aspectos do sistema coesivo de textos escritos por surdos universitários usuários de LIBRAS. In: VI Congresso Internacional da ABRALIN, 2009, João Pessoa. ABRALIN 40 ANOS. João Pessoa: Ideia, 2009. v. único. p. 1709-1718. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ Letras _________________________________________ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) Disciplina Atividade complementar Monografia x Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome LE1000 Teórica Prática 4h - Fundamentos da Educação de Surdos Pré-requisitos Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60 Período Requisitos C.H. EMENTA Reflexão sobre os fundamentos históricos, filosóficos, socioeconômicos e legais da Educação de Surdos; A resistência da língua de sinais face ao contexto histórico e sócio-político. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de: - compreender a trajetória histórica da educação de surdos no Brasil e no mundo; - identificar as filosofias e os modelos educacionais para surdos; - conhecer as políticas públicas de educação de surdos no Brasil. METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, grupos de discussão e vídeo-aulas. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão de textos e vídeos, avaliação escrita, seminários, artigos, resenhas, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- Aspectos sócio-históricos da educação de surdos: a. A trajetória histórica da educação de surdos no Brasil e no mundo; b. As consequências do Congresso de Milão na educação de surdos; c. A resistência de surdos usuários de língua de sinais às práticas ouvintistas. 2- Principais filosofias e modelos educacionais para surdos: a. Oralismo; b. Comunicação total; c. Bilinguismo; d. Pedagogia do surdo; e. Mediação intercultural. 3- Legislação e educação para surdos; a. Os direitos linguísticos da pessoa surda; b. O direito do surdo ao acesso, permanência e educação de qualidade. c. Legislação específica sobre a educação bilíngue para surdos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, 1997. SILVA, Angela Carrancho. Ouvindo o silêncio: surdez, linguagem e educação. Porto Alegre: Editora Mediação, 2012 SILVA, I; KAUCHAKJE, S; GESUELI, Z. M. Cidadania, surdez e linguagem. São Paulo: Plexus Editora, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERNANDES, E. (Org). Surdez e bilingüismo. Porto Alegre: Editora Mediação, 2005. LANE, H. A máscara da benevolência: a comunidade surda amordaçada. Trad. Cristina Reis. Instituto Piaget: Lisboa, 1992. MOURA, C. M.; VERGAMINI, S. A. A.; CAMPOS, S. R. L. (Orgs.) Educação para surdos: práticas e perspectivas. São Paulo: Santos Editora, 2008. QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SKLIAR, C. (Org.) Atualidade da educação bilíngüe para surdos: processos e projetos pedagógicos. Volume I Porto Alegre: Editora Mediação, 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 1004 Avaliação da aprendizagem Ensino de Libras Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60 Período Prática Requisitos C.H. EMENTA Estudo da avaliação da aprendizagem enquanto objeto de reflexão do campo da Avaliação Educaciona de seu campo conceitual e praxiológico; os diferentes atributos e modos de conceber e praticar a avaliação das aprendizagens dos alunos. Avaliação e especificidades no ensino a surdos e ouvintes OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Explanar o campo conceitual da avaliação educacional - Detalhar e entender a avaliação da aprendizagem na perspectiva crítica - Detalhar e entender a perspectiva paraxiológica da avaliação da aprendizagem, conhecendo os requisitos para o ato de avaliar, bem como as técnicas e instrumentos de avaliação METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo surdo em diferentes espaços sociais. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão de textos e vídeos, avaliação escrita, seminário, artigos, resenhas, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1 - O Campo conceitual da avaliação educacional aplicado à avaliação da aprendizagem. • Gerações de Avaliação • Critérios de Avaliação • Classificação dos Juízos • Tipologia da Avaliação • Funções da Avaliação • Princípios da Avaliação • Características da Avaliação UNIDADE 2 – Abordagens da Avaliação da Aprendizagem na Perspectiva Crítica • Avaliação Somativa • Avaliação na perspectiva da aprendizagem significativa • Avaliação Formativa • Avaliação como Regulação • Avaliação Mediadora • Avaliação Compartilhada • Avaliação como Julgamento • Avaliação como Problemática e Interpretação de Sentido • A Avaliação e a Problemática do Erro • Avaliação como exercício de meta-cognição • Avaliação em ambientes virtuais • Avaliação e especificidades no ensino a surdos e ouvintes. UNIDADE 3 – Perspectiva Praxiológica da Avaliação da Aprendizagem Requisitos para o Ato de Avaliar • A classificação dos Conteúdos das Aprendizagens • A classificação das Tarefas para as Aprendizagens • O Planejamento da Avaliação Técnicas e Instrumentos de Avaliação • Técnica e Instrumentos de Observação • Tecnica e Instrumentos de Registro • Técnica e Instrumentos de Inquirição • Técnica e Instrumentos de Testagem • Técnica e Instrumentos de Triangulação BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVAREZ MENDES. Avaliar para conhecer: examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed, 2002 QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. ESTEBAN, Maria Tereza. Escola, currículo e avaliação. SP, Cortez, 2003 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERNANDEZ, Domingos. Dos fundamentos e das práticas: da avaliação como medida à avaliação formativa alternativa (AFA). In: Avaliação das aprendizagens: desafios às teorias, práticas e políticas. Lisboa: Texto, 2005, p.55-63. HADJI, Charles. Avaliação Desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001, p. 15-25. HOFFMAN, Jussara. In: Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1994. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional Escolar: para além do autoritarismo. In: Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1995, p. 27-47. PERRENOUD, Philippe. Avaliação. Da Excelência à Regulação das Aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 1002 Fundamentos da educação e ensino de surdos Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60 Período Prática Requisitos C.H. EMENTA A disciplina procura articular, em um conjunto de temas complementares, os aportes de Antropologia, da História, da Filosofia e da Sociologia da Educação e licenciando uma visão geral dos principais conceitos, problemas, itinerários e projetos que envolvem a relação entre educação e sociedade/educação e formação humana, de maneira que o aluno perceba as estruturas complexas que envolvem o campo das Ciências Humanas e Sociais em sua relação com a educação. Educação de surdos e suas especificidades. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Estudar as relações entre educação, sociedade e cultura, dentro de uma articulação de saberes, unindo o saber pedagógico à antropologia, à socionlogia e à Filosofia - Conhecer as correntes pedagógicas, desde as tendências tradicionais à pós - Refletir sobre problemas e questões da educação atual METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo surdo em diferentes espaços sociais. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão de textos e vídeos, avaliação escrita, seminário, artigos, resenhas, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CONCEITO DE EDUCAÇÃO • Origem etimológica: Educação e Pedagogia • Conceitos clássicos: a natureza da educação; metas educacionais; a relação pedagógica; tarefa pedagógica. 2. EDUCAÇÃO E CULTURA • Conceito de cultura • A prática educativa: sujeito-espaçotempo • Práticas educativas: formal, não-formal e informal • Etnocentrismo, multiculturalismo e educação 3. EDUCAÇÃO E SOCIEDADE • Estado e Educação • Ideologia e Educação • Educação na Sociedade Capitalista: transformação e reprodução • Globalização, neoliberalismo e educação 4. HISTÓRIA DAS IDÉIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL • Pedagogia Tradicional • Pedagogia Renovadora • Pedagogia Produtivista • Pedagogia Libertária e do Oprimido • Pedagogia Crítico-Reprodutivista • Pedagogia Histórico-Crítica • Tendências “Pósmodernas” 5. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DO DISCURSO PEDAGÓGICO • Educação enquanto Ciência • Educação enquanto Arte • Ciências da Educação • A pesquisa em educação 6. PROBLEMAS ATUAIS DA EDUCAÇÃO • Educação e gênero • Educação e infância • Competência e fracasso • Educação e republicanismo • Educação e ética • A Educação de surdos e suas especificidades BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1999. _______. A educação como cultura. Campinas: Mercado de Letras, 2002. LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AZEVEDO, Janete Maria Lins de. A educação como política pública. Campinas/SP: Autores Associados, 2005. APPLE, Michael. Educação e Poder. Porto Alegre: Artmed, 1985. BRAYNER, Flávio. Ensaios de crítica pedagógica. Campinas: Autores Associados, 1995. BUENO, Sinésio Ferraz. Pedagogia sem sujeito: qualidade total e neoliberalismo na educação. São Paulo: AnnaBlume, 2003. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo/SP: Ed. Paz e Terra, 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 1006 Didática geral e ensino de Libras Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60 Período Prática Requisitos C.H. EMENTA Fundamentos epistemológicos, socioculturais, psicológicos, e ético vinculação com a prática social mais ampla. Organização do trabalho pedagógico docente centrado no processo de ensino-aprendizagem, na investigação, nos sujeitos da prática, e na relação com um dado projeto educativo e uma determinada realidade concreta. Didática aplicada ao ensino de l OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Estudar as relações entre METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo surdo em diferentes espaços sociais. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão de textos e vídeos, avaliação escrita, seminário, artigos, resenhas, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 11. Relações entre Didática, Educação e Pedagogia no contexto histórico 1.1. O objeto de estudo da Didática e suas relações epistemológicas com a Educação e a Pedagogia 1.2. Orientações paradigmáticas, suas bases conceituais e categorias explicativas 1.3. Tendências pedagógicas e suas relações com a Didática 1.4. A trajetória histórica da Didática na educação brasileira 2. A Didática, a multiculturalidade e as suas relações com a prática pedagógica esc 2.2. A Didática, sua importância para a formação do professor e a construção da identidade profissional docente 2.3. A Didática e o princípio da diversidade social e cultural 3. A Didática como campo de conhecimentos e de construçã 3.1. Saberes pedagógicos e suas relações com os saberes especializados diversos e os saberes da experiência 3.2. Relação ensino-pesquisa-aprendizagem no cotidiano escolar e de sala de aula 4. Situações de ensino: a aula / sua orga 4.1. Os elementos do processo ensino 4.2. Planejamento de ensino e seus elementos constitutivos 4.2.1. Objetivos de ensino e sua finalidade 4.2.2. Conteúdo: abordagem, função social e transposição didática 4.2.3. Metodologia do ensino; técnicas de ensino; situação didática 4.2.4. Recursos didáticos e sua aplicabilidade 4.2.5. Propostas alternativas de avaliação do processo ensino 4.2.6. Projetos de trabalho: elaboração e execução. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALARCÃO, Isabel. (org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996. PENIN , Sônia . A aula – espaço de cultura , lugar de conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985. LUCKESI, Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez. 1995. MELO, Márcia M. O. ― A construção do saber docente: entre a formação e o trabalho. In: Anais da XXV Reunião Anual da ANPEd . Caxambu: Minas Gerais, 2002, versão CD- ROM. NÓVOA, Antonio. ― Relação escola-sociedade: novas respostas para um velho problema. In: Formação de professores. São Paulo: Editora da UNESP, 1998. OLIVEIRA, Maria Rita S. A reconstrução da didática: elementos teórico- metodológicos. Campinas, SP: Papirus. 1992. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 1003 Fundamentos psicológicos da educação e ensino de surdos Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60 Período Prática Requisitos C.H. EMENTA Estudo de teorias psicológicas sobre o desenvolvimento sócio aprendizagem na infância, adolescência e vida adulta. Problematização sobre as relações entre Psicologi Ensino de Surdos. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Compreender o papel da psicologia na atuação do professor, relacionando os limites de atuação entre Psicologia e Educação -Entender a educação sob as perspectivas psicológicas ligadas ao Beh perspectivas contemporâneas. -Entender o desenvolvimento psicológico na infância, adolescência e vida adulta, estudando seus aspectos biológicos, socio-afetivos, cognitivos na construção da identidade METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas, debates, leitura de textos complementares, seminários, vídeo surdo em diferentes espaços sociais. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem será feita de forma processual através de: discussão de textos e vídeos, avaliação escrita, seminário, artigos, resenhas, ou outra atividade a critério do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução ao estudo das relações entre Psicologia e Educação Possibilidades e limites da interação entre Psicologia Papel da Psicologia na formação de professores. 2. Desenvolvimento na infância, na adolescência e na vida adulta Aspectos biológicos do desenvolvimento. Desenvolvimento sócio-afetivo e construção da identidade. Socialização e Desenvolvimento m Desenvolvimento Cognitivo. 3. Perspectivas psicológicas sobre os processos de ensino e aprendizagem e suas implicações para a educação Psicanálise. Behaviorismo. Cognitivismo (Construtivismo, Sócio-Construtivismo e Inteligência Múltiplas). Outras perspectivas contemporâneas. 4. Ensino de Surdos O Ensino de Surdos sob o olhar da Psicologia do desenvolvimento humano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADERSON Luiz e Col. A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre: Artmed, 2005. CASTORINA, j.a.ET AL. Piaget –Vygotsky: :novas contribuições para o debate e. Ed. São Paulo:Ática, 2003. COLL, c., Palácios, J., Marchesi, A. (Orgs.). Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia Evolutiva. Trad. Francisco Franke Settineri e Marcos A. G. Domingues vols 1 e 2. Porto Alegre Artes Médicas, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001 CARRARA, Kester (Org.). Introdução à psicologia da educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2004. GALVÃO, Izabel Henri Wallon: Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil.6, Ed. Petrópolis: vozes, 1995. KUPFER, M.C.M. Freud e a educação. São Paulo: Scipione, 1995. LA TAILLE, YVES, oliveira, Marta Kobl e DANTAS, HELOYSA. Piaget, Vygostky e Wallon: teorias Psicogenéticas em discussão.18. Ed. São Paulo: Summus, 1992. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 1007 Gestão educacional/escolar e educação de surdos Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60 Período Prática Requisitos C.H. EMENTA Discussão e análise das concepções de organização e gestão escolar (diretrizes, normas, procedimentos operacionais e rotinas administrativas), numa compreensão mais geral da cultura organizacional no que se refere ao sociais, culturais e psicológicos que influenciam os modos de agir da organização como um todo e do comportamento das pessoas em particular. A escola bilíngue OBJETIVO (S) DO COMPONENTE Contextualizar a evolução histórica da admin • Relacionar as principais bases teóricas da administração e sua influência na área educacional. • Compreender as tendências atuais da gestão educacional e suas transformações no cenário político da educação na contemporaneidade. • Refletir sobre o funcionamento e a organização do espaço escolar METODOLOGIA Exposição dialogada, leitura, interpretação, discussão dos textos propostos, num confronto permanente entre o vivido e o pensado; trabalhos individuais e em grupo. Visitas dos alunos a escolas, órgãos do sistema educacional e outras instituições; síntese dos textos e outras atividades propostas AVALIAÇÃO Todas as atividades vivenciadas poderão ser avaliadas, sendo acompanhadas de produções escritas individuais e/ou em grupo. A avaliação considerará os seguintes critérios: atitude, pontualid estruturado; qualidade da produção oral e escrita; fundamentação teórica adequada ao tema. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Administração Geral e Educacional Conceitos Principais bases teóricas Paradigmas e perspectiva da gestão educacional Perspectivas e implicações do processo de gestão democrática na escola Cultura Organizacional / Cotidiano Escolar Tendências pedagógicas na prática da gestão escolar Objetivos da escola e as práticas de organização e gestão (aspectos físicos, funcionamento, recursos materiais, financeiros e humanos) O dirigente e sua equipe Proposta Pedagógica na gestão democrática da escola Relações da escola com a comunidade Relações da escola com o sistema de ensino e os resultados educacionais A escola bilíngue BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALARCÃO, Isabel. (org.) Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. ALONSO, Myrtes. “A administração educacional e os desafios da modernidade”. Revista brasileira de administração educacional. Brasília, v. 11, n. 1, p. 9-26 jan/jun.1995. ARROYO, Miguel Gonzáles. Administração da educação: poder e participação. Educação & Sociedade, nº 2, p. 36-46, jan. 1979. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BIZERRA, M. C. e AGUIAR, M. C. C. DE. “Projeto político pedagógico da escola: eixo central do programa de formação continuada de dirigentes de escolas municipais”. Rev de Administração Educacional. V. 1, n.3, p. 119-134, 1999. BOTLER, Alice. Organização e Métodos em Educação: uma prática pedagógica revisada. Revista Administração Escolar. Recife: UFPE, 2001. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3 ed. São Paulo: McGrawHill do Brasil, 1983, 617 p. ou São Paulo: ed. Makron Brooks, 1993. 921 p. CLUBERTSON, Jack. A Administração como instrumento básico para a elaboração, o implemento e a avaliação dos planos de desenvolvimento educacional. Brasília: Simpósio Interamericano de Administração Escolar, 9 a 16 out. 1968. FÉLIX, Maria de Fátima Costa. Administração Escolar: um problema educativo ou empresarial? 3. ed., São Paulo: Cortez, 1986. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Prática de Ensino Módulo Trabalho de Graduação STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Carga Horária Semanal Nome Teórica LE 1008 Políticas educacionais: organização e funcionamento da escola básica e ensino de surdos Pré-requisitos 4h Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 4 60 Período Prática Requisitos C.H. EMENTA Estudo das políticas públicas para a educação escolar no Brasil, sua relação com a organização e funcionamento das escolas de educação básica, considerando os fatores sociais, econômicos, políticos e culturais e análise dos resultados educacionais frente aos desafios e necessidades da sociedade contemporânea. A inclusão na escola. OBJETIVO (S) DO COMPONENTE - Analisar as relações entre educação e sociedade. ] - Estudar as políticas públicas para a educação escolar no Brasil. - Analisar a origem e a formação histórica do sistema educacional brasileiro. - Analisar as diretrizes e normas educacionais vigentes. - Observar a organização e o funcionamento de unidades escolas de ensino fundamental e médio. - Desenvolver a compreensão crítica da educação e o papel da escola na formação da cidadania. METODOLOGIA Exposição dialogada, leitura, interpretação, discussão dos textos propostos, num confronto permanente entre o vivido e o pensado; trabalhos individuais e em grupo. Visitas dos alunos a escolas, órgãos do sistema educacional e outras instituições; síntese dos textos e outras atividades propostas AVALIAÇÃO Todas as atividades vivenciadas poderão ser avaliadas, sendo acompanhadas de produções escritas individuais e/ou em grupo. A avaliação considerará os seguintes critérios: atitude, pontualid estruturado; qualidade da produção oral e escrita; fundamentação teórica adequada ao tema. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I. UNIDADE A educação escolar no contexto social, econômica, política e cultural da sociedade. O processo de industrialização e o re-ordenamento da educação escolar pelo Estado O papel da escola na formação e exercício da cidadania no mundo contemporâneo II. UNIDADE A Política Educacional para a educação básica no Brasil Diretrizes e Normas Legais: planos, programas e projetos educacionais. Estrutura organizacional e administração do sistema educacional Demanda, oferta e atendimento escolar na educação básica III. UNIDADE Organização e funcionamento de unidades escolares de educação básica frente as políticas: Da educação Infantil; EJA; Inclusão; Educação Especial; Ensino Fundamental; considerando os indicadores de desempenho e os princípios norteadores estabelecidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96. A inclusão na escola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Nilda (org.). Formação de professores: pensar e fazer, São Paulo: Cortez, 1992. GHIRALDELLI, Paulo. História da educação, São Paulo: Cortez, 1991. NEVES, Lúcia Maria Wanderley. Educação e política no Brasil de hoje. São Paulo: Cortez, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AZANHA, José Mário P. e outros. Estrutura e funcionamento da educação básica. São CUNHA, Luís Antônio Educação, estado e democracia no Brasil, São Paulo: Cortez, 1991. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2005. MONLEVADE, João. Financiamento da educação brasileira na Constituição Federal e na LDB. In: BRZEZINSKI, Iria (Org.) LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 2000, p. 233-243. RIBEIRO, Maria Luiza S. História da Educação Brasileira, São Paulo, Cortez, 1993. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE Letras _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Letras _________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA