PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA CARUARU – PE 2018 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-UFPE Reitor: Anísio Brasileiro de Freitas Dourado CNPJ: 10.960.474/001-39 Campus Recife: Av. Prof. Moraes Rêgo, nº 1.235, Cidade Universitária, Recife-PE, CEP 50.670420 Telefone: (81) 2126-8000 CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE – CAA Diretor: Manoel Guedes Alcoforado Rodovia BR 104 KM 59, s/n, Sítio Juriti, Caruaru-PE, CEP 55.014-900 Telefone: (81) 2126-7771/7772 NÚCLEO DE FORMAÇÃO DOCENTE Coordenador: Charlie Salvador Gonçalves COORDENAÇÃO DO CURSO INTERCULTURAL INDÍGENA Coordenadora: Ana Maria de Barros Vice Coordenadora: Ana Maria Tavares Duarte NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Ana Maria Tavares Duarte Jaqueline Barbosa da Silva Kátia Nepomuceno Pessoa Maria Joselma do Nascimento Franco Nélio Vieira de Melo Sandro Guimarães de Salles COLEGIADO Professores(as) Ana Maria de Barros Ana Maria Tavares Duarte Anna Rita Sartore Conceição Gislane Nóbrega Lima de Salles Everaldo Fernandes da Silva Janssen Felipe da Silva Jaqueline Barbosa da Silva Kátia Nepomuceno Pessoa Maria Betânia do Nascimento Santiago Maria Joselma do Nascimento Franco Roberto Araújo Sá Sandro Guimarães de Salles Docentes do Tempo Comunidade 3 Alexandre Oliveira Gomes Eliene Amorim de Almeida Elisa Urbano Ramos (Povo Pankararu e Entre Serras) Expedito Lino Torres (Povo Funiô) Flávio Lyra de Andrade Francisca Bezerra da Silva (Povo Kambiáa e Pipipâ) Lara Erendira Almeida de Andrade José Agnaldo Gomes de Souza (Povo Xukuru) Maria Luciete de Lopes Pereira (Povo Pankará) Thiago Torres de Lima (Povo Xukuru) Representação Estudantil Delcilene Alves de Jesus. Área: Ciências da Natureza e Matemática Geniêdja Pereira Bastos. Área: Ciências Sociais Iranildo Julião da Silva. Área: Línguas, Artes e Literaturas Conselho Intercultural Indígena Ana Maria Santos Cabral - Titular PROACAD Paulo Sávio A. de Góis - Suplente da PROACAD Nélio Vieira de Melo - Titular CAA Osmar Veras Araújo – Suplente CAA Welcherline M. Lira – Titular SEDUC Edney A. de O. Belo – Suplente da SEDUC Tiago da S. Oliveira – Titular da Representação Estudantil Iranildo Julião da Silva – Suplente da Representação Estudantil Ana Maria de Barros – Titular Coordenação Licenciatura Intercultural Indígena Ana Maria Tavares Duarte - Suplente Coordenação Licenciatura Intercultural Indígena Iveraldo Pereira Júnior – Titular APOINME Paulo Laurentino – Suplente APOINME José Agnaldo – Titular COPIPE Noemia Lopes – Suplente COPIPE Maria Valdenice S. de Alencar – Titular povo Xukuru Lucinéa S. da Silva – Suplente povo Xukuru Maristela de A. Santos – Titular povo Fulni-ô Milene Sarapó – Suplente povo Fulni-ô Célio Manoel da Silva – Titular povo Kambiwá Francisca Bezerra da Silva – Suplente povo Kambiwá 4 José Ilton Beserra da Silva – Titular povo Kapinawá Valdenice Beserra Siqueira – Suplente povo Kapinawá Maria Francisca da S. Araújo – Titular povo Pankaiwuká Marilda de Souza – Suplente povo Pankaiwuká Aline da Silva Pajeú – Titular povo Tuxá Girlene Maria da Silva – Suplente povo Tuxá Ailson dos Santos – Titular povo Truká Edilene Bezerra Pajeú – Suplente povo Truká Maria Luciete Lopes – Titular povo Pankará George Leite da Silva – Suplente povo Pankará José da Cruz dos Santos – Titular povo Pankararú Maria José de S. Santos – Suplente povo Pankararú Nayara Tayna L. Silva – Titular povo Atikum Valdeci Diocleciano da Silva – Suplente povo Atikum Willyany Alves Laurentino – Titular povo Pipipã Jéssica Alves de Lima Suplente povo Pipipã Edna Maria A. da Silva – Titular povo Entre Serras Diana Maria da Silva – Suplente povo Entre Serras IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Curso: Licenciatura Intercultural Indígena Diretrizes Curriculares: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores Indígenas em cursos de Educação Superior e de Ensino Médio (BRASIL, 2015) Título conferido: Licenciado (a) em Intercultural Indígena Modalidade: Presencial em Alternância Pedagógica Vagas: 160 Entrada: 1 Turno: Diurno/Vespertino Carga horária Total: 3.345 horas Integralização (tempo mínimo): 8 Semestres Início do curso: 2009.1(primeira turma) – 2014.1 (segunda turma) EQUIPE REVISORA Ana Maria de Barros Cinthya Lúcia Martins Torres Saraiva de Melo Delma Evaneide Silva 5 Iranete Maria da Silva Lima Jaqueline Barbosa da Silva Kátia Nepomuceno Pessoa Maria Joselma do Nascimento Silva Nélio Vieira de Melo Sandro Guimarães de Salles Tânia Maria Goretti Donato Bazante 6 LISTA DE SIGLAS CAA – Centro Acadêmico do Agreste CAC – Centro de Artes e Comunicação CCEPE – Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão CCLF – Centro de Cultura Luiz Freire CE – Centro de Educação CEU– Casa do Estudante Universitário CFCH – Centro de Filosofia e Ciências Humanas CNE – Conselho Nacional de Educação CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior COPIPE – Comissão de Professores Indígenas em Pernambuco COVEST/COPSET – Comissão de Vestibulares e Concursos / Comissão de Processos Seletivos e Treinamentos DA – Diretório Acadêmico DAE – Diretoria Geral de Assuntos Estudantis DAES – Diretoria de Avaliação da Educação Superior DDE – Diretoria de Desenvolvimento de Ensino DCE – Diretório Central dos Estudantes DPE – Departamento de Política da Educação Fundamental FUNAI – Fundação Nacional do Índio GRE – Gerência Regional de Educação GT – Grupos de Trabalho INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira MEC – Ministério da Educação MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra NDE – Núcleo Docente Estruturante NEI – Núcleo de Estudos Indigenistas NEPE – Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade NFD – Núcleo de Formação Docente OIT – Organização Internacional do Trabalho PPC – Projeto Pedagógico do Curso PROACAD – Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos PROAES - Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis PROLIND – Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Indígenas 7 REUNI – Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais SEDUC – Secretaria Estadual de Educação SEF – Secretaria de Educação Fundamental SESU – Secretaria de Educação Superior SIG@ – Sistema de Integração e Gestão Acadêmica TCC – Trabalho de Conclusão de Curso TIC– Tecnologias da Informação e Comunicação UEEI – Unidade de Educação Escolar Indígena UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais UFPE – Universidade Federal de Pernambuco UFRPE – Universidade Federal Rural de Pernambuco UPE – Universidade de Pernambuco UR – Universidade do Recife 8 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO.....................................................................................................................10 2. HISTÓRICO DA UFPE E DO CURSO......................................................................................11 3. JUSTIFICATIVA PARA A PROPOSTA DO CURSO E PARA ALGUMAS REFORMULAÇÕES DO TEXTO ORIGINAL...................................................................................................................15 4. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO.....................................................18 5. MARCO REGULATÓRIO E TEÓRICO....................................................................................20 6. OBJETIVOS DO CURSO...........................................................................................................23 7. CAMPO DE ATUAÇÃO............................................................................................................25 8. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .....................................................................25 9. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES..................................................................26 10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO.......................................................................27 10.1. Alternância Pedagógico…………………………………………………………………..25 10.2. Estruturação dos Componentes Curriculares…………………………………………….25 10.3. Eixos Temáticos Integradores…………………………………………………………….26 10.4. Conteúdos Curriculares.......................................................................................................31 11. ESTRUTURA CURRICULAR.................................................................................................33 11.1. Componentes Curriculares Obrigatórios…………………………………………………..33 11.2. Componentes Curriculares Eletivos………………………………………………………34 11.3. Periodização da Estrutura Curricular e Tempo de Integralização………………………...36 12. METODOLOGIA DO CURSO...................................................................................................39 12.1. Metodologia do Tempo Comunidade......................................................................……..........41 13. ATIVIDADES CURRICULARES: princípios formativos, atividades complementares, estágio supervisionado, TCC e atividades de extensão..................................................................................44 14. SISTEMÁTICAS DE AVALIAÇÃO........................................................................................46 14.1. Sistema de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem…………………………..46 15. SISTEMÁTICA PARA CONCRETIZAÇÃO DO PPC……………………………………… 50 16. OFERTA DE VAGAS E PROCESSO DE SELEÇÃO.............................................................52 17. CERTIFICAÇÃO......................................................................................................................52 18. INFRAESTRUTURA E SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO............................................52 18.1. Infraestrutura do Centro Acadêmico do Agreste para o Tempo Universidade…………..53 18.2. Infraestrutura física para o Tempo Universidade e Comunidade ………………………...53 19. APOIO AO DISCENTE............................................................................................................54 20. CORPO DOCENTE, GESTÃO DO CURSO E DO PROLIND................................................57 9 BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS..............................................................................................58 ANEXOS........................................................................................................................................61 ANEXO 1: REGULAMENTO PARA AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES…………. 61 ANEXO 2: REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA…………………... 64 ANEXO 3: REGULAMENTO PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.........................................................................................................................................70 ANEXO 4: PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS........................................................................74 ANEXO 5: TABELA DO CORPO DOCENTE...................................................................…..239 ANEXO 6: TABELA DOS DISPOSITIVOS LEGAIS..............................................................240 ANEXO 7: TRECHOS DE ATAS..............................................................................................243 10 1.APRESENTAÇÃO O Curso de Licenciatura Intercultural Indígena, apresentado por meio deste Projeto Pedagógico do Curso (PPC) é destinado à formação dos professores e das professoras indígenas que atuam na educação básica, particularmente, nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio em escolas indígenas. Este projeto foi construído com base nos marcos regulatórios em vigor na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e no Brasil, bem como nas determinações e orientações oficiais para formação de professores e professoras, em específico, professores e professoras indígenas. Tendo em vista que o curso foi concebido no quadro do Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Indígenas – PROLIND – este projeto se fundamenta nos termos do Edital de Convocação Nº 3 SECADI/MEC, de 24 de junho de 2008 e do Edital Nº. 2, SECADI/MEC de 27 de agosto de 2013. Conforme orientação deste Programa, os projetos de curso devem ser fundamentados nas seguintes legislações: a) Bases Legais da Educação Escolar Indígena, a saber: Constituição Federal de 1988: artigos: 210, 215, 231 e 232; Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: artigos: 26, 32, 78 e 79; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores Indígenas em cursos de Educação Superior e de Ensino Médio (BRASIL, 2015); Convenção 169 sobre Povos Indígenas e Tribais da Organização Internacional do Trabalho (OIT); [...] Decreto Presidencial no. 5.051/2004 - promulga a Convenção 169 da OIT; Parecer CNE/CP - responde consulta sobre formação de professores indígenas em nível universitário; Decreto n° 6.861/2009 - cria os Territórios Etnoeducacionais; Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU n° 507/2011 – regula os convênios, os contratos de repasse e os termos de cooperação celebrados pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal; Resolução/CD/FNDE nº. 20/2012 - estabelece regras para a assistência financeira às Instituições de Educação Superior para os projetos educacionais que promovam o acesso e a permanência na universidade de estudantes de baixa renda e grupos socialmente discriminados; Lei nº. 12.465/2011, artigo 8º, parágrafo 1º - dispõe sobre as diretrizes para elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2012; Decreto nº. 825/1993, artigos 2º a 4º - estabelece normas para a programação e execução orçamentária e financeira dos orçamentos fiscal e da seguridade social; Portaria Conjunta MPOG, MF e CGU nº. 8, de 2012 - aprova a minutapadrão do Termo de Cooperação para descentralização de crédito. b) Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas - RCNEI, MEC/1998; c) Referenciais para a Formação de Professores Indígenas MEC/2002. No âmbito da UFPE, o projeto é regido pelas Diretrizes para as Reformas Curriculares dos Cursos de Licenciatura da UFPE, publicada por meio da Resolução Nº 12/2008 CCEPE/UFPE e sua fundamentação; tendo sido elaborado à luz dos estudos, reflexões e debates realizados pelo Núcleo de 11 Formação Docente do Centro Acadêmico do Agreste, espaço acadêmico de onde emergiram a coordenação e o Núcleo Docente Estruturante do curso. Ressalta-se, também, que este projeto reflete os resultados das discussões socioculturais, políticas e acadêmicas realizadas no âmbito da UFPE, das comunidades indígenas e da sociedade civil organizada sobre a formação de professores e professoras indígenas. 2. HISTÓRICO DA UFPE E DO CURSO A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), antes denominada Universidade do Recife (UR), deu início as suas atividades em 11 de agosto de 1946, fundada por meio do Decreto-Lei da Presidência da República nº 9.338/46, de 20 de junho do mesmo ano. A Universidade do Recife compreendia a Faculdade de Direito do Recife (1827), a Escola de Engenharia de Pernambuco (1895), a Faculdade de Medicina do Recife (1895), as Escolas de Odontologia e Farmácia e de Belas Artes de Pernambuco (1932) e, por fim, a Faculdade de Filosofia do Recife (1941), sendo considerado o primeiro centro universitário do Norte e Nordeste. Em 1948 iniciou-se a construção do Campus Universitário em um loteamento no bairro da Várzea, onde hoje está localizado o Campus Recife. Em 1965, a Universidade do Recife passou a integrar o Sistema Federal de Educação do país, passando a denominar-se Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na condição de autarquia vinculada ao Ministério da Educação. A UFPE atualmente está organizada em 8 Pró-Reitorias, 9 Órgãos Suplementares, 12 Centros Acadêmicos, sendo 10 sediados no Recife, 1 na cidade de Vitória de Santo Antão (CAV) e 1 em Caruaru, o Centro Acadêmico do Agreste (CAA). Nas avaliações dos Ministérios da Educação (MEC) e de Ciência e Tecnologia (MCT), a UFPE figura entre as universidades renomadas do país, sobretudo na região nordeste, no que concerne às atividades de ensino (graduação e pós-graduação), extensão e pesquisa científica. A avaliação da graduação é realizada com base nos índices de desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), na estrutura das instituições e no investimento em formação de professores, reunidos agora em torno do Índice Geral de Cursos (IGC), bem como na titulação e produção científica dos professores pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Na última década, com o apoio e o financiamento do Governo Federal, a partir do Programa de Expansão das Universidades Públicas do governo federal, a UFPE expandiu seu campo de atuação, anteriormente sediada apenas no Recife, para as cidades de Vitória de Santo Antão e de Caruaru, conforme já anunciado. Dessa forma, ampliou a interação com a sociedade, criou novos cursos de 12 graduação e pós-graduação com vistas a oferecer novas oportunidades ao povo do interior do Estado, em atendimento as suas demandas sociais e econômicas. A UFPE oferece atualmente 99 cursos de graduação presenciais distribuídos nos 12 centros acadêmicos e 5 cursos de graduação na modalidade à distância, com um total de 711 vagas, sendo 483 para livre concorrência, 78 para cotas sociais e 150 para o PARFOR (exclusivas para professores que atuam na rede pública de ensino). Em 2006, foram implementados 4 cursos no CAA (Administração, Pedagogia, Engenharia Civil e Design). Em 2007, tiveram início 3 cursos no CAV (Ciências Biológicas, Enfermagem e Nutrição). Em 2009, foram implantados 10 novos cursos no Campus sede no Recife (Cinema, Dança, Gestão da Informação, Ciências Atuariais, Arqueologia, Ciência Política/Relações Internacionais, Museologia, Engenharia de Alimentos e Oceanografia) e mais 4 novos cursos no CAA (Engenharia de Produção, Licenciatura em Química, Licenciatura em Física e Licenciatura em Matemática). Em 2010, foram criados 2 novos cursos no Recife (Sistemas de Informação e Engenharia de Materiais) e 1 curso de bacharelado em Educação Física no CAV. A expansão da UFPE continuou em 2011, 2012 e 2013 nos centros acadêmicos das três cidades sede, tendo sido criado em 2014 o curso de Letras Licenciatura em LIBRAS, com oferta de 30 vagas, sendo 20 para surdos e 10 para ouvintes no Campus sede em Recife e o curso de Medicina no CAA, com uma oferta de 80 vagas. Atualmente, são oferecidos 128 cursos de pós-graduação stricto sensu, 69 mestrados acadêmicos, 10 mestrados profissionais e 49 doutorados, além de 79 cursos de especialização lato sensu. Ressalta-se que em 2010 foram implantados 8 novos cursos de mestrado e doutorado na UFPE, dentre os quais o mestrado em Engenharia Civil e Ambiental (o primeiro a funcionar no Campus Caruaru). Em 2011 tiveram início mais 2 mestrados acadêmicos no CAA, em Educação Contemporânea e em Economia. No biênio 2013-2014, 10 novos mestrados foram implantados na UFPE, sendo 6 acadêmicos e 4 profissionais. Ganham destaques os programas criados no CAV (em Saúde Humana e Meio Ambiente e em Nutrição, Atividade Física e Plasticidade Fenotípica) e no CAA (em Engenharia de Produção). Em suas pesquisas, a UFPE tem focado as áreas consideradas estratégicas para o estado e para a região: Petróleo e Gás; Energia e Biomassa; Bioengenharia e Engenharia Naval; Meio Ambiente; Fármacos e Medicamentos; Nanociência, Nanotecnologia e Materiais Avançados; Metrologia Arqueológica e Patrimonial; Informática; Ciências Humanas e Sociais; Ciências da Saúde. Somente no âmbito do CT-Petro, fundo setorial financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) do Ministério da Ciência e Tecnologia, são desenvolvidos mais de 50 projetos por meio de redes de pesquisa que envolvem diversos centros acadêmicos. 13 Além dos cursos criados de 2005 a 2014, em 4 de julho de 2008 foi aprovada pela UFPE a proposta do curso de graduação, objeto deste projeto, por meio do programa PROLIND/MEC/SESu, intitulado de Curso de Licenciatura Intercultural Indígena, sediado no Núcleo de Formação Docente (NFD) do Centro Acadêmico do Agreste da UFPE. Esta proposta foi amplamente discutida em 2002 com representantes das organizações indígenas e, sobretudo, com a Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco (COPIPE), representantes da sociedade civil através das organizações não governamentais, tais como: Centro de Cultura Luiz Freire (CCLF/PE); representantes governamentais, membros das secretarias municipais de educação; representantes das gerências regionais da Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) e da Unidade de Educação Escolar Indígena da SEDUC (UEEI); e representante da Coordenação Geral de Apoio às Escolas Indígenas do Ministério da Educação e Cultura. Participaram também da discussão, representantes e autoridades acadêmicas da Universidade Federal de Pernambuco: Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade (NEPE/UFPE); Programa de Pós-Graduação em Antropologia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (UFPE/CFCH); Núcleo de Estudos Indigenistas (NEI/UFPE/CAC); Centro de Educação da UFPE (CE); Núcleo de Formação Docente do Centro Acadêmico do Agreste (NFD/UFPE/CAA); Pró-Reitoria de Extensão (PROEXT); e PróReitoria para Assuntos Acadêmicos (PROACAD). A partir da reunião com os representantes dos grupos supracitados, foram criados dois grupos de trabalho para discussões mais específicas:  GT sobre Princípios e Estratégias para um Programa de Formação de Professores Indígenas, coordenado pela professora Elisa Pankararu e pela representante da FUNAI, Estela Parnes;  GT sobre Diretrizes Operacionais para um Programa de Formação de Professores Indígenas de Pernambuco, coordenado pela professora Francisca Kambiwá e pela professora Gilda Lins, coordenadora do Núcleo de Estudos Indígenas - NEI/UFPE. Uma comissão foi constituída com o objetivo de elaborar a proposta do curso e encaminhar as discussões em torno da formação de professores e professoras indígenas. Como resultado destas discussões, foi definido em 11 de outubro de 2002 que o curso de licenciatura em pauta deveria garantir a formação universitária de professores e professoras indígenas para ensinar nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, uma vez que se verificou a necessidade imperiosa de se ofertar nas aldeias indígenas de Pernambuco este nível de escolarização a fim de que os jovens indígenas pudessem estudar nas suas aldeias. A Comissão da UFPE, formada pelos professores e professoras Renato Athias, Gilda Lins, Adair Palácio, Rosely Lacerda, Maria Eliete Santiago, Claristella Santos e Stella Telles, elaborou a proposta inicial, analisada em novembro de 2002 pelos professores indígenas e pelo CCLF reunidos no Encontrão da COPIPE na Terra Indígena Kambiwá. Após diversas reuniões para ajustes na 14 proposta entre membros da Comissão da UFPE e representantes da COPIPE, foram estabelecidas as normas e as prioridades para o processo seletivo, em função das demandas sociais, ficando a PróReitoria para Assuntos Acadêmicos (PROACAD) como responsável pelo processo de elaboração do edital de seleção. A proposta do curso também foi objeto de avaliação pelos professores e professoras dos departamentos de Ciências Sociais, Geografia, Letras, História, Matemática e Ciências Biológicas da UFPE. Além disto, a estrutura curricular do curso foi discutida no Fórum dos Coordenadores dos Cursos da UFPE, sob a Coordenação da profa. Telma Leal Ferraz. Em Julho de 2004, no Encontrão da COPIPE realizado em Terra Pipipã, os professores e professoras indígenas expressaram suas prioridades para a formação concernente ao curso de licenciatura. Em 2004, a PROACAD compreendeu que não se tratava apenas de criar um curso novo, mas uma nova modalidade de ensino, com suas especificidades, que deveriam ser reconhecidas e devidamente aprovadas em todas as instâncias acadêmicas. Dentre tais especificidades, destaca-se que para o ingresso dos professores e professoras indígenas na instituição deve ser assegurado um processo seletivo específico, que contempla provas escritas bem como a recomendação formal das autoridades das diversas aldeias de Pernambuco. Outra especificidade do curso presencial, destinado para professores e professoras indígenas em serviço, é a vivência em alternância pedagógica (Tempo Universidade e Tempo Comunidade), conforme termos do Edital do PROLIND. Com o processo de interiorização da UFPE, foi decidido no Seminário Interinstitucional promovido pela PROACAD, em Caruaru, em 14 de setembro de 2006, que o projeto deveria ser implementado em sua totalidade no Núcleo de Formação Docente (NFD) do Centro Acadêmico do Agreste (CAA). Em 3 de outubro de 2006, no I Fórum Educação Superior Indígena, foi instituída uma comissão interinstitucional para finalizar e revisar a proposta do projeto. Participaram desta comissão os professores Carlos Eduardo Monteiro, Nélio Melo, Allene Lage, Renato Athias, Luis Lacerda (da UFPE), Vânia Fialho (da UPE), Maria das Vitórias (da UFRPE), profa. Vera Lucia Arruda (da SE/PE), Eliene Amorim de Almeida (do CCLF) e a profa. Maria Inês Almeida (da UFMG), tendo como revisores os professores Érica Iliovtz e Alexandre Magno Tavares. Em 4 de julho de 2008, a proposta foi aprovada pela Universidade Federal de Pernambuco e, no mesmo ano, submetida ao Edital 01 do PROLIND/MEC/SESu. Tendo sido aprovada, as aulas iniciaram em 2009 e o curso obteve a autorização de funcionamento do MEC em novembro de 2011. Para construir o currículo do curso, seguiu-se o Parecer 010/2002 do Conselho Nacional de Educação (CNE). Segundo recomendações deste documento, as instituições federais de ensino superior devem se comprometer com as metas estabelecidas para a Educação Indígena tal como consta na Lei 10.172/01. Assumindo o compromisso com as necessidades de formação superior dos professores e professoras indígenas, o Projeto Pedagógico da formação dos professores e professoras deverá ser pautado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Formação Docente em Nível Superior e 15 na legislação que a fundamenta. Conforme termos do Parecer 14/99 (BRASIL, 1999, p.15), um programa de formação de professores e professoras indígenas “pressupõe a observância de um currículo diferenciado que lhe permita atender às novas diretrizes para a escola indígena” possibilitando que ele desenvolva competências para pesquisar e elaborar material didático e currículos próprios.” Foi a partir da necessidade dos professores e das professoras indígenas de consolidarem sua formação no estado de Pernambuco, tanto para qualificar sua prática quanto para regularizar sua situação profissional, que se pensou na efetivação e implementação da proposta deste curso na Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico do Agreste, em Caruaru. O contexto da criação da Licenciatura Intercultural Indígena da UFPE foi pensado no bojo do crescimento das lutas dos movimentos sociais no país e em Pernambuco. As lutas envidadas pelas comunidades indígenas levaram o governo de Pernambuco a criar na secretaria de Educação uma diretoria para tratar das especificidades das escolas indígenas pernambucanas, que se tornou uma Superintendência de Educação Indígena. A necessidade de licenciar professores e professoras indígenas para atuarem nas salas de aula nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio representa um grande desafio. Partiu-se do princípio que os professores e professoras não índios/as poderiam não ter o devido conhecimento sobre as etnias e, nestes casos, poderiam contribuir para a desagregação das culturas e dos saberes tradicionais de cada povo. Foi necessário, portanto, garantir o direito dos professores e professoras indígenas à formação superior, na perspectiva da interculturalidade, respeitando-se a história, a identidade e a organização social de cada povo. As três primeiras turmas do curso concluíram a formação em 2012.2. Atualmente, está em andamento o processo de reconhecimento do curso e três novas turmas já estão em formação desde 2014.1. A UFPE, observando os princípios institucionais, acadêmicos, normativos e a legislação nacional para o ensino superior de professores e professoras indígenas, busca oferecer uma formação que atenda às necessidades dos povos indígenas de Pernambuco para que possam atuar nas escolas das aldeias com plenitude. Para tanto, a comunidade acadêmica reconhece os povos indígenas como sujeitos educativos de direitos e que necessitam de uma formação diferenciada e de qualidade. 3. JUSTIFICATIVA PARA A PROPOSTA DO CURSO E PARA ALGUMAS REFORMULAÇÕES DO TEXTO ORIGINAL O curso de Licenciatura Intercultural Indígena tem como finalidade social atender às demandas de formação de professores e professoras das escolas indígenas da rede estadual de ensino de Pernambuco. Nos dados fornecidos pela Secretaria de Educação de Pernambuco, em 2007, havia 16 639 professores e professoras indígenas que atuavam nas escolas indígenas do Estado com a formação de Magistério Indígena, desenvolvido especificamente para preparar docentes indígenas. No território pernambucano estão situados 12 povos indígenas: Atikum, Truká, Kambiwá, Kapinawá, Fulni-ô, Tuxá, Pankararu, Xukuru, Pipipã, Pankará, Pankaiwká e Entre Serras de Pankararú. Atualmente, eles vivem entre o Agreste e o Sertão pernambucano, na região do semiárido do estado, em meio às precariedades das condições climáticas. Some-se a isto o fato de sofrerem rejeição e preconceito da população local que ainda não os reconhece enquanto índios, por não apresentarem os padrões fenótipos considerados "de índios puros”, consolidados pela sociedade nacional, como aquele que vive nu, da caça e pesca e que fala “tupi-guarani”. São também vítimas de perseguições por parte de fazendeiros por estarem em permanentes conflitos pela posse da terra, além de serem negligenciados ou discriminados pelos poderes públicos. O quadro de professores e professoras indígenas em serviço sem formação acadêmica em nível superior no Estado de Pernambuco era preocupante e chegava a 85% em 2007. A Universidade Federal de Pernambuco, através da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (PROACAD/DDE), aprovou a proposta do Programa PROLIND para sediar o Curso de Licenciatura Intercultural Indígena a fim de contribuir com a formação em nível superior dos professores e professoras indígenas, respondendo afirmativamente ao que a Resolução 03/98 e o Parecer 010/2002 do Conselho Nacional de Educação recomendam às Instituições de Ensino Superior, integrantes do Sistema Federal de Educação, que se comprometem com a meta 17 da Educação Indígena, tal como posta na lei 10.172/01: [...] que as universidades credenciadas em especial as mais próximas das populações indígenas, devem se comprometer com as necessidades de formação dos professores indígenas ao nível universitário e que o projeto pedagógico da formação de professores deverá considerar os saberes indígenas, dando cumprimento ao artigo 217 da Constituição Federal (LEI 10.172/01). A maioria das escolas, segundo a Cooperativa de Professores Indígenas de Pernambuco (COPIPE), apresentava o mesmo nível de precariedade das unidades de ensino do meio rural: evasão, repetência, baixo índice de aprendizado dos alunos e alunas, turmas multisseriadas, material escolar e rede física inadequados. Além disso, atendia apenas à primeira fase do Ensino Fundamental. A reivindicação da COPIPE para que o curso fosse criado tinha como proposta a formação superior intercultural do indígena com vistas a garantir a melhoria da qualidade do Ensino Básico de mais de 120 escolas indígenas, estadualizadas pelo decreto nº 24.628 de 12.08.2002. Em 2013, a Secretaria de Educação, através da Unidade Escolar Indígena, gerenciava 133 escolas indígenas e 650 professores e professoras. Dentre os professores e professoras ainda há 38%, aproximadamente, sem formação acadêmica superior. 17 A Licenciatura Intercultural Indígena tem uma característica peculiar por ser voltada para a educação escolar indígena. As escolas indígenas de Pernambuco têm organizações, normas, currículos e desenvolvimento de ensino que são específicos. Cada povo indígena vivencia em tempos e em modos diversos os seus processos de ensino e aprendizagem, considerando seus valores e tradições, suas histórias de lutas e conquistas da terra, da organização social, política, econômica e religiosa. A formação proposta pelo curso estabelece pontes de diálogo entre a vida das comunidades de cada povo e a necessidade de formação para a docência indígena engajada, atendendo às especificidades postas pela natureza das escolas indígenas. Nesse sentido, entra em sintonia com o princípio epistemológico exigido para o atendimento das especificidades e diversidades das escolas indígenas, como consta no Parecer MEC/CNE14/99 (BRASIL, 1999) que é o da interculturalidade. A maioria dos professores indígenas do estado cursou o magistério da escola da sociedade nacional/regional. Alguns cursaram licenciaturas em faculdades de formação de professores. A situação profissional desses educadores e educadoras não está regularizada. Eles e elas mantêm vínculo empregatício com a secretaria estadual de educação através de contratos temporários. Com a assessoria do Centro Cultural Luiz Freire, os professores e professoras indígenas conseguiram organizar seus projetos políticos pedagógicos e efetuar o planejamento das atividades escolares. Além disso, eles e elas vêm desenvolvendo atividades de pesquisa procurando sistematizar os conhecimentos dos seus povos e publicando livros para serem utilizados como material didático na sala de aula. Nesta perspectiva, os professores e professoras devem ser prioritariamente oriundos da própria etnia e realizar um processo formativo que atenda às especificidades postas pela natureza das escolas indígenas, cujo princípio epistemológico básico para o projeto do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena é a interculturalidade. Este projeto, instrumento legal que formaliza a composição do curso de Licenciatura Intercultural Indígena, oferecida através do Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Indígenas - PROLIND desde o ano de 2009, tem sido objeto de estudos, reflexões e discussões promovidas pela coordenação do curso e pela Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (PROACAD); e também tem gerado mobilizações de representações indígenas em prol da institucionalização do curso. Esse movimento coletivo pela oferta regular do curso como licenciatura da Universidade já apresenta alguns resultados, tanto no plano da sensibilização de setores da instituição, quanto no tocante ao comprometimento da pró-reitoria para a concretização desse objetivo, expresso em reuniões realizadas no Centro Acadêmico do Agreste – CAA e documentados em atas de reuniões que constam como anexos deste PPC. O presente texto apresenta algumas reformulações, de forma parcial, sem promover qualquer modificação no perfil do curso. Essas alterações são resultantes de discussões, análises e deliberações do NDE, devidamente aprovadas no NFD, em atendimento a novas regulamentações internas e 18 externas, como também para compor um desenho curricular mais aproximado das realidades indígenas e de uma educação alinhada às peculiaridades da interculturalidade. O texto original foi aprovado como condição para a oferta inicial do curso, que se constitui, ainda agora, como um programa e demandou, ao longo dos anos, atualizações em alguns aspectos de sua composição. As referidas alterações estão descritas no quadro abaixo. Nova composição do texto atual O documento passou a ser tratado como Projeto Pedagógico do Curso, antes era Projeto Político Pedagógico Na apresentação foi inserido um item sobre os Dispositivos Legais que referendam o curso, inclusive com inserção das recomendações oriundas da Resolução CNE/CP Nº 02/2015. As referências ao PNE foram atualizadas, contemplando o documento de 25.06.2014 Parte do conteúdo do Perfil Profissional do Egresso passou a compor um novo item com as Atitudes e Habilidades. Foi criado um item para descrever a Organização Curricular do Curso No item que trata das Atividades Curriculares foram acrescentados conteúdos referentes a Estágio e TCC. Foram inseridas referências mais claras e detalhadas sobre acessibilidade. No item referente ao apoio discente foram acrescentados novos serviços e instrumentos de apoio aos/às estudantes No campo de atuação profissional foram acrescentados os espaços não-escolares onde os/as egressos/as poderão atuar Melhor descrição dos laboratórios utilizados pelo curso Atendimento ao que preceituam alguns dispositivos legais e normativos Atualização das bibliografias, observando o número de títulos referentes à básica e complementar, de acordo com recomendações legais Justificativa da mudança Atualização da terminologia Adequação do texto dispositivos legais a novos Atualização do texto legal Maior clareza do texto Melhor sistematização do texto Complementação das Atividades Curriculares Atendimento a requisitos legais e respeitando novas regulamentações da UFPE Ampliação da rede de apoio aos/às discentes. Esclarecimento da ampliação do espectro de atuação profissional Detalhamento dos espaços e instrumentais disponíveis nos laboratórios utilizados Descrição do atendimento às Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos; à Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e à avaliação do docente pelo discente através da Resolução Nº 10/2017 – CCEPE/UFPE. Atendimento a requisitos legais 4. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO O funcionamento do Curso segue as diretrizes enunciadas pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2014/2018 da Universidade Federal de Pernambuco, o Regimento Geral da 19 Universidade e o Projeto Pedagógico do Curso. Procura-se desenvolver os trabalhos de ensino, pesquisa e extensão atinentes à graduação em sintonia com as orientações e deliberações, respectivamente, da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (PROACAD), da Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESQ) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEXT). As diretrizes para o ensino desenvolvido na Licenciatura Intercultural Indígena foram definidas e são redefinidas, sempre que necessário, de acordo com requerimentos legais ou demandas da realidade educacional e/ou do campo de atuação desses/as profissionais, numa permanente busca do aprimoramento da qualidade do curso, através da materialização de seu projeto pedagógico, que tem priorizado a formação de professores/as que atendam às demandas das realidades socioculturais e educacionais indígenas. Para isso, desenvolve ações de acompanhamento e avaliação, não apenas dos/as estudantes, mas da prática docente e também da gestão institucional do curso através das suas instâncias colegiadas. Inclusive, em atendimento à Resolução 10/2017 – CCEPE/UFPE, foi instituída a avaliação dos/as docentes pelos/as discentes. Com relação às atividades de pesquisa, no âmbito da graduação, os estudantes têm acesso aos programas de Iniciação Científica da UFPE (PIBID Diversidade). A publicação e publicização dos projetos são realizadas não apenas nos Congressos de Iniciação Científica (CONICs) promovidos pela UFPE, mas também em eventos de outras Instituições de Ensino Superior, da própria graduação e em eventos realizados pelos e nos povos indígenas. As ações de extensão, por seu turno, são desenvolvidas no âmbito do Tempo Comunidade, em ações direcionadas às escolas das comunidades indígenas, sob a orientação dos/as professores/as indígenas e indigenistas que foram selecionados para essa modalidade da Alternância Pedagógica; a extensão também acontece através da participação no Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) na vivência de projetos que buscam apoiar crianças e adolescentes na luta contra o trabalho infantil e fortalecimento da inserção e permanência desses sujeitos na escola. A participação nestas atividades é creditada no histórico escolar como atividades complementares. A adoção de uma política de acessibilidade pela UFPE resulta da criação do Núcleo de Acessibilidade - NACE que se deu a partir das orientações do Programa INCLUIR do MEC/SECADI/SESu -2013, com a participação da Comissão de Implantação e sob a coordenação da Diretoria de Ações Integrativas da PROAES. Nesse processo foi promovido um diálogo inter setorial objetivando a realização de ações conjuntas, a fim de viabilizar com rapidez e efetividade os objetivos da acessibilidade. Os trabalhos se iniciaram em junho de 2014, todavia só em agosto de 2015 é que, de fato, as ações do NACE tomaram corpo na instituição. Seguindo as orientações legais, as ações desenvolvidas pelo NACE buscam qualificar o acesso e a permanência de pessoas com deficiência, sejam elas estudantes ou funcionários/as, eliminando 20 barreiras de diversas modalidades, que possam restringir a participação e o desenvolvimento acadêmico e/ou profissional de todos/as que façam parte da Universidade. Para a plena e satisfatória realização desse programa foram adquiridos equipamentos permanentes e materiais diversos; oferecidas bolsas de auxílio financeiro e de manutenção acadêmica para estudantes portadores de deficiência e contratados serviços especializados, tais como: locação de equipamentos de tradução simultânea, contratação de tradutores visuais, como também de tradutores e intérpretes de LIBRAS. Também o atendimento a pessoas portadoras de autismo está assegurado, em observância ao que preceitua a Lei Nº 12.764/2012. 5. MARCO REGULATÓRIO E TEÓRICO A Educação indígena brasileira tem como marco legal os pactos e tratados nacionais e internacionais dos quais o Brasil é signatário, mas principalmente a Constituição Brasileira de 1988 e a Convenção 169 da OIT sobre os Povos Indígenas e Tribais que diz em seu Art. 6º, ao aplicar as disposições da presente Convenção, que os governos deverão: a) Consultar os povos interessados mediante procedimentos apropriados e, particularmente, através de suas instituições representativas, cada vez que forem previstas medidas legislativas ou administrativas, susceptíveis de afetá-los diretamente; b) Estabelecer os meios através dos quais os povos interessados possam participar livremente, pelo menos na mesma medida que outros setores da população em todos os níveis, na adoção de decisões em instituições efetivas ou organismo administrativo e de outra natureza responsáveis pelas Políticas e Programas que lhes sejam concernentes; c) Estabelecer os meios para o pleno desenvolvimento das instituições e iniciativas dos povos e, nos casos apropriados, fornecer os recursos necessários para este fim. A Convenção da OIT foi recepcionada pela Legislação Brasileira, através do Decreto Legislativo N. 143 de 20 de junho de 2002 que estabelece: Art. 1º. A Convenção da OIT sobre Povos Indígenas e Tribais, adotada em Genebra em 27 de junho de 1989, apensa por cópia ao presente decreto, será executada e cumprida tão inteiramente como nela se contém; Art. 2º. São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão da referida convenção ou que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional, nos termos do Art. 49, inciso I da constituição Federal. O Decreto foi assinado pelo Presidente Luís Inácio Lula da Silva em 19 de abril de 2004. Até a Constituição de 1988, a legislação fundamentava-se na pragmática assimilacionista e na ideologia integracionista o que legitimava a conquista e o domínio sobre os bens dos povos indígenas; serviram para justificar as guerras contra os índios e para tranquilizar a consciência dos governantes com relação ao extermínio dos povos indígenas em confrontos armados, bem como a utilização da 21 mão-de-obra indígena e a negação dos direitos destes povos durante quase 500 anos de dominação, destruição e morte. As definições da Constituição Federal de 1988, relativas aos direitos indígenas, consolidaram os avanços alcançados pelo movimento indígena junto ao Estado, que desde a década de 70 do século XX se organizava na busca da afirmação dos direitos destes povos no Brasil. Os Artigos 231 e 232, respectivamente, “reconhecem aos índios sua organização, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam” e que “suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo e em defesa dos seus direitos e interesses” rompendo definitivamente com o paradigma integracionista e a instituição da tutela. Dentre os marcos legais, após a Constituição de 1988, destaca-se o Decreto Presidencial de Nº. 26/1991 (BRASIL, 1991) que define o Ministério da Educação como responsável pela proposição da política de educação escolar indígena, ficando os estados e municípios como responsáveis pela execução. Além deste Decreto, evidenciam-se outros documentos, no âmbito federal, construídos com base no debate sobre educação escolar indígena. São eles: a Lei. Nº. 9.394/96 das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996); o Plano Nacional de Educação MEC/SASE, Lei nº 13.005 de 25 de junho de 2014; a Lei nº 10.172, de 09 de janeiro de 2001(Brasil,2001) e Resolução Nº 1 de 07.01.2015 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores Indígenas em cursos de Educação Superior e de Ensino Médio (BRASIL, 2015). No âmbito dos estados, assinala-se a promulgação de legislações específicas para a Educação Escolar Indígena com o intuito de adequar os princípios, que são nacionais, às especificidades locais de cada comunidade. Embora ainda haja muitas desigualdades e desrespeitos aos direitos dos povos indígenas, é inegável que avanços ocorreram a partir da Constituição Brasileira de 1988 e da publicação dos documentos dela decorrente, visando a garantia de direitos dos povos indígenas brasileiros. Segundo Silva (1993), as discussões do novo papel da escola indígena evidenciaram a necessidade de reformulação dos projetos políticos pedagógicos (PPP), dos currículos e dos calendários das escolas indígenas, além de repensar o papel do professor e da professora dentro e fora da escola. Em outros termos, (re)significar o papel do professor e da professora a partir da escola e dos modos de vida das comunidades indígenas ocorreu em função da constatação de que o que estava sendo ensinado nas escolas não satisfazia às necessidades dos povos indígenas. Deste modo, concretizou-se a preocupação do movimento indígena em assegurar aos seus povos uma educação escolar que atenda, de fato, aos interesses das comunidades/aldeias. Nessa direção, o movimento indígena brasileiro tem reivindicado o cumprimento da legislação referente à educação escolar indígena garantindo a formação adequada de professores e professoras indígenas. Como resultado da mobilização social deste movimento é que hoje existem Cursos de 22 Licenciatura Intercultural para formar professores e professoras indígenas que atuem na educação básica. A formação de professores e professoras indígenas no Brasil se apoia nos marcos regulatórios já citados, dentre eles as Diretrizes Curriculares Nacionais da Formação Docente em Nível Superior (BRASIL, 2001, 2002) que se articulam com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (BRASIL, 2013) e, em particular, com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores Indígenas em cursos de Educação Superior e de Ensino Médio (BRASIL, 2015). De acordo com esta legislação, é imperativo que as escolas indígenas desenvolvam projetos que promovam a educação como lugar estratégico de vivência sociocultural dos modos de ser, viver, pensar e produzir significados estabelecendo diálogos interculturais. Por sua vez, as instituições de ensino superior devem formar professores e professoras capazes de construir e implementar tais projetos nas escolas. Nessa perspectiva, a formação superior para a docência indígena deve pressupor o diálogo intercultural como ponto de partida, promovendo e propiciando a construção de uma educação diferenciada que já está inserida nas escolas indígenas de Pernambuco. Dessa forma, as orientações teóricas e práticas do curso devem levar em consideração, como linhas que orientam a vida acadêmica e formativa do estudante indígena, os seguintes princípios e elementos referenciais: Sobre a Educação e as Escolas Indígenas  Cada povo tem suas próprias formas de fazer educação e a escola é apenas mais um espaço de fortalecimento e valorização das culturas indígenas.  A escola indígena é um espaço privilegiado para o diálogo intercultural entre os saberes indígenas e da sociedade majoritária.  A experiência escolar é um tempo de vivência cultural e um espaço de produção coletiva.  A aprendizagem funda-se em um processo contínuo e global que avança em função das experiências vivenciadas pelos sujeitos em seu contexto sócio histórico, sendo o etnoconhecimento o pressuposto metodológico que retrata esta concepção de aprendizagem.  A escola indígena deve ser diferenciada, comunitária e específica, além de intercultural e bilíngue, deve atender exclusivamente a alunos e alunas índios e índias e fortalecer os projetos sociais das comunidades. Sobre o professor, a professora e os saberes interculturais 23  O professor/a é mais um agente da educação escolar e o seu papel é de intelectual orgânico de seu povo.  O professor/a para ensinar nessa escola deve ser prioritariamente índio/a, oriundo/a da mesma etnia, considerando que é ele/a quem melhor conhece o modo de vida de seu povo.  A formação do professor/a deve subsidiá-lo/a para que ele/a possa desenvolver atividades de pesquisador/a, sistematizador/a dos saberes de suas culturas e organizar conteúdos que irão nortear o currículo escolar.  O processo de formação dos professores e das professoras indígenas deve ser baseado na interculturalidade de saberes como princípio epistemológico. Para isso, é necessário que se estabeleça uma relação de diálogo entre as culturas indígenas e a ciência moderna, como pressuposto da ação pedagógica e do processo formativo. A formação intercultural possibilitará aos professores e professoras indígenas se perceberem como sujeitos de direitos e mediadores/as nos processos de socialização com as realidades que estão no entorno das áreas indígenas nas quais as escolas estão sediadas. O processo de formação pleiteado neste projeto de curso de licenciatura, tal como foi discutido em diversos encontros com a COPIPE, encontra-se apoiado nos seguintes princípios básicos:  As ações educativas devem estar voltadas para o fortalecimento dos povos indígenas de Pernambuco no sentido de atender suas reivindicações pelo estabelecimento de condições dignas de vida e que seus direitos e necessidades sejam priorizados e atendidos no processo de formação que se apoia no ensino diferenciado, específico e intercultural, valorizando os processos próprios de aprendizado;  Os conteúdos dos cursos devem levar em consideração um envolvimento do professor e da professora indígena e de suas realidades econômica, política e social, buscando a efetiva participação de sua realidade escolar e uma interdisciplinaridade no processo de planejamento e execução do programa de formação de professores e professoras indígenas;  O desenvolvimento e implementação do Programa de Formação dos Professores Indígenas de Pernambuco deverá intensificar a busca de parcerias que priorizem a interinstitucionalidade das atividades deste programa no sentido de garantir sua plena execução. 6. OBJETIVOS DO CURSO Conforme já anunciado, os Editais PROLIND 2008 e 2013 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores Indígenas em cursos de Educação Superior e de Ensino Médio (BRASIL, 2015) estão entre os marcos regulatórios que subsidiam a elaboração deste projeto 24 visando a formação de professores e professoras indígenas em sua plenitude. Com base na legislação vigente, delimitamos os seguintes objetivos: Objetivo geral Formar professores e professoras indígenas para atuar em escolas Indígenas que oferecem o ensino fundamental e o ensino médio, com enfoque nas seguintes áreas de conhecimento: Línguas, Artes e Literatura; Ciências da Natureza e Matemática; e Ciências Sociais. Objetivos Específicos  Contribuir para o fortalecimento dos projetos sociais, políticos e educacionais das comunidades indígenas brasileiras;  Favorecer o diálogo entre as sociedades indígenas e não indígenas, como também entre os saberes acadêmicos e os saberes indígenas;  Incentivar e favorecer o desenvolvimento de pesquisas com base na realidade das escolas indígenas, contemplando as práticas sociais, a história, os saberes e as linguagens dos povos indígenas;  Valorizar os conhecimentos indígenas, com enfoque nas especificidades dos grupos étnicos atendidos pelo curso, bem como de outras comunidades indígenas;  Desenvolver e utilizar metodologias de ensino adequadas aos contextos socioculturais indígenas de modo a subsidiar a prática docente dos futuros professores e professoras;  Favorecer a ampliação da compreensão crítica sobre a realidade cultural, social, política e educacional, com enfoque em diferentes contextos (local, regional, nacional, internacional), buscando garantir a intervenção dos licenciandos/as egressos/as na realidade indígena;  Contribuir para a formação dos professores e professoras indígenas no que concerne à construção de habilidades para desenvolver atividades ligadas à gestão das escolas indígenas;  Articular atividades de ensino, pesquisa e extensão, garantindo a indissociabilidade entre estas atividades tanto durante a realização do curso quanto na prática docente nas escolas indígenas;  Trabalhar com os conceitos e conteúdos das áreas de conhecimento (Línguas, Artes e Literatura; Ciências da Natureza e Matemática; e Ciências Sociais) contempladas pelo curso em articulação com os saberes dos povos indígenas;  Fortalecer os processos interativos entre as escolas e as comunidades indígenas com a academia e a sociedade em geral, propiciando a construção de projetos sociais e o desenvolvimento de ações integradas aos calendários socioculturais das comunidades nas quais as escolas estão inseridas; 25  Garantir a utilização da Alternância Pedagógica e a Integração de Saberes como ferramentas metodológicas para a formação dos professores e professoras, visando atender às especificidades dos povos indígenas que incluem suas atividades produtivas, seus saberes e valores socioculturais;  Acompanhar presencialmente as atividades dos professores e professoras nas escolas indígenas durante o período de formação na vivência da Alternância Pedagógica;  Contribuir com o processo de construção de um sistema de ensino para as escolas indígenas de Pernambuco por meio da elaboração de propostas curriculares, de materiais didáticos e de desenvolvimento de projetos de intervenção social e pedagógicos, dentre outros instrumentos formativos;  Assegurar a reflexão e a discussão sobre os diferentes sistemas e meios de avaliação, temas transversais, formação de professores/as e outras temáticas que se configuram em tendências contemporâneas para a formação de professores/as licenciados. 7. CAMPO DE ATUAÇÃO Os egressos e egressas da Licenciatura Intercultural Indígena devem atuar na docência, no âmbito da educação básica, em particular nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, na gestão escolar, e em práticas educativas escolares e não escolares. As práticas educativas não escolares compreendem as atividades de cunho educativo, desenvolvidas em instâncias responsáveis pela organização dos povos e pela sistematização dos movimentos sociais, enquanto espaços de formação e socialização de saberes e conhecimentos produzidos interna e/ou externamente aos limites das aldeias. O curso é destinado aos professores e professoras indígenas que estão em exercício do magistério nas escolas de suas aldeias e que ainda não tiveram a oportunidade de se graduarem em curso superior que os/as habilite para atuar nos níveis escolares em pauta. 8. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO O/A professor/a licenciado/a deverá ser capaz de atuar em diferentes níveis e modalidades da educação básica e nas diferentes dimensões da vida de suas comunidades. A Licenciatura Intercultural Indígena deverá favorecer a construção de conhecimentos e potencializar o desenvolvimento de atitudes e habilidades essenciais para a docência nas escolas indígenas; também o desenvolvimento de pesquisas como fundamento pedagógico, com vistas ao resgate, fortalecimento e disseminação da história e cultura dos povos, com foco nas áreas de conhecimento definidas pelo PROLIND, a saber: Línguas, Artes e Literaturas; Ciências da Natureza e Matemática; e Ciências Sociais. A formação 26 oferecida no curso também possibilitará a atuação profissional dos/as egressos/as na gestão escolar e em práticas educativas não escolares. 9. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES Conforme estabelecido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena (BRASIL, 2012), ao final do curso o/a licenciando/a deverá: Reconhecer-se e ser reconhecido como pertencente à comunidade/povo indígena em que funciona a escola. Ser apoiado e indicado pela comunidade por meio de suas formas de representação política. Estar sensível às expectativas e às demandas da comunidade relativas à educação escolar de seus membros. Saber dialogar com as lideranças de sua comunidade, com pais e alunos. Relacionar-se de forma respeitosa com a comunidade, ajudá-la nas dificuldades e defender seus interesses. Agir de acordo aos compromissos assumidos com a comunidade. Ter comportamento compatível com a organização social e cultural da comunidade e com suas regras e princípios. Demonstrar interesse pela aprendizagem e desenvolver os tipos de saberes (didáticos-pedagógicos, psicossociais, culturais e políticos) implicados na função. Demonstrar interesse e desenvolver capacidades bilíngües nas modalidades orais e escritas no português e nas línguas indígenas maternas (quando estas são faladas ou conhecidas). Conhecer, valorizar, interpretar e vivenciar as práticas lingüísticas e culturais consideradas significativas e relevantes para a transmissão e para a reprodução social da comunidade. Tornar-se progressivamente um pesquisador, estimulador e divulgador das produções culturais indígenas entre as novas gerações e na sociedade envolvente. Tornar-se um intelectual que reflete e faz refletir criticamente sobre a realidade do seu povo nas atuais circunstâncias históricas e ajuda a transformá-la. Respeitar e incentivar a pesquisa e o estudo dos conhecimentos relativos à sociedade e ao meio ambiente junto dos mais velhos, dos caciques, das lideranças e dos demais membros de sua comunidade. Tornar-se um líder capaz de mobilizar outros, a partir dos espaços educacionais, para identificar, entender e buscar soluções para os problemas da comunidade. Ser criativo e participar de sua comunidade profissional, trocando experiências com outros professores indígenas e não indígenas. Ser conhecedor e transmissor dos direitos e deveres das sociedades indígenas no país e no mundo. 27 Ser capaz de conceber seu trabalho de forma abrangente, apoiando o preparo do aluno para a vida social. Participar do cotidiano da aldeia, dos eventos culturais e tradicionais do seu povo. Desenvolver e aprimorar os processos educacionais e culturais dos quais é um dos responsáveis, agindo como mediador e articulador das informações entre seu povo, a escola e a sociedade envolvente. Relacionar a proposta pedagógica da escola à proposta política mais ampla de sua comunidade relativa ao seu presente e futuro. Praticar no seu cotidiano a coerência entre a expressão verbal e a prática. (BRASIL, 2012, p. 23-24). O/A licenciando/a, ao longo do curso, aproximar-se-á de reflexões fundamentadas na prática docente, gestora e de aprendizagem profissional mediante a vivência dos componentes curriculares previstos no curso que contemplam as áreas de conhecimento. Tomando-se a escola e as práticas educativas não escolares como campo do saber da Educação Indígena, buscar-se-á articular as demandas profissionais à dinâmica do cotidiano de cada povo indígena. 10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO Apresentamos, a seguir, a organização curricular do curso vivenciada por meio de módulos de formação em Alternância Pedagógica. 10.1. Alternância Pedagógica Em consonância com o prescrito no Item 2e do Edital SECADI/MEC Nº 2, de 27 de agosto de 2013, o curso é presencial adotando-se a Alternância Pedagógica como Metodologia: e) Organização curricular por etapas cumpridas em Regime de Alternância entre Tempo/Universidade e Tempo/Comunidade, entendendo-se por Tempo/Universidade os períodos intensivos de formação presencial no campus universitário e, por Tempo/Comunidade, os períodos intensivos de formação presencial nas comunidades indígenas, com a realização de práticas pedagógicas orientadas. (Grifo nosso) Como acentuam Fonseca e Medeiros (2006, p.111), o currículo pensado na perspectiva da alternância se contrapõe “à fragmentação do trabalho pedagógico e sua rotina”, uma vez que contempla tempos formativos vivenciados na universidade e na comunidade. 10.2. Estruturação dos Componentes Curriculares Os componentes curriculares são classificados como obrigatórios e eletivos. Além deles, para integralizar a carga horária do curso, o/a licenciando/a deve desenvolver as atividades 28 complementares. Desse modo, em termos de estrutura curricular, o curso se organiza da seguinte maneira: a) Componentes Curriculares Obrigatórios Estes componentes contemplam saberes de natureza científica, social, política e cultural, específicos a cada um deles, bem como conhecimentos pedagógicos que são indispensáveis para a formação acadêmica e profissional docente dos professores e professoras indígenas. Tais componentes são comuns às três áreas de conhecimento contempladas pelo curso, são oferecidos ao longo dos oito períodos e perfazem uma carga horária total de 2.535 (duas mil quinhentas e trinta e cinco) horas. b) Componentes Curriculares Eletivos Estes componentes contemplam, em particular, saberes inerentes a cada uma das três áreas do conhecimento que constituem as ênfases do curso, a saber: Línguas, Artes e Literaturas; Ciências da Natureza e Matemática; e Ciências Sociais. Cada uma destas áreas, abrange um conjunto de componentes curriculares que serão oferecidos a partir do quinto período do curso, de modo que, ao final do oitavo período, o estudante tenha cursado 600 (seiscentas) horas obrigatórias para a integralização do curso. Este conjunto pode ser ampliado conforme a demanda dos/as professores/as e estudantes, desde que os novos componentes curriculares estejam em estreita articulação com a área para os quais sejam sugeridos e que sejam devidamente aprovados pelas instâncias institucionais competentes. Os componentes curriculares eletivos não têm periodização podendo ser oferecidos entre o quinto e o oitavo períodos que comportam carga horária para esta oferta. Ressalta-se que, tanto os componentes curriculares obrigatórios, quanto os eletivos são trabalhados na perspectiva de articulação entre a teoria e a prática, respeitando o princípio da interdisciplinaridade, com uma organização que permita adequada flexibilidade e estabelecendo uma relação dialógica com os eixos temáticos integradores apresentados a seguir. 10.3. Eixos Temáticos Integradores A proposta pedagógica do curso, baseada no princípio da interculturalidade (cf. Eixos dos Projetos Políticos Pedagógicos das Escolas Indígenas de Pernambuco), promove o encontro entre os saberes indígenas e os demais saberes considerando que estes foram produzidos por sujeitos e espaços históricos, políticos, culturais e sociais determinados. Por isso, estes são saberes contingentes e se tornam universais nos embates políticos e ideológicos. A proposta pedagógica legitima a relação da formação dos professores e professoras indígenas com os projetos de sociedades de cada povo. Para 29 que isso seja possível, o curso forma professores e professoras indígenas com perfil para o ensino e a pesquisa privilegiando a sistematização dos saberes de cada povo, associando esses saberes com aqueles produzidos pelas diversas sociedades humanas visando o envolvimento com a comunidade educativa indígena (MELIÁ, 1979) no universo de saberes que são produzidos na UFPE. Com base na descrição dos cinco eixos que norteiam o Projeto Político Pedagógico das escolas indígenas da educação básica de Pernambuco (Terra, Identidade, História, Organização e Interculturalidade), apresentados no Programa 1 do Boletim 05 do SEED-MEC (p.14 e 15), intitulado Ensino Médio e Sustentabilidade em Terras Indígenas, a Licenciatura Intercultural organiza-se em torno de sete eixos articuladores que perpassam todos os componentes curriculares. São eles: Terra, Identidade, História, Organização e Sociabilidade, Interculturalidade e Dialogicidade, Línguas e Linguagens, Escola Indígena e Docência. I. Terra - O território é um lugar sagrado, habitação natural dos povos indígenas. A terra é a grande casa, coletivamente habitada por todos que fazem parte da comunidade. Além desse sentido, ela se constitui um espaço de resistência, fonte de inspiração da ação e interação com a “Mãe Natureza”. A terra é o lugar da construção das tradições, da memória dos antepassados, dos mitos e conhecimentos tradicionais. O sentido da terra aponta, portanto, para dois aspectos fundamentais: primeiro para os “topos”, ou seja, para o lugar material imediato onde se vive e se constrói todo o Projeto de Vida do povo indígena; segundo para o espaço de construção de todos os sentidos, do imaginário coletivo, dos conjuntos de elementos “u-topos”. O entendimento e a valorização do Meio Ambiente como lugar comum da vida, em todas as suas formas de expressão e manifestação, estão contemplados neste eixo que fundamenta a formação e atravessa os conteúdos e saberes dos diferentes componentes curriculares. II. Identidade – Cada povo vive movimentos importantes de construção de sentidos interligados ao patrimônio herdado e a aquilo que pode ser feito para manter e fazer crescer o que se recebeu como legado. Os sentidos construídos, falados, transmitidos e expressos no cotidiano de uma comunidade indígena são partes preciosas da identidade. Ela é encontrada e representada nas tradições e na cultura, na grande herança que os mais velhos deixaram para os filhos e filhas. A identidade é algo em constante elaboração, que vai acontecendo nas formas de convivências, nas vivências dos trabalhos, nas organizações de parentescos, nas vivências religiosas, nas lutas pela reconquista da “nossa mãe terra”. III. História – O conhecimento da história é uma das condições essenciais para a constante reelaboração das identidades dos povos indígenas. As crianças e os mais jovens precisam de referências, tanto dos antepassados quanto dos que ainda estão lutando, sofrendo e resistindo para 30 que os índios tenham suas identidades, suas terras e seus direitos respeitados. As histórias dos povos indígenas são conhecimentos em construção, transmitidas, especialmente, através da oralidade em vários locais e situações. Escola e comunidade são lugares concretos dessas vivências. A educação e a escola, como lugar de construção permanente de conhecimentos, devem fortalecer um projeto histórico dos povos indígenas e não colaborar com as forças que podem levar à perda daquilo que já se construiu com tantos esforços e lutas. IV. Organização e sociabilidade - A organização social e política dos povos é outro elemento importante para sustentação da educação indígena escolar e não escolar. As organizações internas se caracterizam pela garantia de participação de todos os membros da comunidade. A organização é o meio principal para realização de processos de lutas e conquistas visando os direitos e as garantias da educação, da saúde, da política agrícola, do desenvolvimento local e de outras dimensões importantes do trabalho e da sobrevivência das comunidades. A participação, o apoio e o respeito às organizações dos povos são saberes transmitidos nos processos educativos. Isso possibilita a conservação daquilo que se sabe, daquilo que se quer para o presente e para o futuro e garante a autonomia e a condução dos destinos de cada comunidade indígena. V. Interculturalidade e dialogicidade - A sociedade é constituída de diferentes formas de ser, de pensar, de agir e de trabalhar. Cada povo vive uma identidade própria, hábitos e expressões que lhe são peculiares. Em se tratando de povos indígenas, isso parece mais evidente no sentido das ações e das formas de vida cotidiana. Na sociedade brasileira em geral, isso nem sempre é considerado e respeitado. As diferenças devem ser tratadas a partir da acolhida e da hospitalidade. O outro diferente é o próximo mais próximo e irmão. A história da humanidade é testemunha de muitas práticas de intolerância, de desrespeito e de discriminação do outro, do diferente. A educação das crianças e jovens indígenas considera importante o conhecimento crítico das outras etnias e culturas, para que sejam respeitadas e acolhidas. Isso permite que sejam valorizadas as culturas dos outros povos e que os conhecimentos das sociedades que nos rodeiam se ampliem. A escola indígena se torna, assim, um lugar de vivências e de aprendizagem intercultural. VI. Línguas e linguagens - A educação escolar indígena, além de ser intercultural, é também bilíngue, específica e diferenciada. Cada povo tem o direito constitucional de utilizar sua língua materna indígena na escola, isto é, no processo educativo oral e escrito de todos os conteúdos curriculares, bem como no desenvolvimento e na reelaboração dinâmica do conhecimento de sua língua. Cada povo tem o direito de aprender na escola o português como segunda língua, em suas modalidades oral e escrita, em seus vários registros - formal, coloquial, etc. A língua materna de uma comunidade é parte integrante de sua cultura e, simultaneamente, o código com que se organiza e se mantém integrado a todo o conhecimento acumulado ao longo das gerações, que 31 assegura a vida de todos os indivíduos na comunidade. Novos conhecimentos são mais naturais e efetivamente incorporados através da língua materna, inclusive o conhecimento de outras línguas, como é o caso de LIBRAS que faz parte da estrutura curricular do curso, não somente como forma de atender ao dispositivo legal que a torna obrigatória nos cursos de Licenciatura, mas, principalmente, como uma prática inclusiva que materializa acessibilidade para aqueles/as portadores de necessidades especiais nessa área. VII. Escola indígena e docência - A formação do professor e da professora indígenas se materializa no cotidiano da escola indígena e nos processos de formação que se propõem a estabelecer o diálogo entre a prática vivida e a reflexão teórica que possibilite um retorno para uma prática educativa profundamente inserida no contexto organizacional e cultural da escola indígena. A formação para a docência, desse modo, significa que o projeto pensado pela academia não pode planejar a docência indígena a partir dos enfoques dados à docência das escolas convencionais. Docência e escola indígena devem se articular em um processo de formação para que as duas realidades, que são indissociáveis, tenham significado na formação dos professores e professoras. Estes sete eixos norteiam os processos formativos para a docência em todos os sentidos, tanto do ponto de vista dos conteúdos e vivências curriculares quanto das ações integradoras dos Laboratórios Interculturais. Eles não são apenas saberes, são referenciais que emergem da experiência que as culturas e as organizações indígenas conquistaram para guiar a prática pedagógica em escolas indígenas, para marcar os ideais políticos e a defesa das organizações sociais indígenas. 10.4. Conteúdos Curriculares Em consonância com as Diretrizes Curriculares, que fundamentam o desenho curricular do curso, os conteúdos curriculares propostos para a Licenciatura Intercultural também se filiam às proposições do perfil profissional pretendido, na medida em que contribuem para a materialização das competências, atitudes e habilidades que o constituem. Os períodos do curso estão articulados pelo componente curricular “Laboratório Intercultural” que, ao mesmo tempo, fecha um ciclo de estudos e anuncia procedimentos de estudo e pesquisa do próximo período. Os laboratórios propõem atividades integradoras entre os conhecimentos a serem trabalhados pelos componentes curriculares do período e o que foi desenvolvido como trabalho ou pesquisa no tempo comunidade, propiciando uma maior ênfase e dialogicidade com os eixos temáticos. Para tanto, deve-se considerar os conceitos, os conteúdos e as experiências pedagógicas vivenciadas ao longo dos períodos do tempo universidade e do tempo comunidade. Os laboratórios constituem-se, portanto, em momentos de socialização das aprendizagens construídas, das pesquisas realizadas; de elaboração de material didático específico para as escolas das áreas indígenas de 32 Pernambuco; de vivências prospectoras da interculturalidade, enquanto material a ser incorporado aos conhecimentos e práticas acadêmicas dos componentes curriculares do módulo em andamento; como também de avaliação das aprendizagens. Os conteúdos trabalhados no curso estão aglutinados em torno a) das especificidades do patrimônio étnico e cultural; b) do reconhecimento de processos próprios de aprendizagem, expressos em diferentes formas de elaborações didáticas; c) da valorização das experiências históricas dos povos; d) da valorização da pesquisa como postura pedagógica e e) do aprofundamento da realidade política das diversas situações étnicas dos povos de PE. A organização curricular do curso contempla três ênfases que objetivam atender demandas específicas dos/as docentes em formação, contribuindo para qualificar sua atuação profissional nas áreas de conhecimento em que atuam, estando assim definidas: Línguas, Artes e Literatura; Ciências da Natureza e Matemática; e Ciências Sociais. Os componentes curriculares eletivos estão distribuídos de forma a atender as especificidades das referidas ênfases, de forma que os/as estudantes que fazem opção por Línguas, Artes e Literatura cursarão 10 (dez) eletivas, dentre as seguintes: Fundamentos Epistemológicos da Linguística; Fonética e Morfologia da Língua Portuguesa e das Línguas Indígenas; Sintaxe da Língua Portuguesa; Simbolismo e Estética Indígenas; Metodologia do Ensino de Artes; Etnomusicologia e ritmos dos Povos Indígenas de Pernambuco; Recursos Materiais e Expressão Artística; Arte e Interculturalidade das Américas; Variações e Diversidade Linguística no Brasil; Diversidade Linguística, Morfologia da Língua Portuguesa; Educação Inclusiva e Relações ÉtnicoRaciais. A opção por Ciências da Natureza e Matemática implica na necessidade de cursar 10 (dez) disciplinas, dentre as seguintes: A Questão da Terra no Brasil; Etnogeografia Brasileira; Cura e Saberes Tradicionais; Saúde/Doença e Meio Ambiente; Recursos Naturais e Ambientais; Manejo e Produção Agrícola; Metodologia do Ensino de Ciências e Etnomatemática; Água e Gerenciamento de Recursos hídricos; Metodologia do Ensino de Matemática; Nutrição e Segurança Alimentar; Criação e Manejo de Pequenos, Médios e Grandes Animais; Conservação e Criação de Bancos de Germoplasma; Educação Inclusiva e Relações Étnico-Raciais. Os/as estudantes que optarem por Ciências Sociais deverão cursar 10 (dez) disciplinas, escolhidas dentre as seguintes: América Pré-Colombiana; Colonialismo, Colonialidade e Pós-colonialismo; Etnologia Brasileira; Metodologia do Ensino da História; Gênero e Práticas Sociais; Representação Política e Mobilização Indígena; Alteridade e Conflito; Território e Memória; Metodologia do Ensino da Geografia; Economia Solidária; Subjetividade e Emoções; Organização, Produção e Mercado; Educação Inclusiva; Relações ÉtnicoRaciais e Democracia e Direitos Humanos. As disciplinas eletivas acima referidas serão ofertadas a partir do quinto período. 33 EDUC 0098 EDUC 0118 EDUC 0092 EDUC 0090 EDUC 0087 EDUC 0086 EDUC 0089 EDUC 0088 EDUC 0091 EDUC 0160 EDUC 0058 EDUC 0100 EDUC 0102 EDUC 0104 EDUC 0105 EDUC 0106 EDUC 0107 EDUC 0108 EDUC 0109 EDUC 0112 EDUC 0110 EDUC 0111 EDUC 0161 EDUC 0162 EDUC 0163 EDUC 0164 EDUC 0165 EDUC 0166 EDUC 0167 EDUC0149 EDUC0150 EDUC0151 48 48 48 12 12 12 3 3 3 60 60 60 48 12 3 60 48 48 48 48 48 12 12 12 12 12 3 3 3 3 3 60 60 60 60 60 48 12 3 60 48 48 48 48 48 48 48 48 48 48 48 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 48 12 3 60 48 48 48 48 15 15 15 15 15 15 15 30 30 30 12 12 12 12 30 30 30 30 30 30 30 90 90 75 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 4 4 3 60 60 60 60 45 45 45 45 45 45 45 120 120 105 Co-Requisitos C H Total EDUC0103 Antropologia indígena Arqueologia História indígena Panorama das línguas indígenas brasileiras Direitos indígenas Leitura e escrita Métodos de estudo e pesquisa Elaborações didáticas Modos e tempos pedagógicos Educação Indígena e processos de ensino e aprendizagem História e política educacional Gestão escolar e escolas indígenas Infância, juventude e vida adulta Currículo intercultural Libras Arte, cotidiano e imaginário indígena Artes e novas tecnologias Matemática básica Etnomatemática Ciência no cotidiano Elementos da natureza Movimentos sociais, lutas e organizações indígenas. Organização social e parentesco Ciência, conhecimento e saberes Patrimônio cultural Dimensões da religiosidade indígena Laboratório Intercultural I Laboratório Intercultural II Laboratório Intercultural III Laboratório Intercultural IV Laboratório Intercultural V Laboratório Intercultural VI Laboratório Intercultural VII Trabalho de Conclusão de Curso I Trabalho de Conclusão de Curso II Estágio Supervisionado I Créditos EDUC0094 EDUC0095 EDUC0096 Prática CÓDIGO COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS Teoria Carga Horária RequisitosPré- 10.5. Componentes Curriculares Obrigatórios 34 EDUC0152 EDUC0153 EDUC0154 Estágio Supervisionado II Estágio Supervisionado III Estágio Supervisionado IV TOTAL 30 30 30 1725 75 75 75 810 3 3 3 112 105 105 105 2535 12 3 60 48 12 3 60 48 12 3 60 48 12 3 60 48 48 12 12 3 3 60 60 48 12 3 60 48 12 3 60 48 12 3 60 48 12 3 60 48 48 12 12 3 3 60 60 48 12 3 60 48 12 3 60 480 120 30 600 48 48 48 48 48 48 12 12 12 12 12 12 3 3 3 3 3 3 60 60 60 60 60 60 Co-requisitos 48 RequisitosPré- C H Total LÍNGUAS, ARTES E LITERATURA Fundamentos epistemológicos da EDUC0113 linguística Fonética e morfologia da língua EDUC0114 portuguesa e das línguas indígenas EDUC0116 Sintaxe da língua portuguesa Metodologia do Ensino da Língua EDUC0181 Portuguesa EDUC0117 Simbolismo e estética indígena EDUC0180 Metodologia do Ensino de Artes Etnomusicologia e ritmos dos povos EDUC0119 indígenas de Pernambuco Recursos materiais e expressão EDUC0120 artística EDUC0121 Arte e interculturalidade das Américas Variações e diversidade linguística no EDUC0122 Brasil EDUC0097 Diversidade linguística EDUC0115 Morfologia da língua portuguesa Educação Inclusiva e Direitos MATM0078 Humanos Tópicos Especiais: Racismo e EDUC0155 Educação para Relações ÉtnicoRaciais TOTAL CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA EDUC0123 A questão da terra no Brasil EDUC0124 Etnogeografia Brasileira EDUC0125 Cura e saberes tradicionais EDUC0126 Saúde/doença e meio ambiente EDUC0127 Recursos naturais e ambientais EDUC0128 Manejo e produção agrícola Créditos COMPONENTES CURRICULARES ELETIVOS Prática SIGLA/Depto CÓDIGO Teoria 10.6. Componentes Curriculares Eletivos 35 Metodologia do Ensino de Ciências e Etnomatemática Água e gerenciamento de recursos EDUC0130 hídricos EDUC0175 Metodologia do Ensino de Matemática EDUC0132 Nutrição e segurança alimentar Criação e manejo de pequenos, médios EDUC0129 e grandes animais Conservação e criação de bancos de EDUC0131 germoplasma Educação Inclusiva e Direitos MATM0078 Humanos Tópicos Especiais: Racismo e EDUC0155 Educação para Relações ÉtnicoRaciais TOTAL CIÊNCIAS SOCIAIS EDUC0133 América pré-colombiana Colonialismo, colonialidade e pósEDUC0134 colonialismo EDUC0135 Etnologia brasileira EDUC0179 Metodologia do Ensino da História EDUC0137 Gênero e práticas sociais Representação política e mobilização EDUC0138 indígena EDUC0139 Alteridade e conflito EDUC0140 Território e memória EDUC0056 Metodologia do Ensino da Geografia EDUC0142 Economia solidária EDUC0136 Subjetividades e emoções EDUC0141 Organização, produção e mercado Educação Inclusiva e Direitos MATM0078 Humanos Tópicos Especiais: Racismo e EDUC0155 Educação para Relações ÉtnicoRaciais TOTAL EDUC0182 48 12 3 60 48 12 3 60 48 48 12 12 3 3 60 60 48 12 3 60 48 12 3 60 48 12 3 60 48 12 3 60 480 120 30 600 48 12 3 60 48 12 3 60 48 48 48 12 12 12 3 3 3 60 60 60 48 12 3 60 48 48 48 48 48 48 12 12 12 12 12 12 3 3 3 3 3 3 60 60 60 60 60 60 48 12 3 60 48 12 3 60 480 120 30 600 Além dos componentes curriculares eletivos aqui destacados, outros poderão ser oferecidos pelos/as professores/as do curso ou solicitados pelos/as estudantes, que atendam às especificidades da formação indígena destacadas neste projeto, em nome da flexibilidade curricular. Neste caso, o programa, que inclui a ementa e a bibliografia básica, deve ser devidamente apresentado e aprovado pelo Colegiado do curso e homologado pelo Núcleo de Formação Docente. Ressalte-se que a carga horária dos componentes eletivos está definida e corresponde à oferta de dez disciplinas, que, a depender da opção dos/as estudantes poderão ser alternadas dentre as que estão descritas nos quadros ou, ainda, poderão contemplar outras sugeridas pelos/as educandos/as, desde que devidamente aprovadas pelas instâncias competentes. 36 As disciplinas eletivas, de acordo com os quadros dos componentes curriculares, estão distribuídas de acordo com as ênfases do curso que contemplam: Línguas, Artes e Literatura; Ciências da Natureza e Matemática e Ciências Sociais. As temáticas referentes a Relações Étnico-Raciais são contempladas no componente curricular de mesmo nome, oferecido para todos/as os/as estudantes. Para os estudantes das áreas de Línguas, Artes e Literatura e Ciências da Natureza e Matemática, tais conteúdos também serão vivenciados no Laboratório Intercultural V, no 5º período do curso. Ressalte-se que esta é uma temática que atravessa o curso, sendo contemplada nas mais diversas disciplinas, em razão da natureza do curso que é destinado a um público específico pelas condições étnico-raciais. A temática Meio Ambiente e Educação é trabalhada no componente “Recursos Naturais e Ambientais” ministrado nas três áreas de conhecimento do curso. Porém, também é tratada de forma relevante nos diversos componentes curriculares, ao longo do curso, devido às relações históricas de valorização e respeito, mantidas pelos/as indígenas com os diversos aspectos do meio ambiente. Já os estudos e discussões sobre Educação em Direitos Humanos serão arroladas na disciplina denominada Democracia e Direitos Humanos que é oferecida também a todos/as os/as estudantes. As Metodologias do Ensino das Línguas, Artes e Literaturas; das Ciências Sociais; e das Ciências da Natureza e da Matemática serão ofertadas aos licenciandos da Intercultural Indígena, levando em conta a opção feita pelos/as estudantes quanto às áreas de sua formação e de acordo com as áreas de atuação profissional, contempladas nas ênfases do curso. 10.7. Periodização da Estrutura Curricular e Tempo de Integralização COMPONENTES CURRICULARES POR PERÍODO Carga Horária Ch Total COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Créditos 37 Sigla Depto. CICLO PROFISSIONAL Teo PréRequisitos Prát 1º PERÍODO EDUC 0094 EDUC 0095 EDUC 0096 EDUC 0103 EDUC 0098 EDUC 0161 Antropologia indígena Arqueologia História indígena Panorama das línguas indígenas brasileiras Direitos indígenas Laboratório Intercultural I 48 48 48 12 12 12 3 3 3 60 60 60 48 12 3 60 48 15 12 30 3 2 60 45 ____345__ HORAS TOTAL 2º PERÍODO EDUC 0118 EDUC 0092 EDUC 0090 EDUC 0087 EDUC 0086 EDUC 0089 EDUC 0162 Leitura e escrita Métodos de estudo e pesquisa Elaborações didáticas Modos e Tempos Pedagógicos Educação Indígena e Processos de Ensino e Aprendizagem História e Política Educacional Laboratório Intercultural II 48 48 48 48 12 12 12 12 3 3 3 3 60 60 60 60 48 12 3 60 48 15 12 30 3 2 60 45 ______405 HORAS TOTAL 3º PERÍODO EDUC 0088 EDUC 0091 EDUC 0160 EDUC 0058 EDUC 0100 EDUC 0163 Gestão Escolar e Escolas Indígenas Infância, juventude e vida adulta Currículo Intercultural Libras Arte, cotidiano e Imaginário Indígena Laboratório Intercultural III 48 48 48 48 48 15 12 12 12 12 12 30 3 3 3 3 3 2 60 60 60 60 60 45 ____345__ HORAS TOTAL 4º PERÍODO EDUC 0102 EDUC 0104 EDUC 0105 EDUC 0106 EDUC 0107 EDUC 0164 Artes e novas tecnologias Matemática Básica Etnomatemática Ciência no cotidiano Elementos da natureza Laboratório Intercultural IV 48 48 48 48 48 15 12 12 12 12 12 30 3 3 3 3 3 2 60 60 60 60 60 45 Co-Requisitos 38 ___345___ HORAS TOTAL 5º PERÍODO EDUC 0108 EDUC 0109 EDUC0112 EDUC0110 EDUC0151 EDUC 0165 Movimentos sociais, lutas e organizações indígenas Organização social e parentesco Ciência, conhecimento e saberes Patrimônio cultural Estágio Supervisionado I Laboratório Intercultural V 48 12 3 60 48 48 48 30 15 12 12 12 75 30 3 3 3 3 2 60 60 60 105 45 ____390__ HORAS TOTAL 6º PERÍODO EDUC0111 EDUC0152 EDUC0166 Dimensões da religiosidade indígena Estágio Supervisionado II Laboratório Intercultural VI 48 30 15 12 75 30 3 3 2 60 105 45 ____210__ HORAS TOTAL 7º PERÍODO EDUC0149 EDUC0153 EDUC0167 Trabalho de Conclusão de Curso I Estágio Supervisionado III Laboratório Intercultural VII 30 30 15 90 75 30 4 3 2 120 105 45 ___270___ HORAS TOTAL 8º PERÍODO EDUC0150 EDUC0154 Trabalho de Conclusão de Curso II Estágio Supervisionado IV 30 30 90 75 4 3 120 105 ___225___ HORAS TOTAL SÍNTESE DA CARGA HORÁRIA PERÍODO I Período II Período III Período IV Período V Período VI Período VII Período VIII Período SUB-TOTAL TEMPO UNIVERSIDADE 255 303 255 255 237 93 75 60 1533 TEMPO COMUNIDADE – Parte prática dos componentes curriculares 90 102 90 90 153 117 195 165 1.002 CARGA HORÁRIA Componentes Curriculares Obrigatórios e Eletivos 345 405 345 345 390 210 270 225 2.535 39 Componentes Curriculares Obrigatórios Componentes Curriculares Eletivos Atividades complementares Carga Horária Total do Curso 2.535 horas 600 horas 210 horas 3.345 horas Tempo de Integralização do Curso  Tempo Mínimo: 8 Semestres;  Tempo Máximo: 10 Semestres. Ementas e Bibliografia Básica As ementas e as bibliografias básicas e complementares de cada componente curricular, obrigatório ou eletivo, acima apresentados, compõem um anexo deste projeto. 11. METODOLOGIA DO CURSO A metodologia do curso materializa-se na organização dos tempos e espaços formativos, que é pertinente para a formação dos professores e professoras indígenas por, ao menos, dois aspectos: (1) O fortalecimento das relações entre a teoria e a prática e entre a universidade e as comunidades indígenas; (2) Um meio importante de respeito e de reafirmação da diversidade cultural dos indígenas, favorecendo a expressão das crenças, dos valores, dos modos de vida e de produção, além do fortalecimento dos saberes intergeracionais e destes com a escola, o que viabilizará a acessibilidade dos procedimentos e recursos adotados aos diferentes sujeitos em formação. Em consonância com o prescrito no Item 2e do Edital SECADI/MEC Nº 2, de 27 de agosto de 2013, o curso é presencial adotando-se a Alternância Pedagógica como Metodologia: e) Organização curricular por etapas cumpridas em Regime de Alternância entre Tempo/Universidade e Tempo/Comunidade, entendendo-se por Tempo/Universidade os períodos intensivos de formação presencial no campus universitário e, por Tempo/Comunidade, os períodos intensivos de formação presencial nas comunidades indígenas, com a realização de práticas pedagógicas orientadas. (Grifo nosso) Como acentuam Fonseca e Medeiros (2006, p.111), o currículo pensado na perspectiva da alternância se contrapõe “à fragmentação do trabalho pedagógico e sua rotina”, uma vez que contempla tempos formativos vivenciados na universidade e na comunidade. Assim, no tempo universidade, vivenciado nas dependências do Centro Acadêmico do Agreste da UFPE, são trabalhados os saberes próprios dos componentes curriculares e, ao mesmo tempo, os subsídios teórico-metodológicos para a prática docente e para o desenvolvimento de pesquisa. No tempo comunidade, que tem seu acompanhamento realizado por professores/as indígenas e indigenistas, devidamente selecionados/as para contratos temporários, busca-se vivenciar e integrar tais conhecimentos com a realidade indígena de modo a retroalimentar o tempo universidade vindouro, 40 constituindo-se assim os ciclos de saberes. De fato, o tempo comunidade é um espaço que amplia as reflexões do tempo universidade quando os professores e professoras em formação, a partir da problematização da realidade onde atuam, desenvolvem atividades de pesquisa para serem compartilhadas no retorno ao tempo universidade, ciclicamente. Ressalta-se que a metodologia adotada no curso, através de diferentes tempos formativos, não fragmenta os processos de ensino e aprendizagem. Ao contrário, ela visa integrar e validar os dois espaços formativos e as vivências de cada um deles, a partir da compreensão reflexiva sobre a relação entre os saberes produzidos na academia e os saberes produzidos nas demais realidades. Este procedimento reflete o princípio da acessibilidade, basilar na metodologia adotada, que visa aproximar os conteúdos da formação dos/as estudantes, através de procedimentos e instrumentos desprovidos de barreiras ou, se elas persistirem, que apresentem alternativas possibilitadoras de superação. Os componentes curriculares estão organizados por períodos que, pela peculiaridade do curso, são oferecidos em módulos ao longo de um semestre letivo. Cada módulo equivale a um componente curricular vivenciado em Alternância Pedagógica, conforme já apresentado. Na distribuição da carga horária por componente curricular e por período destacam-se as horas trabalhadas no tempo universidade, descrita sob dois aspectos, o teórico e o prático. A carga horária referente ao tempo comunidade corresponde, na estrutura curricular do curso, à parte prática de todos os componentes curriculares conforme os quadros apresentados mais adiante. Tendo em vista que os/as estudantes desta licenciatura são professores e professoras em serviço nas escolas indígenas, eles/as devem conciliar as atividades do curso com suas atividades profissionais, desenvolvendo todas as atividades da formação. Este processo, que é ao mesmo tempo de ensino e de aprendizagem, possibilita a articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão que emergem da prática docente cotidiana. Cada período do curso começará, obrigatoriamente, com o componente curricular “Laboratório Intercultural”. Os laboratórios propõem atividades integradoras entre os conhecimentos a serem trabalhados pelos componentes curriculares do período e o que foi desenvolvido como trabalho ou pesquisa no tempo comunidade, propiciando uma maior ênfase e dialogicidade com os eixos temáticos. Para tanto, deve-se considerar os conceitos, os conteúdos e as experiências pedagógicas vivenciadas ao longo dos períodos do tempo universidade e do tempo comunidade. Os laboratórios constituem-se, portanto, em momentos de socialização das aprendizagens construídas; de elaboração de material didático específico para as escolas das áreas indígenas de Pernambuco; de vivências prospectoras da interculturalidade, enquanto material a ser incorporado aos conhecimentos e práticas acadêmicas dos componentes curriculares do módulo em andamento; como também de avaliação das aprendizagens. 41 Conforme previsto no Edital supracitado (cf. Item 2d), o PPC da Licenciatura Intercultural Indígena é organizado “de acordo com áreas de conhecimento previstas para a docência inter/transdisciplinar”. Neste sentido, a articulação e a integração dos diferentes saberes dar-se-ão através de procedimentos de observação, de reflexão e de atuação na docência e nas práticas educativas, bem como na investigação científica. Serão consideradas potencialidades e limites dos sujeitos aprendentes, tornando-se viáveis diferentes formas de acesso ao ensino e à aprendizagem, oriundas da diversidade cultural dos povos indígenas e do repertório de saberes construído historicamente. O desenvolvimento das atividades nos dois tempos formativos considera o planejamento escolar e as demandas não escolares, inserindo-os/articulando-os às comunidades indígenas e proporcionando a participação coletiva na organização do trabalho. A carga horária prevista para os componentes curriculares com até 60 (sessenta) horas (cf. Estrutura Curricular) será vivenciada da seguinte maneira:  80% (oitenta por cento) no tempo universidade;  20% (vinte por cento) no tempo comunidade. Para os componentes curriculares com carga horária superior a 60 horas (sessenta) serão vivenciadas 48 horas (quarenta e oito) no tempo universidade e as demais horas no tempo comunidade. A Alternância Pedagógica é regida por princípios definidos para a formação de professores e professoras, que devem nortear o trabalho dos docentes de todos os componentes curriculares nos dois tempos formativos, a fim de garantir que a mesma seja vivenciada em sua plenitude. Sendo assim, as atividades previstas para serem trabalhadas em todos os momentos da formação devem, necessariamente, manter uma estreita relação e articulação. A operacionalização do Tempo Comunidade segue uma composição pautada em princípios e práticas explicitada em sua metodologia. 11.1 METODOLOGIA DO TEMPO COMUNIDADE Objetivando a construção de estratégicas didáticas e procedimentos metodológicos que possibilitem a superação do Tempo Comunidade, entendida por muitos/as como simplesmente um “reforço” acadêmico, foi pensada uma ampla revisão do processo avaliativo das disciplinas/módulos, no intuito de construir uma nova relação entre as atividades do Tempo Comunidade e do Tempo Universidade. Compreende-se que o Tempo Comunidade é o espaço, na estrutura de funcionamento do curso de Licenciatura Intercultural, que possibilita uma prática sistemática de construção de “pontes” entre os saberes indígenas e os saberes da universidade ou, mais amplamente ainda, de acrescentar aos saberes acadêmicos oferecidos pela universidade, os conhecimentos dos povos indígenas, contribuindo 42 assim para a materialização da recorrente referência teórica a uma prática de interculturalidade que não tem sido concretizada. Para isso, faz-se necessário que os/as estudantes sejam preparados/as para uma “intervenção pedagógica”, de forma que possam sistematizar os conhecimentos de seus povos e os trazerem para o Tempo Universidade. Dessa forma, a Alternância Pedagógica, no caso da formação de professores e professoras indígenas, não se trata apenas de levar o conhecimento sistematizado, que é transmitido na Universidade, para a aldeia e aplicá-los nas suas realidades, mas, analisar criticamente esse conhecimento, indagar-se sobre as diferentes formas que cada povo tem de produzir conhecimentos, investigar os saberes produzidos nos territórios indígenas, e sistematizar novos saberes, atribuindo à interculturalidade o sentido de interepistemologias (MIGNOLO, 2003, 2008, 2010). Uma estratégia fundamental nesse processo, parece- nos, é aproximarmos os eixos dos Projetos Politicos Pedagogicos (PPPs) das escolas indígenas 1 de Pernambuco das questões geradoras, propiciando um diálogo destas com as temáticas tratadas pelas diversas disciplinas em cada área de formação da Licenciatura. Estamos, portanto, ensejando um processo dialógico, no qual, os cursistas poderão refletir sobre as suas realidades locais, a partir dos saberes acadêmicos e vice-versa. Considerando a natureza específica da formação de professores e professoras indígenas, a intervenção pedagógica precisa estar em consonância com os projetos político pedagógicos das escolas indígenas com o objetivo de que as atividades nas aldeias estabeleçam relações escola-comunidade e vice-versa. Assim, as orientações sistematizadas neste documento destinam-se a propor estratégias metodológicas que viabilizem a interconexão entre os projetos de intervenção-pedagógica do Tempo Comunidade e as atividades das escolas indígenas, bem como com o cotidiano das comunidades, objetivando o aperfeiçoamento dos processos formativos dos/as estudantes da Licenciatura Intercultural Indígena. Os projetos de intervenção-pedagógica a serem desenvolvidos no Tempo Comunidade terão duração de um semestre, acompanhando as disciplinas do curso, constituindo uma série de projetos inter-relacionados, que, considerando os eixos dos PPP’s das escolas indígenas devem, necessariamente, envolver: os laboratórios interculturais; a elaboração de TCC’s, as formações continuadas ministradas pela SEDUC/PE; e as atividades do PET indígena e do PIBID diversidade. A cada período, deverão ser definidas as composições destes projetos de intervenção pedagógica, como por exemplo: se serão realizados um por cada povo; se serão desenvolvidos por eixos comuns a cada período para todos os povos; se serão transversais; como será efetuado o diálogo entre áreas de conhecimento/disciplinas e eixos; como dar-se-á a relação entre eixos e módulos, e os projetos de tempo-comunidade/intervenção pedagógica. 1 Identidade, Terra, história, organização, bilinguismo,e, interculturalidade 43 Será importante e necessário antecipar, através das pesquisas do Tempo Comunidade, as temáticas que serão tratadas no Tempo Universidade do período seguinte, enquanto estratégia para fomentar que as temáticas subsequentes já tenham sido alvo de pesquisa/interesse dos/as estudantes no período anterior, tendo o laboratório intercultural como momento para o compartilhamento destas pesquisas. O Tempo Comunidade, constitui-se como um conjunto de atividades de formação, pesquisas e sistematizações organizado em torno de um projeto que denominamos de intervenção pedagógica, de funcionamento semestral, realizada nas aldeias, sob a orientação de um/a professor/a, que possui um caráter contínuo/permanente, coletivo, dialógico, interventor e relacional. As múltiplas relações que estas atividades devem buscar são relativas às disciplinas da Licenciatura, aos módulos, aos eixos do curso e aos Projetos Político Pedagógicos das escolas indígenas de Pernambuco. Assim, ficou definido como objetivo geral do Tempo Comunidade:  Ampliar a prática da interculturalidade na Licenciatura Intercultural, planejando, executando e avaliando essa prática sistemática, no desenvolvimento dos processos formativos no referido curso. Objetivos específicos o o Possibilitar o desenvolvimento de projetos de intervenção pedagógica; Oferecer subsídios para os/as professores/as do Tempo Universidade formularem suas o propostas de disciplinas/planos de aula tendo como base o diálogo intercultural; Estimular a participação dos/as professores/as ministrantes das disciplinas do Tempo Universidade nas atividades do Laboratório Intercultural, quando terão acesso às informações trabalhadas pelos/as discentes e as utilizarão para elaborar seu plano de o o curso e de aulas; Propiciar a elaboração de material didático para as escolas indígenas; Subsidiar a realização de pesquisas que fundamentem os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), contribuindo para que façam parte do acumulado de pesquisas o contínuas e mais densas, realizadas durante o curso; Dialogar com as demais atividades/programas que os/as discentes estejam envolvidos/as. Funcionamento O tempo comunidade funcionará a partir de um projeto de intervenção pedagógica elaborado a cada semestre e de acordo com as áreas de habilitação: Ciências Sociais; Ciências da Natureza e Matemática; e Línguas, Artes e Literatura. Estes projetos envolverão, formação humana e profissional, pesquisa e elaboração de materiais didáticos. As pesquisas poderão ser direcionadas aos TCC’s, tendo como momento de culminância os laboratórios interculturais. Durante o semestre 44 realizar-se-ão encontros envolvendo os/as professores/as do Tempo Comunidade e os/as discentes dos respectivos povos, para acompanhamento das atividades. A distribuição do Tempo Comunidade, contempla 60 horas semestrais de atividades, o que totaliza 10 horas por mês para cada professor/a. Atuação dos/as professores/as do “tempo comunidade” Os/As professores/as do Tempo Comunidade na condição de orientadores/as dos processos de coleta, registro e sistematização dos trabalhos nas aldeias, realizarão encontros ao longo do semestre. Nesse processo, acompanharão os estudos, implementando técnicas para pesquisa de campo: cadernos de registro, roteiros de observação, roteiros de entrevista; tendo em vista as áreas de habilitação da licenciatura intercultural e promovendo a materialidade do fundamento intercultural, através de interrelações entre as aulas do Tempo Universidade e as pesquisas e estudos do Tempo Comunidade, o que contribuirá para o aprofundamento de pesquisas individuais, basilares para a elaboração dos TCC’s. 12. ATIVIDADES CURRICULARES: PRINCÍPIOS FORMATIVOS O curso adota princípios formativos que orientam a prática docente indígena. São eles:  A construção de saberes que valorizam as especificidades étnicas de cada povo, o patrimônio étnico e cultural;  O reconhecimento dos processos próprios de aprendizagem e de suas diversas formas de elaborações didáticas;  A valorização das experiências históricas dos povos e das estruturas de saberes tradicionais como modo de conhecimento e de fazer ciência;  A valorização da pesquisa aplicada como postura pedagógica no processo de construção coletiva de conhecimentos;  O aprofundamento da realidade política das diversas situações em que se encontram as etnias de Pernambuco, possibilitando leituras críticas e científicas das diversas realidades. a) Atividades Complementares Conforme Resolução nº 12/2013 do CCEPE (Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão), as atividades complementares são caracterizadas em atividades de pesquisa, extensão e monitoria, e de participação em congressos, seminários e em outras atividades acadêmicas, científicas e culturais. Elas têm por finalidade favorecer a participação efetiva dos/as estudantes em atividades acadêmicas, em atividades de formação profissional de professores e professoras indígenas e em atividades de natureza social e cultural vivenciadas nas comunidades indígenas. 45 As atividades complementares são parte integrante do curso perfazendo um total de 210 (duzentas e dez) horas. Devem ser desenvolvidas e comprovadas pelos/as estudantes como requisito obrigatório para a conclusão do curso, conforme definido no Regulamento das Atividades Complementares (cf. Anexo 1). b) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) I e II devem ser elaborados pelos/as estudantes regularmente matriculados no sétimo e oitavo períodos letivos do curso, respectivamente, sob a coordenação dos docentes destes componentes curriculares e orientados por outro docente escolhido em comum acordo com o estudante para acompanhar o desenvolvimento do projeto e da pesquisa. Os TCCs versarão sobre temáticas inerentes à Educação Indígena. Assim, as pesquisas abrangerão o campo de atuação do/a professor/a, incluindo o ensino e a docência nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. A carga horária de cada TCC é de 120 (cento e vinte) horas. c) Estágio Supervisionado O Estágio Supervisionado do curso de Graduação em Licenciatura Intercultural Indígena obedece à sistemática definida em regulamento próprio, elaborado à luz das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores Indígenas, da Resolução nº 2 de 19.02.2002, do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Licenciatura Intercultural Indígena do Centro Acadêmico do Agreste (CAA) e do que preceitua a Lei nº 11.788 de 25.09.2008 e a Resolução Nº 20/2015 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE. Concebido como processo integrante da formação docente; como elemento articulador da teoria-prática e como vivência responsável pela interação dos sujeitos em formação com a realidade educacional indígena, o Estágio Supervisionado do curso de graduação em Licenciatura Intercultural Indígena está estruturado e organizado em consonância com o perfil da escola e do/a professor/a indígena do estado de Pernambuco. Poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, estando pautado em princípios de valorização do patrimônio étnico e cultural das comunidades indígenas e do reconhecimento das experiências históricas desses povos. O estágio obrigatório contemplará uma carga horária de 405h a ser cumprida em espaços escolares e educativos das comunidades indígenas, devidamente respaldado por convênio celebrado com instâncias competentes e vivenciado através da docência na Educação Básica, nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio dos povos indígenas, como também na Gestão Escolar e nas Práticas Educativas das diversas organizações de cada povo indígena. A orientação e o acompanhamento dos estágios competem aos/às professores/as responsáveis pelas disciplinas de Estágio que se articularão com professores/as indígenas das respectivas comunidades, supervisores/as dos estágios nas comunidades, sendo estes contratados temporariamente, mediante aprovação em processo seletivo específico para esse fim. A Coordenação 46 de Estágio será responsável pela emissão, controle e arquivamento de toda documentação, mediante aprovação do NDE e Coordenação do Curso. 13. SISTEMÁTICAS DE AVALIAÇÃO A avaliação é uma importante ferramenta na formação profissional e cidadã, a serviço da melhoria das relações de ensino e aprendizagem em qualquer processo educacional e, particularmente, na constituição do currículo de formação dos professores e professoras indígenas. Estando integrada ao processo de construção curricular, será debatida, analisada e materializada por professores e professoras, estudantes e atores sociais relacionados ao trabalho, ao longo das diversas etapas e situações de formação. Pensar a concepção de avaliação e planejar a prática pedagógica permitem melhor sintonização do curso com os anseios dos sujeitos em formação e com as demandas sociais das comunidades indígenas, a partir dos referenciais teóricos e metodológicos do curso. 13.1. Sistema de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem Toma-se como referência, neste PPC, o sistema de avaliação do Curso de Pedagogia da UFPE/CAA (PPC, 2011, p.21) e a Resolução N°. 04/94/CCEPE de dezembro de 1994 da UFPE, que normatizam os processos avaliativos do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena. A formação do/a licenciando/a terá como base duas modalidades de avaliação: a avaliação dos processos de ensino e aprendizagem e a avaliação do curso. Considera-se o que recomenda a Lei 9.694/96, em relação a levar em conta os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, respeitando os seguintes critérios:  Constância – o processo avaliativo deve estar inserido durante a implementação do trabalho pedagógico, cruzando a relação planejamento-ensino-aprendizagem, objetivando as possíveis intervenções necessárias nessa dinâmica;  Diversidade – o processo avaliativo deve ser materializado através de uma variedade de instrumentos avaliativos durante o tempo pedagógico das disciplinas, visando à coleta do maior número e diversidade possível de informações acerca do objeto avaliado;  Dialogicidade – a proposta de avaliação contida no programa de ensino de cada disciplina deve ser apresentada no começo de cada semestre pelos docentes para ser discutida com os alunos, intencionado negociar e definir previamente os objetivos, os critérios e os instrumentos do processo avaliativo, desenhando sua metodologia;  Pertinência – a escolha, a construção e a implementação dos instrumentos avaliativos precisam considerar a natureza do curso, da disciplina e as necessidades de aprendizagens dos estudantes (PPC, 2011, p. 21). 47 A avaliação do/a discente da Licenciatura Intercultural Indígena considerará o disposto na Resolução N°. 04/94/CCEPE de dezembro de 1994, da UFPE, que estabelece normas complementares de avaliação de aprendizagem e controle da frequência nos Cursos de Graduação, e que apresenta a seguinte estrutura: Art. 1°. - A avaliação de aprendizagem será feita por disciplina, abrangendo, simultaneamente, os aspectos de frequência e de aproveitamento. Art. 2°. - A frequência às atividades escolares é obrigatória, respeitados o turno e o horário previstos para a disciplina, considerando-se reprovado o aluno que não tiver comprovada sua participação em pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) das aulas teóricas ou práticas computadas separadamente, ou ao mesmo percentual de avaliações parciais de aproveitamento escolar. Art. 3°. - A avaliação de aproveitamento será feita: I - Ao longo do período letivo, mediante verificações parciais, sob forma de provas escritas, orais ou práticas, trabalhos escritos ou de campo, seminários, testes ou outros instrumentos constantes no plano de ensino elaborado pelo professor e aprovado pelo Departamento Acadêmico em que está lotada a disciplina. II - Ao fim do período letivo, depois de cumprido o programa da disciplina, mediante verificação do aproveitamento de seu conteúdo total, sob a forma de exame final. Parágrafo Único - A avaliação de aproveitamento será expressa em graus numéricos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), sempre com um dígito à direita da vírgula, atribuídos a cada verificação parcial e no exame final. Art. 4°. - As verificações parciais deverão ser previstas, em forma e data de realização, no plano de ensino da disciplina, comunicadas aos alunos no início do período letivo, e sua quantidade será de pelo menos duas. Parágrafo Único - Após o julgamento da última verificação parcial será extraída a média parcial de cada aluno, na forma preconizada no plano de ensino daquele período. Art. 5°. - O aluno que comprovar o mínimo de frequência estabelecido no art. 2º desta Resolução e obtiver uma média parcial igual ou superior a 7,0 (sete) será considerado aprovado na disciplina com dispensa do exame final, tendo registrada a situação final de APROVADO POR MÉDIA em seu histórico escolar, e a sua Média Final será igual à Média Parcial. Art. 6°. - Comprovado o mínimo de frequência estabelecido no art. 2º. desta Resolução, o aluno será considerado APROVADO na disciplina se obtiver simultaneamente: I - Média parcial e nota do exame final não inferiores a 3,0 (três); II - Média final não inferior a 5,0 (cinco) Parágrafo Único - A Média Final será a Média aritmética entre a Média Parcial e a nota do Exame Final. 48 Art. 7°. - Terão critérios especiais de avaliação as disciplinas abaixo discriminadas: I - Prática de Educação Física - serão considerados aprovados os alunos que comprovarem o mínimo da frequência às aulas estabelecido no art. 2º desta Resolução; II -Estágio Curricular - será observado o que estabelece a Resolução nº. 02/85 do CCEPE; III - Disciplinas que envolvam elaboração de projetos, monografias, trabalho de graduação ou similares terão critérios de avaliação definidos pelos respectivos Colegiados do Curso. Art. 8°. - Poderá ser concedida 2ª chamada exclusivamente para exame final ou para uma avaliação parcial especificada no plano de ensino da disciplina. § 1°. - A concessão de 2ª chamada dependerá da justificativa apresentada, com documentação comprobatória, para a falta do aluno na data prevista, mediante requerimento entregue ao coordenador do curso ou da área dentro do prazo de 05 (cinco) dias úteis decorridos da realização da prova pela sua turma. § 2°. - Deferido o requerimento, com base na Legislação Federal específica, a 2ª chamada deverá ser realizada dentro do prazo de 08 (oito) dias, contados a partir da última avaliação parcial, abrangendo todo o conteúdo programático da disciplina. Art. 9°. - Ao aluno será permitido requerer até duas revisões de julgamento de uma prova ou trabalho escrito, por meio de pedido encaminhado ao coordenador do curso ou da área. § 1°. - A primeira revisão deverá ser requerida dentro do prazo de 02 (dois) dias úteis, contados da divulgação das notas, e será feita pelo mesmo professor que emitiu o julgamento inicial, em dia, hora e local divulgados com antecedência de 2 (dois) dias, de modo a permitir a presença do requerente ao ato de revisão. § 2°. - A primeira revisão deverá ser procedida dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis contados do deferimento do pedido, cabendo novo recurso do aluno dentro de 02 (dois) dias úteis seguintes à divulgação de seu resultado, que poderá implicar aumento, diminuição ou manutenção da nota. § 3°. - A segunda revisão será realizada por uma Comissão composta pelo professor responsável pelo primeiro julgamento e por 2 (dois) outros professores da mesma disciplina indicados pelo Departamento no qual está lotada a disciplina, ou, na falta destes, por professores de disciplinas afins, ouvida a Coordenação do Curso. § 4°. - A segunda revisão deverá ser realizada dentro do prazo de 15 (quinze) dias, contados do encaminhamento do requerimento ao Departamento competente, em dia, hora e local divulgados com antecedência de 02 (dois) dias, de modo a permitir a presença do requerente ao ato de revisão, e a nota definitiva da prova revista será a média aritmética das notas atribuídas pelos 3 (três) componentes da comissão revisora. Art. 10 - As notas atribuídas pelo professor a cada avaliação de aprendizagem devem ser divulgadas aos alunos dentro do prazo de 7 (sete) 49 dias, contados de sua realização, e as médias parciais dentro desse mesmo prazo, contado da realização da última verificação parcial programada para a turma. § 1°. - O exame final só poderá ser realizado depois de transcorridos 02 (dois) dias úteis da divulgação da média parcial. § 2°. - As notas do exame final e o quadro com as médias finais calculadas deverão ser entregues pelo professor à escolaridade dentro do prazo de 7 (sete) dias, contados da realização do exame final. § 3°. - As disciplinas referidas nos incisos II e III do art. 7º terão prazos de entrega para o resultado de suas avaliações determinados pelos Colegiados de Curso. § 4°. - A inobservância dos prazos deste artigo deverá ser comunicada pelo Coordenador do Curso ou da Área ao Chefe do Departamento de lotação da disciplina para que este, após ouvir o professor responsável, decida pelo pedido de aplicação das sanções disciplinares regimentalmente previstas. Art. 11 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE). Art. 12 - Esta Resolução entrará em vigor no 1º semestre letivo de 1995, revogando as Resoluções nº. 02/80, 06/82 e 04/87 e todas as disposições em contrário (BRASIL, Resolução N°. 04/94/CCEPE DE DEZEMBRO DE 1994, DA UFPE). A avaliação dos/das discentes também levará em conta as condições apresentadas por portadores de necessidades especiais e por aqueles/as que requererem legalmente um tratamento diferenciado, tais como gestantes e licenciados/as, devidamente acobertados por regulamentações oficiais. Faz parte, ainda, do processo avaliativo, a avaliação dos docentes pelos discentes, com base na Resolução Nº 10/2017 – CCEPE/UFPE. O curso ainda será avaliado pela coordenação, pelo NDE, pelo colegiado, pelo corpo docente, pelas representações dos povos indígenas presentes no curso, pelos/as representantes da Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco (COPIPE) e pela Coordenação da Educação Escolar Indígena da Secretaria de Educação de Pernambuco, buscando identificar as necessidades do mesmo quanto às aprendizagens e motivações dos/as estudantes na vivência dos componentes curriculares ministrados, quanto ao encaminhamento metodológico utilizado pelos/as docentes e quanto ao fortalecimento da prática discente nas escolas indígenas, a partir da relação teoria e prática dos conteúdos trabalhados nos componentes. Os dados avaliativos serão coletados por diferentes instrumentos utilizados pela coordenação do curso junto aos/às discentes, docentes e demais instâncias envolvidas no curso. São eles: o questionário, a roda de diálogo, o seminário temático e a observação participante. Ainda far-se-á uso 50 dos resultados do ENADE (prova e questionário), na ocasião da sua realização, objetivando um melhor aproveitamento e aprimoramento de todo o processo. O PPC será revisitado sempre que forem exigidas adequações que atendam às necessidades de ajustes de conteúdo, de metodologia e de práticas pedagógicas mais voltadas para a realidade da educação escolar indígena. A Licenciatura Intercultural Indígena cumpre uma estrutura definida de curso de graduação, embora ainda executado como um Programa de Formação de Professores Indígenas do PROLIND. Ao final de 2016, o curso e a sua estrutura deverão ser reavaliados em vista de torná-lo um Curso de Licenciatura permanente da UFPE. 14. SISTEMÁTICA PARA CONCRETIZAÇÃO DO PPC A avaliação do Curso e do PPC é, em primeiro lugar, de responsabilidade da coordenação do curso e do Núcleo Docente Estruturante, de acordo com Resolução 01/2013 da CCEPE que normatiza o trabalho do NDE na UFPE. Esta se dá de forma sistemática em ciclos de 3 anos, iniciando-se sempre no ano seguinte à realização do ENADE, após a divulgação dos resultados pelo INEP. Os instrumentos avaliativos já citados anteriormente comporão, junto com o ENADE, a avaliação específica do curso. Seguem os critérios: 1. Avaliar a Prova do ENADE Avaliar o conteúdo da prova, comparando-os com o perfil curricular do curso. A coordenação do curso trabalha em conjunto com o NDE, com as comissões didáticas de cada área de conhecimento que o curso abrange e toma as providências necessárias junto ao:  Curso, identificando potencialidades e dificuldades dentro do mesmo;  INEP, caso ocorram distorções de conteúdo não justificadas. 2. Avaliar os Resultados do ENADE  Os resultados gerais serão avaliados de forma genérica quando atenderem às expectativas iniciais. Para tanto, deve-se analisar os resultados comparativamente a outros centros de excelência na especificidade do curso, buscando identificar fatores explicativos de eventuais diferenças.  De posse dos relatórios do INEP, o desempenho dos/as alunos/as será avaliado levando-se em conta os conteúdos da prova, como forma de subsidiar a avaliação dos processos de ensino e aprendizagem em cada área do conhecimento. 3. Avaliação dos Resultados do CPC 51 Avaliar-se-á os resultados do questionário socioeconômico do ENADE, confrontando aqueles aspectos que forem compatíveis com os instrumentos internos do curso e com a instituição, considerando-se aspectos como:  Infraestrutura;  Organização pedagógica;  Condições socioeconômicas dos alunos;  Hábitos de estudo. 4. Avaliação dos Relatórios Gerenciais do SIG@ Considerar-se-á que a utilização de instrumentos externos de avaliação não implica na aceitação inquestionável de seus padrões e princípios, cabendo sempre uma análise crítica sobre a sua pertinência e adequação à realidade do curso. Assim, tais instrumentos não serão vistos de forma isolada. De maneira complementar, serão considerados os relatórios gerenciais do SIG@ e os instrumentos de avaliação dos processos de ensino e de aprendizagem utilizados em cada componente curricular. 5.Núcleo Docente Estruturante (NDE) É constituído por um grupo de docentes efetivos do curso e da UFPE, tendo atribuições acadêmicas definidas pela Resolução N° 01/2013, que normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providencias, a saber: I. assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e atualização do Projeto Pedagógico de Curso, de modo coparticipativo; II. zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no currículo, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; III. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; IV. incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã, humanista, crítica, ética e reflexiva; V. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; VI. zelar pela proposição de projetos pedagógicos alinhados e consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional (RESOLUÇÃO nº 1/2013-CCEPEUFPE, p. 1 e 2). A concretização do PPC efetivar-se-á ainda, através de análises avaliativas realizadas pelos sujeitos educativos que integram o curso, a saber: pleno do NFD, coordenação do curso, NDE, 52 estudantes e representantes das comunidades indígenas atendidas. A avaliação processual do curso possibilita uma revisitação a este projeto no que concerne à formação curricular e sua adequação às mudanças vividas nas diversas realidades sociais e, particularmente, educacionais; às novas demandas profissionais e aos requerimentos resultantes de pesquisas e produções acadêmicas. Os instrumentos de avaliação serão elaborados pelos pares com esta finalidade. 15. OFERTA DE VAGAS E PROCESSO DE SELEÇÃO A cada entrada o curso oferta 160 vagas para professores e professoras indígenas distribuídas nas três áreas do conhecimento:  50 para Línguas, Artes e Literatura;  60 para Ciências da Natureza e Matemática;  50 para Ciências Sociais. Desse modo, os/as candidatos são selecionados/as e matriculados/as em uma das três áreas. O processo seletivo é realizado pela COVEST/COPSET, conforme a praxe da Universidade Federal de Pernambuco, com edital específico voltado, exclusivamente, para o público de professores e professoras indígenas das escolas de Pernambuco. As normas do processo seletivo e de matrícula são detalhadas no edital de seleção, que prevê condições adequadas para a seleção de candidatos/as portadores/as de necessidades especiais, como também para aqueles/as que apresentem dificuldades de saúde e limites de locomoção. 16. CERTIFICAÇÃO Uma vez concluído o curso, integralizada a carga horária e apresentado o TCC, será conferido ao/à estudante o título de Licenciado em Intercultural Indígena, com ênfase em uma das áreas de conhecimento escolhida pelo/a estudante: Línguas, Artes e Literatura; Ciências da Natureza e Matemática; e Ciências Sociais, em conformidade com as determinações do PROLIND, da UFPE e do Ministério de Educação para conclusão de cursos de graduação. 17. INFRAESTRUTURA E SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO A UFPE reúne mais de 40 mil pessoas, entre professores, professoras, servidores e servidoras técnico-administrativos/as, alunos e alunas de graduação e pós-graduação distribuídos em três campi: Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru. Além da excelência de seus recursos humanos, a Universidade se destaca por sua infraestrutura física, que está em franca expansão. As edificações em 53 construção irão acrescentar 12.367,60 m² à área construída da UFPE. Os destaques são os três blocos compartilhados por dois centros cada um, em construção no Recife, para abrigar salas de aula, laboratórios, entre outros espaços. No Campus Recife são mais de 40 prédios, entre eles a Reitoria, 9 Centros Acadêmicos, 8 Órgãos Suplementares, Centro de Convenções, Concha Acústica, Clube Universitário, Creche, Casas dos Estudantes Masculina e Feminina e o Restaurante Universitário. Fora do campus, no Recife, encontram-se o Centro de Ciências Jurídicas, o Núcleo de Televisão e Rádios Universitárias, o Centro Cultural Benfica, o Memorial de Medicina e o Núcleo de Educação Continuada. No Interior, estão o Centro Acadêmico do Agreste, em Caruaru, e o Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão, localizado na Zona da Mata Norte. 17.1. Infraestrutura do Centro Acadêmico do Agreste para o Tempo Universidade O curso funciona nas instalações do Centro Acadêmico do Agreste, que atende aos requerimentos de acessibilidade arquitetônica e possui:  9 salas de aula, climatizadas, com capacidade para 50 lugares, com cadeiras apropriadas, instalação para atividades de projeção, com painéis para afixação de trabalhos, mesa para acomodação de material e projetor;  7 salas ambientes (1 dinâmica de grupo, 2 metodologias de ensino, 1 informática);  1 Biblioteca;  Gabinetes para professores, com computadores e acessórios;  1 Auditório com capacidade para 120 pessoas, climatizado; TV, DVD, vídeo projetor e computador;  2 Laboratórios climatizados, com 20 computadores em rede, 4 impressoras, um scanner e 1 data-show, TV e DVD  1 Laboratório de História e Geografia  1 Laboratório de Química e Física  3 baterias de sanitários, sendo duas para estudantes e uma para professores/as com adequação para portadores de necessidades especiais. 17.2. Infraestrutura física para o Tempo Universidade e Comunidade A formação no tempo universidade acontecerá prioritariamente no Centro Acadêmico do Agreste da UFPE. Além disto, a universidade conta com a infraestrutura física do Centro de 54 Capacitação Paulo Freire, no Assentamento Normandia do MST em Caruaru, para alojamento dos estudantes durante este tempo formativo. Este centro disponibiliza os seguintes espaços:  1 Auditório com capacidade para 500 pessoas;  3 Miniauditórios com capacidade para 100 pessoas cada um deles;  3 Salas de aulas com capacidade para 100 pessoas cada uma delas;  1 Telecentro;  Alojamento para até 240 pessoas;  Refeitório. Para o tempo comunidade, o curso conta com uma infraestrutura cedida a título de contrapartida pela Secretaria de Educação de Pernambuco, por meio de convênio de parceria firmado com a UFPE, sobretudo, para propiciar a realização das atividades do acompanhamento pedagógico pela UFPE no tempo comunidade. Os espaços formativos são os seguintes:    Gerência Regional (GRE) Agreste Meridional – Garanhuns o Alojamento e alimentação para 120 participantes; o 2 Salas para estudos com capacidade para 80 cursistas (40 para cada sala); o 1 Sala para socialização (pequeno auditório). GRE Petrolina o Alojamento e alimentação para 100 participantes; o 2 Salas para estudos com capacidade para 80 cursistas (40 para cada sala); o 1 Sala para socialização (utilização do refeitório). GRE – Floresta o Alojamento e alimentação para 120 participantes; o 2 Salas para estudos com capacidade para 80 cursistas (40 para cada sala); o 1 Sala para socialização (pequeno auditório). Outrossim, o acesso da coordenação do curso e dos professores e professoras formadores/as nas escolas indígenas, para o acompanhamento pedagógico, deverá ser autorizado pela Secretaria de Educação de Pernambuco. 18. APOIO AO DISCENTE O apoio ao discente está previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE e tem como objetivo beneficiar e estimular programas de apoio que favoreçam a acessibilidade, a superação de dificuldades que possam obstaculizar a permanência dos/as estudantes no curso e contribuam para que a formação seja concluída com qualidade. 55 A Licenciatura Intercultural Indígena tem apoio direto da Secretaria de Educação de Pernambuco, por meio da Unidade de Educação Escolar Indígena (UEEI), quanto à promoção da formação acadêmica para os/as discentes professores/as da rede estadual que atuam em escolas indígenas. Tal apoio, de fundamental importância para o funcionamento do curso, configura-se na forma de concessão de diárias para manutenção do estudante na universidade. Na UFPE, há o desenvolvimento de programas de apoio pedagógico e financeiro aos alunos de graduação, tais como os descritos abaixo (poderão participar todos os/as estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação da UFPE):  SIGA: o Sistema de Integração e Gestão Acadêmica (SIG@) apoia as áreas de ensino (graduação e pós-graduação), pesquisa, recursos humanos, processos administrativos, planejamento institucional, gestão patrimonial, processo de eleição e gestão de restaurante universitário. O Sistema de Integração e Gestão Acadêmica (SIG@) tem como objetivo principal fornecer informações sobre o rendimento escolar dos alunos e alunas da Universidade. Este sistema utiliza a base de dados que possibilita à instituição de ensino oferecer um acompanhamento mais direcionado aos alunos, que por sua vez, tem como realizar consultas e outras atividades que permitem acompanhar sua vida acadêmica;  Programa de Auxílio Alimentação: assegura a refeição a preço subsidiado para os/as estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica do Colégio de Aplicação, dos cursos de graduação e pós-graduação;  Programa de Concessão de Auxílios a Eventos Estudantis: apoia financeiramente a participação de estudantes em eventos estudantis;  Programa de Bolsa Permanência (Manutenção Acadêmica): atende /às estudantes não residentes nas CEU, oriundos de famílias comprovadamente em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A seleção para a Bolsa de Apoio Estudantil é realizada no início do segundo semestre letivo e as datas e critérios de seleção são divulgados através de Edital publicado na PROAES (Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis);  Programa de Aulas Particulares em Domicílio: tem como objetivo cadastrar alunos/as de graduação em licenciatura interessados/as em ministrar aulas particulares para alunos/as do ensino fundamental e médio que necessitem desse tipo de apoio educacional. Os estudantes-monitores são remunerados na forma hora-aula pelos pais dos alunos. A relevância desta atividade está no fato de que os/as estudantes, além de obterem um aumento na sua renda mensal, os/as capacitam para a docência permitindo-lhes o aprofundamento de seus conhecimentos profissionais;  Programa de Apoio Pedagógico: possibilita que os/as estudantes com vulnerabilidade socioeconômica tenham acesso ao material didático necessário para as aulas práticas. Os/As estudantes são selecionados a partir do critério de renda familiar per capita e recebem o material 56 exigido naquele período letivo. Para o caso de empréstimo de materiais permanentes, no final do semestre letivo, o/a estudante devolverá estes materiais, que deverão ser repassados para outro/a  estudante; Auxílio Transporte: tem por objetivo a concessão de auxílio transporte urbano /às estudantes de graduação devidamente matriculados/as que serão selecionados/as prioritariamente conforme critério socioeconômico;  Bolsa Atleta: a implementação dessa modalidade tem por objetivo estimular os/as estudantes que têm afinidades com alguma atividade esportiva, permitindo que eles/as se dediquem à prática do  esporte e contribuindo para a formação de novos/as atletas na UFPE. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência para a Diversidade: vinculado à Pró-Reitoria Acadêmica (Proacad) e em desenvolvimento no Centro Acadêmico do Agreste (CAA) da Universidade Federal de Pernambuco, este programa representa uma fonte de diálogo entre a Educação Básica, a Universidade e as comunidades indígenas de Pernambuco, valorizando as experiências e saberes tradicionais da população indígena de Pernambuco, visibilizando os saberes formadores e propiciadores de construção do conhecimento, bem como contribuindo com a melhoria da qualidade da Educação Escolar Indígena Além desses programas, há na universidade uma representação estudantil central que é o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e as representações por Curso de Graduação, o DA. Para cada uma destas representações há a disponibilização de espaço físico e equipamentos para o funcionamento. Ainda objetivando a oferta de uma estrutura de apoio ao/à discente, foi criada uma rede de comunicação e interação que articula estudantes e professores/as do curso, através do facebook e whatsapp, onde são disponibilizados materiais didáticos, orientações e informações referentes ao curso e componentes curriculares. É importante ressaltar que a coordenação do curso tem também a tarefa de acompanhar professores/as e estudantes, cumprindo horário de atendimento aos/às estudantes no tempo universidade, disponibilizado através dos recursos comunicacionais utilizados. Mais recentemente (2012), na gestão do atual reitor da UFPE, foi criada uma nova PróReitoria, a PROAES (Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis), fruto de um desmembramento de uma diretoria da PROACAD, a Diretoria Geral de Assuntos Estudantis (DAE/PROACAD), que vem atuando desde então de maneira ativa no apoio ao/à discente da UFPE. 19. CORPO DOCENTE, GESTÃO DO CURSO E DO PROLIND Corpo Docente 57 O corpo docente é constituído, prioritariamente, pelos professores e professoras do Núcleo de Formação Docente (NFD), embora também façam parte do quadro, professores/as indígenas e indigenistas, na condição de contratados/as temporariamente, como forma de atendimento a especificidades e peculiaridades dos povos e suas demandas. Considerando a especificidade da formação e sua adequação para o ensino dos componentes curriculares das diversas áreas de conhecimento da formação acadêmica e profissional dos professores e professoras do NFD, serão contratados outros/as professores/as obedecendo à seguinte ordem de prioridade: (1) professores do CAA; (2) professores de outros Centros Acadêmicos da UFPE; (3) professores externos à UFPE. As normas e critérios para a contratação destes/as professores/as constarão no Edital que será elaborado para este fim específico e aprovado pelo Colegiado do curso. Gestão do Curso A gestão do curso é realizada pelas seguintes instâncias: 1. Coordenação Constituída pelo/a coordenador/a e vice-coordenador/a, docentes efetivos/as do CAA/UFPE, que são eleitos/as em consonância com as normas institucionais em vigor. As atribuições da coordenação e da vice-coordenação são determinadas pela Resolução Nº 02/2003 da UFPE que regulamenta a administração da graduação e dá outras providências. 2. Colegiado É constituído pela coordenação e vice-coordenação do curso, por professores e professoras do Curso de Pedagogia do Núcleo de Formação Docente do CAA/UFPE e outros/as professores/as deste Núcleo, que tiverem interesse de integrar-se ao referido Colegiado. Neste último caso, a solicitação do/a professor/a deve ser aprovada no Colegiado do Curso e no Pleno do NFD/CAA. A representação estudantil também integra o Colegiado e é constituída por três estudantes, cada um representando uma área de conhecimento de formação do curso. Com base nas normas institucionais da UFPE, o Colegiado é presidido pelo/a coordenador/a do curso e na falta deste pelo/a vice-coordenador/a. As atribuições do Colegiado são determinadas pela Resolução Nº 02/2003 da UFPE, que regulamenta a administração da graduação e dá outras providências. 58 3. Núcleo Docente Estruturante (NDE) É constituído por um grupo de docentes efetivos do curso e da UFPE, tendo atribuições acadêmicas definidas pela Resolução N° 01/2013, que normatiza o Núcleo Docente. Estruturante e dá outras providencias, a saber: VII. assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e atualização do Projeto Pedagógico de Curso, de modo coparticipativo; VIII. zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no currículo, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; IX. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; X. incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã, humanista, crítica, ética e reflexiva; XI. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; XII. zelar pela proposição de projetos pedagógicos alinhados e consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional (RESOLUÇÃO nº 1/2013-CCEPEUFPE, p. 1 e 2). Gestão do PROLIND A gestão do Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Indígenas (PROLIND), na UFPE, deverá ser realizada pelo/a coordenador/a do curso. BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS APPLE, M. W. Política Cultural e Educação. São Paulo: Cortez, 2000. APPLE, M. W. A política do conhecimento oficial: faz sentido a idéia de um currículo nacional? In: MOREIRA, A. F. B.; SILVA, T. T. (Org.) Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 1994. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica. CNE/CBE, Brasília, DF, 2012. 59 ______. Ministério da Educação. Cadernos SECAD. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – Educação Escolar Indígena: diversidade sociocultural indígena ressignificando a escola. Brasília: MEC/SEF, abril, 2007. ______. Ministério da Educação e do Desporto. Plano Nacional de Educação. Brasília: MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, 2001. ______. Parecer do Conselho Nacional de Educação, n. 14 de 10/11/1999. Brasília: CNE/CEB, 1999. ______. RCNEI – Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Brasília: MEC/SEF, 1998. ______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 23 dez. 1996. ______. Diretrizes para a Política Nacional de Educação Escolar Indígena. Em Aberto, Brasília, ano 14, nº .63, jul./set. 1994. Disponível em Acessado em 01/09/2014. ______. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. CABRAL, MONSERRAT, MONTE, (Org.). Por uma educação indígena diferenciada. Brasília: Fundação Pró-Memória, 1986. CAMPINA GRANDE. Projeto Pedagógico do Curso De Licenciatura Em Educação Indígena. Campina Grande: UFCG– PB, 2007. FONSECA, A. M.; MEDEIROS, M. O. Currículo em Alternância: uma nova perspectiva para a Educação do Campo. In: QUEIROZ, J. B. P. et al. (Org.). Pedagogia da Alternância: construindo a Educação do Campo. 1ª Ed. Goiânia: Editora da UCG; Brasília: Ed. Universa, 2006. GRUPIONI, L.D. As leis e a educação escolar indígena: Programa Parâmetros em ação de Educação escolar Indígena. Brasília: MEC/SEF, 2001. MATO GROSSO. Projeto de Cursos de Licenciatura Específicos para a Formação de Professores Indígenas. Cuiabá: Governo do Estado de Mato Grosso, 2000. MELIÁ, B. Educação indígena e alfabetização. São Paulo: Loyola, 1979. MINAS GERAIS. Projeto Pedagógico do Curso de Educação Básica Indígena: Formação Intercultural de Professor. Minas Gerais: UFMG, SD. MONTE, N. et al., (Org.). Proposta curricular bilíngüe intercultural. Rio Branco: Comissão PróÍndio do Acre, 1993. ______. (Org.). Proposta de magistério indígena bilíngue intercultural. Rio Branco: Comissão PróÍndio do Acre, 1996. MONTE, N., OLINDA, V., (Org.). Escolas da floresta. Rio Branco: Comissão Pró-Índio do Acre, 1985. 60 MOONEN, Frans; MAIA, L. M. Etnohistória dos Índios Potiguara: Ensaios, Relatórios e Documentos. João Pessoa: PR/PB-SEC/PB. 1992. MOREIRA, A. F. B.; SILVA, T. T. (Org.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 1999. MOYA, R. Reformas educativas e interculturalidad en America Latina, Educación, lenguas, cultura, Revista Iberoamericana de Educación, Madrid, n. 17. 1998. MUÑOZ. 3º Grau Indígena: Projeto de Formação de Professores Indígenas. Barra do Bugres: Governo do Estado de Mato Grosso. 2001. OLIVEIRA, J. P. A Viagem de Volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste Indígena. Rio de Janeiro, Contra Capa, 2004. PALADINO, M.; ALMEIDA, N. P. Entre a diversidade e a desigualdade: uma análise das políticas públicas para a educação escolar indígena no Brasil dos governos Lula. Rio de Janeiro: Contra capa Livraria; LACED/Museu Nacional/ UFRJ, 2012. RORAIMA. Projeto de Licenciatura Intercultural Indígena do Núcleo Inskiran de Formação Superior Indígena. Roraima: UFRR, 2002. SAUL, A. M. Avaliação Emancipatória: desafios à teoria e prática de avaliação e reformulação política. 33 ed. Campinas - SP. Autores Associados. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo; v. 5). 2000. SILVA, A. L. “Balanço crítico da situação ATUAL DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NO BRASIL”. In: Boletim ABA, abril/93, nº 16, p. 5. SILVA, A. L.; GRUPIONI, L. D. B. (Org.). A temática indígena na escola. Brasília: MEC/Mari/Unesco, 1995. SILVA, A. L. (Org.). A questão da educação indígena. São Paulo: Brasiliense, 1981. SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. TRUKÁ, E.. Os Projetos de futuro dos Povos Indígenas e a educação escolar. In: BRASIL, Ministério da Educação. Cadernos SEED/MEC. Secretaria de Educação à Distância – Caderno Salto para o Futuro. Ensino Médio e sustentabilidade em terras indígenas, Brasília: SEED/MEC, Boletim 04, maio, 2002, p. 9-16. VEIGA, I. P. A. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1996. VEIGA, I. P.; RESENDE, L. M. G. de (Org.). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 1998. Caruaru (PE), março de 2017. 61 ANEXOS ANEXO 1: REGULAMENTO PARA AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CAPÍTULO I - DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 1º - As atividades Complementares do Curso de Licenciatura em Educação Intercultural Indígena, da Universidade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico do Agreste (UFPE-CAA), de acordo com a Resolução nº 12/2013 CCEPE, que regulamenta as Atividades Complementares estão organizadas em três grupos: Grupo 1 - Atividades de caráter acadêmico-científico, que são aquelas vivenciadas no âmbito da universidade. Tais como: 1.1. Programas de extensão universitária (Programa de Iniciação à Docência – Pibid Diversidade, Programa de Educação Tutorial – PET Indígena e outros de caráter extensionista); 1.2. Monitoria; 1.3. Pesquisa científica; 1.4. Eventos científicos – (fóruns, seminários, colóquios, simpósios, congressos - como ouvinte ou com apresentação de trabalho); 1.5. Publicações (anais, revistas científicas, livros e outros). Grupo 2 - Atividades de Formação ofertadas pela Secretaria Estadual de Educação e outros parceiros reconhecidos pelo movimento de educação escolar indígena no estado. Grupo 3 - Atividades de cunho político, comunitário e de interesse de cada povo indígena (encontros da COPIPE e das organizações da educação de cada povo, assembleias, ações interculturais dos povos). CAPÍTULO II - DAS FINALIDADES Art. 1º - As Atividades Complementares se constituem como parte integrante do currículo do curso de Licenciatura em Educação Intercultural Indígena. §1º - As Atividades Complementares deverão ser desenvolvidas dentro do prazo de conclusão do curso, conforme definido no Projeto Pedagógico, intencionando o reconhecimento das vivências de cada povo e o aprofundamento de alternativas diferenciadas de formação e de atuação profissional. §2º - Caberá ao estudante participar de Atividades Complementares que contribuam com a formação acadêmico-científica, com vistas ao desenvolvimento profissional, contemplando os grupos de atividades descritas neste Regulamento. 62 Art. 2º - As Atividades Complementares têm por objetivo enriquecer o processo de ensino e aprendizagem privilegiando: I. atividades acadêmico-científicas (90 horas); II. atividades de formação ofertada pela Secretaria Estadual de Educação e outros parceiros reconhecidos pelo movimento indígena (60 horas); III. atividades de cunho comunitário e de interesse de cada povo (60 horas). CAPITULO III - DAS ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DO CURSO Art. 1º - Ao Coordenador do Curso compete: I. propiciar condições para o processo de avaliação e de acompanhamento das Atividades Complementares; II. definir juntamente com o Núcleo Docente Estruturante (NDE), para as atividades relacionadas no capítulo 1, procedimentos de avaliação e pontuação para avaliação de Atividades Complementares em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso; III. validar juntamente com o Núcleo Docente Estruturante (NDE) as Atividades Complementares que poderão ser consideradas em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso; IV. Julgar a avaliação realizada pelo Núcleo Docente Estruturante sobre as Atividades Complementares previstas e não previstas neste Regulamento. DO NÚCLEO DOCENTE Art. 2º - Ao Núcleo Docente Estruturante do curso compete: I. encaminhar juntamente com o Coordenador do Curso, as atividades relacionadas no capítulo 1, sistematizando o parecer final de avaliação das Atividades Complementares, em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso; II. propor juntamente com o Coordenador do Curso as atividades acadêmico-científicas, de formação continuada, de cunho comunitário e de interesse de cada povo que poderão ser consideradas Atividades Complementares, em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso; III. propor juntamente com o Coordenador do Curso a avaliação das Atividades Complementares não previstas neste Regulamento. IV. avaliar as Atividades Complementares previstas e não previstas neste Regulamento. DO ESTUDANTE Art. 3º - Ao estudante da UFPE, matriculado no curso de Licenciatura Intercultural, compete: I. informar-se sobre o Regulamento e as atividades oferecidas dentro ou fora da UFPE que propiciem avaliação para Atividades Complementares; II. inscrever-se e participar efetivamente das atividades; III. solicitar a avaliação prévia das Atividades Complementares, conforme prevê este regulamento; IV. providenciar a documentação comprobatória, relativa a sua participação efetiva nas atividades realizadas; 63 V. entregar a documentação necessária para emissão do parecer avaliativo das Atividades Complementares a partir do penúltimo semestre do curso, não ultrapassando o período de integralização do curso; VI. arquivar a documentação comprobatória das Atividades Complementares e apresentá-la sempre que solicitada; VII. retirar a documentação apresentada junto ao professor responsável em até 60 dias corridos após a publicação do parecer avaliativo; VIII. Apresentar documentação devidamente legitimada pela Instituição emitente, contendo carimbo e assinatura ou outra forma de avaliação, e especificação da carga horária e/ou período de execução e descrição da atividade. CAPITULO IV - DA AVALIAÇÃO Art. 1º - As atividades de caráter acadêmico-científico, descritas no grupo 1 deste regulamento, deverão integralizar a carga horária de 90 horas total, podendo se referir a qualquer ou quaisquer itens deste grupo. Art. 2º - As atividades de Formação ofertadas pela Secretaria Estadual de Educação e outros parceiros reconhecidos pelo movimento de educação escolar indígena no estado, descritas no grupo 2 deste regulamento, deverão integralizar a carga horária de 60 horas total. Art. 3º - As atividades de cunho político, comunitário e de interesse de cada povo indígena (encontros da COPIPE e das organizações da educação de cada povo, assembleias e ações interculturais dos povos), descritas no grupo 3 deste regulamento, deverão integralizar a carga horária de 60 horas total, podendo se referir a qualquer ou quaisquer itens deste grupo. Art. 4º - Os critérios para o reconhecimento das Atividades Complementares são todos aqueles descritos no Capítulo I e no Capítulo III, Art. 3- DO ESTUDANTE. Art. 5º - Os casos omissos serão julgados pela coordenação do curso e pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE). 64 ANEXO 2: REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA A Coordenação de Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Licenciatura Intercultural Indígena da UFPE-CAA, no uso de suas atribuições que lhe confere regulamentar o Plano de Estágio Supervisionado, em conformidade com o disposto na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008; no Art. 7º § 1o, alínea “f”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, com fundamento no Art. 12 da Resolução CNE/CP 1/2002, e no Parecer CNE/CP 28/2001, homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educação em 17 de janeiro de 2002, e em conformidade com o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), resolve que:  Capítulo I - Dos Princípios Curriculares e Metodológicos que orientarão a prática do Estágio Supervisionado Art. 1º – Tratamento integrado dos conteúdos curriculares, aqui entendido como a formação de um aporte científico e metodológico que possibilite a construção de saberes que valorizem as especificidades étnicas de cada grupo indígena. Art. 2º - Reconhecimento, validação e implementação da interface teoria-prática como fundamento dos processos de ensino e aprendizagem, e dos procedimentos materializadores do conhecimento e da vida. Art. 3º – Concepção de língua como fator de ação interindividual orientada por finalidades específicas e condicionada por fatores estruturais, sociais e históricos. Art. 4º– Valorização do patrimônio étnico e cultural das comunidades indígenas, reconhecendo seus processos próprios de aprendizagem e suas diversas formas de saber. Art. 5º – Reconhecimento das experiências históricas das comunidades indígenas buscando compreender a estrutura de seu pensamento científico. Art. 6º – Valorização da pesquisa aplicada como postura pedagógica no processo de construção coletiva de conhecimentos. Art. 7º – Aprofundamento da realidade política nas diversas situações em que se encontram as etnias de Pernambuco, buscando uma leitura crítica dessa realidade. 65 Capítulo II – Da Natureza Art. 8o – Baseado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de professores Indígenas, Resolução CNE/CP nº 2 de 19/02/2002, Lei Nº 11.788 de 25.09.2008, Resolução Nº 20 de 09.11.2015 e no Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Licenciatura Intercultural Indígena do Centro Acadêmico do Agreste (CAA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório. Será vivenciado por meio da docência na Educação Básica nos anos finais do Ensino fundamental e no Ensino Médio dos povos indígenas, da Gestão Escolar e das Práticas Educativas das diversas organizações de cada povo indígena. O campo do Estágio Supervisionado são as comunidades, as organizações indígenas e as suas escolas. Art . 9º. O Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Licenciatura Intercultural Indígena se estrutura e organiza em função do perfil da escola e do professor indígena do estado de Pernambuco definidos nos seus Projetos Políticos Pedagógicos. Art. 10º- O Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura Intercultural, ao se estruturar, considera que os discentes desse curso são docentes, gestores e lideranças indígenas. Considera também que, em vários povos indígenas, ainda não há escolas de ensino médio e tem algumas poucas escolas da segunda fase do ensino fundamental. Art. 11o – O Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Licenciatura Intercultural caracterizase, prioritariamente, pelo desenvolvimento de atividades relacionadas à docência, ao planejamento e à gestão das escolas dos povos indígenas, proporcionando participação dos(as) licenciandos(as) em situações reais de trabalho próprias dos povos indígenas. o Art. 12 – O Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura Intercultural terá duração de 405 horas, a serem vivenciadas no Grupo de Saberes Práticos que contempla os saberes desenvolvidos através da participação e intervenção direta em atividades docentes. O Estágio Supervisionado será consubstanciado em quatro componentes curriculares, pertencentes ao Ciclo Profissional obrigatório: I – Estágio Supervisionado I em Práticas Educativas nas organizações sociais próprias dos povos indígenas (30h Teóricas + 75h Práticas); II – Estágio Supervisionado II em Gestão Escolar (30h Teóricas + 75h Práticas); III – Estágio Supervisionado III nos anos iniciais do Ensino Fundamental (30h Teóricas + 75h Práticas); IV – Estágio Supervisionado IV nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio (30h Teóricas + 75h Práticas). 66 Art. 13º – Os/as licenciandos(as) que atuam regularmente como docentes em escolas de Educação Básica, durante a vivência do curso, poderão validar 120 horas de carga horária do Estágio Supervisionado, desde que comprovado seu exercício profissional e sejam apresentados quatro seminários (30h para cada seminário), um em cada componente curricular, constituídos de relatos de experiências profissionais em modalidades pertinentes às especificidades de cada componente, devidamente registrado em relatório reflexivo e fundamentado em sua prática profissional. Capítulo III – Dos Objetivos Art. 14o – O presente regulamento objetiva orientar, organizar e disciplinar o Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Licenciatura Intercultural Indígena a ser vivenciado a partir do Ciclo Profissional Obrigatório, inserido no Grupo de Saberes Práticos. o Art. 15 – O Estágio Supervisionado tem por objetivos: I – Propiciar um espaço-tempo de reflexão fundamentada na prática docente, na prática gestora e em práticas educativas não-escolares, mediante a inserção do(a) licenciando(a) nas escolas, e em diferentes campos educativos das comunidades indígenas, buscando articular situações de trabalho com situações de formação acadêmica em uma dinâmica constante de relação teoria-prática; II – possibilitar a integração entre as dimensões teórica e prática do currículo e a articulação inter e transdisciplinar dos conteúdos que constituem os focos da formação (docência, gestão escolar e práticas educativas em escolas dos povos indígenas). A articulação e a integração dar-se-ão através de procedimentos de observação, de reflexão, de docência supervisionada, de investigação da realidade profissional, de atividades práticas e de projetos de intervenção; III – oferecer oportunidades de aprendizagem aos/às licenciandos(as), constituindo-se em dinâmica de aperfeiçoamento profissional, cultural e científico; IV – propiciar experiências teórico-práticas em que o(a) licenciando(a) utilize os conhecimentos, as habilidades e as capacidades intelectuais, articulando os saberes indígenas com aqueles adquiridos na Universidade, durante o curso e em outras situações de aprendizagem e/ou formação, com vistas a desenvolver uma análise crítica do contexto educacional em que está inserido(a); V – criar condições para o aprofundamento de conhecimentos na área específica da Educação Escolar Indígena e áreas afins, possibilitando a construção de novos conhecimentos e competências; 67 VI – promover diálogos entre a realidade educacional escolar, as demandas e os projetos societários dos povos indígenas, que possibilitem a realização de diagnósticos, a fim de propor alternativas que superem os desafios do cotidiano do campo de estágio da Educação Escolar Indígena. Capítulo IV – Da Coordenação Art. 16o – A Coordenação do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Licenciatura Intercultural Indígena articular-se-á ao Núcleo Docente Estruturante do Curso e à Coordenação do Curso. A Coordenação do Estágio ficará responsável pelo planejamento, organização e acompanhamento de todas as etapas do Estágio Supervisionado, bem como pelo controle dos documentos de estágio que serão submetidos à aprovação do NDE e Coordenação do Curso. Art. 17º – Toda documentação do estágio deve ser emitida, controlada e arquivada pela Coordenação de Estágio. Capítulo V – Dos Procedimentos Art. 18º – A orientação e o acompanhamento dos/as estudantes matriculados nas disciplinas de Estágio Supervisionado compete aos/às professores(as) responsáveis pelas referidas disciplinas. Art. 19o – O/a estagiário/a realizará suas atividades nas escolas e espaços pertinentes ao Estágio, nas comunidades indígenas, sob a supervisão de professores/as indígenas, na condição de supervisores de estágio, devidamente selecionados/as para esse trabalho. A coordenação do Curso selecionará esses profissionais, mediante a indicação da Comissão dos Professores Indígenas de Pernambuco (COPIPE) e seleção definida através de Edital com critérios elaborados para esse fim.  Capítulo VI – Das Atribuições Art. 20º – À Coordenação de Estágio desse Curso compete: I – Propor o regulamento de Estágio Supervisionado para o Curso de Licenciatura Intercultural; II – Encaminhar as orientações das Práticas de Estágios para o espaço de execução; 68 IV – Elaborar, organizar e arquivar, semestralmente, documentos comprobatórios do estágio realizado pelos alunos; V – Acompanhar e orientar o trabalho dos(as) professores(as) responsáveis pelas disciplinas de Estágio Supervisionado. Art. 21º – Ao professor(a) responsável por disciplina de Estágio Supervisionado compete: I – Elaborar com o estudante o plano de atividades do Estágio Supervisionado a ser cumprido; II – Orientar o desenvolvimento do plano de atividades; III – Monitorar o andamento do Estágio Supervisionado; IV – Realizar a avaliação das atividades desenvolvidas pelo estagiário; V – Avaliar as atividades de Estágio Supervisionado desenvolvidas pelo aluno (plano de atividades, fichas de estágio e relatório). Art. 22º – Ao estagiário compete: I – Construir e desenvolver o plano de atividades de estágio em discussão com o(a) professor(a) da disciplina e o(a) professor(a) do campo de estágio; II – Atender às normas da instituição onde será realizado o estágio; III – Atender às normas deste regulamento e cumprir com os horários previamente acordados com os responsáveis pelo estágio; IV – Comunicar imediatamente ao professor(a) da disciplina qualquer fato que possa resultar no distanciamento dos objetivos inicialmente propostos ou na possibilidade de cancelamento do estágio; V – Ao final de cada disciplina de estágio, o(a) licenciando(a) deverá entregar ao professor(a) da disciplina as fichas de estágio, devidamente preenchidas, e o relatório final. Capítulo VII – Da Avaliação Art. 23º – O Estágio Supervisionado é avaliado pelo(a) professor(a) da disciplina, conforme critérios preestabelecidos por ele, por meio da análise das atividades desenvolvidas. Art. 24º – O Plano de Estágio e o Relatório Final são avaliados pelo(a) professor(a) da disciplina, conforme critérios preestabelecidos pelos mesmos. Art. 25º – Considera-se aprovado(a) em cada disciplina de Estágio Supervisionado o(a) licenciando(a) que alcançar média igual ou superior a sete e que possua frequência mínima, conforme normatização da UFPE. 69 Art. 26º – Será certificado pelo Estágio Supervisionado aquele(a) licenciando(a) que tenha sido aprovado em cada disciplina de Estágio. Capítulo VIII – Do Desligamento Art. 27º – O desligamento do Estágio Supervisionado ocorrerá: I – Automaticamente ao término do período de estágio; II – Em caso de desistência de matrícula no Curso de Licenciatura Intercultural; III – Por falta grave cometida no local de estágio; IV – Pelo não cumprimento das normas estabelecidas neste regulamento. Capítulo IX – Das Disposições Gerais Art. 28º – A realização do Estágio Supervisionado não acarretará em vínculo empregatício de qualquer natureza. Art. 29º – O horário de Estágio Supervisionado a ser cumprido deve ser compatível com o horário das instituições do campo de estágio e com o horário do(a) licenciando(a) na Universidade. Art. 30º – O Estágio Supervisionado não será substituído pelos Estágios extracurriculares, quer sejam remunerados ou não. Art. 31º – Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Estágio Curricular Supervisionado em consonância com a Coordenação do Curso. 70 ANEXO 3: REGULAMENTO PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - É finalidade do presente Regulamento normatizar as atividades de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena do CAA/UFPE. Art. 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade obrigatória do currículo pleno da Licenciatura Intercultural Indígena e será desenvolvida por meio de pesquisa bibliográfica e/ou de campo, elaborada pelos/as estudantes regularmente matriculados/as no oitavo e nono períodos letivos do curso. Versará sobre único tema, desde que acadêmico e profissionalmente relevante, orientado e configurado em forma de artigo científico, projeto de intervenção, relato de experiência, narrativas biográficas ou autobiográficas, de personagens indígenas representativos dos povos ou produção audiovisual que expresse o objeto pesquisado com base nos estruturantes da pesquisa científica. Art. 3º - As pesquisas abrangerão o campo de atuação do licenciando, incluindo a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio das escolas indígenas, nas áreas de serviços e apoio escolar, e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos, compreendendo, também, a gestão educacional e as práticas educativas desenvolvidas no movimento social indígena e em outros espaços não-escolares. Parágrafo único – o objeto de estudo e pesquisa será definido de acordo com a área de formação do/a estudante, dentre as três oferecidas no curso: Línguas, Artes e Literatura; Ciências da Natureza e Matemática; e Ciências Sociais. Art. 4º A elaboração do TCC é de grande importância na formação do/a estudante, pois possibilitará articulações entre as atividades teórico/práticas e o campo de pesquisa científica, o que contribuirá para o desenvolvimento de sua capacidade de análise e síntese das aprendizagens construídas durante o curso. O trabalho será proposto e desenvolvido de modo a referendar, aprofundar, enriquecer, recriar e ampliar as formações científica e acadêmica, articuladas às experiências vividas pelos povos indígenas, de acordo com a proposta curricular do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 5º - Os objetivos gerais do TCC buscam propiciar aos/às estudantes do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena a oportunidade de demonstrar o grau de aprofundamento temático adquirido, estimular a produção científica e o aprimoramento de sua capacidade de interpretação; e contribuir para diferenciar, no sentido qualitativo, sua formação teórico-prática. Art. 6º. São objetivos específicos do Trabalho de Conclusão de Curso: I. Proporcionar ao/à estudante, através de orientação teórica/metodológica, a oportunidade de desenvolver um trabalho de natureza acadêmica, que possa traduzir a articulação entre conhecimentos teórico-práticos da educação, apreendidos no decorrer do curso, e o encaminhamento de soluções para temas e questões relevantes à profissão e à especificidade do seu campo de atuação; II. Estimular a efetivação de um trabalho de pesquisa que visibilize o princípio da interculturalidade, que dá suporte ao currículo do curso, contribuindo para produções que expressem o acervo cultural dos povos, a relevância de suas lideranças e a importância de seus movimentos sociais; 71 III. Favorecer o desenvolvimento de pesquisas científicas que fortaleçam as identidades indígenas, preservando as histórias dos povos; IV. Contribuir com o processo de formação dos/as estudantes no desenvolvimento de competências pertinentes à realização de pesquisa; V. Desenvolver no/a estudante o interesse pela pesquisa científica, instrumentalizando-o para a prática de trabalhos científicos. CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 7º - Para graduar-se, o/a estudante dos últimos períodos do curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Núcleo de Formação Docente/CAA/UFPE deverá realizar as etapas previstas para o TCC, organizadas nas disciplinas TCC I, e TCC II I - O TCC deverá ser elaborado em grupo de, no máximo, três (03) pessoas da mesma etnia, de acordo com as áreas de atuação, de formação e de conhecimentos específicos, considerando o Artigo 3º. II - As atividades para a elaboração do TCC serão acompanhadas pelo/a Professor/a Orientador/a, sob a supervisão do/a professor/a da disciplina. III - O Trabalho de Conclusão de Curso será apresentado pelos grupos de estudantes em data estabelecida pelo/a professor/a da disciplina, com a participação obrigatória do/a professor/a orientador/a. CAPÍTULO IV DA COORDENAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO Art. 8º - A Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso ficará a cargo do(s) professor(es) ou professora(s) responsável(eis) pelas disciplinas curriculares TCC I e II. Art. 9º - São atribuições do/a Professor/a dos Trabalhos de Conclusão do Curso: I. Orientar os/as estudantes na definição de seus objetos de estudo e pesquisa, em estreita relação com a área de atuação e estudos do licenciando. II. Acompanhar a proposição e o desenvolvimento dos Trabalhos de Conclusão de Curso. III. Avaliar o TCC pronunciando-se quanto ao mérito acadêmico e à adequação formal, e conferir uma nota de zero (0) a dez (10), considerando: a) a natureza e a pertinência dos temas, questões e problemas propostos para estudo, conforme Artigos 3º e 4º deste Regulamento; b) as áreas de formação dos/as estudantes, a relevância do estudo para a educação indígena, a consistência teórica da abordagem e a observância das normas para o trabalho científico. IV. Organizar o cronograma de atividades para o desenvolvimento e divulgação dos resultados parciais e finais dos trabalhos desenvolvidos. V. Indicar professores orientadores para os alunos; VI. Resolver, auxiliado pela coordenação do curso, os casos omissos neste Regulamento e interpretar seus dispositivos. 72 CAPÍTULO V DOS PROFESSORES ORIENTADORES E DOS ALUNOS/ORIENTANDOS Art. 10º - O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser desenvolvido sob a orientação de professores do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do CAA/UFPE, considerando sua área de atuação acadêmica; § 1º. O orientador poderá solicitar um co-orientador, especializado no tema do TCC e que pode ser ou não vinculado ao Curso de Licenciatura Intercultural Indígena do CAA/UFPE; Art. 11º - Cabe ao grupo de alunos escolher o professor orientador em comum acordo com o professor do TCC. § 1º. A troca de orientador só é permitida quando outro docente assumir formalmente a orientação. § 2º. O nome do orientador deverá constar nos documentos e relatórios entregues pelo grupo. § 3º A orientação deverá ser cumprida em horário estabelecido de comum acordo com os grupos de alunos, ficando o professor orientador responsável pelo controle do mesmo. Art. 12º - São atribuições do professor orientador: I. Assessorar os grupos de alunos na proposição do TCC em conformidade com as normas deste Regulamento; II. Desenvolver as atividades de orientação relacionadas ao TCC, que estiverem sob sua orientação, realizando o registro das mesmas; IV. Frequentar as reuniões convocadas pelo Professor do TCC; V. Participar das apresentações do Trabalho de Conclusão de Curso para as quais estiver designado como orientador; VI. Assinar as atas finais das sessões de apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso; VII. Conferir uma nota de zero (0) a dez (10) ao TCC. Art. 13º - A responsabilidade pela elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso é integralmente dos grupos de alunos, o que não exime o professor orientador de desempenhar adequadamente as atribuições decorrentes de sua atividade de orientação, observadas as normas definidas neste Regulamento. Art. 14º. São deveres dos/as estudantes orientandos/as: I. Desenvolver as atividades acadêmicas que são inerentes ao TCC; II. Contribuir para a divulgação de seu TCC junto aos alunos e professores do Curso, possibilitando oportunidades de conhecimento tanto do seu desenvolvimento quanto dos seus resultados; III. Manter contatos à distância, no mínimo quinzenais, e presenciais, no mínimo mensais, com o professor orientador para discussão e aprimoramento de seu TCC, devendo justificar eventuais faltas; IV. Cumprir o calendário divulgado pelo professor do TCC para entrega do projeto, relatórios parciais e versão final do TCC; V. Elaborar a versão final de seu TCC de acordo com o presente Regulamento e com as instruções de seu professor orientador e do Coordenador de Curso; VI. Entregar ao professor do TCC, no período estipulado, três cópias impressas e uma cópia em mídia eletrônica de seu projeto final de TCC; VII. Comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar a versão final de seu TCC; VIII. Cumprir e fazer cumprir este Regulamento. CAPÍTULO VI DA AVALIAÇÃO E DA APRESENTAÇÃO DO TCC 73 Art. 16º - O TCC será avaliado pelo professor da disciplina e pelo professor orientador, após a apresentação da versão final do Trabalho. Art. 17º - As sessões de apresentação do TCC são públicas e apresentadas pelos grupos de alunos. Art. 18º - O Professor do TCC deve elaborar calendário, fixando prazos para a entrega dos Trabalhos de Conclusão de Curso, e organizar a realização das apresentações. Art. 19º - Após a entrega das cópias do TCC, o professor do TCC deve divulgar a data, os horários e as salas destinadas às suas apresentações. Art. 20º - Durante a apresentação, o grupo tem até 30 (trinta) minutos para apresentar seu trabalho. Art. 21º - Os trabalhos serão avaliados levando em consideração a escrita e a oralidade da apresentação do TCC. Os critérios a serem considerados são: aspectos formais (estruturantes, redação e estética) e aspectos de conteúdo (metodológicos, conceituais, consistência teórica). Art. 22º - Terminadas as apresentações, o professor da disciplina e o orientador se reunirão para avaliação final do TCC, apresentando de comum acordo um conceito final: Aprovado ou Aprovado com Restrição. Art. 23º - O TCC com conceito “Aprovado com Restrição” estará sujeito a revisões que deverão ser efetivadas em até 30 (trinta) dias corridos, quando a versão final, com as devidas correções, será entregue ao/à professor/a orientador/a. Art. 24º - O TCC deverá ser elaborado seguindo as recomendações das Normas da ABNT em vigência. Art. 25º - O grupo que não entregar o TCC ou que não se apresentar para realizar sua defesa oral, sem motivo justificado, está automaticamente reprovado. Art. 26º - A avaliação final, registrada em ficha avaliativa, será assinada por todos. Art. 27º - A aprovação do aluno na disciplina do TCC resultará de uma média aritmética extraída das notas atribuídas pelo/a professor/a da disciplina e pelo/a professor/a orientador/a, devendo gerar resultado não inferior a sete (sete); e da entrega definitiva do TCC, em cópia devidamente encadernada para ser entregue à biblioteca da Universidade. CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 29º - Compete ao Colegiado de Curso da Licenciatura Intercultural Indígena analisar os recursos das avaliações finais. Art. 30º - Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena do CAA/UFPE. Art. 31º - Os casos omissos neste regimento serão analisados por comissão composta pelo professor da disciplina do TCC, pelo professor orientador e pela Coordenação do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena. 74 ANEXO 4: PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0123 Nome A Questão da Terra no Brasil Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Compreender a estrutura agrária – concentração e distribuição - da terra no Brasil, o processo de modernização do campo, a agricultura camponesa e as lutas pela terra empreendidas pelos movimentos sociais, particularmente o movimento indígena. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estrutura agrária e poder político- mapeando a distribuição da terra e do poder. As formas legais da propriedade da terra ao longo da história no Brasil. Processo de ocupação das terras. A resistência popular na luta pela terra no NE. Lutas populares pela terra. Movimentos sociais rurais. Estrutura agrária e poder político- mapeando a distribuição da terra e do poder. As formas legais da propriedade da terra ao longo da história no Brasil. A luta camponesa pela reforma agrária. Capitalismo no campo (a modernização conservadora no campo; modelo de agricultura; agricultura familiar e desenvolvimento rural). O debate sobre reforma agrária (as ligas camponesas; o estatuto pela terra; os planos nacionais de reforma agrária). Terras indígenas no Brasil. Terra, território e territoriedade. 75 Tipos de terras indígenas. Situação geral das terras indígenas no Brasil. Quadro das terras indígenas no Nordeste de Pernambuco. Proposições legislativas que alicerçam direitos indígenas à terra. Conflitos territoriais indígenas no Brasil. Territórios ameaçados por grandes empreendimentos. Os movimentos de resistência aos empreendimentos em terras indígenas. A política nacional de gestão ambiental e territorial das terras indígenas- PNGATI. Processos de elaboração do PNGATI. Conceitos, diretrizes e objetivos da PNGATI. Fundamentos históricos e legais. Noções básicas de etnodesenvolvimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA RICARDO, Fany. Povos indígenas no Brasil: 2001-2005. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2006. STÉDILE, João Pedro (org). A questão agrária hoje. Porto Alegre: Editora Universitária UFRGS, 1994. STÉDILE, João Pedro. Questão agrária no Brasil. Coleção Espaço & Debate. São Paulo: Expressão Popular, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Estatuto da terra: lei n.4.504, de 30 de novembro de 1964. -. Brasilia, D.F. : INCRA, 1964. BIAZZO SIMON, Cristiano Gustavo. Os Campos dos senhores UDR e elite rural - 1985/1988. Londrina, PR: EDUEL, 1998 OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de. Muita terra para Pouco Índio? Uma Introdução Crítica ao Indigenismo e à atualização do Preconceito. In: LOPES DA SILVA & GRUPIONI (orgs.). A Temática Indígena na Escola. Brasília, MEC/MARI/UNESCO, 1995. PETI Atlas das Terras Indígenas do Nordeste. Rio de Janeiro, PETI/PPGAS/MUSEU NACIONAL/UFRJ, 1993. STEDILE, Joao Pedro; FERNANDES, Bernardo Mancano. Brava gente: a trajetoria do MST e a luta pela terra no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1999. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil o Longo Caminho.11ªed.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,2008. HOMOLOGADO PELO DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 76 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0130 Nome Água e gerenciamento de recursos hídricos Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA. PELTIER, Fabrice; GOMES, Marcelo. A água: fonte de inovações. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2009. 124 p. ISBN 9788573598445 (broch.). FELICIDADE, Norma; MARTINS, Rodrigo Constante; LEME, Alessandro 76conô. Uso e gestão dos recursos hídricos no Brasil. São Carlos: Rima, 2006 BOTELHO, R. G. M. Planejamento Ambiental em microbacia hidrográfica. Capitulo em livro de A. J. T. Guerra, A. S. Silva e R. G. M. Botelho (org.). Erosão e Conservação dos Solos: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1999.Refletir sobre a importância e escassez dos recursos hídricos e as diferentes possibilidades de gerenciamento. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Quadro situacional dos recursos hídricos do estado de Pernambuco; Aridez, seca e política de gerenciamento dos recursos hídricos; Processos tradicionais de gerenciamento de recursos hídricos; Educação para as tecnologia de gerenciamento de recursos hídricos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 77 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Guimarães M., Educação ambiental: no consenso um embate? 8ª edição. Editora Papirus, 2007 VIEIRA, V. P. P. B. (coord.). A água e o desenvolvimento sustentável no nordeste. Brasília, IPEA, 2000. VIANNA, A. O movimento de atingidos por barragens e a questão ambiental. Revista Proposta, FASE, n.46, páginas 5-8, 1990. REBOUÇAS, Aldo da C.;BRAGA, Benedito; TUNDISI, José Galizia. Águas Doces no Brasil. 3ª edição. São Paulo: Escrituras, 2006. CAPRA, Fritjof; STONE, Michael K.; BARLOW, Zenobia (orgs.) Alfabetização Ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 78 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0139 Nome Alteridade e Conflito Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Compreender os processos de relação de poder e conflito no contexto intra e inter-cultural dos povos indígenas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO    Identidade e diferenças: discursos sobre o Eu e o outro; Relações de poder entre sujeitos e culturas; A conflitividade necessária, resistência e transformação; projeto histórico indígena: um processo em construção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA TODOROV, Tzvetan. A Conquista da América – a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 2010. VASCONCELOS, Fátima; ATEM, Érica (Org.). Alteridade: o outro como problema. Fortaleza: Expressão Gráfica, 2011. AGNOLIN, Adone. O apetite da antropologia: o sabor antropofágico do saber antropológico: alteridade e identidade no caso tupinambá. São Paulo: Humanitas, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 79 CIMI — CONSELHO INDIGENISTA MISSIONÁRIO. A violência contra os povos indígenas no Brasil: 1994-1995, Brasília, 1996. CLASTRES, Pierre. Arqueologia da Violência. Ensaio de antropologia política. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. BOURDIEU, Pierre (1989), O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003 CHAUI, Marilena. Cultura e Democracia o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 2006. HALL, Stuart. A Identidade Cultural na pós-modernidade. 11ª edição. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. ATHIAS, Renato. A Noção de Identidade étnica na antropologia brasileira. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2007. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 80 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC América Pré-colombiana 0133 Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 Co-Requisitos C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Conhecer as estruturas sociais, econômicas, políticas e religiosas dos principais povos da América pré-colombiana, como também o legado de conhecimentos deixado por estes povos e destruídos pelos processos de colonização. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO          América pré-colombiana: problematizando concepções e conceitos; Teorias do povoamento das Américas: retomando uma discussão; Povos indígenas nas Américas antes da colonização europeia: uma viagem; As diferentes formas humanas de ocupação/povoamento nas Américas; Os povos coletores e caçadores; Os agricultores das florestas tropicais; Os povos dos cerrados e caatinga; Os povos urbanizados; Reinventando a vida em mundos novos: encontros e desencontros com a colonização europeia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABREU, Aurélio M. G. Civilizações que o mundo esqueceu. São Paulo: Hemus. s/d MEGGERS, Betty J. América pré-histórica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. 81 CARDOSO, Ciro F.S. América Pré- colombiana. SP: Brasiliense, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARDOSO, Ciro F.S e BRIGNOLI, Héctor Pérez. História Econômica de América Latina: I. Sistemas agrários e historia colonial. Barcelona: Editorial Crítica, 1987. GALEANO, Eduardo. As veias abertas da américa Latina. Paz e terra: RJ, 1983. GIORDANI, Mario Curtis. História da américa pré-colombiana: Idade moderna II. Petrópolis/Vozes: RJ, 1997 MUSSET, Alain. A américa pré-colombiana, os maias e os astecas. São Paulo: Augustus, 1994. SEJOURNE, Laurette. A América pré-colombiana, as culturas ameríndias antes de colombo. Lisboa: Meridiano s/d. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 82 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0094 Nome Antropologia Indígena Pré-requisitos C. H. Global Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 60 Co-Requisitos Período 1º Requisitos C.H. EMENTA O campo da Antropologia: o contexto do seu surgimento, desenvolvimento, conceitos e método fundamentais. A etnologia indígena. Do estruturalismo ao perspectivismo. Fricção interétnica, etnogénese e as novas perspectivas teóricas para o estudo dos povos indígenas no Nordeste. 1- 2- 345- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO  A antropologia no quadro das ciências  História da antropologia  Contribuições para a compreensão da diversidade humana Cultura  Principais acepções do termo  Características principais e diversidade  O biológico e o social Etnocentrismo e Relativismo  Signo e significado Cultura e sociedade brasileira Algumas abordagens: Gilberto Freire, Roberto da Matta, Sérgio Buarque e Darcy Ribeiro Cultura e Sociedade Indígenas  Organização e instituições sociais  Relações de gênero 83  Raça e etnia  Ritos e rituais  Relações de poder e suas manifestações no cotidiano 6- Perspectivas teóricas para estudo dos povos indígenas  Povos indígenas do Brasil  Povos indígenas de Pernambuco 7- Interculturalidade e educação  Diversidade, multiculturalismo  Interculturalidade e Educação BIBLIOGRAFIA BÁSICA LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo, Brasiliense, 1986. JJUNQUEIRA, Carmen. Antropologia indígena – uma introdução. São Paulo: Editora Educ, 1991. OLIVEIRA, João Pacheco de (org.). A viagem de volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste indígena. (Territórios Sociais, 2) Rio de Janeiro: Contra Capa, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LARAIA, Roque de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro, Zahar, 1992. LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo, Brasiliense, 1986. GRÜNEWALD, Rodrigo de Azeredo. TORÉ Regime encantado do índio do Nordeste. Recife: Fundaj Ed. Massangana, 2005. CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos Índios no Brasil. 2ª edição. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. ANDRÉ, Marli (org.). Pedagogia das Diferenças na Sala de Aula. Campinas: Papirus, 2007. MACHADO, Cristina Gomes. Multiculturalismo muito além da riqueza e da diferença. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. SANTOS, Maria Sirley dos. Pedagogia da Diversidade. São Paulo: Memnon, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 84 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0095 Arqueologia Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global 60 Período 1º Requisitos C.H. EMENTA Discutir a ocupação indígena nas Américas, explicitando os últimos debates sobre os primeiros povoamentos no Novo Mundo, à luz das evidências arqueológicas, e particularizando as discussões para as ocupações no Brasil. Propiciar reflexões que possam vincular conhecimento arqueológico e compreensão da diversidade cultural das populações indígenas atuais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1º Cultura material, arqueologia e patrimônio cultural; 2º Pré-história do Brasil; 3º Pré-história do Nordeste e PE; 4º Continuidades e rupturas- pré-história e história; 5º Registro e Preservação do Patrimônio Arqueológico; 6º Arqueologia e Educação BIBLIOGRAFIA BÁSICA FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2010. MARTIN, G. Pré-História do Nordeste do Brasil. UFPE, 1996. TENÓRIO, M. C. Pré-História da Terra. Brasilis, Editora UFRJ, 61-74, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 85 HODDER, I. Interpretação em Arqueologia. Barcelona, Editorial Critica, 1988. MCINTOSH, J. Guia práctica de arqueologia. Madrid, Blume, 1987. PESSIS, A.M. Pré-História da região do Parque Nacional Serra da Capivara. In: TENÓRIO, M.C. Pré-História da terra Brasilis, Editora UFRJ: 61-74, 1999. PROUS, André. O Brasil antes dos brasileiros. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2006. TRIGGER,D. História do pensamento arqueológico. Barcelon, Editorial Crítica, 1992. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ _____________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 86 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0121 Arte e Interculturalidade das C. H. Global Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 Período 60 Américas Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Apresentar a arte na perspectiva da educação, destacando o princípio da interculturalidade. Contextualizar a arte latino-americana, dando relevo as atividades expressivas (música, teatro, dança, poesia, plástica) nas culturas indígenas, afro-brasileiras, juvenis e de outros grupos sociais latino-americanos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Arte, Educação e Interculturalidade. A concepção de arte e a perspectiva da interculturalidade. A arte latino-americana. Arte, memória e expressão étnico-raciais e indígenas na América Latina. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 2001. BRAGA, Paulo David Amorim. Arte-Educação: da Universidade à Escola. Ed: UFPE, 2016. CANDAU, Vera Maria. Educação intercultural e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: Letras, 2006. 87 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa e GUERRA, Maria Terezinha T. Didática do ensino de arte: a língua do mundo; poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. PENNA, Maura (Coord.). É este o ensino de arte que queremos? Uma análise das propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais. João Pessoa: Editora UFPB, 2001. FRITZEN, Celdon (Org.). Educação e arte: as linguagens artísticas na formação humana. Campinas, SP: Papirus, 2008. OSTETTO, Luciana E.; LEITE, Maria Isabel. Arte, Infância e Formação de Professores autoria e transgressão. 5ª edição. São Paulo: Papirus, 2004. BATTISTONI FILHO, Duílio. Pequena História da Arte. São Paulo: Papirus, 2005. TIRAPELI, Percival. Arte Brasileira Arte Popular. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 2006. HOMOLOGADO PELO DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 88 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0100 Arte, Cotidiano e Imaginário Indígena Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 Co-Requisitos C. H. Global 60 Período 3º Requisitos C.H. EMENTA Analisar a produção artística no seu cotidiano, possibilitando a dinâmica das imagens artísticas e culturais na formação da identidade de cada grupo, considerando a importância do simbolismo nos estudos sobre arte. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Por que e para que estudar arte nas escolas indígenas. - Conteúdos específicos de cada linguagem artística: produção, apreciação e contextualização em Artes Visuais, Música, Dança e Teatro. - Cultura material e cotidiano: relação entre as necessidades e a produção de objetos. - Relações entre contexto cultural e regional. - Cotidiano e a arte do fazer expressa nas diversas formas de produção: habitação, armas, armadilhas, utensílios domésticos, artesanato, indumentária etc. - Imaginário e identidade cultural na produção artística; - Símbolos, imaginário e cotidiano na expressão de cada grupo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARNHEIM, Rudolph. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira, 1996. HOEBEL, A. & FROST, E. L. Antropologia cultural e social. São Paulo, Cultrix, 1976. RIBEIRO, Berta G. Arte indígena, linguagem visual. São Paulo: Itatiaia Editora, 1989. 89 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MEC/SEF- Referencial Curricular Nacional para Escolas Indígenas,1998 FRITZEN, Celdon; MOREIRA, Janine (orgs). Educação e Arte as linguagens artísticas na formação humana. Campinas: Papirus, 2008. FRITZEN, Celdon (Org.). Educação e arte: as linguagens artísticas na formação humana. Campinas, SP: Papirus, 2008. OSTETTO, Luciana E.; LEITE, Maria Isabel. Arte, Infância e Formação de Professores autoria e transgressão. 5ª edição. São Paulo: Papirus, 2004. BATTISTONI FILHO, Duílio. Pequena História da Arte. São Paulo: Papirus, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 90 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0102 Artes e Novas Tecnologias Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 Co-Requisitos C. H. Global 60 Período 4º Requisitos C.H. EMENTA Estudar as linguagens artísticas nos diversos grupos indígenas, apresentando possibilidades tecnológicas de ampliação deste universo artístico e/ou aperfeiçoamento do já existente. Uma troca entre o tradicional e o contemporâneo no campo da arte. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO      Conceitos e paradigmas de tecnologias, conceitos e paradigmas de arte Redes sociais e educação Tecnologias de informação e de aprendizagem Usos do laboratório nos processos de aprendizagem Blogs, curtas, objetos educacionais. Tecnologia na avaliação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BENJAMIM, W. Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1986. LÉVY, P. Cibercultura. Rio de janeiro: Editora 34, 1999 MORAN, José Manuel. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KENSKI, V. M. Educação e tecnologia. São Paulo: Papirus, 2007. _____________, As tecnologias da inteligência. Rio de Janeiro: Editora 34. 1993 MORAN, J.M. Mundo Virtual. São Paulo: Konrad Adenauer, 2004. FRITZEN, Celdon (Org.). Educação e arte: as linguagens artísticas na formação humana. Campinas, SP: Papirus, 91 2008. OSTETTO, Luciana E.; LEITE, Maria Isabel. Arte, Infância e Formação de Professores autoria e transgressão. 5ª edição. São Paulo: Papirus, 2004. TIRAPELI, Percival. Arte Brasileira Arte Indígena do pré-colonial à contemporaneidade. São Paulo Cia. Editora Nacional,2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 92 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0106 Ciência no Cotidiano Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 Co-Requisitos C. H. Global 60 Período 4º Requisitos C.H. EMENTA Situar a ciência na relação com o conhecimento do cotidiano. Abordar a ciência no cotidiano com ênfase na linguagem e na relação do homem com o meio ambiente. Apresentar as abordagens didáticas e investigativas entre ciência e diversidade cultural. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO  Ciência, cotidiano e diversidade cultural.  Campo de estudo da ciência.  Conhecimentos e linguagens da ciência no cotidiano.  Abordagens didáticas e investigativas entre ciência e diversidade cultural. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMPOS, Maria Cristina da Cunha; NIGRO, Rogério G. Didática de ciências: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999. DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2009 FISHER, Len. Ciência no cotidiano. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. 93 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2008. CHRISTENSEN, Clayton M.; HORN, Michael B.; JOHNSON, Curtis W. Inovação na sala de aula: como a inovação de ruptura muda a forma de aprender. Porto Alegre: Bookman, 2009. KOHL, MaryAnn F.; POTTER, Jean. Descobrindo a ciência pela arte: propostas de experiências. Porto Alegre: Artmed, 2003. BURATTINI, Maria Paula T. de Castro. Energia uma abordagem multidisciplinar. São Paulo: Livraria da Física, 2008. TRISTÃO, Martha. A Educação Ambiental na Formação de Professores: redes de saberes. São Paulo: Annablume Editora, 2008. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 94 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0112 Nome Ciência, Conhecimentos e Saberes Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 Co-Requisitos C. H. Global Período 60 5º Requisitos C.H. EMENTA Refletir sobre a hierarquização dos conhecimentos criada a partir do surgimento da ciência enquanto saber autodesignado superior, universalmente aplicável, incontestavelmente credível frente aos demais modos de conhecimento, para além da dicotomia existente entre conhecimento científico e não-científico e suas consequências. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Dos Saberes logo-míticos aos saberes logo-epistêmicos Conceituação e problematização dos conhecimentos epistêmico. Conhecimento lógico-formal e saberes: qual a diferença? A transformação da concepção de natureza com a Revolução Científica. Saber tradicional e saber acadêmico. A hierarquia do conhecimento e o surgimento da ciência moderna: A constituição da ciência moderna: Descartes e Bacon. A epistemologia como crítica do conhecimento: Bachelard e Kuhn. Crítica da ciência moderna e os paradigmas da educação A emergência de um novo paradigma: um conhecimento prudente. A evolução dos paradigmas na educação: do pensamento científico tradicional a complexidade. Saberes necessários à educação do futuro. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 95 CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed, 2000. SANTOS, Boaventura de Sousa (org). Conhecimento prudente para uma vida decente: “Um discurso sobre as ciências”. 14ª ed., Porto: Edições Afrontamento, 2003. ________. Semear outras soluções: Os caminhos da biodiversidade e dos conhecimentos rivais. Porto: Afrontamento, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. Etnicidade, eticidade e globalização. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 32, 13, 1998. HARDING, Sandra. Ciência e tecnologia no mundo pós-colonial e multicultural: Questões de 95 conôm. Labrys, estudos feministas. Número 3, janeiro/ julho 2003. Disponível em: , Consulta realizada em 30/05/2005, 2003. UFMG. Cadernos de Leitura Saber Viver. Ano I, nº 01, Maio de 2006. ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002. SANTOS, Akiko; LIBÂNEO, José Carlos (orgs). Educação na era do conhecimento em rede e transdisciplinaridade. Campinas: Alínea, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ___________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 96 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0134 Colonialismo, Colonialidade e Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 C. H. Global Período 60 Pós-Colonialismo Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudar as principais referências teóricas do pensamento crítico latino-americano referente à ideia de colonização, descolonização e colonialidade de saberes e práticas sociais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Colonização e Colonialismo Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina Ciências sociais, violência epistêmica e o problema da “invenção do outro” (Des)Construir a colonialidade Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos Estética da Colonialidade/Descolonização BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTRO, Luis Filipe de Oliveira e. Anticolonialismo e descolonizacão: ensaios. Lisboa: Agencia Geral do Ultramar, 1963. SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez Editora, 2008. STEIN, Stanley Julian, 1920-; STEIN, Barbara H. A herança colonial da América Latina ensaios de dependência econômica . 2. ed. -. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. 97 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AUGEL, Moema Parente. O desafio do escombro: nação, identidades e pós-colonialismo na literatura da Guiné-Bissau . Rio de Janeiro: Garamond: Fundação Biblioteca Nacional, 2007. IANNI, Octavio. A era do globalismo. 4. ed. -. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. APPLE, Michel W.; BURAS, Kristen L.Currículo, Poder e Lutas Educacionais com a palavra, os subalternos. Porto Alegre: Artmed, 2008. SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés. O Renascer dos Povos Indígenas para o Direito. Curitiba:Juruá, 2009. McLAREN, Peter; FARAHMANDPUR, Ramin. Pedagogia Revolucionária naGlobalização. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Núcleo de _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 98 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0129 Nome Criação e manejo de pequenos, médios e grandes animais. Pré-requisitos C. H. Global Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 Período 60 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA. Estudar processos de implantação de criatórios de animais para consumo familiar e comercial, incluindo a reavaliação dos criatórios existentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Processos de manejo de pequenos, médios e grandes animais nas comunidades indígenas; Avaliações críticas dos processos; Leitura política e social dos processos de manejo de animais; As tecnologias e os manejos de pequenos e grandes animais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MEDEIROS, L.P. Caprinos, princípios básicos para sua exploração. Teresina, Embrapa, 1994. OSTRENSKY, A. Piscicultura: fundamentos e técnicas de manejo. Guaíba: Agropecuária, 1998 WARWICK, K. Abelha urucu: biologia, manejo e conservação. Belo Horizonte: Acangau, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR WIESE, H. Apicultura: novos tempos. Guaíba, Agropecuária, 2000. HUET, M. Tratado de Piscicultura. Ed. Mundi Prensa. 1998. KUBITIZA, F. Sistema de pesca recreativa. 2. Ed. Cuiabá, 1997. PROENÇA, C.E.M. Manual de Piscicultura Tropical. Brasília: IBAMA, 1994. TEIXEIRA FILHO, A.R. Piscicultura ao alcance de todos. São Paulo: Nobel, 1991. LIMA, Samuel Lopes. A criação de rãs. 2a ed., São Paulo, Globo, 1989. 99 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________ ___________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 100 PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0125 Nome Cura e saberes tradicionais Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA. Estudar as concepções indígenas sobre o corpo, saúde, doença e formas de transmissão das doenças. Itinerários terapêuticos, cuidado e práticas de cura (reza, pajelança, xamanismo, parteiras indígenas). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Processos de identificação de doenças; Conhecimentos tradicionais e curas; Práticas xamânicas A relação entre os sistemas médicos tradicionais indígenas e a atenção à saúde indígena ofertada pelo Estado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SANTOS, R. V. & COIMBRA, C. E. A. (orgs.). Saúde e povos indígenas. Rio de Janeiro, Fiocruz, 1994. MONTEIRO, Simone & SANSONE, Lívio (orgs.). Etnicidade na América Latina: um debate sobre raça, saúde e direitos reprodutivos. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2004. SOUZA, Liliane Cunha. Doença que rezador cura e doença que médico cura: modelo etilógico Xukuru a partir de seus especialistas de cura. (Dissertação de Mestrado). PPGA/UFPE, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVES, Paulo César & MINAYO, Maria Cecília de Souza. Saúde e Doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz. 1994. BUCHILLET, Dominique (org.) Medicinas Tradicionais e Medicina Ocidental na Amazônia. Belém: MPEG/Edições CEJUP/UEP. 1991. 101 CIMI - Memória e resistência:a sabedoria dos povos indígenas. Subsídios Educacionais. ANE 2004. GARNELO, Luiza; PONTES, Ana Lúcia (Orgs.). Saúde Indígena: uma introdução ao tema. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; Unesco, 2012. SANTOS, Boaventura de Sousa (org.), Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Coleção Reinventar a Emancipação Social: Para novos manifestos. Vol. 3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003b. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 102 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X Obrigatório Eletivo Optativo DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nº. de Créditos Nome Teórica EDUC 0160 Currículo Intercultural 48 Pré-requisitos Prática 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 3º Requisitos C.H. EMENTA O conhecimento curricular a partir da vida cotidiana. As transformações sociais e os modelos subjacentes de currículo no país. A contribuição da pesquisa no campo curricular. A formulação do currículo no âmbito da federação. Documentos oficiais que regulam o currículo no Brasil. . CONTEÚDO PROGRAMÁTICO      A relação entre currículo e interculturalidade; O currículo como vivência, campo e teoria; Identidade e currículo; As diferentes tendências multiculturalistas e a perspectiva intercultural; Bases para um currículo intercultural. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MOREIRA, Antônio Flávio; CANDAU, Vera Maria (Orgs). Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, Editora Vozes, 2008. SILVA, T. T. Documentos de Identidade. Uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. MCLAREN, Peter. Multiculturalismo Crítico. São Paulo: Cortez Editora, 1997. 103 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COSTA, M. V. (Org.) O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP & A, 1998. OLIVEIRA, Maria Rita N. S. Confluências e divergências entre didática e currículo. Campinas, SP: Papirus, 1998. APPLE, Michael W. Educação e Poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. PEREIRA, Zuleide da Costa; CARVALHO, Maria Eulina Pessoa de; PORTO, Rita de Cassia Cavalcanti. Globalização, Interculturalidade e Currículo na Cena Escolar. Campinas: Alínea, 2009. MIRANDA,Filipa Bizarro. Educação Intercultural e Formação de Professores. Portugal: Porto Editora,2004. FLEURI, Reinaldo Matias. Educação Intercultural mediações necessárias. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ _______________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 104 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0098 Nome Direitos Indígenas Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global 60 Período 1º Requisitos C.H. EMENTA Discutir o quadro de direitos voltados para os povos indígenas; dificuldades e obstáculos para a sua efetivação, avanços e conquistas para a ampliação destes direitos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Os povos Indígenas e a Constituinte Sociedade, estado e direito Direito como construção social Direito e justiça Constituição de 1988 – direitos fundamentais Direitos indígenas fundamentais Direitos indígenas no plano internacional – convenção 169 OIT Legislação infraconstitucional indigenista Projeto do estatuto dos povos indígenas O caso de raposa serra do sol A experiência da COPIPE em Pernambuco e os direitos indígenas à educação: Intercultural, específica e diferenciada. 105 BIBLIOGRAFIA BÁSICA KAYSER, Hartmut Emanuel. Os direitos dos povos Indígenas do Brasil: Desenvolvimento histórico e estágio atual. Porto Alegre: S. A. Fabris, 2010. ROJAS, Garzón Biviany. Organização Internacional do Trabalho. Convenção 169 da OIT sobre os povos Indígenas e tribais: Oportunidades e desafios para sua implementação no Brasil. SP: 2009. SANTILLI, Juliana. Os direitos indígenas e a constituição. Porto Alegre/Brasília: S.A. Fabris, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAUJO, Ana Valéria. Defesa dos direitos Indígenas no Judiciário: Ações propostas pelo núcleo de direitos Indigenas. São Paulo: Instituto sócio-ambiental, 1995. CIMI. Outros 500: Construindo uma Nova história. São Paulo: Salesiana, 2001. CIMI. Conferência dos Povos e Organizações Indígenas do Brasil. Bahia: 2000 GUIMARÃES, Paulo Machado. Demarcação das Terras Indígenas. Ed. CIMI, Brasília, (1989). LIMA, Antônio Carlos de Souza (org). Povos indígenas: Projetos e desenvolvimento. RJ: Contra capa livraria, 2007. LIMA, Antônio Carlos de Souza. O Grande cerco de Paz: Poder tutelar, indianidade e formação do Estado no Brasil. Petrpólis/Vozes: Rj, 1995. LIMA, Antônio Carlos de Souza. Problemáticas Sociais para sociedades plurais: Políticas Indigenistas, sociais e de sesenvolvimento em perspectiva comparada. São Paulo: Annablume, 2009. ROJAS, Garzón Biviany. Organização Internacional do Trabalho. Convenção 169 da OIT sobre os povos Indígenas e tribais: Oportunidades e desafios para sua implementação no Brasil. SP: 2009. SANTOS, Boaventura de Sousa (org). Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de. O Renascer dos povos indígenas para o direito. Curitiba: Ludus, 1998. UNESCO; Centro de informação das nações unidas para o Brasil. DECLARAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS. Brasilia: 2009. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 106 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS 107 DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0097 Nome Diversidade Linguistica Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Conhecer os aspectos linguísticos e analisar questões referentes às línguas-padrão e ao preconceito linguístico, as funções comunicativas da linguagem, como também discutir a diversidade linguística e a pluralidade cultural no Brasil, tendo como exemplo a variação linguística em sala de aula. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Diversidade cultural e linguística 1.1 Diversidade cultural e linguística dos povos indígenas no Brasil 1.2 Importância da diversidade cultural e linguística 2. Preconceito cultural e linguístico 2.1 Preconceito linguístico com as línguas indígenas 3. Variação linguística BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é como se faz. Sao Paulo: Loyola, 1999. BAGNO, Marcos. (Org.).A língua de Eulália Lingüística da norma. São Paulo: Edições Loyola, 2002. MOLLICA, Maria Cecilia.; BRAGA, Maria Luiza. (Org.). Introdução à sociolingüística: tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2004. 200 p. ISBN 8572442227 (broch.) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 108 BAGNO, M. Dramática da língua portuguesa: tradição gramatical mídia e exclusão social. 6 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2015. 327 p. CUNHA, Celso. Língua portuguesa e realidade brasileira. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1986. MAHER, Terezinha M. Ser Índio em Português.In: SIGNORINI, I. (org). Linguagem e Identidade: Elementos para uma discussão no campo aplicado. Campinas: Ed. Mercado das Letras, 1998. MAHER, Tereza Machado. O conflito interacional e a educação lingüística do índio/trabalho em 108conômica108a aplicada/,Campinas: p, jul./dez. MAHER, Tereza Machado. O ensino de língua portuguesa nas escolas indígenas /em aberto/a: v. 14, n. 63, p.6977, jul./set., 1994. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 109 PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0142 Economia Solidária Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Discutir formas de organização social e econômica que ultrapassem as potencialidades e resultados oferecidas à humanidade pelo capitalismo, superando as dificuldades que lhes são inerentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Origem e conceitos de Economia Solidária, empreendimentos e fundamentos da Economia Solidária; Desenvolvimento: hierarquia e subalternidade: sustentabilidade e suas dimensões; Cadeias produtivas: redes de distribuição e mercados locais: comércio justo: clubes de trocas; Atividades de economia solidária: cooperativas e incubadoras de empresa, empresas recuperadas: empreendimentos culturais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SANTOS, Boaventura de Sousa (org.). Produzir para viver: os caminhos da produção não capitalista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. MEDEIROS, Alzira. MARTINS, Paulo Henrique. Economia Popular e Solidária: desafios teóricos e práticos. Recife: Bagaço, 2003. SINGER, Paul. Introdução à economia solidária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TIRIBA, Lia. Economia popular e cultura do trabalho: pedagogia(s) da produção associada. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2001. MEDEIROS, Alzira,; MARTINS, Paulo Henrique. Economia popular e solidária: desafios teóricos e práticos. Recife: Bagaço, 2003. 110 GUERIN, Isabelle. As Mulheres e a economia solidária. São Paulo: Loyola, 2005. NEVES, Jorge Alexandre; FERNANDES, Danielle Cireno (orgs). Educação, Trabalho e Desigualdade Social. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009. LANGONI, Carlos Geraldo. Distribuição da Renda e desenvolvimento econômico do Brasil. 3ª edição. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005. CHOMSKY, Noam. O Lucro ou as Pessoas?. 5ª edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 111 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0086 Educação Indígena e Processos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 C. H. Global 60 Período 1º de Ensino e Aprendizagem Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Discutir o desenvolvimento dos processos de ensino-aprendizagem nas realidades escolares e não-escolares indígenas, confrontando com algumas concepções acadêmico-científicas de desenvolvimento psicossocial da aprendizagem. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO        Sociedade-cultura-educação: concepções e articulação A educação e o processo de reprodução/reconstrução social e cultural Educação indígena: concepção, processo educativo e suas formas próprias: tempos, espaços, modos, saberes, agentes e sujeitos. Concepções de “comunidade educativa” A educação nas sociedades primitivas antigas, medievais e modernas Gênese e desenvolvimento da educação escolar A educação escolarizada nas sociedades indígenas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FORQUIN, Jean Claude. Escola e Cultura: As bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. LOPES e GRUPIONI (orgs.). A Temática Indígena na Escola. Brasília/São Paulo: MEC/MARI/UNESCO, 1995 D´ANGELIS, Wilmar e VEIGA, Juracilda (orgs.). Leitura e escrita em escolas indígenas. P.184-20. Campinas: Mercado de Letras, 1997. 112 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PAULA, Eunice Dias. A interculturalidade no cotidiano de uma escola indígenas. In: Cadernos CEDES. Campinas, nº 49, 2000, p. 76-91. CAVALCANTE, Heloisa Eneida. Reunindo as forças do Ororubá – a escola e a sociedade Xukuru. (Dissertação de Mestrado). Recife: UFPE, 2004. FERNANDES, F. A investigação etnológica no Brasil e outros ensaios. Petrópolis: Vozes, 1975, pp. 33-83. GHIRALDELLI Jr., Paulo. História da Educação Brasileira. 5ª edição.São Paulo: Cortez, 2015. SAVIANI, Dermeval; NASCIMENTO Maria Isabel Moura; LOMBARDI, José Claudinei (orgs). Instituições Escolares no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 113 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0090 Nome Elaborações Didáticas Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 Co-Requisitos C. H. Global 60 Período 2º Requisitos C.H. EMENTA Estudar gêneros textuais, suas especificidades e funções sociais e construir processos e materiais didáticos a partir das realidades das escolas indígenas que contemplem a identidade e os valores dos povos indígenas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceito de Didática e suas relações com as experiências de ensino nos povos indígenas e suas escolas. Tendências Pedagógicas e suas relações com as práticas escolares indígenas. Situações Didáticas e suas relações com o cotidiano da sala de aula das escolas indígenas. Aula, Planejamento de aula e as especificidades dos povos indígenas; Estratégias de Ensino e a emergência da aprendizagem mediada pelas diferentes culturas dos povos indígenas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ & OLIVEIRA (orgs.) Alternativas do ensino de didática. Campinas. Papirus. 1997. FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da Organização do Trabalho Pedagógico e da Didática. 11ª edição. Campinas: Papirus, 2015. LIBÂNEO, José C. Didática. São Paulo. Cortez. 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRÉ, Marli. Avaliação da escola e avaliação na escola. Cadernos de Pesquisa. 74. São Paulo. Fundação Carlos Chagas. 1990. PAULA, Eunice Dias. A interculturalidade no cotidiano de uma escola indígena. In: Cadernos CEDES. P. 76-91. Campinas, nº 49, 2000. BATISTA NETO, José; SANTIAGO, Eliete. Formação de Professores e Prática Pedagógica. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2006. ZABALZA, Miguel A. Diários de Aula um instrumento de pesquisa e desenvolvimento profissional. Porto Alegre: Artmed: 114 2004. TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formação Profissional. 17ª edição. Petrópolis: Vozes, 2014. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _______________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 115 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0107 Elementos da Natureza Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 4º Requisitos C.H. EMENTA Estudar e analisar a diversidade de relações homem/ natureza, tomando como base a terra, a água, o fogo e o ar, através dos quais essas relações formam um todo orgânico num mundo dito natural, que não é só flora e fauna, mas também o corpo, a biosfera, o ecossistema, de modo a criar condições de um diálogo respeitoso com a mãe natureza, complementaridade e integração da humanidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Relação homem X natureza; Os ecossistemas e interdependências; Integração Vital; Integração Indígena e os saberes da natureza. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHALMERS, A. F. O que é ciencia, afinal? 1.ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. 225 p. ISBN 8511120610 (broch.). ATKINS, P. W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. xv, 965 p. ISBN 8536306688 (enc.). DIEGUES, Antonio Carlos S. O Mito Moderno da Natureza Intocada. São Paulo: NUPAUB-USP, 1994. 116 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR THOMAS, Keith. O Homem e o Mundo Natural. São Paulo: Cia das Letras, 1988. CAPOBIANCO, J.P. & Araújo, A. V. (orgs.) Biodiversidade e proteção do conhecimento de comunidades tradicionais. Documentos do ISA. São Paulo, Instituto Sócio Ambiental, nº 2, 1996. VIEIRA, P. F. & WEBER, J. (orgs.) Gestão de recursos naturais renováveis e desenvolvimento. São Paulo, Cortez Editora, 1996ª. MAIA, Gerda Nickel. Caatinga: Árvores e arbustos e suas utilidades. 1 ed. São Paulo : D&Z Computação Gráfica e Editora, 2004. SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. SEGURA, Denise de Souza Baena. Educação Ambiental na escola pública da curiosidade ingênua à consciência crítica. São Paulo: Annablume, 2001. LEFF, Enrique. Epistemologia Ambiental. 5ª edição. São Paulo: Cortez, 2010. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 117 PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0151 Estágio Supervisionado I Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 30 75 Co-Requisitos 3 C. H. Global 105 Período 5º Requisitos C.H. EMENTA Atividades educativas e reflexivas relacionadas aos projetos sociais da comunidade indígena e escolar, documentando, analisando e avaliando as experiências significativas. Escuta e discussões acerca das organizações indígenas, de seus movimentos e a importância das lideranças na construção e preservação das identidades e da história dos povos e suas etnias. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Atividades educativas desenvolvidas nos projetos sociais da comunidade indígena e escolar; Aspectos relevantes da organização dos povos e dos movimentos indígenas; Os movimentos indígenas, suas lideranças e os rebatimentos nos processos educacionais em prol da preservação e fortalecimento das identidades e cultura dos povos; A metodologia do relato e da documentação pautada nos princípios e procedimentos acadêmicos e científicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e Docência. (Coleção docência em formação: Série Saberes Pedagógicos). São Paulo: Cortez Editora, 2004. GOHN, Glória. Movimentos Sociais e Educação. São Paulo: Cortez, 2009. LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo, Editora Pedagógica e Universitária, 1986.99p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 118 CARVALHO, A. M. P. Prática de ensino: os estágios na formação do professor. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 2007. GARCIA, Regina Leite (org.). Aprendendo com os movimentos sociais. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. BELL, Judith. Projeto de Pesquisa guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2008. APPLE, Michael W.; BURAS, Kristen L. Currículo, Poder e Lutas Educacionais com a palavra, os subalternos. Porto Alegre: Artmed, 2008. SOUZA, José dos Santos. Trabalho, Educação e Sindicalismo no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO CURSO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO 119 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0152 Estágio Supervisionado II Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 30 75 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 105 6º Requisitos C.H. EMENTA Estuda o espaço escolar indígena, sua organização e relações internas e externas, com foco na prática pedagógica, na gestão escolar e mecanismos democratizadores. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO       A escola como espaço de construção e reafirmação da identidade indígena, de (re)conquista do território e da terra; As diferenças de gênero, raça, religião e geração, e a interculturalidade crítica no espaço da escola indígena; O Projeto Político Pedagógico e a Prática Pedagógica institucional; A relação entre Gestão educacional e a gestão escolar indígena; Os mecanismos democratizadores e a importância do projeto político pedagógico da escola indígena; Relação entre escola e família nas comunidades indígenas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA JESUS, Suzana Carvalho de. No campo da educação escolar indígena: Reflexões a Partir da Infância Mbya-Guarani. Editora Appris. Curitiba: 2015. HENRIQUES, Ricardo (Org. et all). Educação Escolar Indígena: diversidade sociocultural indígena ressignificando a escola. Cadernos Secad. Brasília: MEC. 2007 FERREIRA, Naura S. Carapeto (org.). Gestão Democrática da Educação. 8ª edição. São Paulo: Cortez, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANDAU, Vera Maria (Org.) Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009. LUCK, Heloísa. Gestão educacional: uma questão paradigmática.7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. (Série Cadernos de Gestão vol. I). Vozes, 2009. (Série Cadernos de Gestão vol. II). 120 VEIGA, Ilma Passos Alencastro; REZENDE, Lúcia Maria Gonçalves de (orgs.). Escola: espaço do projeto políticopedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998. (Coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico). LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola. Teoria e Prática. Goiânia: Edit. Alternativa, 2001. OLIVEIRA, Inês Barbosa de. A Democracia no cotidiano da Escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 121 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0153 Estágio Supervisionado III Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 30 75 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 105 7º Requisitos C.H. EMENTA Trata da profissionalização do/a professor/a indígena, da relação entre seus saberes, as demandas dos contextos escolares e as políticas públicas CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     O processo de profissionalização do/a professor/a indígena e a garantia ao acesso, formação e carreira docente; A construção dos saberes do/a professor/a indígena e a valorização socioprofissional do seu trabalho A formação do/a professor/a indígena e a prática pedagógica docente A relação teoria e prática no trabalho com a as áreas de Ciências da Terra e da Natureza, Linguagens e Artes e Ciências Sociais e Humanas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (Org.). Formação de professores indígenas: repensando trajetórias. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2006. LIMA, Emília Freitas de; CORSI, Adriana Maria, et al. Sobrevivências no início da docência. Brasília: Líber Livro Editora, 2006. NETO, José Batista; SANTIAGO, Eliete (orgs.). Formação e professores e prática pedagógica. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Ed. Massangana, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 122 ALVES, Nilda. Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1992. CANDAU, Vera Maria (Org.). Didática Crítica Intercultural: aproximações. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. GAUTHIER, Clermont, et al. Por uma teoria da Pedagogia: pesquisas contemporâneas sobre o saber docente. Trad. Francisco Pereira. Ijuí: UNIJUÍ, 1998. GUIMARÃES, Valter Soares (org.). Formar para o Mercado ou para a Autonomia? Campinas: Papirus, 2006 VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.). Caminhos da profissionalização do magistério. Campinas, SP: Papirus, 1998. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 123 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0154 Estágio Supervisionado IV Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 30 75 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 105 8º Requisitos C.H. EMENTA Planejamento, execução e avaliação coletiva de atividades educativas voltadas para o ensino e a aprendizagem nas áreas específicas da formação. Discussão sobre a formação do professor Indígena e a construção de sua identidade profissional. Estágio de observação e desenvolvimento da sequência didática, em sala de aula, nas escolas indígenas que possuam a segunda fase do Ensino Fundamental e Ensino Médio. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO      Discussão sobre o planejamento das atividades educativas na sala de aula; sobre a formação do professor Indígena e a construção de sua identidade profissional. Elaboração de roteiro para estágio de intervenção em sala de aula. Elaboração de sequência didática para abordar conteúdos específicos nas áreas de Ciências da Terra e da Natureza, Linguagens e Artes, e Ciências Sociais e Humanas. Vivência da sequência didática, em sala de aula, nas escolas indígenas que possuam a segunda fase do Ensino Fundamental e Médio. Relato da experiência realizada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e docência. (Coleção docência em formação: Série Saberes Pedagógicos). São Paulo: Cortez Editora, 2004. CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões para a educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005. 124 ZABALA, Antoni. A Prática Educativa como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (Org.). Formação de professores indígenas: repensando trajetórias. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2006. CANDAU, Vera Maria (Org.) Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009. CARVALHO, A. M. P. Prática de ensino: os estágios na formação do professor. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 2007. CURY, C.R..J. Estágio supervisionado na formação docente. In: Endipe, nº11, Goiânia, 2002. PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores Unidade Teoria e Prática? São Paulo: Cortez, 2012. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO CURSO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO 125 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0124 Nome Etnogeografia Brasileira Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Estudar o território geográfico, político e social brasileiro a partir das etnias indígenas em Pernambuco, refletindo a diversidade dos povos indígenas. Diversidade nas representações da espacialidade e as relações entre as diferentes concepções de geografia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A geografia e a construção do campo do conhecimento; Da Geografia positiva à Geografia contemporânea; A Etnogeografia como desafio à geografia contemporânea; A geografia tradicional e o olhar sobre as populações indígenas no Brasil e no Estado de Pernambuco; Conceitos fundamentais da geografia: espaço- tempo; espaço geográfico; paisagem; território; região; lugar. Memória, localidade e globalidade: desafios à Etnogeografia; A leitura da paisagem: do olhar local a compreensão global dos fenômenos; Desterritorialização dos povos indígenas: a colonização aos dias atuais; A territorialidade das lutas dos povos indígenas: para além da demarcação das terras; Geografia e poder. Seleção e organização dos conteúdos de geografia; As identidades; Seleção dos conceitos a serem trabalhados a partir da realidade de cada povo; A cartografia e o sistema de representação; A imagem no ensino de geografia; Redes materiais e imateriais na leitura da paisagem. 126 BIBLIOGRAFIA BÁSICA PAULA, Eunice Dias de. História dos povos indígenas: 500 anos de luta no Brasil . 7.ed. -. Petrópolis: Vozes : Brasília : Conselho Indigenista Missionário. S/D. ALMEIDA, Maria Geralda de e RATTS, Alecsandro JP (orgs). Geografia: Leituras Culturais. Goiânia: Alternativa, 2003. ARLOS, Ana Fani A. Os caminhos da reflexão sobre a cidade e o urbano. São Paulo: EDUSP, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Luiz Sávio de; SILVA, Christiano Barros Marinho da (Org.). Índios do Nordeste: temas e problemas 4. Maceió: EDUFAL, 2004. OLIVERIA, Jorge Eremites de; AGUIAR, Rodrigo Luiz Simas de; PEREIRA, Levi Marques. Arqueologia, Etnologia e Etno-história em Iberoamérica: fronteiras, cosmologia, antropologia em aplicação. Dourados, MS: Editora da UFGD, 2010 PENA-VEJA, Alfredo. O Despertar Ecológico: Edgar Morin e a ecologia complexa. Rio de Janeiro: Garamond, 2010. SCHÖDER, Peter (org.). Cultura, Identidade e território no Nordeste indígena: os Fulni-ô. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2011. SILVA JÚNIOR, Aldemir Barros da. Aldeando Sentidos: os xukuru-Kariri e o serviço de proteção aos índios no agreste alagoano. Maceió: EDUFAL, 2013. HOMOLOGADO PELO DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 127 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0135 Etnologia Brasileira Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Estudar as origens étnicas do Brasil, contextualizadas no processo histórico, dando ênfase à diversidade de etnias indígenas, ciganas e negras. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO       Etnia e cultura. A etnologia no Brasil. Formação da etnia e da cultura brasileira. Sociedades indígenas no Brasil Contemporâneo. Minorias étnicas na sociedade brasileira Etnohistória. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Luís Sávio de; GALINDO, Marcos; SILVA, Edson (orgs.). Índios do Nordeste: temas e problemas. Maceió: Edufal, 1999. POUTIGNAT, Philippe; STREIFF-FENART, Jocelyne. Teorias da Etnicidade. São Paulo: Editora UNESP, 1998. SANSONE, Livio. Negritude sem etnicidade. O local e o global nas relações raciais, culturas e identidades negras do Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2004. 128 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARNEIRO DA CUNHA, Manuela (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: FAPESP/ Companhia das Letras, 1992. CAVALLEIRO, Eliane (org.). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001. OLIVEIRA, João Pacheco. Uma etnologia dos ‘índios misturados’? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais. Revista Mana – estudos de antropologia social, n.4/1, abril, p. 47-78, 1998. SCHÖDER, Peter (org.). Cultura, Identidade e território no Nordeste indígena: os Fulni-ô. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2011. SPOSITO, Fernanda. Nem cidadãos, nem brasileiros: indígenas na formação do Estado nacional brasileiro e conflitos na província de São Paulo. São Paulo: Alameda, 2012. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 129 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC Etnomatemática 0105 Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global 60 Período 4º Requisitos C.H. EMENTA Estudar as várias concepções de matemática dos povos indígenas, como a forma de contar, medir e relacionar, bem como o conhecimento dos princípios e utilização da geometria, campos numéricos e procedimentos de cálculos relacionados ao cotidiano das aldeias. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Etnomatemática: um enfoque antropológico da matemática e do ensino; - Reflexões sobre o ensino da matemática a partir da didática e da etnomatemática - Globalização, multiculturalismo e etnomatemática; - Enfoques no ensino da matemática e na formação de professores Indígenas; - Sistemas numéricos da língua palikur, dos índios Maku e numeração Kaingang - Os diferentes termos numéricos das línguas indígenas no Brasil - Estudo de conceitos geométricos, grandezas e medidas em articulação com a produção de povos culturalmente distintos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 130 D'AMBROSIO, U. Educação Matemática: da teoria à prática. 19. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010. D'AMBROSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. 2ª Ed. Belo Horizonte: autêntica Editora, 2007 (coleção tendências em Educação Matemática. FERREIRA, M. K. L. (Org.). Idéias Matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo: Global, 2002 (Série antropologia da educação). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GERDES, P. Geometria dos trançados Bora na Amazônia Peruana. São Paulo: Editora Livraria da Física (coleção contextos da Ciência), 2010. __________. Da Etnomatemática a arte-design e matrizes cíclicas. Belo Horizonte: autêntica Editora, 2010 (coleção tendências em Educação Matemática. __________. Etnomatemática: reflexões sobre matemática e Diversidade Cultural. Ribeirão-SP: Editora Húmus Ltda, 2007. GOMES, N. G.; SILVA, P. B. G. (Org.). (2011) Experiências étnico-culturais para a formação de professores. Belo Horizonte: Autêntica. LIZARZABURU, A. E.; SOTO, G. S. et al. (Org.). Pluriculturalidade e Aprendizagem Matemática na América Latina: experiências e desafios. Trad. Moraes, D. V. Porto Alegre: Artmed, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 131 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0119 Etnomusicologia e Ritmos dos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 C. H. Global Período 60 Povos Indígenas de Pernambuco Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudar as músicas dos povos indígenas no Nordeste e sua relação com a cultura de cada povo. Estudar o papel da música nas celebrações (rituais e festas), como forma de expressão e ação política. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO       Música, cultura e sociedade; As linguagens escritas, gestual e musical; Musicalidade dos povos indígenas; Ritmos e sons; Memória dos ancestrais e musicalidade; Ritmos e ritos indígenas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ESTIVAL, Jean-Pierre. Os Caçadores e o Rádio: sobre o novo uso dos meios de comunicação entre os Ayoreo do Chaco Boreal. In Anthropológicas. Vol. 17 (1), Editora Universitária da UFPE, 2006. WISNIK, J. M. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. GRUNEWALD, Rodrigo de Azeredo(org). Toré: regime encantado do índio do nordeste. Recife. Massangana. 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANCLINI, N. G. A socialização da arte. Teoria e prática na América Latina. Rio de Janeiro: Cultrix, 1984. CUNHA, Maximiliano Carneiro da. A Música Encantada Pankararu. Dissertação de Mestrado em Antropologia Cultural, Universidade Federal de Pernambuco.1999. DALLANHOL, Kátia Maria Bianchini. Jeroky e Jerojy: Por uma Antropologia da Música entre os 132 Mbyá Guarani do Morro dos Cavalos. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, Universidade Federal de Santa Catarina. 2002. LEROI-GOURHAN, André. O gesto e a palavra. 2- Memória e ritmos. Lisboa: Perspectiva do Homem/Edições 70, 1965. PEREIRA, Edmundo. Bendito, Toantes e Sambas de Coco: Notas para um antropologia da música entre os Kapinawá de Mina Grande. In. GRUNEWALD, Rodrigo de Azeredo(org). Toré: regime encantado do índio do nordeste. Recife: Massangana. 2005. HOMOLOGADO PELO DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR 133 TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0114 Fonética e Morfologia da Língua Portuguesa e das Línguas Indígenas Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 Co-Requisitos C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Compreender e analisar os aspectos fonéticos e fonológicos e sua relação com a morfologia da língua portuguesa; estudar noções de fonética articulatória e regras fonológicas do português; refletir sobre aspectos da morfologia do português em sua relação com a fonologia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Orientações Gerais sobre as áreas da Fonética, Fonologia e Morfologia. Fonética articulatória: Analise dos sons da linguagem e suas particularidades acústicas e perceptivas. Estudo e exercícios da tabela internacional de fonética e treino de transcrição fonética. Fonologia: Estudo das diferenças fônicas intencionais, distintivas no português. Estudo das Estruturas e Classes morfológicas das palavras em sua relação com a fonologia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADAMS, Marilyn Jager. Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006. 215 p. SILVA, T.C. Fonética e Fonologia do Português. Contexto: São Paulo, 2002. CAMARA JR. J.M. Estrutura da língua Portuguesa. 43.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ADAMS, Marilyn Jager et all. Consciência Fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006. MORAIS, Artur Gomes de. Sistema de escrita alfabética. São Paulo: Melhoramentos, 2012. SOUZA, Solange Jobim e. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamim. 13. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010. 173 p. (Coleção Magistério : Formação e trabalho pedagógico) ISBN 853080262-4(broch.). TELLES, Stella (Org.) Coletânea axeuvyru, Recife: Ed. Universitaria da UFPE, 2005. 190 p. (broch.). SUZUKI, M. Esboço preliminar da fonologia Suruwahá. In: WETZELS, L. (org.), Estudos fonológicos das línguas indígenas brasileiras, pp. 341-78. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1995. 134 HOMOLOGADO PELO DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) 135 X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0113 Fundamentos Epistemológicos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 C. H. Global Período 60 da Linguística Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Compreender as fases do desenvolvimento da ciência linguística numa perspectiva sócio-histórica, refletindo seus marcos e correntes teóricas e filosóficas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO      Estruturalismo: Linguagem, língua, linguística; Gerativismo: Competência e desempenho linguístico; Sociolinguística: Variação e mudança linguística; Análise do discurso: Teoria do signo linguístico; Noções sobre Aquisição de linguagem BIBLIOGRAFIA BÁSICA LYONS, John; AVEBURG, Marilda Winkler.; SOUZA, Clarisse Sickenivs. Linguagem e linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: LTC, c1987. 322 p. ISBN 8521610955 (broch.). KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A inter-ação pela linguagem. 10.ed. São Paulo: Contexto, 2006. 134 p. ISBN 8572440257 (broch.). SOUZA, Solange Jobim e. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamim. 13. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010. 173 p. (Coleção Magistério : Formação e trabalho pedagógico) ISBN 853080262-4(broch.). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DAHLET, Véronique Braun (Coord.). Ciências da linguagem e didática das línguas. São Paulo: Humanitas; FFLCH/USP, FAPESP, 2011. 392 p. ISBN 9788577321650 (broch.). FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999. JOLIBERT, Josette. Formando Crianças Leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. KAUFMAN, Ana Maria; RODRIGUEZ, Maria Helena. Escola, Leitura e Produção de Textos. Porto Alegre: Artmed, 1995. RODRIGUES, A. línguas brasileiras: para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo, Loyola, 1986 136 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) 137 X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0137 Gênero e Práticas Sociais Pré-requisitos C. H. Global Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 Período 60 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudar o papel das mulheres e dos homens nas sociedades, identificando as suas funções sociais e o quão são fundamentais para a resistência, transformação e fortalecimento culturais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Gênero e organização social indígena; Questões de gênero na vida comunitária e influências históricas; As funções sociais e as resistências às mudanças; Educação para a transformação e fortalecimento da vida social sem preconceito e domínio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SACCHI, Ângela; GRAMKOW, Márcia Maria (Org.). Gênero e povos indígenas: coletânea de textos produzidos para o 'fazendo gênero 9' e para a '27ª Reunião Brasileira de antropologia'. Rio de Janeiro; Brasília: FUNAI, 2012. LOURO, Guacira Lopes; WEEKS, Jeffrey.; BRITZMAN, Deborah.; HOOKS, Bell.; PARKER, Richard.; BUTLER, Judith. O Corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Oeiras: Celta, 1999. GEBARA, Ivone. Rompendo o silêncio: uma fenomenologia feminista do mal . 2. ed. -. Petrópolis: Ed. Vozes, 2000. LOURO, Guacira Lopes. Gênero, Sexualidade e educação. Petrópolis: Vozes, 1997 PEDRO, J.; Grossi, M. Masculino, Feminino, Plural. Florianópolis: Ed. Das Mulheres, 2006. WEREBE, Maria José Garcia. Sexualidade, Política e Educação. Campinas: Autores Associados, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE 138 Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo 139 STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0088 Gestão Escolar e Escolas Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 C. H. Global Período 60 3º Indígenas Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Abordar as principais concepções de administração e gestão educacional, analisando as experiências de gestão nas escolas indígenas, seus limites e possibilidades. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Organização e funcionamento da educação brasileira a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96; Sistema Nacional de Educação, Sistema de Ensino e Regime de Colaboração Brasileira; Desafios e limites da educação escolar indígena dentro da organização da educação brasileira; Alternativas para organização da educação escolar indígena no estado brasileiro – Sistema próprio e etnoterritórios. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: uma introdução crítica. Ed. 17, SP: Cortez, 2016 MONTE, Nietta. Escolas da floresta: entre o passado oral e o presente letrado. Rio de Janeiro: Multiletra, 1996. FERREIRA, Naura Syria Carrapeto; AGUIAR, Márcia Ângela (orgs). Gestão da Educação Impasses, Perspectivas e Compromissos. São Paulo: Cortez, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAVALCANTE, Heloísa Eneida. Interface entre a sociedade e a escola Xukuru: uma escola para formar guerreiros? Projeto de dissertação de mestrado. PPGS/UFPE, 2003. BOTLER, Alice Happ. Organização, Financiamento e Gestão Escolar: subsídios para a formação do professor. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2007. Lopes Silva, A., Ferreira, M. K. L. Práticas pedagógicas na escola indígena. São Paulo: Editora Global, 2001. LÜCK, Heloísa et all. A Escola Participativa o trabalho do gestor escolar. Petrópolis: Vozes, 2012. FERREIRA, Bruno. Obstáculos à autonomia das escolas indígenas. In: D’ANGELIS, W.R. e VEIGA, J. (orgs.). Leitura e escrita em escolas indígenas. Pp. 212-220. Campinas: ALB/Mercado de Letras, 1997. 140 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo 141 STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO Carga Horária Semanal C. H. Global DADOS DO COMPONENTE Código Nome História e Política Educacional EDUC 0089 Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 Co-Requisitos 60 Período 2º Requisitos C.H. EMENTA Analisar historicamente as relações entre Estado, política e educação no contexto da educação indígena. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO      História da Educação no Brasil- aspectos políticos, sociais e legais Política de educação como política social A política educacional do Brasil História de EEI no contexto da educação no Brasil e em Pernambuco Políticas educacionais para os povos indígenas BIBLIOGRAFIA BÁSICA VEIGA, Juracilda e Salanova, Andrés. Questões de Educação Escolar Indígena: da formação do professor ao projeto de escola. Brasília: Funai/Dedoc e ALB, 2001. LOPES DA SILVA, Aracy e LEAL FERREIRA, Mariana Kawall (orgs.). Antropologia, História e Educação. Fapesp./MARI. Global editora, 2001. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MOREIRA, A. F. B.(org). Currículo: políticas e práticas. São Paulo: Papirus, 1999. ALMEIDA, Eliene Amorim. A Política de Educação Escolar Indígena: Limites e possibilidades da escola indígena. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco, 2002. SANTOS, Clóvis Roberto dos. Educação Escolar Basileira. 2ª edição. São Paulo: Cengage Learning,2011. ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2003. AZEVEDO, Janete M. Lins de. A Educação como Política Pública. Campinas: Autores Associados, 2004. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA O COMPONENTE 142 _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio 143 Atividade Complementar Trabalho de Graduação Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0096 História Indígena Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 1º Requisitos C.H. EMENTA Compreender as diferentes narrativas históricas a partir da análise das fontes documentais, dos mitos e do registro da memória indígena na construção de um novo olhar sobre a trajetória dos povos indígenas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Índios no Brasil: Lutas, perdas, sobrevivência e discriminação. História dos Povos Indígenas no Nordeste. Etnogênese dos índios no Nordeste. Índios de Pernambuco e atualidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARNEIRO DA CUNHA, Manuela (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: FAPESP/ Companhia das Letras, 1992. M.R.G.& CARVALHO, História dos índios FADES, SP: Companhia das Letras, 1992. NOVAES, A. (org.). A outra margem do ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRESCAROLO, Fr. Vital de. Informações sobre os índios bárbaros dos sertões de Pernambuco. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, XLVI, Rio de Janeiro, 1883 (1802). GRUPIONI, Luis Donizete B. Índios: Passado, presente e futuro. In: Cadernos da TV escola. Brasília: MEC, 1999. MELATTI, Julio Ceza. Índios do Brasil. São Paulo: Editora Hucitec, 48ª. Edição, 1983. SILVA Edson. Confundidos com a massa da população: o esbulho das terras indígenas no Nordeste do século XIX. In, Revista do Arquivo Público Estadual de Pernambuco, nº. 46, vol. 42, dez./96, p.17-29, 1996. SPOSITO, Fernanda. Nem cidadãos, nem brasileiros: indígenas na formação do Estado nacional brasileiro e conflitos na província de São Paulo. São Paulo: Alameda, 2012. 144 HOMOLOGADO PELO DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE COLEGIADO DE CURSO Escola de Aplicação - UFPE _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo 145 STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0091 Nome Infância, juventude e vida adulta. Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 Co-Requisitos C. H. Global 60 Período 3º Requisitos C.H. EMENTA Estudar as concepções de infância, para além de uma perspectiva etapista e da noção de incompletude; Refletir sobre as políticas e a Legislação para a infância; Estudar as principais concepções de juventude e vida adulta, relacionando-as com o trabalho, a educação e a construção da identidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Infância: concepções e história; Legislação e políticas públicas para a infância; Juventude, Trabalho e Educação; Vida adulta e a construção da identidade BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARIÉS, Phillipe. História Social da Criança e da Família. 2. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. LARROSA, Jorge. Pedagogia Profana: danças, piruetas e mascaradas. 4ª ed. Belo Horizonte, Autêntica, 2006. SILVA, Aracy L.; MACEDO, Ana Vera L. da S. e NUNES, Ângela. Crianças Indígenas: ensaios antropológicos. São Paulo, Global, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COHN, Clarice. Antropologia da Criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar 2005. __________. Crescendo como Xikren: uma analise da infância e do desenvolvimento infantil entre os Kaiapó-Xikrin do Bacajá. In Revista de Antropologia.São Pualo: USP, 2000v, vol. 43 n 02. RAMOS, Alcida Rita. Sociedades indígenas. (Coleção Princípios) São Paulo : Ática, 1986. OSTETTO, Luciana E. (org.) Educação Infantil saberes e fazeres da formação de professores. Campinas: Papirus, 2008. ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde et all. Os Fazeres na Educação Infantil. 11ª edição. São Paulo: Cortez, 2009. 146 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo 147 STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO Carga Horária Semanal C. H. Global DADOS DO COMPONENTE Código Nome EDUC Laboratório intercultural VI 0166 Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 15 30 Co-Requisitos 2 45 Período 6º Requisitos C.H. EMENTA Desenvolver atividades integradoras de ensino e pesquisa, desenvolvidas a partir das realidades de cada povo ou escola indígena de Pernambuco. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estudo sobre as organizações e lutas dos povos de Pernambuco, orientações de elaboração e pesquisa por cada povo indígena.  Organizações e lutas do povo Xukuru;  Organizações e lutas do povo Truká;  Organizações e lutas do povo Tuxá;  Organizações e lutas do povo Kambiwá;  Organizações e lutas do povo Kapinawá;  Organizações e lutas do povo Pankará;  Organizações e lutas do povo Entre Serras – Pankararu;  Organizações e lutas do povo Pankararu;  Organizações e lutas do povo Atikum;  Organizações e lutas do Pipipã;  Organizações e lutas do povo Fulni-ô. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SILVA, Edson. Povos indígenas no Nordeste: contribuição à reflexão histórica sobre o processo de resistência, afirmação e emergência étnica. In: Revista CEPAIA: realidades afro-indígenas americanas. Ano 2, n° 2/3 jan./dez.2002. Salvador, UNEB (Universidade do Estado da Bahia), p.105-109., 2002 SILVA, Edson. Resistência indígena no Nordeste: os Xukuru do Ororubá (PE). In: Interfaces de Saberes. Caruaru, v.2 nº. 2, jul./dez., p.11-22, 2001. SILVA, Edson. “O nosso direito”. Conflitos e resistência indígena em Pernambuco no Século XIX. In, SILVA, Edson et alii. Índios do Nordeste: temas e problemas. Maceió: Edufal, p. 265-279, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 148 ALVAREZ, Sônia Escobar; DAGNINO, Evelina.Cultura e Política nos Movimentos Sociais latinoamericanos: novas leituras. Belo Horizonte, 2012. AVRITZER, Leonardo; FILGUEIRAS, Fernando.Corrupção e Sistema Político no Brasil.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. SILVA, Edson. Resistência indígena nos 500 anos de colonização. In: BRANDÃO, Sylvana. (Org.). Brasil 500 anos: reflexões. Recife: Ed. Da UFPE, p.94-129, 2000. GARCIA, Regina Leite. Aprendendo com os movimentos Sociais. São Paulo DP&A, 2000. GOHN, Maria da Glória. Teoria dos Movimentos Sociais: Paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio 149 Atividade Complementar Trabalho de Graduação Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0162 Laboratório intercultural II Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 15 30 2 Co-Requisitos C. H. Global Período 45 2º Requisitos C.H. EMENTA Desenvolver atividades integradoras de ensino e pesquisa, desenvolvidas a partir das realidades de cada povo ou escola indígena de Pernambuco. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estudo sobre o currículo Intercultural e a organização das escolas indígenas dos povos:  Currículo e Escola Xukuru;  Currículo e Escola Truká;  Currículo e Escola Tuxá;  Currículo e Escola Kambiwá;  Currículo e Escola Kapinawá;  Currículo e Escola Pankará;  Currículo e Escola Entre Serras – Pankararu;  Currículo e Escola Pankararu;  Currículo e Escola Atikum;  Currículo e Escola Pipipã;  Currículo e Escola Fulni-ô. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 31. ed. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2005. LOPES DA SILVA, Aracy e Ferreira, Mariana Kawall (org.). Práticas pedagógicas na escola indígena. São Paulo: Fapesp, Global, Mari, 2001. JESUS, Suzana Carvalho de. No campo da educação escolar indígena: Reflexões a Partir da Infância Mbya-Guarani. Editora Appris. Curitiba: 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 150 CANDAU, Vera Maria (Org.) Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009. CENTRO DE CULTURA DE CULTURA LUIZ FREIRE. Plantando a memória do nosso povo e colhendo os frutos da nossa luta. Projeto Político Pedagógico da Escola Xukuru. Olinda, 2005 GRUBER, Jussara Gomes (org.). O livro das árvores. Benjamin Constant: Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngües, 1997. HENRIQUES, Ricardo (Org. et all). Educação Escolar Indígena: diversidade sociocultural indígena ressignificando a escola. Cadernos Secad. Brasília: MEC. 2007 MOREIRA, A. F. B.(org). Currículo: políticas e práticas. São Paulo: Papirus, 1999 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _____________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 151 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0163 Laboratório intercultural III Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 15 30 2 Co-Requisitos C. H. Global Período 45 3º Requisitos C.H. EMENTA Desenvolver atividades integradoras de ensino e pesquisa, desenvolvidas a partir das realidades de cada povo ou escola indígena de Pernambuco. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estudo etnográfico dos povos de Pernambuco, orientações de elaboração e pesquisa por cada realidade indígena.  Etnografia do Povo Xukuru;  Etnografia do Povo Truká;  Etnografia do Povo Tuxá;  Etnografia do Povo Kambiwá;  Etnografia do Povo Kapinawá;  Etnografia do Povo Pankará;  Etnografia do Povo Entre Serras – Pankararu;  Etnografia do Povo Pankararu;  Etnografia do Povo Atikum;  Etnografia do Povo Pipipã;  Etnografia do Povo Fulni-ô. BIBLIOGRAFIA BÁSICA OLIVEIRA, João Pacheco de (org.). A viagem de volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste indígena. (Territórios Sociais, 2) Rio de Janeiro: Contra Capa, 1999. RICARDO, Carlos Alberto (ed.). Povos indígenas no Brasil: 1996/2000. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2001. SOUZA, Vânia R. Fialho de P. As Fronteiras do Ser Xukuru. Recife: Massangana, 1998 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 152 GRUPIONI, Luis Donizete B. Índios: Passado, presente e futuro. In: Cadernos da TV escola. Brasília: MEC, 1999. OLIVEIRA, João Pacheco. Uma etnologia dos ‘índios misturados’? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais. Revista Mana – estudos de antropologia social, n.4/1, abril, p. 47-78, 1998. SCHÖDER, Peter (org.). Cultura, Identidade e território no Nordeste indígena: os Fulni-ô. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2011. SPOSITO, Fernanda. Nem cidadãos, nem brasileiros: indígenas na formação do Estado nacional brasileiro e conflitos na província de São Paulo. São Paulo: Alameda, 2012. SILVA, Edson. O lugar do índio. Conflitos, esbulhos de terras e resistência indígena no século XIX: o caso de Escada – PE (1860-1880). (Dissertação de Mestrado em História). Recife: UFPE, 1995. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO 153 DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0164 Laboratório intercultural IV Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 15 30 2 Co-Requisitos C. H. Global Período 45 4º Requisitos C.H. EMENTA Desenvolver atividades integradoras de ensino e pesquisa, desenvolvidas a partir das realidades de cada povo ou escola indígena de Pernambuco. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estudo dos materiais, artefatos e artes dos povos de Pernambuco, orientações de elaboração e pesquisa por cada realidade indígena.  Artes e Artefatos do povo Xukuru;  Artes e Artefatos do povo Truká;  Artes e Artefatos do povo Tuxá;  Artes e Artefatos do povo Kambiwá;  Artes e Artefatos do povo Kapinawá;  Artes e Artefatos do povo Pankará;  Artes e Artefatos do povo Entre Serras – Pankararu;  Artes e Artefatos do povo Pankararu;  Artes e Artefatos do povo Atikum;  Artes e Artefatos do povo Pipipã;  Artes e Artefatos do povo Fulni-ô. BIBLIOGRAFIA BÁSICA RIBEIRO, Berta G. Arte indígena, linguagem visual. São Paulo: Itatiaia Editora, 1989 RIBEIRO, Berta G. Dicionário do artesanato indígena. São Paulo: Itatiaia Editora, 1988 ARNHEIM, Rudolph. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BENJAMIM, W. Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1986. BAUDRILLARD, Jean. O Sistema dos Objetos. São Paulo: Editora Perspectiva S.A., 2000. BERGER, John. Modos de ver. São Paulo: Rocco, 2003. MONTE, N. (Org.) Estórias de hoje e antigamente dos índios do Acre e do sudoeste do Amazonas. Acre: Comissão Pró-Índio do Acre, 1984. THOMPSON, Paul. A voz do passado: história oral. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1992 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA O COMPONENTE 154 _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo 155 STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0165 Laboratório intercultural V Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 15 30 2 Co-Requisitos C. H. Global Período 45 5º Requisitos C.H. EMENTA Desenvolver atividades integradoras de ensino e pesquisa, desenvolvidas a partir das realidades de cada povo ou escola indígena de Pernambuco. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estudo das origens históricas dos povos de Pernambuco, orientações de elaboração e pesquisa por cada povo indígena.  Origens históricas povo Xukuru;  Origens históricas Truká;  Origens históricas do povo Tuxá;  Origens históricas povo Kambiwá;  Origens históricas povo Kapinawá;  Origens históricas povo Pankará;  Origens históricas povo Entre Serras – Pankararu;  Origens históricas povo Pankararu;  Origens históricas povo Atikum;  Origens históricas povo Pipipã;  Origens históricas povo Fulni-ô. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GRUPIONI, Luis Donizete B. Índios: Passado, presente e futuro. In: Cadernos da TV escola. Brasília: MEC, 1999. RIBEIRO, Darcy. Os índios e a civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno. Petrópolis (RJ): Editora Vozes, 4ª edição, 1982. FRESCAROLO, Fr. Vital de. Informações sobre os índios bárbaros dos sertões de Pernambuco. Histórico e Geográfico Brasileiro, XLVI, Rio de Janeiro, 1883 (1802). Revista do Instituto BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SOUZA, Vânia R. Fialho de P. As Fronteiras do Ser Xukuru. Recife: Massangana, 1998 MELATTI, Julio Ceza. Índios do Brasil. São Paulo: Editora Hucitec, 48ª. Edição, 1983. SCHÖDER, Peter (org.). Cultura, Identidade e território no Nordeste indígena: os Fulni-ô. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2011. 156 SPOSITO, Fernanda. Nem cidadãos, nem brasileiros: indígenas na formação do Estado nacional brasileiro e conflitos na província de São Paulo. São Paulo: Alameda, 2012. SILVA JÚNIOR, Aldemir Barros da. Aldeando Sentidos: os xukuru-Kariri e o serviço de proteção aos índios no agreste alagoano. Maceió: EDUFAL, 2013. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome Carga Horária Semanal Nº. de Créditos C. H. Global Período 157 EDUC 0167 Laboratório intercultural VII Pré-requisitos Teórica Prática 15 30 2 Co-Requisitos 45 7º Requisitos C.H. EMENTA Desenvolver atividades integradoras de ensino e pesquisa, desenvolvidas a partir das realidades de cada povo ou escola indígena de Pernambuco. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estudo e atividades sobre meio ambiente e educação nas comunidades dos povos indígenas de Pernambuco, orientações de elaboração e desenvolvimento de atividades nas escolas indígenas.  Meio ambiente e educação na escola Xukuru;  Meio ambiente e educação na escola Truká;  Meio ambiente e educação na escola Tuxá;  Meio ambiente e educação na escola Kambiwá;  Meio ambiente e educação na escola Kapinawá;  Meio ambiente e educação na escola Pankará;  Meio ambiente e educação na escola Entre Serras – Pankararu;  Meio ambiente e educação na escola Pankararu;  Meio ambiente e educação na escola Atikum;  Meio ambiente e educação na escola Pipipã;  Meio ambiente e educação na escola Fulni-ô. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Política Nacional de Educação Ambiental. Lei 9795/99. Brasília, 1999. DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9a ed. São Paulo. Gaia, 2004. Guimarães M., Educação ambiental: no consenso um embate? 8ª edição. Editora Papirus, 2007 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERNA, Vilmar. Como Fazer Educação Ambiental. São Paulo: Paulus, 2001. COIMBRA, José de Ávila Aguiar. O Outro Lado do Meio Ambiente. São Paulo: CETESB, 1985. SILVA, Marina. Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educadores. Brasília, Ministério do Meio Ambiente, 2005. CAPRA, Fritjof; STONE, Michael K.; BARLOW, Zenobia (orgs.) Alfabetização Ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix. SATO, M. Educação Ambiental. São Carlos: Rima, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 158 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0161 Laboratório intercultural I Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 15 30 Co-Requisitos 2 C. H. Global Período 45 1º Requisitos C.H. EMENTA Desenvolver atividades integradoras de ensino e pesquisa, desenvolvidas a partir das realidades de cada povo ou escola indígena de Pernambuco. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 159 Elaboração da prática pedagógica que identifica a escola indígena de cada povo:            A prática educativa intercultural na escola Xukuru; A prática educativa intercultural na escola Truká; A prática educativa intercultural na escola Tuxá; A prática educativa intercultural na escola Kambiwá; A prática educativa intercultural na escola Kapinawá; A prática educativa intercultural na escola Pankará; A prática educativa intercultural na escola de Entre Serras – Pankararu; A prática educativa intercultural na escola Pankararu; A prática educativa intercultural na escola Atikum; A prática educativa intercultural na escola Pipipã; A prática educativa intercultural na escola Fulni-ô. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAVALCANTE, Heloisa Eneida. Reunindo as forças do Ororubá – a escola e a sociedade Xukuru. (Dissertação de Mestrado). Recife: UFPE, 2004. GRUPIONI, Luís Donisete B. Escola Indígena: caso particular de escola? In: D´ANGELIS, Wilmar e VEIGA, Juracilda (orgs.). Leitura e escrita em escolas indígenas. P.184-20. Campinas: Mercado de Letras, 1997. CANDAU, Vera Maria. Educação Intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e respostas. Rio de Janeiro: Viveiros de Castro Ed., 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FLEURI, Reinaldo Matias. Educação Intercultural mediações necessárias. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. MOREIRA, Antônio Flávio; CANDAU, Vera Maria (Orgs). Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, Editora Vozes, 2008. MCLAREN, Peter. Multiculturalismo Crítico. São Paulo: Cortez Editora, 1997. PAULA, Eunice Dias. A interculturalidade no cotidiano de uma escola indígenas. In: Cadernos CEDES. Campinas, nº 49, 2000, p. 76-91. TORRES, Carlos Alberto. Democracia, educação e multiculturalismo: dilemas da cidadania em um mundo globalizado. Petrópolis: Vozes, 2001. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 160 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0118 Leitura e Escrita Pré-requisitos EMENTA Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 2º Requisitos C.H. 161 Estudar as diferenças entre comunicação oral e comunicação escrita. Organização das idéias para a construção de um processo comunicativo eficaz. Noção de Gêneros textuais e sua diversidade oral e escrita. Melhoria das condições de produção da comunicação, a partir da identificação de inadequações da fala e ou escrita na perspectiva dos gêneros textuais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Diferenças entre comunicação oral e escrita; Construção de um processo comunicativo; Gêneros textuais, o que são e sua diversidade e natureza; Condições de produção da comunicação da fala e da escrita; BIBLIOGRAFIA BÁSICA KOCH, I. & TRAVAGLIA, L. C. A Coerência textual. São Paulo: Contexto, 1989. KOCH, I. A Coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. 295 p. (Educação linguística ; 2). ISBN 9788588456747 (broch.). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR D’ANGELIS, Wilmar R. e VEIGA, Juracilda (orgs.). Leitura e escrita em escolas indígenas. Campinas: ALB/Mercado de Letras, 1997, pp. 212-220. FIORIN, J. L., SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1998. TRAVAGLIA, L. Gramática e Interação : proposta para o ensino de gramática. São Paulo, Cortez, 2005. CUNHA, Celso. Língua portuguesa e realidade brasileira. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1986. MAHER, Terezinha M. Ser Índio em Português.In: SIGNORINI, I. (org). Linguagem e Identidade: Elementos para uma discussão no campo aplicado. Campinas: Ed. Mercado das Letras, 1998. MAHER, Tereza Machado. O conflito interacional e a educação lingüística do índio/trabalho em 161conômica161a aplicada/,Campinas: p, jul./dez. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 162 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0058 Nome Libras Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos EMENTA Introduzir o aluno ouvinte à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 3 C. H. Global Período 60 3º Requisitos C.H. 163       Expressão corporal e facial. O alfabeto Manual. Soletração de nomes próprios. Os surdos como uma minoria linguística. A educação de surdos no Brasil. Políticas Curriculares párea a Educação de Surdos: as adaptações curriculares nacionais. Experiências Educacionais Bilíngues no Brasil e no mundo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Elizabete Oliveira Crepaldi de; DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades ilustradas em sinais da Libras . Rio de Janeiro: Revinter, c2004. BRANDÃO, Flávia. Dicionário ilustrado de libras: língua brasileira de sinais . São Paulo: Global, 2011. 719 p. ISBN 9788526015883 (broch.). GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa? : crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 87 p. (Série Estratégias de ensino ; 14). ISBN 9788579340017 (broch.). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FALCÃO, Luiz Albérico. Educação de surdos: comportamento, escolarização e mercado de trabalho. Recife: O Autor, 2015. 526 p. ISBN 9788590593898 (broch.). GESSER, A. Um olhar no professor surdo e outro na caneta: ouvintes aprendendo a Língua Brasileira de Sinais. 2003. 199f. Tese (Doutorado em Lingüísticas Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006. SKLIAR, C. (org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre, Mediação, 1998. SACKS, O. Vendo vozes: Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, 1990. SCHENEIDER, R. Educação de Surdos: inclusão no ensino Regular. Passo Fundo, RS: Editora UPE, 2006. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 164 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0128 Manejo e Produção Agrícola Pré-requisitos EMENTA. Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global 60 Requisitos C.H. Período 165 Abordar a origem história da formação do território brasileiro e sua estrutura agrária, analisando as relações com a conjuntura social, econômica, política e cultural e os desdobramentos destes processos para os povos indígenas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO      Território brasileiro e estrutura agrária; Análise conjuntural, sociedade e economia agrícola; Modos de produção e organização social agrícola; Tecnologia a serviço da produção; Povos indígenas e as relações de produção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALTIERE, Miguel A. Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa 1.ed. Rio de Janeiro : AS-PTA, 1989. 240 p DOVER, Michael J. Paradigmas e Princípios ecológicos para agricultura. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1992 ARAÚJO, R. S.; RAVA, C. A.; ZIMMERMANN, M. J. O. Cultura do Feijoeiro Comum no Brasil. Piracicaba: Potafós, 1996, 786p BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CONCEIÇÃO, A. J. A Mandioca. São Paulo: Nobel, 1981. COSTA, J. A. Cultura da Soja. Porto Alegre: I. Manica, I; Costa, J. A. ed., 1996. DOURADO-NETO, D.; FANCELLI, A. L. Produção de Feijão. Guaíba: Agropecuária, 2000. REIFSCHNEIDER, F. J. B. Produção de Batata. Brasília: Linha Gráfica, 1987. MARCOS, Z. Z. Estrutura, agregação e água do solo. Piracicaba: ESALQ, 1968. POSEY, D.A. & ANDERSON, A.B. O reflorestamento indígena. In BOLOGNA, G. Amazônia Adeus. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1990. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 166 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO Carga Horária Semanal C. H. Global DADOS DO COMPONENTE Código Nome EDUC 0104 Matemática Básica Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 60 Período 4º Requisitos C.H. EMENTA Estudar noções de conjunto, grandezas proporcionais, cálculo de áreas, volumes e densidades, funções: linear, segundo grau e exponencial, sistemas e equações lineares e noções básicas de trigonometria CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 167        Números naturais e inteiros: adição, multiplicação e ordem. Números primos e compostos. Divisibilidade, o maior divisor comum e o menos múltiplo comum. Decomposição em fatores primos. Números racionais e irracionais: adição, multiplicação, divisão e ordem. Potencia de expoente racional e real. Razões entre números e entre quantidades. Percentagens. Proporcionalidade entre números e entre grandezas, proporções e escalas. Regra de três simples e composta. Juros simples. Média aritmética simples e ponderada. Funções: domínio, contradomínio e imagem. Igualdade e operações algébricas com funções. Composição de funções. Funções sobrejetoras, injetoras e bijetoras. Inversa de uma função. Sistema de coordenadas cartesianas. Gráficos e funções. Polinômios: adição e multiplicação, grau e raízes. Gráficos de funções polinomiais de 1º e 2º graus. Equações e inequações de 1º grau. Equação do 2º grau, discriminante e a fórmula de Bhaskara. Maximo e mínimo envolvendo Equações de 2º grau. Inequações do 2° grau. Relações entre os coeficientes e as raízes de um polinômio. Frações algébricas. Igualdade, soma e produto de matrizes de ordem não superior a 3x3. Inversa de uma matriz 2x2 ou 3x3. Operações elementares com linhas de matrizes. Aplicações do principio multiplicativo à resolução de problemas de contagem. Permutações, arranjos e combinações. Conceitos primitivos da geometria euclidiana. Postuladas de determinação de retas e planos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GIOVANI, José Ruy. Aprendizagem e educação matemática. São Paulo: FTD, 1990. IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MACHADO, Antônio. Matemática e realidade. 2. ed. São Paulo: Atual, 1991. YOSSEF, Antônio Nicolau; FERNANDES, Vicente Paz. Matemática: conceitos e fundamentos. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MACHADO, Nilson José. Matemática por assunto: lógica, conjunto e função. São Paulo: Scipione, 1988. IEZZI, Gelson; et al. Matemática 2° grau. São Paulo: Atual, 1993. CARAÇA, B.J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: livraria Sá da costa, 1984. DANTE, L. R. Matematica- contexto e aplicações. São Paulo : Ática, 2004. ____________ Tudo é matemática. São Paulo: Ática, 2010. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 168 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO DADOS DO COMPONENTE STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO Código X ELETIVO OPTATIVO Carga Horária Semanal C. H. Global Nome Nº. de Créditos Teórica EDUC 0179 METODOLOGIA DO ENSINO DA 48 HISTÓRIA Pré- requisitos Co-Requisitos Período Prática 12 3 60 Requisitos C.H. EMENTA Situar a disciplina como base e referencial teórico e prático para produção didática no ensino de história ensino fundamental e médio. Observar as relações entre os pressupostos teóricos e metodológicos dos conteúdos específicos de História, desenvolvendo atividades integradoras aos conceitos de espaço e tempo e como podem ser observadas na realidade dos povos indígenas. Analisar métodos e técnicas de ensino possíveis de aplicação no cotidiano escolar da escola indígena, favorecendo temas que possibilitem a ampliação dos conhecimentos desejáveis para a formação crítica do aluno 169 CONTEÚDO PROGRAMÁTICOI – CONTEÚDOS E MÉTODOS DE ENSINO DE HISTÓRIA: breve abordagem histórica a) b) c) d) e) História na antiga escola primária Pátria, moral e civismo no ensino de história A “memorização” no processo de aprendizagem histórica Estudos sociais e os “métodos ativos” O lugar dos povos indígenas na história tradicional II- HISTÓRIA NAS ATUAIS PROPOSTAS CURRICULARES a) b) c) d) Renovações curriculares e os PCN´s Dimensões internacionais das propostas curriculares Concepções de conteúdos escolares e de aprendizagem voltados a realidade dos povos indígenas Métodos e novas tecnologias a serem trabalhadas nas escolas indígenas III – MÉTODOS E CONTEUDOS ESCOLARES UMA RELAÇÃO NECESSÁRIA a) b) c) d) Conteúdos escolares e tendências historiográficas História como narrativa De uma história econômica a uma historia social História cultural e história do tempo presente ou o presente como história IV- DIMENSÕES DO ENSINO DE HISTORIA NA ATUALIDADE a)A nova LDB, os PCN´s e o ensino de história b)O ensino de história e a construção da cidadania: os povos exigem respeito as suas diversidades, étnicas, culturais e sociais c)O estudo da história local e a construção de identidades: Reflexos no ensino de história nas escolas indígenas; d)Interdisciplinaridade, transversalidade e ensino de história nas comunidades indígenas: A articulação da história geral e da história de cada povo; e)Elementos de ludicidade e criatividade no ensino de história. PROCESSO DE AVALIAÇÃO I- Resenha critica ou fichamento de leitura - Métodos e conteúdos escolares uma relação necessária no ensino de história nas escolas indígenas; II- Seminários - A metodologia do ensino de história através da história local, oral e de cada etnia; V- Avaliação Escrita. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BITTENCOURT. Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2006. CARRETERO, Mario; ROSA, Alberto; GONZÁLEZ, Maria Fernanda (Org.). Ensino da história e memória coletiva. Porto Alegre: Artmed, 2007. FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de História: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas, SP: Papirus, 2003. BARROS, José D'Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARROS, José D'Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. BRASIL. Ministério da Educação – Secretaria de educação fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Volume 5 – história e geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997. CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. O racismo nova história do Brasil: mito e realidade. 8 ed. São Paulo: Ática, 2009. CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos índios no Brasil. 2.ed. São Paulo: F FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados . 7.ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. MEIRIEU, Philippe. Aprender sim, mas como?. 7. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil, (1930 / 1973). 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO A DISCIPLINA Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ 170 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Nº. de Créditos Teórica EDUC 0182 Metodologia do Ensino de Ciências 48 e Etnomatemática Pré-requisitos C. H. Global Período Prática 12 Co-Requisitos 3 60 Requisitos C.H. EMENTA Estudar as várias concepções de matemática dos povos indígenas, como a forma de contar, medir e relacionar, bem como o conhecimento dos princípios e utilização da geometria, campos numéricos e procedimentos de cálculos relacionados ao cotidiano das aldeias, basicamente como recurso metodológico que materialize a interculturalidade de conceitos e práticas matemáticas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Etnomatemática: um enfoque antropológico da matemática e do ensino. - Reflexões sobre o ensino da matemática a partir da didática e da etnomatemática. - Globalização, multiculturalismo e etnomatemática. - Enfoques no ensino da matemática como fundamentos para a formação de professores Indígenas. - Sistemas numéricos da língua palikur, dos índios Maku e numeração Kaingang. - Os diferentes termos numéricos das línguas indígenas no Brasil. - Estudo de conceitos geométricos, grandezas e medidas em articulação com a produção de povos culturalmente distintos. 171 BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERREIRA, Eduardo S. Etnomatemática: Uma proposta metodológica. Rio de Janeiro: MEM/USU, 1997. RIBEIRO, José Pedro Machado, DOMITE, Maria do Carmo Santos e FERREIRA, Rogério (orgs) Etnomatemática: papel, valor e significado – São Paulo: Zouk, 2004. BELLO, Samuel E. L. Etnomatemática: relações e tensões entre as distintas formas de explicar e conhecer. (Tese de Doutorado). Campinas: UNICAMP, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR D’AMBROSIO, U. Etnomatemática: um programa à educação matemática. Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Ano 1 (p. 5- 11). Blumenau: SBEM. _______________ Etnomatemática. São Paulo: Editora Atica, 2001. _______________ Educação Matemática: da teoria à prática. 19. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010. GERDES, P. Da Etnomatemática a arte-design e matrizes cíclicas. Belo Horizonte: autêntica Editora, 2010 (coleção tendências em Educação Matemática). MARTINS, Berlane S. Etnomatemática: Possibilidades num contexto de formação de professores. (Dissertação de Mestrado). São Paulo: FEUSP, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 172 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0181 Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Literatura infantil: conceito e história. Gêneros da literatura infantil. Produção literária infantil universal e brasileira: clássicos e contemporâneos. Literatura e escola: a escolarização do texto literário. Critérios para escolha de livros. Oficinas e prática pedagógica: a formação de contadores de história e utilização do livro de pano. O papel do professor como mediador da leitura. A formação do leitor. Os novos leitores: vídeo, cinema, televisão, história em quadrinhos, desenho animado, pintura, fotografia, site, enquanto diferentes gêneros e formas discursivas. Literatura X avaliação. 173 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A leitura literária na escola. - a literatura e a educação como formadoras de consciência-de-mundo. - a função social da arte e da literatura - a função social da literatura infantil - o estudo científico da criança; um pouco de história. - ideologia e literatura infantil. – definição de literatura infantil - a importância do maravilhoso na literatura infantil. - o pensamento mitológico. - origens da literatura infantil - a literatura infantil no brasil. - mitos e lendas do Brasil – a oralidade nos povos indígenas . - estórias em quadrinhos. - a poesia infantil no brasil. - a emoção de poetar. - o teatro infantil. - literatura infantil e a formação de leitores. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABROMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1989. COELHO, Nelly Novaes. A Literatura Infantil - Teoria, Análise, Didática. São Paulo: Ática, 1991. CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil: Teoria e Prática. 7. ed. São Paulo: Ática, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORDINI, Maria da Glória. Poesia Infantil. 2. ed. Ática, 1991. DINORAH, Maria. O livro infantil e a formação do leitor. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. 48 ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. RIOS, Terezinha Azerêdo. Compreender e ensinar: por uma docência de melhor qualidade . 7. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 158 p. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2.ed. São Paulo: DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 174 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC Metodologia do Ensino de Artes 0180 Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Visão teórica e prática atualizada e reflexiva do ensino da leitura e escrita em Língua Portuguesa. Lingüística aplicada à educação. Processos de alfabetização e alternativas metodológicas. Leitura, produção de texto e análise linguística. Metodologias de alfabetização: processo de apropriação de diferentes linguagens (matemática, ciências, artes e movimento). Arte e Educação vista a partir de 3 eixos: 1º eixo - elementos de teoria e filosofia da arte: - 2º eixo – arte, comunicação e sociedade: - 3º eixo - a arte na educação escolar: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 175 1. Sistema fonêmico-fonológico do Português do Brasil (PB) – os sons da língua, - Sistema ortográfico do PB; - .Caracterização da área de Língua Portuguesa: linguagem e participação social, atividade discursiva e textualidade;- Os conteúdos do ensino da Língua Portuguesa; -A prática de estudo de textos; -A prática da linguagem oral e de produção de textos; -Análise linguística de textos escolares; - Conceitos e critérios de avaliação e Análise do livro didático; -Dificuldades de aprendizagem; PCNs. 2. A formação da arte e o conhecimento artístico. - Interfaces entre conhecimento artístico e outras formas de conhecimento. - Linguagem e discurso artístico. - Domínios estéticos: natureza, valor, experiência e juízo artístico; Variações sócio-culturais na constituição da arte. - História da arte. - O artista, a obra e o público. - O papel mediador das instituições artísticas e de outros canais de distribuição; A escola precisa de arte? Fundamentos teórico-metodológicos da arte-educação. - O professor como agente de educação estética. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAGLIARI, L. C. Alfabetização e Linguística. 10ª edição. São Paulo: Scipione, 2007. KOCH, I. V. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2009. MARCUSCHI, L. A. Produção textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J; Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado das Letras, 2004 BITTENCOURT, Cândida A. de Carvalho. Arte e Educação. Da Razão Instrumental à Racionalidade Emancipatória. São Paulo: Juruá, 2004. COLI, Jorge. O que é arte? São Paulo: Brasiliense, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o BÁ-BÉ-BI-BÓ-BU. São Paulo: Scipione, 1998. ECO, Umberto. História da Beleza. São Paulo: Record, 2007. EMMEL, I. RIZZATTI; MENDES; GODOY; DELLAGNELO Conteúdos e Metodologias do Ensino de Linguagem II – Caderno Pedagógico da da educação a Distância - UDESC/FAED/CEAD, 2003. GERALDI, J. W (Org.) O texto na sala de aula. São paulo: Ática, 2002. KLEIMAN, A. Oficina de Leitura – teoria e prática. Campinas/SP: Pontes, 2002. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 176 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0092 Métodos de Estudo e Pesquisa Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global 60 Período 2º Requisitos C.H. EMENTA Compreender os processos de elaboração/produção de estudos e pesquisas, numa perspectiva transdisciplinar e tendo como princípio a pesquisa social, científica e educativa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 177 1. INTRODUÇÃO: CONHECIMENTO E CIENCIA 1.1 Os principais tipos de conhecimento e sua relação com a ciência e a pesquisa 1.2 A metodologia do estudo e suas relações interdisciplinares 1.3 Dimensões fundamentais do estudar: teórico-filosófico-reflexiva, técnica e metodológica. 2. A ORGANIZAÇÃO DA VIDA DE ESTUDO NA UNIVERSIDADE 2.1 Considerações em torno do ato de estudar 2.2 Elaboração do quadro-horário de estudo 2.3 A técnica de fazer anotações 3. A ARTE DE LER: LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 3.1 Identificação das ideias centrais de um texto 3.2 A velocidade da leitura 3.3 Como estudar um texto: o método dos quatro passos e o método de leitura simplificado 3.4 Como estruturar um esquema interpretativo de texto? 4. A DUCUMENTAÇÃO COMO MÉTODO DE ESTUDO 4.1 Como montar um esquema? 4.2 Como elaborar um resumo? 4.3 Como fazer um fichamento? 4.4 Como elaborar uma resenha? 5 . OS TRABALHOS ACADÊMICOS 5.1 Técnicas e fases das pesquisas bibliográficas 5.2 A internet como fonte de pesquisa 5.3 Orientação para preparação e apresentação de seminário 5.4 Normas para redação de trabalhos 5.5 Apresentação gráfica geral de um trabalho cientifico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GAUTHIER, J. e FLEURI, R. M. (Orgs.) Uma pesquisa sociopoética: o índio, o negro e o branco no imaginário de pesquisadores da área de educação. Florianópolis: UFSC/NUP/CED, 2001. CARVALHO, Maria Cecília M. de. Construindo o Saber: Metodologia Científica, fundamentos e técnicas. 4 ed. Ver. Ampl. Campinas: Papirus 1994. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª Ed. São Paulo: Cortez: 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRÉ, Marli E. D. A. de. Estudo de caso em pesquisa e avaliação educacional. Brasília: Líber Livro Editora, 2005. GAMBOA, Silvio Sanchez. Pesquisa em Educação: métodos e epistemologias. Chapecó, SC: Argus, 2007. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec, 2004. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 4ª edição. São Paulo: Editora Cortez, 1998. DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 178 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0087 Modos e Tempos Pedagógicos Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global 60 Período 2º Requisitos C.H. EMENTA Analisar os principais espaços, tempos e acontecimentos pedagógicos, suas funções e mediações, particularmente nas culturas indígenas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO    Autonomia da escola e suas especificidades na escola indígena. Características da escola indígena do ponto de vista pedagógico: função, sujeitos, espaços, tempos, metodologias, conteúdos/saberes Referências teóricas da educação escolar indígena. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LOPES DA SILVA, Aracy e Ferreira, Mariana Kawall (org.). Práticas pedagógicas na escola indígena. São Paulo: Fapesp, Global, Mari, 2001. LIMA, Licínio C. A Escola como Organização Educativa. São Paulo: Cortez, 2001. THURLER, Monica Gather. A Organização do Trabalho Escolar uma oportunidade para repensar a escola. Porto Alegre: Penso, 2012. 179 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AZEVEDO, Jemerson Higino da. Pedagogia Tradicional Suhuaha. In. Texto e Pretextos sobre Educação Indígena. CIMI. Março de 2001. GRUPIONI, Luís Donisete Benzi, VIDAL, Lux e FISCHMANN, Roseli. Povos Indígenas e Tolerância: construindo práticas de respeito e solidariedade. São Paulo: Edusp e Unesco, 2001. MONTE, N. Escolas da floresta: entre o passado oral e o presente letrado. Rio de Janeiro: Multiletra, 1996. RAMOS, Alcida – Sociedades indígenas. São Paulo: Editora Ática, Coleção Princípios, 1986. MONTE, N. Linguagem no contexto escolar indígena: o caso do Acre. Cadernos ESE, nº , p. 35-41, nov. 1993. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU 180 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0115 Nome Morfologia da Língua Portuguesa Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Estudar as Unidades mínimas significativas: morfemas lexicais e afixais. Classes de palavras: categorias formais e semântico-funcionais. Sintaxe da palavra: composição, derivação e flexão. Transitividade, papéis temáticos e estrutura do argumento. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estruturas morfológicas das palavras (vogal, temática, desinência de gênero, plural e verbo); Morfologia: Composição, aglutinação e justaposição; Como são trabalhados esses conteúdos na sala de aula indígena; derivação sufixal, prefixal e parassintética; Classes morfológicas: substantivo, adjetivo, verbo, advérbio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 181 ROSA, M.C. Introdução à morfologia, São Paulo: Editora Contexto. 2000. MATTOSO CÂMARA Jr, Joaquim. Estrutura da Língua Portuguesa, Petrópolis: Vozes. 1999. PERINI, Mario A. Gramatica do Portugues brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. 366 p. . BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANDMANN, A. J. 1993. Morfologia Geral. São Paulo: Editora Contexto. 1991. SILVA, M.C.P. de S., KOCH, I.G.V. Lingüística aplicada ao português: morfologia. São Paulo: Editora Cortez, 1987. KEDHI, V. Formação de Palavras em Português. São Paulo: Editora Ática, série Princípios 215. 1992. KEDHI, V. Morfemas do Português. São Paulo: Editora Ática, Série Princípios 188. 1993. CAMARA JR. J.Mattoso. Dicionário de linguística e gramática: referente a língua portuguesa. 18 ed. Petropolis: Vozes, 1997. 262 p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 182 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO Carga Horária Semanal C. H. Global DADOS DO COMPONENTE Código Nome Nº. de Créditos Teórica EDUC 0108 Movimentos Sociais, Lutas e 48 Período Prática 12 3 60 5º Organizações Indígenas Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Compreender os movimentos sociais indígenas e sua relação com os processos de etnogêneses, com a afirmação da identidade étnica e com a luta pela terra. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO        Conceitos introdutórios de Estado e sociedade civil; Noções sobre ação coletiva; A contribuição dos movimentos sociais na ampliação da esfera pública e nas políticas públicas; Abordagens gerais sobre movimentos sociais indígenas; Mobilização dos povos indígenas no Nordeste; Conceitos e problemática sobre sujeitos coletivos; A dimensão educativa dos movimentos indígenas na formação de sujeitos políticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 183 OLIVEIRA, Kelly. Guerreiros do Ororubá: o processo de organização política e elaboração simbólica do povo indígena Xukuru. Recife: Editora da UFPE, 2002. GRUPIONI, Luís Donizete Benzi; VIDAL, Lux Boelitz; FISCHMANN, Roseli. Povos Indígenas e Tolerância Construindo Práticas de Respeito e Solidariedade. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. BRANDÃO, Sylvana. (Org.). Brasil 500 anos: reflexões. Recife: Ed. Da UFPE, p.94-129, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARBOSA, Wallace de Deus. Um Embate de Culturas: análise de processos políticos e estratégias sócio-culturais na construção das identidades Kambiwá e Pipipã. (Tese de doutorado). Rio de Janeiro: PPGAS/MN - UFRJ, 2001. GARCIA, Regina Leite. Aprendendo com os movimentos Sociais. São Paulo DP&A, 2000. Interfaces de Saberes. Caruaru, v.2 nº. 2, jul./dez., p.11-22, 2001. GOHN, Maria da Glória. Teoria dos Movimentos Sociais: Paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 2002. ATHIAS, Renato. Povos Indígenas de Pernambuco. Recife: Editora da UFPE,2007. SILVA, Rosa Helena Dias da. Autonomia como valor e articulação de possibilidades: o movimento de professores indígenas do Amazonas, de Roraima e do Acre e a construção de um a política de educação escolar indígenas. In: Cadernos CEDES., nº 49, p.62-75. Campinas: CEDES 2000. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 184 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Nº. de Créditos Teórica EDUC 0132 Nutrição e Segurança Alimentar 48 Pré-requisitos C. H. Global Período Prática 12 3 Co-Requisitos 60 Requisitos C.H. EMENTA. Discutir a questão da segurança alimentar como patrimônio natural e preservação da humanidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Patrimônio cultural e tradições alimentares; Alimentação e preservação da saúde individual e coletiva; Alimentação e nutrição como conquista e como hábito; O cuidado do corpo e da saúde: educação nutricional e coletiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTELLO BRANCO, Telma (Org). Segurança alimentar e nutricional no Nordeste do Brasil: algumas experiências. Rio de Janeiro: CERIS: CICLO; 2005. CAVALCANTI, Clóvis; Fundação Joaquim Nabuco. Pobreza, carestia, subalimentação: avaliação sócio-econômica de uma intervenção nutricional em Pernambuco. Recife: Fundação Joaquim Nabuco Massangana, 1984. 211p. (Série estudos e pesquisas, 33). ISBN 8570190735 (broch.) CASCUDO, Luís da Câmara. Historia da alimentação no Brasil. 4.ed. São Paulo: Global, 2011. 954 p. ISBN 185 9788526015838(enc.). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MONTEIRO, Simone & SANSONE, Lívio (orgs.). Etnicidade na América Latina: um debate sobre raça, saúde e direitos reprodutivos. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2004. SANTOS, R. V. & COIMBRA, C. E. A. (orgs.). Saúde e povos indígenas. Rio de Janeiro, Fiocruz, 1994. FILHO, Gino Giacomini. Meio Ambiente & Consumismo. São Paulo: Editora Senac, 2008. CARVALHO, Horácio Martins de. (org). Sementes: Patrimônio do povo a service da humanidade (subsídios ao debate). São Paulo: Expressão Popular, 2003. VERDUM, Ricardo (org.). Assistência Técnica e Financeira para o Desenvolvimento Indígena: Possibilidades e Desafios para Políticas Públicas. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2005. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 186 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0141 Organização Produção e Mercado Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Estudar os fenômenos envolvidos nos sistemas produtivos - organização, produção, distribuição, promoção e comercialização - dando especial ênfase aos processos produtivos dos povos indígenas e às possibilidades de articulação com os mercados locais e/ou globais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Os sistemas de organização de mercado - elementos históricos Produção, comércio e economia: vínculos pré-capitalistas e capitalistas; Processos de organização de resistência comunitária; memória das lutas de resistências do capitalismo; Os processos atuais e as organizações indígenas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PENROSE, Edith Tilton. A teoria do crescimento da firma. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2006 ANTUNES, Ricardo L.C.. Adeus ao trabalho? ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade de mundo do trabalho. 4. ed. -. Sao Paulo: UNICAMP, 2008. ANTUNES, Ricardo L.C. O caracol e sua concha: ensaios sobre a nova morfologia do trabalho. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2005. 187 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HINGO, Shigeo. Sistema de troca rápida de ferramenta: uma revolução nos sistemas produtivos. Porto Alegre: Bookman, 2000. MAGOWAN, James; MELO, Alberto e SCHUMAK, Petra. Inovação e produção de pequena escala em comunidades rurais de base familiar. (Programa LEDA). União Européia: 1995. VALLADARES, Angelise (Org.) Tecnologias de gestão em sistemas produtivos. Petrópolis: Vozes, 2003 ANTUNES, Ricardo L.C. O Avesso Do Trabalho. São Paulo: Expressão Popular, 2004. SCHRÖDER, Peter. Economia indígena: situação atual e problemas relacionados a projetos indígenas de comercialização na Amazônia Legal. Recife: Editora Universitária UFPE, 2003. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 188 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0109 Organização Social e Parentesco Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 5º Requisitos C.H. EMENTA Compreender a produção da existência sociocultural. Conhecer a organização econômico-política e as estruturas de parentesco em sociedades humanas e, especificamente, nas sociedades indígenas. Compreender os discursos do parentesco nas sociedades humanas CONTEÚDO PROGRAMÁTICO       Introdução à Organização Social e Parentesco; Noções básicas e principais conceitos de consanguinidade e Parentesco; Noção de Pessoa, Aliança, Casamento, Filiação e Relação entre os Gêneros; Análise dos diversos sistemas de parentesco existentes e sobre a economia, sistema de heranças e da propriedade dos grupos sociais; Análise das redes e processos de sociabilidade entre outros povos e entre os povos no Nordeste; Organização Social e Parentes entre os Povos Indígenas em Pernambuco. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUGÉ, Marc (org). Introdução ao Vocabulário do Parentesco (Capítulo I). In: Os domínios do Parentesco. Lisboa: Edições 70. FANK, J. & PORTA, E. Nós, os Tikopias: um estudo sociológico do parentesco na Polinésia primitiva. São Paulo: Edusp, 1998. LÉVI-STRAUSS, Claude. Natureza e Cultura In: Estruturas Elementares do Parentesco. Petrópolis: Vozes, 1982. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 189 BARBOSA, Wallace de Deus. Um Embate de Culturas: análise de processos políticos e estratégias sócioculturais na construção das identidades Kambiwá e Pipipã. (Tese de doutorado). Rio de Janeiro: PPGAS/MN UFRJ, 2001. SILVA, M. F. Romance de primos e primas: uma etnografia do parentesco waimiri-atroari. Rio de Janeiro, tese, UFRJ/Museu Nacional, 1993. SILVA, Edson. Povos indígenas no Nordeste: contribuição à reflexão histórica sobre o processo de resistência, afirmação e emergência étnica. In: Revista CEPAIA: realidades afro-indígenas americanas. Ano 2, n° 2/3 jan./dez.2002. Salvador, UNEB (Universidade do Estado da Bahia), p.105-109, 2002. _____________. "O nosso direito". Conflitos e resistência indígena em Pernambuco no Século XIX. In: SILVA, Edson et alii. Índios do Nordeste: temas e problemas. Maceió: Edufal, p. 265-279, 1999. WOORTMANN, Ellen. Herdeiros, Parentes e Compadres. Brasília: Hucitec EDUNB, 1995. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 190 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0103 Panorama das línguas indígenas brasileiras Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 1º Requisitos C.H. EMENTA Introdução ao estudo da diversidade linguístico-cultural dos povos indígenas do Brasil, com enfoque nas línguas dos grupos indígenas. Classificação dos troncos, famílias e línguas. Relevância política, cultural e científica do estudo das línguas indígenas brasileiras. Peculiaridades fonético-fonológicas e sintáticas destas línguas e sua contribuição ao estudo da linguagem. Línguas ameaçadas de extinção. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2. Diversidade cultural e linguística dos povos indígenas no Brasil 3. Diversidade linguística dos povos de Pernambuco: origens e atualidade 4. Importância da diversidade cultural e linguística dos povos indígenas para a ciência e como patrimônio imaterial. 4. Extinção e morte de uma língua 5. Estudos descritivos de línguas indígenas BIBLIOGRAFIA BÁSICA MATTOSO CÂMARA Jr. J. Introdução as Línguas Indígenas Brasileiras. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica. 1968. RODRIGUES, Aryon D. Línguas brasileiras: para conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Loyola, 1986. 191 SANTILLI, Marcio. Os brasileiros e os índios. São Paulo: SENAC, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BEADER, R.E.; Indios do Nordeste Levantamento sobre remanescentes tribais do Nordeste Brasileiro. Leite, Y. (Trad.). Sociedade Internacional de Linguística SIL: Cuiabá, MT. 1976. Disponível em: http://www- 01.sil.org/AMERICAS/BRASIL/PUBLCNS/LING/INDNORD.PDF CARSON,M.N. Problemas de Análise lingüística em Línguas Indígenas Brasileiras. Boletim da ABRALIN. 1984. CARDOSO, Suzana A. M. (org.). Diversidade lingüística e ensino. Salvador: EDUFBA, 1996. SEKI, L. A lingüística indígena no Brasil, DELTA, Vol.15, No. Especial. UNICAMP: Campinas, 1999. 257-290 p. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/delta/v15nspe/4019.pdf> RODRIGUES, Aryon D. Línguas Indígenas: 500 anos de Descobertas e Perdas. D.E.L.T.A., 9.1, 1993. . DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 192 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0110 Patrimônio Cultural Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 5º Requisitos C.H. EMENTA Estudar as políticas de Patrimônio no Brasil, desde o seu início na década de 1930 até a criação do INRC, discutindo a noção de referências culturais e refletindo sobre o lugar dos bens culturais indígenas nessas ações. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O início das políticas de patrimônio cultural no Brasil; Patrimônio e identidade; A ênfase nos bens europeus; A noção de referência cultural; O advento do patrimônio imaterial; Museus indígenas e patrimônio; O INRC. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 193 ARANTES, Antônio Augusto (org.). Produzindo o passado. Estratégias de construção do patrimônio cultural. São Paulo: Brasiliense, 1984. GONÇALVES, José Reginaldo Santos. A Retórica da Perda. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2002. SANDRONI, Carlos; SALLES, Sandro Guimarães de (Orgs.). Patrimônio Cultural em Discussão: novos desafios teórico-metodológicos. Recife: Editora Universitária da UFPE. 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABREU, Regina; CHAGAS, Mário. Memória e Patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2009. FUNARI, Pedro Paulo; PELEGRINI, Sandra C. A. Patrimônio Histórico e Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. OLIVEIRA, João Pacheco de (org.). A viagem de volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste indígena. (Territórios Sociais, 2) Rio de Janeiro: Contra Capa, 1999. SEEGER, A., DA MATTA, R., VIVEIROS DE CASTRO, E. A construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras. Boletim do Museu Nacional (Antropologia), s. n., vol. 32: 2-19, 1979. SOUZA, Vânia R. Fialho de P. As Fronteiras do Ser Xukuru. Recife: Massangana, 1998. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 194 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0120 Recursos Materiais e Expressão Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 C. H. Global Período 60 Artística Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Pesquisar recursos materiais e as suas possibilidades para criação artística. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO    A materialidade da arte: natureza, artefatos, artes e ritos; A criatividade e a identidade étnica; Recursos materiais e criatividade artística dos povos de Pernambuco. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CUNHA, Manuela Carneiro da (org): História dos Índios no Brasil, FAPESP/Companhia das Letras/SMC. 1992. São Paulo, 1992 VIDAL, Lux (org). Grafismo Indígena. São Paulo: EDUSP, 1992. HARTMANN, Thekla. Artefactos indígenas brasileiros em Portugal. Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa. Série 100, 1-6, 7-12. Lisboa, 1982. 195 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DORTA, Sônia Ferraro. Coleções Etnográficas: 1650-1955. In: Manuela Carneiro da Cunha (org): História dos Índios no Brasil, pp.501-522. São Paulo: FAPESP/Companhia das Letras/SMC. 1992. GALLOIS, Dominique Tilkin. Arte lconográfica Waiãpi. In: Lux Vidal (org): Grafismo Indígena. 209-230. São Paulo: EDUSP, 1992. HARTMANN, Thekla. Cerâmica incligena do Amazonas em velhas coleções emográficas. Intercâmbio 39. SP, 1985. LOPES DA SILVA & GRUPIONI (orgs.). A Temática Indígena na Escola. Brasília, MEC/MARI/UNESCO, 1995. SILVA, Aracy Lopes & VIDAL, Lux B. O sistema de objetos nas sociedade indígenas: arte e cultura material In: LOPES DA SILVA & GRUPIONI (orgs.). A Temática Indígena na Escola. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. HOMOLOGADO PELO DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 196 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Nº. de Créditos Teórica EDUC 0127 Recursos Naturais e Ambientais 48 Pré-requisitos Co-Requisitos C. H. Global Período Prática 12 3 60 Requisitos C.H. EMENTA. Compreender as mudanças e transformações da paisagem, identificando os recursos naturais e preservando a biodiversidade como patrimônio ambiental e cultural. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO    Recursos naturais, saúde e conservação da vida; Biomas regionais e vida social; Patrimônio natural e cultural. BIBLIOGRAFIA BÁSICA REBOUÇAS, Aldo da C.; BRAGA, Benedito; TUNDISI, José Galizia (Org.). Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 3.ed. rev. e ampl. São Paulo: Escrituras, 2006. 748 p. ISBN 8586303410 (broch.). TAVARES, Edson Diogo; BANCO DO NORDESTE DO BRASIL; EMBRAPA TABULEIROS COSTEIROS. Da agricultura moderna à agroecológica: análise da sustentabilidade de sistemas agrícolas familiares. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil; Aracaju: Embrapa, 2009. 245 p. ISBN 9788577910151 (broch.). A. C. S. Lima e M. Barroso Hoffman (org.), Etnodesenvolvimento e políticas públicas: bases para uma nova política indigenista. Rio de Janeiro, Contra Capa/LACED, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2003. xxxiv, 503p. ISBN 8527707985 (broch.). 197 ATKINS, P. W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. xv, 965 p. ISBN 8536306688 (enc.). Tristão, M., A educação ambiental na formação de professores: redes de saberes. 2ª edição, Editora Annablume, 2008. Guimarães M., Educação ambiental: no consenso um embate? 8ª edição. Editora Papirus, 2007 OCHOA, Maria Luiza (Org.). Educação para a gestão ambiental. Rio Branco: Comissão Pró Índio do Acre, 2004 (Mimeo). LEFF, Enrique.Epistemologia Ambiental. 5ª edição. São Paulo, Cortez. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 198 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Nº. de Créditos Teórica EDUC 0138 Representação Política e Mobilização 48 Indígena Pré-requisitos C. H. Global Período Prática 12 3 Co-Requisitos 60 Requisitos C.H. EMENTA Discutir sobre as formas de sistemas políticos de representação e organização, como também as estratégias de mobilização e luta dos povos indígenas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO  As Organizações sociais e políticas brasileiras;  Vida social e política indígena;  Representações sociais e políticas indígenas, resistências e lutas transformadoras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SANTOS, Boaventura de Sousa (org). Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. GOHN, Maria da Glória Marcondes. História dos movimentos e lutas sociais: a construção da cidadania dos brasileiros. São Paulo: Loyola, 1995. GOHN, Maria da Glória Marcondes. Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos atores 199 sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FIALHO, Vânia. Desenvolvimento e associativismo indígena no Nordeste brasileiro: mobilizações e negociações na configuração de uma sociedade plural. (Tese de Doutorado), PPGS/UFPE, 2003. GOHN, Maria da Glória Marcondes. O protagonismo da sociedade civil: movimentos sociais, ONGS e redes solidárias. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008. GOHN, Maria da Glória Marcondes. Os sem-terra, ONGs e cidadania: a sociedade civil brasileira na era da globalizacao. São Paulo: Cortez, 1997. NEVES, Lino João de Oliveira. Olhos mágicos do Sul (do Sul): lutas contra-hegemônicas dos povos indígenas no Brasil. In: SANTOS, Boaventura de Sousa (org). Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. p: 111-151. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. AVRITZER, Leonardo. A moralidade da democracia: ensaios em teoria habermasiana e teoria democrática. Belo Horizonte: Ed. UFMG; São Paulo: Perspectiva, 1996. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 200 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0126 Nome Saúde/doença e meio ambiente Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA. Refletir o meio ambiente integrado à concepção de vida, à ideia de saúde/doença como produção biopsicosocial. Refletir sobre a sociobiodiversidade indígena a partir das cosmologias/filosofias ameríndias, considerando a relação saúde/doença na interação biopsicossocial desse contexto. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO       Meio ambiente e vida cultural; Saúde, doença e meio ambiente; O Bem Viver Ameríndio; Éticas Ambientais Indígenas; Saúde coletiva e gestão de saúde na cominidade; Política de Atenção à Saude dos Povos Indígenas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Sanchez, L. E., Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Editora Oficina de Textos, 2008. SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. 95 p. (Idéias sustentáveis.). ISBN 858463535X (broch.). BUCHILLET, D. (org.), Medicinas tradicionais e medicina ocidental na Amazônia, pp. 89-109. Belém: MPEG/CEJUP, 1991. 201 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ACOSTA, Alberto. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos: Tradução de Tadeu Breda. São Paulo: Elefante, 2016. MENESES, Maria Paula. Quando não há problemas, estamos de boa saúde, sem azar nem nada”: para uma concepção emancipatória da saúde e das medicinas. In: SANTOS, Boaventura de Sousa (org.). Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Coleção Reinventar a Emancipação Social: Para novos manifestos. Vol. 3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003b. REESING, E. Xamanismo Kanamari. In: BUCHILLET, D. (org.), Medicinas tradicionais e medicina ocidental na Amazônia, pp. 89-109. Belém: MPEG/CEJUP, 1991. SATO, M. Educação Ambiental. São Carlos: Rima, 2002 SOUZA, Liliane Cunha. Doença que rezador cura e doença que médico cura: modelo etilógico Xukuru a partir de seus especialistas de cura. (Dissertação de Mestrado). PPGA/UFPE, 2004. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 202 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0117 Nome Simbolismo e estética Indígena Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Conhecer os diferentes modos de representação identitária dos povos indígenas, valorizando os elementos existenciais e artísticos, os fazeres cotidianos, os símbolos, as narrativas míticas e as imagens, os materiais e os processos de produção de artefatos que compõem a cultura de cada povo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO      Formas de representação identitária dos povos indígenas; Elementos existenciais, estéticos e artísticos; Fazeres e atividades do cotidiano; Narrativas místicas e simbolismo; Os materiais e os processos de produção de artefatos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LEROI-GOURHAN, André. O gesto e a palavra. 2- Memória e ritmos. Lisboa: Perspectiva do Homem/Edições 70, 1965. ORTEGA Y GASSET, José. A desumaninação da arte e outros ensaios sobre estética. Coimbra: Almedina, 2003. LARAIA, Roque de Barros. Cultura – Um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ATHIAS, Renato. A Noção de Identidade étnica na antropologia brasileira. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2007. ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1999. 203 ______. Imagens e Símbolos. São Paulo: Martins Fontes, 2002. HALL, Stuart. A Identidade Cultural na pós-modernidade. 11ª edição. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. SILVA, Aracy Lopes. Mito, razão, historia e sociedade: interrelações e nos universos socioculturais indígenas. In: LOPES DA SILVA & GRUPIONI (orgs.). A Temática Indígena na Escola. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. HOMOLOGADO PELO DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 204 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0116 Nome Sintaxe da Língua Portuguesa Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Estudar a frase, a oração e o período. Predicação verbal e não-verbal. Concordância, regência. Complementos e adjuntos. Processos de coordenação e subordinação na construção do texto. A sintaxe sob a luz da Semântica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Orientações Gerais sobre Sintaxe e Semântica. Leitura e discussão dos PCN de Língua Portuguesa. Estudo aprofundado da Sintaxe: estudo da disposição das palavras na frase e a das frases no discurso e a relação lógica das frases entre si. Estudo aprofundado da Semântica: estudo do significado e da interpretação do significado de uma palavra, de um signo, de uma frase ou de uma expressão em um texto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. 199 p. (Na ponta da língua ; 13). ISBN 858845642X (broch.). BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional. Edição Revista e Ampliada. 2002. CARONE, Flávia. Morfossintaxe. São Paulo. Editora Ática, 1989. 205 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ILARI. R. Introdução à Semântica. São Paulo: Contexto. 2001. ILARI. R. Introdução ao Estudo do Léxico. São Paulo: Contexto. 2002. NEVES, M.H. A gramática: história, teoria, análise e ensino. São Paulo: UNESP. 2002. ____________. Gramática de Usos do Português. São Paulo: UNESP. 2003. ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível . São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 238p. (Estratégias de ensino ; 10). ISBN 9788588456914(broch.). DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 206 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0136 Subjetividades e Emoções Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 3 Co-Requisitos C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Refletir sobre os tipos de sentimentos e emoções presentes nas identidades pessoais, sociais e na subjetividade indígena. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO o o o o Subjetividade e identidade pessoal e social; Relação entre subjetividade e emotividade; Elementos integradores da subjetividade e emotividade nas culturas; Educação e processos de integração do sujeito nas comunidades indígenas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA REY, Fernando Gonzalez. Sujeito e Subjetividade. São Paulo: Thomson Pioneira. 2003. Guedes, Simoni Lahud. Lógicas da emoção. Em. 206con. Ci. Soc., Fev, vol.18, no.51, p.179-183, 2003. KOURY, Mauro Guilherme Pinheiro. Introdução à sociologia da emoção. João Pessoa, Manufatura, Grem, 2004, 102p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 207 OLIVEIRA, J. P. Sociedades indígenas e indigenismo no Brasil. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ/Marco Zero, 1987. p.11-30. ANTUNES, Celso. Inteligências múltiplas. São Paulo: Salesiana, 2001. PAÍN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Tradução de Ana Maria Netto Machado. Porto Alegre: Artmed, 1985. 87 p. ISBN 9788573044147 (broch.). TOGNETTA, Luciene Regina Paulino. A construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola: uma proposta de trabalho com as virtudes numa visão construtivista. São Paulo: FAPESP, 2003. 263 p. (Coleção educação e psicologia em debate). SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia e realidade escolar: o problema escolar e de aprendizagem. 15. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. 176 p. ISBN 9788532612205 (broch). DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 208 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0140 Território e Memória Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Discutir a questão do território enquanto lugar de identidade e memória vitais para o indivíduo e para a sociedade e analisar a construção do território como espaço de socialização e de redes de solidariedade que dão sustentação às identidades sociais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Território e identidade cultural; Construção da identidade social; Redes solidárias; e Socializações territoriais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 209 BARTH, Fredrik. O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2000. HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva, São Paulo: Centauro, 2006. OLIVEIRA, J.P. (org), Indigenismo e Territorialização: Poderes, Rotinas e Saberes Coloniais no Brasil Contemporâneo. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CONNERTON, Paul. Como as Sociedades Recordam. Oeiras: Celta Editora, 1993. FIALHO, Vânia. As fronteiras do ser Xukuru. Recife: Massangana, 1998. LEMOS, Maria Teresa Toríbio Brittes; DEMBICZ, Andrzej.; BAHIA, Luiz Henrique Nunes. A América Latina: fragmentos de memória . Rio de Janeiro: 2001 SILVA, Zélia Lopes da (Org.). Arquivos, patrimônio e memória: trajetórias e perspectivas. São Paulo: Ed.UNESP: FAPESP, 1999. MENDEZ, Juan E. Democracia, Violência e Injustiça o não-estado de Direito. São Paulo: Paz e Terra, 2000. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 210 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Teórica EDUC 0149 Nº. de Créditos Trabalho de Conclusão de Curso I 30 Pré-requisitos Co-Requisitos Prática 90 4 C. H. Global 120 Perío do 7º Requisitos C.H. EMENTA Com base nos projetos sociais e educacionais desenvolvidos na comunidade indígena, referenciados no curso, desenvolver uma pesquisa da prática pedagógica integrada ao estágio supervisionado I, que articule os eixos Escola, Cultura, Sociedade Indígena e as Áreas de Conhecimentos e de Formação, que será apresentada no formato de um relatório parcial. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 211       Estudo sobre metodologias de pesquisa; Elaboração do projeto e do relatório de pesquisa; Elementos estruturantes da pesquisa e relatório: objeto, problema, pressuposto, objetivos, aporte teórico, metodologia, tratamento dos dados, considerações parciais e referências. Introdução, desenvolvimento e conclusão; As bases teórico-metodológicas da pesquisa; Os instrumentos de coleta de dados: diário de campo, questionário, entrevistas; A organização dos dados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAYRELL, J. Múltiplos olhares sobre a educação e cultura. Belo Horizonte: EDUFMG, 1996. FLICK, U. (Org.) Etnografia e Observação Participante. 1ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. FAZENDA, I. (Org.). Metodologia da Pesquisa Educacional. 12ª Ed. São Paulo: Cortez, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari Knopp. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto, Portugal: Porto Editora, 1994. 335 p. (Coleção ciências da educação ; 12). ISBN 9789720341129 GUIMARÃES, V.S. Formação de professores: saberes, identidade e profissão. Campinas: Papirus, 2004. GIROUX, H. Escola crítica e política cultural. São Paulo: Cortez editora, 1987. FAZENDA, I.C.A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus, 1994. LEITE, L.H.A. Pedagogia de projetos: intervenção no presente. In: Revista Presença Pedagógica, v. 2, nº8, mar/abr., 1996. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO CURSO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO 212 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal EDUC 0150 Nº. de Créditos Nome Código Trabalho de Conclusão de Curso II Pré-requisitos Teórica Prática 30 90 Co-Requisitos 4 C. H. Global Período 120 8º Requisitos C.H. EMENTA Referenciados nos projetos sociais e educacionais desenvolvidos na comunidade indígena, tratados no curso e na pesquisa iniciada no TCC I, desenvolver-se-á uma pesquisa da prática pedagógica integrada ao estágio supervisionado I e II, que articule os eixos Escola, Cultura, Sociedade Indígena e as Áreas de Conhecimentos e da Formação, que será apresentada no formato de relatório ou artigo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO      Análise dos dados; Construção das categorias de análise; Tratamento dos dados coletados; Conclusão do relatório final; Socialização da produção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 213 POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos (Trad. Ana Cristina Nasser). 2ª Ed. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 2010. FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 18. ed. Campinas: Papirus, 2004. FRANCO, M. L. Análise de conteúdo. Brasília: Plano, 2005 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GATTI, Bernadete A. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília, D.F.: Liber Livro, 2007. 87 p. GUIMARÃES, V.S. Formação de professores: saberes, identidade e profissão. 4. ed. Campinas: Papirus, 2009. DAYRELL, J. Múltiplos olhares sobre a educação e cultura. Belo Horizonte: EDUFMG, 1996. LANKSHEAR, Colin; KNOBEL, Michele. Pesquisa pedagógica: do projeto à implementação. Porto Alegre: Artmed, 2008. viii, 326 p. BELL, Judith. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 224 p. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO CURSO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO 214 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO INTERCULTURAL INDÍGENA PROLIND PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome do Componente Curricular EDUC 0122 Variação e Diversidade Linguística no Brasil Teórica Prática 48 12 Nº de créditos Período C. H. Global 3 60 Professor EMENTA Estudar a diversidade linguística no Brasil, compreendendo as influências coloniais, as perdas, os ganhos, as emelhanças e diferenças entre os fenômenos linguísticos e a variação e mudança das línguas. Refletir estas questões teóricas no contexto dos povos indígenas, dos principais grupos étnicos, particularmente de Pernambuco. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. 2. 3. 4. 5. Como falamos no Brasil; A fala e a dialetologia no Brasil; Aspectos sociológicos da fala; As línguas do Brasil Relações entre a fala e as identidades étnicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 215 BAGNO, M. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parabola Editorial, 2008. BAGNO, Marcos; STUBBS, Michael; GAGNE, Gilles. Língua materna: letramento, variação & ensino . 4.ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. 245 p. (Na ponta da língua ; 2). ISBN 9788588456044 (broch.). BAGNO, Marcos. Dramática da língua portuguesa: tradição gramatical, mídia & exclusão social . 6. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2015. 327 p. ISBN 9788515021291 (broch.). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAGNO, Marcos. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, c2012. 1053 KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2009. 220 CORREA, Jane; SPINILLO, Alina; SANTOS, Selma Leitão. Desenvolvimento da linguagem: escrita e textualidade. 1.ed. Rio de Janeiro: NAU, 2001. 141 p. BERNARDIN, Jacques. As crianças e a cultura escrita. Porto Alegre: Artmed, 2003. 207 p. (Biblioteca Artmed. Alfabetização e lingüística) TEYSSIER, P. História da Língua Portuguesa. São Paulo, Martins Fontes, 2001. HOMOLOGADO PELO DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 216 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0111 Nome Dimensões da Religiosidade Indígena Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 6º Requisitos C.H. EMENTA Discutir as dimensões da religiosidade indígena enfatizando as relações entre cultura e religião, e o universo simbólico presentes nos ritos e vivências dos povos de Pernambuco. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceito de religião; Mitos, ritos e símbolos sagrados; O tempo e o espaço sagrados; Diversidade religiosa no Brasil; Religiões Indígenas no Brasil; Toré, encantados e o culto à Jurema. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1999. ______. Imagens e Símbolos. São Paulo: Martins Fontes, 2002. SALLES, Sandro Guimarães de. À sombra da Jurema encantada: mestres juremeiros na umbanda de Alhandra. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2010. 217 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GRUNEWALD, Rodrigo de Azeredo(org). Toré: regime encantado do índio do nordeste. Recife. Massangana, 2005. MEU povo conta. 2.ed. Belo Horizonte: Centro de Cultura Luiz Freire, 2006. [131] p. SOUZA, Laura de Mello e. O Diabo e a Terra de Santa Cruz. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. VAINFAS, Ronaldo. A Heresia dos Índios. Catolicismo e rebeldia no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. POMPA, Cristina. Religião como tradução: missionários, Tupi e Tapuia no Brasil colonial . Bauru: EDUSC: ANPOCS, 2003. 443 p. ISBN 85746 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 218 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome Nº. de Créditos Teórica EDUC 0131 Conservação e criação de bancos 48 C. H. Global Período Prática 12 3 60 de germoplasma Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA. Discutir a necessidade e os processos de conservação e reprodução das espécies vegetais, e estudar conhecimentos relacionados às formas tradicionais de uso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO    Processos tradicionais de reprodução das espécies animais e vegetais; Processos e tecnologias de conservação e reprodução das espécies; Educação intercultural para troca de saberes de conservação e reprodução. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Projeto Conservação ex situ de organismos fluviais – www.peixesdeportugal.com Zoo Fundação Jardim. Zoológico de Brasília – www.zoo.df.gov.br/reprodução+de+animais SILVA, José Pereira da. Populações indígenas e resgate de tradições agrícolas. Brasília: EMBRAPA Comunicação para Transferência de Tecnologia, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Carta piscicula nacional- www.fluviatilis.com/dgf/?nologin=true Centro de biociências – www.ispa.pt/centrodebiociêncis MMA. Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. Disponível em 219 http://www.mma.gov.br/port PRIMACK, R.B.;Rodrigues E. Biologia da Conservação. Londrina:Planta,2001.327p. WILSON, E. O. Biodiversidade. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1997,657p. HOMOLOGADO PELO DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 220 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código EDUC 0056 Carga Horária Semanal Nome METODOLOGIA GEOGRAFIA DO ENSINO DE Pré- requisitos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 03 60 Período Requisitos C.H. EMENTA A disciplina Metodologia do Ensino de Geografia busca a discussão do ensino de geografia através de suas variadas escolas geográficas, enfatizando o papel do professor e do ensino de geografia para a transformação e compreensão da realidade vivida entre os povos indígenas, bem como no processo ideológico e econômico de diversas sociedades. Nesse sentido é importante estabelece uma relação com a formação os aspectos físicos e culturais das localidades estabelecendo modelos de ensino que favorecem a compreensão crítica da interação e intervenção do homem na natureza, ressaltando o trabalho com os conceitos da geografia aplicados aos espaços específicos do território, da paisagem e da cultura dos povos indígenas. CRONOGRAMA -CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 221 I-A GEOGRAFIA ESCOLAR E SUA IMPORTÂNCIA PARA A FORMAÇÃO DE SUJEITOS CRÍTICOS a) O que é Geografia escolar? b) Por que e para que ensinar geografia? c) Geografias tradicionais X geografias críticas: as diferentes concepções que orientam o ensino de geografia d) A geografia nos Parâmetros Curriculares Nacionais e para os povos indígenas II - GEOGRAFIA ESCOLAR E A CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS a) Os conceitos elementares da ciência geográfica b) Os conceitos geográficos pré-escolar resultantes da vivência prática, social do espaço pelo(a) aluno(a) c) Aprendendo a pensar geograficamente: a construção dos conceitos geográficos d) O papel da escola e dos (as) professores de geografia na formação dos conceitos científicos e) A aplicação dos conceitos da geografia aos espaços das comunidades indígenas III - A METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA ENQUANTO ATO POLÍTICO DA PRÁTICA EDUCATIVA a) O que é metodologia do ensino? b) Os métodos ativos e o ensino da geografia c) O método dialético e o ensino de geografia d) O ensino de geografia segundo o construtivismo e) O processo de alfabetização cartográfica f) O uso da cartografia pelos (as) professores (as) IV – O ENSINO DE GEOGRAFICA PELO OLHAR CINEMATOGAFICO A Pedagogia do cinema a) Cinema na escola b) O espectador como sujeito c) Os elementos geográficos na linguagem do cinema d) A construção e o uso do audio visual a serviço de uma geografia que valoriza a experiência da escola indígena em sua comunidade V- PROCESSO DE AVALIAÇÃO I- Fichamentos de Leitura; II- Seminários III—Leitura do espaço a partir da educação indígena; IV- Memorial Histórico e geográfico BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Ministério da Educação – Secretaria de educação fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Volume 5 – história e geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997. CARLOS, Ana Fani. A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999. CASTROGIOVANNI, Antônio (Org). Ensino de geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAVALCANTI, Lana. Geografia, escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1998. DUARTE, Rosália. Cinema & Educação. Belo Horizonte. Autentica, 2002. LACOSTE, Yves. Geografia: Isso serve em primeiro lugar para fazer a guerra. Campinas: Papirus, 1998. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Cortez, 1994. (coleção magistério 2º grau. Série formação de professor) MOYSES, Lúcia. O desafio de saber ensinar. Campinas: Papirus, 1994. OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Para onde vai o ensino de geografia? (org). . 8. ed. São Paulo: Contexto, 2013 (Repensando o 222 ensino). PONTUSCHKA, Nídia Nacib. OLIVEIRA, Ariovaldo U. Geografia em Perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. STRANFORINI, Rafael. Ensinar geografia: o desafio da totalidade-mundo nas séries iniciais. São Paulo: Annablume, 2004. VEIGA, Ilma (Org). Técnicas de ensino: por que não? 2ª ed. Campinas: Papirus, 1993. VESENTINI, José William. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Àtica, DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO A DISCIPLINA Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO CURSO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO 223 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO INTERCULTURAL INDÍGENA PROLIND PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Período Nome do Componente Curricular EDUC 0182 Metodologia do Ensino de Teórica Prática 48 12 60 Ciências e Etnomatemática Professor EMENTA Concepção de conhecimento: saberes da tradição, saberes da experiência, saberes científicos. A metodologia do ensino como fundamento dos processos de ensino e aprendizagem. Conhecimento, informação e instrução: experimento como vivência de construção de saberes. A utilização de recursos metodológicos no trato de conteúdos específicos. Estudo das várias concepções de matemática dos povos indígenas, como a forma de contar, medir e relacionar, bem como o conhecimento dos princípios e utilização da geometria, campos numéricos e procedimentos de cálculos relacionados ao cotidiano das aldeias, basicamente como recurso metodológico que materialize a interculturalidade de conceitos e práticas matemáticas. AVALIAÇÃO Diagnóstica: dialogada no início do desenvolvimento dos temas Processual: texto produzido em sala, ao final das aulas, com os apontamentos individuais Somativa: trabalho realizado em campo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 224 Concepções de conhecimento/informação/instrução/ensino e aprendizagem. Reflexões sobre o ensino da matemática a partir da didática e da etnomatemática. Uso de experimentos como construtores de saber. Enfoques no ensino da matemática como fundamentos para a formação de professores Indígenas. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Ciências e as demandas atuais da cultura para com a Educação. O ensino sobre o corpo humano e saúde. Trabalhando o meio ambiente e sustentabilidade Tecnologias digitais de informação e comunicação: ambientes virtuais de aprendizagem Os diferentes termos numéricos das línguas indígenas no Brasil. Estudo de conceitos geométricos, grandezas e medidas em articulação com a produção de povos culturalmente distintos. Processos de avaliação no Ensino de Ciências e da Etnomatemática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL MEC Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Ciências. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro04.pdf. Acesso em 22/01/2015 BELLO, Samuel E. L. Etnomatemática: relações e tensões entre as distintas formas de explicar e conhecer. (Tese de Doutorado). Campinas: UNICAMP, 2000. BRASIL MEC Formando com a vida: construindo agenda 21 na escola. Disponível em http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/com-vida.pdf. Acesso em 20/01/201 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Gustavo Nogueira LEMOS, G N, MARANHÃO R.R. Viveiros Educadores. Disponível em http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/vivseducs.pdf. Acesso em 11/11/2014 BRASIL MEC Coletivo Educadores para Territórios Sustentáveis. Disponível em http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/cartilha_coleds.pdf Acesso em 10/11/2014 BRASIL MEC Coletivo Jovens de Meio Ambiente. Disponível em http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/cjs_manor.pdf Acesso em 08/10/2014 RIBEIRO, José Pedro Machado, DOMITE, Maria do Carmo Santos e FERREIRA, Rogério (orgs) Etnomatemática: papel, valor e significado – São Paulo: Zouk, 2004. D’AMBROSIO, U. Etnomatemática. São Paulo: Editora Atica, 2001. MARTINS Isabel ET AL. Explorando plantas... Sementes, germinação e crescimento. Disponível em http://biblioteca.esec.pt/cdi/ebooks/docs/sementes_germinacao%5b1%5d.pdf. Acesso em 22/01/2015 DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO O Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA HOMOLOGADO PELO NDE DO CURSO INTERCULTURAL INDÌGENA ________________________________________ ASSINATURA DA COORDENAÇÃO DO CURSO COMPONENTE 225 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Atividade Complementar Trabalho de Graduação Estágio Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDUC 0125 Cura e saberes tradicionais Pré-requisitos Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA. Estudar as concepções indígenas sobre o corpo, saúde, doença e formas de transmissão das doenças. Itinerários terapêuticos, cuidado e práticas de cura (reza, pajelança, xamanismo, parteiras indígenas). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO     Processos de identificação de doenças; Conhecimentos tradicionais e curas; Práticas xamânicas A relação entre os sistemas médicos tradicionais indígenas e a atenção à saúde indígena ofertada pelo Estado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 226 SANTOS, R. V. & COIMBRA, C. E. A. (orgs.). Saúde e povos indígenas. Rio de Janeiro, Fiocruz, 1994. MONTEIRO, Simone & SANSONE, Lívio (orgs.). Etnicidade na América Latina: um debate sobre raça, saúde e direitos reprodutivos. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2004. SOUZA, Liliane Cunha. Doença que rezador cura e doença que médico cura: modelo etilógico Xukuru a partir de seus especialistas de cura. (Dissertação de Mestrado). PPGA/UFPE, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Brasília, Ministério do Meio Ambiente, 2005. CAPRA, Fritjof; STONE, Michael K.; BARLOW, Zenobia (orgs.) Alfabetização Ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix. BUCHILLET, Dominique (org.) Medicinas Tradicionais e Medicina Ocidental na Amazônia. Belém: MPEG/Edições CEJUP/UEP. 1991. CIMI - Memória e resistência:a sabedoria dos povos indígenas. Subsídios Educacionais. ANE 2004. ALVES, Paulo César & MINAYO, Maria Cecília de Souza. Saúde e Doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz. 1994. GARNELO, Luiza; PONTES, Ana Lúcia (Orgs.). Saúde Indígena: uma introdução ao tema. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; Unesco, 2012. HOMOLOGADO PELO DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA ________________________________________ ________________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA 227 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código MATM Nome 0078 Educação Inclusiva e Direitos Humanos Pré-requisitos Carga Horária Semanal Teórica 48 Co-Requisitos Prática 12 Nº. de Créditos C. H. Global 03 60 Período Requisitos C.H. EMENTA Aspectos filosóficos, legais, institucionais e sociais da Educação especial. Princípios e métodos de atendimento das pessoas com necessidades educativas especiais. Características bio-psico-sociais dos/as educandos/as com necessidades educativas especiais. A prática pedagógica nas Instituições de ensino especial e no sistema regular de ensino. 228 ONTEÚDO PROGRAMÁTICO 4.1 – ASPECTOS HISTÓRICOS, LEGAIS, POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL;  Fundamentos históricos da Educação Espacial no Brasil e no mundo;   Políticas públicas da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva; Os movimentos de atendimento à pessoa com deficiência: integração, normalização e inclusão; 4.2 DIFERENÇA, IGUALDADE, DIVRSIDADE.  Deficiência – enfoque biológico, enfoque social;  Educação Inclusiva – encontros com a perspectiva sócio histórica de Vygotsky;  Aspectos etiológicos, classificação das deficiências (intelectual, física, sensoriais e os transtornos globais do desenvolvimento); 4.3 – INCLUSÃO X EDUCAÇÃO  Acessibilidade, Tecnologia Assistiva e o Desenho Universal; Estratégias pedagógicas para a educação inclusiva O uso de brinquedos e jogos na intervenção de criança com necessidades especiais  Participação dos estudantes com história de deficiência no ensino comum da Educação Básica e as questões do currículo e gestão da aprendizagem na escola. 4.4 - DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO RUMO À CIDADANIA    Educação para todos e direitos humanos; A parceria escola X família; Sexualidade e a pessoa com deficiência. 229 BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BAUTISTA, Rafael ( Coord.) Necessidades Educativas Especiais .Lisboa ,Dinalivro , l997. CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2007. MAZZOTTA, M. J. S. Fundamentos de Educação Especial. S.Paulo: Pioneira,1982. MAZZOTTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo , Cortez,l996. PACHECO, José; Rósa Eggertsdóttir; Gretar L. Marinosson. Caminhos para a inclusão: um guia para o aprimoramento da equipe escolar . São Paulo: Artmed, 2007. SASSAKI, Romeu. Inclusão. Construindo uma Sociedade para Todos. Rio de Janeiro, WVA, l997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: APOLUCENO, Ivanilde. Saberes, imaginários e representações na educação especial: a problemática ética da "diferença" e da exclusão social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. COLL,C.; PALACIOS,J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Necessidades Educativas Especiais e Aprendizagem Escolar. Porto Alegre, Artes Médicas, l995. MARTINS, Lúcia de Araújo Ramos (Org.). Inclusão: compartilhando saberes. 3.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. SANTOS, O. B. Superdotados: Quem São? Onde Estão? . S.Paulo: Pioneira,1988 WERNECK, Claudia. Sociedade Inclusiva. Quem cabe no seu TODOS? Rio de janeiro: WVA-Ed. 1999. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO A DISCIPLINA Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 230 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código Nome EDU C015 Racismo e Educação para Relações Étnico-Raciais 5 Pré-requisitos C. H. Global Nº. de Créditos Teórica Prática 48 12 03 Período 60 Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo da Educação para as Relações Étnico-raciais e suas implicações no cotidiano escolar indígena, destacando as contribuições dos movimentos negros e indígenas brasileiros à luz das Epistemologias do Sul. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Arcabouço legal do ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena; - Educação para as Relações Étnico-raciais; - Epistemologias do Sul - Relação entre Epistemologias do Sul e Educação para as Relações Étnico-raciais BIBLIOGRAFIA 231 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BANIWA, Gersem dos Santos Luciano. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura. Ministério da Educação. Brasília, 2006. CUNHA JÚNIOR, H. Nós, afro-descendentes: história africana e afro-descendente na cultura brasileira. In: ROMÃO, J. (Org.). História da Educação do Negro e outras histórias. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2005. SERRANO, C. e WALDMAN, M. A África no Imaginário Europeu. In. SERRANO, C. e WALDMAN, M. Memória d'África: A Temática Africana em Sala de Aula. 2 ed., São Paulo: Cortez, 2008, pp. 21-35. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CASTRO, Luis Filipe de Oliveira e. Anticolonialismo e descolonizacão: ensaios. Lisboa: Agencia Geral do Ultramar, 1963. SILVA, Janssen Felipe da. Sentidos da Educação na Perspectiva dos estudos pós-coloniais latinoamericanos. In. MARTINS, Paulo Henrique... [et.al.]. Guía sobre post-desarrolo y nuevos horizontes utópicos. Ciudad Autónoma de Buenos Aires : Estudios Sociológicos Editora, 2014. SLENES, Robert. A importância da África para as ciências humanas. São Paulo, UNICAMP. 2009. Disponível em:http://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/rhs/article/view/314/270 QUIJANO, A. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO A DISCIPLINA Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO 232 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO INTERCULTURAL INDÍGENA PROLIND PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina / Componente Curricular Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Semanal Código EDUC 0175 Nome Metodologia do Ensino de Matemática Pré-requisitos Teórica Prática 48 12 Co-requisitos Nº. de Créditos 3 C. H. Global Período 60 Requisitos C.H. EMENTA Estudo das dimensões epistemológica, didática, cognitiva e sociocultural do ensino e da aprendizagem de conceitos e conteúdos matemáticos trabalhados nos anos finais do ensino fundamental e ensino médio, nos campos dos Números e Operações, das Grandezas e suas Medidas, da Geometria, da Álgebra, da Estatística e Probabilidade. Organização dos conteúdos matemáticos e metodológicos e estratégias de ensino. Articulação do ensino de matemática com outras áreas do conhecimento e com a realidade das escolas indígenas. Avaliação da aprendizagem em Matemática. Formação de professores indígenas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Paradigmas e tendências do ensino de Matemática no Brasil e no mundo; Enfoques do ensino de Matemática na formação de professores Indígenas; 233 Noções básicas sobre a Teoria dos Campos Conceituais e da Teoria das Situações Didáticas; Ensino dos números e operações: contexto histórico e sociocultural dos números; dos sistemas de numeração, da proporcionalidade e das estruturas aditivas e multiplicativas: conceitos, algoritmos, elaboração e análise de situações didáticas e resolução de problemas. Construção e utilização de materiais concretos manipulativos. Ensino de conceitos geométricos: reflexão sobre a importância de ensinar geometria nos anos finais do ensino fundamental e ensino médio; estudo de relações entre figuras planas e espaciais, elaboração de problemas, construção e utilização de materiais concretos manipulativos. Ensino de conceitos estatísticos: reflexão sobre a importância de ensinar conceitos estatísticos e formas de registro de dados estatísticos nos anos finais do ensino fundamental e ensino médio; identificação, interpretação de dados estatísticos representados em diferentes registros (gráficos: pictograma, barras, histogramas e setor; tabelas). Ensino de grandezas e suas medidas (convencionais e não convencionais) com ênfase no ensino de área e perímetro, comprimento, massa, capacidade volume e medidas agrárias; elaboração e resolução de problemas. Construção de situações didáticas em articulação com a realidade dos povos indígenas. Construção e utilização de materiais concretos manipulativos. Ensino de conceitos algébricos e funções: reflexão sobre a importância de ensinar conceitos algébricos e funções nos anos finais do ensino fundamental e ensino médio; análise de dificuldades de aprendizagem dos alunos; construção de situações didáticas em articulação com a realidade dos povos indígenas. Avaliação da aprendizagem em Matemática: análise de produções de alunos dos anos finais do ensino fundamental e ensino médio em escolas indígenas, contemplando todos os campos matemáticos trabalhados nestes níveis de escolaridade. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem permitirá um melhor acompanhamento do desempenho dos(as) estudantes, por parte dos(as) professores(as), além de contribuir para o redirecionamento do processo de ensino. Para efeito de notificação, conforme normas institucionais da UFPE, serão utilizados diversos instrumentos de avaliação como: apresentação de seminário e elaboração de plano de aulas; elaboração de resenhas de artigos sobre a Educação Indígena e a Educação Matemática; socialização (no Tempo Universidade) de atividades realizadas no Tempo Comunidade e avaliação escrita. Uma avaliação do componente curricular com a participação de todos(as) também está prevista ao final do semestre. Embora não seja critério de avaliação da aprendizagem, ressalta-se que segundo normas institucionais todo(a) estudantes deve cumprir, no mínimo, 75% da carga horária do componente curricular para fins de aprovação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALRO, H., SKOVSMOSE, O. Diálogo e Aprendizagem em Educação Matemática. Trad. FIGUEIREDO, O. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. BERNARDI, S. L.; CALDEIRA, A. D. Educação Matemática na Escola Indígena sob uma Abordagem Crítica. Bolema, Rio Claro (SP), v. 26, n. 42B, p. 409-431, abr. 2012. CARVALHO, D. L. Metodologia do Ensino da Matemática. 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 1996. CHEVALLARD, Y. et al. ESTUDAR MATEMÁTICAS: o elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. 1ª 234 ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. D'AMORE, B. Elementos de Didática da Matemática. 1ª Ed. São Paulo: Livraria da Física, 2007. FERREIRA, M. K. L. (Org.). Idéias Matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo: Global, 2002 (Série antropologia da educação). GERDES, P. Geometria dos trançados Bora na Amazônia Peruana. São Paulo: Editora Livraria da Física (coleção contextos da Ciência), 2010. GOMES, N. G.; SILVA, P. B. G. (Org.). Experiências étnico-culturais para a formação de professores. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. LIMA, I. Avaliação da Aprendizagem em Matemática. In: SILVA, A.; SALLES, C. G. N. L. (Org.). Temas em educação: diálogos contemporâneos. 1ª Ed. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2010, v. 1, p. 135-147. LORENZATO, S. O laboratório de ensino de Matemática na formação de professores. Rio de Janeiro: Autores Associados, 2006. LIZARZABURU, A. E.; SOTO, G. S. et al. (Org.). Pluriculturalidade e Aprendizagem Matemática na América Latina: experiências e desafios. Trad. Moraes, D. V. Porto Alegre: Artmed, 2006. KAMII, C. A criança e o número: implicações educacionais da Teoria de Piaget para a atuação com escolares de 4 a 6 anos. 39ª Ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. NUNES, T. Educação matemática 1: números e operações numéricas. 1ª Ed. São Paulo: Cortez, 2005. SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I. Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Resolução de Problemas. 1ª Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORBA, M. C. et al. (Org.). Tendências Internacionais em Formação de Professores de Matemática. Belo Horizonte-MG: Autêntica, 2008. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática, ensino de quinta a oitava séries. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. BROUSSEAU G. Introdução ao Estudo das Situações Didáticas. São Paulo-SP: Ática, 2008. CÂMARA DOS SANTOS, M. Um exemplo de situação-problema: o problema do bilhar. Revista do Professor de Matemática, São Paulo, v. 50, p. 38-45, 2002. CERQUETTI-ABERKANE, F.; BERDONNEAU, C. O Ensino da Matemática na Educação Infantil. 1ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 1997. CORRÊA, R. A. A educação Matemática na formação de professores indígenas: os professores Ticuna do Alto Solimões. Tese (doutorado). Campinas-(SP: Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação, 2001. D’AMBRÓSIO, U. Educação Matemática da Teoria à Prática. Campinas-SP: Papirus: 2010. Educação Matemática em Revista: revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática. São Paulo: SBEM (periódicos). FALCÃO, J. T. R. Psicologia da Educação Matemática: uma introdução. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. FIORENTINI, D. Formação de Professores de Matemática. Campinas-SP: Mercado Letras, 2008. GRANDO, N. I.; MARASINI, S. M. Educação matemática: a sala de aula como espaço de pesquisa. Passo 235 Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2008. FONSECA, M. C. F. R. et al. Práticas de numeramento e formação de professores: indagações, desafios e contribuições da Educação Matemática e da Educação do Campo. In ANTUNES-ROCHA, M. I.; MARTINS, A. A (Org.). Educação do Campo: desafios para a formação do professor. 2ª Ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011. p.139-142. (Coleção da Educação do Campo). FONSECA, M. C. O ensino da Geometria na escola fundamental – três questões para a formação do professor dos ciclos iniciais. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. LORENZATO, S. Educação infantil e percepção matemática. 2ª Ed. Campinas - SP: Autores Associados, 2008. LIMA, I. Avaliação da Aprendizagem em Matemática In: Temas em educação: diálogos contemporâneos. 1 ed. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2010, v.1, p.135-147. MAGINA, S., CAMPOS, T., NUNES, T. e GITIRANA, V. Repensando Adição e Subtração. 3ª Ed. São Paulo: PROEM, 2008. MOREIRA, P. C.; DAVID, M. M. S. A formação matemática do professor: licenciatura e prática docente. 2ª Ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011. (Coleção Tendências em Educação Matemática). PERNAMBUCO. Secretaria de Educação. Currículo de matemática para o ensino fundamental com base nos parâmetros curriculares do estado de Pernambuco. Recife: SE, 2012b. http://www.educacao.pe.gov.br/upload/galeria/4171/matematica_ef_em.pdf. Acesso em 30/12/2014. PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na sala de aula. 1ª. Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. NACARATO, A. M.; PAIVA, M. A. V. (Org.). A Formação do Professor que Ensina Matemática: perspectivas e pesquisas. Belo Horizonte - MG: Autêntica, 2008. SCANDIUZZI, P. P. Educação Indígena X Educação Escolar Indígena. São Paulo: UNESP, 2001. VAN DE WALLE, J. A. Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. 6ª. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2009. DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste - CAA ________________________________________ ASSINATURA DA COORDENAÇÃO DO CURSO A DISCIPLINA 236 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) x Disciplina Atividade complementar Monografia Estágio Prática de ensino Módulo STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Código Nome EDUC 0080 Educação e Direitos Humanos Pré- requisitos Carga Horária Semanal Teórica Prática 48 12 Co-Requisitos Nº. de Créditos C. H. Global 03 60 Período Requisitos C.H EMENTA A disciplina discute as variadas concepções de democracia, valendo-se dos autores clássicos, trabalhando as reflexões da Ciência Política e da Teoria Geral do Estado. Relaciona a democracia e os direitos humanos, passando pelos fundamentos históricos que tornam os temas indissociáveis. Reflete sobre as lutas sociais e políticas dos movimentos sociais na contemporaneidade, em busca da afirmação dos direitos humanos dentro do processo democrático. Busca ainda compreender como os direitos indígenas se aproximam e dialogam com o debate sobre direitos humanos. Conteúdo Programático  Estado e Sociedade: Das Comunidades Primitivas às Sociedades Atuais - formas de organizações e seus impactos sobre os direitos do homem;  Dos Direitos do Homem aos Direitos Humanos: Da Revolução Francesa às gerações de direitos – As guerras mundiais e o surgimento da ONU: 1948: A declaração Universal dos Direitos Humanos;  Estudo do artigo 5º da Constituição Brasileira de 1988 – leitura e debate;  Direito das Minorias: Violência contra a mulher, feminicídio e Lei Maria da Penha;  Direitos Humanos e a questão carcerária no Brasil;  Os direitos indígenas e sua relação com a afirmação dos Direitos Humanos das minorias no mundo e no Brasil. Metodologia e avaliação: Aulas expositivas dialogadas, seminários, mesas redondas, estudo dirigido, uso de filmes e documentários. Avaliação somativa (participação nas atividade orientadas para o tempo comunidade – trabalhar a declaração universal dos Direitos Humanos e dos Direitos Indígenas nas escolas das aldeias) 237 Bibliografia Básica: BOBBIO. N. A Era dos Direitos. Editora Ática. São Paulo, 2011. BRASIL. Constituição Brasileira de 1988. SP: Saraiva, 2000. SANTOS, B. Pela Mão de Alice. O Social e o Político na Pós- modernidade. 7ª edição. Edições Afrontamento: Coimbra, 1999. ________ A globalização e as Ciências Sociais.2ª Edição. SP: Cortez, 2002. Bibliografia Complementar e Legislação. GONH, M da G. Movimentos Sociais no início do século XXI. Vozes, 2011 BRASIL. Declaração Universal do Direitos Humanos. Disponível em:www.planalto.gov.br. BRASIL. Declaração Universal dos Povos Indígenas. Disponível em: www.2.camara.leg.br. BRASIL. Lei Maria da Penha. Lei N. 11.340 de 07 se agosto de 2006. Disponível em: www.planalto.gov. br. BRASIL. Resolução 169 da OIT: Sobre Povos Indígenas e Tribais. Dec. N. 5051 de 19 de abril de 2004. Disponível em: www.planalto.gov.br DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO A DISCIPLINA Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste - CAA _________________________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO CURSO OU ÁREA ________________________________________________ ASSINATURA DO COORDENADOR DO 238 ANEXO 5: TABELA DO CORPO DOCENTE UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS TABELA DO CORPO DOCENTE Curso: Licenciatura Intercultural Indígena Vinculação: [Departamento / Centro Acadêmico do Agreste/ Pró-Reitoria] NOME Mestre Doutora QUALIFICAÇ ÃO PROFISSION AL³ História História REGIME DE TRABAL HO⁴ DE DE Doutora Doutora Psicologia Pedagogia DE DE Estatutário Estatutário Doutora Pedagogia DE Estatutário Doutor Doutor Doutor Mestre Mestra Doutora Doutora Doutor Doutora Doutora Doutora Doutor Doutora Doutora Doutora Doutor Doutora Doutor Doutor História Física Filosofia Filosofia Pedagogia Matemática Pedagogia Pedagogia Letras Pedagogia Pedagogia História Filosofia Pedagogia Pedagogia Filosofia Pedagogia Filosofia Ciências Biológicas Música História Letras DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário DE DE DE Estatutário Estatutário Estatutário CPF ÁREA DO CONHECIMENTO¹ TITULAÇÃO² 1. Alexandre Oliveira Gomes 2. Ana Maria de Barros 868.377.963-72 422.089.124-20 3. Ana Maria Tavares Duarte 4. Anna Rita Sartore 331.549.454-15 654.384.698-49 5. Conceição Gislâne Nobrega Lima de Salles 739.290.264-49 6. Edson Hely Silva 7. Ernesto Arcenio Valdes Rodrigues 8. Everaldo Fernandes da Silva 9.Fernando José do Nascimento 10. Girleide Tôrres Lemos 11. Iranete Maria da Silva Lima 12. Jaqueline Barbosa da Silva 13. Janssen Felipe da Silva 14. Kátia Nepomuceno Pessoa 15. Kátia Silva Cunha 16. Lucinalva Andrade A. de Almeida 17. Marcelo Henrique Gonçalves de Miranda 18. Maria Betânia do Nascimento Santiago 19. Maria Emília Lins e Silva 20. Maria Joselma do Nascimento Franco 21. Nélio Vieira de Melo 22. Orquídea Maria de Souza Guimarães 23. Renato Monteiro Athias 24. Roberto Araújo Sá 306.214.294-49 013.284.514-88 310.704.264-15 051.960.774-05 013.794.074-27 195.940.384-20 896.623.694-49 773.257.964-04 036.409.764.79 316.195.844.68 405.395.204-20 547.336.934-00 428.158.354-87 496.129.134-04 340.846.654-87 405.395.204-20 023.896.674-73 041.597.132-20 482.507.593-20 Antropologia Metodologia do Ens. da Hist. e Geografia Educação Especial Educação, Tecnologias e Gestão Escolar Metodologia do Ensino dos Cont. Esp. Educ. Infantil História Educação Educação Filosofia Educação Matemática/Educ. Matemática Educação Educação/Currículo Educação Educação Educação Educação Educação/Filosofia Educação Educação/Form. de Professores Filosofia Educação Antropologia Educação/Biologia 25. Sandro Guimarães de Salles 347.706.232-91 Antropologia Doutor 26. Saulo Ferreira Feitosa 310.022.734-68 Medicina Doutor 27. Thiago Ramos de Albuquerque 063.766.484-10 Linguagem de Sinais Mestre OBS.: ¹ Informar a Área de Conhecimento ao qual o Docente prestou o Concurso; ² Informar o último título conferido do docente. Ex.: Especialista, Mestre, Doutor; ³ Informar o Curso de Graduação ao qual o docente é formado; ⁴ Informar qual o Regime de Trabalho do Docente na UFPE. Ex.: 20 h, 40 h ou DE; ⁵ Informar qual o Vínculo Empregatício do Docente na UFPE. Ex.: Estatutário, Contratado, Horista. VÍNCULO EMPREGATÍC Estatutário Estatutário 239 ANEXO 6: TABELA DE DISPOSITIVOS LEGAIS DISPOSITIVO LEGAL E NORMATIVO 01. 02. FORMA DE ATENDIMENTO O curso foi definido, desde seus objetivos e Diretrizes Curriculares Nacionais do proposições de perfil para seus/suas egressos/as, até a composição dos conteúdos Curso: Diretrizes Curriculares Nacionais para de seus componentes curriculares levando em a Formação de Professores Indígenas consideração o que dispõe as Diretrizes em cursos de Educação Superior e de Curriculares Nacionais para a Formação de Professores Indígenas em cursos de Educação Ensino Médio (BRASIL, 2015). Superior e de Ensino Médio. O curso oferece, dentre os componentes Diretrizes Curriculares Nacionaiscurriculares eletivos, uma disciplina de para Educação das Relações Étnico- Relações Étnico-raciais para todos/as os/as raciais e para o Ensino de História e estudantes, das diferentes áreas de ensino. Cultura Afro-brasileira e Africana: Além disso, a temática é trabalhada em várias  Resolução CNE/CP N° 01/2004. disciplinas, como no Estágio Supervisionado e no Laboratório Intercultural. A composição do quadro docente, conforme descrição na tabela em anexo ao PPC, atende aos requisitos do art. 66 da Lei Nº 9.394/96. 03. Titulação do corpo docente:  Art. 66 da Lei Nº 9.394/1996. 04. Núcleo Docente Estruturante (NDE): O Núcleo Docente Estruturante – NDE está  Resolução CONAES N° 01/2010; constituído em atendimento e de acordo com os dispositivos legais que o definem e  Resolução Nº 01/2013 CCEPE. regulamentam. 05. 06. Carga horária mínima, em horas:  Resolução CNE/CES N° 02/2007 (Bacharelado, Presencial);  Resolução CNE/CES N°A carga horária mínima do curso de Licenciatura Intercultural Indígena obedece à 04/2009 CNE/CP Nº 02/2015 (Área de Saúde, Bacharelado,Resolução (Licenciaturas). Presencial);  Resolução CNE/CP Nº 02/2015 (Licenciaturas);  Resolução CNE/CP Nº 01/2006 (Pedagogia). O tempo de integralização do curso de Tempo de integralização: Licenciatura Intercultural Indígena segue o  Resolução CNE/CES N°que está disposto na Resolução CNE/CES Nº 240 07. 08. 09. 10. 11. 02/2007 (Bacharelado, Presencial);  Resolução CNE/CES N° 04/2009 (Área de Saúde,02/2015. Bacharelado, Presencial);  Resolução CNE/CP Nº 02/2015 (Licenciaturas). O Núcleo de Acessibilidade da UFPE foi criado com o objetivo de atender às pessoas Condições de acesso para pessoas com deficiência, tanto estudantes, quanto com deficiência e/ou mobilidadefuncionários/as, no sentido de eliminar reduzida: barreiras de diferentes modalidades, que  Decreto N° 5.296/2004; possam limitar a participação e o  Lei Nº 13.146/2015 desenvolvimento acadêmico ou profissional dos sujeitos envolvidos. Disciplina obrigatória/eletiva Libras:  Decreto N° 5.626/2005 deO curso oferece a disciplina de LIBRAS como componente curricular obrigatório para todos/as os/as estudantes. Os/as estudantes têm acesso às informações acadêmicas através do sig@, plataforma da escolaridade em que são disponibilizados os dados da vida acadêmica de todos/as os/as estudantes. O acesso é feito com a inserção do Informações acadêmicas:  Portaria Normativa MEC N°CPF e do número da matrícula. Informações e orientações também são socializadas através 40/2007;  Portaria Normativa MEC N°de um grupo criado no Facebook, denominado Licenciatura Intercultural Indígena e ainda 23/2010. através do Whatsapp no grupo Rede Indígena dos/as estudantes. Os/as estudantes ainda contam com o site institucional para acessarem informações pertinentes ao curso e ao processo de formação. Em atendimento aos dispositivos legais que recomendam a oferta de conteúdos referentes à Educação Ambiental, o curso contempla em sua estrutura curricular, o componente Políticas de educação ambiental: curricular obrigatório Elementos da Natureza,  Lei Nº 9.795/1999; oferecido a todos/as os/as estudantes; e um  Decreto Nº 4.281/2002. componente eletivo destinado aos/às estudantes que optarem pela área de Ciências da Natureza e Matemática, Recursos Naturais e Ambientais. Sendo o curso uma licenciatura, que forma Diretrizes Curriculares Nacionais daprofessores/as que atuam nas escolas de Educação Básica: Educação Básica dos povos Indígenas, as  Resolução CNE/CEB Nº 04/2010 definições das Diretrizes Curriculares 241 Nacionais da Educação Básica foram observadas no processo de composição da estrutura curricular do curso, como também na organização dos conteúdos a serem trabalhados nas disciplinas. Em cumprimento às recomendações oriundas das Diretrizes Nacionais para a Educação em aDireitos Humanos, o curso oferece uma disciplina obrigatória que trata dos Direitos Indígenas, tendo como fundamento os Direitos Humanos; oferece ainda uma disciplina eletiva de Democracia e Direitos Humanos para os/as estudantes que optarem pela ênfase em Ciências Sociais. 12. Diretrizes Nacionais para Educação em Direitos Humanos:  Parecer CNE/CP N° 08/2012;  Resolução CNE/CP N° 01/2012. 13. Proteção dos Direitos da Pessoa comSeguindo as orientações do NACE, o curso acolherá e oferecerá condições de acesso e Transtorno do Espectro Autista: permanência a candidatos/as que apresentem  Lei N° 12.764/2012. transtorno do Espectro Autista. 14. Diretrizes Curriculares NacionaisO PPC do curso também contempla, em sua para a Formação de Professores datessitura e nos conteúdos responsáveis pela Educação Básica, em nível superior, formação dos/as educandos/as, os princípios curso de licenciatura, de graduação defendidos pelas DCNs para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível plena: superior, curso de licenciatura, de graduação  Resolução CNE N° 02/2015. plena. 242 ANEXO 7: TRECHOS DE ATAS TRECHO DE ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO COLEGIADO DA LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA DO CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, REALIZADA EM 12/03/2018. 2. Atualização do PPC da LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA. A Professora Delma Evaneide, coordenadora de estágio, expôs junto a representante da SEAP – CAA os ajustes realizados pelos NDE e pelas duas no PPC do curso, tendo em vista as adequações aos demais projetos político-pedagógicos da UFPE, os ajustes principais foram na forma do documento para adequação nas bibliografias, e nas metodologias como componentes eletivos e não obrigatórios para não prejudicar a primeira turma que já realizou a colação de grau. Em votação: Aprovado por Unanimidade. Caruaru 8 de Março de 2018 Ana Maria de Barros Coordenadora do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE NÚCLEO DE FORMAÇÃO DOCENTE TRECHO DE ATA DA 1ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO NÚCLEO DE FORMAÇÃO DOCENTE DO CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, REALIZADA EM 14/03/2018. “7. Atualização de PPC do Curso Intercultural Indígena. A professora Ana Maria Tavares Duarte informou ao pleno que o que fora aprovado neste pleno, na 8ª reunião ordinária do NFD em 2016, como ‘reformulação do PCC’, na verdade tratou-se de uma atualização do PCC, e não de uma reformulação; que foram realizados ajustes no PCC do curso pelo NDE do curso, pela professora Delma Evaneide (coordenadora de estágio) e pela representante da SEAP – CAA, tendo em vista as adequações aos demais projetos políticopedagógicos da UFPE; que os ajustes principais foram na forma do documento para adequação nas bibliografias e nas metodologias, como: componentes eletivos e não obrigatórios, para não prejudicar a primeira turma que já realizou a colação de grau. Submetida a retificação da nomenclatura do ponto aprovado na 8ª reunião ordinária do NFD em 2016, passando o ponto tratar de atualização do PCC do Curso Intercultural Indígena, e não de reformulação do PCC, ponto aprovado por unanimidade.” Caruaru, 15 de março de 2018. //////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// Ernesto Arcenio Valdés Rodriguez Coordenador do Núcleo de Formação Docente SIAPE nº 2584345 243 244