PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO Licenciatura em Educação Escolar Quilombola RECIFE/CARUARU/GARANHUNS/PETROLINA 2024 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 2 Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Prof. Dr. Alfredo Macedo Gomes - Reitor Prof. Dr. Moacyr Cunha de Araújo Filho - Vice-Reitor Instituto Federal de Educação do Sertão Pernambucano (IFSertão) Prof. Dr. Jean Carlos Coelho de Alencar - Reitor Instituto Federal de Educação de Pernambuco - Campus Garanhuns Prof. Dr. Carlos de Sá - Reitor Centro Acadêmico do Agreste (CAA/UFPE) José Dilson Beserra Cavalcanti - Diretor Juliana Angeiras Batista da Silva - Vice-diretora Roberto Araújo Sá - Coordenador do Núcleo de Formação Docente Coordenadora Geral Parfor-Equidade (UFPE) Maria Fernanda dos Santos Alencar Coordenador do Núcleo de Educação das Relações Étnico- raciais Cassius Marcelus Cruz Comissão de Elaboração do Projeto Pedagógico de Curso Cassius Marcelus Cruz – UFPE/ERER/CE Edivania Granja da Silva Oliveira - IFSertãoPE/Campus Petrolina Ciro Linhares de Azevêdo - IFPE/Campus Garanhuns Caroline Farias Leal Mendonça - UFPE/CAA Givânia Maria da Silva – CONAQ/AQCC Janayna Silva Cavalcante de Lima - UFPE/NUPEP/DEC/CE Marcelo de Araújo Lima - IFPE/Campus Garanhuns Maria Fernanda dos Santos Alencar - UFPE/CAA Paulo Anchieta Florentino da Cunha - IFSertão-PE Ricardo Luiz de Souza - IFSertão-PE Geisiane Paula Pacheco da Silva - Movimento Quilombola Maria Márcia Rodrigues de Almeida - Comissão Estadual de Educação do Movimento Quilombola EQUIPE REVISORA Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 3 Equipe da Coordenação Didático Pedagógica dos Cursos de Graduação Diretoria de Desenvolvimento de Ensino PROGRAD/UFPE DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA UFPE UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Lei de criação: Decreto-Lei nº 9.388, de 20 de junho de 1946 Atos regulatórios vigentes: Recredenciamento - PORTARIA Nº 1.970, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2021 Endereço: Av. Prof. Moraes Rêgo, Nº 1.235, Cidade Universitária - Recife/PE CEP: 50.670-420 | Telefone: (81) 2126-8000 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Nome: Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Diretrizes Curriculares do Curso/Área: Resolução CNE/CP nº 4, de 29 de maio de 2024 (Licenciatura) e Resolução CNE/CEB nº 8, de 20 de novembro de 2012 (Educação Escolar Quilombola na Educação Básica) Área de Conhecimento (CAPES): Educação Código E-MEC: 1680655 – Educação Escolar Quilombola Título Conferido: Licenciado em Educação Escolar Quilombola Modalidade: Presencial Turno: Integral (Manhã/Tarde) Carga horária Total: 3210 horas Duração: 08 semestres Início do curso: primeiro semestre de 2025 Número de Vagas: 100 vagas Entrada: 1ª entrada Formato do curso: Alternância Pedagógica Endereço de funcionamento: UFPE - Centro Acadêmico do Agreste - CAA Av. Marielle Franco, s/n - Km 59 - Nova, PE, 55014-00 Endereço eletrônico: sgn.caa@ufpe.br Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 4 SUMÁRIO 1.APRESENTAÇÃO...........................................................................06 1.1 Histórico do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola..........................................................................................07 2. DISPOSITIVOS LEGAIS.............................................................. 09 3. HISTÓRICO DA UFPE E INSTITUIÇÕES PARCEIRAS............... 14 3.1 Universidade Federal de Pernambuco..........................................14 3.2. Instituto Federal de Educação do Sertão Pernambucano – IFSertãoPE..........................................................................................16 3.3. Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco - IFPE Campus Garanhuns...........................................19 3.4. Políticas públicas para e com comunidades indígenas e quilombolas de Pernambuco...............................................................23 3.4.1 Universidade Federal de Pernambuco...........................23 3.4.2 IFSertãoPE......................................................................27 3.4.3 IFPE - Campus Garanhuns.............................................29 4. JUSTIFICATIVA PARA O CURSO...............................................32 4.1 Quilombos e Políticas de Educação Escolar Quilombola em Pernambuco........................................................................................36 5. MARCO TEÓRICO: PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, EPISTEMOLÓGICOS PEDAGÓGICOS.............................................45 6. OBJETIVOS DO CURSO....................................................52 6.1 Objetivo Geral.................................................................52 6.2 Objetivos Específicos........................................................53 7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO.....................................54 8. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL......................................54 9. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES..........................55 10. METODOLOGIA DO CURSO......................................................56 10.1 Metodologia do Tempo Quilombo...................................59 10.1.1 Atuação dos/as professores/as do Tempo Quilombo..........................................................................................63 10.2 Acompanhamento pedagógico aos cursistas.................64 11. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO................................................67 11.1 Processos de avaliação do ensino- aprendizagem..................................................................................67 11.2 Avaliação do projeto pedagógico do curso......................70 11.3 Avaliação interna, dos docentes e da coordenação de curso.................................................................................................72 12. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.................................................72 12.1 Relações étnico-raciais, Educação Ambiental, Direitos Humanos e Libras.............................................................................75 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 5 12.2 Componentes curriculares eletivos..................................76 12.3 Da oferta do Ciclo Comum...............................................77 12.4 Da oferta das terminalidades: Ciclo profissional..............78 13. ESTRUTURA CURRICULAR.......................................................79 13.1. Ciclo comum - Pedagogia, Matemática e Ciências da Natureza e Ciências Sociais...............................................................79 13.2 Ciclo Profissional Pedagogia...........................................80 13.3 Ciclo Profissional Matemática e Ciências da Natureza....81 13.4 Ciclo Profissional Ciências Sociais..................................82 13.5 Componentes Eletivos.....................................................83 13.6 Organização Curricular por semestre..............................84 14. ATIVIDADES CURRICULARES...................................................90 14.1 Atividades complementares.............................................91 14.3 Estágio Curricular Supervisionado.................................92 14.4 Trabalho de Conclusão de Curso....................................93 15. FORMAS DE ACESSO AO CURSO............................................94 15.1Certificação.......................................................................95 16. CORPO DOCENTE......................................................................95 17. SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DO CURSO....................97 17.1Infraestrutura....................................................................97 17.2 Recursos Humanos: Equipe Técnico-Administrativa....100 18. APOIO AO DISCENTE..............................................................101 18.1 A permanência na graduação a partir do tripé ensino, pesquisa e extensão........................................................................103 18.2Escolaridade....................................................................104 18.3 Secretaria Geral dos Cursos de Graduação do Campus do Agreste............................................................................................105 18.4 Núcleo de Estudos e Assessoria Pedagógica....................................................................................105 19.APÊNDICES................................................................................106 APENDICE 1 - REGULAMENTO INTERNO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES.......................................................................108 APENDICE 2 - REGULAMENTO INTERNO DAS AÇÕES CURRICULARES DE EXTENSÃO...................................................114 APENDICE 3- REGULAMENTO INTERNO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO.................................................119 APÊNDICE 4 - REGULAMENTO INTERNO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO-TCC......................................................126 APÊNDICE 5 - PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES CICLO BÁSICO-COMUM...................................133 CICLO PROFISSIONAL PEDAGOGIA............................................161 CICLO PROFISSIONAL MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA NATUREZA.....................................................................................214 CICLO PROFISSIONAL CIÊNCIAS SOCIAIS..................................260 COMPONENTES ELETIVOS..........................................................310 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 6 1. APRESENTAÇÃO Um rio não deixa de ser um rio porque conflui com outro rio. Ao contrário: ele passa a ser ele mesmo e outros rios, ele se fortalece. Quando a gente conflui, a gente não deixa de ser a gente, a gente passa a ser a gente e outra gente. O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) da Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, se origina de muitas confluências, de rios que se encontram com outros rios. De encontros entre comunidades quilombolas de Pernambuco, destas com povos indígenas, do diálogo que cada uma e ambas vêm realizando com as Instituições Federais de Ensino (IFEs) e que redundaram em ofertas de cursos de formação continuada, graduações e pós-graduações reivindicadas e elaboradas com essas populações em Pernambuco. Este PPC se origina também, ainda que indiretamente, das confluências dos diálogos realizados pelo Coletivo de Educação da Coordenação Nacional de Articulação dos Quilombos (CONAQ), entre as diversas professoras e professores quilombolas que o compõem, dessas com os sistemas municipais, estaduais e nacional de Educação; com Instituições de Ensino de todos os níveis e unidades federativas e com a sociedade de maneira mais ampla, sobretudo, a partir da convocação pública feita na Carta da I Jornada Virtual Nacional de Educação Escolar Quilombola para que os estados e municípios pudessem impulsionar parcerias com as universidades para a elaboração de cursos de formação. Este PPC reflete o encontro dos esforços que vem sendo realizado por diversos setores que procuram responder à urgência de reconstruir e consolidar políticas públicas na área de Educação, após o período de desconstrução e desdemocratização que marcou os anos de 2016 a 2022. Nesse sentido, tendo como principal autora a CONAQ, diversas instituições e organizações têm participado das ações que a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI) vem direcionando à modalidade de ensino de Educação Escolar Quilombola, por meio da Diretoria de Políticas de Educação Étnico- racial Educação Escolar Quilombola (DIPERQ). Nesse sentido, destacam-se a participação em instâncias como Comissão Nacional Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 7 de Educação Escolar Quilombola, efetivado Termo de Execução Descentralizada com o MEC para executar Cursos de Aperfeiçoamento para a Educação Escolar Quilombola e, como é o caso do PPC aqui apresentado, ofertando o curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola em atendimento a chamada do PARFOR Equidade. Nessa confluência, destacam-se ainda os apoios mútuos que vêm se fortalecendo na constituição de redes de organizações e instituições que têm se articulado em apoio à modalidade de Educação Escolar Quilombola. Destacamos, nesse sentido, os estudos realizados por professor/as pesquisadoras/as quilombolas e aquilombadas/os do Instituto Federal da Bahia, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), que realizaram os estudos em apoio ao Coletivo Nacional de Educação da CONAQ, sobre a presença da educação escolar quilombola nos projetos pedagógicos dos cursos de licenciatura e socializaram a Matriz Curricular que foi indicada pela CONAQ como referência para ser adaptada às realidades locais das IFES que apresentarem propostas ao Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR EQUIDADE), em reunião realizada com reitores, reitoras, pró-reitoras e pró-reitores das Universidades e Institutos Federais e Universidades Estaduais no dia 30 de novembro de 2023. 1.1 Histórico do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Localmente, o Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola resulta das consultas realizadas às comunidades, inicialmente pelo Instituto Federal do Sertão de Pernambuco (IF Sertão) e pelo Campus de Garanhuns do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE/Garanhuns), sobre a intenção de apresentar uma proposta ao Edital CAPES 23/2003. Essas iniciativas se iniciaram, a princípio, de forma individualizada pelos IFs em setembro de 2023. Após alteração do Edital 23/2023, no dia 06 de novembro, que prorrogou o prazo de submissão de propostas no PARFOR Equidade, Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 8 a Universidade Federal de Pernambuco somou-se ao diálogo iniciado pelo IFs e as proposições confluíram para uma proposta interinstitucional que, após o diálogo com a Coordenação de Articulação Estadual das Comunidades Quilombolas de Pernambuco, adotou como inspiração o Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB) Campus Malês. Essa inspiração parte, entre outros aspectos, da reflexão de como conciliar a demanda de ampliação das opções de formação, tal qual as ofertas de curso de Licenciaturas em Educação do Campo organizado por área de conhecimento - que adotaram os quilombolas entre o público alvo - sem correr o risco de que a formação dos egressos desses cursos não fossem reconhecidas para participação de concursos públicos para professores nas escolas quilombolas tal como constatado pelo Coletivo Nacional de Educação da CONAQ. Mas, sobretudo, a inspiração se fundamenta no desejo de que a Licenciatura em Educação Escolar Quilombola tenha o compromisso de fazer deste projeto um lugar de encontro, no território entendido como quadro de vida, das necessidades teóricas, sistêmicas e epistemológicas implicadas na necessidade de romper com a afonia no tocante à África, à Diáspora negra, à aplicação das Leis 10.639/2003, 11.645/2008 e 12.711/2012, à leitura crítica da globalização, à interiorização e à superação de visões ideológicas colonialistas (UNILAB, 2019). Sob essa perspectiva contracolonial, a proposta deste curso apresenta uma homenagem ao intelectual quilombola Antônio Bispo dos Santos (Nego Bispo), denominando-o de Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nêgo Bispo. Nêgo Bispo, que ancestralizou em dezembro de 2023, foi intelectual, poeta, escritor, professor e ativista do movimento quilombola, nascido no Povoado de Papagaio (Francinópolis/Piauí). Fruto dessas inúmeras confluências, o presente documento trata do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) construído em parceria com as IFEs e o movimento quilombola mencionado, que fora submetido por meio do Centro Acadêmico do Agreste da Universidade Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 9 Federal de Pernambuco e aprovado pelo PARFOR EQUIDADE (Edital Nº 23/2023). A oferta do Curso na modalidade de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola com adesão ao PARFOR, por meio da UFPE e executada em parceria com o IFSertão, IFPE/Garanhuns e a Coordenação Estadual de Articulação das Comunidades Quilombolas de Pernambuco, através de “Acordo” registrado entre as instituições, pretende atender as demandas de formação de professores (as) para formação inicial, primeira graduação, e segunda graduação para os professores e professoras que estão em exercício da Educação Básica pública em Escolas Quilombolas de Pernambuco, mas não têm a formação necessária conforme Resolução n. 8, de 20 novembro de 2012 - CNE/CEB, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Nesta normativa constam os Princípios -Título II - Art. 7º: “IV - presença preferencial de professores e gestores quilombolas nas escolas quilombolas e nas escolas que recebem estudantes oriundos de territórios quilombolas; V - garantia de formação inicial e continuada para os docentes para atuação na Educação Escolar Quilombola” (Brasil, 2012, p. 5). Em atenção à convocação feita pelos quilombolas e considerando que apenas a Universidade Estadual do Maranhão possui até então um curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, apresentamos a presente Proposta do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola construído em parceria entre UFPE, IFSertão e IFPE-Garanhuns. 2. DISPOSITIVOS LEGAIS a. Geral ● Lei nº 9.394/1996 – LDB, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; ● Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 10 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. ● Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. ● Decreto n° 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei No. 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o Art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. ● Resolução CNE/CP n° 1, de 17 de junho de 2004, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. ● Resolução CNE/CP n° 1, de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. ● Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. ● Resolução CNE/CES nº 07, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regulamenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação – PNE2014-2024 e dá outras providências. ● Portaria MEC Nº 2.117, de 06 de dezembro de 2019, que dispõe sobre a oferta de carga horária na modalidade de Ensino a Distância – EaD em cursos de graduação presenciais ofertados por Instituições de Educação Superior - IES pertencentes ao Sistema Federal de Ensino. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 11 ● Resolução CNE/CP nº 4, de 29 de maio de 2024 - Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Profissionais do Magistério da Educação Escolar Básica (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados e cursos de segunda licenciatura). ● Política Institucional para a Formação Inicial e Continuada de Professores da Educação Básica da Universidade Federal de Pernambuco, de 15/06/2022. ● Resolução CEPE n°007/2018 que dispõe sobre as diretrizes para criação, reformulação e ajuste/ de Projetos Pedagógicos de Cursos de Graduação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). ● Resolução CEPE n°012/2013, que dispõe sobre o Regulamento de Atividades Complementares dos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). ● Resolução CEPE n°018/2022, que dispõe sobre o Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação - TCC da Universidade Federal de Pernambuco. ● Resolução CEPE 020/2015 que disciplina a aprovação do Regulamento de Estágio obrigatório e não obrigatório dos cursos de Graduação da Universidade Federal de Pernambuco. ● Resolução CEPE n° 010/2017 Regulamenta a avaliação das condições de ensino na UFPE. ● Resolução CEPE n° 004/1994 Estabelece normas complementares de avaliação de aprendizagem e controle da frequência nos cursos de graduação. ● Resolução CEPE n° 012/2022 Regulamenta o Processo Seletivo Vestibular destinado ao curso de Licenciatura Intercultural Indígena, modalidade presencial, do Centro Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 12 Acadêmico do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco. ● Resolução CEPE n°031/2022, que dispõe sobre a Política de Curricularização da Extensão nos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Pernambuco. ● Plano de Desenvolvimento Institucional / UFPE (PDI) 2023-2027. b. Das Licenciaturas ● Resolução CNE/CP nº 4, de 29 de maio de 2024 - Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Profissionais do Magistério da Educação Escolar Básica (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados e cursos de segunda licenciatura). ● Resolução CNE/CP nº 02/2017, que institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). ● Resolução CNE/CEB nº 04/2010, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. ● Parecer CNE/CP nº 15/2017 - Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da educação infantil e do Ensino Fundamental; ● Parecer CNE/CP nº 15/2018, que institui a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio (BNCC- EM) e orienta aos sistemas de ensino e às instituições e redes escolares para sua implementação, em regime de colaboração entre os sistemas de ensino, nos termos do Art.211 da Constituição Federal e Art. 8 º da Lei nº 9.394/1996 (LDB). ● Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, conforme disposto na Resolução CNE/CEB nº 4/2010. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 13 ● Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre Educação Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. ● Decreto nº 4281 de 25 de junho de 2002, que regulamenta a Lei 9.795/04/1999, que propõe integração da Educação Ambiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente. ● Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. ● Decreto nº 7611/2011, que dispõe sobre a Educação Especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. ● Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP nº 8/2012, que originou a Resolução CNE/CP nº 1/2012. ● Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei nº 12.764/2012. ● Condições de Acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida conforme disposto na CF/88, art.205, 206 e 208, na NBR/ABNT nº 9050/2004, na Lei nº 10.098/2000 e nos Decretos nº 5296/2004, nº 6949/2009, nº 7611/2011 e na Portaria nº 3284/2003. ● Portaria nº 4.059/2004, que trata da oferta de componentes curriculares integrantes do currículo que utilizem modalidade semipresencial. ● Portaria MEC/INEP nº 244/2013 e Portaria MEC/INEP nº 255/2014, que dispõe sobre o componente de Formação Geral que integra o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes como parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação. c. Da Educação Quilombola Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 14 ● Convenção Nº 169 da OIT sobre Povos Indígenas eTribais - em vigência no Brasil pelo Decreto nº 10.088 de 05 de novembro de 2009. ● Parecer CNE/CEB nº 16/2012, aprovado em 5 de junho de 2012 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. ● Resolução CNE/CEB nº 8, de 20 de novembro de 2012 - Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. ● Parecer CNE/CEB nº 8/2020, aprovado em 10 de dezembro de 2020 – Diretrizes Nacionais Operacionais para a garantia da Qualidade das Escolas Quilombolas. ● Parecer CNE/CEB nº 3/2021, aprovado em 13 de março de 2021 – Reexame do Parecer CNE/CEB nº 8, de 10 de dezembro de 2020, que tratou das Diretrizes Nacionais Operacionais para a garantia da Qualidade das Escolas Quilombolas. ● Resolução CEE/ CEB nº 68 de 20 de dezembro de 2013 - Estabelece normas complementares para implantação e funcionamento das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica, no Sistema Estadual de Ensino da Pernambuco. 3. HISTÓRICO DA UFPE E INSTITUIÇÕES PARCEIRAS 3.1 Universidade Federal de Pernambuco A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), antes denominada Universidade do Recife (UR), deu início às suas atividades em 11 de agosto de 1946, fundada por meio do Decreto-Lei da Presidência da República nº 9.338/46, de 20 de junho do mesmo ano. A Universidade do Recife compreendia a Faculdade de Direito do Recife (1827), a Escola de Engenharia de Pernambuco (1895), a Faculdade de Medicina do Recife (1895), as Escolas de Odontologia e Farmácia e de Belas Artes de Pernambuco (1932) e, por fim, a Faculdade de Filosofia do Recife (1941), sendo considerado o primeiro centro universitário do Norte e Nordeste. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 15 Em 1948, iniciou-se a construção do Campus Universitário em um loteamento no bairro da Várzea, onde hoje está localizado o Campus Recife. Em 1965, a Universidade do Recife passou a integrar o Sistema Federal de Educação do país, passando a denominar-se Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na condição de autarquia vinculada ao Ministério da Educação. A UFPE atualmente está organizada em 8 Pró-Reitorias, 9 Órgãos Suplementares, 12 Centros Acadêmicos, sendo 10 sediados no Recife, 1 na cidade de Vitória de Santo Antão, o Centro Acadêmico do Agreste (CAV) e 1 em Caruaru, o Centro Acadêmico do Agreste (CAA). Nas avaliações dos Ministérios da Educação (MEC) e de Ciência e Tecnologia (MCT), a UFPE figura entre as universidades renomadas do país, sobretudo na região nordeste, no que concerne às atividades de ensino (graduação e pós-graduação), extensão e pesquisa científica. A avaliação da graduação é realizada com base nos índices de desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), na estrutura das instituições e no investimento em formação de professores, reunidos agora em torno do Índice Geral de Cursos (IGC), bem como na titulação e produção científica dos professores pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Durante a primeira metade da década anterior, com o apoio e o financiamento do Governo Federal, a partir do Programa de Expansão das Universidades Públicas do governo federal, a UFPE expandiu seu campo de atuação, anteriormente sediada apenas no Recife, para as cidades de Vitória de Santo Antão e de Caruaru, conforme anunciado. Dessa forma, ampliou a interação com a sociedade, criou cursos de graduação e pós-graduação com vistas a oferecer novas oportunidades ao povo do interior do Estado, em atendimento às suas demandas sociais e econômicas. Em 2006, foram implementados 4 cursos no CAA (Administração, Pedagogia, Engenharia Civil e Design. Em 2007, tiveram início 3 cursos no CAV (Ciências Biológicas, Enfermagem e Nutrição). Em 2009, foram implantados 10 novos cursos no Campus Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 16 sede no Recife (Cinema, Dança, Gestão da Informação, Ciências Atuariais, Arqueologia, Ciência Política/Relações Internacionais, Museologia, Engenharia de Alimentos e Oceanografia) e mais 5 novos cursos no CAA (Engenharia de Produção, Licenciatura em Química, Licenciatura em Física, Licenciatura em Matemática, Licenciatura Intercultural Indígena financiada pelo PROLIND1). Em 2010, foram criados 2 novos cursos no Recife (Sistemas de Informação e Engenharia de Materiais) e 1 curso de bacharelado em Educação Física no CAV. A expansão da UFPE continuou em 2011, 2012 e 2013 nos centros acadêmicos das três cidades sede, tendo sido criado em 2014 o curso de Letras Licenciatura em LIBRAS, com oferta de 30 vagas, sendo 20 para surdos e 10 para ouvintes no Campus sede em Recife e o curso de Medicina no CAA, com uma oferta de 80 vagas. 3.2. Instituto Federal de Educação do Sertão Pernambucano - IFSertãoPE O IFSertãoPE foi criado nos termos da Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, constituindo-se como uma autarquia Federal, detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático pedagógica e disciplinar, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), sob a supervisão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), e regido por seu Estatuto, Regimento, Organização Didática e pelas legislações em vigor. Trata-se de uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, que visa melhorar a ação sistêmica da educação, interiorizar e socializar o conhecimento, popularizar a ciência e a tecnologia, desenvolvendo os arranjos produtivos sociais e culturais locais, com foco na redução das desigualdades sociais inter- regional e intrarregional. 1 Programa de Apoio à Formação Superior de professores que atuam em escolas indígenas de educação básica. Cf. . Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 17 A origem do IFSertãoPE remete à criação, em 1983, do Campus Avançado da Escola Técnica Federal de Pernambuco (ETFPE), em um espaço cedido pela Escola Estadual Otacílio Nunes em Petrolina-PE, onde foi firmado um convênio entre o Governo do Estado de Pernambuco e o Governo Federal. Nessa parceria, o governo do estado oferecia o ensino médio e o governo Federal oferecia o Profissionalizante. Cinco anos depois, foi criada a Escola Agrotécnica Federal Dom Avelar Brandão Vilela, através do Decreto nº 96.598, de 25 de agosto de 1988, que tinha por finalidade ministrar o ensino de 2º grau (atual Ensino Médio) profissionalizante, iniciando com 4 cursos: Edificações, Saneamento, Eletrotécnica e Refrigeração, tornando-se uma autarquia federal através da Lei nº 8.731, de 16 de novembro de 1993. Em 1989, foi criada a Unidade Descentralizada da ETFPE de Petrolina, na atual localização do Campus Petrolina do IFSertãoPE. Dez anos depois, o Decreto presidencial DOU nº 227-A, de 26 de novembro de 1999, implanta o Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina, na atual localização do Campus Petrolina do IFSertãoPE. Dez anos depois, o Decreto presidencial DOU nº 227- A, de 26 de novembro de 1999, implanta o Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina (CEFET Petrolina), no estado de Pernambuco, mediante a transformação e mudança da denominação da Escola Agrotécnica Federal Dom Avelar Brandão Vilela, que passou a ser CEFET Petrolina. Com o Decreto nº 4.019, de 19 de novembro de 2001, a UNED, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco (CEFETPE) foi transferida para o CEFET Petrolina. Assim, este passou a abranger duas unidades: uma localizada na área rural de Petrolina, chamada Unidade Agrícola (antiga Escola Agrotécnica), e outra na área urbana, chamada Unidade Industrial (antiga Unidade Descentralizada). A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC/MEC, assumiu a escola profissionalizante da rede privada de Floresta através do plano de expansão, federalizando-a e em 2007 transferiu para o CEFET Petrolina, que teve sua construção iniciada em 2001 pelo Instituto do Desenvolvimento Social e do Trabalho do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 18 Sertão Pernambucano – IDSTP, hoje constituindo o Campus Floresta do IFSertãoPE. Com a Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008, que instituiu a Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, foram criados os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, surgindo assim o IFSertãoPE, com os Campi Petrolina, Petrolina Zona Rural e Floresta. Com o programa de expansão da rede de educação profissional e tecnológica, fase II, o Governo Federal adotou o conceito de cidade polo, de forma a alcançar o maior número de regiões. Assim, o IFSertãoPE foi contemplado com outras unidades de ensino descentralizadas, uma na cidade de Salgueiro e outra na cidade de Ouricuri, em funções de suas localizações geográficas. Através da chamada pública 001/2007 da SETEC, os municípios de Salgueiro e Ouricuri firmaram o compromisso de propiciar condições necessárias para construção das unidades de educação profissional e tecnológica contemplada pelo programa de expansão da rede federal. Mediante Decreto Municipal nº 15/2007 da cidade de Salgueiro e o Decreto Municipal nº 05/2007 de Ouricuri, asseguraram-se as doações dos terrenos. Assim, o IFSertãoPE realizou, em 29 de janeiro de 2008, uma audiência pública em Salgueiro, definindo os cursos regulares desse Campus. A inauguração do Campus ocorreu em 03 de agosto de 2010, porém as atividades letivas iniciaram em julho de 2010. Atualmente, o Campus possui cursos divididos açõesem: Médio Integrado, Subsequente, Proeja, graduação e pós-graduação. No dia 30 de janeiro de 2008, o IFSertãoPE realizou uma audiência pública em Ouricuri definindo os cursos regulares. Atualmente, o Campus oferece cursos distribuídos nas modalidades Médio Integrado, Subsequente, Subsequente EaD, Proeja e Superior. Além de Ouricuri, o Campus beneficia outros nove municípios do sertão do Araripe e um do Sertão Central: Araripina, Bodocó, Exu. Granito, Ipubi, Moreilândia, Santa Cruz da Venerada, Parnamirim, Trindade e Santa Filomena. Posteriormente, o Instituto Federal do Sertão Pernambucano foi contemplado com mais duas unidades: o Campus Serra Talhada localizado na mesorregião do Sertão, microrregião do Pajeú e o Campus Santa Maria da Boa Vista, localizado na mesorregião do São Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 19 Francisco, microrregião de Petrolina. Fruto da expansão da Rede Federal de Educação Técnica e Profissional, o Campus Serra Talhada foi erguido às margens da rodovia PE 320, zona rural do Município. Atualmente, são oferecidos cursos distribuídos nas modalidades de Ensino Superior, Proeja, Ensino Médio Integrado e Subsequente. O Campus Santa Maria da Boa Vista é a mais nova unidade do Instituto Federal do Sertão Pernambucano. São ofertados cursos distribuídos em Subsequente e Médio Integrado. O Campus compreende as cidades de Santa Maria da Boa Vista, Lagoa Grande, Orocó e Cabrobó. Para desenvolvimento de suas atividades o IFSertãoPE conta atualmente com 07 Campi e a reitoria. 3.3. Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco - IFPE Campus Garanhuns A criação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) se deu no contexto das políticas nacionais de expansão da Educação Profissional e Tecnológica implementadas pelo governo federal a partir da primeira década deste século. Por meio da Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, o Governo Brasileiro instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia aglutinaram Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), Escolas Técnicas, Escolas Agrotécnicas Federais e escolas vinculadas às Universidades Federais. A partir dessa lei, essas instituições tiveram suas finalidades, características, objetivos e estrutura organizacional ampliados significativamente. Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia são instituições de educação técnica, científica e tecnológica que têm como missão desenvolver atividades de formação, pesquisa e extensão orientadas à atividades profissionais para seus estudantes, bem como ao desenvolvimento social e econômico do Brasil. Em relação às suas finalidades e características, é importante observar o disposto no art. 6º da Lei nº 11.892, de 2008: I- ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 20 qualificando cidadãos com vistas à atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional; II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais; III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão; IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal; V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica; VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino; VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica; VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico; IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente. (BRASIL, 2008). As antigas instituições federais de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) vieram a aderir ao modelo proposto pelo Ministério da Educação, conforme pode ser observado no art. 5º de sua lei de criação (Lei nº 11.892/2008). Agora, os Institutos Federais estão ordenados para atuação em todos os níveis, modalidades e formas de articulação de ensino relacionadas à educação profissional, científica e tecnológica. O dimensionamento da função social das instituições componentes da Rede Federal propiciada pela Lei 11.892 de 28 de dezembro de 2008 (Lei dos Institutos) abrange também a realização de pesquisas aplicadas e as atividades de extensão. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 21 Pernambuco, como partícipe da Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, é uma instituição pluricurricular e multicampi. Com sua reitoria localizada em Recife, o IFPE é composto, atualmente, por 16 (dezesseis) campi sediados nas diversas mesorregiões do estado, especificamente nos municípios de: Barreiros, Belo Jardim e Vitória de Santo Antão (antigas Escolas Agrotécnicas Federais); Ipojuca e Pesqueira (antigas Uneds do CEFET-PE); Recife (antiga sede do CEFET-PE); Afogados da Ingazeira, Caruaru e Garanhuns (da Expansão II); Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Igarassu, Jaboatão do Guararapes, Olinda, Palmares e Paulista (Expansão III). Há, ainda, o campus virtual de Educação a Distância (EaD), formado por 11 polos. Destes, pela localização geográfica estratégica, o IFPE Campus Garanhuns é o responsável pelas atividades da proposta do PPC em questão. Em 2010, com o Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional, instituído pela Lei nº 11.195/2005, a cidade de Garanhuns foi contemplada com um Campus do IFPE, cujas atividades tiveram início no segundo semestre do mesmo ano. Bem antes disso, no dia 11 de junho de 2007, foi dado o primeiro passo para implantação da Instituição no município com a realização de uma reunião com representantes de diversas entidades da sociedade civil, prefeitos dos municípios situados no entorno de Garanhuns e o diretor-geral do então CEFET/PE, que fez uma palestra informativa sobre a Chamada Pública MEC/SETEC Nº 001/2007. Este documento elencou as principais razões para instalação de um Campus na cidade: a geografia, a demografia e a vocação educacional do município. Após ouvir a população, foram definidos quais cursos seriam ofertados: Técnico em Informática, Técnico em Meio Ambiente e Técnico em Eletroeletrônica. A aula inaugural do Campus aconteceu em 23 de agosto de 2010, no auditório da Gerência Regional de Educação (GRE) da cidade. As primeiras turmas foram de Técnico em Informática e Técnico em Meio Ambiente, ambas na modalidade subsequente. Em 02 de julho de 2012, a instituição mudou-se para sua sede definitiva. Na mesma época, passou a ser ofertada uma nova Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 22 modalidade de ensino, o Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio. Primeiro, na área de Eletroeletrônica, e, a partir de 2013, nas áreas de Informática e Meio Ambiente. O ano de 2012 foi marcado ainda pelo início das atividades de importantes programas federais: o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec), com os cursos Eletricista Predial de Baixa Tensão, Auxiliar Administrativo e Promotor de Vendas; e o Programa Mulheres Mil. Em 05 de dezembro de 2012 foi realizada a inauguração oficial do Campus Garanhuns pela Presidenta Dilma Roussef, em cerimônia conjunta com outros campi da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, em Brasília. O IFPE oferta educação técnica de nível médio que pode ser desenvolvida nas formas de articulação integrada, subsequente e concomitante, envolvendo programas como o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). A educação superior, graduação e de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), é ofertada com base no princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Na esfera da pesquisa, tem 75 grupos de pesquisa e 184 projetos cadastrados no IFPE e certificados pelo CNPq, enquanto que no campo da extensão conta com 160 projetos em execução. Além disso, associado à Reitoria, possui um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), que dá suporte aos pesquisadores para a produção de patentes oriundas das pesquisas institucionais. No cumprimento das finalidades estabelecidas pela política pública que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, o IFPE assumiu como missão institucional, descrita no seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Promover a Educação Profissional, Científica e Tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, com base no princípio da indissociabilidade das ações de Ensino, Pesquisa e Extensão, comprometida com uma prática cidadã e inclusiva, de modo a contribuir para a formação integral do ser humano e o desenvolvimento sustentável da sociedade. (IFPE, 2022, p. 57). Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 23 Vale destacar também a função social do IFPE, que é promover uma educação pública de qualidade, gratuita e transformadora, que atenda às demandas sociais e que impulsione o desenvolvimento socioeconômico da região, considerando a formação para o trabalho a partir de uma relação sustentável com o meio ambiente. Para tanto, deve proporcionar condições igualitárias de êxito a todos os cidadãos que constituem a comunidade do IFPE, visando à inserção qualitativa no mundo socioambiental e profissional, fundamentado em valores que respeitem a formação, a ética, a diversidade, a dignidade humana e a cultura de paz. (IFPE, 2012, p. 36). Nessa perspectiva, o IFPE vem trabalhando em todas as frentes, de forma a cumprir a missão de ofertar educação pública de qualidade, a partir da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, e priorizando a inclusão da população mais vulnerável. 3.4. Políticas públicas para e com comunidades indígenas e quilombolas de Pernambuco 3.4.1 Universidade Federal de Pernambuco O atendimento às demandas quilombolas se associa ao conjunto das ações afirmativas instituídas pela UFPE nos últimos 4 anos, dentre as quais podemos destacar: 1) a criação do Núcleo Políticas de Educação das Relações Étnico- Raciais - NÚCLEO ERER - órgão institucional vinculado ao Gabinete do Reitor, criado no 20 de novembro de 2020 com a finalidade de promover a política de Educação das Relações Étnico-Raciais no âmbito da comunidade acadêmica interna (estudantes, técnicos e docentes), na sua relação externa com a sociedade; propondo e articulando ações afirmativas através das pró-reitorias, centros acadêmicos e órgãos suplementares, através da composição de comissões e GT para pensar e coordenar as ações; 2) a instituição de política de ações afirmativas destinadas a pessoas negras, pardas, indígenas, quilombolas, ciganos, trans e pessoas com deficiência na pós-graduação por Resolução n° 17/2021; Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 24 3) a Reformulação do procedimento de reserva de vagas nos editais de concurso público para docentes, criando estratégias para que todas as vagas destinadas a cotas sejam ocupadas; 4) a aprovação do Plano de Combate ao Racismo (2022); 5) A regularização do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena no Centro Acadêmico do Agreste, destinando códigos de vagas para garantir sua institucionalização; 6) Criação de Edital de publicação de livros com cotas para temas relacionados a ERER; 7) A ampliação das bancas de heteroidentificação; 8) A Concessão do título de Doutor Honoris Causa a Ivo de Xambá, Lia de Itamaracá e Mestre Pirajá; 9) Criação de um Grupo de Trabalho para elaborar a proposta de Processo Seletivo Especial para Indígenas e Quilombolas; 10) Execução do Curso de Aperfeiçoamento de Professores Quilombolas em parceria com a SECADI por meio de Termo de Execução Descentralizada. Nos últimos anos, ações de formação docente vêm sendo desenvolvidas pelo Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Educação do Campo e Quilombola (GEPECQ/UFPE/CNPQ). Foram realizadas atividades de formação de professores, coordenadores pedagógicos, técnicos das secretarias de educação do estado de PE e militantes do movimento quilombola que atuam em espaços escolares da Educação de Jovens e Adultos (ensino fundamental e médio). Essas ações visam contribuir para o processo de formação dos professores do ensino fundamental e médio da Educação de Jovens e Adultos que atuam em turmas de comunidades quilombolas. Nessas experiências, foram refletidas uma série de questões como a prática docente em espaços de luta por direitos educacionais; conteúdos das áreas da educação básica em diálogo com os saberes e experiências vivenciadas pelos estudantes, articulando-os a proposta educacional da Pedagogia da Alternância. Além de desenvolver oficinas de reflexões sobre o planejamento de aulas no contexto da Pedagogia da Alternância e da integração de saberes na perspectiva do atendimento aos paradigmas que sustentam a EJA e a Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 25 Educação Escolar Quilombola, também foram discutidas questões sobre o currículo em disputa que orientam as práticas pedagógicas no interior do sistema de ensino considerando as especificidades das escolas quilombolas em relação à Base Curricular Comum Nacional (BNCC) e os parâmetros de EJA instituídos pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco. Além disso, foram realizados seminários temáticos para discussão que possibilitaram o aprofundamento da reflexão e a produção do conhecimento sobre direitos, relação étnico racial, Pedagogia da Alternância, Direitos humanos dentre outras temáticas. Além dos cursos criados de 2005 a 2014 no Centro Acadêmico do Agreste - CAA, foi aprovada em 4 de julho de 2008 pela UFPE a proposta do curso Licenciatura Intercultural Indígena2, por meio do programa PROLIND/MEC/SESu, sediado no Núcleo de Formação Docente (NFD) do Centro Acadêmico do Agreste da UFPE. A aprovação dessa proposta, não apenas marca o início de uma oferta de ensino superior específica para povos originários, mas evidencia o histórico de diálogo que a Universidade vem construindo com povos e comunidades tradicionais no Estado de Pernambuco. A proposta da Licenciatura Intercultural Indígena foi amplamente discutida em 2002 com representantes das organizações indígenas e, sobretudo, com a Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco (COPIPE), representantes da sociedade civil através das organizações não governamentais, tais como: Centro de Cultura Luiz Freire (CCLF/PE); representantes governamentais, membros das secretarias municipais de educação; representantes das gerências regionais da Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) e da Unidade de Educação Escolar Indígena da SEDUC (UEEI); e representante da Coordenação Geral de Apoio às Escolas Indígenas do Ministério da Educação e Cultura e representantes e autoridades acadêmicas da Universidade Federal de Pernambuco. A partir da reunião com os representantes dos grupos supracitados uma comissão foi constituída com o objetivo de elaborar a proposta do curso e encaminhar as discussões em torno da 2 Histórico extraído do PPC do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena, Centro Acadêmico do Agreste/UFPE. Disponível no site https://www.ufpe.br/interculturalindigenacaa Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 26 formação de professores e professoras indígenas. Como resultado destas discussões, foi definido em 11 de outubro de 2002 que o curso de licenciatura em pauta deveria garantir a formação universitária de professores e professoras indígenas para ensinar nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, uma vez que se verificou a necessidade imperiosa de ofertar nas aldeias indígenas de Pernambuco este nível de escolarização a fim de que os jovens indígenas pudessem estudar nas suas comunidades. A Comissão da UFPE elaborou a proposta inicial, analisada em novembro de 2002 pelos professores indígenas e pelo CCLF reunidos no Encontrão da COPIPE na Terra Indígena Kambiwá. Após diversas reuniões para ajustes na proposta entre membros da Comissão da UFPE e representantes da COPIPE, foram estabelecidas as normas e as prioridades para o processo seletivo, em função das demandas sociais. Em Julho de 2004, no Encontrão da COPIPE realizado em Terra Pipipã, os professores e professoras indígenas expressaram suas prioridades para a formação concernente ao curso de licenciatura. Em 2004, a PROACAD compreendeu que não se tratava apenas de criar um curso novo, mas uma nova modalidade de ensino, com suas especificidades, que deveriam ser reconhecidas e devidamente aprovadas em todas as instâncias acadêmicas. Dentre tais especificidades, destaca-se que para o ingresso dos professores e professoras indígenas na instituição deveria ser assegurado um processo seletivo específico, que contemplasse provas escritas bem como a recomendação formal das autoridades das diversas aldeias de Pernambuco. Outra especificidade do curso presencial, destinado para professores e professoras indígenas em serviço, é a vivência em alternância pedagógica (Tempo Universidade e Tempo Comunidade), conforme termos do Edital do PROLIND. Em 3 de outubro de 2006, no I Fórum Educação Superior Indígena, foi instituída uma comissão interinstitucional para finalizar e revisar a proposta do projeto. Em 4 de julho de 2008, a proposta foi aprovada pela Universidade Federal de Pernambuco e, no mesmo ano, submetida ao Edital 01 do PROLIND/MEC/SESu. Tendo sido Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 27 aprovada, as aulas iniciaram em 2009 e o curso obteve a autorização de funcionamento do MEC em novembro de 2011. A formação relativa às demandas educacionais quilombolas iniciam-se no CAA a partir da criação do Programa Escola da Terra que teve início em 2014 com o objetivo proporcionar formação específica para os/as professores/as que trabalham em escolas multisseriadas ou escolas quilombolas situadas no Campo. Como desdobramento desse momento é importante ressaltar a continuidade da oferta de formação aos municípios que possuem escolas quilombolas por meio de cursos de extensão coordenados por professoras da UFPE que atuaram na execução do Projeto Escola da Terra no CAA. Destaca-se ainda que a UFPE criou reservas de vagas para quilombolas nos Cursos de Pós Graduação a partir da Resolução n° 17/2021, que instituiu a Política de Ações Afirmativas na pós- graduação. Por fim, em 2023, a UFPE iniciou, em parceria com a Diretoria de Políticas de Educação das Relações Étnico-raciais e Educação Escolar Quilombola da SECADI, a oferta do Curso de Aperfeiçoamento para Educação Escolar Quilombola de Pernambuco realizado nas comunidades de Conceição das Crioulas e Angico, respectivamente localizadas no Sertão e no Agreste Pernambucano. 3.4.2 IFSertãoPE Em 2012, docentes vinculados ao Campus Floresta e Petrolina receberam demandas de coletivos indígenas e quilombolas: Comissão de Professores(as) Indígenas de Pernambuco (COPIPE) e a Comissão de Educação da Coordenação Estadual de Articulação das Comunidades Quilombolas do Pernambuco (CEACQ-PE), de curso de Especialização Lato Sensu para contribuir com a educação escolar indígena e quilombola. Foi então criado um Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) com 25 lideranças indígenas indicadas pela COPIPE e 25 lideranças quilombolas indicadas pela CEACQ-PE, com o objetivo de criar o projeto de curso e forma de ingresso e disponibilidade de vagas. Além da comissão inicial, Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 28 também houve o estabelecimento de uma coordenação ampliada na qual atuaram em conjunto, na coordenação do curso, além de um docente da IFES, uma representação indígena e uma representação quilombola. O curso contou com 07 oficinas entre 2012 e 2013. A primeira turma teve início em 2015, com 50 vagas, sendo 40 vagas para professores(as) indígenas e quilombolas de Pernambuco e 10 vagas para professores(as) indígenas de estados circunvizinhos e não indígenas. O curso finalizou no início de 2017 com 42 estudantes concluintes. A primeira turma foi intitulada: Especialização Lato Sensu em Educação Intercultural no Pensamento Decolonial (matriz teórica que configurou a base teórica fundamental do curso). A segunda turma ocorreu no período de 2018 a 2021, com 44 estudantes concluintes. As duas turmas foram ofertadas no formato presencial, usando a metodologia da alternância, com aulas presenciais e atividades realizadas nos Territórios Indígenas e/ou Comunidades Quilombolas. Com publicações de artigos acadêmicos em periódicos – Revista Opará UNEB publicou um número especial, contemplando diversos artigos resultados de pesquisas de TCC, além de premiação do TCC sobre a vida da liderança Valdeci Quilombola, Comunidade Quilombola Poços dos Cavalos, Itacuruba (BA). A segunda turma foi alterada para “Especialização Lato Sensu em Educação Intercultural: indígenas e quilombolas. A base teórica fundamental do curso permaneceu o pensamento decolonial. Em 2021 foi alterado o projeto de curso por comissão com representantes institucionais e lideranças indicadas pela CONAQ-PE e COPIPE. A 3ª turma teve início no 2º semestre/22 e encontra-se em andamento. Ofertado no formato híbrido, com oferta em 03 Campi: Petrolina, Salgueiro e Floresta, transformado em multicampi, disponibiliza 12 vagas por Campi para indígenas e quilombolas e 08 vagas para não indígenas/não quilombola. O IFSertãoPE oferta essa política pública para os povos indígenas e as comunidades quilombolas, especificamente para habitantes no sertão de Pernambuco. Executa, desta maneira, formação qualificada para professores(as) indígenas e quilombolas. Além dessa importante ação educacional, também realizou em parceria com a CEACQ-PE o projeto de atualização do Cadastro Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 29 Ambiental Rural (CAR) em cinco Comunidades Quilombolas localizadas na zona rural de Salgueiro e Sertânia, promovendo a capacitação de 25 jovens, multiplicadores do CAR, com a oferta de central multimídia em cada comunidade contemplada. Além destas ações, um importante destaque é a promoção de políticas afirmativas no ensino, com projetos didáticos e disciplinas de ensino superior contemplando a educação das relações étnico-raciais, além de ofertas de vagas destinadas para projetos de pesquisas e de extensão na temática étnico-racial. 3.4.3 IFPE - Campus Garanhuns Em 30 de setembro de 2023, foram iniciadas as atividades do curso de Pós-Graduação lato sensu em Educação Intercultural Indígena-Quilombola Antirracista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), Campus Garanhuns. A aula inaugural contou com a participação do mestre de saberes quilombolas Antônio Bispo dos Santos (Nego Bispo) como palestrante e como docente do componente curricular Saberes Indígenas e Quilombolas e Decolonialidade, com o Tempo Escola realizando-se na Comunidade Quilombola do Angico (Bom Conselho - PE). Assim, iniciava-se a execução do Projeto Pedagógico do Curso aprovado pela RESOLUÇÃO CONSUP/IFPE N° 191, DE 17 DE MAIO DE 2023. As razões para a criação e oferta da Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Intercultural Indígena-Quilombola Antirracista não foram subsidiadas apenas pelos aportes teóricos estandardizados nos documentos oficiais do Estado brasileiro, ainda que reconheçamos a relevância deles, mas foi resultado de amplo processo de formação de rede de apoio e diálogo entre o IFPE, movimentos sociais e lideranças indígenas e quilombolas do Agreste de Pernambuco, que trouxeram inquietações, demandas e reivindicações relacionadas aos espaços escolares em que atuam. Foram realizadas entre 2018 e 2022 diversas reuniões envolvendo representantes do IFPE Campus Garanhuns, da Secretaria de Educação de Pernambuco, da Comissão de Professores(as) Indígenas de Pernambuco (COPIPE), do Conselho Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 30 Dos Professores Indígenas Xukuru De Ororubá (COPIXU), da Associação da Comunidade Indígena Xucuru, da Comunidade Quilombola do Angico (Bom Conselho-PE), de Comunidades Quilombolas do entorno do município de Garanhuns, das Comunidades Quilombolas de Negros do Osso e Barro Branco, além das Secretarias de Educação dos municípios de Bom Conselho (PE) e Pesqueira (PE). Nesses encontros foram expostas as demandas e anseios da comunidade, além da elaboração da formatação e alcance territorial do curso. Durante tais encontros, realizados ou em espaços do Território Indígena Xukuru ou na Comunidade Quilombola do Angico, foi definida a composição da Comissão de Estudos, Formulação e Implementação do Curso de Pós-Graduação (PORTARIA IFPE/GR No 1.605 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2018). Os/as docentes e gestores/as do IFPE participaram de cursos de capacitação pautados nos princípios da Ecologia de Saberes, Antirracismo e Decolonialidade que são os princípios pedagógicos definidos coletivamente para elaboração do projeto. O primeiro curso de capacitação foi realizado entre 17 e 14 de novembro de 2021, via Meet devido ao contexto da pandemia da COVID-19, com participação de mestres e mestras de saberes indígenas e quilombolas. O segundo momento de formação foi realizado em formato de imersão, na Aldeia Bem Querer de Cima, no Território Indígena Pankararu (Jatobá - PE), entre 15 e 17 de setembro de 2023, com vivências promovidas pelas lideranças indígenas locais e com participação de mestres e mestras quilombolas que participaram da imersão, além de professores/as das escolas do T.I. Pankararu. O curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Intercultural Indígena-Quilombola Antirracista destina-se, substancialmente, à formação de professores que atuem em escolas quilombolas e indígenas do Agreste de Pernambuco, com duração de 18 meses e periodicidade bienal. A linha metodológica proposta para o curso é baseada na Alternância Pedagógica e no pressuposto da Ecologia de Saberes. Assim sendo, a formação dos/as estudantes é constituída pelo Tempo Escola (período de formação com acompanhamento presencial pelo corpo docente que ocorrem na Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 31 comunidade do Quilombo Angico, na Escola Doralice Rodrigues da Silva, e TI Xucuru, na Casa de Sementes Mãe Zenilda) e o Tempo Comunidade ou Trabalho (período de formação nas comunidades quilombolas e/ou indígenas, com o desenvolvimento de atividades orientadas previamente pelo corpo docente), como constituinte da organização do currículo, numa busca por integração dos saberes tradicionais dos povos indígenas e quilombolas e dos conhecimentos científicos. Destacam-se os Acordos de Cooperação Técnica entre o IFPE, a Secretaria de Educação de Bom Conselho (PE), a Secretaria de Educação de Pesqueira (PE) e a Associação da Comunidade Indígena Xucuru que garantem o funcionamento do curso com oferta de hospedagem, transporte e alimentação para os/as discentes. Considerando o pressuposto da Ecologia de Saberes, o corpo docente é formado, além de professores/as do IFPE, por mestres e mestras, reconhecidos por suas comunidades, por seus saberes tradicionais indígenas e/ou quilombolas, como docentes do curso, atuando tanto no ministrar de componentes curriculares como na participação de bancas de avaliação de trabalhos de conclusão de curso. A primeira turma do curso de Pós-Graduação lato sensu em Educação Intercultural Indígena-Quilombola Antirracista (2023 - 2024), ofertou 30 vagas, com processo seletivo realizado por memorial gravado ou escrito. É constituída por discentes que atuam como gestores ou docentes de escolas quilombolas ou indígenas, além de representantes de movimentos sociais, artísticos e lideranças comunitárias. A turma é caracterizada pela diversidade, com representantes do T.I. Xukuru, T.I Kapinawá e das comunidades quilombolas do Angico e Negros do Osso, além do Sítio Chã dos Negros, fortalecendo a perspectiva da interculturalidade. Além do curso de pós-graduação, o IFPE destaca-se pelas contribuições com a promoção de ações voltadas para pesquisa, extensão e ensino pautadas na equidade e no atendimento às demandas das comunidades indígenas e quilombolas de Pernambuco, especialmente do Agreste Meridional, com oferta de Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 32 cursos e projetos de extensão voltados para formação de professores/as e gestores/as escolares para interculturalidade e para o fortalecimento das identidades comunitárias com a garantia de acesso e produção de bens simbólicos, científicos, culturais e materiais nas dimensões locais e regionais. 4. JUSTIFICATIVA PARA O CURSO A Licenciatura em Educação Escolar Quilombola (EEQ) se origina no seio da insistente luta da população quilombola no Brasil pelo acesso a direitos fundamentais que lhe foram historicamente negados. A reivindicação por uma educação escolar diferenciada compõem o conjunto das demandas territoriais, entre as quais o direito à terra recebe destaque, e que estão presentes desde os momentos iniciais de constituição do movimento social quilombola a nível nacional e que tem como um de seus marcos o I Encontro Nacional de Comunidades Negras Rurais realizado em 1995 (MOURA, 2011; SILVA, 2012). Nesse sentido, as demandas originárias da modalidade de EEQ não foram apenas por acesso à escola, mas também por uma educação de qualidade e coerente com os anseios, a cultura, o modo de vida e os projetos das comunidades quilombolas. Ao longo de quase duas décadas as demandas educacionais quilombolas foram sendo paulatinamente inseridas no plano normativo até constituírem uma modalidade de ensino própria. A primeira indicação normativa para a especificidade de oferta de Educação para quilombolas foi apresentada no Parecer CNE/CEB 03/2004, que fundamenta as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, aprovadas em 2004. O referido parecer, entre outras providências, orienta os sistemas de ensinos a ofertarem Educação Fundamental em áreas quilombolas, “contando as escolas com professores e pessoal administrativo que se disponham a conhecer, física e culturalmente, a comunidade e a formar-se para trabalhar com suas especificidades.” (CNE, 2004). Foi, entretanto, a partir das Conferências Nacionais de Educação de 2008 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 33 (CONEB) e 2010 (CONAE), que resultaram nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (Resolução nº 4/2010 CNE/CEB) e para a Educação Escolar Quilombola (Resolução nº 8/2012 CNE/CEB) que a modalidade de EEQ foi criada. Entre 2010 e 2011, ocorreram conferências em Pernambuco, Maranhão e Brasília, organizadas pelo movimento quilombola sob o título “Da educação quilombola que temos à educação quilombola que queremos”, cujo acúmulo na discussão serviu de base para, em 2012, a aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Escolar Quilombola. Com a aprovação da Resolução nº8, de 20 de novembro de 2012, que aprovou as Diretrizes Nacionais Curriculares para Educação Escolar Quilombola, o Estado brasileiro inicia sua trajetória de atendimento à histórica reivindicação do movimento quilombola. Um dos pontos fundamentais das Diretrizes refere-se à formação inicial e continuada de professores para atuação nas escolas das comunidades quilombolas. Segundo o artigo 49 da Resolução 8/2012 Art. 49 Os sistemas de ensino, no âmbito da Política Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, deverão estimular a criação e implementar programas de formação inicial de professores em licenciatura para atuação em escolas quilombolas e escolas que atendem estudantes oriundos de territórios quilombolas ou ainda em cursos de magistério de nível médio na modalidade normal, de acordo com a necessidade das comunidades quilombolas. Apesar da consolidação das normativas que fundamentam o direito a EEQ e de o censo escolar na última década explicitar um crescimento significativo de escolas classificadas como “em áreas de quilombo”, a literatura relativa ao tema indica grandes obstáculos à oferta de qualidade na modalidade de ensino em questão, sobretudo no que se refere aos seguintes aspectos: a) infraestrutura das unidades escolares; b) currículo; c) formação de gestores, professores e demais profissionais da educação; d) oferta de materiais didático/pedagógicos específicos; e) Projeto Político Pedagógico referenciado nas expectativas da comunidade. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 34 As análises disponíveis nos Censos Escolares desde que a categoria de escolas em área remanescente de quilombo foi incorporada pelo INEP em 2004, indicam que, ainda que tenha ocorrido um aumento de 34% no quantitativo dessas unidades escolares entre o período de 2005 a 2022, tal evolução foi acompanhada de uma oferta precarizada nas dimensões infraestrutural, da formação dos professores e da oferta de materiais didáticos/pedagógicos específicos. No que tange aos aspectos infraestruturais as análises realizadas pelo Coletivo de Educação da CONAQ (SILVA, 2021) evidenciam, por exemplo, que apenas 41% das escolas quilombolas tinham acesso à internet em 2021, enquanto o mesmo dado para as unidades escolares de dependência administrativa estadual era de 92% e municipal de 64.7%. Dado esse significativo para mensurar as defasagens de aprendizagem em áreas quilombolas no contexto da pandemia de COVID 19. O comparativo entre a evolução da quantidade de escolas quilombolas e os dados de formação e de oferta de material específico é ainda mais desafiador. Enquanto em 2012 38% dos docentes de Escolas Quilombolas declararam ter realizado cursos especiais para educação das relações étnico-raciais e para interculturalidade, em 2022 foram apenas 3,2%. Quanto ao acesso a material didático específico para a diversidade sociocultural das comunidades quilombolas 38,7% das escolas em áreas quilombolas declararam em 2012 possuir tais materiais, enquanto em 2022 esse dado reduziu para 11%. Outro indicador da precariedade da política de EEQ é a averiguação do cumprimento das determinações da Resolução CNE 08/2012, dentre os quais destaca-se o art. 58 nos Parágrafos IV e V que definem como competência dos Conselhos de Educação a elaboração de Diretrizes Curriculares estaduais e municipais para a EEQ. Passados 10 anos da instituição das DCNS apenas 3 estados (Bahia, Minas Gerais e Maranhão) e 9 dos 212 municípios nos quais se localizam as escolas quilombolas no Brasil, cumpriam esse quesito. É importante destacar que as informações acima apresentadas resultaram de estudos que analisaram dados censitários produzidos Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 35 entre os anos de 2004 a 2015, em um contexto relativamente favorável ao desenvolvimento de políticas públicas direcionadas à população quilombola. Nesse sentido, em certa medida o processo de criação da modalidade de EEQ e os desafios de sua efetivação anteriormente descritos, refletem as contradições de um cenário em que, ancorados no duplo compromisso com o avanço das políticas sociais e com a aceleração das políticas neo-desenvolvimentistas, os governos do Partido dos Trabalhadores produziram tanto as condições de avanço das conquistas quilombolas quanto de dispositivos que minimizaram esses avanços (ARRUTI, HELD & CRUZ, 2021). Apesar de não haver ainda pesquisas consolidadas analisando os impactos do processo de desdemocratização iniciado com o golpe parlamentar de 2016 e intensificado com a eleição de Jair Bolsonaro em 2018, o desmonte de políticas públicas decorrentes desse processo amplia os desafios para a efetivação da EEQ. Exemplo significativo dessa prática foi a edição do Decreto 10252/2019 que extinguiu a Coordenação Geral de Educação do Campo e Cidadania, órgão então responsável pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA) que se constituía como uma das principais políticas de formação de professores quilombolas. Cabe destacar que o conjunto de ações ineficazes, diversionistas e de exposição das populações quilombolas ao risco de contágio de COVID 19, adotadas pelo governo federal no contexto de pandemia, ampliou a vulnerabilização das comunidades e o quadro de fragilização das políticas públicas a elas direcionadas (ARRUTI, HELD & CRUZ, 2021). A retração de tais políticas foi explicitada no documento final da I Jornada Nacional Virtual de Educação Quilombola realizada pelo Coletivo Nacional de Educação Quilombola da CONAQ em dezembro de 2020, na qual as professoras e intelectuais quilombolas denunciam estar “vivenciando um momento crítico de fragilização de políticas públicas e de direitos para as comunidades quilombolas (...) e com enormes desafios para a educação nas comunidades" (CONAQ, 2020). Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 36 Destacam-se, entre as demandas apresentadas no referido evento, a reivindicação quilombola de que os Estados e Municípios impulsionem parcerias com as universidades para a elaboração de cursos de formação e a constante produção do conhecimento nas escolas quilombolas, sempre com a participação de professoras e professores, lideranças e estudantes quilombolas. 4.1 Quilombos e Políticas de Educação Escolar Quilombola em Pernambuco3 Pernambuco é o quinto estado com maior concentração de comunidades quilombolas do país, contando com 389 localidades recenseadas nessa categoria pelo IBGE (2019), das quais 153 possuem certidões de autodefinição emitidas pela Fundação Cultural Palmares (2023). Os quilombos pernambucanos estão presentes em todas as regiões do Estado e conforme é possível evidenciar na Quadro 1, essas comunidades se concentram majoritariamente nas regiões do sertão e do agreste pernambucano (Quadro 1). Quadro 1. Distribuição de Comunidades Quilombolas . Recife, 2024. REGIÃO SERTÃO MICRORREGIÃO MUNICÍPIO Comunidades Sertão do São Francisco AFRÂNIO 3 CABROBÓ 5 LAGOA GRANDE 1 OROCÓ 1 SANTA MARIA DA BOA VISTA 5 Sertão do Araripe SANTA FILOMENA 1 Sertão Central SALGUEIRO 4 MIRANDIBA 14 Sertão de Itaparica CARNAUBEIRA da PENHA 2 FLORESTA 2 ITACURUBA 3 PETROLÂNDIA 1 Sertão do Pajeú AFOGADOS DA INGAZEIRA 1 CARNAÍBA 4 FLORES 1 IGUARACI 2 QUIXABA 1 S. J. DO EGITO 1 SERRA TALHADA 3 TRIUNFO 3 3 Todos dos dados e tabelas produzidos neste capítulo do PPC foram produzidos pelo Prof. Dr. Cassius Marcelus Cruz no âmbito de sua pesquisa dos anos de 2022/2023. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 37 Sertão do Moxotó BETÂNIA 4 CUSTÓDIA 12 INAJÁ 2 SERTÂNIA 2 REGIÃO AGRESTE Agreste Meridional Águas Belas 4 Angelim 2 Bom Conselho 11 Brejão 2 Buíque 2 Caetés 1 Capoeiras 3 Garanhuns 6 Iati 1 Itaíba 6 Saloa 1 Tupanatinga 4 Agreste central Agrestina 2 Alagoinha 3 Altinho 1 Belo Jardim 1 Bezerros 1 Caruaru 1 Cupira 1 Lagoa dos Gatos 2 Panelas 2 Pesqueira 1 São Bento do Una 6 São Caetano 1 Agreste setentrional João Alfredo 1 Passira 2 REGIÃO METROPOLITANA E ZONA DA MATA Metropolitana Sul Cabo de Santo Agostinho 2 Ipojuca 1 Mata Norte Goiana 1 Lagoa do Carro 1 Vicência 1 Mata Sul Rio Formoso 1 Tamandaré 1 Sirinhaém 1 Sao Benedito do Sul 1 O direito a uma oferta de educação específica é uma reivindicação presente na pauta dessas comunidades desde a década de 1990 e as experiências por elas desenvolvidas, seja no campo das práticas – como as desenvolvidas pela Escola Municipal José Mendes no Quilombo Conceição das Crioulas – quanto da elaboração de princípios pedagógicos – como a publicação dos Princípios da Educação Quilombola pela Comissão Estadual das Comunidades Quilombolas de Pernambuco – foram referências que contribuíram Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 38 para a definição da modalidade de Educação Escolar Quilombola e de suas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE 08/2012). Pernambuco compartilha do quadro de precariedade que tem caracterizado a oferta da EEQ em âmbito nacional. Apesar de uma significativa evolução do quantitativo de escolas classificadas como “em áreas de quilombo” ter ocorrido na última década, a análise dos dados do Censo Escolar e a literatura relativa ao tema indica grandes obstáculos à oferta de qualidade na modalidade de ensino em questão. Em Pernambuco, são 97 as escolas localizadas em áreas quilombolas, sendo duas de dependência administrativa estadual, 94 municipais e uma creche comunitária. Essas escolas registraram 12.021 matrículas, sendo 1548 delas em unidades estaduais, 9346 em municipais e 50 na comunitária. Do conjunto de matrículas, 2119 estão na Educação Infantil, 4277 estão nos anos iniciais e 2353 nos anos finais do Ensino Fundamental, 333 no Ensino Médio e 2939 na Educação de Jovens e Adultos. Atuam nas escolas quilombolas 727 docentes, 106 deles em dependências estaduais, 616 em municipais e 5 delas na comunitária. Da totalidade dos docentes, 145 atuam na Educação Infantil, 203 nos anos iniciais do ensino fundamental regular, 243 nos anos finais, 21 no ensino médio regular e 171 em turmas de EJA. Apenas 19 das escolas quilombolas declararam possuir material didático pedagógico relacionado à temática étnico-racial e dos 45 municípios nos quais estão localizadas, apenas em quatro (Mirandiba, Orobó, Salgueiro e Custódia), foram instituídas diretrizes municipais de EEQ. Em paralelo à criação destas diretrizes é possível evidenciar a emergência de uma incipiente política de formação continuada com a criação da Gerência de Educação Escolar Quilombola no âmbito da Secretaria de Estado da Educação de Pernambuco. Nesse sentido, a proposta de Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola que aqui apresentamos se justifica pela necessidade de ofertar formação docente que contribua para aplicação das Diretrizes Curriculares Nacionais e Municipais de EEQ nas escolas quilombolas de Pernambuco. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 39 Ao pensar o universo de 97 escolas no estado de Pernambuco, aponta-se se que há, portanto, um grande potencial de absorção dos profissionais formados para atuarem nas escolas quilombolas, atuando ndo nas diversas funções concernentes à docência. Ademais, ao propor um curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, as instituições cumprem a missão institucional de vincular-se se à política nacional de formação de professores com base na perspectiva ectiva da equidade, fortalecendo, portanto, a missão de ser agente tanto de desenvolvimento regional quanto de instigar formas de superação do racismo e das desigualdades sócio sócio-educacionais educacionais que atingem as comunidades quilombolas. O quadro a seguir apresenta o quantitativo de comunidades quilombolas e de escolas quilombolas nas regiões em que as instituições proponentes estão inseridas. Quadro 2. Comunidades Quilombolas por região. Recife, 2024 Regiões Comunidades Quilombolas Sertão Pernambucano 78 Agreste 68 Metropolitana e da Mata 10 TOTAL 156 Fonte: FCP (2022) e Coordenação Estadual de Articulação das Comunidades Quilombolas de Pernambuco Elaboração: Cassius Cruz, 2023. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 40 Na região do Sertão Pernambucano onde 78 comunidades quilombolas estão localizadas em 24 municípios, em apenas 4 (quatro) municípios a formação docente é adequada nas escolas quilombolas; em 12 municípios constata-se inadequação de formação docente com índices superiores a 50%. Em 8 (oito) municípios nenhuma escola identificou-se como quilombola no Censo Escolar de 2022, conforme se constata no Quadro 3. QUADRO 3. Dados de Adequação de Formação Docente em Escolas Quilombolas do Sertão Pernambucano. Recife, 2024. Quantidade de Quantidade de Adequação da Região MUNICÍPIO Comunidades Escolas Formação Docente Quilombolas Quilombolas Sem Licenciatura 60% Sertão do São AFRÂNIO 3 1 na Séries Iniciais do Francisco EF Sem Licenciatura 100 CABROBÓ 5 3 % na EI em duas escolas LAGOA GRANDE 1 1 Sem Inadequação Sem Licenciatura 100 OROCÓ 1 5 % nas Séries Iniciais do EF em 1 escola Sem Licenciatura 100 SANTA MARIA DA 5 3 % nas Séries Iniciais do BOA VISTA EF em 2 escolas Sertão do SANTA 1 0 Sem escola quilombola Araripe FILOMENA Sem Licenciatura 100 SALGUEIRO 4 4 % nas Séries Iniciais do Sertão Central EF em 1 das escolas MIRANDIBA 14 5 Sem Inadequação CARNAUBEIRA 2 0 Sem escola quilombola DA PENHA FLORESTA 2 0 Sem escola quilombola Sertão de Itaparica Sem Licenciatura 100 ITACURUBA 3 1 % nas Séries Finais do EF PETROLÂNDIA 1 1 Sem Inadequação AFOGADOS DA Sem Licenciatura 50 Sertão do Pajeú 1 1 INGAZEIRA % na EI Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 41 Quantidade de Quantidade de Adequação da Região MUNICÍPIO Comunidades Escolas Formação Docente Quilombolas Quilombolas Sem Licenciatura 60% Sertão do São AFRÂNIO 3 1 na Séries Iniciais do Francisco EF Sem Licenciatura 100 CABROBÓ 5 3 % na EI em duas escolas LAGOA GRANDE 1 1 Sem Inadequação Sem Licenciatura 100 OROCÓ 1 5 % nas Séries Iniciais do EF em 1 escola Sem Licenciatura 100 % na EI em 1 escola e CARNAÍBA 4 4 acima de 50% nas séries iniciais da EF em 1 escola FLORES 1 0 Sem escola quilombola IGUARACI 2 0 Sem escola quilombola QUIXABA 1 0 Sem escola quilombola S. J DO EGITO 1 0 Sem escola quilombola SERRA TALHADA 3 2 Sem Inadequação Sem Licenciatura acima de 60 % em na TRIUNFO 3 4 Educação Infantil em 1 escola e acima de 50% em 1 escola EF Sem Licenciatura acima de 60 % nas BETÂNIA 4 5 Séries Iniciais do EF em 2 escola, sendo 1 delas com 100% Sem Licenciatura Sertão do CUSTÓDIA acima de 60 % nas 12 8 Moxotó Séries Iniciais do EF em 2 escola INAJÁ 2 0 Sem escola quilombola Sem Licenciatura 100 % nas Séries Iniciais do SERTÂNIA 2 1 Ensino Fundamental em 1 escola Fonte: Fundação Cultural Palmares (2023) e Censo da Educação Básica (INEP, 2022) Elaboração:Cassius Cruz, 2023 Na região do Agreste Pernambucano, onde se localizam 40 escolas quilombolas, em apenas sete delas a totalidade do quadro docente possui formação em Ensino Superior. Em sete escolas a inadequação na oferta de Educação Infantil é superior a 50%. No Ensino Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 42 Fundamental, esse quantitativo ocorre em 12 escolas, conforme dados do Quadro 4. Quadro 4. Dados de Adequação de Formação Docente em Escolas Quilombolas do Agreste Pernambucano. Recife, 2024. Região MUNICÍPIO Quantidade de Quantidade de Adequação da Comunidades Escolas Formação Docente Quilombolas Quilombolas Agreste Águas Belas 4 1 Sem Licenciatura 100 Meridional % nas na EI e 100% nas Séries Iniciais do EF Bom Conselho 11 3 Sem Licenciatura 20 % nas Séries finais do EF em 1 escola Brejão 2 1 Sem Inadequação Buíque 2 1 Sem Licenciatura 100% nas Séries Iniciais do EF Caetés 1 1 Sem Licenciatura 20 % nas Séries finais do EF Capoeiras 3 2 Sem Licenciatura 66,7 % nas na EI e 33% nas Séries Iniciais do EF em 1 escola Garanhuns 6 5 Sem Inadequação Iati 1 1 Sem Licenciatura 100 % nas na EI e 100% nas Séries Iniciais do EF Itaíba 6 4 Sem Inadequação Agreste Agrestina 2 3 Sem Licenciatura central 5o % nas Séries Finais do EF em 2 escolas Alagoinha 3 4 Sem Licenciatura 100 % na EI de 2 escolas e 56% nas Séries Iniciais do EF de 1 escola Altinho 1 1 Sem Licenciatura 100 % na EI Belo Jardim 1 1 Sem Licenciatura 5o % nas Séries Finais do EF Caruaru 1 1 Sem Inadequação Cupira 1 1 Sem Licenciatura 100 % nas séries iniciais do EF Lagoa dos Gatos 2 2 Sem Licenciatura 100 % nas séries iniciais do EF nas duas escolas Panelas 2 1 Sem Licenciatura 100 % nas séries iniciais do EF Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 43 Pesqueira 1 1 Sem Licenciatura 67 % na EI de 2 escolas e 52% nas Séries Iniciais do EF São Bento do Una 6 1 Sem Inadequação São Caetano 1 2 Sem Inadequação Agreste João Alfredo 1 1 Sem Licenciatura setentrional 50 % na EI Passira 2 2 Sem Inadequação Nos municípios das regiões da Mata e metropolitana, duas das cinco escolas quilombolas existentes na região não possuem inadequação de formação docente. No indicador de 100% de inadequação está presente uma escola do município de São Benedito do Sul. Quadro 5. Dados de adequação de formação docente em escolas quilombolas da Zona da Mata e Região Metropolitana. Recife, 2024 Região MUNICÍPIO Quantidade de Quantidade de Adequação da Comunidades Escolas Formação Docente Quilombolas Quilombolas Metropol Cabo de Santo Agostinho 2 1 Sem inadequação itana sul Ipojuca 1 0 sem escola Goiana 1 1 Sem Licenciatura 33 % nas séries iniciais do EF Mata Lagoa do Carro 1 0 sem escola Norte Vicência 1 1 Sem Licenciatura 60% na EI e 40% nas Séries Iniciais do EF Rio Formoso 1 1 Sem inadequação Tamandaré 1 0 sem escola Mata sul Sirinhaém 1 0 sem escola São Benedito do Sul 1 1 Sem Licenciatura 100 % nas séries iniciais do EF A análise dos indicadores educacionais de 96 escolas que, segundo dados do Censo Escolar 2022, são localizadas em quilombos, é um dos elementos que justifica a proposta aqui apresentada. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 44 A partir da análise do Indicador de “Adequação da Formação Docente” do ano de 2022, produzido pelo INEP/MEC, é possível observar que em 25 escolas quilombolas mais de 50% dos docentes que atuam na Educação Infantil não possuem formação superior, sendo que em 10 (dez) delas o percentual chega a 100% de inadequação, como são os exemplos de escolas nos municípios de Águas Belas, Alagoinha, Betânia, Cabrobó, Carnaíba, Iati e Itaíba. No Ensino Fundamental, em 22 escolas mais de 49,9% dos docentes não possuem licenciatura, sendo que em 6 (seis) delas esse índice alcança 100% do corpo docente, como ocorre em escolas quilombolas nos municípios de Águas Belas, Buíque, Iati, Lagoa dos Gatos, Panelas, São Benedito do Sul e Sertânia. Se reduzirmos esse recorte para as séries iniciais do Ensino Fundamental o percentual de 100% de inadequação de formação docente atinge 15 escolas nos municípios de Betânia, Buíque, Cabrobó, Cupira, Iati, Itaíba, Lagoa dos Gatos, Orocó, Salgueiro, Santa Maria da Boa Vista, São Benedito do Sul e Sertânia. 5. MARCO TEÓRICO: PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, EPISTEMOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS A Constituição Federal (CF) do Brasil de 1988, no Capítulo III - Da Educação, Da Cultura e do Desporto-Seção I - Da Educação, apresenta a educação como direito fundamental, inalienável e subjetivo das pessoas independente de gênero, raça, cor, etnia e classe social. Inicia seu Artigo 205 dispondo que “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade [...]”. E no seu Art. 206 estabelece nove princípios que orientam os sistemas de ensino, dos quais destacamos os seguintes: “I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;[...]” (Brasil, 1988). Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 45 Neste contexto, a população quilombola vem de um longo processo em que requer o direito à educação estabelecido na Constituição Federal do Brasil de 1988 e em outros dispositivos legais como a Resolução nº 8, de 20 de novembro de 2012, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Este último documento traz em seu conteúdo a base na qual os sistemas de ensino deverão pautar a Educação Escolar Quilombola: a) da memória coletiva; b) das línguas reminiscentes; c) dos marcos civilizatórios; d) das práticas culturais; e) das tecnologias e formas de produção do trabalho; f) dos acervos e repertórios orais; g) dos festejos, usos, tradições e demais elementos que conformam o patrimônio cultural das comunidades quilombolas de todo o país; h) da territorialidade. (Brasil, 2012, p.3). Outro documento importante e que registra a voz da população quilombola é a Conferência Nacional de Educação de 2010 (CONAE, 2010). O documento final desta Conferência traz elementos reivindicatórios que marcam a necessidade de promover políticas públicas necessárias e urgentes sob a responsabilidade dos entes da Federação na confirmação do que dispõe a Constituição Federal do Brasil e a Resolução n.8/2012. Duas dessas responsabilidades do Estado são: a) Promover a formação específica e diferenciada (inicial e continuada) aos/às profissionais das escolas quilombolas, propiciando a elaboração de materiais didático-pedagógicos contextualizados com a identidade étnico-racial do grupo; b) Instituir um programa específico de licenciatura para quilombolas, para garantir a valorização e a preservação cultural dessas comunidades étnicas; [...] (C0NAE, 2010, p. 131- 132- Grifo nosso). Esses dispositivos, fruto da luta da população quilombola, ensejam e fortalecem os princípios filosóficos, epistemológicos e pedagógicos do pensar a educação para a população quilombola com base no direito a uma escola que seja no/do e para o quilombo, que possibilite assegurar que as atividades docentes nas escolas quilombolas sejam exercidas também por professores(as) das Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 46 comunidades quilombolas na busca do diálogo com os conhecimentos tradicionais das comunidades, de suas ancestralidades, respeitando suas histórias, narrativas, modos de vida, lutas e resistências. De acordo com Silva (2016) esse é um grande desafio uma vez que a temática da educação quilombola continua, apesar do avanço no campo da legislação educacional, ainda ausente nos currículos dos sistemas de ensino e nas políticas educacionais. Dessa forma, a Educação escolar quilombola configura-se como ação de justiça social no tocante à história dos povos quilombolas, garantindo não apenas o acesso à escolarização, mas a todas as esferas da participação social resultantes da apropriação dos saberes escolarizados. Como decorrência do acesso à escolarização, as conquistas sociais de grupos antes excluídos deste direito, como as pessoas com deficiências, passam a ter na educação escolar quilombola a concretização do seu acesso, permanência e sucesso escolar. Assim, assegurar uma educação na perspectiva dos quilombolas implica construir a qualidade e compromisso com os processos de formação inicial e continuada de longa data discutidos pelas pesquisas em educação, tal como a multidimensionalidade da prática docente, a integralidade entre os aspectos éticos, técnicos e políticos da atuação docente, mas, sobretudo, num Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, destacamos os fundamentos que tratam: Ø Questão racial: se apresenta como questão central para a escola no Brasil, ainda que as instituições escolares não tenham avançado em seus currículos e práticas docentes conforme determina a Lei 10.639/2003. É um tema que deve constar nos currículos no âmbito da formação de professores porque Percebe-se que as questões raciais ainda não foram compreendidas e incorporadas pelo currículo escolar e, por isso, são silenciadas, ora como forma de negação da história dos (as) afro-brasileiros (as), ora como forma de ignorar as tensões existentes entre o sistema educacional, e as questões raciais guardam relevância singular e merecem atenção do Poder Público e de pesquisadores de diversos campos da ciência (Silva, 2016, p. 3). Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 47 Ø Territorialidade quilombola: a territorialidade quilombola significa o respeito, a compreensão, a aceitação e representação do que forma a identidade coletiva de ser quilombola, instituindo uma relação de pertencimento que estabelece vínculos a serem fortalecidos no tempo e no espaço. Essa compreensão contrária à perspectiva da globalização hegemônica, que provoca a fragmentação dos espaços, interferindo, por sua vez, na formação das identidades dos sujeitos como seres de lugares específicos, com memórias, histórias e narrativas próprias e singulares. Discutir a territorialidade significa enfrentar e superar as práticas de educação baseadas na ausência do conhecimento sobre si em sua relação com outros e outras, no estranhamento do lugar em que vive, onde se forma e sobrevive, causando o desenraizamento (Rocha, 2010). Segundo Little (2002, p. 3, citado por Rocha, 2010, p. 148), territorialidade é “o esforço coletivo de um grupo social para ocupar, usar, controlar e se identificar com uma parcela específica de seu ambiente biofísico, convertendo-a assim em seu território”. Considerando esse entendimento, as comunidades quilombolas lutam para assegurar seus lugares como indivíduos, sujeitos de direitos, e como coletivos no fortalecimento de quem são, de onde vieram, o que querem, quais conhecimentos detêm e produzem, como sobrevivem, ou seja, buscam assegurar “os lugares desse grupo e os processos de significação que fazem do território uma referência para a reprodução social e cultural da coletividade” (Rocha, 2010, p. 155). Neste sentido, atrelado aos fundamentos e princípios da territorialidade e do território apresenta- se também o princípio da coletividade. Ø Coletividade – No texto de Garcia (2020, Ana Mumbuca, poeta quilombola da Comunidade Quilombo Mumbuca, Umbigado no Jalapão (TO), diz em uma estrofe do seu poema Existência Poética que “Sou um pedacinho de muitos. Sou quem caminha e vira o caminho. Eu sou pelo que fomos. Para além do que fizeram com nós”. O eu quilombola está nos outros ‘eus’ que foram, passaram, existiram, lutaram e também nos que vivem, sobrevivem e lutam pela existência, é um eu-coletivo. Neste sentido, fazem suas escrevivências coletivas por meio da oralidade e por outras formas de linguagens e Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 48 expressões para se apresentar ao mundo. Assim, Garcia (2020) explica que coletividade é a defesa da diversidade como modos de existir no mundo, é um fundamento epistemológico mas também é uma estratégia de assegurar a existência de saberes, corpos, histórias, narrativas outrora negadas e silenciadas, direitos usurpados. Na discussão do princípio da Coletividade, encontramos a concepção de quilombismo dada por Abdias Nascimento (2003) que o entende como um movimento político dos negros e negras brasileiros(as) que advogam o poder político democrático de estar em todos os espaços de poder. E ainda consideramos a necessidade do debate em torno da ressemantização do termo quilombo, que seja discutido, apresentado a partir do entendimento dos próprios movimentos sociais quilombolas que, conforme Leite (2008, p. 970), traduz os princípios de liberdade e cidadania negados aos afrodescendentes. 1 - Quilombo como direito à terra, como suporte de residência e sustentabilidade há muito almejadas nas diversas unidades de agregação das famílias e dos núcleos populacionais compostos majoritariamente, mas não exclusivamente, de afrodescendentes. 2- Quilombo como um conjunto de ações em políticas públicas e ampliação de cidadania, entendidas em suas várias dimensões. 3- Quilombo como um conjunto de ações de proteção às manifestações culturais específicas (Leite, 2008, p. 970) Assim, nesse processo de ressemantização do termo quilombo, ele passa a ter um significado de território de direitos e não mais lugar de fuga ou esconderijo, tornando-se um movimento histórico vivo e dinâmico, como exposto na Resolução n.8/2008 e em Ferreira (2004). I - Os grupos étnico-raciais definidos por auto- atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica; II -comunidades rurais e urbanas que: a) lutam historicamente pelo direito à terra e ao território o qual diz respeito não somente à propriedade da terra, mas a todos os elementos que fazem parte de seus usos, costumes e tradições; b) possuem os recursos ambientais necessários à sua manutenção e às reminiscências históricas que permitam perpetuar sua memória. III - comunidades rurais e urbanas que compartilham trajetórias comuns, possuem laços de pertencimento, Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 49 tradição cultural de valorização dos antepassados calcada numa história identitária comum, entre outros. (Ferreira, 2012. p.4) No debate sobre o ser coletivo quilombola, há a necessidade de refletir sobre a expressão somos ‘todos iguais’ porque alimenta o mito da ‘democracia racial e ainda “[...] encobre os conflitos raciais possibilitando a todos se reconhecerem como brasileiros e afastando das comunidades subalternas a tomada de consciência de suas características que teriam contribuído para a construção e expressão de uma identidade própria” (Munanga, 2004, p. 89). Nesse contexto de discussão, apresenta-se a necessidade de se formar docentes para outros conhecimentos possíveis que alimentem as possibilidades de transformação e reconhecimentos de direitos negados. De acordo com Silva (2012), a educação resulta de uma luta política e tem que ser vista como um processo de luta política, por isso é tão difícil de ser implementada nas comunidades quilombolas. É necessário (re)pensar e garantir um currículo, formação de professores, material didático, gestão e infraestrutura escolar que sejam elaborados com as comunidades quilombolas e não apenas para as comunidades quilombolas e nos quais sejam garantidos as manifestações e o reconhecimento da identidade e a cultura quilombola são pontos de partida [...] os símbolos próprios de sua cultura podem e devem ser transformados em conteúdos escolares a partir dessa construção coletiva (escola e comunidade); as lutas centrais da comunidade, a exemplo das lutas pela terra, sustentabilidade, manutenção dos espaços sagrados; as alianças existentes com esses sujeitos e as conexões e diálogos entre grupos fazem parte desse olhar menos viciado que a sociedade brasileira tem em relação às comunidades quilombolas. (Silva, 2012, p. 75-76) Nesse fazer-pensar a formação inicial para quilombolas para o exercício da função docente, torna-se primordial a escuta do movimento quilombola de modo a efetivar uma concepção de currículo que se paute e se estruture nos seguintes eixos: Questão racial (análise e enfrentamento ao racismo), Territorialidades quilombolas, Coletividade, História e Cultura afro-brasileira, Saberes Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 50 tradicionais e locais e meio ambiente e Tecnologias Autossustentáveis. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola aprovadas no ano de 2012 apresentam, em seu artigo 7º, vinte princípios que devem orientar essa modalidade de ensino. Os dois primeiros princípios destacam os direitos fundamentais à igualdade, liberdade, diversidade e pluralidade, além da garantia de uma educação pública, gratuita e de qualidade para as comunidades quilombolas. Na sequência, os princípios abordados dizem respeito ao reconhecimento da história e cultura africana e afro-brasileira como elementos fundamentais para a formação da sociedade, dando ênfase para a diversidade ético-racial como elemento enriquecedor da nossa construção social. Assim, aponta o combate a qualquer forma de discriminação e preconceito como um dos princípios para a Educação Escolar Quilombola (EEQ). Tais princípios são basilares para se pensar a modalidade de ensino de EEQ, visto que a própria constituição dos quilombos se dá a partir da luta pelo direito à liberdade e defesa de um modo próprio de existir da população negra escravizada. Na sequência, os princípios incluem os direitos ambientais, econômicos, culturais e ao etnodesenvolvimento, compreendido como um direito ao modo próprio de produção das comunidades quilombolas. Demarca ainda o reconhecimento das comunidades quilombolas como territórios tradicionais que têm direito à regularização dos seus territórios. Assim, o texto demarca a indissociabilidade dos processos de educação escolar com a luta das comunidades quilombolas, demandando assim uma educação que seja de fato libertadora, nos termos de Paulo Freire, mas sobretudo contra-colonial a partir da perspectiva apontada por Antonio Bispo, e que dialogue com a realidade local. Os princípios para a EEQ se comprometem ainda com a superação do racismo e qualquer forma de discriminação, destacando o respeito à diversidade religiosa e o combate às práticas de sexismo, machismo, homofobia, lesbofobia e transfobia. Por fim, destaca o respeito aos tempos e modos de aprendizagem das pessoas quilombolas, observando que a prática Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 51 escolar precisa buscar pedagogias próprias para o trabalho com as comunidades quilombolas, construindo um diálogo com os conhecimentos tradicionais e as formas de educar e produzir em cada território. Dentre as concepções pedagógicas, apresentadas nas Diretrizes, o reconhecimento do trabalho como princípio educativo das ações didático-pedagógicas é de fundamental importância para esse diálogo entre os conhecimentos escolares e aqueles produzidos por cada território quilombola com vistas à construção de práticas educativas que de fato respeitem e valorizem os territórios quilombolas e sua diversidade. Nesse sentido, um dos pilares do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola na concretização do processo de enfrentamento às hierarquias sociais e epistêmicas presentes nos processos curriculares e pedagógicos é a participação de mestres e mestras do saber quilombola na condição de docentes do curso, em componentes curriculares específicos. Em consonância com a Resolução n. 04/2024 CNE (Art. 10, Parágrafo único), a docência que defende-se neste PPC compromete- se com os fundamentos aqui apresentados, sendo capaz de materializá-los em atividades do cotidiano das escolas e comunidades quilombolas, em permanente exercício crítico de reflexão. Logo, uma docência baseada na pesquisa da própria prática e das práticas de conhecimento de sua comunidade, no ensino como processo histórico, político, cultural e, portanto, pedagógico de tradução dos diversos saberes produzidos no mundo para a sala de aula e para as práticas de educação quilombola, não exclusivamente escolares. A docência a ser vivenciada e construída na Licenciatura em Educação Escolar Quilombola expressar-se-á ainda pelo compromisso com a própria profissionalidade, no exercício da aprendizagem continuada dos diversos conhecimentos técnicos, éticos e políticos da prática pedagógica, de modo a ampliar o escopo de suas ferramentas metodológicas, olhando tanto para a dimensão da inovação técnico-científica do mundo do entorno, quanto para a dimensão ancestral das tecnologias quilombolas de construção da vida e do Bem Viver. A profissionalidade, nesse contexto, representa também o compromisso com o direito de aprender das crianças, Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 52 adolescentes, jovens, adultos e idosos participantes das ações pedagógicas mobilizadas pelos docentes formados neste curso. 6. OBJETIVOS DO CURSO 6.1 Objetivo Geral Formar professores/as em Educação Escolar Quilombola no ensino superior, visando à atuação profissional em escolas quilombolas no Ensino Fundamental: na Educação Infantil e nos anos iniciais, com enfoque na terminalidade em Pedagogia; e nos anos finais e no Ensino Médio, com enfoque nas terminalidades de Matemática e Ciências da Natureza, e Ciências Sociais e demais modalidades da Educação Básica. O curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola é destinado à formação inicial de professores e professoras quilombolas como primeira licenciatura de egressos(as) do Ensino Médio e, como segunda graduação, dos que estão em exercício do magistério nas escolas quilombolas e que ainda não tiveram a oportunidade de se graduar em curso superior que os/as habilite para atuar nos diferentes níveis, etapas e modalidades da Educação Básica, conforme os artigos 5o. ao 9o. da Resolução 04/2024. 6.2 Objetivos Específicos ● Promover formação específica e diferenciada aos/às professores/as quilombolas que atuam nas escolas situadas em seus territórios, propiciando a elaboração de materiais didático- pedagógicos a partir das identidades étnico-raciais, das territorialidades e de suas epistemologias; ● Formar professores/as para atuar nas escolas quilombolas e escolas que atendem estudantes oriundos de territórios quilombolas ou ainda em cursos de nível médio, de acordo com a necessidade das comunidades quilombolas; ● Formar profissionais da educação com perfil interdisciplinar e transdisciplinar em Educação Escolar Quilombola, e competência técnica, domínio didático-pedagógico para o Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 53 exercício da docência junto a instituições de educação básica, profissionalizante, pública, organizações sociais que desenvolvem educação não escolar em comunidades quilombolas; ● Desenvolver proposta curricular de estudos em Educação Quilombola em interface com os programas das diferentes disciplinas do currículo escolar de cada etapa da educação básica; ● Propiciar formação inicial dos/as educadores/as a partir da vivência comunitária e dos conhecimentos tradicionais das comunidades quilombolas em articulação com o conhecimento acadêmico. 7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO Os egressos e egressas da Licenciatura em Educação Escolar Quilombola deverão ser capazes de atuar na docência, no âmbito da educação básica, nos diferentes níveis e modalidades da educação básica e nas diferentes dimensões da vida das comunidades quilombolas. Esta formação deverá favorecer a construção de conhecimentos e potencializar o desenvolvimento de atitudes e habilidades essenciais para a docência nas escolas quilombolas, na atuação na gestão escolar e em práticas educativas escolares e não escolares. As práticas educativas não escolares compreendem as atividades de cunho educativo, desenvolvidas em instâncias responsáveis pela organização das comunidades e pela sistematização dos movimentos sociais, enquanto espaços de formação e socialização de saberes e conhecimentos produzidos interna e/ou externamente aos limites dos quilombos. Os egressos e egressas da Licenciatura em Educação Escolar Quilombola também deverão ser capazes de desenvolver pesquisas como fundamento pedagógico, com vistas à sistematização, fortalecimento e disseminação da história e cultura das comunidades quilombolas e seu povo, com foco nas áreas de conhecimento focalizadas em sua Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 54 terminalidade, a saber: Pedagogia; Ciências da Natureza e Matemática; e Ciências Sociais. 8. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL Os licenciados e licenciadas egressos da Licenciatura em Educação Escolar Quilombola devem atuar na docência, no âmbito da educação básica, na Educação Infantil, nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, na gestão escolar, em práticas educativas escolares e não escolares, ou seja, em espaços formais e não-formais de educação. Assim, deverão ser capazes de desenvolver conhecimentos profissionais, pedagógicos e políticos orientados pelos princípios da Educação Escolar Quilombola, conforme Art. 7º da Resolução Nº 8, de 20 de novembro de 2012 das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica (DCNEEQ) e da Resolução Nº 04/2024 CNE. O(a) docente egresso deste curso será responsável pela sistematização e multiplicação de saberes, vinculados às comunidades quilombolas, atuando na educação formal e não formal e trabalhará com um repertório de saberes composto pela pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, cuja consolidação será proporcionada no exercício da profissão, fundamentando-se em princípios de diálogo entre saberes e culturas e de relação complementar e dialógica entre teoria e prática. 9. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES Durante o processo de formação se buscará desenvolver nos(as) estudantes competências, atitudes e habilidades que atendam aos fundamentos e princípios da Educação Escolar Quilombola constantes nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola – Resoluções Nº 04/2024 CNE e Nº 8/2012 CNE – para que haja uma aproximação de diferentes saberes na consecução de uma prática docente contextualizada. Esse processo de aprendizagem profissional ocorrerá mediante a vivência dos componentes curriculares previstos no PPC do curso nas diversas Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 55 áreas de conhecimento, bem como através da participação em atividades de pesquisa e extensão. Para essa finalidade, se tomará como um dos pontos de referência as práticas educativas não escolares como campo do saber da Educação escolar quilombola de forma a articular a formação dos professores e das professoras no desenvolvimento de sua formação profissional à dinâmica do cotidiano da população quilombola. Dentre as competências a serem desenvolvidas pelos estudantes do Curso, destacam-se: o respeito às diversas manifestações culturais das próprias comunidades ou das comunidades onde atuam; a valorização dos saberes locais e das interlocuções entre estes e os saberes socialmente disponíveis; a possibilidade de articular diversas fontes de informação e problematizá-las em relação às necessidades e anseios de suas comunidades, bem como a capacidade crítica de mobilizar saberes nas diversas funções do exercício da docência, quais sejam a pesquisa, a organização do seu cotidiano de atuação em sala de aula, a produção de recursos didáticos, a elaboração de documentos relativos à sua dinâmica profissional, bem como a gestão democrática da Escola e a orientação e coordenação pedagógica. 10. METODOLOGIA DO CURSO O Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola é presencial e adota a Alternância Pedagógica como metodologia para a organização do processo de formação. A Alternância Pedagógica está regulamentada pelo Parecer CNE/CEB n.20/2020 e pela Resolução CNE/CP Nº 1, de 16/08/2023 que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares da Pedagogia da Alternância na Educação Básica e na Educação Superior. O Parecer CNE/CEB n.20/2020 explica que a Alternância Pedagógica é um modo de organização do processo de formação, cujos princípios abarcam instrumentos pedagógicos e metodológicos que integram conhecimento prático, conhecimento científico, diversidade de epistemologias, identidades, saberes, territórios educativos e territorialidades dos sujeitos no âmbito Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 56 da escola, da universidade e de outras instituições educacionais. (Brasil, 2020, p.2) Nesta diretriz, a organização curricular ocorrerá em Regime de Alternância entre Tempo/Universidade e Tempo/Comunidade, neste Curso denominada de Tempo Quilombo, entendendo-se por Tempo Universidade os períodos intensivos de formação presencial no campus da Universidade Federal de Pernambuco e nos Institutos Federais de Pernambuco e, por Tempo Quilombo, os períodos intensivos de formação presencial nas comunidades quilombolas, com a realização de práticas pedagógicas orientadas pelos docentes que atuarão nos Ciclos Comuns e nas terminalidades de formação profissional para que possam no Tempo universidade e Tempo quilombo “se inter-relacionarem na articulação dos diferentes tempos/espaços e saberes em comparação à organização tradicional do ensino: seriado, disciplinar, semestral que, por vezes, fragmenta e hierarquiza o tempo/espaço/conhecimento.” (Brasil, 2020, p.11). A alternância pedagógica se articula a outras abordagens formativas como a Educação Popular e às pedagogias decoloniais, feministas e antirracistas, bem como aos saberes das comunidades quilombolas e de intelectuais quilombolas na elaboração da prática de ensino-aprendizagem no curso de licenciatura. Com base nestas matrizes, as práticas do tempo universidade se dispõem a explorar os mais diversos arranjos metodológicos, comprometidas com a aprendizagem dos conteúdos do curso e desenvolvimento da profissionalidade docente, de modo a construir referências para a atuação dos licenciados e licenciadas na construção da atuação específica e diferenciada na Educação Escolar Quilombola. Em conformidade com a Resolução nº3/2023 – CEPE/UFPE poderão ser realizadas Atividades Práticas Supervisionadas (APS) na Licenciatura em Educação Escolar Quilombola. Desta forma, no atendimento a Resolução Nº 03/2023, as Atividades Práticas Supervisionadas (APS) poderão ser utilizadas nos termos de seu Art. 2º para fins de complementação de carga horária dos componentes curriculares do curso. Neste sentido, fica à critério do/a docente responsável pelo componente curricular a adoção das APS, inclusive fora de sala de Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 57 aula e em ambientes virtuais, máximo de 23% da carga horária da disciplina, conforme Art. 3º que traz a orientação, supervisão e avaliação das referidas atividades. Quando da adoção da APS pelo(a) docente essa deverá constar no plano de ensino do componente curricular a ser ofertado, seguindo desta forma as orientações presentes na Resolução nº 03/2023, do CEPE. O atendimento à acessibilidade metodológica ocorrerá de acordo com a disponibilização, pela UFPE, de formação específica e condições de infraestrutura aos docentes e discentes do curso, bem como de estratégias a serem construídas em conformidade às necessidades apresentadas pelo corpo discente após o seu processo de seleção e matrícula. Assim como todas as demandas do curso, também os processos de acessibilidade em sua dimensão metodológica serão construídos pelas práticas de planejamento coletivo entre os docentes, orientados pela coordenação de curso e pelo NACE da UFPE, de modo a desenvolver dinâmicas adequadas a cada caso e necessidade apresentada. No tocante ao atendimento às pessoas com transtorno do espectro autista, consideramos importante salientar o compromisso deste PPC com o seu direito à educação escolar e à formação em nível superior, de acordo com as condições asseguradas pela Lei 12.764/2012. Nesse sentido, devem ser observadas adaptação de materiais didáticos, processos lúdicos, processos metodológicos que considerem a construção da segurança e do vínculo da pessoa autista na sua especificidade. Os processos de formação dos docentes da Licenciatura irão considerar, a partir das possibilidades apresentadas pela UFPE e instituições parceiras, orientação sobre atitudes e posturas diante de situações de desregulação e dos processos de acompanhamento e avaliação, resguardado o direito à especificidade e diferença. A avaliação também constitui-se, como de praxe, um elemento fundamental de qualquer prática pedagógica, razão pela qual compõe o escopo das atividades a serem planejadas pelo conjunto do curso e por cada um de seus docentes, a partir das orientações realizadas pela Coordenação do Curso e pela UFPE. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 58 As Tecnologias da Informação e da Comunicação compõem, no âmbito deste PPC, uma forma de conhecimento, dentre outras, que desempenha papel importante para a formação docente e para as atividades das escolas e comunidades em que estão inseridas. Tecnologias envolvem um conjunto amplo de saberes, que conectam sujeitos, instituições e, mais recentemente, formas não humanas de inteligência, que suscitam análise crítica, aprendizagem do seu uso de forma pertinente e reflexão dos seus impactos para a educação básica e para a atuação docente. As TICs, dessa forma, serão acionadas em sua dimensão de técnicas, mas também submetidas à análise e reflexão sobre sua dimensão política e ética. A Resolução CNE/CP Nº 1, de 16/08/2023 trata em seu Capítulo IV, nos Artigos 13, 14, 15 e 16 sobre como deve ser desenvolvida a Pedagogia da Alternância no Ensino Superior. Assim, expressa que: Art. 13. No âmbito de sua autonomia, cabe às Instituições de Educação Superior (IES), que adotam a Pedagogia da Alternância, apoiar docentes, discentes e atividades de ensino, pesquisa e extensão decorrentes. Art. 14. As atividades pedagógicas desenvolvidas no Tempo Comunidade fazem parte da carga horária regular para fins de matriz ocupacional dos docentes, desde que contempladas no projeto pedagógico do curso ou programa. Art. 15. Os Estágios Supervisionados decorrentes da Pedagogia da Alternância devem considerar as atividades realizadas do Tempo Comunidade desenvolvidas sob a gestão pedagógica da Instituição de Educação Superior. At.16. Os cursos de formação de professores que adotam a Pedagogia da Alternância devem explicitar no Projeto Pedagógico de Curso (PPC) a metodologia de organização curricular. No atendimento a essa normativa, passamos nos itens seguintes a explicitar como será a organização curricular do curso vivenciada por meio de módulos de formação em Alternância Pedagógica. 10.1 Metodologia do Tempo Quilombo Compreende-se que o Tempo Comunidade, denominado de Tempo Quilombo, é o espaço, na estrutura de funcionamento do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 59 curso de Licenciatura Quilombola, que possibilita uma prática sistemática de construção de relações densas e significativas entre os saberes quilombolas e os saberes aprendidos na universidade. Trata- se de refletir sobre os saberes acadêmicos oferecidos pela universidade a partir dos conhecimentos das comunidades quilombolas, contribuindo assim para a materialização da referência teórica a uma prática pedagógica contra-colonial. Na organização curricular do presente curso, a estratégia metodológica de construção do tempo quilombo será orientada a partir das oficinas dedicadas a metodologias e procedimentos que tornem possível o diálogo de saberes, bem como a sistematização desse diálogo e das descobertas produzidas no processo. O Tempo Quilombo contempla 40% da carga horária total da Licenciatura em Educação Escolar Quilombola. Dessa forma, a Alternância Pedagógica, no caso da formação de professores e professoras quilombolas, não trata apenas de levar o conhecimento sistematizado, que é transmitido na Universidade, para o quilombo e aplicá-lo nas suas realidades, mas, analisar criticamente esse conhecimento, indagar-se sobre as diferentes formas que cada quilombo tem de produzir conhecimentos, investigar os saberes produzidos nos territórios tradicionais, e sistematizar novos saberes, atribuindo à interculturalidade o sentido de interepistemologias (Mignolo, 2003, 2008, 2010). Uma estratégia fundamental nesse processo é a aproximação entre os Projetos Políticos Pedagógicos (PPPs) das escolas quilombolas de Pernambuco - ou dos projetos comunitários de escolas na ausência de PPPs construídos pelas professoras e comunidades – das questões geradoras, propiciando um diálogo destas com as temáticas tratadas pelas diversas disciplinas em cada área de formação da Licenciatura. Estamos, portanto, ensejando um processo dialógico, no qual os cursistas poderão refletir sobre as suas realidades locais, a partir dos saberes acadêmicos e vice-versa. É nesse momento que as dinâmicas de reflexão sobre acessibilidade serão tratadas, refletindo sobre os processos de aprendizagem nas escolas quilombolas, sobre a realidade de pessoas quilombolas com Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 60 deficiências e seus direitos, bem como sobre os desafios das escolas quilombolas na construção do cotidiano inclusivo. Para efeito deste PPC, consideramos acessibilidade na forma da Lei 13.146, de 13/07/2015, art.3o. como a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida (Brasil,2013). Considerando a natureza específica da formação de professores e professoras quilombolas, a intervenção pedagógica precisa estar em consonância com os projetos das escolas quilombolas segundo anseio das suas comunidades e com o objetivo de que as atividades estabeleçam relações escola-comunidade e vice-versa. Assim, as orientações sistematizadas neste documento destinam-se a propor estratégias metodológicas que viabilizem a interconexão entre os projetos de intervenção-pedagógica do Tempo Quilombo e as atividades das escolas quilombolas, bem como com o cotidiano das comunidades, objetivando o aperfeiçoamento dos processos formativos dos/as estudantes da Licenciatura em Educação Escolar Quilombola. O tempo Quilombo funcionará a partir da construção de projetos de estudo, investigação e proposições pedagógicas elaboradas a cada semestre e de acordo com as áreas de habilitação: Pedagogia; Ciências Sociais; Matemática e Ciências da Natureza. Estes projetos envolverão a formação humana e profissional, pesquisa e elaboração de materiais didáticos. Durante o semestre realizar-se-ão encontros envolvendo os/as professores/as do Tempo Quilombo e os/as discentes dos respectivos quilombos, para acompanhamento das atividades. Os projetos de intervenção pedagógica a serem desenvolvidos no Tempo quilombo terão duração de um semestre, acompanhando as disciplinas do curso, constituindo uma série de projetos inter- relacionados, que, considerando os PPP’s das escolas quilombolas devem, necessariamente, envolver: as pesquisas, as formações Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 61 continuadas ministradas pelas secretarias de educação (para os professores já em atuação) e as atividades de extensão. A cada período, deverão ser definidas as composições destes projetos de intervenção pedagógica, como por exemplo: se serão realizados um por cada quilombo ou quilombos por região; se serão desenvolvidos por eixos comuns a cada período para todos; se serão transversais; como será efetuado o diálogo entre áreas de conhecimento/disciplinas e PPP; como dar-se-á a relação dos módulos e os projetos de tempo-comunidade/intervenção pedagógica. Será importante e necessário antecipar, através das pesquisas do Tempo Comunidade, as temáticas que serão tratadas no Tempo Universidade do período seguinte, enquanto estratégia para fomentar que as temáticas subsequentes já tenham sido alvo de pesquisa/interesse dos/as estudantes no período anterior. O Tempo Quilombo constitui-se como um conjunto de atividades de formação, pesquisas e sistematizações organizadas em torno de um projeto de natureza pedagógica, de funcionamento semestral, realizada nos quilombos, sob a orientação de um/a professor/a, que possui um caráter contínuo/permanente, coletivo, dialógico, propositor e relacional. As múltiplas relações que estas atividades devem buscar são relativas às disciplinas da Licenciatura, aos módulos, aos eixos temáticos do curso e aos Projetos Político Pedagógicos das escolas quilombolas de Pernambuco. A carga horária dos componentes curriculares na perspectiva da alternância toma como base o crédito de 15 horas que configura uma convenção para a integralização curricular a depender da natureza e Ciclo de formação. Deste modo, em regime de alternância tais componentes terão a seguinte distribuição: Quadro 6. Distribuição dos Componentes por Tempos Formativos TU E TQ. CARGA HORÁRIA TOTAL TEMPO TEMPO QUILOMBO DOS COMPONENTES UNIVERSIDADE (TU) (TQ) CURRICULARES 75% 25% 60h 36h 24h 45 34h 11h Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 62 Esses tempos formativos serão desenvolvidos em estruturas de ensino e em espaços ampliados de aprendizagem, fundamentais para produção de conhecimentos voltados para as comunidades quilombolas e, sobretudo, na possibilidade de integração das atividades acadêmicas entre si e com a comunidade. Objetivo geral do Tempo Quilombo: Promover a reflexão contínua da relação teoria-prática, através da mobilização de saberes presentes ao território quilombola, propiciando a construção de referências e modos de articulação entre diferentes modos de conhecer e significar o mundo, na perspectiva da prática pedagógica atinente às cosmovisões quilombolas. Objetivos específicos do Tempo Quilombo: - Possibilitar o desenvolvimento de projetos de intervenção pedagógica; - Oferecer subsídios para os/as professores/as do Tempo Universidade formularem suas propostas de disciplinas/planos de aula tendo como base o diálogo intercultural; - Estimular a participação dos/as professores/as ministrantes das disciplinas do Tempo Universidade nas atividades do Tempo Quilombo, quando terão acesso às informações trabalhadas pelos/as discentes e as utilizarão para elaborar seu plano de curso e de aulas; - Propiciar a elaboração de material didático para as escolas quilombolas; - Subsidiar a realização de pesquisas que fundamentem os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), contribuindo para que façam parte do acumulado de pesquisas contínuas e mais densas, realizadas durante o curso; - Dialogar com as demais atividades/programas que os/as discentes estejam envolvidos/as. 10.1.1 Atuação dos/as professores/as do Tempo Quilombo Os/as professores/as do Tempo Quilombo na condição de orientadores/as dos processos de produção, registro e sistematização Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 63 dos trabalhos nos territórios quilombolas, realizarão encontros ao longo do semestre em que acompanharão os estudos, implementando técnicas para pesquisa de campo e sistematização: cadernos etnográficos, roteiros de observação, roteiros de entrevista; tendo em vista as áreas de conhecimento da licenciatura61 quilombola, através de inter-relações entre as aulas do Tempo Universidade e as pesquisas e estudos do Tempo Quilombo, o que contribuirá para o aprofundamento de pesquisas individuais, importantes para a elaboração dos TCC’s. 10.2 Acompanhamento pedagógico aos cursistas Após o ingresso, o aluno da LEEQ dispõe de um conjunto de políticas construídas exclusivamente para atender às suas especificidades e assegurar a sua permanência na Universidade, quais sejam: 1) a oferta do curso em regime de Alternância Pedagógica, possibilitando aos estudantes a interlocução entre os tempos formativos distintos – o Tempo Universidade/TU e o Tempo quilombo/TQ – permitindo, simultaneamente, a formação profissional e permanência nos territórios quilombolas; 2) a possibilidade de realizar a graduação em regiões próximas ao município de moradia ou origem do(a) estudante, conforme polos indicados para o Parfor Equidade 3) o Programa de Permanência Alternância (PPA). A participação dos estudantes neste conjunto de programas visa contribuir para qualificar a sua permanência material e simbólica no curso e ampliar suas experiências formativas, através de sua inserção em grupos de estudos e pesquisa, reuniões, eventos, projetos de pesquisa, extensão, iniciação à docência, etc. O curso estimulará atividades de leitura e escrita desde o primeiro semestre, através da oferta de componentes curriculares e da articulação dos demais componentes para a realização de atividades integradas, evitando-se a sobrecarga de trabalhos e a pulverização de esforços. Além disso, o curso enfatiza o registro e a sistematização de leituras, com atividades mais intensas no Tempo Quilombo, ocasião em que os estudantes elaboram fichamentos, resumos, resenhas, artigos, relatórios, etc. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 64 O acompanhamento das atividades do curso no TU dá-se através de aulas e orientações individuais e coletivas, nos diferentes componentes curriculares. No TQ o acompanhamento dá-se através de diferentes meios, através dos fóruns no SIGAA, além de plataformas das redes sociais, orientações individuais e em pequenos grupos ocorridos esporadicamente na Universidade e nas visitas de acompanhamento às comunidades. As ações de iniciação à docência, a exemplo do Pibid Diversidade, podem contribuir significativamente para o acompanhamento das atividades do curso, pois aproveita-se o ensejo das visitas dos professores às comunidades de origem dos estudantes e a presença de bolsistas e supervisores na UFPE para realizar orientações sobre as atividades, além das articulações que o programa possibilita com o percurso formativo da LEEQ e a rede básica de ensino. O acompanhamento pedagógico aos discentes também objetiva a recuperação da aprendizagem dos estudantes que apresentam desempenho acadêmico insuficiente e será realizado através de orientações específicas para os estudantes nesta situação, e da aplicação de instrumentos de avaliação no TU subsequente. 1) Integração das atividades propostas pelos diferentes componentes curriculares do curso durante um mesmo semestre, diminuindo o excesso de trabalhos solicitados e promovendo uma maior integração e organicidades das atividades sugeridas; 2) Melhoria da qualidade do acompanhamento das atividades propostas para o TC, com a concretização de visitas in loco de forma mais planejada, e sistemática com a potencialização da utilização das redes sociais para facilitar o acompanhamento A Licenciatura em Educação Escolar Quilombola buscará estimular a participação dos estudantes em eventos, sobretudo aqueles voltados para a temática Educação da Educação Escolar Quilombola, fortalecendo o intercâmbio acadêmico, como parte das atividades complementares. Cumpre destacar a perspectiva de ampliar as atividades já realizadas com quilombolas na UFPE, IFSertão e IFPE, como meio de ampliar os processos de pertencimento acadêmico. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 65 Após o ingresso, o aluno da LEEQ dispõe de um conjunto de políticas construídas exclusivamente para atender às suas especificidades e assegurar a sua permanência na Universidade, quais sejam: 1) a oferta do curso em regime de Alternância Pedagógica, possibilitando aos estudantes a interlocução entre os tempos formativos distintos – o Tempo Universidade/TU e o Tempo quilombo/TQ – permitindo, simultaneamente, a formação profissional e permanência nos territórios quilombolas; 2) a possibilidade de realizar a graduação em regiões próximas ao município de moradia ou origem do(a) estudante, conforme polos indicados para o Parfor Equidade 3) o Programa de Permanência Alternância (PPA). A participação dos estudantes neste conjunto de programas visa contribuir para qualificar a sua permanência material e simbólica no curso e ampliar suas experiências formativas, através de sua inserção em grupos de estudos e pesquisa, reuniões, eventos, projetos de pesquisa, extensão, iniciação à docência, etc. O curso estimulará atividades de leitura e escrita desde o primeiro semestre, através da oferta de componentes curriculares e da articulação dos demais componentes para a realização de atividades integradas, evitando-se a sobrecarga de trabalhos e a pulverização de esforços. Além disso, o curso enfatiza o registro e a sistematização de leituras, com atividades mais intensas no Tempo Quilombo, ocasião em que os estudantes elaboram fichamentos, resumos, resenhas, artigos, relatórios, etc. O acompanhamento das atividades do curso no TU dá-se através de aulas e orientações individuais e coletivas, nos diferentes componentes curriculares. No TQ o acompanhamento dá-se através de diferentes meios, através dos fóruns no SIGAA, além de plataformas das redes sociais, orientações individuais e em pequenos grupos ocorridos esporadicamente na Universidade e nas visitas de acompanhamento às comunidades. As ações de iniciação à docência, a exemplo do Pibid Diversidade, podem contribuir significativamente para o acompanhamento das atividades do curso, pois aproveita-se o ensejo das visitas dos professores às comunidades de origem dos estudantes e a presença de bolsistas e supervisores na UFPE para Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 66 realizar orientações sobre as atividades, além das articulações que o programa possibilita com o percurso formativo da LEEQ e a rede básica de ensino. O acompanhamento pedagógico aos discentes também objetiva a recuperação da aprendizagem dos estudantes que apresentam desempenho acadêmico insuficiente e será realizado através de orientações específicas para os estudantes nesta situação, e da aplicação de instrumentos de avaliação no TU subsequente. 1) Integração das atividades propostas pelos diferentes componentes curriculares do curso durante um mesmo semestre, diminuindo o excesso de trabalhos solicitados e promovendo uma maior integração e organicidades das atividades sugeridas; 2) Melhoria da qualidade do acompanhamento das atividades propostas para o TC, com a concretização de visitas in loco de forma mais planejada, e sistemática com a potencialização da utilização das redes sociais para facilitar o acompanhamento A Licenciatura em Educação Escolar Quilombola buscará estimular a participação dos estudantes em eventos, sobretudo aqueles voltados para a temática Educação da Educação Escolar Quilombola, fortalecendo o intercâmbio acadêmico, como parte das atividades complementares. Cumpre destacar a perspectiva de ampliar as atividades já realizadas com quilombolas na UFPE, IFSertão e IFPE, como meio de ampliar os processos de pertencimento acadêmico. 11. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO 11.1 Processos de avaliação do ensino-aprendizagem Este PPC tomará como base a Resolução N° 04/94/CCEPE para a formação do/a licenciando/a. Assim, terá como base duas modalidades de avaliação: a avaliação dos processos de ensino e aprendizagem e a avaliação do curso, considerando-se o que recomenda a Lei 9.694/96, em relação a levar em conta os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, ou seja, ser/estar: 1. inserido Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 67 durante a implementação do trabalho pedagógico, de forma a intervenções necessárias; 2. deve ser materializado através de uma variedade de instrumentos avaliativos durante o tempo pedagógico dos componentes curriculares dos Ciclos Comum e do Ciclo Profissional; 3. ter como princípio a dialogicidade no sentido de que os processos de avaliação sejam apresentados pelos(as) docentes aos estudantes possibilitando o conhecimento e a discussão sobre o processo; 4. que os instrumentos de avaliação sejam coerentes com o objetivo de formação do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola. Neste sentido, na avaliação dos estudantes devem ser destacados dois objetivos, a saber: auxiliar o graduando no seu desenvolvimento pessoal e responder à sociedade, sobretudo, às comunidades, escolas e população quilombola, pela qualidade da formação acadêmica oferecida pela Instituição UFPE e os IFs. A avaliação, nessa perspectiva, responde à missão institucional, na medida em que a UFPE, como instituição pública, deve cumprir sua função social de ministrar ensino superior visando o desenvolvimento do espírito político-científico e social. O processo avaliativo deverá proporcionar aos alunos a possibilidade de manifestação dos conhecimentos produzidos, da autoavaliação, dos saberes profissionais desenvolvidos, para atingir os objetivos do Curso e o perfil do licenciando que se pretende formar. Com essa compreensão, cabe ressaltar que a avaliação é pautada em instrumentos processuais que reflitam o caráter dinâmico e, ao mesmo, transformador de seus princípios formativos, numa perspectiva ética respaldada pelos acordos coletivos e pela participação individual do estudante. Entende-se, ainda, que as comunidades que vivem no/do território possuem uma temporalidade e uma identidade cultural e socioeconômica própria para a realidade em que estão mergulhadas, mesmo interagindo direta ou indiretamente com o mundo urbano globalizado. Assim, estabelecer o diálogo crítico, como processo de avaliação e práxis pedagógica é um compromisso social com a qualidade da formação acadêmica que a IES oferece à sociedade. Em segundo lugar, a avaliação da aprendizagem objetiva auxiliar o aluno Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 68 a compreender o grau de amadurecimento em seu processo de formação, com base nos princípios filosóficos e epistemológicos da pedagogia da alternância e das outras matrizes pedagógicas que informam o projeto. Neste sentido, a avaliação se constitui, portanto, em um diagnóstico sobre a aprendizagem do aluno no processo de constituição de sua formação. Por essa perspectiva, avaliação da aprendizagem diz respeito, também, ao professor e à Instituição, na medida em que está atrelada ao processo e às condições materiais de ensino. Porquanto, a avaliação da aprendizagem não é uma questão apenas do aluno – o sujeito que aprende, mas também do professor – o sujeito que ensina, em condições objetivas de trabalho em consonância com os pressupostos da Pedagogia da Alternância e da Educação Quilombola. A compreensão que se tem é a de que a avaliação consiste em um processo de incentivo aos discentes para a produção do saber que emerge das atividades de ensino, especialmente no que concerne ao desenvolvimento de competências e à apropriação dos conhecimentos significativos para atuação profissional. Assim, às produções dos discentes no Tempo- Universidade e Tempo-Quilombo serão atribuídas notas para avaliar o processo de aprendizagem dos discentes de forma qualitativa e quantitativa. A base da avaliação da aprendizagem do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola da UFPE se pauta, portanto, na busca de diálogo entre os(as) estudantes e os(as) professores(as), em um processo interativo. Mas segue as orientações da Resolução N° 04/94/CCEPE de dezembro de 1994, da UFPE, que estabelece normas complementares de avaliação de aprendizagem e controle da frequência nos Cursos de Graduação. Partindo dessa orientação, o aproveitamento é mensurado através de avaliações da aprendizagem por cada componente curricular dos Ciclos Comum e do Ciclo Profissional, cujos instrumentos de avaliação deverão constar no plano de ensino elaborado pelo(a) professor(a). Os resultados serão expressos em graus numéricos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) e será aprovado quando obtiver média, em cada componente curricular, igual ou superior a 7,0 (seis). Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 69 A assiduidade às atividades é obrigatória e será mensurada através de frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária prevista em cada componente/atividade curricular. Os instrumentos utilizados para avaliação da aprendizagem dos discentes serão: a) Caderno da Realidade, b) Plano de Estudos, c) Entrevista, d) Formulários, e) Autoavaliação (orientada por roteiro), f) Avaliação coletiva (Projeto Integrador), g) atividades escritas, orais ou práticas, h)seminários, i)elaboração de textos acadêmicos; ou j) outros instrumentos constantes no plano de ensino elaborado pelo(a) professor(a). 11.2 Avaliação do projeto pedagógico do curso Todo o processo de implementação e consolidação do curso será acompanhado por permanente avaliação. Esse processo se estrutura por meio da avaliação dos docentes pelos discentes, com base na Resolução No 10/2017 – CCEPE/UFPE. O curso ainda será avaliado pela coordenação, pelo NDE, pelo colegiado, pelo corpo docente, pelas representações do movimento quilombola presentes no curso: Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) e da Comissão Estadual de Educação Quilombola do Estado de Pernambuco. Assim, a avaliação deverá cumprir: 1) Função Pedagógica: articular os processos pedagógicos teórico-práticos com a finalidade de cumprimento dos objetivos, das habilidades e competências em consonância com a concepção de educação do campo desenhada no projeto pedagógico do Curso; 2) Função Diagnóstica: através de instrumentos adequados e da escuta sensível, identificar os avanços e as dificuldades dos professores e dos estudantes durante a implantação e consolidação do Curso; 3) Função de Análise: com base nas respostas da função diagnóstica, revisitar a proposta pedagógica para repensar o currículo de forma que o mesmo traduza os princípios políticos, filosóficos, técnico científicos do curso, e, sobretudo, revele a Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 70 concepção de pessoa e de educação que desejamos para a sociedade e para as comunidades quilombolas. Trata-se de um processo avaliativo de natureza permanente e reflexiva, de caráter cumulativo, cabendo ao Colegiado do Curso e ao NDE a coordenação dessas atividades. O Núcleo Docente Estruturante do curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola será composto por professor(a) coordenador(a) geral do Parfor Equidade, professor(a) coordenador(a) do curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, Professores coordenadores locais do IFSertão, do IFPE Garanhuns, professor(a) representante do Movimento Quilombola e representação dos professores(as) de cada terminalidade do Curso. O NDE desenvolverá as atribuições acadêmicas de acompanhamento, concepção, consolidação e avaliação contínua do Projeto Político Pedagógico do Curso. Atendendo a outro objetivo do NDE, que é zelar pela integração entre os diversos componentes do curso, o Núcleo, em parceria com o Colegiado, deve construir encontros pedagógicos com o objetivo de promover o diálogo na área da Licenciatura em Educação Escolar Quilombola para discutir o perfil do egresso e a trajetória do mesmo durante a graduação, o campo de atuação, debater os componentes e a integração e continuidade do Tempo Universidade e Tempo Quilombo de modo a construir as articulações entre teoria e prática. Em conformidade com a concepção de avaliação institucional do SINAES, pretende-se no processo de avaliação do curso utilizar procedimentos geradores de dados quantitativos e qualitativos como forma de garantir uma análise global da sua implantação e desenvolvimento, tendo como perspectiva a gradativa consolidação do Projeto Pedagógico. Além disso, serão utilizadas as avaliações realizadas pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade Federal de Pernambuco e das instituições parceiras, bem como as avaliações externas (avaliação de curso, ENADE, entre outras), enquanto elemento potencializador das reflexões. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 71 Por fim, buscar-se-á construir espaço de diálogo pedagógico com o movimento quilombola, de avaliação e aprimoramento do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola. Neste sentido, a partir da relação com o movimento social, instituir o Conselho Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola. 11.3 Avaliação interna, dos docentes e da coordenação de curso Faz parte, ainda, do processo avaliativo, a avaliação dos docentes pelos discentes, com base na Resolução Nº 10/2017 – CCEPE/UFPE. A avaliação do docente pelo discente compõe uma das dimensões da avaliação do curso e será praticada ora por meio das avaliações realizadas diretamente pelos discentes no sistema SigAA, ora por meio das práticas de avaliação realizadas de modo coletivo, dialógico e colaborativo entre os docentes e discentes, visando superar práticas hierarquizantes em tal processo. O acompanhamento das condições do curso será realizado a partir da leitura e análise coletiva dos relatórios consolidados pelos sistemas de informação das instituições parceiras e da proponente, visando o conhecimento, análise e intervenções pedagógicas voltadas à melhoria da qualidade social, política e ética da LEEQ. Caberá à Coordenação de curso mediar esses processos avaliativos, bem como produzir um plano de ação que vise mitigar os pontos considerados pela comunidade como insatisfatórios, em conformidade com a IN 04/2021, respeitada a especificidade do curso. 12. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A proposta curricular visa formar os/as professores/as quilombolas para atuar nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, ou no Ensino Médio, a partir da Pedagogia da Alternância e da organização em Ciclos Pedagógicos de forma similar às licenciaturas e bacharelados interdisciplinares que inspiram a nossa proposta: Ciclo Comum, composto de três semestres, com 780 horas de carga horária (sendo 25% vivenciada no tempo quilombo, conforme metodologia específica); segundo, Ciclo Profissional (das Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 72 terminalidades), composto de cinco semestres, com 1725 horas de carga horária (componentes obrigatórios). Este segundo ciclo é composto pelas seguintes terminalidades: em Pedagogia para docência na Educação infantil e nos anos iniciais e, para docência nos anos finais e no Ensino Médio, terminalidade com enfoque em Matemática e Ciências da Natureza e em Ciências Sociais. O primeiro ciclo de formação universitária está vinculado ao segundo ciclo de formação profissional indicado pelo/a estudante no ato da matrícula, momento em que faz a opção pela terminalidade a ser cursada, podendo ocorrer mudanças na opção da terminalidade mediante disponibilidade de vagas e autorização da coordenação. Ao terminar o primeiro ciclo o/a estudante dá início a uma das três terminalidades. A organização Curricular para este Curso tem como intencionalidade romper com o modelo tradicional disciplinar que segmenta e compartimentaliza os saberes em disciplinas. Nesta perspectiva, guiada pela questão "Quais saberes são necessários e contribuem para a formação da identidade docente quilombola?", os Ciclos Formativos se organizam a partir dos seguintes princípios metodológicos: 1) Integração por temas: eixos temáticos mobilizam a construção e organizam o saber ao longo da formação, propiciando elaboração de sínteses; 2) Questões problematizadoras: organização do conhecimento a partir da superação da disciplinarização do conhecimento através da mobilização de temas pertinentes à experiência social do quilombo e da Escola Quilombola;. 3) Apropriação das metodologias e saberes diversos: o fazer pedagógico da leitura, escrita, processos metodológicos e conteúdos conceituais que contribuam para os processos de organização das comunidades quilombolas; 4) Horizontalidade e circularidade de saberes: pressupõe colocar em relação os princípios de Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 73 superação das lógicas coloniais de hierarquização de conhecimentos, povos e sujeitos; 5) Processos metodológicos que reconheçam corpo como lugar de saber, a pessoa como integralidade e as várias dimensões da existência: superação do disciplinamento do saber e dos corpos. Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores para a educação básica, os conteúdos curriculares propostos para a Licenciatura em Educação Escolar Quilombola estão organizados considerando as proposições do perfil profissional objetivando contribuir para a materialização das competências, atitudes e habilidades que o constituem. Os conteúdos trabalhados no curso se estruturam em torno da seguinte questão: Quais saberes são necessários e contribuem para a formação da identidade docente quilombola? Assim, levamos em consideração as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola - Resolução n.8/2012, em seu Art. 1º, § 1º, que instrui os fundamentos nos quais as instituições devem se alimentar para a organização dos processos de ensino e de formação. No caso da LEEQ, os fundamentos abaixo possuem caráter teórico- metodológico e orientam as questões problematizadoras dos módulos da formação: a) da memória coletiva; b) das línguas reminiscentes; c) dos marcos civilizatórios; d) das práticas culturais; e) das tecnologias e formas de produção do trabalho; f) dos acervos e repertórios orais; g) dos festejos, usos, tradições e demais elementos que conformam o patrimônio cultural das comunidades quilombolas de todo o país; h) da territorialidade. (Brasil, 2012, p.3) Neste sentido, considerando o que dizem as DCNEEQ, os conteúdos trabalhados no curso se estruturam em torno a) do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 74 aprofundamento do processo histórico dos quilombos no Brasil, na realidade política das diversas situações e das especificidades do patrimônio étnico e cultural das comunidades quilombolas em Pernambuco; b) do reconhecimento de processos próprios de aprendizagem, expressos em diferentes formas de elaboração didáticas e da valorização das experiências históricas da população quilombola, tendo a pesquisa como princípio pedagógico e a interculturalidade e práticas pedagógicas contracoloniais como caminhos e fundamento para o desenvolvimento do processo de formação e reflexão teórica e prática. Com relação à oferta das Atividades Práticas Supervisionadas serão acionadas como recurso metodológico com a finalidade de garantir a reposição de carga horária de componentes curriculares do Tempo Universidade, desde que, conforme a Resolução CEPE 03/2023. 12.1 Relações étnico-raciais, Educação Ambiental, Direitos Humanos e Libras As Relações étnico-raciais, em atendimento à Resolução n.01, de junho de 2004, e Libras, conforme Decreto n.5.625, de dezembro de 2005, são contempladas pelos componentes curriculares ERER e LIBRAS, oferecidos a todos/as os/as estudantes de todas as terminalidades do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola: Pedagogia, Matemática e Ciências da Natureza e Ciências Sociais. Educação Ambiental e Educação em Direitos Humanos constituem eixos formativos transversalizados em diversos componentes, de forma diferenciada conforme a especificidade de cada terminalidade. A Educação Ambiental, por exemplo, é contemplada como um dos temas da disciplina do ciclo comum EEQ: território, territorialidades e Bem Viver, no componente Práticas Pedagógicas em Ensino de Ciências nos anos iniciais, da terminalidade em Pedagogia; na disciplina Relações Étnico-Raciais no Ensino de Matemática e Ciências da Natureza, da terminalidade Matemática e Ciências da natureza. Direitos humanos é tema, por exemplo, da disciplina Educação, Sociedades, Diferenças e Direitos Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 75 Humanos Interculturais Quilombolas, da terminalidade em Ciências Sociais. Os componente curriculares Educação Ambiental e Direitos Humanos são tratados como conteúdos nos diversos componentes curriculares, durante o processo de formação, devido às relações históricas de valorização e respeito, mantidas pelos/as quilombolas com os diversos aspectos do meio ambiente, bem como pela evidente relação entre as lutas quilombolas e a garantia de Direitos Humanos. Para os quilombolas, a terra não tem valor de mercado, ela é de onde tiram sua sobrevivência, mas também onde fixam suas histórias, as marcas da ancestralidade, dos ensinamentos, saberes da comunidade e da luta pelo reconhecimento do território. Nesse processo, a compreensão sobre uma relação de respeito à natureza coloca em evidência a discussão sobre meio ambiente, desenvolvimento e práticas ancestrais de produção da vida nos territórios. A temática dos Direitos Humanos perpassa também todos os componentes curriculares, em atendimento ao que diz a Resolução nº 1/2012 que dispõe nas Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos sobre os princípios a serem contemplados nos sistemas de ensino para uma educação em direitos humanos: I– dignidade humana; II – igualdade de direitos;III – reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; IV – laicidade do Estado; V – democracia na educação; VI – transversalidade, vivência e globalidade; e VII – sustentabilidade socioambiental (Brasil, 2012). Para além do que está disposto na Resolução nº 1/2012, a educação como direito, direito subjetivo e direito humano é reivindicada pelo movimento e população quilombola em sua luta por educação e cidadania uma vez que foram negados a eles e elas o acesso à educação e a outros direitos. 12.2 Componentes curriculares eletivos Estes componentes contemplam, em particular, saberes inerentes a cada uma das três terminalidades que constituem as ênfases do curso, a saber: Pedagogia, Matemática e ciências da natureza; e Ciências Sociais. Cada uma das terminalidades abrange Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 76 um conjunto de componentes curriculares que serão oferecidos a partir do quarto período do curso, de modo que, ao final do oitavo período, o estudante tenha cursado 180 horas (cento e oitenta) horas obrigatórias para a integralizar o curso. As disciplinas eletivas poderão ser ampliadas conforme a necessidade de novas temáticas direcionadas à consolidação do perfil da docência para a Educação Escolar Quilombola. Componentes Curriculares eletivos que sejam produzidos para além deste PPC serão aprovados pelas instâncias institucionais competentes. Os componentes curriculares obrigatórios e os eletivos serão trabalhados na articulação e diálogo entre a teoria e a prática, nos tempos de vivência e aprendizagem Universidade e Quilombo. Por se tratar, inicialmente, de uma graduação em oferta de turma única, em regime de alternância, financiada com recursos do PARFOR Equidade, não haverá possibilidade de o(a) estudante cursar componentes curriculares em diferentes possibilidades, a flexibilização curricular será garantida pelas atividades do Tempo Quilombo. por meio de atividades de projetos, pesquisas e outras atividades pedagógicas. A oferta de eletivas para além das enunciadas nas tabelas contidas neste documento representa um desafio para a continuidade da oferta inicial da LEEQ. 12.3 Da oferta do Ciclo Comum O Ciclo Comum agrega os componentes curriculares voltados ao debate com princípios, concepções, conteúdos e critérios oriundos de diferentes áreas do conhecimento, proporcionando a inter e transdisciplinaridade na relação com o saber. Oportuniza, centralmente, aos discentes, conhecimentos básicos sobre a história, direitos, organização e educação quilombola visando consolidar conhecimentos considerados, neste Projeto Pedagógico de Curso, como fundamentais à constituição da identidade profissional do e da docente da Educação Escolar Quilombola em sua diversidade étnica e territorial. Além da iniciação ao exercício acadêmico da pesquisa, da extensão, também se desenvolve o aperfeiçoamento da escrita e da leitura nos mais diversos contextos de uso da Língua Portuguesa, Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 77 bem como, da diversidade de escrita de gêneros textuais, a serem estudados em um componente curricular específico. Todas as IES integrantes irão ofertar o Ciclo Comum para quatro turmas: Turma 1 - Mata e Região Metropolitana, Turma 2- Agreste Meridional, Central e Setentrional, Turma 3 - Agreste Meridional, Central e Setentrional, Turma 4 - Sertão. As turmas estão organizadas no quantitativo de 25 alunos/as cada e a partir das territorialidades propostas pela organização da Comissão Estadual das Comunidades Quilombolas em Pernambuco. Os conteúdos do ciclo comum centram-se na formação intercultural crítica a partir de teorias de base epistêmica decolonial, contra-colonial, da diáspora negra e dos conhecimentos e saberes advindos das comunidades. Os conteúdos versam sobre os eixos dos fundamentos educação e escola quilombola, território e territorialidade, raça e antirracismo, movimentos sociais e movimento quilombola, identidades coletivas e direitos humanos, gênero e a luta das mulheres quilombolas. 12.4 Da oferta das terminalidades: Ciclo profissional Trata-se das três áreas de ênfase que os/as estudantes poderão cursar, conforme o campus da terminalidade pretendida, a saber: TURMA IES e local Turma 1 – Licenciatura em Pedagogia UFPE - CAA (Caruaru) Turma 2 – Licenciatura em Pedagogia UFPE - CE (Recife) Turma 3 -Licenciatura em Matemática e IFPE - Campus Garanhuns Ciências da Natureza Turma 4 – Licenciatura em Ciências Sociais IF Sertão, Campus Santa Maria da Boa Vista Nesta etapa, serão formadas quatro turmas compostas por 25 estudantes, totalizando 100 alunos/as matriculados e que tenham sido aprovados integralmente no ciclo comum da formação. Estes estudantes darão continuidade ao próximo ciclo segundo interesse pela terminalidade indicada no ato da matrícula. Os conteúdos do ciclo profissional centram-se na formação para prática docente na educação básica quilombola de acordo com a especificidade de cada Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 78 área e tomando como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica e a Carta de Princípios da Educação Escolar Quilombola em Pernambuco. 13. ESTRUTURA CURRICULAR 13.1. Ciclo comum - Pedagogia, Matemática e Ciências da Natureza e Ciências Sociais. Componentes Obrigatórias Carga Ch Horária Total Sigla Ciclo Comum Pré- Co- Créditos Teórica Depto. Requisito Requisitos Prática s EEQ Oficina de letramento 1: relatos de 30 0 2 30 experiência EEQ História social dos quilombos no Brasil: processos coloniais e contracoloniais 30 30 3 60 EEQ História e organização do Movimento Quilombola 30 30 3 60 EEQ Educação das Relações Étnico-raciais 30 30 3 60 EEQ Oficina de tempo quilombo 1: processos de 30 0 2 30 pesquisa-ação EEQ Oficina de letramento 2: sistematização 30 0 2 30 EEQ Sociologia dos Quilombos e da Educação Escolar Quilombola 30 30 3 60 EEQ Fundamentos, concepções e princípios da Educação Escolar Quilombola 30 30 3 60 EEQ Currículos, interculturalidade e práticas pedagógicas contracoloniais 30 30 3 60 EEQ Oficina de tempo quilombo 2: Cartografias de formas de saber/ ser/educar nas 30 0 2 30 comunidades quilombolas EEQ Oficina de letramento 3: resumo, artigo e resenha 30 0 2 30 EEQ Filosofia da Educação e Epistemologias 30 30 3 60 Contracoloniais EEQ Função Social das Escolas Quilombolas: Gestão Escolar e Projeto Político 30 30 3 60 Pedagógico EEQ Educação Escolar Quilombola: território, 30 30 3 60 territorialidades e bem viver EEQ Oficina de tempo quilombo 3: artes do ensinar/aprender nas nossas comunidades 30 0 2 30 EEQ Libras 60 0 4 60 TOTAL 510 270 43 780h Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 79 13.2 Ciclo Profissional Pedagogia Componentes Obrigatórias Carga C Ch Horária r Total Sigla Ciclo Profissional é Pré- Co- Depto. d Requisito Requisitos Teórica Prática i s t o s EEQ Didática e Educação Quilombola 30 30 3 60 EEQ Políticas Públicas para Educação Escolar 45 0 3 45 Quilombola EEQ Psicologia da aprendizagem e Educação 60 0 4 60 Quilombola EEQ Currículo e Educação Escolar Quilombola 30 30 3 60 EEQ Infâncias Quilombolas e Educação Infantil 60 0 4 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 1: Educação 15 90 4 105 Infantil EEQ Oficina de tempo quilombo 4 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 4 15 0 1 15 EEQ Alfabetização e Letramentos 60 0 4 60 EEQ Educação Inclusiva e Educação Quilombola 60 0 4 60 EEQ Prática Pedagógica em Matemática 45 0 3 45 EEQ Educação de Jovens, Adultos e Idosos na Educação Quilombola 45 0 3 45 EEQ Ensino e Aprendizagem da Língua Portuguesa, Literatura e Oralitura 30 30 3 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 2: Anos iniciais do Ensino Fundamental 15 90 4 105 EEQ Oficina de tempo quilombo 5 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 5 15 0 1 15 EEQ Gestão das Escolas Quilombolas e Organização do Trabalho Pedagógico 45 0 3 45 EEQ Prática Pedagógica em Ciências humanas: história e geografia 30 30 3 60 EEQ Prática Pedagógica em artes e corporalidades 30 30 3 60 EEQ Avaliação em Espaços Escolares 30 30 3 60 EEQ Educação inclusiva 45 0 3 45 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 3: Anos iniciais do Ensino Fundamental em 15 90 4 105 Educação de Jovens e Adultos EEQ Oficina de tempo quilombo 6 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 6 15 0 1 15 EEQ Práticas Pedagógicas em Ensino de Ciências anos iniciais 30 30 3 60 EEQ TCC 1 30 0 2 30 EEQ Gênero, sexualidade e Educação Quilombola 60 0 4 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 4: Gestão 30 60 4 90 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 80 das escolas quilombolas EEQ Oficina de tempo quilombo 7 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 7 15 0 1 15 EEQ Análise e produção de recursos didáticos 45 30 4 75 em Educação Escolar Quilombola EEQ Pensamento pedagógico na América Latina, África e Caribe 45 30 4 75 EEQ TCC 2 60 0 4 60 EEQ Oficina de Letramento 8 15 0 1 15 TOTAL 1155 570 95 1725 13.3 Ciclo Profissional Matemática e Ciências da Natureza Componentes Obrigatórias Carga C Ch Horária r Total Sigla Ciclo Profissional é Pré- Co- Depto. Teórica d Requisito Requisitos Prática i s t o s EEQ Metodologia do Ensino de Ciências e Etnomatemática 1 60 0 4 60 EEQ Matemática 1: Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas 45 30 4 75 EEQ Ciências da Natureza 1: Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas 45 30 4 75 EEQ Etnomatemática 1 30 30 3 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 1 - Espaços educacionais não escolares 30 60 4 90 EEQ Oficina de tempo quilombo 4 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 4 15 0 1 15 EEQ Processos da diversidade, inclusão e a Prática de Ensino 30 30 3 60 EEQ Metodologia do Ensino de Ciências e Etnomatemática 2 30 30 3 60 EEQ Matemática 2: Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas 45 30 4 75 EEQ Ciências da Natureza 2: Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas 45 30 4 75 EEQ Etnomatemática 2 60 0 4 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 2 - Matemática e Ciências da Natureza em escolas quilombolas nos anos finais do Ensino 45 60 5 105 Fundamental EEQ Oficina de tempo quilombo 5 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 5 15 0 1 15 EEQ Pesquisa como meio de aprendizagem em 45 0 3 45 Matemática e Ciências da Natureza Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 81 EEQ Relações Étnico-Raciais no Ensino de Matemática e Ciências da Natureza 30 30 3 60 EEQ Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente 1 60 0 4 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 3 - Matemática e Ciências da Natureza em escolas quilombolas na Educação de Jovens e 45 60 5 105 Adultos EEQ Oficina de tempo quilombo 6 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 6 15 0 1 15 EEQ Estatística e Modelagem Matemática Aplicada ao Ensino nas escolas quilombolas 30 30 3 60 EEQ Experimentação para o Ensino de Ciências 30 30 3 60 EEQ Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente 60 0 4 60 2 EEQ TCC 1 30 0 2 30 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 4 - Matemática e Ciências da Natureza em escolas 45 60 5 105 quilombolas no Ensino Médio EEQ Oficina de tempo quilombo 7 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 7 15 0 1 15 EEQ Produção de pesquisa emancipatória 45 0 3 45 EEQ Educação Ambiental e Direitos Humanos 30 30 3 60 EEQ Gênero, sexualidade e Educação Quilombola 60 0 4 60 EEQ TCC 2 60 0 4 60 TOTAL 1155 570 96 1725 13.4 Ciclo Profissional Ciências Sociais Componentes Obrigatórias Carga C Ch Horária r Total Sigla Ciclo Profissional é Pré- Co- Depto. d Requisito Requisitos Teórica Prática i s t o s EEQ Epistemologia das Ciências Sociais e Quilombolas 1 45 0 3 45 EEQ Tópicos de História 1 30 30 3 60 EEQ Tópicos de Sociologia 1 30 30 3 60 EEQ Educação das Relações étnico-raciais no 30 30 3 60 Ensino de Ciências Sociais EEQ Metodologia de Ensino de Ciências Sociais 1 60 30 3 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 1 - Espaços educativos não escolares 30 60 4 90 EEQ Oficina de tempo quilombo 4 15 0 1 15 EEQ Oficina de letramento 4 15 0 1 15 EEQ Epistemologias das Ciências Sociais e Quilombolas 2 30 30 3 60 EEQ Tópicos de Antropologia 1 45 0 3 45 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 82 EEQ Tópicos de Geografia 1 30 30 3 60 EEQ Metodologia do Ensino de Ciências Sociais 2 30 30 3 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 2: Anos Finais do Ensino Fundamental 45 60 5 105 EEQ Oficina de tempo quilombo 5 15 0 1 15 EEQ Oficina de letramento 5 15 0 1 15 EEQ Epistemologia das Ciências Sociais e 30 30 3 60 Quilombolas 3 EEQ Tópicos de História 2 45 30 4 75 EEQ Tópicos de Geografia 2 45 30 4 75 EEQ Metodologia do Ensino de Ciências Sociais 3 60 0 4 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 3 - Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental 45 60 5 105 e no Ensino Médio EEQ Oficina de tempo quilombo 6 15 0 1 15 EEQ Oficina de letramento 6 15 0 1 15 EEQ TCC 1 30 0 2 30 EEQ Metodologia do Ensino de Ciências Sociais 4 60 0 4 60 EEQ Tópicos de Sociologia 2 60 0 4 60 EEQ Tópicos de Antropologia 2 60 0 4 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 4 - Ensino de 45 60 5 105 Sociologia para o Ensino Médio EEQ Oficina de tempo quilombo 7 15 0 1 15 EEQ Oficina de letramento 7 15 0 1 15 EEQ Educação Ambiental em Territórios 30 30 3 60 Quilombolas EEQ Análise e produção de recursos didáticos de 45 30 4 75 Ciências Sociais em Educação Escolar Quilombola EEQ Oficina de letramento 8 15 0 1 15 EEQ TCC 2 60 0 4 60 TOTAL 1155 570 95 1725 13.5 Componentes Eletivos Componentes Eletivos Carga C Ch Horária r Total Sigla Disciplinas é Pré- Co- Depto. d Requisito Requisitos Teórica Prática i s t o s EEQ A pesquisa como meio de aprendizagem em 60 0 4 60 Matemática e Ciências da Natureza EEQ Experimentação para o Ensino de Ciências 60 0 4 60 EEQ Estudos das Teorias e história da Diáspora 0 60 4 60 africana EEQ Filosofia da Ancestralidade e da Educação 60 0 4 60 EEQ História do racismo e antirracismo no mundo 60 0 4 60 atlântico Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 83 EEQ Geografia, o sagrado e a educação no 60 0 4 60 Território Quilombola EEQ Religiões e práticas culturais como componentes didáticos em comunidades 60 0 4 60 quilombolas Síntese da Organização Curricular Componente Componente ACEX Atividades Total s s Eletivos complementares obrigatórios Ciclo comum 780 h — 120h 900h Ciclo 1725 h 180h 205h 200h 2310h profissional Total 2505 horas 180 horas 325 horas 200 horas 3210h Síntese de Carga Horária Componentes Obrigatórios* 2505h Componentes Eletivos do Perfil 180h Componentes Eletivos Livres 0h Atividades Complementares** 200h Atividades Curriculares de Extensão** 325h Carga Horária Total 3210h * Estágio curricular supervisionado - 405horas ** Todo aluno vinculado ao perfil obrigatoriamente participará de Atividades Complementares e Ações Curriculares de Extensão. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Tempo Mínimo 8 semestres 13.6 Organização Curricular por semestre Sigla Carga Crédi Ch Pré- Co- Dept. COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Requisito Requisito Horária tos Total 1º PERÍODO T P EEQ Oficina de letramento 1: relatos de experiência 30 0 2 30 EEQ História social dos quilombos no Brasil: 30 30 3 60 processos coloniais e contracoloniais EEQ História e organização do Movimento 30 30 3 60 Quilombola EEQ Educação das Relações Étnico-raciais 30 30 3 60 EEQ Oficina de tempo quilombo 1: processos de 30 0 2 30 pesquisa-ação TOTAL DO MÓDULO 1 240 HORAS 2º PERÍODO EEQ Oficina de letramento 2: sistematização 30 0 2 30 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 84 EEQ Sociologia dos Quilombos e da Educação 30 30 3 60 Escolar Quilombola EEQ Fundamentos, concepções e princípios da 30 30 3 60 Educação Escolar Quilombola EEQ Currículos, interculturalidade e práticas 30 30 3 60 pedagógicas contracoloniais EEQ Oficina de tempo quilombo 2: cartografias de 30 0 2 30 formas de saber/ser/educar nas comunidades quilombolas TOTAL DO MÓDULO 2 240 HORAS 3º PERÍODO EEQ Oficina de letramento 3: resumo, artigo e 30 0 2 30 resenha EEQ Filosofia da Educação e Epistemologias 30 30 3 60 Contracoloniais EEQ Função Social das Escolas Quilombolas: 30 30 3 60 Gestão Escolar e Projeto Político Pedagógico EEQ Educação Escolar Quilombola: território, 30 30 3 60 territorialidades e bem viver EEQ Oficina de tempo quilombo 3: artes do 30 0 2 30 ensinar/aprender nas nossas comunidades EEQ Libras 60 0 4 60 TOTAL DO MÓDULO 3 300 HORAS TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 510 HORAS TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 270 HORAS TOTAL DO CICLO COMUM 780 HORAS Organização Curricular por semestre - Ciclo Profissional Pedagogia Sigla Carga Crédi Ch Pré- Co- Dept. COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Requisito Requisito Horária tos Total 4º PERÍODO T P EEQ Didática e Educação Quilombola 30 30 3 60 EEQ Políticas Públicas para Educação Escolar 45 0 3 45 Quilombola EEQ Psicologia da aprendizagem e Educação 60 0 4 60 Quilombola EEQ Currículo e Educação Escolar Quilombola 30 30 3 60 EEQ Infâncias Quilombolas e Educação Infantil 60 0 4 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 1: Educação 15 90 4 105 Infantil EEQ Oficina de tempo quilombo 4 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 4 15 0 1 15 TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 270 H TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 150 H TOTAL DO MÓDULO 4 420 horas 5º PERÍODO EEQ Alfabetização e Letramentos 60 0 4 60 EEQ Educação Inclusiva e Educação Quilombola 60 0 4 60 EEQ Prática Pedagógica em Matemática 45 0 3 45 EEQ Educação de Jovens, Adultos e Idosos na 45 0 3 45 Educação Quilombola EEQ Ensino e Aprendizagem da Língua Portuguesa, Literatura e Oralitura 30 30 3 60 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 85 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 2: Anos iniciais do Ensino Fundamental 15 90 4 105 EEQ Oficina de tempo quilombo 5 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 5 15 0 1 15 TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 285H TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 120H TOTAL DO MÓDULO 5 405 horas 6º PERÍODO EEQ Gestão das Escolas Quilombolas e Organização do Trabalho Pedagógico 45 0 3 45 EEQ Prática Pedagógica em Ciências humanas: 30 30 3 60 história e geografia EEQ Prática Pedagógica em artes e corporalidades 30 30 3 60 EEQ Avaliação em Espaços Escolares 30 30 3 60 EEQ Educação inclusiva 45 0 3 45 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 3: Anos iniciais 15 90 4 105 do Ensino Fundamental em EJA EEQ Oficina de tempo quilombo 6 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 6 15 0 1 15 TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 225H TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 180H TOTAL DO MÓDULO 6 405 horas 7º PERÍODO EEQ Práticas Pedagógicas em Ensino de Ciências 30 30 3 60 anos iniciais EEQ TCC 1 30 0 2 30 EEQ Gênero, sexualidade e Educação Quilombola 60 0 4 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 4: Gestão das escolas quilombolas 30 60 4 90 EEQ Oficina de tempo quilombo 7 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 7 15 0 1 15 TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 180H TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 90H TOTAL DO MÓDULO 7 270 horas 8º PERÍODO EEQ Análise e produção de recursos didáticos em Educação Escolar Quilombola 45 30 4 75 EEQ Pensamento pedagógico na América Latina, África e Caribe 45 30 4 75 EEQ TCC2 60 0 4 60 EEQ Oficina de Letramento 8 15 0 1 15 TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 165H TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 90H TOTAL DO MÓDULO 8 225 horas TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 1725 horas TERMINALIDADE EM PEDAGOGIA Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 86 Organização Curricular por semestre – Ciclo Profissional Matemática e Ciências da Natureza Sigla Carga Crédit Ch Pré- Co- Dept. COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Requisito Requisito Horária os Total 4º PERÍODO T P EEQ Metodologia do Ensino de Ciências e 60 0 4 60 Etnomatemática 1 EEQ Matemática 1: Aprendizagem Baseada na 45 30 4 75 Resolução de Problemas EEQ Ciências da Natureza 1: Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas 45 30 4 75 EEQ Etnomatemática 1 30 30 3 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 1 - Espaços educacionais não escolares 30 60 4 90 EEQ Oficina de tempo quilombo 4 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 4 15 0 1 15 TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 240H TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 150H TOTAL MÓDULO 4 390 horas 5º PERÍODO EEQ Processos da diversidade, inclusão e a Prática de Ensino 30 30 3 60 EEQ Metodologia do Ensino de Ciências e Etnomatemática 2 30 30 3 60 EEQ Matemática 2: Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas 45 30 4 75 EEQ Ciências da Natureza 2: Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas 45 30 4 75 EEQ Etnomatemática 2 60 0 4 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 2 - Matemática e Ciências da Natureza em escolas quilombolas 45 60 5 105 nos anos finais do Ensino Fundamental EEQ Oficina de tempo quilombo 5 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 5 15 0 1 15 TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 285H TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 180H TOTAL MODULO 5 465 horas 6º PERÍODO EEQ Pesquisa como meio de aprendizagem em 45 0 3 45 Matemática e Ciências da Natureza EEQ Relações Étnico-Raciais no Ensino de 30 30 3 60 Matemática e Ciências da Natureza EEQ Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente 1 60 0 4 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 3 - Matemática e Ciências da Natureza em escolas 45 60 5 105 quilombolas na Educação de Jovens e Adultos EEQ Oficina de tempo quilombo 6 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 6 15 0 1 15 TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 210H TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 90H Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 87 TOTAL MÓDULO 6 300 horas 7º PERÍODO EEQ Estatística e Modelagem Matemática Aplicada ao Ensino nas escolas quilombolas 30 30 3 60 EEQ Experimentação para o Ensino de Ciências 30 30 3 60 EEQ Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente 2 60 0 4 60 EEQ TCC 1 30 0 2 30 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 4 - Matemática e Ciências da Natureza em escolas quilombolas 45 60 5 105 no Ensino Médio EEQ Oficina de tempo quilombo 7 15 0 1 15 EEQ Oficina de Letramento 7 15 0 1 15 TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 225h TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 120h TOTAL MÓDULO 7 345 horas 8º PERÍODO EEQ Produção de pesquisa emancipatória 45 0 3 45 EEQ Educação Ambiental e Direitos Humanos 30 30 3 60 EEQ Gênero, sexualidade e Educação Quilombola 60 0 4 60 EEQ TCC 2 60 0 4 60 TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 165h TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 60h TOTAL MÓDULO 8 225 horas TOTAL DE CARGA HORÁRIA - TERMINALIDADE 1725 horas MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA NATUREZA Organização Curricular por semestre – Ciclo Profissional Ciências Sociais Sigla Ch Pré- Co- Carga Crédit Dept. COMPONENTES OBRIGATÓRIOS Tota Requisit Requisito Horária os l o 4º PERÍODO EEQ Epistemologia das Ciências Sociais e Quilombolas 1 45 0 3 45 EEQ Tópicos de História 1 30 30 3 60 EEQ Tópicos de Sociologia 1 30 30 3 60 EEQ Educação das Relações étnico-raciais no Ensino de 30 30 3 60 Ciências Sociais EEQ Metodologia de Ensino de Ciências Sociais 1 60 0 4 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 1 - Espaços educativos 30 60 4 90 não escolares EEQ Oficina de tempo quilombo 4 15 0 1 15 EEQ Oficina de letramento 4 15 0 1 15 TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 255h TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 150h Total do módulo 4 405 horas 5º PERÍODO EEQ Epistemologias das Ciências Sociais e Quilombolas 2 30 30 3 60 EEQ Tópicos de Antropologia 1 45 0 3 45 EEQ Tópicos de Geografia 1 30 30 3 60 EEQ Metodologia do Ensino de Ciências Sociais 2 30 30 3 60 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 88 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 2: Anos Finais do Ensino Fundamental 45 60 5 105 EEQ Oficina de tempo quilombo 5 15 0 1 15 EEQ Oficina de letramento 5 15 0 1 15 TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 210h TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 150h Total do módulo 5 360 horas 6º PERÍODO EEQ Epistemologia das Ciências Sociais e Quilombolas 3 30 30 3 60 EEQ Tópicos de História 2 45 30 4 75 EEQ Tópicos de Geografia 2 45 30 4 75 EEQ Metodologia do Ensino de Ciências Sociais 3 60 0 4 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 3 - Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental e no Ensino Médio 45 60 5 105 EEQ Oficina de tempo quilombo 6 15 0 1 15 EEQ Oficina de letramento 6 15 0 1 15 TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 255h TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 150h Total do módulo 6 405 horas 7º PERÍODO EEQ TCC 1 30 0 2 30 EEQ Metodologia do Ensino das Ciências Sociais e Quilombolas 4 60 0 4 60 EEQ Tópicos de Sociologia 2 60 0 4 60 EEQ Tópicos de Antropologia 2 60 0 4 60 EEQ Estágio Curricular Obrigatório 4 - Ensino de Sociologia para o Ensino Médio 45 60 5 105 EEQ Oficina de tempo quilombo 7 15 0 1 15 EEQ Oficina de letramento 7 15 0 1 15 TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 285h TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 60h Total do módulo 7 345 horas 8º PERÍODO EEQ Educação Ambiental em Territórios Quilombolas 30 30 3 60 EEQ Análise e produção de recursos didáticos de Ciências 45 30 4 75 Sociais em Educação Escolar Quilombola EEQ TCC 2 60 0 4 60 EEQ Oficina de letramento 8 15 0 1 15 TOTAL DO TEMPO UNIVERSIDADE 150h TOTAL DO TEMPO QUILOMBO 60h Total do módulo 8 210 horas TOTAL DE CARGA HORÁRIA - TERMINALIDADE 1725 horas CIENCIAS SOCIAIS Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 89 14. ATIVIDADES CURRICULARES 14.1 Atividades complementares As Atividades Complementares (AC) do curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombolas atendem ao disposto na legislação nacional, nas diretrizes do curso, na Resolução CEPE nº 12/2013 que regulamenta sobre os procedimentos de creditação de Atividades Complementares dos Cursos de Graduação da UFPE. As Atividades Complementares do Curso possuem o objetivo de ampliar o conhecimento dos alunos quanto à sua formação profissional, permitindo a diversificação e enriquecendo a formação oferecida na graduação, abrindo perspectivas nos contextos socioeconômico, técnico-científico e cultural da área profissional escolhida, através da participação do corpo discente em tipos variados de eventos. As atividades Complementares do Curso – ACC são desenvolvidas ao longo do curso, devendo o discente totalizar no mínimo 200 (duzentas) horas, conforme estabelecido no projeto Político-Pedagógico de Curso. A escolha das atividades complementares dependerá da iniciativa e da inserção territorial dos discentes, que devem buscar as atividades que mais lhe interessam participar e que dialoguem com a realidade das escolas quilombolas. Processos de orientação acadêmica e pedagógica com a finalidade de subsidiar o planejamento da vida discente no que tange às atividades complementares serão desenvolvidos pela Coordenação de Curso e Coordenações locais, tendo em vista o fortalecimento dessa dimensão formativa do Curso de Graduação em Licenciatura Escolar Quilombola. 14.2 Atividades Curriculares de Extensão No âmbito do curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola diversas ações de extensão serão realizadas com objetivo de contribuir na formação dos discentes, de forma contextualizada com a realidade social, envolvendo movimentos sociais, as comunidades, e a rede pública de ensino. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 90 A curricularização da extensão está definida no Plano Nacional de Educação 2014/2024 (PNE - Lei 13.005) e assegura que, no mínimo, 10% da carga horária total dos cursos de graduação sejam realizados a partir de projetos e programas de extensão universitária. Considerando o perfil deste curso, as atividades de extensão estão inseridas na Matriz Curricular, distribuídas ao longo do processo de formação e serão realizadas de modo indissociável das atividades de ensino, nos componentes curriculares obrigatórios e unidades temáticas, através de programas e projetos institucionais, pesquisas e atividades de natureza científica, técnica e cultural nos quais os estudantes sejam, sobretudo, protagonistas da ação socializadora de saberes, e não apenas plateia. Os discentes do curso participarão dos projetos institucionalizados coordenados pelos docentes UFPE, do IFPE e do IFSertãoPE. A Curricularização da Extensão neste curso - considerando a sua carga horária total de 3.210 horas - dá-se com 325 horas de atividades de extensão curricularizadas que representam 10% de sua carga horária total. Para fins de Curricularização da Extensão os componentes curriculares seguirão os princípios da Identidade, Coletividade, Territorialidade, Antirracismo e Interculturalidade Crítica que estarão articulados a projetos e programas de extensão. COMPONENTES CURRICULARES PARA FINS DE CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO Sigla Ch Pré- Co- Componentes Curriculares de Carga Crédit Dept. Tota Requisit Requisito natureza Extensionista Horária os l o EEQ ACEX 1 - 40 1 40 EEQ ACEX 2 - 40 1 40 EEQ ACEX 3 - 40 1 40 EEQ ACEX 4 - 40 1 40 EEQ ACEX 5 - 40 1 40 EEQ ACEX 6 - 40 1 40 EEQ ACEX 7 - 40 1 40 EEQ ACEX 8 - 45 1 45 TOTAL 0 325 8 325h Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 91 14.3 Estágio Curricular Supervisionado O estágio obrigatório do curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola obedece à sistemática definida em regulamento próprio, elaborada à luz das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola, do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Licenciatura em Educação Escolar Quilombola e do que preceitua a Lei nº 11.788 de 25.09.2008, bem como a Resolução Nº 20/2015 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE da UFPE, bem como a Resolução/CEPE Nº 02/2020 e correlatas. Concebido como processo fundamental da formação docente, elemento articulador da teoria-prática e vivência responsável pela interação dos sujeitos em formação com a realidade educacional quilombola, o Estágio Supervisionado do curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola está estruturado e organizado em consonância com o perfil da escola e do/a professor/a quilombola do estado de Pernambuco. Configura-se como estágio supervisionado obrigatório e não-obrigatório, sendo pautado pela finalidade de contribuir com a constituição da profissionalidade docente fundamentada no reconhecimento do direito das crianças, adolescentes, jovens e adultos quilombolas à educação específica e diferenciada, com qualidade social e atenta à valorização do patrimônio étnico e cultural das comunidades quilombolas e reconhecimento de suas experiências históricas. O Estágio obrigatório é componente curricular imprescindível à integralização na LEEQ e será planejado, realizado, acompanhado e avaliado em conformidade com os planos individuais de estágio e o presente projeto pedagógico de curso, em conformidade com a Resolução CEPE 20/2015. O estágio obrigatório contemplará uma carga horária de 405h a ser cumprida em espaços escolares e educativos das comunidades quilombolas, devidamente respaldado por convênio celebrado com instâncias competentes e vivenciado através da docência na Educação Básica, nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio das comunidades quilombolas, como também na Gestão Escolar e nas práticas educativas das diversas organizações Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 92 quilombolas. Em ampla articulação com o tempo quilombo da formação, o Estágio obrigatório observará as relações entre tempo, espaço, sujeitos e saberes na constituição de conhecimentos e competências pessoais e coletivas de exercício da docência e produção da prática pedagógica em escolas quilombolas e espaços educativos não-escolares. A orientação e o acompanhamento dos estágios competem aos/às professores/as responsáveis pelas disciplinas de Estágio que se articularão com professores/as quilombolas das respectivas comunidades, supervisores/as dos estágios nas comunidades, mediante termos de convênio com as Redes Estaduais e Municipais às quais estão vinculadas as escolas-campo dos estágios. A Coordenação de Estágio do curso será responsável pela emissão, controle e arquivamento de toda documentação, mediante aprovação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) e Coordenação do Curso. 14.4 Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Licenciatura em Educação Escolar Quilombola será realizado como componente curricular não disciplinar com carga horária total de 120h distribuídas ao longo dos semestres de formação, tendo como princípio a processualidade na construção do pensamento científico. O TCC se constitui como instrumento obrigatório para a integralização curricular em consonância com a Resolução Nº 4/2019 e com a Resolução CEPE 18/2022, que dispõe sobre o Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso da Universidade Federal de Pernambuco. Pode ser apresentado em diversos formatos e gêneros textuais que possibilitem a articulação entre os saberes profissionais da docência e as questões dos territórios e escolas quilombolas, numa perspectiva científica e pedagógica, reflexiva e fundamentada nos princípios da interculturalidade crítica, da contra-colonialidade e da pertinência epistêmica das questões pesquisadas. Os TCCs poderão ser apresentados no formato de artigo científico, relato de experiência, monografia, memorial para material didático (escrito ou audiovisual), produção artístico-cultural, projeto de Intervenção, dentre outros, bem como produções audiovisuais e projetos didáticos, em consonância Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 93 com as Diretrizes Curriculares para Educação Escolar Quilombola e com os princípios epistemológicos e pedagógicos do presente PPC, de acordo com norma específica do Curso a ser anexada posteriormente a este PPC. A estrutura organizacional sobre a qual se baseia o acompanhamento dos TCC’s envolve o Colegiado do Curso, a Comissão Coordenadora de TCC, os professores orientadores e o graduando. As questões relativas à operacionalidade dos TCCs serão descritas em norma específica do Curso a ser anexada posteriormente a este PPC. 15. FORMAS DE ACESSO AO CURSO Considerando a particularidade do público principal desta proposta, qual seja, prioritariamente professores quilombolas em atuação em escolas quilombolas, os estudantes da Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, além dos recursos previstos no Edital PARFOR Equidade (Edital CAPES 23/2023), terão acesso a um conjunto de políticas institucionais específicas que procuram assegurar o acesso e sua permanência exitosa na Universidade. Tais políticas se iniciam com um Processo Seletivo Especial (PROSEL) realizado para as 100 vagas previstas através de um Vestibular exclusivo para ingresso no curso, demarcando, assim, a opção por considerar as singularidades dos sujeitos que concorrem ao curso, diferindo, portanto, da forma de ingresso aos outros cursos de graduação da UFPE. Conforme resultado do Edital Parfor Equidade 2023, o curso oferta 100 vagas para professores e professoras quilombolas distribuídas nas terminalidades: 50 para Pedagogia; 25 para Matemática e Ciências da Natureza; 25 para Ciências Sociais. Para o preenchimento das vagas, os/as candidatos serão selecionados/as e matriculados/as em uma das 3 terminalidades acima indicadas. A opção pela terminalidade será realizada no ato da inscrição para o processo seletivo. O processo seletivo terá edital específico voltado, prioritariamente, para o público de estudantes e/ou Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 94 professores e professoras quilombolas que atuam em escolas de Pernambuco. As normas do processo seletivo e de matrícula serão detalhadas no edital de seleção, que irá prever orientação e condições adequadas para a seleção de candidatos/as portadores/as de necessidades especiais, como também para aqueles/as que apresentem dificuldades de saúde e limites de locomoção. Há também a possibilidade de Transferencia Ex-Ofício, de acordo com o Art. 49 da Lei 9.394/1996 e pela Lei 9.536/1997, se requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de domicílio para o município onde se situe a instituição recebedora, ou para localidade mais próxima desta (Lei No 9.536/1997). 15.1 Certificação Na integralização da carga horária do Curso será conferido ao/à estudante o título de Licenciado em Educação Escolar Quilombola, com ênfase em uma das terminalidades de conhecimento escolhida pelo/a estudante: Pedagogia; Matemática e Ciências da Natureza; ou Ciências Sociais, em conformidade com as determinações do Parfor Equidade, da UFPE e do Ministério de Educação para conclusão de cursos de graduação. 16. CORPO DOCENTE Além da equipe de docentes das IFEs, o curso contará com professores externos oriundos de comunidades quilombolas e movimentos sociais, valorizando mestres de saberes quilombolas que poderão, juntamente com professores da UFPE, do IFSertão e do IFPE/Garanhuns, contribuir com a qualidade da formação dos(as) licenciados(as) em Educação Escolar Quilombola. Neste sentido, aponta-se, neste processo, docentes da UFPE, IFPE, IFSertão e Movimento Quilombola que poderão atuar no curso, totalizando inicialmente 18 docentes (17 doutores e 1 mestre), em regime de trabalho de 40 horas com dedicação exclusiva, conforme quadro abaixo: Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 95 Curso: Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Vinculação: Centro Acadêmico do Agreste / Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) NOME CPF Área de Titulação Qualificação Regime de Vínculo conhecimento profissional trabalho Empregatício Cassius Marcelus Cruz 894.699.500- CE/UFPE Doutor Educação 40H - DE Estatutário http://lattes.cnpq.br/631 97 2918210963869 Ciro Linhares de 060.939.824- IFPE- Mestre História 40H - DE Estatutário Azevêdo 59 Campus http://lattes.cnpq.br/108 Garanhuns 5057991295890 Maria Fernanda dos 318.009.394- CAA/UFPE Doutora Educação 40H - DE Estatutário Santos Alencar 34 http://lattes.cnpq.br/553 5666132266910 Janayna Silva 784.903.834- CE/UFPE Doutora Educação 40H - DE Estatutário Cavalcante de Lima 72 http://lattes.cnpq.br/043 1569973224746 Luiz Gustavo Mendel 120.603.657- CAA/UFPE Doutora Antropologia 40H - DE Estatutário http://lattes.cnpq.br/469 59 2231217149852 José Ivanildo Felisberto 886.957.434- CAA/UFPE Doutor Educação 40H - DE Estatutário de Carvalho 20 Matemática http://lattes.cnpq.br/506 8777580366565 Rosely Tavares de 027.337.894- CAV/UFPE Doutora História 40H - DE Estatutário Souza 57 http://lattes.cnpq.br/056 4331936441135 Edivânia Granja da 370.201.704- IFSertãoPE- Doutora História 40H - DE Estatutário Silva Oliveira 63 Campus http://lattes.cnpq.br/521 Petrolina 7247526128990 Givânia Maria da Silva 446.414.864- Professora Doutora Ciências Convidada Estatutário http://lattes.cnpq.br/505 68 Conaq Sociais 1165750709968 Maria da Conceição dos 867.145.964- CE/UFPE Doutora Educação 40H - DE Estatutário Reis 87 http://lattes.cnpq.br/735 1422483583281 Alexandro Silva de 855.940.325- CFCH/UFP Doutor Sociologia 40H - DE Estatutário Jesus 68 E http://lattes.cnpq.br/412 4600672106627 Ana Cláudia Rodrigues 510.627.123- IFCH/UFPE Doutora Antropologia 40H - DE Estatutário da Silva 15 http://lattes.cnpq.br/417 7993008562757 Ciani Sueli das Neves 034.064.944- CCJ/UFPE Doutora Direito 40H - DE Estatutário http://lattes.cnpq.br/995 55 4162007551741 Netanias Mateus de 067.876.554- Professor Doutor Letras 40H - DE Estatutário Souza Castro 52 IFSertaoPE http://lattes.cnpq.br/414 2511999883510 Gabriela Santos 325.087.828- CAC/UFPE Doutora Artes Cênicas 40H - DE Estatutário Cavalcante Santana 66 http://lattes.cnpq.br/033 9613124943475 Mikelly Gomes da Silva 058.732.894- CE/UFPE Doutora Ciências Sociais 40H - DE Estatutário http://lattes.cnpq.br/983 09 5097920290728 Cinthya Lúcia Martins 800.788.504- CAA/UFPE Doutora Letras 40H - DE Estatutário Torres Saraiva de Melo 87 http://lattes.cnpq.br/735 4094251699882 Marcelo de Araújo Lima 985.077.704- IFPE - Mestre Matemática 40H-DE Estatutário https://lattes.cnpq.br/93 44 Campus 35678130485613 Garanhuns Maria Joselma do 340.846.654- CAA/UFPE Doutora Educação 40H - DE Estatutário Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 96 Nascimento Franco 87 http://lattes.cnpq.br/735 4094251699882 17. SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DO CURSO O Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola está vinculado ao Centro Acadêmico do Agreste (NFD/CAA/UFPE). O processo de Formação no tempo universidade acontecerá em quatro locais de formação: no Centro Acadêmico do Agreste da UFPE e no Centro de Educação da UFPE (Recife) para as duas turmas da terminalidade de Pedagogia. No IFSertão, Campus Santa Maria da Boa Vista, para a terminalidade de Ciências Sociais e no IFPE, Campus Garanhuns, para a terminalidade de Matemática e Ciências da Natureza. Além disso, o curso contara com Órgãos e setores de apoio da UFPE, a saber: Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proaes) e Sistema de Bibliotecas da UFPE. 17.1 Infraestrutura a) Centro Acadêmico do Agreste (CAA/UFPE): O CAA oferece acessibilidade arquitetônica, através de estacionamento com vagas destinadas a pessoas com deficiência, rampas de acesso, banheiros, laboratórios e salas de aula adaptados (largura das portas), além de plataforma de acesso ao pavimento superior do prédio. ● 9 salas de aula, climatizadas, com capacidade para 50 lugares, com cadeiras apropriadas, instalação para atividades de projeção, com painéis para afixação de trabalhos, mesa para acomodação de material e projetor; ● 7 salas ambientes (1 dinâmica de grupo, 2 metodologias de ensino, 1 informática); ● 1 Biblioteca ampla com acervo atualizado; ● Gabinetes para professores, com computadores e acessórios; ● 1 Auditório com capacidade para 120 pessoas, climatizado; TV, DVD, vídeo projetor e computador; há mais dois auditórios disponíveis neste campus; Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 97 ● 2 Laboratórios climatizados, com 20 computadores em rede, 4 impressoras, um scanner e 1 datashow, TV e DVD; ●1 Laboratório de Metodologia da História e Geografia, Laboratório de Artes, Metodologia das Ciências dentre outros; ● 1 Laboratório de Química e Física; ● 3 baterias de sanitários, sendo duas para estudantes e uma para professores/as com adequação para portadores de necessidades especiais. b) Centro de Educação (CE/UFPE): ● Salas de aula, climatizadas, com capacidade para 50 lugares, com cadeiras apropriadas, instalação para atividades de projeção, com painéis para afixação de trabalhos, mesa para acomodação de material e projetor; ● 1 Biblioteca setorial, com acervo atualizado; ● 1 auditório com capacidade para 150 pessoas; ● 1 Anfiteatro com capacidade para 80 pessoas; ● Núcleo de Acessibilidade com pesquisadores dedicados às diversas questões da inclusão de pessoas com deficiência; ● Sala do Núcleo de ensino, pesquisa e extensão em Educação de Jovens e Adultos e Educação Popular (NUPEP/CE/UFPE): compõe ambiente de estudo e de reuniões pedagógicas com acervo bibliográfico e documentação histórica sobre os temas centrais do Núcleo; ● O Centro apresenta placas de orientação em braille nas portas das salas, organização de espaços com adaptação para acessibilidade arquitetônica (em processo de implementação) e intérpretes de libras para as aulas com estudantes surdos matriculados; ● Ambiente de convivência com suporte para refeições, contendo geladeira, microondas e mesas com cadeiras; ● O Campus Recife possui um Restaurante Universitário que oferece refeições a baixo custo para os estudantes; ● Laboratórios de pesquisa em História e Ciências dentre outros. c) IFSertão Campus Santa Maria da Boa Vista: Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 98 O campus Santa Maria da Boa Vista conta com equipamentos, sistema de comunicação, biblioteca específica e recurso mobiliário que permitem dar suporte ao desenvolvimento do Curso Superior de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, terminalidade em Ciências Sociais, e envolvimento dos alunos em atividades multidisciplinares, nos diferentes espaços físicos, listados a seguir. ● Coordenação do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, habilitação em Ciências Sociais: Esta sala destina-se às reuniões da Coordenação do Curso, das reuniões do Colegiado, das reuniões do Núcleo Docente Estruturante e atendimento aos alunos. ● Auditório: Espaço destinado a apresentação de eventos culturais, trabalhos científicos e reuniões institucionais de outras atividades. ● Laboratório de Informática: O laboratório possibilita a interação dos alunos com softwares e programas tecnológicos destinados ao ensino de Educação Escolar Quilombola em Ciências Sociais. ● Biblioteca é composta pelos ambientes: Administrativo - onde ocorre o processamento técnico do acervo; Sala informatizada com 3 computadores e capacidade de instalação de mais 7 unidades com acesso a internet; Espaço para leitura em grupo e individual, climatizada e adequadamente iluminada; Acervo será composto de acordo com a bibliografia das ementas e necessidades extras do curso. A Biblioteca é totalmente informatizada com o Sistema Pergamum de gerenciamento de acervo, onde é possível realizar consultas, renovações e reservas on-line. Além disso, é oferecido o acesso ao Portal Periódico Capes. Os serviços oferecidos são: empréstimo domiciliar, empréstimo inter-bibliotecário, consulta on-line, reserva de livros, levantamento bibliográfico, treinamento em fontes de informação, boletim de novas aquisições, treinamento de usuários e atividades culturais. d) IFPE, Campus Garanhuns: ÁREAS COMUNS ● 01 Gabinete da Direção Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 99 ● 01 Divisão de Extensão ● 01 Divisão de Pesquisa ● 01 Núcleo de Apoio a Pessoas Necessidades Específicas ● 01 Coordenação de Estágio e Egressos ● 01 Direção de Ensino/Assessoria Pedagógica/ Sala ● 01 Coordenação de Apoio ao Ensino e ao Estudante ● 01 Setor de Psicologia ● Setor de Serviço Social ● 01 Coordenação de Registro Acadêmico e Turnos / Trabalho de ● Diplomação ● 01 Biblioteca / Sala de leitura / Estudos ● 01 Mini-Auditório ● 05 Sanitário Feminino ● 05 Sanitário Masculino Áreas DO Departamento/Curso ● 01 Sala para atendimento de estudantes: serviço de informação acadêmica ● 01 Sala de Professores ● 05 Salas de Aulas ● 01 Laboratório de Química ● 4 Laboratórios de informática, equipados com quadro branco, projetor e computador individual para cada estudante e para o professor, com acesso à internet e ar-condicionado ● 1 Laboratório de música, equipado com diversos instrumentos musicais ● 1 Sala para a Coordenação do Curso, com 01 (um) computador com acesso à internet, 01 (uma) impressora multifuncional, 01 (uma) mesa e 01 (um) armário com prateleiras ● 1 Sala de pesquisa e orientação de estudantes. 17.2 Recursos Humanos: Equipe Técnico-Administrativa Em todos os campi de oferta há equipes técnico-pedagógicas dedicadas aos serviços essenciais de atendimento aos estudantes. No Centro Acadêmico do Agreste da UFPE, a equipe da Secretaria Geral de Cursos - SGC responde pelos serviços técnico-administrativos dos cursos ofertados no referido campus. Endereço eletrônico: sgn.caa@ufpe.br Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 100 18. APOIO AO DISCENTE O apoio ao discente está previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFPE e tem como objetivo beneficiar e estimular programas de apoio que favoreçam a acessibilidade, a superação de questões que possam dificultar a permanência dos/as estudantes no curso e contribuam para que a formação seja concluída com qualidade. Está também no Edital do Parfor Equidade n.23/2023, o qual consta na transferência de recursos as IEs com cursos aprovados, via formalização de Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre a CAPES e a IES, conforme item 10.4.1. “O montante de recursos de custeio a ser concedido pela CAPES será calculado por semestre de funcionamento do curso, no valor de R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) semestrais por aluno matriculado, resguardado o valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) semestrais por curso.”. Este recurso é para despesas de custeio para despesas que possibilitem aquisição de material de consumo dentre outros necessários ao atendimento ao processo de formação dos estudantes e a qualidade do curso e a participação da equipe de coordenadores em reuniões e outras atividades. No Edital Parfor-Equidade também consta concessão de bolsa aos estudantes no valor de R$. 700,00 (setecentos reais), conforme item 10.5.2 “ (uma) cota mensal, durante a vigência do curso, para cada estudante indígena, pardo, preto, quilombola e das populações do campo, assim como pessoa surda ou pertencente ao público-alvo da educação especial, regularmente matriculado em curso do PARFOR EQUIDADE. (Capes, 2023, p.10). Na UFPE, há o desenvolvimento de programas de apoio pedagógico e financeiro aos alunos de graduação, nos quais poderão participar todos os/as estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação da UFPE. Abaixo se descreve alguns dos apoios pedagógicos e/ou financeiro aos estudantes: a) SIGAA o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas Acadêmica (SIGAA) apoia as áreas de ensino (graduação e pós- graduação), ensino, pesquisa, extensão, biblioteca, monitoria, fórum, plano de ensino dentre outros; Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 101 b) Programa de Auxílio Alimentação: assegura refeição a preço subsidiado para os/as estudantes matriculados em situação de vulnerabilidade socioeconômica dos cursos de graduação; c) Programa de Concessão de Auxílios a Eventos Estudantis: apoia, por meio de Editais, apoia financeiramente a participação de estudantes em eventos estudantis; d) Programa de Bolsa Permanência (Manutenção Acadêmica): atende /às estudantes, oriundos de famílias comprovadamente em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Ocorre a seleção por meio de critérios constante em Edital publicado na PROAES (Pró- Reitoria de Assuntos Estudantis); e) Programa de Apoio Pedagógico: Este se estrutura por Edital para seleção de bolsistas, ocorre anualmente e destina-se, conforme Edital n.1/2024, à seleção de estudantes de graduação da UFPE que atuarão no Apoio Pedagógico e acompanhamento de estudantes; f) Auxílio Transporte: tem por objetivo a concessão de auxílio transporte urbano /às estudantes de graduação devidamente matriculados/as que serão selecionados/as prioritariamente conforme critério socioeconômico; g) Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência para a Diversidade: vinculado à Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e em desenvolvimento no Centro Acadêmico do Agreste (CAA) da Universidade Federal de Pernambuco. Este programa possibilita a materialidade de projetos de formação inicial de professores para o exercício do magistério em escolas indígenas, do campo, quilombola e outras populações e povos. É de suma importância porque valoriza as experiências e saberes tradicionais das comunidades quilombolas de Pernambuco, visibilizando os saberes formadores e propiciadores de construção do conhecimento, bem como contribuindo com a melhoria da qualidade da Educação Escolar Quilombola. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 102 A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis a Proaes, e a Diretoria Geral de Assuntos Estudantis (DAE/Proacad) também são importantes espaços na estrutura de gestão da UFPE de apoio, escuta e diálogo com os estudantes da graduação na finalidade de não apenas acessar a UFPE, mas principalmente permanecerem no processo de formação até o término de seus cursos de graduação. 18.1 A permanência na graduação a partir do tripé ensino, pesquisa e extensão Para seu funcionamento o Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola seguirá as diretrizes adotadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2024/2028 da Universidade Federal de Pernambuco, o Regimento Geral da Universidade e o Projeto Pedagógico do Curso. O curso desenvolverá trabalhos de ensino, pesquisa e extensão atinentes à graduação em sintonia com as orientações e deliberações, respectivamente, da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG), da Pró-reitoria de pesquisa e inovação (PROPESQI) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEXT). As diretrizes para o ensino a serem desenvolvidas na Licenciatura em Educação Escolar Quilombola seguem as orientações da Política de Formação de Professores da Educação Básica da UFPE e deverão ser redefinidas, sempre que necessário, de acordo com requerimentos legais ou demandas da realidade educacional e/ou do campo de atuação dos profissionais da educação, numa permanente busca do aprimoramento da qualidade do curso, através da materialização de seu projeto pedagógico, que priorizará a formação de professores/as que atendam às demandas das realidades socioculturais e educacionais quilombolas. Para isso, adotará como ações de acompanhamento e avaliação, não apenas dos/as estudantes, mas da prática docente e também da gestão institucional do curso através das suas instâncias colegiadas. Inclusive, em atendimento à Resolução 10/2017 – CCEPE/UFPE, foi instituída a avaliação dos/as docentes pelos/as discentes. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 103 Com relação às atividades de pesquisa, no âmbito da graduação, os estudantes têm acesso aos programas de Iniciação Científica da UFPE, dentre eles o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Ações Afirmativas (PIBIC-Af) que tem por objetivo ampliar o acesso e a integração dos estudantes beneficiários de políticas de ações afirmativas às atividades envolvidas no desenvolvimento científico, dentre os quais destacamos os discentes os discentes quilombolas. A publicação e publicização dos projetos são realizadas não apenas nos Congressos de Iniciação Científica (CONICs) promovidos pela UFPE, mas também em eventos de outras Instituições de Ensino Superior, da própria graduação e em eventos realizados pelas comunidades quilombolas. Assim como nas áreas de ensino e pesquisa, as políticas de extensão da UFPE também adotaram ações por meio dos editais de fomento a programas e projetos de extensão que promovam o fortalecimento, desenvolvimento e consolidação de Ações Curriculares de Extensão (Acex). Dentre os objetivos expressos nesta política destaca-se o incentivo a ações que promovam o diálogo transformador com o público das políticas de ações afirmativas nas atividades extensionistas, gerando impacto na formação do estudante e promovendo a transformação social, considerando a extensão universitária como “processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político, voltado à interação transformadora entre universidade e outros setores da sociedade” (GADOTTI, 2017). 18.2 Escolaridade É função da Escolaridade Agreste atender o corpo discente no gerenciamento da sua vida acadêmica, bem como auxiliar docentes e coordenadores/as na administração dos cursos. A escolaridade tem como função atender o Corpo Discente no gerenciamento da sua vida acadêmica, bem como auxiliar docentes e coordenadores/as na administração dos cursos. Contatos do setor: E-mail: escolaridade.agreste@ufpe.br Telefone: (81) 2103-9157 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 104 18.3 Secretaria Geral dos Cursos de Graduação do Campus do Agreste É o setor de apoio e assessoramento às Coordenações de Cursos, corpos docente e discente de Graduação, auxiliando no gerenciamento de informações e execução de assuntos acadêmicos. Sua equipe, composta atualmente por Assistentes em Administração, atua como uma ponte no diálogo entre as Coordenações dos Cursos e o Corpo Discente e Docente, para a execução das suas atividades. 18.4 Núcleo de Estudos e Assessoria Pedagógica Unidade pedagógica criada desde 2014 por deliberação do Conselho do Centro Acadêmico do Agreste com o nome de Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica (SEAP), passando a se chamar Núcleo de Estudos e Assessoria Pedagógica (NEAP), institucionalizado por meio da Resolução nº 01/2022, do Conselho de Administração (CONSAD) da Universidade Federal de Pernambuco. Com o mesmo foco de atuação, o NEAP busca desenvolver ações de apoio aos cursos de graduação no âmbito da gestão e da formação acadêmica. 18.5 Núcleo Setorial de Acessibilidade (NACE/ CAA) A universidade, através da resolução no11/2019 ConsUni/ UFPE, com o intuito de instituir uma política de atendimento em acessibilidade e inclusão educacional, determina que os discentes, na condição de pessoas com deficiências e/ou necessidades específicas, poderão solicitar ao Coordenador de Curso de Graduação os serviços de atendimento em acessibilidade oferecidos pelo NACE do CAA da UFPE. O NACE CAA/UFPE, localizado no térreo da Casa do Estudante, busca apoiar e promover a acessibilidade aos estudantes e servidores (docentes e técnico-administrativos em educação) com deficiência e/ou Necessidades Específicas (NE) do Centro Acadêmico do Agreste (CAA). A equipe é formada por tradutroes e interpretes de libras, assistente social e assistente em administração. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 105 O atendimento é para estudantes e servidores com deficiência nas áreas auditiva, visual, física, intelectual ou múltipla; Transtorno do Espectro Autista (TEA); mobilidade reduzida; Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH); transtornos específicos da aprendizagem e/ou altas habilidades/superdotação. E-mails para atendimento: ● Atendimento ao público: nace.caa@ufpe.br ● Coordenação: coordenacao.nacecaa@ufpe.br ● Interpreção de Libras: interpretes.caa@ufpe.br ● Serviço Social do NACE/CAA: servicosocial.nacecaa@ufpe.br Telefone: (81) 2103-9173 REFERÊNCIAS ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Tratado dos Viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Cia das Letras, 2000. ALMEIDA, Marinélia. Devir quilomba: antirracismo, afeto e política nas práticas de mulheres quilombolas. Editora Elefante, 2022. ARRUTI, José Maurício. Panorama Quilombola 2021. Campinas, São Paulo - UNICAMP, BBCCl, 2022. ARRUTI, José Maurício. Quilombos. In: Osmundo Pinho; Lívio Sansone. (Org.). Raça? Novas Perspectivas Antropológicas. Salvador: EDUFBA, 2008. COORDENAÇÃO NACIONAL DE ARTICULAÇÃO DAS COMUNIDADES NEGRAS RURAIS QUILOMBOLAS; TERRA DE DIREITOS. Racismo e violência contra quilombos no Brasil. Curitiba: Terra de Direitos, CONAQ, 2018. Disponível em: https://terradedireitos.org.br/uploads/arquivos/(final)- Racismo-e-Violencia-Quilombola_CONAQ_Terra-de-Direitos_FN_WEB.pdf. DEALDINA, S. dos S. (org.). Mulheres quilombolas: territórios de existências negras femininas. São Paulo: Sueli Carneiro, Jandaíra, 2020. GOMES, Flávio dos Santos e REIS, João José. Liberdade por um Fio: História dos Quilombos no Brasil, São Paulo: Companhia das Letras. GOMES, Flávio dos Santos. Histórias de quilombolas: mocambos e comunidades de senzalas no Rio de Janeiro: século XIX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1995. MOURA, Clóvis. Rebeliões da senzala. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988. MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. 2. ed. Brasília. MEC/SECAD, 2008. NASCIMENTO, A. O Genocídio do Negro Brasileiro: processo de um racismo mascarado. São Paulo: Perspectiva, 2016. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 106 PÔRTO, Valéria dos Santos. A dinâmica do sistema agroextrativista do quilombo Pau D’arco e Parateca – Malhada/BA: apontamentos para a gestão territorial e a sustentabilidade. Dissertação de Mestrado - Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília. Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais (MESPT). Brasília -DF, 2019. QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005. REIS, João José e SILVA, Eduardo. Negociação e Conflito: a Resistência Negra no Brasil Escravista, São Paulo: Companhia das Letras, 1989. SANTOS, Amilton Pereira dos. 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Dissertação (mestrado), Universidade Federal da Pernambuco, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Salvador, 201. 19. APÊNDICES APENDICE 1 REGULAMENTO INTERNO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 107 CAPÍTULO I DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 1° Este regulamento fixa as normas para as atividades complementares do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola do Centro Acadêmico do Agreste, de acordo com a legislação nacional Resolução CNE/CP Nº 4/2024 -CNE, e dos órgãos deliberativos e executivos da UFPE, especialmente as Resoluções 12/2013, 07/2018. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES Art. 2º As Atividades Complementares se constituem como parte integrante do currículo do curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola. Art.3º As atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino e aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e profissional, e o que deve caracterizar este conjunto de atividades é a flexibilidade de carga horária, com controle do tempo total de dedicação do estudante durante o semestre ou ano letivo. §1º - As Atividades Complementares deverão ser vivenciadas ao longo do curso e ser desenvolvidas dentro do prazo de integralização do curso, intencionando o reconhecimento das vivências das comunidades quilombolas e o aprofundamento de alternativas diferenciadas de formação e de atuação profissional. §2º - Caberá ao estudante participar de Atividades Complementares que contribuam com a formação acadêmico-científica, com vistas ao desenvolvimento profissional contemplando os grupos de atividades descritas neste Regulamento. §3º As atividades complementares compõem o núcleo de estudos integradores do currículo do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, com a carga horária de 200 horas, conforme carga horária por atividade formativa descrita no Projeto Pedagógico do Curso. Art. 4º As atividades Complementares do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, da Universidade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico do Agreste (UFPE-CAA), de acordo com a Resolução nº 12/2013 CCEPE, que regulamenta as Atividades Complementares serão creditadas no histórico escolar dos/as estudantes da Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, como atividades complementares, mediante os procedimentos descritos nesta Resolução: I Atividades de pesquisa; Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 108 II Atividades de extensão; III Atividades de monitoria; IV Atividades de Formação ofertadas pelas Secretarias Municipais de Educação, Secretaria Estadual de Educação e outros parceiros reconhecidos pelo movimento de Educação Escolar Quilombola no estado de Pernambuco; V Participação em Atividades de cunho político, comunitário e de interesse de cada comunidade quilombola: encontros dos movimentos quilombolas e das organizações quilombola, como a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) , Coordenação Estadual de Articulação das Comunidades Quilombolas de Pernambuco, Comissão Estadual de Educação Escolar Quilombola de Pernambuco e ações interculturais das comunidades quilombolas; VI Participação em comissão coordenadora, ou organizadora de eventos acadêmicos ou científico, promovidos por pela UFPE, por outras IES, Entidades científicas, ou profissionais; VII. Participação como ouvinte em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados; VIII. Apresentação de trabalhos em cursos, congressos, encontros, seminários e assemelhados; IX. Atividades de representação discente junto aos órgãos da UFPE e outros, de interesse público, mediante comprovação de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de participação efetiva durante o seu período de realização; X. Estágios supervisionados não obrigatórios realizados na área de formação dos(as) estudantes; XI. Disciplinas eletivas cursadas em outros cursos de licenciatura da UFPE, quando tenham suas temáticas vinculadas ao perfil da formação; XII. Ficam excluídas as atividades de prestação de serviços que envolvam remuneração e outros. §1º Incluem-se nas atividades complementares, além das expostas acima, as atividades acadêmicas (bolsistas e voluntários): Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Programa de Educação Tutorial (PET), Programa de Bolsa de Extensão (PROEX), Ensino a Distância (EaD), Bolsa de Incentivo Acadêmico (BIA), Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), Programa Integrado de Pesquisa, Ensino e Extensão (PIPEX), entre outros Programas de desenvolvimento profissional com atividade na área de formação do estudante, bem como demais bolsas acadêmicas desenvolvidas no âmbito da UFPE ou Agências de Fomento. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 109 § 2° Todas as participações devem ser comprovadas através da emissão de documento comprobatório pela instituição que ofereceu a atividade. O documento comprobatório passará pela análise da coordenação do curso de Educação Escolar Quilombola que poderá deferi-lo, ou não, de acordo às exigências desta Instituição. CAPÍTULO III DOS PROCEDIMENTOS DE CREDITAÇÃO DAS ATIVIDADES, DEVERES DOS/AS PROFESSORES/AS ORIENTADORES/AS, SUPERVISORES/AS E ESTUDANTES. Art. 5º Os procedimentos a serem adotados para creditação das atividades complementares de pesquisa, extensão, monitoria, estágios não obrigatórios bem como atividades acadêmicas realizadas dentro do âmbito ou externo a UFPE deverão seguir as seguintes etapas: I. O/a estudante deverá participar das etapas previstas na atividade, com acompanhamento sistemático do(s) professor(es) ou supervisor(es); II. O/a estudante deverá, ao término de sua participação na atividade até o último semestre letivo do curso, solicitar, mediante requerimento, a creditação no histórico escolar, dirigido à Coordenação do Curso, acompanhado de declaração/certificado de conclusão da atividade emitida pela instituição responsável pela atividade; III. A Coordenação do Curso, após apreciação da solicitação, registrará no sistema de gestão acadêmica vigente, ou solicitará a escolaridade do CAA, a creditação da atividade complementar, especificando a sua categoria. Art. 6º A creditação da carga horária dar-se-á conforme expresso na declaração/certificado da atividade validada, não devendo ultrapassar a carga horária máxima, referente às atividades complementares, indicada no perfil do curso ao qual o estudante esteja vinculado. Art. 7º No caso de uma atividade não alcançar a carga horária mínima para creditação, poderá ser somada a outra de mesma natureza ou correlata, devendo ser o fato anotado no sistema de gestão vigente no campo das descrições da atividade. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 110 Art. 8º Nos casos em que a atividade puder ser creditada de diferentes maneiras, o/a estudante deverá escolher a categoria de atividade a ser creditada, somente podendo registrá-la uma única vez. Art. 9º A organização, supervisão, acompanhamento e a convalidação das Atividades Complementares ficarão sob a responsabilidade dos seguintes componentes: a) coordenação do curso; b) colegiado do curso. CAPITULO IV DAS ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DO CURSO, DO COLEGIADO DE CURSO E DO(A) ESTUDANTE Art. 10º A Coordenação do Curso Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, compete: I. Propiciar condições para o processo de avaliação e de acompanhamento das Atividades Complementares; II Definir juntamente com o Colegaido de curso), as atividades relacionadas no Capítulo 2, procedimentos de avaliação e pontuação para avaliação de Atividades Complementares em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso; III Validar juntamente com o Colegaido de curso as Atividades Complementares que poderão ser consideradas em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso; IV Julgar a avaliação realizada pelo Núcleo Docente Estruturante sobre as Atividades Complementares previstas e não previstas neste Regulamento. Art. 11º Ao Colegaido de curso compete: I Encaminhar juntamente com o Coordenador do Curso, as atividades relacionadas no capítulo 2, sistematizando o parecer final de avaliação das Atividades Complementares, em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso; II Propor juntamente com o Coordenador do Curso as atividades acadêmico-científicas, de formação continuada, de cunho comunitário e de interesse das comunidades quilombolas que poderão ser consideradas Atividades Complementares, em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso; Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 111 III Propor juntamente com o Coordenador do Curso a avaliação das Atividades Complementares não previstas neste Regulamento. IV Avaliar as Atividades Complementares previstas e não previstas neste Regulamento. Art. 12º Ao estudante da UFPE, matriculado no curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, compete: I Informar-se sobre o Regulamento e as atividades oferecidas dentro ou fora da UFPE que propiciem avaliação para Atividades Complementares; II inscrever-se e participar efetivamente das atividades; III Solicitar a avaliação prévia das Atividades Complementares, conforme prevê este regulamento; IV Providenciar a documentação comprobatória, relativa à sua participação efetiva nas atividades realizadas; V Entregar a documentação necessária para emissão do parecer avaliativo das Atividades Complementares a partir do penúltimo semestre do curso, não ultrapassando o período de integralização do curso; VI Arquivar a documentação comprobatória das Atividades Complementares e apresentá-la sempre que solicitada; V Apresentar documentação devidamente legitimada pela Instituição emitente, contendo carimbo e assinatura ou outra forma de avaliação, e especificação da carga horária e/ou período de execução e descrição da atividade. CAPITULO V DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO E AVALIAÇÃO Art. 13º A coordenação do curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, através de seu corpo docente dos Núcleos de Formação das terminalidades: UFPE, do Instituto Federal de Educação de Pernambuco- Garanhuns e do Instituto Federal de Educação Sertão Pernambucano, será responsável de oferecer Atividades Complementares nas modalidades acordo com o quadro a seguir: Categoria das Atividades Carga Horária Atividades Máxima a Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 112 considerar Iniciação à docência Projeto de monitoria coordenado pelos Até 50% professores(as) do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola dos nucleos de formação da UFPE ou do Instituto Federal de Educação de Pernambuco- Garanhuns ou do Instituto Federal de Educação Sertão Pernambucano. Iniciação científica Projetos e grupos de pesquisa registrados Até 40% coordenados pelos(as) professores(as) do curso de Pedagogia e/ou de uma outra área afim da UFPE ou do Instituto Federal de Educação de Pernambuco- Garanhuns ou do Instituto Federalde Educação Sertão Pernambucano. Atividades de Participação em eventos ou cursos de extensão Até 50% extensão oferecidos pela UFPE ou pelo Instituto Federal de Educação de Pernambuco- Garanhuns ou Instituto Federal de Educação Sertão Pernambucano, núcleos de formação do Curso. Atividades de ensino Eletivas cursadas em outros Cursos da UFPE ou do Até 40% Instituto Federal de Educação de Pernambuco- Garanhuns ou Instituto Federal de Educação Sertão Pernambucano, núcleos de formação do Curso Atividades de Apresentação de trabalhos em eventos científicos - Até 60% pesquisa 6h para cada apresentação em um máximo 2 por ano; Publicação de textos em anais de eventos científicos - 6h para cada apresentação em um máximo 2 por ano; Publicação de textos em livros, revistas - 10h para cada apresentação em um máximo 2 por ano. Outras atividades Seminários, Congressos, Colóquios e ações afins Até 50% oferecidos pela UFPE ou pelo Instituto Federal de Educação de Pernambuco- Garanhuns ou pelo Instituto Federal de Educação Sertão Pernambucano. Participação em Atividades de formação de cunho político, comunitário e de interesse de cada comunidade quilombola, Atividades de Formação ofertadas pelas Secretarias Municipais de Educação, Estadual de Educação e outros parceiros. Art. 14º Os casos omissos serão julgados pela coordenação do curso e pelo Colegaido de curso do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola. APENDICE 2 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 113 REGULAMENTO INTERNO DAS AÇÕES CURRICULARES DE EXTENSÃO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º. Este regulamento fixa as normas para a inserção e o registro das Ações Curriculares de Extensão (ACEx) como carga horária do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, de acordo com as disposições da legislação federal, Resolução CNE/CES nº 07, de 18 de dezembro de 2018, e dos órgãos deliberativos e executivos da UFPE, especialmente a Resolução CEPE Nº 31/2022. Art. 2º. Compreende-se como Ação Curricular de Extensão as ações de extensão universitária, devidamente certificadas, realizadas pelo aluno como membro da equipe de execução, no cumprimento da carga horária de extensão prevista nos PPC do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola. Parágrafo único. Poderão ser reconhecidas como ACEx ações de extensão, devidamente certificadas, realizadas pelos(as) estudantes do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, a partir do 1º período, no Centro Acadêmico do Agreste-UFPE, ou no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Pernambuco- Campus Garanhuns (IFPE-Garanhyns) e do Instituto Federal do Sertão Pernambucano Campus Santa Maria da Boa Vista (IFsertãoPE), núcleos de formação da Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, conforme seu PPC. Art. 3º. No âmbito do curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, as ações de extensão serão realizadas com objetivo de contribuir na formação dos discentes, de forma contextualizada com a realidade social, envolvendo movimentos sociais, as comunidades, e a rede pública de ensino que atende estudantes quilombolas. Art. 4º Ações Curriculares de Extensão constituem 325 horas da carga horária mínima de 10% da carga horária total de integralização do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola na forma de Programas e/ou Projetos, atendendo ao Plano Nacional de Educação 2014-2024 (Lei 13.005/2014, estratégia 12.7, meta 12). Art. 5º As Ações Curriculares de Extensão do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola será realizada nos formatos: presencial, nos projetos de intervenção pedagógica a serem desenvolvidos no Tempo quilombo; ou em ambiente virtual. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 114 § 1º Para fins de Curricularização da Extensão os componentes curriculares seguirão os princípios da Identidade, Coletividade, Territorialidade, Antirracismo e Interculturalidade Crítica que estarão articulados a projetos e programas de extensão. § 2º Os discentes do curso participarão dos projetos institucionalizados coordenados pelos docentes UFPE, do IFPE e do IFSertãoPE. § 3º Considerando o perfil do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, as atividades de extensão estão inseridas na Matriz Curricular, distribuídas ao longo do processo de formação e serão realizadas de modo indissociável das atividades de ensino, nos componentes curriculares obrigatórios e unidades temáticas, através de programas e projetos institucionais, pesquisas e atividades de natureza científica, técnica e cultural nos quais os estudantes sejam, sobretudo, protagonistas da ação socializadora de saberes. CAPÍTULO II DAS MODALIDADES, DA ORGANIZAÇÃO E DA CREDITAÇÃO DA AÇÃO CURRICULAR DE EXTENSÃO Art. 6º A ACEx pode ser desenvolvida nas seguintes modalidades: I - Programas de extensão; II - Projetos de extensão; III - Cursos de extensão; IV - Eventos de extensão; V - Prestação de serviços de extensão; e VI - Carga horária de extensão desenvolvida no âmbito dos Componentes Curriculares que possuam natureza extensionista, devidamente aprovados pela Câmara de Extensão. § 1º. Entende-se por Programa, considerando o que estabelece a Resolução CCEPE 09/2017, um “conjunto articulado de projetos e outras ações de extensão, de caráter orgânico-institucional, de atuação preferencialmente interdisciplinar, integrado a atividades de pesquisa e de ensino, com clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo”. § 2º. Entende-se por Projeto, considerando o que define a Resolução CCEPE 09/2017, “o conjunto de ações processuais e contínuas, de caráter educativo, social, cultural, científico ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado para sua execução, podendo ser vinculado, ou não, a um Programa”. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 115 Art. 7º Conforme § 4º da Resolução Nº 31/2022, o PPC do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola computará a carga horária de ACEx, a ser desenvolvida, no âmbito dos componentes curriculares apensado ao PPC, conforme quadro abaixo: Código Componentes Curriculares de Carga Horária natureza Extensionista T P TOTAL EXT ACEX 1 - 40 40 40 ACEX 2 - 40 40 40 ACEX 3 - 40 40 40 ACEX 4 - 40 40 40 ACEX 5 - 40 40 40 ACEX 6 - 40 40 40 ACEX 7 - 40 40 40 ACEX 8 - 45 45 45 TOTAL 325h § 1º As demais modalidades de ações de extensão, como cursos e eventos, vinculadas a programas e/ou projetos devidamente registrados no sistema vigente, só serão consideradas como Ação Curricular de Extensão, quando houver a participação do discente na organização e/ou execução destes. CAPÍTULO III DAS FINALIDADES Art. 8º. São finalidades da Extensão Universitária: ● Exercitar o diálogo transformador entre a Universidade e os demais setores da sociedade, por meio de ações de caráter educativo, social, artístico, cultural, científico ou tecnológico; ● Desenvolver ações interdisciplinares, integrantes do processo de formação e promotoras de uma relação transformadora entre a Universidade e outros setores da Sociedade; ● Ratificar o princípio da indissociabilidade ensino- pesquisa-extensão, fortalecendo os processos formativos voltados para o desenvolvimento da capacidade crítico- Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 116 reflexiva, artística, cultural, científica, profissional e ético- política do discente. CAPÍTULO IV DAS COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR DO CURSO, DO COORDENADOR DE PROGRAMA OU DE PROJETO DE EXTENSÃO E DO DISCENTE EXTENSIONISTA Art. 9º. Compete ao Coordenador de Curso a aprovação dos discentes no componente curricular ACEx que poderá ser realizada no Centro Acadêmico do Agreste-UFPE, no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Pernambuco- Campus Garanhuns e do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, Campus Santa Maria da Boa Vista. Art. 10º. O Coordenador de Programa ou de Projeto de Extensão vinculado como Ação Curricular de Extensão será responsável pelo planejamento; registro do Programa ou do Projeto na plataforma vigente; submissão do Programa ou do Projeto ao Pleno Departamental para aprovação; e validação da participação dos discentes inscritos na ACEx. Art. 11º. O Coordenador de Programa ou de Projetos deverá ser professor do Curso de Educação Escolar Quilombola da UFPE. Art. 12º. Compete ao Coordenador de Programa ou de Projeto: I. Definir critérios e condições de participação do discente na ACEx (vagas, cursos, parcerias, período, dentre outros); II. Elaborar o Plano de Trabalho a ser desenvolvido no âmbito da ACEx, com cronograma detalhado; III Estabelecer a sistemática de orientação, acompanhamento e avaliação dos discentes participantes da ACEx IV Elaborar o relatório da ACEx, submetê-lo à aprovação do Pleno do Núcleo de Formação Docente, ao qual o curso está vinculado, para análise e aprovação da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura; Art. 13º. O Discente Extensionista é o estudante regularmente matriculado no Curso de Graduação em Licenciatura em Educação Escolar Quilombola que participa de uma ACEx. Art. 14º. Compete ao Discente Extensionista: ● Participar da ACEx realizada no curso e aprovada pelo Colegiado do Curso; Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 117 ● Participar e cumprir as atividades definidas no Plano de Trabalho da ACEx; ● Realizar a matricula no componente curricular Ação Curricular de Extensão quando obtiver os certificados necessários para aprovação; Parágrafo-Único. O Discente Extensionista poderá realizar toda carga- horária para aproveitamento da ACEx em um único projeto ou programa, desde que este programa/projeto contenha carga-horária suficiente para sua integralização. CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 15º. Os casos omissos e as interpretações deste Regulamento serão resolvidos pelo Colegiado do Curso. Art. 16º. Quaisquer acréscimos e/ou modificações neste instrumento regulador devem ser aprovados pelo Colegiado de Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, sob consulta prévia ao Núcleo Docente Estruturante, e pelo Pleno do Núcleo de Formação Docente do Centro Acadêmico do Agreste (NFD/CAA/UFPE). Art. 17º. Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua aprovação. APENDICE 3 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 118 REGULAMENTO INTERNO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS E OBJETIVOS rt. 1° Este regulamento fixa as normas para o estágio Curricular Supervisionado do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola de acordo com as disposições da legislação federal: Lei nº 11.788/2008; Resolução n. 8/12- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola, e dos órgãos deliberativos e executivos da UFPE, especialmente as Resoluções Nº 20/2015, Nº 09/2016 e Nº 09/2018 e Resolução Nº 02/2020 do CCEPE e Instrução Normativa 01/2023 da Pró-Reitoria de Graduação/UFPE. Art. 2º – O Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola é Concebido como processo fundamental da formação docente, elemento articulador da teoria- prática e vivência responsável pela interação dos sujeitos em formação com a realidade educacional quilombola, visando à aprendizagem de competências e habilidades próprias para o exercício das atividades docentes em atendimento ao perfil descrito no PPC do Curso, à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento dos(as) estudantes para o trabalho tanto em sala de aula, quanto nas comunidades quilombolas, considerando: 1. A articulação com o tempo quilombo da formação; 2. As relações entre tempo, espaço, sujeitos e saberes na constituição de conhecimentos e competências pessoais e coletivas de exercício da docência e produção da prática pedagógica em escolas quilombolas e espaços educativos não- escolares; 3. O amplo conhecimento das questões que envolvem o cotidiano e as vivências dos territórios quilombolas; 4. A análise crítica da realidade a partir das problemáticas identificadas, nas dimensões socioculturais e ambientais; 5. A formação cidadã e política a partir dos embates socioeconômicos da luta pela terra e das desigualdades que nesse contexto foram e são travadas; Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 119 6. O conhecimento e respeito a memória coletiva, as línguas reminiscentes, os marcos civilizatórios, as práticas culturais, as tecnologias e formas de produção do trabalho, os acervos e repertórios orais, dos festejos, usos, tradições e demais elementos que conformam o patrimônio cultural das comunidades quilombolas e da territorialidade; 7. A teoria contra-colonial e decolonial que enseja o PPC do Curso. CAPÍTULO II DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO Art. 3º Os estágios supervisionados atendem a duas modalidades: obrigatório e não-obrigatório. § 1º Os estágio supervisionados obrigatórios e não-obrigatório têm a finalidade de contribuir com a constituição da profissionalidade docente fundamentada no reconhecimento do direito das crianças, adolescentes, jovens e adultos quilombolas à educação específica e diferenciada, com qualidade social e atenta à valorização do patrimônio étnico e cultural das comunidades quilombolas e reconhecimento de suas experiências históricas. Art. 4º O estágio supervisionado obrigatório se organiza da seguinte forma: § 1º. A carga horária do estágio obrigatório do Curso de Licenciatura do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola nas ênfases em Pedagogia, Matemática e Ciências da Natureza e Ciências Sociais do CAA/UFPE é de 405 (quatrocentas e cinco ) horas para obtenção do diploma de licenciado em Educação Escolar Quilombola com ênfase em Pedagogia, ou Matemática e Ciências da Natureza, ou Ciências Sociais. § 2º – A carga horária obrigatória do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola está distribuída nos seguintes componentes curriculares obrigatórios e cargas horárias: Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 120 a) CICLO PROFISSIONAL PEDAGOGIA - Estágio Curricular Obrigatório I: Educação Infantil- (110h). Estágio Curricular Obrigatório II: Anos iniciais do Ensino Fundamental- (110h). Estágio Curricular Obrigatório III: Anos iniciais do Ensino Fundamental em EJA - (110h). Estágio Curricular Obrigatório IV: Gestão das escolas quilombolas - (75h). b). CICLO PROFISSIONAL MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA NATUREZA - Práticas de Estágio I - Espaços educacionais não escolares (90h). Práticas de Estágio II - Ciências da Natureza e Matemática em escolas quilombolas nos anos finais Ensino Fundamental (105h). Práticas de Estágio III - Ciências da Natureza e Matemática em escolas quilombolas na Educação de Jovens e Adultos (105h).Práticas de Estágio IV - Ciências da Natureza e Matemática em escolas quilombolas no Ensino Médio (105h). c) CICLO PROFISSIONAL CIÊNCIAS SOCIAIS - Estágio Curricular Obrigatório I - Espaços educativos não escolares (90h). Estágio Curricular Obrigatório II: Anos Finais do Ensino Fundamental (105h). Estágio Curricular Obrigatório III - Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental e no Ensino Médio (105h). Estágio Curricular Obrigatório IV - Ensino de Sociologia para o Ensino Médio (105h) . § 3º Os estágios obrigatórios serão realizados presencialmente e seguirão a organização regular dos processos de ensino, avaliação e funcionamento já estabelecidos na Resolução 20/2015 do CEPE/UFPE, neste Regimento Interno e no PPC do curso, bem como as orientações em vigor na UFPE. § 4º A carga horária teórica do estágio obrigatório deverá se dar de forma presencial § 5º As atividades de estágio constarão no plano de estágio dos(as) estudantes e serão realizadas em uma escola pública ou comunitária situada numa comunidade quilombolas, ou numa escola que receba estudantes quilombolas, sob a orientação do(a) docente orientador(a) do estágio e supervisão de um(a) funcionário(a) do local de estágio apto para assistir a(o) estudante nas atividades realizadas. Art. 5º O estágio não-obrigatório se constitui em atividade de formação acadêmica, realizado a critério do(a) estudante, desde que atenda às seguintes condições: Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 121 a) Ter integralizado a soma dos créditos do ciclo básico/comum obrigatório do curso; b) Apresentar todos os requisitos estabelecidos pela UFPE nas Resoluções 20/2015, 09/2016, 09/2018 e Instrução Normativa 01/2023 da Pró-Reitoria de Graduação/UFPE. § 1º As atividades dos Estágios Supervisionados poderão ser realizadas no Tempo Escola ou no Tempo Comunidade, desde que não haja conflito de horários com outros componentes curriculares do Curso. Art. 6º A carga horária de estágios não-obrigatórios realizada pelos(as) estudantes poderá ser registrada no histórico escolar do estudante como atividade complementar, de acordo com os limites definidos no Regimento Interno das Atividades Complementares. CAPÍTULO III DA ATRIBUIÇÃO DA COORDENAÇÃO, DO(A) PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A) E DA SUPERVISÃO DOS ESTÁGIOS Art. 7º A Coordenação de Estágio coordena os Estágios Supervisionados do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola. § 1º A Comissão de Estágio será formada por 2 docentes do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, efetivos da Universidade Federal de Pernambuco, indicados para coordenador(a) e vice-coordenador(a) pelo Núcleo Docente Estruturante e aprovado no Colegiado do curso. § 2º A Coordenação de Estágios exercerá a função por um período de 2 anos e 6 meses, correspondente ao período do Ciclo Profissional de cada terminalidade do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola. Art. 8° Compete à Coordenação de Estágios: I. Executar a política de estágios da UFPE de acordo com os objetivos do Curso de Educação Escolar Quilombola do Núcleo de Formação Docente-Centro Acadêmico do Agreste da UFPE e com as resoluções que regulamentam as disciplinas de estágio (Nº 20/2015, 09/2016, Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 122 09/2018) e Instrução Normativa 01/2023 da Pró-Reitoria de Graduação/UFPE; II. Propor alterações no regulamento de estágios do Curso de Educação Escolar Quilombola, submetendo ao Núcleo Docente Estruturante e posterior aprovação do Colegiado do Curso; III. Listar os locais (escolas públicas ou comunitárias) em comunidades quilombolas e/ou escolas que recebem estudantes quilombolas para estágio em Pedagogia (Educação Infantil, Ensino Fundamental-anos iniciais, Educação de Jovens e Adultos e gestão escolar); em Matemática e Ciências da Natureza (Ensino fundamental- anos finais, Ensino médio e Educação de Jovens e Adultos); Ciências Sociais (Ensino fundamental- anos finais, Ensino médio e Educação de Jovens e Adultos); IV. Estabelecer o fluxo de encaminhamento de estagiário e a documentação necessária para efetivação dos estágios: termos de compromisso, ofício de encaminhamento aos estágios, modelo de relatório final ou memorial de estágio dentre outros documentos necessários à efetivação do estágio; V. Apresentar as disciplinas de Estágios Supervisionados e a sua dinâmica aos discentes matriculados; VI. Enviar à PROGRAD/UFPE, periodicamente, as necessidades de campos de estágio selecionados para celebração de Convênios; VII. Encaminhar à Coordenação Geral de Estágios, a relação dos(as) estudantes que deverão ser incluídos no seguro da UFPE, seguindo o modelo da planilha de controle de estagiários constante na página eletrônica da PROACAD. rt. 9º Os(as) professores(as) orientadores(as) de estágio serão os (as) professores(as) dos Componentes Curriculares de Estágios supervisionados de cada terminalidade do curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola. Art. 10° Compete aos(as) professores(as)orientadores(as) de Estágios: 1. Ser responsável por acompanhar as atividades a serem desenvolvidas pelo aluno; 2. Analisar o plano de atividade do(a) estagiário(a) para confirmar a validação do estágio em relação a prática docente a ser Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 123 desenvolvida em cada área/nível/etapa e/ou modalidade da educação básica; 3. Realizar visitas por amostragem aos locais do estágio para fins de acompanhamento e supervisão das atividades de estágio. Art. 11º O supervisor de estágio é um profissional docente ou da gestão escolar (formado nas áreas/componentes curriculares de estágio), responsável em supervisionar in loco as atividades dos estagiários. Art. 12º Compete ao supervisor de estágio: I. Elaborar junto com o estagiário o plano de atividade; II. Orientar e acompanhar as atividades do estagiário; III. Avaliar o estagiário ao final do estágio. L Art. 13° A avaliação do estágio obrigatório é de responsabilidade conjunta dos Coordenadores de Estágio, dos Orientadores de estágio e dos supervisores que orientam os estagiários nos locais de estágio. § 1º A aprovação no componente curricular referente ao Estágio Obrigatório, somente poderá ser concedida ao aluno que obtiver nota final igual ou superior a 7 (sete). § 2º Os critérios de avaliação do Relatório Final serão elaborados pela coordenação de estágio em conjunto com os professores(as)orientadores(as) e serão submetidos à apreciação e aprovados pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 14° Os casos omissos serão resolvidos pelos Coordenadores de Estágios e professores(as)orientadores(as),submetido à apreciação do Núcleo Docente Estruturante do Curso e ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, vinculado ao Núcleo de Formação Docente, do Centro Acadêmico do Agreste da UFPE. Art. 15º Este regulamento entra em vigor a partir da sua publicação. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 124 APÊNDICE 4 REGULAMENTO INTERNO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO-TCC TÍTULO I CARACTERIZAÇÃO, NATUREZA E OBJETIVOS DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 125 Art. 1º A presente Normatização tem por finalidade orientar e normatizar as atividades relacionadas com o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do currículo do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Art. 2º O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) evidencia-se como uma síntese da graduação em que se pode observar a efetivação de todo o processo de formação acadêmica, compreendendo o ensino, a pesquisa e a extensão. No Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, que se desenvolve no formato da alternância pedagógica, compreende ainda as aprendizagens decorrentes das práticas pedagógicas desenvolvidas no Tempo Quilombo que possibilitem a articulação entre os saberes profissionais da docência e as questões dos territórios e escolas quilombolas, numa perspectiva científica e pedagógica, reflexiva e fundamentada nos princípios da interculturalidade crítica, da contra-colonialidade e da pertinência epistêmica das questões pesquisadas. Art. 3º O TCC se constitui como componente curricular obrigatório para a integralização curricular em consonância com a Resolução Nº004/2019 e com a Resolução CEPE 18/2022, que dispõe sobre o Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso da Universidade Federal de Pernambuco. Art. 4º O TCC no curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola terá uma carga horária de 120 horas distribuídas igualmente nos dois semestres finais (7º, 8º) do curso e poderá ser desenvolvido, conforme o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, conforme Art. 1º , § 4º da Resolução CEPE 18/2022, nos seguintes formatos: I Artigo Científico, II Relato de Experiência, III Monografia, IV Memorial para Material Didático (Escrito ou Audiovisual), V Produção artístico-cultural, ou VI Projeto de Intervenção. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 126 § 1º É assegurada a orientação por um(a) docente que tenha atuado(a) no Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola da Universidade Federal de Pernambuco, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Campus Garanhuns, ou do Sertão Pernambucano, cuja temática/ área de estudo do discente corresponda. § 2º O TCC deverá ser realizado pelos discentes na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso 1 e 2. § 3º O/A estudante deverá estar devidamente matriculado/a no componente curricular TCC para que possa: a) Promover a produção científica de novos conhecimentos de forma a fomentar a atitude investigativa e reafirmar a atitude profissional dos formandos da Licenciatura em Educação Escolar Quilombola; b) Oportunizar o desenvolvimento de capacidades intelectuais, habilidades e atitudes imprescindíveis ao desenvolvimento profissional dos discentes; c) Proporcionar a relação entre as aprendizagens, as pedagogias próprias desenvolvidas no trabalho com as comunidades quilombolas, os conhecimentos tradicionais e as formas de educar e produzir em cada território quilombolas TÍTULO I I DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO COMPONENTE CURRICULAR TCC Art. 5º - O processo de orientação, elaboração e apresentação do TCC desenvolver-se-á na forma e nos períodos estabelecidos no Projeto Pedagógico dos Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, a saber: TCC 1, no 7º período, para elaboração do projeto de desenvolvimento da pesquisa, e o TCC 2, no 8º período, para desenvolvimento do texto a ser apresentado no formato indicado pelo(a) orientador(a) e o(a) discente. Art. 6° O Componente Curricular de TCC1 e TCC2 serão ministrados por uma professora, ou um professor, do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola dos Núcleos de formação das terminalidades: Pedagogia - na Universidade Federal de Pernambuco; Matemática e Ciências da Natureza, no Instituto Federal de Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 127 Pernambuco- Campus Garanhuns; e de Ciências Sociais, no Instituto Federal de Pernambuco - Sertão Pernambucano, preferencialmente da área de ensino. § 1º O componente curricular TCC 2 ficará sob a responsabilidade dos(as) professores e professoras orientadores(as), escolhidos pelos(as) estudantes, que formarão a banca examinadora dos trabalhos desenvolvidos. CAPÍTULO III DAS COMPETÊNCIAS DOS PROFESSORES E DA APRESENTAÇÃO DO TCC Art. 7° São da responsabilidade do(a) professor(a) do componente curricular TCC1 a) administrar e supervisionar o processo de elaboração do Projeto para o TCC de acordo com esta Normatização; b) publicar uma relação dos professores orientadores com suas respectivas áreas de interesse e número de vagas de orientação; auxiliando o(a) discentes na definição de uma orientação. c) orientar os alunos quanto à observância dos valores éticos e morais estabelecidos pela filosofia da UFPE e do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola na construção do Projeto para o TCC; d)Acompanhar o desenvolvimento do Projeto para o TCC no que diz respeito à elaboração do objeto da pesquisa, da questão de pesquisa, delineamento dos limites da pesquisa, dos objetivos geral e específicos, os principais métodos, técnicas e instrumentos de pesquisa; bem como contribuir no levantamento bibliográfico em concordância com o(a) orientador(a) do TCC. e) Apresentar as normas da ABNT para os diferentes tipos de pesquisa, auxiliando o discente no processo de formatação das referidas normas. f)Organizar as apresentações para defesa do Projeto de Pesquisa que será avaliado pela orientadora ou orientador e pelo docente de TCCI. § 1º Compreende-se que o Projeto de Pesquisa abrange uma introdução a temática abrangendo o estado da arte da proposta e a Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 128 motivação para realização da pesquisa, a questão norteadora da pesquisa, os objetivos geral e específico, a metodologia e as referências. Essa proposta deverá ser entregue impressa, pelo menos 1 semana antes da apresentação para o orientadora ou orientador e ao docente da componente curricular, no formato de apresentação de trabalhos acadêmicos obedecendo as normas da ABNT. Art. 8º O componente curricular TCC 2, sob a responsabilidade do(a) professor(a) orientador(a), poderá ser realizada por um(a) docente dos núcleos de formação das terminalidades do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola: a) do Núcleo de Formação Docente, do Centro Acadêmico do Agreste (UFPE), b) do Centro de Educação (UFPE); c) do Instituto Federal de Pernambuco -Campus Garanhuns; d) Instituto Federal de Pernambuco- Sertão Pernambucano. § 1º A orientação ou a coorientação deverá ser realizada por docentes com titulação mínima de Mestre. Art. 9º São responsabilidades do(a) professor(a) orientador(a) da TCC 2 a) Auxiliar o discente no processo de formatação do Trabalho de Conclusão de Curso no formato escolhido em conjunto com o(a) estudantes:Artigo Científico, Relato de Experiência, Monografia, Memorial para Material Didático (Escrito ou Audiovisual), Produção artístico-cultural, ou Projeto de Intervenção. b) Agendar a data da defesa pública do TCC. c) Registrar a presença da assistência na defesa pública do TCC e gerar certificado de assistência para quem solicitar, em conjunto com a Coordenação do Curso. d) Garantir a adequação do objeto de investigação, assegurando que os limites propostos para a pesquisa possam ser Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 129 concretizados dentro do tempo máximo de um semestre letivo para defesa no 8º período do curso. e) Acompanhar o desenvolvimento da pesquisa. f) Definir se o TCC tem condições de ser defendido publicamente frente a uma banca examinadora. g) Definir a banca que comporá a defesa pública. § 1º Cada professor e professora orientador(a) deverá ter até (direta ou como coorientação) 5 TCC’s a fim de preservar a qualidade da orientação. Art. 10º A organização da defesa pública do TCC : a) será em apresentação oral pelo(a) orientando(a) para uma banca composta por 3 examinadores. b) A banca deverá ser composta pelo(a) orientador, ou coorientador, como presidente da banca, e por dois professores(as) convidados(as), docentes internos ou externos à UFPE, com titulação mínima de Mestre na área de estudo do TCC. c) A apresentação terá duração de 20 a 30 minutos e cada membro da banca terá até 20 minutos para arguição, dispondo ainda o discente de igual tempo para responder a cada um dos examinadores. Após a arguição a banca se reunirá em separado e definirá se o TCC está aprovado, ou reprovado. d) No caso de “Aprovação”, entende-se que sugestões não essenciais realizadas pela banca poderão, ou não ser aceitas pelo(a) orientador(a) e o(a) orientando(a). A banca atribuirá uma nota entre 7,0 e 10,0. e) A reprovação implica na atribuição, pela banca examinadora, de uma nota inferior a 7,0. § 2º Admite-se para compor a banca, profissional graduado que não tenha título de mestre ou doutor, mas cuja capacidade técnica e/ou acadêmica e/ou dos saberes quilombolas seja reconhecida pelo orientador(a) e aprovado pelo NDE do curso. § 3º Os membros das bancas examinadoras, a contar da data do recebimento do trabalho, têm o prazo de até 10 (dez) dias para procederem à leitura do TCC. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 130 § 4º Deve ser entregue três exemplares impressos, ou enviar digitalmente, conforme acordo com o(a) orientador(a) e membros da banca de TCC. CAPÍTULO IV DA ENTREGA DA VERSÃO DEFINITIVA DO TCC Art. 11º. Tendo aprovado o TCC, o(a) estudante deverá seguir as orientações da Biblioteca Setorial do Centro Acadêmico do Agreste (CAA/UFPE) para entregar uma cópia da "ATA DE DEFESA" na Biblioteca do CAA. Esta é uma exigência para a obtenção do “NADA CONSTA”, documento necessário para a colação de grau. Art. 12º O TCC deverá ser depositado no Repositório de acordo com as orientações da Biblioteca Setorial e das informações disponíveis na página eletrônica da Universidade Federal de Pernambuco. Art. 13º É responsabilidade do/a discente que o arquivo submetido corresponda à versão final e corrigida de seu TCC, aprovado pela banca examinadora, validado pelo/a orientador/a e estruturado conforme orientações do curso. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 14º. Os professores participantes das Bancas receberão declaração expedida pela Coordenação do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola. Art. 15°. Os casos omissos serão resolvidos pelo Núcleo Docente Estruturante e apreciado pelo Colegiado do Curso, no âmbito de sua competência. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 131 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 132 APÊNDICE 5 - PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES CICLO BÁSICO BÁSICO-COMUM UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Oficina de Letramento 1: EEQ 30 0 2 30 1 relatos de experiência Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 133 Concepções de língua, linguagem, discurso, texto. As modalidades de uso oral e escrito da língua. Noção de gêneros do discurso. A noção de letramento. Os letramentos acadêmicos e digitais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Concepções de língua, linguagem, discurso, texto; As modalidades de uso oral e escrito da língua; Noção de gêneros do discurso; A noção de letramento; Os letramentos acadêmicos e digitais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA KOCH, I. & TRAVAGLIA, L. C. A Coerência textual. São Paulo: Contexto, 1989. KOCH, I. A Coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. 295 p. (Educação linguística ; 2). ISBN 9788588456747 (broch.). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR D’ANGELIS, Wilmar R. e VEIGA, Juracilda (orgs.). Leitura e escrita em escolas indígenas. Campinas: ALB/Mercado de Letras, 1997, pp. 212-220. FIORIN, J. L., SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1998. TRAVAGLIA, L. Gramática e Interação : proposta para o ensino de gramática. São Paulo, Cortez, 2005. CUNHA, Celso. Língua portuguesa e realidade brasileira. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1986. MAHER, Terezinha M. Ser Índio em Português.In: SIGNORINI, I. (org). Linguagem e Identidade: Elementos para uma discussão no campo aplicado. Campinas: Ed. Mercado das Letras, 1998. MAHER, Tereza Machado. O conflito internacional e a educação linguística do índio/trabalho em Economia aplicada/,Campinas: p, jul./dez. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a História social dos Quilombos EEQ no Brasil: processos coloniais 30 30 3 60 1 e contracoloniais Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 134 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Origem e sentidos históricos do quilombo. Os processos de colonização da África, da América e do Brasil. A escravidão no Brasil. Contracolonização e formas de resistência ao sistema escravista. Reconfigurações políticas e sociais africanas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A origem do quilombo na África centro-ocidental; Quilombos no Brasil e nas Américas; Quilombismo; Comunidade Remanescente de Quilombos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GOMES, Flávio dos Santos. Mocambos e Quilombos: uma história do campesinato negro no Brasil. São Paulo: Ed. Claro Enigma, 2015. NASCIMENTO, Beatriz. O conceito de quilombo e a resistência cultural negra. REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos (org.). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. SANTOS, Antônio Bispo. Colonização, quilombos: modos e significações. Brasília: INCTI/UnB, p. 89, 2015 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AJAYI, J. F. ADE. (ed.) História Geral da África, vol. VI, A África do século XIX até a década de 1880. São Paulo: Atica, UNESCO, 2010. BOAHEN, A ADU (Coord.). História Geral da África. A África sob dominação colonial, 1880-1935. São Paulo: Ática / UNESCO, v. VII, 1991 OLIVA, Anderson. “Os africanos entre representações: viagens reveladoras, olhares imprecisos e a invenção da África no imaginário ocidental”. In: Em tempo de Histórias, Brasília, 9 (9), 2005, pp. 90- 114 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a História e Organização do EEQ 30 30 3 60 1 Movimento Quilombola Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 135 EMENTA Teoria e trajetória dos Movimentos Sociais. História do Movimento Negro e do Movimento Quilombola no Brasil. Quilombos contemporâneos: luta e resistência por direitos na relação educação, sociedade e cultura. História da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Quilombolas (CONAQ) e da Comissão Estadual Quilombola de Pernambuco. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Teorias dos movimentos sociais; História do movimento quilombola no Brasil; História do movimento quilombola em Pernambuco. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BUSSOTTI, Luca e MUTZENBERG, Remo. Movimentos sociais, Estado e Sociedade Civil em África. Considerações introdutórias. Cadernos de Estudos Africanos [Online], 31 | 2016. Disponível em: < https://journals.openedition.org/cea/1996>. Acesso em fev.2019. CLASTRES, Pierre. A Sociedade contra o Estado. In: A Sociedade contra o Estado - pesquisas de antropologia política. São Paulo: Cosac Naify, 2012. DOMINGUES, Petrônio. "Movimento negro brasileiro: alguns apontamentos históricos." Tempo 12 (2007): 100-122. . Disponível em:https://www.scielo.br/j/tem/a/yCLBRQ5s6VTN6ngRXQy4Hqn/?format=pdf&lang=pt GOHN, Maria da Glória. Abordagens teóricas no estudo dos movimentos sociais na América Latina. Cad. CRH, Salvador , v. 21, n. 54, p. 439-455, Dez. 2008. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-49792008000300003&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em março 2018. GONZALEZ, Lélia; HASENBALG, Carlos. Lugar do Negro. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1982. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MBAYA, Etienne-Richard. Gênese, evolução e universalidade dos direitos humanos frente à diversidade de culturas. Estudos Avançados nº11 (30), 1997. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141997000200003>. Acesso em jan.2019 SCOTT, James C. Formas Cotidianas da Resistência Camponesa. Raízes, Vol.21, N.1, Jan-jun,2002. Disponível em: . Acesso em ago.2018 SEGATO, Rita Laura. Antropologia e direitos humanos: alteridade e ética no movimento de expansão dos direitos universais. Mana, Rio de Janeiro , v. 12, n. 1, p. 207-236, Apr. 2006 . Available from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-3132006000100008&lng=en&nrm=iso SOUZA, Bárbara Oliveira. Aquilombar-se: panorama histórico, identitário e político do Movimento Quilombola Brasileiro. 2008. WALSH, Catherine. Carta do Equador é intercultural e pedagógica. Revista Consultor Jurídico, jun. 2009. Disponível em: . Acesso em 02 de agosto de 2009. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 136 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Educação das Relações Étnico- EEQ 30 30 3 60 1 Raciais Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 137 Abordagem teórico-histórica da produção do racismo no brasil; construção social da identidade e da diferença indígena, negra e quilombola; análise das influências das teorias racialistas nas políticas educacionais brasileiras; os conceitos de raça, racismo, racismo institucional, preconceitos, discriminação, etnia, estigma, esteriótipo, assimilação, processos de branquitude e branqueamento na sociedade brasileira; os discursos curriculares e a história africana, afrobrasileira e indígena; racismo no livro didático; a construção social da cor, estética e os processos de afirmação das identidades etnicorraciais; movimento negro brasileiro e a implementação de políticas públicas para a população negra, a lei 10.639/03, a lei 11.645/2008, as diretrizes curriculares para a educação das relações raciais; cotidiano escolar e a construção de práticas pedagógicas para o combate ao racismo CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Produção social da diferença e desigualdade étnico-racial no Brasil; Teorias e Políticas Raciais no Brasil; Movimentos Indígenas, Negros e Ciganos e antirracismo no Brasil Educação e Práticas Antirracistas dos movimentos sociais no Brasil Epistemologias de ERER Interculturalidade Crítica e Descolonialidade Epistemologias de ERER Intelectuais Negras, indígenas e Quilombolas Práticas Pedagógicas de ERER em Escolas Quilombolas Práticas Pedagógicas de ERER Abordagens de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena em escolas quilombolas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DA SILVA, Tomaz Tadeu et al. A produção social da identidade e da diferença. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, p. 73-102, 2000. GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro educador saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis RJ, Vozes, 2017. OLIVEIRA, Assis da Costa. LUCIANO, Gersem dos Santos. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC/SECAD; LACED/Museu Nacional, 2006. 233p.(Coleção Educação Para Todos. Série Vias dos Saberes n. 1. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GUIMARÃES, A.S.A. Raça, cor e outros conceitos analíticos. In Raça novas perspectivas antropológicas / SANSONE, L e PINHO (Orgs). - 2 ed. rev. Salvador Associação Brasileira de Antropologia, EDUFBA, 2008, p. 63-82 2) MUNANGA, K. Algumas considerações sobre raça, ação afirmativa e identidade negra no Brasil fundamentos antropológicos. REVISTA USP, São Paulo, n.68, p. 46-57, dezembro/fevereiro 2005-2006 FERREIRA, Michele Guerreiro; SILVA, Jansen Felipe da. Confluências da Pedagogia Decolonial e Educação das Relações Étnico-Raciais elementos de uma práxis curricular outra a partir de Franz Fanon e Paulo Freire. In GARCIA, Maria de Fátima; SILVA, José Antônio Novaes da. AFRICANIDADES, AFROBRASILIDADES E PROCESSO (DES)COLONIZADOR CONTRIBUIÇÕES À IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03. Paraíba Editora UFPB, 2018. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 138 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Oficina de tempo quilombo 1 EEQ 30 0 2 30 1 processos de pesquisa-ação Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Práticas investigativas decoloniais e contracoloniais. A pesquisa como princípio educativo da educação escolar quilombola. Tempo quilombo e a pesquisa-ação: concepções e relação com a educação escolar quilombola. Pesquisa-Ação: fundamentos e formas de intervenção pedagógica nas práticas educativas quilombolas como estratégia de investigação, interpretação, participação e transformação da realidade. Planejamento do tempo quilombo CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O Saber científico e a pesquisa como princípio educativo O processo de pesquisa e as práticas investigativas decoloniais e contracoloniais Abordagens metodológicas na pesquisa Pesquisa-ação: fundamentos e formas de intervenção pedagógica nas práticas pesquisa-ação e relação com a educação escolar quilombola BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, M.E.D.A. de. Etnografia da prática escolar. 13. ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. BARBIER, R. A Pesquisa-Ação. Tradução de Lucie Didio. Brasília: Liber, 2007. CORRÊA Giovana Camila Garcia; CAMPOS, Isabel Cristina Pires de; ALMAGRO, Ricardo Campanha. 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DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 140 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Oficina de letramento 2: EEQ 30 0 2 30 2 sistematização Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Reflexões sobre as noções de texto e discurso. Língua, interação e produção de sentidos. Os processos de sistematização escrita sobre o vivido. As experiências estéticas da escrita de si. A noção de Escrevivências. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Noções de texto e discurso; Língua, interação e produção de sentidos em perspectivas sociointeracionista; A sistematização como estratégia da relação horizontal entre saberes; As experiências estéticas da escrita de si; A noção de Escrevivências. BIBLIOGRAFIA BÁSICA EVARISTO, Conceição. Escrevivência: a escrita de nós. reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo / organização Constância Lima Duarte, Isabella Rosado Nunes ; ilustrações Goya Lopes. 1. ed. Rio de Janeiro : Mina Comunicação e Arte, 2020. HOOKS, bell. Ensinando pensamento crítico: sabedoria prática. Editora Elefante, 2020. HOOKS, Bell et al. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, v. 2, 2013. KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. 9ed. São Paulo: Contexto, 2007. MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. SP: Cortez, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GONDIM, Diego Matos. Vidas que perseveram: escrevivências de uma comunidade quilombola como ruptura ótica e política. Cadernos de Campo (São Paulo, online) | vol. 31, n. 1 | p.1-22 | USP 2022. Disponivel em: https://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/download/173838/185180/571804 Silva, Fabiana Carneiro da. Escrevivência na prática pedagógica: a narrativa de mulheres quilombolas em tensão com a política da morte no Brasil. Remate de Males, Campinas-SP, v.40, n.1, pp. 105-119, jan./jun. 2020 – 106. Disponivel em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/download/8658746/22526/73540. BRONCKART, Jean-Paul. Atividades de linguagem, textos e discursos. São Paulo: Educ, 1999. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 141 Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Sociologia dos Quilombos e da EEQ 30 30 3 60 2 Educação Escolar Quilombola Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Educação, Sociedade e cultura brasileira e latinoamericana e os debates de gênero, raça e classe relacionados à questão quilombola. O território e a identidade Quilombola. Resistência e leitura crítica de mundo, espaços quilombolas, meio ambiente e trabalho. Cidadania, violência, desigualdades, conflitos territoriais e relações raciais. Educação das Relações Étnico-Raciais e os quilombos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Aspectos da constituição social do Brasil; As conceituações básicas de gênero e classe em relação interseccional com as relações raciais; Compreender as interlocuções entre os temas da disciplina e os processos de educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Quilombos e as novas etnias. Manaus: Universidade do Estado do Amazonas - UEA, 2011. 196 p. COORDENAÇÃO NACIONAL DE ARTICULAÇÃO NACIONAL DAS COMUNIDADES NEGRAS RURAIS QUILOMBOLAS (Org) Racismo e violência contra quilombos no Brasil / Terra de Direitos, Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas — Curitiba: Terra de Direitos, 1ª Edição, 2018 Acessado em 14 de junho de 2024. Disponível em https://terradedireitos.org.br/racismoeviolencia/download?id=dDk5OTJybzJhcW80dnBsNjJkcHE3ZXB0YjI=&f =1&success=1 ____________. Racismo e violência contra quilombos no Brasil / Terra de Direitos, Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas — Curitiba: Terra de Direitos, 1ª Edição, 2018. Acessado em 14 de junho de 2024. Disponível em https://terradedireitos.org.br/racismoeviolencia/download?id=dDk5OTJybzJhcW80dnBsNjJkcHE3ZXB0YjI=&f =2&success=1 Moura, Clóvis. "Rebeliões da senzala." Porto Alegre: Mercado Aberto (1988). SANTOS, Colonização, quilombos: modos e significações. Brasília: INCTI/UnB, p. 89, 2015. 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EMENTA Quilombos: relação educação, sociedade e cultura. As lutas por educação que levaram à EEQ. Dimensão política da educação quilombola. Diferença, pluralidade e diversidade no contexto educacional. Educação e movimento quilombola. Educação e relações étnico-raciais no Brasil. Educação e descolonização do saber. A Educação Quilombola e a Educação Escolar Quilombola. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Princípios da Educação Escolar Quilombola; Convenção n° 169 da Organização Internacional do Trabalho; Mobilização quilombola pelo direito à Educação diferenciada; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Resolução Nº 8, de 20 de novembro de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11963-rceb008-12- pdf&category_slug=novembro-2012-pdf&Itemid=30192. Acesso em 01 jul.2023. 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DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 145 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Currículos, interculturalidade e EEQ práticas pedagógicas 30 30 3 60 2 contracoloniais Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Relação entre saber e poder nos processos de produção e reprodução do conhecimento escolar. O currículo como dispositivo colonial. O direito à Educação Escolar Quilombola como modalidade na Educação Básica: LDB 9493/96, Resolução CNE/CEB n. 04/2010, a Resolução n. 08/2012 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira e Africana. Articulação entre saberes tradicionais e conhecimentos disciplinares na organização do currículo escolar quilombola. O conhecimento curricular a partir da vida cotidiana dos quilombolas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Currículo em suas diversas conceituações: tradicional, crítico e pós-crítico; O saber escolar como objeto da reflexão e da intervenção docente; As relações de reprodução social através do currículo escolar, suas implicações para o fazer docente; A Educação Escolar Quilombola como uma estratégia cultural e pedagógica para a superação da invisibilidade e silenciamento dos currículos tradicionais; BIBLIOGRAFIA BÁSICA DA SILVA, Givânia Maria et al. (Ed.). Educação quilombola: territorialidades, saberes e as lutas por direitos. Editora Jandaíra, 2022. DA SILVA, Givânia Maria. 5. AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA E OS DESAFIOS DA EFETIVAÇÃO. E PRÁTICAS COMUNITÁRIAS, p. 85, 2020. FANON, Frantz. Racismo e cultura”. SANCHES, Manuela Ribeiro (Org.). Malhas que os impérios tecem> textos anticoloniais, contextos pós-coloniais. Lisboa: Edições, v. 70, 2011. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 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DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO ] Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 147 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Módulo Complement ar Trabalho de Curricular de Extensão Gradua STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓR ELETIVO OPTATIVO IO DADOS DO COMPONENTE Carga Nº. de Código Nome C. H. Total Período Horária Créditos Teórica Prática Oficina de tempo quilombo 2: Cartografias de formas de EEQ 30 0 2 30 2 saber/ ser/educar nas comunidades quilombolas Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Cartografias de nossos saberes comunitários. Pensar a educação na comunidade, seus sujeitos, seus tempos, os saberes postos a caminhar. Observar nossos modos de registrar: memória, bordado, pintura, prosa, cerâmica, comida, danças, cantos e até mesmo a escrita. Pensar a escola na relação com os saberes da comunidade. Organização do tempo quilombo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Cartografias sociais em comunidades quilombolas; Diferentes modalidades de registro da experiência social quilombola; Refletir sobre os modos específicos de educação na cosmovisão quilombola O uso da cartografia pelos (as) professores (as); A cartografia e o sistema de representação BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Nova cartografia social: territorialidades específicas e politização da consciência das fronteiras. Povos e comunidades tradicionais. Nova cartografia social, p. 157-173, 2013 ANDRÉ, M. Etnografia da pesquisa escolar. Campinas: Papirus. ANDRÉ, M. O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus, 2001. 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Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 148 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Oficina de letramento 3: EEQ 30 0 2 30 3 resumo, artigo, resenha Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo dos letramentos acadêmicos. Os gêneros textuais resumo, resenha e artigo. A argumentação em contexto acadêmico. Os gêneros orais no Ensino Superior. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Leitura e produção de gêneros acadêmicos: resumo, artigo científico e resenha; Aspectos da textualidade: coesão, coerência, informatividade e argumentação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2006. KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. 9ed. São Paulo: Contexto, 2007. MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. SP: Cortez, 2001. MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G. H. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola, 2010 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 7ed. B.H: Ed. UFMG, 2004. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ed. São Paulo: Atlas, 2010. MANDRIK, D.; FARACO, C. A. Língua portuguesa: prática de redação para estudantes universitários. 10ed. Petrópolis: Vozes, 2002. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11ed. São Paulo: Atlas, 2009. MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREUTARDELLI, Lília Santos. Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2005. TARDELLI, Lília Santos. Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2005 GUSTAVII, Björn. Como escrever e ilustrar um artigo científico. Tradução de Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola, 2017. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 149 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 150 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Filosofia da Educação e EEQ Epistemologias 30 30 3 60 3 Contracoloniais Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Introdução ao pensamento de intelectuais africanos, afrodiaspóricos e quilombolas críticos à matriz epistêmica hegemônica. Filosofias da Educação em Perspectiva Africana e Afrodiaspórica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Filosofias Africanas e afrodiaspóricas; Negritude; Descolonização, decolonialidade e contracolonização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA APPIAH, Anthony Kuame; Na casa de meu pai - a África na filosofia da cultura. (Tradução Vera Ribeiro), Contraponto, Rio de Janeiro,1997. CUNHA JUNIOR, Henrique, Africanidade, Afrodescendencia e Educação, in Educação e Debates, n 42, v 2. UFC, Fortaleza, 2001. DE OLIVEIRA, Eduardo David. Filosofia da ancestralidade como filosofia africana:: educação e cultura afro- brasileira. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), n. 18, p. 28-47, 2012. FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008 [1952]. MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Lisboa: Antígona, 2014. NASCIMENTO, Abdias do. O Quilombismo. 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CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales= Conselho Latino-americano de Ciências Sociais, 2005. LORDE, Audre. Irmã outsider: ensaios e conferências. Autêntica Editora, 2019. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 152 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Função Social das Escolas EEQ Quilombolas: Gestão Escolar e 30 30 3 60 3 Projeto Político Pedagógico. Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. 3º EMENTA Escolas quilombolas: princípios e função social. Gestão escolar para a Escola no e do Quilombo. As principais concepções de gestão educacional escolar: analisando as experiências de gestão nas escolas quilombolas, seus limites e possibilidades. Projeto Político Pedagógico: conceito e finalidade à luz das Diretrizes Nacionais da Educação Escolar Quilombola. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Organização e funcionamento da educação brasileira a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 Resolução nº 8/2012: A Educação Escolar Quilombola na Educação Básica e o Projeto Político-Pedagógico das escolas quilombolas Função Social da escola e da escola quilombola; Gestão escolar: Concepções de gestão; Gestão nas escolas quilombolas: limites e possibilidades. Consulta Prévia Livre e Informada; Participação Comunitária. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERREIRA, Naura Syria Carrapeto; AGUIAR, Márcia Ângela (orgs). Gestão da Educação Impasses, Perspectivas e Compromissos. São Paulo: Cortez, 2004. PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: uma introdução crítica. Ed. 17, SP: Cortez, 2016 SILVA, Givânia. Educação como processo de luta política: a experiência de “educação diferenciada” do território quilombola de Conceição das Crioulas. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade de Brasília/ Faculdade de Educação, Brasília, 2012. Disponível em: < http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/12533/1/2012_GivaniaMariadaSilva.pdf>. Acesso em jan.2017. SILVA, Jerônimo Jorge Cavalcante; BRASILEIRO, Danielma da Silva Bezerra. Da Escola no Quilombo à Escola do Quilombo: a prática pedagógica como elemento substancial para fortalecer sentidos de pertencimentos identitários. Plurais- Revista Multidisciplinar. Salvador, v. 2, n. 1, p. 76-81, jan./abr. 2017 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOTLER, Alice. Cultura e relações de poder na escola, 2010. CENTRO DE CULTURA LUIZ FREIRE. Relatório Preliminar das formações em gestão escolar indígena. Olinda, 2016. CURY, C. R. J. A Gestão Democrática na Escola e o Direito à Educação, 2007. CURY, C. R. J. O direito à educação: um campo de atuação do gestor, 2006 LIBÂNEO, José Carlos. O sistema de organização e gestão da escola In: LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola - teoria e prática. 4ª ed. Goiânia: Alternativa, 2001. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 153 PARO, Vitor Henrique. A educação, a política e a administração: reflexões sobre a prática do diretor de escola. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n.3, p. 763-778, set./dez. 2010 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 154 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Educação Escolar Quilombola: EEQ território, territorialidades e 30 30 3 60 3 bem viver Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Abordar a dimensão educativa do território em escolas quilombolas, as práticas de produção material e simbólica do território, os princípio e formas de interação socioambiental das comunidades quilombolas CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos de Território e Territorialidade; Território como espaço educativo Territorialidade como princípio educativo Novo Constitucionalismo Latino Americano Desenvolvimento X Bem Viver Práticas materiais e simbólicas de produção do território e da vida em quilombos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, A. W. B. de. Terras de preto, terras de santo, terras de índio: uso comum e conflito. In: HEBETTE, J.; CASTRO, E. (Org.) Na trilha dos grandes projetos. Belém: NAEA/UFPA, 1989. ACOSTA, Alberto. Bem Viver. Uma oportunidade para imaginar outros mundos. Tradução: Tadeu Breda, Orelha: Boaventura de Sousa Santos, Editora Elefante Editora PIETRAFESA DE GODOI, Emília. “Territorialidade” In Dicionário Crítico Das Ciências Sociais Dos Países De Fala Oficial Portuguesa. ABA/EDUFBA, 2014. https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/14647 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORGES, Antonádia. “Terra”. In: Dicionário Crítico Das Ciências Sociais Dos Países De Fala Oficial Portuguesa. Aba/Edufba, 2014. Http://Repositorio.Ufba.Br/Ri/Handle/Ri/14647 GALLOIS, Dominique Tilkin. 2004. “Terras Ocupadas? Territórios? Territorialidades?” In: Fany Ricardo (Ed.) Terras Indígenas e Unidades de Conservação da Natureza: O Desafio das Sobreposições. SÃO PAULO: INSITUTO SOCIOAMBIENTAL, P. 37–41. MARÉS DE SOUZA FILHO, C. F.; JOCA, P. M.; OLIVEIRA, A. C; MILÉO, B.A.P.; ARAÚJO, E. F.; MOREIRA, E.M.; QUINTANS, M.T.D. (orgs.) Direitos Territoriais de Povos e Comunidades Tradicionais em Situação de Conflitos Socioambientais. Brasília: IPDMS, 2015. HAESBAERT, Rogério. Multi/transterritorialidade por um devir descolonial aberto e plural. In: Território e descolonialidade: sobre o giro (multi) territorial/de(s)colonial na América Latina. 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Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 155 https://observare.ual.pt/janus.net/pt/n%C3%BAmeros-anteriores/23-portugues-pt/v-1-n-1-2010- outono/artigos-vol1-n1/28-ecologia-versus-direitos-de-propriedade-a-terra-na-economia-mundocapitalista DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 156 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Oficina de tempo quilombo 3: EEQ artes do ensinar e aprender nas 30 0 2 30 3 nossas comunidades. Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Sistematização das descobertas das cartografias. Princípios da sistematização em Educação Popular: contribuições para Educação Quilombola. As artes do aprender e ensinar em nossas comunidades e escolas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A cartografia e o sistema de representação; Educação popular e a sistematização de experiências em comunidades quilombolas; Saberes da tradição, saberes da experiência, saberes escolares nas comunidades e escolas quilombolas; Aprender e ensinar na comunidade quilombola: sistematização dos saberes da comunidade quilombola Práticas pedagógicas da comunidade: contribuições para a Educação Escolar Quilombola BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de (Org.). Povos e comunidades tradicionais: nova cartografia social Manaus: UEA Edições, 2013. JARA, Oscar et al. Para sistematizar experiências. San José: Alforja, 1994.or JARA, Oscar. Paradigma e métodos de produção de conhecimento na educação popular freireana: a contribuição da sistematização de experiências. Educação Popular: epistemologias, diálogos e saberes (Volume I), p. 18, 2022. FREIRE. Paulo. Educação como prática da liberdade. 25ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARLOS, Ana Fani A. Os caminhos da reflexão sobre a cidade e o urbano. São Paulo: EDUSP, 1994 PENA-VEJA, Alfredo. O Despertar Ecológico: Edgar Morin e a ecologia complexa. Rio de Janeiro: Garamond, 2010. Pacheco, José Aprender em comunidade / José Pacheco. -- 1. ed. -- São Paulo : Edições SM, 2014 Negrão, Analynne Rodrigues. Educação Popular: um relato de experiencia na comunidade quilombola do Ramal do Piratuba Em Abaetetuba- PA. VII ENALIC. Disponivel em: https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/enalic/2018/443-53680-30112018-142615.pdf DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 157 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ LIBRAS 60 0 4 60 3 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Propiciar aos discentes a aprendizagem da Libras, levando levando-os os a conhecer seus aspectos linguísticos e possibilitar uma formação didática inclusiva que permita aos alunos estabelecer uma comunicação básica por meio da língua de sinais com surdos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Aspectos clínicos, educacionais, históricos e sócio sócio-antropológico da surdez. Língua Brasileira de Sinais- Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas do léxico, de morfologia, de sintaxe, de semântica e de pragmática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte. IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO (SP). Enciclopédia da língua de sinais brasileira: o mundo do surdo em Libras . São Paulo: EDUSP: (v.1) GESSER, Audrei. Libras?: Que língua é essa? crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009. QUADROS, Ronice Muller de. KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos.. Porto Alegre: Artmed, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GÓES, Maria Cecília a Rafael de. Linguagem, surdez e educação. Campinas, SP: Autores Associados, 2020. LACERDA, C. B. F. de; LODI, A. C. B. Ensino Ensino-aprendizagem aprendizagem do português como segunda língua: um desafio a ser enfrentado. In: Uma escola duas línguas – letramento em língua portuguesa ortuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização. (orgs.) – Porto Alegre: Mediação, 2009. MAIA NJ, Nádja Diógenes (Org.). Práticas de Extensão Universitária IV – Projeto “Mãos que Incluem”. Pedagogia - Núcleo de Extensão – NEX. Faculdade R Regional Jaguaribana – FRJ. Alto Santo – CE, 2021. SOARES, Maria Aparecida Leite. A educação do Surdo no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2014. SANTANA, Ana Paula. Surdez e linguagem: aspectos e implicações neurolinguísticas. São Paulo: Summus, 2015. HONORA, M. Inclusão educacional de alunos com surdez: concepção e alfabetização. São Paulo: Cortez, 2014. LACERDA, Cristina Broglia Feitosa; SANTOS, Lara Ferreira; MARTINS, Vanessa Regina de Oliveira (org.). Libras: aspectos fundamentais. Curitiba: InterSaberes, 2019 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 158 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 159 CICLO PROFISSIONAL PEDAGOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Didática e Educação EEQ 30 30 3 60 4 Quilombola Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Fundamentos sociais, políticos e epistemológicos da Didática na formação profissional de professoras e professores. Processos de ensinar e aprender no contexto escolar quilombola. Didática, modos de vida, diferença e suas implicações para o processo de ensino-aprendizagem. Didática e multidimensionalidade no processo de ensino-aprendizagem. Didática e organização do trabalho pedagógico. Conceitos de transposição didática, contextualização do conhecimento e interdisciplinaridade. Intersecções entre Didática e Currículo. Didática, planejamento e avaliação da aprendizagem. Didática, Tecnologias da Informação e Comunicação e suas aplicações para a sala de aula. Plano de Estudos para o Tempo Comunidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A didática como forma de conhecimento; Didática: identidade, saberes e trabalho docente; Didáticas tradicionais e didáticas críticas: suas articulações com as noções de sujeito, conhecimento, sociedade, escola; Organização do cotidiano nas escolas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 8, de 20 de novembro de 2012. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 de nov. 2012. FRANCO, Maria Amélia Santoro; PIMENTA, Selma Garrido (Orgs). Didática: embates contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 2012. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Editora Contexto, São Paulo. 2006. NASCIMENTO Olindina Serafim. O Caminho do Quilombo: Histórias não contadas na educação escolar quilombola: Território do Sapê do Norte – ES. 1 ed. Editora Appris, Curitiba, 2020. SILVA, Givânia Maria. da. Educação como processo de luta política: a experiência de “educação diferenciada” do território quilombola de Conceição das Crioulas. Dissertação (Mestrado) – Universidade de Brasília, Brasília, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 160 ARROYO, Miguel G. Outros Sujeitos, Outras Pedagogias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012 CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. 18 ed. Vozes. Petrópolis. 2000. CANDAU, Vera Maria. Didática crítica intercultural: aproximações. Petrópolis: Vozes, 2012. FREITAS, Luiz Carlos. Crítica da Organização do Trabalho Pedagógico e da Didática. Campinas: Papirus. 1995. FUSARI, José Cerchi. O Planejamento do Trabalho Pedagógico: Algumas Indagações e Tentativas de Respostas. São Paulo: FDE, Séries Idéias, 1998. LIBÂNEO, José Carlos. O essencial da didática e o trabalho de professor: em busca de novos caminhos. Goiânia. Novembro. 2001. NUNES, Georgina Helena Lima. Educação quilombola. In: BRASIL. Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/orientacoes_etnicoraciais.pdf DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 161 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Políticas Públicas para EEQ 45 0 3 45 4 Educação Escolar Quilombola Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Conceitos de políticas públicas. Abordagens teóricas do estudo das políticas públicas. Dimensões de análise das políticas públicas: tipos de políticas públicas, atores de políticas públicas, fases do processo de elaboração de políticas públicas. Políticas Públicas Educacionais no contexto brasileiro. Políticas públicas e diversidade. Políticas Públicas e Educação Escolar Quilombola. Plano de Estudos para o Tempo Comunidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Políticas Públicas: conceito e abordagens teóricas Ciclo das Políticas Públicas Políticas Públicas Educacionais no contexto brasileiro Políticas públicas e inclusão social: uma análise sobre a Política de Ação Afirmativa no campo educacional Políticas Públicas e a Educação Escolar Quilombola: avanços e desafios BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTILHO, Suely Dulce de. Quilombo Contemporâneo: educação, família e culturas. Cuiabá, EDUFMT, 2011 FALEIROS, Vicente de Paula. O que é Política Social. Ed. Brasiliense.Coleção Primeiros Passos, 1991 LIBANEO, José Carlos (Org.). Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. ver. e ampl. São Paulo: Cortez, 2012. MAAR, Wolfgarng Leo. O que é política. Editora Brasiliense. Coleção Primeiros Passos, 1994. THEODORO, Mario. (Org). As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil 120 anos após a abolição. IPEA. Brasília. 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASÍLIA. Guia de políticas públicas para comunidades quilombolas: programa Brasil quilombola, 2013. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília. 2012 CASTRO, Mary G.; ABRAMOVAY, Mirian. (Coord.). Relações Raciais na Escola: reprodução de desigualdades em nome da igualdade. Brasília: Unesco, Inep, Observatório de Violência nas Escolas, 2006. COORDENAÇÃO NACIONAL DE ARTICULAÇÃO DAS COMUNIDADES NEGRAS RURAIS QUILOMBOLAS (Org.). 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DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 163 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Psicologia da aprendizagem e EEQ 60 0 4 60 4 Educação Quilombola Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo das diferentes abordagens em Psicologia sobre o desenvolvimento e a aprendizagem destacando a construção histórica nos seus conceitos básicos e as questões nucleares relacionadas aos contextos de formação do ser humano. Psicologia e Racismo no Brasil. Plano de Estudos para o Tempo Comunidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Psicologia da educação: ramo da psicologia e da educação – conceito e objetos de estudo Desenvolvimento infantil e do adolescente: fatores biológicos, culturais e sócio-econômicos: Implicações no processo e desenvolvimento de aprendizagens; Interfaces entre as noções de desenvolvimento psicológico, cognitivo e emocional; BIBLIOGRAFIA BÁSICA Cavalleiro , Eliane (orgs.). Racismo e anti-racismo – repensando nossa escola / São Paulo: Summus, 2001. BOCK, A. M. B. & FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 1999. COLL, Cesar; PALACIOS, Jesus; MARCHESI, Alvaro (org.). Desenvolvimento psicológico e educação. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. GLEITMAN, H. Psicologia. 6 ed. Fundação Calouste Gulbenkian, 2003 FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T.; BOCK, A. M. B.. Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. 14 ed. Saraiva, 2009. FIGUEIREDO, L. C. M.. Matrizes do Pensamento Psicológico. 9 ed. Vozes, 2002 PATTO, Maria Helena. A produção do fracasso escolar – histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: Queiroz, 1996. FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas (R. Silveira, Trad.). Salvador, BA: EdUFBA, v. 24, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 164 CALLIGARIS, C. A adolescência. São Paulo: Publifolha. 2000. CUNHA, Marcus Vinícius. Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. KON, Noemi: SILVA, Maria Lucia da; e ABDUL, Cristiane (orgs.). O racismo e o negro no Brasil: questões para a psicanálise. São Paulo: Perspectiva, 2017. SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se negro ou As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Zahar.2021. OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico.São Paulo: Scipione, 1997. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 165 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Currículo e Educação Escolar EEQ 30 30 3 60 4 Quilombola Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Currículo e cultura como práticas de significações das relações sociais e de construção de sujeitos. Teorias do Currículo: Conceito e fundamentos. Diversidade cultural e Currículo. Currículo e educação Escolar Quilombola. O conhecimento escolar. Currículo, narrativas e territórios em disputa. O currículo e o cotidiano da escola: propostas curriculares em ação. Políticas curriculares no Brasil contemporâneo. Plano de Estudos para o Tempo Comunidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO As relações entre educação, sociedade e cultura; Teorias do Currículo: Conceito e fundamentos; Conceitos, concepções e dispositivos curriculares para a Educação Escolar Quilombola; Currículo, narrativas e territórios em disputa; Currículo como narrativa em comunidades quilombolas; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola; Base Nacional Comum Curricular e os PCN’s. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana BIBLIOGRAFIA BÁSICA O currículo escolar: Identidade e Educação Quilombola (Silva, 2010), In:https://anpae.org.br/simposio2011/cdrom2011/PDFs/trabalhosCompletos/comunicacoesRelatos/0213.pdf. Quilombos, currículo escolar e saberes tradicionais em espaços não escolares: encontros e desencontros: currículo escolar em espaços não escolares;Nascimento & Silva. In:Anais dos XII Colóquio sobre Questões Curriculares, VIII Colóquio Luso-Brasileiro de Currículo e II Colóquio Luso-Afro- Brasileiro de Questões Curriculares, 2016. ARROYO, Miguel G. Currículo, território em disputa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. ARRUTI. José Mauricio. “Quilombos”. In: Raça: Perspectivas Antropológicas. [org. Osmundo Pinho]. ABA / Ed. Unicamp / EDUFBA, 2008. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: ensino fundamental. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; SILVA, Tomaz Tadeu. (Org.). Currículo, cultura e sociedade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997. SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos, Modos e Significações. Brasília: INCTI/UnB, Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 166 2015. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução as teorias do currículo. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARROYO, Miguel G. Outros Sujeitos, Outras Pedagogias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012 ARRUTI, José Maurício [et al.]. Panorama Quilombola. Campinas, São Paulo: UNICAMP / BCCL, 2022. APPLE, Michael. Ideologia e currículo. 3ª. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2006. BHABHA, H. O Local da Cultura. Editora UFMG. Belo Horizonte. 2013. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2004. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 8, de 20 de novembro de 2012. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 de nov. 2012. GOODSON, Ivor F. Currículo, narrativa e o futuro social. 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DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 167 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Infâncias Quilombolas e EEQ 60 0 4 60 4 Educação Infantil Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Os princípios éticos, políticos e estéticos que devem direcionar a produção do conhecimento na Educação Infantil. As crianças e as múltiplas concepções de infância. As crianças como produtoras de cultura que interagem e transformam as sociedades em que vivem. A interação, a brincadeira e sua articulação com as diferentes linguagens na organização curricular da Educação Infantil. Aprendizagem por pares e brincadeiras entre crianças quilombolas. A construção das diferentes linguagens e modo como as crianças quilombolas se situam no mundo. Plano de Estudos para o Tempo Comunidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Noção histórica e social de infância; Educação infantil: concepções, legislação e políticas públicas A organização do tempo e do espaço em creches e pré-escolas Modos de ser, viver e estar das crianças em comunidades quilombolas As experiências das infâncias quilombolas. Relação família em comunidade quilombolas e instituição de Educação Infantil Práticas pedagógicas para educação Infantil na Educação Escolar Quilombola BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAVALLEIRO, Eliane dos Santos. Do Silêncio do Lar ao Silêncio Escolar: Racismo, Preconceito e Discriminação na Educação Infantil. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2012. GOMES, Nilma Lino. ARAÚJO, Marlene de. (orgs) Infâncias negras: Vivências e lutas por uma vida justa. Rio de Janeiro: Vozes, 2023. KRAMER, S. Profissionais da Educação Infantil: gestão e formação (Org.). São Paulo: Ática, 2005 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 168 ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: LTC, 1981. ARROYO, M. G.; SILVA, M. R. da. Corpo e infância: exercícios tensos de ser criança; por outras pedagogias dos corpos. Rio de Janeiro: Vozes, 2012. p. 47-62. DORNELLES, Leni (org.) Produzindo Pedagogias Interculturais na Infância. Petrópolis. Vozes, 2006. GOMES, Nilma Lino. GOUVÊA, Maria Soares de. Imagens do negro na literatura infantil brasileira: análise historiográfica. In: Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31, n.1, p. 77-89, jan./abr. 2005. LOPES DA SILVA, A. & NUNES, A. (orgs.). Crianças Indígenas: ensaios antropológicos. São Paulo: Mari/Fapesp/Global, 2002. MEDAETS, Chantal. “Tu garante?”: aprendizagem às margens do Tapajós. Editora da UFRGS, 2020. SARMENTO, M. J. (2015). Uma agenda crítica para os estudos da criança. Currículo sem Fronteiras, 15(1), 31-49. 2015. SIMÕES. Patrícia Maria Uchôa; RESNICK, Riva; RODRIGUES, Cibele Maria Lima. Infâncias e estudos culturais: um diálogo sobre identidades e culturas. Pro-Posições. Campinas, SP. V. 32. e20190068. 2021. SILVA, Raylina Maila Coelho. Infância e saberes quilombolas: participação das crianças e cultura lúdica no quilombo de Ariquipá – MA. temas sobresalientes https://doi.org/10.54948/desidades.v0i32.46295 VASCONCELLOS, V. M.; SARMENTO, M. J. Infância (in)visível. Araraquara: Junqueira & Marin, 2007 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 169 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Estágio Curricular Obrigatório 15 90 4 105 4 EEQ 1: Educação Infantil Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Vivência de processos de investigação e problematização da realidade de educação, a partir do campo de estágio e dos aportes teóricos da Educação Escolar Quilombola, tendo em vista o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e compromisso inerente à pr profissão ofissão docente. Ênfase no conhecimento da organização do trabalho pedagógico desenvolvido no campo de estágio. Concepções de estágio supervisionado. Legislação sobre o estágio supervisionado. O processo ensinoensino-aprendizagem aprendizagem e a dimensão curricular na Educaçãoção infantil.. Observação, Estágio e prática docente na Educação Infantil e Creche. Vincular a formação teórico-prático prático do Educador à dinâmica sócio sócio-histórica histórica das populações quilombolas. Educação Quilombola e o estágio intervisionado intervisionado. Elaboração e execução de projeto de estágio em Educação infantil em escolas quilombolas ou que atendem estudantes oriundos desses territórios. Plano de estudo para o Tempo Comunidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Compreensão da articulação do currículo da Educação Infantil com as p práticas ráticas do cotidiano escolar, viabilizadas pelo planejamento didático; 2. A ação docente na produção do cotidiano escolar da educação para a infância quilombola 3. Elaboração, desenvolvimento e vivência do projeto de intervenção na creche ou pré pré-escola 4. Elaboração e entrega do relatório final de estágio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTUNES, Celso. Educação Infantil: prioridade imprescindível. Rio de Janeiro: Vozes, 2004. AROEIRA, Maria Luisa Campos. Didática de pré pré-escola: vida criança: brincar e aprender. São Paulo; FTD, 1996. BASEDAS, Eulália. Aprender e ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed,1999. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2004 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 170 ARRUTI, José Maurício. Conceitos, normas e números: uma introdução à educação escolar quilombola. Revista Contemporânea de Educação, v. 12, n. 23, pp 107-142. BARREIRO, I. M. de F.; GEBRAN, R. A. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Ed Avercamp, 2006. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. NORONHA, Suely. Diretrizes curriculares para a educação escolar quilombola: o caso da Bahia e o contexto nacional. Dissertação (Mestrado em Educação) – Departamento de Educação. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2013. SOUZA, Shirley Pimentel de. Educação escolar quilombola: as pedagogias quilombolas na construção curricular. 112f. 2015. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, 2015. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 171 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de tempo quilombo 4 15 0 1 15 4 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Planejamento de atividades que integrem o tempo universidade do com o tempo quilombo. Articulação dos conhecimentos trabalhados pelos componentes curriculares do 4º período e o que foi desenvolvido como trabalho, ou pesquisa no tempo comunidade, na relaçrelação ão de dialogicidade com os conteúdos trabalhados, saberes da comunidades e as experiências e práticas docentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Orientações, planejamento e elaboração de pesquisa para o tempo quilombo Levantamento de temas, propostas e problematizações Elaboração de instrumento de pesquisa Análise de dados das pesquisas do tempo quilombo. Escrita de relatórios, relatos de experiências, memorial do tempo quilombo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, Miguel. Oficio de mestre. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar formar-se se para a mudança e a incerteza. São Paulo Cortez, 2002. NÓVOA, Antônio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: EDUCA, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MALPIQUE, Manuela. Histórias de vida. Porto: Campo das Letras, 2002. SOUZA, ZA, Elizeu Clementino (Org.). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006 FREITAS, Sonia Maria de. História Oral: possibilidades e procedimentos. Humanitas. São Paulo, 2002. PARÉ, Marilene Leal; OLIVEIRA, Luana Paré de; Velloso. Alessandra D’Aqui. A Educação Para Quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (Rs) e da comunidade Kalunga do Engenho Li(GO). Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 215 215-232, maio/ago. 2007 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 172 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de Letramento 4 15 0 1 15 4 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Processo de elaboração e as condições de produção dos memoriais e de relatos de experiências para as experiências da formação acadêmica, profissional e dos saberes produzidos nas comunidades quilombolas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O gênero memorial e o relato de experiência em contexto acadêmico. O memorial, como texto autobiográfico. Estrutura linguística do memorial e do relato de experiência Relato de Experiência: escrita do vivido BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1996 SOARES, Magda. Metamemória, memóriasmemórias:: travessia de uma educadora. São Paulo: Cortez Editora, 1990 SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre, 1998. ISBN: 9788584290086 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTRO, Carlos Henrique Silva de; MAGNANI, Luiz Henrique. Memórias de Letramentos: vozes do campo. Diamantina: UFVJM, 2017. Disponível em: http://realptl.portugueslivre.org/realptl/arquivos/1771. http://realptl.portugueslivre.org/realptl/arquivos/1771 STREET, Brian. Dimensões “Escondidas” na Escrita de Artigos Acadêmicos. Perspectiva, Florianópolis, v. 28, n. 2, 541-567, jul./dez ez 2010. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/2175 https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/2175-795X.2010v28n2p541. 795X.2010v28n2p541. Acesso em: 27 dez. 2018. doi: https://doi.org/10.5007/2175 https://doi.org/10.5007/2175-795X.2010v28n2p541 PEREIRA, REIRA, Daniervelin Renata Marques et al. Memorial de leituras. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2017. Disponível em: http://realptl.portugueslivre.org/realptl/ arquivos/1808 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 173 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Alfabetização e Letramento EEQ 60 0 4 60 5 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Concepções de alfabetização e letramento. Leitura e escrita como instrumentos de inclusão social e de cidadania para as comunidades negras quilombolas. Língua, cultura, oralidade. Variações linguísticas e suas implicações na linguagem oral e escrita. Análise e crítica das metodologias da alfabetização. Práticas da leitura e da escrita na educação da infância quilombola. Modalidades e estratégias de avaliação do processo de aprendizagem da leitura e da escrita. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A língua: oralidade e escrita; Alfabetização e letramento: conceitos para o ensino-aprendizagem; As dimensões do Ensino da Língua Portuguesa: leitura, escrita, análise linguística, literaturas e oralituras; Modalidades e estratégias de avaliação do processo de aprendizagem da leitura e da escrita.A prática pedagógica alfabetizadora na perspectiva de letramento e saberes docentes. A avaliação formativa no ensino-aprendizagem da língua escrita. Práticas da leitura e da escrita na educação da infância quilombola BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRAGGIO, Silvia Lucia Bigonjal. Leitura e alfabetização. Da concepção mecanicista à sociopsicolingüística. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 43 ed. São Paulo: Cortez, 2002. SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2003 DEMO, Pedro. Leitores para sempre. Porto alegre: Mediação, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRO, Emília. Reflexão sobre alfabetização. Trad. Horácio Gonzalez (et.ali), São Paulo: Cortez, 1985. DE CARVALHO PEREIRA, A. Oralidade e letramento entre remanescentes quilombolas do sudoeste da Bahia. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 14, n. 2, p. 134–146, 2016. DOI: 10.14393/rep- v14n22015-art11. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/29859. Acesso em: 8 nov. 2023. GRAFF, Harvey J. Os labirintos da alfabetização. Reflexões sobre o passado e o presente da alfabetização. Trad. Tirza Myga Garcia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. GOMES, Nilma Lino. Movimento Negro Educador: saberes construídos na luta por emancipação. Rio de Janeiro: Vozes, 2017. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 174 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Educação Inclusiva e Educação EEQ 60 0 4 60 5 Quilombola Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Contexto histórico de emergência de políticas educacionais na perspectiva inclusiva e interfaces com a Educação Escolar Quilombola. Processos de in/exclusão escolar, diferenças e a construção de práticas pedagógicas inclusivas mediadas por saberes culturais de povos remanescentes de quilombos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A constituição da Educação inclusiva: processos históricos e luta por direitos; 2. O cotidiano escolar na educação inclusiva: relação pedagógica, apoio ao discentes, salas de recursos multifuncionais e planejamento didático de turmas inclusivas; 3. Os desafios da Educação Inclusiva na prática docente em escolas quilombolas. 4. A educação inclusiva: acesso, permanência, acessibilidade e adequações curriculares 5. Processos de in/exclusão escolar: estudo das diferenças e a construção de práticas pedagógicas inclusivas mediadas por saberes culturais de povos remanescentes de quilombos BIBLIOGRAFIA BÁSICA BENTO, Cida. O pacto da branquitude. Companhia das Letras, São Paulo, 1a. ed., 2022. FABRIS, Eli Henn, KLEIN, Rejane Ramos. Inclusão e Biopolítica. Belo Horizonte: Autêntica ed., 2013. SKLIAR, Carlos. Pedagogia (improvável) da diferença. E se o outro não estivesse aí? Rio de Janeiro: DP&A, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução no 8, de 20 de novembro de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 224, p. 26, 21 nov. 2012. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. MEC, SEESP, 2008. CAVALLEIRO, Eliane. Racismo e antirracismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo, SP: Selo Negro, 2001. 213p. ISBN 8587478141. LOPES, M.C.; FABRIS, E H. Inclusão e Educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. OLIVEIRA, Niltânia, Brito. A trilha da emancipação dos saberes quilombolas nas escolas. Niltânia Brito Oliveira, Arlete, Ramos Santos, Greissy, Leoncio Reis, Salvador: EDUFBA, 2020, 139p. ISBN 978-65- 5630-088-7. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 175 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Prática Pedagógica em EEQ 45 0 3 45 5 Matemática Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Fundamentos teóricos e metodológicos para o ensino, aprendizagem e avaliação em educação matemática. Objetivos, conteúdos e estratégias para o ensino de projetos diferenciados para a educação escolar quilombola. Perspectivas atuais em Educação Matemática: resolução de problemas, investigações matemáticas, teoria das situações didáticas e modelagem matemática. O processo de ensino e de aprendizagem dos conteúdos matemáticos na educação infantil. Elaboração de propostas metodológicas para a matemática na educação infantil. Plano de Curso do Tempo Comunidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos geométricos ensinados na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental Reflexão sobre a importância de ensinar geometria na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental Ensino, aprendizagem e avaliação em educação matemática; Perspectivas atuais em Educação Matemática; O processo de ensino e de aprendizagem dos conteúdos matemáticos na educação infantil Educação Matemática e Educação escolar quilombola BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAZORLA, I; MAGINA, S.; GITIRANA, V.; GUIMARÃES, G. Estatística para os anos iniciais do ensino fundamental [livro eletrônico], 1. Ed. Brasília: Sociedade Brasileira de Educação Matemática - SBEM, 2017. (Biblioteca do Educador - Coleção SBEM) DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. 3a ed. 4 v. (6º ao 9º ano). São Paulo: Ática, 2008. GIOVANNI Jr, J. R; CASTRUCCI, B. A. A conquista da Matemática. 6. ed. (Renovada). 4 v. (6º ao 9º ano). São Paulo: FTD, 2009. IEZZI, G.; DOLCE, O.; MACHADO, A. Matemática e realidade. 6. ed. 4 v. (6º ao 9º ano). São Paulo: Atual, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DUHALDE, Maria Eliana. Encontros iniciais com a matemática: contribuições à educação infantil .Trad. Maria Cristina Fontana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. DANTE, Luiz Roberto.Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 2000. GIOVANNI, J. R.; PARENTE, E. Aprendendo Matemática. 4 v. (6º ao 9º ano). São Paulo: FTD, 2007. LELLIS, M. C. T.; IMENES, L.M.P. Matemática para todos. 4 v. (6º ao 9º ano). São Paulo: Scipione, 2009. SILVEIRA, Enio; MARQUES, Cláudio. Matemática: compreensão e prática. 4 v. (6º ao 9º ano). São Paulo: Moderna, 2008. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 176 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Educação de Jovens, Adultos e EEQ Idosos na Educação Quilombola 45 0 3 45 5 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Aspectos históricos e políticos da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI) no Brasil. EJAI, Educação Popular e a Pedagogia do Oprimido. Marcos legais, políticas de Estado e de governo para a EJAI, especialmente no campo. Processos de Alfabetização e Letramento da classe trabalhadora na EJAI: concepções, propostas e práticas. EJAI em espaços escolares e não escolares. Organização curricular e práticas educativas na EJAI. Os Sujeitos da EJAI: classes sociais, gênero e sexualidades, relações étnico- raciais, necessidades especiais e questões geracionais. Uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na EJAI; Fluxos de migração e de permanência na EJAI (relação campo e cidade). Envelhecimento e Quilombos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Educação de Jovens e Adultos em suas interlocuções históricas, políticas e pedagógicas; Base legal e politicas publicas para a EJA; A modalidade educacional da EJA, seus desafios e potencialidades; Os sujeitos da EJA e suas condições sociais e culturais; Organização da prática pedagógica para a EJA em suas diversas etapas BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de & LEAL, Telma Ferraz (org.). Alfabetização de jovens e Adultos em uma Perspectiva de letramento. Belo Horizonte: Autêntica, 2006GOMES, A. V. A. Educação de jovens e adultos no PNE – 2001 – 2010. Brasília: Estudo/ Consultoria Legislativa, 2011. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 17a ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. SOUZA, João Francisco de. E a educação popular:¿Quê?. Uma pedagogia para fundamentar a educação, inclusive escolar, necessária ao povo brasileiro. Recife: Bagaço, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CNE/CEB, Parecer. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. Brasília, 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/programamaiseducacao/323-secretarias. GOMES, A. V. A. Educação de jovens e adultos no PNE – 2001 – 2010. Brasília: Estudo/ Consultoria Legislativa, 2011. LOPES, Maria. Educação para as relações étnico-raciais: Educação Escolar Quilombola. MEC. 2018. MASAGÃO, Vera Maria Ribeiro. Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas leituras. Campinas: Ação Educativa, 2001. NUNES, Georgina. Alfabetização de adultos e idosos a partir de um lugarejo quilombola. Revista eletrônica de educação, 2019 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 177 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 178 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Ensino e Aprendizagem da EEQ Língua Portuguesa, 30 30 3 60 5 Literatura e Oralitura Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Abordar as questões relacionadas ao ensino de língua portuguesa, literatura e oralicultura na Educação Básica, discutindo os objetos e os procedimentos didáticos do seu ensino, contemplando a questão indígena, quilombola e das culturas afro-brasileiras, a partir das Leis 10.639/03 e 11.645/08. As questões teóricas e metodológicas do ensino de língua portuguesa e concepção de língua e linguagem. Estudos linguísticos considerando os aspectos de variações e diversidade linguística e cultural. As unidades básicas do ensino de Língua Portuguesa: leitura, escrita, análise linguística e literaturas. Plano de Estudos para o Tempo Comunidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Concepções de língua, linguagem, alfabetização, pós alfabetização, letramento e seus desdobramentos para os processos de ensino-aprendizagem; - Os processos de variação linguística e suas consequências para o ensino de língua; - A organização dos processos pedagógicos no ensino de LP nos anos iniciais do Ensino Fundamental; - literatura infanto-juvenil - Acervos e repertórios orais de comunidades quilombolas. - Oralitura, identidade, cultura, história e memória - - BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. COELHO, Nelly Novaes. Panorama histórico da literatura infantil e juvenil – das origens indo-europeias ao Brasil contemporâneo. 4. ed. revista. São Paulo: Amarilys, 2010 DUARTE, Constância Lima; NUNES, Isabella Rosado. Escrevivência: a escrita de nós - Reflexões sobre as obras de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020. FREITAS, Alice Cunha; CASTRO, Maria de Fátima F. Guilherme de. Língua e literatura: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2003. GUEDES, Paulo Coimbra. A formação do professor de português: que língua vamos ensinar? São Paulo: Parábola, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 179 ANTUNES, Irandé. Território das palavras: estudo do léxico em sala de aula. São Paulo: Parábola, 2012. ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola, 2009. BORTONNI-RICARDO, Stella Maris et al. (Orgs.). Leitura e mediação pedagógica. São Paulo: Parábola, 2012. LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1994. MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Leitura e produção de textos na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1994. MARTINS, Leda. Afrografias da memória: o reinado do Rosário do Jatobá. 2.ed. Belo Horizonte: Mazza Edições; São Paulo: Editora Perspectiva, 2021. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 180 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Estágio Curricular Obrigatório 15 90 4 105 5 EEQ 2: Anos iniciais do Ensino Fundamental Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Vivência de processos de investigação e problematização da realidade de educação, a partir do campo de estágio e dos aportes teóricos da Educação Escolar Quilombola, tendo em vista o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e compromisso inerente à pr profissão ofissão docente. Ênfase no conhecimento da organização do trabalho pedagógico desenvolvido no campo de estágio. Concepções de estágio supervisionado. Legislação sobre o estágio supervisionado. O processo ensino ensino-aprendizagem aprendizagem e a dimensão curricular na Educaçãoção infantil. Observação, Estágio e prática docente na Educação Infantil e Creche. Vincular a formação teórico-prático prático do Educador à dinâmica sócio sócio-histórica histórica das populações quilombolas. Educação Quilombola e o estágio intervisionado intervisionado.. Elaboração e execução de projeto de estágio em Educação infantil em escolas quilombolas ou que atendem estudantes oriundos desses territórios. Plano de estudo para o Tempo Comunidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Compreensão da articulação do currículo da Educação Infantil com as práticas do cotidiano escolar, viabilizadas pelo planejamento didático; 2. A ação docente na produção do cotidiano escolar da educação para a infância quilombola; 3. Prática pedagógica e prática docente 4. Elaboração, desenvolvimento e vivê vivência ncia do projeto de intervenção para o ensino fundamental de escolas quilombola 5. Elaboração e entrega do relatório final de estágio. BIBLIOGRAFIA BÁSICAara ANTUNES, Celso. Educação Infantil: prioridade imprescindível. Rio de Janeiro: Vozes, 2004. AROEIRA, Maria Luisa Campos. Didática de pré pré-escola: vida criança: brincar e aprender. São Paulo; FTD, 1996. BASEDAS, Eulália. Aprender e ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed,1999. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 181 ARRUTI, José Maurício. Conceitos, normas e números: uma introdução à educação escolar quilombola. Revista Contemporânea de Educação, v. 12, n. 23, pp 107-142. BARREIRO, I. M. de F.; GEBRAN, R. A. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Ed Avercamp, 2006. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. NORONHA, Suely. Diretrizes curriculares para a educação escolar quilombola: o caso da Bahia e o contexto nacional. Dissertação (Mestrado em Educação) – Departamento de Educação. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2013. SOUZA, Shirley Pimentel de. Educação escolar quilombola: as pedagogias quilombolas na construção curricular. 112f. 2015. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, 2015 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 182 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de tempo quilombo 5 15 0 1 15 5 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Planejamento de atividades que integrem o tempo universidade do com o tempo quilombo. Articulação dos conhecimentos trabalhados pelos componentes curriculares do 5º período e o que foi desenvolvido como trabalho, ou pesquisa no tempo comunidade, na relaçrelação ão de dialogicidade com os conteúdos trabalhados, saberes da comunidades e as experiências e práticas docentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Orientações, planejamento e elaboração de pesquisa para o tempo quilombo Levantamento de temas, propostas e problematizações Elaboração de instrumento de pesquisa Análise de dados das pesquisas do tempo quilombo. Escrita de relatórios, relatos de experiências, memorial do tempo quilombo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, Miguel. Oficio de mestre. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar formar-se se para a mudança e a incerteza. São Paulo Cortez, 2002. NÓVOA, Antônio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: EDUCA, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MALPIQUE, Manuela. Histórias de vida. Porto: Campo das Letras, 2002. SOUZA, UZA, Elizeu Clementino (Org.). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006 FREITAS, Sonia Maria de. História Oral: possibilidades e procedimentos. Humanitas. São Paulo, 2002. PARÉ, Marilene Leal; OLIVEIRA, Luana Paré de; Velloso. Alessandra D’Aqui. A Educação Para Quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (Rs) e da comunidade Kalunga do Engenho Li(GO). Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 215 215-232, maio/ago. 2007 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 183 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de Letramento 5 15 0 1 15 5 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Análise dos processos de discursivização da escrita acadêmico acadêmico-científica, científica, enfatizando os modos de dizer, os posicionamentos autorais em textos acadêmico-científicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Letramento acadêmico-científico, científico, gêneros do discurso, práticas de leitura e de produção formação e na profissionalização Autoria e discurso de outrem BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUTHIER-REVUZ, J. A representação do discurso outro: um campo multiplamente heterogêneo. Trad.: Daniel C. da Silva. Calidoscópio, v. 6, n. 2, p. 107 107-119, maio/ago. 2008 BOCH, F., GROSSMAN, F. Referir Referir-se se ao discurso do outro: alguns elementos de comparação entre especialistas stas e principiantes. Scripta, PUC Minas, Belo Horizonte, v. 6, n. 11, p. 9797-108, 108, 2. sem. 2002. MARCUSCHI, Luíz Antônio. Da fala para a escrita: Atividades de retextualização. 2 ed., São Paulo, Cortez, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORRÊA, M. L. G. As perspectivas etnográfica e discursiva no ensino da escrita: o exemplo de textos de pré-universitários. universitários. Revista da ABRALIN, v. eletrônico, n. especial, 2. parte, p. 333 333-356, 356, 2011. COSTA VAL, M. da Graça(org). Reflexões sobre práticas escolares de produção de Textos: o sujeito-autor. sujeito Belo Horizonte: Autêntica, CEALE/FAE/UFMG, 2003. RODRIGUES, D. L. D. I.; SILVA, J. Q. S. (org.). Estudos aplicados à prática da escrita acadêmica: colocando a mão na massa. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2020. (Coleção Prát Práticas icas discursivas em letramento acadêmico: questões em estudo, v. 3). RODRIGUES, D. L. I. Escrita de pesquisa e para a pesquisa. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2018 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 184 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Gestão das Escolas EEQ Quilombolas e Organização do 45 0 3 45 6 Trabalho Pedagógico Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A forma escolar: sua constituição histórica, contradições e possibilidades de transformação na realidade atual das escolas quilombolas. O modelo de organização e gestão das escolas quilombolas e das escolas que atendem estudantes oriundos desses territórios; Estudos básicos: Organização escolar, tempo escolar, trabalho pedagógico e as concepções de educação, situadas no mundo capitalista, racista e sexista. Categorias para análise da forma escolar instituída (escola capitalista) e categorias para pensar a escola na perspectiva da transformação social (escola quilombola). Referências conceituais e metodológicas para elaboração e desenvolvimento do Projeto Político-pedagógico. Gestão de ações pedagógicas de projetos educativos da relação com a comunidade em perspectivas contra-coloniais. Plano de Estudos para o Tempo Comunidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● O Estado e a educação escolar na sociedade de classes; ● Processos de administração da educação, os modelos de gestão e os impactos da perspectiva neoliberal nas políticas de gestão da educação; ● A função de gestor escolar como uma dimensão do trabalho docente; ● Os processos de gestão de e na escola quilombola, em perspectiva contra-colonial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da Organização do Trabalho Pedagógico e da Didática. 7ª. ed. Campinas-SP: Papirus, 2005. SOUZA, Shirley Pimentel de. Educação escolar quilombola: as pedagogias quilombolas na construção curricular. 112f. 2015. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, 2015. TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. 5ª.ed. Petrópolis: Vozes, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 185 ALVES, Gilberto Luiz. A produção da escola pública contemporânea. Campo Grande-MS: Ed. UFMS; Campinas-SP: Autores Associados, 2001. ARCO-VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Tempo escolar e Organização do Trabalho Pedagógico. Em Aberto, Brasília, v. 25, n. 88, p. 83-97, jul./dez. 2012. Disponível em: http://www.emaberto. GIMONET, Jean-Claude. Praticar e compreender a pedagogia da alternância dos CEFFAs. Petrópolis- RJ: Vozes, 2007. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 4ª ed. Goiânia: Alternativa, 2001. NORONHA, Suely. Diretrizes curriculares para a educação escolar quilombola: o caso da Bahia e o contexto nacional. Dissertação (Mestrado em Educação) – Departamento de Educação. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2013. PARENTE, Cláudia da Mota Darós. A construção dos tempos escolares. Educação em Revista. Belo Horizonte, v. 26, n. 02, p. 135-156, ago. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982010000200007.. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 186 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Prática Pedagógica em Ciências Humanas: História e EEQ 30 30 3 60 6 Geografia Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Desenvolvimento e análise da prática docente com aplicação dos conhecimentos específicos da História e da Geografia, à luz dos princípios pedagógicos e da Educação Escolar Quilombola. Tendências teórico- metodológicas no ensino de História e de Geografia. Aspectos teórico-metodológicos no ensino de História e Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental das escolas quilombolas. Conteúdos e materiais didáticos no ensino de História e Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Experiências e projetos no ensino de História e Geografia. Plano de Estudos para o Tempo Comunidade CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O ensino de história e geografia para os anos finais do Ensino Fundamental: diretrizes e processos didáticos; 2. História como narrativa 3. O ensino de história e a construção da cidadania: O estudo da história das comunidades quilombolas e a construção de identidades 4. A fotografia, imagem, ludidicidade como fonte histórica e de memória dos povos quilombolas 5. A caracterização do perfil do estudante dos anos finais do Ensino Fundamental: adolescentes e jovens e adultos; BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Rosângela Doin. Do desenho ao mapa – iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2006 ANTUNES, Celso. A sala de aula de Geografia e Historia.2 ed. Campinas: São Paulo: Papirus, 2005. CARRETERO, M. ROSA, A, GONZÁLEZ, M F(Org.). Ensino da história e memória coletiva. Porto Alegre: Artmed, 2007. CARLOS, A F. A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999. CASTROGIOVANNI, A(Org). Ensino de geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000. FERREIRA, Carlos Augusto Lima. Ensino de História: reflexões e novas perspectivas. Salvador: Quarteto Editora, 2004. GIACOMONI, Marcello Paniz; PEREIRA, Nilton Mullet. Jogos e ensino de História. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2018. SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 187 ABREU, Martha; SOIHET, Rachel (coord.). Ensino de história: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro, RJ: Casa da Palavra, 2003. ARRUTI, José Maurício. Mocambo: Antropologia e história do processo de formação quilombola.Bauru: Edusc/ANPOCS,2006. PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Novos temas nas aulas de História. São Paulo: Contexto, 2009. REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos. (Org.). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1996. RIBEIRO, Halferd Carlos, VALÉRIO, Mairon Escorsi (orgs.) Ensino de História e currículo. Jundiaí, SP: Paco Editora, 2017. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 188 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Prática Pedagógica em artes e 30 30 3 60 6 EEQ corporalidades Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo do corpo, arte e cultura tomando como referência as africanidades constituídas na diáspora negra em comunidades tradicionais. As referências teórico teórico-políticas políticas constituídas pela intelectualidade negra, pelos/as mestres/as dos saberes de comunidades negras no Brasil e suas proposições sobre corpo, arte e cultura para o campo da educação. Racismo estrutural no Brasil, o trato da lei 10.639/03 e a afirmação dos protagonismos artísticos e culturais afro afro-brasileiros ileiros como referências prioritárias de afirmação dos legados nas práticas educativas. Plano de Estudos para o Tempo Comunidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Corpo, arte e cultura:referência as africanidades constituídas na diáspora negra em comunidades tradicionais; Proposições sobre corpo, arte e cultura para o campo da educação: referências teórico teórico-políticas constituídas pela intelectualidade negra, pelos/as mestres/as dos saberes de comunidades negras no Brasil; Lei 10.639/03 e a afirmação dos protagonismo protagonismos artísticos e culturais afro-brasileiros Práticas educativas em arte corporalidades: experiências no saber da Educação Escolar Quilombola BIBLIOGRAFIA BÁSICA NASCIMENTO, Beatriz. O negro visto por ele mesmo: ensaios, entrevistas e prosa. São Paulo, Ubu Editora, 2022. hooks, bell. Ensinando o pensamento crítico: sabedoria prática prática.. São Paulo: Editora Elefante, 2022 SILVA, Givânia M. da; SILVA, Romero A. de A.; DEALDINA, Selma dos S.; ROCHA, Vanessa G. da. Educação quilombola: territorialidades, saberes e lutas por direitos direitos.. São Paulo, Jandaíra, 2021. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 189 BENTO, Cida. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022. GOMES, Nilma L. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Belo Horizonte: Editora Vozes, 2017. 160p. SACRAMENTO, Elionice Conceição. Da diáspora negra ao território de terra e águas: ancestralidade e protagonismo de mulheres na Comunidade Pesqueira e Quilombola Conceição de Salinas-BA. Curitiba: APPRIS, 2022. SANTOS, Maria B. dos (Mam’etu Kafurengá). Pedagogia do Terreiro: experiências da primeira escola de religião e cultura de matriz africana do Baixo Sul da Bahia. Simões Filho: Kalango, 2019. WLAMYRA, Albuquerque; FRAGA FILHO, Walter. Uma história do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006. 320p. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 190 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Avaliação em espaços 30 30 3 60 6 EEQ escolares Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Avaliação da aprendizagem escolar: histórico, conceito, concepções e finalidades. A avaliação da aprendizagem no contexto da educação brasileira. Avaliação diagnóstica, formativa, processual e somativa. Avaliação da aprendizagem numa perspectiva dialógica dialógica. As diferentes concepções da avaliação e suas manifestações na prática. Procedimentos e instrumentos da avaliação da aprendizagem. Avaliação da Aprendizagem e Educação Quilombola: implicações na práxis pedagógica. Pl Plano ano de Estudos para o Tempo Comunidade CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Avaliação da aprendizagem escolar: histórico, conceito, concepções e finalidades; Avaliação diagnóstica, formativa, processual e somativa Práticas avaliativas de estudantes-professores/as professores/as dese desenvolvidas nvolvidas cotidianamente nos anos iniciais do ensino fundamental ; Diferentes concepções da avaliação e suas manifestações na prática; Procedimentos e instrumentos da avaliação da aprendizagem BIBLIOGRAFIA BÁSICA ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos; sentidos Rio de Janeiro: DP&Alli, 2008. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem: componente do ato pedagógico pedagógico; São Paulo: Cortez, 2011. CARVALHO, Marília Pinto. Avaliação escolar, gênero e raçaraça; Campinas: Papirus,, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 191 BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 08, de 20 de novembro de 2012. Parecer CNE/CEB nº 16 de 2012. Define diretrizes curriculares nacionais para educação escolar quilombola na educação básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 nov. 2012. ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. SANTANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos.; Petrópolis/RJ: Vozes, 2009. SILVA, Janssen; HOFFMANN, Jussara; ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes áreas do currículo; Porto Alegre: Mediação, 2003. VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação: Concepção Dialética-Libertadora do Processo de Avaliação Escolar. São Paulo: Libertad, 2006. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 192 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Educação Inclusiva EEQ 45 0 3 45 6 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Contexto histórico de emergência de políticas educacionais na perspectiva inclusiva e interfaces com a Educação Escolar Quilombola. Processos de in/exclusão escolar, diferenças e a construção de práticas pedagógicas inclusivas mediadas por saberes culturais de povos remanescentes de quilombos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Noções de inclusão, diversidade, diferença e igualdade de direitos do ponto de vista da Educação Inclusiva; Aspectos filosóficos, legais, institucionais e sociais da educação inclusiva Principais políticas de acessibilidade educacional; A diversidade de pessoas e deficiências, tendo em vista constituir parâmetros de atuação; A prática pedagógica nas instituições de ensino especial e no sistema regular de ensino; BIBLIOGRAFIA BÁSICA BENTO, Cida. O pacto da branquitude. Companhia das Letras, São Paulo, 1a. ed., 2022. FABRIS, Eli Henn, KLEIN, Rejane Ramos. Inclusão e Biopolítica. Belo Horizonte: Autêntica ed., 2013. SKLIAR, Carlos. Pedagogia (improvável) da diferença. E se o outro não estivesse aí? Rio de Janeiro: DP&A, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FREITAS, Soraia Napoleão. O direito à educação para a pessoa com deficiência considerações acerca das políticas públicas. In; BAPTISTA, Claudio Roberto; JESUS; Denise Meyrelles de. Avanços em políticas de Inclusão o contexto da Educação Especial no Brasil. Porto Alegre Mediação, 2009, p. 221-228. MENDES, Enicéia Gonçalves. Breve histórico da Educação Especial no Brasil. Revista Educación y Pedagogía, vol. 22, n. 57, mayo-agosto, 2010 Distinção entre diferença e deficiência. IN Programa de Capacitação de Recursos Humanos do Ensino Fundamental Educação Especial - Caderno de Estudos. MEC - Série atualidades Pedagógicas. SASSAKI, Romeu. Como chamar as pessoas que têm deficiência? In: Vida independente história, movimento, liderança, conceito, filosofia e fundamentos. SP, RNR. SASSAKI, Romeu Kazumi. Paradigmas da Educação Especial - Pré inclusivista e Inclusivista. In: Os novos paradigmas. Rio de Janeiro WYA, 1997. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 193 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Estágio Curricular Obrigatório 3: Anos iniciais do Ensino EEQ 15 90 4 105 6 Fundamental - Educação de Jovens e Adultos Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Prática educativa e formativa na modalidade Educação de Jovens e Adultos junto às comunidades quilombolas. Vivência nos espaços educativos escolares e não escolares: seus sujeitos, saberes, espaços e tempos. Pressupostos da Educação Popular. Compreensão do papel da educação no processo de transformação social. Construção de processos de intervenção nas comunidades a partir de projetos sociais. Análise global e crítica da realidade educacional na práxis com as comunidades tradicionais, negras quilombolas rurais e urbanas. Processos de alfabetização e letramento de pessoas adultas. Construção do planejamento do estágio. Reflexão sobre o papel do educador em espaços não escolares. Plano de estudo para Tempo Comunidade CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Análise de práticas pedagógicas na Educação de Jovens e Adultos; 2. Processos didáticos de alfabetização e letramento em turmas de EJA; 3. Prática pedagógica supervisionada em turmas de EJA. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DE ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia; FERREIRA, Andréa Tereza Brito. A construção/fabricação de práticas de alfabetização em turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Educação (Santa Maria. Online), v. 33, n. 3, p. 425-439, 2008. DE SOUZA, João Francisco. O dilema da alfabetização dos trabalhadores no Brasil. 1989. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, Maria Nalva Rodrigues de. Educação de jovens e adultos (EJA). In: CALDART, Roseli Salete; PEREIRA, Isabel Brasil; ALENTEJANO, Paulo; FRIGOTTO,Gaudêncio. Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular, 2012. ARROYO, Miguel. A educação de Jovens e Adultos em tempos de exclusão. Construção coletiva: contribuições à educação de jovens e adultos. 2ª ed. Brasília: Unesco, MEC, 2008. Disponivel em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=655-vol3const- pdf&Itemid=30192 BRASIL. Princípios da Educação de Jovens e Adultos Fundamentos Legais. Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade Diretoria de Políticas de Educação de Jovens e Adultos. Disponível em: http://www.ceeja.ufscar.br/legislacao-vigente-para-a-eja CASEIRA, Veridiana; PEREIRA, Vilmar Alves. História da Educação de Jovens e Adultos: encontros com a Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 194 educação popular. Disponível em: https://www2.faccat.br/portal/sites/default/files/caseira_pereira.pdf DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 195 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de tempo quilombo 6 15 0 1 15 6 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Planejamento de atividades que integrem o tempo universidade do com o tempo quilombo. Articulação dos conhecimentos trabalhados pelos componentes curriculares do 6º período e o que foi desenvolvido como trabalho, ou pesquisa no tempo comunidade, na relaçrelação ão de dialogicidade com os conteúdos trabalhados, saberes da comunidades e as experiências e práticas docentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Orientações, planejamento e elaboração de pesquisa para o tempo quilombo Levantamento de temas, propostas e problematizações Elaboração de instrumento de pesquisa Análise de dados das pesquisas do tempo quilombo. Escrita de relatórios, relatos de experiências, memorial do tempo quilombo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, Miguel. Oficio de mestre. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar formar-se se para a mudança e a incerteza. São Paulo Cortez, 2002. NÓVOA, Antônio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: EDUCA, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MALPIQUE, Manuela. Histórias de vida. Porto: Campo das Letras, 2002. SOUZA, UZA, Elizeu Clementino (Org.). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006 FREITAS, Sonia Maria de. História Oral: possibilidades e procedimentos. Humanitas. São Paulo, 2002. PARÉ, Marilene Leal; OLIVEIRA, Luana Paré de; Velloso. Alessandra D’Aqui. A Educação Para Quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (Rs) e da comunidade Kalunga do Engenho Li(GO). Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 215 215-232, maio/ago. 2007 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 196 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de Letramento 6 15 0 1 15 6 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo do funcionamento discursivo da imagem fixa e em movimento, em diferentes suportes, nos contextos sociocultural e educacional, tendo como referência o contexto sócio sócio-político político e cultural das comunidades quilombolas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Construção da percepção acerca das comunidades quilombolas. imagens e quilombos: imagens pretéritas e presentes sobre quilombos e quilombolas . Os lugares de memória na caminhada,na lembrança, nos filmes e filmagens e nas fotografias BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Sílvio. Racismo estrutural. São Paulo: Editora Pólen Livros, 2019. FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso. Trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Loyola, 1996. Universitária, 1997. MARTINS, Leda Maria. A oralitura da memória. In: FONSECA, Mar Maria ia Nazareth Soares. Brasil afro-brasileiro. afro Belo Horizonte: Autêntica, 2000 SANTAELLA, L. & NÖTH, W. Imagem: cognição, semiótica, mídia. São Paulo: Iluminuras, 1998, p. 13 13-47. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSMANN, Jan. Memória comunicativa e memória cultur cultural. al. História Oral, v. 19, n. 1, p. 115-127, 115 jan./jun. 2016. Disponível em: < https://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/642 > . Acesso em: 30 mai. 2018 Brito, Alessandra Pereira. A rememoração nas imagens do Quilombo. Universidade Federal de Minas Gerais (Dissertação), 2021 https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53212/1/A%20rememora%C3%A7%C3%A3o%20nas%20imagens %20dos%20quilombos%20Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Alessandra%20Brito.pdf COORDENAÇÃO NACIONAL DE ARTICULAÇÃO DAS COMUNIDADES NEGRAS RURAIS QUILOMBOLAS; TERRA DE DIREITOS. Racismo e violência contra quilombos 138 no Brasil. Curitiba: Terra de Direitos, CONAQ, 2018. GAGNEBIN, Jeanne Marie. Memória, história, testemunho. In: Lemb Lembrar rar escrever esquecer. São Paulo: Editora 34, 2006 PARENTE. A. [Org.]. Imagem Máquina: a era das tecnologias do virtual. Trad. Rogério Luz et alii. Rio de Janeiro: Ed. , 1999. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 197 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Práticas Pedagógicas em EEQ Ensino de Ciências: anos 30 30 3 60 7 iniciais Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Observar as relações entre os pressupostos teóricos e metodológicos dos conteúdos específicos de Ciências dos primeiros anos do ensino fundamental; Desenvolver uma compreensão integralizadora das noções ambientais; Construir situações didáticas que dialoguem com as questões ambientais e a diversidade cultural;Natureza dialética do conhecimento científico; Aspectos históricos, raciais, epistemológicos e metodológicos do Ensino de Ciências e da Educação Científica; saberes tradicionais e saberes científicos no Ensino de Ciências; Ciências da Natureza e Tecnologias sociais; Ensino de Ciências na Educação escolar quilombola. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Construção de fundamentação científica a partir de inferências da interface; Estudo das relações entre os pressupostos teóricos e metodológicos dos objetos de estudo das Ciências da Natureza; Ambientes naturais; biomas. Fenômenos e Processos Ambientais, Sustentabilidade; Solo, degradação; Avaliação de livros didáticos de Ensino de Ciências. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BISPO, A. PEREIRA, S. A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu, 2023. DELIZOICOV, D, ANGOTTI, J.A e PERNAMBUCO, M.M. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2009. TOLEDO, V. M; BARRERA-BASSOLS, N. A Memória Biocultural: a importância ecológica das sabedorias tradicionais. São Paulo: Expressão Popular, 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARTINS, Maria Isabel T.P. Explorando plantas Sementes,germinacao e crescimento. Portugal, 2007 Disponivel em http //biblioteca.esec.pt/cdi/ebooks/docs/sementes_germinacao%5b1%5d.pdf. PAVAO Antonio Carlos; Freitas, Denise de. Ciencias. Quanta Ciencia há no ensino de Ciências. Sao Paulo Editora scielo - edufscar. 2015. Versao ebook disponivel em http //www.livrariacultura.com.br/p/quanta- ciencia-ha-no-ensino-de-ciencias-84645988. SILVA, Alexsandro da.; GISLANE, Conceicao N L S.Temas em Educacao dialogos contemporaneos. Ensino de Ciencias para que? pp 149-166. Pernambuco Edit UFPE. DOURADO, Juscelino, BELIZARIO, Fernanda (org.) Reflexao e praticas em educacao ambiental discutindo o consumo e a geracao de residuos. Sao Paulo Ed. Oficina de Textos, 2015. Ebook em http //www.livrariacultura.com.br/p/reflexao-e-praticas-em-educacao-ambiental-85037769 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 198 COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 199 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ TCC 1 30 0 2 30 7 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Ciência e Conhecimento Científico. O Processo de Pesquisa. Principais Métodos de Pesquisa. Instrumentos e Técnicas de Pesquisa. Normas da ABNT. Elaboração de um Projeto de Pesquisa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ciência e Conhecimento Científico. O Processo de Pesquisa. Principais Métodos de Pesquisa. Instrumentos e Técnicas de Pesquisa. Normas da ABNT. Elaboração do Projeto de Pesquisa BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Alda Judith. O Planejamento de pesquisa qualitativa em educação. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, nº 77, 1991, pp.53-61. CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: metodol metodologia – fundamentos e técnicas. 6. ed., Campinas, Papirus, 1997. LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli. Pesquisa Educacional: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOGDAN, Robert e BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação – uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora. 1994. DEMO, P. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados, 1996. GONSALVES, Elisa Pereira. Iniciação à pesquisa científica. Campinas: Editora Alínea, 2003. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª Ed. São Paulo: Atlas Atlas, 2002. MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva M. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico: métodos científicos: teoria, hipóteses e variáveis: metodologia jurídica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2000. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 200 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Gênero, Sexualidade e EEQ 60 0 4 60 7 Educação Quilombola Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA As experiências docentes nos quilombos e as pedagogias de gênero, raça e sexualidade. A construção escolar das diferenças de gênero e sexualidade e hierarquização das existências. Gênero, raça e violência cotidiana. Experiências de diversidade sexual em comunidades quilombolas. O racismo generalizado e as críticas ao feminismo ocidental. Os desafios da construção de práticas educacionais e pedagógicas não discriminatórias nos quilombos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A emergência histórica dos estudos de gênero: conceituação e relação com movimento de mulheres; 2. O gênero como categoria política na relação interseccional com classe, raça e geração; 3. A escola como espaço gendrado e os dispositivos de produção de gênero no currículo escolar; 4. A experiência de gênero nas comunidades quilombolas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARAÍSO, Marlucy Alves. A ciranda do currículo com gênero, poder e resistência. Currículo sem fronteiras, v. 16, n. 3, p. 388-415, 2016. RIOS, Flavia; LIMA, Marcia (orgs). Por um feminismo afro- latino- americano: ensaios, intervenções e diálogos. Lélia Gonzalez. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. SILVA, Givânia Maria da. Educação e luta política no quilombo de Conceição das Crioulas. Curitiba: Appris Editora, 2016. KILOMBA. Grada. Memórias da plantação. Episódios de racismo cotidiano. Cobogó, 2019 DEALDINA, Selma dos Santos (org). Mulheres quilombolas: Territórios de existências negras femininas. São Paulo: Sueli Carneiro: Jandaíra, 2020. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 201 VARISTO, Conceição. Ponciá Vicencio. Rio de Janeiro: Pallas, 2017. FIABANI, Adelmir; GOMES, Ana Beatriz Sousa; MIRANDA, Carmélia Aparecida Silva (orgs). Do pilão ao batom. Histórias de mulheres Quilombolas. Curitiba: CRV, 2020. Hooks , bell. E eu não sou uma mulher? Mulheres Negras e Feminismo. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019. RATTS, Alex (Org.). Beatriz Nascimento: Uma história feita por mãos negras. Rio de Janeiro: Zahar, 2021. SANTOS, Maria Balbina (Mametu kafurenga). Pedagogia do terreiro. Experiências da primeira escola de religião e cultura de matriz africana do Baixo Sul da Bahia. Escola Caxuté. Simões Filho: Kalango, 2019. GONTIJO, Fabiano. As experiências da diversidade sexual e de gênero no interior da Amazônia: apontamentos para estudos nas ciências sociais. Cienc. Cult., São Paulo , v. 69, n. 1, p. 50-53, Mar. 2017 . Available from . access on 08 Nov. 2023. http://dx.doi.org/10.21800/2317- 66602017000100017. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – Núcleo de Formação Docente – NFD NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 202 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Estágio Curricular Obrigatório EEQ 4: Gestão das escolas 30 60 4 90 7 quilombolas Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Espaço interdisciplinar articulador da realidade vivenciada pelos educandos no curso e a prática pedagógica nos espaços educativos não escolares. Estudo das experiências pedagógicas da Educação Escolar Quilombola em espaços não-formais (comunidades tradicionais, quilombos rurais, urbanos, associações, sindicatos, organizações, escolas itinerantes, marchas, ocupações, encontros dos movimentos sociais, assembleias, entre outros). Estudo do movimento social enquanto elemento pedagógico. Construção de materiais didáticos para prática pedagógica em espaços educativos não escolares. Estudo e construção de instrumentos didáticos-pedagógicos para inserção dos espaços educativos não escolares nas comunidades camponesas. Plano de estudo para Tempo Comunidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O contexto sócio-histórico e sua influência na gestão educacional e escolar; 2. Concepções e características de gestão educacional e escolar e gestão escolar em escolas quilombolas; 3. A gestão democrática, por resultado e auto-gestão escolar, educacional e comunitária; 4. A gestão escolar e a prática pedagógica nos espaços educativos não escolares: espaço interdisciplinar articulador de saberes da comunidade, tradicionais e da ancestralidade; 5. Construção de instrumentos didático-pedagógicos para inserção dos espaços educativos não escolares nas comunidades quilombolas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Paz e Terra. Rio de Janeiro. 10 ed. 1980. LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estruturas e organização. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2007 SANTIAGO, Eliete. O projeto político pedagógico da escola como instrumento de gestão democrática. In: MACHADO, L. B.; SANTIAGO, E. (orgs.). Políticas e gestão da educação básica. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2009. (Livro-Texto). (p. 95-107) SILVA, Givania Maria da; SILVA, Romero Antonio de Almeida; DEALDINA, Selma dos Santos; ROCHA, Vanessa Gonçalves da. Educação Quilombola: territorialidades, saberes e as lutas por direitos. São Paulo: Jandaíra. 2021 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 203 ARRUTI, José Maurício. Conceitos, normas e números: uma introdução à educação escolar quilombola. Revista Contemporânea de Educação, v. 12, n. 23, pp 107-142. HARGREAVES, A. Aprendendo a mudar: o ensino para além dos conteúdos e da padronização. Porto Alegre: Artmed, 2002. NASCIMENTO, Abadias do. O Quilombismo. Petrópolis: Vozes, 1980. PINHO, Osmundo (org), Raça: Perspectivas Antropológicas. Salvador: ABA / Ed. Unicamp / EDUFBA, 2008. PHILIPPE PERRENOUD, Práticas pedagógicas, profissão docente e formação : perspectivas sociológicas. Lisboa, Dom Quixote, 1993. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 204 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de tempo quilombo 7 15 0 1 15 7 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Planejamento de atividades que integrem o tempo universidade do com o tempo quilombo. Articulação dos conhecimentos trabalhados pelos componentes curriculares do 7º período e o que foi desenvolvido como trabalho, ou pesquisa no tempo comunidade, na relaçrelação ão de dialogicidade com os conteúdos trabalhados, saberes da comunidades e as experiências e práticas docentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Orientações, planejamento e elaboração de pesquisa para o tempo quilombo Levantamento de temas, propostas e problematizações Elaboração de instrumento de pesquisa Análise de dados das pesquisas do tempo quilombo. Escrita de relatórios, relatos de experiências, memorial do tempo quilombo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, Miguel. Oficio de mestre. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar formar-se se para a mudança e a incerteza. São Paulo Cortez, 2002. NÓVOA, Antônio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: EDUCA, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MALPIQUE, Manuela. Histórias de vida. Porto: Campo das Letras, 2002. SOUZA, UZA, Elizeu Clementino (Org.). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006 FREITAS, Sonia Maria de. História Oral: possibilidades e procedimentos. Humanitas. São Paulo, 2002. PARÉ, Marilene Leal; OLIVEIRA, Luana Paré de; Velloso. Alessandra D’Aqui. A Educação Para Quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (Rs) e da comunidade Kalunga do Engenho Li(GO). Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 215 215-232, maio/ago. 2007 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 205 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de Letramento 7 15 0 1 15 7 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA O Letramento digital e o uso das tecnologias digitais nas práticas pedagógicas de escolas quilombolas. Interação em espaços virtuais, hipertexto, leitura e escrita. Linguagens e mídias. Gêneros digitais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Letramento digital nos processos rocessos educacionais: perspectivas e possibilidades. Letramentos e multiletramentos Práticas docentes, linguagens e tecnologias contemporâneas Multimodalidade, Interação e hipertexto Material didático digital em várias mídias e repositórios digitais educacionais BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. Petrópolis: Vozes, 1993. COSCARELLI, Carla (Org.). Novas Tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte. Autêntica, 2002. COSCARELLI, Carla Viana e RIBEIRO, Ana Elisa Ferreira. Letramento digital. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2005 MARCUSCHI, Luiz A.; XAVIER, L. A. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GOMES, L. F. Hipertexto no Cotidiano esco escolar. São Paulo: Cortez, 2011. GOMES, L. F.Vídeos didáticos: uma proposta de critérios para análise. Revista Brasileira de Estudos de Pedagogia, v.89, n. 223, p. 477-492, 492, set/dez. 2008 RODRIGUES, Bruno. Webwriting: Pensando o texto para a mídia digital. 2. ed. São Paulo: Berkeley, 2001. RIBEIRO, Ana Elisa. Ler na tela: letramento e novos suportes de leitura e escrita. In: COSCARELLI, Carla V.; RIBEIRO, Ana E. Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 2. ed. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, êntica, 2007. p 125 125-150 XAVIER, L. A. Educação, tecnologia e inovação: o desafio da aprendizagem hipertextualizada na escola contemporânea. In: (Com)textos linguísticos. Disponível em < http://www.periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/viewFile/6004/4398 http://www.periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/viewFile/6004/4398> . BRITO, F. F. V. de; SAMPAIO, M. Lúcia. Gênero digital: a multimodalidade ressigressignificando nificando o ler/escrever. Disponível em http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/3456/2570 http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/3456/2570) DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 206 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Análise e produção de recursos EEQ didáticos em Educação Escolar 45 30 4 75 8 Quilombola Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Concepções de material didático e recursos didáticos. Material didático e literário para a Educação Escolar Quilombola. Materiais didáticos para a Educação Quilombola veiculados e/ou utilizados nos sistemas de ensino. Povos tradicionais no material didático e as narrativas Quilombolas. Laboratório de Escrita de material didático e literário e Produção Audiovisual. Questão racial e de gênero nos materiais didáticos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Material didático e literário para a Educação Escolar Quilombola: Lugar da pessoa preta e da cultura afro-brasileira no livro didático e literário: um olhar crítico; O livro didático e a origem do quilombo na África centro-ocidental; quilombos no Brasil e nas Américas e as comunidade Remanescente de Quilombos; BIBLIOGRAFIA BÁSICA MUNANGA, Kabengele (org). Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. p. 21–37. SILVA, Ana Célia da. A desconstrução da discriminação no livro didático. In: MUNANGA, Kabengele (org). Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria SILVA, Felipe Pereira da. A representação do negro na literatura infanto-juvenil de Ana Maria Machado. Campina Grande – PB, 2016. SILVA, Maria Liliane Santos da. O fortalecimento da identidade quilombola a partir do livro literário em uma turma multisseriada: um estudo de caso na e. M. Educador Paulo Freire, no quilombo cruz da menina-pb. João Pessoa, 2020 SOARES, Magda et al. A escolarização da literatura infantil e juvenil. A escolarização da leitura literária: o jogo do livro infantil e juvenil. Belo horizonte: autêntica, p. 17-48, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Araújo, T. E. A. de ., Alencar, M. F. dos S., & Melo, C. T. . (2023). LIVROS PARADIDÁTICOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: lugar da identidade e do pertencimento étnico. Momento - Diálogos Em Educação, 32(02), 265–288. https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.14391 MENEZES, Ebenezer Takuno de. Verbete paradidáticos. Dicionário Interativo da Educação Brasileira – EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2001. MOURA, Glória. O direito à diferença. In: MUNANGA, Kabengele (org). Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. p. 69–82. PAULUCIO, Jéssica Figueiredo. Paradidáticos na sala de aula [recurso eletrônico]: diálogos, experiência e leitura / Jéssica Figueiredo Paulucio, Leticia Queiroz de Carvalho. - 1. ed. - Vitória: Instituto Federal do Espírito Santo, 2018. 74 p.: il. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 207 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 208 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ TCC 2 60 0 4 60 8 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Espaço de sistematização das aprendizagens construídas ao longo do Curso. Toma como ponto de partida o o dialogo do processo desenvolvido ao longo do tempo quilombo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Desenvolvimento dos processos de pesquisa: trabalhos de campo, elaboração do texto, revisões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, Marli Eliza. A etnografia da prática escolar. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995. ARROYO, Miguel. A universidade e a formação do homem. In: SANTOS, Gislene A (org.) Universidade, formação, cidadania. São Paulo: Cortez, 2001. BECKER, Howard. Métodos de pesquisa em ciências sociais. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 1999 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GATTI, Bernadete A. A construção da pesquis pesquisa a em educação no Brasil. Brasília, D.F.: Liber Livro, 2007. 87 p. GUIMARÃES, V.S. Formação de professores: saberes, identidade e profissão. 4. ed. Campinas: Papirus, 2009. DAYRELL, J. Múltiplos olhares sobre a educação e cultura. Belo Horizonte: EDUFMG, 1996. LANKSHEAR, Colin; KNOBEL, Michele. Pesquisa pedagógica: do projeto à implementação. Porto Alegre: Artmed, 2008. viii, 326 p. BELL, Judith. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. 4. ed. Porto Alegre: egre: Artmed, 2008. 224 p. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 209 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de Letramento 8 15 0 1 15 8 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A escrita do artigo científico como relatório de pesquisa. A comunicação oral como gênero acadêmico. Especificidades do uso formal da língua em contexto acadêmico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Artigo: estrutura e características do gênero; As formas de organização do texto oral em situações de uso formal; As estratégias discursivas na argumentação; Conhecer o processo de revisão por pares. Análise do Artigo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LARROSA BONDÍA, Jorge; DORNELES, Malvina do Amaral; FISCHER, Rosa Maria Bueno. O ensaio e a escrita acadêmica. Educação & realidade. Porto Alegre. Vol. 28, n. 2 (jul./dez. 2003), p. 101-115, 2003. RANCIÈRE, Jacques. Políticas da escrita. Ed. 34, 1995. GERALDI, João Wanderley. Pelos caminhos e descaminhos dos métodos. Educação & Sociedade, v. 25, p. 601-610, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MESSIAS, Rozana A. L. Metodologia da pesquisa científica: fundamentos teóricos. In: NORTE, Mariângela Braga; SCHLÜNZEN JUNIOR, Klaus; SCHLÜNZEN, Elisa Tomoe Moriya (Org.). Língua inglesa. São Paulo: Cultura Acadêmica/Unesp/NEaD,2013 FAZENDA, Ivani (org). Metodologia da pesquisa educacional. 7 7aa ed., São Paulo: Cortez, 2001. PEREIRA MG. Artigos científicos: como redigir, publicar e avaliar. Rio de Janeiro: Guanabara Guanabara-Koogan; 2011. 383 p. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 210 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Pensamento pedagógico na 45 30 4 75 8° EEQ América Latina, África e Caribe Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo do pensamento pedagógico em América Latina, África e Caribe. As questões, os temas, as diferenças e aproximações de entre as diversas teorizações. A especificidade do pensamento pedagógico a partir do sul global. Práxis, decolonialidade e o pós pós-colonial. colonial. Os movimentos sociais educadores. A cosmovisão educativa dos povos tradicionais. A contra contra-colonialidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Panorama histórico da relação entre África, América Latina e Caribe no que tange à produção de pedagogias A contribuição de multiplos pensares:Mariátegui,José Martí,Paulo Freire e Enrique Dussel Os movimentos sociais educadores:Zapatistas, MST, Quilombola, Movimentos Negros Brasileiros, Feminismo Latinoamericano BIBLIOGRAFIA BÁSICA CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento. São Paulo: Expressão Popular, 2004. CANDAU, Vera Maria (Org.). Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009. DUSSEL, Enrique. Oito ensaios sobre cultura latino latino-americana americana e libertação. São Paulo: Paulinas, 1997. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 42ª. ed. Rio de Janeiro/ São Paulo: Paz e Terra, 2018. FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. São Paulo: Paz e Terr Terra, 1979. . ed. Rio de Janeiro/ São Paulo: Paz e Terra, 1998. FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 4ª. ed. Rio de Janeiro / São Paulo: Paz e Terra, 2011b. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 13. Ed. Rio de JaneJaneiro: Paz &Terra, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 211 BARBOSA, Lia Pinheiro; GÓMEZ-SOLLANO, Marcela. La Educación Autónoma Zapatista en la formación de los sujetos de la educación: otras epistemes, otros horizontes. Revista Intersticios de la Política y de la Cultura. Intervenciones latinoamericanas, Córdoba: Universidad Nacional de Córdoba, v. 03, n. 6, p. 67-89, 2014. Disponível em: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/intersticios/article/view/9065 . Acesso em: 20 de julho de 2024. FREIRE, Paulo. Conscientização. Teoria e prática da libertação. Uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979; FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 8ª DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 212 CICLO PROFISSIONAL MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA NATUREZA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Metodologia do Ensino de 60 0 4 60 4 EEQ Ciências e Etnomatemática 1 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA O estudo da vida; dos fenômenos naturais; dos animais; das plantas; das relações entre formas vivas e não vivas; da saúde; da produção de alimentos; entre outros, na ótica cultural das populações tradicionais africanas e afro-brasileiras. brasileiras. Medicina tradicional de matriz africana. Relação entre ciências naturais, oralidade e espiritualidade.Estratégias de planejamento: planos de ensino – princípios diretrizes, modalidades e elementos constitutivos (objetivos, conteúdos, metometodologia, dologia, recursos e avaliação). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● O estudo da vida; dos fenômenos naturais; dos animais; das plantas; das relações entre formas vivas e não vivas; da saúde; da produção de alimentos; entre outros, na ótica cultural das populações tradicionais africanas e afro-brasileiras. brasileiras. a) Medicina tradicional de matriz africana. b) Relação entre ciências naturais, oralidade e espiritualidade. Estratégias de planejamento: planos de ensino – princípios diretrizes, modalidades e elementos constitutivos (objetivos, conteúdos, metodologia, recursos e avaliação). BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARCELLOS, Mario César. Os orixás e o segredo da vida: lógica, mitologia e ecologia. 4ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2005. GOMES, Nilma Lino; SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves. Experiências étnico-culturais culturais para formação de professores. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. PÉREZ, Daniel Gil; CARVALHO, Anna Maria Pessoa. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. 9ed. Coleção questões da nossa época, v.26, São Paulo Paulo:: Cortez Editora, 2003. SANTOS, Joel Rufino dos. O presente de Ossanha. São Paulo: Global, 2006. SILVA, Auxiliadora Maria Martins da. Etnia negra nos livros didáticos do ensino fundamental: transposição didática e suas implicações para o ensino das Ciências. s. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2013 (Coleção Étnico Étnico-racial). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARROS, João Flávio Pessoa de; NAPOLEÃO, Eduardo. Ewé Òrìsà: Uso Litúrgico e Terapêutico dos Vegetais nas Casas de Candomblé Jêje Jêje-Nagô. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. NASCIMENTO, Elisa Larkin (Org.). Guerreiras de natureza: mulher negra, religiosidade e ambiente. São Paulo: Selo Negro, 2008. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 213 Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 214 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Matemática 1: Aprendizagem 45 30 4 75 4 EEQ Baseada na Resolução de Problemas Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A problematização como um meio para o ensino de Matemática dos anos finais do Ensino Fundamental explorando também as aplicações no cotidiano das comunidades quilombolas e em sua vivência histórica CONTEÚDO PROGRÁMATICO Conjuntos numéricos (ordenação, comparação, localização na reta numérica e operações de adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação); Divisão Euclidiana; Teorema do resto; Divisibilidade, mínimo múltiplo comum e máximo divisor comum; Frações; Sistemas de medidas ( Unidades de medidas oficiais; unidades agrárias e unidades de medidas usados pelos povos originários); Proporcionalidade ( Razão, proporção, regra de três simples e composta); Equações polinomiais do 1º e 2º graus;Localização de objetos e pessoas no espaço e no plano cartesiano Tópicos de Geometria Plana (áreas e perimetros) BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIANCHINI, Edwaldo. Matemática. 7. ed. São Paulo: Moderna, 2011. ( 6º ao 9º ano) CASTRUCCI, Benedito; GIOVANNI, Jose Ruy; GIOVANNI JR., José Ruy. Conquista da Matemática. 3.ed.São Paulo: FTD, 2015 ( 6º ao 9º ano) DANTE. Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2011. (7º ano) GIOVANNI, José Ruy ; GIOVANNI, José Ruy. Pensar & descobrir. São Paulo: FTD, 2010. (8º e 9º ano) IMENES, Luiz Marcio; LELLIS, Marcelo. Matemática. São Paulo: Moderna, 2012. (6º, 7º e 9º ano) IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MACHADO, Antonio. Matemá Matemática tica e Realidade. São Paulo: Atual, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PROJETO ARARIBÁ PLUS. Matemática. 4 ed. São Paulo: Moderna,2014. (Obra coletiva concebida, Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 215 desenvolvida e produzida pela Editora Moderna). ( 6º ao 9º ano) Indicado como referência principal do 6º ao 9º ano. RIBEIRO, Jackson da Silva. Projeto Radix: matemática. São Paulo: Scipione, 2013. (6º ano) SILVEIRA, Enio e MARQUES, Cláudio. Matemática compreensão e prática. São Paulo: Moderna 2017 TOSATTO, Claudia Mirian, et al. Matemática. Curitiba: Positivo, 2005. (6º ao 9º ano). MORI, Iracema; ONAGA, Dulce Satiko. M atemática ideias e desafios.16. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 216 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Ciências da Natureza I: EEQ Aprendizagem Baseada na 45 30 4 75 4 Resolução de Problemas Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A problematização como um meio para o ensino de Ciências da Natureza dos anos finais do Ensino Fundamental explorando também as aplicações no cotidiano das comunidades quilombolas e em sua vivência histórica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Misturas homogêneas e heterogêneas Separação de materiais Transformações químicas Materiais sintéticos Célula como unidade dos seres vivos Célula como unidade da vida Níveis de organização dos seres vivos Interação entre os sistemas locomotor e nervosa Interação teração entre sistema muscular e nervoso Lentes corretivas Sistema locomotor ou esquelético Interação entre os sistemas locomotor e nervosa Forma, estrutura e movimentos da Terra Máquinas simples Formas de propagação do calor Equilíbrio termodinâmico e vid vida na Terra História dos combustíveis e das máquinas térmicas Máquinas simples Diversidade de ecossistemas Fenômenos naturais e impactos ambientais Fenômenos naturais e impactos ambientais Programas e indicadores de saúde pública Composição do ar Efeito estufa ufa Camada de ozônio Fenômenos naturais (vulcões, terremotos e tsunamis) Placas tectônicas e deriva continental Fontes e tipos de energia Transformação de energia Circuitos elétricos Uso consciente de energia elétrica Cálculo de consumo de energia elétrica Fontes e tipos de energia Transformação de energia Uso consciente de energia elétrica Processos reprodutivos Sexualidade Saúde Sistema Sol, Terra e Lua Estrutura da matéria Aspectos quantitativos das transformações químicas Radiações e suas aplicações na saúde Radiações e suas aplicações na saúde Hereditariedade Ideias evolucionistas BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARVALHO, A. M. P. Ensino de Ciências e a proposição de sequências de ensino investigativas. In: Carvalho, A. M. P. (Org.). Ensino de Ciências por Investigação: condições para implementação em sala de aula. (p. 1-20). 20). São Paulo, SP: Cengage Learning, 2013 LEMOS, A. S. J. Abordagem dialógica como proposta didático didático-metodológica metodológica para o ensino de física (Dissertação de metrado). Programa de Pós Pós-Graduação o em Ensino de Ciências da Natureza. Universidade Federal Fluminense. 53p. Niterói, 2017. Recuperado de: Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 217 https://app.uff.br/riuff/bitstream/handle/1/6013/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20%c3%81lvaro%20Siguin%c3% a9. pdf?sequence=1&isAllowed=y. ARROYO, Miguel Gonzalez. Outros sujeitos, outras pedagogias. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. Arruti, J. M. Mocambo. Antropologia e história do processo de formação quilombola. Bauru: EDUSC, 2006. BAPTISTA, G.C.S.A Etnobiologia como subsídio metodológico para o ensino e aprendizagem significativa em Ciências Biológicas. Revista da FAEEBA- Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 11, n. 17, pp. 179-185. 2002. BARZANO, Marco Antônio Leandro. Melo, André Carneiro. Saberes da Biodiversidade: Perspectivas Decoloniais no Currículo do Ensino de Biologia. Revista Capa. v.20 n. 59, 2019 BASTOS, S. N. D. (2013). Etnociências na sala de aula: uma possibilidade para aprendizagem significativa. In Anais do II Congresso nacional de educação e II Seminário Internacional de representações sociais, subjetividade e educação. PUC. BRASIL. Ministério da Educação.Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. Parecer CNE/CEB, n. 16. 2012. Acesso em: 08 de jan de 2022. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NETO, Leo, N. A. (2018). A contextualização dos saberes para um ensino de Biologia que reconheça as identidades e diferenças. Revista Entreideias: Educação, Cultura E Sociedade, 7(3). https://doi.org/10.9771/re.v7i3.26477 05 de jan de 2022. MEDEIROS, M.F.T.; ALBUQUERQUE, U.P. (org). Dicionário Brasileiro de Etnobiologia e Etnoecologia. SBEE/NUPEEA. Recife: Brasil. 2012. MUNANGA, K. O negro no Brasil de hoje. Global. São Paulo: Brasil. 2006 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 218 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Etnomatemática I 30 30 3 60 4 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A introdução de Etnomatemática como um caminho para o ensino de matemática através dos saberes das comunidades quilombolas, praticando a reflexão sobre a sua aplicação no ensino básico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Origem e conceituação da Etnomatemática; Saberes e fazeres matemáticos de povos quilombolas; Etnomatemática em sua dimensão pedagógica; Práticas etnomatemáticas no cotidiano escolar: possibilidades e limitações BIBLIOGRAFIA BÁSICA D'AMBRÓSIO, U. Sociedade, cultura, matemática e seu ensino. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, p. 99-120, 2005. D'AMBRÓSIO, U. Etnomatemática – elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. D'AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. 4. ed. São Paulo: Ática, 1998. FERREIRA, E. S. Etnomatemática uma proposta metodológica. Rio de Janeiro: MEM/USU, 1997. FERREIRA, M. K. L. (Org.). Idéias Matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo: Global, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GERDES, P. Etnomatemática – Cultura, Matemática, Educação: Colectânea de Textos 1979 1979-1991. Reed. Belo Horizonte, Boane, Moçambique: ISTEG, 2012. (EBook) GOMES, N. L.; SILVA, P. B. G. Experiências étnico-culturais culturais para a formação de professores. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 219 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Estágio Curricular Obrigatório 30 60 4 90 4 EEQ 1- - Espaços educacionais não escolares Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Mapeamento das experiências educativas não escolares. A pedagogia nas ONG’s, movimentos sociais organizados e terceiro setor; o papel da(o) Pedagoga(o) em espaço não escolares. Processos educativos em espaços não escolares. Planejamento, execução e avaliação da Intervenç Intervenção ão Comunitária: experiências de organização nos países da integração CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Movimentos sociais: concepções e perspectivas Estudo das ações educativas dos movimentos sociais nos espaços não escolares; Características da educação não escolar; Pesquisa em educação em espaços não escolares Movimentos sociais organizados e terceiro setor; Processos educativos em espaços não escolares: saberes e praticas Planejamento, execução e avaliação da Intervenção Comunitária. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GHON, Maria da Glória. Educação não formal e o Educador Social: atuação no desenvolvimento de projetos sociais. São Paulo: Cortez, 2016. GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro Educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis – RJ: Editora Vozes, 2017. MATOS, J. F. Estudos etnográficos em educação matemática: Implicações da análise de estudos realizados em Portugal. Disponível em: http://spiem.pt/DOCS/ATAS_ENCONTROS/1995/1995_12_JFMatos.pdf. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1992. GOHN, Maria da Glória Educação não não-formal formal e cultura política, 4ª ed., São Paulo: Cortez, 2008. SANTIAGO, Maria Eliete; BATISTA NETO, José. Dossiê Paulo Freire: práxis educativa. Revista Interritórios, V. 2, N. 2, 2016. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 220 COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 221 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de tempo quilombo 4 15 0 1 15 4 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Planejamento de atividades que integrem o tempo universidade do com o tempo quilombo. Articulação dos conhecimentos trabalhados pelos componentes curriculares do 4º período e o que foi desenvolvido como trabalho, ou pesquisa no tempo comunidade, na relaçrelação ão de dialogicidade com os conteúdos trabalhados, saberes da comunidades e as experiências e práticas docentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Orientações, planejamento e elaboração de pesquisa para o tempo quilombo Levantamento de temas, propostas e problematizações Elaboração de instrumento de pesquisa Análise de dados das pesquisas do tempo quilombo. Escrita de relatórios, relatos de experiências, memorial do tempo quilombo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, Miguel. Oficio de mestre. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar formar-se se para a mudança e a incerteza. São Paulo Cortez, 2002. NÓVOA, Antônio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: EDUCA, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MALPIQUE, Manuela. Histórias de vida. Porto: Campo das Letras, 2002. SOUZA, UZA, Elizeu Clementino (Org.). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006 FREITAS, Sonia Maria de. História Oral: possibilidades e procedimentos. Humanitas. São Paulo, 2002. PARÉ, Marilene Leal; OLIVEIRA, Luana Paré de; Velloso. Alessandra D’Aqui. A Educação Para Quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (Rs) e da comunidade Kalunga do Engenho Li(GO). Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 215 215-232, maio/ago. 2007 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 222 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de Letramento 4 15 0 1 15 4 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Processo de elaboração e as condições de produção dos memoriais e de relatos de experiências para as experiências da formação acadêmica, profissional e dos saberes produzidos nas comunidades quilombolas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O gênero memorial e o relato de experiência em contexto acadêmico. O memorial, como texto autobiográfico. Estrutura linguística do memorial e do relato de experiência Relato de Experiência: escrita do vivido BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1996 SOARES, Magda. Metamemória, memórias memórias:: travessia de uma educadora. São Paulo: Cortez Editora, 1990 SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre, 1998. ISBN: 9788584290086 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTRO, Carlos Henrique Silva de; MAGNANI, Luiz Henrique. Memórias de Letramentos: vozes do campo. Diamantina: UFVJM, 2017. Disponível em: http://realptl.portugueslivre.org/realptl/arquivos/1771. http://realptl.portugueslivre.org/realptl/arquivos/1771 STREET, Brian. Dimensões “Escondidas” na Escrita de Artigos Acadêmicos. Perspectiva, Florianópolis, v. 28, n. 2, 541-567, 567, jul./dez 2010. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/2175 https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/2175-795X.2010v28n2p541. 795X.2010v28n2p541. Acesso em: 27 dez. dez 2018. doi: https://doi.org/10.5007/2175 https://doi.org/10.5007/2175-795X.2010v28n2p541 PEREIRA, Daniervelin Renata Marques et al. Memorial de leituras. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2017. Disponível em: http://realptl.portugueslivre.org/realptl/ ortugueslivre.org/realptl/ arquivos/1808 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 223 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Processos da diversidade, 30 30 3 60 5 EEQ inclusão e a Prática de Ensino Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Fundamentos da física, química e biologia. Reflexões sobre educação e processos educativos escolares e não escolares dos “Saberes da Terra” inseridos com a prática de ensino na realidade do sujeito. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● Organização do trabalho pedagógico no cotidiano escolar. ● Planejamento educacional, seus objetivos e pprocedimentos rocedimentos metodológicos, ● currículo e avaliação no contexto das Ciências da Natureza. ● Fundamentação teórico teórico-metodológico metodológico de processos educativos nas diferentes áreas de conhecimento e habilitação. ● Identificação dos processos em rede; ● Avaliação das experiências com inclusão e diversidade. ● Vivências nas escolas do campo. ● Avaliação qualitativa e coletiva BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Repensando a Pesquisa Participante. 3 ed. São Paulo: Brasiliense, 1999. CHAUI, M. Cidadania Cultural: O direito à cultura. D. Fundação Perseu Abramo, São Paulo, 2006. LUCK, Heloísa. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teóricos teóricos-metodológicos. metodológicos. Rio de Janeiro : Vozes, 1994. THIOLLENT, Michel. Crítica Metodológica, Investigação Social e Enquete Operária. 5 ed. São Paulo: Polis, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Vol.1. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. (coleção Educação e Mudança). SILVEIRA, Marly. A questão d cultura e da subjetividde: revisão de um e estudo studo implicado com políticas afirmativs na educação. Inter-Ação, Ação, Goiânia, v. 38, n. 1, p. 187 187-201, 201, jan./abr. 2013. Disponivel em: http://educa.fcc.org.br/pdf/interacao/v38n1/1981 racao/v38n1/1981-1802-interacao-38-1-00187.pdf MARTINS, Fernando José. Diversidade: conceitos e prática na educação, gestão e práticas presentes na educação, na gestão e nos movimentos sociais. Inter Inter-Ação, Ação, Goiânia, v. 36, n. 1, p. 245-261, 245 jan./jun. 2011. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 224 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Metodologia do Ensino de 30 30 3 60 5 EEQ Ciências e Etnomatemática 2 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Esta disciplina pretende abordar, por meio de estudos e discussões, a utilização da experimentação;as contribuições africanas à história da matemática. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Geometria fractal em territórios africanos. - A geometrização na arte africana e o ensino da matemática. - Jogos africanos no ensino da matemática. - A matemática da capoeira. - Laboratório de práticas em etnomatemática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BANDEIRA, Francisco; LUCENA, Isabel C. R. de. Etnomatemática e Práticas Profissionais. Natal: Cbem2/UFRN,2004. CUNHA JR, H.; MENEZES, Marizilda dos Santos. Formas geométricas e estruturas fractais na cu cultura afrodecendente. In: BARBOSA, Lucia (org.). Trajetos de pesquisas sobre os negros, cultura negra e relações étnicos raciais. 305ed. São Carlos: UFSCAR, 2003, v. 1, p. 307 307-321. D ́AMBROSIO,, Ubiratan. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. MENDES, Iran. Matemática e Investigação na sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem. Natal: Flecha do Tempo, 2006. RIBEIRO, José; DOMITE, Maria do Carmo; FERREIRA, Rogéria (Orgs.). Etnomatemática: papel, valor e significado. São Paulo; Zouk, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FOSSA, John. Ensaios sobre educação matemática. Belém: EDUEPA, 2001. VERGANI, Teresa. Educação etnomatemática: o que é? Lisboa: Pandora, 2000. ZASLAVSKY, Claudia. Jogos e atividades vidades matemáticas do mundo inteiro: diversão multicultural para idade de 8 a 12 anos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. CARRIL, LOURDES DE FÁTIMA BEZERRA Os desafios da educação quilombola no Brasil: o território como contexto e texto. Revista Brasileira de Educação [online]. 2017, v. 22, n. 69 BARZANO, Marco Antônio Leandro. Melo, André Carneiro. Saberes da Biodiversidade: Perspectivas Decoloniais no Currículo do Ensino de Biologia. Revista Capa. v.20 n. 59, 2019 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 225 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Matemática 2 Aprendizagem 45 30 4 75 5 EEQ Baseada na Resolução de Problemas Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A problematização como um meio para o ensino de Matemática no Ensino Médio, baseando baseando-se nos saberes e contexto dos territórios quilombolas . CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conjuntos, Funções do 1º grau e 2º grau, Função Modular, Função Exponencial, Logarítmos, Álgebra: Matrizes, determinantes e Sistemas Lineares, Análise Combinatória e Probabilidade, Geometria Espacial: Volumes dos principais Sólidos Geométricos, Trigonometria, Equações da reta e Circunferência BIBLIOGRAFIA BÁSICA DANTE, Luiz Roberto. Matemática - Contexto e Aplicações. Ens. Médio - Vol. 1, 2 e 3. Ática, 1999. MARCONDES/ GENTIL/ SÉRGIO. Matemática para o Ensino Médio.V Único.Ática,1999. GIOVANNI/ BONJORNO/ GIOVANNI Jr. Matemática Completa. Volume Único. FTD,2002. PAIVA, Manuel Rodrigues. Matemática. Volume Único. Moderna, 2003 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar. Volumes 3 e 4. 7ª Ed. São Paulo: Atual, 1993 MACHADO, Antônio dos Santos. Matemática: Temas e Metas. Volumes 2 e 3. São Paulo: Atual, 1991 PAIVA, Manuel Rodrigues. Matemática – Ensino de 2° Grau. Volumes 1 e 2. São Paulo: Moderna, 1995 SIGNORELLI, Carlos Francisco. Matemátic Matemática. Volumes 1 e 2. São Paulo: Ática, 1992 PAIVA, Manuel Paiva. Matemática – Ensino de 2° Grau. Volumes 3 e 4. São Paulo: Moderna, 1995 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 226 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Códig Nº. de Nome Teóric Prátic C. H. Total Período o Créditos a a Ciências da Natureza 2: 45 30 4 75 5 EEQ Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A problematização como um meio para o ensino de Ciências da Natureza dos Ensino Médio, baseando baseando-se nos saberes e contexto dos territórios quilombolas em sua vivência histórica CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O meio ambiente integrado aos saberes orgânicos; formas de biointeração no currículo escolar; Compreender e reconhecer a alimentação como um direito humano de responsabilidade intersetorial. fundamentos teóricos e estratégias para incorporar na prática profissional modos de fazer/cuidar/cultivar dos territórios quilombolas que promovam a alimentação saudável; Experiências agroecológicas de territórios quilombolas no Brasil; Relações entre identidade ntidade territorial e soberania alimentar. Reconhecer a partir de conhecimentos básicos da Química e Física, a importância dessas disciplinas dos elementos constitutivos na preservação de um meio ambiente saudável. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BURITY, V.; FRANCESCHINI, T.; VALENTE, F.; RECINE, E.; LEÃO, M.; CARVALHO, M.F. Direito Humano à Alimentação Adequada no Contexto da Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília, DF: ABRANDH, 2010. 204p. CHONCHOL, J. Soberania alimentar. Estudos Avançados, v. 19, n.55, 2005, p. 33- 33 48. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v19n55/02.pdf 5. BRASIL. Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional: conceitos. Brasília: Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, 2006. Disponível em: http://www2.planalto.gov.br/consea/biblioteca/publicacoes SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. 4ª 4 ed. 2ª. reimpr. - São Paulo: Editora da Universidade ersidade de São Paulo Paulo, 2006. STÉDILE, João Pedro (org). A questão agrária hoje. Porto Alegre: Editora Universitária UFRGS, 1994. STÉDILE, João Pedro. Questão agrária no Brasil. Coleção Espaço & Debate. São Paulo: Expressão Popular, 2005. T ORRES, Paulo Rosa. Remanescentes de Quilombos: Escravatura, Disputas Territoriais E Racismo Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 227 Institucional. Belo Horizonte: Dialética, 2021. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANO, W. Introdução à Economia: uma abordagem crítica. São Paulo: UNESP, 1998. CAR NEIRO, H. Comida e Sociedade: uma história da alimentação. Rio de Janeiro: Campus, 2003. LEITE, S.(org). Políticas Públicas e Agricultura no Brasil. Porto Alegre: Editora da Universidade, 2001 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 228 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Etnomatemática 2 60 0 4 60 5 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Conhecer as várias dimensões da Etnomatemática: conceitual, histórica, cognitiva, epistemológica, política, educacional. Analisar o currículo de matemática sob o enfoque da Etnomatemática. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● Tecer considerações a respeito da etnomatemática como uma etnociência: Valores no ensino de Matemática; . 1. Uma proposta alternativa; Sobre criatividade e uma transição conceitual da ciência moderna; 2. Algumas reflexões sobre o futuro; Um enfoque antropológico à matemática e ao seu ensino; 3. O conhecimento científico e a busca de metodologias alternativas; 4. A Etnomatemática como etnociência. 5. A Etnomatemática na civilização em mudança: O caráter holístico dda a educação; Em direção a uma civilização planetária; 6. A universalização da matemática; 7. O encontro de culturas; BIBLIOGRAFIA BÁSICA D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática. Arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ed. Ática, 1990. D’AMBRÓSIO, U. Educação matemática: da teoria à prática. Campinas, SP: Papirus, 1996. – (Coleção Perspectivas em Educação Matemática) ANACLETO; B. S. Etnofísica na lavoura de arroz. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) – Universidade Luterana do Brasil (ULB (ULBRA), Canoas/RS, 2007. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MAGISTÉRIO INDÍGENA. Novo tempo. Um caminho do meio (da proposta à integração). São Paulo: S.Ed. SP/USP/FAFE, 2003. FRANKENSTEIN, M. Educação Matemática Crítica: uma aplicação da epistemologia de Paulo Freire. In: BICUDO, M. A. V. (Org.) Educação Matemática. São Paulo: Centauro, 2005, p.101 p.101-137 137 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 229 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Estágio Curricular Obrigatório 45 60 5 105 5 2 - Matemática e Ciências da EEQ Natureza em escolas quilombolas nos anos finais do Ensino Fundamental Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Observação e Coparticipação nos Anos Finais do Ensino Fundamental. Identificação, Análise e Interpretação dos Desafios Vividos pelo Docente no Ensino Fundamental em Matemática. Produção de um Relato de Experiência Pautado nas Reflexões das Fases de Observação e Coparticipação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● Observação e Copartic Coparticipação ipação nos Anos Finais do Ensino Fundamental. ● Identificação, Análise e Interpretação dos Desafios Vividos pelo Docente no Ensino Fundamental em Matemática. ● Produção de um Relato de Experiência Pautado nas Reflexões das Fases de Observação e Coparticipação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MATOS, J. F. Estudos etnográficos em educação matemática: Implicações da análise de estudos realizados em Portugal. Disponível em: http://spiem.pt/DOCS/ATAS_ENCONTROS/1995/1995_12_JFMatos.pdf http://spiem.pt/DOCS/ATAS_ENCONTROS/1995/1995_12_JFMatos.pdf. PIMENTA, S. G. (Org.). Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2008. PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. 2. ed. rev. São Paulo: Cortez, 2007. (1ª Parte) PONTE, J. P.; QUARESMA, M.; PEREIRA, J. M.; BAPTISTA, M. O Estudo de Aula como Processo de Desenvolvimento Profissional de Professores de Matemática. Bolema, Rio Claro (SP), v. 30, n. 56, p. 868 - 891, dez. 2016. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TEIXEIRA, B. R.; CYRINO, M. C. C. T. A comunicação escrita na formação inicial de professores de Matemática: potencialidades formativas da elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado. Acta Scientiae, v.12, n.1, jan./jun. 2010. TEIXEIRA, B. R.; CYRINO, M. C. C. T. Desenvolvimento da Identi Identidade dade Profissional de Futuros Professores de Matemática no Âmbito da Orientação de Estágio. Bolema, Rio Claro (SP), v. 29, n. 52, p. 658 658-680, ago. 2015. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 230 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de tempo quilombo 5 15 0 1 15 5 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Planejamento de atividades que integrem o tempo universidade do com o tempo quilombo. Articulação dos conhecimentos trabalhados pelos componentes curriculares do 5º período e o que foi desenvolvido como trabalho, ou pesquisa no tempo comunidade, na relaçrelação ão de dialogicidade com os conteúdos trabalhados, saberes da comunidades e as experiências e práticas docentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Orientações, planejamento e elaboração de pesquisa para o tempo quilombo Levantamento de temas, propostas e problematizações Elaboração de instrumento de pesquisa Análise de dados das pesquisas do tempo quilombo. Escrita de relatórios, relatos de experiências, memorial do tempo quilombo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, Miguel. Oficio de mestre. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar formar-se se para a mudança e a incerteza. São Paulo Cortez, 2002. NÓVOA, Antônio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: EDUCA, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MALPIQUE, Manuela. Histórias de vida. Porto: Campo das Letras, 2002. SOUZA, UZA, Elizeu Clementino (Org.). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006 FREITAS, Sonia Maria de. História Oral: possibilidades e procedimentos. Humanitas. São Paulo, 2002. PARÉ, Marilene Leal; OLIVEIRA, Luana Paré de; Velloso. Alessandra D’Aqui. A Educação Para Quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (Rs) e da comunidade Kalunga do Engenho Li(GO). Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 215 215-232, maio/ago. 2007 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 231 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de Letramento 5 15 0 1 15 5 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Análise dos processos de discursivização da escrita acadêmico acadêmico-científica, científica, enfatizando os modos de dizer, os posicionamentos autorais em textos acadêmico acadêmico-científicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Letramento acadêmico-científico, científico, gêneros do discurso, práticas de leitura e de produção formação e na profissionalização Autoria e discurso de outrem BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUTHIER-REVUZ, J. A representação do discurso outro: um campo multiplamente heterogêneo. Trad.: Daniel C. da Silva. Calidoscópio, v. 6, n. 2, p. 107 107-119, maio/ago. 2008 BOCH, F., GROSSMAN, F. Referir-se se ao discurso do outro: alguns elementos de comparação entre especialistas stas e principiantes. Scripta, PUC Minas, Belo Horizonte, v. 6, n. 11, p. 9797-108, 108, 2. sem. 2002. MARCUSCHI, Luíz Antônio. Da fala para a escrita: Atividades de retextualização. 2 ed., São Paulo, Cortez, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORRÊA, M. L. G. As perspectivas etnográfica e discursiva no ensino da escrita: o exemplo de textos de pré-universitários. universitários. Revista da ABRALIN, v. eletrônico, n. especial, 2. parte, p. 333 333-356, 356, 2011. COSTA VAL, M. da Graça(org). Reflexões sobre práticas escolares de produção de Textos: o sujeito-autor. sujeito Belo Horizonte: Autêntica, CEALE/FAE/UFMG, 2003. RODRIGUES, D. L. D. I.; SILVA, J. Q. S. (org.). Estudos aplicados à prática da escrita acadêmica: colocando a mão na massa. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2020. (Coleção Prát Práticas icas discursivas em letramento acadêmico: questões em estudo, v. 3). RODRIGUES, D. L. I. Escrita de pesquisa e para a pesquisa. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2018 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 232 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Pesquisa como meio de 45 0 3 45 6 EEQ aprendizagem em Matemática e Ciências da Natureza Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo do método científico, tipos de pesquisa e etapas da pesquisa. Introdução à pesquisa educacional com atenção à área de ensino de Ciências e Matemática. Compreensão dos aspectos teóricos e metodológicos da pesquisa em Ensino. Como levantar informações para realizar uma pesquisa. Seleção, validação e fidedignidade dos instrumentos de coleta de dados. Pesquisa quantitativa versus pesquisa qualitativa. Estudo de técnicas de análise de dados qualitativos e quantitativo na pesquisa em Ensino. Elaboração do pré-projeto projeto de pesquisa CONTEÚDO PROGRAMÁTICO técnicas de análise de dados qualitativos e quantitativo na pesquisa em Ensino. Introdução à pesquisa educacional: ensino de Ciências e Matemática aspectos teóricos e metodológicos da pesquisa em ensino de Ciências e Matemática Instrumentos de coletas para levantamento de dados Pesquisa quantitativa versus pesquisa qualitativa: abordagens e técnicas de análise de dados BIBLIOGRAFIA BÁSICA Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 233 ALMEIDA, M. J. P. M. Meio século de educação em ciências:foco nas recomendações ao professor de física. São Paulo: LF Editorial, 2012. BICUDO, M. A. V. A pós-graduação em educação matemática de Rio Claro: historiando sua trajetória. In: NARDI, R.; GONÇALVES, T. V. O. A pós-graduação em ensino de ciências e matemática no Brasil: origens, características, programas e consolidação da pesquisa na área. São Paulo: Livraria da Física, 2014. p. 85- 97. D'AMBRÓSIO, U. Uma síntese do programa experimental de mestrado em ensino de ciências e matemática da UNICAMP/OEA/MEC (1975 a 1984). In: NARDI, R.; GONÇALVES, T. V. O. A pós-graduação em ensino de ciências e matemática no Brasil: origens, características, programas e consolidação da pesquisa na área. São Paulo: Livraria da Física, 2014. p. 56-84. FERES, G. G. Da organização ao compartilhamento do conhecimento científico gerado na área de educação em ciências no Brasil: uma contribuição à criação de facilidades de acesso e uso da informação. 2001. 150 f. Dissertação (Mestrado em Educação para a Ciência) – Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NARDI, R. A área de ensino de ciências no Brasil: fatores que determinaram sua constituição e suas características segundo pesquisadores brasileiros. 2005. 170f. Tese (Livre- Docência) – Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2005. NARDI, R. (Org.) A pesquisa em ensino de ciências no Brasil: alguns recortes. São Paulo: Escrituras, 2007. NARDI, R.; ALMEIDA, M. J. P. M. Formação da área de ensino de ciências: memórias de pesquisadores no Brasil. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Porto Alegre, v. 4, n. 11, p. 90-100, 2004. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 234 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Relações Étnico-Raciais Raciais no 30 30 3 60 6 EEQ Ensino de Matemática e Ciências da Natureza Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Abordar a relação entre ensino de ciências e matemática, diversidade(s) e inclusão escolar. Para tanto, serão problematizados a escola como espaço de interação social e de natureza multi e intercultural; bem como abordagens interdisciplinares voltadas para a construção do conhecimento em ciências e matemática com base na(s) diversidade(s) de pes pessoas e culturas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Relação entre ensino de ciências e matemática, diversidade(s) e inclusão escolar. escola como espaço de interação social e de natureza multi e intercultural; abordagens interdisciplinares voltadas para a construção do conhecimento em ciências e matemática com base na(s) diversidade(s) de pessoas e culturas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGUILERA URQUIZA, A. H.; MUSSI, V. P. L. Introdução Conceitual para a Educação na Diversidade e Cidadania. Campo Grande: Ed. UFMS, 2009. [C [Cap. ap. I, Educação como direito fundamental, pp. 11-25]. 11 CAETANO, M. R. V.; TEIXEIRA, T. M. S.; SILVA JUNIOR, P. M. Bichas pretas e negões: seus fazeres curriculares em escolas das periferias. Revista Teias, [S.l.], v. 20, n. 59, p. 39 39-55, 55, dez. 2019. ISSN 1982- 0305. Disponível em: . Acesso em: 26 ago. 2020. FANTINATO, M. C. C. B. (Org). Etnomatemática: novos desafios teóricos e pedagógicos. Niterói: EdUFF, 2009. Disponível em http://www.eduff.uff.br/index.php/catalogo/livros/905 http://www.eduff.uff.br/index.php/catalogo/livros/905-etnomatematicanovos etnomatematicanovos-desafios- teoricos-e-pedagogicos. pedagogicos. Acesso em 30 Out 2021. FIGUEIRO, M. N. D. Formação de educadores sexuais: adiar não é mais possível. Campinas, SP: Mercado de Letras; Londrina: Eduel, 2006. FREITAS, P. F. L. N. A.; SOUZA, Â. M. F. L. 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Ancestralidade e Convivência no Processo Identitário: a dor do espinho e a arte da paixão entre Karabá e Kiriku. In: Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03 /Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LIMA, N. R. L. B. O silenciamento discursivo de gênero no currículo oculto do ensino da matemática.Tese (Doutorado em Linguistica). Programa de Pós-Graduação em Linguística, Universidade Federal de Alagoas. Maceió, 154f. 2011. Disponível em http://200.17.114.109/handle/riufal/555. Acesso em: 26 ago. 2020. MUNSBERG, J. A. S.; FUCHS, H. L.; SILVA, G. F. O currículo decolonial: da reflexão à prática intercultural. Religare, v. 16, n. 2, p. p.593-614, 31 dez. 2019. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/religare/article/view/44085. MUNSBERG, J. A. S.; SILVA, G. F. 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DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 236 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Ciência,, Tecnologia, Sociedade 60 0 4 60 6 EEQ e Ambiente 1 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Desenvolvimento de conhecimentos sobre a problemática ambiental numa abordagem ampla, interdisciplinar e global, contemplando os fatores biológicos, físicos e socioeconômicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Entendimento das implicações das questões ambientais a nível regional e local. - Discussão sobre a "cultura científica" e suas implicações na vida política, econômica e cultural dos territórios quilombolas. - Discussão sobre as limitações do desenvolvimento sustentável, - formação de cidadãos e inovações. - Conhecimentos das principais prob problemáticas ambientais locais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CACHAPUZ, A. et al. (orgs.). A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2005. CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994. DAGNINO, R. et al. Tecnologia social: ferramenta para construir outra sociedade. Campinas: IG/Unicamp, 2009. FOUREZ, G. A construção das ciências. Introdução à filosofia e ética das ciências. São Paulo: Editora Unesp, 1995. 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Humanismo e técnica: o humanismo entre economia, filosofia e ciência. Lisboa: Instituto Piaget, 1996. PALACIOS, F. A.; OTERO, G. F.; GÁRCIA, T. R. Ciencia, Tecnología y Sociedad. Madrid: Ediciones del Laberinto, 1996. PINTO, A. V. O conceito de tecnologia. São Paulo: Contraponto, 2005. SANTOS, W. L. P.; AULER, D. CTS e educação científica: desafios, tendências e resultados de pesquisas. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 237 Brasília: Ed. UNB, 2011. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 238 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Estágio Curricular Obrigatório 45 60 5 105 6 3 - Matemática e Ciências da EEQ Natureza em escolas quilombolas na Educação de Jovens e Adultos Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Conhecimento da educação de jovens e adultos na escola pública. Planejamento: elaboração, execução e avaliação na EJA. Gestão do ensino aprendizagem nas séries iniciais do ensino fundamental na EJA em espaços escolares. Práticas pedagógicas descolonizadoras. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Princípios e fundamentos da Educação de Jovens e adultos O sujeito discente da EJA: O perfil sociocultural dos educandos jovens e adultos: gênero, etnicidade, questões geracionais, religiosidade, trabalho e geração de renda Planejamento: elaboração, execução e avaliação na Educação de Jovens e Adultos Análise de Práticas pedagógicas descolonizadoras. Gestão do ensino aprendizagem nas séries iniciais do ensino fundamental na EJA em espaços escolares BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2012. PICONEZ, Stela Conceição Bertholo. Educação Escolar de Jovens e Adultos. 10. ed. Campinas: Editora Papirus, 2002. SALES, Ivandro. Educação popular: uma perspectiva, um modo de atuar. In: SCOCUGLIA, AfonsoAfonso; MELO NETO, José Francisco (org,). Educação popular: outros caminhos. 1º ed. João Pessoa: Editora Universitária UFRB, 1999. SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula. (Orgs.). Epistemologias do Sul. 2º ed. São Paulo: Cortez, 2014. SOARES, Leôncio.o. (Org.). Formação de educadores de jovens e adultos. Belo Horizonte; Brasília: Autêntica; MEC/SECAD; UNESCO, 2006 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola Quilombola. Brasília: MEC/Secadi, 2012. Disponível em: https://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/diretrizes_curric_educ_quilombola.pdf https://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/diretrizes_curric_educ_quilombola.pdf. Acessado em 22/12/2023. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 239 ______. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em 20/12/2023. ______. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em 20/12/2023. LIMA, Emília Freitas de; CORSI, Adriana Maria, et al. Sobrevivências no início da docência. Brasília: Líber Livro Editora, 2006. NETO, José Batista; SANTIAGO, Eliete (orgs.). Formação e professores e prática pedagógica. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Ed. Massangana, 2006. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 240 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de tempo quilombo 6 15 0 1 15 6º Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Planejamento de atividades que integrem o tempo universidade do com o tempo quilombo. Articulação dos conhecimentos trabalhados pelos componentes curriculares do 6º período e o que foi desenvolvido como trabalho, ou pesquisa no tempo comunidade, na relaçrelação ão de dialogicidade com os conteúdos trabalhados, saberes da comunidades e as experiências e práticas docentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Orientações, planejamento e elaboração de pesquisa para o tempo quilombo Levantamento de temas, propostas e problematizações Elaboração de instrumento de pesquisa Análise de dados das pesquisas do tempo quilombo. Escrita de relatórios, relatos de experiências, memorial do tempo quilombo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, Miguel. Oficio de mestre. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar formar-se se para a mudança e a incerteza. São Paulo Cortez, 2002. NÓVOA, Antônio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: EDUCA, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MALPIQUE, Manuela. Histórias de vida. Porto: Campo das Letras, 2002. SOUZA, UZA, Elizeu Clementino (Org.). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006 FREITAS, Sonia Maria de. História Oral: possibilidades e procedimentos. Humanitas. São Paulo, 2002. PARÉ, Marilene Leal; OLIVEIRA, Luana Paré de; Velloso. Alessandra D’Aqui. A Educação Para Quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (Rs) e da comunidade Kalunga do Engenho Li(GO). Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 215 215-232, maio/ago. 2007 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 241 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de Letramento 6 15 0 1 15 6 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo do funcionamento discursivo da imagem fixa e em movimento, em diferentes suportes, nos contextos sociocultural e educacional, tendo como referência o contexto sócio sócio-político político e cultural das comunidades quilombolas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Construção da percepção acerca das comunidades quilombolas. imagens e quilombos: imagens pretéritas e presentes sobre quilombos e quilombolas . Os lugares de memória na caminhada,na lembrança, nos filmes e filmagens e nas fotografias BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Sílvio. Racismo estrutural. São Paulo: Editora Pólen Livros, 2019. FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso. Trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Loyola, 1996. Universitária, 1997. MARTINS, Leda Maria. A oralitura da memória. In: FONSECA, Maria Nazareth Soares. Brasil afro-brasileiro. afro Belo Horizonte: Autêntica, 2000 SANTAELLA, L. & NÖTH, W. Imagem: cognição, semiótica, mídia. São Paulo: Iluminuras, 1998, p. 13 13-47. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSMANN, Jan. Memória comunicativa e memória cul cultural. tural. História Oral, v. 19, n. 1, p. 115-127, 115 jan./jun. 2016. Disponível em: < https://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/642 > . Acesso em: 30 mai. 2018 Brito, Alessandra Pereira. A rememoração nas imagens do Quilombo. Universidade Federal de Minas Gerais (Dissertação), 2021 https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53212/1/A%20rememora%C3%A7%C3%A3o%20nas%20imagens %20dos%20quilombos%20Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Alessandra%20Brito.pdf COORDENAÇÃO NACIONAL DE ARTICULAÇÃO DAS COMUNIDADES NEGRAS RURAIS QUILOMBOLAS; TERRA DE DIREITOS. Racismo e violência contra quilombos 138 no Brasil. Curitiba: Terra de Direitos, CONAQ, 2018. GAGNEBIN, Jeanne Marie. Memória, história, testemunho. In: Lemb Lembrarrar escrever esquecer. São Paulo: Editora 34, 2006 PARENTE. A. [Org.]. Imagem Máquina: a era das tecnologias do virtual. Trad. Rogério Luz et alii. Rio de Janeiro: Ed. , 1999. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 242 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Estatística e Modelagem 30 30 3 60 7 EEQ Matemática Aplicada ao Ensino nas escolas quilombolas Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Aplicações dos conceitos estatísticos nas necessidades das comunidades quilombolas como: coleta e análise de dados sobre a população e seu acompanhamento numa linha temporal contínua. Produção de um banco de dados das comunidades quilombolas da região que será organizado de acordo com as necessidades dessas populações em processo de continuidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos estatísticos nas necessidades das comu comunidades quilombolas; Coleta de dados sobre a população e seu acompanhamento numa linha temporal contínua. Análise de problemas da comunidade quilombola; Estatística descritiva aplicada à educação: tabelas e gráficos, média, mediana, desvio padrão; leitura, interpretação e análise de dados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BUSSAB, W.O. & MORETTIN, P.A. Estatística básica. 4a ed., Atual Editora, S.P., 1993. DEVORE, J. L. Probabilidade e Estatística para Engenharia e Ciências. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006, 692p. SPIEGEL, Murray R. Probabilidade e Estatística. São Paulo: McGraw McGraw-Hill – Coleção Schaum, 1978. Bibliografia Complementar: LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística aplicada. 2.ed. São Paulo: Pearson Pretice Hall, 2004. MEYER, P.L. Probabilidade, de, aplicações a estatística. Rio de Janeiro: ENCE/IBGE, 1984. MORETTIN, LUIZ GONZA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GA . Estatística básica: probabilidade e inferência. São Paulo: Pearson, 2010. SIMON, J. Fonseca. Curso de Estatística. 5ª Edição. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1995. TRIOLA, M.F. Introdução à estatística. 7ª edição. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1998. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 243 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Experimentação para o Ensino 30 30 3 60 7 EEQ de Ciências Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Esta disciplina pretende abordar, por meio de estudos e discussões, a utilização da experimentação como estratégia de ensino de Ciências mediante o uso de diferentes perspectivas e tendências metodológicas enfocadas nas pesquisas dessa área, a fim de dar ao ensino de Ciências subsídios para a utilização rotineira da experimentação em sala de aula, além de ter o enfoque nas experimentações que podem ser desenvolvidas a partir dos elementos que constituem o cotidiano das comunidades quilombolas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ● Experimentação a partir das plantas medicinais; ● Experimentação a partir dos saberes desenvolvidos pelas comunidades; ● Experimentação através de sua alimentação; ● da contextualização dos saberes para um ensino de Biologia que reconheça as identidades e diferenças; ● dos saberes da biodiversidade: perspectivas decoloniais no currículo do ensino de Biologia. ● Aplicações práticas de experimentação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Alves Filho, J. de P. Atividades experimentais: do método à prática construtivista. Tese de Doutoramento. UFSC. Florianópolis. 2000. ARRUDA, S.M.; SILVA M.R.; LABURÚ, C.E. Laboratório didático de física a partir de uma perspectiva kuhniana. Investigações em Ensino de Ciênci Ciências,v.6, n.1, p.1-9, 2001. ARRUDA, S.M.; SILVA M.R.; LABURÚ, C.E. Laboratório didático de física a partir de uma perspectiva kuhniana. Investigações em Ensino de Ciências,v.6, n.1, p.1 p.1-9, 2001. ASSIS, A.; LABURÚ, C.E.; SALVADEGO, W.N.C. A seleçãoo de exp experimentos erimentos de química pelo professor e o saber profissional. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v.9, n.1, 2009. AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: M. A. Moreira & R. Axt, Tópicos em ensino de Ciências, Sagra, 1991. ARROYO, Miguel Gonzalez. Outros sujeitos, outras pedagogias. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. Acesso em: 07 de jan de 2022. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 244 Arruti, J. M. Mocambo. Antropologia e história do processo de formação quilombola. Bauru: EDUSC, 2006. BAPTISTA, G.C.S.A Etnobiologia como subsídio metodológico para o ensino e aprendizagem significativa em Ciências Biológicas. Revista da FAEEBA- Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 11, n. 17, pp. 179-185. 2002. Acesso em: 08 de jan de 2022. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BASTOS, S. N. D. (2013). Etnociências na sala de aula: uma possibilidade para aprendizagem significativa. In Anais do II Congresso nacional de educação e II Seminário Internacional de representações sociais, subjetividade e educação. PUC. BRASIL. Ministério da Educação.Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. Parecer CNE/CEB, n. 16. 2012. Acesso em: 08 de jan de 2022. CARRIL, LOURDES DE FÁTIMA BEZERRA Os desafios da educação quilombola no Brasil: o território como contexto e texto. Revista Brasileira de Educação [online]. 2017, v. 22, n. 69 BARZANO, Marco Antônio Leandro. Melo, André Carneiro. Saberes da Biodiversidade: Perspectivas Decoloniais no Currículo do Ensino de Biologia. Revista Capa. v.20 n. 59, 2019 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 245 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Ciência, Tecnologia, Sociedade 60 0 4 60 7 EEQ e Ambiente 2 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Evolução biocultural do ser humano: técnicas e tecnologias como dimensões da humanidade. Dimensão econômica da sociedade. Metodologia, racionalidade e relativismo. Ciência, tecnologia e inovação como construção social. Panorama dos sistemas de Ciência e Tecnologia contemporâneos. A relação das tecnologias, saberes ancestrais e bem viver. As práticas de biointeração nos territórios quilombolas. Os modos de fazer e saberes orgânicos na elaboração de tecnologias sociais e com comprometimento étnico e territorial. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Evolução biocultural do ser humano: técnicas e tecnologias como dimensões da humanidade. Dimensão econômica da sociedade. Metodologia, racionalidade e relativismo. Ciência, tecnologia e inovação como construção social. Panorama dos sistemas de Ciência e Tecnologia contemporâneos. A relação das tecnologias, saberes ancestrais e bem viver. As práticas de biointeração nos territórios quilombolas. Os modos de fazer e saberes orgânicos na elaboração de tecnologias sociais e com comprometimento étnico e teterritorial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 246 AULER, D.; DELIZOICOV, D. Ciência-Tecnologia-Sociedade: relações estabelecidas por professores de ciências. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciências, v.5, n.2, 2006. QUIJANO, Anibal. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino- aamericanas. CLACSO. Modernidade; Capitalismo; Poder Público; Sociedad; História Eurocentrismo; América Latina. Buenos Aires, 2005. Disponível em https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=1366646. Acesso em 22/05/2018. Universidad de Cauca, 2015. WALSH, Catherine. Interculturalidad y (de)colonialidad: perspectivas críticas y políticas. Revista Visão Global, Joaçaba, v. 15. n. 1-2, p. 61-74, jan./dez.2012. PIMENTEL, Álamo. A atitude etnográfica na sala de aula. REALIS, v. 4, n. 02, Jul-Dez. 2014. SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos, Modos e Significações. Brasília: INCTI/UnB, 2015 SANTOS, Antonio Bispo dos. As fronteiras entre o saber orgânico e o saber sintético. In.:Tecendo redes antirracistas: Áfricas, Brasis, Portugal / organização Anderson Ribeiro Oliva [et al.].1. ed. -- Belo Horizonte : Autêntica Editora, 2019. P. 23 - 36 -- (Coleção Cultura Negra e Identidades) PIMENTEL, Álamo. A atitude etnográfica na sala de aula. REALIS, v. 4, n. 02, Jul-Dez. 2014. VALENCIA, Mario Armando Cardona. Ojo de Jíbaro. Conocimiento desde el tercer espacio visual.Prácticas estéticesoluçãoeaseos en el Eje Cafetero colombiano. Popayán: Editorial WALSH, Catherine (editora). Pedagogías decoloniales. Prácticas insurgentes de resisitir, (re) existir y(re) vivir. Tomo I. Serie Pensamiento Decolonial. Quito: Abya Yala Alteridad. Revista de Educación, Vol. 9, No. 1, enero-junio 2014, 66-70. Disponível em https://dspace.ups.edu.ec/bitstream/123456789/8357/1/Pedagog%C3%ADas%20decol oniales.pdf BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ACOSTA, Alberto. Bem Viver. Uma oportunidade para imaginar outros mundos. Tradução: Tadeu Breda, Orelha: Boaventura de Sousa Santos, Editora Elefante Editora; Editora Autonomia Literária.2016. Disponível em https://rosalux.org.br/wpcontent/uploads/2017/06/Bemviver.pdf BAZZO, W. A.; VON LINSINGEN, I.; PEREIRA, L. T. V. Introdução aos estudos CTS. (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Madri: Organização dos Estados Ibero-americanos, 2003 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 247 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a TCC 1 para Matemática e 30 0 2 30 7 EEQ Ciências da Natureza Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Ciência e Conhecimento Científico. O Processo de Pesquisa. Principais Métodos de Pesquisa. Instrumentos e Técnicas de Pesquisa. Normas da ABNT. Elaboração de um Projeto de Pesquisa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ciência e Conhecimento Científico. O Processo de Pesquisa. Principais Métodos de Pesquisa. Instrumentos e Técnicas de Pesquisa. Normas da ABNT. Elaboração do Projeto de Pesquisa BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Alda Judith. O Planejamento de pesquisa qualitativa em educação. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, nº 77, 1991, pp.53-61. CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: metodologia – fundamentos e técnicas. 6. ed., Campinas, Papirus, 1997. LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli. Pesquisa Educacional: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOGDAN, Robert e BIKLEN, Sari. Investigação qualitativ qualitativa em educação – uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora. 1994. DEMO, P. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados, 1996. GONSALVES, Elisa Pereira. Iniciação à pesquisa científica. Campinas: Editora Alínea, 2003. GIL, Antonio C Carlos. arlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2002. MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva M. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico: métodos científicos: teoria, hipóteses e variáveis: metodologia jurídica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2000. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 248 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Estágio Curricular Obrigatório 45 60 5 105 7 4 - Matemática e Ciências da EEQ Natureza em escolas quilombolas no Ensino Médio Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Planejamento, execução e avaliação coletiva de atividades educativas voltadas para o ensino e a aprendizagem nas áreas específicas da formação. Discussão sobre a formação do professor quilombola e a construção de sua identidade profissional. Estágio de observação e desenvolvimento da sequên sequência didática, em sala de aula, nas escolas quilombolas que possuam a segunda fase do Ensino Médio. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Matemática e Ciências da Natureza em escolas quilombolas no Ensino Médio: formação do professor quilombola e a construção de sua iden identidade profissional. Sequência didática: conceito e elementos para reflexão e desenvolvimento; Planejamento, execução e avaliação coletiva de atividades educativas voltadas para o ensino e a aprendizagem da Matemática e Ciências da Natureza BIBLIOGRAFIA BÁSICA PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e docência docência. (Coleção docência em formação: Série Saberes Pedagógicos). São Paulo: Cortez Editora, 2004. CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação dos professores e globalização globalização: questões para a educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005. SILVA, Givânia Maria da. Educação como processo de luta política: a experiêcia de “educação diferenciada” do território quilombola de Conceição das Crioulas. Brasília: 2012, 199p. (Dissertação de Mestrado em Educação). Disponível em: http://www.realp.unb.br/jspui/handle/10482/12533 http://www.realp.unb.br/jspui/handle/10482/12533.. Acessado em 22/12/2023. ZABALA, Antoni. A Prática Educativa como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANDAU, Vera Maria (Org.) Educação intercultural na América Latina Latina:: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009. CARVALHO, A. M. P. Prática de ensino: os estágios na formação do professor professor. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 2007. CURY, C.R.J. Estágio supervisionado na formação docente. In: Endipe, nº11, Goiânia, 2002. PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores Unidade Teoria e Prática? São Paulo: Cortez, 2012. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 249 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de tempo quilombo 7 15 0 1 15 7 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Planejamento de atividades que integrem o tempo universidade do com o tempo quilombo. Articulação dos conhecimentos trabalhados pelos componentes curriculares do 7º período e o que foi desenvolvido como trabalho, ou pesquisa no tempo comunidade, na relaçrelação ão de dialogicidade com os conteúdos trabalhados, saberes da comunidades e as experiências e práticas docentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Orientações, planejamento e elaboração de pesquisa para o tempo quilombo Levantamento de temas, propostas e problematizações Elaboração de instrumento de pesquisa Análise de dados das pesquisas do tempo quilombo. Escrita de relatórios, relatos de experiências, memorial do tempo quilombo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, Miguel. Oficio de mestre. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar formar-se se para a mudança e a incerteza. São Paulo Cortez, 2002. NÓVOA, Antônio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: EDUCA, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MALPIQUE, Manuela. Histórias de vida. Porto: Campo das Letras, 2002. SOUZA, UZA, Elizeu Clementino (Org.). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006 FREITAS, Sonia Maria de. História Oral: possibilidades e procedimentos. Humanitas. São Paulo, 2002. PARÉ, Marilene Leal; OLIVEIRA, Luana Paré de; Velloso. Alessandra D’Aqui. A Educação Para Quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (Rs) e da comunidade Kalunga do Engenho Li(GO). Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 215 215-232, maio/ago. 2007 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 250 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de Letramento 7 15 0 1 15 7 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA O Letramento digital e o uso das tecnologias digitais nas práticas pedagógicas de escolas quilombolas. Interação em espaços virtuais, hipertexto, leitura e escrita. Linguagens e mídias. Gêneros digitais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Letramento digital nos processos rocessos educacionais: perspectivas e possibilidades. Letramentos e multiletramentos Práticas docentes, linguagens e tecnologias contemporâneas Multimodalidade, Interação e hipertexto Material didático digital em várias mídias e repositórios digitais educacionais BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. Petrópolis: Vozes, 1993. COSCARELLI, Carla (Org.). Novas Tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte. Autêntica, 2002. COSCARELLI, Carla Viana e RIBEIRO, Ana Elisa Ferreira. Letramento digital. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2005 MARCUSCHI, Luiz A.; XAVIER, L. A. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GOMES, L. F. Hipertexto no Cotidiano esco escolar. São Paulo: Cortez, 2011. GOMES, L. F.Vídeos didáticos: uma proposta de critérios para análise. Revista Brasileira de Estudos de Pedagogia, v.89, n. 223, p. 477-492, 492, set/dez. 2008 RODRIGUES, Bruno. Webwriting: Pensando o texto para a mídia digital. 2. ed. São Paulo: Berkeley, 2001. RIBEIRO, Ana Elisa. Ler na tela: letramento e novos suportes de leitura e escrita. In: COSCARELLI, Carla V.; RIBEIRO, Ana E. Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 2. ed. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, êntica, 2007. p 125 125-150 XAVIER, L. A. Educação, tecnologia e inovação: o desafio da aprendizagem hipertextualizada na escola contemporânea. In: (Com)textos linguísticos. Disponível em < http://www.periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/viewFile/6004/4398 http://www.periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/viewFile/6004/4398> . BRITO, F. F. V. de; SAMPAIO, M. Lúcia. Gênero digital: a multimodalidade ressignificando o ler/escrever. Disponível em http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/3456/2570 http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/3456/2570) DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 251 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Hor0ária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Produção de pesquisa 45 0 3 45 8 EEQ emancipatória Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Crítica ao euro e brancocentrismo epistêmico na pedagogia: necessidade de referenciais teórico teórico- metodológicos afrocentrados. Afrocentrismo e Afroperspectivismo. Experiências pedagógicas e de pesquisa que levaram ao surgimento da pretagogia. Influênc Influência ia da lei 10639/2003 e das necessidades decorrentes de sua implementação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - A busca de um referencial transversal à educação e à pesquisa. - Proximidade da educação popular. - Algumas abordagens afins: sociopoética, teatro de Boal, pesquisa ação existencial. - Pressupostos da pretagogia. - Operacionalização da pretagogia na educação formal e na pesquisa. - Laboratório de ensaio de pesquisa pesquisa-intervenção intervenção com alunas e alunos para abordagem na monografia do curso BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBIER, René. A Pesquisa-Ação. Ação. Brasília: Plano Editora, 2002. BOAL, Augusto. O arco arco-íris do desejo: método Boal de teatro e terapia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1996. PETIT, Sandra & RODRIGUES, Eleomar dos Santos. Filosofar(Filosofar(-se) se) junto com o baobá: Um encontro e festivo com Sobonfu Somé, Mia Couto e Eduardo Oliveira. In: PETIT, S. H.; SILA, G.C. Memórias de Baobá. Fortaleza: Edições UFC, 2012. PETIT, Sandra H. Pretagogia: pertencimento, corpocorpo-dança dança afroancestral e tradição oral – contribuições do legado aficano para a implementação da Lei nº 10.639/03. Fortaleza: EdUECE, 2015. NOGUERA, Renato. O Ensino de Filosofia e a Lei 10.639. Rio de Janeiro: Pallas, 2014 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUNHA Jr Henrique (et al). Caderno de Textos dos Artefatos da Cultur Cultura a Negra no Ceará- Ceará Formação de Professores, 10 anos da lei 10.639/2003. Fortaleza, Gráfica LCR, 2013. CUNHA, H.; SILVA, Cícera; SILVA, Joselina (Orgs.). Artefatos da Cultura Afro Afro-cearense. cearense. Fortaleza: UFC, 2011. PETIT, Sandra Haydée; SILVA, Geranilde Costa e (orgs.). Memórias de Baobá. Fortaleza: Edições. UFC, 2012 LIMA, Emília Freitas de; CORSI, Adriana Maria, et al. Sobrevivências no início da docência. docência Brasília: Líber Livro Editora, 2006. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 252 NETO, José Batista; SANTIAGO, Eliete (orgs.). Formação e professores e prática pedagógica. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Ed. Massangana, 2006. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 253 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Educação Ambiental e Direitos 30 30 3 60 8 EEQ Humanos Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Analisar a ecologia dos saberes e o reencantamento do mundo como instrumentos políticos de construção do Estado plurinacional; Relacionar o bem viver com os direitos da natureza e a produção de alternativas ao desenvolvimento; Analisar a formação das redes antirracistas como horizonte estratégico na promoção de cosmovisões contracoloniais; Analisar as práticas cotidianas de comunidades quilombolas a partir de cosmovisões do bem viver. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Relação entre educação e direitos humanos. Direitos Humanos: conceito, processos históricos. Políticas públicas de educação em direitos humanos. Estatuto da Criança e do Adolescente. Diversidade cultural e interculturalidade na educação. Direitos Humanos.. Diferenças e Desigualdades Compreender o conceito de bem viver na epistemologia decolonial; BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACOSTA, Alberto. Bem Viver. Uma oportunidade para imaginar outros mundos mundos.. Tradução: Tadeu Breda, Orelha: Boaventura de Sousa Santos, Editora Elefante Editora; Editora Autonomia Literária.2016. Disponível em https://rosalux.org.br/wpcontent/uploads/2017/06/Bemviver.pdf CARNEIRO, Sueli. Racismo, Sexismo e Desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro Edições, 2011. COMPARATO, Fábio Konder. der. A afirmação histórica dos direitos humanos. 10ed. São Paulo: Saraiva, 2015. DA GRAÇA COSTA, Maria. Agroecologia, ecofeminismo e bem viver: emergências decoloniais no movimento ambientalista brasileiro em “Pensamento Feminista. Hoje: Perspectivas Decolonial”. Org. Heloisa Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. EDEM KODJO E DAVID CHANAIWA. Pan Pan-africanismo africanismo e libertação (Cap.25). In: História geral da África, VIII: África desde 1935 / editado por Ali A. Mazrui e Christophe Wondji. – Brasília: UNESCO, 2010. KILOMBA, Grada. Cáp. 3 “Quem pode falar?”: Falando no centro. Descolonizando o conhecimento conhecimento. Em: Memórias da plantação. Episódios do racismo cotidiano. KI-ZERBO, ZERBO, Joseph. et al. Ali A. Mazrui e Christophe Wondji. Construção da naç nação ão e evolução dos valores políticos. In: História geral da África, VIII: África desde 1935 / editado por Ali A. Mazrui e Christophe Wondji. – Brasília: UNESCO, 2010. Cap. 16. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 254 RAYO, J.T. Alguns aspectos teóricos do ensino dos direitos humanos. Acesso ao tema cidadania. São Paulo: Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania/ Comissão de Justiça e Paz/ Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 1996. RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido de Brasil. 5ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. SANTOMÉ, J.T. As culturas negadas e silenciadas no currículo. In: SILVA, T. T. (org.). Alienígenas na sala de aula. Uma Introdução aos Estudos Culturais em Educação. Rio de Janeiro: Vozes, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CABRAL, Amílcar. O papel da cultura na luta pela independência. A Arma da Teoria. Unidade e Luta I. Lisboa: Seara Nova, 1978. 2ª ed. DAMATTA, Roberto. “Digressão a Fabula das três raças, ou problema do racismo à brasileira”. In: ____. Relativizando. Uma introdução à Antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. pp.58-85. MARCONDES, Mariana (org.). Dossiê mulheres negras: retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil. Brasília: Ipea, 2013. 160 p. SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos, Modos e Significações. Brasília: INCTI/UnB, 2015 SANTOS, Antonio Bispo dos. As fronteiras entre o saber orgânico e o saber sintético. In.:Tecendo redes antirracistas: Áfricas, Brasis, Portugal / organização Anderson Ribeiro Oliva [et al.].1. ed. -- Belo Horizonte : Autêntica Editora, 2019. P. 23 - 36 -- (Coleção Cultura Negra e Identidades) DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 255 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Gradua Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Gênero, Sexualidade e EEQ 60 0 4 60 8 Educação Quilombola Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA As experiências docentes nos quilombos e as pedagogias de gênero, raça e sexualidade. A construção escolar das diferenças de gênero e sexualidade e hierarquização das existências. Gênero, raça e violência cotidiana. Experiências de diversidade sexual em comunidades quilombolas. O racismo generalizado e as críticas ao feminismo ocidental. Os desafios da construção de práticas educacionais e pedagógicas não discriminatórias nos quilombos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A emergência histórica dos estudos de gênero: conceituação e relação com movimento de mulheres; 2. O gênero como categoria política na relação interseccional com classe, raça e geração; 3. A escola como espaço gendrado e os dispositivos de produção de gênero no currículo escolar; 4. A experiência de gênero nas comunidades quilombolas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARAÍSO, Marlucy Alves. A ciranda do currículo com gênero, poder e resistência. Currículo sem fronteiras, v. 16, n. 3, p. 388-415, 2016. RIOS, Flavia; LIMA, Marcia (orgs). Por um feminismo afro- latino- americano: ensaios, intervenções e diálogos. Lélia Gonzalez. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. SILVA, Givânia Maria da. Educação e luta política no quilombo de Conceição das Crioulas. Curitiba: Appris Editora, 2016. KILOMBA. Grada. Memórias da plantação. Episódios de racismo cotidiano. Cobogó, 2019 DEALDINA, Selma dos Santos (org). Mulheres quilombolas: Territórios de existências negras femininas. São Paulo: Sueli Carneiro: Jandaíra, 2020. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 256 VARISTO, Conceição. Ponciá Vicencio. Rio de Janeiro: Pallas, 2017. FIABANI, Adelmir; GOMES, Ana Beatriz Sousa; MIRANDA, Carmélia Aparecida Silva (orgs). Do pilão ao batom. Histórias de mulheres Quilombolas. Curitiba: CRV, 2020. Hooks , bell. E eu não sou uma mulher? Mulheres Negras e Feminismo. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019. RATTS, Alex (Org.). Beatriz Nascimento: Uma história feita por mãos negras. Rio de Janeiro: Zahar, 2021. SANTOS, Maria Balbina (Mametu kafurenga). Pedagogia do terreiro. Experiências da primeira escola de religião e cultura de matriz africana do Baixo Sul da Bahia. Escola Caxuté. Simões Filho: Kalango, 2019. GONTIJO, Fabiano. As experiências da diversidade sexual e de gênero no interior da Amazônia: apontamentos para estudos nas ciências sociais. Cienc. Cult., São Paulo , v. 69, n. 1, p. 50-53, Mar. 2017 . Available from . access on 08 Nov. 2023. http://dx.doi.org/10.21800/2317- 66602017000100017. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – Núcleo de Formação Docente – NFD NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 257 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ TCC 2 60 0 4 60 8 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Espaço de sistematização das aprendizagens construídas ao longo do Curso. Toma como ponto de partida o o dialogo do processo desenvolvido ao longo do tempo quilombo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2. Desenvolvimento dos processos de pesquisa: trabalhos de campo, elaboração do texto, revisões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, Marli Eliza. A etnografia da prática escolar. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995. ARROYO, Miguel. A universidade e a formação do homem. In: SANTOS, Gislene A (org.) Universidade, formação, cidadania. São Paulo: Cortez, 2001. BECKER, Howard. Métodos de pesquisa em ciências sociais. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 1999 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GATTI, Bernadete A. A construção da pesquis pesquisaa em educação no Brasil. Brasília, D.F.: Liber Livro, 2007. 87 p. GUIMARÃES, V.S. Formação de professores: saberes, identidade e profissão. 4. ed. Campinas: Papirus, 2009. DAYRELL, J. Múltiplos olhares sobre a educação e cultura. Belo Horizonte: EDUFMG, 1996. LANKSHEAR, Colin; KNOBEL, Michele. Pesquisa pedagógica: do projeto à implementação. Porto Alegre: Artmed, 2008. viii, 326 p. BELL, Judith. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. 4. ed. Porto Alegre: egre: Artmed, 2008. 224 p. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 258 CICLO PROFISSIONAL CIÊNCIAS SOCIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Epistemologia das Ciências 45 0 3 45 4 EEQ Sociais e Quilombolas 1 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A disciplina pretende abordar o Histórico, a especificidade e as relações de poder na produção do conhecimento das Ciências Sociais e da História. Colonização e conhecimento histórico e sociológico. Violência epistêmica. Colonialidade do saber. Correntes h historiográficas istoriográficas e Sociológicas. Dubois e a Dupla Consciência. Conhecimento e Ciências quilombolas. Intercientificidade.. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Colonialidade do saber e Violência epistêmica Interculturalidade e Intercientificidade Pesquisa Histórica: fontes e observação Oralidade e Memória, Correntes historiográficas;e sociológicas Temporalidades; Desafios e campos do professor de história e sociologia em escolas quilombolas Imaginação Sociológica Dupla consciência BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARDOSO, Ciro Flamarion. “História e Conhecimento: uma abordagem epistemológica” in: CARDOSO, C.F. e VAINFAS, R. (org.) – Novos Domínios da História. RJ: Campus, 2012 DA SILVA, Denise Ferreira. Homo modernus modernus—Para uma ideia global de raça.. Editora Cobogó, C 2022. GROSFOGUEL, Ramón. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado. v. 31, n. 1, jan./abr., 2016. LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas.. Buenos Aires: CLACSO, 2005.(Colección Sur Sur). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. História: a arte de inventor o passado. Ensaios de teoria da história. Bauru/SP:EDUSC, 2007. ALCOFF, L. Uma epistemologia para a próxima revolução. Sociedade e Estado, Brasília, n. 1, v. 31, p. 126 126- 143, jan./abr. 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/se/a/xRK6tzb4wHxCHfShs5DhsHm/?format=pdf&lang=pt Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 259 CERTEAU, Michel de. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense-Universitária (1982). CESAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. São Paulo, 2020. CHALMERS, A. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993. COSTA Sérgio. Desprovincializando a sociologia: a contribuição pós-colonial. RBCS. v. 21 n. 60, fev., 2006. DA SILVA, Givânia Maria. Por outras epistemologias: os quilombos como espaços de construção de conhecimentos. Revista de Estudos em Relações Interétnicas| Interethnica, 2022, 23.1: 100-127. DU BOIS, William Edward Burghardt. As almas do povo negro. Veneta, 2021. DOSSE, François. História e ciências sociais. Edusc, 2004. LÓWY, Michael, Ideologias e Ciência Social. São Paulo: Cortez, 1991. SILVA, Delma Josefa da. Referenciais epistêmicos que orientam e substanciam práticas curriculares em uma escola localizada na Comunidade Quilombola de Conceição das Crioulas. Recife, PPG em Educação/UFPE, 2017,237p. (Tese de Doutorado em Educação). Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31811/1/TESE%20Delma%20Josefa%20da%20Silva.pdf. Acessado em 22/12/2023. SANTOS, Antonio Bispo dos. Colonização, quilombos: modos e significados. Brasília, INCTI, 2015. MIGLIEVICH-RIBEIRO, Adelia. Por uma razão decolonial. Desafios ético-políticoepistemológicos à cosmovisão moderna. Civitas. v. 14 n. 1, jan./abr., p. 66-80, 2014. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 260 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Tópicos de História 1: 30 30 3 60 4 EEQ Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Abordar a história da África e o processo de colonização, tomando como perspectiva a contracolonização e a histórias indígenas e quilombolas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO História da África e dos Africanos no Brasil. História da Colonização e da Contracolo Contracolonização. História indígena e quilombola no Brasil Colônia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FONSECA, Dagoberto José. A história, o africano e o afro afro-brasileiro. brasileiro. Cadernos de formação: formação de professores: didática dos conteúdos. V. 8. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. p. 92-107 92 REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos. Liberdade por um fio: História dos quilombos no Brasil. São Paulo: Claroenigma, 2012. SANTOS, Antonio Bispo dos. Colonização, quilombos: modos e significados. Brasília, INCTI, 2015. SANTOS, Ynaê Lopes dos. História da África e do Brasil afrodescendente. Rio de Janeiro: Palas, 2017 SCHWARCZ, Lila M.; GOMES, Flávio dos Santos. Dicionário da Escravidão e Liberdade. São Paulo: Cia das Letras, 2019. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUNHA JÚNIOR, H. Nós, afro-descendentes: descendentes: história africana e afro afro-descendente descendente na cultura brasileira. In: ROMÃO, J. (Org.). História da Educação do Negro e outras histórias. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2005. SILVA, Janssen Felipe da. Sentidos da Educação na Perspectiva dos estudos pós pós-coloniais latinoamericanos. In. MARTINS, Paulo Henrique... [et.al.]. Guía sobre post post-desarrolo desarrolo y nuevos horizontes utópicos. Ciudad Autónoma de Buenos Aires : Estudios Sociológicos Editora, 2014. SERRANO, C. e WALDMAN, M. A África no Imaginário Europeu. In. SERRANO, C. e WALDMAN, M. Memória d'África: A Temática Africana em Sala de Aula. 2 ed., São Pau Paulo: lo: Cortez, 2008, pp. 21-35 21 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 261 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Tópicos de Sociologia 1 30 30 3 60 4 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Abordar internacionalmente as correntes sociológicas que contribuem para leitura das principais questões que afetam as configurações sociais indígenas e quilombolas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Sociologia das populações negras, indígenas e quilombolas no Brasil e na América Latina. Sociologia das Relações Raciais. Africanidades. Interseccionalidade Genero, Mulherismo Africa e Mulheres Quilombolas BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. Vol. 1 - O legado da raça branca. São Paulo: Dominus/Editora Universidade de São Paulo, 1965. GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo smo afro afro-latino-americano. Editora Schwarcz--Companhia das Letras, 2020. KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano cotidiano.. Editora Cobogó, 2020. MOURA, Clóvis. Os quilombos e a rebelião negra. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981. _________. Sociologia do negro brasileiro brasileiro. Editora Perspectiva SA, 2020. SANTOS, Antonio Bispo dos. Colonização, quilombos: modos e significados. Brasília, INCTI, 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COSTA Sérgio. Desprovincializando a sociologia: a contribuição pós-colonial. colonial. RBCS. v. 21 n. 60, fev., 2006. FERNANDES, Florestan. Significado do protesto negro. — São Paulo : Cortez : Autores Associados, 1989. — (Coleção polêmicas do nosso tempo; v. 33) FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Difel, 1972. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 262 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Educação das Relações étnico étnico- 30 30 3 60 4 EEQ raciais no Ensino de Ciências Sociais Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Compreender os grupos étnicos “minoritários” e processos de colonização e contracolonização. Políticas afirmativas para populações étnicas e políticas afirmativas específicas em educação. Populações étnicas e diáspora. Racismo, discriminação e perspectiva didático-pedagógica pedagógica de educação anti-racista. anti Currículo e política curriculares. História e cultura africana, afrobrasileira e indígenas na escola e itinerários pedagógicos. Cultura e hibridismo culturais. As etnociências na sala de aula. Movimentos Sociai Sociais e educação não formal. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Racialidade e Etnicidade Grupos Étnico-raciais no Brasil Processo de Colonização e Contracolonização. Mestiçagem, Políticas da mistura e democracia racial Princípios e Práticas da Educação Antirracista BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP n. 01/2004, de 17 de junho de 2004, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoÉtnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro Afro-Brasileira Brasileira e Africana. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 22 jun. 2004. Disponível em: . GOMES, Nilma Lino. Educação, identidade negra e formação de professores/as: um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. Educação cação e Pesquisa (USP), São Paulo, v. 29, n.1, p. 167167-182, 182, 2003. SILVA, Edson, ANDRADE, Juliana Alves de, SILVA, Tarcísio Augusto Alves da, Formação docente e o ensino da temática indígena [recurso digital]. – Maceió, AL: Editora Olyver, 2021. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRITO, Edson Machado de. O ensino de história como lugar privilegiado para o estabelecimento de um novo diálogo com a cultura indígena nas escolas brasileiras de nível básico. Fronteiras, v.11, n.20, p.59 p.59-72, 2009. FONSECA, Dagoberto José. A história, o africano e o afro afro-brasileiro. brasileiro. Cadernos de formação: formação de professores: didática dos conteúdos. V. 8. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. p. 92 92-107. GUIMARÃES, A. S. A. Como trabalhar com raça em sociologia. Educação e Pesquisa, São Paulo: FEUSP, v. 29, n. 1, p. 93 93-107, 107, jan./jun. 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/L9vwgCcgBY6sF4KwMpdYcfK/?format=pdf&lang=pt w.scielo.br/j/rbedu/a/L9vwgCcgBY6sF4KwMpdYcfK/?format=pdf&lang=pt.. Acesso em 22/12/23. MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O negro no Brasil de hoje. 2020. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 263 SILVA, J. Z. . Construindo sequências didáticas para educar as relações étnico-raciais através do letramento literário. In: III Colóquio Discente de História e II Colóquio de Cultura e Religiosidades Afro-Brasileiras, 2017, Canoas. História, Cultura e Religiosidades Afro-brasileiras, 2017. p. 52-59. MONTEIRO, John Manuel. O desafio da história indígena no Brasil. In: SILVA, Aracy Lopes da. e GRUPIONI, Luís Donizete Benzi. A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus / org. — Brasília, MEC/MA - RI/UNESCO, 1995. pp.221- 236 SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1o e 2o graus. 3. ed., São Paulo. Global, 2000. CIMI. Outros 500 anos: construindo uma nova história. Conselho Indigenista Missionário – Cimi. – Sá Paulo: Editora Salesiana, 2001. FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. Vol. 1 - O legado da raça branca. São Paulo: Dominus/Editora Universidade de São Paulo, 1965. FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. Vol. 2 - No limiar de uma nova era. São Paulo: Ática, 1978a. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 264 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Metodologia de Ensino de 60 0 4 60 4 EEQ Ciências Sociais I Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Instrumentalizar o discente a articular os fundamentos teórico teórico-metodológicos metodológicos do ensino da sociologia e história, seus conceitos fundamentais e modelos de ensino e aprendizagem com os princípios e com a práxis da Educação Popular e da Pesquisa Ação Participante em contexto escolar quilo quilombola. mbola. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Educação Popular. Pesquisa Ação Participante. Ciências sociais e práticas pedagógicas; papel do professor quilombola na construção de conhecimento de fronteira; planejamento organizacional e a prática dos educadores quil quilombolas; concepções sobre o método nas Ciências Sociais., Procedimentos de Sondagem do contexto e de espaço escolares e não escolares. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CANO, Ignacio. Nas trincheiras do método: o ensino da metodologia nas ciências sociais no Brasil. Sociologias, Porto Alegre, ano 14, no 31, set./dez. 2012, p. 9494-119. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. _______. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico histórico-crítica. crítica. Campinas: Autores Associados, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LEMGRUBER, M.S., “Os Educadores em Ciências e suas percepções da história...” 23ª ANPED, GT4 GT4- Didática, Caxambu, 2000. SILVA, I. L.F. A sociologia no ensino médio: os desafios institucionais e epistemológ epistemológicos icos para a consolidação da disciplina. Cronos (Natal), v. 8, p. 403 403-427, GIDDENS, Anthony. O pensamento teórico na sociologia. Tradução de Sandra Regina Netz. Porto Alegre: Artmed, 2005. GUIMARÃES, A. S. A. Como trabalhar com raça em sociologia. Educação e Pesquisa, São Paulo: FEUSP, v. 29, n. 1, p. 93 93-107, 107, jan./jun. 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/L9vwgCcgBY6sF4KwMpdYcfK/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/rbedu/a/L9vwgCcgBY6sF4KwMpdYcfK/?format=pdf&lang=pt.. Acesso A em 22/12/23. MOTA, Kelly Cristine Corrêa da Silva Silva. História de vida como metodologia de ensino. ensino Comunicação apresentada no GT 6 – Experiências de Ensino de Sociologia: Metodologia e Materiais didáticos do XII Congresso Brasileiro de Sociologiagia (SBS), UFMG: Belo Horizonte, 2005. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 265 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Estágio Curricular Obrigatório 30 60 4 90 4 1 - Espaços educacionais não EEQ escolares Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Mapear as experiências educativas não escolares das comunidades quilombolas. A pedagogia nas ONG’s e movimentos sociais organizados; o papel da(o) Educador/a em espaço não escolares. Analisar processos educativos em espaços não escolares quilombolas; Pesquisar educação em espaços não escolares escolares. Realizar planejamento, execução e avaliação da Intervenção Comunitária. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Educação Popular. Atividades educativas em projetos comunitários quilombolas. Documentação, registro, análise e avaliação de experiências educativas não es escolares. colares. Espaços e práticas educativas dos movimentos sociais. Planejamento da coparticipação no campo de estágio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e DocênciaDocência.. (Coleção docência em formação: Série Saberes Pedagógicos). São Paulo: Cortez Editora, 2004. GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipaçãoemancipação. Editora Vozes Limitada, 2019. DA SILVA, Givânia Maria. Por outras epistemologias: os quilombos como espaços de construção de conhecimentos. Revista de Estudos em Relações Interétnicas| Interethnica Interethnica,, 2022, 23.1: 100-127. 100 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Maria Isabel de; PIMENTA, Selma Garrido. (orgs.). Estágios Supervisionados na Formação Docente. São Paulo: Cortez, 2014. APPLE, Michael W.; BURAS, Kristen L. Currículo, Poder e Lutas Educacionais com a palavra, os subalternos. Porto Alegre: Artmed, 2008. BELL, Judith. Projeto de Pesquisa guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. 4ª edição. Porto to Alegre: Artmed, 2008. CALDERANO, M. Assunção. O estágio supervisionado para além de uma atividade curricular: avaliação e proposições. Estudos em avaliação educacional, v. 23, n. 53, p. 250 – 278, set./dez. 2012. CARVALHO, A. M. P. Prática de ensino: os estágios na formação do professor. São Paulo: Livraria Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 266 Pioneira Editora, 2007. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 56. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação do Professor: unidade teoria e prática? 11ª ed. São Paulo: Cortez, 2012. CERONI, Mary Rosany. O perfil do pedagogo para atuação em espaços não-escolares. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA SOCIAL, 1., 2006, São Paulo. Anais... São Paulo: UniFMU, 2006. Disponível em: . Acesso em: 12 de junho de 2024. GARCIA, Regina Leite (org.). Aprendendo com os movimentos sociais. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. GOHN, Glória. Movimentos Sociais e Educação. São Paulo: Cortez, 2009. GONÇALVES, Petronilha Beatriz et al. O pensamento negro em educação no Brasil: expressões do movimento negro. Edufscar, 2023. LIBÂNEO, José Carlos; PIMENTA, Selma Garrido. Formação de profissionais da educação: visão crítica e perspectiva de mudança. Educação & Sociedade, Campinas, SP, ano 20, n. 68, dez. 1999. Disponível em: . Acesso em: 12 de junho de 2024. PIERRO, Gianine; Maria de Souza; FONTOURA, Helena Amaral da. Estágio supervisionado no curso de pedagogia na perspectiva de ação de intervenção social, 2009. Disponível em: . Acesso em: 12 de junho de 2024. LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo, Editora Pedagógica e Universitária, 1986.99p DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 267 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Módulo Compleme ntar Trabalho Ação Curricular de Extensão de Graduaçã o STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGAT ELETIVO OPTATIVO ÓRIO DADOS DO COMPONENTE Carga Nº. de C. H. Código Nome Período Horária Créditos Total Teórica Prática Oficina de 15 0 1 15 4 tempo EEQ quilombo 4 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Planejamento de atividades que integrem o tempo universidade do com o tempo quilombo. Articulação dos conhecimentos trabalhados pelos componentes curriculares do 4º período e o que foi desenvolvido como trabalho, ou pesquisa no tempo comunidade, na relaç relação ão de dialogicidade com os conteúdos trabalhados, saberes da comunidades e as experiências e práticas docentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Orientações, planejamento e elaboração de pesquisa para o tempo quilombo Levantamento de temas, propostas e problematizações Elaboração de instrumento de pesquisa Análise de dados das pesquisas do tempo quilombo. Escrita de relatórios, relatos de experiências, memorial do tempo quilombo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, Miguel. Oficio de mestre. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar formar-se se para a mudança e a incerteza. São Paulo Cortez, 2002. NÓVOA, Antônio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: EDUCA, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MALPIQUE, Manuela. Histórias de vida. Porto: Campo das Letras, 2002. SOUZA, UZA, Elizeu Clementino (Org.). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006 FREITAS, Sonia Maria de. História Oral: possibilidades e procedimentos. Humanitas. São Paulo, 2002. PARÉ, Marilene Leal; OLIVEIRA, Luana Paré de; Velloso. Alessandra D’Aqui. A Educação Para Quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (Rs) e da comunidade Kalunga Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 268 do Engenho Li(GO). Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 215 215-232, 232, maio/ago. 2007 200 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de Letramento 4 15 0 1 15 4 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Processo de elaboração e as condições de produção dos memoriais e de relatos de experiências para as experiências da formação acadêmica, profissional e dos saberes produzidos nas comunidades quilombolas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O gênero memorial e o relato de experiência em contexto acadêmico. O memorial, como texto autobiográfico. Estrutura linguística do memorial e do relato de experiência Relato de Experiência: escrita do vivido BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1996 SOARES, Magda. Metamemória,, memórias:: travessia de uma educadora. São Paulo: Cortez Editora, 1990 SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre, 1998. ISBN: 9788584290086 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTRO, Carlos Henrique Silva de; MAGNANI, Luiz Henrique. Memórias de Letramentos: vozes do campo. Diamantina: UFVJM, 2017. Disponível em: http://realptl.portugueslivre.org/realptl/arquivos/1771 http://realptl.portugueslivre.org/realptl/arquivos/1771. STREET, Brian. Dimensões “Escondidas” na Escrita de Artigos Acadêmicos. Perspectiva, Florianópolis, v. 28, n. 2, 541-567, jul./dez ez 2010. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/2175 https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/2175-795X.2010v28n2p541. 795X.2010v28n2p541. Acesso em: 27 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 269 dez. 2018. doi: https://doi.org/10.5007/2175-795X.2010v28n2p541 PEREIRA, Daniervelin Renata Marques et al. Memorial de leituras. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2017. Disponível em: http://realptl.portugueslivre.org/realptl/ arquivos/1808 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 270 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Epistemologias das Ciências 30 30 3 60 5 EEQ Sociais e Quilombolas 2 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Pressupostos Filosóficos do Pensamento Geográfico e Antropológicos. A constituição dos campos e estudos de Geografia e Antropologia e os processos coloniais, Conceitos fundamentais do Ensino de Geografia e da antropologia: espaço, região, lugar. Território, parentesco, etnicidade e territorialidade. Linguagens Cartográficas e de Parentesco. Práticas interdisciplinares.. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Antropologia como parte crítica das teorias do conhecimento unidade e a diversidade em geografia. Objetos da geografia. Ideologia, Antropologia e Geografia. Geografia, Antropologia e imperialismo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GONZALEZ, Lélia (aut.); RIOS, Flavia & LIMA, Márcia (orgs.). 2020. Por um feminismo afro afro-latino- americano: ensaios, intervenções e diálogos Rio de Janeiro: Zahar RESTREPO, Eduardo. Escuelas clásicas del pensamiento antropológico. 2016. Disponível em https://www.aacademica.org/eduardo.restrepo/5.pdf Acessado em 12 de junho de 2024. SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos da geografia. Edusp, 2022. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo B. 2002. A Inconstância da Alma Selvagem e Outros Ensaios de Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify. 552 pp. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SAQUET, Marcos Aurélio. Abordagens e concepções de território.1 ed. São Paulo. ANJOS, Rafael Sanzio Araújo dos... Territórios de comunidades quilombolas do Brasil: segunda configuração espacial. Brasília, DF: Mapas Ed. & Consultoria, 2005. __________. Cartografia da diáspora África África–Brasil. Revista da ANPEGE,, v. 7, n. 01, p. 261-274, 261 2011. SANTOS, Milton; SILVEIRA, María Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 9. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006. 473 p. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 271 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Tópicos de Antropologia 1 45 0 3 45 5 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo das teorias que marcaram o desenvolvimento do pensamento antropológico sobre a presença negra na América Latina. Enfoca os principais debates contemporâneos sobre a questão quilombola no Brasil e região Nordeste em diálogo com outras áreas d doo conhecimento como a história, filosofia, bioética e o direito. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Etnogênese indíegna e quilombola; Processo de formação quilombola processo de territorialização quilombola Políticas da Mistura no Nordeste BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBERT, Bruce e RAMOS, Alcida Rita. Pacificando o branco, cosmologias do contato no Norte- Norte Amazônico.. São Paulo: Unesp: Imprensa Oficial do Estado, 2002. AALBERTI, Verena. PEREIRA, Amilcar Araujo. (Orgs.) Histórias do Movimento Negro no Brasil. Brasil Rio de Janeiro, Pallas/CPDOC/FGV, 2007. BARTOLOME, Miguel Alberto. As etnogêneses: velhos atores e novos papeis no cenário cultural e político. MANA 12(1): 39-68, 2006. CAMPOS, Maria Jose. 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DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 273 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Tópicos de Geografia 1 30 30 3 60 5 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Abordar as principais categorias do campo de estudos da Geografia articulada com os processos históricos da diáspora africana e da constituição de territórios negros. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Geografia e Diáspora Africana. Território e Territorialização. Conflitos em contextos quilombolas. territoriais. Demografia e Cartografia rtografia da população negra e quilombola no Brasil. Pesquisas científicas e conhecimento geográfico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SAQUET, Marcos Aurélio. Abordagens e concepções de território.1 ed. São Paulo. ANJOS, Rafael Sanzio Araújo dos... Territórios de comunidades quilombolas do Brasil: segunda configuração espacial. Brasília, DF: Mapas Ed. & Consultoria, 2005. __________. Cartografia da diáspora África África–Brasil. Revista da ANPEGE,, v. 7, n. 01, p. 261-274, 261 2011. SANTOS, Milton; SILVEIRA, María Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 9. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006. 473 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DOS SANTOS CARDOSO, Larissa; JÚNIOR, Aluísio Fernandes Silva; LOBATO, Mateus Monteiro. O ensino de geografia, educação quilombola a e mapas mentais: práticas cotidianas na escola municipal padre Alfredo de Laó/Comunidade Vila do Cacau-Colares/PA. Colares/PA. Revista GeoAmazônia,, v. 10, n. 19, p. 66-89, 66 2022. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 274 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Metodologia do Ensino de 30 30 3 60 5 EEQ Ciências Sociais 2 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Abordar as teorias e metodologias do ensino de Geografia e da Antropologia com a finalidade de instrumentalizar os discentes no reconhecimento e registro das territorialidades e geograficidades quilombolas e sua articulação com os conhecimentos escolares CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução às teorias e metodologias do ensino de Geografia Problemas conceituais e metodológicos da etnografia. Trabalho de campo e construção do texto etnográfico. Etnografia multissituada História oral e memória BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de (Org.). Povos e comunidades tradicionais: nova cartografia social Manaus: UEA Edições, 2013. ALMEIDA, Rosângela Doin de. A propósito da questão teórico metodológica sobre o ensino de Geografia. In: Terra Livre 8, São Paulo: Marco Zero, 1996. PORTELLI, Alessandro. Ensaios de história oral. [seleção de textos Alessandro Portelli e Ricardo Santhiago]. São Paulo: Letra e Voz, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABREU, Martha; ASSUNÇÃO, Matthias. 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Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 275 LIMA, Monica. História, patrimônio e memória sensível: o Cais do Valongo no Rio de Janeiro. Revista Virtual Outros Tempos, v. 15, n. 26, 2018. MATTOS, Hebe; ABREU, Martha. A história como performance: jongos, quilombos e a memória do tráfico ilegal de escravizados africanos. In: MAUAD, Ana Maria M.; ALMEIDA, Juniele R. de; SANTHIAGO, Ricardo. História Pública no Brasil: sentidos e itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 2016. PENTEADO, Heloísa D. O. Metodologia do ensino de História e Geografia. 2ªed. São Paulo: Cortez, 2008. PUREZA, Marcelo G. B. O ensino de Geografia na Educação Escolar Indígena. In: Revista Educação e Cultura Contemporânea, nº 48, PPGE/UNESA, Rio de Janeiro, pp. 238-257, 2020. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 276 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Estágio Curricular Obrigatório 45 60 5 105 5 2 - Anos Finais do Ensino EEQ Fundamental Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Analisar a organização do trabalho pedagógico nos anos finais do Ensino Fundamental; realizar processos de investigação e conhecimento da realidade com a finalidade de elaborar e executar o projeto de estágio nos anos finais do Ensino Fundamental CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Observação das diversas dimensões da dinâmica escolar quilombola, investigação da história da instituição escolar função social da escola quilombola, projeto político-pedagógico pedagógico das escolas quilombolas e que atendem estudantes quilombolas, da escola e dos seus profissionais, Observação das relações sociais nas escolas quilombolas e que atendem estudantes quilombolas nos anos finais do ensino fundamental, Observação das condições do exercício do trabalho educativo escolar, dos resultados escolares. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Hooks, bell. Ensinando a Transgredir Transgredir: educação como prática da liberdade. – Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. – 2. Ed. – São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017. NASCIMENTO, Márcia Jucilene. Por uma Pedagogia Crioula: Memória, Identidade e Resistência no Quilombo de Conceição das Crioulas - PE. Brasília: MESPT/UnB, 2017. Disponível em: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/31319/1/2017_M%c3%a1rciaJucilenedoNascimento.pdf. r/bitstream/10482/31319/1/2017_M%c3%a1rciaJucilenedoNascimento.pdf. PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e docência docência. (Coleção docência em formação: Série Saberes Pedagógicos). São Paulo: Cortez Editora, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANDAU, Vera Maria (Org.) Educação intercultural na América Latina Latina:: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009. LUCK, Heloísa. Gestão educacional: uma questão paradigmática paradigmática.7. .7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. (Série Cadernos de Gestão estão vol. I). Vozes, 2009. (Série Cadernos de Gestão vol. II). VEIGA, Ilma Passos Alencastro; REZENDE, Lúcia Maria Gonçalves de (orgs.). Escola: espaço do projeto Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 277 político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998. (Coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico). LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola. Teoria e Prática. Goiânia: Edit. Alternativa, 2001. OLIVEIRA, Inês Barbosa de. A Democracia no cotidiano da Escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 278 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de tempo quilombo 5 15 0 1 15 5 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Planejamento de atividades que integrem o tempo universidade do com o tempo quilombo. Articulação dos conhecimentos trabalhados pelos componentes curriculares do 5º período e o que foi desenvolvido como trabalho, ou pesquisa no tempo comunidade, na relaçrelação ão de dialogicidade com os conteúdos trabalhados, saberes da comunidades e as experiências e práticas docentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Orientações, planejamento e elaboração de pesquisa para o tempo quilombo Levantamento de temas, propostas e problematizações Elaboração de instrumento de pesquisa Análise de dados das pesquisas do tempo quilombo. Escrita de relatórios, relatos de experiências, memorial do tempo quilombo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, Miguel. Oficio de mestre. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar formar-se se para a mudança e a incerteza. São Paulo Cortez, 2002. NÓVOA, Antônio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: EDUCA, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MALPIQUE, Manuela. Histórias de vida. Porto: Campo das Letras, 2002. SOUZA, UZA, Elizeu Clementino (Org.). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006 FREITAS, Sonia Maria de. História Oral: possibilidades e procedimentos. Humanitas. São Paulo, 2002. PARÉ, Marilene Leal; OLIVEIRA, Luana Paré de; Velloso. Alessandra D’Aqui. A Educação Para Quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (Rs) e da comunidade Kalunga do Engenho Li(GO). Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 215 215-232, maio/ago. 2007 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 279 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de Letramento 5 15 0 1 15 5 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Análise dos processos de discursivização da escrita acadêmico acadêmico-científica, científica, enfatizando os modos de dizer, os posicionamentos autorais em textos acadêmico-científicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Letramento acadêmico-científico, científico, gêneros do discurso, práticas de leitura e de produção formação e na profissionalização Autoria e discurso de outrem BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUTHIER-REVUZ, J. A representação do discurso outro: um campo multiplamente heterogêneo. Trad.: Daniel C. da Silva. Calidoscópio, v. 6, n. 2, p. 107 107-119, maio/ago. 2008 BOCH, F., GROSSMAN, F. Referir Referir-se se ao discurso do outro: alguns elementos de comparação entre especialistas stas e principiantes. Scripta, PUC Minas, Belo Horizonte, v. 6, n. 11, p. 9797-108, 108, 2. sem. 2002. MARCUSCHI, Luíz Antônio. Da fala para a escrita: Atividades de retextualização. 2 ed., São Paulo, Cortez, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORRÊA, M. L. G. As perspectivas etnográfica e discursiva no ensino da escrita: o exemplo de textos de pré-universitários. universitários. Revista da ABRALIN, v. eletrônico, n. especial, 2. parte, p. 333 333-356, 356, 2011. COSTA VAL, M. da Graça(org). Reflexões sobre práticas escolares de produção de Textos: o sujeito-autor. sujeito Belo Horizonte: Autêntica, CEALE/FAE/UFMG, 2003. RODRIGUES, D. L. D. I.; SILVA, J. Q. S. (org.). Estudos aplicados à prática da escrita acadêmica: colocando a mão na massa. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2020. (Coleção Prát Práticas icas discursivas em letramento acadêmico: questões em estudo, v. 3). RODRIGUES, D. L. I. Escrita de pesquisa e para a pesquisa. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2018 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 280 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Epistemologias das Ciências 30 30 3 60 6 EEQ Sociais e Quilombolas 3 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Abordar os fundamentos epistemológicos das perspectivas teóricas pós pós-coloniais, coloniais, decoloniais e contracoloniais e suas potencialidades e limites na produção de projetos educacionais contrahegemônicos em contextos quilombolas. Debater as noções de pedagogia d decolonial ecolonial e interculturalidade crítica nas dimensões da identidade e da diferença; - Apresentar o potencial crítico das relações entre interculturalidade, relações étnico étnico-raciais e educação no Brasil. - Analisar a problemática da educação intercultural n noo contexto latinoamericano CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Origens dos estudos culturais e o desenvolvimento das perspectivas póscoloniais, decoloniais e contracoloniais. Discurso pós-colonial colonial sobre identidade e diferença. Pós-colonialismo colonialismo e opressões de raça, classe e gênero. Colonialidade do poder e a revisão do póspós-colonialismo. Modernidade e colonialidade. Educação em contexto intercultural BIBLIOGRAFIA BÁSICA DA SILVA, Givânia Maria. Por outras epistemologias: os quilombos como espaços de construção de conhecimentos. Revista de Estudos em Relações Interétnicas| Interethnica Interethnica,, 2022, 23.1: 100-127. 100 FANON, Pele Negra, Máscaras Brancas. Porto: Paisagem, 1975. MIGNOLO, O, W. (2008). Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF,, (34), 287 287-324. QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder e classificação social. In: Santos, Boaventura de Souza & MENESES, Maria a Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009. RAMOSE, Mogobe B. Globalização e Ubuntu. In: Santos, Boaventura de Souza & MENESES, Maria Paula (ORGS). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009. WALSH, Catherine. Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: in in-surgir, surgir, reexistir e re-viver. re In CANDAU (org.). 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DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 282 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Tópicos de História 2 45 30 4 75 6 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Abordar a história do Brasil Império ao contexto contemporâneo a partir da perspectiva de estudos sobre quilombos CONTEÚDO PROGRAMÁTICO História Afrobrasileira a partir das Histórias Quilombolas. História dos Quilombos e questões agrárias e raciais no Brasil Império e no pós abolição. A república nova e o populismo sob a perspectiva quilombola. O regime Militar, projetos de desenvolvimento e a expropriação de territórios indígenas e quilombolas. Redemocratização e Direitos Quilombolas.no contexto contemporâneo BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARRUTI, J. M. Mocambo: Antropologia e História do processo de formação quilombola. Bauru, SP: Edusc, 2006. GOMES, F.S. Mocambos e Quilombos. Uma história do Campesinato negro no Brasil. 1. ed. São Paulo: Editora Claro Enigma, 2015. 235p NASCIMENTO, Beatriz. Uma história feita por mãos negras. Editora Schwarcz Schwarcz-Companhia Companhia das Letras, 2021. REIS, João José; SANTOS OS GOMES, Flávio dos (Ed.) 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Experiências e legados da abolição e da pós pós--emancipação no Brasil. 1ed.São Paulo: Selo Negro Edições, 2014, v. 1, p. 69 69-96 GILROY, P. O Atlântico tlântico Negro. Modernidade e Dupla Consciência. Rio de Janeiro, Editora 34/UCAM, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, Asiáticos, 2012 Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 283 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 284 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Tópicos de Geografia 2 45 30 4 75 6 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Fornecer subsídios do campo de estudos da geografia para que o discente identifique e diferencie as formas de conflitos territoriais que incidem sobre as comunidades, bem como a analise de dados demográficos desses territórios. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Abordagens de Conflitos territoriais Demografia da População quilombola. Cartografia Social Território como espaço educativo na Educação Escolar Quilombola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA IBGE. Censo Demográfico 2022 Quilombolas Primeiros resultados do universo. IBGE, 2023 Disponível em https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102016.pdf Acessado em 12 de junho de 2024. ZHOURI, Andréa; LASCHEFSKI, Klemens (Ed.). Desenvolvimento e conflitos ambientais. ambientais Editora Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 2010. SAQUET, Marcos Aurélio. Abordagens e concepções de território.1 ed. São Paulo. 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Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 285 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 286 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Metodologia de Ensino de 60 0 4 60 6 EEQ Ciências Sociais 3 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA : Abordar as teorias e metodologias do ensino de Geografia e História e da Educação Histórica com a finalidade de instrumentalizar os discentes no reconhecimento e registro das histórias e geograficidades quilombolas e sua articulação com os conhecimentos escolares CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Teorias e metodologias do ensino de Geografia e História na Educação Básica.. Educação Histórica em contextos quilombolas. Cultura quilombola como vetor para um ensino de História e Geografia a partir da Oralidade e da Cartografia Social BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de (Org.). Povos e comunidades tradicionais: nova cartografia social Manaus: UEA Edições, 2013. ALMEIDA, Rosângela Doin de. A propósito da questão teórico metodológica sobre o ensino de Geografia. In: Terra Livre 8, São Paulo: Marco Zero, 1996. BITTENCOURT. Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos.métodos São Paulo: Cortez, 2006. 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Revista da Faculdade de Letras, III Série, v. 2, p. 13-21, 2001 BARROS, José D'Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 5. ed. Petrópolis, RJ: Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 287 Vozes, 2008. CHALHOUB, Sidney; ABREU, Martha C. Escravidão e cultura afro-brasileira. Campinas: Ed. Unicamp, 2016. FERREIRA, Marieta de Moraes; FRANCO, Renato. Aprendendo História: reflexão e Ensino. 2. ed. Rio de Janeiro. Editora FGV, 2013. LIMA, Monica. História, patrimônio e memória sensível: o Cais do Valongo no Rio de Janeiro. Revista Virtual Outros Tempos, v. 15, n. 26, 2018. MATTOS, Hebe; ABREU, Martha. A história como performance: jongos, quilombos e a memória do tráfico ilegal de escravizados africanos. In: MAUAD, Ana Maria M.; ALMEIDA, Juniele R. de; SANTHIAGO, Ricardo. História Pública no Brasil: sentidos e itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 2016. PENTEADO, Heloísa D. O. Metodologia do ensino de História e Geografia. 2ªed. 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Total Período Créditos a a Estágio Curricular Obrigatório 45 60 5 105 6 3- Educação de Jovens e EEQ Adultos no Ensino Fundamental e no Ensino Médio Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Prática educativa e formativa na modalidade Educação de Jovens e Adultos junto às comunidades quilombolas. Vivência nos espaços educativos escolares e não escolares: seus sujeitos, saberes, espaços e tempos. Pressupostos da Educação Popular. Compreensão do papel da educação no processo de transformação social. Construção de processos de intervenção nas comunidades a partir de projetos sociais. Análise global e crítica da realidade educacional na práxis com as comunidades tradicionais, negras quilombolas rurais e urbanas. Processos de alfabetização e letramento de pessoas adultas. Constru Construção do planejamento do estágio. Reflexão sobre o papel do educador em espaços não escolares. Plano de estudo para Tempo Comunidade Práticas pedagógicas descolonizadoras. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A construção da especificidade curricular na EJA; O planejamento didático para as turmas de EJA do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Vivência nos espaços educativos escolares e não escolares: seus sujeitos, saberes, espaços e tempos Processos de alfabetização e letramento de pessoas adultas. Formação e papel pel do educador da EJA em espaços escolares e não escolares BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2012. PICONEZ, Stela Conceição Bertholo. Educação Escolar de Jovens e Adultos. 10. ed. Campinas: Editora Papirus, 2002. SALES, Ivandro. Educação popular: uma perspectiva, um modo de atuar. In: SCOCUGLIA, Afonso; MELO NETO, José Francisco (org,). Educação popular: outros caminhos. 1º ed. João Pessoa: Edito Editora Universitária UFRB, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar QuilombolaQuilombola. Brasília: MEC/Secadi, 2012. Disponível em: https://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/diretrizes_curric_educ_quilombola.pdf https://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/diretrizes_curric_educ_quilombola.pdf. Acessado em 22/12/2023. ______. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em 20/12/2023. ______. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 289 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em 20/12/2023. COSTA, Candida Soares da; DIAS, Maria Helena Tavares SANTOS, Zizele Ferreira dos. Educação escolar quilombola: experiência sobre formação de professores em Mato Grosso (Brasil). In: GOMES, Flávio; COSTA, Candida Soares da. Dossiê Educação Quilombos e Ensino de História: paradigmas e propostas. Revista da ABPN, vol. 8, nº 18, 2016, p. 90- 106. Disponível em http://www.abpn.org.br/Revista/index.php/edicoes/issue/archive. Acessado em 22/12/2023. LIMA, Emília Freitas de; CORSI, Adriana Maria, et al. Sobrevivências no início da docência. Brasília: Líber Livro Editora, 2006. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 290 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de tempo quilombo 6 15 0 1 15 6º Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Planejamento de atividades que integrem o tempo universidade do com o tempo quilombo. Articulação dos conhecimentos trabalhados pelos componentes curriculares do 6º período e o que foi desenvolvido como trabalho, ou pesquisa no tempo comunidade, na relaçrelação ão de dialogicidade com os conteúdos trabalhados, saberes da comunidades e as experiências e práticas docentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Orientações, planejamento e elaboração de pesquisa para o tempo quilombo Levantamento de temas, propostas e problematizações Elaboração de instrumento de pesquisa Análise de dados das pesquisas do tempo quilombo. Escrita de relatórios, relatos de experiências, memorial do tempo quilombo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, Miguel. Oficio de mestre. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar formar-se se para a mudança e a incerteza. São Paulo Cortez, 2002. NÓVOA, Antônio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: EDUCA, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MALPIQUE, Manuela. Histórias de vida. Porto: Campo das Letras, 2002. SOUZA, Elizeu Clementino (Org.). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006 FREITAS, Sonia Maria de. História Oral: possibilidades e procedimentos. Humanitas. São Paulo, 2002. PARÉ, Marilene ne Leal; OLIVEIRA, Luana Paré de; Velloso. Alessandra D’Aqui. A Educação Para Quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (Rs) e da comunidade Kalunga do Engenho Li(GO). Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 215 215-232, maio/ago. 2007 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 291 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de Letramento 6 15 0 1 15 6 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo do funcionamento discursivo da imagem fixa e em movimento, em diferentes suportes, nos contextos sociocultural e educacional, tendo como referência o contexto sócio sócio-político político e cultural das comunidades quilombolas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Construção da percepção acerca das comunidades quilombolas. imagens e quilombos: imagens pretéritas e presentes sobre quilombos e quilombolas . Os lugares de memória na caminhada,na lembrança, nos filmes e filmagens e nas fotografias BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Sílvio. Racismo estrutural. São Paulo: Editora Pólen Livros, 2019. FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso. Trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Loyola, 1996. Universitária, 1997. MARTINS, Leda Maria. A oralitura da memória. In: FONSECA, Mar Maria ia Nazareth Soares. Brasil afro-brasileiro. afro Belo Horizonte: Autêntica, 2000 SANTAELLA, L. & NÖTH, W. Imagem: cognição, semiótica, mídia. São Paulo: Iluminuras, 1998, p. 13 13-47. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSMANN, Jan. Memória comunicativa e memória cultur cultural. al. História Oral, v. 19, n. 1, p. 115-127, 115 jan./jun. 2016. Disponível em: < https://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/642 > . Acesso em: 30 mai. 2018 Brito, Alessandra Pereira. A rememoração nas imagens do Quilombo. Universidade Federal de Minas Gerais (Dissertação), 2021 https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53212/1/A%20rememora%C3%A7%C3%A3o%20na https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53212/1/A%20rememora%C3%A7%C3%A3o%20nas%20imagens %20dos%20quilombos%20Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Alessandra%20Brito.pdf COORDENAÇÃO NACIONAL DE ARTICULAÇÃO DAS COMUNIDADES NEGRAS RURAIS QUILOMBOLAS; TERRA DE DIREITOS. Racismo e violência contra quilombos 138 no Brasil. Curitiba: Terra de Direitos, CONAQ, 2018. GAGNEBIN, Jeanne Marie. Memória, história, testemunho. In: Lembrar escrever esquecer. São Paulo: Editora 34, 2006 PARENTE. A. [Org.]. Imagem Máquina: a era das tecnologias do virtual. Trad. Rogério Luz et alii. Rio de Janeiro: Ed. , 1999. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 292 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 293 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ TCC 1 30 0 2 30 7 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Ciência e Conhecimento Científico. O Processo de Pesquisa. Principais Métodos de Pesquisa. Instrumentos e Técnicas de Pesquisa. Normas da ABNT. Elaboração de um Projeto de Pesquisa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ciência e Conhecimento Científico. O Processo de Pesquisa. Principais Métodos de Pesquisa. Instrumentos e Técnicas de Pesquisa. Normas da ABNT. Elaboração do Projeto de Pesquisa BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Alda Judith. O Planejamento de pesquisa qualitativa em educação. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, nº 77, 1991, pp.53-61. CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: metodologia – fundamentos e técnicas.técnic 6. ed., Campinas, Papirus, 1997. LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli. Pesquisa Educacional: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOGDAN, Robert e BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação – uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora. 1994. DEMO,, P. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados, 1996. GONSALVES, Elisa Pereira. Iniciação à pesquisa científica. Campinas: Editora Alínea, 2003. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2002. MARCONI, Marina na de A.; LAKATOS, Eva M. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico: métodos científicos: teoria, hipóteses e variáveis: metodologia jurídica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2000. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 294 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Metodologia do Ensino das 60 0 4 60 7 EEQ Ciências Sociais e Quilombolas 4 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Proposições teórico-metodológicas metodológicas sobre a etnografia no ensino de Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Mapeamento sócio antropológico de territórios, comunidades e escolas quilombolas. Experiências e projetos de ensino de Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Mapeamento socioantropológico. Alfabetização Cartográfica e Grafias Espaciais. Audiovisual e Ensino de Geografia. Elaboração de Material Didático ou Estudo do Meio para a Geografia do Ensino Fundamental. Olhar da paisagem como metodologia (método) de análise espacial. Espaço, orientação, limite, distância, direção e escala como p princípios rincípios básicos da ciência geográfica; noções básicas sobre o uso de mapas, gráficos e múltiplas linguagens no processo ensino ensino-aprendizagem. Análise de livros didáticos, imagens e conteúdos do Ensino Fundamental de Geografia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA. Rosângela D. de Almeida; PASSINI. Elza Y. O Espaço Geográfico: Ensino e Representação. São Paulo: Contexto,1999. CARLOS. Ana Fani (org). A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. RESENDE, Márcia M Spyer. O saber do aluno e o ensino da Geografia. In: Vesentini, José Willian (org). Geografia e ensino: textos críticos. São Paulo: Papirus, 1994 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RUFINO, Sonia M. Vanzella Castelar (Coord). CADERNOS CEDES. Ensino de Geografia. São Paulo. Papirus, 1996. SECRETARIA IA DE EDUCAÇÀO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Geografia. Brasília. MFC7SEF, 1997. TOMITA, L.M.S. Trabalho de campo como instrumento de ensino em geografia. In: Revista do Departamento de Geociêndas. Universidade Estadual de Londrina. VoL 08 no. 01 p. 13- 15, jan/jun. 1999. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 295 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Tópicos de Sociologia 2 60 0 4 60 7 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Populações tradicionais, cultura e identidade. Diversidade e Cultura Contra Contra-Hegemônica. Hegemônica. Patrimônio cultural e ambiental. Dinâmicas sociais e econômicas. Problemas básicos de organização social, político, econômica; Religião e ciência; Mitologia; Base teórico teórico-metodológica metodológica da história de vida e pesquisa de campo; Formação e expansão social brasileira. Racionalidade das Populações Tradicionais Quilombolas Contemporâneas. Lógica de Produção e Reprodução das População Quilombola. Novas territorialidades culturais e identidades. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Matrizes metodológicas de pesquisas com populações tradicionais “Marcadores adores territoriais” como elemento de estudo das culturas; Símbolos, signos e representações culturais; Mudanças e permanências das/nas culturas culturas e a globalização Grandes projetos e seus impactos para as populações tradicionais; Dinâmicas sociais e econômicas. Organização social, político, econômica das comunidades quilombolas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA. Rosângela D. de Almeida; PASSINI. Elza Y. O Espaço Geográfico: Ensino e Representação. São Paulo: Contexto,1999. CARLOS. Ana Fani (org). A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. RESENDE, Márcia M Spyer. O saber do aluno e o ensino da Geografia. In: Vesentini, José Willian (org). Geografia e ensino: textos críticos. São Paulo: Papirus, 1994 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RUFINO, Sonia M. Vanzella Castelar (Coord). CADERNOS CEDES. Ensino de Geografia. São Paulo. Papirus, 1996. SECRETARIA DE EDUCAÇÀO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Geografia. Brasília. MFC7SEF, 1997. TOMITA, L.M.S. Trabalho de campo como instrumento de ensino em geografia. In: Revista do Departamento de Geociêndas. Universidade Estadual de Londrina. VoL 08 no. 01 p. 13 13- 15, jan/jun. 1999. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 296 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Tópicos Antropologia 2 60 0 4 60 7 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Diálogo entre antropologia e educação escolar quilombola, enfatizando diversidade, alteridade e suas repercussões no debate sobre diferenças e desigualdades relacionado à interculturalidade, alternativas e políticas de reconhecimento, com ênfase em processos de socialização, práticas educativas, escola e temas curriculares CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Antropologia, diversidade, alteridade e educação Abordagens antropológicas da educação Pesquisa etnográfica e educação Cultura, multiculturalismo, interculturalidade, alternativas e políticas de reconhecimento na educação Diferenças e desigualdades em processos de socialização, escola, práticas educativas e temas curriculares .. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CANDAU, Vera Maria; SACAVINO, Susana.(org.). Educar em Direitos Humanos:construir democracia. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. 2, ED. GUSMÃO, Neusa Ma. Mendes de (org.) Diversidade, cultura e educação. Olhares cruzados. São Paulo; Biruta, 2003. ______. Os Filhos da África em Portu Portugal. gal. Antropologia, multiculturalidade e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005 HALL, Stuart. Da Diáspora. Identidades e mediações culturais. São Paulo: Humanistas, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTRO, Celso. (org.) in Franz Boas – antropologia cultural. ural. RJ: Jorge Zahar Editor, 2004. CESPEC- Gênero e diversidade na Escola: Formação de professoras/es em gênero, orientação sexual e relações étnico-raciais. raciais. CESPEC: Rio de Janeiro. Brasília: SPM, 2009. ERIKSEN, Thomas Hylland; NIELSEN, Finn Sivert. His História tória da Antropologia. Petrópolis, RJ:Vozes. 2007. GUSMÃO, Neusa Maria Mendes de. Antropologia e Educação: origens de um diálogo. Caderno CEDES. v.18, n.43, Campinas, dez. 1997. LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo, Brasiliense, 1986. LARAIA, Roque de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro, Zahar, 1992. MELO et al. Olhares feministas (org.) Coleção educação para todos; v.10. Brasília: Ministério da EducaEducação: UNESCO. 2009. 504p. 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DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 297 COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 298 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Estágio Curricular Obrigatório 45 60 5 105 7 EEQ 4- Ensino de Sociologia para o Ensino Médio Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Prática educativa e formativa no Ensino Médio junto às comunidades quilombolas. Vivência nos espaços educativos escolares e não escolares: seus sujeitos, saberes, espaços e tempos. Pressupostos da Educação Popular. Compreensão do papel da educação no processo de transformação social. Construção de processos de intervenção nas comunidades a partir de projetos sociais. Análise global e crítica da realidade educacional na práxis com as comunidades tradicionais, negras quilombolas rurais e urba urbanas. nas. Construção do planejamento do estágio. Reflexão sobre o papel do educador em espaços não escolares. Plano de estudo para Tempo Comunidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A reflexão sobre a prática docente no Ensino Médio; Processos de planejamento didático para o Ensino Médio; Prática educativa e formativa no Ensino Médio junto às comunidades quilombolas Construção do planejamento do estágio papel do educador em espaços não escolares. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e docência docência. (Coleção docência em formação: Série Saberes Pedagógicos). São Paulo: Cortez Editora, 2004. CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação dos professores e globalização globalização: questões para a educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005. SILVA, Givânia Maria da. Educação como processo de luta política: a experiêcia de “educação diferenciada” do território quilombola de Conceição das Crioulas. Brasília: 2012, 199p. (Dissertação de Mestrado em Educação). Disponível em: http://www.realp.unb.br/jspui/handle/10482/12533 http://www.realp.unb.br/jspui/handle/10482/12533.. Acessado em 22/12/2023. ZABALA, Antoni. A Prática Educativa como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANDAU, Vera Maria (Org.) Educação intercultural na América Latina Latina:: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009. CARVALHO, A. M. P. Prática de ensino: os estágios na formação do professor professor. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 2007. CURY, C.R.J. Estágio supervisionado na formação docente. In: Endipe, nº11, Goiânia, 2002. PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores Unidade Teoria e Prática? São Paulo: Cortez, 2012. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 299 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 300 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de tempo quilombo 7 15 0 1 15 7 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Planejamento de atividades que integrem o tempo universidade do com o tempo quilombo. Articulação dos conhecimentos trabalhados pelos componentes curriculares do 7º período e o que foi desenvolvido como trabalho, ou pesquisa no tempo comunidade, na relaçrelação ão de dialogicidade com os conteúdos trabalhados, saberes da comunidades e as experiências e práticas docentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Orientações, planejamento e elaboração de pesquisa para o tempo quilombo Levantamento de temas, propostas e problematizações Elaboração de instrumento de pesquisa Análise de dados das pesquisas do tempo quilombo. Escrita de relatórios, relatos de experiências, memorial do tempo quilombo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, Miguel. Oficio de mestre. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar formar-se se para a mudança e a incerteza. São Paulo Cortez, 2002. NÓVOA, Antônio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: EDUCA, 2002. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MALPIQUE, Manuela. Histórias de vida. Porto: Campo das Letras, 2002. SOUZA, UZA, Elizeu Clementino (Org.). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006 FREITAS, Sonia Maria de. História Oral: possibilidades e procedimentos. Humanitas. São Paulo, 2002. PARÉ, Marilene Leal; OLIVEIRA, Luana Paré de; Velloso. Alessandra D’Aqui. A Educação Para Quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (Rs) e da comunidade Kalunga do Engenho Li(GO). Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 215 215-232, maio/ago. 2007 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 301 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) x OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de Letramento 7 15 0 1 15 7 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA O Letramento digital e o uso das tecnologias digitais nas práticas pedagógicas de escolas quilombolas. Interação em espaços virtuais, hipertexto, leitura e escrita. Linguagens e mídias. Gêneros digitais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Letramento digital nos processos educacionais: perspectivas e possibilidades. Letramentos e multiletramentos Práticas docentes, linguagens e tecnologias contemporâneas Multimodalidade, Interação e hipertexto Material didático digital em várias mídias e repositórios digitais educacionais BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. Petrópolis: Vozes, 1993. COSCARELLI, Carla (Org.). Novas Tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte. Autêntica, 2002. COSCARELLI, Carla Viana e RIBEIRO, Ana Elisa Ferreira. Letramento digital. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2005 MARCUSCHI, Luiz A.; XAVIER, L. A. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GOMES, L. F. Hipertextoexto no Cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 2011. GOMES, L. F.Vídeos didáticos: uma proposta de critérios para análise. Revista Brasileira de Estudos de Pedagogia, v.89, n. 223, p. 477-492, 492, set/dez. 2008 RODRIGUES, Bruno. Webwriting: Pensando o texto para a mídia digital. 2. ed. São Paulo: Berkeley, 2001. RIBEIRO, Ana Elisa. Ler na tela: letramento e novos suportes de leitura e escrita. In: COSCARELLI, Carla V.; RIBEIRO, Ana E. Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 2. ed. B Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2007. p 125125-150 XAVIER, L. A. Educação, tecnologia e inovação: o desafio da aprendizagem hipertextualizada na escola contemporânea. In: (Com)textos linguísticos. Disponível em < http://www.periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/viewFile/6004/4398 http://www.periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/viewFile/6004/4398> . BRITO, F. F. V. de; SAMPAIO, M. Lúcia. Gênero digital: a multimodalidade ressignificando o ler/escrever. Disponível em http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/3456/2570 http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/3456/2570) DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 302 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Educação Ambiental em 30 30 3 60 8 EEQ Territórios Quilombolas Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo das expressões de Racismo Ambiental e conflitos socioambientais em contextos quilombolas, Caracterizar as formas de Biointeração,e Saberes orgânicos em territórios quilombolas; Ecologia dos saberes. Analisar as práticas cotidianas de comunidades quilombolas a partir de cosmovisões do bem viver. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A emergência dos direitos ambientais: questões históricas e políticas; A relação com o mundo natural e as noções de desenvolvimento sustentabilidade; A Educação Ambiental Crítica, o racismo ambiental e a noção de Bem Viver. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACOSTA, Alberto. Bem Viver. Uma oportunidade para imaginar outros mundos mundos.. Tradução: Tadeu Breda, Orelha: Boaventura de Sousa Santos, Editora Elefante Editora; Editora Autonomia Literária.2016. Disponível em https://rosalux.org.br/wpcontent/uploads/2017/06/Bemviver.pdf BELMONT, Mariana (Org.) Racismo Ambiental e Emergências Climáticas no Brasil. São Paulo. Instituto de Referência Negra Peregum e Orilaturas Edito Editora, ra, 2023. Disponível em https://peregum.org.br/?jet_download=29051ab003139df3fb8c722d90e2c7c6163e7d78 Acessado em 12 de junho de 2024. SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos, Modos e Significações Significações.. Brasília: INCTI/UnB, 2015 SANTOS, Antonio Bispo dos. As fronteiras entre o saber orgânico e o saber sintéticosintético. In.:Tecendo redes antirracistas: Áfricas, Brasis, Portugal / organização Anderson Ribeiro Oliva [[et et al.].1. ed. -- Belo Horizonte : Autêntica Editora, 2019. P. 23 - 36 -- (Coleção Cultura Negra e Identidades). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARNEIRO, Sueli. Racismo, Sexismo e Desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro Edições, 2011. DA GRAÇA COSTA, Maria. Agroecologia, ecofeminismo e bem viver: emergências decoloniais no movimento ambientalista brasileiro em “Pensamento Feminista. Hoje: Perspectivas Decolonial”. Org. Heloisa Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. EDEM EM KODJO E DAVID CHANAIWA. Pan Pan-africanismo africanismo e libertação (Cap.25). In: História geral da África, VIII: África desde 1935 / editado por Ali A. Mazrui e Christophe Wondji. – Brasília: UNESCO, 2010. KILOMBA, Grada. Cáp. 3 “Quem pode falar?”: Falando no centro centro.. Descolonizando o conhecimento. conhecimento Em: Memórias da plantação. Episódios do racismo cotidiano. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 303 Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 304 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Análise e produção de 45 30 4 75 8 recursos didáticos de Ciências EEQ Sociais em Educação Escolar Quilombola Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA História e conceitos dos materiais didáticos no Brasil. Autoria e produção Estudar gêneros textuais, suas especificidades e funções sociais. Construir processos e materiais didáticos a partir das realidades das escolas quilombolas que contemplem a identidade a cultura e os valores das comunidades. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Política de livro didático no Brasil. Gêneros textuais, suas especificidades e funções sociais nos materiais didáticos Autoria e produção de materiais didáticos e pedagógicos no cotidiano escolar. Materiais didáticos em experiências da Educação Escolar Quilombola. Atividades práticas de elaboração de materiais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAÚJO, Thays Emanuelly Alves de; ALENCAR, Maria Fernanda dos Santos; MELO, Cinthya Torres. LIVROS PARADIDÁTICOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: lugar da identidade e do pertencimento étnico. Disponível em: https://periodicos.furg.br/momento/article/view/14391 FÁVERO, Osmar. Materiais Didáticos para Educação de Jovens e Adultos In: Cadernos Cedes, Campinas, vol. 27, nº 71, p. 39-62, jan/abr; Campinas: CEDES, 2007. HFLING, Eloisa de Mattos. Notas para discussão quanto a implementação de programas de governo: em foco o Programa Nacional de Livro Didático In: Educação & Sociedade, ano XXI, nº 70, pag. 159- 159 170. abril/2000; Campinas: CEDES, 2000 JUNIOR, Décio Gatti. Estado e editoras priva privadas das no Brasil: o papel e o perfil dos editores de livros didáticos (1970-1990) In: Cadernos Cedes, Campinas, vol. 25, nº 67, p. 365365-377, set/dez; Csmpinas: CEDES, 2005. LAJOLO, Marisa. Livro Didático: um (quase) manual do usuário In: Em Aberto, ano 16, nº 69, jan/mar; Brasília: Em Aberto, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BANDEIRA, Denise. Materiais Didáticos; Curitiba/PR: IESDE, 2009. BRITO, Eliana Povoas Pereira Estrela; SANTOS, Amilton; MATOS, Michelle. Pode um currículo aquilombar aquilombar- se? Cadernos de Pesquisa, quisa, São Paulo, v. 50, n. 176, p. 429443, abr./jun. 2020. Disponível: https://www.scielo.br/j/cp/a/pM5wqSrM6zvPLPP9JwMnhvQ/ Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 305 CHOPPIN, Alain. CHOPPIN, Alain. História dos livros didáticos e das edições didáticas: sobre o estado da arte. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.30, pag. 549-566, set/dez, 2004 In: Educação e Pesquisa, v.30, pag. 549-566, set/dez; São Paulo: USP, 2004. YUNES, Lucia. Entre esfirras e ensopadinhos: conversas sobre cultura popular; Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2012. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 306 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ TCC 2 60 0 4 60 8 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Espaço de sistematização das aprendizagens construídas ao longo do Curso. Toma como ponto de partida o o dialogo do processo desenvolvido ao longo do tempo quilombo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Desenvolvimento dos processos de pesquisa: trabalhos de campo, elaboração do texto, revisões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, Marli Eliza. A etnografia da prática escolar. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995. ARROYO, Miguel. A universidade e a formação do homem. In: SANTOS, Gislene A (org.) Universidade, formação, cidadania. São Paulo: Cortez, 2001. BECKER, Howard. Métodos de pesquisa em ciências sociais. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 1999 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 307 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a EEQ Oficina de Letramento 8 15 0 1 15 8 Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A escrita do artigo científico como relatório de pesquisa. A comunicação oral como gênero acadêmico. Especificidades do uso formal da língua em contexto acadêmico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Artigo: estrutura e características do gênero; As formas de organização do texto oral em situações de uso formal; As estratégias discursivas na argumentação; Conhecer o processo de revisão por pares. Análise do Artigo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LARROSA BONDÍA, Jorge; DORNELES, Malvina do Amaral; FISCHER, Rosa Maria Bueno. O ensaio e a escrita acadêmica. Educação & realidade. Porto Alegre. Vol. 28, n. 2 (jul./dez. 2003), p. 101 101-115, 2003. RANCIÈRE, Jacques. Políticas da escrita. Ed. 34, 1995. GERALDI, João Wanderley. Pelos caminhos e descaminhos dos métodos. Educação & Sociedade, v. 25, p. 601-610, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MESSIAS, Rozana A. L. Metodologia da pesquisa científica: fundamentos teóricos. In: NORTE, Mariângela Braga; SCHLÜNZEN JUNIOR, Klaus; SCHLÜNZEN, Elisa Tomoe Moriya (Org.). Língua inglesa. São Paulo: Cultura Acadêmica/Unesp/NEaD,2013 FAZENDA, Ivani (org). Metodologia da pesquisa educacional. 7a ed., São Paulo: Cortez, 2001. PEREIRA MG. Artigos científicos: como redigir, publicar e avaliar. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; Guanabara 2011. 383 p. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 308 COMPONENTES ELETIVOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Filosofia da Ancestralidade e 60 0 4 60 EEQ da Educação Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Conceitos essenciais à cosmovisão africana: corpo, mito, rito, tempo, ancestralidade. Relação comunitária. Importância do chão. Necessidade da diversidade e da alteridade. Religiosidade tradicional e sacralidade. Exu: para além do bem e do mal. Filosofia na perspectiva da cosmov cosmovisão isão africana. Ética e estética. Desdobramentos pedagógicos teórico teórico-práticos. práticos. Laboratório de dispositivos de apreensão da filosofia da ancestralidade na educação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conceitos centrais às cosmovisões das filosofias africanas; problemas de método e problemas de acesso ao conhecimento filosófico em produzido em África; 2. As cosmovisões africanas no Brasil: diásporas e encruzilhadas; BIBLIOGRAFIA BÁSICA BASTIDE, Roger. As Américas Negras: as civilizações africanas no Novo Mundo. São Paulo: Difusão Europeia do livro; EDUSP, 1974. OLIVEIRA, Eduardo D. Filosofia da Ancestralidade – Corpo e Mito na Filosofia da Educação Brasileira. Curitiba: Editora Gráfica Popular, 2007. OLIVEIRA, Eduardo D. Epistemologia da Ancestralidade. In: Entrelugares lugares Revista Eletrônica de Sociopoética e abordagens afins. Vol. 1, número 2. Marco/agosto de 2009. Disponível em: http://www.entrelugares.ufc.br109 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR OLIVEIRA, Eduardo D. Cosmovisão movisão Africana no Brasil: elementos para uma filosofia afrodescendente. 3ed. Curitiba: Editora Gráfica Popular, 2006. SODRE, Muniz. O terreiro e a cidade – a forma social negro-brasileira. Petrópolis, Vozes 1988. BIDIMA, Jean-Godefroy: La philosophie negro negro-africaine. Paris: Presses Universitaires de France, 1995. PETIT, Sandra & RODRIGUES, Eleomar dos Santos. Filosofar(-se se ) junto com o baobá: Um encontro festivo com Sobonfu Somé, Mia Couto e Eduardo Oliveira. In: PETIT, S.H.; SILA, G.C. Memórias de Baobá. Fortaleza: Edições UFC, 2012. SOME, Sobonfu. O Espírito da Intimidade Intimidade- ensinamentos ancestrais africanos sobre relacionamentos. 2ed. Tradução de Deborah Weinberg. São Paulo: Odysseus Ed, 2007. VERGER, Pierre. Lendas Africanas dos OrixásOrixás. Salvador: Corrupio, 1997. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 309 DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 310 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Estudos das Teorias e história 60 0 4 60 EEQ da Diáspora africana Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Estudo das Teorias e História da Diáspora africana. Estudo do pensamento socioantropológico negro em suas diferentes concepções e entendimento sobre a presença negra na diáspora. Compreensão dos contextos históricos que impulsionaram o surgimento do pensamento afrocêntrico na diáspora. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Política cultural negra: produção de conhecimento na diáspora; Processos de racialização e regimes de representação: homens e mulheres negras e a experiência vivida; Aspectos metodológicos e teóricos para o ensino de história da África e dos afrodescendentes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DU BOIS, W. E. B. As Almas da Gente Negra. Rio de Janeiro, Lacerda Ed. 1999. GILROY, Paul. O Atlântico Negro. Sao Paulo, Editora 34, 2001. HALL, Stuart. Da Diáspora. Identidades e Mediações Culturais (parte 1). Belo Horizonte, Ed. UFMG; Brasília, UNESCO, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BASTIDE, Roger. As Religiões Africanas no Brasil. Contribuição a uma Sociologia das Interpenetrações de Civilizações. São Paulo, Editora Pioneira, 1971. FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. Salvador, EDUFBA, 2008. LOPES, Carlos. Amílcar Cabral como promotor do Panafricanismo. Praia, 2013. Disponível em: http://www.uneca.org/sites/default/files/lopeswritings/pdfs/amilcar_cabral_como_promotor_do_pan http://www.uneca.org/sites/default/files/lopeswritings/pdfs/amilcar_cabral_como_promotor_do_pan- africanismo.pdf. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O COMPONENTE APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 311 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO X ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Religiões e práticas culturais 60 0 4 60 EEQ como componentes didáticos em comunidades quilombolas Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA Espaços de territorialidade em comunidades quilombolas e sua composição pelas práticas culturais e de religiões ancestrais, fundantes em práticas socioculturais e religiosas com os povos indígenas. Africanos(as) em diáspora no Brasil e a pratica de suas religiões como estratégia de resistências. Religiões ancestrais africanas consideradas patrimônios históricos e imateriais no Brasil, na Bahia, no Maranhão e na área litorânea de Pernambuco. Elementos ritualísticos e religiosos dos povos indígenas com uso da “Jurema” compondo os rituais afro-brasileiros brasileiros no Nordeste. Concepções e conteúdos didáticos na educação escolar quilombola. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Práticas culturais e de religiões ancestrais, fundantes em práticas socioculturais e religiosas com os povos indígenas; Africanos(as) em diáspora no Brasil e a pratica de suas religiões como estratégia de resistências; Religiões ancestrais africanas consideradas patrimônios históricos e imateriais no Brasil; Elementos ritualísticos e religiosos dos povos indígenas com uso da “Jurema”; Religiões e práticas culturais como conteudos nos componentes didáticos nas escolas quilombolas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Ugo Maia. Um rio de histórias: a formação da alteridade Tumbalalá e a rede de trocas do Sub- Médio São Francisco. São Paulo, USP, 2002 (Dissertação Mestrado em Antropologia). ÁGUAS, Carla Ladeira Pimentel. Festa e fronteira: as celebrações intersticiais do Quilombo de Conceição das Crioulas. Revista de História das Ideias. 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São Luís: EDUFMA, 2002. 374 p. Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 312 HERNANDEZ, Leila Maria Gonçalves Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. -São Paulo: Editora Selo Negro, 2005. MOTTA, R. Edjé balé: alguns aspectos do sacrifício no Xangô de Pernambuco. 1991. Tese de concurso para professor-titular de Antropologia na Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 1991a. PORTUGUEZ, Anderson Pereira. Espaço e cultura na religiosidade afro-brasileira. Ituiutaba: Editora Barlavento, 2015.PREVITALLI, Ivete Miranda. Candomblé agora é Angola. São Paulo: Annablume; Petrobrás, 2008. SILVA, João Bosco da. Cultura e Religiosidade: O compromisso da escola com a afirmação da identidade Afro-brasileira. Revista da Faculdade de Educação/Universidade do Estado de Mato Grosso: multitemática- Coordenação: Ilma Ferreira Machado. Ano VI, nº 9, jan./jun.2008-Cáceres-MT: Editora Unemat. 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DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 313 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a Geografia, o sagrado e a 60 0 4 60 EEQ educação no Território Quilombola Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A trajetória de uma comunidade quilombola como possiblidade e fortalecimento de uma educação geográfica no Território Sagrado Quilombola. O espaço territorial e simbólico faz parte do Sagrado nas Comunidades Quilombolas. Relações entre o espaço, o sagrado e a educação geográfica na perspectiva dos quilombos como patrimônio cultural afro-brasileiro. brasileiro. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A trajetória das comunidades quilombolas e o fortalecimento de uma educação geográfica no Território Sagrado Quilombola. O espaço territorial itorial e simbólico do Sagrado nas Comunidades Quilombolas. Relações entre o espaço, o sagrado e a educação geográfica na perspectiva dos quilombos como patrimônio cultural afro-brasileiro. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FANON, Franz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: ED. UFBA, 2008. HEIDRICH, Álvaro; PIRES, Cláudia (Org.). Abordagens e práticas da pesquisa qualitativa em geografia e saberes sobre espaço e cultura. Porto Alegre: Letra1, 2016. _____. Território, significações ificações etnoculturais e educação. In: KAERCHER, Gladis; FURTADO, Tanara. (Org.). UNIAFRO: Política de Promoção da Igualdade Racial na Escola. Porto Alegre: Ely Petry, 2016. MESQUITA, Zilá. Do território à consciência territorial. In: _____. (Org.) TerritTerritórios órios do Cotidiano: uma introdução a novos olhares e experiências. Porto Alegre: 1995. Ed. da Universidade PIRES, Cláudia; _____. PAULA, Cristiano. Q.; BONETTO, H. Mapas Mapas-narrativas narrativas e um conto geográfico. In: RAFFESTIN, Claude. Por uma Geografia do. Poder. São. Paulo: Ática, 1993. RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006. SANTOS, Milton. As cidadanias mutiladas. Disponível em: http://www.miltonsantos.com.br/site/wpcontent/uploads/2011/12/As te/wpcontent/uploads/2011/12/As-cidadanias-mutiladas_MiltonSantos1996 mutiladas_MiltonSantos1996- 1997SITE.pdf. Acesso em: 12 nov. 2015. 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Salto para o futuro. TV escola /MEC, 2005. (Boletim 22). DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 315 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA REITORIA DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção) X Disciplina Estágio Atividade Complementar Módulo Trabalho de Graduação Ação Curricular de Extensão STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção) OBRIGATÓRIO x ELETIVO OPTATIVO DADOS DO COMPONENTE Carga Horária Nº. de Código Nome Teóric Prátic C. H. Total Período Créditos a a História do racismo e 60 0 4 60 EEQ antirracismo no mundo atlântico Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H. EMENTA A construção erudita da ideia de raça e seus efeitos sobre o conhecimento e sobre a política. A emergência da raça como referência identitária de atuação coletiva: os “retornados” na África Ocidental, profetismo no Caribe e política de massas nos Estados Unidos. Movimentos literários e artísticos negros. Os congressos panafricanos. O movimento pelos direitos civis nos Estad Estados os Unidos. A luta contra a dominação branca na África Austral. O tema do racismo e do antirracismo no ensino de História. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O processo de construção histórica e as variações do conceito de raça a partir das perspectivas biológica e sociológica;. As diferentes expressões do Racismo nos contextos; As diferentes expressões da luta artirracista em África e nas Américas. Movimentos literários e artísticos negros O tema do racismo e do antirracismo no ensino de História. BIBLIOGRAFIA BÁSICA APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na Filosofia da Cultura. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. ALBUQUERQUE, Wlamyra Ribeiro de; FRAGA FILHO, Walter. Uma história do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006. BIRMINGHAM, David. Frontline nationalism in Angola & Mozambique. Trenton: África World, 1992. DRESCHER, Seymour. Abolição: uma história da escravidão e do antiescravismo. São Paulo: editora da UNESP, 2011. SCHWARCZ, Lilia Moritz. Racismo no Brasil. 2. ed. São Paulo: Publifolha, 2010 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.97 MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, 2001. SANTOS, Jose Rufino dos. O que é racismo. São Paulo: Brasiliense, 2005. AMARAL, Rita; SILVA,, Vagner Goncalves. Foi conta para todo canto. As religiõesAfro-Brasileiras religiõesAfro nas letras do repertório musical popular brasileiro brasileiro. Afro- Asia, Salvador, no 34, pp.189-235, pp.189 2006. DEPARTAMENTO QUE PERTENCE O APROVAÇÃO COLEGIADO DE CURSO Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola Nego Bispo 316 COMPONENTE Núcleo de Formação Docente – NFD Núcleo de Formação Docente – NFD Centro Acadêmico do Agreste -CAA Centro Acadêmico do Agreste -CAA ASSINATURA CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA COORDENADOR DE CURSO