Serviço Público Federal MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS PROCESSO 23076.014347/2019-70 Cadastrado em 29/03/2019 Processo disponível para recebimento com código de barras/QR Code Nome(s) do Interessado(s): E-mail: COORDENACAO DO CURSO DE GRADUACAO EM MEDICINA - CCM seapccm@gmail.com Identificador: 11000505 Tipo do Processo: REFORMA CURRICULAR: GRADUACAO Classificação: 122.2 - REFORMULACAO CURRICULAR (GRADUACAO) Assunto Detalhado: ENCAMINHAMOS, EM ANEXO, PARA APRECIAÇÃO, O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA QUE APRESENTA UMA REFORMULAÇÃO CURRICULAR INTEGRAL. Unidade de Origem: DIRETORIA DO CENTRO DE CIENCIAS DA SAUDE - CCS (11.96) Criado Por: HEMMYLE BRITO DE AZEVEDO Observação: SEGUEM TAMBÉM OS TRECHOS DE ATAS DE APROVAÇÃO NO COLEGIADO DO CURSO E NO CONSELHO DO CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS. Ciência: --- MOVIMENTAÇÕES ASSOCIADAS Data Destino Data Destino 09/08/2019 COORDENAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS - PROACAD (11.13.29) 08/07/2019 DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO - PROACAD (11.13.03) 07/08/2019 COORDENAÇÃO DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO - PROACAD (11.13.21) 04/07/2019 PRO-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS - PROACAD (11.13) 05/08/2019 DIVISÃO DE CURRÍCULOS E PROGRAMAS - PROACAD (11.13.24) 04/07/2019 GABINETE DO REITOR - GR (11.01) 01/08/2019 COORDENAÇÃO DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO - PROACAD (11.13.21) 27/06/2019 SECRETARIA DOS ORGAOS DELIBERATIVOS SUPERIORES GR (11.01.31) 29/07/2019 DIVISÃO DE CURRÍCULOS E PROGRAMAS - PROACAD (11.13.24) 25/06/2019 PRO-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS - PROACAD (11.13) COORDENAÇÃO DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO - PROACAD (11.13.21) 18/06/2019 COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA - PROACAD (11.13.06) 22/07/2019 17/06/2019 DIVISÃO DE CURRÍCULOS E PROGRAMAS - PROACAD (11.13.24) PRO-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS - PROACAD (11.13) 19/07/2019 12/06/2019 COORDENAÇÃO DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO - PROACAD (11.13.21) COORDENAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS - PROACAD (11.13.29) 18/07/2019 12/06/2019 COORDENACAO DO CURSO DE GRADUACAO EM MEDICINA CCM (11.00.05.05) 18/07/2019 DIVISÃO DE CURRÍCULOS E PROGRAMAS - PROACAD (11.13.24) 14/05/2019 COORDENAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS - PROACAD (11.13.29) COORDENAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS - PROACAD (11.13.29) 18/07/2019 09/05/2019 COORDENACAO DO CURSO DE GRADUACAO EM MEDICINA CCM (11.00.05.05) 17/07/2019 DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO - PROACAD (11.13.03) 08/05/2019 CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS (11.00.05) 10/07/2019 COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA - PROACAD (11.13.06) 29/03/2019 COORDENAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS - PROACAD (11.13.29) 10/07/2019 COORDENAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS - PROACAD (11.13.29) SIPAC | Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2005-2019 - UFRN sipac02.ufpe.br.sipac02 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA CAMPUS RECIFE RECIFE-PE 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Reitor Anísio Brasileiro de Freitas Dourado Vice-Reitora Florisbela de Arruda Câmara e Siqueira Campos Chefe do Gabinete Lenita Almeida Amaral Pró-Reitorias Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos | PROACAD Pró-Reitor: Paulo Sávio Angeiras de Goes Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação | PROPESQ Pró-Reitor: Ernani Rodrigues de Carvalho Neto Pró-Reitoria de Extensão e Cultura| PROExC Pró-Reitora: Maria Christina de Medeiros Nunes Pró-Reitoria de Gestão Administrativa | PROGEST Pró-Reitor: Niedja Paula S. Veras de Albuquerque Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida | PROGEPE Pró-Reitora: Sônia Maria Medeiros de Menezes Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças | PROPLAN Pró-Reitor: Thiago José Galvão das Neves Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis | PROAES Pró-Reitora: Ana Maria Santos Cabral Pró-Reitoria de Comunicação, Informação e Tecnologia da Informação |PROCIT Pró-Reitor: Décio Fonseca 3 CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS Diretor: Silvio da Silva Caldas Neto Vice-Diretora: Marcia Silva de Oliveira Coordenação do Curso Coordenadora Jocelene Tenório de Albuquerque Madruga Godói Vice-coordenador Gilson José Allain Teixeira Junior Apoio técnico-administrativo Danielle Gomes de Araújo Evelinne Maria Freiras de Souza Lima Érica Brito de Santana Hemmyle Brito de Azevedo Lindsay Evelyn de Lira Pessoa Marcelo Laranjeiras Amâncio do Nascimento SUMÁRIO 4 1. Identificação do Curso................ ........................................................................................................................ 6 1.1 Instituição Mantenedora...................................................................................................................................6 1.2 Instituição Mantida..........................................................................................................................................6 1.3 Identificação do Curso..................................................................................................................................... 6 1.4 Formas de Ingresso ..........................................................................................................................................7 1.5 Docentes que compõe Núcleo Docente Estruturante.......................................................................................7 1.6 Docentes que compõe o Colegiado...................................................................................................................8 1.7 Docentes da CPA.............................................................................................................................................8 1.8 Equipe Responsável pela revisão .....................................................................................................................9 1.9 Assessoria Técnica Pedagógica....................................................................................................................... 9 2. A UFPE e seu contexto.......................................................................................................................................10 2.1 Pernambuco....................................................................................................................................................10 2.1.1 Atividades econômicas................................................................................................................................11 2.1.2 Cultura ........................................................................................................................................................12 2.1.3 Os serviços de saúde sob gestão da SES/PE................................................................................................13 2.1.4 Recife e sua história - resumo .....................................................................................................................14 2.1.4.1 Economia .................................................................................................................................................16 2.1.4.2 Situação de Saúde do Recife - Perfil de morbimortalidade .....................................................................16 2.1.4.3 Serviços de saúde sob gestão da Secretaria Municipal de Saúde do Recife.............................................17 2.1.4.4 Educação/Escolaridade ............................................................................................................................19 3. Breve história da UFPE......................................................................................................................................19 3.1 - Perfil, Missão, Visão e Valores da UFPE ...................................................................................................21 3.2 - Perfil institucional do egresso.....................................................................................................................22 3.3 - Políticas institucionais.............................................................................................................................. ...22 4. Curso de Medicina da UFPE..............................................................................................................................26 4.1 Breve resumo da sua história .........................................................................................................................26 4.2 Justificativa para a reformulação do curso......................................................................................................29 4.3 O desafio do novo PPC no contexto atual do país..........................................................................................32 4.4 Marco teórico do curso ..................................................................................................................................33 4.5 Objetivos do curso de medicina da UFPE......................................................................................................36 4.5.1 Objetivo Geral ............................................................................................................................................36 4.5.2 Objetivos Específicos .................................................................................................................................36 4.6 Perfil profissional do egresso.........................................................................................................................37 4.7 Campo de atuação profissional para viabilizar a articulação entre o mundo do trabalho e o acadêmico......39 4.8 Competências, Atitudes e Habilidades...........................................................................................................40 4.8.1 Eixo da formação profissional e compromisso social .................................................................................40 4.8.2 Eixo ético humanístico.................................................................................................................................40 4.8.3 Eixo do conhecimento biomédico................................................................................................................41 4.9 Metodologia do Curso.....................................................................................................................................41 4.9.1 Atividade docentes na integração ensino, serviço e comunidade................................................................45 4.9.2 Acessibilidade para inclusão educacional e permanência no curso.............................................................46 4.10 Sistemática de Avaliação da aprendizagem..................................................................................................47 4.10.1 Avaliação da aprendizagem dos discentes nos diferentes componentes curriculares do 1°ao 8º período.48 4.10.2 Avaliação do desempenho ........................................................................................................................50 4.10.3 Avaliação do interno .................................................................................................................................51 4.10.4 Avaliação do docente pelo discente ..........................................................................................................53 4.10.5 Sistema de avaliação do curso...................................................................................................................53 4.10.6 Outras formas de avaliação........................................................................................................................54 5. Organização curricular do curso.........................................................................................................................55 5.1 - Estrutura Curricular..................................................................................................................................... 55 5.2 - Eixos e Módulos.......................................................................................................................................... 56 5.2.1 Eixos e longitudinais....................................................................................................................................57 5.2.2 Eixo de desenvolvimento pessoal, ético e humanístico ...............................................................................57 5.2.3 Eixo de desenvolvimento profissional - social.............................................................................................58 5.2.4 Eixo vertical ................................................................................................................................................59 5.2.4.1 Eixo de desenvolvimento técnico e científico...........................................................................................59 5.3 - Componentes Eletivos do Perfil...................................................................................................................61 5.4 Horário Livre..................................................................................................................................................61 5 5.5 Síntese do Currículo de graduação em Medicina ...........................................................................................62 5.5.1 Carga Horária curso de medicina.................................................................................................................66 5.5.2 Integralização curricular.............................................................................................................................66 6. Componentes curriculares por período .............................................................................................................67 6.1 Síntese de carga horária, internato e créditos do curso. ...............................................................................71 7. Estrutura curricular - Módulos e áreas de conhecimento por período................................................................72 8. Atividades Curriculares......................................................................................................................................77 8.1 Atividades Complementares.......................................................................................................................... 77 8.2 - Estágio Curricular Obrigatório.................................................................................................................... 78 8.3 - Trabalho de Conclusão de Curso................................................................................................................. 81 8.4 - Corpo Docente............................................................................................................................................. 82 9. Suporte para funcionamento do curso ................................................................................................................97 9.1 Hospital das Clínicas.......................................................................................................................................98 9.2 Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami ( LIKA)....................................................................................99 9.3 Núcleo de tecnologia da informação da UFPE ( NTI)..................................................................................100 9.4 Núcleo de Educação a Distância - NEAD e Ambiente Virtual do Curso de Medicina( AVAMED)............101 9.5 Estrutura Física Disponível............................................................................................................................101 9.6 Bibliotecas - Sistema Integrado de Bibliotecas ( Sib/ UFPE)........................................................................103 9.7 Recursos Humanos.........................................................................................................................................104 10. Apoio ao discente............................................................................................................................................104 10.1 - Apoio ao Discente de Medicina................................................................................................................. 106 11. Sistemática de concretização do projeto pedagógico......................................................................................109 12. Referências......................................................................................................................................................111 6 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 1.1 - Instituição Mantenedora: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE Reitor: Anísio Brasileiro de Freitas Dourado Endereço: Av. Prof. Moraes Rego, 1235, Cidade Universitária CEP: 50670-901 - Recife – PE Telefone: (81) 2126-8000 Fax: (81) 2126 -8029 Endereço eletrônico: www.ufpe.br 1.2 - Instituição Mantida: CURSO DE MEDICINA Campus Acadêmico: Recife Centro Acadêmico: Centro de Ciências Médicas (Áreas acadêmicas de Cirurgia, Materno Infantil, Medicina Clínica, Medicina Social, Medicina Tropical, Neuropsiquiatria e Patologia). Departamentos colaboradores do Centro de Biociências: Anatomia, Biofísica, Bioquímica, Fisiologia e Farmacologia, Histologia e Embriologia. Endereço: Avenida das Engenharias, s/n - Cidade Universitária CEP 50.740-550 Recife - PE Telefone: (81) 2126 - 3699 | (81) 2126 - 8524 Fax: (81) 2126 -8270 Endereço eletrônico: www.ufpe.br/medicina 1.3 - Identificação do Curso: Denominação: Graduação em Medicina Título conferido: Médico Local de oferta: Campus Recife Diretrizes Curriculares: Parecer CNE/CES n° 116/2014, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação, publicado no DOU de 6 de junho de 2014, e considerando o estabelecido na Lei de criação do Sistema Único de Saúde nº 8.080 de 19 de setembro de 1990, na Lei de Diretrizes e Bases da 7 Educação Nacional nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e na Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina - RESOLUÇÃO Nº 3, DE 20 DE JUNHO DE 2014 Modalidade do Curso: presencial Vagas: 140 anuais Entrada 1ª - 70 vagas e 2ª - 70 vagas Carga horária: 8235 horas Duração do curso: 12 a 18 semestres Turnos: manhã e tarde Início do curso na UFPE: 1915 Federalizada em 1928 Data da última reforma: 2019 Ano/semestre de vigência 2019.2 1.4 Formas de Ingresso O acesso ao curso de Medicina ocorre de três formas: - Processo seletivo pelo Sistema de Seleção Unificada (SISU), para o primeiro período; O SISU avalia a formação recebida pelos candidatos e os classifica no limite das vagas oferecidas e autorizadas pelo Ministério da Educação. Depois de selecionado no Sistema de Seleção Unificada (SISU), o estudante deve se inscrever de forma sequencial e obrigatória nos módulos do 1° período do curso; - Por transferência ex-oficio – Art. 49 da Lei 9.394 de 20/12/1996 e Lei 9.536 de 11/12/1997; - Por meio da realização de convênios entre a UFPE, MEC e instituições de outros países. Os convênios entre a UFPE e outras instituições são conduzidos por uma coordenação específica ligada à Reitoria e, pela consulta ao Colegiado do Curso. 1.5 - Docentes que compõem o Núcleo Docente Estruturante | NDE Almerinda Maria do Rego Silva Carlos Roberto Weber Sobrinho Gilson José Allain Teixeira Junior Jocelene Tenório A. Madruga Godói Petrônio José de Lima Martelli Sílvio da Silva Caldas Neto Solange Laurentino dos Santos Waldmiro Antônio Diegues Serva 8 1.6 – Docentes que compõem o Colegiado Profª Jocelene Tenório Albuquerque Madruga Godoi Prof. Gilson Jose Teixeira Allain Junior Prof. Jaciel Benedito de Oliveira Profa. Ana Maria Menezes Caetano Prof. Esdras Marques Lins Profa. Belmira Lara da Silveira Andrade da Costa Profa. Romualda Castro do Rêgo Barros Profa. Rosemary de Jesus Machado Amorim Profa. Lúcia Helena de Oliveira Cordeiro Profa. Ângela Luzia Branco Pinto Duarte Prof. Sandro Gonçalves de Lima Profa. Bernadete Perez Coelho Profa. Gabriella Morais Duarte Miranda Prof. Carlos Roberto Weber Sobrinho Profa. Vlaudia Maria Assis Costa Prof. Bruno Marcello Mendonça Nascimento Prof. João Ricardo Mendes de Oliveira Profa. Catarina de Oliveira Neves 1.7 - Componentes da CPA Profa. Daniele Andrade da Cunha (Coordenadora) Profa. Alda Verônica Souza Livera (Vice-Coordenadora) Prof. Denilson Bezerra Marques Profa. Samara Alvachian Cardoso Andrade Prof. Emanuel Souto da Mota Silveira (Núcleo de Avaliação do Campus Vitória) Profa. Kátia Silva Cunha (Núcleo de Avaliação do Campus Caruaru) Discente Carlota Oliveira Parra (Curso de Psicologia) Discente Gustavo Pimentel Fernandes de Melo (Curso de Sistemas de Informação) TAE Danielle Fabiola do Nascimento TAE Cecília Nascimento Arruda TAE Carlos Henrique Lopes Falcão Nancy Lourenço Soares (Centro de Estudos e Pesquisas Josué de Castro) 9 Ana Célia Oliveira dos Santos (Associação Pernambucana de Nutrição- APN) Profa. Maria Cristina Falcão Raposo 1.8 - Equipe responsável pela atual revisão do PPC: Professora Jocelene Tenório de Albuquerque Madruga Godói Professora Almerinda Maria do Rêgo Silva Professor Gilson José Allain Teixeira Junior 1.9 Assessoria Técnica Pedagógica Técnica em Assuntos Educacionais: Hemmyle Brito de Azevedo 10 APRESENTAÇÃO A abordagem do Projeto Pedagógico do Curso de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está fundamentada em princípios que deverão nortear a escola que busca a consolidação de uma educação médica com qualidade e compromisso social. O pensamento crítico que inspira esta reformulação curricular leva ao aprofundamento da compreensão desta relação, colocando a importância da definição da prática que se pretende relacionar à teoria. O Curso de Medicina da UFPE entende que são várias as frentes de trabalho que se engajam na luta por um curso inserido no tempo e na sociedade atuais, sem a perda de sua referência, entre elas: adequação às normativas do MEC e pleno funcionamento da sua nova sede. A nova sede atende aos anseios da nossa comunidade acadêmica recuperando a identidade física e funcional do curso. Contempla ambientes para práticas com laboratórios integrados, salas de tutoria, espaços de convivência para alunos e professores, salas de avaliação das práticas, implementando um modelo pedagógico construtivista. Neste contexto, o centenário Curso/Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco, campus Recife, espera continuar contribuindo com a construção de uma nova realidade na saúde e na educação médica através de um processo de ensino dinâmico. A pluralidade de ideias do corpo docente, discente e técnico-administrativo permitiu avanços na elaboração e atualização deste projeto pedagógico, que é mais uma conquista de todos. 2 - A UFPE E SEU CONTEXTO 2.1- Pernambuco O Estado de Pernambuco tem uma população estimada para 2018 de 9.496.294 habitantes, que vivem em 184 municípios, sendo 81,1% residente em área urbana e 18,9% em área rural, espalhados do caís ao sertão, e no distrito de Fernando de Noronha. (IBGE 29 de ago de 2018). Localizado no Nordeste do Brasil, tem como limites: Ao 11 norte: Paraíba (PB) e Ceará (CE); Ao leste: Oceano Atlântico; Ao oeste: Piauí (PI); Ao sul: Alagoas (AL) e Bahia (BA). De acordo com o Plano Diretor de Regionalização (PDR) da Saúde 2011, o estado é dividido em quatro macrorregiões: Macrorregião 1, Metropolitana, formada pela I, II, III e XII Regiões de Saúde; Macrorregião 2, Agreste, constituída pela IV e V Regiões de Saúde; Macrorregião 3, Sertão, composta pelas VI, X e XI Regiões de Saúde e Macrorregião 4, Vale do São Francisco e Araripe, formada pelas VII, VIII e IX Regiões de Saúde. Segundo o PDR, a conformação das Regiões de Saúde levou em conta, dentre outros critérios, os fluxos assistenciais, a identidade cultural, a potencialidade de investimentos do governo do Estado e as atividades econômicas predominantes das populações. Segundo Censo 2010, a maior parte da população pernambucana tem como cor auto referida a parda (55,3%), cor branca (36,7%), preta (6,5%), amarela (0,9%) e indígena (0,6%). Quanto à distribuição por sexo, desde o censo 2000, apresenta predominância do sexo feminino, numa proporção de 93,5 homens para cada grupo de 100 mulheres. Acompanha a transição demográfica do país caracterizada pela queda da fecundidade, com reflexo nas taxas de natalidade e consequente diminuição do segmento jovem da população e da elevação relativa da população idosa. Quando comparados os anos censitários de 2000 e 2010, a Razão de Dependência em Pernambuco, que mede a relação entre a população economicamente ativa (15 a 59 anos) e a população de dependentes (menor de 15 anos e maior de 59 anos), observa-se um declínio, no período, da ordem de 14,5%, passando de 66,69 em 2000 para 57,03 em 2010, o que é economicamente saudável e implica em menores encargos assistenciais para a sociedade. Fonte: Pernambuco. Secretaria Estadual de Saúde Plano estadual de saúde: 2016-2019 / Secretaria Estadual de Saúde; equipe de elaboração Ana Claudia Callou [et al.]; apresentação José Iran Costa Júnior. – Recife: A Secretaria, 2016. 338p. O índice de Desenvolvimento Humano de Pernambuco (IDH) é de 0.673 segundo o IBGE. 2.1.1 - Atividades econômicas Pernambuco tem apresentado elevado desenvolvimento econômico, constatado no aumento anual do Produto Interno Bruto (PIB). Historicamente, o estado tinha na agricultura sua principal atividade econômica, sendo a cana-de-açúcar o produto de maior destaque. Nas últimas três décadas esse cenário mudou e o setor de serviços 12 passou a ter liderança na geração de renda. A atual composição do PIB estadual é: Agropecuária: 4,8%; Indústria: 21,9%; Serviços: 73,3%. A agricultura estadual baseia-se no cultivo de cana-de-açúcar, porém está sendo substituída pelas plantações de rosas, gladíolos e crisântemos, na Zona da Mata; e pela fruticultura irrigada, especialmente na região de Petrolina, onde se produz uva, manga, melancia e banana. O estado também produz feijão, mandioca, cebola, milho e algodão. A pecuária, é composta por rebanhos bovinos (2.122.191 de cabeças) e caprinos (1.685.845). A indústria tem apresentado desenvolvimento pelos investimentos nos segmentos de transformação de minerais, confecções, químico, petroquímico, farmacêutico, mobiliário, transporte e de energia. Recife, possui um moderno polo de informática, que concentra mais de 200 empresas e realiza negócios comerciais que atingem mais de 100 milhões de reais por ano. O setor de serviços, responsável por 73,3% do PIB estadual, é impulsionado pelo turismo e pelo comércio. Os 187 quilômetros de praia de areia fina e água esverdeada, com destaque para Tamandaré e Porto de Galinhas é um grande destino dos turistas, além do arquipélago de Fernando de Noronha, considerado patrimônio natural da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Na exportação tem-se o açúcar de cana: 26%; plástico, borracha e seus produtos: 16%; Mangas e uvas frescas: 14%; Materiais/aparelhos elétricos e eletrônicos: 8%; Combustíveis e lubrificantes para embarcações e aeronaves: 6%; Crustáceos: 4% e Outros: 26%. Na importação os produtos das indústrias químicas comportam 26%; Derivados de petróleo: 17%; Trigo e farinha de trigo: 7%; Máquinas e equipamentos: 7%; Alimentos: 6%; Mate: 6%; Adubos e fertilizantes: 4%; Equipamentos médico-hospitalares: 3% e Outros: 24%. FONTE: FRANCISCO, Wagner de Cerqueria, "A economia do estado de Pernambuco"; Brasil Escola. Disponível em https://brasilescola.uol.com.br/brasil/aeconomia-estado-pernambuco.htm - acesso em 20 de agosto de 2018. 2.1.2 - Cultura Pernambuco é um estado marcado pela diversidade cultural e é conhecido no país como um dos que tem a cena cultural mais viva, construída a partir da contribuição de índios, portugueses, holandeses, judeus, africanos, entre outros. É celeiro de poetas, artistas 13 plásticos e músicos reconhecidos em todo mundo, sem falar nos seus movimentos, no carnaval e no São João. O carnaval é a maior festa no estado. Tem o maracatu, o caboclinho, o coco de roda, a ciranda e o maior de todos os representantes, o frevo! Este ritmo, aliás, é único e teve origem no próprio estado um exemplo é o Galo da Madrugada, o maior bloco de rua do mundo (segundo o Guinness Book). No interior, seja no Sertão ou no Agreste, há outros movimentos culturais: os caretas de Triunfo (sertão, a 600km do Recife); os Papangus de Bezerros (agreste, 90km da capital) que no carnaval promovem uma grande festa nas ruas dos municípios. Pernambuco também é a terra do São João. O período junino no estado é um dos mais tradicionais do país. Na Zona da Mata, tanto a Norte quanto a Sul, o destaque fica para os maracatus de baque solto ou de baque virado. De influência africana, eles têm muita força nesta região devido à grande presença de engenhos de cana de açúcar. No período colonial, os escravos vindos da África para trabalhar a produção do açúcar trouxeram os seus costumes. Antigamente, muitas dessas movimentações aconteciam às escondidas ou na senzala. Com o passar dos anos e a liberdade dos negros, a cultura foi incorporada como um todo e hoje é um dos nossos destaques. E entre as cidades, Nazaré da Mata desponta como uma das que mais concentra maracatus. Tudo isso é apenas uma demonstração da rica cultura de Pernambuco. Uma cultura que orgulha os pernambucanos, que é passada de geração em geração, levada para todos os cantos do mundo, mas que só pode ser sentida em sua alma em nosso Estado. FONTE: Cultura – Governo de Pernambuco - www.pe.gov.br/conheca/cultura/ 2.1.3 - Os serviços de saúde sob gestão da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco – SES/PE Pernambuco tem uma das maiores redes de hospitais públicos próprios do Brasil. São 57 serviços de atendimento sob gestão da SES, incluindo 15 (quinze) Unidades de Pronto Atendimento, 24h (UPA’s), 9 (nove) Unidades Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE), 11(onze) hospitais de alta complexidade e 22 hospitais regionais. Atualmente, essa rede conta com 4.924 leitos de internação e 955 leitos de terapia intensiva, distribuídos nas 4 macrorregiões. As UPAEs ampliam o acesso aos serviços de média complexidade e descentralizam a oferta de consulta especializada; são centros de diagnósticos e orientação terapêutica com atendimentos ambulatoriais em especialidades médicas e procedimentos diagnósticos de média complexidade. 14 A implementação dos serviços de saúde está estruturada por níveis de complexidade das unidades, competências e atribuições da gestão, considerando a abrangência territorial. A Resolução CIB/PE nº 1.797, de 19/11/2011 define as Diretrizes da Remodelagem da Rede de Urgência e Emergência no Estado de Pernambuco, sendo distribuídas em dois tipos: Porte I (Consultas Médicas, Apoio Diagnóstico, Não médicos e Sessões de fisioterapia) e Porte II (Consultas Médicas, Apoio Diagnóstico, Cirurgias, Não médicos e Sessões de fisioterapia). FONTE: Pernambuco. Secretaria Estadual de Saúde Plano estadual de saúde: 2016-2019 / Secretaria Estadual de Saúde; equipe de elaboração Ana Claudia Callou... [et al.]; apresentação José Iran Costa Júnior. – Recife: A Secretaria, 2016. 338p.: 2.1.4 - Recife e sua história - resumo O Recife tem sua origem ligada ao município de Olinda. No foral (carta de direitos feudais) de Olinda, concedido por Duarte Coelho em 1537, há uma referência ao "Arrecife dos navios", um lugarejo habitado por mareantes e pescadores. No último censo apresentou uma População de 1.537.704 habitantes, em uma área territorial de 218,435 km2 [IBGE 2017], e Densidade Demográfica de 7.039,64 hab/km² A origem do Recife remonta à terceira década do Século XVI, quando era uma estreita faixa de areia protegida por uma linha de arrecifes que formava um ancoradouro. Devido as suas características físicas favoráveis, o local passou a abrigar um porto. E no entorno dele, que servia a Vila de Olinda, formou-se um povoado com cerca de 200 habitantes, em sua maioria, marinheiros, carregadores e pescadores. O assentamento ocupava a península correspondente ao que é hoje o Bairro do Recife. Por se tratar de região portuária, a atividade comercial desenvolveu-se rapidamente impulsionando o crescimento do povoado. E em 1537, a constituição da Vila do Recife é registrada. No século XVII, com o desenvolvimento econômico da colônia, o porto prosperou favorecendo a expansão da vila que toma forma de cidade. A atividade açucareira também cresceu e as margens dos cursos d’água passaram a ser ocupadas por engenhos e casebres, enquanto os rios tornaram-se caminhos navegáveis para transporte dos produtos. Em 1630, Olinda, então centro da capitania, é invadida e incendiada por holandeses. Contudo, os invasores se estabeleceram nas terras baixas do Recife, seja porque o sítio de Olinda não favorecia aos seus interesses militares e comerciais, seja pela semelhança do Recife com a Holanda. Desse modo, colonos, soldados, habitantes de Olinda e 15 imigrantes judeus iniciaram a ocupação da Vila do Recife. A partir do Século XVIII, o desenvolvimento da cidade se apoia no comércio externo e a urbanização portuguesa incide predominantemente sobre o antigo território holandês, de forma espontânea, caracterizada por ruas estreitas, que se abrem em pátios onde se destaca a construção religiosa. No Século XIX, a cidade já apresenta um tecido densamente urbanizado que corresponde ao atual centro histórico surgido dos aterros das áreas alagadas e mangues, a partir da ocupação holandesa. A povoação do Recife surgiu em 1561 passando, no ano de 1637, sob domínio holandês a denominar-se Maritzstad (Mauricéia), em homenagem a Maurício de Nassau. Elevada à categoria de vila com a denominação de Recife, por Carta Régia de 1709 instalada em novembro de 1771. Elevada a Capital do Estado, por Portaria, de 29-12-1825, confirmada pela Resolução de 15-02-1827. Pela Constituição Federal de 1988, o território de Fernando de Noronha foi extinto e sua área reincorporada ao Estado de Pernambuco. Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede e se compõem de 15 zonas administrativas: Recife, Boa Vista, Santo Amaro, Graças, Encruzilhada, Afogados, Madalena, Tejipió, Boa Viagem, Poço, Casa Amarela, Várzea, Beberibe, Santo Antônio e São José. Como núcleo da Região Metropolitana, criada em 1973 e composta por 14 municípios, o Recife só pode ser bem analisado quando inserido nesse âmbito, uma vez que mantém intensa relação com o espaço circundante, ao qual se expressa na sua dinâmica interna e externa. Dessa forma, identifica-se a relação de interdependência estabelecida entre o Recife e os demais municípios, o que aponta de imediato para a demanda intensa das cidades da região metropolitana pela infraestrutura municipal. Fonte: Recife (PE). Prefeitura. 2014. Disponível em: http://www2.recife.pe.gov.br. Recife, capital do Estado de Pernambuco, situa-se no litoral nordestino e ocupa uma posição central, a 800 km das outras duas metrópoles regionais, Salvador e Fortaleza. Apresenta uma superfície territorial de 218,4 km2 e limita-se ao norte com as cidades de Olinda e Paulista, ao sul com o município de Jaboatão dos Guararapes, a oeste com São Lourenço da Mata e Camaragibe e a leste com o Oceano Atlântico. Com uma composição territorial diversificada: morros - 67,43%, planícies - 23,26%, áreas aquáticas - 9,31%, Zonas Especiais de Preservação Ambiental (ZEPA) - 5,58%, a cidade está dividida em 94 bairros aglutinados em 6 Regiões Político-Administrativas (RPA). Para o setor de saúde, cada RPA corresponde a um Distrito Sanitário – DS. 16 Seus dados demográficos mostram que o município do Recife é totalmente urbano, com uma população estimada de 1.537.704 habitantes no ano de 2013. Na sua pirâmide etária, a população feminina é maioria no município, correspondendo a 53,8% da população e a população jovem é predominante, principalmente na faixa etária de 20 a 39 anos. O Recife apresenta-se como uma cidade heterogênea, onde, ao lado de áreas altamente valorizadas, encontram-se áreas com grandes problemas estruturais. 2.1.4.1 - Economia Quanto à renda da população municipal a maior parte não possui nenhum rendimento (33,1%) ou recebe até 01 salário mínimo (29,2%), e a minoria da população (1,8%) tem renda maior que 20 salários mínimos. Esse é um ponto importante a se considerar, visto a influência determinante da renda na saúde dos munícipes e o conceito ampliado de saúde da Organização Mundial de Saúde - OMS. Da população economicamente ativa 64,9% é masculina, enquanto 35,1% é inativa. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, o Recife apresentou um IDH de 0,772 e segundo o IBGE, Censo Demográfico 2000 tem um Índice de GINI de 0,50. Quanto ao abastecimento de água, a maior parte (86,7%) é realizada por meio da rede geral e apenas 11% da população tem abastecimento através de poço ou nascente de sua propriedade; 55% dos moradores de Recife têm suas instalações sanitárias ligadas na rede geral de esgoto ou no sistema pluvial e apenas 0,7% utilizam outro escoadouro e 0,5% não têm instalações sanitárias. 2.1.4.2 - Situação de saúde do Recife - perfil de morbimortalidade Ao analisar a proporção de nascidos vivos de mães residentes no Recife, segundo a faixa etária materna, identifica-se uma redução nos nascimentos de mães mais jovens, em relação às mães com idade acima de 35 anos. Do total de nascidos vivos, entre 2006 e 2012, 15,46% são “crianças de risco” segundo os critérios pré-definidos para as ações de vigilância. O número de nascidos vivos e a proporção dessas crianças variou de 13,93% a 18,54%. Em 2010 a taxa de Mortalidade Infantil em Recife é de 12,89 enquanto a de 2016 é de 11,91 observando-se uma discreta redução na taxa de Mortalidade Infantil. A maioria desses óbitos ocorreu no período neonatal (< 28 dias de vida), apresentando um 17 Coeficiente de Mortalidade Neonatal (CMN) médio de 9,1 por 1.000 nascidos vivos (NV), enquanto o Coeficiente de Mortalidade Pós-neonatal (CMPN) médio foi de 3,8 por 1.000 NV. Em relação à mortalidade por complicações durante a gravidez, parto e puerpério, observou-se um comportamento irregular na Razão de Mortalidade Materna (RMM), variando de 78,8 para 62,4 por 100.000 NV. Quanto às causas de óbito no município, de maneira geral, as doenças do aparelho circulatório representam o maior risco de morte, revelando os maiores coeficientes de mortalidade de 2006 a 2013. No início do período analisado, a segunda causa de morte eram as causas externas, seguidas das neoplasias e das doenças do aparelho respiratório. No entanto, ocorreu uma modificação nesta sequência de causa a partir de 2010, configurando em 2013 as neoplasias como segunda causa de morte, seguida das doenças do aparelho respiratório e das causas externas. Entre as causas externas, os homicídios apresentam o maior risco de morte, porém apresentando redução no período, passando de 70,7 óbitos por 100.000 habitantes em 2006 para 28,8 em 2013, representando uma redução de 59,3%. No período, também ocorreu redução nos acidentes de transportes e no suicídio. Entretanto o percentual de óbitos por causa externa indeterminada aumentou de 10,1% em 2006 para 24,7% em 2013. A população masculina foi a mais atingida. Fonte: SESAU Recife/SEVS/GEVEPI/SIS/SIM e SINASC. 2.1.4.3 - Serviços de saúde sob gestão da Secretaria Municipal de Saúde do Recife A rede básica de saúde é composta por: 122 Unidades de Saúde da Família, 03 UPINHAS/USF, com 268 Equipes de Saúde da Família (ESF) e 153 Equipes de Saúde Bucal (ESB); 26 serviços odontológicos ambulatoriais em Unidades Básicas Tradicionais e Policlínicas, 28 Equipes da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS), 22 Unidades Básicas Tradicionais de Saúde. Também compõem a rede básica 20 Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF), formados por equipes multiprofissionais que atuam junto às ESF para ajudar na identificação de prioridades no território, na assistência direta aos usuários e na educação permanente com atendimento compartilhado; e os 6 Núcleos de Práticas Integrativas (NAPI), com equipes multiprofissionais com formação em Práticas Integrativas e Complementares que trabalham no território com nutrição saudável, acupuntura, homeopatia, atividades corporais, fitoterapia, uso racional de medicamentos e ampliação de ofertas terapêuticas, atuando em todos os distritos sanitários. A rede de saúde ainda conta com 41 Polos de 18 Academia da Cidade, uma das estratégias da política de promoção à saúde, com ênfase na atividade física, lazer e alimentação saudável. Tem o objetivo de potencializar os espaços públicos de lazer, requalificando-os em equipamentos de saúde. Estima-se uma média de 85.555 atendimentos/mês nos 41 Polos do Programa. A rede especializada é formada por: 12 Policlínicas, 06 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO); 04 Serviços de Urgência Odontológica e 01 serviço especializado em saúde bucal para hipertensos e diabéticos, 03 Maternidades, 01 Hospital Pediátrico, o Laboratório Municipal de Saúde Pública e 07 Unidades Especializadas. Dentre esses, temos o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, Centro de Reabilitação Física, Unidade de Cuidados Integrais e o Ambulatório Especializado da Mulher. Esses serviços estão distribuídos no território dos Distritos Sanitários e oferecem atendimento especializado nas áreas de enfermagem, fisioterapia, psicologia, nutrição, odontologia, serviço social, fonoaudiologia e terapia ocupacional, além de médicos nas especialidades de ginecologia, clínica geral, pediatria, ortopedia, neurologia, cardiologia, hematologia, dermatologia, medicina do trabalho, geriatria, endocrinologia, gastroenterologia, hebiatria, entre outras. A rede de Saúde Mental conta com 17 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), sendo 11 CAPS Transtorno Mental e 06 CAPS Álcool e Drogas, 24 Residências Terapêuticas, 04 Albergues Terapêuticos, 04 Equipes de Consultório de Rua e 02 Equipes de Consultório na Rua, os quais têm por objetivo fortalecer a clínica, ampliar o acesso e diversificar a oferta de serviços no território, com foco na desospitalização e reabilitação psicossocial. Além dos serviços próprios acima descritos, o município conta com uma Rede complementar (Conveniada ou Contratada) formada por 03 Hospitais Gerais, 01 Hospital Pediátrico, 03 Hospitais Psiquiátricos, 08 Laboratórios de Patologia Clínica e 10 Serviços de Imagem (Raios-X, Ultrassonografia, etc.), além de 04 Serviços de Oftalmologia e 09 de Reabilitação. Sob gestão municipal a população conta com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), 192 implantados em 115 (cento e quinze) municípios, 03 (três) UPAS’s 24h, 155 (cento e cinquenta e cinco) unidades hospitalares totalizando 4.635 (quatro mil seiscentos e trinta e cinco) leitos de internação e 18 (dezoito) municípios com o Serviço de Atenção Domiciliar implantado nas Gerências Regional de Saúde (GERES) I, IV, V, VIII e XII. FONTE: RECIFE, Governo Municipal, Secretaria de Saúde do Recife, Secretaria Executiva de Coordenação Geral, Gerência Geral de Planejamento. Plano 19 Municipal de Saúde 2014 - 2017 / Governo Municipal, Secretaria de Saúde do Recife, Recife. Secretaria Executiva de Coordenação Geral, Gerência Geral de Planejamento. _ 1ª. Ed. Secretaria de Saúde do Recife, 2014. 84 p.: - il. 2.1.4.4 - Educação/Escolaridade A educação é indispensável à criação e consolidação de mecanismos adequados de participação para a garantia do exercício dos direitos políticos e sociais. Em 2015 observa-se que 39,6% da população recifense não possui instrução ou tem apenas o ensino fundamental incompleto, e apenas 14,4% tem ensino superior completo. Em 2015, os alunos dos anos inicias da rede pública da cidade tiveram nota média de 4.6 no IDEB. Para os alunos dos anos finais, essa nota foi de 3.9. Na comparação com cidades do mesmo estado, a nota dos alunos dos anos iniciais colocava o Recife na posição 87 de 185. Considerando a nota dos alunos dos anos finais, a posição passava a 67 de 185. A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) era de 97.1 em 2010. Isso posicionava o município na colocação 66 de 185 dentre as cidades do estado e na posição 3514 de 5570 dentre as cidades do Brasil. 3 - BREVE HISTÓRIA DA UFPE A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ainda como Universidade do Recife (UR), teve o início de suas atividades em 11 de agosto de 1946, tendo sido fundada pelo Decreto-Lei da Presidência da República nº 9.338/46, de 20 de junho do mesmo ano. A Universidade do Recife compreendia a Faculdade de Direito do Recife (1827), a Escola de Engenharia de Pernambuco (1895), a Faculdade de Medicina do Recife (1915), as Escolas de Odontologia e Farmácia e de Belas Artes de Pernambuco (1932), e a Faculdade de Filosofia do Recife (1941), sendo considerada o primeiro centro universitário do Norte e Nordeste. Em 1948, iniciou-se a construção do Campus Universitário, na Várzea, onde hoje está localizado o Campus Recife. Em 1965, passou a integrar o Sistema Federal de Educação do país, com a denominação de Universidade Federal de Pernambuco, na condição de autarquia vinculada ao Ministério da Educação. No período de 2005 a 2012, foram criadas 2.402 vagas em cursos de graduação, passando de 4.425 vagas para 6.827 vagas em 2012, num crescimento de mais de 54%. Neste período, 27 cursos foram implantados, entre eles uma Licenciatura em Dança e os bacharelados em Cinema e Audiovisuais, Arqueologia, Museologia, Sistemas de Informação, Engenharia de 20 Materiais, Engenharia de Energia e Engenharia Naval. O crescimento se deu em decorrência da Interiorização do Ensino Superior e do Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Atualmente a UFPE possui oito Pró-Reitorias e nove Órgãos Suplementares, além de doze treze Centros Acadêmicos, sendo dez onze na capital, um em Vitória de Santo Antão e um em Caruaru. A UFPE oferece 105 cursos de graduação, 124 cursos de PósGraduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) e 53 cursos de Pós-Graduação Lato Sensu. Os principais Marcos Históricos da UFPE são: - Criação da UNIVERSIDADE em 11 de agosto de 1946, Decreto-Lei n° 9.388, 20 de junho de 1946, com o nome de Universidade do Recife e que agregava as seguintes faculdades isoladas: Faculdade de Direito do Recife (1827); Escola de Engenharia de Pernambuco (1895); Escolas anexas de Farmácia (1903); Escola de Odontologia de Pernambuco (1913); Faculdade de Medicina do Recife (1895); Escola de Belas Artes de Pernambuco (1932); Faculdade de Filosofia do Recife (1941). - Criação do Campus Universitário - Cidade Universitária, Lei Estadual n° 42, de 12 de dezembro de 1947. - Elaboração do Projeto Arquitetônico em 1949 pelo arquiteto italiano Mario Russo, a quem foi confiado o ensino da arquitetura na Escola de Belas Artes. - Inauguração do Campus Universitário, em 1958, quando o presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira, entrega o prédio da Faculdade de Medicina, hoje Centro de Ciências da Saúde. - Criação do Instituto de Nutrição, do Instituto de Antibióticos, do Instituto de Micologia e do Instituto de Ciências do Homem. - Criação da Imprensa Universitária em 1955, hoje Editora Universitária. - Pioneirismo na criação do Departamento de Extensão Cultural (DEC), integralizada com a instalação da Rádio Universitária seguida da Televisão Universitária para promover a abertura da universidade para a sociedade. - Integração Universidade do Recife em 1965 ao novo sistema de educação do país com o nome de Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), autarquia vinculada ao MEC. - Criação dos primeiros cursos de Pós-Graduação em 1967: Matemática, Economia, Sociologia e Bioquímica. - Criação de órgãos suplementares e instituições vinculadas que fazem parte da UFPE: 21 Hospital das Clínicas; Núcleo de Saúde Pública e Desenvolvimento Social (NUSP); Colégio de Aplicação; Editora Universitária; Núcleo de Educação Física e Desportos; Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI); Núcleo de Televisão e Rádio Universitárias (NTVRU); Núcleo de Hotelaria e Turismo (NHT); Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA); Núcleo de Tele Saúde (NUTES); Memorial de Medicina; Biblioteca Central; Prefeitura da Cidade Universitária(PCU); Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UFPE (FADE); Centro de Convenções; Assessorias de Comunicação e Cooperação Internacional. - Criação dos centros acadêmicos do Agreste (CAA) e de Vitória (CAV) dando início ao processo de interiorização da UFPE em 2006 (fonte: PDI, UFPE 2014-2018) - Criação do mais recente Centro Acadêmico, o Centro de Ciências Médicas (CCM), criado em 31 de outubro de 2018, no qual passou a funcionar o curso de Medicina – Campus Recife. 3.1 - Perfil, Missão, Visão e Valores da UFPE De acordo com o seu Plano de Desenvolvimento Institucional, 2014-2018 a UFPE é presente em três regiões do Estado nas quais mantem três campus. Um na cidade de Caruaru, agreste pernambucano, um na cidade de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata, e o campus Joaquim Amazonas no Recife. Os três campi comportam 12 Centros Acadêmicos com um corpo docente de 2.270 professores do quadro efetivo, 328 substitutos, 8 visitantes e um quadro técnico-administrativo de 4.106 pessoas, mais 5417 funcionários terceirizados. Agrega uma comunidade de mais de 40 mil pessoas, entre professores, servidores TA e alunos de graduação e pós-graduação. A administração central é composta pela Reitoria, oito Pró-reitorias, uma Superintendência de Segurança Institucional (SSI) e uma Superintendência de Projetos e Obras. Tem na sua organização 10 centros acadêmicos do Campus Recife com 79 departamentos acadêmicos; 3 Núcleos Integrados de Ensino (NIATES); 12 bibliotecas setoriais e 1 biblioteca central; 1 Editora Universitária; o Clube Universitário; 1 Colégio de Aplicação, que oferece ensino médio e ensino fundamental; 1 creche; 1 Hospital Universitário; o Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA) e o Núcleo de Acessibilidade. Situados fora do Campus Recife encontram-se o Centro de Ciências Jurídicas, o Núcleo de Televisão e Rádio Universitária, o Centro Cultural Benfica, o Memorial de Medicina e o Memorial da Engenharia. No Interior do Estado, estão 22 situados o Centro Acadêmico do Agreste, em Caruaru, e o Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Norte. A missão da UFPE é "Como instituição pública, promover a formação de pessoas e a construção de conhecimentos e competências científicas e técnicas de referência mundial, segundo sólidos princípios éticos, socioambientais e culturais", (PDI, UFPE 2014-2018) e como visão "Ser uma universidade de classe mundial comprometida com a transformação e desenvolvimento da humanidade" (PDI, UFPE 2014-2018). A UFPE assume como Valores: • Cidadania – assegurar a liberdade, os direitos e as responsabilidades individuais e comunitárias; • Cooperação – interagir para o bem comum: local, regional, nacional e internacionalmente; • Criatividade – inovar teórica e aplicativamente, da construção interdisciplinar de conhecimentos relevantes à transformação socioambiental; • Sustentabilidade - produzir conhecimento eticamente responsável, consciente de que o desenvolvimento econômico e social é perfeitamente compatível com a preservação ambiental; • Dignidade – tratar e retratar com respeito toda pessoa e comunidade; • Diversidade – respeitar as características distintivas de pessoas e comunidades, em seus modos de ser e agir; • Equidade – promover o justo compartilhar das condições fundamentais ao desenvolvimento humano; • Ética – avaliar sistematicamente os fins e as consequências sócias e humanas do conhecimento produzido, à luz das ideias de universalidade, respeito, integridade e dignidade de todos os homens; • Integridade – promover a honestidade e a ética, nas relações interpessoais intra e extra campus. 3.2 - Perfil institucional do egresso A UFPE define como perfil do egresso em quaisquer áreas de formação um profissional que deverá estar pautado por uma conduta ética e comprometida com as questões sociais e ambientais que afetam as populações, em especial, aquelas em situação de desvantagem socioeconômica, como característica de uma atuação profissional apoiada 23 em princípios éticos de solidariedade, cooperação, respeito à alteridade e justiça social. (PDI, UFPE 2014-2018) 3.3 - Políticas institucionais A UFPE define políticas e práticas inclusivas como responsabilidade social e considera que com o novo contexto social que induz ao atendimento às demandas da maioria, em particular, enfatiza-se a necessidade institucional de democratizar o acesso; fortalecer a educação básica; e propiciar formação permanente aos diversos segmentos da sociedade. A definição das políticas do ensino de graduação da UFPE é discutida na Câmara de Graduação, colegiado ligado ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, órgãos consultivos e deliberativos. A Câmara tem o Pró-reitor de Assuntos Acadêmicos (PROACAD) como presidente e representantes dos Centros Acadêmicos da Universidade. A PROACAD executa as políticas de ensino e da docência nos cursos de graduação, visando à sua qualificação, a gestão do controle acadêmico dos estudantes quanto aos aspectos legais, documentação, programas e ações de assistência e permanência estudantil, da coordenação de apoio acadêmico e da coordenação da Divisão do Corpo Discente. As políticas educacionais inclusivas são objeto de direito e de concepção ideológica fundamentadas nos princípios e diretrizes da legislação brasileira. O direito fundamental da educação para todos está posto na Constituição do Brasil (1988)17, em seu art. 205, nos princípios e diretrizes contidos na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), nos Decretos n°. 5.296/2004, 5.626/2005, 6.949/2009, 7.234/2010 e 7.611/2011, na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC, 2008), nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos – Parecer CNE/CP 8/2012 e no Plano Nacional de Educação - Lei nº 13.005/2014. A PROACAD através de suas ações estabelece o compromisso com o sucesso acadêmico de todos os estudantes com deficiência, mobilidade reduzida, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, em uma perspectiva inclusiva, considerando os processos educacionais em sua (re)construção permanente, objetivando atingir os princípios democráticos para inclusão, acesso e permanência na UFPE. As políticas na busca da inovação no ensino de graduação são uma resposta da UFPE à necessidade de qualificação do ensino superior, adequado ao contexto social, 24 político, econômico e tecnológico. Na definição das políticas de inovação pedagógica a UFPE assume o referencial de Cunha (2008)20 que afirma a "inovação pedagógica requer uma ruptura necessária que permita reconfigurar o conhecimento para além das regularidades propostas pela modernidade. Ainda neste sentido, não apenas considera a inclusão de novidades e tecnologias, mas também, uma mudança na forma de entender o conhecimento." Cunha (2008)19, considera como características inovadoras: • a ruptura com a forma tradicional de ensinar e aprender; • a gestão participativa com a atuação dos estudantes na definição de percursos e critérios no ensino; • a reconfiguração de saberes, procurando uma compreensão integradora dos fenômenos humanos e da natureza, incluindo também no ensino competências como arte e vivências pessoais; • a reorganização da relação entre a teoria e a prática, valorizando esta última como uma leitura da realidade; • a modificação da percepção da concepção, desenvolvimento e avaliação da experiência no ensino/aprendizagem; • a mediação do docente assumindo relações sócio afetivas com os alunos como condição de aprendizagem significativa (subjetividade, conhecimento); • o protagonismo como condição para aprendizagem significativa, reconhecendo que tanto estudantes quanto professores são sujeitos da prática pedagógica estimulando a produção de conhecimento pelos estudantes. Como proposições para a continuidade do processo de modernização do ensino de graduação, a UFPE apresenta as seguintes ações: • Planejamento contínuo de propostas de formação para professores da UFPE sobre inovação pedagógica, em parceria com o NUFOPE (Núcleo de Formação Continuada e Didático-pedagógica dos Professores da UFPE)21; • Realização de cursos de formação para professores da UFPE; • Planejamento contínuo de propostas para estímulo à produção de material didático para suporte às práticas inovadoras, em parceria com o CONECTE; • Proposição de Edital de produção de recursos digitais para cursos de graduação, em parceria com o CONECTE; • Planejamento para a flexibilização e atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação, no que concerne às suas metodologias de ensino propostas. A política de gestão do ensino garante a qualidade dos cursos, da docência e assistência ao aluno A política de Pesquisa e Inovação na UFPE, sob a coordenação da Pró Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação tem garantido um aumento substantivo na produção 25 científica nos últimos anos. Da base de dados da Web of Knowledge pode ser extraída da ferramenta Web of Science, artigos publicados pelos professores da UFPE de 2007 a 2012. Observando a quantidade de artigos e citações, bem como o valor do índice h, em janeiro de 2014 constata-se o aumento de 64,8% de artigos publicados no período. A política para pesquisa nos últimos cinco anos tem sido feita mediante a publicação de editais, disponibilizados na página da PROPESQ (www.propesq.ufpe.br). O Edital pode ser dirigido aos Programas de Pós-Graduação (PPGs), aos pesquisadores da UFPE, ou aos alunos regularmente matriculados em programas de Graduação e de Pósgraduação. Assim, tem-se definido apoio a: Desenvolvimento de projetos de pesquisa; b) Publicação de teses e dissertações produzidas em programas da UFPE; c) Publicação de periódicos científicos já existentes com periodicidade regular; d) Participação de pesquisadores, com trabalhos aprovados, em eventos; e) Realização de eventos científicos na UFPE; f) Realização de excursões didáticas; g) Novos grupos de pesquisa; h) Apoio a laboratórios multiusuários; i) Bolsa de iniciação científica institucional, além do apoio logístico para as bolsas do CNPq. A política de acessibilidade à UFPE atende às diretrizes da LDB e à crescente demanda social. As ações prevista estão distribuídas em três grupos: - As que oferecem condições para o acesso aos alunos mais carentes das escolas públicas, através da isenção das taxas de inscrição do vestibular, que já chegou a atingir em 2013 um total de 13.774 (treze mil setecentos e setenta e quatro) vestibulandos; - A concessão de condições propícias à realização das provas aos portadores de necessidades especiais, com espaço e assistência adequada; e as ações de inclusão relacionadas ao ingresso na universidade, no ano de 2013, a UFPE implantou o sistema de cotas, conforme estabelece a Lei nº12.711/2012. No campo do fortalecimento da educação básica, a UFPE aderiu ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID - com participação de 10 escolas públicas de baixo IDEB nos municípios de Recife, Vitória e Caruaru. O público beneficiado foi de 2.972 alunos em 2013, que contaram com 190 bolsistas de iniciação à docência e 34 professores supervisores, envolvendo 18 licenciaturas: artes visuais, física, matemática, biologia, ciências, química, filosofia, geografia, letras, música, pedagogia, sociologia e teatro. Na política de assistência estudantil destaca-se os Programas: 26 - Bolsas e auxílios a estudantes da UFPE coordenados pela Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis-PROAES, que atendem às necessidades dos discentes em vulnerabilidade socioeconômica; - Moradia Estudantil; Auxílio Alimentação (Restaurante Universitário); Bolsa Permanência (Manutenção Acadêmica); Auxílio Transporte; Auxilio Creche; Auxílio visita familiar (residentes); CEU-Casa de Estudante Universitário; Restaurante Universitário; - Auxilio a Eventos; Bolsa Atleta; Auxílio a Língua Estrangeira; NAE-Núcleo de Apoio a Eventos; NASE- Núcleo de Atenção a Saúde do Estudante, inaugurado em 11/06/2014; Núcleo de Acessibilidade (INCLUIR). As ações são feitas através de bolsas e auxílios que os estudantes podem participar concorrendo aos Editais. Todos os Editais e critérios de seleção para bolsas e auxílios são publicados na página eletrônica da PROAES e no Portal do Estudante. - NAE (Núcleo de Apoio a Eventos) que funciona como alojamento para estudantes e Professores que vêm participar de eventos realizados na Universidade. As ações de assistência estudantil são financiadas pelo Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), executado no âmbito do MEC através do Decreto 7234 de 19 de julho de 2010. O PNAES oferece assistência à moradia estudantil, alimentação, transporte, à saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico. As ações são executadas pela própria instituição de ensino, que acompanha e avalia o desenvolvimento do programa. Além das verbas do PNAES são concedidos auxílios através de bolsas do Programa REUNI. (PDI, UFPE 2014-2018) 4 - CURSO DE MEDICINA DA UFPE 4.1 - Breve resumo da sua história A primeira tentativa de criação de uma Faculdade de Medicina em Pernambuco ocorreu no ano de 1895, porém, motivos alheios impediram seu imediato funcionamento. Só em 1914, a Congregação da Faculdade de Farmácia, da qual fazia parte um grupo de professores médicos, decidiu aprovar, por unanimidade, a sua criação sendo o Dr. Octávio de Freitas, diretor da Faculdade de Farmácia, escolhido para conclamar seus colegas para decidirem quem seriam os futuros professores da Faculdade de Medicina e 27 assim, em abril de 1915, foi instalada a 1ª Congregação da nova Faculdade de Medicina (UFPE, 2015). Em 04 de maio de 1920 realizou-se a 2ª Congregação da Faculdade de Medicina do Recife, que aprovou a ata da reunião de 05 de abril de 1915, data reconhecida como a da fundação da Faculdade de Medicina do Recife. O primeiro vestibular ocorreu em junho de 1920 com 29 candidatos inscritos e 15 aprovados. A aula inaugural foi realizada em 16 de julho de 1920 e proferida pelo Dr. Octávio de Freitas, fundador da Faculdade de Medicina e seu primeiro diretor. A primeira turma formou-se em 1925, com seis concluintes. As primeiras médicas surgiram em 1934: Eudésia de Carvalho Vieira e Neusa Vinagre de Andrade. A Faculdade de Medicina do Recife funcionou no prédio da Faculdade de Farmácia de 1920 a 1927, localizada na Rua do Sebo, hoje Barão de São Borja. Em abril de 1927, passou a funcionar no Derby, hoje sede do Memorial da Medicina. Em julho de 1927 segundo parecer do Conselho Nacional de Ensino em conformidade do disposto nos artigos 261 e 262 do decreto n. 16.782 de 13 de janeiro de 1925, publicado no diário Oficial da União em julho de 1927, foi equiparada às demais faculdades oficiais do Brasil, mas só em agosto de 1946, foi incorporada à Universidade do Recife. Em 1949 foi federalizada passando a integrar a Universidade do Recife, com o então nome Faculdade de Medicina da Universidade do Recife, continuando a funcionar com sede no prédio do Derby, com as cadeiras básicas e, nos Hospitais Pedro II, Santo Amaro, Hospital Infantil Manoel Almeida, Hospital da Tamarineira, Hospital do Centenário e Maternidade do Derby, com as cadeiras clínicas. Em 1958, a Faculdade de Medicina da Universidade do Recife, deixou sua sede no prédio do Derby, transferindo-se para o Campus da Universidade no Engenho do Meio, permanecendo aí até 1975, quando então sua Congregação foi extinta, suas instalações cedidas para o Centro de Ciências da Saúde (CCS), por força da reforma administrativa adotada. Perdeu a sua sede própria, a sua identidade física e funcional passando a ser curso de Medicina. Desde então teve o seu funcionamento disperso em algumas dependências do CCS, em salas cedidas por seus departamentos e em alguns espaços físicos do Hospital das Clínicas (HC). Na história do curso de Medicina da UFPE o Hospital das Clínicas desempenha importante papel. A pedra fundamental da sua construção foi lançada na década de 50, 28 durante a gestão do reitor professor Joaquim Amazonas. Contudo, a sua inauguração ocorreu no dia 14 de setembro de 1979. Essa iniciativa marcou a transferência dos setores do Hospital Pedro II, primeira unidade hospitalar ligada à UFPE, para o HC. A mudança iniciada em 1979 estendeu-se até o começo da década de 80. A partir de 1986 foi adaptado um espaço na circulação do terceiro andar do Hospital das Clínicas da UFPE com salas de aula além de quatro anfiteatros localizados no térreo do HC para o funcionamento da Coordenação e do Curso de Medicina. (PPC 2003) Finalmente, atendendo aos anseios da comunidade acadêmica do curso de Medicina foi elaborado e executado o projeto de construção de sua nova sede, inaugurada no dia 2 de março de 2017 e nomeada na ocasião de Faculdade de Medicina do Recife. A nova sede vem não só com a proposta de resgate da identidade física e funcional do curso. Também tem o propósito de albergar um projeto pedagógico atualizado. Um lugar onde possam ser empregadas novas formas de ensinar a aprender; de se constituir em um nicho natural onde a busca do conhecimento e o compromisso com a sua reflexão crítica, tenham condições de permanente florescimento; que possibilite a convergência dos interessados em aprender, os alunos e os professores, tanto no ensino formal das salas de aula quanto na informal convivência acadêmica. Estas parcerias do aprendizado representam a verdadeira educação universitária, TORRES, 2017. Há alguns anos, a comunidade acadêmica do Curso de Medicina da UFPE, vem participando do processo de discussão, definição e implementação das diretrizes curriculares para as Escolas de Medicina, com iniciativas que objetivam mudanças efetivas para a sua adequação às necessidades atuais da sociedade brasileira, (PPC 2003; PROMED UFPE 2005, TORRES 2017) Neste sentido, o curso de Medicina participou como um dos 19 cursos selecionados entre as escolas médicas do país do Programa de Incentivo a Mudanças Curriculares nos Cursos de Medicina (BRASIL, 2002),patrocinado pelos Ministérios da Educação e da Saúde, o que significou a oportunidade de um apoio externo efetivo para o desenvolvimento do seu corpo docente, gerando um maior interesse pela reestruturação do Curso, promovendo as condições indispensáveis à implementação da mudança curricular, norteada pelas Diretrizes Curriculares (BRASIL, 2001), voltadas para a ampliação da produção do conhecimento, para a integração efetiva ensino/serviço, para a educação permanente dos profissionais da rede de atenção básica à saúde e para 29 formação do profissional médico com perfil mais adequado às necessidades de saúde da população, (PROMED UFPE 2005; TORRES 2017). O curso também participou do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (BRASIL, 2007), patrocinado pelo Ministério da Educação, Ministério da Saúde e Organização Pan-americana de Saúde. Este programa trouxe em seu bojo o objetivo de incentivar a transformação do processo de formação, geração de conhecimento e prestação de serviços à população para abordagem integral do processo saúde-doença. Tem como eixo central a integração ensino-serviço, com a consequente inserção dos estudantes no cenário real de práticas que é a Rede SUS, com ênfase na atenção básica, desde o início de sua formação. O curso também teve sua inserção no Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (BRASIL, 2010) que tem como pressuposto a educação pelo trabalho e disponibiliza bolsas para tutores, preceptores (profissionais dos serviços) e estudantes de graduação da área da saúde, sendo uma das estratégias do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde, PRÓ-SAÚDE, em implementação no país desde 2005. No que diz respeito ao corpo docente, por ocasião de sua criação o curso contava com cerca de vinte professores. Hoje, dispõe de 260 professores, sendo 206 doutores (79,5%), 47 mestres (18,1%) e 07 especialistas (2,7%). Conta com cerca de 30 funcionários técnico-administrativos, distribuídos em sete departamentos e, 848 alunos. (Secretaria Acadêmica do curso) Desde a sua criação até o primeiro semestre letivo de 2017, a Faculdade/Curso de Medicina, Campus Recife formou 10.921 médicos que se distribuem por todo território nacional e também pelo exterior praticando assistência básica ou especializada, exercendo docência, pesquisas, gerindo serviços. 4.2 - Justificativa para a reformulação do Curso O atual Projeto Pedagógico do Curso de Medicina da UFPE – Campus Recife é resultado de sucessivas reformulações pelas quais tem passado a partir de 2003 quando foi exigida a sua adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais de 2001 (BRASIL, 2001). Em 2003 foram realizadas as principais mudanças no modelo pedagógico vigente, passando de um modelo disciplinar para modular (PPC 2003). 30 As sucessivas mudanças se deram em função da adequação a um novo projeto implantado num curso tradicional de 95 anos, visando a uma nova metodologia, a adequação do perfil docente e a uma nova realidade técnico – administrativa. Desde então, de 2003 a 2018, várias mudanças ocorreram no cenário do ensino da medicina – incorporação de novas metodologias educacionais e do ensino à distância; no Sistema Único de Saúde (SUS) – principal campo de prática para os alunos do curso; na situação de saúde da região – o que orienta para um novo perfil de formação médica, e na gestão da UFPE. Em decorrência foi imperativo a definição de um novo perfil profissional, uma nova programação de curso com novos conteúdos programáticos, novos componentes curriculares e consequentemente atualização das suas ementas. Além do mais, na educação médica, em 2014 houve a revisão das DCN pelo Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Superior, que reeditou a resolução n° 3 de 20 de julho de 2014, criando novas diretrizes curriculares nacionais para os cursos de medicina, (BRASIL, 2014) cujos cursos foram convocados a se adequarem a essas novos diretrizes até o ano 2018. Quanto ao Sistema Único de Saúde – SUS, (como referido, principal campo de prática do estudante de medicina), o movimento de expansão dos serviços assistenciais, desde a sua implantação (1988), tanto na atenção básica quanto na média e alta complexidade, com o objetivo de atender aos princípios da universalidade, igualdade e da integralidade da atenção impôs aos profissionais de saúde se perceberem como atores do processo em defesa da cidadania em saúde o que implicou em atualizar o perfil dos futuros profissionais de medicina do pais em conformidade com as DCN 2014, BRASIL, já adequadas à construção do SUS. Ao mesmo tempo na situação de saúde da região: a recrudescência de doenças infecciosas, que já haviam sido consideradas controladas, como a AIDS, a hepatite C e a dengue e a emergência de novos problemas como Zika vírus e Febre Chikungunya; o grupo das doenças remanescentes como a tuberculose, hanseníase e sífilis congênita que continuavam e continuam desafiando às políticas públicas para seu efetivo controle; a redução da morbimortalidade por doenças cardiovasculares, neoplasias e violência representando outro importante desafio no enfrentamento das doenças e agravos não transmissíveis (DANTs), levaram à necessidade da formação de um médico, com um novo perfil, que se perceba como profissional na resolução dos problemas de saúde da 31 população e sobretudo que compreenda o contexto político, econômico e social da sua determinação. Visando a construção desse novo perfil médico destaca-se a importância da inserção do curso, cada vez mais, no Sistema Único de Saúde (SUS), o que possibilitará ao graduando vivenciar o cotidiano dos serviços de saúde, de modo a compreender de forma mais sistematizada as demandas sociais e o modo de vida da população. A fim de consolidar a integração ensino-serviço com os diferentes níveis de assistência à saúde, principalmente, da rede básica de saúde destaca-se os desafios a serem implementados: - Transpor o trabalho intramuros, criando novos cenários de aprendizagem, não só para alunos, mas para professores e profissionais de saúde; - Projetar um futuro se adequando às novas exigências que a sociedade está fazendo e com esta, formar o novo médico, mais ético, mais humano e mais comprometido socialmente, utilizando como seu campo de prática, o sistema de saúde brasileiro, o SUS, o que lhe dará a oportunidade de percebê-lo como um sistema universal construído socialmente cujo modelo descentralizado busca atender à integralidade da atenção e representa uma das políticas públicas de saúde mais inclusivas até então concebida. - No que tange à estrutura gerencial do curso, esta vem atuando de forma a buscar um modelo menos compartimentalizado que o existente atualmente – Departamental – alinhado ao Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e, ao Novo Estatuto da UFPE. São várias as frentes de trabalho que se engajam na luta por um Curso inserido no tempo e na sociedade atuais, sem a perda de sua referência, entre elas destaca-se a concretização da construção da sua nova sede com uma estrutura administrativa que devolverá a identidade física e a sua funcionalidade, permitindo assim, implementar um modelo pedagógico em conformidade com as novas diretrizes curriculares com o intuito de formar médicos bem qualificados e conhecedores da complexa relação entre sociedade e processo saúde-doença e cuidado e, comprometidos com as necessidades da população. A abordagem do Projeto Pedagógico no Curso de Medicina da UFPE está fundamentada em princípios que deverão nortear a escola que busca a consolidação de uma educação médica com qualidade e compromisso social. O pensamento crítico que 32 inspira esta reformulação curricular leva ao aprofundamento da compreensão desta relação, colocando a importância da definição da prática que se pretende relacionar à teoria. É nesta perspetiva que se propõe a construção de um novo perfil profissional para os estudantes do curso de medicina. Para tanto, foram realizadas mudanças estruturais no curso tais como: adequação da carga horária total do curso passando de 8025 para 8235 horas. - Houve a fusão dos seguintes módulos: “Sistema Digestório” e “Sistema Urinário”, que passaram a ser ofertados como “Sistema Digestório e Urinário”, com uma carga horária de 150 horas; “Assistência à Criança e Assistência ao Adolescente”, que passaram a ser ofertados como “Assistência à Criança e ao Adolescente”, com uma carga horária de 210 horas; - Foi realizada a modificação do nome dos seguinte módulos: de “Medicina, Sociedade e Ética” para “Medicina, Sociedade e Bioética”; de “Assistência à Saúde do Adulto e Idoso” para de “Assistência à Saúde do Adulto; de “Radiologia e Imagenologia” para “Radiologia e Médica e Exames Laboratoriais”; de “Atenção à Saúde de Alta Complexidade I” para “Urgências Clínicas”; de “Atenção à Saúde de Alta Complexidade II” para “Urgências Cirúrgicas e do Trauma e Anestesiologia”. - Foram criados os seguintes módulos: “Integração Básico-Clínica I”; “Integração Básico-Clínica II”; “Patologia Geral”; “Semiologia da Criança e do Adolescente”; “Semiologia do Adulto e do Idoso”; “Bases do Tratamento Médico”; “Assistência à Gestante e ao Recém-nascido”; “Urgências Pediátricas”; “Medicina Baseada em Evidências”; “Assistência à Saúde do Adulto 6”; “Assistência à Saúde do Adulto 7”; “Assistência à Saúde do Adulto 8”; “Assistência à Saúde do Adulto 9”; “Assistência ao Idoso”; “Assistência aos Transtornos Mentais”; “Internato: Rodízio de Saúde Mental. - Foram extintos os seguintes módulos: “Assistência à média complexidade I e II”; “Introdução à Clínica Médica”; “Assistência Especializada à Saúde”. Na didática do curso foi incorporado o ensino à distância que está contemplado no módulo Construção e Produção do Conhecimento ministrado no 2º período, como também no módulo Semiologia do Adulto e do Idoso no 4º Período e Urgências Clínicas ministrado no 7º período. No módulo Assistência à Saúde da Criança e do Adolescente e no internato também são viabilizados espaços para a Educação à 33 Distância (EaD). Além disso, também foram introduzidas novas metodologias de ensino, entre elas, as metodologias ativas, que são vivenciadas nos módulos: Construção e produção do Conhecimento (2º período), Planejamento e Gestão do Serviço de Saúde ( 5º período), Fundamentos da Atenção Básica à Saúde I ( 3º período), Assistência à Saúde do Adulto VI e VII (7º período). Neste contexto, novos componentes curriculares foram criados para atender as diretrizes curriculares de 2014, tais como: Libras, Humanização em Saúde, Medicina do Trabalho e Cuidados com pacientes em fim de vida. Como também foram incluídos conteúdos da cultura afro-descendente e cultura indígena através do módulo Saúde e Sociedade. De modo geral os conteúdos programáticos foram atualizados de acordo com as demandas epidemiológicas, sociais e culturais sobretudo adaptando-se as DCNs vigentes. 4.3 - O desafio do novo PPC no contexto atual do país O intenso e acelerado processo de transformação social tem sido uma das características marcantes das últimas décadas em que novos paradigmas vêm se afirmando dando origem a mudanças importantes nas sociedades. Essas mudanças incorporam como principais elementos a informação, a comunicação e a revolução tecnológica. Para enfrentar essa nova realidade tem se exigido de cada indivíduo uma formação continuada ao longo de sua vida, de modo que possa responder aos desafios colocados para atuar com eficácia em relação às questões formuladas pela ciência, pela tecnologia, pela comunicação. A necessidade de se redesenhar as competências profissionais, rever as atitudes e habilidades para o atendimento às necessidades de saúde, respeitando as características econômicas, sociais e políticas da população se faz premente, PPC MEDICINA UFPE, 2003. Considerando que para atender a dimensão complexa das questões atuais o conhecimento necessita de um foco ampliado que possa abordar temas amplos, resolver novos problemas com agilidade e enfrentar situações sem precedentes, exigindo competência, postura ética, humanista, compromisso social, criatividade e versatilidade. Neste sentido os modelos tradicionais de ensino que proporcionam um conhecimento fragmentado, dificilmente darão conta, de reconhecerem e enfrentarem problemas e situações novas, que emergem em um mundo a cuja complexidade natural se acrescenta 34 a resultante desse próprio conhecimento, transformado pela tecnologia em ação que incorpora, a cada dia, novos fatos à realidade (RELATÓRIO PROMED, 2005). Os modelos tradicionais disciplinares são modelos que se baseiam na repetição de procedimentos, de conhecimentos transmitidos de geração para geração, por tradição, sem que se contestem as bases que os sustentam. São modelos que não dão mais conta da formação do profissional que a sociedade necessita. Observam-se conteúdos curriculares e profissionais extremamente técnicos, portanto, rapidamente desatualizados diante do progresso científico e tecnológico, sendo necessários currículos voltados para um novo perfil acadêmico, que valorize a teoria, a pesquisa científica e que seja aplicada e possa transformar uma realidade concreta. Desse modo, uma formação descontextualizada, que se processe sem uma integração das dimensões cognitiva, afetiva e psicomotora, que se dê em torno da valorização individual, da competitividade, da facilidade de acesso a informações, do domínio e benefícios isolados da tecnologia e dos benefícios da ciência, acentuará cada vez mais as desigualdades sociais que são marcantes e excludentes no nosso país. 4.4 - Marco Teórico do Curso. O ensino da medicina, na graduação, está em evolução permanente. Em especial, três concepções influenciaram, de forma contínua, a maneira como foram preparados os programas educacionais na medicina. A concepção científica que se origina entre o final do século XIX e o início do século XX. Surge no limiar dos progressos da ciência e da tecnologia, com o desenvolvimento das especialidades e com o relatório Flexner - um diagnóstico refinado da situação das escolas e do ensino de medicina publicado em 1910 nos Estados Unidos. Neste contexto, a reforma que se seguiu, a prática educacional passa a ser vista como uma capacitação técnica cientificamente fundamentada (FLEXNER, 1910). Uma nova concepção surge na década de 50 propondo a integração de princípios pedagógicos ao ensino de medicina. Destaca-se o pioneirismo de John Dewey (DEWEY, 1959) e seus aprendizes da Case Western Reserve University, com métodos de ensinoaprendizagem que ainda hoje são a base para a estratégia pedagógica inovadora centrada no estudante e baseada na resolução de problemas, utilizada com sucesso em inúmeras 35 escolas médicas de todo o mundo, inclusive no Brasil (ALMEIDA & BATISTA, 2013; BARRETT & MOORE, 2011; BERGMAN et al, 2013). A terceira concepção estimula as escolas para a formação de médicos comprometidos com os fatores sociais que interferem na saúde da comunidade e não apenas oferecendo o tradicional treinamento para o atendimento individual. Estas transformações foram adotadas em especial, de modo integral ou parcial, por instituições de países da América Latina (NUNES, 2013; CUETO& PALMER, 2016). As concepções anteriormente citadas surgiram dos contextos sociais predominantes. Hoje, as instituições de ensino superior têm sido estimuladas a transformarem-se em direção a um ensino que valorize a equidade. Como forma de atender a esses desafios apresentados o curso de Medicina da UFPE destaca a busca pela acessibilidade, contemplando a atitudinal que é a percepção do outro sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações (SASSAKI, 2010) e dos demais tipos de acessibilidade relacionados a essa, considerando que é a atitude do indivíduo que impulsiona a remoção de barreiras como a arquitetônica (eliminação das barreiras ambientais físicas nas residências, nos edifícios, nos espaços e equipamentos urbanos); a metodológica (ausência de barreiras nas metodologias e técnicas de ensino, discutindo a forma como os professores concebem conhecimento, aprendizagem, avaliação e inclusão educacional para remoção das barreiras pedagógicas); a programática (eliminação de barreiras presentes nas políticas públicas leis, decretos, portarias, normas, regulamentos); a instrumental (superação das barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo e de trabalho; de lazer e recreação (comunitária, turística, esportiva); a comunicacional, eliminando barreiras na comunicação interpessoal- face a face, linguagem dos sinais escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila, incluindo textos em braile, uso do computador portátil) e a virtual (acessibilidade digital). Nesse contexto, cabe ao Curso de Medicina da UFPE se adequar e se posicionar em direção ao futuro, e, respeitando sua cultura, romper paradigmas considerados ultrapassados e criar outros na perspectiva de formar um novo profissional numa nova arquitetura curricular articulada no projeto de construção da sociedade brasileira mais fraterna, mais humana e mais justa, sem perder de vista toda a complexidade que conforma a qualificação técnico-científica do profissional médico. 36 Partindo de uma dinâmica curricular que utiliza metodologias que favoreçam o desenvolvimento de habilidades com ênfase nas atividades práticas de campo e fundamentos históricos, filosóficos e sociais da ciência, o Curso de Medicina da UFPE inicia seus alunos nas atividades de pesquisa científica fornecendo-lhes oportunidades para realizar experimentações básicas e aplicadas que permitam uma maior compreensão das questões que envolvem o processo saúde e doença e o ambiente. A estrutura do curso procura suplantar o estágio da mera informação pelo da construção do conhecimento, mediante a formação do indivíduo através do desenvolvimento do espírito de solidariedade, do despertar do espírito crítico e ético, como forma de superar as aparentes contradições do corpo social. Estrutura de curso onde as relações se processam de forma democrática impulsionando a participação na tomada de decisões, com valorização inclusiva do saber popular e do saber científico, num trabalho cooperativo e emancipatório como bem destaca Breilh in Relatório PROMED UFPE (2006). O Curso incentiva, progressivamente, o diálogo e a comunicação entre o professor e o aluno de modo a romper o isolamento professor x aluno, professor x professor, aluno x aluno e possibilitar um processo de participação, cooperação, numa perspectiva de construção coletiva do saber, utilizando uma metodologia de ensino aprendizagem centrada no aluno, oportunizando a problematização e outras técnicas de aprendizagem que estimulem a ação-reflexão-ação. Utiliza diferentes cenários de prática, incluindo o da prestação de serviços à população como forma de garantir uma formação passível de possibilitar a inserção de seus egressos no mercado de trabalho. Nessa perspectiva, de ação e relação social, o Curso de Medicina da UFPE, encontra sua identidade e expressão, em sua concepção clínica e social da promoção, prevenção, proteção e reabilitação de problemas da saúde dos indivíduos. 4.5 - OBJETIVOS DO CURSO DE MEDICINA DA UFPE 4.5.1 - Objetivo Geral A UFPE, com a visão de futuro e levando em consideração as DCN 2014, apresenta como marca a formação de profissionais com liberdade de criação e perfil questionador que o curso acompanha em seu objetivo geral que é proporcionar a formação de um profissional crítico, reflexivo e generalista com visão global do 37 processo saúde-doença-cuidado a partir da teoria e da prática direcionadas por princípios éticos, bioéticos e coletivos, e de respeito ao ser humano e sua diversidade cultural e de suas comunidades; na busca por autonomia intelectual, como requisito à autonomia profissional, sustentada pela educação continuada, entendida como novo paradigma de aperfeiçoamento profissional. 4.5.2 - Objetivos Específicos  Adotar uma prática pedagógica centrada no aluno e nas relações, com compreensão dos diferentes tempos de aprendizagem;  Oferecer diferentes cenários de aprendizagem, extrapolando o tradicional ensino intramuros;  Estimular participação em projetos de pesquisa, extensão, integração ensino- serviço-comunidade e culturais garantindo para isto espaços livres nas semanas acadêmicas;  Ampliar a disponibilidade de disciplinas eletivas, possibilitando que o aluno construa seu itinerário pedagógico;  Realizar avaliações que integrem os diferentes conteúdos do módulo em diferentes momentos do processo de aprendizagem;  Contribuir para a formação de um profissional de consciência crítica e reflexiva, visando uma prática médica participativa e transformadora;  Formar o médico dentro de sólidos valores que lhe possibilite exercer a profissão com responsabilidade, senso crítico, liderança, consciência política, social e ética emancipadoras;  Formar um profissional agente de transformação social mediante iniciativas pessoais ou coletivas;  Formar um profissional com habilidades nas ações de planejamento, gestão e execução nos serviços de saúde pública e privados;  Formar um profissional com domínio do processo de intervenção terapêutica ancorado numa sólida fundamentação científica;  Garantir a estreita e permanente relação entre teoria e prática, entre conhecimento sistematizado e ação profissional. 38 4.6 - Perfil Profissional do Egresso. Pautado no perfil que a UFPE define para o seu egresso e nas Diretrizes Curriculares Nacionais 2014 para os cursos de medicina do país, o Curso de Medicina da UFPE define como perfil do seu egresso um profissional de formação técnico-científica geral, empreendedor, ético, humanista, crítico, reflexivo e comprometido socialmente, capaz de promover, prevenir, tratar e recuperar a saúde do indivíduo na sua integralidade e nos diferentes níveis de atenção à saúde, com responsabilidade social e compromisso com a defesa da cidadania e da dignidade humana. Em sua atuação, o médico deve ser capacitado para perceber e transformar as necessidades de saúde individual e coletiva nos contextos de atuação e gerando novos conhecimentos por meio de pesquisas e atuação profissional consistente e que atenda a um mercado de trabalho diversificado. Enfim, um médico com perfil de:  Desempenhar tarefas técnicas em todas as áreas de atuação em equipes multiprofissionais, e interdisciplinares seja em empregos formais – em instituições públicas e privadas – seja como profissional autônomo ou em atividades de ensino, pesquisa e de gestão, valorizando as competências específicas dos membros da equipe;  Identificar, compreender, integrar e aplicar os conhecimentos básicos na prática clínica; elaborando diagnóstico e, a partir dele, estabelecer as etapas de assistência subsidiada em dados coletados e observados;  Praticar a clínica médica na obtenção da história clínica do paciente, realização do seu exame físico, verificação do seu estado nutricional e mental de forma abrangente, interpretando os achados e demonstrando competência na realização de um número limitado de procedimentos técnicos básicos nos mais altos padrões da prática médica;  Ter formação geral sólida com capacidade para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde desde o primário ao mais complexo, resolvendo com qualidade os problemas prevalentes de saúde, atendendo as urgências e emergências;  Desenvolver sua inteligência emocional e senso de liderança como fator inerente a sua atuação individual, exercitando atitudes flexíveis e de adaptação a situações adversas no seu cotidiano profissional, servindo-se de valores éticos e de cidadania, lidando com a diversidade de crenças, comportamentos e ideias, suportando frustrações e demonstrando atitude empática com o sofrimento alheio; 39  Saber comunicar-se adequadamente com o paciente e seus familiares, por meio de linguagem verbal e não verbal e, com seus companheiros de trabalho com empatia, sensibilidade e interesse, preservando a confidencialidade, a compreensão, a autonomia e a segurança da pessoa sob seu cuidado;  Conhecer e entender o processo de investigação científica, estando apto a proceder à realização de pesquisas no campo da Medicina, com capacidade crítica para interpretar e aplicar dados para solução de problemas apresentados na realidade vivenciada;  Avaliar criticamente a literatura científica, manejando bem a língua portuguesa, os idiomas espanhol e inglês e, a informática básica. Acompanhar e incorporar inovações tecnológicas (informática, biotecnologia e novas metodologias) no exercício da profissão;  Usar recursos propedêuticos com visão de custo-benefício solicitando, executando e interpretando metodologicamente os devidos exames complementares no diagnóstico e controle evolutivo clínico da demanda;  Engajar-se em projetos e programas de saúde voltados para a educação e prevenção de demandas de saúde da comunidade;  Participar de ações de gerenciamento e administração dos serviços de saúde, compreendendo o papel dos gestores, trabalhadores e instâncias de controle social na elaboração da política brasileira;  Ser capacitado a diagnosticar os problemas de saúde da população identificando os grupos de risco e informando às autoridades sanitárias os problemas de notificação compulsória;  Saber encaminhar de modo adequado os pacientes cujos problemas fogem ao alcance do médico com formação geral;  Exercer a profissão em instituições de ensino, em atividades de docência, de pesquisa, de administração acadêmica (coordenação de cursos, supervisão de estagiários, entre outras), prestando consultorias e administrando serviços públicos ou privados na área de saúde; 40  Ter capacidade de aprender a aprender, identificando os processos de ensino- aprendizagem e, conhecimentos prévios, desenvolvendo a curiosidade e formulando questões para a busca de respostas cientificamente consolidadas;  Aprender com autonomia e com percepção da necessidade da educação continuada, a partir da mediação dos professores e profissionais do Sistema Único de Saúde, desde o primeiro ano do curso;  Aprender em situações e ambientes protegidos e controlados, ou em simulações da realidade, identificando e avaliando o erro, como insumo da aprendizagem profissional;  Ter embasamento científico, para adquirir e produzir conhecimentos, manter-se em dia ao longo de sua vida profissional e utilizar o método científico como um instrumento da sua prática diária na identificação e solução de problemas. 4.7 - Campo de atuação profissional para viabilizar a articulação entre o Mundo do Trabalho e o Mundo Acadêmico. O campo de atuação do profissional médico no Brasil vem sofrendo transformações complexas e dinâmicas. O avanço técnico-científico, em especial nas últimas duas décadas, trouxe novos procedimentos diagnósticos e terapêuticos e a necessidade de domínios específicos em cada área. Ao mesmo tempo, mudanças do perfil epidemiológico da população em nosso país e no mundo trazem novas demandas em saúde, novas necessidades. Estes fatos reforçam a importância de uma formação que capacite o profissional para busca de conhecimento, para a autoaprendizagem, para a percepção de que sua formação deverá ser contínua e deverá acompanhar toda sua trajetória profissional. No campo de atuação do profissional médico, é possível observar a alteração do caráter tradicionalmente liberal da Medicina nos últimos anos no Brasil. Constata-se que um grande contingente de profissionais alia trabalho assalariado em equipe multidisciplinar e prática autônoma em consultórios e organizações hospitalares. Na área privada é comum a contratação de médicos como prestadores de serviços. Ainda, o Sistema Único de Saúde, em todos os níveis de complexidade básica, média e, alta é um importante empregador, o que amplia a responsabilidade das escolas médicas na formação de profissionais adequados a essas demandas e necessidades. O egresso do curso médico pode atuar profissionalmente nas Unidades de Saúde da Família, nas 41 Unidades de Pronto Atendimento, nos Ambulatórios, nos Laboratórios, nos Consultórios, nos Hospitais e na Gestão de Saúde. 4.8 - Competências, Atitudes e Habilidades Apresenta-se as competências, atitudes e habilidades que o estudante de Medicina da UFPE deve desenvolver ao longo de sua formação seguindo os três eixos que estruturam o curso considerando as necessidades individuais e coletivas de saúde tendo como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina de 2014 (BRASIL, 2014). As competências aqui apresentadas englobam a aplicação de conceitos biológicos, psicossociais, culturais e ambientais que permitem ao graduando entender os fenômenos normais e alterados no processo de atenção, de gestão e de educação em saúde, nos diversos ciclos de vida. 4.8.1 - Eixo de Desenvolvimento Profissional-Social  Compreender a dimensão social, cultural, econômica, política e ética envolvida nos processos saúde-doença desvelando a complexidade das inter-relações que constituem os problemas e as necessidades individuais e coletivas de saúde.  Compreender as relações entre saúde e sociedade, identificando o papel do médico na equipe de saúde como agente transformador das práticas sanitárias nos territórios;  Ter capacidade de atuar em equipe interdisciplinar e multiprofissional, valorizando as competências específicas dos membros da equipe.  Elaborar diagnóstico de situação de saúde nos territórios da atenção primária em saúde (APS) no contexto do SUS, com enfoque na família utilizando suas informações para a produção do cuidado integral individual e coletivo.  Refletir criticamente sobre a realidade histórico-conjuntural em âmbito nacional, regional e local contribuindo criativamente com soluções para a promoção da saúde na comunidade;  Engajar-se em projetos e programas de prevenção e promoção da saúde entendendo a Educação Popular como ferramenta fundamental da Atenção Básica.  Compreender as políticas de saúde, os fatores envolvidos no planejamento e 42 gestão de saúde identificando a influência do financiamento na acessibilidade e resolubilidade dos programas e serviços de saúde.  Compreender os Modelos de Atenção à Saúde no Brasil, a forma de organização em rede regionalizada e hierarquizada, o papel do hospital e sua inserção na rede de atenção à saúde.  Ser capaz de realizar avaliação de programas e serviços de saúde, reconhecendo as etapas avaliativas de estrutura, processo e resultados;  Compreender o Processo de Saúde e Trabalho, incorporando a categoria trabalho como objeto de intervenção da Atenção à Saúde no âmbito da Atenção Primária. 4.8.2 - Eixo de Desenvolvimento Pessoal Ético e Humanístico  Exercitar atitudes flexíveis e de adaptação a situações adversas no seu cotidiano profissionalmente, servindo-se de valores éticos e de cidadania, sendo solidário com os que os procuram e com sua comunidade.  Atuar profissionalmente, em diferentes contextos, com idoneidade e responsabilidade consciente do seu papel de médico e cidadão, ético, humanista, crítico, reflexivo, comprometido com as transformações sociais e lidando com os múltiplos aspectos da relação médico-paciente e com a diversidade de crenças e comportamentos e ideias.  Saber lidar com a diversidade de crenças, comportamento e idéias, suportando frustrações e demonstrando atitude empática com o sofrimento alheio. 4.8.3 - Eixo de Desenvolvimento Técnico e Científico  Desempenhar tarefas técnicas em todas as áreas de atuação em equipes multiprofissionais seja em empregos formais – em instituições públicas e privadas – seja como profissional autônomo ou em atividades de ensino, pesquisa e extensão.  Ter formação geral sólida com capacidade para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde desde o primário ao mais complexo, resolvendo com qualidade os problemas prevalentes de saúde, atendendo as urgências e emergências;  Ser habilitado a elaborar diagnóstico e a partir dele praticar a clínica médica na obtenção da história clínica do paciente, realização do seu exame físico, verificação do seu estado nutricional, mental de forma abrangente, interpretando os 43 achados e demonstrando competência na realização de um número limitado de procedimentos técnicos básicos. Usar recursos propedêuticos com visão de custo-benefício, solicitando,  executando e interpretando metodologicamente os devidos exames complementares no diagnóstico e controle evolutivo clínico da demanda. Ser capacitado a investigar os problemas de saúde da população  identificando os condicionantes e grupos de risco aplicando-os na análise de situação de saúde. Utilizar e associar informações obtidas a partir de diferentes fontes para  construir, sustentar e compartilhar argumentação consistente e propostas de intervenção, individualmente e em equipe, em diversos contextos, na defesa da saúde, da cidadania e da dignidade humana. Ter capacidade para atuar na promoção, prevenção e tratamento da saúde  física e mental compreendendo as necessidades individuais e coletivas do ponto de vista biológico, psicológico, familiar, laboral e comunitário. Buscar, organizar, relacionar e aplicar dados e informações, baseado em  evidências científicas, para subsidiar o raciocínio clínico, com vistas à solução de problemas e à tomada de decisões, de forma a executar procedimentos apropriados aos diferentes contextos, garantindo a segurança dos envolvidos no processo de atenção à saúde.  Saber encaminhar de modo adequado os pacientes cujos problemas fogem ao alcance do médico com formação geral;  Planejar, supervisionar e orientar intervenções médicas, de atenção primária, secundária ou terciária de saúde;  Emitir laudos, pareceres e atestados relativo a prática clínica. O curso de Medicina da UFPE entende que se faz necessário na formação do graduando em Medicina o desenvolvimento de competências na área de Educação em Saúde elencadas a seguir:  Exercer a profissão em instituições de ensino, em atividades de docência, de 44 pesquisa, de administração acadêmica (coordenação de cursos, supervisão de estagiários, entre outras), prestando consultorias e administrando serviços públicos ou privados na área de saúde.  Manter-se atualizado, assumindo e incentivando seus colaboradores na adoção de uma postura crítica e de busca de aperfeiçoamento pessoal profissional,consciente da necessidade de aprimoramento pela educação continuada.  Conhecer e entender o processo de investigação científica, estando apto a proceder à realização de pesquisas no campo da Medicina, com capacidade crítica para interpretar e aplicar dados.  Ter embasamento científico para adquirir e produzir conhecimentos e utilizar o método científico como um instrumento da sua prática diária na identificação e solução de problemas.  Avaliar criticamente a literatura científica, apoiar a produção de novos conhecimentos, manejar bem a língua portuguesa e a informática básica. Acompanhar e incorporar inovações tecnológicas (informática, biotecnologia e novas metodologias) no exercício da profissão.  Desenvolver sua capacidade intelectual e senso de liderança como fator inerente a sua atuação individual.  Comunicar-se por meio de diferentes recursos e linguagens (escrita, verbal e não verbal), no contexto da atenção à saúde, pautado nos princípios éticos e humanísticos.  Saber comunicar-se adequadamente com o paciente e seus familiares, com seus companheiros de trabalho e comunidade científica. 4.9 - Metodologia do Curso Para e efetiva consolidação da estrutura modular do curso de Medicina da UFPE, adotada desde a reforma curricular de 2003, vem sendo estimulada de forma progressiva, a utilização pelos docentes da metodologia da problematização, mediante a adoção da aprendizagem significativa, onde o professor atua construindo ideais, interpretando informações tomando por base a interação entre o novo conhecimento e as experiências pré-existentes (MOREIRA, 1999, 2000). Entretanto, o que tem sido considerado pelo curso da UFPE é o respeito à pluralidade de métodos pedagógicos utilizados pelos docentes levando em conta o potencial e o conhecimento dos participantes do processo, suas necessidades e seus interesses de acordo com suas habilidades e experiências. 45 Na adoção da metodologia da problematização a atuação docente tem sido voltada para um graduando corresponsável pelo próprio aprendizado, crítico e autônomo, e o docente flexibilizando o modo de ensinar, respeitando os princípios desse processo a partir da ativação e estruturação do conhecimento para elaboração de novas informações motivando o graduando para a aprendizagem. A adoção de mapas conceituais1 para alcançar a aprendizagem significativa, com pensamento crítico é um processo que tem sido adotado de forma gradativa por uma parte do corpo docente. Respeitando a pluralidade de métodos, e buscando contemplar diferentes etapas de formação do graduando, os componentes curriculares estão organizados nos três eixos longitudinais: a) desenvolvimento ético e humanístico, b) formação profissional e compromisso social e c) conhecimento biomédico. No eixo de formação do conhecimento biomédico são adotadas áreas de conhecimentos ou disciplinas que se integram em módulos que vão constituir os períodos do 1° ao 12º, sendo que do 9° ao 12º período se dá a formação prática do estudante no estágio supervisionado denominado internato. No cenário atual o corpo docente conta com diferentes espaços para atividades de ensino representado por salas de aulas, anfiteatros, laboratórios, ambulatórios, centros cirúrgicos e de especialidades distribuídos no Hospital das Clínicas (HC) e em treze Departamentos dos Centros de Ciências da Saúde (CCS) e, de Biociências (CB). No âmbito da integração ensino-serviço-comunidade a formação é realizada nos territórios e nas unidades de saúde na atenção básica, na média e na alta complexidade. Com a mudança para a nova sede do curso no primeiro semestre de 2017, a proposta pedagógica deverá ganhar mais força diante de novos espaços de aprendizagem uma vez que vários módulos já estão se adequando à nova metodologia de ensino em que o docente atua em pequenos grupos, em espaços diferentes e o professor assume o papel de tutor/facilitador. Os temas estão sendo desenvolvidos com base em casos/situações reais ou simulados onde os docentes contam com oito salas destinadas ao ensino tutorial, 12 salas para avaliação das atividades práticas supervisionadas, laboratório de simulação realística de suportes básico e avançado de vida, laboratório de informática e comunicação (onde se desenvolvem as atitudes junto ao paciente), laboratório 1 O Mapa Conceitual Inicial é uma ferramenta pedagógica que possibilita ao aprendiz a partir da análise de um problema, a estruturação e síntese de hipóteses, identificação das lacunas do conhecimento, a busca e estudo das novas informações, a reestruturação e síntese das Hipóteses chegando ao Mapa Conceitual Final e a Resolução do Problema (MOREIRA, 1999). 46 morfofuncional (integrador do conhecimento do primeiro ciclo) e laboratório de habilidades clínicas (integrador das práticas do ciclo clínico). Estes diferentes cenários possibilitam ao professor exercer diferentes papeis (tutor, facilitador, expositor, supervisor). Na formação da competência de atenção à saúde na identificação das necessidades de saúde, tem no Hospital das Clínicas, um serviço de referência regional, cuja infraestrutura comporta ações ambulatoriais, de apoio diagnóstico, de vigilância em saúde, e de alta complexidade que possibilitam ao graduando um processo de formação longitudinal para apropriação das habilidades técnicas do eixo biomédico. Esta competência se verifica nos componentes curriculares, a partir da realização da história clínica no momento do exame clínico, da formulação de hipóteses e priorização de problemas até atividades de promoção de investigação diagnóstica. Para a competência de desenvolvimento e avaliação de planos terapêuticos nos diferentes ciclos da vida são adotadas as atividades de elaboração de projetos terapêuticos singulares e de acompanhamento e avaliação desses planos de forma integrada com a equipe de saúde, desde o início do curso nos módulos de Fundamentos da Atenção Básica I e II, até os demais módulos do conhecimento biomédico e daqueles com competências especializadas. 4.9.1 - Atividades Docentes na Integração Ensino, Serviço, Comunidade No que se refere às atividades de integração ensino-serviço-comunidade, estas acontecem desde o primeiro período de curso mediante a realização de visitas de observação da realidade nos territórios e nas comunidades e serviços de saúde da atenção básica. Os estudantes são levados a conhecer as condições de vida e saúde, os equipamentos sociais existentes nos territórios onde vivem as comunidades atendidas pela atenção básica de saúde levando-os a refletir sobre os aspectos de vulneração e injustiças sociais que influenciam na determinação social da saúde nesses lugares. No primeiro, terceiro e quarto períodos do curso as vivências nas unidades de saúde da atenção básica se dão no interior dessas unidades, onde os alunos têm a família como foco da Atenção Primária em Saúde inserida em sua comunidade e território e na produção do cuidado individual e coletivo. O aprendizado nos serviços de média e alta complexidade se dá em diferentes momentos de formação do aluno com componentes voltados para os campos de 47 domínio das clínicas básicas da clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria, saúde mental e psiquiatria, urgência e emergência. A adoção de metodologias participativas com uso de tecnologias ativas para a melhoria da qualidade do ensino no curso de medicina vem sendo realizada mediante a incorporação pelos docentes das ferramentas e tecnologias que permitam inovações no processo de ensino aprendizagem. Para isto, é disponibilizado o Ambiente Virtual de Aprendizagem do Curso de Medicina da UFPE (AVAMED), cujo ambiente possibilita aos docentes e estudantes o acompanhamento das atividades pedagógicas. Outra importante inserção que foi implementada, no início do ano de 2017, foi a modalidade de ensino à distância (EAD). Tal ação foi baseada no Artigo 2° da Resolução nº13/2016 CCPE/UFPE e desta forma vem permitindo ao aluno um caminho de aprendizagem com maior autonomia no seu processo de estudo, e flexibilizando as escolhas e prioridades para sua formação seguindo o que vem sendo proposto pela UFPE no Programa Institucional de Inovação Pedagógica (Inova). Esta forma de aprendizagem está sendo oferecida no módulo de Construção do Conhecimento e no Internato I cujos conteúdos da sua prática nos serviços são discutidos nos fóruns e ambientes virtuais pelos tutores. O curso oferece o módulo intitulado por Construção e Produção do Conhecimento com carga horária contemplando 20 % em EAD. 4.9.2 - Acessibilidade para Inclusão Educacional e Permanência no Curso Com o intuito de facilitar ao estudante de medicina um processo de formação completo e que contemple as complexas situações que possam envolver a sua formação, o curso tem trabalhado para preparar os seus espaços e profissionais para receber o estudante de acordo com suas fragilidades, atendendo suas necessidades individuais. Para isso, estruturou o Núcleo de Apoio ao Estudante de Medicina (NAEM) composto por quatro docentes, voltado para suporte médico, psicológico e pedagógico dos alunos. Desde o início do curso é realizado um cadastro individual de todos os estudantes continuando ao longo do curso com acompanhamento daqueles alunos que são identificados com algum tipo de problema psicopedagógico. Para apoio institucional dos estudantes com necessidades relativas às acessibilidades auditiva, visual, de déficit de atenção, dislexia e transtorno do espectro autista, o curso conta com o Núcleo de Acessibilidade (NACE) da Universidade Federal e com o Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (NASE), vinculado à Pró-Reitoria 48 para Assuntos Estudantis (PROAES). O NACE é o Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal de Pernambuco que foi criado através da portaria normativa nº 04, de 16 de fevereiro de 2016 que determina que o NACE/UFPE promova a inclusão, a permanência e o acompanhamento de pessoas com deficiência e necessidades específicas, nos diversos níveis de ensino oferecidos por esta instituição, garantindo condições de acessibilidade na UFPE. Um dos recursos que atende às necessidades visuais diz respeito à confecção de material bibliográfico utilizando a impressora em Braille disponível no NACE. Além disso, para atender às determinações da Lei federal nº 12.764 que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista o curso de medicina da UFPE conta com o apoio de uma equipe de técnicos administrativos em educação que junto à coordenação do curso estabelecem rotinas de diálogo, acolhimento e acompanhamento pedagógico dos estudantes a fim de identificar possíveis demandas dos estudantes autistas. Para possibilitar a inclusão educacional tem sido feita a sensibilização dos docentes e técnicos para identificar as diferentes limitações e deficiências existentes e o desenvolvimento de ações adequadas às necessidades identificadas. 4.10 - Sistemática de Avaliação - da Aprendizagem dos estudantes e outras Formas de Avaliação O PPC de Medicina da UFPE preconiza que não há separação entre os objetivos da aprendizagem e os objetivos da avaliação. A avaliação aplicada ao ensino e à aprendizagem se dão desde o início do processo educativo, de modo a dispor de informação contínua e significativa para possibilitar juízos de valor e a tomada de decisões adequadas para a melhoria da atividade educativa. Deve oferecer também um feedback ao aprendiz, assumindo uma dimensão orientadora e não seletiva. Cumprindo estas diretrizes e os objetivos da avaliação, a escolha dos métodos e técnicas de avaliação dependerá do que é estabelecido dentro dos domínios dos objetivos educacionais. É importante enfatizar que os conteúdos teóricos e práticos são sempre que possível, avaliados de forma integrada. Tratando-se de uma concepção de avaliação formativa, permite a mobilização de formas distintas de avaliação (diagnóstica, comparativa, contínua, autoavaliação) e de 49 instrumentos de avaliação diversificados (avaliações cognitivas-práticas e teóricas, trabalhos em grupo, exposições orais, relatórios de projetos e outros), sempre inseridos em uma visão democrática, emancipatória e, principalmente, construtiva. Nessa perspectiva, a avaliação é entendida como um dos momentos de aprendizagem e não como um instrumento de verificação do produto acumulado. 4.10.1 - Avaliação da Aprendizagem dos discentes nos diferentes componentes curriculares do primeiro ao oitavo período A avaliação do processo de ensino e aprendizagem é a avaliação realizada pelo corpo docente. Admite-se a necessidade de uma reconstrução processual da avaliação, considerando a cultura de se avaliar pontualmente o aluno, instituída no país há muitos anos. A sistemática de avaliação da aprendizagem da UFPE é regida pela Resolução 04/1994 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão – CCEPE, de 23 de dezembro de 1994 (UFPE, 1994). Fundamentado nesta resolução, o sistema de avaliação de aprendizagem no modelo curricular do Curso de Medicina da UFPE, do primeiro ao oitavo período, é resumido a seguir. O Curso está organizado por módulos. O módulo é sua unidade avaliativa para efeito de frequência e de notas e segue a sequência lógica e sistematizada de conhecimentos e habilidades da estrutura curricular. Os módulos são constituídos por áreas de conhecimento e agrupados em períodos. A matrícula será feita por módulos nos períodos correspondentes. A aprovação em todos os módulos do período é pré-requisito para a matrícula no período seguinte, salvaguardados os módulos que não exigem prérequisitos. O estudante reprovado em um módulo deve repeti-lo e não progride para o período seguinte; poderá cursar, no entanto, no período seguinte aqueles que não exijam conhecimentos que embasam os do módulo em questão e que não apresentem conflito de horário; A matrícula no internato só poderá ser feita após a integralização de todos os módulos, do 1º ao 8º período e após o aluno ter cumprido as 210 horas de atividades complementares. O internato tem regimento próprio (anexo1), devendo ser observado na sua integralidade. 50 A frequência às atividades escolares é obrigatória, considerando-se reprovado por falta, independentemente do aproveitamento escolar, o estudante que não tiver comprovado sua participação em pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) das aulas teóricas e práticas, computadas separadamente. Também será reprovado por falta o aluno que não comparecer a 75% (setenta e cinco por cento) das avaliações parciais de aproveitamento escolar. O estudante que estiver cursando módulos que tenham atividades de ensino à distância (EAD) será reprovado por falta, independente do aproveitamento escolar, quando não tiver comprovado sua participação em pelos menos 75% (setenta e cinco por cento) das atividades. Nestes módulos, a frequência é contada através das atividades escolares postadas no ambiente virtual de aprendizagem, das atividades presenciais e das demais atividades determinadas pelos docentes dos componentes curriculares, sendo a frequência obrigatória nas avaliações presenciais. A computação das faltas dos alunos deverá ser feita de modo contínuo. Desse modo, o aluno saberá em tempo hábil sua situação em relação ao número de faltas no módulo. No que diz respeito ao abono de faltas às aulas, a Resolução nº. 04/86, do Conselho Federal de Educação, hoje denominado Conselho Nacional de Educação, dispõe sobre o mínimo de frequência obrigatória nos cursos superiores. Na UFPE, como já dito, o mínimo de frequência obrigatório é regulamentado pela Resolução nº 04/94CCEPE, em que não é previsto o abono de falta nas atividades curriculares. Sendo assim, conforme Estatuto da UFPE, em seu art. 65, § 1º, é vedado o abono de faltas, exceção feita aos seguintes casos: 1. “Todo convocado matriculado em Órgão de Formação de Reserva que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por força de exercício ou manobras, ou reservista que seja chamado, para fins de exercício de apresentação das reservas ou cerimônia cívica, do Dia do Reservista”, conforme art. 60, § 4º, Lei nº 4.375/64 e Decreto-Lei nº 715/69. 2. “Para os estudantes que tenham participado de reuniões da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) em horário coincidente com as suas atividades acadêmicas, em decorrência da designação de que trata o art. 7°, § 5º, da Lei 51 n° 10.861/2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES”. 4.10.2 - Avaliação do Desempenho A avaliação do conhecimento será feita por meio de duas, três ou quatro avaliações parciais. Cada uma delas pode ser composta por média das avaliações resultantes de métodos avaliativos empregados pelos módulos (tutorias, avaliações práticas, avaliações teóricas, portfólio, entre outras). Se a média das avaliações parciais for: a) Maior ou igual a 7,0, o estudante é aprovado por média e dispensado do exame final; b) Maior ou igual a 3,0 e menor que 7,0, o estudante obrigatoriamente fará o exame final. Neste caso, a média final é a média entre a nota obtida no exame final e a média das avaliações parciais. Se a média final for maior ou igual a 5,0, o estudante é aprovado, caso contrário, o estudante é reprovado; c) Menor que 3,0 o estudante não tem direito a realizar exame final e é reprovado por média; As avaliações parciais deverão ser previstas, em forma e data de realização, no plano de ensino da área de conhecimento, comunicadas aos estudantes no início do período letivo; As notas atribuídas pelo professor a cada avaliação devem ser divulgadas aos estudantes dentro do prazo de sete (7) dias, contados da sua realização e as médias parciais dentro desse mesmo prazo, contando da realização da última verificação parcial programada para a turma; O exame final só poderá ser realizado depois de transcorridos dois dias úteis da divulgação da média parcial; As revisões de avaliações deverão ser solicitadas ao professor responsável pelo módulo, utilizando formulário próprio, dentro de um prazo de dois dias úteis após a divulgação do resultado da avaliação e, realizadas sempre com a presença do aluno; Poderá ser concedida a segunda chamada exclusivamente para uma única avaliação parcial devendo ser prevista no plano de ensino da área de conhecimento. Deverá ser solicitada em formulário próprio; 52 A concessão da segunda chamada dependerá da justificativa apresentada para a falta do estudante na data prevista, mediante requerimento entregue ao coordenador (a) do curso ou da área dentro do prazo de cinco dias úteis decorridos da realização da prova pela sua turma e terá como conteúdo todo o assunto da área de conhecimento; 4.10.3 - Avaliação do Internato O estágio obrigatório supervisionado, com duração de dois anos (fase 1 e fase 2), denominado internato, é o período onde o estudante adota a abordagem eminentemente prática e sai do ambiente protegido da academia para vivenciar as habilidades adquiridas no mundo real. Nessa etapa de formação se faz necessário uma atuação docente que avalie as habilidades e atitudes diante da necessidade de intervir em situações concretas. Na fase 1 do internato, são vivenciadas práticas em serviços de Atenção Básica de Saúde ou de Média Complexidade (anexo 2). Nesta fase, a avaliação se dá de forma contínua, por diferentes atores envolvidos no momento do estágio supervisionado (docente e/ou preceptor do serviço). Os docentes/preceptores que desempenham papel de avaliador possuem diferentes ferramentas para levar a cabo esta tarefa, como por exemplo: testes escritos, testes de escolha múltipla, exames orais estruturados, observação direta estruturada, portfólios, OSCE (Objective Structured Clinical Examination), entre outras. Os dois momentos da avaliação previstos no boletim de avaliação (anexo 1) são: a) Avaliação continuada - é avaliada a atitude do aluno com relação às atividades programadas nos quesitos de assiduidade, pontualidade, interesse, participação, cumprimento da rotina do serviço, organização e registro das informações no prontuário e, reflexão crítica sobre a realidade vivenciada. Atitudes com relação à equipe multidisciplinar de trabalho e usuários dos serviços também são avaliadas nos seguintes itens: comunicação e relacionamento, além da responsabilidade e conduta ética (anexo 2). b) Avaliação teórica e/ou teórico-prática - realizada ao término do período de estágio em cada uma das áreas básicas (Pediatria, Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Ginecologia, Obstetrícia e Saúde Coletiva I-Atenção Básica) sempre pelo docente supervisor. A data desta avaliação, agendada geralmente para a última semana do mês e o conteúdo programático da avaliação são informados por escrito aos alunos no início 53 do estágio. Esta avaliação é realizada na forma de prova escrita com questões objetivas e/ou subjetivas geralmente baseadas num cenário clínico. O estágio de Saúde Coletiva -Atenção Básica faz sua avaliação na forma de relatos escritos das experiências vivenciadas por cada aluno que são entregues e, apresentados no final do estágio. Neste relato, se observa a capacidade crítica da experiência vivenciada no serviço mediante a consistência e coerência no desenvolvimento das atividades, a interpretação contextualizada do conhecimento, a observação do processo saúde-doença e organização do sistema de saúde como fenômeno coletivo. Para a obtenção da nota final, realiza-se média ponderada onde a avaliação continuada recebe peso seis e a avaliação teórica e/ou teórico-prática peso quatro, como consta no Regimento do Internato. O aluno deverá obter média igual ou acima de 7,0 (sete) e ter frequência acima de 30% da carga horária total do período para ser considerado aprovado no estágio. Os detalhes sobre possibilidade de realização de provas finais estão descritos no Regimento do Internato (anexo 1). Após a aprovação na Fase I do internato, o aluno seguirá para a Fase II que compreende estágio nos serviços de Alta Complexidade do Sistema Único de Saúde em cada uma das áreas básicas: Pediatria, Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia e Saúde Mental. Os Hospitais conveniados para campo de estágio nesta fase do internato estão relacionados no anexo 2. Também nesta fase são realizadas as avaliações continuadas, teóricas e/ou teórico-práticas, à semelhança da Fase I, sendo adotado o mesmo método de média ponderada e aprovação final considerando os mesmos critérios de nota e de frequência. O último mês da Fase II do internato é dedicado ao estágio opcional. A aprovação neste estágio está vinculada à realização do relatório final das atividades exercidas e à frequência acima de 30% da carga horária do período como previsto no regimento do internato. 4.10.4 - Avaliação do Docente pelo Discente Atendendo ao art. 5º do projeto de Resolução de avaliação docente da UFPE e seguindo a resolução nº 10/2017 do CCEPE/UFPE é realizada a avaliação do docente pelo discente que incide sobre as atividades do docente em sala de aula, distribuídos em quatro grupos, que possibilita ao discente julgar o processo de ensino do docente. Desse modo, no grupo de perfil do docente são avaliados: pontualidade e 54 assiduidade às aulas; imparcialidade no tratamento e avaliação dos alunos e, facilidade de contato com os alunos em horário para atendimento fora do horário das aulas; no grupo II de Plano de Ensino é avaliada a apresentação do programa do módulo e do plano de ensino; a explicação da metodologia de ensino e de avaliação; a apresentação de bibliografia adequada à disciplina e sugestão de textos complementares necessários para a disciplina; o cumprimento do plano de ensino, levando-se em conta abertura para inclusão de novos aspectos relevantes. No grupo III que trata de metodologia de ensino são avaliados: a prática docente no estímulo à aprendizagem dos alunos; a aceitação da participação dos alunos nas aulas; a motivação e dinamismo na aula; a clareza e objetividade na exposição do conteúdo; a utilização de exemplos, exercícios e questões exploratórias, facilitando a aprendizagem; a vinculação da teoria com a prática nas colocações dos conteúdos programáticos; a utilização adequada dos recursos audiovisuais nas aulas, oferecidas as condições demandadas pelo professor. No grupo IV que trata da metodologia de avaliação, o discente opina se a avaliação adotada está de acordo com a abordagem dos conteúdos programáticos apresentados nas aulas; a apresentação das provas escritas, práticas, seminários e outras formas de avaliação utilizadas para serem discutidos com os alunos os pontos positivos e o que precisa melhorar em cada avaliação realizada; e, a apresentação das notas atribuídas aos alunos em cada avaliação dentro dos prazos estabelecidos. 4.10.5 - Sistema de Avaliação do Curso O Sistema de Avaliação do Curso se constitui num contínuo pensar e repensar à formação profissional visando a sua excelência técnica e a sua função social. Objetiva a melhoria das condições de ensino aprendizagem e a identificação dos pontos fortes e das fragilidades, para correções. Este processo tem-se constituído em aprendizado e persegue-se a melhor forma de torná-lo uma necessidade sentida por todos que integram o Curso de Medicina da UFPE. A Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (PROACAD), a Ouvidoria, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) o Colegiado do Curso, o Núcleo Docente Estruturante (NDE), a Coordenação do Curso, o Núcleo Psicopedagógico de Atendimento ao Estudante de Medicina (NAEM) e, a Comissão do Internato desenvolvem ações de avaliações internas envolvendo os alunos, professores e 55 funcionários. Os resultados do Exame de Desempenho dos Estudantes (ENADE) também são utilizados para a avaliação do curso assim como a Avaliação Seriada Nacional para os alunos de Medicina (ANASEM), aplicada pelo INEP/MEC para os alunos do segundo ano dos cursos de Medicina em todo país, em outubro de 2016 tendo os nossos alunos alcançado uma média de proficiência de 103,5 com desempenho superior às médias pernambucana, nordestina e nacional (BRASIL, 2017). 4.10.6 - Outras Formas de Avaliação O curso também tem realizado avaliações internas propiciadas pelas discussões em seminários e reuniões do seu corpo docente e discente e, pela avaliação periódica do curso na percepção discente para analisar o impacto do PPC na formação do estudante, potencial agente estimulador de mudanças, para melhoria do curso e de sua formação. A coordenação tem acompanhado o desenvolvimento do Curso, por eixos, com os coordenadores dos módulos com resultados que permitem ajustes da matriz curricular, após proposição do NDE e aprovação do Colegiado. Desenvolve avaliações periódicas junto ao corpo discente cujos resultados subsidiam as sessões de planejamento semestrais para ajustes dos módulos. Juntamente com os professores tem identificado a necessidade de desenvolvimento docente. Além disso, junto com seu corpo administrativo desenvolve ações que se processam diariamente no desenvolvimento do seu Projeto Pedagógico: ajustes diários de cronogramas por período, de registro e aplicação de normas disciplinares, de negociação permanente entre os diferentes atores envolvidos frente a situações de conflito. Juntamente com o NAEM realiza também o acompanhamento de estudantes que tem baixo rendimento escolar e os que têm alto índice de faltas evitando a retenção e a evasão como consequência de fracasso. Estas e outras atividades têm permitido visualizar a criação de um sistema de avaliação estruturado nas demandas do curso, orientadas para atender as diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, da busca da sua excelência técnica, da sua relevância social e da sua capacidade de dar respostas à sociedade. 56 5. - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO. 5.1 - Estrutura Curricular O Curso está estruturado em 12 semestres, tendo cada período a duração de 18 semanas, considerando 50 minutos cada hora/aula em cada um dos 12 períodos, sendo que quatro períodos (dois anos) são destinados ao estágio curricular obrigatório em regime de internato. A carga horária total do curso compreende 8235 horas, sendo 2.535 horas destinadas às atividades teóricas (30,78%), 5.520 horas às atividades práticas (67,03%) e 180 horas à eletivas do perfil e atividades complementares (2,19%). Na nova matriz curricular optou-se por manter uma estrutura modular com o intuito de racionalizar a exposição de conteúdos evitando superposição dos mesmos, facilitar a implementação de uma integração progressiva dos conteúdos programáticos, otimizar a compreensão dos estudantes nos conteúdos abordados uma vez que estes são discutidos em bloco por diferentes áreas do conhecimento e, possibilitar uma avaliação mais racional, evitando o estresse indesejável a que os alunos habitualmente são submetidos, pela proximidade de provas em várias disciplinas, que se desenvolvem de modo paralelo e dissociado. Assim, o conteúdo obrigatório está contido em eixos longitudinais, verticais e, no internato (tabela1). O conteúdo complementar será oferecido por disciplinas eletivas do perfil, eletivas livres (que são ofertadas também por outros cursos) e outras atividades complementares como, monitorias, projetos de extensão, projetos de pesquisas, estágios, cursos de língua estrangeiras, entre outros. 5.2 - Eixos e Módulos Os eixos são áreas do saber que se desenvolvem ao longo do curso com o objetivo de formar o egresso com as características já delineadas anteriormente. Dois eixos longitudinais, o de desenvolvimento ético e humanístico e o do desenvolvimento profissional - social, são desenvolvidos ao longo de todo o curso e, um eixo vertical, o da preparação técnico científica, será abordado de forma integrada e progressiva a cada 57 período. Esses eixos se confundem no seu desenvolvimento. A sua explicitação se dá por uma necessidade de exposição e organização didática. Embora a estrutura curricular tenha sido pensada de forma integrada e progressiva, existe flexibilidade de realização de alguns módulos que não necessitam de pré-requisitos em outros períodos que não os propostos originalmente. Os módulos são formados pela integração de diferentes áreas de conhecimento em função dos conteúdos programáticos definidos para o período. Tem como objetivo a construção do conhecimento integrado e a formação prática profissional proporcionando uma visão ampla e multidisciplinar das ações do cuidar em saúde. 5.2.1 - Eixos Longitudinais Embora perpassem todo o curso, subáreas do conhecimento serão desenvolvidas em cada período por módulos. Ao longo do Curso estão previstos: os eixos de Desenvolvimento Pessoal, relativos à Ética e ao Humanismo, e o de Desenvolvimento Profissional-Social, relativos ao desenvolvimento de práticas à Saúde Coletiva e à Atenção Básica. 5.2.2 - Eixo de Desenvolvimento Pessoal Ético e Humanístico Tem por objetivo estimular nos alunos o desenvolvimento das habilidades, atitudes e o compromisso com a defesa da vida, a partir de valores e convicções éticas e morais, favorecendo uma prática humana e comprometida socialmente. Este eixo compreende conhecimentos de diferentes ciências de natureza sócio humanísticas que visam subsidiar o entendimento do ser humano na sua dinâmica social, material e intelectual, acerca do processo saúde/doença em suas múltiplas determinações que inclui a integração de aspectos psicossociais, culturais, comportamentais, filosóficos, antropológicos e epidemiológicos norteados por princípios deontológicos. No seu desenvolvimento estão previstas atividades semanais, “vivências”, dando oportunidade aos alunos para expressar suas dificuldades, motivações, dúvidas e de propor temas atuais de interesse pessoal ou coletivo que possam ser debatidos em grupo. Os objetivos propostos extrapolam os limites do período, daí o seu caráter de horizontalidade durante todo o curso de medicina, razão pela qual integram este módulo 58 todos os professores do curso, atentos às oportunidades para o aprimoramento da formação ética, psicológica e humanística dos alunos. O Eixo de Desenvolvimento ético-humanístico integra as seguintes áreas temáticas: Evolução Histórica, Científica e Ética da Medicina; Educação das relações étnico-raciais; Cultura afro-brasileira e indígena; Psicologia do Desenvolvimento Humano; Saúde, Cultura e Sociedade; Direitos Humanos; Psicologia Médica; Bioética e Cidadania; Psicopatologia; Saúde Comunitária; Medicina Legal e Deontologia Médica. No Internato serão realizados seminários de Bioética, júris simulados, Grupo Balint e outras atividades similares, para discussão de situações ou assuntos relacionados à Prática e Ética Médicas. 5.2.3 - Eixo de Desenvolvimento Profissional-Social Este eixo objetiva o conhecimento da realidade sócio-econômico-cultural da população, relacionada ao processo saúde-doença. Através dos módulos nele contidos, o aluno é sensibilizado ao longo do curso a ter consciência do papel do médico na construção coletiva de um Sistema Único de Saúde sustentável, ético e humano, bem como a desenvolver uma visão coletiva do problema saúde-doença e das causas sociais, econômicas e culturais do adoecimento da população. Procura tornar o médico um cidadão comprometido com as transformações da sociedade, privilegiando a prática médica nos âmbitos primário e secundário de atenção à saúde. A esses conhecimentos estão incorporados conteúdos relativos às políticas de saúde, trabalho e administração, necessários ao desenvolvimento de habilidades do aluno para o exercício profissional que, por sua vez, encontram suas referências em abordagens filosóficas, sócio antropológicas, psicológicas, de ética e deontologia, epidemiologia e saúde coletiva. Apreendendo e se habilitando paralelamente em práticas éticas e humanistas, o desenvolvimento da visão coletiva do problema saúde doença, possibilitará aos alunos uma visão de parceria com os indivíduos em busca da saúde e de uma sociedade mais saudável e justa. O Eixo de Desenvolvimento Profissional – Social integra as seguintes áreas temáticas: Fundamentos da Prática e da Assistência Médica; Diagnóstico de Saúde da Comunidade; Educação ambiental; Educação das relações étnico-raciais; Cultura afrobrasileira e indígena; Epidemiologia e Bioestatística; Medicina Preventiva; Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente; Atenção à Saúde da Criança e da Gestante; 59 Assistência à Saúde do Adulto e do Idoso; e Internato em Saúde Comunitária. À semelhança do eixo de Desenvolvimento Pessoal, também extrapola os limites de cada período, perpassando todo o Curso de Medicina 5.2.4 - Eixo Vertical 5.2.4.1 - Eixo de Desenvolvimento Técnico e Científico O Eixo Vertical é constituído de módulos verticais que se desenvolvem sequencialmente em cada período, conforme os conteúdos programáticos propostos ao longo do curso. Os módulos são delimitados por áreas temáticas que são abordadas por áreas de conhecimentos afins, de forma integrada e progressiva. Dizem respeito ao conhecimento das ciências biológicas e da medicina. A lógica de exposição dos módulos é a da complexidade de entender o ser humano, como ser biológico, psicológico e social de forma integrada. Embora sejam delimitados no período, a sua aplicação é cumulativa, uma vez que vai sendo incorporado ao conhecimento, às atitudes e às habilidades da prática médica que vão se processando, durante o curso. Possibilita a incorporação contextualizada do conhecimento, com crítica e reflexão sobre a ação. Estes módulos têm carga horária densa, em torno de vinte e quatro horas semanais, com um total definido para cada módulo dependendo da complexidade do tema abordado. Os laboratórios morfofuncional, de habilidades clínicas, de suporte básico e avançado de vida, de informática e comunicação, de cirurgia experimental, (alguns deles em período de reestruturação e de implantação com a inauguração da nova sede), assim como as unidades de saúde da família, ambulatórios e enfermarias do Hospital das Clínicas e de Hospitais pertencentes ao SUS conveniados com a UFPE, serão o seu campo de prática. O desenvolvimento das atividades em pequenos grupos, supervisionadas por professores, preceptores, monitores ou autodirigidas, facilitará a assimilação dos temas mediante o contato permanente do aluno com atividades práticas, de forma contínua, consistente, articulada internamente e com as outras atividades do Curso, favorecendo a sua progressiva incorporação para a vida profissional. Os módulos verticais relativos ao conhecimento da Biologia, Biotecnologia e da Clínica Médica e Cirúrgica são conformados por áreas temáticas sobre a constituição, a 60 estrutura e o funcionamento do organismo humano, as alterações que nele se processam e a sua recuperação, direcionando-os e aplicando-os a possíveis situações com que o egresso do curso irá se defrontar em sua prática profissional. Esses conhecimentos não se esgotam em cada módulo. A sua aplicação é crescente. Pela complexidade que é conhecer o corpo e a psique humana os módulos serão organizados levando-se em conta a psique e os sistemas orgânicos, reprodutor, nervoso, digestório, cardíaco, respiratório, renal, hematológico, aparelho locomotor, utilizando as áreas específicas e já bem estruturadas do conhecimento da Anatomia, Histologia e Embriologia, Genética, Bioquímica, Farmacologia, Fisiologia, Biofísica, Patologia Geral, Anatomia Patológica e as diferentes áreas da Clínica e Cirurgia e da Biotecnologia. Esses conhecimentos integrarão cada módulo, segundo a complexidade do sistema. Os conhecimentos que embasam a incorporação das novas tecnologias à pesquisa e à prática da clínica médica serão apreendidos nos fundamentos na biofísica, na informática aplicada à saúde, nos métodos e técnicas do trabalho científico. Mesmo tendo a lógica do enfoque do morfofuncional, da tecnologia e da clínica em toda a sua expressão, não deverá ser perdido de vista a integração do conteúdo e dos problemas mais presentes na região sob o enfoque da determinação social do processo saúde doença, nem a preocupação com o enfrentamento ético e humanístico de cada caso. Os conhecimentos médicos hoje concentrados em núcleos de saberes de diferentes áreas clínicas e cirúrgicas têm o propósito de prover o aluno dos instrumentos conceituais e metodológicos para aquisição das habilidades e atitudes necessárias ao exercício da profissão. Deverá ser resultante da assimilação de conhecimentos na área de formação Médica que envolve fundamentos, história, ética, aspectos filosóficos e metodológicos da prática médica e seus diferentes níveis de intervenção. 5.3 - Componentes Eletivos do Perfil Os componentes eletivos abordam conteúdos complementares e garantem a necessária flexibilidade ao Curso, conforme preceito das diretrizes curriculares do MEC. A amplitude de temas a serem propostos depende exclusivamente do potencial do corpo 61 docente do Curso de Medicina da UFPE, podendo se estender a áreas de interesse além da Medicina através de módulos fornecidos por outros cursos. Nesses módulos, a carga horária, e a metodologia serão determinadas em função das condições de infraestrutura e objetivos determinados. Para ser incorporado ao perfil curricular, as ementas destes componentes eletivos são submetidas à aprovação pelo Colegiado do curso. Atualmente o curso oferece 15 componentes eletivos que fazem parte do perfil do curso, abordando diversas áreas tais como: Alergia e Imunologia Clínica, Bases do tratamento da dor e Acupuntura, Biologia Celular do Câncer, Biossegurança e Controle de Infecção, Cuidados ao Paciente em Fim da Vida, Genética Humana, Gerontologia, Geriatria, Informática em Saúde, Tecnologia da Informação Aplicada ao diagnóstico e a Decisão Terapêutica, Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador, além de um Módulo interdepartamental de Integralidade em Saúde, onde participam alunos de diversos cursos da área de saúde e Introdução a Libras capacitando aos nossos alunos a comunicação com pacientes deficientes auditivos. Ao término do quarto ano, antes do início do internato, o aluno deverá ter cumprido 90 horas de eletivas do perfil, as quais poderão ser cursadas desde o segundo período do curso. 5.4 Horário Livre Durante todo o Curso, com exceção do Internato, estão previstos, por semana, um ou dois períodos livres, de quatro horas cada, para que os alunos possam se dedicar ao estudo e a atividades acadêmicas, objetivando evitar o stress, sobrecarga de trabalho e o absenteísmo. 5.5 Síntese do Currículo de Graduação em Medicina UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA (PERFIL XXX) Válido para os alunos ingressos a partir de 2019.2 Carga Componentes Obrigatórias Horária C Ch 62 Sigla Depto. Ciclo Geral ou Ciclo Básico Teórica Pratica r é d Pi t rá ot sic Total PréRequisitos CoRequisitos Equivalênci as a 15h 30h 2.0 45h - - INT Medicina, Ética e Relações Humanas (XX001) INT Saúde e Sociedade (XX002) 45h 30h 4.0 75h - - INT Estrutura, Organização e Funcionamento da Célula (XX003) INT Aparelho (XX004) INT Sistema Nervoso e Sentidos Especiais (XX005) INT Integração Básico-Clínica I (XX006) 0 30h 1.0 30h INT Construção e Produção do Conhecimento (XX007) 15h 60h 3.0 75h INT Fundamentos da Médica (XX008) INT Sistemas Cardiovascular e Respiratório (XX009) INT Sistemas Digestório Urinário (XX010) e INT Sistemas Endócrino Reprodutor (XX011) e INT Integração Básico-Clínica II (XX012) 0 30h 1.0 30h INT Medicina, Sociedade Bioética (XX013) 15h 30h 2.0 45h - - 45h 0 3.0 45h - - INT Locomotor 75h 60h 7.0 135h 60h 60h 6.0 120h 60h Prática e A Ética e a Legalidade da Prática Médica (XX014) 30h 60h 60h 45h 90h 30h 90h 90h 60h 7.0 3.0 7.0 7.0 5.0 - - - 150h 60h 150h 150h 105h XX004/ XX005/ XX006 XX003/ XX005/ XX006 XX003/ XX004/ XX006 - XX003/ XX004/ XX005 - - - - XX003 / XX004 / XX005 / XX006 XX003 / XX004 / XX005 /XX006 XX003 / XX004 / XX005 / XX006 XX003 / XX004 / XX005/ XX006 XX010 / XX011/ XX012 XX009 / XX011/ XX012 XX009 / XX010/ XX012 XX009 XX010 XX011 IN511 IN512 INT0093 IN513 INT0094 IN514 INT0095 IN515 INT0096 IN511 IN521 INT0097 IN522 INT0098 IN523 INT0099 IN524 INT0100 IN526 INT0102 IN525 INT0101 IN531 INT0103 IN541 63 INT Fundamentos da Atenção Básica à Saúde I (XX015) INT Mecanismos de Agressão e Defesa (XX016) INT Patologia Geral (XX017) INT INT 60h 60h 90h 60h 6.0 X120h. 0 8.0 150h 60h 30h 5.0 90h Introdução à Saúde Coletiva (XX018) 60h 0 4.0 60h Bases da (XX019) 60h 30h 5.0 90h 30h 3.0 60h 90h 7.0 150h 45h 30h 4.0 75h 60h 0 4.0 60h Farmacologia X002 XX009 / XX010/ XX011/ XX012 XX009 / XX010/ XX011/ XX012 XX002 XX009 / XX010 / XX011 IN532 INT0104 - XX017 / XX019 XX016 / XX019 IN631 INT0107 IN631 INT0107 IN632 INT0106 XX016 / XX017 IN700 INT0105 Ciclo Profissional ou Tronco Comum INT Semiologia da Criança e do Adolescente (XY001) INT Semiologia do Adulto e do Idoso (XY002) INT Radiologia Médica e Exames Laboratoriais (XY003) INT Bases do Tratamento Médico (XY004) INT Introdução à Clínica e Técnicas Cirúrgicas (XY005) 75h 60h 7.0 135h INT Desenvolvimento pessoal profissional I (XY006) 15h 30h 2.0 45h INT INT e Fundamentos da Atenção Básica à Saúde II (XY007) Assistência à Saúde da Criança e do Adolescente (XY008) 30h 60h XX008 / XX016/ XX017 XX008 / XX016/ XX017 XX016/ XX017 XX016 / XX017 / XX019 XX008 / XX016/ XX017 XY002/ XY003/ XY004 XY001/ XY003/ XY004 XY001/ XY002/ XY004 XY001/ XY002/ XY003 120h 90h IN542 INT0109 IN543 INT0110 IN542 INT0109 IN544 INT0108 IN545 XX001 IN546 30h 45h IN542 INT0109 4.0 75h 11.0 210h XX015 XY001 / XY003 / XY004 XY010 IN551 INT0111 64 INT Assistência à Saúde da Gestante e do Recém-nascido (XY010) INT Assistência à Saúde da Mulher (XY011) INT Assistência à Saúde do Adulto I (XY012) INT Planejamento e Gestão Serviços de Saúde (XY013) INT Assistência à Saúde do Adulto II (XY014) INT XY001 / XY002 / XY003/ XY004 XY002 / XY003 / XY004 XY002 / XY003 / XY004 60h 60h 6.0 120h 60h 45h 5.0 105h 30h 45h 3.0 75h 30h 2.0 45h 75h 60h 7.0 Assistência à Saúde do Adulto III (XY015) 75h 60h 7.0 135h INT Assistência à Saúde do Adulto IV (XY016) 60h 60h 6.0 120h INT Desenvolvimento pessoal profissional II (XY017) 15h 30h 2.0 45h INT Urgências Pediátricas (XY018) 30h 30h 3.0 60h INT Medicina Baseada em Evidências (XY019) 15H 30H 2.0 45H INT Epidemiologia (XY020) 15h 30h 2.0 45h XX002 INT Urgências Clínicas (XY021) 30h 30h 3.0 60h INT Desenvolvimento pessoal profissional III (XY022) XY014 / XY015 / XY016 15h 30h 2.0 45h XY017 INT Assistência à Saúde do Adulto V (XY023) 90h 60h 8.0 150h INT Assistência à Saúde do Adulto VI (XY024) 90h 60h 8.0 150h INT Assistência à Saúde do Adulto VII (XY025) 90h 60h 8.0 150h INT Medicina Legal (XY026) 30h 30h 3.0 60h XX014 INT Assistência à Saúde do Adulto VIII (XY027) 75h 75h 7.0 150h XY023 / XY024 / XY025 INT Assistência à Saúde do Adulto IX (XY028) 30h 60h 4.0 90h XY023 / XY24 / XY025 de e e 15h 135h XY008 / XY011 XY008 XY010 XY006 IN651 INT0114 IN652 INT0115 IN653 INT0116 XX018 XY002 / XY003 / h XY004 XY002 / XY003 / XY004 XY002 / XY003 / XY004 IN557 INT0113 XY015 / XY016 XY014 / XY016 XY014 / XY015 - IN589 INT0118 IN563 INT0121 IN563 INT0121 IN565 INT0120 XY008 / XY010 IN564 INT0119 XX007 IN564 INT0119 XY014 / XY015 / XY016 XY014 / XY015 / XY016 XY014 / XY015 / XY016 IN671 XY023 / XY024 / XY025 XY024 / XY025 XY023 / XY025 XY023 / XY024 XY028 / XY029/ XY030/ XY031 XY027 / XY029 / XY030 IN574 INT0122 IN575 INT0123 IN672 INT0125 IN590 INT0124 IN590 INT0124 IN661 INT0128 IN681 INT0129 IN682 INT0130 65 INT Assistência Médica nos Transtornos Mentais (XY029) INT Assistência à Saúde do Idoso (XY030) INT Urgências Cirúrgicas e do Trauma e Anestesiologia (XY031) 30H 30H 3.0 60H 30h 45h 3.0 75h 60h 30h 5.0 90h INT Internato em Pediatria I (XZ001) 30h 300h 12.0 330h INT Internato em Clínica Médica I Emergência (XZ002) 30h 300h 12.0 330h INT INT Internato em Cirurgia Geral I Emergência (XZ003) Internato (XZ004) em Obstetrícia INT Internato em Saúde Coletiva Atenção Básica (XZ005) INT Internato (XZ006) em Saúde INT Internato (XZ007) em Pediatria INT INT Mental 30h 30h 60h 300h 300h 600h 12.0 12.0 24.0 330h 330h 660h 15h 240H 9.0 255h 15h 240H 9.0 255h Internato em Clínica Médica II (XZ008) 15h 240H 9.0 255h Internato em Cirurgia Geral II (XZ009) 15h 240H 9.0 255h II XY22/ XY023 / XY024 /XY025 XY023 / XY024 / XY025 XY023 / XY024 / XY025 4.665h 4.665h 4.665h 4.665h 4.665h XZ001/ XZ002/ XZ003/ XZ004/ XZ005 XZ001/ XZ002/ XZ003/ XZ004/ XZ005 XZ001/ XZ002/ XZ003/ XZ004/ XZ005 XZ001/ XZ002/ XZ003/ XZ004/ XZ005 XY027 / XY028 / XY030 XY027 / XY028 / XY029 XY027 CH dos semestres + eletivas do perfil+ atividades complementar esCH dos semestres + eletivas do perfil+ atividades complementar esCH dos semestres + eletivas do perfil+ atividades complementar esCH dos semestres + eletivas do perfil+ atividades complementar esCH dos semestres + eletivas do perfil+ atividades complementar es - - IN681 INT0129 INT0126 IN583 INT0127 66 INT Internato (XZ010) em Ginecologia INT Internato Opcional (XZ011) 15h 240H 9.0 255h 15h 240H 9.0 255h XZ001/ XZ002/ XZ003/ XZ004/ XZ005 XZ001/ XZ002/ XZ003/ XZ004/ XZ005 - - Componentes Eletivos INT Cuidados Paliativos (XW001) 30h 15h 2.0 45h INT Clínica e Tratamento da Dor (XW002) 30h 15h 2.0 45h AN Introdução à Dissecação (XW003) 0 30h 1.0 30h MF414 Alergia e Imunologia Clínica 45h 30h 4.0 75h IN726 Tecnologia da Informação Aplicada ao Diagnóstico e a Decisão Terapêutica 15h 30h 2.0 45h MS419 Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador 45h 0h 3.0 45h MC254 Bases da Acupuntura 30h 15h 2.0 45h MC261 Bases do Tratamento da Dor 60h 30h 5.0 90h INT0149 Informática aplicada à Saúde 30h 30h 3.0 60h MC200 Introdução Saúde 30h 30h 3.0 60h INT0088 Medicina do Trabalho 30h 15h 2.0 45h GN342 Genética Humana 30h 0 2.0 30h LE716 Introdução à Libras 60h 0h 4.0 60h AT268 Biologia Celular do Câncer 45h 0 3.0 45h CR268 Cuidados ao Paciente em Fim de Vida: Enfoque da Vida e Educação Para a Morte 60h 15h 5.0 75h INT566 Biossegurança e Controle de Infecções Risco Sanitário Hospitalar 30h 15h 2.0 45h MS411 Introdução a Gerontologia I 60h 0h 4.0 à Informática em - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 60h 67 Diagnóstico Diferencial em Pediatria Baseado em Problemas 15h 15h 1.0 MC263 Geriatria 30h 0 2.0 30h INT0089 Humanização em Saúde 15h 30h 2.0 45h CR269 Fundamentos da Cirurgia Plástica 15h 30h 2.0 45h IVE0117 Saúde Digital 30h 15h 3.0 45h INT0146 Medicina do Trabalho 30h 30h 60h 3.0 MC264 Oncologia Clínica 45h 15h 3.0 MF416 Básica aplicada à 30h - - 60h 5.5.1 Carga horária curso de medicina O Curso de Medicina do Centro de Ciências Médicas da UFPE – Campus Recife possui uma cargahorária total de 8.235 h. O Estágio Supervisionado (internato) deverá ser cursado após o estudante ter cumprido toda carga-horária dos Componentes Obrigatórios do 1º período ao 8º período (4.545 h) e cursado as cargas-horárias dos Componentes Eletivos do Perfil (90 h) e Atividades Complementares (90 h). Síntese de Carga Horária Componentes Obrigatórios 8.055h Componentes Eletivos do Perfil 90 h Componentes Eletivos Livres* 60 h Atividades Complementares** 90 h Carga Horária Total 8.235 h *A carga horária dos Componentes Eletivos Livres está incluída nas 90 horas de Atividades Complementares; ** Todo aluno vinculado ao perfil obrigatoriamente participará de atividades complementares. 5.5.2 Integralização curricular TEMPO MÍNIMO 12 SEMESTRES TEMPO MÉDIO 14 SEMESTRES TEMPO MÁXIMO 18 SEMESTRES 68 11.6 Componentes Curriculares por Período UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS Carga OBRIGATÓRIOS Horária Sigla Depto. Teó CICLO PROFISSIONAL Ch Total COMPONENTES Créditos COMPONENTES CURRICULARES POR PERÍODO Prát Equivalências PréRequisitos Co-Requisitos 1º PERÍODO INT Medicina, Ética Humanas (XX001) e Relações INT Saúde e Sociedade (XX002) INT Estrutura, Organização e Funcionamento da Célula (XX003) 75h 60h 7.0 135h INT Aparelho Locomotor (XX004) 60h 60h 6.0 120h INT Sistema Nervoso e Sentidos Especiais (XX005) 60h 90h 7.0 150h INT Integração Básico-Clínica I (XX006) 15h 30h 2.0 45h - - 45h 30h 4.0 75h - - 0 TOTAL 30h 1.0 225 330 27 30h IN511 XX004/ XX005/ XX006 XX003/ XX005/ XX006 XX003/ XX004/ XX006 XX003/ XX004/ XX005 - - - - Construção e Produção Conhecimento (XX007) do INT Fundamentos da Prática Médica (XX008) INT Sistemas Cardiovascular Respiratório (XX009) INT Sistemas Digestório e (XX010) e Urinário 60h 3.0 75h 30h 30h 3.0 60h 60h IN515 INT0096 IN511 Equivalências 15h 60h IN514 INT0095 555 HORAS 2º PERÍODO INT IN512 INT0093 IN513 INT0094 90h 90h 7.0 7.0 150h 150h - - - - XX003 / XX004 / XX005 / XX006 XX003 / XX004 / XX005 /XX006 XX010 / XX011/ XX012 XX009 / XX011/ XX012 IN521 INT0097 IN522 INT0098 IN523 INT0099 IN524 INT0100 69 INT Sistemas Endócrino e Reprodutor (XX011) INT Integração (XX012) Básico-Clínica II TOTAL 45h 60h 5.0 105h 30h XX003 / XX004 / XX005 / XX006 XX003 / XX004 / XX005/ XX006 0 30h 1.0 210 360 26 570 HORAS XX009 / XX010/ XX012 XX009 XX010 XX011 INT IN525 INT0101 Equivalências 3º PERÍODO INT IN526 INT0102 Medicina, Sociedade e Bioética (XX013) 15h 30h 2.0 45h - - IN531 INT0103 A Ética e a Legalidade da Prática Médica (XX014) 45h 0 3.0 45h - - IN541 60h 60h 6.0 X120h INT Fundamentos da Atenção Básica à Saúde I (XX015) INT Mecanismos de Agressão e Defesa (XX016) INT Patologia Geral (XX017) INT Introdução (XX018) INT Bases da Farmacologia (XX019) à Saúde Coletiva TOTAL 90h 60h 8.0 150h 60h 30h 5.0 90h 60h 0 4.0 60h 60h 30h 5.0 90h 390 210 33 X002 XX009 / XX010/ XX011/ XX012 XX009 / XX010/ XX011/ XX012 XX002 XX009 / XX010 / XX011 IN532 INT0104 - XX017 / XX019 XX016 / XX019 Semiologia da Criança Adolescente (XY001) INT e do XX016 / XX017 Equivalências 30h 3.0 60h Semiologia do Adulto e do Idoso (XY002) 60h 90h 7.0 150h INT Radiologia Médica e Laboratoriais (XY003) Exames 45h 30h 4.0 75h INT Bases do (XY004) Médico 60h 0 4.0 60h INT Introdução à Clínica e Técnicas Cirúrgicas (XY005) 75h 60h 7.0 135h INT Desenvolvimento pessoal profissional I (XY006) 15h 30h 2.0 45h e IN700 INT0105 600 HORAS 30h Tratamento IN631 INT0107 IN632 INT0106 - 4º PERÍODO INT IN631 INT0107 XX008 / XX016/ XX017 XX008 / XX016/ XX017 XX016/ XX017 XX016 / XX017 / XX019 XX008 / XX016/ XX017 XX001 XY002/ XY003/ XY004 XY001/ XY003/ XY004 XY001/ XY002/ XY004 XY001/ XY002/ XY003 IN542 INT0109 IN542 INT0109 IN543 INT0110 IN542 INT0109 IN544 INT0108 IN545 70 INT Fundamentos da Atenção Básica à Saúde II (XY007) TOTAL IN546 30h 45h 4.0 75h XX015 330 270 31 600 HORAS 5º PERÍODO Equivalências INT Assistência à Saúde da Criança e do Adolescente (XY008) 90h 120h 10.0 210h INT Assistência à Saúde da Gestante e do Recém-nascido (XY010) 60h 60h 6.0 120h INT Assistência à Saúde da Mulher (XY011) 60h 45h 5.0 INT Assistência à Saúde do Adulto I (XY012) 30h 45h 3.0 75h INT Planejamento e Gestão de Serviços de Saúde (XY013) 15h 30h 2.0 45h 270 285 26 555 HORAS TOTAL 105h XY001 / XY003 / XY004 XY001 / XY002 / XY003/ XY004 XY002 / XY003 / XY004 XY002 / XY003 / XY004 XY010 XY008 / XY011 XY008 XY010 Assistência à Saúde do Adulto II (XY 014) INT 135h 60h 7.0 Assistência à Saúde do Adulto III (XY015) 75h 60h 7.0 135h INT Assistência à Saúde do Adulto IV (XY016) 60h 60h 6.0 120h INT Desenvolvimento pessoal profissional II (XY017) 15h 30h 2.0 45h INT Urgências Pediátricas (XY018) 30h 30h 3.0 60h INT Medicina Baseada em Evidências (XY019) 15H 30H 2.0 45H TOTAL IN653 INT0116 XX018 XY002 / XY003 / h XY004 XY002 / XY003 / XY004 XY002 / XY003 / XY004 XY008 XY010 XX007 270 270 27 Epidemiologia (XY020) 15h 30h 2.0 XY015 / XY016 XY014 / XY016 XY014 / XY015 - XY006 / IN589 INT0118 IN563 INT0121 IN563 INT0121 IN565 INT0120 IN564 INT0119 IN564 INT0119 540 HORAS Equivalências 7º PERÍODO INT IN651 INT0114 Equivalências 75h e IN557 INT0113 IN652 INT0115 6º PERÍODO INT IN551 INT0111 45h XX002 IN671 71 INT Urgências Clínicas (XY021) INT Desenvolvimento pessoal profissional III (XY022) INT Assistência à Saúde do Adulto V (XY023) INT Assistência à Saúde do Adulto VI (XY024) INT Assistência à Saúde do Adulto VII (XY025) e TOTAL 30h 30h 3.0 60h XY014 / XY015 / XY016 15h 30h 2.0 45h XY017 90h 60h 8.0 150h 90h 60h 8.0 150h 90h 60h 8.0 150h 330 270 31 600 HORAS XY014 / XY015 / XY016 XY014 / XY015 / XY016 XY014 / XY015 / XY016 XY023 / XY024 / XY025 XY024 / XY025 XY023 / XY025 XY023 / XY024 INT Medicina Legal (XY026) INT Assistência à Saúde do Adulto VIII (XY027) 75h 75h INT Assistência à Saúde do Adulto IX (XY028) 30h 60h INT Assistência Médica nos Transtornos Mentais (XY029) 30H 30H 3.0 60H INT Assistência à Saúde do Idoso (XY030) 30h 45h 3.0 75h INT Urgências Cirúrgicas e do Trauma e Anestesiologia (XY031) 60h 30h 5.0 90h 255 270 25 525 HORAS TOTAL 30h 60h XX014 7.0 150h XY023 / XY024 / XY025 4.0 90h 3.0 XY023 / XY24 / XY025 XY22/ XY023 / XY024 /XY025 XY023 / XY024 / XY025 XY023 / XY024 / XY025 XY028 / XY029/ XY030/ XY031 XY027 / XY029 / XY030 XY027 / XY028 / XY030 XY027 / XY028 / XY029 XY027 INTERNATO 4.725h INT Internato em Pediatria I (XZ001) 30h 300h 12.0 330h (CH dos semestres + eletivas do perfil+ atividades complementares) 4.725h INT Internato em Clínica Médica I Emergência (XZ002) 30h IN575 INT0123 IN672 INT0125 IN590 INT0124 IN590 INT0124 Equivalências 8º PERÍODO 30h IN574 INT0122 300h 12.0 330h (CH dos semestres + eletivas do perfil+ atividades complementares) CH dos semestres + eletivas do perfil+ atividades complement aresCH dos semestres + eletivas do perfil+ atividades complement ares- IN661 INT0128 IN681 INT0129 IN682 INT0130 IN681 INT0129 INT0126 IN583 INT0127 72 4.725h INT Internato em Cirurgia Geral I Emergência (XZ003) 30h 300h 12.0 330h (CH dos semestres + eletivas do perfil+ atividades complementares) 4.725h INT Internato em Obstetrícia (XZ004) 30h 300h 12.0 330h (CH dos semestres + eletivas do perfil+ atividades complementares) 4.725h INT Internato em Saúde Coletiva Atenção Básica (XZ005) INT Internato (XZ006) INT em Saúde Mental 60h 600h 24.0 660h 15h 240h 9.0 255h Internato em Pediatria II (XZ007) 15h 240h 9.0 255h INT Internato em Clínica Médica II (XZ008) 15h 240h 9.0 255h INT Internato em Cirurgia Geral II (XZ009) 15h 240h 9.0 255h INT Internato em Ginecologia (XZ010) 15h 240h 9.0 255h INT Internato Opcional (XZ011) 15h 240h 9.0 255h TOTAL CH dos semestres + eletivas do perfil+ atividades complement ares- (CH dos semestres + eletivas do perfil+ atividades complementares) XZ001/ XZ002/ XZ003/ XZ004/ XZ005 XZ001/ XZ002/ XZ003/ XZ004/ XZ005 XZ001/ XZ002/ XZ003/ XZ004/ XZ005 XZ001/ XZ002/ XZ003/ XZ004/ XZ005 XZ001/ XZ002/ XZ003/ XZ004/ XZ005 XZ001/ XZ002/ XZ003/ XZ004/ XZ005 270 3240 126 3510 HORAS 6.1 Síntese de Carga Horária, Internato e Créditos do Curso Carga horária do 1º período ao 8º período CH dos semestres + eletivas do perfil+ atividades complement ares- 4545 h - - - - 73 INTERNATO I 1980 h INTERNATO II 1530 h Carga horária Total do Internato 3510 h Carga Horária Teórica do Curso 2535 h Carga Horária Prática 5520 h Eletivas perfil 90h Atividade Complementares 90 h Carga Horária Total do Curso 8.235 h Total de Créditos 350 (+eletiva e atividades complementares) 11.7 Estrutura Curricular -Módulos e Áreas de Conhecimento por Período Código INT 1° PERÍODO Carga MÓDULOS ÁREAS DE CONHECIMENTO Horária 45 h MEDICINA, ÉTICA E RELAÇÕES Ética, Filosofia, Sociologia, HUMANAS Antropologia, Literatura INT 75 h SAÚDE E SOCIEDADE. INT 135 h ESTRUTURA, ORGANIZAÇÃO FUNCIONAMENTO DA CÉLULA. INT 120 h APARELHO LOCOMOTOR. INT 150 h SISTEMA NERVOSO E SENTIDOS Anatomia, Bioquímica, Biofísica , ESPECIAIS. Fisiologia, Histologia e Embriologia. INT 30h INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I Carga Horária Total 555 h Código INT Saúde Coletiva, Serviços de Saúde, Epidemiologia descritiva, Sistemas de informação E Biofísica, Bioquímica, Fisiologia, Genética, Citologia, Histologia, Embriologia. Anatomia, Bioquímica, Biofísica, Fisiologia, Histologia e Embriologia. Clínica médica 2º PERÍODO Carga MÓDULOS ÁREAS DE CONHECIMENTO Horária 75 h CONSTRUÇÃO E PRODUÇÃO DO Metodologia Científica, Epidemiologia, CONHECIMENTO Informática em saúde, Ética em pesquisa 74 INT 60 h FUNDAMENTOS DA PRÁTICA MÉDICA INT 150 h SISTEMAS CARDIOVASCULAR E Anatomia, Bioquímica, Biofísica, RESPIRATÓRIO Fisiologia, Histologia e Embriologia. IN524 150 h SISTEMAS URINÁRIO INT 105 h INT 30h SISTEMAS ENDÓCRINO E Anatomia, Bioquímica, REPRODUTOR Histologia-Embriologia INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II Clínica médica Carga Horária Total 570 h DIGESTÓRIO Semiologia médica, Bases da Técnica Cirúrgica, Biossegurança E Anatomia, Bioquímica, Biofísica, Fisiologia, Histologia-Embriologia Fisiologia, 75 Código 3º PERÍODO MÓDULOS INT Carga Horária 45 h ÁREAS DE CONHECIMENTO INT 120 h INT 150 h INT 60 h INT 90 h INT 90 h BASES FARMACOLOGIA. INT 45 h Carga Horária Total 600 h ÉTICA E LEGALIDADE DA Ética profissional PRÁTICA MÉDICA MEDICINA, SOCIEDADE E Bioética BIOÉTICA FUNDAMENTOS DA Medicina de Familia e Sociedade,Medicina ATENÇÃO BÁSICA A Preventiva e Social SAÚDE I MECANISMOS DE Parasitologia, Microbiologia ,Imunologia AGRESSÃO E DEFESA INTRODUÇÃO À SAÚDE Políticas de Saúde, Organização e COLETIVA Financiamento do Setor Saúde PATOLOGIA GERAL Patologia geral, imunopatologia DA Farmacologia. 76 Código INT 4º PERÍODO Carga MÓDULOS ÁREAS DE CONHECIMENTO Horária 60 h SEMIOLOGIA DA CRIANÇA E DO Pediatria ADOLESCENTE INT 150h SEMIOLOGIA DO ADULTO E DO Iniciação ao Exame Clínico, Semiologia IDOSO neurológica, Semiologia ginecológica RADIOLOGIA MÉDICA E EXAMES Radiologia e diagnóstico por imagem, LABORATORIAIS Medicina Laboratorial INT 75h INT 60h BASES DO TRATAMENTO MÉDICO INT 135 h INTRODUÇÃO À CLÍNICA TÉCNICAS CIRÚRGICAS INT 45 h INT 75 h Carga Horária Total 600 h DESENVOLVIMENTO PESSOAL E Psicologia Médica PROFISSIONAL I FUNDAMENTOS DA ATENÇÃO Medicina de Família e Comunidade, BÁSICA DE SAÚDE II Medicina Preventiva e Social. Terapêutica, Clínica Médica E Bases da Técnica Cirúrgica. Anatomia topográfica 77 5° PERÍODO Código INT INT INT INT INT Carga Horária Total Código Carga MÓDULOS ÁREAS DE CONHECIMENTO Horária 210h ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA Pediatria, Puericultura, Hebiatria, Cirurgia CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Pediátrica. 105h ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA Ginecologia, Anatomia Patológica. MULHER. 75 h ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO Dermatologia. ADULTO I 45h PLANEJAMENTO E GESTÃO DE Serviços de Saúde: Gestão, Controle e SERVIÇO DE SAÚDE Avaliação. 120 h ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA Neonatologia e Obstetrícia. GESTANTE E DO RECÉMNASCIDO 555h INT Carga Horária 135 h INT 135 h INT 120 H INT 60H INT 45 h INT 45h Carga Horária Total 540h Código INT Carga Horária 150 h INT 150h INT 150h INT 60 h INT 45H INT 45H Carga Horária Total 600h MÓDULOS 6º PERÍODO ÁREAS DE CONHECIMENTO ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO Nefrologia, Urologia, Anatomia Patológica, ADULTO II Radiologia ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO Gastroenterologia, Cirurgia Abdominal, ADULTO III Anatomia patológica, Radiologia ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO Hematologia, Endocrinologia, Anatomia ADULTO IV Patológica e Radiologia URGÊNCIAS PEDIÁTRICAS Pediatria DESENVOLVIMENTO PESSOAL Psicologia Médica, Psiquiatria E PROFISSIONAL II MEDICINA BASEADA EM Metodologia Científica EVIDÊNCIAS 7º PERÍODO MÓDULOS ASSISTÊNCIA ADULTO V À SAÚDE ÁREAS DE CONHECIMENTO DO Reumatologia, Traumatologia e Ortopedia, Anatomia Patológica e Radiologia ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO Cardiologia, Cirurgia Vascular e ADULTO VI Angiologia, Cirurgia Cardiovascular, Anatomia patológica e Radiologia ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO Pneumologia, Otorrinolaringologia, ADULTO VII Alergologia e Imunologia clínica, Radiologia e Anatomia Patológica URGÊNCIAS CLÍNICAS Clinica Médica DESENVOLVIMENTO PESSOAL E Psicologia Médica, Psiquiatria PROFISSIONAL III Saúde coletiva, Epidemiologia, EPIDEMIOLOGIA Bioestatística 78 Código 8º PERÍODO MÓDULOS INT Carga Horária 150 h ÁREAS DE CONHECIMENTO INT 90 h INT INT 90h 60h INT 75H Neurologia, Oftalmologia, Anatomia Patológica e Radiologia URGÊNCIAS CIRÚRGICAS E DO Emergências Cirúrgicas e Cirurgia do TRAUMA E ANESTESIOLOGIA Trauma e Anestesiologia ASSISTÊNCIA AO ADULTO IX Doenças Infecciosas e Parasitárias. ASSISTÊNCIA MÉDICA NOS Psiquiatria TRANSTORNOS MENTAIS ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO IDOSO Geriatra INT 60 h MEDICINA LEGAL Carga Horária Total 525 h ASSISTÊNCIA AO ADULTO VIII Medicina Legal INTERNATO 1ª ANO ( 9ª e 10ª PERÍODOS) Código Carga.Horária MÓDULO ÁREAS DE CONHECIMENTO INT INTERNATO EM Clínica Médica - Ambulatórios, Emergência 330H CLÍNICA MÉDICA I - clínica e enfermaria. EMERGÊNCIA INT INTERNATO EM Pediatria / Puericultura - Ambulatórios, 330H PEDIATRIA I Emergência Pediátrica e Neonatologia (Sala de Parto e Alojamento conjunto). INT INTERNATO EM Obstetrícia - Pré-Natal, Pré-parto, Sala de Parto e 330H OBSTETRÍCIA Puerpério. INT INTERNATO EM Cirurgia Geral - Ambulatórios, Emergência 330H CIRURGIA GERAL I - cirúrgica e Bloco cirúrgico. EMERGÊNCIA INT INTERNATO EM SAÚDE Saúde Coletiva - Atenção Básica à Saúde 660H COLETIVA - ATENÇÃO BÁSICA Carga 1980H Horária Total Código INT INT INT INT INT INTERNATO 2ª ANO ( 11ª e 12ª PERÍODOS) Carga.Horária MÓDULO ÁREAS DE CONHECIMENTO INTERNATO EM Clínica Médica - Enfermaria de Hospital 255H CLÍNICA MÉDICA II Terciário. INTERNATO EM Pediatria - Enfermaria de Hospital Terciário. 255H PEDIATRIA II INTERNATO EM Ginecologiaa - Ambulatório, Colposcopia, 255H GINECOLOGIA Enfermaria de Hospital Terciário. INTERNATO EM Clínica Cirúrgica - Bloco Cirúrgico e Enfermaria 255H CIRURGIA GERAL II de Hospital Terciário 255H INTERNATO EM SAÚDE Capes – Ambulatório e enfermaria de Psiquiatria INT 255H Carga Horária Total 1530H MENTAL INTERNATO OPCIONAL Livre escolha para o campo de estágio de acordo com o interesse de cada aluno. 79 COMPONENTES ELETIVOS Código 45h Cuidados Paliativos (XW001) ÁREAS DE CONHECIMENTO Interdepartamental INT 45h Clínica e Tratamento da Dor (XW002) Interdepartamental AN 30h Introdução à Dissecação Anatomia INT Carga Horária 75h MF414 MÓDULOS Alergia e Imunologia Clínica Medicina Materno-infantil IN726 45h Tecnologia da Informação Aplicada ao Interdepartamental Diagnóstico e a Decisão Terapêutica MS419 45h Vigilância em Saúde Ambiental e do Medicina Social Trabalhador MC254 45h Bases da Acupuntura MC261 90h Bases do Tratamento da Dor Medicina Clínica Medicina Clínica INT0149 60h Informática aplicada à Saúde Interdepartamental MC200 60h Introdução à Informática em Saúde Medicina Clínica GN342 30h Genética Humana Genética INT0088 45h Medicina do Trabalho Interdepartamental LE716 60h Introdução à Libras Letras AT268 45h Biologia Celular do Câncer Antibióticos CR268 75h Cuidados ao Paciente em Fim de Vida: Interdepartamental Enfoque da Vida e Educação Para a Morte INT566 45h Biossegurança e Controle de Infecções Interdepartamental Risco Sanitário Hospitalar MS411 60h Introdução a Gerontologia I Medicina Social 30h Diagnóstico Diferencial em Pediatria Medicina Materno-infantil Baseado em Problemas INT0146 60h Medicina do Trabalho Interdepartamental MC263 30h Geriatria Medicina Clínica INT0089 45h Humanização em Saúde Interdepartamental MF416 80 CR269 45h Fundamentos da Cirurgia Plástica Cirurgia IVE0117 45h Saúde Digital Departamento internacional MC264 60h Oncologia Básica aplicada à Clínica Medicina Clínica Com base nesta matriz curricular espera-se que ao término do curso o aluno graduado em Medicina pela UFPE tenha formação geral, humanista, crítica, reflexiva e ética, com capacidade para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, nos âmbitos individual e coletivo, com responsabilidade social e compromisso com a defesa da cidadania, da dignidade humana, da saúde integral do ser humano e tendo como transversalidade em sua prática, sempre, a determinação social do processo de saúde e doença, conforme descrito nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Ministério da Educação 2014. 8. - ATIVIDADES CURRICULARES 8.1 Atividades Complementares As atividades complementares são flexibilizadas aos alunos do curso de medicina como complemento de carga horária. Cada aluno deverá cumprir um total de 180 horas antes do início do internato (até o oitavo período), e deverão ser escolhidas de acordo com o interesse de cada aluno. A Resolução 12/2013 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Pernambuco dispõe sobre os procedimentos para acreditação de atividades complementares nos cursos de graduação. As diretrizes fixadas nesta resolução orientam os colegiados de curso e coordenadores de cursos a encaminharem os processos de solicitação de acreditação destas atividades no currículo dos alunos (anexo 6). As atividades complementares adotadas no curso de Medicina, suas pontuações e pontuações máximas permitidas, encontram-se no anexo 6. Importante salientar que a carga horária máxima para ser computada como eletiva livre é de 60 horas, estimulando desta forma uma maior diversificação das atividades complementares. Como forma de garantir acessibilidade aos alunos às várias opções de atividades complementares, anualmente é solicitado a cada Departamento do Curso de Medicina 81 uma relação dos Projetos de Pesquisa e de Extensão que são oferecidos por cada um deles, constando: tema abordado, professor responsável, período e duração do projeto e informações sobre o processo de seleção. Todos os projetos (pesquisa e extensão) devem ser aprovados nos plenos dos departamentos e no colegiado do curso. A coordenação também tem o compromisso de divulgar cursos, congressos, concursos, estágios e monitorias, através de e-mails e exposição de cartazes em murais. A Universidade Federal de Pernambuco através do Departamento de Letras disponibiliza semestralmente cursos de línguas estrangeiras para os alunos desta Universidade que demonstrarem interesse em cursá-los. A cada início de semestre, novas inscrições são abertas. A UFPE disponibiliza aos Cursos, através do sistema acadêmico SIG@ e de registros isolados, as informações necessárias para que se proceda a implantação das atividades complementares. 8.2 - Estágio Curricular Obrigatório O Estágio curricular obrigatório é realizado nos quatro últimos períodos letivos (5º e 6º anos do curso) em regime de internato. Estudos realizados pela Comissão Interinstitucional Nacional de Avaliação do Ensino Médico (CINAEM), mostram que é nesse período que o aluno demonstra maior domínio do conhecimento. É nesta etapa onde as habilidades e atitudes, do fazer médico, são aperfeiçoadas. Nesse Estágio o aluno aprofunda o seu aprendizado, a sua vivência na relação com os indivíduos, que necessitam dos cuidados médicos, seja no plano individual ou coletivo, apreendendo/entendendo o seu sofrimento. Durante o estágio, pelo processo de se assumir médico, na busca de sua autonomia, há uma maior aproximação do aluno com profissionais médicos e de outras áreas afins, o que permite ao estagiário visualizar com mais clareza as suas limitações e passar a entender que necessita de apoio para resolver os complexos problemas que envolvem o processo saúde-doença. Assim, o aluno estará voltado para assegurar um núcleo básico de competências que permitam a sua inserção em diferentes contextos institucionais e sociais, de forma articulada com profissionais de áreas afins. O internato ocorre sob supervisão docente em serviços de saúde, vinculados ou não ao curso de Medicina, sendo eminentemente prático, intensivo e contínuo, estando 82 as normas aplicáveis ao Internato do Curso de Medicina da UFPE fundamentadas na Resolução do Conselho Nacional de Educação/MEC de Nº 03 de 20 de junho de 2014, que trata das novas diretrizes curriculares para o ensino médico, na Lei do Estágio Supervisionado, a Lei de Nº 11.788, e nas resoluções de natureza normativa e regimental da UFPE. O presente estágio se dá sob supervisão, e conforme previsto no art. 12 da Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, todos os campos de prática estão distribuídos em serviços próprios da UFPE, e em conveniados/regime de parcerias estabelecidas por meio de Contrato Organizativo da Ação Pública Ensino-Saúde com a Secretaria Municipal de Recife bem como com a rede de saúde do Estado de Pernambuco, além das parcerias com instituições privadas e filantrópicas. A matrícula do estudante no Internato só é permitida para aquele que tenha cumprido todas as atividades e obrigações acadêmicas inerentes aos períodos anteriores, do primeiro ao oitavo períodos do Curso de Graduação em Medicina. O Internato abrange, obrigatoriamente, as áreas de Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Urgência e Emergência, Saúde Mental e Saúde Coletiva/Atenção Básica em seus diferentes níveis de atuação, quer seja hospitalar, ambulatorial ou unidades básicas de saúde, em área urbana e metropolitana, serviços de vigilância sanitária e Centros de Atenção Psicossocial - CAPS, entre outros. O estágio tem duração de dois anos com carga horária de 3.510h, distribuída em 84 semanas e nas áreas de Medicina de Família e Comunidade, Saúde Coletiva, Ginecologia e Obstetrícia, Clínica Médica, Cirurgia Geral, Pediatria, Saúde Mental, Urgência e Emergência para atender às exigências no disposto na Resolução Nº 03 de 20 de junho de 2014 do Conselho Nacional de Educação, bem como na Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que regulamenta os estágios. Essa carga horária total do internato corresponde a aproximadamente 43% da carga horária total do curso, onde 1980h são cumpridas no primeiro ano e 1530h no segundo ano do internato. Este período é essencialmente desenvolvido com atividades práticas, sendo apenas 10% da carga horária total destinada às atividades teóricas de forma presencial, nos locais de estágios, ou através de Educação à Distância (EAD) sob responsabilidade de cada supervisor de área. Durante o primeiro ano o aluno cumprirá um período de 2 (dois) meses em cada uma das seguintes áreas: Pediatria, Clínica Médica, Cirurgia Geral e Obstetrícia; e 83 4 meses na área de Atenção Básica / Saúde Coletiva, perfazendo um período de 12 meses no total. Na Saúde Coletiva/Atenção Básica o aluno terá oportunidade de atuar na área de Medicina Geral de Família e Comunidade através de convênio com a Secretaria Municipal de Saúde do Recife e de municípios vizinhos que formam a Região Metropolitana do Grande Recife. Na Pediatria o estágio é dividido em 3 etapas: atendimento ambulatorial de pediatria geral e puericultura; atendimento em serviços de urgência e emergência de baixa e média complexidade nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e em maternidades de baixo risco com atendimentos em sala de parto (partos normais) e alojamento conjunto. Tanto na Clínica Médica como na Cirúrgica, o estágio é realizado em ambulatórios, emergências e enfermarias de média complexidade e serviços de urgência e emergência. Na Obstetrícia o aluno é encaminhado para atendimento ambulatorial pré-natal de gestações de baixo risco e para as maternidades onde acompanham o pré parto, partos normais ou cirúrgicos sem complicação (eletivos) e o puerpério imediato. Durante o segundo ano o aluno cumprirá um período de 6 (seis) semanas em cada uma das seguintes áreas: Pediatria, Clínica Médica, Cirurgia Geral, Saúde Mental e Ginecologia. Além disso, o aluno deverá realizar estágio opcional com duração de 6 semanas em área de interesse. Dessa forma a duração deste segundo ano de internato é de 10 meses. Nas áreas de Pediatria, Ginecologia, Clínica médica e Cirurgia geral, o estágio será realizado em enfermarias de alta complexidade e em ambulatórios especializados durante um período de seis semanas cada. Na área de Saúde mental o estágio ocorre em Centros de Atenção Psicossocial e ambulatórios de psiquiatria. Estão contempladas quatro semanas de férias no período entre o primeiro e segundo ano do internato. Além do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, o curso de medicina encaminha seus alunos para realização de estágio curricular em serviços pertencentes ao Sistema Único de Saúde (SUS) através de convênios firmados com a Secretaria Estadual de Saúde do estado de Pernambuco, Secretaria Municipal do Recife e de algumas prefeituras do Grande Recife, além de outras Instituições de Ensino, como o Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP), a Fundação Manoel Almeida 84 (Hospital Maria Lucinda), o Real Hospital Português e outras Instituições de ensino nacionais e internacionais. Os convênios são de responsabilidade da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (PROACAD) da UFPE e são estabelecidos por meio de Contrato Organizativo da Ação Pública Ensino-Saúde com as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde assim como com as Instituições conveniadas citadas acima, conforme previsto no art. 12 da Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013. O aluno tem o direito de pleitear a realização de estágio fora do Estado de Pernambuco em uma das áreas de conhecimento, desde que seja em serviços do Sistema Único de Saúde ou em Instituições conveniadas que mantenham programa de Residência Médica ou em outros programas de qualidade equivalente em nível internacional, que seja aprovado com antecedência pelo Colegiado do Curso e que não ultrapasse 25% da carga horária anual, conforme consta nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Medicina do MEC (Junho de 2014) e no Regimento do Internato do curso de Medicina desta Instituição. Cada área de estágio possui docente e médico da UFPE como supervisor o qual é responsável pela supervisão da preceptoria exercida por profissionais dos serviços de saúde para o qual o aluno foi encaminhado, como também pela avaliação dos planos de estágios encaminhados por cada Instituição conveniada de forma que atendam às exigências para realização de um estágio efetivo. Ao ser encaminhado para estágio todo aluno deverá preencher um Termo de Compromisso onde deverá constar dados da Instituição Interveniente (UFPE), da Instituição Concedente (Conveniada) e do próprio aluno, onde estão descritos o local e duração do estágio, além do nome do supervisor local com o seu registro no Conselho Regional de Medicina, a jornada de trabalho que o estagiário deverá cumprir, além de dados do Seguro Contra Acidentes que deve ser providenciado pela UFPE semestralmente. A jornada de trabalho do estagiário não poderá ultrapassar 40h (quarenta horas) semanais de acordo com a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre estágios de estudantes. Portanto, caso o aluno tenha que cumprir carga horária durante o final de semana estas horas têm que ser convertidas em folga durante a semana. 85 Ao final do estágio em cada área o aluno é submetido à uma avaliação prática realizada pelo supervisor local do estágio e uma avaliação teórica realizada pelo docente supervisor que englobará todos os temas constantes nas ementas de cada área de conhecimento, desta forma as possíveis deficiências ou dificuldades encontradas pelo aluno serão identificadas. A gestão do internato do curso de Medicina é formada pela Coordenação do Curso, Coordenação de Estágios/Internato, Supervisores de Área e Representantes Discentes, que se reúnem mensalmente para planejar, coordenar, avaliar e supervisionar as atividades dentro da Universidade e, supervisionar e avaliar os programas de internato nas instituições conveniadas. Esta comissão elaborou um regimento interno, revisado em 2019 (anexo 1). 8.3 - Trabalho de Conclusão de Curso O Curso de Medicina não adota o Trabalho de Conclusão de Curso como parte componente de seu currículo. 8.4 - Corpo Docente O curso de Medicina da UFPE é ministrado por professores que pertencem a dois Centros: o Centro de Biociências e seus departamentos (Anatomia, Bioquímica, Biofísica e Radiobiologia, Genética, Histologia e Embriologia, Fisiologia e Farmacologia) e, o Centro de Ciências Médicas e suas Áreas Acadêmicas (Cirurgia, Medicina Materno-Infantil, Medicina Clínica, Medicina Social, Medicina Tropical, NeuroPsiquiatria, Patologia). Os dois centros estão vinculados à Pró – Reitoria Acadêmica (PROACAD). Os professores que ministram aulas para o curso de Medicina encontram-se listados abaixo: Ficha do Curso - Docentes Curso: Medicina Campus Recife DEPARTAMENTO DE ANATOMIA – CENTRO DE BIOCIÊNCIAS NOME CPF ÁREA DE CONHECIMENTO TITUL QUALIFICAÇÃO AÇÃO PROFISSIONAL REGIME DE TRABALHO VÍNCULO 86 ANA CRISTINA 1 FALCAO ESTEVES ELIZABETH NEVES 3 DE MELO JACIEL BENEDITO 4 DE OLIVEIRA MARIA DAS GRACAS WANDERLEY 5 DE SALES CORIOLANO RENATA CRISTINNY DE 6 FARIAS CAMPINA 045.3 76.87 4-10 Anatomia Mestra do Fisioterapia 20h Estatutário Anatomia Doutor ado Ciências Biológicas DE Estatutário Anatomia Mestra do Odontologia DE Estatutário 669.6 60.43 4-00 Anatomia Doutor ado Fisioterapia DE Estatutário 041.8 98.97 4-50 Anatomia Doutor ado Enfermagem DE Estatutário 639.7 88.06 4-87 067.6 24.99 4-90 DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA – CENTRO DE BIOCIÊNCIAS NOME EDUARDO ISIDORO 7 CARNEIRO BELTRAO ELBA VERONICA 8MATOSO MACIEL DE CARVALHO JOSE LUIZ DE 9 LIMA FILHO LUIZ BEZERRA 1 DE CARVALHO 0 JUNIOR MARIA DANIELLY 1 1LIMA DE OLIVEIRA THIAGO 1 HENRIQUE 2 NAPOLEAO CPF ÁREA DE CONHECIM ENTO TITUL AÇÃO QUALIFICA ÇÃO REGIME DE VÍNCULO PROFISSIO TRABALHO NAL 694.6 60.25 4-49 Bioquímica Doutor ado Engenharia Química DE Estatutário 027.0 78.03 4-30 Bioquímica Doutor ado Biomedicina DE Estatutário 216.3 82.41 4-49 Bioquímica Doutor ado Medicina DE Estatutário 123.7 35.91 4-72 Bioquímica Doutor ado Medicina DE Estatutário 009.6 60.01 4-43 Bioquímica Doutor ado Biomedicina DE Estatutário 057.7 54.07 4-23 Bioquímica Doutor ado Ciências Biológicas DE Estatutário DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA – CENTRO DE BIOCIÊNCIAS NOME CPF CLAUDIO 1 GABRIEL 3 RODRIGUES 489.1 48.86 4-68 179.5 81.00 8-41 179.1 46.12 4-72 028.7 71.40 4-74 HELOTONIO 1 CARVALHO 4 MARCIA 1 BEZERRA DA 5 SILVA THIAGO DE 1 SALAZAR E 6 FERNANDES ÁREA DE CONHECIM ENTO TITUL AÇÃO QUALIFICA ÇÃO REGIME DE PROFISSIO TRABALHO NAL VÍNCULO Biofísica Doutor ado Biomedicina DE Estatutário Bioquímica Doutor ado Química DE Estatutário Biofísica Doutor ado Ciências Biológicas DE Estatutário Biofísica e Radiologia Doutor ado Biomedicina DE 87 Estatutário DEPARTAMENTO DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA – CENTRO DE BIOCIÊNCIAS NOME CARINA 1 SCANONI 7 MAIA FALBA BERNADETE 1 RAMOS 8 DOS ANJOS FERNANDA DAS CHAGAS 1 ANGELO 9 MENDES TENÓRIO JACINTO DA 2 COSTA SILVA 0 NETO JEYMESSON 2RAPHAEL CARDOSO 1 VIEIRA CPF ÁREA DE TITULAÇÃ CONHECIMENTO O QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL REGIME DE TRABALHO VÍNCULO 053.0 06.28 4-41 Histologia e Embriologia Doutor ado Ciências Biológicas DE Estatutário 658.3 26.12 4-34 Histologia e Embriologia Doutor ado Ciências Biológicas DE Estatutário 042.3 93.21 4-41 Histologia e Embriologia Doutor ado Ciências Biológicas DE Estatutário 660.2 86.47 4-20 Histologia e Embriologia Doutor ado Biomedicina DE Estatutário 029.3 01.77 4-38 Histologia e Embriologia Doutor ado Biomedicina DE Estatutário CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS – ÁREA ACADÊMICA DE PATOLOGIA NOME CATARINA DE 2 OLIVEIRA 2 NEVES LUCAS 2 ANDRE 4 CAVALCANTI BRANDAO LUCIANA GURGEL DA 2 TRINDADE 5 MEIRA HENRIQUES LUCIANO 2TAVARES MONTENEGR 6 O MARIANA MONTENEGR 2 O7 DE MELO LIRA ROBERTO 2 JOSE VIEIRA 8 DE MELLO ÁREA DE CONHECIMENT O TITUL AÇÃO 708.4 22.05 4-20 Anatomia Patológica Doutor ado Medicina DE Estatutário 051.4 90.54 4-10 Anatomia Patológica Doutor ado Ciências Biológicas DE Estatutário 818.6 48.84 4-87 Anatomia Patológica Mestra do Medicina 20h Estatutário 102.6 48.84 4-34 Anatomia Patológica Doutor ado Farmácia Bioquímica DE Estatutário 031,8 51,11 4-27 Anatomia Patológica Doutor ado Medicina 20h Estatutário 081.6 48.86 4-91 Anatomia Patológica Doutor ado Medicina 40h Estatutário CPF QUALIFICAÇÃO REGIME DE PROFISSIONAL TRABALHO VÍNCULO DEPARTAMENTO DE GENÉTICA – CENTRO DE BIOCIÊNCIAS NOME CPF ÁREA DE QUALIFICAÇÃO CONHECIM TITULAÇÃO PROFISSIONAL ENTO REGIME DE TRABALHO VÍNCULO 88 PAULA 2 156.208.878SANDRIN 9 55 GARCIA RAFAEL 3 LIMA 833.951.804GUIMARAES 0 68 Genética Doutorado Ciências Biológicas DE Estatutário Genética Doutorado Ciências Biológicas DE Estatutário Estatutário 3 SERGIO CROVELLA 1 014.819.22467 Genética Doutorado Ciências Biológicas DE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E FARMACOLOGIA – CENTRO DE BIOCIÊNCIAS NOME CPF ALMIR 3 GONÇALVES 2 WANDERLEY ANA DURCE 3 DE OLIVEIRA 3 DA PAIXÃO ÂNGELA 3 AMÂNCIO 4 DOS SANTOS BELMIRA 3 LARA ANDRADE 5 DA COSTA DANIEL 3 PEDRO 6 UDRISAR DAYANE 3 APARECIDA 7 GOMES EDUARDO 3 CARVALHO 8 LIRA 448.0 77.75 4-72 431.2 56.03 4-04 856.5 55.97 4-20 3FABIANO ELIAS 9 XAVIER 4FABIANO FERREIRA 0 FILIPE 4 SILVEIRA 1 DUARTE GARDÊNIA 4 2MILITÃO GLÓRIA 4 ISOLINA 3 DUARTE LEUCIO 4 DUARTE 4 VIEIRA FILHO MARCELO 4 CAIRRÃO 5 RODRIGUES MARIA 4 BERNADETE 6 SOUZA MAIA 4 MARIA ROSÂNGELA 8 196.6 93.56 4-15 357.5 52.70 4-06 800.5 18.80 1-30 033.4 11.45 4-35 025.3 41.57 4-85 120.7 47.23 8-73 003.4 97.16 9-60 838.6 08.00 3-53 283.2 35.05 4-20 052.1 99.62 4-42 162.5 90.73 8-95 170.5 25.72 3-20 198.2 16.38 ÁREA DE CONHECIM ENTO TITUL QUALIFICAÇÃO AÇÃO PROFISSIONAL Farmacologia Doutor ado Farmácia Bioquímica DE Estatutário Farmacologia Doutor ado Farmácia DE Estatutário Fisiologia Doutor ado Nutrição DE Estatutário Fisiologia Doutor ado Ciências Biológicas DE Estatutário Fisiologia Doutor ado Bioquímica DE Estatutário Fisiologia Doutor ado Fisioterapia DE Estatutário Fisiologia Doutor ado Ciências Biológicas DE Estatutário Fisiologia Doutor ado Farmácia DE Estatutário Fisiologia Doutor ado Ciências Biológicas DE Estatutário Farmacologia Doutor ado Farmácia Bioquímica DE Estatutário Farmacologia Doutor ado Farmácia DE Estatutário Farmacologia Doutor ado Farmácia DE Estatutário Fisiologia Doutor ado Biomedicina DE Estatutário Fisiologia Doutor ado Ciências Biológicas DE Estatutário Farmacologia Doutor ado Farmácia DE Estatutário Fisiologia Doutor ado Biomedicina DE Estatutário REGIME DE TRABALHO VÍNCULO 89 COELHO 4-49 MICHELLY 4 CRISTINY 9 PEREIRA REGINALDO 5 PEREIRA DA 0 SILVA RICARDO 5 ABADIE 1 GUEDES 067.3 69.64 6-44 499.1 45.96 4-87 033.0 45.12 4-38 277.3 16.69 4-91 058.52 6.20475 VALDIR 5 LUNA 2DA SILVA VALÉRIA 5 NUNES DE 3 SOUZA Farmacologia Doutor ado Ciências Biológicas DE Estatutário Fisiologia Doutor ado Ciências Biológicas DE Estatutário Fisiologia Doutor ado Ciências Biológicas DE Estatutário Fisiologia Doutor ado Ciências Biológicas DE Estatutário Fisiologia Doutor ado Farmácia DE Estatutário CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS – ÁREA ACADÊMICA DE MEDICINA CLINICA NOME ADRIANA FERRAZ DE VASCONCEL 5 4 OS ALBERTO NICODEMUS 5 GOMES 5 LOPES ANA LUCIA COUTINHO 5 DOMINGUES 6 ANDREA IGLESIAS CAVALCANT 5 I7COUTINHO ANDREA 5TAVARES 8 DANTAS ANGELA LUZIA BRANCO 5 PINTO 9 DUARTE BRIVALDO MARKMAN 6 0 FILHO CARLOS ALEXANDRE ANTUNES 6 DE 1 BRITO CLAUDIA DINIZ 6 LOPES 2MARQUES CLÉZIO 6CORDEIRO 3 DE SÁ LEITÃO DINALDO CAVALCANT 6 I DE 4OLIVEIRA CPF ÁREA DE QUALIFICAÇÃO CONHECIMENT TITULAÇÃO PROFISSIONAL O REGIME DE TRABALHO VÍNCULO 449.0 89.46 4-34 Iniciação ao Exame Clínico Doutor ado Medicina DE Estatutário 142.3 05.93 4-49 Cardiologia Mestra do Medicina 20h Estatutário 090.9 51.95 4-49 Gastroenterol ogia Doutor ado Medicina 40h Estatutário 537.2 61.11 4-68 Iniciação ao Exame Clínico Especia lização Medicina 20h Estatutário 031.4 40.07 4-55 Reumatologia Mestra do Medicina 20h Estatutário 128.2 58.67 4-20 Reumatologia Doutor ado Medicina 40h Estatutário 152.8 01.52 4-04 Cardiologia Doutor ado Medicina 40h Estatutário 754.2 90.63 4-87 Terapêutica Doutor ado Medicina 20h Estatutário 692.5 71.59 4-34 Reumatologia Doutor ado Medicina 40h Estatutário 325.3 76.11 4-20 Terapêutica Mestra do Medicina Farmácia 20h Estatutário 592.6 01.73 4-34 Iniciação ao Exame Clínico Doutor ado Medicina 20h Estatutário 90 EDMUNDO PESSOA DE 6ALMEIDA 5 LOPES NETO EMMANUELL E TENORIO ALBUQUERQ UE GODOI B DE 6 BARROS E 7 SILVA FERNANDA MOSSUMEZ FERNANDES 6 8TEIXEIRA FREDERICO CASTELO BRANCO CAVALCANT 6 9 I GILSON JOSE ALLAIN TEIXEIRA JUNIOR GLAYDES MARIA TORRES 7 DE 0 LIMA HELOISA RAMOS LACERDA 7 DE 1 MELO HENRIQUE DE 7 ATAIDE 2 MARIZ IAN MIKARDO 7 LIMA 4 FEITOSA JOCELENE TENORIO ALBUQUERQ UE 7 MADRUGA 5 GODOI JOANA CORREA DE ARAUJO 7KOURY E 6AZEVEDO JOSE 7 ANGELO 7 RIZZO JOSE ROBERTO 7 DE 8ALMEIDA LUCIA HELENA DE 7OLIVEIRA 9CORDEIRO LUCIO VILAR RABELO 8 FILHO 0 8 LUIS 1HENRIQUE 084.4 04.01 8-50 Gastroenterol ogia Doutor ado Medicina 40h Estatutário 026.9 94.18 4-39 Iniciação ao Exame Clínico Doutor ado Medicina 20h Estatutário 989.3 47.75 4-91 Iniciação ao Exame Clínico Doutor ado Medicina DE Estatutário 406.9 63.16 4-04 Terapêutica Doutor ado Medicina 20h Estatutário 025.1 44.91 4-95 Integração BásicoClínica Mestra do Medicina 20h Estatutário 193.8 89.42 4-34 Gastroenterol ogia Mestra do Medicina 20h Estatutário 618.2 35.89 9-87 Iniciação ao Exame Clínico Doutor ado Medicina 40h Estatutário 039.0 95.55 4-03 Reumatologia Mestra do Medicina 20h Estatutário 613.7 28.11 3-20 Hematologia Mestra do Medicina 20h Estatutário 195.5 32.00 4-78 Terapêutica Doutor ado Medicina DE Estatutário 021.6 19.96 4-60 Hematologia Mestra do Medicina 20h Estatutário Pneumologia Doutor ado Medicina 40h Estatutário Gastroenterol ogia Doutor ado Medicina 40h Estatutário 650.7 01.27 4-20 Iniciação ao Exame Clínico Mestra do Medicina 20h Estatutário 090.0 50.48 4-68 Endocrinologi a Doutor ado Medicina 20h Estatutário 008.2 78.12 Nefrologia Mestra do Medicina 20h Estatutário 281.6 73.09 0-53 002.0 40.21 4-72 91 BEZERRA CAVALCANT I SETTE LURILDO CLEANO 8 RIBEIRO 2SARAIVA MAGDALA DE 8 ARAUJO 3 NOVAES MANUELA FREIRE 8 HAZIN 4 COSTA MARIA DA CONCEICAO DE 8 BARROS 5CORREIA MARIA INES REMIGIO 8 DE 6 AGUIAR NADJA MARIA 8 JORGE 7 ASANO NORMA 8ARTEIRO 8 FILGUEIRA PAULA REJANE 8BESERRA 9 DINIZ PAULO DE QUEIROZ 9 BORBA 0 FILHO 4-93 529.9 98.15 8-91 Cardiologia Doutor ado Medicina 40h Estatutário 622.8 73.38 4-20 Informática Doutor ado Ciência da Computação DE Estatutário 933.0 30.76 4-72 Hematologia Mestra do Medicina 20h Estatutário 128.5 28.72 4-04 Hematologia Doutor ado Medicina 40h Estatutário 856.4 36.88 4-68 Iniciação ao Exame Clínico Doutor ado Medicina 20h Estatutário 197.1 42.38 4-04 Terapêutica Doutor ado Medicina 20h Estatutário 448.6 25.71 4-68 Terapêutica Mestra do Medicina 20h Estatutário 048.1 34.75 4-26 Informática Doutor ado Biomedicina DE Estatutário 066.9 92.78 4-87 Mét. Comp. e Diagnósticos Especia lização Medicina 40h Estatutário PAULO JOSE DE ALMEIDA FILHO 9 1 RITA DE CASSIA DOS 9 SANTOS 2FERREIRA 476.1 97.91 4-34 Mét. Comp. e Diagnósticos Especia lização Medicina 20h Estatutário 584.5 29.58 4-04 Pneumologia Doutor ado Medicina 20h Estatutário RITA DE CASSIA SANTA CRUZ 9 3 ROBERTO DE 9ANDRADE 4 LIMA ROSALIE 9BARRETO 5 BELIAN RUY LYRA 9DA SILVA 6 FILHO SIMONE CRISTINA 9 SOARES 7BRANDAO 367.9 74.21 4-20 Pneumologia Doutor ado Medicina 40h Estatutário Gastroenterol ogia Doutor ado Medicina 20h Estatutário Informática Doutor ado Medicina DE Estatutário Endocrinologi a Doutor ado Medicina 20h Estatutário Mét. Comp. e Diagnósticos Doutor ado Medicina 20h Estatutário 431.4 95.96 4-91 386.7 99.14 4-87 399.4 62.31 4-68 025.6 43.03 4-98 92 SUENIA TAVARES DE 9 MACHADO 8 FRANCA SUZANA CRISTINA CODECEIRA TYRRASCH 9 9 ALMEIDA DE 1TELMO DE 0OLIVEIRA 0 MELO VERA MARIA DOS 1 SANTOS 0 GOMES 1FERREIRA 224.9 67.26 4-49 Gastroenterol ogia Doutor ado Medicina 20h Estatutário 143.3 15.94 4-91 Gastroenterol ogia Doutor ado Medicina 40h Estatutário 073.1 21.21 4-20 Nefrologia Especia lização Medicina 20h Estatutário 572.5 09.95 4-72 Endocrinologi a Doutor ado Medicina 20h Estatutário CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS – ÁREA ACADÊMICA DE MEDICINA TROPICAL NOME 1 ANA CATARINA 0 DE SOUZA 2 LOPES 1 ANDRE DE LIMA 0 AIRES 3 CARLOS 1 ROBERTO 0 WEBER SOBRINHO 5 CELIA MARIA 1 MACHADO 0 BARBOSA DE 6 CASTRO FRANCISCA 1 JANAINA 0 SOARES ROCHA 8 1 IVANIZE DA 0 SILVA ACA 9 LIBIA 1CRISTINA 1 ROCHA 0 VILELA MOURA LUIZ 1 CLAUDIO 1 ARRAES DE 1 ALENCAR MARIA 1 AMELIA 1 VIEIRA 3 MACIEL MARIA DE 1 FATIMA DE 1 MEDEIROS 4 BRITO MONICA CAMELO 1 PESSOA DE 1 AZEVEDO 5 ALBUQUERQ UE 1 PAULO 1 SERGIO ÁREA DE CONHECIM ENTO TITUL AÇÃO QUALIFICA ÇÃO PROFISSIO NAL REGIM E DE TRABA LHO Microbiologia Doutor ado Medicina Veterinária DE Estatutário Parasitologia Doutor ado Biomedicina DE Estatutário Microbiologia Doutor ado Biomedicina DE Estatutário Microbiologia Doutor ado Medicina DE Estatutário Microbiologia Doutor ado Farmácia DE Estatutário Microbiologia Especia lização Biomedicina DE Estatutário 267.2 29.33 4-15 Doenças Infecciosas Doutor ado Medicina 40h Estatutário 536.1 45.18 4-34 Doenças Infecciosas Doutor ado Medicina 40h Estatutário 194.5 76.93 4-34 Microbiologia Doutor ado Medicina DE Estatutário 490.1 18.04 4-49 Dermatologia Doutor ado Medicina 20h Estatutário 509.3 74.21 4-72 Parasitologia Doutor ado Farmácia DE Estatutário 496.8 45.23 Doenças Infecciosas Doutor ado Medicina 20h Estatutário CPF 686.3 22.90 4-87 041.2 11.67 4-06 039.5 35.01 4-02 119.5 91.34 3-53 615.4 80.22 3-49 073.1 18.18 4-00 VÍNCULO 93 6RAMOS DE ARAUJO REGINALDO 1 GONCALVES 1 DE LIMA 7 NETO RICARDO 1 ARRAES DE 1 ALENCAR 8 XIMENES SYLVIA 1 MARIA DE 1 LEMOS 9 HINRICHSEN THAYZA 1CHRISTINA MONTENEG 2 1 RO STAMFORD 1 VLAUDIA 2MARIA ASSIS 2 COSTA 4-91 035.4 71.89 4-03 Parasitologia Doutor ado Biomedicina DE Estatutário 113.6 89.00 4-10 Doenças Infecciosas Doutor ado Medicina 20h Estatutário 135.5 24.73 4-91 Doenças Infecciosas Doutor ado Medicina 40h Estatutário 879.0 04.83 4-20 Microbiologia Doutor ado Odontologia DE Estatutário 657.7 21.30 4-63 Parasitologia Doutor ado Farmácia DE Estatutário CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS – ÁREA ACADÊMICA DE CIRURGIA NOME CPF ÁREA DE CONHECIM ENTO TITUL AÇÃO ALEXANDRE 1 2 ALVES RODRIGUES 3 ALVARO 1 ANTONIO 2 BANDEIRA 4 FERRAZ ANA 1 MARIA 2MENEZES 5CAETANO 1 ANDRE 2VALENCA GUIMARAES 6 ADELSON 1 ANTONIO 2 DA SILVA 7 SANTOS ANTONIO 1 MARCELO 2 GONCALVES 8 DE SOUZA CARLOS 1AUGUSTO 2 DE CARVALHO 9 MATHIAS CARLOS 1 EUGENIO 3 LIRA 0 TENORIO 1DINALVA BARROS 3 DA 1 SILVA ELIANA 1 MARIA DE 3 SOUZA 2 TRINDADE 455.8 21.06 4-72 Ortopedia Mestra do Medicina 20h Estatutário 488.0 54.32 4-15 Cirurgia Geral Doutor ado Medicina 40h Estatutário Anestesiologi a Doutor ado Medicina 40h Estatutário Cirurgia Vascular Doutor ado Medicina 40h Estatutário 113.4 88.52 4-53 Traumatologi a Doutor ado Medicina 40h Estatutário 047.2 24.34 4-68 Traumatologi a Doutor ado Medicina 40h Estatutário 319.2 27.67 4-68 Cirurgia Abdominal Doutor ado Medicina 40h Estatutário 007.4 02.27 4-16 Urologia Doutor ado Medicina 20h Estatutário 151.0 52.02 4-49 Otorrinolarin gologia Mestra do Medicina 40h Estatutário 122.2 79.86 4-68 Cirurgia Vascular Especia lização Medicina 20h Estatutário 389.3 64.88 6-00 197.2 05.30 4-30 QUALIFICA REGIME DE ÇÃO TRABALHO PROFISSIONAL VÍNCULO 94 1 ELIANE MARTINS 3 DA COSTA 3 LIMA EPITACIO 1 LEITE 3 ROLIM 4 FILHO 1 ESDRAS 3MARQUES 5 LINS EUCLIDES 1 DIAS 3 MARTINS 6 FILHO 1FABIO DE 3OLIVEIRA 7 VILAR FERNANDO 1 RIBEIRO DE 3 MORAES 8 NETO 1 FLAVIO 3 KREIMER 9 FRANCISCO 1 DE ASSIS 4 CORDEIRO 0 BARBOSA FRANCISCO 1EDUARDO BEZERRA 4 DE ALBUQUERQ 1 UE LIMA GEORGE 1 DA 4 SILVA 2 TELLES HORACIO 1 ALIPIO 4 FERREIRA 3 FILHO 1 JAIRO ZACCHE 4 DE 4 SA 1 JORGE 4 VIEIRA RODRIGUES 5 JOSE GUIDO 1 CORREA DE 4 ARAUJO 6 JUNIOR JOSEMBERG 1 4 MARINS 7 CAMPOS 1JOSIMARIO 4 JOAO DA 8 SILVA 1LUCIANA TEIXEIRA 4 DE 9SIQUEIRA LUIZ 1 ALBERTO 5 PEREIRA DE 0 ARAUJO 1MARCILIO 5 ROMERO 104.0 42.36 4-72 Anestesiologi a Especia lização Medicina 20h Estatutário 805.8 26.56 4-00 Ortopedia Doutor ado Medicina 20h Estatutário 857.5 34.67 4-15 Cirurgia Vascular Doutor ado Medicina 40h Estatutário 666.2 69.35 4-53 Cirurgia Abdominal Doutor ado Medicina 20h Estatutário 766.3 80.06 4-87 Urologia Doutor ado Medicina 20h Estatutário 428.0 27.09 4-53 Cirurgia Torácica Doutor ado Medicina 40h Estatutário 890.1 20.89 4-68 Cirurgia Abdominal Doutor ado Medicina 20h Estatutário 104.0 05.75 4-34 Oftalmologia Doutor ado Medicina 40h Estatutário 127.2 54.71 4-00 Cirurgia Geral Doutor ado Medicina 40h Estatutário 126.9 10.46 4-00 Cirurgia Vascular Mestra do Medicina DE Estatutário 036.4 50.10 4-91 Cirurgia Geral Mestra do Medicina 40h Estatutário Cirurgia Plástica Doutor ado Medicina 40h Estatutário Cirurgia Torácica Mestra do Medicina 40h Estatutário Cirurgia Abdominal Doutor ado Medicina 20h Estatutário Cirurgia do Trauma Doutor ado Medicina 20h Estatutário Bioética Doutor ado Odontologia 40h Estatutário Cirurgia Geral Doutor ado Medicina 20h Estatutário 075.1 53.08 4-00 Cirurgia Pediátrica Doutor ado Medicina 40h Estatutário 165.0 86.10 Urologia Doutor ado Medicina 40h Estatutário 612.7 17.21 4-49 145.4 72.01 4-04 919.2 53.39 4-91 660.2 24.52 4-49 268.6 69.19 4-87 029.5 79.99 4-39 95 1MACHADO 4-49 1 MARCIO 5 ZISMAN 2 1 MARIA ANGELA 5 DE 3 LIMA MARIA 1 ISABEL 5 LYNCH 4 GAETE 1 MARIA IVNA 5 VANDERLEI 5 MARIANA 1 DE 5 CARVALHO 6 LEAL GOUVEIA 306.9 08.11 4-20 079.8 75.44 4-34 1MARIANNE 5 WEBER 7 ARNOLD MUCIO 1 BRANDAO 5 VAZ DE 8 ALMEIDA PAULO CEZAR 1 VIDAL 5CARNEIRO 9 DE ALBUQUERQ UE 1 PAULO CARVALHO 6 0 VILELA RICARDO 1 DE CARVALHO 6 1 LIMA RICARDO 1 FELIPE DE 6 ALBUQUERQ 2 UE LINS RICARDO 1 JOSE 6 CALDAS 3 MACHADO 1ROBERTO GONCALVES 6 DE 4 LUCENA RODRIGO 1 PESSOA 6 CAVALCANT 5 I LIRA SILVIO DA 1 SILVA 6 CALDAS 6 NETO 1 TERCIO 6 SOUTO 7BACELAR THOME 1 DECIO 6 PINHEIRO 8 BARROS Oftalmologia Doutor ado Medicina 20h Estatutário Anestesiologi a Mestra do Medicina 40h Estatutário 688.9 05.08 4-34 Oftalmologia Doutor ado Medicina 40h Estatutário 243.7 99.13 4-49 Cirurgia Abdominal Mestra do Medicina 20h Estatutário 019.7 28.60 4-61 Otorrinolarin gologia Doutor ado Medicina 40h Estatutário 800.4 70.84 4-72 Cirurgia Pediátrica Doutor ado Medicina 20h Estatutário 456.5 48.24 4-49 Traumatologi a Doutor ado Medicina 20h Estatutário 346.1 04.21 4-53 Traumatologi a Doutor ado Medicina 20h Estatutário Cirurgia Pediátrica Doutor ado Medicina 20h Estatutário Cirurgia Torácica Doutor ado Medicina 40h Estatutário 149.1 42.63 4-91 Cirurgia Torácica Mestra do Medicina 20h Estatutário 062.2 86.58 4-68 Cirurgia Abdominal Doutor ado Medicina 40h Estatutário 780.3 64.61 4-04 Urologia Doutor ado Medicina 20h Estatutário 836.1 31.10 4-15 Oftalmologia Doutor ado Medicina 40h Estatutário 460.3 45.52 4-00 Otorrinolarin gologia Doutor ado Medicina 40h Estatutário 069.1 25.32 4-20 Cirurgia Geral Doutor ado Medicina 40h Estatutário Urologia Doutor ado 399.5 79.50 4-87 084.1 60.44 4-49 887.1 98.39 4-72 Medicina 20h Estatutário 96 JUNIOR CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS – ÁREA ACADÊMICA DE MEDICINA SOCIAL QUALIFICAÇÃ O TITUL AÇÃO PROFISSIONA L CPF ÁREA DE CONHECIM ENTO 405.1 76.91 4-34 Saúde Coletiva Doutor ado Nutrição DE Estatutário 931.8 93.38 4-34 Saúde Coletiva Doutor ado Fonoaudi ologia DE Estatutário 650.1 16.43 4-68 Saúde Coletiva Doutor ado Nutrição DE Estatutário 031.8 251.2 4-80 Ciências Sociais em Saúde Doutor ado Medicina DE Estatutário 198.1 12.84 4-15 Medicina Legal Especia lização Medicina 20h Estatutário 910.8 00.45 8-72 Ciências Sociais em Saúde Doutor ado Medicina DE Estatutário 328.9 95.13 4-00 Medicina Legal Mestra do Medicina 20h Estatutário 274.3 96.23 4-87 Saúde Coletiva Doutor ado Odontolo gia DE Estatutário 827.9 05.31 7-49 Saúde Coletiva Doutor ado Ciências Sociais DE Estatutário 147.3 35.87 4-49 Medicina do Trabalho Mestra do Medicina DE Estatutário 606.5 96.88 6-20 Saúde Coletiva Doutor ado Odontolo gia DE Estatutário 707.2 03.80 1-97 Saúde Coletiva Doutor ado Odontolo gia 20h Estatutário SOLANGE 1 LAURENTIN 8 O DOS 3 SANTOS 425.8 98.86 4-20 Epidemiologi a Doutor ado Odontolo gia DE Estatutário 1 THALIA 8 VELHO 4BARRETO 127.3 23.38 4-00 Epidemiologi a Doutor ado Medicina 20h Estatutário NOME ADRIANA 1 FALANGOLA 6 BENJAMIN 9 BEZERRA ALBANITA 1 GOMES DA 7 COSTA DE 0 CEBALLOS ANA PAULA 1 DE 7 OLIVEIRA 1 MARQUES BERNADETE 1 7 PEREZ 2 COELHO FRANCISCO 1 ATANASIO 7 DE MORAIS 3 NETO HELOISA 1 MARIA 7 MENDONCA 5 DE MORAIS HORACIO 1 MARIO 7 FITTIPALDI 6 JUNIOR MARCIA 1 CARRERA 7 CAMPOS 7 LEAL MARIA 1 BEATRIZ 7 LISBOA 8 GUIMARAES OSCAR 1 BANDEIRA 8 COUTINHO 0 NETO PETRONIO 1 JOSE DE 8 LIMA 1 MARTELLI RAFAEL 1 DA 8SILVEIRA 2MOREIRA VÍNCULO REGIME DE EMPREGATÍCI TRABALHO O 97 DE ARAUJO CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS – ÁREA ACADÊMICA DE NEUROPSIQUIATRIA NOME CPF AMAURY 1 CANTILINO 932.161.3048 87 DA SILVA 5 JÚNIOR ANTONIO 1 MARCO 331.444.434DUARTE 8 DE 68 ALBUQUERQ 6 UE BRUNO MARCELLO 1 021.980.154MENDONÇA 8 12 7 NASCIMENT O JOAO 1 ALBERTO 148.540.5848 GOMES DE 04 9 CARVALHO JOAO 1 RICARDO 186.121.1289 MENDES DE 77 0 OLIVEIRA 1 JOSE 462.757.034MARCELINO 9 15 1 BANDIM LEONARDO 1 013.475.1349MACHADO 50 2TAVARES LUCIANA 1PATRIZIA 962.020.2549ALVES DE 68 3ANDRADE VALENÇA 1 LUIZ 192.186.6449 ATAIDE 68 4 JUNIOR MARIA 1 CAROLINA 653.528.4049 MARTINS DE 25 5 LIMA 1MARCELO 267.699.7249 MORAES 68 6VALENÇA MARCIO 1 DA 127.245.0549 CUNHA 68 7ANDRADE 1 MURILO 126.005.984DUARTE 9 DA 72 COSTA 8 LIMA 1 OTAVIO 006.549.2789 GOMES LINS 12 9 PEDRO 2AUGUSTO 976.136.9040SAMPAIO 82 0 ROCHA FILHO ÁREA DE CONHECIMENT TITULAÇÃO O QUALIFICA ÇÃO PROFISSION AL Psiquiatria Doutor ado Medicina 20h Estatutário Neurocirurgia Doutor ado Medicina 20h Estatutário Psicologia Médica Mestra do Medicina 20h Estatutário Psicologia Médica Doutor ado Medicina 20h Estatutário Psiquiatria Doutor ado Medicina DE Estatutário Psiquiatria Doutor ado Medicina 20h Estatutário Psicologia Médica Mestra do Medicina 20h Estatutário Neurologia Doutor ado Medicina 20h Estatutário Neurologia Doutor ado Medicina 20h Estatutário Neurologia Doutor ado Medicina 20h Estatutário Neurologia Doutor ado Medicina DE Estatutário Neurologia Mestra do Medicina 20h Estatutário Neurologia Doutor ado Medicina DE Estatutário Neurologia Doutor ado Medicina 40h Estatutário Neurologia Doutor ado Medicina 20h Estatutário REGIME DE TRABALHO VÍNCULO EMPREGATÍCI O 98 WALDMIRO 2 ANTONIO 103.318.5940 DIEGUES 91 1 SERVA Neurologia Doutor ado Medicina 40h Estatutário CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS – ÁREA ACADÊMICA DE MEDICINA MATERNO-INFANTIL NOME AGOSTINHO 2DE SOUSA 0MACHADO 2 JUNIOR ALEX 2 SANDRO 0ROLLAND 3DE SOUZA ALMERINDA 2 0MARIA DO REGO 4 SILVA ANA CAROLINE CAVALCANT 2 I DELA 0 BIANCA 5 MELO ANTONIO CARLOS FERNANDES 2 0BARBOSA 6 LIMA CLAUDIO 2 BARROS 0 LEAL 7 RIBEIRO 2 DECIO 0MEDEIROS 8 PEIXOTO EDILBERTO ALVES PEREIRA 2 DA 0 ROCHA 9 FILHO 2 EDJANE FIGUEIREDO 1 0 BURITY EDUARDO 2 JOSE 1 CAMPOS 1 LEITE ELIAS 2FERREIRA 1DE MELO 2 JUNIOR EMANUEL 2 SAVIO 1 CAVALCANT 3I SARINHO FATIMA MARIA 2DOHERTY 1 AGUIAR DE 4 LEITE TITUL AÇÃO QUALIF ICAÇÃ O PROFIS SIONAL REGIME DE TRABALHO VÍNCULO EMPREG ATÍCIO Materno Infantil Mestra do Medicina 40h Estatutário 659.5 91.16 4-72 Materno Infantil Doutor ado Medicina 20h Estatutário 650.8 64.90 4-30 Materno Infantil Mestra do Medicina DE Estatutário 024.7 48.35 4-07 Materno Infantil Doutor ado Medicina 20h Estatutário 169.5 77.33 4-91 Materno Infantil Mestra do Medicina 40h Estatutário 224.0 16.60 4-53 Materno Infantil Doutor ado Medicina 20h Estatutário 252.4 08.20 4-06 Materno Infantil Doutor ado Medicina DE Estatutário 577.9 12.87 3-15 Materno Infantil Mestra do Medicina 20h Estatutário 192.4 07.08 4-72 Materno Infantil Doutor ado Medicina 20h Estatutário 410.1 77.65 7-15 Materno Infantil Doutor ado Medicina 40h Estatutário 652.2 37.12 4-68 Materno Infantil Doutor ado Medicina 20h Estatutário 147.3 95.85 4-72 Materno Infantil Doutor ado Medicina 40h Estatutário 335.6 97.12 4-15 Materno Infantil Mestra do Medicina 20h Estatutário CPF ÁREA DE CONHECIM ENTO 835.0 65.14 3-53 99 GISELIA 2 ALVES 1 PONTES DA 5 SILVA 2 HELENA 1 JULIANA 6 NAGY IVANISE 2 HELENA 1BEZERRA 7 TORRES 2 JOSE CARLOS 1 DE 8 LIMA JUCILLE DO AMARAL 2MENESES 1MEIRA DE 9OLIVEIRA 2 KATIA 2 GALEAO 0 BRANDT 2 MARCIA 2SILVA DE 1OLIVEIRA 2MARCILIO 2 LINS 2AROUCHA MARGARIDA 2MARIA DE 2 CASTRO 3ANTUNES MARIA 2 MARCIA 2NOGUEIRA 6BELTRAO MARILIA 2 DE CARVALHO 2 7 LIMA MARTA 2 MACIEL 2 LYRA 8 CABRAL PAULA FERDINAND A CONCEICAO 2 DE 2MASCENA 9 DINIZ MAIA PETRUS 2AUGUSTO 3DORNELAS 0 CAMARA ROMUALDA CASTRO 2 DO 3 REGO 2 BARROS 2 SILVIA 3 WANICK 4SARINHO 2 SOPHIE 3 HELENA 5EICKMANN 2 SUZANA 3 MARIA 069.1 18.46 4-04 Materno Infantil Doutor ado Medicina DE Estatutário 103.1 41.83 8-52 Materno Infantil Doutor ado Medicina DE Estatutário 113.2 80.88 4-49 Materno Infantil Doutor ado Medicina DE Estatutário 507.2 78.50 4-15 Materno Infantil Doutor ado Medicina DE Estatutário 388.2 66.07 4-00 Materno Infantil Doutor ado Medicina 20h Estatutário Materno Infantil Doutor ado Medicina DE Estatutário Materno Infantil Doutor ado Medicina DE Estatutário Materno Infantil Doutor ado Medicina 40h Estatutário 489.2 52.33 4-87 Materno Infantil Doutor ado Medicina DE Estatutário 231.5 77.63 4-15 Materno Infantil Mestra do Medicina 20h Estatutário 070.3 40.59 4-20 Materno Infantil Doutor ado Medicina DE Estatutário 292.7 25.80 4-04 Materno Infantil Doutor ado Medicina 20h Estatutário 030.2 73.57 4-76 Materno Infantil Mestra do Medicina 20h Estatutário 406.8 19.71 7-20 Materno Infantil Doutor ado Medicina 40h Estatutário 148.6 02.36 4-91 Materno Infantil Doutor ado Medicina 40h Estatutário Materno Infantil Doutor ado Medicina 20h Estatutário Materno Infantil Doutor ado Medicina 20h Estatutário Materno Infantil Doutor ado Medicina 20h Estatutário 933.7 49.33 4-91 024.4 95.69 4-48 052.5 30.47 4-68 245.1 56.71 4-72 252.8 66.09 2-87 666.6 04.75 100 6 RAMOS COSTA TEREZINHA 2 TENORIO 3 DA 7 SILVA 4-00 082.4 16.00 4-53 Materno Infantil Doutor ado Medicina 40h 9. - SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DO CURSO O curso de Medicina conta com o suporte de oito pró-reitorias (assuntos acadêmicos; pesquisa e pós-graduação; extensão e cultura; gestão administrativa; gestão de pessoas e qualidade de vida; planejamento, orçamento e finanças; assuntos estudantis e, de comunicação, informação e tecnologia da informação) que atendem às necessidades do curso de acordo com as suas competências. Para o desenvolvimento de algumas de suas atividades acadêmicas, o curso de Medicina também mantém estreitas relações com outros órgãos suplementares: Hospital das Clínicas - HC, Núcleo de Telessaúde do HC-NUTES, Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami-Lika, Núcleo de Tecnologia da Informação-NTI, e, com o Sistema Integrado de Bibliotecas da UFPE. Além disso, a UFPE estabelece parcerias por meio de convênios, com as Secretarias Municipais de Saúde de Recife, Jaboatão, Igarassu e Olinda, com a Secretaria Estadual de Saúde e, com diversas entidades municipais, estaduais ou federais que auxiliam no funcionamento do curso no que diz respeito ao treinamento prático dos alunos, na integração ensino-serviço e rede do Sistema Único de Saúde (SUS). 9.1 - Hospital das Clínicas O Hospital das Clínicas (HC) é um centro de saúde vinculado à Universidade Federal de Pernambuco, e tem como missão prestar um serviço de excelência à sociedade nos âmbitos da assistência, do ensino, da pesquisa e da extensão, com o intuito de avançar nos conhecimentos científicos relacionados à saúde, promoção e preservação da vida. É considerado um hospital modelo, de alta complexidade e reúne profissionais renomados servindo de campo de atuação para centenas de estudantes de Medicina, Nutrição, Enfermagem, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Psicologia, Odontologia e Serviço Social. Estatutário 101 Por ser órgão suplementar, o HC é ligado diretamente ao Reitor para fins de supervisão e controle administrativo, e tem como função básica apoiar o ensino de graduação e pós-graduação do Centro de Ciências da Saúde (CCS). O hospital reúne mais de 200 docentes, dois mil estudantes de graduação, 510 estudantes de mestrado e doutorado, 240 residentes, 938 estagiários curriculares e 199 voluntários. Por ser uma unidade educacional, assistencial e de pesquisa, com atendimento exclusivo para pacientes do SUS, o financiamento era realizado com recursos dos Ministério da Saúde (MS) e Ministério da Educação (MEC), sendo este praticamente paritário. Cabe aos recursos do MEC a execução das despesas com pessoal, já ao MS as despesas com custeio e de capital. Cabe ressaltar que, desde o ano de 2009, o orçamento do Hospital das Clínicas passou a ser elaborado separado ao da UFPE, em Unidade Orçamentária específica - 26373, em conformidade com a Portaria n.º 04-SPO/MEC de 20 de abril de 2008. Em 2009 o hospital tornou-se unidade orçamentária e passou a administrar diretamente seus recursos orçamentários e financeiros, incluindo o de pessoal. Posteriormente com o REHUF - Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais, houve incremento financeiro, calculado através da qualidade e especificidade dos serviços prestados, os quais geram ranking de classificação. Dentre os 46 hospitais universitários do país, o da UFPE ocupa a sétima posição. Posteriormente, visando dar seguimento ao processo de recuperação dos hospitais, foi criado em 2011, através da Lei nº 12.550, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, EBSERH, empresa pública vinculada ao Ministério da Educação, sendo responsável pela gestão do Programa de Reestruturação e que por contrato firmado com as universidades federais optantes, objetiva modernizar a gestão de hospitais universitários federais. O contrato foi firmado no dia 11 de dezembro de 2013 sob o número 132/2013 - UFPE. O HC dispõe ainda do Núcleo de Telessaúde (NUTES), unidade de saúde Digital que se dedica ao ensino, pesquisa e desenvolvimento de projetos e ações para aplicação de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na área da saúde e tem como objetivo coordenar e executar ações relacionadas à TI em saúde, 102 contribuindo para o fortalecimento do sistema de saúde por meio da pesquisa e desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras. A coordenação do Curso de Medicina e a Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão do HC ordenam e viabilizam as práticas para os alunos do curso de Medicina, nas clínicas das áreas básicas e de especialidades ao longo do curso. 9.2 - Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA) O Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA) foi inaugurado em 23 de abril de 1986. O prof. Keizo Asami ao lado do professor Aggeu Magalhães Filho, da UFPE, idealizou a criação de um instituto de pesquisa em doenças tropicais no Nordeste brasileiro. Três anos após a sua criação, o LIKA foi transformado em órgão suplementar da UFPE por decisão do Conselho Universitário através da Resolução nº 01/89 de 06/04/89. Em outubro de 1990, foi inaugurado dentro do Hospital das Clínicas da UFPE o Setor de Pesquisas Clínicas do LIKA, habilitado para atuar nas áreas de endoscopia, ultrassonografia e radiologia. Ao longo de sua existência, o LIKA esteve à frente de projetos importantes na área de saúde: primeira e relevante transferência de conhecimento gerado no LIKA para a sociedade: estudo clínico relacionado ao diagnóstico e tratamento da amebíase. Apoio na criação do Núcleo de Pesquisas em Ciências Ambientais; Apoio na criação do Grupo de Biologia Molecular e Engenharia Metabólica da UFPE abrigado pelo Núcleo de Engenharia Metabólica da Universidade Federal de Pernambuco; Aprovou o primeiro projeto de Telemedicina associado a um hospital público (Hospital das Clinicas da UFPE) e que posteriormente gerou a criação do NUTES - Núcleo de Telessaúde da Universidade Federal de Pernambuco instituído através da Portaria Normativa No. 17 de 29 de Setembro de 2003. Em consonância com importantes pesquisas realizadas sobre o flagelo global da AIDS em todo mundo, o LIKA em colaboração com o Instituto de Pesquisas sobre Vacinas e Imunoterapia de Câncer e AIDS da Universidade de Paris, França, tem dado sua contribuição a partir de estudos preliminares sobre a eficácia terapêutica de uma vacina para HIV-1 baseada em células dendríticas. Apoiou a criação do Laboratório de Microscopia Eletrônica e Microanálise do 103 Centro de Tecnologias. Apoiou a criação do Núcleo de Saúde Pública (NUSP) da Universidade Federal de Pernambuco. Vem trabalhando juntamente com o Instituto Butantan, o Instituto de Medicina Integral prof. Fernando Figueira (IMIP) e os municípios de Olinda e Ouro Preto, no sentido de identificar os principais agentes virais (Genotipagem dos papilomavírus) responsáveis pelo câncer uterino, para, posteriormente, desenvolver uma vacina terapêutica e profilática voltadas para os tipos virais presente em nossa região. Mais recentemente, estudos sobre o zyca vírus. No semestre letivo 2017.2 os alunos do curso de Medicina desenvolveram atividades práticas no LIKA além de participarem de projetos de pesquisa, orientados por seus pesquisadores. 9.3 Núcleo de Tecnologia da Informação da UFPE (NTI) O NTI tem por objetivo apoiar atividades de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão institucional, definindo, gerenciando e executando com excelência serviços e políticas de TIC para a comunidade acadêmica e a sociedade. Além de gerenciar o Sistema Sig@ da UFPE, oferecer cursos para professores e alunos também administra a implantação e manutenção de equipamentos e dispositivos de rede no curso a exemplo da instalação da rede cabeada e sem fio, implantação do link de internet em fibra óptica, cabeamento das estruturas internas e dos equipamentos e dispositivos de rede, suítes e roteadores da nova sede do Curso de Medicina ação que permitiu o acesso à rede Wi-Fi e à telefonia no prédio. 9.4 Núcleo de Educação a Distância – NEAD e Ambiente Virtual do Curso de Medicina (AVAMED) O setor de Inovação Educacional da Universidade Federal de Pernambuco (NEAD), de caráter interdisciplinar, tem por finalidade desenvolver e propor tecnologias, metodologias de ensino e produtos multimidiáticos para a inovação com qualidade na Educação Superior. O NEAD alberga o servidor do AVAMED do curso de Medicina onde estão sendo ministrados alguns dos seus módulos. Foi atualizado para a versão mais nova do Moodle, tornando-o mais estável e mais 104 seguro. A inserção dos módulos e disciplinas eletivas do curso foi implementada no semestre 2018.2 9.5 Estrutura Física Disponível O Curso de Medicina da UFPE, campus Recife, tem sede própria e conta com a participação de dois Centros da UFPE no desenvolvimento do seu currículo: o Centro de Biociências (CB) e o Centro de Ciências Médicas (CCM). Cada um destes centros possui estruturas administrativas independentes, com direção, conselho de centro e departamentos ou áreas acadêmicas próprios. No cenário atual o curso de Medicina conta com diferentes espaços para atividades de ensino representado por salas de aulas, anfiteatros, Laboratório Morfofuncional, Laboratório de Habilidades Clínicas, Laboratório de Informática, Laboratório de Ressuscitação Cardio Pulmonar, Laboratório de Microbiologia, Laboratório de Anatomia, Laboratório de Histologia, ambulatórios, centros cirúrgicos e de especialidades distribuídos no Hospital das Clínicas (HC) e em treze Departamentos e Áreas Acadêmicas sendo sete do Centro de Ciências Médicas (CCM) e seis do Centro de Biociências (CB). No âmbito da integração ensino-serviço-comunidade a formação é realizada nos territórios e nas unidades de saúde na atenção básica, na média e na alta complexidade. Os momentos de aprendizagem na atenção básica ocorrem na rede de saúde das Secretarias de Saúde do Recife, de Olinda e de Jaboatão. A integração com a rede de atenção na média e alta complexidade e a vivência nos serviços se dá na rede da Secretaria Estadual de Saúde complementada pela rede privada filantrópica. Todas as modalidades são realizadas mediante convênios com a UFPE (anexo 2). O Curso de Medicina dispõe de 24 salas de aula, 03 anfiteatros, 03 auditórios, 04 laboratórios de informática e laboratórios de aulas práticas, distribuídos entre os prédios do HC, NIATE CB/CCS (Núcleo Integrado de Atividades de Ensino), CCM, nova sede do curso, Núcleo de Cirurgia Experimental. O Núcleo de Cirurgia Experimental representa um espaço extremamente importante, tanto no contexto da Universidade quanto no contexto do Hospital das Clínicas, sendo um laboratório multidisciplinar que dá total apoio estrutural para 105 que a comunidade acadêmica de saúde possa pôr em prática os seus projetos de pesquisa experimental que, atualmente, configuram uma parte essencial nas diversas graduações e pós-graduações da área. O Laboratório Centro Satélite é uma parceria entre a UFPE, Hospital das Clínicas e a Johnson & Johnson, ele conta com simuladores cirúrgicos de última geração. Nele são ministradas aulas práticas das disciplinas de Trauma, ICTC e Fundamentos da Prática Médica, ligadas ao departamento de cirurgia. Todas as salas de aula contam com excelentes condições para a ministração de aulas teóricas e práticas e estão equipadas com lousa, arcondicionado, computador e projetor multimídia. Todos os prédios possuem rampas de acesso no pavimento térreo, alguns dispõem de elevadores para acesso aos pavimentos superiores com acesso exclusivo para pessoas com necessidades especiais e, banheiros adaptados (acessibilidade arquitetônica). A nova sede do curso dispõe além dos recursos já citados de dispositivos para reuso da água potável e de sensores de presença para uso racional da energia elétrica. O prédio possui rampa de acesso e elevadores para acesso aos pavimentos superiores e banheiros adaptados em todos os pavimentos. Prevista sinalização de todas as salas também em braile. As informações detalhadas sobre a estrutura física disponível para o curso de Medicina, encontram-se no anexo 7. 9.6 - Bibliotecas- Sistema Integrado de Bibliotecas (Sib/Ufpe) O Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade Federal de Pernambuco – SIB/UFPE foi criado com o objetivo de difundir informação, democratizar o conhecimento acadêmico e apoiar as atividades de ensino, pesquisa e extensão da UFPE. O Sistema é formado pela Biblioteca Central e mais 13 unidades localizadas nos Centros Acadêmicos, Colégio de Aplicação. Juntas, reúnem em sua coleção cerca de 300 mil títulos com mais de um milhão de exemplares. Nas bibliotecas da UFPE, estão à disposição de alunos e professores, uma coleção formada por livros, publicações periódicas impressas e eletrônicas, teses e dissertações, materiais multimídia e outros documentos. O SIB/UFPE tem uma equipe de aproximadamente 257 técnicos e colaboradores: 106 bibliotecários, assistentes e bolsistas, que atendem àqueles que buscam informação e conhecimento disponíveis nos serviços de suas bibliotecas. A evolução da ciência da informação (CI) procura evidenciar o seu papel social no processo de desenvolvimento da sociedade da informação e impulsiona ações de modernidade das bibliotecas e centros de documentação. As novas tecnologias de suporte, acesso, disponibilização e recuperação da informação oportunizam uma melhor concepção dos serviços oferecidos aos usuários e consequentemente a democratização da informação para produção do conhecimento. Nos período de 2010 a 2015, o SIB investiu em modernização de suas unidades, implantação do sistema Pergamum para gerenciamento de atividades das bibliotecas, projeção de acervos eletrônicos, ampliação dos acervos da bibliografia básica e complementar dos cursos da UFPE e capacitação e qualificação de pessoal. A Biblioteca Setorial do CCS atende aos estudantes do curso de medicina e dos demais cursos da área de saúde, funcionando de segunda a sexta-feira das 8 horas às 20 horas, dispondo de uma estrutura física de 2.010,70 m², divididos em cabines individuais, sala de leitura informal, sala de vídeo, sala de pesquisa em bases de dados e internet, salas de estudo em grupo e salão de leitura. O acervo da Biblioteca dispõe de livros, periódicos, dissertações e teses na área de ciências da saúde, impressos, eletrônicos e multimídia, que podem ser consultados através do sistema Pergamum, utilizado no gerenciamento da rede de bibliotecas da UFPE. No atendimento ao usuário são oferecidos os serviços de empréstimo domiciliar, renovação, reserva, pesquisa online, consultas locais, orientação ao uso do acervo, exposição das novas aquisições, acesso ao Portal de Periódicos CAPES, e-books, ABNT e BDTD online, catalogação na fonte (dissertação e tese), orientação à normalização de trabalhos acadêmicos da UFPE, COMUTAÇÃO DA BIREME, visitas dirigidas, empréstimo entre bibliotecas, indexação da Revista de Enfermagem da UFPE online para a base BDENF e outros títulos para a base LILACS, intercâmbio com instituições para permuta de documentos. Para dar 107 suporte ao funcionamento, a biblioteca conta com 16 Servidores e quatro bolsistas que se revezam em dois turnos. No anexo 7 estão os dados referentes à estrutura física disponível aos usuários, acervo específico, acesso médio à biblioteca por ano, em 2016, da biblioteca do CCS. 9.7 - Recursos Humanos Para dar suporte ao funcionamento das atividades administrativas e atendimento ao público, a Coordenação do Curso de Medicina dispõe de 30 servidores técnicos administrativos e 04 bolsistas que são distribuídos entre os setores de Secretaria da Escolaridade, Internato e Estágios, Recepção e Setor de Apoio Administrativo e Acadêmico. Os departamentos também dispõem de funcionários que dão suporte para que os docentes desenvolvam suas atividades acadêmicas. 10. - APOIO AO DISCENTE No âmbito institucional, o apoio ao discente é realizado pela Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (PROAES). Criada em 2011, é responsável pela gestão para todos os cursos da UFPE do Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES (Decreto nº 7.234/2010 da Presidência da República). A PROAES visa minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais, ampliando as condições para permanência dos jovens na educação superior pública federal e para isso, oferecer ao discente, condições materiais e psicológicas que assegurem o processo de formação acadêmica, o desenvolvimento de capacidade profissional e de cidadania. Através da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESQ), o discente tem acesso ao Programa Institucional de Iniciação Científica. A Iniciação Cientifica é uma modalidade de pesquisa em que os alunos da graduação são iniciados na prática científica e estimulados a participar de projetos de pesquisa desenvolvidos na Universidade, sob a orientação de um professor, como bolsistas ou como voluntários por meio do apoio, principalmente, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Através dela, o estudante tem a oportunidade de ampliar seus 108 conhecimentos e de obter uma formação mais completa, preparando-se para a docência e para a pós-graduação. A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC) articula, acompanha e registra as atividades extensionistas da UFPE, promovendo a relação transformadora entre a universidade e a sociedade, por meio da produção, socialização, memória e difusão de conhecimentos. Os projetos de extensão visam:  Contribuir para a formação acadêmica /profissional cidadã do estudante de graduação da UFPE comprometido com a transformação da sociedade;  Promover e apoiar ações que favoreçam a integração universidade/sociedade;  Apoiar programas e projetos voltados para o desenvolvimento social, cultural, científico, ambiental e tecnológico;  Ampliar e estabelecer parcerias para realização das ações;  Integrar as ações acadêmicas de pesquisa e ensino aquelas de extensão de forma a fortalecer o compromisso social da universidade. Ainda no contexto institucional, o Apoio Acadêmico através da Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos (PROACAD) disponibiliza ao discente alguns programas como: a) Auxílio Financeiro para Apresentação de Trabalhos em Eventos nacionais e Internacionais. O Programa destina-se exclusivamente em apoiar a participação de estudantes da Universidade Federal de Pernambuco, com apresentação de trabalhos em eventos científicos, tecnológicos, culturais e esportivos de abrangência internacional. b) Estudantes PEC-G. O Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) é um dos instrumentos de cooperação educacional que o Governo brasileiro oferece a outros países em vias de desenvolvimento, especialmente da África e da América Latina. c) Mobilidade Acadêmica ANDIFES O Programa ANDIFES de Mobilidade Acadêmica é resultado de um convênio firmado entre várias Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e alcança somente alunos de cursos de graduação. O aluno participante deste convênio terá vínculo temporário com a Instituição receptora pelo prazo máximo de dois semestres letivos. d) Monitoria 109 O Programa de Monitoria é um espaço de aprendizagem, proporcionado aos alunos dos cursos de graduação. O programa de monitoria consiste na participação de discentes como monitores para os componentes curriculares nos quais eles tenham sido aprovados ou laboratórios para os quais tenham sido aprovados durante o treinamento. O programa tem como objetivos:  Ampliar a participação do aluno de graduação na vida acadêmica, mediante a realização de atividades relacionadas ao ensino;  Possibilitar o aprofundamento teórico e o desenvolvimento de habilidades relacionadas à atividade docente;  Colaborar com o professor da disciplina no estabelecimento de novas práticas e experiências pedagógicas;  Atuar como elemento facilitador nas relações entre professores e alunos através do esclarecimento de dúvidas quanto ao conteúdo e à realização das atividades propostas com o intuito de minimizar problemas como repetência, evasão e falta de motivação, melhorando, consequentemente, a qualidade de ensino;  Colaborar no aperfeiçoamento das atividades práticas de ensino/aprendizagem desenvolvidas nos laboratórios específicos de cada área de ensino. 10.1 - Apoio ao Discente de Medicina O apoio ao discente de medicina é dado pelo Núcleo de Apoio ao Estudante de Medicina Professor Galdino Loreto - NAEM . O Curso de Medicina da UFPE apresenta um perfil de estudantes semelhante ao que é verificado em outras instituições do Brasil, especialmente no que diz respeito à faixa etária, onde alguns ingressam no curso ainda adolescentes após passarem no primeiro vestibular e outros ingressam após quatro ou cinco tentativas. Para os alunos, sobretudo os mais novos, as exigências referentes ao curso são sentidas como uma sobrecarga emocional, situação que possivelmente pode estar relacionada a certo grau de imaturidade e o consequente despreparo para a escolha profissional tão precocemente. No segundo grupo, que apresenta um histórico de várias tentativas para ingressar no curso, existem outros contextos, com alguns casados ou submetidos a outras exigências sociais que tornam conflitiva a sua permanência sem trabalhar efetivamente pelos seis anos de duração do curso. 110 Diante deste contexto, o NAEM foi criado em 2008, tomando por base questões inerentes à formação médica (curso integral com duração de seis anos, necessidade de intensa dedicação, diversidade de áreas de conhecimento, o lidar com o sofrimento e a morte entre outros aspectos) e suas possíveis repercussões no estado emocional, no desempenho do aluno e na sua qualidade de vida. A iniciativa interdisciplinar espera contribuir para que o aluno tenha uma vida acadêmica mais tranquila e com menos sofrimento, atingindo assim um aprimoramento qualitativo no relacionamento com os pacientes, com os colegas e com os professores, o que poderá contribuir para a conclusão do curso no tempo previsto. Também nesta perspectiva, a área acadêmica de Neuropsiquiatria elaborou o Programa Professor Galdino Loreto. Trata-se de um programa de assistência psicológica ao discente do curso de medicina, através de atendimento individual e/ou coletivo. O programa conta com equipe composta por psiquiatras e psicólogos que realizam terapia de grupo e atendimento individualizado aos estudantes que procurarem ajuda ou ainda que tenha sido identificado com algum problema psicológico ou necessidades especiais. O programa contempla assistência psicológica integral com ações como:  Atendimento individual para orientação, esclarecimento e aconselhamento;  Atendimento em grupo por meio da terapia de grupo, palestras, dinâmicas de grupo e outros eventos que valorizem a qualidade de vida e a saúde mental do acadêmico;  Investigação das causas de desistência e trancamento de matrículas;  Atuação junto aos coordenadores de período e módulo, quando solicitado, na solução de problemas relacionados ao desempenho acadêmico;  Atendimento aos familiares, quando necessário;  Encaminhamento a profissionais especialistas, quando necessário. Em relação às novas tecnologias de ensino, os discentes contam com o Ambiente Virtual de Aprendizagem de Medicina (Avamed), que é uma iniciativa do Curso em parceria inicialmente com o NUTES e com o núcleo de Educação à Distancia (NEAD) da UFPE. O NEAD tem caráter interdisciplinar e possui finalidade de desenvolver e propor tecnologias, metodologias de ensino e produtos multimidiáticos para a inovação com qualidade na Educação Superior. Através do Avamed, o curso oferece aos docentes e estudantes de Medicina um ambiente de aprendizagem para alguns módulos do curso 111 e que deve ser estendido para todos os módulos, contemplando as diversas áreas de conhecimento. Um ponto que merece destaque e está intimamente relacionado com apoio ao estudante de medicina é a criação das coordenações de período e de módulos. A atuação de coordenadores de período, subordinados diretamente a coordenação do curso, empenhados entre outras funções, no atendimento ao aluno no que tange a problemas pedagógicos, acadêmicos e melhoria na relação aluno e professor. Esta estratégia colabora para a rápida resolução de possíveis conflitos e dificuldades, tornando o aluno parte ativa e apreciada neste processo. Os coordenadores de período e de módulo, bem como a coordenação geral do curso, formam as diversas possibilidades de atendimento ao aluno, e estão sempre à disposição para dar o suporte necessário ao bom desempenho acadêmico. O apoio ao discente também se reflete na comunicação efetiva que o curso oferece para que o aluno tenha acesso às informações do curso. As informações acadêmicas sobre o curso de Medicina, campus Recife, podem ser acessadas através do Sig@, na página do curso (www.ufpe.br/medicina), e no manual acadêmico impresso pela UFPE. Além disso, são disponibilizados para o aluno e-mails setorizados de acordo com a necessidade de informação do aluno:  Sobre o curso e infraestrutura - cursomedico_ufpe@yahoo.com ;  Escolaridade- escolaridade.medicinaufpe@gmail.com ;  Internato - internatomedico_ufpe@yahoo.com.br ;  Convênios, projetos, egressos, transferências, programas, Avamed - ccmacademico@yahoo.com.br  Grupos de WhatsApp fixos (colegiado do curso, NDE, internato, módulos);  E-mail e telefone da coordenadora do curso para as necessidades particulares de alunos além dos telefones do curso. 11. - SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO O Projeto Pedagógico do Curso de Medicina se viabiliza alinhado às concepções filosófico-pedagógicas do Projeto Pedagógico InstitucionaI da UFPE que visa a concretização de um projeto de sociedade em que a produção e disseminação do 112 conhecimento sejam acessíveis a todos os cidadãos, ancorado em valores como cidadania, dignidade, diversidade, equidade, ética e integridade, contribuindo para a inclusão social dos sujeitos, independentemente de sua condição sociocultural e econômica. Como propugnado na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/963 e nas DCN dos Cursos de Medicina (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2014), há uma necessidade urgente de mudança de postura em relação ao modo de se elaborar os currículos dos cursos de graduação. Esta mudança inclui a valorização do magistério na busca por uma formação de qualidade para o estudante, surgindo daí a necessidade de desenvolverem competências técnico-científicas voltadas para a resolução de problemas, a tomada de decisões corretas, do trabalho em equipe, de uma diversidade de cenários de prática, além de uma postura ética, humanista, e de compromisso social. O quesito da valorização do magistério surge como uma questão central em que, com atividades de qualificação docente acontecerá de forma sistemática em oficinas pedagógicas onde o NDE atuará com uma agenda de atividades a fim de atender às suas atribuições de modo coparticipativo, buscando a integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no currículo e contribuindo para a consolidação de um perfil profissional qualificado do egresso do curso. Outro aspecto a ser incentivado é o da ampliação das linhas de pesquisa e extensão existentes, possibilitando uma participação do estudante de forma a atender as necessidades da graduação, da exigência do mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas do sistema de saúde do país. Para a consolidação do PPC um Sistema de Avaliação do Curso se constitui num contínuo pensar e repensar a formação profissional visando a sua excelência técnica e a sua função social. Objetiva a melhoria das condições de ensino aprendizagem e a identificação dos pontos fortes e das fragilidades, para correções. Este processo tem-se constituído em aprendizado e persegue-se a melhor forma de torná-lo uma necessidade sentida por todos que integram o Curso de Medicina da UFPE. Após a implantação da reforma curricular, em 2003, o Curso de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco tem participado de avaliações externas, pela Comissão Avaliativa de Escolas de Medicina, vinculada à Associação Brasileira de 113 Educação Médica (em 2006 e, em 2009) quando o curso foi classificado segundo tipologia do método como inovador com tendência avançada. A Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (PROACAD), a Ouvidoria, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) o Colegiado do Curso, o Núcleo Docente Estruturante (NDE), a Coordenação do Curso, o Núcleo Psicopedagógico de Atendimento ao Estudante de Medicina (NAEM) e, a Comissão do Internato desenvolvem ações de avaliação envolvendo os alunos, professores e funcionários. Os resultados do Exame de Desempenho dos Estudantes (ENADE) e da ANASEM também são utilizados para a avaliação do curso. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Medicina, designado pelo Reitor Anísio Brasileiro de Freitas Dourado através da Portaria nº 2.289, de 27 de maio de 2016 tem como atribuições, em consonância com a Resolução nº 01/2013: - Assessorar a coordenação do curso de graduação nos processos de implantação, execução, avaliação e atualização do Projeto Pedagógico do Curso; - Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes constantes no currículo, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; - Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigência do mercado de trabalho e alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; - Incentivar o desenvolvimento de profissionais com formação cidadã, humanista, crítica, ética e reflexiva; - Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso; - Zelar pela proposição de projetos pedagógicos alinhados e consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional. O curso também tem realizado avaliações internas propiciadas pelas discussões do seu corpo docente e discente e, pela avaliação periódica do curso na percepção discente para analisar o impacto do Projeto Pedagógico do Curso na formação do estudante, potencial agente estimulador de mudanças, para melhoria do curso e de sua formação. A coordenação tem acompanhado o desenvolvimento do Curso, por eixos, com os coordenadores dos módulos com resultados que permitem ajustes da matriz curricular, após proposição do NDE e aprovação do Colegiado. Desenvolve avaliações 114 periódicas junto ao corpo discente cujos resultados subsidiam as sessões de planejamento semestrais para ajustes dos módulos. Desta forma permite adequações a serem promovidas no projeto na busca de sua excelência. Juntamente com os professores tem identificado a necessidade de desenvolvimento docente. Além disso, junto com seu corpo administrativo desenvolve ações que se processam diariamente no desenvolvimento do seu Projeto Pedagógico: ajustes diários de cronogramas por período, de registro e aplicação de normas disciplinares, de negociação permanente entre os diferentes atores envolvidos frente a situações de conflito. Juntamente com o NAEM realiza também o acompanhamento de estudantes que tem baixo rendimento escolar e os que têm alto índice de faltas evitando a retenção e a evasão como consequência de fracasso. Estas e outras atividades têm permitido visualizar a criação de um sistema de avaliação estruturado nas demandas do curso, orientadas para atender as diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, da busca da sua excelência técnica, da sua relevância social e da sua capacidade de dar respostas à sociedade. 12. - REFERÊNCIAS ALMEIDA, E. G.; BATISTA, N. A. Desempenho Docente no Contexto PBL: Essência para aprendizagem e Formação Médica. 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Diretrizes curriculares nacionais de graduação em Medicina. Brasília: MEC, 2001. _______. 2011. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011. Disponível em :http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/D7508.htm. Acesso em: 22 /10/2016 _______. 2011. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011. Disponível em :http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/D7508.htm. Acesso em: 22 /10/2016 _______. 2011. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para AssuntosJurídicos.LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Brasília, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2011/decreto/D7508.htm. Acesso em: 22 /10/2016 _______. Ministério da saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Coordenação Geral da Política de Recursos Humanos. Programa de incentivos às mudanças curriculares para as escolas médicas PROMED. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 40p. ________. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Portaria Interministerial nº 422, de 3 de março de 2010. Institui o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET Saúde) e dá outras providências.Diário Oficial da União. Brasília, 5 de março de 2010. Seção 1, p. 53. ________.Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde : objetivos, implementação e desenvolvimento potencial / Ministério da Saúde, Ministério da Educação. Brasília : Ministério da Saúde, 2007. 86 p. : il. – (Série C. Projetos, Programas e Relatórios) BREILH, J. Epidemiologia crítica: ciência emancipadora e interculturalidade. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2006. CUETO, M; PALMER, S. Medicina e Saúde Pública na América Latina: uma história. Editora Fiocruz. 2016. 364 p. FLEXNER A. Medical Education in the United Statesand Canada. New York: Carnegie Foundation for The Advancement of Teaching; 1910. (Bulletin, 4). 116 MOREIRA, M. A. Mapas conceituais e aprendizagem significativa. Instituto de Física UFRGS Porto Alegre RS, Brasil.1999. Disponível em:https://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf NUNES, C. R. R. A ética da comunicação de Habermas e as novas metodologias de ensino. In: SIQUEIRA, J. E.; PROTA, L.; ZANCANARO, L. (Org.). Bioética: estudos e reflexões. Londrina: Editora UEL, 2000. p. 185-203. SASSAKI, R.K. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos, Rio de Janeiro, 8ª ed. RJ: WVA, 2010. TORRES, Ivanise Helena Bezerra. Inauguração da sede do curso de Medicina. Recife: UFPE, 02.mar.2017. Discurso proferido aos servidores, autoridades e estudantes. UFPE. Curso de Medicina. Cem Anos de Memória Histórica 1915-2015. Ed. Universitária. Impressão digital. Recife, 2015. 490p. ______. Plano de Desenvolvimento Institucional 2014-2018. Versão Preliminar. 2014. 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PPC – 2003 PPC – 2016 RELATÓRIO PROMED 117 Anexos ANEXO 1 ANEXO 2 ANEXO 3 ANEXO 4 ANEXO 5 Regimento do Internato Portaria de Designação do NDE Dispositivos Legais e Normativos Estrutura Física Disponível Unidades de Saúde Conveniadas como Campos de Prática da Atenção Básica, de Média e de Alta Complexidade Regulamentação das Atividades Complementares e Estágio ANEXO 6 ANEXO 7 Supervisionado (Regulamento Interno 001/2017) Programa dos Componentes Curriculares 118 ANEXO 1 Regimento do Internato Serviço Público Federal Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Médicas – Faculdade de Medicina do Recife Coordenação do Curso de Medicina REGIMENTO DO INTERNATO BASEADO NA RESOLUÇÃO 12/2013 DO CCEPE/UFPE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO: Art. 1° - O Internato é a última fase do Curso de Medicina, sendo parte integrante e obrigatória do Currículo de Graduação e tem por finalidade o treinamento em serviço para sedimentação dos conhecimentos adquiridos no decorrer do Curso, sendo dirigido às atividades eminentemente práticas. CAPÍTULO II DA ESTRUTURA E FUNÇÃO: Art. 2° - O Internato será desenvolvido preferencialmente no Hospital Universitário e na Rede Pública de Saúde ou em instituição privada desde que estas desenvolvam atividades de ensino, que tenham Programa de Residência Médica no módulo solicitado para estágio, com preceptoria designada, e que estejam conveniadas com a Universidade ou em fase de tramitação; com exceção das unidades de Saúde de Família, das Unidades de Pronto Atendimento em Saúde - UPAS - e das Maternidades da Prefeitura do Recife, desde que consideradas campos de prática, mediante avaliação da Comissão do Internato do Curso de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco. O convênio deve ser firmado após apreciação e autorização da Comissão do Internato, dando-se preferência, àquelas da mesma região geográfica da Instituição de Ensino. Parágrafo único. Entende-se como Rede Pública de Saúde as unidades hospitalares, os serviços especializados e as unidades básicas de saúde, federal, estadual, municipal ou conveniada com o Sistema Único de Saúde. 119 Art. 3º - Durante o internato, o estudante receberá treinamento prático intensivo, não sendo permitido acumular quaisquer outras atividades em horário que coincidam com as atividades do internato. Parágrafo único. Entende-se como atividades cumulativas, todas aquelas não contempladas no programa e que se superponham as atividades predefinidas, tais como plantões extracurriculares, estágios não curriculares e outras atividades. Art. 4° - O programa do Internato será realizado em tempo integral sendo permitido ao aluno, uniformemente, em todos os rodízios, no primeiro e no segundo ano, uma tarde livre. A tarde a ser liberada será estabelecida pelo próprio serviço, evitando assim transtornos operacionais na dinâmica da unidade. Parágrafo único. Só poderá matricular-se no Internato o estudante que tiver cumprido todas as atividades acadêmicas do 1º ao 8º períodos, incluindo a carga horária complementar, que corresponde a 180 horas (90h de eletivas e 90h de atividades complementares). Art. 5º - Os supervisores de módulo (Docentes e/ou Médicos da Carreira Técnico Administrativa em Educação ou da carreira EBSERH) serão indicados pelo Colegiado do Curso de Medicina. Art. 6ª - O treinamento em serviço, quando no Hospital Universitário, será efetuado sob supervisão direta de docentes e preceptores qualificados, devendo para tanto, serem designados pelo Colegiado do Curso de Medicina ou Pleno de Área acadêmica (conforme regimento do CCM) os docentes que participarão diretamente do programa. Deverão apresentar a relação nominal de todos os professores e preceptores não docentes, atualizada semestralmente, à Coordenação do Curso de Medicina, cabendo a essa repassar a relação aos alunos que ingressem no internato para ciência de todos. Parágrafo único. Quando as atividades se fizerem em unidades de saúde do Sistema de Saúde ou instituições privadas, mediante convênios, os supervisores de módulo também deverão informar os profissionais envolvidos seguindo os moldes do Art. 6º. Art. 7º - O Internato obrigatoriamente será cumprido nos módulos de Clínica Médica (incluindo Urgência e Emergência), Cirurgia Geral (incluindo Urgência e Emergência), Obstetrícia e Ginecologia, Pediatria, Saúde Coletiva/Atenção Básica, Saúde Mental e, ainda, o módulo opcional durante um mês da Fase II do internato. §1º - Os módulos de Clínica Médica e Cirurgia Geral em especialidades afins serão exclusivamente cumpridos na Fase II do Internato, preservando com isso o princípio de aquisição de habilidades progressivas. 120 §2º - Não será permitido estágio em nenhuma área específica que não faça parte dos módulos acima citados, conforme orientação das Diretrizes Curriculares de Ensino, excetuando-se o estágio no módulo Opcional. Art. 8º As vagas ofertadas nos módulos do Internato serão estabelecidas anualmente e ofertadas no início do Internato para todos os alunos. Não será aceita a inclusão de vagas extras no decorrer do ano letivo. Será obedecido o critério de distribuição de vagas de forma equitativa entre as turmas. Art. 9º - O Internato terá a duração de dois anos (Fase I e II) – sendo os módulos da Fase I pré-requisitos para a Fase II. Art. 10º – Por questões administrativas e organizacionais da Coordenação de Estágio, não serão permitidas trocas de vagas entre as turmas existentes na Fase I e na Fase II do Estágio Obrigatório. CAPÍTULO III DA DURAÇÃO: Art. 11º - O Internato terá duração de 91 semanas, equivalentes a 22 meses e será obrigatoriamente realizado em tempo integral, com carga horária total de 3.510 horas, assim sendo distribuídas: I - Cada módulo do Internato terá uma carga horária de 40 horas semanais. Em situações adversas excepcionais, em que a gravidade do paciente exija a permanência do interno junto ao médico residente e/ou equipe, o hospital responsável por seus internos possui autonomia e consentimento da instituição de origem de dispor dos serviços médicos acadêmicos, mesmo que isso implique em sua permanência além do horário previsto. II - Ao concluir o 8º período, o aluno deverá gozar férias, assim como no término do da Fase I do Internato . Art. 12º - Cada módulo de estágio terá número equivalente de alunos para que não haja sobrecarga nem oscilação na proporção alunos-pacientes-docentes/preceptores, em cada setor. Art. 13º - O cumprimento da carga horária do estágio/internato é obrigatório não podendo colar grau o aluno em débito até que as horas devidas sejam repostas. § 1º - A reposição de até 1/3 da carga horária de cada módulo poderá ser feita mediante programação especial nas seguintes condições: gestação, morte de parente de 1º grau, doença grave ou incapacitante e greve, elaborada pelo supervisor do módulo. Casos omissos serão avaliados pela Comissão do Internato e Colegiado do Curso. 121 § 2º - O estudante que tiver faltado a mais de 1/3 da carga horária proposta para o módulo, ficará obrigado a repeti-lo, sem o que não poderá colar grau. § 3º - A participação ativa (apresentação de trabalho oral e pôster) do estudante em eventos de caráter científico ou outras atividades só será feita com a concordância do Supervisor de Módulo, mediante carta de aceite do trabalho emitida pela Comissão Organizadora do Congresso, Seminários, Colóquios, Fóruns, etc). § 4º - As solicitações de afastamento deverão ser feitas em requerimento padrão, com antecedência mínima de 30 dias e dirigidas ao Supervisor do módulo. § 5º - O período de afastamento será obrigatoriamente reposto para manter a carga horária prevista e a execução da programação proposta. CAPÍTULO IV DOS ESTÁGIOS EXTERNOS Art. 14º - Entende-se como estágio externo aqueles realizados em Instituições fora do âmbito do estado em que o estudante realiza seu Curso de Graduação. Art. 15º - Os estágios podem ser realizados em instituições nacionais e internacionais. § 1º - Para que o estágio seja aceito é necessário que a Instituição seja credenciada pelo Ministério da Educação no caso das nacionais; ou que seja conveniada com a Universidade Federal de Pernambuco, no caso das instituições estrangeiras. § 2º - Só será permitido estágio fora da instituição em um módulo da Fase I ou II do internato. § 3º - O aluno reprovado em módulo realizado externamente deverá repeti-lo na UFPE. Art. 16º - O estágio em Instituições nacionais deverá ser solicitado com um mínimo de 2 meses de antecedência, mediante requerimento dirigido à Coordenação do Curso, julgado pela Supervisão do módulo e se regerá pelas disposições abaixo: I - Declaração de aceite emitido pela instituição recebedora; II - Local credenciado pelo Ministério da Educação e que disponha de Internato Médico e Residência Médica no módulo pretendido pelo candidato; III - Descrição das atividades programáticas emitidas pela instituição recebedora; IV - Avaliação e frequência. Art. 17º - O estágio em Instituições estrangeiras deverá ser solicitado com 3 meses de antecedência mediante requerimento à Coordenação do Internato, julgado pela Supervisão do módulo e se regerá pelas disposições abaixo: I - Declaração de aceite emitido pela instituição recebedora; 122 II - Que a instituição seja conveniada com a Universidade Federal de Pernambuco; III - Descrição das atividades programáticas emitidas pela instituição recebedora; IV - Avaliação e frequência. Parágrafo único. Não serão permitidos intercâmbio e mobilidade acadêmica durante o estágio obrigatório, devido a esses ultrapassarem o período descrito no Artigo 13o., parágrafo 2o. Art. 18º - Os custos financeiros com passagens, hospedagem, seguro e contatos com a instituição recebedora, correrão à custa do estudante. Parágrafo único. O período de estágio nas instituições nacionais e estrangeiras será sempre correspondente à duração de um módulo, e poderá ser feito no período correspondente ao Internato I e/ou ao Internato II. CAPÍTULO V DA AVALIAÇÃO: Art. 19º - A avaliação do aproveitamento do Interno será feita ao final de cada módulo, seja correspondente ao Internato I, ou ao Internato II, cuja nota final será a média ponderada das notas obtidas (avaliação continuada e avaliação teórica e/ou teóricoprática). § 1º - A avaliação em cada módulo constituirá de: I – Avaliação continuada do cumprimento dos objetivos éticos, cognitivos e técnicos; II - Realização de avaliação continuada e, ao final de cada estágio, de avaliação teórica e/ou teórico-prática. Na avaliação continuada será observada a atitude do aluno com relação às atividades programadas nos quesitos de assiduidade, pontualidade, interesse, participação e reflexão crítica sobre a realidade vivenciada. Atitudes com relação à equipe multidisciplinar de trabalho e usuários dos serviços também são avaliadas nos seguintes itens: comunicação e relacionamento, além da responsabilidade e conduta ética. (ANEXO 1). A avaliação teórica e/ou teórico-prática será realizada ao término do período de estágio em cada uma das áreas básicas (Pediatria, Clínica Médica, Cirurgia Geral, Obstetrícia, Ginecologia, Saúde Mental e Saúde Coletiva/Atenção Básica) sempre pelo docente supervisor. A data deverá ser agendada preferencialmente para a última semana do estágio. O conteúdo programático da avaliação será informado por escrito aos alunos no início do estágio. A avaliação teórica será realizada na forma de prova escrita com questões objetivas e/ou subjetivas, preferencialmente baseadas em cenário clínico. A avaliação teórico-prática, caso implantada, será realizada no formato 123 de estações para avaliação de habilidades clínicas. Pela especificidade, o estágio de Saúde Coletiva/Atenção Básica, poderá realizar sua avaliação teórica na forma de relatos escritos das experiências vivenciadas por cada aluno que são entregues e apresentados verbalmente no final do estágio. Neste relato, se observa a capacidade crítica da experiência vivenciada no serviço mediante a consistência e coerência no desenvolvimento das atividades, a interpretação contextualizada do conhecimento, a observação do processo-saúde-doença e organização do sistema de saúde como fenômeno coletivo. III - O interno será aprovado por média se no resultado final obtiver nota mínima 7 (sete) em cada módulo de estágio. À avaliação continuada será atribuído peso 6 (seis) e à avaliação teórica e/ou teórico-prática peso 4 (quatro); IV - No caso de média abaixo de 7,0 (sete), se a nota da avaliação continuada for igual ou superior a 7,0 (sete), o interno poderá realizar prova teórica final. No entanto, se na avaliação continuada a nota for menor que 7,0 (sete), o interno será reprovado sem direito a realização de prova final. V - A nota da prova teórica final será somada à nota teórica e/ou teórico-prática anterior e dividida por 2 (dois), por meio de média aritmética. O produto final dessa média aritmética será a nova nota teórica. Neste caso, o interno só será aprovado se atender aos critérios do Inciso III. § 2º – Os estudantes que fizerem o Internato em outra instituição, em um ou mais módulos, serão submetidos a uma avaliação de conhecimentos na forma de prova escrita e/ou oral e/ou teórico-prática ao final do estágio, na sua instituição de origem (UFPE) aplicada pela supervisão do módulo. Esta avaliação abrangerá o conteúdo inerente ao módulo cursado. Art. 20º - A aprovação em cada módulo do Internato está condicionada à obtenção de nota mínima 7 (sete) correspondente à média ponderada das avaliações expressas no parágrafo I, alíneas a e b do Art. 19 e cumprindo o determinado no Art. 5° § I e II da resolução 02/85, do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão. Resoluções Nº 20/2015 e 09/2016 – CCEPE/UFPE, § 1º – O aluno que não obtiver média mínima 7 (sete) no rodízio, terá o direito de ser submetido a uma segunda avaliação teórica (recuperação), em horário que não se superponha ao seu próximo rodízio, como possibilidade de recuperar a média final. O estudante que não alcançar nota mínima 7 (sete), mesmo após a recuperação, será reprovado e repetirá o módulo no final de cada fase I ou II do Internato. 124 § 2º – O Internato é parte integrante da graduação do Curso de Medicina. Sendo assim, a reprovação em qualquer dos módulos inevitavelmente implica impossibilidade de colação de grau pelo aluno conjuntamente com sua turma de origem dentro do prazo previsto. § 3º – Os Supervisores de módulo devem fornecer os resultados das avaliações dos internos no máximo até 72 horas após a conclusão daquele estágio. § 4º - Quanto às fichas de avaliação e frequência: a) No momento de entrega da ficha de avaliação e frequência assinada pelo preceptor, o discente deve solicitar que seja protocolada fotocópia pelo responsável. b) Para os alunos que cumpram módulos fora da instituição, caberá ao preceptor e ao Centro de Estudos responsáveis pelo interno a responsabilidade de sanar o extravio da documentação. c) As avaliações em hipótese alguma deverão ser entregues aos discentes ao final do estágio. Caberá tão somente ao preceptor encaminhar tais notas aos Centros de Estudo e este, por sua vez, reportá-las à coordenação de estágios do Curso de Medicina – UFPE/Recife. CAPÍTULO VI DAS PERMUTAS E REMANEJAMENTOS Art. 20º - Entende-se por Permuta a troca de serviços realizadas entre alunos do mesmo rodízio. Possui como característica: a) Ser permitida até quinze (15) dias, antes do início do estágio, desde que entre estudantes do mesmo subgrupo e turma. Caberá ao supervisor do módulo autorizar ou não tais permutas. b) Ser solicitada por escrito e assinada pelas partes interessadas. c) Caso ocorra fora do procedimento legítimo, o aluno será automaticamente reprovado no módulo. Art. 21º - Entende-se por Remanejamento a relocação de um aluno de um serviço para o outro dentro do mesmo rodízio. Parágrafo único. Remanejamento de serviço após início do estágio só será permitida mediante a permissão das seguintes instâncias: 125 a) preceptor do serviço; b) coordenador do centro de estudos; c) supervisor de módulo do curso, d) coordenação de estágios e coordenação do curso; e) internos do mesmo rodízio. CAPÍTULO VII DA COMISSÃO DE INTERNATO: Art. 22 - A Comissão de Internato do Curso de Medicina terá por objetivo planejar, coordenar, avaliar e supervisionar as atividades do Internato dentro da UFPE, e supervisionar e avaliar os programas de Internato de entidades conveniadas. Art. 23 – A Comissão de Internato será constituída pelo Coordenador do Curso e/ou seu Vice, pelo Coordenador de Estágios/Internato do Curso e pelos Supervisores de cada módulo e representantes discentes de cada turma que estejam cursando o Internato, ou seus respectivos substitutos. Art. 24 – O mandato da Comissão de Internato será de dois anos, coincidente com o exercício do Coordenador do Curso de Medicina. § 1º – O Coordenador de estágios/internato e o Supervisor docente e/ou médico (da carreira técnico-administrativa ou da carreira EBSERH lotados na UFPE) de cada módulo do Internato será indicado pelo Colegiado do Curso de Medicina. § 2º – À Comissão de Internato caberá a responsabilidade de dirimir as eventuais dúvidas e problemas que decorram do exercício do Internato de Medicina e da aplicabilidade deste instrumento; ou, quando lhe for inexequível, reportá-la ao Colegiado do Curso de Medicina. § 3º – A Comissão de Internato se reunirá mensalmente em caráter ordinário e em caráter extraordinário sempre que se fizer necessário. CAPÍTULO VIII DO ALUNO DO INTERNATO Art. 25º - Sendo o aluno do Internato regido por esse instrumento, cabe ao mesmo: I. Cumprir fielmente suas atribuições no que concerne aos horários e participação na programação; II. Manter-se atento ao não cumprimento por parte da instituição do programa acordado; 126 III. Respeitar as normas dos locais onde estiver desenvolvendo as atividades; IV. Dar conhecimento à Supervisão do módulo e/ou coordenação de estágios/internato de possíveis desvios de ação e função; V. Avaliar fielmente os módulos de estágio e seus respectivos preceptores; VI. Portar-se com urbanidade, respeito e consideração; VII. Trajar vestimenta adequada – roupa branca, bata, calçado fechado e crachá de identificação; VIII. Apresentar-se aos Centros de Estudos dos hospitais conveniados para assinar o Termo de Compromisso de Estágio; IX. Ler os e-mails enviados pela Secretaria do Internato, já que a comunicação é essencial para o conhecimento das decisões tomadas em relação às atividades do Internato. CAPÍTULO IX DOS CONVÊNIOS: Art. 26º - A Universidade Federal de Pernambuco poderá realizar convênio com Instituições de Saúde, desde que obedecidas as normas do Conselho Nacional de Educação e as especificidades definidas pela Comissão de Internato, conforme descrito abaixo: I. Atividades nos módulos básicos: Pediatria, Clínica Médica, Cirurgia, Obstetrícia e Ginecologia, Saúde Coletiva Saúde Mental e Urgência e Emergência; II. Existência de pessoal médico capacitado para exercer a função de orientador; III. Existência de Comissão de Internato, Centro de Estudos ou Coreme para fazer e avaliar o Programa do Internato; IV. Manter Convênios com Escola Médica de Universidades Federais ou credenciadas pela Comissão Nacional de Residência Médica, obedecendo, porém o critério de existência dos módulos básicos; V. Apresentar programação especificada, onde se definam objetivos, modelo didático e formas de avaliação, para os diversos módulos de estágio, juntamente com os preceptores responsáveis e respectivos currículos; VI. Existência de ambulatório geral onde as atividades do Internato possam ser desenvolvidas; VII. Existência de arquivos médicos organizados; 127 VIII. Em casos especiais, analisados pela Comissão de Internato, o credenciamento de uma Instituição de Saúde poderá ser feito em uma ou mais módulos de estágio. IX. Situações outras que porventura não tenham sido contempladas neste Regimento serão julgadas pela Comissão do Internato à luz dos seus méritos. CAPÍTULO X DOS SERVIÇOS NOS CAMPOS DE PRÁTICA Art. 27º – As definições referentes aos Concedentes constam no Art. 2 deste regimento. Parágrafo único. Em adaptação à Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, Capítulo III, Da Parte do concedente, Art. 9°, o concedente deverá atender aos seguintes critérios: I. celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; II. ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem; III. indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; IV. manter a relação aluno / paciente de, no mínimo dois e, no máximo, cinco; V. por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; VI. encaminhar a avaliação de aproveitamento do Interno, em formulário próprio a ser fornecido pela Instituição de Ensino, ao término de cada módulo de estágio; VII. Conforme Art. 4, fornecer uma tarde livre ao interno por semana; VIII. Atender às 40h/semana do estágio, conforme a Lei No. 11.788 e o Art. 10, I deste documento; IX. Evitar a saída do interno do campo de prática para acompanhar paciente sem supervisão adequada (Exemplo: transportar paciente em ambulância sem supervisor). 128 CAPÍTULO XI DA RESPONSABILIDADE DA COORDENAÇÃO DO CURSO E DO CORPO DOCENTE JUNTO AOS DISCENTES NOS CASOS DE DOENÇAS QUE COMPROMETAM A ATIVIDADE ACADÊMICA E O EXERCÍCIO PROFISSIONAL NO FUTURO Art. 28º - Suspensão de estágio - O aluno poderá ter o seu estágio interrompido, mediante as seguintes circunstâncias: I. Doença psiquiátrica que coloque a sua vida e de a de terceiro em risco; e II. Grave infração; Parágrafo único – A situação deverá ser analisada pela Comissão do Internato, que deverá produzir parecer quanto à impossibilidade do aluno continuar o estágio. Outras situações não previstas acima devem ser analisadas individualmente pela Comissão do Internato e enviado parecer para deliberação pelo Colegiado do Curso de Medicina. CAPÍTULO XII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS: Art. 30º - Este Regimento entrará em vigor após aprovado - pela Comissão de Internato e pelo Colegiado do Curso - e regerá todas as atividades do Internato Médico do Centro de Ciências Médicas da Universidade Federal de Pernambuco. Regimento aprovado no Colegiado do Curso de Medicina no dia 26 de abril de 2017. COMISSÃO DE INTERNATO: Coordenador do Curso Vice-Coordenador do Curso Coordenador de Estágio/Internato Secretária de Estágio Supervisor de Clínica Médica I Supervisor de Clínica Médica II Supervisor de Cirurgia Geral I Supervisor de Cirurgia Geral II Supervisor de Ginecologia 129 Supervisor de Obstetrícia Supervisor de Pediatria I Supervisor de Pediatria II Supervisor de Saúde Coletiva/Atenção Básica Supervisor de Saúde Mental Representantes Discentes OBS: em anexo Boletim de Avaliação continuada do aluno pelo preceptor, supervisor ou docente. 130 131 ANEXO 2 ATA CONTENDO OS PROFESSORES DO NDE Portaria Nº 1.012, de 19.03.2018 - Designar os Docentes abaixo indicados para compor o Núcleo Docente Estruturante - NDE do Curso de Medicina, do Centro de Ciências Médicas. JOCELENE TENÓRIO A. MADRUGA GODOI, SIAPE 1130557, Departamento de Medicina Clínica - Coordenadora do NDE; ALMERINDA MARIA DO REGO SILVA, SIAPE 2203908, Departamento Materno Infantil; CARLOS ROBERTO WEBER SOBRINHO, SIAPE 2648920, Departamento de Medicina Tropical; GILSON JOSÉ ALLAIN TEIXEIRA JUNIOR SIAPE 2345913, Departamento de Medicina Clínica; SILVIO DA SILVA CALDAS NETO, SIAPE 1198757, Departamento de Cirurgia; SOLANGE LAURENTINO DO SANTOS, SIAPE 2314837, Departamento de Medicina Social; WALDOMIRO ANTONIO DIEGUES SERVA, SIAPE 1131049, Departamento de Neuropsiquiatria. (Processo nº 23076.044058/2017-33) 132 ANEXO 3 DISPOSITIVOS LEGAIS E NORMATIVOS DISPOSITIVO LEGAL E NORMATIVO 0 1 . Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso: RESOLUÇÃO Nº 3, DE 20 DE JUNHO DE 2014 (Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior). 0 2 . Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicoraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana:  Resolução CNE/CP N° 01/2004. 0 Titulação do corpo docente: 3  Art. 66 da Lei Nº 9.394/1996. . Núcleo Docente Estruturante (NDE): 0 4  Resolução CONAES N° 01/2010; .  Resolução Nº 01/2013 CCEPE. Carga horária mínima, em horas: Resolução CNE/CES N° 02/2007 (Bacharelado, Presencial);  Resolução CNE/CES N° 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, 0 Presencial); 5 Diretrizes Curriculares Nacionais para . os cursos de graduação em Medicina Resolução Nº 3, De 20 DE Junho DE 2014 (Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior). FORMA DE ATENDIMENTO O curso atende às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina RESOLUÇÃO Nº 3, DE 20 DE JUNHO DE 2014 (Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior). Este item pode ser verificado nos objetivos do curso, perfil do egresso, detalhamento das competências, atitudes e habilidades, organização curricular e carga horária a ser cursada pelo estudante. A Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes são tratados de forma direta (módulo Saúde e Sociedade) ou transversal nos componentes curriculares e atividades curriculares. Os estudantes têm se mobilizado na promoção de atividades extensionistas abordando o tema. Todo corpo docente tem formação em pós Graduação. O corpo docente do Curso de graduação em Medicina é constituído de 228 professores, sendo 189 doutores (83%), 30 mestres (13%) e 09 especialistas (4%). O item 13 do Projeto Pedagógico do Curso apresenta os docentes do curso de Medicina e todos os departamentos que ministram componentes do curso. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Graduação em Medicina foi designado pelo Reitor Anísio Brasileiro de Freitas Dourado através da Portaria n° 2.289, de 27 de maio de 2016. Os docentes que compõem o NDE são: Ivanise Helena Bezerra Torres, Almerinda Maria do Rego Silva, Carlos Roberto Weber Sobrinho, Jocelene Tenório A. Madruga Godói, Silvio da Silva Caldas Neto, Solange Laurentino dos Santos e Waldmiro Antonio Diegues Serva.  0 6 Tempo de integralização: .  Resolução CNE/CES N° 02/2007 O Curso de Medicina atende à carga horária mínima em horas estabelecidas nas resoluções. A Carga horária total do Curso corresponde a 8.025 horas atendendo às Diretrizes Nacionais vigentes para os cursos de graduação em Medicina que preconiza no mínimo, 7.200 horas. A integralização do Curso de Medicina é de no mínimo, 12 (doze) semestres e, no máximo 18 (dezoito) semestres e atende às diretrizes Curriculares 133  (Bacharelado, Presencial); Resolução CNE/CES N° 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, Presencial); Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Medicina Resolução Nº 3, De 20 DE Junho DE 2014 (Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior). Condições de acesso para pessoas com 0 7 deficiência e/ou mobilidade reduzida: .  Decreto N° 5.296/2004;  Lei Nº 13.146/2015 Disciplina obrigatória/eletiva de 0 Libras: 8 .  Decreto N° 5.626/2005 Informações acadêmicas: 0 9  Portaria Normativa MEC N° 40/2007; .  Portaria Normativa MEC N° 23/2010. Políticas de educação ambiental: 1 0  Lei Nº 9.795/1999; .  Decreto Nº 4.281/2002. Nacionais para os cursos de graduação em Medicina que preconiza um prazo mínimo de seis anos. O PPC do curso prevê e busca alternativas ao acesso e permanência dos alunos com deficiência nas mais diferentes atividades da comunidade universitária. A instituição conta com o Núcleo de Acessibilidade para suporte aos cursos (Acessibilidade programática, instrumental, arquitetônica, nos transportes e, nas comunicações).A nova Sede do curso de medicina contam com rampas de acessibilidade para cadeirantes e elevadores. O curso de Medicina conta com o Núcleo de Apoio Psicopedagógico prof. Galdino Loreto (NAEM) para o atendimento dos seus alunos, além do trabalho constante do Núcleo Docente estruturante no acompanhamento do desenvolvimento do PPC (acessibilidade metodológica). No Projeto pedagógico do Curso o componente de Introdução a LIBRAS é ofertado como componente eletivo e ministrado pelo Departamento de Letras, sendo sua ementa apresentada no anexo 4-Programa dos Componentes Curriculares. As informações sobre o curso são fornecidas de forma impressa e virtual. As informações acadêmicas sobre o Curso de Medicina podem ser acessadas através do SIG@, bem como estão disponíveis no site http://www.ufpe.br/medicina e no manual acadêmico impresso pela UFPE. No site, na página do Curso de Medicina, os docentes/discentes têm à sua disposição as informações sobre o funcionamento do Curso de Graduação em Medicina, estrutura curricular vigente, formulários. Em relação ao contido na Lei 9.795, de 27 de abril de1999, que dispõe sobre Educação Ambiental as exigências são contempladas de maneira transversal de forma direta e em diferentes componentes curriculares, tais como: no componente Saúde e Sociedade, e em Medicina, Sociedade e Ética. Diretrizes Curriculares Nacionais da 1 Educação Básica: 1 .  Resolução CNE/CEB Nº 04/2010 ______________________________________ Diretrizes Nacionais para a Educação 1 em Direitos Humanos: 2  Parecer CNE/CP N° 08/2012; .  Resolução CNE/CP N° 01/2012. Em relação às Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos as exigências são contempladas de maneira transversal de forma direta e em diferentes componentes curriculares tais como: Medicina, Ética e Relações Humanas, Medicina Sociedade e Ética, A Ética e a Legalidade da Prática Médica e Medicina 134 Legal Aplicada. Proteção dos Direitos da Pessoa com 1 Transtorno do Espectro Autista: 3  Lei N° 12.764/2012. .  Dec. N. 8368 /2014 Com o intuito de facilitar ao estudante de medicina um processo de formação completo e que contemple as complexas situações que possam envolver a sua formação, o curso tem trabalhado para preparar os seus espaços e profissionais para receber o estudante de acordo com suas limitações e dificuldades, atendendo suas necessidades individuais. Para isso, estruturou o Núcleo de Apoio Psico-pedagógico para o Estudante de Medicina (NAEM) composto por quatro docentes, voltado para suporte psicológico e pedagógico dos alunos. Desde o início do curso é realizado um cadastro individual de todos os estudantes continuando ao longo do curso com acompanhamento daqueles alunos que são identificados com algum tipo de problema psicopedagógico. Para apoio institucional dos estudantes com transtorno do espectro autista, o curso conta com o Núcleo de Acessibilidade (NACE) da Universidade Federal, com o Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (NASE), vinculado à Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (PROAES). Além disso, para atender às determinações da Lei federal nº 12.764 que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista o curso de medicina da UFPE conta com o apoio de uma equipe de técnicos administrativos em educação que junto à coordenação do curso estabelecem rotinas de diálogo, acolhimento e acompanhamento pedagógico dos estudantes a fim de identificar possíveis demandas dos estudantes autistas. No componente curricular assistência à saúde da criança o tema é tratado no que diz respeito ao diagnóstico, acompanhamento e proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da 1 Educação Básica, em nível superior, 4 curso de licenciatura, de graduação . plena:  Resolução CNE N° 02/2015. ______________________________________ 135 ANEXO 4 ESTRUTURA FÍSICA DISPONÍVEL HC – HOSPITAL DAS CLÍNICAS QUANTIDADE Anfiteatros Banheiros CAPACIDADE TOTAL 03 04 240 – NIATE – NÚCLEO INTEGRADO DE ATIVIDADES DE ENSINO CB/CCS ESTRUTURA FÍSICA Salas de Aula Auditório Laboratório de Informática QUANTIDADE 15 01 01 CAPACIDADE TOTAL 320 109 30 CCS - CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ESTRUTURA FÍSICA Auditório Laboratório de Informática QUANTIDADE 02 03 CAPACIDADE TOTAL 416 60 DEPARTAMENTO DE ANATOMIA ESTRUTURA FÍSICA Sala de Aula Laboratórios de Aulas Práticas – A(A1 a A4); C(C1 a C4) QUANTIDADE 03 CAPACIDADE TOTAL 140 02 160 DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA ESTRUTURA FÍSICA Laboratórios Aulas Práticas I e IV (diálise) QUANTIDADE 02 CAPACIDADE TOTAL 60 DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA ESTRUTURA FÍSICA QUANTIDADE Laboratório de Biomarcadores do Câncer Laboratórios de Aulas Práticas II e III 01 CAPACIDADE TOTAL 20 02 60 136 DEPARTAMENTO DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ESTRUTURA FÍSICA QUANTIDADE Sala de Aula 01 CAPACIDADE TOTAL 70 Laboratórios de Aulas Práticas VII, VIII, (microscopia) 02 100 Laboratório de Aula Prática XV DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL ESTRUTURA FÍSICA Sala de Aula QUANTIDADE 05 CAPACIDADE TOTAL 182 DEPARTAMENTO DE MEDICINA TROPICAL ESTRUTURA FÍSICA Sala de Aula Laboratório de Aula Prática QUANTIDADE CAPACIDADE 04 04 200 150 DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA ESTRUTURA FÍSICA QUANTIDADE Sala de Aula Laboratório de Aulas Práticas (Museu de patologia) 05 CAPACIDADE TOTAL 120 01 30 NCE - NÚCLEO DE CIRURGIA EXPERIMENTAL ESTRUTURA FÍSICA Sala de Aula Laboratório (Centro Satélite Johnson & Johnson) QUANTIDADE 01 01 CAPACIDADE 25 30 NOVAS INSTALAÇÕES DO CURSO (NOVA SEDE) O Curso de Medicina passará a contar com o espaço de sua nova Sede a partir do 1º semestre do ano de 2017. O prédio dispõe de três pavimentos (Térreo, 1º piso e 2º piso), onde funcionarão salas de aulas teóricas, salas de avaliações práticas, salas de tutoria, laboratórios, setores administrativos, dentre outros, conforme discriminado abaixo: 137 Térreo ESTRUTURA FÍSICA Auditório Copa Banheiros QUANTIDAD E 01 01 02 CAPACID ADE 130 --- QUANTIDAD E 06 08 01 01 01 02 CAPACID ADE 239 96 39 39 --- QUANTIDAD E 01 01 12 01 01 01 CAPACID ADE 42 18 96 20 30 08 01 08 01 -- 01 01 01 01 01 01 01 01 02 – -– 12 08 12 25 --- 1º Pavimento ESTRUTURA FÍSICA Salas de Aula Salas de Tutoria Laboratório Morfofuncional Laboratório de Habilidades Clínicas Copa Banheiros 2º Pavimento ESTRUTURA FÍSICA Sala de Formação Docente Salas de Espera para Alunos Salas de Avaliação Prática Laboratório de ATLS e ACLS Laboratório de Comunicação e Informática Núcleo de Planejamento curricular integrado à avaliação (NDE) Núcleo de Desenvolvimento Docente Permanente Secretaria da Escolaridade, Internato e Estágios Arquivo da Escolaridade Secretaria Geral Sala da Coordenação Sala dos Professores Núcleo de Integração Ensino/serviço Sala de Reunião Sala de Integração e Convivência Copa Banheiros 138 BIBLIOTECA DO CCS Estrutura Disponível aos Usuários ESTRUTURA FÍSICA Computadores disponíveis aos usuários Cabine de estudo individual Sala de vídeo Sala de estudo em grupo Sala de leitura informal Sala de pesquisa QUANTID ADE 10 90 01 02 01 01 CAPACI DADE -90 44 12 30 07 TÍTULOS VOLUME S 33.862 628 1.803 2.016 634 14.914 -- Acervo Específico da Biblioteca ACERVO Livros Folhetos Publicações Científicas - DISSERTAÇÕES Publicações Científicas - TESES Referências Periódicos E-BOOKS 11.861 294 1.772 1.798 298 1015 2.916 Acesso Médio à Biblioteca por Ano (2018) Número de consultas via internet Número de empréstimos Número de frequência Número de inscrições 64.109.463 96.805 2.464.000 1.635 139 ANEXO 5 UNIDADES DE SAÚDE CONVENIADAS COM A UFPE COMO CAMPO DE PRÁTICA DA ATENÇÃO BÁSICA, DE MÉDIA E DA ALTA COMPLEXIDADE 1- Campos de Prática na Atenção Básica (vinculados à Secretaria Municipal de Saúde das cidades do Recife, Olinda e Jaboatão) Distrito IV e V na Saúde Coletiva I Distrito IV gerente-Fabiola Arcoverde USF ENGENHO DO MEIO USF SÍTO WANDERLEY Distrito V gerente-Fátima Lyra USF VILA UNIÃO USF AMAURY DE MEDEIROS USF UCHÔA I USF JARDIM ROSA SELVAGEM USF VILA TAMANDARÉ USF BARREIRAS USF SAN MARTIM USFEMOCY KRAUSE USF COQUEIRAL USFCAMPO DO BANCO USF USF PLANETA BRASILIT DOS MACACOS II USF PLANETA USF VIETNÃ DOS MACACOS USF DO RIO USF IRAQUE/RUA JARDIM TERESÓPOLIS USF MANGUEIRA 1 USF MUSTARDINHA USF NOVO PRADO USF CHICO MENDES USF NOVO JIQUIÁ Relação dos locais com seus respectivos endereços para estágio (Internato em Saúde Coletiva II): a) b) Olinda - Rua do Sol, n° 311, Carmo - Olinda- Pernambuco. Jaboatão - Secretaria de Saúde – Av. Barreto de Menezes, s/n, Prazeres – Jaboatão dos Guararapes. c) NEPI/HC - Térreo do Hospital das Clínicas. d) Vigilância Epidemiológica da secretaria Executiva de Vigilância do Recife (CEVS (Av. Visconde Suassuna, s/n- Santo Amaro). e) Saúde Mental (CAPS EULAMPIO CORDEIRO -Rua Rondônia, nº 100- Zumbi Recife- PE e CAPS ESPAÇO VIDA - Rua Ambrósio Machado, 280 - Cordeiro Recife – PE. f) Complexo Regulatório (GCIES que se encontra no prédio da GPCA. Rua do Veiga, 268, Santo Amaro. 140 2 - Campos de Prática de Média e Alta Complexidade (vinculados à Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco) Hospital das Clínicas - UFPE Hospital da Restauração Hospital Agamenon Magalhães Hospital Getúlio Vargas Hospital Barão de Lucena Hospital Geral Otávio de Freitas Hospital Miguel Arraes Hospital Maria Lucinda Hospital Infantil Maria Lucinda Hospital Barão de Lucena Hospital Universitário Oswaldo Cruz Real Hospital Português Instituto de Medicina Integral -IMIP Pronto-Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco -PROCAPE Maternidade da Policlínica Prof. Arnaldo Marques (Ibura) Maternidade Prof. Bandeira Filho Unidade de Pediatria Helena Moura 3-Unidades de Pronto Atendimento (UPA) - vinculadas à Secretaria Municipal de Saúde da Cidade do Recife) UPA Curado UPA Torrões UPA Ibura UPA Caxangá 141 ANEXO 6 REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES E ESTÁGIO SUPERVISIONADO REGULAMENTO INTERNO 001/2017 Regulamenta e disciplina o funcionamento das atividades complementares do curso de graduação em Medicina. TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES O Colegiado do Curso de Medicina, no uso de suas atribuições, conforme Regimento Geral da UFPE, CONSIDERANDO: I. II. A Resolução CNE/CES nº 02, de 18 de junho de 2007 que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial; A Resolução CCEPE nº 12, de 03 de junho de 2013 que dispõe sobre procedimentos para creditação de atividades complementares nos Cursos de Graduação da UFPE REGULAMENTA: CAPÍTULO II DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES E SUA FINALIDADE 142 Art. 1º O aluno deverá desenvolver ao longo do curso atividades complementares acadêmicas e científicas – não podendo estas exceder o limite máximo previsto no Perfil Curricular do Curso. curso. Art. 2º As Atividades Complementares deverão ser vivenciadas do 1º ao 8º período do Art. 3º São consideradas atividades complementares perante o Colegiado do Curso de Graduação em Hotelaria para efeito de validação no currículo escolar: I. Atividades de Pesquisa na qualidade de bolsista ou não bolsista (PIBIC, PIBID, PET, PET – saúde, PIBEX, BIA, PIBITI, PIPEX). II. Atividades de Extensão III. Atividades de Monitoria em módulos do curso IV. Estágios extracurriculares com carga horária de 12 horas por semana V. Participação em comissão coordenadora ou organizadora de congresso, fóruns, simpósios, workshops ou similar. VI. Participação como ouvinte em congressos científicos ligados à área de formação médica VII. Apresentação de trabalhos pôster/painel, apresentação oral em eventos nacionais ou internacionais. VIII. Atividades de representação de discentes / DAMUC com representação oficializada IX. Autor ou co-autor de capítulo de livro na área de saúde ou ciências biológicas. X. Autor ou co-autor de publicação de artigo científico em revista nacional ou internacional indexada na área de saúde ou ciências biológicas. XI. Participação em entidades de representação estudantil com representação oficializada. XII. Participação em colegiado ou em conselhos superiores. XIII. Participação em cursos de educação à distância. XIV. Cursos de línguas estrangeiras realizados durante o curso. XV. Disciplinas eletivas livres. CAPÍTULO III DOS PROCEDIMENTOS DE CREDITAÇÃO DAS ATIVIDADES, DEVERES DOS PROFESSORES ORIENTADORES / SUPERVISORES E ALUNOS. Art 4º: Os procedimentos a serem adotados para creditação das atividades complementares de pesquisa, extensão, monitoria, estágios não obrigatórios bem como atividades acadêmicas realizadas dentro do âmbito da UFPE deverão seguir as seguintes etapas: I. o(s) professor(es) deverá(ão) cadastrar a atividade acadêmica da UFPE, da qual participará o aluno, junto à Pró-reitoria competente (Pró-Reitoria de Pesquisa, PróReitoria de Extensão ou Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos; 143 II. o(s) alunos(s) deverá(ao) participar das etapas previstas na atividade, com acompanhamento sistemático do(s) professor(es) ou supervisor(es); III. o(s) aluno(s) deverá(ão), ao término de sua participação na atividade até o último semestre letivo do curso, solicitar, mediante requerimento, a creditação no histórico escolar, dirigido à Coordenação do Curso, acompanhado de declaração/certificado de conclusão da atividade emitida pela Pró-reitoria responsável pela atividade; IV. A coordenação do curso, após apreciação da solicitação, registrará no sistema de gestão acadêmica vigente, a creditação da atividade complementar, especificando a sua categoria. § 1º As atividades de representação discente e de participação como membro efetivo colegiados e diretório acadêmico serão comprovadas mediante cópia das atas de reuniões ou certidões expedidas pelo órgão responsável. § 2º Casos omissos deverão ser avaliados pelo Colegiado do Curso. Art. 5º - Para as atividades mencionadas no Art. 3º, incisos “VI”, “VII”, “VIII”, “IX”, quando realizadas fora do âmbito da UFPE, o documento comprobatório deverá ser emitido pelo órgão ou entidade responsável pelo evento, observando-se o procedimento nos incisos III e IV do Art. 4º da resolução 12/2013. Art. 6º - A creditação da carga horária dar-se-á conforme expresso na declaração/certificado da atividade validada, não devendo ultrapassar a carga horária máxima, referente às atividades complementares, indicada no perfil do curso ao qual o estudante esteja vinculado. Art 7º - No caso de uma atividade não alcançar a carga horária mínima para creditação, poderá ser somada a outra de mesma natureza ou correlata, devendo ser o fato anotado no sistema de gestão vigente no campo das descrições da atividade. Art 8º - Nos casos em que a atividade puder ser creditada de diferentes maneiras, o aluno deverá escolher a categoria de atividade a ser creditada, somente podendo registrá-la uma única vez. CAPÍTULO IV DA FORMA DO REGISTRO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 9º As atividades deverão ser contabilizadas em horas, desde que devidamente comprovadas e analisadas por professor orientador/supervisor responsável pela atividade. Parágrafo Único – O registro Acadêmico das Atividades Complementares, será feito no sistema de gestão acadêmica vigente e obedecerá ao disposto no quadro abaixo: Tabela – Pontuação e Pontuação Máxima (em horas) das atividades complementares do Curso de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco, Campus Recife. Recife, 2017 Pontuação Pontuação (h) Atividades Complementares máxima 144 da Atividade Participação em programas de pesquisa na qualidade de bolsista ou não bolsista (PIBIC, PIBID, PET, PET – saúde, PIBEX, BIA, PIBITI, PIPEX). Participação em atividades de projetos de extensão. 30/semestre 30/semestre 30 horas Atuação como monitor em módulos do curso. Estágios extracurriculares com carga horária de 12 horas por semana Participação em comissão coordenadora ou organizadora de congresso, fóruns, simpósios, workshops ou similar. Participação como ouvinte em congressos científicos ligados à área de formação médica Apresentação de trabalhos pôster/painel, apresentação oral em eventos nacionais ou internacionais. Atividades de representação de discentes / DAMUC com representação oficializada Autor ou co-autor de capítulo de livro na área de saúde ou ciências biológicas. Autor ou co-autor de publicação de artigo científico em revista nacional ou internacional indexada na área de saúde ou ciências biológicas. Participação em entidades de representação estudantil com representação oficializada. Participação em colegiado ou em conselhos superiores Participação em cursos de educação à distância 30/semestre 30/semestre 60 horas 60 horas 15/evento 15 horas 5/congresso 15 horas 5/ano 15 horas 15/semestre 15 horas 5/capítulo 15 horas 5/artigo 15 horas 5/representação 15 horas 5/participação 15 horas 5/curso/semestr e 5/curso/semestr e 30/semestre 15 horas Cursos de línguas estrangeiras realizados durante o curso. Disciplinas eletivas livres. 30 horas 15 horas 60 horas Art 10º As atividades complementares devem, preferencialmente, ser desenvolvidas ao longo do curso, evitando, portanto, ser realizadas integralmente em um único período letivo. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 11º Casos não previstos neste regulamento deverão ser submetidos ao Colegiado do Curso de Medicina, acompanhados da documentação comprobatória e carta da solicitação do aluno. 145 ANEXO 7 PROGRAMAS DE COMPONENTES CURRICULARES MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO FOLHA DE ASSINATURAS SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS Emitido em 29/03/2019 PROJETO DE CURSO Nº OF 35 2019/CCM/2019 - CCGM-CCM (11.00.05.05) (Nº do Documento: 13) (Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO) (Assinado digitalmente em 29/03/2019 12:41 ) HEMMYLE BRITO DE AZEVEDO TECNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS 2905055 Para verificar a autenticidade deste documento entre em http://sipac.ufpe.br/documentos/ informando seu número: 13 , ano: 2019, tipo: PROJETO DE CURSO, data de emissão: 29/03/2019 e o código de verificação: 0de8b53464